Coerência e contextualização

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67 Linguagem e Argumentação - Nara Sgarbi - UNIGRAN Aula 10 Caro aluno, lembra-se de que na aula anterior afirmamos que estaríamos estudando detalhadamente a coerência e a coesão textual? Pois bem, é o que ocorrerá nesta aula. Você aprenderá o que são a coerência e a coesão para que possa escrever textos bem estruturados, que demonstrem seu "amadurecimento intelectual" e sua eficiência na escrituração. COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL Coerência Observe o texto que segue: Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de São Paulo. Ele era tão fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade, perdeu a direção. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino não pensou duas vezes. Correu para o carro e tirou de lá o motorista, que era um homem corpulento. Carregou-o até a calçada, parou um carro e levou o homem para o hospital. Assim, salvou-lhe a vida. COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL

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Definição de coerência e contextualização.

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    Aula 10

    Caro aluno, lembra-se de que na aula anterior afirmamos que estaramos estudandodetalhadamente a coerncia e a coeso textual?

    Pois bem, o que ocorrer nesta aula. Voc aprender o que so a coerncia e acoeso para que possa escrever textos bem estruturados, que demonstrem seu"amadurecimento intelectual" e sua eficincia na escriturao.

    COERNCIA E COESO TEXTUAL

    Coerncia

    Observe o texto que segue: Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de

    So Paulo. Ele era to fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos deamendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade, perdeu adireo. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino no pensou duas vezes. Correu para ocarro e tirou de l o motorista, que era um homem corpulento. Carregou-o at a calada, parou umcarro e levou o homem para o hospital. Assim, salvou-lhe a vida.

    COERNCIA E COESOTEXTUAL

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    Veja bem: Esse texto apresenta uma incoerncia: se o menino era tofraco que quase no podia carregar a cesta de amendoins, como conseguiu carregarum homem corpulento at o carro?

    Quando se fala em redao, sempre se aponta a coerncia das idiascomo uma qualidade indispensvel para qualquer tipo de texto.

    Coerncia deve ser entendida como unidade de texto. Um texto coerente um conjuntoharmnico, em que todas as partes se encaixam de maneira complementar de modo que no haja nadadestoante, nada ilgico, nada contraditrio, nada desconexo.

    Plato & Fiorin (2002), pontuam trs principais nveis em que a coerncia deve ser observada:

    1. coerncia narrativa;2. coerncia figurativa;3. coerncia argumentativa.

    Vamos partir de exemplos de incoerncias mais simples de perceber para mostrar o que coerncia.

    1. Coerncia narrativa incoerente narrar uma histria em que algum est descendo uma ladeira num carro sem

    freios, que pra imediatamente, depois de ter brecado, quando uma criana lhe corta a frente.Assim, por exemplo, um sujeito s pode fazer alguma coisa (performance) se souber ou

    puder faz-la (competncia). Constitui, portanto, uma incoerncia narrativa relatar uma ao realizadapor um sujeito que no tinha competncia para realiz-la.Um outro tipo de incoerncia narrativa podeocorrer em relao caracterizao dos personagens e s aes atribudas a eles.

    No percurso da narrativa, os personagens so descritos como possuidores de certas qualidades (alto,baixo, frgil, forte), atribuem-se a eles certos estados de alma (colrico, corajoso, tmido, introvertido, aptico,combativo). Essas qualidades e estados de alma podem combinar-se ou repelir-se, alguns comportamentos dospersonagens so compatveis ou incompatveis com determinados traos de sua personalidade.

    A preocupao com a coerncia e a unidade do texto pressupe que seconjuguem apropriadamente esses elementos. Se na narrativa aparecem indicadores deque um personagem tmido, frgil e introvertido, seria incoerente atribuir a esse mesmopersonagem o papel de lder e agitador dos folies por ocasio de uma festa pblica.Obviamente, a incoerncia deixaria de existir se algum dado novo justificasse atransformao do referido personagem. Uma bebedeira, por exemplo, poderia desencadear essa mudana.

    Muitos outros casos de incoerncia desse tipo podem ser apontados. Dizer,por exemplo, que um personagem foi a uma partida de futebol, sem nenhum entusiasmo,pois j esperava ver um mau jogo, e, posteriormente, afirmar que esse mesmopersonagem saiu do estdio decepcionado com o mau futebol apresentado incoerente.Quem no espera nada no pode decepcionar-se.

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    As incoerncias podem ser utilizadas para mostrar a dupla face de um mesmo personagem,mas esse expediente precisa ficar esclarecido de algum modo no decorrer do texto.

    2. Coerncia figurativaSuponhamos que se deseje figurativizar o tema "despreocupao". Pode-se usar figuras como

    "pessoas deitadas beira de uma piscina", "drinques gelados", "passeios pelos shoppings". No caberia,no entanto, na figurativizao desse tema, a utilizao de figuras como "pessoas indo apressadas parao trabalho "ou " fbricas funcionando a pleno vapor".

    Por coerncia figurativa entende-se a articulao harmnica das figuras do texto, com basena relao de significado que mantm entre si. As vrias figuras que ocorrem num texto devem articular-se de maneira coerente para constituir um nico bloco temtico. A ruptura dessa coerncia podeproduzir efeitos desconcertantes. Todas as figuras que pertencem ao mesmo tema devem pertencer aomesmo universo de significado.

    Um ltimo exemplo. Suponhamos que se queira mostrar a vida no Plo Norte. Pode-se paraisso usar figuras como "neve", "pessoas vestidas com roupas de pele", "renas", "trens". No se pode,porm, utilizar figuras como "palmeiras", "cactos", "camelos", "estradas poeirentas".

    3. Coerncia argumentativaQuando se defende o ponto de vista de que o homem deve buscar o amor e a amizade, no

    se pode dizer em seguida que no se deve confiar em ningum e que por isso melhor viver isolado.Num esquema de argumentao, joga-se com certos pressupostos ou certos dados e deles

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    se fazem inferncias ou se tiram concluses que estejam verdadeiramente implicados nos elementoslanados como base do raciocnio que se quer montar. Se os pressupostos ou os dados de base nopermitem tirar as concluses que foram tiradas, comete-se a incoerncia de nvel argumentativo. incoerente defender ponto de vista contrrio a qualquer tipo de violncia e ser favorvel pena demorte, a no ser que no se considere a ao de matar como uma ao violenta.

    Muito bem!! J percebeu o que vem a ser um texto coerente??? D uma olhadinhano Frum que est aberto e veja se sua participao, ou melhor, se o que voc escreveu estcoerente, se est claro para os seus leitores!!!! Vamos, juntos, ler um pouquinho mais eentender o que vem a ser a coeso textual.

    Coeso textual (I)

    Quando lemos com ateno um texto bem construdo, no nos perdemos por entre os enunciadosque o constituem, nem perdemos a noo de conjunto. Com efeito, possvel perceber a conexoexistente entre os vrios segmentos de um texto e compreender que todos esto interligados entre si.

    A ttulo de exemplificao do que foi dito, observe o texto que vem a seguir:

    " sabido que o sistema do Imprio Romano dependia da escravido, sobretudo para aproduo agrcola. sabido ainda que a populao escrava era recrutada principalmenteentre prisioneiros de guerra.Em vista disso, a pacificao das fronteiras fez diminuir consideravelmente a populaoescrava. Como o sistema no podia prescindir da mo-de-obra escrava, foi necessrioencontrar outra forma de manter inalterada essa populao".

    Como se pode observar, os enunciados desse texto no esto amontoados caoticamente, masestritamente interligados entre si: ao se ler, percebe-se que h conexo entre cada uma das partes.

    A essa conexo interna entre os vrios enunciados presentes no texto d-se o nomede coeso. Diz-se, pois, que um texto tem coeso quando seus vrios enunciados estoorganicamente articulados entre si, quando h concatenao entre eles.

    A coeso de um texto, isto , a conexo entre os vrios enunciados obviamente no frutodo acaso, mas das relaes de sentido que existem entre eles. Essas relaes de sentido somanifestadas, sobretudo por certa categoria de palavras, as quais so chamadas conectivos ouelementos de coeso. Sua funo no texto exatamente a de pr em evidncia as vrias relaes desentido que existem entre os enunciados.

    No caso do texto citado acima, pode-se observar a funo de alguns desses elementos decoeso. A palavra ainda, no primeiro pargrafo, (" sabido ainda que...") serve para dar continuidadeao que foi dito anteriormente e acrescentar um outro dado: que o recrutamento de escravos era feitojunto aos prisioneiros de guerra.

    O segundo pargrafo inicia-se com a expresso em vista disso, que estabelece uma relaode implicao causal, isto : foi necessrio encontrar outra forma de fornecimento de escravos porqueo sistema no podia prescindir deles.

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    Dessa forma, so vrias as palavras que, num texto, assumem a funo de conectivo ou deelemento de coeso:

    as preposies: a, de, para, com, por, etc.; as conjunes: que, para que, quando, embora, mas, e, ou, etc.; os pronomes: ele, ela, seu, sua, este, esse, aquele, que, o qual, etc.; os advrbios: aqui, a, l, assim, etc.

    O uso adequado desses elementos de coeso confere unidade ao texto e contribuiconsideravelmente para a expresso clara das idias. O uso inadequado sempre tem efeitosperturbadores, tornando certas passagens incompreensveis.

    1) Para Plato e Fiorin (2002), o papel dos elementos de coeso, alm de "ligar"partes do discurso, , tambm, o de estabelecer entre essas partes um certo tipo de relaosemntica: causa, finalidade, concluso, contradio, condio, etc. Dessa forma, cada elementode coeso manifesta um tipo de relao distinta. Ao escrever, deve-se ter o cuidado de usar o elementoapropriado para exprimir o tipo de relao que se quer estabelecer.

    O porm, por exemplo, presta-se para manifestar uma relao de contradio: usado entredois enunciados ou entre dois segmentos do texto, manifesta que um contraria o outro. Observe oexemplo que segue:

    Israel possui um solo rido e pouco apropriado agricultura, porm chega a exportar certosprodutos agrcolas.

    No caso, faz sentido o uso do porm, j que entre os dois segmentos ligados existe umacontradio. Seria descabido permutar o porm pelo porque, que serve para indicar a causa. De fato aexportao de produtos agrcolas no pode ser vista como a causa de Israel ter um solo rido.

    Vejamos, a ttulo de exemplo, as relaes que alguns elementos de coesoestabelecem:

    a) Assim, desse modo: tm um valor exemplificativo e complementar. A seqncia introduzidapor eles serve normalmente para explicitar, confirmar ou ilustrar o que se disse antes.

    "O Governador resolveu no se comprometer com nenhuma das faces em disputa pelaliderana do partido. Assim, ele ficar vontade para negociar com qualquer uma que venha a vencer".

    b) E: anuncia o desenvolvimento do discurso e no a repetio do que foi dito antes; indicauma progresso semntica que adiciona, acrescenta algum dado novo. Se no acrescentar nada, constituipura repetio e deve ser evitada. Ao dizer:

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    "Este trator serve para arar a terra e para aplicar herbicida".O e introduz um segmento que acrescenta uma informao nova. Por isso, seu uso apropriado.

    Mas, ao dizer:Tudo permanece imvel e fica sem se alterar.O segmento introduzido pelo e no adiciona nenhuma informao nova. Trata-se, portanto,

    de um uso inadequado.

    c) Ainda: serve, entre outras coisas, para introduzir mais um argumento a favor de determinadaconcluso, ou para incluir um elemento a mais dentro de um conjunto qualquer.

    "O nvel de vida dos brasileiros baixo porque os salrios so pequenos. Convm lembrarainda que os servios pblicos so extremamente deficientes".

    d) Alis, alm do mais, alm de tudo, alm disso: introduzem um argumento decisivo,apresentado como acrscimo, como se fosse desnecessrio, justamente para dar o golpe final noargumento contrrio.

    "O salrio est cada vez mais baixo porque o processo inflacionrio diminui consideravelmenteseu poder de compra. Alm de tudo considerado como renda e taxado com imposto".

    e) Isto , quer dizer, ou seja, em outras palavras: introduzem esclarecimentos, retificaesou desenvolvimentos do que foi dito anteriormente:

    "Muitos jornais fazem alarde de sua neutralidade em relao aos fatos, isto , de seu nocomprometido com nenhuma das foras em ao no interior da sociedade".

    f) Mas, porm, contudo e outros conectivos adversativos: marcam oposio entre doisenunciados ou dois segmentos do texto. No se podem ligar, com esses relatores, segmentos que nose optem. s vezes, a oposio se faz entre significados implcitos no texto.

    "Choveu na semana passada, mas no o suficiente para se comear o plantio".

    g) Embora, ainda que, mesmo que: so conectores que estabelecem ao mesmo tempouma relao de contradio e de concesso. Servem para admitir um dado contrrio para depoisnegar seu valor de argumento. Trata-se de um expediente de argumentao muito vigoroso: sem negaras possveis objees, afirma-se um ponto de vista contrrio. Observe-se o exemplo:

    "Ainda que a cincia e a tcnica tenham presenteado o homem com abrigosconfortveis, ps velozes como raio, olhos de longo alcance e asas para voar, no resolveram

    o problema das injustias.

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    Como se nota, mesmo concedendo ou admitindo as grandes vantagens da tcnica e da cincia,afirma-se uma desvantagem maior.

    h) Certos elementos de coeso servem para estabelecer gradao entre os componentes deuma certa escala. Alguns, como mesmo, at, at mesmo, situam alguma coisa no topo da escala;outros, como ao menos, pelo menos, no mnimo, situam-na no plano mais baixo.

    "O homem ambicioso. Quer ser dono de bens materiais, da cincia, do prprio semelhante,at mesmo do futuro e da morte".

    2) A retomada ou a antecipao de termosObserve o trecho que segue:

    "Ricardo e Renato, apesar de serem irmos, so muito diferentes. Por exemplo, este calmo,aquele explosivo".

    O termo este retoma o nome prprio "Renato" e aquele faz a mesma coisa com a palavra"Ricardo". "Este" e "aquele" so chamados anafricos.

    ATENO: Veja bem o que so os termos anafricos e catafricos!!!!!

    Anfora: retomada de um termo que apareceu anteriormente - catfora - quando um elementoremete a outro posterior.

    Exemplo de anfora: Luiz um homem muito honesto e competente em sua atividadeprofissional, ele bastante eficiente. O termo/pronome ele retoma o nome Luiz.

    Exemplo de catfora: S queremos isto: a sua vitria!!! O termo / pronome isto remete aotermo posterior vitria.

    Vamos exercitar o que aprendemos??? Bom trabalho!!!!!

    ___________________Atividade10Responda as atividades e envie pelo portflio, ferramenta do ambiente de

    aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dvidas envie pelo Quadro de Avisos ou mandee-mail para o endereo [email protected]

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    1. As questes 01 e 02 referem-se ao texto abaixo.

    A IMPORTNCIA DO ATO DE LER

    Mais uma vez, ao longo dos anos, me ponho em frente de pginas em branco paraescrever sobre o processo de alfabetizao de adultos. Parece-me interessante salientar que ofato de haver tratado vrias vezes sobre este assunto no mata em mim nem sequer diminui umcerto estado de esprito, tpico de quem discute pela primeira vez um tema. que para mim, noh assuntos encerrados. por isso que penso e re-penso o processo de alfabetizao comoquem est sempre diante de uma novidade, mesmo que, nem toda vez, tenha novidades sobre oque falar. Mas, ao pensar e ao repensar a alfabetizao, penso ou re-penso a prtica em que meenvolvo. No penso ou re-penso o puro conceito, desligado do concreto, para, em seguida,descrev-lo. (Freire, Paulo. A importncia do ato de ler).

    01- Sobre o texto de Paulo Freire, correto afirmar que:A - ( ) incoerente, pois seus enunciados so contraditrios.B - ( ) coeso, pois suas idias so desconexas.C - ( ) Apresenta uma seqncia de frases coesas.D - ( ) Apresenta problemas de coeso e coerncia.E - ( ) Apresenta problemas de coeso, mas coerente.

    2 - " por isso que penso e re-penso o processo de alfabetizao como quem estsempre diante de uma novidade...". De acordo com o contexto, a conjuno por isso:

    A - ( ) Estabelece uma relao de oposio entre as informaes.B - ( ) Liga pensamentos que contrastam entre si.C - ( ) Liga duas oraes que so independentes entre si.D - ( ) Liga duas oraes que so dependentes entre si.E - ( ) Estabelece uma relao de causa e conseqncia.F - ( ) Introduz uma exceo regra.

    3. Escolha uma das alternativas que seguem (a, b, c ou d) e construa dois pargrafos coesose coerentes. Nmero mximo de linhas:20

    a - Silvana quase perdeu o flego com a sbita revelao de que Paulinho no sabia ler.b - Faltam silos para armazenar a safra.

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    c - Fiquei surpreso com o que o diretor falou sobre as aulas de matemtica.d - A limpeza de pele nem sempre indicada para todos os clientes.e - O mercado imobilirio est passando por uma crise arrebatadora.

    SUGESTO DE LIVROS

    FVERO, Leonor. L. Coeso e coerncia textuais. 3. ed. So Paulo: Editora tica: 1995.

    KOCH, Ingedore G. Villaa; Travaglia, Luiz Carlos. A coerncia textual. 12. ed. So Paulo:Contexto, 2001.

    CITELLI, A. O texto argumentativo. So Paulo: Scipione, 1994.

    SUGESTO DE STIOS DA INTERNET

    Nossa lngua - nossa ptria. Disponvel em: http://www.vestibular1.com.br/redacao/red04.htm

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