COFFIDENTIAL 125 PORTUGUESna região Amazônica a fim de gerar renda alternativa para os produtores...

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COFFEE NEWSLETTER Ano 11 - No. 125 - 20 de Dezembro, 2017 EDIÇÕES Nº1 A 124 PODEM SER ENCONTRADAS NO SITE: www.peamarketing.com.br 1 A SUA MELHOR FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE O AGRONEGÓCIO CAFÉS DO BRASIL. NESTA EDIÇÃO: - REVELANDO OS SEGREDOS ESCONDIDOS DA QUALIDADE DO CAFÉ DO BRASIL (pág. 3) - PROCESSANDO CAFÉS PREMIADOS (pág. 4) A fim de melhorar a renda do produtor, proteger os recursos naturais e assegurar boas condições de vida aos trabalhadores do segmento, endades, empresas e instuições vêm unindo esforços para criar iniciavas que ajudem os produtores a produzir de forma sustentável. Muitas destas iniciavas estão listadas no Catálogo de Sustentabilidade da Plataforma Global do Café (GCP), recém lançado pelo Programa Brasil da GCP. O Catálogo apresenta um resumo das principais iniciavas de 36 instuições membros e parceiras da GCP para a promoção da sustentabilidade da cadeia do café em seus diferentes níveis. As ações listadas mostram que é possível e vantajoso produzir café com lucravidade, conservando o meio ambiente e garanndo o bem-estar e a saúde dos produtores. O material reúne 116 iniciavas/projetos que angem aproximadamente 236.500 produtores. Os objevos do Catálogo, bem como da própria GCP, são diminuir a duplicação de esforços, aumentar as sinergias e parcerias entre as endades da cadeia, comparlhar e divulgar casos de sucesso e inspirar novas ações e inovações para acelerar o processo de melhoria connua. Para baixar a versão digital do Catálogo, clique em: hps://goo.gl/vGRiQg. Caso tenha interesse na versão impressa, escreva para Tamara Barim: [email protected]. Fontes: Revista Cafeicultura e P&A PLATAFORMA GLOBAL DO CAFÉ PUBLICA CATÁLOGO DE SUSTENTABILIDADE NO BRASIL CAFÉ GANHADOR DO CUP OF EXCELLENCE VENDIDO PELO MAIOR PREÇO DO MUNDO O café especial produzido na Fazenda Bom Jardim, em Patrocínio, Minas Gerais, campeão da categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence Brazil 2017 recebeu o maior valor já pago por um lote de café em seus leilões ao redor do mundo: R$ 55.457,00 (US$ 17.222,00) por saca de 60 kg ou US$ 130,20 por libra. O produtor do lote campeão parcipou do Curso de Processamento Q do Coffee Quality Instute (CQI) e aplicou o conhecimento adquirido para processar o café vencedor. Todos os cafés ofertados no leilão foram comprados por empresas de 12 países – Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Bulgária, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Inglaterra, Japão, Nova Zelândia e Taiwan – e geraram um total de vendas de R$ 1.151.092 (US$ 357.459). O lance médio também foi recorde no Brasil, a US$ 12,75 por libra peso, o que equivale a R$ 5.431,00 (US$ 1.686,00) por saca. O concurso foi organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Invesmentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence. Fonte: Revista Cafeicultura INDÚSTRIA BRASILEIRA RESISTE À VOLTA DO USO INTENSO DE CONILON NOS BLENDS TORREFADORES GANHAM TRÊS VEZES MAIS QUE PRODUTORES De acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), os torrefadores de café ganham até três vezes mais que os produtores. O segmento convencional – consumo em casa – atualmente responde por 65% a 80% do total do café, ou US$ 90 bilhões por ano, que representa 45% do valor do mercado global da commodity. Nesse caso, 453 gramas de café são vendidos pelo produtor a US$ 1,25. No país importador, o torrefador vende os mesmos 453 gramas por US$ 4,11, ou seja, 228,8% a mais. No segmento de café no qual consumidores tem preocupação social e estão prontos a pagar um prêmio por um produto de melhor qualidade e que atenda a padrões sociais, o ganho do torrefador é ainda maior. Os mesmos 453 gramas desse po de café são vendidos pelo produtor a US$ 4,11 enquanto que os torrefadores os vendem a US$ 17,45, ou seja 324,5% a mais. Fonte: Valor Econômico Depois de alcançar preços recorde no país devido à quebra na produção, o café Conilon retornou ao seu nível usual de preço. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café, o Conilon chegou a R$ 522 (US$ 162) por saca em outubro de 2016, enquanto o Arábica consumo interno era negociado a R$ 490 (US$ 152) no mesmo período. Hoje o preço do Conilon é de R$ 355 (US$ 110) e do Arábica está em R$ 440 (US$ 137). Apesar do preço do Conilon ter baixado substancialmente, as indústrias do setor ainda não voltaram a usar a matéria-prima nas mesmas proporções que antes em seus blends – 50% Conilon e 50% Arábica – e seguem usando mais Árábica – cerca de 80%. Fonte: Valor Econômico

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COFFEE NEWSLETTER Ano 11 - No. 125 - 20 de Dezembro, 2017

EDIÇÕES Nº1 A 124 PODEM SER ENCONTRADAS NO SITE: www.peamarketing.com.br 1

A SUA MELHOR FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE O AGRONEGÓCIO CAFÉS DO BRASIL. NESTA EDIÇÃO:- REVELANDO OS SEGREDOS ESCONDIDOS DA QUALIDADE DO CAFÉ DO BRASIL (pág. 3)- PROCESSANDO CAFÉS PREMIADOS (pág. 4)

A fim de melhorar a renda do produtor, proteger os recursos naturais e assegurar boas condições de vida aos trabalhadores do segmento, entidades, empresas e instituições vêm unindo esforços para criar iniciativas que ajudem os produtores a produzir de forma sustentável. Muitas destas iniciativas estão listadas no Catálogo de Sustentabilidade da Plataforma Global do Café (GCP), recém lançado pelo Programa Brasil da GCP. O Catálogo apresenta um resumo das principais iniciativas de 36 instituições membros e parceiras da GCP para a promoção da sustentabilidade da cadeia do café em seus diferentes níveis. As ações listadas mostram que é possível e vantajoso produzir café com lucratividade, conservando o meio ambiente e garantindo o bem-estar e a saúde dos produtores. O material reúne 116 iniciativas/projetos que atingem aproximadamente 236.500 produtores. Os objetivos do Catálogo, bem como da própria GCP, são diminuir a duplicação de esforços, aumentar as sinergias e parcerias entre as entidades da cadeia, compartilhar e divulgar casos de sucesso e inspirar novas ações e inovações para acelerar o processo de melhoria contínua. Para baixar a versão digital do Catálogo, clique em: https://goo.gl/vGRiQg. Caso tenha interesse na versão impressa, escreva para Tamara Barim: [email protected].

Fontes: Revista Cafeicultura e P&A

PLATAFORMA GLOBAL DO CAFÉ PUBLICA CATÁLOGO DE SUSTENTABILIDADE NO BRASIL

CAFÉ GANHADOR DO CUP OF EXCELLENCE VENDIDO PELO MAIOR PREÇO DO MUNDOO café especial produzido na Fazenda Bom Jardim, em Patrocínio, Minas Gerais, campeão da categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence

Brazil 2017 recebeu o maior valor já pago por um lote de café em seus leilões ao redor do mundo: R$ 55.457,00 (US$ 17.222,00) por saca de

60 kg ou US$ 130,20 por libra. O produtor do lote campeão participou do Curso de Processamento Q do Coffee Quality Institute (CQI) e aplicou

o conhecimento adquirido para processar o café vencedor. Todos os cafés ofertados no leilão foram comprados por empresas de 12 países –

Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Bulgária, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Inglaterra, Japão, Nova Zelândia e Taiwan – e

geraram um total de vendas de R$ 1.151.092 (US$ 357.459). O lance médio também foi recorde no Brasil, a US$ 12,75 por libra peso, o que

equivale a R$ 5.431,00 (US$ 1.686,00) por saca. O concurso foi organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria

com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence.Fonte: Revista Cafeicultura

INDÚSTRIA BRASILEIRA RESISTE À VOLTA DO USO INTENSO DE CONILON NOS BLENDS

TORREFADORES GANHAM TRÊS VEZES MAIS QUE PRODUTORESDe acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), os torrefadores de café ganham até três vezes mais que os

produtores. O segmento convencional – consumo em casa – atualmente responde por 65% a 80% do total do café, ou US$ 90 bilhões por ano,

que representa 45% do valor do mercado global da commodity. Nesse caso, 453 gramas de café são vendidos pelo produtor a US$ 1,25. No

país importador, o torrefador vende os mesmos 453 gramas por US$ 4,11, ou seja, 228,8% a mais. No segmento de café no qual consumidores

tem preocupação social e estão prontos a pagar um prêmio por um produto de melhor qualidade e que atenda a padrões sociais, o ganho do

torrefador é ainda maior. Os mesmos 453 gramas desse tipo de café são vendidos pelo produtor a US$ 4,11 enquanto que os torrefadores os

vendem a US$ 17,45, ou seja 324,5% a mais.Fonte: Valor Econômico

Depois de alcançar preços recorde no país devido à quebra na produção, o café Conilon retornou ao seu nível usual de preço. De acordo com

a Associação Brasileira da Indústria de Café, o Conilon chegou a R$ 522 (US$ 162) por saca em outubro de 2016, enquanto o Arábica consumo

interno era negociado a R$ 490 (US$ 152) no mesmo período. Hoje o preço do Conilon é de R$ 355 (US$ 110) e do Arábica está em R$ 440 (US$

137). Apesar do preço do Conilon ter baixado substancialmente, as indústrias do setor ainda não voltaram a usar a matéria-prima nas mesmas

proporções que antes em seus blends – 50% Conilon e 50% Arábica – e seguem usando mais Árábica – cerca de 80%.Fonte: Valor Econômico

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TRÊS TORREFADORES DOMINAM O MERCADO BRASILEIRO DE T&MTrês grandes torrefadoras de café – Grupo 3corações, Jacobs Douwe Egberts (JDE) e Melitta – respondem por mais de 50% do mercado de

torrado e moído no Brasil. O Grupo 3Corações e a JDE adquiriram marcas que pertenciam a Cia Iguaçu e Cia Cacique, respectivamente, que são

muito populares no sul do Brasil. Como resultado, as duas grandes torrefadoras do país ganharam espaço em uma região onde Mellita tem

forte presença. JDE também espera dobrar sua participação de mercado no segmento super premium com o lançamento da marca de café

L’OR, o investimento mais recente da empresa no Brasil. A Melitta por sua vez anunciou que fortalecerá sua base estratégica no Sudeste do país

com a aquisição da marca Café Barão, de Piumhi, Minas Gerais, e que construirá sua quarta planta de torrefação – com início das operações

em 2018 – em Varginha, também em Minas Gerais. A cooperativa Cooxupé também vem se consolidando como forte torrefadora e é hoje uma

das dez maiores do país. A Cooxupé possui algumas vantagens competitivas importantes, como a infraestrutura para recebimento de milhões

de sacas de café verde por ano dos seus cooperados e o fato de não depender diretamente da venda de café T&M, já que o principal negócio

da cooperativa é a comercialização do café verde.

Fonte: Bureau de Inteligência Competitiva do Café

INCAPER LANÇA NOVA VARIEDADE MAIS RESISTENTE À SECAComo resultado de 30 anos de pesquisa, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Espírito Santo (Incaper)

lançou recentemente uma nova variedade de café Conilon resistente à seca, a Marilândia ES8143. Foram selecionadas 12 plantas

resistentes à seca de um universo de mais de mil plantas avaliadas nos experimentos para desenvolver esta nova variedade.

Fontes: G1 ES e TV Gazeta ES

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Preços BrasileirosPrincipais Regiões Produtoras / Porteira da Fazenda 30 de Novembro de 2017

Fonte: www.qualicafex.com.br

Arabica Natural (R$/saca de 60 kg)

Arabica Cereja Descascado (R$/saca de 60 kg)

Cerrado MG

Conilon / Robusta (R$/saca de 60kg)

Colatina-ES qualidade média

MogianaSul de Minas

Cerrado MGSul de Minas

372,00

[B]3 ex-BM&F (US$/60kg Arabica) Real R$ / Dólar US$

Dez 2017 30 Nov 2017Set 2018

Dez 2018

3,27+ 10%

455,00

450,00

450,00

495,00

490,00

157,30161,75

163,75

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==

NOVO TORRADOR PINHALENSE TL2 FOI PRÊMIO PARA GANHADOR DO CONCURSO AROMAA Pinhalense, tradicional patrocinadora da premiação do Concurso Aroma BSCA, ofereceu seu novo torrador

TL2 ao produtor campeão, a Fazenda Sertãozinho. Localizada na cidade de Botelhos, Minas Gerais, a fazenda

ganhou o concurso nas suas duas categorias: via úmida e naturais, com 91,7 e 94,2 pontos respectivamente.

O novo torrador TL2, lançado durante a Semana Internacional do Café em outubro passado, em Belo

Horizonte, Minas Gerais, conta com acendimento automático com sistema de segurança, manômetro para

monitoramento da pressão do gás, maior precisão no ponto de torra, sensor direto de temperatura na massa

do café; controles independentes de chama, temperatura e fluxo de ar, e resfriamento rápido do café entre

outras características.Fonte: CaféPoint

CAFÉ PLANTADO AO LADO DE ESPÉCIES NATIVAS PARA EVITAR DESMATE NA AMAZÔNIAO Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) há cinco anos trabalha para fortalecer a cadeia cafeeira

na região Amazônica a fim de gerar renda alternativa para os produtores e para controlar o desmatamento. Os cafezais estão sendo

plantados na zona rural de Apuí, a quase 800 quilômetros da capital do estado, Manaus, em um sistema agroflorestal em que as árvores de

café são consorciadas com espécies nativas. Com a assistência do Idesam, os agricultores aprenderam técnicas como a adubação foliar com

biofertilizantes, armadilhas caseiras contra a broca do café, podas, etc. O Conilon foi o escolhido para ser plantado já que sobrevive às altas

temperaturas da região. A produtividade aumentou de 9 para 24 sacas por hectare apesar do sombreamento fornecido pela regeneração

natural da floresta e pelo plantio de espécies nativas. Embora pequena, a produção de café de Apuí já chegou a pontos de venda de São

Paulo e Rio de Janeiro.Fonte: Valor Econômico

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OPINIÃO

Localidades pequenas e exóticas à parte – por exemplo: o planalto do sul do Ceará e as montanhas do norte do estado de Pernambuco

– ou até a mais conhecida Caparaó, concursos recentes de qualidade de café mostram que grandes segredos de qualidade podem ser

revelados nas principais regiões produtoras do Brasil com a ajuda de abordagens inovadoras de processamento. Isto foi novamente

demonstrado, desta vez de uma maneira única, pelo maior preço já pago no leilão do Cup of Excellence que foi atribuído a um lote de

café produzido pela Fazenda Bom Jardim, propriedade da família Nunes, no Cerrado Mineiro.

Sempre interessado em diferentes possibilidades de processamento, Gabriel Alves Nunes fez o Curso de Certificado de Processamento

Profissional Q do CQI na Fazenda Santana, Espírito Santo do Pinhal, região Mogiana, em maio passado, quando foi exposto a uma

ampla gama de variações de processamento dentro e fora dos conhecidos sistemas natural, cereja descascado e lavado. Conclui-se

pela afirmação de Nunes que o curso lhe proporcionou conhecimentos teóricos e práticos e a segurança para ir ainda mais adiante

com seus experimentos de processamento e os resultados agora são história!

Mesmo que o preço alto obtido seja certamente surpreendente e notável, a habilidade para diferenciar através de processamento não

é novidade para este escriba. Presenciei um exemplo muito mais simples com os três sistemas usuais e prosaicos de processamento

mencionados acima quando compramos uma pequena operação de torrefação de cafés especiais em São Paulo que dependia de três

fazendas no Sul de Minas para fazer seu blend. Nos organizamos para oferecer a mesma qualidade apenas com os cafés da Fazenda

Santana, região Mogiana, usando diferentes sistemas de processamento. O que depois aprendemos durante o Curso de

Processamento Q e com os resultados da competição Cup of Excellence Brasil 2017 e seu leilão demonstraram que nosso exemplo

prosaico pode ser levado muito mais adiante com técnicas de processamento mais sofisticadas.

O jovem Nunes afirmou que “meu pai trabalha com café há 30 anos e eu comecei há apenas 4. Desde que voltei a fazenda, investimos

em infraestrutura e outras melhoras para obter a melhor qualidade porque sabemos que o café está no mesmo caminho do vinho,

com consumidores cada vez mais exigentes”. A inovação no processamento está ajudando os produtores a romper paradigmas de

qualidade pois, como Nunes adicionou, “cultivamos este Bourbon premiado a 935m de altitude enquanto os outros países produzem

em altitudes muito maiores, o que lhes garante uma vantagem competitiva em qualidade. Porém nosso café ganhador mostrou que

se pode buscar a excelência em qualidade também em altitudes menores”.

Do ponto de vista prático, é importante assegurar que as conquistas em qualidade dos cafés ganhadores não sejam restritas a apenas

algumas sacas que ganham concursos. É por isto que a diminuição do tamanho e o desenvolvimento de características específicas dos

equipamentos de pós-colheita estão ganhando crescente importância a fim de assegurar que esta qualidade superior obtida pelos

cafés premiados possa ganhar a escala de micro-lotes ou lotes maiores de cafés especiais ou diferenciados.

A altitude e outros paradigmas de qualidade podem ser

desafiados mediante o uso de técnicas de processamento

como demonstram os resultados das competições

recentes de qualidade de café. Porém, o desafio ainda

persiste para expandir este novo paradigma para lotes

maiores e, ainda mais importante, para mudar os

respectivos diferenciais de preço para promover a

produção de volumes maiores destes cafés e para

assegurar a sustentabilidade do fornecimento destas

excelentes qualidades.

REVELANDO OS SEGREDOS ESCONDIDOS DE QUALIDADE DO CAFÉ BRASILEIRO

3

por Carlos H. J. Brando

RECORDEMUNDIAL!

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4Mais informações sobre equipamentos da Pinhalense no site: www.pinhalense.com.br

PROCESSANDO CAFÉS PREMIADOS

MÁQUINA DO MÊS

Como cafés premiados geralmente fazem parte de micro-lotes, o processamento de tais lotes pequenos requer equipamentos de alta eficiência e baixa capacidade. Atenta a isto, a Pinhalense desenvolveu uma linha de processamento de micro-lotes que tem o mesmo desempenho superior que seus equipamentos de maior tamanho.

O produtor do café mais caro da história do Cup of Excellence, Fazenda Bom Jardim, no Cerrado, usa máquinas Pinhalense desde a recepção do café até a entrega do café verde: benefício úmido, secagem e benefício seco. O mesmo se aplica para os ganhadores de competições de qualidade de café em muitos outros países.

Os micro-lotes apresentam desafios de logística e processamento específicos devido ao seu pequeno tamanho e alta qualidade. Ao mesmo tempo que existe uma tendência crescente de grandes benefícios úmidos e secos – plantas de exportação cada vez maiores – e os embarques de café a granel se expandem, micro-lotes vão na direção oposta e requerem manejo individualizado e rastreabilidade.

Os equipamentos da Pinhalense estão particularmente bem posicionados para realizar as tarefas listadas acima. A Pinhalense criou layouts customizados e exclusivos de equipamentos – benefício úmido, secagem e benefício seco – que usam suas máquinas especialmente desenvolvidas para pequenos lotes para abordar os desafios específicos de processamento de micro-lotes em diferentes países. Estes layouts, que têm peculiaridades que dependem dos tipos de café a serem processados e da região produtora, são fornecidos sem custo para os clientes como parte das soluções prontas para usar oferecidas pela Pinhalense.

MÁQUINAS ESPECIFICAMENTE DESENVOLVIDAS PARA PROCESSAR MICRO-LOTES

- Benefício úmido • LSC-5 • ECO SUPER • DMPE-1

- Secagem • secadores pequenos • secadores horizontais com tambores divididos

- Limpeza, descasque e separação • C2DPRC • CON e CON-DCP

- Descascadores-polidores • DBD • DEPOL • DEPOS

- Classificadores por tamanho PFA • diferentes peneiras • capacidades diferentes

- Mesas densimétricas MVF

- Balanças eletrônicas de carga e fluxo

ECO SUPERLSC DMPE

SECADOR DIVIDIDO SRE

C2DPRC CON-DCP

DBD PFA MVF

- Elevadores autolimpantes

- Silos e transportadores

- Sistemas de aspiração de pó

- Equipamentos de apoio