COLEÇÃO FÁBULAS BÍBLICAS VOLUME 16 - JONAS E O PEIXE

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Coleção Fábulas Bíblicas Volume 16

JONAS

E O PEIXE

JL

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Sumário

1 - Superando todos os absurdos com Jonas e o peixe ..................................... 4

1 – Jonas, no reino do absurdo. ..................................................................... 4

3 – Jonas, comunicações do interior de um peixe ............................................. 8

4 – Jonas, “Total para nada”. ......................................................................... 8

5 – Jonas, o absurdo atinge seu ápice. .......................................................... 10

2 - Advertências ao crente ............................................................................. 14

Ebooks recomendados ................................................................................... 14

Mais conteúdo recomendado........................................................................... 15

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1 - Superando todos os absurdos com Jonas e o peixe

Das historias mais absurdas que se pode encontrar na bíblia, a de Jonas se encontra entre as

primeiras. Nela se pode ler como o deus bíblico “onisciente” apresenta comportamentos

incompatíveis com um deus minimamente competente (como sempre) e como até seus

profetas o ignoram, negando-se a cumprir suas normas absurdas e desprovidas de qualquer

noção de moral. Isso sem mencionar o resto dos absurdos desta historia que poderíamos

deduzir tão só vendo a imagem ou lendo o relato desde um ponto de vista racional (coisa que

o religioso suspende quando afeta a credibilidade das historias da religião que lhe gravaram no

cérebro).

A história começa quando o deus bíblico transmite a Jonas uma ordem absurda: ir a Nínive

para advertir aos cidadãos da cidade que desistam de “sua maldade” ou seriam castigados ao

mais puro estilo de Deus: destruindo tudo e matando a torto e a direito.

1 – Jonas, no reino do absurdo.

Jonas 1:1

E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 2. Levanta-te, vai à

grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha

presença.

Alguém se preguntará porque chamo deus de absurdo e incompetente. Bem, para responder

ao leitor que duvide de meus adjetivos para este deus bíblico lhe informarei, caso não se

lembre, desconheça ou faça de conta de que não sabe que este deus é entre outras coisas

onisciente (sabe tudo o tempo todo) e onipresente (está em todas as partes). Se possuir estes

dois atributos, tal como se pressupõe, porque não adverte diretamente aos cidadãos de Nínive

em vez de avisar somente a uma pessoa para que esta mensagem demore três dias para

chegar ali?

A imutabilidade deste personagem é outra coisa contraditória com todo tipo de narrações

bíblicas e com sua onipotência: Se é imutável, não pode mudar de opinião. Um momento! Não

pode mudar? Sim querido leitor, imutável é imutável, não é uma coisa que se ative ou desative

à vontade ou por conveniência de alguém (mesmo que isto seja outro paradoxo, já que se não

pode mudar sua imutabilidade significa que não é onipotente) e se o faz não é imutável.

Continuando com essa incrível fábula…

Jonas 1:3

3. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo

a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para

dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.

Apesar de o deus bíblico ser conhecido durante gerações como “onipotente e onibenevolente”,

seus escolhidos não parecem fazer muito caso disso quando recebem suas ordens. Por quê?

Este livro (a Bíblia) cheio de anacronismos e contradições não explica, mas explica o que este

ser antinatural faz com eles quando essas desobediências acontecem...

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Neste específico caso, Jonas, inexplicavelmente, ele se recusa a ir para onde o Senhor

ordenou. Não só não se dirige para Nínive, mas decide tomar um barco para outro destino

completamente diferente e distante do local onde o seu Deus ordenou que ele fosse (Tarsis, a

mais de 3500 km de Nínive).

Diante desta desobediência descarada o que fez deus? Com a sua onisciência poderia ter

sabido das intenções de Jonas e tê-lo repreendido e com a sua onipotência poderia ter

imobilizado o navio, mas decidiu fazer o que lhe dá na telha como sempre:

Jonas 1:4-5

4. Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte

tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. 5. Então temeram os marinheiros,

e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no

navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-

se deitado, dormia um profundo sono.

Como de costume, este deus literário sempre escolhe como "enviado" os personagens mais

inúteis, imorais e estúpidos, e, como sempre, pagam por sua fúria as pessoas inocentes que

não têm nada a ver com o caso. Por quê? Escolhe alguém que não seguirá suas ordens (apesar

de saber disto com antecedência - é onisciente - para corrigir este erro fazer com que seu

“escolhido” faça o que foi ordenado) e manda uma tempestade contra os pobres marinheiros

que se dirigiam para Tarsis apenas porque seu inútil mensageiro, Jonas, decidiu ir com eles.

Este, apesar de estar em plena tempestade, segue dormido sem tomar conhecimento do que

acontece no barco. (ou tinha um sono muito pesado, a tempestade não era para tanto ou os

marinheiros eram uns mentirosos).

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Além do mais, estes marinheiros agem como incrivelmente incompetentes na hora de conduzir

um navio. Quando chega uma tempestade as únicas ações que eles realizam são: rezar e jogar

a carga ao mar. E não só isso, mas o mestre, ao se encontrar com essa enorme tempestade,

como uma terceira opção, decide avisar a um passageiro para rezar diretamente ao seu deus.

??? (E por mais absurdo que pareça, com a plena certeza de que isto funcionará).

Jonas 1:6

6. E o mestre do navio chegou-se a ele, e disse-lhe: Que tens, dorminhoco? Levanta-te,

clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de nós para que não pereçamos.

Não apenas parece não terem conhecimentos navais, mas que, como solução, resolvem tirar a

sorte para descobrir quem é o culpado pela situação.

Jonas 1:7-8

7. Então os marinheiros combinaram entre si: "Vamos tirar sortes para descobrir quem

é o responsável por esta desgraça que se abateu sobre nós". Tiraram sortes, e a sorte

caiu sobre Jonas. 8. Por isso lhe perguntaram: "Diga-nos, quem é o responsável por

esta calamidade? Qual é a sua profissão? De onde você vem? Qual é a sua terra? A que

povo você pertence?”

Como? Deixaram embarcar um desconhecido sem lhe preguntar nada? E nem sabem de onde

vinha?

Jonas 1:4-5

9. Ele respondeu: "Eu sou hebreu, adorador do Senhor, o Deus dos céus, que fez o mar

e a terra". 10. Com isso eles ficaram apavorados e perguntaram: "O que foi que você

fez? ", pois sabiam que Jonas estava fugindo do Senhor, porque ele já lhes tinha dito.

Um momento, fugir do deus bíblico? Aqui só cabem duas opções:

1. Isso foi apenas a conclusão dos marinheiros. Isso se explicaria por que

ignoravam a onisciência deste deus vingativo. Mas contradiz o fato de que

mais adiante ficaram apavorados ao saber que Jonas fugia do “Senhor”.

2. Realmente, Jonas fugia do Deus hebraico (seu deus). Isso explicaria por que

toma um barco para outra cidade milhares de quilômetro distante da que

supostamente seu deus queria que ele fosse. Coisa que não explica como este

"profeta" escolhido pelo deus hebraico não sabia da sua onipresença.

Um estrangeiro em seu navio lhes diz acreditar no deus hebraico, que este criou "os céus, o

mar e a terra" e com apenas isso eles se apavoraram?

Nota: O autor desta história, como todos os autores bíblicos, tende a exagerar muito as

atitudes e sentimentos de outras tribos: isso nos mostra que estas tribos também tinham

divindades a quem eles também atribuíam à criação de tudo.

Se essa história fosse real e narrada com objetividade, esses marinheiros não teriam pedido

ajuda a um passageiro, porque para eles a causa destas tempestades teriam sido os seus

próprios deuses.

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Jonas 1:11-15

11. Visto que o mar estava cada vez mais agitado, eles lhe perguntaram: "O que

devemos fazer com você, para que o mar se acalme?” 12. Respondeu ele: "Peguem-me

e joguem-me ao mar, e ele se acalmará. Pois eu sei que é por minha causa que esta

violenta tempestade caiu sobre vocês". 13. Ao invés disso, os homens se esforçaram ao

máximo para remar de volta à terra. Mas não conseguiram, porque o mar tinha ficado

ainda mais violento. 14. Então eles clamaram ao Senhor: "Senhor, nós suplicamos, não

nos deixes morrer por tirarmos a vida deste homem. Não caia sobre nós a culpa de

matar um inocente, porque tu, ó Senhor, fizeste o que desejavas". 15. Então, pegaram

Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou.

Despois de encontrar um culpado, perguntam ao próprio acusado o que fazer para acalmar as

águas (??). Este, num gesto aparentemente honesto diz que o joguem ao mar. Com este

gesto, o Deus bíblico bem que poderia ter aliviado a tempestade. Mas não, este decide seguir

atormentando-os até que lhe implorem, porque não querem morrer ou serem culpados pela

morte de Jonas. (Vemos que Deus podia encontrar qualquer outro mensageiro de más notícias

para Nínive, mas preferiu punir este indivíduo e todo o inocente que aparecesse pelo seu

caminho).

Jonas 1:16

16. Ao verem isso, os homens adoraram ao Senhor com temor, oferecendo-lhe

sacrifício e fazendo-lhe votos.

Não bastava apenas lança-lo ao mar, estes deviam “temer” a Deus e oferecer-lhe também um

sacrifício, além de jogar Jonas anteriormente ao mar. O que se pergunta depois disso é: que

sacrifício? Se voltarmos um pouco, podemos ver que estes tinham jogado toda a carga ao mar.

Jonas 1:17

17. Então o Senhor fez com que um grande peixe engolisse Jonas, e ele ficou dentro do

peixe três dias e três noites.

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3 – Jonas, comunicações do interior de um peixe

Beirando ao mais incrível absurdo, esta historia adquire já até certos toques de comedia.

Jonas, encontrando-se dentro do peixe pede a deus que o libere e o resgate.

Nota: Não se supõe que deus seja onisciente e que tenha planejado tudo? Se for assim e o

seu plano, desconhecido por Jonas, fosse de que ele morreria dentro de um peixe (pelo visto

de aborrecimento), por que pedir-lhe ajuda? Por acaso duvida dos “desígnios” deste deus

onisciente?

Esta é uma das contradições mais impressionantes nesta religião: Se deus existe e é

onisciente, portanto já tem o futuro de cada um pré-fixado, de que adianta rezar ou pedir

qualquer coisa? É PORQUE OS CRENTES DUVIDAM DE SEUS DESIGNIOS? Aos “crentes” eu

lhes pergunto: QUESTIONAM O DESTINO TRAÇADO POR DEUS E QUEREM QUE ELE FAÇA

ALTERAÇÕES?

Jonas 2:1-10

Lá de dentro do peixe, Jonas orou ao Senhor, ao seu Deus. 2. Ele disse: "Em meu

desespero clamei ao Senhor, e ele me respondeu. Do ventre da morte gritei por

socorro, e ouviste o meu clamor. 3. Jogaste-me nas profundezas, no coração dos

mares; correntezas formavam turbilhão ao meu redor; todas as tuas ondas e vagas

passaram sobre mim. 4. Eu disse: Fui expulso da tua presença; contudo, olharei de

novo para o teu santo templo. 5. As águas agitadas me envolveram, o abismo me

cercou, as algas marinhas se enrolaram em minha cabeça. 6. Afundei até os

fundamentos dos montes; à terra cujas trancas estavam me aprisionando para sempre.

Mas tu trouxeste a minha vida de volta da cova, ó Senhor meu Deus! 7. "Quando a

minha vida já se apagava, eu me lembrei de ti, Senhor, e a minha oração subiu a ti, ao

teu santo templo. 8. "Aqueles que acreditam em ídolos inúteis desprezam a

misericórdia. 9. Mas eu, com um cântico de gratidão, oferecerei sacrifício a ti. O que eu

prometi cumprirei totalmente. A salvação vem do Senhor". 10. E o Senhor deu ordens

ao peixe, e ele vomitou Jonas em terra firme.

Quem quer comprar a história mais absurda da Bíblia? Um peixe engolindo uma pessoa e

despois vomitando-a sã e salva como se nada tivesse acontecido... Quem dá mais?

4 – Jonas, “Total para nada”.

Jonas 3:1-4

Lá de dentro do peixe, Jonas orou ao Senhor, ao seu Deus. 2. Ele disse: "Em meu

desespero clamei ao Senhor, e ele me respondeu. Do ventre da morte gritei por

socorro, e ouviste o meu clamor. 3. Jogaste-me nas profundezas, no coração dos

mares; correntezas formavam turbilhão ao meu redor; todas as tuas ondas e vagas

passaram sobre mim. 4. Eu disse: Fui expulso da tua presença; contudo, olharei de

novo para o teu santo templo.

Agora analisemos a situação: um estranho chega à cidade e começa a gritar que a cidade será

destruída (pelo deus pacífico e benevolente que os crentes querem nos vender – esses crentes

que nunca leram sua própria Bíblia e da qual só admitem as partes politicamente corretas). O

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que faz a cidade? Duvidam do estrangeiro que saiu da boca do peixe, mesmo que

inicialmente? NÃO. NÃO MESMO!

Jonas 3:5

5. Os ninivitas creram em Deus. Proclamaram jejum, e todos eles, do maior ao menor,

vestiram-se de pano de saco.

Melhor dizer que eles acreditaram em Jonas. Mas já sabemos qual é o objetivo dos autores

religiosos, neste caso, bíblicos.

Nota: Este recurso de assumir que o escrito ou afirmado por um religioso é o dito pelo

personagem que nos querem vender, não é algo desconhecido para qualquer um que tenha

debatido com frequência com esse tipo de pessoa.

Jonas 3:6-8

6. Quando as notícias chegaram ao rei de Nínive, ele se levantou do trono, tirou o

manto real, vestiu-se de pano de saco e sentou-se sobre cinza. 7. Então fez uma

proclamação em Nínive: "Por decreto do rei e de seus nobres: Não é permitido a

nenhum homem ou animal, bois ou ovelhas provar coisa alguma; não comam nem

bebam! 8. Cubram-se de pano de saco, homens e animais. E todos clamem a Deus com

todas as suas forças. Deixem os maus caminhos e a violência.

Claro homem: todos sabem que os animais também têm parte da culpa por “seguirem um

mau caminho”. E o melhor de tudo é a solução que se propõe: “jejum” e “cobrir-se de saco”.

(Colocar vestimentas austeras. O que atualmente seria vestir-se de luto.)

Jonas 3:9-10

9. Talvez Deus se arrependa e abandone a sua ira, e não sejamos destruídos". 10. Deus

viu o que eles fizeram e como abandonaram os seus maus caminhos. Então Deus se

arrependeu e não os destruiu como tinha ameaçado.

Total, Deus repete o que se tornou costumeiro: sua incompetência. Mesmo sendo capaz evitar

a viagem de Jonas e o susto aos pobres marinheiros se comunicando diretamente com as

pessoas de Nínive para dizer-lhes que não concorda com sua maldade (embora, segundo ele

mesmo, não voltaria a matar porque "a intenção do coração do homem é má desde a sua

juventude "- Gênesis 8:21, coisa que descumpre logo depois com as pragas do Êxodo), ele

decide fazer Jonas passar por uma provação, fazendo-o portador de más notícias, causando

uma tempestade contra os marinheiros inocentes e alheios ao assunto, fazendo com que Jonas

permaneça por três dias dentro de um peixe (permitam-me rir um pouco) e depois ter que

viajar mais 3 dias até a cidade de Nínive.

E tudo isso para que?

Bem, para a mesma coisa: para que todo mundo lhe suplique e o adore.

(O que traduzido para a vida real e prática é: para que o crédulo, mediante o argumento do

medo deste personagem ciumento e vingativo, siga ao sacerdote ou pastor como tem sido

desde sempre.)

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5 – Jonas, o absurdo atinge seu ápice.

Não satisfeito com o absurdo do peixe, o autor desta história decide aumentar a sua quota de

estupidez sem sentido adicionando um final apoteótico: Jonas estava indignado não se sabe

por que (se por fazê-lo perder tempo ou por não destruir a cidade como havia prometido),

então o Senhor fez crescer uma aboboreira para lhe fazer sombra e alegrá-lo um pouco, mas

em seguida envia um verme para destruí-la e depois, se isso já não fosse tão estúpido o

suficiente, envia também um vento do leste (seco) para atordoar Jonas, porque ficou bravo

com a aboboreira (porque secou) desejando outra vez a sua morte. E tudo isso para deixar

como moral a Jonas (e ao leitor crente) duas coisas:

1 - Que se você tem piedade de uma aboboreira crescida em um dia e morta no outro,

também deve ter compaixão para com uma cidade como Nínive. Que teria sido salva se não

tivesse sido enviado para lá para seguir suas ordens. (Lembre-se que a ideia de destruir a

cidade não foi Jonas, mas de Deus. Jonas 1:1-2).

2 - Ao leitor, (da parte do autor desta história) que o Senhor é "misericordioso" (coisa que

pode ser descartada, lendo o resto dos relatos e ordens que dá contra todos os povos que não

o seguem – leia o Velho Testamento).

Jonas 4:1-9

Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. 2. E orou ao SENHOR, e

disse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso

é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e

misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. 3.

Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. 4. E

disse o SENHOR: Fazes bem que assim te ires? 5. Então Jonas saiu da cidade, e

sentou-se ao oriente dela; e ali fez uma cabana, e sentou-se debaixo dela, à sombra,

até ver o que aconteceria à cidade. 6. E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, e

ela subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o

livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira. 7. Mas

Deus enviou um verme, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e

esta se secou. 8. E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso

oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua

alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver. 9. Então disse Deus a Jonas:

Fazes bem que assim te ires por causa da aboboreira? E ele disse: Faço bem que me

revolte até à morte.

O Deus troll também lhe envia um calor sufocante e ainda tem a audácia de perguntar por que

ele está irritado. O faz por zombaria? Eu pergunto por que eu assumo que Deus é onisciente e

conhece a verdadeira razão para a raiva de Jonas. (Pelo menos essa é a posição teológica do

religioso. Posição que esquece quando justifica as inumeráveis contradições nos relatos

bíblicos).

Jonas 4:10-11

10. E disse o SENHOR: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste,

nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; 11. E não hei de

eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil

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homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e

também muitos animais?

A moral da história?

O não cumprimento das ordens contraditórias do deus bíblico é ruim, mas segui-las é,

além de confuso, ainda pior. (Para um religioso, seu deus não erra mesmo quando

comete um erro).

Conselho? Nunca navegueis com marinheiros que são crentes religiosos: as soluções

deles para resolver problemas navais podem acabar com você na água e dentro de um

peixe!

Se você ignorar este conselho e, eventualmente, for para o mar, leves suas próprias

provisões. Pois três dias dentro de um peixe sem comida pode ser angustiante.

E se você quiser sombra: entre uma cabana construída para você e uma aboboreira,

fique sempre com a cabana. Vai que enviem um verme faminto que devore a sua

sombra!

E qual é a desculpa religiosa diante desta historia, que é das mais absurdas?

O religioso estúpido que a defende, como tudo o que ele faz em seu repertório de mitos

aceitos como verdadeiros, usa seu argumento padrão: O milagre.

Podemos ver as desculpas completamente irracionais dadas por um site cristão:

Qual era "O GRANDE PESCADO"?

"O grande peixe" pode ser uma baleia, um tubarão ou mesmo um peixe especialmente

preparado pelo Senhor, por essa razão.

(Pronto e na bandeja!).

Mas o melhor vem na pergunta seguinte quando este tenta explicar como isso poderia ter

acontecido "naturalmente".

COMO SOBREVIVE JONAS?

Quanto a se um homem poderia sobreviver “três dias e três noites” em tais condições, há três

respostas possíveis que poderiam ser sugeridas na defesa da narrativa Bíblica.

1. NATURALMENTE. Em primeiro lugar, a frase "três dias e três noites" em uso no

hebraico antigo era uma expressão idiomática que significa simplesmente

"três dias", e era aplicável mesmo que o início e o fim dos dias do período

fossem apenas dias parciais. Assim, poderia significar um período tão curto

quanto cerca de 38 horas. Há sempre um pouco de ar no estômago da baleia, e

como o animal engolido está vivo, a digestão não será iniciada. Assim, a

experiência de Jonas poderia ter acontecido completamente de acordo com a

lei natural.

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Aqui, como sempre, o religioso começa a tentar interpretar ao seu gosto utilizando vários

fatores:

Reduzindo a margem de horas para tentar fazer parecer que este fato tenha um pouco

mais de coerência. Digo ao gosto do crente porque na bíblia não se dá mais informação

do que a que aparece no texto e digo tentar porque uma pessoa jamais poderia

sobreviver nem 3 dias nem 38 horas dentro de uma baleia.

Afirmando que uma pessoa poderia sobreviver com o ar que se encontra dentro do

estômago do animal. Isso omitindo claro, que a garganta da baleia não tem tamanho

suficiente para digerir um ser humano inteiro e que no estômago da baleia (que é um

mamífero e não um peixe) se encontram os ácidos digestivos.

Afirmando que, como a baleia não realiza a digestão até que o que tenha comido esteja

morto. Claro homem, todos sabemos que as baleias, que se alimentam de enormes

quantidades de peixes de reduzido tamanho, crustáceos e plâncton, possuem um

dispositivo eletrônico interno que lhes diz quando estes estejam ou não vivos para que

comece a digestão (permitam-me gargalhar a cântaros aqui).

Se aos crédulos e ingênuos (e supersticiosos) tudo isso não lhe parece lógico (ironicamente), o

religioso volta a recorrer ao seu argumento padrão como uma segunda possibilidade (o

milagre), que você pode ver (se você quiser rir um pouco) na web onde este mito hebraico é

defendido com outras explicações que você não sabe se ri ou se chora.

http://christiananswers.net/spanish/q-eden/edn-t004s.html

Deus era tão burro que não sabia que não existiam peixes (e nem baleias) capazes de

engolir um homem inteiro?

Ou eram absolutamente ignorantes as pessoas que escreveram todas as fábulas

bíblicas?

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Por que em quase todas as imagens para ilustrar esta fábula os crentes usam uma

baleia e não um peixe, se nenhum dos dois consegue engolir um homem inteiro? Peixe

fica ridículo demais? Ou pensam que baleia é peixe?

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2 - Advertências ao crente

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