Coleção Erosão

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COLEÇÃO EROSÃO Rodrigo Ferreira Silva Produção Joalheira

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TCC Produção Joalheira - Rodrigo Ferreira Istituto Europeo di Design - IED São Paulo 2016

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COLEÇÃOEROSÃO

—Rodrigo Ferreira Silva

Produção Joalheira

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A G R A D E C I M E N T O S

Agradeço primeiramente à Deus, pois ele foi meu fôlego para

elaboração deste trabalho.

A minha esposa, que se empenhou neste trabalho sendo minha

companheira e me dizendo palavras de ânimo.

Aos meus familiares, colegas de trabalho, aos meus orientadores e

professores, em especial: Maya Guizzo, Bruno Candiotto e Pinatti.

Agradeço também aos parceiros que contribuíram para este projeto

como as empresas Prisma e 3M Recuperadora através do Sr. Francisco.

Gostaria de lembrar também de meus colegas moradores do Complexo

da Maré que me ajudaram com este trabalho e a ONG Ativa Mares Brasil.

Agradeço aos artistas, Mestre Armando Barbosa e sua esposa Heloisa

e Guilherme Vieira que dedicaram seu tempo a acrescentar um

repertório em meu trabalho. Agradeço aos meu alunos joalheiros que

sempre me apoiaram e acreditaram em mim.

Agradeço ao SENAI pois através desta instituição tive a oportunidade

de concluir essa graduação.

Muito obrigado a todos verdadeiramente pelo apoio, sinto que este

trabalho não é somente meu e sim de todos nós.

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INTRODUÇÃO—08

EXTRAÇÃO—12

CONSERVAÇÃO DOS SOLOS— 13

PROCESSO CRIATIVO— 20

MATERIAIS— 24

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COLEÇÃO— 28

PÚBLICO-ALVO— 16 INSPIRACIONAL

— 19

CONCLUSÃO— 48

CORES, TEXTURAS E FORMAS— 27

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A EROSÃO QUE CAUSAMOS

É A EROSÃO QUE SOFREMOS

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INTRODUÇÃOMais e mais empresas se dedicam a promover serviços utilizando-

se de apelos ecológicos para motivar seus consumidores a

adotar seus produtos e, mais que isso, para mostrar ao público em

geral uma imagem de empresa consciente e ecologicamente correta

nas suas atividades gerais.

Considerando-se a grande e rápida modificação do ambiente competitivo

das empresas nas últimas décadas, quanto aos aspectos culturais, sociais,

políticos e econômicos, essas empresas têm, em sua maioria, procurado se

adaptar de modo a satisfazer as necessidades dos consumidores.

Algumas atividades podem fazer com que o solo perca sua estrutura

e estabilidade, como retirar uma grande quantidade de terra de uma

jazida de minério ou grande quantidade de plantas, que absorvem a

água do solo. Não tendo mais as plantas, o solo ficaria infiltrado pela

água, afetando a sua estabilidade.

Sob esse foco, a crescente preocupação mundial com os problemas

ecológicos têm pressionado as corporações a dar maior importância

a esse tema, não só em suas atividades operacionais, mas também no

desenvolvimento de seus produtos e serviços e em sua estratégia de

comunicação com o mercado, por meio de campanhas de propaganda

e publicidade.

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Nos últimos vinte anos, percebeu-se

um aumento na intenção da população em

dar suporte às atividades de proteção ao

meio ambiente. Apesar de uma pequena

variação nesse comprometimento, em

alguns países, o movimento ecológico

ou ambiental é um dos mais importantes

movimentos sociais da história recente.

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Os minérios são indispensáveis para a

manutenção da atividade industrial, tendo

em vista que produtos como automóveis,

máquinas, tratores, cimento, entre outros, são

fabricados a partir de matérias-primas vindas

de sua extração.

A exploração mineral no Brasil se tornou

mais evidente a partir da Primeira Revolução

Industrial (final do século XVIII, início do

século XIX), quando a produção em massa

intensificou a extração de minérios para

abastecer a crescente indústria. Com o

crescimento populacional mundial, houve a

necessidade de retirar da natureza um volume

cada vez maior desse tipo de recurso.No Brasil, a extração de pedras preciosas ou semipreciosas é

desenvolvida por uma atividade denominada garimpo; nela são

obtidos ouro, diamantes, esmeraldas, cassiteritas etc. A garimpagem

geralmente é executada de forma tradicional nas margens de rios, em

locais que recebem grande volume de sedimentação e em planícies

fiuviais, principalmente nas Bacias hidrográficas do Amazonas e do

Paraguai.

A atividade mineradora e o garimpo provocam impactos diretos

na natureza, levando à deterioração do ambiente. Tanto o garimpo

quanto a mineração extraem recursos que se encontram no solo ou no

subsolo, de onde são retirados diversos tipos de minérios (ouro, prata,

minério de ferro, estanho, bauxita e muitos outros).

Minérios, como o carvão e o petróleo, são utilizados como

recursos energéticos e matéria-prima. Atualmente, é impossível

imaginar que a sociedade deixe de explorar os minérios existentes

ao longo da litosfera terrestre, uma vez que são fundamentais para o

desenvolvimento industrial.

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EXTRAÇÃOO garimpo mecanizado produz profundos

impactos nos ambientes fuviais, destruindo

as margens dos rios e modifcando profundamente

a paisagem. Sem contar que contamina as águas

com a aplicação de mercúrio e outros detritos. O

prejuízo ambiental é muito elevado, pois os rios

são assoreados, a fauna é contaminada, a cobertura

vegetal é retirada e compromete a saúde do homem.

Os danos gerados nas áreas onde são

desenvolvidas a mineração ou garimpagem são

irreversíveis. Diante desses fatos, percebemos que

a lucratividade oriunda da extração mineral fica nas

mãos de uma minoria e os prejuízos ambientais para toda

a população atual e também futura.

Apesar dos impactos causados pela mineração serem, na maioria, pontuais, atingindo pequenas áreas no meio f ísico,

em comparação com outros setores, como a agricultura, por exemplo, eles

são intensivos e alteram negativamente o ambiente através de diversas formas de

impactos, a saber: impactos de origem física e química sobre as águas, sobre o

solo, na atmosfera, sobre a flora e fauna, na topografia original

do terreno e sobre o ambiente urbano.

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CONSERVAÇÃO DO SOLOÉ importante manter sob controle os impactos

que são causados ao meio ambiente, orientar

a população sobre sua importância, realizar

planejamentos, reforestamento e conservação das

áreas ambientais.

Pois, se analisarmos e alterarmos o meio ambiente

para benefícios momentâneos e não o preservamos,

chegará um momento em que não teremos mais o que

“colher”, pois tudo já estará desgastado. E as consequências

serão sofridas pelas gerações futuras.

O homem depende do ambiente para viver, cabe a nós o

reeducarmos, pois é a única forma de modificar um quadro de

crescente degradação socioambiental.

Conhecer as causas da erosão, assim como seus possíveis impactos sobre

o meio ambiente e as atividades humanas, constitui um dos objetos de

estudo da planificação de uso do solo.

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“É NOSSO DEVER PROTEGER O MAIOR PATRIMÔNIO NACIONAL,

PORQUE A NAÇÃO QUE DESTRÓI O SEU SOLO DESTRÓI A SI MESMA”

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—Theodore Roosevelt

“É NOSSO DEVER PROTEGER O MAIOR PATRIMÔNIO NACIONAL,

PORQUE A NAÇÃO QUE DESTRÓI O SEU SOLO DESTRÓI A SI MESMA”

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A preocupação com

o meio ambiente levou

a uma transformação no perfl do

consumidor e no seu padrão de escolha de produtos e serviços.

Para determinados segmentos de mercado, o consumidor se

tornou mais crítico, bem como cético em relação ao teor das

mensagens criadas pelos anunciantes para promover atributos

ecológicos de seus produtos, e em relação ao comprometimento

da empresa em relação à preservação do meio ambiente.

Esta coleção de joias não tem foco no comércio, mas sim

na refiexão a cerca do mercado de joalheria no Brasil , tendo

como objetivo principal, atingir um público voltado a questões

ambientais, o qual se se mostra extremamente preocupado com o

impacto que suas atitudes podem ocasionar na natureza.

Trata-se portanto de um público que está cansado de discussões

vazias a cerca de questões ambientais, bem como de ações que

prezam apenas por interesses unilaterais. Público que não se sente

ouvido e por isso, questiona por meio de manifestações culturais

e politico-sociais; procura sempre se mover contra esta corrente,

levantando novas refiexões diante dos fatos. Geralmente, abordam

temas como saúde, segurança, planejamento, educação, entre

outros. Dessa maneira, para se expressarem, fazem uso do próprio

corpo; da própria voz. Fazem uso de suas próprias atitudes.

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Considerei de suma importância entrevistar

alguns especialistas, um deles sendo

Armando Barbosa, professor de ourivesaria,

gravador e artista plástico. O objetivo era obter

dados sobre os materiais que possivelmente

seriam usados na confecção das peças.

Esta entrevista foi muito importante, pois,

explanando sobre meu processo criativo para

esse projeto, ele conseguiu opinar tanto no que

se refere aos materiais como aos conceitos,

pois, tendo uma visão de artista plástico,

fez-me entender que não seria um projeto de

joias comercias e, sim, um projeto artístico

envolvendo não apenas critérios estéticos,

mas trabalhando também o sensorial e indo

além do que fala apenas uma imagem.

Após as entrevistas, comecei a conversar

com empresas sobre este projeto. Assim,

comecei a criar aliados, empresários

visionários que viram em meu projeto um

caminho para poder falar do futuro.

Então, apresentei meu pensamento de

usar materiais que fossem de descarte destas

empresas. A partir daí, então, empresas

de vendas de pedras preciosas

forneceram-me pedras que não teriam

mais utilidade. Algumas escolas de joalheria

forneceram limalha de prata contaminada

que seria descartada no semestre para este

meu projeto. Fizeram-me pensar em quão

importante seria usar estes materiais para

criar uma escola de fácil acesso aos jovens de

comunidades carentes que não têm acesso a

escolas de joalherias devido ao elevado custo

das mensalidades e dos materiais a serem

utilizados.

Recebi o contato de uma ONG (Instituto

Ativa Mares Brasil) liderada por Anderson

Gonçalves Vieira, localizada no Complexo

da Maré. Esta ONG tem alguns projetos nas

favelas, tal como reestruturação e reabilitação

de jovens e colocação dos mesmos no

mercado de trabalho. Em contato com

Anderson, o mesmo me perguntou sobre

minha trajetória de vida e lhe apresentei meu

sonho de ver a possibilidade de uma escola de

artes e joalheria em uma comunidade carente.

Apresentei-lhe o projeto “Erosão”, fazendo

uma analogia entre o sonho (trabalho social) e

meu projeto de coleção de joias, que enfatiza

um trabalho ecológico.

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PROCESSOCRIATIVO

Para dar início à captação de ideias para fundamentar esta

coleção, analisei pontualmente alguns danos causados

pelo homem ao meio ambiente com suas interferências, e

me perguntei como poderia retratar tudo o que causamos

por meio do um design que transmitisse essa mensagem e

“estampasse” em nós o sentimento da natureza.

O movimento das ferramentas de impacto, máquinas

escavadeiras e caminhões para a remoção de

terra, para a extração de minérios tais como

ferro, prata, pedras preciosas etc. criam

crateras e rachaduras gigantescas, causando

danos irreversíveis ao solo.

A partir da refiexão sobre esse movimento,

comecei a desenvolver as joias, no contexto

deste projeto, usando técnicas de desbaste:

erosão por fogo e escavações em cera.

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1, 2 e 3 Pesquisa de campo, rumo à captação do “som da terra” – Inhotim Centro de Arte Conteporânea / Obra de Doug Aitken4 e 5 Apoio da Escola Mineira de Joalheria ao projeto erosão, fortalecendo a base do trabalho contando parte da história da cidade de Nova Lima6 e 7 Confecção do anel Mineradora, técnica aplicada: Modelagem de protótipo em cera 8 Processo de soldagem dos fos de ouro, para a confecção do brinco Erosão

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9 Processo de fundição dos metais. 10 Fotos das peças com estudo das possibilidades de backgrounds.11 e 12 Testes para o book em equipamento à laser para corte de papel, objetivo corte em camadas para a produção de uma representação de mineradora.

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MATERIAIS

Os materiais utilizados neste trabalho

são comparativos com casos reais de

alteração do meio ambiente, com a madeira

para representar o solo seco, desgastado e

rachado.

Foram testados diferentes tipos de madeiras:

pinho, candeia, ambas em chapas e ripas;

também testei diferentes tipos de minérios,

tais como: prata, ouro e pedras preciosas:

esmeraldas, granadas, rubis e safiras (em

formato bruto).

A madeira candeia utilizei na confecção de

duas peças do trabalho, tais como o anel e o

objeto de mesa, foi selecionada esta madeira

pois somaria com a refiexão do projeto por

sua utilidade no meio ambiente.

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Madeira

Prata, ouro, cobre e latão

Pó de gemas. Pedras em bruto: esmeralda, citrino e safra

CARTELA DE MATERIAIS

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TEXTURAS, CORES E FORMASDando início ao processo de produção

dos meus primeiros esboços, necessitei

pesquisar formas e volumes que gostaria

de inserir ao projeto, sendo assim, passei a

procurar fotos que mostrassem os tipos de

mineradoras e movimentos dos trabalhos

realizados dentro de cada uma.

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COLEÇÃOEROSÃO

COLEÇÃO

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A pós todos os desenhos concluídos

criei um “mindmap” para coleção e

distribui cada desenho seguindo 5 famílias,

estas dividas em: cinco anéis, quatro brincos,

quatro braceletes, três peças para o corpo,

quatro colares e um objeto de mesa. Sendo

destas famílias, somente produzidos estes:

2 anéis, uma peça para o corpo, um par de

brincos, um bracelete, um colar e um objeto.

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ANEL MINERADORA—Prata e gema bruta

Granada

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ANEL MARIANA—Candeia de demolição,

prata com junção de outros metais e suculenta

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BRINCOS DEGRAUS—Prata com junção de

outros metais e gema bruta - Esmeralda

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PINGENTE DEGRAUS—Prata com junção de

outros metais, gema bruta - Esmeralda

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BRACELETEEROSÃO—Prata com junção de

outros metais, gema bruta - Esmeralda

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BRINCO/MÁSCARA EROSÃO—Ouro com junção de outros

metais

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OBJETO DE DECORAÇÃO—Candeia

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ANEL E BRACELETE EXTRAÇÃO —Prata com junção de outros

metais

ANEL DUPLO INTERFERÊNCIA —Madeira e metal

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ANEL E BRACELETE CURVAS—Cobre com junção de outros

metais e gema bruta

ANEL SOLO —Prata com junção de outros

metais

BRINCOMARIANA—Madeira e metal

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ANEL, COLAR E PEITORAL DEGRAUS—Prata com junção de outros

metais

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BRINCOS DEGRAUS—Prata com junção de outros

metais e gema bruta

COLAR E BRACELETE EROSÃO—Madeira e metal

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CONCLUSÃO

A atividade de mineração é necessária

para o desenvolvimento da sociedade

em diversos setores por muitos anos. Porém,

os impactos causados pela mineração, e

ocupação do solo acabam gerando confitos

socioambientais.

O lado positivo: são mais empregos gera-

dos, ocorrendo o aumento da renda. Porém, o

lado negativo é que, em consequência disto, o

meio ambiente pode acabar afetado se não for

utilizado de forma correta, podendo ocorrer

prejuízos econômicos como fechamento de

rodovias, ferrovias e outras vias de transporte

e o mais prejudicado com tudo isso fica sendo

o homem, pois acaba alterando o ambiente e

correndo risco de afetar também seu bem-es-

tar físico, social e sua saúde.

Um exemplo foi o ocorrido na cidade de

Mariana (MG) no final do ano de 2015, com

o rompimento da barragem da mineradora

Samarco, tendo em consequência a contamina-

ção do Rio Doce onde o abastecimento de água

de várias cidades foi suspenso, houve mortes e

alguns sobreviventes perderam suas casas.

A atividade econômica minerária não pode

descuidar da preservação ambiental, deve sem-

pre buscar um desenvolvimento sustentável,

com projetos de gestão, inovação tecnológica,

recuperação e educação do meio ambiente,

juntando lógica econômica com ambiental.

Pode se perceber que o equilíbrio natural

entre o solo e o ambiente pode ser abalado

por fenômenos naturais, geológicos e, na

maioria das vezes, provocado e acelerado

pelo próprio homem que acaba sofrendo as

consequências como: deslizamentos de terra

em regiões habitadas de forma irregular, casas

soterradas, desmatamentos, atividades de

mineração.

Preservar o meio ambiente é um compro-

misso de todo cidadão; deve haver consciência

e planejamento em sua utilização, devendo

se pensar em um processo em longo prazo,

para que seja desfrutado e cuidado hoje e

futuramente.

Este projeto não termina com essa apre-

sentação, entraremos na luta para trazer o

conhecimento da arte da joalheria para as

favelas, e com isso, todo o compromisso de

preservação da natureza. CONTO COM VOCÊ!

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—Rodrigo Ferreira Silva

Produção Joalheira