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    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA ETECNOLGIA DA PARABA

    COORDENAO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIAEM SISTEMAS DE TELECOMUNICAES

    Srgio Ricardo Lima Ribeiro

    Cdigo Turbo

    Joo Pessoa, 2012.

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    Srgio Ricardo Lima Ribeiro

    Cdigo Turbo

    Trabalho de Concluso de Cursosubmetido Coordenao do CST emSistemas de Telecomunicaes do InstitutoFederal de Educao, Cincia e Tecnologiada Paraba, como parte dos requisitos

    para a obteno do grau de Tecnlogo emTelecomunicaes.

    Orientador: Luiz Guedes Caldeira

    Joo Pessoa, 2012.

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    Srgio Ricardo Lima Ribeiro

    Cdigo Turbo

    Trabalho de Concluso de Cursosubmetido Coordenao do Curso

    Superior de Tecnologia em Sistemas deTelecomunicaes do Instituto Federal deEducao, Cincia e Tecnologia daParaba, como parte dos requisitos para aobteno do grau de Tecnlogo emTelecomunicaes.

    Aprovado Pela Banca Examinadora em: ____ / _____ / 2012

    BANCA EXAMINADORA

    Professor Luiz Guedes Caldeira, Dr.

    Orientador

    Professor Erick Silva, MSc.

    Membro da Banca

    Professora Ksia Santos, MSc.

    Membro da Banca

    Joo Pessoa, 2012.

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    AGRADECIMENTOS

    Agradeo a Deus por ter me dado sade, perseverana e pelas pessoas que colocou emmeu caminho.

    Agradeo ao meu orientador Professor Guedes, pela orientao, incentivo e pacincia.

    Agradeo a minha esposa Aid pelos cuidados, pacincia, compreenso e por estar

    sempre me ajudando nos momentos difceis e comemorando comigo nas conquistas.

    Agradeo a meu filho Pablo pela compreenso e apoio.

    Agradeo ao grande amigo Fbio Monteiro, por ter me dado a oportunidade de realizar

    esta conquista.Agradeo aos meus pais, Graa e Gildo pela motivao e lies de vida.

    Agradeo aos meus irmos, Paulo e Danielle pelo companheirismo.

    Agradeo aos amigos do IFPB pelo incentivo, especialmente a Adriana, Las, Girlene

    e Isaac que estudaram ao meu lado sendo sempre companheiros nas horas difceis.

    Agradeo aos professores com quem tive o prazer de estudar pelos ensinamentos,

    especialmente aos professores Erick Silva, Ksia Santos, Jeferson Costa, Rossana Moreno e

    Silvana Cunha.

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    RESUMO

    Este trabalho tem como objetivo mostrar a importncia dos cdigos corretores de errosna transmisso digital de informaes, onde a tendncia em curto prazo dos sistemas de

    telecomunicaes a migrao total para a transmisso digital, devido a facilidade da

    manipulao da informao, seja por processamento do sinal, utilizao de cdigos corretores

    de erro, dentre outras o que pode aumentar de forma considervel as taxas de transmisso com

    qualidade e confiabilidade. A nfase deste trabalho est no estudo dos cdigos turbo, os quais

    so utilizados em vrios esquemas de codificao de canal em uma transmisso digital,

    identificando os principais componentes que afetam as caractersticas e o desempenho dacodificao turbo. Para se averiguar de forma terica a eficcia do cdigo turbo foram

    realizadas simulaes utilizando o Software Matlab.

    Palavras-Chave:transmisso digital, cdigo corretor de erros, cdigo turbo, codificao de

    canal, cdigo convolucional, entrelaadores.

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    ABSTRACT

    This work aims to show the importance of error correcting codes in digitaltransmission of information, where the trend in a short time of telecommunications systems is

    the total migration to digital transmission, due to ease of manipulation of information, either

    by processing signal, using error correcting codes, and others which may increase

    considerably the rates of transmission quality and reliability. The emphasis of this work is the

    study of turbo codes, which are used in various coding schemes in a digital transmission

    channel, identifying the main components that affect the characteristics and performance of

    turbo coding. To verify the theoretical form of the efficiency of the turbo code simulationswere performed using Matlab software.

    Keywords: digital transmission, error correction code, turbo code, channel coding,

    convolutional code, interleaving.

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    iii

    SUMRIO

    RESUMO ............................................................................................................................... iABSTRACT .......................................................................................................................... ii

    SUMRIO ........................................................................................................................... iii

    LISTA TABELAS ............................................................................................................... iv

    LISTA DE SIGLAS ........................................................................................................... vii

    CAPTULO 1 - Introduo ...................................................................................................... 1

    CAPTULO 2 - Transmisso digital de sinais ....................................................................... 4

    2.1 Codificao de Canal .................................................................................................... 5

    2.2 Cdigos convolucionais ................................................................................................ 5

    CAPTULO 3 - Cdigo turbo ................................................................................................ 12

    3.1 Decodificao iterativa do cdigo turbo ..................................................................... 19

    3.2 Propriedades de distribuio de pesos do cdigo turbo .............................................. 24

    CAPTULO 4 - Anlise de desempenho do cdigo turbo ................................................... 28

    4.1 Simulao .................................................................................................................... 34

    CAPTULO 5 - Concluso ..................................................................................................... 42

    REFERNCIAS ..................................................................................................................... 43

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    iv

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 2.1 - Etapas do processo da transmisso de um sinal digital. ......................................... 4

    Figura 2.2 - Codificador convolucional linear com taxa R = ................................................. 7

    Figura 2.3 - Diagrama de estados para o codificador da Figura 2.2. .......................................... 8

    Figura 2.4 - Diagrama em trelia para o codificador da Figura 2.2 ......................................... 10

    Figura 3.1Diagrama de bloco do codificador turbo sem perfurao de taxa 1/3.................. 13

    Figura 3.2Diagrama de bloco do codificador turbo com perfurao de taxa 1/2 ................. 14

    Figura 3.3 - Trelia terminada .................................................................................................. 16

    Figura 3.4 - Ilustrao despectral thinning.............................................................................. 18Figura 3.5 - Um decodificador iterativo cdigo turbo baseado no algoritmo MAP ................. 22

    Figura 3.6 - Desempenho do Cdigo Turbo (37, 21, 65536) em funo do nmero de iteraes

    do decodificador. ...................................................................................................................... 23

    Figura 3.7 - Diagrama do codificador e diagrama do estado para um cdigo (2,1,2). ............. 27

    Figura 4.1 - Curvas para um PCCC e um Cdigo Convolucional com R = 1/3. (a) Palavra

    cdigo (b) Probabilidade de erro de bit .................................................................................... 33

    Figura 4.2Modelo do simulador do cdigo turbo ................................................................. 36

    Figura 4.3Modelo do codificador turbo no perfurado. ....................................................... 36

    Figura 4.4 Grfico da simulao do cdigo turbo no perfurado de taxa R = 1/3 com 4

    iteraes e entrelaador 20 x 1024. .......................................................................................... 37

    Figura 4.5 Grfico da simulao do cdigo turbo no perfurado de taxa R = 1/3 com 6

    iteraes e entrelaador 20 x 1024. .......................................................................................... 37

    Figura 4.6 Grfico da simulao do cdigo turbo no perfurado de taxa R = 1/3 com 4

    iteraes e entrelaador 100 x 1024. ........................................................................................ 38

    Figura 4.7 Grfico da simulao do cdigo turbo no perfurado de taxa R = 1/3 com 6

    iteraes e entrelaador 100 x 1024. ........................................................................................ 38

    Figura 4.8Modelo do codificador turbo no perfurado. ....................................................... 39

    Figura 4.9Grfico da simulao do cdigo turbo perfurado de taxa R = com 4 iteraes e

    entrelaador 20 x 1024. ............................................................................................................ 40

    Figura 4.10Grfico da simulao do cdigo turbo perfurado de taxa R = com 6 iteraes

    e entrelaador 20 x 1024. .......................................................................................................... 40

    http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701215http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701215http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701215http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701215http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701220http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701220http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701220http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701221http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701221http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701221http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701221http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701222http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701222http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701222http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701222http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701223http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701223http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701223http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701223http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701223http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701224http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701224http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701224http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701224http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701224http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701225http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701225http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701225http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701225http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701225http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701226http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701226http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701226http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701226http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701226http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701227http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701227http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701227http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701227http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701228http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701228http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701228http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701228http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701228http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701229http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701229http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701229http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701229http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701229http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701229http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701229http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701228http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701228http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701227http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701226http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701226http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701225http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701225http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701224http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701224http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701223http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701223http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701222http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701221http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701220http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701220http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701215
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    v

    Figura 4.11Grfico da simulao do cdigo turbo perfurado de taxa R = com 4 iteraes

    e entrelaador 100 x 1024. ........................................................................................................ 41

    Figura 4.12Grfico da simulao do cdigo turbo perfurado de taxa R = com 6 iteraes

    e entrelaador 100 x 1024. ........................................................................................................ 41

    http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701230http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701230http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701230http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701230http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701230http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701231http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701231http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701231http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701231http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701231http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701231http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701231http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701230http://d/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es/Pesquisa%20e%20Monografia/MONOGRAFIA/TCC%20revisado/TCC%20-%20C%C3%B3digo%20Turbo.docx%23_Toc329701230
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    LISTA TABELAS

    Tabela 2.1 - Tabela de transio de estados para o diagrama da Figura 2.4..............................9Tabela 3.1Peso e multiplicidade para o espectro de distncia para o cdigo (32,12)...........15

    Tabela 3.2 - Cdigo de Hamming (7,4,3) sistemtico..............................................................24

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    LISTA DE SIGLAS

    AWGN(additive white gaussian noise) Rudo branco aditivo com distribuio gaussianaBER(bit error ratio) Taxa de erro de bit

    BPSK(binary phase shift keying) Chaveamento por deslocamento de fase binrio

    CWEF (conditional weight enumerating function) Funo de distribuio de pesos

    condicional

    FEC(forward error correction) Correo posterior de erro

    LLR(log likelihood ratio) Razo log de verossimilhana

    MAP(maximum a-posteriori) Mximo posteriorMIMO (multiple input, multiple output) Mltiplas entradas, Multplas sadas

    ML (maximum Likelihood) Mxima Verossimilhana

    PCCC (parallel concatenated convolutional code) Codificador convolucional concatenado

    em paralelo.

    QAM(quadrature amplitude modulation) Modulao de amplitude em quadratura

    QPSK(quadrature phase shift keying) Modulao em quadratura por deslocamento de fase

    SNR(signal to noise ratio) Taxa de relao sinal rudoSISO (soft-input, soft-output) Entrada suave e sada suave

    WEF (weight enumerating function) Funo de distribuio de pesos

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    1

    CAPTULO

    Introduo

    Os cdigos corretores de erros so uma ferramenta fundamental na teoria da

    informao. A necessidade de se garantir a integridade de uma grande quantidade de

    informao transmitida em um curto espao de tempo pelos mais variveis meios de

    transmisso exige o uso de sofisticados sistemas de correes de erros.

    A teoria da informao trata dos aspectos quantitativos de armazenamento etransmisso das mensagens e tem como objetivo principal, entre outros, garantir a integridade

    dos dados enviados atravs de algum tipo de canal [1]. Na manipulao das mensagens vrios

    obstculos so encontrados como falta de capacidade no armazenamento na transmisso das

    mensagens enviadas e introduo aleatria de erros nestas mensagens, conhecidos como

    rudos.

    Ao contrrio das teorias matemticas que surgiram nas universidades e geralmente

    aps um longo perodo de tempo migrou para as aplicaes prticas em tecnologia, a teoria de

    cdigos corretores de erros surgiu nos laboratrios de empresas de telefonia e posteriormente

    se transformou em uma teoria matemtica completa com aplicaes em vrias reas como,

    por exemplo, geometria algbrica [1].

    Um cdigo corretor de erro visa recuperar informaes que no processo de

    transmisso tenham sofrido algum tipo de rudo [2]. Pode-se afirmar que hoje praticamente

    todo sistema de envio de informaes possui algum tipo de cdigo corretor de erro. Como

    exemplos tpicos, a telefonia digital, a transmisso de dados via satlite, a comunicao

    interna em computadores, armazenamento ptico de dados e armazenamento de dados em

    fitas ou disquetes magnticos [3].

    Em 1993 com incio dos esquemas concatenados de cdigos que utilizam o sistema de

    correo posterior de erro (FEC foward error correction) associado aos algoritmos de

    decodificao iterativos ressaltou a importncia do conceito de capacidade de canal [4].

    Analisando-se a curva de limite de Shannon possvel obsevar qual o limite de rudo ser

    suportado por um esquema de codificao e decodificao infinitamente complexo. O cdigo

    turbo est sendo apresentado como esquemas capazes de recuperar essa informao til a

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    0,1dB deste limite terico [4]. Essa recente aproximao ao limite terico uma forma de

    avaliar o desempenho de um determinado sistema [5]. De forma genrica, pode-se classificar

    como cdigo turbo todo esquema de codificao de canal que utilize processos de

    decodificao iterativa e a concatenao de cdigos componentes separados por

    entrelaadores temporais. Assim, percebe-se que o termo turbo est diretamente associado

    decodificao iterativa e no necessariamente forma de implementao da codificao [6].

    Hoje, quase 20 anos aps a inveno do cdigo turbo, as pesquisas sobre o tema se

    encontram em um estgio avanado e ramificaram-se, dando surgimento ao processamento

    turbo que o estado da arte dos cdigos corretores de erro sendo interpretado como uma das

    mais promissoras tcnicas para a melhoria de desempenho em sistemas de comunicao. Por

    essa razo, a inveno do cdigo turbo est sendo considerada como o segundo grande marcodo desenvolvimento cientifico das comunicaes, desde o desenvolvimento da teoria

    matemtica da comunicao no final da dcada de 40 por Claude Elwood Shannon [7].

    Qualquer sistema com realimentao a partir de agora deve ser interpretado no

    simplesmente como um sistema onde a realimentao de sinais, mas sim onde a realimentao

    de informao, como acontece no processamento turbo [8]. Dentre as vrias tcnicas nas quais

    o processamento turbo pode ser aplicado podemos citar exemplos como a equalizao,

    estimao de canal, codificao de fonte e canal conjunta, deteco multiusurio, ocancelamento de interferncias, os sistemas MIMO (multiple input, multiple output) e a

    codificao espao-temporal [9].

    O objetivo deste trabalho analisar as vantagens da utilizao do cdigo turbo,

    mostrando sua importncia para a transmisso digital e sua eficincia atravs de simulaes

    realizadas no softwareMatlab.

    Este trabalho est dividido em captulos organizados da seguinte forma:

    No captulo 2 explanado como funciona a transmisso digital de sinais dando nfasemaior na codificao de canal onde se utilizado o objeto de nosso estudo e nos cdigos

    convolucionais com suas formas de codificao e decodificao mostrando sua importncia

    na construo do cdigo turbo.

    No captulo 3 explicado em detalhes o cdigo turbo, como ele formado por cdigos

    convolucionais e entrelaadores, o cdigo turbo perfurado e o no perfurado, algumas de suas

    caractersticas como o error floore o espectral thininge a importncia dos entrelaadores e

    do espectro de distncia de Hamming para um projeto de cdigo turbo eficiente. Neste

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    3

    captulo mostrado tambm como realizada a decodificao iterativa de mxima

    verossimilhana.

    No captulo 4 analisado o desempenho do cdigo turbo utilizando para isso duas

    forma de abordagem, na primeira temos uma anlise matemtica utilizando a tcnica do

    limitante da unio com a decodificao MAP. Na segunda so realizadas simulaes

    utilizando um simulador turbo desenvolvido para o software Matlab, nesta simulao

    enfatizada a importncia da quantidade de iteraes e do tamanho do entrelaador para um

    bom desempenho do cdigo turbo.

    Finalmente no captulo 5 so apresentadas as concluses desse trabalho mostrando a

    utilizao de cdigos turbo em diversos meio de transmisso sendo utilizadas com outras

    tcnicas para uma transmisso digital confivel robusta.

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    CAPTULO 2

    Transmisso digital de sinais

    A transmisso digital surgiu como ume evoluo natural da transmisso analgica,

    antes todas as etapas envolvidas na transmisso de informao desde o tratamento da

    informao at a recepo era tratada de forma de sinais analgicos, com o avano da

    tecnologia agregado aos estudos sobre a quantizao e digitalizao das informaes surgiu a

    transmisso digital de sinais [10].A transmisso digital contem cdigos de controle de erros que detectam e corrigem os

    erros de transmisso e admitem tcnicas complexas de condicionamento e processamento de

    sinal, como codificao de fonte, criptografia e equalizao, para melhorar o desempenho

    geral do enlace de comunicao. Outra principal vantagem a possibilidade de alterar ou

    melhorar um sistema de transmisso sem a troca de equipamentos, bastando simplesmente

    incluir uma melhoria no software [11].

    O processo de transmisso de um sinal digital possui vrias etapas como podemos

    visualizar na Figura 2.1, a primeira delas a codificao de fonte, depois a codificao de

    canal (objetivo do estudo deste trabalho), modulao e o lado da recepo que refaz o

    processo inverso.

    Figura 2.1 - Etapas do processo da transmisso de um sinal digital.

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    5

    O ltimo processo realizado no sinal antes da transmisso propriamente dita a

    modulao que consta em transformar as informaes entregues pelo codificador de canal em

    uma forma de onda e frequncia adequadas para transmisso por meio do canal [2]. O sinal

    modulado para facilitar a transmisso do mesmo atravs de um meio, existem trs tipos

    bsicos de modulao; por amplitude, por fase e por frequncia, todas estas tcnicas de

    modulao representam a informao em um sinal senoidal. Os tipos de modulao mais

    utilizados na transmisso digital so as modulaes em fase PSK (phase shift keying) e (QAM

    - quadrature amplitude modulation) [12].

    Depois que o sinal passa pelo canal chega ao receptor onde realizado todo processo

    de tratamento do sinal, demodulao, decodificao de canal e decodificao de fonte, para

    ento o sinal ser entregue ao destino. Essa sendo a parte mais complexa de um sistema de

    comunicao.

    2.1 Codificao de Canal

    O canal de comunicao responsvel pela introduo de rudo, corrompendo a

    informao transmitida. O principal objetivo da codificao de canal combater este efeito

    danoso provocado pelo canal e propiciar uma comunicao confivel em uma dada taxa de

    erro tolervel (BER bit error rate), reduzir a relao sinal/rudo (SNR - signal to noise

    ratio) necessria, aumentando a eficincia na utilizao da potncia de transmisso [4].

    A codificao de canal deve, obrigatoriamente, apresentar um melhor desempenho que

    uma transmisso no codificada, para mesma SNR, caso contrrio codificao no se

    justifica. O processo de codificao de canal consiste fundamentalmente na introduo de bits

    redundantes na informao que vai ser transmitida transformando um bloco de informao

    com tamanho kbits em um bloco codificado com nbits. Os bits adicionais permitem de um

    modo geral, a deteco e/ou a correo de erros no sinal recebido.

    2.2 Cdigos convolucionais

    O cdigo turbo pode utilizar diversos tipos de cdigos corretores de erros, dentre eles

    os mais utilizados so os cdigos convolucionais, pois oferecem uma grande facilidade de

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    implementao. Um codificador convolucional converte uma sequncia inteira de dados, no

    importando o seu comprimento em uma palavra cdigo, consiste basicamente no mapeamento

    de uma sequncia continua de bits de informao em uma sequncia continua de bits de sada

    do codificador cujo mapeamento dado pela estrutura algbrica inerente ao codificador. A

    codificao convolucional, em geral, alcana ganhos de codificao maiores do que os

    cdigos de blocos de igual complexidade.

    Os cdigos convolucionais foram inicialmente estudados por Peter Elias em 1955, ele

    mostrou que possvel introduzir redundncia em uma sequncia de dados a partir do uso de

    um registrador de deslocamento linear (linear shift register) [13]. Em 1961, Wozencraft e

    Reiffen [14] descreveram o primeiro algoritmo prtico de decodificao para os cdigos

    convolucionais, foi um dos primeiros algoritmos que forneceram decodificao rpida, pormsubtima, dos cdigos convolucionais. Em 1967, Viterbi [15] descobriu uma terceira

    aproximao para a decodificao dos cdigos convolucionais que mostrou ser

    assintoticamente tima. Em 1973, Forney [16] [17] mostrou que o algoritmo de Viterbi [15]

    realmente de mxima verossimilhana para a decodificao de cdigos convolucionais.

    Um cdigo convolucional gerado passando-se a sequncia de informao atravs de

    um registrador de deslocamento associado a algumas funes lgicas. Em geral, o registrador

    de deslocamento contm estgios de kbits e mgeradores de funo linear algbrica baseadonos polinmios geradores, Os dados de entrada so deslocados para e ao longo do registrador

    de deslocamento, bit a bit de cada vez, O nmero de bits de sada para cada sequncia de

    dados de entrada do usurio de kbits nbits. A taxa de cdigo R = k/n. Os estgios so

    considerados como comprimento de restrio e indica o nmero de bits de dados de entrada

    do qual a sada atual depende, este comprimento determina o quanto complexo e eficiente o

    cdigo [18].

    Devido utilizao de registros deslizantes e a permanente alimentao de bits naentrada do codificador, existe um atraso associado ao processo de codificao. Estes tipos de

    cdigos possuem memria. Assim, os bits codificados dependem no s dos bits de

    informao como tambm da informao armazenada pela memria do cdigo. Na Figura 2.2

    temos um exemplo de um codificador convolucional linear de taxa R = .

    A sequncia binria de dados x= (x0,x1,x2...) aplicada entrada de um registrador

    de deslocamento. A partir dos bits de entrada e dos valores armazenados no registrador cria-se

    um par de sequncias de dados codificados y(0) = (y0(0), y1

    (0), y2(0),...) e y(1) = (y0

    (1), y1(1),

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    y2(1),...). Essas sequncias de sadas so multiplexadas para criar uma nica sequncia de sada

    y= (y0(0)y0

    (1),y1(0)y1

    (1),y2(0)y2

    (1),...), em quey a palavra cdigo convolucional. [2].

    Aps a entrada da sequnciaxcompleta no codificador, introduz-se uma sequncia de

    zeros para que no final do processo de codificao o contedo do registrador seja nulo. Essa

    uma condio necessria para efetuar a decodificao dos cdigos convolucionais.

    Um cdigo convolucional pode ser descrito por uma variedade de mtodos, podendo-

    se destacar o diagrama em trelia e o diagrama de estados. Como a sada do codificador

    determinada pela entrada e pelo estado atual do codificador, um diagrama de estados pode ser

    usado para representar o processo de codificao. O diagrama de estado simplesmente um

    grfico dos possveis estados do codificador e das possveis transies de um estado para o

    outro [19].Considere o codificador da Figura 2.2, ele contm trs elementos de memria binrios

    que assumem coletivamente um entre oito possveis estados designados por {S0, S1, S2, ..., S7}

    e associados com o contedo dos elementos de memria como podemos ver a seguir.

    S0 (000) S2 (010) S4 (001) S6 (011)

    S1 (100) S3 (110) S5 (101) S7 (111)

    Figura 2.2 - Codificador convolucional linear com taxa R =

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    Figura 2.3 - Diagrama de estados para o codificador da Figura 2.2.

    Como se pode observar na Figura 2.3, os estados do codificador so representados por

    crculos, enquanto que as transies de estado, provocadas por cada novo bit de informao,so representadas pelas setas. Assim em cada uma das transies o parmetro k/n representa

    atravs de k o bit de informao que est entrando no registrador enquanto n representa a

    sequncia codificada na sada. Tendo em conta o diagrama de transies e considerando o

    estado do codificador como sendo o contedo dos registros que o compe pode-se construir

    uma tabela de transio de estados. A tabela de transio de estados permite relacionar os

    estados final e inicial do codificador com a informao de entrada e a informao colocada

    sada. A Tabela 2.1 apresenta a transio de estados para o codificador da Figura 2.2.

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    9

    Estado Inicial (S) Entrada Estado Final (S) Sada

    000 (0) 0 000 (0) 00

    000 (0) 1 100 (1) 11

    100 (1) 0 010 (2) 01

    100 (1) 1 110 (3) 10

    010 (2) 0 001 (4) 10

    010 (2) 1 101 (5) 01

    110 (3) 0 011 (6) 11

    110 (3) 1 111 (7) 00

    001 (4) 0 000 (0) 11

    001 (4) 1 100 (1) 00

    101 (5) 0 010 (2) 10

    101 (5) 1 110 (3) 01

    011 (6) 0 001 (4) 01011 (6) 1 101 (5) 10

    111 (7) 0 011 (6) 00

    111 (7) 1 111 (7) 11

    Alternativamente, o codificador pode ser representado por uma trelia. Este tipo de

    diagrama permite observar em cada instante todas as transies de estado possveis, isto ,

    mostra explicitamente a passagem do tempo. A nomenclatura utilizada semelhante japresentada no diagrama de estados. A trelia do cdigo convolucional referido anteriormente

    pode ser observada na Figura 2.4.

    Tabela 2.1 - Tabela de transi o de estados ara o dia rama da Fi ura 2.3

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    10

    Figura 2.4 - Diagrama em trelia para o codificador da Figura 2.2

    .

    Do ponto de vista puramente terico, a melhor forma de decodificar uma sequncia

    recebida com erros compar-la com cada uma das sequncias de codificao possveis

    procedendo-se, portanto a um processo de decodificao de mxima verossimilhana [10].

    A funo do decodificador estimar a informao de entrada codificada usando um

    mtodo que resulta no nmero mnimo possvel de erros. Existe uma correspondncia um a

    um entre a sequncia de informao e a sequncia de cdigo e qualquer par de informao e

    de cdigo associado exclusivamente a um caminho atravs da trelia, com isso a tarefa do

    decodificador estimar o caminho que foi seguido pelo codificador na trelia [19].

    Existem diversas tcnicas para decodificar os cdigos convolucionais. O mais

    importante desses mtodos o algoritmo de Viterbi [15], por ser um decodificador de simples

    implementao e que realiza a decodificao de mxima verossimilhana [2]. O algoritmo de

    Viterbi basicamente considera que a decodificao tima de cdigos convolucionais envolve a

    procura na trelia da sequncia transmitida mais provvel.

    Outro decodificador para cdigos convolucionais o algoritmo BCJR [20] baseado em

    probabilidades a posteriori desenvolvido em 1974 que leva o nome das iniciais de seus

    criadores Bahl, Cocke, Jelinek e Raviv. Este algoritmo tambm conhecido como o algoritmo

    MAP (maximum a posteriori) ou ainda por forward-backward algorithm[21], por ser mais

    complexo que o algoritmo de Viterbi, durante cerca de vinte anos no foi usado na prtica,

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    situao que foi substancialmente alterada com o advento do cdigo turbo em 1993 e com a

    atual capacidade de processamento.

    Considerando um codificador convolucional de taxa k/n descrito por uma trelia, que

    apresente na sua sada uma sequncia de N palavras de cdigo, ou smbolos, de nbits cada.

    Designemos essa sequncia por x = x1x2...xN, onde xt

    representa o smbolo produzido pelo

    codificador no instante t. O bit de informao que nesse instante lhe deu origem, uk, pode

    tomar os valores -1 ou +1 com uma probabilidade de ocorrncia a prioriP(uk). Associada a

    esta probabilidade define-se a quantidade a que se d o nome de log-razo de

    verossimilhana, (LLR - log-likelihood ratio) representado por . Se os bits uk = 1forem equiprovveis esta LLR a priori nula [21]. Este instante se d na Equao 2.1.

    (2.1)A sequncia codificadaxatravessa um canal com rudo gaussiano sem memria (canal

    AWGN - additive white gaussian noise) que a transforma numa sequncia de smbolos reaisy

    = y1y2...yN. esta sequncia que o decodificador recebe e a partir dela o algoritmo BCJR vai

    tentar estimar a sequncia de bits originais uk. Para isso o algoritmo calcula a LLR a posteriori

    dado sequncia de saday, definindo assim um valor real pela Equao 2.2 [21]. (2.2)

    O sinal, positivo ou negativo, da LLR, indicia que o bit enviado foi +1 ou -1,respectivamente, e o seu valor absoluto traduz a maior ou a menor confiana, ou fiabilidade,

    que temos nessa presuno, isto , quanto mais afastado o valor de estiver do limiarde deciso nulo mais confiana teremos na estimativa do bit, no numerador e no denominador

    da Equao 2.2 temos probabilidades condicionais a posteriori, ou seja, probabilidades

    calculadas aps o conhecimento dey[21].

    Falaremos mais detalhadamente sobre este algoritmo de decodificao no captulo

    sobre a decodificao iterativa do cdigo turbo.

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    CAPTULO 3

    Cdigo turbo

    A codificao turbo consiste em duas ideias fundamentais, a primeira que o

    codificador produz um cdigo com propriedades aleatrias e a segunda que o decodificador

    realiza uma deciso suave com decodificao iterativa. O codificador composto por dois ou

    mais codificadores convolucionais e por entrelaadores, a decodificao de mxima

    verossimilhana (Viterbi) muito complexa para ser utilizada neste tipo de codificao,

    entretanto, possvel empregar decodificao de entrada e sada suave (SISO - soft-input, soft-

    output) iterativa em cada cdigo constituinte, tal que a informao de sada suave (informao

    extrnseca) de um decodificador passada para o outro, e vice-versa, at uma estimativa sobre

    a informao transmitida ser obtida.

    Um diagrama em bloco de estrutura do codificador ilustrado na Figura 3.1 a sequncia

    de informaes denotada por u = [u0, u1, ..., uk-1]. O esquema bsico consiste de dois

    codificadores de taxa com 22estados e um entrelaador denotado por , de comprimento K.

    Os primeiros kbits de uso de informao e os restantes so bits de terminao. O polinmiogerador mostrado na Figura 3.1 (b) [9].

    O esquema de codificao da Figura 3.1 sistemtico, ento a primeira sequncia de

    paridade V(0)= u. O primeiro codificador gera a sequncia de paridade V(1). O entrelaador

    reordena os k bits de informao, produzindo a sequncia de u na entrada do segundo

    codificador. A sequncia de paridade do segundo codificador V(2)= [V0(2), V1

    (2),..., Vk-1(2)].

    Observe que os dois codificadores operam com verses diferentes da sequncia de

    informao, embora esta tenha o mesmo peso. As duas sequncias de paridade V(1)

    e V(2)

    tero pesos de Hamming [22] distintos. Esse esquema gera a palavra-cdigo V = [V0

    (0), V0(1),

    V0(2), V1

    (0), V1(1), V1

    (2), V2(0)...].

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    13

    Figura 3.1Diagrama de bloco do codificador turbo sem perfurao de taxa 1/3

    Para atingir o desempenho prximo o limite de Shannon [7] o tamanho do bloco de

    informaes deve ser alto, tipicamente u > 1.000, o tamanho do entrelaador deve ser do

    mesmo tamanho do bloco de informaes, u = K. Para obter probabilidade de erro de bit em

    torno de 10-5, codificadores com V relativamente curtos podem ser usados, tipicamente V

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    14

    Figura 3.2Diagrama de bloco do codificador turbo com perfurao de taxa 1/2

    Codificadores e entrelaadores adicionais podem ser empregados, produzindo cdigos

    de baixa taxa. Os melhores entrelaadores reordenam os bits de forma pseudoaleatria. O

    entrelaador parte integrante do esquema de codificao. A complexidade da descrio de

    estados muito alta e a decodificao MAP no simples. Uma decodificao subtima

    empregada com cada decodificador componente SISO implementando o algoritmo BCJR

    [21]. A decodificao pode parar a um nmero fixo de iteraes (usualmente 10 a 20) ou de

    acordo com um critrio de parada baseado na confiabilidade de deciso.Podemos destacar algumas desvantagens para esse tipo de cdigo, como principalmente

    o elevado atraso de decodificao devido ao tamanho do bloco de informao (udeve ser

    elevado, tipicamente algumas dezenas de milhar) e s vrias iteraes necessrias para atingir

    desempenho prximo capacidade [23].

    Outra desvantagem a presena de um patamar de erro (error floor), existe um valor

    mnimo da SNR pelo qual o aumento da SNR alm deste valor no acarreta na diminuio

    significativa da BER, isto devido ao fato que o cdigo turbo no tem distncia mnimaelevada, sendo este um parmetro relevante para determinar o desempenho para SNR elevada.

    Este patamar pode ser reduzido via projeto do entrelaador onde os entrelaadores podem ser

    projetados para aumentar a distncia mnima do cdigo ou atravs de um cdigo

    concentrador, ou seja, um cdigo externo pode corrigir erros na sada do esquema do cdigo

    turbo, a um custo da complexidade [21].

    O desempenho de um cdigo turbo est diretamente ligado s distncias de Hamming

    entre as sequncias de smbolos codificadas. A enumerao destas distncias com suas

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    15

    respectivas multiplicidades constituem o espectro de distncias do cdigo. O espectro de

    distncias tem um papel importante na estimativa da probabilidade de erro, como exemplos de

    espectro de distncias pode-se citar o espectro de distncias de cdigos convolucionais

    terminados e o espectro de distncia de concatenao em paralelo [9], na Tabela 3.1 pode-se

    visualizar o peso da distncia com sua respectiva multiplicidade para os dois exemplos

    citados.

    Tabela 3.1Peso e multiplicidade para o espectro de distncia para o cdigo (32,12).

    (a)Convolucional Terminado (b)Concatenao em paraleloPeso Multiplicidade Peso Multiplicidade

    0

    123456789

    1011

    1213141516171819202122

    23242526272829303132

    1

    000001112233861

    126

    20033242550254552049134621213268

    381120000000

    0

    123456789

    1011

    1213141516171819202122

    23242526272829303132

    1

    0000148163073

    144

    21030840449657155847835222212364

    24441000000

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    16

    Para o espectro de distncia de cdigos convolucionais terminados considere um cdigo

    convolucional sistemtico recursivo de taxa R = com matriz geradora.

    (3.1)Para codificadores realimentados uma sequncia de terminao zero, definida por b,

    requerida para retornar o codificador para o estado zero. A taxa do cdigo R = para ualto.

    Um exemplo de uma trelia terminada mostrado na Figura 3.3.

    Um cdigo convolucional terminado um cdigo de bloco. Estamos interessados em

    enumerar o peso de Hamming de todas as 2k - 4 palavras cdigos no nula. Para isto devemosenumerar sequncias que divergem do caminho todo zero em qualquer tempo. A sequncia de

    informao de comprimento u = 16, incluindo a terminao, geram um cdigo de bloco

    (32,12).

    Para o espectro de distncia de concatenao em paralelo considere o codificador do

    exemplo anterior com entrada de comprimento u= 16 com k= 12 (bits de informao) e b= 4

    (bits de terminao). A sequncia de paridade V(1).

    Figura 3.3 - Trelia terminada

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    17

    A sequncia de informao entrelaada pelo entrelaador:

    K = [0, 8, 15, 9, 4, 7, 11, 5, 1, 3, 14, 6, 13, 12, 10, 2]

    A nova sequncia de informao u :

    u0= u0, u1= u8, u2= u15, u3= u9, ...., u15= u2

    A sequncia u a entrada do codificador, produzindo V(2). Para produzir um cdigo de

    taxa R = , o cdigo posicionado descartando-se bits das duas sequncias de paridade

    alternadamente. O cdigo concatenado em paralelo resultante (32,12).O espectro de distncia de concatenao em paralelo mostrado na Tabela 3.1 revela um

    espectro menos denso nas distncias pequenas embora o mesmo codificador tenha sido

    empregado. A alterao do espectro resultado direto do entrelaador que permutou os bits de

    informao para codific-los novamente. A distncia mnima decresceu de 6 para 5, mas o

    efeito relevante a reduo de multiplicidade dos pesos das palavras cdigo com peso de

    Hamming entre 6 e 9.

    Portanto, para o cdigo concatenado em paralelo, existe um deslocamento dasmultiplicidades das palavras de peso baixo para peso mais elevado. Este efeito conhecido

    comospectralthinning, onde palavras cdigo de peso baixo na sada do primeiro codificador

    esto associadas a palavras de peso alto na sada do segundo codificador. Isto tpico de um

    esquema concatenado em paralelo com codificadores realimentados.

    Podemos observar que o spectralthinningtem pouco efeito em distncia mnima, mas

    reduz a multiplicidade das palavras de peso pequeno. Este efeito mais dramtico quando o

    comprimento do bloco aumenta. Os espectros de um cdigo terminado a um cdigoconcatenado so mostrados na Figura 3.4, para u = 32. O cdigo (64,28). A distncia

    mnima igual a 6 nos dois casos e b= 4 (bits de terminao) so usados [9].

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    18

    Para valores de uelevados, os multiplicadores das palavras cdigo de peso pequeno so

    reduzidos por um fator aproximadamente igual a u. Esta reduo referida como ganho deentrelaamento.

    O cdigo concatenado em paralelo no invariante no tempo. Se a sequncia de entrada

    deslocada no tempo, a sada V(1) deslocada no tempo, mas a sada V(2)no. O entrelaador

    quebra a invarincia no tempo, terminando o cdigo variante no tempo. Portanto, se u= D*u,

    ento V(1)= D*V(1), mas u D*u e ento, V(2) D*V(2)com probabilidade alta [8].

    Entrelaador estruturado, como de bloco ou convolucional, no garantem a associao

    de V(1)de baixo peso com V(2)de alto peso. Um entrelaador deve quebrar os padres das

    sequncias de entrada que produzem palavras cdigos de baixo peso. Entrelaadores

    pseudoaleatrio tem esta propriedade e produzemspectral thinningcom mais eficincia.

    Desde que os cdigos constituintes so sistemticos recursivos, pelo menos um bit

    requerido na parte de terminao da sequncia de informao para retornar o codificador ao

    estado 0 (zero). Portanto, as palavras cdigos no nulas esto associadas com sequncia de

    informaes de peso pelo menos 2 (pelo menos 1 bit para partir e outro para retornar para o

    estado 0 (zero)) [9].

    Figura 3.4 - Ilustrao de spectral thi nni ng

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    19

    Quando os ltimos k bits de sequncia de informao u so usados para forar o

    primeiro codificador retornar ao estado 0 (zero), provvel que o entrelaador produza uma

    sequncia u que termine o segundo codificador no estado 0 (zero). Em geral, o segundo

    codificador no terminado.

    Entrelaadores pseudoaleatrio produzem um espectro de distncia com caractersticas

    prximas da distribuio binomial, o que equivalente distribuio associada por Shannon

    na prova do teorema de codificao de canal [7]. Em outras palavras, cdigos com

    distribuio de peso binomial podem atingir o desempenho garantido pelo limitante de

    Shannon. Em suma, entrelaadores tem um papel destacado para explicar o bom desempenho

    do cdigo turbo [7].

    3.1 Decodificao iterativa do cdigo turbo

    Considere o esquema turbo com dois codificadores com taxa total igual a R = 1/3. O

    decodificador emprega dois decodificadores iterados em srie que implementam o algoritmo

    recursivo BCJR. Evidncias sugerem que o algoritmo iterativo, com troca de informaes

    entre os decodificadores componentes converge para a soluo tima [21]. Em cada instante

    de tempo, trs valores de sada do canal so disponveis.Uma correspondente ao bit de informao ukna sada Vk

    (0)denotada por rk(0)e outras

    duas sadas associadas aos bits de paridade Vk(1) e Vk

    (2), denotado por rk(1) e rk

    (2). Trs

    sequncias recebidas so formadas:

    r(0)= (r0(0), r1

    (0), ...., rk-1(0))

    r(1)= (r0(1), r1

    (1), ...., rk-1(1))

    r(2)

    = (r0(2)

    , r1(2)

    , ...., rk-1(2)

    )

    As sequncias r(0)e r(1)so as entradas do primeiro decodificador, enquanto r(2) uma

    verso entrelaada de r(0). As sequncias r(2)e r(0)so as entradas do segundo decodificador.

    O entrelaador idntico ao usado no codificador.

    Dado um vetor recebido r, o algoritmo BCJR calcula as probabilidades a posteriores

    P(uk= i|r) para formar a razo de log-probabilidade denotado por :

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    20

    (3.2)A descrio do algoritmo BCJR complexa, exigindo muitos passos at a sua

    formulao final, o que foge do escopo deste trabalho. Para maior clareza vamos admitir que

    estamos transmitindo em um canal AWGN e aps algumas simplificaes dos referidos

    passos temos:

    (3.3)

    Onde, r a razo de log-probabilidade de um canal AWGN para transmisso sem

    codificao com smbolos de informao equiprovveis. A confiabilidade da deciso baseada

    em rk(0) proporcional rk

    (2) e o fator de probabilidade aumenta linearmente com a SNR.

    Denota-se por o fator de confiabilidade do canal.Na primeira iterao do algoritmo, as entradas do 1 decodificador de vetores r(0), r(1)

    a(1)= [a(u0), a(u1), ...., a(uk-1)], que pode ser feito igual a zero nas primeiras k posies

    se os smbolos de informao forem equiprovveis. As sadas suaves do primeiro

    decodificador so as razes de log-probabilidade, denotado por (1)(uk):

    (1)(uk) = a(1)(uk) + r(uk) + e

    (1)(uk) , k = 0, 1, .... K-1 (3.4)

    O segundo decodificador calcula (2)(uk) baseado nas sequncias de entrada r(2)e r(0).

    Note que este decodificador tem disponvel uma estimativa de probabilidade a posterior de uk

    calculada pelo primeiro decodificador, (1)(uk). O segundo decodificador pode consider-la

    como a razo a priori a(2)(uk). (devidamente entrelaada). O segundo decodificador calcula:

    (uk) = (uk) + r(uk) + e (uk)

    (2)(uk) = a(1)(uk) + r(uk) + e

    (1)(uk) + r(uk) + e(2)(uk)

    (3.5)

    A Equao 3.5 revela que ao passar a(1)(uk) para o segundo decodificador, a estimativa

    prvia de a(1)

    (uk) tambm passada, o que desnecessrio. Adicionalmente, quando o

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    21

    decodificador continuar a iterar a razo r(uk) ser acumulada e a contribuio de rk(1)ser

    enfatizada. Portanto, apenas a informao extrnseca e(1)(uk) =

    (1)(uk) + a(1)(uk) + r(uk)

    (devidamente entrelaado) passada para o segundo decodificador. Esta subtrao remove o

    efeito de rk(0) (sequncia recebida sistemtica de (1)(uk), deixando apenas o efeito dos

    smbolos de paridade recebida produzir uma estimativa independente de a(2)(uk)). Como a

    entrada do segundo decodificador inclui uma verso entrelaada de r(0) este est

    correlacionada com a sada suave do primeiro decodificador (1)(uk). a contribuio devida a

    rk(0)deve ser retirada de (1)(uk) para eliminar a correlao.

    A sada do segundo decodificador contm 2 termos:

    1 (2)(uk) = e(1)(uk) + r(uk) + e(2)(uk)2 A informao extrnseca a

    (2)(uk) = (2)(uk) - e

    (1)(uk) - r(uk) produzida pelo

    segundo decodificador, aps desentrelaar, passada para o decodificador 1 como a razo de

    log-probabilidade a priori a(1)(uk).

    Portanto, a informao extrnseca que passada de um decodificador para outro durante

    o processo iterativo tratada como novos conjuntos de razo de log-probabilidade a priori

    pelo algoritmo MAP. A Figura 3.5 ilustra o diagrama em blocos do decodificador.A decodificao ento processada iterativamente com cada decodificador passando a

    sua informao extrnseca para o outro decodificador. Os decodificadores SISO refinam a

    confiabilidade dos smbolos de informao a cada iterao.

    A razo de log-probabilidade a priori do segundo decodificador a informao

    extrnseca do primeiro (entrelaada):

    a(2)(uk) = e(1)(uk) (3.6)

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    22

    Figura 3.5 - Um decodificador iterativo cdigo turbo baseado no algoritmo MAP

    As probabilidades a priori, que so as informaes de entrada de cada iterao e so a

    partir de informaes extrnseca passada pelo outro decodificador:

    (3.7)Ento, as probabilidades a priori so dadas por:

    (3.8)

    (3.9)

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    23

    Anlise similar vlida para as probabilidades a priori do codificador 1. Estas

    probabilidades so usadas na probabilidade de transio de estados do algoritmo BCJR.

    A informao extrnseca e(1)(uk) passada pelos decodificadores durante a primeira

    iterao independente de uk , mas isto unidade para iteraes subsequentes. Ento, a

    informao extrnseca torna-se menos importante para obter estimativas mais confiveis dos

    smbolos de informao nas demais iteraes. Aps um nmero suficiente de iteraes, o

    aumento da confiabilidade no possvel e a deciso final realizada comparando a razo

    log-probabilidade do segundo decodificador, (2)(uk), k = 0, 1, ..., K-1 com o limiar 0 (zero).

    A eficcia desta tcnica pode ser vista na Figura 3.6 que mostra o desempenho do

    cdigo turbo original tendo o nmero de iteraes como parmetro, para K = 216 = 65.536

    bits. O desempenho melhora at 18 iteraes.

    Figura 3.6 - Desempenho do Cdigo Turbo (37, 21, 65536) em funo do nmero de iteraes do decodificador.

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    24

    3.2 Propriedades de distribuio de pesos do cdigo turbo

    O espectro de distncia de um cdigo turbo depende do entrelaador escolhido. Para

    evitar uma busca exaustiva do melhor espectro para todos os possveis entrelaadores,

    introduziremos o conceito de entrelaador uniforme.

    Um entrelaador uniforme de comprimento K um dispositivo probabilstico que

    mapeia uma sequncia de entrada de peso w em todas as permutaes distintas com igualprobabilidade

    [9]. Calcularemos um espectro de distncia mdio (sobre todos os possveisentrelaadores). Este espectro mdio tpico de um espectro obtido por um entrelaador

    escolhido de forma aleatria. Considere um cdigo conforme a Tabela 3.2.

    Tabela 3.2 - Cdigo de Hamming (7,4,3) sistemtico

    Informao ParidadePeso de Hamming da

    palavra cdigo0 0 0 01 0 0 00 1 0 01 1 0 00 0 1 01 0 1 00 1 1 01 1 1 00 0 0 11 0 0 10 1 0 11 1 0 10 0 1 11 0 1 1

    0 1 1 11 1 1 1

    0 0 01 0 11 1 00 1 10 1 11 1 01 0 10 0 01 1 10 1 00 0 11 0 01 0 00 0 1

    0 1 01 1 1

    03343443433434

    47

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    25

    A funo enumeradora dos pesos (WEF - weight enumeration function) dada por:

    (3.10)

    Onde Ad o nmero de palavras cdigo (no nulas) com peso de Hamming d, ou seja,

    o nmero de palavras cdigo com distncia de Hamming d em relao palavra toda nula.

    Para o cdigo de Hamming (7,4,3) sistemtico acima temos:

    A(x) = 7x3+ 7x4+ x7 (3.11)

    Isto 7 palavras cdigo tem peso de Hamming 3, 7 palavras cdigo tem peso de

    Hamming 4 e 1 palavra cdigo com peso de Hamming 7. Para um cdigo sistemtico, cada

    palavra cdigo composta de ksmbolos de informao e (u-k) smbolos de paridade. O peso

    de Hamming da palavra cdigo a soma dos pesos de Hamming destas duas pores.

    conveniente enumerar o peso de Hamming de um cdigo dividindo a contribuio dos

    smbolos de informao e dos smbolos de paridade.

    A funo enumeradora condicionada no peso (CWEF - conditional weight enumerating

    function) definida na forma:

    (3.12)Aw(z) enumera o peso de Hammingzna poro de paridade de todas as palavras cdigo

    (no nulas) com peso de wna poro de informao. Desta forma:

    (3.13)

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    26

    Para o cdigo de Hamming (7,4,3), a Equao 3.13, torna-se:

    A(w,z) = wA1(z) + w2A2(z) + w

    3A3(z) + w4A4(z) (3.14)

    Onde:

    A1(z) = 3z2+ z3 (3.15)

    A2(z) = 3z + 3z2 (3.16)

    A3(z) = 1 + 3z (3.17)

    A4(z) = z3 (3.18)

    A Figura 3.7 ilustra um dos codificadores convolucionais constituinte do esquema turbo

    e seu respectivo diagrama de estados com os rtulos indicando os pesos de Hamming da

    informao (w) e paridade (z). A partir deste diagrama de estados retira-se a enumerao

    CWEFi, com i=1,2, de cada codificador em separado (que em geral so idnticos).

    Para compor a CWEFTCdo esquema turbo, multiplica-se as WEFs dos codificadores e

    divide-se pelo efeito mdio do entrelaador o que leva a CWEFTCmdia do turbo dadapor:

    (3.19)

    Esta expresso da CWEF mdia do esquema turbo utilizada na anlise de desempenho

    para a estimativa da BER conforme veremos no prximo captulo.

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    27

    Figura 3.7 - Diagrama do codificador e diagrama do estado para um cdigo (2,1,2).

    O ganho de entrelaamento reduz as multiplicidades de palavras de baixo peso,

    produzindo um desempenho excepcional para SNR's baixas ou moderadas. Como o turbo

    tipicamente no tem distncias mnimas elevadas o desempenho mais fraco para SNR

    elevada. Note que a CWEF mdia para um entrelaador uniforme resulta em dividir o produtoda CWEF de um cdigo constituinte por fator . Desde que no existe sequncias deentrada com peso w = 1 para um codificador sistemtico com realimentao, o menor fator de

    diviso ser para sequncia de entrada com w = 2. Para w = 3, este fator ser , que omaior par em fator aproximadamente igual a K. Para valores de K elevados, as palavras

    cdigo com peso w = 2 so as contribuies mais importantes para as palavras de peso baixo

    do codificador turbo.

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    CAPTULO 4

    Anlise de desempenho do cdigo turbo

    Nesta seo usaremos a tcnica do limitante da unio para estimar o desempenho de

    cdigos turbo em canais AWGN com decodificao de mxima verossimilhana. Para um

    entrelaador de comprimento K, existem 2kpalavras cdigo distintas. A sequncia de sinal

    transmitido para a sequncia toda zero em um canal AWGN normalizado com modulao

    BPSK (binary phase shift keying) dada por v0= (-1, -1, .., -1). A sequncia recebida para n-1

    codificadores constituintes : r= (r0(0)... r0(n-1), r1(0)... r1(n-1), ..., rk-1(0)... rk-1(n-1)) composto de

    nkvariveis aleatrias Gaussianas independentes de mdia -1 e varincia. Para facilitar a

    notao adotaremos r= (r0... rnk-1).

    O decodificador realiza a correlao de rcom cada sequncia transmitida e decodifica a

    que gerar a mxima correlao. A probabilidade de uma sequncia especifica v' com peso de

    Hamming dser escolhida ao invs de v0dado que v0foi transmitida.

    Se vk a k-sima palavra cdigo, a probabilidade que uma palavra cdigo seja

    codificada erroneamente limitada por:

    (4.1)

    (4.2)

    OndeAd o nmero de palavras cdigo com peso de Hamming d, a SNRdo sistema e Q(.) a bem conhecida funo da cauda Gaussiana. A probabilidade mdia de

    erro de bit dado v0 dada por:

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    (4.3)

    Defina a varivel aleatria como:

    Xj= 1, se P(j j) (4.4)Yj= 0, se P(j= j) (4.5)

    Ento:

    (4.6)Onde Mb uma varivel aleatria que descreve o nmero de bits em que b0... bk-1 e

    diferem. Dado que v0foi transmitido:

    (4.7)

    (4.8)

    (4.9)

    Onde wi o peso da i-sima sequncia de informao e o dio peso da i palavra cdigo.

    Combinando (x) com (y) gera:

    (4.10)

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    30

    Podemos reescrever a Equao 4.10 da seguinte forma:

    (4.11)OndeAw,d o nmero de palavras cdigo com peso de Hamming d gerados por todas

    as sequncias de entrada de peso w.

    Definir:

    (4.12)

    Ento:

    (4.13)Resumindo para o canal AWGN, temos:

    (4.14)

    (4.15)

    Usando o limitante:

    (4.16)

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    31

    Obtemos os limitantes menos apertados:

    (4.17)

    (4.18)

    (4.19)

    Definindo a funo:

    (4.20)Escrevemos:

    (4.21)

    Gerando os seguintes limitantes:

    (4.22)

    (4.23)Ento:

    (4.24)

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    De forma anloga:

    (4.25)

    Esses limitantes diferem do anterior por um fator de escala , que depende dadistncia livre do cdigo.

    Como exemplo vamos considerar um PCCC (parallel concatenated convolutional code)

    de taxa R = 1/3 gerado por um codificador sistemtico visto anteriormente. Aproximaes

    para bit e palavra cdigo WEF so dada por:

    (4.26)

    (4.27)

    A distncia mnima dfree = 7 (deve se dfree = 10 para vrios entrelaadores. Mas

    devemos usar a menor possvel para avaliar o limitante).

    Os limitantesPwe Pbusando as WEF's acima so mostrados nas Figuras 4.1, para K =

    100, 1.000 e 10.000. mostrado simulaes de um cdigo convolucional com 16 entradas

    (mesma complexidade do PCCC). A simulao do PCCC para K = 10.000, com

    entrelaamento pseudoaleatrio e 18 iteraes.

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    Figura 4.1 - Curvas para um PCCC e um Cdigo Convolucional com R = 1/3. (a) Palavracdigo (b) Probabilidade de erro de bit

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    A Figura 4.1 (b) claramente indica o ganho do entrelaamento. Quando K aumenta de

    um fator de 10,Pbmelhora do mesmo fator. O ganho de codificao (diferente dena curva

    Pbfixo) diminui com o aumento de .OPwconverge para o mesmo valor quando K aumenta, porque o nmero de palavras de

    peso 10 no decresce com K. Para o cdigo convolucional o desempenho piora com K visto

    que pelo menos 1 evento erro torna-se muito provvel quando K aumenta (Ad s crescem

    linearmente com K). No PCCC o entrelaador no permite este efeito. ParaPb= 10-5, o PCCC

    com K = 10.000 tem ganho de codificao de 3,8dB mesmo com dfree= 12.

    O limitante da unio no bom para

    < 2dB. Este preciso para SNR elevado. Outra

    metodologia deve ser empregada para melhorar o limitante para baixa.

    4.1 Simulao

    Em 1993 Berrou, Glavieux e Thitimajshima [24] demonstraram atravs de resultados de

    simulaes que uma relao sinal-rudo de 0,7dB era suficiente para garantir uma

    probabilidade de erro de bit de 10-5 atravs do uso de um cdigo de taxa R= num canal

    AWGN.

    Nesta seo demonstra-se os resultados de uma simulao do cdigo turbo (37,21), onde

    como principal caracterstica temos a importncia do entrelaador na codificao e

    decodificao dos sinal transmitido para conseguir atingir o resultado prximo ao da

    simulao de 1993.

    Para simular o desempenho dos cdigos turbo foi utilizado o software Matlab e um

    simulador desenvolvido pelo Departamento de Engenharia Eltrica e Computacional da

    Universidade de Bradley nos Estados Unidos. O simulador foi desenvolvido utilizando as

    ferramentas do Simulinkpara cdigo turbo, o esquema de blocos do simulador pode ser visto

    na Figura 4.2.

    Abaixo segue o programa para gerar os grficos no Matlab, no programa podemos

    alterar parmetros como tamanho do entrelaador, a quantidade de iteraes, a potncia do

    sinal e a matriz geradora do cdigo.

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    MaxdB = 6.0;EbNo_incr = 0.5;

    No_pts = MaxdB/EbNo_incr;

    % nmero de iteraes.Iter = 4;

    %trellis = poly2trellis(3, [7 5],7);trellis = poly2trellis(5, [37 21],37);code_rate = 1/3;multiplier = 1/code_rate;% multiplier = symbol_period/sample_time

    % tamanho do entrelaador.fornumero = 20:20:100,Len = numero*1024;Turbo_Pb = zeros(Iter,No_pts);Seed = 54123;Ps = 1; % potncia do sinal

    fori = 1:No_pts+1,EbNodB = EbNo_incr*(i-1);EbNo = 10.0.^(0.1*EbNodB);EsNo = EbNo/code_rate;Variance = Ps*multiplier/EsNo; %Calcula a varincia do rudo do canal.sim('turbo_code_no_punc_multiple_run'); % Aciona o SIMULINK.Turbo_Pb(:, i) = bit_error_rate.signals.values(:,:,4);

    end

    % grficosx_index = (0:No_pts)*EbNo_incr;figurefori = 1:Iter,

    semilogy(x_index,Turbo_Pb(i,:),'r.-');hold on;endgrid, xlabel('Eb/No em dB'), ylabel('BER')title('Turbo code (no-puncionado)')end

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    A simulao consiste em passar um bloco de informaes binrias geradas

    aleatoriamente por um canal AWGN utilizando o cdigo turbo (37,21) com taxa R = 1/3 na

    codificao de canal e calcular a taxa de erro de bit da transmisso no receptor.

    Na primeira simulao o cdigo turbo utilizado foi o no perfurado, na Figura 4.3

    podemos ver o esquema desse cdigo.

    Figura 4.2Modelo do simulador do cdigo turbo

    Figura 4.3Modelo do codificador turbo no perfurado.

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    Foram gerados quatro grficos para esse modelo de cdigo variando entre eles o

    tamanho do entrelaador e a quantidade de iteraes. Nos grficos da Figura 4.4 e 4.5 temos o

    mesmo tamanho de entrelaador variando apenas a quantidade de iteraes, podemos

    visualizar nos dois grficos o aparecimento do error floor.

    Figura 4.4Grfico da simulao do cdigo turbo no perfurado de taxa R = 1/3 com 4

    iteraes e entrelaador 20 x 1024.

    Figura 4.5Grfico da simulao do cdigo turbo no perfurado de taxa R = 1/3 com 6iteraes e entrelaador 20 x 1024.

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    Figura 4.7Grfico da simulao do cdigo turbo no perfurado de taxa R = 1/3 com 6iteraes e entrelaador 100 x 1024.

    Figura 4.6Grfico da simulao do cdigo turbo no perfurado de taxa R = 1/3 com 4iteraes e entrelaador 100 x 1024.

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    Nos grficos das Figuras 4.6 e 4.7 alteramos o tamanho do entrelaador com isso

    podemos visualizar claramente a importncia do entrelaador para a codificao turbo, onde

    com o aumento do entrelaador a taxa do BER ultrapassou a faixa de 10-5 chegando a uma

    taxa de quase 10-6com uma SNR de 1dB. No temos mais o aparecimento do error floore

    uma diferena considervel de ganho com o aumento de quatro para seis iteraes, porm se

    tem uma desvantagem, o aumento de clculos exigindo um processamento mais demorado.

    Para compensar o aumento desse processamento devido ao tamanho do entrelaador

    utilizamos o modelo perfurado do cdigo turbo, na Figura 4.8 podemos ver o esquema desse

    cdigo. A perfurao como j foi discutido transformar um cdigo de taxa R = 1/3 para um

    cdigo de taxa R = , com isso diminui de forma considervel a quantidade de clculos.

    Para o codificador perfurado fora gerados mais quatro grficos tambm variando entre

    eles o tamanho do entrelaador e a quantidade de iteraes. Nos grficos da Figura 4.9 e 4.10

    temos o mesmo tamanho de entrelaador variando apenas a quantidade de iteraes, e nos

    grficos das Figuras 4.11 e 4.12 aumentamos o entrelaador, comprovando mais uma vez a

    importncia do entrelaador para a eficincia do cdigo turbo.

    Ao compararmos os grficos do cdigo no perfurado com o perfurado percebemos

    que apesar dos cdigos perfurados necessitar de menos processamento, perde um pouco em

    eficincia, pois os codificador no perfurado consegue atingir o nvel de um BER 10-5 com

    um SNR de 1dB, j o perfurado atinge o mesmo valor de BER mas com o SNR acima de 2dB,

    uma diferena de fundamental para escolha correta do cdigo ao se desenvolver projetos.

    Figura 4.8Modelo do codificador turbo perfurado.

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    Figura 4.9Grfico da simulao do cdigo turbo perfurado de taxa R = com 4iteraes e entrelaador 20 x 1024.

    Figura 4.10Grfico da simulao do cdigo turbo perfurado de taxa R = com 6iteraes e entrelaador 20 x 1024.

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    Figura 4.11Grfico da simulao do cdigo turbo perfurado de taxa R = com 4iteraes e entrelaador 100 x 1024.

    Figura 4.12Grfico da simulao do cdigo turbo perfurado de taxa R = com 6

    iteraes e entrelaador 100 x 1024.

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    CAPTULO 5

    Concluso

    Este trabalho teve como objetivo descrever de forma minuciosa o cdigo turbo com

    suas principais caractersticas. Atravs de simulaes realizadas com o software Matlab foi

    possvel verificar seu desempenho bem como sua fundamental importncia como cdigo

    detector e corretor de erro para o avano de uma transmisso digital robusta e confivel.

    Podemos analisar que no atual estgio tecnolgico das transmisses digitais, muitas

    vezes para um mnimo ganho necessrio um aumento considervel de complexidade dos

    sistemas, este aumento se torna aceitvel principalmente por se tratar de sistemas que podem

    chegar perto do limite terico de Shannon.

    Alguns sistemas de TV digital que ainda no utilizam os sistemas com cdigos turbo

    podem ainda ser aperfeioados atravs de tcnicas de correo de erro com realimentao de

    informao. Pesquisadores j detectaram que o uso de configuraes com codificadores turbo

    nesses sistemas de tem um melhor desempenho, alem de uma proposta inovadora de

    concatenao de codificadores para sistemas de TV digital.Por se tratar de um sistema eficiente do ponto de vista computacional e que pode ser

    utilizado com diversas formas de modulaes e variado comprimentos de entrelaadores,

    vrias pesquisas j esto sendo realizadas para que o sistema turbo trabalhe juntos com outras

    tcnicas para tornar a transmisso ainda mais robusta e confivel, como exemplo o uso de

    codificadores turbo com transmisso em mltiplas antenas, tcnica conhecida como MIMO

    (multiple input, multiple output), e o desenvolvimento dos cdigos RS-Turbo para

    equipamentos mveis confirmando a tendncia de migrao dos futuros padres para o usodos algoritmos com decodificao iterativa.

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