COGNIÇÃO E - univates.br · Catalogação na publicação - Biblioteca da Univates ......

397

Transcript of COGNIÇÃO E - univates.br · Catalogação na publicação - Biblioteca da Univates ......

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 2SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    Cristiane Antonia HauschildAna Luiza Rhod

    Elise Cndida Dente(Coord.)

    Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio

    Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens: Cognio e

    aprendizagem - mltiplos olhares

    Editora Evangraf

    1 edio

    Porto Alegre, 2014

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 3SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    Centro Universitrio UNIVATESReitor: Prof. Me. Ney Jos LazzariPr-Reitor de Pesquisa, Extenso e Ps-Graduao: Prof. Me. Carlos Cndido da Silva CyrnePr-Reitora de Ensino: Prof Ma. Luciana Carvalho FernandesPr-Reitoria de Ensino Adjunta: Prof Ma. Daiani Clesnei da RosaPr-Reitor de Desenvolvimento Institucional: Prof Dr Jlia Elisabete BardenPr-Reitor Administrativo: Prof. Me. Oto Roberto Moerschbaecher

    Rua Avelino Tallini, 171 - Cx. Postal 155 - CEP 95900-000 - Lajeado - RS - Brasil Fone/Fax: (51) 3714-7000 - Ligao gratuita: 0800 7070809

    E-mail: [email protected] Site: http://www.univates.br/pibid

    Catalogao na publicao - Biblioteca da Univates

    Os textos aqui reproduzidos so de exclusiva responsabilidade de seus autores.

    S471 Seminrio Institucional do PIBIB Univates (4.: 2014 : Lajeado, RS); SimpsioNacional sobre Docncia na Educao Bsica (2.: 2014 : Lajeado, RS) e

    Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens (1.: 2014 : Lajeado,RS).Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio

    Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens: Cognio e aprendizagem - mltiplos olhares, 05 a 07 de junho de 2014, Lajeado, RS / Cristiane Antonia Hauschild, Ana Luiza Rhod, Elise Cndida Dente (Coord.) - Porto Alegre : Editora Evangraf, 2014.

    393 p.

    E-ISBN 978-85-7727-646-2

    1. Educao 2. Formao de Professores 3. Anais I. Ttulo

    CDU: 377.8

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 4SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    COMISSO ORGANIZADORA

    Prof. Me. Marcelo Vettori - PUCRS e UNIVATESProf Dr Mrcia Jussara Hepp Rehfeldt - UNIVATES

    Prof Ma. Mrcia Marlene Stentzler - UNESPARProf Dr Mrcia Solange Volkmer - UNIVATES

    Prof. Me. Marcus Eduardo Maciel Ribeiro - PUCRSProf Ma. Maria Elisabete Bersch - UNIVATESProf Dr Maria Madalena Dullius - UNIVATES

    Prof Ma. Maria Isabel Lopes - UNIVATESProf Ma. Maribel Girelli - UNIVATES

    ProfMa. Maristela Juchum - UNIVATESProf Ma. Marlene Isabela Bruxel Spohr - UNIVATES

    Prof Dr Marli Teresinha Quartieri - UNIVATESProf Ma. Marta Maggi Guerizoli - UNIVATES

    Prof. Dr. Maurivan Gntzel Ramos - PUCRSProf Dr Miriam Ins Marchi - UNIVATES

    Prof Dr Neli Teresinha Galarce Machado - UNIVATESProf Ma. Patrcia Schneider - UNIVATES

    Prof. Me. Ricardo Antonio Faustino da Silva Braz - UFERSAProf Dr Rosane Maria Cardoso - UNIVATES

    Prof Ma. Rosngela Uhrig Salvatori - UNIVATESProf Ma. Rosiene Almeida Souza Haetinger - UNIVATES

    Prof Me. Rosilene Ins Knig - UNIVATESProf. Me. Srgio Nunes Lopes - UNIVATES

    Prof Dr Silvana Neumann Martins - UNIVATESProf Ma. Silvana Rossetti Faleiro - UNIVATES

    Prof Ma. Snia Elisa Marchi Gonzatti - UNIVATESProf Ma. Tas Prinz Cordeiro - UNIVATES

    Prof Ma. Tania Michele Miorando - UNIVATESProf Ma. Tmis Regina Jacques Bohrer - UNIVATES

    Prof Ma. Vanessa Paula Reginatto - UNIVATESProf. Ma. Virgnia Furlanetto UNIVATES

    Prof. Ma. Zulma Elizabete de Freitas Madruga - PUCRSProf. Me. Wagner Barbosa de Lima Palanch PUCSP

    Prof Dr Mrcia Solange Volkmer - UNIVATES Prof. Me. Srgio Nunes Lopes - UNIVATES

    Prof Ma. Adriana Belmonte Bergmann UNIVATESProf Ma. Adriana Breda - PUCRS

    Prof Ma. Adriana Magedanz - UNIVATESProf Ma. Alessandra Brod - UNIVATES

    Prof Ma. Adriana Mendona Destro- UNISULProf Ma. Andria Spessatto De Maman - UNIVATES

    Prof Dr Andria Aparecida Guimares Strohschoen - UNIVATESProf Dr Anglica Vier Munhoz - UNIVATES

    Prof Dr Betina Hillesheim - UNISCProf. Dr. Cesar Hamilton Brito Goes - UNISC

    Prof Ma. Clarice Marlene Hilgemann - UNIVATESProf. Dr. Claudio Jos de Oliveira - UNISC

    Prof Ma. Cristiane Antonia Hauschild - UNIVATESProf Ma. Daniela Cristina Schossler - UNIVATES

    Prof Ma. Danise Vivian - UNIVATESProf Me. Derli Juliano Neuenfeldt - UNIVATESProf Dr Elisete Maria De Freitas - UNIVATESProf Dr Eniz Conceio Oliveira - UNIVATES

    Prof Ma. Fabiane Olegrio - UNIVATESProf. Dr. Felipe Gustsack - UNISC

    Prof Dr Gicele Maria Cervi - FURBProfDr Grasiela Kieling Bublitz - UNIVATES

    Prof. Me. Guy Barros Barcellos- PUCRSProf Dr Ieda Maria Giongo - UNIVATES

    Prof Ma. Isabel Korbes Scapini - UNIVATESProf. Dr. Italo Gabriel Neide - UNIVATES

    Prof Dr Jacqueline Silva da Silva - UNIVATESProf Ma. Jane Herber - UNIVATES

    Prof. Dr. Jorge Alberto Reichert - UNIVATESProf Ma. Juliana Thiesen Fuchs - UNIVATES

    Prof Dr Justina Ins Faccini Lied - UNIVATESProf Ma. Kri Lcia Forneck- UNIVATES

    Prof Ma. Laura Vernica Rodrguez Imbriaco - UNIVATESProf. Dr. Lauro Incio Ely - UNIVATES

    Prof Ma. Luciana Caroline Kilpp Fernandes - UNIVATES

    Prof Ma. Jane HerberProf Dr Maria Isabel Lopes

    Prof Dr Maria Madalena DulliusProf Ma. Maribel Girelli

    Prof Ma. Marlene Isabela Bruxel SpohrProf Ma. Rosngela Uhrig Salvatori

    Prof Ma. Silvana Rossetti FaleiroProf Ma. Tmis Regina Jacques Bohrer

    Prof Aline Raquel KonrathAna Luiza Rhod

    Cludia Tas KmmerCristiani Reimers

    Prof Ma. Cristiane Antonia Hauschild Coordenao GeralProf Ma. Adriana Magedanz

    Prof Ma. Alessandra BrodProf Ma. Andria Spessatto De MamanProf Ma. Clarice Marlene Hilgemann

    Prof Ma. Danise VivianProf. Me. Derli Juliano Neuenfeldt

    Prof Elise Cndida DenteProf Dr Eniz Conceio Oliveira

    Prof Ma. Fabiane OlegrioProf Ma. Isabel Korbes Scapini

    Prof Dr Ieda Maria Giongo

    COMISSO CIENTFICA

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 5SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    com grande satisfao que escrevo a apresentao dos anais do IV Seminrio Institucional, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens, eventos que ocorreram nos dias 05, 06 e 07 de junho de 2014, nas dependncias da Univates em Lajeado RS e foram organizados pelo PIBID Univates, pelos cursos de licenciatura, pelos programas Observatrio da Educao, bem como pelos Programas de ps-graduao em Ensino e em Ensino de Cincias Exatas da Instituio.

    Como afirma Nvoa, o aprender contnuo essencial e se concentra em dois pilares: a prpria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente. Foram 209 trabalhos aprovados, nas modalidades pster e comunicao oral, de 21 instituies de ensino superior de 9 estados brasileiros, e 24 oficinas.

    Dessa forma, reuniram-se aqui os diferentes atores que fazem da escola um local de aprendizagens para discutir mltiplos olhares sobre a aprendizagem. A temtica deste ano foi escolhida pois entende-se ser necessrio, na contemporaneidade, voltar nossos olhares para a cognio, aspecto imbricado com a educao, com os processos de ensinar e aprender. Como profissionais da educao, temos o compromisso de estar em formao constante.

    Aproveito para reiterar nosso agradecimento CAPES, FAPERGS e Univates por oportunizarem a todos os envolvidos a possibilidade de participarem de um Projeto de formao de professores e de valorizao do magistrio, bem como desse momento de socializao de resultados. Da mesma forma, nosso agradecimento aos professores da Comisso organizadora, aos professores membros do Comit Cientfico pelo empenho e dedicao e, de uma maneira especial, secretaria do Pibid/Univates, aos alunos, professores, escolas parceiras e demais participantes.

    Saudaes pibidianas!

    Cristiane Antonia HauschildCoordenadora dos Eventos

    APRESENTAO

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 6SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    SUMRIO

    COMUNICAES ORAIS ..............................................................13Eixo Temtico: Alfabetizao e LetramentoALFABETIZAR LETRANDO: O QUE QUEREMOS COM ISSO? ............................................................14

    O USO DE GNEROS TEXTUAIS COMO ESTRATGIA PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAO E LETRAMENTO ..............................................................................................................................17

    DANA, EDUCAO INFANTIL E LINGUAGEM: ENTRELAAMENTOS POSSVEIS ...........................19

    O PIBID DESVELANDO A ARTE DE DESPERTAR O PRAZER PELA LEITURA E ESCRITA: NOVOS OLHARES E POSSIBILIDADES PEDAGGICAS ..............................................................................21

    COMUNICAES ORAIS ..............................................................24Eixo Temtico: Currculo e InterdisciplinaridadePROJETO RONDON: LIO DE VIDA E DE CIDADANIA .................................................................25

    DIFUSO DAS CINCIAS E FORMAO DE INVESTIGADORES A PARTIR DE EXPERIMENTOS INTERATIVOS ..............................................................................................................................28

    OFICINAS, UMA POSSIBILIDADE NA CONTRAMO DOS MOVIMENTOS ESCOLARIZADOS .............31

    A ESCOLA DE ARROIO DO MEIO E SUA ORGANIZAO NA DITADURA MILITAR ...........................33

    O PRINCPIO DA INVESTIGAO COMO POSSIBILIDADE DE INCLUSO DAS CRIANAS NO PLANEJAMENTO PEDAGGICO .....................................................................................................35

    FORMAS DE VIDA, JOGOS DE LINGUAGEM E CURRCULO E SUAS IMPLICAES PARA O ENSINO DE ENGENHARIA NO CENTRO UNIVERSITRIO UNIVATES .............................................38

    O EDUCAR PELA PESQUISA COMO PRINCPIO PEDAGGICO NO SEMINRIO INTEGRADO DO ENSINO POLITCNICO .................................................................................................................41

    UMA OFICINA DESENVOLVIDA PARA COMPREENDER MELHOR OS FENMENOS DO DIA A DIA ....44

    RESISTNCIAS E DIFICULDADES PARA A EFETIVAO DA PROPOSTA DO ENSINO MDIO POLITCNICO EM UMA ESCOLA DO VALE DO TAQUARI ................................................................46

    O CURRCULO EM ESPAOS ESCOLARES E NO ESCOLARES: MOVIMENTOS E TENSES ..............49

    COMUNICAES ORAIS ..............................................................52Eixo Temtico: Docncia e FormaoFORMAO DE PROFESSORES & LIVROS DE AUTOAJUDA: INDCIOS PARA A COMPREENSO DE UM FENMENO EDITORIAL.....................................................................................................53

    O PIBID-HISTRIA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING CONTRIBUIO FORMAO DOCENTE ..................................................................................................................56

    VIOLNCIA SIMBLICA: UMA REFLEXO ACERCA DO HABITUS DOCENTE ...................................58

    ESTUDO DE REVISO DAS TEMTICAS APLICADAS PELO SUBPROJETO EDUCAO FSICA, DO PIBID/UNIVATES, NAS ESCOLAS PARCEIRAS DESDE A IMPLANTAO DO PROGRAMA .........60

    REFLEXES SOBRE ALUNOS EGRESSOS DE CURSOS DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA E INOVAO NA SALA DE AULA ......................................................................................................63

    SHARE NATURE: CONTRIBUIES DE UMA PROPOSTA METODOLGICA PARA A EDUCAO AMBIENTAL NO CONTEXTO ESCOLAR ..........................................................................................65

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 7SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM PROFESSORES DE MATEMTICA PARTICIPANTES DO PROGRAMA OBSERVATRIO DA EDUCAO ................................................................................68

    CATIVAR: FORMAO DE LAOS NO AMBIENTE ESCOLAR ...........................................................71

    A IMPORTNCIA DO USO DE DIFERENTES ESPAOS NA FORMAO DOCENTE ............................74

    AS CONTRIBUIES DE MESTRADOS EM ENSINO NA FORMAO DE PROFESSORES EMPREENDEDORES ......................................................................................................................77

    PARTICIPAO EM EVENTOS, UMA PROPOSTA DO PIBID UNIVATES PARA QUALIFICAO DA DOCNCIA ..............................................................................................................................80

    DESAFIOS E POSSIBILIDADES EM ESCOLAS MULTISSERIADAS ...................................................83

    REFLETINDO SOBRE A POSTURA EMPREENDEDORA NA UNIVERSIDADE ......................................86

    TRABALHANDO COM AS QUATRO OPERAES BSICAS E EXPRESSES NMERICAS POR MEIO DO JOGO CONTIG 60 ..........................................................................................................88

    A INFLUNCIA DAS PROPAGANDAS MIDITICAS NAS CULTURAS INFANTIS: CONSUMO E INFNCIA ....................................................................................................................................91

    A UTILIZAO DE MATERIAIS DE BAIXO CUSTO NO ENSINO-APRENDIZAGEM ............................94

    METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM: UMA ALTERNATIVA PARA A FORMAO DE PROFESSORES .............................................................................................................................96

    ESTGIO SUPERVISIONADO NA FORMAO DE PROFESSORES DE EDUCAO FSICA: CONSTRUINDO O ESTADO DA ARTE .............................................................................................98

    OBSERVATRIO DA EDUCAO UNIVATES E A FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES DA ESCOLA BSICA ...................................................................................................................100

    LINGUAGEM DA ARTE: CONHECIMENTO INDISPENSVEL NA FORMAO DE PROFESSORES DA EDUCAO BSICA ..............................................................................................................103

    CURSOS DE EXTENSO COMO ESPAOS DE CONSTRUO DE SABERES E PRTICAS NO ENSINO DE CINCIAS EXATAS NOS ANOS INICIAIS ..................................................................105

    METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO SUPERIOR: CAMINHOS PARA UMA EDUCAO EMPREENDEDORA .....................................................................................................................107

    UMA PROPOSTA DIDTICA NO ENSINO MDIO POLITCNICO ...................................................109

    PROFESSORES DE MATEMTICA EM FORMAO CONTINUADA: EXPLORANDO A RESOLUO DE PROBLEMAS .........................................................................................................................112

    COMUNICAES ORAIS ............................................................ 115Eixo Temtico: Educao e DiferenasPENSAR A EQUOTERAPIA COMO UM ESPAO ............................................................................116

    COMUNICAES ORAIS ............................................................ 118Eixo Temtico: Educao e TecnologiasPARA ALM DA SALA AULA: AS TECNOLOGIAS DA INFORMAO E COMUNICAO COMO FERRAMENTAS DE ENSINO E DE PESQUISA ESCOLAR ................................................................119

    INVESTIGAO DO USO DE RECURSOS TECNOLGICOS NA PRTICA PEDAGGICA DAS DISCIPLINAS DE MATEMTICA E FSICA NA EDUCAO BSICA...............................................122

    O BOARDMAKER COMO POTENCIALIZADOR DO PROCESSO DE AQUISIO DA LEITURA E DA ESCRITA ...................................................................................................................................125

    TECNOLOGIAS E O ENSINO DA MATEMTICA NA EDUCAO BSICA: O USO DE SOFTWARES COMO RECURSO DIDTICO........................................................................................................128

    MSICA E O ENSINO DE HISTRIA: AS CANTIGAS DE D. DINIS COMO AUXILIAR PEDAGGICO AO ENSINO DE HISTRIA MEDIEVAL ...................................................................131

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 8SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    O ENSINO DE FSICA POR MEIO DA MODELAGEM COMPUTACIONAL: UM ESTUDO EM AULAS DE ESTAES DO ANO USANDO O SOFTWARE MODELLUS ........................................................134

    ESTUDANDO NOSSO BAIRRO! ....................................................................................................137

    HISTRIAS DE VIDA A PARTIR DA CAIXA-SURPRESA DE HISTRIAS ....................................140

    A TECNOLOGIA COMO RECURSO PARA OS PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM: UMA PROPOSTA PARA OS ANOS INICIAIS .................................................................................143

    JORNAIS, PERIDICOS E REVISTAS: A IMPRENSA COMO FONTE PARA O ENSINO DE HISTORIA ..................................................................................................................................145

    COMUNICAES ORAIS ............................................................147Eixo Temtico: Experincias pedaggicasPRTICAS PEDAGGICAS E ATIVIDADES DE UM GRUPO DE ALUNOS DA EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS: UM ESTUDO NA PERSPECTIVA DA ETNOMATEMTICA ...............................148

    BASQUETE: UM NOVO MTODO DE APRENDER ...........................................................................150

    PROJETO: SEMEANDO O AMANH ..............................................................................................153

    O ENSINO E A APRENDIZAGEM DE HISTRIA SOB AS LENTES DA INICIAO DOCNCIA: UMA EXPERINCIA COM A LINGUAGEM TEATRAL ......................................................................155

    CONHECENDO PARTICULARIDADES SOCIOECONMICAS ATRAVS DO GEORREFERENCIAMENTO ESCOLAR ..........................................................................................158

    RECREIO ORIENTADO ................................................................................................................161

    CONSTRUO DE JOGOS EM HISTRIA POR ESTUDANTES DE ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXES ................................................................................................................................164

    ARTES PARA ALM DA SALA DE AULA ........................................................................................167

    O PRINCPIO DO PROTAGONISMO INFANTIL E O PAPEL DOS PROFESSORES NA PERSPECTIVA REGGIANA .........................................................................................................170

    ATIVIDADES DE LEITURA E DE ESCRITA AUXILIANDO NA RESOLUO DE PROBLEMAS MATEMTICOS ..........................................................................................................................172

    PSICOMOTRICIDADE COMO ESTRATGIA PEDAGGICA NA ESCOLA DE TURNO INTEGRAL: RELATO DE EXPERINCIA EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE LAJEADO - RS .................................175

    O USO DO DIRIO EM SALA DE AULA: UMA CONTRIBUIO EFETIVA NA PRTICA PEDAGGICA .............................................................................................................................177

    RESOLUO DE PROBLEMAS: UMA ABORDAGEM A PARTIR DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES ...............................................................................................................179

    JURI SIMULADO E PHILLIPS 66: ESTRATGIAS DE ENSINO PARA ESTIMULAR A APRENDIZAGEM MATEMTICA NOS CURSOS TCNICOS NO IFMT CAMPUS JUNA ..................181

    GINSTICA: UMA POSSIBILIDADE NA REA ESCOLAR ..............................................................184

    EDUCAO PATRIMONIAL: PROJETO CONHECENDO O VALE DO TAQUARI .................................187

    OFICINAS: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM DO UNIAPREN ................................................190

    RESOLUO DE PROBLEMAS NOS LIVROS DIDTICOS DE MATEMTICA ...................................193

    ATIVIDADES DE INVESTIGAO MATEMTICA: POTENCIALIDADES E DESAFIOS ......................196

    O ENSINO DE GEOGRAFIA NA PRTICA ESCOLAR: LOCALIZAO E ORIENTAO NO ESPAO GEOGRFICO .............................................................................................................................199

    OLIMPADA MATEMTICA DA UNIVATES: DESENVOLVENDO O GOSTO PELA MATEMTICA E A CRIATIVIDADE POR MEIO DE PROBLEMAS E DESAFIOS ............................................................202

    PROJETO FESTIVAL DA CULTURA GACHA, LENDAS E CONTOS GAUCHESCOS: O GNERO ORAL RETRATADO EM VDEO .....................................................................................................205

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 9SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    LABORATRIO UNIVATES DE APRENDIZAGEM: DESENVOLVENDO ESTRATGIAS DE APRENDIZAGEM VOLTADAS PARA LNGUA PORTUGUESA ..........................................................208

    PROBLEMATIZANDO AS AULAS DE MUSICALIZAO NO CONTEXTO ESCOLAR ...........................211

    INTERVENES DO PIBID NAS AULAS DE QUMICA: VINCULANDO O CONHECIMENTO CIENTFICO COM A PRTICA .....................................................................................................214

    DESVENDAR SEGREDOS ATRAVS DOS MAPAS ..........................................................................216

    TEMAS AMBIENTAIS INTEGRANDO AS DISCIPLINAS DE CINCIAS, MATEMTICA E LNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................219

    A PRTICA DE JOGOS NA DISCIPLINA DE HISTRIA .................................................................221

    DETERMINAO DO LCOOL NA GASOLINA ..............................................................................224

    CONSTRUO DE UM MODELO DE TABELA PERIDICA ..............................................................226

    UMA PROPOSTA DE MODELAGEM MATEMTICA APLICADA AGRIMENSURA ...........................228

    O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO ...............................................................................231

    RELATO DE EXPERINCIA PEDAGGICA ATIVIDADE ESCALA DOS BALES ................................233

    EDUCAO AMBIENTAL UM PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM ATRAVS DA CANOAGEM ..235

    AULAS EXPERIMENTAIS E O ESTUDO DAS LEIS DE NEWTON .....................................................237

    TEACHING ENGLISH THROUGH MUSIC ......................................................................................240

    PRTICAS AUTNOMAS: POTENCIALIDADES EM AO..............................................................243

    COMPREENSO E CONSTRUO DE FRMULAS DE GEOMETRIA PLANA POR MEIO DE ATIVIDADES LDICAS ...............................................................................................................245

    OFICINA REFLEXIVA; EXPERIMENTANDO E VIVENCIANDO ARTES .............................................248

    FESTIVAL DA CULTURA GACHA ................................................................................................250

    A GEOGRAFIA EM SALA DE AULA E O ENSINO DA CLIMATOLOGIA: UMA EXPERIENCIA COM RECURSO DIDTICO. ................................................................................................................252

    EXPLORANDO DIFERENTES ESTRATGIAS DE RESOLUO A PARTIR DOS ERROS .....................254

    ENSINO-APRENDIZAGEM NA GEOGRAFIA: UMA TRANSMISSO DIDTICA SOBRE FUSOS HORRIOS .................................................................................................................................257

    GINCANA PIBIDIANA DE LNGUA PORTUGUESA: DA INTEGRAO LDICA TRANSDISCIPLINARIDADE ........................................................................................................260

    MODELAGEM E COGNIO: RELATO DE UMA PRTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ...................262

    MODELAGEM MATEMTICA A PARTIR DA CONSTRUO DE UMA ESTUFA ..................................266

    FAMLIA ADAMS EM LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS? ..............................................................269

    PRA GENTE FAZER TUDO LEGAL, A GENTE TEM QUE TRABALHAR EM EQUIPE: CONSTRUINDO SABERES COM AS CRIANAS .............................................................................271

    PROJETO DE ASTRONOMIA: UMA FORMA DIFERENTE DE APRENDER E ENSINAR. ......................274

    A IMPORTNCIA DA UTILIZAO DE RECURSOS DIDTICOS NAS AULAS DE GEOGRAFIA .........277

    HEAL THE WORLD: EXPLORANDO O FATOR MUSICAL NO ENSINO DE L2 E NA FORMAO DE SUJEITOS CRTICOS ..................................................................................................................279

    HISTRIA E MEMRIA DO COLGIO ESTADUAL ADAILE MARIA LEITE MARING PR: UMA EXPERINCIA COM O ENSINO DE HISTRIA..............................................................................281

    HISTRIA, PASSADO E PRESENTE A RELEITURA DE UM LIVRO DE MEMRIAS E OS NOVOS TEMAS .......................................................................................................................................283

    FILOSOFIA COM CRIANAS: DIDTICAS E ESTRATGIAS DE ENSINO DESENVOLVIDAS POR DOCENTES EM DUAS ESCOLAS MUNICIPAIS DO VALE DO TAQUARI/RS ....................................286

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 10SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    PROPOSTAS LDICAS PARA O ENSINO DE CARTOGRAFIA .........................................................288

    MODELAGEM MATEMTICA: INTEGRANDO CINCIAS E MATEMTICA ........................................290

    OS DESASSOSSEGOS DO PENSAR: GRUPO DE ESTUDOS O QUE PODE A EDUCAO? ..............293

    EXPERINCIAS NMADES E FORMAO DOCENTE: POTNCIAS DE CRIAO E EXPERIMENTAO .....................................................................................................................295

    O USO DE JOGOS COMO FERRAMENTA DIDTICA NA ORIENTAO SEXUAL ..............................297

    EDUCAO FISCAL NO ENSINO FUNDAMENTAL UTILIZANDO A MODELAGEM MATEMTICA ......299

    INVESTIGANDO A SOMA DOS NGULOS INTERNOS DE POLGONOS ..........................................302

    JOGO DA MEMRIA UTILIZANDO NMEROS INTEIROS .............................................................305

    INVESTIGAO MATEMTICA: PROPOSTA PEDAGGICA PARA O ENSINO DE GEOMETRIA ........308

    RELATO DE UMA EXPERINCIA COM UMA ALUNA PARCIALMENTE SURDA .................................311

    JOGOS COOPERATIVOS NA EDUCAO FSICA ESCOLAR: COMPETIR E COOPERAR ...................314

    FUTEBOL E CULTURA, POLTICA E SOCIEDADE: A HISTRIA DA DITADURA MILITAR NO CONTEXTO DA COPA DO MUNDO DE 1970 EM SALA DE AULA .....................................................316

    ATIVIDADE DINMICA PARA O COMPONENTE CURRICULAR DE HISTRIA ...............................318

    OFICINA TEMATICA: OLIMPADA DE GEOGRAFIA ......................................................................320

    DESPERTANDO A VOCAO CIENTFICA EM UM GRUPO DE ESTUDANTES DA ESCOLA BSICA DO VALE DO TAQUARI ...............................................................................................................322

    A CONSTRUO DA MEMRIA ESCOLAR : O RESGATE DA HISTRIA DO COLGIO ESTADUAL DR. JOS GERARDO BRAGA .......................................................................................................325

    OFICINAS .................................................................................327APLICATIVOS COMPUTACIONAIS NO ENSINO DA MATEMTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................................328

    JOGOS COOPERATIVOS .............................................................................................................329

    MICROSCOPIA COMO FERRAMENTA DE ENSINO ........................................................................330

    FIGURAS DO CORPO ..................................................................................................................331

    AES INDIVIDUAIS, GRUPAIS E COLETIVAS: POSSIBILIDADES METODOLGICAS NO ENSINO DO BASQUETEBOL ........................................................................................................332

    DESVENDANDO O CU DIURNO .................................................................................................333

    REPRODUO DAS PLANTAS DA FLOR SEMENTE .................................................................334

    INVESTIGAO MATEMTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................335

    DESAFIOS LINGUSTICOS: UMA PROPOSTA PRTICA DE TRABALHO COM A LINGUAGEM NA EDUCAO INFANTIL E NAS SRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ..............................336

    IMPLANTAO DE MUSEUS ESCOLARES ....................................................................................337

    OS RECURSOS LDICOS COMO POTENCIALIZADORES DOS INTERESSES DAS CRIANAS ..........338

    O ENSINO DE ESTRATGIAS DE LEITURA ..................................................................................339

    CONTEXTUALIZANDO O ENSINO E A APRENDIZAGEM DE REAES QUMICAS INORGNICAS ..340

    A TEMTICA INDGENA NO LIVRO DIDTICO DE HISTRIA: LIMITES E POSSIBILIDADES .......341

    TECNOLOGIAS DA INFORMAO E DA COMUNICAO: POSSIBILIDADES DE PENSAR O ACESSO AO CURRCULO POR MEIO DA ADAPTAO DE MATERIAIS ..........................................342

    INFNCIA E EDUCAO: PROVOCAES A PARTIR DA ARTE, LITERATURA E CINEMA ...............343

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 11SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    O USO DE JOGOS NO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NO CINCIAS BIOLGICAS ...........................................................................................................................344

    ACERVOS DOCUMENTAIS: PROCEDIMENTOS E CUIDADOS .........................................................345

    EXPERIMENTAES DO CORPO .................................................................................................346

    LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS: VOC SABE? ..........................................................................347

    O USO DE VDEOS COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM DAS CINCIAS .................................................................................................................................348

    PSTER ....................................................................................349Eixo Temtico: Alfabetizao e letramentoA UTILIZAO DA MSICA EM PRTICAS DE ALFABETIZAO E LETRAMENTO NAS QUAIS O OBJETIVO ERA DESPERTAR NO ALUNO A CONSCINCIA FONOLGICA ......................................350

    GNEROS TEXTUAIS: ALFABETIZAO E LETRAMENTO .............................................................351

    GNEROS TEXTUAIS: DIFERENTES FORMAS DE EXPRESSO ......................................................352

    PSTER ....................................................................................353Eixo Temtico: Currculo e interdisciplinaridadeO ENSINO DA PALEONTOLOGIA APROXIMANDO A COMUNIDADE ESCOLAR E O CONHECIMENTO CIENTFICO: PROJETO NATURALISTA POR UM DIA .........................................354

    BUSCANDO A INTERDISCIPLINARIDADE: OS RESULTADOS OBTIDOS A PARTIR DE UMA FORMAO DOCENTE CONSTRUDA A PARTIR DAS AES DO PIBID/CAPES/ IPA REALIZADAS EM 2012 E 2013. ...................................................................................................355

    PSTER ....................................................................................356Eixo Temtico: Docncia e formaoANLISE DO AMBIENTE DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM TURMAS DO 1 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ..........................................................................................................................357

    FUNCIONAMENTO, ORGANIZAO E PROPOSTAS DE ENSINO DESENVOLVIDAS PELO PIBID SUBPROJETO DE MATEMTICA NA CIDADE DE UBERLNDIA, MINAS GERAIS. ..........................358

    PLANEJAMENTO PEDAGGICO NO 1 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ......................................................................................................................359

    O APRIMORAMENTO DE CONCEPES DOCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DRAMTICAS RELACIONADAS LNGUA INGLESA ..........................................................................................360

    O IMPACTO DO PIBID EM ALUNOS DO ENSINO MEDIO E LICENCIANDOS. .................................362

    FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA APRENDIZAGEM DE MATEMTICA NO ENSINO SUPERIOR .................................................................................................................................363

    A IMPORTNCIA DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO PSICLOGICO INFANTIL UMA OFICINA NA BRINQUEDOTECA PLANETA DA DIVERSO E DO APRENDIZADO ............................364

    PSTER ....................................................................................365Eixo Temtico: Educao e tecnologiasO USO DO ATLAS GEOAMBIENTAL PARA DINAMIZAR O ENSINO DE GEOGRAFIA .......................366

    TECNOLOGIA DIGITAL E EDUCAO ..........................................................................................367

    UTILIZAO DE UM FREQUENCMETRO DE BAIXO CUSTO PARA DETERMINAO DA VELOCIDADE DO SOM NO AR .....................................................................................................368

    O PIBID E A TECNOLOGIA EM SALA DE AULA .............................................................................369

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 12SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    GEOGEBRA: UMA FERRAMENTA PRTICA DIDTICA. .................................................................370

    SIMULADORES COMPUTACIONAIS NO ENSINO DE FSICA: ABORDANDO O EFEITO ESTUFA SOB O ENFOQUE DA TRANSVERSALIDADE .................................................................................371

    PSTER .................................................................................... 372Eixo Temtico: Experincias pedaggicasLNGUA E TRADIO USANDO O HALLOWEEN EM SALA DE AULA ...........................................373

    TRABALHANDO O ECOSSISTEMA NA PRTICA DA SALA DE AULA .............................................374

    USO DE RECURSOS DIDTICOS COMO AUXLIO NO ENSINO DE EDUCAO AMBIENTAL NO MUNICPIO DE MANOEL VIANA - RS: RELATO DE UMA EXPERINCIA ........................................375

    TRABALHO DE CAMPO: UMA ALTERNATIVA DE APOIO NO ENSINO DE EDUCAO AMBIENTAL 376

    REVITALIZAO DA BIBLIOTECA DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MDIO DE ESTRELA/RS NOS ANOS DE INTERVENO DO PIBID LETRAS-PORTUGUS ...............................377

    DESVENDAR SEGREDOS ATRAVS DOS MAPAS ..........................................................................378

    TECENDO A LITERATURA NO CHO DA ESCOLA: A PRODUO TEXTUAL DE ALUNOS DOS ANOS INICAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ..............................................................................379

    RESDUOS SLIDOS: USO E DESCARTE DE SACOLAS PLSTICAS...............................................380

    UM PRINCPIO IMPORTANTE NA PRTICA PEDAGOGICA: A ESCUTA SENSVEL .........................381

    OFICINA A SIMETRIA DAS COISAS: BRINCANDO COM ESPELHOS: UM RELATO DE EXPERINCIA UTILIZANDO PRINCPIOS DE MODELAGEM MATEMTICA ...................................382

    PRTICAS PEDAGGICAS DO ENSINO DE HISTRIA NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CAMPESTRE ......................................................................................................383

    PIBID EDUCAO AMBIENTAL: PROPORCIONANDO NOVAS FORMAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ........................................................................................................................384

    AUXLIO AOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA DA REDE PBLICA, SOBRE A TEMTICA REAS DE RISCO ................................................................................................................................385

    PROJETO CANOAGEM NA ESCOLA - UFSM ...............................................................................386

    TRILHA MATEMTICA: ESTRATGIA DE ENSINO NA INICIAO DOCNCIA NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ........................................................................387

    POSSIBILIDADES PARA ESTIMULAR A INTERAO DAS CRIANAS ATRAVS DA PRTICA DA GENTILEZA ...............................................................................................................................388

    O FAZER DOCENTE NA EDUCAO BSICA SOB A PERSPECTIVA PIBIDIANA: POSSIBILIDADES DIALGICAS NA AMBINCIA ESCOLAR .........................................................389

    PLANTAS CONDIMENTARES E O RESGADE DE VALORES NUTRICIONAIS NO MBITO ESCOLAR .390

    NA BUSCA DA SENSIBILIZAO AMBIENTAL: A PERCEPO DE ALUNOS DO CURSO TCNICO EM MEIO AMBIENTE DO IFRS/CMPUS FELIZ, BRASIL .............................................................391

    ATIVIDADE PEDAGGICA NUM ESPAO NO ESCOLAR .............................................................392

    ESTIMULAO PRECOCE, EXPERINCIAS DE VIDA: ESTGIO NO BERRIO! ............................394

    EDUCAO PATRIMONIAL: PROJETO CONHECENDO O VALE DO TAQUARI .................................395

    CARTOGRAFIA: CAMPO MOURO SOB A PERSPECTIVA DOS ALUNOS .........................................396

    EXPERIMENTO SIMPLES SOBRE SISTEMA DE ROLDANAS: PROPOSTA DE APLICAO A PARTIR DA TEORIA COGNITIVISTA DE DAVID AUSUBEL ...........................................................397

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 13SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    COMUNICAES ORAISEixo Temtico: Alfabetizao e Letramento

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 14SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    ALFABETIZAR LETRANDO: O QUE QUEREMOS COM ISSO?

    *Jenifer Duarte da Costa1

    Patrcia Moura Pinho2

    Resumo: Este trabalho visa a socializar parte da prtica de uma bolsista que, no decorrer do ano de 2013, desenvolveu atividades de letramento em uma turma de 2 ano do Ensino Fundamental, em uma Escola Municipal de Jaguaro/RS. A bolsista fazia parte do PIBID em seu subprojeto Alfabetizao e Educao Inclusiva que, a partir de uma perspectiva inclusiva, buscava contemplar prticas de alfabetizao que auxiliassem na construo de conhecimentos acerca da leitura e escrita. Para que isso fosse possvel, a bolsista passou a desenvolver prticas de letramento embasadas em Magda Soares (2003) e nos Acervos Complementares: Alfabetizao e Letramento nas diferentes reas do conhecimento (2012), a fim de inserir os alunos na cultura escrita, e tornar mais significativo o processo de alfabetizao dos mesmos. Sendo assim, a partir do tema da Pscoa, a bolsista organizou uma sequncia didtica, ou seja, um conjunto de propostas com ordem crescente de dificuldade. Esta sequncia didtica foi criada a partir da histria O coelhinho que no era de Pscoa da autora Ruth Rocha. Conforme o que se espera, ela teve comeo, meio e fim, bem como a continuidade de atividades organizadas ocorreu a partir de um nico tema. A bolsista obteve resultados positivos, pois os alunos participaram de todas as atividades propostas e puderam avanar suas hipteses sobre leitura e escrita.Palavras-chave: Prtica. Alfabetizao. Letramento. Tema da Pscoa. Sequncia didtica.

    INTRODUOA partir do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia Pibid, foi construdo o subprojeto

    Alfabetizao e Educao Inclusiva, no qual at fevereiro de 2014 participavam quinze bolsistas de iniciao docncia, trs supervisores e dois coordenadores. A inteno do subprojeto era contemplar prticas de alfabetizao que inclussem o aluno no mundo da leitura e da escrita e tambm na sua prpria sala de aula, nos diferentes espaos da escola e na sociedade em geral.

    Tendo como objetivo alfabetizar letrando, a bolsista autora deste trabalho desenvolveu uma proposta pedaggica envolvendo alunos de uma turma do 2 ano do Ensino Fundamental. O trabalho pedaggico foi organizado a partir de uma sequncia didtica, onde as necessidades de construo de conhecimento sobre leitura e escrita por parte dos alunos tornaram-se prioridade. A sequncia didtica tinha ordem crescente de dificuldade, o que contribuiu muito para que os alunos pudessem avanar em suas hipteses e, aos poucos, se sentissem capazes de realizar as tarefas.

    A sustentao terica pautou-se basicamente nas ideias contidas nos Acervos Complementares: Alfabetizao e Letramento nas diferentes reas do conhecimento (2012) e em Soares (2003), sendo que para ela o processo de alfabetizao levar o aluno aquisio do alfabeto, ou seja, ensinar o cdigo da lngua escrita e as habilidades de ler e escrever. A autora coloca ainda que atribuir um significado muito extenso ao processo de alfabetizao, seria negar a sua especificidade. Assim sendo, a alfabetizao tem que levar o aluno aquisio dos cdigos da leitura e da escrita, mas no basta simplesmente saber ler e escrever; necessrio saber ler, escrever e se comunicar por meio da leitura e da escrita. Portanto, compete escola alfabetizar e letrar ao mesmo tempo, pois os alunos necessitam fazer uso da leitura e da escrita para viver em sociedade.

    E, por estes e outros motivos apontados em Brasil (2012) que as prticas pedaggicas propostas pela bolsista partem da histria O coelhinho que no era de Pscoa escrita pela autora Ruth Rocha e na continuidade so inseridos alguns gneros textuais que fazem parte do dia a dia dos alunos. Para explicar melhor o que est sendo dito, eis, a seguir, algumas citaes encontradas em Brasil (2012) e tambm o relato de experincia da bolsista em alfabetizar letrando a partir de uma sequncia didtica organizada a partir do tema da Pscoa. Com isso, pretendemos explicar o que queremos com o alfabetizar letrando.

    DESENVOLVIMENTODesde 2010, o Ensino Fundamental (EF) de nove anos encontra-se implantado em todo o pas. Em consequncia,

    muitas medidas vm sendo tomadas, no mbito das polticas educacionais, no sentido de (re) organizar, em novas bases, as propostas de ensino-aprendizagem destinada a essa ampla faixa de escolarizao (BRASIL, 2012, p.11).

    Nessa perspectiva cabe aos gestores da escola garantir aos alunos o progresso nos estudos, como tambm a permanncia deles na escola e uma das coisas que ela tambm deve assegurar o acesso qualificado ao mundo da escrita e cultura letrada em que vivemos sem, no entanto, desconsiderar a cultura de origem dos alunos (BRASIL 2012). Sendo assim, para que o letramento passasse a fazer parte das vivncias dos alunos, e para que se pudesse segundo Brasil (2012,

    1 Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Pedagogia, Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (Capes), E-mail: [email protected].

    2 Orientadora. Doutora em Educao, Universidade Federal do Pampa (Unipampa). E-mail: [email protected]

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 15SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    p. 11) inserir a criana, da forma mais qualificada possvel, na cultura da escrita [...] a partir do tema da Pscoa, a bolsista teve a ideia de construir uma sequncia didtica que foi organizada e vivenciada da seguinte forma:

    - para o primeiro dia, a bolsista levou para a sala de aula a histria O coelhinho que no era de Pscoa escrita por Ruth Rocha, para que a atividade se tornasse mais atrativa e todos pudessem visualizar com clareza as imagens contidas na histria, e atravs delas pudessem memorizar a parte de que mais gostaram. A mesma foi transferida para Power Point e projetada em Datashow. Utilizaram-se, portanto, as mdias nesta primeira atividade. Isso nos mostra que prticas de letramento no acontecem somente por meio da utilizao de gneros textuais escritos em papis. Na sequncia, houve um grande confronto de opinies por parte dos alunos sobre a histria contada. Eles dialogaram sobre questes que surgiram ao longo dela, tais como: profisso, vocao e diferena, mostraram-se autnomos no momento de expor suas prprias opinies, inclusive com muitas crticas.

    Ainda neste dia, a bolsista levou um dirio e um coelhinho de pelcia para que todos os dias um aluno fosse com ele para casa e contasse no dirio da forma que soubesse o que fez com o bichinho. E, para finalizar as atividades do dia, props-se aos alunos um momento para relembrarem partes da histria de que mais gostaram, E, a partir de suas imaginaes, construram desenhos livres. importante salientar que as imagens tambm comunicam. Assim, mesmo que um aluno no consiga registrar por meio da escrita a parte da histria que mais gostou, ele poder faz-lo por meio de desenhos livres.

    No segundo dia de atividades, props-se aos alunos a utilizao do jogo Caa Rimas, criado pelo Centro de Estudos em Educao e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco. Este jogo compe uma coleo de dez jogos, sendo que alguns deles e, neste caso, o em questo [...] contemplam atividades de anlises fonolgicas sem fazer correspondncia com a escrita. Outros, [...] levam a refletir sobre os princpios do sistema alfabtico, ajudando os alunos a pensarem sobre as correspondncias grafofnicas e h tambm os que ajudam a sistematizar as correspondncias grafofnicas. Brasil (2009, p.19) apud Leal, Albuquerque e Rios (2005)

    O trabalho com o Jogo Caa Rimas contribuiu para que os alunos pudessem se familiarizar com o gnero Regras de jogo, compreender o que uma rima, perceber que palavras diferentes possuem partes iguais, desenvolver a conscincia fonolgica por meio de sons finais, compreender que unidades sonoras compem as palavras e comparar as palavras quanto suas semelhanas. Aps o jogo, os alunos atravs da brincadeira tinham construdo importantes aprendizagens, sendo assim, sem apresentarem dificuldades puderam fazer uma atividade de folha em que o objetivo era formar rimas como os diversos nomes dos donos de fbricas da histria contada no primeiro dia.

    Dando continuidade sequncia didtica, no terceiro dia props-se aos alunos uma dinmica de grupos inovada pela bolsista. A turma foi dividida em dois grupos, sendo que em cada um encontravam-se alunos de diferentes nveis de escrita, conforme Ferreiro e Teberosky (1989). Cada grupo recebeu uma cartolina, uma cola e uma caixa contendo vrios alfabetos mveis. Cada grupo deveria escolher uma palavra para escrever, utilizando para isso as letras mveis e, no momento da escrita, aqueles que se encontravam nos primeiros nveis podiam aprender com os alunos de nveis mais avanados.

    Aps os dois grupos conclurem a escrita das palavras, as cartolinas deveriam ser trocadas entre eles e cada grupo novamente deveria escrever uma palavra na cartolina, porm havia uma exigncia: a palavra a ser escrita deveria rimar com a que j estava escrita na cartolina. Este procedimento foi realizado por diversas vezes. Ao final, a bolsista explicou aos alunos que eles deveriam construir parlendas a partir das rimas; porm, ningum sabia dizer o que uma parlenda, apesar de conhecerem diversas. A bolsista ento explicou que muitas parlendas fazem parte do folclore brasileiro e que so versinhos que possuem uma rima fcil e, por isso so populares entre as crianas. No momento da explicao os alunos relembraram diversos versinhos e, por fim, construram parlendas.

    No quarto dia aconteceu o encerramento da sequncia didtica e o coelhinho Vivinho que o personagem principal da histria O coelhinho que no era de Pscoa teria enviado para a casa da bolsista uma enorme carta para ser entregue aos alunos e tambm ovinhos de chocolate. No momento da entrega, os alunos ficaram muito contentes e, junto com a bolsista, exploraram a carta, perceberam como o envelope onde a carta colocada para ser enviada organizado, entenderam o significado das palavras remetente e destinatrio, perceberam a importncia de sabermos o nosso prprio endereo e entenderam o porqu do selo e do carimbo. Puderam, pela primeira vez, visualizar a estrutura de uma carta. Aps tudo isso, fez-se a leitura da carta escrita em papel pardo. Ao final da leitura, a bolsista entregou os ovinhos e convidou os alunos a escreverem bilhetes em agradecimento gentileza que o coelhinho fizera. Esta atividade motivou os alunos, que ainda no estavam escrevendo convencionalmente, a quererem tentar escrever. Sendo assim, a bolsista levou cada aluno a pensar sobre a relao entre letra e som para escrever palavras.

    AVALIAO/DISCUSSO DOS RESULTADOS E afinal o que queremos com o alfabetizar letrando? Creio que queremos prticas pedaggicas iguais ou melhores

    do que as explicitadas neste trabalho, em que o aluno tem a possibilidade de alfabetizar-se a partir de vivncias de letramento, em que ele tem a oportunidade de aos poucos ir se inserindo na sua prpria cultura escrita, seja por uma

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 16SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    histria, por um jogo, por uma carta, por parlendas, por um bilhete ou, at mesmo, por uma receita de ovos de chocolates, que tambm poderia ter sido trabalhada nesta sequncia didtica, mas que por falta espao fsico e de condies financeiras, no puderam ser realizadas.

    H outros tantos gneros presentes em nosso dia a dia que podem servir de apoio para a construo de planos de aula, sequncia didtica ou at mesmo projetos que, pelo fato de estarem presentes em nosso cotidiano, nos do a certeza de que se forem trabalhados em turmas em que se alfabetiza letrando, traro resultados positivos, dentre eles a vontade de querer aprender por parte dos alunos. Esses gneros produzem significados. Sem dvidas, o aluno s d a merecida importncia para a aprendizagem do sistema alfabtico de escrita quando ele percebe o seu uso social presente a todo o momento em nossa sociedade. Ler e escrever s passa a ter sentido para a criana quando ela percebe que precisa saber ler e escrever para realizar tarefas. E, de certa forma, foi o que aconteceu com os alunos da turma de 2 ano da bolsista autora deste trabalho, muitos passaram a querer aprender a ler para que sozinhos pudessem saber o que dizia na carta, alguns ficaram imaginando e se o Vivinho enviar uma carta para a minha casa, meus pais e eu no sabem ler, o que eu vou fazer? Outros queriam aprender a escrever para poder escrever palavras, formar rimas e parlendas e enviar bilhetes para um coelhinho encantador chamado Vivinho.

    REFERNCIAS

    BRASIL. Acervos Complementares: Alfabetizao e letramento nas diferentes reas do conhecimento / Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Bsica. Braslia : A Secretaria, 2012. 140 p. :il.

    BRASIL. Manual didtico de Jogos para a Alfabetizao. Disponvel em: . Acesso em: 20/03/2013.

    FERREIRO, E. & TEBEROSKY, A. Psicognese da Lngua Escrita. Porto Alegre, Artes Mdicas Editora, 1989.

    SOARES, Magda. Alfabetizao e Letramento. So Paulo. Contexto: 2003.

    http://www.ufpe.br/ceel/ebooks/Manual_de_jogos_didticos_revisado.pdfhttp://www.ufpe.br/ceel/ebooks/Manual_de_jogos_didticos_revisado.pdf

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 17SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    O USO DE GNEROS TEXTUAIS COMO ESTRATGIA PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAO E LETRAMENTO

    *Deise Micheli Meith3

    *Leila Berwanger4

    Emanueli Luisa Johann5

    Marina Mnica6

    Pauline Osterkamp7

    Tatiana Schuhl dos Santos8

    Fabiane Olegrio9

    Resumo: O presente artigo apresenta reflexes acerca da contribuio dos gneros textuais para o processo de alfabetizao (leitura e escrita) e letramento, com o objetivo de ampliar as possibilidades de leitura e de escrita mediante a realizao de propostas de explorao, anlise, leitura e produo de gneros textuais diversificados em sala de aula. A proposta de trabalho foi desenvolvida por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia Pibid/Capes/Univates, subprojeto de Pedagogia, em uma escola do municpio de Lajeado/RS. Realizou-se um aprofundamento terico sobre o processo de alfabetizao e letramento, assim como a importncia dos gneros textuais neste processo. Tambm conhecemos a escola, os professores e, principalmente, os alunos em fase de alfabetizao na escola, a fim de observar suas dificuldades e necessidades, para termos subsdios para o planejamento de situaes que auxiliassem no aprimoramento de suas aprendizagens. Na sequncia, elaborou-se e ps-se em prtica a proposta de trabalho, com nfase na leitura e na escrita, contemplando momentos de produo individual e coletiva. O projeto envolveu alunos da III etapa do 1 ciclo e alunos da I etapa do 2 ciclo de formao da escola parceira, com crianas entre 8 e 10 anos, ainda no plenamente alfabetizadas. Palavras-chave: gneros textuais, alfabetizao, letramento.

    A proposta de trabalho, desenvolvida pelas bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia Pibid/Capes/Univates, subprojeto de Pedagogia, na escola parceira baseou-se na importncia da utilizao dos diferentes gneros textuais no processo de alfabetizao e letramento, tendo como objetivo ampliar as possibilidades de leitura e escrita, a fim de qualificar o processo de aprendizagem. Durante o projeto foram realizados onze encontros com treze crianas da faixa etria de oito a dez anos de uma escola da rede municipal da cidade de Lajeado/RS.

    A iniciativa de trabalho acerca dos gneros textuais surgiu a partir de conversas com as professoras da escola, acompanhadas da supervisora das bolsistas, a fim de trocarmos saberes e conhecimentos acerca dos processos de leitura e escrita na aprendizagem das crianas. Acredita-se que o processo de alfabetizao torna-se ainda mais envolvente e interessante, se possibilitado s crianas o contato com esses diferentes tipos de texto presentes no cotidiano.

    Os gneros textuais so os textos que encontramos em nossa vida diriae que tem caractersticas prprias, assim como objetivos enunciativos diversos (jornal, revista, panfleto). De acordo com Marcuschi (2002):

    Os gneros so fenmenos histricos intrinsecamente associados vida social e cultural dos indivduos. So considerados, ainda, formas de ao social, atravs das quais o homem consegue se expressar e traduzir suas concepes sobre o mundo. Dessa forma, considera-se que toda situao comunicativa, seja ela do mbito oral ou escrito realizada atravs de gneros (Marcuschi, 2002, p.20 apud NEVES, 2011, p.5).

    Desenvolver a explorao, a leitura de gneros textuais diversificados em sala de aula essencial durante o processo de alfabetizao. Acreditamos que o trabalho envolvendo os gneros textuais possibilita s crianas reconhecerem as caractersticas dos diferentes tipos de textos que circulam no cotidiano. Conhecer as diversas formas de apresentao de um texto oportuniza s crianas a prtica escrita e o exerccio da leitura de forma curiosa, levando-as a compreender que no so apenas os textos escolares que possibilitam aprendizagem. Nesse sentido,

    3 Estudante de Pedagogia da Univates, Bolsista Pibid/Capes - Subprojeto Pedagogia Brasil. E-mail: [email protected] Estudante de Pedagogia da Univates, Bolsista Pibid/Capes - Subprojeto Pedagogia Brasil. E-mail: [email protected] Estudante de Pedagogia da Univates, Bolsista Pibid/Capes - Subprojeto Pedagogia Brasil. E-mail: [email protected] Estudante de Pedagogia da Univates, Bolsista Pibid/Capes - Subprojeto Pedagogia Brasil. E- mail: [email protected] Estudante de Pedagogia da Univates, Bolsista Pibid/Capes - Subprojeto Pedagogia Brasil. E-mail: pauline.osterkamp@yahoo.

    com.br8 Coordenadora Pedaggica da Escola Municipal de Ensino Fundamental Guido Arnoldo Lermen, bolsista do Pibid/Capes e

    Supervisora do Pibid Pedagogia na Escola. E-mail: [email protected] Graduao em Pedagogia pelo Centro Universitrio UNIVATES, Mestrado em Educao pela Unisc, orientadora Pibid/Capes.

    E-mail: [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:%[email protected]:%[email protected]:%[email protected]:[email protected]

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 18SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    O trabalho com os gneros textuais permite que os alunos tenham contato com os diversos textos que circulam na sociedade e, dessa forma, dar-lhes a oportunidade de utilizar e vivenciar o conhecimento da escrita e, de fato, se apropriar da linguagem (NEVES, 2011, p.1).

    Com o intuito de oportunizar situaes de aprendizagem, que envolvessem as prticas de leitura e escrita, a atividade foi iniciada com a contao da histria O carteiro chegou de Janet & Allan Ahlberg. O livro explora alguns gneros textuais tais como o bilhete, a carta e o folheto de propaganda, trabalhados posteriormente. Alm desses gneros, foram explorados tambm a msica, a poesia e a receita.

    O trabalho desenvolvido pelas bolsistas abrangia tambm a investigao a respeito dos conhecimentos prvios dos alunos sobre cada tipo de texto, bem como o trabalho mais aprofundado com esses gneros em situaes diversas de produo escrita, leitura e oralidade, assim como a interpretao de texto.

    Dentre as prticas realizadas, as crianas foram percebendo as caractersticas que constituam cada gnero e em seguida realizavam atividades prticas de escrita referentes a cada gnero. Assim, a cada encontro os alunos tiveram a oportunidade de aprimorar seu conhecimento sobre um determinado gnero. Com o tempo, passaram a criar seus prprios bilhetes, observar a estrutura de msicas, rimas nas poesias e explorar receitas culinrias que, posteriormente, tiveram a oportunidade de colocar em prtica. Alm disso, o gnero da carta foi abordado de forma mais minuciosa, pois envolveu os processos de estruturao da carta, bem como, o percurso realizado at chegar ao seu destino. Cada criana teve a oportunidade de escrever uma carta para um destinatrio, escolhido por eles, proporcionando uma situao real de comunicao.

    Quando h um sentido e uma finalidade no ato de escrita e leitura, a aprendizagem adquire forma e importncia sendo muito mais significativa. Uma carta, por exemplo, quando produzida com o intuito de informar, convidar ou saudar um indivduo real, em uma situao real e no apenas fictcia, exprime um significado comunicativo utilitrio para o usurio da lngua (NEVES, 2011, p.6-7).

    Para complementar a proposta, realizou-se uma visita ao Correio do municpio de Lajeado para conhecer o percurso que a carta faz at chegar casa das pessoas, e conversar com o carteiro. Percebemos que essa atividade foi muito significativa s crianas e para o grupo de bolsistas.

    Alm de apresentar os diferentes gneros e explor-los, o grupo de bolsistas esteve atento s questes apresentadas pelas crianas em sua construo de escrita, suas dvidas e avanos, acompanhando-as e auxiliando-as em todos os momentos. Nesse sentido foi possvel perceber um aprimoramento na escrita, leitura e oralidade das crianas, assim como um entusiasmo e participao durante a realizao das atividades.

    Cabe salientar que o trabalho em sala de aula com os gneros textuais desenvolve a criatividade e amplia a aprendizagem da leitura e da escrita da criana, alm de provocar o exerccio da imaginao propiciada pela leitura. Ter contato com os diferentes gneros, de uma forma atrativa e interessante, potencializar as relaes com o outro e consigo mesmo.

    REFERNCIAS

    DIONISIO, Angela Paiva, MACHADO, Anna Rachel, BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gneros textuais & ensino. 2 ed. - Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

    NEVES, Lvia Fagundes. Tratamento dos gneros textuais em um livro didtico de alfabetizao. 2011. Disponvel em: < http://www.ufjf.br/revistagatilho/files/2011/11/Neves.pdf>. Acesso em: 11 de junho de 2013.

    SOARES, Magda. Alfabetizao e Letramento. 6 ed. So Paulo, SP. Contexto, 2010.

    ROJO, Roxane. Alfabetizao e Letramento: Perspectivas lingusticas. Campinas, SP. Mercado de Letras, 1998.

    http://www.ufjf.br/revistagatilho/files/2011/11/Neves.pdfhttp://www.ufjf.br/revistagatilho/files/2011/11/Neves.pdf

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 19SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    DANA, EDUCAO INFANTIL E LINGUAGEM: ENTRELAAMENTOS POSSVEIS

    Tana Zambiazi10

    Silvane Fensterseifer Isse11

    Resumo: Este estudo refere-se ao projeto de TC do Curso de Pedagogia, do Centro Universitrio Univates. O estudo tem como objetivo investigar como os professores de Educao Infantil da Rede Municipal de Lajeado-RS trabalham com os saberes da dana em suas aulas. Trata-se de uma pesquisa de corte qualitativo, que ter como participantes professores indicados pela Secretaria Municipal de Educao de Lajeado-RS, os quais realizam trabalho com dana em suas aulas. A coleta de informaes dar-se- por entrevistas com a equipe pedaggica da Secretaria Municipal de Educao e com os professores, e observaes de aulas. As entrevistas sero gravadas, transcritas e devolvidas aos participantes para aprovao. As informaes das observaes sero registradas em dirio de bordo. O referencial terico do estudo sobre o ensino da dana e o campo de pesquisa est sendo construdo a partir de autores como Marques (1999; 2003; 2010), Barreto (2005), Freire (2008). Elementos do referencial terico, ainda em construo, o tema deste trabalho. Palavras-chave: Dana. Educao Infantil. Prticas pedaggicas.

    INTRODUOAo pensarmos no tema dana, muitos questionamentos so possveis de serem desenvolvidos. No entanto, em pleno

    sculo XXI, esta temtica deixada de lado em muitas escolas de Educao Infantil, que no compreendem seus objetivos e valores pedaggicos, sua potncia em termos de aprendizagens, utilizando a dana apenas para apresentaes de datas comemorativas, fazendo coreografias marcadas pela professora. A autora Isabel Marques (2010) pensa sobre o assunto dana como uma linguagem, sendo que por meio dela se faz possvel ler o mundo, pois se pode ler a dana ao danar, criar, assistir, ensinar, pesquisar dana e estes contextos so formas possveis de ler o mundo que nos rodeia e nos educa. A autora afirma que a dana como linguagem passvel de leitura e tambm uma das formas possveis de ler o mundo. A dana como linguagem faz-se-caminho para compreender, sentir, interpretar, elaborar, portanto para ler o mundo (MARQUES, 2010, p.32).

    Freire (2008), em seu livro Educao e Mudana, escreve sobre o conhecimento de mundo que os alunos trazem consigo para a escola, sua cultura, suas vivncias, possibilitando duas maneiras para o ato do desenvolvimento da aprendizagem. Segundo ele, os contatos e as relaes com o meio social em que o educando est inserido so duas maneiras bsicas para o aluno aprender e inserir-se no mundo, pois, assim, estar se relacionando, dialogando, transformando e vivenciando.

    Marques (2010) faz uma relao entre o ensino da dana e as teorias de Paulo Freire. Salienta que a dana, enquanto situao educacional, educativa ou pedaggica, carrega em si o potencial de transformao dos cenrios sociais. Por isto, o modo como a dana apresentada, a metodologia adotada podem fazer com que este potencial seja ou no transformador, acolhedor e cheio de aprendizagens.

    LINGUAGEM DA DANA LEITURA DE MUNDOEm meio a tantos acontecimentos que ocorrem no dia a dia dos alunos, assuntos que no lhes fazem sentido acabam,

    muitas vezes, deixando de ter importncia. imprescindvel que o processo de aprendizagem esteja entrelaado ao mundo em que os estudantes esto inseridos. Segundo Marques (2010), encher nosso dia a dia de sentido uma necessidade e, ao mesmo tempo, um chamado s vivncias relacionais do mundo contemporneo. O sentido s se configura nas teias tranadas pelas relaes sociais, pelos atos polticos, pelas produes e vivncias culturais. So as teias de relaes que constroem sentidos, que impregnam de sentidos cada ato cotidiano (MARQUES, 2010, p. 28).

    Torna-se de extrema importncia o papel do educador na mediao desta trama de relaes e bagagens que os alunos trazem consigo, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem. Os educandos, sabendo que, de alguma maneira, sua histria, sua cultura so cheias de sentidos, sabero que esto presentes no mundo e que de alguma forma so responsveis por ele.

    Para Marques (2010), as redes de relaes precisam ser lidas. preciso educar leitores de mundo, enfatizando nos processos de educao a importncia da leitura ampla, crtica e mltipla do mundo.

    Ler no diz respeito aos olhos fixos no papel, nas paredes, nas telas. Ler diz respeito ao corpo todo transitando entre papis, paredes, telas, ruas, pisos, rvores, pessoas, prdios, brinquedos, praas, teatros, ptios, museus... A leitura crtica do mundo no se d somente por meio de olhos e sobre palavras acrescentamos aqui a necessidade de entrelaamento crtico dos corpos que somos ao ato de ler o mundo (MARQUES, 2010, p. 31).

    10 Aluna de Graduao em Pedagogia, Univates. E-mail: [email protected] Professora na Univates. Doutoranda em Cincias do Movimento Humano UFRGS. E-mail: [email protected].

    mailto:[email protected]

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 20SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    Segundo Marques (2010), a dana, abordada como linguagem, passvel de leitura. uma das formas de ler o mundo, pois se faz caminho para compreender, sentir, interpretar, elaborar. Compreender a dana como linguagem compreend-la como dana danada, o ato de danar, o trabalho coreogrfico ou de improvisao. pensar que ela prope uma forma de ler os atos da dana e suas interfaces no mundo.

    Se durante as aulas no forem criadas relaes entre leituras da dana e leituras de mundo, haver meros especialistas de dana, incapazes de construir e exercer a cidadania. Porm, se a dana for lida e refletida criticamente, sero criadas outras possibilidades de contribuir para a vida em sociedade, de forma que no sejam as j conhecidas, podendo viver outras possibilidades de existncia (MARQUES, 2010).

    EDUCAO INFANTILA Educao Infantil da Rede Municipal de Lajeado atende a crianas de quatro meses a cinco anos e onze meses.

    Dentro da escola, as crianas so agrupadas em turmas por faixa etria. A formao mnima exigida para os professores o Curso Normal de Nvel Mdio, o antigo Magistrio.

    A concepo a respeito de Educao Infantil descrita no Projeto Poltico Pedaggico da Rede Municipal de Lajeado traz aspectos importantes sobre a educao. Busca-se atingir um desenvolvimento integral das crianas, sendo que estas devem ser cuidadas, educadas, devem brincar e aprender.

    O trabalho da educao infantil seja norteado pelo princpio de que o brincar, o cuidar e o educar articule e seja o fio condutor do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianas, uma vez que as crianas aprendem e se desenvolvem, predominantemente, a partir das brincadeiras (LAJEADO, 2011, p. 49).

    Com base nestes argumentos, fica evidente que o brincar tem grande importncia dentro das situaes de aprendizagens, pois se acredita que, ao brincar, a criana conhece, aprende, constri vnculos, transforma, produz cultura. Em vrias passagens do Projeto Poltico Pedaggico feita meno importncia da cultura em que as crianas esto inseridas e que elas devem ser vistas como ativas na vida social e construtoras de seus espaos.

    Atualmente, a metodologia de ensino utilizada nas escolas da rede so as Linguagens Geradoras, propostas por Junqueira Filho (2005). De acordo com Junqueira Filho (2005), estas linguagens orientam o professor no seu planejamento, na articulao de contedos e na avaliao. O objetivo principal instrumentalizar o professor para a complexa tarefa de descobrir, intencionalmente, o que as crianas querem, por que precisam saber e, ao descobrir o qu a criana quer pesquisar, estudar, organizar, documentar. Os professores devem avaliar junto criana estes assuntos, temas, objetos de conhecimento. Uma destas linguagens a gestual corporal que, atualmente, utilizada por muitos professores para o momento em que abordam o tema da dana em suas aulas.

    De acordo com Junqueira Filho (2005), a linguagem gestual corporal aborda os seguintes contedos: habilidades motoras, dana, desenvolvimento motor, corporeidade, esquema corporal. O autor aponta ser de extrema importncia esta linguagem gestual corporal, pois atravs dela os alunos se expressam, transformam, estabelecem relaes, revelam, mostram e se comunicam. Para o autor, toda e qualquer aprendizagem vivenciada, registrada, guardada e memorizada pelo corpo.

    Sendo assim, o projeto de pesquisa busca investigar como as aulas de dana esto acontecendo nas escolas de Educao Infantil, buscando assim, conhecer as ideias e conhecimentos apresentados pelas professoras sobre o assunto. Com os resultados que sero apontados, a partir das entrevistas e observaes, busca-se fazer uma mediao entre teoria, que vem se estudando at o momento, com a prtica.

    REFERNCIAS

    BARRETO, Dbora. Dana...: ensino, sentidos e possibilidades na escola. So Paulo: Autores Associados, 2005.

    FREIRE, Paulo. Educao e Mudana. 31. Ed. So Paulo: Paz e Terra, 2008.

    JUNQUEIRA FILHO, Gabriel de A. Linguagens Geradoras: seleo e articulao de contedos em educao infantil. Porto Alegre: Mediao, 2005.

    LAJEADO. Proposta poltico-pedaggica das escolas municipais de educao infantil de Lajeado-RS equipe organizadora Cristiane Ins Mallmann. Lajeado: Univates, 2011.

    MARQUES, Isabel A. Ensino de dana hoje: texto e contextos. So Paulo: Cortez, 1999.

    _____. Danando na escola. So Paulo: Cortez, 2003.

    _____. Linguagem da dana: arte e ensino. So Paulo: Digitexto, 2010.

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 21SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    O PIBID DESVELANDO A ARTE DE DESPERTAR O PRAZER PELA LEITURA E ESCRITA: NOVOS OLHARES E

    POSSIBILIDADES PEDAGGICAS

    Elizangela Rosa de Arajo Juvncio12

    Cristina Zanquetto Olmo13

    Cristina Lens de Bastos Vargas14

    Resumo: Esta comunicao um recorte do artigo O PIBID na alfabetizao: Aprender a ler, uma questo de prazer e persistncia. Na tentativa de integrar estratgias e possibilidades de prticas pedaggicas que minimizem as complexidades e integrem aes nos diferentes nveis de saberes, este trabalho visa a explicitar possibilidades de releituras de prticas metodolgicas obsoletas inseridas na prtica docente, desde os primeiros ciclos de alfabetizao, at modalidade ensino mdio. Esta pesquisa, em particular, salienta a necessidade de despertar prazer nos envolvidos no processo de aprendizagem, a fim de criar mecanismos diferenciados e relevantes, por meio do estudo sobre as fragilidades do ensino da lngua escrita, to comumente discutidas no contexto escolar e social. A partir da interao ao-reflexo-ao entre os profissionais da ambincia escolar e pibidianos de Pedagogia, preconiza-se estabelecer condies e estratgias didticas que contribuam para a apropriao da leitura e escrita por parte de alunos que apresentam dificuldades de efetivao da aprendizagem, principalmente no processo de consolidao do ensino escolar, bem como no prosseguimento qualitativo dos estudos. Nessa tessitura de aes, os desafios em discusso e anlise podem ser superados, minimizados, se contextualizados de forma significativa e colaborativa entre os sujeitos do processo apropriao do conhecimento, cujo enfoque perpassa na temtica abordada neste evento organizado pela Univates.Palavras-chave: Leitura e escrita. Possibilidades prticas. Dupla conceitualizao.

    INTRODUOEm face s especificidades percebidas durante as observaes do contexto escolar, por meio das leituras oportunizadas

    pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia - Pibid, percebemos a necessidade de elaborar um projeto adequado s particularidades que envolvem as terceiras sries do ensino mdio. A princpio, este projeto, que ora apresentamos, foi criado a partir das discusses realizadas por nosso grupo de estudos do PIBID, bem como das experincias vivenciadas na escola parceira, onde foi possvel constatar situaes-problema no contexto escolar, como, alunos dispersos, desmotivados, copistas, com dificuldades de estruturao de textos e, principalmente, com dificuldades para formular textos argumentativos e discursivos, com coerncia e coeso, s vsperas do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM). Nesse sentido, este projeto busca (re) conceitualizar e desconstruir alguns conceitos e prticas de alfabetizao e letramento relativos aos mtodos utilizados desde o processo alfabetizao at ao fim do ciclo de saberes da educao bsica (MEC, 2001).

    DESENVOLVIMENTOA metodologia aplicada para execuo deste trabalho foi a de dupla conceitualizao, referente s discusses realizadas

    pelo grupo de estudos colaborativo que reuniu acadmicos bolsistas e a coordenadora de rea do Subprojeto de Pedagogia do Pibid que discutiu os conceitos de dupla conceitualizao (LERNER, 2002), em parceria com a comunidade escolar realizou observaes no cotidiano da escola e, por meio das diversas investigaes, diagnosticou a necessidade de (re) conceitualizar as estratgias de alfabetizao e letramento, sendo esta, o objeto central deste estudo.

    Para estudar quais as melhores formas de mediar a aprendizagem da leitura e escrita dos alunos, realizamos reflexes e aes, articuladas e discutidas, tanto em nossos grupos de estudos do PIBID, como tambm, com o grupo gestor da Escola parceira. Inicialmente, realizamos uma pequena sondagem para tentar verificar o nvel de aprendizagem dos alunos, bem como suas carncias reais e, concomitantemente, analisamos os pontos de tenso em face dos desafios de formar seres humanos crticos, capazes de assumir sua prpria posio, de modo que possam praticar tal aprendizado em seu cotidiano a partir da apropriao da leitura e da escrita (FREIRE, 1980).

    Mas como motivar alunos que no acreditam mais neles mesmos? Como elaborar atividades que estejam dentro da realidade dos alunos? Como faz-los voltar a crer que podem aprender? Como despertar neles o desejo e o prazer pela leitura e escrita? O que h por trs de tal dificuldade? Decodificar as particularidades da ambincia escolar, assim como realizar a aplicabilidade das teorias ensinadas na IES so aes automatizadas? Existe a possibilidade de ainda reencantarmos a educao como nos orienta ASSMAN (1996).

    12 Aluna de Pedagogia do Centro Universitrio So Camilo ES. Bolsista Capes, [email protected] Pedagoga, [email protected] Professora Mestra em Educao, Centro Universitrio So Camilo - ES, [email protected].

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 22SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    Para elucidao desses questionamentos, no manuseio de nosso objeto de estudo, estabelecemos dilogos entre professores, coordenadores, pedagogos, pibidianos, entre outros, a fim de fomentar reflexes, anlises e realizar aes que visam tornar o processo alfabetizao e letramento significativos e que estejam em consonncia com as necessidades dos alunos com dificuldades de aprendizagem, visto que a incompatibilidade dos mtodos empregados no processo de ensino-aprendizagem tende a excluir alunos que no conseguem acompanh-los, principalmente aqueles que demonstram ter dificuldade de aprendizagem (FREIRE, 1980).

    Na perspectiva de fundamentar nossas aes, nos embasamos nas teorias defendidas pelos autores, LERNER (2002), de FREIRE (1999) e FERREIRO (2000). Tambm utilizamos recursos variados e (re) dimensionados de acordo com as necessidades reais dos alunos, como livros, revistas, cartas enigmticas, jogos literrios, oficinas, peas teatrais, anlise crtica de filmes, resenhas, msicas, poemas, entre outros textos de fcil absoro visando a facilitar o trabalho na hora do aprendizado e tambm, identificar e intensificar as prticas a partir das potencialidades e dificuldades de cada aluno, estimular a imaginao, criticidade e seduzir os alunos leitura, ao desenvolver as atividades nos diferentes espaos da escola, principalmente na biblioteca CAGLIARI (1998).

    Nossas vivncias nas escolas tem nos permitido um olhar reflexivo sobre a prtica, e atravs desse olhar, perceber a necessidade de fomentar novas discusses para realizar intervenes que nos auxiliem didaticamente.

    Tais reflexes possibilitam aos envolvidos no processo de discusso/efetivao das aes interventivas, confirmar e/ou tambm desmitificar preposies, bem como construir importantes saberes ao desempenharem seus papis didtico-pedaggicos e scio-educativos, refletindo sobre suas prticas pedaggicas, a fim de (re) constru-las.

    AVALIAO/DISCUSSO DOS RESULTADOSNossas investigaes identificaram que um dos fatores que mais contribui para a dificuldade de aprendizagem por

    parte dos alunos, associa-se escolha de atividades obsoletas, que no so contextualizadas de acordo com o interesse deles, pois a incompatibilidade dos mtodos empregados tende a excluir alunos que no conseguem acompanh-los, principalmente aqueles que tm dificuldade de aprendizagem (FOCAULT, 1980).

    Os dilemas sociais vividos pelos alunos no meio social onde esto inseridos, tambm dificultam o processo. Segundo FERREIRO (1996, p.24) o desenvolvimento da alfabetizao ocorre, sem dvida, em um ambiente social. Mas as prticas sociais assim como as informaes sociais, no so recebidas passivamente pelas crianas; logo, entendemos que os ambientes e situaes de hostilidade do meio social do sujeito, interferem, grosso modo, no processo de aprendizagem, contudo, o professor precisa ter bom senso e equilbrio para elencar dos alunos as suas potencialidades, pois todos tm condies.

    A diversidade e adequao de estratgias so necessrias porque os alunos assimilam o conhecimento de formas variadas. Uns, pela aprendizagem associativa, ou seja, atravs das sensaes provocadas pelo uso das palavras/gravuras, outros, pela aprendizagem condicionada, na qual os recursos empregados so os de recompensa, outros, pelo mtodo fontico, silabao, enfim, vrios recursos devem ser utilizados para atender a essas diferenas, por isso, estamos (re) conceitualizando a maneira como trabalhada a alfabetizao e letramento.

    O reconhecimento de nossas funes, diante ao que propem nossas investigaes e prticas, tem possibilitado o (re) dimensionamento das estratgias de alfabetizao e letramento utilizadas de forma amplamente diversificada, a comear pela maneira como adequamos nossa forma de nos comunicar com os alunos, ou seja, nossas atitudes, falas e explicaes so modeladas, (re) construdas e (re) significadas a partir de experincias possibilitadas pela nossa insero na escola, que, sobretudo, oportunizou a manipulao terico/prtica, to imprescindvel em nosso processo de formao (FREIRE,1996).

    O referido trabalho investigou quais caminhos cognitivos os alunos utilizam para se apropriar da leitura e escrita. Atravs deste projeto, est sendo foi possvel propor alternativas pedaggicas que tm propiciado novas reflexes. A partir das discusses sobre necessidade de redimensionar estratgias didticas, que devem ser adequadas realidade dos educandos, alm disso, estabelecer relao entre teoria (apreendida na IES) e a prtica vivenciada na escola. Subentende-se que propiciar o prazer pelo aprender no simples, nem impossvel, se forem consideradas as carncias, sentimentos, necessidades, anseios e as capacidades que cada indivduo tem de assimilar o conhecimento, como ressalta GARDNER (1983).

    A partir da efetivao das propostas construdas a partir de observao/reflexo/ao/reflexo/anlise/ao, j possvel afirmar que estamos avanando em nossas descobertas. Em suma, estamos construindo nossa identidade docente, por meio da manipulao de situaes reais e concretas que nos possibilitaro a (re) leitura e (re) escritura da prtica pedaggica atravs de olhares sensveis que nos lancem esfera de um trabalho inovador e qualitativo que possam reencantar a educao (ASMMANN, 1998), para que haja a efetivao da aprendizagem, pois todos tm condies de aprender.

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 23SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    REFERNCIAS

    ASSMANN, Hugo (1996). Metforas novas para reencantar a educao: epistemologia e didtica. Piracicaba: UNIMEP.

    ASMMANN, Hugo (1998). Reencantar a educao rumo sociedade aprendente. Petrpolis/RJ: Editora Vozes.

    CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o b-b-bi-b-bu. So Paulo: Scipione, 1998.

    FERREIRO, Emilia. Alfabetizao em Processo. So Paulo: Cortez, 1996.

    FREIRE, Paulo. Conscientizao - Teoria e Prtica da Libertao - Uma Introduo de Paulo Freire. Editora Moraes, 1980.

    _______Educao como Prtica da Liberdade. 19 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

    _______ Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. So Paulo; Paz e Terra, 1996.

    FOUCAULT, Michel. Microfsica do Poder. Organizao e traduo de Roberto Machado Rio de Janeiro; 22 ed. Edies Graal, 1980.

    GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a Teoria das Mltiplas Inteligncias. Porto

    Alegre: Artes Mdicas, c1994. Publicado originalmente em ingls com o ttulo: The frams

    of the mind: the Theory of Multiple Intelligences, em 1983.

    LERNER, Dlia. Ler e escrever na escola: o real, o possvel e o necessrio. Porto Alegre: Artmed, 2002.

    MEC. Parmetros curriculares nacionais: lngua portuguesa. Braslia, 2001.

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 24SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    COMUNICAES ORAISEixo Temtico: Currculo e Interdisciplinaridade

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 25SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    PROJETO RONDON: LIO DE VIDA E DE CIDADANIA

    Diorge Jnatas Marmitt1

    Aline Diesel2

    Rafael Rodrigo Eckhardt3

    Resumo: O Projeto Rondon visa a contribuir para a formao do universitrio como cidado, integrando-o ao processo de desenvolvimento nacional, desenvolvendo aes em comunidades menos favorecidas. Dessa forma, contribui para a consolidao do esprito de responsabilidade social coletiva, em prol da cidadania. O Projeto exerce importante funo como instrumento de integrao entre os universitrios e a comunidade na busca de solues que propiciem evoluo nas condies de vida e no bem-estar da populao. Vivenciar a realidade de um cotidiano distinto no qual os universitrios esto inseridos e, assim, aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo de vrios anos de estudos, consiste no melhor laboratrio de ensino e experincia que um aluno de graduao pode ter ao longo de sua trajetria acadmica. O presente estudo apresenta a experincia de oito estudantes da Univates/RS no Projeto Rondon na Operao Canudos, atuando no municpio de Paulistana/PI, durante 14 dias.Palavras-chave: Projeto Rondon. Universitrios. Comunidades.

    INTRODUOO Projeto Rondon, coordenado pelo Ministrio da Defesa, um projeto de integrao social que envolve a

    participao voluntria de estudantes universitrios e visa a aproxim-los da realidade do Pas, atravs da busca de solues que contribuam para o desenvolvimento sustentvel de comunidades carentes de forma a ampliar o bem-estar da populao. As regies prioritrias de atuao do projeto so aquelas com maiores ndices de pobreza e excluso social, bem como reas isoladas do territrio nacional que necessitem de maior aporte de bens e servios (Projeto Rondon, 2013).

    Conforme entendimento de Alves & Angelo (2008), o projeto tem como misso a proposta de viabilizar a participao de estudantes universitrios e professores no processo de transformao do meio social em que estamos inseridos.

    Atravs da magnitude deste projeto de extenso, o ensino torna-se mais criativo e instigador a fim de que se saiba educar cidados que criem e respondam a desafios, pois no ambiente de convivncia universitria que os discentes tm a oportunidade de desenvolver o senso crtico e a conscincia social (Rebelatto, 2010).

    Em um contexto mais amplo, a proposta de trabalho teve a pretenso de desenvolver aes que fossem o primeiro passo para a efetivao de um desenvolvimento sustentvel pleno, tanta nas reas urbanas como nas reas rurais, com o qual os residentes e a municipalidade alcancem resultados com o transcorrer dos anos.

    DESENVOLVIMENTOA Univates participa do Projeto Rondon desde 2007, tendo participado de seis operaes: 2007 - Jaguaro/RS;

    2009 - So Francisco de Assis/RS; 2010 - Serrita/PE, 2011 - Caracol/MS; 2012 Curralinho/PA; 2013: Paulistana/PI. A ltima delas foi em 2013, na operao Canudos, a qual o cerne desse estudo, o qual apresenta a experincia de oito discentes e dois docentes que atuaram no municpio de Paulistana /PI, durante 14 dias.

    A equipe selecionada preparou-se durante dois meses, estudando caractersticas da cidade de Paulistana apresentadas pela coordenadora, que realizou a viagem precursora, para, a partir delas, planejar as aes a serem desenvolvidas ao longo das duas semanas de Projeto Rondon. Foram realizadas diversas reunies de planejamento e capacitaes. A preocupao da equipe da Univates foi de levar atividades que contribussem para a qualidade de vida daquelas pessoas e assim fazer a diferena naquela comunidade.

    A Operao Canudos ocorreu entre os dias 11 e 27 de janeiro de 2013, e teve como base e Centro Regional a cidade de Petrolina, no estado de Pernambuco. Tal operao envolveu a participao de 20 municpios dos Estados do Piau, Pernambuco e Bahia. Participaram 400 rondonistas voluntrios: destes, 360 alunos e 40 docentes, oriundos de 40 instituies de ensino superior do pas.

    Cada um dos vinte municpios contemplados com a Operao Canudos recebeu duas equipes de rondonistas das instituies de ensino superior participantes, cada uma responsvel por um conjunto de operao, A e B. As instituies do conjunto A eram responsveis por aes direcionadas para cultura, educao, sade, direitos humanos e justia. J as instituies responsveis pelo conjunto B, no qual a Univates esteve inserido, oportunizavam aes de comunicao, meio

    1 Mestrando em Biotecnologia da Univates-Lajeado/RS. [email protected] Acadmica do curso de Letras Portugus/Ingls Licenciatura da Univates-Lajeado/RS. [email protected] Professor no Centro de Cincias Biolgicas e da Sade da Univates-Lajeado/RS. Mestre em Sensoriamento Remoto pela UFRGS

    [email protected]

  • Anais do IV Seminrio Institucional do PIBID Univates, II Simpsio Nacional sobre Docncia na Educao Bsica e I Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagens 26SUMRIO

    ISBN 978-85-7727-646-2

    ambiente, trabalho, tecnologia e produo. A Univates atuou em parceria com a equipe de rondonistas da Universidade Paulista UNIP, na cidade de Paulistana, no Piau.

    Durante os 14 dias que a equipe de r