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COLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO SANTOS DUMONT” ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

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COLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO SANTOS DUMONT”ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETOPOLÍTICO-PEDAGÓGICO

APUCARANA - PARANÁ

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2013

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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................... 042. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 053. Identificação............................................................................................................... 07

3.1. Histórico.......................................................................................................... 073.2. Cursos e Modalidades Ofertadas..................................................................... 103.3. Programas e Projetos Desenvolvidos em Contra Turno................................. 113.4. Atividades Complementares .......................................................................... 12

4. MARCO SITUACIONAL................................................................................................ 134.1. Visão Geral...................................................................................................... 134.2. Análise das Contradições e Conflitos da Prática Docente ............................. 154.3. Características do Bairro, População e Estudantes......................................... 164.4. Recursos Humanos, Materiais e Financeiros ................................................. 174.5. Organização do Espaço Físico......................................................................... 184.6. Resultados Educacionais ................................................................................. 194.7. Avaliação Institucional..................................................................................... 204.8. Avaliação Institucional Externa..................................................................... 21

5. MARCO CONCEITUAL................................................................................................. 255.1. Elementos do Marco Conceitual...................................................................... 265.1.1. Princípios de Gestão...................................................................................... 265.2. Visão geral........................................................................................................ 285.3. Concepções....................................................................................................... 28

6. MARCO OPERACIONAL.............................................................................................. 386.1. Visão Geral..................................................................................................... 386.2. Decisões Operacionais.................................................................................... 406.3. Sociedade Civil Organizada........................................................................... 426.4. Processo de Avaliação da Aprendizagem, da recuperação de Estudos e da Promoção............................................................................................................... 436.5. Instrumentos da Ação Colegiada.................................................................... 456.6. Programa Mais Educação............................................................................... 47

7. Proponentes....................................................................................................... 488. Estágio.............................................................................................................. 539. Referências Bibliográficas............................................................................... 5410. Anexos............................................................................................................. 56Anexo I – PAD – Plano de Ações Descentralizadas............................................. 56Anexo II – Plano de Estágio.................................................................................. 61Anexo III – Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola......................................... 72

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR............................................................ 85

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO........................................................................ 85Arte ................................................................................................................................. 85Biologia............................................................................................................................. 114Ciências............................................................................................................................. 124Educação Física................................................................................................................. 132

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Ensino Religioso............................................................................................................... 145Filosofia............................................................................................................................. 151Física................................................................................................................................. 159Geografia........................................................................................................................... 164História ............................................................................................................................. 186L.E.M. – Inglês.................................................................................................................. 196Língua Portuguesa............................................................................................................. 208Matemática........................................................................................................................ 223Química............................................................................................................................. 237Sociologia.......................................................................................................................... 242

ENSINO PROFISSIONAL............................................................................................. 248Análise Ambiental............................................................................................................. 248Físico-Química.................................................................................................................. 250Fundamentos Do Trabalho................................................................................................ 251Legislação E Normas........................................................................................................ 253Matemática Aplicada......................................................................................................... 254Microbiologia Industrial.................................................................................................... 256Português Técnico............................................................................................................. 258Processos Industriais......................................................................................................... 260Química Analítica............................................................................................................. 261Química Geral .................................................................................................................. 264Química Inorgânica........................................................................................................... 268Química Orgânica............................................................................................................. 270Plano De Estágio............................................................................................................... 274

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1. APRESENTAÇÃO

A EDUCAÇÃO é um fenômeno próprio dos seres humanos, sendo ao mesmo

tempo uma exigência do e para o processo de trabalho, sendo ela própria, um processo de

trabalho. Trabalho não-material, ou seja, a produção de idéias, conceitos, valores, símbolos,

hábitos, atitudes, habilidades. Saviani afirma que:

“o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente em cada

indivíduo, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens. Desse modo, o objeto da educação é, por um lado, a

identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos

indivíduos a fim de que se tornem parte da humanidade; por outro lado, diz

respeito à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.”

(2000, p.23)

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) tem como objetivo expressar o produto da

reflexão, realizado pela comunidade escolar, com vistas a: (a) promover a melhoria da

qualidade do ensino, (b) organizar integralmente o trabalho pedagógico e (c) inserir a

instituição escolar no contexto educacional em nível nacional, estadual e municipal.

Nesta reflexão coletiva promovida pelo processo de elaboração do PPP, almeja-se

construir uma nova organização para a escola, à luz do estado da arte do conhecimento

acadêmico e científico na área de educação. Tal conhecimento ajudará a concretizar os

compromissos assumidos e, partindo da prática social, a estabelecer o pacto de solução dos

problemas da educação e do ensino em nossa escola.

Este projeto vai muito além de um simples agrupamento de planos de ensino e

atividades diversas. Não será construído e arquivado, ou simplesmente encaminhado às

instâncias superiores como prova de cumprimento de tarefas administrativas. Este projeto será

colocado em prática na vivência diária, em todos os momentos e por todos os envolvidos,

como um processo educativo na escola, muitas vezes necessitando ser repensado em reuniões

coletivas, e modificado constantemente.

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Alguns conceitos básicos perpassam a elaboração deste projeto, tais como: a finalidade

da escola, a estrutura organizacional, o currículo, o tempo escolar, o processo de decisão, as

relações de trabalho e a avaliação.

Neste processo de construção coletiva, alguns pressupostos são incontornáveis, como a

definição da finalidade da escola, a inclusão e observação da legislação vigente, a constância

de preparação cultural dos atores – para que estes tenham uma melhor compreensão da

sociedade em que vivem –, além da participação de todos os indivíduos no contexto político e

social, assegurando os direitos e deveres da cidadania.

A construção do projeto político-pedagógico deve ser vista como um instrumento de

democratização e de luta política, contrapondo-se à fragmentação do trabalho pedagógico,

superando a dependência e os efeitos negativos do poder autoritário e centralizador.

Assim, almejando uma gestão efetiva, novos horizontes e direções para esta

comunidade educativa, nossa intenção é a de transformar o que sonhamos coletivamente em

ações, alicerçando o trabalho pedagógico em um processo contínuo, refletindo criticamente os

problemas da sociedade e do setor, possibilitando, deste modo, a intervenção consciente na

realidade em que estamos inseridos.

E é com esta visão que nossa instituição busca ampliar a oferta de ensino, dando

maiores condição e oportunidade à nossa comunidade.

2. JUSTIFICATIVA

Sendo o projeto político pedagógico de extrema relevância, fomos nos apoiar

nas falas de Paulo Freire, no seu livro Pedagogia da Autonomia ( 1996), quando a obra

explicita que: ensinar exige consciência de algo inacabado. Exige ainda, respeito à autonomia

do educando, sua curiosidade, sua inquietude e sua identidade. Ensinar também requer,

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segundo o autor, bom senso, apreensão da realidade, alegria e a convicção de que a mudança é

possível.

Buscamos também apoio em Dermeval Saviani, quando ele salienta que “a escola em

princípio, tem que ser de ordem democrática, visando a liberdade de expressão de todos, uma

instituição que vislumbre o consenso no ponto de partida e no ponto de chegada, que seja

capaz de produzir transformações em favor de uma sociedade igualitária”. Concordamos com

Saviani no que foi explicitado, e ainda ao que ele se refere, sobre reflexão, ressaltando que: É

a assimilação de conteúdos, provimento dos meios necessários para que os alunos não

assimilem apenas o saber objetivo enquanto resultado, mas aprenda o processo de sua

produção, bem como as tendências de sua transformação.

Para melhores resultados, fomos emprestar a fala de Gandin (1983), quando ele diz:

“A identificação e a caracterização dos problemas é fundamental para uma tomada de decisão,

visto que esta é a melhor maneira de superá-los. Sabemos que todo o coletivo da escola deve

estar unido na busca de solução de problemas de toda ordem, tendo em vista a superação

destes.

A escola busca adotar uma perspectiva pedagógica progressista, que avance rumo à

superação dos velhos e atuais problemas que a educação vem apresentando.

Novamente nos reportamos a Saviani, quando ele afirma que “os profissionais da

educação precisam estar sempre em processo de reflexão, reconsiderando os dados

disponíveis, vasculhando, numa busca constante, que ele chama de (re)pensar”. (SAVIANI,

1987)

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3. IDENTIFICAÇÃO

Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Endereço: Rua Erasto Gaertner, nº 64. – Centro – CEP: 86800-280

Código da Escola – 0666 Código do Município: 0140

Código INEP: 41025318

Telefone: 43 34221425 – 3423-2577

Site: www.apusantosdumont.seed.pr.gov.br email: [email protected]

[email protected]

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado da

Educação (SEED) Dependência Administrativa: Estadual

Possui as seguintes Instâncias Colegiadas: Associação de Pais, Mestres e Funcionários

(APMF), Conselho Escolar e Grêmio Estudantil. Conta também com o apoio da Sociedade

Civil Organizada.

3.1. Histórico

Em fevereiro de 1943, foi inaugurada em Apucarana a primeira escola, denominada

“Grupo Escolar de Apucarana”, atendendo aos educandos de 1ª a 4ª séries, sob a direção da

professora Maria de Lourdes Cherubin Consentino.

No dia 12 de março de 1949, às 09h30m, instalou-se o “Curso Normal Regional de

Apucarana”, conforme Decretos nº 6.165 de 12 de fevereiro de 1949, o que foi, na época, um

marco para a Educação do Paraná e de nossa cidade.

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No mesmo ano, com a presença de autoridades da época, sob o governo estadual de

Moisés Lupion e a gestão do primeiro Prefeito de Apucarana, Carlos Massaretto, foi

oficialmente inaugurado, em sede própria, o “Grupo Escolar de Apucarana”, situado à Rua

Erasto Gaertner, nº 64.

O “Grupo Escolar de Apucarana” passou-se a chamar, em 1956, “Grupo Escolar

Alberto Santos Dumont”.

Através do Decreto nº 2.429/76, o “Grupo Escolar Alberto Santos Dumont” e o

“Grupo Escolar Alberto Santos Dumont – Noturno” reuniram-se em um único

estabelecimento, sob a denominação de “Escola Alberto Santos Dumont” – Ensino Regular e

Supletivo de 1º Grau.

Pela Resolução nº 2.881/81, de 02 de dezembro de 1981, publicada no “Diário

Oficial” de 04 de janeiro de 1982, foram reconhecidos os atos do Decreto 2.429/76.

Em 1983, a Resolução nº 65/83, publicada no Diário Oficial de 06 de abril de 1983,

cria o “Complexo Escolar Estadual Pestalozzi – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo”,

composto pelas seguintes escolas: Alberto Santos Dumont, Pestalozzi, Papa João XXIII e

Ébano Pereira.

Em 27 de julho de 1983, realizou-se uma reunião no Salão Nobre da Escola “Alberto

Santos Dumont”, sob a presidência da Inspetora Auxiliar de Ensino, professora Ilda Felizardo

Soni, e presentes as Diretoras da Escola “Alberto Santos Dumont”, professora Marlene Maria

Biachi Capelari, e da Escola “Pestalozzi”, professora Marly Riva Cardoso, e ainda professores

de ambos os estabelecimentos, para analisaram a possibilidade de unificação das duas

Escolas.

A Resolução nº 2.932/83, publicada no Diário Oficial de 29 de agosto de 1983,

determinou que as duas Escolas passassem a constituir um único estabelecimento de ensino,

com uma única Direção e sob a denominação de “Escola Estadual Alberto Santos Dumont” -

Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.

Em 19 de julho de 1990, devido à municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries, a

Resolução nº 1.706/90 determinou que este segmento da Escola, em funcionamento no

período vespertino, recebesse a denominação de Escola Municipal “Durval Pinto”.

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Em 1999, foi implantado na instituição o Ensino Médio, passando então a Escola a

denominar-se “Colégio Estadual Alberto Santos Dumont” – Ensino Fundamental e Médio.

Em 2010 foi implantado o Curso Técnico em Química, através da Resolução nº

2365/10 – DOE de 20/08/2010.

Em 2012 foi instituído o Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola, com

objetivo de promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações

mitigadoras e de enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio para

garantia de segurança e possibilitar que tais temas cheguem a um grande contingente da

população. É composta pelo(a) Diretor(a), um(a) pedagogo(a), um(a) agente de execução e

dois professores efetivos, encarregados de participar das reuniões promovidas pela

coordenação regional e coordenar as atividades no Estabelecimento.

Em 2102 foi aprovado e, em 2013, implementado efetivamente o Programa Mais

Educação, do Ministério da Educação, instituído pelo Decreto nº 7.083/2010 e pela Portaria

Interministerial nº 17/2007 e que integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação

(PDE), regulamentado pela Instrução nº 007/2012 – SEED/SUED e Resolução nº 21/2012.

Figura 2. Fachada do Grupo Escolar “Alberto Santos Dumont” cerca de 1950.

Atualmente, o Colégio compreende 772 (setecentos e setenta e dois) estudantes, dos

quais 477 (quatrocentos e setenta e sete) estão matriculados no Ensino Fundamental, sendo

306 (trezentos e seis) no período matutino e 171 (cento e setenta e um) no período vespertino;

no Ensino Médio, encontram-se matriculados 233 (duzentos e trinta e três) estudantes, sendo

178 (cento e setenta e oito) no período matutino e 55 (cinqüenta e cinco) no período noturno.

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No Ensino Profissional Subsequente “Técnico em Química”, encontram-se matriculados 62

(sessenta e dois) estudantes, no período noturno. No Centro de Estudos de Línguas

Estrangeiras Modernas (CELEM), estão matriculados 44 (quarenta e quatro) estudantes no

período da tarde; 87 (oitenta e sete) no Programa Mais Educação, a tarde. Na sala de recursos

estão matriculados 23 (vinte e três) estudantes, sendo11 (onze) no período da manhã e 12

(doze) no período da tarde. O Centro de Atendimento de Deficientes Visuais (CAEDV)

atende 3(três) estudantes no período da manhã e o Programa de Atividades em Contraturno/

Tênis de mesa atende24 (vinte e quatro) estudantes, no período da tarde. As Salas de Apoio de

Lingua Portuguesa e de Matemática atendem estudantes do Ensino Fundamental, com turmas

no período da manhã e da tarde.

3.2. Cursos e Modalidades Ofertadas

3.2.1. Ensino Fundamental (6º ao 9º anos)

As turmas estão organizadas por séries anuais.

Período Manhã: 11 (onze) turmas

Período Tarde: 08 (oito) turmas

3.2.2. Ensino Médio

As turmas estão organizadas por séries anuais.

Período Manhã: 06 (seis) turmas

Período Noite: 03 (três) turmas

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3.2.3. Ensino Profissionalizante

Período - Noite:

Curso Técnico em Química (Modalidade Subseqüente) – 03 turmas, com

organização semestral.

3.3 Programas e Projetos Desenvolvidos em Contra Turno

3.3.1 CELEM – Centro Educacional de Língua Estrangeira Moderna

02 (duas) turmas de espanhol básico no período da tarde.

3.3.2 Atividades Complementares de Esportes

Tênis de Mesa: 01 (uma) turma no período da tarde.

Voleibol: 01 (uma) turma no período da tarde.

3.3.3 Sala de Apoio à Aprendizagem

01 (uma) turma de Língua Portuguesa – 6º ao 9º ano – Período da manhã

01(uma) turma de Matemática – 6º ano ao 9º ano – Período da manhã.

01 (uma) turma de Língua Portuguesa – 6º ao 9º ano – Período da tarde.

01(uma) turma de Matemática – 6º ano ao 9º ano – Período da tarde.

3.3.4. Educação Especial

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A Sala Multifuncional DI, TFE, TGD e DFN e a Sala de Recursos para as séries

finais do Ensino fundamental na área de deficiência intelectual e transtornos funcionais

específicos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o

atendimento educacional realizados em Classes Comuns no Ensino Fundamental de 6º ao 9º

anos, seguindo os critérios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96; das

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica - Parecer n°17/01 – CNE;

da Resolução 02/01 – CNE; da Deliberação 02/03 _ CEE _ PR e da Instrução 05/04 - DEE.

Período da manhã: 11 estudantes;

Período da tarde: 12 estudantes.

3.3.5. Centro de Atendimento Especializado para Deficientes Visuais (CAEDV)

03 estudantes

3.3.6. Programa Mais Educação:

Período da tarde:

04 turmas.

3.4 Atividades Complementares

Anualmente o Colégio promove a Dumont Fest, que compreende atividades

esportivas, culturais, recreativas, envolvendo e integrando toda a comunidade escolar.

Culmina com uma grande festa cultural e recreativa, normalmente no segundo semestre, em

data previamente marcada em calendário escolar.

A promoção de campeonatos das diversas modalidades esportivas durante o ano letivo

envolvendo as diferentes turmas objetiva o desenvolvimento pessoal, a integração entre os

estudantes, o espírito de grupo e o exercício do cumprimento de regras, fundamental para uma

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convivência sadia na sociedade. Com a mesma finalidade são desempenhadas atividades em

forma de gincana e mostras culturais, bem como visitas e passeios culturais e recreativos.

Visitas às instituições de ensino superior são organizadas para proporcionar aos

estudantes, principalmente dos últimos anos do Ensino Médio, o contato com o ambiente

acadêmico, no intuito de motivá-los para que se empenhem na conclusão com êxito dos

estudos secundários e busquem a inserção no Ensino Superior, enriquecendo a formação

humana e profissional.

Palestras nas diversas áreas, como saúde e cidadania, são organizadas no decorrer do

ano letivo com o intuito de formação integral dos estudantes.

4. MARCO SITUACIONAL

4.1. Visão Geral

A sociedade moderna, caracterizada pelo rompimento de paradigmas, pelas inovações

tecnológicas e da comunicação e pela globalização, fomenta múltiplos processos de

desumanização, que geram degradação, opressão e alienação da pessoa humana. O trabalho,

atividade essencial para a produção e reprodução no sistema econômico capitalista, torna-se o

lugar e a causa da instituição de uma existência degradada, humilhante produtor de condições

deterioradas de vida. A inserção num grupo social, fundamental para o homem, pode se

caracterizar em um processo de opressão, na prevalência de relações de poder e de dominação

entre as pessoas, seja no âmbito dos pequenos ou dos grandes grupos sociais.

A adoção do ideário neoliberal como vestimenta contemporânea do capitalismo tenta

radicalizar os mecanismos de obtenção do máximo lucro inerentes a este sistema econômico.

Seus processos e conseqüências (individualismo exacerbado, atomização e anomia social,

enfraquecimento do Estado nacional, burocratização das relações sociais, questionamento e

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relativização das Luzes) criam vácuos econômicos, políticos e sociais, gerando necessidades

insatisfeitas e tensões não resolvidas.

Este cenário apresenta, inevitavelmente, conseqüências sociais, como o desemprego, o

salário defasado, encarecimento dos itens básicos e dos bens e serviços sociais essenciais, o

aprofundamento da barbárie social e familiar. A escola, como elemento integrante desta

sociedade, recebe os reflexos desta situação, o que resulta em degeneração das relações na

escola.

Na articulação entre desagregação social e desmonte do Estado, os sistemas

educacionais enfrentam uma profunda crise e enfrentam a emergência de um falso conceito de

cidadania, que leva os atores sociais presentes na escola a encararem a instituição somente

pelo que podem extrair dela de vantagens individuais. Isso tira o foco do real papel da escola,

desorienta e desmotiva os atores, ao mesmo tempo em que cria ansiedades sobre o

cumprimento de seus respectivos papéis.

Em nossa instituição, a desigualdade social brasileira tem seu reflexo. Essa situação

faz com que a vivência de problemas relacionados à permanência dos alunos na escola seja

uma constante, principalmente no período noturno.

Os maiores determinantes dos problemas relativos ao ensino no período noturno são:

a) Falta de motivação para o estudo, devido ao esgotamento produzido pela jornada de

trabalho;

b) Dificuldades cognitivas para a apreensão dos conteúdos;

c) Carência de transporte entre a escola e o domicílio;

d) Calendário letivo até o mês de dezembro, que coincide com o período de vendas

noturnas, compulsório para os alunos comerciários;

e) Obrigatoriedade ou necessidade de cumprimento de horas-extras, com periodicidade

regular ou irregular (campanhas políticas, eventos esportivos, Natal e Ano Novo), pelos

alunos empregados nas manufaturas de bonés (que representa uma grande oferta de postos de

trabalho no município);

f) Priorização do trabalho para a garantia de subsistência;

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g) Falta de uma maior adequação da escola para atender às necessidades do aluno

trabalhador. Causa grande preocupação a evasão escolar. Os aspectos acima abordados para o

ensino fundamental noturno podem ser aqui aplicados, ao que se acrescentam os seguintes

determinantes:

h) Necessidade de ingresso no mercado de trabalho, o que ocorre com alunos

adolescentes de famílias de baixa renda;

i) Ineficiência da sociedade e do setor público de educação em conscientizar o aluno e

a família em relação a importância da educação formal e para a cidadania;

j) Ausência de recursos didáticos e práticas pedagógicas mais estimulantes que

proporcionem um ambiente escolar mais motivador.

Os dados consolidados relativos ao aproveitamento dos alunos têm demonstrado que

uma parcela significativa dos alunos tem obtido resultados insuficientes nas avaliações. Esse

cenário levanta alguns pontos a serem repensados, ressaltando que o planejamento de reuniões

constantes (pelo menos bimestrais) é primordial para analisar estas situações e outras, visando

a melhoria contínua da qualidade no ensino.

4.2. Análise das Contradições e Conflitos da Prática Docente

A análise dos problemas encontrados deve estar pautada na cobertura das seguintes

questões:

a) A forma avaliativa está adequada ou está excludente? Ela está sendo avaliada em

termos de sua adequação, visando demonstrar aspectos do processo de ensino-aprendizado

que precisam ser reforçados, nos quais o professor irá nortear seu trabalho em sala de aula?

Ou, simplesmente, tem uma função punitiva e autoritária?

b) Qual a intensidade da rotatividade dos professores no decorrer do ano letivo? A

substituição, muitas vezes lenta, dos vários professores que entraram em licença (médica ou

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prêmio), ou que se deslocam para participar de cursos de capacitação prejudicou a

temporalidade do processo ensino-aprendizado em nossa escola?

c) Nossa escola está preparada para trabalhar o Desenvolvimento Sócio Educacional?

d) A mudança constante de horário para a adequação de professores substitutos é

prejudicial ao processo ensino-aprendizado?

e) As ações para propiciar o processo de inclusão de alunos com necessidades

especiais, em nossa escola, são adequadas em função da demanda?

f) A organização da hora-atividade está sendo viabilizada a contento?

Estes tópicos, entre outros, são o ponto de partida para o reconhecimento da

necessidade de melhorias na educação de forma geral, na qual a prática seja intencional,

fecundada na real construção e formação dos nossos alunos em cidadãos conscientes e

dotados de conhecimentos para as práticas diárias de suas vidas.

4.3 Características do bairro, população e estudantes.

O bairro onde a escola está inserida fica na área central da cidade, em frente ao Paço

Municipal, tendo ao seu redor diversos tipos de comércio e residências.

As famílias dos estudantes sobrevivem graças às diversas ocupações exercidas pelos

responsáveis, principalmente nas facções, fábricas de bonés, confecções, na reciclagem e nos

diversos tipos de comércio da cidade, sendo uma grande parte na informalidade, com renda

média de dois salários mínimos, incluindo horas extras.

Muitas empresas não oferecem alimentação ou tempo hábil para as refeições.

O nível de escolaridade da maioria dos familiares dos alunos é o Fundamental

incompleto.

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4.4. Recursos Humanos, Materiais e Financeiros

A Mantenedora do Colégio é Secretaria de Estado da Educação (SEED), do Governo

do Estado do Paraná, que prevê e provê os recursos financeiros, materiais e humanos para os

setores administrativo, pedagógico e funcional, corpos docente e discente. O Governo

Federal, através do Ministério da Educação e Cultura (MEC) também auxilia na obtenção de

recursos, de acordo com programas federais específicos. A Associação de Pais, Mestres e

Funcionários do Colégio auxilia na obtenção de recursos, empregados na estrutura física,

material e pedagógica da instituição.

4.4.1. Setor Pedagógico

O Colégio Estadual “Alberto Santos Dumont” – Ensino Fundamental e Médio possui

uma equipe técnico-pedagógica, composta por 1 diretor, 2 diretoras auxiliares, 5 pedagogos,

1coordenador de estágio e 1 coordenador do curso técnico.

4.4.2. Setor Funcional

A instituição conta com um quadro funcional composto de 13 (treze) Agentes

Educacionais I e 09 (nove) Agentes Educacionais II, sendo uma delas a secretária do Colégio.

4.4.3. Corpo Docente

Todo o corpo docente é habilitado para a função que exerce. A maior parte tendo

formação em nível de pós-graduação, PDE, sendo 28 (vinte e oito) com vínculo QPM lotados

no estabelecimento, sendo 02 (dois) destes com readaptação de função, 37 com vínculo QPM

não lotados no estabelecimento e 29 (vinte e nove) com vínculo PSS. Todos tem acesso à

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formação continuada e aos cursos de atualização propostos pela Secretaria Estadual de

Educação.

4.4.4. Corpo Discente

O Colégio Estadual “Alberto Santos Dumont” – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional acolhe estudantes das mais variadas situações culturais, sociais e econômicas,

oriundos de diferentes pontos do município, principalmente as seguintes localidades: Barra

Funda, Distrito de São Domingos, Km 10, Núcleo da Fraternidade, Núcleo Dom Romeu

Alberti, Patrimônio do Barreiro, Jardim Interlagos, Vila Apucaraninha, Vila Capanema, Vila

Regina e Vila São Carlos. A demanda descentralizada pela instituição dá-se pela sua

localização central e pela grande oferta de vagas de ensino fundamental e médio. Há ainda

alunos de outros pontos extremos do município que, ao término da 5ª ano do ensino

fundamental em outras escolas municipais, procuram esta instituição, a fim de prosseguirem

seus estudos em ambiente de maiores recursos pedagógicos e didáticos, como também os

transferidos de outros colégios do município e de outras cidades.

4.5. Organização do Espaço Físico

O Colégio Estadual “Alberto Santos Dumont” – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional é um dos maiores estabelecimentos de ensino público do município, tanto em

termos de território quanto de área construída, possuindo 17 (dezessete) salas de aula com

48m² (quarenta e oito metros quadrados) e 02 (duas) com 57,85m² (cinquenta e sete metros e

oitenta e cinco centímetros quadrados), sendo 10 (dez) na área denominada Ala A e 09(nove)

na denominada Ala B. Possui, adicionalmente, anfiteatro, secretaria, salas de direção, e da

equipe pedagógica, tanto na Ala A, quanto na B, sala de recursos, sala da coordenação do

curso Técnico em Química, 02 (dois) laboratórios: 01 (um) de Ciências, Biologia, Física, com

ênfase em Química e 01 (um) de informática; biblioteca, salas de arquivo e de almoxarifado,

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refeitório, cantina, pátios calçados externos e cobertos, instalações sanitárias completas,

ginásio de esportes, campo de futebol suíço e uma quadra sem cobertura.

4.6. Resultados Educacionais

4.6.1. Ano Letivo de 2012.

ENSINO FUNDAMENTAL 2012

  APROVADO   APR/CC   REPROV   DESISTENTE   TOTAL  ABSOLUTO % ABSOLUTO % ABSOLUTO % ABSOLUTO %  6A 23 74,19 4 17,39 5 16,12903 3 9,68 316B 23 71,88 9 39,13 7 21,88 2 6,25 326c 23 82,14 9 39,13 5 17,86 0 0,00 286d 12 60,00 4 33,33 7 35,00 1 5,00 206E 16 64,00 12 75,00 9 36,00 0 0,00 256F 21 84,00 5 23,81 3 12,00 1 4,00 25TOTAL 5 97 71,32 38 39,18 33 24,26 6 4,41 136                  0                  07A 22 81,48 6 27,27 4 14,81 1 3,70 277B 25 89,29 11 44,00 2 7,14 1 3,57 287C 24 80,00 7 29,17 6 20,00 0 0,00 307D 23 85,19 8 34,78261 3 11,11 1 3,70 277E 19 65,52 10 52,63 9 31,03 1 3,45 29TOTAL 6 113 80,14 42 37,17 24 17,02 4 2,84 141                                      8A 27 84,38 11 40,74 5 15,63 0 0,00 328B 24 80,00 15 62,50 6 20,00 0 0,00 308C 14 60,87 9 64,29 6 26,09 3 13,04 238D 15 83,33 7 46,67 3 16,67 0 0,00 188E 17 73,91 3 17,65 5 21,74 1 4,35 23TOTAL 7 80 77,67 42 52,50 20 19,42 3 2,91 103                                      9A 24 85,71 13 54,17 3 10,71 1 3,57 289B 24 85,71 12 50,00 4 14,29 0 0,00 289C 29 87,88 16 55,17 4 12,12 0 0,00 339D 16 84,21 4 25,00 1 5,26 2 10,53 19TOTAL 8 93 86,92 45 48,39 12 11,21 2 1,87 107

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TOTAL EF 383 78,64 167 43,60 89 18,28 15 3,08 487                                      

ENSINO MEDIO 2012 1º SEMESTRE  APROVADO   APR/CC   REPROV   DESISTENT   TOTAL  ABSOLUTO % ABSOLUTO % ABSOLUTO % ABSOLUTO %  1A 21 87,50 4 4,57 2 8,33 1 4,17 241B 18 85,71 3 3,50 2 9,52 1 4,76 211C 15 88,24 8 9,07 1 5,88 1 5,88 171D 11 45,83 3 6,55 6 25,00 7 29,17 24TOTAL 1 65 75,58 18 23,82 11 12,79 10 11,63 86                   2A 29 90,63 2 2,21 2 6,25 1 3,13 322B 25 89,29 12 13,44 3 10,71 0 0,00 282C 14 77,78 4 5,14 0 0,00 4 22,22 18TOTAL 2 68 87,18   0,00   0,00   0,00 78                  03A 13 86,67 0 0,00 1 6,67 1 6,67 153B 12 100,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 123C 19 73,08 5 6,84 2 7,69 5 19,23 26TOTAL 3 44 83,02 5 6,02 3 5,66 6 11,32 53TOTAL EM 177 81,57 23 28,20 14 6,45 16 7,37 217ENSINO MEDIO 2012 2º SEMESTRE  APROVADO   APR/CC   REPROV   DESISTENTE   TOTAL  ABSOLUTO % ABSOLUTO % ABSOLUTO % ABSOLUTO %  1A 23 95,83 3 13,04 1 4,17 0 0,00 241B 15 83,33 3 20,00 2 11,11 1 5,56 181C 21 84,00 4 19,05 2 8,00 2 8,00 251D 11 50,00 3 27,27 2 9,09 9 40,91 22TOTAL 1 70 78,65 13 18,57 7 7,87 12 13,48 89                   2A 24 88,89 4 16,67 1 3,70 2 7,41 272B 18 81,82 1 5,56 1 4,55 3 13,64 222C 15 75,00 6 40,00 2 10,00 3 15,00 20TOTAL 2 57 82,61 11 19,30 4 5,80 8 36,04 69                   3A 16 100,00 2 12,50 0 0,00 0 0,00 163B 13 92,86 1 7,69 0 0,00 1 7,14 143C 19 95,00 4 21,05 0 0,00 1 5,00 20TOTAL 3 48 96,00 7 14,58 0 0,00 2 4,00 50TOTAL EM 175 84,13 31 17,71 11 5,29 22 10,58 208

4.6.1. IDEB – Resultados e Metas

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Metas Projetadas IDEB Observado

2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011

3,9 4,1 4,4 4,8 3,4 3,4 3,2

O Colégio possui muitos casos de distorção idade/série inseridos em todas as turmas,

principalmente nas séries finais do Ensino Fundamental.

4.7 Avaliação Institucional

4.7.1. Fundamentos

A busca pela qualidade, elemento fundamental no processo de avaliação pressupõe

que esta deve ter um caráter participativo, auto-reflexivo, contextual, plural, processual e

transformador.

Para Luckesi:

“a avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se

articula a um projeto pedagógico e com seu conseqüente projeto de ensino, não

possuindo uma finalidade em si. (2003, p.85)

Ela subsidia decisões a respeito da aprendizagem do educando, visando a

garantia do resultado que estamos construindo, articulado e delineado num projeto coletivo.

A proposta de Avaliação Institucional (AI) implica na mobilização da escola em

processos participativos. Esse processo deve ser alimentado por diferentes dados procedentes

da realidade da escola, inclusive ações que acompanhem o desempenho dos alunos de forma

contínua e sistemática, garantindo, assim, que as melhorias introduzidas nas escolas também

tenham como destinatário final o aluno.

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Neste sentido, é importante que se recupere o espírito de serviço público como base para

o compromisso moral e ético da escola pública com a qualidade da assistência ao público de

forma equânime. Assim, pode-se obter o comprometimento da comunidade escolar em um

processo de AI, à luz do seu projeto político pedagógico, como uma forma de estabelecer um

pacto pela melhoria da qualidade, tendo como contrapartida a assunção de responsabilidades

pela comunidade interna da escola, com reflexos positivos na sua organização.

Um aspecto essencial na produção de qualidade é a definição, seleção e produção de

indicadores, compreendidos como significados compartilhados, ou seja, sinalizações, linhas

que indicam um percurso possível de realização de objetivos que os diferentes atores sociais

se empenham em buscar, contribuindo, para isso, cada um de acordo com o próprio nível de

responsabilidade.

Criticados pelo ideário neoliberal como instrumentos de corporativismo e lentidão dos

processos de trabalho no setor público, os indicadores são importantes, muito mais pelo

significado de compartilhamento entre os atores da escola, do que pelo valor numérico ou de

análise que possam gerar.

O AI, articulada à avaliação dos alunos, deve criar as condições necessárias para

mobilizar a comunidade local das escolas na construção da sua qualidade e na melhoria de sua

organização. É essa comunidade local que tem melhores condições para se erguer como um

coletivo que faça com que as forças vivas do serviço público pense sobre si, sobre a ética de

suas condutas, sobre a responsabilidade na denúncia da falta de condições de trabalho e sobre

a responsabilidade do bom uso das condições de trabalho quando elas são atendidas.

Uma negociação ampla e responsável com os atores da escola – acerca do seu projeto

pedagógico e das suas demandas, incluindo um sistema público de monitoramento de

qualidade, construído coletivamente – pode ser a maneira de fazer alguma diferença. As

justificativas para o AI são as seguintes: em primeiro lugar, a população atendida tem direito à

melhor qualidade possível oferecida pelo serviço público; segundo, porque o exercício de

novas formas de participação na instituição se constitui em um importante meio para

desenvolver a contra-regulação, quando o serviço público sofre a ação predatória das políticas

públicas neoliberais e conservadoras.

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Sendo assim, visando a participação permanente de toda a comunidade escolar na vida

da instituição, a AI será implementada de forma constante, analisando, criticando e

atualizando o conteúdo do PPP, produzindo indicadores, compilando relatos e promovendo,

assim, o verdadeiro diagnóstico em educação, através da definição do marco situacional. Este

processo será balizado pela incorporação das reflexões contidas no marco conceitual, e as

metas previstas no marco operacional.

4.8. Avaliação Institucional Externa

4.8.1. Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi instituído em 1998 pelo

Ministério da Educação para ser aplicado, em caráter voluntário, aos estudantes e egressos

deste nível de ensino. Realizado anualmente, tem como objetivo principal avaliar o

desempenho do aluno ao término da escolaridade básica, para aferir o desenvolvimento de

competências fundamentais ao exercício pleno da cidadania.

Também são objetivos do ENEM: (a) oferecer uma referência para que cada cidadão

possa proceder à sua auto-avaliação com vistas às suas escolhas futuras, tanto em relação ao

mundo de trabalho quanto em relação à continuidade dos estudos; (b) estruturar uma

avaliação ao final da educação básica que sirva como modalidade alternativa ou

complementar aos processos de seleção nos diferentes setores do mundo de trabalho; (c)

estruturar uma avaliação ao final da educação básica que sirva como modalidade alternativa

ou complementar aos exames de acesso aos cursos profissionalizantes pós-médios e à

Educação Superior; (d) possibilitar a participação e criar condições de acesso a programas

governamentais.

A estrutura do Exame tem como base uma matriz com a indicação de competências e

habilidades associadas ao conteúdo do Ensino Fundamental e Médio que são próprias ao

sujeito na fase de desenvolvimento cognitivo, correspondente ao término da escolaridade

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básica. O ENEM é constituído por uma prova única contendo 63 questões objetivas de

múltipla escolha e uma proposta para redação.

O colégio vem preparando os alunos para que participem de todos os ENEM ofertado

pelo MEC e incentivando-os, tendo em vista que, mesmo sendo em caráter opcional,

representam na atualidade a oportunidade de adentrar numa Instituição de Ensino Superior e

para obtenção de bolsas de estudos, pois o ENEM é pré-requisito para o aluno inscrever-se no

PROUNI, SISU e para ingresso em instituições de ensino superior públicas e privadas com

isenção parcial ou total de mensalidades.

4.8.2. Prova Brasil

A Prova Brasil expandiu a avaliação feita, desde 1995, pelo Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Básica (Saeb). Enquanto o Saeb é feito por amostragem e oferece

resultados no âmbito dos estados e redes de ensino, a Prova Brasil é aplicada a todos os

estudantes das séries avaliadas e apresenta médias de proficiência por unidade escolar. Ela foi

idealizada com o objetivo de auxiliar os gestores nas decisões e no direcionamento de

recursos técnicos e financeiros, assim como a comunidade escolar no estabelecimento de

metas e implantação de ações pedagógicas e administrativas, visando à melhoria da qualidade

do ensino.

4.8.3. Olimpíadas de Matemática

O Governo Federal lançou em conjunto com os Ministérios de Ciência e Tecnologia e

Educação, Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada e pela Sociedade brasileira de

Matemática as Olimpíadas de Matemática para as Escolas Públicas de todo o país. A

olimpíada é dividida em três níveis, sendo o primeiro de 6º e 7º anos, o segundo de 8º e 9º

anos e o terceiro para os alunos do ensino médio. Em média, cinco milhões de alunos de todo

o Brasil participam do desafio, configurando a segunda maior olimpíada de matemática do

mundo, só perdendo para os Estado Unidos. As provas são realizadas em duas fases. A

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primeira apresenta 20 questões de múltipla escolha e a segunda contém entre seis e oito

questões discursivas. Os prêmios vão desde medalhas para os alunos que apresentam melhor

desempenho até quadras de esportes para os colégios e estágios de 15 dias para os professores

no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).

4.8.4. Olimpíadas de Língua Portuguesa

Esta olimpíada é um programa de caráter bienal e contínuo. Constitui uma estratégia

de mobilização, que proporciona oportunidades de formação. Acontece de forma

diferenciada: em anos impares, atende diversos agentes educacionais (técnicos da Secretaria

de Educação, que atuam como formadores, diretores, professores). Em anos pares, promovem

um Concurso de Produção de Textos para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano

do Ensino Médio.

Esta é uma iniciativa do MEC e da Fundação Itaú Social. Neste ano de 2010, acontece

a segunda edição, com o propósito de contribuir para a melhoria da escrita do alunado.

4.8.5. IDEB

Foi criado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira), em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE), do

Governo Federal, calculado como base na taxa de rendimento escolar e ainda, no rendimento

dos alunos no SAEB e na Prova Brasil, que são aplicados a cada dois anos.

5. MARCO CONCEITUAL

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5.1. Elementos do Marco Conceitual

5.1.1. Princípios de Gestão

Uma concepção voltada para a inclusão, a fim de atender a diversidade de alunos,

sejam quais forem suas procedências sociais, necessidades e expectativas educacionais. A

escola projeta-se, assim, em uma utopia, inevitavelmente cheia de incertezas, ao

comprometer-se com os desafios do tratamento das desigualdades educacionais e do êxito e

fracasso escolar.

A partir das leituras e discussões, a comunidade escolar defende como valores e

princípios da gestão democrática:

a) O aluno é o sujeito do processo, razão de ser da escola.

b) O Projeto Político-Pedagógico define as políticas de educação da escola.

c) O Conselho Escolar pauta-se por uma gestão democrática participativa.

d) Abertura de espaços para a implementação de experiências inovadoras,

para o espírito científico criador e para a livre expressão da pluralidade.

e) A coerência entre o discurso e a prática.

f) A cultura do querer fazer em lugar do dever fazer.

g) O cultivo do clima organizacional positivo que leva as pessoas ao desafio

da construção coletiva e à valorização profissional e afetiva, que gera o

prazer de freqüentar o ambiente de trabalho.

h) O compromisso com a democracia, com a defesa dos direitos humanos,

com a não-discriminação e com a preservação do meio ambiente.

A partir destes princípios, alguns elementos são essenciais à prática da gestão democrática:

a) Autonomia: luta para resgatar o papel e o lugar da escola como eixo do

processo educativo autônomo, não sendo a escola uma mera reprodutora de

ordens e decisões elaboradas fora do seu contexto.

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b) Participação: a participação é condição para a gestão democrática, uma não

é possível sem a outra. Participar é todos contribuírem com igualdade de

oportunidades de algo que pertence a todos: a escola pública. Requer a

repartição coletiva do sucesso, não apenas da responsabilidade. A

participação não diz respeito somente à comunidade interna, mas à

comunidade externa a quem a escola serve.

c) Clima organizacional: determina a vontade dos membros de participar ou

alienar-se do processo educativo. É importante que as pessoas gostem do

que fazem e sintam prazer em estar ali.

Para isso é fundamental que:

1) A finalidade e os objetivos estejam claramente definidos e sejam

conhecidos de todos os participantes.

2) As responsabilidades e ações de cada um estejam claramente

atribuídas pelo coletivo.

3) A direção seja concebida como a coordenação das “alteridades”,

das diferenças entre os iguais.

4) As pessoas sejam situadas como sujeitos, porque somente sujeitos

são cidadãos, capazes de se comprometer e participar com

autonomia.

5) Os conflitos não sejam negados, mas mediados dialeticamente, pois

são inerentes à condição humana emancipada e resultam da

pluralidade dos saberes e visões de mundo, que constituem a

riqueza da instituição.

6) A informação flua límpida e transparente, pois é a matéria-prima da

gestão.

7) O respeito profissional seja cultivado acima das divergências.

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5.2. Visão Geral

A Filosofia do Colégio Estadual “Alberto Santos Dumont” – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional baseia-se na busca de uma educação consciente, direcionada para a

formação do cidadão com direito de expressão livre e responsável, ético, crítico e criativo,

cooperativo e otimista, sujeito de sua própria evolução, que integre, transfigurando, uma

sociedade mais justa e mais humana.

Construir a cidadania, atualmente, é: (a) tornar viável a existência dos homens, na

realidade histórica e social em que estes estejam inseridos, (b) garantir a todos os indivíduos

humanos, sem qualquer discriminação, as condições para o exercício pleno de todos os

aspectos da vida, (c) prover o benefício universal dos produtos do trabalho humano, dos bens

sociais e dos bens culturais de uma sociedade. Assim, para acontecer a plena cidadania, é

necessário que todos compartilhem da consecução destes três processos.

Baseando-se nestes conceitos, a construção do Projeto Político-Pedagógico, de forma

coletiva e democrática, deve buscar valorizar todos os atores vinculados à instituição, para,

assim, construir uma educação de caráter transformador, que compreenda as contradições,

limites e também as possibilidades existentes, dentro de uma prática reflexiva.

Esta participação coletiva amplia o debate sobre as práticas sociais e culturais,

desmascarando as diversas formas da manifestação das relações autoritárias estabelecidas na

prática escolar vigente, e amplia a contribuição coletiva para a construção de novas formas de

organização escolar.

5.3. Concepções

5.3.1 Inclusão e Diversidade

Uma concepção voltada para a inclusão, a fim de atender a diversidade de alunos,

sejam quais forem suas procedências sociais, necessidades e expectativas educacionais. A

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escola projeta-se, assim, em uma utopia, inevitavelmente cheia de incertezas, ao

comprometer-se com os desafios do tratamento das desigualdades educacionais e do êxito e

fracasso escolar.

5.3.2. Ensino-aprendizagem

É um processo coletivo e integrador, quando elaborado, executado e avaliado, requer o

desenvolvimento de um clima de confiança que favoreça o diálogo, a cooperação, a

negociação e o direito das pessoas de intervirem na tomada de decisões que afetam a vida da

instituição educativa e de comprometerem-se com a ação. O processo ensino-aprendizado não

é apenas perpassado por sentimentos, emoções e valores. Um processo de construção coletiva

fundada no princípio da gestão democrática reúne diferentes vozes, dando margem para a

construção da hegemonia da vontade comum. A gestão democrática nada tem a ver com a

proposta burocrática, fragmentada e excludente; ao contrário, a construção coletiva do

processo ensino-aprendizado inovador procura ultrapassar as práticas sociais alicerçadas na

exclusão, na discriminação, que inviabilizam a construção histórico-social dos sujeitos.

Há a necessidade da consciência em relação ao vínculo muito estreito entre autonomia

e processo ensino-aprendizagem. A autonomia possui o sentido sócio-político e está voltada

para o delineamento da identidade institucional. A identidade representa a substância de uma

nova organização do trabalho pedagógico. A autonomia anula a dependência e assegura a

definição de critérios para a vida escolar e acadêmica. Autonomia e gestão democrática fazem

parte da especificidade do processo pedagógico.

A legitimidade de um processo ensino-aprendizagem está estreitamente ligada ao grau

e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o mesmo, o que requer continuidade de

ações.

5.3.3. Educação

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O processo educativo deve se configurar com unicidade e coerência ao deixar claro

que a preocupação com o trabalho pedagógico enfatiza não só a especificidade metodológica

e técnica, mas volta-se também para as questões mais amplas, ou seja, a das relações da

instituição educativa com o contexto social. Para Saviani, educação “é uma atividade

mediadora no seio da prática social”. (SAVIANI, 1985, p. 77).

Deve-se almejar uma educação comprometida com o processo da prática social global,

que não seja reprodutora da situação vigente, e sim, transformadora da sociedade. Urge,

portanto, uma educação, visando a liberdade de expressão de todos. “Uma desigualdade no

ponto de partida e uma igualdade no ponto de chegada”. (SAVIANI, 1985, p.77).

O CONHECIMENTO – como construção histórica é matéria- prima (objeto de

estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos

conhecimentos, dando lhes condições de entender o viver, propondo, modificações para a

sociedade em que vive, permitindo ao cidadão _ “produtor, chegar ao domínio intelectual do

técnico e das formas de organização social sendo, portanto, capaz de criar soluções originais

para problemas novos que exigem criatividade, a partir do domínio do conhecimento”.

(Kuenzer, p.1985, p33 e 35)

O TRABALHO _ é uma atividade que está na base de todas as relações humanas

condicionando e determinando a vida. “É (… uma atividade humana intencional que envolve

forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida”) (Andrery, 1998,

p13).

Nesta perspectiva entender o trabalho como ação intencional, o homem em suas

relações sociais, dentro da sociedade capitalista produz bens. Porém é preciso compreender

que o trabalho não acontece de forma tranquila, estando sobrecarregado pelas relações de

poder.

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Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não materiais. Os bens

materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já nos bens não

materiais produção e consumo acontecem simultaneamente.

No trabalho educativo o fazer o pensar entrelaça-se dialeticamente e é nesta dimensão

que está posta a formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que

o processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que envolve,

formas de organização necessária para formação do ser humano.

A CIÊNCIA – nasce de necessidade de explicar os fatos observados de forma

sistematizada utilizando métodos

Para Andery (1980) “ A ciência é uma das formas do conhecimento produzido pelo

homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também é determinada pelas

necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo em que nela

interfere.”

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento será a

concepção da ciência.

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para produzir ou transformar.

Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual,

estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não

atingindo a totalidade da população.

A escola tem a função de garantir o acesso de todos aos saberes científicos produzidos

pela humanidade. Nereide Saviane afirma que a ciência merece destacado no ensino como

meio de cognição enquanto objeto de conhecimento, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o

nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é

indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem,

mas com isto saibam nele atuar e transformá-lo.

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A TECNOLOGIA – os avanços da tecnologia trouxeram novas formas de trabalho

(Gasparin – UEM) e possibilitaram às escolas e, consequentemente, aos profissionais da

educação, uma nova forma de ensinar, com inovações nas suas práticas, no intuito de

transformação do cotidiano escolar, para um alunado que, muitas vezes, já convive com toda a

tecnologia disponível no mercado. Entretanto, há que se pensar no encorajamento de todo o

coletivo, para que se busque a preparação e se faça o uso adequado e eficaz das tecnologias

que estão disponibilizadas na escola.

O SER HUMANO “é um ser inacabado, que se constitui ao longo de sua existência

social,” (Pinto, 1994) sendo, portanto “um sujeito histórico, que se diferencia dos outros

animais pelo trabalho.” (Saviani, 1992, p. 19). É capaz de assimilar conhecimento e

reproduzi-lo, bem como produzir conhecimento. É capaz de transformar a sociedade em que

está inserido. Esta visão se aplica ao entendimento de educando.

A ESCOLA para Saviani “é uma instituição que tem o papel de socializar o saber

sistematizado”. É ela que propicia a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso a tal

saber. “O que torna necessária a sua existência é a exigência de apropriação deste

conhecimento pelas novas gerações”. (Saviani, 1992. p. 22-23). A cultura da escola moderna

pode ser concebida como um projeto de organização da sociedade. Definir a identidade da

escola como instituição requer indagar dela seu projeto, mas, requer como contraponto,

interrogar também o meio social onde a instituição se coloca, ou seja, identificar o que

esperam da escola seus diferentes atores e seus contemporâneos.

O MUNDO – vivenciamos um período histórico em que o ter perpassa o ser, num

mundo capitalista, no contexto da sociedade global, dentro das grandes transformações que

estão se processando em todos os cantos. (GASPARIN, EDUCERE, 2009). Uma sociedade

com grupos sociais desiguais. O caráter humanista educacional de Paulo Freire, centraliza

seus esforços na desmistificação do mundo e da realidade, onde os homens não são coisas,

objetos, mas pessoas que podem vir a transformar o mundo. Para ele, o homem não pode ser

neutro frente ao mundo, um homem à luz da humanização ou desumanização. (Paulo Freire).

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O homem, na sua função social tem que fazer opção, e que esta venha ao encontro das

mudanças que ocorrem no sentido da verdadeira humanização do homem, do seu ser mais.

Revelar a estrutura formal da instituição não é suficiente para apreender as operações

intelectuais e rituais das quais ela se vale para conferir significado ao mundo. Na vida escolar,

observam-se os sentidos sociológicos das formas e do traçado de um dado ritual que confere

lugares, posições e jogos de linguagens, tanto verbais quanto gestuais e corporais.

A CULTURA ESCOLAR enfrenta e incorporam simultaneamente outras culturas,

expressas pelo impacto dos meios de comunicação de massa, pela família, além de,

especialmente, pelo que se tem hoje caracterizado como cultura infanto-juvenil.

Cultura escolar é, portanto, uma dada distribuição do espaço e do tempo escolares:

mas compõe-se também dos espaços e dos tempos de inscrição das transgressões. Cultura

escolar é a ordenação de comportamentos prescritos pelos adultos; mas é, sobretudo, a

apropriação diferenciada que novas gerações farão com aquilo que se pretende fazer delas.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa completar

várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua

prática há a necessidade da consciência de tais diversidades culturais, especialmente de sua

função de trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma cultura

erudita, assume um papel político fundamental, “(Saviani, apud, Frigotto, 1994p, 189)”.

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita cabe à

escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço motivador, aberto e

democrático.

O CURRÍCULO observa, para além da norma, os procedimentos efetivamente usados

na rotina de sala de aula. As práticas didáticas que prescrevem os modos autorizados por meio

dos quais a escolarização deverá fazer uso do texto estarão, contudo, sempre para além

daquela orientação normativa que pretende defini-la, descrevê-la e circunscrevê-la.

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As teorias do currículo há tempos já referenciam a acepção de currículo – que, a

princípio, correspondia à idéia de ordem e de disciplina – como o conjunto das ações e

interações – manifestas ou implícitas – que acontecem na escola.

Os currículos, elaborados através de propostas curriculares e projetos, compreendem,

portanto, um conjunto de conhecimentos, centrado nos eixos da interdisciplinaridade e da

indissociabilidade dos eixos prático-conceitual e teórico-demonstrativo, ou seja, as disciplinas

têm que estar integradas e o aspecto teórico não podem estar dissociados da prática.

Essa concepção pedagógica coloca o aluno no centro da dinâmica do processo de

ensino e aprendizagem e submete a organização do trabalho escolar e a proposta curricular à

formação e vivência sócio-cultural própria de cada idade ou ciclo de formação dos educandos.

O desenvolvimento dos conteúdos curriculares por meio dos projetos e a definição de

diretrizes e requisitos essenciais devem garantir a unidade, quanto aos níveis adequados de

output a serem desenvolvidos em todas as crianças.

A construção do saber anda a par com a reconstituição do campo do poder dentro das

escolas. Neste espaço, os atores lutam pelo poder sobre a regulação dos instrumentos de

diagnóstico e avaliação, pois há consciência de que a avaliação é indispensável para a

mudança.

A AVALIAÇÃO – qualitativa formativa e includente – requer o questionamento de

formas punitivas de resposta aos eventos insatisfatórios do processo ensino-aprendizagem

(como a repetência) e um novo ordenamento dos tempos escolares.

Os maiores desafios para a incorporação, ao habitus institucional, de uma avaliação

mais formativa e democrática deve-se ao aspecto decisório da avaliação, que é sócio-

historicamente construído. Ou seja, avaliar sempre implicou fundamentar uma decisão sobre o

prosseguimento do processo ensino-aprendizado e, de forma muito sensível, sobre a

certificação. Para enfrentar este desafio, a ênfase avaliativa, centrada nos resultados da

aprendizagem, é superada pela priorização do processo educativo formativo e igualitário.

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O colégio utilizará a avaliação diagnóstica, formativa e somativa, realizada

cooperativamente, visando determinar até que nível os objetivos curriculares previamente

estabelecidos, foram ou deixaram de ser alcançados pelos alunos.

A sistemática da avaliação de desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será

contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de

acordo com o currículo e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino e os resultados

expressos em nota de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), organizada

bimestralmente; onde a média necessária para aprovação deverá ser igual ou superior a 6,0

(seis vírgula zero) e freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).

Para os alunos de baixo rendimento escolar, será proporcionada a recuperação de

estudos, de forma paralela, durante o processo ensino-aprendizagem ao longo da série ou do

período letivo, na medida em que forem constatadas dificuldades ou falhas de aprendizagem.

Na aplicação de uma segunda ou terceira avaliação na unidade de estudos, a(s) nota(s)

será (ao) considerada(s) como recuperação, prevalecendo sempre a maior.

De acordo com este pressuposto, a reunião pedagógica é parte integrante do processo

de avaliação, desenvolvido pela escola. É um momento privilegiado para se redefinir práticas

pedagógicas no intuito de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas

diferenciadas de ensino, que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem, tendo em

vista que todos os critérios devem ter como único foco a aprendizagem destes.

Por fim, entende-se que democratizar a gestão das escolas implica gerar condições de

autonomia para que as escolas possam administrar seu projeto educativo com

responsabilidade. Exige-se a instalação de um processo de discussão da avaliação, não apenas

da aprendizagem dos alunos, mas também do processo de trabalho na escola. Assim, a

avaliação supera a orientação por princípios da racionalidade técnica, que acabam servindo à

regulação e à manutenção do status quo sob diferentes formas. Este é o desafio a ser

enfrentado: compreender a educação no interior das políticas públicas para buscar novas

trilhas.

O conselho de classe deve propiciar a discussão coletiva sobre o processo de Ensino e

Aprendizagem e favorecer a integração em seqüência dos conteúdos curriculares de cada

série, constituindo-se assim num importante momento de reflexão de ação da escola que gera

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ações em benefício do processo de ensino e aprendizagem. Estas ações são registradas em atas

pertinentes aos Conselhos de Classe.

A SOCIEDADE - para Severino (1998), sociedade é um agrupamento tecido por uma

série de relações diferenciadas e diferenciadoras. È configurada pelas experiências individuais

do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana,

desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens,

garantindo a base econômica e é o jeito específico do homem realizar sua humildade, sendo

que: “A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe

resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as

contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece à sua comunidade. Nesse

sentido a sociedade cria o homem para si”.

A CIDADANIA - de acordo com Boff (2000,p.51) “é um processo histórico-social

que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de

elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser

povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.

Reafirmando a citação de Boff, (Martins, 2000, p. 53) diz: “ ... a construção da

cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de

reconhecimento desse processo em termos de direito e deveres”.

O LETRAMENTO é o resultado da ação de ensinar e aprender a ler bem como o

resultado de usar essas habilidades em práticas sociais ou seja, estado ou condição que um

grupo adquire em determinada cultura. O letramento é o desenvolvimento de competências

para o uso da tecnologia da escrita. Cabe ao professor oferecer ao aluno a apropriação do

sistema alfabético ortográfico e condições que possibilitem o uso da linguagem como prática

social vivenciada de forma significativa.

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Na INFÂNCIA, segundo Zabalza, a criança hoje é vista como um sujeito de direitos,

situado historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas,

emocionais e sociais supridas, caracterizando um atendimento integral e integrado da criança.

Ela deve ter todas as suas dimensões respeitadas.

ADOLESCÊNCIA - Nunes de Souza (1997) considera que o período da adolescência

se caracteriza por ser um período difícil para os adolescentes não apenas pelas transformações

físicas a que estão sujeitos nesta fase da vida, como também considera que este período

constitui um período de crise para toda a família. Durante esse processo, o adolescente sente

necessidade de contestar os valores que lhe foram incutidos pela família, numa tentativa de se

afirmar enquanto individuo com existência e características próprias.

EDUCAÇÃO INTEGRAL – Conforme o Decreto nº 7.083/2012, os princípios da

Educação Integral são traduzidos pela compreensão do direito de aprender como inerente ao

direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade e à convivência familiar e

comunitária e como condição para o próprio desenvolvimento de uma sociedade republicana e

democrática. Por meio da Educação Integral, reconhecem-se as múltiplas dimensões do ser

humano e a peculiaridade do desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens.

A educação integral está presente na legislação educacional brasileira e pode ser

apreendida em nossa Constituição Federal, nos artigos 205, 206 e 227; no Estatuto da Criança

e do Adolescente (Lei nº 9089/90); na Lei de Diretrizes e Bases (Lei n°º 9394/96), nos artigos

34 e 87; no Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.179/01) e no Fundo Nacional de

Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico e de Valorização do Magistério (Lei nº

11.494/07).

Por sua vez, a Lei nº 10.172/2001, que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE),

retoma e valoriza a Educação Integral como possibilidade de formação integral como objetivo

do Ensino Fundamental e, também, da Educação Infantil. Além disso, o PNE apresenta, como

meta, a ampliação progressiva da jornada escolar para um período de, pelo menos, 7 horas

diárias, além de promover a participação das comunidades na gestão das escolas, incentivando

o fortalecimento e a instituição de Conselhos Escolares.

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A Lei nº 11.494/2007, que instituiu o FUNDEB, determina e regulamenta a educação

básica em tempo integral e os anos iniciais e finais do ensino fundamental, indicando que a

legislação decorrente deverá normatizar essa modalidade de educação. Nesse sentido, o

decreto nº 6.253/07, ao assumir o estabelecido no Plano Nacional de Educação, definiu que se

considera “educação básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual ou

superior a sete horas diárias, durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total que

um mesmo estudante permanece na escola ou em atividades escolares” (art. 4).

Foi criado o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (Decreto nº 6.094/07)

cujo objetivo é produzir um conjunto de medidas específicas que visem à melhoria da

qualidade da educação básica em cada território. Esse compromisso significa a conjugação

dos esforços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, atuando em regime de

colaboração, das famílias e da comunidade, em proveito da melhoria da qualidade da

educação básica.

A Educação Integral também compõe as ações previstas no Plano de Desenvolvimento

da Educação, o qual prevê que a formação do estudante seja feita, além da escola, com a

participação da família e da comunidade. Esta é uma estratégia do Ministério da Educação

para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da

Educação Integral. É elemento de articulação, no bairro, do arranjo educativo local em

conexão com a comunidade que organiza em torno da escola pública, mediante ampliação da

jornada escolar, ações na área da cultura, do esporte, dos direitos humanos e do

desenvolvimento social.

6. MARCO OPERACIONAL

6.1. Visão Geral

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A escola é uma instituição que demanda um projeto educacional que englobe o agir

humano, articulando o projeto político coletivo da sociedade e os projetos pessoais dos

sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizado.

Todo projeto implica uma intencionalidade de condições reais, objetivas e concretas.

Todo educador constrói sua prática em valores sociais e em ideologia, o que o faz optar pelo

reforço de valores alienantes ou transformadores em sua prática.

Assim, a especificidade do trabalho pedagógico exige uma institucionalização de

meios que vincule educadores e educandos. Assim, a escola se empodera para enfrentar os

sistemas de informação e comunicação de massa, pretensamente educativos – pois toda a

relação pedagógica depende de um relacionamento humano direto.

Sabendo que, ao investir na construção da cidadania dos indivíduos, a educação

escolar está articulando o projeto político da sociedade, que precisa ter seus membros como

cidadãos e, assim, os projetos pessoais desses indivíduos encontram um espaço para existir

humanamente.

Dessa forma, os instrumentos de que dispõem os educadores são, prioritariamente,

aqueles fornecidos pelo conhecimento que, aliado à crítica, à competência e à criatividade,

permite aos educadores exercer seu papel de atores políticos de modo integral.

Desta maneira, verifica-se que os projetos educativos vêm ao encontro da melhoria do

ensino, mediante a utilização de recursos metodológicos diferenciados, que enriqueçam a

prática docente e motivem o querer aprender dos alunos.

6.1.1. Hora Atividade

A hora atividade do professor é cumprida dentro da escola, para preparação de aulas,

de atividades, avaliações, correções, preenchimento do Livro Registro de Classe e reuniões

com a Equipe Pedagógica. Dentro do possível a hora atividade é organizada em blocos de

disciplinas.

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6.1.2. Forma de atendimento aos responsáveis

No início do ano letivo os responsáveis são convocados para uma reunião, na qual

recebem orientações sobre: o termo de responsabilidade para o cuidado com o livro didático,

o regulamento interno, horários de funcionamento da escola, uso do uniforme escolar,

sistema de avaliação, faltas e atestados médicos dos estudantes. Os policiais da Patrulha

Escolar são convidados e normalmente comparecem à reunião, e esclarecem a importância da

presença dessa corporação no colégio e suas funções.

Durante o ano letivo os responsáveis são convocados para reuniões bimestrais, onde

recebem os boletins escolares, conversam com os professores e equipe pedagógica e

esclarecem possíveis dúvidas quanto ao desempenho escolar dos estudantes.

Quando necessário, a equipe pedagógica entra em contato com os responsáveis, que

são atendidos individualmente. Estes também são atendidos quando comparecem

espontaneamente no Colégio.

6.2. Decisões Operacionais

Apresentamos algumas ações que, implementadas, apresentam potencial de superação

dos principais desafios situacionais da nossa escola, tais como: a evasão escolar, baixa

motivação do binômio professor-aluno, os transtornos de comportamento e as ações docentes.

Estas são ações de implementação a médio e longo prazo, pois dependem do engajamento

político da comunidade escolar e da instituição, num processo continuado de discussão com

professores, equipe pedagógica, responsáveis pelos estudantes e instâncias colegiadas para o

aprimoramento das propostas. As propostas são elencadas a seguir:

a) Desenvolvimento de projetos que englobem maneiras diversificadas de ensinar e

aprender, com a utilização de recursos com grande potencial didático, como a música, a

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poesia, dança, entre outros, que manipulando os objetivos e os conteúdos curriculares,

nortearão as atividades educativas a serem desenvolvidas;

b) A equipe pedagógica possibilitará momentos de estudos para revisão da linha

teórica das ações educativas, procurando incentivar nos professores e estudantes a busca de

sentido na construção do conhecimento. As ações propostas como formação continuada para

os professores, equipe pedagógica, direção, funcionários e responsáveis compreendem: cursos

de capacitação, Semana Pedagógica, grupos de estudos, reuniões pedagógicas, reuniões das

instâncias colegiadas, palestras e informes de periodicidade regular ou extraordinário, sendo

eles, em sua maioria, ofertados pela SEED;

c) Estímulo ao querer e ao buscar a melhoria constante no aprendizado, mediante o

desenvolvimento de atividades atrativas e significativas;

d) Capacitação e motivação do professor, de modo a modificar e aprimorar

continuadamente suas atividades educativas, buscando a formação pedagógica permanente;

e) Estímulo à organização interna da escola, com a definição das funções, papéis

específicos e atribuições;

f) Promoção do relacionamento institucional entre os aspectos administrativos e

pedagógicos, na superação de dificuldades pedagógicas que demandem ações administrativas,

de acordo com o diagnóstico realizado no marco situacional.

g) Atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais, para integrá-

los no ensino regular, promovendo assim a inclusão; bem como os alunos da zona rural,

criando condições para que freqüentem assiduamente as salas de apoio e recursos, uma vez

que as mesmas funcionam em contra turno e esses alunos ficam impossibilitados de irem às

suas casas para o almoço e retornarem ao colégio, necessitando, portanto, realizarem suas

refeições no colégio, além dos horários de transportes que não coincidem com suas

necessidades;

h) Promover a consciência e difusão das relações étnicos raciais, indígenas e afro-

brasileira e Africana; baseado nas disposições contidas nas Leis nº 10.639/03, 11645/08,

9795/99, visto que a relevância do estudo de temas contidos nessas leis dizem respeito a todos

os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma

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sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática;. - Política

Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos; Educação Fiscal;

Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.

1) História e Cultura dos Povos Indígena – Lei 11 645/08;

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei 10 639/03.

Educação do Campo, Gênero e Sexualidade.

2) Desenvolvimento Sócio Educacional – enfrentamento à violência, educação fiscal,

educação ambiental, prevenção ao uso indevido de drogas, direitos humanos e cidadania.

Programa bolsa família;

i) Encaminhamento de estudantes ao mundo do trabalho através de parcerias com

empresas por intermédio do CIEE e outras entidades;

j) Incentivo ao prosseguimento nos estudos, principalmente nas instituições de ensino

superior;

k) Implementação e execução do Plano de Ações Descentralizadas (PAD), com as

iniciativas construídas coletivamente pela comunidade escolar, que serão acompanhadas pelo

Núcleo Regional da Educação, a fim de buscar a superação de desafios detectados e melhorar

os índices, que se converterá na melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

6.3. Sociedade Civil Organizada

A Sociedade Civil representa importante parcela de contribuição, na preparação dos

estudantes, quando nos auxilia, ministrando palestras com temas variados e relevantes, como:

água, sexualidade, drogas, fumo, álcool, valores humanos, AIDS e DSTs e outros. Trata-se,

portanto, de contribuição essencial, visto que repassam orientações de forma clara e sucinta,

prendendo a atenção dos estudantes em geral por meio de metodologias variadas.

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6.4. Processo da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da

Promoção.

A Avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem

com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

A Avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento

global do aluno, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A Avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0

(zero) a 10,0 (dez vírgula zero) no final dos períodos bimestrais, resultante da somatória dos

valores atribuídos em cada instrumento de avaliação.

A Recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de apropriação

dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se á de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem.

A Promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à

apuração de sua frequência. A média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero) e

freqüência mínima de 75% do total das horas letivas.

6.4.1. Processo de Classificação, Reclassificação e Progressão Parcial.

A Classificação no ensino fundamental e médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com

a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais e informais.

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A Reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau de

experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as

normas curriculares gerais, a fim de encaminha-lo à etapa de estudos compatível com sua

experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

O estabelecimento não oferta a Progressão Parcial, no entanto, os estudantes

recebidos e que estão em Regime de Dependência serão atendidos em forma de Adaptação de

Estudos.

6.4.2. Conselho de Classe

Importante instância avaliativa, órgão colegiado, de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didáticos-pedagógicos, tendo como foco norteador, analisar as ações

educacionais, indicando alternativas que venham ao encontro da efetivação do processo

ensino-aprendizagem. Neste pressuposto, acontece anteriormente o Pré-Conselho, com todo o

colegiado, para que haja tempo de intervir no processo de ensino e aprendizagem,

oportunizando aos alunos, formas diferenciadas de apreensão dos conteúdos. Então, a partir

desta retomada de conteúdos, acontece o Conselho de Classe, com a participação da Direção,

Equipe Pedagógica, Corpo Docente, representação facultativa de alunos e pais, objetivando

respaldar as discussões e a tomada de decisões, com critérios previstos e estabelecidos pela

escola.

Torna-se, portanto, um espaço asseguradamente coletivo, de articulação das ações,

referendadas pelo Conselho Escolar e expressas no Regimento Escolar. Dando continuidade,

acontece o Pós-Conselho de Classe, que vem complementar o que está posto no Conselho de

Classe, as ações e encaminhamentos, com o fim de minimizar os problemas de aprendizagem

e a reorganização do trabalho pedagógico. Deste modo, torna-se importante, discutir não

apenas a aprovação ou reprovação do aluno, mas, o que se pode fazer por ele, em relação

à superação ou diminuição das suas dificuldades educacionais.

6.4.3. Formação Continuada.

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deve estar fundamentada em bases teóricas, sólidas, apoiadas na reflexão filosófica e

no conhecimento científico. (SAVIANI, 1995). São necessárias reflexões permanentes, aos

profissionais da educação, acerca de sua práxis educativa, visando melhores resultados junto

aos alunos, tendo em vista as constantes transformações da realidade. Uma grande conquista

aos educadores paranaenses, tem sido a oferta do Programa de Desenvolvimento Educacional

(PDE), que os afasta do exercício e propicia uma capacitação fora do ambiente escolar.

A educação continuada será tanto mais efetiva, quanto maior for o envolvimento do

próprio professor, na busca de solução dos problemas educacionais. (CELANI, 1988, p. 160).

A formação continuada para a comunidade escolar segue calendário escolar e carga

horária determinados pela SEED, em datas específicas.

Quando organizada pela equipe pedagógica, é realizada aos sábados e início dos

semestres com os professores, em reuniões pedagógicas e quando possível durante as horas

atividades, para o enriquecimento teórico e pedagógico, porém, essas horas não são

computadas na titulação dos professores.

6.5. Instrumentos de Ação Colegiada

A ação de projetar, buscando transformar o real, procura assegurar a plena qualidade

do processo de ensino-aprendizagem. O processo decisório da gestão escolar deve assegurar o

conflito de idéias e de valores – que é a essência das relações democráticas – bem como a

interlocução permanente nas instâncias de controle sociais legitimadas e reconhecidas dentro

do setor da educação: Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários,

Grêmios Estudantis e todos os sujeitos da comunidade escolar, o que inclui as autoridades

públicas.

A escola deve traçar seu próprio caminho educativo, através de uma proposta escolar

autônoma, que ressalte a importância da participação dos profissionais da educação e da

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comunidade escolar nos conselhos escolares, para estimular a autonomia da escola, e para

superar a gestão dos meios e produtos, apelando para iniciativas inovadoras, orientadas por

valores mais humanos e que levem em conta vivências e sentimentos, condições de vida e de

trabalho, a cultura e o processo de trabalho na escola.

A autonomia escolar deve ser assegurada pela destinação de recursos diretos, a serem

geridos pelo conselho escolar. A autonomia financeira fortalece a identidade da escola e

incentiva a participação da comunidade em seu apoio. A melhoria da qualidade do ensino

também pode ser assegurada por este mecanismo de alocação dos recursos, que podem ter sua

utilização otimizada, incluindo o investimento em insumos e inovações, como materiais

didáticos e tecnológicos. Paralelamente, a dimensão relativa ao processo de arrecadação e

aplicação de recursos para o funcionamento do setor de educação deve ser amplamente

debatida, no âmbito das instâncias colegiadas, de modo que os conselhos municipais e os

conselhos escolares tenham a competência para supervisionar o processo de administração

dos recursos orçamentários e extra-orçamentários, estabelecendo-se, portanto, procedimentos

de controle social sobre as ações do setor de educação, em nível local, regional e nacional.

A ação colegiada implica planejamento e avaliação contínuos e sua implementação

depende dos limites e das potencialidades humanas e materiais historicamente determinados.

Por considerar a comunidade escolar como construtora de política, nos espaços formais e

informais, a ação colegiada libertária é local e universalista, em intenção e abrangência, pois a

educação para a liberdade só se efetivará no processo de lutas sociais globais, que

conquistem, para todos os indivíduos, condições de auto-emancipação intelectual, política e

econômica.

Na prática da escola, tem-se buscado discutir, no coletivo, a Gestão Democrática,

através das formas de participação consolidadas para o setor da educação. Assim, garante-se a

eleição dos dirigentes escolares, a participação colegiada no Conselho da escola, e na

construção coletiva do Roteiro de Atividades da Semana Pedagógica. No entanto, há a

percepção de que tais iniciativas somente serão integralmente bem sucedidas se contarem com

o apoio da comunidade escolar e das instâncias superiores da gestão da educação.

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6.6 – Programa Mais Educação.

O Programa Mais Educação instituído pela Portaria Interministerial n° 17/2007 e pelo

Decreto n° 7.083, de 27 de janeiro de 2010, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da

Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da

jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.

Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas

educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades

educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira.

Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o

compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as

famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores. Isso

porque a Educação Integral, associada ao processo de escolarização, pressupõe a

aprendizagem conectada à vida e ao universo de interesses e de possibilidades das crianças,

adolescentes e jovens.

Os Macrocampos e as atividades desenvolvidas no Colégio durante o período letivo de

2013, período da tarda, são as seguintes:

a) Acompanhamento Pedagógico - Letramento/Alfabetização;

b) Acompanhamento Pedagógica – Matemática;

c) Esporte e Lazer – Judô;

d) Esporte e Lazer – Voleibol;

e) Cultura, Artes e Educação Patrimonial – Desenho;

f) Comunicação e Uso de Mídias – Jornal Escolar.

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7. PROPONENTES:

7.1 - Equipe de Direção

Edson Plath

Orzolina Siqueira

Denise Cristina Faccio Pires

7.2 - Secretária

Solange Aparecida Peres

7.3 - Equipe Pedagógica

Alteni Lauer Fegury

Katia Ordalio

Marcos José Ferreira

Neide Dias

Vera Lucia Nahirny

7.4 - Professores Readaptados

Isabel Sanches Martines

Marines Guerra Da Silva

7.5 - Professores Lotados no Estabelecimento

Adelia Severino Da Silva

Alice Hiroko Fujita

Ana Rosa Mangolin

Aparecida Mercadante

Carlos Alberto De Souza

Charles Alberto Crepe

Claudette Hanna Bou Chemoune

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Claudia Medeiros

Conceicao Geni Nicoli

Cristiane Aparecida Jonas Francisconi

Elia Schirmer Hennig

Evilma Lucia Da Cunha

Iolanda Cirino De Jesus

Isabel Pereira

Ivani Maria Naves Yamashita

Jose Pecorari

Leila De Lourdes Sanches

Lilian Cristina Da Silva Teixeira Pedroso

Luci Helena Gasparotto

Lucia Rodrigues Nogueira

Luiz Carlos Theodoro

Marcelo Nunes De Lima

Neuza Aparecida

Patricia Helena Hegeto Canezin

Tereza Aparecida De Sousa

Vania Suzi Ruiz Bagnoli

7.6 - Professores Efetivos Não Lotados

Adriano Alberto Da Silva

Alice Hiroko Fujita

Camila Samira De Simon

Camila Zukovski

Cristiane Pereira Pancione

Dalciana Gessi Dzioba

Daniel De Souza Mota

Donizete Aparecido

Edson Marcos Hillebrand

Erci Lopes Camargo

Estela Maris Dutra

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Evelyn De Cassia Partyra

Fatima Regina Flores

Francielli Cristina Leuche

Francisco Pereira Dos Santos

Henriete Bulgaron

Ilsa Maria Gomes Ferreira

Leonardo Rocha De Oliveira

Leoni Aparecida Uhl Almeida

Ligia Freire Ferreira

Luciana Aparecida Khun

Lucimari Bovo Estevam

Mara Lucia Mazaro

Maria Aparecida Gasparetto

Marina Lameu

Marines Dinato

Marle Rodrigues De Paula

Marli Aparecida Rivelini

Mirian Aparecida Marques

Neide Regina Usso

Paulo Jose Zanetti

Rita De Cassio Bento

Romilda Ferraz Dos Passos

Rosangela Barreto De Macedo

Roseli Sanches Espejo

Silvana Maria Da Silva

Sonia Marilea Canezin

Viviane Graziele

7.7 - Professores PSS

Adriana Cavazzini

Arlan Heidemann

Arnaldo Dos Santos

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Camila Vieira Da Silva

Carla Angelica Ferreira

Cilene Fatima De Oliveira

Cleber Adriano Da Silva

Dillaine Hennig

Glaice Fernanda De Carvalho Pio

Joice Caroline Sander

Kecia Priscilla Magalhães

Maria Elisete Bovo

Maria Jose Botelho Delgado

Maria Teresa Borges

Maristela Dos Santos

Marli Regina Ruhmke

Michela Vieira Prestes

Milena Cristina Campane

Newton Aparecido De Almeida

Nilce Mara Cordeiro De Lima

Priscila Aparecida Fernandes

Rizian Caroline Araujo

Roger Perbellini

Rosiane Novais Da Costa

Sandra Regina Antonio

Silmara De Fatima Marafon

Silvana De Araujo Barbosa

Thais Augusta Ferreira

Ulisses Guimarães

7.8 - Agente Educacional I

Conceição Aparecida De Souza

Dirce Barbosa Da Silva

Eli Dias De Oliveira

Eliana Cristina Bota

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Page 53: COLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO SANTOS DUMONT” Web viewCOLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO SANTOS DUMONT” Ensino Fundamental, Médio e Profissional. PROJETO. POLÍTICO-PEDAGÓGICO. APUCARANA

Eni Aparecida Alunka

Joanice Dos Reis Bevilaqua

Marcia Dias De Oliveira

Neusa Almeida Da Silva

Neusa Maria Gomes Dos Anjos

Patricia Leopoldino

Vanilda Pontes De Almeida

Vilma Ferreira Da Silva

Zenilda Costa De Oliveira

7.9 - Agente Educacional II

Andréia Ross Biazeto De Souza

Benilde Colombo

Cleonice De Lourdes Belan Dos Santos

Juliano Delgado

Maria De Lourdes Vidal

Neusa Maria Pedro

Wilson Aparecido Ghizeline

Yayeko Tashima Endo

7.10 - membros da APMF

Presidente - Marino Ferreira Peres

Vice-presidente - Heleandra Venâncio da Silva

1º secretário - Marcos José Ferreira

2º secretário - Isabel Sanches Martines

1º tesoureiro - Fabiano Brito da Silva

2º Tesoureiro - Sirlene Vivan Carneiro

1º Diretor Social,

Cultural e esportivo - Denise Cristina Mazia Faccio Pires

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2º Diretor Social,

Cultural e esportivo - Franciele Cristina Leuche

Conselho Deliberativo e Fiscal - Andreia Ross Biazeto de Souza, Eli Dias de

Oliveira, Terezinha de Fátima Moreira Santos,

Moises Domingos da Silva

7.11 - Membros do Conselho Escolar

Presidente - Edson Plath

Segmento Equipe Pedagógica - Neide Dias

Segmento Professores Ensino Fundamental e Médio- Alice Hiroko Fujita

Segmento Funcionários/Administrativo - Solange Aparecida Peres

Segmento Funcionários/Equipe Operacional - Vanilda Pontes de Almeida

Segmento Estudantes Ensino Fundamental e Médio- Isabele Karine Carneiro

Suplente - Lucas Henrique de Souza Peres

Segmento Pais Ensino Fundamental e Médio - Rozi Domingues

Suplente - Suzana Aparecida Candido Pereira

Segmento Movimentos Sociais Organizados - João Dias

Suplente - Marino Ferreira Peres

08 – ESTÁGIO

Sendo o estagio obrigatório ou não-obrigatório, concedido como procedimento didático

pedagógico e como ato educativo intencional. É uma atividade pedagógica, de competência

da instituição de ensino e será planejado, executado e avaliado em conformidade com os

objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, de acordo a Lei nº.

11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, da Instrução nº. 006/2009 –

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SUED/SEED e da Deliberação nº. 02/2009 do Conselho Estadual de Educação, como os

previstos no Projeto Político Pedagógico e descritos no Plano de Estágio em anexo.

“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo” (Paulo Freire)

09 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDERY, M. A. et al. Para compreender a Ciência: uma perspectiva histórica. Rio deJaneiro: Espaço e Tempo. São Paulo: Educ, 1988, p. 11-18 e p. 435-446.ARCO-VERDE. Yvelise Freitas de Souza. Reformulação Curricular no Estado doParaná: um trabalho coletivo. Curitiba: SEED, 2005.ASSIS, R. A . (Relatora). Parecer nº CEB 04/98: CEB/ Aprovado em: 29/01/98. Brasília:1998.BOFF, Leonardo.Cidadania,com - cidadania,cidadania Nacional e cidadania terrenal.In: Depois de 500 anos:que Brasil queremos?/ Leonardo Boff.Petrópolis,RJ:Vozes,2000,p51-84.CAPELO, Maria Regina Clivati. Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais:primeiras aproximações.Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE).Apostila.CELANI, M. A. A. Debates e Pesquisas no Brasil sobre a formação docente. Ciência e Cultura. São Paulo. Ed. SBPC. 1988.FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Lingüística textual: uma introdução. SãoPaulo: Cortez, 1988.FEIGES, M. M. F . Projeto Político Pedagógico da Escola Pública. Construção Coletiva daQualidade da Aprendizagem. Curitiba: UFPR, 2005.FREIRE, Paulo. Não há docência sem discência. In Pedagogia da autonomia: saberesnecessários à prática educativa. São Paulo: Paz eterna, 1996.GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. São Paulo: AutoresAssociados, 2002.GASPARIN, J. L. – UEM. O trabalho como fundamento para uma nova didática. IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE – PUCPR (26 a 29/10/2009) – ([email protected]).KUENZER, A . Planejamento e Educação no Brasil. São Paulo: Autores associados,1990.LUCK, H. Ação Integrada. 21ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2003.MELO, Márcia Maria de Oliveira. O Currículo na Educação Básica no Contexto de Crisesda Sociedade. In Revista de Educação AEC, ano 32 n129, out/dez. 2003. Brasília: EditoraSalesiana, 2003.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) – Manual Operacional de Educação Integral. Brasilia, 2012.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: História e Cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais-Curitiba: SEED, 2006.

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SAVIANI, D. Escola e Democracia. 32ª Edição. Campinas: Autores Associados, 1999.SAVIANI, D.Pedagogia Histórico- Crítico:Primeiras aproximações. São Paulo: Cortez:Autores Associados, 1988.SEED/ PR. Capacitação Descentralizada. Curitiba: 2005.SEED/ PR. Fica- Ficha de Comunicação de Aluno Ausente.Curitiba:UFPR,2005.SEED/SUED. Instrução nº 4/2005. Curitiba:2005.SEED/PR. Roteiro de Estudos para a Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: 2005.SEED/PR. Superintendente da Educação. Drª Yvelise F. de S. A . V. ReformulaçãoCurricular nas Escolas Públicas do Paraná. Curitiba: 2005.SEVERINO, A . J. O Projeto Político Pedagógico, a Saída para a Escola. Revista AEC.Brasília: V. 27, nº 107, p. 81 – 91, abr/jun/1998.VEIGA, T. P. A .. Perspectivas para Reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico.VEIGA. I. P. A . RESENDEE, L. M. G. de (ORGS) : Escola: espaço do Projeto Políticopedagógico.: Campinas, S, P. Papirus, 1998, p. 9- 32.

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10 - ANEXOS:

ANEXO I

PAD – PLANO DE AÇÕES DESCENTRALIZADAS

LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL

NRE: ApucaranaESCOLA: Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

DIMENSÃO

NIVEL

SITUAÇÃO 2012

META

2013

AÇÕES REALIZADAS ATUALMENTE

RESULTADOS ALCANÇADOS ATÉ

JULHO 2013APROVAÇÃO

EF 78,64 % 90% - atividades diferenciadas - estudantes com maior comprometimento com sua aprovação

APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSE

EF 43,60 % 20 % - ênfase e concentração de esforços na recuperação

- recuperação de conteúdos e de notas.

REPROVAÇÃO

EF 18,28 % 9 % Ênfase nas recuperações

ABANDONO

EF 3,08 % 1% - Contato com os estudantes e responsáveis conscientizando-os das implicações psicológicas, sociais e legais do abandono.- Motivação para permanecer na escola.

- Retorno e retomada de ânimo de alguns estudantes que estavam abandonando a escola.

APROVAÇÃO

EM 84,13 % 92 % - atividades diferenciadas;- discussão com os estudantes sobre instrução

- estudantes mais compromissados com sua aprovação

APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSE

EM 17,71 % 8% - ênfase e concentração de esforços na recuperação

- recuperação de conteúdos e de notas.

REPROVAÇÃO

EM 5,29 % 2% Ênfase nas recuperações

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ABANDONO

EM 10,58 % 6% - Contato com os estudantes e responsáveis conscientizando-os das implicações psicológicas, sociais e legais do abandono.- Motivação para permanecer na escola.

- Retorno e retomada de ânimo de alguns estudantes que estavam abandonando a escola.

ENSINO E APRENDIZA-GEM

EF/EM

- Pesquisas individuais e em grupo, com metodologias e recursos diversificados.

- Estudantes motivados

PLANO DE AÇÃO – PAD

DIMENSÃO: APROVAÇÃONRE: ApucaranaESCOLA: Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.PROBLEMA: Falta de interesse e objetivos. Falta de compromisso com as atividades propostas.META 2013: Aumentar o percentual de aprovação.

O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO

- Estimular os estudantes para que tenham mais interesse e compromisso com as atividades propostas, o que, consequente mente, trará a aprovação.

- Promover discussão com os estudantes e responsáveis a respeito da importância dos estudos para o futuro;- Realizar reuniões entre os professores para que possam trocar experiências do trabalho realizado para melhoria da qualidade;- Estimular os estudantes com atividades mais interessantes, usando recursos midiáticos e propostas diferenciadas.

- Professores e Equipe Pedagógica.

- No ambiente escolar.

- Durante o ano letivo.

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PLANO DE AÇÃO – PAD

DIMENSÃO: APROVAÇÃO POR CONSELHO DE CLASSENRE: ApucaranaESCOLA: Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.PROBLEMA: Excesso de aprovação por Conselho de ClasseMETA 2013: Diminuição do índice de aprovação por Conselho de Classe.

O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO

- Intensificar a recuperação de conteúdos.

- Revisar os conteúdos, selecionando os mais importantes, oportunizando aulas de recuperação de conteúdos e posteriores avaliações.

- Professores, Equipe Pedagógica.

- no Colégio

- Durante o período letivo.

PLANO DE AÇÃO – PAD

DIMENSÃO: REPROVAÇÃONRE: ApucaranaESCOLA: Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.PROBLEMA: Falta de comprometimento da família e dos estudantes.META 2013: Aumentar o comprometimento e interesse da família e do estudante

O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO

- Fazer parcerias com instituições, a fim de motivar os estudantes e introduzi-los nos temas do mundo do trabalho;- Despertar nos estudantes o interesse pelo estudo como motivação para inserção social e econômica;- trabalho de conscientização dos responsáveis através de palestras ministradas por colaboradores da escola.

- reuniões e palestras com grupos de estudantes e responsáveis para projetos de incentivo aos estudos;- Atividades culturais e sociais com os estudantes para incentivo à melhoria;- Incentivar nos estudantes o hábito da leitura;- Despertar o gosto pelas atividades do Colégio;- Fazer parcerias com Instituições de Ensino

- Professores;- Palestrantes;- Equipe Pedagógica.

- No ambiente escolar.

- Durante o ano letivo.

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Superior para auxiliar os estudantes.

PLANO DE AÇÃO – PAD

DIMENSÃO: ABANDONONRE: ApucaranaESCOLA: Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.PROBLEMA: Necessidade ou interesse em trabalhar, gravidez precoce, falta de acompanhamento ou controle familiar, baixo desempenho.META 2013: Diminuir o índice anual de abandono.

O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO

- Conscientizar as famílias e os estudantes da necessidade de permanecer no Colégio.

- Palestras para informar e conscientizar estudantes e responsáveis a respeito da gravidez precoce e outros temas que podem, direta ou indiretamente, levar ao abandono;- Palestras para motivar os estudantes a permanecer no Colégio e para criar perspectivas positivas do futuro.- Fazer parcerias com Instituições de Ensino Superior para auxiliar os estudantes.

- Professores e Equipe Pedagógica, em conjunto com entidades e profissionais voluntários.

- no Colégio

- Durante o ano letivo

PLANO DE AÇÃO – PAD

DIMENSÃO: ENSINO E APRENDIZAGEMNRE: ApucaranaESCOLA: Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.PROBLEMA: Falta de interesse dos estudantes e de motivação dos familiaresMETA 2013: Aprendizagem eficiente e eficaz (interpretação, leitura, escrita e cálculo)

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O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO

- Pesquisa

- Trabalhos em grupo

- Internet;- Livros;- Textos.

- Pesquisa “in loco”;- Pesquisa em grupo

Estudantes, professores, bibliotecária.

Estudantes e professores

Sala de aula, laboratórios, biblioteca, em casa e outros ambientes de pesquisa.

- Ano letivo

- Ano letivo

RELATO DAS AÇÕES EXITOSAS – PAD

DIMENSÃO:________________________________________________________________________________________________________NRE: ApucaranaESCOLA: Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.PROBLEMA:__________________________________________________________________________________________________________RESULTADO: Aumento da participação dos estudantes

O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO

- Jogos lúdicos;

- Trabalhos em grupo

- Entrevista interdisciplinar

- Uso da mídia para pesquisa de imagens

- Uso do laboratório

- Confecção de “terrário”

- Uso de mídias diferenciadas (músicas e vídeos)

- Passa ou repassa

- Atividades em grupo para promover a interação

- Estudantes entrevistam a comunidade para coletar dados sócio-econômicos- Utilização da internet para pesquisar conteúdos da disciplina

- análise de solo (materiais que compõem o solo)

- Observação das camadas do solo

- Prof. Geografia- Prof. Arte

- Prof. Sociologia- Prof. Arte

- Prof. Ciências

- Prof. Ciências

-

- 8° ano

- Ensino Médio- Ensino Médio- 9º ano

- 6ºs anos

- 6ºs anos

- 7º ano

- Ano letivo

- Ano letivo

- Ano letivo

- Ano letivo

- Ano letivo

- Ano letivo

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- Os estudantes puderam aprimorar o conteúdo através destas ferramentas.

Prof.Ciências - Ano

letivo

ANEXO II

PLANO DE ESTÁGIO

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO SANTOS DUMONT –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.

ENDEREÇO: RUA ERASTO GAERTNER, 64 - CENTRO.

ENTIDADE MANTENEDORA: SEED - GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

MUNICÍPIO: APUCARANA - Paraná

NRE: APUCARANA

Nome do Professor Orientador de Estágio:

DALCIANA GESSI DZIOBA

Ano Letivo: 2013

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JUSTIFICATIVA

O Estágio não obrigatório é uma atividade curricular, um ato educativo assumido

intencionalmente pela instituição de ensino, que propicia a integração dos estudantes com a

realidade do mundo do trabalho. Sendo um ato pedagógico, permite ao aluno o confronto

entre os desafios profissionais e a formação teórico-prática adquirida por meio do currículo

que oportuniza a formação do aluno com percepção crítica da realidade e capacidade de

análise das relações técnicas de trabalho.

O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho e as atividades a serem

executadas devem estar devidamente adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando, prevalecendo sobre os diferentes

aspectos condicionadores no processo de formação humana, devendo também, atender a

legislação vigente, conforme segue abaixo.

• a Lei n- 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

• a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

• a Lei N9 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que estabelecem os princípios de proteção ao

educando;

• o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, que

estabelece que as partes envolvidas devem tomar os cuidados necessários para a promoção da

saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando, principalmente, os riscos decorrentes

de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;

• A Deliberação N° 02/2009 - do Conselho Estadual de Educação.

• Instrução N9 006/2009 - SUED/SEED

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O Estágio Profissional não obrigatório do Ensino Médio, Médio Integrado e

Aproveitamento de Estudos (Curso de Formação de Docentes) deverá ser por meio de

execução de atividades inerentes a proposta curricular do curso. No caso do Curso de

Formação de Docentes será permitido apenas apos o termino do segundo ano no caso do nível!

Médio Integrado e apos o término do primeiro semestre no caso do nível Aproveitamento de

Estudos, visando uma formação previa em relação aos conhecimentos básicos.

O Plano de Estágio e o instrumento que norteia e normatiza os estágios não-

obrigatórios dos alunos do nível Médio e do Curso de Formação de Docentes.

OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO

- Desenvolver atividades conforme a Proposta Curricular do curso.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO

- Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas ao mundo do trabalho;

- Oportunizar experiência profissional diversificada;

- Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das experiências

realizada no ambiente de Estágio;

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LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O Estágio será realizado em locais que oportunizem o conhecimento aos alunos, e

que atenda os objetivos propostos. As instituições poderão ser públicas ou privadas.

ATIVIDADES DO ESTÁGIO

O Estágio não obrigatório como ato educativo representa o momento de inserção

do aluno à realidade do mundo do trabalho, permitindo que sejam colocados em prática os

conhecimentos adquiridos e produzidos no decorrer do curso, bem como a troca de

experiências com seus colegas de turma, propiciando um contato maior com esta realidade do

mundo do trabalho.

ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estágio não obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e

como ato educativo, é uma atividade pedagógica de competência da instituição de ensino,

sendo planejado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos e previstos no

Projeto Político-Pedagógico e descrito no Plano de Estágio. A instituição de ensino é

responsável pelo desenvolvimento do Estágio nas condições estabelecidas no Plano de

Estágio.

65

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• elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu

representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições adequadas

do Estágio a proposta pedagógica do curso, a etapa e modalidade da formação escolar do

estudante e ao horário e calendário escolar;

• respeitar legislação vigente para Estágio não obrigatório;

• celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18 anos; com seu

assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade contada na data de assinatura do

Termo) ou com seu representante legal, se a for idade inferior a 16 anos e com o ente

concedente, seja ele privado ou público; elaborar o Plano de Estágio, a ser apresentado para

análise juntamente com o Projeto Político Pedagógico;

• contar com o professor orientador de Estágio, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades;

• realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização do Estágio previstas no

Plano de Estágio.

O desenvolvimento do Estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um dia às

cinco horas do outro dia;

c) realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;

d) perigosas, insalubres ou penosas.

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PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO

O Estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador de

Estágio, especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades.

COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR

I. solicitar relatório, juntamente com a Coordenação de Estágio, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos, levando em conta: local de estágio; agentes

químicos, físicos e biológicos ; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de

trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o

desenvolvimento das atividades de estágio;

II. exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das atividades, em prazo não

superior a 6 (seis) meses;

III. elaborar com a Coordenação de Estágio normas complementares e instrumentos de

avaliação dos estágios de seus estudantes;

IV. esclarecer juntamente com Coordenação de Estágio à parte concedente do estágio o

Plano de Estágio e o Calendário Escolar;

V. planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividades a serem realizadas pelo estagiário;

VI. proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão

de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório;

VII. zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

VIII. elaborar junto ao Coordenador de Curso e de Estágio o Plano de Estágio;

IX. conhecer o campo de atuação do estágio;

X. orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;

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XI. esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e Termo

de Compromisso;

XII. orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos aprendidos

à prática pedagógica;

XIII. orientar os estagiários na elaboração do Plano Individual de Estágio, relatórios e

demais atividades pertinentes;

XIV. orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao local,

procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre outros;

XV. atender necessariamente os estagiários no dia da semana e horário determinado pelos

Coordenadores de Curso e Coordenadores de Estágio;

XVI. propor alternativas operacionais para realização do estágio;

XVII. orientar a formatação adequada quanto à metodologia de pesquisa científica e

produção das atividades (Planos, Relatórios) conforme normas ABNT, coordenar o

desenvolvimento das mesmas;

XVIII. motivar o interesse do aluno para a realização do estágio e mostrar a importância

do mesmo para o exercício profissional;

XIX. avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e

apresentação de relatórios do mesmo;

XX. atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas no estágio;

XXI. promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades dos

estagiários, encaminhando ao final de período à coordenação de estágio, as fichas de

acompanhamento das atividades, avaliação e frequências;

XXII. comunicar à Coordenação do Estágio sobre o andamento das orientações do

estágio;

XXIII. levar ao conhecimento da coordenação do estágio quaisquer dificuldades que

venham ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;

XXIV. comparecer às reuniões convocadas pela Instituição de ensino e Coordenação de

estágio;

XXV. manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.

XXVI. realizar a avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação;

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XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XXIX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com

serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante condições

acordadas em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade

jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Uma vez firmado o Termo de Compromisso de Estágio, cumpridos os requisitos

citados anteriormente, estará criada a condição legal e necessária para a realização do estágio.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estagiário, contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo vedadas algumas

atividades, (ver Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA e também 405 e 406 da CLT).

Fica a critério da instituição concedente, a concessão de benefícios relacionados a

transporte, alimentação e saúde, entre outros, por si só, não caracterizando vinculo

empregatício.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar

acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades educativas

especiais.

A documentação referente ao estágio deverá ser mantida a disposição para

eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:

• celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;

• a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de

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aprendizagem social, profissional e cultural;

ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

A Jornada de Estágio deve ser compatível com as atividades escolares e constar

no Termo de Compromisso, considerando:

• a anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou assistente

legal, se menor;

• a concordância da instituição de ensino;

• a concordância da parte concedente;

• o Estágio não pode comprometer a freqüência às aulas e o cumprimento dos demais

compromissos escolares;

• a eventual concessão de benefícios relacionados ao auxilio-transporte, alimentação e

saúde, entre outros, não caracteriza vinculo empregatício;

• fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de contraprestação, sempre

que o Estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, um período de recesso de 30

(trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

• ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua

implementação de responsabilidade da parte concedente do Estágio.

ANTES DA REALIZAQAO DO ESTÁGIO, O ESTAGIARIO DEVE:

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• estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;

• elaborar Plano Individual de Estágio juntamente o Professor Orientador do Estágio;

• zelar pela documentação do Estágio entregue pelo Professor Orientador de Estágio.

DURANTE A REALIZAÇÃO:

conhecer a organização da Unidade Concedente;

acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

• cumprir o Plano individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado com a

Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

• manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para discussão do

andamento do Estágio;

• zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder pelos

danos pessoais e materiais causados;

DEPOIS DA REALIZAÇÃO:

• elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;

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FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas

e/ou Privadas, por um responsável que deverá ter conhecimento técnico ou experiência na

área.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do

Estágio, podendo ser por meio de visitas, relatórios, contatos telefônicos e documentação de

Estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as

partes envolvidas, oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

A avaliação do Estágio não obrigatório é concebida como um processo contiínuo e

como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar presente em todas as fases do

planejamento e da construção do currículo, como elemento essencial para a análise do

desempenho do aluno e da escola em relação à proposta. Sendo realizada mediante a

apresentação de:

a) Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio, pelo estagiário;

b) Avaliação do Professor Orientador do Estágio;

c) Avaliação do Supervisor responsável da Unidade Concedente.

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ANEXO III - PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO SANTOS DUMONTENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA

APUCARANAMARÇO DE 2012

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PROGRAMA DEFESA CIVIL NA ESCOLA – PDCE

1 JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

1.1 PROBLEMÁTICA GERAL

As impensadas interferências no meio ambiente têm acarretado sérias consequências para a

população. Quase que diariamente se tem verificado notícias que dão conta de desastres ao

redor do mundo. No Brasil, que pouco é afetado por desastres como terremotos, maremotos,

tufões e tornados, tem sofrido as consequências de mudanças climáticas e tem registrado em

seu território ocorrências como enchentes de grandes proporções, que provocam

deslizamentos de encostas, inundações de cidades, que causam não só perdas materiais, mas

redundam em mortes e em famílias inteiras desabrigadas.

Como exemplos recentes têm-se, em 2009, aquela que é considerada pelo governo como a

pior tragédia natural já enfrentada em Santa Catarina, a enchente que assolou mais de 60

cidades e deixou marcas profundas não só na bela geografia do Estado, mas na vida de um

milhão e quinhentas mil pessoas atingidas pelas águas. A Defesa Civil de Santa Catarina

contabilizou 135 mortos e 6 desaparecidos devido à chuva e mais de 60 mil desalojados e

desabrigados.

Em 2011, os deslizamentos de morros na região Serrana do Rio de Janeiro, consequência de

um regime de chuvas acima da média histórica, atingiram sete municípios, contabilizando um

saldo de 13.741 famílias desabrigadas, 22.496 desalojadas, afetando 139.880 famílias e

causando 889 óbitos.

O Paraná não esteve imune a esses fatos e, em março de 2011, também em consequência de

um forte regime de chuvas que ocasionou severas inundações e graves deslizamentos de

encostas, passou por um desastre nos municípios de Antonina e Morretes que deixou como

saldo 10.589 pessoas desalojadas e 2.499 desabrigadas, afetando diretamente cerca de 26.000

pessoas e fazendo três vitimas fatais.

Infelizmente há uma tendência de que tais fenômenos sejam recorrentes. Os regimes de

chuvas estão apresentando uma variabilidade cada vez maior causando o transbordamento dos

rios, cada vez mais assoreados. Este fato, associado com a construção de moradias em locais

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irregulares por parte da população de baixa renda, em áreas muito próximas dos rios e nas

encostas dos morros, amplia a dimensão dos problemas.

Também não restam dúvidas que tais eventos se potencializam quando não há uma cultura

prevencionista que mantenha cada habitante preparado para agir diante de uma ocorrência

desastrosa. Não se pode evitar a ação da natureza, mas, se pode minimizar seus efeitos

danosos, sejam humanos, materiais ou ambientais, quando se enfrentam as ocorrências de

uma forma mais organizada.

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem vivenciado

uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o Programa opta em trabalhar

no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de

comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a

uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como

multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas

da rede estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para

atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho

natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

1.2 A DEFESA CIVIL NO PARANÁ E SEU PAPEL EDUCACIONAL

Daí advém um importante papel da Defesa Civil que é atuar como agente motivador na

realização de atividades voltadas para a conscientização dos diferentes problemas

socioambientais que potencializam eventos danosos. Campanhas em todas as regiões

brasileiras visam mostrar à população que os riscos a que esta sujeitas são cada vez maiores e

mais devastadores, principalmente devido ao processo de urbanização, que atingiu índices

bastante elevados. Segundo estimativas da ONU, o ano de 2008 marca a transição para um

mundo com população predominantemente urbana. Com o adensamento populacional urbano,

torna-se mais evidente que as principais causas e consequências das mudanças ambientais

estarão relacionadas à população que vive em áreas urbanas, tornando urgente a prevenção e

preparação destas populações e locais.

A promoção de mudança cultural, relacionada com a cidadania participativa, com a segurança

global da população e com a redução dos desastres, depende da colaboração ativa dos

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sistemas de ensino formal e informal existentes no Brasil. É importante que os sistemas de

ensino participem de projetos que tenham reflexos preponderantes sobre a qualidade de vida e

sobre o crescimento da expectativa de vida da população.

A Defesa Civil do Paraná, criada em 29 de dezembro de 1972, é a responsável pela

coordenação e administração dos meios de prevenção de riscos, preparação contra ameaças,

resposta a desastres e recuperação de seus danos.

Em situações de normalidade, tem como princípios a prevenção e a preparação. Na prevenção

realiza-se a educação, orientação e o esclarecimento da população. Na preparação busca a

implantação de uma fase em que são executadas ações para redução das vulnerabilidades das

localidades e da sua população, através de planejamento, infraestrutura, capacitação e

treinamento para responder a possíveis desastres.

Em situações de anormalidade, durante os desastres, são realizadas ações de resposta,

definidas nas duas fases anteriores – prevenção e preparação, em que se disponibiliza toda a

estrutura preparada para fazer frente aos eventos adversos visando minimizar seus efeitos

negativos, socorrendo vitimas e protegendo bens.

Na recuperação tem-se o momento depois dos desastres, no qual todos os esforços são

concentrados para retornar a normalidade social no menor espaço de tempo possível,

promovendo assistência aos vitimados e reconstituindo o que foi destruído ou danificado,

sempre com vistas a assegurar uma nova e melhor condição para resistir a eventuais

ocorrências da mesma circunstância desastrosa.

Neste processo, a prevenção e preparação são fundamentais para que a resposta e a

recuperação sejam eficientes e eficazes para redução de danos e possibilidade de novos

eventos. Assim, nos períodos de normalidade se faz necessário diagnosticar e adequar os

ambientes ocupados ou não pelo ser humano para melhor planejar ações a fim de evitar ou

minimizar a possibilidade de eventos danosos e particularmente da ocorrência de vítimas

humanas.

Desta forma, é importante que conteúdos relacionados com a segurança global da população,

a redução dos desastres, a redução das vulnerabilidades dos cenários e das populações em

risco sejam incluídos nos currículos escolares das escolas estaduais, aliando a estrutura do

Sistema Estadual de Defesa Civil com a capilaridade existente no Sistema Educacional do

Estado, auxiliando para que o Programa tenha impactos em um menor prazo. Portanto, atrelar

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as 2.531 escolas estaduais e os, aproximadamente, 1.420.000 alunos matriculados ao

Programa, poderá ajudar na disseminação de suas idéias e princípios para um grande

contingente da população paranaense. O Colégio insere-se no contexto como instituição

atuante na veiculação do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola.

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1.3 PRECEDENTES DA ARTICULAÇÃO DOS SISTEMAS DE DEFESA CIVIL E DE

EDUCAÇÃO COM INTUÍTO DA REDUÇÃO DE RISCO DE DESASTRES

O Japão tem hoje um dos sistemas mais avançados de defesa civil e uma moderna tecnologia

que reforça a estrutura de construções – fórmula para evitar tragédias ainda maiores do que a

que atingiu aquele País no início de 2011. O tremor de 8,9 graus na escala Richter, seguido de

um tsunami, foi o evento natural mais violento da história do Japão, resultando em pelo

menos 350 mortos e 500 desaparecidos. Devido à frequência da ocorrência de terremotos na

região, toda a população é treinada para agir em situações de emergência. Para auxiliar na

disseminação das informações, o governo de Tóquio possui um manual de sobrevivência em

caso de terremotos, ao qual todo cidadão tem acesso. Nele são dadas instruções sobre o que

fazer em diversas situações de emergência como na escola, em casa, no escritório, na rua, em

transportes públicos. Ele dá orientações seguidas pela maior parte dos cidadãos do País. Faz

recomendações para que tenham um kit terremoto (com lanternas, água e comida desidratada)

em suas casas e locais de trabalho, para o caso de ficarem presos por alguns dias. Nas escolas,

as crianças são treinadas como agir em caso de emergência, recebendo treinamento adequado

duas ou três vezes por semestre. As crianças são ensinadas a se esconder embaixo das mesas

durante o terremoto e depois executarem o plano de abandono, saindo para um ponto de

encontro previamente estabelecido, onde os líderes de cada turma fazem a contagem das

crianças e informam aos professores. São também instruídas para saírem com livros na cabeça

para proteção.

No Município do Rio de Janeiro, a Defesa Civil vem realizando junto às escolas municipais,

com alunos que frequentam escolas próximas às áreas de risco, exercícios simulados para o

enfrentamento de tempestades. No primeiro exercício foram envolvidas 480 pessoas entre

alunos, professores, agentes comunitários de saúde e de defesa civil, além de voluntários. Para

2012, há uma previsão que todas as escolas do município sejam treinadas para situações de

risco.

Em Curitiba, o Projeto Conhecer para Prevenir, foi criado através da parceria entre as

Secretarias Municipais da Defesa Social e de Educação com o objetivo de orientar a

comunidade escolar quanto às medidas a serem adotadas diante de acidentes e desastres, além

de minimizar danos e prejuízos ao patrimônio e ao meio ambiente. As bases conceituais do

Projeto foram inseridas no currículo escolar de 81 unidades da rede municipal de ensino,

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estimulando os bons hábitos da prevenção na escola estendendo-se às comunidades e aos

lares. A meta é incluí-las em todas as Unidades da Rede Municipal de Ensino e estar à

disposição para fazê-lo nos estabelecimentos de ensino que assim desejarem. Os educadores e

funcionários das Unidades da Rede Municipal de Ensino são capacitados nas áreas da

prevenção, combate a incêndios e primeiros socorros. As crianças, ao serem orientadas, são os

principais multiplicadores da real e duradoura cultura de prevenção, transformando a

comunidade em um local mais seguro e com melhor qualidade de vida.

1.4 IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA

As questões exploradas nos três itens anteriores dão a dimensão e influência que um

Programa como o proposto terá, particularmente sobre a comunidade escolar, mas também a

partir da difusão das preocupações e dos conceitos para a população, alertando para os riscos

cada vez maiores a que se está submetido, pela negligência e/ou desatenção, revestindo de

fundamental importância o Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola para o

Estado do Paraná e, especificamente, para o Colégio.

Deve-se considerar ainda que a direção estará a frente na continuidade do mesmo, junto com a

comunidade escolar.

Outro aspecto fundamental do mesmo é que se estará trabalhando com um grande contingente

de pessoas jovens, ávidas em repassar os conhecimentos adquiridos para os moradores de suas

residências e vizinhanças, propagando-os para toda a comunidade local.

2 OBJETIVOS DO PROJETO

2.1 OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações mitigadoras e

de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento

de situações emergenciais no interior da escola, para garantir a segurança dessa população e

possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da

comunidade.

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2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) levar os membros da comunidade escolar a construírem uma cultura de prevenção a partir

do ambiente escolar;

b) proporcionar aos estudantes as condições mínimas para enfrentamento de situações

emergenciais no interior do Colégio, assim como conhecimentos para se conduzirem frente a

desastres;

c) promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar, com vistas a

atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;

d) preparar os profissionais do estabelecimento para a execução de ações de Defesa Civil, a

fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de

desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida

e combate a princípios de incêndio;

f) adequar as edificações do Colégio às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e

pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais

e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desse local.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

4.1 O DESENHO DO PROJETO

O Decreto Federal 7.257, de 4 de agosto de 2010, que dispõe sobre o Sistema Nacional de

Defesa Civil, assevera nos incisos a seguir do artigo 2º:

“I - defesa civil: conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas

destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a

normalidade social;

(...)

IX - ações de prevenção: ações destinadas a reduzir a ocorrência e a intensidade de desastres,

por meio da identificação, mapeamento e monitoramento de riscos, ameaças e

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vulnerabilidades locais, incluindo a capacitação da sociedade em atividades de defesa civil,

entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional.”

Sob esse ponto de vista, é indiscutível a necessidade de uma mudança cultural no

entendimento da comunidade do entorno da escola sobre as funções da Defesa Civil e a

importância das orientações preventivas repassadas à população. Entretanto, mudança de

atitude ocorrerá a partir da transformação, a médio e longo prazo, das atitudes pessoais

alicerçadas na educação.

Nesse sentido, devem-se estabelecer ações para o Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil

na Escola, desenvolvendo temas ligados a Defesa Civil que vise a prevenção para segurança

de toda a Comunidade Escolar.

O Programa terá como eixos que nortearão o trabalho a ser desenvolvido:

a) Capacitação de Multiplicadores e Repasse de Conteúdos ao Público Alvo, a cargo da Casa

Militar/Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e da Secretaria de Estado da Educação;

b) Plano de Abandono, Suporte Básico de Vida e Combate a Princípios de Incêndio;

c) Prevenção de Riscos nos Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino do Paraná.

b) Capacitação da Coordenação Local do PDCE (representantes das escolas)

Nesta etapa de desenvolvimento do eixo a capacitação será descentralizada e presencial.

Organizada pela Coordenação Regional do Programa (técnicos do NRE, representantes da

COREDEC e do BPEC, profissionais estes já capacitados no encontro estadual).

A Coordenação Regional ficará responsável pela capacitação de três representantes de cada

escola do NRE. Preferencialmente o diretor da escola, o pedagogo e mais um servidor,

escolhido por critério da direção, sendo que este último deverá posteriormente fazer parte da

Brigada Escolar a ser constituída. Deverá ainda a Coordenação Regional acompanhar o

desenvolvimento do Programa nestas escolas, apoiando-as no que for necessário.

O Coordenador Local do Programa será o Diretor do estabelecimento de ensino daquele NRE.

Para auxiliar no desenvolvimento do Plano de Abandono de cada edificação escolar, a ser

elaborado pela coordenação local do Programa, foi desenvolvido um manual (ver Anexo 1).

Caberá a SEED o custeio dos representantes da educação, sendo que os demais parceiros,

Defesa Civil e Patrulha Escolar, arcarão com o custeio de seus representantes.

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Os eventos deverão ser cadastrados no Sistema de Capacitação dos Profissionais de

Educação-SICAPE para a devida certificação, via SEED.

Na figura 2 poderão ser vistas as áreas de abrangência das Coordenadorias Regionais de

Defesa Civil e na figura 3 dos Núcleos Regionais de Educação, elementos essenciais para o

planejamento das capacitações. 13

c) Capacitação da Brigada Escolar

Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar formalmente a

Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em

situações emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:

identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

garantir a implementação do Plano de Abandono por meio da execução de exercícios

simulados, no mínimo semestralmente;

promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão de

assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em livro ata

específico ao Programa;

verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de situações

inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias.

Dada às funções que deverão desempenhar, a escolha dos integrantes da Brigada Escolar deve

atender os atributos a seguir arrolados:

ser proativo, já que o desenvolvimento das atividades inerentes à Brigada Escolar,

dependerão operacionalmente de sua iniciativa;

ter capacidade de liderança para desenvolvimento do Plano de Abandono e controle de

público em situações emergenciais;

possuir condições físicas adequadas para realizar atendimentos de emergência;

ser professor ou servidor do Quadro Próprio do Magistério ou Quadro de Funcionários da

Educação Básica, respectivamente;

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estar lotado, preferencialmente, 40 horas no Estabelecimento de Ensino;

optando o Diretor por professores, estes deverão ser preferencialmente das áreas de

Educação Física, Ciências e/ou Biologia.

A capacitação das Brigadas Escolares será realizada em duas etapas, primeiro cinco

integrantes serão capacitados pelos tutores de EAD do Corpo de Bombeiros Militar na

modalidade de ensino a distância-EAD, com carga-horária de 60 horas. Três dentre os cinco

servidores que participaram do módulo EAD, à escolha do Diretor da escola, participarão da

modalidade PRESENCIAL, com carga-horária de 16 horas, em turmas de aproximadamente

30 alunos, em locais a serem definidos pela Coordenação Regional. A instrução presencial

será realizada por pessoal especializado da COREDEC local (não necessariamente os 2

integrantes da Coordenação Regional), com o material fornecido pela Coordenação Estadual.

O módulo EAD abordará os seguintes temas:

- programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola;

- Plano de Abandono;

- mapeamento e análise de risco;

- prevenção e combate a incêndios;

- primeiros socorros.

Já o módulo PRESENCIAL possuirá a seguinte composição de assuntos:

- prevenção e combate a princípio de incêndios;

- primeiros socorros;

- esclarecimento de dúvidas do EAD.

Em uma primeira etapa a capacitação e treinamento PRESENCIAL dos integrantes das

Brigadas Escolares obedecerá a cronograma de implementação que iniciará pelas escolas

localizadas nos municípios sede dos 32 NRE.

As demais escolas da rede estadual de educação do Paraná serão contempladas com

capacitação e treinamento PRESENCIAL pelo Corpo de Bombeiros Militar, gradativamente,

até que todas passem por esse processo.

Para as escolas localizadas nos municípios que não sejam sede de NRE, a capacitação em

EAD também será ofertada para cinco servidores da Brigada Escolar. Estas escolas, até que

aconteça a capacitação e treinamento PRESENCIAL ofertados pelo Corpo de Bombeiros

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Militar, poderão estabelecer parcerias com universidades, centros de saúde, cursos Técnicos

de Segurança no Trabalho, entre outros, para receberem treinamento e capacitação práticos

conforme conteúdo programático estabelecido pelo PDCE. Mesmo tendo passado pelo

treinamento ofertado pelos parceiros do estabelecimento de ensino, o Corpo de Bombeiros

Militar fará o treinamento obedecendo a cronograma estabelecido, visando garantir a

efetividade dos conteúdos práticos previstos na modalidade PRESENCIAL.

Os treinamentos, tanto na modalidade EAD (60 horas), quanto na modalidade PRESENCIAL

(16 horas) serão certificadas pela CEDEC e SEED.

O módulo EAD será desenvolvido em parceria com a 4ª Coordenadoria Regional de Defesa

Civil - COREDEC e terá tutores regionalizados que passarão por capacitação ministrada pela

Escola de Governo ou SEED, em curso com duração de 44 horas, sendo 40 horas em EAD e 4

horas presenciais, para um público de 100 alunos indicados pela Coordenadoria Estadual de

Defesa Civil em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar.

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO SANTOS DUMONTO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.

PLANO DE AÇÃO PÚBLICO-ALVO RESPONSÁVEL DATA/LOCALAplicação do Programa nas escolas por meio do Plano Docente-noções de análise de risco,prevenção contra incêndios,prevenção e preparação contra desastres, noções de primeiros socorros

AlunosProfissionais da escola:-professores-equipe pedagógica-agente educacional I e II

-Diretor, Vice-Diretor, Pedagogo, Coordenação Regional do PDCE e voluntários parceiros.

Data: 2013-de acordo com a organização da escolaLocal: escola de origem

Ampliação do Programa/Comunidade EscolaDefesa Civil na Escola“Semana de

Comunidade Escolar, pais e comunidade em geral (bairro)

-Coordenações Estadual e Regional;-equipe diretiva e pedagógica-professores;-agente educacional

Data: primeiro semestre de 2013Local: escola de origem

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Prevenção -A Comunidade na Escola”

I e II;-alunos;-voluntários parceiros.

Atualização do Programa no Portal EducacionalDefesa Civil na Escola

Comunidade escolar -Equipe da DPPE e DITEC

Data: segundo semestre de 2012Local: DITEC

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Arte

1-Apresentação da Disciplina

A arte possibilita uma dimensão artística que é fruto de uma relação específica do ser

humano com o mundo e o conhecimento. Essa relação é materializada pela e na obra de arte.

A dimensão histórica, apresentada nestas diretrizes, destaca alguns marcos do

desenvolvimento da Arte no âmbito escolar. Serão analisadas as concepções de alguns artistas

e teóricos que preocuparam com o conhecimento em Arte e instituições criadas para atender

esse ensino. Conhecer, tanto quanto possível, essa história permitirá aprofundar a

compreensão sobre a posição atual do ensino de Arte em nosso país.O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho criador. A

arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar “é fazer

algo inédito, novo, singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente, transcende-o,

pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto , é uma

nova realidade social” ( PEIXOTO, 2003,p.39)

Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para a humanização

dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e repressão à qual os sentidos

humanos foram submetidos.

Sendo assim, o ensino da Arte na escola desempenha o papel social, na medida em que

democratiza o conhecimento, características de cada indivíduo, através da sensação de se estar

contido num espaço e de se conter esse espaço dentro de nós, criando, ampliando,

enriquecendo, transformando o mundo e o homem, numa ação conjunta do fazer, do olhar e

do pensar e articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de relações entre

os indivíduos e a sociedade.

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A atividade criadora é uma necessidade humana, através da qual o indivíduo descobre sua

integridade. Sua função consiste, assim, em aplicar o conhecimento no que se refere aos

conteúdos específicos das áreas, aliando Ver, o Pensar, o Fazer e o Criar. Consiste também a

pretensão de analisar o espaço da arte na escola a partir de uma perspectiva histórica, que visa

desenvolver no educando uma percepção exigente, ativa em relação à realidade;

proporcionando a aquisição de instrumentos necessários para a compreensão dessa realidade

expressa na arte, bem como as possibilidades de expressão nas atividades artísticas, tendo

como elementos norteadores as quatro áreas do ensino da arte: artes visuais, dança, música,

teatro.

2- Conteúdos Estruturantes/ Básicos da Disciplina

Nessa concepção de currículo, as disciplinas da Educação Básica, terão em seus

conteúdos estruturantes, os campos de estudo que as identificam como conhecimento

histórico. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos básicos a ser trabalhados

por série, compostos tanto pelos assuntos mais estáveis e permanentes da disciplina quanto

pelos que se apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações sociais.

Esses conteúdos, articulados entre si e fundamentados nas respectivas orientações teórico-

metodológicas, farão parte da proposta curricular das escolas.

Considera-seque a disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao conhecimento

sistematizado em arte. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos conteúdos

estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Arte e possibilitam uma

prática pedagógica que articula as quatro áreas de Arte, sendo eles:

Elementos formais;

Composição;

Movimentos e períodos.

Outra dimensão de tempo e espaço relaciona-se ao seu caráter histórico e social,

fundamentais no trabalho com alunos para que compreendam as relações sociais em que

interagem.

3-Metodologia da Disciplina

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Nestas diretrizes, as disciplinas escolares são entendidas como campos de

conhecimento, identificam-se pelos respectivos conteúdos estruturantes e por seus quadros

teóricos conceituais.

Considerando esse construção teórico, as disciplinas são as pressupostas para a

interdisciplinaridade. A partir das disciplinas, as relações interdisciplinares se estabelecem

quando:

Conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados á discussão e auxiliam a

compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina;

Ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina, buscam-se nos quadros conceituais de

outras disciplinas referenciais teóricos que possibilitem uma abordagem mais abrangente

desse objeto.A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como

princípio integrador do currículo. Isto porque ambas propõem uma articulação que vá além

dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares, sem, no entanto, recair no relativismo

epistemológico. Ao contrário, elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem em

aproximações conceituais coerentes e nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições

de existência e constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares. Ramos (p. 01,2004)

“Sob algumas abordagens, a contextualização, na pedagogia, é compreendida como

inserção do conhecimento disciplinar em uma realidade plena de vivências, buscando o

enraizamento do conhecimento explicito na dimensão do conhecimento tácito. Tal

enraizamento seria possível por meio do aproveitamento e da incorporação de relações

vivenciadas e valorizadas nas quais os significados se originam, ou seja, na trama de relações

em que a realidade é tecida.”

O processo de ensino-aprendizagem contextualizado é um importante meio de estimular a

curiosidade e fortalecer a confiança do aluno. Por outro lado, sua importância está

condicionada à possibilidade de ter consciência sobre seus modelos de explicação e

compreensão da realidade, reconhecê-los como equivocados ou limitados a determinados

contextos, enfrentar o questionamento, colocá-los em cheque num processo de desconstrução

de conceitos e reconstrução/apropriação de outros.

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Nas aulas de arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, em

um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição

artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da

Educação Básica. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três

momentos da organização pedagógica.

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem

como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma

obra de arte.

A prática artística- o trabalho criador- é expressão privilegiada, é o exercício da

imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa

prática, ela é fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. De

fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os

processos artísticos e humaniza seus sentidos.

3.1 - Artes Visuais

Sugere-se que a prática pedagógica parta da análise e produção de trabalhos artísticos

relacionados a conteúdos de composição em artes visuais, tais como:

Imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda visual;

Imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas;

Trabalhar com as artes visuais sob uma perspectiva histórica e crítica, reafirma a

discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um olhar sobre a

realidade humano-social, e as possibilidades de transformação desta realidade.

3.2- Dança

A dança tem seus conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que,

uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da

arte.

Os elementos formais da dança, são:

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Movimento Corporal: movimento do corpo ou de parte dele num determinado tempo

e espaço;

Espaço: é onde os movimentos acontecem, com a utilização total ou parcial do

espaço;

Tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração)

3.3- Música

Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de ouvir os sons

com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores, as

variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição

musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se organiza.

A música é formada, basicamente, por som e ritmo e varia em gênero e estilo.

3.4- Teatro

Para o trabalho de sentir e perceber é essencial que os alunos assistam a peças teatrais

de modo a analisá-las a partir de questões como:

Descrição do contexto: nome da peça, autor, direção, local atores, período histórico de

representação;

Análise da estrutura e organização da peça: tipo de cenário e sonoplastia, expressões

usadas com mais ênfase e outros conteúdos trabalhados em aula;

Análise da peça sob o ponto de vista do aluno: com sua percepção e sensibilidade

em relação á peça assistida.

O Teatro oportunizará aos alunos a análise, a investigação e a composição de

personagens, de enredos e de espaços de cena, permitidas a interação crítica dos

conhecimentos trabalhados com outras realidades socioculturais.

Essas relações estão presentes, também, em manifestações cênicas como: danças,

jogos e brincadeiras, rituais folguedos folclóricos como o Maracatu, a Festa do Boi, a

Congada, a Cavalhada, a Folia de Reis, entre outras. Tais manifestações podem ser

apreendidas como conhecimento e experimento cênico que podem contribuir para integrar e

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desenvolver o conhecimento estético e artístico do aluno, bem como para ampliar seu modo

de pensar e recompor representações de mundo, a partir dos diferentes meios socioculturais.

4- Avaliação

A disciplina de Arte apresenta-se como componente curricular responsável por

viabilizar ao aluno o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte, por meio das diferentes

áreas artísticas.

Assim sendo, o objetivo da arte no ensino é propiciar o aluno o acesso aos

conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes, permitindo

que utilize esses conhecimentos na compreensão das realidades levando em conta as relações

estabelecidas pelos alunos entre conhecimentos em arte e a sua realidade que se tornam

evidentes tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva.

Dessa forma, a avaliação em Arte será diagnóstica e processual e não estabelecer

parâmetros comparativos entre alunos; estará, portanto, discutindo dificuldades e progressos

de cada um a partir de sua própria produção.

Sendo diagnóstica a avaliação será referência do professor para o planejamento das

aulas e de avaliação dos alunos. Sendo processual abrange todos os momentos da prática

pedagógica . A avaliação será feita por meio de observação e registro, considerando aspectos

experiências (prática) e conceituais ( teóricos), buscando o desenvolvimento do pensamento

estático e a sistematização do conhecimento para a leitura da realidade.

O planejamento deve ser constantemente direcionado, utilizando a avaliação do

professor, da turma, sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos

alunos.

Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e,

ao mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor propor abordagens

diferenciadas.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários

instrumentos de verificação tais como:

Trabalhos artísticos individuais e em grupo

Pesquisas bibliográficas e de campo

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Debates em forma de seminários e simpósios

Provas teóricas e práticas

Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às

seguintes expectativas de aprendizagem:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a

sociedade contemporânea;

A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular

e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas

e mídias relacionadas à produção, divulgação e consumo.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos

selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir

em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente

isso: o esforço de retomar, de volta ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos

metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação

de nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão

metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar

para intervir. A seleção de conteúdo, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos

critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de

instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e

maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos

seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.

Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser

uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da

escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais,alunos) assumam seus papéis e se

concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.

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5- Conteúdos Estruturantes

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal Modal Contemporânea Escalas Sonoplastia Estrutura Gêneros: erudita, folclórica... Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Rap, Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo, Vanguardas Artísticas, Arte Engajada, Música Serial, Música Eletrônica, Música Minimalista, Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Word Music, Arte Latino-Americana...

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa Abstrata Figura-fundo Bidimensional Tridimensional Semelhanças Contrastes Ritmo visual Gêneros: Paisagem, retrato, natureza-morta... Técnicas: Pintura, gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo...

Arte Pré-histórica, Arte no Antigo Egito, Arte Greco- Romana, Arte Pré-Colombiana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Românica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Construtivismo, Surrealismo, Op-art, Pop-art, Arte Naïf, Vanguardas artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino- Americana, Muralismo...

TEATRO

Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais)

Ação

Espaço

Representação Texto Dramático Dramaturgia Roteiro Espaço Cênico, Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagem Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etc Técnicas: jogos teatrais,

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro Essencial, Teatro do Absurdo, Arte Engajada, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural,

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enredo, Teatro direto, Teatro indireto (manipulação, bonecos, sombras...), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção...

Arte Latino- Americana...

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de apoio Salto e queda Rotação Formação Deslocamento Sonoplastia Coreografia Gêneros: folclóricas, de salão, étnica... Técnicas: improvisação, coreografia...

Arte Pré-Histórica, Arte Greco- Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, Dança Clássica, Dança Moderna, Dança Contemporânea, Hip HOP, Arte Latino-Americana....

ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL

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6º ano - ÁREA MÚSICA

COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação

Greco-Romana Oriental Ocidental Africana

Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Percepção dos ele-mentos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais. Teoria da música. Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone rítmico e melódico.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

7º ano - ÁREA MÚSICA

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, ins-trumental e mista Improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais. Teorias da música. Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.

Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

8º ano - ÁREA MÚSICA

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, ins-trumental e mista

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias. (Cinema, Vídeo, TV e Computador) Teorias sobre música e indústria cultural. Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo

9º ano - ÁREA MÚSICA

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, ins-trumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer música e sua função social. Teorias da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Música Engajada.

Compreensão da música como fator de transformação social. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

6º ano - ÁREA ARTES VISUAIS

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. Teoria das Artes Visuais. Produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

7º ano - ÁREA ARTES VISUAIS

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos. Teorias das artes visuais. Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

8º ano - ÁREA ARTES VISUAIS

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista...

Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias. Teoria das artes visuais e mídias. Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ano - ÁREA ARTES VISUAIS

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social. Teorias das artes visuais. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social.

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

6º ano - ÁREA TEATRO

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

7º ano - ÁREA TEATRO

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.

Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano.

8º ano - ÁREA TEATRO

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias. Teorias da representação no teatro e mídias. Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ano - ÁREA TEATRO

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Teorias do teatro. Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.

Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social. Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

6º ano - ÁREA DANÇA

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular

Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Teorias da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

7º ano - ÁREA DANÇA

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

8º ano - ÁREA DANÇA

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desace-leração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias. Teorias da dança de palco e em diferentes mídias. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ano - ÁREA DANÇA

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna

Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer dança e sua função social. Teorias da dança. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

ARTE - ENSINO MÉDIO ÁREA MÚSICA

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação

Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social. Teoria da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

ÁREA ARTES VISUAIS

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...

Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino- Americana

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias. Teoria das artes visuais. Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

ÁREA TEATRO

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COTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção

Teatro Greco- Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino- Americano Teatro Realista Teatro Simbolista

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

ÁREA DANÇACOTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM EXPECTATIVAS

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PEDAGÓGICA DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e mo-derado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

6- Referências Bibliográficas

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FISCHER, Ernst. A Necessidade da Arte. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 7.ed.Rio de Janeiro: Guanabara,1991.

PARANÁ, Orientações Curriculares de Educação Artística. Texto preliminar, julho 2005.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares Da Educação Básica, Arte, Secretaria da Educação do

Paraná, 2008

BOSI, A. Reflexões sobre a arte.São Paulo: Ática, 1991.

AZEVEDO,F. A cultura brasileira. 5. Ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971.

PINTO, I. C. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.

BOURCIER,P.História da dança ocidental. São Paulo:Martins Fontes, 2001.

FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

MARCUSE,H. Eros e civilização. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.

MARQUES,I.Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.

- Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

- Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira.

- Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Biologia, como ciência, ao longo da história da humanidade, construiu diversos

modelos para tentar explicar e compreender o fenômeno VIDA. A preocupação com a

descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções

de vida, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo, apresentando-as a partir da

concepção de Ciência como construção humana, e buscou na História e na Filosofia da

Ciência a fundamentação necessária para a compreensão da construção do pensamento

biológico.

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Na disciplina de Biologia, a observação é considerada um procedimento investigativo que

consiste na atenção sistemática de um fato natural, de mecanismos biológicos, de processos

que ocorrem no âmbito da biodiversidade; considerando a intencionalidade do observador,

uma vez que ele é sujeito do processo de observação, com a subjetividade do processo, pois o

ensino deve ser considerado como instrumento de transformação dos mecanismos de

reprodução social para melhor compreender a realidade experimental, tornando o espaço de

organização, discussão e reflexão a partir de modelos que reproduzem o real. Redimensiona-

se a importância dada ao processo para contribuir e dar ao aluno uma visão mais realista e

inteligível da ciência.

A incursão pela História e Filosofia da Ciência permite identificar a concepção de ciência

presente em cada momento histórico e as relações estabelecidas com o próprio momento em

que se destacam, as interferências que sofre e provoca nesses momentos e que influencia o

processo de construção de conceitos sobre o fenômeno VIDA. Reafirma-se, assim, o conceito

VIDA como objeto de estudo da Biologia. Os marcos conceituais da construção do

pensamento biológico foram utilizados como critérios para escolha dos conteúdos

estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos presentes em cada contexto, os quais

sempre estiveram sujeitos às interferências, determinações, tendências e transformações da

sociedade, aos valores e ideologias, às necessidades materiais do homem em cada momento

histórico. Nas diretrizes curriculares da disciplina de Biologia são apresentados quatro

modelos interpretativos do fenômeno VIDA, sendo que cada um deles deu origem a um

Conteúdo Estruturante, que permite conceituar Vida em diferentes momentos da história da

humanidade, auxiliando no entendimento do homem no momento histórico atual, já que este

faz parte da Ciência como construção humana. Como base estrutural para o currículo da

disciplina no Ensino Médio, os Conteúdos Estruturantes foram assim definidos:

116

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- Organização dos Seres Vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Biodiversidade;

- Manipulação genética.

OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a origem, o

significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo da disciplina (Vida);

- Levar o aluno a desenvolver uma visão da relação inseparável entre conteúdo específico e

concepção pedagógica, compreendendo os objetivos da educação, a estrutura do pensamento

científico, a função da ciência na educação e o contexto social e cultural da ciência e da

educação;

- Proporcionar o entendimento dos alunos de que os conhecimentos biológicos não se

dissociam dos sociais políticos, econômicos e culturais;

- Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento,

priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos acompanhando os

grandes debates científicos da atualidade;

- Reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do mundo

contemporâneo.

CONTEÚDOS

Definidos os conteúdos estruturantes, destacamos que os mesmos serão trabalhados

interligados, ou seja, associados aos conteúdos básicos, e não de forma fragmentada,

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permitindo o desenvolvimento conceitual, em oposição ao conceito como algo pronto e

acabado. Em nosso trabalho contemplaremos as legislações vigentes:

- Lei 10.639/2003 – história e cultura afro-brasileira e africana;

- Lei 11.645/2008 – história e cultura dos povos indígenas;

- Lei 9.795/1999 – política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Culturas Afro brasileira e

Indígena, através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial, bem como as

preocupações sócio-ambientais. Os conteúdos estruturantes não estão especificados por série,

porque trabalhamos de acordo com a necessidade e a intensidade desejada em cada momento

e estarão inseridos neles conteúdos específicos como podemos verificar na tabela abaixo:

CONTEÚDOS ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Organização dos Seres Vivos

Classificaçãodos seres

vivos: critérios

taxonômicos e

filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia

e fisiologia.

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve

permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de

modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como

tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e

categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de

funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a

abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único conteúdo

estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do

trabalho poderia ser o conteúdo “organismos

Espera-se que o aluno:• Identifique e compare

as características dos diferentes grupos de seres

vivos;• Estabeleça relações

entre as características específicas dos micro-

organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos

vírus;• Classifique os seres

vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular

(procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e

heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e

assexuada);• Reconheça e

compreenda a classificação filogenética (morfológica,

estrutural e molecular) dos seres vivos;• Compreenda a anatomia,

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Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Mecanismos de

desenvolvimento

embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos

e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das

características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos

e interdependên

cia com o

ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos

naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à

classificação dos seres vivos.Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre

os quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a

abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os

diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-

se o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos,

que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula,

seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é

importante que se perceba que a célula tanto pode ser

compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto

um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da

mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante

Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos

biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as

relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos

quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.

morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular,

respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e

nervoso);• Identifique a estrutura

e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

• Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no

interior das células;• Compreenda os

mecanismos de funcionamento de uma

célula: digestão, reprodução, respiração, excreção,

sensorial, transporte de substâncias;

• Compare e estabeleça diferenças morfológicas

entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);

• Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução

das espécies;• Reconheça a

importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres

vivos;• Compreenda o

processo de transmissão das características hereditárias

entre os seres vivos;• Identifique os fatores

bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas

e as relações existentes entre estes;• Compreenda a

importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio

dos ecossistemas;• Reconheça as relações de

interdependência entre os seres vivos e destes com o

meio em que vivem;• Identifique algumas

técnicas de manipulação do material genético e os

resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

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• Compreenda a evolução histórica da

construção dos conhecimentos

biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de

vida da população e à solução de problemas sócio-

ambientais;• Relacione os

conhecimentos biotecnológicos às

alterações produzidas pelo homem na diversidade

biológica;• Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética

METODOLOGIA

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, abordagem dos

conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao

introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a

diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o

mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento

natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo, classificação

dos seres vivos não se restringe a um único conteúdo estruturante.

Assim, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de forma

integrada, levando-se em conta que para discutir determinado conteúdo básico, necessita-se de

conhecimentos contidos em outro modelo interpretativo, para se chegar à compreensão do

porquê determinados fenômenos acontecem e como a VIDA se organiza na Terra e quais

implicações dos avanços biológicos são decorrentes. Pretende-se compreender o processo de

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construção do pensamento biológico presente na História da Ciência e reconhecer a Ciência

como uma construção humana, enquanto luta de ideias, solução de problemas e proposição de

novos modelos interpretativos, não atendendo somente para seus resultados.

Desta forma, o ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as

seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,

instrumentalização, catarse e retorno à prática social (GASPARIN, 2002; SAVIANI, 1997).

Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as metodologias que

favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nas diretrizes curriculares

para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização das estratégias acima citadas e considerar os

princípios metodológicos utilizados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao

ensino neste momento histórico.

A leitura e a escrita, merecem atenção especial, pois são propagadoras de repetição

e/ou de deslizamentos de significado dados ao conhecimento científico.

AVALIAÇÃO

É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Desse modo, a

avaliação na disciplina de Biologia passa a ser entendida como instrumento com finalidade de

obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela

intervir e reformular os processos de aprendizagem.

A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas

pensadas e realizadas pelo professor durante o ano letivo, de modo que professor e aluno

tornem-se observadores das dificuldades e avanços acontecidos: conceber e utilizar a

avaliação como instrumento capaz de fornecer um feedback adequado para promover o

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avanço necessário; ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes,

destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos,

superando sua habitual limitação à rememoração receptiva de conteúdos conceituais;

introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de melhoria do ensino.

A temática será abordada de modo a explorar os conteúdos estruturantes das

disciplinas de modo a interligá-los nas áreas da medicina, saúde, biotecnologia,

biodiversidade, educação, cultura, direito, etc. Podem ser explorados por exemplo, o estudo

das teorias antropológicas; teorização da noção de raça numa abordagem da teoria racial

crítica, isto é, que se baseie na recuperação da história e da memória, em oposição ao

tradicional, empírico e estéril; estudo das características biológicas (biotipo) dos diversos

povos (sabe-se que a África é o berço da humanidade e que as maiores civilizações se

desenvolveram lá, que a civilização egípcia era negra) ; estudo da biotecnologia (esta vem

sendo adotada desde as civilizações gregas e egípcias na fabricação de vinhos, queijos e

cervejas); farmacologia: significado a pseudo – superioridade racial, enfim, sabendo que o

currículo é um e paço de poder e, todas as disciplinas com suas especificidades devem

possibilitar a releitura e a valorização da cultura, da história e da identidade africana e dos

afro descendentes, contribuindo assim para o desenvolvimento do combate ao racismo e a

outras formas de discriminação. Assim, com o transcorrer das ações que culminam nos

processos de avaliação, espera-se que o aluno:

Do 1º ano:

- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

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- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de

organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e

heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

- Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

- Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem

no interior das células;

- Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,

respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

- Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio

dos ecossistemas;

- Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que

vivem;

Do 2º ano:

- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

- Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e

animais, e dos vírus;

- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de

organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e

heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

- Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular

dos seres vivos);

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- Compreenda a autonomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos

(digestivo, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético,

excretor, sensorial e nervoso);

- Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos

sistemas biológicos (histologia);

Do 3º ano:

- Compreenda a autonomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos

(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético,

excretor, sensorial e nervoso);

- Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;

- Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres

vivos;

- Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;

- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

- Identifique algumas técnicas de manipulação de material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização;

- Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos

aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução dos problemas sócio-

ambientais; - Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo

homem na diversidade biológica;

- Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bio-éticos da pesquisa

científica que envolvem a manipulação genética.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Biologia. Curitiba, 2008.

LAWRENCE, J. Biologia. Editora Nova Geração.

- Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

- Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira.

- Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

AMABIS E MARTHO. Biologia. Editora Moderna

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. Rev. e. Ampl. São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo, 2005. www.diaadiaeducação.pr.gov.br

CIÊNCIAS

1- Apresentação da Disciplina

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento cientifico que

resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista cientifico, entende-se por Natureza o

conjunto de elementos integrados que constitui o Universo em toda a sua complexidade. Ao

ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes

das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,

campo, energia e vida.

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que

influencia e sofre influência de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas, por

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outro lado ela não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da

aplicabilidade de métodos científicos. Tais modelos são construções humanas que permitem

interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos

fundamentais que compõem a Natureza.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento cientifico, mas

também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o

produzem e as instituições que as apóiam. Para Gastón Bachelard existem três grandes

períodos do desenvolvimento do conhecimento cientifico: o estado pré-científico, o estado

cientifico e o novo espírito cientifico.

O estado pré-científico compreenderia tanto Antiguidade clássica quanto os séculos de

renascimento e de novas buscas, como os séculos XVI, XVII e até XVIII. É um período

marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico, aqui se buscou a

superação das explicações míticas, com base em sucessivas observações empíricas e

descrições técnicas de fenômenos da natureza, além de intenso dos conhecimentos científicos.

O estado cientifico, fim do século XVIII, e estenderia por todo o século XIX e inicio

do século XX. Esse período marcado buscou-se a universidade do método cartesiano de

investigação dos fenômenos da Natureza, com maior divulgação do conhecimento cientifico

em obras caracterizadas por uma linguagem mais compreensível.

No estado do novo espírito cientifico, a partir de 1905, momento em que a

Relatividade de Eisten deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para

sempre, é o período fortemente marcado pela aceleração da produção cientifica e a

necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofre influências dos avanços

científicos.

O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que se

estabeleceram entre as instituições de produção cientifica, pelo papel reservado à educação na

socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes

profissões.

Do inicio do século XX, aos anos de 1950, a sociedade brasileira passou por

transformações significativas rumo á modernização, isso resultou em alterações no currículo

de ciências favorecendo reformas políticas no âmbito da escola. Em 1931 a Reforma

Francisco Campos, iniciou a consolidação da disciplina de Ciências, no currículo das escolas,

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com o objetivo de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências

naturais de referência já consolidadas no currículo escolar brasileiro. Na década de 40, a

Reforma Capanema, objetiva a preparação de uma elite, mesmo que em minoria, para

ingresso na universidade. Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação,

Ciências e Cultura) com isso a realidade do ensino de ciências sofreu mudanças significativas,

pois foram estimuladas discussões sobre os livros didáticos de Ciências, que até então

refletiam o pensamento pedagógico europeu para essa disciplina. Em meados da década de

1950, o ensino de ciências passou por um processo de transformação no âmbito escolar, sob a

justificativa da necessidade do conhecimento cientifico para a superação da dependência

tecnológica, isso tinha como objetivo tornar o país autossuficiente. A LDB nº 4024/61 ,

apontou para o fortalecimento, ampliação e consolidação do ensino de Ciências passou a

assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão de obra técnico cientifico

no segundo grau visando às necessidades do mercado de trabalho e do desenvolvimento

industrial e tecnológico do país.

Apesar da consolidação da disciplina de ciências no currículo escolar e dos

investimentos em pesquisas cientificas desde os anos de 1950, na década de 1980 o ensino de

Ciências orientava-se por um currículo centrado nos conteúdos e atrelado a discussões sobre

problemas sociais, ambientais, que se avolumavam no mundo, o que mudava

substancialmente os programas vigentes, que determinaram profundas transformações nas

propostas das disciplinas científicas.

Com isso o objetivo primordial do ensino de ciências, antes focado na formação do

futuro cientista, ou na qualificação do trabalhador, volta-se à análise das implicações da

produção cientifica, com vistas a preparar o cidadão para viver melhor e participar do

processo de redemocratização iniciado em 1985.

O método cientifico, até então utilizado como estratégia de investigação no ensino de

Ciências, cedeu espaço para aproximações entre ciência e sociedade, com vistas a

correlacionar a investigação cientifica a aspectos políticos, econômicos e culturais, com isso

houve uma valorização dos conteúdos científicos mais próximos do cotidiano, no sentido de

identificar problemas e propor soluções.

No final da década de 1980, no Estado do Paraná, a SEED, propôs o Currículo Básico

para o ensino de 1º grau, constituído sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica.

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Esse currículo, ainda sob a LDB nº 5692/71, apresentou avanços consideráveis para o ensino

de Ciências, assegurando sua legitimidade e constituição de sua identidade para o momento

histórico vigente, pois valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares em três

eixos norteadores e a integração dos mesmos em todas as séries do 1º Grau.

Com o advento da LDB nº 9394/96, foram produzidos os Parâmetros Curriculares

Nacionais, cujos fundamentos contribuíram para a descaracterização da disciplina de ciências,

uma vez que os conteúdos sofreram interferência dos projetos curriculares e extracurriculares.

A ênfase no desenvolvimento de atitudes e valores, bem como no trabalho pedagógico com os

temas transversais, esvaziaram o ensino dos conteúdos científicos da disciplina de Ciências.

A partir de 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão coletiva com objetivo

de produzir novas diretrizes Curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova identidade

para o ensino de Ciências. Considerando a partir de então um posicionamento contrário a um

único método cientifico, propõe como recurso metodológico o pluralismo metodológico, que

permita aos estudantes superarem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência

cotidiana, com isso considera-se que no processo ensino-aprendizagem a construção de

conteúdos pelo estudante não difere, em nenhum aspecto, do desenvolvimento de conceitos

não sistematizados que traz de sua vida cotidiana.

Ao professor cabe o papel de realizar a mediação entre o que o estudante já sabe

(conhecimento cotidiano) e que se pretende que ela aprenda (conhecimento cientifico), para

que isso ocorra é importante destacar o conceito de zona de desenvolvimento proximal, para

Vygostky esse conceito representa a distância entre o que o estudante já sabe e consegue

efetivamente fazer e resolver por ele mesmo e o que o estudante ainda não sabe, mas pode vir,

a saber, com a mediação de outras pessoas. O professor quando toma esse conceito como

fundamento do processo pedagógico propicia que o estudante realize sozinho, aquilo que hoje

realiza com ajuda do professor (mediação).

O conhecimento cientifico mediado para o contexto escolar sofre um processo de

didatização, mas não se confunde como conhecimento cotidiano, nesse processo de mediação

o conhecimento cientifico sofre uma adequação para o ensino, na forma de conteúdos

escolares, tanto em termos de especificidade conceitual como de linguagem.

Com isso o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de

conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos

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científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o

enriquecimento de sua cultura cientifica. Essa superação ocorrerá de fato quando a

aprendizagem for significativa no ensino de ciências, isso implica no entendimento de que o

estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados cada vez

que estabelece relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagem

anterior e o que aprende de novo.

Para Moreira, as relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe e o

conhecimento cientifico a ser ensinando pela mediação do professor não são arbitrárias, pois

dependem da organização dos conteúdos; de estratégias metodológicas adequadas; de material

didático de apoio potencialmente significativo; e da ancoragem em conhecimento

especificamente relevantes já existentes na estrutura cognitiva do estudante. Com isso a

construção de significados pelo estudante é o resultado de uma complexa rede de interações

composta por no mínimo três elementos: o estudante, os conteúdos científicos escolares e o

professor de Ciências como mediador do processo de ensino aprendizagem.

No ensino de Ciências, portanto deve-se trabalhar com os conteúdos científicos

escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando a zona de

desenvolvimento proximal do estudante, permitindo que ele possa estabelecer uma

aprendizagem significativa.

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BIODIVERSIDADE ENERGIA SISTEMASBIOLÓGICOS

MATÉRIA ASTRONOMIA

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

- Organização dos seres vivos.- Ecossistemas.- Evolução dos seres vivos.

- Formas de energia.- Conversão de energia.- Transmissão de energia.

- Níveis de organização. - Constituição da Matéria - Universo- Sistema Solar- Movimentos terrestres.- Movimentos celestes.- Astros

ConteúdosBásicos6º ano

- Origem da vida. - Organização dos seres vivos.- Sistemática

- Formas de energia.- Transmissão de energia.

- Célula- Morfologia e fisiologiados seres vivos.

- Constituição da Matéria - Astros- Movimentos terrestres.- Movimentos celestes.

ConteúdosBásicos7º ano

- Evolução dos seres vivos.

- Formas de energia. - Células - Morfologia e fisiologiados seres vivos.

- Constituição da Matéria - Origem e evoluçãodo universo Conteúdos

Básicos8º ano

- Interações ecológicas - Formas de energia.- Conservação de energia.

- Morfologia e fisiologia dos seres vivos.- Mecanismos de herançagenética.

- Propriedades da Matéria. - Astros- Gravitação universal.

ConteúdosBásicos9º ano

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3- Metodologia da disciplina

As DCEs propõem uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos

científicos e valorize o pluralismo metodológico. Para tanto é necessário que alguns

elementos da prática pedagógica sejam valorizados no ensino de Ciências, tais como:

abordagem problematizadora; a relação em grupo; a observação; a atividade experimental; os

recursos instrucionais; e o lúdico, entre outros. O encaminhamento metodológico deve levar

em consideração: os interesses da realidade local e regional na qual a escola está inserida; a

análise do livro didático; as informações atualizadas sobre os avanços da produção científica;

uma abordagem integradora associando os conhecimentos químicos, físicos e biológicos;

estabelecimento de relações interdisciplinares e contextuais envolvendo conceitos de outras

disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas; a abordagem da

cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03) historia e cultura dos povos indígenas (Lei

11.645/08) e a educação ambiental (Lei 9795/99); cidadania e direitos humanos; educação

fiscal; enfrentamento à violência na escola; e a prevenção ao uso indevido de drogas; a

construção de conhecimentos científicos significativos e três aspectos essenciais; a historia da

ciência, a divulgação cientifica e a atividade experimental.

Mediante o exposto faz-se necessário propiciar ao aluno: recursos pedagógico-

tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal,

revista cientifica, figuras revistas em quadrinhos, musica, quadro de giz, mapa (geográficos,

sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho

desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor,

computador, retroprojetor, entre outros; recursos instrucionais como organogramas, mapas

conceituais, mapas de relações (DCEs, 2006) diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos,

entre outros; articulação com o Portal Educacional Dia-a-dia Educação, Projeto Educação

Fera com Ciência, Festival de Arte Estudantil, Parque das Aves, Parque da Raposa, Parque

das Araucárias, Lago Jaboti, TV Paulo Frei, dentre outros; alguns espaços de pertinência

pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios, exposições de ciência, seminários e

debates.

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4- Avaliação

A avaliação de acordo com a lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, deve ser contínua e

cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, deve ter um caráter negociável, participativo, auto-

reflexivo, contextual, plural, processual e transformador.

É importante respeitar o estudante como ser humano inserido no contexto das relações

que permeiam a construção do conhecimento científico escolar, sendo necessário para tanto a

valorização dos conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas

atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos

pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental que se valorize também o que se chama

de “erro”, de modo a retornar a compreensão (equivocada) do estudante por meio de diversos

instrumentos de ensino e de avaliação.

A investigação da aprendizagem significativa pelo professor pode ser por meio de

problematizações envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, jogos

educativos, e também através do confronto de textos, trabalhos de pesquisa, realização de

experimentos, produção de textos, maquetes, modelos, avaliações dissertativas e de múltipla

escolha, trabalhos com consultas em textos, observação direta e indireta, participação e

execução das mais diversas atividades escolares.

É por meio desses instrumentos avaliativos diversificados que os alunos podem

expressar os avanços na aprendizagem, à medida que interpretam, produzem, discutem,

relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o

próprio ponto de vista.

Na possibilidade do estudante não alcançar o mínino esperado na compreensão dos

conceitos científicos, onde a aprendizagem significativa não ocorreu, há de se procurar

corrigir os “erros” para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados

por meio de uma recuperação de estudos paralela ao processo ensino-aprendizagem que

contemple os conteúdos específicos, permitindo que sejam superadas as concepções

alternativas.

Para tanto o professor fará uma revisão de sua prática e uma retomada do ensino dos

conceitos ainda não apropriados diversificando recursos e estratégias para que ocorra a

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aprendizagem dos conceitos que envolvam: a origem e evolução do universo; constituição e

propriedades da matéria; sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos; conservação

e transformação de energia; diversidade de espécie em relação dinâmica com o ambiente em

que vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos.

5- Referências

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências: Fundamentos e métodos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

PARANA, Sec.Est. da Ed. Sup. da Ed. Depart Ed Bas. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.

- Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

- Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira.

- Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

SEED. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneas – Curitiba, PR., 2008. Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos. TORRES, Rosa Maria. Que (e como) é necessário Aprender? 7 ed. Campinas: Papirus, 2005.

BARROS, Carlos. PAULINO, R. Wilson. Ciência meio ambiente. São Paulo: Ática, 2006.

BARROS, Carlos. PAULINO, R. Wilson. Ciências os seres vivos. São Paulo: Ática, 2006.

BARROS, Carlos. PAULINO, R. Wilson. Ciências o corpo humano. São Paulo: Ática, 2006.

BARROS, Carlos. PAULINO, R. Wilson. Ciências Física e Química. São Paulo: Ática, 2006.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Ensino Fundamental

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1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história da Educação Física no Brasil nos remete à época do descobrimento e a

escravidão de índios e negros, onde seus escravistas queriam impor hábitos e práticas

diferentes a que sua cultura os habituava. Depois pela Ginástica Alemã, com a tentativa de dar

a importância ao intelecto e o físico do homem, tinha a função higienista. Com a tentativa de

buscar o interesse do aluno veio a escolanovismo. Mas com ditadura militar, a educação

baseou-se na Pedagogia Tecnicista com princípios racionais,e como meta a eficiência e

produtividade com a finalidade de atingir uma melhor performance esportiva.

Nos tempos atuais a Educação Física Escolar, entendida como área de conhecimento

que introduz e integra o aluno na cultura corporal do movimento, tem como máxima

proporcionar aos educadores atividades diversificadas das manifestações corporais,

contribuindo desta forma na construção de uma autonomia que possibilitará ao aluno adaptar

as atividades às realidades e possibilidades de suas características físicas, psíquicas,

cognitivas, sociais e econômicas.

Sendo assim as diversas formar de manifestações da cultura corporal podem ser

reproduzidas, transformadas e construídas, aumentando as possibilidades de inclusão nas

aulas de Educação Física.

Verifica-se também como papel da disciplina, contribuir na construção de valores

conceituais, entre eles: ética, higiene, identidade cultural, respeito ao meio ambiente,

orientação sexual e relações de trabalho e consumo.

Percebe-se que a Educação Física Escolar, pode contribuir de forma significativa para

o desenvolvimento integral do aluno, no entanto, é necessário que toda a comunidade escolar

a assuma como área de conhecimento, como disciplina integrada e necessária para o sucesso

da educação formal.

Somente assim a Educação Física Escolar, dará sua parcela de contribuição, na

formação dos aspectos bio/psico/sócio/econômico dos educandos.

Objetivos Gerais

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Contribuir para desenvolvimento geral do educando, dimensionando a Educação

Física Escolar, para além de uma visão somente prática e seletiva, valorizando os

aspectos afetivos, cognitivos, sociais, culturais e econômico dos alunos.

Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.

Ampliar o campo de intervenção da Educação Física, para além das abordagens

centradas na motricidade.

Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e

estejam de acordo com a capacidade congniscitiva do aluno.

Desenvolver as práticas corporais, tendo como princípio básico o desenvolvimento do

sujeito omnilateral.

Promover a inclusão

Propiciar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva que privilegie o coletivo.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte ColetivosIndividuais

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira

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7] ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte ColetivosIndividuais

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira

8º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte ColetivosIndividuais

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

DançaDanças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira.

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9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte ColetivosRadicais

Jogos eBrincadeiras

Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica geral

Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira

3 – Metodologia da Disciplina

O professor de Educação Física tem a responsabilidade de sistematizar,organizar e

produzir uma cultura escolar ,que mobilize práticas corporais que possibilitem a comunicação

e o diálogo com diferentes culturas.

Ao tratar dos conteúdos propostos,as aulas têm como objeto de ensino as manifestações

corporais e sua potencialidade formativa,para firmar valores e sentidos que melhorem a formação

do aluno e evitem discriminação,produzindo um espaço pedagógico repleto de significados.

Todos estes elementos ,de forma direta ou indireta estão pautados na corporalidade,

entendida como expressão criativa e consciente do conjunto de manifestações culturais, políticas,

econômicas e sociais, possibilitando a comunicação e a interação do sujeito com o outro ,com seu

meio social e natural.

4- AVALIAÇÃOProcesso contínuo e sistemático de obter informações , de diagnosticar

progressos,de orientar os alunos para a superação de suas dificuldades.

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Serão utilizados instrumentos e técnicas diversificadas como trabalhos em grupos ,

participação em atividades extraclasse, discussões debates e avaliações teóricas e práticas.

Avaliação no dia a dia a participação ,o acato as regras .

A recuperação dos conteúdos será paralela,e equivalente ao peso das avaliações

bimestrais previstas no PPP e conforme o regimento escolar.

5- REFERÊNCIAS

BRACHT, Valter . A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física, Cadernos

CEDES, v. 19, n. 48 Campinas, 1999.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação, Diretrizes

curriculares da EducaçãoBásica - Educação Física ; 2008. Introdução às diretrizes

curriculares. Profª Yvelise F. S. Arco-Verde (org), Curitiba. SEED, 2006.

GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a Educação Física, Curitiba: Bolsa Nacional

do Livro, 1996.

EDUCAÇÃO FÍSICA – Ensino Médio

Apresentação Geral da Disciplina

 

A educação física escolar, entendida como área de conhecimento que introduz e

integra o aluno na cultura corporal, tem como máxima proporcionar aos educandos atividades

diversificadas das manifestações corporais, contribuindo desta forma na construção de uma

autonomia que possibilitará ao aluno adaptar as atividades às realidades e possibilidades de

suas características físicas, psíquicas, cognitivas, sociais e econômicas. 

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Sendo assim as diversas formas de manifestações da cultura corporal podem ser

produzidas, transformadas e construídas, aumentando as possibilidades de inclusão nas aulas

de Educação Física.

 Verifica-se também como papel da disciplina, contribuir na construção de valores

conceituais entre eles; a ética, higiene, identidade cultural, respeito ao meio ambiente,

orientação sexual e relação de trabalho e consumo.

 Percebe-se que a Educação Física escolar, pode contribuir de forma significativa para

o desenvolvimento integral do aluno, no entanto, é necessário que toda comunidade escolar a

assuma como área de conhecimento, como disciplina integrada e necessária para o sucesso da

educação formal.

 Somente assim a educação física escolar, dará sua parcela de contribuição, na

formação dos aspectos bio/ psico/sócio/econômico dos educadores.

Objetivos Gerais

 

Contribuir para o desenvolvimento geral do educando, dimensionando a educação física

escolar, para além de uma visão somente prática e seletiva, valorizando os aspectos

afetivos, cognitivos, sociais, culturais e econômico dos alunos.

 

Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido;

 

Ampliar o campo de intervenção da educação física, para além das abordagens

centradas na motricidade;

 

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Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e

estejam de acordo com a capacidade cognitiva do aluno;

 

Desenvolver as práticas corporais, tendo como princípio básico o desenvolvimento do

sujeito unilateral;

 

Promover a inclusão;

 

Superar da Educação Física o caráter de mera atividade de prática pela prática;

 

Proporcionar a potencialização das formas de expressão do corpo;

 

do contato corporal e o necessário respeito mútuo que este reclama;

do grupo, em estabelecer critérios que contemplem todos os participantes;

do respeito por aqueles que de alguma forma, não conseguem realizar o que foi

proposto pelo próprio grupo, levando à reflexão das formas já naturalizadas de

preconceito, sobre a domesticação e violência em relação ao corpo.

 

Utilizar-se da leitura e da produção de textos que auxiliem o aluno a formar conceitos

próprios a partis do sue entendimento da realidade bem como relata-los com clareza e

coerência, relacionando os referenciais trabalhados nas aulas de Educação Física e

associando-os às outras áreas do conhecimento, partindo de analises próximas e suas

relações com o mundo globalizado;

 

Propiciar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva que privilegie o coletivo.

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Conteúdos Estruturantes

 

A Expressividade Corporal

 

Conteúdos Específicos

 

Manifestações esportivas

Princípios básicos dos esportes (fundamentos)

História dos diferentes esportes

Jogos pré –desportivos

Regras oficiais

Regras negociadas

Materiais e equipamentos utilizados e alternativos na prática dos esportes

Diferença entre jogo e esporte

O sentido da competição esportivo

Possibilidades dos esportes como atividade corporal (objetivos e importância

Jogos de salão (xadrez, dama , dominó, etc.)

Tática nos vários esportes

 

Manifestações ginásticas

- Histórico e origem da ginástica-

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Ginástica como condicionamento físico, preparação para outras atividades e

como forma de aquecimento

- Cultura de circo: malabares e movimentos acrobáticos (rolamentos, roda,

parada de mão)

- Diferentes tipos de ginástica (teoria e prática)

 

Brincadeiras, brinquedos e jogos

Jogos e brincadeiras com e sem material

Por que brincamos? Objetivos da brincadeiras e seu valor

Oficina de construção de brinquedos

Brincadeiras tradicionais, cantadas , de roda etc.;

 

4 ) Manifestações estético-corporais

Dança : - objetivos da dança

importância da música na coreografia (reflexão sobre as letras)

Montagem de danças populares , tradicionais e folclóricas (com e sem ajuda do

professor)

Apreciação de coreografias

Teatro: - atividades envolvendo mímica , imitação e representação,

expressão corporal com e sem materiais

 

Elementos Articuladores

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O CORPO QUE BRINCA E APRENDE – Manifestações lúdicas

 

Todos podem brincar independente de sua raça, etnia, gênero ou classe social

(direito);

Necessidade ou não de materiais para a prática de brincadeiras (comércio x

diversão x movimento corporal humano x mundo moderno);

Brincando descobrimos nossos limites e os limites do outros;

Entender e respeitar o diferente

Formas particulares que o brinquedo e brincadeira toma em distintos contextos

e momentos históricos;

Através da brincadeira e possível a construção da autonomia

Reflexão sobre as formas já naturalizadas de preconceito, domesticação e

violência sobre o corpo.

 

O Desenvolvimento Corporal e a Construção da Saúde

 

Conceituação sobre saúde

Hábitos posturais corretos, higiene pessoal e saúde

Todos tem direito ao desenvolvimento corporal independente de serem

portadores de necessidades educativas especiais

Saúde e prática de atividade física

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O corpo como sujeito e vítima da violência

Atividade física e alimentação

Atividade física, educação e informação

Atividade física e preservação ambiental

Controle e freqüência cardíaca

Produção de energia através dos alimentos

Saúde x prática de atividade física x direito a condições mínimas para uma

vida digna

Obesidade , anorexia males de nosso tempo

A busca pelo corpo perfeito

O corpo , sua natureza e a cultura (preconceitos, tabus, moda ,consumo)

Elementos sociais, culturais ,políticos e econômicos que interferem na

construção social da saúde para todos.

 

A Relação do Corpo com o Mundo do Trabalho

 

O que é qualidade de vida?

O que é preciso para se ter qualidade de vida?

O que é lazer?

Possibilidades corporais e mundo do trabalho

A vida dos atletas de alto-nível

0 que é ginástica laboral? O por que da ginástica laboral?

Será possível uma vida com qualidade?

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  Metodologia da Disciplina

  

Na metodologia crítico-superadora, o conhecimento é transmitido, levando-se em

conta o momento político, histórico, econômico e social em que está inserido, seguindo as

estratégias: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à prática

social.

 

PRÁTICA SOCIAL , caracteriza´se com uma preparação ( aluno ) para a construção

do conhecimento escolar.

PROBLEMATIZAÇÃO trata do desafio,e o momento em que a prática social é

colocada em questão, analisada e interrogada.

INSTRUMENTALIZAÇÃO é o caminho por meio do qual o conteúdo sistematizado é

colocado disposição dos alunos para que assimilem e o recriem, ao incorpora-lo,

transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional.

CATARSE é a fase em que o educando sistematiza e manifesta o que assimilou.

RETORNO À PRÁTICO SOCIAL é o ponto de chegada do processo pedagógico na

perspectiva histórico-crítica.

Critérios de Avaliação

 

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O processo de avaliação estará vinculado à ação educativa que poderá ser individual

ou coletiva, contínua, permanente, cumulativa, traduzida em forma de notas, que serão

registradas no livro de classe ( PPP ).

Será uma avaliação diagnóstica num processo contínuo que servirá para revisitar o

processo desenvolvido para identificar lacunas na aprendizagem, bem como planejar e propor

outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas nas diversas

manifestação corporais, evidenciadas nas : brincadeiras, jogos, ginástica, esporte e dança.

  

 BIBLIOGRAFIA

 BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física. Cadernos CEDES, v. 19. n.18 Campinas, 1999. PARANÁ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Física para o Ensino Médio. Versão preliminar, junho de 2006. ______________Introdução à Diretrizes Curriculares. Profª. Yvelise F. S. Arco- Verde (org.) Curitiba: SEED, 2006-10-25 

ENSINO RELIGIOSO

Apresentação da Disciplina:

O Ensino Religioso oferece subsídios para que os educando entendam como os grupos

sociais se constituem culturalmente e, como se relacionam com o sagrado. Essa abordagem

possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por ela produzidos em suas

marcas de religiosidade.

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O conteúdo abordado pelo ensino religioso terá, também, a preocupação com os

processos históricos de constituição do sagrado, com os quais se fundamenta e se consolida.

Assim, o conteúdo abordado, foco de estudos dos sagrados, perpassará todo o

currículo da disciplina de ensino religioso, de modo a permitir uma analise mais complexa de

sua presença nas diferentes manifestações religiosas, logo culturais e sociais.

O conhecimento religioso é um patrimônio da humanidade. Refletir sobre esse

fenômeno é pensar criticamente sobre a nossa condição existencial, o que não passa,

necessariamente, pela prática de uma crença em particular. Antes, esse pensar está marcado

pela busca incansável do entendimento das questões ligadas à própria vida, à transcendência e

à orientação ético que dá sentido às realizações pessoais e sociais.

Hoje, a liberdade de crença e de exercício religioso, garantido constitucionalmente,

permite a leitura e o debate crítico dos lugares sagrados orais e escritos, das organizações

religiosas, do universo simbólico que reúne ritos e festas, danças e músicas, forças sociais que

sustentam as tradições religiosas.

2-Conteúdos Estruturantes:

Lugares sagrados

Símbolos religiosos

Paisagem religiosa

Universo simbólico religioso

Texto sagrado

3-Conteúdos Básicos

6] ano

Organizações Religiosas

Lugares sagrados

Textos sagrados orais ou escritos

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Símbolos religiosos

7] ano

Festas religiosas

Ritos

Temporalidades sagrado

Vida e morte

4-Metodologia da Disciplina

4.1 Os conteúdos estruturastes - Paisagem Religiosas, Universo simbólico Religioso e

texto sagrados. São referências importantes para o tratamento dos conteúdos propostos para o

ensino religioso, pois permitem identificar como a tradição/ manifestação atribui às praticas

religiosas, o caráter sagrado e em que medidas orientam e/ ou estão presentes nos ritos (nas

festas), na organização das religiões, nas explicações da morte e da vida, nos textos e lugares

sagrados e no universo simbólicos religioso.

4.2-Paisagem religiosa: o objetivo principal de uma organização religiosa é preservar

as orientações contidas nos textos sagrados, as quais devem guiar o bem viver de seus

seguidores. Ou seja, repassar as práticas e transmitir às gerações futuras a economia, a

construção e manutenção do patrimônio financeiro das organizações religiosas, garantindo,

por meio de uma ordem pré-estabelecida, o cumprimento de suas finalidades.

4.3-Universo simbólico religioso: Os símbolos formam um sistema complexo de

significados estruturastes das linguagens pelas quais se expressam as diferentes manifestações

humanas, entre elas as tradições religiosas. As religiões se organizam por intermédio de

códigos que desempenham papel importante no campo da vida espiritual-imaginativa.

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4.4-Texto sagrado: O sagrado expresso e comunicátivel está presente nas mais

diferentes tradições religiosas, apresentadas sob muitas formas. Os textos sagrados nascem do

mito, pois nesta forma simbólica de expressão, as pessoas buscam encontrar explicações para

a sua realidade, orientações para a vida e pós-morte.

4.5- Lugares sagrados: Os lugares sagrados compõem a dimensão da materialidade do

sagrado, pois reúnem aspectos físicos que orientam as paisagens religiosas. Assim, para se

continuar a construir as idéias propostas nas Diretrizes Curricular de Ensino Religioso no que

se reporta a posição desta disciplina enquanto transmissora de conhecimento científico, que

procura efetivar um estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados do conhecimento já

construído a respeito da cultura (do culto) social e de sua ampla diversidade a que visa a

determinar os fundamentos lógicos, o valor e o alcance do sentido do fenômeno religioso para

o ser humano. Neste tópico, buscar-se-á mostrar alguns exemplos que possam aferir a

dimensão do entendimento do que possa vir a ser lugar sagrado.

4.6-Lei 11645/08- História e Cultura dos Povos Indígenas, Lei 10639/03- História e

Cultura Afro-brasileira e Africana e Lei 9795/99- Política Nacional, Enfrentamento à

Violência na Escola, Prevenção ao Uso de Drogas.

5- Avaliação:

O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao

mesmo tempo constituir-se como referência para o professor propor abordagens

diferenciadas.

Propor debates em forma de seminários e simpósios.

Estabelecer discussões sobre o sagrado numa perspectiva laica,

Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada

grupo social.

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5.1 Critérios de avaliação

pesquisas

Debates em sala

Discussões

Trabalhos e outros

Referências bibliográficas:

ASSINTEC. Ensino religioso: sugestões pedagógicas. Curitiba: ASSINTEC,2002.BOFF, Leonardo. O casamento entre o céu e a terra. Contos dospovos indígenas do Brasil. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001.COSTELLA, Domênico. O fundamento epistemológico do ensino religioso.In: JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs.) O ensinoreligioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.BACHA FILHO, Teófilo. O ensino religioso nas escolas públicasdo Estado do Paraná. Processo nº 1299/02. 2002. Curitiba: CEE,2002.BIEDERMANN, H. Dicionário ilustrado de símbolos. São Paulo:Melhoramentos, 1993.BOFF, L. O casamento entre o céu e a terra. Contos dos povosindígenas do Brasil. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001.119 Caderno Pedagógico de Ensino Religioso

BOWKER, John. Para entender as religiões. São Paulo: Ática,1997.Brasil.Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. Parâmetroscurriculares nacionais: ensino religioso. 2. ed. São Paulo:AM Edições, 1997.BRASIL. Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. Capacitaçãopara um novo milênio: Ensino religioso e os seus parâmetroscurriculares nacionais. São Paulo, s.d.BRASIL. Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. Referencialcurricular para a proposta pedagógica da escola. SãoPaulo, s.d.BRUCE-MITFORD, Miranda. O livro ilustrado dos símbolos. Ouniverso das imagens que representam as idéias e os fenômenosda realidade. São Paulo: Publifolha, 2001.BUCE, M. O livro ilustrado dos símbolos. São Paulo: PubliFolha,2001.

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CAMPBELL, John. O poder do mito. São Paulo: Palas Atena,1990.CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos.Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.COSTA, J. Imagem global. Barcelona: Ediciones CCAC, 1987.DALLAR, O que são direitos da pessoa. São Paulo: Brasiliense,1981.CAMPBELL, John. O poder do mito. São Paulo: Palas Atena,1990.CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos.Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.COSTA, J. Imagem global. Barcelona: Ediciones CCAC, 1987.DALLAR, O que são direitos da pessoa. São Paulo: Brasiliense,1981.DECLARAÇÃO universal dos direitos humanos.(http://www.mj.gov.br/sedh/dpdh/gpdh/ddh_bib_inter_universal.htm )DEBRAY, Régis. Vida e Morte da Imagem: uma história doolhar no ocidente. Petrópolis: Vozes, 1994.ELIADE, Mircea. Imagens e símbolos. Ensaio sobre o simbolismomágico religioso. São Paulo: Martins Fontes, 1991.ELIADE, Mircea. Imagens e símbolos. Ensaio sobre o simbolismomágico religioso. São Paulo: Martins Fontes, 1991.GIL, Sylvio Fausto. Espaço de representação e territorialidade dosagrado: notas para uma teoria do fato religioso. O Espaço Geográficoem Análise, Curitiba, v.3, n.3, p.91-120, 2005.GIL, Sylvio Fausto. Espaço de representação e territorialidade dosagrado: notas para uma teoria do fato religioso. O Espaço Geográficoem Análise, Curitiba, v.3, n.3, p.91-120, 2005.

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. O processo de escolarizaçãodo ensino religioso no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002.JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob;OLENIKI, Marilac Loraine R.; DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar: umaprática pedagógica do ensino religioso. Petrópolis: Vozes, 2003.JECUPÉ, K. A terra dos mil povos. História indígena do Brasil contadapor um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998.JUNG, C. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1977.

Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira.

Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

MANDIRITUBA. Fundação Educacional Meninos e Meninas de Rua

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Profeta Elias, Nós também amamos a vida. Nós também queremosviver. Mandirituba, 2003.SCHOLGL, Emerli. Dona Ossos. Curitiba, 2006PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curricularesde Ensino Religioso para a Educação Básica. Curitiba: 2006.PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo ChristianoEditorial, 1999.PEIRANO, M. Rituais ontem e hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,2003REZENDE, José. Diversidade religiosa e direitos humanos. Brasília:Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004.ROCHA, E. O que é mito. São Paulo: Brasiliense, 1999.SILVA, Isaías. A religiosidade em questão. EJA. Curitiba: Educarte,2006.VILHENA, M. Ritos: expressões e propriedades. São Paulo: Paulinas,2005. WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino Religioso e sua relação pedagógica.Petrópolis: Vozes, 2002.

FILOSOFIA

01 – APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

     

A disciplina de Filosofia no ensino médio esteve oficialmente fora dos currículos

escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo do

general Emílio Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu essa disciplina por outras que

interessavam o sistema vigente; nesta substituição se pretendia a formação de cidadãos não

questionadores, ou seja, cidadãos meramente repetidores da ideologia oficial.

O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e

redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu reconduzir

a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte

da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma

educacional. Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A

Filosofia)  ... é importante para a formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a

elaboração do pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover  a passagem do mundo

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infantil ao mundo adulto. Se a condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia

no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde

cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo.(ARANHA,2002, pg 01)

A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil do

século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque Zimmerman

propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade, proposta que

estranhamente foi vetada em 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos

governantes parecia cômodo “silenciar a crítica dos pensadores, a fim de garantir a obediência

passiva dos cidadãos”. Em 2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com

algumas alterações, ao Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006

resolução orientando as redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no ensino médio,

enquanto a LDB , no art. 36, determina que, no final do Ensino Médio, o estudante deverá

“dominar os conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania” , na

pratica no entanto, a filosofia é tratada como tema transversal retirando-lhe o caráter de

disciplina.

 Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia ao espaço que nunca deveria ter

perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não conseguiu

garantir, a sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê conta de resgatar tais

valores e eis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória

para todas as séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o presidente em exercício,

José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da

LDB. Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio

dos conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV –

serão incluídas a Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino

médio.” Conferindo obrigatoriedade legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter

de parecer.  Entendemos ser esta uma grande conquista para a educação brasileira que precisa

urgentemente ser repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A

Filosofia contribuirá decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade

profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão

filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade humana

de se interrogar e para a participação mais ativa na comunidade em que vive, além de um

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posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo tecnológico

apresenta. É necessário dar a reflexão ética a mesma velocidade que as transformações

cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas da convivência e

tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra diversidades.

O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades deste

momento de transição, como carência de material didático e dificuldades na formação

acadêmica e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao sistema educacional um

filosofar de qualidade, pois,  “Quando uma civilização atinge seu auge sem coordená-la com

uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de decadência e monotonia,

seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de uma civilização é enormemente 

influenciado por sua concepção geral da vida e da realidade.

O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando fundamentação

teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade e

proporcionando a apropriação de conceitos que fundamentam a sua leitura de mundo como

sujeito e agente de transformação.

Possibilitar ao estudante do ensino médio uma reflexão clara do ensino-aprendizagem

em filosofia com uma peculiaridade que faz diferente de todas as outras disciplinas. Numa

reflexão que se concretizara na experiência na relação docente e com texto filosófico.

Superar através da filosofia a passividade, o senso comum e os preconceitos que os

alunos trazem do seu dia-a-dia que destoa da linguagem filosófica. Levar a filosofia no ensino

médio com uma problemática central, a preocupação com o posicionamento teórico e pratico

dos agentes inseridos no processo visando esclarecer, sair da menoridade como pessoas

autônomas e conscientes.

  CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS:

Serão contemplados os três eixos básicos da disciplina no ensino médio, a saber, a

Teoria do conhecimento ou Gnosiologia (constitui-se de questões relativas ao conhecimento

humano e à Filosofia da Ciência ou Epistemologia), Ética-Política( moral e sociabilidade) e

Estética.

 

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPECÍFICOS: 

1-Do mito (cosmogonia) ao Logos (cosmologia)

2-Período pré-socrático:

Tales de Mileto, Anaxímenes, Pitágoras, Anaxágoras, Heráclito e Parmênides.

3-Período Antropológico:

Sócrates, de Atenas

Os sofistas: Protágoras e Górgias

4-Período Sistemático: Platão e Aristóteles

Platão: Sistema filosófico, metafísica platônica, Teoria dos dois mundos, dualismo, Teoria da

Reminiscência metafísica, Ética, Divisão da Republica ideal, Alegoria da caverna, estética.

Aristóteles: Metafísica (teoria do ato e potência, teoria das quatro causas) divisão

aristotélica das ciências, justa medida, felicidade, divisão do caráter ( vicio, incontinência,

continência, virtude), a natureza altruísta do Homem (zoon politikon), sistemas de governo,

5-Filosofia Helenista:

Epicurismo, Estoicismo, Cinismo, Ceticismo e Pirronismo.

6-Filosofia Medieval

Distinção entre patrística e escolástica.

a-Patrística: Agostinho de Hipona

Teoria da Iluminação

Assimilação do Neo-platonismo

A cidade de Deus: desprezo pelas coisas mundanas.

b-Escolástica:

A questão dos universais

A assimilação do aristotelismo no período escolástico

Tomás de Aquino

Revalorização do conhecimento sensível e das coisas deste mundo

Concepção de Estado e Direito

Guilherme de Okhan: Escolástica tardia

A questão dos universais

7-Renascimento

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Recuperação do acervo cultural greco-romano.

Período de transição entre a idade média e modernidade.

8-Renascimento: Recuperação da cultura greco-romana.

Transição entre medievo e modernidade.

Maquiavel, Erasmo de Roterdã, Dante.

9-Revolução cientifica

Nicolau Copérnico: heliocentrismo

Galileu Galilei: A matemática como fundamento do conhecimento filosófico e científico

Montaigne, Bacon, Descartes

10-Filosofia Moderna

Racionalismo: Descartes, Leibnz, Espinosa

Empirismo: Bacon, Hobbes, Locke, Berkeley, e Hume.

11-Contratualismo e Jus naturalismo

Thomas Hobbes: Leviatã

John Locke: Contrato social – liberalismo

Montesquieu: O espírito das leis

Jean Jacques Rousseau: Contrato social, Vontade geral

12-O Iluminismo: Rousseau, Voltaire, Diderot, Kant.

13-Immanuel Kant.

Criticismo: limites da razão pura, processo de conhecimento.

Ética (imperativo categórico).

Política: Cosmopolitismo político, o ideal kantiano de esclarecimento (Aufklarüng).

14-Idealismo Alemão

Hegel: Teoria da História, Dialética, Estado

Karl Marx:Materialismo dialético, ideologia, mais valia

Soren Kierkgaard

Arthur Shoppenhauer: o mundo como vontade e representação.

15-Positivismo:

Auguste Comte.

16-Fenomenologia:

Edmund Russerl

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17-Existencialismo:

Heidegger e Sartre.

18-Círculo de Viena (neo-positivismo):

Karnap, Shillick, Wittgenstein (1ª fase), Bertrand Russel.

19-Escola de Frankfurt:

Adorno, Horkeimer, Benjamim, Habbermas

20-Filosofia da ciência:

Karl Popper, Thomas Khun , Quine, Wittgenstein( as duas fases).

21-Filosofia pós-moderna:

Michel Foucault, Jack Derrida, Jean Baudrillard, entre outros

Observação I: No terceiro ano, no caso das turmas que não tiveram filosofia ao longo

dos três anos do ensino médio, recomenda-se uma abordagem menos pormenorizada( o que

de forma alguma significa uma banalização do conteúdo), dado o curto espaço de tempo

disponível .

Observação II: Os conteúdos referentes à Cultura Afro e às sua influência na formação

cultural brasileira serão amplamente abordados nas aulas de Ética e Política ao longo dos três

anos do Ensino Médio.

 

04- METODOLOGIA DA DISCIPLINA 

Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o Ensino Médio

propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao mesmo tempo

domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão sobre os

problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto entendemos que se faz necessário

abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os

temas em seu tempo para posteriormente contextualizá-lo; é necessário ir ao texto filosófico

ou à história da filosofia sem, contudo tratar os conteúdos como a única preocupação do

ensino de filosofia.

Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a

utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv etc, garantir o

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domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do

pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da analise e

da re-interpretação dos conceitos bem como  elaboração de novos conceitos. Entendemos que

o trabalho do professor é o de propor problematizações, leituras filosóficas e analise de textos,

tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de pensamento ao educando.

Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas sim livres

pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos metodológicos e

lógicos.

  05- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO  

Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com funções

diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é diagnóstica quando fornece

subsídio para redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem e também

classificatória quando em função da legislação vigente o educador necessita quantificar o

resultado obtido pelo educando

Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para tanto

não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças

quantitativas e qualitativas verificadas no educando. Esta diversidade de instrumentos é

representada por seminários, debates, painéis, entre outro, e, conforme estabelecido no projeto

político pedagógico da escola corresponderá a um percentual de avaliação formal, avaliação

escrita bimestral e outro percentual através de trabalhos de pesquisa, seminários, debates,

relatórios, murais etc. sendo que todos os critérios avaliativos devem estar claros ao educando

no inicio de cada período.

6- REFERENCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia.  2ª Edição SP. ed

Moderna, 1993.

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CAVALCANTI, Afonso de Souza. Procura e Discernimento. Mandaguari. Ed. Científico.

2007.

CHAUÍ, M. 2000. Convite à filosofia. São Paulo, Ática.

CERLETTI, Alejandro; Kohan, Walter Omar. A filosofia no ensino médio. Brasília: UnB,

1999.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. Editora Saraiva, 1996.

DESCARTES e Sartre Editora Elenco, Curitiba, 2006.

DIRETRIZES Curriculares de Filosofia para Educação Básica.

FILOSOFIA Ed. SEED PR, vários autores, 2010.

GOMES, Morgana. PLATÂO. Coleção Iluminados da Humanidade. Rio de Janeiro. 2004.

HORN Geraldo Balduino (org). Textos filosóficos em dicussão(I): Platão, Maquiavel,

Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira.

Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

MARX, Karl, ENGELS, Fredrich. Manifesto do Partido Comunista. Trad. Marcos Aurélio

Nogueira e Leandro Konder. Petrópolis, Vozes, 1993.

MENDONÇA, Sonia Regina de e FONTES, Virginia Maria. História do Brasil Recente 1904-

1980. São Paulo. Ática, 1988.

MODIM, Battista, Introdução à Filosofia, 2ª Edição Edições Paulinas São Paulo, 1980.

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PLATÂO, A Republica. Trad. Enrico corvisieri. São Paulo. Nova Cultural, 1997.

ROUSSEAU, J.J. Contrato social. Trad. B.L. Viana. Rio de Janeiro, Organizações Simões,

1951.

FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física representa uma produção cultural, construída pelas relações sociais. É a parte

de ciências que estuda os fenômenos da natureza, despertando o espírito crítico do educando,

levando a questionar, refletir e estudar o mundo que o rodeia, preparando para o exercício da

cidadania e ao trabalho. Ressalte que os conhecimentos de Física apresentados ao educando

do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou próprias da natureza, mas modelos

elaborados pelo homem no intuito de explicar e entender a natureza.

O Ensino de física no Ensino Médio deve estar voltado para a formação de jovens,

independente da sua escolaridade futura. Os jovens devem apropriar dos objetos da Física

para a vida e o raciocínio, compreender as causas e razões das coisas, exercerem seus direitos,

cuidar de sua saúde, participar das discussões em que está envolvido, atuar, transformar,

enfim, realizar, viver. Sendo assim, uma educação para a cidadania.

A Física, portanto, atua como um campo estruturado de conhecimentos que permite a

compreensão dos fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e

microscópico. O universo como objeto de estudo da Física: sua evolução, suas transformações

e as interações que se apresentam, auxiliando no desenvolvimento do cidadão.

Estudar o Universo em sua complexidade e historicidade, envolvendo a cultura afro:

Como o conhecimento cientifico não tem cor, raça e não discrimina, apenas tem como

o objetivo o conhecimento e a evolução do ser

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Acompanhar o contexto em que vivemos e compreender os fenômenos ligados ao

cotidiano dos alunos .

Conhecer novas fontes de energia, utilizando diferentes materiais, produtos e

tecnologias;

Estabelecer relações entre a tecnologia e o desenvolvimento da Física, destacando os

benefícios para a humanidade;

Apropriar do conhecimento físico e compreender que ele é e foi historicamente e

socialmente construído;

Perceber as relações deste conhecimento com as estruturas políticas, econômicas, sociais e culturais da sociedade capitalista;

Perceber a beleza filosófica e artística revelada nos grandes princípios e nos conceitos

científicos.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

MOVIMENTOS

-Momentum e Inercia

-Conservação de quantidade de movimento (momentum)

-Variação da quantidade de movimento

-Impulso

-2º Lei de Newton

-3º Lei de Newton

-Condições de equilíbrio

-Energia e principio da conservação da energia

-Gravitação

TERMODINÂMICA

-Leis da termodinâmica

-Lei zero da termodinâmica

-1º Lei da termodinâmica

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-2º Lei da termodinâmica

ELETROMAGNETISMO

1. Carga, Corrente elétrica

2. Campo e ondas eletromagnéticas

3. Força eletromagnética

4. Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/ Lei Coulomb, Lei de

Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday

5. A natureza da luz e suas propriedades.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O planejamento do trabalho de sala de aula é a base da construção do processo de

ensino e de aprendizagem. Têm a possibilidade de saber exatamente o ponto de partida e o

ponto de chegada de cada tema abordado no Curso.

Sendo o ensino e a aprendizagem um processo ativo e coletivo, deve estar baseado nas

interações aluno – aluno, aluno – professor, professor – aluno.

O Ensino de Física considera a ciência uma produção cultural, objeto humano

construído e produzido nas e pelas relações sociais, sendo que o processo de ensino-

aprendizagem deve partir do conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas

experiências de vida em seu contexto social e em especial, as concepções alternativas

apresentadas pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de

vista científico;

• A experimentação, no ensino de Física, é importante metodologia de ensino

que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos, proporcionando melhor

interação entre professor e estudantes, e isso propicia o desenvolvimento cognitivo e social no

ambiente escolar;

• Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta para

essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado um pré-requisito para aprender

Física. É preciso que os estudantes se apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos

aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático.

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Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os temas centrais,

trabalho de campo com observações: usos de vídeo; sites da internet; jornais com temas

abordando notícias científicas; aulas práticas; interpretações de textos; resoluções de

problemas e exercícios; realização de simulados de físicas com o intuito de estimular a sua

compreensão.

Segundo a educadora Zuleika Muriê, professora-doutora pela escola de Educação da

USP, que trabalhou no ENEM, os simulados preparam o olhar do estudante para questões

objetivas, prática regular em concursos, ENEM e vestibulares.

AVALIAÇÃO

O resultado, a observação e a concepção do conhecimento devem ser diagnosticados

durante avaliação, um processo contínuo e cumulativo.

A avaliação compreendida como na prática reflexiva e diagnóstica que orienta a

intervenção pedagógica, bem como dar indicativos para acompanhar e aperfeiçoar o processo

ensino-aprendizagem, buscando utilizar técnicas e instrumentos diversificados, com as

finalidades educativas expressas na proposta pedagógica.

Entende como instrumentos de avaliação: confronto de textos, trabalhos em grupos,

avaliações escritas, experimentações e relatos.

Tendo como finalidade o crescimento do educando e consequentemente o

aperfeiçoamento da práxis pedagógica. A avaliação se caracteriza como um processo que

objetiva explicitar o grau de compreensão da realidade, emergentes na construção do

conceito. Isto ocorre com o confronto de textos, trabalhos em grupo, avaliações escritas,

experimentações e etc., servindo também para que o professor avalie seu trabalho. Do ponto

de vista quantitativo, o professor deve orientar pelo estabelecido no regimento escolar, qual

prevê no caso do educando, não ter alcançado o conhecimento que seja oportunizado a ele a

revisão do conteúdo ou seja oferecido uma recuperação .

Quanto aos critérios de avaliação em Física, devesse verificar:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada;

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• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis

e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os

conhecimentos da Física.

Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de experimentação,

pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com questões abertas que permitam a

exposição de suas ideias. Isso o levará a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No

caso de uma prática demonstrativa, isto é, realizada pelo professor, pode-se pedir um relato

explicativo, por escrito, da experiência. O relatório individual e o relato explicativo são, nesse

caso, os instrumentos de avaliação. Nas questões que estruturam esses instrumentos estarão os

critérios de avaliação.

Assim, o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos estudantes e, se

for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo seu planejamento. Por fim,

reiterasse, aqui, que a escola deve oportunizar a construção do conhecimento pelos estudantes

e desempenhar seu papel na democratização deste conhecimento. Como ato educativo, a

avaliação potencializa o papel da escola cria condições reais para condução do trabalho

pedagógico.

A recuperação dos conteúdos de Física será paralela e imediata, ou seja , após cada

avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito a recuperação de

conteúdos, por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em

conseqüência, construir o conceito ou conteúdo em questão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARENGA, B. e MÁXIMO, A. Física, Vol. Único – São Paulo: Scipione, 2003 – Coleção de olho no mundo do trabalho.

GREF. Física 1/ 2/ 3. EDUSP: 1991.

Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

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Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira.

Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. – versão preliminar, SEED: 2008.

PAULO C. M. Penteado e CARLOS M. A. Torres. FÍSICA CIÊNCIA E TECNOLOGIA- São Paulo: Moderna, 2005.

Vários autores. FISICA- Curitiba: SEED- PR, 2006.- 232

GEOGRAFIA

Ensino Fundamental

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia tem um tratamento específico como área, uma vez que oferece

instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na realidade social. Essa disciplina

visa a ampliação da capacidade dos alunos de observar, conhecer, explicar, comparar e

representar nas características do lugar em que vivem e diferenciar paisagens e espaços

geográficos.

Os estudos geográficos são necessários principalmente nos dias de hoje, pois, dá ao

educando uma visão global dos rumos da humanidade e de cada sociedade neste século, uma

vez que, esta disciplina aborda as questões ambientais e sociais. Contribuindo desta forma, na

formação de um cidadão crítico que sabe interagir em seu meio social.

A geografia aborda o estudo também os estudo do espaço geográfico, que pressupõe a

compreensão da dinâmica da sociedade, que nele vive e p (re)produz constantemente, e da

dinâmica da natureza, fonte primeira de todo o real e permanentemente apropriada e

modificada pela ação humana. Trata-se, isso sim, de um estudo integrado do natural e do

social que não perde de vista a especificidade de cada aspecto do real. Integrar não é diluir as

diferenças, não é ignorar a lógica da natureza e estuda-la apenas como recursos para o social.

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Atualmente a Geografia deixa de ser apenas descritiva, com seu esquema pré-definido

(Terra e Homem), embora trabalhe questões ambientais e demográficos e possa abordar os

temas compreendendo a dinâmica da sociedade, através do estudo geopolítico, da produção e

do espaço na esfera econômica e a dinâmica cultura demográfica. A natureza passa a ser

entendida como um todo, e para se chegar a esse conceito é necessário analisar as partes que o

compõem e as suas interações.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

Os conteúdos da Geografia são importantes para a vida em sociedade, em particular,

para o desempenho das funções da cidadania: cada cidadão ao conhecer as características

sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como os de outros lugares, pode

comparar, explicar, compreender e especializar as múltiplas relações que diferentes

sociedades em épocas variadas estabeleceram e estabelecem com a natureza na construção do

seu espaço geográfico. A aquisição desses conhecimentos permite maior consciência dos

limites e responsabilidades da ação individual e coletiva com relação ao seu lugar e a

contextos mais amplos da escala nacional a mundial. Portanto, a seleção dos conteúdos da

Geografia deve contemplar temáticas de relevância social, cuja compreensão por parte dos

alunos, mostra-se essenciais em sua formação como cidadão.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos6º ano

A dimensão socioambiental./ A dimensão econômica da produção no espaço

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

A dimensão socioambiental./ A dimensão econômica da produção no espaço

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A dimensão socioambiental./ A dimensão econômica da produção no espaço

As diversas regionalizações do espaço geográfico

A dimensão econômica da produção no espaço. A dimensão socioambiental

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

A dimensão econômica da produção no espaço. A dimensão socioambiental

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A dimensão econômica da produção no espaço

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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A dimensão econômica da produção no espaço. A dimensão socioambiental

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.

7] anoA dimensão socioambiental./ A dinâmica cultural demográfica./

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro

A dinâmica cultural demográfica./ As diversas regionalizações do espaço brasileiro

A dinâmica cultural demográfica / A dimensão econômica da produção no espaço / Geopolítica

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A dimensão econômica da produção no espaço / A dimensão socioambiental

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A dinâmica cultural demográfica / A dimensão econômica da produção no espaço / Geopolítica

Movimentos migratórios e suas motivações.

A dimensão econômica da produção no espaço / A dimensão socioambiental

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.

A dimensão econômica da produção no espaço

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A dimensão econômica da produção no espaço

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A dinâmica cultural demográfica / A dimensão econômica da produção no espaço / Geopolítica

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

8] anoA dinâmica cultural demográfica / A dimensão econômica da produção no espaço / A dimensão socioambiental/ Geopolítica

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A dinâmica cultural demográfica / A dimensão econômica da produção no espaço / A dimensão socioambiental/ Geopolítica

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A dimensão econômica da produção no espaço/ Geopolítica

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

A dinâmica cultural demográfica / A dimensão econômica da produção no espaço.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A dinâmica cultural demográfica A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A dimensão econômica da produção no espaço / A dimensão socioambiental

O espaço rural e a modernização da agricultura.

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A dimensão econômica da produção no espaço / A dimensão socioambiental

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

Geopolítica O comércio em suas implicações socioespaciais.

9º anoA dinâmica cultural demográfica./ Dimensão econômica da produção no espaço

A Nova Ordem Mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A dinâmica cultural demográfica/ A dimensão econômica da produção no espaço/ Geopolítica

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A dinâmica cultural demográfica/ A dimensão econômica da produção no espaço/ Geopolítica

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A dimensão socioambiental. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A dinâmica cultural demográfica / A dimensão econômica da produção no espaço.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A dimensão econômica da produção no espaço.

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

A dinâmica cultural demográfica / A dimensão econômica da produção no espaço /Geopolítica

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas deverão estar

voltadas à formação plena do educando. Portanto, deve-se ter sempre o cuidado de deixar

claro quais são os métodos mais adequados que garantem atingir esse objetivo.

A simples relação criteriosa de conteúdos a serem ensinados não representa uma

garantia por si mesma para a formação plena do aluno. Cada pessoa representa um mundo de

experiências vividas diferentes. Isso significa que cada um interagirá de forma diferente. “A

diversidade é inerente a natureza humana”. Muitos deverão ser os recursos didáticos

utilizados no processo da aprendizagem para contemplar essa diversidade que caracteriza o

universo em sala de aula.

Os conteúdos geográficos devem ser trabalhados no ambiente escolar de uma forma

crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos

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fundamentos teóricos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando

assim transitar em diferentes escalas espaciais, do local ao global e vice-versa.

A abordagem dos conteúdos pode colocar-se na perspectiva da leitura da paisagem que

permita aos alunos conhecer os processos de construção do espaço geográfico, seus elementos

sociais, culturais e naturais e a interação existente entre elas, e também compreender como ela

esta em permanente processo de transformação e como contem múltiplos espaços e tempo.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de sala de aula, o professor, quando

necessário, pode promover aulas de campo, pois a compreensão da realidade será mais

completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe permitirá

perceber a complexidade do mundo.

No retorno à sala de aula, o professor deve problematizar os fenômenos observados

pelos alunos. Estes por sua vez devem buscar fontes que expliquem forma e função da

paisagem da área visitada e fazendo uma aproximação com a história (relações espaço

temporais).

O uso de recursos audiovisuais nas aulas de geografia, tais como: Tv-pendrive, vídeos,

música, entre outros, possibilita que os alunos compreendam os processos de produção

cultural e conheçam a utilização das tecnologias da comunicação e informação.

Cada vez mais a linguagem cultural inclui o uso de diferentes tecnologias da

comunicação e informação. Alem dos meios gráficos há, numerosos meios audiovisuais e

multimídias, que apresentam informações diversificadas, que permitem a socialização do

conhecimento e novas formas de comunicação.

Quanto ao uso da linguagem cartográfica nas aulas de geografia como os mapas e seus

conteúdos, devem ser trabalhados constantemente, para que os estudantes, os percebam como

textos que são passíveis de interpretação, problematização e análises criticas. Que jamais

sejam meros instrumentos de localização dos eventos e acidentes geográficos, espera-se que

os alunos sejam capazes de analisar uma carta temática que apresenta vários fenômenos.

Cabe ainda destacar a importância do papel do professor enquanto pesquisador, na

formação de futuros pesquisadores. Essa iniciativa pode ocorrer através da construção e

desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos que busquem estimular e ampliar o

conhecimento.

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Desta forma, o conhecer perpassa por temas atuais, que não devem ser desprezados

pelo professor, no qual a atual legislação prevê que o educador aborde questões referentes aos

desafios educacionais contemporâneos como drogas, violência, prostituição infantil, entre

outros. Não se deve desprezar também, os temas referentes a diversidade social, contemplados

na Lei 11645/08, no que concerne a “História e cultura dos Povos Indígenas” e a leia Lei

10639/03 que aborda as questões sobre “História e Cultura Afro-brasileira e africana”, ambas

refere-se a povos do estrato social brasileiro, que foram fundamentais para a formação de

nossa nação.

O professor de geografia e de áreas afins, não deve esquecer a legislação no que se

refere a Política Nacional de Educação Ambiental, presente na Lei 9795/99, uma vez que o

espaço geográfico passa por uma série de mudanças resultantes da apropriação indevida dos

recursos naturais. Logo, cabe ao educador a conscientização deste tema tão relevante em

nossa sociedade.

Finalizando a proposta curricular de Geografia e levando em consideração o avanço do

pensamento geográfico, dos fundamentos teóricos metodológicos, percebe-se que essa

proposta não se finaliza no ensino fundamental, tendo continuidade no ensino médio, onde, os

mesmos conteúdos estruturantes serão abordados, porem de maneira verticalizada, pois o

ensino médio é considerado, uma continuação do ensino fundamental.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os alunos devem constantemente avaliar suas conquistas em uma perspectiva de

continuidade de seus estudos. A avaliação pode ser planejada, assim, relativamente aos

conhecimentos que serão utilizados em estudos posteriores. Por isso, é necessário estabelecer

alguns critérios, como: a operacionalização dos conceitos; bem como, os critérios

procedimentais e critérios atitudinais.

A avaliação da aprendizagem será formativa e continuada, com base no desempenho

de cada aluno. Comparando o seu desenvolvimento individual e coletivo, além de sua

participação nas atividades realizadas pela escola. No qual as notas serão registradas numa

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez), sempre levando em consideração que, o regimento escolar que

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prevê no mínimo três instrumentos diferenciados avaliativos, e que serão 6,0(seis pontos)

referentes a atividades diversificadas e 4,0(quatro pontos) referentes a provas.

Ao avaliar, o professor deverá observar o comprometimento do aluno com o grupo,

com a cidadania e sua interpretação dos espaços geográficos.

Os conteúdos não assimilados pelos alunos serão retomados através de recuperações

paralelas, dando oportunidades para que o aluno possa caminhar com um todo, resgatando a

auto-estima dos educandos. Da mesma maneira, que novas avaliações serão efetivas a todos

os alunos que não obtiveram nota máxima de 10,0(Dez ponto zero), como assegura a LDB

(lei de Diretrizes Básica) presente na constituição brasileira.

Referências Bibliográficas

Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira.

Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

MOREIRA, I.A.G. Construindo o espaço. São Paulo: Ática, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Geografia – Ensino Médio: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos : História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais – Curitiba: SEED, 2006.

PROJETO ARARIBÁ. Geografia. São Paulo: Moderna, 2006. Obra em 4 volumes.

TÉRCIO, L. M. Geografia. São Paulo: Ática, 2004.

GEOGRAFIA - ENSINO MÉDIO

171

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APRESENTAÇÃO

O ensino de geografia nos impõe considerável tarefa na formação dos

futuros cidadãos. A compreensão das relações entre sociedade e espaço geográfico

se coloca como um poderoso instrumento, para a formação de pessoas em

condições de realizar uma leitura de mundo, capazes de perceberem as

transformações que são necessárias, para melhorar o lugar onde vive e

conseqüente o seu país.

Diante das complexidades do ensino da disciplina buscamos nos aproximar

da ESCOLA GEOGRÁFICA FRANCESA, pois manter um laço com a história sem

perder a sua especialidade. A Geografia é uma ciência que tem por objeto analisar o

espaço geográfico resultando da inter-relação entre objetos e ações.

Para compreensão desse espaço geográfico essa ciência/disciplina possui

um quadro conceitual de referência articulado com os conhecimentos da

Geopolítica: lugar, paisagem, território, redes, regiões, sociedade e natureza.

Assim promove uma análise espacial sob a abordagem natural, histórica,

econômica, cultural e política. Levando em consideração as diferentes formas de

organização do espaço, nas escalas local, regional, nacional e mundial.

Considerando que a educação tem como objetivo a formação do cidadão,

acreditamos que o objeto de estudo da Geografia, contribuirá de forma sistemática

para a formação dos jovens, pois por se tratar de uma Ciência moderna e também

produto do mesmo mundo onde vivem os jovens.

A Geografia tem um tratamento específico como área, uma vez que oferece

instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na realidade social.

Essa disciplina visa a ampliação da capacidade dos alunos de observar, conhecer,

explicar, comparar e representar nas características do lugar em que vivem e

diferenciar paisagens e espaços geográficos.

Atualmente a Geografia deixa de ser apenas descritiva, com seu esquema

pré-definido (Terra e Homem), embora trabalhe questões ambientais e demográficos

e possa abordar os temas compreendendo a dinâmica da sociedade, através do

estudo geopolítico, da produção e do espaço na esfera econômica e a dinâmica

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cultura demográfica. A natureza passa a ser entendida como um todo, e para se

chegar a esse conceito é necessário analisar as partes que o compõem e as suas

interações.

1 CONTEÚDOS

1.1Conteúdos Estruturantes

A dimensão econômica da produção do/no espaço;

Dimensão geopolítica;

Dimensão sócioambiental;

Dimensão dinâmica cultural e demográfica.

1.2 Conteúdos (Básicos e Específicos) por Série

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS PARA O PPC E PTD

1º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGENS/CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1 Formação e transformação das

paisagens.

A formação natural e a transformação das

diferentes paisagens pela ação humana.

2 A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção.

A utilização dos recursos/paisagens

naturais em diferentes escalas na

sociedade capitalista.

3 A distribuição espacial das atividades

produtivas, a transformação das

paisagens, a (re) organização do

espaço geográfico.

A importância dos recursos naturais nas

atividades produtivas.

Formação, localização e exploração

dos recursos naturais.

O uso da tecnologia na alteração da

dinâmica da natureza e nas atividades

produtivas.

A relação entre a exploração dos recursos

naturais e uso de fontes de energia na

sociedade industrializada.

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Problemas ambientais (globais, regionais,

locais, etc.) decorrentes da forma de uso e

exploração dos recursos naturais.

A importância das atividades extrativas

para a produção de matérias primas e na

organização do espaço.

As formas de influência das manifestações

culturais de diferentes grupos étnicos no

processo de configuração do espaço

geográfico.

Ações internacionais da proteção aos

recursos naturais frente à sua importância

estratégica.

O processo de formação dos recursos

minerais.

A importância política, estratégica e

econômica dos recursos minerais.

A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS PARA O PPC E PTD

2º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGENS/CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1 A revolução técnico científico

informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.

A influência dos avanços tecnológicos na

distribuição das atividades produtivas, no

deslocamento populacional e distribuição

da população.

2 O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A influência das guerras fiscais na

reorganização espacial das regiões

industrializadas.

3 As relações entre o campo e a cidade

na sociedade capitalista.

A importância da tecnologia na produção

econômica, comunicação e relações de

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trabalho para a transformação do espaço.

4 A formação e o crescimento das

cidades, a dinâmica do espaço urbano

e a urbanização recente.

As novas tecnologias na produção

industrial e agropecuária como fator de

transformação do espaço.

O processo de concentração fundiária

resultante do sistema produtivo

agropecuário moderno.

5 Os movimentos sociais urbanos, rurais

e a apropriação do espaço.

A importância das redes de comunicação e

informação na formação das cidades

mundiais.

6 A evolução demográfica, a distribuição

espacial da população e os

indicadores estatísticos.

A influência da circulação de mercadorias,

mão-de-obra, capital e informações na

organização do espaço geográfico.

7 Os movimentos migratórios e suas

motivações.

A repercussão ambiental e social da

expansão das fronteiras agrícolas e do uso

das novas técnicas agrícolas.

Relações entre produção econômica

(industrial e agropecuária) e problemas

sociais e ambientais.

8 A mobilidade populacional e as

manifestações sócioespaciais da

diversidade cultural.

O processo de constituição da

interdependência econômica e cultural

entre o campo e a cidade.

A relação entre os impactos culturais e

demográficos e o processo de expansão

das fronteiras agrícolas.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

Os movimentos migratórios e suas

motivações.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS PARA O PPC E PTD

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3º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGENS/CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1 O espaço em rede: produção,

transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

Relações de trabalho presentes nos

espaços produtivos rural e urbano.

2 A circulação da mão-de-obra, do

capital, das mercadorias e das

informações.

Relações entre o processo de urbanização

e o desenvolvimento de atividades

econômicas.

3 Formação, mobilidade das fronteiras e

a reconfiguração dos territórios.

A constituição das áreas segregadas,

espaços de consumo e lazer e a ocupação

de áreas de risco como resultados do

processo de urbanização.

4 O comércio e as implicações sócio

espaciais.

As implicações sócio ambientais do

processo de crescimento urbano.

5 As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

Os espaços de lazer enquanto espaços de

trabalho, consumo e produção.

Movimentos sociais na disputa de espaços

urbanos e rurais.

6 As implicações sócio espaciais do

processo de mundialização.

A espacialização das desigualdades sociais

evidenciadas nos indicadores sociais.

Relações entre os índices demográficos e

políticas de planejamento familiar.

A constituição da dinâmica referentes aos

fatores de estímulo dos deslocamentos

populacionais.

A constituição da identidade cultural com o

espaço geográfico, na organização das

atividades sociais e produtivas.

A repercussão dos conflitos étnicos e

religiosos na configuração do espaço

geográfico.

A influência das ações protecionistas e da

abertura econômica na constituição do

comércio mundial.

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7 A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel de Estado.

As implicações das ações adotadas pelas

organizações econômicas internacionais

(FMI e Banco Mund.) na organização do

espaço geográfico mundial.

A divisão Norte/Sul e os blocos econômicos

como formas de regionalização do espaço

geográfico mundial.

A formação dos territórios supranacionais

decorrente das relações econômicas e de

poder na nova Ordem Mundial.

As diferentes formas de regionalização do

espaço geográfico mundial.

A importância das relações de poder na

configuração das fronteiras e territórios.

O papel da ONU na mediação dos conflitos

internacionais.

As implicações sócio espaciais do

comércio.

As implicações sócio espaciais do processo

de mundialização do espaço geográfico.

2 JUSTIFICATIVA

- Estabelecer inter-relação entre o ser humano e o meio no que se refere

as transformações e adaptações.

- Relacionar as atividades humanas com as profundas modificações

ocorridas no espaço natural em âmbito global, tornando-se consciente

da necessidade de preservação ambiental.

- Relacionar as questões econômicas com a apropriação e utilização de

áreas impróprias para ocupação e exploração humana.

- Reconhecer a importância da inovação e conservação de patrimônios

culturais e ecológicos.

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- Identificar as diferentes paisagens naturais do Planeta e os problemas

ambientais nele ocorridos em virtude das ações humanas.

- Compreender que as conseqüências ambientais não têm fronteiras, e

ocorrem em função da ação irracional do ser humano em diferentes

tempos e lugares.

- Analisar os aspectos positivos e negativos das diversas formas de

energia bem como, reconhecer as importâncias das energias

alternativas.

- Compreender a importância dos recursos naturais para a humanidade e

para economia valorizando atitudes de preservação e conservação.

- Relacionar as atividades humanas realizadas em função do uso de

tecnologia com as profundas modificações ocorridas no espaço rural,

tornando-se consciente da necessidade de preservação ambiental.

- Compreender que em função da circulação atmosférica, a localização

das indústrias interfere na saúde da população e na forma a qual o

espaço é organizado.

- Identificar os fenômenos atmosféricos próprios da natureza e os

decorrentes da ação humana e suas conseqüências nas mudanças

climáticas globais.

- Compreender a importância da formação dos blocos econômicos para a

conjuntura política e econômica mundial na atualidade.

- Entender a regionalização do mundo como espaço de competição dentro

da etapa do capitalismo atual e seu distanciamento entre ricos e pobres

(Norte x Sul).

- Entender a distribuição espacial na indústria como no processo de

evolução sócio cultural e tecnológico.

- Relacionar as principais características do setor de serviços “comércio,

turismo, energia, entre outros”.

- Analisar o processo de formação das redes de produção industrial e sua

influência econômica.

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- Reconhecer as grandes mudanças que vem ocorrendo no espaço,

resultantes dos avanços tecnológicos.

- Analisar a repercussão que o setor da informática exerce no

comportamento consumista de cada povo.

- Identificar a mudanças que vem ocorrendo no mundo nos mais diversos

aspectos sociais, econômicos e ambientais, decorrentes de políticas

Neoliberais.

- Relacionar a tecnologia avançada como fator responsável pela elevada

produtividade agrícola, industrial e as profundas transformações dos

espaços rural e urbano.

- Reconhecer as principais formas de relação econômica e dependência

tecnológica entre os lugares.

- Entender o porquê da grande evolução, a riqueza e opulência do Norte

atraso e a produção do Hemisfério Sul.

- Compreender como e porquê surgiram as organizações internacionais,

compreendendo assim suas influências na organização do espaço

geográfico.

- Localizar no espaço os países de economia pouco desenvolvida.

- Comparar as diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais entre os

países de economia pobre na Divisão Internacional do Trabalho e de

países industrializados emergente e periférico.

- Compreender o processo de globalização mundial.

- Analisar as transformações e os verdadeiros interesses da política

neoliberal.

- Identificar as principais características naturais do continente europeu e

sua relação com alguns aspectos econômicos.

- Analisar as principais características da população européia.

- Reconhecer a importância do espaço econômico na Europa.

- Relacionar o surgimento de questões étnico-nacionalistas com o fim do

socialismo no Leste europeu.

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- Destacar as transformações mais importantes da evolução geopolítica

na Rússia.

- Analisar os principais aspectos geográficos do continente asiático.

- Identificar características naturais, cultural e religiosas dos países do

Oriente Médio.

- Reconhecer o petróleo como produto econômico mais importante da

região e relacioná-lo ao grande interesse das potências estrangeiras em

controlar o Oriente Médio.

- Compreender os processos de industrialização pelos quais esses países

passaram.

- Identificar as características econômicas comuns do Japão e dos Tigres

Asiáticos.

- Identificar antecedentes históricos, econômicos, políticos e sociais da

implantação do regime socialista, com a fundação da República Popular

da China.

- Analisar as transformações recentes na sociedade e na economia

chinesa.

- Analisar a colonização da África e suas conseqüências políticas, sociais

e econômicas.

- Reconhecer os aspectos mais importantes do espaço natural africano e

sua relação com aspectos econômicos.

- Relacionar o processo de colonização (neocolonialismo) do continente

com os conflitos que ainda ocorrem entre diferentes etnias.

- Identificar as diferentes características dos países que formam a

Oceania quanto a aspectos naturais, econômicos, políticos e

demográficos.

- Relacionar com as características dos processos de colonização e

descolonização dos países com suas características econômicas atuais.

- Identificar os fatores que resultam na formação dos Estados nacionais

bem como aqueles que contribuíram para formação dos estados já

existentes.

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- Compreender por que, apesar da dizimação da população indígena

ainda há conflitos.

3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

- Introdução dos conteúdos através da exposição oral.

- Leitura e discussão oral dos textos.

- Oralmente pedir exemplos de lugares que sofreram transformações

humanas.

- Oralmente, questionar os lugares que os alunos conhecem que já foram

profundamente transformados pelo homem.

- Explicação do texto de apoio no quadro.

- Exposição oral com o uso do quadro de giz.

- Leitura dos textos.

- Discussão dos pontos principais.

- Exposição oral dos conteúdos.

- Vídeos.

- Debates sobre a importância da existência desses patrimônios.

- Exposição oral do assunto estimulando a participação do aluno.

- Leitura e discussão dos textos de apoio.

- Análise e imagens de ambientes degradados onde sociedades humanas

vivem.

- Introdução dos conteúdos através de exposição oral.

- Leitura e discussão oral dos textos.

- Oralmente pedir exemplos de energias e identificá-las quanto à suas

conseqüências ambientais.

- Iniciar com os debates onde os alunos deverão discutir os recursos

naturais mais utilizados e levantar um imaginário da não existência

desses recursos (como a sociedade se organizaria).

- Interpretar textos e gravuras de ambientes agrários locais e distantes

que tenham sofrido degradação.

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- Palestra com agrônomos ou técnico da EMATER.

- Discussão em ala de aula sobre a ética do uso das tecnologias para o

meio ambiente.

- Debate com a turma sobre a localização de indústria locais seus efeitos

no espaço.

- Leitura de textos e atividades escritas dirigidas sobre o assunto.

- Analisar gráficos e tabelas de mudanças climáticas e seus efeitos.

- Introdução dos conteúdos através de exposição oral.

- Leitura e discussão oral dos textos.

- Indicação de sites para pesquisas.

- Análise e interpretação de mapas, tabelas ou gráficos.

- Explicação oral com o uso de mapas.

- Identificar no mapa as várias formas de regionalização e ir comentando

sobre os fatores que geram as diversas regionalizações.

- Exposição.

- Leitura de textos.

- Gráficos.

- Mapas.

- Questionamentos sobre a localização das indústrias no Brasil.

- Introdução dos conteúdos através de exposição oral.

- Leitura e discussão oral dos textos.

- Indicação de sites para pesquisas.

- Análise e interpretação de mapas, tabelas ou gráficos.

- Introdução dos conteúdos através de exposição oral dos textos.

- Exposição oral.

- Leituras.

- Exposição de objetos atuais e antigos e comparar a evolução.

- Debate oral sobre a importância das novas tecnologias para o aumento

da produção e suas conseqüências ambientais.

- Exposição oral dos textos de apoio.

- Introdução dos conteúdos através de exposição oral.

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- Explicação com mapas.

- Apresentar ao aluno texto sobre os diferentes temas.

- Entregar mapas para os alunos localizarem espacialmente todos os

fenômenos estudados.

- Sugerir livros periódicos, revistas para pesquisas relacionadas aos

temas.

- Aula expositiva.

- Discussão sobre as causas e as conseqüências da globalização no

mundo atual.

- Os alunos realizarão uma pesquisa no seu dia-a-dia, trabalhando temas

relacionados ao comércio e a circulação de informações.

- Aula explicativa.

- Organização dos fatos estudados em ordem cronológica.

- Comparação de dados relativos a aspectos naturais e socioeconômicos

da Europa.

- Coordenar a montagem de um painel com imagens das paisagens

vegetais da Europa.

- Apresentar ao aluno textos sobre diferentes temas.

- Apresentar mapas de diferentes épocas e regiões para os alunos

compararem as mudanças territoriais ocorridas na Rússia.

- Organizar um painel com imagens do continente asiático.

- Discussão sobre a diversidade socioeconômica do continente asiático.

- Mapeamento de conflitos ou guerras na região (entre os países do

Oriente Médio).

- Mostrar documentários feitos sobre a região.

- Apresentar mapas de diferentes épocas e regiões para os alunos

compararem as mudanças territoriais ocorridas.

- Levantar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do país em

estudo, organizando uma ficha com dados a serem preenchidos

individualmente pelos alunos.

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- Trabalhos de pesquisa sobre a grande quantidade de produtos “made in

China” consumidos no Brasil nos últimos tempos.

- Apreciação da diversidade cultural do continente africano.

- Levar aos alunos notícias sobre problemas vividos no continente

africano, fome, doenças, conflitos, migrações, guerras tribais,

segregações raciais, etc.

- Verificar em uma conversa com os alunos o conhecimento deles sobre a

Oceania, aproveitando para problematizar as noções que eles possuem

sobre os países que fazem parte do continente, as características de

suas paisagens naturais a economia e a cultura de seus diferentes

povos.

- Planejar e executar estudo de campo para aprofundamento de

determinados temas.

- Elaborar e executar roteiros de viagens como forma de visualizar os

fenômenos estudados.

4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Espera-se que o aluno:

- Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e

lugar.

- Compreenda a formação natural e transformação das diferentes

paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas da

sociedade capitalista.

- Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza

e nas atividades produtivas.

- Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de

exploração e uso de recursos naturais.

- Evidencie a importância das atividades extrativista para a produção de

matérias-primas e a organização espacial.

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- Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes

grupos étnico no processo de configuração do espaço geográfico.

- Compreenda as ações internacionais da proteção aos recursos naturais

frente a sua importância estratégica.

- Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua

importância política, estratégica e econômica.

- Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de

fontes de energia na sociedade industrializada.

- Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.

- Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas

comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço

geográfico.

- Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária

como fator de transformação de espaço.

- Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo

agropecuário moderno.

- Entenda a importância das redes de comunicações e de informação a

formação de cidades mundiais.

- Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão-de-obra,

capital e das informações na organização espaço mundial.

- Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas

agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social.

- Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os

problemas sociais e ambientais.

- Os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das

atividades sociais e produtivas.

- Identifique os conceitos étnicos e religiões existentes e sua repercussão

na configuração do espaço mundial.

- Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica,

da OMC para o comércio mundial.

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- Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas

internacionais, FMI e Banco Mundial, em suas implicações na

organização do espaço geográfico mundial.

- Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando

a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.

- Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das

relações econômicas e de poder da nova ordem mundial.

- Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das

relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.

- Entenda o papel da ONU na mediação de conflitos internacionais.

- Aproprie-se dos conceitos da região, territórios, paisagem, natureza e

lugar.

- Os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das

atividades sócias e produtivas.

BIBLIOGRAFIA

MOREIRA, I. A. G. Construindo o espaço. São Paulo: Ática, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

_________. Geografia: Ensino médio. SEED, 2006.

_________. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Cadernos temáticos: História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as

relações étnico-raciais. Curitiba: SEED, 2006.

PROJETO ARARIBÁ. Geografia. São Paulo: Moderna, 2006. Obra em 4 volumes.

TÉRCIO, L. M. Geografia. São Paulo: Ática, 2004

186

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HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL

1- Apresentação Geral da Disciplina

A disciplina de História foi incluída nos currículos escolares brasileiros a partir do

século XIX, passou por diversas fases e alterações no seu processo de ensino em virtude das

influências teóricas e correntes de organização do pensamento.

Nesse processo consolidou-se o que historiadores e pesquisadores vem considerando

como ensino tradicional de História, ou seja, um ensino que privilegia visões factuais e

desarticuladas das relações sociais, um ensino que privilegia o estudo do passado em

concepções despolitizadas e acríticas, mantendo o professor como transmissor de

informações e o estudante como receptor passivo .

Em vista do complexo vivido pelo país na década de 1980, de fim dos governos da

ditadura militar e redemocratização, ocorreram diversas discussões em torno de novas

concepções sobre o ensino de História, metodologias, avaliações e finalidades da disciplina.

Este movimento ajudou a diagnosticar a compreensão que os estudantes vinham tendo da

História por meio de seu ensino e canalizar esforços para a reestruturação de novas diretrizes

curriculares.

No Estado do Paraná, desde 2004, dando continuidade ao processo de discussão sobre

o ensino e aprendizagem desta disciplina e realizando a proposta de formação continuada de

professores também no contexto de produção coletiva das Diretrizes Curriculares da

Secretaria de Estado da Educação – SEED nos propomos a repensar o ensino de História,

estabelecer alguns parâmetros, conteúdos estruturantes e resgatar finalidades para que essa

disciplina possa assumir sua contribuição e responsabilidade com a produção do

conhecimento e a formação da consciência critica e cidadã.

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Dessa forma buscamos ampliar e melhorar os fundamentos e o desenvolvimento da

disciplina relacionando-o como uma História crítica da realidade vivida de acordo com as

produções e pesquisas mais recentes. Elaboramos propostas de inclusão de conteúdos e temas

pertinentes, especialmente os indicados pela Lei nº 13.381/01, que torna obrigatório, no

Ensino Fundamental e Médio da rede pública estadual, os conteúdos de História do Paraná,

pela Lei nº 10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de ensino obrigatoriedade da

temática História e Cultura Afro-Brasileira, pela Lei nº 11645/08, que inclui História e cultura

dos povos Indígenas, pela Lei nº 9795/99-Política Nacional de Educação Ambiental;

Cidadania e Direitos Humanos, Educação fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao Uso indevido de Drogas, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para

Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana.

2- Conteúdos 6º ano

Conteúdosestruturantes

Conteúdosbásicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As Culturas Locais e a cultura comum.

7º anoConteúdos

estruturantesConteúdos

básicos

As relações de

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

propriedade

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

8º anoConteúdos

estruturantesConteúdos

básicos

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

9º anoConteúdos

estruturantesConteúdos

básicos

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A constituição das instituições sociais.

A formação do estado.

Sujeitos, Guerras e Revoluções.

3- Metodologia da disciplina

Para que o ensino de História contribua com a construção da consciência histórica é

imprescindível à retomada constante da pratica pedagógica do professor junto aos seus alunos.

Para tanto a pratica pedagógica partirá de alguns procedimentos metodológicos:

-Aula expositiva, problematização do conteúdo que se propões a tratar, partindo da

experiência cotidiana e do interesse do educando.

-Aguçar a curiosidade e o desenvolvimento da prática da investigação, através de

pesquisas e leitura do livro.

-Utilizar-se do livro didático, mas apontando suas limitações buscando outros

referenciais de diferentes interpretações. Incrementar o uso de novas linguagens e tecnologias

(documentos, imagens, vídeos, etc...). Desenvolver o espaço para debates, discussões,

interpretações e opiniões através de seminários, produção de texto, entrevistas, etc...

4- Avaliação

A avaliação propõe reflexões da prática pedagógica bem como do aprendizado do

ensino de História. A avaliação objetiva a democratização do ensino utilizando da prática

diagnostica compreendida num encaminhamento formativo, contínuo processual, permanente

e diversificado evitando a avaliação seletiva excludente e autoritária.

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Recorrendo a diversas atividades como leitura interpretação e análise de textos, mapas,

imagens e documentos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,

apresentação de seminários, resolução de exercícios, provas com questões objetivas e

subjetivas e outros.

Os valores que simbolizam as avaliações perfazem um total de 10,0 pontos somatórios

para cada um dos bimestres letivos, sendo os mesmos divididos em atividades diversas no

valor 6,0 pontos e 4,0 pontos em uma ou mais avaliações subjetiva e ou subjetiva.

O processo de recuperação de conteúdos ocorrerá em caráter paralelo. No final de cada

bimestre será realizada uma avaliação para recuperação de notas e conteúdos no valor 10,0

pontos.

5- Referências Bibliográficas

COTRIM, Gilberto, Saber e Fazer História, São Paulo, Saraiva, 2005.Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira. Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.PARANÁ/SEED. Diretrizes curriculares de História para o ensino fundamental. Versão preliminar, junho de 2009.PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicas Raciais e para o Ensino de História da cultura Afro-Brasileira e africana – Lei 10 639/03. Cadernos temáticos SEED, Pr.PARANÁ/SEED. Representações, Memórias, Identidades, Caderno Pedagógico de História do Paraná, 2008.PROJETO ARARIBÁ, História São Paulo: Editora Moderna, 2006.SHIMIDT, Maria. Nova História Crítica, São Paulo, Nova Geração, 2003.

Ensino Médio

1-Apresentação da disciplina

191

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A disciplina de História foi incluída nos currículos escolares brasileiros a partir do

século XIX, passou por diversas fases e alterações no seu processo de ensino em virtude das

influências teóricas e correntes de organização do pensamento.

Nesse processo consolidou-se o que historiadores e pesquisadores vem considerando

como ensino tradicional de História, ou seja, um ensino que privilegia visões factuais e

desarticuladas das relações sociais, um ensino que privilegia o estudo do passado em

concepções despolitizadas e acríticas, mantendo o professor como transmissor de informações

e o estudante como receptor passivo.

Em vista do complexo vivido pelo país na década de 1980, de fim dos governos da

ditadura militar e redemocratização, ocorreram diversas discussões em torno de novas

concepções sobre o ensino de História, metodologias, avaliações e finalidades da disciplina.

Este movimento ajudou a diagnosticar a compreensão que os estudantes vinham tendo da

História por meio de seu ensino e canalizar esforços para a reestruturação de novas diretrizes

curriculares. No Estado do Paraná, desde 2004, dando continuidade ao processo de discussão sobre

o ensino e aprendizagem desta disciplina e realizando a proposta de formação continuada de

professores também no contexto de produção coletiva das Diretrizes Curriculares da

Secretaria de Estado da Educação – SEED nos propomos a repensar o ensino de História,

estabelecer alguns parâmetros, conteúdos estruturantes e resgatar finalidades para que essa

disciplina possa assumir sua contribuição e responsabilidade com a produção de

conhecimento e a formação da consciência critica e cidadã.

Dessa forma buscamos ampliar e melhorar fundamentar o desenvolvimento da

disciplina relacionando-o como uma História crítica da realidade vivida de acordo com as

produções e pesquisas mais recentes. Elaboramos propostas de inclusão de conteúdos e temas

pertinentes, especialmente os indicados pela Lei nº 13.381/01, que torna obrigatório, no

Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná,

pela Lei nº 10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de ensino obrigatoriedade da

temática História e Cultura Afro-Brasileira, pela Lei nº 11645/08, que inclui História e cultura

dos povos Indígenas, pela Lei nº 9795/99-Política Nacional de Educação Ambiental,

Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao uso indevido de Drogas; seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para

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Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Africana.

2- Conteúdos Estruturantes/Básicos da disciplina

1º Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 1Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Tema 2Urbanização e Industrialização.

Tema 3O estado e as relações de poder.

Tema 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Tema 5Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Tema 6Cultura e Religiosidade.

2º Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Tema 1Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Tema 2Urbanização e Industrialização.

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Relações culturais

Tema 3O estado e as relações de poder.

Tema 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Tema 5Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Tema 6Cultura e Religiosidade.

3º Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 1Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Tema 2Urbanização e Industrialização.

Tema 3O estado e as relações de poder.

Tema 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Tema 5Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Tema 6Cultura e Religiosidade.

3- Metodologia da disciplina

Conforme orientação as diretrizes Curriculares da SEED-PR faremos recortes

temáticos com espaço-temporal definidos pelo professor e articulados com os conteúdos

estruturantes: relações de trabalho, relações de poder e relações culturais, privilegiando a

construção e a apropriação de conceitos históricos para o ensino de História.

Utilizaremos a narrativa histórica e interpretação de documentos como forma de

comunicação e abstração dos temas abordados.

Entre os princípios encaminhados para as aulas selecionamos: aula expositiva; leitura e

interpretação de imagens e filmes, debates, seminários, estudo de textos e documentos,

produção de textos, entrevistas, pesquisas.

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4- Avaliação

A avaliação do ensino de história nessa Diretriz Curricular considera três aspectos

importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos

estruturantes e indissociáveis.

Propondo superar a avaliação meramente classificatória e realizando-as em caráter

processual, diagnostica continuada e valorizando a produção de conhecimento avaliaremos

por meio de narrativas históricas, leituras, interpretação de documentos, leituras diferenciadas,

trabalhos em grupos, seminários, pesquisas, avaliações subjetivas e objetivas, debates e

produções de texto.

Os valores que simbolizam as avaliações perfazem um total de 10,0 pontos somatórios

para cada um dos bimestres letivos, sendo os mesmos divididos nas diversas atividades no

valor de 6,0 pontos e 4,0 pontos em uma ou mais avaliações subjetivas e/ou objetivas.

O processo de recuperação ocorrerá em caráter paralelo. No final de cada bimestre

será realizada uma avaliação para recuperação de notas e conteúdos valor 10,0.

5- Referências Bibliográficas

BENSI, Luis Donisete Grupioni, Índios no Brasil, Global Editora, 4ª Edição. São Paulo, 2000.FIGUEIRA, Divalte Garcia. História Novo Ensino Médio, Editora Ática. São Paulo, 2005.HOBSBAWM, Eric J. Sobre História. Trad.Cid Knipel, Moreira, São Paulo: Companhia das letras, 1998.LE GOFF, Jacques. História e Memória, Trad.Bernardo Leitão. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003.Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira. Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.MOTA, Myriam B.Braik, Patricia R. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 2005.PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. Versão Preliminar, junho 2009.PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações étnicas raciais e para o ensino de História da cultura Afro – Brasileira e Africana –Lei nº 10.639/03. Cadernos Temáticos SEED, PR.PARANÁ/SEED. História/vários autores – Curitiba SEED, PR, 2006.PINSKY, Jaime e Carla Bassanezi Pinsky História e Cidadania, Editora Contato.

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SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil Africano, Editora Ática, 2ª Edição, São Paulo, 2008.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino das línguas estrangeiras modernas começou a ser valorizado depois da chegada

da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1837, o Colégio Pedro II, primeiro em

nível secundário no Brasil, apresentava em seu currículo sete anos de francês, cinco de inglês

e três de alemão. Em 1916, com a publicação de Cours de Linguística a Génebre por

Ferdinand Saussure, inauguraram-se os estudos da linguagem em caráter científico. Em,

1924, a Reforma Capanema atribui ao ensino secundário um caráter patriótico e as línguas

privilegiadas são o francês, o inglês e o espanhol, que é introduzido no lugar do alemão.

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em

relação aos Estados Unidos intensificou-se e, com isso, a necessidade de aprender inglês

tornou-se cada vez maior. Como tentativa de rompimento com a hegemonia de um único

idioma ensinado nas escolas, criou-se em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio

Estadual do Paraná, que posteriormente, expandiu-se em todo o estado.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, determinou a

oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade

escolar, no Ensino Fundamental. Com relação ao Ensino Médio, a Lei determina que seja

incluída uma língua estrangeira moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela

comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo dependendo das disponibilidades da

instituição.

O ensino de Língua Estrangeira Moderna,tem a língua como objeto de estudo,

contemplando as relações com a cultura, o sujeito e a identidade.

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O professor deverá possibilitar aos alunos que usem a língua estrangeira em situações de

comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não-verbais – inseri-los na

sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes

de se relacionarem com outras comunidades e outros conhecimentos.

O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar, uma consciência sobre o

que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana.

Ao estudar uma língua estrangeira o aluno / sujeito aprende também como atribuir

significados para entender melhor a realidade. A partir do confronto da cultura do outro,

torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuar sobre os

sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.

2- Objetivos Gerais da Disciplina

O ensino de Língua Estrangeira Moderna deve oportunizar o desenvolvimento da

consciência crítica sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e

no cenário internacional, para que os alunos possam analisar as questões da nova ordem

global e suas implicações, bem como, construir identidades, aprender percepções de mundo e

maneiras de atribuir sentidos e formar subjetividades.

No Ensino Fundamental, a Língua Estrangeira Moderna deve também, contribuir para

formar alunos críticos e transformadores da realidade. Assim, ao final do Ensino

Fundamental, espera-se que o aluno:

Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita:

Vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento do país.

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Os objetivos acima elencados são flexíveis, posto que as diferenças regionais devam ser

contempladas.

A língua estrangeira deve possibilitar ao aluno uma visão de mundo mais ampla, para

que ele seja capaz de avaliar os paradigmas já existentes e crie novas maneiras de construir

sentidos do e no mundo, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a Língua

Estrangeira e a inclusão social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na

sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das

identidades transformadoras.

Um outro objetivo da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no

processo pedagógico façam uso da língua que está aprendendo em situações significativas e

relevantes. Além disso, o ensino de Língua Estrangeira Moderna deve contemplar os

discursos sociais que a compõem, ou seja, desenvolver pedagogicamente maneiras de

construção de sentidos, de relação com os textos, comunicar-se com eles, interagindo

ativamente, sendo capaz de comunicar-se de diferentes formas, com os diferentes tipos de

texto, desenvolvendo a criticidade, de modo a atribuir o próprio sentido aos textos.

O Ensino de Língua Estrangeira Moderna favorecerá o contato com os discursos

diversos da língua manifestados em forma de textos de diferentes natureza, buscando alargar a

compreensão dos diversos tipos de linguagem, ativar procedimentos interpretativos, tornando

possível a construção de significados, ampliando suas possibilidades de entendimento de

mundo para contribuir na sua transformação.

3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDO BÁSICOS

O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico - social. Ao tomar

a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se um

conteúdo que atendesse a essa perspectiva, contemplando assim o Discurso como prática

social.

A Língua será tratada de forma dinâmica por meio de leitura, oralidade e escrita.

Tendo o professor como mediador o aluno poderá perceber a interdiscursividade, as

condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam as relações sociais e

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de poder, utilizando a organização lingüística – fonética – fonológico, léxico – semântico e de

síntese chegando ao uso da linguagem para a compreensão e para a produção verbal e não –

verbal.

Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos além de elementos

lingüísticos – discursivos.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais:

6º ano:

- Adivinhas

- Álbum de família

- Bilhetes

- Cantigas de roda

- Cartão

- Comunicado

- Músicas

- Quadrinhos

- Fábulas

7º ano:

- Cartão postal

- Convites

- Receitas

- Fábulas

- Lendas

- Poemas

- Piadas

- Trava-língua

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- Cartazes

- Música

8º ano:

- Biografia

- Autobiografia

- Músicas

- Piada

- Cartazes

- Charge

- Poemas

- Receitas

- Contos de Fadas

- Blog

9º ano:

- Anúncio

- Anedotas

- Anúncio de Emprego

- Cartazes

- E-mail

- Blog

- Bulas

- Piadas

- Música

1ª Série:

- Anedotas

- Bilhetes

- Carta Pessoal

- Cartão de felicitação

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- Cartão de visitas

- Cartão postal

- Autobiografia

- Fábulas

- Cartazes

- Texto informativo

- Poemas

- Receitas

- Letras de música

2ª Série:

- Provérbios

- Diário

- Curriculum vitae

- Biografias

- Crônicas

- Histórias em quadrinhos

- Poemas

- Anúncio de emprego

- Cartum, charge

- Tiras

- E-mail

- Chat

- Letras de música

3ª Série:

- Blog

- Entrevista

- Filme

- Manual técnico

- Texto de opinião

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- Regulamentos

- Anúncio publicitário

- Slogan

- Horóscopo

- Gráficos

- Narrativas

- Poemas

- Letras de música

Leitura:

. Identificação do tema;

. Intertextualidade;

. Vozes sociais presentes no texto;

. Léxico;

. Coesão e coerência;

. Marcadores do discurso;

. Funções das classes gramaticais do texto;

. Elementos semânticos;

. Discurso direto e indireto;

. Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

. Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos ( como

aspas, travessão, negrito);

. Variedade lingüística;

. Ortografia.

Escrita:

. Tema do texto;

. Interlocutor;

. Finalidade do texto;

. Intencionalidade do texto;

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. Intertextualidade;

. Condições de produção;

. Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto);

. Vozes sociais presentes no texto;

. Vozes verbais;

. Discurso direto e indireto;

. Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

. Léxico;

. Coesão e coerência;

. Funções das classes gramaticais no texto;

. Elementos semânticos;

. Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

. Marcas linguísticas : particularidade da língua, pontuação; recursos gráficos ( como

aspas, travessão, negrito);

. Variedade linguística;

. Ortografia.

Oralidade:

. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

. Adequação do discurso ao gênero;

. Turnos de fala;

. Vozes sociais presentes no texto;

. Variações linguísticas;

. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

. Adequação da fala ao contexto;

. Pronúncia.

4 – METOLOGIA

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A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão trabalhadas

questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso

da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula será o texto, verbal e não-

verbal como unidade de linguagem em uso.

Serão abordados vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a

função do gênero estudado, usa composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos e a coerência.

A análise lingüística estará subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as

reflexões linguísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de

que se expressem ou construam sentidos aos textos.

A prática pedagógica partirá de alguns procedimentos como textos diversos, recortes

de jornais, revistas, embalagens de produtos, músicas, trabalhos individuais e em grupo,

anedotas, vídeos, entrevistas. O livro didático público da Língua Estrangeira será um suporte

valoroso para o trabalho em sala de aula.

A abordagem teórico – Metodológica contemplará os três eixos da Língua Estrangeira

Moderna:

Leitura:

É importante que o professor:

. Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

. Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

. Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

. Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

. Proporcione análises para estabelecer a referência textual;

. Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

. Contextualize a produção: suporte / fonte, interlocutores, finalidade, época;

. Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

. Relacione o tema com o contexto atual;

. Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;

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. Instigue o entendimento / reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ ou

expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e

humor;

. Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes

gêneros.

Escrita:

É importante que o professor:

. Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e

ideologia;

. Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência

textual;

. Conduza à utilização adequada das partículas conectivas;

. Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;

. Acompanhe a produção do texto;

. Acompanhe e encaminhe e reescrita textual: revisão dos argumentos das idéias, dos

elementos que compõem o gênero.

. Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem

como de expressões que denotem ironia e humor;

. Estimule produções em diferentes gêneros;

. Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Oralidade:

É importante que o professor:

. Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração

a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

. Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em

seu uso formal e informal;

. Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos

extralingüísticos, como: entonação , expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

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. Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de

desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Serão contemplados também durante o ano letivo os Desafios Educacionais

Contemporâneos: (Lei 11645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas, Lei 10639/03 –

História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Lei 9795/99 – Política Nacional de Educação

Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na

Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ).

5 – AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a

construção de saberes.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996, determina que a

avaliação seja continua e cumulativa, e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os

quantitativos.

Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá,

principalmente, para que o professor repense sua metodologia e planeje as suas aulas de

acordo com a necessidades de seus alunos. É através dela que é possível perceber quais são os

conhecimentos lingüísticos, discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais; e as práticas –

leitura, escrita ou oralidade, que ainda não foram suficientemente trabalhados, e que, precisam

ser abordados mais exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os

discursos em língua estrangeira.

6- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A medida da capacidade e aproveitamento do aluno pode ser realizada através de:

participação em:

- provas escritas,

- debates,

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- resolução de problemas,

- trabalhos coletivos (escrito, oral )

- observação – inferências

- atitudes com observação feita durante o bimestre (anotação).

A recuperação será paralela.

7- OBSERVAÇÃO

Tendo em vista a formação de alunos capacitados através do conhecimento adquirido,

passar do entendimento e da conscientização para a ação na sociedade onde esta inserido,

atuando como agente transformador, oportunamente serão inseridos os desafios educacionais

Contemporâneos:

Educação Ambiental

Cidadania e Educação Fiscal

Enfrentamento à violência na Escola

História e Cultura Afro-brasileira africana e indígena

Prevenção ao uso indevido de drogas

Sexualidade

Educação em/para os direitos humanos

Para desenvolver as atividades sobre cultura afro-brasileira serão desenvolvidas

atividades como:

- estudo sobre as teorias antropológicas

- desmitificação das teorias racistas

- estudo das características biológicas( biótipo),bem como doenças que predominam

na raça negra e afrodescendentes.

- contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da ciência

e tecnologia .

8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cadernos temáticos: História e Cultura afro-brasileira e indígena, educação ambiental,

enfrentamentos á violência

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DIRETRIZES CURRULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁLEI Nº 9394/1996 – LDB – LEI DE DIRETRIZES E BASELEI Nº 10639/2003 – Dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileiras.LEI Nº 11645/2008 – Dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO

I. Apresentação da disciplina

1. 1 Histórico

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos

escolares brasileiros nas últimas décadas do século XIX, e a preocupação com a formação do

professor dessa disciplina teve início apenas nos anos 30 do século XX.

Depois de institucionalizada como disciplina, o Latim moldou as primeiras práticas de

ensino.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da

Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o estudo da língua Portuguesa foi

incluído no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética,

abrangendo, esta última, a Literatura. Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou

a denominação de Português e, em 1871 foi criado, no Brasil, por decreto imperial o cargo de

professor de português.

O ensino de Língua Portuguesa manteve sua característica elitista até meados do

século XX, quando iniciou-se, no Brasil, a partir de 1967, “um processo de democratização do

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ensino, com a ampliação de vagas, eliminação dos chamados exames de admissão, entre

outros fatores (...).” (Frederico & Osakabe, 2004, p.61)

Com a Lei 5692/71, o ensino da Língua Portuguesa, se pautou em teorias da

comunicação, sendo mais pragmática e utilitária e não se preocupando com o aprimoramento

das capacidades linguísticas do falante.

A partir dessa Lei, a disciplina de Português passou a denominar-se, no primeiro grau,

Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua

Portuguesa (nas quatro últimas séries) baseando-se, principalmente nos estudos de Jakobson,

referentes à teoria da comunicação.

Durante a década de 70 e até os primeiros anos da década de 80, o ensino da Língua

pautava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de

leitura.

Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas

discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua materna chegaram ao Brasil

em meados da década de 70 e contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista, geradora

de um ensino baseado na memorização. A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu

espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto

como unidade fundamental de análise. No Brasil, essas ideias tomaram corpo, efetivamente, a

partir dos anos 80, com as contribuições teóricas dos pensadores que integraram o Círculo de

Bakhtin.

Quanto ao ensino da literatura, vigorou, até meados do século XX, a predominância

do cânone. A partir dos anos 70 o ensino de Literatura restringiu-se ao então 2º grau, com

abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário.

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A partir dos anos 80, os estudos linguísticos levaram os professores à discussão e ao

repensar sobre o ensino da língua materna bem como para a reflexão sobre o trabalho

realizado na sala de aula.

No final da década de 90, os Parâmetros Curriculares Nacionais fundamentaram a

proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou

discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita.

Levando em consideração esse processo histórico da Língua Portuguesa na Educação

Básica, em relação ao analfabetismo funcional e pesquisas acadêmicas, surgiu as Diretrizes

Curriculares da Língua Portuguesa apontando novos posicionamentos em relação às praticas

de ensino.

1.2 Concepção da Língua Portuguesa

Na concepção interacionista ou sociointeracionista a linguagem é interação, ou seja,

forma de ação entre sujeito histórico e socialmente situada que se constitui em suas relações

dialógicas. Fruto da criação humana , ela pode ser considerada como trabalho e produto do

trabalho. Como afirma Geraldi (1991, p. 6), “a linguagem não é o trabalho de um artesão, mas

trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com os outros que ela se

constitui.”.

Através da linguagem o homem se reconhece como ser humano, pois ao comunicar-se

com outros homens e trocar experiências, certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos

outros com quem interage. Isso lhe permite compreender melhor a realidade em que está

inserido e seu papel como sujeito social.

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Ressaltando esse caráter social da linguagem, Bakhtin (1992) a vê, também, como

enunciação, como discurso, ou seja, como forma de interlocução em que aquele que fala ou

escreve é um sujeito que em determinada situação interage com um interlocutor, levado por

um objetivo, uma intenção, uma necessidade de interação.

Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de

que precede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o

produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em

relação ao outro. Tais palavras evidenciam que todo texto é articulação de discursos –

palavras minhas e de outros que, alheias, tornam-se também minhas. São vozes que se

materializam através do texto que, como todo sistema de signos, tem sua coerência atrelada à

capacidade de compreensão do homem na sua vida comunicativa e expressiva. O texto não é,

portanto, uma coisa sem voz; é, sobretudo, um ato humano.

Assim, as condições em que a produção escrita acontece é que determinam o texto:

assim como quem escreve, o que escreve, para quem escreve, com que objetivo, quando e

onde escreve, fato esse que conduz ao uso de uma certa variedade de língua, um certo

registro, um como escrever. Ao pensar no como escrever e, de modo especial, na intenção que

permeia o ato da escrita, o produtor/autor inevitavelmente terá que fazer opção por um

determinado gênero textual.

Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas diferentes práticas

sociais, os objetivos a seguir fundamentaram todo o processo de ensino:

empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada

contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos

do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

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desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto

tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura; e está

inserido e o seu papel como sujeito social.

refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, observando o gênero textual,

assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através da literatura, a constituição

de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas

da oralidade, da leitura e da escrita.

Propiciar o contato com a cultura africana e afro-descendentes através de atividades

que tenham como foco a criança e o jovem negros, bem como suas famílias em

diferentes contextos sociais e profissionais, para a valorização da diversidade

étnica brasileira.

Estes objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo continuado de

ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e participação dos alunos em processos

interativos com a língua oral e escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da

vida acadêmica do aluno e não se esgota no período escolar, mas estende-se por toda a sua

vida.

II – CONTEÚDO ESTRUTURANTE

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Os conteúdos estruturantes adotados na disciplina de Língua Portuguesa constituem

práticas sociointeracionais presentes na vida e, na escola, trabalhadas na perspectiva dos

sujeitos históricos que as vivenciam em situações concretas: a oralidade, a leitura e a

escrita.

ORALIDADE

As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas e apontam diferentes

caminhos.

Considerando-se a língua em sua perspectiva histórica e social, esse trabalho precisa

pautar-se em situações reais de uso da fala, valorizando-se a produção de discursos nos quais

o aluno realmente se constitua como sujeito do processo interativo. É função da escola, no

processo ensino e aprendizagem da língua, valorizar os conhecimentos lingüísticos dos

alunos, propiciando situações que os incentivem a falar, fazendo uso da variedade de

linguagem que eles empregam no cotidiano. A escola deve possibilitar ao aluno tornar-se um

falante cada vez mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de

organizar os seus com clareza, coesão e coerência.

Do ponto de vista sociolingüístico, todas as variedades constituem sistemas lingüísticos

perfeitamente adequados, falares que atendem a diferentes propósitos comunicativos, dadas

as práticas sociais e os hábitos culturais das comunidades.Em atividades que envolvem o discurso oral, devem ser levadas em conta as

diferenças que há entre a oralidade e escrita. Enquanto esta é planejada, completa

elaborada, aquela é, em geral, não-planejada, fragmentária, incompleta, pouco

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elaborada, e apresenta comumente frases curtas. Também deve ser valorizado o saber

ouvir, escutar com atenção e respeito os diferentes tipos de interlocutores.

LEITURA

A leitura compreende o contato do aluno com um vasto universo de textos verbais e

não-verbais, produzidos numa ampla variedade de práticas sociais.

O desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura conduz o aluno a fazer previsões

e inferências sobre o texto. O leitor constrói e não apenas recebe um significado global para o

texto: ele procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões,

com base no seu conhecimento linguístico e na sua vivência sociocultural.

Assim, o ato de ler deve levar o aluno a familiarizar-se com diferentes textos

produzidos em variadas práticas sociais, propostos pelo professor e também levando em conta

a preferência e opinião do leitor.

Para favorecer o envolvimento do aluno com a leitura pode-se fazer uso das seguintes

estratégias: cercar os alunos de livros que podem ser folheados, selecionados, levados para

casa; proporcionar um ambiente iluminado e atrativo; organizar exposições de livros; ler

trechos de obras e expô-los em cartazes; produzir, com os alunos, um quadro de avisos sobre

o prazer de ler; leitura oral, desde poemas até histórias prediletas; comentários do professor a

respeito do livro que está lendo e vice-versa; levar, à sala de aula, convidados para ler e

comentar sua história de leitura com a classe; produzir coletivamente peças de teatro e

dramatizações sobre os textos lidos; discutir, antes da leitura, o título e as ilustrações da

história; encontrar músicas apropriadas para o momento da leitura; criar momentos em que os

alunos exponham suas ideias, opiniões e experiências de leitura; não vincular a leitura a

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questionários; organizar um clube do livro, escolher o autor do mês ou do bimestre e trabalhar

a leitura de suas obras. percebendo em cada texto a presença de um sujeito histórico e de sua

ideologia.

Além dos textos literários, pode-se contemplar também os textos de imprensa

(notícias, editoriais, artigos, reportagens, cartas de leitores, entrevistas), os textos lúdicos

(trava-línguas, quadrinhas, adivinhas, lendas, piadas), textos científicos (verbetes,

enciclopédicos, relatórios de experiências, artigos e textos didáticos), textos de publicidade

(propagandas, classificados) dentre outros.

O trabalho com a literatura em sala de aula deve levar o aluno a perceber em cada

texto a presença de um sujeito histórico e de sua ideologia.

ESCRITA

A escrita enquanto prática de linguagem, é sociointeracional, pois as condições em que

a produção acontece (quem escreve, o que, para quem, para que, por que, quando, onde e

como se escreve) são fatores determinantes do texto.

A capacidade de escrita, a criatividade e outros fatores comumente relacionados ao

ato de escrever, só se aprende quando se pratica em suas diferentes modalidades

genéricas .Tanto o professor quanto o aluno precisa planejar o que será produzido, em

seguida escrever a primeira versão e, finalmente, revisar, reestrutura e reescrever o texto. É

importante, após esse processo, garantir a socialização do texto produzido.

Quanto aos gêneros previstos para a prática da produção de texto podem ser

trabalhados, dentre outros, relatos de histórias, bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas,

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contos, crônicas, noticias, editoriais, cartas de leitor, entrevistas, relatórios, resumos de artigos

e verbetes de enciclopédia. Assim, essa prática orientará não apenas a produção de textos

significativos, como incentivará a pratica da leitura.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

A Análise Linguística tem como objetivo formar usuários competentes da língua que,

através da fala, leitura e escrita, exercitem a linguagem de forma consistente e flexível,

adaptando-se a diferentes situações de uso.

Possenti (1999) procura simplificar a definição de gramática a partir da noção de um

conjunto de regras que devem ser seguidas e apresenta três tipos básicos de gramática,

normativa, descritiva e internalizada.

A gramática normativa considera a língua como uma série de regras que devem ser

seguidas e obedecidas dando muita importância à forma escrita.

A gramática descritiva dá preferência às manifestações orais da língua, trabalhando a

descrição das variantes linguísticas a partir do seu uso pelos falantes.

A gramática internalizada é o conjunto de regras que é dominado pelo falante tanto em

nível fonético, como sintático e semântico, possibilitando o entendimento entre os falantes de

uma mesma língua.

Conteúdos decorrentes da produção oral em função da reflexão e do uso: a

prática da análise linguística na oralidade

materialidade fônica dos textos poéticos

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reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua

recursos linguísticos próprios da oralidade

as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes

registros, grau de formalidade em relação à fala e a escrita

aspectos formais e estruturais do texto.

Conteúdos decorrentes da leitura em função da reflexão e do uso: a prática da

análise linguística na leitura.

organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte,

papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético

diferentes vozes presentes no texto

reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso para a

progressão textual, encadeamento das ideias e para a coerência do texto, incluindo o

estudo, a análise e a importância contextual de conteúdos gramaticais na organização do

texto:

- a importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus

efeitos de sentido

- expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,

adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido

- o uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual

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- papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e

sequenciação do texto

- valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos

propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero

discursivo

- a pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos

de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto

o estudo das obras literárias de escritores afro-descendentes.

Conteúdos decorrentes da produção escrita em função da reflexão e do uso: a

prática da análise linguística na escrita

Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das práticas

discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade: concordância verbal e

nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase, ortografia, pontuação, tempos

verbais.

elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteúdos

relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia,

nominalizações, hiperonímia

elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gêneros discursivos.

elementos que mostrem as diferenças escritas nos diversos países falantes da língua

portuguesa no mundo, enfocando a particularidade cultural.

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Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a

reflexão sobre seu próprio texto, tais como atividade de revisão, de reestruturação ou

refacção do texto, de análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros textos de

diversos gêneros.

III– Metodologia da disciplina

Segundo Bakhtin, a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se

constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua, também só se constitui pelo seu uso,

ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. Isto significa compreender a língua como “um

conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por

sujeitos historicamente situados. Pensar a linguagem (e a língua) desse modo, é perceber que

ela não existe em si, mas só existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é o

elemento constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.”

(Faraco,2003)

A linguagem será vista assim como uma atividade que se realiza historicamente entre

sujeitos, constituindo-se os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a

integram. Se os gêneros discursivos são fundamentos para o trabalho pedagógico com a

linguagem verbal, os conceitos, de texto, de leitura não se restringem à linguagem escrita: eles

abrangem, além de textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com “as outras

linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a

televisão, o radio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas

infográficas ou qualquer outro meio de linguagem criado pelo homem), percebendo seu chão

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comum (são todas as práticas discursivas sociointeracionais) e suas especificidades (seus

diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de

significados.)” (Faraco, 2000)

A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a

ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais, através do contato direto

com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos. É necessário que a inclusão da

diversidade textual dê conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais onde eles se

constituem.

Um professor de Língua Portuguesa, além de preocupar-se em mostrar aos alunos

uma variada gama textual de gêneros distintos, ressaltando as suas diferenças estruturais e

funcionais, desvelando em cada um o lugar de sua autoria bem como o caráter do público a

que se destina, fará ver que determinados usos linguísticos válidos para um nível informal do

discurso podem não ser válidos para um outro discurso no nível mais formal. Fará ver aos

alunos as relações de poder existentes atrás de cada gênero. Deve-se propiciar ao aluno, além

de contato com diferentes textos, a possibilidade de expressar-se através dos diferentes

gêneros e até mesmo de, exercendo sua criatividade, participar da caracterização do próprio

gênero.

Antes disso tudo, no nível oral e escrito, a interpretação que faz proliferar o

pensamento. O conteúdo maior da disciplina é a própria língua em suas instancias de uso

afetivo.

Quanto ao ensino de Literatura, deverá ser o professor um contínuo leitor, capaz ele

mesmo de selecionar os textos que irá trabalhar com os alunos, estabelecendo como critérios

para a seleção dos mesmos. não a linearidade da historiografia, nem a adaptabilidade do texto

ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas. Não levará em

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conta a facilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos alunos

textos com maiores possibilidades de libertação de pensamento.

O professor de Língua Portuguesa e Literatura deve se valer de todos os meios de que

dispõe tais como: televisão, DVDs ,laboratório de informática, CDs, cinemas, rádios, pendrive

e retro-projetor, para aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos alunos nos níveis da

oralidade, leitura e escrita, faz com que o pensamento prolifere, permitindo que os alunos

façam suas próprias escolhas ante as oportunidades que a vida colocar na sua frente e assim

caminhem com suas próprias pernas Um professor de língua Portuguesa e Literatura educa

para a criatividade, para a liberdade.

IV – Avaliação

A avaliação será formativa, contínua e cumulativa - considerando ritmos e processos

de aprendizagens diferentes, contínua e diagnóstica - apontando as dificuldades e

possibilitando a intervenção pedagógica.

A oralidade será avaliada em função da adequação discurso / texto aos diferentes

interlocutores e situações.

As exigências de adequação da fala são avaliadas diferentemente nos seminários,

debates, trocas de ideias, entrevistas, relatos de histórias, e isso será considerado numa análise

da produção oral levando em conta o desembaraço, clareza ao expor as ideias, fluência da

fala, argumentação e a capacidade do aluno adequar discurso texto.

Na avaliação da leitura serão consideradas as estratégias que o aluno emprega no

decorrer da atividade, a compreensão do texto lido, o sentido construído, sua reflexão e sua

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resposta ao mesmo, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de

experiências dos alunos.

Na avaliação da escrita serão levadas em conta as circunstâncias da produção e o

resultado dessa prática. O texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivos, textuais,

ortográficos e gramaticais. Os elementos lingüísticos presentes nas produções dos alunos

serão avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada.

Tanto na oralidade como na escrita, o aluno se posicionará como avaliador dos textos

que o rodeiam e de seu próprio texto, adquirindo autonomia. É necessário que o professor

perceba a dimensão deste posicionamento:

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos

selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno. A recuperação

acontecerá simultaneamente.

Porque escrever (e falar) com clareza implica automático compromisso com as

palavras transmitidas, pois os outros vão entendê-las. E vão reagir a elas,

favorável ou desfavoravelmente. (...) Pois facilitar a leitura do outro representa

facilitar seu acesso às nossas ideias, em última instância, a nós mesmos.

(BERNARDO, 1998, p. 20)

A língua não é uma estrutura fixa, é um ser vivo, e por isso respeita e incorpora as

transformações por que passa a sociedade.

V- Referências Bibliográficas

BAGNO, M. A norma culta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola, 2003.BAKHTIN, M. (Volochilov). Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschi, 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

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BRAIT, B. PCNs, gêneros e ensino de língua: faces discursivas da textualidade. In Rojo, Roxane (org) A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo: Mercado de Letras, 2000, p.20.FARACO, C. A. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org). Ensino Médio. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.FERREIRA, Mauro. Português – Entre palavras. São Paulo: FTD, 2002.FREDERICO, E. Y.; OSAKABE, H. PCNEM – Literatura. Análise crítica. In: MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004.GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5 ed. Cascavel: Assoeste, 1990.Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira. Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Curitiba: 2005PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997.PARANÁ/SEED. Diretrizes da Educação Básica de língua Portuguesa. Curitiba: SEED/DEB, 2008.POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática. 4 ed. Campinas: Mercado das Letras, 1999.

MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O conhecimento do indivíduo é constantemente transformado pelas novas informações

que ele recebe e, pelas experiências pelas quais ele passa. A escola é a instituição que

propicia ao indivíduo a formação integrada, transmitindo-lhe valores práticos e morais,

aliados ao conhecimento científico e cultural, tendo como agente formador, o professor,

elemento de ligação entre a realidade do educando e o nível de evolução que se ambiciona.

O ensino fundamental tem como objetivo a formação básica do cidadão mediante o

desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o domínio da leitura,

da escrita e do cálculo, o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem.

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Para exercer plenamente a cidadania, é preciso saber contar, comparar, medir, calcular,

resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justificar resultados, argumentar

logicamente, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as

informações, localizar, representar, etc.

Perceber isso é compreender o mundo à nossa volta e poder atuar nele. É preciso que o

saber informal, cultural, se encorpore ao trabalho matemático escolar, diminuindo a distância

entre a matemática da escola e a matemática da vida.

1-os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que

vieram compor a matemática conhecida hoje. Com os platôneos buscava-se, pela matemática,

um instrumento que, para eles instigaria o pensamento do homem. Pelo estudo da matemática

tentava-se justificar a existência de uma ordem universale imutável, tanto na natureza de uma

ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade. Aos sofistas devemos a

popularização do ensino da matemática, o seu valor formativo e sua inclusão de forma regular

nos círculos de estudos. Atualmente acreditamos que a aprendizagem da matemática consiste

e, criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias

matemáticas e o papel do professor é de ser aticulador dfo processo pedagógico, baseado

numa fundamentação teórica e metodológica.

2-a educação matemática é uma área que engloba diversos saberes, onde só o

conhecimento em matemática não é o suficiente para a atuação profissional, mas como o

aluno por intermédio do conhecimento matemático desenvolve valores e atitudes de natureza

diversa. Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas

teorias, mas, para que, a partir dela o homem amplie seu conhecimento. Cabe ao professor,

fazer a ligação entre a matemática como campo de conhecimento r disciplina escolar,

superando uma perspectiva utilitarista sem perder o carater científico da disciplina e de seu

conteúdo.

3-pea educação matemática almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes

análises, discussões conjecturas, apropriações de conceitos e formulação de idéias . É

necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para que o estudante trnha

condições fr constatr regularidades, generalizações e apropriações da linguagem adequada

para descrever e interpretar fenômenosmatemáticos e de outras áreas do conheceimento.

Formando deste modo sujeitos que contruam sentidos para o mundo, que, compreendam

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criticamenteo contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao

conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

Os conteúdos básicos são conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final

do ensino fundamental imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas

diversas disciplinas da educação básica, sendo tais conhecimentos de responsabilidade do

professor, podendo apenas ser acrescentados outros conteúdos básicos. Os conteúdos básicos

devem estar articulados com os conteúdos estruturantes e serão abordados de acordo com a

seração e a sequência dos conteúdos, assim como o seu aprofundamento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º anoNÚMEROS E ÁLGEBRA-Sistema de numeração;-Números Naturais;-Múltiplos e divisores;-Potenciação e radiciação;-Números fracionários;-Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS-Medidas de comprimento;-Medidas de Massa;-Medidas de Área;-Medidas de volume;-Medidas de tempo;-Medidas de ângulos;-Sistema Monetário.

GEOMETRIAS

-Geometria Plana;-Geometria espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO-Dados, tabelas e gráficos;-Porcentagem.

7º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA-Números Inteiros;-Números racionais;-Equação e inequação do 1º Grau;

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--Razão e proporção;-Regra de três simples. GRANDEZAS E MEDIDAS-Medidas de temperatura;-Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

-Geometria Plana;-Geometria Espacial;-Geometria não euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

-Pesquisa Estatística;-Média Aritmética;-Moda e Mediana;-Juros simples.

8º anoNÚMERO E ALGEBRA-Números reais;-Propriedades dos radicais;-Equação do 2º Grau;-Teoria de Pitágoras;-Equações irracionais;-Equações Biquadradas;-Regra de Três Composta.

9º anoGRANDEZAS E MEDIDAS

-Relações Métricas no triângulo;-Trigonometria no triângulo Retângulo.

FUNÇÕES

-Noção intuitiva de Função Afim;-Noção intuitiva de Função Quadrática

GEOMETRIAS

-Geometria Plana;-Geometria Espacial;-Geometria Analítica;-Geometria não euclidianas.

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

-Noções de Análise Combinatória;-Noções de Probabilidade;-Estatística;-Juros Compostos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A Escola não é a única instância de transmissão, do conhecimento científico, mas por

excelência é a instituição incumbida disso. A posse desses conhecimentos , historicamente

acumulados, oportuniza pessoas. São as relações que estabelecem entre professor-aluno, em

seu contexto escolar.

A definição de conteúdos é considerada fator fundamental para o conhecimento

matemático, anteriormente fragmentado, seja, agora visto rm sua totalidade, em necessidade

de desenvolvimento conjunto.

O conhecimento não é construido de um dia para o outro, de uma situação para outra,

do não saber ao saber tudo. Cada indivíduo reelabora as informações recebidas, daí a

necessidade de se considerar, no processo, não somente o produto, mas sim o próprio.

Só a consideração conjunta do resultado e do processo nos permite estabelecer

interpretações significativas, para isso podemos articular os conteúdos utilizando a

modelagem, etnomatemática, resolução de problemas, uso de tecnologias e história da

matemática e a investigação matemática.

A teoria dve ser distribuída em seções, de modo equilibrado; e os temas devem ser

abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa, estabelecer um diálogo com o

aluno, permitindo que se progrida sem dificuldades e sempre que necessário retormar asuntos

que fazem parte do conhecimento do aluno, isto é, assuntos que são relacionados a prática

cotidiana do aluno com o intuíto de atrai-lhes a atenção e o consequente interesse. Os textos

complementares devem enriquecer os temas, para que a leitura fique prazeirosa.

A proposta do trabalho é ampliar as experiências do professor e dos alunos, para que,

na exploração das idéias, possam, além de desenvolver a capacidade de pensar e inventar,

fazer do processo de ensino algo dotado de significado e alegria.

Apresentar os elementos da prática pedagógica a serem utilizadas estratégias de

ensino, recursos pedagógicos e tecnológicos.

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A Educação matemática propõe um ensino voltado ao estudo de como o estudante

compreende e se apropria da própria matemática. A disciplina deverá ser abordada sob uma

visão histórica.

Nas diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos que

possibilita ao professor avaliar a sua ação docente fundamentando numa ação crítica que

conceba a matemática como atividade humana em construção.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como

está se realizando o processo ensino-aprendizagem tanto para educandos quando para

educadores e deve ser entendida pelo professor como processo de acompanhamento e

compreensão dos avanços, dos limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os

objetivos dos conteúdos, quando forem trabalhados.

Visto a necessidade da mudança no ensino da Matemática na forma de avaliar o aluno

devemos dar ênfase:

- ao que os alunos sabem e pensam matematicamente;

-na compreensão dos conceitos e se desenvolveu atitudes positivas em relação a matemática;

-no processo e grau de criatividade das soluções dadas pelo aluno;

-nas situações-problema que envolvem aplicações de conjunto de idéias matemáticas;

-nas várias formas de avaliação, incluindo as escritas (provas, testes, trabalhos, auto-

avaliação), as orais (exposições, entervistas, conversas informais);

-num processo avaliativo contínuo olhando o educando como todo deste o início da sua

aprendizagem até a formação de conceitos apropriados à disciplina.

Quanto mais o professor diversificar a avaliação e conseguir interpretá-la como um

meio para analisar se juntamenrte com os alunos está conseguindo alcançar os objetivos

propostos, mais ele se aproximará de um novo tipo de avaliação que leva em conta os sonhos

e projetos dos alunos, até mesmo a auto-avaliação.

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A recuperação paralela será quando se fizer necessária, baseada na revisão dos

conteúdos que o aluno não se apropriou e será através de teste escrito/oral, trabalhos ou

pesquisas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRINI, Álvaro Novo Praticando Matemática/Ávaro Andrini , Maria José C.de V.

Zampirolo, São Paulo: Editôra Brasil 2002.

DANTE, Luis Roberto. Tudo é Matemática – 1ª Edição – São Paulo: Ed. Ática, 2004.

IMENDES, Luis Márcio Pereira. Matemática/Imenes & Lellis. São Paulo: Scipione, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação superintendência da Educação.

Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Matemática para a

Educação básica, Curitiba, 2008.

ENSINO MÉDIO

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Através da história da Matemática podemos observar que ela surgiu por necessidade da

vida cotidiana por volta de 2.000 a.C, porém como ciência iniciou-se de forma organizada

através dos gregos nos séculos VI e V a.C, através dos pitagóricos, mas somente por volta do

século I a.C, a Matemática configurou-se como disciplina básica na formação das pessoas.

Já no século XV o desenvolvimento da Matemática se deu através das escolas voltadas

para atividades práticas que eram exigidas pela navegação, comércio e indústria,

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possibilitando novas descobertas, contribuindo para uma fase de grande progresso científico e

econômico.

Os Jesuítas, na metade do século XVI, instalaram uma educação clássico-humanística,

mas os conteúdos matemáticos como disciplina escolar não alcançaram destaque nas práticas

pedagógicas.

No Brasil, por volta do século XVIII, o ensino da Matemática tinha caráter técnico

objetivando preparar os estudantes para as academias militares.

O seu ensino passou por muitos períodos sempre acompanhando as mudanças que

ocorriam em outros países consequentemente passou por várias transformações que até hoje

influenciam na educação Matemática, tais como a Formalista Clássica, Formalista Moderna,

tecnicista, construtivista, socioetnocultural e histórico-crítica.

Com este breve histórico percebemos que a Matemática está presente no nosso

cotidiano com maior ou menor complexidade propiciando ao homem, compreender o mundo

a sua volta poder assim atuar nele. E a todos deve ser dada essa oportunidade de compreensão

e atuação como cidadão, pois ela está presente em inúmeras situações num saber informal e

cultural.

A Educação Matemática na prática pedagógica, utiliza diferentes métodos de ensino e

aprendizagem, que investigam como o estudante se apropria do conhecimento matemático. E

por intermédio deste conhecimento desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, que

visam a sua formação como cidadão pleno.

Neste contexto, o processo de avaliação revela-se por diversos instrumentos como um

importante marco preferencial para uma reflexão sobre o que se ensina e o que se aprende na

Matemática.

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Conceber a Matemática no campo do conhecimento, que proporciona elaborar por

diversos caminhos ações que busquem descobrir soluções de problemas que apontem novos

desafios é pensar a Matemática como disciplina, cuja importância está nos aspectos cognitivos

e sociais.

Em um mundo globalizado onde a comunicação está em evidência, se faz necessário

que os educandos saibam comunicar idéias, desenvolvendo atitudes matemáticas preparando-

se para o terceiro milênio.

Os conteúdos devem ser trabalhados com relevância social envolvendo

conhecimentos básicos para qualquer cidadão que possam serem articulados entre si e

conectados com outras áreas do conhecimento e através deste possibilitar a criação de

relações sociais.

A apropriação do conhecimento de um determinado conteúdo matemático não pode

se estabelecer de forma isolada, fragmentada e dissociada de qualquer significado para o

aluno. Toda e qualquer apropriação precisa visar a sua formação de cidadão pleno, que busca

compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos. E é neste sentido que se

pretende que o aluno ao aprender a matemática amplie o seu conhecimento, para que seja um

agente ativo na contribuição para o desenvolvimento da sociedade.

Com isso cabe ao professor refletir sua prática pedagógica trabalhando de maneira

diferenciada, tomando assim um educador matemático num contexto amplo, onde o ensino da

Matemática possa levar a busca de transformações que possibilitem minimizar problemas de

ordem social.

É necessário que nossos alunos percebam que são pessoas mergulhadas no seu tempo

histórico, em sua sociedade, pesquisando e criando o conhecimento matemático que

conhecemos.

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2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra# Conjuntos Numéricos # Números Reais

Geometrias

# Geometria Plana : teorema de Tales, teorema de Pitágoras, simetria, representações de figuras.# Trigonometria : Trigonometria do triângulo retângulo e de um triângulo qualquer.

Funções

# Função afim# Função quadrática# Função exponencial# Função logarítmica# Função trigonométrica# Função modular# Progressão aritmética# Progressão geométrica

Tratamento de Informação# Estatística: descrição de dados; média aritmética, mediana e moda; representações gráficas

Grandezas e Medidas

# Medidas de Informática# Medidas de Energia# Medidas de Grandezas Vetoriais# Medidas de Área# Trigonometria

2º ANO

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

# Sistemas lineares# Matrizes# Determinantes# Equações trigonométricas# Inequações trigonométricas

Geometrias

# Geometria espacial: poliedros,sólidos redondos; propriedades relativas a posição; inscrição e circunscrição de sólidos# Métrica: áreas e volumes.

Funções# Funções trigonométricas da soma; funções trigonométricas inversas; redução ao primeiro quadrante.

Tratamento de Informação

# Estatística: análise de dados; médias, moda e mediana; variância e desvio padrão.# Contagem: princípio multiplicativo; problemas de contagem. Probabilidade: possibilidades; cálculo de probabilidades e binômio de Newton.

Grandezas e Medidas # Medidas de Volume

3º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra# Números complexos# Polinômios, equações polinomiais

Geometrias# Geometria analítica: representações no plano cartesiano e equações; intersecção e posições relativas de figuras.

Funções# Funções secante, cossecante e cotangente.# Funções polinomiais.

Tratamento de Informação# Noções de Matemática financeira# Probabilidade: a linguagem e o cálculo de probabilidades; uso da probabilidade em

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Estatística

3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Com metodologias alternativas e estratégias adequadas para não fragmentar os

conteúdos ensinados, possibilita uma relação de interdependência no processo de ensino e

aprendizagem.

O uso dos recursos pedagógicos, associados as novas tecnologias da informação na

educação, aproxima a relação entre o saber e o aprender. Neste campo de atuação docente é

essencial a formação do professor para um domínio das novas técnicas em sua prática.

Só a consideração conjunta do resultado e do processo nos permite estabelecer

interpretações significativas, para isso podemos articular os conteúdos utilizando a

modelagem, etnomatemática, resolução de problemas, uso de tecnologias, história da

matemática e a investigação matemática.

A teoria deve ser distribuída em seções de modo equilibrado; e os temas e os temas

devem ser abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa, estabelecendo um

diálogo com o aluno, permitindo que ele progrida sem dificuldades e sempre que necessário

retomar assuntos que fazem parte do conhecimento do aluno, isto é, assuntos que são

relacionados a prática cotidiana do aluno com o intuito de atrair-lhe a atenção e o

conseqüente interesse. Os textos complementares devem enriquecer os temas, para que a

leitora fique prazerosa.

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A proposta do trabalho é ampliar as experiências do professor e dos alunos, para que,

na exploração das idéias, possam, além de desenvolver a capacidade de pensar e inventar,

fazer do processo de ensino algo dotado de significado e alegria.

4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo que se utiliza de instrumentos para fornecer informações

sobre como está se realizando o processo ensino-aprendizagem tanto para educandos quanto

para educadores e deve ser entendida pelo professor como processo de acompanhamento e

compreensão dos avanços, dos limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os

objetivos dos conteúdos e quando se ver necessário estabelecer retomadas de ações.

Visto a necessidade de mudança no ensino da Matemática na forma de avaliar o

aluno devemos dar ênfase:

- ao que os alunos sabem e pensam matematicamente;

- na compreensão dos conceitos e se desenvolveu atitudes positivas em relação a

matemática;

- no processo e grau de criatividade das soluções dadas pelo aluno;

- nas situações - problema que envolvam aplicações de conjunto de idéias

matemáticas;

- nos instrumentos de avaliação, incluindo as escritas (provas, testes, trabalhos, auto-

avaliação), as orais (exposições, entrevistas, conversas informais);

- num processo avaliativo contínuo olhando o educando como todo desde o início da

sua aprendizagem até a formação de conceitos apropriados a disciplina.

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Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE 2008, p 69) alguns critério

devem orientar as atividades avaliativas propostos pelo professor. Essas práticas devem

possibilitar ao professor verificar se o aluno:

- comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

- compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

- elabora um plano que possibilite a solução do problema;

- encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

- realiza o retrospecto da solução de um problema.

Conforme o artigo 24 da LDB nº 9394/96, letra a. “a avaliação deve ser contínua e

cumulativa, em relação a aprendizagem do estudante, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais.” Assim, quanto mais o professor diversificar a avaliação e conseguir interpretá-

la como um meio para analisar se juntamente com o aluno se ele está conseguindo alcançar os

objetivos propostos, mais ele se aproximará de um novo tipo de avaliação que leva em conta

os sonhos e projetos dos alunos, até mesmo a auto-avaliação.

A recuperação paralela acontece de forma processual e contínua, ocorrendo durante

todo o processo de ensino e aprendizagem, com procedimentos metodológicos diferenciados,

preferencialmente dos que foram utilizados anteriormente no processo da avaliação.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

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- Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira.

- Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.

- LONGEN, Adilson. Matemática Ensino Médio. Curitiba: Positivo, 2004.

- PAIVA.Manoel. Matemática. 2ª edição. São Paulo: Moderna

- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação – Departamento da Educação Básica - Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

- SMOLE, Kátia STOCCO, DINIZ, Maria Ignez. Matemática – Ensino Médio - 5ª Ed.- São Paulo : Saraiva, 2005.

- YOUSSEF, Antonio Nicolau; SOARES, Elisabeth; FERNANDES, Vicente Paz. Matemática: volume único para o Ensino Médio – São Paulo: Scipione, 2004.

QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A química é fundamental para preparar o educando para a democracia e elevar sua

capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais

que regem a sociedade em determinado período histórico, para atuar no mundo, com

consciência de seu papel de cidadão participativo. Possibilitando novos direcionamentos e

abordagens da prática docente no processo ensino-aprendizagem, para formar um aluno que

se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em

que está inserido.

Ao desenvolver o conteúdo, cabe ao educador dar-lhe os fundamentos teóricos para

que se aproprie dos conceitos da química e do conhecimento científico e que desenvolva

atitudes de comprometimento com a vida no planeta.

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Nessas diretrizes propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento

químico aconteçam por meio do contato do educando com o objeto de estudo da Química que

são as substâncias e os materiais, que será contemplado através dos conteúdos estruturantes, e

desdobrado em conteúdos básicos, os quais serão abordados durante a prática pedagógica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados

fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Dentro do conteúdo

estruturante o educador deve abordar a cultura afro-brasileira e africana, história e cultura dos

povos indígenas respaldado pela Lei nº 11.645/08 e educação ambiental com base na Lei

9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

Dentro dessa concepção podemos abordar sobre alimentos, remédios, corantes e reciclagem.

São conteúdos estruturantes de química:

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da

etapa final do Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos

estudantes nas diversas disciplina da Educação Básica.

MATÉRIA

-constituição da matéria

-Estados de agregação

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-Natureza elétrica da matéria

-Modelos atômicos

-Estudos dos metais

-Tabela periódica.

SOLUÇÃO

-Substâncias; simples e composta

-Misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração

-Forças intermoleculares

-Temperatura e pressão

- Densidade

-Dispersão e suspensão

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

-Reações químicas

-Lei das reações química

-Representação das reações químicas

-Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas.

-Fatores que interferem na velocidade das reações

-Lei da velocidade das reações.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

-Reações químicas reversíveis

-Concentração

-Deslocamento de equilíbrio

-Equilíbrio químico em meio aquoso

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LIGAÇÃO QUIMICA

-Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais

-Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares

-Ligação metálica

-Ligações sigma e pi

-Ligações polares e apolares

-Alotropia

REAÇÕES QUÍMICAS

-Reações de oxi-redução

-Reações exotérmicas e endotérmicas

-Variação de entalpia

-Equações termoquímicas

-Lei de Hess

-Entropia e energia livre

-Calorimetria

RADIOATIVIDADE

-Elementos químicos radioativos

-Emissões radioativas

-Leis da radioatividade

-Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear).

GASES

-Propriedades dos gases

-Modelo de partículas para os materiais gasosos

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-Misturas gasosas

-Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS

-Funções orgânicas

-Funções inorgânicas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A proposta pedagógica curricular é inovadora. Ela contribui para o desenvolvimento,

promovendo um ensino voltado a uma formação sólida e ampla.

As aulas de química serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o

interesse dos alunos pelos assuntos abordados, pois uma sala de aula reúne pessoas com

diferentes costumes, tradições e idéias. Desta forma considerando os conhecimentos que o

aluno traz, é necessário proporcionar condições para a construção de conhecimentos

científicos, através de uma linguagem clara, o educador deve abordar assuntos referentes à

cultura e história, sempre respeitando e valorizando a diversidade.

Os conhecimentos difundidos no ensino de química permitem a construção de uma

visão de mundo mais articulada e menos fragmentada, contribuindo para que o educando se

veja como participante de um mundo em constante transformação.

Avaliação:

A avaliação deve ser formativa, contínua e processual, vista como um instrumento

dinâmico. O processo de avaliação pode ser descrito a partir da observação contínua de sala

de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupo, da elaboração de relatórios de

atividades e experiências vivenciadas em classe ou no laboratório, ou mesmo de provas e

testes que sintetizem um determinado assunto.

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A observação permite ao educador obter informações tanto sobre as habilidades

cognitivas como também sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para resolver

diferentes situações, cabe ao educador identificar os progressos e as dificuldades dos

educandos, utilizando essas informações para recuperar ou avançar o processo de ensino-

aprendizagem.

REFERÊNCIAS:

BAIRD, C.Química Ambiental. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2002COVRE,G.J. Química total. São Paulo. FTD.2001FELTRE, Ricardo. Química vol. 1, 2 e 3, São Paulo:Moderna 2004.Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira. Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.MORTIMER, F. e ANDREA, H. Machado. Química para o Ensino Médio.PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio.SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo:Ática, 2004.TERUKO, Y. Utimura e MARI Linguanoto . Química Fundamental , vol. Único – São Paulo : FTD.VIDAL,B.História da química. Lisboa: Edições 70, 1986

SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A partir da clareza e objetividades dos teóricos e as problematizações que se

apresentam, os educandos passam a ver a sociedade por novas vias e acaba entendendo que de

fato a sociedade pode ser estudada, deve ser estudada e com isso, vem a proposta de uma

nova consciência social, pois cada educando precisa se portar como indivíduo social e tem em

si a responsabilidade histórica, ou seja, ele contribuirá para a formatação de sua nação, aquilo

que ela irá se tornar.

O objetivo da disciplina é mais que uma simples apresentação histórica, é pois uma

provocação pessoal e coletiva, pessoal por entender que sou responsável pelos meus atos e

coletiva por entender que o outro precisa ser visto como co-autor neste processo social

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( consciência das mudanças ), e que sozinho não posso atingir grandes metas, tais como tem

nos mostrado os “movimentos sociais organizados”. Por fim, a sociologia é uma disciplina

clara em seus objetivos e os educandos são orientados para esta realidade..

Em linhas gerais, a sociologia é uma forma de pensar e interpretar a história, ou seja,

o homem e sua caminhada social. A partir dos teóricos, temos elementos que sustentam nossa

investigação sobre os fatos sociais, e assim obter conceitos claros da nossa história, estudá-la

e nos projetarmos nela.

Os educandos entendem que estudar sociologia significa se posicionar enquanto

cidadãos, enquanto estudantes, tendo consciência das realidades que se formam ao nosso

redor, de toda estrutura de governo administrativo, do papel social que cada qual possui e isto

é inegável. Neste sentido, apresentamos a importância do voto, e da responsabilidade perante

a política e outras iniciativas de caráter popular...

As idéias que as DCEs trazem são fundamentadas em teóricos que precisam ser

levados em conta, pois os mesmos apontam caminhos para se seguir numa investigação

sociológica participativa e bem contextualizada.

Autores como Karl Marx, Max Weber, nos comunicam suas maneiras de pensar,

criticar e projetar a sociedade a partir de suas pesquisas e interpretações. Por fim, a sociologia

é apresentada de forma determinada, fazendo sempre ligação com os clássicos da sua origem,

aqueles que fizeram estudos, esboços e aos quais tivemos acesso, nos proporcionando assim,

uma nova visão de mundo, de sociedade e de homem de forma geral.

Nos primeiros contatos com a disciplina e ressaltada a sua importância, sua história, as

lutas pela volta aos currículos escolares, sua influência em época passadas, enfim, a

sociologia é importante como saber escolar pois forma opiniões, abre horizontes e

proporciona um senso crítico mais apurado, “comparado ao da filosofia”..

Neste processo de formação dos educandos, a sociologia contribui para a formação da

consciência social, a partir dos conteúdos, debates e todo material didático utilizado. O desejo

de conhecimento é característica dos jovens e a sociologia o apresenta de forma crítica,

estrutural e fiel ao contexto histórico.

Os conteúdos programados exercem o papel de consciência histórica e prática nos

educandos, sendo estes extraídos e trabalhados a partir do livro didático e outros recursos

(apostilas, pesquisas), que são propostas aos educandos como material de apoio.

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Os textos seguem as diretrizes do PPP e PTD constituído e a partir dos temas

propostos pelo livro didático e a proposta acima citada, os educandos são conduzidos à uma

leitura dinâmica e crítica. Sempre com objetividades e levado em conta as contribuições dos

alunos durantes a leitura e questionamentos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

1. O Surgimento daSociologia e TeoriasSociológicas

- Formação e consolidação da sociedade capitalista eo desenvolvimento do pensamento social;- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.- O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

2. Processo deSocialização e asInstituições Sociais

- Processo de Socialização;- Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

3.Cultura e IndústriaCultural

- Desenvolvimentoantropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;- Diversidade cultural;- Identidade;- Indústria cultural;- Meios de comunicação de massa;- Sociedade de consumo;- Indústria cultural no Brasil;- Questões de gênero;- Cultura afro-brasileira e africana;- Culturas indígenas.

4.Trabalho,Produção e Classes Sociais

- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentessociedades;- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;- Organização do trabalho nas sociedades capitalistase suas contradições;- Globalização e Neoliberalismo;- Relações de trabalho;- Trabalho no Brasil.

5. Poder, Política eIdeologia

- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;- Democracia, autoritarismo, totalitarismo- Estado no Brasil;- Conceitos de Poder;- Conceitos de Ideologia;

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- Conceitos de dominação e legitimidade;- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.- Direitos: civis, políticos e sociais;- Direitos Humanos;

6. Direito, Cidadaniae MovimentosSociais

- Conceito de cidadania;- Movimentos Sociais;- Movimentos Sociais no Brasil;- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;-A questão das ONG's.

METODOLOGIA

Numa perspectiva crítica que contemple diferentes linhas interpretativas, a análise

sociológica da categoria trabalho, na contemporaneidade, deve problematizar o lugar da

mulher, do negro e do índio, das denominadas minorias.

É importante que o aluno do Ensino Médio conheça as formas pelas quais essas

minorias e parte considerável dos trabalhadores, vivenciam a discriminação, a exploração, a

opressão, o assédio moral. Pela apropriação e reconstrução do conhecimento sistematizado,

cabe à educação escolar garantir ao aluno a compreensão crítica das mudanças nas relações de

trabalho, problematizando a precarização do emprego que amplia o quadro de exclusão e de

instabilidade sociais.

Neste sentido a metodologia objetiva uma melhor compreensão dos conteúdos

aplicados, também as práticas pedagógicas são claras e ambas procuram fazer co que os

educandos entendam e assimilem cada conteúdo trabalhado. Por fim a sociologia é

apresentada como uma disciplina essencial na formação dos educandos para uma melhor

compreensão da sociedade em que vivemos e suas mudanças, revoluções e características

específicas, sempre com o objetivo de fazê-los compreender que cada um dele é parte

fundamental da sociedade. Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são

propostos: aulas expositivas, exercícios escritos e orais, leitura de textos: clássicos, teóricos,

contemporâneos, literários e jornalísticos, debates, seminários, pesquisas, análises de filmes,

músicas e outros.

AVALIAÇÕES

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Por fim, as avaliações são conforme o entendimento dos educandos, sempre com

instrumentos diversificados, como, interpretação de textos, questões objetivas, provas com

exercícios que proporcionem uma leitura do conteúdo trabalhado em sala, associe

corretamente, pesquisas. A sociologia é compreendida como disciplina formadora de

conceitos, senso crítico e visão do todo e não de parcialidade no universo social.

A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nestas Diretrizes, pauta-se numa

concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os

critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.

Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos

objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise

“desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o

melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.

Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada, a

avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de crescimento da percepção da

realidade à volta do aluno e faz do professor, um pesquisador. A avaliação em Sociologia

busca servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de

encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.

Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teóricos metodológicos claros e

concisos e também um posicionar-se frente à realidade

apresentada pelo conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta,

pragmática ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” ideias em relação aos

fenômenos sócio-históricos.

Qual a concepção de avaliação de acordo com o PPP e as DCEs – Sociologia?

Conforme Luchesi (2005), alguns critérios básicos devem ser considerados no ensino da

sociologia:

a apreensão dos critérios básicos da ciência, articulados com a prática social.

A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente

A clareza e a coerência na exposição das idéias sociológicas

A mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais

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A recuperação de conteúdos será realizada ao durante de cada bimestre, sendo

precedida por revisões e participações efetivas dos educandos, apresentando suas dúvidas

sobre os conteúdos...

REFERENCIAS:

ADORNO, Theodor. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural.

BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1968.

BAUMAN, Zigmunt. Por uma sociologia crítica; um ensaio sobre o senso comum e

emancipação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.

BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed.

Petrópolis: Vozes, 1994.

BOTTOMORE, Tom (Ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar Editor, 1988.

COHN, Gabriel (Org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, 1977.

COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva. In: Os Pensadores. v. XXXIII, São Paulo:

Editor Victor Civita, 1973.

COSTA PINTO, Luiz. Sociologia e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora

DOMINGUES, José. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2001.

Lei Nº. 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira. Lei Nº 11645/08 – dispõe sobre a história e cultura dos povos indígenas.Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Sociologia.

Sites: http://sociologianreapucarana.pbworks.com/

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ENSINO PROFISSIONAL

1. ANÁLISE AMBIENTAL

Carga horária total: 80 h/a – 67h

EMENTA: Tratamento de águas e efluentes industriais e domésticos. Controle da qualidade

da água e efluentes. Destinação de resíduos químicos e impactos ambientais. Legislação sobre

o uso e destinação da água e efluentes.

CONTEÚDOS:

Histórico ambiental dos acidentes decorrentes da poluição hídrica e atmosférica;

Poluição do ar e do solo;

Geração de resíduos na Indústria Química e a importância do seu tratamento;

Classificação dos tipos de matéria orgânica e outras substâncias presentes no esgoto,

autodepuração de rios e processos de eutrofização;

Amostragem, análise microbiológica e físico-química de água e esgoto (DQO,DBO,OD,

nitrogenados, fosforados, sólidos, alcalinidade, dureza, óleos, microbiológico, poluentes

tóxicos, turbidez, cor, condutividade e pH.);

Noções de legislação de água, esgoto e resíduos;

Aspecto de funcionamento, operação e filosofia de tratamento de água, esgoto e lodo;

Etapas de tratamento de águas: potável, de processos, caldeiras e torres de resfriamento

(ETA) (Coagulação, Decantação, Filtração, Cloração, Fluoretação, Correção de pH.

Resinas e Carvão Ativado);

Etapas de tratamento de esgoto: físico, físico-químico e biológico (Gradeamento, remoção

de óleos, remoção de metais, remoção de substâncias tóxicas, correção de pH, tanques de

equalização, tratamento biológico, correção de nutrientes, remoção de nitrogênio) de

esgotos urbanos e industriais (ETE);

Diferenciação dos tratamentos biológicos;

Etapas de tratamento de lodo e resíduos químicos;

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Diferenciação das técnicas de disposição e diferenciação das operações envolvidas;

Cálculos envolvendo eficiência de tratamentos, dosagem de produtos químicos, ação do

despejo nos corpos hídricos e dimensionamento simplificado de equipamentos de

tratamento de água e esgoto;

Impactos ambientais. Abordagem conceitual do meio ambiente e do desenvolvimento

sustentável;

Sistemas naturais;

Fluxos de energia e fluxos bioquímicos;

Recursos naturais.

BIBLIOGRAFIA

BAIRD, C. Química ambiental. Tradução da 2ª edição norte-americana. Porto Alegre :

Bookman, 2002.

HAMMER, Mark J. Sistemas de abastecimento de água e esgotos. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 1979

KOBAL, JUNIOR & JÚNIOR, L. SARTORIO. Química analítica quantitativa. São Paulo:

Moderna, 1981.

MAHAN, Bruce H. Química um curso universitário. São Paulo: Edgard Blücher Ltda,1975.

PELCZAR, M. J. et al. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. São Paulo: MAKRON

BOOKS, 1996.

RICHTER, C.A. ., AZEVEDO NETTO, J.M. Tratamento de Água. São Paulo: Edgard

Blucher Editora Ltda., 1995.

ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto

Alegre: Bookman, 2004.

RODRIGUES, Jayme F. Química analítica quantitativa. São Paulo: Hemus Editora

Limitada, s.d.

RUSSELL, John Blair. Química geral. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil Ltda., 1982.

250

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SHREVE, R. Norris & BRINK, Joseph A. Indústrias de processos químicos. Rio de

Janeiro: McGraw-Hill do Brasil Ltda., 1980.

SEIZI, O. Fundamentos de Toxicologia, Atheneu Editora São Paulo Ltda., 1996.

TRABULSI, L. R. Microbiologia. São Paulo: Ateneu, 1992.

VIANNA, Marcos Rocha. Hidráulica Aplicada às Estações de Tratamento de Água. Belo

Horizonte: Instituto de Engenharia Aplicada, 1992.

VOGEL, Arthur Israel. Química analítica quantitativa. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

2. FÍSICO-QUÍMICA

Carga horária total: 240h/a - 200h

EMENTA: Dispersões. Colóides. Curvas de solubilidade. Volumetria. Propriedades físico-

químicas da matéria: eletroquímica, corrosão, tratamento de superfícies.

CONTEÚDOS:

- Estudo das dispersões, características, classificações e mecanismo de dissolução;

- Colóides: classificação, preparação, purificação, propriedades, estabilidade e precipitação.

- Montagem de curvas de solubilidade;

- Preparo de soluções, suas técnicas, nas diversas formas de expressar concentração de

soluções.

- Diluição de soluções.

- Formas de mistura de soluções que não reagem entre si.

- Princípio da equivalência para os cálculos de misturas que reagem entre si;

- Padronização de soluções;

- Identificação dos materiais e reagentes utilizados nas técnicas de Analise Volumétrica;

- Fundamentos teóricos e aplicação das Análises Volumétricas;

- Fenômenos de Oxi-redução;

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- Estudo do funcionamento das pilhas e eletrólises;

- As leis da Eletroquímica;

- Formas de corrosão e meios corrosivos;

- Métodos de proteção contra a corrosão;

- Etapas do processo de Pré Tratamento e Eletrodeposição;

- Tipos de revestimento superficial e aplicações.

- Análise de materiais utilizados em recobrimentos de superfície.

BIBLIOGRAFIA

CASTELLAN, G. W.. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

BERRY, R. S.. Physical Chemistry. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press, 2000.

BERRY, R. S.. Matter in Equilibrium, Statistical Mechanics and Thermodynamics. 2nd

ed. Oxford: Oxford University Press, 2001.

COVRE, Geraldo J.. Química – O Homem e a Natureza. v.2. São Paulo :

Editora FTD, 2000.

DE PAULA, J.; ATKINS, P.W.. Physical Chemistry. 7th Ed. Oxford: Oxford University

Press, 2001.

FELTRE, Ricardo. Química. v.2. 4.ed .São Paulo: Editora Moderna, 1994.

LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. São Paulo:Editora Edgard Blucher, data

LEMBO, Antônio. Química – Realidade e Contexto. V.2 . Editora Ática. São

Paulo: Editora Ática 1999.

LEVINE, I. N.. Quantum Chemistry. 5th ed. New York: Prentice Hall, 1999.

REIS, Marta. Completamente Química. São Paulo: Editora FTD. São Paulo. Data

3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

252

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Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

Trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e sub-emprego;

Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a

questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:

Melhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à

Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São

Paulo: Ática, 1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

253

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4. LEGISLAÇÃO E NORMAS

Carga horária total: 80h/a - 67h

EMENTA: Normas regulamentadoras e legislação. Organização industrial.

CONTEÚDO:

- Legislações NBR e NRs;

- Higiene industrial e segurança no trabalho.

- Acidente.

- Incidentes.

- Atos e condições inseguras.

- Prevenção e combate de incêndios, extintores, EPIs, ergonomia, primeiros socorros, choque

elétrico e seus efeitos, mapa de risco;

- Princípios básicos de organização, controle e direção nos diversos setores da empresa; -

Documentação para abertura de microempresa; aspectos físico-legais das pequenas e

microempresas.

- Processo de dimensionamento e controle de estoque;

- Conceito de layout e a sua importância para a vida organizacional da empresa.

- Planejamento, elaboração, a administração e o cumprimento das etapas nos processos de

fabricação.

- Sistemas de Produção.

- Teorias motivacionais: liderança, espírito de equipe, capital intelectual.

- Relações humanas no trabalho: relacionamento interpessoal e intrapessoal, princípios morais

e éticos.

- Trabalho em equipe. Comportamento humano.

- Fenômenos Psicossociais (relações sociais).

- Ética.

BIBLIOGRAFIA

Normas ISO 9001, 14000, 17025

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PACHECO, Jr Valdemar Gestão. da Segurança e Higiene no Trabalho.

Editora Atlas, 1998.

TUBINO, D. F. . “Sistemas de Produção: A produtividade no chão de fábrica VIM –

vocabulário internacional de metrologia

5. MATEMÁTICA APLICADA

Carga horária total: 80h/a - 67h

EMENTA: Números. Equações. Funções. Unidades. Logaritmo. Tratamento de dados e

informações. Probabilidades. Regressões.

CONTEÚDOS:

Revisão com aplicação na área de química de:

Equações de 1o e 2o graus;

Sistema de equações de 1o grau;

Função de 1o grau;

Estudo da reta (interpolação de dados, adição de linhas de tendência); potenciação;

Exponenciação;

Logaritmo;

Regra de três simples e composta;

Conversão das principais unidades (matemáticas, físicas e químicas);

Erros e tratamentos dos dados analíticos:

Algarismos significativos;

Erro de uma medida;

Desvio;

Exatidão e precisão;

Tipos de erros;

Precisão de uma medida;

Limite de confiança da média;

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Teste F para comparar conjuntos de dados;

Propagação de erros;

Rejeição de resultados;

Manuseio de calculadoras científicas e computadores;

Estatística descritiva:

Conceitos estatísticos (variável, população e amostra);

Distribuição de frequência;

Apresentação de dados (tabelas e gráficos);

Medidas de tendência central (médias e mediana);

Medidas de dispersão (desvio médio, desvio padrão, variância, coeficiente de variação);

Correlações lineares simples;

Probabilidades;

Analise de regressão linear simples.

BIBLIOGRAFIA

BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

D`AMBROSIO, U., BARROS, J.P.D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo:

Scipione,1988.

DANTE, L.R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

KRULIK, Stephen & REYS, Robert E.A. A resolução de problemas na Matemática

escolar. Trad. Higino H. Domingues e Olga Corbo. São Paulo: Atual,1997.

LIMA, Elon Lages ET. Alii. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997.

3vols. (Coleção do Professor de Matemática.)

LINQUIST, Mary Montgomery & SHULTE, Albert P. (orgs). Aprendendo e ensinando

Geometria. Trad. Higino H. Domingues. São Paulo: Atual, 1994.

Matemática/ varios autores. - Curitiba: SEED-PR, 2006.

Matemática/ varios autores. - Curitiba: SEED-PR, 2006.

PETIT, Jean-Pierre. Os mistérios da Geometria. Lisboa: Publicações Dom Pixote,1982.

(Coleção As Aventuras de Anselmo Curioso)

POLYA, George. A Arte de Resolver Problemas.

Revista do professor de Matemática. Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática.

256

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6. MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL

Carga horária total: 120h/a - 100h

EMENTA: Microorganismos. Fermentações. Bioquímica.

CONTEÚDOS:

a) Introdução a microbiologia.

b) Evolução do estudo dos microorganismos.

c) Microorganismos:

d) Classificação (reinos);

e) Taxonomia;

f) Morfologia e estrutura;

g) Ciclo de vida;

h) Metabolismo e nutrição (metabolismo aeróbio e anaeróbio);

i) Reprodução;

j) Principais classes de interesse econômico e ambiental;

k) Principais métodos para o desenvolvimento de culturas;

l) Técnicas de esterilização;

m) Uso do microscópio ótico;

n) Emprego da fermentação alcoólica, acética e láctica;

o) Pasteurização e análise de leite;

p) Processos e controle de qualidade para obtenção em laboratório e produção industrial

dos derivados da Fermentação Láctea: queijo, iogurte e achocolatados;

q) Processos e controle de qualidade para obtenção em laboratório e produção industrial

dos derivados da Fermentação alcoólica: de vinhos, cervejas e bebidas destiladas;

r) Ação de microorganismos na deterioração de alimentos, matéria orgânica, de máquinas

e equipamentos;

s) Estudo de água;

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t) Eletrólitos;

u) Glicídios;

v) Ácidos nucléicos;

w) Lipídios;.

x) Aminoácidos;

y) Proteínas;

z) Enzimas:

aa) Degradações e biossínteses;

bb) Oxidações biológicas.

BILIOGRAFIA

ALBERTS, B.; Bray, D.; LEWIS, J.; Ratt, M.; ROBERTS, K; WATSON, J. D.; Molecular

Biology of the Cell; 3th ed.; U.S.A: Garland Publishing, 1994.

ALCÂNTARA, F.; CUNHA, M.A.; ALMEIDA, M.A.; Microbiologia: Práticas

Laboratoriais; Portugal, Edições Universidade de Aveiro, 1996.

AZEVEDO, C.; Biologia Celular e Molecular; 3. ed..; Portugal: Lidel, 1999.

BROCK, M. et al. Biology of Microorganisms. 7 ed. Prentice Hall, 1994.

BRODY T: Nutritional Biochemistry, 2nd Ed, Academic Press, San Diego, 1999.

CAMPBEL, M.K. Bioquímica. Ed. Artmed, 2000.

CHAMPE, Pamela C. & HARVEY, Richard A. - Bioquímica Ilustrada.Porto Alegre: Artes

Médicas, 1997.

CHAMPE, P.C. & HARVEY,R.A. Bioquímica Ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Artes

MédicasSul (Artmed). 1996, 2002.

DEVLIN, Thomas M. – Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas – tradução da 4ª

edição americana, 1998, Ed. Edgard Blucher Ltda;

DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Ed. Edgard Blücher

LTDA. 5ª edição americana, 2004.

JAWETZ, E. et. al. Microbiologia básica. 18. ed. 1991. Artes Médicas.

KRAUSE, M. V. Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo : Livraria Roca Ltda. 1991.

LEHNINGER, A. L. & NELSON, D. L. & COX, M. M. - Princípios de Bioquímica. São

Paulo, Sarvier, 1995. pp 33-34; 238.

258

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MARZZOCO, A. & TORRES, B. B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1999.

MONTGOMERY, R. & CONWAY, T. W. & SPECTOR, A. A. Bioquímica - Uma

abordagem dirigida por casos. Artes Médicas, 1994. pp 158-159.

MURRAY R K, GRANNER D K, MAYES P A, RODWELL V W: Harper's Biochemistry.

25th London: Ed, Prentice-Hall Internacional Inc, 2000.

PELCZAR, M. J. et al. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. São Paulo: MAKRON

BOOKS, 1996.

SALIENS, A.A.; WHITT, D.D. Bacterial pathogenesis: a molecular approach. 1994.

STRYER L: Biochemistry. 4th Ed. New York :International Student Edition. W H Freeman

and Company, 1995.

MCKEE T, MCKEE J R: Biochemistry. An Introduction. Wm. C. Brown Publishers,

London: 1996.

TRABULSI, L. R. Microbiologia. São Paulo: Ateneu, 1992.

TORTORA, G.J. Microbiology: an introduction. 6. ed. 1998.

VOET, D. & VOET, J.G; PRATT, C. Fundamentos de Bioquímica . Porto Alegre: Artmed,

2000.

7. PORTUGUÊS TÉCNICO

Carga horária total : 40h/a - 33h

EMENTA: Linguagem. Escrita. Oralidade.

CONTEÚDOS:

d) Linguagem: coloquial, formal, técnica e científica;

e) Escrita:

f) Redação;

g) Análise e interpretação de textos;

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h) Importância dos elementos de coesão e coerência na construção de textos;

i) Domínio da língua padrão (acentuação gráfica, ortografia, crase e pontuação);

j) Narração;

k) Técnica de resumo (síntese e resenha);

l) Relatórios (relatório técnico-científico, relatório de estágio);

m) Dissertação;

n) Redação oficial (procuração, requerimento, ofício, Currícullum Vitae redação

comercial, contrato, ata, solicitação de emprego, demissão e reclamação);

o) Estrutura de projetos;

p) Normas da ABNT para apresentação de trabalhos e confecção de relatórios;

q) Oratória;

r) Seminários.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Vera Teixeira de. A literatura infantil no compasso da sociedade brasileira. In:

ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo: Martins, 1974.

ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1968.

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix; Brasília:

INL, 1977.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1980.

BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bses da Educação Nacional, 9394/96.

BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. História da literatura. 2. ed. Lisboa: Imprensa

Nacional/Casa da Moeda, 1994.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa.17.ed. São

Paulo: Cia Editora Nacional, 1997.

FARACO, Carlos Alberto e Tezza, Cristovão. Práticas de texto Língua Portuguesa para

nossos estudantes. Petrópolis: Vozes, 1992.

FARACO, Carlos Alberto; Madryk, David. Língua Portuguesa Práticas de redação para

estudantesn universitários. Petrópolis: Vozes, 1994.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999.

HOUAISS,A. Dicionário Houaiss da Língua Protuguesa. Rio de Janeiro;Objetiva, 2001.

260

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KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. 6. ed. Coimbra: Armênio

Amado, 1976.

LAPA, M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

Língua Portuguesa/ Varios autores. - Curitiba: SEED-PR, 2006.

TERRA, Ernani & NICOLA, José De. Práticas de linguagem – leitura e produção de textos

– ensaios. São Paulo: Scipione, 2001.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003.

8. PROCESSOS INDUSTRIAIS

Carga horária total: 140h/a - 117h

EMENTA: Operações unitárias de uma indústria. Instalações industriais e dimensionamento

de equipamentos. Montagem de projeto. Balanço de Massa. Balanço de Energia.

CONTEÚDOS:

1. Propriedades físicas da matéria;

2. Conversão de unidades;

3. Conceituação de operações unitárias e aplicação industrial tais como:

4. Agitação e mistura (sistemas de agitação de fluxo e rotativo);

5. Filtração (meios filtrantes, filtros prensas, filtro a vácuo);

6. Transferência de calor (trocadores de calor, evaporadores, secadores e fornos,

destiladores, geradores de vapor, sistemas de refrigeração, torres de resfriamento);

7. Absorção (lavadores de gases, colunas de extração);

8. Transporte de matéria (bombas, correias transportadoras);

9. Cominuição (britadores e moinhos);

10. Classificação Granulométrica (peneiras);

11. Noções de cálculo de balanço de massa e energia em fluxogramas de processos;

12. Montagem de projeto de uma indústria na área da química contemplando:

13. Descrição de processo,

261

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14. Balanço de massa,

15. Balanço de energia,

16. Dimensionamento de equipamentos,

17. Custos e Índices econômicos;

18. Leitura e interpretação de simbologia de tubulações e equipamentos e confecção de

layout.

BIBLIOGRAFIA

BENNET, Carrol O.; MYERS, John E. Fenômenos de transporte: quantidade de

movimento, calor e massa. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.

BROWN, George G . Operaciones básicas de la ingenieria química .

Barcelona: Manuel Marín, 1955.

COULSON, J. M.; RICHARDSON, J. F. Teconologia química, v.II:

operações unitárias. 2. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1968.

PERRY and SHILTON. Manual do Engenheiro Químico.

TUBINO, D. F. . Sistemas de Produção: A produtividade no chão de fábrica.

9. QUÍMICA ANALÍTICA

Carga horária total: 280h/a - 233h

EMENTA: Normas de segurança em laboratório Químico. Materiais e equipamentos de

laboratório. Periculosidade de reagentes. Análise qualitativa. Reações. Princípio da

equivalência. Padronização. Analise Volumétrica. Análises Gravimétricas. Análise

instrumental.

CONTEÚDOS:

- Reconhecimento da dinâmica do ambiente laboratorial: usos de equipamentos individuais de

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segurança (EPI’s),

- noções de primeiros socorros em casos de acidentes envolvendo produtos químicos,

- leitura de rótulos de reagentes químicos e interpretação da simbologia química para a

identificação da sua periculosidade,

- incompatibilidade de armazenamento de reagentes químicos.

- Obtenção, organização e interpretação dos dados relevantes da prática para a elaboração do

relatório.

- Propriedades gerais da matéria.

-Mudanças de estado físico.

- Separação de misturas.

- Características das substâncias puras e misturas: pontos de fusão e ebulição, densidade,

solubilidade e condutividade elétrica.

- Indicadores ácido-base e sua aplicabilidade.

- Reações de síntese, decomposição, simples troca e dupla-troca.

- Análise por via úmida de cátions e ânions, teste de chama e pérola de bórax;

- Elaboração e redação de fluxogramas.

- Fundamentos teóricos e aplicação técnica das Análises Volumétricas de Complexação,

Precipitação e Oxi-redução.

- Fundamentos teóricos e aplicação técnica das Análises Gravimétricas.

- Coleta e preparo de amostras.

- Cálculos químicos envolvidos nos Métodos Analíticos Quantitativos;

- Compilação de dados obtidos na análise através de cálculos de análises nas diversas

concentrações e da pureza dos produtos.

- Técnicas modernas de análise qualitativa e quantitativa para compostos orgânicos e

inorgânicos através de equipamentos de: Ultravioleta – Visível, Absorção atômica,

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e Cromatografia Gasosa, Plasma, Infravermelho.

BIBLIOGRAFIA

BACCAN, N. Química Analítica Quantitativa Elementar . 3. ed. 2001.

263

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BACCAN, N.; GODINHO, O. E. S.: ALEIXO, LM.; STEIN, E. Introdução à Semi-

microanálise Qualitativa., Campinas: Editora da Unicamp, 1987.

COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L. B. Introdução a métodos cromatográficos. 3. ed.

Campinas: Editora da Unicamp, 1988.

EWING, G. Métodos instrumentais de Análise Química, v.I.. São Paulo: Universidade de

São Paulo, edição  Edgard-Blucher,  São Paulo, 1972.

EWING, G. W. Instrumental methods of chemical analysis. New York : McGraw-Hill

Book, 1985.

EWING, G. W. Métodos instrumentais de analise química. São Paulo : Edgard Blucher ,

1990.

FELTRE, Ricardo. Química – Volumes 2. Ed. Moderna. 4a edição. São Paulo. 1994.

HARRIS, D. Exploring Chemical Analysis. Library of Congress Catologing. In.: Publication

Data, 1996.

HARRIS, D. C. Quantitative chemical analysis. New York : W.H. Freeman, 1991.

HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. LTC, 5. ed.  2001.

KING, E. J. Análise Qualitativa . Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.

KING, R.D. Development in food analysis. New York: Elsevier, vol. 3, 1984. 217 p.

KOBAL, Junior & SARTÓRIO Júnior, L. Química Analítica Quantitativa .

São Paulo. Moderna,1981.

LEMBO, Antônio. Química Realidade e Contexto. v. 2. Ed. Ática. São Paulo: Ed. Ática,

1999.

MACLEOD, A.J. Instrumental methods of analysis. New York: John Wiley & Sons, 1973.

OHLWEILER, O. A. - "Fundamentos de Análise Instrumental", Rio de Janeiro, Livros

Técnicos e Científicos 1981, 486 pp.

Harris D.C. - Análise Química Quantitativa, 5th. ed., (Carlos A. S. Riehl e Alcides W.S.

Guarino - trads.), Rio de Janeiro, LTC-W.H. Freeman 2001.

264

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RODRIGUES, Jayme F. Química Analítica Quantitativa . São Paulo: Hemus

Editora Ltda, s.d.

SKOOG, D. A. Principles of instrumental analysis. New York : Holt , c 1971.

SKOOG, D. A., LEARY, J. J. Principles of instrumentation analysis. Orlando : Saunders

College Publishing , 1990.

SKOOG, D. A., WEST, D. M., HOLLER, F. J. Analytical chemistry : an introduction.

Philadelphia : Saunders College , c1990.

SKOOG, D. A., HOLLER, F. J., NIEMAN, T. A. Principles of instrumental analysis.

Philadelphia : Saunders College Publishing , c1998.

SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; MIEMAN, T. A.- Princípios de Análise Instrumental, 5.

ed., (Ignez Caracelli, Paulo C. Isolani et al. - trads., Célio Pasquini, supervisão e revisão),

Porto Alegre/São Paulo, Artmed - Bookman (2002).

SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.. Fundamentos de Química Analítica.

Tradução da 8. ed. norte-americana. São Paulo: Thomson Learning, 2005.

TYSON, J. Analysis - What Analyitical  Chemists DO Royal Society of Chemistry 

Paperbacks. London, 1988.

VAITSMAN, Delmo S., BITTENCOURT, Olymar A. Análise Química

Qualitativa . Rio de Janeiro: Campos , 1981.

VOGEL; BASSET; DENNEY; JEFFERY; MEDHAM - Análise Inorgânica Quantitativa.

Ed, Guanabara Dois S.A., Rio de Janeiro,1981.

VOGEL, A. Química Analítica Quantitativa . São Paulo. Mestre Jou, 1981.

10. QUÍMICA GERAL

Carga horária total: 160h/a – 133h

265

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EMENTA: Matéria e sua natureza; Tabela Periódica. Ligações químicas. Gases.

Propriedades coligativas. Cinética e equilíbrio Químico.

CONTEÚDOS:

Introdução ao estudo da química;

A química na abordagem do cotidiano;

Definições de química;

Estrutura da matéria;

Substâncias simples e compostas;

Métodos de separação de misturas;

Fenômenos físicos e químicos;

Modelos atômicos;

Diagrama de energia e distribuição eletrônica;

Tabela periódica: classificação, propriedades;

Ligações químicas;

Química descritiva (obtenção e aplicação das principais elementos e substâncias

químicas);

Estudo dos gases – propriedades e funções de estado;

Transformações gasosas;

Volume molar e condições normais de temperatura e pressão (CNTP);

Equação de Clapeyron;

Misturas gasosas – pressões e volumes parciais;

Cálculos estequiométricos envolvendo gases;

Densidade e efusão de gases;

Propriedades coligativas: definição, classificação, tonometria, ebuliometria, criometria,

propriedades coligativas em soluções iônicas, osmometria;

Cinética das reações químicas e seus efeitos;

Função dos catalisadores e seus principais mecanismos de ação;

Equilíbrio nas reações químicas;

Deslocamento de equilíbrio;

Conceitos de pH e pOH;

266

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Efeitos da hidrólise de sais;

Solução tampão e suas aplicações;

Produto de solubilidade.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bses da Educação Nacional, 9394/96. Química/

Vários autores. - Curitiba: SEED-PR, 2006.

CARVALHO, G. C.. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997.

COTTON, F. A.; WILKINSON, G. Advanced inorganic chemistry. 5th ed. New York: John

Wiley, l988.

COTTON, F.A.; Wilkinson, G.; GAUS, P.L.; Basic Inorganic Chemistry, 3rd ed., Wiley,

1994.

Douglas, B.E.; MacDaniel, D.H.; Alexander, J.; Concepts y Models in Inorganic

Chemistry, 3rd edition, John Wiley & Sons: Canada, 1994.

FELTRE, Ricardo. Química Geral. V. 1. Ed. Moderna. 4. ed. São Paulo. 1994

HUHEEY, J. E. Inorganic chemistry: principles of structure and reactivity.

2nd ed. New York: Harper & Row, 1978.

HUHEEY, J.E; KEITER, E.A.; KEITER, R.L.; Inorganic Chemistry, 4th ed., New York:

Harper Collins College Publishers, 1993.

KOTZ, J.C; TREICHEL, P. , Química & Reações Químicas, V.1 e V.2., Editora LTC. 3. ed.,

1998.

LEE, J. D., Química Inorgânica não tão Concisa. Tradução da 5ª Edição inglesa 1999 Ed.

Degard Blucher Ltda.

LEMBO, Antônio. Química Realidade e Contexto. V. 1. Ed. São Paulo. 1999.

MAHAN, B. H.; MYERS, R. J. Química, um curso universitário, trad. 4. ed. São Paulo:

Edgard Blücher, 1993.

267

Page 268: COLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO SANTOS DUMONT” Web viewCOLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO SANTOS DUMONT” Ensino Fundamental, Médio e Profissional. PROJETO. POLÍTICO-PEDAGÓGICO. APUCARANA

OHLWEILWER, O.A.; Química Inorgânica, vol. 1, Editora Edgard Blucher, 1971.

PACHECO, Jr V. Gestão da Segurança e Higiene no Trabalho. Editora Atlas, 1998.

PADILHA, A.F. Materiais de Engenharia - Microestrutura e Propriedades, Ed. Hemus, 2000.

PIMENTEL, G. Chem Study Química, uma ciência experimental. Ed. Fundação Calouste

Gulbenkian, Lisboa.

PIMENTEL; SPRATLEY. Química, um tratamento moderno, vol. I e II. São Paulo:

Edgard Blücher, 1974.

RIOS, E.G.; Química inorgânica; Editorial Reverte: Barcelona, 1978.

RUSSELL, J. B. Química Geral, vol. 1 e 2, 2ª Ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

SARDELLA, A. & MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química, Ed. Ática, São Paulo,

1981

SARDELLA, A. Curso de Química. Volumes 1,2, e 3. Química Geral, Físico-química,

Química Orgânica, Ed. Ática.

SHACKELFORD. Introduction to Materials Science, Pearson Education do Brasil Ltda,

2000.

SHREVE, R. N. BRINK, J. A. Jr., Indústrias de Processos Químicos, trad.. Horácio

Macedo, 4a. ed., Editora Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1980

SHRIVER, D.F. and ATKINS, P.W., Inorganic Chemistry,  third edition   1999 Oxford

TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Volume Único. Ed. Moderna. 1996,

São Paulo.

USBERCO & SALVADOR. Química. v.1,2,3.2.ed. São Paulo: Saraiva, 1996,.

VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência dos Materiais, Editora Edgar Blücher, 1970.

11. QUÍMICA INORGÂNICA

268

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Carga horária total: 180h/a - 150h

EMENTA: Materiais e equipamentos de laboratório. Funções químicas. Neutralização.

Unidades de grandezas. Cálculos estequiométricos. Estrutura materiais. Processos industriais

inorgânicos.

CONTEÚDOS:

- Identificação, manipulação e adequação ao uso de materiais, vidrarias e equipamentos

utilizados no laboratório de Química.

- Funções químicas: ácido, base, sal e óxido.

- Propriedades das substâncias de acordo com as funções químicas,

- Utilização de indicadores acido-base e sua aplicabilidade.

- Reações de neutralização.

- Equações de ionização e dissociação iônica.

- Grandezas químicas: massa atômica e molecular.

- Conceito de mol;

- Constante de Avogadro.

- Volume molar.

- Leis Ponderais das Reações Químicas;

- Cálculos estequiométricos: relações entre massa, mol e volume molar, rendimento, grau de

pureza, reações consecutivas e reagentes em excesso.

- Termoquímica: Entalpia: princípios das termodinâmicas, energia interna, medida da

entalpia, lei de Hess, definição de diversos calores de reação.

- Entropia.

- Energia Livre.

- Radioatividade

- Estrutura de sólidos cristalinos amorfos.

- Estruturas e processos de materiais metálicos.

- Estruturas e processos de materiais cerâmicos.

- Processos industriais de produção de Ácidos: Clorídrico, Nítrico e Sulfúrico.

- Processos industriais de produção de fertilizantes.

269

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- Processos industriais de produção de aglomerantes hidráulicos: cal e gesso.

- Processos industriais de produção de Cimento.

- Processos industriais de produção de vidros.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96. Química.

Curitiba: SEED-PR, 2006.

CARVALHO, G. C.. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997.

COTTON, F. A.; WILKINSON, G. Advanced inorganic chemistry. 5th ed. New York: John

Wiley, 1988.

COTTON, F.A.; Wilkinson, G.; GAUS, P.L.; Basic Inorganic Chemistry, 3rd edition, Wiley,

1994.

Douglas, B.E.; MacDaniel, D.H.; Alexander, J.; Concepts y Models in Inorganic

Chemistry, 3rd edition, John Wiley & Sons: Canada, 1994.

FELTRE, Ricardo. Química Geral. v. 1.. 4. ed. São Paulo: Ed. Moderna. 1994

HUHEEY, J.E; KEITER, E.A.; KEITER, R.L.; Inorganic Chemistry, 4th edition, New York:

Harper Collins College Publishers, 1993.

HUHEEY, J. E. Inorganic chemistry: principles of structure and reactivity.

2nd ed. New York: Harper & Row, 1978.

KOTZ, J.C; TREICHEL, P. , Química & Reações Químicas, 3.ed. v.1 .2. Editora LTC,

1998.

LEMBO, Antônio. Química Realidade e Contexto. v. 1. ed. São Paulo, 1999.

LEE, J. D., Química Inorgânica não tão Concisa. Tradução da 5ª Edição inglesa 1999 Ed.

Degard Blucher Ltda.

MAHAN, B. H.; MYERS, R. J. Química, um curso universitário, trad. 4ª ed. São Paulo:

Edgard Blücher, 1993.

270

Page 271: COLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO SANTOS DUMONT” Web viewCOLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO SANTOS DUMONT” Ensino Fundamental, Médio e Profissional. PROJETO. POLÍTICO-PEDAGÓGICO. APUCARANA

OHLWEILWER, O.A.; Química Inorgânica, v. 1, Editora Edgard Blucher, 1971.

PACHECO, Jr V. Gestão da Segurança e Higiene no Trabalho. Editora Atlas, 1998.

PIMENTEL; SPRATLEY. Química, um tratamento moderno. v. I e II. São Paulo: Edgard

Blücher, 1974.

PIMENTEL, G. Chem Study Química, uma ciência experimental. Lisboa: Ed. Fundação

Calouste Gulbenkian.

RIOS, E.G.; Química inorgânica. Barcelona, Editorial Reverte: 1978.

RUSSELL, J. B. Química Geral, v.. 1 e 2, 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

SARDELLA, A. & MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. São Paulo: Ed. Ática,

1981.

SARDELLA, A. Curso de Química. v1,2, e 3. Química Geral, Físico-química, Química

Orgânica, Ed. Ática.

SHRIVER, D.F. and ATKINS, P.W., Inorganic Chemistry. 3.ed. 1999. Oxford 1996.

USBERCO & SALVADOR. Química. v.1,2,3. 2.ed.São Paulo: Saraiva, 1996.

12. QUÍMICA ORGÂNICA

Carga horária total: 320h/a - 267h

EMENTA: Química orgânica e sintética. Reações orgânicas e mecanismos. Polímeros.

Cosméticos. Domissanitários. Análise orgânica.

CONTEÚDOS:

- Introdução a Química Orgânica.

- Estudo do Carbono: Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono.

- Classificação de cadeias carbônicas.

271

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- Identificação, caracterização, nomenclatura e elaboração de formulas das Funções

Orgânicas: Hidrocarbonetos, Oxigenados, Nitrogenados e outras funções.

- Aplicação dos conceitos de isomeria no reconhecimento dos compostos orgânicos.

- Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-Lowry e Lewis.

- Identificação dos tipos de rupturas de ligações em compostos orgânicos.

- Identificação e classificação dos principais intermediários de reações químicas orgânicas.

- Identificação dos compostos que reagem por adição, substituição, eliminação e previsão dos

produtos formados.

- Aplicação de conceitos de oxi-redução em reações orgânicas.

- Fundamentos de compostos poliméricos: forças de ligação nos polímeros, mecanismos de

polimerização, reações de polimerização, matérias primas, síntese de polímeros e principais

processos de sínteses poliméricas.

- Classificação, propriedades físico-químicas, fabricação, transformação, usinagem e colagem

de plásticos.

- Comportamento dos plásticos em relação às variações de formas, com dependência do

tempo.

- Reciclagem de produtos plásticos.

- Produtos, processos e controle de qualidade (viscosidade e refração) para obtenção em

laboratório e produção industrial de tintas, vernizes, pasta celulósica e papel.

- Normas regulamentadoras de produtos industrializados, segundo a ABNT.

- Açucares: identificação dos principais açúcares, sua origem e aplicação; extração da

sacarose da cana-de-açúcar, caracterizando através de análise orgânica a glicose, sacarose e

frutose; distinção entre açúcar redutor e não redutor; extração da lactose do leite.

- Identificação por meio de nomenclatura e formulação dos ácidos carboxílicos superiores. -

Extração de óleos e gorduras pelo método de solvente.

- Extração de essências.

- Tensoativos: tensão superficial, matéria prima, produtos e aplicações.

- Produtos, processos e controle de qualidade para obtenção em laboratório e produção

industrial de sabões, detergentes, material de limpeza e cosméticos.

- Identificação de propriedades físicas de um composto orgânico puro e a presença de

halogênios, nitrogênio e enxofre no mesmo.

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- Identificação de funções orgânicas por meio de reações químicas específicas. Obtenção de

um derivado de um composto puro.

BIBLIOGRAFIA

ALLCOCK, H., LAMPE, F. Contemporary Polymer Chemistry. 1990.

ALLINGER, Norman, CAVA, Michael P. & at al l . Química Orgânica . Rio de

Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

CAMPBEL, M.K. Bioquímica. Ed. Artmed, 2000.

CAMPOS, M. M. Fundamentos da Química Orgânica. São Paulo: Ed. Edgard Bücher Ltda.

CLAYDEN, J.; GREEVES, N. J.; WARREN, S.; WOTHERS, P.. Organic Chemistry.

Oxford: Oxford University Press, 2003.

CLYNE, T.W.; HULL, D. An Introduction to Composite Materials. Cambridge University

Press; 2nd edition (January 15, 1996).

COVRE, Geraldo J. Química O Homem e a Natureza v. 3. Ed. FTD. São Paulo: . Ed. FTD,

2000.

FELTRE, Ricardo. Química – v. 3. Editora Moderna. 4. ed. São Paulo: Editora Moderna. 1994

GEDDE, U. W. Polymer Physics,. Editora Moderna, 1.995.

GONÇALVES, Daniel, WAL, Eduardo e RIVA, Roberto de Almeida. Química

Orgânica Experimental . Curitiba: Gráfica Editora Barddal Ltda, 1985.

HARPER, C.A. Handbook of Plastics, Elastomers & Composites. McGraw-Hill

Professional; 4th edition (June 10, 2002)

JACKSON, R. A.. Mechanisms in Organic Reactions. Cambridge: RSC, 2004.

LEE, J. D., Química Inorgânica não tão Concisa. Tradução da 5.Ed. inglesa 1999 Ed.

Degard Blucher Ltda.

LEMBO, Antônio. Química Realidade e Contexto v. 3. Editora Ática. São Paul: Editora

Ática. 1999.

273

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MANO, E. B., MENDES, L. C.. Introdução a Polímeros . Ed. Edgard Blücher

Ltda., 2. ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 1999.

MICHAELE, W.; GREIF, H.; KAUFMANN, H.; VOSSEBÜRGER, F.. Tecnologia dos

Plásticos. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo : Ed. Edgard Blücher Ltda , 1.995.

OSWALD, T. Polymer Processing Fundamentals.1998.

REIS, M.. Completamente Química. v. 3 . Ed. FTD. São Paulo.

ROSEN, S. L. Fundamental Principles of Polymeric Materials. John Wiley & Sons, Inc

1993.

SARDELLA, A. Curso de Química. Volumes 1,2, e 3. Química Geral, Físico-química,

Química Orgânica, Ed. Ática.

SHREVE, R. Norris & BRINK, Joseph A. Indústria de Processos Químicos .

Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil Ltda., 1980.

SHRINER, R.L.; FUSON, R.C.; CUTIN, D.Y. - Identificação sistemática dos compostos

orgânicos: manual de laboratório. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983.

SILVERSTEIN, R.M.; BASSLER, G. C.; MORRIL, T.C. Identificação espectrométrica de

compostos orgânicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1979.

SPERLING, L.H. Introduction to Physical Polymer Science, Wiley, 2001. York, 1993.

SYKES, P.. A Guidebook to Mechanism in Organic Chemistry. Englewood Cliffs, NJ:

Prentice Hall, 1986.

TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Volume Único. Ed. Moderna. 1996,

São Paulo.

USBERCO & SALVADOR. Química. v.1,2,3. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 1996.

VOGUEL, Arthur Israel. Química Analítica Orgânica . São Paulo: Mestre

Jou, 1981 .

274

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PLANO DE ESTÁGIO:

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

Identificação da Instituição de Ensino:

Nome do estabelecimento: Col.Est.Alberto Santos Dumont - EFMEntidade mantenedora: Governo do Estado do ParanáEndereço: Rua Erasto Gaertner nº 64 CentroMunicípio: ApucaranaNRE: Apucarana

Identificação do curso:

Habilitação: Técnico em Química

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Carga horária total:

Do curso: 1720h/a (1433 horas)

Do estágio: 80h/a (67horas)

Carga horária total com o Estágio Supervisionado: 1800h/a ( 1500 horas)

Coordenação de Estágio:

Nome do professor : JOÃO PEZOTTI SOBRINHOAno letivo: 2º Semestre de 2009

Justificativa

O Estágio Profissional Supervisionado, é uma atividade curricular, um ato educativo

assumido intencionalmente pela instituição de ensino que propicia a integração dos

estudantes com a realidade do mundo do trabalho. Sendo um recurso pedagógico que permite

ao aluno o confronto entre os desafios profissionais e a formação teórico-prática adquiridas

nos estabelecimentos de ensino, oportunizando a formação de profissionais com percepção

crítica da realidade e capacidade de análise das relações técnicas de trabalho.

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O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a serem executadas

devem estar devidamente adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento

pessoal, profissional e social do educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo.

O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está presente por ser

o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho, para o entendimento do mundo do

trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida profissional, conhecer formas de gestão e

organização, bem como articular conteúdo e método de modo que propicie um

desenvolvimento ominilateral. Sendo também, uma importante estratégia para que os alunos

tenham acesso as conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na legislação

vigente, atende as exigências do curso, decorrentes da área industrial do eixo tecnológico

Controle e Processos Industriais, do qual faz parte o Curso Técnico em Química. Devendo

ser planejado, executado e avaliado de acordo com o perfil profissional exigido para

conclusão do curso considerando os dispositivos da legislação específica, quais sejam:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao

educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que

estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção

da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos

decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do

trabalho e a;

O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Química, Forma

Integrada e Subsequente, deverá ser realizado através da execução de atividades inerentes aos

conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nas séries/semestres cursadas ou em curso pelo

aluno.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios dos Alunos do

Curso Técnico em Química.

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3. Objetivos do Estágio

5.1. Objetivo Geral do Estágio

Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do trabalho,

propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando.

5.2. Objetivos Específicos do Estágio

3. Proporcionar ao aluno o contato com as atividades químicas relacionadas a área da

indústria no mundo do trabalho.

4. Oportunizar experiência profissional diversificada na área de química na abrangência do

curso.

5. Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das experiências

realizadas.

6. Desenvolver projetos disciplinares e/ou interdisciplinares nos diversos setores do campo

de estágio.

Local (ais) de realização do Estágio

O estágio poderá ser realizado nos locais abaixo relacionados, desde que qualificados

para este fim, conforme legislação vigente:

10. Sanepar;

11. Secretaria do Meio Ambiente;

12. Empresas que trabalham com produtos Químicos;

13. Instituições de Ensino Superior;

14. Comunidade em que a escola está inserida e/ou demais comunidades próximas.

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Distribuição da Carga Horária:

A carga horária do Estágio Supervisionado será de 80 horas/aula ou 67 horas, sendo

cumpridas preferencialmente em igual proporção na área da Indústria, subdividida da seguinte

forma:

10. sendo 40 horas\aula – 34 horas no 3º Semestre;

11. 40 horas\aula – 34 horas no 4º Semestre.

Atividades do Estágio

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de inserção do

aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os conhecimentos

construídos ao longo dos semestres em reflexão e compreenda as relações existentes entre a

teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de seleção,

organização e integração dos conhecimentos construídos, porque possibilita ao estudante

contextualizar o saber, não apenas como educando, mas como cidadão crítico e ético, dentro

de uma organização concreta do mundo trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social, profissional

e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações reais de vida e

trabalho em meio às atividades ligadas à indústria, listadas abaixo:

Trabalhos de pesquisas de temas do curso com apresentações em sala de aula;

Seminários e palestras para uma melhor integração com o ambiente

industrial;

Pesquisas visando melhorias do próprio curso;

Atividades práticas identificando elementos de riscos no ambiente de

trabalho;

Oficinas de processos industriais;

Análises em laboratório de química;

Elaboração de um projeto de final de curso;

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Utilização de vídeos sobre as tecnologias englobadas no curso;

Visitas técnicas supervisionadas;

Debates realizados com profissionais de área da química;

Utilização de recursos audiovisuais para uma melhor explanação de

conteúdos, dentre outras.

Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino

O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento didático-

pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da

instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os

objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previsto no Projeto

Político-Pedagógico, Plano de Curso e descrito no Plano de Estágio. A instituição de

ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio nas condições estabelecidas no

Plano de Estágio, observado:

realizar Termo de Cooperação técnica para estágio com o ente público ou

privado e concedente de estágio, de acordo com o Decreto nº 897/07 de

31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio será necessário a prévia

e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná;

elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu

representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as

condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e

modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;

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submeter o Plano de Estágio à análise e aprovação do NRE, juntamente com o

Projeto Político-Pedagógico;

respeitar legislação vigente para estágio obrigatório;

celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18 anos;

com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade contada

na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal, se idade

inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou público;

celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente público ou

privado concedente do estágio;

elaborar o Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente com o

Projeto Político Pedagógico;

contar com o professor orientador de estágio, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades;

exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu estágio;

realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio

previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de Cooperação Técnica e

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Convênios que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo

professor orientador de estágio;

elaborar os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades de estágio;

reencaminhar o aluno para outro ente concedente de estágio quando houver

descumprimento das normas pela Unidade concedente;

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de

um dia às cinco horas do outro dia;

8. realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;

d) perigosas, insalubres ou penosas.

9. Atribuições do Coordenador de Estágio

promover junto ás Instituições Públicas e Privadas parcerias visando a

realização do estágio;

firmar os Termo de Cooperação Técnica e Termo de Compromisso junto à

Direção do Estabelecimento e o ente concedente;

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coordenar e acompanhar as atividades do professor orientador;

elaborar e definir junto ao Professor Orientador de Estágio o cronograma de

distribuições de alunos nos locais de estágios;

manter permanente contato com os orientadores responsáveis pelo estágio

procurando dinamizar e aperfeiçoar as condições de funcionamento do estágio;

promover reuniões com as instituições de estágio;

coordenar e acompanhar junto ao Professor Orientador de Estágio o

cumprimento, pelo estagiário, da assiduidade, responsabilidade, compromisso

e desempenho pedagógico;

coordenar e participar junto ao Professor Orientador de Estágio, reuniões de

avaliação do Estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de acordo

com o sistema de avaliação;

coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (Fichas);

providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

empresas;

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informar e orientar a instituição concedente quanto à Legislação e Normas do

estágio;

acompanhar os estágios na instituição concedente para orientação, supervisão e

avaliação de sua execução;

comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;

disponibilizar aos estagiários a carta de apresentação onde serão realizados os

estágios, os modelos de relatórios, fichas, etc;

entregar os resultados finais junto à secretaria conforme calendário.

11. Professor Orientador de Estágio

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador de

estágio, especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades.

Compete ao professor orientador:

3. solicitar juntamente com a Coordenação de Estágio da parte concedente relatório, que

integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos, levando em conta: local

de estágio; agentes químicos, físicos e biológicos ; o equipamento de trabalho e sua

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utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação

e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

4. exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das atividades, em prazo não

superior a 6 (seis) meses;

5. elaborar com a Coordenação de Estágio normas complementares e instrumentos de

avaliação dos estágios de seus estudantes;

6. esclarecer juntamente com Coordenação de Estágio à parte concedente do estágio o Plano

de Estágio e o Calendário Escolar;

7. planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividades a serem realizadas pelo estagiário;

8. proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de

acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório;

9. zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

10. elaborar junto ao Coordenador de Curso e de Estágio o Plano de Estágio;

11. conhecer o campo de atuação do estágio;

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12. orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;

13. esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e Termo de

Compromisso;

14. orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos aprendidos à

prática pedagógica;

15. orientar os estagiários na elaboração do Plano Individual de Estágio, relatórios e demais

atividades pertinentes;

16. orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao local,

procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre outros;

17. atender necessariamente os estagiários no dia da semana e horário determinado pelos

Coordenadores de Curso e Coordenadores de Estágio;

18. propor alternativas operacionais para realização do estágio;

19. orientar a formatação adequada quanto à metodologia de pesquisa científica e produção

das atividades (Planos, Relatórios) conforme normas ABNT, coordenar o

desenvolvimento das mesmas;

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20. motivar o interesse do aluno para a realização do estágio e mostrar a importância do

mesmo para o exercício profissional;

21. avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e apresentação de

relatórios do mesmo;

22. atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas no estágio;

23. promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades dos estagiários,

encaminhando ao final de período à coordenação de estágio, as fichas de

acompanhamento das atividades, avaliação e frequências;

24. comunicar à Coordenação do Estágio sobre o andamento das orientações do estágio;

25. levar ao conhecimento da coordenação do estágio quaisquer dificuldades que venham

ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;

26. comparecer às reuniões convocadas pela Instituição de ensino e Coordenação de estágio;

27. manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.

12. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio

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A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com serviços

auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante condições acordadas

em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica

pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em

seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Uma vez formalizado o Termo de Cooperação Técnica e o Termo de Compromisso de

Estágio, cumpridos os requisitos citados anteriormente estará criada a condição legal e

necessária para a realização do estágio curricular supervisionado na organização

concedente de estágio.

A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir condições

mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e participar das

atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado, ofertando instalações

que tenham condições de proporcionar ao aluno, atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estagiário

contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo vedadas algumas atividades, (ver

Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA e também 405 e 406 da CLT).

Fica a critério da instituição concedente a concessão de benefícios relacionados a

transporte, alimentação e saúde entre outros, por si só, não caracterizando vínculo

empregatício.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar acompanhamento de

profissionais especializados aos estagiários com necessidades educativas especiais.

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A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição para eventual

fiscalização. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:

28. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;

29. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural;

30. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e

supervisionar o desenvolvimento das atividades de estágio;

31. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja

compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de

Estágio e no caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro

contra acidentes pessoais, poderá, alternativamente, ser assumida pela

mantenedora/instituição de ensino;

32. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do

desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos

períodos e da avaliação de desempenho;

33. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário

responsável pela orientação e supervisão de estágio;

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34. zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

35. conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento de ensino;

36. orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de estágio;

37. preencher os documentos de estágio e devolver a Coordenação de Estágio;

38. orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na empresa;

39. manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;

40. oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que permitam uma

visão real da profissão;

41. avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas no plano de estágio;

propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio.

deverá ser indicado pela empresa concedente, um responsável para supervisionar e

acompanhar o estágio e ter conhecimento técnico ou experiência na área.

13.Atribuições do Estagiário

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A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e constar no

Termo de Compromisso, considerando:

3. a anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou assistente legal,

se menor;

4. a concordância da instituição de ensino;

a concordância da parte concedente;

o estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais

compromissos escolares;

no estágio obrigatório, o estagiário poderá receber, ou não, bolsa ou outra forma de

contraprestação acordada;

a eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte, alimentação e

saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;

fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de contraprestação, sempre

que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, um período de recesso de 30

(trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

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ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua

implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

o aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar paralelamente o estágio

não-obrigatório, sem prejuízo do aprendizado.

Antes da realização do estágio, o estagiário deve:

estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;

elaborar Plano Individual de Estágio juntamente com o Professor Orientador do

Estágio;

participar de atividades de orientação sobre o estágio;

observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;

zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador de Estágio.

cc) Durante a realização:

s) conhecer a organização da Unidade Concedente;

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respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da carga horária no

período estabelecido pela Coordenação de Estágio;

acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

i) zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

j) manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

k) cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado com a

Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para discussão do

andamento do estágio;

ter postura e ética profissional;

zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder pelos

danos pessoais e materiais causados;

Depois da realização:

elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;

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entregar à Coordenação de Estágio os Documentos Comprobatórios da realização do

Estágio assinados e em tempo hábil;

apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;

entregar o relatório de estágio para avaliação, no prazo estabelecido pela Coordenação

de Estágio;

apresentar o relatório de Estágio para Banca de Avaliação de Relatório de Estágio .

14.Forma de acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou

Privadas e Industrias, por um responsável que deverá ter conhecimento técnico ou experiência

na área.

Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de encaminhamento:

1 - Coordenador de Estágio, que será o elo de ligação entre a Escola e o local de

realização do Estágio.

2 - Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento ao Plano Individual de

Estágio do aluno, que deverá ser traçado juntamente com o estagiário e deverá ser instrumento

de base ao Supervisor do local de realização do Estágio.

3 - Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do Estágio

na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir o plano estabelecido pelo Aluno

e pelo Professor Orientador.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do

estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de

estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as

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partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho e no desenvolvimento sustentável.

15. Avaliação do Estágio

A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como um processo

contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar presente em todas as

fases do planejamento e da construção do currículo, como elemento essencial para análise do

desempenho do aluno e da escola em relação à proposta.

Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:

Avaliação da disciplina de Estágio Profissional Supervisionado realizada pelo Professor

Orientador;

Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;

Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio Profissional

Supervisionado;

Ficha de Avaliação da Banca de Avaliação de Relatório de Estágio .

O Relatório de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas a serem

definidas pela Coordenação de Estágio.

O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é expresso

através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula zero) através

de uma média aritmética das avaliações definidas pela Coordenação de Estágio.

Será considerado reprovado o aluno que:

6. não cumprir a carga horária total estipulada para cada série no período letivo;

7. aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero) como média final;

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