COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES ENSINO … · exames de admissão aqui mesmo e com alguns...
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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVESENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
OUTUBRO / 2010
1
SUMÁRIO
I-APRESENTAÇÃO................................................................................................................04
II-FUNDAMENTOS LEGAIS ............................................................................................... 06
III-IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO................................................................07
IV-HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO..........................................................................10
V-VIDA LEGAL DO ESTABELECIMENTO........................................................................12
VI-ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO...........................................................................14
VII-ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA.....................................................................16
- CONSELHO ESCOLAR........................................................................................................16
- CONSELHO DE CLASSE.....................................................................................................17
- DIREÇÃO...............................................................................................................................17
- EQUIPE PEDAGÓGICA.......................................................................................................18
- COORDENAÇÃO DE CURSOS...........................................................................................18
- COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS.......................................................................................
- CORPO DOCENTE ..............................................................................................................19
- SETOR TÉCNICO ADMINISTRATIVO..............................................................................19
- ÓRGÃOS AUXILIARES.......................................................................................................19
VIII-ARTICULAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE......................................24
IX-FUNDAMENTAÇÃO LEGAL...........................................................................................25
- FILOSOFIA EDUCACIONAL..............................................................................................25
- PRINCÍPIOS NORTEADORES ...........................................................................................26
- PRINCÍPIOS ORIENTADORES...........................................................................................26
- OBJETIVOS GERAIS............................................................................................................27
2
X-MARCO SITUACIONAL....................................................................................................29
1-RELAÇÃO ENSINO E APRENDIZAGEM.........................................................................32
2-DADOS ESTATÍSTICOS DA ESCOLA..............................................................................32
3-FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA..........................................................................35
4-ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO.........................................................................36
5-EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS ...............................................................37
6- RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA ....................................................................37
7- PARTICIPAÇÃO DOS PAIS ..............................................................................................39
8- CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE ................40
9- CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS ......................... 40
10- ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE ....................................................................41
XI-MARCO CONCEITUAL ...................................................................................................42
1- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE E DE HOMEM .............................................................42
2-CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E ESCOLA .....................................................................44
3-CONCEPÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ..........................................48
4-CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ........................................................................................49
5-CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO .........................................................54
XII-MARCO OPERACIONAL ...............................................................................................63
1-FORMA DE GESTÃO .........................................................................................................63
2-RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ........................................................................................64
3-CONSELHO DE CLASSE ...................................................................................................65
4-LINHAS DE AÇÃO PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO,
ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E POLÍTICO EDUCACIONAL.................................66
4.1- DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS ......................................................................................66
4.2- EQUIPE DE DIREÇÃO ...................................................................................................67
4.3- EQUIPE PEDAGÓGICA E DOCENTE ..........................................................................68
4.4- AGENTES EDUCACIONAIS .........................................................................................69
5-CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA ................................70
6-HISTÓRIA E CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL ................................71
7- HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO PARANÁ .......................................................................72
8- EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...............................................................................................73
9-INCLUSÃO ..........................................................................................................................74
3
10-DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ...................................................75
11- ESTÁGIO DE ESTUDANTES .........................................................................................76
12- EVASÃO ESCOLAR ........................................................................................................77
13- RELAÇÃO DA ESCOLA COM OUTRAS INSTITUIÇÕES ..........................................79
14- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................................81
15- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................................82
XII- PROJETOS ANUAIS ......................................................................................................83
1- PROJETO DE LEITURA ....................................................................................................83
2- PROJETO DE XADREZ .....................................................................................................86
3- PROJETO ESPORTIVO-CULTURAL ......................................................................... .....90
4- PROJETO PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR ....................................................92
5- PROJETO ARTÍSTICO CULTURAL ................................................................................96
6- PROJETO CIENTÍFICO-CULTURAL ............................................................................100
7- CICLO DE PALESTRAS .................................................................................................104
XIV- RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DO ESTABELECIMENTO...................................107
XVI- REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA.............................114
XVI- REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA
E BIOLOGIA ........................................................................................................................122
XVII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 126
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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES - ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
I. APRESENTAÇÃO
O processo de reconstrução do Projeto Político Pedagógico deste
estabelecimento de ensino teve início a partir do ano de 2004/2005 tendo por base
os estudos e reflexões realizados nas Semanas de Capacitação promovidas pela
SEED, com a participação de todos os envolvidos no processo educativo: direção,
equipe pedagógica, professores, funcionários, integrantes do Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil e APMF.
O Projeto Político-Pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico
escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades.
O termo PROJETO, deriva do latim projectu, que significa lançar para diante,
rumo, direção, opção intencional.
PEDAGÓGICO, segundo Saviani diz respeito a “identificação dos elementos
naturais e culturais necessários à constituição da humanidade em cada ser humano
e à descoberta das formas adequadas ao atingimento desse objetivo”.
É a forma de organização dos elementos necessários à assimilação do
SABER, fazendo a distinção entre o essencial e o acidental, o principal e o
secundário, o fundamental e o acessório; formas adequadas de desenvolvimento do
trabalho pedagógico: organização dos meios (conteúdos, espaço, tempo e
procedimentos) através dos quais, progressivamente cada indivíduo singular realiza,
na forma de segunda natureza, a humanidade produzida historicamente.
POLÍTICO, porque pressupõe a opção e compromisso com a formação do
cidadão para um determinado tipo de sociedade.
A dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da
educação escolar: formação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo.
As duas dimensões, político e pedagógico são dimensões indissociáveis, porque
5
propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da
comunidade escolar e o exercício da cidadania.
Este projeto é um documento de construção coletiva onde as concepções de
homem, sociedade, escola, educação, cultura, trabalho, cidadania, conhecimento,
ensino e aprendizagem refletem a identidade da escola.
Através dos marcos situacional, conceitual e operacional, a escola explicita e
analisa criticamente seus problemas e as suas necessidades, situando-a no
contexto nacional, estadual e municipal, define sua concepção pedagógica e propõe
as linhas de ação e a reorganização do trabalho escolar na perspectiva pedagógica
administrativa, financeira e político-social.
O Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino visa
estabelecer uma direção, uma intencionalidade em relação a concepção pedagógica
e sua relação com a sociedade; contemplar a qualidade do ensino nas dimensões
indissociáveis: formal ou técnica e política, bem como definir as ações educativas e
as características necessárias para que a escola cumpra com seus propósitos e
intenções. Favorecer o diálogo, o respeito e auto-crítica num esforço coletivo e
participativo de todos os envolvidos no processo educativo.
II. FUNDAMENTOS LEGAIS
NACIONAIS
LDB – Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei Nº9.396/06 que prevê no Art.
12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e
as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua
proposta pedagógica”.
Artigos 13 e 14: definem as incumbências docentes com relação ao projeto
pedagógico.
Art. 13 I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino.
6
Art. 14 I – participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola.
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Lei Nº10.172/2001 – PNE (Plano Nacional de Educação).
Lei 9.795/99 – Política nacional de Educação Ambiental – PNA/Agenda 21.
Diretrizes Curriculares Nacionais – EF/EM.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação do Campo. (Lei Nº11.645/2008).
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei Nº10.639/2003, Art. 26;
Lei N 11.645/2008; Deliberação N 04/06- CEE).
ESTADUAIS
Plano Estadual de Educação.
Deliberação 07/99 – CEE/PR.
Deliberação 14/99 – CEE/PR.
Deliberação 16/99 – CEE/PR.
Diretrizes Curriculares Estaduais – SEED/PR.
Lei 11.645/2008 - Conteúdos de História do Paraná.
Decreto Nº4.588/2005 - Programa de Formação da Cidadania Plena.
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III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
1. Dados Gerais
1.1- Denominação
Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves - Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal.
Código: 00334.
1.2- Endereço
Rua Santos Dumont, 268.
CEP: 84.130.000.
Fone/Fax: (OXX42) 3252-3596.
E-mail: [email protected]
1.3- Município
Palmeira
1.4- Núcleo Regional de Educação
Ponta Grossa
1.5- Dependência Administrativa
Secretaria de Estado da Educação
1.6- Entidade Mantenedora
Governo do Estado do Paraná
1.7- Regime de Tempo Escolar
Seriado (Ensino Fundamental, Cursos Técnicos/Integrado, Formação de
Docentes).
Blocos de Disciplinas Semestrais (Ensino Médio)
1.8- Organização Curricular
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Por disciplinas (Ensino Fundamental, Médio, Profissional)
Por módulos (Cursos Técnicos/Subsequente)
1.9- Oferta de Ensino
Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)
Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais
Técnico em Administração/Integrado
Técnico em Administração/Subsequente
Técnico em Vendas/Integrado
Técnico em Vendas/Subsequente
Técnico em Recursos Humanos/Subsequente
Formação de Docente da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
PROEJA – Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos
1.10- Turnos de Funcionamento
Manhã: 07h30min às 11h50min
Tarde: 13h às 17h20min
Noite: 18h05min às 23h05min
1.11- Horário de funcionamento
Sala de Apoio (alunos de 5ª série):
Disciplinas: Português e Matemática
Horário: 3ª feira, das 8h20min às 10h (Português)
das 10h15min às 11h50min (Matemática)
5ª feira, das 8h20min às 10h (Matemática)
das 10h15min às 11h15min (Português)
Sala de Recursos (alunos de 5ª a 8ª série)
Horário: de 2ª a 5ª feira, das 7h30min às 11h50min
1.12- Número de turmas (2010)
Manhã:16 turmas
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Ensino Fundamental: 03 turmas (7ª e 8ª séries);
Ensino Médio por Blocos: 08 turmas (1ª, 2ª e 3ª séries);
Administração Integrado: 03 turmas (2ª, 3ª e 4ª séries);
Técnico em Vendas: 01 turma (1ª série);
Formação de Docentes: 01 turma (1ª série).
Tarde: 16 turmas
Ensino Fundamental: 09 turmas (5ª, 6ª,7ª e 8ª séries);
Ensino Médio por Blocos: 02 turmas ( 2ª e 3ª séries);
Administração Integrado: 02 turmas (1ª e 2ª, 3ª séries);
Formação de Docentes: 03 turmas (2ª, 3ª e 4ª séries).
Noite: 16 turmas
Ensino Médio por Blocos: 06 turmas ( 1ª, 2ª e 3ª séries);
Administração Integrado: 02 turmas ( 2ª e 3ª séries);
PROEJA: 01 turma;
Técnico em Administração/Subsequente: 02 turmas (2º e 3º S);
Técnico em Vendas/Subsequente: 02 turmas (1º e 2º S);
Recursos Humanos/Subsequente: 03 turmas (1º e 2º S).
IV- HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
“Tudo começou com uma ideia muito simples, mas muito lógica: somente uns
poucos filhos de pessoas mais abastadas de Palmeira tinham condições de mandar
seus filhos para estudar em Curitiba ou Ponta Grossa. Palmeira só possuía um
Grupo – o Grupo Escolar Conselheiro Jesuíno Marcondes e o Educandário
“Imaculada Conceição”. Com isso, muitos talentos e inteligências foram condenadas
à estagnação.
Então, por que não se criar um Ginásio em Palmeira?
A ideia foi lançada pelo Dr. Árimo Regattieri (dentista) e pelo Sr. Marcos
Baptista Malucelli (empresário), ganhando forças e adeptos, até que pelo Decreto
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Nº02 de 26/04/1947 foi criado o ginásio Municipal de Palmeira, assinado pelo então
Prefeito Interino, Sr. Júlio André Gumy.
O Ginásio começou a funcionar no mesmo ano, com a realização dos exames
de admissão nos dias 26 e 27 de dezembro, no prédio do Grupo Escolar
“Conselheiro Jesuíno Marcondes”, inteiramente subsidiado pela Prefeitura Municipal.
A formação do processo inicial de verificação prévia, coube ao Sr. Artur de Sá
Ribeiro, Delegado de Ensino da Secretaria de Educação e Cultura. Os promotores
desse empreendimento contaram com o apoio de S. Excia. Sr. Moisés Lupion, DD.
Governador do Estado do Paraná, que mais tarde passou a subvencionar o Ginásio
com o pagamento do Corpo Docente; do Dr. Gaspar Veloso, DD. Secretário de
Educação e Cultura, que cedeu o prédio do Grupo Escolar “Conselheiro Jesuíno
Marcondes”, para o funcionamento em caráter provisório (de 1947 a 1952),
enquanto se ultimavam os detalhes para a construção do novo prédio.
O Sr. João Chede, ex-prefeito, lutou para que o Ginásio fosse reconhecido
pelo M.E.C. (Ministério da Educação e Cultura) e ganhasse condições de
funcionamento, auxiliado pelo então Prefeito recém-eleito, Sr. Benjamin Malucelli,
que após inspeção prévia, passo fundamental para o seu reconhecimento, pode
abrir as portas para os jovens estudantes de nossa cidade, depois de designado o
Diretor e Corpo Docente.
Não foram poucos os sacrifícios impostos à Prefeitura e aos Professores no
início das atividades do Ginásio. Sob, a orientação segura do Diretor, professor
Arlindo Bessa Junior, com professores abnegados, com alunos que haviam feito
exames de admissão aqui mesmo e com alguns alunos que estudavam fora e
retornaram, começou a viver o Ginásio os seus primeiros tempos, provando que
aquela simples ideia era, realmente, uma ideia maravilhosa”. (MAYER, T.W.
Memórias de Palmeira, p. 327)
V- VIDA LEGAL DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Decreto N 02 de 26/04/1947 – criação do estabelecimento de ensino.
Decreto Nº9247 de 19/12/1949 – o Ginásio passou a ser patrimônio do Estado.
Decreto N 6789 de 19/09/1952 – passou a denominar-se Ginásio Estadual “D.
Alberto Gonçalves”.
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Decreto Nº17782 de 05/12/1969 – passou a denominar-se Colégio Estadual “D.
Alberto Gonçalves”. Ensino de 1º e 2º Graus.
Decreto Nº4631 de 14/02/1978, passou a denominar-se Colégio Estadual “D. Alberto
Gonçalves”. Ensino de 1º e 2º Ciclos.
Resolução Nº3109 de 02/12/1981 – reorganização do Colégio, reunindo a Escola
Normal de Grau Colegial Estadual Cel. Ottoni Ferreira Maciel, o Colégio Comercial
Estadual Prof. Nogueira dos Santos e o Colégio Estadual “D. Alberto Gonçalves”.
Ensino de 1º e 2º Graus;
Resolução Nº4022 de 24/05/1983 – reconhecimento do Curso de 1º Grau, 5ª a 8ª
séries.
Resolução Nº934 de 17/03/1993 – autorização de funcionamento do Curso de 2º
Grau – Educação Geral (Preparação Universal) no Colégio Estadual “D. Alberto
Gonçalves”. Ensino de 1º e 2º Graus;
No ano de 1997, encerram-se os Cursos Técnicos de Contabilidade e Magistério,
funcionando o Curso de Educação Geral e mantendo as turmas de Ensino
Fundamental;
Resolução Nº3120 de 11/09/1998 passou a denominar-se Colégio Estadual “D.
Alberto Gonçalves”. Ensino Fundamental e Médio;
Resolução Nº1397 de 12/04/2004 passou a denominar-se Colégio Estadual “D.
Alberto Gonçalves”. Ensino Fundamental, Médio e Profissional;
Em 2005, foram implantados os seguintes cursos profissionalizantes: Formação de
Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Integrado),
Curso Técnico em Administração (Integrado) e Curso Técnico em Administração
(Subseqüente);
Resolução Nº169 de 30/01/2006, o estabelecimento de ensino passa a denominar-
se Colégio Estadual “D. Alberto Gonçalves”. Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal.
Em 2010 o Ensino Médio foi organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais e
foram implantados os cursos de Técnicos em Vendas (Integrado e Subseqüente) e
Recursos Humanos (Subseqüente).
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VI- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Ao passar pelo portão do Colégio Estadual “D.Alberto Gonçalves pode-se
observar uma ampla área verde (gramado), contendo árvores de pau-brasil,
pinheiro, azaléia, jasmim entre outras variedades. Tendo acesso ao saguão,
encontramos o acervo cultural do estabelecimento de ensino, constituído de várias
peças antigas (pedras, peças indígenas), quadro de graduandos do Ginásio (1950) e
da 1ª turma da Escola Normal e de formandos de diversos anos, troféus
conquistados em várias competições esportivas, máquinas de escrever e de
calcular, entre outros.
Adornando as paredes, fotos de personagens ilustres que fazem parte da
história do Colégio: a do Prefeito interino Júlio André Gumy, que assinou o Decreto
de criação do estabelecimento de ensino, do bispo D. Alberto Gonçalves, nome do
Colégio, do Cel. Ottoni Ferreira Maciel, denominação da antiga Escola Normal, além
de símbolos, tais como: escudo do CEDAG, do município de Palmeira, do Paraná e
do Brasil e da padroeira da escola Nossa Senhora do Bom Conselho, devido a data
de fundação da escola coincidir com a data da referida santa (valor histórico).
O prédio é formado por dois pavimentos. No pavimento inferior há seis salas
de aula (tamanho padrão); auditório (antigo Salão Nobre) com capacidade para
duzentos e cinquenta pessoas, utilizado para a realização de atividades culturais,
reuniões diversas; uma sala para a Equipe de Direção (onde há fotos dos ex-
diretores), uma sala para a Equipe Pedagógica, uma sala para a Coordenação de
Cursos, Almoxarifado, três salas conjugadas para a Secretaria, uma sala de
reprografia e materiais didáticos-pedagógicos, um Laboratório de Informática
(Paraná Digital), quatro banheiros, sendo dois para professores e funcionários e dois
para os alunos (um feminino e um masculino) com adaptações para alunos com
necessidades especiais.
No pavimento superior há oito salas de aula (tamanho padrão), uma sala para
o arquivo histórico do Colégio, um almoxarifado, duas salas (adaptadas) para a
Coordenação do Livro Didático, um laboratório de Informática (PROINFO), Sala dos
Professores/Biblioteca do Professor, TV Paulo Freire, três banheiros, dois para os
alunos (um feminino e outro masculino) e um junto à sala do arquivo histórico.
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No pátio externo, temos área livre com onze mesas colocadas em pontos
estratégicos, para a prática do jogo de xadrez; duas canchas esportivas, sendo uma
delas coberta.
No segundo prédio, há o Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia
para as práticas laboratoriais, duas salas de aula (amplas).
Ao lado da cancha coberta, há dois prédios distintos; o primeiro contendo
duas salas de aula, uma específica para Sala de Recursos; no segundo está
localizada a cozinha, ao lado a Biblioteca “Dr. Heitor Stokler de França”, uma
pequena oficina do lado oposto. Em frente à cozinha e biblioteca uma área coberta
com mesas e bancos.
Em outro prédio, com a frente direcionada para a Rua XV de
Novembro,funciona a Sala de Apoio, Sala para Administração do Fundo Rotativo
(Associação dos Diretores das Escolas Estaduais de Palmeira), Laboratório de
Informática (Brasil Profissionalizado) e dois banheiros.
VII- ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e compatíveis com as diretrizes e com a política
educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar, atual, de acordo com o princípio da representatividade e
da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I. Diretora: Rosane Cristina Woinarovicz.
Suplente: Luzia Maria T. Almeida.
II. Representante da equipe pedagógica: Gladis Mari S. de Oliveira.
Suplente: Jaqueline G. Cordeiro Bordignon.
III. Representante da equipe docente: Cinthia Regina Mourão.
Suplente: Vanessa Mezzomo
IV. Representante da equipe técnico-administrativa: Célia Regina C. Delfrate
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Suplente: Nilce Rigoni Pinto.
V. Representante da equipe técnico auxiliar operacional: Ana Maria Albuquerque.
Suplente: Jair Bach
VI. Representante dos discentes: Amanda de Souza Franco.
Suplente:
VII. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno: Homero Kleine Ribeiro.
Suplente: Rosângela de Fátima Rutcoski.
VIII. Representante do Grêmio Estudantil: Amanda de Souza Franco.
Suplente:
IX. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade: Telma
Albach Margraf (Associação Comercial de Palmeira).
Suplente: Marli Bornancin Yamaguchi (Associação Artesanatos)
A principal atribuição do Conselho Escolar é aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político- Pedagógico.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado e uma instância avaliativa que
analisa, discute e delibera sobre os processos de ensino e aprendizagem no
estabelecimento de ensino.
O Conselho Escolar será estruturado a partir das seguintes dimensões: Pré-
Conselho de Classe, Conselho de classe e Pós-Conselho de Classe.
O Pré-Conselho se configura como oportunidade de levantamento de dados,
os quais, submetidos á análise do colegiado, permitem a retomada e
redirecionamento do processo de ensino, com vistas à superação dos problemas
levantados e que não são privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela
disciplina. É um espaço de diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem,
mediado pela equipe pedagógica, junto com os alunos e professores.
O Conselho de Classe é a reunião dos professores em conselho para discutir
os diagnósticos e proposições levantados no pré-conselho, estabelecendo-se a
comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagem
diferentes entre nas turmas e não entre alunos. A tomada decisão envolverá a
compreensão de quais metodologias devem ser revistas e que ações devem ser
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empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma de avaliar; a parir de
estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos.
O Pós-Conselho traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas no
Conselho de Classe, no sentido de: retorno aos alunos sobre sua situação escolar e
as questões que a fundamentaram; retomada do Plano de Trabalho Docente no que
se refere à organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e
critérios de avaliação; retorno aos pais ou responsáveis sobre o aproveitamento
escolar e o acompanhamento necessário, entre outras ações. Todos os
encaminhamentos deverão ser registrados em ata.
DIREÇÃO
A Equipe de Direção é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar,
escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,
conforme legislação em vigor.
A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político- Pedagógico do estabelecimento de ensino.
EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Entre outras atribuições, compete à Equipe Pedagógica coordenar a
elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do
Plano de Ação do estabelecimento de ensino.
COORDENAÇÃO DE CURSOS
Na Educação Profissional, as Coordenações de Cursos serão supridas por
profissionais com habilitação específica no curso e subordinadas à Equipe
Pedagógica.
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Cabe ao Coordenador de Curso colaborar com a Equipe Pedagógica para a
consolidação do processo de formação integrada, mantendo disponível o Plano de
Trabalho Docente, promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios,
práticas e projetos); identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos
em âmbito escolar junto ao NRE e SEED; orientar e acompanhar os professores,
juntamente com a equipe pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica
Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a prática social e o mundo
do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos à sua área de atuação, entre outras
inseridas no Regimento Escolar.
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS
Na Educação Profissional, a Coordenação de Estágio Supervisionado será
suprida por profissional com habilitação específica no curso.
Cabe ao Coordenador de Estágio Profissional Supervisionado e/ou da Prática
Profissional supervisionada, elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo as
orientações da SEED; coordenar e orientar o processo de estágio, considerando-se
como momento de integração entre teoria e prática, essencial na formação
profissional do aluno; acompanhar os professores orientadores de estágio no
planejamento, execução e avaliação das atividades, fornecendo os elementos
conceituais que garantam o estágio enquanto prática reflexiva; promover integração
da escola-campo de estágio para o desenvolvimento do Plano de Curso de
Formação Docente da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental
na modalidade normal e nível médio, entre outras contidas no Regimento Escolar do
estabelecimento de ensino.
CORPO DOCENTE
A Equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
Compete aos docentes, participar da elaboração, implementação e avaliação
do PPP do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo
Conselho Escolar; elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica
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Curricular em consonância com o PPP e as Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais; elaborar o seu Plano de Trabalho Docente, entre outras.
SETOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do estabelecimento
de ensino.
A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no
laboratório de Química, Física e Biologia.
O técnico administrativo que atua na secretaria como Secretário(a) Escolar é
indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da SEED.
Compete aos técnicos administrativos de todos os segmentos do
estabelecimento de ensino conhecer o Projeto Político-Pedagógico, cumprir a
legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de Estado
da Educação.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
APMF: a Associação de Pais, Mestres e Funcionários ou similar, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários, sem caráter político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos,
não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por
prazo indeterminado. É regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em
Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
Compete à APMF, acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,
sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do
estabelecimento de ensino, para deferimento ou não, entre outras.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – UNIÃO É PROGRESSO,
compõe-se, atualmente, dos seguintes representantes:
Presidente: Marlene Terezinha dos Santos Ribeiro.
Vice-Presidente: Homero Kleine Ribeiro.
18
1º Secretário: Henrique Mehl Hellmann Junior.
2º Secretário: Rosângela de Fátima Rutcoski.
1º Tesoureiro: Ivano Cherobim.
2º Tesoureiro: Carlos Alberto Rocha.
1º Diretor Sócio-Cultural e Esportivo: Lisiane de Paula Ripka.
2º Diretor Sócio-Cultural e Esportivo: Jacqueline G. Cordeiro Bordignon.
Conselho Deliberativo e Fiscal:
Professores: Elisangeles Beatris de Paula.
Karina Albuquerque.
Funcionários: Nilton Cezar Franco.
Josidalva Maria Camargo
Pedro Carlos Tauffer de Paula
Pais: Jair Bach
Pedro Gonsalves.
Nilce Rigoni Pinto
Antonio Costa Evangelista
GRÊMIO ESTUDANTIL: é o órgão máximo de representação dos estudantes
do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais
e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros. É regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia
Geral, convocada especificamente para este fim.
A Diretoria do Grêmio é constituída pelos seguintes cargos:
Presidente: Larissa Muriele Cândido Ferreira (2ª –EMB)
Vice-Presidente: Cristiele Nunes Kapp (1ª A –TVI)
Secretário-Geral: Camila Kosloski (3ª A-TAI)
1ª Secretária: Açucena Barbosa (1ª A-TVI)
Tesoureiro-Geral: Luan Adames Martins (2ª A-TAI)
1ª Tesoureira: Bruna Stadler (2ªA-TAI)
Diretora Social: Ane Caroline de Lima (1ª A-TVI)
Diretora de Imprensa: Jâmela Xavier de Sousza (1ª B-EMB)
Diretor de Esportes: José Augusto Calaça (8ª B- EF)
19
Diretor de Cultura: Charles Kosloski Filho (2ª B-EMB)
Diretora de Saúde e Meio Ambiente: Andressa F. Astord (2ª A-EMB)
Cabe à Diretoria do Grêmio: elaborar o plano anual de trabalho submetendo-o
ao Conselho de Representantes de Turma e Conselho Escolar; colocar em prática o
plano aprovado; tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e,
submetê-las ao Conselho de Representantes de Turmas; reunir-se ordinariamente
pelo menos uma vez por mês, e extraordinariamente a critério do Presidente ou de
2/3 (dois terços) da Diretoria; divulgar para a Assembléia Geral:
a) as normas que regem o Grêmio;
b) as atividades desenvolvidas pela Diretoria;
c) a programação e aplicação dos recursos financeiros do Grêmio;
CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS: é a instância
intermediária de deliberação do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos
estudantes, e será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos
anualmente pelos estudantes de cada turma.
O CRT se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
quando convocado pela Diretoria do Grêmio. Funcionará com a presença da maioria
absoluta de seus membros deliberando por maioria simples de voto.
O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pela equipe
pedagógica. Compete ao CRT:
a) discutir e votar sobre propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do Grêmio;
b) velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre casos omissos;
c) assessorar a Diretoria do Grêmio na execução de seu programa administrativo;
d) apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para
esclarecimentos qualquer um de seus membros;
e) deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo discente
(alunos) de cada turma representada;
f) deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.
20
DOS CARGOS E FUNÇÕES:
LÍDER: aluno- colaborador que assume a representação das turma, ou seja, o porta-
voz entre os colegas, professores, equipe pedagógica e direção da escola.
VICE-LÍDER: aluno-colaborador que assume a liderança na ausência do líder.
DAS CONDIÇÕES PARA EXERCER A LIDERANÇA DA TURMA
Interesse em colaborar positivamente com a turma, professores e escola;
Disposição para dialogar sempre que necessário em conflitos ou decisões
que se fizerem necessárias;
Interesse em sua formação humana, procurando respeitar as opiniões sem
condená-las ou desprezá-las antes de fazer uma análise dos fatos;
Fidelidade aos princípios e valores humanos universais: honestidade,
lealdade, sinceridade, compromisso com o bem;
Conhecimento dos princípios e normas do colégio e zelar pelo seu
cumprimento;
Disponibilidade para participar de encontros e reuniões.
DA ELEIÇÃO
São votantes todos os alunos da classe que estiverem presentes no momento
da votação;
Serão eleitos os 02 (dois) alunos mais votados e que correspondam às
condições para exercer a liderança da turma;
Na eventualidade de alguém não aceitar a sua nomeação, escolhe-se o
próximo mais votado, modificando-se a ordem dos cargos, considerando que,
o líder será sempre o aluno que possuir o maior número de votos.
DA VOTAÇÃO EM SALA DE AULA
O professor que estiver na turma no horário estabelecido pela direção e/ou
equipe pedagógica , no dia programado, procederá a eleição fazendo primeiramente
21
a leitura dos critérios estabelecidos para a eleição e orientando os alunos sobre a
importância da escolha dos representantes de turmas.
Ao final da votação, todos assinam a ata de votação que confirma a sua
presença e a concordância com os critérios estabelecidos.
DA POSSE
Em data a ser designada pela direção do estabelecimento de ensino, será
realizada a cerimônia de posse dos eleitos, com a presença dos pais ou
responsáveis, dos professores- orientadores das turmas, e de um convidado
especial que represente uma liderança na comunidade.
VIII- ESTRATÉGIAS E/OU AÇÕES PARA ARTICULAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A
COMUNIDADE
A escola, de modo geral, por muito tempo entendeu a presença dos pais com
certo desconforto, como queixa e/ou invasão. Hoje, cada vez mais, a participação e
a inclusão dos pais ou responsáveis se fazem necessárias, constituindo-se como
direitos previstos em lei. No Regimento Escolar consta que devem:
serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no
processo educacional;
participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político
pedagógico;
sugerir aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que
viabilizem melhor funcionamento das atividades;
ser informado sobre o sistema de avaliação, da freqüência e do rendimento
escolar obtido pelo aluno, contestar critérios avaliativos;
ter acesso ao Calendário Escolar;
assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho
Escolar;
participar de associações e/ou agremiações afins, entre outros.
Em relação aos itens relacionados, o estabelecimento de ensino cumpre com
o seu papel informando, esclarecendo e convidando a família para participar, porém
22
esta participação tem se restringido aos representantes do Conselho Escolar e
APMF.
O próprio Conselho Escolar como órgão máximo de representação na escola
ainda não se firmou como deveria, significando que muito precisa ser feito para que
se efetive a gestão democrática na escola. Neste sentido objetivamos o
fortalecimento do Conselho Escolar para que cumpra efetivamente com sua função.
IX- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Filosofia educacional
“LIBERDADE COM JUSTIÇA”
“O conceito conjugado: LIBERDADE COM JUSTIÇA envolve toda a essência
humana. Não pode haver liberdade sem justiça, nem justiça sem liberdade. Estes
dois atributos ou qualidades, são inerentes a toda pessoa e, a torna soberana na
sua essência.
A ninguém pode ser negada a justiça sem lhe tolher a liberdade. Hoje, tanto
se fala em liberdade, nada mais justo que a liberdade com justiça.
O anseio que envolve o homem para desvendar os escrínios da mente
humana, o leva almejar a gama de tecnologia em todos os campos do saber. Saber
é a meta que todas as inteligências buscam. Interminável é a jornada que a mente
humana empreende para devassar até o insondável. Mas, o arrojo não pode
conhecer limites. O homem, desde os seus primórdios busca atingir a sua essência.
Necessário se faz, o reencontro consigo mesmo. Esse reencontro é o que o torna
infatigável na busca sem fim. Essa busca é estimulada pela necessidade de atingir à
realeza que lhe é inerente à essência.
Quanto mais a tecnologia crescer e evoluir, tanto mais a mente humana
vislumbra a filosofia de sua essência. É titânico o esforço de todo o homem para
assegurar a sua sobrevivência; a sobrevivência da espécie necessita de um esforço
mais hercúleo. Um esforço coeso de todo gênero humano, sem peias, mas dentro
da justiça, de que todo homem tem direito. Liberdade e Justiça, asseguram à
espécie humana sua sobrevivência. O homem livre e justo terá dilatada sua vida
sobre a Terra.
23
A formação, a educação, é dever de cada indivíduo para que atinja a liberdade
plena da justiça. Apregoar a liberdade e sacrificar a justiça é incomparável com a
essência humana. É óbvio que a educação, a partir do berço, evolui através dos
anos subsequentes escolares, num ritmo de liberdade e justiça, para que a
sequencia do progresso seja ininterrupta na personalidade humana. Cabe à escola a
árdua tarefa de conservar, cautelosamente, a capacidade lógica de raciocínio sadio,
nas pequenas inteligências em desenvolvimento, para que elas não venham se
estagnar ou embotar num acomodamento culposo de regresso aviltante. Qualquer
inteligência – nenhuma inteligência é qualquer – a não ser que seja deturpada em
seu desenvolvimento natural, é capacitada para evoluir, dentro de um conceito de
Liberdade com Justiça.
Toda a inteligência chega facilmente a conclusão que toda a injustiça tortura e
toda falta de liberdade oprime. Donde resulta concluir que é da essência humana a
liberdade, mas com justiça.
Seja empenho filosófico e pedagógico de todo educador, conceituar ao
educando a necessidade de Liberdade com Justiça”. (BARONE, Milote)
Princípios Norteadores: LEI Nº9.394, ART. 3º:
I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação
do sistema de ensino;
IX. Garantia do padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-curricular;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.
24
Princípios orientadores da escola
I. Educação gratuita e de qualidade como direito fundamental do cidadão;
II. A articulação de todos os níveis e modalidades de ensino;
III. Compreensão dos profissionais de educação como sujeitos epistêmicos;
IV. O atendimento às diferenças e à diversidade cultural;
V. Gestão escolar democrática e participativa.
VI Fortalecimento das instâncias colegiadas;
VII.Compromisso com a qualidade do ensino e com os resultados educacionais;
VI. Garantia da autonomia pedagógica e administrativa, através do PPP;
IX. Transparência na utilização dos recursos materiais e financeiros;
X. Acesso, permanência e aprendizagem com sucesso;
XI.Relações de trabalho calcadas nas atitudes de solidariedade, reciprocidade,
participação coletiva, dialógica, transformadora e ética.
Objetivos Gerais
1- Elaborar, implementar e colocar em prática o Projeto Político Pedagógico em
consonância com as normas legais;
2- Repensar e incorporar novas ideias e formas democráticas à prática educativa
numa perspectiva emancipatória e transformadora de educação;
3- Promover a integração dos níveis e modalidades de ensino no estabelecimento,
através de encontros, formação continuada, grupos de estudos, reuniões
pedagógicas, eventos diversos;
4- Articular a Proposta Pedagógica Curricular com os aspectos econômicos, sociais,
políticos e culturais da sociedade, através de conteúdos relevantes e significativos;
5- Diminuir os índices de evasão e repetência em todos os níveis e modalidades de
ensino;
6- Promover o acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade
a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação humana – função
social da escola;
7- Oferecer uma formação humanística e tecnológica através de opção pelo
currículo disciplinar, baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do
25
conhecimento, possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da
totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano;
8- Centralizar o binômio ensino-aprendizagem no trabalho pedagógico da escola;
9-Valorizar os profissionais da educação, reconhecendo o professor como “o sujeito
que pensa, cria, produz e trabalha com o conhecimento” e os funcionários
“educadores que contribuem com o seu trabalho para a organização da escola e a
formação dos estudantes”;
10- Assegurar no âmbito do estabelecimento de ensino a formação continuada dos
professores e funcionários;
11- Incentivar no ambiente de trabalho iniciativas criativas e inovadoras;
12- Reconhecer a importância da integração entre a família e a escola para a
concretização da finalidade da educação que é “o desenvolvimento do educando
seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho”;
13- Promover a otimização do uso das áreas e instalações esportivas da escola,
quando não utilizadas, propiciando a integração da escola com a comunidade.
14- Combater toda e qualquer forma de violência, preconceitos, condicionamentos
nocivos que prejudicam e desvalorizam o ser humano;
15- Realizar, anualmente, a avaliação institucional subsidiando as políticas
educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da
gestão escolar e da educação.
16- Avaliar periodicamente o PPP, analisando e refletindo as ações propostas e
reformulando sempre que necessário com vistas a melhoria da qualidade de ensino.
X - MARCO SITUACIONAL
Fazemos parte de uma sociedade que passa por um momento de rápidas
transformações políticas, sociais, econômicas e tecnológicas, rica de intelecto mas
pobre em relação aos princípios da ética e da moral. As desigualdades sociais, as
injustiças, a violência, as drogas grassam na sociedade brasileira como um todo
atingindo estados e municípios.
A educação como direito de todos e competência do Estado e da família, com
o incentivo e colaboração da sociedade juntamente com a escola têm o
compromisso de garantir uma educação de qualidade pois é através da socialização
26
do conhecimento que podemos compreender o mundo e assim, transformar a
sociedade que temos, excludente, injusta, numa sociedade inclusiva e democrática.
Nossa escola, assim como outras escolas públicas brasileiras, vem
atendendo um número cada vez maior de estudantes provenientes das classes
populares. Atualmente estão matriculados 1401 alunos, destes, 390 estão no Ensino
Fundamental, 513 cursam o Ensino Médio por Blocos, 223 estão nos cursos
técnicos integrados (Administração, Vendas), 151 fazem os cursos técnicos
subsequentes (Vendas e Recursos Humanos), 119 estão no curso de Formação de
Docentes e 05 no PROEJA.
O CEDAG está inserido no município de Palmeira, Estado do Paraná, com
uma população de trinta e um mil habitantes, sendo que 60% vivem na zona urbana.
A população se divide entre classe média e baixa e todas estas classes sociais
estão representadas no estabelecimento de ensino. Os estudantes são oriundos da
área urbana e rural, matriculados nos três turnos ofertados pela escola. Dependem
do transporte escolar aqueles que se deslocam das colônias de Witmarsum, Quero-
Quero, Faxinal dos Quartins, Poço Grande, Lago, Benfica, Stª. Bárbara. Apresentam
características sócio-econômico-cultural diversificadas: alunos carentes no aspecto
financeiro e afetivo, destes, 295 integram o Programa Bolsa-Família. Muitos alunos
trabalham em horário contrário às aulas para ajudar no orçamento familiar e tem
aqueles que contam com uma boa estrutura familiar em todos os aspectos.
O estabelecimento de ensino apresenta, atualmente, no seu quadro funcional
130 professores e funcionários. Em relação aos professores, 57 são efetivos; 32
PSS. Nas disciplinas de Filosofia, Sociologia e Arte os professores contratados não
possuem habilitação nestas áreas.
A equipe pedagógica conta com 05 pedagogas, 04 com cursos de
especialização e 03 realizaram o PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional).
Em relação aos funcionários: 03 tem cursos de especialização, 05 possuem
curso superior; 16, Ensino Médio; 07, Ensino Fundamental; 05, Ensino Fundamental
incompleto; 07 funcionários fizeram o Pró-Funcionário – Curso Técnico de Formação
para os Funcionários, ofertado pelo Ministério da Educação/MEC.
No Ensino Fundamental há falta de professores habilitados na disciplina de
Arte; no Ensino Médio por Blocos, nas disciplinas de Filosofia e Sociologia; nos
27
Cursos Técnicos de Administração, Vendas, Recursos Humanos e Formação de
Docentes, a maior dificuldade é a inexperiência dos professores contratados
(disciplinas técnicas).
De modo geral, os professores atendem às necessidades da escola, o
problema é a demora na contratação, principalmente no início do ano letivo. Quanto
aos funcionários há falta deste profissional para atender às necessidades da escola.
Por ser um colégio de grande porte muitos são os desafios para serem
enfrentados pela comunidade escolar, entre eles a conscientização da importância
do Projeto Político Pedagógico e da construção do mesmo pelo coletivo escolar e
acima de tudo o compromisso de colocá-lo em prática.
Em 2005, na Semana Pedagógica, foram reiniciadas as discussões sobre o
Projeto Político Pedagógico com a finalidade de re(construir) a proposta educacional
do Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves, a partir das bases escolares, onde o
coletivo da escola, protagonisa as reflexões e encaminhamentos pedagógicos, num
pacto para a construção legítima das diretrizes curriculares que servirão de
referência para a formação dos alunos.
A respeito do trabalho coletivo, entende-se aquele realizado pela
comunidade escolar: diretores, equipe pedagógica, professores, funcionários,
membros do Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, que têm um compromisso
com a causa da democratização da Educação Escolar no País, no Estado, no
Município, e que atuam com o objetivo de contribuir para assegurar o acesso do
aluno à escola, sua permanência nela e a melhoria da qualidade de ensino.
A construção do trabalho coletivo exige que os educadores tenham clareza
sobre os fatores que tendem a inviabilizar esta forma de trabalho:
• valorização da sociedade em reforçar o individualismo nas pessoas como
elemento básico para a manutenção e expansão do sistema capitalista
vigente;
• os cursos de formação de professores não vivenciam uma proposta
pedagógica fruto de um trabalho coletivo dos docentes que atuam nestes
cursos ;
• compreensão crítica da realidade histórico-social;
• compromisso ético-político com a transformação da realidade social;
28
• participação efetiva de todos os sujeitos envolvidos na prática educativa;
• compreensão sobre o que significa a autonomia na escola enquanto exercício
de democratização;
• compreensão sobre a necessidade de valorização dos profissionais da
educação;
• compreensão sobre a concepção de currículo e de gestão democrática.
Situando o colégio no contexto da política educacional nacional e estadual
marcada pela concepção neoliberal, a ação pedagógica do estabelecimento de
ensino, esteve voltada, para o desenvolvimento de competências e habilidades,
tendo nos Parâmetros Curriculares Nacionais o referencial básico de sua proposta
pedagógica.
Após as análises e reflexões feitas pelo coletivo escolar durante o período
compreendido entre 2004 a 2010, houve avanços no sentido de superar a visão
mercadológica dos PCNs que, em nome de desenvolver competências e
habilidades, responsabiliza o indivíduo pelas questões sociais e econômicas do país,
bem como retiram da escola o elemento que lhe é imprescindível – o conteúdo, bem
como, a superação da Pedagogia de Projetos, que responsabiliza a escola em dar
conta dos problemas ambientais, sociais e culturais, a qual é pontual e insuficiente
para possibilitar o acesso ao conhecimento de forma organizada e sistematizada.
Portanto, a necessidade de construir um trabalho coletivo coerente, articulado
e posicionado na escola é um desafio de todos os envolvidos neste processo
exigindo empenho, persistência, paciência e comprometimento de todos, tendo em
vista as dificuldades encontradas no âmbito escolar destacadas abaixo:
1- Relação ensino e aprendizagem:
“Aprender e ensinar são processos inseparáveis.
Isto acontece porque o ato de ensinar ‘é o ato de produzir,
direta e indiretamente, em cada indivíduo singular, a
humanidade que é produzida histórica e coletivamente
pelo conjunto dos homens’ (SAVIANI, 1995, P.17). Este
processo se efetiva quando o indivíduo se apropria dos
29
elementos culturais necessários a sua formação e a sua
humanização. “
Observa-se que:
alguns educadores ainda apresentam em sua prática um certo “ecletismo
pedagógico”, onde estão presentes, de maneira contraditória, elementos das
diferentes tendências pedagógicas não havendo correspondência necessária
entre o discurso e a prática.
há necessidade de buscar uma maior compreensão na relação que existe
entre uma concepção de educação voltada para a função social da escola
pública e a concepção de ensino-aprendizagem que a sustente.
comprometimento no processo ensino-aprendizagem, a partir da participação
nos Conselhos de Classe como espaço de reflexão pedagógica, onde todos
os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva devem discutir
alternativas e propor ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades e dificuldades do processo.
2- Dados estatísticos da escola:
Ensino Fundamental:
Taxa de Aprovação: Prova Brasil
2005 - 5ª a 8ª: 80,1 – [ 5ª: 71,8; 6ª: 82,4; 7ª: 80,1; 8ª: 88,1 ]
2007 - 5ª a 8ª: 85,3 – [ 5ª: 85,3; 6ª: 81,4; 7ª: 85,5; 8ª: 89,4 ]
2009 - 5ª a 8ª: 86,8 – [ 5ª: 84,0; 6ª: 84,4; 7ª: 88,3; 8ª: 88,8 ]
IDEB: 8ª Série
2005 – 3,9; 2007 – 4,3; 2009 – 4,7
Rendimento Escolar 2009
SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO
DE
CLASSE
DES
5ª 75 44 21 09 016ª 77 49 12 15 01
30
7ª 91 59 07 21 048ª 133 87 12 31 03
Ensino Médio:
SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO
DE CLASSE
DES
1ª 183 81 24 43 352ª 159 95 08 32 243ª 134 75 07 35 17
ENEM - 2009
Nº de alunos matriculados: 290
Nº de participantes: 116
Média da Prova Objetiva: 493,8
Média total (Objetiva e Redação): 527,31
Analisando os dados do rendimento escolar referente ao ano de 2009,
constata-se que no Ensino Fundamental o maior índice de reprovação, 28%, está na
5ª série e que na 7ª e 8ª séries, 23% dos alunos foram aprovados por Conselho de
Classe.
No Ensino Médio, 13% dos alunos foram reprovados na 1ª série, 23%
aprovados por Conselho de Classe e 19% desistentes. Destaca-se que na 3ª série,
26% dos alunos foram aprovados por Conselho de Classe. Donde concluiu-se que é
na 5ª série do Ensino Fundamental e na 1ª série do Ensino Médio onde concentram-
se as maiores dificuldades.
Para auxiliar na aprendizagem dos alunos, o Ensino Fundamental conta com
a Sala de Apoio nas disciplinas de Português e Matemática para os alunos de 5ª
série e Sala de Recursos para alunos de 5ª a 8ª séries, além de acompanhamento e
assessoria do professor-pedagogo aos professores e alunos.
31
A escola participa do projeto “Vamos Ler” em parceria com o Jornal da
Manhã, de Ponta Grossa, para atender os alunos de 5ª e 6ª séries e tem por
finalidade incentivar a leitura.
O Ensino Médio vem apresentando resultados semelhantes desde anos
anteriores, sendo assim a comunidade escolar optou pelo Ensino Médio Organizado
por Blocos de Disciplinas Semestrais para tentar sanar os problemas.
Cursos Técnicos
Administração Integrado:
SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO
DE
CLASSE
DES
1ª 67 50 05 08 042ª 53 45 02 06 003ª 48 43 02 01 024ª 55 53 02 00 00
Administração/Subsequente
SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO
DE
CLASSE
DES
1º S 32 19 01 00 122º S 20 17 00 00 033º S 27 22 00 01 04
Formação de Docentes:
SÉRIE MATRÍCULA APROV REPROV CONSELHO
DE
CLASSE
DES
1ª A 36 28 05 03 002ª A 34 34 00 00 003ª A 24 21 03 00 004ª A 26 26 00 00 00
32
Analisando os resultados dos cursos técnicos, observa-se que no integrado, o
índice de reprovações e aprovações por Conselho de Classe é maior na 1ª série,
significando que os alunos apresentam dificuldades de adaptação, muitos não
sabem se querem realmente este curso, ficam indecisos no momento de escolher o
curso e/ou aceitam a escolha feita pelos pais ou responsáveis.
No subsequente, o índice de desistentes está relacionado com a dificuldade
de conciliar o horário do trabalho com o estudo, casamento e dificuldade de
aprendizagem devido à complexidade do curso.
No Curso de Formação de Docentes, refletem-se as mesmas dificuldades
apresentadas nos outros cursos em relação à 1ª série.
A direção e equipe pedagógica (pedagogos e coordenadores de cursos)
realizam um trabalho de informação e conscientização sobre os cursos aos alunos
de 8ª séries da escola e também aos alunos de outros estabelecimentos de ensino
que são convidados a participarem de reuniões para esclarecimentos.
Quanto às aprovações em concursos vestibulares observamos um avanço
significativo a partir de 2009 quando 21 alunos conseguiram êxito e 09 em lista de
espera. Em 2010 no vestibular de inverno da UEPG, 08 alunos foram aprovados.
3- Formação inicial e continuada
Garantir no Calendário Escolar os espaços de discussão (conselho de classe,
reuniões pedagógicas, semana pedagógica) tendo no centro do processo como
objetivo fundamental a aprendizagem de todos os alunos;
Organização da hora-atividade como espaço privilegiado par estudo e análise
das práticas educativas da escola;
Continuar com as capacitações envolvendo toda comunidade escolar.
Necessidade de gestores das políticas públicas e instituições de Ensino
Superior falarem a mesma linguagem.
4. Organização do tempo e do espaço:
Biblioteca: é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à
disposição de toda a comunidade escolar. Tem regulamento específico elaborado
33
pela equipe pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua
organização e funcionamento.
Está sob a responsabilidade de integrantes do quadro técnico-administrativo
indicado pela direção. Atribuições específicas constam no Regimento Escolar na
Seção IX, Cap. I, Título II.
Dificuldades:
Número insuficiente de funcionários;
Espaço físico não comporta o número de alunos.
Laboratório de Química, Física e Biologia: é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Escolar,
que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas
disciplinas. O profissional responsável pelo laboratório tem suas atribuições
especificadas no Regimento Escolar, Seção IX, Cap. I, Título II.
Laboratórios de Informática (PARANÁ DIGITAL, PROINFO): é um espaço
pedagógico para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado
pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos
trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação
Profissional, como uma alternativa metodológica diferenciada. Este laboratório é de
responsabilidade de integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela
direção, com domínio básico da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas
na Seção IX, Cap. I, Título II do Regimento Escolar.
Dificuldades: quantidade de computadores insuficientes.
Proinfo; espaço pequeno, alunos desacompanhados dos professores, falta de
pessoal para acompanhar alunos no contraturno.
5- Equipamentos físicos e pedagógicos
A escola possui equipamentos físicos e pedagógicos que atendem às
exigências atuais, porém, há necessidade de conscientização dos usuários quanto
aos cuidados em relação ao uso e conservação dos mesmos.
34
6- Relações de trabalho na escola (professores-funcionários-pedagogos-
alunos-direção-pais):
“Há escolas que são asas feitas para estimular o
vôo e há escolas que são gaiolas que aprisionam a
criatividade, os inventos, as inovações e os sonhos
daqueles que nela convivem”. (RUBEM ALVES)
Pelo trabalho expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem
entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção material como à
produção simbólica.
Os profissionais da educação têm sido apontados como os responsáveis pela
ineficiência escolar. Por outro lado, a situação objetiva de trabalho desses
profissionais, professores e funcionários tem sido a precarização das suas
condições de trabalho e fragmentação das suas atividades. Contraditoriamente,
cada vez mais é requerida desses profissionais uma ação multifuncional frente ao
cenário mais complexo das relações sociais, trabalhistas e culturais.
A função de trabalhador da educação é considerada de baixo prestígio social
e passa por mudanças significativas, englobando questões como formação, prática,
identidade e carreira profissional, entre outras.
A defesa da gestão democrática como princípio faz parte da luta dos
trabalhadores em educação, entendendo-a como um espaço de construção política
para além das questões meramente administrativas. Em diferentes momentos, tais
lutas se travaram para garantir maior participação dos trabalhadores em educação
nos destinos da escola, no fortalecimento dos conselhos escolares, na definição do
projeto político-pedagógico, na defesa da eleição de diretores, da autonomia escolar.
Nesse sentido, é imprescindível que se estabeleçam alguns horizontes para
sua prática, que não se limita apenas à dimensão administrativa. É fundamental
fortalecer o processo de participação dos diferentes segmentos na escola,
destacando a atuação dos trabalhadores em educação por meio da compreensão e
discussão do seu papel social e dos processos de trabalho que ocorrem em seus
espaços.
35
O conceito de participação se fundamenta no de autonomia, que significa a
capacidade das pessoas e dos grupos de livre determinação de si próprios. Um
modelo de gestão democrática participativa tem na autonomia um dos seus mais
importantes princípios, implicando a livre escolha de objetivos e processos de
trabalho e a construção conjunta do ambiente de trabalho.
Na conquista da autonomia da escola, é necessário à participação de alunos,
funcionários, professores, pais e outros representantes da comunidade, bem como
estabelecer as formas dessa participação, ou seja:
A interação comunicativa;
A discussão pública dos problemas e soluções;
A busca do consenso em pautas básicas;
O diálogo intersubjetivo.
Esta participação implica em: processos de organização e gestão;
procedimentos administrativos; modos adequados de atingir as metas e objetivos;
coordenação; acompanhamento; avaliação das atividades e cobrança das
responsabilidades.
Princípios que devem fundamentar o trabalho participativo:
1º) a equipe deve ter uma meta, propósito, causa ou objetivo que seja i-
dentificado, aceito, compreendido e desejado por todos;
2º) a equipe deve ter espírito, moral e desejo de triunfar ainda que seja ao
custo de consideráveis sacrifícios individuais;
3º) as linhas de autoridade e responsabilidade devem estar claramente
definidas e compreendidas perfeitamente por todos;
4º) os canais de comunicação devem ser estabelecidos;
5º) o líder deve descobrir e utilizar ao máximo as capacidades criadoras de
cada uma das pessoas e uni-las numa equipe homogênea;
36
Para atingir os objetivos de uma gestão democrática e participativa e o
cumprimento de metas e responsabilidades, é preciso uma mínima divisão de
tarefas e a exigência de alto grau de profissionalismo de todos.
A partir dessa compreensão, a busca pela melhoria das relações de trabalho
na escola contribuirá para a melhoria da qualidade de ensino, da educação e tornará
esta escola uma escola criativa, inovadora onde todos poderão caminhar em direção
das conquistas sociais mais amplas a que todos têm direito.
7- Participação dos pais
“Entende-se por gestão a atividade pela qual são mobilizados meios e
procedimentos para se atingir os objetivos da organização/instituição, envolvendo
basicamente os aspectos gerenciais e técnico-administrativos.
A direção é um princípio e atributo da gestão, mediante a qual é canalizado o
trabalho conjunto de pessoas, orientando-as e integrando-as no rumo dos objetivos.
A direção põe em ação o processo de tomada de decisões na
organização/instituição, e coordena os trabalhos, de modo que sejam executados da
melhor maneira possível.
A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática da
escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de
decisão e no funcionamento da instituição escolar. Proporciona um melhor
conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica,
das relações da escola com a comunidade e favorece uma aproximação maior entre
professores, alunos e pais”.(LIBÂNEO. Organização e Gestão da Escola).
O Regimento Escolar, capítulo IV, Seção I trata dos Direitos, Deveres e
Proibições dos Pais ou Responsáveis. O Artigo. 207, incisos: I, II, III, IV, refere-se
aos direitos e prerrogativas dos pais ou responsáveis no sentido de “serem
respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo
educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino; participar das discussões
da elaboração e implementação do projeto Político-Pedagógico; sugerir aos diversos
setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem melhor funcionamento
37
das atividades; ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e
das disposições contidas neste Regimento”.
Considerando o exposto, este estabelecimento de ensino não conta com a
participação efetiva dos pais na tomada de decisões de modo geral. Os pais são
representados através da APMF e Conselho Escolar, porém não participam
efetivamente da elaboração e implementação do PPP, por várias razões, mas,
principalmente pela “valorização da sociedade em reforçar o individualismo nas
pessoas como elemento básico para a manutenção e expansão do sistema
capitalista vigente”.
8- Contradições e conflitos presentes na prática docente
A formação do professor tem sido objeto de inúmeras discussões,
especificamente na questão da dicotomia apresentada na construção teórica de sua
formação e o fazer na prática pedagógica.
Analisando as respostas dos professores da escola em relação as questões
sobre a sua formação e a prática em sala de aula, os problemas que enfrentam no
sentido de valorizar a profissão, as perspectivas relacionadas a profissão, as
mudanças necessárias para que os professores sejam mais valorizados, concluiu-se
que:
A falta de compreensão do papel do professor ainda provocam impactos não
só na formação, como na prática pedagógica. Percebe-se o docente, historicamente
situado de forma difusa sobre a sua função, na forma de atuação e na mediação do
processo ensino-aprendizagem como também, no arrefecimento e desgaste de sua
própria função.
Há a necessidade histórica de afinar os discursos entre os gestores das
políticas públicas e as instituições de Ensino Superior, movimentos sociais e
comunidade em geral no sentido de que os cursos de formação atendam as
necessidades dos profissionais de educação, aproximando mais da realidade da
escola
38
E, o mais importante, colocar a APRENDIZAGEM no centro dos processos de
formação dos profissionais da educação e do trabalho pedagógico compreendendo
que o papel do professor é ensinar, mas para isso precisa estudar, aprimorar-se,
formar-se, capacitar-se, ter o domínio do saber, oferecendo ao aluno, o
conhecimento de forma organizada e sistematizada.
9- Critérios de organização e distribuição de turmas: por turno, por
professor.
Para a organização e distribuição de turmas são considerados os seguintes
critérios:
A legislação vigente;
As orientações emitidas pelo NRE e SEED;
As características das turmas por níveis e modalidades de ensino;
As características e possibilidades dos professores.
Sugestões de encaminhamentos:
5ª série: preferencialmente, professores com experiência no Ensino
Fundamental (1ª a 4ª série);
Turmas com alunos que apresentam necessidades educativas especiais
(preferencialmente, professores com experiência nesta área e/ou formação
em cursos de especialização);
No Ensino Fundamental, 30 alunos por turma.
10-Organização da hora-atividade: problemas e possibilidades:
“A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções de
docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à
comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação de alunos e outras correlatas,
devendo se cumprida integralmente no local de exercício”. (Lei Nº 13807/2002).
O principal problema refere-se à reunião dos professores por áreas durante o
período. A dificuldade está na impossibilidade da equipe pedagógica assessorar os
professores nos horários estabelecidos.
39
Possibilidades: reuniões pedagógicas por áreas em contraturno, com assessoria da
equipe pedagógica e coordenadores de cursos, no início de cada semestre para os
professores do Ensino Médio por Blocos e Cursos Técnicos Integrados e
Subsequentes; reuniões trimestrais para os professores do Ensino Fundamental.
Cronograma com as propostas de estudos definidas pela equipe pedagógica
e professores.
XI. MARCO CONCEITUAL
1- Concepção de Sociedade e de Homem
Para que Projeto Político Pedagógico venha realmente atender às
expectativas e às necessidades de nossa escola, torna-se imprescindível ter claro o
tipo de sociedade na qual estamos inseridos, a fim de propor ações que venham a
contribuir para a melhoria da qualidade de ensino.
A sociedade em que vivemos é marcada pelo capitalismo e pela globalização,
que tem gerado uma grande desigualdade social, causada pela competição em
busca do lucro, o individualismo e a inversão de valores.
A busca desenfreada pelo TER e o consumismo exagerado, tem provocado a
desvalorização do ser humano, a falta de segurança, a violência excessiva, o
desrespeito pelo outro e a destruição ambiental, despertando o medo, a insegurança
e muitas vezes destruindo expectativas que muitos criam perante a construção de
uma vida melhor e um futuro mais justo e humano.
Vivendo nesta sociedade, denominada de sociedade do conhecimento aonde
a evolução tecnológica vem nos impondo diariamente novos desafios, cabe a escola
a formação de pessoas cada vez mais capacitadas e preparadas para ingressar no
mundo do trabalho, o qual cada vez mais vem incorporando as diversas tecnologias
de produção, aumentando assim produtividade com uma quantidade cada vez
menor de trabalhadores, provocando com isto, a crise do emprego e do trabalho
assalariado, provocando o desemprego ou o trabalho precarizado.
Desta forma, a sociedade exige um novo tipo sujeito, que esteja preparado
para atuar nos mais diversos setores, participando ativamente da sociedade, tendo o
domínio das tecnologias, com autonomia intelectual, preparado para trabalhar em
equipe e com capacidade de resolver problemas de maneira criativa e ética.
40
Para atender a formação deste novo cidadão que venha a atuar nesta
sociedade, a escola necessita repensar sua função social, adotando metodologias
que possibilitem o desenvolvimento do perfil exigido, com capacidade para atuar e
transformar a realidade social.
Dessa forma, a escola nesse contexto tem alternativa rever suas ações e o
seu papel no aprimoramento da sua prática educativa, sendo que, uma análise
sobre seus conceitos didático-metodológicos precisa ser feita, de forma a adequar
sua postura pedagógica ao momento atual e principalmente colocar-se na posição
de organização principal e mais importante na evolução dos princípios fundamentais
de uma sociedade, cumprindo assim sua função transformadora e idealizadora de
conhecimentos científicos-filosóficos pautando o resultado de suas ações em saber
concreto.
A escola é uma instituição social que tem como objetivo explícito o
desenvolvimento integral do educando, ou seja, das suas potencialidades físicas,
cognitivas e afetivas, por meio da aprendizagem dos conteúdos, os quais devem ser
trabalhados de forma contextualizada, proporcionando o desenvolvimento da
capacidade de tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que vivem.
O grande desafio da escola atual consiste em fazer do ambiente escolar um
meio que favoreça este aprendizado, tornando-se um lugar de encontro com o saber
através de descobertas e construção do conhecimento de forma prazerosa e
funcional.
Segundo Libâneo(2005, p.117)
“devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é
aquela mediante a qual a escola promove, para todos, o
domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de
capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento
de necessidades individuais e sociais dos alunos.”
A função social da escola se amplia a fim de converter-se em centro
privilegiado de educação, cidadania e cultura, pois, enquanto instituição ética e
socializadora consistem num dos principais meios para a formação crítica e cidadã.
E para o exercício dessa incumbência, a escola precisa assegurar a realização de
41
atividades que possuem relação com todos os aspectos que envolvem a tarefa
maior da escola: a qualidade em educação e a formação para a cidadania.
Portanto, a educação precisa assumir seu verdadeiro papel na formação da
consciência crítica, disseminando a autonomia como valor central na defesa de um
projeto de cidadania moderno que promova a liberdade do homem.
Dentro de uma sociedade capitalista globalizada, a educação tem o
compromisso de preparar um homem autônomo, para viver e participar de uma
cultura que não é apenas local, mas que amplia os espaços, tendo o mundo como
sua localidade e o seu lugar.
Importante destacar também a função que a escola tem de preparar o
educando para o mundo do trabalho, desenvolvendo suas capacidades de reflexão,
de raciocínio, de iniciativa para tomada de decisões, de trabalho em equipe, de
criatividade, valorizando a formação ética e o conhecimento de seus direitos e
deveres, para tornar-se um agente transformador da sociedade em que vive.
Uma educação para cidadania procura despertar no aluno sua criticidade e
capacidade de analisar os fatos que acontecem na sociedade, podendo ser pessoas
capazes de mudar sua história, dependendo de sua social, sendo a escola e o
professor os principais mediadores dessa construção da consciência crítica que se
almeja.
O desafio é formar cidadãos com visão de mundo que ultrapasse as barreiras
do comodismo, da disputa pelo poder, do egoísmo, sendo pessoas com
capacidades de enxergar o ideal de liberdade nas suas relações em sociedade, com
a possibilidade de agir e transformar a sociedade na qual está inserido.
2- Concepção de Educação e Escola
A concepção que norteia este projeto tem base no texto “A Pedagogia
Histórico-Crítica e a Educação Escolar”, do professor Dr. Dermeval Saviani.
“O materialismo histórico compreende a história a partir do desenvolvimento
material, isto é, da determinação das condições materiais da existência humana.
No Brasil, esta corrente pedagógica se firma, fundamentalmente, a partir de
1979, quando se busca compreender a questão educacional a partir dos
42
condicionamentos sociais – trata-se de uma análise crítica porque consciente da
determinação exercida pela sociedade sobre a educação.
Esta formulação envolve a necessidade de se compreender a Educação no
seu desenvolvimento histórico-objetivo e, por consequência, a possibilidade de
articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência seja a transformação
da sociedade e não sua manutenção e/ou perpetuação. Seus pressupostos,
portanto, são os da concepção dialética da história. Isso envolve a possibilidade
de se compreender a Educação Escolar tal como ela se manifesta no presente, mas
entendida como resultado de um longo processo de transformação histórica.
A relação da Pedagogia Histórico-Crítica com a realidade escolar do presente
pode ser enfocado sobre os seguintes aspectos:
• Surgiu em decorrência de necessidades postas pela prática dos
educadores nas condições atuais;
• A relação com a realidade escolar presente implica a compreensão
dessa realidade.
O que caracteriza o homem é o fato dele necessitar continuamente estar
produzindo a sua existência. Enquanto os outros seres, animais inclusive, adaptam-
se à natureza, o homem precisa adaptar a natureza em si, ajustando-a, segundo as
suas necessidades. Esta é a marca distintiva do homem, que surge no universo, no
momento em que um ser natural se destaca da natureza, entra em contradição com
ela e, para continuar existindo, precisa transformá-la. O que define a essência da
realidade humana é o trabalho, pois é através dele que o homem age sobre a
natureza.
O que se chama desenvolvimento histórico é o processo através do qual o
homem produz a sua existência no tempo. Agindo sobre a natureza, ou seja,
trabalhando, o homem vai construindo o mundo histórico, o mundo da cultura, o
mundo humano. A educação tem origem nesse processo.
A partir do momento em que a apropriação da terra – que era o meio de
produção fundamental – assume a forma privada, surge a classe dos proprietários;
estes, por deterem a propriedade da terra, colocavam para trabalhar os não
proprietários. Sobre essa base se constitui o modo de produção antigo ou
escravista, no qual os escravos trabalhavam para produzir a sua existência e a dos
43
seus senhores. Esta propriedade privada da terra, propicia o surgimento de uma
classe ociosa, que não precisa trabalhar para sobreviver porque o trabalho de outros
garante também a sua sobrevivência. É aí que localiza-se a origem da escola.
Escola, em grego, significa o lugar do ócio. Aqueles que não precisavam
trabalhar para sobreviver, tinham que ocupar o tempo livre, e esta ocupação do ócio
era traduzida pela expressão escola.
Nas sociedades antiga e medieval, havia uma diminuta classe de
proprietários e uma grande maioria de não proprietários, a escola aparecia como
uma modalidade de educação complementar e secundária. A modalidade principal
era o trabalho.
Com a época moderna, em decorrência das forças produtivas no âmbito do
feudalismo, acumulam-se recursos através das atividades mercantis, que
deslocam a terra da condição de meio de produção principal. Os meios de produção
passam a assumir a forma de capital o que inclui não apenas a terra, mas os mais
variados instrumentos de trabalho. Surge então uma nova sociedade – moderna,
capitalista ou burguesa. Esta desloca o eixo do processo produtivo, do campo para a
cidade, da agricultura para a indústria. E a classe dominante dessa nova sociedade
é a burguesia, que não era uma classe ociosa e, sim uma classe empreendedora,
que tem a necessidade de estar produzindo continuamente, para reproduzir
indefinidamente, de forma insaciável, o capital. Em conseqüência, a burguesia
revoluciona as relações de produção e passa a conquistar cada vez mais espaços, a
dominar a natureza através do conhecimento metódico, e converte a ciência, que é
um conhecimento intelectual, uma potência espiritual, em potência material, através
da indústria.
A partir desta época, o conhecimento sistemático – a expressão letrada, a
expressão escrita – se generaliza dadas às condições de vida na cidade. Eis porque
é na sociedade burguesa que se vai colocar a exigência de universalização da
escola básica.
Hoje em dia vivemos uma situação um tanto paradoxal, do ponto de vista
escolar. De um lado, a escola é secundarizada; afirma-se que não é só através dela
que se educa; educa-se através de diversas formas, através de outras instituições,
portanto, há múltiplas formas de Educação, entre as quais se situa a escolar.
44
A escola é também, na situação atual, hipertrofiada tanto vertical como
horizontalmente. Em sentido vertical, há a tendência de ampliar o tempo de
escolaridade como também a ampliá-la, antecipando o seu início (o que já está
ocorrendo).
A educação escolar é simplesmente a educação; as outras modalidades são
sempre definidas pela via negativa (educação não-escolar, informal, extra-escolar),
portanto, o parâmetro para se considerar as outras modalidades de educação é
própria educação escolar.
É a partir dessas considerações históricas que a pedagogia Histórico- Crítica
se empenha na defesa da especificidade da escola. em termos de função específica,
educativa, propriamente pedagógica, ligada à questão do conhecimento. É
preciso,pois, resgatar a importância da escola e reorganizar o trabalho
educativo, levando em conta o problema do saber sistematizado, a partir do
qual se define a especificidade do saber escolar.
A Pedagogia Histórico-Crítica entende que a tendência a secundarizar a
escola traduz o caráter contraditório que atravessa a educação, a partir da
contradição da própria sociedade. À medida que estamos ainda numa sociedade de
classes com interesses opostos e que a instrução generalizada da população
contraria os interesses de estratificação de classes, ocorre esta tentativa de
desvalorização da escola, cujo objetivo é reduzir o seu impacto em relação às
exigências de transformação da própria sociedade.Esta é uma característica que
está presente na sociedade burguesa desde a sua constituição, mas que assume
características marcantes na fase final, ou seja no momento que se acirram as
contradições entre o avanço sem precedentes das forças produtivas e as relações
de produção baseadas na propriedade privada e, portanto, na oposição de classes.
Socializar os meios de produção significa instaurar uma sociedade socialista,
com a conseqüente superação da divisão em classes. Considerando-se que o saber
é o objeto específico do trabalho escolar, é um meio de produção, ele também é
atravessado por essa contradição. Consequentemente, a expansão de oferta de
escolas consistentes de modo a atender a toda população significa que o saber
deixa de ser propriedade privada para ser socializado. Daí, a tendência a
secundarizar a escola esvaziando-a de sua função específica que se liga à
45
socialização do saber elaborado, convertendo-a numa agência de assistência
social, destinada a atenuar as contradições da sociedade capitalista.
O problema em pauta já aparecia no início das sociedades burguesas, pelo
menos num vetor dessa sociedade representado pela economia política. Os
economistas tinham clara a consciência, de um lado, da necessidade de se
generalizar a escola e, de outro, de limitá-la à escola básica. Este é o sentido da
famosa frase de Adam Smith, em que ele admitia a instrução intelectual para os
trabalhadores, porém, em “doses homeopáticas”. Quer dizer, os trabalhadores têm
que ter instrução, mas apenas o mínimo necessário para participarem dessa
sociedade moderna baseada na indústria e na cidade, a fim de inserirem no
processo de produção, concorrendo para o seu desenvolvimento. Para o
capitalismo, desenvolvimento produtivo significa geração de excedentes, isto é,
trabalho que, por gerar mais-valia, amplia o capital.
A Pedagogia Crítica implica a clareza dos determinantes sociais da educação,
a compreensão do grau em que as contradições da sociedade marcam a educação
e, consequentemente, como é preciso se posicionar diante dessas contradições,
lembrando que a escola básica é importante para todos”.
Considerando o exposto, ressalta-se que a função essencial da escola pública
consiste na socialização do saber sistematizado, indispensável ao exercício da
cidadania, assim como na produção e sistematização de um novo saber, nascido da
prática social. O compromisso pedagógico deste estabelecimento de ensino é
com a democratização do saber – apropriação do saber sistematizado e produção
do novo saber.
Compete a escola o compromisso com a transformação das relações sociais
e não a reprodução da sociedade tal qual está organizada em face ao modo de
produção vigente. A escola está para humanizar, oferecendo condições à
emancipação, à participação e não para adaptar os indivíduos á situações de
dominação.
Sendo assim, fica claro a todos os envolvidos neste estabelecimento de
ensino que a função social da escola é a de promover o acesso aos conhecimentos
socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao educando
condições de emancipação humana.
46
3- Concepção do Processo Ensino-Aprendizagem
A educação é um processo que se realiza nos mais diferentes espaços, mas
é na escola o lugar privilegiado de concretização do processo educativo, que não é
neutro, pois traz consigo uma intenção política e social. Neste sentido, há
necessidade de compreender a própria função social da escola e as possibilidades
de se lidar com os impactos das contradições sociais e da diversidade cultural nela
existentes.
O processo de desenvolvimento social humano está baseado no domínio e
apropriação da natureza que nos cerca, apropriação realizada por meio do trabalho.
Foi pelo trabalho que os homens puderam satisfazer suas necessidades corporais
(alimentação, abrigo e reprodução) e, posteriormente avançar para a satisfação das
necessidades espirituais (produção da cultura nas suas expressões literárias,
artísticas e científicas).
Partindo da concepção de trabalho como princípio educativo,
compreendemos a função social da escola e a definição do seu papel em relação à
transmissão de conhecimento, possibilitando através deste, compreender as
contradições da sociedade capitalista, seus processos de exclusão e exploração das
relações de trabalho e instrumentalizar o sujeito para agir de forma consciente sobre
sua prática social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.
Para Vygotsky (1950) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma
relação mediada e possibilita um processo interno ativo e interpessoal”. O
conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito que
aprende, o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento”.
A tarefa do professor nesse contexto deve centrar-se em ensinar o aluno a
estabelecer uma relação consciente com o conhecimento científico, partindo, de
acordo com Saviani “do senso comum à consciência filosófica”, cabendo ao
professor partir da prática social, buscando alterar qualitativamente a prática de seus
alunos, isto é, fazer a interligação entre o que o aluno traz de sua realidade com o
conhecimento científico.
47
Metodologicamente, para que o processo ensino-aprendizagem se efetive
parte-se da prática social que é a relação do conteúdo com a realidade do aluno; a
seguir, através da problematização - o desafio, onde discute-se sobre os principais
problemas postos pela prática social e pelo conteúdo proposto e deve abranger as
dimensões: científica, social, histórica, artística, filosófica, econômica e cultural; a
instrumentalização, é onde se desenvolve a aula passo a passo, descrevendo
como será feita a ligação da prática social inicial com o conteúdo selecionado
através de várias abordagens: aula expositiva dialogada, leitura de mundo, leitura
orientada, pesquisa, seminário, entrevistas com pessoas-fonte, palestras, trabalhos
em grupo, análise de vídeos, filmes; utilização de recursos pedagógicos: TV
Multimídia, TV Paulo Freire, etc.; a catarse, momento em que ao final das atividades
o aluno se aproxima da solução do problema, quando o conteúdo empírico se torna
científico. É a elaboração teórica da síntese – texto que expressa a síntese da aula,
o que deve ser apropriado pelo aluno; prática final do conteúdo, expressão da
síntese atendendo aos critérios de avaliação estabelecidos pelo professor no Plano
de Trabalho Docente, constatação do que foi aprendido e a retomada do conteúdo
sob novas formas, se for o caso.
A escola é por excelência o local de socialização do conhecimento, função
essencial da instituição escolar, especialmente para os estudantes das classes
menos favorecidas, que nela têm uma oportunidade de acesso ao mundo letrado, do
conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.
Sendo assim, concluí-se que o papel do professor é ensinar, não reproduzir
conhecimento, cabendo a ele selecionar o conteúdo que não é aleatório e sim
planejado, movido por uma intenção social, política, histórica e cultural devendo
aprimorar-se continuamente para ter o domínio do saber e saber mediar este saber.
4- Concepção de Currículo
Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o
conceito de currículo”. Em algumas dessas impressões, a ideia de que o currículo é
construído para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural
prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá,
48
historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como esse
conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e, consequência
disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele.
[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem
superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou
modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o
currículo como programas de atividades planejadas, devidamente
sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se
mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também
foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de
aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor
para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos,
valores, atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos
por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e
habilidades a serem dominadas como é o caso da formação
profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e
valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à
reconstrução social da mesma, SACRISTAN, 2000, P. 14)
Quando se considera o currículo tão somente como um documento impresso,
uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola ou
mera lista de objetivos, métodos e conteúdos necessários para o desenvolvimento
dos saberes escolares, despreza-se seu caráter político, sua condição de elemento
que pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o produz.
Como documento institucional, o currículo pode tanto ser resultado de amplos
debates envolvendo professores, alunos, comunidades, quanto ser fruto de
discussões centralizadas, feitas em gabinetes, sem a participação dos sujeitos
diretamente interessados em sua constituição final. Entretanto, quando uma nova
proposição curricular é apresentada às escolas, como fruto de ampla discussão
coletiva, haverá, também, criação de novas práticas que irão além do que propõe o
documento, mas respeitando seu ponto de partida teórico-metodológico.
Em ambos os casos, mas com perspectivas políticas distintas, identifica-se
uma tensão entre o currículo documento e o currículo como prática. Para enfrentar
49
essa tensão, o currículo documento deve ser objeto de análise contínua dos sujeitos
da educação, principalmente a concepção de conhecimento que ele carrega, pois,
ele varia de acordo com as matrizes teóricas que o orientam e o estruturam.Cada
uma dessas matrizes dá ênfase a diferentes saberes a serem socializados pela
escola, tratando o conhecimento escolar sob óticas diversas:
Currículo vinculado ao academicismo e ao cientificismo;
Currículo vinculado às subjetividades e experiências vividas pelo aluno;
Currículo como configurador da prática, vinculado às teoria críticas
A proposta deste estabelecimento de ensino optou pelo currículo como
configurador da prática, vinculado às teorias críticas, priorizando as
metodologias que apresentam diferentes formas de ensinar, de aprender, de avaliar
e considerando as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento,
enfatizando-se a importância de todas as disciplinas.
Para a seleção do conhecimento, concorrem tanto os fatores externos (regime
sócio-político, religião, família, trabalho, características sociais e culturais dos
alunos), além dos fatores específicos do sistema, como também os saberes
acadêmicos tomados sob diferentes formas e abordagens em função de suas
permanências e transformações.
A valorização e o aprofundamento dos conhecimentos organizados nas
diferentes disciplinas escolares são condições para se estabelecerem as relações
interdisciplinares, necessárias para a compreensão da totalidade.
4.1- Dimensões do Conhecimento
Propõe-se que o currículo ofereça ao estudante, a formação necessária para
o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e
política de seu tempo.
Baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento
(Gramsci), possibilita um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade
do conhecimento e sua relação com o cotidiano. Com isso, entende-se a escola
como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os
conhecimentos do cotidiano popular.
“A filosofia permite um conhecimento racional, qual um exercício da razão. [...]
a partir do século VI, passou a circunscrever todo o conhecimento da época em
50
explicações racionais acerca do cosmo. A razão indagava a natureza e obtinha
respostas e problemas teóricos, especulativos. Até o século XVI, o pensamento
permaneceu imbuído da filosofia como instrumento do pensamento especulativo. [...]
Desta forma, a filosofia representou, até o advento da ciência moderna, a
culminância de todos os esforços da racionalidade ocidental. Era o saber por
excelência; a filosofia e a ciência formavam um único campo racional”. (ARAUJO,
2003, P.23-24)
As dimensões científica e filosófica transformaram a concepção de ciências
ao incluírem o elemento interpretação ou significação que os sujeitos dão às suas
ações – o homem torna-se ao mesmo tempo, objeto e sujeito do conhecimento.
A dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser humano com o
mundo do conhecimento. Esta relação é materializada pela e na obra de arte, que “é
parte integrante da realidade social, é elemento da estrutura de tal sociedade e
expressão da produtividade social e espiritual do homem”. (KOSIK, 2002)
A obra de arte é constituída pela razão, pelos sentidos e pela transcendência
da própria condição humana. O conhecimento tem como característica centrais a
criação e o trabalho criador. Esta característica da arte ser criação é um elemento
fundamental para a educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do
conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de construção de
novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação.
A contribuição da dimensão artística:
Humanização dos sentidos, ou seja, para superar a condição de alienação
e repressão à qual os sentidos humanos forma submetidos;
A Arte concentra conhecimentos de diversos campos, possibilitando um
diálogo entre as disciplinas e ações que favoreçam a unidade no trabalho
pedagógico.
As dimensões filosófica, científica e artística não se referem
exclusivamente às disciplinas de Filosofia, Arte e as demais disciplinas
científicas; estas dimensões constituem parte fundamental dos conteúdos nas
disciplinas do currículo.
51
4.2- O Conhecimento e as Disciplinas Curriculares
O conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas de tradição
curricular: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Filosofia,
Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua Portuguesa,
Matemática, Química e Sociologia.
Nessa concepção de currículo, as disciplinas terão em seus conteúdos
estruturantes, os campos de estudo que a identificam como conhecimento histórico.
Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, conceitos,
teorias ou prática, que identificam e organizam os campos de estudo de uma
disciplina escolar, fundamental para a compreensão do seu objeto de estudo, de
ensino.
Dos conteúdos estruturantes são organizados os conteúdos básicos a serem
trabalhados pos por série, compostos tanto por assuntos mais estáveis e
permanentes da disciplina, quanto pelos que se apresentam em função do
movimento histórico e das atuais relações sociais – história da cultura afro-brasileira,
africana e indígena, por e; conteúdos relacionados a problemas sociais
contemporâneos: questão ambiental, enfrentamento à violência, sexualidade,
drogadização, entre outros. Estes conteúdos, articulados entre si e fundamentados
nas orientações teórico-metodológicas, integrarão a Proposta Pedagógica Curricular
desta escola.
A partir da Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Trabalho Docente
será elaborado pelo professor, onde serão explicitados os conteúdos específicos a
serem trabalhados no decorrer do ano letivo, as metodologias, critérios de avaliação
e os instrumentos que objetivam a avaliação no cotidiano escolar.
4.3- A Interdisciplinaridade
As disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade. A partir delas, as
relações interdisciplinares se estabelecem, quando:
conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à discussão
de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina;
52
ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina, buscam-se nos quadros
conceituais de outras disciplinas, referenciais teóricos que possibilitem
uma abordagem mais abrangente desse objeto.
A interdisciplinaridade, nessa concepção, é uma questão epistemológica e
está na abordagem teórica e conceitual dada ao conteúdo em estudo,
concretizando-se na articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas
enriquecem a compreensão desse conteúdo.
As disciplinas escolares não são fechadas em si, mas, a partir de suas
especialidades, chamam umas às outras e, em conjunto, ampliam a
abordagem dos conteúdos de modo que se busque, cada vez mais a
TOTALIDADE, numa prática pedagógica que leve em conta as dimensões
científica, filosófica e artística do conhecimento.
4.4- A Contextualização Sócio-Histórica
A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização
sócio-histórica como princípio integrador do currículo. Ambas propõem uma
articulação que vá de além dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares.
Nesse sentido, é preciso ter o cuidado para não empobrecer a construção de
conhecimento em nome de uma prática de contextualização. Isto significa não
reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno, comprometendo o
desenvolvimento de sua capacidade crítica de compreensão da abrangência dos
fatos e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto
de partida da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes permitam o
desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do
conhecimento.
Em conformidade com as teorias críticas, o conceito de contextualização
propicia a formação de sujeitos históricos – alunos s professores – que, ao se
apropriarem do conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são
históricas, contraditórias e abertas, e, que é na abordagem dos conteúdos e na
escolha dos métodos de ensino que as inconsistências e as contradições presentes
nas estruturas sociais são compreendidas.
53
Sendo assim, para o currículo proposto , contexto não é apenas o entorno
contemporâneo e espacial de um objeto ou um fato, mas é um elemento
fundamental das estruturas sócio-históricas, marcadas por métodos que fazem uso,
necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados à abordagem das
experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.
5- Concepção de Avaliação
“Avaliar é analisar a prática pedagógica de todos os
envolvidos, com o objetivo de corrigir rumos e repensar
situações para que a aprendizagem ocorra. Ao avaliar a
aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática dos
professores, a gestão e o currículo escolar, bem como o
próprio sistema de ensino como um todo”.
(Eu acompanho a avaliação do meu filho. E
você?)
A concepção de avaliação que fundamenta o PPP tem sua base no
materialismo histórico dialético, concepção filosófica de mundo, que surgiu no século
XIX onde houve a efetivação da sociedade burguesa e a implantação do capitalismo
industrial, que trouxe a implantação de um novo modelo de sociedade, que desde o
seu surgimento já é criticada pelas suas contradições internas e principalmente
pelas desigualdades sociais que traz consigo. Na linha destas críticas destacam-se
dois pensadores: Karl Marx e Friedrich Engel, que ao fazerem a crítica da sociedade
em que vivem, apresentam propostas para sua transformação: o socialismo
científico. Seu método de explicação da sociedade, aplicado à história é o
“materialismo histórico dialético”.
Nesta concepção, o homem é considerado como um ser histórico, produtor de
sua existência e transcendência da natureza, portanto, livre no sentido de agir
intencionalmente de modo a construir possibilidades não previstas, optar, decidir o
54
que é bom e o que não é. Desse modo educa e educa-se, avalia e avalia-se também
e assim transforma e se transforma, faz-se humano.
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora,
considerando que o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela,
mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,
numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta
forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar
as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer
emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem
por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a
respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao
conhecimento. Visa contribuir para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que a
aprendizagem se concretize e a escola se aproxime da comunidade, da sociedade
como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão
inseridos.
Não há sentido em apenas constatar o que o aluno aprendeu ou não
aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças
definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam
do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e
conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir
para essa formação.
Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto
de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do
presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na
direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.
55
Nas salas de aula, o professor é que compreende a avaliação e a executa
como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de
conhecimento do aluno como referência a uma aprendizagem continuada.
No cotidiano das aulas isso significa que:
• é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se
entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de
ensino, porque ambas têm a intenção de ensinar;
• no Plano de Trabalho Docente, ao se definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios,
estratégias e instrumentos de avaliação, para que o professor e alunos
conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização
do trabalho docente;
• os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o
ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os
critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo,
pois articulam todas as etapas da ação pedagógica;
• os enunciados de atividades devem ser claros e objetivos. Uma resposta
insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante
não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que
lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a
tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;
• os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo
com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os
critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a
qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um
texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;
• a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de
avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos
cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção,
descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade,
formulação de hipóteses, entre outros;
56
• uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado
momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;
• a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica
simples:os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a
formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e
recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente
isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os
encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela
perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os
encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a
intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de
avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de
expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos
alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Uma avaliação intencional e bem planejada requer instrumentos e estratégias
que:
• ofereçam desafios, situações-problema a serem resolvidas;
• sejam contextualizadas, coerentes com as expectativas de ensino-
aprendizagem;
• possibilitem a identificação de conhecimento do aluno e as estratégias por ele
empregadas;
• possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu pensamento;
• permitam que o aluno aprenda com o erro;
• exponham, com clareza, o que se pretende;
• revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar (DIRETRIZES
CURRICULARES/SEED-PR)
Considerando que avaliar é investigar para intervir, os instrumentos de
avaliação devem ser bem elaborados e adequados às suas finalidades. A
57
diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à
concepção de avaliação contínua e formativa, a saber:
“A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar.
Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais
que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que
se continue a aprender. Princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina,
encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente
neste contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o
aluno e ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado
processo didático).
A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: o
que nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações
normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual
o aluno é medido somente naquela situação específica, abandonando-se tudo
aquilo que foi realizado em sala de aula antes da prova.
A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de
capacidades do aluno (cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação,
etc.) e a situação do aluno nos variados componentes do currículo escolar.
A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para
ajudar o aluno em seu processo educativo.
A avaliação tem como finalidades:
• conhecer melhor o aluno: seu estilo de aprendizagem, interesses, técnicas
de trabalho – avaliação inicial;
• constatar o que está sendo aprendido: recolher informações de forma
contínua e com diversos procedimentos metodológicos, julgando o grau de
aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação a um
determinado aluno em particular.
• adequar o processo de ensino: aos alunos como grupo e aos que
apresentam dificuldades tendo em vista aos objetivos propostos.
• Julgar globalmente o processo de ensino-aprendizagem: fazer uma
análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos e/ou
58
critérios de avaliação previstos e revê-los de acordo com os resultados
apresentados”. (ZABALA, Antoni.1998)
“A avaliação não se reduz aos instrumentos de avaliação, pois eles são os
meios e recursos utilizados para se alcançar determinado fim, de acordo com os
encaminhamentos metodológicos e em função dos conteúdos e critérios
estabelecidos para tal. O importante é destacar que este fim não é a aquisição pura
e simples de conhecimento, mas o seu processo de (re)elaboração e as ações a que
conduz os alunos em relação a uma prática social, tendo em vista a própria condição
humana.
A seleção dos conteúdos é indissociável dos critérios de avaliação, da
expectativa de aprendizagem, portanto, no trabalho com determinado conteúdo,
deve-se distinguir quais os instrumentos que são mais apropriados para avaliar. É
esta compreensão que vai nortear o peso a ser dado a cada instrumento utilizado.
O critério é a síntese do conteúdo, estreitamente vinculado à expectativa de
aprendizagem, e define, de forma clara, os propósitos e a dimensão do que se
avalia.
O Plano de Trabalho Docente é o instrumento que vai organizar o trabalho
pedagógico, onde deve constar os seguintes elementos: justificativa, conteúdos
estruturantes, conteúdos básicos, (conteúdos específicos), abordagem teórico-
metodológica, critérios de avaliação, instrumentos de avaliação e referências
bibliográficas.
6- Recuperação de Estudos
“A Recuperação de Estudos consiste na
retomada de conteúdos durante o processo de
ensino e aprendizagem, permitindo que todos os
alunos tenham oportunidades de apropriar-se do
conhecimento historicamente acumulado, por meio
de metodologias diversificadas e participativas”
(VASCONCELLOS, 2003) .
59
Base Legal:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº9394/96
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
(...)
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
(...)
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de
acordo com as seguintes regras comuns:
V. a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa de desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período de
eventuais provas finais;
(...)
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos.
Deliberação Nº007/99:
Art. 10 – O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a
aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo
estabelecimento.
Parágrafo Único- A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi
considerado insuficiente.
Art. 11 – A recuperação é um dos aspectos de aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
§ 1º - O processo de recuperação deverá ser descrito no regimento escolar.
60
(...)
Art. 12 – O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos,
preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições
pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação.
Art. 13 – A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao
processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Parágrafo único – A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será
considerada para efeito de documentação.
Regimento escolar
Art. 137 – A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art. 138 – A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
Ressignificando o conceito de Recuperação.
1º conceito: o aluno não readquire o que nunca teve, significando que a
recuperação diz respeito não só a aprendizagem do aluno, como também ao ensino
e suas estratégias.
2º conceito: o aluno não readquire um conteúdo que não sabe, nem o encontra. O
ponto central é o saber que o aluno possui, e não o que não domina. Assim para a
elaboração de um trabalho de recuperação é o “saber” do aluno e não apenas o
“não saber”. Partir do que o sujeito sabe, domina, é início de uma nova
aprendizagem.
3º conceito: nesta perspectiva, a Recuperação de Estudos é concomitante, pois a
aprendizagem é um processo democrático, ativo, contínuo, permanente, instável,
global e integrado.
Para que aconteça a Recuperação de estudos é imprescindível o
acompanhamento do professor, sendo fundamental a compreensão de que a
61
aprendizagem ocorre a partir da apropriação, pela mediação das pessoas por meio
das relações sociais, tendo claro que todos os sujeitos são singulares, únicos, com
características diferenciadas e, portanto, cada um se apropria do conhecimento de
acordo com suas especificidades.
A Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o
processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham
oportunidade de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio
de metodologias diversificadas e participativas.
A Recuperação de Estudos se refere a um processo de ensino que precisa
considerar as condições daquele que não aprendeu, portanto, a recuperação é dos
conteúdos não apropriados e não dos instrumentos de avaliação. A retomada
do conteúdo deve ocorrer a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de
avaliação.
62
XII- MARCO OPERACIONAL
1-Forma de Gestão
Democrática e participativa (fundamentação no marco situacional).
Objetivos/ações
Buscar a participação da comunidade escolar, órgãos colegiados e
representantes da comunidade estabelecendo formas de participação através
da interação comunicativa, discussão pública dos problemas e soluções e
diálogo intersubjetivo.
Definir coletivamente as regras democráticas de gestão, comunicando-as e
aperfeiçoando-as permanentemente.
Estabelecer metas identificadas, aceitas e compreendidas por todos os
envolvidos no processo.
Definir as linhas de autoridade e responsabilidade para ser perfeitamente
compreendida por todos.
Estabelecer processos de organização e gestão, procedimentos
administrativos;
Estabelecer critérios de acompanhamento e avaliação.
Estabelecer os canais de comunicação com a comunidade escolar.
Descobrir e utilizar ao máximo a capacidade criadora dos envolvidos e uni-los
numa equipe homogênea.
Capacitar os integrantes do Conselho Escolar para conhecimento das normas
de funcionamento para a compreensão do exercício de sua função.
Fortalecer o Grêmio Estudantil para que possam participar efetivamente da
tomada de decisões da escola ajudando os alunos a se organizarem.
Criar espaços onde alunos, diretor, professores, funcionários, pais, mães e
pessoas da comunidade possam discutir e negociar encaminhamentos
relativos ao andamento da escola.
Discutir democraticamente a utilização dos recursos repassados pelo governo
federal e estadual.
Apresentar regularmente à comunidade escolar o orçamento da escola e seus
gastos.
63
Incentivar os pais ou responsáveis a participarem ativamente das reuniões
sobre a vida escolar dos alunos, outras programadas pela escola e sugeridas
pelos pais e alunos.
Abrir a escola nos finais de semana para atividades de confraternização com
a comunidade quando necessário.
Desenvolver atividades em parceria com os demais serviços públicos
participando de campanhas, concursos entre outros.
Formar parcerias com universidades, organizações da sociedade civil,
empresas, fundações, e associações para o desenvolvimento de ações
conjuntas.
Desenvolver atividades em sala de aula para que alunos aprendam a dialogar
e a negociar e, em reuniões com comunidade escolar com a mesma
finalidade.
2- Recuperação de Estudos
2.1- Objetivo/ações
Compete aos docentes:
Desenvolver atividades diversificadas e participativas capazes de levar o
aluno a superar as dificuldades de aprendizagem.
Avaliar continuamente o desempenho do aluno, registrando os avanços
observados em sala de aula.
Elaborar o Plano de Recuperação onde constem: identificação das
dificuldades dos alunos, critérios de avaliação, instrumentos de avaliação,
encaminhamentos metodológicos.
Cumprir com as determinações de ordem legal, garantindo a todos os alunos,
independente da média, participar do processo de recuperação tendo em
vista a compreensão dos conteúdos.
Compete à equipe pedagógica:
Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, com vistas a
promover a aprendizagem de todos os alunos.
64
Assessorar e avaliar os planos propostos pelo professores.
Informar aos pais ou responsáveis sobre as dificuldades apresentadas pelos
alunos e a necessidade de recuperar os conteúdos.
Disponibilizar ambientes pedagógicos e materiais didáticos que favoreçam o
desenvolvimento das atividades.
Compete ao Conselho de Classe:
Analisar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, propondo os
encaminhamentos para a retomada dos conteúdos se necessário.
Compete a Secretaria:
Registrar em Ata as decisões e os encaminhamentos sugeridos pelos
integrantes do Conselho de Classe.
3- Conselho de Classe
3.1- Objetivos/ações
Organizar reuniões e momentos de articulação entre os sujeitos envolvidos no
processo de avaliação escolar.
Proceder a auto-avaliação dos professores e da equipe pedagógica através
de instrumentos próprios.Considerar como parâmetros para esta avaliação:
produtividade (qualidade e o rendimento do trabalho); participação (em
eventos e atividades internas e externas da escola); pontualidade
(cumprimento do horário de trabalho) e assiduidade (verificação das faltas ao
trabalho).
Fazer a análise diagnóstica das turmas através de dados estatísticos do
rendimento escolar e registros de ocorrências das turmas.
Registrar em ata a tomada de decisões, as propostas de ação pedagógica
estabelecidas coletivamente e a responsabilidade de todos os envolvidos no
processo educativo.
Estabelecer critérios no processo de organização do Conselho de Classe,
considerando a qualidade e não a quantidade os quais devem sustentar a
função deliberativa e orientar a prática pedagógica.
Observar os critérios (qualitativos) que servirão de parâmetros para as
decisões do Conselho de Classe:
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o Avanços obtidos na aprendizagem;
o Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;
o Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
o Acompanhamento do aluno no ano seguinte;
o Situações de inclusão;
o Questões estruturais que prejudicam os alunos (falta de professores
sem reposição);
o Todos os alunos que não atingiram média para aprovação serão
submetidos à análise e decisões do Conselho;
o Não há número de disciplinas para aprovar ou reprovar, o que será
analisado é a possibilidade do aluno acompanhar a série seguinte;
o Questões disciplinares não serão indicativos para reprovação. A
prioridade é o nível de conhecimento que o aluno demonstra e não
suas atitudes ou seu comportamento
4 - Linhas de Ação para o Trabalho Pedagógico, Administrativo, Financeiro e
Político Educacional
4.1- Dos Órgãos Colegiados: Conselho Escolar/APMF/Grêmio Estudantil
Objetivos/Ações
Fortalecer o Conselho Escolar para que cumpra efetivamente com sua
função;
Estimular a APMF para que desenvolva atividades para os pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do
Conselho Escolar (Estatuto da APMF).
Fortalecer o Grêmio Estudantil para que a participação seja mais atuante
Incorporar novas idéias e formas democráticas de participação, numa
perspectiva emancipatória e transformadora da educação tais como:
66
Programas de formação de cunho preventivo ou de orientação aos
pais ou responsáveis, com a participação de agentes de orientação de
saúde, assistentes sociais, professores e integrantes da comunidade
escolar.
Reuniões de esclarecimento para informar sobre: Calendário Escolar,
Sistema de Avaliação, Rendimento Escolar.
Participação e colaboração em eventos culturais e esportivos.
Participação na Avaliação Institucional do estabelecimento de ensino.
Criação de instrumentos e/ou espaços onde a família, os alunos
possam expressar seus desejos, opiniões e sugestões.
4.2- Equipe de Direção
Objetivos/ações
Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do PPP;
Coordenar a elaboração do Plano de Ação após a aprovação do Conselho de
Classe;
Submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
Elaborar os Planos de Aplicação Financeira sob sua responsabilidade.
consultando a comunidade escolar e afixando-os em edital público;
Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;
Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de
acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação pelo Conselho
Escolar;
Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aulas e hora-atividade;
Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico-administrativa;
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Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente;
Desencadear processos de articulação da escola com a comunidade;
Assegurar o processo de avaliação institucional com o levantamento de
dados do estabelecimento de ensino para subsidiar o processo;
Coordenar e acompanhar o desenvolvimento da Educação Profissional
observando os princípios de articulação com a Educação Básica, o trabalho
como princípio educativo, a integração com a trabalho, a ciência, a cultura e a
tecnologia e o estímulo à educação permanente e contínua.
4.3- Equipe Pedagógica, Docente
Objetivos/ações
-Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática.
- Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar.
- Subsidiar a direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes e distribuição das aulas.
- promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos.
- participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino.
- organizar, junto á direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico.
- Acompanhar as práticas de estágio desenvolvido pelo aluno, ainda que em
via não presencial, para mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno
estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos
transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se
estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente.
68
- Manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de
estágio informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam
contribuir para esta relação práxica.
Compete à Equipe Docente:
- Reconhecer a pesquisa como aliada importante na prática pedagógica para a
construção de sua identidade profissional.
- Elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular da escola
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
- Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.
- Desenvolver as atividades em sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno.
-Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,
quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando
prioritariamente o direito do aluno.
- proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se
de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas neste projeto.
- promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem.
- participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem, com a finalidade de identificação de
possíveis necessidades educacionais especiais.
- Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças física, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,
ideologia, condição sócio-cultural,entre outras.
4.4- Agentes Educacionais
4.4.1- Agente Educacional I: Manutenção de infra-estrutura escolar e
Preservação do meio ambiente.
- Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente
físico escolar;
- Executar atividades de manutenção e limpeza dos ambientes escolares;
69
- Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, atentando para eventuais
anormalidades, entre outras.
4.4.2- Agente Educacional II: Administração Escolar e Operação de Multimeios
Escolares.
- Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar;
- Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e
gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;
- Manter em dia a escrituração escolar, boletins estatísticos,
correspondências(expedidas e recebidas), redigir e digitar documentos;
- Prestar atendimento ao público de forma pronta e cordial;
- Agir como educador;
- Participar de capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade
escolar e outras.
Ações propostas no Plano de Ação dos Funcionários:
- Resolver os conflitos na base do diálogo e na negociação;
- Promover palestras conforme as necessidades e interesses do grupo, encontros de
confraternização;
- Valorizar e tratar com respeito todas as pessoas independente de cor, raça, credo,
posição social, enfim atendimento às diferenças sem qualquer tipo de preconceito;
- Conhecer e respeitar o contido no PPP e no Regimento Escolar;
- Participar e colaborar com as ações desenvolvidas pelos órgãos colegiados;
- Colaborar com todos os setores da escola;
- Participar de grupos de estudos, reuniões, eventos, formação continuada, reuniões
de avaliação;
- Compreender que a educação está centrada na formação humana, na construção
da cidadania, no respeito à diversidade, e que todos os trabalhadores envolvidos no
processo educacional têm a missão e o compromisso de educar, contribuindo pela
transformação da sociedade agindo com respeito, dialogando e propondo ações
para a melhoria da educação como um todo.
70
5- Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira
A Lei Nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003, trata no “Art.26- A. Nos
estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, oficiais e particulares, torna-se
obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
A Lei Nº 11.645, de 10 de março de 2008 em seu Art. 1º - art. 26-A da Lei Nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, públicos e
privados, torna-se obrigatório o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
A Deliberação Nº 04/2006 do Conselho Estadual de Educação do Paraná
“institui Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, a serem desenvolvidas pelas instituições de ensino públicas e
privadas que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de Ensino no
Paraná.
Objetivos/ações
Incluir no Ensino Fundamental e no Ensino Médio o estudo da História da África,
dos Africanos definindo na Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento
de ensino, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
Brasileiras, os conteúdos que serão propostos para cada curso e série.
Reconhecer e valorizar através do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana a identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia
de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação
brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.
Contemplar na Matriz Curricular, obrigatoriamente ao longo do ano letivo, a
História da Cultura, Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de proporcionar aos
alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural
e pluriétnica.
71
Orientar os professores para que façam abordagens positivas ao tratar da
História da África e da presença do negro (pretos e pardos) no Brasil, sempre na
perspectiva de contribuir para que o aluno negro-descendente, mire-se
positivamente, quer pela valorização da história de seu povo, da cultura de matriz
africana, da contribuição para o país e para a humanidade.
Formar equipe multidisciplinar envolvendo os profissionais da educação, para dar
suporte aos professores para que se efetive no âmbito escolar o que preceitua a
lei.
Registrar no requerimento de matrícula de cada aluno, seu pertencimento étnico-
racial, garantindo-se o registro da sua autodeclaração.
6- História e cultura dos Povos Indígenas do Brasil (Lei 11645/2008)
As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos
fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988, que colocou
sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos
indígenas o reconhecimento e a garantia de seus territórios, de suas formas de
organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas
indígenas e o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem
(CADERNOS TEMÁTICOS – EDUCAÇÃO ESCOLAR ÍNDIGENA).
A Lei Nº 11.645, de 10 de março de 2008 em seu Art. 1º - art. 26-A da Lei Nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, públicos e
privados, torna-se obrigatório o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
Objetivos/ações
Incluir no Ensino Fundamental e no Ensino Médio o estudo da História dos
Indígenas definindo na Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de
ensino, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
Brasileiras, os conteúdos que serão propostos para cada curso e série.
72
Reconhecer e valorizar através do ensino de História a identidade, história e
cultura dos povos indígenas, bem como a garantia de reconhecimento e
igualdade de valorização das raízes indígenas, africanas, européias e asiáticas.
Contemplar na Matriz Curricular, obrigatoriamente ao longo do ano letivo, a
História da Cultura dos povos indígenas na perspectiva de proporcionar aos
alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural
e pluriétnica.
Orientar os professores para que façam abordagens positivas ao tratar da
História da Cultura Indígena, sempre na perspectiva de contribuir positivamente,
quer pela valorização da história de seu povo, da contribuição para o país e para
a humanidade.
7- História e Geografia do Paraná( Lei Estadual 13.381/01)
Os conteúdos sobre o Estado do Paraná serão integrados na disciplina de
História , na 8ª série, e na disciplina de Geografia, na 7ª série do Ensino
Fundamental.
Nas disciplinas de História e Geografia do Ensino Médio, dos Cursos
Técnicos integrados: Administração, Vendas, Recursos Humanos e do Curso de
Formação de Docentes, os conteúdos serão incorporados na Proposta Pedagógica
Curricular, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais.
Nas demais disciplinas, sempre que houver possibilidade de fazer a ligação
do conteúdo com as questões ligadas ao Estado do Paraná.
8- Educação Ambiental (Lei 9795/1999)
Objetivos /Ações
Desenvolver uma compreensão integrada do meio ambiente em suas
múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e
éticos;
Garantir a democratização das informações ambientais;
Estimular o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática
ambiental e social;
73
Incentivar à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na
preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da
qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
Desenvolver a educação ambiental em todos os níveis e modalidades de
ensino do estabelecimento de ensino, como uma prática educativa integrada,
contínua e permanente;
Participar de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-
formal (ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade,
á sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente).
Contemplar na Proposta Pedagógica Curricular, no Ensino Fundamental,
Ensino Médio e nos Cursos Técnicos conteúdos relacionados à educação
ambiental;
Trabalhar com os eixos norteadores propostos na Agenda 21 Paraná no
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Cursos Técnicos através de programas
e projetos diversos (educação formal e não-formal).
Agricultura Sustentável
Segurança Nutricional
Gestão Social e Terceiro Setor
Biodiversidade
Gestão de Recursos Hídricos
Diversidade Espacial e Integração Regional
Direitos Humanos
Produção Científica e Tecnológica
Padrões de Produção e Consumo
9- Inclusão
Embasamento legal: LDB – Lei Nº 9394/96 – Cap. V, Art. 58, 59 e 60;
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica; Parecer Nº
17/01 – CNE; Resolução Nº 02/01 – CNE; Deliberação Nº 02/03 – CEE.
O entendimento deste estabelecimento de ensino em relação à inclusão se
refere a todos os grupos que sofreram exclusão física ou simbólica, ao longo da
74
história, reconhecendo seus direitos sociais, tais com: os moradores do campo e das
regiões ribeirinhas, os ilhéus e pescadores, as populações indígenas, os jovens e
adultos que não tiveram acesso à escolarização, os evadidos das escolas, pessoas
que apresentam necessidades especiais, oriundas ou não de deficiências.
Quanto ao atendimento educacional especializado: destina-se a alunos
com necessidades educacionais especiais, em caráter permanente, decorrentes
de deficiências físicas, sensoriais, intelectuais ou múltiplas, com condutas típicas de
síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou psiquiátricos e
superdotação/altas habilidades. Para maior compreensão, a Educação Especial no
sentido da oferta de serviços e apoios especializados a estes alunos estabeleceu os
seguintes grupos:
Grupo A: alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou
limitações no processo de desenvolvimento: deficiência mental, múltiplas
deficiências e/ou transtornos invasivos de desenvolvimento associados a graves
problemas de comportamento.
Grupo B: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez, surdocegueira,
deficiência visual e deficiência física-neuromotora.
Grupo C: superdotação ou altas habilidades: requerem enriquecimento e
aprofundamento curricular, aceleração de estudos.
No estabelecimento de ensino contamos com 01 Sala de Recursos, para
alunos da área de Deficiência Mental (5ª a 8ª série). E, um professor-intérprete de
Libras para atendimento a alunos surdos no Ensino Médio por Blocos.
A partir deste Projeto Político Pedagógico pretende-se legitimar as diretrizes e
linhas de ação através de propostas a serem construídas com a participação da
comunidade escolar onde a aprendizagem se efetive, por meio da flexibilização e
adaptações curriculares de conteúdos, métodos e avaliação, de modo a contemplar
a participação de todos os alunos.
Objetivos/ações:
- Reconhecer e valorizar as práticas culturais de todos os grupos de excluídos, sem
perder de vista o conhecimento produzido historicamente pela humanidade;
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- Reconhecer que a escola é para todos e que deve atender às diferenças
individuais respeitando às suas necessidades;
- Compreender que as “necessidades especiais” não se referem às limitações
apresentadas pelas pessoas como sinônimo de deficiências mentais, sensoriais,
físicas ou múltiplas, mas às exigências de ampla acessibilidade que oportunize as
condições necessárias à independência e autonomia dos sujeitos;
- Repensar e reestruturar as estratégias educativas, criando oportunidades de
acesso para os alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo
condições para que possam manter-se na escola e aprender, com acessoria direta
da SEED, NRE e outras instituições que possam dar o apoio necessário à escola
(rede de ajuda e apoio);
- Refletir com a comunidade escolar sobre a inclusão escolar a respeito da
efetivação, na prática, do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha
todos os alunos;
- Oportunizar a reflexão crítica através do diálogo e, construir um currículo aberto e
flexível que atenda às necessidades dos alunos;
- Realizar Adaptações Curriculares, para favorecer a aprendizagem de todos os
alunos;
10- Desafios Educacionais Contemporâneos
As questões sociais, econômicas, raciais, ambientais, embora não sejam
genuínas da escola, nela se apresentam como desafios que pressupõe uma outra
compreensão para além da visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a
história. Tanto os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano podem e
devem ser discutidos como expressões históricas, políticas e econômicas da
realidade. Devem ser trabalhados como condição de compreensão do conhecimento
em suas múltiplas manifestações – isto não significa abarcar toda produção
histórica, social ou cultural, nem tampouco idealizar soluções mágicas para resolvê-
las no âmbito da escola. Para tanto, é necessário:
Conhecer a especificidade de cada uma das demandas;
76
Delimitar esse conhecimento em suas dimensões concretas, compreendendo os
fatores que os condicionam, interpretando os seus porquês em sua totalidade;
Buscar outros referenciais que possibilitem uma outra representação sobre os
fatos e sobre o passado (cadernos temáticos, cadernos sobre Educação
Ambiental, Educação Fiscal, TV Paulo Freire, Biblioteca do Professor, etc.)
11- Estágio de Estudantes (Lei Nº11.788/08)
A Lei Nº11.788/08, de 25 de setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do artigo 428 da consolidação das Leis do Trabalho –
CLT (...) e dá outras providências.
Em atendimento a referida lei, este estabelecimento de ensino, insere neste
projeto, o estágio não-obrigatório para os estudantes da Educação Básica (anos
finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de
Jovens e Adultos – PROEJA.
O estágio é uma atividade que visa à preparação para o trabalho produtivo,
porém a escola não pode contrapor-se à própria concepção de escola pública.
Nesse sentido, deverão ser observados os seguintes princípios:
• A função social da escola vai para além do aprendizado de competências
próprias da atividade profissional, superando a formação articulada às
necessidades de mercado de trabalho;
• A concepção de trabalho como princípio educativo, pressupõe a oferta de
subsídios a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e as
contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho,
cabendo à escola oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as
relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de
emancipação do sujeito a partir do trabalho;
• A formação para o mundo do trabalho requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar
ao futuro trabalhador a apropriação das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto significa ir além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade;
77
• Os conhecimentos escolares são a via de acesso para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro
trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente
e crítica. Portanto, o acesso aos conhecimentos universais, possibilitará ao
aluno estagiário sua integração nas atividades produtivas, bem como a sua
participação de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que a sustentam;
• Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-
versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para
compreendê-las a partir das relações de trabalho.
Caberá ao pedagogo:
Acompanhar as práticas de estágio desenvolvido pelo aluno, ainda que em
via não presencial, para mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno
estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos
transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se
estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente.
Manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de
estágio informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam
contribuir para esta relação práxica.
Concluindo, ressalta-se que a inserção do estágio não-obrigatório, deve tomar
como referência o papel do estágio a partir das relações de trabalho, o papel do
pedagogo na mediação do estágio, o papel do aluno estagiário em relação à
instituição e à escola e o papel do conhecimento escolar na compreensão das
relações de trabalho diante da contraditória sociedade atual.
12- Evasão Escolar
A evasão escolar é uma realidade que precisa ser combatida por toda
sociedade e, em especial, pela comunidade escolar e os órgãos responsáveis por
zelar pelo direito da criança e do adolescente de freqüentar a escola e ter o acesso
ao saber sistematizado.
78
São vários os fatores de ordem social e pedagógica que levam à evasão
escolar: o trabalho infantil, a longa distância entre a escola e a casa do aluno;
motivos ligados á violência física ou psicológica, à exploração sexual, à gravidez
precoce, ao uso e tráfico de drogas e álcool e à brigas de gangues que são fatores
que têm interferido no processo pedagógico; a prática pedagógica desenvolvida na
escola também demonstra até que ponto somos responsáveis pela evasão escolar.
Para enfrentar a evasão escolar objetivamos:
Promover reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para
todos.
Elaborar projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.
Organizar a hora-atividade dos professores, de maneira a garantir que esse
espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico.
Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto â
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os
alunos.
Participar da rede de enfrentamento à evasão e exclusão escolar utilizando-se
da Ficha de Comunicação do aluno Ausente (PROGRAMA FICA COMIGO)
comunicando ao Conselho Tutelar os casos de evasão e ausência de alunos
a partir do momento em que apresentem ausência de 5 dias consecutivos e 7
dias alternados.
Elaborar gráficos periódicos e compará-los com os índices de anos anteriores.
Conhecer as causas pelas quais os alunos deixam de frequentar a escola.
Envolver a comunidades escolar e instâncias colegiadas na discussão de
ações de enfrentamento das possíveis causas do abandono e evasão.
Criar um ambiente de respeito, onde os alunos sintam que são bem
valorizados e que a sua presença é valorizada.
Desestimular qualquer atitude de preconceito ou discriminação.
79
Realizar reuniões periódicas com os pais e o Conselho Tutelar, para discutir
em conjunto as possíveis alternativas para a solução dos problemas
detectados, tanto no plano individual quanto no coletivo.
Viabilizar, efetivamente, aos alunos e pais, a compreensão sobre a
importância da educação como via de emancipação humana.
Realizar os encaminhamentos à Sala de Apoio, Sala de Recursos e/ou
Centros de Apoio Especializados quando necessário.
Participar de Programas e Projetos Públicos, no sentido de encaminhar e
realizar efetivo acompanhamento dos alunos, considerando o processo
ensino-aprendizagem
Analisar e encaminhar, criteriosamente, para avaliação educacional no
contexto escolar sob orientação da Equipe de Educação Especial do NRE
para os encaminhamentos necessários.
Realizar junto ao SAREH, os encaminhamentos necessários dos alunos que
necessitam de atendimento pedagógico hospitalar.
Realizar encaminhamentos à Rede de proteção dos alunos em situação de
risco (violência física, psicológica, negligência familiar, etc.).
Garantir a efetividade do Conselho Escolar, possibilitando que se pautem
situações que necessitem mediação de aprendizagem dos alunos e definindo
suportes necessários.
Utilizar estratégias específicas de trabalho com alunos com necessidades
educativas especiais, e quando necessário, realizar adaptações curriculares.
Observação: foi implantado a partir deste ano de 2010 o Ensino Médio por
Blocos de Disciplinas Semestrais, tendo como um dos motivos o elevado
índice de evasão, principalmente no período noturno e nas primeiras séries.
13- Relação da Escola com outras Instituições
13.1- Prefeitura Municipal de Palmeira
- Secretaria de Educação, Cultura e Esporte: alunas do curso de Formação
Docente (estágio nas escolas, colaboração em eventos programados pela
80
Secretaria); oportunidade de estágios para estudantes do Ensino Médio e Cursos
Técnicos.
- Secretaria de Saúde e Assistência Social: participação dos alunos nos projetos:
Adolemanos e Saúde Mental; palestras sobre sexualidade, gravidez na
adolescência; atendimento aos alunos no Posto de Saúde quando necessário.
13.2- Câmara Municipal de Palmeira: participação em sessões que contribuam
para o conhecimento dos alunos (Cursos Médio e Técnicos), participação dos
vereadores em cerimônias de posse do Grêmio Estudantil para estimular as
lideranças estudantis da escola.
13.3- Conselho Tutelar: Projeto Fica Comigo ( evasão escolar)
13.4- Patrulha Escolar: A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente
que a PMPR encontrou para assessorar as comunidades escolares na busca de
soluções para os problemas de segurança encontrados nas escolas. Problemas
esses que se faziam presentes em quase todos os estabelecimentos de ensino e
que em uns, mais que em outros, determinavam comprometimento na segurança
dos alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.
13.5- Lions Club: participação no Projeto Jovem Aprendiz (alunos a partir de 16
anos), Projeto de Saúde para Jovens e Adolescentes.
13.6- Empresas: HULTHAMAK (embalagens de papelão/reciclagem), alunos dos
cursos Técnicos: Administração, Vendas, Recursos Humanos. ITESA LTDAVisitas
13.7- Jornal da Manhã/PG: Projeto Vamos Ler (alunos de 5ª e 6ª série do Ensino
Fundamental)
13.8- SENAR/Secretaria Municipal, de Educação: Participação dos alunos (Ensino
Fundamental) no concurso Agrinho.
81
13.9- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, BANCO DO BRASIL, CORREIOS E
TELÉGRAFOS, CAMARGO & FORTES DE CAMARGO ADVOGADOS
ASSOCIADOS, PREFEITURA MUNICPAL DE PALMEIRA, KARINE
SKLASKY(INFORMÁTICA), COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A, ITESA LTDA, CURY E
SILVA TREINAMENTO EM INFORMÁTICA LTDA. Estágio (Lei 11.788/08).
14- Avaliação Institucional
A Avaliação Institucional é um processo de descrição e de análise de uma
dada realidade visando transformá-la. Deverá ser construída de forma coletiva com
a finalidade de identificar as qualidades e fragilidades do estabelecimento de ensino,
subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação social e
o aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação.
Esta avaliação ocorrerá por meio de mecanismos criados pela escola e/ou por
meio de mecanismos criados pela Secretaria de Estado da Educação e será
realizada anualmente, preferencialmente no fim do ano letivo e subsidiará a
organização do Plano de Ação da Escola no ano subseqüente.
Objetivos /ações;
Elaborar instrumentos avaliativos que contemplem as seguintes dimensões:
a) ambiente educativo (amizade e solidariedade, combate a discriminação,
disciplina, respeito aos direitos das crianças e adolescentes, respeito à comunidade
escolar);
b) prática pedagógica (Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica
Curricular, Plano de Trabalho Docente);
c) avaliação (processo de aprendizagem, do PPP, Plano de Ação, dos profissionais
da escola);
d) gestão escolar democrática ( meios de informação, atuação do Conselho
Escolar APMF, Grêmio Estudantil, participação efetiva dos alunos e comunidade em
geral);
e) formação e condições de trabalho dos profissionais da escola ( formação
continuada, suficiência da equipe escolar, assiduidade, estabilidade),
82
f) ambiente físico escolar (suficiência, qualidade e aproveitamento do ambiente
físico); g) acesso, permanência e sucesso na escola (abandono e evasão,
defasagem de aprendizagem, necessidades educativas da comunidade.
15 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico
Pretende-se com este projeto proporcionar uma escola de qualidade para
todos, e isto implica na avaliação de todos os envolvidos no processo, que será
realizada através da avaliação institucional.
O PPP será avaliado pelo Conselho Escolar, em reuniões específicas que
acontecerão no final de cada semestre e implementado sê necessário, no início do
ano letivo.
XIII- PROJETOS ANUAIS
1- PROJETO DE LEITURA: Gincana da Leitura
“O bendito o que semeia livros... livros à mão
– que cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n’alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o
mar.”
Castro Alves
1.1 - JUSTIFICATIVA
Compreendendo a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve
demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de
determinado momento, este projeto visa levar os alunos a buscar as suas
83
experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação cultural e o seu direito
de cidadania.
1.2- OBJETIVO GERAL
Despertar o gosto pela leitura, permitindo que o leitor em contato com o livro
procure os seus caminhos literários, tirando do texto o que mais lhe interessar no
momento e usufruindo aquilo que vier ao encontro de suas buscas.
1.3- REGULAMENTO
a) A Gincana será constituída de tarefas a serem realizadas e apresentadas na
data prevista.
b) A cada tarefa serão atribuídos pontos de 0 a 10.
c) A organização, a pontualidade, a disciplina do grupo e a quantidade dos
trabalhos apresentados determinarão maior ou menor pontuação.
d) Cada trabalho deverá ser feito com uma obra diferente, escolhida entre as
indicadas pelos professores.
e) Cada membro da equipe é diretamente responsável pelo sucesso do seu
grupo, ficando a mais para o líder, somente a tarefa de coordenar os
trabalhos.
f) Cada equipe escolherá uma cor para identificá-la.
g) Cabe aos professores julgarem o cumprimento das tarefas.
1.4- TAREFAS
1.4.1- Representando – escolher um Romance da lista e preparar uma
dramatização da cena que o grupo eleger mais interessante.
Data:___/___/___ Duração: 15 min.
Valor: 10 pontos
84
1.4.2- Divulgando – escolher uma obra para ser alvo de uma campanha
publicitária. elaborar um Outdoor divulgando-a. Selecionar para isso lições que
se possam depreender da história.
Data; ___/___/___/
Valor: 10 pontos
1.4.3- Noticiando – fazer a primeira página de um jornal, contendo manchetes,
textos, ilustrações sobre fatos que compõem a história de uma das obras.
Data: ___/___/___
Valor: 10 pontos
1.4.4- Entrevistando – escolher uma das obras que tenha uma personagem bem
interessante e entrevistá-la, usando o conteúdo da história nas perguntas e
respostas.
Observação: um dos membros representa a personagem escolhida e os outros
participam da entrevista.
Data: ___/___/___
Valor: 10 pontos
1.4.5- Reciclando – apresentar uma maquete de sucata retratando uma cena de
uma das obras. Usar em sua confecção apenas produtos recicláveis. Lembrando
qu uma cena envolve ambiente e personagens.
Data; ___/___/___
Valor: 10 pontos
1.4.6- Desfilando – organizar um desfile das personagens de uma das obras,
caracterizados de forma a serem facilmente identificados.
Data: ___/___/___
Valor: 10 pontos
85
1.4.7- Cantando – escolher uma música bem conhecida e fazer uma paródia,
recontando a história de uma das obras (romance/conto ou poesia).
Data: ___/___/___
1.4.8- Recriando – escolher um dos livros para transformar em história em
quadrinhos, procurando destacar os aspectos mais importantes, aqueles que
merecem maior reflexão..
Data:___/___/___
Valor: 10 pontos
1.4.9- Julgando _ escolher um texto que apresente uma personagem polêmica e
organizar um júri. Um juiz, um advogado de defesa, outro será o promotor. Os
demais membros formarão o corpo de jurados. As teses defendidas deverão ser
baseadas em fatos da história.
Data: ___/___/___
Valor: 10 pontos
1.4.10- Dançando – recontar a história de um das obras através de uma
coreografia. Para isso, escolher músicas instrumentais que tenham afinidade com
o tema da obra escolhida e ressaltar em cada um dos participantes a
característica mais marcante da personagem representada.
Data: ___/___/___
Valor: 10 pontos
Observação: Serão selecionados pelos professores romances, contos, crônicas,
poesias, músicas para serem distribuídos entre as equipes para a realização das
tarefas.
Poderá ser escolhido um tema, uma data significativa que servirá de base para a
realização das tarefas. Por exemplo: Cultura Afro-brasileira, Indígena, etc.
86
2- PROJETO DE XADREZ
2.1- JUSTIFICATIVA
Desde o século V, o xadrez vem se difundindo em todo o mundo, como na
época sua representação do jogo evidenciava muito o contexto histórico, o xadrez
foi introduzido em diversas culturas, inclusive nos países ocidentais. Após a sua
expansão na Europa, o xadrez se tornou um jogo socialmente conceituado, por isso
foi chamado de “jogo dos reis e rei dos jogos”. (SILVA, 1002, p.07)
No Brasil foi praticado por alguns personagens da nossa história, Monteiro
Lobato, Machado de Assis – que foi secretário do primeiro “Clube da Xadrez”do Rio
de Janeiro em 1877. (BECKER, 2002, p. 273)
Para que o jogo se tornasse mais dinâmico, foram feitas algumas
modificações nas suas regras.
A intenção desta atividade é buscar e apontar estratégias para aumentar a
participação e o envolvimento dos alunos dos diversos níveis de ensino. O xadrez é
um jogo que desenvolve o raciocínio, a concentração, a organização, a criatividade
e a socialização do aluno, contribuindo para melhorar o desempenho escolar e a
qualidade de vida. A culminância do projeto se efetivará através de um campeonato
interno na escola.
2.2- OBJETIVOS
2.2.1- Geral
• Desenvolver a criatividade e o raciocínio lógico-dedutivo por meio de
jogos, priorizando o cumprimento de regras, a contextualização dos
conceitos presentes, a criação e a adaptação de novas formas de jogar.
2.2.2-– Específicos
Contribuir para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio,
concentração e criatividade.
Desenvolver a consciência coletiva sobre a importância da prática do
xadrez.
87
Integrar as várias dimensões do conhecimento para possibilitar ao
educando posturas críticas e reflexivas através do jogo de xadrez.
Propiciar a descoberta de valores éticos, morais, sociais e culturais
fundamentais para a formação global do educando.
Desenvolver a capacidade para o processo de tomada de decisões com
autonomia.
Vivenciar atividades em grupo para aprimorar qualidades como empenho,
organização, flexibilização e tolerância.
Visualizar mentalmente as posições e as seqüências dos movimentos
(treinar a memória);
Avaliar as opções e os resultados de suas ações.
2.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Todo o desenvolvimento deste projeto terá como prioridade o
desenvolvimento de diversas habilidades nos educandos, tais como: a atenção, a
autonomia, o auto-controle, a concentração, a imaginação, a memória, a paciência,
o pensamento lógico, tornando-os capazes de repassar seus conhecimentos aos
pais, familiares e amigos.
Além das áreas conceituais do interesse e motivação para a pesquisa,
descobertas e construções de novos conhecimentos, na área de Educação Física,
ensinar as técnicas do jogo de xadrez, organizar campeonatos na turma, inter-
turmas e inter-turnos. Na área tecnológica: atividades práticas de xadrez no
computador, TV Multimídia. Área interpessoal: relacionamento cooperativo com os
grupos de trabalho. Área intrapessoal: nos momentos de análise, avaliação crítica e
autocrítica , bem como o controle de suas emoções, timidez e insegurança quando
da participação nas competições.
2.4- CONTEÚDOS
88
Apresentação do tabuleiro, das peças.
Xeque e xeque-mate.
Movimentos especiais.
Notações.
Regulamento internacional do jogo de xadrez: Primeiros conhecimentos,
instrumentos e conceitos para se jogar bem uma partida.
Mates elementares; ataques de mates.
Valor das peças.
Modos de conseguir vantagem material.
Ameaças de ganhar material (Noções elementares de cada fase da partida)
Abertura, Finais, Meio-jogo.
Critérios de avaliação.
2.5- INFRAESTRUTURA
Espaços: auditório, sala de aula, biblioteca, quadra esportiva coberta,
laboratório de informática.
Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, tabuleiros de xadrez, material
bibliográfico.
2.6- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Prioridade: alunos com dificuldade de aprendizagem (déficit de atenção,
concentração) e alunos interessados, desde que haja vagas (50 vagas)
2.7- PROFESSORES/PARTICIPANTES
Prioridade: 1º) Professores de Educação Física
2º) Professores das diversas áreas
3º) Pais de alunos
4º) Membros da comunidade
2.8- PERÍODO DE REALIZAÇÃO
89
Durante o ano letivo, duas vezes por semana, com duas horas de duração em
contra-turno.
2.9- AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes
questionamentos:
a) Realização das atividades nas datas previstas.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
b) Adequação do espaço físico.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
c) Freqüência dos alunos inscritos.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
d) Envolvimento do aluno nas atividades.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
f) Prática pedagógica investigativa .
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
90
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
3- PROJETO ESPORTIVO-CULTURAL
3.1- JUSTIFICATIVA
A Olimpíada Esportiva do CEDAG, é um evento que acontece no
estabelecimento de ensino desde o ano de 1992 quando ocorreu a “I OLIMPÍADA
DO CEDAG”. Em anos anteriores havia os Jogos Estudantis, promovidos pelos
Grêmios Estudantis de cada nível de ensino.
A partir do ano de 2004, com a finalidade de resgatar o Dia do Estudante, foi
estabelecido pela comunidade escolar que o evento esportivo seria realizado na
semana do dia do estudante – 11 de agosto, conciliando as comemorações do dia
do estudante com o congraçamento da comunidade estudantil do CEDAG.
O esporte integra um dos Conteúdos Estruturantes da disciplina de Educação
Física devendo propiciar uma leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de
sua complexidade social, histórica e política. Busca-se que o aluno tenha um
entendimento crítico das manifestações esportivas, desde sua condição técnica,
tática – seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão
social e histórica e sua significação cultural como fenômeno de massa.
Na escola, o esporte contemplará os princípios da competição e deve ser
pensado para a coletividade, conforme as necessidades de toda turma.
3.2- OBJETIVOS
3.2.1- Geral
Possibilitar aos alunos o direito e o acesso a pratica esportiva, privilegiando o
compromisso com a solidariedade, o respeito humano e a integração dos alunos em
suas relações sociais.
3.2.2- Específicos
91
Propor atividades que promovam o congraçamento entre os alunos e a
comunidade escolar através das competições esportivas.
Despertar o interesse dos alunos para a prática esportiva.
Fomentar a prática das mais variadas modalidade, de caráter individual e
coletivo.
Compensar os efeitos da vida moderna, contribuindo para a preservação e
promoção da saúde humana.
Propiciar o desenvolvimento integral do jovem como ser social, autônomo,
democrático e participante contribuindo para o pleno exercício da cidadania.
3.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Na prática pedagógica, o professor de Educação Física abordará as questões
históricas dos esportes: origem, evolução, contexto atual; as regras e os elementos
básicos do esporte, os fundamentos das diversas modalidades esportivas, a reflexão
sobre o sentido da competição esportiva, noções de ética nas competições;
discussão e análise sobre o esporte enquanto meio de lazer, função social, relação
com a mídia e com a ciência.
3.4- CONTEÚDOS
Coletivos: Futebol, voleibol, handebol, futsal, futevôlei, punhobol,
beisebol.
Individuais: atletismo, tênis de mesa.
Radicais: skate
Jogos de tabuleiro: dama, trilha, resta um, xadrez.
3.5- INFRAESTRUTURA
Espaços: auditório, salas de aula, biblioteca, quadras esportivas, laboratório
de informática.
Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, tabuleiros de xadrez, dama,
trilha, resta um, apitos, redes de futsal, voleibol, mesa de tênis de mesa, raquetes,
bolas, cronômetro, troféus, medalhas, material bibliográfico.
92
3.6- PROFESSORES/PARTICIPANTES
Professores de Educação Física
Comunidade escolar: direção, professores, funcionários, alunos e pais.
3.7- PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Semana do Estudante e/ou Semana Cultural e Esportiva.
3.8- AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado considerando os seguintes questionamentos:
a) Realização das atividades nas datas previstas.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
b) Adequação do espaço físico.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
c) Freqüência dos alunos inscritos.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
d) Envolvimento do aluno nas atividades.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
f) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
g) Envolvimento dos professores e comunidade escolar.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
4- PROJETO PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR
93
4.1- JUSTIFICATIVA
Considerando o interesse dos alunos deste estabelecimento de ensino em dar
prosseguimento aos estudos em nível superior, a escola através deste projeto dará
continuidade na proposta de Preparação para o Vestibular. As atividades serão
organizadas a fim de proporcionar ao estudante do 3º ano do Ensino Médio e aos
alunos egressos, as condições necessárias e adequadas para realizarem os exames
do ENEM e do Vestibular.
4.2- OBJETIVOS
4. 2.1- Geral
Aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, proporcionando
aos alunos as condições necessárias e adequadas para realizar os exames do
ENEM e o Vestibular.
4.2.3- Específicos
Selecionar os conteúdos básicos do 2º e 3º ano do Ensino Médio, nas
disciplinas que compõem a Matriz Curricular para aplicação nas atividades
propostas.
Selecionar textos jornalísticos, científicos, literários, artísticos, históricos,
publicitários, com a participação dos alunos.
Elaborar cronograma de visitas a instituições de Ensino Superior para
conhecimento dos cursos ofertados.
Contactar com as universidades (UEPC e UNICENTRO) para viabilizar a
cooperação entre as duas instituições no sentido da participação de
acadêmicos das diversas áreas neste projeto.
Elaborar eleição para escolha dos alunos-monitores.
Pesquisar na programação da TV Paulo Freire, temas de acordo com os
conteúdos propostos.
Elaborar simulados com questões do ENEM e vestibular para avaliar o co-
nhecimento dos alunos.
94
4.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Elaboração de horário semanal das disciplinas para a organização das aulas.
Formação de pequenos grupos permanentes. Eleição de um monitor para cada
disciplina para junto com o professor, monitorar os grupos de estudos. Utilização de
diversas fontes e recursos para o estudo das provas dos vestibulares e do ENEM.
Organização de simulados das provas dos vestibulares e do ENEM. Intercâmbio
com as instituições de Ensino Superior para a participação de acadêmicos em
estágio supervisionado. Utilização de vídeo-aulas vinculadas à TV Paulo Freire.
Leitura de diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais: jornalística,
artística, judiciária, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária.
Análise contextualizada histórica e/ou sociológica das obras literárias. Entrevistas
com acadêmicos das diversas áreas. Análise de dados estatísticos de
aproveitamento em concursos. Visita às feiras de profissões promovidas por
instituições de Ensino Superior.
4.4- CONTEÚDOS
Os conteúdos do Ensino Médio previstos na Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino, seleção de alguns conteúdos previstos pelas instituições
de Ensino Superior (UEPG,UNICENTRO,CEFET), Apostilas Eureka.
4.5- INFRAESTRUTURA
Espaços: auditório, sala de aula, biblioteca, Laboratório de Informática, Laboratório
de Física, Química e Biologia.
Recursos: Datashow, TV multimídia, vídeos, material bibliográfico.
4.6- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Prioridade: alunos do 3º ano do Ensino Médio e egressos.
95
Nº de vagas: 50
4.7- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Direção
Equipe Pedagógica
Professor-coordenador
Professores das disciplinas
Alunos-monitores
Acadêmicos das instituições de Ensino Superior
4.8- PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Durante o ano letivo, duas vezes por semana, com duas horas de duração em
contra-turno.
4.9- AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes
questionamentos:
a) Realização das atividades nas datas previstas.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
b) Adequação do espaço físico.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
c) Freqüência dos alunos inscritos.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
d) Envolvimento do aluno nas atividades.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
96
f) Prática pedagógica investigativa .
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5- PROJETO ARTÍSTICO-CULTURAL
5.1- JUSTIFICATIVA
“O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o
trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão
artística , pois criar “e fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito
criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de
conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social”
(PEIXOTO, 2003, P.39) de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o espaço
de criação.
Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a
educação, pois a escola é a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente
produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos,
imprescindível o processo de criação” (DCEs/ARTE-SEED/PR).
Nesse sentido, este projeto visa contribuir significativamente para a
humanização dos sentidos, possibilitando aos alunos, professores e funcionários a
compreensão de que a arte está presente desde os primórdios da humanidade e é
uma forma de trabalho criador, onde em cada tempo histórico e em cada sociedade,
97
o ser humano produz maneiras de ver e sentir através do processo criativo,
contribuindo com o modo de organização da sociedade.
5.2- OBJETIVOS
5.2.1- Geral
Possibilitar a humanização dos sentidos dos alunos através da expressão
artística nas diversas áreas: artes visuais, teatro, dança e música, contribuindo para
a transformação da sociedade.
5.2.2- Específicos
Dar condições para que os alunos apliquem os conceitos aprendidos em
sala de aula nas diversas expressões artísticas: artes visuais, teatro (jogos
teatrais mímica, roteiro, encenação; leitura dramática...); dança
(improvisação, coreografia, folclórica, popular, de salão, etc.); música
(popular brasileira, contemporânea, instrumental, vocal, mista, etc.).
Organizar, grupos de teatro, coral, flauta doce, dança, para participarem
de eventos promovidos pela escola e pela comunidade.
Descobrir novos talentos e incentivar os alunos a participarem do projeto.
a fim de contribuírem com o seu talento, não como diversão simplesmente,
mas como forma de mudança nos aspectos artístico, cultural, social,
econômico e político.
Valorizar a cultura local, regional e nacional através de exposições,
festivais sobre folclore, cultura afro-brasileira, indígena, etc.
Tornar a escola um espaço “vivo”, onde a alegria transcenda a sisudez,
onde o trabalho seja realizado em favor de uma educação transformadora,
onde todos possam contribuir com seu talento, alunos, professores ou
funcionários.
5.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
98
A abordagem para os encaminhamentos das atividades propostas partirão
sempre do conhecimento universal, de artistas consagrados, formas e imagens de
diferentes aspectos presentes na sociedade contemporânea. Produção de trabalhos
de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas
diversas culturas. Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços,
percepção dos modos de fazer teatro e sua função sócia, produção de trabalhos
com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação
social. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos de dança, percepção dos
modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e
executada, produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos, produção de trabalhos de dança utilizando diferentes modos de
composição. Este trabalho será desenvolvido sob uma perspectiva histórica e
crítica permitindo um novo olhar sobre a realidade humano-social e as possibilidades
de transformação desta realidade através da arte
5.4- CONTEÚDOS
Artes visuais: pintura, desenho, modelagem, fotografia, escultura, história em
quadrinhos;
Teatro:jogos teatrais mímica, roteiro, ensaio, encenação,leitura dramática;
Dança:improvisação, coreografia, folclórica, popular, de salão, africana,
indígena, Hip Hop;
Música: Elementos formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade;
Composição Popular: ritmo, melodia, harmonia, gêneros, técnicas (vocal,
instrumental);
Movimentos e Períodos: música popular brasileira, contemporânea, ocidental, latino
americana, africana, etc.
99
5.5- INFRAESTRUTURA
Espaços: auditório, sala de aula, biblioteca, cancha coberta, Laboratório de
Informática
Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, TV Paulo Freire, vídeos, material
bibliográfico.
5.6- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Prioridade: alunos em situação de vulnerabilidade social e alunos interessados em
desenvolver seus talentos.
Nº de vagas: 50
5.7- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Direção
Equipe Pedagógica
Professor-coordenador
Professores das disciplinas
Alunos-monitores
5.8- PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Durante o ano letivo, duas vezes por semana, com duas horas de duração em
contra-turno.
5.9- AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes
questionamentos:
a) Realização das atividades nas datas previstas.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
100
b) Adequação do espaço físico.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
c) Freqüência dos alunos inscritos.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
d) Envolvimento do aluno nas atividades.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
f) Prática pedagógica investigativa .
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________
6- PROJETO CIENTÍFICO-CULTURAL
6.1- JUSTIFICATIVA
“A Ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente
construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
101
culturais, éticas e políticas. A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos
explicativos construídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos. De acordo
com Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos científicos são construções humanas
que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre
os elementos fundamentais que compõem a Natureza. Muitas vezes esses modelos
são utilizados como paradigmas, leis e teorias.
Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma
construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num
determinado contexto histórico, num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural,
religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos “cientistas
geniais”, portanto, é necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no
contexto das realizações humanas, que também são determinadas” (RAMOS, 1980).
Buscando superar as estratégias de ensino que privilegiam atividades de
estímulo, resposta, reforço positivo e até memorização de conceitos em algumas
situações, pretende-se com este projeto levar os estudantes a construir significados
estabelecendo relações “substantivas e não-arbitrárias” (AUSUBEL, NOVAK e
HANESIAN, 1980) entre o conhecimento que possui com o que aprende atribuindo
novo sentido e significado aos conteúdos científicos.
6.2- OBJETIVOS
6.2.1- Geral
Possibilitar a busca do conhecimento nas suas dimensões científica, artística
e filosófica decorrente de algum tipo de investigação sistematizada por meio das
ciências ligadas a todas as disciplinas da Matriz Curricular.
6.2.3- Específicos
Contribuir para a formação de conceitos científicos levando em consideração
a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
Compreender a construção científica como um produto da cultura humana.
Utilizar metodologias de caráter investigativo nos trabalhos a serem
apresentados.
Desenvolver conceitos a partir dos trabalhos apresentados.
102
Contribuir com o processo aprendizagem a partir da relevância dos resultados
alcançados.
Elaborar os trabalhos com clareza, objetividade, criatividade e originalidade.
Organizar exposições, feiras, seminários, debates, e outras formas de
apresentação das pesquisas realizadas.
Formar equipes de estudos para aprender a construir o conhecimento
coletivamente.
Escolher temas relacionados aos desafios educacionais contemporâneos no
sentido de aprofundar os estudos realizados em sala de aula pelo professor, entre
outros temas propostos pelo coletivo escolar.
6.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Primeiramente caberá aos professores e orientadores do projeto conhecer:
# a história da ciência, associando os conhecimentos científicos com os
contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que originaram sua construção;
# os métodos científicos empregados na produção dos conhecimentos;
# as relações conceituais, interdisciplinares e contextuais associadas à
construção do conhecimento, para superar a ideia reducionista da ciência como
transmissão de conceitos;
# os desenvolvimentos científicos recentes, por meio dos instrumentos de
divulgação científica para ampliar as perspectivas de compreensão da dinâmica da
produção científica e o caráter da provisoriedade e falibilidade das teorias científicas.
# selecionar os conteúdos e temas propostos na Proposta Curricular da
escola, os avanços científicos e tecnológicos, as questões sociais e ambientais, etc.
Organização de grupos de estudos/trabalho, formado por professores e alunos
para a escolha dos temas/conteúdos, seleção de critérios e estratégias, formas de
apresentação e divulgação dos trabalhos para a comunidade.
6.4- CONTEÚDOS
Os conteúdos serão selecionados a partir da Proposta Pedagógica Curricular,
incluindo os Desafios Educacionais Contemporâneos.
6.5- INFRAESTRUTURA
103
Espaços: auditório, sala de aula, biblioteca geral, biblioteca do professor, cancha
coberta, Laboratório de Informática, Laboratório de Física, Química e Biologia.
Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, TV Paulo Freire, vídeos, material
bibliográfico.
6.6-- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Aberto a todos os alunos matriculados nos cursos ofertados no
estabelecimento de ensino.
6.7-- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Direção
Equipe Pedagógica
Professor-coordenador
Professores das disciplinas
Alunos-monitores
6.8- PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Durante o ano letivo, duas vezes por semana, com duas horas de duração em
contra-turno.
6.9- AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes
questionamentos:
a) Realização das atividades nas datas previstas.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
b) Adequação do espaço físico.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
c) Frequência dos alunos inscritos.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
104
d) Envolvimento do aluno nas atividades.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
f) Prática pedagógica investigativa .
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________
7- CICLO DE PALESTRAS
7.1- JUSTIFICATIVA
A partir de explanações feitas por profissionais capacitados experientes,
oportunizar ao curso Técnico em Administração de Empresas a integração com a
comunidade em geral, através de convites feitos à profissionais para participarem de
forma ativa como palestrantes ou como ouvintes, sendo que o referido evento
também é aberto à comunidade em geral.
7.2- OBJETIVOS:
7.2.1- GERAL
105
Oportunizar ao corpo docente e discente a participação em evento
educativo/cognitivo sobre Administração de Empresas e suas diversas
segmentações.
7.2.2- ESPECÍFICO
Propiciar ao corpo discente a oportunidade de incrementar conhecimentos
adquiridos em sala de aula, através de explanações de profissionais qualificados.
7.3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Esse evento acontece em três noites, sendo que em cada uma delas
acontece uma palestra com conteúdo e palestrante diferente, nos seguintes moldes:
Abertura e apresentação do palestrante, bem como do tema a ser
apresentado;
Desenvolvimento da explanação sobre o conteúdo da palestra;
Tempo reservado a perguntas e respostas; e
Encerramento com agradecimentos.
7.4- INFRAESTRUTURA
Espaço: Estrutura do Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves
Recursos: projetor multimídia, TV multimídia, vídeos, material bibliográfico.
7.5- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Coordenação de curso
Palestrantes
Corpo discente.
7.6 -PERÍODO DE REALIZAÇÃO
No 2º semestre em datas definidas no início do ano letivo.
106
7.7- AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado semestralmente considerando os seguintes
questionamentos:
a) Realização das atividades nas datas previstas.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
b) Adequação do espaço físico.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
c) Frequência dos alunos inscritos.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
d) Envolvimento do aluno nas atividades.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
e) Encaminhamentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da atividade.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
f) Prática pedagógica investigativa .
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
g) Grau de satisfação dos alunos em relação com a atividade desenvolvida.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
h) Envolvimento da Equipe Pedagógica e Direção.
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente satisfatório ( ) Insatisfatório
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________
107
XIV- RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DOS CURSOS OFERTADOS PELO
ESTABELECIMENTO DE ENSINO
1- CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL (5ª a 8ª série)
MODALIDADE: REGULAR
Assunto Tipo Número Data/Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização
de funciona
mento
REORGANI-
ZA O EST.
DEC 4631 14/02/19
78
20/02/78 - -
Autorização
de funciona
mento
IMPLANTA-
ÇÃO
GRADATI-
VA/NOTUR-
NO
RES 4217 20/11/19
92
17/12/92 01/01/1993 31/12/1994
Reconhecim
ento
1ºGrau/Re-
gular
RES 4022 29/11/93 13/09/94 - -
Regimento
Es-
colar
ATO 44 20/02/20
09
01/01/2009 -
Renovação
de
Reconhecim
en-to
RES 3612 16/08/20
07
08/10/200
7
08/10/2007 16/08/2012
Renovação RES 1626 23/05/20 18/06/200 01/01/2003 31/12/2007
108
de
Reconhecim
en-to
03 3
2- CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO
MODALIDADE: REGULAR
Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização
de
Funcioname
nto 2º Grau –
Ed. Geral
(implantação
gradativa)
RES 934 01/03/19
93
25/03/199
3
01/01/1993 31/12/94
Prorrogação
de
Funcioname
nto
2º Grau – Ed.
Geral – (Res
0934/93) –
Parecer 10
RES 2183 20/05/19
96
31/05/199
6
01/01/1995 31/12/96
Reconhecim
en-to 2º
Grau – Ed.
Geral –
Parecer
0610/1997-
CEE
RES 337 19/01/19
98
05/03/199
8
- -
Regimento
Escolar
ATO 44 20/02/20
09
- 01/01/2009 -
109
Renovação
de
Reconhecim
en-to -
Parecer
2023/07 -
CEF
RES 3613 16/08/20
07
10/10/200
7
16/08/2007 16/08/12
Renovação
de
Reconhecim
en-to –
Parecer
1141/02 –
CEE
RES 271 17/02/20
03
09/04/200
3
01/01/2003 31/12/07
3- CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Assunto Tipo Número Data/Ato Data/DOE Data/início Data/fimRenovação
de
Reconhecim
en-to
Parecer
1141/02-CEE
RES 271 17/02/20
03
09/04/200
3
01/01/2003 31/12/07
4- CURSO: 0489 – FORMAÇÃO DOC. ED. INF. ENS. FUND. -
MODALIDADE: PROFISSIONAL
Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização
de
Funcioname
nto
RES 169 30/01/20
06
10/02/200
6
01/01/2005 31/12/06
110
Reconhecim
en-to –
Parecer
214/08 –
CEE
RES 1912 09/05/20
08
01/08/200
8
09/05/2013 09/05/13
Regimento
Escolar
ATO 44 20/02/20
09
- 01/01/2009 -
5- CURSO: 6406 – SALA DE RECURSOS (5ª a 8ª). 20 HORAS
MODALIDADE: ESPECIAL
Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização
de
Funcioname
nto, desde
06/2008
Parecer
2448/08
CEE
RES 3598 29/07/20
08
18/09/200
8
01/06/2008 01/06/10
6- CURSO: 0811 –TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
MODALIDADE: PROFISSIONAL-ENSINO MÉDIO
Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização
de
Funcioname
nto
RES 691 07/03/20
06
28/03/200
6
01/01/2005 31/12/06
Reconhecim
en-to
RES 2878 30/06/20
08
27/08/200
8
30/06/2008 30/06/13
111
Parecer
455/08-CEERegimento
Escolar
ATO 44 20/02/20
09
- 01/01/2009 -
7- CURSO: 0807 –TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
MODALIDADE: PROFISSIONAL-ENSINO MÉDIO
Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização
de
Funcioname
nto
RES 690 07/03/200
6
28/03/200
6
01/01/2005 31/12/06
Reconhecim
en-to
Parecer
454/08-CEE
RES 2880 30/06/200
8
27/08/200
8
30/06/2008 30/06/13
Regimento
Escolar
ATO 44 20/02/200
9
- 01/01/2009 -
8- CURSO: 0807 –TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - PROEJA
MODALIDADE: JOVENS E ADULTOS-ENSINO MÉDIO
Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização
de
Funcioname
nto
Parecer
453/08-CEE
RES 2879 30/06/20
08
27/08/200
8
01/01/2008 31/12/10
Regimento
Escolar
ATO 44 20/02/20
09
- 01/01/09
Adendo ao
Regimento
ATO 235 30/11/20
07
- 01/01/2007 -
112
9- CURSO: 0154 –TÉCNICO EM GESTÃO
MODALIDADE: PROFISSIONAL-ENSINO MÉDIO
Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data/início Data/fimAutorização
de
Funcioname
nto
Parecer
443/03 DEP
RES 1397 12/04/200
4
26/07/200
4
01/01/2003 31/12/06
Reconhecim
en-to –
Parecer
443/04-CEE
RES 1397 12/04/200
4
26/07/200
4
01/01/2003 31/12/06
10- GERAL DA ESCOLA
Assunto Tipo Número Data Ato Data/DOE Data
-início
Data/fim
Reconhecime
nto do
Estabelecimen
to
Parecer
096/83-CEE
RES 1808 24/05/19
83
23/06/198
3
- -
Regimento
Escolar – Ato
Adm Nº131/95-
NRE
PAR 1209 13/09/19
95
- - -
Regimento
Escolar – Ato
PAR 73 13/09/19
95
- - -
113
Adm Nº131/95-
NRE Regimento
Escolar/Adend
o Regime
Matríc. por
Disciplina
PAR 1349 10/10/19
89
- - -
Regimento
Escolar/Adend
o Estágio
Superv.
PAR 476 13/07/19
88
- - -
Regimento
Escolar/HOM
PAR REG.
ESC
RES 2585 13/11/19
81
02/06/198
2
- -
Regimento
Escolar/Altera
média 6,0
PAR 417 23/12/20
04
- - -
Regimento
Escolar/aprov
a
PAR 305 20/12/20
01
- - -
Regimento
Escolar/Parec
er 286/99
PAR 630 29/12/19
99
- - -
Renovação de
Credenciamen
to
Parecer
452/08-CEE-
Educação
Profissional
RES 2776 26/06/20
08
27/08/200
8
01/01/07 31/12/11
Alteração de
Denominação
RES 2140 15/07/20
03
09/07/200
4
- -
Alteração de
Denominação
RES 2496 20/07/20
02
14/08/200
2
- -
114
Parecer
363/2002-CEEAlteração de
Denominação/
Del
003/98-CEE
RES 3120 31/08/19
98
11/09/199
8
- -
Alteração de
Denominação
RES 169 30/01/20
06
10/02/200
6
- -
Credenciamen
to Oferta de
Curso
RES 2496 20/07/20
02
14/08/200
2
- 31/12/06
XV -REGULAMENTO DE USO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
PARANÁ DIGITAL E PROINFO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º- Este regulamento tem por objetivo normatizar o funcionamento dos
Laboratórios de Informática Paraná Digital (PRD) e Proinfo do Colégio Estadual D.
Alberto Gonçalves e se aplica a todos os usuários, tendo ou não vínculo com o
colégio.
Art. 2º - Os laboratórios PRD e Proinfo são espaços educativos de apoio pedagógico
e profissional, não sendo permitidas atividades fora desses parâmetros nestes
ambientes.
Art. 3º - A equipe de funcionários dos laboratórios será designada pela Direção e
denominada Admlocal.
Art. 4º - São atribuições dos Admlocal:
I. Manter acesso restrito ao rack com os servidores;
II. Administrar usuários;
115
III. Verificar a ocorrência de problemas técnicos;
IV. Contatar os técnicos e os assessores da CRTE;
V. Verificar o cumprimento deste Regulamento;
VI. Orientar professores e alunos durante as aulas ou atividades nos laboratórios;
VII. Manter computadores e o sistema PRD prontos para acesso dos usuários;
VIII.Manter a organização e a ordem nos laboratórios;
IX. Configurar e alterar a configuração dos sistema PRD, de computadores e
equipamentos; conectar e desconectar cabos, hubs, mouses, som e teclados; mover
ou mudar o posicionamento de dispositivos; realizar manutenção básica periódica;
X. Ligar e desligar computadores e equipamentos respectivamente no início e no
final de expediente dos laboratórios;
XI. Manter sistemas de ar condicionado ou de ventilação ligados, sob clima quente;
XII. Agendar aulas para os professores e horário em contra-turno para os alunos;
XIII.Cuidar da segurança e da integridade dos computadores e equipamentos nos
Laboratórios;
XIV.Controlar as impressões;
XV. Acompanhar as atividades realizadas pelos alunos em contra-turno e relacionar
em formulário próprio o nome e turma dos alunos, código do computador usado e o
conteúdo pesquisado;
XVI.Comunicar à Equipe Pedagógica os casos de descumprimento deste
Regulamento por alunos;
XVII.Comunicar a Direção os casos de descumprimento deste Regulamento por
professores, funcionários, profissionais de outros estabelecimentos de ensino e
visitantes.
CAPÍTULO II
DOS CONCEITOS
Art. 5º - Para efeito deste Regulamento entende-se por:
I. ADMLOCAL: funcionários designados pela Direção para administrar os usuários e
o sistema PRD nos laboratórios de Informática e na Secretaria;
116
II. USUÁRIOS: professores, alunos, funcionários, pedagogos, profissionais da
educação de outros estabelecimentos e visitantes todos devidamente cadastrados
no sistema PRD;
III. VISITANTE: usuário externo que necessite de acesso ao sistema PRD,
devidamente autorizado pela Direção;
IV. COTA DE DISCO: capacidade de armazenamento das contas de usuário e de
máquina;
V. CONTA DE USUÁRIO: acesso ao sistema PRD mediante senha e login
individuais;
VI. CONTA DE MÁQUINA: acesso ao sistema PRD mediante conta de uso comum a
vários usuários;
VII. LOGIN: nome ou código do usuário para acesso ao sistema PRD;
VIII. Dados de acesso; Login e senha dos usuários.
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
Dos usuários
Art. 6º - Todos os usuários devem possuir conhecimentos básicos de informática
para fazer uso dos laboratórios.
Art. 7º - O acesso ao sistema PRD pelos usuários será feito exclusivamente por
meio de login e senha individuais.
117
Art. 8º - Todos os usuários serão responsabilizados por danos ou prejuízos a
pessoas ou instituições causados a partir do uso indevido de sua conta e senha.
Art. 9º. – ficam os usuários cientes da cota de disco de sua conta:
I. Professores; 2 GB
II. Alunos: 50 MB
III.Visitantes: 50 MB
IV. Funcionários: 100 MB
Art. 10º - São deveres dos usuários:
I. Solicitar agendamento de horário para uso dos laboratórios com antecedência de
24 h;
II. Guardar seus dados de acesso logo que recebê-los;
III. Administrar sua conta e cota de disco;
IV. Manter sua senha de acesso sob sigilo;
V. Realizar bakup dos seus documentos;
VI. Manter materiais, equipamentos, cadeiras e capas protetoras organizados; (?)
VII.Manter a conservação dos materiais, equipamentos, computadores e móveis dos
laboratórios que estiver utilizando;
VIII.Cumprir este Regulamento.
SEÇÃO II
Dos professores
Art. 11 – para as aulas os professores devem agendar os laboratórios com 24 h de
antecedência.
Art. 12 – Os professores se responsabilizam pelas irregularidades durante sua aula
nos laboratórios.
118
Parágrafo único – A presença dos funcionários dos laboratórios não isenta o
professor da responsabilidade disposta no caput deste artigo.
Art. 13 – São deveres dos professores durante suas aulas nos laboratórios:
I. Evitar que os alunos se ocupem com atividades não propostas ou acessem
conteúdos em desacordo com a proposta educacional dos laboratórios;
II. Manter a ordem e disciplina nos laboratórios;
III. Cumprir e fazer com que os alunos cumpram o Regulamento.
Seção III
Da equipe pedagógica
Art. 14 – Compete à equipe pedagógica:
I. Acompanhar o andamento das aulas e das atividades dos alunos em contra-turno.
II.Aplicar as ações disciplinares previstas neste Regulamento.
III. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
CAPÍTULO IV
DOS HORÁRIOS DE ATENDIMENTO
Art. 15 – O laboratório PRD ficará aberto para atendimento de segunda a sexta-feira
das 7h30 às 11h50, das 13h00 às 17h20 e das 18h55 às 22h30.
119
§ 1º - Não é permitido o acesso de alunos aos laboratórios sem a presença de um
funcionário do setor, ou do professor, ou de um pedagogo e/ou coordenador de
curso.
CAPÍTULO V
DO MONITORAMENTO
Art. 16 – O ambiente dos laboratórios de Informática e o sistema PRD não são
privativos. Documentos armazenados na conta dos usuários e os acessos à
internet são monitorados pelos Admlocal.
Parágrafo único – O monitoramento se realizará sempre que houver suspeitas de
uso indevido ou de descumprimento dos dispostos no art. 18, I e VI.
CAPÍTULO VI
DO USO INDEVIDO
Art. 17 – Constitui uso indevido dos computadores dos laboratórios, do sistema PRD
ou dos recursos disponíveis, sujeito a ações disciplinares:
I. Realizar atividades não propostas pelo professor durante as aulas;
II. Acessar conteúdo impróprio ou em desacordo com o objetivo educacional dos
laboratórios;
III.Utilizar a internet ou equipamentos de multimídia meramente para entretenimento
ou diversão;
IV.Estourar a cota de disco por 3(três) vezes ou mais, consecutivas e/ou
intercaladas;
V. Imprimir, sem solicitar aos funcionários a utilização dos laboratórios.
120
CAPÍTULO VII
DAS PROIBIÇÕES
Art. 18 – Não é permitido aos usuários:
I. Instalar qualquer software nos computadores dos laboratórios;
II. Comer, beber ou manter recipientes com líquidos dentro dos laboratórios;
III Utilizar qualquer prática, mecanismo, aplicativo ou site para burlar o filtro de
acesso à internet;
IV.Executar tarefas reservadas aos Admlocal;
V. Utilizar materiais líquidos dentro dos laboratórios;
VI. Acessar, armazenar, publicar ou enviar conteúdo ilegal, criminoso, pornográfico
ou Discriminatório;
VII.Utilizar e/ou pegar emprestado a senha e conta de outro usuário.
CAPÍTULO VIII
DAS AÇÕES DISCIPLINARES
Art. 19 – Para os casos de descumprimento deste Regulamento por alunos, serão
aplicadas as ações disciplinares dispostas no Regulamento Interno.
§ 1º - O aluno terá sua senha de acesso suspensa se a Direção entender como
necessário.
§ 2º - No caso de suspensão da senha de acesso o aluno poderá reavê-la somente
com solicitação da Direção aos Admlocal.
§ 3º - A ação disciplinar para o descumprimento do disposto no art. 18, I e VI será a
imediata suspensão da senha do usuário e comunicação do ocorrido à Direção. O
usuário poderá ser responsabilizado na forma da lei.
121
§ 4º - Nos casos de descumprimento do disposto no art. 18, VII ambos os usuários
(aquele que pegou emprestado e aquele que cedeu por empréstimo) serão
responsabilizados.
Art. 20 – Os casos de descumprimento deste Regulamento por professores,
funcionários e visitantes serão encaminhados para a Direção.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 21 – Não serão agendadas aulas nem atendidas mais de uma turma no mesmo
horário, mesmo havendo computadores ociosos.
Art 22 – Pesquisas e trabalhos escolares de alunos serão realizados somente em
contra-turno, mediante agendamento para dia e horários vagos.
Art. 23 – Se necessário o uso dos laboratórios por alunos em seu turno de aula, o
professor os encaminhará para a equipe pedagógica para providências.
Art. 24 – Os funcionários dos laboratórios não tem como atribuição ensinar,
capacitar ou ministrar cursos, oficinas e/ou treinamentos para usuários.
Art. 25 – Tendo o usuário recebido seus dados de acesso haverá tolerância de 3
(três) vezes, consecutivas ou alternadas, para casos de perda ou esquecimento. Os
Admlocal informarão o login e nova senha ao usuário somente quando houver
possibilidade.
122
Art. 26 – Os Admlocal não serão responsabilizados por eventuais perdas de
arquivos durante a recuperação de conta de usuários por motivo de estouro de cota
de disco ou durante a suspensão da senha de acesso.
Art. 27 – Após as aulas ou atividades de qualquer usuário os Admlocal farão uma
verificação no ambiente dos laboratórios e dos equipamentos. Havendo
irregularidades ou danos a Direção será comunicada.
Art. 28 – Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Direção.
Art. 29 – Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Escolar.
XVI- REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUIMICA E BIOLOGIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º- Este regulamento tem por objetivo normatizar o funcionamento do
Laboratório de Química, Física e Biologia do Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves
e aplica a todos os usuários, tendo ou não vínculo com o colégio.
Art. 2º - O laboratório de Física, Química e Biologia é um espaço pedagógico para
uso dos professores e alunos do Ensino Médio e tem por finalidade auxiliar a
compreensão de conteúdos trabalhados nas disciplinas.
Parágrafo Único: Os alunos do Ensino Fundamental e Profissional poderão utilizar o
Laboratório desde que haja disponibilidade de horário.
Art. 3º - Compete ao Assistente de Execução que atua no Laboratório de Física,
Química e Biologia do estabelecimento de ensino:
123
I. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório;
II. Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e
e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;
III. Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;
IV. Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
V. Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos de uso
do laboratório;
VI. Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
VII. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,
instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;
VIII.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
IX. Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;
X. Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
XI. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
XII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
124
CAPÍTULO II
DAS NORMAS DE SEGURANÇA DO LABORATÓRIO
Art. 4º - São normas obrigatórias do Laboratório de Física, Química e Biologia:
I. O Laboratório é um ambiente de trabalho que merece método, atenção e calma.
II. Os instrumentos utilizados, principalmente de vidro, devem ser perfeitos, não
apresentando rachaduras ou arestas cortantes. Tomar muito cuidado com
instrumentos perfuro-cortantes.
III. Durante a permanência no laboratório, evitar passar os dedos na boca, nariz,
olhos e ouvidos. Lavar as mãos ao sair do laboratório.
IV. Nunca provar as substâncias e nem aspirar gases ou vapores.
V. Pipetar sempre utilizando a pêra.
VI. Verificar a voltagem dos aparelhos.
VII. Não aquecer tubos de ensaio pela parte do fundo e sim pela parte média. Não
direcioná-los à outras pessoas.
VIII. Para diluir ácido, primeiro adiciona água no recipiente, depois o ácido.
IX É expressamente proibido sacrificar animais.
X. É proibido fumar, bem como ingerir alimentos ou bebidas dentro do laboratório.
XI. Utilizar o EPI (Equipamento de Proteção Individual), quando necessário. De
maneira geral, usar calça, sapatos fechados, cabelos presos e jaleco.
XII. Acidentes de qualquer natureza, comunicar imediatamente a laboratorista.
CAPÍTULO III
DOS AGENDAMENTOS
Art. 5º - O agendamento para uso do laboratório deverá ser feito pessoalmente com
a laboratorista;
125
Parágrafo Único: O prazo mínimo de agendamento é de 02 (dois) dias úteis, exceto
sábados e feriados que se exige o agendamento com uma semana de antecedência.
CAPÍTULO IV
DO EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS
Art. 6º - Os materiais em geral serão emprestados apenas sob preenchimento de um
requerimento, que deve ser entregue diretamente à direção do estabelecimento de
ensino.
§ 1º - Após o deferimento do requerimento pela direção, esta o encaminhará
para a laboratorista que ficará responsável pelo empréstimo e cobrança da
devolução dos materiais.
§ 2º - O requerimento de empréstimos (em anexo) deverá ser preenchido em
duas vias, ficando uma com a laboratorista e outra com o requerente.
§ 3º - O requerente do material deve estar ciente que se o mesmo não for
devolvido após 48(quarenta e oito) horas do prazo estipulado neste documento, o
mesmo deverá pagar em dinheiro pelo material.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º - O professor deve estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino e
pesquisa.
Art. 8ª – Nas disciplinas de Física, Química e Biologia devem ser ministradas,
obrigatoriamente, para cada 8 (oito) aulas mensais, por turma, 2 (duas) horas
destinadas às aulas práticas de laboratório.
126
Art.9º - Para manutenção do laboratório, serão destinadas 2 (duas horas) mensais
para permanência, por turma ao Agente de Execução (laboratorista).
XVII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTRO, A.D. Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São
Paulo, Pioneira, 2001.
BAKTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
ROSA, M. I. O. “Trabalho e uso de si”. Proposições, Faculdade de Educação,
UNICAMP, V.1 Nº 5, 2000.
BASTOS, J.B.(org). Gestão democrática. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE, 2002.
SILVA, M.R. Currículo e competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez,
2008.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ, Educação Escolar Indígena (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED-PR,
2006.
PARANÁ, Cultura Afro-Brasileira (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED-PR, 2006.
PARANÁ, Avaliação (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED-PR, 2006.
PARANÁ, Desafios Educacionais Contemporâneos (Cadernos Temáticos). Curitiba:
SEED-PR, 2008
LIBÂNEO, J.C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia:
Alternativa, 2001.
127
SFORNI, M.S.F. Aprendizagem conceitual e organização do ensino: contribuição da
teoria da atividade. 1ª edição. Araraquara-SP: JM Editora, 2004.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São
Paulo, 1999.
SANTIAGO, A.R.F. Projeto político pedagógico: desafio à organização dos
educadores. In: VEIGA, I.P.A. (org). Projeto político pedagógico da escola: uma
construção possível. Campinas- S.P.: Papirus, 2005.
SEED/CGE. Plano de trabalho docente. Portal Dia a Dia Educação, 2008.
HOFFMANN, J. Quantidade ou qualidade em educação? 49-58. In: O Jogo do
Contrário em Avaliação. 13ª Ed, Porto Alegre: Mediação, 2007.
ARROYO, M.G. “Experiências de Inovação Educativa: o currículo na prática da
escola”. In: MOREIRA, A.F.B. (Org.) Currículo: políticas e práticas. Campinas-SP:
Papirus, 1999.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações
DOCUMENTOS
VEIGA, P.A. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva.
PARANÁ, SEED/CGE. Gestão democrática e planejamento participativo; projeto
político-pedagógicoe regimento escolar; construção da autonomia da escola.
PARANÁ, SEED/DET. Princípios políticos pedagógicos.
KRAMER, S. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate sobre o
papel da escola na vida social e na cultura.
128
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. A Educação Especial no Paraná:
subsídios para a construção da Educação Especial na Educação Básica. SEED-PR.
KUENZER.A.Z. Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de
dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho.
SILVA, M.R. In: COSTA, J.G.Método e Metodologia: implicação na prática docente.
FUZARI, J.C. O Plaanejamento do Trabalho Pedagógico: algumas indagações e
tentativas de respostas.
SANTOS, L.L.C.P. Formação do professor e pedagogia crítica.
GUIMARÃES, E.R. Política para o Ensino Médio e Educação Profissional.
FERNÁNDEZ, E. O Trabalho na Sociedade do Conhecimento.
FRIGOTTO, G. In: CIAVATTA, M. Educar o trabalhador cidadão produtivo ou o ser
humano emancipado?
PARANÁ, SEED/SUED. Concepção de Currículo Disciplinar: limites e avanços das
escolas da Rede Estadual do Paraná.
PARANÁ, SEED/CGE/CADEP. O que são critérios de avaliação?
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações.
129
ANEXOS
130
COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR
Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PONTA GROSSACOLÉGIO E. D. ALBERTO GONÇALVES- ENS. FUND., MÉDIO, PROF. E NORMAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL
2010
131
COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR
Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................ 4 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................................................... 5 ARTE ........................................................................................................................................................................ 7
A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ........................................................................................................................ 7 B-OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................................................. 8 C – CONTEÚDOS ........................................................................................................................................................... 9
5ª SÉRIE/6º ANO ........................................................................................................................................................ 9 6ª SÉRIE/7º ANO ....................................................................................................................................................... 12 7ª SÉRIE/8º ANO ...................................................................................................................................................... 14 8ª SÉRIE/9º ANO .......................................................................................................................................... 17
D- METODOLOGIA ..................................................................................................................................................... 20 E- AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................ 20 F- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................................... 21 ENSINO RELIGIOSO ......................................................................................................................................... 22
A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ...................................................................................................... 22 B- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES .................................................................................................................... 22 C - CONTEÚDOS BÁSICOS ........................................................................................................................................ 23 ...................................................................................................................................................................................... 23
5ª SÉRIE .................................................................................................................................................................... 23 6ª SÉRIE ..................................................................................................................................................................... 25
D - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................................................................... 28 E – AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................... 29 F - REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................................................... 30 CIÊNCIAS ............................................................................................................................................................. 30
A-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ....................................................................................................... 30 B- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ........................................................................................................... 32 C-CONTEÚDOS ............................................................................................................................................................ 33
5ª SÉRIE ..................................................................................................................................................................... 33 6ª SÉRIE ..................................................................................................................................................................... 36 7ª SÉRIE .................................................................................................................................................................... 39 8ª SÉRIE ..................................................................................................................................................................... 43
D-AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................ 47 E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................ 47 MATEMÁTICA .................................................................................................................................................... 48
A-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ........................................................................................................ 48 B-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................................................................ 50 C-CONTEÚDOS ............................................................................................................................................................ 53
5ªSérie ......................................................................................................................................................................... 53 Geometria plana .............................................................................................................................................................. 53 Números Decimais ......................................................................................................................................................... 54
6ª Série ........................................................................................................................................................................ 55 Números Inteiros ................................................................................................................................................... 55 Números Racionais ............................................................................................................................................... 55 Ângulos ................................................................................................................................................................... 56
7ª Série ........................................................................................................................................................................ 57 Produtos Notáveis ................................................................................................................................................. 57 Geometria Plana .................................................................................................................................................... 58 Geometrias não-euclidianas ................................................................................................................................. 59
8ª Série ........................................................................................................................................................................ 59 Noções de Estatística ............................................................................................................................................. 59 Potenciação ............................................................................................................................................................ 59 Radiciação .............................................................................................................................................................. 59
D-AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................ 62 E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................ 62
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HISTÓRIA ............................................................................................................................................................. 63 A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ..................................................................................................................... 63 B-CONTEÚDOS ........................................................................................................................................................... 66
5ª SÉRIE / 6º ANO ..................................................................................................................................................... 66 6ª SÉRIE / 7º ANO ..................................................................................................................................................... 67 7ª SÉRIE / 8º ANO ..................................................................................................................................................... 69 8ª SÉRIE / 9º ANO ..................................................................................................................................................... 70
C- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ........................................................................................................... 71 D- AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................... 71 E- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................................... 73 GEOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 74
A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ................................................................................................................. 74 B-OBJETIVOS: .............................................................................................................................................................. 76 C - CONTEÚDOS .......................................................................................................................................................... 76
5ª Série ........................................................................................................................................................................ 78 6ª série ......................................................................................................................................................................... 79 7ª série ......................................................................................................................................................................... 79 8ª série ......................................................................................................................................................................... 80
D-METODOLOGIA ...................................................................................................................................................... 82 E-AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................. 82 F-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................ 82 LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................................................. 84
A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ...................................................................................................................... 84 6ª série ......................................................................................................................................................................... 88 7ª Série ........................................................................................................................................................................ 90 8ª Série ........................................................................................................................................................................ 92
C-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................................................................ 94 D-AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................ 94 E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................................ 95 EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................................................................... 96
A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ....................................................................................................... 96 B- OBJETIVOS GERAIS .............................................................................................................................................. 97 C- CONTEÚDOS ........................................................................................................................................................... 98
5ª SÉRIE/6º ANO ..................................................................................................................................................... 101 6ª SÉRIE/7º ANO ..................................................................................................................................................... 102 7ª SÉRIE/8º ANO ..................................................................................................................................................... 104 8ª SÉRIE/9º ANO ..................................................................................................................................................... 105
D- METODOLOGIA ................................................................................................................................................... 107 E- AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................... 107 F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................... 109 LINGUA PORTUGUESA .................................................................................................................................. 110
A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................................................................................... 110 B-CONTEÚDOS .......................................................................................................................................................... 110
5ª Série/6º ano ........................................................................................................................................................... 111 6ª SÉRIE/ 7° ANO ................................................................................................................................................... 112 7ª SÉRIE/ 8° ANO ................................................................................................................................................... 113 8ª SÉRIE/ 9° ANO ................................................................................................................................................... 115
D-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................................................................... 118 E-AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................................... 118 F-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................................................... 119
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APRESENTAÇÃO DO CURSO
Como uma das etapas da educação básica (LDB art. 21), o Ensino Fundamental deve
garantir a formação básica do cidadão e o desenvolvimento integral do educando, mediante o
desenvolvimento da capacidade de aprender através do domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores
em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem por meio da
aquisição de conhecimentos e habilidades e formação de atitudes e valores; fortalecimento dos
vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta
a vida social.
A função principal da escola fundamental é o trabalho com o conhecimento que propicie aos
alunos oportunidades de aprendizagem para que adquiram “chaves conceituais de compreensão de
seu mundo e de seu tempo; deve ainda permitir que tomem consciência das operações que
mobilizam durante a aprendizagem, contribuindo para que prossigam na relação de conhecimento,
que é desvendamento, compreensão e transformação do que se dá a conhecer” (SAMPAIO, 1998, P.
147).
Tendo como referência as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da rede
pública estadual, aproximado daquilo que é essencial no processo de escolarização dos alunos do
CEDAG e considerando ainda a realidade da comunidade em que está inserida e os desafios
educacionais contemporâneos, efetivou-se esta Proposta Curricular a fim de apontar direções para o
desenvolvimento do currículo, sempre calcada na concepção do materialismo histórico da educação.
Esta proposta apresenta os grandes marcos orientadores de modo a legitimar a unidade e a
qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, a partir das áreas do conhecimento: Língua
Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Artes, Educação Física e
Ensino Religioso (5ª e 6ª série).
Para o atendimento a novas demandas sociais, novos preceitos legais estabelecem a
obrigatoriedade no currículo de:
conteúdos de História do Paraná;
conteúdos de Geografia do Paraná;
conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Educação das Relações étnico-raciais.
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O segundo segmento do Ensino Fundamental, na modalidade de 5ª a 8ª séries do Colégio
Est. D. Alberto Gonçalves, tem a duração de 4 (quatro) anos, divididos em séries anuais e
totalizando 3.200 horas.
Funcionando no período matutino e vespertino, acontecem, diariamente cinco aulas de 50
minutos cada, com intervalo de 15 minutos para o lanche.
MATRIZ CURRICULAR
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DISCIPLINAS CURRICULARES
ARTEA-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A dimensão histórica da disciplina de arte destaca alguns marcos do desenvolvimento da Arte.
No Período colonial a congregação católica, Companhia de Jesus, desenvolveu para grupos de origem portuguesa, indígena e africana, uma tradição religiosa cujos registros revelam o uso pedagógico da arte, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentista, mas valorizava-se também, as manifestações artísticas locais.
Esse contexto foi importante na constituição da matriz cultural brasileira e manifesta-se na cultura popular paranaense, na música caipira em sua forma de cantar e tocar a viola; no folclore, com as Cavalhadas, a Folia de Reis e a Congada.
Nos séculos XVI ao XVIII a Europa passou por transformações de diversas ordens que se iniciaram com o Renascimento e culminaram com o Iluminismo e nesse contexto, o governo português do Marquês de Pombal expulsou os jesuítas do território do Brasil e estabeleceu uma reforma na educação e em outras instituições da Colônia. A chamada Reforma Pombalina fundamenta-se nos padrões da Universidade de Coimbra, que enfatiza o ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Dessa reforma, na prática não se registrou efetivas mudanças. Nos colégios jesuítas passaram a funcionar colégios-seminários dirigidos por outras congregações religiosas. Entre esses colégios-seminários, destacaram-se o de Olinda e o Franciscano do Rio de Janeiro, no início do século XIX, incluíram em seus currículos estudos do desenho associado à matemática e da harmonia na música como forma de priorizar a razão na educação e na arte, o que estava de acordo com os princípios do Iluminismo.
Em 1808, com a vinda da família real portuguesa ao Brasil, destacou-se um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.
A Missão Francesa, cuja concepção de arte vincula-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica, propunha exercícios de cópia e reprodução da obras consagradas, pensamento pedagógico tradicional de arte.Esse padrão estético entrou em conflito com a arte colonial e suas características, como o Barroco presente na arquitetura, escultura, talhe e pintura das obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho); na música de Padre José Mauricio e nas obras de outros artistas, em sua maioria mestiços de origem humilde.
Uma das formas de conceber a arte é vê-la como forma de expressão do pensamento, de manifestação de pontos de vista, de valores e de tradições do sujeito, que a partir da necessidade de explicar, expor e manifestar suas ideias, dela se vale para fazê-lo.
A real importância e particularidade do conhecimento em arte estão no fato de que, as produções artísticas, um conjunto de ideias é elaborado de maneira sensível imaginativo, estético e crítico por seus produtores ou artistas (alunos). Através de práticas sensíveis de produção, apreciações artísticas e reflexões, críticas sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver saberes que os levem a compreender e envolver-se com decisões estéticas, apropriando-se nessa área, de saberes culturais e contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e suas manifestações.
É importante que os alunos compreendam o sentido do fazer artístico, entendam que suas experiências de desenhar, pintar, cantar, dançar, filmar ou dramatizar, não são atividades que visam
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a distraí-los da “seriedade” das outras áreas. Sabemos que, ao fazer e conhecer arte, o aluno percorre trajetos de aprendizagem que propiciam conhecimentos específicos sobre sua relação com o mundo. Além disso, desenvolvem potencialidades como: observação, percepção, imaginação e sensibilidade, que podem contribuir para a consciência do seu lugar no mundo e para a compreensão de conteúdos das outras áreas do currículo.
B-OBJETIVOS GERAIS7. Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas de música, teatro, dança e arte visuais para
que possam familiarizar-se com as diversas formas de produção da arte.8. Considerar a origem cultural e o grupo social dos alunos, trabalhando em sala de aula os
conhecimentos produzidos na comunidade e as manifestações artísticas que produzem significado de vida, na produção e fruição destes alunos.
9. Propiciar momentos de prática artística onde os alunos possam exercitar a imaginação e a criação.
10. Articular a disciplina de arte com os diversos campos do conhecimento estabelecendo uma unidade com as demais disciplinas escolares, a fim de tornar o trabalho mais efetivo na formação e desenvolvimento dos alunos.
11. Estabelecer as relações entre os elementos da composição plástica, música e a realidade visual.12. Analisar as simetrias, audiovisuais e as possibilidades estéticas aprofundando a compreensão e
o conhecimento e os princípios estéticos.13. Valorizar a presença de elementos e rituais das alturas de matriz africana, indígena nas
manifestações populares brasileiras.6. Inserir os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental, Educação Fiscal e
Cidadania, Enfrentamento à Violência e às Drogas, Sexualidade, Direitos Humanos no PTD integrando-os aos conteúdos propostos, em todas as séries.
Contemplar as dimensões filosófica, artística e científica nos conteúdos curriculares possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano.
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C – CONTEÚDOS
5ª SÉRIE/6º ANO
ÁREA DE MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaEscalas: diatônica, pentatônica cromática maior, menor, ImprovisaçãoGêneros: erudito, popular
Greco-RomanaOrientalOcidentalIdade MédiaMúsica Popular (folclore)
ÁREA DE ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCor
BidimensionalTridimensionalFigurativa/AbstratoGeométricaTécnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquitetura...Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia
Arte Greco-RomanaArte AfricanaArte OrientalIdade MédiaArte Popular (folclore)Arte Pré-HistóricaRenascimento
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Luz Barroco
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ÁREA DE TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscaraGênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro. Espaço Cênico, circo.Adereços
Greco-RomanaTeatro OrientalAfricanoTeatro MedievalRenascimentoTeatro Popular
ÁREA DE DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
EixoDeslocamentoPonto de ApoioFormaçãoTécnica: ImprovisaçãoGênero: Circular
Pré-históriaGreco-RomanaMedievalIdade MédiaArte Popular (folclore)
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6ª SÉRIE/7º ANO
ÁREA DE MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaEscalasEstrutura Gêneros: folclórico, popular, étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mistaImprovisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental) BrasileiraParanaenseAfricanaRenascimentoNeoclássicaCaipira/Sertanejo Raiz
ÁREA DE ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCor
BidimensionalTridimensionalFigurativa/AbstratoGeométricaTécnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquitetura...Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia
Arte indígenaArte Popular Brasileira e ParanaenseAbstracionismoExpressionismoImpressionismo
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Luz
ÁREA DE TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Espaço
Representação,Leitura dramática,Cenografia.Gêneros: Rua, Comédia, arena,CaracterizaçãoTécnicas: jogos dramáticos e teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas...
Comédia dell' arteTeatro PopularTeatro Popular Brasileiro e Paranaense
ÁREA DE DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Gênero: Folclórica, popular, étnicaPonto de ApoioFormaçãoRotaçãoCoreografiaSalto e quedaNíveis (alto, médio e baixo)
Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaRenascimento
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7ª SÉRIE/8º ANO ÁREA DE MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaTonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Sonoplastia
Indústria CulturalEletrônicaMinimalistaRap, Rock, Tecno Sertanejo popVanguardasClássica
ÁREA DE ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCor
BidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoSemelhançasContrastes
Indústria CulturalArte DigitalVanguardasArte ContemporâneaArte CinéticaOp Art
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Luz Ritmo VisualCenografiaTécnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura...Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.
Pop ArtClassicismo
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ÁREA DE TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Espaço
Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador)Texto dramáticoCenografiaMaquiagemSonoplastiaRoteiro, enredoTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica
Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema NovoVanguardasClassicismo
ÁREA DE DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
DireçõesDinâmicasAceleraçãoImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural, espetáculo
Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria Cultural Dança ModernaDança Clássica
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8ª SÉRIE/9º ANO
ÁREA DE MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaEstrutura Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico.
Música EngajadaMúsica Popular Brasileira.Música contemporâneaHip Hop, Rock, Punk Romantismo
ÁREA DE ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalTridimensionalFigurativoGeométricaFigura-fundo PerspectivaSemelhançasContrastes
RealismoDadaísmoArte EngajadaMuralismoPré-colombianaGrafite (Hip Hop)Romantismo
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Ritmo VisualCenografiaTécnica: Pintura, desenho, performance...Gêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano
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ÁREA DE TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro ImagemRepresentaçãoRoteiro, enredoDramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurinoGêneros
Teatro EngajadoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro do AbsurdoRomantismo
ÁREA DE DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de ApoioNíveis (alto, médio e baixo)RotaçãoDeslocamentoGênero: Salão, espetáculo, modernaCoreografia
Arte EngajadaVanguardasDança ContemporâneaRomantismo
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D- METODOLOGIA
Nas aulas de Arte é preciso que haja a unidade dos conteúdos estruturantes por isso o encaminhamento metodológico deverá se orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica. 1º) Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno perceber e apropriar-se da obra artística, bem como, desenvolver um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;
2º) Sentir e perceber: refere-se às formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte; 3º) Trabalho artístico: é a parte criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra
de arte.Em todas as áreas da disciplina de Arte o enfoque nos trabalhos com os alunos, compreenderá:
• a manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;• para a produção e exposição de trabalhos artísticos, levar em consideração a formação do professor e os recursos existentes na escola.
Abordar a teoria em todas as áreas propostas: visuais, teatro, música e dança, levando os alunos a perceberem os modos de fazer os trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias; os modos de fazer teatro e sua função social; a maneira de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada e percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música é sua função social.
Produzir trabalhos nas áreas propostas considerando os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas (Artes Visuais), como fator de transformação social (Teatro), utilizando equipamentos e recursos tecnológicos (Dança), enfocando na música de diversas culturas (Música).
E- AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação proposta para a disciplina de Arte é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação de aprendizagem, do ensino, desenvolvimento das aulas, bem como a auto avaliação dos alunos.
O método de avaliação proposto nas diretrizes inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. O aluno também deve elaborar suas atividades de forma sistematizadas as propostas devem ser feitas em sala com oportunidades para o aluno representar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como: tocar um instrumento musical, dançar, desenhar, ou representar.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:
• Trabalhos artísticos individuais e em grupos;• Pesquisas bibliográficas e de campo;
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• Debates em forma de seminários e simpósios;• Provas teóricas e práticas;• Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.
F- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a
Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
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ENSINO RELIGIOSO
A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental se orienta para a apropriação dos
saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com
outros campos do conhecimento.
A atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o reconhecimento da
diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre
essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras.
Um dos objetivos da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada
para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico
confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e
religiosa.
Assim, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes
entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o
Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas
produzidos, em suas marcas de religiosidade.
Assim, nesta proposta, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar, uma vez
que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de organização de
diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação
e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos
significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo
religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na
afirmação quanto na negação do Sagrado.
Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino Religioso tem como
objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas
diferentes, inclusive das que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno
religioso.
B- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus
conteúdos estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas da disciplina, identificam e organizam seus
campos de estudo e se vinculam ao seu objeto de estudo.
Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes:
Paisagem Religiosa,
Universo Simbólico Religioso e
Texto Sagrado.
Segundo Gil e Alves (2005, p. 51-83) esses conteúdos estruturantes referem-se,
respectivamente:
. Paisagem Religiosa - à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos
sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados.
. Universo Simbólico Religioso - à apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o
Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema
simbólico e projeção cultural.
. Texto Sagrado - à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é
reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.
C - CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIEOrganizações Religiosas
As organizações religiosas estão baseadas nos princípios fundacionais legitimando a
intenção original do fundador e os seus preceitos. Assim estabelecem fundamentos, normas e
funções a fim de compor elementos mais ou menos determinados que unem os adeptos religiosos e
definem o sistema religioso.
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo institucionalizado.
Serão tratadas como conteúdos, sob a ênfase das principais características, estrutura e dinâmica
social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações
com o Sagrado. Poderão ser destacados os fundadores e/ou líderes religiosos e as estruturas
hierárquicas.
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Ao tratar dos líderes ou fundadores das religiões, o professor enfatizará as implicações da
relação que eles estabelecem com o Sagrado, quanto a sua visão de mundo, atitudes, produções
escritas, posições político-ideológicas, etc.
Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais e seus respectivos líderes
estão: o budismo (Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo), confucionismo (Confúcio), o
espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tsé), etc.
Lugares Sagrados
Lugar é o espaço familiar para o sujeito, é o local onde se dão suas relações diárias.
Constrói-se o entendimento de lugar na relação de afetividade e de identidade onde o particular e
histórico acontecem.
O que torna um lugar Sagrado é a identificação e o valor atribuído a ele, ou seja,onde
ocorreram manifestações culturais religiosas. Assim, os lugares Sagrados são simbolicamente onde
o Sagrado se manifesta. Destacam-se:
• lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;
• lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.
No processo pedagógico, professor e aluno podem identificar lugares Sagrados para as
diferentes tradições religiosas em função de fatos considerados relevantes, tais como morte,
nascimento, pregação, milagre, redenção ou iluminação de um líder religioso. A peregrinação, a
reverência, o culto e as principais práticas de expressão religiosa também consagram porções do
espaço e as tornam lugares Sagrados. Os templos, as sinagogas, as igrejas, as mesquitas, os
cemitérios, as catacumbas, as criptas e os mausoléus, assim como elementos da natureza quando
consagrados, constituem igualmente lugares Sagrados. Para as culturas indígenas e aborígines, por
exemplo, os rios, montanhas, campos, etc são extensões das divindades e, por essa razão, são
Sagrados.
Textos Sagrados orais ou escritos
São ensinamentos Sagrados, transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas
religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas, orações,
pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo contadas pelos mais velhos, escritas
cuneiformes, hierógrifos egípcios, etc. Entre eles, destacam-se os textos grafados tal como o dos
Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Torá, o Al Corão e também os textos Sagrados das
tradições orais das culturas africana e indígena.
Símbolos Religiosos
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Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel relevante
para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. Neste contexto, o
símbolo é definido como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um
som, um gesto, um ritual,um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, cores, textos e
outros que podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos: dos ritos; dos mitos; do
cotidiano.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras, os
paramentos, os objetos, etc.
6ª SÉRIE Temporalidade Sagrada
O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade e
continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do tempo em que,
basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos
qualitativamente diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação
e o estudo são – apesar da possibilidade de serem sacralizados –, de maneira geral, semelhantes e
podem seguramente ser substituídos uns pelos outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui,
por outro lado, o momento privilegiado em que o humano se liga ao divino.
Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial que pode ser
sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos são, predominantemente, periódicos. O
tempo profano, por sua vez, não pode nunca ser recuperado, pois é entendido segundo a ideia de
uma sucessão de “agoras”. O passado nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar
constantemente ao presente em que se está.
O tempo profano está ligado, essencialmente, à existência humana. Inicia-se com o
nascimento do homem e tem seu fim com a morte. O tempo do divino está, por outro lado, além da
vida simplesmente animal do homem e, por isso, se caracteriza geralmente pela ideia de eternidade.
Ao homem religioso está sempre aberta a possibilidade de parar a duração temporal profana e, por
meio de ritos e celebrações, entrar em contato com o Sagrado. Essa ideia de tempo Sagrado é
justamente no que fundamenta a perspectiva de vida após a morte que marca, essencialmente, as
religiões.
Pode-se trabalhar a temporalidade Sagrada apresentando nas aulas de Ensino Religioso o
evento da criação nas diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos Sagrados
(nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários
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religiosos). Entre os exemplos podemos citar o Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar
(passagem do ano tibetano) e outros.
Festas Religiosas
Festas Religiosas são os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivo da reatualização de um acontecimento primordial: confraternização,rememoração dos
símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles, destacam-se: peregrinações; festas familiares;
festas nos templos; datas comemorativas.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista), Ramadã
(islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã).
Ritos
Ritos são celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam um encontro
interpessoal. Essas celebrações são formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidas
como a recapitulação de um acontecimento Sagrado anterior; servem à memória e à preservação da
identidade de diferentes tradições e manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades
futuras decorrentes de transformações contemporâneas.
Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços Sagrados. Dentre as
celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função. Destacam-se: os ritos de passagem; os
mortuários; os propiciatórios, entre outros.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki (kaingang,
ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.
Vida e morte
As religiões procuram dar explicações aos seus adeptos para a vida além da morte, as
respostas elaboradas nas diversas tradições e manifestações religiosas e sua relação com o Sagrado
podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: o sentido da vida nas tradições e
manifestações religiosas; a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados
que se tornam presentes, e outras; ressurreição; apresentação da forma como cada
cultura/organização religiosa encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos
mortos, finados e dias especiais para tal relação.
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QUADRO RESUMO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Avaliacão
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Textos Sagrados
5ª série/6º ano
Organizações religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados orais ou escritos
Símbolos Religiosos
6ª série/7º ano
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
Espera-se que o aluno:
• Estabeleça discussões sobre o Sagrado
numa perspectiva laica;
• Desenvolva uma cultura de respeito à
diversidade religiosa e cultural;
• Reconheça que o fenômeno religioso é um
dado de cultura e de identidade de cada
grupo social.
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D - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais do
que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula,
pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem
nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise
e ensino.
Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados com
ênfase no estudo confessional. A transmissão desse conhecimento era feita a partir da
exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou questionamentos. A aprendizagem
se dava de forma receptiva, passiva, sem um contexto reflexivo, de modo que ao aluno restava
a memorização e a aceitação.
O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino Religioso
ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm marcado o ensino
escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir
da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida,
apresentar o conteúdo que será trabalhado.
Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma visão de
senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural, como afirma
Saviani (1991, p. 80). O professor, por sua vez, deve posicionar-se de forma clara, objetiva e
crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-cultural. Assim, exercerá o
papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados
em sala de aula.
Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga
com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento
em sua prática social cotidiana. Sugere-se que se faça um levantamento de questões ou
problemas envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a
respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a
ser desenvolvido em aula está, de alguma forma, presente na prática social dos alunos.
Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo. Trata-se
da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. [...] de detectar que
questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em consequência, que
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conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1991, 80). Essa etapa pressupõe a elaboração
de questões que articulem o conteúdo em estudo
E – AVALIAÇÃO
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os
instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo
específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação
pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do
respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em
diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas
como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:
• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas
diferentes da sua?
• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada
grupo social?
• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do
Sagrado?
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino
Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir instrumentos
de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de
conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do ensino explicitada nos
planos de trabalho docente. O que se busca, em última instância, com o processo avaliativo é
identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das
manifestações do Sagrado pelos alunos.
Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá elementos para
planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para retomar as
lacunas identificadas na aprendizagem do aluno. Terá também elementos indicativos dos
níveis de aprofundamento a serem adotados em conteúdos que desenvolverá a posteriori e da
possível necessidade de reorganização do trabalho com o objeto e os conteúdos estruturantes.
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Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso, deve-se levar em
conta as especificidades de oferta e frequência dos alunos nesta disciplina que o professor ao
ministrá-la deve estar ciente, pois tal disciplina está em processo de implementação nas
escolas e, por isso, a avaliação pode contribuir para sua legitimação como componente
curricular.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou
reprovação do aluno, o professor deverá proceder ao registro do processo avaliativo por meio
de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a
identificação dos progressos obtidos na disciplina.
A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como
resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade
social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino
Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.
F - REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE
EDUCAÇÃO BÁSICA. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA -
ENSINO RELIGIOSO – PARANÁ, 2008
CIÊNCIAS
A-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O objeto de estudo da disciplina de Ciências é o conhecimento científico. Através da
observação da natureza, o homem sistematizou este conhecimento de modo que hoje existe a
possibilidade de oferecer ao educando a compreensão dos conhecimentos científicos, que
resultam da investigação da natureza, em um contexto histórico-social, tecnológico, cultural,
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ético e político. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com
repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.
O último século foi caracterizado por várias descobertas e avanços no campo das
Ciências, as quais se refletem diretamente no cotidiano das pessoas, seja benéfica ou não, mas
as tecnologias mostram avanços em todas as áreas da vida das pessoas. O ensino deve estar
relacionado ao cotidiano do aluno, contribuindo para sua atuação na sociedade enquanto
cidadão. Portanto, as novas descobertas e avanços científicos devem fazer parte do processo
de ensino e aprendizagem. Com isso, se observa, que, atualmente, o papel do professor é
bastante amplo, pois todo o conhecimento desenvolvido até o momento, bem como a extensão
em que ele tem sido divulgado são ímpares em toda a história da humanidade.
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta e aprender
com eles a ciência já estava presente, embora não apresentasse caráter sistematizador do
conhecimento (DCE p.15, 2006).
Dentro da história, a ciência foi ganhando espaço, visto as suas diversas contribuições
e como a educação sempre esteve ligada à política, ela por fim teve caráter como disciplina no
currículo de formação dos estudantes a partir da Reforma Francisco Campos, em 1931.
Na década de 1950, o ensino de Ciências cresceu em todos os níveis e passou a ser
objeto de movimentos em busca de reformas educacionais, à medida que a tecnologia e a
ciência foi reconhecida como essenciais para o desenvolvimento econômico, cultural e
social. (KRASILCHIK, 2000).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 4024/61, ampliou o espaço da
disciplina de Ciências, que passou a ter espaço em todas as séries do ginasial, e desde então, a
disciplina de Ciências tem seu espaço no currículo escolar, mas sempre alinhada a interesses
políticos, econômicos e sociais, determinantes da proposta pedagógica. Em 1996, o ensino de
Ciências teve o objeto de estudo redirecionado. Seus conteúdos clássicos se esvaziaram em
decorrência dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Temas
Transversais. Os conteúdos específicos ficavam em segundo plano, à margem do processo
pedagógico e, geralmente, eram tratados sem aprofundamento porque o foco estava nas
temáticas dos projetos.
A partir de 2003, iniciou um novo período na história da educação paranaense,
devido a reforma política do estado do Paraná, novamente o objeto de estudo da disciplina foi
retomado, que é o conhecimento científico.
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B- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino de Ciências na escola deve contribuir para o aprendizado de conteúdos
necessários à vida em sociedade. Toda vez que pensamos nos conteúdos que deverão ser
contemplados em nosso plano de trabalho já devemos ver em que poderemos relacionar com
o dia a dia, e para isto precisamos ser professores preocupados com o nosso aperfeiçoamento
também.
Como prevê as DCEs , o aprendizado do conhecimento científico ocorre em diversas
instâncias e não pode ficar restrito a um único método, e isto está contemplado neste projeto.
Com as aulas práticas, o aluno desenvolve capacidade de observação, inferência,
descrição do objeto de estudo, comunicação, capacidade de classificação, previsão de
resultados para as suposições feitas, entre outras habilidades que podemos almejar com nossas
práticas.
Então, o uso de experimentações só vem somar e melhorar a motivação do aluno, o
que é vital para que a aprendizagem significativa ocorra.
Como nosso objeto de estudo é o conhecimento científico não tem como desvincular o
uso do laboratório, tanto o da área, quanto o de informática para estar confrontando o
conteúdo dado em sala de aula com uma prática significativa.
Com o conhecimento científico adquirido, ele demonstrará maior interesse em
participar dos debates feitos em sala de aula e até em sua casa, poderá apresentar soluções
para um possível problema que apareça.
A metodologia do ensino de Ciências partirá da exploração dos conhecimentos prévios
dos alunos, propondo estratégias que auxiliam no desenvolvimento didático do conteúdo,
como a problematização (resolver uma situação problema), a busca de informação (através da
observação, experimentação, leitura de textos, trabalho de campo, uso da informática e do
cinema) e o trabalho em grupo (desenvolve o senso de cooperação e de coletividade, tão
importante nesta etapa da vida, a juventude).
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C-CONTEÚDOS5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
BIODIVERSIDADE
SISTEMAS BIOLÓGICOS
MATÉRIA
ENERGIA
MATÉRIA
ENERGIA
Ecologia
Relações ecológicas
Fluxo de energia
Desequilíbrio ambiental
Estrutura da Terra
Rochas
Recursos naturais
O solo
- Ecossistema
- Habitat e nicho ecológico
- Seres vivos no ecossistema
- Comensalismo, proto-cooperação, mutualismo,
predação, parasitismo, competição e sociedade.
- Fotossíntese
- Cadeia e teia alimentar
- Degradação ambiental: desmatamento,
queimadas, produção de resíduos, aquecimento
global.
- Conservação do meio ambiente.
- Camadas da Terra.
- Placas tectônicas
- Vulcanismo e terremotos
- Deriva continental
- Formação das rochas
- Rochas magmáticas, sedimentares e
metamórficas.
- Minerais e minérios
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BIODIVERSIDADE
BIODIVERSIDADE
MATÉRIA
ENERGIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Práticas agrícolas
Degradação do solo
Solo e saúde
Água no Planeta Terra
Propriedades da água
Tratamento da água
Doenças relacionadas à água
- Extração de recursos minerais e os impactos
ambientais.
- Combustíveis fósseis.
- Formação do solo
- Características do solo
- Composição e tipos de solo
- Aração, adubação, irrigação, drenagem,
hidroponia, adubação verde.
- Cultura indígena e os cuidados com o solo
- Erosão e como evita-la
- Como evitar a degradação e a contaminação do
solo.
- Solo contaminado e o ser humano
- Algumas verminoses
- A água no planeta e nos seres vivos
- Distribuição da água doce existente no planeta
Terra.
- Composição da água
- Estados físicos da água
- Mudanças de estado físico
- Ciclo da água
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SISTEMAS BIOLÓGICOS
MATÉRIA
ASTRONOMIA
BIODIVERSIDADE
Atmosfera: camada que envolve a Terra
Composição do ar
O ar e a saúde
Propriedades do ar
Noções de meteorologia
Astros
Sistema solar
Planeta Terra e seu satélite
- Pressão da água
- Tensão superficial
- Princípios dos vasos comunicantes
- Solubilidade da água
- Misturas e separação de misturas
- Fontes de água
- Estação de tratamento de água
- Tratamento doméstico da água
- Esgoto e tratamento do esgoto
- Fossa
- Emissário submarino
- Algumas doenças causadas por água
contaminada: cólera, esquistossomose, dengue.
- Camadas da atmosfera
- Camada de ozônio
- Composição do ar
- Doenças veiculadas pelo ar.
- Pressão atmosférica
- Ar comprimido e rarefeito
- Velocidade do vento
- Usina eólica
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- O tempo e o clima
- Previsão do tempo
- Astros luminosos e astros iluminados
- Conhecendo os astros
- Ano-luz
- O Sol e os planetas do sistema solar
- Teoria geocêntrica e heliocêntrica
- Movimentos da Terra: dia e noite e estações do
ano.
- A Lua e suas estações
- Eclipses
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdo específicos
BIODIVERSIDADE
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Biosfera
Características dos seres vivos
Evolução dos seres vivos
- Ecossistemas
- Ecossistemas brasileiros
- Organização celular dos seres vivos
- Ciclo vital
- Metabolismo
- Reprodução
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ENERGIA
ASTRONOMIA
BIODIVERSIDADE
SISTEMAS BIOLÓGICOS
ENERGIA
Classificação dos seres vivos
Vírus
Reino das bactérias
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Animal: Poríferos e Cnidários
Reino Animal: Platelmintos e Nematelmintos
Reino Animal : Anelídeos e Moluscos
Reino Animal: Artrópodes
Reino Animal: Equinodermos
- Evolução dos seres vivos e suas teorias
- Os reinos dos seres vivos
- Nomenclatura das espécies
- Lineu e as taxonomias
- Características dos vírus
- Principais viroses
- Vacinas
- Cultura indígena incorporada na saúde da
sociedade
- Características das bactérias
- Importâncias das bactérias
- Algumas doenças causadas por bactérias
- Antibióticos
- Protozoários
- Algumas doenças causadas por protozoários
- Algas protistas
- Características dos fungos
- Os fungos e o meio ambiente
- os fungos e saúde humana
- As utilidades dos fungos para os seres humanos
- Características dos poríferos
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BIODIVERSIDADE
SISTEMAS BIOLÓGICOS
ENERGIA
MATÉRIA
BIODIVERSIDADE
SISTEMAS BIOLÓGICOS
ENERGIA
Reino Animal: Peixes
Reino Animal: Anfíbios
Reino Animal: Répteis
Reino Animal: Aves
Reino Animal: Mamíferos
Reino das Plantas: Conhecendo os vegetais.
Órgãos vegetativos: raiz, caule, folha, flor, fruto
e semente
- Características dos cnidários
- Características dos platelmintos
- Algumas doenças causadas por platelmintos
- Características dos nematelmintos
- Algumas doenças causadas por nematelmintos
- Características gerais dos anelídeos
- Importância da minhoca para o ambiente
- Características dos moluscos
- Os moluscos e a nutrição humana
- Características gerais dos artrópodes e suas
classes: insetos, aracnídeos, crustáceos,
quilópodes e diplópodes.
- Alguns cuidados para evitar acidentes com
aracnídeos.
- Controle biológico
- Características gerais dos equinodermos
- Características gerais dos peixes
- Classificação dos peixes
- Piracema
- Características gerais dos anfíbios
- Características dos répteis
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MATÉRIA
ASTRONOMIA
Reino das plantas: Briófitas, pteridófitas e
gimnospermas
Reino das Plantas: Angiospermas
- Cobras peçonhentas
- Características das aves
- Características dos mamíferos
- Classificação das plantas
- Características gerais das raízes, caules, folhas,
flores, frutos e sementes.
- Tipos e funções especiais das raízes
- Características gerais dos caules
- Fototropismo
- Tipos e modificações dos caules
- Importância das folhas para o vegetal
- Importância das flores, frutos e sementes
- Fases da Lua e as crendices ligadas a plantação
- Características gerais das briófitas
- Características gerais das pteridófitas
- Características gerais das gimnospermas
- Características gerais das angiospermas
7ª SÉRIE
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Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos Conteúdos específicos
BIODIVERSIDADE
SISTEMA BIOLÓGICO
MATÉRIA
ENERGIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
MATÉRIA
Ser humano no reino dos animais
Organização do corpo humano
Alimentos
Digestão
Circulação
Sangue
Defesas do organismo
Excreção
Respiração
A pele
- Cultura e sociedades humanas
- Características gerais do ser humano
- O ser humano e a evolução
- As células
- Divisões celulares
- Tecidos, órgãos e sistemas
- Células-tronco
- Principais nutrientes e suas funções no corpo
- Importância da água para o corpo humano
- Pirâmide alimentar e alimentação saudável
- Cuidados com os alimentos
- Tradições alimentares da cultura indígena e
afro-descendente
- Sistema digestório
- Saúde bucal
- Algumas doenças do sistema digestório
- Sistema cardiovascular
- Pequena e grande circulação
- Vasos sanguíneos
- Pressão do sangue
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ENERGIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
BIODIVERSIDADE
SISTEMAS BIOLÓGICOS
BIODIVERSIDADE
MATÉRIA
Sistema locomotor
Sistema nervoso
Os sentidos
Sistema endócrino
Sistema reprodutor
- Algumas doenças do sistema cardiovascular
- Sistema linfático
- O sangue e seus componentes
- Funções das células sanguíneas
- Algumas doenças do sangue
- Sistema urinário
- Problemas no sistema urinário
- Sistema respiratório
- Fonação
- Trocas gasosas e movimentos respiratórios
- Algumas doenças do sistema respiratório
- Estrutura da pele
- Cuidados com a pele
- Ossos
- Articulações
- Músculos
- Atividade física
- Problemas posturais
- Estrutura do sistema nervoso
- Funções do cérebro
- As drogas e o sistema nervoso
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ENERGIA
ASTRONOMIA
Fecundação, gestão e parto
Genética e hereditariedade
- Lesões na medula espinhal
- Importância dos sentidos
- Visão, audição, paladar, olfato e tato
- Alguns problemas relacionados com os órgãos
dos sentidos
- Hormônios e glândulas
- Problemas relacionados ao sistema endócrino
- Puberdade
- Sistema reprodutor feminino e masculino
- Ciclo menstrual e fertilidade
- Fecundação, gestação e parto
- Métodos contraceptivos
- Aborto
- Genética
- Cromossomos e características hereditárias
- Albinismo
- Cromossomos e determinação do sexo
- Doenças genéticas
- Engenharia genética
- Bioética e cidadania
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8ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
MATÉRIA
ENERGIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
BIODIVERSIDADE
MATÉRIA
ENERGIA
O Trabalho dos cientistas
Matéria e energia
Estados físicos da matéria
Substâncias e misturas
Os elementos químicos
Reações químicas
Funções químicas
Introdução ao estudo da Física
Movimento
- Trabalho científico
- Tecnologia
- Procedimentos científicos
- Constituição da matéria
- Átomo
- propriedades da matéria
- Energia
- Estados físicos
- Mudanças de estados físicos
- Substâncias puras
- Contribuições da cultura indígena e afro-descendente nas
substâncias do nosso dia a dia
- Misturas e separação de misturas
- Íons
- Número atômico e número de massa
- Isótopos
- Tabela periódica
- Ligações químicas
- Características de uma reação química
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SISTEMAS BIOLÓGICOS
BIODIVERSIDADE
MATÉRIA
ENERGIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
BIODIVERSIDADE
Forças e as Leis de Newton
Trabalho, potência e energia
Máquinas
Calor
Eletricidade
Magnetismo
- Leis das reações químicas
- Balanceamento de equações químicas
- Tipos e classificação das reações químicas
- Fatores que influenciam as reações químicas
- Função dos catalisadores
- Ácidos, bases, sais, óxidos: principais propriedades e
importância para a humanidade
- Diferença entre deslocamento e distância percorrida
- Trajetória
- Tempo
- Movimento retilíneo e curvilíneo
- Velocidade média
- Aceleração média
- Movimento retilíneo uniformemente variado
- Grandezas escalares e grandezas vetoriais
- Operação com vetores: sistemas de força
- Força de atrito, força peso, queda-livre
- Trabalho e potência
- Energia cinética e potencial gravitacional
- Conservação da energia mecânica
- Alavanca
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MATÉRIA
ENERGIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
BIODIVERSIDADE
ASTRONOMIA
Som
Luz
Instrumentos ópticos
Informática
- Plano inclinado
- Roldana
- Conceitos de temperatura e calor
- Escalas termométricas
- Propagação de calor
- Bons e maus condutores de calor
- Quantidade de calor
- Calor específico e latente
- Dilatação térmica
- A eletricidade no cotidiano
- Eletrostática
- Cargas elétricas
- Eletrização por atrito e por indução
- Formação de raios
- Materiais condutores e isolantes
- Circuitos elétricos
- Corrente elétrica
- Geradores elétricos
- Diferença de potencial elétrico
- Cuidados com a eletricidade
- Fenômenos do magnetismo
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- Imãs
- Campo magnético
- Magnetismo terrestre
- Eletromagnetismo
- Propriedades das ondas
- Ondas sonoras
- Natureza da luz
- Ondas eletromagnéticas
- Espectro magnético
- Interação da luz com os objetos
- Fibra óptica
- Decomposição da luz visível
- Daltonismo
- Espelhos
- Lentes
- Avanços dos meios de comunicação
- Desenvolvimento do computador
- Histórico da internet
- Inclusão digital
- Avanços da astronáutica
- Viagens espaciais
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D-AVALIAÇÃO
Os professores quando avaliam seus educandos, estão também se avaliando, e no sentido
amplo da palavra, na avaliação da aprendizagem temos dois principais objetivos: ajudar o aluno no
seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo ensino-aprendizagem, e responder à sociedade
pela qualidade do trabalho educativo realizado.
Deste modo a avaliação também é um ato de amor, na medida em que inclui o educando no
seu curso de aprendizagem, cada vez com qualidade mais satisfatória, assim como na medida em
que o inclui entre os bem-sucedidos. O professor em sua prática pedagógica não busca a
homogeneidade, mas o avanço de cada um.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação deve ser contínua e
cumulativa, desta maneira ela ocorre em todos os momentos, seja na entrega de um trabalho, na
participação de debates ou na mudança de atitudes, entre outras.
Deste modo serão considerados todos os esforços do educando no sentido de apreensão do
conteúdo com responsabilidade, obedecendo regras, cumprindo os seus deveres, intervindo no seu
dia a dia na sala de aula.
Assim, como, o professor também repensará a metodologia usada, fazendo mudanças
quando necessário para aquele conteúdo que seus alunos não compreenderam, apesar dos seus
esforços.
Nesta dinâmica de ensinar e avaliar é que realmente estamos construindo o conhecimento, a
melhora da qualidade da educação, se a função é educar e aprender, o objetivo deve ser atingido,
repensando o trabalho de todos. A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra.
Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível.
Os critérios de avaliação da disciplina de Ciências serão duas provas escritas, no valor de 3,0
pontos cada uma, e 4,0 pontos distribuídos entre as diversas atividades desenvolvidas no dia a dia.
E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FAVALLI, L. D. PESSOA, K. A. ANGELO, E. A. Projeto Radix: Ciências. São Paulo: Scipione,
2009.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 14 ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
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KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo em
Perspectiva, v 14, n 1, p 85-93, 2000.
DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Governo
do Estado do Paraná, SEED, Curitiba, 2006.
MATEMÁTICA
A-APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
É necessário que se compreenda a Matemática desde suas origens até sua constituição como
campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro. Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram a formar a Matemática conhecida hoje. Como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, com a civilização grega, onde regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas e com os platônicos a Matemática era um instrumento que instigaria o pensamento do homem. Pelo estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade. Nesse período aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, o desenvolvimento da aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria. Somente com os sofistas, considerados profissionais do ensino é que surgiram as primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas. A Matemática configurou-se como disciplina básica na formação das pessoas a partir do século I a.C., desdobrada nas disciplinas de aritmética, geometria, música e astronomia. O ensino da geometria e da aritmética ocorria de acordo com o pensamento euclidiano, embasado no rigor das demonstrações. No início da Idade Média até o século VII, o caráter do ensino era estritamente religioso, com o objetivo de entendimento dos cálculos do calendário religioso litúrgico e determinação das datas religiosas. Outras aplicações práticas e o caráter empírico desse conhecimento só passaram a ser explorados no final desse período. Entre os séculos VIII e VI, o ensino passou por mudanças significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Com o avanço das navegações e a intensificação das atividades comerciais e industriais, os conhecimentos matemáticos voltaram-se às atividades práticas. No século XVI abriu-se um novo período de sistematização chamado de matemática de grandezas variáveis. Isso ocorreu pela forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e das equações diferenciais. O ensino da Matemática objetivava preparar os jovens para atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra. No Brasil, a educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.
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No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para a comprovação e a generalização de resultados. Surgiu também a concepção de lei quantitativa que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses elementos caracterizaram as bases da Matemática como se conhece hoje. No século XVIII, a emergente economia e a política capitalista fizeram com que a pesquisa Matemática voltasse-se definitivamente para as necessidades do processo de industrialização, com a formação de engenheiros, geógrafos, topógrafos, etc, evidenciando a necessidade de educação para as classes, formando assim tanto trabalhadores quanto dirigentes do processo produtivo. Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, implementou-se o ensino por meio de cursos técnico-militares, nos quais separava-se os conteúdos da Matemática elementar e da Matemática superior. Este período ficou conhecido como período das matemáticas contemporâneas em que ocorreram mudanças nos fundamentos da Matemática, ou seja, no sistema de teorias e problemas históricos, lógicos e filosóficos. Houve também uma reconsideração crítica do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas e ainda a sistematização e hierarquização das diversas geometrias, entre elas as geometrias não-euclidianas. No final do século XIX e início do século XX, elaboraram-se propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais e as exigências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos. O início da modernização do ensino da Matemática no Brasil aconteceu num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, o desenvolvimento da agricultura, o aumento da população nos centros urbanos e as ideias que agitavam o cenário político internacional, após a Primeira Guerra Mundial. Essas novas propostas educacionais caracterizavam reações contra uma estrutura de educação artificial e verbalizada. Até o final da década de 1.950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formação clássica, que se caracterizava pela sistematização lógica e pela visão estática, a-histórica e dogmática do conhecimento matemático. A principal finalidade do conhecimento matemático era o desenvolvimento do pensamento lógico-dedutivo. Nessa tendência, a aprendizagem era centrada no professor e seu papel de transmissor e expositor do conteúdo, na memorização e na repetição precisa de raciocínios e procedimentos. O caráter mecanicista e pragmático do ensino da Matemática foi marcante no decorrer da década de 1.970. O método de aprendizagem enfatizado era a memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades de manipulação de algoritmos e expressões algébricas e de resolução de problemas. Já a tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1.960 e 1,970.Nessa tendência, o conhecimento matemático resultava de ações interativas e de reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas. A Matemática era vista como uma construção formada por estruturas e relações abstratas entre formas e grandezas. Essa linha pedagógica enfatizava mais o processo do que o produto desse conhecimento. A interação entre os estudantes e o professor era valorizada e o espaço de produção individual se traduzia como um momento de interiorização das ações e reflexões realizadas coletivamente. A tendência pedagógica socioetnocultural surgiu a partir da discussão sobre a ineficiência do Movimento Modernista. Sob essa perspectiva, a Matemática deixou de ser vista como um conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a ser considera como um saber dinâmico, prático e relativo. A relação professor-estudante era dialógica, isto é, privilegiava a troca de conhecimentos entre ambos e atendia sempre à iniciativa dos estudantes e problemas significativos no seu contexto cultural. A tendência histórico-crítica buscava a construção do conhecimento a partir da prática social, superando a crença na autonomia e na dependência absoluta da educação em face das condições sociais vigentes. Na área de Matemática essa tendência é vista como um saber vivo,
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dinâmico, construído para atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas. Essa aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. O ensino da Matemática para o segundo grau passou a ser visto como um instrumento para a compreensão, a investigação, a inter-relação com o ambiente e seu papel de agente de modificações do indivíduo, provocando, mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimento político. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo de trabalho, fruto da globalização econômica, apresentando novas interpretações para o ensino da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se aspectos curriculares tanto na oferta de disciplinas compondo a parte diversificada quanto no elenco de conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum, devido à autonomia dada às instituições para a elaboração de seu projeto político pedagógico.
A partir de 1.988, os Parâmetros Curriculares Nacionais orientavam as práticas docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e habilidades, destacando o trabalho com os temas transversais, em prejuízo da discussão da importância do conteúdo disciplinar e da apresentação de uma relação desses conteúdos.
Nesta proposta curricular, há um resgate da importância do conteúdo matemático no processo ensino-aprendizagem. É imprescindível que o aluno se aproprie do conhecimento, de forma que compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança. Para tanto, é necessário que o trabalho docente seja organizado em torno do conteúdo matemático, fundamentado teórica e metodologicamente.
Sendo a Matemática uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna, apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para o desenvolvimento e formação de um futuro cidadão que interagindo no meio em que vive, poderá participar, modificar e transformar as relações interpessoais, sociais, culturais e políticas dessa sociedade onde o mesmo está inserido. As atividades que envolvem o ensino da Matemática não contribuem apenas para a formação do pensamento lógico matemático, mas também desenvolve diversos aspectos da atividade intelectual, como a capacidade de interpretar, analisar, criticar, concluir e verificar a validade de uma conclusão. Desenvolve também a criatividade, a intuição, o bom senso e a organização. O ensino da Matemática justifica-se, sobretudo, por desenvolver essas habilidades que embasam a forma de raciocinar e de pensar de nossos alunos. Sendo incorporadas por eles, podem servir de ponte para o estudo e a aprendizagem de outras disciplinas do currículo escolar e, ainda, para o enfrentamento de situações do dia-a-dia.
B-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As práticas pedagógicas bem como metodológicas de ensino, são aplicadas para colaborar na formação de um aluno reflexivo e criativo, respeitando a diversidade cultural e utilizando recursos didáticos de diferentes formas, atendendo as reais necessidades para a formação integral do educando.
O trabalho docente busca pautar abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos dos Conteúdos Estruturantes e dos Conteúdos Específicos; priorizando relações e
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interdependências que enriquecem os processos de aprendizagem em Matemática, podendo ocorrer em diferentes momentos e quando novas situações de aprendizagens possibilitam, pode ser retomada e aprofundada.
A tentativa metodológica em Educação Matemática é composta por:1. Resolução de Problemas
Desenvolver práticas que apontem para resolução de problemas, as quais tornam as aulas mais dinâmicas e não restringem o ensino de Matemática a modelos clássicos, como a exposição oral e resolução de exercícios possibilitando compreender os argumentos matemáticos e, ajuda a vê-los como um conhecimento possível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem.2. Etnomatemática
Dar ênfase às diferentes culturas, reconhecendo e registrando questões de relevância social que produzem conhecimentos matemáticos, considerando que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante.3. Modelagem
Essa abordagem tem como pressuposto o ensino problematizando situações do cotidiano, propõe a valorização do aluno no contexto social.4. Mídias e Tecnologias
Este contexto abrange os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos informáticos, estes dinamizam os conteúdos e potencializam o processo ensino-aprendizagem.5. História da Matemática
É importante entender a história da matemática no contexto da prática escolar. Faz-se necessário que os estudantes compreendam a natureza da matemática e a sua relevância na vida da humanidade.6. Investigação Matemática
As investigações matemáticas podem ser desencadeadas a partir da resolução de simples exercícios e se relacionam com a resolução de problemas. Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma diferente. O objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos.
Nenhuma das tendências metodológicas esgota todas as possibilidades para realizar com eficácia o complexo de ensinar e aprender Matemática, por isso, sempre que possível, o ideal é promover a articulação entre elas. O aprofundamento dar-se-á através do uso das tendências metodológicas e utilização dos conhecimentos adquiridos nas áreas anteriores, estabelecendo conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes positivas como autonomia, perseverança e confiança em relação as suas capacidades para resolução de situações problema envolvendo matemática, consequentemente desenvolvendo o gosto pela disciplina e pelo trabalho cooperativo.
As atividades serão realizadas de forma a integrar a matemática com o cotidiano dos alunos e relacionando-a as demais áreas do conhecimento, incluindo o trabalho pedagógico com a história da cultura afro brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08; e trabalhando os problemas sociais por meio dos desafios contemporâneos como a educação ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição e ainda, trabalhando a educação fiscal, esclarecendo dúvidas e fixando conteúdos apresentados oralmente pelo professor, ou através de pesquisas e debates. Confecção de materiais concretos que auxiliem o entendimento principalmente na área da Geometria. Atividades desafiadoras, a fim de favorecer descobertas, atividades complementares e trabalhos em sala de aula
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e extra-classe, para o desenvolvimento do espírito cooperativo, reflexão matemática e diálogo entre aluno e professor.
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C-CONTEÚDOS5ªSérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosNúmeros e Álgebra
Números e Álgebra
Geometrias
Sistemas de Numeração
Números Naturaise Operações
Múltiplos e Divisores
Geometria plana
-Sistema egípcio de numeração;-Sistema babilônio de numeração;- Sistema romano de numeração;- Sistema indo-arábico de numeração.- Adição;- Subtração;- Multiplicação;- Divisão;- Expressão numérica;-Potenciação ;- Radiciação.-Múltiplos e Divisores;- Critérios de Divisibilidade;- Números primos;- Decomposição de um número natural;-Máximo divisor comum;-Mínimo múltiplo comum.- Ponto, reta e plano;-Semirreta;-Segmento de reta;-Segmentos consecutivos:-Segmentos congruentes;-Posições relativas das retas;- Ângulos .- Medidas de ângulos.- Polígonos : elementos e classificação;-Triângulos;-Quadriláteros.
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Grandezas e medidas
Geometrias
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Tratamento da Informação
Medidas e unidades
Geometria plana
Números Fracionários
Números Decimais
Porcentagem
Comprimentos e superfícies
Volume e capacidade
Massa, tempo e sistema monetário
Gráficos e Tabelas
-Forma fracionária;-Frações equivalentes;-Simplificação de uma fração;-Forma mista de um número racional;-Adição e subtração de frações;-Multiplicação e divisão de frações;- Potenciação e radiciação com frações.- Representação e leitura dos números decimais;- Adição e subtração de números decimais;-Multiplicação de números decimais;- Divisão com números ou resultados decimais;- Multiplicação e divisão por 10, 100 e 1000.- Cálculo de porcentagem.- Unidades de medida de comprimento e superfície;- Comprimento – perímetro;- Superfície – área, unidades agrárias.-Os sólidos geométricos e suas planificações;-Unidade de medida de volume e capacidade;- Volume ou capacidade.-Unidades de medida:- massa;- tempo;- sistema monetário.- Interpretação de tabelas;
- Organização de informações em tabelas;
- Organização de informações em gráficos de barras, gráficos pictóricos, gráfico de linhas, gráfico de setores;
- Localização de pontos no plano cartesiano;
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-Médias;
-Estimativas e projeções;
-Interpretação de gráficos e tabelas.
6ª SérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Números e Álgebra
Números Inteiros
Medidas de Temperatura
Números Racionais
- Conjunto dos números inteiros;-Representação e comparação de números inteiros;-Operações com números inteiros:- Adição;- Subtração;- Multiplicação;- Divisão;- Potenciação;- Radiciação;- Expressões numéricas.-Operações com medidas de temperatura.- Conjunto dos números racionais;-Operações com números racionais:
adição algébrica; multiplicação; divisão; potenciação; raiz quadrada.
- Linguagem matemática;-Valor numérico;-Equação de lº. grau;
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Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Tratamento da Informação
Equação e inequação de 1º grau
Ângulos
Polígonos
Razão e Proporção
Regra de três simples
Porcentagem
Estatística
Juros Simples
- Sistemas de equações do 1º grau;- Inequações de1º.grau.- Medição de ângulos;- Adição e subtração de medidas de ângulos;- Classificação de ângulos;- Multiplicação da medida de um ângulo por um número natural;- Divisão da medida de um ângulo por um número natural;-Ângulos congruentes e ângulos adjacentes;-Ângulos complementares e ângulos suplementares;- Ângulos opostos pelo vértice.-Triângulo e quadrilátero :-elementos;-classificação;-relações.-Razão;-Proporção;-Grandezas proporcionais.-Regra de três simples.-Porcentagem.-Gráficos de linhas, de barras e de setores;- Análise de gráficos com números negativos;- Médias;- Dados de uma pesquisa;-Análise e construção de gráficos e tabelas;- Interpretação de gráficos e tabelas;-Gráfico pictórico.- Juro simples e juro composto. -Noções.
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Geometrias
Probabilidade
Geometrias Não-Euclidianas
Noções topológicas: interior; exterior; fronteira; vizinhança; conexidade; curvas;
- conjuntos abertos e fechados.7ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosNúmeros e Álgebra
Tratamento da Informação
Números e Álgebra
Números reais:
Números Racionais e Irracionais
Monômios e Polinômios
Produtos Notáveis
Fatoração
-Representação decimal de números racionais;-Representação percentual de números racionais;-Geratriz de uma dízima;-Número irracional;-Número real;-Número irracional especial (pi).- Expressões algébricas;-Adição e subtração de monômios;-Multiplicação e divisão de monômios;-Grau de um polinômio;-Adição e subtração de polinômios;-Multiplicação e divisão de polinômios - Quadrado da soma de dois termos;- Quadrado da diferença de dois termos;-Produto da soma pela diferença de dois termos.Fator comum;-Agrupamento;-Diferença de dois quadrados;-Trinômio quadrado perfeito.-Fração e simplificação;-Operações com frações algébricas.
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Geometrias
Grandezas e Medidas
Geometrias
Grandezas e Medidas
Geometrias
Grandezas e Medidas
Tratamento da Informação
Fração algébrica
Equações de 1º grau
Porcentagem e juros
Sistemas de Equações
Geometria Plana
Medidas de Ângulos
Polígonos
- Equação do 1º. grau;- Equação literal de 1º. grau;- Equação do 1º. grau com duas incógnitas.-Porcentagem;-Juros simples.-Sistema de equações de 1º. grau com duas incógnitas; - A reta;-Ângulos;-Retas transversais.-Medidas de ângulos.-Elementos e diagonais;-Soma dos ângulos internos e externos do polígono;-Triângulos:-Elementos:-Lados e ângulos opostos;-Classificação;-Construção;-Mediana;-Altura;-Bissetriz;-Mediatriz;-Congruência;-Propriedades do triângulo isósceles e equilátero;- Quadriláteros:-Elementos;-Paralelogramo;-Trapézio.-Translação e rotação.-Circunferência e Circulo:-Elementos da circunferência;-Determinação do centro de uma circunferência;
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Comprimento – perímetro e superfície - área
Geometrias não-euclidianas
Geometria Espacial
Estatística
-Reta e circunferência: posições relativas;-Posições relativas de duas circunferências;-Arco de circunferência e ângulos;-Ângulos não inscritos formados por secantes e tangentes.- Cálculo do comprimento da circunferência;da área de polígonos e de círculos e volume.-Fractais.-Interpretação de tabelas;-Interpretação de gráfico pictórico e barras-Tabelas e gráficos de colunas e linhas;-Arredondamento de dados;-Interpretação e construção de gráficos de linhas e de setores.
8ª SérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Tratamento da Informação
Números e Álgebra
Noções de Estatística
Potenciação
Radiciação
-Organização de dados;-Gráficos;-Médias;-Interpretação de gráficos e tabelas;-Desvio padrão.- Propriedades;-Potência de 10 e notação científica-Conceito;-Teorema de Pitágoras;-Propriedades; -Operações com radicais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;-Racionalização de denominadores.
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Funções
Geometrias
Grandezas e Medidas
Tratamento da informação
Equação de 2º Grau
Noções de funções de 1º e 2º grau
Geometria Plana
Relações métricas no Triângulo Retângulo
Trigonometria no Triângulo Retângulo
Relações Métricas na Circunferência
-Forma normal;-Resolução de equações incompletas;- Resolução por fatoração de uma equação completa;- Fórmula de Bháskara;- Relação entre as raízes e os coeficientes;-Equações redutíveis ao 2º. grau.-Equações irracionais;-Equações biquadradas;-Sistemas de equações.-Sistema de coordenadas cartesianas;- Noção intuitiva de função;-Definição de função, domínio e imagem;- Função polinomial de 1ºgrau;-Gráfico da função polinomial de 1º. grau;-Função polinomial de 2º grau;Gráfico da função de 2º grau;-Máximo e mínimo.Segmentos Proporcionais e Semelhança:-Razão e proporção;- Segmentos proporcionais;-- Feixe de paralelas cortadas por transversais;-Teorema de Tales;- Figuras e polígonos semelhantes;-Triângulos semelhantes.-Teorema de Pitágoras;-Relações métricas no triângulo retângulo.-Razões trigonométricas de um triângulo qualquer.-Introdução;
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Geometria Plana
Noções de Análise Combinatória
Noções de Probabilidade
Geometria Não-Euclidiana
-Posições relativas entre reta e circunferência;-Polígonos inscritos e circunscritosÁrea de superfícies planas:
- Paralelogramo;- Triângulo;- Losango;- Trapézio;- Círculo;- Setor circular.-Princípio multiplicativoGeometria projetiva
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D-AVALIAÇÃO
O objetivo da avaliação é buscar continuamente o sucesso do aluno na aprendizagem. Não apenas quantificar e sim qualificar o produto final dessa aprendizagem.
O aluno é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção do seu próprio conhecimento. A avaliação não deve ser restrita como um único objetivo de quantificar o nível de informação assimilado pelo aluno, mas sim abordar a compreensão dos conceitos, o desenvolvimento de atitudes e procedimentos e a criatividade nas soluções, pois ela é um diagnóstico do processo pedagógico, do ponto de vista dos conteúdos trabalhados, dos objetivos e da apropriação e produção do conhecimento, onde faz emergir os aspectos que precisam ser modificados na prática pedagógica. Portanto, a avaliação não deve se reduzir à atribuição de notas, mas sim verificar em que medida os alunos alcançaram os objetivos propostos no processo ensino-aprendizagem assumindo um sentido orientador e cooperativo que só se concretiza pela mediação do professor — o professor facilitador e orientador da aprendizagem.
A avaliação fornece dados essenciais para o planejamento das ações do professor e do aperfeiçoamento do seu trabalho pedagógico, refletindo sua atitude na interação com a classe, bem como suas relações com o aluno. No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente.
Podem ser adotadas diversas práticas e métodos avaliativos como: observações, intervenções e provas escritas, orais e de demonstração, trabalhos em grupo e participação em atividades desenvolvidas na sala de aula ou fora dela, trabalhos de campo, criação de diversas atividades que possam ser um diagnóstico do processo pedagógico em desenvolvimento, ou seja, um processo contínuo, que vem contemplar explicações, justificadas e argumentações orais, uma vez que relevam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas.
A discussão sobre a avaliação deve envolver todo o coletivo da escola, para que juntos assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico viável.
A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).
A avaliação é algo mais do que buscar resultado, é um processo de observação e verificação de como os alunos aprendem os conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a matemática. É parte integrante do processo de ensino aprendizagem e tem como objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem. A avaliação deve ser contínua, dinâmica, frequente, informal, para que através de uma série de observações sistemáticas, passamos a emitir um juízo valorativo sobre a evolução do aluno no aprendizado da matemática.
E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ABRANTES, P. Avaliação e Educação Matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
BURIASCO, R. L. C. de. Análise da produção escrita: a busca do conhecimento escondido. IN: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O.; JUNQUEIRA, S. R. A. (orgs.). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba: Champagnat, 2004.
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LIMA, E.S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Matemática. Paraná, 2008.
HISTÓRIA
A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a
serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que privilegia as contradições
entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura
escolar.
Nas Diretrizes Curriculares propõem-se analisar o ensino de História, principalmente no
período da década de 1970 até os dias atuais, buscando elencar os aspectos positivos, as mudanças
na disciplina, a influência do governo e bem como ela vem sendo estrutura nos dias de hoje.
Através da análise da disciplina é que foi possível uma melhor organização curricular, baseando-se
nos conteúdos estruturantes, que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos.
Na concepção de História, que está proposta nas Diretrizes, as verdades prontas e definitivas
não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto
quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.
Do mesmo modo, são rechaçadas as produções historiográficas que afirmam não existir
objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente válidas. Destaca-se
que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não expressam meras
opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento histórico que se tornam referenciais as
diretrizes.
O professor precisa entender como se dá a organização do pensamento histórico, para poder
encaminhar suas aulas de maneira que o aprendizado seja significativo para os estudantes. Diante
disto, Rüssen (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos intercambiantes que devem ser observados
na constituição do pensamento histórico, quais sejam:
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• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática social
estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem com que os sujeitos
busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica claro que os sujeitos
fazem relação passado/presente o tempo todo em sua vida cotidiana;
• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação
passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas teorias acabam
estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de sentidos são
chamados de ideias históricas;
• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações específicas
relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são concebidas a partir de
critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos documentos;
• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as interpretações das
necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e métodos historiográficos
apresentados;
• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas.
A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos históricos
relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação
atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas
por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir,
pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo
a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo
condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. A
investigação histórica voltada para descoberta das relações humanas busca compreender e
interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. Os processos históricos, então, não
podem ser entendidos como uma sucessão de fatos na ordem de causa e consequência. Segundo o
historiador Christopher Lloyd (1995), os processos históricos estão articulados em determinadas
relações causais. Os acontecimentos construídos pelas ações e sentidos humanos, em determinado
local e tempo, produzem relações humanas, que ensejam um espaço de atividade relativo aos
acontecimentos históricos. Isso ocorre de forma não-linear, em ações que produzem outras relações,
as quais também constroem novas ações. Assim, os processos históricos são marcados pela
complexidade causal; isto é, fatos distintos produzem novas relações, enquanto relações distintas
convergem para novos acontecimentos históricos.
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A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método específico, baseado na
explicação e interpretação de fatos do passado. Construída a partir dos documentos e da experiência
do historiador, a problematização produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar
a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.
Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados a partir do
conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou comparar documentos entre si e com o
contexto social e teórico que os constituíram, a produção do conhecimento propicia validar, refutar
ou complementar a produção historiográfica existente. Como resultado, pode ainda contribuir para
rever teorias, metodologias e técnicas na abordagem do objeto de estudo historiográfico.
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas fundamentadas por meio
de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Essas interpretações são compostas
por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e
projetos de futuro. Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a
partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência
histórica dos sujeitos.
Entretanto, provisoriedade não significa relativismo teórico, mas sim que existem várias
explicações e interpretações para um mesmo fato. Algumas são mais aceitas historiograficamente,
de modo que são constituídas pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto e ao
seu método. Com isso, outro aspecto fundamental da provisoriedade histórica é que as explicações e
interpretações sobre determinado processo histórico também se modificam temporalmente, ou seja,
os diferentes contextos espaços-temporais das diversas sociedades produzem suas próprias
concepções de História. De fato, o conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu
objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.
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B-CONTEÚDOS
5ª SÉRIE / 6º ANO
– OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de Trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
Introdução aos Estudos Históricos O trabalho do Historiador. O Tempo e a História.. A Evolução do Ser Humano. A vida humana no Paleolítico. A Idade dos Metais. O surgimento das cidades.
Mesopotâmia, o berço da Civilização. Uma história de grandes impérios.O Egito e o Rio Nilo. Egito e o faraós negros da Núbia.Como vivia a maior parte população no EgitoA religião e a escrita.
7. China: da formação à era Chang.8. O cotidiano na China do período Chou.9. O luxo da dinastia Han.10. A antiga civilização indiana.11. A Índia do período védico. Fenícios, Hebreus e Persas
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h) Fenícios um povo de navegantes e comerciantes.i) Os Hebreus e a Terra Prometida.j) Exílio e escravidão no Egito.k) A formação do Estado unificado.l) O império dos medos e dos persas.
▪ A civilização Grega1- A formação da Civilização Grega.2- A vida política na Grécia.3- A vida cotidiana na Grécia Antiga.4- A filosofia e a Ciência Grega.5- Mito e religião na Grécia6- A arte Grega
▪ A civilização Romana2- A formação de Roma.3- A República Romana.4- As guerras de conquista.5- O império Romano.6- A sociedade e a Cultura.7- Século III: Um século de crise.8- A ruralização da Europa.9- O império Romano do Oriente.
6ª SÉRIE / 7º ANO
– A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
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Relações de Trabalho
Relações de poder
Relações culturais
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.
O feudalismo – a sociedade feudal, a economia feudal e sua transformação, a cultura e a ciência na Europa.O nascimento do IslamismoA sociedade muçulmana.A África dos Grandes Reinos – as sociedades tribais.A colonização portuguesa na América – administração da América portuguesa.O crescimento do comércio e das cidades – saúde pública – A peste negra e as revoltas camponesas.O renascimentoO humanismoA reforma protestante e a contra reforma.A expansão marítima portuguesa e espanholaAmérica: Terras de grandes civilizações: Inca, Asteca e Maias. (indígenas)A colonização espanhola e portuguesa e as atividades econômicas de ambos.A economia açucareira: a vida dos engenhos, escravidão – captura resistência e luta. Abordar a questão do Paraná capitanias)A invasão holandesa, as missões jesuíticas, crise e rebeliões na colônia.
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7ª SÉRIE / 8º ANO– O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de Trabalho
Relações de poder
Relações culturais
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
As revoluções inglesas do século XVIIO IluminismoA independência da América InglesaOs movimentos Anti coloniais na América LatinaA Revolução FrancesaO movimento operário e as ideias socialistas e anarquistas (história local – Palmeira – única colônia anarquista da América)D. Pedro I as regênciasOs primeiros anos da RepúblicaHistória do Paraná – Contestado – emancipação política e o Paraná econômico.Revolução Industrial e as relações de trabalho.Colonização da África e da Ásia.Questão Agrária na América Latina – terras indígenas e os quilombolas.
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8ª SÉRIE / 9º ANO
– RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de Trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, guerras e revoluções.
Descolonização na África e na Ásia.Neoliberalismo e a globalização.Brasil: A República Oligárquica.Experiências socialistas na América.O governo de Getúlio Vargas.Os governos populistas e militares.A redemocratização no Brasil.A I Guerra Mundial.A II Guerra Mundial.A revolução Russa.O Período entre GuerrasA Guerra FriaOs conflitos contemporâneos no OrienteAspectos da Economia paranaense.Formação do Povo paranaense – Cultura do Indígena e africanaConflitos vividos pelo ParanáAnarquismo no Paraná.Cultura Afro-brasileira.
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C- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Nas Diretrizes Curriculares o trabalho pedagógico está organizado com os Conteúdos
Estruturantes, básicos e específicos, que tem por finalidade a formação do pensamento
histórico dos estudantes. Isso se dá quando o professor e alunos utilizam, em sala de aula e na
pesquisas, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses
sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros,
cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc), sendo que os historiadores se utilizam
destas fontes para construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser
fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos manuais
didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-se que, ao
concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e
sim que verdades são produzidas a partir de evidências que organizam diferentes
problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da
necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico.
O professor poderá utilizar na sua prática educativa: as fontes históricas, livros, textos,
filmes, fotografias, quadrinhas, charges, música, passeios a locais que possam ser visitados,
etc. Não deixando de abordar a noção de tempo, para que o aluno perceba a sucessão ou
ordenação, simultaneidade, semelhanças, diferenças, mudanças, permanências, que por sua
vez serão construídas no decorrer de sua vida e dependem de experiências culturais.
Ao trabalhar as noções de temporalidade, o professor deve tomar as ideias históricas
do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos. O contato com outras
ideias históricas mais elaboradas permite que os estudantes as relacionem com suas ideias
históricas previas, para estabelecer uma cognição histórica situada, ou seja, um conhecimento
histórico reelaborado em seu contexto e com experiências do tempo significativas para eles.
D- AVALIAÇÃO
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Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História objetivam-se favorecer
a busca da coerência entre a concepção de historia defendida e as praticas avaliativas que
integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como
elemento externo a este processo.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essências para
o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é sempre um
ato de valor. Diante disto, o professor e alunos precisam entender que os pressupostos da
avaliação, tais como as finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o
que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.
O professor no seu dia a dia pode utilizar-se de diversas formas avaliativas, tais como:
a avaliação diagnóstica, avaliação formativa ou a avaliação somativa. As três formas de
avaliar podem ser usadas no Ensino Fundamental ou Ensino Médio. Mas devemos buscar
através delas a investigação e a apropriação de conceitos históricos, a compreensão das
relações da vida humana e o aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e
específicos.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham
condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder
neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se
fazerem sujeitos da própria História.
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E- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
LUCKESI, C. C.Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002
Diretrizes Curriculares da Educação Básica . História. Paraná. 2008
BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,
2004.
BURKE, P. (org) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento
de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do
Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
Livros didáticos
BRAICK, P.R, & Mota, M.B. História: das cavernas ao terceiro milênio – séculos XVII e
XIX as fundações do mundo contemporâneo. São Paulo: Moderna, 2006.
MELANI, M. R. A. Projeto Araribá: História. São Paulo. Editora Moderna, 2006.
COTRIM, G.História & consciência do mundo. São Paulo: Saraiva,2000.
PILETTI, C & PILETTI, N. História & Vida Integrada. São Paulo: Ática, 2002.
MONTELLATO, CABRINI, CANTELLI. História Temática: diversidade cultural e conflitos,
São Paulo: Scipione, 2000.
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GEOGRAFIA
A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de Geografia começa pela compreensão do seu objeto de estudo. Muitos foram os objetos da Geografia antes de se ter algum consenso, sempre relativo, em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco da análise. Entretanto, a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos básicos da Geografia – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – não se auto explicam. Ao contrário, são termos que exigem esclarecimentos, pois, a depender do fundamento teórico a que se vinculam, refletem posições filosóficas e políticas distintas. Na geografia hoje se estuda a transformação do espaço pela ação social. As mudanças no meio se tornam cada vez mais profundas, daí a importância de compreendermos o espaço geográfico e para isso temos que analisá-lo com profundidade estabelecendo a articulação com os conhecimentos de outras “disciplinas”. O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEBEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996). As bases críticas da Geografia, adotadas nas Diretrizes, entendem a sociedade em seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que ela estabelece com a natureza para produção do espaço geográfico, bem como no estudo de sua distribuição espacial. As desigualdades, conflitos e contradições, própria da sociedade capitalista, se materializam na paisagem e podem ser reveladas sob uma análise crítica dos espaços ocupados pelos diferentes segmentos sociais, culturais, étnicos que compõem a sociedade. A escola é um dos principais locais para a produção e re-elaboração do conhecimento e na atualidade contamos com inúmeras ferramentas (dados estatísticos, imagens de satélites, fotos aéreas, geo - processamento, sistemas de informações geográficas, etc.) e necessitam, ser melhor conhecidas para que o cidadão esteja cada vez mais consciente da preservação e evolução da vida. Analisar com os alunos e descobrir a gênese das transformações que vem ocorrendo no mundo, faz com que a Geografia passe a auxiliá-los a desvendar o seu espaço, a conhecer os agentes modificadores responsáveis por sua construção compreendendo a sua responsabilidade, enquanto cidadãos, pela conquista de uma sociedade justa e um meio ambiente que propicie mais qualidade de vida às futuras gerações. "Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor o local em que moramos — seja uma cidade, seja uma área rural — e o nosso país, assim como os demais países. O campo de preocupação da Geografia é o espaço da sociedade humana, em que homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o (re)constroem permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações: todos esses elementos — além de outros — constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou realidade material em que a humanidade vive e do qual é parte integrante. Para nos posicionarmos inteligentemente em relação a este mundo temos de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na
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sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até os âmbitos nacional e planetário. E a Geografia é, um instrumento, indispensável para empreendermos essa reflexão, que deve ser a base de nossa atuação no mundo em que vivemos." (VISENTINI, José William) O estudo da ciência geográfica deve se adequar ás transformações do mundo atual, preocupado com a justiça social e com uma compreensão do espaço geográfico, que é o espaço social, produto da ação humana sobre a natureza. A Geografia, em seu processo de desenvolvimento, veio consolidando teoricamente sua posição como uma ciência que busca conhecer e explicar as múltiplas dimensões envolvendo a sociedade e a natureza, o que pressupõe um amplo conjunto de interfaces com outras áreas do conhecimento científico. Compreender essa realidade espacial, natural e humana como uma totalidade dinâmica é um dos objetivos da Geografia. A Geografia é uma ciência comprometida em tornar o mundo compreensível, explicável e passível de transformações pelas sociedades. O ensino da Geografia, por conseguinte, deve levar os alunos a compreender melhor a realidade na qual estão inseridos, possibilitando que nela interfiram de maneira consciente e propositiva. A formação do aluno cidadão deve ser construída paulatinamente em todas as etapas da escolarização e as disciplinas que compõem a área de Ciências Humanas contribuem efetivamente para este objetivo. Ao longo dos anos, devemos sempre estar atentos para o que os alunos já sabem a respeito do mundo social. Eles trazem muitas reflexões construídas a partir de observações, do convívio social e de informações veiculadas nos meios de comunicação. Esses saberes devem ser reforçados, ampliados e até mesmo reelaborados por meio de incentivo à pesquisa, estimulo à argumentação. Apoio à criatividade. Intercâmbio de ideias, análise e interpretação de diversas fontes e linguagens. O estudo do espaço geográfico pressupõe a compreensão da dinâmica da sociedade, que nele vive e o (re)produz constantemente, e da dinâmica da natureza, fonte primeira de todo real e permanentemente apropriada e modificada pela ação do homem. Ao buscar compreender as relações econômicas, políticas, sociais e suas práticas nas escalas: local, regional, nacional e global, a Geografia se concentra e contribui, na realidade, para pensar o espaço enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas e se estabelecem as redes sociais nas referidas escalas.
É preciso transformar a antiga ideia, aceita e amplamente praticada nas salas de aula, da Terra enquanto espaço absoluto, cartesiano, ou seja, “uma coisa em si mesma, independente [...], constituindo um receptáculo que contém coisas”, para o espaço relacional, entendendo que “um objeto somente pode existir na medida em que ele contém e representa dentro de si relações com outros objetos”.
Surge, pois, o objeto dos nossos estudos: o espaço geográfico. Definido por Milton Santos em sua vasta obra sobre o assunto, é o conjunto indissociável de sistemas de objetos (redes técnicas, prédios, ruas) e de sistemas de ações (organização do trabalho, produção, circulação, consumo de mercadorias, relações familiares e cotidianas), que procura revelar as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produzem, lutam, sonham, vivem e fazem a vida caminhar. Nunca o espaço do homem foi tão importante para o desenvolvimento da história. Por isso, a Geografia é a ciência do presente, ou seja, é inspirada na realidade contemporânea. O objetivo principal destes conhecimentos é contribuir para o entendimento do mundo atual, da apropriação dos lugares realizada pelos homens, pois é através da organização do espaço que eles dão sentido aos arranjos econômicos e aos valores sociais e culturais construídos
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historicamente. Com esta ideia, procura-se, conforme o Artigo 35, inciso III da LDB “o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”. O educando deve portanto, compreender a dinâmica da sociedade em que vive e a dinâmica da natureza, fonte primeira de todo o real e permanentemente modificada pela ação humana para servir seus propósitos. Por isso o estudo da geografia não deve perder de vista a especificidade de cada aspecto do real, relacionando e contextualizando os conteúdos estudados na escola e os fatos vivenciados no cotidiano, sendo assim, esse estudo deverá levar a um ensino crítico com o objetivo principal de desenvolver as potencialidades do educando: sua criticidade, sua capacidade de pesquisa, de buscar coisas novas, de aprender por conta própria, como também a preocupação fundamental de oferecer subsídios ao desenvolvimento da cidadania, fazendo com que o aluno procure compreender o mundo em que se vive, desde a escola local até a global ou planetária. Sobre a teoria e o ensino da Geografia, se destacam a relevância que a disciplina tem na escola que é desenvolver o raciocínio geográfico e despertar uma consciência espacial. Em síntese, a geografia é, um instrumento para a formação do cidadão através da interação com as outras ciências que, com suas especificidades, enfatiza a compreensão da paisagem como palco das transformações ocorridas no planeta.
B-OBJETIVOS:
• Distinguir as variadas representações sociais da realidade vivida;• Realizar a leitura das construções humanas como um documento importante que as sociedades em diferentes momentos imprimiram sobre uma base natural;• Compreender a formação dos novos blocos e das novas relações de poder e o enfraquecimento do estado - nação;• Compreender as transformações no conceito de região que ocorrem por meio da história e da geografia;• Compreender a redefinição do conceito de lugar em função da ampliação da geografia para além da economia;• Compreender o significado do conceito de paisagem como síntese de múltiplas determinações: da natureza, das relações sociais, da cultura, da economia e da política;• Conhecer o espaço geográfico por meio de várias escalas, transitando da escala local para a mundial e vice-versa;• Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar e a formação de um coletivo, para aprofundar a compreensão de uma realidade;• Compreender a natureza e a sociedade como conceitos fundantes na conceituação do espaço geográfico;• Compreender as transformações que ocorrem nas relações de trabalho em função da incorporação das novas tecnologias;• Compreender as relações entre a preservação e a degradação da natureza em função do desconhecimento de sua dinâmica e a integração de seus elementos biofísicos.
C - CONTEÚDOS
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5ª SérieCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
. Dimensão econômica da produção do/no espaço
. Geopolítica
. Dimensão socioambiental
. Dinâmica cultural e demográfica
A descoberta do tempo e do espaço;A sociedade moderna e o espaço;A cultura afro-brasileira;A Terra, um astro do universo;Orientando-se na Terra;As várias maneiras de representar o espaço;Cartografia: a arte de fazer mapas;A superfície terrestre;A litosfera;A atmosfera;A hidrosfera;A biosfera;A Terra, planeta vivo.O movimento do povo africano no tempo e no espaço
O tempo e O espaço como elementos abstratos;Tempo histórico,geológico, astronômico e geográfico;Interpretação de gráficos, mapas e tabelas que permitam a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos;Relações entre problemas ambientais e situação geográfica ;
Principais fatores que interferem na temperatura;Importância da biosfera para o homem;História do povo africano e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural do Brasil;Diferentes tipos de mapas;Compreensão da Terra como um planeta vivo. A ação antrópica como modificadora e, por vezes devastadora da biosfera astronômica, bem como o espaço.
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6ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
. Dimensão econômica da produção do/no espaço
. Geopolítica
. Dimensão socioambiental
. Dinâmica cultural e demográfica
O espaço brasileiro;Sociedade moderna e Estado;Sociedade moderna e economia;Atividade industrial;O espaço urbano e o espaço rural; Comércio, transportes e comunicação; População;A cultura afro-descendente;O Brasil e suas regiões;O Nordeste;O Centro-Sul;A Amazônia;População brasileira: miscigenação de povos
Distribuição da população negra no espaço brasileiro;Aspectos do quadro natural, histórico e geopolítico do Brasil;Diferenças econômicas e culturais do Brasil;A identidade da geografia coma área do conhecimento e possibilidade de compreensão crítica da realidade;.História do povo africano e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;Influência dos fatores naturais, históricos e econômicos na distribuição da população;Causas e tipos de migrações ;Contribuição de cada etnia no desenvolvimento cultural e socioeconômico do país.O processo de desenvolvimento das regiões brasileiras;As diversidades culturais físicas e econômicas das regiões brasileiras
7ª sérieCONTEÚDOS
ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
. Dimensão econômica da produção do/no espaço A evolução das tecnologias e as novas
territorialidades em redes;A velocidade e a eficiência dos transportes e da
As questões geopolíticas como relações complexas de fragmentação e globalização, dirigidas pelas políticas internacionais dos blocos econômicos;Aspectos do quadro natural, histórico e geopolítico da
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. Geopolítica
. Dimensão socioambiental
. Dinâmica cultural e demográfica
comunicação como o novo paradigma da globalização;A globalização e as novas hierarquias urbanas;Um só mundo e vários cenários geográficos;Estado, povo e nações redesenhando sua fronteiras;Uma região em construção: o MERCOSUL;Paisagens e diversidades territoriais do Brasil e do mundo.A colonização da África pelos europeus .O movimento do povo africano no tempo e no espaço;Geografia do Paraná: estrutura física, relevo, hidrografia, clima, vegetação; geografia humana e econômica, população e caminhos; economia e desenvolvimento; micro-regiões ; turismo e os símbolos do Paraná
América Latina;As principais características das tendências de classificação do espaço mundial baseados em critérios políticos sócio-econômicos da Ásia e África;As diferenças econômicas e culturais de um mundo dividido em blocos;A identidade da geografia como área do conhecimento e possibilidade para a compreensão crítica da realidade;.História do povo africano e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;Os sistemas capitalista e socialista;A questão do comércio mundial.
8ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
. Dimensão econômica da produção do/no espaço
. Geopolítica
O que são e quais são os Paises do Norte?Europa: uma visão de conjunto;Europa Ocidental:aspectos gerais e regionais;Europa Oriental;CEI - Comunidade de Estados Independentes: aspectos gerais e regionais;Estados Unidos e Canadá;O Japão;Oceania: Austrália e Nova Zelândia;Perspectivas para o século XXI;Cultura afro-descendente: racismo;
Os vários critérios de regionalização para estudo do mundo, sendo alguns mais significativos que outros;Interpretação de gráficos, mapas e tabelas que permitam a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos;As relações entre problemas ambientais e situação geográfica;
As diversidades culturais e econômicas e os conflitos decorrentes;A importância da biosfera para o homem;
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. Dimensão socioambiental
. Dinâmica cultural e demográfica
Práticas de segregação racial ocorrida nos Estados Unidos da América
A história do povo africano e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;Os aspectos físicos dos países desenvolvidos;As diversidades étnicas, culturais e econômicas dos Países do Norte.
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D-METODOLOGIA
O estudo dos conceitos fundamentos da geografia, paisagem lugar, região, território, natureza e sociedade deverão ser apresentados dentro de uma perspectiva crítica, com diferentes óticas para serem problematizadas e analisadas.
Os instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, como a compreensão de signos, legenda, escala e orientação, são de suma importância para o entendimento do espaço geográfico.
As relações sociedade e natureza, relações espaço – temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no desenvolvimento do
conteúdo. Os diferentes olhares sobre o lugar, através de variadas linguagens, fazem parte da compreensão do espaço geográfico no qual o estudante e seu grupo social está inserido. Para compreender e atuar sobre esse espaço produzido através, das diferentes temporalidades, é preciso observar as penalidades visíveis na paisagem e as invisíveis que estão presentes muitas vezes apenas nas representações sociais ou até no imaginário das pessoas e dos grupos sociais. O espaço geográfico pode ser estudado sob diferentes óticas seja a clássica vidaliana, passando pela Geografia que utiliza a análise sistêmica; pela Geografia que utiliza princípios marxistas, considerando o método dialético, como as atuais correntes da percepção, do comportamento ou do imaginário. A diversidade de enfoques é uma constante no estudo da paisagem, da natureza, do território e da sociedade, tanto isso é real na universidade como na escola fundamental e média. Essas óticas diferenciadas precisam ser problematizadas e analisadas. A metodologia do ensino de Geografia será realizada através de aulas expositivas com diálogo entre professor e aluno, interrogatório, estudo dirigido, elaboração de poesias, paródias, dramatizações, uso da cartografia, vídeos, TV pendrive, pesquisa bibliográfica e de campo, entrevistas, interpretação de texto de jornais, revistas, literários, gráficos, músicas e outros.
E-AVALIAÇÃO
Dentro do processo de avaliação a ser proposto para a disciplina de Geografia, deve necessariamente estar inserido o objeto de estudo a que se propõe, através dos conteúdos de tal disciplina.
A avaliação como forma, ou seja, dentro do contexto histórico escolar, não pode e nunca poderá, servir de mecanismo de impedimento, mas sim, mesmo em sua complexidade filosófica e aplicativa, como forma de verificação, de observação mesmo que momentânea da compreensão por parte do estudante dos diversos conhecimentos adquiridos, tanto dentro como fora da escola.
Desta forma propomos uma avaliação contínua, formativa e cumulativa, em seus diversos aspectos, tanto dentro do ambiente “sala de aula”, como fora dele.
Os instrumentos de avaliação serão através de atividades escritas, orais, seminários, debates, relatórios e pesquisa bibliográfica e demais atividades correlatas à disciplina.
F-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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ANDRADE, Manoel Correa de. Imperialismo e fragmentação do espaço. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1988.
BRAZ, Fábio César. História do Paraná: das Origens à Atualidade. Arapongas: El Shaddai, 2000.
COELHO, Marcos de Amorim. Geografia geral. São Paulo: Moderna, 1995.
DORST, Jean. Antes que a Natureza Morra. São Paulo: Edgard Blücher, 1973.
MAGNÓLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. A nova Geografia Estudos de Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 1992.
MAGNOLLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina Geografia Paisagem e Território. São Paulo,. Moderna, 1997
PEREIRA, Demétrio; SANTOS, Douglas; CARVALHO, Marcos. Geografia ciência do espaço mundial. São Paulo, 1995.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica, temporização e emoção. São Paulo: huciter, 1996.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único e consciência universal. Rio de janeiro: Record, 2001.
SCARLATE, Francisco Capuano; FURLAN, Sueli Angelo. São Paulo: Nacional, 1995.
VÁRIOS, autores. Geografia. São Paulo: Universidade de são Paulo. 1995.
VESENTINI, William, VLACH, Vânia, Geografia Crítica 1 ed. São Paulo: Ática, 2002.
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO – 2009.
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LÍNGUA INGLESA
A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Inglesa passou por constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.
Na abordagem pedagógica tradicional a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, dava-se ênfase à gramática, às regras gramaticais, tradução, versão e ditados, sendo que a avaliação preocupava-se também com o conhecimento gramatical.
Em contraposição ao Método Tradicional surgiu o Método Direto, de modo a atender aos novos anseios impulsionados pela necessidade do ensino das habilidades orais, visando à comunicação na língua alvo. No método anterior, essas habilidades não eram contempladas, pois privilegiava somente a escrita.
O surgimento do Método Direto foi a primeira tentativa de conceber a língua como um fenômeno particular, compartilhado com outros falantes da mesma língua. Nesse método, a língua materna perde o seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato com a língua em estudo. A gramática é aprendida de forma indutiva, os alunos praticam perguntas e respostas e exercitam a pronúncia com o objetivo de atingir uma competência semelhante a do nativo.
Comprometido com os ideais nacionalistas, devido a Segunda Guerra Mundial, o MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos.
O ensino da Língua Inglesa teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais. A dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos se acentuou durante e após a Segunda Guerra Mundial. Com isso, intensificou-se a necessidade de aprender Inglês. Assim, falar Inglês passou a ser um anseio das populações urbanas, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no currículo.Desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro se viu responsável pela formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Assim, identificou-se a valorização da Língua Inglesa devido às demandas de mercado de trabalho que, então, se expandiam no período.
Com o surgimento da ciência linguística e o crescente interesse pela aprendizagem de línguas, surgiram mudanças significativas quanto às abordagens e aos métodos de ensino. O Método Áudio-Oral que tinha como pressuposto que todo ser humano seria capaz de falar uma segunda língua fluentemente, desde que fosse submetido a uma constante repetição de modelos. Iniciou-se, nesse momento, uma fase do ensino de Língua Estrangeira mais sofisticada quanto aos recursos didáticos.
Em contra-partida ao Método Áudio-Oral a Gramática Gerativa Transformacional, reestruturou a visão de língua e de sua aquisição, salientando que a língua por ser dinâmica e criativa, não poderia ser reduzida a um conjunto de enunciados a serem memorizados e repetidos de forma automatizada.
Criados os conceitos de competência e de desempenho, a língua é entendida como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo. A motivação e a interação deveriam ser contempladas no ensino de língua. A aquisição da língua é entendida como
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resultado de interação entre o organismo e o ambiente, em assimilações e acomodações responsáveis pelo desenvolvimento da inteligência.
Na década de 1980 a Abordagem comunicativa começou a ser discutida no Brasil. Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código linguístico. Desenvolve-se a competência comunicativa, era importante que o sujeito não somente conhecesse, mas se apropriasse das regras do discurso específico da comunidade de falantes da língua-alvo. Estabeleceu-se a distinção entre regras gramaticais e o uso da língua, as quais devem estar em constante associação para que se desenvolva a interpretação.
Ampliou-se, então o conceito de competência comunicativa ao incorporar-se, além da competência gramatical, outras três: a competência sociolinguística, a estratégica e a discursiva. Propôs-se quatro habilidades respectivas: leitura(listening), escrita(writing), fala(speaking) e audição(listening).O uso de uma determinada língua envolve tanto o seu conhecimento quanto a capacidade de implementação ou de seu uso. Através da Pedagogia Crítica, dá-se ênfase aos textos “ao se referir à história, poder, ideologia, política, classe social, consciência crítica, emancipação, nas discussões acerca da linguagem”, numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa, com vistas a um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apoiam.
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B-CONTEÚDOS - 5ª SérieConteúdo
EstruturanteConteúdos Básicos Encaminhamentos
metodológicosConteúdos Específicos
Discurso como prática social.
Leitura- Identificação do tema, do argumento principal.- Interpretação textual,observando o conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade, intertextualidade.- Linguagem não-verbal.
-Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Textos relacionados à Educação Ambiental, Educação Fiscal, História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, Prevenção ao uso de drogas, Violência, Sexualidade, ECA, Idosos.- Interpretação de fotos, gráficos,quadrinhos...- Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos.- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.- Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.
Saudação em inglês;Apresentar-se em inglês;Perguntar como está e responder;Formas de despedida;Alfabeto;Apresentar alguém e ser apresentado;Pronomes pessoais;Adjetivos possessivos; (my,your)Verbo to be;Verbo to be formasNegativa, interrogativa e contraída;Horas;Números de 0 a 100;Endereço e número de telefone;Idade;Datas em inglês;Caso genitivo;Verbo there to be.Palavras interrogativas: What- where- how old.Interrogativa e negativa;How many;Partes da casa;
Oralidade- Variedades linguísticas.- Intencionalidade do texto.
- Leitura de pequenos textos produzidos em sala.- Análise de discursos de outros como entrevista, cenas de desenhos, reportagem.- Análise dos recursos
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próprios da oralidade.- Dramatização de pequenos diálogos.
Cores;Círculo cromático;Objetos de sala de aula.Vocabulário material escolar;Presente do indicativo; Verbo to have;Uso de DO e DOES;Vocabulário animais de estimação;Adjetivos;Partes do corpo humano;Descrição da aparência das pessoas;Adjetivos.
Escrita- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.- Clareza de ideias.
- Discussão e leitura de textos sobre o tema a ser produzido.- Produção textual.- Reestrutura e reescrita textual.
Análise linguística.- Coesão e coerência.- Função dos pronomes, artigos, numerais,adjetivos,palavras interrogativas,substantivo,preposições,verbos,concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.- Vocabulário.
- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.- de textos produzidos pelos alunos.- leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
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6ª sérieConteúdo
EstruturanteConteúdos Básicos Encaminhamento
MetodológicoConteúdos Específicos
Discurso como prática social.
Leitura- Identificação do tema, do argumento principal.- Interpretação textual, observando o conteúdo veiculado,fonte,intencionalidade,intertextualidade.- Inferências (operação intelectual por meio da qual se conclui uma verdade em decorrência de sua ligação com outras já conhecidas).- Linguagem verbal.
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Textos relacionados à Educação Ambiental, Educação Fiscal, História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, Prevenção ao uso de drogas, Violência, Sexualidade, ECA, Idosos.- Inferências de informações implícitas.- Utilização de matérias diversos(fotos, gráficos,quadrinhos) para interpretação de textos.- Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos.- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.- Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.
Expressões de cumprimento e despedida.Expressões usadas nas aulas de inglêsMeios de transporte e idéia de lugaresPresente verb “to be”Partes da casaQuestion wordsWhere, when , what about, how long, who, how many, how muchWhy/ becauseAdjetivosRevisão das coresDias da semanaRotinasAdvérbios de frequência.Verbos na forma afirmativa, interrogativa e negativa 3ª pessoa do singular Pres.Vocabulário alimentaçãoTipos de alimentação, saudáveis/ não saudáveis,Presente continuoLeituraVerbosProdução oral e escritaSchool subjectsProfissõesVestuárioEstações do anoRevisão uso do auxiliar “do” e “does”Grau dos adjetivos comparativo/superlativo
Oralidade- Variedades linguísticas.
- Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
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- Intencionalidade do texto. - Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.- Análise dos recursos próprios da oralidade.- Dramatização.
( igualdade/superioridade e inferioridade)Adjetivos curtos e longosInformação números de telefoneIdeias de tempo futuroPreferênciasVocabulário uso de before e afterTextos descritivosSinônimos/ antônimos
Escrita- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas. - Clareza de ideias.- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
- Discussão sobre o tema a ser produzido.- Leitura de textos sobre o tema.- Produção textual.- Reestrutura e reescrita textual
Análise linguística.- Coesão e coerência.- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elemento do texto.- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.- Vocabulário.
- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:- de gêneros selecionados para leitura e escrita.- de textos produzidos pelos alunos.- das dificuldades apresentadas pela turma.- Leitura de textos que permitam ampliar o domínio da língua.
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7ª SérieConteúdo
EstruturanteConteúdos básicos Encaminhamento metodológico Conteúdos Específicos
Discurso como prática social.
Leitura- Identificação do tema, do argumento principal.- Interpretação textual, observando o conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade, intertextualidade.- Inferências.- Linguagem não-verbal.
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Textos relacionados à Educação Ambiental, Educação Fiscal, História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, Prevenção ao uso de drogas, Violência, Sexualidade, ECA, Idosos.- Inferências de informações implícitas.- Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos) para interpretação de textos.- Análise dos textos visando reflexão e transformação.- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.- Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas.
Expressões do cotidiano;Revisão do presente simples- DO/DOES- formas negativas e interrogativas;Verbos terminados em S,SH,CH,X,O – no presente simples na terceira pessoa do singular;Palavras interrrogativas ( what, where, how many, how much, why, how old...)Verbos regulares no passado;Advérbios de tempo-Presente e passado;Verbos irregulares no passado;Auxiliar DIDFrases negativas e interrogativas no passado .verbo modal CAN /COULD;Partes do corpo humano (internas e externas);Expressões de solidariedade;Conselhos- uso do modal SHOULD;Vocabulário: PAIN , ACHE. Diferenciar o uso destas palavras;Palavras interrogativas;Adjetivos (físicos e de personalidade);Expressões “What’s the matter/ What’s going on”;Leitura diversificada;Verbos preposicionados ( Phrasal verbs) passado contínuo;futuro ( going to) ;Pronome sujeito e pronome objeto;Pronome adjetivo possessivo.
Oralidade- Variedades linguísticas.- Intencionalidade do texto.
- Apresentação de textos produzidos pelos alunos.- Seleção de discursos de outros, como: entrevista, cenas de desenhos, recorte de filme, reportagem.- Análise dos recursos próprios da oralidade.
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- Dramatização.Escrita- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.- Clareza de ideias.- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
- Discussão sobre o tema a ser produzido.- Leitura de textos sobre o tema.- Produção textual.- Reestrutura e reescrita textual.
Análise linguística- Coesão e coerência.- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivo, substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto. - Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.- de textos produzidos pelos alunos.- das dificuldades apresentadas pela turma.
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8ª SérieConteúdo
EstruturanteConteúdos Básicos Encaminhamento Metodológico Conteúdos específicos
Discurso como prática social.
Leitura- Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.- Interpretação textual, observando o conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade, intertextualidade.- Inferências.- Linguagem não-verbal.- Realização de leitura não linear dos diversos textos.
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Textos relacionados à Educação Ambiental, Educação Fiscal, História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, Prevenção ao uso de drogas, Violência, Sexualidade, ECA, Idosos.- Inferências de informações implícitas.- Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos) para interpretação de textos.- Análise dos textos levando em consideração o grau de complexidade dos mesmos.- Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.- Leitura de outros textos, através de pesquisa, para a observação das relações dialógicas.
.Expressões em inglês usadas na sala de aula;
.Revisão do grau comparativo e superlativo dos adjetivos curtos e longos,.futuro WILL.formas afirmativa, negativa e interrogativa;.verbos no infinitivo;.Leitura diversificada contextualizando a gramática.Pronomes sujeito e objeto;.Pronomes adjetivo possessivo e substantivo possessivo..verbos;.Quadro revendo presente, passado e futuro;.Advérbios de tempo usados no presente, passado e futuro;.Pronome reflexivo;.Palavras interrogativas ( wh-words);.Textos diversos com a gramática em foco contextualizada.Present Perfect Continuous;
.Advérbios SINCE e FOR;
.Verbos modais CAN/COULD/ SHOULD/ MAY
.Palavras interrogativas;
.Quadro de novos verbos;
.Textos.
.Present perfect;
.Verbos no particípio( regulares e irregulares);
.Advérbios usados no present perfect ( JEANY – SF)
.Preposições.
Oralidade- Variedades linguísticas.- Intencionalidade do texto.- Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em países diversos.- Finalidade do texto oral.- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
- Apresentação de textos produzidos pelos alunos.- Seleção de discursos de outros, como: entrevista, cenas de desenhos, recorte de filme, documentários, reportagem, etc.- Análise dos recursos próprios da oralidade.
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- Dramatização de textos.Escrita- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.- Paragrafação.- Clareza de ideias.- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
- Discussão sobre o tema a ser produzido.- Leitura de textos sobre o tema.- Produção textual.- Reestrutura e reescrita textual.
Análise linguística.- Coesão e coerência.- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivo, substantivos contáveis e incontáveis, conjunções, question tags, falsos cognatos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto. - Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.- de textos produzidos pelos alunos.- das dificuldades apresentadas pela turma.
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C-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Por isso as aulas de Língua Estrangeira Moderna devem ser um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. Devem desenvolver também as quatro habilidades linguísticas: listening, speaking, reading and writing. Outro aspecto importante é que os textos podem estar articulados com as demais disciplinas do currículo, para que o aluno perceba que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados com a Língua Estrangeira. Deve-se abordar vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
Mas, somente disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. É importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária, jornalística, literária, informativa, etc. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados. Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da realidade, são construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido, o qual lhes atribui coerência pela construção de significados. Deve-se proporcionar ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio lingüístico. Para que isso aconteça o professor deve utilizar matérias disponíveis nas escolas, como: livros didáticos, dicionários, livros para didáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, revistas, jornais, cartazes, rádio, multimídia, pendrive, filmes, músicas, quadro de giz, etc. Deve desenvolver atividades de pesquisa, como uma forma de saber mais sobre o assunto abordado; de discussão, para aprofundar e/ou confrontar informações a respeito do assunto; e produção de textos, aonde o aluno irá expor na língua estrangeira o seu conhecimento do assunto abordado.
D-AVALIAÇÃO
Avaliar implica em apreciação e valoração. Sendo assim, o aluno será avaliado num processo de envolvimento constante em todas as atividades executadas dentro e fora da sala de aula. A avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e paralela, envolvendo trabalhos e atividades escritas e orais, individuais e em grupos, avaliações mensais e bimestrais, participação ativa, produções e interpretações de textos.
É um desafio construir uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos.
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Com o propósito de encarar este desafio, busca-se superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Todo o trabalho desenvolvido com os alunos deve ser retomado em discussões e analisados tanto pelo educador quanto pelo educando.
A avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível.
E-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Língua Estrangeira Moderna – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2009.
MARQUES, A. Password – special ediction. São Paulo,Ática,2001
ROSSETO,E. Together – Inglês para a escola pública. Ensino Fundamental, Pato Branco:Euro,2005.
LIBERATO,W. Compact English Book. São Paulo:FTD,1998.
RUBIN,S. G. & FERRARI, M. Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione,2002.
SARMENTO. S & MULLER, V. O ensino de Inglês como língua estrangeira: estudos e reflexões. Porto Alegre-RS: APIRS,2004.
PRESCHER, E; PASQUALIN, E; AMOS, E. – Graded English (Volume Único) – 2ª Edição – Editora Moderna.
ELIANA, MARI CLARA, NEUZA – Inglês para o Ensino Médio – 1ª edição – 2003/3ª tiragem – 2004 – Editora Saraiva.
MARQUES, A. Novo Ensino Médio – Volume Único – Editora Ática.
WOLF NIKKEL, C; GANZERT, M – English Casting – 1ª edição/Curitiba – 2009 – Editora Positivo.
GUEDES DE AZEVEDO, D; AZEVEDO GOMES, A – Blow Up – FTD.
MACHADO ROCHA, A; ÁGUEDA FERRARI, Z – Take Your Time – 3ª edição – Editora moderna.AMOS, E; PRESCHER, E; PASQUALIN, E – Our Way – 5ª edição – Richmond Publishing.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de educação física, como parte integrante do processo educacional, tem o
compromisso de estar articulada com o projeto político pedagógico da escola e comprometida
com uma transformação social que ultrapasse os limites da mesma.
Partindo do pressuposto de que o nosso corpo é ao mesmo tempo, modo e meio de
integração do indivíduo na realidade do mundo, ele é necessariamente carregado de
significado.
Sempre soubemos que as posturas, as atitudes, os gestos, sobretudo o olhar, exprimem
melhor do que as palavras, as tendências e pulsões, bem como as emoções e os sentimentos da
pessoa que vive numa determinada situação, num determinado contexto.
A Educação Física enquanto ciência tem no corpo em movimento as suas diferentes
formas de manifestações. Entendemos que o movimento humano é a expressão objetivada da
consciência corporal, formada pelo conjunto das relações que compõem uma determinada
sociedade e dos saberes sistematizados pela classe dominante sobre esta consciência corporal.
Portanto, é necessário como ponto de partida a concepção do corpo que a sociedade
tem produzido historicamente, levando os seus alunos a se situarem na contemporaneidade,
dialogando com o passado e visando o conhecimento de seu corpo (consciência corporal).
Deverá ser considerado o tipo de sociedade onde este saber produzido, proporcionando-lhes
condições de análise e reflexão para reelaboração do seu saber e consequentemente
reelaboração da consciência e cultura corporal.
A Educação Física, tem como objeto de estudo e de ensino, a cultura corporal, que
nesta perspectiva, de acordo com Paraná (2008, p. 17) “[...] representa as formas culturais do
movimentar-se humano historicamente produzidas pela humanidade [...]” apontando a
ginástica, esporte a dança, a luta, os jogos, brinquedos e brincadeiras como conteúdos
estruturantes, que devem ser abordados com os alunos de forma contextualizada na sua
dimensão histórica, cultural e social.
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B- OBJETIVOS GERAIS
• Integrar a Educação Física no processo pedagógico como elemento fundamental para
o processo de formação humana do aluno,
• Propiciar através dos conteúdos da Educação Física, o maior número de informações,
experiências corporais, a fim de auxiliar o aluno a expressar-se criticamente através
das diferentes culturas corporais de movimento.
• Superar o caráter da Educação Física, como mera atividade de prática pela prática,
incorporando as noções básicas relacionadas à disciplina; sua importância, seus
conteúdos, cuidados na prática da atividade física, mudanças fisiológicas que ocorrem
em nosso organismo, benefícios desta prática.
• Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas
com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de
si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sociais ou
sexuais.
• Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimento.
• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de
higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a
própria saúde e de melhoria da saúde coletiva.
• Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e
dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o
aperfeiçoamento e o desenvolvimento das atividades corporais, decorrem de
perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado.
• Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência por meio do
planejamento e sistematização de suas práticas corporais.
• Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto
do tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou interferir nas regras
convencionais, com o intuito de torná-las mais adequadas ao momento do grupo,
favorecendo a inclusão dos praticantes.
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C- CONTEÚDOS
A Disciplina de Educação Física como disciplina, tem como conteúdos estruturantes
apontados pelas Diretrizes Curriculares o Esporte, Ginástica, Lutas, Dança, Jogos e
Brincadeiras, os quais são definidos nestas diretrizes como conteúdos de grande amplitude,
conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para compreender seu objeto de estudo/ ensino.
Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais. (PARANÁ, 2008)
Os conteúdos sugeridos para serem trabalhado nas aulas de educação física apontados
pelas Diretrizes Curriculares, serão abaixo descritos, sendo trabalhados na escola de acordo
com as possibilidades e necessidades da comunidade escolar.
ESPORTE
Conforme as DCs (2008), o esporte é entendido como uma atividade teórico prática e
um fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma
ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os
sujeitos em suas relações sociais.
O ensino do esporte deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social,
histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das manifestações esportivas, as quais
devem ser tratadas de forma ampla, isto é, desde sua condição técnica, tática, seus elementos
básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão social e histórica e seu significado
cultural como fenômeno de massa.
JOGOS E BRINCADEIRAS
Os jogos e brincadeiras, como Conteúdo Estruturante da disciplina de Educação
Física, compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da
realidade, além de intensificarem a curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos
envolvidos nas diferentes atividades.
Atividades Recreativas
Jogos direcionados às diferentes modalidades (pré- desportivos)
Jogos Cooperativos
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Gincanas
GINÁSTICA
Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as
possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo deve ser as diferentes formas
de representação das ginásticas.
Espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os padrões estéticos, a busca
exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como os modismos que
atualmente se fazem presentes nas diversas práticas corporais, inclusive na ginástica.
Serão abordados
14. Noções básicas
15. Cuidados ao executar os diversos movimentos,
16. Benefícios fisiológicos adquiridos através da prática
17. Introduzir nas aulas, atividades de academia, aulas de alongamento, relaxamento
18. Caminhada.
DANÇA
Ao trabalhar com a dança no espaço escolar, deve tratá-la de maneira especial,
considerando-a conteúdo responsável por apresentar as possibilidades de superação do limites
e das diferenças corporais.
A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o corpo e suas
expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se concretizam em
diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais), danças folclóricas, danças
de rua, danças circulares em diferentes ritmos, entre outras.
Em situações que houver oportunidade de teorizar acerca da dança, o professor poderá
aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre seus significados, criando
situações em que a representação simbólica, peculiar a cada modalidade de dança, seja
contemplada.
A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita
compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das experiências vividas na
escola que temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar os modelos pré-
estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o mundo.
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Alguns assuntos podem ser discutidos com os alunos, como o uso exacerbado da
técnica, mostrando que a dança pode ser realizada por qualquer pessoa independentemente
dos seus limites. A dança é uma forma de libertação do ser e promove a expressão de
movimentos.
Os alunos vivenciarão neste conteúdo:
• Construção do movimento expressivo e rítmico;
• Equilíbrio;
• Ritmo - individual e em grupo;
• Noção de espaço/tempo
• Limites corporais;
• Danças populares, folclóricas
• Danças circulares com ritmos variados (indígena, afro entre outros).
LUTAS (CAPOEIRA)
As lutas desenvolvidas nos diversos continentes estão constantemente permeadas pelas
questões culturais. Algumas delas apresentam uma relação muito tênue com as danças, dentre
elas podemos exemplificar a capoeira, que é um misto de dança, jogo, luta, arte e folclore.
Histórico
Capoeira enquanto: Jogo, luta, esporte, dança...
Movimentos básicos da capoeira
Roda de Capoeira
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5ª SÉRIE/6º ANOCONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESPORTE
Coletivos
Individuais
Atividade Física e Saúde1. Importância da Educação Física (aspectos gerais e a importância do movimento)2. Benefícios da Atividade Física3. Higiene e Hábitos AlimentaresEsporte1. Atletismo1.1. Elementos históricos1.2. Fundamentos1.3. Corridas1.4. Saltos1.5. Arremessos1.6. Lançamentos
JOGOSE BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
1. Conceitos de jogos e brincadeiras2. Classificação3. Diferença entre jogo e brincadeira
DANÇADanças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Dança1.Origens da dança1.1.Classificação da dança1.2.Aspectos culturais da dança
GINÁSTICA Ginástica rítmica 1. Elementos históricos da Educação Física
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Ginástica circense
Ginástica geral
1.1. Pré-História1.2. Grécia1.3. Roma2.Ginástica Olímpica1.1. Solo1.1.1. Estrela, rondante, rolamentos, paradas (combinação de elementos) 1.2. Utilização dos aparelhos: Plinto (saltos), Trampolim (impulsão), Barra (balanços), Trave (equilíbrios, rolamentos, estrela)
LUTAS Lutas de aproximaçãoCapoeira
1. Princípios gerais das lutas2. Aspectos culturais das lutas3. Tipos de lutas
6ª SÉRIE/7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESPORTE
Coletivos
Individuais
Atividade Física e Saúde1. Conceitos básicos relacionados à atividade física2. Atividade física e meio ambiente3. Vícios PosturaisEsporte1. Handebol1.1.Elementos1.2. Histórico1.3. Fundamentos Básicos1.4. Regras Básicas
JOGOSJogos e brincadeiras populares 1. Denominação dos jogos (conceitos):
1.1. Jogos Populares;
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E BRINCADEIRAS
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
1.2. Jogos de Construção;
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
1. Danças e Festejos Folclóricos Sergipanos2. Dança Criativa
GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
1. Elementos Históricos da Educação Física1.1. Idade Média1.2. Idade Moderna e Contemporânea2. Elementos básicos da ginástica rítmica: aparelhos (corda, arco, bola e fita); coreografia.
LUTAS Lutas de aproximação Capoeira
1. Capoeira1.1. Elementos gerais2. Judô2.1.Elementos gerais
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7ª SÉRIE/8º ANOCONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOSBÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESPORTE
Coletivos
Individuais
Radicais
Atividades Físicas e componentes da Atividade Física Relacionada à Saúde1. Futebol1.1. Elementos Históricos1.2. Fundamentos Básicos1.3. Regras Básicas2. Futsal2.1. Elementos Históricos2.2. Fundamentos Básicos2.3. Regras Básicas
JOGOSE BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Jogos 1. Denominações dos Jogos 1.1. Conceitos2. Jogos Cooperativos2.1. Jogos de Inclusão
DANÇA
Danças criativas
Danças circulares
Dança 1. Danças Regionais2. Danças Folclóricas Internacionais3. Danças de Salão
GINÁSTICAGinástica rítmica
Ginástica1.Elementos Básicos da Ginástica Artística (GA)
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Ginástica circense
Ginástica geral
2.Elementos Básicos da Ginástica Rítmica (GR)3.Ginástica Geral (GG)
LUTAS Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Lutas1. Jiu Jitsu1.1. Elementos Gerais2. Karatê2.1. Elementos Gerais
8ª SÉRIE/9º ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESPORTE
Coletivos
Radicais
Atividade Física e Saúde1 – Atividade Física e Sexualidade2. Distúrbios de imagem (vigorexia, corpo ideal x corpo real)Esporte1. Voleibol1.1. Elementos Históricos1.2. Fundamentos Básicos1.3. Regras Básicas2. Basquetebol2.1. Elementos Históricos2.2. Fundamentos Básicos2.3. Regras Básicas
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JOGOSE BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Jogos1. Denominações dos Jogos1.1. Conceitos2. Jogos pré-esportivos3. Jogos de Salão
DANÇA
Danças criativas
Danças circulares
Danças1. Danças Populares2. Dança Teatral3. Criação de Coreografia4. Realização de Mostras Rítmicas e Danças
GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica geral
Ginástica1. Capacidades Físicas2. Ginástica Aeróbica / Localizada
LUTAS Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Lutas1. Boxe1.1. Elementos Gerais2. Luta Livre2.1. Elementos Gerais
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D- METODOLOGIA
. A Educação Física é a área que contribui para desenvolver no educando o
conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva,
física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca do conhecimento e no exercício de cidadania. Deve dar oportunidade a
todos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva,
A perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que se propõe é o
desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de
valores e princípios democráticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de
usufruir dos esportes, danças, ginásticas jogos e brincadeiras, apontados como conteúdos
estruturantes da disciplina de educação física.
O encaminhamento metodológico dos conteúdos será flexível, isto é, podendo ser
alterado de acordo com as necessidades e desenvolvimento dos educandos.
Buscar-se-á meios para garantir a vivência prática da experiência corporal, incluindo o
aluno na elaboração das propostas de ensino e aprendizagem, considerando sua realidade
social e pessoal, a percepção de si e do outro, suas dúvidas e necessidades de compreensão
dessa mesma realidade.
E- AVALIAÇÃO
A avaliação caracteriza-se, nesta proposta, como elemento integrador entre
aprendizagem do aluno e atuação do professor no processo de construção de conhecimento,
sendo compreendida como um conjunto de atuações que tenha função de diagnosticar, de
perceber o domínio dos conteúdos, de superar as dificuldades através da realimentação dos
conteúdos e de apreciar criticamente o próprio trabalho. Para o aluno é um instrumento de
tomada de consciência das suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização
de seu investimento na tarefa de aprender.
Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e para os alunos, pois o
senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à necessidade de sentir-se reconhecido,
tornará o processo significativo. Estes instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de
aprendizagem como forma sistemática de valorização e reflexão, representando a forma
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concreta de apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente construído,
revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento estão sendo
valorizados.
Uma nova concepção de Educação Física, baseada no conceito de cultura corporal de
movimento, exige, contudo, uma melhoria de qualidade dos procedimentos de avaliação. Isso
inclui a avaliação da dimensão cognitiva, pouco considerada até aqui pela Educação Física, e
uma explicitação e diferenciação dos aspectos a serem considerados para a atribuição de
conceitos aos alunos, e dos que serão úteis para a auto-avaliação do professor e do próprio
ensino.
Assim, na atribuição de conceitos aos alunos, recomenda-se:
• A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se convencionou denominar
diagnóstica ou inicial, formativa e somativa.
• A avaliação deve englobar os domínios cognitivo, afetivo ou emocional, social e motor.
• A avaliação deve referir-se às habilidades motoras básicas, ao jogo, esporte, dança,
ginásticas e práticas de aptidão física.
• A avaliação deve referir-se à qualidade dos movimentos apresentados pelo aluno, e aos
conhecimentos a ele relacionados.
• A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos relacionados à prática das
atividades corporais de movimento.
• A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos pelo programa de
ensino.
• A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se, pela
linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos à cultura
corporal de movimento, e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por
essa cultura.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados em
observação sistemática/assistemática e anotações sobre o interesse, participação e capacidade
de cooperação do aluno, auto avaliação, trabalhos e provas escritas, testes para avaliação
qualitativa e quantitativa de habilidades e capacidades físicas, resolução de situações
problemáticas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias de dança,
exercícios ginásticos ou táticas de esportes coletivos, etc. Evidentemente, os instrumentos e
exigências da avaliação deverão estar em sintonia com o nível de desenvolvimento dos alunos
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e o conteúdo efetivamente ministrado. É necessário que a avaliação inclua, ao longo do ano,
várias dessas estratégias.
É importante informar ao aluno quais são os momentos de avaliação formal, e quais
aspectos serão avaliados e transformados em conceito.
F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica – Educação Física. Curitiba-PR, 2008.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – EDUCAÇÃO FÍSICA
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LINGUA PORTUGUESA
A-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A linguagem é o veículo de articulação de experiências e conhecimentos que se constroem num processo de interação.
É no processo educativo, e especificamente nas aulas de Língua Portuguesa, que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade. É na escola que o estudante aprende a ter voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, embora cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.
É no dialogismo que se constituem sujeitos no mundo, articulando um conjunto de experiências que se adquirem e que se transformam em conhecimentos.
Sendo assim, ensinar a ler e a escrever constitui-se na compreensão de fatos linguísticos, na interação verbal entre sujeitos historicamente situados e experiências historicamente acumuladas.
Deve-se dar ênfase a uma língua viva, dialógica, reflexiva e produtiva.Dessa forma, a linguagem atuará, influenciará e intervirá no comportamento alheio,
fazendo dos múltiplos discursos e vozes que a integram uma prática que se efetiva nas diferentes estâncias sociais, direcionando o seu ensino para uma perspectiva do multiletramento nos conteúdos estruturantes adotados na disciplina de Língua Portuguesa. A valorização do sujeito historicamente acumuladas passam a ser o objeto central das práticas e metodologias adotadas para o ensino da Língua Portuguesa, dando ao aluno condições de ampliar o seu conhecimento e expandir sua capacidade de uso da linguagem e do reflexo em situações de interlocução.
B-CONTEÚDOS
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5ª Série/6º anoCONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOSCOTIDIANA- Anedotas; Bilhetes; Cartão; Causos; Cantigas de Roda; Quadrinhas; Receitas; Relatos de Experiências Vividas;Trava-Línguas.LITERÁRIA / ARTÍSTICA- Contos de Fadas; Contos de Fadas Contemporâneos; Fábulas; Fábulas Contemporâneas; Histórias em Quadrinhos; Lendas; Letras de Músicas; Narrativas de Aventura; Poemas; Textos Dramáticos.ESCOLAR- Cartazes; Exposição Oral; Pesquisas; Relato Histórico.IMPRENSA- Entrevista (oral e escrita); Horóscopo;Tiras; Fotos. PUBLICITÁRIA- Cartazes; Musicas; Slogan; Caricatura.
LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Argumentos do texto; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; •Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
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6ª SÉRIE/ 7° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOSCOTIDIANA-Adivinhas;Anedotas; Bilhetes; Diário; Cartão; Convites; Quadrinhas; Receitas; Relatos de ExperiênciasVividas; Trava-Línguas e Parlendas; Provérbios.LITERÁRIA/ARTÍSTICA- Contos de Fadas; Contos de Fadas Contemporâneos; Fábulas; Fábulas Contemporâneas; Histórias em Quadrinhos; Lendas; Letras de Músicas; Haicai; Crônicas de Ficção; Narrativas de Aventura e humor Poemas; Autobiografia; Biografias; Textos Dramáticos.ESCOLAR- Cartazes; Exposição Oral; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório.IMPRENSA- Entrevista (oral e escrita); Horóscopo; Tiras; Fotos. Infográfico; Mapas; Cartum; Charge.PUBLICITÁRIA- Anúncio; Cartazes; Folder; Musicas; Slogan; Fotos; Caricatura; Placas.
LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Semântica.
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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]
PRODUÇÃO DE CONSUMO- Bulas; Placas; Regras de Jogo.MINIÁTICA- Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail.
7ª SÉRIE/ 8° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]
GÊNEROS DISCURSIVOS COTIDIANA- Adivinhas; Anedotas; Bilhetes; Carta Pessoal; Diário; Cartão; CartãoPostal; Convites; Comunicado; Receitas; Exposição Oral; Relatos de Experiências Vividas; Músicas; Provérbios.LITERÁRIA/ARTÍSTICA- Contos de Fadas; Contos de Fadas Contemporâneos; Fábulas; Fábulas Contemporâneas; Histórias em Quadrinhos; Lendas; Letras de Músicas; Haicai; Crônicas de Ficção; Narrativas de Aventura; Narrativas de humor; Poemas; Contos; Autobiografia; Biografias; Textos Dramáticos. Narrativas de Terror; Paródias; Poemas; Textos Dramáticos. ESCOLAR- Cartazes; Exposição Oral; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório; Mapas; Resumo; Debate Regrado; Diálogo/Discussão Argumentativa. Resumo; Texto argumentativo; Texto de opinião.IMPRENSA-Anúncio de Emprego; Caricatura; Carta ao leitor; Cartum; Charge; Manchete; Notícia; Reportagens; Mapas; Classificados;
LEITURA Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Concordância verbal e nominal; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
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Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]
Crônica Jornalística; Entrevista (oral e escrita); Tiras.PUBLICITÁRIA- Anúncio; Cartazes; Folder; Musicas; Slogan; Comercial para TV; Publicidade Comercial; E-mail; Paródia; Fotos; Caricatura; Placas.PRODUÇÃO DE CONSUMO-Bulas; Placas; Regras de Jogo; Manual Técnico; Rótulos/Embalagens.MINIÁTICA-Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista.
8ª SÉRIE/ 9° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
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GÊNEROS DISCURSIVOS COTIDIANA- Anedotas; Carta Pessoal; Diário; Comunicado; Exposição Oral; Curriculum Vitae; Músicas; Piadas.LITERÁRIA/ARTÍSTICA- Letras de Músicas; Contos; Crônicas de Ficção; Narrativas de Aventura; Narrativas de humor; Narrativas de Terror; Narrativas de Enigma; Poemas; Autobiografia; Biografias; Textos Dramáticos; Paródias.ESCOLAR- Ata; Cartazes; Exposição Oral; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório; Mapas; Resumo; Debate Regrado; Diálogo/ Discussão Argumentativa; Palestra; Seminário; Texto Argumentativo; Texto de Opinião.IMPRENSA- Anúncio de Emprego; Caricatura; Carta ao leitor; Cartum; Charge; Manchete; Notícia; Reportagens; Mapas; Classificados; Crônica Jornalística; Entrevista (oral e escrita); Tiras.PUBLICITÁRIA- Anúncio; Cartazes; Folder; Musicas; Slogan; Comercial para TV; Publicidade Comercial; E-mail; Paródia; Fotos; Caricatura; Placas.POLÍTICA- Assinado; Carta de
LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto;• Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia.
ORALIDADE • Conteúdo temático ; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
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Emprego; Debate; Panfleto.PRODUÇÃO DE CONSUMO- Bulas; Placas; Regras de Jogo; Manual Técnico; Rótulos/Embalagens.MINIÁTICA- Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail.; Entrevista; Filmes.
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D-ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino e a aprendizagem da língua portuguesa, como prática pedagógica é resultante da interação de três variáveis: o aluno, os conhecimentos com os quais se opera nas práticas de linguagem e a mediação do professor. O aluno é o sujeito da ação de aprender, aquele que age com e sobre o objeto de conhecimento. O objetivo do conhecimento – são os conhecimentos discursivos – textuais e linguísticos implicados nas práticas sociais de linguagem. E a prática educacional do professor organiza a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento.
O objeto de ensino e, portanto, de aprendizagem é o conhecimento linguístico e discursivo com o qual o sujeito opera ao participar das práticas sociais mediadas pela linguagem.
É importante ressaltar, que para ensinar escrita e a língua padrão devemos nos livrar de vários mitos: o de que existe uma forma correta de falar, o de que a fala de uma região é melhor do que a de outras, o de que a fala correta é a que se aproxima da língua escrita, e o de que o brasileiro fala mal o “português”, o de que o português é uma língua difícil, o de que é preciso consertar a fala do aluno para evitar que ele escreva errado.
No ensino-aprendizagem de diferentes padrões de fala e escrita, o que se almeja não é levar os alunos a falar certo, mas permitir-lhes a escolha da forma de fala a utilizar, considerando as características e condições do contexto de produção, é saber adequar os recursos expressivos, a variedade de língua e o estilo às diferentes situações comunicativas. A questão não é de erro, mas de adequação às circunstâncias de uso, de utilização adequada da linguagem.
O professor deve planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que, gradualmente, permita ao aluno, conhecer, usar também a variedade linguística padrão e atender à necessidade desse uso em determinados contextos sociais.
E-AVALIAÇÃO
A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
Sendo assim, os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas, ou seja, avaliar a capacidade argumentativa, a realização de um debate, a produção de um texto, a criatividade, a interpretação, entre outros, visto que o processo de aprendizagem deve ser contínuo e cumulativo, dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Portanto, cabe ao professor avaliar os alunos sob os seguintes aspectos:Oralidade: A participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza ao
expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista, envolvendo os diversos gêneros textuais e esferas sociais.
Leitura: A compreensão do aluno quanto ao significado das palavras conhecidas a partir do contexto, o reconhecimento do gênero e o suporte textual, a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráfico, infográfico, imagem, etc. Também
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se faz necessário considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas.
Escrita: O texto do aluno deve ser visto como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando a adequação à proposta e ao gênero solicitado, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido. No momento da refacção textual, é importante observar se a intenção do texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.
Análise Linguística: Os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada, por isso é necessário trabalhar o uso da linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc).
Enfim, o trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, construindo assim relações sociais mais generosas e includentes.
F-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – LÍNGUA PORTUGUESA. 2008.
KLEIMAN, Â. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. 5ª ed, Campus; São Paulo. Pontes, 1997
MANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA / DCE – 2007
249
PROPOSTA CURRICULARFORMAÇÃO DE DOCENTES
250
FORMAÇÃO DE DOCENTES
FUNDAMENTAÇÃO DO CURSO
A - Princípios Pedagógicos
Quando de propõe a uma reformulação curricular, há que se pensar num currículo
que dê conta da escola como espaço de socialização não só de conhecimentos, mas de
representações, de modos de condutas, de valores, de hábitos, de símbolos, etc. Desta forma,
entendemos que os princípios que vão dar sustentação a essa função socializadora da escola,
assim como à formação daqueles que vão atuar nela, são: o trabalho como princípio
educativo, a práxis como princípio curricular e, por último, o direito da criança ao
atendimento escolar.
As categorias que dão sustentação a esses princípios são: o trabalho, a ciência e a
cultura.
Os sujeitos da escola são sócioculturais, sócio-históricos, pois carregam experiências
sociais, históricas, culturais, e fazem suas escolhas a partir de representações que estão
imbricadas na cultura. Cultura, aqui entendida como sendo um terreno de tensionamentos,
onde se enfrentam diferentes concepções de vida social.
Por outro lado, é importante situar que “o trabalho enquanto valor de uso,
manifestação da vida é um princípio educativo fundamental a ser socializado desde a infância.
Todavia, o trabalho, como valor de troca, sob as relações capitalistas ou anterior a elas é, para
a grande massa de trabalhadores, um tormento.” (FRIGOTTO, 1996)
Nesse sentido, é a ciência que coloca para nós o postulado de que o mundo da escola
é o mundo dos saberes: saber ciência, saber cultura, saber experiência, saber agir, saber sentir,
saber olhar, saber pensar... é o mundo dom conhecimento.
Isto posto, explicitamos, didaticamente, cada um dos princípios anunciados. É
importante observar que, apenas por uma questão didática, serão abordados de forma
separada, porém, há que se ressaltar que dialeticamente não há como separá-los.
B - O Trabalho como princípio educativo
A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa visão
educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo porque é através dele que o
251
homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a
própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação
humana em todo o ensino médio, e não apenas naqueles cursos que t~em o adjetivo de
profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica em compreender a
natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as
relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de
sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer
humanos o que fundamenta o processo de socialização.
Como bem nos ensino Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da
produção social do saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados num
projeto de educação emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho
humano num processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para
inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender o ato de
estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo modo de produzir a
vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução desse sistema
social, apontando para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer.
Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação
inicial (do Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os
jovens poderão escolher ao longo de sua escolarização.
Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as trajetórias de
formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderemos organizar este nível de ensino
apontando possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no espaço/tempo da
escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada,
que os jovens poderão seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar
uma dedicação maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma
de conceber a ciência não-desvinculada da técnica e da tecnologia, e a algumas formas de
arte.
No caso do Normal, consideramos que encaminhamos os jovens para a profissão de
educador. Portanto, um currículo que possa formá-los solidamente nos fundamentos das
diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação.
O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão ser
elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares não
252
poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar Química, Biologia,
Matemática, Português, ou outra disciplina, os docentes deverão ter presente o compromisso
com aqueles conhecimentos no sentido de que eles serão ensinados pelos futuros professores
das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos
com o processo de aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com
características especiais – a educação de crianças.
O professor, como todo ser social, é portador de história, carrega uma gama de
sentidos e significados sociais que configuram toda a sua atividade de aprender e ensinar.
Todo ser que trabalha necessita se reconhecer no que resulta do processo criador. É um
intelectual que transforma atos e objetos no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender
e produzir conhecimentos. Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores,
seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor
precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas (alunos),
é o outro, é o seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor plasma sua
subjetividade, trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez, os meios de trabalho
também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação social, num
processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material, porque se inicia
e se completa em uma relação estritamente social, permeada e carregada de história, de afeto e
de contradições, características próprias das relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o
conhecimento escolar é o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor. É neste
contexto histórico e social que as possibilidades de exercer5 seu papel emancipador se
explica, desta forma, contribuindo para o processo de transformação social.
Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes disciplinares e
específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer que o núcleo
fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que
serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro lado, o domínio das formas através
das quais se realiza este processo.
Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho do
professor toma forma na medida em que se constitui como elemento basilar da sua práxis.
Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a produção do conhecimento no
interior da escola.
253
C - A Práxis como princípio curricular
Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de
professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que significa
dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e do fazer
educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de conhecimento científico e de todos os
tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, como produto coletivo de relações
amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo-objeto, numa dimensão tipicamente
individualista.
Neste sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque é uma
atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não atingirá a
dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a “ teoria” e da “prática”, mesmo
quando se demonstra à exaustão as utilidades dos saberes e as forma de praticá-los. Essa
ilusão é muito comum nas propostas liberais de educação, que ao proporem a aplicabilidade
da ciência como forma de motivação para o aluno aprender, pensam que estão unindo a teoria
e prática, o que contraria o conceito de práxis no sentido marxista. A práxis, no sentido que
lhe atribui Marx, não se confunde com a prática estritamente utilitária, voltada para resultados
imediatos, tal como é concebida comumente. A redução do prático ao utilitário implica na
eliminação do aspecto humano, subjetivo, em face do objeto. Deste modo, as coisas são
entendidas como se significassem por si mesmas, independentemente dos atos humanos. A
práxis marxista supera essa visão imediata e ingênua ao acentuar criticamente os
condicionantes sociais, econômicos, ideológicos – históricos, que resultam da ação dos
homens. (VÁZQUEZ: 1977)
Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não-alienada, portanto,
consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o conhecimento sobre os
fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso não
significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a atividade humana é compreendida
como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou
instado o tempo todo a ver a utilidade e a aplicabilidade de qualquer conceito como forma de
unir teoria e prática. Toda e qualquer disciplina/ciência que está sendo ensinada é ao mesmo
tempo teoria e prática. Contudo no processo de didatização pode-se demonstrar as dimensões
dos conhecimentos através de momentos diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou
254
mais “práticas”, que só farão sentido se a práxis não for alienada e, daí sim, transformar a
ação humana de alienada/explorada para política/libertada.
Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as etapas
didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam enfrentar todas as
dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade humana condicionada pelo
modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar com a dimensão mais política da
socialização humana, tem o compromisso com o futuro, com a transformação. As atividades
desenvolvidas na operacionalização do currículo, como aulas, oficinas, seminários, estágios
realizados nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, e as vivências artísticas
deverão propiciar a compreensão de prática docente como práxis. Portanto, esta “prática” é
teoria e prática ao mesmo tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.
D - O direito da criança ao atendimento escolar
Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das crianças
de 0 a 10 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos que tratam
sobre o importante tema da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, em
especial os de ordem política e legal, dentro do princípio de que a educação é um direito de
todas as crianças.
Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil e Séries Iniciais do
Ensino Fundamental, inclusive os que já se encontram em plena atividade, é uma demanda
legítima, para que se possa oferecer a formação mínima da modalidade normal em nível
médio, sem a qual se torna inviável cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive
porque tal formação entes não era ofertada na rede pública.
Nesta linha de raciocínio, é recente a preocupação com a manutenção e o
desenvolvimento da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental e de uma
política de intervenção pedagógica efetiva que priorize, via formação de profissionais
especializados para o atendimento à população, principalmente a de baixa renda, no que se
refere ao atendimento de seus filhos em instituições públicas, com qualidade.
Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios, porém no
momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da parceria e da
cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo.
255
Segundo dados do PNE (2001), em 1997, 46,7%, “uma população de
aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam matriculadas
em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998 este índice caiu para 4,1 milhões,
44% do número total de crianças nesta faixa etária”. (BRUEL, 2002: 55)
Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,
considerando especificidades das crianças de 0 a 6 anos para o seu atendimento afetivo,
emocional e cognitivo, os quais devem éster transversalizando a formação dos professores,
quais sejam:
O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas
diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.;
O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento,
interação e comunicação infantil;
O acesso das crianças aos bens sócioculturais disponíveis, ampliando o
desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao
pensamento, à ética e à estética;
A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao
desenvolvimento de sua identidade.
Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições públicas
sempre foi compreendido como um favor permeado por características de assistencialismo.
Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que implica em assumir uma
concepção de infância e de Educação Infantil as quais não podem ser vistas de forma isolada,
mas entendendo a estreita vinculação entre classes sociais e suas responsabilidades e o papel
do Estado na consecução de políticas afirmativas para a área educacional.
Neste quadro de realidade, privilegiar no currículo de formação de professores o
conceito de cuidar, de educar, de criança e de aprendizagem é uma necessidade fundamental,
enquanto categorias que devem integrar o trabalho dos professores, reconhecendo que o
conhecimento não espelha a realidade mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer,
próprio dos professores de crianças, o qual inclui não apenas criação mas, sobretudo,
significação e ressignificação dos sentidos da existência humana e social.
256
E - Organização Curricular
Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores de
forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e as Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
iniciamos por considerar por considerar a dimensão legal que o ampara e, na seqüência,
explicitar as contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito do Curso de
Formação de Professores, Modalidade Normal, ensino médio.
Historicamente podemos situar os princípios educativos da Lei 5692/71, que
estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento das demandas do mercado de
trabalho, nos moldes taylorista/fordista, ou seja, apontando nitidamente a divisão entre
pensamento e ação, como mencionado anteriormente.
No caso específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a referida
lei descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre a formação
geral e a específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a habilitação Magistério
passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto, sem identidade própria.
Essa desarticulação, por sua vez, conferiu ao Curso de Magistério condições precárias para o
exercício da docência e uma desqualificação significativa na formação dos futuros
professores.
Contudo, a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem como foco de suas
preocupações, confere, então, se comparada às demais legislações, um especial destaque às
novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o atendimento à criança. Nesse
sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o atendimento às crianças de 0 a 6
anos e a educação. No seu título IV, que trata da organização da Educação Nacional, art.º 11,
considera que: “os municípios incumbir-se-ão de: (...) oferecer Educação Infantil em creches e
Pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis
de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de
competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição
Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino”.
No entanto, a Educação Infantil, de 0 a 6 , pressupõe os processos de cuidar e
educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das instituições que
trabalham com crianças, ou seja, creches e pré-escolas, principalmente em sua proposta
pedagógica. Considerando, então, que é a formação do profissional que irá desenvolver o
trabalho junto a estas instituições, para marcar a sua nova identidade diversa daquela
257
instituição própria da família, isto requer uma formação consistente e, sobretudo, a exigência
de profissionais com formação específica. Para tal, há que se pensar numa organização
curricular que dê conta de destacar, para os professores em formação, que o currículo é
constituído de conhecimentos produzidos historicamente, e como tal devem estar presentes na
formação dos professores em seu processo de escolarização. Isto significa dizer que a
produção dos saberes se faz presente em todas as etapas do processo educacional.
Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas
modalidades de formação: Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, exige
que, tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam comprometidos na
efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias e das
crianças pequenas, assim como os aspectos didático-pedagógicos voltados exclusivamente
para o atendimento às peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6 anos). No que diz
respeito ao trabalho com as séries iniciais, o entendimento quanto à organização curricular,
numa perspectiva de habilitações conjugadas, não poderia ser diferente. Isto é, o que foi
colocado até aqui indica como vimos que, para uma formação sólida do professor que vai
atuar junto às crianças em processo de alfabetização, é preciso considerar, além dos
conhecimentos psicológicos, filosóficos e socioantropológicos, os conhecimentos
psicolingüísticos, pois este saber é consideração sine qua non para que este professor cumpra
o seu papel de promover e ampliar o grau de letramento dos alunos.
A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa
perspectiva conjugada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede Estadual.
Resignificar o Curso de Formação de Professores na modalidade Normal, atualmente,
significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública
Estadual. Neste sentido, faz-se necessário explicitar que a política de expansão do
Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta em
locais em que os dados da realidade exigirem em instiruições comprometidas com uma
formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita apenas às quatorze
instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais equivocadas. Isto significa
dizer que em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não podem ser sacrificadas em nome da
reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003).
F - A Prática de Formação
258
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados
nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da
relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada
ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a
educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino-
aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos
da formação.
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800
horas, atendendo à legislação vigente (Del. 10/99 do CEE). A carga horária da Prática de
Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo se configura como
componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de Formação deverá
ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos
os professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em diferentes
níveis, da formação teórico-prática do seu aluno. A seguir apresentaremos alguns pontos de
partida como proposta inicial, mas que poderão ser redefinidos ao longo do curso.
1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e
significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões.
O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará em
visitas às: creches; instituições que tenham maternal e pré-escola, e, escolas,
preferencialmente na 1.ª e 2.ª séries.
Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os
encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as leituras
prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições. As reuniões
deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os relatórios elaborados
pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais
recorrentes na observação dos alunos. Após isso, deverão aprofundar os níveis de
problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por todos os professores de acordo
com os referenciais de suas disciplinas, mostrando para os alunos o processo de teorização, de
elaboração de hipóteses e de reproblematização que envolvem a prática profissional da
educação.
259
No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de
observação, comparam com suas visões no início do ano e, no final, identificam as
modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do
professor/educador.
Ressalte que através dessas atividades também será possível avaliar o desempenho
dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar as reflexões das
disciplinas.
2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações-
problema no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais
extra-escolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”
serão o mote principal, em torno do qual os professores irão se organizar e encaminhar as
atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em: 1) creches e/ou escolas
regulares que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades
educacionais especiais; 2) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais,
tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros; 3) projetos
alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados para crianças, ou
adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não-governamentais e/ou
prefeituras; 4) projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso
existam nas proximidades.
As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o
conjunto das áreas da segunda série possibilitaram suportes teóricos para a elaboração de
roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só a
ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas, também, a
percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e políticas.
3. Na terceira série, o problema central será: “Condicionantes da infância e da
família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”.
Justifica-se essa problemática porque para a formação do educador infantil muito
ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso os professores terão que desenvolver
atividades com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em
instituições, levantando as concepções de infância, de família e de educação em confronto na
260
sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que
realizam.
Outro elemento aglutinador será “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas
diferentes instiruições”.
Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e
pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sociopsicológicos e suas funções no
desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes,
sobretudo, das músicas, das danças, do teatro e da literatura. Os Contos e a arte de contar
estórias.
O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou
encontrado pronto para exemplificar.
4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para
isso contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental.
Tendo como pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que na
organização curricular dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento como
recurso didático de formação, caberá aos professores criar as condições nas modalidades
Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas
das disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade do aluno vivenciar
as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor desenvolve de fato
a práxis profissional, elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas,
transformando simultaneamente as práticas e as teorias e, alcançando a ação política (práxis),
entendida como a essência de toda a prática educativa (Paulo Freire).
Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais
didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino
adequadas para as crianças.
Obrigatoriamente, os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de 0 a
6 anos, e na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos. Completando assim, todo o ciclo
dessa fase da educação.
261
MATRIZ CURRICULAR
262
263
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Língua Portuguesa é trabalhada para proporcionar ao educando a
prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária,
publicitária, digital, etc.) sob o exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem,
além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens
(multiletramentos).
A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o
envolvimento do sujeito com as praticas discursivas, alterando “seu estado ou condição em
aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo
econômicos”. (SOARES, 1998, p.18)
O respeito as diversidades linguísticas e colaboração para a inserção gradativa do
domínio efetivo de falar, do ler e do escrever deverá contar com o comprometimento de todos
os que fazem parte do Colégio, pois só assim, o educando poderá registrar pensamentos,
fantasias, conhecimentos e entender melhor o mundo e o que se diz e se escreve sobre ele.
Dessa forma, o aluno também pode passar a fazer demandas, elaborar perguntas,
considerar hipóteses, questionar-se, ampliando sua capacidade linguístico-discursiva em
atividades de uso da língua.
264
CONTEÚDO – 1ª SÉRIE
CONTEÚDO BÁSICO ABORDAGEM TÉORICO-METODOLOGICA
Interpretação de textosPoéticos, narrativos, literários como fragmentos de romances, contos, crônicas, resumos, descritivos, argumentativos, charges, tiras
Literatura:- Por que estudar Literatura?- Historiografia literária- Os gêneros literários - Divisão da Literatura Brasileira e Portuguesa.- Perfil histórico e literário das escolas.- Escolas Literárias ou estilos de época.- Trovadorismo, Humanismo e Classicismo em Portugal- Literatura informativa do Brasil- Barroco e Arcadismo em Portugal e no Brasil
Prática de análise 265xtralingüí:
LEITURA
Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presente no
texto; Elementos composicionais
do gênero; Contexto de produção da
obra literária; Marcas 265xtralingüís:
coesão, coerência, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Progressão referencial; Partículas conectivas do
texto; Relação de causa e
265xtralingüís entre partes e elementos do texto;
Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo;
LEITURAÉ importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;
Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época situe o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
Relacione o tema com contexto atual;
Oportunize a socialização das 265xtral dos alunos sobre o texto;
Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.
Estimule leitura que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;
Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e
265
- História e expansão da Língua Portuguesa- Língua e Linguagem- Variação e norma- Os elementos da comunicação- A relação entre a oralidade e a escrita- A convenção ortográfica- O uso de acentos gráficos na escrita- A estrutura interna das palavras- As origens clássicas da língua científica- Formação de palavras- Os processos derivacionais- Conotação e denotação
• Tipos de figuras de linguagem: de palavra, de sintaxe e de pensamento
Prática de leitura e produção de textos:
- O que é texto?
ESCRITA
Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade Referência textual; Vozes sociais presentes
no texto; Ideologia presente no
texto; Elementos
composicionais do gênero;
Progressão referencial Partículas conectivas; Relação de causa e
266xtralingüís entre as partes e elementos do texto;
Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo;d) Marcas 266xtralingüís:
coesão, coerência, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
e) Vícios de linguagem;f) Sintaxe de concordância;g) Sintaxe de regência.
266xtralingüís entre as partes e elementos do texto.
Proporcione análise para estabelecer a progressão referencial do texto.
Conduza leitura para a compreensão das partículas conetivas.
ESCRITAÉ importante que o professor:
6- Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia.
7- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referencia textual.
8- Conduza a utilização de leituras sobre o tema e o gênero proposto.
9- Acompanhe a produção do texto.10- Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como se expressões que denotam ironia e humor.
11- Estimular produções que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;
12- Incentive a utilização de recursos da causa e 266xtralingüís entre as partes e elementos do texto;
13- Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/ das 266xtral, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática);
14- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está
266
- Linguagem verbal e não-verbal
- Ler é só começar?*identificar o tema do texto*elaborar uma síntese do texto*organizar as próprias 267xtral com relação aos elementos relevantes*estabelecer relações entre elementos relevante se/ou entre eles e outras informações de que o leitor disponha*demonstrar capacidade para interpretar os dados e fatos apresentados*elaborar hipóteses explicativas para fundamentar sua análise das questões tematizadas no texto
- Quando a imagem é um texto
- A análise de gráficos
- Arte de ler o que não foi dito
- Os pressupostos
-Os implícitos
-Ambiguidade
ORALIDADE
• Conteúdo temático;• Finalidade,• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e
interlocutor;• Elementos
267xtralingüísticos: entonação, expressões: facial, corporal e gestual, pausa ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turno de fala;• Variações 267xtralingüís:
coesão, coerência, gíria, repetição;
• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao
contexto (uso de conectivos, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
adequada ao contexto; 15- Conduza, na re-escrita, a uma
reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto.
Proponha reflexão sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e 267xtralingüís entre as partes e elementos do texto.
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Prepare apresentações que explorem as marcas 267xtralingüís típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos 267xtralingüísticos, como: entonação, expressões: facial, corporal e gestual, pausa e outros;
Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: seminário, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;
Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes (ex: diferentes jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc.) afim de perceber a ideologia dos
267
- NARRAÇÃO:* o foco narrativo* tipos de discurso* personagem* o espaço* o tempo
discursos dessas esferas.
CONTEÚDO – 2ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE
- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Discurso ideológico presente no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
*LEITURA/ ESCRITA/ORALIDADE
- È importante que a professora:
- Propicie práticas de leitura e escrita de textos de diferentes gêneros discursivos;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, identificando os interlocutores, a finalidade, o suporte/ fonte e a época;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Apresente textos e/ou fragmentos de textos diversificados;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE
- Espera-se que o aluno:
- Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;- Localize informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a idéia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o autor;- Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Expresse ideias com clareza;- Elabore textos atendendo:a) às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);b) à continuidade temática;
268
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Partículas conectivas do texto;- Leitura de charges, cartuns, tiras, quadrinhos, horóscopos, textos científicos, instrucionais e publicitários, poéticos, narrativos curtos (conto, crônica policial e esportiva, artigos, textos dramáticos, líricos, épicos, música, parábolas), textos longos, como romances significativos de autores diversos, textos midiáticos e cotidianos;- Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;- Ideias norteadoras do texto narrativo, informativo e argumentativo;- O texto narrativo e sua estrutura;- O texto dissertativo e sua estrutura;- O texto discritivo e sua estrutura;- Classes de palavras: reconhecimento e classificação;- Emprego de classes de palavras;- Colocação pronominal;
- Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Planeje as produções textuais a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;- Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Apresente a concepção de literatura;- Caracterize a poesia romântica;- Apresente autores e obras da época;- Proporcione o reconhecimento dos aspectos principais do romance;- Apresente a influência da contribuição africana;- Apresente obras e autores negros;- Apresente obras literárias que abordam racismo e discriminação.
- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);- Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;- Respeite os turnos da fala;- Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;- Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
269
- Conjugação verbal;- Concordância verbal e nominal;- Ortografia;- Acentuação e crase;- Pontuação;- Contexto de produção da obra literária;- Abordagem histórica e literária;- A linguagem romântica na poesia;- Caracterização da poesia romântica;- Autores românticos e obras;- A realidade e a ficção romântica;- A mulher no Romantismo e na realidade;- O romance: aspecto real e político;- A linguagem metafórica;- A evasão no espaço, na morte, na loucura;- As personagens no romance romântico;- A cultura africana: influências;- Obras literárias de escritores negros;- Obras literárias que abordam o racismo e a discriminação étnica.
270
CONTEÚDO – 3ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE
- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Discurso ideológico presente no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Partículas conectivas do texto;- Leitura de charges, cartuns, tiras, quadrinhos, horóscopos, textos científicos, instrucionais e publicitários, poéticos, narrativos curtos (conto, crônica policial e esportiva, artigos, textos dramáticos, líricos, épicos, música, parábolas), textos longos, como romances significativos de autores diversos, textos midiáticos e cotidianos;
*LEITURA/ ESCRITA/ORALIDADE
- È importante que a professora:
- Propicie práticas de leitura e escrita de textos de diferentes gêneros discursivos;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, identificando os interlocutores, a finalidade, o suporte/ fonte e a época;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Apresente textos e/ou fragmentos de textos diversificados;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças
*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE
- Espera-se que o aluno:
- Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;- Localize informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a idéia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o autor;- Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Expresse ideias com clareza;- Elabore textos atendendo:a) às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);b) à continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Utilize seu discurso de acordo com a situação de
271
- Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;- Ideias norteadoras do texto narrativo, informativo e argumentativo;- O texto narrativo e sua estrutura;- O texto dissertativo e sua estrutura;- O texto discritivo e sua estrutura;- Redação oficial: carta comercial, requerimento e memorando;- Recursos coesivos: conjunções, advérbios, pronomes;- Figuras de construção na transcrição do pensamento;- Oração e período;- Estrutura da oração: termos essenciais, integrantes e acessórios.- Função sintática das classes de palavras;- Período simples;- Período composto por coordenação e subordinação;- Orações subordinadas substantivas;- Regência verbal e nominal;- Orações subordinadas adverbiais;- Concordância verbal e nominal;- Orações subordinadas adjetivas;- Funções da palavra que;- Emprego dos pronomes átonos;- Ortografia;- Acentuação e crase;- Pontuação;
decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Planeje as produções textuais a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;- Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Apresente o quadro geral da Literatura Brasileira;- Diferencie o espaço e a época social e histórica das produções literárias;- Apresente autores realistas/naturalistas e obras;- Apresente aspectos estilísticos da poesia paranasiana;- Apresente autores paranasianos;
produção (formal/ informal);- Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;- Respeite os turnos da fala;- Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;- Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
272
- Divisão da literatura brasileira;- Perfil histórico e literário;- A linguagem realista/ naturalista na prosa;- Autores realistas/ naturalistas na prosa;- A recriação da realidade pelo autor;- O estético e o belo na poesia paranasiana;- O operário de textos poéticos: autores parnasianos;- A simbologia literária: recursos estilísticos;- Autores simbolistas e atuais e respectivas obras;- Paralelo da poesia com a música popular brasileira;- Estudo de textos de época e contemporâneos;- Características e paralelo com a sociedade atual;- Pré-Modernismo;- Características de autores e obras pré-modernistas.
- Apresente o Simbolismo;- Identifique autores simbolistas;- Apresente analogias e diferenças entre a música e a poesia;- Contraste as sociedades da época;- Apresente o Pré-Modernismo;- Relacione autor e obra respectivamente;- Apresente autor e obra literária.
273
CONTEÚDO – 4ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE
- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Discurso ideológico presente no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Partículas conectivas do texto;- Leitura de charges, cartuns, tiras, quadrinhos, horóscopos, textos científicos, instrucionais e publicitários, poéticos, narrativos curtos (conto, crônica policial e esportiva, artigos, textos dramáticos, líricos, épicos, música, parábolas), textos longos, como romances significativos de autores diversos, textos midiáticos
*LEITURA/ ESCRITA/ORALIDADE
- È importante que a professora:
- Propicie práticas de leitura e escrita de textos de diferentes gêneros discursivos;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, identificando os interlocutores, a finalidade, o suporte/ fonte e a época;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;- Apresente textos e/ou fragmentos de textos diversificados;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras
*LEITURA/ ESCRITA/ ORALIDADE
- Espera-se que o aluno:
- Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;- Localize informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a idéia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o autor;- Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Expresse ideias com clareza;- Elabore textos atendendo:a) às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);b) à continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Utilize seu discurso de acordo com a situação de
274
e cotidianos;- Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;- Ideias norteadoras do texto narrativo, informativo e argumentativo;- O texto narrativo e sua estrutura;- O texto dissertativo e sua estrutura;- O texto discritivo e sua estrutura;- Oração e período;- Período simples: termos essenciais, integrantes e acessórios;- Período composto por coordenação e subordinação;- Orações subordinadas substantivas;- Regência verbal e nominal;- Orações subordinadas adverbiais;- Concordância verbal e nominal;- Orações subordinadas adjetivas;- Funções da palavra que e do se;- Acentuação gráfica, crase;- Figuras de linguagem, construção, pensamento;- Orações subordinadas reduzidas;- Ortografia;- Pontuação;- Homônimos, parônimos e sinônimos;- Divisão da literatura brasileira;- Perfil histórico e literário;- As vanguardas
e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Planeje as produções textuais a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;- Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Apresente e diferencie oração e período;- Apresente o período composto por coordenação;- Apresente as orações subordinadas substantivas, adverbiais, adjetivas;- Apresente as funções da palavra que e do se em enunciados e situações discursivas;- Apresente o quadro geral da Literatura Brasileira;
produção (formal/ informal);- Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;- Respeite os turnos da fala;- Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;- Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
275
europeias;- A Semana de Arte Moderna;- O Modernismo;- Gerações modernistas;- Características, temática e autores modernistas;- Produções contemporâneas;- Tropicalismo;- Teatro moderno;
- Apresente autores e obras da época;- Exponha as vanguardas europeias;- Apresente a importância da Semana de Arte Moderna;- Apresente o Modernismo com seus autores;- Apresente produções contemporâneas;- Apresente o tropicalismo e suas especificidades histórica e literária;- Apresente a importância do teatro moderno, bem como os principais autores;
276
AVALIAÇÃO
LEITURAEspera-se que o leitor:
Efetue leitura compreensiva, global, critica e analítica de textos verbais e não-verbais; Localize informações explicitas e implícitas no texto; Produza inferências a partir de pistas textuais; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu léxico; Perceba o ambiente no qual circula o gênero; Identifique a 277xtra principal do texto; Analise as intenções do autor; Identifique o tema; Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes
estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual;
Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo; Conheça e utilize os recursos para determinar causa e 277xtralingüís entre as partes e
elementos do texto; Reconheça de palavras e/ou expressão referencial; Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
ESCRITAEspera-se que o aluno:
Expresse 277xtral com clareza; Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática;10- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal.11- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.12- Utilize adequadamente recursos 277xtralingüís como: pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc;13- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como
expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero propostos;14- Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos,
bem como os recursos de causa e 277xtralingüís entre as partes e elementos do texto;15- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;16- Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
277
ORALIDADEEspera-se que o aluno:
• Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (forma/informal);• Apresente 278xtral com clareza;• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;• Compreenda argumentos no discurso do outro;• Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas 278xtral;• Organize a sequência da fala de mos que as informações não se percam;• Respeitem os turnos de fala;• Analise, contraponha, disputa os argumentos apresentados pelos colegas em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;• Contra-argumente 278xtral formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas
redondas, diálogos, discussões, etc;• Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos 278xtralingüísticos.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado através de :
avaliações escritas;
produções de textos;
pesquisas;
elaboração e apresentação de trabalhos orais e/ou escritos
atividades em sala e extraclasse.
REFERÊNCIAS:
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003.
_____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São
Paulo: Parábola, 2007.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva
enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese
(Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
278
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel
Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
_____. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE LÍNGUA PORTUGUESA.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2008.
ARTE
APRESENTAÇÃO
É principalmente durante o desenvolvimento de atividades e linguagens artísticas que
o indivíduo processa e entende conhecimentos adquiridos anteriormente.. Todo o
conhecimento armazenado durante anos de estudos, vivências e observação, pode ser
lembrado ou usado de maneira estanque, porém, quando vai ser usado artisticamente ele será
processado e modificado, passando por uma maturação que envolve diferentes
conhecimentos, técnicas, linguagens, sentimentos para ser concretizado, não importando se o
resultado será correto ou não. O que importa é um resultado que possa ser lido, visto, sentido,
entendido, criticado, levando a um novo entendimento da realidade, a novas assimilações. O
objetivo principal de Educação Artística é, portanto, levar o aluno a entender seu mundo e o
mundo que o rodeia, não importando se esse aluno é bom ou não em desenho, em pintura,
música, dança, teatro. O que importa é que ele crie conexões entre saberes e vivências e que
possa expressá-las através de diferentes linguagens artísticas
279
CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes
Conteúdos Metodologia
Elementos Formais;
Composição;Movimentos e
Períodos.
O Que é Arte;Classificação das
Artes;
Técnicas: jogos teatrais,Teatro direto e indireto, A
contação de histórias.Mímica, ensaio.
Intervenção na Arte.
Gêneros Musicais;Ritmo;
Melodia;Harmonia.
Arte Pré-Histórica;Arte Egípicia.
Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes
visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas
culturas.Produção de trabalhos com
teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer
teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os
modos de organização e composição musical, com
enfoque na música de diversas culturas.
Elementos Formais;
Composição;Movimentos e
Períodos.
Teoria das cores.
Elementos da ação dramática: história, personagens, espaço
cênico: Teatro de Fantoches.
Contos de fadas.
Instalação na Arte: tema – “A Copa do
Mundo”/ “Festa Junina”.
Arte Grega:Arte Românica;Arte Bizantina;
Arte Renascentista.
Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes
visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas
culturas.Produção de trabalhos com
teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer
teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os
modos de organização e composição musical, com
enfoque na música de diversas culturas.
280
Elementos Formais;
Composição;Movimentos e
Períodos.
Arte e Artesanato Folclórico.
Danças Folclóricas: A quadrilha.
Instrumentosmusicais: corda, sopro, percussão e eletrônicos
Arte Barroca, Rococó, Impressionista, Expressionista, Abstracionista,
Surrealista.
Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes
visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas
culturas.Produção de trabalhos com
teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer
teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os
modos de organização e composição musical, com
enfoque na música de diversas culturas.
Conteúdos estruturantes
Conteúdos Metodologia
Elementos Formais;
Composição;Movimentos e
Períodos.
A Arte na Publicidade e Propaganda;
Dança Moderna, Dança de Rua.
História do Cinema.
Arte Africana;Arte Indígena.
Op Art, Pop Arte, Movimento Modernista,
Arte ContemporâneaArte Paranaense.
Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes
visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas
culturas.Produção de trabalhos com
teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer
teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os
modos de organização e composição musical, com
enfoque na música de diversas culturas.
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COLÉGIO ESTADUAL D. ALBERTO GONÇALVES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
Rua Santos Dumont, 268 - Centro – CEP: 84.130-000 / Palmeira–PR Fone/Fax (0**42) 3252-3596 e-mail: [email protected]
AVALIAÇÃO
A avaliação no processo de ensino aprendizagem de arte será realizada com base nos conteúdos e objetivos, valorizando o interesse, a participação,
a organização, a mudança de atitude e comportamento, as habilidades desenvolvidas e principalmente a aplicação consciente do conhecimento para o
exercício da cidadania.
A avaliação constituirá também uma situação de aprendizagem em que o aluno poderá valorizar o que aprendeu, participando de situações de auto-
avaliação, visando o crescimento, o amadurecimento e a conscientização de seu papel enquanto aluno.
O aluno será avaliado a partir da realização de trabalhos criativos, da organização dos conteúdos, da reelaboração dos conhecimentos adquiridos,
da ampliação dos sentidos, da representação artística e da criação em trabalhos individuais ou em equipe, da organização do material escolar,do
cumprimento das atividades, da participação nas aulas, da prontidão e da iniciativa, da responsabilidade, do comportamento e do relacionamento com
os colegas e o professor. É importante que os instrumentos de avaliação sejam flexíveis, diversificados e adequados à exploração das práticas
significativas em todas as linguagens.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
BRIOSCHI, Gabriela. “Arte hoje”. São Paulo: FTD, 2003.
KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de
Educação Básica. Curitiba, 2008.
SOUZA, Edgard Rodrigues de . “Desenho e pintura”- 1ª edição. São Paulo: Moderna, 1998.
282
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TATIT, Ana; MACHADO, Maria Silvia M. “300 propostas de artes visuais”. São Paulo: Loyola, 2003.
XAVIER , Natália; AGNER, Albano. “ Viver com Arte”- 5ª edição. São Paulo: Ática, 1998.
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de educação física, como parte integrante do processo educacional, tem o compromisso de estar articulada com o projeto político
pedagógico da escola e comprometida com uma transformação social que ultrapasse os limites da mesma.
Partindo do pressuposto de que o nosso corpo é ao mesmo tempo, modo e meio de integração do indivíduo na realidade do mundo, ele é
necessariamente carregado de significado.
Sempre soubemos que as posturas, as atitudes, os gestos, sobretudo o olhar, exprimem melhor do que as palavras, as tendências e pulsões, bem
como as emoções e os sentimentos da pessoa que vive numa determinada situação, num determinado contexto.
A Educação Física enquanto ciência tem no corpo em movimento as suas diferentes formas de manifestações. Entendemos que o movimento
humano é a expressão objetivada da consciência corporal, formada pelo conjunto das relações que compõem uma determinada sociedade e dos saberes
sistematizados pela classe dominante sobre esta consciência corporal.
283
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Portanto, é necessário como ponto de partida a concepção do corpo que a sociedade tem produzido historicamente, levando os seus alunos a se
situarem na contemporaneidade, dialogando com o passado e visando o conhecimento de seu corpo (consciência corporal). Deverá ser considerado o
tipo de sociedade onde este saber produzido, proporcionando-lhes condições de análise e reflexão para reelaboração do seu saber e consequentemente
reelaboração da consciência e cultura corporal.
A Educação Física, tem como objeto de estudo e de ensino, a cultura corporal, que nesta perspectiva, de acordo com Paraná (2008, p. 17) “[...]
representa as formas culturais do movimentar-se humano historicamente produzidas pela humanidade [...]” apontando a ginástica, esporte a dança, a
luta, os jogos, brinquedos e brincadeiras como conteúdos estruturantes, que devem ser abordados com os alunos de forma contextualizada na sua
dimensão histórica, cultural e social.
A Educação Física como disciplina no Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental em Nível
Médio na Modalidade Normal, “foi buscar nos conteúdos estruturantes : Ginástica, Esporte, Dança, Lutas e Jogos, um projeto educativo que amplie a
visão do aluno sobre a cultura corporal, as noções de corporalidade e a humanização das relações sociais substituindo o individualismo pela
solidariedade, enfatizando a cooperação e a liberdade de expressão dos movimentos, negando a dominação e submissão do homem” (PARANÁ, 2008)
CONTEÚDO ESTRUTURANTE - ESPORTE
COLETIVOS INDIVIDUAIS RADI-CAIS ABORDAGEM PEDAGÓGICA
voleibol; basquetebol; handebol;futebol de salão.
Atletismo;tênis de mesa.
Recorte histórico delimitando tempos eespaços.Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de
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vida.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Noções sobre as regras oficiais e sistemas táticos.Organização de campeonatos, torneios,elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemasdiferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimentocientífico sobre o fenômeno Esporte.Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:• enquanto meio de Lazer.• sua função social.• sua relação com a mídia.• relação com a ciência.• doping; recursos ergogênicos e esporte alto rendimento.• nutrição, saúde e prática esportiva.
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Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – JOGOS E BRINCADEIRAS
JOGOS DE TABULEIRO JOGOS DRAMÁTICOS
JOGOS COOPERATIVOS
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
dama; trilha; xadrez.
-Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.-Analisar os jogos e brincadeiras e suaspossibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.-Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DANÇA
FOLCLÓRICA DE SALÃO DE RUA ABORDAGEM PEDAGÓGICA
fandango; quadrilha. valsa; forró; vanerão; samba;
Hip-hop.
Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e adiversidade de culturas.
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xote. Analisar e vivenciar atividades que
representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – GINÁSTICA
ARTÍSTICA/OLÍMPICA DE ACADEMIA GERAL ABORDAGEM PEDAGÓGICA
alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada.
Analisar a função social da ginástica.Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: frequência cardíaca, postura corporal, noções básicas de primeiros socorros, compreensão cultural acerca do corpo, corpolatria, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE – LUTAS
COM APROXIMAÇÃO QUE MANTÊM A DISTÂNCIA
COM INSTRUMENTO MEDIADOR
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Capoeira jiu-jitsu; judô.
karatê. Pesquisar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, entre outros.Analisar e discutir a diferença entre Lutasx Artes Marciais.Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança,musicalização e ritmo, ginga, movimentação, roda, etc.
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METODOLOGIA
. A Educação Física é a área que contribui para desenvolver no educando o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em
suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do
conhecimento e no exercício de cidadania. Deve dar oportunidade a todos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não
seletiva,
A perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que se propõe é o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social
e da afirmação de valores e princípios democráticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir dos esportes, danças,
ginásticas jogos e brincadeiras, apontados como conteúdos estruturantes da disciplina de educação física.
O encaminhamento metodológico dos conteúdos será flexível, isto é, podendo ser alterado de acordo com as necessidades e desenvolvimento
dos educandos.
Buscar-se-á meios para garantir a vivência prática da experiência corporal, incluindo o aluno na elaboração das propostas de ensino e
aprendizagem, considerando sua realidade social e pessoal, a percepção de si e do outro, suas dúvidas e necessidades de compreensão dessa mesma
realidade.
No Ensino Médio, caracterizam-se dois grupos de alunos: os que vão identificar-se com o esforço metódico e intenso da prática esportiva formal, e os
que vão perceber na Educação Física sentidos vinculados ao lazer e bem-estar. Portanto, a Educação Física no Ensino Médio deve propiciar o
atendimento desses novos interesses, e não reproduzir simplesmente o modelo anterior, ou seja, repetir, às vezes apenas de modo um pouco mais
aprofundado, os conteúdos do programa de Educação Física dos últimos quatro anos do Ensino Fundamental. No Ensino Médio, a Educação Física
deve apresentar características próprias e inovadoras, que considerem a nova fase cognitiva e afetivo social atingida pelos adolescentes. Tal dever não
implica em perder de vista a finalidade de integrar o aluno na cultura corporal de movimento. Pelo contrário, no Ensino Médio pode-se proporcionar ao
aluno o usufruto dessa cultura, por meio das práticas que ele identifique como significativas para si próprio. Por outro lado, o desenvolvimento do
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pensamento lógico e abstrato, a capacidade de análise e de crítica já presentes nessa faixa etária permitem uma abordagem mais complexa de aspectos
teóricos (aspectos socioculturais e biológicos), requisito indispensável para a formação do cidadão capaz de usufruir, de maneira plena e autônoma, a
cultura corporal de movimento. A aquisição de tal conjunto de conhecimentos deverá ocorrer na vivência de atividades corporais com objetivos
vinculados ao lazer, saúde/bem-estar e competição esportiva.
AVALIAÇÃO
A avaliação caracteriza-se, nesta proposta, como elemento integrador entre aprendizagem do aluno e atuação do professor no processo de
construção de conhecimento, sendo compreendida como um conjunto de atuações que tenha função de diagnosticar, de perceber o domínio dos
conteúdos, de superar as dificuldades através da realimentação dos conteúdos e de apreciar criticamente o próprio trabalho. Para o aluno é um
instrumento de tomada de consciência das suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.
Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e para os alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à
necessidade de sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem
como forma sistemática de valorização e reflexão, representando a forma concreta de apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente
construído, revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento estão sendo valorizados.
Uma nova concepção de Educação Física, baseada no conceito de cultura corporal de movimento, exige, contudo, uma melhoria de qualidade dos
procedimentos de avaliação. Isso inclui a avaliação da dimensão cognitiva, pouco considerada até aqui pela Educação Física, e uma explicitação e
diferenciação dos aspectos a serem considerados para a atribuição de conceitos aos alunos, e dos que serão úteis para a auto avaliação do professor e do
próprio ensino.
Assim, na atribuição de conceitos aos alunos, recomenda-se:
• A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se convencionou denominar diagnóstica ou inicial, formativa e somativa.
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• A avaliação deve englobar os domínios cognitivo, afetivo ou emocional, social e motor
• A avaliação deve referir-se às habilidades motoras básicas, ao jogo, esporte, dança, ginásticas e práticas de aptidão física.
• A avaliação deve referir-se à qualidade dos movimentos apresentados pelo aluno, e aos conhecimentos a ele relacionados.
• A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos relacionados à prática das atividades corporais de movimento.
• A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos pelo programa de ensino.
• A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se, pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos
conhecimentos relativos à cultura corporal de movimento, e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por essa cultura.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados em observação sistemática/assistemática e anotações sobre o interesse,
participação e capacidade de cooperação do aluno, auto avaliação, trabalhos e provas escritas, testes para avaliação qualitativa e quantitativa de
habilidades e capacidades físicas, resolução de situações problemáticas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias de dança,
exercícios ginásticos ou táticas de esportes coletivos, etc. Evidentemente, os instrumentos e exigências da avaliação deverão estar em sintonia com o
nível de desenvolvimento dos alunos e o conteúdo efetivamente ministrado. É necessário que a avaliação inclua, ao longo do ano, várias dessas
estratégias.
É importante informar ao aluno quais são os momentos de avaliação formal, e quais aspectos serão avaliados e transformados em conceito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, S. O. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 2a ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e educação física. Campinas: Papirus, 1998.
BETTI, M.. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.
BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992
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BRACHT, V. [et al]. Pesquisa em ação: educação física na escola. 2a ed. Ijuí: Unijuí, 2005.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na Escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E PARA O ENSINO
MÉDIO,2008,disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrizes/diretrizeseducacaofisica72008.pdf. Acesso em
22/02/2010.
KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6a ed. Ijuí:
Unijuí, 2004.
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MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO
Muitas vezes, pode parecer que muita coisa que estudamos em Matemática não tem uma aplicação imediata em nossa vida. E isso talvez nos deixe
um pouco desapontados.
O grande matemático português, Bento de Jesus Caraça, escreveu em uma de suas obras:
“A Matemática é geralmente considerada uma ciência à parte, desligada da realidade, vivendo na penumbra de um gabinete fechado, onde
não entra ruídos do mundo exterior, nem o sol, nem os clamores do homem. Porém, isso só é verdade em parte”.
É fácil perceber a aplicação da Matemática no cálculo de porcentagem e juros, por exemplo. Ela está sempre presente em nosso dia-a-dia,
quando efetuamos uma simples contagem ou fazemos uso de complexas máquinas de calcular. Aplicamos a Matemática em nossa vida quando, diante
de uma situação prática, somos capazes de recorrer aos conceitos matemáticos que vamos, pouco a pouco, incorporando ao nosso conhecimento.
Para entender Matemática é necessário mais do que aplicá-la em algumas situações do cotidiano. É necessário um longo processo de estudo e
dedicação constante, que junte os conhecimentos matemáticos com a criatividade inerente ao ser humano. Dessa forma estaremos construindo uma
verdadeira educação em Matemática.
A Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento humano essencial para a formação de todos os jovens, que contribui
para a construção de uma visão de mundo para ler e interpretar a realidade e para desenvolver capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida
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social e profissional. É um instrumento eficaz para compreender e atuar no mundo que nos cerca, no qual se torna uma ferramenta para a resolução de
problemas. Além de método, a Matemática é um meio de comunicação; por ser uma língua precisa, ela permite a argumentação de forma clara,
concisa, rigorosa e universal; faz parte do patrimônio cultural que a humanidade vem acumulando ao longo dos anos.
1ª SÉRIE
ConteúdosEstruturantes
Conteúdos EncaminhamentoMetodológico
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Matemática Básica Números
inteirosMódulo e opostoOperaçõesExpressões
Conjuntos Numéricos
NaturaisInteirosRacionais IrracionaisReais
Intervalos TiposUnião e Intersecção
Números racionais
Números primos
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho
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Mínimo múltiplo comumOperações
Potenciação Casos particularesPropriedades Potência de expoente negativoPotência de 10Potência de números decimais
Radiciação DefiniçãoPropriedadesRedução de radicais
Operações algébricas
Expressão algébricaValor numéricoProdutos notáveisFatoraçãoEquação do 1º grauSistema de equação de 1º grauEquação de 2º grauInequações simples
cooperativo.A metodologia no ensino
da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.
Teoria dos Conjuntos
Notação Relação
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos
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NÚMEROS E ÁLGEBRA
Conjunto vazio Conjunto finito
e infinito Operações
com conjuntos Problemas
adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho cooperativo.
A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de
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questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.
Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.
FUNÇÕES
Plano cartesiano Par ordenado Definição Domínio,
contradomínio e imagem de uma função
Gráficos de uma função
Crescimento e decrescimento de uma função
Função constante
Função sobrejetora, injetora e bijetora
Função composta Função inversa
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho cooperativo.
A metodologia no ensino
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da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.
Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.
FUNÇÕES
Função do 1º grau Conceito Gráfico, sinais
e raízes Domínio e
imagem Inequação de
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração
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1º grau entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho cooperativo.
A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e
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debates, encontrar as soluções mais adequadas.
Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.
FUNÇÕES
Função do 2º grau Conceito Gráficos,
sinais e raízes Domínio e
imagem Zeros da
função, ponto de mínimo e máximo
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos conhecimentos adquiridos nas séries anteriores, estabelecendo assim conexões e integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia, perseverança e confiança em relação às suas capacidades para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho cooperativo.
A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu
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conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.
Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.
FUNÇÕES
Função Modularh) Conceitoi) Gráficoj) Equações
modulares
A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e
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interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.
Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.
FUNÇÕES
Função Exponencial
Propriedades da potenciação
Equação exponencial
Conceito e gráfico da função exponencial
Inequação exponencial
A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar,
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intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.
Também deverá organizar a classe para a realização de atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.
FUNÇÕES
Função Logarítmica
17- Definição e condição de existência de logaritmo
18- Sistemas de logaritmos
19- Propriedades dos logaritmos
20- Equações logarítmicas
21- Gráficos de função logarítmica
A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de forma a proporcionar ao aluno a construção do seu conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los em pesquisas e debates, encontrar as soluções mais adequadas.
Também deverá organizar a classe para a realização de
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atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOESTRUTURAN
TE
CONTEÚDOS METODOLOGIA E INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
Números e álgebra
Tratamento da Informação
Matemática Básica
Estatística
Relembrar os assuntos mais importantes do Ensino Fundamental. Equações do 1º grau, equações do 2º grau, regra de sinais, propriedade distributiva, frações.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.
Leitura, interpretação e representação de dados em tabelas, utilizar dados reais.Através de aulas expositivas
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Números e Álgebra
Números e Álgebra
Números e Álgebra
Matrizes
Determinantes
Sistemas Lineares
dialogadas, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, revistas e jornais para pesquisa, folhas de atividades, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.
Releitura e interpretação de dados em tabelas, utilizando dados estatísticos estudados anteriormente.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, folhas de atividades, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.
Explorar o cálculo de determinantes através da
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Função
Função
Trigonometria
Progressão AritméticaProgressão Geométrica
condição de alinhamento de três pontos, a equação geral da reta e a área do triângulo no plano.Através de equação da reta e suas posições relativas (paralelas, concorrentes, perpendiculares, sistema impossível, sistema possível e indeterminado, sistema possível e determinado).Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, folhas de atividades, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.
Calcular sistemas lineares, cujas equações podem ser fórmulas de arranjos, combinações e permutação.Utilizar sistemas lineares cujas equações representam planos coincidentes, paralelos ou concorrentes.Utilizando aula expositiva
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FunçãoFunção Logarítmica dialogada, interrogatórios
com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, folhas de atividades, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.
Relembrar o triângulo retângulo, seus elementos, teorema de Pitágoras.Resolver situações problemas práticos.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, folhas de atividades, TV Prendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.
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Folhas de atividades.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.
Trabalhar com material de apoio: régua, folhas de papel milimetrado ou caderno quadriculado.Folhas de Atividades.Utilizando aula expositiva dialogada, interrogatórios com a participação da classe.Quadro de giz, livro de apoio, TV Pendrive.Resolução de questões práticas retiradas de livros didáticos e vestibulares.
3ª SÉRIE
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Conteúdos Estruturante
s
ConteúdosEspecíficos
Critérios de Avaliação
Encaminhamentos Metodológicos
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Números e Álgebra
Conteúdos de matemática básica(1ª a 4ª séries ou 1º ao 5º ano)
Evolução histórica dos números;
Operações fundamentais:adição, subtração,multiplicação,divisão;
Frações:operações,problemas contextualizados.
Medidas:unidades,conversão, problemas contextualizados.
Geometria Plana
Geometria Espacial
Compreenda a evolução histórica dos números como uma forma de resolução de situações advindas do próprio desenvolvimento da humanidade.
Resolva operações fundamentais inseridas em contextos.
Compreenda o conceito de fração e inteiro.
Opere com frações dentro de
À medida que as aulas de matemática básica (uma aula semanal) sejam desenvolvidas os alunos deverão registrar conceitos, técnicas de resolução, exemplos, fórmulas, etc., montando um “Manual da Matemática Básica” para que possam eventualmente consultar no preparo de suas aulas de estágio.(Atividade que será desenvolvida durante o ano todo )
Desenvolver as atividades com auxílio de materiais concretos, como ábaco, papéis coloridos e E.V.A., planificações de figuras geométricas espaciais, entre outros.
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situações contextualizadas.
Identifique as unidades de medida mais usadas.
Converta unidades de medidas.
Resolva situações problemas envolvendo medidas.
Identifique polígonos básicos e seus elementos.
Calcule perímetros.
Identifique figuras espaciais e
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seus elementos.
Confeccione figuras espaciais, usando planificações, canudinhos, etc.
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Tratamento da Informação
Análise Combinatória
Princípio fundamental da contagem
Fatorial Combina
ção simples
Arranjo simples
Permutação simples
Desenvolva o raciocínio combinatório, tendo em vista a familiarização com problemas que envolvem contagem.
Compreenda, aplique e generalize o princípio fundamental da contagem.
Compreenda e aplique, na resolução de problemas, os
Refletir sobre a importância das contagens no cotidiano, através de desafios, por exemplo: quantos números de telefone podem existir com o prefixo 3252 e mais 4 algarismos?
Introduzir o assunto Princípio fundamental de contagem, através de montagem da árvore das possibilidades com auxílio de material concreto (poucas possibilidades) , assim demonstrando a fórmula usada para situações em que o número de possibilidades é bem maior.
Calcular fatorial usando a calculadora simples.
Através de situações interessantes introduzir os conceitos de combinação, arranjo e permutação.Lista de atividades de fixação, inclusive questões de vestibular, Enem, entre outros.
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conceitos de arranjo, permutação e combinação.
Tratamento da Informação
Binômio de Newton
1- Números binomiais
2- Triângulo de Pascal
3- Binômio de Newton
5- Identifique um número binomial.
6- Reconheça o triângulo de Pascal e suas
Conhecer um pouco da história de Isaac Newton.
Reconhecer a importância do uso da fórmula do binômio de Newton, para o desenvolvimento de binômios com expoentes n ¿ 3.
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4- Termo Geral
propriedades.
7- Aplique a fórmula do binômio de Newton e a fórmula do termo geral.
Filme TV Multimídia sobre Triângulo de Pascal.
Tratamento da Informação
Probabilidade• Elementos
e espaço amostral
• Tipos de eventos
• Probabilidades de um evento
• Adição de probabilidades
• Multiplicação de probabilidades
• Probabilidade Condicional
• Compreenda o conceito de probabilidade.
• Conceitue experimento aleatório, espaço amostral e evento.
• Determine a probabilidade de um evento num espaço amostral finito,
Conhecer um pouco da história de Laplace e Fermat, relacionando-os a criação da Teoria da Probabilidade.
Calcular a probabilidade dentro de situações interessantes e desafiadoras
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independente da experimentação.
Geometria s Geometria das Posições
Conceitos primitivos
Posições entre retas
Posições entre reta e plano
Posições entre planos
Perpendicularismo
Perpendicularismo da reta e plano
Perpendiculari
Analise os postulados e teoremas a respeito dos conceitos básicos da Geometria Espacial
Reconheça figuras unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.
Identifique diversas posições entre retas, entre retas e plano e entre planos.
Leitura de textos, interpretações, discussões.
Uso da TV Multimídia para apresentação de figuras espaciais uni, bi e tridimensionais, bem como as posições relativas entre os entes primitivos.
Confecção do dicionário geométrico, onde serão registrados postulados importantes, definições, elementos, fórmulas e aplicações, entre outros.
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smo entre planos
Compreenda o conceito de perpendicularismo.
Geometrias Geometria Plana
Ângulos10- Polígonos
– definição e classificação
11- Perímetro e área das figuras planas: triângulo, quadriláteros e círculo
12- Polígonos regulares (Relações)
13- Estude as relações métricas no triângulo retângulo.
14- Aplique o Teorema de Pitágoras na resolução de problemas.
15- Reconheça um polígono regular inscrito.
16- Calcule a medida do lado e do apótema do
Revisão de conceitos básicos da geometria plana estudadas no ensino fundamental.
Manipulação do software Geogebra para o estudo do perímetro e área.
Incrementação do dicionário geométrico.
Listas de atividades para fixação, inclusive questões de vestibular, Enem, entre outros.
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polígono inscrito.
17- Reconheça e utilize a relação existente entre o perímetro e o diâmetro de uma circunferência.
18- Conheça e utilize áreas das figuras planas e as relações métricas nos polígonos regulares.
Geometrias Geometria Espacial
• Noções sobre poliedros
• Prisma• Pirâmide• Cilindro
• Identifique poliedros e seus elementos.
• Identifique poliedros convexos e
Relacionar as figuras a serem estudadas com objetos do cotidiano.
Confecção de figuras espaciais a partir de planificações ou com canudinhos.
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• Cone• Esfera
poliedros regulares.
• Aplique a relação de Euler.
• Reconheça, defina e analise prismas, bem como suas propriedades e seus elementos.
• Calcule a área e o volume de prismas.
• Reconheça, defina e analise pirâmides , bem como suas propriedades e seus elementos.
Incrementação do dicionário geométrico.
Listas de atividades para fixação, inclusive questões de vestibular, Enem, entre outros.
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• Calcule a área e o volume de pirâmides.
• Reconheça, defina e analise cilindros, bem como suas propriedades e seus elementos.
• Calcule a área e o volume de cilindros.
• Reconheça, defina e analise cones , bem como suas propriedades e seus elementos.
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19- Calcule a área e o volume de cones.
20-Reconheça, defina e analise esferas, bem como suas propriedades e seus elementos.
• Calcule a área e o volume de esferas.
4ª SÉRIE
ConteúdosEstruturantes
Conteúdos EncaminhamentoMetodológico
Números complexos16- Conceitua
ção17- Unidade
imaginária18- Complexo
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos
conhecimentos adquiridos nas séries anteriores,
estabelecendo assim
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NÚMEROS E ÁLGEBRA
s conjugados e opostos
19- Norma e módulo
20- Potência de i
21- Igualdade de números complexos
22- Adição e subtração de números complexos
23- Multiplicação de números complexos
24- Divisão de números complexos
25- Representação geométrica de um número complexo
26- Representação polar ou trigonométrica de a+bi
27- Operações (forma polar)
conexões e integração entre diferentes temas
matemáticos, oportunizando a comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia,
perseverança e confiança em relação às suas capacidades
para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho
cooperativo.A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de
forma a proporcionar ao aluno a construção do seu
conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais
utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer
a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos
apresentados.O professor será um
mediador, respeitando a necessidade do aluno de
questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los
em pesquisas e debates, encontra as soluções mais
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adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de
atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada
aluno.
NÚMEROS EÁLGEBRA
Polinômios22- Expressão geral
e grau de um polinômio
23- Valor numérico24- Raiz ou Zero de
polinômio25- Igualdade de
polinômios26- Identidade de
polinômios27- Polinômio
identicamente nulo28- Adição e
subtração de polinômios
29- Multiplicação de polinômios
30- Divisão de polinômios (método da chave e Briott- Ruffini)
31- Teorema do resto
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos
conhecimentos adquiridos nas séries anteriores,
estabelecendo assim conexões e integração entre
diferentes temas matemáticos, oportunizando a
comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia,
perseverança e confiança em relação às suas capacidades
para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho
cooperativo.A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de
forma a proporcionar ao aluno a construção do seu
conhecimento por intermédio de situações problemas do
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32- Decomposição em fatores
Equações Polinomiaisk) Introduçãol) Equaçõesm)Teorema
fundamental da álgebra
n) Conjunto solução de uma equação algébrica
o) Teoremas importantes
p) Teorema das raízes racionais
q) Teorema das raízes imaginárias
r) Relação de GirardTeorema de Bolzano.
seu dia-a-dia. Os materiais utilizados serão apenas
instrumentos para enriquecer a ação e interpretação dos
conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de
questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los
em pesquisas e debates, encontra as soluções mais
adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de
atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada
aluno.
Geometria AnalíticaPlano Cartesiano
Ponto Distancia entre
dois pontos Ponto médio de um
segmento Baricentro de um
triângulo Áreas de triângulos
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos
conhecimentos adquiridos nas séries anteriores,
estabelecendo assim conexões e integração entre
diferentes temas matemáticos, oportunizando a
comunicação em diferentes
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GEOMETRIA
Reta Condição de
alinhamento de três pontos
Equação da reta (geral e reduzida)
Coeficiente angular da reta
Ângulo entre duas retas
Condição de paralelismo e perpendicularismo.
Distância do ponto à reta
Posição relativa entre duas retas
Intersecção entre duas retas
Circunferência Equação da
circunferência (geral e reduzida)
Intersecção entre reta e circunferência.
Posição relativa de ponto e
linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia,
perseverança e confiança em relação às suas capacidades
para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho
cooperativo.A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de
forma a proporcionar ao aluno a construção do seu
conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais
utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer
a ação e interpretação dos conteúdos matemáticos
apresentados.O professor será um
mediador, respeitando a necessidade do aluno de
questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los
em pesquisas e debates, encontra as soluções mais
adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de
atividades e fixar prazos
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circunferência. respeitando o ritmo de cada aluno.
NÚMEROS EÁLGEBRA
Matemática Financeira
Proporções Divisão
proporcional Porcentagem Capitalização
simples Juros simples Descontos simples Capitalização
composta Juros compostos Descontos
compostos Taxas
Aprofundamento através de pesquisas sobre história da Matemática e utilização dos
conhecimentos adquiridos nas séries anteriores,
estabelecendo assim conexões e integração entre
diferentes temas matemáticos, oportunizando a
comunicação em diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes como: autonomia,
perseverança e confiança em relação às suas capacidades
para a resolução de situações problema e desenvolvendo assim o gosto pelo trabalho
cooperativo.A metodologia no ensino da Matemática será aplicada de
forma a proporcionar ao aluno a construção do seu
conhecimento por intermédio de situações problemas do seu dia-a-dia. Os materiais
utilizados serão apenas instrumentos para enriquecer
a ação e interpretação dos
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conteúdos matemáticos apresentados.
O professor será um mediador, respeitando a necessidade do aluno de
questionar, contestar, intervir, com o objetivo de orientá-los
em pesquisas e debates, encontra as soluções mais
adequadas.Também deverá organizar a classe para a realização de
atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada
aluno.
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METODOLOGIA
A disciplina de Matemática , por meio de aulas teóricas e práticas, articulará os conteúdos à realidade e conhecimento prévio dos alunos,
promovendo a integração entre todas as disciplinas no que se diz respeito a temas de estudo e habilidades comuns como a organização das situações de
ensino. A partir deste pensamento pode-se utilizar ainda:
Resolução de problemas: que é a aplicação dos conhecimentos previamente adquiridos pelos alunos, possibilitando que o aluno levante hipótese
e as teste.
Etnomatemática: que reconhece e registra questões de relevância social e produz conhecimento matemático.
Modelagem Matemática: propõem a valorização do aluno no contexto social, procurando levantar problemas que surgem do questionamento
sobre situações da vida, ou seja, transformar problemas reais em problemas matemáticos.
Mídias Tecnológicas: dinamizar os conteúdos utilizando-se de calculadora, software, televisão, aplicativos de internet, entre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dá nas relações cotidianas entre professor e aluno. É dessa interação que vão surgir condições para que ambos possam ser
capazes de se avaliar, de avaliarem o conteúdo em questão e de tomarem decisões quanto ao prosseguimento do processo ensino-aprendizagem.
Nesse processo não devem estar em julgamento apenas o grau de aprendizagem alcançado pelo aluno mas também, relacionamento com o
professor e com os colegas, desenvolvimento afetivo, responsabilidade, interesse, disposição, organização, etc.
O ato de avaliar é um poço de novas descobertas, tanto no que se refere a conhecimentos como a novos objetivos a serem alcançados durante o
processo educativo.
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A avaliação será diária, contínua e diversificada, a fim de melhor atingir os objetivos a que se propõem. Nada impedirá a reformulação dos
planos de aula sempre que as avaliações indiquem necessidade de mudanças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILA DO POSITIVO. Livro do Professor: Ensino Médio: Matemática. Vários volumes. Curitiba: Posigraf, 2003
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval: Curso de Matemática. Volume único, Ed. Moderna, 1ª edição, São Paulo, 1997.
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR, José Ruy: Matemática Fundamental. 2º Grau. Volume único. Editora FTD,São
Paulo,1994.
GIOVANNI & BONJORNO;Coleção Matemática Completa, 2ª edição, FTD, São Paulo, 2005.
PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA – CEDAG
PLANO CURRICULAR – Ensino Médio/Administração – CEDAG
PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO – TV Paulo Freire, Eureka.
VIDEO-AULAS SÓ MATEMÁTICA
VIDEOS YOUTUBE
BARRETO FILHO, Benigno & SILVA , Cláudio Xavier da – Matemática aula por aula : volume único: ensino médio. São Paulo ; FTD, 2000.
LONGEN, Adilson. Matemática – Coleção Nova Didática. Ed. Positivo.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS – Ensino Médio.
PLANO CURRICULAR – Ensino Médio/ Administração - CEDAG
PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA - CEDAG
DIA A DIA EDUCAÇÃO
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BATITUCI, Graça. A Maneira Lúdica de Ensinar: 4ª. série do ensino fundamental. 1. Ed. Belo Horizonte. Editora FAPI,2003
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FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A Física, incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico, tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. O
ensino de Física, na escola média, contribui para a formação de uma cultura científica efetiva que permite ao indivíduo a interpretação dos fatos,
fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria natureza em
transformação. Para tanto, é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, produzido em sociedade, objeto de
contínua transformação em sua relação com a vida social, e associado com outras formas de expressão e produção humanas. O aprendizado da Física
promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do Universo, mais ampla do que nosso entorno material imediato,
capaz portanto de transcender nossos limites temporais e espaciais. Vê-se assim que, ao lado de um caráter mais prático, a Física revela também uma
dimensão filosófica, com uma beleza e importância que não podem ser subestimadas no processo educativo.
A educação científica é indispensável à participação política e capacita os estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à
transformação de sua vida e do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino da Física vai além da mera compreensão do funcionamento dos aparatos
tecnológicos, para tanto deve abordar os fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma ciência em construção, porém
com uma respeitável consistência teórica. É importante compreender, também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas influências na
sociedade, destacando-se a não neutralidade da produção científica. Para entender o processo de construção desse quadro conceitual da física e dos
conceitos fundamentais que o sustentam é necessário uma fundamentação histórica e epistemológica fazendo relação entre essa ciência e outros
campos do conhecimento.
Os conteúdos específicos relativos a Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo são importantes para o entendimento de fenômenos
físicos ligados ao conhecimento do universo e fazem parte da cultura científica também do nosso tempo, portanto pertencem à humanidade, é um
direito dos estudantes conhecê-los e um dever da escola socializá-los. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos
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específicos, de forma que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio. O currículo de Física deve ser
composto com conteúdos específicos derivados dos três estruturantes, de forma a garantir uma cultura científica o mais abrangente possível do ponto
de vista da Física.
CONTEÚDOS
Movimentos: tempo, espaço, massa, leis de conservação (momentum e energia) e movimento oscilatório.
Termodinâmica: leis da termodinâmica, entropia e calor.
Eletromagnetismo> conceito de carga elétrica, conceito de campo elétrico e magnético, leis de Maxwell, onda eletromagnéticas e óptica.
METODOLOGIA
O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos adotará uma abordagem pedagógica que considere:
- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeito ao contexto de cada época.
- o reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, consideram-se prioritários os conceitos e idéias fundamentais que dão sustentação à
teoria dos movimentos, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência,
indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e
sua linguagem científica.
- as relações da física com a física e com outros campos do conhecimento.
- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para
problematizações.
- utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e idéias.
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- o contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que fazem parte deste cotidiano (futebol, bilhar, bolinha de
gude, etc.)
AVALIAÇÃO
A avaliação levará em conta o progresso do estudante quanto aos aspectos: históricos, conceituais e culturais, e servirá como instrumento
para intervir no processo de aprendizagem visando o seu aprimoramento e o crescimento dos alunos.
Deverá ter um caráter diversificado, levando em consideração os seguintes aspectos:
m) Compreensão dos conceitos físicos;
n) Capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico;
o) Capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer atividade relacionada com a Física.
REFERÊNCIAS
GASPAR, Alberto Física. Volume Único. São Paulo. Ática. 2007
Livro Didático Público
PARANÁ. Djalma Nunes da Silva. Física. 2º Grau. Volume Único. São Paulo. Ática. 2007
SAMPAIO, José Luiz Física / Sampaio & Calçada – São Paulo: Atual, 2007. – (Coleção ensino médio Atual)
ANJOS Ivan Gonçalves dos Física / Horizontes – Volume Único São Paulo: IBEP, 2007
UENO, Paulo. Física. Ensino Médio.Volume Único. São Paulo. Ática. 2007.
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GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física Editora da Universidade de São Paulo, 2007.
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QUÍMICA
APRESENTAÇÃO
A Química está presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas tais como a
comunicação, domínio do fogo e, posterior, o conhecimento do processo de cozimento, necessárias à sobrevivência, bem como a fermentação, o
tingimento e a vitrificação, entre outros.
O conhecimento químico, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas está em constante trasnsformação. Esse processo de elaboração e
transformação do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas.
As abordagens tradicionais do ensino de Química, privilegiavam as definições na memorização de formulas , na nomenclatura, nas
classificações dos compostos químicos, nas operações matemáticas e na resolução de problemas.
Atualmente, acredita-se numa abordagem do ensino de Química, voltada “ à construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos” , no contexto da sala de aula.
Nesse sentido, propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico ocorra por meio do contato do aluno com o objeto de
estudo da Química – a matéria e suas transformações – numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize em torno da
organização do conhecimento científico. Estes conceitos científicos, devem “contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a
ciência de seu tempo”. (OLIVEIRA, 2001)
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CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
S
3ª SÉRIE 4ª SÉRIE
MATÉRIA E SUA NATUREZA
História da Química Conceito Importância Investigação científica Normas de segurança em
laboratório Materiais de laboratório Estados físicos da matéria Fenômenos físicos e
químicos, misturas e substâncias
Separação de misturas Atomicidades Teorias atômicas Número atômico e número
de massa Elemento químico –
isotonia e isobaria Íons – cátions e ânions Números eletrônicos e
distribuição eletrônica Tabela periódica e números
quânticos Períodos e famílias Propriedades periódicas
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Ligações químicas: iônica, covalente normal e dativa, metálica.
Principais características dos compostos iônicos e covalentes
Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos Propriedades
coligativas Nox, número de
oxidação, determinação do nox e reações de óxido-redução
Radioatividade
BIOGEOQUÍMI-CA
Reações de neutralização
Balanceamento equações Classificação de equações:
Síntese, Decomposição, Deslocamento e Dupla troca
Estequiometria e cálculos Massa atômica, molar,
molecular, número de avogrado, volume molar e equação de Clapeyron
Soluções, classificação das soluções, unidade de concentração, diluição e misturas
Termoquímica Cinética química
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Equilíbrio químico Eletroquímica
QUÍMICA SINTÉTICA
História da química orgânica Classificação de cadeias
carbônicas, composição, encadeamento, classificação do carbono
Geometria molecular e hibridação
Funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, éteres, ésteres, ácidos carboxílicos, anidridos, aminas, amidas, nitrilas, nitrocompostos e derivados halogenados.
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Isomeria plana e espacial Reações orgânicas de adição,
substituição, esterificação, oxidação, desidratação, hidrogenação e saponificação
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METODOLOGIA
O processo de ensino e aprendizagem em Química, deve partir do conhecimento prévio dos estudantes, incluindo as concepções alternativas
(idéias pré concebidas sobre o conhecimento da disciplina) ou as concepções espontâneas, de onde partirá a elaboração do conceito científico.
Numa abordagem onde o ensino da Química levará em conta a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, a
experimentação favorecerá a apropriação efetiva do conceito.
Os experimentos poderão ser realizados na sala de aula e/ou no laboratório, com a finalidade de auxiliar o aluno na explicitação,
problematização e discussão da sifnificação dos conceitos químicos.
As situações de aprendizagem que serão criadas, deverão levar o aluno a pensar criticamente sobre o mundo, refletir sobre as razões dos
problemas. Considerar-se-á a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição oral e a mídia, para reconstruir os conhecimentos químicos, levando-
os a refazerem a leitura de mundo.
AVALIAÇÃO
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos. Sendo assim, a avaliação será concebida de forma processual,
formativa, diagnóstica e continuada.
Como instrumentos de avaliação serão utilizados:
A leitura e interpretação e de textos;
Leitura e interpretação de tabela periódica;
Pesquisas bilbliográficas;
Relatórios de aulas de laboratório;
Apresentação de seminários;
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANTO, Eduardo. PERUZZO, Tito. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna, 2000.
FELTRI, Ricardo. Fundamentos da química. 2ª ed. São Paulo: Ed. Edegard Bücher Ltda.
POLITI, Elie. Curso completo de química. São Paulo: Moderna.
CARVALHO, Geraldo C. Química moderna. São Paulo: Ática, 1997.
RUSSEL, J. B. Química geral. Pearson Makron Books
LEE. J. D. Química orgânica não tão concisa. Ed. Edgard Blücher.
HALL, Nina. Neoquímica.Bookman
SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, P. Educação em química. Ijuí: Unijuí.
ROMANELLI, L. I.; JUSTI, R. S. Aprendendo química. Ijuí: Unijuí.
CHAGAS, A. P. Como se faz química. São Paulo: Unicamp
VANIM, J. A. Alquimistas e químicos.
GOLDFARB, A. M.A. Da alquimia à química.
MATEUS, A. J. Química na cabeça.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química.
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BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
Nas novas conquistas científicas é que percebemos a evolução das atividades humanas. Em todas as áreas do conhecimento as conquistas aparecem,
renovando o pensamento e as atitudes.
Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre o fenômeno vida; numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo
tempo, compreendê-lo.
A necessidade de garantir a sobrevivência, levou o ser humano a formar diferentes conceitos sobre a vida e isso fez com que se preocupasse com a
descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais.
No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natueza em si,
mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular
os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,
buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa
construção.
Para a Biologia, esta construção ocorre em movimentos não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas e de busca constante
por explicações sobre o fenômeno VIDA.
Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos
contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares.
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Entendida como busca da verdade, com base no pensamento mecanicista, a ciência, no ensino, tinha reforçada a sua tradição descritiva, cuja
metodologia estava centrada em aulas expositivas, com adoção de livros didáticos importados da França que traziam informações atualizadas relativas
à área. Era adotado o método experimental como instrumento de reforço à teoria científica.
Com a criação dos cursos superiores de ciências naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos biológicos,
considerando também os fatores sociais e econômicos. Em termos metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no conteúdo, num ensino por
natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.
A tendência da abordagem pedagógica em ciências era tratar os conteúdos considerando os vários grupos de organismos separadamente, e as suas
relações filogenéticas (KRASILCHIK, 2004, p. 14). As aulas práticas tinham como meta tão somente ilustrar as aulas teóricas. Destaca-se, nesse
período, a incorporação curricular de conteúdos decorrentes da produção científica após a
Segunda Guerra Mundial.
No final dos anos de 1950, com a União Soviética em vantagem na corrida espacial, decorrente do lançamento do primeiro satélite artificial, o ensino
de ciências foi questionado tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra, o que gerou importantes investimentos na formação docente e na produção
de material didático naqueles países.
Nos anos 60, os Estados Unidos produziu materiais para a disciplina de Biologia. Esses materiais, reforçaram a importância de trazer para a escola
conhecimentos atualizados da Biologia, com atenção especial à evolução. Por conta da influência do pensamento neodarwinista, uma das críticas a
esses materiais foi a ênfase no ensino do método científico e na pedagogia da resolução de problemas através da investigação científica. Por esse
enfoque pedagógico, seria iniciada na escola a formação de futuros cientistas.
Ainda na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil:
• o progresso da Biologia;
• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de ciências como fator de desenvolvimento;
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• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 4.024, de 2 de dezembro de 1961, que transferiu as decisões curriculares da
administração federal para um sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.
A tradicional divisão dos conteúdos em botânica e zoologia passou, então, do estudo sistemático das diferenças dos seres vivos para a análise dos
fenômenos comuns entre eles, incluindo assuntos sobre constituição molecular, ecologia, genética e evolução. Decorrentes das pesquisas nestas áreas
destacaram-se, nesse período, a importância do método científico e a preocupação com a formação do cidadão.
E assim a evolução do ensino de ciências foi acontecendo de acordo com os avanços mundiais.
Com a promulgação da Lei n. 5.692/71 que reformulou o ensino (básico) estruturando o ensino de primeiro e segundo grau, ocorreram mudanças
significativas. Uma delas dizia: “A escola secundária deve servir agora não mais à formação do futuro cientista ou
profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça essencial para responder às demandas do desenvolvimento” (KRASILCHIK, 1987, p. 18).
Na década de 1990, as discussões sobre os processos de ensino-aprendizagem em ciências foram “prioritariamente desenvolvidas a partir dos
modelos de mudança conceitual. [...] visando à construção de metodologias que (permitiam) a apropriação de conceitos científicos por parte dos
alunos, a partir de diferentes enfoques construtivistas” (LOPES, 1999, p. 201).
Ao final da década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Programa de Reestruturação do
Ensino de Segundo Grau sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica. Para o ensino da disciplina, a proposta estabelecia seis temas que
envolviam as respectivas ciências de referência da Biologia e noções de desenvolvimento
científico e tecnológico:
1. Relações dos seres vivos e seu meio ambiente;
Organização dos seres vivos;
Classificação dos seres vivos;
Hereditariedade e ambiente;
Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia;
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Saúde humana.
Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar
a LDB n. 9.394/96. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza,
Matemática e suas Tecnologias. Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB n. 9.394/96.
O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias.
Os conhecimentos da Biologia expressos nos PCN apontaram como objeto de estudo da disciplina o fenômeno VIDA, em sua diversidade de
manifestações. Os conceitos básicos da Biologia, porém, foram apresentados de forma reducionista, com ênfase nos resultados da ciência e omissão do
seu processo de produção, sem abordagem histórica (NARDI, 2002; BIZZO, 2004).
A Biologia deve procurar atender os alunos de acordo com suas necessidades e as do mundo, conforme as evoluções das ciências.
O aluno deve ter noções de toda Biologia. Ele deve entender como tudo está relacionado com seu dia-a-dia e o quanto é importante o conhecimento
de vários temas, principalmente assuntos sobre meio ambiente, sexualidade, prevenção ao uso de drogas, enfrentamento à violência, cultura Afro-
brasileira e muitos outros. Além de que, devemos lembrar , que nosso aluno, na maioria das vezes, irá prestar vestibular, realizar o ENEM e o Processo
Seletivo Seriado. Deve-se ter em mente que a cada dia as coisas estão mudando, podendo ser para benefício da humanidade ou não.
A abordagem dos conteúdos, deve ser capaz de estimular os interesses dos alunos, a investigação, a resolução dos problemas que devem emergir das
próprias atividades organizadas e orientadas pelo professor, para a compreensão de um conceito e dos procedimentos envolvidos.
Os conteúdos básicos, não devem ser restringidos a um único conteúdo estruturante, pois existe muita relação entre eles. Sendo assim, pode-se
estabelecer a comparação entre os sistemas biológicos.
Esta disciplina deve contribuir para o desenvolvimento do respeito a vida, condição indispensável para a adequada preservação dos mais diversos
ambientes da Terra e para uma integração cada vez mais harmoniosa dos seres humanos com a natureza.
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CONTEÚDOS – 1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
S
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Organização dos Seres Vivos
• Mecanismos Biológicos
*Divisões da biologia, níveis de organização. *Origem da Vida: abiogênese e biogênese. * Meio ambiente: desequilíbrios ambientais.
* Citologia: bioquímica, organização celular. *Histologia animal: características e funções dos tecidos epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
o Integração dos conteúdos estruturantes.
o Discussão sobre a construção do pensamento biológico.
o Formular novas concepções sobre idéias anteriores, entendendo e respeitando o que o aluno trás.
o Fazer as concepções terem um significado prático.
o Perceber as dúvidas ocorridas na prática social e mostrar ao aluno como esclarece-las.
o Deve-se ter relação entre o que o aluno adquire de conhecimento e o problema que ele tem para resolver.
o Resgatar certos momentos históricos e adequá-los a realidade.
Aula expositiva.
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• Biodiversidade
• Manipulação Genética
*Morfologia e fisiologia da célula, divisão celular.
*Genética: conceitos, leis de Mendel, herança ligada ao sexo. Engenharia Genética.*Reprodução assexuada e sexuada.*reprodução humana.* Gravidez na adolescência.
Aula de laboratório de ciências e de informática.
Saídas de campo. Debates. Seminários Pesquisa na internet. Pesquisa na biblioteca.
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CONTEÚDOS – 2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
S
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
1-Organização dos Seres Vivos
2-Mecanismos Biológicos
*Taxonomia: sistemas de classificação, regras de nomenclatura científica, reinos monera, protista, fungi, vegetal e animal( morfologia e fisiologia).*Anatomia e fisiologia humana.* Uso indevido de drogas.
*Características dos seres vivos nos reinos, vírus, imunidade.
Integração dos conteúdos estruturantes.
Discussão sobre a construção do pensamento biológico.
o Formular novas concepções sobre idéias anteriores, entendendo e respeitando o que o aluno trás.
o Fazer as concepções terem um significado prático.
o Perceber as dúvidas ocorridas na prática social e mostrar ao aluno como esclarece-las.
o Deve-se ter relação entre o que o aluno adquire de conhecimento e o problema que ele tem para resolver.
o Resgatar certos momentos históricos e adequá-los a realidade.
Aula expositiva. Aula de laboratório de
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3-Biodiversidade
4-Manipulação Genética
* Exemplos dos seres vivos nos diferentes reinos, importância.* Meio Ambiente: desequilíbrios ambientais.
*Biotecnologia, relacionada com cada grupo de seres vivos, bioética, clonagem, transgênicos.* Gravidez na adolescência.
ciências e de informática. Saídas de campo. Debates. Seminários Pesquisa na internet. Pesquisa na biblioteca.
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AVALIAÇÃO
Compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste modo, a avaliação na disciplina de biologia, passa a ser entendida com instrumento
para obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.
Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças
necessárias.
A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos.
A avaliação deve portanto, se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.
Ao se pensar sobre o processo de avaliação. Faz-se necessário considerar os seguintes aspectos:
O entendimento da construção do conhecimento científico como histórico, evolutivo e contextualizado;
A concepção do processo de ensino e aprendizagem que parte do conhecimento prévio do educando e da intermediação do professor.
O processo avaliativo, poderá ser realizado ao longo do desenvolvimento das atividades pedagógicas devendo-se privilegiar-se o diálogo nas
relações estabelecidas entre os diversos sujeitos envolvidos.
Poderão ser utilizados diversos instrumentos avaliativos com intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos. Dentre eles,
sugerimos: entrevistas, pesquisas, construção de modelos, interpretação de dados coletados, trabalhos de campo, registros de observação ou outras
produções escritas, que poderão ser realizadas individualmente ou coletivamente.
REFERÊNCIAS
• Amabis, J. M. et al BIOLOGIA. Vol 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna . 2004
• Carvalho, Wanderley. BIOLOGIA EM FOCO. Vol único: São Paulo. 2005
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• Lopes, S. BIO. Vol único. São Paulo: Moderna: 2005.
• Silva, C. et al. Vol 1, 2, e 3. São Paulo: Saraiva:2006
• Santos,C H V.et al BIOLOGIA: ensino médio. Curitiba SEED-PR, 2006.
• Laurence, J .BIOLOGIA. vol único. São Paulo:2007
• Linhares, S.et al BIOLOGIA. Vol único.São Paulo: Ática.2008.
• www.mundo sites .net/ biologia /
• www.so biologia .com.br/
• www. biomania .com.br/
• Revista Ciência Hoje
• Revista SuperInteressante.
• Revista Mundo Estranho
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HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder
institucional; e outra que privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura
escolar.
Nas Diretrizes Curriculares propõem-se analisar o ensino de História, principalmente no período da década de 1970 até os dias atuais, buscando
elencar os aspectos positivos, as mudanças na disciplina, a influência do governo e bem como ela vem sendo estrutura nos dias de hoje. Através da
análise da disciplina é que foi possível uma melhor organização curricular, baseando-se nos conteúdos estruturantes, que aproximam e organizam os
campos da História e seus objetos.
Na concepção de História, que está proposta nas Diretrizes, as verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na
disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.
Do mesmo modo, são rechaçadas as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em História, e consideram todas
as afirmativas igualmente válidas. Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não expressam meras
opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento histórico que se tornam referenciais as diretrizes.
O professor precisa entender como se dá a organização do pensamento histórico, para poder encaminhar suas aulas de maneira que o
aprendizado seja significativo para os estudantes. Diante disto, Rüssen (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos intercambiantes que devem ser
observados na constituição do pensamento histórico, quais sejam:
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• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas
necessidades fazem com que os sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica claro que os sujeitos fazem
relação passado/presente o tempo todo em sua vida cotidiana;
• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática
cotidiana. Essas teorias acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de sentidos são chamados de ideias
históricas;
• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as
ideias históricas são concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos documentos;
• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as interpretações das necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias
e métodos historiográficos apresentados;
• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas.
A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas
no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por
essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se
relacionar social, cultural e politicamente. As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo a demarcar
como estes podem transformar constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para
escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que
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os sujeitos atribuem às suas ações. Os processos históricos, então, não podem ser entendidos como uma sucessão de fatos na ordem de causa e
consequência. Segundo o historiador Christopher Lloyd (1995), os processos históricos estão articulados em determinadas relações causais. Os
acontecimentos construídos pelas ações e sentidos humanos, em determinado local e tempo, produzem relações humanas, que ensejam um espaço de
atividade relativo aos acontecimentos históricos. Isso ocorre de forma não-linear, em ações que produzem outras relações, as quais também constroem
novas ações. Assim, os processos históricos são marcados pela complexidade causal; isto é, fatos distintos produzem novas relações, enquanto relações
distintas convergem para novos acontecimentos históricos.
A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado.
Construída a partir dos documentos e da experiência do historiador, a problematização produz uma narrativa histórica que tem como desafio
contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.
Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados a partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou
comparar documentos entre si e com o contexto social e teórico que os constituíram, a produção do conhecimento propicia validar, refutar ou
complementar a produção historiográfica existente. Como resultado, pode ainda contribuir para rever teorias, metodologias e técnicas na abordagem do
objeto de estudo historiográfico.
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas fundamentadas por meio de um conhecimento constituído por interpretações
históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e
projetos de futuro. Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da produção do conhecimento. Esse
conhecimento é provisório, configurado pela consciência histórica dos sujeitos. Entretanto, provisoriedade não significa relativismo
teórico, mas sim que existem várias explicações e interpretações para um mesmo fato. Algumas são mais aceitas
historiograficamente, de modo que são constituídas pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto e ao
seu método. Com isso, outro aspecto fundamental da provisoriedade histórica é que as explicações e interpretações
sobre determinado processo histórico também se modificam temporalmente, ou seja, os diferentes contextos espaços-
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temporais das diversas sociedades produzem suas próprias concepções de História. De fato, o conhecimento histórico possui formas
diferentes de explicar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.
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CONTEÚDOS – 1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de Trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Tema 1 – Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
Tema 2- Urbanização e industrialização
Tema 3 – O Estado e as relações de poder.
Tema 4 – Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
Tema 5- Movimentos sociais, políticos e culturais e guerras e revoluções.
Tema 6_- Cultura e religiosidade
Patrimônio histórico local. Mão de obra escrava indígena e africana.
Formação das primeiras vilas e cidade do Paraná.
Os ciclos econômicos paranaense.
Os caminhos antigos do Paraná.
Das aldeias primitivas aos primeiros Estados – Pré História
As civilizações do crescente fértil: Egito, Mesopotâmia, Hebreus e fenícios.
Grécia
Roma
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A Idade Média : Feudalismo
O Renascimento cultural e científico
A Reforma Protestante e a Reforma Católica
Expansão Marítima Comercial
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CONTEÚDOS – 2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho, Relações de Poder,
Relações CulturaisMETODOLOGIA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
* Implantação da República no Brasil; * Movimentos rurais, urbanos e operários na Primeira República;* O poder das elites rurais (oligarquias);* Coronelismo, voto de cabresto;* Tenentismo;* Semana de Arte Moderna;* Crise dos anos 20 no Brasil;* Primeira Guerra Mundial;* Revolução Russa de 1917;* O Regime czarista;* Ditadura do proletariado;* 1929: A crise e seus reflexos na economia mundial;* Regimes Totalitários na Europa;* O Governo de Getúlio Vargas no Brasil;* Segunda Gerra Mundial;* Guerra Fria; Sistemas capitalista e socialista;* Governo Populistas no Brasil;* Governo Militar;* Movimento Hippie;* Movimento Tropicália.* Conflitos Contemporâneos no Oriente Médio.
Contextualização espaço temporal das ações e relações dos sujeitos abordados. Análise das temporalidades (mudanças, permanências, recorrências) e das periodizações.Metodologicamente, o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos alunos formulares ideias históricas próprias e expressá-las através de narrativas históricas.
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METODOLOGIA
Nas Diretrizes Curriculares o trabalho pedagógico está organizado com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos, que tem por
finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá quando o professor e alunos utilizam, em sala de aula e na pesquisas, os
métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em
diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória,etc),
sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações,
seja por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o
aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de evidências que organizam diferentes
problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em
cada momento histórico.
O professor poderá utilizar na sua prática educativa: as fontes históricas, livros, textos, filmes, fotografias, quadrinhas, charges, música,
passeios a locais que possam ser visitados, etc. Não deixando de abordar a noção de tempo, para que o aluno perceba a sucessão ou ordenação,
simultaneidade, semelhanças, diferenças, mudanças, permanências, que por sua vez serão construídas no decorrer de sua vida e dependem de
experiências culturais.
Ao trabalhar as noções de temporalidade, o professor deve tomar as ideias históricas do aluno como ponto de partida para o trabalho com os
conteúdos. O contato com outras ideias históricas mais elaboradas permite que os estudantes as relacionem com suas idéias históricas previas, para
estabelecer uma cognição histórica situada, ou seja, um conhecimento histórico reelaborado em seu contexto e com experiências do tempo
significativas para eles.
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AVALIAÇAO
Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História objetivam-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de historia
defendida e as praticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essências para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário
ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, o professor e alunos precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais côo
finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.
O professor no seu dia a dia pode utilizar-se de diversas formas avaliativas, tais como: a avaliação diagnóstica, avaliação formativa ou a
avaliação somativa. As três formas de avaliar podem ser usadas no Ensino Fundamental ou Ensino Médio. Mas devemos buscar através delas a
investigação e a apropriação de conceitos históricos, a compreensão das relações da vida humana e o aprendizado dos conteúdos básicos/temas
históricos e específicos.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer
criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria
História.
REFERÊNCIAS
LUCKESI, C. C.Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002
Diretrizes Curriculares da Educação Básica . História. Paraná. 2008
BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais.Brasília: MEC/sef, 1998.
BURKE, P. (org) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a
escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
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GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
Na Geografia atual, se estuda a transformação do espaço pela ação social. As mudanças no meio tornam-se cada vez mais profundas, daí a
importância de compreendermos o espaço geográfico, analisando-o com profundidade e, estabelecendo a articulação com os conhecimentos de outras
disciplinas.
A escola é um dos principais locais para a produção e reelaboração do conhecimento, e para isso há inúmeras ferramentas (dados estatísticos,
imagens de satélite, fotos aéreas, geoprocessamento, sistema de informações geográficas, etc.) que necessitam ser bem conhecidas para que o cidadão
esteja cada vez mais consciente da preservação e evolução da vida.
Analisar com os alunos e descobrir a Gênese das transformações que vêm ocorrendo no mundo, fazem com que a Geografia passe a auxilia-los a
desvendar o seu espaço, a conhecer os agentes modificadores responsáveis por sua construção, compreendendo a sua responsabilidade enquanto
cidadãos pela conquista de uma sociedade justa e um meio ambiente que propicie mais qualidade de vida às futuras gerações.
CONTEÚDOS
Histórico da Geografia como ciência
Objeto de estudo e de ensino da Geografia: o espaço geográfico.
Conceitos básicos da Geografia: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade.
A interpretação do objeto de estudo e dos conceitos básicos nas diferentes linhas d pensamento geográfico.
Análise espacial: histórica, social, econômica e cultural nas diferentes escalas geográficas, tais como local, regional, nacional e global.
Categorias de análise do espaço geográfico: relações espaço-temporais e relações sociedade-natureza
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METODOLOGIA
Concebendo a aprendizagem como processo interativo, utilizar-se-ão, métodos predominantemente ativos e adequados a cada tópico do
conteúdo, destacando-se: problematização, exposição dialógica, dinâmicas de sensibilização, integração e reflexão, estudo de caso, leitura trabalhada,
pesquisa bibliográfica e de campo, dramatização, debates e seminários.
As atividades serão individuais e em grupos para enfatizar as relações interpessoais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma diagnóstica e contínua, em função dos objetivos da disciplina e do curso.
Serão instrumentos de verificação e desempenho nas atividades solicitadas: leitura de textos indicados, pesquisas, apresentações orais e
escritas, trabalhos em grupos, auto-avaliação, provas, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VESENTINI , J. Willian & VLACH, Vania. Geografia crítica: o espaço natural e a ação do homem.São Paulo: Ática, 2004.
___________________________________. Geografia do mundo industrializado. São Paulo: Ática, 2004.
ADAS, Melhen. O subdesenvolvimento e o desenvolvimento mundial e o estudo da América. São Paulo: Moderna.
____________. O quadro político e econômico do mundo atual. São Paulo: Moderna.
SANTOS, M. A natureza do espaço, técnica, tempo, razão e emoção. 4ª ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2006.
__________. Por uma outra globalização. 12ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
CALLAI, Helena C. et alii. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 4ª ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003.
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RUA, J. et alii. Para ensinar geografia: contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de Janeiro: Access, 2005.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção do conhecimento. 8ª ed. Campinas: Papirus, 2005.
GARRIDO, Dulce; COSTA, Rui. Dicionário breve de geografia. 2ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 2006.
LACOSTE. Y. A geografia – isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra. 11ª ed. Campinas: Papirus, 2005.
ARCHELA R. S; GOMES, M.F.V.B.Geografia para o ensino médio – manual de aulas práticas.
ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil. 5ª ed. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2005.
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SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
Conhecer as diversas concepções sociológicas torna-se importante na construção do pensamento sociológico, sobretudo no contexto escolar. O
professor deve refletir e orientar criticamente a ação pedagógica para que os educandos tenham acesso a outros saberes para que possam aumentar seu
nível de compreensão acerca da realidade.
A socialização- inserção, construção e transmissão - de valores, normas e regras capazes de desenvolver a vida em sociedade constitui o
processo que possibilita compreender as diferentes formas de organização social.
O ensino da Sociologia deve ser encaminhado de modo que a dialética dos fenômenos sociais seja explicada e entendida para além do senso
comum, para uma síntese que favoreça a leitura das sociedades á luz do conhecimento científico, não se resumindo a uma listagem de temas e
conceitos encadeados de forma rígida.
CONTEÚDOS
* O surgimento da Sociologia e teorias sociológicas.
* O processo de socialização e as instituições sociais.
* Cultura e indústria cultural.
* Trabalho produção e classes sociais.
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* Poder, política e ideologia.
* Direito cidadania e movimentos sociais.
METODOLOGIA
Concebendo a aprendizagem como processo interativo, utilizar-se-ão, métodos predominantemente ativos e adequados a cada tópico do
conteúdo, destacando-se: problematização, exposição dialógica, dinâmicas de sensibilização, integração e reflexão, estudo de caso, leitura trabalhada,
dramatização, debates e seminários.
As atividades serão individuais e em grupos para enfatizar as relações interpessoais.
Serão utilizadas as seguintes estratégias didáticas:
* Exposição dialogada.
* leitura de textos.
* trabalhos em grupo e trabalhos individuais.
* Dinâmicas de grupo de debates.
* Vídeo
* Análise de canções.
* Transparências.
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* Pesquisas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma diagnóstica e contínua, em função dos objetivos da disciplina e do curso.
Serão instrumentos de verificação e desempenho nas atividades solicitadas: leitura de textos indicados, pesquisas, apresentações orais e
escritas, trabalhos em grupos, auto-avaliação, provas, etc.
REFERÊNCIAS
COELHO.T. O que é indústria cultural. 15.ed.São Paulo: Brasiliense, 1993.
COMTE.A. Sociologia. São Paulo: Atica, 1978.
ORTIZ.R. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2005.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da educação Básica do Estado do
Paraná – Sociologia. Curitiba, 2006.
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educação- São Paulo: Atual, 1997.
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FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filósofico e também como um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver um estilo
próprio de pensamento. O ensino propicia um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão
vida à Filosofia. Na escola, a Filosofia significa o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca,
da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.
Os conteúdos que serão trabalhados têm por base os conhecimentos constituídos ao longo da história da Filosofia e de seu ensino, em épocas,
contextos e sociedades diferentes, estabelecidos nos seguintes temas: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética
e Filosofia da Ciência.
O que se pretende com a Filosofia, de acordo com CORBISIER, 1986, é “provocar o despertar da consciência de ensinar e pensar
filosoficamente, ensinar a exercer a crítica radical – que chega às raízes, ou ensinar do ponto de vista da totalidade”.
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CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MITO E FILOSOFIA Fundamentos filosóficos O processo de filosofar Filosofia, mito e senso comum Mitos contemporâneos
TEORIA DO CONHECIMENTO Ideologia e denominação social Teoria do conhecimento Raciocínio e pensamento Pensamento e linguagem Pensamento e lógica
ÉTICA Ser humano: condição humana Princípios e valores A cidadania: os limites entre o público e
o privado
FILOSOFIA POLÍTICA Filosofia: política e poder
FILOSOFIA DA CIÊNCIA Consciência crítica e filosófica
ESTÉTICA Estética: o conhecimento sobre a ótica dos sentidos e do belo
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METODOLOGIA
O trabalho com os conteúdos estruturantes e específicos da disciplina de Filosofia se dará em quatro momentos: sensibilização, problematização,
investigação e criação de conceitos.
O ensino de Filosofia, em relação ao primeiro momento – sensibilização – utilizará como recursos a exibição de filmes, imagens, leitura de textos
jornalísticos ou literários, audição de músicas e outras atividades que objetivem a instigação e a motivação das possíveis relações entre o cotidiano do
aluno e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido.
A seguir, na problematização, será feito o levantamento questões, identificação de problemas e investigação do conteúdo. A investigação se dará a
partir da análise do problema, problematizado pelo professor, sendo esse o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. Para orientar a
discussão serão utilizados referenciais sobre a história da Filosofia e os clássicos, para que o aluno possa defrontar-se com diferentes maneiras de
enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas
Ressaltar a importância da análise da atualidade inserida numa abordagem contemporânea, remetendo o aluno à sua própria realidade para a busca
de possíveis soluções para o problema em questão.
Finalmente, o aluno elaborará um texto criativo , que será socializado por meio da discussão onde ficará evidenciado a criação de conceitos.
A leitura, o debate, a produção de textos são algumas das estratégias que serão utilizadas para que a investigação realmente se efetive no ensino de
Filosofia.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá função diagnóstica e terá como finalidade subsidiar o processo ensino-aprendizagem.
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Considerar-se-ão a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar princípios e interesses subentendidos aos temas
e discursos. Enfim, considerar e respeitar a capacidade de argumentação do estudante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2ª ed. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1986.
GALLO, S. KOHAN, W.O. (orgs.)Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
MARIAS, Julián. História da filosofia. Porto: Souza e Almeida, s.d.
ARANHA, Maria Lúcia A. ;MARTINS, Maria Helena P. Filosofando à filosofia. 2ª ed. São Paulo, Moderna, 1993.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. 27ª ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
REALI, Giovanni; ANTUISERI, Dario. História da filosofia. V..I. São Paulo: Paulus, 1990.
_______________________________. História da filosofia. V..II. São Paulo: Paulus, 1990.
_______________________________. História da filosofia. V..III. São Paulo:Paulus, 1990.
ABBAGNAMO, N. Dicionário de filosofia.4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é filosofia. 2ª ed. Rio de Janeiro: 34, 1997.
KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Karl Marx no século XVI. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de filosofia para o ensino médio. Curitiba-PR, 2006
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
APRESENTAÇÃO
O ensino da Língua Inglesa passou por constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As
propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a
aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.
Na abordagem pedagógica tradicional a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, dava-se ênfase à gramática, às
regras gramaticais, tradução, versão e ditados, sendo que a avaliação preocupava-se também com o conhecimento gramatical.
Em contraposição ao Método Tradicional surgiu o Método Direto, de modo a atender aos novos anseios impulsionados pela necessidade do ensino
das habilidades orais, visando à comunicação na língua alvo. No método anterior, essas habilidades não eram contempladas, pois privilegiava
somente a escrita.
O surgimento do Método Direto foi a primeira tentativa de conceber a língua como um fenômeno particular, compartilhado com outros falantes da
mesma língua. Nesse método, a língua materna perde o seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a
aprendizagem em constante contato com a língua em estudo. A gramática é aprendida de forma indutiva, os alunos praticam perguntas e respostas e
exercitam a pronúncia com o objetivo de atingir uma competência semelhante a do nativo.
Comprometido com os ideais nacionalistas, devido a Segunda Guerra Mundial, o MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria
contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de
outros povos.
O ensino da Língua Inglesa teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais. A dependência do
Brasil em relação aos Estados Unidos se acentuou durante e após a Segunda Guerra Mundial. Com isso, intensificou-se a necessidade de aprender
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Inglês. Assim, falar Inglês passou a ser um anseio das populações urbanas, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no
currículo.
Desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro se viu responsável pela formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Assim,
identificou-se a valorização da Língua Inglesa devido às demandas de mercado de trabalho que, então, se expandiam no período.
Com o surgimento da ciência lingüística e o crescente interesse pela aprendizagem de línguas, surgiram mudanças significativas quanto às
abordagens e aos métodos de ensino. O Método Áudio-Oral que tinha como pressuposto que todo ser humano seria capaz de falar uma segunda
língua fluentemente, desde que fosse submetido a uma constante repetição de modelos. Iniciou-se, nesse momento, uma fase do ensino de Língua
Estrangeira mais sofisticada quanto aos recursos didáticos.
Em contra-partida ao Método Áudio-Oral a Gramática Gerativa Transformacional, reestruturou a visão de língua e de sua aquisição,
salientando que a língua por ser dinâmica e criativa, não poderia ser reduzida a um conjunto de enunciados a serem memorizados e repetidos de
forma automatizada.
Criados os conceitos de competência e de desempenho, a língua é entendida como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o
mundo. A motivação e a interação deveriam ser contempladas no ensino de língua. A aquisição da língua é entendida como resultado de interação
entre o organismo e o ambiente, em assimilações e acomodações responsáveis pelo desenvolvimento da inteligência.
Na década de 1980 a Abordagem comunicativa começou a ser discutida no Brasil. Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento
de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código linguístico. Desenvolve-se a competência
comunicativa, era importante que o sujeito não somente conhecesse, mas se apropriasse das regras do discurso específico da comunidade de falantes
da língua-alvo. Estabeleceu-se a distinção entre regras gramaticais e o uso da língua, as quais devem estar em constante associação para que se
desenvolva a interpretação.
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Ampliou-se, então o conceito de competência comunicativa ao incorporar-se, além da competência gramatical, outras três: a competência
sociolingüística, a estratégica e a discursiva. Propôs-se quatro habilidades respectivas: leitura(listening), escrita(writing), fala(speaking) e
audição(listening).O uso de uma determinada língua envolve tanto o seu conhecimento quanto a capacidade de implementação ou de seu uso.
Através da Pedagogia Crítica, dá-se ênfase aos textos “ ao se referir à história,poder,ideologia,política,classe social,consciência crítica, emancipação,
nas discussões acerca da linguagem”, numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa, com vistas a um
ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apóiam.
CONTEÚDOS – 3ª SÉRIE
1. Artigos: definidos e indefinidos.
2. Substantivos: gênero, número, caso genitivo.
3. Adjetivos: noções gerais.
4. Numerais.
5. Pronomes:
5.1 pessoais
5.2 adjetivos
5.3 possessivos
5.4 reflexivos
5.5 relativos
5.6 indefinidos
5.7 interrogativos
5.8 demonstrativos
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6. Verbos:
Simple Present e Present Continuous.
Simple past e Past Continuous.
Simple Future, Future com “going to” e Future Continuous.
Imperativo.
Auxiliares.
Modais.
7. Advérbios.
8. Preposições.
CONTEÚDOS – 4ª SÉRIE
1. Adjetivos.
1.1 Gênero.
1.2 Grau.
1.3 Emprego do substantivo de forma adjetiva.
2. Formação de palavras.
2.1 Processo de derivação: prefixos e sufixos.
2.2 Processo de composição.
3. Verbos:
Present Perfect e Present Perfect Continuous.
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Past Perfect e Past Perfect Continuous.
Condicional.
4. Uso de infinitivo, gerúndio e particípio.
5. If Clauses.
6. Question Tag.
7. Discursos: direto e indireto.
8. Vozes: ativa e passiva.
9. Conjunções.
METODOLOGIA
As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Por isso as
aulas de Língua Estrangeira Moderna devem ser um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e
fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao
aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. Devem desenvolver também as quatro
habilidades linguísticas: listening, speaking, reading and writing. Outro aspecto importante é que os textos podem estar articulados com as demais
disciplinas do currículo, para que o aluno perceba que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados com a Língua Estrangeira.
Deve-se abordar vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.
Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
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Mas, somente disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e
considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. É importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária, jornalística,
literária, informativa, etc. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.Com isso, as experiências
dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados.Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da realidade, são
construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos.Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido,
o qual lhes atribui coerência pela construção de significados.Deve-se proporcionar ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a
interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o
domínio lingüístico. Para que isso aconteça o professor deve utilizar matérias disponíveis nas escolas, como: livros didáticos, dicionários, livros para
didáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, revistas, jornais, cartazes, rádio, multimídia, pen-drive, filmes, músicas, quadro de giz,
etc. Deve desenvolver atividades de pesquisa, como uma forma de saber mais sobre o assunto abordado; de discussão, para aprofundar e/ou confrontar
informações a respeito do assunto; e produção de textos, aonde o aluno irá expor na língua estrangeira o seu conhecimento do assunto abordado.
AVALIAÇÃO
Avaliar implica em apreciação e valoração. Sendo assim, o aluno será avaliado num processo de envolvimento constante em todas as atividades
executadas dentro e fora da sala de aula. A avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e paralela, envolvendo trabalhos e atividades escritas e
orais, individuais e em grupos, avaliações mensais e bimestrais, participação ativa, produções e interpretações de textos.
È um desafio construir uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo
ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos.
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Com o propósito de encarar este desafio, busca-se superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de
conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Todo o trabalho desenvolvido
com os alunos deve ser retomado em discussões e analisados tanto pelo educador quanto pelo educando.
A avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo
de aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma
aquisição irreversível.
REFERÊNCIAS
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RUBIN,Sarah Gieersztel & FERRARI, Mariza. Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione,2002.
SAMENTO. S & MULLER, V. O ensino de Inglês como língua estrangeira: estudos e reflexões. Porto Alegre-RS: APIRS,2004.
PRESCHER, E; PASQUALIN, E; AMOS, E. – Graded English (Volume Único) – 2ª Edição – Editora Moderna.
ELIANA, MARI CLARA, NEUZA – Inglês para o Ensino Médio – 1ª edição – 2003/3ª tiragem – 2004 – Editora Saraiva.
MARQUES, A. Novo Ensino Médio – Volume Único – Editora Ática.
WOLF NIKKEL, C; GANZERT, M – English Casting – 1ª edição/Curitiba – 2009 – Editora Positivo.
GUEDES DE AZEVEDO, D; AZEVEDO GOMES, A – Blow Up – FTD.
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MACHADO ROCHA, A; ÁGUEDA FERRARI, Z – Take Your Time – 3ª edição – Editora moderna.
AMOS, E; PRESCHER, E; PASQUALIN, E – Our Way – 5ª edição – Richmond Publishing.
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação deve tratar da Política Educacional Contemporânea coltado à Educação Infantil e Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, contendo também aspectos da legislação educacional brasileira.
Do ponto de vista pedagógico (O que ensinar? Como ensinar? Por que ensinar? Quando ensinar? A favor de quem ensinar?) a história brasileira
explicita que as políticas educacionais (tanto da rede pública, quanto a rede privada/confessional) e debates acadêmicos estarão polarizados entre, de
um lado a perspectiva pedagógica e conteudista/universalizante/coletiva, próxima semanticamente do que se convencionou nominar de “pedagogia
tradicional”, de outro lado, a perspectiva formalista/individualizante.
O conteúdo da disciplina de Fundamentos Históricos da Educação deverá priorizar o debate entre a Educação “Tradicional” e a “Educação
Nova”: a explicitação dos conteúdos históricos; das respectivas correntes filosóficas e seus pressupostos; do pensamento pedagógico correspondente,
suas principais características e a materialidade que alcançou no Brasil, passível de ser observada na análise da política educacional e dos programas
escolares. O conteúdo referente a estas “correntes pedagógicas”, suas vinculações às espeficidades dos diferentes projetos das classes sociais no Brasil
a partir de 1930, devem ocupar a parte final das disciplinas, favorecendo a correlação entre os principais elementos do sistema capitalista brasileiro e
os diferentes projetos politico-pedagógicos de Estado. Com certo grau de aprofundamento, será possível a apropriação da principal discussão que
acompanha a História da Educação Brasileira, contribuindo para a compreensão de modo mais substancial a realidade educacional brasileira e nela
interferirem de modo mais efetivo.
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CONTEUDOS
Conceitos de história e histotiografia.
História da Educação: recorte e metodologia.
Educação Clássica: Grécia e Roma.
Educação Medieval: Renascimento e Educação Humanista.
Aspectos educacionais da Reforma e Contra Reforma.
Educação Brasileira no período Colonial e Imperial: pedagogia “Tradicional”.
Primeira República e Educação no Brasil (1889 – 1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “Nova”.
Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo.
Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes.
Educação Brasileira contemporânea: tendências neo-liberais, pós-modernas versus materialismo histórico.
METODOLOGIA
As aulas da disciplina de Fundamentos Históricos da Educação serão desenvolvidas mediante a utilização de várias metodologias, as quais
venham a possibilitar a participação mais efetiva dos educandos, na compreensão e construção dos conhecimentos.
Serão utilizadas as seguintes metodologias:
Aula expositiva;
Pesquisas individuais e coletivas;
Debates;
Apresentação de trabalhos;
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Dinâmicas de grupo;
Estudo dirigido;
Leitura de textos;
Filmes, etc.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação da disciplina de Fundamentos Históricos da Educação realizar-se-á de maneira contínua, mediante a participação dos
alunos em todas as atividades realizadas durante as aulas, a realização dos trabalhos solicitados durante o bimestre e também através das avaliações
escritas que abordarão os conteúdos trabalhados durante as aulas.
REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L de A. História da Educação Moderna. São paulo, 1989.
BARROS, J. D'A. B. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.
COTRIM, G. Educação para uma Escola Democrática: História e Filosofia da Educação. São Paulo: Saraiva, 1981.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica. São Paulo: Cortez, 1991.
SAVIANI, D. Et all. (org). História da História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados: Histdbr,
1998.
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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Sabemos que o modelo de educação sempre esteve atrelado a forma como está organizada a sociedade no momento , bem como vivemos em
uma sociedade de classes onde os ideais da elite são transpostos aos planos educacionais .
Ou seja , quem rege a infra-estrutura , a economia , dita as regras para a super-estrutura , representada pelas idéias , costumes , instituições
( políticas , religiosas , jurídicas ,etc. ) . A educação sendo uma extensão da cultura , é um dos principais alvos dessa trama , pois acreditam estar
nela o mecanismo de formação de homem e consequentemente sociedade que buscam .
Sendo assim , o conhecimento oriundo da disciplina de fundamentos filosóficos da educação se faz mister , pois através dele o aluno terá contato com
as concepções filosóficas que irão nortear o trabalho pedagógico em cada época e sociedade , podendo realizar uma reflexão crítica acerca dessas
concepções , não sendo então levado pela qual estiver sendo propagada no momento , podendo analisar qual é mais coerente segundo a sua realidade .
Assim o conteúdo dessa disciplina vem de encontro com a proposta da secrearia da educação , a qual nossa escola compactua , pois através dele os
futuros docentes compreenderão a realidade social e educacional , podendo assumir um novo posicionamento frente a ela , lutando contra seus
condicionantes .
CONTEÚDOS
Tendências Liberais:
Renovada
Renovada não Diretiva
Conservadora
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Tecnicista
Tendências Progressistas :
Libertadora
Libertária
Crítico Social dos Conteúdos
Pós Modernidade
Eco pedagogia
Educação e Ideologia
Educação Problematizadora
Os humanistas e a educação ;
Aristósteles –pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto ;
A educação da razão pela razão ( Descartes ) ; Educação e cidadania Rosseau
Ciência , saber humano e ação – o positivismo e as idéias socialistas ;
METODOLOGIA
Como partimos de uma abordagem progressista , os conteúdos do ensino de Fundamentos Filosóficos da Educação devem ser contextualizados
com outras disciplinas e com realidade em geral , pois não há saber que se construa de maneira fragmentada e nem disciplina que de conta da
complexidade do mundo sozinha .
Possibilitando assim , que o aluno passe do conhecimento sincrético , tenha acesso ao conteúdo científico ,realize um análise deste último com
o primeiro , para assim chegar ao conhecimento sintético .
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Em outras palavras poderíamos dizer que utilizaremos da postura histórico social de Vigotski , onde partiremos da prática social inicial , o
conhecimento empírico , o que o aluno já sabe sobre o conteúdo , o problematizamos , levantamos questões , problemas sobre o conteúdo , questões
que serão respondidas na instrumentalização , momento em que os alunos terão acesso aos conteúdos científicos historicamente acumulados , para
então ocorrer a catarse , que é a síntese , uma análise sobre o que já sabia e o conhecimento que teve acesso passando par o último momento , o retorno
a prática social com um novo posicionamento , diante do conhecimento que adquiriu .
Como a televisão é um dos recursos tecnológicos mais completos para atrair a atenção de nossos alunos , pois atinge dois de nossos sentidos ,
será utilizado de vídeos e filmes para a problematização dos conteúdos , vendo nestes uma preciosa ferramenta do processo ensino aprendizagem .
Como buscamos uma educação emancipadora , a avaliação deve levar o aluno a refletir , interpretar , analisar e não simplesmente memorizar ,
pois este último só é válido após a compreensão do conteúdo .
Como partimos de uma abordagem histórico crítica , a avaliação deve assim como as aulas , ser contextualizada com a realidade cultural e
social do aluno .
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de Fundamentos Filosóficos da Educação , assim como nas demais disciplinas deve ser formativa , diagnóstica ,
continua .
Diagnóstica como o próprio nome diz , é realizada quando o professor quer diagnosticar o nível de conhecimento do aluno para prosseguir com
o conteúdo
Formativa , pois pode ser realizada quando o professor achar conveniente como forma de averiguar se seu trabalho está dando resultados e
mudar o necessário , muitos autores colocam essas duas como sinônimos .
A avaliação deve ser contínua e cumulativa , ou seja , é necessário observar o processo de ensino aprendizagem , não apenas no momento da “
Avaliação Formal “ , mas sim em todo o processo de aquisição do conhecimento , sempre privando o aspecto qualitativo frente ao quantitativo .
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Dessa forma , ela passa a ser uma ferramenta imprescindível de aprendizagem , pois através dela pode-se reavaliar a prática pedagógica ,
observando as estratégias que deram certo e as que precisam ser re-elaboradas .
Dentro dessa abordagem se faz mister a utilização de instrumentos avaliativos diversificados , pois as pessoas aprendem de maneira diferente ,
como diz Gardner quando fala das inteligências múltiplas .
Como buscamos uma educação emancipadora , a avaliação deve levar o aluno a refletir , interpretar , analisar e não simplesmente memorizar ,
pois este último só é valido após a compreensão do conteúdo .
Como partimos de uma abordagem histórico crítica , a avaliação deve assim como as aulas , ser contextualizada com a realidade cultural e
social do aluno .
REFERÊNCIAS
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BOMENY, H. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro :Jorge Zahar, 2001.
CAMBI,F. História da Pedagogia . São paulo : editora da UNESP, 2000.
CERIZARA.B.Rousseau a educação na infância . São Paulo :Scipione , 1990.
Chauí, M. Convite a Filosofia.13ªed.São Paulo:Ática , 2003 .
Giroux, H.Aos professores como intelectuais.Rumo a uma proposta crítica da aprendizagem.Porto alegre:Artes médicas , 1997
KLEIN,L.R;CAVAZOTTI,M.A.Considerações sobre elementos teórico-metodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico.Cadernos
Pedagógicos e Culturais ,v1,nº1,,1992.
NETO,V.A.Foucault e a educação. Minas Gerais: Editora Autêntica, 2003.
SEVERINO,A.J. Filosofia da educação . Construindo a cidadania . São Paulo : FTD, 1994
Konder,L. Filosofia e educação . de Sócrates a Habermas.São Paulo:Editora Forma e Ação,2006
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LUCKESI,C.C. Filosofia da Educação. São Paulo:Cortez , 1994 . Coleção magistério 2º grau . Série formação do professor .
Luria ,A.R. O problema da linguagem e da consciência .In : Pensamento e linguagem . VIGOTSKI,L>S> Porto Alegre : Artes médicas , 2001 .
SAVIANI , D . Escola e democracia : teorias da educação , curvatura da vara onze teses sobre a educação política . 35 ª.ed . revista. Campinas :
Autores Associados, 2002.
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FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Sabemos que a maneira com conduzimos nossa prática , a metodologia , recursos que escolhemos , está estritamente ligada a concepção de
homem mundo sociedade e educação .
Sendo assim o ensino de Fundamentos Sociológicos da Educação é imprescindível , pois através dele percebemos como está organizada a
sociedade de classes que vivemos e sua influência na cultura e na educação , e como somos seres de práxis , ao entender esse condicionantes sociais
consequentemente o processo educativo e essa consciência que adquirimos ao ter acesso aos conteúdos desta disciplina irá nortear o trabalho docente .
Dessa forma fazendo jus a proposta da Secretaria de educação , a qual foi adotada por nossa escola, onde os conteúdo históricamente
acumulados devem dar subsídios para que o aluno compreenda a realidade e assuma um novo posicionamento frente a ela .
CONTEÚDOS
Escola como aparelho ideológico do estado
Escola dualista
Ensino enquanto violência Simbólica
As idéias liberais e a escola
A visão de educação em Marx
A visão de educação em Durkeim
A visão de educação em Weber
Educação /Sociedade /Cultura
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Educação do Campo
As visões de Infância
Educação e a escola – as relações entre saber e poder
A educação escolar e educação fora da escola
A escola no contexto capitalista brasileiro
Escola e renda
Escola e trabalho
Estado e educação
A escola no Brasil
Educação e cidadania
Educação na teoria de Florestan Fernandes
METODOLOGIA
Como partimos de uma abordagem progressista , os conteúdos do ensino de Fundamentos Filosóficos da Educação devem ser contextualizados
com outras disciplinas e com realidade em geral , pois não há saber que se construa de maneira fragmentada e nem disciplina que de conta da
complexidade do mundo sozinha .
Possibilitando assim , que o aluno passe do conhecimento sincrético , tenha acesso ao conteúdo científico ,realize um análise deste último com
o primeiro , para assim chegar ao conhecimento sintético .
Em outras palavras poderíamos dizer que utilizaremos da postura histórico social de Vigotski , onde partiremos da prática social inicial , o
conhecimento empírico , o que o aluno já sabe sobre o conteúdo , o problematizamos , levantamos questões , problemas sobre o conteúdo , questões
que serão respondidas na instrumentalização , momento em que os alunos terão acesso aos conteúdos científicos historicamente acumulados , para
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então ocorrer a catarse , que é a síntese , uma análise sobre o que já sabia e o conhecimento que teve acesso passando par o último momento , o retorno
a prática social com um novo posicionamento , diante do conhecimento que adquiriu .
Como a televisão é um dos recursos tecnológicos mais completos para atrair a atenção de nossos alunos , pois atinge dois de nossos sentidos ,
será utilizado de vídeos e filmes para a problematização dos conteúdos , vendo nestes uma preciosa ferramenta do processo ensino aprendizagem .
Como buscamos uma educação emancipadora , a avaliação deve levar o aluno a refletir , interpretar , analisar e não simplesmente memorizar ,
pois este último só é válido após a compreensão do conteúdo .
Como partimos de uma abordagem histórico crítica , a avaliação deve assim como as aulas , ser contextualizada com a realidade cultural e
social do aluno .
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de Fundamentos Sociológicos da Educação , assim como nas demais disciplinas deve ser formativa , diagnóstica ,
continua .
Diagnóstica como o próprio nome diz , é realizada quando o professor quer diagnosticar o nível de conhecimento do aluno para prosseguir com o
conteúdo
Formativa , pois pode ser realizada quando o professor achar conveniente como forma de averiguar se seu trabalho está dando resultados e mudar o
necessário , muitos autores colocam essas duas como sinônimos .
A avaliação deve ser contínua e cumulativa , ou seja , é necessário observar o processo de ensino aprendizagem , não apenas no momento da “
Avaliação Formal “ , mas sim em todo o processo de aquisição do conhecimento , sempre privando o aspecto qualitativo frente ao quantitativo .
Dessa forma , ela passa a ser uma ferramenta imprescindível de aprendizagem , pois através dela pode-se reavaliar a prática pedagógica ,
observando as estratégias que deram certo e as que precisam ser re-elaboradas .
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Dentro dessa abordagem se faz mister a utilização de instrumentos avaliativos diversificados , pois as pessoas aprendem de maneira diferente ,
como diz Gardner quando fala das inteligências múltiplas .
Como buscamos uma educação emancipadora , a avaliação deve levar o aluno a refletir , interpretar , analisar e não simplesmente memorizar ,
pois este último só é valido após a compreensão do conteúdo .
Como partimos de uma abordagem histórico crítica , a avaliação deve assim como as aulas , ser contextualizada com a realidade cultural e
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APPLE , M. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense,1982.
ARIÈS,Philippe . História Social da criança e da família . Rio de janeiro , Zahar, 1981
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BOURDIEU,P.;PASSERON,J.C. A reprodução :Elemento para uma teoria do sistema de ensino . 3ª ed .,Rio de Janeiro : Francisco Alves , 1992
CARAVALHO , L.M.G .de ( org ) Sociologia e ensino em debate:experiência e discussão de sociologia no ensino médio .Rio Grande do Sul :
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DURKHEIN, E. As regras do método sociológico . 2ª ed. São Paulo: Martins fontes , 1999.p.165
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DURKHEIN. E. Educação e sociologia . 11ª.ed. São Paulo, melhoramento ,1978.p.91
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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação deve permitir ao estudante refletir sobre o mundo em que vive a partir de um
conhecimento mais profundo do ser humano, auxiliando-o na estruturação de sua identidade. Isso porque conhecer-se e situar-se no mundo implica
compreender a si próprio, enquanto um ser pleno de possibilidades: alguém que sonha, deseja, fantasia, ama, odeia, agride, transgride, angustia-se,
confunde-se e faz opções.
Ao estudar o homem, os estudiosos de Psicologia utilizam-se de várias formas e alternativas, dando origem a diferentes escolas e tendências
teóricas.
A intenção nesta disciplina é fazer uma reflexão, à luz de concepções acerca do conhecimento humano, ou melhor, queremos saber como
funcionam as conexões entre Psicologia, Psicanálise e Educação.
Tais associações e contribuições permitirão a inserção dos aspectos psíquicos e a construção de um laço social entre essas áreas, em consonância com
as circunstâncias sócio-históricas atuais, de modo a contribuir para a melhoria qualitativa do processo de ensinar e de aprender já que entendemos que
o rendimento intelectual, por vezes, é dependente do desenvolvimento afetivo.
Colocar os conhecimentos psicológicos a serviço da educação implica, para a prática docente, confrontar os conhecimentos teóricos, métodos
pedagógicos e os procedimentos de ensino, numa constante atitude reflexiva.
CONTEÚDOS
Introdução ao estudo da Psicologia;
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Introdução à Psicologia da Educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea:
Skinner e a psicologia Comportamental;
Psicanálise e educação.
O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon
Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.
Desenvolvimento da criança e do adolescente.
Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem.
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
METODOLOGIA
Aulas expositivas com auxílio de retroprojetor, multimídia, textos, discussões em grupo, pesquisas, trabalhos em grupo e apresentação, análise
de filmes, dramatizações, estudo dirigido e dinâmicas de grupo.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as
dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,
se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.
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O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações
estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.
O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:
entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo : Saraiva, 1999.
SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1991.
LANE, Silvia. et al Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense,1989.
MACIEL, Ira Maria et al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
APRESENTAÇÃO
A educação Infantil é de extrema importância para a inserção social e para o ingresso da criança na cultura, servindo inclusive, como instrumento
na luta contra a exclusão em “ uma sociedade contraditória como a nossa”.
A educação Infantil é essencial na atualidade (Brasil, 1994, p.11): ‘Não há mais controvérsia sobre a importância da educação infantil para a criança
nem sobre a necessidade social desse segmento do processo educativo. Trata-se de um fenômeno mundial e que, no Brasil, também alcança
significativa expressão. “No entanto qualquer governo, ao deixar de assegurar sua exeqüibilidade , por não garantir seu financiamento e
operacionalização, perpetua a ameaça a sua existência, principalmente das formas dignas e de qualidade deste serviço.
È preciso colocar os conhecimentos acerca da educação infantil de forma consistente nos cursos de formação inicial. É nesse sentido que, para além
de formarmos profissionalmente os/as alunos/as destes cursos, futuros/as docentes, estaremos formando pessoas conhecedoras de um direito social das
crianças pequenas já estabelecido como campo profissional.
CONTEÚDOS
2 Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a Educação Infantil e seus aspectos constitutivos ( sócio-demográficos,
econômicos e culturais).
3 Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia.
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4 Infância e família.
5 Infância e sociedade.
6 Infância e cultura.
7 História do atendimento a criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de 0 a 5 anos.
8 A política da educação pré-escolar no Brasil.
9 Perspectiva histórica do profissional de educação Infantil no Brasil.
10 Políticas atuais: legislação e financiamento.
METODOLOGIA
Serão utilizados diferentes métodos, como: aulas expositivas, pesquisas, dinâmicas grupais, estudos de texto individual e coletivo, elaboração de
exercícios e produções artísticas entre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as
dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,
se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.
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O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações
estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.
O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:
entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas.
REFERÊNCIAS
BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil; promulgada em 08/10/1988. Brasília.
GIKOVATE, Flávio. A arte de educar. Curitiba: Nova Didática., 2001.
KRAMER,Sonia. A política do pré escolar no Brasil. Rio de Janeiro: Dois pontos 1987.
SISTO Fernandes Fermino(org). O cognitivo, o social e o afetivo no cotidiano Escolar. Campinas, SP: Papirus, 1999.
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CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
APRESENTAÇÃO
Esta disciplina Concepções Norteadoras de Educação Especial visa estudar o desenvolvimento das potencialidades de pessoas
portadoras de necessidades educativas especiais e seus diferentes níveis e graus do sistema de ensino, pois a mesma integra o sistema educacional
vigente.
A inclusão das pessoas com necessidades especiais, vem ganhando a cada dia, mais espaço nas prioridades da sociedade. Isto porque a
competitividade não admite que talentos sejam desperdiçados ou inibidos por rotulação, discriminação, ou algo parecido.
A Educação Especial, como modalidade de educação escolar, definida em uma proposta pedagógica que assegura um conjunto de recursos,
apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e, em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de
modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais
especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Para melhor atender a esses serviços, ela organiza-se, ressignifica-se de modo a
considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da pratica pedagógica sócio da educação inclusiva, a fim de cumprir os dispositivos legais e
político-filosóficos.
CONTEÚDOS
• Reflexão critica de questões ético-politicas e educacionais na ação do educando quanto a interação dos alunos com necessidades educacionais
especiais.
• A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades
educacionais especiais.
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• Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos.
• Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino.
• A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos
alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial.
• Avaliação no contexto escolar, flexibilização curricular, serviços e apoios especializados.
• Áreas das deficiências: físico, visual, auditivo, intelectual; áreas das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidade.
METODOLOGIA
Produção de textos, discussões em grupo, pesquisas, debates, seminários, exposições de trabalhos, dinâmicas de grupo, aulas expositivas, filmes
e músicas relacionados com determinados temas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua através da participação dos alunos em atividades realizadas no decorrer do período letivo, como pesquisas, debates,
produção de textos, etc., e avaliação escrita que abrangerá todos os assuntos explanados nas aulas.
REFERENCIAS
AQUINO, J. Diferenças e preconceitos. São Paulo: Summus.
MANTOAN. M.T. Compreendendo a deficiência mental. São Paulo: Scipione.
NASCIMENTO M. Márcia, Inclusão Social-Primeiros Passos. São Paulo: 2009- Giracor.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
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DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais . In: Conferencia mundial sobre NEE:
acesso a qualidade – UNESCO> Salamanca?Espanha: UNESCO,1994.
MAZZOTA, J. O. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli, 1997.
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TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
APRESENTAÇÃO
A educação Infantil é de extrema importância para a inserção social e para o ingresso da criança na cultura, servindo inclusive, como instrumento
na luta contra a exclusão em “ uma sociedade contraditória como a nossa”.
A educação Infantil é essencial na atualidade (Brasil, 1994, p.11): ‘Não há mais controvérsia sobre a importância da educação infantil para a criança
nem sobre a necessidade social desse segmento do processo educativo. Trata-se de um fenômeno mundial e que, no Brasil, também alcança
significativa expressão. “No entanto qualquer governo, ao deixar de assegurar sua exeqüibilidade , por não garantir seu financiamento e
operacionalização, perpetua a ameaça a sua existência, principalmente das formas dignas e de qualidade deste serviço.
È preciso colocar os conhecimentos acerca da educação infantil de forma consistente nos cursos de formação inicial. É nesse sentido que, para além
de formarmos profissionalmente os/as alunos/as destes cursos, futuros/as docentes, estaremos formando pessoas conhecedoras de um direito social das
crianças pequenas já estabelecido como campo profissional.
CONTEÚDOS
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações ( adulto/criança e criança/criança)
Linguagem, interações e constituição da subjetividade e gestão d processo educativo
Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo.
Gestão democrática, autonomia, descentralização.
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Políticas públicas e financiamento da educação Infantil e suas implicações para organização do trabalho pedagógico.
Propostas pedagógicas para a Educação Infantil.
METODOLOGIA
Serão utilizados diferentes métodos, como: aulas expositivas, debates, pesquisas, dinâmicas grupais, estudos de texto individual e coletivo,
elaboração de exercícios e produções artísticas (elaboração de murais, teatro, dança) entre outros.
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações
estabelecidas entre os sujeitos envolvidos.
Serão utilizados instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar s avanços apresentados pelos alunos, como: trabalhos de grupo e
individual, registros, apresentações artísticas, além de avaliações escritas.
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REFERÊNCIAS
ALENCAR. N.M. Os primeiros e decisivos seis anos.Revista AMAE educando, n. 361, março.2009.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar;crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
KISHIMOTO. Tizuko Morchila. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 1996.
OLIVEIRA,Z de M.R. (org) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1995.
ZABALZA, M. Qualidade em educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
APRESENTAÇÃO
A disciplina Organização do Trabalho Pedagógico tem por objetivo levar os alunos a refletir sobre pontos básicos do pensamento e da pesquisa
educativa, sobre os problemas fundamentais da prática do ensino e resgatar a discussão sobre a realidade educativa e as atividades mais relevantes que
os docentes devem desenvolver em seu contexto profissional. Sem compreender o que se faz, a prática pedagógica é mera reprodução de hábitos
existentes.
O profissional do ensino, antes de ser um técnico eficaz, e mais do que ser um fiel servidor de diretrizes das mais variadas tendências, deve ser
alguém responsável que fundamenta sua prática numa opção de valores e em idéias que lhe ajudam a esclarecer as situações, os projetos e os planos,
bem como as previsíveis consequências de suas práticas.
A profissionalidade do docente deve assentar-se sobre o bom julgamento ilustrado pelo saber e apoiar-se num senso crítico e ético que seja
capaz de apreciar o que convém fazer, o que é possível e como fazê-lo dentro de determinadas circunstâncias.
Dessa forma, a disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico pretende apresentar diversos temas que afetam o ensino, bem como o sentido
e o desenvolvimento da prática de ensino.
CONTEÚDOS – 1ª SÉRIE
A organização do ensino brasileiro
1. Sistema e Sistema Escolar
1.1 O que é sistema?
1.2 O que é sistema escolar?
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1.3 Contribuições da sociedade para o sistema escolar
1.4 Estrutura do sistema escolar
2. Sistema escolar brasileiro
2.1 Níveis de Ensino
2.2 Modalidades de ensino
2.3 Funcionamento do sistema escolar
2.4 Direitos e deveres
3. Estrutura administrativa do ensino brasileiro
3.1 Princípios norteadores
3.2 Níveis administrativos
3.3 Recursos financeiros
O Ensino Fundamental
Princípios e finalidades
1 Princípios do ensino
2 Finalidades da educação
3 Objetivos do ensino fundamental
Currículo escolar
1 O que é currículo?
2 Base comum e base diversificada
3 Parâmetros curriculares nacionais
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4 O “currículo oculto” e os livros didáticos
Avaliação, recuperação e promoção
1 Rendimento escolar
2 O processo de avaliação
Modalidades especiais de educação
1 Educação Especial
2 Educação Profissional
3 Educação de jovens e adultos
4 Educação dos povos indígenas e a cultura afro-brasileira
5 Educação à distância
A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL
Organização formal da escola
1. A escola como organização
2. Estrutura administrativa da escola
3. Direção de escola
4. Orientação educacional e pedagógica
Relações humanas na escola
1. Relações internas
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2. Relações externas
Recursos Materiais: terrenos, prédio da escola, sala de aula, dependências comuns, regime de trabalho
Organizações auxiliares da escola
1. Programas suplementares
2. APMF
3. Conselho Escolar
Profissionais da Educação
O Educador e a Lei: formação, aperfeiçoamento e atualização, valorização dos educadores
CONTEÚDOS – 2ª SÉRIE
PLANEJAMENTO
Planejamento em questão
(Dês)Caminhos do Planejamento
Breve retrospectiva histórica
Núcleo do Problema do Planejamento
O planejamento como método da práxis pedagógica
Re-significando a prática do planejamento
O processo de planejamento
Aprofundando o conceito de planejamento
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Fundamentos da elaboração do planejamento
Fundamentos da realização interativa
Necessidade da participação no planejamento
Planejamento Escolar
Planejamento educacional, de currículo e de ensino
Importância do planejamento escolar
Etapas do planejamento de ensino
O plano da escola
Componentes básicos do planejamento de ensino
Plano bimestral
Planejamento de aula
Projeto político-pedagógico
Marco referencial
Diagnóstico
Programação
Trabalho pedagógico
Construção do conhecimento em sala de aula
Objetivos
Metodologia de ensino
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Recursos tecnológico-didáticos
Construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula
Avaliação: concepção dialético-libertadora do processo de avaliação escolar
METODOLOGIA
- Introdução a disciplina com apresentação do tema em transparências e resolução de atividades no caderno.
- Estudo dos temas em paralelo com a Legislação vigente
- Estudo de textos e pesquisa no campo de estágio
- Trabalho em duplas
- Análise da deliberação sobre avaliação
- Seminário onde cada grupo apresentará uma modalidade da educação
- Exposição dialogada, fazendo referência a vivência da Prática de Formação. Solicitar ao Professor de Estágio a integração deste tema nas pesquisas
da disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as
dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,
se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.
O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações
estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.
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O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:
entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º Grau. São Paulo: Ática, 2001.
____. Plano Decenal de Educação para Todos. Brasília: MEC/SEF, 1994.
____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96. Curitiba: Gráfica e Ed. Popular, 1997.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96. Curitiba: Gráfica e Ed. Popular, 1997.
BORDENAVE.Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 1989.
CANÁRIO.Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
VASCONCELLOS,C.S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad,1995.
VEIGA, I.P. (Org). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. Ed. Campinas: Papirus, 2001.
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LITERATURA INFANTIL
APRESENTAÇÃO
A literatura infantil contribuiu para o crescimento emocional, cognitivo e para a identificação pessoal da criança, propiciando ao aluno a
percepção de diferentes resoluções de problemas, despertando a criatividade, a autonomia, que são elementos necessários na formação da criança de
nossa sociedade atual.
As situações de interação, contato e manuseio de diferentes materiais escritos são importantes para a aprendizagem da leitura e da escrita. Mas,
será ainda mais enriquecedor se este manuseio e contato for com histórias de literatura infantil, pois os desenhos maravilhosos e os enredos instigantes
que se encontram explícitos nos livros são como uma chamada, um convite que fascina a criança, proporcionando-lhe imenso prazer e interesse.
O mais importante do que as aulas teóricas sobre o assunto é o contato do aluno com os livros para crianças e com as questões relativas a eles.
Só a reflexão e discussão dos problemas que cercam a literatura infantil e a leitura constante e crítica da obra destinada à infância possibilitarão uma
atuação eficiente do educador neste campo da literatura.
CONTEÚDOS
- Contexto histórico da Literatura Infantil
- Modalidades de textos infantis (fábulas, contos de fadas, lendas, poesias)
- A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga, Ana Maria Machado e outros
- A importância do contador de histórias
- A arte de contar histórias
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- Poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidônio Muralha
- Monteiro Lobato: realidade e imaginário
- Recursos que auxiliam na contação de histórias (confecção)
METODOLOGIA
O ensino da Literatura Infantil deverá ser dinâmico e eficaz a fim de que os estudantes do curso de Formação de Docentes adquiram os
conhecimentos necessários para que possam despertar o interesse e o gosto pela Literatura Infantil nas crianças da educação infantil e do ensino
fundamental.
Para tanto, a teoria será apresentada pela professora a qual propiciará discussões e comentários sobre o assunto tratado. Também serão
desenvolvidos trabalhos em grupos e apresentações.
A partir do momento em que iniciarem o trabalho direto com as diferentes modalidades de textos, os alunos farão trabalhos em grupos sobre as
obras, bem como sugestões de atividades a serem trabalhadas com as crianças de acordo com a faixa etária em que se encontrem, entre as quais:
comentário sobre a história, questões sobre a história, análise das características da personagens, tema da história, desenho, pintura, modelagem,
dramatização, fantoches, etc.
AVALIAÇÃO
Na concepção construtivista o conhecimento é construído dia-a-dia, sendo um processo individual, no qual cada aluno elabora o que é
trabalhado em diferentes momentos. Por isso, é necessário que a avaliação.
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Considere não apenas o produto final, mas principalmente o processo, isto é, vários caminhos trilhados pelos alunos para a apropriação dos conteúdos
propostos.
Os alunos deverão demonstrar capacidade de recontar o que foi lido ou escrito, capacidade de síntese, capacidade de expandir idéias,
capacidade de criar e imaginar, seja através das histórias ouvidas ou dos recursos utilizados.
A avaliação é fundamental e necessária na relação ensino-aprendizagem, pois é o momento pelo qual o professor toma consciência do resultado
e da qualidade de seu trabalho, é momento de refletir sobre as práticas pedagógicas, rever conteúdos e métodos. Para o educando é o momento pelo
qual ele pode descobri re conscientizar-se do seu saber, ou seja, a avaliação antes de ser um mero teste de acertos e erros é momento de reflexão.
Os alunos serão avaliados no dia-a-dia da sala de aula, bem como, quanto a participação do mesmo, através de trabalhos, prova bimestral e
caderno nobre da disciplina.
REFERÊNCIAS
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil –teoria e prática. Editora Ática. 1986
CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. São Paulo, Brasiliense, 1986
KIRINUS, G. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas,1988.
MEIRELES, C. Problemas da Literatura Infantil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
RAMOS, A. C. Nos bastidores do imaginário: criação e literatura infantil e juvenil.
Fábulas, Contos de Fadas, Poesias, Lendas
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METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentas necessárias para que a humanidade se aproprie do conhecimento
acumulado registrado no código escrito.
Assim, a prioridade da escola básica é promover no indivíduo, a aquisição da leitura e da escrita, na sua forma mais completa, de modo a
possibilitar o exercício competente do entendimento e da expressão escrita na Língua Portuguesa.
Neste sentido fica clara a importância da formação dos alfabetizadores no curso de Formação de Docentes
A questão fundamental é trabalhar com uma concepção de alfabetização ligada a uma concepção de linguagem e a uma concepção de
linguagem escrita.
Um dos caminhos para o desenvolvimento deste trabalho é o estudo das diferentes propostas de alfabetização e ensino da língua portuguesa
utilizados, analisando, com os futuros professores, os procedimentos de cada um deles, de forma a evidenciar os pressupostos teóricos que os
sustentam; explicitar a concepção de ensino e de aprendizagem, a concepção de língua escrita e a corrente da psicologia a que estão atrelados.
A concepção de língua escrita enquanto um sistema de representação, em que a grafia das palavras e seu significado estão associados,
encaminha o processo de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa para além do mero dominio do sistema gráfico, propondo um efetivo domínio da
língua escrita, tomada na sua totalidade.
O futuro professor precisa entender a leitura e a escrita como atividades sociais significativas, sustentando-se, por conseguinte, em atividades
pedagógicas que envolvem o suo da língua em situações reais, através de textos significativos e contextualizados.
CONTEÚDOS – 3ª série
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4- Linguagem e sociedade
5- Concepções de Linguagem, da linguagem escrita, de alfatização e de letramento
6- Concepções de Ensino e aprendizagem
7- Teorias sobre a aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita
8- Concepção de variação lingüística
9- Padrões silábicos da língua
10-Tipologia textual e função da linguagem
11-Processo de Avaliação História da Escrita
12-Análise crítica dos processos de alfabetização
13-Noções básicas de fonética
CONTEÚDOS – 4ª série
• A Escrita e sua história
• O desenvolvimento da leitura e escrita
• Programa de alfabetização para jovens e adultos
• Planejamento e desenvolvimento de pesquisas na área de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino da Língua Portuguesa
• Encaminhamento Metodológico dos conteúdos da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental.
• Gramática e Lingüística
• Análise crítica dos materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa
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• Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil.
• Linguagem oral
o Relato de experiências pessoais, familiares, brincadeiras, programas de TV, filmes, passeios, histórias ouvidas, programas de TV,
entrevistas
o Leitura oral e compreensão de textos
o Ler em casa, ler na escola e ler na biblioteca
o Técnicas: dramatização, jornal falado, júri simulado
• Prática de Produção e compreensão de textos
Produção de textos coletivos e individuais
A escola e o desenvolvimento da expressão oral e escrita
Reestruturação de textos
Produção de textos em situações funcionais: carta, bilhete, telegrama, propaganda, notícia entre outros.
Escrita de textos a partir de histórias lidas, ouvidas, imaginadas, a partir de gravuras, desenhos e outras técnicas.
METODOLOGIA
A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentas necessárias para que a humanidade se aproprie do conhecimento
acumulado. É necessário ao futuro educador, assim como todos os professores, repensar sempre sua prática pedagógica. Desta maneira pretende-se
qualificar o futuro educador através de:
Dinâmicas de grupo
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Mini-aulas
Pesquisas
Debates
Produção de textos
Exposições orais
Trabalhos em grupo
Construção de materiais específicos
Observação e aplicação dos conteúdos nas Instituições Campo de Estudo
Projeção de filmes e posterior análise
Elaboração de murais
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as
dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,
se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.
O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações
estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.
O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:
entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1995
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre a alfatização. São Paulo: Cortez, 1992.
FREIRE, Paulo. A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER. São Paulo, Cortez, Autores Associados, 1982.
LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo, Editora Ática, 1994.
ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo, Mercado das Letras, 1998
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METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática deverá estar demarcada pela superação do ensino que privilegiado a técnica em
detrimento da compreensão; o rigor matemático em prejuízo à linguagem matemática e suas representações; as definições estanques no lugar da
conceituação; a técnica de resolver problemas em detrimento da Resolução de Problemas; a sequência de fatos, datas, produções científicas como
sinônimo da História da Matemática em prejuízo à História da Humanidade; o método de “ações mecânicas e repetitivas” em detrimento da construção
do pensamento formal.
Esta disciplina deverá contribuir para o aprimoramento do pensamento reflexivo, ou ainda, devemos concebê-lo como elemento constitutivo de
nossa consciência, para que possamos de maneira cada vez mais elaborada, pensar e interferir na realidade humana.
O objetivo desta disciplina não se restringe apenas em fornecer os conteúdos matemáticos e métodos que devem estar contidos nos currículos
das escolas públicas, ou seja, nas Propostas Curriculares, mas, principalmente, discutir a articulação no ensino e aprendizagem de matemática, entre os
pólos: lógica formal e lógica dialética; parte e todo; teoria e prática, sujeito e objeto, abstrato e concreto; unidade e totalidade; conhecimento científico-
tecnológico e conhecimento sócio-histórico; individual e coletivo; como categorias que nos remetem ao plano do método do conhecimento.
CONTEÚDOS
2.1. Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista, construtivista e pedagogia Histórico-Crítica.
2.1.1. Conhecimento das Fases
2.1.2. Atividade docente no ensino da Matemática de cada fase.
2.2 Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem e/ou Tendências em Educação Matemática
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2.2.1. Conceitos Matemáticos.
2.2.2. História da Matemática.
2.2.3. Linguagem Matemática e suas representações.
2.2.4. Cálculos e/ou Algoritmos.
2.2.5. Resolução de problemas.
2.2.6. Etnomatemática.
2.2.7. Modelagem Matemática.
2.2.8. Alfabetização Tecnológica.
2.2.9. Jogos e Desafios matemáticos.
2.2.10. Conteúdos da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
2.3. Pressupostos teórico-metodológicos da Alfabetização Matemática.
2.4. Conteúdos específicos da Matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
2.5. Construção de materiais específicos da área.
METODOLOGIA
O ensino da Matemática deve mostrar a lógica formal, como método de elaboração do conhecimento, assim como o conteúdo e as formas
metodológicas e por tanto em todos os momentos deverá levar-se em conta a articulação destes. A de se considerar também “a relação entre os homens
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e a Natureza, os próprios homens e a práxis social, a teoria e a prática, conteúdos e as formas, o sujeito e o objeto, o concreto e o abstrato, indivíduo e
a sociedade”. Assim a prática pedagógica deverá constar de:
o Dinâmicas em grupo;
o Pesquisas;
o Debates;
o Trabalho em grupo;
o Projeção de filmes e posterior análise;
o Elaboração de murais;
o Construção de materiais específicos;
o Exposições orais;
o Observação e aplicação dos conteúdos nas Instituições Campo de Pesquisa;
o Palestras;
o Entrevistas;
o Seminários;
o Análise das propostas Curriculares na matemática das Instituições Campo de Pesquisa.
o Avaliações escritas.
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AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as
dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,
se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.
O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações
estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.
O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:
entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TOLEDO, Marilia. Didática de matemática: como dois e dois: a construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Ática, 2005
JARANDILHA, Daniela. Matemática já não é problema. São Paulo: Cortez, 2006
BICUDO, M. a. V. Educação matemática. São Paulo: Moraes
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METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
O ensino de história não pode reduzir-se a simples memorização de fatos, ao acúmulo de dados sobre as situações em que ocorreram. A história não
é simplesmente um relato , não é apenas um elogio aos personagens ilustres. Ela não é um campo neutro, e sim lugar de debate, e também de
conflitos. É um campo de pesquisa e produção do saber que está longe de apontar para o consenso.
O conhecimento da história da civilização é importante porque nos fornece as bases para o nosso futuro, permite-nos o conhecimento de como
aqueles que viveram antes de nós e pensaram as grandes questões humanas.
Há necessidade da escola reencontrar as memórias perdidas da história, resgatar o cotidiano, “memória enfim dos ‘abandonados’ da história,
camponeses, pescadores, artesãos, operários, culturas desprezadas, cujos gestos e trabalho são estranhos à memória da escola” (CITRON (1990,p114)
O professor ao tomar as experiências vividas pelas pessoas comuns, como objeto de ensino da história, romperá com conteúdos tradicionalmente
selecionados que pouco sentido fazem ao educando. É importante a maneira como se deve realizar este ensino, o modo como o ensino é trabalhado.
Ou seja, a metodologia de trabalho na escola.
CONTEÚDOS
História e memória social.
As finalidades do ensino de história e a construção da compreensão e explicação histórica.
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Relação entre a construção da noção de tempo e de espaço e a leitura do mundo pela criança.
O trabalho com as fontes históricas.
Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do ensino Fundamental.
Planejamento, seleção e avaliação em história.
METODOLOGIA
A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos para que a humanidade se aproprie do conhecimento. É necessário ao futuro
educador,assim como todos os professores, repensar sempre sua prática pedagógica. Desta maneira pretende-se qualificar o futuro educador através
de:
Mini-aulas
Pesquisas
Exposições orais
Trabalhos em grupo
Observação e aplicação dos conteúdos nas Instituições ( campo de estudo)
Elaboração de murais
AVALIAÇÃO
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A avaliação será contínua através da participação dos alunos em atividades realizadas no decorrer do período letivo, como pesquisas, debates,
produções de texto e avaliação escrita.
REFERÊNCIAS
CITRON. Suzanne. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros Horizonte, 1990. P. 293-298.
CARDOSO, C. F. S. Uma introdução a história. São Paulo: Brasiliense, 1988.
PENTEADO, H.D.Metodologia de ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1991.
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METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
O estudante da Formação de docentes precisa estar consciente de que, para ser um sujeito ativo, criativo e conseqüente em seu meio, como ser
social, e em seu campo de trabalho, como profissional, é preciso estar sensível aos processos históricos e geográficos em curso no meio em que vive.
Sem o embasamento dos conhecimentos das Ciências Humanas, esse futuro professor pode tomar as condicionantes determinações do meio como
obstáculo intransponíveis para a ação pretendida. Desta forma ao tomar as determinantes do meio como problema, questões colocadas, à matéria-prima
desafiadora para a ação que pretende desencadear. O aluno-mestre precisa estar em condições de avaliar as observações na Prática de Formação, de
refletir sobre o profissional que deseja ser, saber lidar com a indisciplina, com os pais, com a comunidade e os problemas sociais de sua localidade. A
instrumentalização nas metodologias e recursos didáticos/tecnológicos e demais temas selecionados podem possibilitar uma prática docente produtiva.
CONTEÚDOS
· Concepções de Geografia - A Geografia como Ciência. Diferentes Tendências da Geografia.
· Aspectos teóricos - metodológicos de ensino da geografia.
· Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais
do ensino fundamental, atendendo as especificidades do estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas).
· Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais; Compreensão do Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional).
· Relação entre conteúdos, Método e Avaliação.
· Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais,
· Bibliografia e Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
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METODOLOGIA
As atividades serão desenvolvidas através da construção dialética do conhecimento, com atividades de pesquisa de campo e bibliográfica, aulas
práticas, oficinas e construção de materiais didáticos.
Durante o curso pretende-se que o aluno aplique todos os métodos estudados, com apresentação de trabalho coletivo, independentes e ações
docentes.
O aluno deverá fazer leituras complementares dos conteúdos propostos, desenvolvendo o gosto pela pesquisa científica.
AVALIAÇÃO
Será realizada em função dos objetivos propostos, através da apresentação das atividades solicitadas e pela participação nas propostas de
trabalho. O aluno deverá realizar auto-avaliações para que defina o seu grau de envolvimento e aprendizagem. Será avaliada a pontualidade na entrega
das atividades, sendo que o seu descumprimento implicará em ser considerada a atividade entregue, após o prazo solicitado, como recuperação de
estudos. Todos os alunos que não se apropriarem do mínimo necessário terão oportunidade de refazer suas atividades em prazo estipulado.
Os instrumentos de avaliação são: provas, trabalhos, fichas de observação, relatórios e demais instrumentos que se fizerem necessários.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Rosângela Doin de. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2005.
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 2000.
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_____. A sala de aula de Geografia e História: inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia-a-dia. Campinas: Papirus,
2001.
APIESP. Seminário Áreas do Conhecimento. Faxinal do Céu: Universidade do Professor, 1998.
DITZEL, Carmencita de Holleben Mello; SAHR, Cicilian Luiza Löwen. Espaço e Cultura – Ponta Grossa e os Campos Gerais. Ponta Grossa: UEPG,
2001.
FATI N, Maria Eneida; TAUSCHECK, Neusa Maria. Metodologia do Ensino de Geografia. Curitiba: IBPEX, 2005.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Coleção História do Paraná. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2002? 5 v.
_____. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, apostila, 2006.
_____. Orientações curriculares para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível Médio,
na modalidade Normal. Curitiba: apostila, 2006.
KLABIN. Projeto Caiubi – Educação Ambiental. Telêmaco Borba: apostila e CD, 2002.
MEDEIROS, Paulo César. Fundamentos teóricos das ciências humanas: Geografia. Curitiba: IESDE, 2004.
MICHAELIS, John. Estudos Sociais. Porto Alegre: Globo, s.d.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3. p.163-206.
____. Parâmetros Curriculares: História e Geografia. Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. p.99-164.
OLIVEIRA, Maria Helena Cozzolino de. Didática de Estudos Sociais: como aprender, como ensinar para o ensino de 2º Grau. São Paulo: Saraiva,
1984.
PALHARES, José Mauro. Paraná: Aspectos da Geografia. Foz do Iguaçu: o autor, 2001.
PANNUTI, Maria Regina Viana (coord.). Estudos Sociais: uma proposta para o professor. Petrópolis: Vozes, 1985.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 2008.
PILETTI, Claudino (org.). Didática Especial. São Paulo: Ática, 1987.
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METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A
construção dos conceitos científicos, o pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências.
A disciplina de Metodologia de Ciências deve possibilitar ao aluno conhecimento sobre a disciplina e sua importância, levando a formação de
um educador consciente de suas responsabilidades
CONTEÚDOS
• Ciências: uma breve visão, histórico da disciplina no Brasil..
• Análise e compreensão das diretrizes Curriculares e da Proposta para o Ensino de Ciências do Currículo Básico para a Escola Pública do
Paraná com enfoque na Educação infantil e Ensino Básico.
• Ensino de Ciências e suas particularidades.
• Ciências: características, classificação e métodos (ciências, os métodos científicos, experimentações).
• Alfabetização Científica.
• A construção do conhecimento (cotidiano, filosófico, tecnológico, científico).
• Conteúdos de ciências naturais (ambiente, ser humano e saude e recursos tecnológicos)
• Importância da qualidade de vida (biopsicossocial).
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• Observação, experimentação e aulas práticas.
• Alternativas metodológicas para o Ensino de Ciências.
• A relação Ciência, Tecnologia e Sociedade no Ensino de Ciências.
• Porque aprender e ensinar ciências no Ensino Fundamental.
• Como aplicar os conteúdos de Ciências naturais no Ensino Fundamental.
METODOLOGIA
Leitura e interpretação de textos, discussões em grupo, pesquisas, debates, seminários, exposições de trabalhos, dinâmicas em grupo, aulas
expositivas, experimentações, filmes relacionados com determinados temas, observação e aplicação dos conteúdos nas séries iniciais do Ensino
Fundamental.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua através da participação dos alunos em atividades realizadas no decorrer do período letivo, como pesquisas, trabalhos,
debates, produção de textos, etc., e avaliação escrita que abrangerá todos os assuntos explanados nas aulas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• CARVALHO, Ana Maria Pessoa – Ensino de Ciências: unindo a pesquisa a prática. São Paulo,2006.
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• LEMBO, A. Ciências, o ambiente. São Paulo: Moderna.
• DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de ciências . São Paulo: Cortez, 2000.
• HARLAN, J.D.; RIVKIN, M.S. Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada. 7ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE
APRESENTAÇÃO
Na formação de professores fundamenta e oferece subsídios para que os educadores reflitam e criem espaços de estudo para buscar o
aperfeiçoamento de sua prática educativa, criando uma postura crítica para o estabelecimento de diretrizes para os conteúdos e métodos. Preparando-se
para ver, observar e refletir. Os educadores poderão encontrar caminhos para auxiliar a manifestação da criatividade e imaginação dos educandos e
também trabalhar uma parcela da sensibilidade estética e aprimorar habilidades perceptivas, analíticas e críticas.
As vivências artísticas e estéticas no campo da arte: visual, musical, cênica e outras, é essencial para a futura vida profissional dos educandos.
CONTEÚDOS
10-O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão.
11-Estudo das diferentes concepções de arte.
12-Abordagens metodológicas para o ensino de artes.
13-Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na
formação dos sentidos humanos desde a educação infantil a anos iniciais .
14-A atividade artística na escola: fazer a apreciar a produção artística.
15-As atividades artísticas como instrumental pra a educação infantil e anos niciais.
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METODOLOGIA
As atividades serão desenvolvidas através de: aulas teórico-práticas, explanações orais, confecção de painéis, realização de oficinas, análise
e disussão de dados coletados no estágio.
AVALIAÇÃO
Participação nas discussões.
Realização das atividades propostas.
Apresentação de relatórios.
Apresentação de portfólios.
Avaliação escrita.
REFERÊNCIAS
BARBOSA,Ana Mae, A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos, 6. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
COOL, César e TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte. São Paulo, Editora, Martins Fontes. 2000.
FEIST, Hildegard, pequena viagem pelo mundo da arte, São Paulo, Editora Moderna, 1998.
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FERRAZ,Maria Heloísa Corrêa de Toledo. Metodologia do ensino da arte, São Paulo: Cortez, 1999. – 2. Ed. (coleção magistério 2º grau. Série
formação do professor)
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METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A Educação Física nas últimas décadas tem procurado sua legitimação no contexto escolar através da busca de uma autonomia pedagógica. A
produção científica dos intelectuais da área tem sido expressiva e com significativas propostas para o seu ensino, em diferentes concepções teóricas de
educação e ensino.
Um olhar sobre a história da Educação Física mostra que nas décadas de 1980 e 1990, os esforços dos intelectuais da área caracterizaram-se
basicamente em definir a Educação Física como uma área de conhecimento e como uma prática social.
Assim, numa proposta de currículo que apresenta como pressupostos o trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e
o direito da criança à escola de qualidade social, o desafio para a disciplina metodologia da Educação Física é a formação integrada do aluno,
articulando os conhecimentos gerais e os específicos.
CONTEÚDOS:
Conceitos, evolução e princípios filosóficos da disciplina de Educação Física.
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano.
Desenvolvimento motor e aprendizagem motora.
Educação Física como componente curricular.
.A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão.
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A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade.
METODOLOGIA
Entendendo que a disciplina Metodologia do Ensino da Educação Física trabalha com conteúdos, formas, métodos e técnicas, ao longo do seu
desenvolvimento deverão estar presentes as seguintes questões: A) o conhecimento que trata a disciplina; b) o tempo pedagogicamente necessário para
o processo de apropriação do conhecimento; e c) os procedimentos didático-metodológicos para ensiná-lo.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar relacionada às temáticas discutidas e as metodologias adotadas. Com isso, ela permitirá diagnosticar a identificar as
dificuldades dos alunos possibilitando a partir daí, uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa. Ela deverá portanto,
se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.
O processo avaliativo será realizado ao longo do desenvolvimento das estratégias pedagógicas, devendo privilegiar o diálogo nas relações
estabelecidas, entre os sujeitos envolvidos.
O professor fará uso de diversos instrumentos avaliativos, com a intenção de diagnosticar os avanços apresentados pelos alunos, tais como:
entrevistas, pesquisar, interpretação de dados, trabalhos de campo, trabalhos em grupo e individual, registros, além de avaliações escritas
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REFERÊNCIAS
DARIDO, S. C. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2003.
FREIRE, J.B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São paulo, Scipione, 1991.
_______. Parâmetros Curriculares nacionais de educação física. São Paulo, Autores Associados, 2003.
SOARES, Carmen Lucia et al. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992,
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PRÁTICA DE FORMAÇÃO
APRESENTAÇÃO
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá
um espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou
área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em
problemas de ensino-aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação.
Nesse sentido, as atividades realizadas na Prática de Formação, devem ser desenvolvidas considerando que esta Prática se
constitui como eixo articulador:
Da unidade teoria - prática na formação do professor;
Da unidade ensino e pesquisa;
Da compreensão das relações do cotidiano escolar;
Do espaço para as reflexões das práticas pedagógicas.
A disciplina de Prática de Formação deve proporcionar ao aluno conhecimentos prévios sobre as instituições visitadas, bem como, levar a
formação de um educador consciente de suas responsabilidades.
Devemos levar em conta que a formação e educação é dever de cada indivíduo para que atinja a liberdade plena da justiça. Apregoar a
liberdade e sacrificar a justiça é incomparável com a essência humana. Sendo assim, cabe a escola a árdua tarefa de conservar cautelosamente a
capacidade de tornar o aluno consciente e crítico, engajado na luta pela justiça social e pela solidariedade humana.
Relação teoria-prática deve ser entendida como eixo norteador da formação docente consolidando-se como práxis educativa, objeto de estudo
da disciplina de estágio supervisionado.
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CONTEÚDOS E METODOLOGIA
12. Série: 1ª
• Número de horas: 200
Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.
• Objetivo: Possibilitar, ao aluno iniciante do Curso Normal, uma primeira aproximação com o “ofício de professor”.
8- Questões Norteadoras do eixo: Qual a natureza do trabalho do trabalho do professor? O que faz o educador/professor? Qual a diferença do
trabalho de educar em relação a outros tipos de trabalho? O que é o trabalho considerado produtivo e o trabalho intelectual? Qual a relação entre os
dois? Como definir as tarefas do educador? É fácil mensurá-las? Qual o produto do trabalho do professor?2 O fato do trabalho do professor ocorrer
em torno de outro ser humano traz conseqüências específicas para suas atividades, para o seu processo criativo?
Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação e Gestão Escolar.
• Metodologia: No primeiro ano, o esforço deveria ocorrer no sentido de possibilitar o aprofundamento do que é o trabalho do professor nas
creches e nas escolas. A aproximação com essa realidade poderá se dar através de pesquisas já existentes, reflexões teóricas metodológicas mais
consistentes e da realização de pequenas pesquisas (levantamentos) em instituições próximas dos alunos, tais como: creches, escolas, instituições
voltadas para portadores de deficiências físicas e mentais (APAES, Institutos especializados no atendimento de deficientes visuais, auditivos, entre
outros), educação indígena (onde existir), educação de jovens e adultos, entre outros. O interessante seria abranger diferentes níveis e modalidades
de educação para investigar e refletir sobre o trabalho do professor. Dessas “práticas” deveria ficar o problema: o que um professor precisa saber
para ensinar? O que um professor de crianças de 0 a 10 anos precisa aprender para ensinar/educar?
Série: 2ª
Número de horas: 200
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• Eixo temático: Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a Educação.
• Objetivo: Nesta série, pretende com a Prática de Formação, colocar os alunos em contato com situações - problemas no âmbito de algumas
modalidades específicas educacionais, como: Educação do Campo, Educação Indígena, Educação Especial, EJA, assim como as atividades extra-
escolares desenvolvidas por ONG’s e outras Instituições. Espera-se com esta temática, não só ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do
trabalho do professor regente, como também perceber as especificidades do ofício de professor diante das diferentes demandas sociais e políticas,
possibilitando um olhar mais enfático nos aspectos estruturais da relação entre educação e sociedade.
Questões norteadoras do eixo: Como operam as desigualdades sócias na esfera da educação? Como as diferenças de classe, gênero, etnia,
religião, estética, entre outras se manifestam nas creches, nas escolas e nos diferentes espaços de educação formal e informal? Como as estruturas
sócias são reproduzidas e às vezes alimentadas nesse espaço? O que isso tem a ver com o professor? Qual o papel do professor diante das
desigualdades de todo tipo? Quais as especificidades do trabalho do professor diante diante dessas desigualdades? É papel da escola socializar os
conhecimentos disponíveis no sentido da compreensão e superação das desigualdades entre as classes sociais, entre os gêneros, entre as etnias, etc?
• Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar
i) Metodologia: observação, reflexão e análise sobre a pluralidade cultural, diversidades e desigualdades na educação. As
observações poderão ser desenvolvidas em Creches e/ou Escolas que apresentem um número significativo de alunos portadores de necessidades
educacionais especiais, em instituições especializadas em diferentes necessidades especiais (APAES, INSTITUTOS e outros). Em instituições que
trabalham com projetos alternativos de Educação de Jovens e Adultos, coordenados por ONG’s e/ou Prefeituras, assim como para Educação
Indígena, do Campo, caso existam nas proximidades do Colégio. A relação entre o saber, a socialização do saber, a escolarização de qualidade e as
possibilidades de superação das desigualdades sociais deverá ser explorada do ponto de vista científico e da prática educativa social. Para tanto
poderão ser realizados estudos e observações de maneira que o aluno possa ter elementos para buscar na prática das escolas as situações concretas
que deverão ser, à luz dos elementos teóricos, analisadas e reelaboradas.
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• Série: 3ª
• Número de horas: 200
• Eixos temáticos: a) Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil.
b) Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes Instituições.
• Objetivo: O foco na infância e na família visa instrumentalizar o futuro professor para conseguir analisar como, ao longo da história, criou-se a
fase da “infância”, como se constituiu a “família” e como tudo isso está se modificando muito rapidamente nas últimas décadas. Visa também,
contribuir para a construção de uma tradição em torno da educação infantil na faixa de 0 a 6 anos, pouco estudada e focada como alvo da política
educacional brasileira, negligenciada nos cursos de formação de professores em nível superior e médio até meados da década de 1990. enfrentar
essa lacuna, buscar um caminho para formação de professores que deverão atuar com essa faixa etária é uma das metas a ser perseguida.
Questões Norteadoras do eixo: Quem são as crianças brasileiras? Qual a relação entre infância e classes sociais? Como é a infância nas
diferentes classes sociais? Como é a infância de quem trabalha? O trabalho infantil é compatível com a educação escolar? Os tempos de ser criança
mudaram? A concepção de família ainda é a mesma do século XIX e XX? Como estão organizadas as famílias no Brasil? Como está pautada a
relação homem/mulher no contexto familiar? Como as mudanças nas formas de organizar a família interferem nos papéis da escola? como se dá o
desenvolvimento cognitivo? Quais são as “etapas” do desenvolvimento infantil em termos físicos e psicológicos? Como observar na prática? Quais
pedagogias são adequadas para crianças de 0 a 3 anos de idade no ambiente das creches/escolas? Qual o papel da educação infantil? Qual o papel do
ensino fundamental? O que significa educar crianças de 0 a 3 anos, de 4 a 6 anos e de 7 a 10 anos? Quais as especificidades de cada fase?
• Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino.
• Metodologia: reflexão e análise sobre os condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil, resultando
em pesquisas e observações em Instituições de Ensino de Educação Infantil e Ensino Fundamental, quanto às concepções de Infância, família e
educação. Outro elemento a ser observado, analisado é a questão das Artes, Brinquedos, Jogos, sua utilização nas diferentes escolas, como: creches,
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pré-escolas. Proceder um inventário apontando o maior número possível de artes e brinquedos usados e indicar os seus fundamentos
sociopsicológicos e suas funções no desenvolvimento das crianças. Indicamos que seja feito uma exposição de todo o material confeccionado e/ou
encontrado durante a pesquisa. Indicamos ainda como encaminhamento metodológico, a análise crítica das propostas pedagógicas das escolas,
livros didáticos e suas relações com a aprendizagem pelas crianças, ou seja, a produção do conhecimento. É importante observar a construção de
conceitos de cada área específica (Português, Matemática...) para a Educação Infantil e Anos Iniciais, ou seja, aspectos teóricos - metodológicos e
recursos didáticos - metodológicos. Ação docente (que pode se dar de diferentes maneiras como aulas, oficinas, desenvolvimento de projetos de
trabalho, etc.) nas classes da Educação Infantil, com observação crítica e acompanhamento dos professores regentes de classe. Seminários ou
palestras com órgãos ou instituições responsáveis pelo atendimento da criança e da família no município (Secretaria da Ação Social, Conselho
Tutelar, etc.)
Série: 4ª
• Números de horas: 200
• Eixo temático: Práticas pedagógicas
• Objetivo: A ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos desenvolvidos na s aulas, através das disciplinas, com a
prática social, e também vivenciem as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais.É importante também que se garanta ao
futuro professor, através da Prática de Formação, a oportunidade de desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias
estudadas durante o Curso.
Questões norteadoras do eixo: Nessa etapa os alunos deverão responder a questões relacionadas ao manejo de turma, a utilização de recursos
didáticos, aos conteúdos científicos a serem desenvolvidos com os alunos em cada etapa, às metodologias adequadas a cada área do conhecimento e
ao acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno. a ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos desenvolvidos
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na s aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais.É
importante também que se garanta ao futuro professor, através da Prática de Formação, a oportunidade de desenvolver de fato a práxis pedagógica e
educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.
19. Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino
Metodologia: Ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de práticas pedagógicas, é onde os futuros professores
poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas aulas e disciplinas que fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os
alunos vivifiquem os conteúdos aprendidos no curso, através das práticas pedagógicas. Os alunos deverão nessa fase ter mais autonomia intelectual
e didática na condução das tarefas educativas. Dessa forma a Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração
de materiais didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para um bom desempenho. Análise crítica
de propostas pedagógicas, dos livros e material didáticos e a sua relação com o processo ensino - aprendizagem. É importante observar a construção
de conceitos de cada área e disciplinas nos seus aspectos teóricos - metodológicos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e diagnóstica, ou seja, desenvolver-se de forma diferente da avaliação atrelada à
classificação e hierarquização. Desta forma ela assume caráter integrador, no sentido de estar presente em todo o processo da prática. Neste
sentido, a avaliação é um ato pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual por sua vez, está inserida num determinado contexto social. Isto
significa dizer que, para assumirmos uma avaliação na escola noutra concepção, é preciso termos compreensão dessa instituição no contexto das
relações sociais.
Com base nesses pressupostos é significativo dizer que a avaliação da Prática de Formação, deve considerar alguns critérios no
momento da avaliação da prática docente:
• Analisar os problemas e conflitos enfrentados pelos alunos docentes no momento da prática;
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• Verificar a existência de momentos de reprodução e/ou construção do conhecimento no âmbito da prática docente, e também da
avaliação da aprendizagem pelos alunos;
Portanto, para finalizar, indicamos que a avaliação deve ser encarada pelo professor da Prática de Formação, como um processo
investigativo, pois é desta forma que possibilita ao professor analisar os progressos ou os aspectos que necessitam de orientação para continuar o
processo de construção. Assim o professor estará exercendo sua função de orientador, de mediador entre o(a)s futuros professor(a)s, e os
conhecimentos sistematizados, buscando e testando maneiras de facilitar o trabalho deste professor.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Jane Soares de. Prática de Ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 93, 1995
CANDAU, Vara Maria. O bom professor e a sua prática. Campinas – SP: Papirus, 1995
CUNHA, Luis Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988
DAVIS, Claudia, SPÓSITO, Yara. Papel e função do erro na avaliação escolar. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 74 – 75, agosto
FAZENDA, Ivani. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São Paulo: Loyola, 1991
FREITAS, Helena C L de. O trabalho como princípio articulado na prática de ensino e nos estágios. Campinas – SP: Papirus, 1996
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no trabalho: perspectivas de final de século. Petropólis: Rio de janeiro: Vozes, 1998
GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas expectativas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA,
Antonio. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992
FREITAS, Helena Brzezinski I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996
PICONEZ, Stela C B (org.) A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas – SP: Papirus, 1994
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores – unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1994
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