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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO OUTUBRO / 2010 1

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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVESENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

OUTUBRO / 2010

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SUMÁRIO

I-APRESENTAÇÃO................................................................................................................04

II-FUNDAMENTOS LEGAIS ............................................................................................... 06

III-IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO................................................................07

IV-HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO..........................................................................10

V-VIDA LEGAL DO ESTABELECIMENTO........................................................................12

VI-ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO...........................................................................14

VII-ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA.....................................................................16

- CONSELHO ESCOLAR........................................................................................................16

- CONSELHO DE CLASSE.....................................................................................................17

- DIREÇÃO...............................................................................................................................17

- EQUIPE PEDAGÓGICA.......................................................................................................18

- COORDENAÇÃO DE CURSOS...........................................................................................18

- COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS.......................................................................................

- CORPO DOCENTE ..............................................................................................................19

- SETOR TÉCNICO ADMINISTRATIVO..............................................................................19

- ÓRGÃOS AUXILIARES.......................................................................................................19

VIII-ARTICULAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE......................................24

IX-FUNDAMENTAÇÃO LEGAL...........................................................................................25

- FILOSOFIA EDUCACIONAL..............................................................................................25

- PRINCÍPIOS NORTEADORES ...........................................................................................26

- PRINCÍPIOS ORIENTADORES...........................................................................................26

- OBJETIVOS GERAIS............................................................................................................27

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X-MARCO SITUACIONAL....................................................................................................29

1-RELAÇÃO ENSINO E APRENDIZAGEM.........................................................................32

2-DADOS ESTATÍSTICOS DA ESCOLA..............................................................................32

3-FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA..........................................................................35

4-ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO.........................................................................36

5-EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS ...............................................................37

6- RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA ....................................................................37

7- PARTICIPAÇÃO DOS PAIS ..............................................................................................39

8- CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE ................40

9- CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS ......................... 40

10- ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE ....................................................................41

XI-MARCO CONCEITUAL ...................................................................................................42

1- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE E DE HOMEM .............................................................42

2-CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E ESCOLA .....................................................................44

3-CONCEPÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ..........................................48

4-CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ........................................................................................49

5-CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO .........................................................54

XII-MARCO OPERACIONAL ...............................................................................................63

1-FORMA DE GESTÃO .........................................................................................................63

2-RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ........................................................................................64

3-CONSELHO DE CLASSE ...................................................................................................65

4-LINHAS DE AÇÃO PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO,

ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E POLÍTICO EDUCACIONAL.................................66

4.1- DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS ......................................................................................66

4.2- EQUIPE DE DIREÇÃO ...................................................................................................67

4.3- EQUIPE PEDAGÓGICA E DOCENTE ..........................................................................68

4.4- AGENTES EDUCACIONAIS .........................................................................................69

5-CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA ................................70

6-HISTÓRIA E CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL ................................71

7- HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO PARANÁ .......................................................................72

8- EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...............................................................................................73

9-INCLUSÃO ..........................................................................................................................74

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10-DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ...................................................75

11- ESTÁGIO DE ESTUDANTES .........................................................................................76

12- EVASÃO ESCOLAR ........................................................................................................77

13- RELAÇÃO DA ESCOLA COM OUTRAS INSTITUIÇÕES ..........................................79

14- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................................81

15- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................................82

XII- PROJETOS ANUAIS ......................................................................................................83

1- PROJETO DE LEITURA ....................................................................................................83

2- PROJETO DE XADREZ .....................................................................................................86

3- PROJETO ESPORTIVO-CULTURAL ......................................................................... .....90

4- PROJETO PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR ....................................................92

5- PROJETO ARTÍSTICO CULTURAL ................................................................................96

6- PROJETO CIENTÍFICO-CULTURAL ............................................................................100

7- CICLO DE PALESTRAS .................................................................................................104

XIV- RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DO ESTABELECIMENTO...................................107

XVI- REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA.............................114

XVI- REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA

E BIOLOGIA ........................................................................................................................122

XVII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 126

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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES - ENSINO FUNDAMENTAL,

MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

I. APRESENTAÇÃO

O processo de reconstrução do Projeto Político Pedagógico deste

estabelecimento de ensino teve início a partir do ano de 2004/2005 tendo por base

os estudos e reflexões realizados nas Semanas de Capacitação promovidas pela

SEED, com a participação de todos os envolvidos no processo educativo: direção,

equipe pedagógica, professores, funcionários, integrantes do Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil e APMF.

O Projeto Político-Pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico

escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades.

O termo PROJETO, deriva do latim projectu, que significa lançar para diante,

rumo, direção, opção intencional.

PEDAGÓGICO, segundo Saviani diz respeito a “identificação dos elementos

naturais e culturais necessários à constituição da humanidade em cada ser humano

e à descoberta das formas adequadas ao atingimento desse objetivo”.

É a forma de organização dos elementos necessários à assimilação do

SABER, fazendo a distinção entre o essencial e o acidental, o principal e o

secundário, o fundamental e o acessório; formas adequadas de desenvolvimento do

trabalho pedagógico: organização dos meios (conteúdos, espaço, tempo e

procedimentos) através dos quais, progressivamente cada indivíduo singular realiza,

na forma de segunda natureza, a humanidade produzida historicamente.

POLÍTICO, porque pressupõe a opção e compromisso com a formação do

cidadão para um determinado tipo de sociedade.

A dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da

educação escolar: formação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo.

As duas dimensões, político e pedagógico são dimensões indissociáveis, porque

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propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da

comunidade escolar e o exercício da cidadania.

Este projeto é um documento de construção coletiva onde as concepções de

homem, sociedade, escola, educação, cultura, trabalho, cidadania, conhecimento,

ensino e aprendizagem refletem a identidade da escola.

Através dos marcos situacional, conceitual e operacional, a escola explicita e

analisa criticamente seus problemas e as suas necessidades, situando-a no

contexto nacional, estadual e municipal, define sua concepção pedagógica e propõe

as linhas de ação e a reorganização do trabalho escolar na perspectiva pedagógica

administrativa, financeira e político-social.

O Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino visa

estabelecer uma direção, uma intencionalidade em relação a concepção pedagógica

e sua relação com a sociedade; contemplar a qualidade do ensino nas dimensões

indissociáveis: formal ou técnica e política, bem como definir as ações educativas e

as características necessárias para que a escola cumpra com seus propósitos e

intenções. Favorecer o diálogo, o respeito e auto-crítica num esforço coletivo e

participativo de todos os envolvidos no processo educativo.

II. FUNDAMENTOS LEGAIS

NACIONAIS

LDB – Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei Nº9.396/06 que prevê no Art.

12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e

as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua

proposta pedagógica”.

Artigos 13 e 14: definem as incumbências docentes com relação ao projeto

pedagógico.

Art. 13 I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino.

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Art. 14 I – participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola.

Estatuto da Criança e do Adolescente.

Lei Nº10.172/2001 – PNE (Plano Nacional de Educação).

Lei 9.795/99 – Política nacional de Educação Ambiental – PNA/Agenda 21.

Diretrizes Curriculares Nacionais – EF/EM.

Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação do Campo. (Lei Nº11.645/2008).

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para

o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei Nº10.639/2003, Art. 26;

Lei N 11.645/2008; Deliberação N 04/06- CEE).

ESTADUAIS

Plano Estadual de Educação.

Deliberação 07/99 – CEE/PR.

Deliberação 14/99 – CEE/PR.

Deliberação 16/99 – CEE/PR.

Diretrizes Curriculares Estaduais – SEED/PR.

Lei 11.645/2008 - Conteúdos de História do Paraná.

Decreto Nº4.588/2005 - Programa de Formação da Cidadania Plena.

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III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1. Dados Gerais

1.1- Denominação

Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves - Ensino Fundamental, Médio,

Profissional e Normal.

Código: 00334.

1.2- Endereço

Rua Santos Dumont, 268.

CEP: 84.130.000.

Fone/Fax: (OXX42) 3252-3596.

E-mail: [email protected]

1.3- Município

Palmeira

1.4- Núcleo Regional de Educação

Ponta Grossa

1.5- Dependência Administrativa

Secretaria de Estado da Educação

1.6- Entidade Mantenedora

Governo do Estado do Paraná

1.7- Regime de Tempo Escolar

Seriado (Ensino Fundamental, Cursos Técnicos/Integrado, Formação de

Docentes).

Blocos de Disciplinas Semestrais (Ensino Médio)

1.8- Organização Curricular

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Por disciplinas (Ensino Fundamental, Médio, Profissional)

Por módulos (Cursos Técnicos/Subsequente)

1.9- Oferta de Ensino

Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)

Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais

Técnico em Administração/Integrado

Técnico em Administração/Subsequente

Técnico em Vendas/Integrado

Técnico em Vendas/Subsequente

Técnico em Recursos Humanos/Subsequente

Formação de Docente da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental

PROEJA – Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos

1.10- Turnos de Funcionamento

Manhã: 07h30min às 11h50min

Tarde: 13h às 17h20min

Noite: 18h05min às 23h05min

1.11- Horário de funcionamento

Sala de Apoio (alunos de 5ª série):

Disciplinas: Português e Matemática

Horário: 3ª feira, das 8h20min às 10h (Português)

das 10h15min às 11h50min (Matemática)

5ª feira, das 8h20min às 10h (Matemática)

das 10h15min às 11h15min (Português)

Sala de Recursos (alunos de 5ª a 8ª série)

Horário: de 2ª a 5ª feira, das 7h30min às 11h50min

1.12- Número de turmas (2010)

Manhã:16 turmas

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Ensino Fundamental: 03 turmas (7ª e 8ª séries);

Ensino Médio por Blocos: 08 turmas (1ª, 2ª e 3ª séries);

Administração Integrado: 03 turmas (2ª, 3ª e 4ª séries);

Técnico em Vendas: 01 turma (1ª série);

Formação de Docentes: 01 turma (1ª série).

Tarde: 16 turmas

Ensino Fundamental: 09 turmas (5ª, 6ª,7ª e 8ª séries);

Ensino Médio por Blocos: 02 turmas ( 2ª e 3ª séries);

Administração Integrado: 02 turmas (1ª e 2ª, 3ª séries);

Formação de Docentes: 03 turmas (2ª, 3ª e 4ª séries).

Noite: 16 turmas

Ensino Médio por Blocos: 06 turmas ( 1ª, 2ª e 3ª séries);

Administração Integrado: 02 turmas ( 2ª e 3ª séries);

PROEJA: 01 turma;

Técnico em Administração/Subsequente: 02 turmas (2º e 3º S);

Técnico em Vendas/Subsequente: 02 turmas (1º e 2º S);

Recursos Humanos/Subsequente: 03 turmas (1º e 2º S).

IV- HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

“Tudo começou com uma ideia muito simples, mas muito lógica: somente uns

poucos filhos de pessoas mais abastadas de Palmeira tinham condições de mandar

seus filhos para estudar em Curitiba ou Ponta Grossa. Palmeira só possuía um

Grupo – o Grupo Escolar Conselheiro Jesuíno Marcondes e o Educandário

“Imaculada Conceição”. Com isso, muitos talentos e inteligências foram condenadas

à estagnação.

Então, por que não se criar um Ginásio em Palmeira?

A ideia foi lançada pelo Dr. Árimo Regattieri (dentista) e pelo Sr. Marcos

Baptista Malucelli (empresário), ganhando forças e adeptos, até que pelo Decreto

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Nº02 de 26/04/1947 foi criado o ginásio Municipal de Palmeira, assinado pelo então

Prefeito Interino, Sr. Júlio André Gumy.

O Ginásio começou a funcionar no mesmo ano, com a realização dos exames

de admissão nos dias 26 e 27 de dezembro, no prédio do Grupo Escolar

“Conselheiro Jesuíno Marcondes”, inteiramente subsidiado pela Prefeitura Municipal.

A formação do processo inicial de verificação prévia, coube ao Sr. Artur de Sá

Ribeiro, Delegado de Ensino da Secretaria de Educação e Cultura. Os promotores

desse empreendimento contaram com o apoio de S. Excia. Sr. Moisés Lupion, DD.

Governador do Estado do Paraná, que mais tarde passou a subvencionar o Ginásio

com o pagamento do Corpo Docente; do Dr. Gaspar Veloso, DD. Secretário de

Educação e Cultura, que cedeu o prédio do Grupo Escolar “Conselheiro Jesuíno

Marcondes”, para o funcionamento em caráter provisório (de 1947 a 1952),

enquanto se ultimavam os detalhes para a construção do novo prédio.

O Sr. João Chede, ex-prefeito, lutou para que o Ginásio fosse reconhecido

pelo M.E.C. (Ministério da Educação e Cultura) e ganhasse condições de

funcionamento, auxiliado pelo então Prefeito recém-eleito, Sr. Benjamin Malucelli,

que após inspeção prévia, passo fundamental para o seu reconhecimento, pode

abrir as portas para os jovens estudantes de nossa cidade, depois de designado o

Diretor e Corpo Docente.

Não foram poucos os sacrifícios impostos à Prefeitura e aos Professores no

início das atividades do Ginásio. Sob, a orientação segura do Diretor, professor

Arlindo Bessa Junior, com professores abnegados, com alunos que haviam feito

exames de admissão aqui mesmo e com alguns alunos que estudavam fora e

retornaram, começou a viver o Ginásio os seus primeiros tempos, provando que

aquela simples ideia era, realmente, uma ideia maravilhosa”. (MAYER, T.W.

Memórias de Palmeira, p. 327)

V- VIDA LEGAL DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Decreto N 02 de 26/04/1947 – criação do estabelecimento de ensino.

Decreto Nº9247 de 19/12/1949 – o Ginásio passou a ser patrimônio do Estado.

Decreto N 6789 de 19/09/1952 – passou a denominar-se Ginásio Estadual “D.

Alberto Gonçalves”.

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Decreto Nº17782 de 05/12/1969 – passou a denominar-se Colégio Estadual “D.

Alberto Gonçalves”. Ensino de 1º e 2º Graus.

Decreto Nº4631 de 14/02/1978, passou a denominar-se Colégio Estadual “D. Alberto

Gonçalves”. Ensino de 1º e 2º Ciclos.

Resolução Nº3109 de 02/12/1981 – reorganização do Colégio, reunindo a Escola

Normal de Grau Colegial Estadual Cel. Ottoni Ferreira Maciel, o Colégio Comercial

Estadual Prof. Nogueira dos Santos e o Colégio Estadual “D. Alberto Gonçalves”.

Ensino de 1º e 2º Graus;

Resolução Nº4022 de 24/05/1983 – reconhecimento do Curso de 1º Grau, 5ª a 8ª

séries.

Resolução Nº934 de 17/03/1993 – autorização de funcionamento do Curso de 2º

Grau – Educação Geral (Preparação Universal) no Colégio Estadual “D. Alberto

Gonçalves”. Ensino de 1º e 2º Graus;

No ano de 1997, encerram-se os Cursos Técnicos de Contabilidade e Magistério,

funcionando o Curso de Educação Geral e mantendo as turmas de Ensino

Fundamental;

Resolução Nº3120 de 11/09/1998 passou a denominar-se Colégio Estadual “D.

Alberto Gonçalves”. Ensino Fundamental e Médio;

Resolução Nº1397 de 12/04/2004 passou a denominar-se Colégio Estadual “D.

Alberto Gonçalves”. Ensino Fundamental, Médio e Profissional;

Em 2005, foram implantados os seguintes cursos profissionalizantes: Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Integrado),

Curso Técnico em Administração (Integrado) e Curso Técnico em Administração

(Subseqüente);

Resolução Nº169 de 30/01/2006, o estabelecimento de ensino passa a denominar-

se Colégio Estadual “D. Alberto Gonçalves”. Ensino Fundamental, Médio,

Profissional e Normal.

Em 2010 o Ensino Médio foi organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais e

foram implantados os cursos de Técnicos em Vendas (Integrado e Subseqüente) e

Recursos Humanos (Subseqüente).

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VI- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

Ao passar pelo portão do Colégio Estadual “D.Alberto Gonçalves pode-se

observar uma ampla área verde (gramado), contendo árvores de pau-brasil,

pinheiro, azaléia, jasmim entre outras variedades. Tendo acesso ao saguão,

encontramos o acervo cultural do estabelecimento de ensino, constituído de várias

peças antigas (pedras, peças indígenas), quadro de graduandos do Ginásio (1950) e

da 1ª turma da Escola Normal e de formandos de diversos anos, troféus

conquistados em várias competições esportivas, máquinas de escrever e de

calcular, entre outros.

Adornando as paredes, fotos de personagens ilustres que fazem parte da

história do Colégio: a do Prefeito interino Júlio André Gumy, que assinou o Decreto

de criação do estabelecimento de ensino, do bispo D. Alberto Gonçalves, nome do

Colégio, do Cel. Ottoni Ferreira Maciel, denominação da antiga Escola Normal, além

de símbolos, tais como: escudo do CEDAG, do município de Palmeira, do Paraná e

do Brasil e da padroeira da escola Nossa Senhora do Bom Conselho, devido a data

de fundação da escola coincidir com a data da referida santa (valor histórico).

O prédio é formado por dois pavimentos. No pavimento inferior há seis salas

de aula (tamanho padrão); auditório (antigo Salão Nobre) com capacidade para

duzentos e cinquenta pessoas, utilizado para a realização de atividades culturais,

reuniões diversas; uma sala para a Equipe de Direção (onde há fotos dos ex-

diretores), uma sala para a Equipe Pedagógica, uma sala para a Coordenação de

Cursos, Almoxarifado, três salas conjugadas para a Secretaria, uma sala de

reprografia e materiais didáticos-pedagógicos, um Laboratório de Informática

(Paraná Digital), quatro banheiros, sendo dois para professores e funcionários e dois

para os alunos (um feminino e um masculino) com adaptações para alunos com

necessidades especiais.

No pavimento superior há oito salas de aula (tamanho padrão), uma sala para

o arquivo histórico do Colégio, um almoxarifado, duas salas (adaptadas) para a

Coordenação do Livro Didático, um laboratório de Informática (PROINFO), Sala dos

Professores/Biblioteca do Professor, TV Paulo Freire, três banheiros, dois para os

alunos (um feminino e outro masculino) e um junto à sala do arquivo histórico.

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No pátio externo, temos área livre com onze mesas colocadas em pontos

estratégicos, para a prática do jogo de xadrez; duas canchas esportivas, sendo uma

delas coberta.

No segundo prédio, há o Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia

para as práticas laboratoriais, duas salas de aula (amplas).

Ao lado da cancha coberta, há dois prédios distintos; o primeiro contendo

duas salas de aula, uma específica para Sala de Recursos; no segundo está

localizada a cozinha, ao lado a Biblioteca “Dr. Heitor Stokler de França”, uma

pequena oficina do lado oposto. Em frente à cozinha e biblioteca uma área coberta

com mesas e bancos.

Em outro prédio, com a frente direcionada para a Rua XV de

Novembro,funciona a Sala de Apoio, Sala para Administração do Fundo Rotativo

(Associação dos Diretores das Escolas Estaduais de Palmeira), Laboratório de

Informática (Brasil Profissionalizado) e dois banheiros.

VII- ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e compatíveis com as diretrizes e com a política

educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar, atual, de acordo com o princípio da representatividade e

da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. Diretora: Rosane Cristina Woinarovicz.

Suplente: Luzia Maria T. Almeida.

II. Representante da equipe pedagógica: Gladis Mari S. de Oliveira.

Suplente: Jaqueline G. Cordeiro Bordignon.

III. Representante da equipe docente: Cinthia Regina Mourão.

Suplente: Vanessa Mezzomo

IV. Representante da equipe técnico-administrativa: Célia Regina C. Delfrate

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Suplente: Nilce Rigoni Pinto.

V. Representante da equipe técnico auxiliar operacional: Ana Maria Albuquerque.

Suplente: Jair Bach

VI. Representante dos discentes: Amanda de Souza Franco.

Suplente:

VII. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno: Homero Kleine Ribeiro.

Suplente: Rosângela de Fátima Rutcoski.

VIII. Representante do Grêmio Estudantil: Amanda de Souza Franco.

Suplente:

IX. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade: Telma

Albach Margraf (Associação Comercial de Palmeira).

Suplente: Marli Bornancin Yamaguchi (Associação Artesanatos)

A principal atribuição do Conselho Escolar é aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político- Pedagógico.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado e uma instância avaliativa que

analisa, discute e delibera sobre os processos de ensino e aprendizagem no

estabelecimento de ensino.

O Conselho Escolar será estruturado a partir das seguintes dimensões: Pré-

Conselho de Classe, Conselho de classe e Pós-Conselho de Classe.

O Pré-Conselho se configura como oportunidade de levantamento de dados,

os quais, submetidos á análise do colegiado, permitem a retomada e

redirecionamento do processo de ensino, com vistas à superação dos problemas

levantados e que não são privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela

disciplina. É um espaço de diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem,

mediado pela equipe pedagógica, junto com os alunos e professores.

O Conselho de Classe é a reunião dos professores em conselho para discutir

os diagnósticos e proposições levantados no pré-conselho, estabelecendo-se a

comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagem

diferentes entre nas turmas e não entre alunos. A tomada decisão envolverá a

compreensão de quais metodologias devem ser revistas e que ações devem ser

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empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma de avaliar; a parir de

estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos.

O Pós-Conselho traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas no

Conselho de Classe, no sentido de: retorno aos alunos sobre sua situação escolar e

as questões que a fundamentaram; retomada do Plano de Trabalho Docente no que

se refere à organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e

critérios de avaliação; retorno aos pais ou responsáveis sobre o aproveitamento

escolar e o acompanhamento necessário, entre outras ações. Todos os

encaminhamentos deverão ser registrados em ata.

DIREÇÃO

A Equipe de Direção é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar,

escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,

conforme legislação em vigor.

A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no

Projeto Político- Pedagógico do estabelecimento de ensino.

EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Entre outras atribuições, compete à Equipe Pedagógica coordenar a

elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do

Plano de Ação do estabelecimento de ensino.

COORDENAÇÃO DE CURSOS

Na Educação Profissional, as Coordenações de Cursos serão supridas por

profissionais com habilitação específica no curso e subordinadas à Equipe

Pedagógica.

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Cabe ao Coordenador de Curso colaborar com a Equipe Pedagógica para a

consolidação do processo de formação integrada, mantendo disponível o Plano de

Trabalho Docente, promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios,

práticas e projetos); identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos

em âmbito escolar junto ao NRE e SEED; orientar e acompanhar os professores,

juntamente com a equipe pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica

Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a prática social e o mundo

do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos à sua área de atuação, entre outras

inseridas no Regimento Escolar.

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS

Na Educação Profissional, a Coordenação de Estágio Supervisionado será

suprida por profissional com habilitação específica no curso.

Cabe ao Coordenador de Estágio Profissional Supervisionado e/ou da Prática

Profissional supervisionada, elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo as

orientações da SEED; coordenar e orientar o processo de estágio, considerando-se

como momento de integração entre teoria e prática, essencial na formação

profissional do aluno; acompanhar os professores orientadores de estágio no

planejamento, execução e avaliação das atividades, fornecendo os elementos

conceituais que garantam o estágio enquanto prática reflexiva; promover integração

da escola-campo de estágio para o desenvolvimento do Plano de Curso de

Formação Docente da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental

na modalidade normal e nível médio, entre outras contidas no Regimento Escolar do

estabelecimento de ensino.

CORPO DOCENTE

A Equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Compete aos docentes, participar da elaboração, implementação e avaliação

do PPP do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo

Conselho Escolar; elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica

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Curricular em consonância com o PPP e as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais; elaborar o seu Plano de Trabalho Docente, entre outras.

SETOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do estabelecimento

de ensino.

A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no

laboratório de Química, Física e Biologia.

O técnico administrativo que atua na secretaria como Secretário(a) Escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

Compete aos técnicos administrativos de todos os segmentos do

estabelecimento de ensino conhecer o Projeto Político-Pedagógico, cumprir a

legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de Estado

da Educação.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

APMF: a Associação de Pais, Mestres e Funcionários ou similar, pessoa

jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e

Funcionários, sem caráter político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos,

não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por

prazo indeterminado. É regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em

Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Compete à APMF, acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,

sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do

estabelecimento de ensino, para deferimento ou não, entre outras.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – UNIÃO É PROGRESSO,

compõe-se, atualmente, dos seguintes representantes:

Presidente: Marlene Terezinha dos Santos Ribeiro.

Vice-Presidente: Homero Kleine Ribeiro.

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1º Secretário: Henrique Mehl Hellmann Junior.

2º Secretário: Rosângela de Fátima Rutcoski.

1º Tesoureiro: Ivano Cherobim.

2º Tesoureiro: Carlos Alberto Rocha.

1º Diretor Sócio-Cultural e Esportivo: Lisiane de Paula Ripka.

2º Diretor Sócio-Cultural e Esportivo: Jacqueline G. Cordeiro Bordignon.

Conselho Deliberativo e Fiscal:

Professores: Elisangeles Beatris de Paula.

Karina Albuquerque.

Funcionários: Nilton Cezar Franco.

Josidalva Maria Camargo

Pedro Carlos Tauffer de Paula

Pais: Jair Bach

Pedro Gonsalves.

Nilce Rigoni Pinto

Antonio Costa Evangelista

GRÊMIO ESTUDANTIL: é o órgão máximo de representação dos estudantes

do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais

e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros. É regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia

Geral, convocada especificamente para este fim.

A Diretoria do Grêmio é constituída pelos seguintes cargos:

Presidente: Larissa Muriele Cândido Ferreira (2ª –EMB)

Vice-Presidente: Cristiele Nunes Kapp (1ª A –TVI)

Secretário-Geral: Camila Kosloski (3ª A-TAI)

1ª Secretária: Açucena Barbosa (1ª A-TVI)

Tesoureiro-Geral: Luan Adames Martins (2ª A-TAI)

1ª Tesoureira: Bruna Stadler (2ªA-TAI)

Diretora Social: Ane Caroline de Lima (1ª A-TVI)

Diretora de Imprensa: Jâmela Xavier de Sousza (1ª B-EMB)

Diretor de Esportes: José Augusto Calaça (8ª B- EF)

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Diretor de Cultura: Charles Kosloski Filho (2ª B-EMB)

Diretora de Saúde e Meio Ambiente: Andressa F. Astord (2ª A-EMB)

Cabe à Diretoria do Grêmio: elaborar o plano anual de trabalho submetendo-o

ao Conselho de Representantes de Turma e Conselho Escolar; colocar em prática o

plano aprovado; tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e,

submetê-las ao Conselho de Representantes de Turmas; reunir-se ordinariamente

pelo menos uma vez por mês, e extraordinariamente a critério do Presidente ou de

2/3 (dois terços) da Diretoria; divulgar para a Assembléia Geral:

a) as normas que regem o Grêmio;

b) as atividades desenvolvidas pela Diretoria;

c) a programação e aplicação dos recursos financeiros do Grêmio;

CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS: é a instância

intermediária de deliberação do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos

estudantes, e será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos

anualmente pelos estudantes de cada turma.

O CRT se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

quando convocado pela Diretoria do Grêmio. Funcionará com a presença da maioria

absoluta de seus membros deliberando por maioria simples de voto.

O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pela equipe

pedagógica. Compete ao CRT:

a) discutir e votar sobre propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do Grêmio;

b) velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre casos omissos;

c) assessorar a Diretoria do Grêmio na execução de seu programa administrativo;

d) apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para

esclarecimentos qualquer um de seus membros;

e) deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo discente

(alunos) de cada turma representada;

f) deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.

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DOS CARGOS E FUNÇÕES:

LÍDER: aluno- colaborador que assume a representação das turma, ou seja, o porta-

voz entre os colegas, professores, equipe pedagógica e direção da escola.

VICE-LÍDER: aluno-colaborador que assume a liderança na ausência do líder.

DAS CONDIÇÕES PARA EXERCER A LIDERANÇA DA TURMA

Interesse em colaborar positivamente com a turma, professores e escola;

Disposição para dialogar sempre que necessário em conflitos ou decisões

que se fizerem necessárias;

Interesse em sua formação humana, procurando respeitar as opiniões sem

condená-las ou desprezá-las antes de fazer uma análise dos fatos;

Fidelidade aos princípios e valores humanos universais: honestidade,

lealdade, sinceridade, compromisso com o bem;

Conhecimento dos princípios e normas do colégio e zelar pelo seu

cumprimento;

Disponibilidade para participar de encontros e reuniões.

DA ELEIÇÃO

São votantes todos os alunos da classe que estiverem presentes no momento

da votação;

Serão eleitos os 02 (dois) alunos mais votados e que correspondam às

condições para exercer a liderança da turma;

Na eventualidade de alguém não aceitar a sua nomeação, escolhe-se o

próximo mais votado, modificando-se a ordem dos cargos, considerando que,

o líder será sempre o aluno que possuir o maior número de votos.

DA VOTAÇÃO EM SALA DE AULA

O professor que estiver na turma no horário estabelecido pela direção e/ou

equipe pedagógica , no dia programado, procederá a eleição fazendo primeiramente

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a leitura dos critérios estabelecidos para a eleição e orientando os alunos sobre a

importância da escolha dos representantes de turmas.

Ao final da votação, todos assinam a ata de votação que confirma a sua

presença e a concordância com os critérios estabelecidos.

DA POSSE

Em data a ser designada pela direção do estabelecimento de ensino, será

realizada a cerimônia de posse dos eleitos, com a presença dos pais ou

responsáveis, dos professores- orientadores das turmas, e de um convidado

especial que represente uma liderança na comunidade.

VIII- ESTRATÉGIAS E/OU AÇÕES PARA ARTICULAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A

COMUNIDADE

A escola, de modo geral, por muito tempo entendeu a presença dos pais com

certo desconforto, como queixa e/ou invasão. Hoje, cada vez mais, a participação e

a inclusão dos pais ou responsáveis se fazem necessárias, constituindo-se como

direitos previstos em lei. No Regimento Escolar consta que devem:

serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no

processo educacional;

participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político

pedagógico;

sugerir aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que

viabilizem melhor funcionamento das atividades;

ser informado sobre o sistema de avaliação, da freqüência e do rendimento

escolar obtido pelo aluno, contestar critérios avaliativos;

ter acesso ao Calendário Escolar;

assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho

Escolar;

participar de associações e/ou agremiações afins, entre outros.

Em relação aos itens relacionados, o estabelecimento de ensino cumpre com

o seu papel informando, esclarecendo e convidando a família para participar, porém

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esta participação tem se restringido aos representantes do Conselho Escolar e

APMF.

O próprio Conselho Escolar como órgão máximo de representação na escola

ainda não se firmou como deveria, significando que muito precisa ser feito para que

se efetive a gestão democrática na escola. Neste sentido objetivamos o

fortalecimento do Conselho Escolar para que cumpra efetivamente com sua função.

IX- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Filosofia educacional

“LIBERDADE COM JUSTIÇA”

“O conceito conjugado: LIBERDADE COM JUSTIÇA envolve toda a essência

humana. Não pode haver liberdade sem justiça, nem justiça sem liberdade. Estes

dois atributos ou qualidades, são inerentes a toda pessoa e, a torna soberana na

sua essência.

A ninguém pode ser negada a justiça sem lhe tolher a liberdade. Hoje, tanto

se fala em liberdade, nada mais justo que a liberdade com justiça.

O anseio que envolve o homem para desvendar os escrínios da mente

humana, o leva almejar a gama de tecnologia em todos os campos do saber. Saber

é a meta que todas as inteligências buscam. Interminável é a jornada que a mente

humana empreende para devassar até o insondável. Mas, o arrojo não pode

conhecer limites. O homem, desde os seus primórdios busca atingir a sua essência.

Necessário se faz, o reencontro consigo mesmo. Esse reencontro é o que o torna

infatigável na busca sem fim. Essa busca é estimulada pela necessidade de atingir à

realeza que lhe é inerente à essência.

Quanto mais a tecnologia crescer e evoluir, tanto mais a mente humana

vislumbra a filosofia de sua essência. É titânico o esforço de todo o homem para

assegurar a sua sobrevivência; a sobrevivência da espécie necessita de um esforço

mais hercúleo. Um esforço coeso de todo gênero humano, sem peias, mas dentro

da justiça, de que todo homem tem direito. Liberdade e Justiça, asseguram à

espécie humana sua sobrevivência. O homem livre e justo terá dilatada sua vida

sobre a Terra.

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A formação, a educação, é dever de cada indivíduo para que atinja a liberdade

plena da justiça. Apregoar a liberdade e sacrificar a justiça é incomparável com a

essência humana. É óbvio que a educação, a partir do berço, evolui através dos

anos subsequentes escolares, num ritmo de liberdade e justiça, para que a

sequencia do progresso seja ininterrupta na personalidade humana. Cabe à escola a

árdua tarefa de conservar, cautelosamente, a capacidade lógica de raciocínio sadio,

nas pequenas inteligências em desenvolvimento, para que elas não venham se

estagnar ou embotar num acomodamento culposo de regresso aviltante. Qualquer

inteligência – nenhuma inteligência é qualquer – a não ser que seja deturpada em

seu desenvolvimento natural, é capacitada para evoluir, dentro de um conceito de

Liberdade com Justiça.

Toda a inteligência chega facilmente a conclusão que toda a injustiça tortura e

toda falta de liberdade oprime. Donde resulta concluir que é da essência humana a

liberdade, mas com justiça.

Seja empenho filosófico e pedagógico de todo educador, conceituar ao

educando a necessidade de Liberdade com Justiça”. (BARONE, Milote)

Princípios Norteadores: LEI Nº9.394, ART. 3º:

I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

III. Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

IV. Respeito à liberdade e apreço a tolerância;

V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. Valorização do profissional da educação escolar;

VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação

do sistema de ensino;

IX. Garantia do padrão de qualidade;

X. Valorização da experiência extra-curricular;

XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.

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Princípios orientadores da escola

I. Educação gratuita e de qualidade como direito fundamental do cidadão;

II. A articulação de todos os níveis e modalidades de ensino;

III. Compreensão dos profissionais de educação como sujeitos epistêmicos;

IV. O atendimento às diferenças e à diversidade cultural;

V. Gestão escolar democrática e participativa.

VI Fortalecimento das instâncias colegiadas;

VII.Compromisso com a qualidade do ensino e com os resultados educacionais;

VI. Garantia da autonomia pedagógica e administrativa, através do PPP;

IX. Transparência na utilização dos recursos materiais e financeiros;

X. Acesso, permanência e aprendizagem com sucesso;

XI.Relações de trabalho calcadas nas atitudes de solidariedade, reciprocidade,

participação coletiva, dialógica, transformadora e ética.

Objetivos Gerais

1- Elaborar, implementar e colocar em prática o Projeto Político Pedagógico em

consonância com as normas legais;

2- Repensar e incorporar novas ideias e formas democráticas à prática educativa

numa perspectiva emancipatória e transformadora de educação;

3- Promover a integração dos níveis e modalidades de ensino no estabelecimento,

através de encontros, formação continuada, grupos de estudos, reuniões

pedagógicas, eventos diversos;

4- Articular a Proposta Pedagógica Curricular com os aspectos econômicos, sociais,

políticos e culturais da sociedade, através de conteúdos relevantes e significativos;

5- Diminuir os índices de evasão e repetência em todos os níveis e modalidades de

ensino;

6- Promover o acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade

a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação humana – função

social da escola;

7- Oferecer uma formação humanística e tecnológica através de opção pelo

currículo disciplinar, baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do

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conhecimento, possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da

totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano;

8- Centralizar o binômio ensino-aprendizagem no trabalho pedagógico da escola;

9-Valorizar os profissionais da educação, reconhecendo o professor como “o sujeito

que pensa, cria, produz e trabalha com o conhecimento” e os funcionários

“educadores que contribuem com o seu trabalho para a organização da escola e a

formação dos estudantes”;

10- Assegurar no âmbito do estabelecimento de ensino a formação continuada dos

professores e funcionários;

11- Incentivar no ambiente de trabalho iniciativas criativas e inovadoras;

12- Reconhecer a importância da integração entre a família e a escola para a

concretização da finalidade da educação que é “o desenvolvimento do educando

seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho”;

13- Promover a otimização do uso das áreas e instalações esportivas da escola,

quando não utilizadas, propiciando a integração da escola com a comunidade.

14- Combater toda e qualquer forma de violência, preconceitos, condicionamentos

nocivos que prejudicam e desvalorizam o ser humano;

15- Realizar, anualmente, a avaliação institucional subsidiando as políticas

educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da

gestão escolar e da educação.

16- Avaliar periodicamente o PPP, analisando e refletindo as ações propostas e

reformulando sempre que necessário com vistas a melhoria da qualidade de ensino.

X - MARCO SITUACIONAL

Fazemos parte de uma sociedade que passa por um momento de rápidas

transformações políticas, sociais, econômicas e tecnológicas, rica de intelecto mas

pobre em relação aos princípios da ética e da moral. As desigualdades sociais, as

injustiças, a violência, as drogas grassam na sociedade brasileira como um todo

atingindo estados e municípios.

A educação como direito de todos e competência do Estado e da família, com

o incentivo e colaboração da sociedade juntamente com a escola têm o

compromisso de garantir uma educação de qualidade pois é através da socialização

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do conhecimento que podemos compreender o mundo e assim, transformar a

sociedade que temos, excludente, injusta, numa sociedade inclusiva e democrática.

Nossa escola, assim como outras escolas públicas brasileiras, vem

atendendo um número cada vez maior de estudantes provenientes das classes

populares. Atualmente estão matriculados 1401 alunos, destes, 390 estão no Ensino

Fundamental, 513 cursam o Ensino Médio por Blocos, 223 estão nos cursos

técnicos integrados (Administração, Vendas), 151 fazem os cursos técnicos

subsequentes (Vendas e Recursos Humanos), 119 estão no curso de Formação de

Docentes e 05 no PROEJA.

O CEDAG está inserido no município de Palmeira, Estado do Paraná, com

uma população de trinta e um mil habitantes, sendo que 60% vivem na zona urbana.

A população se divide entre classe média e baixa e todas estas classes sociais

estão representadas no estabelecimento de ensino. Os estudantes são oriundos da

área urbana e rural, matriculados nos três turnos ofertados pela escola. Dependem

do transporte escolar aqueles que se deslocam das colônias de Witmarsum, Quero-

Quero, Faxinal dos Quartins, Poço Grande, Lago, Benfica, Stª. Bárbara. Apresentam

características sócio-econômico-cultural diversificadas: alunos carentes no aspecto

financeiro e afetivo, destes, 295 integram o Programa Bolsa-Família. Muitos alunos

trabalham em horário contrário às aulas para ajudar no orçamento familiar e tem

aqueles que contam com uma boa estrutura familiar em todos os aspectos.

O estabelecimento de ensino apresenta, atualmente, no seu quadro funcional

130 professores e funcionários. Em relação aos professores, 57 são efetivos; 32

PSS. Nas disciplinas de Filosofia, Sociologia e Arte os professores contratados não

possuem habilitação nestas áreas.

A equipe pedagógica conta com 05 pedagogas, 04 com cursos de

especialização e 03 realizaram o PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional).

Em relação aos funcionários: 03 tem cursos de especialização, 05 possuem

curso superior; 16, Ensino Médio; 07, Ensino Fundamental; 05, Ensino Fundamental

incompleto; 07 funcionários fizeram o Pró-Funcionário – Curso Técnico de Formação

para os Funcionários, ofertado pelo Ministério da Educação/MEC.

No Ensino Fundamental há falta de professores habilitados na disciplina de

Arte; no Ensino Médio por Blocos, nas disciplinas de Filosofia e Sociologia; nos

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Cursos Técnicos de Administração, Vendas, Recursos Humanos e Formação de

Docentes, a maior dificuldade é a inexperiência dos professores contratados

(disciplinas técnicas).

De modo geral, os professores atendem às necessidades da escola, o

problema é a demora na contratação, principalmente no início do ano letivo. Quanto

aos funcionários há falta deste profissional para atender às necessidades da escola.

Por ser um colégio de grande porte muitos são os desafios para serem

enfrentados pela comunidade escolar, entre eles a conscientização da importância

do Projeto Político Pedagógico e da construção do mesmo pelo coletivo escolar e

acima de tudo o compromisso de colocá-lo em prática.

Em 2005, na Semana Pedagógica, foram reiniciadas as discussões sobre o

Projeto Político Pedagógico com a finalidade de re(construir) a proposta educacional

do Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves, a partir das bases escolares, onde o

coletivo da escola, protagonisa as reflexões e encaminhamentos pedagógicos, num

pacto para a construção legítima das diretrizes curriculares que servirão de

referência para a formação dos alunos.

A respeito do trabalho coletivo, entende-se aquele realizado pela

comunidade escolar: diretores, equipe pedagógica, professores, funcionários,

membros do Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, que têm um compromisso

com a causa da democratização da Educação Escolar no País, no Estado, no

Município, e que atuam com o objetivo de contribuir para assegurar o acesso do

aluno à escola, sua permanência nela e a melhoria da qualidade de ensino.

A construção do trabalho coletivo exige que os educadores tenham clareza

sobre os fatores que tendem a inviabilizar esta forma de trabalho:

• valorização da sociedade em reforçar o individualismo nas pessoas como

elemento básico para a manutenção e expansão do sistema capitalista

vigente;

• os cursos de formação de professores não vivenciam uma proposta

pedagógica fruto de um trabalho coletivo dos docentes que atuam nestes

cursos ;

• compreensão crítica da realidade histórico-social;

• compromisso ético-político com a transformação da realidade social;

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• participação efetiva de todos os sujeitos envolvidos na prática educativa;

• compreensão sobre o que significa a autonomia na escola enquanto exercício

de democratização;

• compreensão sobre a necessidade de valorização dos profissionais da

educação;

• compreensão sobre a concepção de currículo e de gestão democrática.

Situando o colégio no contexto da política educacional nacional e estadual

marcada pela concepção neoliberal, a ação pedagógica do estabelecimento de

ensino, esteve voltada, para o desenvolvimento de competências e habilidades,

tendo nos Parâmetros Curriculares Nacionais o referencial básico de sua proposta

pedagógica.

Após as análises e reflexões feitas pelo coletivo escolar durante o período

compreendido entre 2004 a 2010, houve avanços no sentido de superar a visão

mercadológica dos PCNs que, em nome de desenvolver competências e

habilidades, responsabiliza o indivíduo pelas questões sociais e econômicas do país,

bem como retiram da escola o elemento que lhe é imprescindível – o conteúdo, bem

como, a superação da Pedagogia de Projetos, que responsabiliza a escola em dar

conta dos problemas ambientais, sociais e culturais, a qual é pontual e insuficiente

para possibilitar o acesso ao conhecimento de forma organizada e sistematizada.

Portanto, a necessidade de construir um trabalho coletivo coerente, articulado

e posicionado na escola é um desafio de todos os envolvidos neste processo

exigindo empenho, persistência, paciência e comprometimento de todos, tendo em

vista as dificuldades encontradas no âmbito escolar destacadas abaixo:

1- Relação ensino e aprendizagem:

“Aprender e ensinar são processos inseparáveis.

Isto acontece porque o ato de ensinar ‘é o ato de produzir,

direta e indiretamente, em cada indivíduo singular, a

humanidade que é produzida histórica e coletivamente

pelo conjunto dos homens’ (SAVIANI, 1995, P.17). Este

processo se efetiva quando o indivíduo se apropria dos

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elementos culturais necessários a sua formação e a sua

humanização. “

Observa-se que:

alguns educadores ainda apresentam em sua prática um certo “ecletismo

pedagógico”, onde estão presentes, de maneira contraditória, elementos das

diferentes tendências pedagógicas não havendo correspondência necessária

entre o discurso e a prática.

há necessidade de buscar uma maior compreensão na relação que existe

entre uma concepção de educação voltada para a função social da escola

pública e a concepção de ensino-aprendizagem que a sustente.

comprometimento no processo ensino-aprendizagem, a partir da participação

nos Conselhos de Classe como espaço de reflexão pedagógica, onde todos

os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva devem discutir

alternativas e propor ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades e dificuldades do processo.

2- Dados estatísticos da escola:

Ensino Fundamental:

Taxa de Aprovação: Prova Brasil

2005 - 5ª a 8ª: 80,1 – [ 5ª: 71,8; 6ª: 82,4; 7ª: 80,1; 8ª: 88,1 ]

2007 - 5ª a 8ª: 85,3 – [ 5ª: 85,3; 6ª: 81,4; 7ª: 85,5; 8ª: 89,4 ]

2009 - 5ª a 8ª: 86,8 – [ 5ª: 84,0; 6ª: 84,4; 7ª: 88,3; 8ª: 88,8 ]

IDEB: 8ª Série

2005 – 3,9; 2007 – 4,3; 2009 – 4,7

Rendimento Escolar 2009

SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO

DE

CLASSE

DES

5ª 75 44 21 09 016ª 77 49 12 15 01

30

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7ª 91 59 07 21 048ª 133 87 12 31 03

Ensino Médio:

SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO

DE CLASSE

DES

1ª 183 81 24 43 352ª 159 95 08 32 243ª 134 75 07 35 17

ENEM - 2009

Nº de alunos matriculados: 290

Nº de participantes: 116

Média da Prova Objetiva: 493,8

Média total (Objetiva e Redação): 527,31

Analisando os dados do rendimento escolar referente ao ano de 2009,

constata-se que no Ensino Fundamental o maior índice de reprovação, 28%, está na

5ª série e que na 7ª e 8ª séries, 23% dos alunos foram aprovados por Conselho de

Classe.

No Ensino Médio, 13% dos alunos foram reprovados na 1ª série, 23%

aprovados por Conselho de Classe e 19% desistentes. Destaca-se que na 3ª série,

26% dos alunos foram aprovados por Conselho de Classe. Donde concluiu-se que é

na 5ª série do Ensino Fundamental e na 1ª série do Ensino Médio onde concentram-

se as maiores dificuldades.

Para auxiliar na aprendizagem dos alunos, o Ensino Fundamental conta com

a Sala de Apoio nas disciplinas de Português e Matemática para os alunos de 5ª

série e Sala de Recursos para alunos de 5ª a 8ª séries, além de acompanhamento e

assessoria do professor-pedagogo aos professores e alunos.

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A escola participa do projeto “Vamos Ler” em parceria com o Jornal da

Manhã, de Ponta Grossa, para atender os alunos de 5ª e 6ª séries e tem por

finalidade incentivar a leitura.

O Ensino Médio vem apresentando resultados semelhantes desde anos

anteriores, sendo assim a comunidade escolar optou pelo Ensino Médio Organizado

por Blocos de Disciplinas Semestrais para tentar sanar os problemas.

Cursos Técnicos

Administração Integrado:

SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO

DE

CLASSE

DES

1ª 67 50 05 08 042ª 53 45 02 06 003ª 48 43 02 01 024ª 55 53 02 00 00

Administração/Subsequente

SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO

DE

CLASSE

DES

1º S 32 19 01 00 122º S 20 17 00 00 033º S 27 22 00 01 04

Formação de Docentes:

SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO

DE

CLASSE

DES

1ª A 36 28 05 03 002ª A 34 34 00 00 003ª A 24 21 03 00 004ª A 26 26 00 00 00

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Analisando os resultados dos cursos técnicos, observa-se que no integrado, o

índice de reprovações e aprovações por Conselho de Classe é maior na 1ª série,

significando que os alunos apresentam dificuldades de adaptação, muitos não

sabem se querem realmente este curso, ficam indecisos no momento de escolher o

curso e/ou aceitam a escolha feita pelos pais ou responsáveis.

No subsequente, o índice de desistentes está relacionado com a dificuldade

de conciliar o horário do trabalho com o estudo, casamento e dificuldade de

aprendizagem devido à complexidade do curso.

No Curso de Formação de Docentes, refletem-se as mesmas dificuldades

apresentadas nos outros cursos em relação à 1ª série.

A direção e equipe pedagógica (pedagogos e coordenadores de cursos)

realizam um trabalho de informação e conscientização sobre os cursos aos alunos

de 8ª séries da escola e também aos alunos de outros estabelecimentos de ensino

que são convidados a participarem de reuniões para esclarecimentos.

Quanto às aprovações em concursos vestibulares observamos um avanço

significativo a partir de 2009 quando 21 alunos conseguiram êxito e 09 em lista de

espera. Em 2010 no vestibular de inverno da UEPG, 08 alunos foram aprovados.

3- Formação inicial e continuada

Garantir no Calendário Escolar os espaços de discussão (conselho de classe,

reuniões pedagógicas, semana pedagógica) tendo no centro do processo como

objetivo fundamental a aprendizagem de todos os alunos;

Organização da hora-atividade como espaço privilegiado par estudo e análise

das práticas educativas da escola;

Continuar com as capacitações envolvendo toda comunidade escolar.

Necessidade de gestores das políticas públicas e instituições de Ensino

Superior falarem a mesma linguagem.

4. Organização do tempo e do espaço:

Biblioteca: é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à

disposição de toda a comunidade escolar. Tem regulamento específico elaborado

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pela equipe pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua

organização e funcionamento.

Está sob a responsabilidade de integrantes do quadro técnico-administrativo

indicado pela direção. Atribuições específicas constam no Regimento Escolar na

Seção IX, Cap. I, Título II.

Dificuldades:

Número insuficiente de funcionários;

Espaço físico não comporta o número de alunos.

Laboratório de Química, Física e Biologia: é um espaço pedagógico para uso dos

professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Escolar,

que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas

disciplinas. O profissional responsável pelo laboratório tem suas atribuições

especificadas no Regimento Escolar, Seção IX, Cap. I, Título II.

Laboratórios de Informática (PARANÁ DIGITAL, PROINFO): é um espaço

pedagógico para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado

pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos

trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação

Profissional, como uma alternativa metodológica diferenciada. Este laboratório é de

responsabilidade de integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela

direção, com domínio básico da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas

na Seção IX, Cap. I, Título II do Regimento Escolar.

Dificuldades: quantidade de computadores insuficientes.

Proinfo; espaço pequeno, alunos desacompanhados dos professores, falta de

pessoal para acompanhar alunos no contraturno.

5- Equipamentos físicos e pedagógicos

A escola possui equipamentos físicos e pedagógicos que atendem às

exigências atuais, porém, há necessidade de conscientização dos usuários quanto

aos cuidados em relação ao uso e conservação dos mesmos.

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6- Relações de trabalho na escola (professores-funcionários-pedagogos-

alunos-direção-pais):

“Há escolas que são asas feitas para estimular o

vôo e há escolas que são gaiolas que aprisionam a

criatividade, os inventos, as inovações e os sonhos

daqueles que nela convivem”. (RUBEM ALVES)

Pelo trabalho expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem

entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção material como à

produção simbólica.

Os profissionais da educação têm sido apontados como os responsáveis pela

ineficiência escolar. Por outro lado, a situação objetiva de trabalho desses

profissionais, professores e funcionários tem sido a precarização das suas

condições de trabalho e fragmentação das suas atividades. Contraditoriamente,

cada vez mais é requerida desses profissionais uma ação multifuncional frente ao

cenário mais complexo das relações sociais, trabalhistas e culturais.

A função de trabalhador da educação é considerada de baixo prestígio social

e passa por mudanças significativas, englobando questões como formação, prática,

identidade e carreira profissional, entre outras.

A defesa da gestão democrática como princípio faz parte da luta dos

trabalhadores em educação, entendendo-a como um espaço de construção política

para além das questões meramente administrativas. Em diferentes momentos, tais

lutas se travaram para garantir maior participação dos trabalhadores em educação

nos destinos da escola, no fortalecimento dos conselhos escolares, na definição do

projeto político-pedagógico, na defesa da eleição de diretores, da autonomia escolar.

Nesse sentido, é imprescindível que se estabeleçam alguns horizontes para

sua prática, que não se limita apenas à dimensão administrativa. É fundamental

fortalecer o processo de participação dos diferentes segmentos na escola,

destacando a atuação dos trabalhadores em educação por meio da compreensão e

discussão do seu papel social e dos processos de trabalho que ocorrem em seus

espaços.

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O conceito de participação se fundamenta no de autonomia, que significa a

capacidade das pessoas e dos grupos de livre determinação de si próprios. Um

modelo de gestão democrática participativa tem na autonomia um dos seus mais

importantes princípios, implicando a livre escolha de objetivos e processos de

trabalho e a construção conjunta do ambiente de trabalho.

Na conquista da autonomia da escola, é necessário à participação de alunos,

funcionários, professores, pais e outros representantes da comunidade, bem como

estabelecer as formas dessa participação, ou seja:

A interação comunicativa;

A discussão pública dos problemas e soluções;

A busca do consenso em pautas básicas;

O diálogo intersubjetivo.

Esta participação implica em: processos de organização e gestão;

procedimentos administrativos; modos adequados de atingir as metas e objetivos;

coordenação; acompanhamento; avaliação das atividades e cobrança das

responsabilidades.

Princípios que devem fundamentar o trabalho participativo:

1º) a equipe deve ter uma meta, propósito, causa ou objetivo que seja i-

dentificado, aceito, compreendido e desejado por todos;

2º) a equipe deve ter espírito, moral e desejo de triunfar ainda que seja ao

custo de consideráveis sacrifícios individuais;

3º) as linhas de autoridade e responsabilidade devem estar claramente

definidas e compreendidas perfeitamente por todos;

4º) os canais de comunicação devem ser estabelecidos;

5º) o líder deve descobrir e utilizar ao máximo as capacidades criadoras de

cada uma das pessoas e uni-las numa equipe homogênea;

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Para atingir os objetivos de uma gestão democrática e participativa e o

cumprimento de metas e responsabilidades, é preciso uma mínima divisão de

tarefas e a exigência de alto grau de profissionalismo de todos.

A partir dessa compreensão, a busca pela melhoria das relações de trabalho

na escola contribuirá para a melhoria da qualidade de ensino, da educação e tornará

esta escola uma escola criativa, inovadora onde todos poderão caminhar em direção

das conquistas sociais mais amplas a que todos têm direito.

7- Participação dos pais

“Entende-se por gestão a atividade pela qual são mobilizados meios e

procedimentos para se atingir os objetivos da organização/instituição, envolvendo

basicamente os aspectos gerenciais e técnico-administrativos.

A direção é um princípio e atributo da gestão, mediante a qual é canalizado o

trabalho conjunto de pessoas, orientando-as e integrando-as no rumo dos objetivos.

A direção põe em ação o processo de tomada de decisões na

organização/instituição, e coordena os trabalhos, de modo que sejam executados da

melhor maneira possível.

A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática da

escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de

decisão e no funcionamento da instituição escolar. Proporciona um melhor

conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica,

das relações da escola com a comunidade e favorece uma aproximação maior entre

professores, alunos e pais”.(LIBÂNEO. Organização e Gestão da Escola).

O Regimento Escolar, capítulo IV, Seção I trata dos Direitos, Deveres e

Proibições dos Pais ou Responsáveis. O Artigo. 207, incisos: I, II, III, IV, refere-se

aos direitos e prerrogativas dos pais ou responsáveis no sentido de “serem

respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo

educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino; participar das discussões

da elaboração e implementação do projeto Político-Pedagógico; sugerir aos diversos

setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem melhor funcionamento

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das atividades; ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e

das disposições contidas neste Regimento”.

Considerando o exposto, este estabelecimento de ensino não conta com a

participação efetiva dos pais na tomada de decisões de modo geral. Os pais são

representados através da APMF e Conselho Escolar, porém não participam

efetivamente da elaboração e implementação do PPP, por várias razões, mas,

principalmente pela “valorização da sociedade em reforçar o individualismo nas

pessoas como elemento básico para a manutenção e expansão do sistema

capitalista vigente”.

8- Contradições e conflitos presentes na prática docente

A formação do professor tem sido objeto de inúmeras discussões,

especificamente na questão da dicotomia apresentada na construção teórica de sua

formação e o fazer na prática pedagógica.

Analisando as respostas dos professores da escola em relação as questões

sobre a sua formação e a prática em sala de aula, os problemas que enfrentam no

sentido de valorizar a profissão, as perspectivas relacionadas a profissão, as

mudanças necessárias para que os professores sejam mais valorizados, concluiu-se

que:

A falta de compreensão do papel do professor ainda provocam impactos não

só na formação, como na prática pedagógica. Percebe-se o docente, historicamente

situado de forma difusa sobre a sua função, na forma de atuação e na mediação do

processo ensino-aprendizagem como também, no arrefecimento e desgaste de sua

própria função.

Há a necessidade histórica de afinar os discursos entre os gestores das

políticas públicas e as instituições de Ensino Superior, movimentos sociais e

comunidade em geral no sentido de que os cursos de formação atendam as

necessidades dos profissionais de educação, aproximando mais da realidade da

escola

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E, o mais importante, colocar a APRENDIZAGEM no centro dos processos de

formação dos profissionais da educação e do trabalho pedagógico compreendendo

que o papel do professor é ensinar, mas para isso precisa estudar, aprimorar-se,

formar-se, capacitar-se, ter o domínio do saber, oferecendo ao aluno, o

conhecimento de forma organizada e sistematizada.

9- Critérios de organização e distribuição de turmas: por turno, por

professor.

Para a organização e distribuição de turmas são considerados os seguintes

critérios:

A legislação vigente;

As orientações emitidas pelo NRE e SEED;

As características das turmas por níveis e modalidades de ensino;

As características e possibilidades dos professores.

Sugestões de encaminhamentos:

5ª série: preferencialmente, professores com experiência no Ensino

Fundamental (1ª a 4ª série);

Turmas com alunos que apresentam necessidades educativas especiais

(preferencialmente, professores com experiência nesta área e/ou formação

em cursos de especialização);

No Ensino Fundamental, 30 alunos por turma.

10-Organização da hora-atividade: problemas e possibilidades:

“A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções de

docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à

comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação de alunos e outras correlatas,

devendo se cumprida integralmente no local de exercício”. (Lei Nº 13807/2002).

O principal problema refere-se à reunião dos professores por áreas durante o

período. A dificuldade está na impossibilidade da equipe pedagógica assessorar os

professores nos horários estabelecidos.

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Possibilidades: reuniões pedagógicas por áreas em contraturno, com assessoria da

equipe pedagógica e coordenadores de cursos, no início de cada semestre para os

professores do Ensino Médio por Blocos e Cursos Técnicos Integrados e

Subsequentes; reuniões trimestrais para os professores do Ensino Fundamental.

Cronograma com as propostas de estudos definidas pela equipe pedagógica

e professores.

XI. MARCO CONCEITUAL

1- Concepção de Sociedade e de Homem

Para que Projeto Político Pedagógico venha realmente atender às

expectativas e às necessidades de nossa escola, torna-se imprescindível ter claro o

tipo de sociedade na qual estamos inseridos, a fim de propor ações que venham a

contribuir para a melhoria da qualidade de ensino.

A sociedade em que vivemos é marcada pelo capitalismo e pela globalização,

que tem gerado uma grande desigualdade social, causada pela competição em

busca do lucro, o individualismo e a inversão de valores.

A busca desenfreada pelo TER e o consumismo exagerado, tem provocado a

desvalorização do ser humano, a falta de segurança, a violência excessiva, o

desrespeito pelo outro e a destruição ambiental, despertando o medo, a insegurança

e muitas vezes destruindo expectativas que muitos criam perante a construção de

uma vida melhor e um futuro mais justo e humano.

Vivendo nesta sociedade, denominada de sociedade do conhecimento aonde

a evolução tecnológica vem nos impondo diariamente novos desafios, cabe a escola

a formação de pessoas cada vez mais capacitadas e preparadas para ingressar no

mundo do trabalho, o qual cada vez mais vem incorporando as diversas tecnologias

de produção, aumentando assim produtividade com uma quantidade cada vez

menor de trabalhadores, provocando com isto, a crise do emprego e do trabalho

assalariado, provocando o desemprego ou o trabalho precarizado.

Desta forma, a sociedade exige um novo tipo sujeito, que esteja preparado

para atuar nos mais diversos setores, participando ativamente da sociedade, tendo o

domínio das tecnologias, com autonomia intelectual, preparado para trabalhar em

equipe e com capacidade de resolver problemas de maneira criativa e ética.

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Para atender a formação deste novo cidadão que venha a atuar nesta

sociedade, a escola necessita repensar sua função social, adotando metodologias

que possibilitem o desenvolvimento do perfil exigido, com capacidade para atuar e

transformar a realidade social.

Dessa forma, a escola nesse contexto tem alternativa rever suas ações e o

seu papel no aprimoramento da sua prática educativa, sendo que, uma análise

sobre seus conceitos didático-metodológicos precisa ser feita, de forma a adequar

sua postura pedagógica ao momento atual e principalmente colocar-se na posição

de organização principal e mais importante na evolução dos princípios fundamentais

de uma sociedade, cumprindo assim sua função transformadora e idealizadora de

conhecimentos científicos-filosóficos pautando o resultado de suas ações em saber

concreto.

A escola é uma instituição social que tem como objetivo explícito o

desenvolvimento integral do educando, ou seja, das suas potencialidades físicas,

cognitivas e afetivas, por meio da aprendizagem dos conteúdos, os quais devem ser

trabalhados de forma contextualizada, proporcionando o desenvolvimento da

capacidade de tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que vivem.

O grande desafio da escola atual consiste em fazer do ambiente escolar um

meio que favoreça este aprendizado, tornando-se um lugar de encontro com o saber

através de descobertas e construção do conhecimento de forma prazerosa e

funcional.

Segundo Libâneo(2005, p.117)

“devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é

aquela mediante a qual a escola promove, para todos, o

domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de

capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento

de necessidades individuais e sociais dos alunos.”

A função social da escola se amplia a fim de converter-se em centro

privilegiado de educação, cidadania e cultura, pois, enquanto instituição ética e

socializadora consistem num dos principais meios para a formação crítica e cidadã.

E para o exercício dessa incumbência, a escola precisa assegurar a realização de

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atividades que possuem relação com todos os aspectos que envolvem a tarefa

maior da escola: a qualidade em educação e a formação para a cidadania.

Portanto, a educação precisa assumir seu verdadeiro papel na formação da

consciência crítica, disseminando a autonomia como valor central na defesa de um

projeto de cidadania moderno que promova a liberdade do homem.

Dentro de uma sociedade capitalista globalizada, a educação tem o

compromisso de preparar um homem autônomo, para viver e participar de uma

cultura que não é apenas local, mas que amplia os espaços, tendo o mundo como

sua localidade e o seu lugar.

Importante destacar também a função que a escola tem de preparar o

educando para o mundo do trabalho, desenvolvendo suas capacidades de reflexão,

de raciocínio, de iniciativa para tomada de decisões, de trabalho em equipe, de

criatividade, valorizando a formação ética e o conhecimento de seus direitos e

deveres, para tornar-se um agente transformador da sociedade em que vive.

Uma educação para cidadania procura despertar no aluno sua criticidade e

capacidade de analisar os fatos que acontecem na sociedade, podendo ser pessoas

capazes de mudar sua história, dependendo de sua social, sendo a escola e o

professor os principais mediadores dessa construção da consciência crítica que se

almeja.

O desafio é formar cidadãos com visão de mundo que ultrapasse as barreiras

do comodismo, da disputa pelo poder, do egoísmo, sendo pessoas com

capacidades de enxergar o ideal de liberdade nas suas relações em sociedade, com

a possibilidade de agir e transformar a sociedade na qual está inserido.

2- Concepção de Educação e Escola

A concepção que norteia este projeto tem base no texto “A Pedagogia

Histórico-Crítica e a Educação Escolar”, do professor Dr. Dermeval Saviani.

“O materialismo histórico compreende a história a partir do desenvolvimento

material, isto é, da determinação das condições materiais da existência humana.

No Brasil, esta corrente pedagógica se firma, fundamentalmente, a partir de

1979, quando se busca compreender a questão educacional a partir dos

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condicionamentos sociais – trata-se de uma análise crítica porque consciente da

determinação exercida pela sociedade sobre a educação.

Esta formulação envolve a necessidade de se compreender a Educação no

seu desenvolvimento histórico-objetivo e, por consequência, a possibilidade de

articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência seja a transformação

da sociedade e não sua manutenção e/ou perpetuação. Seus pressupostos,

portanto, são os da concepção dialética da história. Isso envolve a possibilidade

de se compreender a Educação Escolar tal como ela se manifesta no presente, mas

entendida como resultado de um longo processo de transformação histórica.

A relação da Pedagogia Histórico-Crítica com a realidade escolar do presente

pode ser enfocado sobre os seguintes aspectos:

• Surgiu em decorrência de necessidades postas pela prática dos

educadores nas condições atuais;

• A relação com a realidade escolar presente implica a compreensão

dessa realidade.

O que caracteriza o homem é o fato dele necessitar continuamente estar

produzindo a sua existência. Enquanto os outros seres, animais inclusive, adaptam-

se à natureza, o homem precisa adaptar a natureza em si, ajustando-a, segundo as

suas necessidades. Esta é a marca distintiva do homem, que surge no universo, no

momento em que um ser natural se destaca da natureza, entra em contradição com

ela e, para continuar existindo, precisa transformá-la. O que define a essência da

realidade humana é o trabalho, pois é através dele que o homem age sobre a

natureza.

O que se chama desenvolvimento histórico é o processo através do qual o

homem produz a sua existência no tempo. Agindo sobre a natureza, ou seja,

trabalhando, o homem vai construindo o mundo histórico, o mundo da cultura, o

mundo humano. A educação tem origem nesse processo.

A partir do momento em que a apropriação da terra – que era o meio de

produção fundamental – assume a forma privada, surge a classe dos proprietários;

estes, por deterem a propriedade da terra, colocavam para trabalhar os não

proprietários. Sobre essa base se constitui o modo de produção antigo ou

escravista, no qual os escravos trabalhavam para produzir a sua existência e a dos

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seus senhores. Esta propriedade privada da terra, propicia o surgimento de uma

classe ociosa, que não precisa trabalhar para sobreviver porque o trabalho de outros

garante também a sua sobrevivência. É aí que localiza-se a origem da escola.

Escola, em grego, significa o lugar do ócio. Aqueles que não precisavam

trabalhar para sobreviver, tinham que ocupar o tempo livre, e esta ocupação do ócio

era traduzida pela expressão escola.

Nas sociedades antiga e medieval, havia uma diminuta classe de

proprietários e uma grande maioria de não proprietários, a escola aparecia como

uma modalidade de educação complementar e secundária. A modalidade principal

era o trabalho.

Com a época moderna, em decorrência das forças produtivas no âmbito do

feudalismo, acumulam-se recursos através das atividades mercantis, que

deslocam a terra da condição de meio de produção principal. Os meios de produção

passam a assumir a forma de capital o que inclui não apenas a terra, mas os mais

variados instrumentos de trabalho. Surge então uma nova sociedade – moderna,

capitalista ou burguesa. Esta desloca o eixo do processo produtivo, do campo para a

cidade, da agricultura para a indústria. E a classe dominante dessa nova sociedade

é a burguesia, que não era uma classe ociosa e, sim uma classe empreendedora,

que tem a necessidade de estar produzindo continuamente, para reproduzir

indefinidamente, de forma insaciável, o capital. Em conseqüência, a burguesia

revoluciona as relações de produção e passa a conquistar cada vez mais espaços, a

dominar a natureza através do conhecimento metódico, e converte a ciência, que é

um conhecimento intelectual, uma potência espiritual, em potência material, através

da indústria.

A partir desta época, o conhecimento sistemático – a expressão letrada, a

expressão escrita – se generaliza dadas às condições de vida na cidade. Eis porque

é na sociedade burguesa que se vai colocar a exigência de universalização da

escola básica.

Hoje em dia vivemos uma situação um tanto paradoxal, do ponto de vista

escolar. De um lado, a escola é secundarizada; afirma-se que não é só através dela

que se educa; educa-se através de diversas formas, através de outras instituições,

portanto, há múltiplas formas de Educação, entre as quais se situa a escolar.

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A escola é também, na situação atual, hipertrofiada tanto vertical como

horizontalmente. Em sentido vertical, há a tendência de ampliar o tempo de

escolaridade como também a ampliá-la, antecipando o seu início (o que já está

ocorrendo).

A educação escolar é simplesmente a educação; as outras modalidades são

sempre definidas pela via negativa (educação não-escolar, informal, extra-escolar),

portanto, o parâmetro para se considerar as outras modalidades de educação é

própria educação escolar.

É a partir dessas considerações históricas que a pedagogia Histórico- Crítica

se empenha na defesa da especificidade da escola. em termos de função específica,

educativa, propriamente pedagógica, ligada à questão do conhecimento. É

preciso,pois, resgatar a importância da escola e reorganizar o trabalho

educativo, levando em conta o problema do saber sistematizado, a partir do

qual se define a especificidade do saber escolar.

A Pedagogia Histórico-Crítica entende que a tendência a secundarizar a

escola traduz o caráter contraditório que atravessa a educação, a partir da

contradição da própria sociedade. À medida que estamos ainda numa sociedade de

classes com interesses opostos e que a instrução generalizada da população

contraria os interesses de estratificação de classes, ocorre esta tentativa de

desvalorização da escola, cujo objetivo é reduzir o seu impacto em relação às

exigências de transformação da própria sociedade.Esta é uma característica que

está presente na sociedade burguesa desde a sua constituição, mas que assume

características marcantes na fase final, ou seja no momento que se acirram as

contradições entre o avanço sem precedentes das forças produtivas e as relações

de produção baseadas na propriedade privada e, portanto, na oposição de classes.

Socializar os meios de produção significa instaurar uma sociedade socialista,

com a conseqüente superação da divisão em classes. Considerando-se que o saber

é o objeto específico do trabalho escolar, é um meio de produção, ele também é

atravessado por essa contradição. Consequentemente, a expansão de oferta de

escolas consistentes de modo a atender a toda população significa que o saber

deixa de ser propriedade privada para ser socializado. Daí, a tendência a

secundarizar a escola esvaziando-a de sua função específica que se liga à

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socialização do saber elaborado, convertendo-a numa agência de assistência

social, destinada a atenuar as contradições da sociedade capitalista.

O problema em pauta já aparecia no início das sociedades burguesas, pelo

menos num vetor dessa sociedade representado pela economia política. Os

economistas tinham clara a consciência, de um lado, da necessidade de se

generalizar a escola e, de outro, de limitá-la à escola básica. Este é o sentido da

famosa frase de Adam Smith, em que ele admitia a instrução intelectual para os

trabalhadores, porém, em “doses homeopáticas”. Quer dizer, os trabalhadores têm

que ter instrução, mas apenas o mínimo necessário para participarem dessa

sociedade moderna baseada na indústria e na cidade, a fim de inserirem no

processo de produção, concorrendo para o seu desenvolvimento. Para o

capitalismo, desenvolvimento produtivo significa geração de excedentes, isto é,

trabalho que, por gerar mais-valia, amplia o capital.

A Pedagogia Crítica implica a clareza dos determinantes sociais da educação,

a compreensão do grau em que as contradições da sociedade marcam a educação

e, consequentemente, como é preciso se posicionar diante dessas contradições,

lembrando que a escola básica é importante para todos”.

Considerando o exposto, ressalta-se que a função essencial da escola pública

consiste na socialização do saber sistematizado, indispensável ao exercício da

cidadania, assim como na produção e sistematização de um novo saber, nascido da

prática social. O compromisso pedagógico deste estabelecimento de ensino é

com a democratização do saber – apropriação do saber sistematizado e produção

do novo saber.

Compete a escola o compromisso com a transformação das relações sociais

e não a reprodução da sociedade tal qual está organizada em face ao modo de

produção vigente. A escola está para humanizar, oferecendo condições à

emancipação, à participação e não para adaptar os indivíduos á situações de

dominação.

Sendo assim, fica claro a todos os envolvidos neste estabelecimento de

ensino que a função social da escola é a de promover o acesso aos conhecimentos

socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao educando

condições de emancipação humana.

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3- Concepção do Processo Ensino-Aprendizagem

A educação é um processo que se realiza nos mais diferentes espaços, mas

é na escola o lugar privilegiado de concretização do processo educativo, que não é

neutro, pois traz consigo uma intenção política e social. Neste sentido, há

necessidade de compreender a própria função social da escola e as possibilidades

de se lidar com os impactos das contradições sociais e da diversidade cultural nela

existentes.

O processo de desenvolvimento social humano está baseado no domínio e

apropriação da natureza que nos cerca, apropriação realizada por meio do trabalho.

Foi pelo trabalho que os homens puderam satisfazer suas necessidades corporais

(alimentação, abrigo e reprodução) e, posteriormente avançar para a satisfação das

necessidades espirituais (produção da cultura nas suas expressões literárias,

artísticas e científicas).

Partindo da concepção de trabalho como princípio educativo,

compreendemos a função social da escola e a definição do seu papel em relação à

transmissão de conhecimento, possibilitando através deste, compreender as

contradições da sociedade capitalista, seus processos de exclusão e exploração das

relações de trabalho e instrumentalizar o sujeito para agir de forma consciente sobre

sua prática social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.

Para Vygotsky (1950) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma

relação mediada e possibilita um processo interno ativo e interpessoal”. O

conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito que

aprende, o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento”.

A tarefa do professor nesse contexto deve centrar-se em ensinar o aluno a

estabelecer uma relação consciente com o conhecimento científico, partindo, de

acordo com Saviani “do senso comum à consciência filosófica”, cabendo ao

professor partir da prática social, buscando alterar qualitativamente a prática de seus

alunos, isto é, fazer a interligação entre o que o aluno traz de sua realidade com o

conhecimento científico.

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Metodologicamente, para que o processo ensino-aprendizagem se efetive

parte-se da prática social que é a relação do conteúdo com a realidade do aluno; a

seguir, através da problematização - o desafio, onde discute-se sobre os principais

problemas postos pela prática social e pelo conteúdo proposto e deve abranger as

dimensões: científica, social, histórica, artística, filosófica, econômica e cultural; a

instrumentalização, é onde se desenvolve a aula passo a passo, descrevendo

como será feita a ligação da prática social inicial com o conteúdo selecionado

através de várias abordagens: aula expositiva dialogada, leitura de mundo, leitura

orientada, pesquisa, seminário, entrevistas com pessoas-fonte, palestras, trabalhos

em grupo, análise de vídeos, filmes; utilização de recursos pedagógicos: TV

Multimídia, TV Paulo Freire, etc.; a catarse, momento em que ao final das atividades

o aluno se aproxima da solução do problema, quando o conteúdo empírico se torna

científico. É a elaboração teórica da síntese – texto que expressa a síntese da aula,

o que deve ser apropriado pelo aluno; prática final do conteúdo, expressão da

síntese atendendo aos critérios de avaliação estabelecidos pelo professor no Plano

de Trabalho Docente, constatação do que foi aprendido e a retomada do conteúdo

sob novas formas, se for o caso.

A escola é por excelência o local de socialização do conhecimento, função

essencial da instituição escolar, especialmente para os estudantes das classes

menos favorecidas, que nela têm uma oportunidade de acesso ao mundo letrado, do

conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Sendo assim, concluí-se que o papel do professor é ensinar, não reproduzir

conhecimento, cabendo a ele selecionar o conteúdo que não é aleatório e sim

planejado, movido por uma intenção social, política, histórica e cultural devendo

aprimorar-se continuamente para ter o domínio do saber e saber mediar este saber.

4- Concepção de Currículo

Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o

conceito de currículo”. Em algumas dessas impressões, a ideia de que o currículo é

construído para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural

prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá,

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historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como esse

conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e, consequência

disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele.

[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem

superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou

modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o

currículo como programas de atividades planejadas, devidamente

sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se

mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também

foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de

aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor

para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos,

valores, atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos

por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e

habilidades a serem dominadas como é o caso da formação

profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e

valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à

reconstrução social da mesma, SACRISTAN, 2000, P. 14)

Quando se considera o currículo tão somente como um documento impresso,

uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola ou

mera lista de objetivos, métodos e conteúdos necessários para o desenvolvimento

dos saberes escolares, despreza-se seu caráter político, sua condição de elemento

que pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o produz.

Como documento institucional, o currículo pode tanto ser resultado de amplos

debates envolvendo professores, alunos, comunidades, quanto ser fruto de

discussões centralizadas, feitas em gabinetes, sem a participação dos sujeitos

diretamente interessados em sua constituição final. Entretanto, quando uma nova

proposição curricular é apresentada às escolas, como fruto de ampla discussão

coletiva, haverá, também, criação de novas práticas que irão além do que propõe o

documento, mas respeitando seu ponto de partida teórico-metodológico.

Em ambos os casos, mas com perspectivas políticas distintas, identifica-se

uma tensão entre o currículo documento e o currículo como prática. Para enfrentar

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essa tensão, o currículo documento deve ser objeto de análise contínua dos sujeitos

da educação, principalmente a concepção de conhecimento que ele carrega, pois,

ele varia de acordo com as matrizes teóricas que o orientam e o estruturam.Cada

uma dessas matrizes dá ênfase a diferentes saberes a serem socializados pela

escola, tratando o conhecimento escolar sob óticas diversas:

Currículo vinculado ao academicismo e ao cientificismo;

Currículo vinculado às subjetividades e experiências vividas pelo aluno;

Currículo como configurador da prática, vinculado às teoria críticas

A proposta deste estabelecimento de ensino optou pelo currículo como

configurador da prática, vinculado às teorias críticas, priorizando as

metodologias que apresentam diferentes formas de ensinar, de aprender, de avaliar

e considerando as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento,

enfatizando-se a importância de todas as disciplinas.

Para a seleção do conhecimento, concorrem tanto os fatores externos (regime

sócio-político, religião, família, trabalho, características sociais e culturais dos

alunos), além dos fatores específicos do sistema, como também os saberes

acadêmicos tomados sob diferentes formas e abordagens em função de suas

permanências e transformações.

A valorização e o aprofundamento dos conhecimentos organizados nas

diferentes disciplinas escolares são condições para se estabelecerem as relações

interdisciplinares, necessárias para a compreensão da totalidade.

4.1- Dimensões do Conhecimento

Propõe-se que o currículo ofereça ao estudante, a formação necessária para

o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e

política de seu tempo.

Baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento

(Gramsci), possibilita um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade

do conhecimento e sua relação com o cotidiano. Com isso, entende-se a escola

como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os

conhecimentos do cotidiano popular.

“A filosofia permite um conhecimento racional, qual um exercício da razão. [...]

a partir do século VI, passou a circunscrever todo o conhecimento da época em

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explicações racionais acerca do cosmo. A razão indagava a natureza e obtinha

respostas e problemas teóricos, especulativos. Até o século XVI, o pensamento

permaneceu imbuído da filosofia como instrumento do pensamento especulativo. [...]

Desta forma, a filosofia representou, até o advento da ciência moderna, a

culminância de todos os esforços da racionalidade ocidental. Era o saber por

excelência; a filosofia e a ciência formavam um único campo racional”. (ARAUJO,

2003, P.23-24)

As dimensões científica e filosófica transformaram a concepção de ciências

ao incluírem o elemento interpretação ou significação que os sujeitos dão às suas

ações – o homem torna-se ao mesmo tempo, objeto e sujeito do conhecimento.

A dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser humano com o

mundo do conhecimento. Esta relação é materializada pela e na obra de arte, que “é

parte integrante da realidade social, é elemento da estrutura de tal sociedade e

expressão da produtividade social e espiritual do homem”. (KOSIK, 2002)

A obra de arte é constituída pela razão, pelos sentidos e pela transcendência

da própria condição humana. O conhecimento tem como característica centrais a

criação e o trabalho criador. Esta característica da arte ser criação é um elemento

fundamental para a educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do

conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de construção de

novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação.

A contribuição da dimensão artística:

Humanização dos sentidos, ou seja, para superar a condição de alienação

e repressão à qual os sentidos humanos forma submetidos;

A Arte concentra conhecimentos de diversos campos, possibilitando um

diálogo entre as disciplinas e ações que favoreçam a unidade no trabalho

pedagógico.

As dimensões filosófica, científica e artística não se referem

exclusivamente às disciplinas de Filosofia, Arte e as demais disciplinas

científicas; estas dimensões constituem parte fundamental dos conteúdos nas

disciplinas do currículo.

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4.2- O Conhecimento e as Disciplinas Curriculares

O conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas de tradição

curricular: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Filosofia,

Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua Portuguesa,

Matemática, Química e Sociologia.

Nessa concepção de currículo, as disciplinas terão em seus conteúdos

estruturantes, os campos de estudo que a identificam como conhecimento histórico.

Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, conceitos,

teorias ou prática, que identificam e organizam os campos de estudo de uma

disciplina escolar, fundamental para a compreensão do seu objeto de estudo, de

ensino.

Dos conteúdos estruturantes são organizados os conteúdos básicos a serem

trabalhados pos por série, compostos tanto por assuntos mais estáveis e

permanentes da disciplina, quanto pelos que se apresentam em função do

movimento histórico e das atuais relações sociais – história da cultura afro-brasileira,

africana e indígena, por e; conteúdos relacionados a problemas sociais

contemporâneos: questão ambiental, enfrentamento à violência, sexualidade,

drogadização, entre outros. Estes conteúdos, articulados entre si e fundamentados

nas orientações teórico-metodológicas, integrarão a Proposta Pedagógica Curricular

desta escola.

A partir da Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Trabalho Docente

será elaborado pelo professor, onde serão explicitados os conteúdos específicos a

serem trabalhados no decorrer do ano letivo, as metodologias, critérios de avaliação

e os instrumentos que objetivam a avaliação no cotidiano escolar.

4.3- A Interdisciplinaridade

As disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade. A partir delas, as

relações interdisciplinares se estabelecem, quando:

conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à discussão

de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina;

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ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina, buscam-se nos quadros

conceituais de outras disciplinas, referenciais teóricos que possibilitem

uma abordagem mais abrangente desse objeto.

A interdisciplinaridade, nessa concepção, é uma questão epistemológica e

está na abordagem teórica e conceitual dada ao conteúdo em estudo,

concretizando-se na articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas

enriquecem a compreensão desse conteúdo.

As disciplinas escolares não são fechadas em si, mas, a partir de suas

especialidades, chamam umas às outras e, em conjunto, ampliam a

abordagem dos conteúdos de modo que se busque, cada vez mais a

TOTALIDADE, numa prática pedagógica que leve em conta as dimensões

científica, filosófica e artística do conhecimento.

4.4- A Contextualização Sócio-Histórica

A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização

sócio-histórica como princípio integrador do currículo. Ambas propõem uma

articulação que vá de além dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares.

Nesse sentido, é preciso ter o cuidado para não empobrecer a construção de

conhecimento em nome de uma prática de contextualização. Isto significa não

reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno, comprometendo o

desenvolvimento de sua capacidade crítica de compreensão da abrangência dos

fatos e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto

de partida da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes permitam o

desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do

conhecimento.

Em conformidade com as teorias críticas, o conceito de contextualização

propicia a formação de sujeitos históricos – alunos s professores – que, ao se

apropriarem do conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são

históricas, contraditórias e abertas, e, que é na abordagem dos conteúdos e na

escolha dos métodos de ensino que as inconsistências e as contradições presentes

nas estruturas sociais são compreendidas.

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Sendo assim, para o currículo proposto , contexto não é apenas o entorno

contemporâneo e espacial de um objeto ou um fato, mas é um elemento

fundamental das estruturas sócio-históricas, marcadas por métodos que fazem uso,

necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados à abordagem das

experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.

5- Concepção de Avaliação

“Avaliar é analisar a prática pedagógica de todos os

envolvidos, com o objetivo de corrigir rumos e repensar

situações para que a aprendizagem ocorra. Ao avaliar a

aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática dos

professores, a gestão e o currículo escolar, bem como o

próprio sistema de ensino como um todo”.

(Eu acompanho a avaliação do meu filho. E

você?)

A concepção de avaliação que fundamenta o PPP tem sua base no

materialismo histórico dialético, concepção filosófica de mundo, que surgiu no século

XIX onde houve a efetivação da sociedade burguesa e a implantação do capitalismo

industrial, que trouxe a implantação de um novo modelo de sociedade, que desde o

seu surgimento já é criticada pelas suas contradições internas e principalmente

pelas desigualdades sociais que traz consigo. Na linha destas críticas destacam-se

dois pensadores: Karl Marx e Friedrich Engel, que ao fazerem a crítica da sociedade

em que vivem, apresentam propostas para sua transformação: o socialismo

científico. Seu método de explicação da sociedade, aplicado à história é o

“materialismo histórico dialético”.

Nesta concepção, o homem é considerado como um ser histórico, produtor de

sua existência e transcendência da natureza, portanto, livre no sentido de agir

intencionalmente de modo a construir possibilidades não previstas, optar, decidir o

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que é bom e o que não é. Desse modo educa e educa-se, avalia e avalia-se também

e assim transforma e se transforma, faz-se humano.

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora,

considerando que o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela,

mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,

numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta

forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o

desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar

as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer

emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003).

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem

por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a

respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao

conhecimento. Visa contribuir para a compreensão das dificuldades de

aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que a

aprendizagem se concretize e a escola se aproxime da comunidade, da sociedade

como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão

inseridos.

Não há sentido em apenas constatar o que o aluno aprendeu ou não

aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças

definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam

do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e

conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir

para essa formação.

Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto

de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do

presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na

direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.

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Nas salas de aula, o professor é que compreende a avaliação e a executa

como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de

conhecimento do aluno como referência a uma aprendizagem continuada.

No cotidiano das aulas isso significa que:

• é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se

entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de

ensino, porque ambas têm a intenção de ensinar;

• no Plano de Trabalho Docente, ao se definir os conteúdos específicos

trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios,

estratégias e instrumentos de avaliação, para que o professor e alunos

conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização

do trabalho docente;

• os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o

ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os

critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo,

pois articulam todas as etapas da ação pedagógica;

• os enunciados de atividades devem ser claros e objetivos. Uma resposta

insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante

não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que

lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a

tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;

• os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo

com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os

critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a

qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um

texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;

• a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de

avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos

cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção,

descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade,

formulação de hipóteses, entre outros;

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• uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado

momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;

• a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica

simples:os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a

formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e

recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente

isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os

encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de

aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como

questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela

perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os

encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a

intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de

avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de

expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos

alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.

Uma avaliação intencional e bem planejada requer instrumentos e estratégias

que:

• ofereçam desafios, situações-problema a serem resolvidas;

• sejam contextualizadas, coerentes com as expectativas de ensino-

aprendizagem;

• possibilitem a identificação de conhecimento do aluno e as estratégias por ele

empregadas;

• possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu pensamento;

• permitam que o aluno aprenda com o erro;

• exponham, com clareza, o que se pretende;

• revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar (DIRETRIZES

CURRICULARES/SEED-PR)

Considerando que avaliar é investigar para intervir, os instrumentos de

avaliação devem ser bem elaborados e adequados às suas finalidades. A

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diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à

concepção de avaliação contínua e formativa, a saber:

“A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar.

Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais

que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que

se continue a aprender. Princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina,

encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente

neste contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o

aluno e ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado

processo didático).

A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: o

que nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações

normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual

o aluno é medido somente naquela situação específica, abandonando-se tudo

aquilo que foi realizado em sala de aula antes da prova.

A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de

capacidades do aluno (cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação,

etc.) e a situação do aluno nos variados componentes do currículo escolar.

A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para

ajudar o aluno em seu processo educativo.

A avaliação tem como finalidades:

• conhecer melhor o aluno: seu estilo de aprendizagem, interesses, técnicas

de trabalho – avaliação inicial;

• constatar o que está sendo aprendido: recolher informações de forma

contínua e com diversos procedimentos metodológicos, julgando o grau de

aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação a um

determinado aluno em particular.

• adequar o processo de ensino: aos alunos como grupo e aos que

apresentam dificuldades tendo em vista aos objetivos propostos.

• Julgar globalmente o processo de ensino-aprendizagem: fazer uma

análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos e/ou

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critérios de avaliação previstos e revê-los de acordo com os resultados

apresentados”. (ZABALA, Antoni.1998)

“A avaliação não se reduz aos instrumentos de avaliação, pois eles são os

meios e recursos utilizados para se alcançar determinado fim, de acordo com os

encaminhamentos metodológicos e em função dos conteúdos e critérios

estabelecidos para tal. O importante é destacar que este fim não é a aquisição pura

e simples de conhecimento, mas o seu processo de (re)elaboração e as ações a que

conduz os alunos em relação a uma prática social, tendo em vista a própria condição

humana.

A seleção dos conteúdos é indissociável dos critérios de avaliação, da

expectativa de aprendizagem, portanto, no trabalho com determinado conteúdo,

deve-se distinguir quais os instrumentos que são mais apropriados para avaliar. É

esta compreensão que vai nortear o peso a ser dado a cada instrumento utilizado.

O critério é a síntese do conteúdo, estreitamente vinculado à expectativa de

aprendizagem, e define, de forma clara, os propósitos e a dimensão do que se

avalia.

O Plano de Trabalho Docente é o instrumento que vai organizar o trabalho

pedagógico, onde deve constar os seguintes elementos: justificativa, conteúdos

estruturantes, conteúdos básicos, (conteúdos específicos), abordagem teórico-

metodológica, critérios de avaliação, instrumentos de avaliação e referências

bibliográficas.

6- Recuperação de Estudos

“A Recuperação de Estudos consiste na

retomada de conteúdos durante o processo de

ensino e aprendizagem, permitindo que todos os

alunos tenham oportunidades de apropriar-se do

conhecimento historicamente acumulado, por meio

de metodologias diversificadas e participativas”

(VASCONCELLOS, 2003) .

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Base Legal:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº9394/96

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

(...)

III – zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

(...)

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de

acordo com as seguintes regras comuns:

V. a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa de desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período de

eventuais provas finais;

(...)

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

instituições de ensino em seus regimentos.

Deliberação Nº007/99:

Art. 10 – O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a

aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo

estabelecimento.

Parágrafo Único- A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi

considerado insuficiente.

Art. 11 – A recuperação é um dos aspectos de aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

§ 1º - O processo de recuperação deverá ser descrito no regimento escolar.

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(...)

Art. 12 – O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos,

preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições

pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação.

Art. 13 – A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao

processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

Parágrafo único – A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será

considerada para efeito de documentação.

Regimento escolar

Art. 137 – A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Art. 138 – A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina.

Ressignificando o conceito de Recuperação.

1º conceito: o aluno não readquire o que nunca teve, significando que a

recuperação diz respeito não só a aprendizagem do aluno, como também ao ensino

e suas estratégias.

2º conceito: o aluno não readquire um conteúdo que não sabe, nem o encontra. O

ponto central é o saber que o aluno possui, e não o que não domina. Assim para a

elaboração de um trabalho de recuperação é o “saber” do aluno e não apenas o

“não saber”. Partir do que o sujeito sabe, domina, é início de uma nova

aprendizagem.

3º conceito: nesta perspectiva, a Recuperação de Estudos é concomitante, pois a

aprendizagem é um processo democrático, ativo, contínuo, permanente, instável,

global e integrado.

Para que aconteça a Recuperação de estudos é imprescindível o

acompanhamento do professor, sendo fundamental a compreensão de que a

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aprendizagem ocorre a partir da apropriação, pela mediação das pessoas por meio

das relações sociais, tendo claro que todos os sujeitos são singulares, únicos, com

características diferenciadas e, portanto, cada um se apropria do conhecimento de

acordo com suas especificidades.

A Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o

processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham

oportunidade de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio

de metodologias diversificadas e participativas.

A Recuperação de Estudos se refere a um processo de ensino que precisa

considerar as condições daquele que não aprendeu, portanto, a recuperação é dos

conteúdos não apropriados e não dos instrumentos de avaliação. A retomada

do conteúdo deve ocorrer a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de

avaliação.

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XII- MARCO OPERACIONAL

1-Forma de Gestão

Democrática e participativa (fundamentação no marco situacional).

Objetivos/ações

Buscar a participação da comunidade escolar, órgãos colegiados e

representantes da comunidade estabelecendo formas de participação através

da interação comunicativa, discussão pública dos problemas e soluções e

diálogo intersubjetivo.

Definir coletivamente as regras democráticas de gestão, comunicando-as e

aperfeiçoando-as permanentemente.

Estabelecer metas identificadas, aceitas e compreendidas por todos os

envolvidos no processo.

Definir as linhas de autoridade e responsabilidade para ser perfeitamente

compreendida por todos.

Estabelecer processos de organização e gestão, procedimentos

administrativos;

Estabelecer critérios de acompanhamento e avaliação.

Estabelecer os canais de comunicação com a comunidade escolar.

Descobrir e utilizar ao máximo a capacidade criadora dos envolvidos e uni-los

numa equipe homogênea.

Capacitar os integrantes do Conselho Escolar para conhecimento das normas

de funcionamento para a compreensão do exercício de sua função.

Fortalecer o Grêmio Estudantil para que possam participar efetivamente da

tomada de decisões da escola ajudando os alunos a se organizarem.

Criar espaços onde alunos, diretor, professores, funcionários, pais, mães e

pessoas da comunidade possam discutir e negociar encaminhamentos

relativos ao andamento da escola.

Discutir democraticamente a utilização dos recursos repassados pelo governo

federal e estadual.

Apresentar regularmente à comunidade escolar o orçamento da escola e seus

gastos.

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Incentivar os pais ou responsáveis a participarem ativamente das reuniões

sobre a vida escolar dos alunos, outras programadas pela escola e sugeridas

pelos pais e alunos.

Abrir a escola nos finais de semana para atividades de confraternização com

a comunidade quando necessário.

Desenvolver atividades em parceria com os demais serviços públicos

participando de campanhas, concursos entre outros.

Formar parcerias com universidades, organizações da sociedade civil,

empresas, fundações, e associações para o desenvolvimento de ações

conjuntas.

Desenvolver atividades em sala de aula para que alunos aprendam a dialogar

e a negociar e, em reuniões com comunidade escolar com a mesma

finalidade.

2- Recuperação de Estudos

2.1- Objetivo/ações

Compete aos docentes:

Desenvolver atividades diversificadas e participativas capazes de levar o

aluno a superar as dificuldades de aprendizagem.

Avaliar continuamente o desempenho do aluno, registrando os avanços

observados em sala de aula.

Elaborar o Plano de Recuperação onde constem: identificação das

dificuldades dos alunos, critérios de avaliação, instrumentos de avaliação,

encaminhamentos metodológicos.

Cumprir com as determinações de ordem legal, garantindo a todos os alunos,

independente da média, participar do processo de recuperação tendo em

vista a compreensão dos conteúdos.

Compete à equipe pedagógica:

Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, com vistas a

promover a aprendizagem de todos os alunos.

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Assessorar e avaliar os planos propostos pelo professores.

Informar aos pais ou responsáveis sobre as dificuldades apresentadas pelos

alunos e a necessidade de recuperar os conteúdos.

Disponibilizar ambientes pedagógicos e materiais didáticos que favoreçam o

desenvolvimento das atividades.

Compete ao Conselho de Classe:

Analisar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, propondo os

encaminhamentos para a retomada dos conteúdos se necessário.

Compete a Secretaria:

Registrar em Ata as decisões e os encaminhamentos sugeridos pelos

integrantes do Conselho de Classe.

3- Conselho de Classe

3.1- Objetivos/ações

Organizar reuniões e momentos de articulação entre os sujeitos envolvidos no

processo de avaliação escolar.

Proceder a auto-avaliação dos professores e da equipe pedagógica através

de instrumentos próprios.Considerar como parâmetros para esta avaliação:

produtividade (qualidade e o rendimento do trabalho); participação (em

eventos e atividades internas e externas da escola); pontualidade

(cumprimento do horário de trabalho) e assiduidade (verificação das faltas ao

trabalho).

Fazer a análise diagnóstica das turmas através de dados estatísticos do

rendimento escolar e registros de ocorrências das turmas.

Registrar em ata a tomada de decisões, as propostas de ação pedagógica

estabelecidas coletivamente e a responsabilidade de todos os envolvidos no

processo educativo.

Estabelecer critérios no processo de organização do Conselho de Classe,

considerando a qualidade e não a quantidade os quais devem sustentar a

função deliberativa e orientar a prática pedagógica.

Observar os critérios (qualitativos) que servirão de parâmetros para as

decisões do Conselho de Classe:

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o Avanços obtidos na aprendizagem;

o Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;

o Desempenho do aluno em todas as disciplinas;

o Acompanhamento do aluno no ano seguinte;

o Situações de inclusão;

o Questões estruturais que prejudicam os alunos (falta de professores

sem reposição);

o Todos os alunos que não atingiram média para aprovação serão

submetidos à análise e decisões do Conselho;

o Não há número de disciplinas para aprovar ou reprovar, o que será

analisado é a possibilidade do aluno acompanhar a série seguinte;

o Questões disciplinares não serão indicativos para reprovação. A

prioridade é o nível de conhecimento que o aluno demonstra e não

suas atitudes ou seu comportamento

4 - Linhas de Ação para o Trabalho Pedagógico, Administrativo, Financeiro e

Político Educacional

4.1- Dos Órgãos Colegiados: Conselho Escolar/APMF/Grêmio Estudantil

Objetivos/Ações

Fortalecer o Conselho Escolar para que cumpra efetivamente com sua

função;

Estimular a APMF para que desenvolva atividades para os pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do

Conselho Escolar (Estatuto da APMF).

Fortalecer o Grêmio Estudantil para que a participação seja mais atuante

Incorporar novas idéias e formas democráticas de participação, numa

perspectiva emancipatória e transformadora da educação tais como:

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Programas de formação de cunho preventivo ou de orientação aos

pais ou responsáveis, com a participação de agentes de orientação de

saúde, assistentes sociais, professores e integrantes da comunidade

escolar.

Reuniões de esclarecimento para informar sobre: Calendário Escolar,

Sistema de Avaliação, Rendimento Escolar.

Participação e colaboração em eventos culturais e esportivos.

Participação na Avaliação Institucional do estabelecimento de ensino.

Criação de instrumentos e/ou espaços onde a família, os alunos

possam expressar seus desejos, opiniões e sugestões.

4.2- Equipe de Direção

Objetivos/ações

Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do PPP;

Coordenar a elaboração do Plano de Ação após a aprovação do Conselho de

Classe;

Submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho Escolar;

Elaborar os Planos de Aplicação Financeira sob sua responsabilidade.

consultando a comunidade escolar e afixando-os em edital público;

Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de

acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação pelo Conselho

Escolar;

Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aulas e hora-atividade;

Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza

pedagógico-administrativa;

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Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente;

Desencadear processos de articulação da escola com a comunidade;

Assegurar o processo de avaliação institucional com o levantamento de

dados do estabelecimento de ensino para subsidiar o processo;

Coordenar e acompanhar o desenvolvimento da Educação Profissional

observando os princípios de articulação com a Educação Básica, o trabalho

como princípio educativo, a integração com a trabalho, a ciência, a cultura e a

tecnologia e o estímulo à educação permanente e contínua.

4.3- Equipe Pedagógica, Docente

Objetivos/ações

-Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática.

- Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar.

- Subsidiar a direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,

organização das classes e distribuição das aulas.

- promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos.

- participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do estabelecimento de ensino.

- organizar, junto á direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação

sobre o trabalho pedagógico.

- Acompanhar as práticas de estágio desenvolvido pelo aluno, ainda que em

via não presencial, para mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno

estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos

transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se

estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente.

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- Manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de

estágio informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam

contribuir para esta relação práxica.

Compete à Equipe Docente:

- Reconhecer a pesquisa como aliada importante na prática pedagógica para a

construção de sua identidade profissional.

- Elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular da escola

em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

- Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.

- Desenvolver as atividades em sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento pelo aluno.

-Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando

prioritariamente o direito do aluno.

- proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se

de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas neste projeto.

- promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem.

- participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, com a finalidade de identificação de

possíveis necessidades educacionais especiais.

- Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças física, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,

ideologia, condição sócio-cultural,entre outras.

4.4- Agentes Educacionais

4.4.1- Agente Educacional I: Manutenção de infra-estrutura escolar e

Preservação do meio ambiente.

- Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente

físico escolar;

- Executar atividades de manutenção e limpeza dos ambientes escolares;

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- Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, atentando para eventuais

anormalidades, entre outras.

4.4.2- Agente Educacional II: Administração Escolar e Operação de Multimeios

Escolares.

- Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar;

- Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e

gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;

- Manter em dia a escrituração escolar, boletins estatísticos,

correspondências(expedidas e recebidas), redigir e digitar documentos;

- Prestar atendimento ao público de forma pronta e cordial;

- Agir como educador;

- Participar de capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade

escolar e outras.

Ações propostas no Plano de Ação dos Funcionários:

- Resolver os conflitos na base do diálogo e na negociação;

- Promover palestras conforme as necessidades e interesses do grupo, encontros de

confraternização;

- Valorizar e tratar com respeito todas as pessoas independente de cor, raça, credo,

posição social, enfim atendimento às diferenças sem qualquer tipo de preconceito;

- Conhecer e respeitar o contido no PPP e no Regimento Escolar;

- Participar e colaborar com as ações desenvolvidas pelos órgãos colegiados;

- Colaborar com todos os setores da escola;

- Participar de grupos de estudos, reuniões, eventos, formação continuada, reuniões

de avaliação;

- Compreender que a educação está centrada na formação humana, na construção

da cidadania, no respeito à diversidade, e que todos os trabalhadores envolvidos no

processo educacional têm a missão e o compromisso de educar, contribuindo pela

transformação da sociedade agindo com respeito, dialogando e propondo ações

para a melhoria da educação como um todo.

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5- Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira

A Lei Nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003, trata no “Art.26- A. Nos

estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, oficiais e particulares, torna-se

obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

A Lei Nº 11.645, de 10 de março de 2008 em seu Art. 1º - art. 26-A da Lei Nº

9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, públicos e

privados, torna-se obrigatório o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena.

A Deliberação Nº 04/2006 do Conselho Estadual de Educação do Paraná

“institui Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, a serem desenvolvidas pelas instituições de ensino públicas e

privadas que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de Ensino no

Paraná.

Objetivos/ações

Incluir no Ensino Fundamental e no Ensino Médio o estudo da História da África,

dos Africanos definindo na Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento

de ensino, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História

Brasileiras, os conteúdos que serão propostos para cada curso e série.

Reconhecer e valorizar através do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana a identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia

de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação

brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.

Contemplar na Matriz Curricular, obrigatoriamente ao longo do ano letivo, a

História da Cultura, Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de proporcionar aos

alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural

e pluriétnica.

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Orientar os professores para que façam abordagens positivas ao tratar da

História da África e da presença do negro (pretos e pardos) no Brasil, sempre na

perspectiva de contribuir para que o aluno negro-descendente, mire-se

positivamente, quer pela valorização da história de seu povo, da cultura de matriz

africana, da contribuição para o país e para a humanidade.

Formar equipe multidisciplinar envolvendo os profissionais da educação, para dar

suporte aos professores para que se efetive no âmbito escolar o que preceitua a

lei.

Registrar no requerimento de matrícula de cada aluno, seu pertencimento étnico-

racial, garantindo-se o registro da sua autodeclaração.

6- História e cultura dos Povos Indígenas do Brasil (Lei 11645/2008)

As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos

fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988, que colocou

sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos

indígenas o reconhecimento e a garantia de seus territórios, de suas formas de

organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas

indígenas e o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem

(CADERNOS TEMÁTICOS – EDUCAÇÃO ESCOLAR ÍNDIGENA).

A Lei Nº 11.645, de 10 de março de 2008 em seu Art. 1º - art. 26-A da Lei Nº

9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, públicos e

privados, torna-se obrigatório o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena.

Objetivos/ações

Incluir no Ensino Fundamental e no Ensino Médio o estudo da História dos

Indígenas definindo na Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de

ensino, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História

Brasileiras, os conteúdos que serão propostos para cada curso e série.

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Reconhecer e valorizar através do ensino de História a identidade, história e

cultura dos povos indígenas, bem como a garantia de reconhecimento e

igualdade de valorização das raízes indígenas, africanas, européias e asiáticas.

Contemplar na Matriz Curricular, obrigatoriamente ao longo do ano letivo, a

História da Cultura dos povos indígenas na perspectiva de proporcionar aos

alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural

e pluriétnica.

Orientar os professores para que façam abordagens positivas ao tratar da

História da Cultura Indígena, sempre na perspectiva de contribuir positivamente,

quer pela valorização da história de seu povo, da contribuição para o país e para

a humanidade.

7- História e Geografia do Paraná( Lei Estadual 13.381/01)

Os conteúdos sobre o Estado do Paraná serão integrados na disciplina de

História , na 8ª série, e na disciplina de Geografia, na 7ª série do Ensino

Fundamental.

Nas disciplinas de História e Geografia do Ensino Médio, dos Cursos

Técnicos integrados: Administração, Vendas, Recursos Humanos e do Curso de

Formação de Docentes, os conteúdos serão incorporados na Proposta Pedagógica

Curricular, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais.

Nas demais disciplinas, sempre que houver possibilidade de fazer a ligação

do conteúdo com as questões ligadas ao Estado do Paraná.

8- Educação Ambiental (Lei 9795/1999)

Objetivos /Ações

Desenvolver uma compreensão integrada do meio ambiente em suas

múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,

psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e

éticos;

Garantir a democratização das informações ambientais;

Estimular o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática

ambiental e social;

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Incentivar à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na

preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da

qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

Desenvolver a educação ambiental em todos os níveis e modalidades de

ensino do estabelecimento de ensino, como uma prática educativa integrada,

contínua e permanente;

Participar de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-

formal (ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade,

á sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente).

Contemplar na Proposta Pedagógica Curricular, no Ensino Fundamental,

Ensino Médio e nos Cursos Técnicos conteúdos relacionados à educação

ambiental;

Trabalhar com os eixos norteadores propostos na Agenda 21 Paraná no

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Cursos Técnicos através de programas

e projetos diversos (educação formal e não-formal).

Agricultura Sustentável

Segurança Nutricional

Gestão Social e Terceiro Setor

Biodiversidade

Gestão de Recursos Hídricos

Diversidade Espacial e Integração Regional

Direitos Humanos

Produção Científica e Tecnológica

Padrões de Produção e Consumo

9- Inclusão

Embasamento legal: LDB – Lei Nº 9394/96 – Cap. V, Art. 58, 59 e 60;

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica; Parecer Nº

17/01 – CNE; Resolução Nº 02/01 – CNE; Deliberação Nº 02/03 – CEE.

O entendimento deste estabelecimento de ensino em relação à inclusão se

refere a todos os grupos que sofreram exclusão física ou simbólica, ao longo da

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história, reconhecendo seus direitos sociais, tais com: os moradores do campo e das

regiões ribeirinhas, os ilhéus e pescadores, as populações indígenas, os jovens e

adultos que não tiveram acesso à escolarização, os evadidos das escolas, pessoas

que apresentam necessidades especiais, oriundas ou não de deficiências.

Quanto ao atendimento educacional especializado: destina-se a alunos

com necessidades educacionais especiais, em caráter permanente, decorrentes

de deficiências físicas, sensoriais, intelectuais ou múltiplas, com condutas típicas de

síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou psiquiátricos e

superdotação/altas habilidades. Para maior compreensão, a Educação Especial no

sentido da oferta de serviços e apoios especializados a estes alunos estabeleceu os

seguintes grupos:

Grupo A: alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou

limitações no processo de desenvolvimento: deficiência mental, múltiplas

deficiências e/ou transtornos invasivos de desenvolvimento associados a graves

problemas de comportamento.

Grupo B: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez, surdocegueira,

deficiência visual e deficiência física-neuromotora.

Grupo C: superdotação ou altas habilidades: requerem enriquecimento e

aprofundamento curricular, aceleração de estudos.

No estabelecimento de ensino contamos com 01 Sala de Recursos, para

alunos da área de Deficiência Mental (5ª a 8ª série). E, um professor-intérprete de

Libras para atendimento a alunos surdos no Ensino Médio por Blocos.

A partir deste Projeto Político Pedagógico pretende-se legitimar as diretrizes e

linhas de ação através de propostas a serem construídas com a participação da

comunidade escolar onde a aprendizagem se efetive, por meio da flexibilização e

adaptações curriculares de conteúdos, métodos e avaliação, de modo a contemplar

a participação de todos os alunos.

Objetivos/ações:

- Reconhecer e valorizar as práticas culturais de todos os grupos de excluídos, sem

perder de vista o conhecimento produzido historicamente pela humanidade;

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- Reconhecer que a escola é para todos e que deve atender às diferenças

individuais respeitando às suas necessidades;

- Compreender que as “necessidades especiais” não se referem às limitações

apresentadas pelas pessoas como sinônimo de deficiências mentais, sensoriais,

físicas ou múltiplas, mas às exigências de ampla acessibilidade que oportunize as

condições necessárias à independência e autonomia dos sujeitos;

- Repensar e reestruturar as estratégias educativas, criando oportunidades de

acesso para os alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo

condições para que possam manter-se na escola e aprender, com acessoria direta

da SEED, NRE e outras instituições que possam dar o apoio necessário à escola

(rede de ajuda e apoio);

- Refletir com a comunidade escolar sobre a inclusão escolar a respeito da

efetivação, na prática, do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha

todos os alunos;

- Oportunizar a reflexão crítica através do diálogo e, construir um currículo aberto e

flexível que atenda às necessidades dos alunos;

- Realizar Adaptações Curriculares, para favorecer a aprendizagem de todos os

alunos;

10- Desafios Educacionais Contemporâneos

As questões sociais, econômicas, raciais, ambientais, embora não sejam

genuínas da escola, nela se apresentam como desafios que pressupõe uma outra

compreensão para além da visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a

história. Tanto os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano podem e

devem ser discutidos como expressões históricas, políticas e econômicas da

realidade. Devem ser trabalhados como condição de compreensão do conhecimento

em suas múltiplas manifestações – isto não significa abarcar toda produção

histórica, social ou cultural, nem tampouco idealizar soluções mágicas para resolvê-

las no âmbito da escola. Para tanto, é necessário:

Conhecer a especificidade de cada uma das demandas;

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Delimitar esse conhecimento em suas dimensões concretas, compreendendo os

fatores que os condicionam, interpretando os seus porquês em sua totalidade;

Buscar outros referenciais que possibilitem uma outra representação sobre os

fatos e sobre o passado (cadernos temáticos, cadernos sobre Educação

Ambiental, Educação Fiscal, TV Paulo Freire, Biblioteca do Professor, etc.)

11- Estágio de Estudantes (Lei Nº11.788/08)

A Lei Nº11.788/08, de 25 de setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de

estudantes; altera a redação do artigo 428 da consolidação das Leis do Trabalho –

CLT (...) e dá outras providências.

Em atendimento a referida lei, este estabelecimento de ensino, insere neste

projeto, o estágio não-obrigatório para os estudantes da Educação Básica (anos

finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de

Jovens e Adultos – PROEJA.

O estágio é uma atividade que visa à preparação para o trabalho produtivo,

porém a escola não pode contrapor-se à própria concepção de escola pública.

Nesse sentido, deverão ser observados os seguintes princípios:

• A função social da escola vai para além do aprendizado de competências

próprias da atividade profissional, superando a formação articulada às

necessidades de mercado de trabalho;

• A concepção de trabalho como princípio educativo, pressupõe a oferta de

subsídios a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e as

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho,

cabendo à escola oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho;

• A formação para o mundo do trabalho requer o acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar

ao futuro trabalhador a apropriação das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto significa ir além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade;

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• Os conhecimentos escolares são a via de acesso para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro

trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente

e crítica. Portanto, o acesso aos conhecimentos universais, possibilitará ao

aluno estagiário sua integração nas atividades produtivas, bem como a sua

participação de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos

teóricos que a sustentam;

• Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-

versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para

compreendê-las a partir das relações de trabalho.

Caberá ao pedagogo:

Acompanhar as práticas de estágio desenvolvido pelo aluno, ainda que em

via não presencial, para mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno

estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos

transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se

estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente.

Manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de

estágio informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam

contribuir para esta relação práxica.

Concluindo, ressalta-se que a inserção do estágio não-obrigatório, deve tomar

como referência o papel do estágio a partir das relações de trabalho, o papel do

pedagogo na mediação do estágio, o papel do aluno estagiário em relação à

instituição e à escola e o papel do conhecimento escolar na compreensão das

relações de trabalho diante da contraditória sociedade atual.

12- Evasão Escolar

A evasão escolar é uma realidade que precisa ser combatida por toda

sociedade e, em especial, pela comunidade escolar e os órgãos responsáveis por

zelar pelo direito da criança e do adolescente de freqüentar a escola e ter o acesso

ao saber sistematizado.

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São vários os fatores de ordem social e pedagógica que levam à evasão

escolar: o trabalho infantil, a longa distância entre a escola e a casa do aluno;

motivos ligados á violência física ou psicológica, à exploração sexual, à gravidez

precoce, ao uso e tráfico de drogas e álcool e à brigas de gangues que são fatores

que têm interferido no processo pedagógico; a prática pedagógica desenvolvida na

escola também demonstra até que ponto somos responsáveis pela evasão escolar.

Para enfrentar a evasão escolar objetivamos:

Promover reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para

todos.

Elaborar projetos de formação continuada dos profissionais do

estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

Organizar a hora-atividade dos professores, de maneira a garantir que esse

espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico.

Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto â

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os

alunos.

Participar da rede de enfrentamento à evasão e exclusão escolar utilizando-se

da Ficha de Comunicação do aluno Ausente (PROGRAMA FICA COMIGO)

comunicando ao Conselho Tutelar os casos de evasão e ausência de alunos

a partir do momento em que apresentem ausência de 5 dias consecutivos e 7

dias alternados.

Elaborar gráficos periódicos e compará-los com os índices de anos anteriores.

Conhecer as causas pelas quais os alunos deixam de frequentar a escola.

Envolver a comunidades escolar e instâncias colegiadas na discussão de

ações de enfrentamento das possíveis causas do abandono e evasão.

Criar um ambiente de respeito, onde os alunos sintam que são bem

valorizados e que a sua presença é valorizada.

Desestimular qualquer atitude de preconceito ou discriminação.

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Realizar reuniões periódicas com os pais e o Conselho Tutelar, para discutir

em conjunto as possíveis alternativas para a solução dos problemas

detectados, tanto no plano individual quanto no coletivo.

Viabilizar, efetivamente, aos alunos e pais, a compreensão sobre a

importância da educação como via de emancipação humana.

Realizar os encaminhamentos à Sala de Apoio, Sala de Recursos e/ou

Centros de Apoio Especializados quando necessário.

Participar de Programas e Projetos Públicos, no sentido de encaminhar e

realizar efetivo acompanhamento dos alunos, considerando o processo

ensino-aprendizagem

Analisar e encaminhar, criteriosamente, para avaliação educacional no

contexto escolar sob orientação da Equipe de Educação Especial do NRE

para os encaminhamentos necessários.

Realizar junto ao SAREH, os encaminhamentos necessários dos alunos que

necessitam de atendimento pedagógico hospitalar.

Realizar encaminhamentos à Rede de proteção dos alunos em situação de

risco (violência física, psicológica, negligência familiar, etc.).

Garantir a efetividade do Conselho Escolar, possibilitando que se pautem

situações que necessitem mediação de aprendizagem dos alunos e definindo

suportes necessários.

Utilizar estratégias específicas de trabalho com alunos com necessidades

educativas especiais, e quando necessário, realizar adaptações curriculares.

Observação: foi implantado a partir deste ano de 2010 o Ensino Médio por

Blocos de Disciplinas Semestrais, tendo como um dos motivos o elevado

índice de evasão, principalmente no período noturno e nas primeiras séries.

13- Relação da Escola com outras Instituições

13.1- Prefeitura Municipal de Palmeira

- Secretaria de Educação, Cultura e Esporte: alunas do curso de Formação

Docente (estágio nas escolas, colaboração em eventos programados pela

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Secretaria); oportunidade de estágios para estudantes do Ensino Médio e Cursos

Técnicos.

- Secretaria de Saúde e Assistência Social: participação dos alunos nos projetos:

Adolemanos e Saúde Mental; palestras sobre sexualidade, gravidez na

adolescência; atendimento aos alunos no Posto de Saúde quando necessário.

13.2- Câmara Municipal de Palmeira: participação em sessões que contribuam

para o conhecimento dos alunos (Cursos Médio e Técnicos), participação dos

vereadores em cerimônias de posse do Grêmio Estudantil para estimular as

lideranças estudantis da escola.

13.3- Conselho Tutelar: Projeto Fica Comigo ( evasão escolar)

13.4- Patrulha Escolar: A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente

que a PMPR encontrou para assessorar as comunidades escolares na busca de

soluções para os problemas de segurança encontrados nas escolas. Problemas

esses que se faziam presentes em quase todos os estabelecimentos de ensino e

que em uns, mais que em outros, determinavam comprometimento na segurança

dos alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.

13.5- Lions Club: participação no Projeto Jovem Aprendiz (alunos a partir de 16

anos), Projeto de Saúde para Jovens e Adolescentes.

13.6- Empresas: HULTHAMAK (embalagens de papelão/reciclagem), alunos dos

cursos Técnicos: Administração, Vendas, Recursos Humanos. ITESA LTDAVisitas

13.7- Jornal da Manhã/PG: Projeto Vamos Ler (alunos de 5ª e 6ª série do Ensino

Fundamental)

13.8- SENAR/Secretaria Municipal, de Educação: Participação dos alunos (Ensino

Fundamental) no concurso Agrinho.

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13.9- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, BANCO DO BRASIL, CORREIOS E

TELÉGRAFOS, CAMARGO & FORTES DE CAMARGO ADVOGADOS

ASSOCIADOS, PREFEITURA MUNICPAL DE PALMEIRA, KARINE

SKLASKY(INFORMÁTICA), COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A, ITESA LTDA, CURY E

SILVA TREINAMENTO EM INFORMÁTICA LTDA. Estágio (Lei 11.788/08).

14- Avaliação Institucional

A Avaliação Institucional é um processo de descrição e de análise de uma

dada realidade visando transformá-la. Deverá ser construída de forma coletiva com

a finalidade de identificar as qualidades e fragilidades do estabelecimento de ensino,

subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação social e

o aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação.

Esta avaliação ocorrerá por meio de mecanismos criados pela escola e/ou por

meio de mecanismos criados pela Secretaria de Estado da Educação e será

realizada anualmente, preferencialmente no fim do ano letivo e subsidiará a

organização do Plano de Ação da Escola no ano subseqüente.

Objetivos /ações;

Elaborar instrumentos avaliativos que contemplem as seguintes dimensões:

a) ambiente educativo (amizade e solidariedade, combate a discriminação,

disciplina, respeito aos direitos das crianças e adolescentes, respeito à comunidade

escolar);

b) prática pedagógica (Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica

Curricular, Plano de Trabalho Docente);

c) avaliação (processo de aprendizagem, do PPP, Plano de Ação, dos profissionais

da escola);

d) gestão escolar democrática ( meios de informação, atuação do Conselho

Escolar APMF, Grêmio Estudantil, participação efetiva dos alunos e comunidade em

geral);

e) formação e condições de trabalho dos profissionais da escola ( formação

continuada, suficiência da equipe escolar, assiduidade, estabilidade),

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f) ambiente físico escolar (suficiência, qualidade e aproveitamento do ambiente

físico); g) acesso, permanência e sucesso na escola (abandono e evasão,

defasagem de aprendizagem, necessidades educativas da comunidade.

15 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico

Pretende-se com este projeto proporcionar uma escola de qualidade para

todos, e isto implica na avaliação de todos os envolvidos no processo, que será

realizada através da avaliação institucional.

O PPP será avaliado pelo Conselho Escolar, em reuniões específicas que

acontecerão no final de cada semestre e implementado sê necessário, no início do

ano letivo.

XIII- PROJETOS ANUAIS

1- PROJETO DE LEITURA: Gincana da Leitura

“O bendito o que semeia livros... livros à mão

– que cheia...

E manda o povo pensar!

O livro caindo n’alma

É germe – que faz a palma,

É chuva – que faz o

mar.”

Castro Alves

1.1 - JUSTIFICATIVA

Compreendendo a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve

demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de

determinado momento, este projeto visa levar os alunos a buscar as suas

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experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação cultural e o seu direito

de cidadania.

1.2- OBJETIVO GERAL

Despertar o gosto pela leitura, permitindo que o leitor em contato com o livro

procure os seus caminhos literários, tirando do texto o que mais lhe interessar no

momento e usufruindo aquilo que vier ao encontro de suas buscas.

1.3- REGULAMENTO

a) A Gincana será constituída de tarefas a serem realizadas e apresentadas na

data prevista.

b) A cada tarefa serão atribuídos pontos de 0 a 10.

c) A organização, a pontualidade, a disciplina do grupo e a quantidade dos

trabalhos apresentados determinarão maior ou menor pontuação.

d) Cada trabalho deverá ser feito com uma obra diferente, escolhida entre as

indicadas pelos professores.

e) Cada membro da equipe é diretamente responsável pelo sucesso do seu

grupo, ficando a mais para o líder, somente a tarefa de coordenar os

trabalhos.

f) Cada equipe escolherá uma cor para identificá-la.

g) Cabe aos professores julgarem o cumprimento das tarefas.

1.4- TAREFAS

1.4.1- Representando – escolher um Romance da lista e preparar uma

dramatização da cena que o grupo eleger mais interessante.

Data:___/___/___ Duração: 15 min.

Valor: 10 pontos

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1.4.2- Divulgando – escolher uma obra para ser alvo de uma campanha

publicitária. elaborar um Outdoor divulgando-a. Selecionar para isso lições que

se possam depreender da história.

Data; ___/___/___/

Valor: 10 pontos

1.4.3- Noticiando – fazer a primeira página de um jornal, contendo manchetes,

textos, ilustrações sobre fatos que compõem a história de uma das obras.

Data: ___/___/___

Valor: 10 pontos

1.4.4- Entrevistando – escolher uma das obras que tenha uma personagem bem

interessante e entrevistá-la, usando o conteúdo da história nas perguntas e

respostas.

Observação: um dos membros representa a personagem escolhida e os outros

participam da entrevista.

Data: ___/___/___

Valor: 10 pontos

1.4.5- Reciclando – apresentar uma maquete de sucata retratando uma cena de

uma das obras. Usar em sua confecção apenas produtos recicláveis. Lembrando

qu uma cena envolve ambiente e personagens.

Data; ___/___/___

Valor: 10 pontos

1.4.6- Desfilando – organizar um desfile das personagens de uma das obras,

caracterizados de forma a serem facilmente identificados.

Data: ___/___/___

Valor: 10 pontos

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1.4.7- Cantando – escolher uma música bem conhecida e fazer uma paródia,

recontando a história de uma das obras (romance/conto ou poesia).

Data: ___/___/___

1.4.8- Recriando – escolher um dos livros para transformar em história em

quadrinhos, procurando destacar os aspectos mais importantes, aqueles que

merecem maior reflexão..

Data:___/___/___

Valor: 10 pontos

1.4.9- Julgando _ escolher um texto que apresente uma personagem polêmica e

organizar um júri. Um juiz, um advogado de defesa, outro será o promotor. Os

demais membros formarão o corpo de jurados. As teses defendidas deverão ser

baseadas em fatos da história.

Data: ___/___/___

Valor: 10 pontos

1.4.10- Dançando – recontar a história de um das obras através de uma

coreografia. Para isso, escolher músicas instrumentais que tenham afinidade com

o tema da obra escolhida e ressaltar em cada um dos participantes a

característica mais marcante da personagem representada.

Data: ___/___/___

Valor: 10 pontos

Observação: Serão selecionados pelos professores romances, contos, crônicas,

poesias, músicas para serem distribuídos entre as equipes para a realização das

tarefas.

Poderá ser escolhido um tema, uma data significativa que servirá de base para a

realização das tarefas. Por exemplo: Cultura Afro-brasileira, Indígena, etc.

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2- PROJETO DE XADREZ

2.1- JUSTIFICATIVA

Desde o século V, o xadrez vem se difundindo em todo o mundo, como na

época sua representação do jogo evidenciava muito o contexto histórico, o xadrez

foi introduzido em diversas culturas, inclusive nos países ocidentais. Após a sua

expansão na Europa, o xadrez se tornou um jogo socialmente conceituado, por isso

foi chamado de “jogo dos reis e rei dos jogos”. (SILVA, 1002, p.07)

No Brasil foi praticado por alguns personagens da nossa história, Monteiro

Lobato, Machado de Assis – que foi secretário do primeiro “Clube da Xadrez”do Rio

de Janeiro em 1877. (BECKER, 2002, p. 273)

Para que o jogo se tornasse mais dinâmico, foram feitas algumas

modificações nas suas regras.

A intenção desta atividade é buscar e apontar estratégias para aumentar a

participação e o envolvimento dos alunos dos diversos níveis de ensino. O xadrez é

um jogo que desenvolve o raciocínio, a concentração, a organização, a criatividade

e a socialização do aluno, contribuindo para melhorar o desempenho escolar e a

qualidade de vida. A culminância do projeto se efetivará através de um campeonato

interno na escola.

2.2- OBJETIVOS

2.2.1- Geral

• Desenvolver a criatividade e o raciocínio lógico-dedutivo por meio de

jogos, priorizando o cumprimento de regras, a contextualização dos

conceitos presentes, a criação e a adaptação de novas formas de jogar.

2.2.2-– Específicos

Contribuir para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio,

concentração e criatividade.

Desenvolver a consciência coletiva sobre a importância da prática do

xadrez.

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Integrar as várias dimensões do conhecimento para possibilitar ao

educando posturas críticas e reflexivas através do jogo de xadrez.

Propiciar a descoberta de valores éticos, morais, sociais e culturais

fundamentais para a formação global do educando.

Desenvolver a capacidade para o processo de tomada de decisões com

autonomia.

Vivenciar atividades em grupo para aprimorar qualidades como empenho,

organização, flexibilização e tolerância.

Visualizar mentalmente as posições e as seqüências dos movimentos

(treinar a memória);

Avaliar as opções e os resultados de suas ações.

2.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Todo o desenvolvimento deste projeto terá como prioridade o

desenvolvimento de diversas habilidades nos educandos, tais como: a atenção, a

autonomia, o auto-controle, a concentração, a imaginação, a memória, a paciência,

o pensamento lógico, tornando-os capazes de repassar seus conhecimentos aos

pais, familiares e amigos.

Além das áreas conceituais do interesse e motivação para a pesquisa,

descobertas e construções de novos conhecimentos, na área de Educação Física,

ensinar as técnicas do jogo de xadrez, organizar campeonatos na turma, inter-

turmas e inter-turnos. Na área tecnológica: atividades práticas de xadrez no

computador, TV Multimídia. Área interpessoal: relacionamento cooperativo com os

grupos de trabalho. Área intrapessoal: nos momentos de análise, avaliação crítica e

autocrítica , bem como o controle de suas emoções, timidez e insegurança quando

da participação nas competições.

2.4- CONTEÚDOS

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Apresentação do tabuleiro, das peças.

Xeque e xeque-mate.

Movimentos especiais.

Notações.

Regulamento internacional do jogo de xadrez: Primeiros conhecimentos,

instrumentos e conceitos para se jogar bem uma partida.

Mates elementares; ataques de mates.

Valor das peças.

Modos de conseguir vantagem material.

Ameaças de ganhar material (Noções elementares de cada fase da partida)

Abertura, Finais, Meio-jogo.

Critérios de avaliação.

2.5- INFRAESTRUTURA

Espaços: auditório, sala de aula, biblioteca, quadra esportiva coberta,

laboratório de informática.

Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, tabuleiros de xadrez, material

bibliográfico.

2.6- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Prioridade: alunos com dificuldade de aprendizagem (déficit de atenção,

concentração) e alunos interessados, desde que haja vagas (50 vagas)

2.7- PROFESSORES/PARTICIPANTES

Prioridade: 1º) Professores de Educação Física

2º) Professores das diversas áreas

3º) Pais de alunos

4º) Membros da comunidade

2.8- PERÍODO DE REALIZAÇÃO

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Durante o ano letivo, duas vezes por semana, com duas horas de duração em

contra-turno.

2.9- AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes

questionamentos:

a) Realização das atividades nas datas previstas.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

b) Adequação do espaço físico.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

c) Freqüência dos alunos inscritos.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

d) Envolvimento do aluno nas atividades.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

f) Prática pedagógica investigativa .

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

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Observações:________________________________________________________

___________________________________________________________________

__________________________________________________________________

3- PROJETO ESPORTIVO-CULTURAL

3.1- JUSTIFICATIVA

A Olimpíada Esportiva do CEDAG, é um evento que acontece no

estabelecimento de ensino desde o ano de 1992 quando ocorreu a “I OLIMPÍADA

DO CEDAG”. Em anos anteriores havia os Jogos Estudantis, promovidos pelos

Grêmios Estudantis de cada nível de ensino.

A partir do ano de 2004, com a finalidade de resgatar o Dia do Estudante, foi

estabelecido pela comunidade escolar que o evento esportivo seria realizado na

semana do dia do estudante – 11 de agosto, conciliando as comemorações do dia

do estudante com o congraçamento da comunidade estudantil do CEDAG.

O esporte integra um dos Conteúdos Estruturantes da disciplina de Educação

Física devendo propiciar uma leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de

sua complexidade social, histórica e política. Busca-se que o aluno tenha um

entendimento crítico das manifestações esportivas, desde sua condição técnica,

tática – seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão

social e histórica e sua significação cultural como fenômeno de massa.

Na escola, o esporte contemplará os princípios da competição e deve ser

pensado para a coletividade, conforme as necessidades de toda turma.

3.2- OBJETIVOS

3.2.1- Geral

Possibilitar aos alunos o direito e o acesso a pratica esportiva, privilegiando o

compromisso com a solidariedade, o respeito humano e a integração dos alunos em

suas relações sociais.

3.2.2- Específicos

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Propor atividades que promovam o congraçamento entre os alunos e a

comunidade escolar através das competições esportivas.

Despertar o interesse dos alunos para a prática esportiva.

Fomentar a prática das mais variadas modalidade, de caráter individual e

coletivo.

Compensar os efeitos da vida moderna, contribuindo para a preservação e

promoção da saúde humana.

Propiciar o desenvolvimento integral do jovem como ser social, autônomo,

democrático e participante contribuindo para o pleno exercício da cidadania.

3.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Na prática pedagógica, o professor de Educação Física abordará as questões

históricas dos esportes: origem, evolução, contexto atual; as regras e os elementos

básicos do esporte, os fundamentos das diversas modalidades esportivas, a reflexão

sobre o sentido da competição esportiva, noções de ética nas competições;

discussão e análise sobre o esporte enquanto meio de lazer, função social, relação

com a mídia e com a ciência.

3.4- CONTEÚDOS

Coletivos: Futebol, voleibol, handebol, futsal, futevôlei, punhobol,

beisebol.

Individuais: atletismo, tênis de mesa.

Radicais: skate

Jogos de tabuleiro: dama, trilha, resta um, xadrez.

3.5- INFRAESTRUTURA

Espaços: auditório, salas de aula, biblioteca, quadras esportivas, laboratório

de informática.

Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, tabuleiros de xadrez, dama,

trilha, resta um, apitos, redes de futsal, voleibol, mesa de tênis de mesa, raquetes,

bolas, cronômetro, troféus, medalhas, material bibliográfico.

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3.6- PROFESSORES/PARTICIPANTES

Professores de Educação Física

Comunidade escolar: direção, professores, funcionários, alunos e pais.

3.7- PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Semana do Estudante e/ou Semana Cultural e Esportiva.

3.8- AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado considerando os seguintes questionamentos:

a) Realização das atividades nas datas previstas.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

b) Adequação do espaço físico.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

c) Freqüência dos alunos inscritos.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

d) Envolvimento do aluno nas atividades.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

f) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

g) Envolvimento dos professores e comunidade escolar.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

4- PROJETO PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR

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4.1- JUSTIFICATIVA

Considerando o interesse dos alunos deste estabelecimento de ensino em dar

prosseguimento aos estudos em nível superior, a escola através deste projeto dará

continuidade na proposta de Preparação para o Vestibular. As atividades serão

organizadas a fim de proporcionar ao estudante do 3º ano do Ensino Médio e aos

alunos egressos, as condições necessárias e adequadas para realizarem os exames

do ENEM e do Vestibular.

4.2- OBJETIVOS

4. 2.1- Geral

Aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, proporcionando

aos alunos as condições necessárias e adequadas para realizar os exames do

ENEM e o Vestibular.

4.2.3- Específicos

Selecionar os conteúdos básicos do 2º e 3º ano do Ensino Médio, nas

disciplinas que compõem a Matriz Curricular para aplicação nas atividades

propostas.

Selecionar textos jornalísticos, científicos, literários, artísticos, históricos,

publicitários, com a participação dos alunos.

Elaborar cronograma de visitas a instituições de Ensino Superior para

conhecimento dos cursos ofertados.

Contactar com as universidades (UEPC e UNICENTRO) para viabilizar a

cooperação entre as duas instituições no sentido da participação de

acadêmicos das diversas áreas neste projeto.

Elaborar eleição para escolha dos alunos-monitores.

Pesquisar na programação da TV Paulo Freire, temas de acordo com os

conteúdos propostos.

Elaborar simulados com questões do ENEM e vestibular para avaliar o co-

nhecimento dos alunos.

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4.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Elaboração de horário semanal das disciplinas para a organização das aulas.

Formação de pequenos grupos permanentes. Eleição de um monitor para cada

disciplina para junto com o professor, monitorar os grupos de estudos. Utilização de

diversas fontes e recursos para o estudo das provas dos vestibulares e do ENEM.

Organização de simulados das provas dos vestibulares e do ENEM. Intercâmbio

com as instituições de Ensino Superior para a participação de acadêmicos em

estágio supervisionado. Utilização de vídeo-aulas vinculadas à TV Paulo Freire.

Leitura de diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais: jornalística,

artística, judiciária, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária.

Análise contextualizada histórica e/ou sociológica das obras literárias. Entrevistas

com acadêmicos das diversas áreas. Análise de dados estatísticos de

aproveitamento em concursos. Visita às feiras de profissões promovidas por

instituições de Ensino Superior.

4.4- CONTEÚDOS

Os conteúdos do Ensino Médio previstos na Proposta Pedagógica Curricular do

estabelecimento de ensino, seleção de alguns conteúdos previstos pelas instituições

de Ensino Superior (UEPG,UNICENTRO,CEFET), Apostilas Eureka.

4.5- INFRAESTRUTURA

Espaços: auditório, sala de aula, biblioteca, Laboratório de Informática, Laboratório

de Física, Química e Biologia.

Recursos: Datashow, TV multimídia, vídeos, material bibliográfico.

4.6- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Prioridade: alunos do 3º ano do Ensino Médio e egressos.

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Nº de vagas: 50

4.7- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Direção

Equipe Pedagógica

Professor-coordenador

Professores das disciplinas

Alunos-monitores

Acadêmicos das instituições de Ensino Superior

4.8- PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Durante o ano letivo, duas vezes por semana, com duas horas de duração em

contra-turno.

4.9- AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes

questionamentos:

a) Realização das atividades nas datas previstas.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

b) Adequação do espaço físico.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

c) Freqüência dos alunos inscritos.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

d) Envolvimento do aluno nas atividades.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

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f) Prática pedagógica investigativa .

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

Observações:________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

5- PROJETO ARTÍSTICO-CULTURAL

5.1- JUSTIFICATIVA

“O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o

trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão

artística , pois criar “e fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito

criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de

conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social”

(PEIXOTO, 2003, P.39) de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o espaço

de criação.

Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a

educação, pois a escola é a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente

produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos,

imprescindível o processo de criação” (DCEs/ARTE-SEED/PR).

Nesse sentido, este projeto visa contribuir significativamente para a

humanização dos sentidos, possibilitando aos alunos, professores e funcionários a

compreensão de que a arte está presente desde os primórdios da humanidade e é

uma forma de trabalho criador, onde em cada tempo histórico e em cada sociedade,

97

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o ser humano produz maneiras de ver e sentir através do processo criativo,

contribuindo com o modo de organização da sociedade.

5.2- OBJETIVOS

5.2.1- Geral

Possibilitar a humanização dos sentidos dos alunos através da expressão

artística nas diversas áreas: artes visuais, teatro, dança e música, contribuindo para

a transformação da sociedade.

5.2.2- Específicos

Dar condições para que os alunos apliquem os conceitos aprendidos em

sala de aula nas diversas expressões artísticas: artes visuais, teatro (jogos

teatrais mímica, roteiro, encenação; leitura dramática...); dança

(improvisação, coreografia, folclórica, popular, de salão, etc.); música

(popular brasileira, contemporânea, instrumental, vocal, mista, etc.).

Organizar, grupos de teatro, coral, flauta doce, dança, para participarem

de eventos promovidos pela escola e pela comunidade.

Descobrir novos talentos e incentivar os alunos a participarem do projeto.

a fim de contribuírem com o seu talento, não como diversão simplesmente,

mas como forma de mudança nos aspectos artístico, cultural, social,

econômico e político.

Valorizar a cultura local, regional e nacional através de exposições,

festivais sobre folclore, cultura afro-brasileira, indígena, etc.

Tornar a escola um espaço “vivo”, onde a alegria transcenda a sisudez,

onde o trabalho seja realizado em favor de uma educação transformadora,

onde todos possam contribuir com seu talento, alunos, professores ou

funcionários.

5.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

98

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A abordagem para os encaminhamentos das atividades propostas partirão

sempre do conhecimento universal, de artistas consagrados, formas e imagens de

diferentes aspectos presentes na sociedade contemporânea. Produção de trabalhos

de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas

diversas culturas. Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços,

percepção dos modos de fazer teatro e sua função sócia, produção de trabalhos

com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação

social. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os

elementos de composição e movimentos e períodos de dança, percepção dos

modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e

executada, produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos, produção de trabalhos de dança utilizando diferentes modos de

composição. Este trabalho será desenvolvido sob uma perspectiva histórica e

crítica permitindo um novo olhar sobre a realidade humano-social e as possibilidades

de transformação desta realidade através da arte

5.4- CONTEÚDOS

Artes visuais: pintura, desenho, modelagem, fotografia, escultura, história em

quadrinhos;

Teatro:jogos teatrais mímica, roteiro, ensaio, encenação,leitura dramática;

Dança:improvisação, coreografia, folclórica, popular, de salão, africana,

indígena, Hip Hop;

Música: Elementos formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade;

Composição Popular: ritmo, melodia, harmonia, gêneros, técnicas (vocal,

instrumental);

Movimentos e Períodos: música popular brasileira, contemporânea, ocidental, latino

americana, africana, etc.

99

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5.5- INFRAESTRUTURA

Espaços: auditório, sala de aula, biblioteca, cancha coberta, Laboratório de

Informática

Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, TV Paulo Freire, vídeos, material

bibliográfico.

5.6- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Prioridade: alunos em situação de vulnerabilidade social e alunos interessados em

desenvolver seus talentos.

Nº de vagas: 50

5.7- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Direção

Equipe Pedagógica

Professor-coordenador

Professores das disciplinas

Alunos-monitores

5.8- PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Durante o ano letivo, duas vezes por semana, com duas horas de duração em

contra-turno.

5.9- AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes

questionamentos:

a) Realização das atividades nas datas previstas.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

100

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b) Adequação do espaço físico.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

c) Freqüência dos alunos inscritos.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

d) Envolvimento do aluno nas atividades.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

f) Prática pedagógica investigativa .

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

Observações:________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_________

6- PROJETO CIENTÍFICO-CULTURAL

6.1- JUSTIFICATIVA

“A Ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente

construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,

101

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culturais, éticas e políticas. A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos

explicativos construídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos. De acordo

com Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos científicos são construções humanas

que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre

os elementos fundamentais que compõem a Natureza. Muitas vezes esses modelos

são utilizados como paradigmas, leis e teorias.

Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma

construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num

determinado contexto histórico, num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural,

religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos “cientistas

geniais”, portanto, é necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no

contexto das realizações humanas, que também são determinadas” (RAMOS, 1980).

Buscando superar as estratégias de ensino que privilegiam atividades de

estímulo, resposta, reforço positivo e até memorização de conceitos em algumas

situações, pretende-se com este projeto levar os estudantes a construir significados

estabelecendo relações “substantivas e não-arbitrárias” (AUSUBEL, NOVAK e

HANESIAN, 1980) entre o conhecimento que possui com o que aprende atribuindo

novo sentido e significado aos conteúdos científicos.

6.2- OBJETIVOS

6.2.1- Geral

Possibilitar a busca do conhecimento nas suas dimensões científica, artística

e filosófica decorrente de algum tipo de investigação sistematizada por meio das

ciências ligadas a todas as disciplinas da Matriz Curricular.

6.2.3- Específicos

Contribuir para a formação de conceitos científicos levando em consideração

a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

Compreender a construção científica como um produto da cultura humana.

Utilizar metodologias de caráter investigativo nos trabalhos a serem

apresentados.

Desenvolver conceitos a partir dos trabalhos apresentados.

102

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Contribuir com o processo aprendizagem a partir da relevância dos resultados

alcançados.

Elaborar os trabalhos com clareza, objetividade, criatividade e originalidade.

Organizar exposições, feiras, seminários, debates, e outras formas de

apresentação das pesquisas realizadas.

Formar equipes de estudos para aprender a construir o conhecimento

coletivamente.

Escolher temas relacionados aos desafios educacionais contemporâneos no

sentido de aprofundar os estudos realizados em sala de aula pelo professor, entre

outros temas propostos pelo coletivo escolar.

6.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Primeiramente caberá aos professores e orientadores do projeto conhecer:

# a história da ciência, associando os conhecimentos científicos com os

contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que originaram sua construção;

# os métodos científicos empregados na produção dos conhecimentos;

# as relações conceituais, interdisciplinares e contextuais associadas à

construção do conhecimento, para superar a ideia reducionista da ciência como

transmissão de conceitos;

# os desenvolvimentos científicos recentes, por meio dos instrumentos de

divulgação científica para ampliar as perspectivas de compreensão da dinâmica da

produção científica e o caráter da provisoriedade e falibilidade das teorias científicas.

# selecionar os conteúdos e temas propostos na Proposta Curricular da

escola, os avanços científicos e tecnológicos, as questões sociais e ambientais, etc.

Organização de grupos de estudos/trabalho, formado por professores e alunos

para a escolha dos temas/conteúdos, seleção de critérios e estratégias, formas de

apresentação e divulgação dos trabalhos para a comunidade.

6.4- CONTEÚDOS

Os conteúdos serão selecionados a partir da Proposta Pedagógica Curricular,

incluindo os Desafios Educacionais Contemporâneos.

6.5- INFRAESTRUTURA

103

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Espaços: auditório, sala de aula, biblioteca geral, biblioteca do professor, cancha

coberta, Laboratório de Informática, Laboratório de Física, Química e Biologia.

Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, TV Paulo Freire, vídeos, material

bibliográfico.

6.6-- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Aberto a todos os alunos matriculados nos cursos ofertados no

estabelecimento de ensino.

6.7-- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Direção

Equipe Pedagógica

Professor-coordenador

Professores das disciplinas

Alunos-monitores

6.8- PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Durante o ano letivo, duas vezes por semana, com duas horas de duração em

contra-turno.

6.9- AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes

questionamentos:

a) Realização das atividades nas datas previstas.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

b) Adequação do espaço físico.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

c) Frequência dos alunos inscritos.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

104

Page 105: COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES ENSINO … · exames de admissão aqui mesmo e com alguns alunos que estudavam fora e retornaram, começou a viver o Ginásio os seus primeiros

d) Envolvimento do aluno nas atividades.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

f) Prática pedagógica investigativa .

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

Observações:________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_________

7- CICLO DE PALESTRAS

7.1- JUSTIFICATIVA

A partir de explanações feitas por profissionais capacitados experientes,

oportunizar ao curso Técnico em Administração de Empresas a integração com a

comunidade em geral, através de convites feitos à profissionais para participarem de

forma ativa como palestrantes ou como ouvintes, sendo que o referido evento

também é aberto à comunidade em geral.

7.2- OBJETIVOS:

7.2.1- GERAL

105

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Oportunizar ao corpo docente e discente a participação em evento

educativo/cognitivo sobre Administração de Empresas e suas diversas

segmentações.

7.2.2- ESPECÍFICO

Propiciar ao corpo discente a oportunidade de incrementar conhecimentos

adquiridos em sala de aula, através de explanações de profissionais qualificados.

7.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Esse evento acontece em três noites, sendo que em cada uma delas

acontece uma palestra com conteúdo e palestrante diferente, nos seguintes moldes:

Abertura e apresentação do palestrante, bem como do tema a ser

apresentado;

Desenvolvimento da explanação sobre o conteúdo da palestra;

Tempo reservado a perguntas e respostas; e

Encerramento com agradecimentos.

7.4- INFRAESTRUTURA

Espaço: Estrutura do Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves

Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, vídeos, material bibliográfico.

7.5- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Coordenação de curso

Palestrantes

Corpo discente.

7.6 -PERÍODO DE REALIZAÇÃO

No 2º semestre em datas definidas no início do ano letivo.

106

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7.7- AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes

questionamentos:

a) Realização das atividades nas datas previstas.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

b) Adequação do espaço físico.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

c) Frequência dos alunos inscritos.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

d) Envolvimento do aluno nas atividades.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

f) Prática pedagógica investigativa .

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.

( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório

Observações:________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_________

107

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XIV- RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DOS CURSOS OFERTADOS PELO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1- CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL (5ª a 8ª série)

MODALIDADE: REGULAR

Assunto Tipo Número Data/Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização

de funciona

mento

REORGANI-

ZA O EST.

DEC 4631 14/02/19

78

20/02/78 - -

Autorização

de funciona

mento

IMPLANTA-

ÇÃO

GRADATI-

VA/NOTUR-

NO

RES 4217 20/11/19

92

17/12/92 01/01/1993 31/12/1994

Reconhecim

ento

1ºGrau/Re-

gular

RES 4022 29/11/93 13/09/94 - -

Regimento

Es-

colar

ATO 44 20/02/20

09

01/01/2009 -

Renovação

de

Reconhecim

en-to

RES 3612 16/08/20

07

08/10/200

7

08/10/2007 16/08/2012

Renovação RES 1626 23/05/20 18/06/200 01/01/2003 31/12/2007

108

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de

Reconhecim

en-to

03 3

2- CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO

MODALIDADE: REGULAR

Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização

de

Funcioname

nto 2º Grau –

Ed. Geral

(implantação

gradativa)

RES 934 01/03/19

93

25/03/199

3

01/01/1993 31/12/94

Prorrogação

de

Funcioname

nto

2º Grau – Ed.

Geral – (Res

0934/93) –

Parecer 10

RES 2183 20/05/19

96

31/05/199

6

01/01/1995 31/12/96

Reconhecim

en-to 2º

Grau – Ed.

Geral –

Parecer

0610/1997-

CEE

RES 337 19/01/19

98

05/03/199

8

- -

Regimento

Escolar

ATO 44 20/02/20

09

- 01/01/2009 -

109

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Renovação

de

Reconhecim

en-to -

Parecer

2023/07 -

CEF

RES 3613 16/08/20

07

10/10/200

7

16/08/2007 16/08/12

Renovação

de

Reconhecim

en-to –

Parecer

1141/02 –

CEE

RES 271 17/02/20

03

09/04/200

3

01/01/2003 31/12/07

3- CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS

Assunto Tipo Número Data/Ato Data/DOE Data/início Data/fimRenovação

de

Reconhecim

en-to

Parecer

1141/02-CEE

RES 271 17/02/20

03

09/04/200

3

01/01/2003 31/12/07

4- CURSO: 0489 – FORMAÇÃO DOC. ED. INF. ENS. FUND. -

MODALIDADE: PROFISSIONAL

Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização

de

Funcioname

nto

RES 169 30/01/20

06

10/02/200

6

01/01/2005 31/12/06

110

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Reconhecim

en-to –

Parecer

214/08 –

CEE

RES 1912 09/05/20

08

01/08/200

8

09/05/2013 09/05/13

Regimento

Escolar

ATO 44 20/02/20

09

- 01/01/2009 -

5- CURSO: 6406 – SALA DE RECURSOS (5ª a 8ª). 20 HORAS

MODALIDADE: ESPECIAL

Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização

de

Funcioname

nto, desde

06/2008

Parecer

2448/08

CEE

RES 3598 29/07/20

08

18/09/200

8

01/06/2008 01/06/10

6- CURSO: 0811 –TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

MODALIDADE: PROFISSIONAL-ENSINO MÉDIO

Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização

de

Funcioname

nto

RES 691 07/03/20

06

28/03/200

6

01/01/2005 31/12/06

Reconhecim

en-to

RES 2878 30/06/20

08

27/08/200

8

30/06/2008 30/06/13

111

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Parecer

455/08-CEERegimento

Escolar

ATO 44 20/02/20

09

- 01/01/2009 -

7- CURSO: 0807 –TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

MODALIDADE: PROFISSIONAL-ENSINO MÉDIO

Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização

de

Funcioname

nto

RES 690 07/03/200

6

28/03/200

6

01/01/2005 31/12/06

Reconhecim

en-to

Parecer

454/08-CEE

RES 2880 30/06/200

8

27/08/200

8

30/06/2008 30/06/13

Regimento

Escolar

ATO 44 20/02/200

9

- 01/01/2009 -

8- CURSO: 0807 –TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - PROEJA

MODALIDADE: JOVENS E ADULTOS-ENSINO MÉDIO

Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização

de

Funcioname

nto

Parecer

453/08-CEE

RES 2879 30/06/20

08

27/08/200

8

01/01/2008 31/12/10

Regimento

Escolar

ATO 44 20/02/20

09

- 01/01/09

Adendo ao

Regimento

ATO 235 30/11/20

07

- 01/01/2007 -

112

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9- CURSO: 0154 –TÉCNICO EM GESTÃO

MODALIDADE: PROFISSIONAL-ENSINO MÉDIO

Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização

de

Funcioname

nto

Parecer

443/03 DEP

RES 1397 12/04/200

4

26/07/200

4

01/01/2003 31/12/06

Reconhecim

en-to –

Parecer

443/04-CEE

RES 1397 12/04/200

4

26/07/200

4

01/01/2003 31/12/06

10- GERAL DA ESCOLA

Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data

-início

Data/fim

Reconhecime

nto do

Estabelecimen

to

Parecer

096/83-CEE

RES 1808 24/05/19

83

23/06/198

3

- -

Regimento

Escolar – Ato

Adm Nº131/95-

NRE

PAR 1209 13/09/19

95

- - -

Regimento

Escolar – Ato

PAR 73 13/09/19

95

- - -

113

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Adm Nº131/95-

NRE Regimento

Escolar/Adend

o Regime

Matríc. por

Disciplina

PAR 1349 10/10/19

89

- - -

Regimento

Escolar/Adend

o Estágio

Superv.

PAR 476 13/07/19

88

- - -

Regimento

Escolar/HOM

PAR REG.

ESC

RES 2585 13/11/19

81

02/06/198

2

- -

Regimento

Escolar/Altera

média 6,0

PAR 417 23/12/20

04

- - -

Regimento

Escolar/aprov

a

PAR 305 20/12/20

01

- - -

Regimento

Escolar/Parec

er 286/99

PAR 630 29/12/19

99

- - -

Renovação de

Credenciamen

to

Parecer

452/08-CEE-

Educação

Profissional

RES 2776 26/06/20

08

27/08/200

8

01/01/07 31/12/11

Alteração de

Denominação

RES 2140 15/07/20

03

09/07/200

4

- -

Alteração de

Denominação

RES 2496 20/07/20

02

14/08/200

2

- -

114

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Parecer

363/2002-CEEAlteração de

Denominação/

Del

003/98-CEE

RES 3120 31/08/19

98

11/09/199

8

- -

Alteração de

Denominação

RES 169 30/01/20

06

10/02/200

6

- -

Credenciamen

to Oferta de

Curso

RES 2496 20/07/20

02

14/08/200

2

- 31/12/06

XV -REGULAMENTO DE USO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

PARANÁ DIGITAL E PROINFO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º- Este regulamento tem por objetivo normatizar o funcionamento dos

Laboratórios de Informática Paraná Digital (PRD) e Proinfo do Colégio Estadual D.

Alberto Gonçalves e se aplica a todos os usuários, tendo ou não vínculo com o

colégio.

Art. 2º - Os laboratórios PRD e Proinfo são espaços educativos de apoio pedagógico

e profissional, não sendo permitidas atividades fora desses parâmetros nestes

ambientes.

Art. 3º - A equipe de funcionários dos laboratórios será designada pela Direção e

denominada Admlocal.

Art. 4º - São atribuições dos Admlocal:

I. Manter acesso restrito ao rack com os servidores;

II. Administrar usuários;

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III. Verificar a ocorrência de problemas técnicos;

IV. Contatar os técnicos e os assessores da CRTE;

V. Verificar o cumprimento deste Regulamento;

VI. Orientar professores e alunos durante as aulas ou atividades nos laboratórios;

VII. Manter computadores e o sistema PRD prontos para acesso dos usuários;

VIII.Manter a organização e a ordem nos laboratórios;

IX. Configurar e alterar a configuração dos sistema PRD, de computadores e

equipamentos; conectar e desconectar cabos, hubs, mouses, som e teclados; mover

ou mudar o posicionamento de dispositivos; realizar manutenção básica periódica;

X. Ligar e desligar computadores e equipamentos respectivamente no início e no

final de expediente dos laboratórios;

XI. Manter sistemas de ar condicionado ou de ventilação ligados, sob clima quente;

XII. Agendar aulas para os professores e horário em contra-turno para os alunos;

XIII.Cuidar da segurança e da integridade dos computadores e equipamentos nos

Laboratórios;

XIV.Controlar as impressões;

XV. Acompanhar as atividades realizadas pelos alunos em contra-turno e relacionar

em formulário próprio o nome e turma dos alunos, código do computador usado e o

conteúdo pesquisado;

XVI.Comunicar à Equipe Pedagógica os casos de descumprimento deste

Regulamento por alunos;

XVII.Comunicar a Direção os casos de descumprimento deste Regulamento por

professores, funcionários, profissionais de outros estabelecimentos de ensino e

visitantes.

CAPÍTULO II

DOS CONCEITOS

Art. 5º - Para efeito deste Regulamento entende-se por:

I. ADMLOCAL: funcionários designados pela Direção para administrar os usuários e

o sistema PRD nos laboratórios de Informática e na Secretaria;

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II. USUÁRIOS: professores, alunos, funcionários, pedagogos, profissionais da

educação de outros estabelecimentos e visitantes todos devidamente cadastrados

no sistema PRD;

III. VISITANTE: usuário externo que necessite de acesso ao sistema PRD,

devidamente autorizado pela Direção;

IV. COTA DE DISCO: capacidade de armazenamento das contas de usuário e de

máquina;

V. CONTA DE USUÁRIO: acesso ao sistema PRD mediante senha e login

individuais;

VI. CONTA DE MÁQUINA: acesso ao sistema PRD mediante conta de uso comum a

vários usuários;

VII. LOGIN: nome ou código do usuário para acesso ao sistema PRD;

VIII. Dados de acesso; Login e senha dos usuários.

CAPÍTULO III

SEÇÃO I

Dos usuários

Art. 6º - Todos os usuários devem possuir conhecimentos básicos de informática

para fazer uso dos laboratórios.

Art. 7º - O acesso ao sistema PRD pelos usuários será feito exclusivamente por

meio de login e senha individuais.

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Art. 8º - Todos os usuários serão responsabilizados por danos ou prejuízos a

pessoas ou instituições causados a partir do uso indevido de sua conta e senha.

Art. 9º. – ficam os usuários cientes da cota de disco de sua conta:

I. Professores; 2 GB

II. Alunos: 50 MB

III.Visitantes: 50 MB

IV. Funcionários: 100 MB

Art. 10º - São deveres dos usuários:

I. Solicitar agendamento de horário para uso dos laboratórios com antecedência de

24 h;

II. Guardar seus dados de acesso logo que recebê-los;

III. Administrar sua conta e cota de disco;

IV. Manter sua senha de acesso sob sigilo;

V. Realizar bakup dos seus documentos;

VI. Manter materiais, equipamentos, cadeiras e capas protetoras organizados; (?)

VII.Manter a conservação dos materiais, equipamentos, computadores e móveis dos

laboratórios que estiver utilizando;

VIII.Cumprir este Regulamento.

SEÇÃO II

Dos professores

Art. 11 – para as aulas os professores devem agendar os laboratórios com 24 h de

antecedência.

Art. 12 – Os professores se responsabilizam pelas irregularidades durante sua aula

nos laboratórios.

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Parágrafo único – A presença dos funcionários dos laboratórios não isenta o

professor da responsabilidade disposta no caput deste artigo.

Art. 13 – São deveres dos professores durante suas aulas nos laboratórios:

I. Evitar que os alunos se ocupem com atividades não propostas ou acessem

conteúdos em desacordo com a proposta educacional dos laboratórios;

II. Manter a ordem e disciplina nos laboratórios;

III. Cumprir e fazer com que os alunos cumpram o Regulamento.

Seção III

Da equipe pedagógica

Art. 14 – Compete à equipe pedagógica:

I. Acompanhar o andamento das aulas e das atividades dos alunos em contra-turno.

II.Aplicar as ações disciplinares previstas neste Regulamento.

III. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

CAPÍTULO IV

DOS HORÁRIOS DE ATENDIMENTO

Art. 15 – O laboratório PRD ficará aberto para atendimento de segunda a sexta-feira

das 7h30 às 11h50, das 13h00 às 17h20 e das 18h55 às 22h30.

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§ 1º - Não é permitido o acesso de alunos aos laboratórios sem a presença de um

funcionário do setor, ou do professor, ou de um pedagogo e/ou coordenador de

curso.

CAPÍTULO V

DO MONITORAMENTO

Art. 16 – O ambiente dos laboratórios de Informática e o sistema PRD não são

privativos. Documentos armazenados na conta dos usuários e os acessos à

internet são monitorados pelos Admlocal.

Parágrafo único – O monitoramento se realizará sempre que houver suspeitas de

uso indevido ou de descumprimento dos dispostos no art. 18, I e VI.

CAPÍTULO VI

DO USO INDEVIDO

Art. 17 – Constitui uso indevido dos computadores dos laboratórios, do sistema PRD

ou dos recursos disponíveis, sujeito a ações disciplinares:

I. Realizar atividades não propostas pelo professor durante as aulas;

II. Acessar conteúdo impróprio ou em desacordo com o objetivo educacional dos

laboratórios;

III.Utilizar a internet ou equipamentos de multimídia meramente para entretenimento

ou diversão;

IV.Estourar a cota de disco por 3(três) vezes ou mais, consecutivas e/ou

intercaladas;

V. Imprimir, sem solicitar aos funcionários a utilização dos laboratórios.

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CAPÍTULO VII

DAS PROIBIÇÕES

Art. 18 – Não é permitido aos usuários:

I. Instalar qualquer software nos computadores dos laboratórios;

II. Comer, beber ou manter recipientes com líquidos dentro dos laboratórios;

III Utilizar qualquer prática, mecanismo, aplicativo ou site para burlar o filtro de

acesso à internet;

IV.Executar tarefas reservadas aos Admlocal;

V. Utilizar materiais líquidos dentro dos laboratórios;

VI. Acessar, armazenar, publicar ou enviar conteúdo ilegal, criminoso, pornográfico

ou Discriminatório;

VII.Utilizar e/ou pegar emprestado a senha e conta de outro usuário.

CAPÍTULO VIII

DAS AÇÕES DISCIPLINARES

Art. 19 – Para os casos de descumprimento deste Regulamento por alunos, serão

aplicadas as ações disciplinares dispostas no Regulamento Interno.

§ 1º - O aluno terá sua senha de acesso suspensa se a Direção entender como

necessário.

§ 2º - No caso de suspensão da senha de acesso o aluno poderá reavê-la somente

com solicitação da Direção aos Admlocal.

§ 3º - A ação disciplinar para o descumprimento do disposto no art. 18, I e VI será a

imediata suspensão da senha do usuário e comunicação do ocorrido à Direção. O

usuário poderá ser responsabilizado na forma da lei.

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§ 4º - Nos casos de descumprimento do disposto no art. 18, VII ambos os usuários

(aquele que pegou emprestado e aquele que cedeu por empréstimo) serão

responsabilizados.

Art. 20 – Os casos de descumprimento deste Regulamento por professores,

funcionários e visitantes serão encaminhados para a Direção.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21 – Não serão agendadas aulas nem atendidas mais de uma turma no mesmo

horário, mesmo havendo computadores ociosos.

Art 22 – Pesquisas e trabalhos escolares de alunos serão realizados somente em

contra-turno, mediante agendamento para dia e horários vagos.

Art. 23 – Se necessário o uso dos laboratórios por alunos em seu turno de aula, o

professor os encaminhará para a equipe pedagógica para providências.

Art. 24 – Os funcionários dos laboratórios não tem como atribuição ensinar,

capacitar ou ministrar cursos, oficinas e/ou treinamentos para usuários.

Art. 25 – Tendo o usuário recebido seus dados de acesso haverá tolerância de 3

(três) vezes, consecutivas ou alternadas, para casos de perda ou esquecimento. Os

Admlocal informarão o login e nova senha ao usuário somente quando houver

possibilidade.

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Art. 26 – Os Admlocal não serão responsabilizados por eventuais perdas de

arquivos durante a recuperação de conta de usuários por motivo de estouro de cota

de disco ou durante a suspensão da senha de acesso.

Art. 27 – Após as aulas ou atividades de qualquer usuário os Admlocal farão uma

verificação no ambiente dos laboratórios e dos equipamentos. Havendo

irregularidades ou danos a Direção será comunicada.

Art. 28 – Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Direção.

Art. 29 – Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo

Conselho Escolar.

XVI- REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUIMICA E BIOLOGIA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º- Este regulamento tem por objetivo normatizar o funcionamento do

Laboratório de Química, Física e Biologia do Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves

e aplica a todos os usuários, tendo ou não vínculo com o colégio.

Art. 2º - O laboratório de Física, Química e Biologia é um espaço pedagógico para

uso dos professores e alunos do Ensino Médio e tem por finalidade auxiliar a

compreensão de conteúdos trabalhados nas disciplinas.

Parágrafo Único: Os alunos do Ensino Fundamental e Profissional poderão utilizar o

Laboratório desde que haja disponibilidade de horário.

Art. 3º - Compete ao Assistente de Execução que atua no Laboratório de Física,

Química e Biologia do estabelecimento de ensino:

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I. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório;

II. Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo

docente e

e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;

III. Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

IV. Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

V. Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos de uso

do laboratório;

VI. Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

VII. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,

instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;

VIII.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

IX. Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

X. Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado da Educação;

XII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

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CAPÍTULO II

DAS NORMAS DE SEGURANÇA DO LABORATÓRIO

Art. 4º - São normas obrigatórias do Laboratório de Física, Química e Biologia:

I. O Laboratório é um ambiente de trabalho que merece método, atenção e calma.

II. Os instrumentos utilizados, principalmente de vidro, devem ser perfeitos, não

apresentando rachaduras ou arestas cortantes. Tomar muito cuidado com

instrumentos perfuro-cortantes.

III. Durante a permanência no laboratório, evitar passar os dedos na boca, nariz,

olhos e ouvidos. Lavar as mãos ao sair do laboratório.

IV. Nunca provar as substâncias e nem aspirar gases ou vapores.

V. Pipetar sempre utilizando a pêra.

VI. Verificar a voltagem dos aparelhos.

VII. Não aquecer tubos de ensaio pela parte do fundo e sim pela parte média. Não

direcioná-los à outras pessoas.

VIII. Para diluir ácido, primeiro adiciona água no recipiente, depois o ácido.

IX É expressamente proibido sacrificar animais.

X. É proibido fumar, bem como ingerir alimentos ou bebidas dentro do laboratório.

XI. Utilizar o EPI (Equipamento de Proteção Individual), quando necessário. De

maneira geral, usar calça, sapatos fechados, cabelos presos e jaleco.

XII. Acidentes de qualquer natureza, comunicar imediatamente a laboratorista.

CAPÍTULO III

DOS AGENDAMENTOS

Art. 5º - O agendamento para uso do laboratório deverá ser feito pessoalmente com

a laboratorista;

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Parágrafo Único: O prazo mínimo de agendamento é de 02 (dois) dias úteis, exceto

sábados e feriados que se exige o agendamento com uma semana de antecedência.

CAPÍTULO IV

DO EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS

Art. 6º - Os materiais em geral serão emprestados apenas sob preenchimento de um

requerimento, que deve ser entregue diretamente à direção do estabelecimento de

ensino.

§ 1º - Após o deferimento do requerimento pela direção, esta o encaminhará

para a laboratorista que ficará responsável pelo empréstimo e cobrança da

devolução dos materiais.

§ 2º - O requerimento de empréstimos (em anexo) deverá ser preenchido em

duas vias, ficando uma com a laboratorista e outra com o requerente.

§ 3º - O requerente do material deve estar ciente que se o mesmo não for

devolvido após 48(quarenta e oito) horas do prazo estipulado neste documento, o

mesmo deverá pagar em dinheiro pelo material.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º - O professor deve estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino e

pesquisa.

Art. 8ª – Nas disciplinas de Física, Química e Biologia devem ser ministradas,

obrigatoriamente, para cada 8 (oito) aulas mensais, por turma, 2 (duas) horas

destinadas às aulas práticas de laboratório.

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Art.9º - Para manutenção do laboratório, serão destinadas 2 (duas horas) mensais

para permanência, por turma ao Agente de Execução (laboratorista).

XVII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTRO, A.D. Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São

Paulo, Pioneira, 2001.

BAKTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.

ROSA, M. I. O. “Trabalho e uso de si”. Proposições, Faculdade de Educação,

UNICAMP, V.1 Nº 5, 2000.

BASTOS, J.B.(org). Gestão democrática. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE, 2002.

SILVA, M.R. Currículo e competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez,

2008.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ, Educação Escolar Indígena (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED-PR,

2006.

PARANÁ, Cultura Afro-Brasileira (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED-PR, 2006.

PARANÁ, Avaliação (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED-PR, 2006.

PARANÁ, Desafios Educacionais Contemporâneos (Cadernos Temáticos). Curitiba:

SEED-PR, 2008

LIBÂNEO, J.C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia:

Alternativa, 2001.

127

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SFORNI, M.S.F. Aprendizagem conceitual e organização do ensino: contribuição da

teoria da atividade. 1ª edição. Araraquara-SP: JM Editora, 2004.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São

Paulo, 1999.

SANTIAGO, A.R.F. Projeto político pedagógico: desafio à organização dos

educadores. In: VEIGA, I.P.A. (org). Projeto político pedagógico da escola: uma

construção possível. Campinas- S.P.: Papirus, 2005.

SEED/CGE. Plano de trabalho docente. Portal Dia a Dia Educação, 2008.

HOFFMANN, J. Quantidade ou qualidade em educação? 49-58. In: O Jogo do

Contrário em Avaliação. 13ª Ed, Porto Alegre: Mediação, 2007.

ARROYO, M.G. “Experiências de Inovação Educativa: o currículo na prática da

escola”. In: MOREIRA, A.F.B. (Org.) Currículo: políticas e práticas. Campinas-SP:

Papirus, 1999.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações

DOCUMENTOS

VEIGA, P.A. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva.

PARANÁ, SEED/CGE. Gestão democrática e planejamento participativo; projeto

político-pedagógicoe regimento escolar; construção da autonomia da escola.

PARANÁ, SEED/DET. Princípios políticos pedagógicos.

KRAMER, S. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate sobre o

papel da escola na vida social e na cultura.

128

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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. A Educação Especial no Paraná:

subsídios para a construção da Educação Especial na Educação Básica. SEED-PR.

KUENZER.A.Z. Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de

dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho.

SILVA, M.R. In: COSTA, J.G.Método e Metodologia: implicação na prática docente.

FUZARI, J.C. O Plaanejamento do Trabalho Pedagógico: algumas indagações e

tentativas de respostas.

SANTOS, L.L.C.P. Formação do professor e pedagogia crítica.

GUIMARÃES, E.R. Política para o Ensino Médio e Educação Profissional.

FERNÁNDEZ, E. O Trabalho na Sociedade do Conhecimento.

FRIGOTTO, G. In: CIAVATTA, M. Educar o trabalhador cidadão produtivo ou o ser

humano emancipado?

PARANÁ, SEED/SUED. Concepção de Currículo Disciplinar: limites e avanços das

escolas da Rede Estadual do Paraná.

PARANÁ, SEED/CGE/CADEP. O que são critérios de avaliação?

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações.

129

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ANEXOS

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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL,

MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR

Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PONTA GROSSACOLÉGIO E. D. ALBERTO GONÇALVES- ENS. FUND., MÉDIO, PROF. E NORMAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

2010

131

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MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR

Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................ 4 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................................................... 5 ARTE ........................................................................................................................................................................ 7

A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ........................................................................................................................ 7 B-OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................................................. 8 C – CONTEÚDOS ........................................................................................................................................................... 9

5ª SÉRIE/6º ANO ........................................................................................................................................................ 9 6ª SÉRIE/7º ANO ....................................................................................................................................................... 12 7ª SÉRIE/8º ANO ...................................................................................................................................................... 14 8ª SÉRIE/9º ANO .......................................................................................................................................... 17

D- METODOLOGIA ..................................................................................................................................................... 20 E- AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................ 20 F- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................................... 21 ENSINO RELIGIOSO ......................................................................................................................................... 22

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ...................................................................................................... 22 B- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES .................................................................................................................... 22 C - CONTEÚDOS BÁSICOS ........................................................................................................................................ 23 ...................................................................................................................................................................................... 23

5ª SÉRIE .................................................................................................................................................................... 23 6ª SÉRIE ..................................................................................................................................................................... 25

D - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................................................................... 28 E – AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................... 29 F - REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................................................... 30 CIÊNCIAS ............................................................................................................................................................. 30

A-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ....................................................................................................... 30 B- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ........................................................................................................... 32 C-CONTEÚDOS ............................................................................................................................................................ 33

5ª SÉRIE ..................................................................................................................................................................... 33 6ª SÉRIE ..................................................................................................................................................................... 36 7ª SÉRIE .................................................................................................................................................................... 39 8ª SÉRIE ..................................................................................................................................................................... 43

D-AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................ 47 E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................ 47 MATEMÁTICA .................................................................................................................................................... 48

A-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ........................................................................................................ 48 B-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................................................................ 50 C-CONTEÚDOS ............................................................................................................................................................ 53

5ªSérie ......................................................................................................................................................................... 53 Geometria plana .............................................................................................................................................................. 53 Números Decimais ......................................................................................................................................................... 54

6ª Série ........................................................................................................................................................................ 55 Números Inteiros ................................................................................................................................................... 55 Números Racionais ............................................................................................................................................... 55 Ângulos ................................................................................................................................................................... 56

7ª Série ........................................................................................................................................................................ 57 Produtos Notáveis ................................................................................................................................................. 57 Geometria Plana .................................................................................................................................................... 58 Geometrias não-euclidianas ................................................................................................................................. 59

8ª Série ........................................................................................................................................................................ 59 Noções de Estatística ............................................................................................................................................. 59 Potenciação ............................................................................................................................................................ 59 Radiciação .............................................................................................................................................................. 59

D-AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................ 62 E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................ 62

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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL,

MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR

Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

HISTÓRIA ............................................................................................................................................................. 63 A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ..................................................................................................................... 63 B-CONTEÚDOS ........................................................................................................................................................... 66

5ª SÉRIE / 6º ANO ..................................................................................................................................................... 66 6ª SÉRIE / 7º ANO ..................................................................................................................................................... 67 7ª SÉRIE / 8º ANO ..................................................................................................................................................... 69 8ª SÉRIE / 9º ANO ..................................................................................................................................................... 70

C- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ........................................................................................................... 71 D- AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................... 71 E- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................................... 73 GEOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 74

A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ................................................................................................................. 74 B-OBJETIVOS: .............................................................................................................................................................. 76 C - CONTEÚDOS .......................................................................................................................................................... 76

5ª Série ........................................................................................................................................................................ 78 6ª série ......................................................................................................................................................................... 79 7ª série ......................................................................................................................................................................... 79 8ª série ......................................................................................................................................................................... 80

D-METODOLOGIA ...................................................................................................................................................... 82 E-AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................. 82 F-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................ 82 LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................................................. 84

A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ...................................................................................................................... 84 6ª série ......................................................................................................................................................................... 88 7ª Série ........................................................................................................................................................................ 90 8ª Série ........................................................................................................................................................................ 92

C-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................................................................ 94 D-AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................ 94 E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................ 95 EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................................................................... 96

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ....................................................................................................... 96 B- OBJETIVOS GERAIS .............................................................................................................................................. 97 C- CONTEÚDOS ........................................................................................................................................................... 98

5ª SÉRIE/6º ANO ..................................................................................................................................................... 101 6ª SÉRIE/7º ANO ..................................................................................................................................................... 102 7ª SÉRIE/8º ANO ..................................................................................................................................................... 104 8ª SÉRIE/9º ANO ..................................................................................................................................................... 105

D- METODOLOGIA ................................................................................................................................................... 107 E- AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................... 107 F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................... 109 LINGUA PORTUGUESA .................................................................................................................................. 110

A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................................................................................... 110 B-CONTEÚDOS .......................................................................................................................................................... 110

5ª Série/6º ano ........................................................................................................................................................... 111 6ª SÉRIE/ 7° ANO ................................................................................................................................................... 112 7ª SÉRIE/ 8° ANO ................................................................................................................................................... 113 8ª SÉRIE/ 9° ANO ................................................................................................................................................... 115

D-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................................................................... 118 E-AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................................... 118 F-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................................................... 119

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APRESENTAÇÃO DO CURSO

Como uma das etapas da educação básica (LDB art. 21), o Ensino Fundamental deve

garantir a formação básica do cidadão e o desenvolvimento integral do educando, mediante o

desenvolvimento da capacidade de aprender através do domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores

em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem por meio da

aquisição de conhecimentos e habilidades e formação de atitudes e valores; fortalecimento dos

vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta

a vida social.

A função principal da escola fundamental é o trabalho com o conhecimento que propicie aos

alunos oportunidades de aprendizagem para que adquiram “chaves conceituais de compreensão de

seu mundo e de seu tempo; deve ainda permitir que tomem consciência das operações que

mobilizam durante a aprendizagem, contribuindo para que prossigam na relação de conhecimento,

que é desvendamento, compreensão e transformação do que se dá a conhecer” (SAMPAIO, 1998, P.

147).

Tendo como referência as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da rede

pública estadual, aproximado daquilo que é essencial no processo de escolarização dos alunos do

CEDAG e considerando ainda a realidade da comunidade em que está inserida e os desafios

educacionais contemporâneos, efetivou-se esta Proposta Curricular a fim de apontar direções para o

desenvolvimento do currículo, sempre calcada na concepção do materialismo histórico da educação.

Esta proposta apresenta os grandes marcos orientadores de modo a legitimar a unidade e a

qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, a partir das áreas do conhecimento: Língua

Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Artes, Educação Física e

Ensino Religioso (5ª e 6ª série).

Para o atendimento a novas demandas sociais, novos preceitos legais estabelecem a

obrigatoriedade no currículo de:

conteúdos de História do Paraná;

conteúdos de Geografia do Paraná;

conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Educação das Relações étnico-raciais.

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O segundo segmento do Ensino Fundamental, na modalidade de 5ª a 8ª séries do Colégio

Est. D. Alberto Gonçalves, tem a duração de 4 (quatro) anos, divididos em séries anuais e

totalizando 3.200 horas.

Funcionando no período matutino e vespertino, acontecem, diariamente cinco aulas de 50

minutos cada, com intervalo de 15 minutos para o lanche.

MATRIZ CURRICULAR

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DISCIPLINAS CURRICULARES

ARTEA-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A dimensão histórica da disciplina de arte destaca alguns marcos do desenvolvimento da Arte.

No Período colonial a congregação católica, Companhia de Jesus, desenvolveu para grupos de origem portuguesa, indígena e africana, uma tradição religiosa cujos registros revelam o uso pedagógico da arte, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentista, mas valorizava-se também, as manifestações artísticas locais.

Esse contexto foi importante na constituição da matriz cultural brasileira e manifesta-se na cultura popular paranaense, na música caipira em sua forma de cantar e tocar a viola; no folclore, com as Cavalhadas, a Folia de Reis e a Congada.

Nos séculos XVI ao XVIII a Europa passou por transformações de diversas ordens que se iniciaram com o Renascimento e culminaram com o Iluminismo e nesse contexto, o governo português do Marquês de Pombal expulsou os jesuítas do território do Brasil e estabeleceu uma reforma na educação e em outras instituições da Colônia. A chamada Reforma Pombalina fundamenta-se nos padrões da Universidade de Coimbra, que enfatiza o ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Dessa reforma, na prática não se registrou efetivas mudanças. Nos colégios jesuítas passaram a funcionar colégios-seminários dirigidos por outras congregações religiosas. Entre esses colégios-seminários, destacaram-se o de Olinda e o Franciscano do Rio de Janeiro, no início do século XIX, incluíram em seus currículos estudos do desenho associado à matemática e da harmonia na música como forma de priorizar a razão na educação e na arte, o que estava de acordo com os princípios do Iluminismo.

Em 1808, com a vinda da família real portuguesa ao Brasil, destacou-se um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.

A Missão Francesa, cuja concepção de arte vincula-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica, propunha exercícios de cópia e reprodução da obras consagradas, pensamento pedagógico tradicional de arte.Esse padrão estético entrou em conflito com a arte colonial e suas características, como o Barroco presente na arquitetura, escultura, talhe e pintura das obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho); na música de Padre José Mauricio e nas obras de outros artistas, em sua maioria mestiços de origem humilde.

Uma das formas de conceber a arte é vê-la como forma de expressão do pensamento, de manifestação de pontos de vista, de valores e de tradições do sujeito, que a partir da necessidade de explicar, expor e manifestar suas ideias, dela se vale para fazê-lo.

A real importância e particularidade do conhecimento em arte estão no fato de que, as produções artísticas, um conjunto de ideias é elaborado de maneira sensível imaginativo, estético e crítico por seus produtores ou artistas (alunos). Através de práticas sensíveis de produção, apreciações artísticas e reflexões, críticas sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver saberes que os levem a compreender e envolver-se com decisões estéticas, apropriando-se nessa área, de saberes culturais e contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e suas manifestações.

É importante que os alunos compreendam o sentido do fazer artístico, entendam que suas experiências de desenhar, pintar, cantar, dançar, filmar ou dramatizar, não são atividades que visam

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a distraí-los da “seriedade” das outras áreas. Sabemos que, ao fazer e conhecer arte, o aluno percorre trajetos de aprendizagem que propiciam conhecimentos específicos sobre sua relação com o mundo. Além disso, desenvolvem potencialidades como: observação, percepção, imaginação e sensibilidade, que podem contribuir para a consciência do seu lugar no mundo e para a compreensão de conteúdos das outras áreas do currículo.

B-OBJETIVOS GERAIS7. Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas de música, teatro, dança e arte visuais para

que possam familiarizar-se com as diversas formas de produção da arte.8. Considerar a origem cultural e o grupo social dos alunos, trabalhando em sala de aula os

conhecimentos produzidos na comunidade e as manifestações artísticas que produzem significado de vida, na produção e fruição destes alunos.

9. Propiciar momentos de prática artística onde os alunos possam exercitar a imaginação e a criação.

10. Articular a disciplina de arte com os diversos campos do conhecimento estabelecendo uma unidade com as demais disciplinas escolares, a fim de tornar o trabalho mais efetivo na formação e desenvolvimento dos alunos.

11. Estabelecer as relações entre os elementos da composição plástica, música e a realidade visual.12. Analisar as simetrias, audiovisuais e as possibilidades estéticas aprofundando a compreensão e

o conhecimento e os princípios estéticos.13. Valorizar a presença de elementos e rituais das alturas de matriz africana, indígena nas

manifestações populares brasileiras.6. Inserir os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Cidadania, Enfrentamento à Violência e às Drogas, Sexualidade, Direitos Humanos no PTD integrando-os aos conteúdos propostos, em todas as séries.

Contemplar as dimensões filosófica, artística e científica nos conteúdos curriculares possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano.

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C – CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/6º ANO

ÁREA DE MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaEscalas: diatônica, pentatônica cromática maior, menor, ImprovisaçãoGêneros: erudito, popular

Greco-RomanaOrientalOcidentalIdade MédiaMúsica Popular (folclore)

ÁREA DE ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCor

BidimensionalTridimensionalFigurativa/AbstratoGeométricaTécnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquitetura...Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia

Arte Greco-RomanaArte AfricanaArte OrientalIdade MédiaArte Popular (folclore)Arte Pré-HistóricaRenascimento

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Luz Barroco

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ÁREA DE TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscaraGênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro. Espaço Cênico, circo.Adereços

Greco-RomanaTeatro OrientalAfricanoTeatro MedievalRenascimentoTeatro Popular

ÁREA DE DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

EixoDeslocamentoPonto de ApoioFormaçãoTécnica: ImprovisaçãoGênero: Circular

Pré-históriaGreco-RomanaMedievalIdade MédiaArte Popular (folclore)

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6ª SÉRIE/7º ANO

ÁREA DE MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaEscalasEstrutura Gêneros: folclórico, popular, étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mistaImprovisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental) BrasileiraParanaenseAfricanaRenascimentoNeoclássicaCaipira/Sertanejo Raiz

ÁREA DE ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCor

BidimensionalTridimensionalFigurativa/AbstratoGeométricaTécnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquitetura...Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia

Arte indígenaArte Popular Brasileira e ParanaenseAbstracionismoExpressionismoImpressionismo

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Luz

ÁREA DE TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço

Representação,Leitura dramática,Cenografia.Gêneros: Rua, Comédia, arena,CaracterizaçãoTécnicas: jogos dramáticos e teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas...

Comédia dell' arteTeatro PopularTeatro Popular Brasileiro e Paranaense

ÁREA DE DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Gênero: Folclórica, popular, étnicaPonto de ApoioFormaçãoRotaçãoCoreografiaSalto e quedaNíveis (alto, médio e baixo)

Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaRenascimento

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7ª SÉRIE/8º ANO ÁREA DE MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaTonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Sonoplastia

Indústria CulturalEletrônicaMinimalistaRap, Rock, Tecno Sertanejo popVanguardasClássica

ÁREA DE ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCor

BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoSemelhançasContrastes

Indústria CulturalArte DigitalVanguardasArte ContemporâneaArte CinéticaOp Art

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Luz Ritmo VisualCenografiaTécnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura...Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.

Pop ArtClassicismo

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ÁREA DE TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço

Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador)Texto dramáticoCenografiaMaquiagemSonoplastiaRoteiro, enredoTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica

Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema NovoVanguardasClassicismo

ÁREA DE DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

DireçõesDinâmicasAceleraçãoImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural, espetáculo

Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria Cultural Dança ModernaDança Clássica

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8ª SÉRIE/9º ANO

ÁREA DE MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaEstrutura Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico.

Música EngajadaMúsica Popular Brasileira.Música contemporâneaHip Hop, Rock, Punk Romantismo

ÁREA DE ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigurativoGeométricaFigura-fundo PerspectivaSemelhançasContrastes

RealismoDadaísmoArte EngajadaMuralismoPré-colombianaGrafite (Hip Hop)Romantismo

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Ritmo VisualCenografiaTécnica: Pintura, desenho, performance...Gêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano

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ÁREA DE TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro ImagemRepresentaçãoRoteiro, enredoDramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurinoGêneros

Teatro EngajadoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro do AbsurdoRomantismo

ÁREA DE DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioNíveis (alto, médio e baixo)RotaçãoDeslocamentoGênero: Salão, espetáculo, modernaCoreografia

Arte EngajadaVanguardasDança ContemporâneaRomantismo

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D- METODOLOGIA

Nas aulas de Arte é preciso que haja a unidade dos conteúdos estruturantes por isso o encaminhamento metodológico deverá se orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica. 1º) Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno perceber e apropriar-se da obra artística, bem como, desenvolver um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;

2º) Sentir e perceber: refere-se às formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte; 3º) Trabalho artístico: é a parte criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra

de arte.Em todas as áreas da disciplina de Arte o enfoque nos trabalhos com os alunos, compreenderá:

• a manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;• para a produção e exposição de trabalhos artísticos, levar em consideração a formação do professor e os recursos existentes na escola.

Abordar a teoria em todas as áreas propostas: visuais, teatro, música e dança, levando os alunos a perceberem os modos de fazer os trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias; os modos de fazer teatro e sua função social; a maneira de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada e percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música é sua função social.

Produzir trabalhos nas áreas propostas considerando os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas (Artes Visuais), como fator de transformação social (Teatro), utilizando equipamentos e recursos tecnológicos (Dança), enfocando na música de diversas culturas (Música).

E- AVALIAÇÃO

A concepção de avaliação proposta para a disciplina de Arte é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação de aprendizagem, do ensino, desenvolvimento das aulas, bem como a auto avaliação dos alunos.

O método de avaliação proposto nas diretrizes inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. O aluno também deve elaborar suas atividades de forma sistematizadas as propostas devem ser feitas em sala com oportunidades para o aluno representar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas

O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como: tocar um instrumento musical, dançar, desenhar, ou representar.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:

• Trabalhos artísticos individuais e em grupos;• Pesquisas bibliográficas e de campo;

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• Debates em forma de seminários e simpósios;• Provas teóricas e práticas;• Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.

F- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a

Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

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ENSINO RELIGIOSO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental se orienta para a apropriação dos

saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com

outros campos do conhecimento.

A atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o reconhecimento da

diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre

essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras.

Um dos objetivos da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada

para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico

confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e

religiosa.

Assim, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes

entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o

Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas

produzidos, em suas marcas de religiosidade.

Assim, nesta proposta, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar, uma vez

que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de organização de

diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação

e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos

significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo

religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na

afirmação quanto na negação do Sagrado.

Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino Religioso tem como

objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas

diferentes, inclusive das que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno

religioso.

B- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus

conteúdos estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas da disciplina, identificam e organizam seus

campos de estudo e se vinculam ao seu objeto de estudo.

Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes:

Paisagem Religiosa,

Universo Simbólico Religioso e

Texto Sagrado.

Segundo Gil e Alves (2005, p. 51-83) esses conteúdos estruturantes referem-se,

respectivamente:

. Paisagem Religiosa - à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos

sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados.

. Universo Simbólico Religioso - à apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o

Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema

simbólico e projeção cultural.

. Texto Sagrado - à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é

reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.

C - CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIEOrganizações Religiosas

As organizações religiosas estão baseadas nos princípios fundacionais legitimando a

intenção original do fundador e os seus preceitos. Assim estabelecem fundamentos, normas e

funções a fim de compor elementos mais ou menos determinados que unem os adeptos religiosos e

definem o sistema religioso.

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo institucionalizado.

Serão tratadas como conteúdos, sob a ênfase das principais características, estrutura e dinâmica

social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações

com o Sagrado. Poderão ser destacados os fundadores e/ou líderes religiosos e as estruturas

hierárquicas.

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Ao tratar dos líderes ou fundadores das religiões, o professor enfatizará as implicações da

relação que eles estabelecem com o Sagrado, quanto a sua visão de mundo, atitudes, produções

escritas, posições político-ideológicas, etc.

Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais e seus respectivos líderes

estão: o budismo (Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo), confucionismo (Confúcio), o

espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tsé), etc.

Lugares Sagrados

Lugar é o espaço familiar para o sujeito, é o local onde se dão suas relações diárias.

Constrói-se o entendimento de lugar na relação de afetividade e de identidade onde o particular e

histórico acontecem.

O que torna um lugar Sagrado é a identificação e o valor atribuído a ele, ou seja,onde

ocorreram manifestações culturais religiosas. Assim, os lugares Sagrados são simbolicamente onde

o Sagrado se manifesta. Destacam-se:

• lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;

• lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.

No processo pedagógico, professor e aluno podem identificar lugares Sagrados para as

diferentes tradições religiosas em função de fatos considerados relevantes, tais como morte,

nascimento, pregação, milagre, redenção ou iluminação de um líder religioso. A peregrinação, a

reverência, o culto e as principais práticas de expressão religiosa também consagram porções do

espaço e as tornam lugares Sagrados. Os templos, as sinagogas, as igrejas, as mesquitas, os

cemitérios, as catacumbas, as criptas e os mausoléus, assim como elementos da natureza quando

consagrados, constituem igualmente lugares Sagrados. Para as culturas indígenas e aborígines, por

exemplo, os rios, montanhas, campos, etc são extensões das divindades e, por essa razão, são

Sagrados.

Textos Sagrados orais ou escritos

São ensinamentos Sagrados, transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas

religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas, orações,

pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo contadas pelos mais velhos, escritas

cuneiformes, hierógrifos egípcios, etc. Entre eles, destacam-se os textos grafados tal como o dos

Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Torá, o Al Corão e também os textos Sagrados das

tradições orais das culturas africana e indígena.

Símbolos Religiosos

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Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel relevante

para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. Neste contexto, o

símbolo é definido como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um

som, um gesto, um ritual,um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, cores, textos e

outros que podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos: dos ritos; dos mitos; do

cotidiano.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras, os

paramentos, os objetos, etc.

6ª SÉRIE Temporalidade Sagrada

O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade e

continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do tempo em que,

basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos

qualitativamente diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação

e o estudo são – apesar da possibilidade de serem sacralizados –, de maneira geral, semelhantes e

podem seguramente ser substituídos uns pelos outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui,

por outro lado, o momento privilegiado em que o humano se liga ao divino.

Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial que pode ser

sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos são, predominantemente, periódicos. O

tempo profano, por sua vez, não pode nunca ser recuperado, pois é entendido segundo a ideia de

uma sucessão de “agoras”. O passado nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar

constantemente ao presente em que se está.

O tempo profano está ligado, essencialmente, à existência humana. Inicia-se com o

nascimento do homem e tem seu fim com a morte. O tempo do divino está, por outro lado, além da

vida simplesmente animal do homem e, por isso, se caracteriza geralmente pela ideia de eternidade.

Ao homem religioso está sempre aberta a possibilidade de parar a duração temporal profana e, por

meio de ritos e celebrações, entrar em contato com o Sagrado. Essa ideia de tempo Sagrado é

justamente no que fundamenta a perspectiva de vida após a morte que marca, essencialmente, as

religiões.

Pode-se trabalhar a temporalidade Sagrada apresentando nas aulas de Ensino Religioso o

evento da criação nas diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos Sagrados

(nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários

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religiosos). Entre os exemplos podemos citar o Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar

(passagem do ano tibetano) e outros.

Festas Religiosas

Festas Religiosas são os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com

objetivo da reatualização de um acontecimento primordial: confraternização,rememoração dos

símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles, destacam-se: peregrinações; festas familiares;

festas nos templos; datas comemorativas.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista), Ramadã

(islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã).

Ritos

Ritos são celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam um encontro

interpessoal. Essas celebrações são formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidas

como a recapitulação de um acontecimento Sagrado anterior; servem à memória e à preservação da

identidade de diferentes tradições e manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades

futuras decorrentes de transformações contemporâneas.

Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços Sagrados. Dentre as

celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função. Destacam-se: os ritos de passagem; os

mortuários; os propiciatórios, entre outros.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki (kaingang,

ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.

Vida e morte

As religiões procuram dar explicações aos seus adeptos para a vida além da morte, as

respostas elaboradas nas diversas tradições e manifestações religiosas e sua relação com o Sagrado

podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: o sentido da vida nas tradições e

manifestações religiosas; a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados

que se tornam presentes, e outras; ressurreição; apresentação da forma como cada

cultura/organização religiosa encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos

mortos, finados e dias especiais para tal relação.

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QUADRO RESUMO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Avaliacão

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

5ª série/6º ano

Organizações religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

6ª série/7º ano

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

Espera-se que o aluno:

• Estabeleça discussões sobre o Sagrado

numa perspectiva laica;

• Desenvolva uma cultura de respeito à

diversidade religiosa e cultural;

• Reconheça que o fenômeno religioso é um

dado de cultura e de identidade de cada

grupo social.

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D - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais do

que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula,

pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem

nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise

e ensino.

Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados com

ênfase no estudo confessional. A transmissão desse conhecimento era feita a partir da

exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou questionamentos. A aprendizagem

se dava de forma receptiva, passiva, sem um contexto reflexivo, de modo que ao aluno restava

a memorização e a aceitação.

O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino Religioso

ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm marcado o ensino

escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir

da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida,

apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma visão de

senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural, como afirma

Saviani (1991, p. 80). O professor, por sua vez, deve posicionar-se de forma clara, objetiva e

crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-cultural. Assim, exercerá o

papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados

em sala de aula.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga

com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento

em sua prática social cotidiana. Sugere-se que se faça um levantamento de questões ou

problemas envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a

respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a

ser desenvolvido em aula está, de alguma forma, presente na prática social dos alunos.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo. Trata-se

da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. [...] de detectar que

questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em consequência, que

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conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1991, 80). Essa etapa pressupõe a elaboração

de questões que articulem o conteúdo em estudo

E – AVALIAÇÃO

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os

instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo

específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação

pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do

respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em

diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas

como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:

• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas

diferentes da sua?

• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada

grupo social?

• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do

Sagrado?

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino

Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir instrumentos

de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de

conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do ensino explicitada nos

planos de trabalho docente. O que se busca, em última instância, com o processo avaliativo é

identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das

manifestações do Sagrado pelos alunos.

Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá elementos para

planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para retomar as

lacunas identificadas na aprendizagem do aluno. Terá também elementos indicativos dos

níveis de aprofundamento a serem adotados em conteúdos que desenvolverá a posteriori e da

possível necessidade de reorganização do trabalho com o objeto e os conteúdos estruturantes.

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Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso, deve-se levar em

conta as especificidades de oferta e frequência dos alunos nesta disciplina que o professor ao

ministrá-la deve estar ciente, pois tal disciplina está em processo de implementação nas

escolas e, por isso, a avaliação pode contribuir para sua legitimação como componente

curricular.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou

reprovação do aluno, o professor deverá proceder ao registro do processo avaliativo por meio

de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a

identificação dos progressos obtidos na disciplina.

A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como

resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade

social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino

Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.

F - REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE

EDUCAÇÃO BÁSICA. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA -

ENSINO RELIGIOSO – PARANÁ, 2008

CIÊNCIAS

A-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O objeto de estudo da disciplina de Ciências é o conhecimento científico. Através da

observação da natureza, o homem sistematizou este conhecimento de modo que hoje existe a

possibilidade de oferecer ao educando a compreensão dos conhecimentos científicos, que

resultam da investigação da natureza, em um contexto histórico-social, tecnológico, cultural,

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ético e político. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com

repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.

O último século foi caracterizado por várias descobertas e avanços no campo das

Ciências, as quais se refletem diretamente no cotidiano das pessoas, seja benéfica ou não, mas

as tecnologias mostram avanços em todas as áreas da vida das pessoas. O ensino deve estar

relacionado ao cotidiano do aluno, contribuindo para sua atuação na sociedade enquanto

cidadão. Portanto, as novas descobertas e avanços científicos devem fazer parte do processo

de ensino e aprendizagem. Com isso, se observa, que, atualmente, o papel do professor é

bastante amplo, pois todo o conhecimento desenvolvido até o momento, bem como a extensão

em que ele tem sido divulgado são ímpares em toda a história da humanidade.

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta e aprender

com eles a ciência já estava presente, embora não apresentasse caráter sistematizador do

conhecimento (DCE p.15, 2006).

Dentro da história, a ciência foi ganhando espaço, visto as suas diversas contribuições

e como a educação sempre esteve ligada à política, ela por fim teve caráter como disciplina no

currículo de formação dos estudantes a partir da Reforma Francisco Campos, em 1931.

Na década de 1950, o ensino de Ciências cresceu em todos os níveis e passou a ser

objeto de movimentos em busca de reformas educacionais, à medida que a tecnologia e a

ciência foi reconhecida como essenciais para o desenvolvimento econômico, cultural e

social. (KRASILCHIK, 2000).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 4024/61, ampliou o espaço da

disciplina de Ciências, que passou a ter espaço em todas as séries do ginasial, e desde então, a

disciplina de Ciências tem seu espaço no currículo escolar, mas sempre alinhada a interesses

políticos, econômicos e sociais, determinantes da proposta pedagógica. Em 1996, o ensino de

Ciências teve o objeto de estudo redirecionado. Seus conteúdos clássicos se esvaziaram em

decorrência dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Temas

Transversais. Os conteúdos específicos ficavam em segundo plano, à margem do processo

pedagógico e, geralmente, eram tratados sem aprofundamento porque o foco estava nas

temáticas dos projetos.

A partir de 2003, iniciou um novo período na história da educação paranaense,

devido a reforma política do estado do Paraná, novamente o objeto de estudo da disciplina foi

retomado, que é o conhecimento científico.

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B- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino de Ciências na escola deve contribuir para o aprendizado de conteúdos

necessários à vida em sociedade. Toda vez que pensamos nos conteúdos que deverão ser

contemplados em nosso plano de trabalho já devemos ver em que poderemos relacionar com

o dia a dia, e para isto precisamos ser professores preocupados com o nosso aperfeiçoamento

também.

Como prevê as DCEs , o aprendizado do conhecimento científico ocorre em diversas

instâncias e não pode ficar restrito a um único método, e isto está contemplado neste projeto.

Com as aulas práticas, o aluno desenvolve capacidade de observação, inferência,

descrição do objeto de estudo, comunicação, capacidade de classificação, previsão de

resultados para as suposições feitas, entre outras habilidades que podemos almejar com nossas

práticas.

Então, o uso de experimentações só vem somar e melhorar a motivação do aluno, o

que é vital para que a aprendizagem significativa ocorra.

Como nosso objeto de estudo é o conhecimento científico não tem como desvincular o

uso do laboratório, tanto o da área, quanto o de informática para estar confrontando o

conteúdo dado em sala de aula com uma prática significativa.

Com o conhecimento científico adquirido, ele demonstrará maior interesse em

participar dos debates feitos em sala de aula e até em sua casa, poderá apresentar soluções

para um possível problema que apareça.

A metodologia do ensino de Ciências partirá da exploração dos conhecimentos prévios

dos alunos, propondo estratégias que auxiliam no desenvolvimento didático do conteúdo,

como a problematização (resolver uma situação problema), a busca de informação (através da

observação, experimentação, leitura de textos, trabalho de campo, uso da informática e do

cinema) e o trabalho em grupo (desenvolve o senso de cooperação e de coletividade, tão

importante nesta etapa da vida, a juventude).

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C-CONTEÚDOS5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

BIODIVERSIDADE

SISTEMAS BIOLÓGICOS

MATÉRIA

ENERGIA

MATÉRIA

ENERGIA

Ecologia

Relações ecológicas

Fluxo de energia

Desequilíbrio ambiental

Estrutura da Terra

Rochas

Recursos naturais

O solo

- Ecossistema

- Habitat e nicho ecológico

- Seres vivos no ecossistema

- Comensalismo, proto-cooperação, mutualismo,

predação, parasitismo, competição e sociedade.

- Fotossíntese

- Cadeia e teia alimentar

- Degradação ambiental: desmatamento,

queimadas, produção de resíduos, aquecimento

global.

- Conservação do meio ambiente.

- Camadas da Terra.

- Placas tectônicas

- Vulcanismo e terremotos

- Deriva continental

- Formação das rochas

- Rochas magmáticas, sedimentares e

metamórficas.

- Minerais e minérios

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BIODIVERSIDADE

BIODIVERSIDADE

MATÉRIA

ENERGIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Práticas agrícolas

Degradação do solo

Solo e saúde

Água no Planeta Terra

Propriedades da água

Tratamento da água

Doenças relacionadas à água

- Extração de recursos minerais e os impactos

ambientais.

- Combustíveis fósseis.

- Formação do solo

- Características do solo

- Composição e tipos de solo

- Aração, adubação, irrigação, drenagem,

hidroponia, adubação verde.

- Cultura indígena e os cuidados com o solo

- Erosão e como evita-la

- Como evitar a degradação e a contaminação do

solo.

- Solo contaminado e o ser humano

- Algumas verminoses

- A água no planeta e nos seres vivos

- Distribuição da água doce existente no planeta

Terra.

- Composição da água

- Estados físicos da água

- Mudanças de estado físico

- Ciclo da água

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SISTEMAS BIOLÓGICOS

MATÉRIA

ASTRONOMIA

BIODIVERSIDADE

Atmosfera: camada que envolve a Terra

Composição do ar

O ar e a saúde

Propriedades do ar

Noções de meteorologia

Astros

Sistema solar

Planeta Terra e seu satélite

- Pressão da água

- Tensão superficial

- Princípios dos vasos comunicantes

- Solubilidade da água

- Misturas e separação de misturas

- Fontes de água

- Estação de tratamento de água

- Tratamento doméstico da água

- Esgoto e tratamento do esgoto

- Fossa

- Emissário submarino

- Algumas doenças causadas por água

contaminada: cólera, esquistossomose, dengue.

- Camadas da atmosfera

- Camada de ozônio

- Composição do ar

- Doenças veiculadas pelo ar.

- Pressão atmosférica

- Ar comprimido e rarefeito

- Velocidade do vento

- Usina eólica

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- O tempo e o clima

- Previsão do tempo

- Astros luminosos e astros iluminados

- Conhecendo os astros

- Ano-luz

- O Sol e os planetas do sistema solar

- Teoria geocêntrica e heliocêntrica

- Movimentos da Terra: dia e noite e estações do

ano.

- A Lua e suas estações

- Eclipses

6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdo específicos

BIODIVERSIDADE

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Biosfera

Características dos seres vivos

Evolução dos seres vivos

- Ecossistemas

- Ecossistemas brasileiros

- Organização celular dos seres vivos

- Ciclo vital

- Metabolismo

- Reprodução

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ENERGIA

ASTRONOMIA

BIODIVERSIDADE

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

Classificação dos seres vivos

Vírus

Reino das bactérias

Reino Protista

Reino Fungi

Reino Animal: Poríferos e Cnidários

Reino Animal: Platelmintos e Nematelmintos

Reino Animal : Anelídeos e Moluscos

Reino Animal: Artrópodes

Reino Animal: Equinodermos

- Evolução dos seres vivos e suas teorias

- Os reinos dos seres vivos

- Nomenclatura das espécies

- Lineu e as taxonomias

- Características dos vírus

- Principais viroses

- Vacinas

- Cultura indígena incorporada na saúde da

sociedade

- Características das bactérias

- Importâncias das bactérias

- Algumas doenças causadas por bactérias

- Antibióticos

- Protozoários

- Algumas doenças causadas por protozoários

- Algas protistas

- Características dos fungos

- Os fungos e o meio ambiente

- os fungos e saúde humana

- As utilidades dos fungos para os seres humanos

- Características dos poríferos

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BIODIVERSIDADE

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

MATÉRIA

BIODIVERSIDADE

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

Reino Animal: Peixes

Reino Animal: Anfíbios

Reino Animal: Répteis

Reino Animal: Aves

Reino Animal: Mamíferos

Reino das Plantas: Conhecendo os vegetais.

Órgãos vegetativos: raiz, caule, folha, flor, fruto

e semente

- Características dos cnidários

- Características dos platelmintos

- Algumas doenças causadas por platelmintos

- Características dos nematelmintos

- Algumas doenças causadas por nematelmintos

- Características gerais dos anelídeos

- Importância da minhoca para o ambiente

- Características dos moluscos

- Os moluscos e a nutrição humana

- Características gerais dos artrópodes e suas

classes: insetos, aracnídeos, crustáceos,

quilópodes e diplópodes.

- Alguns cuidados para evitar acidentes com

aracnídeos.

- Controle biológico

- Características gerais dos equinodermos

- Características gerais dos peixes

- Classificação dos peixes

- Piracema

- Características gerais dos anfíbios

- Características dos répteis

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MATÉRIA

ASTRONOMIA

Reino das plantas: Briófitas, pteridófitas e

gimnospermas

Reino das Plantas: Angiospermas

- Cobras peçonhentas

- Características das aves

- Características dos mamíferos

- Classificação das plantas

- Características gerais das raízes, caules, folhas,

flores, frutos e sementes.

- Tipos e funções especiais das raízes

- Características gerais dos caules

- Fototropismo

- Tipos e modificações dos caules

- Importância das folhas para o vegetal

- Importância das flores, frutos e sementes

- Fases da Lua e as crendices ligadas a plantação

- Características gerais das briófitas

- Características gerais das pteridófitas

- Características gerais das gimnospermas

- Características gerais das angiospermas

7ª SÉRIE

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos Conteúdos específicos

BIODIVERSIDADE

SISTEMA BIOLÓGICO

MATÉRIA

ENERGIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

MATÉRIA

Ser humano no reino dos animais

Organização do corpo humano

Alimentos

Digestão

Circulação

Sangue

Defesas do organismo

Excreção

Respiração

A pele

- Cultura e sociedades humanas

- Características gerais do ser humano

- O ser humano e a evolução

- As células

- Divisões celulares

- Tecidos, órgãos e sistemas

- Células-tronco

- Principais nutrientes e suas funções no corpo

- Importância da água para o corpo humano

- Pirâmide alimentar e alimentação saudável

- Cuidados com os alimentos

- Tradições alimentares da cultura indígena e

afro-descendente

- Sistema digestório

- Saúde bucal

- Algumas doenças do sistema digestório

- Sistema cardiovascular

- Pequena e grande circulação

- Vasos sanguíneos

- Pressão do sangue

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ENERGIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

SISTEMAS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

MATÉRIA

Sistema locomotor

Sistema nervoso

Os sentidos

Sistema endócrino

Sistema reprodutor

- Algumas doenças do sistema cardiovascular

- Sistema linfático

- O sangue e seus componentes

- Funções das células sanguíneas

- Algumas doenças do sangue

- Sistema urinário

- Problemas no sistema urinário

- Sistema respiratório

- Fonação

- Trocas gasosas e movimentos respiratórios

- Algumas doenças do sistema respiratório

- Estrutura da pele

- Cuidados com a pele

- Ossos

- Articulações

- Músculos

- Atividade física

- Problemas posturais

- Estrutura do sistema nervoso

- Funções do cérebro

- As drogas e o sistema nervoso

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ENERGIA

ASTRONOMIA

Fecundação, gestão e parto

Genética e hereditariedade

- Lesões na medula espinhal

- Importância dos sentidos

- Visão, audição, paladar, olfato e tato

- Alguns problemas relacionados com os órgãos

dos sentidos

- Hormônios e glândulas

- Problemas relacionados ao sistema endócrino

- Puberdade

- Sistema reprodutor feminino e masculino

- Ciclo menstrual e fertilidade

- Fecundação, gestação e parto

- Métodos contraceptivos

- Aborto

- Genética

- Cromossomos e características hereditárias

- Albinismo

- Cromossomos e determinação do sexo

- Doenças genéticas

- Engenharia genética

- Bioética e cidadania

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8ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

MATÉRIA

ENERGIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

MATÉRIA

ENERGIA

O Trabalho dos cientistas

Matéria e energia

Estados físicos da matéria

Substâncias e misturas

Os elementos químicos

Reações químicas

Funções químicas

Introdução ao estudo da Física

Movimento

- Trabalho científico

- Tecnologia

- Procedimentos científicos

- Constituição da matéria

- Átomo

- propriedades da matéria

- Energia

- Estados físicos

- Mudanças de estados físicos

- Substâncias puras

- Contribuições da cultura indígena e afro-descendente nas

substâncias do nosso dia a dia

- Misturas e separação de misturas

- Íons

- Número atômico e número de massa

- Isótopos

- Tabela periódica

- Ligações químicas

- Características de uma reação química

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SISTEMAS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

MATÉRIA

ENERGIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

Forças e as Leis de Newton

Trabalho, potência e energia

Máquinas

Calor

Eletricidade

Magnetismo

- Leis das reações químicas

- Balanceamento de equações químicas

- Tipos e classificação das reações químicas

- Fatores que influenciam as reações químicas

- Função dos catalisadores

- Ácidos, bases, sais, óxidos: principais propriedades e

importância para a humanidade

- Diferença entre deslocamento e distância percorrida

- Trajetória

- Tempo

- Movimento retilíneo e curvilíneo

- Velocidade média

- Aceleração média

- Movimento retilíneo uniformemente variado

- Grandezas escalares e grandezas vetoriais

- Operação com vetores: sistemas de força

- Força de atrito, força peso, queda-livre

- Trabalho e potência

- Energia cinética e potencial gravitacional

- Conservação da energia mecânica

- Alavanca

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MATÉRIA

ENERGIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

ASTRONOMIA

Som

Luz

Instrumentos ópticos

Informática

- Plano inclinado

- Roldana

- Conceitos de temperatura e calor

- Escalas termométricas

- Propagação de calor

- Bons e maus condutores de calor

- Quantidade de calor

- Calor específico e latente

- Dilatação térmica

- A eletricidade no cotidiano

- Eletrostática

- Cargas elétricas

- Eletrização por atrito e por indução

- Formação de raios

- Materiais condutores e isolantes

- Circuitos elétricos

- Corrente elétrica

- Geradores elétricos

- Diferença de potencial elétrico

- Cuidados com a eletricidade

- Fenômenos do magnetismo

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- Imãs

- Campo magnético

- Magnetismo terrestre

- Eletromagnetismo

- Propriedades das ondas

- Ondas sonoras

- Natureza da luz

- Ondas eletromagnéticas

- Espectro magnético

- Interação da luz com os objetos

- Fibra óptica

- Decomposição da luz visível

- Daltonismo

- Espelhos

- Lentes

- Avanços dos meios de comunicação

- Desenvolvimento do computador

- Histórico da internet

- Inclusão digital

- Avanços da astronáutica

- Viagens espaciais

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D-AVALIAÇÃO

Os professores quando avaliam seus educandos, estão também se avaliando, e no sentido

amplo da palavra, na avaliação da aprendizagem temos dois principais objetivos: ajudar o aluno no

seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo ensino-aprendizagem, e responder à sociedade

pela qualidade do trabalho educativo realizado.

Deste modo a avaliação também é um ato de amor, na medida em que inclui o educando no

seu curso de aprendizagem, cada vez com qualidade mais satisfatória, assim como na medida em

que o inclui entre os bem-sucedidos. O professor em sua prática pedagógica não busca a

homogeneidade, mas o avanço de cada um.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação deve ser contínua e

cumulativa, desta maneira ela ocorre em todos os momentos, seja na entrega de um trabalho, na

participação de debates ou na mudança de atitudes, entre outras.

Deste modo serão considerados todos os esforços do educando no sentido de apreensão do

conteúdo com responsabilidade, obedecendo regras, cumprindo os seus deveres, intervindo no seu

dia a dia na sala de aula.

Assim, como, o professor também repensará a metodologia usada, fazendo mudanças

quando necessário para aquele conteúdo que seus alunos não compreenderam, apesar dos seus

esforços.

Nesta dinâmica de ensinar e avaliar é que realmente estamos construindo o conhecimento, a

melhora da qualidade da educação, se a função é educar e aprender, o objetivo deve ser atingido,

repensando o trabalho de todos. A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra.

Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível.

Os critérios de avaliação da disciplina de Ciências serão duas provas escritas, no valor de 3,0

pontos cada uma, e 4,0 pontos distribuídos entre as diversas atividades desenvolvidas no dia a dia.

E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FAVALLI, L. D. PESSOA, K. A. ANGELO, E. A. Projeto Radix: Ciências. São Paulo: Scipione,

2009.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 14 ed. São Paulo:

Cortez, 2002.

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KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo em

Perspectiva, v 14, n 1, p 85-93, 2000.

DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Governo

do Estado do Paraná, SEED, Curitiba, 2006.

MATEMÁTICA

A-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

É necessário que se compreenda a Matemática desde suas origens até sua constituição como

campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro. Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram a formar a Matemática conhecida hoje. Como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, com a civilização grega, onde regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas e com os platônicos a Matemática era um instrumento que instigaria o pensamento do homem. Pelo estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade. Nesse período aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, o desenvolvimento da aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria. Somente com os sofistas, considerados profissionais do ensino é que surgiram as primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas. A Matemática configurou-se como disciplina básica na formação das pessoas a partir do século I a.C., desdobrada nas disciplinas de aritmética, geometria, música e astronomia. O ensino da geometria e da aritmética ocorria de acordo com o pensamento euclidiano, embasado no rigor das demonstrações. No início da Idade Média até o século VII, o caráter do ensino era estritamente religioso, com o objetivo de entendimento dos cálculos do calendário religioso litúrgico e determinação das datas religiosas. Outras aplicações práticas e o caráter empírico desse conhecimento só passaram a ser explorados no final desse período. Entre os séculos VIII e VI, o ensino passou por mudanças significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Com o avanço das navegações e a intensificação das atividades comerciais e industriais, os conhecimentos matemáticos voltaram-se às atividades práticas. No século XVI abriu-se um novo período de sistematização chamado de matemática de grandezas variáveis. Isso ocorreu pela forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e das equações diferenciais. O ensino da Matemática objetivava preparar os jovens para atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra. No Brasil, a educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.

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No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para a comprovação e a generalização de resultados. Surgiu também a concepção de lei quantitativa que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses elementos caracterizaram as bases da Matemática como se conhece hoje. No século XVIII, a emergente economia e a política capitalista fizeram com que a pesquisa Matemática voltasse-se definitivamente para as necessidades do processo de industrialização, com a formação de engenheiros, geógrafos, topógrafos, etc, evidenciando a necessidade de educação para as classes, formando assim tanto trabalhadores quanto dirigentes do processo produtivo. Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, implementou-se o ensino por meio de cursos técnico-militares, nos quais separava-se os conteúdos da Matemática elementar e da Matemática superior. Este período ficou conhecido como período das matemáticas contemporâneas em que ocorreram mudanças nos fundamentos da Matemática, ou seja, no sistema de teorias e problemas históricos, lógicos e filosóficos. Houve também uma reconsideração crítica do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas e ainda a sistematização e hierarquização das diversas geometrias, entre elas as geometrias não-euclidianas. No final do século XIX e início do século XX, elaboraram-se propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais e as exigências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos. O início da modernização do ensino da Matemática no Brasil aconteceu num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, o desenvolvimento da agricultura, o aumento da população nos centros urbanos e as ideias que agitavam o cenário político internacional, após a Primeira Guerra Mundial. Essas novas propostas educacionais caracterizavam reações contra uma estrutura de educação artificial e verbalizada. Até o final da década de 1.950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formação clássica, que se caracterizava pela sistematização lógica e pela visão estática, a-histórica e dogmática do conhecimento matemático. A principal finalidade do conhecimento matemático era o desenvolvimento do pensamento lógico-dedutivo. Nessa tendência, a aprendizagem era centrada no professor e seu papel de transmissor e expositor do conteúdo, na memorização e na repetição precisa de raciocínios e procedimentos. O caráter mecanicista e pragmático do ensino da Matemática foi marcante no decorrer da década de 1.970. O método de aprendizagem enfatizado era a memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades de manipulação de algoritmos e expressões algébricas e de resolução de problemas. Já a tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1.960 e 1,970.Nessa tendência, o conhecimento matemático resultava de ações interativas e de reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas. A Matemática era vista como uma construção formada por estruturas e relações abstratas entre formas e grandezas. Essa linha pedagógica enfatizava mais o processo do que o produto desse conhecimento. A interação entre os estudantes e o professor era valorizada e o espaço de produção individual se traduzia como um momento de interiorização das ações e reflexões realizadas coletivamente. A tendência pedagógica socioetnocultural surgiu a partir da discussão sobre a ineficiência do Movimento Modernista. Sob essa perspectiva, a Matemática deixou de ser vista como um conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a ser considera como um saber dinâmico, prático e relativo. A relação professor-estudante era dialógica, isto é, privilegiava a troca de conhecimentos entre ambos e atendia sempre à iniciativa dos estudantes e problemas significativos no seu contexto cultural. A tendência histórico-crítica buscava a construção do conhecimento a partir da prática social, superando a crença na autonomia e na dependência absoluta da educação em face das condições sociais vigentes. Na área de Matemática essa tendência é vista como um saber vivo,

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dinâmico, construído para atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas. Essa aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. O ensino da Matemática para o segundo grau passou a ser visto como um instrumento para a compreensão, a investigação, a inter-relação com o ambiente e seu papel de agente de modificações do indivíduo, provocando, mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimento político. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo de trabalho, fruto da globalização econômica, apresentando novas interpretações para o ensino da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se aspectos curriculares tanto na oferta de disciplinas compondo a parte diversificada quanto no elenco de conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum, devido à autonomia dada às instituições para a elaboração de seu projeto político pedagógico.

A partir de 1.988, os Parâmetros Curriculares Nacionais orientavam as práticas docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e habilidades, destacando o trabalho com os temas transversais, em prejuízo da discussão da importância do conteúdo disciplinar e da apresentação de uma relação desses conteúdos.

Nesta proposta curricular, há um resgate da importância do conteúdo matemático no processo ensino-aprendizagem. É imprescindível que o aluno se aproprie do conhecimento, de forma que compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança. Para tanto, é necessário que o trabalho docente seja organizado em torno do conteúdo matemático, fundamentado teórica e metodologicamente.

Sendo a Matemática uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna, apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para o desenvolvimento e formação de um futuro cidadão que interagindo no meio em que vive, poderá participar, modificar e transformar as relações interpessoais, sociais, culturais e políticas dessa sociedade onde o mesmo está inserido. As atividades que envolvem o ensino da Matemática não contribuem apenas para a formação do pensamento lógico matemático, mas também desenvolve diversos aspectos da atividade intelectual, como a capacidade de interpretar, analisar, criticar, concluir e verificar a validade de uma conclusão. Desenvolve também a criatividade, a intuição, o bom senso e a organização. O ensino da Matemática justifica-se, sobretudo, por desenvolver essas habilidades que embasam a forma de raciocinar e de pensar de nossos alunos. Sendo incorporadas por eles, podem servir de ponte para o estudo e a aprendizagem de outras disciplinas do currículo escolar e, ainda, para o enfrentamento de situações do dia-a-dia.

B-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As práticas pedagógicas bem como metodológicas de ensino, são aplicadas para colaborar na formação de um aluno reflexivo e criativo, respeitando a diversidade cultural e utilizando recursos didáticos de diferentes formas, atendendo as reais necessidades para a formação integral do educando.

O trabalho docente busca pautar abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos dos Conteúdos Estruturantes e dos Conteúdos Específicos; priorizando relações e

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interdependências que enriquecem os processos de aprendizagem em Matemática, podendo ocorrer em diferentes momentos e quando novas situações de aprendizagens possibilitam, pode ser retomada e aprofundada.

A tentativa metodológica em Educação Matemática é composta por:1. Resolução de Problemas

Desenvolver práticas que apontem para resolução de problemas, as quais tornam as aulas mais dinâmicas e não restringem o ensino de Matemática a modelos clássicos, como a exposição oral e resolução de exercícios possibilitando compreender os argumentos matemáticos e, ajuda a vê-los como um conhecimento possível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem.2. Etnomatemática

Dar ênfase às diferentes culturas, reconhecendo e registrando questões de relevância social que produzem conhecimentos matemáticos, considerando que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante.3. Modelagem

Essa abordagem tem como pressuposto o ensino problematizando situações do cotidiano, propõe a valorização do aluno no contexto social.4. Mídias e Tecnologias

Este contexto abrange os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos informáticos, estes dinamizam os conteúdos e potencializam o processo ensino-aprendizagem.5. História da Matemática

É importante entender a história da matemática no contexto da prática escolar. Faz-se necessário que os estudantes compreendam a natureza da matemática e a sua relevância na vida da humanidade.6. Investigação Matemática

As investigações matemáticas podem ser desencadeadas a partir da resolução de simples exercícios e se relacionam com a resolução de problemas. Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma diferente. O objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos.

Nenhuma das tendências metodológicas esgota todas as possibilidades para realizar com eficácia o complexo de ensinar e aprender Matemática, por isso, sempre que possível, o ideal é promover a articulação entre elas. O aprofundamento dar-se-á através do uso das tendências metodológicas e utilização dos conhecimentos adquiridos nas áreas anteriores, estabelecendo conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes positivas como autonomia, perseverança e confiança em relação as suas capacidades para resolução de situações problema envolvendo matemática, consequentemente desenvolvendo o gosto pela disciplina e pelo trabalho cooperativo.

As atividades serão realizadas de forma a integrar a matemática com o cotidiano dos alunos e relacionando-a as demais áreas do conhecimento, incluindo o trabalho pedagógico com a história da cultura afro brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08; e trabalhando os problemas sociais por meio dos desafios contemporâneos como a educação ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição e ainda, trabalhando a educação fiscal, esclarecendo dúvidas e fixando conteúdos apresentados oralmente pelo professor, ou através de pesquisas e debates. Confecção de materiais concretos que auxiliem o entendimento principalmente na área da Geometria. Atividades desafiadoras, a fim de favorecer descobertas, atividades complementares e trabalhos em sala de aula

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e extra-classe, para o desenvolvimento do espírito cooperativo, reflexão matemática e diálogo entre aluno e professor.

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C-CONTEÚDOS5ªSérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosNúmeros e Álgebra

Números e Álgebra

Geometrias

Sistemas de Numeração

Números Naturaise Operações

Múltiplos e Divisores

Geometria plana

-Sistema egípcio de numeração;-Sistema babilônio de numeração;- Sistema romano de numeração;- Sistema indo-arábico de numeração.- Adição;- Subtração;- Multiplicação;- Divisão;- Expressão numérica;-Potenciação ;- Radiciação.-Múltiplos e Divisores;- Critérios de Divisibilidade;- Números primos;- Decomposição de um número natural;-Máximo divisor comum;-Mínimo múltiplo comum.- Ponto, reta e plano;-Semirreta;-Segmento de reta;-Segmentos consecutivos:-Segmentos congruentes;-Posições relativas das retas;- Ângulos .- Medidas de ângulos.- Polígonos : elementos e classificação;-Triângulos;-Quadriláteros.

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Grandezas e medidas

Geometrias

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Tratamento da Informação

Medidas e unidades

Geometria plana

Números Fracionários

Números Decimais

Porcentagem

Comprimentos e superfícies

Volume e capacidade

Massa, tempo e sistema monetário

Gráficos e Tabelas

-Forma fracionária;-Frações equivalentes;-Simplificação de uma fração;-Forma mista de um número racional;-Adição e subtração de frações;-Multiplicação e divisão de frações;- Potenciação e radiciação com frações.- Representação e leitura dos números decimais;- Adição e subtração de números decimais;-Multiplicação de números decimais;- Divisão com números ou resultados decimais;- Multiplicação e divisão por 10, 100 e 1000.- Cálculo de porcentagem.- Unidades de medida de comprimento e superfície;- Comprimento – perímetro;- Superfície – área, unidades agrárias.-Os sólidos geométricos e suas planificações;-Unidade de medida de volume e capacidade;- Volume ou capacidade.-Unidades de medida:- massa;- tempo;- sistema monetário.- Interpretação de tabelas;

- Organização de informações em tabelas;

- Organização de informações em gráficos de barras, gráficos pictóricos, gráfico de linhas, gráfico de setores;

- Localização de pontos no plano cartesiano;

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-Médias;

-Estimativas e projeções;

-Interpretação de gráficos e tabelas.

6ª SérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Números e Álgebra

Números Inteiros

Medidas de Temperatura

Números Racionais

- Conjunto dos números inteiros;-Representação e comparação de números inteiros;-Operações com números inteiros:- Adição;- Subtração;- Multiplicação;- Divisão;- Potenciação;- Radiciação;- Expressões numéricas.-Operações com medidas de temperatura.- Conjunto dos números racionais;-Operações com números racionais:

adição algébrica; multiplicação; divisão; potenciação; raiz quadrada.

- Linguagem matemática;-Valor numérico;-Equação de lº. grau;

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Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

Equação e inequação de 1º grau

Ângulos

Polígonos

Razão e Proporção

Regra de três simples

Porcentagem

Estatística

Juros Simples

- Sistemas de equações do 1º grau;- Inequações de1º.grau.- Medição de ângulos;- Adição e subtração de medidas de ângulos;- Classificação de ângulos;- Multiplicação da medida de um ângulo por um número natural;- Divisão da medida de um ângulo por um número natural;-Ângulos congruentes e ângulos adjacentes;-Ângulos complementares e ângulos suplementares;- Ângulos opostos pelo vértice.-Triângulo e quadrilátero :-elementos;-classificação;-relações.-Razão;-Proporção;-Grandezas proporcionais.-Regra de três simples.-Porcentagem.-Gráficos de linhas, de barras e de setores;- Análise de gráficos com números negativos;- Médias;- Dados de uma pesquisa;-Análise e construção de gráficos e tabelas;- Interpretação de gráficos e tabelas;-Gráfico pictórico.- Juro simples e juro composto. -Noções.

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Geometrias

Probabilidade

Geometrias Não-Euclidianas

Noções topológicas: interior; exterior; fronteira; vizinhança; conexidade; curvas;

- conjuntos abertos e fechados.7ª Série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosNúmeros e Álgebra

Tratamento da Informação

Números e Álgebra

Números reais:

Números Racionais e Irracionais

Monômios e Polinômios

Produtos Notáveis

Fatoração

-Representação decimal de números racionais;-Representação percentual de números racionais;-Geratriz de uma dízima;-Número irracional;-Número real;-Número irracional especial (pi).- Expressões algébricas;-Adição e subtração de monômios;-Multiplicação e divisão de monômios;-Grau de um polinômio;-Adição e subtração de polinômios;-Multiplicação e divisão de polinômios - Quadrado da soma de dois termos;- Quadrado da diferença de dois termos;-Produto da soma pela diferença de dois termos.Fator comum;-Agrupamento;-Diferença de dois quadrados;-Trinômio quadrado perfeito.-Fração e simplificação;-Operações com frações algébricas.

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Geometrias

Grandezas e Medidas

Geometrias

Grandezas e Medidas

Geometrias

Grandezas e Medidas

Tratamento da Informação

Fração algébrica

Equações de 1º grau

Porcentagem e juros

Sistemas de Equações

Geometria Plana

Medidas de Ângulos

Polígonos

- Equação do 1º. grau;- Equação literal de 1º. grau;- Equação do 1º. grau com duas incógnitas.-Porcentagem;-Juros simples.-Sistema de equações de 1º. grau com duas incógnitas; - A reta;-Ângulos;-Retas transversais.-Medidas de ângulos.-Elementos e diagonais;-Soma dos ângulos internos e externos do polígono;-Triângulos:-Elementos:-Lados e ângulos opostos;-Classificação;-Construção;-Mediana;-Altura;-Bissetriz;-Mediatriz;-Congruência;-Propriedades do triângulo isósceles e equilátero;- Quadriláteros:-Elementos;-Paralelogramo;-Trapézio.-Translação e rotação.-Circunferência e Circulo:-Elementos da circunferência;-Determinação do centro de uma circunferência;

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Comprimento – perímetro e superfície - área

Geometrias não-euclidianas

Geometria Espacial

Estatística

-Reta e circunferência: posições relativas;-Posições relativas de duas circunferências;-Arco de circunferência e ângulos;-Ângulos não inscritos formados por secantes e tangentes.- Cálculo do comprimento da circunferência;da área de polígonos e de círculos e volume.-Fractais.-Interpretação de tabelas;-Interpretação de gráfico pictórico e barras-Tabelas e gráficos de colunas e linhas;-Arredondamento de dados;-Interpretação e construção de gráficos de linhas e de setores.

8ª SérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Tratamento da Informação

Números e Álgebra

Noções de Estatística

Potenciação

Radiciação

-Organização de dados;-Gráficos;-Médias;-Interpretação de gráficos e tabelas;-Desvio padrão.- Propriedades;-Potência de 10 e notação científica-Conceito;-Teorema de Pitágoras;-Propriedades; -Operações com radicais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;-Racionalização de denominadores.

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Funções

Geometrias

Grandezas e Medidas

Tratamento da informação

Equação de 2º Grau

Noções de funções de 1º e 2º grau

Geometria Plana

Relações métricas no Triângulo Retângulo

Trigonometria no Triângulo Retângulo

Relações Métricas na Circunferência

-Forma normal;-Resolução de equações incompletas;- Resolução por fatoração de uma equação completa;- Fórmula de Bháskara;- Relação entre as raízes e os coeficientes;-Equações redutíveis ao 2º. grau.-Equações irracionais;-Equações biquadradas;-Sistemas de equações.-Sistema de coordenadas cartesianas;- Noção intuitiva de função;-Definição de função, domínio e imagem;- Função polinomial de 1ºgrau;-Gráfico da função polinomial de 1º. grau;-Função polinomial de 2º grau;Gráfico da função de 2º grau;-Máximo e mínimo.Segmentos Proporcionais e Semelhança:-Razão e proporção;- Segmentos proporcionais;-- Feixe de paralelas cortadas por transversais;-Teorema de Tales;- Figuras e polígonos semelhantes;-Triângulos semelhantes.-Teorema de Pitágoras;-Relações métricas no triângulo retângulo.-Razões trigonométricas de um triângulo qualquer.-Introdução;

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Geometria Plana

Noções de Análise Combinatória

Noções de Probabilidade

Geometria Não-Euclidiana

-Posições relativas entre reta e circunferência;-Polígonos inscritos e circunscritosÁrea de superfícies planas:

- Paralelogramo;- Triângulo;- Losango;- Trapézio;- Círculo;- Setor circular.-Princípio multiplicativoGeometria projetiva

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D-AVALIAÇÃO

O objetivo da avaliação é buscar continuamente o sucesso do aluno na aprendizagem. Não apenas quantificar e sim qualificar o produto final dessa aprendizagem.

O aluno é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção do seu próprio conhecimento. A avaliação não deve ser restrita como um único objetivo de quantificar o nível de informação assimilado pelo aluno, mas sim abordar a compreensão dos conceitos, o desenvolvimento de atitudes e procedimentos e a criatividade nas soluções, pois ela é um diagnóstico do processo pedagógico, do ponto de vista dos conteúdos trabalhados, dos objetivos e da apropriação e produção do conhecimento, onde faz emergir os aspectos que precisam ser modificados na prática pedagógica. Portanto, a avaliação não deve se reduzir à atribuição de notas, mas sim verificar em que medida os alunos alcançaram os objetivos propostos no processo ensino-aprendizagem assumindo um sentido orientador e cooperativo que só se concretiza pela mediação do professor — o professor facilitador e orientador da aprendizagem.

A avaliação fornece dados essenciais para o planejamento das ações do professor e do aperfeiçoamento do seu trabalho pedagógico, refletindo sua atitude na interação com a classe, bem como suas relações com o aluno. No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente.

Podem ser adotadas diversas práticas e métodos avaliativos como: observações, intervenções e provas escritas, orais e de demonstração, trabalhos em grupo e participação em atividades desenvolvidas na sala de aula ou fora dela, trabalhos de campo, criação de diversas atividades que possam ser um diagnóstico do processo pedagógico em desenvolvimento, ou seja, um processo contínuo, que vem contemplar explicações, justificadas e argumentações orais, uma vez que relevam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas.

A discussão sobre a avaliação deve envolver todo o coletivo da escola, para que juntos assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico viável.

A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).

A avaliação é algo mais do que buscar resultado, é um processo de observação e verificação de como os alunos aprendem os conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a matemática. É parte integrante do processo de ensino aprendizagem e tem como objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem. A avaliação deve ser contínua, dinâmica, frequente, informal, para que através de uma série de observações sistemáticas, passamos a emitir um juízo valorativo sobre a evolução do aluno no aprendizado da matemática.

E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ABRANTES, P. Avaliação e Educação Matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.

BURIASCO, R. L. C. de. Análise da produção escrita: a busca do conhecimento escondido. IN: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O.; JUNQUEIRA, S. R. A. (orgs.). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba: Champagnat, 2004.

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LIMA, E.S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Matemática. Paraná, 2008.

HISTÓRIA

A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a

serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que privilegia as contradições

entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura

escolar.

Nas Diretrizes Curriculares propõem-se analisar o ensino de História, principalmente no

período da década de 1970 até os dias atuais, buscando elencar os aspectos positivos, as mudanças

na disciplina, a influência do governo e bem como ela vem sendo estrutura nos dias de hoje.

Através da análise da disciplina é que foi possível uma melhor organização curricular, baseando-se

nos conteúdos estruturantes, que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos.

Na concepção de História, que está proposta nas Diretrizes, as verdades prontas e definitivas

não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto

quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

Do mesmo modo, são rechaçadas as produções historiográficas que afirmam não existir

objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente válidas. Destaca-se

que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não expressam meras

opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento histórico que se tornam referenciais as

diretrizes.

O professor precisa entender como se dá a organização do pensamento histórico, para poder

encaminhar suas aulas de maneira que o aprendizado seja significativo para os estudantes. Diante

disto, Rüssen (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos intercambiantes que devem ser observados

na constituição do pensamento histórico, quais sejam:

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• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática social

estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem com que os sujeitos

busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica claro que os sujeitos

fazem relação passado/presente o tempo todo em sua vida cotidiana;

• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação

passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas teorias acabam

estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de sentidos são

chamados de ideias históricas;

• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações específicas

relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são concebidas a partir de

critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos documentos;

• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as interpretações das

necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e métodos historiográficos

apresentados;

• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas.

A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos históricos

relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação

atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas

por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir,

pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo

a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo

condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. A

investigação histórica voltada para descoberta das relações humanas busca compreender e

interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. Os processos históricos, então, não

podem ser entendidos como uma sucessão de fatos na ordem de causa e consequência. Segundo o

historiador Christopher Lloyd (1995), os processos históricos estão articulados em determinadas

relações causais. Os acontecimentos construídos pelas ações e sentidos humanos, em determinado

local e tempo, produzem relações humanas, que ensejam um espaço de atividade relativo aos

acontecimentos históricos. Isso ocorre de forma não-linear, em ações que produzem outras relações,

as quais também constroem novas ações. Assim, os processos históricos são marcados pela

complexidade causal; isto é, fatos distintos produzem novas relações, enquanto relações distintas

convergem para novos acontecimentos históricos.

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A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método específico, baseado na

explicação e interpretação de fatos do passado. Construída a partir dos documentos e da experiência

do historiador, a problematização produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar

a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.

Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados a partir do

conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou comparar documentos entre si e com o

contexto social e teórico que os constituíram, a produção do conhecimento propicia validar, refutar

ou complementar a produção historiográfica existente. Como resultado, pode ainda contribuir para

rever teorias, metodologias e técnicas na abordagem do objeto de estudo historiográfico.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas fundamentadas por meio

de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Essas interpretações são compostas

por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e

projetos de futuro. Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a

partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência

histórica dos sujeitos.

Entretanto, provisoriedade não significa relativismo teórico, mas sim que existem várias

explicações e interpretações para um mesmo fato. Algumas são mais aceitas historiograficamente,

de modo que são constituídas pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto e ao

seu método. Com isso, outro aspecto fundamental da provisoriedade histórica é que as explicações e

interpretações sobre determinado processo histórico também se modificam temporalmente, ou seja,

os diferentes contextos espaços-temporais das diversas sociedades produzem suas próprias

concepções de História. De fato, o conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu

objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.

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B-CONTEÚDOS

5ª SÉRIE / 6º ANO

– OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

Introdução aos Estudos Históricos O trabalho do Historiador. O Tempo e a História.. A Evolução do Ser Humano. A vida humana no Paleolítico. A Idade dos Metais. O surgimento das cidades.

Mesopotâmia, o berço da Civilização. Uma história de grandes impérios.O Egito e o Rio Nilo. Egito e o faraós negros da Núbia.Como vivia a maior parte população no EgitoA religião e a escrita.

7. China: da formação à era Chang.8. O cotidiano na China do período Chou.9. O luxo da dinastia Han.10. A antiga civilização indiana.11. A Índia do período védico. Fenícios, Hebreus e Persas

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h) Fenícios um povo de navegantes e comerciantes.i) Os Hebreus e a Terra Prometida.j) Exílio e escravidão no Egito.k) A formação do Estado unificado.l) O império dos medos e dos persas.

▪ A civilização Grega1- A formação da Civilização Grega.2- A vida política na Grécia.3- A vida cotidiana na Grécia Antiga.4- A filosofia e a Ciência Grega.5- Mito e religião na Grécia6- A arte Grega

▪ A civilização Romana2- A formação de Roma.3- A República Romana.4- As guerras de conquista.5- O império Romano.6- A sociedade e a Cultura.7- Século III: Um século de crise.8- A ruralização da Europa.9- O império Romano do Oriente.

6ª SÉRIE / 7º ANO

– A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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Relações de Trabalho

Relações de poder

Relações culturais

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.

O feudalismo – a sociedade feudal, a economia feudal e sua transformação, a cultura e a ciência na Europa.O nascimento do IslamismoA sociedade muçulmana.A África dos Grandes Reinos – as sociedades tribais.A colonização portuguesa na América – administração da América portuguesa.O crescimento do comércio e das cidades – saúde pública – A peste negra e as revoltas camponesas.O renascimentoO humanismoA reforma protestante e a contra reforma.A expansão marítima portuguesa e espanholaAmérica: Terras de grandes civilizações: Inca, Asteca e Maias. (indígenas)A colonização espanhola e portuguesa e as atividades econômicas de ambos.A economia açucareira: a vida dos engenhos, escravidão – captura resistência e luta. Abordar a questão do Paraná capitanias)A invasão holandesa, as missões jesuíticas, crise e rebeliões na colônia.

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7ª SÉRIE / 8º ANO– O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

As revoluções inglesas do século XVIIO IluminismoA independência da América InglesaOs movimentos Anti coloniais na América LatinaA Revolução FrancesaO movimento operário e as ideias socialistas e anarquistas (história local – Palmeira – única colônia anarquista da América)D. Pedro I as regênciasOs primeiros anos da RepúblicaHistória do Paraná – Contestado – emancipação política e o Paraná econômico.Revolução Industrial e as relações de trabalho.Colonização da África e da Ásia.Questão Agrária na América Latina – terras indígenas e os quilombolas.

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8ª SÉRIE / 9º ANO

– RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, guerras e revoluções.

Descolonização na África e na Ásia.Neoliberalismo e a globalização.Brasil: A República Oligárquica.Experiências socialistas na América.O governo de Getúlio Vargas.Os governos populistas e militares.A redemocratização no Brasil.A I Guerra Mundial.A II Guerra Mundial.A revolução Russa.O Período entre GuerrasA Guerra FriaOs conflitos contemporâneos no OrienteAspectos da Economia paranaense.Formação do Povo paranaense – Cultura do Indígena e africanaConflitos vividos pelo ParanáAnarquismo no Paraná.Cultura Afro-brasileira.

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C- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Nas Diretrizes Curriculares o trabalho pedagógico está organizado com os Conteúdos

Estruturantes, básicos e específicos, que tem por finalidade a formação do pensamento

histórico dos estudantes. Isso se dá quando o professor e alunos utilizam, em sala de aula e na

pesquisas, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses

sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros,

cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc), sendo que os historiadores se utilizam

destas fontes para construírem suas narrativas históricas.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser

fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos manuais

didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-se que, ao

concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e

sim que verdades são produzidas a partir de evidências que organizam diferentes

problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da

necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico.

O professor poderá utilizar na sua prática educativa: as fontes históricas, livros, textos,

filmes, fotografias, quadrinhas, charges, música, passeios a locais que possam ser visitados,

etc. Não deixando de abordar a noção de tempo, para que o aluno perceba a sucessão ou

ordenação, simultaneidade, semelhanças, diferenças, mudanças, permanências, que por sua

vez serão construídas no decorrer de sua vida e dependem de experiências culturais.

Ao trabalhar as noções de temporalidade, o professor deve tomar as ideias históricas

do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos. O contato com outras

ideias históricas mais elaboradas permite que os estudantes as relacionem com suas ideias

históricas previas, para estabelecer uma cognição histórica situada, ou seja, um conhecimento

histórico reelaborado em seu contexto e com experiências do tempo significativas para eles.

D- AVALIAÇÃO

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Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História objetivam-se favorecer

a busca da coerência entre a concepção de historia defendida e as praticas avaliativas que

integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da

aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como

elemento externo a este processo.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essências para

o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é sempre um

ato de valor. Diante disto, o professor e alunos precisam entender que os pressupostos da

avaliação, tais como as finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o

que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.

O professor no seu dia a dia pode utilizar-se de diversas formas avaliativas, tais como:

a avaliação diagnóstica, avaliação formativa ou a avaliação somativa. As três formas de

avaliar podem ser usadas no Ensino Fundamental ou Ensino Médio. Mas devemos buscar

através delas a investigação e a apropriação de conceitos históricos, a compreensão das

relações da vida humana e o aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e

específicos.

Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham

condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder

neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se

fazerem sujeitos da própria História.

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E- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

LUCKESI, C. C.Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002

Diretrizes Curriculares da Educação Básica . História. Paraná. 2008

BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,

2004.

BURKE, P. (org) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento

de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do

Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

Livros didáticos

BRAICK, P.R, & Mota, M.B. História: das cavernas ao terceiro milênio – séculos XVII e

XIX as fundações do mundo contemporâneo. São Paulo: Moderna, 2006.

MELANI, M. R. A. Projeto Araribá: História. São Paulo. Editora Moderna, 2006.

COTRIM, G.História & consciência do mundo. São Paulo: Saraiva,2000.

PILETTI, C & PILETTI, N. História & Vida Integrada. São Paulo: Ática, 2002.

MONTELLATO, CABRINI, CANTELLI. História Temática: diversidade cultural e conflitos,

São Paulo: Scipione, 2000.

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GEOGRAFIA

A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Geografia começa pela compreensão do seu objeto de estudo. Muitos foram os objetos da Geografia antes de se ter algum consenso, sempre relativo, em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco da análise. Entretanto, a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos básicos da Geografia – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – não se auto explicam. Ao contrário, são termos que exigem esclarecimentos, pois, a depender do fundamento teórico a que se vinculam, refletem posições filosóficas e políticas distintas. Na geografia hoje se estuda a transformação do espaço pela ação social. As mudanças no meio se tornam cada vez mais profundas, daí a importância de compreendermos o espaço geográfico e para isso temos que analisá-lo com profundidade estabelecendo a articulação com os conhecimentos de outras “disciplinas”. O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEBEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996). As bases críticas da Geografia, adotadas nas Diretrizes, entendem a sociedade em seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que ela estabelece com a natureza para produção do espaço geográfico, bem como no estudo de sua distribuição espacial. As desigualdades, conflitos e contradições, própria da sociedade capitalista, se materializam na paisagem e podem ser reveladas sob uma análise crítica dos espaços ocupados pelos diferentes segmentos sociais, culturais, étnicos que compõem a sociedade. A escola é um dos principais locais para a produção e re-elaboração do conhecimento e na atualidade contamos com inúmeras ferramentas (dados estatísticos, imagens de satélites, fotos aéreas, geo - processamento, sistemas de informações geográficas, etc.) e necessitam, ser melhor conhecidas para que o cidadão esteja cada vez mais consciente da preservação e evolução da vida. Analisar com os alunos e descobrir a gênese das transformações que vem ocorrendo no mundo, faz com que a Geografia passe a auxiliá-los a desvendar o seu espaço, a conhecer os agentes modificadores responsáveis por sua construção compreendendo a sua responsabilidade, enquanto cidadãos, pela conquista de uma sociedade justa e um meio ambiente que propicie mais qualidade de vida às futuras gerações. "Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor o local em que moramos — seja uma cidade, seja uma área rural — e o nosso país, assim como os demais países. O campo de preocupação da Geografia é o espaço da sociedade humana, em que homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o (re)constroem permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações: todos esses elementos — além de outros — constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou realidade material em que a humanidade vive e do qual é parte integrante. Para nos posicionarmos inteligentemente em relação a este mundo temos de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na

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sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até os âmbitos nacional e planetário. E a Geografia é, um instrumento, indispensável para empreendermos essa reflexão, que deve ser a base de nossa atuação no mundo em que vivemos." (VISENTINI, José William) O estudo da ciência geográfica deve se adequar ás transformações do mundo atual, preocupado com a justiça social e com uma compreensão do espaço geográfico, que é o espaço social, produto da ação humana sobre a natureza. A Geografia, em seu processo de desenvolvimento, veio consolidando teoricamente sua posição como uma ciência que busca conhecer e explicar as múltiplas dimensões envolvendo a sociedade e a natureza, o que pressupõe um amplo conjunto de interfaces com outras áreas do conhecimento científico. Compreender essa realidade espacial, natural e humana como uma totalidade dinâmica é um dos objetivos da Geografia. A Geografia é uma ciência comprometida em tornar o mundo compreensível, explicável e passível de transformações pelas sociedades. O ensino da Geografia, por conseguinte, deve levar os alunos a compreender melhor a realidade na qual estão inseridos, possibilitando que nela interfiram de maneira consciente e propositiva. A formação do aluno cidadão deve ser construída paulatinamente em todas as etapas da escolarização e as disciplinas que compõem a área de Ciências Humanas contribuem efetivamente para este objetivo. Ao longo dos anos, devemos sempre estar atentos para o que os alunos já sabem a respeito do mundo social. Eles trazem muitas reflexões construídas a partir de observações, do convívio social e de informações veiculadas nos meios de comunicação. Esses saberes devem ser reforçados, ampliados e até mesmo reelaborados por meio de incentivo à pesquisa, estimulo à argumentação. Apoio à criatividade. Intercâmbio de ideias, análise e interpretação de diversas fontes e linguagens. O estudo do espaço geográfico pressupõe a compreensão da dinâmica da sociedade, que nele vive e o (re)produz constantemente, e da dinâmica da natureza, fonte primeira de todo real e permanentemente apropriada e modificada pela ação do homem. Ao buscar compreender as relações econômicas, políticas, sociais e suas práticas nas escalas: local, regional, nacional e global, a Geografia se concentra e contribui, na realidade, para pensar o espaço enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas e se estabelecem as redes sociais nas referidas escalas.

É preciso transformar a antiga ideia, aceita e amplamente praticada nas salas de aula, da Terra enquanto espaço absoluto, cartesiano, ou seja, “uma coisa em si mesma, independente [...], constituindo um receptáculo que contém coisas”, para o espaço relacional, entendendo que “um objeto somente pode existir na medida em que ele contém e representa dentro de si relações com outros objetos”.

Surge, pois, o objeto dos nossos estudos: o espaço geográfico. Definido por Milton Santos em sua vasta obra sobre o assunto, é o conjunto indissociável de sistemas de objetos (redes técnicas, prédios, ruas) e de sistemas de ações (organização do trabalho, produção, circulação, consumo de mercadorias, relações familiares e cotidianas), que procura revelar as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produzem, lutam, sonham, vivem e fazem a vida caminhar. Nunca o espaço do homem foi tão importante para o desenvolvimento da história. Por isso, a Geografia é a ciência do presente, ou seja, é inspirada na realidade contemporânea. O objetivo principal destes conhecimentos é contribuir para o entendimento do mundo atual, da apropriação dos lugares realizada pelos homens, pois é através da organização do espaço que eles dão sentido aos arranjos econômicos e aos valores sociais e culturais construídos

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historicamente. Com esta ideia, procura-se, conforme o Artigo 35, inciso III da LDB “o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”. O educando deve portanto, compreender a dinâmica da sociedade em que vive e a dinâmica da natureza, fonte primeira de todo o real e permanentemente modificada pela ação humana para servir seus propósitos. Por isso o estudo da geografia não deve perder de vista a especificidade de cada aspecto do real, relacionando e contextualizando os conteúdos estudados na escola e os fatos vivenciados no cotidiano, sendo assim, esse estudo deverá levar a um ensino crítico com o objetivo principal de desenvolver as potencialidades do educando: sua criticidade, sua capacidade de pesquisa, de buscar coisas novas, de aprender por conta própria, como também a preocupação fundamental de oferecer subsídios ao desenvolvimento da cidadania, fazendo com que o aluno procure compreender o mundo em que se vive, desde a escola local até a global ou planetária. Sobre a teoria e o ensino da Geografia, se destacam a relevância que a disciplina tem na escola que é desenvolver o raciocínio geográfico e despertar uma consciência espacial. Em síntese, a geografia é, um instrumento para a formação do cidadão através da interação com as outras ciências que, com suas especificidades, enfatiza a compreensão da paisagem como palco das transformações ocorridas no planeta.

B-OBJETIVOS:

• Distinguir as variadas representações sociais da realidade vivida;• Realizar a leitura das construções humanas como um documento importante que as sociedades em diferentes momentos imprimiram sobre uma base natural;• Compreender a formação dos novos blocos e das novas relações de poder e o enfraquecimento do estado - nação;• Compreender as transformações no conceito de região que ocorrem por meio da história e da geografia;• Compreender a redefinição do conceito de lugar em função da ampliação da geografia para além da economia;• Compreender o significado do conceito de paisagem como síntese de múltiplas determinações: da natureza, das relações sociais, da cultura, da economia e da política;• Conhecer o espaço geográfico por meio de várias escalas, transitando da escala local para a mundial e vice-versa;• Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar e a formação de um coletivo, para aprofundar a compreensão de uma realidade;• Compreender a natureza e a sociedade como conceitos fundantes na conceituação do espaço geográfico;• Compreender as transformações que ocorrem nas relações de trabalho em função da incorporação das novas tecnologias;• Compreender as relações entre a preservação e a degradação da natureza em função do desconhecimento de sua dinâmica e a integração de seus elementos biofísicos.

C - CONTEÚDOS

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5ª SérieCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

. Dimensão econômica da produção do/no espaço

. Geopolítica

. Dimensão socioambiental

. Dinâmica cultural e demográfica

A descoberta do tempo e do espaço;A sociedade moderna e o espaço;A cultura afro-brasileira;A Terra, um astro do universo;Orientando-se na Terra;As várias maneiras de representar o espaço;Cartografia: a arte de fazer mapas;A superfície terrestre;A litosfera;A atmosfera;A hidrosfera;A biosfera;A Terra, planeta vivo.O movimento do povo africano no tempo e no espaço

O tempo e O espaço como elementos abstratos;Tempo histórico,geológico, astronômico e geográfico;Interpretação de gráficos, mapas e tabelas que permitam a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos;Relações entre problemas ambientais e situação geográfica ;

Principais fatores que interferem na temperatura;Importância da biosfera para o homem;História do povo africano e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural do Brasil;Diferentes tipos de mapas;Compreensão da Terra como um planeta vivo. A ação antrópica como modificadora e, por vezes devastadora da biosfera astronômica, bem como o espaço.

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6ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

. Dimensão econômica da produção do/no espaço

. Geopolítica

. Dimensão socioambiental

. Dinâmica cultural e demográfica

O espaço brasileiro;Sociedade moderna e Estado;Sociedade moderna e economia;Atividade industrial;O espaço urbano e o espaço rural; Comércio, transportes e comunicação; População;A cultura afro-descendente;O Brasil e suas regiões;O Nordeste;O Centro-Sul;A Amazônia;População brasileira: miscigenação de povos

Distribuição da população negra no espaço brasileiro;Aspectos do quadro natural, histórico e geopolítico do Brasil;Diferenças econômicas e culturais do Brasil;A identidade da geografia coma área do conhecimento e possibilidade de compreensão crítica da realidade;.História do povo africano e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;Influência dos fatores naturais, históricos e econômicos na distribuição da população;Causas e tipos de migrações ;Contribuição de cada etnia no desenvolvimento cultural e socioeconômico do país.O processo de desenvolvimento das regiões brasileiras;As diversidades culturais físicas e econômicas das regiões brasileiras

7ª sérieCONTEÚDOS

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

. Dimensão econômica da produção do/no espaço A evolução das tecnologias e as novas

territorialidades em redes;A velocidade e a eficiência dos transportes e da

As questões geopolíticas como relações complexas de fragmentação e globalização, dirigidas pelas políticas internacionais dos blocos econômicos;Aspectos do quadro natural, histórico e geopolítico da

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. Geopolítica

. Dimensão socioambiental

. Dinâmica cultural e demográfica

comunicação como o novo paradigma da globalização;A globalização e as novas hierarquias urbanas;Um só mundo e vários cenários geográficos;Estado, povo e nações redesenhando sua fronteiras;Uma região em construção: o MERCOSUL;Paisagens e diversidades territoriais do Brasil e do mundo.A colonização da África pelos europeus .O movimento do povo africano no tempo e no espaço;Geografia do Paraná: estrutura física, relevo, hidrografia, clima, vegetação; geografia humana e econômica, população e caminhos; economia e desenvolvimento; micro-regiões ; turismo e os símbolos do Paraná

América Latina;As principais características das tendências de classificação do espaço mundial baseados em critérios políticos sócio-econômicos da Ásia e África;As diferenças econômicas e culturais de um mundo dividido em blocos;A identidade da geografia como área do conhecimento e possibilidade para a compreensão crítica da realidade;.História do povo africano e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;Os sistemas capitalista e socialista;A questão do comércio mundial.

8ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

. Dimensão econômica da produção do/no espaço

. Geopolítica

O que são e quais são os Paises do Norte?Europa: uma visão de conjunto;Europa Ocidental:aspectos gerais e regionais;Europa Oriental;CEI - Comunidade de Estados Independentes: aspectos gerais e regionais;Estados Unidos e Canadá;O Japão;Oceania: Austrália e Nova Zelândia;Perspectivas para o século XXI;Cultura afro-descendente: racismo;

Os vários critérios de regionalização para estudo do mundo, sendo alguns mais significativos que outros;Interpretação de gráficos, mapas e tabelas que permitam a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos;As relações entre problemas ambientais e situação geográfica;

As diversidades culturais e econômicas e os conflitos decorrentes;A importância da biosfera para o homem;

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. Dimensão socioambiental

. Dinâmica cultural e demográfica

Práticas de segregação racial ocorrida nos Estados Unidos da América

A história do povo africano e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;Os aspectos físicos dos países desenvolvidos;As diversidades étnicas, culturais e econômicas dos Países do Norte.

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D-METODOLOGIA

O estudo dos conceitos fundamentos da geografia, paisagem lugar, região, território, natureza e sociedade deverão ser apresentados dentro de uma perspectiva crítica, com diferentes óticas para serem problematizadas e analisadas.

Os instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, como a compreensão de signos, legenda, escala e orientação, são de suma importância para o entendimento do espaço geográfico.

As relações sociedade e natureza, relações espaço – temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no desenvolvimento do

conteúdo. Os diferentes olhares sobre o lugar, através de variadas linguagens, fazem parte da compreensão do espaço geográfico no qual o estudante e seu grupo social está inserido. Para compreender e atuar sobre esse espaço produzido através, das diferentes temporalidades, é preciso observar as penalidades visíveis na paisagem e as invisíveis que estão presentes muitas vezes apenas nas representações sociais ou até no imaginário das pessoas e dos grupos sociais. O espaço geográfico pode ser estudado sob diferentes óticas seja a clássica vidaliana, passando pela Geografia que utiliza a análise sistêmica; pela Geografia que utiliza princípios marxistas, considerando o método dialético, como as atuais correntes da percepção, do comportamento ou do imaginário. A diversidade de enfoques é uma constante no estudo da paisagem, da natureza, do território e da sociedade, tanto isso é real na universidade como na escola fundamental e média. Essas óticas diferenciadas precisam ser problematizadas e analisadas. A metodologia do ensino de Geografia será realizada através de aulas expositivas com diálogo entre professor e aluno, interrogatório, estudo dirigido, elaboração de poesias, paródias, dramatizações, uso da cartografia, vídeos, TV pendrive, pesquisa bibliográfica e de campo, entrevistas, interpretação de texto de jornais, revistas, literários, gráficos, músicas e outros.

E-AVALIAÇÃO

Dentro do processo de avaliação a ser proposto para a disciplina de Geografia, deve necessariamente estar inserido o objeto de estudo a que se propõe, através dos conteúdos de tal disciplina.

A avaliação como forma, ou seja, dentro do contexto histórico escolar, não pode e nunca poderá, servir de mecanismo de impedimento, mas sim, mesmo em sua complexidade filosófica e aplicativa, como forma de verificação, de observação mesmo que momentânea da compreensão por parte do estudante dos diversos conhecimentos adquiridos, tanto dentro como fora da escola.

Desta forma propomos uma avaliação contínua, formativa e cumulativa, em seus diversos aspectos, tanto dentro do ambiente “sala de aula”, como fora dele.

Os instrumentos de avaliação serão através de atividades escritas, orais, seminários, debates, relatórios e pesquisa bibliográfica e demais atividades correlatas à disciplina.

F-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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ANDRADE, Manoel Correa de. Imperialismo e fragmentação do espaço. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1988.

BRAZ, Fábio César. História do Paraná: das Origens à Atualidade. Arapongas: El Shaddai, 2000.

COELHO, Marcos de Amorim. Geografia geral. São Paulo: Moderna, 1995.

DORST, Jean. Antes que a Natureza Morra. São Paulo: Edgard Blücher, 1973.

MAGNÓLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. A nova Geografia Estudos de Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 1992.

MAGNOLLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina Geografia Paisagem e Território. São Paulo,. Moderna, 1997

PEREIRA, Demétrio; SANTOS, Douglas; CARVALHO, Marcos. Geografia ciência do espaço mundial. São Paulo, 1995.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica, temporização e emoção. São Paulo: huciter, 1996.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único e consciência universal. Rio de janeiro: Record, 2001.

SCARLATE, Francisco Capuano; FURLAN, Sueli Angelo. São Paulo: Nacional, 1995.

VÁRIOS, autores. Geografia. São Paulo: Universidade de são Paulo. 1995.

VESENTINI, William, VLACH, Vânia, Geografia Crítica 1 ed. São Paulo: Ática, 2002.

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO – 2009.

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LÍNGUA INGLESA

A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Inglesa passou por constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.

Na abordagem pedagógica tradicional a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, dava-se ênfase à gramática, às regras gramaticais, tradução, versão e ditados, sendo que a avaliação preocupava-se também com o conhecimento gramatical.

Em contraposição ao Método Tradicional surgiu o Método Direto, de modo a atender aos novos anseios impulsionados pela necessidade do ensino das habilidades orais, visando à comunicação na língua alvo. No método anterior, essas habilidades não eram contempladas, pois privilegiava somente a escrita.

O surgimento do Método Direto foi a primeira tentativa de conceber a língua como um fenômeno particular, compartilhado com outros falantes da mesma língua. Nesse método, a língua materna perde o seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato com a língua em estudo. A gramática é aprendida de forma indutiva, os alunos praticam perguntas e respostas e exercitam a pronúncia com o objetivo de atingir uma competência semelhante a do nativo.

Comprometido com os ideais nacionalistas, devido a Segunda Guerra Mundial, o MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos.

O ensino da Língua Inglesa teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais. A dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos se acentuou durante e após a Segunda Guerra Mundial. Com isso, intensificou-se a necessidade de aprender Inglês. Assim, falar Inglês passou a ser um anseio das populações urbanas, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no currículo.Desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro se viu responsável pela formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Assim, identificou-se a valorização da Língua Inglesa devido às demandas de mercado de trabalho que, então, se expandiam no período.

Com o surgimento da ciência linguística e o crescente interesse pela aprendizagem de línguas, surgiram mudanças significativas quanto às abordagens e aos métodos de ensino. O Método Áudio-Oral que tinha como pressuposto que todo ser humano seria capaz de falar uma segunda língua fluentemente, desde que fosse submetido a uma constante repetição de modelos. Iniciou-se, nesse momento, uma fase do ensino de Língua Estrangeira mais sofisticada quanto aos recursos didáticos.

Em contra-partida ao Método Áudio-Oral a Gramática Gerativa Transformacional, reestruturou a visão de língua e de sua aquisição, salientando que a língua por ser dinâmica e criativa, não poderia ser reduzida a um conjunto de enunciados a serem memorizados e repetidos de forma automatizada.

Criados os conceitos de competência e de desempenho, a língua é entendida como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo. A motivação e a interação deveriam ser contempladas no ensino de língua. A aquisição da língua é entendida como

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resultado de interação entre o organismo e o ambiente, em assimilações e acomodações responsáveis pelo desenvolvimento da inteligência.

Na década de 1980 a Abordagem comunicativa começou a ser discutida no Brasil. Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código linguístico. Desenvolve-se a competência comunicativa, era importante que o sujeito não somente conhecesse, mas se apropriasse das regras do discurso específico da comunidade de falantes da língua-alvo. Estabeleceu-se a distinção entre regras gramaticais e o uso da língua, as quais devem estar em constante associação para que se desenvolva a interpretação.

Ampliou-se, então o conceito de competência comunicativa ao incorporar-se, além da competência gramatical, outras três: a competência sociolinguística, a estratégica e a discursiva. Propôs-se quatro habilidades respectivas: leitura(listening), escrita(writing), fala(speaking) e audição(listening).O uso de uma determinada língua envolve tanto o seu conhecimento quanto a capacidade de implementação ou de seu uso. Através da Pedagogia Crítica, dá-se ênfase aos textos “ao se referir à história, poder, ideologia, política, classe social, consciência crítica, emancipação, nas discussões acerca da linguagem”, numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa, com vistas a um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apoiam.

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B-CONTEÚDOS - 5ª SérieConteúdo

EstruturanteConteúdos Básicos Encaminhamentos

metodológicosConteúdos Específicos

Discurso como prática social.

Leitura- Identificação do tema, do argumento principal.- Interpretação textual,observando o conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade, intertextualidade.- Linguagem não-verbal.

-Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Textos relacionados à Educação Ambiental, Educação Fiscal, História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, Prevenção ao uso de drogas, Violência, Sexualidade, ECA, Idosos.- Interpretação de fotos, gráficos,quadrinhos...- Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos.- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.- Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.

Saudação em inglês;Apresentar-se em inglês;Perguntar como está e responder;Formas de despedida;Alfabeto;Apresentar alguém e ser apresentado;Pronomes pessoais;Adjetivos possessivos; (my,your)Verbo to be;Verbo to be formasNegativa, interrogativa e contraída;Horas;Números de 0 a 100;Endereço e número de telefone;Idade;Datas em inglês;Caso genitivo;Verbo there to be.Palavras interrogativas: What- where- how old.Interrogativa e negativa;How many;Partes da casa;

Oralidade- Variedades linguísticas.- Intencionalidade do texto.

- Leitura de pequenos textos produzidos em sala.- Análise de discursos de outros como entrevista, cenas de desenhos, reportagem.- Análise dos recursos

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próprios da oralidade.- Dramatização de pequenos diálogos.

Cores;Círculo cromático;Objetos de sala de aula.Vocabulário material escolar;Presente do indicativo; Verbo to have;Uso de DO e DOES;Vocabulário animais de estimação;Adjetivos;Partes do corpo humano;Descrição da aparência das pessoas;Adjetivos.

Escrita- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.- Clareza de ideias.

- Discussão e leitura de textos sobre o tema a ser produzido.- Produção textual.- Reestrutura e reescrita textual.

Análise linguística.- Coesão e coerência.- Função dos pronomes, artigos, numerais,adjetivos,palavras interrogativas,substantivo,preposições,verbos,concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.- Vocabulário.

- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.- de textos produzidos pelos alunos.- leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

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6ª sérieConteúdo

EstruturanteConteúdos Básicos Encaminhamento

MetodológicoConteúdos Específicos

Discurso como prática social.

Leitura- Identificação do tema, do argumento principal.- Interpretação textual, observando o conteúdo veiculado,fonte,intencionalidade,intertextualidade.- Inferências (operação intelectual por meio da qual se conclui uma verdade em decorrência de sua ligação com outras já conhecidas).- Linguagem verbal.

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Textos relacionados à Educação Ambiental, Educação Fiscal, História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, Prevenção ao uso de drogas, Violência, Sexualidade, ECA, Idosos.- Inferências de informações implícitas.- Utilização de matérias diversos(fotos, gráficos,quadrinhos) para interpretação de textos.- Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos.- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.- Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.

Expressões de cumprimento e despedida.Expressões usadas nas aulas de inglêsMeios de transporte e idéia de lugaresPresente verb “to be”Partes da casaQuestion wordsWhere, when , what about, how long, who, how many, how muchWhy/ becauseAdjetivosRevisão das coresDias da semanaRotinasAdvérbios de frequência.Verbos na forma afirmativa, interrogativa e negativa 3ª pessoa do singular Pres.Vocabulário alimentaçãoTipos de alimentação, saudáveis/ não saudáveis,Presente continuoLeituraVerbosProdução oral e escritaSchool subjectsProfissõesVestuárioEstações do anoRevisão uso do auxiliar “do” e “does”Grau dos adjetivos comparativo/superlativo

Oralidade- Variedades linguísticas.

- Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

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- Intencionalidade do texto. - Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.- Análise dos recursos próprios da oralidade.- Dramatização.

( igualdade/superioridade e inferioridade)Adjetivos curtos e longosInformação números de telefoneIdeias de tempo futuroPreferênciasVocabulário uso de before e afterTextos descritivosSinônimos/ antônimos

Escrita- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas. - Clareza de ideias.- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

- Discussão sobre o tema a ser produzido.- Leitura de textos sobre o tema.- Produção textual.- Reestrutura e reescrita textual

Análise linguística.- Coesão e coerência.- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elemento do texto.- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.- Vocabulário.

- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:- de gêneros selecionados para leitura e escrita.- de textos produzidos pelos alunos.- das dificuldades apresentadas pela turma.- Leitura de textos que permitam ampliar o domínio da língua.

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7ª SérieConteúdo

EstruturanteConteúdos básicos Encaminhamento metodológico Conteúdos Específicos

Discurso como prática social.

Leitura- Identificação do tema, do argumento principal.- Interpretação textual, observando o conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade, intertextualidade.- Inferências.- Linguagem não-verbal.

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Textos relacionados à Educação Ambiental, Educação Fiscal, História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, Prevenção ao uso de drogas, Violência, Sexualidade, ECA, Idosos.- Inferências de informações implícitas.- Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos) para interpretação de textos.- Análise dos textos visando reflexão e transformação.- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.- Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.

Expressões do cotidiano;Revisão do presente simples- DO/DOES- formas negativas e interrogativas;Verbos terminados em S,SH,CH,X,O – no presente simples na terceira pessoa do singular;Palavras interrrogativas ( what, where, how many, how much, why, how old...)Verbos regulares no passado;Advérbios de tempo-Presente e passado;Verbos irregulares no passado;Auxiliar DIDFrases negativas e interrogativas no passado .verbo modal CAN /COULD;Partes do corpo humano (internas e externas);Expressões de solidariedade;Conselhos- uso do modal SHOULD;Vocabulário: PAIN , ACHE. Diferenciar o uso destas palavras;Palavras interrogativas;Adjetivos (físicos e de personalidade);Expressões “What’s the matter/ What’s going on”;Leitura diversificada;Verbos preposicionados ( Phrasal verbs) passado contínuo;futuro ( going to) ;Pronome sujeito e pronome objeto;Pronome adjetivo possessivo.

Oralidade- Variedades linguísticas.- Intencionalidade do texto.

- Apresentação de textos produzidos pelos alunos.- Seleção de discursos de outros, como: entrevista, cenas de desenhos, recorte de filme, reportagem.- Análise dos recursos próprios da oralidade.

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- Dramatização.Escrita- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.- Clareza de ideias.- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

- Discussão sobre o tema a ser produzido.- Leitura de textos sobre o tema.- Produção textual.- Reestrutura e reescrita textual.

Análise linguística- Coesão e coerência.- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivo, substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto. - Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.- de textos produzidos pelos alunos.- das dificuldades apresentadas pela turma.

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8ª SérieConteúdo

EstruturanteConteúdos Básicos Encaminhamento Metodológico Conteúdos específicos

Discurso como prática social.

Leitura- Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.- Interpretação textual, observando o conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade, intertextualidade.- Inferências.- Linguagem não-verbal.- Realização de leitura não linear dos diversos textos.

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Textos relacionados à Educação Ambiental, Educação Fiscal, História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, Prevenção ao uso de drogas, Violência, Sexualidade, ECA, Idosos.- Inferências de informações implícitas.- Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos) para interpretação de textos.- Análise dos textos levando em consideração o grau de complexidade dos mesmos.- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.- Leitura de outros textos, através de pesquisa, para a observação das relações dialógicas.

.Expressões em inglês usadas na sala de aula;

.Revisão do grau comparativo e superlativo dos adjetivos curtos e longos,.futuro WILL.formas afirmativa, negativa e interrogativa;.verbos no infinitivo;.Leitura diversificada contextualizando a gramática.Pronomes sujeito e objeto;.Pronomes adjetivo possessivo e substantivo possessivo..verbos;.Quadro revendo presente, passado e futuro;.Advérbios de tempo usados no presente, passado e futuro;.Pronome reflexivo;.Palavras interrogativas ( wh-words);.Textos diversos com a gramática em foco contextualizada.Present Perfect Continuous;

.Advérbios SINCE e FOR;

.Verbos modais CAN/COULD/ SHOULD/ MAY

.Palavras interrogativas;

.Quadro de novos verbos;

.Textos.

.Present perfect;

.Verbos no particípio( regulares e irregulares);

.Advérbios usados no present perfect ( JEANY – SF)

.Preposições.

Oralidade- Variedades linguísticas.- Intencionalidade do texto.- Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em países diversos.- Finalidade do texto oral.- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

- Apresentação de textos produzidos pelos alunos.- Seleção de discursos de outros, como: entrevista, cenas de desenhos, recorte de filme, documentários, reportagem, etc.- Análise dos recursos próprios da oralidade.

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- Dramatização de textos.Escrita- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.- Paragrafação.- Clareza de ideias.- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

- Discussão sobre o tema a ser produzido.- Leitura de textos sobre o tema.- Produção textual.- Reestrutura e reescrita textual.

Análise linguística.- Coesão e coerência.- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivo, substantivos contáveis e incontáveis, conjunções, question tags, falsos cognatos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto. - Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.- de textos produzidos pelos alunos.- das dificuldades apresentadas pela turma.

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C-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Por isso as aulas de Língua Estrangeira Moderna devem ser um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. Devem desenvolver também as quatro habilidades linguísticas: listening, speaking, reading and writing. Outro aspecto importante é que os textos podem estar articulados com as demais disciplinas do currículo, para que o aluno perceba que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados com a Língua Estrangeira. Deve-se abordar vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

Mas, somente disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. É importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária, jornalística, literária, informativa, etc. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados. Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da realidade, são construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido, o qual lhes atribui coerência pela construção de significados. Deve-se proporcionar ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio lingüístico. Para que isso aconteça o professor deve utilizar matérias disponíveis nas escolas, como: livros didáticos, dicionários, livros para didáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, revistas, jornais, cartazes, rádio, multimídia, pendrive, filmes, músicas, quadro de giz, etc. Deve desenvolver atividades de pesquisa, como uma forma de saber mais sobre o assunto abordado; de discussão, para aprofundar e/ou confrontar informações a respeito do assunto; e produção de textos, aonde o aluno irá expor na língua estrangeira o seu conhecimento do assunto abordado.

D-AVALIAÇÃO

Avaliar implica em apreciação e valoração. Sendo assim, o aluno será avaliado num processo de envolvimento constante em todas as atividades executadas dentro e fora da sala de aula. A avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e paralela, envolvendo trabalhos e atividades escritas e orais, individuais e em grupos, avaliações mensais e bimestrais, participação ativa, produções e interpretações de textos.

É um desafio construir uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos.

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Com o propósito de encarar este desafio, busca-se superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Todo o trabalho desenvolvido com os alunos deve ser retomado em discussões e analisados tanto pelo educador quanto pelo educando.

A avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível.

E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Língua Estrangeira Moderna – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2009.

MARQUES, A. Password – special ediction. São Paulo,Ática,2001

ROSSETO,E. Together – Inglês para a escola pública. Ensino Fundamental, Pato Branco:Euro,2005.

LIBERATO,W. Compact English Book. São Paulo:FTD,1998.

RUBIN,S. G. & FERRARI, M. Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione,2002.

SARMENTO. S & MULLER, V. O ensino de Inglês como língua estrangeira: estudos e reflexões. Porto Alegre-RS: APIRS,2004.

PRESCHER, E; PASQUALIN, E; AMOS, E. – Graded English (Volume Único) – 2ª Edição – Editora Moderna.

ELIANA, MARI CLARA, NEUZA – Inglês para o Ensino Médio – 1ª edição – 2003/3ª tiragem – 2004 – Editora Saraiva.

MARQUES, A. Novo Ensino Médio – Volume Único – Editora Ática.

WOLF NIKKEL, C; GANZERT, M – English Casting – 1ª edição/Curitiba – 2009 – Editora Positivo.

GUEDES DE AZEVEDO, D; AZEVEDO GOMES, A – Blow Up – FTD.

MACHADO ROCHA, A; ÁGUEDA FERRARI, Z – Take Your Time – 3ª edição – Editora moderna.AMOS, E; PRESCHER, E; PASQUALIN, E – Our Way – 5ª edição – Richmond Publishing.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de educação física, como parte integrante do processo educacional, tem o

compromisso de estar articulada com o projeto político pedagógico da escola e comprometida

com uma transformação social que ultrapasse os limites da mesma.

Partindo do pressuposto de que o nosso corpo é ao mesmo tempo, modo e meio de

integração do indivíduo na realidade do mundo, ele é necessariamente carregado de

significado.

Sempre soubemos que as posturas, as atitudes, os gestos, sobretudo o olhar, exprimem

melhor do que as palavras, as tendências e pulsões, bem como as emoções e os sentimentos da

pessoa que vive numa determinada situação, num determinado contexto.

A Educação Física enquanto ciência tem no corpo em movimento as suas diferentes

formas de manifestações. Entendemos que o movimento humano é a expressão objetivada da

consciência corporal, formada pelo conjunto das relações que compõem uma determinada

sociedade e dos saberes sistematizados pela classe dominante sobre esta consciência corporal.

Portanto, é necessário como ponto de partida a concepção do corpo que a sociedade

tem produzido historicamente, levando os seus alunos a se situarem na contemporaneidade,

dialogando com o passado e visando o conhecimento de seu corpo (consciência corporal).

Deverá ser considerado o tipo de sociedade onde este saber produzido, proporcionando-lhes

condições de análise e reflexão para reelaboração do seu saber e consequentemente

reelaboração da consciência e cultura corporal.

A Educação Física, tem como objeto de estudo e de ensino, a cultura corporal, que

nesta perspectiva, de acordo com Paraná (2008, p. 17) “[...] representa as formas culturais do

movimentar-se humano historicamente produzidas pela humanidade [...]” apontando a

ginástica, esporte a dança, a luta, os jogos, brinquedos e brincadeiras como conteúdos

estruturantes, que devem ser abordados com os alunos de forma contextualizada na sua

dimensão histórica, cultural e social.

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B- OBJETIVOS GERAIS

• Integrar a Educação Física no processo pedagógico como elemento fundamental para

o processo de formação humana do aluno,

• Propiciar através dos conteúdos da Educação Física, o maior número de informações,

experiências corporais, a fim de auxiliar o aluno a expressar-se criticamente através

das diferentes culturas corporais de movimento.

• Superar o caráter da Educação Física, como mera atividade de prática pela prática,

incorporando as noções básicas relacionadas à disciplina; sua importância, seus

conteúdos, cuidados na prática da atividade física, mudanças fisiológicas que ocorrem

em nosso organismo, benefícios desta prática.

• Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas

com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de

si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sociais ou

sexuais.

• Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo,

dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimento.

• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de

higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a

própria saúde e de melhoria da saúde coletiva.

• Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e

dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o

aperfeiçoamento e o desenvolvimento das atividades corporais, decorrem de

perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado.

• Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência por meio do

planejamento e sistematização de suas práticas corporais.

• Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto

do tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou interferir nas regras

convencionais, com o intuito de torná-las mais adequadas ao momento do grupo,

favorecendo a inclusão dos praticantes.

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C- CONTEÚDOS

A Disciplina de Educação Física como disciplina, tem como conteúdos estruturantes

apontados pelas Diretrizes Curriculares o Esporte, Ginástica, Lutas, Dança, Jogos e

Brincadeiras, os quais são definidos nestas diretrizes como conteúdos de grande amplitude,

conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina

escolar, considerados fundamentais para compreender seu objeto de estudo/ ensino.

Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais. (PARANÁ, 2008)

Os conteúdos sugeridos para serem trabalhado nas aulas de educação física apontados

pelas Diretrizes Curriculares, serão abaixo descritos, sendo trabalhados na escola de acordo

com as possibilidades e necessidades da comunidade escolar.

ESPORTE

Conforme as DCs (2008), o esporte é entendido como uma atividade teórico prática e

um fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma

ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os

sujeitos em suas relações sociais.

O ensino do esporte deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social,

histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das manifestações esportivas, as quais

devem ser tratadas de forma ampla, isto é, desde sua condição técnica, tática, seus elementos

básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão social e histórica e seu significado

cultural como fenômeno de massa.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Os jogos e brincadeiras, como Conteúdo Estruturante da disciplina de Educação

Física, compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da

realidade, além de intensificarem a curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos

envolvidos nas diferentes atividades.

Atividades Recreativas

Jogos direcionados às diferentes modalidades (pré- desportivos)

Jogos Cooperativos

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Gincanas

GINÁSTICA

Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as

possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo deve ser as diferentes formas

de representação das ginásticas.

Espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os padrões estéticos, a busca

exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como os modismos que

atualmente se fazem presentes nas diversas práticas corporais, inclusive na ginástica.

Serão abordados

14. Noções básicas

15. Cuidados ao executar os diversos movimentos,

16. Benefícios fisiológicos adquiridos através da prática

17. Introduzir nas aulas, atividades de academia, aulas de alongamento, relaxamento

18. Caminhada.

DANÇA

Ao trabalhar com a dança no espaço escolar, deve tratá-la de maneira especial,

considerando-a conteúdo responsável por apresentar as possibilidades de superação do limites

e das diferenças corporais.

A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o corpo e suas

expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se concretizam em

diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais), danças folclóricas, danças

de rua, danças circulares em diferentes ritmos, entre outras.

Em situações que houver oportunidade de teorizar acerca da dança, o professor poderá

aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre seus significados, criando

situações em que a representação simbólica, peculiar a cada modalidade de dança, seja

contemplada.

A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita

compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das experiências vividas na

escola que temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar os modelos pré-

estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o mundo.

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Alguns assuntos podem ser discutidos com os alunos, como o uso exacerbado da

técnica, mostrando que a dança pode ser realizada por qualquer pessoa independentemente

dos seus limites. A dança é uma forma de libertação do ser e promove a expressão de

movimentos.

Os alunos vivenciarão neste conteúdo:

• Construção do movimento expressivo e rítmico;

• Equilíbrio;

• Ritmo - individual e em grupo;

• Noção de espaço/tempo

• Limites corporais;

• Danças populares, folclóricas

• Danças circulares com ritmos variados (indígena, afro entre outros).

LUTAS (CAPOEIRA)

As lutas desenvolvidas nos diversos continentes estão constantemente permeadas pelas

questões culturais. Algumas delas apresentam uma relação muito tênue com as danças, dentre

elas podemos exemplificar a capoeira, que é um misto de dança, jogo, luta, arte e folclore.

Histórico

Capoeira enquanto: Jogo, luta, esporte, dança...

Movimentos básicos da capoeira

Roda de Capoeira

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5ª SÉRIE/6º ANOCONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ESPORTE

Coletivos

Individuais

Atividade Física e Saúde1. Importância da Educação Física (aspectos gerais e a importância do movimento)2. Benefícios da Atividade Física3. Higiene e Hábitos AlimentaresEsporte1. Atletismo1.1. Elementos históricos1.2. Fundamentos1.3. Corridas1.4. Saltos1.5. Arremessos1.6. Lançamentos

JOGOSE BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

1. Conceitos de jogos e brincadeiras2. Classificação3. Diferença entre jogo e brincadeira

DANÇADanças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Dança1.Origens da dança1.1.Classificação da dança1.2.Aspectos culturais da dança

GINÁSTICA Ginástica rítmica 1. Elementos históricos da Educação Física

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Ginástica circense

Ginástica geral

1.1. Pré-História1.2. Grécia1.3. Roma2.Ginástica Olímpica1.1. Solo1.1.1. Estrela, rondante, rolamentos, paradas (combinação de elementos) 1.2. Utilização dos aparelhos: Plinto (saltos), Trampolim (impulsão), Barra (balanços), Trave (equilíbrios, rolamentos, estrela)

LUTAS Lutas de aproximaçãoCapoeira

1. Princípios gerais das lutas2. Aspectos culturais das lutas3. Tipos de lutas

6ª SÉRIE/7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ESPORTE

Coletivos

Individuais

Atividade Física e Saúde1. Conceitos básicos relacionados à atividade física2. Atividade física e meio ambiente3. Vícios PosturaisEsporte1. Handebol1.1.Elementos1.2. Histórico1.3. Fundamentos Básicos1.4. Regras Básicas

JOGOSJogos e brincadeiras populares 1. Denominação dos jogos (conceitos):

1.1. Jogos Populares;

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E BRINCADEIRAS

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

1.2. Jogos de Construção;

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

1. Danças e Festejos Folclóricos Sergipanos2. Dança Criativa

GINÁSTICA Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

1. Elementos Históricos da Educação Física1.1. Idade Média1.2. Idade Moderna e Contemporânea2. Elementos básicos da ginástica rítmica: aparelhos (corda, arco, bola e fita); coreografia.

LUTAS Lutas de aproximação Capoeira

1. Capoeira1.1. Elementos gerais2. Judô2.1.Elementos gerais

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7ª SÉRIE/8º ANOCONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ESPORTE

Coletivos

Individuais

Radicais

Atividades Físicas e componentes da Atividade Física Relacionada à Saúde1. Futebol1.1. Elementos Históricos1.2. Fundamentos Básicos1.3. Regras Básicas2. Futsal2.1. Elementos Históricos2.2. Fundamentos Básicos2.3. Regras Básicas

JOGOSE BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Jogos 1. Denominações dos Jogos 1.1. Conceitos2. Jogos Cooperativos2.1. Jogos de Inclusão

DANÇA

Danças criativas

Danças circulares

Dança 1. Danças Regionais2. Danças Folclóricas Internacionais3. Danças de Salão

GINÁSTICAGinástica rítmica

Ginástica1.Elementos Básicos da Ginástica Artística (GA)

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Ginástica circense

Ginástica geral

2.Elementos Básicos da Ginástica Rítmica (GR)3.Ginástica Geral (GG)

LUTAS Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Lutas1. Jiu Jitsu1.1. Elementos Gerais2. Karatê2.1. Elementos Gerais

8ª SÉRIE/9º ANO

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ESPORTE

Coletivos

Radicais

Atividade Física e Saúde1 – Atividade Física e Sexualidade2. Distúrbios de imagem (vigorexia, corpo ideal x corpo real)Esporte1. Voleibol1.1. Elementos Históricos1.2. Fundamentos Básicos1.3. Regras Básicas2. Basquetebol2.1. Elementos Históricos2.2. Fundamentos Básicos2.3. Regras Básicas

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JOGOSE BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Jogos1. Denominações dos Jogos1.1. Conceitos2. Jogos pré-esportivos3. Jogos de Salão

DANÇA

Danças criativas

Danças circulares

Danças1. Danças Populares2. Dança Teatral3. Criação de Coreografia4. Realização de Mostras Rítmicas e Danças

GINÁSTICA Ginástica rítmica

Ginástica geral

Ginástica1. Capacidades Físicas2. Ginástica Aeróbica / Localizada

LUTAS Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Lutas1. Boxe1.1. Elementos Gerais2. Luta Livre2.1. Elementos Gerais

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D- METODOLOGIA

. A Educação Física é a área que contribui para desenvolver no educando o

conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva,

física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com

perseverança na busca do conhecimento e no exercício de cidadania. Deve dar oportunidade a

todos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva,

A perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que se propõe é o

desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de

valores e princípios democráticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de

usufruir dos esportes, danças, ginásticas jogos e brincadeiras, apontados como conteúdos

estruturantes da disciplina de educação física.

O encaminhamento metodológico dos conteúdos será flexível, isto é, podendo ser

alterado de acordo com as necessidades e desenvolvimento dos educandos.

Buscar-se-á meios para garantir a vivência prática da experiência corporal, incluindo o

aluno na elaboração das propostas de ensino e aprendizagem, considerando sua realidade

social e pessoal, a percepção de si e do outro, suas dúvidas e necessidades de compreensão

dessa mesma realidade.

E- AVALIAÇÃO

A avaliação caracteriza-se, nesta proposta, como elemento integrador entre

aprendizagem do aluno e atuação do professor no processo de construção de conhecimento,

sendo compreendida como um conjunto de atuações que tenha função de diagnosticar, de

perceber o domínio dos conteúdos, de superar as dificuldades através da realimentação dos

conteúdos e de apreciar criticamente o próprio trabalho. Para o aluno é um instrumento de

tomada de consciência das suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização

de seu investimento na tarefa de aprender.

Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e para os alunos, pois o

senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à necessidade de sentir-se reconhecido,

tornará o processo significativo. Estes instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de

aprendizagem como forma sistemática de valorização e reflexão, representando a forma

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concreta de apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente construído,

revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento estão sendo

valorizados.

Uma nova concepção de Educação Física, baseada no conceito de cultura corporal de

movimento, exige, contudo, uma melhoria de qualidade dos procedimentos de avaliação. Isso

inclui a avaliação da dimensão cognitiva, pouco considerada até aqui pela Educação Física, e

uma explicitação e diferenciação dos aspectos a serem considerados para a atribuição de

conceitos aos alunos, e dos que serão úteis para a auto-avaliação do professor e do próprio

ensino.

Assim, na atribuição de conceitos aos alunos, recomenda-se:

• A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se convencionou denominar

diagnóstica ou inicial, formativa e somativa.

• A avaliação deve englobar os domínios cognitivo, afetivo ou emocional, social e motor.

• A avaliação deve referir-se às habilidades motoras básicas, ao jogo, esporte, dança,

ginásticas e práticas de aptidão física.

• A avaliação deve referir-se à qualidade dos movimentos apresentados pelo aluno, e aos

conhecimentos a ele relacionados.

• A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos relacionados à prática das

atividades corporais de movimento.

• A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos pelo programa de

ensino.

• A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se, pela

linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos à cultura

corporal de movimento, e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por

essa cultura.

Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados em

observação sistemática/assistemática e anotações sobre o interesse, participação e capacidade

de cooperação do aluno, auto avaliação, trabalhos e provas escritas, testes para avaliação

qualitativa e quantitativa de habilidades e capacidades físicas, resolução de situações

problemáticas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias de dança,

exercícios ginásticos ou táticas de esportes coletivos, etc. Evidentemente, os instrumentos e

exigências da avaliação deverão estar em sintonia com o nível de desenvolvimento dos alunos

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MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR

Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

e o conteúdo efetivamente ministrado. É necessário que a avaliação inclua, ao longo do ano,

várias dessas estratégias.

É importante informar ao aluno quais são os momentos de avaliação formal, e quais

aspectos serão avaliados e transformados em conceito.

F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica – Educação Física. Curitiba-PR, 2008.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – EDUCAÇÃO FÍSICA

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LINGUA PORTUGUESA

A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A linguagem é o veículo de articulação de experiências e conhecimentos que se constroem num processo de interação.

É no processo educativo, e especificamente nas aulas de Língua Portuguesa, que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade. É na escola que o estudante aprende a ter voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, embora cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.

É no dialogismo que se constituem sujeitos no mundo, articulando um conjunto de experiências que se adquirem e que se transformam em conhecimentos.

Sendo assim, ensinar a ler e a escrever constitui-se na compreensão de fatos linguísticos, na interação verbal entre sujeitos historicamente situados e experiências historicamente acumuladas.

Deve-se dar ênfase a uma língua viva, dialógica, reflexiva e produtiva.Dessa forma, a linguagem atuará, influenciará e intervirá no comportamento alheio,

fazendo dos múltiplos discursos e vozes que a integram uma prática que se efetiva nas diferentes estâncias sociais, direcionando o seu ensino para uma perspectiva do multiletramento nos conteúdos estruturantes adotados na disciplina de Língua Portuguesa. A valorização do sujeito historicamente acumuladas passam a ser o objeto central das práticas e metodologias adotadas para o ensino da Língua Portuguesa, dando ao aluno condições de ampliar o seu conhecimento e expandir sua capacidade de uso da linguagem e do reflexo em situações de interlocução.

B-CONTEÚDOS

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5ª Série/6º anoCONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOSCOTIDIANA- Anedotas; Bilhetes; Cartão; Causos; Cantigas de Roda; Quadrinhas; Receitas; Relatos de Experiências Vividas;Trava-Línguas.LITERÁRIA / ARTÍSTICA- Contos de Fadas; Contos de Fadas Contemporâneos; Fábulas; Fábulas Contemporâneas; Histórias em Quadrinhos; Lendas; Letras de Músicas; Narrativas de Aventura; Poemas; Textos Dramáticos.ESCOLAR- Cartazes; Exposição Oral; Pesquisas; Relato Histórico.IMPRENSA- Entrevista (oral e escrita); Horóscopo;Tiras; Fotos. PUBLICITÁRIA- Cartazes; Musicas; Slogan; Caricatura.

LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Argumentos do texto; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; •Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

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6ª SÉRIE/ 7° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOSCOTIDIANA-Adivinhas;Anedotas; Bilhetes; Diário; Cartão; Convites; Quadrinhas; Receitas; Relatos de ExperiênciasVividas; Trava-Línguas e Parlendas; Provérbios.LITERÁRIA/ARTÍSTICA- Contos de Fadas; Contos de Fadas Contemporâneos; Fábulas; Fábulas Contemporâneas; Histórias em Quadrinhos; Lendas; Letras de Músicas; Haicai; Crônicas de Ficção; Narrativas de Aventura e humor Poemas; Autobiografia; Biografias; Textos Dramáticos.ESCOLAR- Cartazes; Exposição Oral; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório.IMPRENSA- Entrevista (oral e escrita); Horóscopo; Tiras; Fotos. Infográfico; Mapas; Cartum; Charge.PUBLICITÁRIA- Anúncio; Cartazes; Folder; Musicas; Slogan; Fotos; Caricatura; Placas.

LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Semântica.

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PRODUÇÃO DE CONSUMO- Bulas; Placas; Regras de Jogo.MINIÁTICA- Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail.

7ª SÉRIE/ 8° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

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GÊNEROS DISCURSIVOS COTIDIANA- Adivinhas; Anedotas; Bilhetes; Carta Pessoal; Diário; Cartão; CartãoPostal; Convites; Comunicado; Receitas; Exposição Oral; Relatos de Experiências Vividas; Músicas; Provérbios.LITERÁRIA/ARTÍSTICA- Contos de Fadas; Contos de Fadas Contemporâneos; Fábulas; Fábulas Contemporâneas; Histórias em Quadrinhos; Lendas; Letras de Músicas; Haicai; Crônicas de Ficção; Narrativas de Aventura; Narrativas de humor; Poemas; Contos; Autobiografia; Biografias; Textos Dramáticos. Narrativas de Terror; Paródias; Poemas; Textos Dramáticos. ESCOLAR- Cartazes; Exposição Oral; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório; Mapas; Resumo; Debate Regrado; Diálogo/Discussão Argumentativa. Resumo; Texto argumentativo; Texto de opinião.IMPRENSA-Anúncio de Emprego; Caricatura; Carta ao leitor; Cartum; Charge; Manchete; Notícia; Reportagens; Mapas; Classificados;

LEITURA Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Concordância verbal e nominal; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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Crônica Jornalística; Entrevista (oral e escrita); Tiras.PUBLICITÁRIA- Anúncio; Cartazes; Folder; Musicas; Slogan; Comercial para TV; Publicidade Comercial; E-mail; Paródia; Fotos; Caricatura; Placas.PRODUÇÃO DE CONSUMO-Bulas; Placas; Regras de Jogo; Manual Técnico; Rótulos/Embalagens.MINIÁTICA-Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista.

8ª SÉRIE/ 9° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

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GÊNEROS DISCURSIVOS COTIDIANA- Anedotas; Carta Pessoal; Diário; Comunicado; Exposição Oral; Curriculum Vitae; Músicas; Piadas.LITERÁRIA/ARTÍSTICA- Letras de Músicas; Contos; Crônicas de Ficção; Narrativas de Aventura; Narrativas de humor; Narrativas de Terror; Narrativas de Enigma; Poemas; Autobiografia; Biografias; Textos Dramáticos; Paródias.ESCOLAR- Ata; Cartazes; Exposição Oral; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório; Mapas; Resumo; Debate Regrado; Diálogo/ Discussão Argumentativa; Palestra; Seminário; Texto Argumentativo; Texto de Opinião.IMPRENSA- Anúncio de Emprego; Caricatura; Carta ao leitor; Cartum; Charge; Manchete; Notícia; Reportagens; Mapas; Classificados; Crônica Jornalística; Entrevista (oral e escrita); Tiras.PUBLICITÁRIA- Anúncio; Cartazes; Folder; Musicas; Slogan; Comercial para TV; Publicidade Comercial; E-mail; Paródia; Fotos; Caricatura; Placas.POLÍTICA- Assinado; Carta de

LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto;• Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia.

ORALIDADE • Conteúdo temático ; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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Emprego; Debate; Panfleto.PRODUÇÃO DE CONSUMO- Bulas; Placas; Regras de Jogo; Manual Técnico; Rótulos/Embalagens.MINIÁTICA- Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail.; Entrevista; Filmes.

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D-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino e a aprendizagem da língua portuguesa, como prática pedagógica é resultante da interação de três variáveis: o aluno, os conhecimentos com os quais se opera nas práticas de linguagem e a mediação do professor. O aluno é o sujeito da ação de aprender, aquele que age com e sobre o objeto de conhecimento. O objetivo do conhecimento – são os conhecimentos discursivos – textuais e linguísticos implicados nas práticas sociais de linguagem. E a prática educacional do professor organiza a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento.

O objeto de ensino e, portanto, de aprendizagem é o conhecimento linguístico e discursivo com o qual o sujeito opera ao participar das práticas sociais mediadas pela linguagem.

É importante ressaltar, que para ensinar escrita e a língua padrão devemos nos livrar de vários mitos: o de que existe uma forma correta de falar, o de que a fala de uma região é melhor do que a de outras, o de que a fala correta é a que se aproxima da língua escrita, e o de que o brasileiro fala mal o “português”, o de que o português é uma língua difícil, o de que é preciso consertar a fala do aluno para evitar que ele escreva errado.

No ensino-aprendizagem de diferentes padrões de fala e escrita, o que se almeja não é levar os alunos a falar certo, mas permitir-lhes a escolha da forma de fala a utilizar, considerando as características e condições do contexto de produção, é saber adequar os recursos expressivos, a variedade de língua e o estilo às diferentes situações comunicativas. A questão não é de erro, mas de adequação às circunstâncias de uso, de utilização adequada da linguagem.

O professor deve planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que, gradualmente, permita ao aluno, conhecer, usar também a variedade linguística padrão e atender à necessidade desse uso em determinados contextos sociais.

E-AVALIAÇÃO

A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

Sendo assim, os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas, ou seja, avaliar a capacidade argumentativa, a realização de um debate, a produção de um texto, a criatividade, a interpretação, entre outros, visto que o processo de aprendizagem deve ser contínuo e cumulativo, dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Portanto, cabe ao professor avaliar os alunos sob os seguintes aspectos:Oralidade: A participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza ao

expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista, envolvendo os diversos gêneros textuais e esferas sociais.

Leitura: A compreensão do aluno quanto ao significado das palavras conhecidas a partir do contexto, o reconhecimento do gênero e o suporte textual, a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráfico, infográfico, imagem, etc. Também

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se faz necessário considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas.

Escrita: O texto do aluno deve ser visto como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando a adequação à proposta e ao gênero solicitado, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido. No momento da refacção textual, é importante observar se a intenção do texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.

Análise Linguística: Os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada, por isso é necessário trabalhar o uso da linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc).

Enfim, o trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, construindo assim relações sociais mais generosas e includentes.

F-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – LÍNGUA PORTUGUESA. 2008.

KLEIMAN, Â. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. 5ª ed, Campus; São Paulo. Pontes, 1997

MANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA / DCE – 2007

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PROPOSTA CURRICULARFORMAÇÃO DE DOCENTES

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FORMAÇÃO DE DOCENTES

FUNDAMENTAÇÃO DO CURSO

A - Princípios Pedagógicos

Quando de propõe a uma reformulação curricular, há que se pensar num currículo

que dê conta da escola como espaço de socialização não só de conhecimentos, mas de

representações, de modos de condutas, de valores, de hábitos, de símbolos, etc. Desta forma,

entendemos que os princípios que vão dar sustentação a essa função socializadora da escola,

assim como à formação daqueles que vão atuar nela, são: o trabalho como princípio

educativo, a práxis como princípio curricular e, por último, o direito da criança ao

atendimento escolar.

As categorias que dão sustentação a esses princípios são: o trabalho, a ciência e a

cultura.

Os sujeitos da escola são sócioculturais, sócio-históricos, pois carregam experiências

sociais, históricas, culturais, e fazem suas escolhas a partir de representações que estão

imbricadas na cultura. Cultura, aqui entendida como sendo um terreno de tensionamentos,

onde se enfrentam diferentes concepções de vida social.

Por outro lado, é importante situar que “o trabalho enquanto valor de uso,

manifestação da vida é um princípio educativo fundamental a ser socializado desde a infância.

Todavia, o trabalho, como valor de troca, sob as relações capitalistas ou anterior a elas é, para

a grande massa de trabalhadores, um tormento.” (FRIGOTTO, 1996)

Nesse sentido, é a ciência que coloca para nós o postulado de que o mundo da escola

é o mundo dos saberes: saber ciência, saber cultura, saber experiência, saber agir, saber sentir,

saber olhar, saber pensar... é o mundo dom conhecimento.

Isto posto, explicitamos, didaticamente, cada um dos princípios anunciados. É

importante observar que, apenas por uma questão didática, serão abordados de forma

separada, porém, há que se ressaltar que dialeticamente não há como separá-los.

B - O Trabalho como princípio educativo

A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa visão

educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo porque é através dele que o

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homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a

própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação

humana em todo o ensino médio, e não apenas naqueles cursos que t~em o adjetivo de

profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica em compreender a

natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as

relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de

sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer

humanos o que fundamenta o processo de socialização.

Como bem nos ensino Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da

produção social do saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados num

projeto de educação emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho

humano num processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para

inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender o ato de

estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo modo de produzir a

vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução desse sistema

social, apontando para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer.

Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação

inicial (do Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os

jovens poderão escolher ao longo de sua escolarização.

Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as trajetórias de

formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderemos organizar este nível de ensino

apontando possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no espaço/tempo da

escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada,

que os jovens poderão seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar

uma dedicação maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma

de conceber a ciência não-desvinculada da técnica e da tecnologia, e a algumas formas de

arte.

No caso do Normal, consideramos que encaminhamos os jovens para a profissão de

educador. Portanto, um currículo que possa formá-los solidamente nos fundamentos das

diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação.

O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão ser

elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares não

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poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar Química, Biologia,

Matemática, Português, ou outra disciplina, os docentes deverão ter presente o compromisso

com aqueles conhecimentos no sentido de que eles serão ensinados pelos futuros professores

das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos

com o processo de aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com

características especiais – a educação de crianças.

O professor, como todo ser social, é portador de história, carrega uma gama de

sentidos e significados sociais que configuram toda a sua atividade de aprender e ensinar.

Todo ser que trabalha necessita se reconhecer no que resulta do processo criador. É um

intelectual que transforma atos e objetos no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender

e produzir conhecimentos. Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores,

seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor

precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas (alunos),

é o outro, é o seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor plasma sua

subjetividade, trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez, os meios de trabalho

também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação social, num

processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material, porque se inicia

e se completa em uma relação estritamente social, permeada e carregada de história, de afeto e

de contradições, características próprias das relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o

conhecimento escolar é o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor. É neste

contexto histórico e social que as possibilidades de exercer5 seu papel emancipador se

explica, desta forma, contribuindo para o processo de transformação social.

Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes disciplinares e

específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer que o núcleo

fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que

serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro lado, o domínio das formas através

das quais se realiza este processo.

Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho do

professor toma forma na medida em que se constitui como elemento basilar da sua práxis.

Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a produção do conhecimento no

interior da escola.

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C - A Práxis como princípio curricular

Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de

professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que significa

dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e do fazer

educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de conhecimento científico e de todos os

tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, como produto coletivo de relações

amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo-objeto, numa dimensão tipicamente

individualista.

Neste sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque é uma

atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não atingirá a

dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a “ teoria” e da “prática”, mesmo

quando se demonstra à exaustão as utilidades dos saberes e as forma de praticá-los. Essa

ilusão é muito comum nas propostas liberais de educação, que ao proporem a aplicabilidade

da ciência como forma de motivação para o aluno aprender, pensam que estão unindo a teoria

e prática, o que contraria o conceito de práxis no sentido marxista. A práxis, no sentido que

lhe atribui Marx, não se confunde com a prática estritamente utilitária, voltada para resultados

imediatos, tal como é concebida comumente. A redução do prático ao utilitário implica na

eliminação do aspecto humano, subjetivo, em face do objeto. Deste modo, as coisas são

entendidas como se significassem por si mesmas, independentemente dos atos humanos. A

práxis marxista supera essa visão imediata e ingênua ao acentuar criticamente os

condicionantes sociais, econômicos, ideológicos – históricos, que resultam da ação dos

homens. (VÁZQUEZ: 1977)

Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não-alienada, portanto,

consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o conhecimento sobre os

fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso não

significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a atividade humana é compreendida

como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou

instado o tempo todo a ver a utilidade e a aplicabilidade de qualquer conceito como forma de

unir teoria e prática. Toda e qualquer disciplina/ciência que está sendo ensinada é ao mesmo

tempo teoria e prática. Contudo no processo de didatização pode-se demonstrar as dimensões

dos conhecimentos através de momentos diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou

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mais “práticas”, que só farão sentido se a práxis não for alienada e, daí sim, transformar a

ação humana de alienada/explorada para política/libertada.

Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as etapas

didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam enfrentar todas as

dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade humana condicionada pelo

modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar com a dimensão mais política da

socialização humana, tem o compromisso com o futuro, com a transformação. As atividades

desenvolvidas na operacionalização do currículo, como aulas, oficinas, seminários, estágios

realizados nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, e as vivências artísticas

deverão propiciar a compreensão de prática docente como práxis. Portanto, esta “prática” é

teoria e prática ao mesmo tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.

D - O direito da criança ao atendimento escolar

Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das crianças

de 0 a 10 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos que tratam

sobre o importante tema da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, em

especial os de ordem política e legal, dentro do princípio de que a educação é um direito de

todas as crianças.

Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil e Séries Iniciais do

Ensino Fundamental, inclusive os que já se encontram em plena atividade, é uma demanda

legítima, para que se possa oferecer a formação mínima da modalidade normal em nível

médio, sem a qual se torna inviável cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive

porque tal formação entes não era ofertada na rede pública.

Nesta linha de raciocínio, é recente a preocupação com a manutenção e o

desenvolvimento da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental e de uma

política de intervenção pedagógica efetiva que priorize, via formação de profissionais

especializados para o atendimento à população, principalmente a de baixa renda, no que se

refere ao atendimento de seus filhos em instituições públicas, com qualidade.

Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios, porém no

momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da parceria e da

cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo.

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Segundo dados do PNE (2001), em 1997, 46,7%, “uma população de

aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam matriculadas

em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998 este índice caiu para 4,1 milhões,

44% do número total de crianças nesta faixa etária”. (BRUEL, 2002: 55)

Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,

considerando especificidades das crianças de 0 a 6 anos para o seu atendimento afetivo,

emocional e cognitivo, os quais devem éster transversalizando a formação dos professores,

quais sejam:

O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas

diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.;

O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento,

interação e comunicação infantil;

O acesso das crianças aos bens sócioculturais disponíveis, ampliando o

desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao

pensamento, à ética e à estética;

A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais

diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;

O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao

desenvolvimento de sua identidade.

Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições públicas

sempre foi compreendido como um favor permeado por características de assistencialismo.

Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que implica em assumir uma

concepção de infância e de Educação Infantil as quais não podem ser vistas de forma isolada,

mas entendendo a estreita vinculação entre classes sociais e suas responsabilidades e o papel

do Estado na consecução de políticas afirmativas para a área educacional.

Neste quadro de realidade, privilegiar no currículo de formação de professores o

conceito de cuidar, de educar, de criança e de aprendizagem é uma necessidade fundamental,

enquanto categorias que devem integrar o trabalho dos professores, reconhecendo que o

conhecimento não espelha a realidade mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer,

próprio dos professores de crianças, o qual inclui não apenas criação mas, sobretudo,

significação e ressignificação dos sentidos da existência humana e social.

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E - Organização Curricular

Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores de

forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e as Séries Iniciais do Ensino Fundamental,

iniciamos por considerar por considerar a dimensão legal que o ampara e, na seqüência,

explicitar as contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito do Curso de

Formação de Professores, Modalidade Normal, ensino médio.

Historicamente podemos situar os princípios educativos da Lei 5692/71, que

estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento das demandas do mercado de

trabalho, nos moldes taylorista/fordista, ou seja, apontando nitidamente a divisão entre

pensamento e ação, como mencionado anteriormente.

No caso específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a referida

lei descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre a formação

geral e a específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a habilitação Magistério

passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto, sem identidade própria.

Essa desarticulação, por sua vez, conferiu ao Curso de Magistério condições precárias para o

exercício da docência e uma desqualificação significativa na formação dos futuros

professores.

Contudo, a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem como foco de suas

preocupações, confere, então, se comparada às demais legislações, um especial destaque às

novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o atendimento à criança. Nesse

sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o atendimento às crianças de 0 a 6

anos e a educação. No seu título IV, que trata da organização da Educação Nacional, art.º 11,

considera que: “os municípios incumbir-se-ão de: (...) oferecer Educação Infantil em creches e

Pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis

de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de

competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição

Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino”.

No entanto, a Educação Infantil, de 0 a 6 , pressupõe os processos de cuidar e

educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das instituições que

trabalham com crianças, ou seja, creches e pré-escolas, principalmente em sua proposta

pedagógica. Considerando, então, que é a formação do profissional que irá desenvolver o

trabalho junto a estas instituições, para marcar a sua nova identidade diversa daquela

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instituição própria da família, isto requer uma formação consistente e, sobretudo, a exigência

de profissionais com formação específica. Para tal, há que se pensar numa organização

curricular que dê conta de destacar, para os professores em formação, que o currículo é

constituído de conhecimentos produzidos historicamente, e como tal devem estar presentes na

formação dos professores em seu processo de escolarização. Isto significa dizer que a

produção dos saberes se faz presente em todas as etapas do processo educacional.

Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas

modalidades de formação: Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, exige

que, tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam comprometidos na

efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias e das

crianças pequenas, assim como os aspectos didático-pedagógicos voltados exclusivamente

para o atendimento às peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6 anos). No que diz

respeito ao trabalho com as séries iniciais, o entendimento quanto à organização curricular,

numa perspectiva de habilitações conjugadas, não poderia ser diferente. Isto é, o que foi

colocado até aqui indica como vimos que, para uma formação sólida do professor que vai

atuar junto às crianças em processo de alfabetização, é preciso considerar, além dos

conhecimentos psicológicos, filosóficos e socioantropológicos, os conhecimentos

psicolingüísticos, pois este saber é consideração sine qua non para que este professor cumpra

o seu papel de promover e ampliar o grau de letramento dos alunos.

A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa

perspectiva conjugada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede Estadual.

Resignificar o Curso de Formação de Professores na modalidade Normal, atualmente,

significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública

Estadual. Neste sentido, faz-se necessário explicitar que a política de expansão do

Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta em

locais em que os dados da realidade exigirem em instiruições comprometidas com uma

formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita apenas às quatorze

instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais equivocadas. Isto significa

dizer que em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não podem ser sacrificadas em nome da

reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003).

F - A Prática de Formação

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As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados

nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da

relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada

ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a

educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino-

aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos

da formação.

A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800

horas, atendendo à legislação vigente (Del. 10/99 do CEE). A carga horária da Prática de

Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo se configura como

componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de Formação deverá

ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos

os professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em diferentes

níveis, da formação teórico-prática do seu aluno. A seguir apresentaremos alguns pontos de

partida como proposta inicial, mas que poderão ser redefinidos ao longo do curso.

1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e

significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões.

O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará em

visitas às: creches; instituições que tenham maternal e pré-escola, e, escolas,

preferencialmente na 1.ª e 2.ª séries.

Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os

encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as leituras

prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições. As reuniões

deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os relatórios elaborados

pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais

recorrentes na observação dos alunos. Após isso, deverão aprofundar os níveis de

problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por todos os professores de acordo

com os referenciais de suas disciplinas, mostrando para os alunos o processo de teorização, de

elaboração de hipóteses e de reproblematização que envolvem a prática profissional da

educação.

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No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de

observação, comparam com suas visões no início do ano e, no final, identificam as

modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do

professor/educador.

Ressalte que através dessas atividades também será possível avaliar o desempenho

dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar as reflexões das

disciplinas.

2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações-

problema no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais

extra-escolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”

serão o mote principal, em torno do qual os professores irão se organizar e encaminhar as

atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em: 1) creches e/ou escolas

regulares que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades

educacionais especiais; 2) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais,

tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros; 3) projetos

alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados para crianças, ou

adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não-governamentais e/ou

prefeituras; 4) projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso

existam nas proximidades.

As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o

conjunto das áreas da segunda série possibilitaram suportes teóricos para a elaboração de

roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só a

ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas, também, a

percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e políticas.

3. Na terceira série, o problema central será: “Condicionantes da infância e da

família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”.

Justifica-se essa problemática porque para a formação do educador infantil muito

ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso os professores terão que desenvolver

atividades com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em

instituições, levantando as concepções de infância, de família e de educação em confronto na

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sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que

realizam.

Outro elemento aglutinador será “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas

diferentes instiruições”.

Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e

pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sociopsicológicos e suas funções no

desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes,

sobretudo, das músicas, das danças, do teatro e da literatura. Os Contos e a arte de contar

estórias.

O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou

encontrado pronto para exemplificar.

4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para

isso contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental.

Tendo como pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que na

organização curricular dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento como

recurso didático de formação, caberá aos professores criar as condições nas modalidades

Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas

das disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade do aluno vivenciar

as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor desenvolve de fato

a práxis profissional, elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas,

transformando simultaneamente as práticas e as teorias e, alcançando a ação política (práxis),

entendida como a essência de toda a prática educativa (Paulo Freire).

Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais

didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino

adequadas para as crianças.

Obrigatoriamente, os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de 0 a

6 anos, e na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos. Completando assim, todo o ciclo

dessa fase da educação.

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MATRIZ CURRICULAR

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LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Língua Portuguesa é trabalhada para proporcionar ao educando a

prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária,

publicitária, digital, etc.) sob o exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem,

além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens

(multiletramentos).

A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o

envolvimento do sujeito com as praticas discursivas, alterando “seu estado ou condição em

aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo

econômicos”. (SOARES, 1998, p.18)

O respeito as diversidades linguísticas e colaboração para a inserção gradativa do

domínio efetivo de falar, do ler e do escrever deverá contar com o comprometimento de todos

os que fazem parte do Colégio, pois só assim, o educando poderá registrar pensamentos,

fantasias, conhecimentos e entender melhor o mundo e o que se diz e se escreve sobre ele.

Dessa forma, o aluno também pode passar a fazer demandas, elaborar perguntas,

considerar hipóteses, questionar-se, ampliando sua capacidade linguístico-discursiva em

atividades de uso da língua.

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CONTEÚDO – 1ª SÉRIE

CONTEÚDO BÁSICO ABORDAGEM TÉORICO-METODOLOGICA

Interpretação de textosPoéticos, narrativos, literários como fragmentos de romances, contos, crônicas, resumos, descritivos, argumentativos, charges, tiras

Literatura:- Por que estudar Literatura?- Historiografia literária- Os gêneros literários - Divisão da Literatura Brasileira e Portuguesa.- Perfil histórico e literário das escolas.- Escolas Literárias ou estilos de época.- Trovadorismo, Humanismo e Classicismo em Portugal- Literatura informativa do Brasil- Barroco e Arcadismo em Portugal e no Brasil

Prática de análise 265xtralingüí:

LEITURA

Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presente no

texto; Elementos composicionais

do gênero; Contexto de produção da

obra literária; Marcas 265xtralingüís:

coesão, coerência, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Progressão referencial; Partículas conectivas do

texto; Relação de causa e

265xtralingüís entre partes e elementos do texto;

Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo;

LEITURAÉ importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;

Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época situe o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacione o tema com contexto atual;

Oportunize a socialização das 265xtral dos alunos sobre o texto;

Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

Estimule leitura que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;

Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

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- História e expansão da Língua Portuguesa- Língua e Linguagem- Variação e norma- Os elementos da comunicação- A relação entre a oralidade e a escrita- A convenção ortográfica- O uso de acentos gráficos na escrita- A estrutura interna das palavras- As origens clássicas da língua científica- Formação de palavras- Os processos derivacionais- Conotação e denotação

• Tipos de figuras de linguagem: de palavra, de sintaxe e de pensamento

Prática de leitura e produção de textos:

- O que é texto?

ESCRITA

Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade Referência textual; Vozes sociais presentes

no texto; Ideologia presente no

texto; Elementos

composicionais do gênero;

Progressão referencial Partículas conectivas; Relação de causa e

266xtralingüís entre as partes e elementos do texto;

Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo;d) Marcas 266xtralingüís:

coesão, coerência, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

e) Vícios de linguagem;f) Sintaxe de concordância;g) Sintaxe de regência.

266xtralingüís entre as partes e elementos do texto.

Proporcione análise para estabelecer a progressão referencial do texto.

Conduza leitura para a compreensão das partículas conetivas.

ESCRITAÉ importante que o professor:

6- Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia.

7- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referencia textual.

8- Conduza a utilização de leituras sobre o tema e o gênero proposto.

9- Acompanhe a produção do texto.10- Instigue o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como se expressões que denotam ironia e humor.

11- Estimular produções que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;

12- Incentive a utilização de recursos da causa e 266xtralingüís entre as partes e elementos do texto;

13- Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/ das 266xtral, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática);

14- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está

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- Linguagem verbal e não-verbal

- Ler é só começar?*identificar o tema do texto*elaborar uma síntese do texto*organizar as próprias 267xtral com relação aos elementos relevantes*estabelecer relações entre elementos relevante se/ou entre eles e outras informações de que o leitor disponha*demonstrar capacidade para interpretar os dados e fatos apresentados*elaborar hipóteses explicativas para fundamentar sua análise das questões tematizadas no texto

- Quando a imagem é um texto

- A análise de gráficos

- Arte de ler o que não foi dito

- Os pressupostos

-Os implícitos

-Ambiguidade

ORALIDADE

• Conteúdo temático;• Finalidade,• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e

interlocutor;• Elementos

267xtralingüísticos: entonação, expressões: facial, corporal e gestual, pausa ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turno de fala;• Variações 267xtralingüís:

coesão, coerência, gíria, repetição;

• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao

contexto (uso de conectivos, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

adequada ao contexto; 15- Conduza, na re-escrita, a uma

reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto.

Proponha reflexão sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e 267xtralingüís entre as partes e elementos do texto.

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas 267xtralingüís típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos 267xtralingüísticos, como: entonação, expressões: facial, corporal e gestual, pausa e outros;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: seminário, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;

Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes (ex: diferentes jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc.) afim de perceber a ideologia dos

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- NARRAÇÃO:* o foco narrativo* tipos de discurso* personagem* o espaço* o tempo

discursos dessas esferas.

CONTEÚDO – 2ª SÉRIE

CONTEÚDOS BÁSICOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE

- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Discurso ideológico presente no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

*LEITURA/ ESCRITA/ORALIDADE

- È importante que a professora:

- Propicie práticas de leitura e escrita de textos de diferentes gêneros discursivos;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, identificando os interlocutores, a finalidade, o suporte/ fonte e a época;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Apresente textos e/ou fragmentos de textos diversificados;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE

- Espera-se que o aluno:

- Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;- Localize informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a idéia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o autor;- Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Expresse ideias com clareza;- Elabore textos atendendo:a) às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);b) à continuidade temática;

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recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Partículas conectivas do texto;- Leitura de charges, cartuns, tiras, quadrinhos, horóscopos, textos científicos, instrucionais e publicitários, poéticos, narrativos curtos (conto, crônica policial e esportiva, artigos, textos dramáticos, líricos, épicos, música, parábolas), textos longos, como romances significativos de autores diversos, textos midiáticos e cotidianos;- Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;- Ideias norteadoras do texto narrativo, informativo e argumentativo;- O texto narrativo e sua estrutura;- O texto dissertativo e sua estrutura;- O texto discritivo e sua estrutura;- Classes de palavras: reconhecimento e classificação;- Emprego de classes de palavras;- Colocação pronominal;

- Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Planeje as produções textuais a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;- Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Apresente a concepção de literatura;- Caracterize a poesia romântica;- Apresente autores e obras da época;- Proporcione o reconhecimento dos aspectos principais do romance;- Apresente a influência da contribuição africana;- Apresente obras e autores negros;- Apresente obras literárias que abordam racismo e discriminação.

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);- Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;- Respeite os turnos da fala;- Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;- Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

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- Conjugação verbal;- Concordância verbal e nominal;- Ortografia;- Acentuação e crase;- Pontuação;- Contexto de produção da obra literária;- Abordagem histórica e literária;- A linguagem romântica na poesia;- Caracterização da poesia romântica;- Autores românticos e obras;- A realidade e a ficção romântica;- A mulher no Romantismo e na realidade;- O romance: aspecto real e político;- A linguagem metafórica;- A evasão no espaço, na morte, na loucura;- As personagens no romance romântico;- A cultura africana: influências;- Obras literárias de escritores negros;- Obras literárias que abordam o racismo e a discriminação étnica.

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CONTEÚDO – 3ª SÉRIE

CONTEÚDOS BÁSICOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE

- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Discurso ideológico presente no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Partículas conectivas do texto;- Leitura de charges, cartuns, tiras, quadrinhos, horóscopos, textos científicos, instrucionais e publicitários, poéticos, narrativos curtos (conto, crônica policial e esportiva, artigos, textos dramáticos, líricos, épicos, música, parábolas), textos longos, como romances significativos de autores diversos, textos midiáticos e cotidianos;

*LEITURA/ ESCRITA/ORALIDADE

- È importante que a professora:

- Propicie práticas de leitura e escrita de textos de diferentes gêneros discursivos;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, identificando os interlocutores, a finalidade, o suporte/ fonte e a época;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Apresente textos e/ou fragmentos de textos diversificados;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças

*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE

- Espera-se que o aluno:

- Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;- Localize informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a idéia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o autor;- Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Expresse ideias com clareza;- Elabore textos atendendo:a) às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);b) à continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Utilize seu discurso de acordo com a situação de

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- Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;- Ideias norteadoras do texto narrativo, informativo e argumentativo;- O texto narrativo e sua estrutura;- O texto dissertativo e sua estrutura;- O texto discritivo e sua estrutura;- Redação oficial: carta comercial, requerimento e memorando;- Recursos coesivos: conjunções, advérbios, pronomes;- Figuras de construção na transcrição do pensamento;- Oração e período;- Estrutura da oração: termos essenciais, integrantes e acessórios.- Função sintática das classes de palavras;- Período simples;- Período composto por coordenação e subordinação;- Orações subordinadas substantivas;- Regência verbal e nominal;- Orações subordinadas adverbiais;- Concordância verbal e nominal;- Orações subordinadas adjetivas;- Funções da palavra que;- Emprego dos pronomes átonos;- Ortografia;- Acentuação e crase;- Pontuação;

decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Planeje as produções textuais a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;- Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Apresente o quadro geral da Literatura Brasileira;- Diferencie o espaço e a época social e histórica das produções literárias;- Apresente autores realistas/naturalistas e obras;- Apresente aspectos estilísticos da poesia paranasiana;- Apresente autores paranasianos;

produção (formal/ informal);- Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;- Respeite os turnos da fala;- Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;- Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

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- Divisão da literatura brasileira;- Perfil histórico e literário;- A linguagem realista/ naturalista na prosa;- Autores realistas/ naturalistas na prosa;- A recriação da realidade pelo autor;- O estético e o belo na poesia paranasiana;- O operário de textos poéticos: autores parnasianos;- A simbologia literária: recursos estilísticos;- Autores simbolistas e atuais e respectivas obras;- Paralelo da poesia com a música popular brasileira;- Estudo de textos de época e contemporâneos;- Características e paralelo com a sociedade atual;- Pré-Modernismo;- Características de autores e obras pré-modernistas.

- Apresente o Simbolismo;- Identifique autores simbolistas;- Apresente analogias e diferenças entre a música e a poesia;- Contraste as sociedades da época;- Apresente o Pré-Modernismo;- Relacione autor e obra respectivamente;- Apresente autor e obra literária.

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CONTEÚDO – 4ª SÉRIE

CONTEÚDOS BÁSICOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE

- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Discurso ideológico presente no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Partículas conectivas do texto;- Leitura de charges, cartuns, tiras, quadrinhos, horóscopos, textos científicos, instrucionais e publicitários, poéticos, narrativos curtos (conto, crônica policial e esportiva, artigos, textos dramáticos, líricos, épicos, música, parábolas), textos longos, como romances significativos de autores diversos, textos midiáticos

*LEITURA/ ESCRITA/ORALIDADE

- È importante que a professora:

- Propicie práticas de leitura e escrita de textos de diferentes gêneros discursivos;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, identificando os interlocutores, a finalidade, o suporte/ fonte e a época;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;- Apresente textos e/ou fragmentos de textos diversificados;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras

*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE

- Espera-se que o aluno:

- Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;- Localize informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a idéia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o autor;- Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Expresse ideias com clareza;- Elabore textos atendendo:a) às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);b) à continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Utilize seu discurso de acordo com a situação de

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e cotidianos;- Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;- Ideias norteadoras do texto narrativo, informativo e argumentativo;- O texto narrativo e sua estrutura;- O texto dissertativo e sua estrutura;- O texto discritivo e sua estrutura;- Oração e período;- Período simples: termos essenciais, integrantes e acessórios;- Período composto por coordenação e subordinação;- Orações subordinadas substantivas;- Regência verbal e nominal;- Orações subordinadas adverbiais;- Concordância verbal e nominal;- Orações subordinadas adjetivas;- Funções da palavra que e do se;- Acentuação gráfica, crase;- Figuras de linguagem, construção, pensamento;- Orações subordinadas reduzidas;- Ortografia;- Pontuação;- Homônimos, parônimos e sinônimos;- Divisão da literatura brasileira;- Perfil histórico e literário;- As vanguardas

e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Planeje as produções textuais a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;- Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Apresente e diferencie oração e período;- Apresente o período composto por coordenação;- Apresente as orações subordinadas substantivas, adverbiais, adjetivas;- Apresente as funções da palavra que e do se em enunciados e situações discursivas;- Apresente o quadro geral da Literatura Brasileira;

produção (formal/ informal);- Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;- Respeite os turnos da fala;- Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;- Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

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europeias;- A Semana de Arte Moderna;- O Modernismo;- Gerações modernistas;- Características, temática e autores modernistas;- Produções contemporâneas;- Tropicalismo;- Teatro moderno;

- Apresente autores e obras da época;- Exponha as vanguardas europeias;- Apresente a importância da Semana de Arte Moderna;- Apresente o Modernismo com seus autores;- Apresente produções contemporâneas;- Apresente o tropicalismo e suas especificidades histórica e literária;- Apresente a importância do teatro moderno, bem como os principais autores;

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AVALIAÇÃO

LEITURAEspera-se que o leitor:

Efetue leitura compreensiva, global, critica e analítica de textos verbais e não-verbais; Localize informações explicitas e implícitas no texto; Produza inferências a partir de pistas textuais; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu léxico; Perceba o ambiente no qual circula o gênero; Identifique a 277xtra principal do texto; Analise as intenções do autor; Identifique o tema; Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes

estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual;

Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo; Conheça e utilize os recursos para determinar causa e 277xtralingüís entre as partes e

elementos do texto; Reconheça de palavras e/ou expressão referencial; Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.

ESCRITAEspera-se que o aluno:

Expresse 277xtral com clareza; Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática;10- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal.11- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.12- Utilize adequadamente recursos 277xtralingüís como: pontuação, uso e função do artigo,

pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc;13- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como

expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero propostos;14- Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos,

bem como os recursos de causa e 277xtralingüís entre as partes e elementos do texto;15- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;16- Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.

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ORALIDADEEspera-se que o aluno:

• Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (forma/informal);• Apresente 278xtral com clareza;• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;• Compreenda argumentos no discurso do outro;• Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas 278xtral;• Organize a sequência da fala de mos que as informações não se percam;• Respeitem os turnos de fala;• Analise, contraponha, disputa os argumentos apresentados pelos colegas em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;• Contra-argumente 278xtral formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas

redondas, diálogos, discussões, etc;• Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos 278xtralingüísticos.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado através de :

avaliações escritas;

produções de textos;

pesquisas;

elaboração e apresentação de trabalhos orais e/ou escritos

atividades em sala e extraclasse.

REFERÊNCIAS:

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,

2003.

_____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São

Paulo: Parábola, 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva

enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese

(Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.

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BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel

Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

_____. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE LÍNGUA PORTUGUESA.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2008.

ARTE

APRESENTAÇÃO

É principalmente durante o desenvolvimento de atividades e linguagens artísticas que

o indivíduo processa e entende conhecimentos adquiridos anteriormente.. Todo o

conhecimento armazenado durante anos de estudos, vivências e observação, pode ser

lembrado ou usado de maneira estanque, porém, quando vai ser usado artisticamente ele será

processado e modificado, passando por uma maturação que envolve diferentes

conhecimentos, técnicas, linguagens, sentimentos para ser concretizado, não importando se o

resultado será correto ou não. O que importa é um resultado que possa ser lido, visto, sentido,

entendido, criticado, levando a um novo entendimento da realidade, a novas assimilações. O

objetivo principal de Educação Artística é, portanto, levar o aluno a entender seu mundo e o

mundo que o rodeia, não importando se esse aluno é bom ou não em desenho, em pintura,

música, dança, teatro. O que importa é que ele crie conexões entre saberes e vivências e que

possa expressá-las através de diferentes linguagens artísticas

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CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes

Conteúdos Metodologia

Elementos Formais;

Composição;Movimentos e

Períodos.

O Que é Arte;Classificação das

Artes;

Técnicas: jogos teatrais,Teatro direto e indireto, A

contação de histórias.Mímica, ensaio.

Intervenção na Arte.

Gêneros Musicais;Ritmo;

Melodia;Harmonia.

Arte Pré-Histórica;Arte Egípicia.

Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes

visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas

culturas.Produção de trabalhos com

teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer

teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os

modos de organização e composição musical, com

enfoque na música de diversas culturas.

Elementos Formais;

Composição;Movimentos e

Períodos.

Teoria das cores.

Elementos da ação dramática: história, personagens, espaço

cênico: Teatro de Fantoches.

Contos de fadas.

Instalação na Arte: tema – “A Copa do

Mundo”/ “Festa Junina”.

Arte Grega:Arte Românica;Arte Bizantina;

Arte Renascentista.

Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes

visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas

culturas.Produção de trabalhos com

teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer

teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os

modos de organização e composição musical, com

enfoque na música de diversas culturas.

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Elementos Formais;

Composição;Movimentos e

Períodos.

Arte e Artesanato Folclórico.

Danças Folclóricas: A quadrilha.

Instrumentosmusicais: corda, sopro, percussão e eletrônicos

Arte Barroca, Rococó, Impressionista, Expressionista, Abstracionista,

Surrealista.

Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes

visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas

culturas.Produção de trabalhos com

teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer

teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os

modos de organização e composição musical, com

enfoque na música de diversas culturas.

Conteúdos estruturantes

Conteúdos Metodologia

Elementos Formais;

Composição;Movimentos e

Períodos.

A Arte na Publicidade e Propaganda;

Dança Moderna, Dança de Rua.

História do Cinema.

Arte Africana;Arte Indígena.

Op Art, Pop Arte, Movimento Modernista,

Arte ContemporâneaArte Paranaense.

Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes

visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas

culturas.Produção de trabalhos com

teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer

teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os

modos de organização e composição musical, com

enfoque na música de diversas culturas.

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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL

Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

AVALIAÇÃO

A avaliação no processo de ensino aprendizagem de arte será realizada com base nos conteúdos e objetivos, valorizando o interesse, a participação,

a organização, a mudança de atitude e comportamento, as habilidades desenvolvidas e principalmente a aplicação consciente do conhecimento para o

exercício da cidadania.

A avaliação constituirá também uma situação de aprendizagem em que o aluno poderá valorizar o que aprendeu, participando de situações de auto-

avaliação, visando o crescimento, o amadurecimento e a conscientização de seu papel enquanto aluno.

O aluno será avaliado a partir da realização de trabalhos criativos, da organização dos conteúdos, da reelaboração dos conhecimentos adquiridos,

da ampliação dos sentidos, da representação artística e da criação em trabalhos individuais ou em equipe, da organização do material escolar,do

cumprimento das atividades, da participação nas aulas, da prontidão e da iniciativa, da responsabilidade, do comportamento e do relacionamento com

os colegas e o professor. É importante que os instrumentos de avaliação sejam flexíveis, diversificados e adequados à exploração das práticas

significativas em todas as linguagens.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRIOSCHI, Gabriela. “Arte hoje”. São Paulo: FTD, 2003.

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de

Educação Básica. Curitiba, 2008.

SOUZA, Edgard Rodrigues de . “Desenho e pintura”- 1ª edição. São Paulo: Moderna, 1998.

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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL

Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

TATIT, Ana; MACHADO, Maria Silvia M. “300 propostas de artes visuais”. São Paulo: Loyola, 2003.

XAVIER , Natália; AGNER, Albano. “ Viver com Arte”- 5ª edição. São Paulo: Ática, 1998.

EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de educação física, como parte integrante do processo educacional, tem o compromisso de estar articulada com o projeto político

pedagógico da escola e comprometida com uma transformação social que ultrapasse os limites da mesma.

Partindo do pressuposto de que o nosso corpo é ao mesmo tempo, modo e meio de integração do indivíduo na realidade do mundo, ele é

necessariamente carregado de significado.

Sempre soubemos que as posturas, as atitudes, os gestos, sobretudo o olhar, exprimem melhor do que as palavras, as tendências e pulsões, bem

como as emoções e os sentimentos da pessoa que vive numa determinada situação, num determinado contexto.

A Educação Física enquanto ciência tem no corpo em movimento as suas diferentes formas de manifestações. Entendemos que o movimento

humano é a expressão objetivada da consciência corporal, formada pelo conjunto das relações que compõem uma determinada sociedade e dos saberes

sistematizados pela classe dominante sobre esta consciência corporal.

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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL

Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

Portanto, é necessário como ponto de partida a concepção do corpo que a sociedade tem produzido historicamente, levando os seus alunos a se

situarem na contemporaneidade, dialogando com o passado e visando o conhecimento de seu corpo (consciência corporal). Deverá ser considerado o

tipo de sociedade onde este saber produzido, proporcionando-lhes condições de análise e reflexão para reelaboração do seu saber e consequentemente

reelaboração da consciência e cultura corporal.

A Educação Física, tem como objeto de estudo e de ensino, a cultura corporal, que nesta perspectiva, de acordo com Paraná (2008, p. 17) “[...]

representa as formas culturais do movimentar-se humano historicamente produzidas pela humanidade [...]” apontando a ginástica, esporte a dança, a

luta, os jogos, brinquedos e brincadeiras como conteúdos estruturantes, que devem ser abordados com os alunos de forma contextualizada na sua

dimensão histórica, cultural e social.

A Educação Física como disciplina no Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental em Nível

Médio na Modalidade Normal, “foi buscar nos conteúdos estruturantes : Ginástica, Esporte, Dança, Lutas e Jogos, um projeto educativo que amplie a

visão do aluno sobre a cultura corporal, as noções de corporalidade e a humanização das relações sociais substituindo o individualismo pela

solidariedade, enfatizando a cooperação e a liberdade de expressão dos movimentos, negando a dominação e submissão do homem” (PARANÁ, 2008)

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - ESPORTE

COLETIVOS INDIVIDUAIS RADI-CAIS ABORDAGEM PEDAGÓGICA

voleibol; basquetebol; handebol;futebol de salão.

Atletismo;tênis de mesa.

Recorte histórico delimitando tempos eespaços.Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de

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vida.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Noções sobre as regras oficiais e sistemas táticos.Organização de campeonatos, torneios,elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemasdiferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimentocientífico sobre o fenômeno Esporte.Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:• enquanto meio de Lazer.• sua função social.• sua relação com a mídia.• relação com a ciência.• doping; recursos ergogênicos e esporte alto rendimento.• nutrição, saúde e prática esportiva.

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Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – JOGOS E BRINCADEIRAS

JOGOS DE TABULEIRO JOGOS DRAMÁTICOS

JOGOS COOPERATIVOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

dama; trilha; xadrez.

-Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.-Analisar os jogos e brincadeiras e suaspossibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.-Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DANÇA

FOLCLÓRICA DE SALÃO DE RUA ABORDAGEM PEDAGÓGICA

fandango; quadrilha. valsa; forró; vanerão; samba;

Hip-hop.

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e adiversidade de culturas.

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xote. Analisar e vivenciar atividades que

representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – GINÁSTICA

ARTÍSTICA/OLÍMPICA DE ACADEMIA GERAL ABORDAGEM PEDAGÓGICA

alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada.

Analisar a função social da ginástica.Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: frequência cardíaca, postura corporal, noções básicas de primeiros socorros, compreensão cultural acerca do corpo, corpolatria, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE – LUTAS

COM APROXIMAÇÃO QUE MANTÊM A DISTÂNCIA

COM INSTRUMENTO MEDIADOR

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Capoeira jiu-jitsu; judô.

karatê. Pesquisar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, entre outros.Analisar e discutir a diferença entre Lutasx Artes Marciais.Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança,musicalização e ritmo, ginga, movimentação, roda, etc.

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METODOLOGIA

. A Educação Física é a área que contribui para desenvolver no educando o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em

suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do

conhecimento e no exercício de cidadania. Deve dar oportunidade a todos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não

seletiva,

A perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que se propõe é o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social

e da afirmação de valores e princípios democráticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir dos esportes, danças,

ginásticas jogos e brincadeiras, apontados como conteúdos estruturantes da disciplina de educação física.

O encaminhamento metodológico dos conteúdos será flexível, isto é, podendo ser alterado de acordo com as necessidades e desenvolvimento

dos educandos.

Buscar-se-á meios para garantir a vivência prática da experiência corporal, incluindo o aluno na elaboração das propostas de ensino e

aprendizagem, considerando sua realidade social e pessoal, a percepção de si e do outro, suas dúvidas e necessidades de compreensão dessa mesma

realidade.

No Ensino Médio, caracterizam-se dois grupos de alunos: os que vão identificar-se com o esforço metódico e intenso da prática esportiva formal, e os

que vão perceber na Educação Física sentidos vinculados ao lazer e bem-estar. Portanto, a Educação Física no Ensino Médio deve propiciar o

atendimento desses novos interesses, e não reproduzir simplesmente o modelo anterior, ou seja, repetir, às vezes apenas de modo um pouco mais

aprofundado, os conteúdos do programa de Educação Física dos últimos quatro anos do Ensino Fundamental. No Ensino Médio, a Educação Física

deve apresentar características próprias e inovadoras, que considerem a nova fase cognitiva e afetivo social atingida pelos adolescentes. Tal dever não

implica em perder de vista a finalidade de integrar o aluno na cultura corporal de movimento. Pelo contrário, no Ensino Médio pode-se proporcionar ao

aluno o usufruto dessa cultura, por meio das práticas que ele identifique como significativas para si próprio. Por outro lado, o desenvolvimento do

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pensamento lógico e abstrato, a capacidade de análise e de crítica já presentes nessa faixa etária permitem uma abordagem mais complexa de aspectos

teóricos (aspectos socioculturais e biológicos), requisito indispensável para a formação do cidadão capaz de usufruir, de maneira plena e autônoma, a

cultura corporal de movimento. A aquisição de tal conjunto de conhecimentos deverá ocorrer na vivência de atividades corporais com objetivos

vinculados ao lazer, saúde/bem-estar e competição esportiva.

AVALIAÇÃO

A avaliação caracteriza-se, nesta proposta, como elemento integrador entre aprendizagem do aluno e atuação do professor no processo de

construção de conhecimento, sendo compreendida como um conjunto de atuações que tenha função de diagnosticar, de perceber o domínio dos

conteúdos, de superar as dificuldades através da realimentação dos conteúdos e de apreciar criticamente o próprio trabalho. Para o aluno é um

instrumento de tomada de consciência das suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.

Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e para os alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à

necessidade de sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem

como forma sistemática de valorização e reflexão, representando a forma concreta de apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente

construído, revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento estão sendo valorizados.

Uma nova concepção de Educação Física, baseada no conceito de cultura corporal de movimento, exige, contudo, uma melhoria de qualidade dos

procedimentos de avaliação. Isso inclui a avaliação da dimensão cognitiva, pouco considerada até aqui pela Educação Física, e uma explicitação e

diferenciação dos aspectos a serem considerados para a atribuição de conceitos aos alunos, e dos que serão úteis para a auto avaliação do professor e do

próprio ensino.

Assim, na atribuição de conceitos aos alunos, recomenda-se:

• A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se convencionou denominar diagnóstica ou inicial, formativa e somativa.

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• A avaliação deve englobar os domínios cognitivo, afetivo ou emocional, social e motor

• A avaliação deve referir-se às habilidades motoras básicas, ao jogo, esporte, dança, ginásticas e práticas de aptidão física.

• A avaliação deve referir-se à qualidade dos movimentos apresentados pelo aluno, e aos conhecimentos a ele relacionados.

• A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos relacionados à prática das atividades corporais de movimento.

• A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos pelo programa de ensino.

• A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se, pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos

conhecimentos relativos à cultura corporal de movimento, e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por essa cultura.

Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados em observação sistemática/assistemática e anotações sobre o interesse,

participação e capacidade de cooperação do aluno, auto avaliação, trabalhos e provas escritas, testes para avaliação qualitativa e quantitativa de

habilidades e capacidades físicas, resolução de situações problemáticas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias de dança,

exercícios ginásticos ou táticas de esportes coletivos, etc. Evidentemente, os instrumentos e exigências da avaliação deverão estar em sintonia com o

nível de desenvolvimento dos alunos e o conteúdo efetivamente ministrado. É necessário que a avaliação inclua, ao longo do ano, várias dessas

estratégias.

É importante informar ao aluno quais são os momentos de avaliação formal, e quais aspectos serão avaliados e transformados em conceito.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSIS, S. O. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 2a ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e educação física. Campinas: Papirus, 1998.

BETTI, M.. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.

BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992

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BRACHT, V. [et al]. Pesquisa em ação: educação física na escola. 2a ed. Ijuí: Unijuí, 2005.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na Escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E PARA O ENSINO

MÉDIO,2008,disponível em:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrizes/diretrizeseducacaofisica72008.pdf. Acesso em

22/02/2010.

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6a ed. Ijuí:

Unijuí, 2004.

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

Muitas vezes, pode parecer que muita coisa que estudamos em Matemática não tem uma aplicação imediata em nossa vida. E isso talvez nos deixe

um pouco desapontados.

O grande matemático português, Bento de Jesus Caraça, escreveu em uma de suas obras:

“A Matemática é geralmente considerada uma ciência à parte, desligada da realidade, vivendo na penumbra de um gabinete fechado, onde

não entra ruídos do mundo exterior, nem o sol, nem os clamores do homem. Porém, isso só é verdade em parte”.

É fácil perceber a aplicação da Matemática no cálculo de porcentagem e juros, por exemplo. Ela está sempre presente em nosso dia-a-dia,

quando efetuamos uma simples contagem ou fazemos uso de complexas máquinas de calcular. Aplicamos a Matemática em nossa vida quando, diante

de uma situação prática, somos capazes de recorrer aos conceitos matemáticos que vamos, pouco a pouco, incorporando ao nosso conhecimento.

Para entender Matemática é necessário mais do que aplicá-la em algumas situações do cotidiano. É necessário um longo processo de estudo e

dedicação constante, que junte os conhecimentos matemáticos com a criatividade inerente ao ser humano. Dessa forma estaremos construindo uma

verdadeira educação em Matemática.

A Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento humano essencial para a formação de todos os jovens, que contribui

para a construção de uma visão de mundo para ler e interpretar a realidade e para desenvolver capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida

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social e profissional. É um instrumento eficaz para compreender e atuar no mundo que nos cerca, no qual se torna uma ferramenta para a resolução de

problemas. Além de método, a Matemática é um meio de comunicação; por ser uma língua precisa, ela permite a argumentação de forma clara,

concisa, rigorosa e universal; faz parte do patrimônio cultural que a humanidade vem acumulando ao longo dos anos.

1ª SÉRIE

ConteúdosEstruturantes

Conteúdos EncaminhamentoMetodológico

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Matemática Básica Números

inteirosMódulo e opostoOperaçõesExpressões

Conjuntos Numéricos

NaturaisInteirosRacionais IrracionaisReais

Intervalos TiposUnião e Intersecção

Números racionais

Números primos

Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho

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Mínimo múltiplo comumOperações

Potenciação Casos particularesPropriedades Potência de expoente negativoPotência de 10Potência de números decimais

Radiciação DefiniçãoPropriedadesRedução de radicais

Operações algébricas

Expressão algébricaValor numéricoProdutos notáveisFatoraçãoEquação do 1º grauSistema de equação de 1º grauEquação de 2º grauInequações simples

cooperativo.A metodologia no ensino

da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

Teoria dos Conjuntos

Notação Relação

Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos

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NÚMEROS E ÁLGEBRA

Conjunto vazio Conjunto finito

e infinito Operações

com conjuntos Problemas

adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho cooperativo.

A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de

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questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.

Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

FUNÇÕES

Plano cartesiano Par ordenado Definição Domínio,

contradomínio e imagem de uma função

Gráficos de uma função

Crescimento e decrescimento de uma função

Função constante

Função sobrejetora, injetora e bijetora

Função composta Função inversa

Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho cooperativo.

A metodologia no ensino

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da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.

Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

FUNÇÕES

Função do 1º grau Conceito Gráfico, sinais

e raízes Domínio e

imagem Inequação de

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1º grau entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho cooperativo.

A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e

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debates, encontrar as soluções mais adequadas.

Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

FUNÇÕES

Função do 2º grau Conceito Gráficos,

sinais e raízes Domínio e

imagem Zeros da

função, ponto de mínimo e máximo

Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho cooperativo.

A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu

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conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.

Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

FUNÇÕES

Função Modularh) Conceitoi) Gráficoj) Equações

modulares

A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e

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interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.

Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

FUNÇÕES

Função Exponencial

Propriedades da potenciação

Equação exponencial

Conceito e gráfico da função exponencial

Inequação exponencial

A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar,

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intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.

Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

FUNÇÕES

Função Logarítmica

17- Definição e condição de existência de logaritmo

18- Sistemas de logaritmos

19- Propriedades dos logaritmos

20- Equações logarítmicas

21- Gráficos de função logarítmica

A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.

Também deverá organizar a classe para a realização de

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atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOESTRUTURAN

TE

CONTEÚDOS METODOLOGIA E INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO

Números e álgebra

Tratamento da Informação

Matemática Básica

Estatística

Relembrar os assuntos mais importantes do Ensino Fundamental. Equações do 1º grau, equações do 2º grau, regra de sinais, propriedade distributiva, frações.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.

Leitura, interpretação e representação de dados em tabelas, utilizar dados reais.Através de aulas expositivas

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Números e Álgebra

Números e Álgebra

Números e Álgebra

Matrizes

Determinantes

Sistemas Lineares

dialogadas, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, revistas e jornais para pesquisa, folhas de atividades, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.

Releitura e interpretação de dados em tabelas, utilizando dados estatísticos estudados anteriormente.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, folhas de atividades, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.

Explorar o cálculo de determinantes através da

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Função

Função

Trigonometria

Progressão AritméticaProgressão Geométrica

condição de alinhamento de três pontos, a equação geral da reta e a área do triângulo no plano.Através de equação da reta e suas posições relativas (paralelas, concorrentes, perpendiculares, sistema impossível, sistema possível e indeterminado, sistema possível e determinado).Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, folhas de atividades, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.

Calcular sistemas lineares, cujas equações podem ser fórmulas de arranjos, combinações e permutação.Utilizar sistemas lineares cujas equações representam planos coincidentes, paralelos ou concorrentes.Utilizando aula expositiva

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FunçãoFunção Logarítmica dialogada, interrogatórios

com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, folhas de atividades, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.

Relembrar o triângulo retângulo, seus elementos, teorema de Pitágoras.Resolver situações problemas práticos.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, folhas de atividades, TV Prendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.

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Folhas de atividades.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.

Trabalhar com material de apoio: régua, folhas de papel milimetrado ou caderno quadriculado.Folhas de Atividades.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.

3ª SÉRIE

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Conteúdos Estruturante

s

ConteúdosEspecíficos

Critérios de Avaliação

Encaminhamentos Metodológicos

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Números e Álgebra

Conteúdos de matemática básica(1ª a 4ª séries ou 1º ao 5º ano)

Evolução histórica dos números;

Operações fundamentais:adição, subtração,multiplicação,divisão;

Frações:operações,problemas contextualizados.

Medidas:unidades,conversão, problemas contextualizados.

Geometria Plana

Geometria Espacial

Compreenda a evolução histórica dos números como uma forma de resolução de situações advindas do próprio desenvolvimento da humanidade.

Resolva operações fundamentais inseridas em contextos.

Compreenda o conceito de fração e inteiro.

Opere com frações dentro de

À medida que as aulas de matemática básica (uma aula semanal) sejam desenvolvidas os alunos deverão registrar conceitos, técnicas de resolução, exemplos, fórmulas, etc., montando um “Manual da Matemática Básica” para que possam eventualmente consultar no preparo de suas aulas de estágio.(Atividade que será desenvolvida durante o ano todo )

Desenvolver as atividades com auxílio de materiais concretos, como ábaco, papéis coloridos e E.V.A., planificações de figuras geométricas espaciais, entre outros.

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situações contextualizadas.

Identifique as unidades de medida mais usadas.

Converta unidades de medidas.

Resolva situações problemas envolvendo medidas.

Identifique polígonos básicos e seus elementos.

Calcule perímetros.

Identifique figuras espaciais e

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seus elementos.

Confeccione figuras espaciais, usando planificações, canudinhos, etc.

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Tratamento da Informação

Análise Combinatória

Princípio fundamental da contagem

Fatorial Combina

ção simples

Arranjo simples

Permutação simples

Desenvolva o raciocínio combinatório, tendo em vista a familiarização com problemas que envolvem contagem.

Compreenda, aplique e generalize o princípio fundamental da contagem.

Compreenda e aplique, na resolução de problemas, os

Refletir sobre a importância das contagens no cotidiano, através de desafios, por exemplo: quantos números de telefone podem existir com o prefixo 3252 e mais 4 algarismos?

Introduzir o assunto Princípio fundamental de contagem, através de montagem da árvore das possibilidades com auxílio de material concreto (poucas possibilidades) , assim demonstrando a fórmula usada para situações em que o número de possibilidades é bem maior.

Calcular fatorial usando a calculadora simples.

Através de situações interessantes introduzir os conceitos de combinação, arranjo e permutação.Lista de atividades de fixação, inclusive questões de vestibular, Enem, entre outros.

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conceitos de arranjo, permutação e combinação.

Tratamento da Informação

Binômio de Newton

1- Números binomiais

2- Triângulo de Pascal

3- Binômio de Newton

5- Identifique um número binomial.

6- Reconheça o triângulo de Pascal e suas

Conhecer um pouco da história de Isaac Newton.

Reconhecer a importância do uso da fórmula do binômio de Newton, para o desenvolvimento de binômios com expoentes n ¿ 3.

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4- Termo Geral

propriedades.

7- Aplique a fórmula do binômio de Newton e a fórmula do termo geral.

Filme TV Multimídia sobre Triângulo de Pascal.

Tratamento da Informação

Probabilidade• Elementos

e espaço amostral

• Tipos de eventos

• Probabilidades de um evento

• Adição de probabilidades

• Multiplicação de probabilidades

• Probabilidade Condicional

• Compreenda o conceito de probabilidade.

• Conceitue experimento aleatório, espaço amostral e evento.

• Determine a probabilidade de um evento num espaço amostral finito,

Conhecer um pouco da história de Laplace e Fermat, relacionando-os a criação da Teoria da Probabilidade.

Calcular a probabilidade dentro de situações interessantes e desafiadoras

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independente da experimentação.

Geometria s Geometria das Posições

Conceitos primitivos

Posições entre retas

Posições entre reta e plano

Posições entre planos

Perpendicularismo

Perpendicularismo da reta e plano

Perpendiculari

Analise os postulados e teoremas a respeito dos conceitos básicos da Geometria Espacial

Reconheça figuras unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.

Identifique diversas posições entre retas, entre retas e plano e entre planos.

Leitura de textos, interpretações, discussões.

Uso da TV Multimídia para apresentação de figuras espaciais uni, bi e tridimensionais, bem como as posições relativas entre os entes primitivos.

Confecção do dicionário geométrico, onde serão registrados postulados importantes, definições, elementos, fórmulas e aplicações, entre outros.

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smo entre planos

Compreenda o conceito de perpendicularismo.

Geometrias Geometria Plana

Ângulos10- Polígonos

– definição e classificação

11- Perímetro e área das figuras planas: triângulo, quadriláteros e círculo

12- Polígonos regulares (Relações)

13- Estude as relações métricas no triângulo retângulo.

14- Aplique o Teorema de Pitágoras na resolução de problemas.

15- Reconheça um polígono regular inscrito.

16- Calcule a medida do lado e do apótema do

Revisão de conceitos básicos da geometria plana estudadas no ensino fundamental.

Manipulação do software Geogebra para o estudo do perímetro e área.

Incrementação do dicionário geométrico.

Listas de atividades para fixação, inclusive questões de vestibular, Enem, entre outros.

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polígono inscrito.

17- Reconheça e utilize a relação existente entre o perímetro e o diâmetro de uma circunferência.

18- Conheça e utilize áreas das figuras planas e as relações métricas nos polígonos regulares.

Geometrias Geometria Espacial

• Noções sobre poliedros

• Prisma• Pirâmide• Cilindro

• Identifique poliedros e seus elementos.

• Identifique poliedros convexos e

Relacionar as figuras a serem estudadas com objetos do cotidiano.

Confecção de figuras espaciais a partir de planificações ou com canudinhos.

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• Cone• Esfera

poliedros regulares.

• Aplique a relação de Euler.

• Reconheça, defina e analise prismas, bem como suas propriedades e seus elementos.

• Calcule a área e o volume de prismas.

• Reconheça, defina e analise pirâmides , bem como suas propriedades e seus elementos.

Incrementação do dicionário geométrico.

Listas de atividades para fixação, inclusive questões de vestibular, Enem, entre outros.

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• Calcule a área e o volume de pirâmides.

• Reconheça, defina e analise cilindros, bem como suas propriedades e seus elementos.

• Calcule a área e o volume de cilindros.

• Reconheça, defina e analise cones , bem como suas propriedades e seus elementos.

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19- Calcule a área e o volume de cones.

20-Reconheça, defina e analise esferas, bem como suas propriedades e seus elementos.

• Calcule a área e o volume de esferas.

4ª SÉRIE

ConteúdosEstruturantes

Conteúdos EncaminhamentoMetodológico

Números complexos16- Conceitua

ção17- Unidade

imaginária18- Complexo

Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos

conhecimentos adquiridos nas séries anteriores,

estabelecendo assim

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NÚMEROS E ÁLGEBRA

s conjugados e opostos

19- Norma e módulo

20- Potência de i

21- Igualdade de números complexos

22- Adição e subtração de números complexos

23- Multiplicação de números complexos

24- Divisão de números complexos

25- Representação geométrica de um número complexo

26- Representação polar ou trigonométrica de a+bi

27- Operações (forma polar)

conexões e integração entre diferentes temas

matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia,

perseverança e confiança em relação às suas capacidades

para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho

cooperativo.A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de

forma a proporcionar ao aluno a construção do seu

conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais

utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer

a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos

apresentados.O professor será um

mediador, respeitando a necessidade do aluno de

questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los

em pesquisas e debates, encontra as soluções mais

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adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de

atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada

aluno.

NÚMEROS EÁLGEBRA

Polinômios22- Expressão geral

e grau de um polinômio

23- Valor numérico24- Raiz ou Zero de

polinômio25- Igualdade de

polinômios26- Identidade de

polinômios27- Polinômio

identicamente nulo28- Adição e

subtração de polinômios

29- Multiplicação de polinômios

30- Divisão de polinômios (método da chave e Briott- Ruffini)

31- Teorema do resto

Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos

conhecimentos adquiridos nas séries anteriores,

estabelecendo assim conexões e integração entre

diferentes temas matemáticos, oportunizando a

comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia,

perseverança e confiança em relação às suas capacidades

para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho

cooperativo.A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de

forma a proporcionar ao aluno a construção do seu

conhecimento por intermédio de situações problemas do

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32- Decomposição em fatores

Equações Polinomiaisk) Introduçãol) Equaçõesm)Teorema

fundamental da álgebra

n) Conjunto solução de uma equação algébrica

o) Teoremas importantes

p) Teorema das raízes racionais

q) Teorema das raízes imaginárias

r) Relação de GirardTeorema de Bolzano.

seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas

instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos

conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de

questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los

em pesquisas e debates, encontra as soluções mais

adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de

atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada

aluno.

Geometria AnalíticaPlano Cartesiano

Ponto Distancia entre

dois pontos Ponto médio de um

segmento Baricentro de um

triângulo Áreas de triângulos

Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos

conhecimentos adquiridos nas séries anteriores,

estabelecendo assim conexões e integração entre

diferentes temas matemáticos, oportunizando a

comunicação em diferentes

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GEOMETRIA

Reta Condição de

alinhamento de três pontos

Equação da reta (geral e reduzida)

Coeficiente angular da reta

Ângulo entre duas retas

Condição de paralelismo e perpendicularismo.

Distância do ponto à reta

Posição relativa entre duas retas

Intersecção entre duas retas

Circunferência Equação da

circunferência (geral e reduzida)

Intersecção entre reta e circunferência.

Posição relativa de ponto e

linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia,

perseverança e confiança em relação às suas capacidades

para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho

cooperativo.A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de

forma a proporcionar ao aluno a construção do seu

conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais

utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer

a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos

apresentados.O professor será um

mediador, respeitando a necessidade do aluno de

questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los

em pesquisas e debates, encontra as soluções mais

adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de

atividades e fixar prazos

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circunferência. respeitando o ritmo de cada aluno.

NÚMEROS EÁLGEBRA

Matemática Financeira

Proporções Divisão

proporcional Porcentagem Capitalização

simples Juros simples Descontos simples Capitalização

composta Juros compostos Descontos

compostos Taxas

Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos

conhecimentos adquiridos nas séries anteriores,

estabelecendo assim conexões e integração entre

diferentes temas matemáticos, oportunizando a

comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia,

perseverança e confiança em relação às suas capacidades

para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho

cooperativo.A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de

forma a proporcionar ao aluno a construção do seu

conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais

utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer

a ação e interpretação dos

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conteúdos matemáticos apresentados.

O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de

questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los

em pesquisas e debates, encontra as soluções mais

adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de

atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada

aluno.

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METODOLOGIA

A disciplina de Matemática , por meio de aulas teóricas e práticas, articulará os conteúdos à realidade e conhecimento prévio dos alunos,

promovendo a integração entre todas as disciplinas no que se diz respeito a temas de estudo e habilidades comuns como a organização das situações de

ensino. A partir deste pensamento pode-se utilizar ainda:

Resolução de problemas: que é a aplicação dos conhecimentos previamente adquiridos pelos alunos, possibilitando que o aluno levante hipótese

e as teste.

Etnomatemática: que reconhece e registra questões de relevância social e produz conhecimento matemático.

Modelagem Matemática: propõem a valorização do aluno no contexto social, procurando levantar problemas que surgem do questionamento

sobre situações da vida, ou seja, transformar problemas reais em problemas matemáticos.

Mídias Tecnológicas: dinamizar os conteúdos utilizando-se de calculadora, software, televisão, aplicativos de internet, entre outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dá nas relações cotidianas entre professor e aluno. É dessa interação que vão surgir condições para que ambos possam ser

capazes de se avaliar, de avaliarem o conteúdo em questão e de tomarem decisões quanto ao prosseguimento do processo ensino-aprendizagem.

Nesse processo não devem estar em julgamento apenas o grau de aprendizagem alcançado pelo aluno mas também, relacionamento com o

professor e com os colegas, desenvolvimento afetivo, responsabilidade, interesse, disposição, organização, etc.

O ato de avaliar é um poço de novas descobertas, tanto no que se refere a conhecimentos como a novos objetivos a serem alcançados durante o

processo educativo.

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A avaliação será diária, contínua e diversificada, a fim de melhor atingir os objetivos a que se propõem. Nada impedirá a reformulação dos

planos de aula sempre que as avaliações indiquem necessidade de mudanças.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA DO POSITIVO. Livro do Professor: Ensino Médio: Matemática. Vários volumes. Curitiba: Posigraf, 2003

BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval: Curso de Matemática. Volume único, Ed. Moderna, 1ª edição, São Paulo, 1997.

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR, José Ruy: Matemática Fundamental. 2º Grau. Volume único. Editora FTD,São

Paulo,1994.

GIOVANNI & BONJORNO;Coleção Matemática Completa, 2ª edição, FTD, São Paulo, 2005.

PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA – CEDAG

PLANO CURRICULAR – Ensino Médio/Administração – CEDAG

PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO – TV Paulo Freire, Eureka.

VIDEO-AULAS SÓ MATEMÁTICA

VIDEOS YOUTUBE

BARRETO FILHO, Benigno & SILVA , Cláudio Xavier da – Matemática aula por aula : volume único: ensino médio. São Paulo ; FTD, 2000.

LONGEN, Adilson. Matemática – Coleção Nova Didática. Ed. Positivo.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS – Ensino Médio.

PLANO CURRICULAR – Ensino Médio/ Administração - CEDAG

PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA - CEDAG

DIA A DIA EDUCAÇÃO

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BATITUCI, Graça. A Maneira Lúdica de Ensinar: 4ª. série do ensino fundamental. 1. Ed. Belo Horizonte. Editora FAPI,2003

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FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A Física, incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico, tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. O

ensino de Física, na escola média, contribui para a formação de uma cultura científica efetiva que permite ao indivíduo a interpretação dos fatos,

fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria natureza em

transformação. Para tanto, é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, produzido em sociedade, objeto de

contínua transformação em sua relação com a vida social, e associado com outras formas de expressão e produção humanas. O aprendizado da Física

promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do Universo, mais ampla do que nosso entorno material imediato,

capaz portanto de transcender nossos limites temporais e espaciais. Vê-se assim que, ao lado de um caráter mais prático, a Física revela também uma

dimensão filosófica, com uma beleza e importância que não podem ser subestimadas no processo educativo.

A educação científica é indispensável à participação política e capacita os estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à

transformação de sua vida e do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino da Física vai além da mera compreensão do funcionamento dos aparatos

tecnológicos, para tanto deve abordar os fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma ciência em construção, porém

com uma respeitável consistência teórica. É importante compreender, também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas influências na

sociedade, destacando-se a não neutralidade da produção científica. Para entender o processo de construção desse quadro conceitual da física e dos

conceitos fundamentais que o sustentam é necessário uma fundamentação histórica e epistemológica fazendo relação entre essa ciência e outros

campos do conhecimento.

Os conteúdos específicos relativos a Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo são importantes para o entendimento de fenômenos

físicos ligados ao conhecimento do universo e fazem parte da cultura científica também do nosso tempo, portanto pertencem à humanidade, é um

direito dos estudantes conhecê-los e um dever da escola socializá-los. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos

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específicos, de forma que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio. O currículo de Física deve ser

composto com conteúdos específicos derivados dos três estruturantes, de forma a garantir uma cultura científica o mais abrangente possível do ponto

de vista da Física.

CONTEÚDOS

Movimentos: tempo, espaço, massa, leis de conservação (momentum e energia) e movimento oscilatório.

Termodinâmica: leis da termodinâmica, entropia e calor.

Eletromagnetismo> conceito de carga elétrica, conceito de campo elétrico e magnético, leis de Maxwell, onda eletromagnéticas e óptica.

METODOLOGIA

O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos adotará uma abordagem pedagógica que considere:

- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeito ao contexto de cada época.

- o reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, consideram-se prioritários os conceitos e idéias fundamentais que dão sustentação à

teoria dos movimentos, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência,

indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e

sua linguagem científica.

- as relações da física com a física e com outros campos do conhecimento.

- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para

problematizações.

- utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e idéias.

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- o contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que fazem parte deste cotidiano (futebol, bilhar, bolinha de

gude, etc.)

AVALIAÇÃO

A avaliação levará em conta o progresso do estudante quanto aos aspectos: históricos, conceituais e culturais, e servirá como instrumento

para intervir no processo de aprendizagem visando o seu aprimoramento e o crescimento dos alunos.

Deverá ter um caráter diversificado, levando em consideração os seguintes aspectos:

m) Compreensão dos conceitos físicos;

n) Capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico;

o) Capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer atividade relacionada com a Física.

REFERÊNCIAS

GASPAR, Alberto Física. Volume Único. São Paulo. Ática. 2007

Livro Didático Público

PARANÁ. Djalma Nunes da Silva. Física. 2º Grau. Volume Único. São Paulo. Ática. 2007

SAMPAIO, José Luiz Física / Sampaio & Calçada – São Paulo: Atual, 2007. – (Coleção ensino médio Atual)

ANJOS Ivan Gonçalves dos Física / Horizontes – Volume Único São Paulo: IBEP, 2007

UENO, Paulo. Física. Ensino Médio.Volume Único. São Paulo. Ática. 2007.

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GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física Editora da Universidade de São Paulo, 2007.

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QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

A Química está presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas tais como a

comunicação, domínio do fogo e, posterior, o conhecimento do processo de cozimento, necessárias à sobrevivência, bem como a fermentação, o

tingimento e a vitrificação, entre outros.

O conhecimento químico, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas está em constante trasnsformação. Esse processo de elaboração e

transformação do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas.

As abordagens tradicionais do ensino de Química, privilegiavam as definições na memorização de formulas , na nomenclatura, nas

classificações dos compostos químicos, nas operações matemáticas e na resolução de problemas.

Atualmente, acredita-se numa abordagem do ensino de Química, voltada “ à construção e reconstrução de significados dos conceitos

científicos” , no contexto da sala de aula.

Nesse sentido, propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico ocorra por meio do contato do aluno com o objeto de

estudo da Química – a matéria e suas transformações – numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize em torno da

organização do conhecimento científico. Estes conceitos científicos, devem “contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a

ciência de seu tempo”. (OLIVEIRA, 2001)

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CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

S

3ª SÉRIE 4ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

História da Química Conceito Importância Investigação científica Normas de segurança em

laboratório Materiais de laboratório Estados físicos da matéria Fenômenos físicos e

químicos, misturas e substâncias

Separação de misturas Atomicidades Teorias atômicas Número atômico e número

de massa Elemento químico –

isotonia e isobaria Íons – cátions e ânions Números eletrônicos e

distribuição eletrônica Tabela periódica e números

quânticos Períodos e famílias Propriedades periódicas

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Ligações químicas: iônica, covalente normal e dativa, metálica.

Principais características dos compostos iônicos e covalentes

Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos Propriedades

coligativas Nox, número de

oxidação, determinação do nox e reações de óxido-redução

Radioatividade

BIOGEOQUÍMI-CA

Reações de neutralização

Balanceamento equações Classificação de equações:

Síntese, Decomposição, Deslocamento e Dupla troca

Estequiometria e cálculos Massa atômica, molar,

molecular, número de avogrado, volume molar e equação de Clapeyron

Soluções, classificação das soluções, unidade de concentração, diluição e misturas

Termoquímica Cinética química

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Equilíbrio químico Eletroquímica

QUÍMICA SINTÉTICA

História da química orgânica Classificação de cadeias

carbônicas, composição, encadeamento, classificação do carbono

Geometria molecular e hibridação

Funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, éteres, ésteres, ácidos carboxílicos, anidridos, aminas, amidas, nitrilas, nitrocompostos e derivados halogenados.

Propriedades físicas dos compostos orgânicos

Isomeria plana e espacial Reações orgânicas de adição,

substituição, esterificação, oxidação, desidratação, hidrogenação e saponificação

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METODOLOGIA

O processo de ensino e aprendizagem em Química, deve partir do conhecimento prévio dos estudantes, incluindo as concepções alternativas

(idéias pré concebidas sobre o conhecimento da disciplina) ou as concepções espontâneas, de onde partirá a elaboração do conceito científico.

Numa abordagem onde o ensino da Química levará em conta a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, a

experimentação favorecerá a apropriação efetiva do conceito.

Os experimentos poderão ser realizados na sala de aula e/ou no laboratório, com a finalidade de auxiliar o aluno na explicitação,

problematização e discussão da sifnificação dos conceitos químicos.

As situações de aprendizagem que serão criadas, deverão levar o aluno a pensar criticamente sobre o mundo, refletir sobre as razões dos

problemas. Considerar-se-á a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição oral e a mídia, para reconstruir os conhecimentos químicos, levando-

os a refazerem a leitura de mundo.

AVALIAÇÃO

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos. Sendo assim, a avaliação será concebida de forma processual,

formativa, diagnóstica e continuada.

Como instrumentos de avaliação serão utilizados:

A leitura e interpretação e de textos;

Leitura e interpretação de tabela periódica;

Pesquisas bilbliográficas;

Relatórios de aulas de laboratório;

Apresentação de seminários;

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANTO, Eduardo. PERUZZO, Tito. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna, 2000.

FELTRI, Ricardo. Fundamentos da química. 2ª ed. São Paulo: Ed. Edegard Bücher Ltda.

POLITI, Elie. Curso completo de química. São Paulo: Moderna.

CARVALHO, Geraldo C. Química moderna. São Paulo: Ática, 1997.

RUSSEL, J. B. Química geral. Pearson Makron Books

LEE. J. D. Química orgânica não tão concisa. Ed. Edgard Blücher.

HALL, Nina. Neoquímica.Bookman

SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, P. Educação em química. Ijuí: Unijuí.

ROMANELLI, L. I.; JUSTI, R. S. Aprendendo química. Ijuí: Unijuí.

CHAGAS, A. P. Como se faz química. São Paulo: Unicamp

VANIM, J. A. Alquimistas e químicos.

GOLDFARB, A. M.A. Da alquimia à química.

MATEUS, A. J. Química na cabeça.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química.

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BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

Nas novas conquistas científicas é que percebemos a evolução das atividades humanas. Em todas as áreas do conhecimento as conquistas aparecem,

renovando o pensamento e as atitudes.

Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre o fenômeno vida; numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo

tempo, compreendê-lo.

A necessidade de garantir a sobrevivência, levou o ser humano a formar diferentes conceitos sobre a vida e isso fez com que se preocupasse com a

descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais.

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natueza em si,

mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular

os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa

construção.

Para a Biologia, esta construção ocorre em movimentos não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas e de busca constante

por explicações sobre o fenômeno VIDA.

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos

contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares.

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Entendida como busca da verdade, com base no pensamento mecanicista, a ciência, no ensino, tinha reforçada a sua tradição descritiva, cuja

metodologia estava centrada em aulas expositivas, com adoção de livros didáticos importados da França que traziam informações atualizadas relativas

à área. Era adotado o método experimental como instrumento de reforço à teoria científica.

Com a criação dos cursos superiores de ciências naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos biológicos,

considerando também os fatores sociais e econômicos. Em termos metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no conteúdo, num ensino por

natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.

A tendência da abordagem pedagógica em ciências era tratar os conteúdos considerando os vários grupos de organismos separadamente, e as suas

relações filogenéticas (KRASILCHIK, 2004, p. 14). As aulas práticas tinham como meta tão somente ilustrar as aulas teóricas. Destaca-se, nesse

período, a incorporação curricular de conteúdos decorrentes da produção científica após a

Segunda Guerra Mundial.

No final dos anos de 1950, com a União Soviética em vantagem na corrida espacial, decorrente do lançamento do primeiro satélite artificial, o ensino

de ciências foi questionado tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra, o que gerou importantes investimentos na formação docente e na produção

de material didático naqueles países.

Nos anos 60, os Estados Unidos produziu materiais para a disciplina de Biologia. Esses materiais, reforçaram a importância de trazer para a escola

conhecimentos atualizados da Biologia, com atenção especial à evolução. Por conta da influência do pensamento neodarwinista, uma das críticas a

esses materiais foi a ênfase no ensino do método científico e na pedagogia da resolução de problemas através da investigação científica. Por esse

enfoque pedagógico, seria iniciada na escola a formação de futuros cientistas.

Ainda na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil:

• o progresso da Biologia;

• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de ciências como fator de desenvolvimento;

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• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 4.024, de 2 de dezembro de 1961, que transferiu as decisões curriculares da

administração federal para um sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.

A tradicional divisão dos conteúdos em botânica e zoologia passou, então, do estudo sistemático das diferenças dos seres vivos para a análise dos

fenômenos comuns entre eles, incluindo assuntos sobre constituição molecular, ecologia, genética e evolução. Decorrentes das pesquisas nestas áreas

destacaram-se, nesse período, a importância do método científico e a preocupação com a formação do cidadão.

E assim a evolução do ensino de ciências foi acontecendo de acordo com os avanços mundiais.

Com a promulgação da Lei n. 5.692/71 que reformulou o ensino (básico) estruturando o ensino de primeiro e segundo grau, ocorreram mudanças

significativas. Uma delas dizia: “A escola secundária deve servir agora não mais à formação do futuro cientista ou

profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça essencial para responder às demandas do desenvolvimento” (KRASILCHIK, 1987, p. 18).

Na década de 1990, as discussões sobre os processos de ensino-aprendizagem em ciências foram “prioritariamente desenvolvidas a partir dos

modelos de mudança conceitual. [...] visando à construção de metodologias que (permitiam) a apropriação de conceitos científicos por parte dos

alunos, a partir de diferentes enfoques construtivistas” (LOPES, 1999, p. 201).

Ao final da década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Programa de Reestruturação do

Ensino de Segundo Grau sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica. Para o ensino da disciplina, a proposta estabelecia seis temas que

envolviam as respectivas ciências de referência da Biologia e noções de desenvolvimento

científico e tecnológico:

1. Relações dos seres vivos e seu meio ambiente;

Organização dos seres vivos;

Classificação dos seres vivos;

Hereditariedade e ambiente;

Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia;

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Saúde humana.

Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar

a LDB n. 9.394/96. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias. Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB n. 9.394/96.

O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias.

Os conhecimentos da Biologia expressos nos PCN apontaram como objeto de estudo da disciplina o fenômeno VIDA, em sua diversidade de

manifestações. Os conceitos básicos da Biologia, porém, foram apresentados de forma reducionista, com ênfase nos resultados da ciência e omissão do

seu processo de produção, sem abordagem histórica (NARDI, 2002; BIZZO, 2004).

A Biologia deve procurar atender os alunos de acordo com suas necessidades e as do mundo, conforme as evoluções das ciências.

O aluno deve ter noções de toda Biologia. Ele deve entender como tudo está relacionado com seu dia-a-dia e o quanto é importante o conhecimento

de vários temas, principalmente assuntos sobre meio ambiente, sexualidade, prevenção ao uso de drogas, enfrentamento à violência, cultura Afro-

brasileira e muitos outros. Além de que, devemos lembrar , que nosso aluno, na maioria das vezes, irá prestar vestibular, realizar o ENEM e o Processo

Seletivo Seriado. Deve-se ter em mente que a cada dia as coisas estão mudando, podendo ser para benefício da humanidade ou não.

A abordagem dos conteúdos, deve ser capaz de estimular os interesses dos alunos, a investigação, a resolução dos problemas que devem emergir das

próprias atividades organizadas e orientadas pelo professor, para a compreensão de um conceito e dos procedimentos envolvidos.

Os conteúdos básicos, não devem ser restringidos a um único conteúdo estruturante, pois existe muita relação entre eles. Sendo assim, pode-se

estabelecer a comparação entre os sistemas biológicos.

Esta disciplina deve contribuir para o desenvolvimento do respeito a vida, condição indispensável para a adequada preservação dos mais diversos

ambientes da Terra e para uma integração cada vez mais harmoniosa dos seres humanos com a natureza.

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CONTEÚDOS – 1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

S

CONTEÚDOS BÁSICOS

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

• Organização dos Seres Vivos

• Mecanismos Biológicos

*Divisões da biologia, níveis de organização. *Origem da Vida: abiogênese e biogênese. * Meio ambiente: desequilíbrios ambientais.

* Citologia: bioquímica, organização celular. *Histologia animal: características e funções dos tecidos epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.

o Integração dos conteúdos estruturantes.

o Discussão sobre a construção do pensamento biológico.

o Formular novas concepções sobre idéias anteriores, entendendo e respeitando o que o aluno trás.

o Fazer as concepções terem um significado prático.

o Perceber as dúvidas ocorridas na prática social e mostrar ao aluno como esclarece-las.

o Deve-se ter relação entre o que o aluno adquire de conhecimento e o problema que ele tem para resolver.

o Resgatar certos momentos históricos e adequá-los a realidade.

Aula expositiva.

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• Biodiversidade

• Manipulação Genética

*Morfologia e fisiologia da célula, divisão celular.

*Genética: conceitos, leis de Mendel, herança ligada ao sexo. Engenharia Genética.*Reprodução assexuada e sexuada.*reprodução humana.* Gravidez na adolescência.

Aula de laboratório de ciências e de informática.

Saídas de campo. Debates. Seminários Pesquisa na internet. Pesquisa na biblioteca.

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CONTEÚDOS – 2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

S

CONTEÚDOS BÁSICOS

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

1-Organização dos Seres Vivos

2-Mecanismos Biológicos

*Taxonomia: sistemas de classificação, regras de nomenclatura científica, reinos monera, protista, fungi, vegetal e animal( morfologia e fisiologia).*Anatomia e fisiologia humana.* Uso indevido de drogas.

*Características dos seres vivos nos reinos, vírus, imunidade.

Integração dos conteúdos estruturantes.

Discussão sobre a construção do pensamento biológico.

o Formular novas concepções sobre idéias anteriores, entendendo e respeitando o que o aluno trás.

o Fazer as concepções terem um significado prático.

o Perceber as dúvidas ocorridas na prática social e mostrar ao aluno como esclarece-las.

o Deve-se ter relação entre o que o aluno adquire de conhecimento e o problema que ele tem para resolver.

o Resgatar certos momentos históricos e adequá-los a realidade.

Aula expositiva. Aula de laboratório de

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3-Biodiversidade

4-Manipulação Genética

* Exemplos dos seres vivos nos diferentes reinos, importância.* Meio Ambiente: desequilíbrios ambientais.

*Biotecnologia, relacionada com cada grupo de seres vivos, bioética, clonagem, transgênicos.* Gravidez na adolescência.

ciências e de informática. Saídas de campo. Debates. Seminários Pesquisa na internet. Pesquisa na biblioteca.

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AVALIAÇÃO

Compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste modo, a avaliação na disciplina de biologia, passa a ser entendida com instrumento

para obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças

necessárias.

A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.

Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos.

A avaliação deve portanto, se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.

Ao se pensar sobre o processo de avaliação. Faz-se necessário considerar os seguintes aspectos:

O entendimento da construção do conhecimento científico como histórico, evolutivo e contextualizado;

A concepção do processo de ensino e aprendizagem que parte do conhecimento prévio do educando e da intermediação do professor.

O processo avaliativo, poderá ser realizado ao longo do desenvolvimento das atividades pedagógicas devendo-se privilegiar-se o diálogo nas

relações estabelecidas entre os diversos sujeitos envolvidos.

Poderão ser utilizados diversos instrumentos avaliativos com intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos. Dentre eles,

sugerimos: entrevistas, pesquisas, construção de modelos, interpretação de dados coletados, trabalhos de campo, registros de observação ou outras

produções escritas, que poderão ser realizadas individualmente ou coletivamente.

REFERÊNCIAS

• Amabis, J. M. et al BIOLOGIA. Vol 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna . 2004

• Carvalho, Wanderley. BIOLOGIA EM FOCO. Vol único: São Paulo. 2005

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• Lopes, S. BIO. Vol único. São Paulo: Moderna: 2005.

• Silva, C. et al. Vol 1, 2, e 3. São Paulo: Saraiva:2006

• Santos,C H V.et al BIOLOGIA: ensino médio. Curitiba SEED-PR, 2006.

• Laurence, J .BIOLOGIA. vol único. São Paulo:2007

• Linhares, S.et al BIOLOGIA. Vol único.São Paulo: Ática.2008.

• www.mundo sites .net/ biologia /

• www.so biologia .com.br/

• www. biomania .com.br/

• Revista Ciência Hoje

• Revista SuperInteressante.

• Revista Mundo Estranho

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder

institucional; e outra que privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura

escolar.

Nas Diretrizes Curriculares propõem-se analisar o ensino de História, principalmente no período da década de 1970 até os dias atuais, buscando

elencar os aspectos positivos, as mudanças na disciplina, a influência do governo e bem como ela vem sendo estrutura nos dias de hoje. Através da

análise da disciplina é que foi possível uma melhor organização curricular, baseando-se nos conteúdos estruturantes, que aproximam e organizam os

campos da História e seus objetos.

Na concepção de História, que está proposta nas Diretrizes, as verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na

disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

Do mesmo modo, são rechaçadas as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em História, e consideram todas

as afirmativas igualmente válidas. Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não expressam meras

opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento histórico que se tornam referenciais as diretrizes.

O professor precisa entender como se dá a organização do pensamento histórico, para poder encaminhar suas aulas de maneira que o

aprendizado seja significativo para os estudantes. Diante disto, Rüssen (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos intercambiantes que devem ser

observados na constituição do pensamento histórico, quais sejam:

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• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas

necessidades fazem com que os sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica claro que os sujeitos fazem

relação passado/presente o tempo todo em sua vida cotidiana;

• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática

cotidiana. Essas teorias acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de sentidos são chamados de ideias

históricas;

• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as

ideias históricas são concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos documentos;

• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as interpretações das necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias

e métodos historiográficos apresentados;

• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas.

A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas

no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por

essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se

relacionar social, cultural e politicamente. As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo a demarcar

como estes podem transformar constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para

escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que

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os sujeitos atribuem às suas ações. Os processos históricos, então, não podem ser entendidos como uma sucessão de fatos na ordem de causa e

consequência. Segundo o historiador Christopher Lloyd (1995), os processos históricos estão articulados em determinadas relações causais. Os

acontecimentos construídos pelas ações e sentidos humanos, em determinado local e tempo, produzem relações humanas, que ensejam um espaço de

atividade relativo aos acontecimentos históricos. Isso ocorre de forma não-linear, em ações que produzem outras relações, as quais também constroem

novas ações. Assim, os processos históricos são marcados pela complexidade causal; isto é, fatos distintos produzem novas relações, enquanto relações

distintas convergem para novos acontecimentos históricos.

A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado.

Construída a partir dos documentos e da experiência do historiador, a problematização produz uma narrativa histórica que tem como desafio

contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.

Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados a partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou

comparar documentos entre si e com o contexto social e teórico que os constituíram, a produção do conhecimento propicia validar, refutar ou

complementar a produção historiográfica existente. Como resultado, pode ainda contribuir para rever teorias, metodologias e técnicas na abordagem do

objeto de estudo historiográfico.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas fundamentadas por meio de um conhecimento constituído por interpretações

históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e

projetos de futuro. Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da produção do conhecimento. Esse

conhecimento é provisório, configurado pela consciência histórica dos sujeitos. Entretanto, provisoriedade não significa relativismo

teórico, mas sim que existem várias explicações e interpretações para um mesmo fato. Algumas são mais aceitas

historiograficamente, de modo que são constituídas pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto e ao

seu método. Com isso, outro aspecto fundamental da provisoriedade histórica é que as explicações e interpretações

sobre determinado processo histórico também se modificam temporalmente, ou seja, os diferentes contextos espaços-

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temporais das diversas sociedades produzem suas próprias concepções de História. De fato, o conhecimento histórico possui formas

diferentes de explicar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.

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CONTEÚDOS – 1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 1 – Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Tema 2- Urbanização e industrialização

Tema 3 – O Estado e as relações de poder.

Tema 4 – Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Tema 5- Movimentos sociais, políticos e culturais e guerras e revoluções.

Tema 6_- Cultura e religiosidade

Patrimônio histórico local. Mão de obra escrava indígena e africana.

Formação das primeiras vilas e cidade do Paraná.

Os ciclos econômicos paranaense.

Os caminhos antigos do Paraná.

Das aldeias primitivas aos primeiros Estados – Pré História

As civilizações do crescente fértil: Egito, Mesopotâmia, Hebreus e fenícios.

Grécia

Roma

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A Idade Média : Feudalismo

O Renascimento cultural e científico

A Reforma Protestante e a Reforma Católica

Expansão Marítima Comercial

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CONTEÚDOS – 2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho, Relações de Poder,

Relações CulturaisMETODOLOGIA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

* Implantação da República no Brasil; * Movimentos rurais, urbanos e operários na Primeira República;* O poder das elites rurais (oligarquias);* Coronelismo, voto de cabresto;* Tenentismo;* Semana de Arte Moderna;* Crise dos anos 20 no Brasil;* Primeira Guerra Mundial;* Revolução Russa de 1917;* O Regime czarista;* Ditadura do proletariado;* 1929: A crise e seus reflexos na economia mundial;* Regimes Totalitários na Europa;* O Governo de Getúlio Vargas no Brasil;* Segunda Gerra Mundial;* Guerra Fria; Sistemas capitalista e socialista;* Governo Populistas no Brasil;* Governo Militar;* Movimento Hippie;* Movimento Tropicália.* Conflitos Contemporâneos no Oriente Médio.

Contextualização espaço temporal das ações e relações dos sujeitos abordados. Análise das temporalidades (mudanças, permanências, recorrências) e das periodizações.Metodologicamente, o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos alunos formulares ideias históricas próprias e expressá-las através de narrativas históricas.

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METODOLOGIA

Nas Diretrizes Curriculares o trabalho pedagógico está organizado com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos, que tem por

finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá quando o professor e alunos utilizam, em sala de aula e na pesquisas, os

métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em

diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória,etc),

sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações,

seja por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o

aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de evidências que organizam diferentes

problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em

cada momento histórico.

O professor poderá utilizar na sua prática educativa: as fontes históricas, livros, textos, filmes, fotografias, quadrinhas, charges, música,

passeios a locais que possam ser visitados, etc. Não deixando de abordar a noção de tempo, para que o aluno perceba a sucessão ou ordenação,

simultaneidade, semelhanças, diferenças, mudanças, permanências, que por sua vez serão construídas no decorrer de sua vida e dependem de

experiências culturais.

Ao trabalhar as noções de temporalidade, o professor deve tomar as ideias históricas do aluno como ponto de partida para o trabalho com os

conteúdos. O contato com outras ideias históricas mais elaboradas permite que os estudantes as relacionem com suas idéias históricas previas, para

estabelecer uma cognição histórica situada, ou seja, um conhecimento histórico reelaborado em seu contexto e com experiências do tempo

significativas para eles.

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AVALIAÇAO

Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História objetivam-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de historia

defendida e as praticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essências para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário

ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, o professor e alunos precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais côo

finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.

O professor no seu dia a dia pode utilizar-se de diversas formas avaliativas, tais como: a avaliação diagnóstica, avaliação formativa ou a

avaliação somativa. As três formas de avaliar podem ser usadas no Ensino Fundamental ou Ensino Médio. Mas devemos buscar através delas a

investigação e a apropriação de conceitos históricos, a compreensão das relações da vida humana e o aprendizado dos conteúdos básicos/temas

históricos e específicos.

Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer

criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria

História.

REFERÊNCIAS

LUCKESI, C. C.Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002

Diretrizes Curriculares da Educação Básica . História. Paraná. 2008

BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.

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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: introdução aos

parâmetros curriculares nacionais.Brasília: MEC/sef, 1998.

BURKE, P. (org) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a

escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

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GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

Na Geografia atual, se estuda a transformação do espaço pela ação social. As mudanças no meio tornam-se cada vez mais profundas, daí a

importância de compreendermos o espaço geográfico, analisando-o com profundidade e, estabelecendo a articulação com os conhecimentos de outras

disciplinas.

A escola é um dos principais locais para a produção e reelaboração do conhecimento, e para isso há inúmeras ferramentas (dados estatísticos,

imagens de satélite, fotos aéreas, geoprocessamento, sistema de informações geográficas, etc.) que necessitam ser bem conhecidas para que o cidadão

esteja cada vez mais consciente da preservação e evolução da vida.

Analisar com os alunos e descobrir a Gênese das transformações que vêm ocorrendo no mundo, fazem com que a Geografia passe a auxilia-los a

desvendar o seu espaço, a conhecer os agentes modificadores responsáveis por sua construção, compreendendo a sua responsabilidade enquanto

cidadãos pela conquista de uma sociedade justa e um meio ambiente que propicie mais qualidade de vida às futuras gerações.

CONTEÚDOS

Histórico da Geografia como ciência

Objeto de estudo e de ensino da Geografia: o espaço geográfico.

Conceitos básicos da Geografia: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade.

A interpretação do objeto de estudo e dos conceitos básicos nas diferentes linhas d pensamento geográfico.

Análise espacial: histórica, social, econômica e cultural nas diferentes escalas geográficas, tais como local, regional, nacional e global.

Categorias de análise do espaço geográfico: relações espaço-temporais e relações sociedade-natureza

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METODOLOGIA

Concebendo a aprendizagem como processo interativo, utilizar-se-ão, métodos predominantemente ativos e adequados a cada tópico do

conteúdo, destacando-se: problematização, exposição dialógica, dinâmicas de sensibilização, integração e reflexão, estudo de caso, leitura trabalhada,

pesquisa bibliográfica e de campo, dramatização, debates e seminários.

As atividades serão individuais e em grupos para enfatizar as relações interpessoais.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma diagnóstica e contínua, em função dos objetivos da disciplina e do curso.

Serão instrumentos de verificação e desempenho nas atividades solicitadas: leitura de textos indicados, pesquisas, apresentações orais e

escritas, trabalhos em grupos, auto-avaliação, provas, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VESENTINI , J. Willian & VLACH, Vania. Geografia crítica: o espaço natural e a ação do homem.São Paulo: Ática, 2004.

___________________________________. Geografia do mundo industrializado. São Paulo: Ática, 2004.

ADAS, Melhen. O subdesenvolvimento e o desenvolvimento mundial e o estudo da América. São Paulo: Moderna.

____________. O quadro político e econômico do mundo atual. São Paulo: Moderna.

SANTOS, M. A natureza do espaço, técnica, tempo, razão e emoção. 4ª ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2006.

__________. Por uma outra globalização. 12ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

CALLAI, Helena C. et alii. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 4ª ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003.

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RUA, J. et alii. Para ensinar geografia: contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de Janeiro: Access, 2005.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção do conhecimento. 8ª ed. Campinas: Papirus, 2005.

GARRIDO, Dulce; COSTA, Rui. Dicionário breve de geografia. 2ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 2006.

LACOSTE. Y. A geografia – isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra. 11ª ed. Campinas: Papirus, 2005.

ARCHELA R. S; GOMES, M.F.V.B.Geografia para o ensino médio – manual de aulas práticas.

ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil. 5ª ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2005.

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SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

Conhecer as diversas concepções sociológicas torna-se importante na construção do pensamento sociológico, sobretudo no contexto escolar. O

professor deve refletir e orientar criticamente a ação pedagógica para que os educandos tenham acesso a outros saberes para que possam aumentar seu

nível de compreensão acerca da realidade.

A socialização- inserção, construção e transmissão - de valores, normas e regras capazes de desenvolver a vida em sociedade constitui o

processo que possibilita compreender as diferentes formas de organização social.

O ensino da Sociologia deve ser encaminhado de modo que a dialética dos fenômenos sociais seja explicada e entendida para além do senso

comum, para uma síntese que favoreça a leitura das sociedades á luz do conhecimento científico, não se resumindo a uma listagem de temas e

conceitos encadeados de forma rígida.

CONTEÚDOS

* O surgimento da Sociologia e teorias sociológicas.

* O processo de socialização e as instituições sociais.

* Cultura e indústria cultural.

* Trabalho produção e classes sociais.

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* Poder, política e ideologia.

* Direito cidadania e movimentos sociais.

METODOLOGIA

Concebendo a aprendizagem como processo interativo, utilizar-se-ão, métodos predominantemente ativos e adequados a cada tópico do

conteúdo, destacando-se: problematização, exposição dialógica, dinâmicas de sensibilização, integração e reflexão, estudo de caso, leitura trabalhada,

dramatização, debates e seminários.

As atividades serão individuais e em grupos para enfatizar as relações interpessoais.

Serão utilizadas as seguintes estratégias didáticas:

* Exposição dialogada.

* leitura de textos.

* trabalhos em grupo e trabalhos individuais.

* Dinâmicas de grupo de debates.

* Vídeo

* Análise de canções.

* Transparências.

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* Pesquisas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma diagnóstica e contínua, em função dos objetivos da disciplina e do curso.

Serão instrumentos de verificação e desempenho nas atividades solicitadas: leitura de textos indicados, pesquisas, apresentações orais e

escritas, trabalhos em grupos, auto-avaliação, provas, etc.

REFERÊNCIAS

COELHO.T. O que é indústria cultural. 15.ed.São Paulo: Brasiliense, 1993.

COMTE.A. Sociologia. São Paulo: Atica, 1978.

ORTIZ.R. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2005.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da educação Básica do Estado do

Paraná – Sociologia. Curitiba, 2006.

TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educação- São Paulo: Atual, 1997.

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FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A Filosofia apresenta-se como conteúdo filósofico e também como um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver um estilo

próprio de pensamento. O ensino propicia um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão

vida à Filosofia. Na escola, a Filosofia significa o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca,

da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.

Os conteúdos que serão trabalhados têm por base os conhecimentos constituídos ao longo da história da Filosofia e de seu ensino, em épocas,

contextos e sociedades diferentes, estabelecidos nos seguintes temas: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética

e Filosofia da Ciência.

O que se pretende com a Filosofia, de acordo com CORBISIER, 1986, é “provocar o despertar da consciência de ensinar e pensar

filosoficamente, ensinar a exercer a crítica radical – que chega às raízes, ou ensinar do ponto de vista da totalidade”.

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CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MITO E FILOSOFIA Fundamentos filosóficos O processo de filosofar Filosofia, mito e senso comum Mitos contemporâneos

TEORIA DO CONHECIMENTO Ideologia e denominação social Teoria do conhecimento Raciocínio e pensamento Pensamento e linguagem Pensamento e lógica

ÉTICA Ser humano: condição humana Princípios e valores A cidadania: os limites entre o público e

o privado

FILOSOFIA POLÍTICA Filosofia: política e poder

FILOSOFIA DA CIÊNCIA Consciência crítica e filosófica

ESTÉTICA Estética: o conhecimento sobre a ótica dos sentidos e do belo

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METODOLOGIA

O trabalho com os conteúdos estruturantes e específicos da disciplina de Filosofia se dará em quatro momentos: sensibilização, problematização,

investigação e criação de conceitos.

O ensino de Filosofia, em relação ao primeiro momento – sensibilização – utilizará como recursos a exibição de filmes, imagens, leitura de textos

jornalísticos ou literários, audição de músicas e outras atividades que objetivem a instigação e a motivação das possíveis relações entre o cotidiano do

aluno e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido.

A seguir, na problematização, será feito o levantamento questões, identificação de problemas e investigação do conteúdo. A investigação se dará a

partir da análise do problema, problematizado pelo professor, sendo esse o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. Para orientar a

discussão serão utilizados referenciais sobre a história da Filosofia e os clássicos, para que o aluno possa defrontar-se com diferentes maneiras de

enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas

Ressaltar a importância da análise da atualidade inserida numa abordagem contemporânea, remetendo o aluno à sua própria realidade para a busca

de possíveis soluções para o problema em questão.

Finalmente, o aluno elaborará um texto criativo , que será socializado por meio da discussão onde ficará evidenciado a criação de conceitos.

A leitura, o debate, a produção de textos são algumas das estratégias que serão utilizadas para que a investigação realmente se efetive no ensino de

Filosofia.

AVALIAÇÃO

A avaliação terá função diagnóstica e terá como finalidade subsidiar o processo ensino-aprendizagem.

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Considerar-se-ão a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar princípios e interesses subentendidos aos temas

e discursos. Enfim, considerar e respeitar a capacidade de argumentação do estudante.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2ª ed. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1986.

GALLO, S. KOHAN, W.O. (orgs.)Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

MARIAS, Julián. História da filosofia. Porto: Souza e Almeida, s.d.

ARANHA, Maria Lúcia A. ;MARTINS, Maria Helena P. Filosofando à filosofia. 2ª ed. São Paulo, Moderna, 1993.

VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. 27ª ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

REALI, Giovanni; ANTUISERI, Dario. História da filosofia. V..I. São Paulo: Paulus, 1990.

_______________________________. História da filosofia. V..II. São Paulo: Paulus, 1990.

_______________________________. História da filosofia. V..III. São Paulo:Paulus, 1990.

ABBAGNAMO, N. Dicionário de filosofia.4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é filosofia. 2ª ed. Rio de Janeiro: 34, 1997.

KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Karl Marx no século XVI. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de filosofia para o ensino médio. Curitiba-PR, 2006

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

APRESENTAÇÃO

O ensino da Língua Inglesa passou por constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As

propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a

aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.

Na abordagem pedagógica tradicional a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, dava-se ênfase à gramática, às

regras gramaticais, tradução, versão e ditados, sendo que a avaliação preocupava-se também com o conhecimento gramatical.

Em contraposição ao Método Tradicional surgiu o Método Direto, de modo a atender aos novos anseios impulsionados pela necessidade do ensino

das habilidades orais, visando à comunicação na língua alvo. No método anterior, essas habilidades não eram contempladas, pois privilegiava

somente a escrita.

O surgimento do Método Direto foi a primeira tentativa de conceber a língua como um fenômeno particular, compartilhado com outros falantes da

mesma língua. Nesse método, a língua materna perde o seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a

aprendizagem em constante contato com a língua em estudo. A gramática é aprendida de forma indutiva, os alunos praticam perguntas e respostas e

exercitam a pronúncia com o objetivo de atingir uma competência semelhante a do nativo.

Comprometido com os ideais nacionalistas, devido a Segunda Guerra Mundial, o MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria

contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de

outros povos.

O ensino da Língua Inglesa teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais. A dependência do

Brasil em relação aos Estados Unidos se acentuou durante e após a Segunda Guerra Mundial. Com isso, intensificou-se a necessidade de aprender

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Inglês. Assim, falar Inglês passou a ser um anseio das populações urbanas, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no

currículo.

Desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro se viu responsável pela formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Assim,

identificou-se a valorização da Língua Inglesa devido às demandas de mercado de trabalho que, então, se expandiam no período.

Com o surgimento da ciência lingüística e o crescente interesse pela aprendizagem de línguas, surgiram mudanças significativas quanto às

abordagens e aos métodos de ensino. O Método Áudio-Oral que tinha como pressuposto que todo ser humano seria capaz de falar uma segunda

língua fluentemente, desde que fosse submetido a uma constante repetição de modelos. Iniciou-se, nesse momento, uma fase do ensino de Língua

Estrangeira mais sofisticada quanto aos recursos didáticos.

Em contra-partida ao Método Áudio-Oral a Gramática Gerativa Transformacional, reestruturou a visão de língua e de sua aquisição,

salientando que a língua por ser dinâmica e criativa, não poderia ser reduzida a um conjunto de enunciados a serem memorizados e repetidos de

forma automatizada.

Criados os conceitos de competência e de desempenho, a língua é entendida como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o

mundo. A motivação e a interação deveriam ser contempladas no ensino de língua. A aquisição da língua é entendida como resultado de interação

entre o organismo e o ambiente, em assimilações e acomodações responsáveis pelo desenvolvimento da inteligência.

Na década de 1980 a Abordagem comunicativa começou a ser discutida no Brasil. Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento

de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código linguístico. Desenvolve-se a competência

comunicativa, era importante que o sujeito não somente conhecesse, mas se apropriasse das regras do discurso específico da comunidade de falantes

da língua-alvo. Estabeleceu-se a distinção entre regras gramaticais e o uso da língua, as quais devem estar em constante associação para que se

desenvolva a interpretação.

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Ampliou-se, então o conceito de competência comunicativa ao incorporar-se, além da competência gramatical, outras três: a competência

sociolingüística, a estratégica e a discursiva. Propôs-se quatro habilidades respectivas: leitura(listening), escrita(writing), fala(speaking) e

audição(listening).O uso de uma determinada língua envolve tanto o seu conhecimento quanto a capacidade de implementação ou de seu uso.

Através da Pedagogia Crítica, dá-se ênfase aos textos “ ao se referir à história,poder,ideologia,política,classe social,consciência crítica, emancipação,

nas discussões acerca da linguagem”, numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa, com vistas a um

ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apóiam.

CONTEÚDOS – 3ª SÉRIE

1. Artigos: definidos e indefinidos.

2. Substantivos: gênero, número, caso genitivo.

3. Adjetivos: noções gerais.

4. Numerais.

5. Pronomes:

5.1 pessoais

5.2 adjetivos

5.3 possessivos

5.4 reflexivos

5.5 relativos

5.6 indefinidos

5.7 interrogativos

5.8 demonstrativos

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6. Verbos:

Simple Present e Present Continuous.

Simple past e Past Continuous.

Simple Future, Future com “going to” e Future Continuous.

Imperativo.

Auxiliares.

Modais.

7. Advérbios.

8. Preposições.

CONTEÚDOS – 4ª SÉRIE

1. Adjetivos.

1.1 Gênero.

1.2 Grau.

1.3 Emprego do substantivo de forma adjetiva.

2. Formação de palavras.

2.1 Processo de derivação: prefixos e sufixos.

2.2 Processo de composição.

3. Verbos:

Present Perfect e Present Perfect Continuous.

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Past Perfect e Past Perfect Continuous.

Condicional.

4. Uso de infinitivo, gerúndio e particípio.

5. If Clauses.

6. Question Tag.

7. Discursos: direto e indireto.

8. Vozes: ativa e passiva.

9. Conjunções.

METODOLOGIA

As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Por isso as

aulas de Língua Estrangeira Moderna devem ser um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e

fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao

aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. Devem desenvolver também as quatro

habilidades linguísticas: listening, speaking, reading and writing. Outro aspecto importante é que os textos podem estar articulados com as demais

disciplinas do currículo, para que o aluno perceba que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados com a Língua Estrangeira.

Deve-se abordar vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de

informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.

Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

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Mas, somente disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e

considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. É importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária, jornalística,

literária, informativa, etc. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.Com isso, as experiências

dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados.Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da realidade, são

construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos.Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido,

o qual lhes atribui coerência pela construção de significados.Deve-se proporcionar ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a

interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o

domínio lingüístico. Para que isso aconteça o professor deve utilizar matérias disponíveis nas escolas, como: livros didáticos, dicionários, livros para

didáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, revistas, jornais, cartazes, rádio, multimídia, pen-drive, filmes, músicas, quadro de giz,

etc. Deve desenvolver atividades de pesquisa, como uma forma de saber mais sobre o assunto abordado; de discussão, para aprofundar e/ou confrontar

informações a respeito do assunto; e produção de textos, aonde o aluno irá expor na língua estrangeira o seu conhecimento do assunto abordado.

AVALIAÇÃO

Avaliar implica em apreciação e valoração. Sendo assim, o aluno será avaliado num processo de envolvimento constante em todas as atividades

executadas dentro e fora da sala de aula. A avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e paralela, envolvendo trabalhos e atividades escritas e

orais, individuais e em grupos, avaliações mensais e bimestrais, participação ativa, produções e interpretações de textos.

È um desafio construir uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo

ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos.

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Com o propósito de encarar este desafio, busca-se superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de

conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Todo o trabalho desenvolvido

com os alunos deve ser retomado em discussões e analisados tanto pelo educador quanto pelo educando.

A avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo

de aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma

aquisição irreversível.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Língua Estrangeira Moderna – Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

MARQUES, Amadeu. Password – special ediction. São Paulo,Ática,2001

ROSSETO,Eurides, TOGETHER – Inglês para a escola pública. Ensino Fundamental, Pato Branco:Euro,2005.

LIBERATO,Wilson. Compact English Book. São Paulo:FTD,1998.

RUBIN,Sarah Gieersztel & FERRARI, Mariza. Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione,2002.

SAMENTO. S & MULLER, V. O ensino de Inglês como língua estrangeira: estudos e reflexões. Porto Alegre-RS: APIRS,2004.

PRESCHER, E; PASQUALIN, E; AMOS, E. – Graded English (Volume Único) – 2ª Edição – Editora Moderna.

ELIANA, MARI CLARA, NEUZA – Inglês para o Ensino Médio – 1ª edição – 2003/3ª tiragem – 2004 – Editora Saraiva.

MARQUES, A. Novo Ensino Médio – Volume Único – Editora Ática.

WOLF NIKKEL, C; GANZERT, M – English Casting – 1ª edição/Curitiba – 2009 – Editora Positivo.

GUEDES DE AZEVEDO, D; AZEVEDO GOMES, A – Blow Up – FTD.

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MACHADO ROCHA, A; ÁGUEDA FERRARI, Z – Take Your Time – 3ª edição – Editora moderna.

AMOS, E; PRESCHER, E; PASQUALIN, E – Our Way – 5ª edição – Richmond Publishing.

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação deve tratar da Política Educacional Contemporânea coltado à Educação Infantil e Séries

Iniciais do Ensino Fundamental, contendo também aspectos da legislação educacional brasileira.

Do ponto de vista pedagógico (O que ensinar? Como ensinar? Por que ensinar? Quando ensinar? A favor de quem ensinar?) a história brasileira

explicita que as políticas educacionais (tanto da rede pública, quanto a rede privada/confessional) e debates acadêmicos estarão polarizados entre, de

um lado a perspectiva pedagógica e conteudista/universalizante/coletiva, próxima semanticamente do que se convencionou nominar de “pedagogia

tradicional”, de outro lado, a perspectiva formalista/individualizante.

O conteúdo da disciplina de Fundamentos Históricos da Educação deverá priorizar o debate entre a Educação “Tradicional” e a “Educação

Nova”: a explicitação dos conteúdos históricos; das respectivas correntes filosóficas e seus pressupostos; do pensamento pedagógico correspondente,

suas principais características e a materialidade que alcançou no Brasil, passível de ser observada na análise da política educacional e dos programas

escolares. O conteúdo referente a estas “correntes pedagógicas”, suas vinculações às espeficidades dos diferentes projetos das classes sociais no Brasil

a partir de 1930, devem ocupar a parte final das disciplinas, favorecendo a correlação entre os principais elementos do sistema capitalista brasileiro e

os diferentes projetos politico-pedagógicos de Estado. Com certo grau de aprofundamento, será possível a apropriação da principal discussão que

acompanha a História da Educação Brasileira, contribuindo para a compreensão de modo mais substancial a realidade educacional brasileira e nela

interferirem de modo mais efetivo.

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CONTEUDOS

Conceitos de história e histotiografia.

História da Educação: recorte e metodologia.

Educação Clássica: Grécia e Roma.

Educação Medieval: Renascimento e Educação Humanista.

Aspectos educacionais da Reforma e Contra Reforma.

Educação Brasileira no período Colonial e Imperial: pedagogia “Tradicional”.

Primeira República e Educação no Brasil (1889 – 1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “Nova”.

Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo.

Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes.

Educação Brasileira contemporânea: tendências neo-liberais, pós-modernas versus materialismo histórico.

METODOLOGIA

As aulas da disciplina de Fundamentos Históricos da Educação serão desenvolvidas mediante a utilização de várias metodologias, as quais

venham a possibilitar a participação mais efetiva dos educandos, na compreensão e construção dos conhecimentos.

Serão utilizadas as seguintes metodologias:

Aula expositiva;

Pesquisas individuais e coletivas;

Debates;

Apresentação de trabalhos;

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Dinâmicas de grupo;

Estudo dirigido;

Leitura de textos;

Filmes, etc.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação da disciplina de Fundamentos Históricos da Educação realizar-se-á de maneira contínua, mediante a participação dos

alunos em todas as atividades realizadas durante as aulas, a realização dos trabalhos solicitados durante o bimestre e também através das avaliações

escritas que abordarão os conteúdos trabalhados durante as aulas.

REFERÊNCIAS

ARANHA, M. L de A. História da Educação Moderna. São paulo, 1989.

BARROS, J. D'A. B. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.

COTRIM, G. Educação para uma Escola Democrática: História e Filosofia da Educação. São Paulo: Saraiva, 1981.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica. São Paulo: Cortez, 1991.

SAVIANI, D. Et all. (org). História da História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados: Histdbr,

1998.

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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Sabemos que o modelo de educação sempre esteve atrelado a forma como está organizada a sociedade no momento , bem como vivemos em

uma sociedade de classes onde os ideais da elite são transpostos aos planos educacionais .

Ou seja , quem rege a infra-estrutura , a economia , dita as regras para a super-estrutura , representada pelas idéias , costumes , instituições

( políticas , religiosas , jurídicas ,etc. ) . A educação sendo uma extensão da cultura , é um dos principais alvos dessa trama , pois acreditam estar

nela o mecanismo de formação de homem e consequentemente sociedade que buscam .

Sendo assim , o conhecimento oriundo da disciplina de fundamentos filosóficos da educação se faz mister , pois através dele o aluno terá contato com

as concepções filosóficas que irão nortear o trabalho pedagógico em cada época e sociedade , podendo realizar uma reflexão crítica acerca dessas

concepções , não sendo então levado pela qual estiver sendo propagada no momento , podendo analisar qual é mais coerente segundo a sua realidade .

Assim o conteúdo dessa disciplina vem de encontro com a proposta da secrearia da educação , a qual nossa escola compactua , pois através dele os

futuros docentes compreenderão a realidade social e educacional , podendo assumir um novo posicionamento frente a ela , lutando contra seus

condicionantes .

CONTEÚDOS

Tendências Liberais:

Renovada

Renovada não Diretiva

Conservadora

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Tecnicista

Tendências Progressistas :

Libertadora

Libertária

Crítico Social dos Conteúdos

Pós Modernidade

Eco pedagogia

Educação e Ideologia

Educação Problematizadora

Os humanistas e a educação ;

Aristósteles –pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto ;

A educação da razão pela razão ( Descartes ) ; Educação e cidadania Rosseau

Ciência , saber humano e ação – o positivismo e as idéias socialistas ;

METODOLOGIA

Como partimos de uma abordagem progressista , os conteúdos do ensino de Fundamentos Filosóficos da Educação devem ser contextualizados

com outras disciplinas e com realidade em geral , pois não há saber que se construa de maneira fragmentada e nem disciplina que de conta da

complexidade do mundo sozinha .

Possibilitando assim , que o aluno passe do conhecimento sincrético , tenha acesso ao conteúdo científico ,realize um análise deste último com

o primeiro , para assim chegar ao conhecimento sintético .

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Em outras palavras poderíamos dizer que utilizaremos da postura histórico social de Vigotski , onde partiremos da prática social inicial , o

conhecimento empírico , o que o aluno já sabe sobre o conteúdo , o problematizamos , levantamos questões , problemas sobre o conteúdo , questões

que serão respondidas na instrumentalização , momento em que os alunos terão acesso aos conteúdos científicos historicamente acumulados , para

então ocorrer a catarse , que é a síntese , uma análise sobre o que já sabia e o conhecimento que teve acesso passando par o último momento , o retorno

a prática social com um novo posicionamento , diante do conhecimento que adquiriu .

Como a televisão é um dos recursos tecnológicos mais completos para atrair a atenção de nossos alunos , pois atinge dois de nossos sentidos ,

será utilizado de vídeos e filmes para a problematização dos conteúdos , vendo nestes uma preciosa ferramenta do processo ensino aprendizagem .

Como buscamos uma educação emancipadora , a avaliação deve levar o aluno a refletir , interpretar , analisar e não simplesmente memorizar ,

pois este último só é válido após a compreensão do conteúdo .

Como partimos de uma abordagem histórico crítica , a avaliação deve assim como as aulas , ser contextualizada com a realidade cultural e

social do aluno .

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Fundamentos Filosóficos da Educação , assim como nas demais disciplinas deve ser formativa , diagnóstica ,

continua .

Diagnóstica como o próprio nome diz , é realizada quando o professor quer diagnosticar o nível de conhecimento do aluno para prosseguir com

o conteúdo

Formativa , pois pode ser realizada quando o professor achar conveniente como forma de averiguar se seu trabalho está dando resultados e

mudar o necessário , muitos autores colocam essas duas como sinônimos .

A avaliação deve ser contínua e cumulativa , ou seja , é necessário observar o processo de ensino aprendizagem , não apenas no momento da “

Avaliação Formal “ , mas sim em todo o processo de aquisição do conhecimento , sempre privando o aspecto qualitativo frente ao quantitativo .

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Dessa forma , ela passa a ser uma ferramenta imprescindível de aprendizagem , pois através dela pode-se reavaliar a prática pedagógica ,

observando as estratégias que deram certo e as que precisam ser re-elaboradas .

Dentro dessa abordagem se faz mister a utilização de instrumentos avaliativos diversificados , pois as pessoas aprendem de maneira diferente ,

como diz Gardner quando fala das inteligências múltiplas .

Como buscamos uma educação emancipadora , a avaliação deve levar o aluno a refletir , interpretar , analisar e não simplesmente memorizar ,

pois este último só é valido após a compreensão do conteúdo .

Como partimos de uma abordagem histórico crítica , a avaliação deve assim como as aulas , ser contextualizada com a realidade cultural e

social do aluno .

REFERÊNCIAS

ALVES,G.L. A produção da escola pública contemporânea. Campinas :Autores Associados , 2001.

BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro :Jorge Zahar, 2001.

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CERIZARA.B.Rousseau a educação na infância . São Paulo :Scipione , 1990.

Chauí, M. Convite a Filosofia.13ªed.São Paulo:Ática , 2003 .

Giroux, H.Aos professores como intelectuais.Rumo a uma proposta crítica da aprendizagem.Porto alegre:Artes médicas , 1997

KLEIN,L.R;CAVAZOTTI,M.A.Considerações sobre elementos teórico-metodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico.Cadernos

Pedagógicos e Culturais ,v1,nº1,,1992.

NETO,V.A.Foucault e a educação. Minas Gerais: Editora Autêntica, 2003.

SEVERINO,A.J. Filosofia da educação . Construindo a cidadania . São Paulo : FTD, 1994

Konder,L. Filosofia e educação . de Sócrates a Habermas.São Paulo:Editora Forma e Ação,2006

385

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LUCKESI,C.C. Filosofia da Educação. São Paulo:Cortez , 1994 . Coleção magistério 2º grau . Série formação do professor .

Luria ,A.R. O problema da linguagem e da consciência .In : Pensamento e linguagem . VIGOTSKI,L>S> Porto Alegre : Artes médicas , 2001 .

SAVIANI , D . Escola e democracia : teorias da educação , curvatura da vara onze teses sobre a educação política . 35 ª.ed . revista. Campinas :

Autores Associados, 2002.

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FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Sabemos que a maneira com conduzimos nossa prática , a metodologia , recursos que escolhemos , está estritamente ligada a concepção de

homem mundo sociedade e educação .

Sendo assim o ensino de Fundamentos Sociológicos da Educação é imprescindível , pois através dele percebemos como está organizada a

sociedade de classes que vivemos e sua influência na cultura e na educação , e como somos seres de práxis , ao entender esse condicionantes sociais

consequentemente o processo educativo e essa consciência que adquirimos ao ter acesso aos conteúdos desta disciplina irá nortear o trabalho docente .

Dessa forma fazendo jus a proposta da Secretaria de educação , a qual foi adotada por nossa escola, onde os conteúdo históricamente

acumulados devem dar subsídios para que o aluno compreenda a realidade e assuma um novo posicionamento frente a ela .

CONTEÚDOS

Escola como aparelho ideológico do estado

Escola dualista

Ensino enquanto violência Simbólica

As idéias liberais e a escola

A visão de educação em Marx

A visão de educação em Durkeim

A visão de educação em Weber

Educação /Sociedade /Cultura

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Educação do Campo

As visões de Infância

Educação e a escola – as relações entre saber e poder

A educação escolar e educação fora da escola

A escola no contexto capitalista brasileiro

Escola e renda

Escola e trabalho

Estado e educação

A escola no Brasil

Educação e cidadania

Educação na teoria de Florestan Fernandes

METODOLOGIA

Como partimos de uma abordagem progressista , os conteúdos do ensino de Fundamentos Filosóficos da Educação devem ser contextualizados

com outras disciplinas e com realidade em geral , pois não há saber que se construa de maneira fragmentada e nem disciplina que de conta da

complexidade do mundo sozinha .

Possibilitando assim , que o aluno passe do conhecimento sincrético , tenha acesso ao conteúdo científico ,realize um análise deste último com

o primeiro , para assim chegar ao conhecimento sintético .

Em outras palavras poderíamos dizer que utilizaremos da postura histórico social de Vigotski , onde partiremos da prática social inicial , o

conhecimento empírico , o que o aluno já sabe sobre o conteúdo , o problematizamos , levantamos questões , problemas sobre o conteúdo , questões

que serão respondidas na instrumentalização , momento em que os alunos terão acesso aos conteúdos científicos historicamente acumulados , para

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então ocorrer a catarse , que é a síntese , uma análise sobre o que já sabia e o conhecimento que teve acesso passando par o último momento , o retorno

a prática social com um novo posicionamento , diante do conhecimento que adquiriu .

Como a televisão é um dos recursos tecnológicos mais completos para atrair a atenção de nossos alunos , pois atinge dois de nossos sentidos ,

será utilizado de vídeos e filmes para a problematização dos conteúdos , vendo nestes uma preciosa ferramenta do processo ensino aprendizagem .

Como buscamos uma educação emancipadora , a avaliação deve levar o aluno a refletir , interpretar , analisar e não simplesmente memorizar ,

pois este último só é válido após a compreensão do conteúdo .

Como partimos de uma abordagem histórico crítica , a avaliação deve assim como as aulas , ser contextualizada com a realidade cultural e

social do aluno .

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Fundamentos Sociológicos da Educação , assim como nas demais disciplinas deve ser formativa , diagnóstica ,

continua .

Diagnóstica como o próprio nome diz , é realizada quando o professor quer diagnosticar o nível de conhecimento do aluno para prosseguir com o

conteúdo

Formativa , pois pode ser realizada quando o professor achar conveniente como forma de averiguar se seu trabalho está dando resultados e mudar o

necessário , muitos autores colocam essas duas como sinônimos .

A avaliação deve ser contínua e cumulativa , ou seja , é necessário observar o processo de ensino aprendizagem , não apenas no momento da “

Avaliação Formal “ , mas sim em todo o processo de aquisição do conhecimento , sempre privando o aspecto qualitativo frente ao quantitativo .

Dessa forma , ela passa a ser uma ferramenta imprescindível de aprendizagem , pois através dela pode-se reavaliar a prática pedagógica ,

observando as estratégias que deram certo e as que precisam ser re-elaboradas .

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Dentro dessa abordagem se faz mister a utilização de instrumentos avaliativos diversificados , pois as pessoas aprendem de maneira diferente ,

como diz Gardner quando fala das inteligências múltiplas .

Como buscamos uma educação emancipadora , a avaliação deve levar o aluno a refletir , interpretar , analisar e não simplesmente memorizar ,

pois este último só é valido após a compreensão do conteúdo .

Como partimos de uma abordagem histórico crítica , a avaliação deve assim como as aulas , ser contextualizada com a realidade cultural e

social do aluno .

REFERÊNCIAS

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sobre a criança no Brasil. Séculos xix e xx . Rio de janeiro , Ed. Universitária , 1997 .

Althusser, L. Sobre a reprodução. Rio deJaneiro : Vozes , 1999.

APPLE , M. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense,1982.

ARIÈS,Philippe . História Social da criança e da família . Rio de janeiro , Zahar, 1981

BAUDELOT,C.A sociologia da educação:Para que?Teoria e Educação , Porto alegre:pannonica editora nº3.p.29-42,1991

BOMENY , H.Os intelectuais da educação.Rio de Janeiro :Zahar ,2001.

BOURDIEU,P.;PASSERON,J.C. A reprodução :Elemento para uma teoria do sistema de ensino . 3ª ed .,Rio de Janeiro : Francisco Alves , 1992

CARAVALHO , L.M.G .de ( org ) Sociologia e ensino em debate:experiência e discussão de sociologia no ensino médio .Rio Grande do Sul :

UNIJUì , 2004.p.392

DURKHEIN, E. As regras do método sociológico . 2ª ed. São Paulo: Martins fontes , 1999.p.165

DURKHEIN, E. Da divisão do trabalho social . . 2ª ed. São Paulo: Martins fontes , 1999.p.483

390

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DURKHEIN. E. Educação e sociologia . 11ª.ed. São Paulo, melhoramento ,1978.p.91

FERNANDES, F. a natureza sociológica da sociologia . São Paulo:Ática , 1976.

DURKHEIN, E . Sociologia no Brasil.Petrópolis: Vozes , 1980.

FORQUIN, J.C. ( org . ) Sociologia da educação : dez anos de pesquisa . Rio de Janeiro :vozes.

GASPARIN, J.L . Uma didática para a pedagogia histórico crítica . São Paulo .: autores associados , 2002

GRAMSCI , A. Os intelectuais e a organização da cultura . Ro de Janeiro : Civilização Brasileira . 1997

MANNHEIM , K. ; STEWART, W . AC .Introdução à sociologia da educação . 2ª ed .São Paulo :Cultrix, 1972

MANOCORDA , M . A . O princípio Educativo em Gramsci . Porto Alegre: Artes Médicas , 1990 .

MARX , K : ENGELS , F. Textos sobre educação e ensino .2ª ed .São Paulo : editora Moraes ,1992

NOGUEIRA,. M.A.A Sociologia da educação do final dos anos 60 / Inicio dos anos 70 : O nascimento do paradigma da reprodução .Brasília, ano 9

, nº. 46, abr. jun.1990.p.49 – 58.

NOGUEIRA,. M.A.Educação, saber , produção em Marx e Engels . 2ª.ed .São Paulo: Cortez ,1993

SAVIANI , D . Escola e democracia : teorias da educação , curvatura da vara onze teses sobre a educação política . 35 ª.ed . revista. Campinas :

Autores Associados, 2002.

SAVIANI , D .A pedagogia histórico- crítica no quadro das tendências críticas da educação brasileira .Revista .ANDE , São Paulo : nº 11, 1986 ,

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ALTHUSSER .L . Aparelhos ideológicos do estado .2[ ed . Rio de Janeiro: Graal , 1985 .

CARNOY. M. LEVIN. H . Escola e trabalho no contexto capitalista . São paulo : Cortez , 198 .

CUNHA .L.A .Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de janeiro : Francisco Alves , 1980 .

FRIGOTTO < G . A produtividade da escola improdutiva . São Paulo; Cortez , 1984 .

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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação deve permitir ao estudante refletir sobre o mundo em que vive a partir de um

conhecimento mais profundo do ser humano, auxiliando-o na estruturação de sua identidade. Isso porque conhecer-se e situar-se no mundo implica

compreender a si próprio, enquanto um ser pleno de possibilidades: alguém que sonha, deseja, fantasia, ama, odeia, agride, transgride, angustia-se,

confunde-se e faz opções.

Ao estudar o homem, os estudiosos de Psicologia utilizam-se de várias formas e alternativas, dando origem a diferentes escolas e tendências

teóricas.

A intenção nesta disciplina é fazer uma reflexão, à luz de concepções acerca do conhecimento humano, ou melhor, queremos saber como

funcionam as conexões entre Psicologia, Psicanálise e Educação.

Tais associações e contribuições permitirão a inserção dos aspectos psíquicos e a construção de um laço social entre essas áreas, em consonância com

as circunstâncias sócio-históricas atuais, de modo a contribuir para a melhoria qualitativa do processo de ensinar e de aprender já que entendemos que

o rendimento intelectual, por vezes, é dependente do desenvolvimento afetivo.

Colocar os conhecimentos psicológicos a serviço da educação implica, para a prática docente, confrontar os conhecimentos teóricos, métodos

pedagógicos e os procedimentos de ensino, numa constante atitude reflexiva.

CONTEÚDOS

Introdução ao estudo da Psicologia;

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Introdução à Psicologia da Educação;

Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea:

Skinner e a psicologia Comportamental;

Psicanálise e educação.

O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon

Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.

Desenvolvimento da criança e do adolescente.

Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem.

A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

METODOLOGIA

Aulas expositivas com auxílio de retroprojetor, multimídia, textos, discussões em grupo, pesquisas, trabalhos em grupo e apresentação, análise

de filmes, dramatizações, estudo dirigido e dinâmicas de grupo.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as

dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,

se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.

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O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações

estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.

O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:

entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo : Saraiva, 1999.

SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1991.

LANE, Silvia. et al Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense,1989.

MACIEL, Ira Maria et al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

APRESENTAÇÃO

A educação Infantil é de extrema importância para a inserção social e para o ingresso da criança na cultura, servindo inclusive, como instrumento

na luta contra a exclusão em “ uma sociedade contraditória como a nossa”.

A educação Infantil é essencial na atualidade (Brasil, 1994, p.11): ‘Não há mais controvérsia sobre a importância da educação infantil para a criança

nem sobre a necessidade social desse segmento do processo educativo. Trata-se de um fenômeno mundial e que, no Brasil, também alcança

significativa expressão. “No entanto qualquer governo, ao deixar de assegurar sua exeqüibilidade , por não garantir seu financiamento e

operacionalização, perpetua a ameaça a sua existência, principalmente das formas dignas e de qualidade deste serviço.

È preciso colocar os conhecimentos acerca da educação infantil de forma consistente nos cursos de formação inicial. É nesse sentido que, para além

de formarmos profissionalmente os/as alunos/as destes cursos, futuros/as docentes, estaremos formando pessoas conhecedoras de um direito social das

crianças pequenas já estabelecido como campo profissional.

CONTEÚDOS

2 Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a Educação Infantil e seus aspectos constitutivos ( sócio-demográficos,

econômicos e culturais).

3 Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia.

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4 Infância e família.

5 Infância e sociedade.

6 Infância e cultura.

7 História do atendimento a criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de 0 a 5 anos.

8 A política da educação pré-escolar no Brasil.

9 Perspectiva histórica do profissional de educação Infantil no Brasil.

10 Políticas atuais: legislação e financiamento.

METODOLOGIA

Serão utilizados diferentes métodos, como: aulas expositivas, pesquisas, dinâmicas grupais, estudos de texto individual e coletivo, elaboração de

exercícios e produções artísticas entre outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as

dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,

se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.

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Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações

estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.

O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:

entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas.

REFERÊNCIAS

BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil; promulgada em 08/10/1988. Brasília.

GIKOVATE, Flávio. A arte de educar. Curitiba: Nova Didática., 2001.

KRAMER,Sonia. A política do pré escolar no Brasil. Rio de Janeiro: Dois pontos 1987.

SISTO Fernandes Fermino(org). O cognitivo, o social e o afetivo no cotidiano Escolar. Campinas, SP: Papirus, 1999.

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CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

APRESENTAÇÃO

Esta disciplina Concepções Norteadoras de Educação Especial visa estudar o desenvolvimento das potencialidades de pessoas

portadoras de necessidades educativas especiais e seus diferentes níveis e graus do sistema de ensino, pois a mesma integra o sistema educacional

vigente.

A inclusão das pessoas com necessidades especiais, vem ganhando a cada dia, mais espaço nas prioridades da sociedade. Isto porque a

competitividade não admite que talentos sejam desperdiçados ou inibidos por rotulação, discriminação, ou algo parecido.

A Educação Especial, como modalidade de educação escolar, definida em uma proposta pedagógica que assegura um conjunto de recursos,

apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e, em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de

modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Para melhor atender a esses serviços, ela organiza-se, ressignifica-se de modo a

considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da pratica pedagógica sócio da educação inclusiva, a fim de cumprir os dispositivos legais e

político-filosóficos.

CONTEÚDOS

• Reflexão critica de questões ético-politicas e educacionais na ação do educando quanto a interação dos alunos com necessidades educacionais

especiais.

• A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades

educacionais especiais.

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• Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos.

• Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino.

• A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos

alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.

• Avaliação no contexto escolar, flexibilização curricular, serviços e apoios especializados.

• Áreas das deficiências: físico, visual, auditivo, intelectual; áreas das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidade.

METODOLOGIA

Produção de textos, discussões em grupo, pesquisas, debates, seminários, exposições de trabalhos, dinâmicas de grupo, aulas expositivas, filmes

e músicas relacionados com determinados temas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua através da participação dos alunos em atividades realizadas no decorrer do período letivo, como pesquisas, debates,

produção de textos, etc., e avaliação escrita que abrangerá todos os assuntos explanados nas aulas.

REFERENCIAS

AQUINO, J. Diferenças e preconceitos. São Paulo: Summus.

MANTOAN. M.T. Compreendendo a deficiência mental. São Paulo: Scipione.

NASCIMENTO M. Márcia, Inclusão Social-Primeiros Passos. São Paulo: 2009- Giracor.

CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.

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DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais . In: Conferencia mundial sobre NEE:

acesso a qualidade – UNESCO> Salamanca?Espanha: UNESCO,1994.

MAZZOTA, J. O. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli, 1997.

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TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

APRESENTAÇÃO

A educação Infantil é de extrema importância para a inserção social e para o ingresso da criança na cultura, servindo inclusive, como instrumento

na luta contra a exclusão em “ uma sociedade contraditória como a nossa”.

A educação Infantil é essencial na atualidade (Brasil, 1994, p.11): ‘Não há mais controvérsia sobre a importância da educação infantil para a criança

nem sobre a necessidade social desse segmento do processo educativo. Trata-se de um fenômeno mundial e que, no Brasil, também alcança

significativa expressão. “No entanto qualquer governo, ao deixar de assegurar sua exeqüibilidade , por não garantir seu financiamento e

operacionalização, perpetua a ameaça a sua existência, principalmente das formas dignas e de qualidade deste serviço.

È preciso colocar os conhecimentos acerca da educação infantil de forma consistente nos cursos de formação inicial. É nesse sentido que, para além

de formarmos profissionalmente os/as alunos/as destes cursos, futuros/as docentes, estaremos formando pessoas conhecedoras de um direito social das

crianças pequenas já estabelecido como campo profissional.

CONTEÚDOS

Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações ( adulto/criança e criança/criança)

Linguagem, interações e constituição da subjetividade e gestão d processo educativo

Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo.

Gestão democrática, autonomia, descentralização.

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Políticas públicas e financiamento da educação Infantil e suas implicações para organização do trabalho pedagógico.

Propostas pedagógicas para a Educação Infantil.

METODOLOGIA

Serão utilizados diferentes métodos, como: aulas expositivas, debates, pesquisas, dinâmicas grupais, estudos de texto individual e coletivo,

elaboração de exercícios e produções artísticas (elaboração de murais, teatro, dança) entre outros.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações

estabelecidas entre os sujeitos envolvidos.

Serão utilizados instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar s avanços apresentados pelos alunos, como: trabalhos de grupo e

individual, registros, apresentações artísticas, além de avaliações escritas.

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REFERÊNCIAS

ALENCAR. N.M. Os primeiros e decisivos seis anos.Revista AMAE educando, n. 361, março.2009.

FRIEDMANN, Adriana. Brincar;crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.

KISHIMOTO. Tizuko Morchila. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 1996.

OLIVEIRA,Z de M.R. (org) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1995.

ZABALZA, M. Qualidade em educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

APRESENTAÇÃO

A disciplina Organização do Trabalho Pedagógico tem por objetivo levar os alunos a refletir sobre pontos básicos do pensamento e da pesquisa

educativa, sobre os problemas fundamentais da prática do ensino e resgatar a discussão sobre a realidade educativa e as atividades mais relevantes que

os docentes devem desenvolver em seu contexto profissional. Sem compreender o que se faz, a prática pedagógica é mera reprodução de hábitos

existentes.

O profissional do ensino, antes de ser um técnico eficaz, e mais do que ser um fiel servidor de diretrizes das mais variadas tendências, deve ser

alguém responsável que fundamenta sua prática numa opção de valores e em idéias que lhe ajudam a esclarecer as situações, os projetos e os planos,

bem como as previsíveis consequências de suas práticas.

A profissionalidade do docente deve assentar-se sobre o bom julgamento ilustrado pelo saber e apoiar-se num senso crítico e ético que seja

capaz de apreciar o que convém fazer, o que é possível e como fazê-lo dentro de determinadas circunstâncias.

Dessa forma, a disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico pretende apresentar diversos temas que afetam o ensino, bem como o sentido

e o desenvolvimento da prática de ensino.

CONTEÚDOS – 1ª SÉRIE

A organização do ensino brasileiro

1. Sistema e Sistema Escolar

1.1 O que é sistema?

1.2 O que é sistema escolar?

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1.3 Contribuições da sociedade para o sistema escolar

1.4 Estrutura do sistema escolar

2. Sistema escolar brasileiro

2.1 Níveis de Ensino

2.2 Modalidades de ensino

2.3 Funcionamento do sistema escolar

2.4 Direitos e deveres

3. Estrutura administrativa do ensino brasileiro

3.1 Princípios norteadores

3.2 Níveis administrativos

3.3 Recursos financeiros

O Ensino Fundamental

Princípios e finalidades

1 Princípios do ensino

2 Finalidades da educação

3 Objetivos do ensino fundamental

Currículo escolar

1 O que é currículo?

2 Base comum e base diversificada

3 Parâmetros curriculares nacionais

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4 O “currículo oculto” e os livros didáticos

Avaliação, recuperação e promoção

1 Rendimento escolar

2 O processo de avaliação

Modalidades especiais de educação

1 Educação Especial

2 Educação Profissional

3 Educação de jovens e adultos

4 Educação dos povos indígenas e a cultura afro-brasileira

5 Educação à distância

A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL

Organização formal da escola

1. A escola como organização

2. Estrutura administrativa da escola

3. Direção de escola

4. Orientação educacional e pedagógica

Relações humanas na escola

1. Relações internas

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2. Relações externas

Recursos Materiais: terrenos, prédio da escola, sala de aula, dependências comuns, regime de trabalho

Organizações auxiliares da escola

1. Programas suplementares

2. APMF

3. Conselho Escolar

Profissionais da Educação

O Educador e a Lei: formação, aperfeiçoamento e atualização, valorização dos educadores

CONTEÚDOS – 2ª SÉRIE

PLANEJAMENTO

Planejamento em questão

(Dês)Caminhos do Planejamento

Breve retrospectiva histórica

Núcleo do Problema do Planejamento

O planejamento como método da práxis pedagógica

Re-significando a prática do planejamento

O processo de planejamento

Aprofundando o conceito de planejamento

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Fundamentos da elaboração do planejamento

Fundamentos da realização interativa

Necessidade da participação no planejamento

Planejamento Escolar

Planejamento educacional, de currículo e de ensino

Importância do planejamento escolar

Etapas do planejamento de ensino

O plano da escola

Componentes básicos do planejamento de ensino

Plano bimestral

Planejamento de aula

Projeto político-pedagógico

Marco referencial

Diagnóstico

Programação

Trabalho pedagógico

Construção do conhecimento em sala de aula

Objetivos

Metodologia de ensino

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Recursos tecnológico-didáticos

Construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula

Avaliação: concepção dialético-libertadora do processo de avaliação escolar

METODOLOGIA

- Introdução a disciplina com apresentação do tema em transparências e resolução de atividades no caderno.

- Estudo dos temas em paralelo com a Legislação vigente

- Estudo de textos e pesquisa no campo de estágio

- Trabalho em duplas

- Análise da deliberação sobre avaliação

- Seminário onde cada grupo apresentará uma modalidade da educação

- Exposição dialogada, fazendo referência a vivência da Prática de Formação. Solicitar ao Professor de Estágio a integração deste tema nas pesquisas

da disciplina.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as

dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,

se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.

O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações

estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.

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O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:

entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º Grau. São Paulo: Ática, 2001.

____. Plano Decenal de Educação para Todos. Brasília: MEC/SEF, 1994.

____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96. Curitiba: Gráfica e Ed. Popular, 1997.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96. Curitiba: Gráfica e Ed. Popular, 1997.

BORDENAVE.Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 1989.

CANÁRIO.Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.

VASCONCELLOS,C.S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad,1995.

VEIGA, I.P. (Org). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. Ed. Campinas: Papirus, 2001.

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LITERATURA INFANTIL

APRESENTAÇÃO

A literatura infantil contribuiu para o crescimento emocional, cognitivo e para a identificação pessoal da criança, propiciando ao aluno a

percepção de diferentes resoluções de problemas, despertando a criatividade, a autonomia, que são elementos necessários na formação da criança de

nossa sociedade atual.

As situações de interação, contato e manuseio de diferentes materiais escritos são importantes para a aprendizagem da leitura e da escrita. Mas,

será ainda mais enriquecedor se este manuseio e contato for com histórias de literatura infantil, pois os desenhos maravilhosos e os enredos instigantes

que se encontram explícitos nos livros são como uma chamada, um convite que fascina a criança, proporcionando-lhe imenso prazer e interesse.

O mais importante do que as aulas teóricas sobre o assunto é o contato do aluno com os livros para crianças e com as questões relativas a eles.

Só a reflexão e discussão dos problemas que cercam a literatura infantil e a leitura constante e crítica da obra destinada à infância possibilitarão uma

atuação eficiente do educador neste campo da literatura.

CONTEÚDOS

- Contexto histórico da Literatura Infantil

- Modalidades de textos infantis (fábulas, contos de fadas, lendas, poesias)

- A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga, Ana Maria Machado e outros

- A importância do contador de histórias

- A arte de contar histórias

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- Poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidônio Muralha

- Monteiro Lobato: realidade e imaginário

- Recursos que auxiliam na contação de histórias (confecção)

METODOLOGIA

O ensino da Literatura Infantil deverá ser dinâmico e eficaz a fim de que os estudantes do curso de Formação de Docentes adquiram os

conhecimentos necessários para que possam despertar o interesse e o gosto pela Literatura Infantil nas crianças da educação infantil e do ensino

fundamental.

Para tanto, a teoria será apresentada pela professora a qual propiciará discussões e comentários sobre o assunto tratado. Também serão

desenvolvidos trabalhos em grupos e apresentações.

A partir do momento em que iniciarem o trabalho direto com as diferentes modalidades de textos, os alunos farão trabalhos em grupos sobre as

obras, bem como sugestões de atividades a serem trabalhadas com as crianças de acordo com a faixa etária em que se encontrem, entre as quais:

comentário sobre a história, questões sobre a história, análise das características da personagens, tema da história, desenho, pintura, modelagem,

dramatização, fantoches, etc.

AVALIAÇÃO

Na concepção construtivista o conhecimento é construído dia-a-dia, sendo um processo individual, no qual cada aluno elabora o que é

trabalhado em diferentes momentos. Por isso, é necessário que a avaliação.

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Considere não apenas o produto final, mas principalmente o processo, isto é, vários caminhos trilhados pelos alunos para a apropriação dos conteúdos

propostos.

Os alunos deverão demonstrar capacidade de recontar o que foi lido ou escrito, capacidade de síntese, capacidade de expandir idéias,

capacidade de criar e imaginar, seja através das histórias ouvidas ou dos recursos utilizados.

A avaliação é fundamental e necessária na relação ensino-aprendizagem, pois é o momento pelo qual o professor toma consciência do resultado

e da qualidade de seu trabalho, é momento de refletir sobre as práticas pedagógicas, rever conteúdos e métodos. Para o educando é o momento pelo

qual ele pode descobri re conscientizar-se do seu saber, ou seja, a avaliação antes de ser um mero teste de acertos e erros é momento de reflexão.

Os alunos serão avaliados no dia-a-dia da sala de aula, bem como, quanto a participação do mesmo, através de trabalhos, prova bimestral e

caderno nobre da disciplina.

REFERÊNCIAS

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil –teoria e prática. Editora Ática. 1986

CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. São Paulo, Brasiliense, 1986

KIRINUS, G. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas,1988.

MEIRELES, C. Problemas da Literatura Infantil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

RAMOS, A. C. Nos bastidores do imaginário: criação e literatura infantil e juvenil.

Fábulas, Contos de Fadas, Poesias, Lendas

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METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentas necessárias para que a humanidade se aproprie do conhecimento

acumulado registrado no código escrito.

Assim, a prioridade da escola básica é promover no indivíduo, a aquisição da leitura e da escrita, na sua forma mais completa, de modo a

possibilitar o exercício competente do entendimento e da expressão escrita na Língua Portuguesa.

Neste sentido fica clara a importância da formação dos alfabetizadores no curso de Formação de Docentes

A questão fundamental é trabalhar com uma concepção de alfabetização ligada a uma concepção de linguagem e a uma concepção de

linguagem escrita.

Um dos caminhos para o desenvolvimento deste trabalho é o estudo das diferentes propostas de alfabetização e ensino da língua portuguesa

utilizados, analisando, com os futuros professores, os procedimentos de cada um deles, de forma a evidenciar os pressupostos teóricos que os

sustentam; explicitar a concepção de ensino e de aprendizagem, a concepção de língua escrita e a corrente da psicologia a que estão atrelados.

A concepção de língua escrita enquanto um sistema de representação, em que a grafia das palavras e seu significado estão associados,

encaminha o processo de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa para além do mero dominio do sistema gráfico, propondo um efetivo domínio da

língua escrita, tomada na sua totalidade.

O futuro professor precisa entender a leitura e a escrita como atividades sociais significativas, sustentando-se, por conseguinte, em atividades

pedagógicas que envolvem o suo da língua em situações reais, através de textos significativos e contextualizados.

CONTEÚDOS – 3ª série

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4- Linguagem e sociedade

5- Concepções de Linguagem, da linguagem escrita, de alfatização e de letramento

6- Concepções de Ensino e aprendizagem

7- Teorias sobre a aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita

8- Concepção de variação lingüística

9- Padrões silábicos da língua

10-Tipologia textual e função da linguagem

11-Processo de Avaliação História da Escrita

12-Análise crítica dos processos de alfabetização

13-Noções básicas de fonética

CONTEÚDOS – 4ª série

• A Escrita e sua história

• O desenvolvimento da leitura e escrita

• Programa de alfabetização para jovens e adultos

• Planejamento e desenvolvimento de pesquisas na área de aprendizagem da leitura e da escrita.

• Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino da Língua Portuguesa

• Encaminhamento Metodológico dos conteúdos da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental.

• Gramática e Lingüística

• Análise crítica dos materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa

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• Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil.

• Linguagem oral

o Relato de experiências pessoais, familiares, brincadeiras, programas de TV, filmes, passeios, histórias ouvidas, programas de TV,

entrevistas

o Leitura oral e compreensão de textos

o Ler em casa, ler na escola e ler na biblioteca

o Técnicas: dramatização, jornal falado, júri simulado

• Prática de Produção e compreensão de textos

Produção de textos coletivos e individuais

A escola e o desenvolvimento da expressão oral e escrita

Reestruturação de textos

Produção de textos em situações funcionais: carta, bilhete, telegrama, propaganda, notícia entre outros.

Escrita de textos a partir de histórias lidas, ouvidas, imaginadas, a partir de gravuras, desenhos e outras técnicas.

METODOLOGIA

A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentas necessárias para que a humanidade se aproprie do conhecimento

acumulado. É necessário ao futuro educador, assim como todos os professores, repensar sempre sua prática pedagógica. Desta maneira pretende-se

qualificar o futuro educador através de:

Dinâmicas de grupo

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Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]

Mini-aulas

Pesquisas

Debates

Produção de textos

Exposições orais

Trabalhos em grupo

Construção de materiais específicos

Observação e aplicação dos conteúdos nas Instituições Campo de Estudo

Projeção de filmes e posterior análise

Elaboração de murais

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as

dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,

se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.

O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações

estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.

O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:

entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1995

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre a alfatização. São Paulo: Cortez, 1992.

FREIRE, Paulo. A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER. São Paulo, Cortez, Autores Associados, 1982.

LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo, Editora Ática, 1994.

ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo, Mercado das Letras, 1998

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METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática deverá estar demarcada pela superação do ensino que privilegiado a técnica em

detrimento da compreensão; o rigor matemático em prejuízo à linguagem matemática e suas representações; as definições estanques no lugar da

conceituação; a técnica de resolver problemas em detrimento da Resolução de Problemas; a sequência de fatos, datas, produções científicas como

sinônimo da História da Matemática em prejuízo à História da Humanidade; o método de “ações mecânicas e repetitivas” em detrimento da construção

do pensamento formal.

Esta disciplina deverá contribuir para o aprimoramento do pensamento reflexivo, ou ainda, devemos concebê-lo como elemento constitutivo de

nossa consciência, para que possamos de maneira cada vez mais elaborada, pensar e interferir na realidade humana.

O objetivo desta disciplina não se restringe apenas em fornecer os conteúdos matemáticos e métodos que devem estar contidos nos currículos

das escolas públicas, ou seja, nas Propostas Curriculares, mas, principalmente, discutir a articulação no ensino e aprendizagem de matemática, entre os

pólos: lógica formal e lógica dialética; parte e todo; teoria e prática, sujeito e objeto, abstrato e concreto; unidade e totalidade; conhecimento científico-

tecnológico e conhecimento sócio-histórico; individual e coletivo; como categorias que nos remetem ao plano do método do conhecimento.

CONTEÚDOS

2.1. Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista, construtivista e pedagogia Histórico-Crítica.

2.1.1. Conhecimento das Fases

2.1.2. Atividade docente no ensino da Matemática de cada fase.

2.2 Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem e/ou Tendências em Educação Matemática

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2.2.1. Conceitos Matemáticos.

2.2.2. História da Matemática.

2.2.3. Linguagem Matemática e suas representações.

2.2.4. Cálculos e/ou Algoritmos.

2.2.5. Resolução de problemas.

2.2.6. Etnomatemática.

2.2.7. Modelagem Matemática.

2.2.8. Alfabetização Tecnológica.

2.2.9. Jogos e Desafios matemáticos.

2.2.10. Conteúdos da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.

2.3. Pressupostos teórico-metodológicos da Alfabetização Matemática.

2.4. Conteúdos específicos da Matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

2.5. Construção de materiais específicos da área.

METODOLOGIA

O ensino da Matemática deve mostrar a lógica formal, como método de elaboração do conhecimento, assim como o conteúdo e as formas

metodológicas e por tanto em todos os momentos deverá levar-se em conta a articulação destes. A de se considerar também “a relação entre os homens

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e a Natureza, os próprios homens e a práxis social, a teoria e a prática, conteúdos e as formas, o sujeito e o objeto, o concreto e o abstrato, indivíduo e

a sociedade”. Assim a prática pedagógica deverá constar de:

o Dinâmicas em grupo;

o Pesquisas;

o Debates;

o Trabalho em grupo;

o Projeção de filmes e posterior análise;

o Elaboração de murais;

o Construção de materiais específicos;

o Exposições orais;

o Observação e aplicação dos conteúdos nas Instituições Campo de Pesquisa;

o Palestras;

o Entrevistas;

o Seminários;

o Análise das propostas Curriculares na matemática das Instituições Campo de Pesquisa.

o Avaliações escritas.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as

dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,

se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.

O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações

estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.

O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:

entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TOLEDO, Marilia. Didática de matemática: como dois e dois: a construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997

DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Ática, 2005

JARANDILHA, Daniela. Matemática já não é problema. São Paulo: Cortez, 2006

BICUDO, M. a. V. Educação matemática. São Paulo: Moraes

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METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

O ensino de história não pode reduzir-se a simples memorização de fatos, ao acúmulo de dados sobre as situações em que ocorreram. A história não

é simplesmente um relato , não é apenas um elogio aos personagens ilustres. Ela não é um campo neutro, e sim lugar de debate, e também de

conflitos. É um campo de pesquisa e produção do saber que está longe de apontar para o consenso.

O conhecimento da história da civilização é importante porque nos fornece as bases para o nosso futuro, permite-nos o conhecimento de como

aqueles que viveram antes de nós e pensaram as grandes questões humanas.

Há necessidade da escola reencontrar as memórias perdidas da história, resgatar o cotidiano, “memória enfim dos ‘abandonados’ da história,

camponeses, pescadores, artesãos, operários, culturas desprezadas, cujos gestos e trabalho são estranhos à memória da escola” (CITRON (1990,p114)

O professor ao tomar as experiências vividas pelas pessoas comuns, como objeto de ensino da história, romperá com conteúdos tradicionalmente

selecionados que pouco sentido fazem ao educando. É importante a maneira como se deve realizar este ensino, o modo como o ensino é trabalhado.

Ou seja, a metodologia de trabalho na escola.

CONTEÚDOS

História e memória social.

As finalidades do ensino de história e a construção da compreensão e explicação histórica.

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Relação entre a construção da noção de tempo e de espaço e a leitura do mundo pela criança.

O trabalho com as fontes históricas.

Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do ensino Fundamental.

Planejamento, seleção e avaliação em história.

METODOLOGIA

A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos para que a humanidade se aproprie do conhecimento. É necessário ao futuro

educador,assim como todos os professores, repensar sempre sua prática pedagógica. Desta maneira pretende-se qualificar o futuro educador através

de:

Mini-aulas

Pesquisas

Exposições orais

Trabalhos em grupo

Observação e aplicação dos conteúdos nas Instituições ( campo de estudo)

Elaboração de murais

AVALIAÇÃO

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A avaliação será contínua através da participação dos alunos em atividades realizadas no decorrer do período letivo, como pesquisas, debates,

produções de texto e avaliação escrita.

REFERÊNCIAS

CITRON. Suzanne. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros Horizonte, 1990. P. 293-298.

CARDOSO, C. F. S. Uma introdução a história. São Paulo: Brasiliense, 1988.

PENTEADO, H.D.Metodologia de ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1991.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

O estudante da Formação de docentes precisa estar consciente de que, para ser um sujeito ativo, criativo e conseqüente em seu meio, como ser

social, e em seu campo de trabalho, como profissional, é preciso estar sensível aos processos históricos e geográficos em curso no meio em que vive.

Sem o embasamento dos conhecimentos das Ciências Humanas, esse futuro professor pode tomar as condicionantes determinações do meio como

obstáculo intransponíveis para a ação pretendida. Desta forma ao tomar as determinantes do meio como problema, questões colocadas, à matéria-prima

desafiadora para a ação que pretende desencadear. O aluno-mestre precisa estar em condições de avaliar as observações na Prática de Formação, de

refletir sobre o profissional que deseja ser, saber lidar com a indisciplina, com os pais, com a comunidade e os problemas sociais de sua localidade. A

instrumentalização nas metodologias e recursos didáticos/tecnológicos e demais temas selecionados podem possibilitar uma prática docente produtiva.

CONTEÚDOS

· Concepções de Geografia - A Geografia como Ciência. Diferentes Tendências da Geografia.

· Aspectos teóricos - metodológicos de ensino da geografia.

· Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais

do ensino fundamental, atendendo as especificidades do estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas).

· Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais; Compreensão do Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional).

· Relação entre conteúdos, Método e Avaliação.

· Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais,

· Bibliografia e Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.

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METODOLOGIA

As atividades serão desenvolvidas através da construção dialética do conhecimento, com atividades de pesquisa de campo e bibliográfica, aulas

práticas, oficinas e construção de materiais didáticos.

Durante o curso pretende-se que o aluno aplique todos os métodos estudados, com apresentação de trabalho coletivo, independentes e ações

docentes.

O aluno deverá fazer leituras complementares dos conteúdos propostos, desenvolvendo o gosto pela pesquisa científica.

AVALIAÇÃO

Será realizada em função dos objetivos propostos, através da apresentação das atividades solicitadas e pela participação nas propostas de

trabalho. O aluno deverá realizar auto-avaliações para que defina o seu grau de envolvimento e aprendizagem. Será avaliada a pontualidade na entrega

das atividades, sendo que o seu descumprimento implicará em ser considerada a atividade entregue, após o prazo solicitado, como recuperação de

estudos. Todos os alunos que não se apropriarem do mínimo necessário terão oportunidade de refazer suas atividades em prazo estipulado.

Os instrumentos de avaliação são: provas, trabalhos, fichas de observação, relatórios e demais instrumentos que se fizerem necessários.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Rosângela Doin de. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2005.

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 2000.

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_____. A sala de aula de Geografia e História: inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia-a-dia. Campinas: Papirus,

2001.

APIESP. Seminário Áreas do Conhecimento. Faxinal do Céu: Universidade do Professor, 1998.

DITZEL, Carmencita de Holleben Mello; SAHR, Cicilian Luiza Löwen. Espaço e Cultura – Ponta Grossa e os Campos Gerais. Ponta Grossa: UEPG,

2001.

FATI N, Maria Eneida; TAUSCHECK, Neusa Maria. Metodologia do Ensino de Geografia. Curitiba: IBPEX, 2005.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Coleção História do Paraná. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2002? 5 v.

_____. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, apostila, 2006.

_____. Orientações curriculares para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível Médio,

na modalidade Normal. Curitiba: apostila, 2006.

KLABIN. Projeto Caiubi – Educação Ambiental. Telêmaco Borba: apostila e CD, 2002.

MEDEIROS, Paulo César. Fundamentos teóricos das ciências humanas: Geografia. Curitiba: IESDE, 2004.

MICHAELIS, John. Estudos Sociais. Porto Alegre: Globo, s.d.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3. p.163-206.

____. Parâmetros Curriculares: História e Geografia. Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. p.99-164.

OLIVEIRA, Maria Helena Cozzolino de. Didática de Estudos Sociais: como aprender, como ensinar para o ensino de 2º Grau. São Paulo: Saraiva,

1984.

PALHARES, José Mauro. Paraná: Aspectos da Geografia. Foz do Iguaçu: o autor, 2001.

PANNUTI, Maria Regina Viana (coord.). Estudos Sociais: uma proposta para o professor. Petrópolis: Vozes, 1985.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 2008.

PILETTI, Claudino (org.). Didática Especial. São Paulo: Ática, 1987.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A

construção dos conceitos científicos, o pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências.

A disciplina de Metodologia de Ciências deve possibilitar ao aluno conhecimento sobre a disciplina e sua importância, levando a formação de

um educador consciente de suas responsabilidades

CONTEÚDOS

• Ciências: uma breve visão, histórico da disciplina no Brasil..

• Análise e compreensão das diretrizes Curriculares e da Proposta para o Ensino de Ciências do Currículo Básico para a Escola Pública do

Paraná com enfoque na Educação infantil e Ensino Básico.

• Ensino de Ciências e suas particularidades.

• Ciências: características, classificação e métodos (ciências, os métodos científicos, experimentações).

• Alfabetização Científica.

• A construção do conhecimento (cotidiano, filosófico, tecnológico, científico).

• Conteúdos de ciências naturais (ambiente, ser humano e saude e recursos tecnológicos)

• Importância da qualidade de vida (biopsicossocial).

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• Observação, experimentação e aulas práticas.

• Alternativas metodológicas para o Ensino de Ciências.

• A relação Ciência, Tecnologia e Sociedade no Ensino de Ciências.

• Porque aprender e ensinar ciências no Ensino Fundamental.

• Como aplicar os conteúdos de Ciências naturais no Ensino Fundamental.

METODOLOGIA

Leitura e interpretação de textos, discussões em grupo, pesquisas, debates, seminários, exposições de trabalhos, dinâmicas em grupo, aulas

expositivas, experimentações, filmes relacionados com determinados temas, observação e aplicação dos conteúdos nas séries iniciais do Ensino

Fundamental.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua através da participação dos alunos em atividades realizadas no decorrer do período letivo, como pesquisas, trabalhos,

debates, produção de textos, etc., e avaliação escrita que abrangerá todos os assuntos explanados nas aulas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• CARVALHO, Ana Maria Pessoa – Ensino de Ciências: unindo a pesquisa a prática. São Paulo,2006.

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• LEMBO, A. Ciências, o ambiente. São Paulo: Moderna.

• DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de ciências . São Paulo: Cortez, 2000.

• HARLAN, J.D.; RIVKIN, M.S. Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada. 7ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE

APRESENTAÇÃO

Na formação de professores fundamenta e oferece subsídios para que os educadores reflitam e criem espaços de estudo para buscar o

aperfeiçoamento de sua prática educativa, criando uma postura crítica para o estabelecimento de diretrizes para os conteúdos e métodos. Preparando-se

para ver, observar e refletir. Os educadores poderão encontrar caminhos para auxiliar a manifestação da criatividade e imaginação dos educandos e

também trabalhar uma parcela da sensibilidade estética e aprimorar habilidades perceptivas, analíticas e críticas.

As vivências artísticas e estéticas no campo da arte: visual, musical, cênica e outras, é essencial para a futura vida profissional dos educandos.

CONTEÚDOS

10-O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão.

11-Estudo das diferentes concepções de arte.

12-Abordagens metodológicas para o ensino de artes.

13-Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na

formação dos sentidos humanos desde a educação infantil a anos iniciais .

14-A atividade artística na escola: fazer a apreciar a produção artística.

15-As atividades artísticas como instrumental pra a educação infantil e anos niciais.

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METODOLOGIA

As atividades serão desenvolvidas através de: aulas teórico-práticas, explanações orais, confecção de painéis, realização de oficinas, análise

e disussão de dados coletados no estágio.

AVALIAÇÃO

Participação nas discussões.

Realização das atividades propostas.

Apresentação de relatórios.

Apresentação de portfólios.

Avaliação escrita.

REFERÊNCIAS

BARBOSA,Ana Mae, A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos, 6. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

COOL, César e TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte. São Paulo, Editora, Martins Fontes. 2000.

FEIST, Hildegard, pequena viagem pelo mundo da arte, São Paulo, Editora Moderna, 1998.

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FERRAZ,Maria Heloísa Corrêa de Toledo. Metodologia do ensino da arte, São Paulo: Cortez, 1999. – 2. Ed. (coleção magistério 2º grau. Série

formação do professor)

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METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A Educação Física nas últimas décadas tem procurado sua legitimação no contexto escolar através da busca de uma autonomia pedagógica. A

produção científica dos intelectuais da área tem sido expressiva e com significativas propostas para o seu ensino, em diferentes concepções teóricas de

educação e ensino.

Um olhar sobre a história da Educação Física mostra que nas décadas de 1980 e 1990, os esforços dos intelectuais da área caracterizaram-se

basicamente em definir a Educação Física como uma área de conhecimento e como uma prática social.

Assim, numa proposta de currículo que apresenta como pressupostos o trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e

o direito da criança à escola de qualidade social, o desafio para a disciplina metodologia da Educação Física é a formação integrada do aluno,

articulando os conhecimentos gerais e os específicos.

CONTEÚDOS:

Conceitos, evolução e princípios filosóficos da disciplina de Educação Física.

O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano.

Desenvolvimento motor e aprendizagem motora.

Educação Física como componente curricular.

.A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão.

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A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade.

METODOLOGIA

Entendendo que a disciplina Metodologia do Ensino da Educação Física trabalha com conteúdos, formas, métodos e técnicas, ao longo do seu

desenvolvimento deverão estar presentes as seguintes questões: A) o conhecimento que trata a disciplina; b) o tempo pedagogicamente necessário para

o processo de apropriação do conhecimento; e c) os procedimentos didático-metodológicos para ensiná-lo.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as

dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,

se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.

O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações

estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.

O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:

entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas

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REFERÊNCIAS

DARIDO, S. C. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2003.

FREIRE, J.B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São paulo, Scipione, 1991.

_______. Parâmetros Curriculares nacionais de educação física. São Paulo, Autores Associados, 2003.

SOARES, Carmen Lucia et al. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992,

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PRÁTICA DE FORMAÇÃO

APRESENTAÇÃO

As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá

um espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou

área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em

problemas de ensino-aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação.

Nesse sentido, as atividades realizadas na Prática de Formação, devem ser desenvolvidas considerando que esta Prática se

constitui como eixo articulador:

Da unidade teoria - prática na formação do professor;

Da unidade ensino e pesquisa;

Da compreensão das relações do cotidiano escolar;

Do espaço para as reflexões das práticas pedagógicas.

A disciplina de Prática de Formação deve proporcionar ao aluno conhecimentos prévios sobre as instituições visitadas, bem como, levar a

formação de um educador consciente de suas responsabilidades.

Devemos levar em conta que a formação e educação é dever de cada indivíduo para que atinja a liberdade plena da justiça. Apregoar a

liberdade e sacrificar a justiça é incomparável com a essência humana. Sendo assim, cabe a escola a árdua tarefa de conservar cautelosamente a

capacidade de tornar o aluno consciente e crítico, engajado na luta pela justiça social e pela solidariedade humana.

Relação teoria-prática deve ser entendida como eixo norteador da formação docente consolidando-se como práxis educativa, objeto de estudo

da disciplina de estágio supervisionado.

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CONTEÚDOS E METODOLOGIA

12. Série: 1ª

• Número de horas: 200

Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.

• Objetivo: Possibilitar, ao aluno iniciante do Curso Normal, uma primeira aproximação com o “ofício de professor”.

8- Questões Norteadoras do eixo: Qual a natureza do trabalho do trabalho do professor? O que faz o educador/professor? Qual a diferença do

trabalho de educar em relação a outros tipos de trabalho? O que é o trabalho considerado produtivo e o trabalho intelectual? Qual a relação entre os

dois? Como definir as tarefas do educador? É fácil mensurá-las? Qual o produto do trabalho do professor?2 O fato do trabalho do professor ocorrer

em torno de outro ser humano traz conseqüências específicas para suas atividades, para o seu processo criativo?

Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação e Gestão Escolar.

• Metodologia: No primeiro ano, o esforço deveria ocorrer no sentido de possibilitar o aprofundamento do que é o trabalho do professor nas

creches e nas escolas. A aproximação com essa realidade poderá se dar através de pesquisas já existentes, reflexões teóricas metodológicas mais

consistentes e da realização de pequenas pesquisas (levantamentos) em instituições próximas dos alunos, tais como: creches, escolas, instituições

voltadas para portadores de deficiências físicas e mentais (APAES, Institutos especializados no atendimento de deficientes visuais, auditivos, entre

outros), educação indígena (onde existir), educação de jovens e adultos, entre outros. O interessante seria abranger diferentes níveis e modalidades

de educação para investigar e refletir sobre o trabalho do professor. Dessas “práticas” deveria ficar o problema: o que um professor precisa saber

para ensinar? O que um professor de crianças de 0 a 10 anos precisa aprender para ensinar/educar?

Série: 2ª

Número de horas: 200

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• Eixo temático: Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a Educação.

• Objetivo: Nesta série, pretende com a Prática de Formação, colocar os alunos em contato com situações - problemas no âmbito de algumas

modalidades específicas educacionais, como: Educação do Campo, Educação Indígena, Educação Especial, EJA, assim como as atividades extra-

escolares desenvolvidas por ONG’s e outras Instituições. Espera-se com esta temática, não só ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do

trabalho do professor regente, como também perceber as especificidades do ofício de professor diante das diferentes demandas sociais e políticas,

possibilitando um olhar mais enfático nos aspectos estruturais da relação entre educação e sociedade.

Questões norteadoras do eixo: Como operam as desigualdades sócias na esfera da educação? Como as diferenças de classe, gênero, etnia,

religião, estética, entre outras se manifestam nas creches, nas escolas e nos diferentes espaços de educação formal e informal? Como as estruturas

sócias são reproduzidas e às vezes alimentadas nesse espaço? O que isso tem a ver com o professor? Qual o papel do professor diante das

desigualdades de todo tipo? Quais as especificidades do trabalho do professor diante diante dessas desigualdades? É papel da escola socializar os

conhecimentos disponíveis no sentido da compreensão e superação das desigualdades entre as classes sociais, entre os gêneros, entre as etnias, etc?

• Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar

i) Metodologia: observação, reflexão e análise sobre a pluralidade cultural, diversidades e desigualdades na educação. As

observações poderão ser desenvolvidas em Creches e/ou Escolas que apresentem um número significativo de alunos portadores de necessidades

educacionais especiais, em instituições especializadas em diferentes necessidades especiais (APAES, INSTITUTOS e outros). Em instituições que

trabalham com projetos alternativos de Educação de Jovens e Adultos, coordenados por ONG’s e/ou Prefeituras, assim como para Educação

Indígena, do Campo, caso existam nas proximidades do Colégio. A relação entre o saber, a socialização do saber, a escolarização de qualidade e as

possibilidades de superação das desigualdades sociais deverá ser explorada do ponto de vista científico e da prática educativa social. Para tanto

poderão ser realizados estudos e observações de maneira que o aluno possa ter elementos para buscar na prática das escolas as situações concretas

que deverão ser, à luz dos elementos teóricos, analisadas e reelaboradas.

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• Série: 3ª

• Número de horas: 200

• Eixos temáticos: a) Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil.

b) Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes Instituições.

• Objetivo: O foco na infância e na família visa instrumentalizar o futuro professor para conseguir analisar como, ao longo da história, criou-se a

fase da “infância”, como se constituiu a “família” e como tudo isso está se modificando muito rapidamente nas últimas décadas. Visa também,

contribuir para a construção de uma tradição em torno da educação infantil na faixa de 0 a 6 anos, pouco estudada e focada como alvo da política

educacional brasileira, negligenciada nos cursos de formação de professores em nível superior e médio até meados da década de 1990. enfrentar

essa lacuna, buscar um caminho para formação de professores que deverão atuar com essa faixa etária é uma das metas a ser perseguida.

Questões Norteadoras do eixo: Quem são as crianças brasileiras? Qual a relação entre infância e classes sociais? Como é a infância nas

diferentes classes sociais? Como é a infância de quem trabalha? O trabalho infantil é compatível com a educação escolar? Os tempos de ser criança

mudaram? A concepção de família ainda é a mesma do século XIX e XX? Como estão organizadas as famílias no Brasil? Como está pautada a

relação homem/mulher no contexto familiar? Como as mudanças nas formas de organizar a família interferem nos papéis da escola? como se dá o

desenvolvimento cognitivo? Quais são as “etapas” do desenvolvimento infantil em termos físicos e psicológicos? Como observar na prática? Quais

pedagogias são adequadas para crianças de 0 a 3 anos de idade no ambiente das creches/escolas? Qual o papel da educação infantil? Qual o papel do

ensino fundamental? O que significa educar crianças de 0 a 3 anos, de 4 a 6 anos e de 7 a 10 anos? Quais as especificidades de cada fase?

• Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino.

• Metodologia: reflexão e análise sobre os condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil, resultando

em pesquisas e observações em Instituições de Ensino de Educação Infantil e Ensino Fundamental, quanto às concepções de Infância, família e

educação. Outro elemento a ser observado, analisado é a questão das Artes, Brinquedos, Jogos, sua utilização nas diferentes escolas, como: creches,

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pré-escolas. Proceder um inventário apontando o maior número possível de artes e brinquedos usados e indicar os seus fundamentos

sociopsicológicos e suas funções no desenvolvimento das crianças. Indicamos que seja feito uma exposição de todo o material confeccionado e/ou

encontrado durante a pesquisa. Indicamos ainda como encaminhamento metodológico, a análise crítica das propostas pedagógicas das escolas,

livros didáticos e suas relações com a aprendizagem pelas crianças, ou seja, a produção do conhecimento. É importante observar a construção de

conceitos de cada área específica (Português, Matemática...) para a Educação Infantil e Anos Iniciais, ou seja, aspectos teóricos - metodológicos e

recursos didáticos - metodológicos. Ação docente (que pode se dar de diferentes maneiras como aulas, oficinas, desenvolvimento de projetos de

trabalho, etc.) nas classes da Educação Infantil, com observação crítica e acompanhamento dos professores regentes de classe. Seminários ou

palestras com órgãos ou instituições responsáveis pelo atendimento da criança e da família no município (Secretaria da Ação Social, Conselho

Tutelar, etc.)

Série: 4ª

• Números de horas: 200

• Eixo temático: Práticas pedagógicas

• Objetivo: A ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos desenvolvidos na s aulas, através das disciplinas, com a

prática social, e também vivenciem as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais.É importante também que se garanta ao

futuro professor, através da Prática de Formação, a oportunidade de desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias

estudadas durante o Curso.

Questões norteadoras do eixo: Nessa etapa os alunos deverão responder a questões relacionadas ao manejo de turma, a utilização de recursos

didáticos, aos conteúdos científicos a serem desenvolvidos com os alunos em cada etapa, às metodologias adequadas a cada área do conhecimento e

ao acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno. a ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos desenvolvidos

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na s aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais.É

importante também que se garanta ao futuro professor, através da Prática de Formação, a oportunidade de desenvolver de fato a práxis pedagógica e

educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.

19. Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino

Metodologia: Ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de práticas pedagógicas, é onde os futuros professores

poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas aulas e disciplinas que fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os

alunos vivifiquem os conteúdos aprendidos no curso, através das práticas pedagógicas. Os alunos deverão nessa fase ter mais autonomia intelectual

e didática na condução das tarefas educativas. Dessa forma a Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração

de materiais didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para um bom desempenho. Análise crítica

de propostas pedagógicas, dos livros e material didáticos e a sua relação com o processo ensino - aprendizagem. É importante observar a construção

de conceitos de cada área e disciplinas nos seus aspectos teóricos - metodológicos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e diagnóstica, ou seja, desenvolver-se de forma diferente da avaliação atrelada à

classificação e hierarquização. Desta forma ela assume caráter integrador, no sentido de estar presente em todo o processo da prática. Neste

sentido, a avaliação é um ato pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual por sua vez, está inserida num determinado contexto social. Isto

significa dizer que, para assumirmos uma avaliação na escola noutra concepção, é preciso termos compreensão dessa instituição no contexto das

relações sociais.

Com base nesses pressupostos é significativo dizer que a avaliação da Prática de Formação, deve considerar alguns critérios no

momento da avaliação da prática docente:

• Analisar os problemas e conflitos enfrentados pelos alunos docentes no momento da prática;

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• Verificar a existência de momentos de reprodução e/ou construção do conhecimento no âmbito da prática docente, e também da

avaliação da aprendizagem pelos alunos;

Portanto, para finalizar, indicamos que a avaliação deve ser encarada pelo professor da Prática de Formação, como um processo

investigativo, pois é desta forma que possibilita ao professor analisar os progressos ou os aspectos que necessitam de orientação para continuar o

processo de construção. Assim o professor estará exercendo sua função de orientador, de mediador entre o(a)s futuros professor(a)s, e os

conhecimentos sistematizados, buscando e testando maneiras de facilitar o trabalho deste professor.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Jane Soares de. Prática de Ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 93, 1995

CANDAU, Vara Maria. O bom professor e a sua prática. Campinas – SP: Papirus, 1995

CUNHA, Luis Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988

DAVIS, Claudia, SPÓSITO, Yara. Papel e função do erro na avaliação escolar. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 74 – 75, agosto

FAZENDA, Ivani. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São Paulo: Loyola, 1991

FREITAS, Helena C L de. O trabalho como princípio articulado na prática de ensino e nos estágios. Campinas – SP: Papirus, 1996

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no trabalho: perspectivas de final de século. Petropólis: Rio de janeiro: Vozes, 1998

GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas expectativas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA,

Antonio. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992

FREITAS, Helena Brzezinski I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996

PICONEZ, Stela C B (org.) A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas – SP: Papirus, 1994

PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores – unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1994

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