COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS Grandes Culturas – 2º Ano

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COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS Grandes Culturas – 2º Ano CULTURA DO MILHO Prof. Eng. Agr. Bernardo Tedesco

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COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS Grandes Culturas – 2º Ano. CULTURA DO MILHO. Prof. Eng. Agr. Bernardo Tedesco. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA. Alimentação animal Alimentação humana Indústrias de alta tecnologia. Origem: México Consumo Estados Unidos, China, Brasil. Fonte: FAO, 2002. - PowerPoint PPT Presentation

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CULTURA DO MILHOProf. Eng. Agr. Bernardo Tedesco

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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

• Origem: México

• Consumo

• Estados Unidos, China, Brasil

Alimentação animal

Alimentação humana

Indústrias de alta tecnologia

PRODUTOR ÁREA (1000 ha)

PRODUÇÃO (1000 t)

PRODUTIVIDADE

EUA 27.846 241.485 8672CHINA 23.474 115.805 4933BRASIL 12.355 41.541 3352

Fonte: FAO, 2002

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USO 2001(1000 t) (%)

CONSUMO ANIMAL 26.366 63,5 Avicultura 13.479 32,4 Suinocultura 8.587 20,7 Pecuária 2.772 6,7 Outros animais 1.528 3,7INDUSTRIAL 4.163 10,0CONSUMO HUMANO 1.505 3,6PERDAS E SEMENTES 263 0,6EXPORTAÇÃO 5.629 13,6OUTROS 3.613 8,7TOTAL 41.541

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

• ESTIMATIVA CONSUMO MILHO EM GRÃOS NO BRASIL

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• IMPORTÂNCIA DENTRO DA CADEIA PRODUTIVA

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BAIXO NÍVEL DE PRODUTIVIDADE NO BRASIL

Grande número de pequenos produtores; Falta de adoção de tecnologias; Uso inadequado das tecnologias; Perdas;

IMPORTÂNCIA SOCIAL:

ÁREAPLANTADA(ha)

ÁREA PRODUÇÃO(1000 ha) (%) (1000 t) (%)

Menos 10 4.842 45,63 7.654 30,0011-20 1.110 10,46 2.531 9,9221-100 1.951 18,38 5.544 21,73Acima de 1000 2.709 25,5 9.783 38,35Total 10.612 25.512

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CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS Zea mays; Espécie anual e estival; Cespitosa ou ereta; Pouco afilhamento; Ampla adaptação a diferentes condições de clima; Não tolera geada; Máxima produção: Temperatura alta

Radiação solar elevadaDisponibilidade hídrica

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MORFOLOGIA Sistema Radicular:

Fasciculado: Raízes Adventícias Absorção de nutrientes; Emaranhado de raízes do mesmo calibre;

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MORFOLOGIA Caule:

Ereto ou cespitoso; Nós (origem da bainha, folha correspondente); Entre-nós (crescimento das plantas);

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MORFOLOGIA Lâmina Foliar:

Alongadas; Paralelinérveas;

Bainha: Órgão alongado em forma de cartucho; Nasce no nó e cobre o entre-nó.

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MORFOLOGIA Lígula:

Parte superior interna da bainha no limite com a lâmina foliar;

Proteção a gema.

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MANEJO DOS SOLOSPREPARO CONVENCIONAL: Melhorar condições de germinação, emergência e estabelecimento das plântulas; Aumentar infiltração da água; Controle de plantas daninhas; Preparo primário:• Passagem de arado ou grades pesadas;• Movimentação do solo;• Incorporação de adubos e corretivos.

Preparo Secundário:• Nivelamento do terreno com passagem da grade.

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MANEJO DOS SOLOSPLANTIO DIRETO: Cuidados na implantação; Benefícios ao solo, rendimento das culturas; Redução da erosão, contaminação do meio ambiente; Atributos físicos, químicos e biológicos do solo

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MANEJO DOS SOLOSPLANTIO DIRETO (fundamentos): Manutenção do solo coberto; Proteção contra impacto das gotas de chuva; Minimizar o escoamento superficial; Eliminação/redução preparo do solo: Uso de herbicidas dessecantes; Rotação de culturas; Uso de semeadoras específicas;

RESÍDUOS(t/ha)

EFEITOS SOBRE A ÁGUA E O SOLOESCORRIMENTO

(%)INFILTRAÇÃO

(%)PERDA DE SOLO

(t/ha)0 45,3 54,7 13,690.550 24,3 74,7 1,561.102 0,5 99,5 0,332.205 0,1 99,9 04.410 0 100 0

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MANEJO DOS SOLOSPLANTIO DIRETO (fundamentos): Rotação de Culturas:

Plantio variando no tempo e no espaço; Diferentes famílias; Espécies diferentes exigências nutricionais; Controle doenças, pragas e plantas daninhas;

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ADUBAÇÃO E CALAGEMAMOSTRAGEM DE SOLO: Uniformidade das amostras: Sistema de manejo; Profundidade das amostras.

TopografiaCor

Profundidade do soloUso anterior da lavoura

Utilização anterior de adubosSistema utilizado

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ADUBAÇÃO E CALAGEMCALAGEM Solos brasileiros maioria são ácidos; Baixa concentração de sódio e magnésio; PODER RELATIVO DE NEUTRALIZAÇÃO TOTAL (PRNT):

Pureza do calcário; Escolha do calcário:

Preço por tonelada efetiva =PRNT (%)

______________________________________Preço por tonelada na propriedade

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CALAGEMManual de Adubação e Calagem dos Estados de RS e SC.

INDICE SMP

pH água desejado

INDICE SMP

pH água desejado5,5 6 5,5 6

t/ha t/ha <4,4 15 21 5,8 2,3 4,24,5 12,5 17,3 5,9 2 3,74,6 10,9 15,1 6 1,6 3,24,7 9,6 13,3 6,1 1,3 2,74,8 8,5 11,9 6,2 1 2024,9 7,7 10,7 6,3 0,8 1,85 6,6 9,9 6,4 0,6 1,45,1 6 9,1 6,5 0,4 1,15,2 5,3 8,3 6,6 0,2 0,85,3 4,8 7,5 6,7 0 0,55,4 4,2 6,8 6,8 0 0,35,5 3,7 6,1 6,9 0 0,25,6 3,2 5,4 7 0 05,7 2,8 4,8    Para PRNT 100%

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Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice SMP de 5,1. Quantas toneladas de calcário serão necessárias para elevar o pH desse solo a 5,5, sendo que o calcário apresenta PRNT de 78%?

Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice SMP de 4,2. Quantas toneladas de calcário serão necessárias para elevar o pH desse solo a 60,, sendo que o calcário apresenta PRNT de 55%?

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Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice SMP de 4,8. Quantas toneladas de calcário serão necessárias para elevar o pH desse solo a 6.0, sendo que o calcário apresenta PRNT de 63%?

Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice SMP de 3,4. Quantas toneladas de calcário serão necessárias para elevar o pH desse solo a 60,, sendo que o calcário apresenta PRNT de 86%?

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Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice SMP de 4,5. Quantas toneladas de calcário devo aplicar para elevar seu pH a 6,0? Sabendo que tenho a disposição 2 tipos de calcário (tabela) qual você utilizaria?

Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice SMP de 4.1 Quantas toneladas de calcário devo aplicar para elevar seu pH a 5,5? Sabendo que tenho a disposição 2 tipos de calcário (tabela) qual você utilizaria?

Calcário 1 Calcário 2PRNT (%) 80 55Preço (t) 752 524

Calcário 1 Calcário 2PRNT (%) 60 45Preço (t) 602 420

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Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice SMP de 5,4. Quantas toneladas de calcário devo aplicar para elevar seu pH a 6,0? Sabendo que tenho a disposição 2 tipos de calcário (tabela) qual você utilizaria?

Em uma análise de solo o pH medido em água obteve um índice SMP de 4,7 Quantas toneladas de calcário devo aplicar para elevar seu pH a 5,5? Sabendo que tenho a disposição 2 tipos de calcário (tabela) qual você utilizaria?

Calcário 1 Calcário 2PRNT (%) 48 71Preço (t) 470 741

Calcário 1 Calcário 2PRNT (%) 80 75Preço (t) 803 734

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CALAGEMAPLICAÇÃO DO CALCÁRIO ÁREAS MANEJADAS EM PLANTIO DIRETO

Antes da implantação do sistema; Ajuste pH camada arável (17-20cm); Plantio das espécies de cobertura. Calagem em cobertura de acordo com textura do solo.

ÁREAS EM PREPARO CONVENCIONAL Aplicação a lanço; Aração e gradagem (17-20cm); Duração média de 5 anos;

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ADUBAÇÃOEXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS

TIPO DE

EXPLORAÇÃOPRODUTIVIDADE

(t/ha)

NUTRIENTES EXTRAÍDOS¹N P K Ca Mg

kg/ha

Grãos

3,65 77 9 83 10 105,8 100 19 95 7 107,87 167 33 113 27 259,17 187 34 143 30 2810,15 217 42 157 32 33

Silagem (matéria seca)

11,6 115 15 69 35 2615,31 181 21 213 41 2817,13 230 23 271 52 3118,68 231 26 259 58 32

¹ - Para converter P em P2O5; K em K2O; Ca em CaO e Mg em MgO, multiplicar por 2,29; 1,20; 1,39; 1,66 respectivamente.

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ADUBAÇÃONITROGÊNIO• Definição do teto de rendimento:

≤ 4 t/ha: solo, clima e manejo pouco favoráveis; má distribuição de chuvas, semeadura fora de época, baixa densidade de

plantas; 4-6 t/ha:

solo, clima e manejo favoráveis ao manejo da cultura; 6-8 t/ha:

solo, clima e manejo favoráveis ao manejo da cultura; utilização eventual da irrigação uso de genótipos bem adaptados;

> 8 t/ha: Condições ambientais e de manejo muito favoráveis; Genótipos de elevado potencial produtivo. Uso eficiente da irrigação.

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ADUBAÇÃONITROGÊNIO• Doses variam:

teor de matéria orgânica; cultura anterior; rendimento de 4 t/ha; precipitação pluviométrica normal.

TEOR MATÉRICA ORGÂNICA NO SOLO

NITROGÊNIO (BASE + COBERTURA)CULTURA ANTECEDENTE ¹

LEGUMINOSACONSORCIOAÇÃO

OU POUSIO GRAMÍNEA% Kg de N/ha 

≤ 2,5 70 80 902,6-5,0 50 60 70> 5,0 30 40 50Para expectativas de rendimento maiores do que 4 t/ha acrescentar

15 t/ha de N, para cada tonelada adicional de produção.

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ADUBAÇÃONITROGÊNIO Aplicação Preparo Convencional:• 10 – 30 Kg de N na semeadura (depende expectativa de rendimento);• Cobertura (lanço ou em sulco):

4 a 8 folhas; 40 – 60 cm de altura.

• Condições de dose elevada ou chuvas intensas fracionar e aplicar em intervalos de 15 dias.

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ADUBAÇÃONITROGÊNIO Aplicação Plantio Direto:• 20-30 kg de N/ha na semeadura sobre resíduos de gramíneas;• 10-15 kg de N/ha na semeadura sobre resíduos de leguminosas;• Aplicação em cobertura estádio de 4-6 folhas;• Fracionamento da dose só é indicado para altas doses de aplicação

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ADUBAÇÃOFÓSFORO E POTÁSSIO Interpretação do Laudo de Análise de Solos:

Recomendação Adubação:

INTERPRETAÇÃO

P K

CLASSE TEXTURAL DO SOLO ** CTC pH 7,0 cmolc/dm³

1 2 3 4 > 15 5,1-15 <5,0

mg P/dm³ mg K/dm³

Muito baixo ≤ 2,0 ≤ 3,0  ≤ 4,0 ≤ 7,0 ≤ 30 ≤ 20 ≤ 15

Baixo 2,1 - 4,0  3,1 - 6,0 4,1 - 8,0 7,1 - 14,0 31 - 60 21 - 40  16 - 30

Médio 4,1 - 6,0 6,1 - 9,0  8,1 - 12,0 14,1 - 21,0 61 - 90 41 - 60 31 - 45

Alto 6,1 - 12,0 9,1 - 18,0 12,1 - 24,0 21,1 - 42,0 91 - 180 61 - 120 46 - 90

Muito alto > 12,0 > 18,0 > 24 > 42,0 > 180 > 120 > 90

** Teor de Argila:Classe 1: >60%;Classe 2: 60-41%;Classe 3: 40-21%;Classe 4: ≤20%.

INTERPRETAÇÃOKg P2O5/ha Kg K2O/ha

1º CULTIVO 2º CULTIVO 1º CULTIVO 2º CULTIVOMuito baixo 125 85 105 70Baixo 85 65 65 50Médio 75 45 55 30Alto 45 45 25 30Muito alto 0 ≤ 45 0 ≤ 30

Para rendimento superiores a 4 t/ha adicionar 15kg/ha de P2O4 e 10kg/ha de K2O aos valores da tabela.

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CULTIVARES Escolha da cultivar para semeadura:

nível tecnológico; capital financeiro; época de semeadura; ciclo; finalidade;

Cultivar é responsável por 50% do rendimento final. 50% condições edafoclimáticas e manejo da lavoura.

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CULTIVARES NIVEL DE TECNOLOGIA ADOTADO:

Áreas tecnificadas (adubos, herbicidas, inseticidas, irrigação) em que se espera grandes rendimentos; sem reutilização das sementes; Maior custo sementes; Exigem condições ideais para expressar seu potencial. HÍBRIDOS

Áreas com menor tecnificação, reutilização das sementes de um ano para outro. Melhoramento por polinização aberta

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CULTIVARES REGIÃO DE CULTIVO, ÉPOCA DE SEMEADURA:

Superprecoce, precoce ou normal (Estado do RS). Regiões mais frias ciclo aumenta devido a ocorrência de

temperaturas mais baixas precoce e superprecoce. Semeadura do cedo (agosto e setembro):

precoce e superprecoce: toleram temperaturas mais baixas; melhor época para plantio (incidência de luz solar, porém

seca). O que fazer? Semeadura do tarde (dezembro e janeiro):

precoce e superprecoce para evitar geadas.

Enchimento de grãos no período de temperaturas mais elevadas e maior incidência de luz solar, DESDE QUE satisfeitas as

necessidades de água

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SEMEADURA

• Semente: comércio ou originária da própria lavoura;

• Sementes fiscalizadas Padrão de qualidade; Poder germinativo; Pureza; *Tratamento de sementes; Tamanho de sementes.

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SEMEADURA

• PROFUNDIDADE DE PLANTIO

Temperatura, umidade e tipo de solo; Plantio mais superficial (3-5cm):

solos mais pesados, dificultam emergência; temperatura do solo fria

Plantio mais profundo (5-8cm): solos leves (arenosos); temperatura do solo mais elevada; melhores condições de umidade

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SEMEADURA

• DENSIDADE DE SEMEADURA Número de plantas em um hectare de plantio; É uma das causas da baixa produtividade de milho no Brasil; Aumento da densidade de uma lavoura aumenta o rendimento até

uma densidade ótima, a partir disso ocorre um decréscimo da produtividade.

Tipo de cultivar, disponibilidade de água, nutrientes, temperatura, incidência de luz solar.

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SEMEADURA

• DENSIDADE DE SEMEADURA

Densidade Plantas/m²

Condições de Utilização

2 a 3 Cultivares de ciclo normal, em regiões de baixa precipitação pluvial.3 a 4 Cultivares de ciclo precoce e superprecoce, em regiões de baixa precipitação pluvial

Cultivares de ciclo normal, em regiões de média precipitação pluvial

4 a 5Cultivares de ciclo precoce e superprecoce, em regiões de média precipitação pluvialCultivares de ciclo normal, em regiões de elevada precipitação pluvial

5 a 6 Cultivares de ciclo precoce e superprecoce, em regiões de elevada precipitação pluvialCultivares de ciclo normal, em lavouras irrigadas e sob alto nível de manejo.

6 a 7 Cultivares de ciclo precoce e superprecoce, em lavouras irrigadas e sob alto nível de manejo.7 a 8 Alguns híbridos cultivados sob condições de manejo para potencializar o rendimento de grãos

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SEMEADURA

• ESPAÇAMENTO ENTRE-LINHAS 70cm – 100cm;

máquinas agrícolas; plantio manual.

Utilização de espaçamentos de 45-60cm híbridos tolerantes a altas densidades; herbicidas para controle de plantas daninhas; máquinas agrícolas adaptadas a cultivos próximos;

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SEMEADURA

• VANTAGENS DA REDUÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE-LINHAS Estímulo de crescimento das plantas no inicio do ciclo; Sombreamento das espécies indesejadas; Menor quantidade de água perdida pela menor evaporação; Mecanização:

plantadeiras não precisam ser ajustadas para mudança de cultivo (milho e soja);

aplicação de fertilizantes em mais metros lineares, diminuindo efeitos de toxidez as sementes;

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SEMEADURA

• EQUIPAMENTOS PARA SEMEADURA

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PLANTAS DANINHAS

• Plantas indesejadas que germinam, crescem e se reproduzem nas lavouras prejudicando o desenvolvimento da cultura de interesse; •Água, luz, nutrientes e espaço físico;• Perdas podem chegar até 85%;• Dificuldade de colheita

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PLANTAS DANINHAS

• Prevenção de Infestações: Utilização de sementes certificadas; Limpeza de máquinas e implementos agrícolas; Controle de animais (“quarentena”); Controle do desenvolvimento das PD (estruturas de reprodução); Limpeza de cercas, terrenos, pátios, canais de irrigação; Controlar focos de infestação; Utilização de rotação de culturas; Rotação de herbicidas (princípios ativos)

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PLANTAS DANINHAS

• Métodos de Manejo e Controle: Buscam diminuir os custos, mantendo ou melhorando a eficiência

no controle das PD; Cultural; Mecânico; Químico.

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PLANTAS DANINHAS

• Controle cultural Utilização de características da cultura ou do ambiente que

favorecem o desenvolvimento do milho e prejudiquem o desenvolvimento das daninhas.

Uso de cultivares adaptadas: Desenvolvimento rápido; Cobertura do solo rápida; Adaptadas as características do clima.

Arranjo das plantas: Aumento da densidade; Maior podem competitivo do milho; Sombreamento das PD;

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PLANTAS DANINHAS

• Controle cultural

Época de semeadura: Disponibilidade hídrica; Permitir a germinação do milho antes das espécies daninhas;

Rotação de culturas: Rompe a especificidade; Alternância de métodos de cultivo e herbicidas;

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PLANTAS DANINHAS

• Controle físico ou mecânico Arrancar ou cortar; Enxada, arado, grade; Manual ou mecânico.Capina Manual:

Pequenas áreas; Realizada em dias quentes e secos; Cuidados para evitar danos as plantas; 0,5 – 1 dia-homem por hectare.

Capina Mecânica Tração animal ou motorizada; Realização em dias quentes e seco; Maior eficiência 1,5 a 2 horas por hectare.

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PLANTAS DANINHAS

• Controle químico Aplicação de produtos químicos devidamente registrados; Espécies ocorrentes; Características dos produtos Impacto ambiental; Custos no tratamento. Observar temperatura, umidade relativa do ar, vento, chuva,

condições do solo e da planta: Pré-emergência: solo úmido; Pós-emergência: observar as condições das plantas daninhas, evitando

aplicar em situações de estresse. Cuidados com resistência aos herbicidas.

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PLANTAS DANINHAS

• Controle químico Aplicação em Pré-Semeadura:

Eliminação de plantas daninhas estabelecidas antes da semeadura; Herbicidas de contato ou sistêmicos; Utilização de herbicidas dessecantes com produtos de ação residual:

dessecação da cultura do inverno e manutenção da lavoura limpa em uma parte do ciclo.

Aplicação em Pré-Emergência: Entre a semeadura e a emergência das plântulas

Aplicação em Pós-Emergência: Quando as plantas daninhas e a cultura já estão emergidas; Umidade do ar superior a 60%; Aplicação preferencial estádios iniciais de desenvolvimento das PD

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MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

• Medidas Gerais: Cultivares resistentes; Sementes sadias; Tratamento de sementes com fungicidas; Época de semeadura; Rotação de culturas; Espécie antecessora; Eliminação de plantas voluntárias e hospedeiras;; Balanço adequado da fertilidade; Aplicação de produtos químicos.

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MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

• Cultivares Resistentes: Plantas tolerantes a diversos fungos;

Ferrugem do milho – Puccinia sorgui Carvão do milho – Ustilago maydis

Cercosporiose– Cercospora zeae-maydis Mancha foliar – Bipolaris maydis

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MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

•Rotação de Culturas: Quebra do ciclo do patógeno; Eliminação dos patógenos na fase saprófita; Leguminosas e crucíferas não são hospedeiras.

Fusarium verticillioides

Antracnose do milho - Colletrotrichum graminicola

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MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

• Uso de Sementes Sadias: Fonte de inóculo de patógenos; Dificuldade de germinação (perda de vigor).• Tratamento de sementes:

Controle de fungos associados à semente; Proteção da semente em geminação e a plântula contra fungos de solo; Mistura de herbicidas.

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MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

• Eliminação de Hospedeiros Secundários e Plantas Voluntárias: Hospedeiros Secundários: plantas sem importância econômica (nativas e

invasoras); Plantas voluntárias: se desenvolvem espontaneamente na lavoura a partir

de grãos perdidos; Redução das chances de sobrevivência do patógeno; Restos de culturas (organismos necrotróficos);

• Balanço da Adubação Análise do solo e recomendação de adubação e calagem; Desequilíbrio de nutrientes (N e K) predispõe o aparecimento de moléstias.

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MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

• População de Plantas população de plantas demanda por água e nutrientes; Susceptíveis a ataque de fungos;

• Manejo da Irrigação Manutenção das folhas úmidas por longos períodos favorece a infecção

por fungos; Não irrigar pela manha (aumentar período de molhamento orvalho);

• Aplicação de Fungicidas na Parte Aérea Suscetibilidade do genótipo, condições ambientais; Doença causa perdas significativas (Nível de Dano Econômico); Produtos registrados no MAPA para a cultura; Receituário Agronômico

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PRAGAS DO MILHO

• Corós Diloboderus abderus; Phyllophaga triticophaga Larvas escarabeiformes, corpo curvado em forma de “C”; Espécies rizófagas;

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PRAGAS DO MILHO

• Larva Alfinete Diabrotica speciosa (Vaquinha, brasileirinha); Adulto polífago; Oviposição próximo ao solo; Larvas atacam as plântulas e raízes; Menor produção e acamamento.

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PRAGAS DO MILHO

• Broca do Colmo Elasmopalpus lignosellus; Galeria ascendente a partir do solo da planta, causando secamento da

folha central até morte da plântula; Ataca plantas de até 30cm; Prefere solos arenosos e secos; Plantio direto e solos úmidos não é

problema.

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PRAGAS DO MILHO

• Lagarta Rosca Agrotis ipsilon Enterrada no solo pequena profundidade; Corta as plântulas ao nível do solo.

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PRAGAS DO MILHO

• Lagarta do Cartucho ou Lagarta Militar Spodoptera frugiperda Raspam as folhas e se alojam no cartucho das plantas; Danos ao florescimento; Difícil controle com inseticidas.

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PRAGAS DO MILHO

• MANEJO E CONTROLE DE PRAGAS DA LAVOURA Controle biológico;

Trichogramma (parasitóide de ovos); Baculovirus spodoptera (entomopatógeno);

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• MANEJO E CONTROLE DE PRAGAS DA LAVOURA Controle Cultural

Retardamento da época de semeadura de outubro em diante, pois os corós então em fase de pupa;

Rotação de culturas

Controle Químico Monitoramento (Nível de dano econômico); Utilização de produtos seletivos e de menor impacto ambiental; Iscas tóxicas, tratamento de sementes;

Plantas Modificadas Milho Bt; Bacillus thuringiensis. Introdução de genes que produzem proteínas tóxicas a alguns insetos

(lagartas)

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BIBLIOGRAFIA:

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Milho/CultivodoMilho_7ed/index.htm

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