Porque fazemos o que fazemos?

Época de inscrição de novos alunos:

A grande questão que os sistemas deensinosecolocamnestemomentoésaberse a formação académica que os alunosestão a receber hoje os está a preparareficazmente para um futuro que seadivinhacomplexo.

Com esta preocupação em mente, oColégiodaBelouradesenvolveumModelode Ensino que recebe contribuição dediversas organizações nacionais einternacionais.

TodososnossosprofessoressãosóciosdoMovimento da Escola Moderna (MEM),uma associação de profissionais deeducação com mais de 40 anos que sep r o p õ e - s e “c o n s t r u i r r e s p o s t a scontemporâneas para uma educaçãoescolar intrinsecamente orientada porvalores democráOcos de parOcipaçãodirecta, através de estruturas dec o o p e r a ç ã o e d u c a O v a ” ( i n

movimentodaescolamoderna.pt). Osprofessores parOcipam em diversos Oposde formações parOlhadas com outrosprofessores (semanais,mensais e anuais),num espírito de formação recíproca econSnua.

A nível internacional, seguimos asorientaçãodaEuropeanSchoolnet(hUp://www.eun.org), parOcipando em diversosp ro g rama s q ue d e s envo l vem a scompetências necessárias em alunos doséc.XXI(verpág.3).

O Inglês é a língua internacional. ParaaOngir todos os objeOvos de um ensinoatualeexigente,lecionamosocurrículodaCambridge University, com cerOficaçãoi n t e r n a c i o n a l ( h U p : / /www.cambridgeenglish.org).

Mais do saber o que fazemos, importa saber porque o fazemos, onde nos inspirámos, quem nos orienta e onde queremos chegar. Estas e outras questões serão abordadas nas próximas páginas.

Colégio da Beloura

MEM. Uma Associação de professores com mais de 40 anos de ex i s tênc ia , que promove uma aprendizagem ativa, cooperada, solidária e democrática.

Pág. 2

Pág. 3

Janeiro 2017in

the

European Schoolnet. Uma organização sem fins lucrativos, que envolve 30 Ministérios da Educação, que pensa a melhoria do ensino e da aprendizagem.

Entra-curriculares. Conheça a n o s s a o f e r t a . A l g u m a s atividades estão incluídas no currículo, outras requerem pagamento adicional.

Cambridge English Exams. O Ingês ao mais alto nível, r e c o n h e c i d o internacionalmente.

Pág. 4

Pág. 3

Alunos internos e irmãos: 1 a 14 janeiro Com entidades protocoladas: 16 janeiro Novos alunos externos: 17 a 31 de janeiro

Pioneiros na introdução de iPads no ensino em Portugal, demonstramos os benefícios e os resultados académicos desde 2013.

Pág. 6

MEM - Um movimento de professores que querem uma escola moderna

2

STEM é um acrónimo (inglês) que se refere às disciplinas académicas ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Em alguns países, já é uma disciplina lecionada nas escolas, pois considera-se que a junção destas disciplinas caracteriza a maior parte dos fenómenos de vida real. Esta escolha curricular tem sido considerada a melhor forma de aumentar a competitividade dos alunos em áreas como ciências e desenvolvimento tecnológico. No Colégio da Beloura já oferecemos uma disciplina extra-curricular - Inventors - que integra estes conceitos, a produção de conteúdos e a criatividade.

Síntese do MEM

STEM - Science, technology, engineering, Mathematics

Trabalho por projetos: momento de trabalho cooperativo, no qual os alunos desenvolvem projetos de estudo sobre temas do seu interesse e que envolvem produção artística, pesquisa científica ou investigação social. Nestes projetos os a lunos desenvo lvem aprend izagens curriculares, tal como definidas pelo Ministério de educação. O professor acompanha todo o processo.

Trabalho comparticipado pela turma: momento de trabalho coletivo onde, com a colaboração ativa dos professores e comparticipada por todos, se constroem ou reconstroem conceitos e saberes ou se procede à revisão e reescrita de textos que sirvam as áreas do currículo.

Comunicação, difusão e partilha: Os alunos comunicam aos colegas e pais o resultado do seu trabalho em projetos, fazem apresentações de produção, divulgam publicações em suporte analógico ou digital (ex: iBooks ou amazon.com), fazem expos ição de t raba lhos , t racem correspondência com alunos de outras escolas (nacionais ou internacionais) e têm interações virtuais.

O r g a n i z a ç ã o e g e s t ã o c o o p e r a d a : semanalmente, os alunos realizam reuniões de conselho para planeamento, avaliação e análise das ocorrências mais significativas da vida escolar. Neste momento de trabalho todos fazem uma reflexão ética para clarificação e construção

de regras de vida para o desenvolvimento socio-moral.

Trabalho autónomo e individual: Este é o momento - diário - em sala de aula, em que os alunos desenvolvem um estudo aprofundado dos conteúdos curriculares onde têm mais dificuldade. É um momento de treino e de produção intelectual dos alunos guiados por um Plano Individual de Trabalho (PIT). O professor desenvolve um ensino interativo e apoia os alunos que precisam de acompanhamento individualizado.

O papel do professor e do aluno.

O professor não é um mero transmissor de conhecimentos, mas sim um regulador, orientador do processo de aprendizagem. Valoriza as interações e a comunicação entre todos. O aluno, por seu lado, é um agente ativo e responsável pela sua própria aprendizagem, deve saber o que se espera dele e conhecer a finalidade das aprendizagens que lhe são propostas para que dê sentido ao trabalho.

Construção de conteúdos.

Após passarem pelo processo de investigação e síntese, os alunos produzem conteúdos onde estão expressos os conhecimentos que

adquiriram. Esses conteúdos são apresentados em sala de aula e divulgados em diversos meios digitais e analógicos. O publicação de livros

escritos pelos alunos é muito valorizada.

Pensamento divergente.

Ter a capacidade de refletir sobre as questões problemáticas, em grupo ou individualmente, e apresentar soluções próprias é um talento

importante para a escolaridade e para a vida. Temos uma cultura de aceitação da diversidade de opiniões e aceitação de soluções criativas e

inovadoras.

3

S e r c a p a z d e s a b e r t r a b a l h a r colaborativamente de forma eficaz é uma valiosa competência do séc XXI.

No entanto, o trabalho colaborativo é ainda raro ou inexistente na maioria das escolas devido à falta de entendimento acerca do que significa este trabalho em contexto educativo. Tal como se pode ler no site da ERTE - Ministério da Educação, “o projeto CO-LAB visa contribuir para a d i s s e m i n a ç ã o d a a p re n d i z a g e m colaborativa em contexto de sala de aula, proporcionando  oportunidades de desenvolvimento de práticas de ensino e de aprendizagem colaborativas em contextos reais, permitindo descobrir o que potencia este tipo de trabalho e q u a i s a s a p r e n d i z a g e n s realizadas.”(https://erte.dge.mec.pt/co-lab). O que se pretende com este projeto, desenvolvido pela European Schoolnet Academy, é formar professores e apoia-lo s na i n tegração do ens ino e da  aprendizagem colaborativos na sala de  aula do século XXI. Pretende-se c a p a c i t a r o s p ro f e s s o re s p a r a

testar métodos inovadores com os seus alunos e recomendando  aquilo que funciona com base num diálogo fundado em  evidências entre profissionais e decisores políticos. O Colégio da Beloura faz parte do grupo de escolas Co-Lab Portugal e os seus professores receberam formação dada pela European Schoolnet Academy. C o m e s t e p r o j e t o , o s parceiros  enriquecem os cenários  de ensino e de aprendizagem  existentes, validados por  profissionais de toda  a E u r o p a , i n c l u i n d o  l i n h a s d e orientação sobre avaliação. O s  i n v e s t i g a d o r e s  a v a l i a m os  resultados  da formação,  testando e  relatando as  suas fases, e  todos os parceiros  apresentam  recomendações  com vista à  integração do ensino  e da aprendizagem colaborativos. Por último, os professores comunicam obstáculos à implementação, através de uma  comunidade em linha e de workshops nos quais  dialogam com decisores políticos.

European Schoolnet e o projeto Co-Lab

Extra-curriculares integrados - incluídos na mensalidade

Quando se fala de trabalho colaborativo, a maior parte dos professores diz: eu sei o que é; os meus alunos fazem trabalho d e g r u p o . m a s t r a b a l h a r colaborativamente obedece a critérios mais complexos do que o trabalho de grupo. No projeto Co-lab, os professores têm em mente diversos objetivos, como garantir que os alunos trabalham juntos - em vez de cada um fazer uma parte do trabalho - partilham responsabilidades de decisões importantes acerca do conteúdo, do processo e do produto do trabalho, ou que estão a construir um produto criativo. O trabalho tem de ser interdependente, em que cada parte depende do outro e onde o total só faz sentido com a contribuição de cada um. É isto que os nossos professores procuram e é disto que falamos quando desenvolvemos este atividade de aprendizagem. Procuramos que os alunos desenvolvam competências essenciais, como a negociação, a avaliação, saber ouvir o outro, chegar a consensos. Assim, não se trata de um termo geral que a maioria dos professores conhece. Vai mais além, tem objetivos mais complexos e ambiciona t a n t o o d e s e n v o l v i m e n t o d e competências como a aquisição de conteúdos - este é, talvez, o factor mais distintivo. Segundo a definição da UNESCO, a aprendizagem colaborativa é um processo através do qual alunos de diferentes níveis de desempenho trabalham juntos em pequenos grupos com um objetivo comum. É uma abordagem centrada no aluno que deriva das teorias de aprendizagem social - socio-construtivismo.

Para que o trabalho colaborativo seja efetivo, o professor tem de entender que o ensino é um processo que deve a lme j a r o de senvo l v imento da capacidade do aluno para aprender. O papel do professor não é transmitir informação, mas servir como facilitador da aprendizagem. Isto implica criar e gerir experiências de aprendizagem significativas e a estimulação do pensamento do alunos através de resolução de problemas da vida real. As tarefas são definidas claramente, assim como os objetivos que pretendem alcançar. Por vezes as aprendigens colaborativa e cooperativa alternam, mas o trabalho cooperativo domina - sendo que este significa que todos os membros do grupo abordam o problema juntos e num esforço comum. Os professores que desenvolvem este tipo de trabalho têm de ser flexíveis e to lerantes . Têm de permi t i r a contribuição livre dos alunos e dar tempo para que façam o seu percurso de reflexão, sem medo de correr riscos, acertando umas vezes e errando outras. O ambiente de sala de aula tem de ser securizante, tranquilo, democrático e respeitador da diferença.

Trabalho colaborativo - o que é?

A aprendizagem colaborativa promove uma interdependência positiva, responsabilidade individual e o desenvolvimento de competências pessoais.

Expressão musical

Expressão teatral

Expressão plásticaCambridge English é uma abordagem ímpar ao ensino, aprendizagem e avaliação da língua Inglesa. Os nossos alunos aprendem inglês seguindo o currículo Cambridge e os materiais propostos pela Cambridge University Press, sendo propostos a exame após completarem 7 anos. Cambridge English oferece a garantia de que os alunos estão a aprender segundo os mais rigorosos critérios de qualidade e exigência, reconhecidos internacionalmente.

Integrado no currículo (sem custos adicionais para os pais), o inglês lecionado no Colégio garante: • excelência educacional;

• oportunidade de comunicação em situações de vida real

• preparação para exames Cambridge equiparados com o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) – o padrão internacional para descrever a competência linguística;

• Garantia de que possui uma equiparação internacional, que facilita na progressão de estudos internacionais.

Porquê aprender Cambridge English?

Desde o Jardim de infância, os alunos têm aulas de expressão musical. Exprimem as suas emoções, representam papeis, desenvolvem peças teatrais. aprendem e divertem-se.

Desde o Jardim de infância, os alunos têm aulas de expressão teatral. Exprimem as suas emoções, representam papeis, desenvolvem peças teatrais. aprendem e divertem-se.

Desde o Jardim de infância, os alunos têm aulas de expressão musical. Exprimem as suas emoções, representam papeis, desenvolvem peças teatrais. aprendem e divertem-se.

Inglês CambridgeO Inglês lecionado segue o currículo de Cambridge English, uma abordagem ímpar ao ensino do inglês, com os mais elevados padrões de rigor e exigência. Os alunos com mais de 7 anos são propostos para exame Cambridge English, reconhecido internacionalmente.

As aulas de piano são individuais, para tirar o máximo valor dos nossos artistas.

As aulas de são asseguradas pelo Mestre Carlos Gomes, da Liga Portuguesa de Karaté, Campeão Nacional da modalidade. Os grupos são divididos por faixa etária e nível de competência.

As aulas de Ballet estão divididas por níveis, para que os bailarinos possam progredir livremente.

Piano

4

Extra-curriculares - requer pagamento adicional

As aulas de bateria são individuais, para tirar o máximo valor dos nossos artistas.

Ballet

Futebol

As aulas de são pelo professor Bruno, da Escola de Futebol Active Life. Os grupos são divididos por faixa etária e nível de competência.

Karaté

Comecemos por esclarecer a maior dúvida que nos colocam. Os iPads melhoram a aprendizagem? Se sim, como o podemos comprovar? O que podemos garantir é que desde a introdução dos iPads no ensino do Colégio, em 2013, os resultados escolares não param de subir. Em 2014 tivemos resultados nos exames nacionais na ordem dos 65%, em 2015 as médias rondavam os 75% e em 2016 obtivemos uns espantosos 86% nos testes de aferição de Matemática e Língua Portuguesa. Não haverá uma razão única - 2013 coincide com a participação do Colégio na rede de escolas da European Schoolnet com o projeto Creative Classroom Lab - mas a introdução dos iPads no ensino trouxe mais-valias inegáveis. Antes das melhorias dos resultados académicos, foi imediatamente notório que os casos de indisciplina diminuíram drasticamente até chegarmos ao nível em que nos encontramos este ano, com nenhuma ocorrência de indisciplina. Os resultados nos exames inglês - da Cambridge University - têm vindo a subri, sendo que em 2016 obtivemos os melhores resultados de sempre - a maior parte das aplicações são em inglês, por isso acreditamos que o uso do iPad também teve aqui a sua influência. Um iPad é como um laboratório pessoal de aprendizagem. Como é usado? Os nossos professores começam com um objetivo em mente: qual o conteúdo que querem ensinar. Só depois de definir o assunto é que procuram a ferramenta que melhor responda aos objetivos. Cada aluno aprende de uma forma diferente e tem o seu nível de competência. Os alunos podem estar todos na mesma aplicação, mas um iPad estar programado num nível de competência diferente. Esta personalização permite que cada aluno tenha a progressão da sua aprendizagem adequada ao seu nível de competência, quer seja um aluno com dificuldades de aprendizagem ou um aluno particularmente dotado.

Se um professor está a lecionar um tema sobre física, por exemplo, pode utilizar diversos recursos que dão resposta às diferentes formas de aprender dos alunos. Pode recorrer a pod cast do iTunesU sobre as leis de Newton, pode assistir a vídeos, pode fazer uma conferência - recorrendo ao FaceTime - em que alunos e peritos dialogam sobre o tema. Existem mais de 75.ooo aplicações dedicadas à educação, sobre todos os assuntos e de todos os níveis de ensino. Desde 2012, o iTunes U permite que a lunos de todo o mundo ass i s tam gratuitamente a cursos disponibilizados por algumas das mais conceituadas universidades do mundo. O iTunes U permite aos professores criar e gerir cursos incluindo componentes essenciais, como aulas, tarefas, livros, testes e programas, e oferecê-los a todos ao público em geral. Trata-se do maior catálogo do Mundo de conteúdos de educação gratuitos das maiores universidades, incluindo Cambridge, Duke, Harvard, Oxford e Stanford. Os alunos trabalham colaborativamente para construir conteúdos, escrever e livros no iBooks author - alguns são vendidos na amazon.com - e criarem conteúdos com recursos a uma variedade de aplicações como iMoovie (criação de filmes), Pages (construção de texto) ou Keynote ( apresentação de produções). O que queremos é que os alunos percebam que a aprendizagem não é exclusiva da escola, é algo que está sempre a acontecer, em qualquer lado. Os nossos alunos sentem que a escola faz parte do seu mundo e o seu mundo tem lugar dentro da escola.

Os instrumentos tecnológicos fazem parte desta realidade onde todos os têm possibilidade de ser bem sucedidos, se lhes forem dadas as oportunidades corretas.

iPads na sala de aulaBateria