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COLÉGIO ESTADUAL FLORIANO PEIXOTO – ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO LARANJEIRAS DO SUL 2006

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COLÉGIO ESTADUAL FLORIANO PEIXOTO – ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO

E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

LARANJEIRAS DO SUL

2006

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“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de cada estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores”.

Gadotti

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SUMÁRIO

l TITULO....................................................................................... 5ll APRESENTAÇÃO...................................................................... 5lll IDENTIFICAÇÃO........................................................................ 6lV BIOGRAFIA DO PATRONO...................................................... 7V OBJETIVOS GERAIS................................................................. 8Vl ATO SITUACIONAL .................................................................. 9

6.1. Desempenho Escolar .......................................................... 116.1.2. Renda Familiar ................................................................. 136.1.3. Profissão dos Pais ........................................................... 146.1.4. Escolarização dos Pais .................................................... 156.1.5. De onde vêm os alunos ................................................... 166.1.6. Outras oportunidades de aperfeiçoamento ..................... 186.1.7. Situação familiar e religiosa ............................................. 196.2. Processo de Ensino-Aprendizagem e o Desempenho Escolar .......................................................................................

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6.3. Organização do tempo e do espaço escolar ...................... 216.4. Equipamentos físicos e pedagógicos ................................. 226.5. A relação de trabalho na escola ........................................ 226.6. Da participação dos pais .................................................... 246.7. A prática docente ................................................................ 246.8. A organização das turmas .................................................. 256.9. Organização da hora-atividade .......................................... 25

Vll ATO CONCEITUAL .................................................................. 257.1. Concepção de sociedade, homem e educação. ................. 257.2. Concepção de gestão democrática .................................... 277.3. Concepção curricular ......................................................... 287.4. Relação conteúdo, método, contexto sócio cultural e fins da educação. .............................................................................

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Vlll ATO OPERACIONAL ............................................................... 298.1. Ações Pedagógicas ............................................................ 298.1.1. Sala de apoio à aprendizagem ........................................ 298.1.2. Sala de recursos ............................................................. 298.1.3. Capacitação continuada ................................................... 308.1.4. Acompanhamento pedagógico ........................................ 308.1.5. Avaliação e currículo ....................................................... 318.2. Ações Administrativas ........................................................ 328.2.1. Projeto dos Países .......................................................... 328.2.2. Projeto Rua do Lazer ....................................................... 328.2.3. Fanfarra ........................................................................... 328.2.4. Festa Junina .................................................................... 338.2.5. Festival Estudantil ........................................................... 338.2.6. Semana da Literatura ....................................................... 338.2.7. Amostra Pedagógica ........................................................ 338.3. Ações Financeiras e Política Educacional.......................... 348.4. Gestão Democrática .......................................................... 34

lX PROPOSTA CURRICULAR ..................................................... 369.1. Proposta Curricular do Ensino Fundamental ...................... 369.1.1. Disciplina Língua Portuguesa .......................................... 36

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9.1.2. Disciplina Matemática ...................................................... 479.1.3. Disciplina História ............................................................ 669.1.4. Disciplina Ciências .......................................................... 779.1.5. Disciplina Artes..................... .......................................... 919.1.6. Disciplina Geografia ........................................................ 1079.1.7. Disciplina Educação Física .............................................. 1169.1.8. Disciplina Inglês ............................................................... 1229.1.9. Disciplina Ensino Religioso ............................................. 1289.2. Proposta Curricular do Ensino Médio ............................ 1329.2.1. Disciplina Língua Portuguesa .......................................... 1339.2.2. Disciplina Matemática ..................................................... 1469.2.3. Disciplina Química ........................................................... 1579.2.4. Disciplina Física .............................................................. 1649.2.5. Disciplina Geografia ........................................................ 1739.2.6. Disciplina Historia ........................................................... 1869.2.7. Disciplina Biologia ............................................................ 1939.2.8. Disciplina Arte. ................................................................ 2119.2.9. Disciplina Inglês .............................................................. 2249.2.10. Disciplina Educação Física ........................................... 2299.2.11. Disciplina de Filosofia.............................................. 2349.2.12. Disciplina de Sociologia................................................ 2399.3. Educ. Profissional Integrada Disciplinas Específicas .. 2419.3.1. Disciplina de Informática Instrumental ............................. 2419.3.2. Disciplina de Fundamentos e Arquitetura de Computadores ............................................................................

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9.3.3. Disciplina de Suporte Técnico .......................................... 2449.3.4. Disciplina de Internet e Programação Web ...................... 2469.3.5. Disciplina de Lógica da Programação .............................. 2489.3.6. Disciplina de Redes e Sistemas Operacionais ................ 2499.3.7. Disciplina Linguagem de Programação .......................... 2529.3.8. Disciplina Analise de Projetos ......................................... 2539.3.9. Disciplina de Banco de Dados.......................................... 2559.4. Ensino Profissionalizante – Subseqüente ..................... 2579.4.1. Disciplina de Suporte Técnico ......................................... 2589.4.2. Redes e Sistemas Operacionais .................................... 2609.4.3. Disciplina de Análise de Projeto ...................................... 2639.4.4. Disciplina de Linguagem e Programação ....................... 2649.4.5. Disciplina de Serviço de Internet ..................................... 2669.4.6. Disciplina de Programação Web ..................................... 2679.4.7. Disciplina de Banco de Dados. ....................................... 2689.4.8. Disciplina de Gestão Comercial ....................................... 2709.4.5. Disciplina de Recursos Humanos .................................... 2749.4.6. Disciplina de Lógica da Programação ............................. 275

X AVALIAÇÃO ESCOLAR NA INSTITUIÇÃO ............................ 277Xl AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P. ............................... 277Xll CONSIDERAÇÕES ................................................................... 278

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................ANEXOS ...................................................................................

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I – TITULO

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Floriano Peixoto, Ensino

Fundamental, Médio e Profissional.

II - APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico Participativo do Colégio Estadual Floriano

Peixoto – Ensino Fundamental, Médio e Profissional é um instrumento teórico-

metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de

uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa. É o caminho mais

acertado para reinventar a escola, ressignificando suas finalidades e objetivos.

O Projeto Político-Pedagógico deve representar o compromisso de um grupo

com uma determinada trajetória no cenário educacional. Há necessidade, porém,

de clareza sobre a força e os limites deste projeto. A corporeidade do projeto

acontece na interação entre os sujeitos: professores, alunos, equipe pedagógica,

direção da Escola, pais e funcionários que são as pessoas que dão vida à escola.

Mais do que o papel, o projeto compromete pessoas com uma idéia, com uma

prática libertadora, transformadora. A forma de firmar este compromisso implica

planejamento, dando lugar e sentido a uma ação conduzida pelas diretrizes do

Projeto Político-Pedagógico.

A função, portanto, do Projeto é delinear o horizonte da caminhada,

estabelecendo a referência geral, expressando o desejo e o compromisso do

grupo. Isto, porém, não é suficiente. O referencial teórico de cada disciplina e/ou

curso é fundamental para garantir a competência pedagógica. É preciso tomar

decisões sobre metodologia do ensino, sobre conteúdos programáticos e

avaliação. Caso contrário, a intenção de mudança permanecerá no discurso. As

aproximações sucessivas em busca do ideal maior precisam ser planejadas e

perseguidas.

O Projeto Político-Pedagógico como um todo deve ser compreendido numa

perspectiva dinâmica, em constante reformulação, ainda que algumas partes sejam

de "durabilidade" maior, como o marco referencial. Mas no seu conjunto o Projeto

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Político Pedagógico é sempre uma manifestação de sujeitos concretos que devem

estar sintonizados com os avanços da ciência da educação e que, por isto, ousam

reinventar as relações pedagógicas.

O projeto político pedagógico do Colégio Estadual Floriano Peixoto – Ensino

Fundamental Médio e Profissional é, portanto, a expressão do compromisso de

construção de uma nova realidade de Educação e flui de uma concepção de

homem, de sociedade e de mundo. É decorrente de um processo participativo da

equipe escolar que tem como objetivo o fortalecimento de uma educação integral

que se preocupa em desenvolver saberes que farão de crianças e jovens cidadãos

éticos, conscientes de seus direitos e deveres, sensíveis às causas sociais e

atuantes na sociedade com senso crítico, criatividade, solidariedade e, sobretudo,

com respeito à diversidade sócio-cultural e aos fenômenos naturais presentes no

mundo atual.

III – IDENTIFICAÇÂO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Floriano Peixoto. Ensino Fundamental Médio e

Profissional, situado à Rua Paraná, 2777, centro, fone (42) 363511372, e-mail:

[email protected], código 0031 no município de Laranjeiras do Sul,

tendo como Mantenedora a SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná,

na organização regional pertence ao NRE- Núcleo Regional de Educação de

Laranjeiras do Sul, código 31. Foi criado pelo Decreto N° 02 de 21 de abril de 1946

do Senhor Governador do Território Federal do Iguaçu, e obedecendo as normas e

preceitos do Decreto N. º 8530, de 02 de janeiro de 1946.

Foi solenemente inaugurado em 27 de abril de 1946 com curso Normal

Regional e funcionou provisoriamente no Grupo Escolar Tiradentes 2º turno. Extinto

o Território Federal do Iguaçu em fins de 1946, o Curso Normal Regional deixou de

funcionar durante o ano de 1947, para ser reaberto em 1948, pela Lei Nº41, de 20

de janeiro de 1948, curso esse denominado Escola Normal de Grau Ginasial

"Floriano Peixoto".

Com esta denominação funcionou até 1967, quando foram extintas as

Escolas Normais Ginasiais.

O Decreto Nº. 8142, de 29 de novembro de 1967 e publicado em Diário Oficial

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no dia 28 de dezembro de 1967, transformou-a em Escola Ginasial "Floriano

Peixoto", e funcionou em prédio alugado sendo que o período diurno as aulas

aconteciam no Instituto Sant Ana e no noturno no Grupo Escolar Aluísio Maier. O

prédio próprio, construído em convênio, FUNDEPAR e Prefeitura Municipal, foi

inaugurado em novembro de 1971.

O Estabelecimento contava com três extensões: Nova Laranjeiras, Virmond e

Rio Bonito do Iguaçu.

Pelo Decreto N.º3/77, de 12 de dezembro 1977, passou a denominar-se

Escola Estadual Floriano Peixoto. Ensino de 1º Grau, sancionada de acordo com a

lei Nº 5692, de 11 agosto de 1971.

O Curso de 1º Grau foi reconhecido pela resolução N.º2873, (DOE 04 de

janeiro de 1982). Sendo o Ato de renovação de reconhecimento, pela Resolução

nº2466/02 de 12 de julho de 2002.

Através da Resolução n.º4, de 12 de fevereiro de 1993, foi autorizado o

funcionamento do Curso de 2º Grau - Habilitação Auxiliar de Contabilidade,

alterando a denominação para Colégio Estadual Floriano Peixoto. Ensino de 1º e 2º

Graus.

A resolução N° 2.946/96 autorizou o funcionamento da 4ª série da Habilitação

Técnico em Contabilidade para ano de 1996 e a Resolução N° 1.488/97 reconheceu

para fins de cessação a Habilitação Auxiliar/ Técnico em Contabilidade.

Pela Resolução N° 4.394/96 implantou-se o PROEM pelo termo de adesão ao

Programa de Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná.

A Resolução N° 3.461/97 autoriza o funcionamento do Curso de 2°Grau

Educação Geral.

No ano de 1999 o Colégio passou a ofertar o Ensino Médio pela Resolução

3.195/99 de 16 de agosto de 1999 e o parecer 158/99 autoriza o funcionamento do

Curso Técnico em Informática, adequando à nomenclatura do Estabelecimento de

Ensino que, em decorrência do artigo 1° passa a denominar-se: Colégio Estadual

Floriano Peixoto - Ensino Fundamental Médio e Profissional.

O Regimento Escolar foi aprovado pelo Ato Administrativo, Parecer nº 007/00

de 20 de dezembro de 2000.

IV-BIOGRAFIA DO PATRONO

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MARECHAL FLORIANO PEIXOTO

Militar e estadista, nasceu na vila de época, município de Maceió, Alagoas em

30 de abril de 1839, e morreu em Divisa, atualmente Floriano, Rio de Janeiro, em 29

de junho de1895.

Soldado do Exército brasileiro participou de muitos combates, sobressaindo-

se especialmente na Guerra do Paraguai. Comandava o IX Regimento de Infantaria

durante a Batalha e revogou a dissolução do Parlamento, convocando a urgente

reunião da assembléia, com o que conseguiu acalmar o ânimo popular. Tendo se

recusado a sancionar o decreto referente à eleição do Presidente da República,

provocou o descontentamento popular, registrando-se a revolta da armada, que só

conseguiu ser vencida com a interferência de navios de guerra dos EUA e de países

da Europa. Contudo, a intranqüilidade continuou. Nem a reunião das assembléias

que elegeram Prudente de Morais novo Presidente do Brasil logrou serenar os

ânimos. Floriano Peixoto continuou a ser alvo de violentas críticas. Esse estado de

coisas prosseguiu até o término de seu governo e tornou-o extremamente

impopularizado. Seu temperamento decidido e combativo granjeou-lhe o cognome

de "Marechal de Ferro"; pela atuação enérgica e pacificadora nos primórdios do

novo regime, tornou-se conhecido como o "Consolidador da República". Em 15 de

novembro de 1894 foi substituído na Presidência da República por Prudente de

Morais. Floriano Peixoto ocupa um lugar importante na História do Brasil, ao qual

procurou servir de acordo com sua consciência. Nome completo: Floriano Vieira

Peixoto.

V – OBJETIVOS GERAIS

1. Reconhecer o direito de aprender do aluno como principio fundamental que

norteia toda a ação da escola,

2. Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e

apreendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;

3. Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da

realidade, para que possa contribuir em sua transformação, incluindo os

alunos do campo e indígenas;

4. Criar situações que exijam o máximo de exploração dos conteúdos por parte

dos alunos, estimulando-os a compreensão da realidade;

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5. Estabelecer metas e ações que reduzam gradativamente e significativamente

a evasão e a repetência,

6. Identificar e incluir o aluno que apresenta necessidades educativas especiais,

garantindo-lhes adaptações curriculares necessárias, facilidade de acesso,

salas de aulas adequadas e com número de alunos compatível.

7. Estabelecer, em reuniões coletivas semestrais, as metas de aprendizagem

que se espera que alcancem os alunos em cada série;

8. Reconhecer que existem opções de valores pessoais; contudo, numa

instituição que tem finalidades públicas, há de se definir critérios de natureza

coletiva para gerar um clima escolar participativo e viabilizar a

aprendizagem. Isto implica:

a. Abdicar dos modelos idealizados de aluno, de professor e da própria

relação, potencializando as possibilidades e chances efetivas de cada

um;

b. Fidelidade ao contrato pedagógico que deve ser do conhecimento das

partes e condição para a própria negociação nos processos de

interação professor-aluno e família/escola;

9. Garantir no processo de ensino e aprendizagem, através dos conteúdos,

metodologias, formas de acompanhamento e avaliação, que o aluno

compreenda a cidadania como participação social e políticas, assim como o

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-

dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,

respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.

10.Realizar Planejamento Conjunto para que a interdisciplinaridade seja

possível, tornando-se uma prática constante em todos os segmentos do

Colégio;

11.Propiciar a participação dos professores e funcionários nos cursos de

aperfeiçoamento, bem como, desenvolver no Colégio atividades de discussão

e formação constante a fim de que possam preencher os requisitos

estabelecidos no Ato Operacional;

12. Intensificar a participação dos órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil e Conselho de Classe) para que haja compromisso de

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todos na implementação dos objetivos estabelecidos e na articulação e

integração da comunidade escolar;

13.Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista sua

função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na comunidade;

14.Garantir o funcionamento dos equipamentos tecnológicos, para atender as

condições mínimas dos cursos existentes.

VI – ATO SITUACIONAL

Em um contexto em permanente transformação, o processo de modernização

do país, com o avanço da qualificação em tecnologia, tem convivido face a face com

o aumento da complexidade das relações sociais. Desigualdade e tensões têm

caracterizado a sociedade brasileira, exigindo das instituições públicas o

comprometimento com o bem coletivo. As enormes proporções da pobreza tornam

necessários projetos coletivos dotados de sustentação ética e racional. As

incertezas que surgem, quando são avaliadas estratégias para a superação da

desumanidade historicamente estabelecida, são resultantes da percepção da

complexidade dos problemas vividos no contexto com o qual a escola interage.

Essas incertezas merecem tanto mais atenções, quanto mais tomam consciência

das responsabilidades diretas e indiretas associadas às tomadas de posições diante

dos problemas com que nos defrontamos.

Até os nossos dias, Escola tem estado, a serviço de uma pequena parcela

da sociedade que tenta perpetuar-se no poder, e mais, definindo os meios

econômicos, culturais e sociais da população. Percebe-se claramente que há uma

intenção de se servir da escola para atingir o seu intento.

O Projeto para a educação, assim, apresenta-se como econômico, porque

visa a preparação de mão-de-obra para o trabalho. Educadores fazem uma análise

da escola e de seus condicionantes que nos levam a questionar ações por parte do

Estado nas últimas décadas:

“A história da educação no Brasil tem sido uma história de perdas, de exclusão

e de manutenção dos privilégios de minorias. A herança que hoje, as crianças e

os jovens, enfim, a maioria da população, recebe dessa história, caracteriza-se

pela carência, pelo descrédito e ausência de perspectiva, pela perplexidade. (...)

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a crise da educação atinge níveis intoleráveis. A política de desobrigação do

Estado com a educação pública, gratuita e de qualidade cada vez mais vem

excluindo crianças, jovens e adultos da escola e aprofundando as

desigualdades sociais”. (Coned, 1998:7).

Os dilemas e impasses do setor educacional são, inicialmente, um problema

relacionado à crise da própria proposta político-pedagógica para a formação da

população brasileira.

Historicamente, a escola vem relatando e defendendo que seu papel é o de

formar os indivíduos para a sociedade. Essa mesma sociedade da forma como está

estruturada não comporta os homens e mulheres com saberes e entendimento da

vida que na escola aprendem.

O problema está fundamentado num sistema econômico ideológico que,

ironicamente, a própria escola contribui para se propagar. Seu projeto pedagógico

não tem uma análise social do homem na sociedade em que vive. Mas sim, a ação

humana sobre ou sob a sociedade produtiva. Sabe-se que há resistências no campo

progressista educacional, mas a política que se afirma na educação nacional não

foge à regra do campo ideológico neoliberal.

Nosso Estado e nosso Município como entes federativos, sofreram e sofrem

as conseqüências das forças políticas educacionais até então estabelecidas. No

entanto, recentemente houve uma tomada de consciência por parte dos dirigentes,

no sentido de reorganizar o sistema educacional no Estado do Paraná, buscando

neutralizar as forças impostas pelas políticas neoliberais e garantir a inclusão das

classes populares, tentando oferecer a esta uma escola pública de qualidade.

Algumas medidas importantes já foram tomadas como, a valorização dos

profissionais da educação com a estabilidade através de concurso, plano de

carreira, formação continuada. A definição de diretrizes, a melhoria das condições

de trabalho, a orientação para o trabalho coletivo deu a comunidade escolar um

sentido de pertença, o que ainda não é o suficiente para que sirva como base para

as mudanças que precisam ocorrer.

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Numa visão mais local, a reorganização das políticas educacionais do Estado,

teve uma resposta positiva no interior da escola, deu ânimo à professores,

funcionários e pais que passaram a movimentar-se e fazer a sua parte na busca de

uma qualidade de ensino mais eficaz.

Através de pesquisa realizada junto aos pais, estes aprovam a organização

administrativa e pedagógica da escola, confiam nos professores, apóiam as medidas

de segurança e de disciplina adotadas, e sugerem projetos especiais que deveria

ser investido.

6.1 - O Desempenho Escolar

O Colégio Estadual Floriano Peixoto, como instituição que integra o Sistema

Estadual de Ensino, apresenta problemas que são comuns às demais escolas

especialmente com relação a aprendizagem dos alunos. Na medida em que o índice

de repetência se mantém elevado, o de abandono aumenta gradativamente. (Veja

gráfico abaixo).

O índice de repetência nas 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental é grande,

exigindo que se desenvolva um projeto especial de orientação do trabalho nestas

séries. Neste projeto há que se prever a inovação metodológica, apoio pedagógico

(com ampliação da carga horária) para estes alunos com defasagem de conteúdos e

progressivamente deverá ser ofertado para as demais séries, e a parceria com as

famílias é indispensável para que surtam os resultados esperados. O mesmo

cuidado deve-se ter com as 1ª séries do Ensino Médio que apresentam números

elevados de reprovados e de abandono.

020406080

100120140

5 6 7 8 1 2 3

APROVADO

REPROVADO

ABANDONO

2002 - Fonte Secretaria do Colégio estadual Floriano Peixoto 2005

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13

0

20

40

60

80

100

120

140

5 6 7 8 1 2 3

APROVADO

REPROVADO

ABANDONO

2003 - Fonte Secretaria do Colégio estadual Floriano Peixoto 2005

020406080

100120140160

5 6 7 8 1 2 3

APROVADO

REPROVADO

ABANDONO

2004 - Fonte: Secretaria do Colégio Estadual Floriano Peixoto 2005

6.1.2 - Renda Familiar

Há que se considerar também, que o fracasso escolar não depende

exclusivamente do processo ensino – aprendizagem que acontece no interior da

escola. Outros fatores contribuem também, entre eles as condições sócio–

econômica e cultural das famílias. Verificou-se através de pesquisa, que as famílias

que integram a comunidade escolar do Colégio Estadual Floriano Peixoto – EFMP

apresentam um perfil sócio-econômico bastante variado, com predominância das

famílias que sobrevivem com um a dois salários mínimos, sendo significativo os que

são dependentes de algum tipo de benefícios do governo. (Veja gráfico abaixo)

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Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

A renda familiar associada ao número de membros da família, demonstra uma

“per capta” que não atende as condições mínimas de sobrevivência. Muitas famílias

são dependentes do poder público para atendimento de suas necessidades básicas.

Suas moradias são precárias, alimentam-se e vestem-se mal, apresentam problema

de saúde constante e o “aprender” na escola não está nas suas prioridades.

Matricular-se na escola garante a eles benefícios do governo. Estudar não é uma

decisão voluntária, mas condição para se ter o que comer no final do dia. (Veja

gráfico abaixo)

0

50

100

150

1

Número de filhos por família

Com 02 filhos

Com 03 filhos

Com 04 filhos

Com 01 filho

Com 05 filhos

Com 06 filhos

De 07 a 11 filhos

Fonte Pesquisa realizada pelo Colégio estadual Floriano Peixoto/2005.

6.1.3 - Profissão dos pais

1 1 8

1 0 3

8 8

5 5

3 2

1 55

1 9

R e n d a f a m i l i a r

S e m r e n d a f i x a

S a lá r io m í n im o

B e n e f ic i á r io d o G o v e r n o

0 2 s a lá r io m í n i m o s

0 3 s a lá r io s m ín i m o s

a c im a d e 0 5 s a l á r i o sm í n i m o s0 4 s a lá r io s m ín i m o s

0 5 s a lá r io s m ín i m o s

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Com relação à profissão dos pais dos nossos alunos, constatou-se que a

maioria trabalha na agricultura com predominância de pequenos agricultores

(assentados), autônomos sem renda fixa. As mães ocupam-se das atividades

domésticas, o que não lhes garante uma renda. Os baixos salários das profissões

exercidas pelos pais definem o quadro sócio-econômico das famílias que integram a

escola. . (Veja gráfico abaixo)

0

50

100

150

200

Profissão dos paisAgricultor

Outras prof.

Pedreiro

motorista

Aposentado

Prof. Liberal

Comerciante

Vigilante

Balconista

0

50

100

150

200

Profissão das mãesDo lar

Agricultora

Doméstica

Outras prof.

Comerciante

Servente

Prof. Liberal

Professora

Balconista

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

6.1.4 - Escolarização dos pais

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A escolarização dos pais é um fator importante que pode contribuir para o

desempenho do aluno na escola. Percebe-se que quanto maior o nível de

escolaridade das famílias, maior seu interesse pelo conhecimento que a escola pode

transmitir. Quanto menor a escolarização das famílias, menor sua compreensão

sobre qual é este saber, e em que ele pode contribuir para sua vida.

0

50

100

150

Grau de instrução do pai Fund. 1ª a 4ª ( compl.)

Fund. 1ª a 4ª ( compl.)

Fund. 5ª a 8ª (Incompl.)

Fund. 5ª a 8ª (Incompl.)

Ens. Médio ( compl.)

Ens. Médio(incompl)

Analfabetos

Curso sup(incompl.)

Curso superior (compl.)

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

0

50

100

150

Grau de instrução da mãe Série1

Série2

Série3

Série4

Série5

Série6

Série7

Série8

Série9

Série10

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

6.1.5 - De onde vêm os alunos

A Comunidade Escolar é formada por famílias que residem em diferentes

localidades, conforme demonstram os gráficos. Os alunos que residem em

comunidades longínquas, principalmente na zona rural, sofrem pela dificuldade de

acesso nos dias chuvosos, pelas longas distâncias que precisam percorrer até o

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ponto onde o veiculo de transporte escolar os espera. Sofrem também pelas

madrugadas de inverno , pela fome e cansaço no retorno da escola quando chegam

passada da hora de almoço, ou os que estudam no período da tarde, almoçam muito

cedo e nos dias curtos e fio encontram a noite pelo caminho. Este é um fator

relevante, que leva os alunos a perderem muitas aulas, prejudicando seu

desempenho escolar e/ou levando-os a evadirem-se da escola.

0

50

100

150

De onde vem os alunos

Zona rural

Centro

Periferia

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

Distância percorridas pelos alunos

0

50

100

150Menos de 1Km2 Km3Km4 Km5 Km6 m ou mais

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

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Meio de transporte do aluno

Bicicleta2%

Ônibus35%A pé

57%

Outros1%

Automóvel5%

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

A maior parcela de alunos tem na escola o único espaço de acesso a um

saber sistematizado. As condições sócio-econômicas e a grande distância em que

alguns deles residem do centro urbano, não possibilitam a participação destes em

cursos que ampliem o seu conhecimento. E perceptível à diferença no desempenho

escolar positivo dos alunos que freqüentam outros cursos além da escola.

6.1.6 - Outras oportunidades de aperfeiçoamento.

0

500

Alunos que freqüentam outros cursos

sim

não

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

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Observa-se ainda, com relação à situação familiar, que a maioria das famílias

tem de dois a quatro filhos, a predominância, ainda são constituídas de pai e mãe,

mas um número expressivo de alunos mora somente com a mãe. A religião

praticada pela maioria e a Católica.

6.1.7 - Situação familiar e religiosa

0

50

100

150

200

250

300

Com quem reside o aluno

Pai e mãe

Com o pai

Com a mãe

Parentes

Estranhos

É casado

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

0

100

200

300

400

Religião

católicoevangélicooutros

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

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Das pesquisas realizadas, percebeu-se que um número expressivo de alunos

que fazem o quadro de reprovação do Colégio repetiu uma série pelo menos uma

vez, sendo que uma parcela desses reprovou até três anos no Ensino Fundamental.

Alguns apresentavam dificuldades educativas especiais, e só recentemente

receberam apoio pedagógico especializado, através da Sala de Recurso.

Devido aos sucessivos fracassos na escola, estes alunos apresentam uma

baixa auto-estima, um sentimento de impotencialidade e desistem facilmente.

6.2 - Processo de Ensino-Aprendizagem e o Desempenho Escolar

Não podemos fazer análise do fracasso escolar apenas do ponto de vista da

aprendizagem. O processo de ensino com as metodologias utilizadas, o sistema de

avaliação adotado, o planejamento curricular trabalhado, contribuem para o quadro

que aqui se apresenta.

Os docentes do Colégio Floriano Peixoto tem Curso Superior e Pós

Graduação para atuarem no Ensino Fundamental , Médio e Profissionalizante. A

formação ideal. No entanto, com passar dos anos isto não é suficiente, inovações

metodológicas se fazem necessárias. O desempenho deficitário da escola exige um

redimensionamento da ação pedagógica. O professor é o protagonista neste

processo.Para isto a formação continuada dos docentes, tanto as ofertadas pela

mantenedora, como as que acontecem na própria escola devem ser mantidas e

aprimoradas.

Na opinião da maiora dos professores, quando consultados sobre quais os

motivos do baixo desempenho dos alunos, são unanimes a informar que os alunos

que apresentam dificuldades é porque não apresentam o mínimo de disciplina.

Quase nunca trazem cadernos, esquecem os livros didáticos e quando solicitado o

acompanhamento da família, poucos respondem o este chamado.

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Os pais também na sua maioria, mostram-se preocupados com a falta de

disposição dos filhos em levar a escola a sério. Alguns, porém, desejam a aprovação

dos mesmos a qualquer custo, sem se preocupar muito com a aprendizagem, mas

sim com o resultado no final do ano. Para estes pais, a impressão que se tem, é

que, o que a escola ensina não é relevante.

0

20

40

60

Alunos que reprovaram

De 1ª a 4ª série:Repetiu 01 anoRepetiu 02 anosRepetiu 03De 5ª a 8ª sériePepetiu 1 anoRepetiu 2 anosRepetiu 3 anos

Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.

6.3 - Organização do Tempo e do Espaço Escolar

A escola organiza o trabalho curricular por série, sendo 5ª a 8ª série no

Ensino Fundamental, 1ª a 3ª no Ensino Médio Regular e 1ª a 4ª série no Ensino

Médio Profissionalizante. O tempo é composto por 200 dias letivos e distribuídos em

800 horas anuais, sendo cinco horas-aulas diárias e vinte e cinco semanais. Dos

dias letivos o aluno terá que comparecer em pelo menos 75% deles. A escola

funciona e atende a sua comunidade escolar nos períodos matutino, vespertino e

noturno. Oferta ainda oito horas aulas semanais de Apoio Pedagógico para os

alunos de 5ª séries com defasagem de conteúdos nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática. Para os alunos com necessidades educativas especiais a

escola conta com a Sala de Recurso.

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O Colégio dispõe de quatorze salas de aula normais para atendimento da

demanda escolar, chegando a um total de 17 salas com as adaptadas para o

funcionamento do ensino regular da sala de recursos, sala de apoio pedagógico,

para tanto foi desinstalado provisoriamente o laboratório de Química, Física e

Biologia e sala de vídeo.Conta também com biblioteca, laboratório de informática,

videoteca, sala de recursos materiais, secretaria, espaços reservados para direção e

equipe pedagógica, sala de professores, sala de hora-atividade, área coberta para

abrigo dos alunos, cozinha, refeitório (adaptado), banheiros (masculino e feminino),

almoxarifados, quadra coberta e quadra aberta.

6.4 - Equipamentos Físicos e Pedagógicos

O Colégio encontra-se relativamente equipado, dispondo de TVs, vídeos,

aparelhos de DVDs, retro - projetores, computadores para atender a área

pedagógica e para o administrativo, projetor de slides, máquina fotográfica digital,

filmadora, mapas, fitas de vídeo (VHS), projetor de Multimídia (Data-show). No

Laboratório de Informática atualmente conta com computadores windows 98

(PROEM) que necessita de manutenções constantes e computadores com

programa LINOX do Paraná Digital.

No Laboratório de Física, Química e Biologia conta com uma estrutura básica

que permite desenvolver experiências facilitando a compreensão de conceitos

científicos. A Biblioteca conta com acervo de 3900 exemplares, entre livros de

pesquisa e literatura e com mobiliário adequado. Essa forma de organização do

PNLD ser feita a cada três anos, nos anos intermediários a falta desses livros

penaliza alguns alunos.

6.5 - Relação de Trabalho na Escola

A estrutura fixada no presente Projeto Político Pedagógico, constitui a

base estrutural para as áreas de atuação do Colégio Estadual Floriano Peixoto –

Ensino Fundamental, Médio e Profissional, conforme o seguinte organograma.

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Dentro da uma visão de Gestão Democrática em que o Colégio se propõe a

trabalhar, as relações interpessoais no interior da escola apresentam-se

harmoniosas por parte da maioria dos setores, preserva-se um clima de respeito e

de cooperação. Entretanto, os pressupostos da Gestão Democrática preconizam

uma relação mais horizontalizada, dialógica, e de planejamento coletivo e contínuo,

que poderá vir a corrigirem falhas de relacionamentos hoje existentes que

prejudicam o bom funcionamento.

Na visão dos alunos a escola melhorou muito com o uso do uniforme escolar,

mas acham também que todos (professores e funcionários), deveriam usar.

Concordam inclusive com a proibição do uso de celulares, reconhecem a

importância do trabalho das pessoas dos serviços gerais, mas que as mesmas não

são devidamente respeitadas por todos. Gostariam de ter uma Inspetora de Ensino

mais atuante que ficasse a disposição dos alunos.

DIREÇÃO

EQUIPE PEDAGÓGICA

VICE-DIREÇÃO

EQUIPE ADMINISTRATIVA

CONSELHO ESCOLAR

APMF

EQUIPE PEDAGÓGICA

EQUIPE DE SERVIÇOS GERAIS

BIBLIOTECA

PROFESSORES

ALUNOS

AGENTE DE EXECUÇÃO

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O que prejudica também o sucesso no desempenho dos alunos e o bom

funcionamento da escola é a migração de professores que assumem as aulas no

lugar dos padrões que trabalham em outras funções fora da escola, e que acabam

não tendo a escola como sua. A falta de interação desse professor acarreta numa

falta de comunicação no interior da escola e atrapalha a comunicação fora dela.

Outro fator que interfere negativamente para que a escola cumpra satisfatoriamente

seu papel é o tempo limitado, ou quase inexistente que a administração, equipe

pedagógica e professores têm para reunir os pais e discutir o acompanhamento de

seus filhos.

6.6 - Da participação dos pais

A participação dos pais da forma como tem sido trabalhada pode ser

considerada satisfatória, pois sempre que “convocados” se fazem presentes. Do

ponto de vista da Gestão Democrática esta participação é restrita, porém, há que se

considerar que a cultura do trabalho coletivo precisa ser aprendida, por toda a

comunidade escolar, não sendo, portanto, uma falha somente dos pais. A escola

falha segundo os alunos, quando não envolve devidamente os pais em reuniões ou

palestras.

6.7 - A prática docente

As concepções de ensino que embasam práticas docentes são as mais

variadas possíveis. Há professores que acreditam que é memorizando que se

aprende. Há também os que se dispõe a desenvolver uma prática mais progressista

que, no entanto a falta de fundamentação teórica para sustentar esta prática dificulta

a implementação dessa idéia. Almeja-se ainda o aluno ideal e uma sala de aula

onde todos apresentem o mesmo ritmo de aprendizagem. Os que apresentam ritmo

diferenciado de aprendizagem ou defasagem de conteúdos baixam as expectativas

dos professores quanto o seu desempenho.

Por outro lado, na opinião dos alunos as aulas deveriam ser mais dinâmicas,

incluindo mais pesquisas, vivências, menos aulas teóricas e mais aulas práticas em

laboratórios, apresentações e seminários.

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6.8 - Organização das turmas

As turmas são organizadas de acordo com as matrículas. Somente os alunos

que apresentam dificuldades educativas especiais são colocados nas turmas com

menor número e onde os alunos são mais colaborativos. A escolha do turno também

é feita pelo aluno ou seus pais, são dadas preferências pela escolha de vagas aos

alunos da zona rural quando existe apenas um horário de transporte escolar.

As turmas são distribuídas aos professores conforme orientação do NRE e

tendo como critério à prioridade dos professores com mais tempo de serviço que

escolhem suas turmas.

A Turma de Sala de Recursos fica sob a responsabilidade de um professor

habilitado em Educação Especial e esta recebe alunos de todas as séries, após

serem avaliado no contexto pelo próprio professor, pela Equipe Pedagógica e pelos

demais professores do Ensino Regular que trabalham com este aluno.

De acordo com pesquisas realizadas os alunos revelam sentirem-se

prejudicados com o grande número de estudantes em sala de aula e dizem que o

Estado deveria garantir as condições para que esse fato não ocorresse, pois isso

dificulta tirar dúvidas com os professores.

6.9 - Organização da hora atividade

Na organização do horário, há todo um esforço para propiciar o encontro dos

professores da mesma disciplina com hora atividade nos mesmos dias. Porém, a

falta de professores e a oferta de ampliação da carga horária e/ou professores que

completam seu (s) padrão(s) em outras escolas, não conseguem conciliar os

horários e isso prejudica esta organização.

Este projeto já funciona muito bem com os professores que tem aula somente

em uma escola e poderá melhorar na medida em que os demais professores tenham

estas mesmas condições.

VII - ATO CONCEITUAL

7.1 – Concepção de Sociedade, Homem e Educação.

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Vivemos em um país em processo de desenvolvimento lento, com

desigualdades sociais insuportáveis, onde as forças materiais determinam os rumos

dessa sociedade e definem as políticas públicas. O capitalismo estratificou esta

sociedade, e impôs a ideologia de uma classe sobre a outra, dividindo entre

dominantes e dominados, onde os dominantes com posse dos bens materiais

neutralizam qualquer força que tenta reverter esse quadro de exploração. O homem

como produto dessa sociedade, limita-se a viver de acordo com essas forças

condicionantes, sem criticidade da situação caótica em que vive, torna-se refém da

ideologia capitalista.

A classe dominante utiliza-se dos mais variados instrumentos para manter-se

no poder, inclusive define as concepções de ensino que vão determinar a ação

pedagógica das escolas e a formação do cidadão.

...Nesse sentido, não existe educação neutra. Ao trabalhar na área de educação,

é sempre necessário tomar partido, assumir posições. E toda escolha de uma

concepção de educação é, fundamentalmente, o reflexo da escolha de uma

filosofia de vida (Haydt, 1997, p. 23).

A escola contribui para promoção do desenvolvimento do cidadão. Então,

cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua

visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que

julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá

formar. Diante das condições que hoje são impostas por esta sociedade, a escola

até então, vem servindo de base para a sustentação de uma cultura autoritária e a

manutenção do “status quo”.

A escola não muda a sociedade, mas é um dos pilares que sustentam as

estruturas dessa sociedade. Por meio de um trabalho pedagógico que possibilite ao

aluno abrir seus horizontes, aguçar seu senso crítico é que instrumentaliza -o para o

exercício da cidadania, com conhecimento e responsabilidade. Como diz Paulo

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Freire: “Se quisermos o fim das desigualdades, precisamos agir de tal forma que não

ajudemos na sua manutenção”. (Pedagogia do Oprimido. 2003.).

Na escola, devemos nos mobilizar pela garantia do acesso e da permanência

do aluno. Não basta esperar por soluções que venham verticalmente dos sistemas

educacionais. Urge criar propostas que resultem de fato na construção de uma

escola democrática e com qualidade social, fazendo com que os órgãos dirigentes

do sistema educacional, possam reconhecê-la como prioritária e criem dispositivos

legais que sejam coerentes e justos, disponibilizando os recursos necessários à

realização dos projetos.

Precisamos também quebrar alguns paradigmas que solidificam a idéia de

que nem todos foram feitos para aprender, e que reprovar na escola faz parte da

vida de alguns. Sendo assim, nenhuma mudança faria sentido.

No processo ensino aprendizagem, conceber o aluno como um ser capaz,

com direito de aprender e também entendê-lo como integrante de um grupo social

que tem seu comportamento regulado por usos, costumes, tradições e regras,

significa mudar o paradigma positivamente em direção das classes populares. Isso

precisa ser incorporado pelos profissionais que irão trabalhar com crianças e jovens

das camadas sociais mais pobres (como a nossa). Na maioria das vezes a

permanência do aluno na escola depende desse entendimento e também da

competência profissional dos docentes. Como diz Dermeval Saviani: ”a competência

do professor começa no domínio dos próprios conteúdos que tradicionalmente

constituem o currículo, ou seja, numa reapropriação satisfatória do saber escolar.

Inclui o domínio de técnicas e métodos de ensino que permitam a transformação

desse saber, passa pela aquisição de uma visão mais integrada da própria prática e

uma reapropriação dos processos do trabalho docente, método, planejamento e

avaliação “(2003,p.32).

7.2 - Concepção de Gestão Democrática

Na escola, a Gestão Democrática se fundamenta na participação efetiva dos

órgãos colegiados. O Conselho Escolar, o Conselho de Classe, o Grêmio Estudantil

e a APMF, integram essas instituições e assumem funções deliberativas,

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consultivas, fiscais e mobilizadoras. Estes conselhos e agremiações quando bem

trabalhados garantem a participação da comunidade interna, através da participação

dos professores, pedagogos, funcionários, alunos e direção e externa pela

participação dos pais. Os conselhos, quando mobilizados e bem orientados,

fortalecem a gestão e dão sustentabilidade aos projetos desenvolvidos pela

instituição e garantem certo grau de autonomia à escola. Não há como sonhar com

uma escola democrática, caso não haja uma prática democrática que se consolide

como meio de atingi-la.

Na percepção dos alunos há necessidade de serem representados por um

Grêmio Estudantil que atuem junto a administração da escola e aos Conselhos de

Classe.

7.3 - Concepção Curricular.

O currículo não pode estar separado da totalidade social, mas que esteja

historicamente situado e culturalmente denominado. O currículo é o meio para

atingirmos os objetivos que garantem a emancipação das classes populares. A

escola é o espaço destinado à socialização do saber sistematizado, saber que tem

caráter permanente e que resista ao tempo. É através do currículo que a escola

deve efetivar a distribuição social do conhecimento dentro de um projeto

emancipador, destruindo a hegemonia do saber dominante, formando intelectuais de

outras classes, habilitando-os a sistematizar organicamente a concepção de um

mundo dessas classes.

7.4 - Relação, conteúdo, método, contexto sócio-cultural e fins da educação.

O Colégio Estadual Floriano Peixoto baseia sua ação pedagógica na linha da

pedagogia histórico-crítica e social dos conteúdos, onde a proposta é de

socialização do saber elaborado e como diz Saviani, “é a tradução pedagógica do

princípio mais geral da socialização dos meios de produção, e do ponto de vista

pedagógico, também se trata de socializar o saber elaborado, pois este é um meio

de produção”. Entendendo que a cultura popular deve ser o ponto de partida e que a

revalorização dos conteúdos não significa o resgate da Escola Tradicional, mas

juntando–se a metodologias atualizadas, os conteúdos serão os meios pelo quais as

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classes populares terão acesso ao saber erudito, ao saber sistematizado,

garantindo-lhes sua emancipação.

Tendo em vista a diversidade cultural presente na escola, considerando o

número expressivo de alunos oriundos da zona rural, filhos de camponeses, a

presença de aluno indígenas e negros, portadores de necessidades educacionais

especiais e da periferia, a escola assume o compromisso de contextualizar os

conteúdos de forma a valorizar as diferenças e promover a inclusão.

VIII – ATO OPERACIONAL

8.1 - Ações Pedagógicas

Na tentativa de cumprir sua missão, a escola procura resgatar seus pontos

fracos e reforçar seus pontos fortes. Para isso a definição coletiva de suas ações é

imprescindível.

Sendo a defasagem de conteúdos e a reprovação, um em conseqüência do

outro, o que configura o ponto nevrálgico da escola, a implementação de ações que

busquem a superação das desigualdades e a equidade pedagógica, permitindo que

o processo de aprendizagem dos alunos, se desenvolva sem muito sofrimento para

estes, estas ações são imprescindíveis.

8.1.1 - Sala de Apoio à aprendizagem.

Este projeto destina-se a alunos de 5ª série com defasagem de conteúdos

nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Visa estender o tempo escolar

para os alunos com defasagem na leitura, na escrita e no cálculo. A carga horária é

de 4 horas aulas semanais por disciplina, sendo trabalhadas por professores

habilitados e com experiência de ensino nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Os alunos são selecionados através de avaliação diagnóstica inicial e/ou por

indicação dos professores inclusive de outras disciplinas. O resultado tem sido

positivo, pois alunos têm sanado suas dificuldades e acompanhado seu grupo

satisfatoriamente.

8.1.2 - Sala de Recursos

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Outra forma de atender os alunos com baixo desempenho escolar é o atendimento

em Sala de Recursos que é um serviço especializado de natureza pedagógica que

apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do

Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série. Este atendimento destina-se a alunos

egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de

aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de aprendizagem e ou

deficiência mental. A programação a ser trabalhada deverá observar as áreas do

desenvolvimento (cognitiva, motora, sócioafetiva-emocional) de forma a subsidiar os

conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem para a atingir o

currículo da classe comum. O ingresso do aluno é feito por de uma avaliação

pedagógica realizada no contexto do ensino regular pelo professor da classe

comum, professor especializado e equipe técnica pedagógica da escola. A carga

horária é de 2 a 6 horas semanal, conforme as necessidades do aluno, sendo

trabalhado por professor especializado na área de Educação especial.

8.1.3 -Formação continuada

Investimento em formação continuada dos profissionais da educação é de

responsabilidade direta do sistema estadual de Ensino e indiretamente do

Estabelecimento de Ensino e do próprio profissional. Conforme a LDB-Lei de

Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96, Art. 67, “Os sistemas de Ensino

promoverão a valorização dos profissionais da educação,assegurando-lhes,

inclusive, nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público

(...) II –aperfeiçoamento profissional, continuado,inclusive com licenciamento

remunerado para esse fim; (...) IV – progressão funcional baseada na titulação ou

habilitação, e na avaliação do desempenho; V – período reservado a estudos,

planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

De acordo com o Estatuto do Magistério, artigo 82, inciso I, alínea m: O

professor especialista da educação tem o constante dever de observar a relevância

das suas atribuições [...] observando as normas seguintes:freqüentar, quando

designado, cursos legalmente instituídos para aperfeiçoamento profissional. Ainda

nos artigos 83 e 84, rezam que: é dever inerente ao professor ou especialista da

educação diligenciar seu constante aperfeiçoamento profissional ou cultural; o

professor ou especialista da educação é obrigado a freqüentar cursos de

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aperfeiçoamento ou de especialização profissional para os quais seja

expressamente designado ou convocado pela secretaria de Estado da educação e

da Cultura.

Indiretamente a Formação Continuada também se dá por meio das Reuniões

Pedagógicas, onde assuntos relacionados a dimensões científicas, teóricas e

práticas do trabalho, na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Regimento

Escolar.

8.1.4 - Acompanhamento pedagógico

O Conselho de Classe institui-se no interior da escola como momento

fundamental no acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem pela

suas características de comprometimento coletivo, tendo como foco o aluno, o

currículo e a analise de todos os dados intervenientes na aprendizagem.

Manter o registro do desempenho dos alunos, identificando suas principais

dificuldades, analisando as causas do seu baixo rendimento, para um

acompanhamento pedagógico permanente que permita um diálogo entre

Professores como protagonistas, Equipe Pedagógica como mediadora e família,

objetivando a efetivação da aprendizagem.

A análise coletiva dos professores, bem como os dados levantados no

Conselho de Classe dará subsídio para o Pós Conselho, onde a Equipe

Pedagógica apresenta , discute e orienta aluno e família quanto a necessidade de

novos procedimentos ou simplesmente para tomada de conhecimento.

A interpretação sistemática dos dados levantados e analisados no Conselho

de classe, deverão obrigatoriamente dar um novo redimensionamento das metas e

ações da escola.

Acompanhamento contínuo tanto da revisão quanto da operacionalização do

Projeto Político-Pedagógico, com a participação direta do corpo docente,

assegurando a maior aproximação possível entre o discurso declarado e a prática

educativa, estabelecendo mecanismos de interação e sinergia que asseguram uma

constante auto-avaliação do desempenho dos profissionais que apontam para

aspectos que precisam ser melhorados.

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Trabalhar junto aos alunos na orientação sobre o sistema de avaliação e

necessidade de se organizar para o estudo, bem como para a entrega pontual de

todas as tarefas, a utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório

(descobertas científicas);

Promover palestras dirigidas aos alunos do período noturno regular e

profissionalizante, para que os mesmos possam, através de informações atuais,

sentir-se estimulados a freqüentar as aulas, percebendo que os conhecimentos

adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um mundo

globalizado onde a mudança se faz diariamente;

Unificação de linguagens didáticas, facilitando o processo ensino

aprendizagem e permitindo maior entendimento dos alunos.

Manter diálogo constante com alunos dos primeiros anos do Ensino Médio,

orientando para o estudo e evitando as evasões.

8.1.5 - Avaliação e Currículo

Entender o valor da avaliação como parâmetro diário para um re-planejar

constante da prática e não como medida de valor inexorável. A avaliação

acontecerá no processo ensino-aprendizagem, sendo necessário à aplicação de

diversos instrumentos avaliativos para fins de registro conforme exigências legais,

porém, devendo refletir sobre o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Estabelecer de forma coletiva, critérios para avaliação dando uma uniformidade em

nível de escola e regimentar estas decisões, facilitando assim a compreensão e a

participação no processo avaliativo dos pais e alunos.

Na avaliação, deverá ser garantido todos os direitos dos alunos conforme

LDB 9394/96, artigos 12,13 e 24. Deliberação 007/99 do CEE/PR.

A escola tem como função buscar incessantemente o sucesso do aluno. Isto

é, garantir a aprendizagem. Diante do baixo rendimento escolar a recuperação da

aprendizagem dar-se-á imediatamente, assim que o professor perceber ou que o

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aluno manifestar que não se apropriou do conteúdo. Sendo assim, após a atividade

avaliativa (provas, trabalhos, seminários, caderno de atividades) o aluno que não

atingir no mínimo 60% do valor proposto, ficando em recuperação, será submetido

a um processo de reorientação de aprendizagem incluindo um plano especial de

estudo.

O plano especial de estudo, refere-se a uma coletânea de atividades

diversificadas, relacionadas ao conteúdo (s), organizada pelo professor e que serão

desenvolvidas pelo aluno em recuperação, fora da sala de aula, podendo ainda

contar com a orientação do professor nas horas atividades.

Para a efetivação de resultados positivos a todos os alunos, estes

procedimentos estarão explícitos no Regimento Escolar.

O Currículo Escolar é a espinha dorsal de todo o processo educativo, dando

ao professor a diretriz para o planejamento do processo ensino-aprendizagem. Ele

fica mais claro na Proposta Pedagógica Curricular e os conteúdos que deverão ser

trabalhados em cada série e em cada disciplina ( quando e como), ficam explícitos

no Plano de Trabalho Docente. O Currículo Escolar desenvolvido neste

Estabelecimento, está baseado nas DCE‘s – Diretrizes Curriculares Estaduais e

propicia construção coletiva da Proposta Curricular da escola e o diálogo na

elaboração do Plano de Trabalho Docente.

È de responsabilidade da Equipe Pedagógica e Docentes estar anualmente

revisando e re-avaliando o Currículo Escolar para certificar-se se os objetivos que

foram estabelecidos estão sendo alcançados. Os docentes deste estabelecimento

devem estar cientes da importância da construção de um currículo adequado ao

aluno da classe popular, do estudante trabalhador e do aluno com necessidades

educacionais especiais, tendo em vista toda a diversidade cultural presentes no

interior da escola.

8.2 - Ações Administrativas

Investir no processo ensino aprendizagem como bem maior a ser perseguido,

com a implementação de projetos pedagógicos e culturais, possibilitando a

articulação entre cultura, conhecimento, saúde e lazer.

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8.2.1 - Projeto dos Países

Os professores de Educação Física, juntamente com os professores de

Artes e Educação Artística e os alunos do Ensino Médio, pesquisam a cultura dos

povos que formam a etnia brasileira e apresentam à comunidade em forma de

dança dramatizações, comidas típicas e vestimentas. Este projeto visa a

conscientizar os alunos da diversidade cultural existente em nosso País.

8.2.2 - Projeto Rua do Lazer

Neste projeto, os alunos do ensino Médio, sob a orientação do professor de

Educação física, pesquisam brincadeiras infantis, confeccionam materiais

adequados a cada faixa etária, e aplicam junto às Escolas que atendem as séries

iniciais. Este projeto tem como objetivo o resgate das brincadeiras infantis e a

conscientização do jovem da importância destas atividades para o crescimento

sadio da criança pequena.

8.2.3 - Fanfarra

Este projeto tem como objetivo a participação da escola em atividades

culturais e artísticas, e internamente visa a inclusão sócio-cultural de alunos que de

uma forma ou outra precisam ser estimulados, como risco de evasão escolar, baixa

auto-estima e ou por gosto e afinidade com os instrumentos.

8.2.4 - Festa Junina

É um dos projetos mais tradicionais da escola, e tem como objetivo repassar

para os alunos, como os trabalhadores festejavam a colheita e os “Santos”

referendados no mês de junho. Para isso os professores e alunos pesquisam as

danças, as músicas, as crendices, as comidas típicas e num momento de

confraternização a escola, alunos, pais, professores e comunidade se reúnem

representam a situação festiva vivida por estes trabalhadores.

8.2.5 - Festival Estudantil

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Este projeto tem como objetivo o resgate dos valores culturais e históricos

através da canção, desenvolver a sensibilidade do aluno apreciando e

interpretando musica popular brasileira, incentivar este a se expressar em público,

a integração com os alunos de outras escolas, trazer as famílias para participarem

do evento e oportunizar à comunidade um momento de lazer e entretenimento.

8.2.6 - Semana da Literatura

Este trabalho é desenvolvido pelos professores de Língua Portuguesa,

Educação Artística e Artes e tem como objetivo o conhecimento da Literatura

Brasileira, onde os alunos sob a orientação dos professores fazem pesquisas,

confeccionam figurinos, cenários e se expressam através de dramatizações,

música, declamações de poesias, etc.

8.2.7 - Amostra Pedagógica

Este projeto tem como objetivo divulgar os trabalhos desenvolvidos pelos

alunos e professores durante o ano letivo e dele participarão todos os alunos e

professores de todas as séries do Ensino Fundamental e Médio ( Regular e

Profissionalizante), visando a socialização das pesquisas e experiências entre os

alunos e comunidade.

8.3 - Ações financeiras e política - educacional

Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência

do aluno na Escola, evitando a evasão, através do acompanhamento do aluno

indicado pelos professores, informação imediata à família e campanha de retorno à

escola.

Conscientizar os docentes, funcionários, direção e equipe pedagógica da

importância do trabalho em equipe para obtenção de um funcionamento integral da

Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito e consideração mútua.

Aplicar os recursos financeiros da escola rigorosamente conforme plano de

aplicação, priorizando as necessidades pedagógicas de professores e alunos.

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Manter atualizado os laboratórios de informática, de física e biologia, bem

como os materiais de apoio pedagógico e administrativo dando condições de

trabalho à todos os colaboradores da escola.

Fazer parceria com a Sociedade Civil, Grupos de Serviço e Poder Público

para viabilização dos projetos.

Desenvolver o Plano de Ação anual, deixando claro quais serão as políticas

de combate a evasão escolar, da repetência, as medidas que serão tomadas para

melhoria da qualidade de ensino e a manutenção do ensino noturno.

8.4 - Gestão Democrática

A gestão democrática permite que a sociedade exerça seu direito à informação à

participação e deve fazer parte dos objetivos de equipe de direção da escola que se

comprometa com a solidificação da democracia. Democratizar a gestão escolar

requer, fundamentalmente, que a sociedade possa participar no processo de

formulação e avaliação da política de educação e na fiscalização de sua execução,

através de mecanismos institucionais. Esta presença da sociedade materializa-se

através da incorporação de pais, alunos, professores e funcionários envolvidos

direta ou indiretamente no processo educativo, e que, normalmente, estão excluídos

das decisões. Ou seja, significa abrir espaços de consolidação da democracia

através da participação no Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e

Funcionários, na formulação do Plano de Ação Anual e na elaboração do Projeto

Político Pedagógico. Abrir espaço para participação é gerar compromisso de todos

para as soluções dos problemas enfrentados na escola.

Para que haja esta participação efetiva é preciso que se realizem reuniões da

Direção, Equipe Pedagógica, professores e Funcionários, Grêmio Estudantil, APMF

e do Conselho Escolar para planejar, repensar, avaliar e coordenar as ações gerais

da instituição.

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Organizar formas de gestões descentralizadas, participativas, inovadoras,

visando à formação de pessoas criativas e autônomas, através de reuniões para

avaliação do trabalho ofertado pela a escola e do compromisso dos envolvidos.

Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na

melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico;

Promover a integração escola-comunidade, através de atividades planejadas para

esse fim.

Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção,

as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma

escola pública de qualidade.

Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade,

construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a

importância de sua participação para a concretização de uma Escola de qualidade;

Fazer reuniões semestrais, conscientizando os pais da sua importância na

construção do caráter de seus filhos;

Junto com professor, aluno e pais, avaliar e controlar a qualidade do ensino-

aprendizagem;

Revitalização das atividades do Grêmio Estudantil;

Investir e divulgar mais o curso profissionalizante Técnico em Informática,

assim como o Subseqüente Suporte e Manutenção;

IX - PROPOSTA CURRICULAR

O currículo constitui o elemento nuclear deste Projeto, ou seja, viabiliza o

processo de ensino e aprendizagem, sendo um desdobramento necessário do

projeto político pedagógico, traduzindo intenções e orientações previstas em

objetivos e conteúdos, definindo também o que ensinar para quê ensinar, o como

ensinar e as formas de avaliação.

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9.1 - PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

A estrutura do Ensino Fundamental é organizada por série (5ª, 6ª, 7ª e 8ª

série) e disciplinas, sendo: Língua Portuguesa; Matemática; Geografia; História;

Ciências; Educação Física; Educação Artística; Inglês e Ensino Religioso.

Em cada disciplina são definidos os conteúdos de acordo com cada série, a

metodologia aplicada levará em conta a experiência do aluno, sua afetividade e suas

estratégias de aprendizagem. A avaliação deverá contemplar todo o processo em

que se dá a aprendizagem.

9.1.1 - DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA

Apresentação

A língua como sistema de representação do mundo está presente em todas

as áreas de conhecimento; assim entende-se que existam diferentes motivos para o

ensino da língua se entrecruzam na escola, dentre eles os seus condicionantes

sociais, culturais e políticos.

Entre os diversos motivos priorizam-se os seguintes:

- Formação do aluno para a cidadania e para a participação social;

- Concepção de mundo, da educação, de si mesmo, de aluno, de linguagem,

língua e da ação;

- Valorização do saber que trazem para a escola, suas relações dentro e fora

do espaço escolar; suprindo assim as necessidades do aluno à cultura;

- A visão da família reflete o valor social e educativo tanto da língua

portuguesa quanto da escola;

A reflexão dos motivos acima citados ajuda o professor a redescobrir as

possibilidades de ação pedagógica e a compreender por que não é possível lançar

mão de fórmulas prontas no processo educativo.

Em síntese, pela linguagem se expressam idéias, pensamentos e intenções,

se estabelecem relações interpessoais anteriormente inexistentes e se influencia o

outro alterando suas representações da realidade e da sociedade e o rumo de suas

ações.

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OBJETIVOS GERAIS

- Permitir ao aluno a reflexão sobre a funcionalidade da linguagem como

instrumento privilegiado de persuasão. Nesse sentido é levado a perceber, descobrir

e refletir sobre o mundo, interagir com seu semelhante através do uso funcional de

linguagens.

- Estimular o aluno a percorrer os caminhos da oralidade escrita, pois

solicitado a debater, a refletir, a se posicionar criticamente diante da vida, passa a

exercitar respostas criativas na construção do seu conhecimento.

CONTEÙDOS ESTRUTURANTES:

O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa é o discurso enquanto prática

social e nele estão inseridas as três práticas:

- Leitura;

- Oralidade;

- Escrita.

Conteúdos por série

5ª série:

Leitura

*Para quê? Para vivenciar experiências.

Para emocionar e emocionar-se.

Para encantar e encantar-se.

Para buscar conhecimento.

Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, contos de fada e fábula.

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas e cantigas.

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras e cartuns.

Textos de imprensa: notícia, textos informativos, folhetos, entre outros.

Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário, relatos de experiência

científica.

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhas, etc.

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Textos da ordem de correspondência: cartas familiares, bilhetes, convites.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral, receitas.

Oralidade

Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem

acontecer no interior de atividades significativas.

Textos literários: canções e textos dramáticos.

Textos de imprensa: notícia e depoimento.

Textos de divulgação científica: relato de experiência científica e exposição.

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

notícia curta.

Textos instrucionais: regras em geral, receitas, normas.

Escrita

Na escrita p mais importante é criar oportunidades, construir, levantar

hipóteses em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona.

Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, contos de fada e fábula.

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas e cantigas.

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras e cartuns.

Textos de imprensa: notícia, textos informativos, folhetos, entre outros.

Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário, relatos de experiência

científica.

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhas, etc.

Textos da ordem de correspondência: cartas familiares, bilhetes, convites.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral, receitas.

- Alfabeto, letras, sons, vogais, consoantes, sílabas.

- Classes gramaticais (substantivo adjetivo).

- Pronomes pessoais do caso reto.

- Análise lingüística (reestruturação dos textos).

- Ortografia.

- Acentuação.

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- Pontuação.

6ª série:

Leitura

*Para quê? Para vivenciar experiências.

Para emocionar e emocionar-se.

Para encantar e encantar-se.

Para buscar conhecimento.

Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, contos de fada e fábula.

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas e cantigas.

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras e cartuns.

Textos de imprensa: notícia, textos informativos, folhetos, entre outros.

Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário, relatos de experiência

científica.

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhas, etc.

Textos da ordem de correspondência: cartas familiares, bilhetes, convites.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral, receitas.

Oralidade

Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem

acontecer no interior de atividades significativas.

Textos literários: canções e textos dramáticos.

Textos de imprensa: notícia e depoimento.

Textos de divulgação científica: relato de experiência científica e exposição.

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

notícia curta.

Textos instrucionais: regras em geral, receitas, normas.

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Escrita

Na escrita p mais importante é criar oportunidades, construir, levantar

hipóteses em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona.

Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, contos de fada e fábula.

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas e cantigas.

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras e cartuns.

Textos de imprensa: notícia, textos informativos, folhetos, entre outros.

Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário, relatos de experiência

científica.

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhas, etc.

Textos da ordem de correspondência: cartas familiares, bilhetes, convites.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral, receitas.

- Classes gramaticais (revisar e aprofundar as classes estudadas na 5ª).

- Classes gramaticais (pronomes e numerais).

- Análise lingüística (reestruturação dos textos).

- Ortografia.

- Pontuação.

- Acentuação.

7ª série

Leitura

*Para quê? Para vivenciar experiências.

Para emocionar e emocionar-se.

Para encantar e encantar-se.

Para buscar conhecimento.

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Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, romance, crônica e

canto.

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e lendas.

Textos de narrativa gráfico visual: histórias em quadrinhos, tiras, cartuns e

charges.

Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos e reflexivos.

Textos midiáticos: textos publicitários.

Textos de divulgação cientifica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica.

Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia.

Textos da ordem da correspondência: correspondências comerciais.

Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral.

Oralidade

Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem

acontecer no interior de atividades significativas.

Textos literários: canções e textos dramátivos.

Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e

depoimento.

Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiência

científica.

Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia.

Textos argumentativos: exposição e debate.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas.

Escrita

Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar

hipóteses em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona.

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Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, romance, crônica e

canto.

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e lendas.

Textos de narrativa gráfico visual: histórias em quadrinhos, tiras, cartuns e

charges.

Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos e reflexivos.

Textos midiáticos: textos publicitários.

Textos de divulgação cientifica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica.

Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia.

Textos da ordem da correspondência: correspondências comerciais.

Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral.

Classes gramaticais (revisão das estudadas na 5ª e 6ª séries).

Verbo.

Frase, oração e período.

Sujeito e predicado.

Encontro vocálico e consonantal.

Dígrafos.

Acentuação.

Ortografia.

Pontuação.

8ª série

Leitura

*Para quê? Para vivenciar experiências.

Para emocionar e emocionar-se.

Para encantar e encantar-se.

Para buscar conhecimento.

Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, romance, crônica e

canto.

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Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e lendas.

Textos de narrativa gráfico visual: histórias em quadrinhos, tiras, cartuns e

charges.

Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos e reflexivos.

Textos midiáticos: textos publicitários.

Textos de divulgação cientifica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica.

Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia.

Textos da ordem da correspondência: correspondências comerciais.

Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral.

Oralidade

Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem

acontecer no interior de atividades significativas.

Textos literários: canções e textos dramátivos.

Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e

depoimento.

Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiência

científica.

Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,

autorbiografia.

Textos argumentativos: exposição e debate.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas.

Escrita

Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar

hipóteses em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona.

Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, romance, crônica e

canto.

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Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e lendas.

Textos de narrativa gráfico visual: histórias em quadrinhos, tiras, cartuns e

charges.

Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos e reflexivos.

Textos midiáticos: textos publicitários.

Textos de divulgação cientifica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica.

Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia.

Textos da ordem da correspondência: correspondências comerciais.

Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.

Textos instrucionais: instruções, regras em geral.

Hormônios e parônimos.

Estrutura e formação de palavras.

Concordância nominal e verbal.

Complemento verbal (objeto direto e indireto).

Crase.

Vocativo e oposto.

Verbos Ver e Vir.

Análise lingüística.

Ortografia.

Acentuação.

Pontuação.

METODOLOGIA

O ensino da Língua Portuguesa deve ser abrangente e consciente para

contemplar com igual importância as variações lingüísticas e o domínio da norma

padrão. Assim, as aulas devem ajudar o aluno a tornar-se um usuário atuante e

eficiente da língua. Na sala de aula o professor deve oportunizar momentos de

oralidade, escrita, leitura e sistematização da gramática.

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ORALIDADE – Proporcionar aulas em que o aluno possa expressar-se

adequadamente em diferentes situações, fazendo-se entender, sendo capaz de

ouvir, organizar suas idéias, adequar ao vocabulário. Ampliar a competência do

aluno para o usa da língua oral, de modo que ele passe a adequá-la também para

situações formais, percebendo que sua produção deverá variar de acordo com o

propósito a que se destina: informar, divertir, persuadir com o interlocutor e a

situação.

LEITURA – Nas aulas incentivar a leitura. Colocar o aluno em contato com

textos para informar-se, emocionar-se, para perceber a intencionalidade do texto,

sua estrutura, o seu significado. A leitura deverá propiciar momentos de prazer,

emoção, descoberta, diversão e reflexão.

ESCRITA – Estimular o aluno a escrever, registrar, instruir, para convencer,

emocionar e informar. Com a orientação do professor o aluno redigirá utilizando os

recursos lingüísticos para expressar-se de modo claro e objetivo. Utilizar com

propriedade e desenvoltura os padrões da escrita, analisar e revisar o próprio texto

em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa e do leitor a que

se destina.

SISTEMATIZAÇÃO DA GRAMÁTICA – Propiciar atividades que ajudem e

esclareçam dúvidas para se chegar ao domínio da norma padrão. As atividades

deverão incidir sobre aspectos discursivos, estruturais e ortográficos, através de

reestruturação textual, observando problemas e possíveis formas de melhorar

construções de frases, parágrafos, textos e também, com diversas atividades

sistematizadas para apreensão de regras, normas e conceitos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações organizadas

com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma

e em quais condições. Para tanto é preciso elaborar um conjunto de procedimentos

investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica

para tornar possível o ensino e a aprendizagem da melhor qualidade, por isso em

lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a observação

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diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo com ou

objetivo.

É no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos –

discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais – os elementos lingüísticos utilizados

nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva,

contextualizada, que possibilite aos alunos a compreensão desses elementos no

interior do texto.

Utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais sendo avaliados

continuamente, efetuando operações com a linguagem refletindo sobre as diferentes

possibilidades do uso da língua que os alunos caminharão para a almejada

proficiência em leitura e escrita, ao letramento.

Sendo assim, será oportunizado o conhecimento da língua a todos os

alunos, incluindo aqueles com necessidades educacionais especiais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

- Diretrizes curriculares – Língua Portuguesa.

- Roberto Magalhães – Palavra chama palavra – Editor Brasil.

- Maria Fernandes Côcco, Marco Antonio Hailek. – Análise, linguagem e

pensamento – Editora: FTD.

ANDRINI, Álvaro. Novo Praticando a Matemática. São Paulo: Editora do Brasil,

2002.

IMENES, Luiz Márcio Imenes. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.

BIGODE, Antônio José Lopes. Coleção - A Matemática Hoje é Feita Assim. São

Paulo: FTD, 2002.

DANTE, Luíz Roberto. Coleção - Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2000.

9.1.2 DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Apresentação

A Matemática surgiu da necessidade humana de quantificar, contar e

realizar trocas. Esse conhecimento foi sendo desenvolvido a partir destas

necessidades de sobrevivência, fazendo com que fossem elaborados códigos de

representação, sejam de quantidades ou objetos por eles manipulados. No processo

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de transformação, a humanidade foi produzindo conceitos, leis e aplicações

matemáticas compondo-a como uma ciência universal.

A Matemática é fundamental para a resolução e compreensão dos

problemas e necessidades sociais.

O homem através da Matemática quantifica, geometriza, mede e

organiza informações em diversas situações do cotidiano, desde uma simples

compra até o mais complexo projeto de desenvolvimento econômico. Como a

Matemática está presente no mundo em diversas atividades humanas de forma não

sistematizada, o saber escolar se caracteriza pela sistematização deste

conhecimento e ajuda a humanidade junto com outras ciências a pensar sobre a

vida.

A Educação escolar tem como meta principal fazer com que o aluno

supere o senso comum, desenvolvendo a consciência crítica, provocando alterações

de concepções e atitudes permitindo a interpretação de mundo e das relações

sociais. O professor deve se preocupar em discutir/ trabalhar com os alunos o valor

científico da Matemática fazendo relação entre teoria e prática, buscando diversas

metodologias para embasar o seu fazer pedagógico.

O conhecimento matemático quando significativo para o aluno contribui

para o desenvolvimento do senso crítico e do saber científico quando proporciona as

condições necessárias para uma análise mais apurada das informações da

realidade e quando este conhecimento se inter relaciona com as demais áreas.

Desta forma, o ensino da Matemática tratará a construção do

conhecimento matemático por meio de uma visão histórica em que os conceitos

foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na

formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das

idéias e das tecnologias. A Educação Matemática, assim, “implica olhar a própria

Matemática do ponto de vista do seu fazer e do pensar, da sua construção histórica

e implica, também, olhar o ensinar e o aprender Matemática, buscando compreendê-

los” (Medeiros, 1987, p.27).

METODOLOGIA

A Educação Matemática enseja um ensino que aponte para

concepções, cuja postura possibilite aos estudantes realizar análises, discussões,

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conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.Portanto, é necessário

que o processo de ensino e aprendizagem em Matemática contribua para que o

estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação

de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à ela e a

outras áreas do conhecimento.

Os campos de estudo considerados fundamentais para a compreensão

do processo de ensino e da aprendizagem da Matemática no Ensino Fundamental

da rede Pública Estadual são chamados de conteúdos estruturantes: a) Números,

Operações e Álgebra;

b) Medidas;

c) Geometria;

d) Tratamento da informação;

Os conteúdos estruturantes se desdobram em conteúdos específicos.

O trabalho pedagógico com os conteúdos específicos se dá de forma articulada e

não se esgotam em si mesmos, pois não é coerente trabalhar medidas sem

números, geometria sem as medidas, álgebra e tratamento da informação sem

números, medidas e geometria, e assim por diante.

Deste modo o trabalho com os conteúdos ganha significado quando

seus estudos partem de relações estabelecidas em contextos históricos, sociais e

culturais. O fazer pedagógico da Matemática passa então por uma mudança de

postura metodológica dos docentes, buscando romper com a fragmentação e a

linearidade dos conteúdos e abordagens matemáticas.

Diante do direcionamento proposto pelas DCE, o trabalho pedagógico

deverá ser realizado dentro das tendências metodológicas elencadas e estudadas

pela Educação Matemática: Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem

Matemática, Mídias Tecnológicas, História da Matemática e Jogos.

OBJETIVOS GERAIS

Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da Matemática

concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,

algoritmos, etc;

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Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento

matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação

integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem

público;

Transpor para a prática docente, o objeto matemático construído

historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor deste objeto;

Propiciar ao estudante as condições para que ele possa constatar

regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem

adequada para compreender, descrever e interpretar fenômenos ligados à

Matemática;

Resolver situações problema, sabendo validar estratégias e resultados,

desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, dedução

analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos,

com os instrumentos tecnológicos disponíveis;

Interagir com os seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente

na busca de soluções para os problemas propostos, identificando diversos

aspectos ( consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o

modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.

GEOMETRIA

MEDIDAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

5ª SÈRIE

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DESDOBRAMENTOS

DOS

CONTEÚDOS

OBJETIVOS

Sistema de Numeração

Decimal:

História dos Números

Símbolos e regras

O SND e os algarismos

indo arábicos

Leitura e escrita de

números no SND

Conhecer métodos primitivos de contagem e as

situações que motivaram sua criação e evolução;

Identificar diferentes representações do mesmo

número;

Identificar bases de contagem;

Compreender as regras e características do SND

Ler e escrever números no SND.

Números Naturais:

Processos de

contagem

Ordenação de números

naturais

Reta Numérica

Reconhecer e explorar os números naturais em

diferentes contextos;

Identificar e ordenar números naturais;

Utilizar os números naturais em situações de contagem

e ordenação;

Representar números naturais na reta numérica;

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53

Operações:

Adição e Subtração de

Números Naturais

Idéias de adição e

Subtração

Cálculo mental

Estimativas

Idéias da Multiplicação

e Divisão

Expressões numéricas

Propriedade distributiva

da multiplicação

Retomar e ampliar os conhecimentos sobre as

operações fundamentais com números naturais, seus

significados e aplicações na resolução de problemas;

Efetuar adição, subtração, multiplicação e divisão

envolvendo números naturais;

Reconhecer e aplicar as idéias associadas a cada

operação:

Reconhecer e utilizar propriedades das operações;

Reconhecer e utilizar as operações inversas;

Estabelecer e registrar estratégias para resolver

problemas por meio das operações:

Desenvolver o cálculo mental;

Utilizar arredondamentos e estimativas para prever

resultados, como estratégias práticas:

Potenciação e Raiz

quadrada:

Potenciação –

Quadrados e cubos

Expoente 0 e 1

Raiz quadrada

Identificar o significado e representação de produtos

com fatores iguais;

Escrever produtos de fatores iguais na forma de

potência, identificando base e expoente;

Ler e calcular potências:

Determinar raízes quadradas:

Trabalhar com calculadora para o cálculo de potência e

raiz quadrada;

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Múltiplos e Divisores:

Seqüência dos

Múltiplos de um

número naturais

Critérios de

Divisibilidade

Fatores de um número

natural

Números primos

Múltiplos comuns

Divisores comuns

Identificar o conceito de múltiplo e de divisor de um

número natural:

Reconhecer e escrever a seqüência de múltiplos de um

número;

Aplicar os critérios de divisibilidade:

Determinar a seqüência de múltiplos comuns a dois ou

mais números e sua aplicação no contexto social;

Conceituar e citar números primos;

Escrever números naturais como produto de fatores

primos;

Encontrar divisores de um número natural aplicando na

resolução de problemas

Dados , Tabelas e

Gráficos de Barras

Reconhecer e interpretar um gráfico de barras;

Construir tabelas de freqüências e gráficos de barras.

Formas Geométricas

Formas da natureza

Formas planas e não

planas

Blocos retangulares

Observar , descrever e representar de forma

organizada o mundo físico;

Identificar e diferenciar formas planas e formas não

planas;

Caracterizar e construir polígonos;

Planificar blocos retangulares;

Construir mosaicos;

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55

Ângulos

Elementos e

representação

Medidas de Ângulos

Utilização de

transferidor

Retas perpendiculares

e retas paralelas

Utilização de

esquadros

Identificar a aplicação dos ângulos em construções e

objetos feitos pelo homem e na natureza;

Representar e nomear semi-retas;

Identificar e representar um ângulo e seus elementos ;

Definir ângulo nulo, raso e reto;

Medir e traçar ângulos com auxílio do transferidor ;

Classificar ângulos em agudo, reto e obtuso;

Reconhecer retas paralelas e perpendiculares e traçá-las

com auxílio do esquadro;

Polígonos e

circunferências

Polígonos Regulares

Triângulos

Quadriláteros

Perímetro

Circunferência

Simetria dos polígonos

Identificar e nomear polígonos e seus elementos;

Reconhecer e caracterizar polígonos regulares;

Classificar triângulos quanto aos lados e ângulos;

Identificar , nomear e caracterizar os quadriláteros e

seus elementos;

Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetro

de polígonos

Definir circunferência – centro e raio;

Traçar circunferência utilizando compasso;

Investigar a existência de eixos de simetria em polígonos e

outras figuras.

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56

Frações

Inteiro e partes do

inteiro

Frações de uma

quantidade

Números mistos e

frações impróprias

Frações equivalentes

Comparação de

frações

Operações com frações

Potenciação e raiz

quadrada de frações

Reconhecer e interpretar números racionais na forma

fracionária em diferentes contextos;

Representar partes de um todo por meio de frações;

Ler e escrever frações, identificando e dando

significado ao numerador e ao denominador;

Conhecer contextos históricos ligados a criação de

frações;

Calcular uma fração de uma quantidade;

Identificar e obter frações equivalentes;

Comparar frações;

Operar com frações;

Resolver problemas envolvendo frações e suas

operações;

Números Decimais

Notação decimal

Números decimais e

registro de medidas

Números decimais na

forma de fração

Comparação de

números decimais

Adição e subtração de

números decimais

Multiplicação e divisão

por 10, 100 e 1000

Multiplicação de

números decimais

Divisão de números

decimais

Porcentagens

Representar números racionais na forma decimal

compreendendo estes registros;

Escrever frações decimais na forma de número decimal

e vice versa;

Ler números decimais;

Utilizar números decimais para registrar medidas;

Comparar números decimais;

Operar com números decimais;

Resolver problemas envolvendo números decimais;

Identificar o símbolo % com centésimos;

Escrever porcentagens na forma decimal;

Construir estratégias variadas para o cálculo de

porcentagens;

Utilizar a calculadora para determinar porcentagens;

Resolver problemas envolvendo porcentagens;

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Medidas

Sistema métrico

decimal

Medidas de

comprimento

Medidas de superfície

Área do retângulo

Ampliar a construção do conceito de medida;

Identificar grandezas como comprimento e área;

Registrar medidas de comprimento usando unidades de

medidas padronizadas ou não;

Estimar comprimentos;

Registrar medidas de comprimento no sistema métrico

decimal;

Construir o conceito de área e perímetro;

Medir superfícies usando unidades de medida;

Construir o metro quadrado e relacioná-lo a outras

unidades quadradas;

Calcular a área e perímetro de quadrados e retângulos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.

GEOMETRIA

MEDIDAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

6ª SÉRIE

DESDOBRAMENTOS DOS

CONTEÚDOS

OBJETIVOS

Frações e Números

decimais:

Fração e divisão

Frações equivalentes

Frações e números

Ampliar os conhecimentos sobre números racionais,

suas representações fracionária e decimal;

Identificar uma fração como resultado da divisão de

dois números naturais;

Escrever frações na forma de número decimal;

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decimais na reta numérica

Expressões numéricas

Potenciação

Raíz quadrada

Leitura e escrita de

números na forma

fracionária

Representar números decimais e frações com pontos

da reta numerada;

Operar com frações e números decimais usando

estratégias variadas de cálculo mental, escrito e usando

calculadora;

Calcular potências com expoente natural;

Calcular raízes quadradas exatas de números decimais;

Números negativos

Números negativos e seus

usos sociais

Comparação de números

Reta numérica

Adição e subtração com

números negativos

Multiplicação e divisão

com números negativos

Potenciação

Raiz quadrada

Expressões numéricas

Identificar e registrar números negativos - inteiros,

fracionários e decimais;

Comparar números negativos e representá-los na reta

numérica;

Efetuar operações e resolver problemas envolvendo

números negativos

Equações

Letras e números

desconhecidos

Operações com letras

Reconhecer a linguagem algébrica como instrumento

de representação e solução de problemas;

Reconhecer e resolver equações de 1º grau;

Utilizar equações para representar, resolver e analisar

problemas;

Proporcionalidade

Comparação de grandezas

Grandezas diretamente

proporcionais

Grandezas inversamente

proporcionais

Escalas, mapas e plantas

Construir o conceito de proporcionalidade

Comparar grandezas por meio de razões;

Identificar grandezas que variem de forma diretamente

proporcional, inversamente proporcional e não

proporcional;

Resolver situações e problemas que envolvam

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grandezas diretamente ou inversamente proporcionais;

Identificar , representar e utilizar escalas;

Razão e Porcentagem

Da parte para o todo

Calculo de descontos e

acréscimos

Interpretar porcentagens e representá-las de diferentes

formas, relacionado-as a razões;

Efetuar cálculos e resolver problemas envolvendo

porcentagens;

Gráficos , tabelas e

Porcentagem

Porcentagens e gráficos

Gráficos de setores

Médias

Ler e construir tabelas com a freqüência em

porcentagem;

Construir e interpretar gráficos de barras e de setores;

Calcular e interpretar média aritmética simples;

Polígonos e Sólidos

Geométricos:

Polígonos

Poliedros

Prismas e Pirâmides

Cilindros, cones e esferas

Identificar e caracterizar os polígonos regulares;

Reconhecer, caracterizar e nomear poliedros;

Identificar e quantificar faces, arestas e vértices de um

poliedro;

Identificar, caracterizar prismas e pirâmides

Identificar e quantificar faces, arestas e vértices de

prismas e de pirâmides;

Reconhecer e utilizar as planificações de prismas e de

pirâmides;

Reconhecer, caracterizar e identificar cilindros

circulares, cones, esferas e seus elementos;

Área e Volume

Dimensões

Área - medida de

superfície

Área de quadriláteros e

triângulos;

Identificar figuras uni, bi e tridimensionais;

Revisar os cálculos de área dos quadriláteros;

Registrar medidas de superfície utilizando unidades

padronizadas usuais e fazer conversões entre elas;

Obter a fórmula para o cálculo do triângulo partindo da

área do retângulo;

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Relações entre as

unidades de medida de

volume e de capacidade;

Resolver problemas práticos envolvendo o cálculo de

áreas de superfícies planas;

Calcular volume de um bloco retangular;

Relacionar medidas de volume e de capacidade;

Resolver problemas envolvendo cálculo de volumes e

medidas de capacidade;

Ângulos

Elementos e

representação

Medidas de Ângulos

Utilização de transferidor

Retas perpendiculares e

retas paralelas

Utilização de esquadros

Ângulos suplementares,

complementares e opostos

pelo vértice;

Grau e suas subdivisões;

Bissetriz de um ângulo;

Ângulos de um triângulo;

Soma das medidas dos

ângulos internos de um

quadrilátero;

Identificar a aplicação dos ângulos em construções e

objetos feitos pelo homem e na natureza;

Representar e nomear semi-retas;

Identificar e representar um ângulo e seus elementos;

Definir ângulo nulo, raso e reto;

Medir e traçar ângulos com auxílio do transferidor;

Classificar ângulos em agudo, reto e obtuso;

Reconhecer retas paralelas e perpendiculares e traçá-

las com auxílio do esquadro;

Identificar ângulos suplementares, complementares e

opostos pelo vértice;

Conceituar bissetriz de um ângulo;

Constatar as medidas dos ângulos internos dos

triângulos e dos quadriláteros;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.

GEOMETRIA

MEDIDAS

TRAMENTO DA INFORMAÇÃO

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7ª SÉRIE

DESDOBRAMENTOS DOS

CONTEÚDOS

OBJETIVOS

Conjuntos numéricos:

Números Naturais

Números Inteiros

Números Racionais

Representação dos

Números Racionais

Números Irracionais

Números Reais

Operações com os

Números Reais

Classificar números já conhecidos

Escrever quocientes de números inteiros

Traduzir números decimais exatos e decimais

periódicos para a forma fracionária;

Calcular a geratriz de uma dízima periódica;

Reconhecer número irracional;

Reconhecer que os números racionais não preenchem

a reta numérica;

Resolver problemas envolvendo o perímetro do círculo;

Estender o campo numérico ao conjunto dos números

reais;

Ordenar números reais;

Reconhecer que as operações adição, subtração,

multiplicação e divisão em Q, possíveis em R.

Potenciação e notação

científica:

Expoentes inteiros

Propriedades das

potências

Potências de base 10

Multiplicação por potências

de base 10

Notação científica

Calcular potências de base real e expoente inteiro

Reconhecer e aplicar as propriedades de potências

Operar com potências de base 10

Reconhecer e registrar números na notação científica

Cálculo algébrico Introduzir a linguagem algébrica associada

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Variáveis

Expressões algébricas

Monômios e polinômios

Operações e expressões

algébricas

naturalmente situações significativas;

Reconhecer uma expressão algébrica

Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica

Reconhecer monômios , identificando o coeficiente e a

parte literal;

Reconhecer polinômios e reduzir termos semelhantes;

Operar com polinômios;

Produtos Notáveis e

Fatoração

Reconhecer e desenvolver o quadrado da soma de dois

termos;

Reconhecer e desenvolver o quadrado da diferença de

dois termos;

Reconhecer e calcular o produto da soma pela

diferença;

Reconhecer a forma fatorada de uma expressão

Fatorar uma expressão, colocando o fator comum em

evidência;

Fatorar expressões algébricas por agrupamento;

Fatorar binômios, que são diferenças de quadrados;

Reconhecer e fatorar trinômio quadrado perfeito;

Frações Algébricas

Letras do denominador

Resolvendo problemas

Simplificando frações

Adição e subtração

Reconhecer frações algébricas;

Simplificar e operar com frações algébricas;

Resolver problemas usando equações fracionárias;

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Ângulos e Polígonos

Retas e ângulos

Soma dos ângulos internos

de um triângulo

Ângulos de um triângulo

isósceles

Ângulos de um triângulo

eqüilátero

Ângulo de um polígono

Ângulos dos polígonos

regulares

Reconhecer os ângulos correspondentes determinados

por duas retas;

Relacionar medidas de ângulos correspondentes de

alternos e internos;

Calcular a soma das medidas dos ângulos internos de

um triângulo;

Determinar ângulos externos de um triângulo;

Resolver exercícios que envolvam ângulos de

quadriláteros

Calcular a soma das medidas dos ângulos internos de

um polígono;

Reconhecer um polígono regular como um polígono

que tem lados congruentes e ângulos congruentes;

Estabelecer relações dedutivas entre vários dos fatos

acima.

Circunferência e círculo

Caracterização

Traçar ângulos inscritos a

uma circunferência

Posições relativas de duas

circunferências

Posições relativas de uma

reta a uma circunferência

Cordas

Arco e ângulo central

Comprimento de um arco

Construção de polígonos

regulares

Ângulos inscritos

Distinguir circunferência de círculo;

Identificar centro, raio , corda e diâmetro;

Conhecer as posições relativas de duas

circunferências;

Reconhecer as posições relativas de uma

circunferência e uma reta;

Reconhecer arco de circunferência;

Relacionar a medida dos ângulos central e inscrito;

Destacar que a propriedade acima pode ser deduzida a

partir da expressão do ângulo externo de um triângulo;

Construir polígonos regulares;

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.

GEOMETRIA

MEDIDAS

TRAMENTO DA INFORMAÇÃO

8ª SÉRIE

DESDOBRAMENTOS DOS

CONTEÚDOS

OBJETIVOS

Potenciação e radiciação

Propriedades das

potências

Radiciação

Expoentes racionais

Propriedades dos

radicais

Simplificação de radicais

Adição e subtração de

radicais

Cálculos com radicais

Racionalização

Desenvolver habilidades relativas á representação e ao

cálculo envolvendo potências e raízes;

Representar e calcular potências com expoentes inteiros;

Representar potências de base positiva e expoente

racional na forma de radical;

Aplicar propriedades para simplificar e efetuar cálculos

envolvendo potências e raízes;

Equações de 2º grau

Forma geral de uma

equação do 2º grau

Trinômios quadrados

perfeitos

Representar e resolver situações e problemas por meio

de equações;

Reconhecer uma equação de 2º grau, identificando seus

termos;

Resolver equações do 2º grau , utilizando vários

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Fórmula geral da

resolução de uma

equação de 2º grau

Soma e produto das

raízes de uma equação

de 2º grau

processos

Aplicar a fórmula de Bhaskara;

Funções

Conceito de função

As funções e suas

aplicações;

Interpretação de gráficos

Construção de gráficos

de funções

Compreender o que é função, identificando suas

variáveis e sua lei de formação;

Determinar e utilizar a lei de formação para construir a

tabela de valores da função;

Escrever a lei de formação a partir da tabela de uma

função;

Analisar , interpretar e construir gráficos de funções do

1º e 2º grau;

Congruência e

semelhança de figuras

Polígonos congruentes

Congruência de

triângulos semelhança

Semelhança de

triângulos

Teorema de Tales

Reconhecer polígonos congruentes, identificando lados e

ângulos correspondentes;

Estabelecer os casos de congruência de triângulos a

partir de construções com instrumental de desenho;

Caracterizar e reconhecer figuras semelhantes;

Determinar a razão de semelhança entre figuras

semelhantes;

Identificar triângulos semelhantes e aplicar as

semelhanças de triângulos para resolver problemas;

Obter o teorema de Tales a partir da semelhança de

triângulos e aplicá-lo para resolver problemas.

Relações métricas do

triângulo retângulo

Verificar e demonstrar a relação de Pitágoras;

Aplicar o teorema de Pitágoras na resolução de

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Teorema de Pitágoras

O teorema de Pitágoras

os quadrados e

triângulos

problemas

Usar o teorema de Pitágoras para representar números

irracionais na reta real;

Aplicar o teorema de Pitágoras para chegar ás relações

entre;: lado e diagonal e entre lado e altura de um

triângulo eqüilátero;

Estabelecer a partir da semelhança de triângulos,

relações entre as medidas dos catetos, hipotenusa ,

altura relativa á hipotenusa e projeções dos catetos ;

Utilizar as relações métricas obtidas para descobrir

medidas desconhecidas em triângulos retângulos;

Trigonometria no triângulo

retângulo

As razões

trigonométricas

As razões

trigonométricas e os

ângulos de 30º , 45º e

60º

Determinar a tangente, o seno e o cosseno de um ângulo

agudo de um triângulo retângulo;

Obter valores de tangente, seno e cosseno de um

ângulo agudo na tabela de razões trigonométricas;

Determinar os valores exatos de tangente, o seno e o

cosseno de um ângulo de 30º , 45º e de 60º;

Utilizar as razões trigonométricas para resolver

problemas;

Porcentagem e juros Resolver problemas envolvendo porcentagens;

Compreender o que é juro;

Resolver problemas envolvendo juros;

AVALIAÇÃO

A Avaliação na disciplina de Matemática deverá contemplar os diferentes

momentos de aprendizagem servindo como um instrumento que orienta a prática do

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professor e possibilitando ao aluno rever sua forma de estudar, contribuindo para a

aprendizagem e possíveis intervenções.

Neste contexto, é necessário desenvolver idéias experiências que possibilitem

situações de avaliação para mapear o percurso de aprendizagem dos alunos,

prevendo questões para identificar que conteúdos/ conceitos já foram apropriados,

com isso o professor pode diagnosticar o que já foi incorporado e o que precisa ser

retomado.

No processo de avaliação o professor pode utilizar-se dos seguintes

instrumentos:

Apresentação do caderno de atividades – registro do trabalho

Avaliações escritas – provas individuais ou em grupo.

Avaliações orais

Construção de painéis

Execução de tarefas de casa

Observação do desempenho dos alunos na execução das atividades em

sala de aula

Participação e interlocução nos debates e discussões no desenvolvimento dos

conteúdos

Participação em dinâmicas e jogos didáticos

Participação nas resoluções de desafios matemáticos

Participação no desenvolvimento das atividades

Realização de pesquisas

Trabalho individual e em grupos

Análise de produções dos textos dos alunos

Apresentação de trabalhos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

D’AMBRÓSIO,U. Etnomatemática. Belo horizonte: Autêntica, 2001.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.

Curitiba:SEED/DEPG,1990.

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PARANÁ, Secretaria da Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro grau. Diretrizes curriculares de Matemática para o Ensino

Fundamental- Versão Preliminar. Curitiba:SEED/DEPG,2006.

PARANÁ, Secretaria da Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro grau. Diretrizes curriculares da Educação Fundamental da Rede de

Educação Básica do Estado do Paraná- Ensino Fundamental Matemática -

Versão Preliminar. Curitiba:SEED/DEPG,2005

ANDRINI,Álvaro. Novo Praticando a Matemática. São Paulo: Editora do

Brasil,2002

IMENES, Luiz Márcio Imenes. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.

BIGODE, Antônio José Lopes. Coleção - A Matemática Hoje é Feita Assim. São

Paulo: FTD, 2002

DANTE, Luíz Roberto. Coleção - Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2000

9.1.3 - DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Apresentação

A história é uma forma de conhecimento muito particular e ao mesmo tempo

muito abrangente. Ela é abrangente porque pode permitir a explicação das relações

entre fatos de uma totalidade muito ampla, ou uma reunião entre arte, política e

saciedade. E é uma forma de conhecimento particular porque tem a virtude de poder

explicar e representar situações sutis e peculiares.

Essa disciplina e uma narrativa e seu aprendizado é acima de tudo uma

construção de conhecimentos, portanto deve-se ter uma consciência histórica que

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leve em conta a diversidade das práticas culturais dos sujeitos, sem abandono do

conhecimento histórico.

É necessário que a história não se imponha como um conjunto de verdades

definitivas. Porque todo historiador vai ao trabalho de pesquisa e análise a partir de

preocupações, angústias, conceitos e preconceitos de seu tempo, e o passado não

podem fugir dessa perspectiva do presente, por mais objetiva que seja a narrativa

histórica. Por isso mesmo a história é e continuará sendo reescrita e reinterpretada

pelas gerações sucessiva

OBJETIVOS GERAIS

Inserir o sujeito comum na História a partir do estudo de espaços e de

relações sociais pautadas pelas relações de poder.

Construir uma consciência histórica que possibilite a compreensão da

realidade contemporânea e as implicações do passado em sua constituição.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão Política

A dimensão política está relacionada a questão do poder. Poder este

entendido de forma mais ampla que apenas a relação entre o Estado e os sujeitos,

mas também o estudo dos micro-poderes presentes cotidiano (fábricas, famílias,

prisões, escola...). Além dos personagens estudados pela história tradicional, deve-

se dar ênfase ao sujeito comum da história a partir do estudo de espaços e relações

sociais pautadas pelas relações de poder.

Dimensão Cultural

A dimensão cultural permite conhecer os conjuntos de significados que os

homens conferem a sua realidade para explicar o mundo. Valoriza a diversidade das

sociedades humanas. Desmistifica a dicotomia cultura popular X erudita. Trabalha

com o conceito de circularidade cultural. Entende que as representações são

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construídas, geram práticas e que estas, por sua vez, podem gerar novas

representações.

Dimensão Econômico-social

Esta dimensão trata as relações sociais para além dos denominados modos

de produção e dos modelos fechados, onde os papéis, a priori, já foram

determinados em função do capital. Visa, por exemplo, uma abordagem da história

vista de baixo, dando voz aos excluídos, indo além das fontes oficiais. Deve-se

compreender que as experiências dos diferentes sujeitos se constroem a partir das

relações inter e intra-classes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- Dimensão Política

- Dimensão econômica-social

- Dimensão cultural

5ª SÉRIE

Das origens do homem ao século XVI – diferentes trajetórias, diferentes culturas.

Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares

Produção do conhecimento

histórico

O historiador e a produção do

conhecimento histórico,

Tempo, temporalidade,

Fontes, documentos,

Patrimônio material e imaterial.

Pesquisa.

Articulação da História com outras

áreas do conhecimento

A humanidade e a história

De onde viemos, quem somos, como

sabemos?

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Arqueologia, antropologia,

paleontologia, geografia, geologia,

sociologia, geologia, etnologia e

outras.

Arqueologia no Brasil

Lagoa Santa: Luzia(MG)

Serra da Capivara (PI)

Sambaquis(PR)

Surgimento, desenvolvimento da

humanidade e grandes migrações

Teorias do surgimento do homem na

América

Mitos e lendas da origem do homem

Desconstrução do conceito de Pré-

história

Povos ágrafos, memórias e história e

história oral

Povos indígenas no Brasil e no

Paraná

Ameríndios do território brasileiro

Kaing, Guarani, Xetá e Xokleng

As primeiras civilizações na América

Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias,

Incas e Astecas.

Ameríndios da América do norte

As primeiras civilizações na África,

Europa e Ásia.

Egito, Núbia,Gana e Mali

Hebreus, gregos e romanos.

A chegada dos europeus na

América

(des) encontros entre culturas

resistência e dominação

escravização

catequização

Península Ibérica nos séculos XIV e XV:

cultura, sociedade e política.

Reconquista do território

Comércio (África, Ásia, América e

Europa)

Formação da sociedade brasileira e

americana

América portuguesa

América espanhola

América franco-inglesa

Organização político-administrativa

Os reinos e sociedades africanas e os

contatos com a Europa

Songai, Benin, Congo, Monomotapa e

outros

Comércio

Organização política-administrativa

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Manisfestações culturais

Organização social( patriarcal e

escravismos)

Escravização de indígenas e

africanos

Economia(pau-brasil, cana-de-

açúcar e minérios)

Manifestações culturais

Organização social

Uso de tecnologias:engenho de

açúcar, construção civil

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- Dimensão Política

- Dimensão econômico-social

- Dimensão cultural

6ª SÉRIE

Das contestações a ordem colonial ao processo de Independência do Brasil – século

XVII ao XIX

Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares

Expansão e consolidação do

território

Missões

Bandeiras

Invasões estrangeiras

Consolidação dos estados nacionais

europeus e Reforma Pombalina

Reforma e contra-reforma

Colonização do território

“paranaense”

Economia

Organização social

Manifestações culturais

Organização política-administrativa

Movimentos de contestação

Quilombos (Br e Pr)

Independência das treze colônias

inglesas da América do Norte

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Irmandades: manifetações religiosas-

sincretismos

Revoltas Nativistas e Nacionalistas

Inconfidência Mineira

Conjuração baiana

Revolta da cachaça

Revolta do maneta

Guerra dos mascates

Diáspora africana

Revolução Francesa

Comuna de Paris

Chegada da família real no Brasil

De colônia à Reino Unido

Missões artísticos-científicas

Biblioteca nacional

Banco do Brasil

Urbanização na Capital

Imprensa régia

Invasão napoleônica na Península

Ibérica

O processo de Independência do

Brasil

Governo de D.Pedro I

Constituição outorgada de 1824

Unidade territorial

Manutenção da estrutura social

Confederação do Equador

Província Cisplatina

Haitianismo

Revoltas Regenciais:

Malês, Sabinada,

Balaiada,Cabanagem, Farroupilha

O processo de independência das

Américas

Haiti

Colônias espanholas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Dimensão Política

- Dimensão econômica-social

- Dimensão cultural

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7ª SÉRIE

Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XIX – a constituição do ideário de

nação no Brasil

Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares

A construção da nação

Governo de D. Pedro II

Criação do IHGB

Lei de terras, Lei Euzébio de

Queiroz-1850

Inicio da imigração européia

Definição de território

Movimento abolicionista e

emancipacionista.

Revolução Industrial e a relação de

trabalho (XIX E XX0

Ludismo

Socialismo

Anarquismo

Emancipação política do Paraná

Economia

Organização social

Manifestações Culturais

Organização política-administrativa

Migrações: internas (escravizados,

libertos e homens livres pobres) e

externas (europeus)

Povos indígenas e a política de terras

A guerra do Paraguai e ou a Guerra da Tríplice Aliança

O processo de abolição da

escravidão

.Legislação

Resistência e negociação

Discursos:

Abolição

Imigração

Branqueamento e miscigenação

Colonização da África e da Ásia

Guerra Civil e Imperialismo

estadunidense

Carnaval na América Latina: entrudo,

murga e candomblé.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- Dimensão política

- Dimensão econômica-social

- Dimensão cultural

8ª SÉRIE

Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI – elementos

constitutivos da contemporaneidade.

Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares

A Semana de 22 e o repensar da

nacionalidade

Economia

Organização social

Organização política-administrativa

Manifestações culturais

Coluna Prestes

Crise de 29

A Revolução de 30 e o Período Vargas

(1930-1945)

Leis trabalhistas

Voto feminino

Ordem e disciplina no trabalho

Mídia e divulgação do regime

Criação o SPHA, IBGE

Contestações à ordem

Integralismo

Participação do Brasil na II Guerra

Mundial

Ascensão dos regimes totalitários na

Europa

Movimentos populares na América

latina

Segunda Guerra Mundial

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Populismo no Brasil e na América

Latina

Cárdenas – México

Perón – Argentina

Vargas, JK, Jânio Quadros e João

Goulart

Independência das colônias afro-

asiáticas

Guerra fria

Construção do Paraná Moderno

Governos de: Manuel Ribas, Moyses

Lupion, Bento Munhoz da Rocha e

Ney Braga

Frentes de colonização do Estado,

criação da estrutura administrativa:

Coel, Banestado, Sanepar, Codepar.

Movimentos culturais

Movimentos sociais no campo e na

cidade

Os Xetá

Guerra fria

O Regime Militar no Paraná e no Brasil

Repressão e censura, uso ideológico

dos meios de cominicação

O uso ideológico do futebol na década

de 70

O tricampeonato

A criação da liga nacional

Cinema Novo

Teatro

Itaiu, Sete Quedas e a questão da

terra

Guerra fria e os regimes Militares na

América Latina

Política de boa vizinhança

Revolução Cubana

11 de setembro no Chile e a

deposição de Salvador Allende

Censura aos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol da

década de70

A copa da Argentina-1978

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Movimentos de contestação no Brasil

Resistência armada

Tropicalismo

Jovem Guarda

Novo sindicalismo

Movimento Estudantil

Movimentos de contestação no

mundo

Maio de 68

Movimento Negro

Movimento Hippie

Movimento Homossexual

Movimento Feminista

Movimento Punk

Movimento Ambiental

Paraná no contexto atual

Redemocratização

Constiruição de 1988

Movimentos populares rurais e

urbanos: MST,MNLM, CUT, ETC

Mercosul

Alca

Fim da bipolarização mundial

Desintegração do bloco socialista

Neoliberalismo

Globalização

11 de setembro nos EUA

África e América Latina no contexto

atual

O Brasil no contexto atual

A comemoração dos 500 anos do

Brasil

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

No Ensino Fundamental a História do Brasil será privilegiada, estabelecendo

relações com a História regional e, com outros contextos e espaços (África, América,

Ásia e Europa), rompendo com uma visão quadripartide da História e articulando os

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conteúdos estruturantes: dimensão econômico-social, dimensão política e dimensão

cultural na abordagem dos conteúdos.

A história se caracteriza pela pluralidade de interpretações e concepções

metodológicas, cada uma delas com significados e princípios próprios.

A produção do conhecimento histórico deve ser problematizado considerando

que a apropriação dos conceitos deve ser retomado constantemente pelo educador.

Para adotar essa produção o professor deverá ir além do livro didático,

buscando novos referenciais para complementar os temas abordados, buscando na

pesquisa um procedimento em que o professor possa orientar seus alunos na busca

de um conhecimento mais amplo. O professor pode estabelecer as relações entre o

presente e o passado. Nesse processo, ele deve considerar as experiências de seus

alunos e auxiliá-los na busca de sua própria perspectiva, estudando a história e

incorporando conteúdos de modo que os alunos adquiram hábitos de problematizar

o que é apresentado.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Na disciplina de História a avaliação deverá ser entendida no processo

ensino-aprendizagem pode realizar-se por meio de diversos recursos, de maneira

continuada que permita um retrato do conjunto do aluno e da classe. A avaliação

deve ser um processo, não uma série de obstáculos.

Quando se discute um assunto e depois registra-se por escrito,

individualmente ou em grupo, serve para avaliar a capacidade de interpretar o texto,

elaborar conclusões, relacionar assuntos e definir conceitos. A síntese presta-se

muito bem para avaliar o grau de compreensão global do assunto. O debate serve

para avaliar a competência de refletir sobre uma situação presente e encontrar

soluções para ela. As imagens constituem recurso para avaliar o nível de

entendimento do aluno, estabelecer relações com uma situação presente.

Na avaliação é importante evitar ater-se somente a memorização, mas na

capacidade de raciocinar, concluir, encontrar soluções, relacionar fatos, comparar. O

resultado do processo educativo deve manifestar-se no comportamento intelectual e

no comportamento social do aluno.

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9.1.4 - DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Apresentação.

Na educação contemporânea, o ensino de Ciências Naturais é uma das áreas

em que se pode reconstruir a relação ser humano x natureza, e a consciência e

compreensão das inter-relações e transformações que se manifestam no meio local,

regional e global.

Atualmente, considera-se que o ensino de Ciências Naturais proporciona

condições para que o estudante seja capaz de identificar problemas, elaborar

hipóteses, planejar e executar ações, investigar, analisar e interpretar os dados,

propor e criticar, procurar soluções, construindo, dessa forma, o seu próprio

conhecimento.

Ao ensinarmos Ciências, transferimos a todo e qualquer indivíduo,

compartilhamos com ele, a responsabilidade pelo meio onde vivemos e a

necessidade de contribuir para o bem estar da sociedade por meio do seu

conhecimento, da Ciência, da tecnologia e da tomada de decisões. Nossos jovens já

são cidadãos; pretendemos que se tornem mais conhecedores e mais participativos

da nossa sociedade.

Vivemos em um mundo onde as aplicações dos conhecimentos científicos

são chamadas de tecnologia. Para os jovens, tecnologia é indiretamente a Ciência

que faz parte do seu cotidiano, não sendo propriamente símbolos de uma

modernidade.

Por ser parte integrante do meio ambiente físico, social e cultural, a área de

Ciências Naturais deve desencadear estudos e profundas reflexões e buscar

soluções para a preservação do meio ambiente, degradado pela crescente

necessidade oriunda da produção industrial.

Sabe-se que o aumento da demanda da produção industrial deve-se ao

aumento populacional que faz uso de bens de consumo. Nesse sentido, a prática

pedagógica deve desempenhar o papel de articuladora de atividades pedagógicas

que conduzam o educando de todas as séries do Ensino Fundamental à

pesquisa, experiência e investigação de modo crítico, analítico e reflexivo, sendo

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eles, os construtores de conceitos, mediados pelo educador que sistematizará os

conhecimentos do aluno.

Os conteúdos selecionados devem adequar-se às necessidades e interesses

do educando, sendo eles, suficientemente críticos, não sofrendo influências

exteriores (mídia e política) e sabendo interagir de maneira saudável no meio em

que vivem. Mesmo tendo aplicação imediata, alguns conteúdos são imprescindíveis,

pois permitem ao educando posicionar-se como cidadão e estabelecer relações

conhecimentos científicos x novos conhecimentos.

Como prevê a nova proposta de Educação, que está dentro de uma linha

construtivista, interacionista e socializada, o aluno deve reconher-se como agente

transformador do meio; portanto, deve interagir com ele de modo harmonioso,

fundamental para a sua sobrevivência e das futuras gerações.

O construtivismo deve ser entendido como um avanço, pois considera o

aprender como um processo contínuo e coloca o estudante como sujeito de sua

própria aprendizagem e o professor como mediador ou coordenador. Dessa forma,

parte das representações construídas por nossos alunos, vividas de seu ambiente

social através dos meios de comunicação ( principalmente a TV) e partindo desse

conhecimento prévio, permite uma reinterpretação de suas visões de mundo,

fundamental para esse processo permanente de aprender.

É necessário também que nessa área o conhecimento científico, técnico e

histórico esteja em conexão com os valores sociais, humanos, religiosos numa

concepção crítica e humana, em prol do bem comum e da sociedade e para a

obtenção de maior qualidade de vida.

Ao analisar a educação e o currículo de Ciências, em cada momento

histórico, percebeu-se que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo

com os interesses políticos, econômicos e sociais de cada período, determinando

assim, a mudança de foco do processo de ensino e de aprendizagem. Isso alterou a

concepção de aluno, professor, ensino, aprendizagem, escola e educação,

contribuindo para a formação, em diferentes épocas, de novos cientistas, de

cidadãos pensando lógica e criticamente, de mão-de-obra qualificada para o

mercado de trabalho e, de cidadãos críticos, participativos e transformadores.

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OBJETIVOS GERAIS

O conjunto de objetivos para o ensino de Ciências aponta para uma intenção

geral: pretende-se que a área de ciências gere oportunidades sistemáticas para que

o aluno, ao final do ensino fundamental, tenha adquirido um conjunto de conceitos

procedimentos e atitudes que operem como instrumentos para a interpretação do

mundo científico e tecnológico em que vivemos, capacitando-o nas escolhas que faz

como indivíduo e como cidadão. Desse modo, o ensino de Ciências deverá se

organizar de forma que o aluno possa desenvolver as seguintes capacidades:

Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos

definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo,

buscando sempre corrigi-los e aprimora-los.

Compreender as idéias científicas básicas, de modo que ele possa entender

melhor e prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e a

acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de

comunicação, avaliando os aspectos éticos dessas descobertas.

Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar

e resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e

redigindo explicações para fenômenos naturais, comunicando suas conclusões

aos colegas para que elas sejam debatidas com todos.

Compreender que o conhecimento científico é construído pela cooperação dos

membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde idéias são

discutidas e criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que a reformularam,

sem preconceitos ou discriminação de qualquer ordem.

Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e às

mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da

cultura e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época

e que suas aplicações podem servir a interesses diversos.

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em

sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive, em relação

com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

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Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e

uma atividade humana, histórica, associada a aspecto de ordem social,

econômica, política e cultural;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução histórica e

compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,

sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico –

tecnológicos;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e

coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos,

procedimentos e atitudes, desenvolvidos no aprendizado escolar.

Saber utilizar conceitos científicos básicos associados a energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para

coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão

de fatos e informações.

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para

a construção coletiva do conhecimento.

Conteúdos estruturantes

Corpo humano e saúde;

Ambiente;

Matéria e energia;

Tecnologia;

È importante considerar os conhecimentos físicos, químicos e biológicos

visando um processo não fragmentado de ensino e aprendizagem.

Corpo humano e saúde

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Conhecer e compreender as transformações e, principalmente a integração

entre os sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de nutrição,

coordenação, relação, regulação e reprodução, bem como as questões relacionadas

à saúde e à sua manutenção e prevenção.

AMBIENTE

O entendimento do funcionamento dos ambientes da natureza, de como a

vida se renova da importância da biodiversidade e das ações humanas que

interferem nelas.

MATÉRIA E ENERGIA

O estudo da matéria e da energia é indispensável para a compreensão

cientifica dos conceitos.

TECNOLOGIA

Neste conteúdo estruturante é fundamental que se discuta, analise e reflita

como as tecnologias contribuíram para as diferentes construções e/ ou alterações

dos ambientes.

CONTEÚDOS

O currículo de Ciências no ensino Fundamental é constituído historicamente

por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para

compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os

conhecimentos físicos, químicos, e biológicos, dentre outros, são contemplados

nessa disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre

essas ciências de referência que compõem a área de ciências, ditas naturais, no

processo de ensino e aprendizagem. Para que isso se efetive, alguns conceitos

científicos são fundamentais e precisam ser estudados e constantemente

retomados, para que os alunos compreendam que o objeto de estudo da disciplina,

permeia a sua prática social.

Para alunos com necessidades educacionais especiais deve-se priorizar os

tipos de conteúdos ou eliminar conteúdos secundários.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

CORPO HUMANO E

SAÚDE

AMBIENTE TECNOLOGIA

1. Doenças causadas

pelo solo

contaminado.

2. Doenças causadas

pela água

contaminada.

3. Doenças causadas

pelo ar

contaminado.

4. Pressão

atmosférica e

audição.

5. Doenças causadas

produtos

radioativos

1. Ecologia

2. Relações entre os

seres vivos:

Harmônicas e

Desarmônicas.

3. Conservação e

preservação do

solo.

4. Água no

ecossistema..

5. Ar no ecossistema.

6. Solo no

ecossistema

7. Causas e

consequências dos

gases na atmosfera.

1. Preparação e

correção do solo.

2. Preservação do

solo.

3. Destino do lixo.

4. Estação de

tratamento da

água( ETA)e

Estação de

tratamento do

esgoto (ETE).

5. Eletrólise da

água..

6. Água produzindo

trabalho.

7. Medidas para

diminuir a

poluição do ar.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

6ª SÉRIE

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E

SAÚDE

AMBIENTE MATÉRIA E

ENERGIATECNOLOGIA

1. Características dos

seres vivos.

2. Doenças causadas

por vírus.

3. Doenças causadas

por bactérias.

4. Doenças causadas

por protozoários.

5. Doenças causadas

por fungos.

6. Intoxicações

causadas por

plantas tóxicas.

7. Alopatia,

homeopatia,

fitoterapia, dentre

outros.

8. Picadas por animais

venenosos.

1. Organização celular.

2. Classificação dos

seres vivos em cinco

reinos: Monera,

Protista, Fungi,

Animália e Plantae.

3. Características dos

vírus.

4. Reino monera:

características e

classificação.

5. As bactérias e o

equilíbrio do natureza.

6. Reino Protista:

características e

classificação.

7. Reino Fungi:

características,

classificação e

importância.

8. Diversidade da vida

animal(vertebrados e

invertebrados):

classificação e

características.

9. Diversidade da vida

Vegetal: algas,

briófitas, pteridófitas,

gimnospermas e

1. Origem da vida.

2. Importância das

bactérias:

reciclagem,

produtos feitos

com auxilio das

bactérias( vinhos,

iogurte, etc).

3. Fotossíntese,

fermentação,

respiração,

decomposição,

combustão.

4. Transpiração,

gutação, osmose,

absorção,

hibridação.

1. Microscopia:

2. Transgênicos.

3. Hidroponia.

4. Clonagem.

5. Inseminação

artificial.

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angiospermas (

características e

reprodução).

10.Ecossistemas

terrestres e

ecossistemas

aquáticos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E

SAÚDE

AMBIENTE MATÉRIA E

ENERGIATECNOLOGIA

1. Organização

Celular.

2. Níveis de

organização dos

corpo humano.

3. Órgãos , funções e

doenças dos

sistemas:

- digestório;

- respiratório;

- circulatório;

- urinário;

- ósseo;

- músculos;

- sensorial;

- nervoso;

1. Nutrição

2. Problemas sociais:

- família;

- prostituição;

- drogas.

3. Portadores de

necessidades

educacionais

especiais.

4. Influência climática no

organismo e suas

conseqüências nos

sistemas que

compõem o

organismo.

5. Sol, produção de

1. Transformações

químicas e

mecânicas.

2. Consumo e

desperdício e

preparação de

alimentos.

3. Respiração e

combustão.

4. Importâncias das

atividades físicas.

1. Industrialização

dos alimentos.

2. Saúde:

- diagnóstico;

-tratamento;

-transplante;

- próteses;

- novos

medicamentos;

- métodos

anticoncepcionais.

3. Biotecnologia:

- manipulação

gênica;

- clonagem;

- transgenia;

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- endócrino;

- reprodutor.

4. Noções de genética.

vitamina D.

6. Tratamento e

prevenção dos efeitos

das radiações do sol

sobre o corpo humano.

7. Taxa de mortalidade

infantil.

8. IDH (Índice de

Desenvolvimento

Humano).

9. Qualidade no

atendimento hospitalar

e odontológico.

10.Conseqüências na

gravidez precoce.

- células tronco;

- reprodução in

vitro;

- inseminação

artificial.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E

SAÚDE

AMBIENTE MATÉRIA E

ENERGIATECNOLOGIA

1. Efeitos nocivos ao

uso dos aditivos

químicos.

2. A química e a física

na saúde humana.

3. Efeitos dos

elementos

1. Aditivos químicos: o

que são, importância e

classificação.

2. Átomo e a origem dos

elementos químicos.

3. Os elementos

químicos no ambiente.

1. Propriedades

gerais, físicas e

químicas.

2. Fenômenos

químicos e

físicos.

3. Átomo:

1. Ciência e

sociedade.

2. Microscópios,

lunetas,

telescópios.

3. Elementos

químicos

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88

químicos.

4. As reações

químicas em nosso

corpo.

5. Medindo a

temperatura.

6. Som: freqüência do

som, cordas vocais,

ouvido.

7. O olho humano e

problemas de visão.

4. A física e a química no

dia-a-dia.

5. Calor e temperatura.

6. Substâncias tóxicas de

uso industrial: soda

cáustica, cal , ácido

sulfúrico dentre outras.

7. Substâncias tóxicas

de uso doméstico:

detergentes, sabões,

ceras, solventes,

lustra-móveis, tintas e

colas, dentre outras.

características,

número atômico,

número de

massa,

organização dos

elétrons no

átomo.

4. Elemento

químico

5. Classificação

periódica.

6. Substâncias e

misturas.

7. Noções de

ligações

químicas.

8. Noções de

reações

químicas.

9. Noções de

funções

químicas.

10.Noções de

movimento:

móvel, ponto

material,

trajetória,

velocidade

média, tipos de

movimento.

11.Transformação

de unidades.

12.Estudos das

artificiais.

4. Utilização de

máquinas

simples e

complexas.

5. Formulação de

hipóteses,

testes

científicos,

atividades

científicas.

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89

forças:

elementos,

medidas de

intensidade,

sistemas de

forças

13.1ª, 2ª e 3ª Leis de

Newton.

14.Noções de atrito,

trabalho, potência

e energia.

15.Transformações

de energia.

16.Máquinas

simples:

aplicações

práticas.

17.Termologia:

escalas

termométricas,

termômetros.

18.Calor: conceito,

fontes e efeitos.

19.Ondas:

características,

velocidade do

som.

20.Óptica: fontes de

luz, corpos

transparentes,

translúcidas e

opacos,

propagação e

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velocidade da

luz, reflexão e

refração da luz.

21.Espelhos e

lentes: conceitos,

classificação

22.Magnetismo:

noções gerais ,

tipos de ímãs e

bússulas.

23.Eletricidade:

noções gerais.

Condutores:

fontes,

aplicações,

transformações,

segurança e

prevenção.

METODOLOGIA

A responsabilidade maior ao ensinar Ciências está intimamente ligada a um

ensino que promova à alfabetização científica, para atender a características

específicas dos diferentes alunos em seu processo de aprender e construir

conhecimento e responder efetivamente as necessidades educacionais especiais de

alunos que facilitem uma leitura crítica do mundo em que vivem, como também o

entendimento da necessidade das transformações que ocorrem no âmbito da

Ciência e suas implicações.

O ensino de ciências deve possibilitar aos educandos a capacidade de

entender a realidade de situar-se no mundo participando de forma ativa na

sociedade, de compreender criticamente uma notícia, de ler um texto científico, de

atender e avaliar questões de ordem social e política para que os indivíduos se

sintam alfabetizados científica e tecnologicamente, proporcionando o

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91

desenvolvimento de uma postura crítica e reflexiva, frente as descobertas e os

fatos científicos do mundo real.

A disciplina de Ciências Naturais está diretamente ligada às teorias científicas,

portanto devem ser desenvolvidas para que o educando se confronte com o objeto

de estudo a fim de pesquisar, analisar, compreender e conceituar. Para isso, as

metodologias de ensino devem favorecer a construção do conhecimento através

de investigação e experimentação. Sugere-se então:

Que o tema apresentado pelo professor seja dialógico, interativo, socializado.

Utilização filmes, jornais, revistas, para que os educando façam levantamentos

de hipóteses, confrontando idéias, opiniões e argumentando-as para se chegar

a um conceito generalizado sobre o assunto tratado e sintetizado de forma

sistemática;

Elaboração de textos científicos de forma coletiva sobre os temas abordados.

Realização de trabalhos que envolvam pesquisa de campo, estimulando a

organização, exploração, obedecendo a cronogramas sobre assuntos pré -

determinados; a fim de que o aluno seja capaz de organizar-se para verificar,

experimentar e posteriormente elaborar registros conclusivos.

Organização de debates e seminários para exposição de assuntos abordados

com possibilidade de serem registrados.

Realização de atividades envolvendo os eixos norteadores: Noções de

Astronomia, Transformação e interação da Matéria e Energia, Saúde: Melhoria

da Qualidade de Vida. E temas como células tronco, clonagem, doação de

órgãos, obesidade, colesterol, desnutrição com o intuito de formação de hábitos

e atitudes que favoreçam o convívio harmonioso.

Relatar de forma oral e por escrito as investigações e experiências realizadas

de modo sistemático.

Representar artisticamente trabalhos sobre temas estudados (desenhos,

recorte, colagem, músicas, teatro, dança).

Através de atividades lúdicas, despertar a curiosidade do educando para

investigá-los a aplicar os conceitos aprendidos.

Relatar, confrontar, relacionar os fenômenos de seu cotidiano às explicações

científicas.

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Utilizar os temas específicos para promover pesquisas em grupo, com alunos

de diferentes níveis de conhecimento, para formar atitudes de não

discriminação e aceitação das diferenças.

Organização de atividades grupais para fortalecer a solidariedade, cooperação,

respeito, a fim de que se constituam como líderes ou cooperadores, porém que

saibam distribuir responsabilidades e assumir compromissos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação não é mais considerada um momento final do processo do ensino,

deve ser entendida de forma mais abrangente.

A avaliação deve fornecer ao professor informações sobre o que foi aprendido

pelos alunos. Ela possibilita verificar se seus objetivos foram alcançados e

informam o aluno sobre seu desempenho, avanço e dificuldades.

O desenvolvimento das capacidades do aluno deve estar relacionado à

aprendizagem de todos os conteúdos (conceituais procedimentais e atitudinais);

para tanto, diversos instrumentos serão utilizados para que se possa avaliar cada

um deles.

Pode-se perceber que a avaliação, se dará ao longo do processo de ensino e

de aprendizagem; não pode estar centralizado em uma única atividade ou método

avaliativo e, precisa considerar os alunos com necessidades educacionais

especiais utilizando diferentes procedimentos de avaliação, adaptando-os aos

diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos ou adaptando materiais

a serem utilizados. São várias as formas possíveis para avaliar o aluno: prova

escrita, prova oral, trabalhos realizados em casa ou em classe, trabalhos em

grupos, participação em atividades práticas, vídeos, debates, entrevistas,

relatórios, cadernos organizados e caprichados, ortografia correta em provas e

trabalhos, caligrafia legível entre outras.

É importante que o professor comente, reveja e registre todos os aspectos

relevantes de diferentes trabalhos realizados, apontando erros, que também fazem

parte do processo ensino-aprendizagem. O erro deve ser devidamente tratado e

trabalhado pelo professor, permitindo ao aluno ter consciência de seu desempenho

ao longo do processo de aprendizagem. O erro também aponta para eventuais

necessidades de modificações no planejamento

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Essa análise conjunta do que foi produzido ao longo do processo escolar é muito

importante para professor e aluno. A auto-avaliação faz parte desse contexto e leva

o aluno a uma reflexão crítica de suas atitudes, pois o estimula a refletir sobre o seu

próprio desempenho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação

Básica do Estado do Paraná – DCE

Ciência – Novo pensar. Gowdak, Demétrio e Martins, Eduardo ( Coleção 5ª a 8ª

séries ). Editora: FTD

Vivendo Ciências. De la luz, Maria e dos Santos, Magaly Terezinha. Editora: FTD

Ciências – Entendendo o Meio Ambiente. César, Sezar e Bedaque. Editora:

Saraiva

Ciências e Educação Ambiental. Cruz, Daniel. Editora: Ática

Ciências. Gewandsznajder. Fernando. Editora: Ática

9.1.5 - DISCIPLINA DE ARTES

Apresentação

Desde quando teve início a história da humanidade encontra-se vestígios de

Arte nas mais diversas culturas.

Já pensar um currículo para o ensino da mesma é um processo bem mais

recente e vem constantemente se modificando visto que essa área, assim como a

das demais disciplinas vem sofrendo transformações devido as próprias mudanças

ocorridas na sociedade e na forma do homem encarar o mundo.

Para construir uma proposta para o ensino da Arte faz-se necessária uma

reflexão a respeito da dimensão histórica da mesma.

Os primeiros registros em Arte ocorreram nas reduções jesuíticas com um

fundo essencialmente religioso, dirigida aos grupos que viviam no Brasil no período

(portugueses africanos e indígenas). Essas primeiras manifestações duraram 250

anos e ocorreram no âmbito da música, dança, teatro, pintura, escultura e outras

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artes manuais, cultivando formas ibéricas e renascentistas, enriquecendo-as com as

locais. Essas influências podem ser percebidas na música caipira, nas Cavalhadas,

Folia de Reis e Congadas.

Esse modelo teocêntrico só foi superado com o surgimento do Iluminismo que

começa a explicar o mundo pela razão e a ciência.

Após a desestruturação da educação jesuítica com a Reforma Pombalina as

Artes se limitaram a harmonia na música e ao desenho associado a matemática.

Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, chegou ao

país a Missão Francesa de estilo neo-clássico encarregada de fundar a Academia

de Belas Artes.

Fundamentada no culto à beleza clássica, tendo como eixo norteador os

exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas que caracterizava a

pedagogia da escola tradicional.

Com a introdução do ensino laico nos estabelecimentos públicos houve a

divisão do Ensino de Arte: o de Belas Artes e Música para a formação estética e o

de Artes Manuais.

Ocorre no período (1890) a primeira reforma educacional republicana redigida

pelo positivista. Benjamin Constant que valorizava a ciência e a geometria

característica do modo de produção capitalista centrado nas técnicas e Artes

manuais sem vinculação com o currículo escolar.

O mesmo ocorreu no governo Vargas (1930 a 1945) e de 1964 a 1985 e

também na segunda metade da década de 90 com a pedagogia das competências e

habilidades, fundamento dos PCN’s.

Em 1922 com a instauração da Semana de Arte Moderna, verdadeiro

movimento nacionalista, ocorreu a valorização da expressão individual e o

rompimento dos modos de representação realistas.

Esse movimento passou a considerar as Artes: Indígena, Medieval,

Renascentista Européia e Africana como matrizes da cultura popular brasileira,

dando origem a pedagogia da Escola Nova (Jean Piaget e John Dewey) que tinha

como fundamentos a livre expressão, a genialidade individual, inspiração e

sensibilidade, rompendo com o mecanicismo anterior. Nesse período o ensino de

música tornou-se obrigatório nas escolas tendo Heitor Villa Lobos como

Superintendente de Educação Musical e Artística até os anos 70. Houve no período

a fundação de vários conservatórios de música, a Faculdade de Educação Musical

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do Paraná e na Faculdade de Artes do Paraná, formando ainda hoje professores em

música, artes visuais e cênicas e dança.

Vários artistas imigrantes deram imensa contribuição a Arte acreditando no

potencial criador e na humanização pela Arte, valorizando ainda a reflexão e a

crítica.

A partir dos anos 60 houve a intensificação dos movimentos artísticos no

campo das artes plásticas com as Bienais, na música com a Bossa Nova e os

festivais, no teatro com o teatro de rua, o teatro oficina e o teatro de arena de

Augusto Boal e no cinema com o cinema novo de Glauber Rocha.

Com a instauração do Ato Institucional nº 5 houve total repressão a todos

esses movimentos porém de forma contraditória, o ensino da Arte torna-se

obrigatório pela Lei nº 5692/71, porém sujeito a censura e direcionado a artes

manuais e técnicas e a execução de hinos pátrios.

A partir de 1980 surge a Pedagogia Histórico-Crítica (Saviani) propondo uma

educação voltada para uma prática social transformadora, que dá origem ao

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná (1º e 2º graus), e devolve à Arte o

seu caráter artístico e estético, objetivando a formação do aluno pela humanização

dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

Todas as ações visam valorizar a Arte como conhecimento e não como canal

de destaque para dons inatos ou prática de terapia e entretenimento. Pois só dessa

forma o ensino da Arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional e

passará a ser parte integrante do desenvolvimento humano, diante de uma

sociedade que se transforma a cada momento.

OBJETIVOS GERAIS

Busca-se que o aluno adquira competência e sensibilidade para apreciar as

Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro no momento em que entrar em contato

com o patrimônio artístico, exercitando sua cidadania com qualidade;

Que o aluno compreenda e utilize a Arte como uma das formas de linguagem,

buscando de forma individual ou coletiva;

Que o aluno identifique, investigue e organize informações sobre a Arte,

reconhecendo e compreendendo a variedade de produtos artísticos e as

concepções estéticas que fazem parte das diferentes culturas;

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96

Que o aluno vivencie e reflita sobre a Arte como objeto de conhecimento,

história, científico, social, econômico e cultural;

Que o aluno seja capaz de reconhecer, diferenciar e saber utilizar com

propriedade diferentes técnicas de Arte, com procedimento de pesquisa,

experimentação e comunicação própria.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante

Produções/ Manifestações artísticas

Elementos básicos das Linguagens artísticas

Elementos contextualizadores

Conteúdos Específicos

Artes Visuais

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Ponto

- Linha

- Superfície

- Textura

- Volume

- Luz

- Cor

Produções/ Manifestações artísticas

- Bidimencional

- Tridimensional

- Estilos de desenhos;

-Estudo das cores

- Classificação das linhas

- Letras;

- Ilustração de histórias infantis, poemas, lendas, contos, etc

- Pontilhismo;

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97

- História da escrita

- Mosaico

- Reprodução da Arte da Pré-História

- Luz e sombra;

- Colagens

- O ponto na arte.

Elementos contextualizadores

- Arte na pré-história;

- Artesanato no Brasil;

-Tarsila do Amaral;

- Candido Portinari;

- Impressionismo;

- A letra e a escrita através dos tempos;

- Arte Medieval.

Teatro

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Personagem, expressões gestuais, faciais, corporais e vocais.

- Ação

- Espaço cênico.

- Recriação de peças teatrais e obras literárias infantis;

-Dramatizações de histórias;

Produções/ Manifestações artísticas

- Folclore

- Tipos de teatros

- Teatro de bonecos

Elementos contextualizadores

- Arte na pré-história;

- Artesanato no Brasil;

-Tarsila do Amaral;

- Candido Portinari;

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- Impressionismo;

- A letra e a escrita através dos tempos;

- Arte Medieval.

Música

Elementos básicos das Linguagens artísticas

-Sons naturais e culturais;

- Elementos do som;

Produções/ Manifestações artísticas

- Paródias;

- Musical, dramatização a partir da música;

- Folclore

- Estilos musicais

Elementos contextualizadores

- Folclore brasileiro

- Artesanato no Brasil;

-Tarsila do Amaral;

- Arte na pré-história;

- Candido Portinari;

- Impressionismo;

- A letra e a escrita através dos tempos;

- Arte Medieval.

Dança

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Tempo;

- Espaço;

- Formação

-Coreografia

- Gêneros

-Técnicas

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Produções/ Manifestações artísticas

-Danças folclóricas

- Dança moderna;

- Dança de improviso

- A dança no tempo

Elementos contextualizadores

- Artesanato no Brasil;

-Tarsila do Amaral;

- Arte na pré-história;

- Candido Portinari;

- Impressionismo;

- A letra e a escrita através dos tempos;

- Arte Medieval.

6ª série

Conteúdos Estruturantes.

Produções/ Manifestações artísticas

Elementos básicos das Linguagens artísticas

Elementos contextualizadores

Conteúdos Específicos

Artes Visuais

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Ponto

- Linha

- Superfície

- Textura

- Volume

- Luz

- Cor

Produções/ Manifestações artísticas

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- Harmonia das cores;

- Composição linear;

- Estilos de pinturas;

- Estilos de desenho;

- História em Quadrinhos;

- Letras, ilustradas, dimensionadas;

- Ilustração de textos;

- Simetria e Assimetria;

- Grafismo;

- Composição geométrica

Elementos contextualizadores

- História da escrita

- Arte Medieval

- Artesanato no Brasil

- Alfredo Volpi

- Pablo Picasso

- Folclore brasileiro

Teatro

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Personagem, expressões gestuais, faciais, corporais e vocais.

- Ação

- Espaço cênico.

Produções/ Manifestações artísticas

- Recriação de peças teatrais e obras literárias infantis;

-Dramatizações de histórias;

Elementos contextualizadores

- Folclore

- Tipos de teatros

- Teatro de bonecos

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101

Música

Elementos básicos das Linguagens artísticas

-Sons naturais e culturais;

- Elementos do

som;

Produções/ Manifestações artísticas

- Paródias;

- Musical, dramatização a partir da música;

Elementos contextualizadores

- Folclore

- Estilos musicais

Dança

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Tempo;

- Espaço;

- Formação

-Coreografia

- Gêneros

-Técnicas

Produções/ Manifestações artísticas

-Danças folclóricas

- Dança moderna;

- Dança de improviso

Elementos contextualizadores

- Folclore

- A dança no tempo

7ª série

Conteúdos Estruturantes.

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Produções/ Manifestações artísticas

Elementos básicos das Linguagens artísticas

Elementos contextualizadores

Conteúdos Específicos

Artes Visuais

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Ponto

- Linha

- Superfície

- Textura

- Volume

- Luz

- Cor

Produções/ Manifestações artísticas

- Harmonia das cores

- Cor e formas

- Recursos gráficos;

- História em quadrinhos

- Técnicas de desenhos;

- Luz e sombra

- Composição com colagens

- Humor e arte

- Estilos de pinturas

- Letras

Elementos contextualizadores

- A letra e a escrita através dos tempos;

- Pop Art

- Semana de arte moderna

- Cubismo

- História em quadrinhos no Brasil

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- Artesanato brasileiro.

Teatro

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Personagem, expressões gestuais, faciais, corporais e vocais.

- Ação

- Espaço cênico.

Produções/ Manifestações artísticas

- Recriação de peças teatrais e obras literárias infantis;

-Dramatizações de histórias;

Elementos contextualizadores

- Folclore

- Tipos de teatros

- Teatro de bonecos

Música

Elementos básicos das Linguagens artísticas

-Sons naturais e culturais;

- Elementos do

som;

Produções/ Manifestações artísticas

- Paródias;

- Musical, dramatização a partir da música;

Elementos contextualizadores

- Folclore

- Estilos musicais

Dança

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Tempo;

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- Espaço;

- Formação

-Coreografia

- Gêneros

-Técnicas

Produções/ Manifestações artísticas

-Danças folclóricas

- Dança moderna;

- Dança de improviso

Elementos contextualizadores

- Folclore

- A dança no tempo

8ª série

Conteúdos Estruturantes

Produções/ Manifestações artísticas

Elementos básicos das Linguagens artísticas

Elementos contextualizadores

Conteúdos Específicos

Artes Visuais

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Ponto

- Linha

- Superfície

- Textura

- Volume

- Luz

- Cor

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Produções/ Manifestações artísticas

- Cartaz

- Vitral

- Imagens em ação

- Arte do cotidiano

- Composição com colagens

- Gravura

- Cor luz

- Cor pigmento

- Volume e movimento

- Harmonia das cores

- Bidimensional

- Tridimensional

- Ilusão de ótica

- Auto – retrato

Elementos contextualizadores

- Artesanato no Brasil

- Optical Arte

- Literatura de cordel

- Almeida Junior.

- Tarsila do Amaral

- Ziraldo

Teatro

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Personagem, expressões gestuais, faciais, corporais e vocais.

- Ação

- Espaço cênico.

Produções/ Manifestações artísticas

- Recriação de peças teatrais e obras literárias infantis;

-Dramatizações de histórias;

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Elementos contextualizadores

- Folclore

- Tipos de teatros

- Teatro de bonecos

Música

Elementos básicos das Linguagens artísticas

-Sons naturais e culturais;

- Elementos do

som;

Produções/ Manifestações artísticas

- Paródias;

- Musical, dramatização a partir da música;

Elementos contextualizadores

- Folclore

- Estilos musicais

Dança

Elementos básicos das Linguagens artísticas

- Tempo;

- Espaço;

- Formação

-Coreografia

- Gêneros

-Técnicas

Produções/ Manifestações artísticas

-Danças folclóricas

- Dança moderna;

- Dança de improviso

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Elementos contextualizadores

- Folclore

- A dança no tempo

METODOLOGIA

No Ensino Fundamental, o enfoque cultural baliza as discussões em Arte,

pois é na associação entre a Arte e a Cultura que podem acontecer as reflexões

sobre a diversidade cultural e as produções – manifestações culturais que dela

decorrem.

Uma escola democrática deve fazer de sua prática o ponto de partida para

essas problematizações.

Por seu lado a Cultura funciona como uma lente através da qual o homem se

vê, se compreende se inclui, se localiza, se insere na diversidade, bem como se

relaciona, participa ressignifica, enfim, percebe o mundo.

No Ensino Fundamental da rede estadual, o ensino de arte deverá ter por

princípio a compreensão da arte como linguagem verbal e não-verbal.

Toda linguagem artística possui uma organização de signos que oportunizam

comunicação e interação. Essa expressividade artística torna-se concreta quando as

manifestações – produções se utilizam de sons, formas visuais, movimentos

corporais ou representações cênicas, que são percebidos pelos sentidos humanos.

A arte não é uma produção fragmentada ou separada do contexto social e sim

uma área do conhecimento que interage tanto nas instâncias intelectuais, culturais,

políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e são

influenciados pelo pensar e fruir arte.

Obedecendo a concepção oriunda das Diretrizes propostas, os conteúdos

propostos devem considerar:

As manifestações artísticas presentes na região;

As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida

para a ampliação dos saberes;

As situações de aprendizagem;

A experimentação como meio fundamental para a ressignificação desse

componente curricular.

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No início do Ensino Fundamental os conteúdos devem oportunizar a

aproximação do aluno com o universo artístico, sob a forma de aprendizagem

sistematizada.

Já nos anos finais do Ensino Fundamental o ensino da Arte deve tomar a

dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no

reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas diversas

representações culturais.

Dessa forma pode-se criar condições de aprendizagem para o aluno

ampliando as suas possibilidades de análise das linguagens artísticas

compreendendo que elas são produto de uma cultura e um contexto histórico

determinado.

Um ensino democrático em Arte deve contemplar em momentos diferentes as

quatro linguagens artísticas, pois todas elas possuem a mesma importância como

instrumentos educativos, quando se objetiva ampliar as possibilidades de

apropriação dos conteúdos em Arte durante o processo de escolarização.

Essas linguagens tratadas como conhecimentos admitem a abertura e a

democratização dos saberes integrando-os, rompendo barreiras entre o erudito e o

popular, permitindo que todos os alunos possam conhecer fruir e perceber a Arte.

Nas Artes Visuais deverão ser exploradas as formas bidimensionais,

tridimensionais e virtuais, trabalhando as características específicas contidas na

estrutura, na cor, superfícies, formas e disposição dos elementos no espaço.

Já na Dança o elemento básico a ser trabalhado é o movimento no tempo e

espaço, explorando-se com os alunos composições e improvisações.

Dentro da Linguagem Musical deve-se priorizar a escuta consciente e

variações o que proporcionará o reconhecimento de como são organizados nos

repertórios pessoais e culturais.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Uma nova proposta de avaliação deve ser uma busca que envolve toda a

estrutura educacional e tem como real preocupação o sucesso escolar não como um

processo individualista e fragmentário e sim como processo somatório e coletivo.

O avaliar deve servir para que os alunos aprendam mais e melhor e para que

os professores eduquem seus medos e a coragem de aprender com o que ensinam.

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A avaliação, portanto não pode ser unilateral, mas participativa e proveniente

de intensa reflexão que evite decisões isoladas e conflitos posteriores.

Dessa forma o processo de avaliação deixa, de ser classificatória e autoritária

para ser democrática, diagnóstica e construtiva não pecando nem pelo autoritarismo,

nem pela permissividade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental. Versão

Preliminar/ SEED, Superintendência da educação. Julho, 2006.

MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa e GUERRA, Maria Terezinha Telles.

Didática do Ensino da Arte - A língua do mundo: Poetizar, fruir e conhecer Arte.

Editora FTD.

SCHLICHTA, Consuelo Alcione Borba Duarte e TAVARES, Isis Moura. CNS – Artes

Visuais, Música, Dança. IESDE – Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino.

SEED – Superintendência da Educação. Avaliação Escolar: Um compromisso

ético. Departamento do Ensino de 2º grau, Curitiba: 1993.

9.1.6 - DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Apresentação

A sociedade moderna atual, estruturada principalmente nas relações

capitalistas de produção, distribuição e consumo, apresenta um mundo

extremamente injusto e desigual do ponto de vista da distribuição de renda.

Enquanto uma minoria, detentora de grande parcela do capital beneficia-se do

modelo existente, a grande maioria ainda não conquistou as condições básicas que

lhes proporcione uma qualidade de vida com dignidade.

O desenvolvimento do capitalismo moderno, o processo de globalização da

economia, a formação dos blocos econômicos, em lugar de promover maior

integração entre os povos, acentua cada vez mais as desigualdades sociais no

espaço mundial.

O avanço tecnológico com o invento de novos produtos e o aperfeiçoamento

dos existentes não tem representado uma melhoria da qualidade de vida da maioria

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da população. Continentes inteiros onde o povo vive na mais extrema pobreza,

cinturões de miséria em torno das cidades dos países subdesenvolvidos com todas

as conseqüências resultantes da exclusão social, são retratos espaciais do modelo

sócio-econômico vigente, onde o Estado, através de seus aparelhos repressores, a

mídia e grande parte da sociedade dominante contribuem significativamente para

sua reprodução.

Diante deste quadro, qual a contribuição da Geografia no Ensino

Fundamental?

Como disciplina integrante do currículo escolar, tem o compromisso de

contribuir para formar o homem por inteiro, no sentido de torná-lo capaz de exercer

sua cidadania, suprindo suas necessidades e contribuindo para a construção de

uma nova ordem social.

O trabalho do docente precisa ser integrado com as demais disciplinas no

sentido de se buscar a “humanização” do homem, ou sua formação por inteiro,

evitando o ensino compartimentado ou fragmentado.

A formação do cidadão consciente, conhecedor de seus direitos e deveres e

capaz de manifestar-se criticamente em relação à forma como o espaço foi, está

sendo, ou será construído é um dos principais fundamentos do ensino da geografia.

Ela não pode ser encarada apenas como uma ciência que serve para dotar os

indivíduos de conhecimentos sobre o mundo. Ela deve ir mais adiante, questionando

sobre os problemas da região, sobre as contradições existentes na vida econômica,

social e política, e, tentar buscar as soluções que beneficiem a todos os segmentos

da sociedade, principalmente aqueles que estão à margem de todo o processo.

OBJETIVOS GERAIS

Respeitadas as características e condições do aluno com necessidades

educacionais especiais, os quais receberão tratamento ajustado a cada caso, ao

longo dos oito anos do ensino fundamental deverá ser capaz de:

Proporcionar a compreensão do mundo, das relações entre sociedade e

natureza de forma a conduzir o aluno à reflexão, a leitura de mundo e

suas transformações sociais, políticas e econômicas, tornando-o cidadão

crítico e agente de transformação.

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Oportunizar ao aluno a possibilidade de situar-se na dinâmica das

transformações contemporâneas para atuar crítica e construtivamente no

contexto local como parte integrante do global.

Contribuir para que seja capaz de utilizar a linguagem cartográfica para

se orientar e se localizar no tempo e no espaço.

Contribuir para o entendimento das inter-relações entre homem/natureza

e homem/sociedade, esclarecendo a importância destas para que o

aluno entenda o espaço de vivência e as contradições do mundo atual,

destacando as atitudes que este deve tomar para que o mundo seja

melhor.

Ao longo dos oito anos do Ensino Fundamental, o aluno ainda deverá ser

capaz de:

Dominar a linguagem cartográfica para apropriar-se dos conhecimentos

espaciais de localização, organização, representação e compreensão da

estrutura do espaço construído dinamicamente pela natureza e pela

sociedade.

Ler e interpretar criticamente o espaço, levando em consideração as

escalas espaciais com ênfase ao meio em que vive.

Perceber as diversidades das temáticas geográficas que ocorrem no

mundo globalizado.

5.ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos da disciplina de Geografia, elencados a seguir serão

trabalhados dentro dos seguintes enfoques estruturantes articulados entre si

conforme as DCEs.

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Dimensão econômica da produção do/no espaço;

Geopolítica;

Dimensão socioambiental;

Dinâmica cultural e demográfica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Noções sobre tempo e espaço;

Noções de astronomia;

O espaço e a sociedade;

Origem e evolução da Terra;

Fusos horários;

Noções de orientação e localização;

História da Cartografia.

Representações cartográficas: mapas, globos, plantas, atlas;

Projeções cartográficas e gráficas;

Os elementos da natureza: hidrosfera, litosfera, atmosfera e biosfera;

As placas tectônicas;

O relevo terrestre: montanhas, planícies, planaltos, vulcanismos,

erosão;

As Eras Geológicas;

Os fenômenos atmosféricos e os tipos de climas;

As Estações do ano;

O ciclo da água, Oceanos e Mares;

Os regimes Fluviais e águas subterrâneas;

Fotossíntese, solos;

Ecossistemas, tipos de florestas;

O Efeito Estufa e o Buraco na Camada de Ozônio.

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6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos da disciplina de Geografia, elencados a seguir serão

trabalhados dentro dos seguintes enfoques estruturantes articulados entre si

conforme as DCEs.

Dimensão econômica da produção do/no espaço;

Geopolítica;

Dimensão socioambiental;

Dinâmica cultural e demográfica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O Espaço Geográfico;

Definição de Sociedade, Povo, Nação e País;

Noções sobre regionalização;

Estado, Nação e território;

Origem e funções do Estado;

A Sociedade Industrial e os setores da economia;

A atividade industrial: tipos de indústrias;

O Espaço urbano;

O Espaço rural;

O Setor Terciário: Comércio, Transportes e Comunicações;

População e movimentos migratórios;

As regiões brasileiras conforme o IBGE e Geoeconômicas.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Os conteúdos da disciplina de Geografia, elencados a seguir serão

trabalhados dentro dos seguintes enfoques estruturantes articulados entre si

conforme as DCEs.

Dimensão econômica da produção do/no espaço;

Geopolítica;

Dimensão socioambiental;

Dinâmica cultural e demográfica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Regionalização do espaço mundial;

A divisão do mundo em continentes e paisagens naturais;

Países do Norte e Países do Sul;

A divisão do Continente Americano do ponto de vista físico ou

geológico;

A divisão do Continente Americano do ponto de vista Histórico-Social;

A formação histórica da América Latina;

O México;

A América Central;

A América Andina e as Guianas;

A América Platina;

O Brasil;

A África;

A Ásia.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Os conteúdos da disciplina de Geografia, elencados a seguir serão

trabalhados dentro dos seguintes enfoques estruturantes articulados entre si

conforme as DCEs.

Dimensão econômica da produção do/no espaço;

Geopolítica;

Dimensão socioambiental;

Dinâmica cultural e demográfica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Países do Norte e Países do Sul;

A Guerra Fria;

A nova Ordem Mundial;

O continente europeu: Europa Ocidental e Oriental;

A União Européia;

O Plano Marshall e a Otan;

As diferenças regionais na Europa;

Leste europeu e a experiência da economia planificada;

A desintegração da Iugoslávia;

Comunidade de Estados Independentes;

A Federação Russa;

Os Estados Unidos da América;

O Canadá;

O Japão;

Aspectos gerais da Oceania: Austrália e Nova Zelândia;

As grandes temáticas do mundo atual: turismo e impacto sócio-

ambiental, a ética na política e na vida, agricultura transgênica,

clonagem, biosegurança, biopirataria, terrorismo, narcotráfico,

conflitos mundiais, Órgãos Internacionais, blocos econômicos e

Neoliberalismo.

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METODOLOGIA

No desenvolvimento das aulas, o tratamento metodológico assume papel

relevante no ensino da Geografia, uma vez que torna-se imprescindível ao professor

realizar um trabalho criativo com aulas diferentes e inovadoras, fugindo das atitudes

padronizadas e rotineiras do cotidiano escolar que eliminam a multiplicidade de

ações.

O papel do professor frente a esta nova postura é ora de mediador nas

interações educativas, ora de criador de desafios perante os conteúdos propostos,

que por sua vez poderão estar revelando a realidade do mundo do aluno.

O espaço apropriado para a interação dos fatores envolvidos na

aprendizagem desde o campo da afetividade, o nível da maturidade e

individualidade, o nível de conhecimentos prévios, a natureza do espaço físico e dos

materiais e recursos didáticos é a sala de aula.

É na sala de aula que deverão ser criadas condições para que seja

desenvolvido um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o erro seja encarado

como desafio para a construção e o aprimoramento do conhecimento e que todos se

sintam seguros e confiantes para pedir ajuda.

É também na sala de aula que o professor, na organização da aula deve

criar mecanismos que estimule a ação individualizada do aluno para que possa

desenvolver sua potencialidade criadora, mas que também esteja aberto a

compartilhar com os outros seus conhecimentos e suas experiências tanto na escola

e fora dela. O professor também precisa oferecer oportunidades, por meio de tarefas

organizadas, em que vários possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno que

se posicione de forma autônoma, atribuindo significados ao produto de seu trabalho

intelectual e fortalecendo assim, sua visão crítica e sua auto-estima.

Os aspectos didáticos a serem considerados no planejamento das aulas de

geografia deverão levar em conta:

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A leitura, a observação, a descrição e a interpretação da paisagem, do

território e do lugar em suas diferentes escalas espaciais;

A leitura e a interpretação de diferentes códigos e convenções tais como

textos informativos, fotografias, filmes, desenhos, relatórios, reportagens,

mapas e musicas;

A coleta, classificação, organização e interpretação de informações para

construção de tabelas, gráficos, cartogramas e mapas.

A leitura e interpretação de atlas geográfico;

A utilização adequada de equipamentos e instrumentos simples de

interesse da Geografia;

O levantamento de informações em livros didáticos, paradidáticos e em

meios eletrônicos para a elaboração de sínteses.

Visitas de campo, observação, entrevistas e pesquisas temáticas.

Produção de textos, desenhos, paródias, cartazes, reportagens e

maquetes;

Utilização de informações produzidas pela imprensa escrita, falta e

televisionada como revistas, jornais, rádio e televisão.

Utilização da Internet como fonte de pesquisa e coleta de dados.

Quanto aos alunos com necessidades educacionais especiais, cabe ao

professor promover adaptação do método de ensino procurando estratégias que

melhor respondam às características e às necessidades peculiares a cada aluno. Na

adaptação do método de ensino, promoverá ajustes no tempo previsto para o trato

de determinados objetivos e os conseqüentes conteúdos, aumentando-o ou

reduzindo-o levando em consideração tipo de deficiência.

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AVALIAÇÃO:

A avaliação na disciplina de Geografia deve ser entendida como parte do

processo de ensino-aprendizagem e alem de acompanhar a aprendizagem do aluno

deve servir também para acompanhar o trabalho pedagógico do professor.

Os instrumentos de avaliação a serem utilizados nesta disciplina devem

contemplar várias formas de expressão dos alunos, por isso devem ser selecionados

pelo professor de acordo com o conteúdo e objetivo a ser atingido. Dentre os

diversos instrumentos de avaliação podem ser citados: leitura e interpretação de

textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos,

tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo,

apresentação de seminários, construção e análise de maquetes entre outros.

Dentre os critérios que devem nortear a avaliação estão a formação de

conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais

(espaço-tempo e sociedade-natureza) para compreensão do espaço nas diversas

escalas geográficas, articulados entre teoria e prática numa perspectiva crítica.

Os critérios e formas de avaliação devem ficar bem claros aos alunos, que

têm o direito de acompanhar todo o processo.

Os alunos com necessidades educacionais especiais receberão tratamento

diferenciado e ajustado segundo suas necessidades, cabendo ao professor adaptar

o processo de avaliação quer seja modificando técnicas ou diversificando os

instrumentos a serem utilizados de modo que possibilite a expressão do aluno

segundo seu grau de compreensão.

9.17 - EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação.

A Educação Física, assim como as demais disciplinas, desenvolvem

historicamente discursos teóricos e metodológicos, algumas vezes homogenias,

sendo assim optou-se por retratar os fatos ocorridos a partir do século XIX, devido

às transformações sociais, pelas quais o Brasil passava, dentre elas o fim da

exploração escrava e as políticas de incentivos a imigração, principalmente o

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crescimento das, exigindo uma serie de medidas com vistas a aplicar os preceitos

de moralidade.

“Ainda no final do século XIX, Rui Barbosa emitiu um parecer denominado

‘REFORMA DO ENSINO PRIMARIO” no ano de 1882, onde, entre outras

conclusões afirmou a importância da Ginástica para formação do cidadão,

equiparando com as demais disciplinas. A partir de então a disciplina se tornou

obrigatória nos currículos escolares.

Para atender objetivos de adquirir, conservar, promover e estabelecer a

saúde por meio dos exercícios físicos foi importado da Europa pratica confirmativas,

como o modelo de saúde e o “Sistema Ginástico”, assim a Educação Física

começou a se fazer presente na academia e depois, na escola, como meio de

capacitar o individuo párea o trabalho.

No Brasil, já no inicio do século XX(...) a Educação Física escolar era

entendida como atividade exclusivamente pratica, fato este que contribuiu para não

diferencia - lá da instrução militar (coletivo de autores, 1992, pág. 53).

No período pós segunda guerra, a pratica de atividades físicas nas escolas

publicas brasileiras foi marcada pela supremacia dos esportes, sob influencia das

escolas Européias. Este pensamento concebia as atividades esportivas como

elementos que viviam a se instalar, por longos períodos, nos ambientes escolares do

país, cultuados de maneira mecânica e tecnicista, de forma mais acentuada na

década de 70. O aluno deveria reproduzir gestos técnicos, sem condições de criar,

modificar ou transformar tais movimentos.

Já no inicio da década de 90, o Estado do Paraná realizou a elaboração do

Currículo Básico.

O currículo da Educação Física esta embasado na pedagogia Histórico –

Critica da Educação. Tendência esta, denominada, por alguns teóricos, como

Educação Física Progressista, Revolucionaria e Critica, com os fundamentos

teóricos pautados no materialismo histórico – dialético. O documento propôs assim,

um modelo de superação das contradições e injustiças sociais.

O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta avançada onde a

instrumentalizacão do corpo deveria dar lugar à formação humana do aluno em

todas as suas dimensões. No entanto apresentava uma rígida listagem de

conteúdos que limitava o trabalho do professor, enfraquecendo seus pressupostos

teórico-metodológicos.

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No mesmo período, foi elaborado também o documento de reestruturação da

Proposta Curricular do Ensino de 2º Grau, para a disciplina de Educação Física. A

proposta também se fundamentou na concepção Histórico-Critica de educação e,

naquele momento, pretendia-se o resgate do compromisso social da ação

pedagógica da Educação Física.

OBJETIVOS GERAIS

A expectativa da Educação Física escolar tem como objetivo a reflexão sobre

a cultura corporal, contribui para a reafirmação dos interesses de classes das

camadas populares, na medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica

sobre valores como solidariedade, substituindo individualismo, cooperação,

confrontando a disputa, distribuição em confronto com a apropriação, sobretudo

enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos - a emancipação – negando a

dominação e submissão do homem pelo homem coletivo de autores, 1992).

Espera-se que no decorrer do Ensino Médio, EM Educação Fisica os alunos:

- Demonstrem autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como

capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de varias

manifestações de movimento;

- Assumir uma postura ativa na praticadas atividades físicas, e conscientes da

importância delas na vida dos cidadãos;

- Desenvolvam as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência,

aplicando em suas praticas corporais;

- Reconheçam na convivência e nas praticas pacificas, maneiras eficazes de

crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática

sobre diferentes pontos de vista posto em debate.

- Participar de atividades especificas das manifestações folclóricas e culturais

dos diversos povos, enfocando os modismos emergentes de toda natureza.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

Os conteúdos estruturantes no Ens. fundamental objetiva desenvolver nos

launos, os saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que

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irão nortear os campos de estudos dentro da disciplina de Ed. Física, tendo a

“expressividade corporal”, como ponto de referência e base para todos os demais

conteúdos.

- Expressividade corporal

- Manifestações esportivas: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.

- Manifestações ginásticas: ginásticas (rolamentos para frente e para trás)

- Cultura de circo (Teoria sobre o circo)

- Brincadeiras, brinquedos e jogos;

- Construção de brinquedos;

- Queimada;

- Jogos e xadrez;

- Manifestações estética-corporais na dança e no teatro: danças típicas juninas,

danças folclóricas, danças de salão.

6ª SÉRIE

Os conteúdos estruturantes no Ens. fundamental objetiva desenvolver nos

launos, os saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que

irão nortear os campos de estudos dentro da disciplina de Ed. Física, tendo a

“expressividade corporal”, como ponto de referência e base para todos os demais

conteúdos.

- Expressividade corporal

- Manifestações esportivas: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.

- Manifestações ginásticas: ginásticas (rolamentos para frente e para trás)

- Cultura de circo (Teoria sobre o circo)

- Brincadeiras, brinquedos e jogos;

- Construção de brinquedos;

- Queimada;

- Jogos e xadrez;

- Manifestações estética-corporais na dança e no teatro: danças típicas juninas,

danças folclóricas, danças de salão.

- Teoria (teatro)

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7ª SÉRIE

Os conteúdos estruturantes no Ens. fundamental objetiva desenvolver nos

launos, os saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que

irão nortear os campos de estudos dentro da disciplina de Ed. Física, tendo a

“expressividade corporal”, como ponto de referência e base para todos os demais

conteúdos.

- Expressividade corporal

- Manifestações esportivas: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.

- Manifestações ginásticas: ginásticas (parada de mão, parada de cabeça)

- Cultura de rua: (dança de rua)

- Brincadeiras, brinquedos e jogos: criação do jogo com suas regras.

- Jogos de xadrez.

- Manifestações estética-corporais na dança e no teatro: danças típicas juninas,

danças folclóricas, danças de salão.

- Coreografias

8ª SÉRIE

Os conteúdos estruturantes no Ens. fundamental objetiva desenvolver nos

alunos, os saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que

irão nortear os campos de estudos dentro da disciplina de Ed. Física, tendo a

“expressividade corporal”, como ponto de referência e base para todos os demais

conteúdos.

- Expressividade corporal

- Manifestações esportivas: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.

- Manifestações ginásticas: ginásticas (parada de mão, parada de cabeça)

- Cultura de rua: (dança de rua)

- Brincadeiras, brinquedos e jogos: criação do jogo com suas regras.

- Jogos de xadrez.

- Manifestações estética-corporais na dança e no teatro: danças típicas juninas,

danças folclóricas, danças de salão.

- Coreografias

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METODOLOGIA

“O conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a favorecer a

compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento,

mudança qualitativa e contradição. É organizado de modo a ser compreendido como

provisório produzido historicamente e de forma espiralada vai ampliando a referencia

do pensamento do aluno” (coletivo de autores, 1992 :40).

O conteúdo concreto e significativo não é apenas aquele que faz parte da

realidade social do aluno, mas sim, aquele que é produzido historicamente.

Além de trabalhar com o aluno os elementos que compõem seu meio social e

cultural, é importante oportunizar – lhes para identificar o que existe, o que foi

transformado, como, porque, e quais os fatos que ocasionaram as transformações.

Esta reflexão e ação podem possibilitar a criança dar-se conta de estar num

determinado tempo e espaço social, tomando consciência de seu corpo e de suas

relações.

O estudo do corpo em movimento na Educação física, objetiva atingir a

consciência e domínio corporal, trabalhada através de pressupostos do movimento

expressos na ginástica, luta,dança, esporte e jogos historicamente colocados.

A Educação do corpo em movimento devera propiciar ao educando uma

tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir dai, contribuir para o

desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem.

Ela devera permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em suas

realizações, vivendo através das atividades propostas, momentos que lhe dêem

condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas, criando

novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados em seu

conhecimento.

A Educação Física, enquanto ciência, tematiza o movimento humano, o qual

não pode ser avaliado ao nível exclusivo de suas propriedades físicas, por que há

nele toda a historicidade das sociedades.

A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para

reivindicar seus direitos de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter

acesso à cultura e a historia de seu tempo.

A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação do

individuo através do ato educativo, que é o resultado de uma ação dinâmica, onde

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os envolvidos no processo de ensino aprendizagem estão conscientes e exercitam

sua criatividade durante todo o processo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

De acordo com as especificidades da Educação Física, a avaliação deve

estar vinculada os critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizara

qualidade e o processo de ensino – aprendizagem, sendo continua, identificando,

dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo.

A partir da avaliação diagnostica, tanto professor quanto aluno, poderão

revisar o processo desenvolvido até então, para identificar lacunas no processo de

ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que

visem a superação das dificuldades constatadas.

9.1.8 - DISCIPLINA DE INGLÊS

Apresentação

Com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas

da abertura dos portos ao comércio, o ensino das Línguas Modernas só começou a

ser valorizado depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. No

ano de 1809, e com a assinatura do Decreto de 22 de junho com o Príncipe Regente

D. João XVI, criam-se as cadeiras de inglês e francês. Atualmente, a Língua Inglesa

é considerada a 2ª língua em todo território nacional, devido a globalização e as

diferentes culturas advindas de outros países. No Paraná, de acordo com as

diretrizes curriculares, a maioria das escolas públicas adota o inglês como a 2ª

língua. O acesso de diferentes meios tecnológicos inseridos no cotidiano da

comunidade do educando e do educador torna-se imprescindível o ensino da Língua

Inglesa nas escolas. As Diretrizes estão comprometidas com o resgate da função

social e educacional da Língua Inglesa de modo a conciliar os conhecimentos

específicos com uma compreensão crítica da sociedade e a sua transformação.

Sabe-se que o ensino da Língua deve oportunizar aos alunos a aprendizagem de

conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas

já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando

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as relações que podem ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e a inclusão

social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o

reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades

transformadoras.

OBJETIVOS

Caberá ao professor selecionar um conjunto de textos para o trabalho em

sala de aula, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da

disciplina, bem como os objetivos do ensino de Inglês, de modo que o aluno:

- seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

- vivencie, na aula de inglês, formas de participação que lhe possibilite estabelecer

relações entre ações individuais e coletivas;

- compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

- tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Os objetivos deverão ser adaptados às características e condições dos

alunos com necessidades educacionais especiais.

CONTEÚDOS

Estruturantes: Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de

produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo

Estruturante será aquele que a traz de forma dinâmica – o discurso enquanto prática

social – efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura,

oralidade e a escrita.

5ª SÉRIE

O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:

PRÁTICA DE LEITURA

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Diálogos

Leitura e interpretação de diferentes tipos de textos

1.1 Saudações, família, objetos escolares, cores, frutas, animais, brinquedos,

Meios de transporte.

PRÁTICA DE ESCRITA

Produção de texto dentro da tipologia textual:

Descritivo

Narrativo

História em quadrinho (tira)

Análise lingüística (números, artigos, pronomes)

*Brinquedos, meios de transporte, meses, estações do ano, frutas, objetos -

escolares; família, cores .

PRÁTICA DE ORALIDADE

Conversação

Dramatização

Família, cores, frutas, animais, objetos escolares, brinquedos, meios de

transporte, dias da semana, meses e estações.

6ª SÉRIE

O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:

PRÁTICA DE LEITURA

Diálogo

Leitura e interpretação textual

Datas, partes da casa, mobília, lugares, revisão das frutas e animais, nacionalidade,

adjetivo.

PRÁTICA DE ESCRITA

Produção de texto dentro da tipologia textual :

Descritivo

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Narrativo

Diálogo

Produção de frases

Cartões e cartazes

Jogos

*parte da casa, mobília.

*análise lingüística - pronomes interrogativos, demonstrativos, pessoais,

adjetivos, to be, números.

PRÁTICA DE ORALIDADE

Conversação

Dramatização

Música

Partes da casa,

Mobília

Lugares

Horas

Adjetivo

Nacionalidade

Revisão de frutas e animais

7ª SÉRIE:

O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:

PRÁTICA DE LEITURA

Diálogo

Leitura e interpretação textual

*Profissões, esportes, comidas e bebidas, verbo gostar, plural dos substantivos.

PRÁTICA DE ESCRITA

Produção de texto dentro da tipologia textual :

Descritivo

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Narrativo

Diálogo

Produção de frases

*profissões, esportes, comidas e bebidas, números, plural dos substantivos, presente simples, imperativo, verbo ter, uso dos porquês, pronomes.

PRÁTICA DE ORALIDADE

Conversação

Dramatização

Música

*profissões, esportes, horas, comidas e bebidas, números, plural dos substantivos, presente simples, imperativo, verbo ter, uso dos porquês, pronomes.

8ª SÉRIE

O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:

PRÁTICA DE LEITURA

Diálogo

Leitura e interpretação textual

Leitura de diferentes textos narrativos – dissertativos - jornalísticos e outros.

*doenças, pronomes, plural dos substantivos, verbos no presente e passado, revisão de vocabulário.

PRÁTICA DE ESCRITA

Produção de texto dentro da tipologia textual:

Descritivo

Narrativo

Diálogo

Produção de frases

*revisão e ampliação de vocabulários, presente e passado dos verbos, uso dos auxiliares e questões simplificadas, pronomes, plural dos substantivos.

PRÁTICA DE ORALIDADE

Conversação

Dramatização

Música

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*presente e passado dos verbos e seus auxiliares, pronomes, doenças e revisão

e ampliação de vocabulários.

METODOLOGIA

A aprendizagem é uma atividade de natureza social que favorece o

desenvolvimento das funções mentais.

A metodologia deverá ser dinâmica e envolvente, para que o aluno desenvolva

a consciência lingüística, percebendo a influência que as línguas podem exercer

umas sobre as outras e, observando a cultura dos povos que falam a língua inglesa,

através da própria língua, assim como observando também o fenômeno da

importação cultural.

Serão realizados trabalhos individuais e em grupos, jogos, apresentações

culturais, produções, traduções, versões e compreensão de textos. Além, é claro de

aulas expositivas e exercícios para a prática e fixação do conteúdo.

Os conteúdos serão trabalhados sempre embasados em textos, e estes

inseridos em contextos significativos, procurando as estratégias que melhor

respondam as características e a necessidade peculiar a cada aluna.

Todo o processo dar-se-á de forma participativa, com questionamentos,

debates, discussões e produção dos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada em função de todas as atividades desenvolvidas,

utilizando diferentes procedimentos, adaptando-os aos diferentes estilos e

possibilidades de expressão dos alunos.

O desempenho do aluno será satisfatório se ele realizar todas as atividades

propostas pelo professor e se evidenciar atitude adequada no ensino-aprendizagem.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação testes orais e escritos,

trabalhos individuais e em grupos, jogos, tarefas e a atuação do indivíduo em sala

de aula, seguidos de recursos paralelos.

A avaliação servirá além de meio para aferir nota ao aluno, como base como

uma revisão da prática pedagógica e dos conteúdos trabalhados, em suma, será um

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instrumento de avaliação não apenas do desenvolvimento do aluno, mas da

produtividade das aulas, e servirá para um repensar da prática pedagógica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

ARRUDA, Cordila Canabrava, English Plus - Ed. Scipione, 1996

AZEVEDO, Dirce Guedes de, Blow Up – Ed. FTD, S.A, São Paulo – SP, 1999.

KAY, Susan, Reward – Macmillan Publihers, 1997.

DCE - Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental –Versão Preliminar – junho – 2006.

9.1.9 - DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

Apresentação

A escola é um espaço privilegiado de construção de conhecimento, expansão

da criatividade, valorização da vida e da educação para que possamos viver em um

mundo melhor que faça das diferenças um ponto socializador e não um defeito. Que

na escola possamos desenvolver valores de humanização, vivencia, promoção do

dialogo inter-religioso.

O Ensino Religioso tem o compromisso de transformação social e histórica, e

assim contribuir para estabelecer novas relações do ser humano com o outro, com a

natureza e o transcendente.

A educação religiosa tem o compromisso te contribuir para eliminar quaisquer

preconceitos sociais e religiosos, culturais e econômicos entre os alunos.

O educando necessita para tanto, de conhecimento, que lhe permita perceber

e compreender as diferenças e semelhanças.

O ensino religioso procura promover diálogo, o entendimento, respeito mútuo

e a integração entre os alunos. Para que isso se efetive é necessário adotar alguns

procedimentos tais como: dinâmica que resultem na sensibilidade e promova a

integração dos alunos para convivência harmoniosa.

O ensino religioso orienta na formação humana e favorece o desenvolvimento

para uma integração harmoniosa consigo mesmo, com os outros e com o mundo.

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A tradição religiosa esta intrinsecamente ligada à ética. Por tanto, as aulas

serão permeadas nos valores por elas apontadas, pois através desta vertente é que

as religiões se aproximam uma das outras, sendo possível levar os alunos a

perceberem que mesmo nas diferenças religiosas é possível uma convivência

fraterna e pacífica.

A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à

compreensão, comparação, interpretação e análise da diferentes manifestações do

sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, também

fornecerá subsídios aos educandos na compreensão de conceitos básicos no campo

religioso e na forma como a sociedade sofre influências das tradições religiosas ou

mesmo da afirmação ou negações do sagrado.

O Ensino Religioso, valoriza o pluralismo e a diversidade cultural presente na

sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem a

transcendência na superação da finitude humana e que determina, a subjetividade,

o processo histórico da humanidade.

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar ao educando a compreensão de sua identidade religiosa numa

construção em reciprocidade com o outro e na percepção da idéia do

transcendente, expressada de maneiras diversas pelos símbolos e valores

da religiosidade, buscando sempre a imparcialidade evitando direcionamentos

A construção das verdades dos discursos religiosos, sempre buscando o

respeito mútuo.

Entender e conhecer os fenômenos religiosos como sendo manifestações

culturais, valorizá-las e respeitá-las, com tal.

Conscientizar os alunos de que o mal deve ser evitado e praticando o bem,

analisar que a vida é uma só e deve ser bem vivida.

Reconhecer que toda forma de religiosidade é importante para aquele grupo,

evitando o radicalismo e o fanatismo.

Incentivar a vivencia e convivência de valores que possam contribuir par os

crescimentos pessoais, emocionais e religiosos do educando.

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Desfazer e superar preconceitos, construir relações de reciprocidade onde as

diferenças sejam respeitadas e que o educando seja visto como parte

integrante e atuante na construção da sua personalidade e religiosidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

Paisagem;

Símbolo;

Texto sagrado;

Respeito a diversidade religiosa;

Lugares sagrados;

Textos orais e escritos;

Sagrados;

Organizações religiosas.

6ª SÉRIE

Paisagem;

Símbolos;

Textos sagrados;

Universo simbólico religioso;

Ritos;

Festas religiosas;

Vida e morte.

METODOLOGIA

O conteúdo de Ensino Religioso deve destacar sua contribuição para a forma

de superação do preço, de todo o proselitismo, bem como da discriminação de

qualquer expressão do sagrado.

A disciplina não tem o propósito de que se faça juízo desta ou daquela

prática religiosa, mais buscar formas de respeitar o direito à liberdade de

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consciência e à opção religiosa de educando, ou seja, as reflexões e analises se

darão por meio dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do universo

das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões do

coletivo.

O que se pretende é que o aluno desenvolva um constante olhar reflexivo ante

as diversidades das religiões, buscando sempre explicações e informações que o

auxiliem na construção de uma analogia, a interpretação e a síntese do mundo em

que vive.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir seu verdadeiro

significado, assumir a função de construção da aprendizagem, para isso a avaliação

não pode ser vista como recurso autoritário, que decide a vida do educando e sim

assuma o papel de auxiliar o crescimento pessoal e humano de cada um. Que

cresça no educando o envolvimento em todo o processo de aprendizagem inclusive

a avaliação, que deverá ser de forma diagnóstica e continuada, vindo assim a somar

toda a prática e as habilidades do educando em sala de aula e fora dela. Não se

caracteriza por acerto de contas ou penalidade do fracasso, mas pelo estimulo e

valorização das expectativas de aprendizagem.

Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a

troca de conhecimento e promover trabalhos interdisciplinares.

A avaliação terá caráter de acompanhamento, dessa forma não deverá

existir preocupação com a verificação de quantidade de conteúdos, mas tão

somente com a qualidade da reelaboração e produção de conhecimentos

empreendida por cada aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ELAIDE, Mircea, O sagrado e o profano: a essencia das religiões. São

Paulo:Martins Fontes, 1992.

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________ Tratado de história das religiões. 2ª EDIÇÕA São Paulo: Martins

Fontes, 1998.

MACEDO, Carmen Cinira.Imagem do eterno: religiões do Brasil, São

Paulo:Editora Moderna LTDA.1988.

CHAUI, Marilena .Convite a filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

DELEMEAU, Jean, As grandes religiões do mundo. Lisboa: Editorial

Presença.1997.

PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares; versão

preliminar – 2006.

9.2 - PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio como uma modalidade da Educação Básica, tem sua proposta

curricular com a finalidade de desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação

comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para

progredir no trabalho, tornando-o capacitado para vida produtiva e para dar

continuidade em estudos posteriores.

O estabelecimento organiza o Ensino Médio em séries anuais, sendo três para o

ensino regular e quatro o ensino profissionalizante (1ª, 2ª, 3ª e 4ª série). É

organizado também por disciplinas, de acordo com a seguinte grade:

Base Nacional Comum:

1ª Série – Arte, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,

Matemática e Química.

2ª Série – Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,

Matemática e Química.

3ª Série - Biologia, Educação Física, Física, História, Língua Portuguesa,

Matemática.

4ª Série - Biologia, Educação Física, Língua Portuguesa, Matemática.

Parte Diversificada

1ª série – Inglês e Informática Instrumental;

2ª série – Inglês;

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3ª série – Inglês;

4ª série – Filosofia e Sociologia.

Formação Específica

1ª série – Fundamentos e Arquitetura;

2ª série – Suporte Técnico, Internet e Programação Web e Lógica de

Programação;

3ª série – Redes e Sistema Operacionais, Suporte Técnico, Internet e

Programação Web e Linguagem de Programação;

4ª série – Redes e Sistema Operacionais, Internet e Programação Web,

Linguagem de Programação, Banco de Dados e Análise de Projetos.

9.2.1 - DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação

O papel dos professores de Língua Portuguesa e Literatura é o de garantir

aos estudantes o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, da

leitura e da escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações

de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o “signoverdadepoder”

em direção a outras significações que permitam, aos próprios estudantes, a sua

emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e ás práticas de linguagem

imprescindível ao convívio social.

Concebemos a língua portuguesa com um conjunto aberto e múltiplo de

práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos

historicamente situados.

Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só

existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo

dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.

Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos alunos a

oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que elas já têm das práticas de

linguagem. Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os

alunos têm experiência acumulada de práticas de fala e de escrita. Cabe-nos, no

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entanto, criar condições para esse domínio dê um salto de qualidade, tornando-se

mais maduro e mais amplo.

OBJETIVOS

Podemos dizer, de início, que o Ensino Médio deve garantir a todos, os

estudantes o domínio daquelas práticas sócio-verbais que são indispensável à vida

cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais.

Nessa perspectiva, vale a pena desdobrar um pouco os objetivos de leitura

escrita e fala, sem nenhuma pretensão de lhes esgotar a abrangência.

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão que estão

implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus

objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção / leitura;

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização.

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando

através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a

expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da

escrita.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes

supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da

inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e

escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do

aluno e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda a sua vida.

Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso

enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).

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LEITURA

Ler pressupõe, familiarizar-se com diferentes tipos de textos; o

desenvolvimento de uma atitude do leitor crítico; e também de uma compreensão

responsiva, o que implica reagir ao texto dar-lhe uma resposta concordando com

ele, ou dele discordando.

Por extensão queremos abranger a recepção (leitura) de manifestações

(textos) em outra linguagem, combinadas ou não com a linguagem verbal.

ESCRITA

O ato de escrever deve ser visto como uma atividade sociointeracional, isto é,

escrevemos para alguém ler. Isso implica reconhecer que o interlocutor pe um dos

condicionantes do nosso texto. Em conseqüência a escrita cobra de nós uma ação

de continua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua produção.

Nas atividades de escrita, buscamos sempre contextualizá-las e, oi mesmo

tempo, insistimos para que o aluno mostre seu texto para os colegas. É uma das

formas que temos para contornar um certo artificialismo inerente à prática escolar de

escrita, transformando-a numa atividade efetivamente geradora de sentidos.

Em todo esse processo, o aluno deverá ir percebendo, aos poucos, quanto a

prática significativa da escrita (isto é, a escrita como uma atividade sociointeracional)

é desafiador e cativante: envolve, entre outras ações, adequar-se ai gênero, planejar

o texto, organizar sua conseqüência, articular sua partes, selecionar a variedade

lingüística (mais ou menos formal), dialogar com os discursos que circulam

socialmente.

Entendemos que o aluno, ao fim do Ensino Médio, precisa dominar apenas

aquelas práticas de escrita que são indispensáveis para a vida cidadã: a escrita

argumentativa, a escrita de apoio congnitivo (resumos e esquemas), sem deixar de

vivenciar, evidentemente, a escrita literária (narrativa ou poética).

ORALIDADE

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A escola precisa oferecer ao alunos a oportunidade de amadurecer ou falar

com segurança e fluência em situações formais, seja em atividades de transmissão

de informações, seja no debate.

As práticas com oralidade, em especial aquelas que envolvem debate, são

uma oportunidade especial para o amadurecimento do convívio democrático, seja

pelo exercício do direito à livre expressão, seja pelo reconhecimento do direito do

outro a livre expressão, seja, sobretudo, pela polêmica civilizada, a qual pressupõe,

entre outros fatores, uma escuta respeitosa, uma enunciação clara e sustentada de

opiniões e a abertura para nos argumentos e pontos de vista.

LITERATURA

O trabalho pedagógico com a Literatura no Ensino Médio deve valorizar a

experiência real de leitura, e de interação do estudante como texto literário

A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as

especificidades desse texto na sua criação de mundos, nos recursos de linguagem

presentes em cada obra.

REFLEXÕES SOBRE A LINGUAGEM

O ensino de português concentra-se exclusivamente numa dimensão prática,

ou seja, oferecer ao aluno o domínio das atividades sociointeracionais de fala, de

leitura, de escrita.

Junto com este importante trabalho, é necessário realizar sempre uma ação

reflexiva sobre a própria linguagem, integrando as práticas socioverbais e o pensar

sobre elas.

Esse pensar envolve tanto a compreensão da realidade estrutural da

linguagem (isto é, de sua organização gramatical), quanto, e especialmente, a

compreensão de sua realidade e histórica (isto pe, da variação lingüística).

A VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA E A QUESTÃO DA LÍNGUA PADRÃO

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Refletir sobre a variação lingüística na escola tem uma relevância toda

especial: o aluno precisa aprender a perceber, sem preconceito, a linguagem como

um conjunto múltiplo e entrecruzado de variedades geográficas, sociais e estilísticas;

e a entender essa variabilidade como correlacionada com a vida e a história dos

diferentes grupos sócios de falantes.

Com isso, a escola estará estimulando praticas positivas frente às diferenças

e contribuindo para a reconstrução do imaginário nacional sobre nossa realidade

lingüística.

A língua padrão precisa ser cultivada e difundida como fator de inclusão

sociocultural dos cidadãos.

A língua padrão precisa ser compreendida, antes de mais nada, no contexto

amplo da cultura escrita: ela é constituinte dessa dimensão cultural e nasceu, com

valor sócio-histórico, de seu desenvolvimento.

A língua padrão precisa ser compreendida não como a única manifestação da

língua, mas como uma dentre as suas muitas variedades tendo funções socioverbais

especifica: ela é esperada em situações formais de fala e, principalmente, na maior

parte das práticas de escrita.

METODOLOGIA

A concepção de linguagem e procedimentos metodológicos não são

realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a linguagem condiciona

nossa metodologia.

Assim, esta concepção de linguagem pressupõe uma metodologia ativa e

diversificada compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em

pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além de atividades expositivas do

professor.

AVALIAÇÃO

A avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca

com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a

metodologia.

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A avaliação mais condizente se dá contínua e cumulativa, já que não se pode

fragmentar o processo de domínio das práticas socioverbais.

A avaliação pressupõe, então, uma clara articulação entre objetivos, práticas

metodológicas e instrumentos, tais como: produção de textos, leitura, exercícios

verbais e escritos, debates, seminários, resumos, sínteses, provas escritas,

trabalhos, pesquisas.

As atividades de avaliação devem ser vistas como uma oportunidade de

reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados.

CONTEÚDOS

1ª Série

Os conteúdos estruturantes da lingua portuguesa e literatura é o discurso

enquanto pratica social; leitura, oralidade e escrita.

1-LEITURA

Leitura? Para que?

Para vivenciar experiências,

Para emocionar e emocionar-se

Para encantar e encantar-se

Para buscar conhecimento.

Textos literários: Canção, textos dramáticos, romances, crônicas, conto, poema,

conto de fada e fabulas.

Textos gráficos visuais

Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge.

Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opiniões,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

Texto midiaticos – textos publicitários

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Texto de divulgação cientifica: verbetes de dicionários e enciclopédia, relatos

de experiências cientificas.

Textos argumentativos: textos de opiniões, editoriais

Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, normas e leis

e estatutos.

CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNCAO DA REFLEXAO E DO

USO: PRATICA DA ANALISE LINGUISTICA.

A origem da linguagem e sua complexidade

A variação e analise lingüística

Diferentes vozes presentes no texto

Reconhecimento e a importância dos elementos coesivos

Expressividade dos nomes e função referencial no texto.

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo

ESCRITA

Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar hipóteses

em que o aluno pode chegar a compreensão de como a língua funciona.

Textos literários: Canção, textos dramáticos, textos narrativos, crônicas,

conto, poema.

Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos entre outros.

Textos gráficos visuais: Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,

gráficos e infograficos

Texto midiaticos – textos publicitários.

Texto de divulgação relatos de experiências cientificas

Textos argumentativos: texto de opinião, cartas do leitor.

Textos instrucionais prescritivos: instruções regras em geral, normas leis e

estatutos

CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXAO E DO

USO: PRATICA DA ANÁLISE LINGUISTICA.

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Adequação a norma padrão: concordância nominal e verbal, acentuação,

ortografia, pontuação, tempo verbais pronomes e elipse

Elementos de coesão e coerência

ORALIDADE

ATIVIDADES SISTEMATICAS E SIGNIFICATIVAS DE FALA ESCUTA E

REFLEXAO SOBRE A LINGUA.

Textos literários: canções, textos dramáticos, narrativas e poemas.

Textos de imprensa: noticia, entrevista radiofônica, debate e depoimentos.

Texto de divulgação cientifica

Texto argumentativo: exposição e debate

Texto da ordem do relatar: historias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, noticias curtas.

Conteúdos decorrentes da produção oral em função da reflexão e do uso: a

prática da analise lingüística na oralidade

MATERIALIDADE FONICA DOS TEXTOS POÉTICO: entonação e emoção

Recursos lingüísticos próprios da oralidade

As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação a oralidade e a escrita

2ª Série

Os conteúdos estruturantes da lingua portuguesa e literatura é o discurso

enquanto pratica social; leitura, oralidade e escrita.

LEITURA

Textos literários: Canção, textos dramáticos, romances, crônicas, conto, poema.

Textos gráficos visuais - Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,

gráficos e infográficos.

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Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opiniões,

classificados, anúncios, folhetos, reportagens.

Texto midiaticos – textos publicitários

Texto de divulgação cientifica: verbetes de dicionários e enciclopédia, relatos

de experiências cientificas.

Textos argumentativos: textos de opiniões, editoriais

Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, normas e leis

e estatutos.

CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNCÇÃO DA REFLEXAO

E DO USO: PRATICA DA ANÁLISE LINGUISTICA.

A organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis

interlocutores, tema, fonte e papeis sociais representados,

intencionalidades e valores estéticos

A variação e analise lingüística

Diferentes vozes presentes no texto

Reconhecimento e a importância dos elementos coesivos e marcadores

do discurso textual

Encadeamento das idéias para coerência do texto

Estudo e analise da importância dos conteúdos gramaticais na

organização do texto: papel e valor sintáticos e estilísticos dos

pronomes, tempos verbais, estilo e natureza dos gêneros discursivos;

pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentidos, entonação e ritmo do texto

ESCRITA

Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar hipóteses

em que o aluno pode chegar a compreensão de como a língua funciona

Textos literários: Canção, textos dramáticos, textos narrativos, crônicas,

conto, poema.

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Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos entre outros.

Textos gráficos visuais: Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,

gráficos e infográficos.

Texto midiaticos – textos publicitários

Texto de divulgação relatos de experiências cientifica.

Textos argumentativos: texto de opinião, cartas do leitor.

Textos instrucionais prescritivos: instruções regras em geral, normas leis e

estatutos.

CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNCAO DA REFLEXAO E DO

USO: PRATICA DA ANALISE LINGUISTICA.

Adequação a norma padrão: concordância nominal e verbal, acentuação,

ortografia, pontuação, tempo verbais pronomes, crase regência verbal e

nominal

Elementos de coesão e coerência

O léxico da língua: formação das palavras

Subordinação e coordenação

Variação lingüística

Aspectos estruturais dos diversos tipos de textos

Aspectos estilísticos (figuras e funções da linguagem - denotação e

conotação)

ORALIDADE

Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a

língua.

Textos literários: canções, textos dramáticos, narrativas e poemas.

Textos de imprensa: noticia, entrevista radiofônica, debate e depoimento

Texto de divulgação cientifica

Texto argumentativo: exposição e debate

Texto da ordem do relatar: historias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, notícias curtas.

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Conteúdos decorrentes da produção oral em função da reflexão e do uso: a

pratica da analise lingüística na oralidade

MATERIALIDADE FONICA DOS TEXTOS POETICO: entonação e emoção

Recursos lingüísticos próprios da oralidade

As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação a oralidade e a escrita

3ª Série

Os conteúdos estruturantes da língua portuguesa e literatura é o discurso

enquanto pratica social; leitura, oralidade e escrita.

LEITURA

Textos literários: Canção, textos dramáticos, romances, crônicas, conto, poema.

Textos gráficos visuais - Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,

gráficos e infográficos.

Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opiniões,

classificados, anúncios, folhetos, reportagens, entre outros.

Texto midiáticos – textos publicitários

Texto de divulgação cientifica: verbetes de dicionários e enciclopédia, relatos

de experiências cientificas.

Textos argumentativos: textos de opiniões, editoriais.

Textos instrucionais ou prescritivos: instrução regra em geral, normas e leis e

estatutos.

Conteúdos decorrentes da leitura em função da reflexão e do uso: pratica da

analise lingüística.

A organização do plano textual: conteúdo veiculado possível

interlocutores, tema, fonte e papeis sociais representados,

intencionalidades e valores estéticos.

A pontuação como recurso sintático estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção – significação e objetivos do texto.

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A variação e analise lingüística

Diferentes vozes presentes no texto

Reconhecimento e a importância dos elementos coesivos e marcadores

do discurso textual

Encadeamento das idéias para coerência do texto

Estudo e analise da importância dos conteúdos gramaticais na

organização do texto: papel e valor sintáticos e estilísticos dos

pronomes, tempos verbais, estilo e natureza dos pronomes, tempos

verbais, estilo e natureza dos gêneros discursivos; pontuação como

recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentidos,

entonação e ritmo do texto

Historia da literatura brasileira, portuguesa e africana e seus principais

representantes

Períodos literários.

ESCRITA

Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar hipóteses

em que o aluno pode chegar a compreensão de como a língua funciona

Textos literários: Canção, textos dramáticos, textos narrativos, crônicas,

conto, poema

Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos entre outros.

Textos gráficos visuais: Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,

gráficos e infográficos.

Texto midiaticos – textos publicitários

Texto de divulgação relatos de experiências cientificas

Textos argumentativos: texto de opinião, cartas do leitor

Textos instrucionais prescritivos: instruções regras em geral, normas leis e

estatutos.

CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNCAO DA REFLEXAO E DO

USO: PRATICA DA ANALISE LINGUISTICA.

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Adequação a norma padrão: concordância nominal e verbal, acentuação,

ortografia, pontuação, tempo verbais pronomes, crase regência verbal e

nominal.

Elementos de coesão e coerência

O léxico da língua: formação das palavras

Subordinação e coordenação

Variação lingüística

Aspectos estruturais dos diversos tipos de textos

Aspectos estilísticos (figuras e funções da linguagem - denotação e

conotação)

Historia da literatura brasileira, portuguesa e africana e seus principais

representantes.

Períodos literários

ORALIDADE

Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a

língua.

Textos literários: canções, textos dramáticos, narrativas e poemas

Textos de imprensa: noticia entrevista radiofônica, debate e depoimento.

Texto de divulgação cientifica

Texto argumentativo: exposição e debate

Texto da ordem do relatar: historias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografias, noticiam curtas.

CONTEUDOS DECORRENTES DA PRODUCAO ORAL EM FUNCAO DA

REFLEXAO E DO USO: A PRATICA DA ANALISE LINGUISTICA NA ORALIDADE

MATERIALIDADE FONICA DOS TEXTOS POETICO: entonação e emoção

Recursos lingüísticos próprios da oralidade

As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação à oralidade e a escrita.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DCE’S - Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa- SEED PR

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LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA- Ensino Médio- Vários autores – Curitiba;

SEED/ PR. 2006.

FARACO, CARLOS ALBERTO - Português: língua e Cultura, ensino médio,

Curitiba; Base Editora, 2005.

9.2.2 - DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Apresentação

Através da História da Matemática é possível compreender a Ciência

Matemática desde suas origens e como a disciplina Matemática tem se configurado

no currículo escolar brasileiro.

A História da Matemática revela que os povos das antigas civilizações

conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram

a compor a Matemática que conhecemos hoje. Os Babilônicos por volta de 2000

a.C. acumularam registros que hoje podem ser classificados como álgebra

elementar. Porém, como Ciência a Matemática emergiu somente mais tarde, em

solo grego, nos séculos VI e V a.C. Os filósofos gregos da escola pitagórica

percebem a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das

pessoas. Nesse período, ocorreu a sistematização das matemáticas, como

conhecemos hoje, a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria.

No Século V d.C. o ensino teve um caráter estritamente religioso. A

Matemática era ensinada com o objetivo de entender os cálculos do calendário

litúrgico e determinar as datas religiosas. As aplicações práticas e o caráter empírico

da Matemática não eram explorados. Entretanto, no Oriente, ocorreram produções

Matemáticas entre os hindus, árabes, persas e chineses surgiram importantes

avanços no conhecimento algébrico.

Entre os séculos VIII e IX o ensino passa por mudanças significativas com o

surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.

Após o Século XV, o avanço das navegações e as atividades comerciais e

industriais exigiram atividades práticas. Já no Século XVI, os avanços no

conhecimento matemático, levaram a um novo período de sistematizações,

denominada Matemática de grandezas variáveis.

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No Século XVII, a Matemática desempenhar o papel fundamental para a

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de Lei Quantitativa

que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal, as bases da Matemática

de hoje.

O Século XVIII é demarcado pelas revoluções francesa e industrial, com estes

novos moldes da economia e da política capitalista, a pesquisa se direcionou a

atender aos processos de industrialização e o estado passou a intervir na educação.

O desenvolvimento matemático no Século XIX ficou conhecido como o

período das matemáticas contemporâneas. Trata-se de uma reconsideração crítica

do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas, ou

seja, as sistematizações das geometrias não euclidianas.

No Século XX, os matemáticos antes pesquisadores passaram a ser também

professores, preocupando-se mais diretamente com as questões de ensino, ou seja,

os aspectos psicológicos, filosóficos e Sociológicos, são o início da renovação do

ensino da Matemática.

As idéias reformadoras do ensino da Matemática se inseriram no contexto das

discussões introduzidas pelo movimento da escola nova. Este movimento fez surgir

uma concepção Empírico-Ativista que pressupunha a valorização dos processos de

aprendizagem em atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de

problemas, jogos e experimentos. O estudante era considerado o centro do

processo e o professor, o orientador da aprendizagem.

Outras tendências influenciaram o ensino de Matemática em nosso país:

Formalista Clássica – baseava-se no modelo euclidiano e na concepção

platônica de Matemática, a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel

de transmissor e expositor do conteúdo.

Formalista Moderna – centrada no rigor e na precisão da linguagem

Matemática, uma Matemática escolar orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas

relações, pelas estruturas Matemáticas, pela axiomatização.

Tendência Tecnicista – esta concepção tinha a função de manter e estabilizar

o sistema de produção capitalista. O método de aprendizagem enfatizava a

memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades de

manipulação de algoritmos e expressões algébricas de resolução de problemas.

Tendência construtivista – o conhecimento Matemático resultava de ações

interativas e reflexivas dos estudantes nos ambientes ou nas atividades

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pedagógicas. A Matemática era vista como uma construção constituída por

estruturas e relações abstratas entre formas e grandezas.

Tendência Socioetnocultural – essa tendência valorizou aspectos sócio –

culturais da Educação Matemática e tinha sua base teórica e prática na

Etnomatemática.

Tendência Histórica – Crítica – concebia a Matemática como um ser vivo,

dinâmico, construído historicamente para atender as necessidades sociais e

teóricas, a aprendizagem da Matemática se dava no desenvolvimento de estratégias

que possibilitavam ao aluno atribuir sentido e significado às idéias Matemáticas e,

sobre essas idéias, tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar,

discutir e criar.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Matemática ficou fortemente voltada

para as aplicações na vida prática, minimizando o valor cientifico da disciplina e seus

contextos internos. O ensino era voltado na formação de competências e

habilidades.

A partir de 2003, a SEED elabora o documento de Diretrizes Curriculares,

resgatando importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e a

aprendizagem de Matemática, com forte influencia da tendência histórico – critica,

onde mais importante do que manejar fórmulas é saber interpretar, criar significados,

desenvolver o raciocínio lógico.

OBJETIVOS GERAIS

Incentivar o desenvolvimento do raciocínio lógico nos tópicos de análise,

abstração, síntese, generalização e criatividade.

Estimular o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o

desenvolvimento da capacidade para compreender os conteúdos matemáticos

envolvidos nas situações propostas.

Selecionar, organizar e produzir informações relevantes para interpreta-las e

avalia-las criticamente.

CONTEÚDOS

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Os Conteúdos Estruturantes, que são os saberes de grande amplitude,

conceitos ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudo da

Matemática são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento da

Informação.

O conteúdo estruturante Números e Álgebra, encontra-se desdobrado em:

Conjuntos dos Números Reais, Noções de Números Complexos, Matrizes e

Determinantes, Sistemas Lineares e Polinômios.

O conteúdo estruturante Geometrias, desdobra-se em Geometria Plana,

Geometria Espacial, Geometria Analítica e Noções Básicas de Geometria Não-

euclidiana.

O conteúdo estruturante Funções, abrange os conteúdos específicos Funções

Afim, Função Quadrática, Função Experimental, Função Logarítmica, Função

Trigonométrica, Função Modular, Progressão Aritmética e Progressão Geométrica.

O Tratamento da Informação, encontra-se desdobrado em Análise

Combinatória, Estatística, Probabilidade, Matemática Financeira e Binômio de

Newton.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

1ª SÉRIE:

Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra.

Conjuntos Numéricos:

1.1. Números Naturais;

1.2. Números Inteiros;

1.3. Números Racionais;

1.4. Números Reais.

Introdução à Teoria dos Conjuntos:

2.1. Idéias Iniciais de Conjunto;

2.2. Subconjuntos;

2.3. Operações com Conjuntos;

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2.4. Conjuntos e lógica;

2.5. Implicação lógica;

2.6. Resolução de Problemas.

Conteúdo Estruturante: Funções.

Sistemas de Coordenadas Cartesianas:

3.1. Eixo Real;

3.2. Plano Cartesiano.

Introdução a Funções:

Definição de Função;

Representação Gráfica no Plano Cartesiano.

Função Afim:

Sinal de uma Função Afim;

Função Linear e Proporcionalidade.

Função Quadrática:

Gráfico de uma Função Quadrática;

Sinal de uma Função Quadrática;

Vértice de uma Parábola;

6.4. Problemas de Máximo e Mínimo.

Composição e Inversão de Funções:

Função Composta;

Função Inversa.

Função Exponencial:

Potenciação com Expoentes Racionais;

Função Exponencial;

Equações Exponenciais.

Função Logarítmica:

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Logaritmos;

Propriedades Operatórias dos Logaritmos;

Função Logarítmicas.

Progressão Aritmética:

Seqüências;

Progressão Aritmética;

Fórmula do Termo Geral;

Soma dos Termos de uma PA.

Progressão Geométrica:

Progressão Geométrica;

Fórmula do Termo Geral;

Soma dos Termos de uma PG Finita.

2ª- SÉRIE

Conteúdo Estruturante: Funções.

Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo:

Razões Trigonométricas na Circunferência de Raio Unitário:

Arcos e Ângulos;

Transformação de Unidades;

Circunferência Trigonométrica;

Seno de um Arco na Circunferência Trigonométrica;

Cosseno de um Arco na Circunferência Trigonométrica;

Tangente de um Arco na Circunferência Trigonométrica;

Outras Razões Trigonométricas;

Arcos de mais de uma Volta.

Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação.

Análise Combinatória:

Princípio Fundamental da Contagem;

Fatorial;

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Permutação Simples;

Arranjos Simples;

Combinação Simples;

Permutação com Repetição.

Binômio de Newton:

Números Binomiais;

Triângulo de Pascal;

A Fórmula do Binômio de Newton;

Probabilidades:

Espaço Amostral;

Probabilidades;

Propriedades das Probabilidades;

Adição de Probabilidades;

Multiplicação de Probabilidades.

Conteúdo Estruturante: Geometrias.

Geometria Plana:

Revisão das áreas dos Principais Polígonos.

Geometria Espacial:

Poliedros;

Relações Matemáticas para os Poliedros;

Estudo do Prisma;

Estudo das Pirâmides;

Estudo do Cilindro;

Estudo do Cone;

Estudo da Esfera.

3ª SÉRIE:

Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra.

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Matrizes:

Definição e Representação;

Tipos de Matrizes;

Matriz Transposta;

Igualdade de Matrizes;

Operações com Matrizes;

Matriz Inversa.

Determinantes:

Regra de Sarrus;

Teorema de Laplace;

Sistemas Lineares:

Escalonamento.

Conteúdo Estruturante: Geometrias.

Geometria Analítica:

Sistema Cartesiano Ortogonal;

Distância Entre Dois Pontos no Plano Cartesiano;

Cálculo das Coordenadas do Ponto Médio Num Segmento de Reta;

Condição de Alinhamento de Três Pontos;

Área de um Triângulo;

Equação Geral da Reta que Passa por dois Pontos;

Equação Reduzida da Reta;

Equação Segmentaria da reta;

Posições Relativas de Duas Retas no Plano Cartesiano;

Equação Geral da Circunferência;

Posições Relativas Entre Reta e Circunferência.

Números Complexos:

Unidade Imaginária;

A Forma Algébrica;

Operações com Números Complexos;

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Potências de i.

Polinômios:

Definição e Valor Numérico;

Igualdade de Polinômios;

Divisão de Polinômios;

Método da Chave;

Método de Descartes;

Dispositivo de Briot-Ruffini;

Teorema do Resto.

Equações Algébricas:

Conjunto Solução de uma Equação Algébrica;

Teoremas Importantes;

Teorema das Raízes Racionais;

Teorema das Raízes Imaginárias;

Relações de Girard.

Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação.

Introdução à Estatística:

Freqüência;

Representação Gráfica;

Medidas e Tendência Central;

Medidas de Dispersão.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos estruturantes evocam outros conteúdos estruturantes e

conteúdos específicos, priorizando relações e interdependências. A articulação entre

os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida

em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e, quando

situações de aprendizagens possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.

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A postura metodológica a ser assumida e a que promove a organização de

um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os

conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre

conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma

que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do

enriquecimento e de construções de novas relações.

Tendências metodológicas que irão fundamentar a prática docente:

Resolução de Problemas:

Os conteúdos Matemáticos serão abordados sempre que possível, a partir da

resolução de problemas. O estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos

previamente adquiridos em novas situações.

Etnomatemática:

A etnomatemática busca uma organização da sociedade que permite o

exercício da crítica e a análise da realidade. O ensino de Matemática da ênfase às

Matemáticas produzidas pelas diferentes culturas, isto é, valoriza a história dos

estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.

Modelagem Matemática:

O ensino e a aprendizagem da Matemática pode ser potencializado quando

se problematizam situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que valoriza o aluno

no seu contexto social procura levantar problemas que sugerem questionamentos

sobre situações da vida.

Mídias Tecnológicas:

Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras,

os aplicativos de internet, entre outros, têm favorecido as experimentações

Matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. O trabalho som as

mídias tecnológicas, insere formas diferenciadas de ensinar e aprender, e valoriza o

processo de produção de conhecimentos.

História da Matemática:

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A História da Matemática será utilizada como um elemento orientador na

elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca , na

compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Possibilitam

o levantamento e a discussão das razões para a aceitação de certos fatos,

raciocínios e procedimentos por parte do estudante.

AVALIAÇÃO:

Em virtude do desenvolvimento e da pesquisa realizadas em Educação

Matemática, percebe-se um crescimento das possibilidades do ensino e da

aprendizagem de matemática.

As atividades avaliativas propostas em sala de aula, levarão o aluno a

explicitar os procedimentos adotados, tendo a oportunidade de explicar oralmente ou

por escrito as suas afirmações.

O conhecimento matemático não é fragmentado, e seus conceitos não são

concebidos isoladamente, a avaliação terá um papel de mediação no processo de

ensino e aprendizagem, o professor é o responsável pelo processo de ensino e da

aprendizagem, desta forma, será levado em consideração nos registros escritos e

nas manifestações orais dos alunos, os erros de raciocínio e cálculo do ponto de

vista do processo de aprendizagem.

Os encaminhamentos metodológicos utilizados na prática avaliativa devem

abrir espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo

trabalhado e a compreensão por parte do aluno.

A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua

prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na

construção de seus esquemas de conhecimento teórico e prático.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino médio.

Diretrizes Curriculares de Matemática. Curitiba: SEED/DEM, 2006.

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ALEKSANDRO, A. D. et al. La Matemática: su contenido, métodos y significado. 2.

Ed.Madrid: Alianza Editorial, 1976.

BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática e os professores: a questão da formação.

Bolema: Boletim de educação matemática, Rio Claro, nº 15, p.5-23, 2001.

BASSANEZI, R.C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova

estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.

BORBA, M. C. Tecnologias Informáticas na educação matemática e organização do

pensamento. In BICUDO, M. A. V. (org). Pesquisa em educação matemática:

concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999, p. 285-295.

BORBA, M. C. : PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.

CARAÇA, B.J. Conceitos fundamentais da Matemática. 4 ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de

métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.

9.2.3 - DISCIPLINA DE QUIMICA

Apresentação

A química está presente em todo o processo de desenvolvimento das

civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, como comunicação,

domínio do fogo.

O conhecimento químico interage com o homem em diversos meios, devendo

não apenas pensar nele como problema para a sociedade, e sim, como caminho

para controlar as fontes poluidoras, melhorar os processos industriais e tornar mais

eficaz o tratamento de efluentes.

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Na escola há uma preocupação central em resgatar a especificidade da

disciplina de Química, deixando de lado a visão de área do conhecimento,

recuperando a importância de seu papel no seu currículo escolar. É dada ênfase ao

estudo da história da disciplina, em seus aspectos epistemológicos buscando uma

seleção de conteúdos (estruturantes) que identifiquem a disciplina como campo do

conhecimento que se constituiu historicamente, nas relações políticas, econômicas,

sociais e culturais das diferentes sociedades.

A abordagem no ensino da química será norteada pela

construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos.

A proposta curricular é uma proposta flexível podendo ser alterada nos

objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação de forma a atender as necessidades

especiais dos alunos inclusos.

OBJETIVO GERAL

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também

seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.

CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes

Os conteúdos estruturantes, que são os saberes de grande amplitude,

conceitos ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudo da Química

são: matéria e sua natureza, Biogeoquímica e Química sintética.

O conteúdo estruturante Matéria e sua natureza, abrange:

* Antiga Grécia;

* Essência da matéria;

* Modelos atômicos;

* Aspectos macroscópicos e microscópicos;

O conteúdo estruturante Biogeoquímica abrange:

* Interações entre hidrosfera, litosfera e atmosfera;

* Historicamente sobreposição: Biologia, Geologia e Química.

O conteúdo estruturante Química Sintética abrange:

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* Síntese de novos produtos e novos materiais, produtos farmacêuticos;

* Indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes e edulcorantes)

* Avanços tecnológicos.

Conteúdos estruturantes por série:

1ª SÉRIE:

Matéria e sua natureza:

Estrutura da matéria e estrutura atômica;

Substância;

Métodos de separação;

Fenômenos físicos e químicos;

Estrutura atômica;

Distribuição eletrônica;

Tabela periódica

Ligações químicas;

Funções químicas;

Reações químicas;

Radioatividade;

Misturas.

Biogeoquímica

Funções químicas;

Substâncias;

Misturas;

Tabela periódica

Reações químicas.

Química Sintética

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Misturas;

Substâncias;

Funções químicas;

Tabela periódica;

Radioatividade;

Reações químicas

2ª SÉRIE:

Biogeoquímica

Soluções;

Cinética Química;

Equilíbrio químico;

Termoquímica

Matéria e sua natureza

Soluções;

Equilíbrio químico;

Cinética química.

Química Sintética

Soluções ;

Termoquímica;

Equilíbrio químico..

3ª SÉRIE

Química sintética

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Química do carbono;

Funções oxigenadas;

Funções nitrogenadas;

Polímeros;

Isomeria.

Matéria e sua natureza

Funções oxigenadas;

Funções nitrogenadas;

Polímeros;

Química do carbono.

Biogeoquímica

Polímeros;

Funções nitrogenadas;

Funções oxigenadas.

METODOLOGIA

A escola, como uma instituição pela qual espera que passem todos os

membros da sociedade, coloca-se a disposição de ser mais um meio social na vida

desses indivíduos. Com uma aprendizagem de participação tendo como suporte a

realidade escolar. Utilizando métodos e atividades nos quais os alunos possam

opinar, assumir responsabilidade, resolver problemas, conflitos e refletir sobre as

conseqüências de seus atos. Sempre levando em consideração que a participação

deve ser dimensionada a partir dos limites de possibilidades dos alunos e da

complexidade das situações.

A formação da cidadania se faz antes de mais nada, pelo seu exercício:

aprende-se a participar, participando. E a escola é um lugar possível para essa

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aprendizagem se promover à consciência democrática no seu cotidiano. No entanto,

se a escola negar aos alunos a possibilidade de exercerem essa capacidade, estará,

ao contrário, ensinando a passividade, a indiferença e a obediência cega.

Valorizar positivamente a capacidade e propor mudanças buscando construir

situações didáticas que possibilitem o aprendizado de modo a utilizá-lo de forma

responsável e eficaz.

Para que os alunos alcancem os objetivos e que visem multiplicar as

oportunidades de construírem o conhecimento químico devemos levar em conta e

utilizar em nossas aulas o conhecimento que o aluno traz de casa, transformando

esse conhecimento em conhecimento científico comprovado.

Através dessas diversas maneiras e estratégias possíveis de serem

aplicadas, como aula expositiva, pesquisas bibliográficas, leituras complementares,

elaboração de trabalhos e experimentos de laboratório em grupo ou individual

pretendemos integrar o aprendizado do aluno com a realidade de seu meio, visando

melhorar a assimilação dos conteúdos repassados.

Sabemos que a aprendizagem não ocorre apenas quando se apresenta um

conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem os modelos

estudados. Ela realmente se completa pela reflexão do aluno em face das várias

situações novas estabelecendo estratégias entre o novo e o desconhecido; e ainda

mais, é saber criar e transformar o que já se conhece. Só assim podemos garantir

que houve aprendizagem, que esse aluno, de fato, é proprietário do conhecimento

que ele controla com a necessária autonomia.

O professor deve procurar estratégias que melhor respondam as

características e as necessidades peculiares a cada aluno, ou seja, flexibilização

curricular.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino

aprendizagem e não apenas em momentos caracterizados como fechamento de

grandes etapas de trabalho e que envolve não somente o professor, mas também

pais e comunidade escolar.

É fundamental a utilização de diferentes linguagens, de forma a considerar as

diferentes aptidões dos alunos. A avaliação inclui a observação dos avanços e da

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qualidade da aprendizagem alcançada pelos alunos ao final de um período de

trabalho. Apesar da responsabilidade do professor não deve ser considerada função

exclusiva dele. Delega-la aos alunos em determinados momentos além desse

aprendizado ser em si, importante, porque é central para a construção da autonomia

dos alunos.

A avaliação deve ter como objetivo orientar e reorganizar a prática educativa

do professor no dia-a-dia, e como acompanhamento individualizado feito pelo

professor .

A avaliação se caracterizara como um processo que objetiva explicitar o grau

de compreensão da realidade, emergentes na construção do conceito.

As estratégias de ensino devem possibilitar um sistema de avaliação

diversificado e contínuo sob várias metodologias e práticas. A avaliação pode se dar

em quase todos os momentos da atividade pedagógica; nas seções de resolução de

problemas, participação, atenção, interesse, vontade de aprender, entusiasmo,

iniciativa, criatividade, nos diálogos e trocas de idéias que surgem, nas atividades

individuais ou em grupo, em experimentos, pesquisas, sendo realizadas avaliação

diariamente em todas as atitudes dos alunos: sua capacidade de aplicar

conhecimentos e resolução de problemas generalizados, conhecimento e

compreensão de conceitos e procedimentos, raciocínio lógico, perseverança e o

cuidado na realização das tarefas e a cooperação no trabalho de grupo. Além disso,

pode-se contar com os instrumentos de avaliação tradicional: provas escritas, orais e

listas de exercícios.

Os erros não devem apenas serem constatados, havendo uma diagnose com

um tratamento adequado; deve-se trabalhar os caminhos trilhados pelos alunos e

explorar as possibilidades advindas destes erros que resultam em uma visão que o

aluno possui do conteúdo trabalhado.

A avaliação parte integrante da maioria do processo de ensino-aprendizagem

deve ter como finalidade principal ajudar os educadores e planejar a continuidade de

seu trabalho, ajustando-o ao processo de seus alunos, buscando oferecer-lhes

condições de superar obstáculos e desenvolver o autoconhecimento e a autonomia

e nunca qualificar os alunos. Considerando objetivos e conteúdos propostos para a

área e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do

desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em uma determinada situação, no qual

os alunos tenham condições de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social.

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Portanto, o processo de avaliação também se dará por meio da modificação de

técnicas como dos instrumentos utilizados, utilizando diferentes procedimentos de

avaliação, adaptando-os aos diferentes estilos e possibilidades de expressão dos

alunos.

9.2.4 - DISCIPLINA DE FÍSICA.

Apresentação da Disciplina

A Física vem sendo estudada de maneira desconectada do mundo e vem se

dando mais ênfase a quantidade de conteúdo visto pelo aluno do que a qualidade

desse conteúdo. Desta forma esses conteúdos ficam desvinculados da realidade do

educando, fazendo com que ele não aprenda, ou não se torne significativo para ele

a aprendizagem de Física.

Não podemos esquecer, e talvez tenha sido este o grande erro, de que esse

conhecimento científico é parte da construção humana e que uma abordagem

histórica é útil e rica, auxiliará o aluno a reconhecer a ciência como o objeto humano,

tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível, mais perto da

condição real do aluno e do homem que constrói historicamente o que conhece.

Faz-se necessário traçar um paralelo entre a história e a ciência. Ciência como parte

da realidade e que se relaciona com outras atividades humanas, transformando a

Física como algo compreensível.

Desta forma será possível mostrar que a Física é uma construção coletiva, os

conceitos físicos devem estar aliados “a história”. “Ciência como construção humana

– reflete visões de uma época”. Assim o aluno não terá a impressão de que a Física

é um conhecimento pronto e acabado, que se desenvolveu graças a alguns gênios,

como se o conhecimento surgisse do nada.

Devemos lembrar, também, de que a finalidade da Ciência é chegar a um

entendimento exato e abrangente da ordem da natureza. Mas o que vem sendo feito

é trabalhar um conteúdo fragmentado que não possibilita ao aluno ter uma visão

para compreender o mundo. E, além disso, acaba-se desvinculando o conhecimento

científico da realidade por se dar um excessivo tratamento matemático ao ensino de

Física e, procedendo assim, acaba-se negligenciando muitos conceitos científicos.

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Quando o educando não tem domínio de conceitos não se dá conta de que a

Física como ciência é responsável por grandes avanços tecnológicos atuais.

Devemos buscar o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da

ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas

na humanidade decorrentes deste desenvolvimento.

Assim talvez um bom ponto de partida seja abordar os conteúdos escolares

de Física a partir das contribuições dos alunos, e tentar estabelecer relações entre o

conhecimento acadêmico e o conhecimento cotidiano do aluno. E este é o nosso

maior desafio e, também, o nosso maior objetivo.

OBJETIVO GERAL

O estudo de Física pretende propiciar ao aluno uma visão ampla do mundo no

qual está inserido, sendo assim, capaz de avaliar, tornar decisões que torne a sua

vivência mais fácil, pois muitos fenômenos físicos interferem no seu cotidiano.

Auxiliar o aluno na leitura e manuseio de equipamentos que estão presentes em

sua vida e que não são vistos como sendo parte da Física.

1a série:

Conteúdos estruturantes: movimento, termodinâmica e eletromagnetismo

Evolução da Física - Teoria, seus criadores, sua finalidade.

Evolução da filosofia natural (física antes de Galileu)

Evolução do método experimental

Conteúdo estruturante - movimento

Estudo do movimento:

Conceitos fundamentais - Espaço, tempo e massa.

Notação científica

Movimento horizontal - distância, velocidade, aceleração

Movimento vertical - Lançamentos

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Movimento circular - período, freqüência;

Referencial inercial e não inercial

Leis de Newton:

Princípio da Inércia

1ª lei de Newton

2ª lei de Newton

Força resultante

Peso e massa

Força elástica

Terceira Lei de Newton

Força Normal

Força de Tração

Força de atrito

Força centrípeta e tangencial

Conteúdo estruturante – movimento e eletromagnetismo

Trabalho e energia:

Trabalho e potência

Principio da conservação de energia

Energia relativística - Fissão e fusão nuclear

Fontes de energia convencionais e alternativas

Conteúdo estruturante – movimento e termodinâmica

Mecânica dos Fluídos:

Hidrostática

Pressão, massa específica e densidade.

Empuxo

Principio de Pascal

Hidrodinâmica

2a série:

Conteúdos estruturantes: movimento e termodinâmica

Lei zero da Termodinâmica:

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Temperatura e calor

Escalas termométricas

Aplicações do princípio de dilatação em sólidos e líquidos

Conteúdos estruturantes: movimento e termodinâmica

Calorimetria:

Calor – energia em trânsito

Unidades de quantidade de calor

Conversão de unidades de quantidade de calor

Calor sensível e calor latente

Capacidade térmica

Equação fundamental da calorimetria

Primeira lei da Termodinâmica:

Trocas de calor

Equilíbrio térmico

Mudanças de estado físico

Calor latente

Meios de propagação do calor

Física dos Plasmas - Radiação do corpo negro – Espectroscopia

Conteúdo estruturante: movimento, termodinâmica e eletromagnetismo

Segundo principio da termodinâmica:

Máquinas térmicas – Principio da conservação da energia

Terceiro principio da termodinâmica

Conteúdo estruturante: movimento e eletromagnetismo

Estudo das oscilações:

Movimento ondulatório

Reflexão e refração do som e da luz

Interferência e difração do som e da luz

Velocidade do som e da luz

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Ondas periódicas

Fenômenos ondulatórios

Aplicações que ocorrem por reflexão ou refração da luz

Espelhos planos

Espelhos esféricos

Doenças da visão

Lentes delgadas

3a série

Conteúdos estruturantes: eletromagnetismo

Introdução ao curso de eletricidade

Princípios da eletrostática

Condutores e isolantes

Processos de eletrização

Quantidade de carga elétrica

Lei de Coulomb

Campo elétrico:

Energia potencial elétrica

Potencial elétrico e diferença de potencial

Conteúdos estruturantes: movimento, termodinâmica e eletromagnetismo

Estudo da Corrente elétrica:

Sentido da Corrente elétrica

Intensidade da Corrente elétrica

Tipos de Corrente elétrica

Efeitos da Corrente elétrica

Supercondutores

Semicondutores

Medidores elétricos

Elementos de um circuito elétrico

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Estudo dos resistores – associação de resistores

Leis de Ohm

Componentes eletrônicos

Potência dissipada

Quantidade de energia elétrica

Conversão de unidades

Reostatos

Conteúdos estruturantes: movimento, termodinâmica e eletromagnetismo

Estudo dos geradores

Força eletromotriz

Rendimento de um gerador

Corrente de curto-circuito

Lei de Ohm-Pouillet

Curva característica de um gerador

Estudo dos receptores:

Força contra-eletromotriz

Rendimento de um receptor

Curva característica de um receptor

Conteúdos estruturantes: eletromagnetismo

magnetismo

Substâncias magnéticas

Campo magnético

Experiência de Oersted

Interação entre campo elétrico e magnetico

Cálculo do Campo magnético

Equações de Maxwell

Transformadores

Usinas hidrelétricas

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Ondas eletromagnéticas

Natureza da luz: onda ou partícula?

Efeito fotoelétrico

Quantização da luz

Radiatividade

Radiações

METODOLOGIA

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do

conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas

ou concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.

Temos que levar em conta que a sala de aula mistura pessoas com diferentes

costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, o

que torna impossível moldá-los como se fossem iguais.

A interdisciplinaridade pressupõe um tratamento integrado das áreas e um

compromisso com as relações interpessoais no âmbito da escola, a coerência entre

eles deve ser clara para desenvolver a capacidade dos alunos de intervir na

realidade e transformá-la, tendo essa capacidade relação direta com o acesso ao

conhecimento acumulado pela humanidade.

Desta forma, a partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de

perceber e aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações

semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova

informação, transformando-a em conhecimento. Quando ele agir dessa maneira ele

realmente compreendeu o conteúdo ou conceito, pois assim ele estará mostrando

na prática que aquele conhecimento tomou o lugar de um antigo, foi amadurecido, e

assim ele passou a ter uma nova visão do mesmo.

Temos que levar em conta também a flexibilização do conteúdo, o que não

significa que ele será barateado, mas sim que levando em conta os alunos inclusos,

que tem o direito de serem tratados da mesma forma, tendo as mesmas

oportunidades dos outros, mas que se deve pensar em uma maneira de atingir, não

somente os alunos inclusos, mas sim, todos de uma mesma forma, direta e objetiva,

sem nenhuma forma de discriminação.

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Assim, nossa prática deve se basear em trabalhos diversificados tais como:

Laboratório de Informática:

Através de software específico, ou mesmo utilizando o próprio Windows,

buscando assim o aprimoramento das aulas e dos próprios alunos. Sendo que a

tecnologia que nos rodeia é cada vez mais presente na vida de todos, mesmo

daqueles que residem nos locais mais longínquos sentem a necessidade de estar

mais a par da tecnologia, e como a Matemática está muito presente nesse processo,

nada mais justo que a Escola ofereça tal oportunidade.

Laboratório de Física:

A proposta é criar um espaço onde todos os alunos tenham a possibilidade de

construir, comprovar na prática muitos teoremas à cerca da Geometria Plana e

da Geometria Espacial, que também estão muito presente no nosso cotidiano e

que muitas vezes passa despercebida por todos. Buscaremos então retomar

construções simples que certamente ajudarão a formar conceitos mais abstratos,

e possibilitarão ao educando tomar decisões sobre questões simples, como qual

a área de sua casa, quanto de lajotas terá que comprar, sendo que estas serão

tomadas com absoluta certeza.

Vídeos:

Materiais que nos possibilitem exemplificar situações práticas onde a Física é

utilizada ou aplicada como ferramenta de trabalho.

Os vídeos auxiliarão na ilustração de aulas, nas quais os conteúdos sejam difíceis

de serem abordados sem um atrativo ou exemplo visual.

Jogos:

Outra ferramenta muito útil para a demonstrarmos as aplicações da Física

são os jogos. Eles desenvolvem no educando habilidades de raciocínio lógico e

lhes permite um poder maior de abstração, concentração e imaginação.

Aulas expositivas:

Buscando sempre o aperfeiçoamento de técnicas e métodos.

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Trabalhos de pesquisa:

Procuraremos fazer com eles pesquisem sobre o conhecimento científico já

publicado e também os incentivaremos a leitura, e por conseqüência ao seu

amadurecimento de idéias e opiniões.

AVALIAÇÃO

É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e

não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes

etapas de trabalho e que envolve não somente o professor, mas também, pais e a

comunidade escolar.

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua

sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada

de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados

para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo. Para o aluno, é o

instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e

possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.

A própria avaliação deve ser também tratada como estratégia de ensino, de

promoção do aprendizado das Ciências Física. A avaliação pode assumir um caráter

eminentemente formativo, favorecedor do progresso pessoal e da autonomia do

aluno, integrada ao processo ensino-aprendizagem, permitindo ao aluno consciência

de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento, e ao professor controlar e

melhorar a sua prática pedagógica. A avaliação deve dar informação sobre o

conhecimento, a compreensão de conceitos, os procedimentos para aplicar os

conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano, bem como a capacidade

para utilizar as linguagens das Ciências, da Matemática; e as habilidades de

analisar, generalizar, inferir.

Para os alunos inclusos devemos levar em conta os seus avanços, suas

conquistas, seu interesse. De acordo com as necessidades de cada aluno, o

currículo deve ser adaptado.

Instrumentos que poderão subsidiar o processo de avaliativo.

Participação em sala de aula;

Realização de tarefas dos laboratórios;

Pesquisas

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Trabalhos realizados em grupo;

Trabalhos realizados individualmente;

Comparecimento;

Relatórios;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MENEZES, L.C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005;

ROCHA, J. F. (ORG.) Origens e evolução das idéias da física. Salvador: EDUFRA,

2002.

DCE’S - Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Física

BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter;

RAMOS, Clinton Marcico. Física Completa, volume único, editora FTD S. A.

SILVA, Dejalma Nunes da; Física (série novo ensino médio), editora ática.

GONÇALVES FILHO, Aurélio. Física para o ensino médio: volume único/ Aurélio

Gonçalves Filho, Carlos Toscano. – São Paulo: Scipione, 2002. – (Série

Parâmetros)

YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz Felipe; SHIGEKIYO, Carlos Tadashi. Os

Alicerces da Física, volume I, 12a edição reformulada- 1998, editora Saraiva.

9.2.5 - DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Apresentação

A sociedade moderna atual, estruturada principalmente nas relações

capitalistas de produção, distribuição consumo, apresenta um mundo extremamente

injusto e desigual do ponto de vista da distribuição de renda. Enquanto uma minoria,

detentora de grande parcela do capital beneficia-se do modelo existente, a grande

maioria ainda não conquistou as condições básicas que lhes proporcione uma

qualidade de vida com dignidade.

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O desenvolvimento do capitalismo na sociedade contemporânea através do

processo de globalização da economia, e da formação dos blocos econômicos, em

lugar de promover maior integração entre os povos, acentua cada vez mais as

desigualdades sociais no espaço mundial.

O avanço tecnológico com o invento de novos produtos e o aperfeiçoamento

dos existentes não tem representado uma melhoria da qualidade para a ampla

maioria da população. Continentes inteiros vivem na mais extrema pobreza,

cinturões de miséria em torno das cidades dos países emergentes e

subdesenvolvidos com todas as conseqüências resultantes da exclusão social, são

retratos espaciais do modelo sócio-econômico vigente, onde o Estado, através de

seus aparelhos repressores, da mídia e de parcela significativa da sociedade

inserida neste processo, contribuem para sua reprodução.

Diante deste quadro, qual a contribuição da Geografia no Ensino Médio?

Como disciplina integrante do currículo escolar, tem o compromisso de

contribuir para formar o homem por integral, no sentido de torná-lo capaz de exercer

sua cidadania, suprindo suas necessidades e contribuindo para a construção de

uma nova ordem social.

O trabalho do docente precisa ser integrado com as demais disciplinas no

sentido de se buscar a “humanização” do homem, ou sua formação por inteiro,

evitando o ensino compartimentado ou fragmentado cujo currículo deve adaptar-se

tanto quanto possível visando atender as características específicas dos diferentes

alunos em seu processo de construção do conhecimento.

A formação do cidadão consciente, conhecedor de seus direitos e deveres e

capaz de manifestar-se criticamente em relação à forma como o espaço foi, está

sendo, ou será construído é um dos principais fundamentos do ensino da geografia.

Ela não pode ser encarada apenas como uma ciência que serve para dotar os

indivíduos de conhecimentos sobre o mundo. Ela deve ir mais adiante, questionando

sobre a forma de organização do espaço geográfico e as contradições existentes na

vida econômica, social e política, para encontrar soluções que beneficiem a todos os

segmentos da sociedade, principalmente aqueles que estão à margem de todo o

processo.

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OBJETIVOS

Espera-se que, ao longo do Ensino Médio, a disciplina de Geografia

contribua com a formação do aluno para:

Proporcionar a compreensão do mundo, das relações entre sociedade e

natureza de forma a conduzir o aluno à reflexão, a leitura de mundo e

suas transformações sociais, políticas e econômicas, tornando-o cidadão

crítico e integrante/participante como agente de transformação.

Oportunizar ao aluno a possibilidade de situar-se na dinâmica das

transformações contemporâneas para atuar crítica e construtivamente no

contexto local como parte integrante do global.

Contribuir para seja capaz de utilizar a linguagem cartográfica para se

orientar e se localizar no tempo e no espaço.

Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico a serviço

da transformação da justiça social.

Contribuir para o entendimento das inter-relações entre homem/natureza

e homem/sociedade, esclarecendo a importância destas para que o

aluno entenda o espaço de vivência e as contradições do mundo atual,

destacando as atitudes que este deve tomar para que o mundo seja

melhor.

Respeitadas as características e condições do aluno com necessidades

educacionais especiais, os quais receberão tratamento ajustado a cada caso, o

aluno ainda deverá ser capaz de:

Dominar a linguagem cartográfica para apropriar-se dos conhecimentos

espaciais de localização, organização, representação e compreensão da

estrutura do espaço construído dinamicamente pela natureza e pela

sociedade.

Ler e interpretar criticamente o espaço, levando em consideração as

escalas espaciais com ênfase ao meio em que vive.

Perceber as diversidades das temáticas geográficas que ocorrem no

mundo globalizado.

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Compreender que os avanços tecnológicos e as transformações

socioculturais são conquistas de melhoria nas condições de vida

usufruídas de forma desigual por todos os seres humanos e, dentro de

suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;

Conhecer o mundo atual em sua diversidade para compreender como as

paisagens, os territórios, as regiões os lugares e as redes se constroem;

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas

conseqüências em diferentes espaços e tempos, para construir

referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas

questões sócio-ambientais locais;

Conhecer os funcionamentos da natureza em suas múltiplas relações, de

modo que compreenda o papel das sociedades na construção do

espaço;

Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos

geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para

compreender o espaço interagir em seus processos de construção,

identificando suas relações, problemas e contradições;

Compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da

paisagem, desde as imagens, música e literatura de dados e de

documentos de diferentes fontes de informação, de modo que interprete,

analise e relacione informações sobre o espaço;

Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e

representar a espacialidade dos fenômenos geográficos em suas

diferentes escalas;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócio-diversidade,

reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e elementos de

fortalecimento da democracia.

CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

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Os conteúdos da disciplina de Geografia no Ensino Médio foram elencados

em tópicos e divididos por série, de modo a proporcionar ao longo do curso uma

conceituação mais sistematizada do conhecimento geográfico.

A abordagem dos tópicos será feita segundo a perspectiva de cada um dos

conteúdos estruturantes e articulados entre si.

SÉRIE: 1ª

CONTEÚDOS ENFOQUE SEGUNDO OS CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

1. A DINÂMICA FÍSICO/NATURAL

2. A NATUREZA COMO FONTE

DE RECURSOS

PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL

Água (recurso natural, poluição...)

Solos (produção agrícola, desertificação...)

Vegetação: desmatamento, questões

climáticas;

Fenômenos climáticos (locais, regionais,

globais);

Organização espacial e poluição (água, solo,

ar, visual, sonora, social);

Problemas sócio-ambientais.

PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

Ocupação humana do planeta (distribuição

demográfica);

PERSPECTIVA ECONÔMICA

Recursos naturais (extrativismo animal, vegetal

e mineral);

Recursos energéticos (produção de energia);

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Solos: produção agrícola

PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

Desenvolvimento sustentável: movimentos e

mobilizações

3. A DINÂMICA HUMANO-SOCIAL

PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL

A produção do espaço mundial;

Movimentos e mobilizações;

PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

Composição demográfica dos lugares

(características da população mundial);

Estrutura e distribuição da população

Indicadores demográficos;

Movimentos populacionais;

Índices demográficos;

Crescimento populacional;

Teorias demográficas;

Etnias, religiões e cultura;

As diversas produções culturais e suas

materializações no Espaço Geográfico;

Aspectos históricos das manifestações

culturais.

PERSPECTIVA ECONÔMICA

Desigualdades regionais;

Bolsões de pobreza;

Migrações por razões econômicas;

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PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

Migrações internacionais;

Conflitos étnicos e culturais;

Movimentos sociais.

SÉRIE: 2ª

CONTEÚDOS ENFOQUE SEGUNDO OS CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

1. O PROCESSO DE PRODUÇÃO

NA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL:

O MEIO URBANO

PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL

O uso da água no meio urbano;

A poluição dos rios pelos dejetos urbanos;

Ocupação urbana de encostas e várzeas;

Políticas públicas e saneamento básico nas

cidades;

O lixo urbano;

Poluição nas cidades;

Crescimento urbano desordenado;

Bolsões de pobreza urbana.

PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

A urbanização da humanidade;

Movimentos migratórios e ocupação urbana

Movimentos sociais urbanos;

As relações étnico-raciais no ambiente urbano;

PERSPECTIVA ECONÔMICA

Industrialização e os processos de urbanização;

Desigualdades sócio-econômicas e espaço

urbano;

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As relações cidade-campo;

PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

Ocupação do solo urbano;

As cidades globais;

Os micro-territórios urbanos;

A hierarquia das cidades;

Rede urbana;

Conflitos urbanos.

2. O PROCESSO DE PRODUÇÃO

NA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL:

O MEIO RURAL

PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL

O uso da água no meio rural;

O uso de agro de agrotóxicos;

Biotecnologia;

Desmatamento campo;

Desertificação dos solos;

Políticas públicas ambientais para o campo.

PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

Os sistemas de cultivo

Movimentos migratórios e ocupação rural

Movimentos sociais rurais;

Estrutura fundiária e a reforma agrária.

PERSPECTIVA ECONÔMICA

Os modos de produção no campo;

Os sistemas agrários e a propriedade rural;

Desigualdades sócio-econômicas no espaço

rural;

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Revolução tecnológica no campo;

Agroindústria no campo;

PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

Movimentos sociais no campo e os conflitos

rurais;

Políticas públicas voltadas para a agricultura;

O agro-negócio;

Cooperativismo rural;

SÉRIE: 3ª

CONTEÚDOS RELAÇÃO COM OS CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

1. O ESPAÇO GEOGRÁFICO

MUNDIAL E AS RELAÇÕES

DE PRODUÇÃO

PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL

A produção industrial e os Impactos ambientais;

Interesses econômicos e a questão ambiental;

PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

Os sistemas sócio-econômicos no mundo

contemporâneo;

Indicadores de desenvolvimento econômico e

social;

PERSPECTIVA ECONÔMICA

As empresas transnacionais;

Globalização de mercados, da produção e das

relações de trabalho;

As empresas transnacionais (origem, formação,

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expansão);

Mercado consumidor e sistemas de crédito;

Mercado de capitais;

A formação dos blocos regionais;

PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

A circulação de pessoas, bens e capitais no

mundo globalizado;

Barreiras comerciais e de circulação de pessoas.

2. FORMAÇÃO DOS ESTADOS

CONTEMPORÂNEOS E AS

RELAÇÕES

INTERNACIONAIS

PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL

Políticas ambientais internacionais;

PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

Conflitos étnico-culturais no mundo

contemporâneo;

PERSPECTIVA ECONÔMICA

Regionalização do mundo e formação de blocos

econômicos;

Os sistemas financeiros e as relações

econômicas internacionais.

PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

Tipos de estados nacionais;

A Guerra Fria e seus desdobramentos no espaço

mundial;

Organismos internacionais.

Redefinições de fronteiras.

Demarcação de territórios indígenas.

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METODOLOGIA

No desenvolvimento das aulas, o tratamento metodológico assume papel

relevante no ensino da Geografia, uma vez que se torna imprescindível ao professor

realizar um trabalho criativo com aulas diferentes e inovadoras, fugindo das atitudes

padronizadas e rotineiras do cotidiano escolar que eliminam a multiplicidade de

ações.

O papel do professor frente a esta nova postura é ora de mediador nas

interações educativas, ora de criador de desafios perante os conteúdos propostos,

abordados a partir de cada conteúdo estruturante e trabalhados de uma forma crítica

e dinâmica mantendo coerência com os fundamentos teóricos da Geografia,

oportunizando ao aluno uma leitura crítica da realidade observando as escalas do

tempo e do espaço.

Em relação às práticas de ensino consideradas fundamentais a serem

adotadas pelo professor no andamento de sua aula destacam-se as aulas de

campo, o uso de recursos áudio visuais e a cartografia como linguagem para o

ensino da Geografia.

A aula de campo é um rico laboratório de estudos geográficos para que o

aluno faça a análise do espaço, comparando e diferenciando dos demais. O

encaminhamento metodológico através da aula de campo poderá ser feito pela

observação, interpretação, seleção, ordenação e organização de informações;

registros das informações em croquis, maquetes, desenhos, produção de textos,

fotos, figuras, gráficos, cartogramas etc. A aula de campo pode ainda abrir

possibilidades para desenvolvimento de inúmeras atividades como consultas

bibliográficas, análise de fotos antigas, interpretação de mapas, entrevistas com

moradores, elaboração de maquetes, murais etc.

Os recursos audiovisuais, desde que explorados à luz de seus fundamentos

teórico-conceituais são também encaminhamentos metodológicos importantes que

podem ser feitos nas aulas de Geografia. A utilização de trechos de filmes,

programas de reportagens e imagens em geral podem ser utilizados para a

problematização dos conteúdos de Geografia, porém não como status de

confirmação da verdade, mas colocados sob suspeita e que os olhares e

abordagens que dão aos lugares e aos conteúdos geográficos sejam questionados.

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Essa suspeita deve instigar a busca de outras fontes de pesquisa para investigação

das raízes históricas da configuração sócio-espacial exibida, necessárias para uma

análise crítica da mesma.

Quando ao uso da linguagem cartográfica para o ensino da Geografia,

propõe-se que os mapas e seus conteúdos sejam lidos, interpretados e analisados

como textos, passíveis de problematização e análises críticas. A construção de

mapas, cartogramas e gráficos é um importante recurso metodológico para

compreensão dos fenômenos sócio-espaciais e, portanto, devem ser utilizados no

desenvolvimento das atividades de todos os conteúdos estruturantes de Geografia.

Além dos encaminhamentos metodológicos acima citados, as aulas de

Geografia poderão valer-se das tecnologias de comunicação, principalmente à rede

Internet para obtenção de informações nas diversas formas em que se apresenta

(sons, imagens e textos), cujo tratamento levará em consideração os conceitos da

Geografia já citados anteriormente.

Quanto aos alunos com necessidades educacionais especiais, cabe ao

professor promover adaptação do método de ensino procurando estratégias que

melhor respondam às características e às necessidades peculiares a cada aluno. Na

adaptação do método de ensino, promoverá ajustes no tempo previsto para o trato

de determinados objetivos e os conseqüentes conteúdos, aumentando-o ou

reduzindo-o levando em consideração tipo de deficiência.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Geografia deve ser entendida como parte do

processo de ensino-aprendizagem e além de acompanhar a aprendizagem do aluno

deve servir também para acompanhar o trabalho pedagógico do professor.

Mais que definir uma nota, a avaliação deve ser continua priorizando o

desempenho do aluno ao longo do ano letivo possibilitando que a intervenção

pedagógica ocorra a todo tempo para atender principalmente os alunos que

possuem ritmos e processos diferentes de aprendizagem.

Desta forma a avaliação formal somativa que define notas e conceitos tem

como aliada à avaliação formativa que por ser contínua e diagnóstica aponta as

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dificuldades e contribui para que os sujeitos do processo (professor e alunos)

reflitam sobre os caminhos a serem trilhados para melhorar a aprendizagem.

Estas duas formas de avaliação devem caminhar juntas, cada uma para

atender sua finalidade com seus registros próprios de maneira organizada e

criteriosa.

Os instrumentos de avaliação a serem utilizados na disciplina de Geografia

devem contemplar várias formas de expressão dos alunos, por isso devem ser

selecionados pelo professor de acordo com o conteúdo e objetivo a ser atingido.

Dentre os diversos instrumentos de avaliação podem ser citados: leitura e

interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos,

imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de

campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes entre

outros.

Dentre os critérios que devem nortear a avaliação estão a formação de

conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais

(espaço-tempo e sociedade-natureza) para compreensão do espaço nas diversas

escalas geográficas, articulados entre teoria e prática numa perspectiva crítica. Os

critérios e formas de avaliação devem ficar bem claros aos alunos, que têm o direito

de acompanhar todo o processo.

Os alunos com necessidades educacionais especiais receberão tratamento

diferenciado e ajustado segundo suas necessidades, cabendo ao professor adaptar

o processo de avaliação quer seja modificando técnicas ou diversificando os

instrumentos a serem utilizados de modo que possibilite a expressão do aluno

segundo seu grau de compreensão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE, M.C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

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CASTRO I.E. e outros (Orgs.) Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 1995.

CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 1003.

CORREIA, R.L. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986.

GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

1997.

LACOSTE, Y. A Geografia –Isso Serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra.

Campinas: Papirus, 1988.

MOREIRA, R. O Círculo e a Espiral (A Crise Paradigmática do Mundo Moderno).

Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.

REFESTIN, C. NPor uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2.000.

_______. Técnica, Espaço, Tempo – Globalização e Meio Técnico-Científico

Informacional. São Paulo : Hucitec, 1996a.

_______. A Natureza do Espaço Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo:

Hucitec, 1996b.

_______. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

_______. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa, Dom Quixote, 1992.

VESENTINI, J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.

_______. (org). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.

9.2.6 - DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Apresentação.

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A nova Proposta Curricular para o Ensino Médio recusa uma concepção de

história como verdade pronta e definitiva, pois não se pode admitir que o ensino de

história seja marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Por outro lado, recusam-se

também as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível

em história, sendo, portanto, todas as afirmativas igualmente válidas.

A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às

ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os

sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações

humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-

históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de

representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e

politicamente.

A produção do conhecimento histórico, realizada pelo historiador possui um

método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A

problematização, construída a partir de documentos e da experiência do historiador,

produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das

experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Nessa

perspectiva, um fenômeno, um processo, um acontecimento, uma relação ou um

sujeito, podem ser analisados a partir do conhecimento histórico construído.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento

humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. O conhecimento histórico

possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, construídas a partir

das experiências dos sujeitos.

A proposta curricular propõe-se a estabelecer articulações entre abordagens

teórico-metodológicas distintas, resguardadas as diferenças e até a oposição entre

elas, por entender que esse é um caminho possível para o ensino de História, uma

vez que possibilita aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os

sujeitos dão às mesmas.

Para que esta articulação esteja presente na abordagem curricular de história,

elege-se como síntese dessa proposição, a idéia de consciência histórica. Entende-

se que a consciência histórica é uma condição da existência do pensamento

humano, pois sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas

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relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja, a

consciência histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.

A partir da apropriação do conceito de consciência histórica busca-se analisar

as implicações das opções teórico-metodológicas para o ensino da História na

formação dos sujeitos. Isso pode ser observado nas diferentes abordagens

curriculares que historicamente marcam o ensino desta disciplina, além de apontar

indicativos para o ensino de história e do tipo de consciência histórica que se

pretende.

OBJETIVOS GERAIS

O aluno deverá compreender como se encontram as relações de trabalho no

mundo contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se

constituiu em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às

relações de trabalho.

No que diz respeito as relações de poder, o aluno deverá compreender que

estas encontram-se em todos os espaços sociais e também identificar e localizar as

arenas decisórias e os mecanismos que as constituíram.

Quanto às relações culturais, o aluno deverá reconhecer a si e aos outros

como construtores de uma cultura comum, compreendendo a especificidade de cada

sociedade e as relações entre elas. O aluno deverá entender como se constituíram

as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e detectar as permanências

e as mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.

Conteúdos estruturantes e específicos por série/ano:

1ª. Série

Relações de Trabalho

O mundo do trabalho nas sociedades teocráticas

O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidade clássica: Grécia e Roma

O mundo do trabalho na sociedade feudal

Relações de Poder

O Conceito de Estado

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Estados na antiguidade Oriental: poder político e religioso

Relações entre conquistadores e conquistados: persas, macedônios, romanos

Estado na Idade Média: a hierarquização do poder

Sociedade Feudal na Europa Ocidental

O Estado Islâmico

Relações Culturais

As cidades neolíticas

As cidades antigas: urbanismo em Grécia e Roma

O Islão: civilização urbana

As mulheres na sociedade grega e romana

A luta por direitos da plebe na sociedade romana

As revolta dos escravos

O (pré) conceito na Idade Média

Manifestações de dominação e resistência entre os camponeses

2ª. Série

Relações de Trabalho

A construção do trabalho assalariado: do artesão ao assalariado

O mundo do trabalho nas sociedades pré-colombianas

O trabalho nas fábricas: organização do tempo do trabalho

Trabalho infantil e feminino

Organização dos operários

A Instituição da Escravidão Africana no Continente Americano

Atividades econômicas no Brasil colonial

Vida urbana e industrialização no Brasil

O mundo do trabalho no Brasil: início do século XX

O mundo do trabalho na política desenvolvimentista brasileira: Era Vargas

Reestruturação produtiva no Brasil na década de 1990

Relações de Poder

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre

A formação do Estado Moderno

Teóricos do Estado nacional absolutista

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Do Estado Absolutista ao Estado-Nação

Teóricos do Estado-Nação

Relações Culturais

As cidades na América pré-colombiana

A expansão urbana na Europa dos séculos XI – XIII

Cidades e catedrais: românica e gótica

Transformações no mundo moderno

Industrialização e urbanização

Reforma Protestante e o fim do monopólio religioso da Igreja Católica

3ª. Série

Relações de Trabalho

O mundo do trabalho contemporâneo

A divisão do trabalho

O mundo do trabalho vai acabar?

Os Europeus e as etnias do Novo Mundo

A abolição da escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil

Imigrantes

A escravidão no mundo contemporâneo

Revoluções e a luta pela igualdade: social e cidadã

Relações de Poder

As Guerras Revolucionárias e Nacionais

Independência do Brasil e a formação do Estado Nacional

Construção da idéia de nação brasileira

A formação de Impérios e colônias no século XIX

As Guerras Mundiais

Totalitarismo e violência

A Guerra Fria e a violência

Relações de poder e formas de violência

O Estado e as relações de poder

A tortura

As primeiras vilas e cidades do Paraná

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Ocupação do interior e economia paranaense

Relações Culturais

França Antártica: uma experiência protestante ou uma experiência indígena na

América Portuguesa

Revolução Gloriosa e o triunfo da burguesia

Iluminismo: as luzes da razão na modernidade

As novas idéias e as contestações dos trabalhadores

O futuro das grandes cidades

METODOLOGIA

A metodologia para o Ensino Médio tem como base a utilização dos

conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação

teórica e os temas selecionados pelos professores e devem estar assegurado no

Projeto Político Pedagógico da escola.

Para abordar os conteúdos estruturantes: relações de trabalho, relações de

poder e as relações culturais, torna-se necessário que se proponha recortes espaço-

temporais e conceituais à luz da historiografia de referência. Estes recortes

constituem nos conteúdos específicos (tais como: conceitos, acontecimentos,

processos, entre outros) a serem estudados pelos alunos do Ensino Médio. O

professor ao elaborar o problema e selecionar o conteúdo estruturante que melhor

responde a problemática, constitui o tema. E este se desdobra nos conteúdos

específicos que fundamentam a resposta para a problemática.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de História devem ser abordados

através de temas, na compreensão de que não é possível representar o passado em

toda sua complexidade. Primeiramente deve-se focalizar o acontecimento, processo

ou sujeito que se quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo

lugar, delimitar o tempo histórico em um período bem definido demarcando

referências temporais fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final.

Por fim, o professor e alunos definem um espaço ou território de observação do

conteúdo tematizado. O que delimita esta demarcação espaço-temporal é a

historiografia específica escolhida e os documentos históricos disponíveis. Além

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dessas três dimensões, faz-se necessário instituir um sentido a seleção temática

realizada, o qual é dado pela problematização.

O professor se utilizará de três formas para construir uma narrativa histórica,

sendo elas: a narração, a descrição e a argumentação, explicação e

problematização. Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula

proporciona a produção de conhecimento histórico quando usado como fonte na

qual buscam-se respostas para as problematizações anteriormente formuladas.

Assim os documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o

questionamento dos conceitos já construídos.

O trabalho com diferentes documentos requer que o professor tenha

conhecimento sobre a especificidade de sua linguagem e sobre a sua natureza, bem

como os limites e possibilidades que o trato pedagógico de cada um apresenta. As

imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras,

museus, filmes, músicas, etc. são documentos que podem ser transformados em

materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico.

Esses documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em sala de aula,

como na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de danças

folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que esteja no alcance do aluno,

com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que os mesmos foram

produzidos e estabelecer relações entre as fontes.

A proposta da seleção de temas é também pautada na interdisciplinaridade,

considerando que é na disciplina de História, que ocorre a articulação dos conceitos

e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento.

AVALIAÇÃO

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual,

continuada e diagnóstica. A avaliação deve estar contemplada no planejamento do

professor e ser registrada de maneira formal e criteriosa.

O acompanhamento do processo ensino aprendizagem, tem como finalidade

principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse

processo e, assim, permite refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo

professor, possibilitando o redimensionamento deste, caso seja necessário. A

avaliação não deve ser realizada em momentos separados do processo de ensino

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aprendizagem. O professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto

cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico. E

compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos

no presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.

A apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos

estruturantes e dos conteúdos específicos são complementares e indissociáveis a

avaliação. Para tanto o professor deve se utilizar de diferentes atividades como:

leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos

históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,

sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio

9.2.7 - DISCIPLINA DE BIOLOGIA

Apresentação

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais

levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto

parte desse mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de

garantir sua sobrevivência.

Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia não representam

o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos

elaborados pelo homem, que representam o esforço para entender, explicar, utilizar

e manipular os recursos naturais.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a vida têm sua origem

registrada desde a antiguidade:

Platão e Aristóteles (a.C.) Classificação dos Seres Vivos;

Idade Média Sobre a influência do Cristianismo, o conhecimento do universo

foi associado a Deus e oficializado pela Igreja Católica que o transforma em

dogmas, institucionalizando o dogmatismo teocêntrico – razão divina;

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Criam-se as primeiras universidades medievais no século doze, que eram

voltadas para a sistematização do conhecimento acumulado, distintos do que ocorria

nos centros religiosos; inicia-se nova trajetória na história da humanidade. Os novos

modelos da filosofia natural eram voltadas a descrição da natureza imutável e às

ações do homem sob a graça divina.

O período entre a idade média e a idade moderna é marcado por mudanças

significativas em diversos segmentos da sociedade:

Leonardo da Vinci Pensamento matemático para interpretar a ordem

mecânica da natureza; estudos botânicos com descrição direta de fontes

originais; zoologia (animais analisados comparativamente);

Século XVIII Revolução Industrial – desenvolvimento da sociedade industrial

urbana.

Carl von Linné (1735) “Systema Naturae” – propõe a organização dos seres

vivos a partir de características estruturais, anatômicas e comportamentais –

mundo estático, idêntico ao criador;

Pensamento biológico descritivo organização da biologia considerando a

comparação das espécies coletadas em diferentes locais.

Vida “ expressão da natureza idealizada pelo sujeito racional” (Russ, 1994);

Francis Bacon Nova visão de ciência, homem domínio sobre a natureza

através da investigação cooperativa;

Pensamento biológico Mecanicista Estuda as relações causa e efeito no

funcionamento dos sistemas ou das partes dos seres vivos. Baseados no estudo

da circulação sanguínea, biogênese;

Século XIX:

Lamarck Classificação artificial – “Seqüência natural” para todas as criaturas

vivas que mudavam guiadas pelo ambiente e adepto a teoria da Geração

espontânea.

Charles Darwin Evolução das espécies e Seleção Natural – mundo mutável

(corrente de pensamentos filosóficos que influencia o contexto social, político,

econômico e cultural).

Teoria da Evolução todos os seres vivos atuais e do passado tiveram origem

evolutiva em um ser pré-existente que sofreu ação da seleção natural. A teoria da

evolução é baseada nas evidências evolutivas como fósseis, distribuição geográfica

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das espécies, anatomia e embriologia comparada e a modificação de organismos

domesticados.

Gregor Mendel (1865) Estudo da transmissão das características hereditárias

– cruzamento com ervilhas.

Mattheus Schleiden e Theodor Schwann Teoria Células – todos os seres

vivos são constituídos por células.

Século XX:

Pensamento biológico evolutivo baseado no estudo da genética promoveu a

unificação da ciência biológica – biologia utilitária (medicina e agricultura);

Pensamento biológico da manifestação genética influenciado pela genética

molecular que demarca a condição do homem em compreender a estrutura

física-química dos seres vivos e as conseqüentes alterações biológicas.

Para a biologia a construção do pensamento biológico ocorre a partir de

movimentos não-lineares com momentos de crise, de revoluções, de mudanças de

paradigmas, de questionamentos conflitantes, de busca constante por explicações

sobre o fenômeno Vida. Organizar os conhecimentos biológicos é adequá-los ao

sistema de ensino e isso requer compreensão dos contextos em que a disciplina de

biologia é contemplada nos currículos escolares.

Na trajetória histórica da biologia, percebe-se que o objeto de estudo

disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno Vida e influenciado pelo

pensamento historicamente construído, correspondente na concepção de ciência de

cada época à maneira de conhecer a natureza.

Desde a antiguidade até a contemporaneidade este fenômeno foi entendido de

maneira diferente sendo conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas

ciências naturais, tornando-se referencial na construção do conhecimento biológico,

e na construção de modelos interpretativos do fenômeno vida.

As mudanças ocorridas no cenário político nacional em especial no Estado

do Paraná, apontaram novas perspectivas para a educação básica. Ao analisar a

situação do ensino público em 2003, percebeu-se a descaracterização do objeto de

estudo da disciplina de biologia e a necessidade de sua retomada. Estabeleceu-se

assim, a construção das Diretrizes Curriculares considerando-se a concepção

histórica da ciência articulada com os princípios da filosofia da ciência.

Nas diretrizes curriculares são apresentados quatro modelos do fenômeno

Vida, como base estrutural para o currículo de biologia no ensino médio. Cada um

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deles deu origem a um conteúdo estruturante que permite conceituar vida em

diferentes momentos da história da humanidade e desta forma, auxiliar no

entendimento do homem no momento histórico atual, sendo este, parte da ciência

como construção humana.

A biologia não deve ser ensinada com um fim em si mesmo, como resultados

científicos, mas que se ligue a significação humana e social. Desta forma os

conteúdos específicos não estabelecem as posições entre cultura popular/

conhecimentos espontâneos e cultura erudita, mas uma relação de continuidade em

que o conhecimento sistematizado supera a apreensão da realidade realizada pela

experiência imediata.

Diante desta postura pedagógica, onde se admite um conhecimento

relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento objetivo,

mas ao mesmo tempo, a possibilidade de realização crítica frente a esse conteúdo.

Objetivos

Analisar e compreender o mundo; intervir sobre esse mundo de maneira a

melhorar sua qualidade de vida e contribuir para um processo de transformação

social, em busca de uma sociedade mais justa são os requisitos básicos para que

ao final do ensino médio, os educandos possam ter a capacidade de entender

melhor o mundo que os rodeia.

Desse modo, o ensino de Biologia deverá se organizar de forma que o aluno

possa desenvolver através de suas capacidades, atingir os seguintes objetivos:

Desenvolver no aluno o espírito de pesquisa científica, o hábito de estudo, o

rigor e a precisão no uso da linguagem biológica, contribuindo para a defesa da

ecologia, da sua cidade e do seu país.

Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico aprendido,

através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetas, etc.:

Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia

Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,

observados em microscópio ou a olho nu.

Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.

Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.

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Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da

situação–problema.

Formular hipóteses e prever resultados.

Fazer uso dos conhecimentos da biologia para explicar o mundo natural e

para planejar, executar e avaliar intervenções práticas.

Utilizar elementos e conhecimentos da Biologia e tecnológicos para

diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.

Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas

apresentados, utilizando elementos da Biologia.

Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado

(existencial ou escolar).

Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e

implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável.

Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando

conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.

Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo

biológico.

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em

sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive em relação

com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e

coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.

Compreender que o conhecimento científico é construído pela cooperação

dos membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde idéias são

discutidas e criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que a reformularam,

sem preconceitos ou discriminação de qualquer ordem.

Compreender as transformações ocasionadas pôr substâncias especiais em

nosso organismo e o seu controle harmônico.

Reconhecer a importância da função de nutrição para o organismo, a fonte de

energia para o funcionamento do complexo organismo humano.

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Compreender o processo de alimentação das células humanas, o transporte

dos alimentos e sua importância.

Compreender como se realiza o processo natural do verdadeiro “milagre da

vida”, suas fases de desenvolvimento e os órgãos que o compõe.

Analisar a questão da semelhança e distinção entre os seres aparentados,

bem como as variações que se verificam entre os indivíduos de uma mesma

espécie, como manifestação adaptativa seletiva ao ambiente.

Conhecer a anatomia e fisiologia dos órgãos que proporcionam o

relacionamento dos indivíduos entre si e com o ambiente onde vivem.

Construção histórica dos conhecimentos biológicos de modo a atingir a

cultura científica.

Conteúdos:

A Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos específicos entre si

e com outras áreas de conhecimento e deve priorizar o desenvolvimento de

conceitos cientificamente produzidos e propiciar reflexão co0nstante sobre as

mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.

Os conteúdos devem ser abordados de forma integrada destacando os

aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando os conceitos

oriundos das diversas ciências de referência da Biologia.

Deve-se oportunizar que todos os alunos tenham acesso aos conteúdos,

através de uma metodologia diversificada e flexível que possa atender as

necessidades especiais de cada um.

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

1ª Série

Mecanismos biológicos: apresentam uma proposta que privilegia o estudo dos

mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

O estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções até o

funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.

É a partir da visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a

discussão sobre a organização dos seres vivos, que está baseada na visão

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macroscópica e descritiva desta natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito

de compreender a construção de conceitos científicos na biologia.

Conteúdos Específicos:

Composição química da matéria viva: água, sais minerais, carboidratos,

lipídios, proteínas, vitaminas, ácidos nucléicos.

Estudo da Célula: membrana, citoplasma, núcleo e organelas celulares,

diversidade celular.

Conhecimento do microscópio

Divisão Celular: mitose e meiose

Histologia animal: Epitelial, Conjuntivo (ósseo, adiposo, cartilaginoso e

hematopoiético), Sangüíneo, Nervoso, Muscular.

Organização dos Seres Vivos torna possível conhecer a organização dos

seres vivos relacionando-os à existência de características comuns entre esses, sua

origem única e de compreender toda a diversidade biológica, agrupando e

caracterizando as espécies extintas e existentes.

O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida como

manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação com o

ambiente físico-químico.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo que

permite classificar os seres vivos para análise da diversidade biológica existente e

das características e fatores que determinaram o aparecimento e ou extinção de

algumas espécies ao longo da história.

Conteúdos Específicos:

Características dos seres vivos: composição química, organização da matéria

viva, metabolismo, reação e movimento, crescimento e reprodução, hereditariedade,

variabilidade genética, seleção natural e adaptação.

Níveis de organização dos seres vivos: Célula, tecidos, órgãos, sistemas,

organismo, população, comunidade, ecossistemas e biosfera.

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Desenvolvimento embrionário dos animais: segmetação, blastulação,

gastrulação, Neurulação, diferenciação celular (formação dos tecidos e órgãos) e

anexos embrionários.

Metabolismo energético: respiração celular, fermentação, fotossíntese e

quimiossíntese.

Biodiversidade: torna possível a reflexão e indução à busca de novos

conhecimentos na tentativa de compreender o conceito de biodiversidade. A

explicação a respeito das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao

longo do tempo deu suporte a teoria sintética da evolução.

Pretende-se discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos

sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações

ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos – pensamento biológico

evolutivo.

Conteúdos Específicos:

Origem da vida: formação da Terra, biogênese, abiogênese, teorias

modernas sobre a origem da vida.

Evolução e diversificação da vida: célula procariótica, eucariótica, unicelulares

e pluricelulares.

Implicações dos Avanços biológicos no Fenômeno Vida: a proposta é voltada

para as implicações da engenharia genética sobre a vida, considerando-se que, com

os avanços da biologia molecular, há possibilidade de manipular o material genético

dos seres vivos. Permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico

interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da

participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela vida.

Conteúdos Específicos:

Biologia como ciência: A natureza do conhecimento científico, método

hipotético dedutivo em ciência.

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Controle gênico das atividades celulares: programação gênica

2ª Série

Mecanismos biológicos: apresentam uma proposta que privilegia o estudo dos

mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

O estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções até o

funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.

É a partir da visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a

discussão sobre a organização dos seres vivos, que está baseada na visão

macroscópica e descritiva desta natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito

de compreender a construção de conceitos científicos na biologia.

Conteúdos Específicos:

Histologia vegetal: Meristemas, parênquimas, tegumentares, secretores,

colênquima, esclerênquima, xilema, floema.

Morfologia das plantas: Formação de tecidos e órgãos (raiz, caule, folha, flor,

fruto e semente)

Organização dos Seres Vivos torna possível conhecer a organização dos

seres vivos relacionando-os à existência de características comuns entre esses, sua

origem única e de compreender toda a diversidade biológica, agrupando e

caracterizando as espécies extintas e existentes.

O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida como

manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação com o

ambiente físico-químico.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo que

permite classificar os seres vivos para análise da diversidade biológica existente e

das características e fatores que determinaram o aparecimento e ou extinção de

algumas espécies ao longo da história.

Conteúdos Específicos

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Reino Animal: importância, características gerais, reprodução, doenças,

classificação dos seguintes grupos de invertebrados (poríferos, cnidários,

plathelmintes, nemathelmintes, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos) e

vertebrados (protocordados, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).

Reino Plantae: importância, características gerais, plantas avasculares

(briófitas), vasculares (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas); fisiologia

(nutrição, condução de seiva, hormônios, fotossíntese, movimento das plantas).

Reino Monera: características estruturais e nutricionais, reprodução,

classificação importância.

Reino Protista: características, reprodução, importância, principais grupos,

doenças humanas.

Reino Fungi: características, estrutura, nutrição, principais grupos,

reprodução, importância ecológica e econômica.

Vírus: estrutura, ciclo reprodutivo e doenças humanas.

Biodiversidade: torna possível a reflexão e indução à busca de novos

conhecimentos na tentativa de compreender o conceito de biodiversidade. A

explicação a respeito das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao

longo do tempo deu suporte a teoria sintética da evolução.

Pretende-se discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos

sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações

ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos – pensamento biológico

evolutivo.

Conteúdos específicos

Sistemática, classificação e biodiversidade: Sistema de Lineu e classificação

moderna, espécie biológica, parentesco evolutivo, reinos de seres vivos.

Implicações dos Avanços biológicos no Fenômeno Vida→ a proposta é voltada

para as implicações da engenharia genética sobre a vida, considerando-se que, com

os avanços da biologia molecular, há possibilidade de manipular o material genético

dos seres vivos. Permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico

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interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da

participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela vida.

Conteúdos específicos:

Avanço da pesquisas biológicas com relação a descoberta de medicamentos,

prevenção e cura das doenças causadas pelos animais.

3ª Série

Mecanismos biológicos: apresentam uma proposta que privilegia o estudo dos

mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

O estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções até o

funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.

É a partir da visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a

discussão sobre a organização dos seres vivos, que está baseada na visão

macroscópica e descritiva desta natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito

de compreender a construção de conceitos científicos na biologia.

Conteúdos específicos:

Origem da genética: bases da hereditariedade, descoberta dos cromossomos

e divisão celular.

Anatomia e fisiologia da espécie humana: Nutrição, circulação sanguínea,

ossos e músculos, respiração e excreção, sistema nervoso, endócrino, órgãos dos

sentidos.

Organização dos Seres Vivos torna possível conhecer a organização dos seres

vivos relacionando-os à existência de características comuns entre esses, sua

origem única e de compreender toda a diversidade biológica, agrupando e

caracterizando as espécies extintas e existentes.

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O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida como

manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação com o

ambiente físico-químico.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo que

permite classificar os seres vivos para análise da diversidade biológica existente e

das características e fatores que determinaram o aparecimento e ou extinção de

algumas espécies ao longo da história.

Conteúdos específicos:

Genética humana: Primeira Lei de Mendel, genótipo e fenótipo, dominância,

Pleiotropia, Alelos múltiplos, Grupos sangüíneos (sistema ABO, fator Rh, sistema

MN), segunda Lei de Mendel, Interação gênica, Mapeamento dos genes no

cromossomo, Herança e sexo.

Evolução biológica: conceito, pensamento evolucionista, evidências da

evolução, teoria moderna (fatores evolutivos, bases genéticas)

Origem das espécies: processo de especiação, processo evolutivo,

diversificação, origem dos grandes grupos.

Evolução humana: parentesco, classificação, ancestralidades, adaptação.

Sucessão ecológica e biomas: pioneira, secundária, e ecese; fatores que

afetam a evolução dos ecossistemas; grandes biomas terrestres (tundra, taiga,

florestas, campos, desertos, manguesais, caatinga); ecossistemas aquáticos

(dulcícolas e marinhos).

Interferência humana em ecossistemas naturais: desmatamento, introdução

de espécies exóticas e extinção de espécies.

Biodiversidade: torna possível a reflexão e indução à busca de novos

conhecimentos na tentativa de compreender o conceito de biodiversidade. A

explicação a respeito das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao

longo do tempo deu suporte a teoria sintética da evolução.

Pretende-se discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos

sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações

ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos – pensamento biológico

evolutivo.

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Conteúdos específicos:

Anormalias genéticas: estruturais e numéricas – síndromes.

Fundamentos da ecologia: conceitos básicos, cadeia e teia alimentar.

Energia e matéria nos ecossistemas: fluxo de energia e níveis tróficos, ciclos

biogeoquímicos.

Dinâmica das populações biológicas: características, fatores que regulam as

populações, oscilações e populações naturais.

Relações ecológicas: intra-específicas (competição, cooperação, colônias e

sociedade) e interespecíficas (comensalismo, competição, predação, inquilinismo,

mutualismo, parasitismo, protocooperação).

Implicações dos Avanços biológicos no Fenômeno Vida: a proposta é voltada

para as implicações da engenharia genética sobre a vida, considerando-se que, com

os avanços da biologia molecular, há possibilidade de manipular o material genético

dos seres vivos. Permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico

interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da

participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela vida.

Conteúdos específicos:

Aplicação do conhecimento genético: Melhoramento genético,

aconselhamento genético e prevenção de doenças hereditárias, genética molecular

e suas aplicações, projeto genoma humano, bioética, biotecnologia, pesquisas

científicas/biológicas, método científico, ciência e saúde.

Humanidade e ambiente: Impacto ambiental, poluição ambiental.

Metodologia

Para o ensino de biologia, compreender o fenômeno da Vida e sua

complexidade de relações significa pensar em uma ciência em transformação, cujo

caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar

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e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento

histórico, social, político, econômico e cultural.

De uma ciência que se concentrava na descrição e nos conhecimentos

qualitativos, com o desenvolvimento na Bioquímica e na Biofísica, de processos

experimentais e de mensuração, bem como da analise estatística, a Biologia passou

a ser um campo de conhecimento com leis gerais, o que alargou e aprofundou suas

dimensões, tornando muito difícil para o professor decidir o que deve ser

fundamental, portanto incluindo em seu curso e o que deve ser acessório, podendo

consequentemente ser deixado de lado. (KRASILCHIK,2004).

Se porum lado os conteúdos se tornam históricos e enciclopédicos, por outro,

não se abre mão do conhecimento científico que garanta o objeto de estudo de

Biologia.

Esta proposta curricular para o ensino de Biologia firma-se na construção a

partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de volta para

os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada onde se retome a

história da produção do conhecimento cientifico e da disciplina escolar e seus

determinantes políticos, sociais e ideológicos.

Torna-se importante, considerar a necessidades de se conhecer e respeitar a

diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que

também podem constituir obstáculos a aprendizagem dos conceitos os científicos

que levam a compreensão do conceito Vida.

Como recurso para diagnosticar as idéias primeiras do aluno, é recomendável

favorecer o debate em sala de aula. Este oportuniza a reflexão e contribui para a

formação de um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e

compreender a realidade. Dizer que o aluno deve superar suas concepções

anteriores implica em promover ações pedagógicas que permitam tal superação.

O ensino dos conteúdos específicos de Biologia aponta para as seguintes

estratégias metodológicas do ensino:

PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é

perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de

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uma visão desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo à ser

trabalhado.

PROBLEMATIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que

precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, sem conseqüência,

estabelecer que conhecimentos são necessários para a resolução destas questões,

e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

INTRUMENTALIZAÇÃO: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para

que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e

profissional.

CATARSE: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e

o problema em questão. O aluno passa ao entendimento e elaboração de novas

estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização.

RETORNO A PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno à prática social, com

saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que

impedem a construção de uma sociedade mais igualitária.

Para cada conteúdos estruturantes, propõe-se:

ORGANIZAÇÃO DE SERES VIVOS:

A metodologia descritiva propõe a observação e descrição dos seres vivos . A

comparação das características estruturais anatômicas e compartimentais dos seres,

realizando discussões entre os critérios usados desde Linné até a atualidade com

introdução da analise genômica, propiciando a compreensão sobre como o

pensamento humano, partindo da compreensão de mundo imutável, chegou ao

modelo de mundo em constante mudança.

MECANISMOS BIOLÓGICOS:

Fundamenta-se no paradigma mecanicista, considera-se que o conhecimento,

isoladamente, é insuficiente para permitir ao aluno compreender as relações que se

estabelecem entre os diversos mecanismos para manutenção da vida. É importante

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que o professor considere o aprofundamento, a especialização, o conhecimento

objetivo como ponto de partida para que se possam compreender os sistemas vivos

como fruto da interação entre seus elementos constituintes e da interação deste

sistema com os demais componentes do seu meio.

BIODIVERSIDADE:

Fundamenta-se no paradigma evolutivo, a metodologia do ensino pretende

caracterizar a diversidade da Vida como um conjunto de processos organizados e

integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de organismos

no seu meio. Pretende-se que as reflexões, propostas, nesse conteúdo estruturante

partam das contribuições de Lamarck e Darwin para superar as idéias fixistas já

superadas a muito pela ciência e supostamente pela sociedade. Pretende-se a

superação das concepções alternativas do aluno com a aproximação das

concepções científicas, procurando compreender os conceitos da genética, da

evolução e da ecologia, como forma de explicar a diversidade dos seres vivos.

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA:

Fundamenta-se no paradigma da manipulação genética, se pretende garantir a

reflexão sobre as implicações dos avanços biológicos para o desenvolvimento da

sociedade, é a problematização que parte do principio da provocação e mobilização

do aluno na busca por conhecimentos necessários para resolução de problemas.

Estes problemas relacionam os conteúdos da biologia ao cotidiano do aluno para

que ele busque compreender e atuar na sociedade de forma crítica.

Atenção especial deve ser dada ao modo como os recursos pedagógicos serão

utilizados e aos critérios político – pedagógicos da seleção de recursos didáticos que

podem contribuir para uma leitura critica que permitira realizar os recortes

necessários dos conteúdos específicos identificados como significativos para o

ENSINO MÉDIO; principalmente levando-se em conta a flexibilidade curricular que

deve ser feita objetivando atingir a todos os alunos, em atenção especial aos que

necessitam de acompanhamento especial.

Recursos como aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as

analogias, entre tantos outros, devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a

participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas

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percepções, significações, interpretações, uma vez que aprender envolvem a

produção/criação de novos significados, tendo em vista, que esse processo acarreta

o encontro e o confronto das diferentes idéias que circulam em sala de aula.

A leitura e a escrita são demarcadoras do papel social assumido pelo professor e

pelos alunos, devendo ser pensadas a partir do significado das mediações, das

influências e incorporações que os alunos demonstram.

O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as atividades

experimentais, são recursos utilizados com freqüência nas aulas de Biologia e

requerem uma problematização em torno da questão demonstração-interpretação.

Uma aula experimental, de manipulação de material ou demonstrativo, necessita

de organização, discussão e reflexão, a interação com fenômenos biológicos, a troca

de informações, entre os grupos que participam da aula e assim promover novas

interpretações, levando os alunos à reflexão sobre a teoria e a pratica e, ao mesmo

tempo permitindo que o professor perceba as duvidas de seus alunos.

Outra atividade que, alem de integrar conhecimentos veicula uma concepção

sobre a relação homem - ambiente e possibilita novas elaborações por meio da

pesquisa, é o estudo do meio.

Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios. Segundo MOURA

(1994), o jogo é considerado um instrumento impregnado de conteúdos culturais a

serem veiculados na escola. Ele detém conteúdo com finalidade de desenvolver

habilidades de resolução de problemas, o que possibilita a oportunidade de traçar

planos de ações para atingir determinados objetivos.

Sendo assim, nestas Diretrizes curriculares redimensiona-se a importância dada

ao processo de construção histórica dos conhecimentos biológicos de forma que os

m esmos possibilitem acesso a cultura científica, socialmente valorizada, tendo

como objetivo a formação do sujeito crítico e reflexivo, rompendo com concepções

pedagógicas anteriores.

Avaliação:

A avaliação é um dos aspectos do processo ensino aprendizagem que mais

se faça necessária uma mudança didática, favorecendo, a uma reflexão crítica de

idéias e comportamentos docentes se “senso comum” muito persistente.

(CARVALHO, 2001)

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Segundo George Snyders, professor de Ciências da Educação da

Universidade de Paris, em seu livro “A alegria de aprender na escola”:

“É isso que perdemos de vista em educação: o aluno precisa ter consciência

da distância que há entre os grandes artistas e nos todos. Para tanto, ele precisa

conhecê-los cada vez melhor, afim de que suas próprias produções sejam cada vez

mais originais mais válidas e mais ricas. É esse ir e vir entre sua produção e a obra

dos grandes artistas que enriquece o trabalho do aluno”.

“Dizer a verdade para os alunos não é suficiente para que eles aprendam.

Para convence-los é preciso explicar por que eles se enganam. Deve-se iniciar,

assim, pela crítica a sua concepção, para apresentar, depois a teoria.”

“ Quanto mais os alunos enfrentam dificuldades, mais a escola deve ser um

local que lhes traga outras coisas. Essa alegria não pode ser uma alegria que os

desvie da luta, mas eles precisam ter o estímulo do prazer. A alegria deve ser

prioridade para aqueles que sofrem mais fora da escola”.

Devemos conceber e utilizar a avaliação em biologia, como instrumento de

aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço

dos alunos. Ao considerar o professor co-responsável pelos resultados que os

alunos obtiverem o foco da pergunta muda de “quem merece uma valorização

positiva e quem não?”, para que auxílio precisa cada aluno para continuar

avançando e alcançar os resultados desejados?”.

Ampliar o conceito e a pratica da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas

e atitudes que interessem contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos,

superando sua habitual limitação à rememoração receptiva de conteúdos

conceituais.

Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de

melhoria do ensino.

É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste modo,

a avaliação na disciplina de biologia passa a ser entendida como instrumento cuja a

finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática

pedagógica, para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.

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Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias.

A avaliação permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades

do processo de ensino aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica

consciente, objetivando a promoção da aprendizagem significativa de forma

contínua e não meritocrática.

Enfim, a avaliação com instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.

Professores a alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superar os resultados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS, J.M. at. Biologia.2ª edição.Editora Moderna. Volume 1,2 e 3. São Paulo,

1993.

LOPES, Sônia G.B.C. Biologia. 1ª edição. Editora Saraiva. Volume Único. São

Paulo, 1994.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Volume Único. Editora Ática. São Paulo, 1998 .

LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. Volume 1,2 e

3. Editora Ática. São Paulo, 1997.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS, Governo do Estado do Paraná,

Secretaria do Estado de Educação, Superintendência da Educação, versão

preliminar, julho 2006.

9.2.8 - DISCIPLINA DE ARTE

Apresentação

Muitos dizem ser a arte uma espécie de síntese de coisas que vemos e

sentimos, mas que não conseguimos traduzir facilmente. Só aos artistas é permitido

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dizer tanto em tão curto espaço: uma vida em um quadro, em um livro, enfim a

concentração de tanto em um fragmento de papel, de tela, de pedra. O ensino de

arte na escola é de propor um diálogo de apreciações e não uma visão unânime nas

áreas da plástica, da dança, do teatro, dos filmes, das esculturas, das pinturas, da

arquitetura, bem como nas suas transformações históricas, além de proporcionar um

espaço de experimentação e descobertas dos potenciais criativos do aluno.

A partir do momento em que adquirimos o conhecimento histórico e técnico

podemos fazer uma leitura mais clara sobre os trabalhos artísticos e até mesmo

desenvolver propostas de criação e concretizar o fazer artístico. Do mesmo modo

que a arte acompanha as transformações históricas, os signos passam a ter novos

significados também em nossos pontos de vista a partir dos conhecimentos

acumulados ao longo do tempo, quanto maior o conhecimento, mais clara é a leitura

dos fatos e a compreensão da arte em suas manifestações.

A formação artística, que inclui o conhecimento do que é e foi produzido em

diferentes épocas e comunidades, favorece a valorização dos povos por meio do

reconhecimento de semelhanças e contrastes, qualidades e especificidades, o que

pode abrir o leque das múltiplas escolhas que o aluno terá de realizar ao longo de

seu crescimento, na consolidação de sua identidade.

OBJETIVOS:

- Construir, expressar e comunicar-se através das linguagens artísticas articulando a

percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o

próprio percurso da criação e suas conexões com o de outros;

- Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal,

relacionando a própria produção com a de outros, valorizando e respeitando a

diversidade estética, artística e de gênero;

- Buscar e saber organizar, registrar e documentar informações sobre arte em

contato com artistas, documentos, livros, etc.;

- Observar e analisar as tomadas de decisões pessoais e grupais em relação às

conseqüências/resultados dos processos criativos.

CONTEÚDOS

1ª série.

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215

Conteúdos Estruturantes:

Elementos Formais; Composição; Movimentos / Períodos; Tempo / Espaço.

Conteúdos Específicos

Artes visuais:

Formais

- Ponto;

- Linha;

- Superfície;

- Textura;

- Volume;

- Luz;

-Cor.

Composição

- Figurativa;

- Abstrata;

- Figura / fundo;

- Bidimensional / tridimensional;

- Semelhanças;

- Contrastes

- Ritmo visual

- Gêneros

- Técnicas

Movimentos / Períodos

- Arte Pré-histórica

- Arte no Egito Antigo

- Arte Greco-Romana

- Arte Pré-Colombiana nas Américas

- Arte Oriental

- Arte Africana

- Arte Medieval

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- Renascimento

- Arte Brasileira

- Arte Paranaense

-Indústria cultural

Tempo / Espaço.

- Idade Antiga / Pré-história até 313 d.C.

( Grécia, Roma, Egípcia)

- Período Medieval / séc. V à XV

( Ocidente e Oriente )

- Renascimento / séc. XV e XVIII

(Europa)

- Brasil Colônia / 1500

Músicas:

Formais

- Altura

- Duração

- Timbre

- Intensidade

- Densidade

Composição

-Ritmo

- Melodia

- Harmonia

- Intervalo melódico

- Intervalo harmônico

-Tonal

- Modal

-Gêneros

- Técnicas

- Improvisação

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Movimentos / Períodos

- Arte Pré-histórica

- Arte no Egito Antigo

- Arte Greco-Romana

- Arte Pré-Colombiana nas Américas

- Arte Oriental

- Arte Africana

- Arte Medieval

- Renascimento

- Arte Brasileira

- Arte Paranaense

-Indústria cultural

Tempo / Espaço.

- Idade Antiga / Pré-história até 313 d.C.

(Grécia, Roma, Egípcia)

- Período Medieval / séc. V à XV

(Ocidente e Oriente )

- Renascimento / séc. XV e XVIII

(Europa)

- Brasil Colônia / 1500

Teatro

Formais

-Personagem, expressões corporais,

gestuais,vocais, faciais.

- Ação

- Espaço cênico.

Composição

- Representação

- Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino,

caracterização, maquiagem, adereços;

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- Jogos teatrais

- Roteiro

- Enredo

- Gêneros

- Técnicas

Movimentos / Períodos

- Arte Pré-histórica

- Arte no Egito Antigo

- Arte Greco-Romana

- Arte Pré-Colombiana nas Américas

- Arte Oriental

- Arte Africana

- Arte Medieval

- Renascimento

- Teatro pobre;

- Arte Brasileira

- Arte Paranaense

-Indústria cultural

Tempo / Espaço

- Idade Antiga / Pré-história até 313 d.C.

( Grécia, Roma, Egípcia)

- Período Medieval / séc. V à XV

( Ocidente e Oriente )

- Renascimento / séc. XV e XVIII

(Europa)

- Brasil Colônia / 1500

Dança

Formais

- Movimento corporal

- Tempo

- Espaço

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Composição

- Formação

-Deslocamento

-Sonoplastia

- Coreografia

-Gêneros

- Técnica;

Movimentos / Períodos

- Arte Pré-histórica

- Arte no Egito Antigo

- Arte Greco-Romana

- Arte Pré-Colombiana nas Américas

- Arte Oriental

- Arte Africana

- Arte Medieval

- Renascimento

- Arte Brasileira

- Arte Paranaense

-Indústria cultural

Tempo / Espaço

- Idade Antiga / Pré-história até 313 d.C.

( Grécia, Roma, Egípcia)

- Período Medieval / séc. V à XV

( Ocidente e Oriente )

- Renascimento / séc. XV e XVIII

(Europa)

- Brasil Colônia / 1500

Segunda série.

Conteúdos Estruturantes:

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Elementos Formais; Composição; Movimentos / Períodos; Tempo / Espaço

Conteúdos Específicos

Artes Visuais

Formais

- Ponto;

- Linha;

- Superfície;

- Textura;

- Volume;

- Luz;

-Cor.

Composição

- Figurativa;

- Abstrata;

- Figura / fundo;

- Bidimensional / tridimensional;

- Semelhanças;

- Contrastes

-Ritmo visual

- Gêneros

- Técnicas

Movimentos / Períodos

- Barroco

- Neoclassicismo

- Romantismo

- Realismo

- Impressionismo

- Expressionismo

- Fauvismo

- Cubismo

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221

- Abstracionismo

- Dadaísmo

- Surrealismo

- Op - Art

- Pop-Art

- Arte Brasileira

- Arte paranaense

- Indústria cultural

Tempo / Espaço

- Europa / séc. XIX à XXI

- Brasil Vanguarda / 1994-19880

- Brasil, 1922

Música:

Formais

- Altura

- Duração

- Timbre

- Intensidade

- Densidade

Composição

-Ritmo

- Melodia

- Harmonia

- Intervalo melódico

- Intervalo harmônico

-Tonal

- Modal

-Gêneros

- Técnicas

- Improvisação

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Movimento / Período

- Barroco

- Neoclassicismo

- Romantismo

- Realismo

- Impressionismo

- Expressionismo

- Fauvismo

- Cubismo

- Abstracionismo

- Dadaísmo

- Surrealismo

- Op - Art

- Pop-Art

- Música serial

-Música eletrônica

- Rap, funk, techo

- Música minimalista

- Arte Brasileira

- Arte paranaense

- Indústria cultural

Tempo / Espaço

- Europa / séc. XIX à XXI

- Brasil Vanguarda / 1994-19880

- Brasil, 1922

Teatro.

Formais

-Personagem, expressões corporais,

gestuais,vocais, faciais.

- Ação

- Espaço cênico.

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Composição

- Representação

- Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino,

caracterização, maquiagem, adereços;

- Jogos teatrais;

- Roteiro;

- Enredo;

- Gêneros;

- Técnicas.

Movimento / Período

- Barroco

- Neoclassicismo

- Romantismo

- Realismo

- Impressionismo

- Expressionismo

- Fauvismo

- Cubismo

- Abstracionismo

- Dadaísmo

- Surrealismo

- Op - Art

- Pop-Art

- Teatro pobre

- Teatro dos oprimidos

- Arte Brasileira

- Arte paranaense

- Indústria cultural

Tempo / Espaço

- Europa / séc. XIX à XXI

- Brasil Vanguarda / 1994-19880

- Brasil, 1922

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Dança

Formais

- Movimento corporal

- Tempo

- Espaço

Composição

-Sonoplastia

- Coreografia

-Gêneros

- Técnica

Movimento / Período

- Barroco

- Neoclassicismo

- Romantismo

- Realismo

- Impressionismo

- Expressionismo

- Fauvismo

- Cubismo

- Abstracionismo

- Dadaísmo

- Surrealismo

- Op - Art

- Pop-Art

- Hipi hop

- Dança moderna

- Vanguardas

- Artísticas

- Arte Brasileira

- Arte paranaense

- Indústria cultural

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Tempo / Espaço

- Europa / séc. XIX à XXI

- Brasil Vanguarda / 1994-19880

- Brasil, 1922

METODOLOGIA:

Para que ocorra a aprendizagem em artes é importante que o aluno conheça,

experimente e contextualizar. A arte compreendida como área do conhecimento,

apresenta relações com a cultura por meio das manifestações expressas em bens

materiais e imateriais. Dessa forma, ao apropriar-se dos elementos básicos ou

formais das mesmas, o sujeito torna-se capaz de refletir, de interpretar e de

posicionar-se diante do objeto de estudo. Serão utilizados materiais como

transparências, vídeo, livros, sites, etc. para que o aluno possa visualizar bem como

pesquisar sobre os assuntos artísticos propostos.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte será diagnóstica e processual, diagnóstica

forma pela qual o conhecimento do professor é a referência para a concretização da

avaliação processual, uma vez que o aluno já possui um conhecimento prévio de

artes. Portanto o conhecimento que o aluno possui deve ser socializado entre os

colegas de sala e ao mesmo tempo é a referência para o professor propor

abordagens diferenciadas.

Para possibilitar essa avaliação individual coletiva, é necessário utilizar vários

instrumentos de avaliação, como diagnóstico inicial, durante o percurso e final da

construção do conhecimento do aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas,

provas teóricas e práticas, entre outras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DCE’S – DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS DE ARTES , SEED PR –

2006.

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9.2.9 - DISCIPLINA DE INGLÊS

Apresentação

Com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas

da abertura dos portos ao comércio, o ensino das Línguas Modernas só começou a

ser valorizado depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. No

ano de 1809, e com a assinatura do Decreto de 22 de junho com o Príncipe Regente

D. João XVI, criam-se as cadeiras de inglês e francês. Atualmente, a Língua Inglesa

é considerada a 2ª língua em todo território nacional, devido a globalização e as

diferentes culturas advindas de outros países. No Paraná, de acordo com as

diretrizes curriculares, a maioria das escolas públicas adota o inglês como a 2ª

língua. O acesso de diferentes meios tecnológicos inseridos no cotidiano da

comunidade do educando e do educador torna-se imprescindível o ensino da Língua

Inglesa nas escolas.

Sabe-se que o ensino da Língua deve oportunizar aos alunos a aprendizagem

de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os

paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo,

considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e

a inclusão social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na

sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção

das identidades transformadoras.

OBJETIVOS:

O ensino da Língua Inglesa deve proporcionar situações em que o aluno:

Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie, na aula de inglês, formas de participação que lhe possibilite estabelecer

relações entre ações individuais e coletivas;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

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Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Os objetivos deverão ser adaptados às características e condições dos

alunos com necessidades educacionais especiais.

CONTEÚDOS

1 ª Série.

O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:

PRÁTICA DE LEITURA

Diálogo

Leitura e interpretação textual

Leitura de diferentes textos narrativos – dissertativos - jornalísticos e, revisão e

ampliação de vocabulário.

PRÁTICA DE ESCRITA

Produção de texto dentro da tipologia textual:

Descritivo

Narrativo

Diálogo

Produção de frases

*revisão e ampliação de vocabulários, presente e passado dos verbos – regulares e irregulares usos dos auxiliares DO e DOES, pronomes e pronomes interrogativos –

possessivos; verbos regulares e irregulares no presente e passado e o uso dos verbos no presente contínuo.

PRÁTICA DE ORALIDADE

Conversação

Dramatização

Música

*presente e passado dos verbos e seus auxiliares, pronomes, e revisão e

ampliação de vocabulários.

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2ª série

O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das áticas discursivas:

PRÁTICA DE LEITURA

Diálogo

Leitura e interpretação textual

Leitura de diferentes textos narrativos – dissertativos – jornalísticos, científicos e

literarios, revisão e ampliação de vocabulário.

PRÁTICA DE ESCRITA

Produção de texto dentro da tipologia textual:

Descritivo

Narrativo

Dissertativo

*revisão e ampliação de vocabulários, presente e passado dos verbos – regulares e irregulares, uso dos auxiliares DO , DOES e DID, pronomes interrogativos –

possessivos e reflexivos; verbos regulares e irregulares no presente e passado, futuro e seus auxiliares: WILL e GOING TO.

PRÁTICA DE ORALIDADE

Conversação

Debates

Música

* Ampliação e revisão de vocabulários dentro das tipologias textuais.

3ª Série

O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:

PRÁTICA DE LEITURA

Leitura e interpretação textual

Leitura de diferentes textos narrativos – dissertativos – jornalísticos, científicos e

literários, revisão e ampliação de vocabulário dentro das tipologias textuais.

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PRÁTICA DE ESCRITA

Produção de texto dentro da tipologia textual:

Descritivo

Narrativo

Dissertativo

Literário

Jornalístico

Charge

*revisão e ampliação de vocabulários, presente e passado dos verbos – regulares e irregulares, uso dos auxiliares DO , DOES e DID, pronomes interrogativos –

possessivos e reflexivos; futuro e seus auxiliares: WILL e GOING TO. Gerúndio e advérbios.

PRÁTICA DE ORALIDADE

Conversação

Debates

Música

Apresentações

* Ampliação e revisão de vocabulários dentro das tipologias textuais; analise lingüística.

METODOLOGIA

A aprendizagem é uma atividade de natureza social que favorece o

desenvolvimento das funções mentais.

A metodologia deverá ser dinâmica e envolvente, para que o aluno

desenvolva a consciência lingüística, percebendo a influência que as línguas podem

exercer umas sobre as outras e, observando a cultura dos povos que falam a língua

inglesa, através da própria língua, assim como observando também o fenômeno da

importação cultural.

Serão realizados trabalhos individuais e em grupos, jogos,

apresentações culturais, produções, traduções, versões e compreensão de textos.

Além, é claro de aulas expositivas e exercícios para a prática e fixação do conteúdo.

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Os conteúdos serão trabalhados sempre embasados em textos, e estes

inseridos em contextos significativos, procurando as estratégias que melhor

respondam as características e a necessidade peculiar a cada aluna.

Todo o processo dar-se-á de forma participativa, com questionamentos,

debates, discussões e produção dos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada em função de todas as atividades

desenvolvidas, utilizando diferentes procedimentos, adaptando-os aos diferentes

estilos e possibilidades de expressão dos alunos.

Na avaliação do desempenho do aluno, serão considerados os

seguintes aspectos: participação, interesse, prontidão na realização das tarefas

propostas, pontualidade na entrega dos trabalhos, cumprimento de todas as

situações de aprendizagem oferecidas, a produção individual do aluno.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação testes orais e

escritos, trabalhos individuais e em grupos, jogos, tarefas e a atuação do indivíduo

em sala de aula, seguidos de recursos paralelos.

A avaliação servirá além de meio para aferir nota ao aluno, como base

como uma revisão da prática pedagógica e dos conteúdos trabalhados, em suma,

será um instrumento de avaliação não apenas do desenvolvimento do aluno, mas da

produtividade das aulas, e servirá para um repensar da prática pedagógica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ARRUDA, Cordila Canabrava, English Plus - Ed. Scipione, 1996

AZEVEDO, Dirce Guedes de, Blow Up – Ed. FTD, S.A, São Paulo – SP, 1999.

KAY, Susan, Reward – Macmillan Publihers, 1997.

DCE - Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental –Versão Preliminar – junho – 2006.

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9.2.10 - DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação

A Educação Física, assim como as demais disciplinas, desenvolvem

historicamente discursos teóricos e metodológicos, algumas vezes homogenias,

sendo assim optou-se por retratar os fatos ocorridos a partir do século XIX, devido

às transformações sociais, pelas qual o Brasil passava, dentre elas o fim da

exploração escrava e as políticas de incentivos a imigração, principalmente o

crescimento das, exigindo uma serie de medidas com vistas a aplicar os preceitos

de moralidade.

“Ainda no final do século XIX, Rui Barbosa emitiu um parecer denominado

‘REFORMA DO ENSINO PRIMARIO” no ano de 1882, onde, entre outras

conclusões afirmou a importância da Ginástica para formação do cidadão,

equiparando com as demais disciplinas. A partir de então a disciplina se tornou

obrigatória nos currículos escolares.

Para atender objetivos de adquirir, conservar, promover e estabelecer a

saúde por meio dos exercícios físicos foi importado da Europa pratica confirmativas,

como o modelo de saúde e o “Sistema Ginástico”, assim a Educação Física

começou a se fazer presente na academia e depois, na escola, como meio de

capacitar o individuo párea o trabalho.

No Brasil, já no inicio do século XX(...) a Educação Física escolar era

entendida como atividade exclusivamente pratica, fato este que contribuiu para não

diferencia - lá da instrução militar (coletivo de autores, 1992, pág. 53).

No período pós segunda guerra, a pratica de atividades físicas nas escolas

publicas brasileiras foi marcada pela supremacia dos esportes, sob influencia das

escolas Européias. Este pensamento concebia as atividades esportivas como

elementos que viviam a se instalar, por longos períodos, nos ambientes escolares do

país, cultuados de maneira mecânica e tecnicista, de forma mais acentuada na

década de 70. O aluno deveria reproduzir gestos técnicos, sem condições de criar,

modificar ou transformar tais movimentos.

Já no inicio da década de 90, o Estado do Paraná realizou a elaboração do

Currículo Básico.

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O currículo da Educação Física esta embasado na pedagogia Histórico –

Critica da Educação. Tendência esta, denominada, por alguns teóricos, como

Educação Física Progressista, Revolucionaria e Critica, com os fundamentos

teóricos pautados no materialismo histórico – dialético. O documento propôs assim,

um modelo de superação das contradições e injustiças sociais.

O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta avançada onde a

instrumentalizacão do corpo deveria dar lugar à formação humana do aluno em

todas as suas dimensões. No entanto apresentava uma rígida listagem de

conteúdos que limitava o trabalho do professor, enfraquecendo seus pressupostos

teórico-metodológicos.

No mesmo período, foi elaborado também o documento de reestruturação da

Proposta Curricular do Ensino de 2º Grau, para a disciplina de Educação Física. A

proposta também se fundamentou na concepção Histórico - Critica de educação e,

naquele momento, pretendia-se o resgate do compromisso social da ação

pedagógica da Educação Física.

OBJETIVOS

A expectativa da Educação Física escolar tem como objetivo a reflexão sobre

a cultura corporal, contribui para a reafirmação dos interesses de classes das

camadas populares, na medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica

sobre valores como solidariedade, substituindo individualismo, cooperação,

confrontando a disputa, distribuição em confronto com a apropriação, sobretudo

enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos - a emancipação – negando a

dominação e submissão do homem pelo homem coletivo de autores, 1992).

Espera-se que no decorrer do Ensino Médio, em Educação Física os alunos:

Demonstrem autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como

capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de varias

manifestações de movimento;

Assumir uma postura ativa na praticadas atividades físicas, e conscientes da

importância delas na vida dos cidadões;

Desenvolvam as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência,

aplicando em suas praticas corporais;

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Reconheçam na convivência e nas praticas pacificas, maneiras eficazes de

crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática

sobre diferentes pontos de vista posto em debate.

Participar de atividades especifica das manifestações folclóricas e culturais dos

diversos povos, enfocando os modismos emergentes de toda natureza.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª série

Os conteúdos estruturantes do Ensino médio, objetiva desenvolver nos

alunos, os saberes, conhecimentos, conceitos e práticas que irão nortear os campos

de Estudos dentro da disciplina de Ed. física, tendo “os jogos”: esporte, ginástica,

danças, como ponto de referência e base para os demais conteúdos.

- Jogos: resgate dos jogos de brincadeiras de infância, jogos de lazer, rua do lazer

(Projeto), xadrez.

- Ginástica: ginástica artística, ginástica escolar (alongamentos), o objetivo da

ginástica no início da E.F.

- Dança: danças folclóricas, danças típicas dos países e estados, danças de salão,

danças coreográficas, concepções e história das danças.

- Esportes: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.

2ª SÉRIE

Os conteúdos estruturantes do Ensino médio, objetiva desenvolver nos

alunos, os saberes, conhecimentos, conceitos e práticas que irão nortear os campos

de Estudos dentro da disciplina de Ed. física, tendo “os jogos”: esporte, ginástica,

danças, como ponto de referência e base para os demais conteúdos.

- Jogos: resgate dos jogos de brincadeiras de infância, jogos de lazer, rua do lazer

(Projeto), xadrez.

- Ginástica: ginástica artística, ginástica escolar (alongamentos), o objetivo da

ginástica no início da E.F.

- Dança: danças folclóricas, danças típicas dos países e estados, danças de salão,

danças coreográficas, concepções e história das danças.

- Esportes: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.

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3ª SÉRIE

Os conteúdos estruturantes do Ensino médio, objetiva desenvolver nos

alunos, os saberes, conhecimentos, conceitos e práticas que irão nortear os campos

de Estudos dentro da disciplina de Ed. física, tendo “os jogos”: esporte, ginástica,

danças, como ponto de referência e base para os demais conteúdos.

- Jogos: resgate dos jogos de brincadeiras de infância, jogos de lazer, rua do lazer

(Projeto), xadrez.

- Ginástica: ginástica artística, ginástica escolar (alongamentos), o objetivo da

ginástica no início da E.F.

- Dança: danças folclóricas, danças típicas dos países e estados, danças de salão,

danças coreográficas, concepções e história das danças.

- Esportes: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.

METODOLOGIA

“O conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a favorecer a

compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento,

mudança qualitativa e contradição. É organizado de modo a ser compreendido como

provisório, produzido historicamente e de forma espiralada vai ampliando a

referencia do pensamento do aluno” (coletivo de autores, 1992 :40).

Além de trabalhar com o aluno os elementos que compõem seu meio social e

cultural, é importante oportunizar – lhes para identificar o que existe, o que foi

transformado, como, porque, e quais os fatos que ocasionaram as transformações.

Esta reflexão e ação podem possibilitar a criança dar-se conta de estar num

determinado tempo e espaço social, tomando consciência de seu corpo e de suas

relações.

O estudo do corpo em movimento na Educação física, objetiva atingir a

consciência e domínio corporal, trabalhada através de pressupostos do movimento

expressos na ginástica, luta,dança, esporte e jogos historicamente colocados.

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A Educação do corpo em movimento devera propiciar ao educando uma

tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí, contribuir para o

desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem.

Ela devera permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em suas

realizações, vivendo através das atividades propostas, momentos que lhe dêem

condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas, criando

novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados em seu

conhecimento.

A Educação Física, enquanto ciência, tematiza o movimento humano, o qual

não pode ser avaliado ao nível exclusivo de suas propriedades físicas, por que há

nele toda a historicidade das sociedades.

A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para

reivindicar seus direitos de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter

acesso à cultura e a historia de seu tempo.

A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação do

individuo através do ato educativo, que é o resultado de uma ação dinâmica, onde

os envolvidos no processo de ensino aprendizagem estão conscientes e exercitam

sua criatividade durante todo o processo.

AVALIAÇÃO

De acordo com as especificidades da Educação Física, a avaliação deve

estar vinculada os critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizara

qualidade e o processo de ensino – aprendizagem, sendo continua, identificando,

dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo.

A partir da avaliação diagnostica, tanto professor quanto aluno, poderão

revisar o processo desenvolvido até então, para identificar lacunas no processo de

ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que

visem a superação das dificuldades constatadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DCE’S – EDUCAÇÃO FÍSICA – SEED PR -2006.

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9.2.11 – DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A filosofia é uma reflexão questionadora e indagadora sobre conceitos e

procedimentos científicos, voltada a transformações e as críticas do contexto

vigente. Como tal, ela tem uma esfera própria de competência, a respeito da qual

procura adquirir informações válidas, precisas e ordenadas. Mas, enquanto é fácil

dizer qual é a esfera de competência das várias ciências experimentais, o mesmo

não se dá com a filosofia. Sabemos pôr exemplo, que a botânica estuda as plantas,

geografia, os lugares, a história, os fatos, a medicina e as doenças, etc. Quanto à

filosofia, segundo os filósofos, ela estuda todas as coisas. Aristóteles, que foi o

primeiro a fazer uma pesquisa rigorosa e sistemática em torno desta disciplina,

(Aristóteles, Metafísica, Livro 1), diz que a filosofia estuda “as causas últimas de

todas as coisas”; Cícero define a filosofia como “o estudo das causas humanas e

divinas das coisas”; Descartes afirma que a filosofia “ensina a raciocinar bem”;

Heguel entende-a como “o saber absoluto”; para Whitehead, o papel da filosofia é o

de “fornecer uma explicação orgânica do universo” (BATISTA MONDIN, 1981, p. 7).

Poderíamos citar muitos outros filósofos que definem ou fundamentam a filosofia

como estudo do valor do conhecimento, como indagação do fim último do homem,

ou como estudo da linguagem, do ser, da história, da arte, da cultura, da política,

etc.

Através da teoria do conhecimento, da epistemologia, da lógica, da política,

da ética e da estética, a filosofia pode proporcionar a compreensão da existência

humana de forma geral, não fragmentada. A filosofia pode intervir nas demais áreas

do conhecimento e possibilitar ao estudante a reflexão e a construção de um

discurso crítico que busque os fundamentos e finalidades das ciências naturais, das

ciências humanas e da linguagem e códigos, “[...] distinguir uma coisa da outra a

evidência e certeza [...] dependem do discernimento claro da faculdade da mente”.

(LOCKE, 2000, P.85).

A filosofia estimula o pensamento nas disciplinas, pois assume a

responsabilidade de analisar os aspectos genéricos de pensamentos, que ocorrem

em qualquer disciplina, também estimula o pensamento entre as disciplinas.

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Portanto a filosofia tem a contribuir para a formação do homem unilateral

capaz de exercer plenamente a sua cidadania, através da linha pedagógica de

percepção para o mundo do trabalho, político e econômico,

O estudante do Ensino Médio precisa ter acesso ao saber que busca a origem

dos problemas. Relacionando-os a outros aspectos da vida humana, numa

abordagem globalizante. A filosofia oportuniza a elevação da capacidade de

compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que

regem o funcionamento da sociedade em determinado período histórico para que

venha atuar no mundo do trabalho com a consciência de seu papel de cidadão

participativo, e a partir desses pressupostos que se pretende desenvolver o atual

projeto de Ensino.

OBJETIVOS

Oportunizar o exercício de interpretação e reflexão através da compreensão

de elementos da filosofia. Segundo MONTESQUIESU (1997, p 360), “muitas coisas

governam os homens: O clima, a religião, as leis, as máximas do governo, os

exemplos das coisas passadas, os costumes, as maneiras, resultado disso a

formação de um espírito geral”.

A reflexão filosófica permite ao ser humano uma consciência plena, em cada

momento, de todos os fatores que envolvem cada situação e cada evento de sua

existência, produzir a decisão certa no momento certo e oportuno, com sabedoria, a

partir de valores éticos de respeito à vida, em todas as formas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Mito e Filosofia;

- Teoria do Conhecimento;

- Ética;

- Filosofia Política;

- Estética;

- Filosofia Ciência.

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Conteúdos

Mito e Filosofia

- Conceito de Mito;

- Conceito de Filosofia;

- Mito e razão filosófica;

- Ironia e Maiêutica;

Teoria do Conhecimento

- O conhecimento e os primeiros filósofos;

- O problema do conhecimento;

- Origem e a importância da linguagem;

- Filosofia e método;

- Inteligência e pensamento;

- Consciência e pensamento

Ética

- Conceito de ética;

- Virtude em Aristóteles;

- Ética de Platão;

- Cultura e dever;

- A liberdade;

- Senso moral e consciência moral;

- Juízo de fato e de valor;

- Ética na projeção profissional;

- Ética no social;

- Ética na síndrome comportamentalista.

Filosofia Política

- A invenção da política;

- A vida política;

- A finalidade da vida política;

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- Regimes políticos;

- A política de Platão;

- A política de Maquiavel;

- Política e violência;

- Democracia em questão;

Estética

- Arte e Filosofia;

- Relação entre arte e natureza;

- Universalidade do gosto;

- Necessidade da arte;

- Arte e sociedade;

- Arte e técnica;

- Os meios de comunicação;

- Industria cultural e cultura de massa;

- Finalidades e funções da arte.

Filosofia da Ciência

- A atitude científica;

- O progresso da ciência;

- O ideal científico;

- A ciência e o utilitarismo;

- Revolução científica;

- Bioética;

- O problema do uso das ciências.

METODOLOGIA

A metodologia atual pressupõe que o aluno seja ativo de seu processo de

aprendizagem, que desenvolva a criatividade e implica em nova postura por parte do

educador.

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Durante o desenvolvimento dos conceitos, deverão estar presentes novos

problemas e estes poderão aparecer também ao final do tratamento dado ao tópico

em estudo bibliográfico e observação empírica na forma adicional de sistematização.

Segundo MANZO, “a pesquisa bibliográfica oferece meios para definir, resolver, não

somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os

problemas não se caracterizam suficientemente”. (LAKATOS, 1991, p. 183).

“As pesquisas elaboradas a partir de fontes bibliográficas e documentais são

importantes não porque podem proporcionar melhor visão desse problema ou,

elaborar hipóteses a serem verificados por outros meios”. (GIL, 1990, p. 42).

E desta forma, partindo do princípio de que não se podem entregar

informações prontas a sujeitos que as recebem e assimilem pura e simplesmente, o

estudo da filosofia deve possibilitar aos alunos adquirirem leitura de compreensão de

seu mundo e de seu tempo. Conforme CHAUÍ (1997, p. 157) “Usar um método é

seguir regular ordenadamente um caminho através do qual uma certa finalidade ou

um certo objetivo é alcançado”.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante e intrínseca do processo educacional. Não se

restringe ao julgamento sobre os sucessos ou fracassos do aluno, mas sim um

conjunto de situações que alimentam, sustentam e orientam a intervenção

pedagógica. “A razão centrada no sujeito encontra os seus critérios ou padrões de

verdade e sucesso que regulam relações do sujeito que conhece e age com o

mundo dos objetivos possíveis ou dos estados de coisas”. (HABERMAS, 1990, p.

291).

É contínua e sistematizada considerando o desenvolvimento das capacidades

dos alunos com relação à aprendizagem dos conceitos, procedimentos e atitudes.

Para atingir os objetivos da avaliação, será realizado sobre diversos enfoques

diferentes, através de trabalho atividade, prova escrita objetiva e subjetiva,

seminários e análise crítica.

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REFERÊNCIAS

- CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 9. ed. São Paulo: Ática 1997.

- GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas,

1987.

- HABERMAS, Jürgem. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom

Quixote, 1990.

- LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de

Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas 1991.

- LOCKE, John. Os Pensadores. Discernimento e Outras Operações da Mente.

São Paulo: Nova Cultural, 2000.

- MONDIM, Batista. Curso de Filosofia. 7. ed., Vol. 1. São Paulo: Paulus, 1982.

- MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat. Os Pensadores. Do Espírito das

Leis. Vol. 1, São Paulo: Nova Cultural, 1997.

- SEED, Secretaria de Estado da Educação / Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares Filosofia Para o Ensino Médio (versão preliminar).

Paraná, julho de 2006.

9.2.12 – DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

O estudo de sociologia visa despertar nos alunos a “a percepção

sociológica”, visando desenvolver neles um raciocínio e uma abordagem específica

no entendimento da realidade social. Despertar e sensibilizar o aluno para as

questões sociais e os desafios que as transformações atuais têm nos colocado,

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preparando-os para uma intervenção responsável na vida social e para o exercício

da cidadania. Formando novos valores despertando a consciência política, formando

um sujeito crítico, capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com

consciência.

OBJETIVO GERAL:

Levar aos alunos o entendimento de que a Sociologia procura compreender

os comportamentos sociais, debater os temas relacionados com o comportamento

social; aflorar as contradições existentes na sociedade; estimular permanentemente

os alunos a refletir sobre a realidade política, social, econômica e cultural em que

vivem e mostrar a necessidade de transformação da mesma.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

1- Cultura e Indústria Cultural;

2- Trabalho, Produção e Classes Sociais;

3- Poder, Política e Ideologia;

4- Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais;

5- Processo de Socialização e as Instituições sociais.

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS

- Classes Sociais;

- Produção;

- Cultura;

- Trabalho;

- Poder, Política;

- Indústria Cultural;

- Ideologia;

- Direitos;

- Cidadania;

- Movimentos Sociais;

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- Processo de Socialização;

- Instituições propostas;

METODOLOGIA

No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos

metodológicos os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos. È importante

lembrar que o trabalho com os conteúdos estruturantes e conteúdos específicos

deles desdobrados devem ser pensados e trabalhados de forma que garanta a

apreensão pelos alunos dos conteúdos. Estes por sua vez devem ser

contextualizados, seja a exposição, leitura e esclarecimento do significado dos

conceitos e da lógica dos textos ( teóricos, temáticos, literários), a análise, a

discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.

AVALIAÇÃO

As formas de avaliação em sociologia acompanham as próprias práticas de

ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, a partir

dos textos ou filmes, a participação nas pesquisas de campo, a produção de textos

que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática. È imprescindível

que o professor tenha clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da

apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.

REFERENCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO

ESTADO DO PARANÁ – Sociologia - Secretaria de Estadual do Paraná – SEED –

Curitiba , 2006.

9.3 - EDUCAÇÃO PROFISSIOINAL INTEGRADA – DISCIPLINAS ESPECÍFICAS.

9.3.1 - DISCIPLINA DE INFORMATICA INSTRUMENTAL

Apresentação

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A disciplina de Informática Instrumental deve articular conhecimentos básicos

e ferramentas de Sistemas Operacionais, editor de texto, planilha eletrônica e

gerenciador de apresentação, capacitando aos alunos à trabalhar e interagir com o

computador.

OBJETIVO

A disciplina deverá incentivar a pesquisa e a autonomia para a busca do

conhecimento, tendo como base capacitar os alunos ao uso das ferramentas dos

Sistemas Operacionais.

CONTEÚDOS

1ª Série

- Introdução ao Sistema Operacional;

- Manipulação de arquivos e pastas;

- Configuração de componentes do sistema operacional;

- Criação e formatação de planilhas;

- Formulas e funções;

- Gráficos;

- Utilização de programa de apresentação;

METODOLOGIA:

A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da

experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.

Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando

uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas

sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.

AVALIAÇÃO:

A avaliação da disciplina de Informática Instrumental deverá contemplar os

diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.

Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria

à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em

procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.

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BIBLIOGRAFIA

GREC, Waldir. Informática para todos. Atlas,1993.

AMARAL, Haroldo. Windows. São Paulo: Atlas, 1996.

9.3.2 - DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Apresentação de Disciplina

A disciplina de Fundamentos e Arquitetura de Computadores promovem o

conhecimento da evolução histórica dos computadores, componentes de hardware e

software, representação dos dados, sistemas de numeração e aritmética, tópicos

atuais em informática e conseqüências da evolução tecnológica. Arquiteturas de

computadores, arquiteturas RISC e CISC, desenvolvimento de arquiteturas

convencionais e não convencionais.

OBJETIVOS

O objetivo deverá ter como premissa básica o incentivo a pesquisa e a

autonomia para a busca do conhecimento.

Tem como base mostrar aos alunos os componentes básicos que formam o

computador, assim como a sua evolução e inovações.

CONTEÚDOS

- Histórico e evolução dos computadores;

- Conceitos de hardware e software;

- Entrada, processamento e saída de dados;

- Bit e byte e seus múltiplos;

- Sistema binário e de numeração;

- Dispositivos de entrada;

- Dispositivos de saída;

- Tipos de armazenamento;

- Classificação de computadores;

- Software básico, aplicativos e linguagens;

- Sistemas de Numeração;

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- Conceitos básicos de arquitetura;

- Dispositivos de entrada e saída;

- Memória auxiliar;

- Organização de memória.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada terá como eixo básico a relação conteúdo e método,

de modo a contemplar os processos através dos quais os conhecimentos a serem

apropriados serão construídos. Assim a infraestrutura de informática será

intensamente utilizada, buscando uma sólida formação cientifica e a formação

tecnológica de ponta, ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos

conhecimentos sócio-históricos.

AVALIAÇÃO:

A avaliação da disciplina de Fundamentos e Arquitetura de Computadores

deverá contemplar os diferentes momentos da aprendizagem, explicitando a teoria

através de relatos orais e escritos.

Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar os

conhecimentos científicos de modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e

sociedade, nos processos de construção e difusão do conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

WRITE. Ron, Como Funciona o Computador, Editora Quark, São Paulo, 1993

TANANBAUM. A. “Organização Estruturada de Computadores”.Ed. Prentice-Hall,

4ª.Edição

9.3.3 - DISCIPLINA DE SUPORTE TÉCNICO

Apresentação

A disciplina de Suporte Técnico deve articular os conhecimentos oriundos da

prática e de conhecimentos teóricos, permitindo aos alunos a instalação e

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configuração de um microcomputador e seus periféricos, manutenção e atualização

de hardware e software.

OBJETIVOS

O objetivo terá como premissa básica o incentivo à pesquisa e a autonomia

para a busca do conhecimento, capacitando aos alunos a prestar assistência técnica

ao usuário, seja na parte de hardware ou software.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS

- Termos técnicos de Hardware;

- Tipos de periféricos;

- Técnicas de diagnósticos;

- Montagem e configuração: Hardware e Software;

- Técnicas de configuração e otimização;

- Segurança física e lógica: Hardware e Software.

3ª SÉRIE

- Termos técnicos de Hardware;

- Termos técnicos de Software;

- Tipos de periféricos;

- Dispositivos de Entrada;

- Dispositivos de Saída;

- Dispositivos de Entrada/Saída;

- Componentes Internos do computador;

- Componentes Externos do Computador.

- Técnicas de diagnósticos;

METODOLOGIA

A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da

experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.

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Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando

uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas

sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Suporte Técnico deverá contemplar os diferentes

momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.

Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria

à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em

procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

FILHO, J. Chinelato. O&M Integrado a Informática. Ed. LTC.

ATELSEK JEAN, Tudo sobre Computadores, Editora Quark, São Paulo, 1993.

WHITE. Ron, Como Funciona o Computador, Editora Quark, São Paulo, 1993.

Zelenovsky, R. & Mendonça. A. “PC: Um Guia Prático de Hardware e

Interfaceamento”. MZ Editora, 1999.

9.3.4 - DISCIPLINA DE INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

Apresentação

A disciplina de Internet e Programação Web promovem o conhecimento da

evolução histórico dos serviços de internet, projetos de paginas web, ferramentas de

acesso a base de dados e de desenvolvimento web.

OBJETIVOS

O objetivo deverá ter como premissa básica o incentivo à pesquisa e a

autonomia para a busca do conhecimento. E terá como eixo básico a relação teórica

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– prática. Assim a informática será intensamente utilizada, capacitando os alunos

sobre o histórico da internet e promovendo o desenvolvimento de aplicações web.

CONTEÚDOS

2ª SÉRIE

- Histórico;

- A comunicação na Internet;

- Tipos de conexão: Banda estreita e Banda larga;

- Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);

- Navegadores;

- Mecanismo de buscas;

- Correio eletrônico;

- Fórum de discussão;

- Layout e desenvolvimento;

- Linguagem para desenvolvimento de aplicações web;

- Organização de páginas estáticas e Dinâmicas;

- Servidor de Base de Dados;

- Ferramentas de acesso a base de dados;

- Segurança.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da

experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.

Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando

uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas

sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Internet e Programação Web deverão contemplar

os diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.

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Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria

à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em

procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BELL, Lan. Web design: HTML, DHTML. São Paulo: Market Books, 2000.

CASTRO, Elizabeth. HTML para world wide web: guia rápido visual, trad. Ana Luiza

L. Colicigno. Rio de Janeiro: Berkeley, 1996.

KOBAYACHI, Cíntia. Webdesigner: estrutura e programação. São Paulo: Erica,

2001.

CHANDLER, David M. Como montar o seu site na world wide web. Rio de Janeiro:

Visual Books, 2000.

9.3.5 - DISCIPLINA DE LÓGICA DA PROGRAMAÇÃO

Apresentação da disciplina

A disciplina de Lógica da Programação promove o conhecimento para o

desenvolvimento de algoritmos, tipos de dados e estruturas de controle, bem como

conceitos relacionados a matemáticas e outras ciências, utilizando do conhecimento

matemático para desenvolver algoritmos.

OBJETIVO

O objetivo deverá ter como base o incentivo a pesquisa e a autonomia para a

busca do conhecimento, tendo como eixo básico a relação teórica-pratica,

capacitando ao aluno o raciocínio rápido para o desenvolvimento de programas.

CONTEÚDOS

2ª Série

- Conceitos básicos;

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- Seqüência lógica;

- Tipos de dados e instruções primitivas;

- Desenvolvimento de algoritmos;

- Conjuntos Homogêneos;

- Implementação de algoritmos;

- Arquivos de dados;

METODOLOGIA

A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da

experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.

Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando

uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas

sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Lógica da Programação deverá contemplar os

diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.

Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria

à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em

procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ZIVIANI. N, Projeto de Algoritmos. Editora Pioneira,2004.

9.3.6 - DISCIPLNA DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

Apresentação

A disciplina de Redes e Sistemas Operacionais promove aos alunos, a

importância de ter computadores ligados em rede, aprender a desenvolver projetos

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de redes de computadores, conceitos de segurança das informações e contra a

invasão através na Rede Mundial de Computadores a Internet. Aprenderá as teorias

que se fazem necessárias, dos protocolos de comunicação de uma rede para

aplicação na pratica sobre os conceitos adquiridos. Deverá apropriar-se de

conceitos, estrutura e dispositivos do funcionamento de um Sistema Operacional e

todas as vantagens e desvantagens sobre o tema software livre e software pago,

exemplo Linux e Windows.

OBJETIVO

O objetivo é capacitar o aluno sobre:

- o funcionamento de um Sistema Operacional, principais diferenças,

vantagens e desvantagens entre os Sistemas Operacionais;

- a funcionalidade de uma rede de computadores, vantagens e desvantagem

do compartilhamento de hardware e software na rede de computadores;

- Segurança de Sistemas e a importância de mecanismos de segurança.

CONTEÚDOS

3ª Série

- Meios de transmissão de dados;

- Conceitos de transmissão de dados;

- Conceitos básicos de conectividade;

- Redes locais e de longa distância;

- LAN;

- MAN;

- WAN.

- Protocolos de comunicação;

- Protocolo TCP/IP;

- Sub-Mascare;

- DNS;

- Gateway Padrão.

4ª Série

- Topologia de Redes;

- Uso Periférico como: Hub, Switch, Repetidoras e Roteador;

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- Tipos de conectores e cabos;

- Protocolos para Redes Locais (LAN) e instalação do mesmo;

- Configuração dos computadores na rede;

- Tipos de Sistemas Operacionais;

- Endereços Físicos e Endereços de Internet;

- Aplicações como: TELNET, FTP. SNMP, DSN, SMTP e POP3;

- Tipos de redes: LAN, CAN, MAN, WAN e TAN;

- Como confeccionar os Cabos do tipo RJ-45 e Normas 568-A e 568-B;

- Uso de equipamentos necessários pra a confecção e para teste;

- Cabeamento Estruturado de pequeno e grande porte;

- Cascateamento, Empilhamento e Bridges (pontes);

- Modem Roteadores do tipo ADSL e Cisco e

- Sistemas de Segurança: Antivírus e Firewall.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à

pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.

A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.

Assim a informática será intensamente utilizada.

Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;

ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –

históricos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Redes e Sistemas Operacionais deverá

contemplar os diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.

Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria

à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em

procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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254

ZELENNOVSKY, R E MENDONÇA, A, PC: um Guia Prático de Hardware e

interfaceamento, 2nd Edição, MZ Editora Ltda. 1999.

SOARES LEMNOS COLCHER, “Redes de Computadores – Das LAN´S, MAN´S e

WAN´S às Redes ATM” Editora Campus, 1995.

TORRES. G. Redes de Computadores – Curso Completo, Axcel Books, 2001.

9.3.7 - DISCIPLINA DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Apresentação:

Nesta disciplina os Conceitos de Linguagens de Programação, programação

modular, orientação à objetos, ambiente de desenvolvimento e testes, são os

conteúdos a serem trabalhados nas 3ª e 4ª séries do Ensino Profissionalizantes

Integrado.

Objetivos: Construir programas com interface gráfica, porém ainda sem estruturas

de armazenamento de dados.

Metodologia: Conteúdo teórico, exemplos práticos e grande quantidade de

exercícios, alguns deles associados com a disciplina de Análise e projetos.

CONTEUDOS

3ª SÉRIE

Conceitos e desenvolvimento;

Modelo de programação;

Sintaxe da linguagem de programação;

Organização do código;

Os módulos;

Elementos do ambiente de trabalho;

Elementos de controle;

Operações fases e propriedades de um projeto;

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Fase de desenho e fase de execução;

Tipos de controles;

Dados, variáveis e constantes;

Mecanismos de programação;

4ª SÉRIE

Funções;

Menus e caixas de diálogo;

Acesso e ligação à base de dados;

Criação da interface;

Seleção utilizando linguagens de consulta;

Manipulação de registros;

Distribuição da aplicação;

Geração de relatórios;

Avaliação

A avaliação se desenvolverá no processo de acordo com a apresentação dos

conteúdos e a orientação do professor. Os instrumentos avaliativos poderão ser:

Provas práticas , exercícios em sala de aula, e ou pesquisas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GHEZZI C. J. Conceitos de linguagens de programação;

SILVA J.C.G. e ASSIS F.S.G. Linguagens de Programação: Conceitos e avaliação.

CANTU M. Dominando o DELPHI 7.

9.3.8 - DISCIPLINA DE ANÁLISE DE PROJETOS

Apresentação

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A disciplina de Análise de Projetos Introdução a sistemas, levantamento de

dados, modelos e modelagem, desenvolvimento e estudo de caso.

Objetivos

Extrair requisitos, analisar e modelar sistemas computacionais.

Metodologia

Conteúdo teórico e construção de exemplos, associados com a disciplina de

linguagem de programação.

CONTEUDOS

4ª SÉRIE

Fases da concepção de sistemas de informação;

Influência do hardware e do software na fase de desenvolvimento;

Classificação das empresas;

Conceitos e fundamentos de tipos de empresas e os setores nas quais

atuam;

Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

Técnicas de entrevistas e levantamento de necessidades;

Importância da comunicação;

Requisitos para elaboração de projetos consistentes;

Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistemas de

informação;

Estudo de viabilidade;

Etapas de uma proposta de informatização;

Declaração de objetivos do sistema.

Montagem de organogramas;

Metodologia de Projeto;

Organização das etapas do trabalho através de diagramas;

Tipos de ciclo de vida para desenvolvimento de sistema;

Ferramentas para o desenvolvimento de projetos;

Diagrama de entidades e relacionamentos(D.E.R.);

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Diagrama de contextos e de processos;

Fluxo de dados e listas de eventos;

Construção de DFD(nível 0);

Refinamento de DFD em processos complementares;

Técnicas básicas de criação de dicionário de dados;

Técnicas básicas de especificação de processos;

Objetivo e importância dos relatórios de sistema;

Análise estruturada x Orientação à objetos;

Avaliação

A avaliação será desenvolvida no processo e usará como instrumentos as

Provas dissertativas e objetivas, e pesquisas com apresentação sobre o tema em

sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ROCHA, A.R.C. Análise e Projeto Estruturado de sistemas, Editora Campus, 1987.

COX, Brad J. Programação Orientada a Objetos.

CAPERS J. Produtividade no desenvolvimento de Software.

PAGE-JONES M. Gerenciamento de Projetos.

9.3.9 - BANCO DE DADOS

APRESENTAÇÃO:

A disciplina de Banco de Dados tem por finalidade ensinar o aluno, como

construir um sistema de banco de dados, ou seja, sistema para armazenar todas as

informações necessárias para todos os setores, como por exemplo: um sistema de

controle de estoque de uma empresa, um sistema de cadastro de alunos em uma

escola, um sistema de cadastro via internet, enfim ensinar como e onde deverá

utilizar um sistema de cadastro ou até mesmo do controle de informações.

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258

Aprenderá a trabalhar com um SGDB (Sistema de Gerenciamento de um

Banco de Dados), trabalhar com o Sistema SQL (Linguagem de consulta

Estruturada), quando houver a necessidade de criar um sistema de consulta a um

Banco de Dados e comandos básicos para a manipulação de dados em um sistema.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O objetivo é levar o conhecimento ao aluno: o que é, para que serve, como

criar, como utilizar e quando será necessários a criação de um Banco de Dados e ter

uma um ótimo Gerenciador de Sistema de Banco de Dados.

CONTEÚDOS POR SERIE

4ª Série.

Conceitos e características;

Tipos de Banco de Dados;

Sistema Gerencial de Banco de Dados;

Modelos de dados;

Conceitos, objetivos e relacionamento;

Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;

Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à

pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.

A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.

Assim a informática será intensamente utilizada.

Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;

ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –

históricos.

AVALIAÇÃO

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259

Na disciplina de banco de dados o aluno será avaliado, no processo de forma

que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades

desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através

pesquisas e provas (teóricas e práticas).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

DATE, C. J. Introdução a Sistema de Banco de dados. Tradução da 7ª Edição

Americana. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.

SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H.; SUDARHAN, F.S. Sistema de Banco de Dados.

4ª edição. São Paulo: Makron Books, 2001.

KROENKE, D. Banco de Dados: Fundamentos, Projeto e Implementação. 6ª

edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 1999.

MACHADO, F.; ABREU, M. Projeto de Banco de Dados. Uma Visão Prática. São

Paulo: Editora Érica, 9ª edição, 2001.

COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Banco de Dados. Editora

Campus, Rio de Janeiro, 1997.

CHU, S. Y. Banco de Dados: Organização, Sistema e Administração. Editora

Atlas, São Paulo, 1983.

9.4 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE - SUBSEQUENTE

O curso profissionalizante subseqüente é organizado de forma semestral,

destinado à alunos que já concluíram o Ensino Médio, com duração de três

semestres, tendo como formação Suporte Técnico e Manutenção de Computadores.

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9.4. 1 – DISCIPLINA SUPORTE TÉCNICO

Apresentação

Na disciplina de Suporte Técnico, será repassado aos alunos, as formas de

dar um suporte técnico ao usuário, a disciplina trabalha-se a instalação e

configuração de um microcomputador e seus periféricos. Manutenção e atualização

de hardware e software.

OBJETIVO GERAL

O objetivo é capacitar os alunos a prestar assistência técnica ao usuário, seja

na parte de hardware e software.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE:

- Termos técnicos de Hardware;

- Termos técnicos de Software;

- Tipos de periféricos;

- Dispositivos de Entrada;

- Dispositivos de Saída;

- Dispositivos de Entrada/Saída;

- Componentes Internos do computador;

- Componentes Externos do Computador.

- Técnicas de diagnósticos;

2º - SEMESTRE:

- Montagem e configuração: Hardware e Software;

- Hardware:

- Montagem dos componentes externos;

- Montagem dos componentes internos;

- Configuração do Hardware;

Software:

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261

- Instalação do Software Básico (Sistema Operacional);

- Instalação dos Softwares Aplicativos (Demais programas);

- Configuração do Software.

- Técnicas de configuração e otimização;

- Segurança física e lógica: hardware e software.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à

pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.

A metodologia utilizada terá como eixo básico a relação teórica – prática.

Assim a informática será intensamente utilizada.

Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;

ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –

históricos.

AVALIAÇÃO

Na disciplina de Suporte Técnico o aluno será avaliado, no processo de forma que a

aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades

desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através

pesquisas e provas (teóricas e práticas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

FILHO, J. Chinelato. O&M Integrado a Informática. Ed. LTC.

ATELSEK JEAN, Tudo sobre computadores, Editora Quark, São Paulo, 1993.

WHITE. Ron, Como Funciona o Computador, Editora Quark, São Paulo, 1993.

Zelenovsky, R. & Mendonça. A. “PC: Um Guia Prático de Hardware e

Interfaceamento”. MZ Editora, 1999.

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262

9.4.2 - REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

Apresentação

Na disciplina de Redes e Sistemas Operacionais, será repassada aos alunos,

importância em ter os uma computadores ligados em rede, aprender a desenvolver

projetos de redes de computadores, conceitos de segurança das informações e

contra a invasão através na Rede Mundial de Computadores a Internet, aprenderá

as teorias que ser faz necessário dos protocolos de comunicação de uma rede para

aplicação na pratica sobre os conceitos adquiridos. Conceitos, estrutura e

dispositivos do funcionamento de um Sistema Operacional e todas as vantagens e

desvantagens sobre o tema software livre e software pago, exemplo Linux e

Windows.

Conceitos e definição de Banco de Dados, mecanismo de acesso, estrutura,

operadores, tabelas e mecanismo de consulta.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O objetivo é capacitar o aluno sobre o funcionamento de um Sistema

Operacional, principais diferenças, vantagens e desvantagens entre os Sistemas

Operacionais. Funcionalidade de uma rede de computadores, vantagens e

desvantagem do compartilhamento de hardware e software na rede de

computadores, Segurança de Sistemas e a importância de mecanismos de

segurança.

CONTEÚDOS

1º - SEMESTRE:

- Topologia de Redes;

- Uso Periférico como: Hub, Switch, Repetidoras e Roteador;

- Tipos de conectores e cabos;

- Protocolos para Redes Locais (LAN) e instalação do mesmo;

- Configuração dos computadores na rede;

- Tipos de Sistemas Operacionais;

- Endereços Físicos e Endereços de Internet;

- Aplicações como: TELNET, FTP. SNMP, DSN, SMTP e POP3;

- Tipos de redes: LAN, CAN, MAN, WAN e TAN;

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- Como confeccionar os Cabos do tipo RJ-45 e Normas 568-A e 568-B;

- Uso de equipamentos necessários pra a confecção e para teste;

- Cabeamento Estruturado de pequeno e grande porte;

- Cascateamento, Empilhamento e Bridges (pontes);

- Modem Roteadores do tipo ADSL e Cisco e

- Sistemas de Segurança: Antivírus e Firewall.

2º - SEMESTRE:

- Meios de transmissão de dados;

- Conceitos de transmissão de dados;

- Conceitos básicos de conectividade;

- Redes locais e de longa distância;

- LAN;

- MAN;

- WAN.

- Protocolos de comunicação;

- Protocolo TCP/IP;

- Sub-Mascare;

- DNS;

- Gateway Padrão.

3º - SEMESTRE:

- Topologia de Redes;

- Modelos de referência;

- Cabeamento;

- Interligação e equipamentos de redes;

- Configuração dos computadores na rede;

- Sistemas Operacionais de rede;

- Controle de acesso dos computadores em uma rede.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à

pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.

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A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.

Assim a informática será intensamente utilizada.

Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;

ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –

históricos.

AVALIAÇÃO

Na disciplina de Redes e Sistemas Operacionais o aluno será avaliado, no

processo de forma que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através

das atividades desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem

como através pesquisas e provas (teóricas e práticas).

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ZELENNOVSKY, R E MENDONÇA, A, PC: um Guia Prático de Hardware e

interfaceamento, 2nd Edição, MZ Editora Ltda. 1999.

SOARES LEMNOS COLCHER, “Redes de Computadores – Das LAN´S, MAN´S e

WAN´S às Redes ATM” Editora Campus, 1995.

TORRES. G. Redes de Computadores – Curso Completo, Axcel Books, 2001.

JORDAN, Larry & CHURCHIL, Bruce. Comunicações e Redes com o PC. Axcel

Books. Rio de Janeiro, 1994.

WADLOW, Thomas. Segurança de Redes. Editora Campus. Rio de Janeiro, 2000.

SÊMOLA, Marcos. Gestão da Segurança da Informação – Uma visão Executiva.

Editora Campus. Rio de Janeiro, 2003.

DAVIS, Willian S. Sistemas Operacionais: Uma Visão sistemática, Editora Campus,

1991.

MACHADO, Francis & MAIA, Luiz P. Arquitetura de Sistemas Operacionais, Editora

LTC, 1997.

COMER, Douglas. Redes de Computadores e Internet. 2ª Edição. Prentice Hall,

1999.

MATTHEW, Flint (et alli). Desvendando o TCP/IP: Métodos de Instalação,

Manutenção e Implementação de Redes TCP/IP. Editora Campus. Rio de Janeiro,

1996.

Page 265: COLÉGIO ESTADUAL FLORIANO PEIXOTO – ENSINO … · Programa de Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná. A Resolução N° 3.461/97 autoriza o funcionamento

265

SOARES, Luiz Fernando et alli. Rede de Computadores: das LANs, MANs, WANs às

redes ATM. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1994.

9.4.3 - DISCIPLINA DE ANÁLISE E PROJETOS

Apresentação:

A disciplina de Análise de Projetos estuda a Introdução à sistemas,

levantamento de dados, modelos e modelagem, desenvolvimento e estudo de caso.

Objetivos: Extrair requisitos, analisar e modelar sistemas computacionais.

Metodologia: Conteúdo teórico e construção de exemplos, associados com as

disciplinas de Linguagem de Programação e Programação WEB.

Conteúdos:

2º Semestre

Fases da concepção de sistemas de informação;

Influência do hardware e do software na fase de desenvolvimento;

Classificação das empresas;

Conceitos e fundamentos de tipos de empresas e os setores nas quais

atuam;

Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

Técnicas de entrevistas e levantamento de necessidades;

Importância da comunicação;

Requisitos para elaboração de projetos consistentes;

Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistemas de

informação;

Estudo de viabilidade;

Etapas de uma proposta de informatização;

Declaração de objetivos do sistema.

3º Semestre

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Montagem de organogramas;

Metodologia de Projeto;

Organização das etapas do trabalho através de diagramas;

Tipos de ciclo de vida para desenvolvimento de sistema;

Ferramentas para o desenvolvimento de projetos;

Diagrama de entidades e relacionamentos(D.E.R.);

Diagrama de contextos e de processos;

Fluxo de dados e listas de eventos;

Construção de DFD(nível 0);

Refinamento de DFD em processos complementares;

Técnicas básicas de criação de dicionário de dados;

Técnicas básicas de especificação de processos;

Objetivo e importância dos relatórios de sistema;

Análise estruturada x Orientação à objetos;

Avaliação

Provas dissertativas e objetivas, e pesquisas com apresentação sobre o tema

em sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ROCHA, A.R.C. Análise e Projeto Estruturado de sistemas, Editora Campus, 1987.

COX, Brad J. Programação Orientada a Objetos.

CAPERS J. Produtividade no desenvolvimento de Software.

PAGE-JONES M. Gerenciamento de Projetos.

9.4.4 - DISCIPLINA DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Apresentação

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A disciplina de Linguagem Conceitos de Linguagens de.Programação,

programação modular, orientação à objetos, ambiente de desenvolvimento e testes.

Objetivos: Construir programas com interface gráfica, porém ainda sem estruturas

de armazenamento de dados.

Metodologia: Conteúdo teórico, exemplos práticos e grande quantidade de

exercícios, alguns deles associados com a disciplina de Análise e projetos.

Conteúdos:

2º Semestre

Conceitos e desenvolvimento;

Modelo de programação;

Sintaxe da linguagem de programação;

Organização do código;

Os módulos;

Elementos do ambiente de trabalho;

Elementos de controle;

Operações fases e propriedades de um projeto;

Fase de desenho e fase de execução;

Tipos de controles;

Dados, variáveis e constantes;

Mecanismos de programação;

3º semestre:

Funções;

Menus e caixas de diálogo;

Acesso e ligação à base de dados;

Criação da interface;

Seleção utilizando linguagens de consulta;

Manipulação de registros;

Distribuição da aplicação;

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Geração de relatórios;

Avaliação

Provas práticas e exercícios em sala de aula valendo nota parcial.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

GHEZZI C. J. Conceitos de linguagens de programação;

SILVA J.C.G. e ASSIS F.S.G. Linguagens de Programação: Conceitos e avaliação.

CANTU M. Dominando o DELPHI 7.

9.4.5 - DISCIPLINA DE SERVIÇOS DE INTERNET

Apresentação

Na disciplina de Serviços de Internet estuda-se o Histórico, evolução, serviços

de internet, e introdução à construção de sites estáticos.Os alunos são colocados

em contato com o

Objetivo

Conhecer o histórico e a evolução da internet, bem como usufruir dos muitos

recursos que esta oferece nas mais diversas áreas.

Metodologia

Conteúdo teórico, exemplos práticos e grande quantidade de exercícios

práticos.

Conteúdos:

2º Semestre

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Como nasceu a Internet;

Como funciona;

A comunicação na Internet;

Tipos de conexão (banda estreita e banda larga);

Protocolos de Internet (TCP/IP e WWW);

Navegadores;

Mecanismos de Busca;

Correio eletrônico;

Fórum de Discussão;

Linguagem HTML;

Avaliação

Provas teóricas e práticas e exercícios em sala de aula valendo nota parcial.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Material retirado de www.apostilando.com/

9.4.6 - DISCIPLINA DE PROGRAMAÇÃO WEB

Apresentação

Na disciplina de Programação Web, o aluno se apropriará das ferramentas,

do projeto e desenvolverá páginas na internet.

Objetivos

Desenvolvimentos de sites com conexão e acesso à bases de dados, bem

como o desenvolvimento de sistemas de informação voltados à WEB.

Metodologia

Conteúdo teórico, exemplos práticos e grande quantidade de exercícios

práticos.

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Conteúdos

3º SEMESTRE

A Linguagem PHP;

Layout e desenvolvimento;

Servidor Apache;

Servidor de base de dados;

Ferramentas de acesso à base de dados;

Colocando o site no ar;

Segurança;

Avaliação

Provas teóricas e práticas e exercícios em sala de aula valendo nota parcial.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANSELMO F. PHP e MySQL para Windows;

CONVERSE T. PHP: a bíblia.

9.4.7 - BANCO DE DADOS

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Banco de Dados tem por finalidade ensinar o aluno, como

construir um sistema de banco de dados, ou seja, sistema para armazenar todas as

informações necessárias para todos os setores, como por exemplo: um sistema de

controle de estoque de uma empresa, um sistema de cadastro de alunos em uma

escola, um sistema de cadastro via internet, enfim ensinar como e onde deverá

utilizar um sistema de cadastro ou até mesmo do controle de informações.

Aprenderá a trabalhar com um SGDB (Sistema de Gerenciamento de um

Banco de Dados), trabalhar com o Sistema SQL (Linguagem de consulta

Estruturada), quando houver a necessidade de criar um sistema de consulta a um

Banco de Dados e comandos básicos para a manipulação de dados em um sistema.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

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O objetivo é levar o conhecimento ao aluno: o que é, para que serve, como

criar, como utilizar e quando será necessários a criação de um Banco de Dados e ter

uma um ótimo Gerenciador de Sistema de Banco de Dados.

CONTEÚDOS POR SEMESTRE

3º Semestre

Conceitos e características;

Tipos de Banco de Dados;

Sistema Gerencial de Banco de Dados;

Modelos de dados;

Conceitos, objetivos e relacionamento;

Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;

Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à

pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.

A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.

Assim a informática será intensamente utilizada.

Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;

ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –

históricos.

AVALIAÇÃO

Na disciplina de banco de dados o aluno será avaliado, no processo de forma

que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades

desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através

pesquisas e provas (teóricas e práticas).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

DATE, C. J. Introdução a Sistema de Banco de dados. Tradução da 7ª Edição

Americana. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.

SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H.; SUDARHAN, F.S. Sistema de Banco de Dados.

4ª edição. São Paulo: Makron Books, 2001.

KROENKE, D. Banco de Dados: Fundamentos, Projeto e Implementação. 6ª

edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 1999.

MACHADO, F.; ABREU, M. Projeto de Banco de Dados. Uma Visão Prática. São

Paulo: Editora Érica, 9ª edição, 2001.

COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Banco de Dados. Editora

Campus, Rio de Janeiro, 1997.

CHU, S. Y. Banco de Dados: Organização, Sistema e Administração. Editora Atlas,

São Paulo, 1983.

9.4.8 - GESTÃO COMERCIAL

APRESENTAÇÃO:

A disciplina de Gestão Comercial trabalha com conceitos e definições de

Administração de Empresa e também como administrar seu tempo seus próprios

recursos, a Legislação Fiscal, as Leis da Informática, a realização de

empreendimentos, a Introdução aos Direitos e Deveres do Empregador e

Empregado, sobre comércio de produtos informatizados, suas tecnologias, a ética

pessoal, profissional e interpessoal.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Page 273: COLÉGIO ESTADUAL FLORIANO PEIXOTO – ENSINO … · Programa de Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná. A Resolução N° 3.461/97 autoriza o funcionamento

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Levar ao conhecimento do aluno as práxis de uma empresa. Noções de

contabilidade, de empreendedorismo, teorias sobre Administração de Empresas e

Legislação Fiscal, Economia – Globalização, os desafios da Empregabilidade e

marketing pessoal.

CONTEÚDOS

3º Semestre

Conceitos administrativos e seus elementos básicos;

O papel das organizações no ambiente de trabalho

Globalizações e seus efeitos

Plano de negócio

Etapas para o desenvolvimento do plano de negócio

Pesquisa de mercado

Criando um plano de negócio eficiente

Marketing de relacionamento

Os Recursos de Produção

Administrado o Lucro – Estrutura de Resultados

Os instrumentos da Gestão Financeira

Os Ambientes Externos de Negócios

Constituição de Micro e Pequena Empresa Passo a Passo

O novo Estatuto das Pequenas e Microempresas

Administração de Marketing – os 4 Ps do Marketing: Produto, Preço, Ponto e

Promoção

Matriz BCG (Boston Consulting Group)

Análise financeiro com um produto

Custo fixo

Pró-labore

Custo variável

Margem de Contribuição

Ponto de Equilíbrio em Quantidade

Como calcular o ponto de equilíbrio em quantidade

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274

Ponto de equilíbrio em valor monetário

Índice de Margem de Contribuição

Calculando o lucro e o prejuízo

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à

pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.

A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.

Assim a informática será intensamente utilizada.

Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;

ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –

históricos.

AVALIAÇÃO

Na disciplina de Gestão Comercial o aluno será avaliado, no processo de

forma que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades

desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através

pesquisas e provas (teóricas e práticas).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

HENDERSON, Hazel. Além da Globalização. Cutrix, 2003.

MONTANA, Patrick J., CHARNOV, Bruce H. Administração. Ed. Saraiva, 2003.

Código Comercial Brasileiro. Coelho, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial.

Saraiva, 1992.

Programa Brasil Empreendedor – Orientação para Crédito. SEBRAE, 2001.

MAXINIANO, Antonio C. A. Introdução à administração. São Paulo, Ed. Atlas, 1995.

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275

VASCONCELOS, E. Aensley, James R. Estrutura das organizações. Ed. Pioneira.

São Paulo, 1999.

EUNJCE, Locava Kwasmicka. Introdução à administração. Ed. Atlas, 1991.

DEMING, Willian Edwards. A revolução da Administração. 1990.

MINARELLI, José Augusto. Empregabilidade – O Caminho das Pedras. São Paulo,

Ed. Gente, 1995.

FEA-USP(Equipe de Professores). Contabilidade Introdutória; São Paulo, 7ª edição,

Ed. Atlas, 1990.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos; São Paulo, 5ª edição, Ed. Atlas, 1996.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10ª edição. Pearson Brasil, 2000.

DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa – Uma idéia, uma paixão e um plano de

negócios, 1ª edição. Cultura Editoras, 1999.

RAMAL, Andréa Cecília; SALIM, César Simões; HOCHMAN, Nelson; RAMAL,

Silvina. Contruindo planos de Negócios. 2ª edição. Ed. Campus, 2003.

OLIVEIRA, Djalma P. R. Planejamento Estratégico – Conceitos, Metodologia e

Práticas. 20ª edição. Ed. Atlas, 2004.

Normas Jurídicas – LEI – 007646 de 18/12/1987. Senado Federal – Subsecretaria

de Informações.

Normas Jurídicas – DECRETO – 096036 DE 12/05/1988. Senado Federal –

Subsecretaria de Informações.

Boletim Informativo. ABES (Associação Brasileiras das Empresas de Software).

Relatório Anual 2003 – Combate à Pirataria, Fevereiro, 2004.

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9.4.9 - RECURSOS HUMANOS

Apresentação:

A disciplina de Gestão de Recursos Humanos nos tempos atuais, não é

somente tratar com papeis, ela tende a valorizar o ser humano como num todo,

respeitando ao próximo acima de tudo, ter o conhecimento sobre as novas

tendências das empresas em supervalorizar seus funcionários, clientes,

fornecedores, dando lhes qualidade de vida, oportunidades de crescimento dentro

da empresa, apoio aos seus funcionários sobre as novas doenças do século XXI que

estão afetando cada vez mais as pessoas independente da sua cor ou classe social,

tais como: Estresse, DORT/LER, Depressão entre outras e sempre investir para uma

melhor qualificação de seus funcionários.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Essa disciplina tem como objetivo central levar ao conhecimento do aluno,

tudo sobre as novas formas de Recursos Humanos, assim como a própria palavras

nós fala tratar as pessoas como seres humanos, levar ao conhecimento todos os

direito e dever do empregado e do empregador.

CONTEÚDOS

3º Semestre

Teorias comportamentais;

Natureza do trabalho humano e suas conseqüências;

Importância dos recursos humano nas organizações;

Capital intelectual;

Ética profissional, interpessoal e organizacional;

Qualidade de vida;

Estresse, DORT;

Funções gerais e especificas de RH;

Comportamento profissional;

Técnicas de entrevista;

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Elaboração de curriculum;

Motivação pessoal;

Chefia e liderança;

Relacionamento interpessoal e intrapessoal;

Trabalho em equipe;

A influência de tecnologia no fator humano;

Marketing pessoal.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à

pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.

A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.

Assim a informática será intensamente utilizada.

Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;

ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –

históricos.

AVALIAÇÃO

Na disciplina de Recursos Humanos o aluno será avaliado, no processo de

forma que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades

desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através

pesquisas e provas (teóricas e práticas).

9.4.10 - DISCIPLINA DE LÓGICA DA PROGRAMAÇÃO

Apresentação da disciplina

A disciplina de Lógica da Programação promove o conhecimento para o

desenvolvimento de algoritmos, tipos de dados e estruturas de controle, bem como

conceitos relacionados a matemáticas e outras ciências, utilizando do conhecimento

matemático para desenvolver algoritmos.

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OBJETIVO

O objetivo deverá ter como base o incentivo a pesquisa e a autonomia para a

busca do conhecimento, tendo como eixo básico a relação teórica-pratica,

capacitando ao aluno o raciocínio rápido para o desenvolvimento de programas.

CONTEÚDOS

1ª Semestre

- Conceitos básicos;

- Seqüência lógica;

- Tipos de dados e instruções primitivas;

- Desenvolvimento de algoritmos;

- Conjuntos Homogêneos;

- Implementação de algoritmos;

- Arquivos de dados;

METODOLOGIA

A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da

experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.

Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando

uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas

sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Lógica da Programação deverá contemplar os

diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.

Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria

à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em

procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ZIVIANI. N Projeto de Algoritmos. Editora Pioneira, 2004.

X - AVALIAÇÃO ESCOLAR NA INSTITUIÇÃO

Os alunos serão avaliados em cada disciplina, por critérios definidos

coletivamente de acordo com a legislação, previstos no Regimento Escolar. O

objetivo da avaliação é verificar se o aluno apropriou-se do conteúdo, se a forma de

ensinar propiciou essa aprendizagem. Para que esta aconteça, é necessário que

haja um compromisso do professor, do aluno e um envolvimento pedagógico e

administrativo de todos na escola. Os integrantes do processo educativo devem ter

interiorizado o princípio de que, “o direito de aprender da criança e do jovem da

classe popular é inquestionável”, e todo o trabalho deve visar esse bem maior.

XI – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e

financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos

internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos colegiados.

A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe em reuniões

especialmente convocadas, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação,

se necessário, dos procedimentos pedagógicos, tendo como meta, o aprimoramento

da qualidade do ensino, sustentada por procedimentos de observação e registros

contínuos, permitindo o acompanhamento sistemático do processo de ensino e

aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes no Projeto Político

Pedagógico.

Será avaliado também, o desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos

demais funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional e a

participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela Escola.

A avaliação servirá como base para as mudanças no Projeto Político

Pedagógico e deverá acontecer semestralmente, a princípio com a participação da

comunidade interna e colocada à apreciação dos órgãos colegiados.

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XII - CONSIDERAÇÕES

Este documento representa a construção e do pensamento coletivo de

professores, equipe pedagógica, direção, pais, alunos e funcionários envolvidos no

processo educativo desta instituição. Ele tem o objetivo de definir princípios,

estabelecer políticas e estratégias que garantam a aprendizagem de todos os

alunos, com formação ética e com compromisso social. Assim como as

necessidades mudam, o pensamento em decorrência desta necessidade também

muda. Portanto, este projeto acompanhará esta evolução.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20 dez. 1996.

DCES, Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná, 1.ed. Paraná SEED 2005.

FREIRE, P. A importância do ato de ler. 32. ed. São Paulo: Cortez, 1996. p. 87

_______, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993.

_______, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São

Paulo: Cortez, 2001.

GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis: Vozes,

2000.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática,

1997.

SAVIANI, Dermeval. A Pedagogia Histórico Critica

SILVA, T.M.N. A construção do currículo na sala de aula: O professor como

pesquisador. São Paulo: EPU, 1990.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto

Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.

VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção

possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.

_______ . Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus

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ANEXOS

Dados Atualizados em abril de 2006.

Identificação do Colégio: Colégio Estadual Floriano Peixoto, Ensino Fundamental,

Médio e Profissional.

Endereço: Rua Paraná, n.º2777, Bairro – Centro. CEP:85.301.090 Laranjeiras do

Sul , PR. Localiza-se 600m da sede do NRE.

Telefone: ( 42 ) 3635-1372, e-mail: [email protected]

Matrículas em 2006.

Ensino Fundamental

Número de turmas : 21

Número de alunos: 669

Turno de Funcionamento: matutino e vespertino

Ensino Médio:

Número de turmas: 06

Número de alunos: 170

Turno de Funcionamento: matutino, vespertino e noturno.

Ensino Médio Profissionalizante:

Número de turmas: 06

Número de alunos: 151

Turno de Funcionamento: matutino, vespertino e noturno.

Ensino Médio Subseqüente:

Número de turmas: 03

Número de alunos: 73

Turno de funcionamento: noturno

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Número de Salas de Aula: 15

Número de Professores: 53

Número de Pedagogos: 03

Número de Funcionários: 15

Número de Diretor Auxiliar: 01