Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa

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Clique para editar o nome do autor Clique para editar o cargo do autor Clique para editar local e data OS DESAFIOS DA (SUSTENTABILIDADE DA) COBERTURA ONCOLÓGICA NA SAÚDE SUPLEMENTAR Raquel Lisbôa Gerente Geral de Regulação Assistencial GGRAS/DIPRO/ANS Maio 2016

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OS DESAFIOS DA (SUSTENTABILIDADE DA) COBERTURA ONCOLÓGICA NA

SAÚDE SUPLEMENTARRaquel Lisbôa

Gerente Geral de Regulação AssistencialGGRAS/DIPRO/ANS

Maio 2016

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Agenda

• Contexto

• Gasto em Saúde

• Impacto Econômico das Doenças Crônicas

• Desafios da Sustentabilidade

• Estratégias para Sustentabilidade

• O Papel da ANS

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Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2015

Beneficiários de planos privados de assistência à saúde Brasil (2000-2015)

3

31,0 31,4 31,5 32,1 33,8 35,4 37,2 39,3

41,5 42,6 44,9 46,2 47,7 49,4 50,5 49,7

2,6 3,1 3,7 4,3 5,3 6,2 7,3 9,2

11,1 13,3 14,5

16,9 19,0 20,2 21,2 22,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Dez/00 Dez/01 Dez/02 Dez/03 Dez/04 Dez/05 Dez/06 Dez/07 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Dez/14 Dez/15

(milh

ões)

Assistência médica com ou sem odontologia

Exclusivamente odontológico

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Taxa de cobertura dos planos privados de assistência médicapor Unidades da Federação (Brasil - dezembro/2015)

Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2015 e População - IBGE/2012

4

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Resumo do registro de operadoras(Brasil - dezembro/2015)

Fontes: CADOP/ANS/MS - 12/2015 e SIB/ANS/MS - 12/2015(1)Registros novos e cancelados no ano.

5

Registro Total Operadoras médico-hospitalares

Operadoras exclusivamente odontológicas

Registros novos (1) 45 27 18

Registros cancelados (1) 126 91 35

Operadoras em atividade 1.340 974 366

Operadoras com beneficiários 1.156 828 328

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Receitas e despesas das operadorasmédico-hospitalares, por tipo (Brasil - 2004-2014)

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 24/11/2015 e FIP - 12/2006Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos à revisão. 2. Até 2006, o plano de contas das operadoras da modalidade Seguradora especializada em saúde (FIP) não permite a agregação com o das demais operadoras (DIOPS).3. As operadoras da modalidade Autogestão passaram a enviar informações financeiras, obrigatoriamente, a partir de 2007, com exceção daquelas por SPC (Secretaria Previdência Complementar), obrigadas a partir de 2010. As Autogestões por RH (Recursos Humanos) não são obrigadas a enviar informações financeiras.

(R$)

AnoReceita de

contraprestaçõesOutras receitas

operacionais Despesa assistencialDespesa

administrativaDespesa de

comercializaçãoOutras despesas

operacionais

2004 32.030.482.291 0 26.049.328.085 5.737.134.656 0 02005 36.526.953.474 0 29.737.522.511 6.347.068.989 0 02006 41.716.465.643 0 33.267.151.262 7.195.262.927 0 02007 51.113.068.482 8.525.119.801 41.200.117.052 9.612.658.267 1.323.040.191 8.075.076.8482008 59.500.765.292 9.074.446.163 47.839.114.267 10.283.335.217 1.658.928.372 8.563.760.2542009 64.466.255.780 11.922.974.619 53.514.888.841 10.912.420.357 1.920.218.287 9.947.346.0382010 72.918.724.546 13.908.800.321 59.173.266.778 11.724.270.077 2.211.202.697 12.296.048.3902011 82.605.523.640 15.194.692.744 68.097.417.992 12.603.634.528 2.612.065.853 14.042.803.2752012 93.129.984.634 14.369.721.899 79.104.358.246 13.389.238.517 2.968.444.240 13.463.409.8482013 108.560.657.451 15.006.192.225 90.919.453.668 14.132.832.596 3.393.986.064 13.725.988.6752014 125.194.607.141 15.868.602.922 106.337.545.544 15.797.154.641 3.942.316.708 15.167.860.936

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Receita de contraprestações e despesa assistencialde todas as operadoras (Brasil - 2004-2014)

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 24/11/2015 e FIP - 12/2006

32,637,3

42,652,2

60,765,8

74,6

84,7

95,4

111,1

128,0

26,430,1 33,7

41,7

48,4 54,259,9

69,1

80,292,1

107,6

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(R$

bilh

ões)

Receita de contraprestações

Despesa assistencial

7

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Conta-satélite de saúde 2010-2013

• As contas-satélites são uma extensão do Sistema de Contas Nacionais. Elas foram criadas para expandir a capacidade de análise das Contas Nacionais sobre determinadas áreas, como a saúde. A divulgação pelo IBGE da conta-satélite de saúde 2010-2013 ocorreu em dezembro de 2015.

• Segundo o IBGE, Em 2013, o consumo final de bens e serviços de saúde no Brasil foi de R$ 424 bilhões (em reais de 2013);

• Desse total, R$ 223 bilhões foram despesa de consumo das famílias, R$ 190 bilhões, consumo do governo e R$ 6 bilhões, consumo de instituições sem fins de lucro a serviço das famílias (ONGs, igrejas etc.);

• Em 2013, as despesas de famílias e instituições sem fins de lucro com consumo final de bens e serviços de saúde somaram R$ 1.162 por pessoa;

• A despesa per capita do governo com consumo desses bens e serviços foi de R$ 946, em reais correntes de 2013.

• .

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Conta-satélite de saúde 2010-2013

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Conta-satélite de saúde 2010-2013

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Conta-satélite de saúde 2010-2013

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Conta-satélite de saúde 2010-2013

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Gasto em Saúde

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Fonte: Global Health Expenditure Database, OMS, 2014

Gasto em Saúde

Média do gasto total em saúde nas Américas Central e Sul

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Impacto Econômico das Doenças Crônicas

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• As DCNT dificultam os esforços para aliviar a pobreza e ameaçam o alcance dos objetivos de desenvolvimento internacional. Quando as pessoas adoecem e morrem no auge de suas vidas, a produtividade diminui. E o custo do tratamento de doenças pode ser devastador - tanto para o indivíduo quanto para o sistema de saúde do país.

• De 2011 a 2025 as perdas econômicas acumuladas em um cenário comum nos países de baixa e média renda estão estimadas em 7 trilhões de dólares. A OMS estima que o custo de reduzir a carga global DCNT é 11,2 bilhões de dólares por ano: um investimento anual de 1-3 dólares per capita.

• Segundo o National Institute of Cancer, nos EUA são estimados 1.685.210 novos casos de câncer e 595.690 mortes pela doença em 2016. O gasto nacional com o tratamento do câncer nos EUA foi de 125 bilhões de dólares em 2010 e pode chegar a 156 bilhões em 2020.

Impacto Econômico das Doenças Crônicas

Fonte: From Burden to “Best Buys”: Reducing the Economic Impact of Non-Communicable Diseases in Low- and Middle-Income Countries, OMS, 2011

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Impacto Econômico das Doenças Crônicas

Fonte: From Burden to “Best Buys”: Reducing the Economic Impact of Non-Communicable Diseases in Low- and Middle-Income Countries, OMS, 2011

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Impacto Econômico das Doenças Crônicas

Fonte: The Global Economic Burden of Non-communicable Diseases, report by the World Economic Forumand the Harvard School of Public Health, September 2011

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Impacto Econômico das Doenças Crônicas

Fonte: The Global Economic Burden of Non-communicable Diseases, report by the World Economic Forumand the Harvard School of Public Health, September 2011

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Desafios da Sustentabilidade• O aumento do gasto em saúde;

• O envelhecimento populacional e o consequente aumento da demanda por cuidados de saúde;

• O aumento das doenças crônicas, entre elas o câncer;

• O alto custo do desenvolvimento de novas tecnologias, inovação tecnológica e farmacológica;

• População mais esclarecida, com fácil acesso a informação que demanda cuidados de saúde de ponta;

• Fragmentação do cuidado em saúde;

• Alocação ineficiente de recursos – foco no tratamento da doença;

• Aumento dos custos produtivos unitários;

• Uma desalinhamento entre o modo como os sistemas de saúde estão organizados e os serviços de saúde que deveriam ser entregues a população. A questão do VALOR em saúde.

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Valor em Saúde

“O valor na área de saúde deve ser mensurado pelos resultados que são obtidos pelos pacientes e não pelo volume de serviços de saúde ofertado. Maior oferta de serviços nem sempre significa melhor cuidado em saúde. Essa mudança de foco, do volume de serviços para o resultado do cuidado, é um grande desafio.”

– What is value in health care? Michael E. Porter

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Estratégias para Sustentabilidade

• Investimento em Inovação e Tecnologia da Informação;• Foco na qualidade;• Saúde centrada no paciente;• Saúde baseada em evidências;• Parametrização: utilização de métricas/indicadores de

desempenho;• Padronização de procedimentos;• Gestão Clínica;• Investimento em promoção de saúde e prevenção de

doenças;• Gestão de custos;• Engajamento dos stakeholders.

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O papel da ANS

• Fomento– Qualidade– Sustentabilidade– Accountability

• Mediação

• Regulamentação

• Garantia do equilíbrio do mercado

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O papel da ANS

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Turning Point – the critical point in a situation, process, or system beyond which a significant and often unstoppable effect or change takes place

Saúde Suplementar – Mudança de Paradigma

Para aproveitar momentos de virada, são necessários 3 elementos fundamentais:

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Obrigada!

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