Colaboradores Do Apelo de Deus

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ÍNDICE Apresentação…………………………………………………………………………………………………………………………………2 Enquadramento pedagógico…………………………………………………………………………………………..……………… 3 Catequese Vocacional para Crianças I - “O amor de Deus é a mola secreta da minha vocação”………………. ……………….…………………4 II - “Fala, Senhor, que o teu servo escuta!” ………………………………………………………..………………6 Catequese Vocacional para Adolescentes I - “Preciso de ficar em tua casa” …………….………………………………….. ……………………….………….10 II - “A minha vocação é um pensamento do amor de Deus” ………. ……………………………………12 Catequese Vocacional para Jovens I - “Lançai a rede para o lado direito e achareis peixe” ……………………………………………………16 II - “Os presentes de Deus e Semeadores de Esperança” …………………………………………………18 Catequese Vocacional para Adultos “Vocação como escolha primeira” ……………………………………………………………………………………20 Adoração Eucarística “O centro vital de todo o caminho vocacional” ………………………. …………………………….…………22 “Vós sois o sal da Terra” …………………………………………………………………….………. ……………………25

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ÍNDICE

Apresentação…………………………………………………………………………………………………………………………………2

Enquadramento pedagógico…………………………………………………………………………………………..………………3

Catequese Vocacional para Crianças

I - “O amor de Deus é a mola secreta da minha vocação”……………….……………….…………………4

II - “Fala, Senhor, que o teu servo escuta!” ………………………………………………………..………………6

Catequese Vocacional para Adolescentes

I - “Preciso de ficar em tua casa” …………….…………………………………..……………………….………….10

II - “A minha vocação é um pensamento do amor de Deus” ……….……………………………………12

Catequese Vocacional para Jovens

I - “Lançai a rede para o lado direito e achareis peixe” ……………………………………………………16

II - “Os presentes de Deus e Semeadores de Esperança” …………………………………………………18

Catequese Vocacional para Adultos

“Vocação como escolha primeira” ……………………………………………………………………………………20

Adoração Eucarística

“O centro vital de todo o caminho vocacional” ……………………….…………………………….…………22

“Vós sois o sal da Terra” …………………………………………………………………….……….……………………25

“Maria, Jesus e as vocações” ……………………………………………………………….………………………..…28

Celebração Vocacional

“Fazei isto em memória de Mim” ………………………………………………………………………….…………30

“Somos um” ……………………………………………………………………………………………………………….……34

Rosário Vocacional

Mistérios Gozosos (Segunda e Sábado) ……………………………………………………………….…………..35

Mistérios Luminosos (Quinta-Feira) …………………………………………………………………….…………..36

Mistérios Dolorosos (Terça e Sexta-Feira) …………………………………………………………………….….37

Mistérios Gloriosos (Quarta-Feira e Domingo) …………………………………………………….…………..38

Orações Vocacionais……………………………………………………………………………………………………………………40

Material de Apoio…………………………………………………………………………………………………………………………44

Nota: todas as imagens aqui apresentadas foram retiradas do site http://www.diocesismalaga.es.

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APRESENTAÇÃO

Envolver todos no desenvolvimento da cultura vocacional“Todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações” (João Paulo II, PDV 41). A animação vocacional e o despertar da atenção ao chamamento divino e da disponibilidade para responder um sim generoso é tarefa que incumbe a cada cristão e às comunidades cristãs.

Na verdade, os sacerdotes, os pais, os catequistas, os animadores de grupos de oração ou de jovens..., em toda a sua atividade pastoral, educativa e apostólica podem e devem contribuir para que cada fiel cristão corresponda plenamente à graça divina e se comprometa a vivê-la com entusiasmo contagiante. Daí resultam novas e diversificadas vocações na variedade dos dons que o Senhor concede.

Os pastores da Igreja têm insistido na necessidade de se criar uma cultura vocacional como condição fundamental para que despontem nos dias de hoje as vocações que Deus concede à Igreja para a realização da sua missão evangelizadora e santificadora. A escuta e adesão à Palavra de Deus bem como a oração e o encontro com testemunhas convincentes são os meios mais importantes para a descoberta da própria vocação e para ajudar os outros a perceberem os apelos de Deus na sua vida.

Um apoio a catequistas e animadoresNas suas atividades com catequistas e outros animadores, o Serviço Diocesano de Animação Vocacional percebeu que estes colaboradores na animação vocacional têm falta de instrumentos de apoio. Decidiu, por isso, recolher alguns e torná-los disponíveis. É essa ajuda que aqui se apresenta em formas de oração, adoração eucarística, catequeses e celebrações.

Estes instrumentos são dirigidos a todos os fiéis católicos e às famílias bem como às comunidades de vida consagrada, paróquias, movimentos, associações, novas comunidades e grupos apostólicos. Todos podem tomar iniciativas que favoreçam a “cultura vocacional” e criem disponibilidade para colher, acolher e corresponder aos apelos de Deus e assim promover o surgimento de novos dons vocacionais na Igreja.

Muito gratos ficaríamos se nos fizerem chegar ecos da utilidade destas propostas bem como das experiências feitas e dos frutos obtidos. Agradecemos também os contributos para melhorar este instrumento de animação vocacional.

Padre Jorge GuardaCoordenador do Serviço de Animação Vocacional

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ENQUADRAMENTO PEDAGÓGICO

As propostas de atividades apresentadas neste guião têm como objetivo despertar nas crianças,

adolescentes, jovens e adultos a importância de refletirem sobre o sentido da sua própria vida e as possíveis opções vocacionais cristãs, adequando a cada idade atividades que possam ir ao encontro da linguagem e das experiencias de cada um destes grupos.

Algumas atividades são orientadas para grupos específicos e outras, sobretudo as adorações, celebrações e o rosário, podem fazer-se com grupos heterogéneos, devendo haver o cuidado de favorecer a participação diversificada das pessoas consoante as suas características e sensibilidade.

Deve haver um particular cuidado por parte do Animador Vocacional na transmissão de

experiências vocacionais, recorrendo sempre a testemunhos pessoais, de modo a proporcionar a estes grupos uma visão concreta e natural de encarar o chamamento a uma vocação.

O Animador Vocacional deve ter uma especial sensibilidade pelo acolhimento. Tanto acolhimento humano como de envolvência espacial.

Quando o Animador Vocacional prepara um dos encontros propostos, deve refletir na forma como vai direcionar o convite, se deve feito de uma forma pessoal ou em grupo, atendendo aos objetivos de cada encontro. Este convite constitui o primeiro momento de acolhimento, pelo que

deve ser apelativo, despertar a curiosidade e, se possível, não deve ter um caráter impositivo.

O cumprimento do horário do início do encontro é fundamental para a dignificação do próprio

encontro, sendo desejável que todo o ambiente esteja preparado previamente, bem como todo

o material a usar durante o encontro. Deve haver uma especial preocupação por definir

claramente todas as tarefas e os responsáveis pelas mesmas, pois um bom discernimento vocacional faz-se sem pressa e confusão, e num ambiente de refinada simplicidade.

Os encontros estão preparados para serem desenvolvidos por um só Animador, no entanto,

consideramos que se pode tornar muito mais rico se for preparado e dinamizado por uma pequena equipa de Animadores, da mesma paróquia ou de paróquia vizinhas.

A equipa do SAV

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CATEQUESE VOCACIONAL PARA CRIANÇAS ( I) | “Fala, Senhor, que o teu servo escuta!”

Elementos a usar e a ter em contaTexto: 1 Sam 3,3-10- Um texto que evoca:- O silêncio- Os rumores de uma Voz- A confusão e a amizade- A mensagem- A resposta

1. Início- Um fundo de música ou um cântico

2. Escuta do texto (1 Sam 3,3-10):- Leitura pausada e atenta

Narrador: Certo dia, Eli estava deitado no seu quarto. Os seus olhos estavam a enfraquecer e ele já mal podia ver. A lâmpada do santuário ainda não tinha sido apagada e Samuel estava deitado no santuário do Senhor, onde se encontrava a arca de Deus. O Senhor chamou Samuel.Voz de Deus: «Samuel, Samuel»Narrador: Ele respondeu:Samuel: «Estou aqui»Narrador: Ele correu para junto de Eli e disse:Samuel: «Estou aqui. Chamaste-me?»Narrador: Eli respondeu:Eli: «Não, não te chamei. Vai deitar-te».Narrador: Samuel foi deitar-se, e o Senhor chamou-o outra vez. Samuel levantou-se, e foi até onde Eli estava, e disse-lhe:Samuel: «Estou aqui. Chamaste-me?»Narrador: Eli respondeu:Eli: «Não te chamei, meu filho. Vai deitar-te».Narrador: Samuel ainda não conhecia o Senhor, e a palavra do Senhor ainda não tinha sido revelada. O Senhor tornou a chamar Samuel pela terceira vez. Samuel levantou-se, foi aonde Eli estava e disse-lhe:Samuel: «Estou aqui. Chamaste-me?»Narrador: Então Eli compreendeu que era o Senhor quem chamava o menino. E disse a Samuel:Eli: «Vai deitar-te. Se alguém te chamar outra vez, responde: “Fala Senhor que teu servo escuta”.Narrador: E Samuel foi deitar-se. O Senhor apresentou-Se e chamou-o como antes:Voz de Deus: «Samuel, Samuel».Narrador: Então Samuel respondeu:Samuel: «Fala Senhor que teu servo escuta»Narrador: (...) Deus chamava-o para uma missão: ser profeta.

- Cântico ou fundo de música com um breve momento de silêncio

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3. Interiorização da Palavra

3.1. O que diz o texto?Quem são os emissores e os recetores?Como foi transmitida a Mensagem onde estavam os personagens?

3.2. Que me diz este textoSou capaz de fazer silêncio e escutar Jesus na Sua Palavra?!...Recolher no coração as palavras que mais me chamam atenção.- Silêncio

3.3. O que é que este texto me faz dizer a Jesus?...- Oração espontânea no íntimo ou em voz alta

Pai-Nosso

A concluir: Colocar junto da Bíblia aberta, uma luz, ou uma pequena bandeira, com a frase “Fala, Senhor, que teu servo escuta”, acompanhada de um fundo de música.

CATEQUESE VOCACIONAL PARA CRIANÇAS (II) |“O amor de Deus é a mola secreta da minha vocação”

ObjetivosPerceber que cada vida humana é querida e amada por DeusExperimentar a vocação pessoal como um dom do amor de Deus

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Perceber que o amor de Deus é a fonte donde brotam todas as vocaçõesTomar consciência que existe um vínculo inseparável entre o amor a Deus e o amor ao próximoRezar pelas vocações de especial consagração: padres e pessoas consagradas

Material (para cada criança)1 caixa de fósforos grande (vazia)Cola transparente ou supercola1 mola de metal em espiral (das canetas com botão)1 pequeno quadrado de cartolina (mais pequeno que a caixa de fósforos)1 marcador

1. Experiência Humana

a) Acolhimento O animador procure valorizar cada catequizando de uma forma especial, cumprimentando cada

um pessoalmente, de modo a que cada um se sinta importante.

b) Dinâmica de relacionamento: «Eis-me aqui»

DesenvolvimentoO animador distribui o material pelos elementos do grupo, informando-os de que cada um vai construir a sua caixa-surpresa personalizada. Em primeiro lugar, convida as crianças a escrever o seu nome próprio, bem visível, no pequeno quadrado de cartolina que lhes foi entregue. Depois, pede aos catequizandos que enfiem a cartolina na parte superior da mola, de modo a que fique bem segura e, seguidamente, pede-lhes que colem essa mola em posição vertical no interior da caixa de fósforos, chegada a um dos lados. Por fim, pede-lhes que coloquem a tampa deslizante da caixa empurrando a mola para dentro, de modo que salte ao abrir-se a caixa de fósforos. Quando todos tiverem terminado, o catequista convida as crianças a andarem pela sala à vontade, mas a estarem atentas ao seu chamamento. Sempre que cada criança é chamada pelo seu nome próprio responde «Eis-me aqui» e abre a caixa-surpresa, e vai para junto dos colegas que já foram chamados. No final da dinâmica, pode-se cantar um cântico, cuja letra seja uma resposta do género “Eis-me aqui, Senhor”.

c) Aprofundamento do temaApós a dinâmica, o animador introduz o tema das vocações como dom da Caridade de Deus, lembrando às crianças que cada uma delas é um dom maravilhoso do amor de Deus, que nos criou movido exclusivamente pelo seu amor incondicional e nos chamou à vida para nos conduzir à felicidade. O catequista deverá apresentar este tema, valorizando muito a pessoa de cada um: cada pessoa tem um valor pessoal próprio, que lhe pertence desde o dia em foi formado no seio amoroso de sua mãe. À pergunta Quem sou eu?, cada um de nós pode responder: “Sou filho de Deus”. Ele escolheu-nos para sermos seus filhos, porque nos ama muito e, por isso, Ele está pre-sente nas nossas vidas e acompanha-nos a cada momento para que sejamos felizes. Convém fazer referência à dinâmica anterior, dizendo que Deus nos ama com um amor imenso, fiel e eterno, um amor que nos precede, nos sustenta e nos chama todos os dias da nossa vida. O amor de Deus é semelhante à mola em espiral da caixa-surpresa. É o amor de Deus que nos faz “saltar para a vida” e nos “propulsiona” em direção aos outros para os amarmos “como” Deus ama a cada um de nós. O amor de Deus é a “mola secreta”, isto é, a “motivação que não falta” e que nos torna capazes de cumprir o mandamento de Jesus: «Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.» (Jo 15, 12). Se não nos abrirmos ao amor de Deus, iremos permanecer fechados dentro

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da nossa “caixa de fósforos” e não iremos desfrutar da aventura da vida. É preciso estar atento à voz de Deus que chama cada um de nós para uma missão especial e espera de nós uma resposta pessoal: «Eis-me aqui», resposta essa que nos “empurra” para a vida e nos convida a viver em comunhão com Deus e com todos os que nos rodeiam. Fazendo a ponte para o próximo momento da catequese, o catequista pode referir que o amor de Deus é a fonte de todas as vocações e que para descobrirmos a beleza da nossa vocação especial temos de ir beber a essa fonte, através da escuta da Palavra de Deus, da oração pessoal e da participação na Eucaristia.

2. Palavra de DeusAntes de iniciar a leitura da Palavra de Deus, o animador acende uma vela junto da Bíblia e, conseguido um clima de silêncio e de respeito, lê, em voz alta, a passagem evangélica Mt 25, 31-40:

«Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há de sentar-se no seu trono de glória. Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. À sua direita porá as ove-lhas e à sua esquerda, os cabritos. O Rei dirá, então, aos da sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’ Então, os justos vão responder-lhe: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?’ E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: ‘Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.’»

A partir deste texto, o animador introduz o tema dos “dois amores” (o amor a Deus e o amor ao próximo). Para isso, pode empregar o exemplo da pequena planta do Papa S. Gregório Magno referido pelo Papa Bento XVI na sua mensagem para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: “No terreno do nosso coração, [Deus] plantou primeiro as raízes do amor para com Ele, desenvolvendo-se depois, como ramo, o amor fraterno”.É importante que as crianças percebam que o amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis: «Quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê (1 Jo 4, 20). O texto do evangelho proclamado sublinha precisamente que Jesus vem para ser irmão de todos e quer que todos os que acreditam n’Ele, mostrem que o amam pela prática de gestos concretos de amor para com os outros. Assim, amar a Deus implica necessariamente amar o próximo. Movido pelo amor de Deus, saio de mim mesmo para ir ajudar os meus irmãos. Deus precisa de cada um de nós para poder chegar até aos nossos irmãos.Em seguida, o catequista pode explicar às crianças que há homens e mulheres que se deixam tocar de tal maneira pelo amor de Deus que se sentem “empurrados” para dedicar toda a sua vida ao serviço dos irmãos, sobretudo dos mais necessitados e sofredores. Acerca dessas pessoas diz-se que elas respondem a um chamamento de especial consagração a Deus ao serviço dos irmãos: os padres, os diáconos e os religiosos(as) (homens e mulheres que foram chamados a seguir Jesus dentro de uma Congregação Religiosa ou Instituto Secular, consagrando-se a Deus através dos votos de pobreza, de castidade e de obediência). Para exemplificar melhor, vale a pena apresentar alguns testemunhos concretos de santos (por exemplo, a Madre Teresa de Calcutá e o São Vicente de Paulo) e de pessoas consagradas conhecidas das crianças.

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3. Expressão de FéNo final da catequese, abre-se um espaço de ação de graças pelo dom da vida.

Ação de graçasAnimador: Senhor, Tu chamaste-nos à vida por amor.Todos: Obrigado pela vida, Senhor.

Animador: Senhor, Tu formaste-nos no seio amoroso da nossa mãe.Todos: Obrigado pela vida, Senhor.

Animador: Senhor, Tu agarraste-nos nos braços com a força do nosso pai.Todos: Obrigado pela vida, Senhor.

Animador: Senhor, Tu chamas-nos cada dia para conviver e amar.Todos: Obrigado pela vida, Senhor.

Animador: Senhor, Tu convidas-nos cada dia para colaborar e servir.Todos: Obrigado pela vida, Senhor.

Cântico:Deus precisa de timuito mais que tu possas imaginar (bis)Deus precisa de ti muito mais que da terraDeus precisa de ti muito mais que do marDeus precisa de ti muito mais que dos astrosDeus precisa de ti (bis)

Tu precisas de Deusmuito mais que possas imaginar. (bis)Tu precisas de Deus muito mais que da terra,precisas de Deus muito mais que do mar,precisas de Deus muito mais que dos astros,precisas de Deus. (bis)

Eu preciso de timuito mais que possas imaginar. (bis)Eu preciso de ti muito mais que da terra,preciso de ti muito mais que do mar,preciso de ti muito mais que dos astros,preciso de ti. (bis)

4. CompromissoComo compromisso, o animador pede às crianças para que na sua oração da noite agradeçam o dom da sua vida, dizendo: «Obrigado pela vida, Senhor» e peçam a Deus para que chame mais pessoas que queiram consagrar as suas vidas ao serviço dos irmãos.

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ORAÇÃO VOCACIONAL PARA ADOLESCENTES (I) | “Preciso de ficar em tua casa”

Elementos a usar e a ter em contaTexto: Lucas 19,1-10Um texto que evoca: - Experiências vividas e encontros desejados- A ansiedade de ver alguém muito desejado.

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- A troca de olhares- A crítica e a murmuração- O acolhimento e a receção

1. Início- Cântico ou fundo de música

2. Escuta do texto (Lc 19,1-10):- Leitura pausada e bem pronunciada

Narrador: Jesus tinha entrado em Jericó e atravessava a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu desejava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. Então correu à frente, subiu a um sicómoro para O ver, pois Jesus devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar,olhou para cima e disse:Jesus: «Desce depressa, Zaqueu, porque hoje preciso de ficar em tua casa».Narrador: Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Vendo isto, todos começaram a criticar dizendo:Multidão: «Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!»Narrador: Zaqueu ficou de pé e disse ao Senhor:Zaqueu: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres; e, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais».Narrador: Jesus disse-lhe:Jesus: «Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é filho de Abraão. De facto o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido».

3. Interiorização da PalavraMomento de silêncio / fundo de música

Que me diz, a mim este texto?...Que sentimentos despertam no meu coração?...Que ligação tem comigo?...

Fixar palavras ou expressões que mais me chamam atenção:Com a leitura deste texto que posso dizer a Jesus?...

Pausa para a oração pessoal

4. OraçãoSenhor Jesus Cristo.Bom pastor da vossa Igreja,Vós que tanto nos amastesa ponto de dar a vida por todos nós,e, depois de ressuscitado prometestesestar connosco até ao fim dos tempos,

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nós vos suplicamos:Fazei que haja mais pessoasque se deixem cativar pelo Vosso amore ajuda-os para que possam irradiar pelo mundo,levando a Boa-Nova de Evangelho a todos os que necessitam.Isto vos pedimos por Maria nossa Mãe.Ámen.

5. CompromissoEscrever num cartão, uma palavra, ou frase do texto que mais interpelativa, e, colocar junto da Bíblia.

6. FimCântico ou fundo de Música

CATEQUESE VOCACIONAL PARA ADOLESCENTES (II) |“A minha vocação é um pensamento do amor de Deus”

ObjetivosPerceber que cada pessoa humana é única e irrepetível aos olhos de Deus;

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Compreender que o sentido da vocação está intimamente ligado ao chamamento à vida; Experimentar o chamamento pessoal como um pensamento/projeto do amor de Deus;Perceber que o amor a Deus se concretiza no amor ao próximo;Rezar pelas vocações de especial consagração: padres e pessoas consagradas.

Material1 fotografia com muita gente (de preferência uma foto do grupo de catequese) cortada em forma de puzzle consoante o número de elementos do grupo.

1. Experiência humana

a) AcolhimentoNesta catequese, o animador procure acolher cada catequizando chamando-o pelo nome próprio, para que este se sinta recebido como “alguém” que tem uma identidade própria.

b) Dinâmica do puzzle

DesenvolvimentoO animador distribui uma peça do puzzle por cada um dos elementos do grupo. Cada adolescente deve ter uma só peça do puzzle. Depois, pede aos catequizandos que tentem compor a imagem final do puzzle colocando as peças no seu devido lugar. No caso de faltar algum catequizando, o catequista guarda a sua respetiva peça para que esta seja colocada por ele num encontro posterior.

c) Aprofundamento do tema

No final da dinâmica, o animador introduz o tema da vocação pessoal de cada um, lembrando aos adolescentes que cada um deles é único e irrepetível (tal como cada uma das peças do puzzle). No caso de ter faltado algum dos catequizandos, pode realçar-se a importância de cada um dos elementos do grupo. Para Deus, cada um de nós é insubstituível. Cada um é um dom maravilhoso do amor de Deus, que nos “criou do nada” e nos chamou à vida para nos conduzir à felicidade. Cada um de nós é uma obra-prima das mãos de Deus que nos ama com um amor imenso, fiel e eterno. Comparados com a vastidão do Universo, cada um de nós é como um grão de pó, mas mesmo assim cada um de nós é valiosíssimo aos olhos de Deus, porque não somos “fruto do acaso”, mas somos fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus. Deus pensou em cada um de nós ainda antes de existirmos. E mais, “nós somos amados por Deus ainda ‘antes’ de existirmos!” (Mensagem do Papa Bento XVI para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações). Fazendo a ligação com a dinâmica anterior, o catequista pode sublinhar que tal como o puzzle não tem sentido se as peças estiverem separadas cada uma para seu lado, assim também a nossa vida só tem sentido se nos “entrosarmos” uns com os outros, isto é, se vivermos em amizade e comunhão fraterna. Ninguém é feliz sozinho. Só podemos ser felizes, vivendo com os outros e para os outros. Além disso, só podemos ser felizes se estivermos no sítio certo e se fizermos as escolhas certas. E assim como o puzzle só tem sentido se as peças estiverem no lugar certo, também a nossa vida só tem sentido se estivermos no lugar para o qual Deus nos chamou. Deus tem uma missão especial para cada um de nós. A essa missão chamamos vocação. Cada um precisa de descobrir qual é a sua vocação pessoal para que a sua vida seja inundada de alegria: Vocação acertada, felicidade assegurada! Mas para fazer a escolha certa é preciso abrir a mente e o coração a Deus que nos chama. Deus fala principalmente através de 3 meios: a Palavra, a oração e a Eucaristia: “A Palavra, a oração e a Eucaristia são o precioso tesouro para compreender a beleza de uma vida totalmente gasta pelo Reino” (Mensagem do Papa Bento XVI para o 49º Dia

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Mundial de Oração pelas Vocações). Partindo deste ponto, o catequista introduz o momento seguinte da catequese, convidando o grupo a escutar a Palavra de Deus para perceber melhor o Seu chamamento.

2. Palavra de Deus

Para criar uma atmosfera de interiorização, pode acender-se uma vela junto da Bíblia. Em seguida, um adolescente lê, em voz alta, o hino bíblico Ef 1, 3-14 (mencionado pelo Papa Bento XVI na sua Mensagem para o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações):

«Bendito seja o Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que no alto do Céu nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que Ele nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença, no amor. Predestinou-nos para sermos adotados como seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com o beneplácito da sua vontade, para que seja prestado louvor à glória da sua graça, que gratuitamente derramou sobre nós, no seu Filho bem amado. É em Cristo, pelo seu sangue, que temos a redenção, o perdão dos pecados, em virtude da riqueza da sua graça, que Ele abundantemente derramou sobre nós, com toda a sabedoria e inteligência. Manifestou-nos o mistério da sua vontade, e o plano generoso que tinha estabelecido, para conduzir os tempos à sua plenitude: submeter tudo a Cristo, reunindo nele o que há no céu e na terra. Foi também em Cristo que fomos escolhidos como sua herança, predestinados de acordo com o desígnio daquele que tudo opera, de acordo com a decisão da sua vontade, para que nos entreguemos ao louvor da sua glória, nós, que previamente pusemos a nossa esperança em Cristo. Foi nele, ainda, que vós ouvistes a palavra da verdade, o Evangelho que vos salva. Foi nele ainda que acreditastes e fostes marcados com o selo do Espírito Santo prometido, o qual é garantia da nossa herança, para que dela tomemos posse, na redenção, para louvor da sua glória».

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Em diálogo com o grupo, o animador questiona se esta leitura acrescenta alguma coisa à descoberta da especificidade de cada um que se fez durante o desenvolvimento da dinâmica e o aprofundamento do tema e lança algumas pistas de reflexão:

- Deus escolheu-nos ainda antes de existirmos;- Desde o princípio, Deus nos predestinou para sermos seus filhos muito amados;- A nossa dignidade pessoal apoia-se no amor imenso e eterno de Deus;- Eu faço parte dos planos de Deus desde sempre;- Eu sou um pensamento do amor de Deus;- A minha vida é um hino de louvor à glória de Deus;- Deus é VIDA e nos convida a viver; Deus é Amor e nos convida a amar;- Deus chama-nos para gastarmos a vida ao serviço da nossa felicidade e da felicidade dos outros;- O amor de Deus é o segredo de uma vida doada ao serviço dos mais necessitados e sofredores;- O amor de Deus é o impulso decisivo que faz com que certos homens e mulheres (padres e pessoas consagradas) queiram gastar totalmente a sua vida ao serviço do Reino de Deus.- As pessoas que seguem uma vocação de especial consagração não o fazem para si mesmas, mas para os outros, por amor a Deus e por amor ao próximo (pode dar-se o exemplo do Santo Cura de Ars que gostava de repetir aos seus paroquianos: «o padre não é padre para si mesmo, mas é padre para vós».

3. Expressão de Fé

Como resposta à descoberta do amor incondicional de Deus por cada pessoa humana, o animador convida os adolescentes a fazer uma oração com as palavras que Santo Agostinho dirigiu a Deus numa das suas célebres páginas das Confissões:

Oração

Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós.Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz.

Cântico

O amor de Deus é maravilhosoO amor de Deus é maravilhosoO amor de Deus é maravilhosoGrande é o amor de Deus

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Tão alto que eu não posso estar acima dele,Tão baixo que eu não posso estar abaixo dele, Tão largo que eu não posso estar fora dele,Grande é o amor de Deus.

4. Compromisso

No final da catequese, o animador estabelece como compromisso a leitura orante do Salmo 8 a partir da Bíblia e convida os adolescentes para que nas suas orações se lembrem de pedir a Deus que chame mais pessoas que queiram gastar as suas vidas ao serviço do Seu Reino por amor a Ele e aos irmãos.

CATEQUESE VOCACIONAL PARA JOVENS (I) |“Lançai a rede para o lado direito e achareis peixe”

Elementos a utilizarTexto: Jo 21, 1-14Um texto que evoca:

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- Tarefa piscatória- Trabalho comum e desilusão- Presença desconhecida e motivação- Embaraço de Pedro e emoção dos discípulos- Eficácia e espírito de comunhão no grupo.

1. InícioCântico ou fundo de Música

2. Escuta do texto (Jo 21, 1-14):Leitura atenta e pausada

Narrador: Jesus apareceu aos discípulos na margem do mar de Tiberíades. E apareceu deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Gémeo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse:Simão Pedro: «Eu vou pescar»Narrador: Eles disseram:Discípulos: «Nós também vamos».Narrador: Saíram e entraram na barca. Mas naquela noite não pescaram nada. Quando amanheceu, Jesus estava na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse-lhes:Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa que se comer?».Narrador: Eles responderam:Discípulos: «Não»Narrador: Então Jesus disse-lhes:Jesus: «Lançai as redes para o outro lado direito da barca e achareis peixe».Narrador: Eles lançaram a rede e não conseguiram puxá-la para fora, devido à grande quantidade de peixes que apanharam. Então o discípulo que Jesus amava disse a Pedro:João: «É o Senhor».Narrador: Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu a roupa, pois estava nu, e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam a uns cem metros da margem, foram na barca e puxaram a rede com os peixes. Logo que saltaram para a terra, viram um peixe nas brasas e pão. Jesus disse-lhes:Jesus: «Trazei alguns dos peixes que acabais de pescar».Narrador: Então Simão Pedro subiu para barca e arrastou a rede para praia. Estava cheia de cento e cinquenta e três peixes grandes. Apesar de tantos peixes, a rede não se rebentou. Jesus disse-lhes:Jesus: «Vinde comer».Narrador: Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe quem era, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e distribuiu-lho.Fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

3. A Palavra compreendida e interiorizada- Momento de silêncio- Cântico- Meditação

O que diz o texto?

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O que me diz a mim?Quem me diz?Que significa tudo isto para mim?Vejo a minha vida e a minha história à luz destes textos?Que me sugerem?Que me pedem?Que exigem de mim?

- Momento de silêncio / fundo de música

4. Com a escuta deste texto que posso dizer a Deus?!...Pausa para oração pessoal

Oração conjuntaSenhor da messe e pastor do rebanho.Faz ressoar em nossos ouvidoso teu forte e suave convite: “Vem e segue – Me”!Derrama sobre nós o teu Espírito:que Ele nos dê sabedoria para ver o caminhoe generosidade para seguir a tua voz.Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.Desperta as nossas comunidades para a missão.Ensina a nossa vida a ser serviço.Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino.Senhor, que o rebanho não se perca por falta de pastores.Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, padres,consagrados, casais e fiéis leigos dedicados ao apostolado.Dá perseverança a todos os que chamas.Desperta o coração dos nossos jovenspara o ministério e serviços na Igreja.Senhor da messe e pastor do rebanho,dá alento a todos os que se deixam tocar pela Tua graça.Maria, Mãe da Igreja, caminha connosco!Ámen.

CATEQUESE VOCACIONAL PARA JOVENS (II) | “Os presentes de Deus e Semeadores de Esperança”

ObjetivosPerceber que a vocação primeira a que Deus chama a humanidade é à felicidade que vem de entregar a vida por amor.

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Ver na beleza da criação, na bondade dos outros e na vida da Igreja (sacramentos) os modos concretos com que Deus expressa o seu amor.Perceber na vocação ao sacerdócio ou à vida consagrada uma expressão de resposta ao modo de amar de Deus, desejando fazer da vida um “amar ao estilo de Jesus”.

ContextualizaçãoA vocação primeira de cada homem e de cada mulher é ser feliz. A felicidade não vem daquilo que é imediato, mas é um processo contínuo de adesão a um projeto de vida. Este projeto é marcado por critérios retirados da própria vida de Jesus. Ele é o modelo e a inspiração do agir humano. A felicidade tem como motor o desejo de amar e servir. Se a felicidade se consegue apenas na satisfação momentânea do que apetece, é passageira, ao passo que, se fizer com que a vida dos outros fique maior, é duradoura. O viver a vida neste descentramento é o responder a uma vocação.Como pano de fundo deste chamamento à felicidade que vem do amor, importa reconhecer que Deus é o primeiro a tentar, de todas as formas, fazer chegar à humanidade o conhecimento do seu amor. A criação, a beleza da natureza, a bondade da família e dos amigos, a participação na vida da Igreja são os modos de Deus se tornar visível. Apreciando e recebendo estas formas de comunicação como dom do amor de Deus, é possível deixar-se surpreender e tocar. É possível responder.Por isso, a vocação nasce da consciência de um dom e o agradecimento é o motivo de querer responder a Deus com a entrega de si mesmo. Esta entrega é o amor e o serviço, mas poderá ser também o sacerdócio e vida consagrada.

DesenvolvimentoO catequista faz uma introdução a partir dos modelos de felicidade, que alegria se tem na satisfação pessoal e egoísta e que alegria nasce da entrega desinteressada. Conversar acerca das diferenças e dos efeitos interiores destas duas “felicidades”.

1ª Dinâmica: Os presentes de Deus

Texto bíblico:Leitura do Livro do Génesis [Gn 15, 1-6]O Senhor disse a Abrão numa visão: «Nada temas, Abrão! Eu sou o teu escudo, a tua recompensa será muito grande.» Abrão respondeu: «Que me dareis, Senhor Deus? Vou morrer sem filhos e o herdeiro da minha casa é Eliézer, de Damasco.» E acrescentou: «Não me concedeste descendência, e é um escravo, nascido na minha casa, que será o meu herdeiro.» Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida, nos seguintes termos: «Não é ele que será o teu herdeiro, mas aquele que sairá das tuas entranhas.» E, conduzindo-o para fora, disse-lhe: «Levanta os olhos para o céu e conta as estrelas, se fores capaz de as contar.» E acrescentou: «Pois bem, será assim a tua descendência.» Abrão confiou no Senhor, e Ele considerou-lhe isso como mérito.

Discussão em grupos- Como percebo na minha vida os dons de Deus?- Quando digo que Deus me ama, é algo que digo só por dizer, ou é fruto de ser surpreendido por Ele naquilo que me dá todos os dias?- Onde é que, na Igreja, encontro manifestações do amor de Deus? Os sacramentos.

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Para terminar, fazer um apanhado das conclusões, focando o aspeto da felicidade pessoal integrado na vida eclesial. Por fim, rezar o salmo 8 em conjunto:

Senhor, nosso Deus, como é admirável o teu nome em toda a terra!Adorarei a tua majestade, mais alta que os céus.Da boca das crianças e dos pequeninosfizeste uma fortaleza contra os teus inimigos,para fazer calar os adversários rebeldes.Quando contemplo os céus, obra das tuas mãos,a Lua e as estrelas que Tu criaste:que é o homem para te lembrares dele,o filho do homem para com ele te preocupares?Quase fizeste dele um ser divino;de glória e de honra o coroaste.Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos,tudo submeteste a seus pés:rebanhos e gado, sem excepção,e até mesmo os animais bravios;as aves do céu e os peixes do mar,tudo o que percorre os caminhos do oceano.Ó Senhor, nosso Deus,como é admirável o teu nome em toda a terra!

2ª dinâmica: Semeadores de esperança

O animador leva para o encontro sementes de uma planta, ou de uma árvore, que entrega a cada um, como compromisso de serem “Semeadores de esperança”, usando a expressão do Santo Padre Bento XVI numa das suas mensagens.Apresenta uma pequena discussão acerca do tema: o que é ser semeador de esperança? A vida pode ter como vocação ser semeador de esperança? Como é que o sacerdócio e a consagração religiosa semeiam esta esperança?

A conclusão da discussão tratará o tema: semear a esperança como a missão que Deus me dá de amar como Ele.

Conclusão do encontro com um cântico.

CATEQUESE VOCACIONAL PARA ADULTOS | “Vocação como escolha primeira”

1. Ambientação do encontro e leitura do texto

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Toda a vocação tem o seu início numa escolha primeira, num olhar de atenção que apela a fazer da vida um gesto generoso a favor de Deus e dos outros. Esta escolha primeira pertence a Deus, a uma iniciativa divina de convocar para realizar o Seu desejo de unir a si toda a humanidade e unir os homens entre si uns aos outros. Na base de cada escolha vocacional está, por isso, uma predileção de Deus pela vida humana, naquilo que tem de maior. O chamamento à entrega da totalidade da própria vida configura-se, deste modo, como expressão da capacidade humana de se auto transcender, de sair de si, no fundo, de amar sem limites.

Não causa estranheza que os momentos vocacionais decisivos na história das grandes personagens bíblicas tenham, muitas vezes, como testemunhas o céu e a terra. Deus convida Abraão a olhar a imensidão das estrelas e estas, no seu silêncio, assistem à assinatura de uma promessa: “assim será a tua descendência”. Ao patriarca, nosso pai na fé, Deus apresenta a sua vida numa perspetiva de futuro verdadeiramente surpreendente. Exagerada até. Como se quisesse dizer no número dos corpos celestes a possibilidade humana de alargar os horizontes até paisagens insuspeitadas.

Não será esta promessa uma confirmação daquilo que o ser humano é capaz de fazer, se se deixa tocar e motivar, definir e fascinar por este chamamento? Custa-nos crer que Deus nos dê tanta importância. Porém, a promessa de que a nossa descendência será tão numerosa como as estrelas do céu ou como as areias da praia do mar, significa que, da parte de Deus, existe a total esperança de que a história humana está cheia de eternidade. A história humana é, por isso, história da esperança de Deus em relação a cada um de nós.

Deus espera de nós o cumprimento máximo das nossas capacidades. Esta espera coincide com o chamamento à santidade ou, dito de outra forma, a sermos verdadeiros filhos de Deus. Tal chamamento primeiro ecoa desde sempre, com ressonâncias cósmicas, no momento da atividade criadora de Deus. Este chamamento envolve a humanidade no ambiente da beleza da criação, como dons contínuos de luz, cor, perfume, gosto e toque. Este chamamento é anunciado ao longo da história do povo hebreu, pela voz potente dos profetas, pelas palavras dos sábios e pelas doces melodias dos salmistas. Este chamamento, por fim, atinge a sua plenitude no envio do seu Filho Jesus, que mostra quem é Deus e exibe na sua carne o seu estilo de estar presente e operante entre nós. A humanidade na sua máxima expressão é a divindade que reconhecemos em Jesus.

Esta vocação primeira e última ao amor de Deus encontramo-la como modelo e estímulo na vida de Jesus, é Ele o destino da nossa vocação maior.

A vocação é um dom de Deus Pai que “amou tanto o mundo a ponto de lhe dar o seu Filho único”. O peso da palavra “tanto” é solene, eterno, fruto de um desejo de se dar a conhecer para ser amado até às profundidades do coração humano. Apenas a descoberta, nesta profundidade, do amor de Deus em direção a nós, fará suscitar o desejo irresistível de lhe responder na mesma medida ao modo humano, limitado e frágil, mas grandioso na sua generosidade e no horizonte novo que se abre diante de si.

As comunidades cristãs devem ser, por isso mesmo, o lugar por excelência onde este amor pode ser descoberto e aprofundado. Onde se dão instrumentos e ambiente em que as perguntas possam ser feitas e as respostas possam ser dadas: O que quer Deus de mim? Como posso “amar tanto o mundo”? Cada cristão deveria sentir este desejo de ajudar a criar estas perguntas, para que surjam vidas que sejam respostas autênticas a este amor primeiro.

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As vocações ao sacerdócio e à consagração religiosa e secular não nascem de chamamentos privados e imediatos. Têm uma história que começa desde a eternidade e concretiza-se em vidas concretas, através de muitas mediações humanas. Estas mediações são o exemplo, a santidade de vida, a profundidade das relações, a perseverança na oração. Através de cada um de nós Deus faz chegar este chamamento. Possamos nós receber esta missão com total generosidade e empenho.

2. Oração em comum

“Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz” (Santo Agostinho, As Confissões, X 27-38).

3. Momento de reflexão pessoal

4. Partilha em grupos

- Consigo perceber o modo como o chamamento de Deus é primariamente um dom do seu amor, que se manifesta desde a criação, está presente na beleza da Natureza, na história bíblica e nas mediações humanas? Em que medida sou essa mediação?

- De que modo experimento Cristo como a expressão máxima da humanidade nos seus gestos e palavras de entrega da vida por amor?

- Como é que a nossa comunidade pode ser um lugar de chamamento?

ADORAÇÃO EUCARÍSTICA | “O centro vital de todo o caminho vocacional”

Ambientação: deve preparar-se com criatividade e bom gosto o ambiente para a adoração eucarística; pode, por exemplo, colocar-se a frase “Eucaristia, o centro vital de todo o caminho vocacional” em lugar oportuno juntamente com alguma decoração ou flores.Preparação: Aqui só se apresentam os elementos essenciais. O sacerdote ou o animador do grupo ou comunidade adaptará o esquema à sua situação e possibilidades reais.

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1. Introdução à oraçãoCânticoPrece: Ó Jesus, tu que quiseste ficar na Eucaristia como dom de amor e alimento vital de todo o caminho vocacional, concede-nos, nesta hora de adoração, acolher na fé a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações na família e na comunidade cristã. Ámen.

2. Louvor pela família, berço de amor, de vida e de vocaçõesBento XVI numa das suas mensagens para o Dia mundial das vocações diz:“Nas famílias, «comunidades de vida e de amor», as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De facto, as famílias são não apenas o lugar privilegiado da formação humana e cristã, mas podem constituir também «o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus», fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada”.

No ano 2001, foi beatificado o casal Maria e Luigi Quattrocchi que, não só se santificou no âmbito do matrimónio e da intensa vida profissional, social e apostólica de cada um, como enquanto pais souberam fazer da sua família um viveiro de vocações diversificadas. Ouçamos o resumo da sua vida:

Em 1905, na cidade de Roma, Maria Corsini celebrou o seu matrimónio com Luigi Quattrocchi. Desta união nasceram quatro filhos, dois rapazes e duas raparigas, que os pais procuraram educar na fé, “para que conhecessem a Deus e o amassem”. Três deles seguiram a vida religiosa e um, o matrimónio.

Sobre este santo casal, disse o Papa João Paulo II, na homilia da beatificação:“Estes cônjuges viveram, à luz do Evangelho e com grande intensidade humana, o amor conjugal e o serviço à vida. Assumiram com responsabilidade total a tarefa de colaborar com Deus na procriação, dedicando-se generosamente aos filhos a fim de os educar, guiar e orientar na descoberta do seu desígnio de amor. Deste terreno espiritual tão fértil surgiram vocações para o sacerdócio e para a vida consagrada, que demonstram como o matrimónio e a virgindade, a partir do comum enraizamento no amor esponsal do Senhor, estão intimamente relacionados e se iluminam reciprocamente.Inspirando-se na palavra de Deus e no testemunho dos Santos, os beatos Esposos viveram uma vida ordinária de maneira extraordinária. Entre as alegrias e preocupações de uma família normal, souberam realizar uma existência extraordinariamente rica de espiritualidade. No centro, a Eucaristia quotidiana, à qual se acrescentava a devoção filial à Virgem Maria, invocada no Rosário recitado todas as noites, e a referência aos sábios conselheiros espirituais. Desta forma, souberam acompanhar os filhos no discernimento vocacional, treinando-os a avaliar tudo começando ‘do tecto para cima’, como gostavam de dizer muitas vezes com simpatia”.Sobre a sua vida familiar, Maria escreveu: era uma “vida serena, intelectual, interessante, íntima e repousante. Nunca leviana, nunca triste nem pessimista. Vida vivida no pleno sentido da palavra”.- Momento de interiorização em silêncio - Cântico de louvor e agradecimento pelo dom das famílias e das vocações...

3. Proclamação do EvangelhoEscutemos, irmãos, a proclamação do Evangelho segundo S. João (21, 15-19)...

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Breve meditação: Jesus amou Simão Pedro e escolheu-o para ser o líder do grupo dos apóstolos e depois também da comunidade cristã. O apóstolo amava muito o Mestre, mas também teve as suas fragilidades a ponto de o negar. Jesus interpela-o sobre o amor e Pedro reafirma que efetivamente o ama. O Mestre convida-o a segui-lo, isto é, a corresponder fielmente a tal amor. E Pedro assim fez a ponto de dar a sua vida por Jesus.Diz o Papa Bento XVI: “Em todo o tempo, na origem do chamamento divino está a iniciativa do amor infinito de Deus, que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. É a este amor que devemos abrir a nossa vida. Na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem ecrescem todas as vocações. E é bebendo nesta fonte durante a oração, através duma familiaridade assídua com a Palavra e os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia, que é possível viver o amor ao próximo”.

Silêncio para meditação pessoal sobre o amor de Deus

Cântico (pode ser o salmo 8)

4. Exposição do Santíssimo SacramentoCântico, enquanto se expõe o SantíssimoOrações tradicionais de adoração a Jesus na EucaristiaTempo prolongado de silêncio para a adoração pessoalSe for oportuno, de tempos a tempos, pode cantar-se algum refrão

5. Preces e oração vocacionalElevemos as nossas súplicas a Jesus Cristo, que incessantemente vem ao nosso encontro na Eucaristia como dom do seu amor, e digamos confiadamente:

Abri, Senhor, a nossa vida ao vosso amor.

- Por todos os homens e mulheres: para que descubram e abram o seu coração ao dom do amor de Deus e lhe saibam corresponder generosamente. Oremos, irmãos.

- Pela Igreja e por cada uma das suas comunidades: para que se deixem penetrar e encher do amor divino e o vivam no amor fraterno. Oremos, irmãos.

- Pelos jovens, pelos adolescentes e pelas crianças: para que se deixem cativar pelo amor de Cristo, o acolham na sua vida de cada dia e encontrem na Eucaristia a força para se Consagrarem inteiramente a Ele. Oremos, irmãos.

- Pelas famílias cristãs: para que vivendo a mútua doação um ao outro e aos filhos como expressão do amor de Cristo, testemunhem a beleza do amor conjugal e eduquem os filhos na disponibilidade para acolherem o chamamento divino para o ministério sacerdotal ou para a vida consagrada. Oremos, irmãos.- Pelos pastores e pelos educadores, na família, na comunidade ou nas escolas: para que criem, na Igreja, as condições favoráveis ao desabrochar de muitos ‘sins’, respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus. Oremos, irmãos.

- Por todos os fiéis cristãos: para que descubram na Palavra de Deus, na oração e nos Sacramentos os tesouros preciosos para compreenderem a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino de Deus. Oremos, irmãos.

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- Por todos nós: para que aprendamos na Eucaristia a darmo-nos inteiramente por amor e a viver no serviço dedicado aos outros tanto na vida profissional como nas ações voluntárias de ajuda ao próximo e de alívio dos seus sofrimentos. Oremos, irmãos.

Pai Nosso

Ó Sagada Família de Nazaré,comunidade de amor de Jesus, Maria e José,modelo ideal de toda a família cristã,a Vós confiamos as nossas famílias.Abri o coração de cada um dos lares domésticos à fé,ao acolhimento da palavra de Deus e ao testemunho cristão,para que se torne fonte de novas e santas vocações.Orientai a mente dos pais para que,com solícita caridade, sábio cuidado e amorosa piedade,sejam para os filhos guias segurosem ordem aos bens espirituais e eternos.Suscitai no espírito dos jovensuma consciência reta e uma vontade livre,para que, crescendo em “sabedoria, estatura e graça”acolham generosamente o dom da vocação divina.Santa Família de Nazaré, fazei que todos nós,contemplando e imitando a oração assídua,a obediência generosa, a pobreza dignae a pureza virginal em vós vividas,nos disponhamos a cumprir a vontade de Deuse a acompanhar com prudente delicadezaos que entre nós são chamadosa seguir de perto o Senhor Jesus,que por nós “se entregou a si mesmo”.Ámen.

6. Bênção com o Santíssimo SacramentoCânticoBênçãoInvocaçõesDespedida

ADORAÇÃO EUCARÍSTICA | “Vós sois o sal da Terra”

Material necessário- pequenas velas em poder dos participantes- um Globo (na Igreja em local central)- uma Bíblia grande (na Igreja em local de destaque)- uma vela grande (círio)

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1. No corredor (distribuir as velas pelos participantes)

Orientador: Vamos entrar de seguida na Igreja e colocar junto do globo a vela, que significa que queremos dizer: Aqui estou Senhor para ser a Tua luz no mundo.

Entrada na Igreja. Cada participante coloca a sua vela junto do globo e senta-se. Enquanto entram vai-se cantando: “Pára um momento…”

Senhor, aqui estou, para Te escutar. Quero escutar-Te no íntimo do meu ser. Aqui estou, Senhor. (breve silêncio)

Alguém lê e acende-se o círio quando se diz …e a luz foi feita… .

"No princípio a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas"

" A escuridão dominava a terra e sem luz não havia vida, não havia mais nada que o silêncio e o caos".“E Deus disse: Faça-se a luz. E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. Deus chamou dia à luz e às trevas noite. Assim surgiu a tarde, em seguida, a manhã".

Cântico: “Tu és a luz do mundo…”

A luz é símbolo da Vida que Deus dá aos homens. No batismo recebemos esta Vida e Tornámo-nos filhos de Deus. É nossa missão sermos luz no mundo!

(acendem-se as luzes)

Presidente: em Nome do Pai e do Filho e do Espírito SantoAssembleia: Ámen

Presidente: Já todos percebemos e sabemos que a luz é de facto importante na nossa vida. Sem luz não há vida, sem luz tudo é morte e ruína. Mas a luz que serve para dar vida também serve para fazer brilhar a vida. É a luz que nos permite ver as cores, distinguir os objetos e apreciar as emoções espelhadas no rosto dos outros. No batismo, simbolizada na vela acesa, recebemos a luz de Cristo. É esta luz que ilumina o nosso próprio interior para descobrirmos o caminho a seguir na vida e nos dá a liberdade e a coragem de decidir o melhor para a nossa felicidade. Rezemos a Deus, pendido que faça brilhar em nós a Sua luz e nos ilumine. Louvemos pois ao Senhor e agradecemos pelo dom da sua luz. (silêncio)

Sacerdote| Leitura do Evangelho segundo S. Mateus (Mt 5, 1-2.13-16)

Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. 2Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:«Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em

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casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu.»Palavra da salvação

Presidente: Momento de meditação (lectio Divina): A partir do texto, focar como a luz de Cristo foi acesa em nós no batismo simbolizada na vela acesa: esta foi-nos entregue com a recomendação aos pais e padrinhos para cuidarem dela e não deixarem apagar a luz da fé; pela fé somos iluminados na vida para descobrirmos o caminho a seguir, as atitudes a tomar, as formas de nos comportarmos para vivermos bem e o fazermos segundo o espírito cristão. É também à luz da fé que cada um pode descobrir a sua vocação: o dom e o apelo de Cristo para orientar a sua vida para coisas grandes, para o bem maior e o serviço aos outros... Pode ilustrar-se esta mensagem com algum testemunho concreto...

Todos: Silêncio e reflexão individual

Gesto: Os participantes dirigem-se junto do círio e acendem a sua vela e colocam-na junto do globo, enquanto se canta “Senhor, Tu és a luz…”.

Orientador: Estas velas acesas simbolizam que cada um de nós quer ser luz no mundo. Oferecemos ao Senhor todo o trabalho realizado ao serviço das vocações.

Exposição do Santíssimo SacramentoCântico, enquanto se expõe o SantíssimoOrações tradicionais de adoração a Jesus na EucaristiaTempo prolongado de silêncio para a adoração pessoalSe for oportuno, de tempos a tempos, pode cantar-se algum refrão

Todos: “Senhor Jesus, torna-me atento e vigilante no discernimento da vontade do Pai, para que eu possa em tudo realizar a vocação com que Ele, desde sempre, me quis e amou. Na hora da dúvida e da provação dá-me a certeza de não estar só mas de saber e querer-Te próximo, para viver contigo a minha oferta, seguindo-Te humilde e confiadamente no serviço da Tua Igreja e do mundo”.

Presidente: Todos unidos e guiados pela Luz de Cristo, de mãos dadas, rezemos a oração que Ele mesmo nos ensinou.Todos: Pai Nosso... Presidente: Concedei, Deus todo-poderoso, que fiéis à Vossa Palavra, nos transformemos em verdadeiros portadores da Vossa Luz entre os homens. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.Todos: Ámen.

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Bênção com o Santíssimo Sacramento

Cântico

Presidente: Despedida…- O Senhor esteja convoscoTodos: Ele está no meio de nósPresidente: Abençoe-nos Deus, luz do mundo, o Pai, Filho e Espírito SantoTodos: ÁmenPresidente: Vamos em Paz e o Senhor nos acompanhe.Todos: Graças a DeusCântico final: “Sois a semente”

ADORAÇÃO EUCARÍSTICA | “Maria, Jesus e as vocações”

Ambientação: pode preparar-se o ambiente para a adoração eucarística preparando o altar para a colocação de Jesus Eucaristia; próximo do altar ou dos fiéis, pode pôr-se uma imagem de Nossa Senhora para significar a sua presença, como sugere o texto dos Atos que será proclamado durante a oração.

1. Introdução à oração

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- Cântico- Prece: Ó Maria, tu que acompanhaste o teu Filho, Jesus, e assistes a Igreja no seu caminhar, fica

junto a nós nesta oração pelas vocações. Ámen.

2. Reconhecimento e saudação a Maria- Leitura dos Atos dos Apóstolos (1, 12-14)- Breve meditação: como na primeira comunidade dos discípulos de Jesus assim hoje Maria está

presente connosco e no nosso meio. Ela reza connosco, ajuda-nos a contemplar Jesus, a adorá-lo e a interceder pelo dom de novas vocações sacerdotais e à vida consagrada para a Igreja. Com ela imploramos também a graça divina para os chamados ao matrimónio e a formar uma família.

- Momento de interiorização em silêncio- Cântico mariano ou recitação pausada da Avé-Maria

3. Exposição do Santíssimo Sacramento- Cântico, enquanto se expõe o Santíssimo- Orações tradicionais de adoração a Jesus na Eucaristia- Tempo de silêncio para a adoração pessoal

4. Aclamação e proclamação do Evangelho- Cântico ou salmo, à escolha- Escutemos, irmãos, a proclamação do santo Evangelho segundo S. João (2, 1-11)

- Breve meditação: Como intercedeu junto de seu filho e obteve dele o primeiro milagre, em Caná da Galileia, também hoje a Virgem Maria intercede connosco pelas vocações, para que não faltem às famílias e às comunidades cristãs ministros e pessoas consagradas que ajudem a conhecer a beleza e a alegria da vida cristã. Maria saberá também tocar o coração dos mais jovens para que reconheçam e acolham o chamamento de Jesus para o serviço espiritual e apostólico aos outros.

- Silêncio para contemplação e oração pessoal com Maria - Cântico

5. Preces e oração vocacionalElevemos as nossas súplicas a Jesus Cristo, que se dignou nascer da Virgem Maria e se tornou presente na Eucaristia, e digamos confiadamente:

Vossa Mãe, Senhor, interceda por nós e pela Igreja.

- Raiz de toda a vocação, fortalecei os bispos, sacerdotes e diáconos, na sua união convosco, por meio da eucaristia, para que se renove sempre mais a graça que receberam pela imposição das mãos.

- Pastor dos homens, que escolhestes e enviastes os discípulos a anunciar ao mundo o Evangelho, concedei-nos o dom de novas vocações ao sacerdócio.

- Ungido pelo Espírito, que, com o vosso amor, cativastes homens e mulheres para vos seguirem, tocai o coração dos jovens de hoje para se consagrarem a vós.

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- Filho da Família de Nazaré, que alegrastes Maria e José com a vossa vida e graça, enriquecei com os vossos dons as famílias de hoje para que testemunhem a beleza do amor conjugal e eduquem os filhos na disponibilidade para acolher o chamamento divino.

- Mestre da vida cristã, ensinai todos os fiéis a participar digna e ativamente na mesa da Palavra e do vosso Corpo, para que a sua vida seja forte na fé, na esperança e no amor.

- Luz do mundo, ensinai-nos a reconhecer a dignidade de todo o homem, amado por vós e chamado a uma vocação divina, e a respeitar a liberdade e a consciência dos nossos irmãos.

- Amigo dos homens, que viestes não para ser servido mas para servir e amar, abri os nossos corações e as nossas mãos para atendermos às necessidades do próximo e aliviarmos o seu sofrimento.

Pai Nosso

Oração comum | Senhor Jesus, tornai-nos atentos e vigilantes no discernimento da vontade do Pai, para que possamos em tudo realizar a vocação com que Ele, desde sempre, nos quis e amou. Na hora da dúvida e da provação, dá-nos a certeza de não estarmos sós mas de sabermos e querer-vos próximo, para viver convosco a nossa oferta, seguindo-vos humilde e confiadamente no serviço da vossa Igreja e do mundo.

6. Bênção com o Santíssimo Sacramento- Cântico- Bênção- Invocações- Despedida

CELEBRAÇÃO VOCACIONAL | “Fazei isto em memória de Mim”

A celebração que se segue é composta dos seguintes elementos: dramatização da palavra, exposição e bênção do Santíssimo.Música ambiente. Silêncio e oração interior.

Narrador 1O encontro com Jesus Cristo, irmãos e irmãs, acontece de múltiplas formas no decorrer da vida. A eucaristia é o encontro maior de todos esses encontros. Quando menos esperamos percebemos que o Senhor está atento ao nosso caminhar, coloca-se ao nosso lado, quer saber da nossa vida e

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quando tomamos consciência dessa presença sentimos alegria no nosso coração, maior que qualquer presente, sucesso ou festa.

Saudação do SacerdoteEm nome do Pai,...

Narrador 2O Senhor encontra-se presente. Somos a sua Igreja chamada e reunida. O Senhor está no seu corpo, pão da Eucaristia, alimento para viver. A cabeça presa ao corpo místico. Dele recebemos o convite para estarmos aqui.

Cântico: Jovem galileu

Um certo dia, à beira marApareceu um jovem galileuNinguém podia imaginarQue alguém pudesse amarDo jeito que Ele amavaSeu jeito simples de conversarTocava o coraçãoDe quem o escutava

E o Seu nome era Jesus de NazaréSua fama se espalhou e todos vinham verO fenómeno do jovem pregadorQue tinha tanto amor

Narrador 1Deus que é Verdade e Amor manifestou-se-nos na história da criação e na história da salvação: uma história incompleta ainda, a da humanidade, que aguarda impaciente que se revele o que é ser filhos de Deus. O mesmo Deus nos escolheu, nos chamou para infundir nova força nessa história, agora sabemos já que a salvação é dom de Deus, não vem das obras, e que somos obra sua, criados em Jesus Cristo. Uma história, portanto, que entra nos desígnios de Deus, nossa também, porque nos quer colaboradores na sua vinha, quer-nos seus embaixadores para sair ao encontro de todos e convidá-los a entrar no seu banquete, quer-nos samaritanos, que usam de misericórdia para com o próximo desvalido. Isto já bastaria para vislumbrar de perto como é grande a vocação. Experimentá-la é um acontecimento único, intraduzível que unicamente se percebe, como um sopro suave através do toque revelador da graça. Um sopro do Espírito que, ao mesmo tempo que dá perfil autêntico à nossa frágil realidade humana, vaso de barro nas mãos do oleiro, acende nos nossos corações uma luz nova. Estais pois chamados a construir a Igreja em comunhão com Deus, algo muito maior do que alguém pode pedir ou imaginar.(Discurso de João Paulo II aos seminaristas de Guadalajara, 30.01.1979)

Cântico: Sou ainda muito jovem

Sou ainda muito jovem mas eu seiQue o homem que amanhã eu quero ser vai crescerVai crescer dentro de mimÉ como a flor que eu cuido com amor no meu jardim

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E que o mundo tem direito a colher.

Narrador 2Quem é este homem que caminha entre nós? Decidido. Vestindo branco. Carregando o pão que os nossos campos produziram depois de os termos trabalhado. Quem é este homem? Indica-me qualquer coisa, um centro. Chama-me. Quem é este homem e o que quer de mim? Como sabe que estou aqui, e ao que vim? Eu? Como pode ser?

Cristo (Entra na igreja vestido com uma túnica branca. Caminha com o pão na mão, dirigindo-se para o altar, e aí O coloca)Tu, faz isto em minha memória. Sim, tu mesmo. Quero-te.

SacerdoteSem sacerdotes, de facto, a Igreja não poderia viver aquela fundamental obediência que está no próprio coração da sua existência e da sua missão na história - a obediência à ordem de Jesus : «Ide, pois, ensinai todas as nações» (Mt 28, 19) e «Fazei isto em minha memória» (Lc 22, 19; cf. 1 Cor 11, 24), ou seja, a ordem de anunciar o Evangelho e de renovar todos os dias o sacrifício do seu Corpo entregue e do seu Sangue derramado pela vida do mundo.(Pastores Dabo Vobis 1)

Jeremias (Carrega uma mala e, vestido de preto, encontra-se com Jesus e deixa a mala junto da assembleia)As portas... levantar os ferrolhos... à muralha, à muralha!... Oh! As pobres sentinelas... eles vêm... estão lá... Fogo sobre nós... fogo no Templo... Socorro... Socorro!... O muro tomba, o muro... Fantasma, loucura, sonho, o terrível sonho! Oh! Os sonhos! Como a casa está cheia deles. Há paz na cidade e há paz nos campos; só eu estou em fogo, só meu peito queima! Que ventura sobre a cidade, que repouso no braço de Deus!O sono adormece-a, sob o pálio do espaço tranquilo; um orvalho de luar pousa em cada casa, na frente de cada uma paira, leve, uma sonolência. Somente eu, todas as noites, tenho o braseiro dentro de mim, o fogo do horror devora a noite das minhas pálpebras. Oh! O martírio desta visão; ser alvo destas visagens enganosas, que tomam consistência no sangue, e se apagam e fundem ao romper da aurora. Oh! O silêncio, sempre o silêncio, e dentro o tumulto de uma noite que se agita. São garras de fogo que me apertam e eu não posso apanhá-las; as visões flagelam-me e eu não sei quem me tortura; no ar vazio vão perder-se meus gritos. Fugir? Para onde fugir? Deixa-me, caçador, ou prende-me; chama-me de dia claro, não em sonho, fala-me com palavras e não me consumas com imagens são do teu véu, tu que me tens cativo; diz-me o sentido desta tortura, diz-me o sentido.(Jeremias, Stefan Zweig)

Maria (Vestida de azul celeste, encontra-se com Jesus e permanece a seu lado)Sua Mãe disse-lhe: Filho, por que procedeste assim connosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição.Para que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai?E eles entenderam o que lhes disse. E desceu com eles, e foi a Nazaré e era-lhes submisso. E sua mãe conservava todas estas coisas no seu coração.(Lucas 2, 48-51)

Pedro (De redes na mão e vestindo uma camisa e calças de pescador, encontra Jesus. Lança as redes junto ao altar)

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Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes? Sim Senhor, tu sabes que eu te amo.Apascenta os meus cordeiros.Simão, filho de João, amas-me?Sim Senhor, tu sabes que eu te amo.Apascenta os meus cordeiros.Simão, filho de João, amas-me?Senhor, tu conheces tudo; tu sabes que eu te amo.Apascenta as minhas ovelhas.(João 21, 15-17)

Jovem rico(Veste uma t-shirt branca onde se lê "Sucesso". Traz consigo uma calculadora. Fica parado e confuso no meio da assembleia. Abandona Jesus.)Bom Mestre, que bem devo eu fazer para alcançar a vida eterna?Porque me interrogas acerca do que é bom? Um só é bom, Deus. Porém, se queres entrar na vida eterna guarda os mandamentos.Eu tenho observado tudo isso desde a minha mocidade. Que me falta ainda?Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. O jovem, porém, tendo ouvido esta palavra retirou-se, porque tinha muitos bens.(Mateus 19, 16-22)

Paulo (Veste normalmente e usa óculos de sol, a significar a cegueira, e uma espada. Encontrando-se com Jesus, atira a espada para junto do altar)Seguindo ele o seu caminho, aconteceu que, ao aproximar-se de Damasco, subitamente o cercou uma luz vinda do céu. E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Quem és tu, Senhor? Eu sou Jesus, a quem tu persegues (...). Senhor, que queres tu que eu faça? Levanta-te (...).(Atos dos Apóstolos 9, 3-6)

João Paulo II (Veste uma capa branca, usa um bordão e traz o Livro da Palavra. Encontra Jesus e vai colocar a Bíblia no ambão)No princípio... o mistério! A história da minha vocação sacerdotal?! É sobretudo Deus que a conhece. Na sua dimensão mais profunda, cada vocação sacerdotal é um grande mistério, é um dom que ultrapassa infinitamente o homem. Experimenta-o claramente cada um de nós, sacerdotes, durante toda a vida. Perante a grandeza deste dom, sentimo-nos bem indignos dele. A vocação é o mistério da eleição divina: Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi e vos nomeei para irdes e dardes fruto, e o vosso fruto permaneça (Jo 15, 16). E ninguém usurpe esta honra para si; tome-a somente o que é chamado por Deus, como Aarão (Hb 5,4). Antes que fosses formado no ventre da tua mãe, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio materno, Eu te consagrei e constituí profeta entre as nações (Jr 1, 5). Estas palavras inspiradas não podem deixar de tocar profundamente cada alma sacerdotal.(Dom e mistério, João Paulo II)

Comentário do Presidente à Palavra representada

Cântico: CantareiSe crês em Deus

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Se acreditas que Ele há-de voltar,Segue o caminho que Jesus nos veio ensinar.E então verás que a vida se pode tornar melhor.

Cantarei, cantareiO que Deus nos veio ensinar,Que a maneira de chegar ao céuÉ a amar, é a amar.É a amar, é a amarO pobre, o rico e o pecadorE tudo o que nesta vida é querido do Senhor.

Se Deus quiserHei-de deixar de pensar em mimE assim roubar tempo ao tempo para O adorarSerei feliz e comigo será tudo o que cantar.

Exposição do Santíssimo /Silêncio / Intenções livres

Bênção

Presidente Oremos: Senhor Jesus Cristo, que neste admirável sacramento nos deixaste o memorial da vossa paixão, concedei-nos a graça de venerar de tal modo os mistérios do vosso Corpo e Sangue que sintamos continuamente os frutos da vossa redenção. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Ámen.

Música ambiente (enquanto se sai da sala ou Igreja)

CELEBRAÇÃO VOCACIONAL | “Somos um”

No lugar onde se vai realizar a Vigília de Oração estará uma grande lamparina moldada com barro fresco e a arder.

A Vigília inicia-se com uma representação simples (talvez em mímica, com voz-off) da passagem: Act 2, 36-42: «Que todo o povo de Israel fique a saber com certeza que Deus tornou Senhor e Cristo aquele Jesus que vós crucificastes». Quando ouviram isto, todos ficaram de coração aflito e perguntaram a Pedro e aos outros discípulos: «Irmãos, que devemos fazer?» Pedro respondeu: «Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois recebereis do Pai o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é em favor de vós e de vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus

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chamar». Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho e exortava, dizendo: «Livrai-vos da gente corrompida». Os que acolheram a palavra de Pedro receberam o batismo. E nesse dia uniram-se a eles cerca de três mil pessoas. Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações.

Cântico

Palavra breve de acolhimento

Aclamação ao Evangelho | Leitura do Santo Evangelho segundo S. João (Jo 17, 6. 20-23)«Eu manifestei o teu Nome aos homens que Me deste do meio do mundo. Eles eram teus e Tu Mos deste, e eles guardaram a tua palavra. Eu não Te peço só por estes, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por causa da sua palavra, para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti. E para que também eles estejam em Nós, a fim de que o mundo acredite que Tu Me enviaste. Eu mesmo lhes dei a glória que Tu Me deste, para que eles sejam um, como Nós somos um. Eu neles e Tu em Mim, para que sejam perfeitos na unidade e para que o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste, como Me amaste a Mim.»

Breve comentário às leituras (focar a perspetiva vocacional)

Cântico ao Espírito Santo

Preces- a pedir ao Espírito Santo que ilumine com a Sua Luz os nossos corações para conhecermos a Sua vontade a nosso respeito...- a pedir que se cumpra a Sua Vontade nos nossos irmãos...- a pedir que dê a todos a força do Seu Espírito para assumirmos e cumprirmos a Sua Vontade...- a pedir pelos seminários, seminaristas e seus formadores...- a pedir por todos os que se colocam a questão de serem sacerdotes...

Segue-se um breve momento de silêncio com fundo musical.

Depois todos são convidados a retirar um pedaço de barro da lamparina (gesto simbólico de que todos somos parte dessa lamparina que arde sempre em comunhão) e oferece-lhes uma chama recortada em papel com uma frase do Evangelho.

Cântico final (envio em missão).

ROSÁRIO VOCACIONAL

Mistérios Gozosos (Segunda e Sábado)

1º mistério: Maria acolhe o anúncio do Anjo«Maria disse então: «Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a Tua palavra». (Lc 1,38)

Intenção: Por todos aqueles que o Senhor chama à vida sacerdotal e consagrada, para que respondam com prontidão e generosidade ao amoroso apelo divino.

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- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

2º mistério: Maria visita a sua prima Isabel«Maria entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel». (Lc 1,4)

Intenção: Para que a comunhão e o serviço nas comunidades cristãs sejam fontes de florescimento das vocações à vida sacerdotal e consagrada.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

3º mistério: Maria dá Jesus à luz«Maria deu à luz o seu Filho primogénito». (Lc 2,7)

Intenção: Para que cada cristão, vivendo luminosamente a sua vocação e missão, ofereça Jesus ao mundo, fazendo-O conhecer e amar.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

4º mistério: Maria e José levam Jesus ao Templo«Maria e José levaram o Menino Jesus a Jerusalém para O apresentar ao Senhor». (Lc 2,22)

Intenção: Para que os pais cristãos, saibam educar os seus filhos para viverem a sua entrega a Deus e ao serviço dos irmãos por amor.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

5º mistério: Maria e José encontram Jesus«Três dias depois, os pais encontraram Jesus no Templo sentado entre os doutores». (Lc 2, 46)

Intenção: Para que os afetos e laços terrenos não sejam impedimento para aqueles que Deus chama a entregarem-se confiadamente ao serviço do Evangelho.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

Mistérios Luminosos (Quinta-Feira)

1º mistério: Jesus recebe o batismo«Uma vez batizado, Jesus saiu da água e eis que os Céus se Lhe abriram e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele». (Mt 3,16)

Intenção: Para que todos os batizados se deixem iluminar pela graça do Espírito Santo e, à semelhança de Maria, sejam diligentes e fervorosas, no serviço à Igreja e ao próximo.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória

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- Cântico

2º mistério: Jesus revela-se na bodas de Caná«A Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus retorquiu: «A minha hora ainda não chegou». Sua Mãe disse aos servidores: «Fazei o que Ele vos disser»… (Jo 2,3-5).

Intenção: Pelos jovens tocados pela graça divina a seguirem radicalmente Jesus na doação de si mesmos, para que, com o amparo de Maria, se entreguem com diligência a servir os irmãos mais necessitados.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

3º mistério: Jesus anuncia o Reino de Deus«Disse Jesus: Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: Arrependei-vos e acreditai na Boa-Nova». (Mc 1,15)

Intenção: Por todos os escolhidos para o anúncio do Reino de Deus no mundo, para que, à semelhança de Maria, sejam arautos de fé, esperança e amor para as novas gerações.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

4º mistério: Jesus manifesta-se na beleza da transfiguração«Uma voz dizia: Este é o Meu Filho muito amado, no Qual pus todo o Meu enlevo; escutai-O». (Mt 17,5)

Intenção: Pelas crianças e jovens desejosos de conhecer Jesus, para que O encontrem na escuta e acolhimento do Evangelho, na catequese, na liturgia, na oração pessoal e noutros momentos da sua vida.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

5º mistério: Jesus faz-se dom permanente na Eucaristia«Disse Jesus: Isto é o Meu Corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de Mim».(Lc 22,19)

Intenção: Por todos os sacerdotes, para que à semelhança do seu Mestre e de Maria sejam persistentes e fiéis na sua doação a Deus e aos irmãos.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

Mistérios Dolorosos (Terça e Sexta-Feira)

1º mistério: Jesus em oração sob o peso do sofrimento«Cheio de angústia, Jesus pôs-se a orar mais instantemente e o seu suor tornou-se como gotas de sangue» (Lc 22, 44)

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Intenção: Para que a fadiga e as tentações não sejam motivo de desânimo para o “sim” daqueles a quem Deus chama a uma missão divina.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

2º mistério: Jesus é flagelado«Pilatos mandou então flagelar Jesus». (Jo 19,1)

Intenção: Para que um verdadeiro espírito de total entrega de si mesmos acompanhe sempre os que foram chamados a seguir Jesus na vida sacerdotal e consagrada.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

3º mistério: Jesus é coroado de espinhos«Despiram Jesus, envolveram-n’O num manto de púrpura; e tecendo uma coroa de espinhos colocaram-lha na cabeça e uma vara na mão direita». (Mt 27, 28)

Intenção: Para que a incompreensão dos outros ou a indecisão não impeçam os jovens de realizar a vontade de Deus seguindo generosamente o chamamento recebido.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

4º mistério: Jesus condenado à morte sobe ao Calvário«Jesus, levando a cruz, encaminha-se para o Calvário». (Jo 19,17)

Intenção: Para que os jovens com medo de escolhas definitivas superem a dificuldade e se entreguem incondicionalmente à construção do reino de Deus.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

5º mistério: Jesus morre na cruz«Crucificaram n’O, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio».(Jo 19,18)Intenção: Para que aqueles que Deus chama saibam vencer as seduções do consumismo e do egoísmo, e se entreguem inteiramente ao Pai para o bem dos irmãos.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

Mistérios Gloriosos (Quarta-Feira e Domingo)

1º mistério: Jesus ressuscita da morte«Porque procurais entre os mortos, Aquele que está vivo? Não está aqui, ressuscitou»! (Lc 24,6)

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Intenção: Para que a vida dos sacerdotes e das pessoas consagradas seja testemunho alegre e irradiação de Jesus ressuscitado e da vida nova que Ele nos dá.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

2º mistério: Jesus sobe ao Céu«Enquanto os abençoava, Jesus separou-se dos discípulos e foi levado para o Céu». (Lc 24,51)

Intenção: Pelos consagrados, que professam a prática dos conselhos evangélicos, para que, com o testemunho da sua vida, lembrem à Igreja e ao mundo o primado de Deus e a mais valia dos dons divinos.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

3º mistério: Jesus envia o Espírito Santo«Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo e ficaram todos cheios do Espírito Santo». (Act 2,3)

Intenção: Pelos que recebem o Sacramento da Confirmação: que o dom do Espírito Santo seja para eles um fator decisivo de orientação da própria vida para Cristo e para os irmãos.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

4º mistério: Maria é elevada ao Céu«Vi um novo Céu e uma nova Terra. (…) Vi também a cidade Santa, a nova Jerusalém que descia do Céu, de junto de Deus, bela como uma esposa adornada para seu esposo». (Ap 21,1-2)

Intenção: Para que os consagrados e as famílias, encorajados pelo exemplo de Maria, testemunhem ao mundo de hoje a beleza e o encanto da vida em Deus e da comunhão com Ele na fé.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

5º mistério: Maria é coroada Rainha no Céu«Apareceu no Céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, tendo a Lua debaixo dos pés, e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas». (Ap 12,1)

Intenção: Para que Maria, nossa Mãe e modelo no Sim a Deus, sustente o caminho dos que são chamados ao ministério sagrado e à consagração religiosa ou na secularidade.

- Pai Nosso, Avé-Maria..., Glória- Cântico

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ORAÇÕES VOCACIONAIS |A usar livremente

1.Pai bondoso,Em Cristo, Teu Filho,Tu nos revelas o Teu amor,abraças-nos como filhos teuse nos ofereces a possibilidade de descobrir, na Tua vontade,os traços da nossa verdadeira fisionomia.Pai Santo,Tu nos chamas a ser santos como Tu és santo.

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Nós Te pedimos que nunca deixes faltar à tua Igrejaministros e apóstolos santos que, com a Palavra e os Sacramentos,abram o caminho para o encontro contigo.Pai nosso,com a voz do teu Espírito,e confiando na materna intercessão de Maria,nós Te invocamos ardentemente:manda à Tua Igreja sacerdotesque sejam testemunhas corajosasda Tua infinita bondade(João Paulo II)

2.Ó Jesus, Bom Pastor da Igreja,a Vós confiamos os nossos catequistas;que eles, sob a orientação dos Bispos e Sacerdotes,saibam conduzir aqueles que lhes estão confiadosa descobrir o autêntico significado da vida cristã como vocação,a fim de que, abertos e atentos à Vossa voz,Vos sigam generosamente.Abençoai as nossas paróquias,transformai-as em comunidades vivas,onde a oração e a vida litúrgica,a escuta atenta e fiel da Vossa palavra,a caridade generosa e fecunda,se tornem o terreno favorável para o crescimentoe desenvolvimento de uma abundante messe de vocações.Ámen.(João Paulo II)

3.Ó Virgem Maria,A Vós recomendamos os jovens,em particular os chamados a seguir mais de perto o Teu Filho.Vós conheceis quantas dificuldades eles devem enfrentar,quantas lutas, quantos obstáculos!Ajudai-os a pronunciar, também eles,o seu “sim” ao chamamento divino,como vós fizestes no convite do Anjo.Chamai-os para junto do vosso coração,a fim de que possam compreender convoscoa beleza e a alegria que os espera,quando o Todo-Poderoso os chama à sua intimidade,para os constituir testemunhas do seu amore os tornar capazes de alegrar a Igreja com a sua consagração.Ó Virgem Maria, fazei com que todos nóspossamos alegrar-nos convosco,ao ver que o amor trazido pelo vosso Filho

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é acolhido, conservado e correspondido.Fazei com que possamos ver, também nos nossos dias,as maravilhas da ação misteriosa do Espírito Santo.(João Paulo II)

4.Pai, Senhor do Universo e da História,nós sabemos que as vocações são um dom do vosso amor,fruto da vossa iniciativa,chamamento que fazeis a cada um,para viver uma existência plena de amor e liberdade.Escutai hoje esta oração que vos pede especialmenteaqueles operários que se dediquem às grandes messes da humanidade inquieta,que façam ouvir o Evangelho aos que não se sentem amados,que andam perdidos e desorientados.Mandai-nos apóstolos de coração puro, testemunhos santos.Rostos claros de pessoas felizes porque escolhem o máximo,arriscam tudo e recebem cem vezes mais.Não Vos importa que nos faltem mestres de caridade e paciência?Apóstolos que digam aos jovens que há uma beleza indestrutívelno mais fundo de si, misteriosa e luminosa, que nada nem ninguém pode ofuscar?Operários que os ajudem a sintonizar a voz bela e verdadeira do Bom Pastorque os chama porque os ama?Que os vossos operários transmitam confiança e serenidade,sejam sinais de esperança do Reino que virá.Escutai com bondade, ó Pai, estes pedidos que Vos fazemos com fé,cumprindo as indicações de Jesus, Vosso Filho e nosso Irmão. Ámen.

5.Ó Rainha dos Apóstolos,dai-nos educadores sábios,que saibam amar os jovens e fazê-los crescer,guiando-os ao encontro com a Verdade que os torne livres e felizes.Ámen! (João Paulo II)

6.Senhor, Pai Santo, que amais o mundo que criastese não vos cansais de o contemplar e concluir que tudo é bom!Ao ser humano, criado à vossa imagem e semelhança,confiastes a missão de guardar a vossa obrae quisestes chamar homens e mulherespara, convosco, a conduzir à realização plena.A fim de consumar este projeto,enviastes ao mundo o vosso Filho Jesus Cristoque, nos mostrou o Caminho para a felicidade a que aspiramos.Chamando alguns de entre os seus discípulos,

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partilhou com eles a sua Missãoe enviou-os a levar o Evangelho a toda a parte.Este chamamento foi confirmado pelo Espírito Santoe, ao longo destes últimos vinte séculos,continuamente repetido e acolhido por tantos e tantasque têm entregado a sua vida por esta preciosa causa.Também agora, Pai Santo, Vos pedimosque continueis a chamar, de entre nós,aqueles que escolheis para partilhar a Missão de vosso Filho:no ministério ordenado;na vida consagrada ativa;na vida monástica e contemplativa;na vida laical e matrimonial…Pedimo-vos a graça da abertura do coraçãopara correspondermos sempre com generosidade e prontidão.Confirmai com o vosso Santo Espíritoa ação e missão daqueles a quem chamastes e enviastes;confortai-os nas dificuldades e desânimos.Confiamos, também, esta causa à proteção de Maria,a serva atenta e fiel à vossa vontadee a S. Paulo, Apóstolo firme e zeloso do Evangelho.A Vós, Pai Santo,pelo vosso Filho Jesus Cristo,no Espírito Santo,sejam dadas honra e glória pelos séculos dos séculos.Ámen.

7.Filho de Deus, enviado pelo Pai para junto dos homens de todos os tempos e de todas as partes da terra! Invocamos-vos por meio de Maria, vossa e nossa Mãe: fazei com que na Igreja não faltem vocações, em particular as de especial consagração ao vosso Reino. Jesus, único Salvador do mundo! Pedimos-vos pelos nossos irmãos e pelas nossas irmãs, que responderam "sim" ao vosso apelo ao sacerdócio, à vida consagrada e à missão. Fazei com que as suas existências

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se renovem no dia-a-dia, tornando-se Evangelho vivo. Senhor misericordioso e santo, continuai a enviar novos trabalhadores para a messe do vosso Reino! Ajudai aqueles que Vós chamais para o vosso seguimento neste nosso tempo: fazei com que, contemplando o vosso rosto, eles respondam com alegria à maravilhosa missão, que lhes confiais para o bem do vosso Povo e de todos os homens. Vós, que sois Deus, viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, nos séculos dos séculos. Amém!

MATERIAL DE APOIO

ADÉRITO BARBOSA, O jovem e a vocação, Paulinas, Lisboa 1995.

AMADEU CENCINI, Alguém te chama, Gráfica de Coimbra, Coimbra 2009.

AMEDEO CENCINI, Uma paróquia vocacional. Que pedagogia aplicar na comunidade paroquial, Ed Paulinas.

ANDRÉ FROSSARD, Deus existe, eu encontrei-o, A esfera dos livros, Lisboa 2010.

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Bíblia Sagrada

CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA, Bases para a pastoral vocacional, 22/4/2004.

D. ANTÓNIO MARTO, Descobrir a alegria e a beleza da vocação cristã, Carta Pastoral, Leiria-Fátima 2006.

FRANCESCO CHATEL, Criados para ser um dom, Cidade Nova, Abrigada 2006.

J.M., Vem e Vê - temas vocacionais, AO, Braga 1993.

MANUEL DE ALMEIDA TRINDADE, ... e porque não eu?, Gráfica de Coimbra, Coimbra 1997.

MÁRIO ÓSCAR LLANOS, Servir as vocações na Igreja, Ed. Salesianas, Porto 2008.

NUNO TOVAR DE LEMOS SJ, O Príncipe e a Lavadeira, Tenacitas, Coimbra 2004.

OBRA PONTIFÍCIA PARA AS VOCAÇÕES ECLESIÁSTICAS, Novas vocações para uma nova Europa, Ed. Paulinas, Lisboa 1998.

PEDROSA FERREIRA, Eu vos escolhi. Celebrações vocacionais, Ed. Salesianas, Porto.

PEDROSA FERREIRA, Se queres. Encontros vocacionais, Ed. Salesianas, Porto.

VASCO MAGALHÃES, Vocação e vocações pessoais, Ed. A.O., Braga.