COLÉGIO ESTADUAL “JERÔNIMO FARIAS MARTINS” ENSINO … · fundamental e medio ... ato de...
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COLÉGIO ESTADUAL “JERÔNIMO FARIAS MARTINS” ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO.
SANTA CECÍLIA DO PAVÃO PARANÁ.
1- APRESENTAÇÃO.
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de
convocar os que vivem em torno da escola, e
dentro dela, no sentido de participarem, de
tomarem um pouco o destino da escola na mão,
também. Tudo o que a gente puder fazer nesse
sentido é pouco ainda, considerando o trabalho
imenso que se põe diante de nós que é o de
assumir esse país democraticamente”.
(Paulo Freire)
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins- Ensino Fundamental e
Médio , tem o compromisso de formar cidadãos críticos, conscientes para
viver em sociedade, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação do
conhecimento sistematizado, mediante a instauração de ambiente propício às
aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática.
A escola será organizada de forma adequada com o propósito de
constituir um espaço favorável à plena formação do estudante.
Para cumprir sua função primordial, educação de qualidade, a escola
tem como meta construir/instituir, de forma coletiva, um projeto Político-
pedagógico onde todas as instâncias colegiadas possam participar de forma
democrática.
A escola organizará suas atividades curriculares fundamentando-se
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Diretrizes Estaduais de
Educação, bem como Diretrizes Curriculares Nacionais sempre levando em
conta a realidade em que o aluno está inserido.
As salas de aulas são ambientes onde alunos e professores realizarão
suas atividades, assim como a biblioteca, sala de vídeo, e a sala de
informática.
São múltiplas as possibilidades e locais, onde a escola pode realizar
o trabalho pedagógico de natureza teórica ou prática, podendo ser
desenvolvidas atividades concernentes a leituras, pesquisas ou trabalhos em
grupo, contato com o meio ambiente. (escola ou em torno). Ainda com os
artefatos culturais e artísticos, nesses locais, visando à plena formação do
estudante.
A escola também proporcionará práticas pedagógicas que vão
favorecer a reflexão e a interação do estudante em atividades intelectuais.
Para efetivar as atividades curriculares os gestores vão desenvolver
práticas democráticas de reorganização do fazer cotidiano e da gestão da
escola, com objetivos pedagógicos claros, incentivando posturas de
comprometimento da comunidade escolar.
Para garantir maior aprendizagem a escola estará ofertando
programas de enriquecimento curricular, feiras científica e cultural, gincanas,
entre outros.
O envolvimento do Conselho Escolar na escola de forma
compartilhada dará respaldo para dirimir as dúvidas, encontrar saídas,
alternativas, propor novas condutas de participação individual e coletiva no
ambiente escolar.
“Ai de nós, educadores, se deixarmos de sonhar sonhos
possíveis. Os profetas são aqueles ou aquelas que se molham
de tal forma nas águas da cultura e da sua história. Da cultura e
da história de seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora
e, por isso, podem prever o amanhã que eles. Mais do que
adivinham, realizam”. (Paulo Freire )
2 − 2 − 2 − 2 − IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE
ENSINO
2.1 – Denominação:
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e
Médio.
2.2 – Código - 00020
2.3 – Endereço:
Rua general Ozório- S/N
2.4 – Cep: 86225000 Telefone: (043) 32701176
2.5 – Município/Distrito:
Santa Cecília do Pavão.
2.6 - Código - 2340
2.7 - ( X )Zona Urbana ( )Zona Rural
2.8 – NRE: Cornélio Procópio
2.9 – Código - 08
2.10 – Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2.11 – Código 02: Dependência Administrativa: Estadual
2.12 – Total de Alunos em 2006: 563
Total de Alunos em 2007: 527
Total de Alunos em 2008: 475
Total de Alunos em 2009: 486
Total de Alunos em 2010: 546
Total de Alunos em 2011: 623
Diretor: Elio Francioli
3 – ATO DE RECONHECIMENTO:
COLÉGIO ESTADUAL JERÔNIMO FARIAS MARTINS, ENSINO
FUNDAMENTAL E MEDIO
RUA GENERAL OSÓRIO S/Nº CENTRO FONE:3720-1176
CEP: 86225000 SANTA CECILIA DO PAVÃO PARANÁ
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DO ESTABELECIMENTO;
ATO RES. 3235/81 DOE DE 12/02/1982
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:
ATO RES. 2974/83 DOE DE 01/09/1983
ENSINO MÉDIO
RECONHECIMENTO DO CURSO:
ATO RES. 3209/92 DOE DE 14/10/1992
CURSO: ENSINO MÉDIO ( 0009 )
ENSINO FUNDAMENTAL (4039)
RECONHECIMENTO DO CURSO:
ATO RES. 642/90 DOE DE 30/03/1990
ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO ENSINO
MÉDIO, RES. 2837/07 DOE 07/08/2007
ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO ESNSINO
FUNDAMENTAL, RES. 2766/07 DOE 07/08/2007
ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO
ESCOLAR, ATO 280/2008
ATO ADMINISTRATIVO DE DESCENTRALIZAÇÃO FORMAÇÃO DE
DOCENTES, RES. 2570/2009 DOE 02/10/2010
DISTÂNCIA ENTRE O COLÉGIO E O NÚCLEO REGIONAL DE
EDUCAÇÃO – 50 Km
Site: www.sceJeronimomartins.seed.pr.gov.br
e-mail: colegio_Jerô[email protected]
Nº DE TURMAS EM 2006 : 19
Nº DE TURMAS EM 2007 : 20
Nº DE TURMAS EM 2008 : 20
Nº DE TURMAS EM 2009 : 21
Nº DE TURMAS EM 2010 : 24
N° DE TURMAS EM 2011 : 23
TURMAS MATUTINAS: 10 Turmas
FUNDAMENTAL E MÉDIO
• 5ªA: 28 alunos
• 5ªB: 31 alunos
• 6ªA: 27 alunos
• 6ªB : 23 alunos
• 7ªA: 21 alunos
• 7ª B: 20 alunos
• 8ªA: 26 alunos
• 1ªA: 38 alunos
• 2ºA: 28 alunos
• 3ºA: 29 alunos
Total de Alunos do período matutino: 271 alunos
TURMAS VESPERTINAS: 08
FUNDAMENTAL
• 5ªC: 28 alunos
• 6ªC: 19 alunos
• 7ªB: 20 alunos
• 8ªB: 11 alunos
FORMAÇÃO DE DOCENTES
• 2ª Formação de docentes: 09 alunos
• 3ª Formação de docentes: 07 alunos
• Sala de Apoio Língua Portuguesa: 15
• Sala de Apoio Matemática: 15
Total de Alunos do período vespertino: 124 alunos
CELEM Espanhol: Tarde 28 alunos
CELEM Espanhol:Intermediário 28 alunos
CELEM Espanhol:Tarde: 30 alunos
CELEM Espanhol: Noite: 20 alunos
Total de alunos do CELEM: 106
Total de turmas do CELEM: 4
TURMAS DO NOTURNO : 07
FUNDAMENTAL:
• 5ª D:05 alunos
• 6ªD: 03 alunos
• 7ªC: 18 alunos
• 8ªC: 10 alunos
MÉDIO:
• 1ºB: 22 alunos
• 2ºB: 20 alunos
• 3ºB: 20 alunos
E-TEC BRASIL:
• Técnico em Segurança do Trabalho: 40 alunos
• Técnico em Administração: 40 alunos
Total de Alunos do Período Noturno: 178 alunos
Total de Alunos com necessidades Especiais : 01
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
• 7:30 ÀS 11:50
• 13:00 ÀS 17:10
• 19:00 ÀS 23:00
ENTIDADE MANTENEDORA : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
4 - ESPAÇO FÍSICO-
O COLÉGIO POSSUI:
• 10 SALAS DE AULAS;
• 01 BIBLIOTECA;
• 01 LABARATÓRIO DE INFORMÁTICA, COM SANITÁRIO
ANEXO;
• 01 PALCO;
• 04 DEPÓSITOS;
• 04 BANHEIROS;
• 01 CANTINA;
• 01 COZINHA;
• 02 PATEOS COBERTOS;
• 01 LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA;
• 01 SALA DE VIDEO;
• 01 SALA DE REUNIÕES;
• 01 SALA DA DIREÇÃO;
• 01 SALA DA SECRETARIA;
• 01 SALA DA EQUIPE PEDAGÓGICA;
• 01 SALA DOS PROFESSORES;
• 01 SALA DO LEITE;
• 01 SALA DE DEPÓSITO;
• 01 QUADRA COBERTA;
• 01 CASA DO CASEIRO;
• JARDIM, E CALÇADAS CONTORNANDO O COLÉGIO.
5 - POPULAÇÃO:
CONTAMOS COM UMA POPULAÇÃO DE APROXIMADAMENTE :
• ALUNOS = 623
• PROFESSORES = 50
• AGENTE EDUCACIONAL I = 11
• AGENTE EDUCACIONAL II = 05
• DIRETOR = 01
• VICE-DIRETOR = 01
• PROFESSOR PEDAGOGO = 02
6 - QUADRO GERAL DO CORPO DOCENTE, EQUIPE
PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA.
6.1 ÁREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.
DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO
ALINE DE FÁTIMA MIGUEL LETRAS
MARIA APARECIDA FERNANDES LETRAS
MAÍZA SANTOS PROENÇA. LETRAS
PATRICIA P. MELLO FERREIRA LETRAS
SIMONE APª P. BONATO LETRAS
RENATA OLIVEIRA DE JESUS LETRAS
LÍNGUA
PORTUGUESA
JULIANA APARECIDA SANTANA LETRAS
CIRLENE G. PADULA EDUCAÇÃO FÍSICA
NÁDIA F. FAUSTINO EDUCAÇÃO FÍSICA
OSWALDO DA SILVA JUNIOR EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO
FÍSICA
MAURICIA DOS SANTOS BORSATO EDUCAÇÃO FÍSICA
SOELY F. A. M. GODOY EDUCAÇÃO
WALNEI APº GONÇALVES ACADEMICO (ARTE)
ARTE
IVETE MORÃO D. ÁVILA ARTE
6.2 CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS
TECNOLOGIAS.
DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO
MATEMÁTICA MÁRCIA M. S. LIMA MATEMÁTICA
IVANETE SIVA DOS SANTOS CIÊNCIA/ MAT.
ALINE FERNANDES
CIÊNCIA/MAT.
ANA AMÉRICA PROENÇA MATEMÁTICA
(ACADEMICA) GLEDISON E. DOS SANTOS MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
SILVANA CORDEIRO MATEMÁTICA
ROSIANE G. DE M. FRANCIOLI CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CIÊNCIAS E
BIOLOGIA SUZANA ALVES BARBOSA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FÍSICA DENIA AP FERNANDES FÍSICA E QUÍMICA
DENIA AP. FERNANDES FÍSICA E QUÍMICA QUÍMICA
ANA PAULA BUENO QUIMICA
6.3 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS.
DIS PROFESSOR FORMAÇÃO
ÉRIKA F. MUSSI. HISTÓRIA
LEONICE M. S. MORALES HISTÓRIA
JOICE NUNES HISTÓRIA
MARCIO MUSSI HISTÓRIA
SANDRA ALVES DA SILVA HISTÓRIA
HISTÓRIA
ELIZANE RIBEIRO HISTÓRIA
GEOGRAFIA DINA M. I. MUNHOZ
HISTÓRIA E GEOGRAFIA.
GEOGRAFIA ENSINO
RELIGIOSO
MARCIO MUSSI HISTÓRIA
FILOSOFIA VERGÍNEA LOANA DA COSTA JORNALISMO E PEDAGOGIA
SOCIOLOGIA VERGÍNEA LOANA DA COSTA JORNALISMO E PEDAGOGIA
6. 4 PARTE DIVERSIFICADA DA MATRIZ CURRICULAR
DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO
L.E.M-
INGLÊS
JONARA APARECIDA DE ALMEIDA
BORGES
MARIA APARECIDA FERNANDES
LETRAS
LETRAS
6.5 PROFESSORAS READAPTADAS:
PROFESSOR FORMAÇÃO
APARECIDA FRANCIOLI FAUSTINO
CLEUNICE APARECIDA FAUSTINO DE OLIVEIRA
CRISTIANE APARECIDA FREIRE FERREIRA
MARIA APARECIDA VERONEZE
MARIA NINI MENDES DE OLIVEIRA
NEUZA ROQUE VEIGA FERREIRA DA COSTA
HISTÓRIA
LETRAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
CIÊNCIAS
LETRAS
HISTÓRIA
6.6 PROFESSORAS AFASTADAS PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
PROFESSORPROFESSORPROFESSORPROFESSOR FORMAFORMAFORMAFORMAÇÃÇÃÇÃÇÃOOOO
DINA ITO MUNHOZ
TEREZINHA PANDORI DE ALMEIDA
ÉRIKA ROSA F. MUSSI
GEOGRAFIA
CIENCIAS E BIOLOGIA
HISTÓRIA
6.7 PROFESSORES EM TROCA DE FUNÇÃO POR PROBLEMAS
DE SAÚDE
PROFESSOR FORMAÇÃO
IVANETE SILVA DOS SANTOS
KARINA FAUSTINO DE GODOY
ROSIMEIRE FAUSTINO GONÇALVES
MATEMÁTICA
CIENCIAS
CIENCIAS
6.8 PROFESSOR DO CELEM:
JOSÉ ADILSON BENÍCIO LETRAS E ESPANHOL
6.9 PROFESSORA ED. ESPECIAL: SALA DE RECURSOS
PROFESSORA FORMAÇÃO
LUIZA DE ALMEIDA
CAMARGO KISHI
GEOGRAFIA E PÓS
GRADUADA EM ED. ESPECIAL
6.10 PROFESSORAS DA SALA DE APOIO:
PROFESSORES FORMAÇÃO
ANA AMÉRICA PROENÇA
ALINE FERNANDES
JULIANA APARECIDA SANTANA
RENATA DE OLIVEIRA DE JESUS
MATEMÁTICA (ACADEMICA)
MATEMÁTICA
LETRAS
LETRAS
6.11 PROFESSORA ORIENT. E-TEC BRASIL
PROFESSORA FORMAÇÃO
IVANETE SILVA DOS SANTOS MATEMÁTICA
NÁDIA FAUSTINO FRANCIOLI EDUCAÇÃO FÍSICA
6.12 PROFESSORES FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROFESSORES FORMAÇÃO
CIRLENE GONCALVES PADULA
DALVA DE ALMEIDA CARVALHO
DENIA A. CARVALHO
ALINE FERNANDES
MARCIA MARIA DOS SANTOS LIMA
MÁRCIO MUSSI
MARIA APARECIDA FERNANDES
NÁDIA F. FAUSTINO
SIMONE APª BONATO
VALDIRENE F. S. F. TELUSKI
VERGÍNIA LOANA DA COSTA
WALNEI APARECIDO GONÇALVES
EDUCAÇÃO FÍSICA
PEDAGOGIA
QUIMICA E FISICA
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
LETRAS
ED. FÍSICA
LETRAS
PEDAGOGIA
JORNALISMO E PEDAGOGIA
ACADÊMICO (ARTE)
6.13 RELAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICO E
ADMINISTRATIVA
FUNÇÃO
PROFESSOR FORMAÇÃO
DIRETOR ELIO FRANCIOLI GEOGRAFIA E ADM.
ESCOLAR
DIR. AUXILIAR AGENOR DOS SANTOS JUNIOR INFORMÁTICA
PROFESSOR
PEDAGOGO
ZENAIDE A. DE LIMA
ANTONIA SILEIDE C. DE
SANTANA
PEDAGOGIA
PEDAGOGIA E LETRAS
SECRETARIA MARIA CECÍLIA DA
FONSECA
MATEMÁTICA
TÉCNICO
ADMINISTRATIVO
HELENA M. FREITAS
MARIA DE F. ALMEIDA
VANICE APª DA LUZ
MANOEL MESSIAS RODOLFO
MAGISTÉRIO ACADÊMICA
(PEDAGOGIA)
SUPERIOR INCOMPLETO
SUPERIOR INCOMPLETO
LETRAS
RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II
CARGO FUNCIONÁRIO VINC. L.F.
LOTAÇÃO
FORMAÇÃO
Agente
Educacional I
Daniele da Silva QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Edson Aparecido
Barbosa
QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional II
Helena Maria de Freitas QFEB 01 Superior
incompleto
Agente
Educacional I
Juverly Faustino Gomes QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Manoel Messias
Rodolfo
QFEB 01 Superior
Agente
Educacional I
Maria Cecília da
Fonseca
QFEB 01 Superior
Agente
Educacional II
Maria de Fátima de
Almeida
QFEB 01 Superior
incompleto
Agente
Educacional I
Maria Vera Lúcia da
Silva
QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Marília de Dirceu R. A.
S. Jesus
QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Neide de Oliveira Leite
Novaski
QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional II
Vanice Aparecida da
Luz
QFEB 01 Superior
incompleto
Agente
Educacional I
Vanira Sampaio Tófoli QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Terezinha Maria de
Assis
QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Fátima Gomes da Silva QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Marina Oliveira da
Silva
QFEB 01 Superior
completo
Técnico
Administrativo
Jaqueline Simone
Gomes
PSS - Ensino Médio
7 - ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO.
Pelo decreto nº. 5.403 de 05 de outubro de 1966, foi criada a Escola
Normal Ginasial de Santa Cecília do Pavão, começando a funcionar no dia 01 de
março de l967, de acordo com a portaria nº. 6.844 de 29 de dezembro de 1996-
regida pela Lei 4.024/61, tendo como primeira diretora a Senhora Lourdes
Gonçalves Fait designada pela Portaria nº. 85/77 de 19 de janeiro de 1967 e a
secretária Senhora Eudeniz Larini Ruy pela Portaria 88/67 da mesma data. Como
segunda diretora tivemos a senhora Maria Joana Carneiro Gerarducci designada
pela Portaria 1.160/68 e para secretária a Senhora Maria Marlene Miranda,
ambas assumiram em 1968.
A Escola Normal Ginasial de Santa Cecília do Pavão foi substituída
pelo Ginásio Estadual de Santa Cecília do Pavão, através do Decreto nº 8138 do
dia 22 de dezembro de 1967. Em 1969, Foi mudado novamente o nome de
Ginásio Estadual de Santa Cecília do Pavão para Ginásio Estadual Jerônimo
Farias Martins, conforme Decreto nº. 15.630 de 21 de junho de 1969, tendo
como diretora a Senhora Maria Joana Carneiro Gerarducci e Secretária Maria
Stela de Miranda. Em 1971 sai a diretora Maria Joana Carneiro Gerarducci e
entra em seu lugar como diretor interino por Ato Administrativo, da 17ª. IRE de
São Jerônimo da Serra, o professor Olival de Magalhães Ribeiro no dia 13 de
setembro de 1971 até 28 de maio de 1972, quando assumiu a professora Maria
Ferreira designada para diretora pela Resolução nº. 1.222/72 de 03 de maio de
1972 e para Secretária assumiu a Professora Maria Vieira Ferreira de acordo com
a Portaria nº. 1.370/72 de 30 de maio de 1972.
Em 1973 assume a direção a Professora Rosemary Dias Costa
Gonçalves, de acordo com a Resolução nº. 927 de 09 de maio de 1973 e para
secretária assume a professora Nilza Durães Freire Ferreira, designada de acordo
com a Resolução 15/75 de 07 de janeiro de 1975, empossada em 17 de janeiro de
1975.
O Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins, ganhou um novo prédio
com 10 salas de aula, oferecendo excelentes condições de estudos aos
educandos bem como, excelentes condições de trabalho ao setor administrativo e
pedagógico, localizado na Rua General Osório S/N com a Rua Jerônimo Farias
Martins.
De acordo com o parecer nº. 214/79 do CEE. Fica autorizado a
funcionar a Escola Deolindo Corrêa de Mello - Ensino de 2º. Grau, regida pela
Lei 5692/71, tendo como diretor o Professor Elio Francioli, designado pela
Resolução nº. 582/80. Iniciando suas atividades normais no dia 1º de março de
1979, tendo implantação gradativa. A Fundepar equipou com o escritório modelo
para o treinamento na habilitação Básica em Administração, e os laboratórios de
Física, Química e Biologia.
De acordo com a Resolução nº. 3.235/81, de 30 de setembro de 1981,
fica autorizado a funcionar nos termos da Legislação vigente, o complexo
escolar Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. Grau, no Município de Santa
Cecília do Pavão resultante da reorganização das seguintes escolas: Grupo
Escolar Deolindo Corrêa de Mello e Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins
situados na sede do Município, que passa a denominar-se de Escola Deolindo
Corrêa de Mello Ensino de 1º. Grau e Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins
- Ensino de 1º. Grau.
Pela Resolução nº. 2.736/82 de 18 de outubro de 1982- fica autorizado
a funcionar o Colégio Deolindo Corrêa de Mello -Ensino de 1º. E 2º. Graus,
resultante da implantação do Ensino regular de 2º. Grau. O complexo Jerônimo
Farias Martins Ensino de 1º. Grau, passa a denominar-se Complexo Escolar
Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus.
De acordo com a Resolução nº. 2.974/83 de 19 de agosto de 1983- fica
reconhecido o curso de 2º. Grau regular com habilitação Básica em
Administração, do Colégio Estadual Deolindo Corrêa de Mello -Ensino de 1º. E
2º. Graus.
Em 1984, de acordo com a Resolução nº. 7265/84, assume a direção
do Colégio Estadual Deolindo Corrêa de Mello- Ensino de 1º. E 2º graus, o
Professor Agenor dos Santos, no ano letivo de 1988 assume a direção a
Professora Nilza Durães Freire Ferreira pela resolução nº. 4.879/87 e como
secretária Nadir Felipe de acordo com a Portaria nº. 2050/88.
Pela Resolução nº. 2.867/89, de 18 de outubro de 1989 cessa gradativa
e definitivamente as atividades escolares da habilitação Básica em
Administração do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º.
Graus.
De acordo com a Resolução 562/88 de 1º. De março de 1988 foi
alterada a denominação do Colégio estadual Deolindo Corrêa de Mello - ensino
de 1º. E 2º. Graus, por um pedido da câmara municipal de Santa Cecília do
Pavão e da A.P.M. do Estabelecimento de Ensino, para a atual denominação:
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus, como
homenagem póstumas ao fundador e primeiro prefeito nomeado do Município.
De acordo com a Resolução nº. 2.732/89 fica autorizado o
funcionamento do curso de 2º. Grau Educação Geral, no Colégio Estadual
Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus, implantação gradativa, a
partir do início do ano letivo de 1989.
A partir do ano de 1989 o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins
EPSG, passa a oferecer a habilitação de Magistério de conformidade com a
Resolução nº. 2.367/89 de 29 de agosto de 1989.
Pela Resolução 642/90 fica reconhecido o curso de 1º. Grau regular do
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º e 2º Graus.
De acordo com a Resolução 2.349/90 passa a vigorar o funcionamento
da habilitação Magistério, no Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG;
ficando revogado o Art. 3º. Da Resolução nº. 2.367/89.
A partir do ano de 1991, houve a Municipalização do Ensino de 1ª. a
4ª. Séries do 1º. Grau, surgindo uma nova escola com o nome de Escola
Municipalizada Cícero Bittencourt Rodrigues Ensino de 1º. Grau. De acordo
com a Resolução nº. 804/91 de 04 de março de 1991 ficam suspensas a partir do
início do corrente ano letivo, em caráter definitivo as atividades escolares
relativas ao ensino das 4 primeiras séries do 1º. Grau da Escola Jerônimo Farias
Martins Ensino de 1º. Grau.
De acordo com a Resolução nº. 932/91 de 13 de março de 1991, a
Escola Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino de 1º Grau (1ª. A 8ª série) do
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG (1ª. A 4ª série e 2º grau)
passam a constituir um único estabelecimento de ensino sob a Denominação de
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG do Município de Santa Cecília
do Pavão, permanecem em vigor os atos de Autorização de Funcionamento e de
Reconhecimento concedidos.
Com a Resolução nº. 3.114/91 de 02 de maio de 1991 fica prorrogada
por mais um ano, a partir do início do ano letivo de 1991, o prazo de autorização
e funcionamento da habilitação Magistério, concedida pela Resolução nº.
2.367/89, alterada pela Resolução nº. 2349/90, do Colégio estadual Jerônimo
Farias Martins EPSG.
O curso de 2º. Grau Educação Geral - Preparação Universal, é
reconhecido pela Resolução nº. 3.209/92 de 1º de outubro de 1982, o curso
integra o reconhecimento original declarado pela Resolução Secretarial nº.
2.974/83.
Pela Resolução nº. 1.874/93 fica reconhecido a habilitação Magistério,
do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG. A habilitação citada integra
o reconhecimento originalmente declarado pela resolução Secretarial nº.
2.974/83.
O curso de Habilitação em Magistério, por ordem da Secretaria de
Estado da Educação recebeu no ano de 1997 a ordem de cessação definitiva de
forma gradual, obedecendo ao seguinte cronograma: 1997 a 1ª série; 1998 a 1ª e
2ª série; 1999 a 1ª, 2ª e 3ª série e 2000 a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries.
No ano de 1998 pela Resolução Secretarial 3.120/98 DEO. 11/09/98 o
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino de Primeiro e Segundo Grau,
passou a denominar-se Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino
Fundamental e Médio.
Neste período respondeu pela direção do Colégio Estadual Jerônimo
Farias Martins EPSG, o Professor Elio Francioli designado pela Resolução nº.
03901/93, entrando em licença para concorrer cargo eletivo, a partir do dia 02 de
julho de 1996, retornando ao cargo através da Resolução 4282/97 ,e como
secretária a senhora Neuza R. V. F. Da Costa ,designada pela Portaria número
374/98 . Pela portaria 202/06 é designada para o cargo de Secretária a Srª
Rosiane Gomes de Medeiros Francioli e pela Resolução 528/09 é designada para
o cargo a Srª Maria Cecília da Fonseca. Desde, então, responde pela direção
deste Estabelecimento de Ensino o professor Élio Francioli.
Através da Resolução Secretarial 3.120/98 DEO 11/09/98 o Colégio
passou a denominar-se Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino
Fundamental e Médio.
O Colégio conta com os seguintes cursos:
a) 5ª. A 8ª- Séries Finais do Ensino Fundamental;
b) 1º ao 3º ano- Ensino Médio;
c) CELEM-Espanhol;
d) Pós-Médio – Segurança do Trabalho e Administração Pública;
e) 2º e 3º ano - descentralizadas do Município de são Jerônimo da Serra de
Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, Em Nível Médio, na Modalidade Normal.
Em 1998 com apoio da comunidade o Colégio aderiu ao Programa
PROEM – Programa de Expansão Melhoria e Inovação no Ensino Médio do
Paraná e através de convênio com a SEED, foram construídas 2 salas com 145
m2 cada, sendo uma para laboratório de informática e outra para biblioteca, ainda
neste programa a aquisição de 11 computadores, 2 impressoras HP 695, bem
como, todo o mobiliário, reparos em todo o prédio, pintura e troca de pisos nas
salas de aula.
Em 2003 com o processo de inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais, recebemos uma aluna com deficiência física
neuromotora, e houve a contratação de uma professora de apoio para a mesma.
Também foram feitas adaptações físicas no prédio.
Em 2004 passamos a fazer parte do programa do Governo Estadual,
LEITE DAS CRIANCAS, entregamos em média 800 litros semanais. Em
2005 visando a melhoria na qualidade do ensino-aprendizagem solicitamos da
Secretaria Estadual de Educação o atendimento a demanda de Professor
Pedagogo para dar maior respaldo ao trabalho pedagógico da escola.
Inicialmente a Escola foi atendida por duas pedagogas do município vizinho com
aulas extraordinárias. Em 2006 a escola recebeu uma pedagoga padrão e outra
com extra, totalizando 40 horas na Equipe Pedagógica. Atualmente a escola
conta com 02 professoras Pedagogas, atendendo 80 horas na demanda, sendo
uma Padrão e uma PSS.
8 - MELHORIAS REALIZADAS NO PRÉDIO E
INSTALAÇÕES NO ANO DE 2005.
Reforma geral no prédio:
� - Pintura geral, substituição de pisos nas salas de aulas e reparos
nos seguintes locais: banheiros, janelas, instalações elétricas e hidráulicas,
portas;
� - Proteção de ferro em janelas e muros;
� - Adaptação da cozinha;
� - Construção da cantina comercial;
� - Construção de rampas para atender os deficientes físicos;
� - Jardinagem ao redor do prédio.
� - Implantação da Horta com a participação dos alunos no plantio e
cuidados.
� - Melhorias no laboratório de física , biologia e química.
� - Construção de calçadas como passarela para alunos.
� - Adaptação do banheiro para alunos com deficiência física.
OBS: No ano de 2010 a escola recebeu do Governo do Estado do
Paraná 01(uma) quadra coberta.
9 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins. Ensino Fundamental e
Médio da Cidade de Santa Cecília do Pavão, está sob a Jurisdição do Núcleo
Regional de Educação de Cornélio Procópio com sede na Avenida General
Ozório s/n. O município de Santa Cecília do Pavão está localizado no Planalto
de São Jerônimo da Serra, Terceiro Planalto, sua altitude é de 640 m acima do
nível do mar, distancia da capital 362 km.
Oferece a modalidade de Ensino Fundamental no período matutino
vespertino e noturno, Ensino Médio no período matutino e noturno, CELEM-
Espanhol no período vespertino e noturno, Formação de Docentes no período
vespertino, Pós-Médio no período noturno.
A maioria dos alunos que o Colégio recebe é de situação sócio-
econômica financeira de classe média baixa e baixa.
O período matutino é o mais procurado, e onde se concentra o maior
número de alunos, também é o período onde a escola atende a maior parte dos
alunos da zona rural, devido aoS mesmos utilizarem o transporte escolar. No
fundamental a faixa etária é de 11 a 16 anos, são turmas bastante heterogêneas,
a maioria com bom aprendizado, envolvem-se em projetos extra-classe, gostam
de participar de datas comemorativas como a festa junina, feira de ciências,
jogos escolares, etc. Os alunos das 5ª e 8ª séries participam da Sala de Apoio à
aprendizagem de Português e Matemática, no período vespertino, também do
CELEM-Espanhol, temos alguns problemas de indisciplina, dificuldades de
aprendizagem e um constante acompanhamento do Projeto FICA (combate a
evasão e a inclusão escolar) trabalhamos junto às famílias e temos o apoio do
Conselho Tutelar. Muitos participam do programa Bolsa Família e Leite das
Crianças.
A faixa etária do Ensino Médio diurno é de 14 a 20 anos, a maioria
dos alunos são muito participativos, se envolvem nas atividades da escola,
inclusive colaborando na organização dos eventos, a maioria tem um bom
aprendizado, e também participam do CELEM-Espanhol. O maior problema
apresentado, em especial, no primeiro ano, é indisciplina e desinteresse. Alguns
dependem do transporte escolar, participam do programa Bolsa Família e Leite
das Crianças.
No período vespertino do Ensino Fundamental, são crianças e
adolescentes na faixa etária-11 a 16 anos, a maioria tem bom aprendizado,
alguns apresentam dificuldades de aprendizagem e problemas de indisciplina,
acentuado na 5ª série. São alunos que apresentam carências básicas, inclusive
afetiva, em sua grande maioria são participantes da Bolsa Família e Programa
Leite das Crianças. As situações de conflito são mediadas através de conversas
coletivas, individuais, e com a família. Gostam de atividades lúdicas, dos jogos
escolares, feira de ciências, festa junina, etc. Os alunos da 5ª e 8ª séries
participam da Sala de Apoio de Português e Matemática em contraturno.
A Formação de Docentes é formada quase que exclusivamente pelo
sexo feminino, tendo apenas um menino, a faixa etária é de 15 a 40 anos. São
alunos muito participativos. Inicialmente tivemos alguns problemas de
relacionamento, devido à diferença etária, e algumas desistências, já que o
curso profissionalizante exige carga horária de estágio, em período contraturno,
além de muita leitura e dedicação, e como muitas das alunas que procuram este
curso, são moças que trabalham e senhoras casadas, com filhos, isso acarretou
muitas desistências. Estamos em processo de implantação deste curso, já que as
turmas que temos são descentralizadas e é de interesse da comunidade que a
escola ofereça o curso.
Os alunos do ensino Médio noturno são trabalhadores, a maioria de
trabalho agrícola, necessitando de uma atenção bastante significativa. Faixa
etária de 14 a 26 anos. É o período onde ocorre o maior número de evasão
escolar e como a maioria é maior de idade, não se enquadram no Programa
FICA, dificultando o trabalho da escola no combate à evasão escolar.
Em sua maioria, são alunos que vivem uma situação sócio-econômica
de classe baixa, por isso necessitam trabalhar no período diurno, ocasionando um
número maior de faltas. Percebe-se que o aproveitamento é menor, quando
comparado ao período matutino e vespertino, sendo assim, a Escola procura
entender esta realidade com uma postura pedagógica que oportunize o melhor
atendimento a esta demanda, visando à qualidade do ensino-aprendizagem.
Os maiores problemas apresentados são os atrasos, a falta de interesse,
muitas vezes causada pelo cansaço físico, os problemas familiares.
A Escola procura atender a estas questões, buscando a integração
desses alunos, como um desafio a qual nos dispomos a enfrentar.
Os pais dos nossos alunos são trabalhadores, muitos trabalham na
lavoura tendo pouca chance de acompanhar seus filhos, comparecendo
esporadicamente a escola.
Os professores que aqui trabalham são habilitados e Pós-graduados
nas disciplinas que ministram. Poucos são acadêmicos.
A escola possui 02 professores pedagogos fazendo atendimento
pedagógico, trabalho de supervisão e trabalho de orientação educacional.
O diretor e os funcionários atendem os três períodos fazendo uma
escala de trabalho visando sempre o bom atendimento à comunidade escolar, o
vice-diretor desenvolve seu trabalho no período noturno.
Para cada realidade a escola adota uma postura pedagógica,
oportunizando o melhor atendimento à demanda do período, visando a
qualidade do ensino-aprendizagem.
10 - OBJETIVOS GERAIS PROPOSTOS PARA O TRABALHO
PEDAGÓGICO
• Elaborar o Projeto Político Pedagógico visando a organização do trabalho
escolar;
• Atender através de uma gestão democrática a elaboração do Projeto Político
Pedagógico para que o mesmo venha de encontro a uma educação de
qualidade;
• Organizar ações educativas que a escola desenvolve com finalidade de
atender as metas para o Ensino Fundamental e médio.
• Dar suporte as relações de trabalho, visando, a atitude de reciprocidade e
solidariedade com a participação de todas as instâncias colegiadas;
• Programar o tempo escolar, propondo períodos de estudos e reflexões
envolvendo Equipe, Professor e Educandos, com a finalidade de buscar
informações sobre o que os alunos estão aprendendo e também sobre os
conteúdos que eles não conseguiram assimilar, em vista de uma retomada
de conteúdo;
• Investigar junto às instâncias colegiadas, para sugerir apoio ao trabalho
pedagógico, em consonância a um ensino de qualidade;
• Lutar para que a escola possa ser um espaço/tempo de prática pedagógica
em que os educandos possam interagir, professor x aluno, valores, idéias,
arte, cultura, ética, problemas e desafios criando oportunidades para que os
mesmos construam e reconstruam seu saber elaborado;
• Contribuir para uma prática Pedagógica com bases nas diretrizes
curriculares do Ensino Fundamental e médio através de estudos e reflexões,
para uma tomada de decisão;
• Avaliar o encaminhamento do projeto Político Pedagógico numa visão
crítica, analisando os problemas bem como, se esforçando para propor
ações alternativas na superação dos mesmos;
• Valorizar a cultura popular como ponto de partida de um fazer pedagógico
eficaz;
• Implementar projetos educacionais envolvendo os vários segmentos
escolares;
• Contribuir para perfeita seleção de conteúdos significativos que a escola
deve ensinar sistematicamente, construindo uma aprendizagem
significativa, visando o tempo e o espaço na sala de aula, definindo o que
será avaliado e as formas que forem adotadas para avaliação de uma
educação emancipatória.
• Garantir a busca da política da igualdade, estética da sensibilidade e a Ética
da Identidade de forma a atender as necessidades presentes e futuras dos
alunos visando um ensino de qualidade.
11- MARCO SITUACIONAL
A educação, para os clássicos como Durkheim, expressa uma doutrina
pedagógica, que se apoia na concepção do homem e sociedade. O processo
educacional emerge através da família, igreja, escola e comunidade.
Fundamentalmente, Durkheim parte do ponto de vista que o homem é egoísta,
que necessita ser preparado para sua vida na sociedade. este processo é realizado
pela família e também pelas escolas e universidades:
A ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão
maduras para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança
determinados números de estados físicos, intelectuais e morais que dele
reclamam, por um lado, a sociedade política em seu conjunto, e por outro, o
meio especifico ao qual está destinado. (DURKHEIM, 1973:44)
A escola pública em todos os seus níveis e modalidades da educação
básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir
conhecimentos, atitudes e valores que tornem o educando solidário, crítico, ético
e participativo.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado,
historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo
com que esse saber seja criticamente apropriado pelos educandos que trazem
consigo, seu saber e sua cultura popular, fazendo a interligação entre as duas
culturas, podendo dessa forma exercer sua cidadania.
A escola pública poderá não só contribuir para democratização da
sociedade, assim como ser um lugar de exercer a democracia participativa, onde
o exercício de uma cidadania consciente e comprometida com os interesses da
maioria socialmente excluída possa efetivamente se concretizar, no sentido de
conquistar a ampliação de espaços institucionais adequados, gestão democrática,
ensino tecnológico adequado, professores competentes e compromissados com a
política educacional, enfim, envolvimento de todas as instâncias colegiadas.
Assim, a escola pública contribuirá efetivamente para afirmar os
interesses coletivos e construir um Brasil como um país de todos, com igualdade,
humanidade e justiça social.
11.1 - Como compreendemos a sociedade em que o Colégio está
inserido? Nessa perspectiva apresentamos nossa filosofia de Educação.
A comunidade onde o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins de
Santa Cecília do Pavão está inserida é pequena onde as pessoas têm pouca opção
para o trabalho, com pequenos comércios e algumas indústrias de confecções, a
minoria das pessoas são assalariadas, a maioria vive de profissões informais,
como empregadas domésticas, diaristas, alguns trabalham no processo de
produção de cana – de - açúcar que se expandiu na região e na agricultura como
um todo.
Muitos dos alunos que fazem parte da comunidade escolar apresentam
diversos problemas sociais, culturais, econômicos, exigindo da escola uma
atenção especial, para que possam usufruir seus direitos de cidadãos.
O respeito e o cultivo às diferenças são fundamentais para a educação
das pessoas, portanto, para que a escola possa oferecer essa contribuição é
preciso respeitar a história de vida dessa comunidade, seus conhecimentos, suas
sensibilidades, seus valores, sua forma de expressão, porque são nessas
diferenças que o ser humano expressa a riqueza de ser gente.
Ainda, pretende-se valorizar o saber dos estudantes, fazendo de forma
sistematizada a integração e a ampliação desse saber, pois esse objetivo é o cerne
da Educação básica.
Assim, o aprender, o conhecer, e a socialização será um desafio para o
confronto de saberes diferenciados, levando a uma aprendizagem significativa.
Quando, diversos saberes se encontram, um problema em questão é
solucionado de forma coerente, porque todos aprendem a partilhar, a pôr em
comum, desenvolvendo suas capacidades de convivência co-responsável, e
democrática.
Nessa convivência de construção coletiva que se realizam no encontro
de saberes, as pessoas desenvolvem a sensibilidade e encontram o sentido das
coisas. Em decorrência, mudam o comportamento pessoal ampliando suas
capacidades de intervir na construção de sua história.
Professor, aluno, a cada encontro de saberes tornam-se mais gente,
constroem sua liberdade, responsabilidade, alegria de conviver dando sentido a
vida.
“O saber, o conhecimento, a sensibilidade, a convivência social e o
sentido são realidades que se multiplicam quando divididas, e aumentam quando
usadas”. (ME – SEB – Brasília 2004).
Trabalhar o saber nessa perspectiva fundamenta o compartilhamento, a
democracia e a construção de um mundo justo, de qualidade de vida digna para
todas as pessoas.
Segundo a LDB – educação são todas as manifestações humanas que
buscam a apropriação da cultura produzida pelo homem.
Nessa perspectiva a escola deverá proporcionar um ambiente de
produção e socialização do saber que se encontra alicerçada por ações educativas
que visam a formação de sujeitos concretos: éticos, participativos, críticos e
criativos.
A organização Escolar do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins –
Ensino Fundamental e Médio buscará cumprir o papel que lhe é conferido.
“Garantir aos indivíduos o acesso ao saber, historicamente
acumulado”; para que esses cidadãos possam exercer de forma democrática seus
direitos e deveres na sociedade.
11.2 - Análise, das contradições e conflitos na prática docente.
A escola pública ao longo da história vem travando uma luta para
mudar a realidade em que está inserida, buscando sanar as desigualdades sociais
em que o povo brasileiro foi submetido.
Não é diferente, em nenhuma sociedade, principalmente nas
comunidades pequenas, sem recurso e acesso aos avanços tecnológicos que o
mundo moderno exige, com isso, torna-se passiva, desmotivada, discriminada e
sem qualificação para o mercado de trabalho, anseia por mudanças, no entanto, a
falta de qualificação não permite que ações sejam desenvolvidas para mudança
dessa sociedade capitalista onde poucos detêm o poder e muitos são
subordinados vivendo com salários irrisórios.
As escolas, ainda, apresentam-se com poucos recursos econômicos,
com isso há falta de pessoal de apoio, professores, infra-estrutura precária, em
nossa escola, por exemplo, não há refeitório e somente no ano de 2010,
conseguimos a reforma e cobertura da quadra de esportes. A última reforma do
prédio aconteceu há 05 anos.
A falta de professores concursados é uma realidade, as escolas
trabalham com acadêmicos contratados temporariamente; as salas de aulas com
grande número de alunos, a indisciplina e a falta de interesse de muitos, o pouco
tempo destinado à hora atividade tornam o processo ensino-aprendizagem
dificultoso.
O professor está qualificado, mas, as limitações e os entraves tornam o
trabalho do professor um processo estressante.
Quanto aos alunos apresentam-se muitas vezes desmotivados, ansiosos
por aulas mais interessantes.
O problema de indisciplina é fato consumado, as medidas para saná-las
são insuficientes, pois, sabemos que ela é gerada por diversos fatores. Fatores
esses que precisam ser repensados de forma colegiada; projetos de inclusão
social, já iniciados, precisam ser ampliados para que esses educandos excluídos
pela sociedade possam usufruir seus direitos.
Parcerias com a comunidade envolvendo pais e outras entidades
educadoras poderão estar contribuindo para o efetivo trabalho escolar, incutindo-
lhes valores éticos, morais que são requisitos básicos para que eles possam viver
bem na sociedade.
Os professores cobram uma maior participação dos pais nos problemas
apresentados pelos alunos, regras mais rígidas para os alunos que não agem
corretamente, aulas de apoio para alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem, dificuldades estas que se concentram nas disciplinas de Português
e Matemática, pois muitos dos nossos alunos “arrastam-se” por estas disciplinas,
são promovidos de uma série a outra levando consigo muitas dificuldades.
Percebemos ainda nos alunos que ingressam na 5ª série do Ensino Fundamental
dificuldades básicas que se agravam no decorrer da série. Posto isto, esta escola
atendendo a seus anseios e aos preceitos legais da Secretaria Estadual de
Educação aderiu aos projetos denominados Sala de Apoio Pedagógico em
Língua Portuguesa e Matemática e ainda Sala de Recurso na área de Deficiência
Mental e distúrbio de Aprendizagem. Serviços estes incorporados à Proposta
Pedagógica da Escola como um conjunto de recursos, apoios e serviços
educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar os
serviços educacionais já existentes, de modo a melhorar a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.
Diante dos fatos abordados acima, a escola repensou sua proposta
pedagógica de forma colegiada, e está propondo soluções pautadas no currículo,
propostas pedagógicas e projetos interdisciplinares explicitados no “Marco
Operacional”.
12 - A ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE:
O Colégio organiza suas atividades didáticas pedagógicas em três
turnos: no período matutino: 271 alunos, 07 turmas de Ensino Fundamental, 03
turmas do Ensino Médio, 02 turmas de Sala de Apoio. No período Vespertino:
124 alunos, 04 turmas do Ensino Fundamental, 02 turmas de Formação de
Docentes, 02 Turmas de Sala de Apoio, 01 turma de CELEM Espanhol com 30
alunos. No período Noturno estudam 178 alunos, 04 turmas de Ensino
Fundamental e 04 turmas de Ensino Médio, mais 80 alunos no Pós-Médio.
Os Horários das aulas são elaborados em função do aluno para que
tenha o melhor rendimento da aprendizagem, assegurando o cumprimento dos
dias letivos e horas/aulas estabelecidas.
Os espaços físicos escolares são organizados da melhor forma possível
para o bom desenvolvimento do Currículo Escolar, sendo, a sala de aula,
biblioteca, laboratório de (ciência, física, biologia e química) e sala de vídeo e
informática.
Em relação ao horário de entrada e saída, serão feitos para atender as
necessidades dos alunos, no período matutino à entrada 07h30min (sete horas e
trinta minutos) e a saída as 11h50min (onze horas e cinqüenta minutos). No
período Vespertino a entrada as 13:00 (treze horas) e a saída às 17:10 h.
(dezessete horas e 10 minutos). No período Noturno a entrada às 19h00min h.
(dezenove horas) e a saída às 23h00min h. (vinte e três horas).
A distribuição: das séries e turmas, nos períodos de funcionamento,
são elaborados conforme solicitação do aluno ou responsável, atendendo o que
está previsto no Regimento Escolar.
As turmas são organizadas e distribuídas aos professores com alunos
de séries distintas conforme orientação do C.E.E.S.E.D/N.R.E.
Em relação aos horários das disciplinas são elaborados atendendo
prioritariamente: a questão didático-pedagógica, em busca de uma melhor
qualidade de ensino, otimização de recursos e organização de sala de aula e
outros ambientes dispensados à aprendizagem do aluno.
As normas de convivência estão de acordo com o Regimento Escolar,
procurando sempre a interação escola/família/comunidade, a relação professor x
aluno, aluno x aluno, professor x pessoal técnico administrativo, e pedagógico.
Os alunos e pais são recebidos e tratados com respeito e dignidade
para que haja sempre um crescimento pessoal e coletivo.
O colégio oferece atendimento especializado a uma aluna com
necessidades Especiais. A aluna é portadora de deficiência fisica/neuro-motora
acentuada, com limitações na fala e na escrita, sendo assessorada pela
professora de Apoio a Comunicação Alternativa, no contexto da sala de aula no
pós médio, adaptando conteúdos e métodos que atenda suas necessidades. A
avaliação é processual , contínua e os resultados de análise qualitativa obtidos
oferecem indicações sobre os pontos fortes e fracos da educanda no sentido de
verificar sua aprendizagem, levando em conta seu potencial, como também
reestruturando o processo de ensino e de aprendizagem.
A escola também oferece a Sala de Apoio à aprendizagem, sendo um
recurso para atender crianças com dificuldades de aprendizagem. Ofertada
somente a alunos da 5ª séries até 2010 e 5ª e 8ª séries a partir de 2011 que
apresentam defasagem em Língua Portuguesa e Matemática, objetivando
melhoria na leitura, escrita e cálculo, cabendo aos professores adequar ou
redimencionar encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar
avanços e dificuldades(avaliação diagnóstica, processual e descritiva).
O colégio ainda, oferece atendimento a alunos de 5ª a 8ª série que
apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo,
distúrbio de aprendizagem e/ ou deficiência intelectual que necessitam de apoio
especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na
classe de ensino comum. O trabalho parte do interesse e necessidades de
aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e
contribuindo para aprendizagem dos conteúdos na classe comum, sendo
observado as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-
emocional) a fim de subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no ensino
regular, devendo ocorrer semestralmente acompanhamento da prática docente e
reavaliação periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada
aluno, pela equipe técnico pedagógica da escola e NRE, com a finalidade de
reajustar ou modificar o processo ensino-aprendizagem. O aluno freqüentará
a sala de recurso o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no
processo de aprendizagem na Classe Comum. Este atendimento foi cessado em
2008 e reaberto em 2011.
Os resultados da aprendizagem obtida pelos educandos do Colégio são
comunicados aos mesmos através de boletins, e aos pais em reuniões periódicas
organizadas por turmas ou em períodos que atendam as necessidades dos pais.
Os problemas disciplinares são tratados conforme o Regimento
Escolar, sempre visando o melhor entendimento possível, através de projetos,
diálogos e um consenso entre administração, corpo docente, alunos e família.
13 - MARCO CONCEITUAL.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Jerônimo Farias Martins,
pretende ser transformador a favor do homem trabalhador. Por isso, a opção pela
pedagogia histórica - crítica que é a construção do trabalho, que olha para a
história da humanidade. Pretende-se trabalhar com o método crítico, porque é
dialético, onde se pensa na totalidade.
Nossos alunos são a maioria de classe baixa, sendo muitos, filhos de
assalariados e trabalhadores informais e rurais.
Pretende-se que os princípios norteadores do Projeto Político
Pedagógico sejam realmente efetivados para provocar transformações na
formação humana. Que a igualdade, a qualidade e a gestão democrática sejam
uma constante e cada profissional será valorizado e assuma seu real papel para
uma nova educação, partindo de um compromisso coletivo.
O Projeto Político Pedagógico estará fundamentado na democracia, na
justiça social e cidadania, onde todos os envolvidos terão acesso aos bens
materiais, sociais e simbólicos. Todos deverão ter clareza que deverão aprender
permanentemente, pois isto é atividade social e deve-se agir com
responsabilidade individual e social.
Acredita-se que os envolvidos no trabalho escolar devem acompanhar
a dinamicidade das mudanças sociais, realizando uma reflexão crítica se as
mesma são viáveis e condizentes com a realidade vivida.
Pretende-se que a escola seja um espaço onde a educação possibilite a
compreensão da realidade histórico-social e explicite o papel do sujeito
construtor/transformador dessa mesma realidade. Assume-se o compromisso de
estar estudando a Pedagogia Histórico-crítica, aprofundando o conhecimento
sobre os representantes teóricos, bem como a corrente sócio-histórica e o
materialismo histórico – dialético.
Sabe-se que muitos fatores dificultam a superação da prática
tradicional, principalmente os temores em realizar mudanças e a resistência
quanto às inovações.
Dentro da concepção de sociedade, homem, educação, ensino
aprendizagem e avaliação o eixo estrutural é o conhecimento. Da relação
dialética entre esses componentes resultará o modelo de educação de escola e
sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente conflito e mutação, o
que justifica, por si só, a capital importância do educador e do educando na
práxis social.
Cabe à escola focalizar o seu papel, formal, de principal responsável
pela organização, sistematização e desenvolvimento das capacidades científicas,
éticas e tecnológicas de uma nação.
O como avaliar se define a partir da concepção de ensino –
aprendizagem, da função da avaliação no processo educativo e das orientações
didáticas postas em prática. Embora a avaliação aconteça sistematicamente
durante as atividades, é preciso que a perspectiva de cada momento da mesma
seja definida claramente para que se possa alcançar o máximo de objetividade
possível.
O processo de reestruturação curricular deve se posicionar diante da
educação que temos e a deparando com a que se quer. Vários conteúdos, diversas
práticas didáticas são justificadas, quase que exclusivamente pela tradição (“por
que sempre foi desta maneira”) com poucos e frágeis vínculos adotados nas
fundamentações das concepções educacionais, nos projetos pedagógicos ou
curriculares. Assim certos conteúdos aparecem como “naturalizados” sendo
estudados em tal série ou de determinada maneira, mesmo que apareça como
pouco pertinente àqueles que o estudam e até mesmo aos que o ensinam.
O modelo pedagógico brasileiro foi organizado para o atendimento
padrão de grupos numerosos e heterogêneos de estudantes. Porém nós
Educadores do Paraná estamos trabalhando para que o número excessivo de
alunos em sala de aula seja reduzido, para que se possa desenvolver realmente
um trabalho com qualidade.
As inovações pedagógicas, inclusive as curriculares, podem ser
descontextualizadas ou recontextualizadas, pelos atores da escola. Por isto as
capacitações, simpósios, grupos de estudos e seminários para professores,
diretores, pedagogos, APMF, Grêmio estudantil, funcionários, promovidos pela
SEED devem ser uma constante, para que haja melhoras significativas na
atuação de todos os envolvidos no segmento escolar e a dinâmica da prática de
sala de aula tenha êxito.
A organização da hora atividade, das reuniões pedagógicas, conselho
de classe, espaços estes que favorecem o trabalho coletivo dos professores que
atuam na mesma turma, série dos diferentes níveis de ensino, ou por área de
conhecimento, ou ainda com a formação de grupo que favoreça o trabalho
interdisciplinar, serão acompanhados de um processo de reflexão sobre as
necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.
O currículo deve ser tomado “como terreno de produção e criação
simbólica cultural”. As instituições escolares devem constituir o diálogo entre as
culturas populares e universalizadas e os saberes científico-acadêmicos e os
populares. Também tomar a cultura de massas e os diversos tipos de saberes em
circulação na sociedade como objeto de análise crítica e ressignificação.
Dentro desta perspectiva a relação professor-aluno deve ser interativa
onde ambos sejam sujeitos ativos.
A gestão participativa deve buscar coerência entre as diferentes
instâncias: no interior da própria escola, entre escola e a comunidade e entre as
demandas em nível local, regional e nacional. Para isso é fundamental conhecer
as expectativas da comunidade a qual está inserida. Suas necessidades, formas de
sobrevivências, valores, costumes, manifestações culturais e artísticas. É através
desse conhecimento que a escola poderá atender a comunidade e auxiliá-la a
ampliar seu instrumental de compreensão e transformação do estado, do país e
do mundo.
13.1 - CONCEPÇÃO DE HOMEM
Para refletir sobre educação é necessário conceituar o homem, que no
processo educacional é, ao mesmo tempo, educador e educando, num
acontecimento que poderíamos dizer, com Paulo Freire, dialético. O homem é
um ser inacabado, inconcluso, em construção. Dizemos, retirando o conceito da
matemática, que o homem é um espaço aberto. È um ser finito que teima em não
se aceitar como tal, buscando, pois, a infinitude. Como inacabado, busca
completar-se, num processo ao mesmo tempo infinito e impossível. Por outro
lado, o homem, como dizia Aristóteles, é um ser social. O homem se constrói,
constrói o mundo material e simbólico, constrói a verdade no encontro com o
outro. É no rosto do outro, no apelo que este rosto nos faz, na interiorização que
este rosto nos leva a fazer que, em resposta, construímos o mundo. Nada existe
em mim que não seja, queira eu ou não, partilhar com o outro.
A partir desta concepção de homem não é difícil que entendamos a
educação como processo pelo qual o homem se constrói na sua relação com o
outro, com o mundo, e com o saber acumulado de sua espécie, de sua cultura, de
sua localidade. Mas ainda baseado nesta concepção de homem, o processo
educacional não é um ato de introjeção, ou seja, de preencher algum espaço
vazio. Não existe espaço vazio para ser preenchido, mas uma estrada infinita,
com infinitos entroncamentos e cruzamentos. O outro, o mundo material, o saber
acumulado, o processo educativo, ao contrário de segurar a construção do
homem em parâmetros estabelecidos, abre-lhe horizontes a partir do saber
acumulado, não lhe dá certezas, a não ser a de que ele precisa se construir. Desta
forma, o homem não é uma tabula rasa, onde se escreve o que se quer, mas um
ponto no infinito, um ponto em expansão. Negar-lhe esta expansão é negar-lhe o
ser.
Alguns desafios são fundamentais no que se refere à formação deste
sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e integrar, para colocar e
tratar os problemas, ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam
enfrentar realidades muito mais complexas.
Acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais
indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas
em favor da solidariedade humana. Para tanto esse sujeito necessita visualizar
processos, enfim ter uma visão sistemática da realidade.
13.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
A educação é um ato político, coletivo, fruto da ação de todos os
envolvidos na dinâmica do processo ensino-aprendizagem. E para compreendê-la
temos que vinculá-la às condições estruturais da sociedade, bem como ao
conjunto das relações sociais que se dá em cada contexto histórico.
Assim, aspectos econômicos, políticos e sociais de cada sociedade é
que configuram a concepção de homem, de sociedade e de mundo;
conseqüentemente, de educação, pois esta é fruto das necessidades de cada
momento.
O homem agia sobre a natureza devidamente e a educação coincidia
com o próprio ato de agir e existir (o trabalho). A partir das sociedades antigas
ou escravista, medieval ou feudal, onde havia uma pequena classe de
proprietários e de uma grande massa de não proprietários, a escola aparece como
secundária e dependente do trabalho, pois a maioria se educava pelo trabalho, só
a minoria tinha acesso à forma escolar de educação. Com a época moderna
(sociedade capitalista), os meios de produção passam a assumir a forma de
capital (acúmulo de riqueza).
Nesta sociedade (capitalista), baseada nas relações formais, centrada
não mais no campo, mas na cidade e na indústria, a escola se generaliza e se
torna a forma dominante e principal de educação. Isto porque, na época moderna,
a incorporação da ciência ao processo produtivo envolve a exigência da
disseminação dos códigos formais de escrita, o acesso à cultura letrada, o
domínio dos números e dos elementos necessários para conhecer cientificamente
a realidade. O domínio deste saber global se torna, então, uma necessidade
generalizada.
Com a pós-modernidade uma gama grande de informações exige
leitura não só dos códigos formais escritos, mas também de entrelinhas,
capacidade de análise e síntese, de discernir o que é significativo. A internet
bombardeia o indivíduo e exige um ser crítico, capaz de selecionar, categorizar e
absorver ideias, que no cômputo geral, possibilite a construção de
conhecimentos, propicie um trajeto que culmine com a competência. Quanto
mais dinâmica se torna uma sociedade tecnológica, a qual modifica rapidamente
os processos produtivos e aumenta os seus conteúdos científicos, tanto mais
necessária uma estrutura educativa que estabeleça um tempo maior de convívio
escolar oportunizando a socialização e o emprego eficaz do tempo.
O Ensino Fundamental de nove anos, que será implantado
simultaneamente a partir de 2012, assegurará um tempo maior de convívio
escolar.
Com os programas de Complementação Curricular, implantados em
2010 a escola caminha para a educação em tempo integral. Novas preocupações,
novos encaminhamentos, estruturações de espaços físicas, e principalmente,
novas concepções sobre desenvolvimento humano envolverão esta nova
realidade.
Conforme Lima (2002): Se o objetivo da escola é promover a
aprendizagem humana, o critério fundamental deveria ser a organização do
tempo de forma que os indivíduos envolvidos sejam a prioridade e que, portanto,
a concepção de tempo acompanhe os processos de aprendizagem tal como eles
ocorrem na espécie humana.
A LDB n° 9394/96 define como finalidade da educação “o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho” (art. 2°). Essa finalidade leva à preocupação com o
desenvolvimento do ser humano numa dimensão maior, um desenvolvimento
integral e contínuo de um cidadão que se encontra no centro do processo
educativo, cuja vivência, experiência e valores representam o ponto de partida de
qualquer planejamento e organização.
Daí, a necessidade e a importância da construção de uma proposta
pedagógica que supere práticas escolares ultrapassadas e que resgate a própria
escola enquanto espaço, através do processo aberto e consciente, de reflexão
coletiva. Luck e Carneiro enfatizam a perspectiva de que a escola deve
responsabilizar-se não apenas pela formação dos conhecimentos e habilidades
intelectuais, mas principalmente pelo desenvolvimento integral da personalidade
humana, cumprindo assim a função da escola no desenvolvimento integral do
educando. Faz-se, então, necessário estabelecer um norte pedagógico em meio às
diferentes concepções e posturas pedagógicas para formar o cidadão pensante e
ativo.
A concepção pedagógica coerente à psicologia histórico-cultural, é a
Pedagogia Histórico-Crítica. Essa concepção defende a especificidade do papel
da escola na transmissão do conhecimento científico, a importância do trabalho
escolar como elemento necessário ao desenvolvimento cultural e a compreensão
da realidade humana como sendo construída pelo próprio homem através do
trabalho.
Desta forma, a escola é compreendida a partir do desenvolvimento da
sociedade sendo a educação um processo mediador entre a vida do indivíduo e a
história, entre os conteúdos historicamente produzidos pela humanidade e o
aluno, objetivando a apropriação desses conhecimentos. Segundo Duarte (2001),
a pedagogia histórico-crítica, apresenta uma crítica radical ao “aprender a
aprender”, historicamente a Rede Estadual de Ensino do Paraná tem buscado o
desenvolvimento de uma pedagogia que possibilite aos sujeitos envolvidos nos
processos educativos, a superação das exclusões sociais e culturais produzidas
pela sociedade capitalista e às interpretações neoliberais e pós-modernas,
defendendo como tarefa central da escola a socialização do saber historicamente
produzido, procurando levantar no campo da educação escolar as contradições da
sociedade capitalista, especificamente a contradição no processo de produção e
consumo da cultura.
Essa contradição é representada pela distância que há entre o
desenvolvimento exacerbado dos meios de produção e difusão cultural junto a
“crescente exigência de generalização da cultura” e, por outro lado, as
“dificuldades crescentes que as relações sociais burguesas impõe ao
desenvolvimento cultural” (Saviani1997a, apud Duarte,2001, p.11).
Saviani (2003), afirma que a tarefa da pedagogia histórico-crítica em relação à
educação escolar consiste em realizar a :
a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o
saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua
produção e compreendendo as suas principais manifestações bem como as
tendências atuais de transformação;
b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável
pelos alunos no espaço e no tempo escolares;
c) Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o
saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção
bem como as tendências de sua transformação ( SAVIANI, 2003, p.09).
A teoria pedagógica histórico-crítica parte do pressuposto de que é
viável, mesmo numa sociedade capitalista, “uma educação que não seja,
necessariamente, reprodutora da situação vigente, e sim adequada aos interesses
da maioria, aos interesses daquele grande contingente da sociedade brasileira,
explorado pela classe dominante” (p.94). Segundo Saviani, a pedagogia
histórico-crítica, embora “ consciente da determinação exercida pela sociedade
sobre a educação”, fato que a torna crítica, acredita que “a educação também
interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria
transformação”(p.94).
A tese de Saviani, de que a escola pode agir sobre a sociedade, no
sentido de transformá-la, é incompatível com o determinismo histórico. Se a
escola pode fazer uma diferença acerca de como ser uma sociedade, ela afeta o
futuro e o futuro, portanto, não pode estar determinado. A pedagogia histórico-
crítica, portanto, se levada a sério, nega um postulado essencial ao marxismo, os
pressupostos desta pedagogia tem muito mais em comum com a pedagogia
tradicional (com sua ênfase nos conteúdos, no ensino, no professor e com a
pedagogia nova (com sua ênfase na possibilidade de a educação transformar a
sociedade).
A escola deve investir na formação de alunos críticos, para se
engajarem na luta pela justiça social e pela sociedade humana, na preparação
para o exercício da cidadania, incluindo a autonomia, a participação e o diálogo
como princípio educativo, propiciando conhecimentos, procedimentos e
situações para reflexões sobre valores e critérios de decisão, ação frente ao
mundo da política e da economia, do consumo, dos direitos humanos, do meio
ambiente, da violência e segregação social.
A compreensão da realidade contraditória é ponto de partida da
educação. Segundo Vasconcelos (1994) “atuar de qualquer forma, sendo
condicionados pelas pressões do ambiente (rotinas, ideologias) é fácil. Difícil é
realizarmos uma ação consciente (práxis), que de fato corresponda às reais
necessidades”.
A proposta de oferta de Educação de Qualidade para todos, leva a um
compromisso com a Inclusão social e educacional. Segundo as Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná, o atendimento aos estudantes com
necessidades educacionais especiais se dá em classes regulares sempre que
possível. Processos rigorosos de avaliação educacional e psicoeducacional
tornam-se necessários para a tomada de decisão sobre o que é primordial para os
estudantes que apresentem necessidades educacionais especiais em termos
pedagógicos e/ou terapêuticos. O que nas escolas estaduais é bastante precário,
visto que não temos na rede, profissionais habilitados para os diagnósticos
necessários, como psicólogos e Equipe Multiprofissional, pois ao mesmo tempo
em que os alunos têm direito a convivência em turmas regulares, necessitam de
acompanhamento especializado, apoio pedagógico adicional, material específico,
programas educativos e terapêuticos suplementares, atendimentos paralelos em
escolas especializadas e apoio de pessoal externo.
O atendimento, acolhimento às crianças independentemente de suas
condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras deve
ser preocupação constante em todas as instâncias. O professor necessita ser um
investigador, observador, buscar novas práticas pedagógicas que venham atender
às necessidades específicas de cada estudante.
A educação especial, tanto quanto a educação regular, têm caminhado
historicamente no sentido de garantir o seu papel no processo de transformação
da sociedade. Especialmente em relação à educação especial, esta busca tem se
pautado em diferentes concepções de homem e de mundo que,
conseqüentemente, conduzem a diferentes abordagens do ponto de vista da
metodologia, pesquisa, produção tecnológica, terminologia entre outros. O
processo histórico revela momentos distintos em relação ao papel e o lugar
ocupado pela pessoa com deficiência na sociedade.
O modelo de desenvolvimento capitalista atual está estreitamente
vinculado a uma concepção política, econômica e social que busca organizar a
sociedade em função do mercado e dos interesses privados e empresariais. A
educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de
destaque nas propostas de reformas políticas e sociais, pois estas carregam
implicações que trazem reflexos para a vida de todos, especialmente para aquelas
pessoas e grupos que, no presente, já estão excluídos de direitos sociais. Sendo a
sociedade regida por esse regime capitalista, no qual o lucro de grandes
empreendimentos tem primazia sobre as necessidades individuais e de grupos
menos favorecidos, ela é excludente com todos aqueles que não lhe parecem
úteis social e economicamente de forma imediata.
Por sua vez, a escola inserida nesse contexto tem que fazer uma análise
da dinâmica da sociedade e tomar uma decisão de estar a serviço do capital e
colaborar no processo de exclusão ou assumir uma atitude ousada a favor da
formação de um homem apto a produzir transformações capazes de suprir suas
necessidades e transformar a sociedade em que vive. Cumprindo, assim, a
educação o seu papel social. Por isso, é imperativo evitar-se a imposição às
escolas de serviços que a rigor seriam de outras instituições, ampliando os
deveres do professor, reforçando as modalidades de exploração e expropriação
inerentes às relações de trabalho impostas pela manutenção do Estado de uma
sociedade capitalista.
Nessa perspectiva, a Educação Especial também tem apresentado
contradições entre reforçar conceitos enraizados que não permitem avanços
pedagógicos ou ser uma promotora da emancipação humana. Sendo que,
proporcionar o acesso ao conhecimento para alunos com necessidades
educacionais especiais deve ser fonte de preocupação constante aos profissionais
que com eles trabalham, pois a diversidade que os educandos apresentam não
deve ser justificativa para prejudicar o aprendizado, e sim um dos pontos de
partida para se evitar limitar seu desenvolvimento cultural e intelectual nas
diversas áreas do conhecimento.
O processo de ensinar e aprender são fundamentais para o
desenvolvimento do ser humano. Percebendo-se a dimensão dessa importância,
devem-se buscar todos os caminhos para sanar as dificuldades que o impeçam,
sendo o investimento de recursos humanos, materiais, tecnológicos e científicos
uns dos fatores determinantes que implicam o avanço da educação. Pensar em
inclusão e educação de qualidade (seja de crianças com menos idade na escola
e/ou portadores de necessidades especiais) é permitir a todas as pessoas o acesso
à participação efetiva na sociedade, sem permitir que interesses econômicos
estejam acima dos direitos humanos.
13.3 CONCEPÇÃO DE INFANCIA
A concepção de criança vem sendo construída ao longo do tempo na
sociedade. A criança é um ser social e histórico e faz parte de uma organização
denominada família, seu referencial, e é nela que estabelece as primeiras relações
com a linguagem na interação com os outros. E é através das brincadeiras que as
crianças tentam compreender o mundo contraditório que as rodeia.
A construção do conhecimento é feita a partir de interações sociais e
com o meio, essa interação se dá através do outro mais experiente
(VYGOTSKY, 2005: 43). Vygotsky (2005) considera que a criança e o objeto de
conhecimento transitam um pelo outro, através de outra pessoa. Assim, são as
interações sociais que permitem as significações, estas vão sendo construídas
num contexto cultural, no qual se encontram inseridos. Apesar das diversas
ciências apontarem características em comum, as crianças são indivíduos que
possuem diferenças a serem respeitadas e tratadas como únicas.
13.4 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Escola – lugar de busca é o espaço que possibilita o desenvolvimento
e o gosto pelas múltiplas dimensões do conhecimento, ampliando a visão de
mundo, também através da socialização da cultura e humanização das relações.
Na prática isso propõe: exercícios de processos participativos e relações
democráticas; vivencia de uma nova sociedade; cultivo e vivencia de valores que
humanizam e libertam; educação para lidar com os meios tecnológicos, enfim
transparência, verdade e responsabilidade no processo educativo.
Como diz Selma Garrido Pimenta: “a escola que se quer democrática
precisa definir, a priori, uma nova qualidade, que passa, dentre outras, pelas
questões de organização escolar – uma organização que modifica a realidade
encontrada”. Faz-se necessário estabelecer um norte pedagógico em meio às
diferentes concepções e posturas pedagógicas para formar o cidadão pensante e
ativo.
A concepção pedagógica coerente com este pensamento é a Pedagogia
Histórico-Crítica. Esta concepção defende a especificidade do papel da escola na
transmissão do conhecimento científico, a importância do trabalho escolar como
elemento necessário ao desenvolvimento cultural e a compreensão da realidade
humana como sendo construída pelos próprios homens a partir do processo de
trabalho. Desta forma, a escola é compreendida a partir do desenvolvimento da
sociedade sendo a educação um processo mediador entre a vida do individuo e a
história, entre os conteúdos historicamente produzidos pela humanidade e o
aluno, objetivando a apropriação desses conhecimentos.
Portanto Saviani (2003), afirma que a tarefa da pedagogia histórica
crítica em relação à educação escolar consiste em realizar a: a)identificação das
formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido
historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as
suas principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;
b)conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torna-lo assimilável
pelos alunos no espaço e no tempo escolar; c)provimento dos meios necessários
para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado,
mas apreendam o processo de sua produção bem como as tendências de sua
transformação.
Acreditamos que a escola deva investir na formação de alunos críticos,
para se engajarem na luta pela justiça social e pela solidariedade humana, na
preparação para o exercício da cidadania, incluindo a autonomia, a participação e
o diálogo como princípios educativos, propiciando conhecimentos,
procedimentos e situações para reflexões sobre valores e critérios de decisão,
ação frente ao mundo da política e da economia, do consumo, dos direitos
humanos, do meio ambiente, da violência e segregação social. Nesta sociedade
que idealizamos justa na busca do bem comum e da qualidade de vida, busca-se
a valorização individual e respeita-se as diferenças, onde inclusão não é
confundida com integração. Nesta sociedade cumpre-se a lei, a liberdade e a
justiça são direitos adquiridos ao nascer e a cidadania é uma prática consciente.
O bem comum é meta dos governantes. A distribuição de renda é justa e as
famílias possuem dignidade para viverem. O respeito à diversidade cultural
proporciona educação de qualidade para todos. A escola é festiva, reflexiva, é
um espaço aberto em que todos são bem vindos, um espaço pedagógico, cuja
prioridade é a educação.
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
Paulo Freire
13.5 CONCEPÇÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM
“A tarefa do professor não é ensinar os alunos a pensarem, eles já
podem pensar, mas trocar mutuamente seus modos de pensar e buscar melhores
maneiras de abordagem e modificação de um objeto”.
Paulo Freire
Como nos ensina o grande educador brasileiro Paulo Freire – não há
docência sem discência – nossa concepção de Ensino-Aprendizagem pressupõe a
junção destes dois conceitos. Ensinar, assim como a produção da existência
humana, ocorre na interação dos sujeitos e destes com um universo em constante
mudança, onde o processo de produção da existência humana é um processo
social; interdependente em todas as formas da atividade humana da produção de
bens à elaboração de conhecimentos, costumes, valores, etc. Entende-se que tal
processo está inserido na escola como produto do ensino aprendizagem, sendo o
professor responsável por desenvolvê-lo, oportunizando ao aluno o
conhecimento científico e cultural.
Mostra-se importante ressaltar que tal função é complexa, tendo em
vista que o professor, para poder acompanhar este processo necessita de
constante atualização e condições que favoreçam o mesmo, sendo necessário a
integração da família com o objetivo comum ao da escola. Neste sentido a
educação deveria ser emancipadora, formar o indivíduo na sua totalidade para
que ele possa ao apropriar-se dos saberes interferir, optar e transformar sua
realidade, seu meio.
A escola não tem acompanhado os avanços da sociedade e isso interfere
diretamente na motivação do aluno.
É preciso voltar a atenção a todo o sistema de ensino para uma
reformulação condizente com a realidade, com objetivos claros, que despertem o
interesse do aluno no aprender para crescer, ser, para que então possa obter uma
real apropriação do conhecimento.
Aprender é tomar conhecimento por meio de estudos, observações e
experiências. O conhecimento se constrói por meio das relações entre as pessoas
e o ambiente de forma dialética no decorrer da história.
Aprender é um processo bilateral em que o professor e aluno aprendem, tomando
conhecimento através das relações interpessoais e afetivas, por meio de estudos,
observações, entendimento de conhecimentos prévios e o ambiente em que está
inserido, comparando, experimentando, refletindo, indagando com curiosidade e
tendo mediação das pessoas a sua volta. Para que a aprendizagem aconteça o
aspecto afetivo é fundamental, porque aprendizagem pressupõe um bom vínculo
afetivo entre professores e alunos, principalmente nas experiências escolares.
Nem todos os alunos aprendem de uma mesma forma. Portanto, faz-se
necessário utilizar-se de vários artifícios e instrumentos para atingir o objetivo. O
papel do professor nesse quadro é buscar perceber como o aluno constrói seu
conhecimento e ajudá-lo nessa jornada. Eis uma tarefa árdua levando em conta,
que são vários alunos em uma mesma sala de aula.
A finalidade é contribuir para que o aluno desenvolva a capacidade de
realizar aprendizagens significativas para si mesmo, numa ampla gama de
situações e circunstâncias. Que o aluno aprenda a aprender, aumentando sua
autonomia, desenvolvendo métodos de aquisição, descobertas e construção do
conhecimento.
É preciso, também, que o processo de ensino aprendizagem seja
impulsionado e dirigido pelos interesses e necessidades do aluno. A educação
deve preparar os indivíduos para acompanharem a sociedade em acelerado
processo de mudança.
Esta nova educação deve pautar-se no fato de que vivemos em uma sociedade
dinâmica, na qual as transformações em ritmo acelerado tornam os
conhecimentos cada vez mais provisórios, pois um conhecimento que hoje é tido
como verdadeiro pode ser superado em poucos anos ou mesmo em alguns meses.
O indivíduo que não aprender a se atualizar estará condenado ao eterno
anacronismo, à eterna defasagem de seus conhecimentos.
O sujeito deve ser estimulado a construir o seu conhecimento baseado
nos princípios do pensar, do refletir para resolver os desafios das atividades
dinâmicas que envolvem a economia global. Para desenvolver competências é
preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e projetos, propor tarefas
complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e,
em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa,
aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Para Paulo
Freire o trabalho do professor implica em:
• Assumir-se como ser pensante, transformador;
• Despertar a confiança do aluno em si mesmo;
• Levar em consideração a pessoa do aluno como indivíduo único;
• Relação afetividade;
• “Saber” que é aprendendo que aprendemos a ensinar (professor
pesquisador);
• Valorizar o espaço escolar que deve ser limpo, atraente, assim o aluno
aprenderá a respeitá-lo, mas isso depende de vontade política;
• Investir na curiosidade do aluno que é própria e natural no educando;
• Afetividade: Paulo freire acredita que o aluno aprende melhor se a relação
professor - aluno for estabelecida com afetividade.
Paulo Freire aponta para a relação entre a identidade cultural na
dimensão individual e na classe dos educandos para a efetivação do processo de
ensino e aprendizagem. Assim, é fundamental a construção da identidade
cultural da instituição escolar e sua função social para que o (a) aluno (a) seja e
veja se como sujeito ativo deste processo.
Para tal, o trabalho desenvolvido pelo professor deve ser capaz de
possibilitar o (a) aluno (a) a assumir-se “como ser social e histórico, como ser
pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos. Ambos,
professores e alunos devem aprender para transformar a realidade, não apenas
repetir o que já está posto. Para que o trabalho do professor realmente se efetive
é preciso que as leis sejam cumpridas e os direitos dos professores e dos alunos
sejam respeitados.
Pensar em cada indivíduo (professor – aluno ) como um contribuinte
no processo de ensinar – aprender deve superar a dicotomia transmissão x
produção do saber levando a uma concepção de aprendizagem que permite
resgatar a unidade do conhecimento, através de uma visão da relação sujeito /
objeto. Levar em conta o que o aluno trás, pela diversidade individual e pela
potencialidade que esta pode oferecer a produção de conhecimento,
conseqüentemente ao processo de ensino e aprendizagem, tendo a necessidade de
estabelecer vínculo significativos entre as experiências de vida dos alunos, os
conteúdos oferecidos pela escola e as exigências da sociedade, estabelecendo
também relações necessárias para compreensão da realidade social em que vive.
É fundamental a participação do aluno no processo ensino-
aprendizagem, pois o indivíduo se relaciona socialmente, constantemente
transforma, cria e se modifica freqüentemente, ele não é um ser estático, alheio.
Faz-se necessário o professor fazer a mediação entre o conhecimento adquirido
socialmente e elaborado cientificamente.
Os elementos necessários são educandos e educadores críticos,
investigadores, pesquisadores, inquietos, curiosos e persistentes, dispostos a
desenvolver-se intelectualmente transformando a sociedade. A aquisição do
conhecimento se dá através do diálogo, troca de experiências, investigação,
relação afetiva criticidade e uma relação mútua entre escola e aluno.
Acrescenta-se ainda que a solução está em partir da teoria e colocar em
prática os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo de forma crítica –
reflexiva – investigativa , para pensar os conceitos atuais e passado e identificar
o que há de melhor, investigativa não só para mudar como também para criar
novos conhecimentos. Os resultados do processo de ensino evidenciam o
atendimento ou não das finalidades sociais da educação, relacionadas com as
transformações sociais e com o desenvolvimento das capacidades dos alunos. A
aprendizagem efetiva dos alunos é uma responsabilidade de todos os
profissionais que atuam na escola. O professor é sem dúvida, o agente central,
mas precisa contar com o apoio da escola e de seus profissionais. As dificuldades
de aprendizagem, nesse sentido, não são só dos alunos, são da escola , pois
precisa-se aprender a lidar com elas e traçar estratégias que resultem na
aprendizagem dos mesmos.
Por isso ensinar não é transferir a inteligência do objeto ao educando,
mas instigá-lo no sentido de que, como sujeito cognoscente, se torne capaz de
inteligir e comunicar o inteligido. É nesse sentido que se impõe a todos escutar o
educando em suas dúvidas, em seus receios, em sua incompetência provisória. E
ao escutá-lo, aprendo a falar com ele (PAULO FREIRE, 1996: 136).
13.6 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atribui à escola
decidir sobre sua proposta pedagógica. Vale lembrar que a escola não pode
controlar todos os fatores que interagem na formação do aluno e que não se trata
de impor determinados conteúdos e valores, mas de ser coerente com a sua
prática pedagógica assumida, possibilitar aos alunos uma discussão sobre eles e a
construção de critérios para a avaliação do rendimento no processo educacional.
Para que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática
escolar é imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do
processo pedagógico que revela ao professor em que medida os alunos estão ou
não se apropriando dos conteúdos trabalhados. Desse modo a avaliação terá a
tração diagnóstica, possibilitando ao professor novas ações e ajustes no
planejamento, respeitando os limites e as especificidades dos alunos. Para tanto,
é necessário ter pressente que a finalidade da avaliação é ajudar os educadores a
planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao processo educacional de
seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de superar obstáculos e
desenvolver o auto-conhecimento, a autonomia e jamais qualificá-los. Nesse
sentido, faz-se necessário que a escola tenha como prioridade os valores
humanos, éticos e os princípios escolhidos pela escola _ respeito,
responsabilidade e cooperação, para nortear a sua caminhada na educação,
sempre voltados para a sua emancipação. A construção do sucesso escolar e
inclusão como princípio e compromisso social.
A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar o
aluno a aprender e faz parte integrante do trabalho realizado em sala de aula
para, a partir dela, o professor rever os procedimentos que vem utilizando e
replanejar o seu trabalho. Para o aluno ela permite ver os avanços e as
dificuldades, tem a tração permanente de diagnostico e acompanhamento do
processo ensino aprendizagem. O professor assume um papel de pesquisador que
investiga quais os problemas enfrentados pelos alunos por que, estudando com
cuidado as produções realizadas, conversando com os alunos sobre estas,
considerando as razões que levaram a produzi-las de uma determinada maneira e
não de outra, ouvindo suas justificativas, detectando o nó que emperra o
processo. Só assim a avaliação é um instrumento de aprendizagem quando o
professor utiliza as informações conseguidas para planejar suas intervenções,
propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e
conhecimento.
Ao avaliar cada produção do aluno, o professor faz uma comparação:
compara o que o aluno fez ou faz com o que ele esperava que ele fizesse,
soubesse, ousasse... ou seja, em qualquer situação de avaliação, todos temos em
mente um ou mais parâmetros que servem de medida para apreciar o que está
sendo avaliado. A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-a-dia da sala
de aula, possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem.
Porém, são necessários também momentos específicos, previstos em calendário,
para fazer um balanço geral do trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos
e do professor. Após esse balanço, percebe-se que se enfrentou dificuldades, mas
também se fez muitas conquistas e isso deve ser registrado como um fator
relevante pois leva o aluno e o professor a perceberem a evolução e a melhorar
sua auto estima. Devemos salientar que a avaliação deve ser realizada com
sensibilidade e inteligência. O educador deve ter a consciência da própria visão
do mundo, da sua ideologia, dos sentimentos e hábitos _ não para eliminá-los ou
impedir que interfiram no seu julgamento mas, para, conhecendo-os melhor,
controlar a sua influência. Não podemos esquecer também a função social da
escola que é a de resignificar conceitos e ajudar o aluno a adquirir informações e
não a ser um mero acumulador de dados, ajudando-o a desenvolver sua
autonomia, enfim, a formar cidadãos que exerçam seus direitos e deveres.
14 - MARCO OPERACIONAL.
14.1 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS
A exigência do mundo moderno e o acesso à tecnologia é fator
fundamental para que o homem se insira na sociedade. Devido a essas exigências
a escola necessita redimensionar a sua postura administrativa e pedagógica e
conseqüentemente a sua forma de elaborar seu ensino-aprendizagem.
Dessa forma, as instâncias colegiadas desse estabelecimento de ensino,
pretendem trabalhar de forma colegiada e democrática a questão da produção do
conhecimento, como uma condição básica e essencial na preparação dos jovens
para a formação de sua cidadania.
Ações administrativas e pedagógicas estão sendo fundamentadas na
LDB e diretrizes curriculares para que possa estar estruturada em bases
concretas, em consonância com sua comunidade e bases culturais modernas, sem
deixar de valorizar a cultura do aluno. Que essa escola seja espaço de
oportunidades e igualdades para todos, que dê condições para o acesso e
permanência do aluno com qualidade. Podemos citar aqui entre outras buscas da
melhoria da qualidade de ensino o atendimento em período contra turno dos
alunos nas salas de Apoio à Aprendizagem nas disciplinas de português e
matemático e Sala de Recurso na área de deficiência mental e distúrbios de
aprendizagem.
O colégio Estadual Jerônimo Farias Martins oferece a educação básica
nos níveis fundamental, médio, pós médio e descentralização do curso de
Formação de Docentes. Além do CELEM-ESPANHOL.
14.2 - ENSINO FUNDAMENTAL.
O Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório
e gratuito na escola pública, até o ano de 2011, passará a partir de 2012, neste
estabelecimento de ensino, a ser de 09 (nove) anos, terá como objetivo a
formação básica do cidadão, e, ainda:
• Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
• Levar o educando a compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade;
• Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
• Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
14.3 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL.
O Colégio está estabelecendo como norteadores de suas Ações
pedagógicas os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade,
solidariedade e do respeito ao bem comum. Assim como os “Princípios Estéticos
da Solidariedade da Sensibilidade, da criatividade e da Diversidade de
Manifestações Artísticas e Culturais”.
Está elencando os Princípio Políticos dos direitos e Deveres da
cidadania do Exercício da Criticidade e do respeito à ordem Democrática,
Garantindo a igualdade para todos e o acesso a uma Base Nacional comum e a
Parte Diversificada, legitimando a unidade e a qualidade da Ação Pedagógica na
diversidade Nacional.
A Base Nacional Comum e a Parte Diversificada integrarão em torno
do Paradigma Curricular, que vise estabelecer a relação entre a Educação
Fundamental, a Vida Cidadã e as áreas do conhecimento, e todas as dimensões
do ser humano: o Singulus, o Civius, o Socius ou melhor a pessoa em suas
relações individuais, civis e sociais.
14.4 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL.
O exercício do Direito a Educação Fundamental do Colégio Estadual
Jerônimo Farias Martins de Santa Cecília do Pavão, Séries Finais, está
contemplando na Base Nacional Comum em sua Matriz Curricular nos seguintes
componentes: Ciências, Artes, Educação Física, Geografia, História, Língua
Portuguesa, Matemática e Ensino Religioso, sendo disciplina obrigatória e de
matrícula facultativa (art.33 da LDB).
As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima
de 02(duas) horas-aulas e máxima de 04 horas aulas semanais , com exceção do
Ensino Religioso, sendo ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento , com
freqüência facultativa para os alunos, com carga horária de 1 (uma) aula semanal
no 6º ano e 1(uma) aula semanal no 7º ano, em todos os turnos.
A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas aulas
semanais, no período diurno, 26 (vinte e seis) horas aulas no período noturno,
com exceção do 8º e 9º ano noturno, em que não são oferecidos o Ensino
Religioso
Na parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma
língua Estrangeira Moderna como componente curricular obrigatório.
A parte Diversificada consta na Proposta Curricular do
Estabelecimento e não da Matriz Curricular, sendo expressa nos processos de
ensino das disciplinas da Base Nacional Comum e Língua Estrangeira e na
articulação com os temas sociais contemporâneos e consoantes com os interesses
da comunidade atendida pelo estabelecimento.
Os Estudos sobre o Estado do Paraná, Educação do Campo, Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena estará contemplada em todas as disciplinas
do currículo.
14.4.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
DO PERÍODO MATUTINO E VESPERTINO
MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL REGUULAR DO 6º ao 9º ANO
NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: 2340- Santa Cecília do Pavão
ESTABELECIMENTO: 00020 Col. Est. Jerônimo F. Martins
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO : 4039 - ESN. FUND. 6º/9º ANO TURNO: MANHÃ /TARDE
6º 7º 8º 9º
Artes 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Ed. Física 3 3 3 2
Ens. Religioso* 1 1 - -
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
L. Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
BASE
NACIONAL
COMUM
SUB TOTAL 23 23 23 23
Língua
Estrangeira**
INGLÊS
2
2
2
2
SUB. TOTAL
2
2
2
2
PARTE
DIVERSIFICADA
TOTAL
GERAL
25
25
25
25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa.
** Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.
NOTURNO
MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL REGUULAR DO 6º ao 9º ANO
NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: 2340- Santa Cecília do Pavão
ESTABELECIMENTO: 00020 Col. Est. Jerônimo F. Martins
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO : 4039 - ESN. FUND. 6º/9º ANO TURNO: NOITE
6º 7º 8º 9º
Artes 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Ed. Física 2 2 2 2
Ens.Religioso* 1 1 - -
Geografia 4 4 4 4
História 4 4 4 4
L. Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
BASE
NACIONAL
COMUM
SUB TOTAL 24 24 24 24
L.E.M - Inglês 2 2 2 2
SUB. TOTAL 2 2 2 2
PARTE
DIVERSIFICADA
TOTAL
GERAL
26
26
25
25
14.5 ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS.
O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidade:
• A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
• A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade
a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
• A compreensão, dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando com a prática, no ensino de cada disciplina.
Com o objetivo de combater a evasão e a repetência do Ensino Médio
este estabelecimento de ensino optou pelo Ensino Médio em Blocos, organizado
da seguinte forma:
• As disciplinas da matriz curricular estão organizadas anualmente em dois
Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.
• A carga horária anual da disciplina fica concentrada em um semestre,
garantindo o número de aulas da matriz curricular, pois os blocos de
disciplinas são ofertados de forma concomitante nos dois semestres.
• Cada Bloco de Disciplinas deve ser cumprido em, no mínimo 100 dias
letivos, previstos no calendário escolar.
• A implantação da matriz única é automática no Sistema de Administração
Escolar - SAE.
• A matrícula é semestral e obedece ao disposto da Deliberação n.º 09/01-
CEE.
• O aluno tem a garantia de continuidade de seus estudos ao concluir cada um
dos Blocos de Disciplinas.
• A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois blocos de
disciplinas ofertados em cada série.
• Quando a conclusão da série ocorre no 1º semestre do ano letivo, o aluno
pode realizar a matrícula na série seguinte, no 2º semestre do mesmo ano
letivo.
• As transferências entre estabelecimentos de ensino com a organização anual
para a organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, seguirão as
normas previstas na Deliberação nº 09/2001-CEE sendo analisadas pela
equipe pedagógica do estabelecimento de ensino.
• Nas transferências entre estabelecimentos de ensino com a mesma
organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá o bloco
de disciplinas faltante da série.
• Nas transferências entre estabelecimentos de ensino com organização por
Blocos de Disciplinas Semestrais para a organização anual, o aluno
aproveitará a carga horária e avaliações (notas, conceito, pareceres, etc)
cumprindo normalmente todas as disciplinas da matriz curricular anual,
seguindo a legislação vigente.
• O aluno, ao se transferir, deverá receber do estabelecimento de origem,
documento oficial onde constem as disciplinas, avaliação (notas, conceitos,
pareceres, etc), resultado e a freqüência do Bloco de Disciplinas Semestrais.
• O sistema de avaliação segue as normas vigentes no Sistema Estadual de
Ensino.
• Para aprovação, exigir-se-á o mínimo de 75% de freqüência dos 100 dias
letivos previstos no Bloco de Disciplinas.
14.6 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO.
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino Fundamental e
Médio - apresenta as seguintes Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio:
Destacará a Educação Tecnológica básica, a compreensão do
significado da Ciência das Letras e das Artes; o processo histórico de
transformação da sociedade e da cultura; a língua Portuguesa como instrumento
de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.
Adotar metodologias de Ensino e de avaliação que estimulem a
iniciativa dos estudantes.
O Ensino médio através de seus conteúdos propostos e metodologias
aplicadas objetiva que o aluno possa demonstrar no final do processo:
• Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna;
• Conhecimentos das formas contemporâneas de Linguagens;
• Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de sociologia necessários ao
exercício da cidadania.
• O aluno será preparado para o prosseguimento em estudos, bem como a
continuação da capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico,
social e cultural e a preparação para o trabalho (art. 35-36 LDB).
No final do Ensino Médio o aluno deverá apresentar:
Facilidade de acessar, selecionar e processar informações para que ele
tenha criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas tão
necessários no cumprimento das tarefas rotineiras.
14.7 MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes
componentes curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física,
Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Filosofia e Sociologia com
carga horária mínima de 03 (três) horas-aulas e máxima de 06 (seis) horas-aulas
semanais.
A Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá ser composta pela
disciplina de Língua Estrangeira Moderna, com carga horária mínima de 04
(quatro) horas-aulas semanais.
O conteúdo de Educação do Campo, Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena, está contemplado em todas as disciplinas do currículo.
A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do
trabalho pedagógico do professor, e o atendimento do objetivo maior que é a
educação
14.7.1 MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO MATUT INO
ESTADO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO SANTA CECÍLIA DO PAVÃO
ESTABELECIMENTO: C E JERÔNIMO FARIAS MARTINS - ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTÂNEA
TURNO: MANHÃ
MODULO 20 SEMANAS
DISCIPLINA Série/ Bloco
1 1
1 2
2 1
2 2
3 1
3 2
ARTE BIOLOGIA
EDUCAÇÃO FISICA
FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUIMICA
BA
SE
NA
CIO
NA
L
CO
MU
M
SOCIOLOGIA
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
L.E.M.-INGLES
SUB-TOTAL
PD
TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25
14.7.2 – MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO NOTU RNO
ESTADO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO SANTA CECÍLIA DO PAVÃO
ESTABELECIMENTO: COL. EST. JERÔNIMO FARIAS MARTINS ENS. FUND. E MÉDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTÂNEA
TURNO: NOITE MODULO 20 SEMANAS
DISCIPLINA Série/ Bloco
1 1
1 2
2 1
2 2
3 1
3 2
ARTE 4 4 4
BIOLOGIA 4 4 4
EDUCAÇÃO FISICA 4 4 4
FILOSOFIA 3 3 3
FÍSICA 4 4 4
GEOGRAFIA 4 4 4
HISTÓRIA 4 4 4
LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6
MATEMÁTICA 6 6 6
QUIMICA 4 4 4
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
SOCIOLOGIA 3 3 3 SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
L.E.M.-INGLES 4 4 4
SUB-TOTAL 4 4 4 PD
TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25
14.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR.
A finalidade da educação é a transmissão sistemática dos conteúdos de
ensino – conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade, a escola deve assegurar a todos os seus alunos a apropriação ativa desses conhecimentos para que eles possam reelaborar novos conhecimentos científicos, dessa forma a escola torna-se democrática para todos desmascarando as desigualdades sociais.
A proposta educacional desta instituição visará um trabalho na perspectiva histórico-crítica onde a escola transmitirá a todos os alunos os saberes investidos na vida cotidiana: leitura, escrita, base matemática,e também saberes tecnológicos, econômicos, jurídicos, articulando às experiências de cada um.
Ainda, dar a formação cientifica, e tecnológica ligada a luta contra as fontes de desigualdades sociais (cultura afro-descendentes, indígena) também de ordem sociológica.
Oferecer profissionais habilitados para o trabalho das várias instâncias tendo em vista o acompanhamento do trabalho administrativo e pedagógico.
Proporcionar um ensino sistematizado, não deixando de valorizar a cultura humana acumulado nas experiências do senso comum.
O professor será o mediador da aprendizagem, devendo proceder de forma científica a socialização dos conteúdos, de modo que o educando, aprenda a partir dos seus próprios conhecimentos, ampliando-os sistematicamente na escola. Devendo ainda, ter uma função precípua na escola, organizar conteúdos significativos a partir, de objetivos sócio político, articulando-os aos métodos de ensino, objetivando fazer com que os alunos aprendam no tempo disponível de permanência na escola.
No entanto, será necessário partir da análise da situação atual para que a escola conceba previamente uma organização escolar com propostas apontando para novas práticas.
Trabalhar as diferenças individuais possibilitando que todos possam sair da escola no mesmo grau elevado de conhecimento.
A organização delineará um novo perfil de competência coletiva como: uso mais equilibrado e racional dos recursos materiais do ensino, com uma capacidade de programar, realizar e controlar a ação educacional, dando apoio específico, tentando compensar carências de ingresso e acompanhando o desenvolvimento do currículo em suas diversas fases.
A gestão escolar deve envolver todas as instâncias colegiadas de modo democrático e participativo, permitindo que as camadas populares se apropriem ativamente dos conteúdos, para que elas possam usufruir todos os benefícios do avanço científico e tecnológico que lhes são impostos pelo mundo moderno. • Atendimento aos alunos com deficiências (professor de comunicação
alternativa). • Serviço de Apoio Especializado na área de deficiência intelectual e
distúrbios de aprendizagem. • Sala de Apoio Pedagógico nas disciplinas de português e matemática. • Reinterpretação do processo ensino-aprendizagem (qualidade). • Formação continuada para professores. • Estar acompanhando o acesso, permanência e sucesso dos alunos na escola. • Acompanhar junto aos pedagogos e professores: quem são os alunos?,
Dificuldades apresentadas ? de onde vêem ? Como vivem? Saber o porquê de nossos alunos se evadirem? Resgatar esses alunos para a escola (ações).
Estar atento as diretrizes curriculares quanto ao que precisa mudar, a
proposta de avaliação, recuperação paralela, enfim, acompanhar o processo didático –pedagógico quanto à articulação conteúdos – métodos, ante a avaliação que deve ser constantemente diagnóstica, requerendo conhecimentos técnicos específicos, ante às dificuldades de aprendizagens que os alunos apresentam.
Ainda é importante ressaltar as decisões quanto a horários adequados às possibilidades dos alunos nas salas de aulas, merenda, recreação; visando o aproveitamento máximo dos trabalhos escolares, os dias letivos, as possibilidades de estudo e trabalho escolar.
As relações de trabalho na escola deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade, reciprocidade e da participação coletiva de todo colegiado.
14.26 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM. (verificar se s e encaixa
aqui)
Em cumprimento a Lei de Diretrizes e bases e as Diretrizes Curriculares Nacionais o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins, Ensino Fundamental e Médio, apresenta o Plano de Avaliação que dará suporte ao Ensino-aprendizagem no ano de 2010/2011.
Algumas reflexões foram necessárias para que se buscasse uma definição de Avaliação que pudesse ir de encontro às necessidades de nossos
educandos , porque avaliar constitui um elemento primordial na organização da prática pedagógica, portanto, a avaliação é um instrumento de acompanhamento da construção da aprendizagem, indicando um processo contínuo e cumulativo que venha incorporar todos os resultados obtidos durante o período letivo na medida em que favoreça o processo de construção do conhecimento.
A Concepção Histórico-Crítica, dará suporte ao trabalho pedagógico desse estabelecimento de ensino, por acreditarmos que leve a uma prática pedagógica emancipadora. A ação interativa entre professor e aluno, sujeitos ativos, concretos, possibilitará meios para obter informações necessárias sobre o desempenho da aprendizagem.
O professor é a autoridade competente que irá direcionar o processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias á apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica.
O papel da escola será a valorização do espaço social responsável pela apropriação do saber universal, a socialização do saber elaborado pelo homem, a apropriação crítica e histórica do conhecimento, enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática a transformação dessa realidade.
Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade serão reavaliados permanentemente a realidades sociais.
Técnicas de ensino diversificadas serão adotadas para dar o respaldo necessário como: trabalhos individuais, em grupos, com elaboração de sínteses integradoras envolvendo discussão, debates e leituras .
Avaliação, segundo a concepção Histórico Crítica, tem função diagnóstica (permanente e contínua) por ser meio de obter informações necessárias ao desenvolvimento da prática pedagógica para a reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem, porque: pressupõe tomada de decisão, fazendo com que os envolvidos no processo tenha conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e desse modo possa organizar-se para as mudanças que se fizerem necessárias, revendo o método da prática social, confrontando os saberes trazidos pelos alunos com o saber elaborado, na perspectiva de apropriar-se de uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor, incorporando a dialética como teoria da compreensão da realidade e como método de intervenção dessa realidade.
Segundo o Regimento Escolar que dá respaldo a Prática Pedagógica desse Estabelecimento de Ensino a avaliação deve ser:
- Diagnóstica – para identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora, exigindo do educador uma postura pedagógica clara e definida.
- Formativa – realizada durante o processo ensino-aprendizagem, oportunizando a avaliação do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo elementos decisivos para o prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si; avaliando o seu desempenho em relação aos objetivos propostos, a serem atingidos num período determinado;
- Somativa – caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano letivo.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates, sínteses, resumos, análises, participação em trabalhos coletivos e/ ou individual, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares em classe, extra-classe e domiciliares, argüições, provas e outras modalidades propostas pelo professor.
O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0 (zero) a 10,0 (dez, vírgula zero).
O rendimento mínimo para a classificação e aprovação é 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina.
Os resultados das avaliações de aprendizagem do período letivo são registrados em documentação própria a fim de serem assegurada a regularidade da vida escolar do aluno.
A nota do período letivo é resultado da somatória dos valores atribuídos a cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos.
No Ensino Fundamental a média de conclusão por disciplina é obtida através de média aritmética ponderada das notas dos semestres constituindo-se na média anual.
No Ensino Médio por Bloco a média de conclusão por disciplina é obtida através da média aritmética das notas bimestrais constituindo-se a média anual.
A avaliação da aprendizagem, processual, reflexiva e cumulativa, concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante.
A ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento intelectual, afetivo e pedagógico.
O resultado do desempenho escolar nos fornece condições para obtermos informações em determinado tempo das condições do aprendizado do aluno, mas não dá indicação do que é necessário, por isso é preciso buscar as causas do sucesso ou do insucesso, examinando a lógica político-pedagógica que norteia o ambiente escolar, buscando o tempo necessário à aprendizagem (a recuperação paralela), através de situações mobilizadoras como: atividades e metodologias diversificadas, utilização de instrumentos tecnológicos – televisão, computadores, DVD, livros, e experiências significativas, etc.
Se o tempo e as experiências diversificadas não forem suficientes, a escola estará proporcionando projeto de recuperação de estudos.
14.9 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE PERÍODO
MATUTINO, VESPERTINO, NOTURNO.
A hora-atividade e o tempo reservado ao professor em exercício de
docência, para estudos, avaliação e planejamento. Em nossa escola a hora atividade e organizada dentro da nossa realidade, já que em sua grande maioria os professores que aqui trabalham, atuam também em outras escolas, inclusive, em outros municípios. Neste contexto a hora-atividade acontece tanto coletivamente, por disciplina, quanto individual (por professor).
14.10 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E INSTÂNCIAS DE DECISÃ O
COLEGIADA
O desafio em transformar a escola num espaço de vivência
participativa, na perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente de planejamento participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os incômodos da divisão e do cumprimento de
responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar.
Portanto a organização da Escola parte do pressuposto de que o ambiente escolar educa tanto nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso aconteça eficazmente, urge a organização normativa na condução da ação pedagógica.
Nesta ênfase destaca-se a persistência do conjunto de instância colegiada que compõe a escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na proposta de gestão democrática, de acordo com a constituição de 1988, corroborada pela LDB.
Assim, a escola possibilita aos seus atores sociais professores, alunos, pais, funcionários, gestores e comunidade ressignificarem suas ações, reinventarem-se continuamente num esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e fortalecer suas convicções e compromissos por uma educação de qualidade social e com a transformação da sociedade.
As tomadas de decisões no âmbito escolar sucinta a implantação do Conselho Escolar, a organização do Currículo Escolar e do Projeto Pedagógico. Deve ainda ser instituído o Conselho de Classe Participativo, o efetivo exercício da APMF, elaborado dentro das normas da Constituição Federal, LDB e do Regimento Escolar, a implementação do Grêmio Estudantil, bem como a implantação do Conselho de Alunos, com o intuito da melhoria da qualidade de ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o envolvimento de profissionais e usuário no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar.
Organização escolar democrática implica não só a participação na gestão, mas a gestão da participação, em função dos objetivos da escola (Libâneo)
Em relação à escola a participação contribui para a democratização das relações de poder no seu interior e para a melhoria da qualidade de ensino. Como destaca Libâneo (2001), a participação e o principal meio de se assegurar a gestão democrática da escola, pois possibilita envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar: a organização escolar democrática implica não só a participação, em função dos objetivos da escola (20014, p.81).
Para a gestão da participação é preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as praticas pedagógico - didáticas e curriculares, propiciam melhores
resultados. Para o autor acima citado, a partir dos estudos sobre organização e gestão escolar, é possível apresentar, de forma esquemática, três concepções: a técnico cientifica, a autogestionária e a democrático – participativa. As concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade.
A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimularem instância e práticas de participação popular. De acordo com GADOTTI E ROMÃO, a participação da gestão e na melhoria da qualidade de ensino: Todos os segmentos da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida (1997. p. 113).
Nessa perspectiva, a luta pela autonomia da escola insere-se no seio da própria sociedade. Mas, para isso, é preciso percorrer um longo caminho de construção da confiança na escola, na capacidade de ela resolver seus próprios problemas e de autogovernar-se.
A gestão democrática da escola implica que a comunidade escola seja dirigente e gestora e não apenas fiscalizadora, ou menos ainda, mera receptora dos serviços educacionais. A participação na gestão da escola segundo Gadotti e Romão, proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores: proporcionara um contato permanente entre professores e alunos, o que leva o conhecimento mútuo e, em conseqüência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos pelos professores (Gadotti e Romão, 2001, p.35.).
Para estes autores, a gestão democrática é, portanto, atitude de método, a atitude democrática é necessária, mas não é o suficiente, precisamos de métodos de efetivo exercício da democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho. Essa formação se adquire na participação ao processo de tomada de decisões. Fazem parte dessa administração coletiva: associações de pais, mestres, funcionários, conselho escolar, grêmio estudantil. Unidos pretendemos dar continuidade a meta prioritária que é a melhoria da qualidade do ensino.
14.11 A QUALIDADE DO ENSINO SOB A ÓTICA DOS
CONSELHOS ESCOLARES.
Em todas as escolas estão sendo implantadas reformas educacionais para adequar o sistema de ensino às mudanças na economia e na sociedade. Uma das palavras chaves é qualidade que, na escola, segundo Libâneo (2001), refere-se tanto a atributos ou características da sua organização e funcionamento, quanto ao grau de excelência baseado numa escala valorativa.
A educação de qualidade é aquela que promove para todos o domínio do conhecimento e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais para o atendimento de necessidades individuais e sociais do aluno, à inserção no mundo do trabalho, à construção da cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Atualmente, a forma de organização curricular da escola visa, principalmente, a uma certa unidade do sistema escolar em função de objetivos democráticos da educação nacional, e á flexibilidade, à liberdade e ao caráter participativo, em função de iniciativas e interesses locais. Portanto, o currículo e os processos de ensino e aprendizagem correspondem aos objetivos da escolarização obrigatória. O projeto pedagógico é o instrumento de articulação entre fins e meios. Ele faz o ordenamento de todas as atividades pedagógicas, curriculares e organizativas da escola, tendo em vista os objetivos educacionais.
O currículo constitui o elemento nuclear do projeto pedagógico, é ele que viabiliza o processo de aprendizagem. Repetindo, Diego e Carvalho, o currículo reflete intenções, tornadas realidades pelo trabalho do professor e sob determinadas condições providas pela organização escolar, tendo em vista a melhor qualidade do processo de ensino e aprendizagem. (Diogo e Carvalho, 1994, apud Libâneo, 2001. p. 43).
O êxito da escola, especialmente da escola pública, depende não apenas do exercício da democracia em seu interior, da gestão participativa, da instrução de inovações técnicas, mas, basicamente, da qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens propiciadas a todos os alunos em condições iguais.
Um dos instrumentos na construção do espaço de participação, desafiador e intrigante, é o Conselho escolar que deve ser construído e implementado dentro da Lei 9394/96, que dispõe sobre a Gestão Democrática do ensino público e dá outras providências.
Os Conselhos Escolares são constituídos pela direção da escola e representantes dos segmentos da comunidade escolar, desempenhando funções consultiva, normativa e fiscalizadora em questões pedagógicas, administrativas e financeiras. Portanto, constituem espaço de desafio, inclusão, diferenciação e aprendizagem. Mas não se constitui o Conselho Escolar, apenas, pela exigência
da lei. Ao contrario, o Conselho é um ato de vontade dos que estão na escola, que chamam à participação todos os segmentos, que fazem passar por ele todas as questões da escola, não apenas as financeiras, que divulgam para todos as decisões a que se chegou.
O Conselho Escolar é talvez uma possibilidade de gestão articuladora entre o publico e o privado do conjunto de assunto da escola, dos recursos financeiros e de aspectos pedagógicos e administrativos: partindo de problemas concretos vividos pela comunidade, pais e alunos passam a compreender a vida escolar e a melhorar a qualidade de participação, melhorando conseqüentemente a qualidade da escola. Paro, 1997, apud, Antunes, (2002).
Como diz Antunes (2002), é de fundamental importância à compreensão do papel político do Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado, não inclui ou nega as responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na escola, e, por outro, conta com a contribuição daqueles que participam nas tomadas de decisões.
É necessário que tenhamos clareza de que democracia é algo que se aprende, principalmente, praticando-a vivenciando-a. (Antunes, 2002, p. 35). Não há projeto de escola dissociado de um projeto de sociedade. Se quisermos uma sociedade democrática, justa igualitária, é necessário que, mais do que discurso de democracia, é preciso vivenciá-la no maior número de espaços possíveis. Como educadores, devemos construí-la na escola. É preciso não desanimar com as dificuldades, elas não podem ser vistas como obstáculos intransponíveis, mas, como desafio à nossa capacidade de reagir frente às situações adversas, pois, ainda acreditamos no ensino público de nosso país, visto que a grande maioria de nossas crianças e adolescentes tenham a sua oportunidade, sendo para nós o aluno o objetivo principal e final de todos os nossos anseios, sendo nosso propósito maior enriquecê-lo como ser humano, e cidadão crítico e participativo em nossa sociedade.
14.12 COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO, PEDAGÓGICA E
ADMINISTRATIVA.
Além dos direitos assegurados pelos estatutos do magistério, terão o
direito de utilizar-se das dependências das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento necessário ao exercício de suas funções.
Participar de discussões para implementação da Proposta Pedagógica, requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino.
Podendo ainda sugerir, medidas que viabilizem um melhor funcionamento da escola.
A equipe Administrativa, Direção e Pedagógica - deverá cumprir e fazer cumprirem horários e calendários escolares, manterem assiduidade, comunicando atrasos e faltas eventuais, bem como coordenar o processo de seleção de livros didáticos, ainda cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Secretária e Agente Educacional II - Fica a cargo da Secretária todo serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.
Compete ao secretário - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos, distribuírem as tarefas decorrentes dos cargos da Secretária aos seus auxiliares.
Devendo ainda, organizar e manter em dia a coletânea de leis regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos, rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor.
Deverá ainda apresentar em tempo hábil, todos os documentos que deveram ser assinados, organizar e manter em dia protocolo, arquivo e vida escolar do aluno, a autenticidade dos documentos escolares, manter em dia matriculas, transparências, adaptação e conclusão do curso, ainda zelar pelos bens públicos, comunicando a Direção nas irregularidades que venha ocorrer.
Compete ao Agente Educacional II: Cumprir determinações do secretário, auxiliando na execução de todo serviço de escrituração escolar e correspondências do estabelecimento. Zelar pelos materiais distribuídos pela secretária, participar de reuniões, cursos, encontros e outros eventos, tendo em vista seu constante aperfeiçoamento profissional.
A escala de trabalho: dos funcionários serão estabelecidos de forma que o expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento. Quanto ao período de férias escolares, poderá haver escala de trabalho com horário especial.
Agente Educacional I (serviços gerais): Preservação, segurança do estabelecimento de ensino sendo coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.
Agente Educacional I (Servente): efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários, efetuar tarefas correlatas à sua função.
Agente Educacional I (merendeira): Preparar, servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e qualitativamente, informar ao diretor do estabelecimento de ensino, a necessidade de reposição do estoque. Cabe a merendeira conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação.
Agente Educacional I (inspetor): Coordenar e orientar a movimentação dos alunos nos espaços escolares, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para a manutenção da ordem e a prevenção de acidentes.
14.13 COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO
A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.
A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Compete ao diretor: • cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; • responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse; • coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;
• coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
• implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
• coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
• convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
• elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
• prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
• coordenar a construção coletiva do regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo regional de Educação para devida aprovação;
• garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgão da administração estadual;
• encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificação no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
• deferir requerimentos de matrícula; • elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria
de Estado da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para homologação;
• acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas aulas aos discentes;
• assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos;
• promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito-escolar;
• propor à Secretaria de estado da Educação, via Núcleo regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;
• participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
• supervisionar a cantina comercial e preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
• presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
• definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional;
• articular processos de integração da escola com a comunidade;
• solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
• organizar horário adequado para a realização da Pŕatica Profissão Supervisionada do funcionário cursista do Programa nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho, correspondente a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação;
• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;
• cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;
• disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. • Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas atribuições
e substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.
Compete ao diretor auxiliar: • substituir o diretor em todas as suas ausências, férias e impedimentos; • participar ativamente no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico
do estabelecimento de Ensino; • ajudar na coordenação de todo o trabalho a ser desenvolvido pela Secretaria
e demais órgãos auxiliares, quando solicitado; • colaborar em todas as reuniões com o corpo docente e discente do Colégio,
principalmente com APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários; • manter-se sempre a disposição da direção do estabelecimento na solução de
problemas disciplinares de alunos da escola, envolvendo alunos, professores ou funcionários.
14.14 COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em
Pedagogia e é responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Compete à Equipe Pedagógica: • coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de ensino; • orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática; • participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
• coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
• orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
• acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos discentes;
• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
• participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
• organizar junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
• coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
• organizar a hora atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
• proceder à analise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do regimento escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
• participar do Conselho escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático pedagógico, a partir do Projeto Político pedagógico do estabelecimento de ensino;
• participar da organização pedagógica da biblioteca de estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
• acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de informática;
• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
• coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; • colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
Secretaria de Estado da Educação; • coordenar junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas,
a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
• acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores da Educação – Profuncionário, referente à Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
• promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
• coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
• participar na elaboração do regulamento de uso dos espaços pedagógicos; • orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
• organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
• orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe; • organizar registros de acompanhamento da vida escolar dos alunos; • organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino; • solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;
• coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços de apoios especializados de Educação Especial, se necessário;
• acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para seu desenvolvimento integral;
• acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
• acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamento;
• orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
• manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercambio de informações e trocas de experiência, visando à articulação entre Educação Especial e ensino regular;
• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
• elaborar seu Plano de Ação; • cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar; • acompanhar todas as atividades referentes à descentralização do curso de
Formação de Docentes.
14.15 COMPETE AO CORPO DOCENTE:
A equipe docente é constituída de professores, devidamente
habilitados. Compete aos docentes:
• participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político- Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;
• elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
• participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• elaborar seu Plano de Trabalho Docente; • desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica
do conhecimento pelo aluno; • proceder à reposição de conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;
• proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual doa alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;
• participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
• participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
• participar de reuniões, sempre que convocado pela direção; • assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
• viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
• participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contra turno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;
• estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;
• participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
• propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
• zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica;
• cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
• cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação;
• manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;
• participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
• desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;
• dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;
• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar
• participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação.
• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
14.16 COMPETE AOS AGENTES EDUCACIONAIS I e II:
Compete ao Secretário Escolar:
• conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; • cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento;
• distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos;
• receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; • organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; • efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso; • elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes; • encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados; • organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,
de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
• responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
• manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
• organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
• atender a comunidade escolar, na área de sua competência , prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;
• zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;
• orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;
• cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
• organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;
• secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
• conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; • comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer
na secretaria da escola; • participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
• manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
• fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação.
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Compete ao Agente Educacional (auxiliar administrativo):
• cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
• atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações;
• cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; • participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
• controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;
• organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
• efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
• organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola;
• classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de expedientes;
• realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;
• coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar alimentando e atualizando o sistema informatizado;
• executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação; • participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação; • zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias. • manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional (inspetor de alunos):
• coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos períodos de atividades escolares;
• zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;
• comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos;
• percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
• encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que necessitam de orientação ou atendimento;
• observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;
• acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer necessário;
• auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;
• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o seu período de férias;
• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
• zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
• auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
• atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.
Compete ao Agente Educacional (merendeira):
• zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
• selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional;
• servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
• informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição de estoque da merenda escolar;
• conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
• zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar;
• receber, armazenar e prestar contato de todo material adquirido para a cozinha e da merenda escolar;
• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escolas previstas, respeitando o seu período de férias;
• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou pr iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
• auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;
• respeitar as normas de segurança e manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.
• Compete ao Agente Educacional (limpeza, organização e preservação do ambiente escolar):
• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
• utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
• zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção;
• auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção;
• atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
• auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andares, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;
• auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
• auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares;
• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o seu período de férias;
• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
• coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
14.17 COMPETE AO ALUNO QUANTO AOS DIREITOS INSTITUCIONAIS NO AMBIENTE ESCOLAR :
Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos
constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, da Lei nº 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75:
• tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;
• ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o processo de ensino e aprendizagem;
• ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino;
• ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação; • solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino; • utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da
escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento interno; • participar das aulas e das demais atividades escolares; • ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos
em lei; • ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o
exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento; • ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular
do estabelecimento de ensino;
• participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola;
• ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino; • tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no
decorrer do processo de ensino aprendizagem; • solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão
do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;
• ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
• contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;
• requerer transferência quando maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor.
• ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável peal disciplina;
• solicitar os procedimentos didático-pedagógico previstos na legislação vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
• sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;
• ter assegurado o direito de votar e/ ou ser votado representante no Conselho Escolar e associações afins;
• participar de associações e ou organizar agremiações afins; • representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do
Conselho de Classe; • realizar as atividades, em caso de falta às aulas, mediante justificativa e/ ou
atestado médico; • receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola,
sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;
• receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar.
14.18 A RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E
ADMINISTRATIVOS .
Os aspectos pedagógicos e administrativos caminham juntos no
processo de ensino escolar, portanto, envolve conhecimento da legislação escolar e de todos os seguimentos da escola.
Aspectos pedagógicos e administrativos possa a ser assunto dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar, buscando soluções alternativas para melhorar o funcionamento da escola. O conhecimento e o redimensionamento da legislação vigente visam garantir reais possibilidades de participação e organização colegiadas, fundamentais para a garantia da democratização das relações e do poder na unidade escolar, portanto fortalecer a participação ativa de professor, funcionários, equipe, direção, alunos são importantes para a efetivação de um processo de ensino inovado que expresse, a cada dia, as possibilidades de construção de uma nova cultura escolar.
A instituição educativa, no cumprimento do seu papel precisa criar espaços de discussões que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como também criar e sustentar ambientes que favoreçam essa participação, em alguns momentos, a participação pode envolver toda a comunidade, em outras podem envolver representante democraticamente eleitos e assim por diante, para estarem avaliando todos os aspectos administrativos e pedagógicos; no intuito de estarem redimensionando todo o trabalho escolar.
Todos os seguimentos devem estar a par da composição das turmas, organização de horários;
Ainda participar do planejamento participativo da escola (P.P.P) Deve estar em interação com a comunidade escolar, para que seja
viabilizada a melhoria da aprendizagem, contornados os problemas de faltas, rotatividade de professor e evasão escolar.
Segundo Sonia Kramer - é importante que a escola, as crianças, os jovens e os adultos recuperem, aprendam, descubra a paixão pelo conhecimento, porque só o ser humano pode conhecer e, nesse processo de construção de conhecimento o papel de outros e da coletividade é fundamental.
14.19 INSTÂNCIAS COLEGIADAS.
14.19.1- CONSELHO DE CLASSE:
Reunião pedagógica para avaliação dos resultados de aprendizagem de
questões didático-pedagógico, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
Tem como finalidade: • Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor na direção do processo ensino aprendizagem, proposto pelo plano curricular;
• Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
• Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
• Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;
• O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de ensino, pelo Orientador Educacional e por todos os professores que atuam numa mesma classe;
• A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional;
• O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir;
• A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados;
• São atribuições do Conselho de Classe: emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que interferem no rendimento escolar do aluno;
• Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos alunos na classe;
• Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano curricular do estabelecimento de ensino;
• Colaborar com a equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
• Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata pelo secretário em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
14.19.2 APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E
FUNCIONÁRIOS
Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à
escola. Funciona como órgão de representação dos pais, mestres e funcionários e gestão da escola, em prol da qual trabalha, sem fins lucrativos.
Uma APMF é formada por um número ilimitado de sócios, que podem ser: • Pais e professores que desejarem se associar – sócios efetivos; • Alunos e ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores e demais membros da
comunidade, interessados no problema sócio/educacional –sócio colaboradores;
• Todos aqueles que, por aprovação da Assembléia Geral, forem considerados como prestadores de relevantes serviços à educação e á APMF;
• Sócio honorário. A estrutura de funcionamento de uma APMF é composta pelos
seguintes órgãos de administração: Assembléia Geral, Conselho Deliberativo e Fiscal e Diretoria.
14.19.3 OBJETIVOS DA APMF:
1) Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, para o aprimoramento do ensino e para integração família/escola/comunidade;
2) Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa mesma comunidade;
3) Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos junto à escola, contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva dos planos curriculares;
4) Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da comunidade através de atividade educacionais, culturais, sociais e esportivas;
5) Contribuir para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do estabelecimento escolar, sempre dentro de critério de prioridade tendo em vista o benefício dos educandos.
A primeira atividade do Conselho Escolar é a discutir e delimitar o
tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade socialmente referenciada.
O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.
No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta: a) Os resultados do SAEB; b) As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema; c) A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do
processo educativo: - O contexto social; - O processo de Gestão Democrática;
- As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente, desempenho discente, cada uma dessas dimensões possui aspectos específicos a serem avaliados.
14.19. 4 CONSELHO ESCOLAR
É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com
a finalidade de promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, garantindo a eficiência e a qualidade de seu funcionamento.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, no qual participam a comunidade escolar e a comunidade local. O Conselho Escolar em parcerias com administração da Escola visa tomar decisões coletivas, nas áreas administrativas, financeiras e política - pedagógica.
Sua tarefa mais importante é acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o processo ensino – aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar, é fundamentalmente político – pedagógico.
É política, na medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa escolar.
É pedagógica, pois indica os mecanismos necessários para que essa transformação realmente aconteça.
A primeira atividade do Conselho Escolar é a discutir e delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade socialmente referenciada.
O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.
No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta: a) Os resultados do SAEB; b) As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema; c) A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do
processo educativo: - O contexto social; - O processo de Gestão Democrática;.
- As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente e o desempenho discente, cada uma dessas dimensões possuem aspectos específicos a serem avaliados.
Avaliar o desempenho da escola em cada um desses aspectos e muito
importante para propor ações para sua melhoria. Propor um cronograma para o desenvolvimento das ações e a
responsabilidade dos diversos segmentos sobre cada uma delas e também instrumentos para a coleta de dados e informações para a avaliação como: entrevistas, questionários e observações.
Os dados e as informações recolhidas e analisados pelo Conselho Escolar precisam ser divulgados a toda a comunidade.
Dessa forma o Conselho Escolar estará dando uma contribuição altamente relativa para que a educação desenvolvida pela escola possa ser instrumento para a emancipação dos sujeitos sociais e para o comprimento para a emancipação dos sujeitos sociais e para o comprimento de seu papel social, que, em ultima instância, visa a construção de uma, sociedade justa, humana, solidária e igualitária.
14.19.5 GRÊMIO ESTUDANTIL :
O Grêmio Estudantil congrega todos os alunos deste estabelecimento,
tendo como finalidade social, desportiva, cultural e cívica.
Com estatuto próprio, registrado em cartório de pessoas jurídicas está
vinculado a Direção.
O Grêmio Estudantil deve lutar, pela democracia permanente dentro e
fora da escola, através do direito de participação nos fóruns deliberativos
adequados.
O patrimônio será constituído por contribuição de seus membros,
terceiros, subvenções, juros, correções, dividendos resultantes das contribuições,
rendimentos de bens móveis ou imóveis que possua ou venha a possuir,
rendimentos aferidos em promoções da entidade.
São instâncias deliberativas do grêmio:
a) Assembléia Geral dos Estudantes, conselho de representante de
classe, diretoria do grêmio, conselho fiscal.
Deverão reunir-se ordinariamente, compor sua Diretoria para elaborar
seu plano de trabalho, fazer eleições para compor a chapa.
O estatuto poderá ser modificado, mediante proposta de seus membros.
A duração do mandato da Diretoria eleita será de 1 (um) ano, a partir da sua
posse.
14.20 - RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA
REALIZAR SEU P.P.P
“Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e
Médio do Município de Santa Cecília do Pavão em função do Ensino –
aprendizagem dispõe dos seguintes Recursos para realizar seu projeto Político
Pedagógico:
Recursos Humanos:
- Diretor;
- Diretor Auxiliar;
- Professores Pedagogos;
- Professores;
- Alunos;
- Secretária;
- Agentes Educacionais I e II.
Recursos Físicos :
- Sala de aula;
- Biblioteca;
- Sala de vídeo;
- Sala de informática;
- Pátio coberto com palco;
- Quadra de esporte coberta;
- Quadra de areia.
- Banheiro para alunos, professores e funcionários;
- Sala para professores;
- Sala de reuniões;
- Laboratório de ciências; (química, biologia e física);
- Espaço para horta;
- Laboratório de Informática.
Recursos Materiais:
- Televisão;
- Retro-projetor;
- Quadro;
- Vídeo;
- DVD;
- Rádio;
- Livros didáticos, literatura, etc.
- Fitas e vídeos educativos;
- Papel sulfite e contínuo;
- Mimeografo;
- Computador;
- multiprojetor.
15 ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR.
O Calendário Escolar do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins –
Ensino Fundamental e Médio da cidade de Santa Cecília do Pavão foi
organizado conforme solicitação do N.R.E, I Deliberação nº 02/2002 – C.E.E e
Resolução nº 3.587/2009 SEED.
O calendário Escolar garantirá 800 horas de efetivo trabalho escolar,
previsto em Lei, sendo distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo
trabalho escolar.
O Calendário Escolar Ensino Fundamental e CELEM-Espanhol
para 2011 contemplará:
início das atividades escolares para os professores: 01/02/2011
início do ano letivo para os alunos: 8/2/2011;
planejamento: período de 01/02 e 02/02/2011;
formação continuada (capacitação): período de 03/02 a 07/02 e 20 a
22/07/2011;
período de férias para os alunos: de 01/01 a 07/02/2011, 07/07 a 19/07 e
16/12 a 31/12/2011;
recesso remunerado para os professores: 07/07 a 19/07, 16/12 a
31/12/2011;
um dia destinado para o feriado municipal- 22/11/2011;
Término do ano letivo: 16/12/2011;
Reuniões Pedagógica 07/05, 06/08 e 29/10/2011.
O Calendário Escolar Ensino Médio por Blocos para 2011
contemplará:
início das atividades escolares para os professores: 01/02/2011
início do ano letivo para os alunos: 8/2/2011;
planejamento: período de 01/02 e 02/02/2011;
formação continuada (capacitação): período de 03/02 a 07/02 e 20 a
22/07/2011;
período de férias para os alunos: de 01/01 a 07/02/2011, 07/07 a 19/07 e
16/12 a 31/12/2011;
recesso remunerado para os professores: 07/07 a 19/07, 16/12 a
31/12/2011;
um dia destinado para o feriado municipal- 22/11/2011;
Término do ano letivo: 16/12/2011;
Reuniões Pedagógica 07/05, 06/08 e 29/10/2011.
16 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
EDUCATIVOS – INTERNOS E EXTERNOS DA ESCOLA.
A escola é uma instituição pública que tem função social, portanto
precisa criar um espaço onde o homem possa exercer seu direito de cidadão,
tenha acesso e permanência em um ambiente propício à aprendizagem
significativa e práticas de convivência democrática.
Para que a escola seja um espaço de construção da cidadania a escola
está implantando um Projeto Político Pedagógico que garanta a unidade de
trabalho Escolar participativo elaborado por todas as instancias colegiadas, onde
todos os segmentos envolvidos cumprirão sua função precípua.
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins, Ensino Fundamental e
Médio, cumpre seu papel social e seu compromisso institucional embasando sua
prática Pedagógica na LDB e nas Diretrizes Curriculares Nacionais, garantindo a
todos o acesso à Educação Escolar Pública, gratuita e de qualidade.
Ainda, estará fundamentada numa pratica de Gestão Democrática
seguindo políticas emanadas pela SEED.
As salas de aulas são amplas e bem arejadas, as carteiras distribuídas
em filas ou de forma que melhor convenha a aula do professor.
A biblioteca é um ambiente, arejado, claro e bem organizado, tendo
funcionários nos três períodos para dar suporte as pesquisas do educando.
As salas de vídeo e DVD são organizadas com cadeiras e mesas, para
o atendimento do trabalho pedagógico possa ter seqüência após a exploração do
vídeo ou DVD.
O laboratório de ciências (biologia, química e física) está sendo
reorganizado com a compra de material de laboratório para melhor atendimento
as aulas práticas.
A quadra de esportes foi recentemente coberta e está sendo bem
utilizada por alunos e professores.
O pátio coberto da escola e o palco são utilizados para eventos e
projetos desenvolvidos pela Comunidade Escolar. O espaço físico que dá acesso
para o pátio foi adaptado com rampas e barra de apoio para facilitar o acesso de
aluno cadeirante. O banheiro também facilita o acesso de cadeirante.
Nos projetos que envolvem o esporte são utilizados além da quadra
coberta os espaços no ginásio de esportes que fica fora da escola.
A praça da cidade é utilizada para as atividades cívicas.
Algumas chácaras são visitadas pelos alunos e professores para
momentos de confraternização.
Algumas visitas fora do município: comunidades indígenas (São
Jerônimo da Serra) para o desenvolvimento do trabalho da história dos povos
indígenas. O museu de Cornélio Procópio, também é um espaço cultural
explorado pela escola com a finalidade de enriquecer o trabalho pedagógico.
Para o desenvolvimento das atividades extra-classe são utilizados ônibus cedido
pela prefeitura.
17 DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional desse Estabelecimento de Ensino será
construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e
fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais
comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da Gestão
Escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.
A escola é uma Instituição Pública de Educação, que cumpre uma
finalidade que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tendo importância
para a sua comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém.
Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas
relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua
forma de organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se propõe.
A natureza pública dos serviços de educação implica na
responsabilidade coletiva para com os que dela fazem uso e para o conjunto da
sociedade como em um todo, portanto avaliar a Educação Pública é também
avaliar a função da Educação e o seu significado social.
Cada escola tem autonomia para refletir, propor, agir na busca da
qualidade da educação.
Alguns indicadores darão suporte a avaliação da escola, para ajudar a
comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola.
Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de
intervir para melhorar sua qualidade de acordo com os critérios e prioridades
estabelecidas.
Os indicadores possibilitarão identificar o que vai bem e o que vai mal
na escola, de forma que todos tomem conhecimento e tenham condições de
discutir e decidir as prioridades de ação para melhorá-la.
Vale lembrar que essa luta é de responsabilidade de toda comunidade:
pais, professores, diretores, alunos, funcionários, conselheiros, tutelares, enfim, é
de assunto público.
Nessa perspectiva propomos alguns indicadores para avaliar os
aspectos que fazem parte dessa comunidade:
AMBIENTE EDUCATIVO:
A escola é um espaço de ensino aprendizagem e vivência de valores.
Nela os educandos se socializam, brincam e experimentam a convivência com
outros valores humanos.
Portanto, é no ambiente educativo que o respeito, a alegria, a amizade
e a solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos
direitos e deveres são práticas que garantem a socialização e a convivência,
desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos.
Indicadores questionário para avaliar
1- Amizade e solidariedade:
1.1- Quando Alguém (professor, funcionário ou aluno com algum
problema pessoal, encontra pessoas dispostas a ajudar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 - O ambiente da escola favorece a amizade entre todos (entre alunos
e alunos; entre professores e alunos; entre professores, etc.)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2- Alegria:
2.1 - Os alunos gostam de freqüentar a escola ?
( )sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - as pessoas que trabalham na escola gostam do trabalho que fazem
?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - A escola promove festas com a participação de pais, alunos.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3- Respeito ao outro:
3.1 - Os alunos tratam bem os professores e os funcionários da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Professores, diretores e funcionários se tratam bem e se respeitam?
( ) sim ( ) não ( ) ás vezes
3.3 _ As pessoas que chegam para fazer matrícula, pedir informações
ou saber sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito ?
( ) sim ( )não ( ) às vezes
3.4 - Pais e alunos que chegam para fazer matrícula, pedir informação
ou saber sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito?
( ) sibm ( )não ( ) às vezes
4- Combate à discriminação:
4.1 - Na escola todos são tratados com respeito e mantêm laços de
amizade, não importando se são negros, brancos, indígenas, pessoas com
deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres, homossexuais ou não.?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - Quando os alunos têm atitudes preconceituosas ou
discriminatórias Como fazer brincadeiras ou usar apelidos que humilhem seus
colegas), isso é conversado na sala de aula ou em outro espaço da escola para
que não aconteça mais?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - A discriminação (atos preconceituosos contra pessoas com
deficiência, povos indígenas, mulheres, negros, homossexuais e outros) é assunto
abordado durante as aulas como algo que prejudica as relações entre as pessoas
e que é crime?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5- Disciplina:
5.1 - As regras de convivência da escola são claras, conhecidas e
respeitadas por toda a comunidade escolar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2- Os alunos participam da elaboração das regras de convivência na
escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.3 Todos (alunos, professores, diretor e demais profissionais da escola)
que não cumprem as regras da escola são punidos da mesma maneira e com
justiça.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
6- Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes
6.1 - Todos (alunos, professores, diretor, demais profissionais e pais)
conhecem o estatuto da criança e do Adolescente (ECA) e respeitam os diretores
nele estabelecidos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
6.2 - O ECA é abordado nas salas de aula ou em outra atividades
realizadas na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
A prática pedagógica é uma ação planejada e refletida sobre as ações
do professor no dia-a-dia da sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo:
fazer com que os alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez
mais e com autonomia. Para atingir esse objetivo, é preciso focar a prática
pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa conhecê-lo,
compreender suas diferenças, demonstrar interesses por eles, conhecer suas
dificuldades e incentivar suas potencialidades.
Os homens vivem, num mundo de informações, o que reforça a
necessidade de planejar as aulas com base em um conhecimento sobre o que eles
já sabem e o que precisam e desejam saber.
INDICADORES :
1- Proposta pedagógica definida e conhecida por todos:
1.1 - A escola possui uma proposta pedagógica escrita (em forma de
documento)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.2 - Os professores participaram ativamente da elaboração da proposta
pedagógica da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.3 - Todos os que trabalham na escola, pais e alunos conhecem a
proposta pedagógica da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.4 - A proposta pedagógica é atualizada periodicamente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
PLANEJAMENTO:
2.1 - Os professores planejam regularmente suas aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
2.2 - Os professores trocam idéias entre si para planejar as aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - Os professores procuram saber o que os alunos aprenderam no ano
anterior para preparar o planejamento do ano letivo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.4 - Os professores ouvem e consideram opiniões e sugestões dos
alunos para planejar suas aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.5 - O cumprimento do planejamento dos professores é acompanhado
pela direção da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2- CONTEXTUALIZAÇÃO:
3.1 - Professores e alunos realizam atividades de estudo do entorno da
escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Professores e alunos desenvolver problemas identificados no
entorno da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - A escola promove visitas no bairro e na cidade para que os alunos
conheçam e aprendam a usar os equipamentos públicos da região (postos de
saúde, hospitais, parques, praças, mmonumentos, museus, bibliotecas, centros
culturais, Conselho Tutelar, Vara da Infância etc.)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3- VARIEDADE DE ESTRATÉGIAS E DOS RECURSOS DE
ENSINO-APRENDIZAGEM:
4.1 - São usados diferentes recursos pedagógicos (Internet, jornais,
revistas, livros diversos, obras de arte, filmes) em sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - todos os alunos podem mostrar suas aprendizagens e seus
trabalhos de formas variadas (oralmente, por escrito, utilizadas de acordo com o
tipo de atividade realizada?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - As salas de aula são organizadas de acordo com o tipo de
atividade realizada?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4- INCENTIVO A AUTONOMIA E AO TRABALHO
COLETIVO:
5.1 - Os Professores explicam de forma clara e simples os objetivos das
matérias que estão sendo estudadas em sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - As aulas são organizadas de maneira que todos os alunos possam
fazer perguntas, conversar sobre os assuntos apresentados, defender suas idéias e
mudar de opinião?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.3 - Os alunos têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades
na sala de aula e na escola como um todo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.4 - A escola realiza feiras ou exposições das criações dos alunos ( por
exemplo, desenhos, poesias, invenções)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.5 - Todos os alunos são incentivados e orientados para o trabalho em
grupo ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.6 - Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver
pesquisas e experimentos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5- PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA :
6.1 - Alunos com deficiência recebem apoio individualizado?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6.2 - A escola cuida para que todos os alunos (negros, brancos,
indígenas, pessoas com deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres,
homossexuais ou não) recebam a mesma atenção na sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo.
Por meio dela o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e
obtém indícios para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica, inclui
uma avaliação inicial para o planejamento do professor e uma avaliação ao final
de uma etapa de trabalho.
A avaliação deve ser um processo, devendo acontecer durante todo o
ano, em vários momentos e de diversas formas: trabalhos em grupo, observações
na sala de aula, exercícios e tarefas de casa. Assim, o estudante pode exercitar e
inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando seu potencial e
avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços.
O aluno pode fazer a auto-avaliação, possibilitando a tomada de
consciência de seus avanços, suas dificuldades e suas possibilidades.
A avaliação não será feita apenas referente a aprendizagem do aluno,
mas também da escola como um todo.
Indicadores:
1- MONITORAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
DOS ALUNOS:
1.1 - Os professores observam a progressão dos alunos e quais suas
principais dificuldades (por exemplo, corrigem trabalhos, circulam pela classe
enquanto os alunos estão fazendo seus exercícios, incentivam os alunos a fazer
perguntas e tirar dúvidas)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 - Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos
importantes da matéria para ver se os alunos entenderam o conteúdo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.3 - Todos os alunos são alunos são informados sobre os conteúdos
nos quais progrediram e em quais precisam estudar e avançar mais?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1- MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:
2.1 - Os professores fazem uso de diferentes atividades para avaliar os
alunos (provas, trabalhos, seminários) ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - A atribuição de notas ou conceitos é discutida entre todos os
professores?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - As decisões sobre a reprovação ou o reagrupamento de alunos
são distribuídas por todos os professores ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.4 - Pais e mães participam dessas discussões?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA
APRENDIZAGEM:
3.1 - Os alunos participam da definição e da organização dos meios de
avaliação utilizados pela escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Os alunos são orientados pelos professores a fazer auto-avaliação
(falar, escrever, expressar o que aprenderam)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - Os professores dizem aos alunos por que eles tiram esta ou aquela
nota/conceito ou porque foram ou reprovados ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3- Avaliação do trabalho dos profissionais da escola:
4.1- Existe na escola algum procedimento formalizado para avaliar o
trabalho realizado durante o ano por todas as pessoas que ali trabalham?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - Representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - Direção, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários,
alunos, pais e mães) participam das avaliações das pessoas que trabalham na
escola ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - Caso esses momentos avaliativos existam, as pessoas costumam
opinar sobre como melhorar os trabalhos realizados na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4- ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES
OFICIAIS DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSI NO:
5.1 - A comunidade escolar (pais, diretor, professores, demais
funcionários, alunos, etc) é informada sobre as estatísticas educacionais
produzidas pelo Inep ( Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
do Ministério da Educação) ou pelas Secretarias de Educação sobre o
desempenho da escola e da rede escolar da qual faz parte (tais como taxas de
evasão, abandono, distorção entre idade e série, avaliação de aprendizagem, etc)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - O significado desses indicadores é discutido na escola (em sala de
aula, reuniões de professores, de pais, reuniões pedagógicas, etc)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
( ) 5.3 _ Se esse tipo de discussão acontece, a comunidade escolar
faz com que suas dúvidas e opiniões cheguem até os orgãos responsáveis pela
produção desses indicadores?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA.
A Gestão Escolar Democrática envolverá compartilhamento de
decisões e informações, a preocupação com a qualidade da educação e com
relação custo-benefício, a transferência.
Compartilharão decisões com os pais, alunos, professores,
funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar.
O conselho escolar fará parte do coletivo da escola para orientar,
opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola.
Os conselheiros participarão das reuniões pedagógicas, festas,
exposições e apresentações dos alunos onde todas as instâncias estarão reunidas.
Os alunos também opinarão através de conversas e questionários
específicos.
Alguns segmentos da comunidade estarão trabalhando em parcerias
com a escola, dessa forma estará proporcionando a qualidade do ensino.
Em uma gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões
diferentes. Portanto a participação de todos na, avaliação da escola se fará
necessário.
INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR
DEMOCRÁTICA:
INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA :
1.1 - A direção consegue informar toda a comunidade escolar sobre os
principais acontecimentos da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 as informações circulam de maneira rápida e precisa entre pais,
professores, demais profissionais da escola, alunos e outros membros da
comunidade escolar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1 CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES:
2.1 - O conselho escolar é formado por representantes de toda a
comunidade escolar (inclusive alunos) e sua composição é partidária, ou seja,
possui o mesmo número de pessoas entre funcionários (incluindo professores) e
não-funcionários ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas e
conhecidas por todos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - Os conselheiros recebem capacitação (cursos, participação em
seminários, etc.) para exercer sua função ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
( ) 2.4 - O conselho escolar tem à sua disposição informações sobre
a escola em quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões
necessárias?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
( ) 2.5 - O conselho escolar tem à sua Disposição informações
sobre a escola em quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as
decisões necessárias?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES
E COMUNIDADE EM GERAL:
3.1 Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em
geral .
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Há grêmios estudantis ou grupos juvenis participando da tomada
de decisões na escola e ajudando os alunos a se organizarem ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - Existem espaços onde todos (alunos, diretor, professores,
funcionários , pais, mães e outras pessoas da comunidade) possam discutir e
negociar encaminhamento relativos ao andamento da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - A direção presta contas à comunidade escolar, apresentando
regularmente o orçamento da escola e seus gastos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 - A comunidade escolar conhece e discute as dificuldades de gestão
e de financiamento da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.5 _ Os pais e as mães comparecem e participam ativamente das
reuniões sobre a vida escolar dos alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.6 A escola se mantém aberta aos finais de semana para que a
comunidade possa usufruir do espaço (salas, pátio, quadras, de esporte,
biblioteca, etc.)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.7 - Os pais participam de associações de apoio à escola, tais como
associações de pais e mestres ou outras ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.8 - A escola elaborou o seu projeto político-pedagógico com a
participação de toda a participação de toda comunidade escolar (alunos,
professores, pais, diretor, funcionários geral, conselheiros tutelares e demais
membros da comunidade escolar)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.9- Quando são realizadas atividades de confraternização com a
comunidade (festas, gincanas, bailes, formaturas), garante-se a presença de
todos, mesmo daqueles pais e alunos completamente desprovidos de recursos
financeiros ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4 - PARCERIAS LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA
COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS:
4.1 A escola encaminha alunos para o serviço de saúde, conselho tutelar
ou outros serviços públicos quando necessário?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 A escola desenvolve atividades em parceria com os demais serviços
públicos (universidades, organizações da sociedade Civil, empresas, fundações,
associações, etc.) para o financiamento de projetos ou para desenvolvimento de
ações conjuntas, como elaboração do projeto político-pedagógico, formação de
professores, atividades pedagógicas, comemorações?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5 -TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREM NO DIA-
A-DIA DA ESCOLA :
5.1 - O diretor, juntamente com professores, alunos e demais membros
da comunidade escolar, procura resolver os conflitos que surge entre as pessoas
no ambiente escolar (brigas, discussões, etc.), com base no diálogo e na
negociação?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - Os Professores desenvolvem atividades para que os alunos
aprendem a dialogar e a negociar ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6 - PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO
DIRETO NA ESCOLA:
6.1 - A escola recebe repasses financeiros de Prefeitura, governo
Estadual ou Fundo nacional para o desenvolvimento da educação (FNDE) para
empresas despesas na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6.2 - a utilização dos recursos é discutida democraticamente e tem se
dirigido aos problemas prioritários?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
7– PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE
INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO
FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS:
7.1 - A comunidade escolar conhece bem todos os programas das
diversas esferas de governo que visam incentivar a qualidade da escola?
Façam uma lista de quais são eles e pesquisem se há outros.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
7.2 – Os materiais provenientes de programa governamentais de
incentivo à qualidade da educação (como livros, televisão, vídeo, fitas de vídeo,
computadores, Internet) estão organizados e disponíveis a todos que deles
necessitam (alunos, professores, pais, mães, etc)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DA ESCOLA.
Todos profissionais da escola têm importância para a realização
dos objetivos do projeto político pedagógico. Os professores são responsáveis
pela concretização dos princípios político-pedagógico em ensino-aprendizagem.
Cada um dos demais professores tem um papel fundamental no
processo educativo contido no resultado, depende não só da sala de aula, mas
também da vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no
cotidiano da escola, para tanto as responsabilidades exigem boas condições de
trabalho equilíbrio, conhecimento específico da disciplina, por tanto, professores
e funcionários participarão da formação continuada que será oferecida no ano de
2006, pelo N.R.E, SEED e Equipe Pedagógica.
INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO
1 – HABILITAÇÃO:
1.1 -Todos os professores que trabalham na escola têm habilitação
(formação inicial) necessária para o exercício de sua função?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 - Os demais funcionários da escola também tem habilitação para
exercício de suas funções?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 - Se a resposta para alguma das duas perguntas anteriores for
negativa, a comunidade escolar reivindica oportunidades para que todos se
habilitem para o exercício de seu trabalho?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
02-FORMAÇÃO CONTINUADA:
2.9 – Todas as pessoas que trabalham na escola têm oportunidades de
se atualizar e participar de cursos ações de formação?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.10 – Os cursos e as ações de formação correspondem às expectativas
de quem participa?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.11 - Os profissionais se mobilizam para reenvindicar ou organizar as
atividades de formação que lhes interessam?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.12 – Os professores e coordenadores pedagógicos sempre se reúnem
para a discussão dos planos de aula e da proposta pedagógica e para a avaliação
da prática (reuniões pedagógicas) ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.13 – Professores e coordenadores pedagógicos participam de
formações que os ajudam a trabalhar com alunos com deficiência, atuando de
acordo com o paradigma “inclusivo”?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.14 - Professores e demais profissionais são remunerados pelo tempo
dedicado ao trabalho pedagógico realizado fora da sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3 - SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:
3.1 – A escola dispõe da quantidade de professores de que realmente
necessita?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
.2 – O número de funcionários é suficiente para o bom funcionamento
da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 – O número de funcionário é suficiente para o bom funcionamento
da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 – A direção e os coordenadores pedagógicos têm tempo para se
dedicar às questões pedagógicos têm para se dedicar às questões pedagógicas
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4 - - ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
4.1 – O trabalho da escola jamais é prejudicado por falta de professores,
diretor e funcionários?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 – Caso haja faltas de diretor, Professores ou funcionários que
estejam prejudicando o trabalho, o problema é discutido coletivamente por toda a
comunidade escolar, inclusive pais e alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 – Os professores começam e terminam as aulas pontualmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.4 - Os demais profissionais da escola também cumprem sua jornada
com pontualidade?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.5 - As reuniões pedagógica começam e terminam na hora marcada?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
4 - ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
5.1 – Os professores e demais profissionais da escola contam com um
plano de carreira ?
( ) sim ( ) não
5.2 – O diretor, os professores e demais funcionários estão há bastante
tempo na escola?
( ) sim ( ) não
5.3 – Os dados sobre mudança e substituições de profissionais a cada
ano ou semestre são calculados e discutidos coletivamente, inclusive por pais e
alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR
Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos
organizados, limpos, arejados, agradáveis, cuidados, com flores, árvores, móveis,
equipamentos e matérias didáticos, adequados à realidade da escola, com
recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos, aos pais
e à comunidade além de boas condições de trabalho aos professores, diretores e
funcionários em geral.
Na gestão do espaço escolar buscaremos atentar para:
- O bom aproveitamento dos recursos didáticos da escola, se está em
bom estado, e que ele seja utilizado adequadamente;
- Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja
flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das
atividades de ensino e aprendizagem;
---- A qualidade dos recursos (os recursos atendem adequadamente as
necessidades da escola)
O ambiente escolar estará sendo avaliado através de três indicadores:
1- Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento
quando deles se necessita;
2- Qualidade: adequação do material à prática pedagógica,
conservação, organização e beleza do mesmo;
3- Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o
que se possui.
AMBIENTE FÍSICO
1 – ACESSO A INTERNET :
1.1 – A escola está conectada à Internet ?
( ) sim ( ) não
1.2 – A conexão da Internet permite a realização de pesquisas com
rapidez?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.3- Todos os alunos e professores têm acesso à Internet ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2 – BANHEIROS :
2.1 – Há banheiros disponíveis para o uso de todos, inclusive dos
alunos com deficiência?
( ) sim ( ) não
2.2 – Os banheiros são limpos e estão em boas condições de uso?
( ) sim ( ) não
2.3 – Os banheiros são bem utilizados (sem ociosidade e sem uso
restrito a um número muito pequeno de pessoas) ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3 – ÁGUA :
3.1 - Há filtros ou algum tipo de tratamento de água que permitam a
disponibilização de água potável a todos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Os filtros ou bebedores estão em condições de uso ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 -Todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores,
pais, etc) tomam água filtrada ou tratada na escola?
( ) sim ( ) não
4 – CARTEIRA PARA OS ALUNOS :
4.1 - Há carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos?
( ) sim ( ) não
4.2 - As carteiras estão em boas condições de uso?
( ) sim ( ) não
4.3 - As carteiras quebradas são rapidamente reaproveitadas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5 – MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR :
5.1 - Há mesas e cadeiras pra o professor nas salas de aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - As mesas e as cadeiras do professor estão em boas condições de
uso ?
( ) sim ( ) não
5.4 - As mesas e as cadeiras quebradas são rapidamente reaproveitadas
?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6 – PÁTIO ESCOLAR :
6.1 – Há pátio escolar no qual os alunos possam transitar livremente?
( ) sim ( ) não
6.2 - O pátio é bonito e seguro?
( ) sim ( ) não
6.3 – O pátio é aproveitado?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
7- O ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA DE ESPORTES :
7.1 – Há espaço para o ensino e a prática de esportes?
( ) sim ( ) não
7.2 – O espaço para o ensino e a prática de esportes responde às
necessidades da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
7.3 – O espaço para a prática de esporte é bem aproveitado por todos
os alunos? Caso não haja espaço apropriado, utilizam-se espaços alternativos
para prática de esporte?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
8 – MATERIAIS PARA USO DO PROFESSOR, COMO GIZ
QUADRO, LIVROS, JOGOS, MAPAS:
8.1 - Há giz, quadro, livros e mapas disponíveis para o uso do
professor?
( ) sim ( ) não
8.2 - Esses materiais respondem às necessidades da prática
pedagógica? Estão em boas condições de uso? Seu conteúdo respeita a
diversidade humana e a igualdade entre todos (negros, brancos, amarelos,
indígenas, pobres ou ricos homens ou mulheres, homossexuais ou não)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
8.3 – Todos esses materiais chegam até a sala de aula para apoiar a
prática pedagógica?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
9 – SALAS DE AULA:
9.1 – As salas de aula são suficientes para o número de alunos da
Escola?
( ) sim ( ) não
9.2 – As salas de aula são bonitas, arejadas, alegres e iluminadas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
9.3 – As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo
com atividades diversas (rodas, trabalho em grupo, etc.)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
10 – PINTURA DO PRÉDIO E DO QUADRO-NEGRO:
10.1 - O prédio da escola está pintado?
( ) sim ( ) não
10.2 – A pintura do prédio e do quadro de giz está em boas condições?
( ) sim ( ) não
10.3 – As paredes são utilizadas de modo conveniente para expor
trabalhos de alunos, materiais educativos, informações relevantes sem provocar
poluição visual?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
11 - BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS DE LEITURA:
11.1 – Há bibliotecas, salas ou cantos de leitura disponíveis?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
11.2 – A biblioteca, sala de leitura conta com acervo organizado,
ambiente agradável, arejado, iluminado e bonito?
( ) sim ( ) não
11.3 – Qualquer pessoa ( aluno, professor, funcionário, pai ou mãe)
pode freqüentar a biblioteca ou ter acesso aos livros da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
A Biblioteca, sala ou canto de leitura conta com alguém responsável
pelo acervo e que apóia alunos, professores, pais no acesso aos livros de que
necessitam?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
12 – MERENDA ESCOLAR:
12.1 – É possível preparar a merenda na própria escola?
( ) sim ( ) não
12.2 – A merenda oferecida é balanceada e nutritiva?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
12.3 – Todos os alunos têm acesso à merenda? O momento da merenda
faz parte do processo educativo ( os alunos são orientados sobre como se servir,
se alimentar, escovar os dentes, etc.)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
13 – CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA:
13.1 – A escola elabora seu calendário letivo e sua agenda com as datas
importantes para a escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
13.2 – O calendário e as agendas são bonitos e chamam a atenção de
alunos, professores e demais membros da comunidade escolar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
13.3 – O calendário e a agenda de atividades são fixados em locais
visíveis? Podem consultados por todos os interessados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
14 – VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:
14.1 - Há vias para acesso de pessoas com deficiência à escola ( salas
de aula, pátio, biblioteca, etc)?
( ) sim ( ) não
14.2 – As vias para acesso de pessoas com deficiência estão em boas
condições de uso?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
14.3 - Essas vias são utilizadas adequadamente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA.
Um dos principais desafios de nossas escolas é fazer com que crianças
adolescentes nela permaneçam e consiga concluir os níveis de ensino em idade
adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos
atendidos.
Temos como metas buscar informações:
- Quais são os alunos? Onde vivem? Quais são aqueles que mais faltam
na escola? Quais suas dificuldades no processo ensino aprendizagem? E os que
abandonaram ou se evadiram? Saber os motivos;
- A escola fará um levantamento e montará o Projeto “ FICA”, para
resgatar esses educandos.
INDICADORES PARA AVALIAR O ACESSO E
PERMANÊNCIA DO ALUNO NA ESCOLA:
1- NÚMERO TOTAL DE FALTA DOS ALUNOS:
1.1 – A comunidade escolar calcula o número total de faltas dos alunos
?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 – A comunidade escolar procura compreender as causas das faltas
dos alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.3 - A escola possui alguma maneira de atender os alunos com mais
número de faltas, buscando resolver esse problema?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2- ABANDONO , EVASÃO :
2.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a
escola regularmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de
alunos que se evadem ou abandonam a escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se
evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DA
APRENDIZAGEM:
3.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a
escola regularmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de
alunos que se evadem ou abandonam a escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da
evasão?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se
evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4- ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA
COMUNIDADE:
4.1 - A escola costuma fazer campanhas junto à comunidade para que
todos que estão fora da escola se matriculem?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - A escola convoca e atende jovens e adultos analfabetos ou que não
têm o ensino fundamental completo, mas desejam estudar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - A escola procura encaminhar para outros estabelecimentos de
ensino aqueles que não consegue atender ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.4 - Além da educação formal, a escola oferece outras oportunidades
educativas para a comunidade?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.5 - A escola possui e utiliza bem o livro de demanda escolar (livro em
que se anotam os dados dos alunos que buscam vagas e não encontram)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
13.24.1 - PLANILHA DE RESPOSTAS PARA AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS
MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
INDICADORES E PERGUNTAS
Nº DE
ENTRE
VISTA
DOS
NÚMERO DE RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
�� AMIZADE E SOLIDADRIDADE:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1. AMIZADE E SOLIDADRIDADE:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2. ALEGRIA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.ALEGRIA:
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3. RESPEITO AO OUTRO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4. RESPEITO AO OUTRO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-COMBATE A DISCRIMINACÄO
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-COMBATE A DISCRIMINACÄO
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5. DISCIPLINA
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5-DISCIPLINA
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
INDICA
DORES
AMBIEN
TE
EDUCA
TIVO
6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS
CRIANCAS
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS
CRIANCAS
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS
MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Nº DE
ENTRE
VISTA
DOS
PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E
CONHECIDA POR TODOS
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E
CONHECIDA POR TODOS
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- PLANEJAMENTO
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- PLANEJAMENTO
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
INDICA
DORES
PRÁ
TICA
PEDA
GÓGI
CA
3- CONTEXTUALIZACAO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- CONTEXTUALIZACAO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS E DOS
RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4- VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS DOS
RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
5.INCENTIVO Á AUTONOMIAE E AO
TRABALHO COLETIVO
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.INCENTIVO A AUTONOMIA E AO
TRABALHO COLETIVO
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PR[ATICA PEDAGOGICA INCLUSIVA
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PR[ATICA PEDAGOGICA INCLUSIVA
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS
MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
INDICA
DORES
Nº DE
ENTRE
VISTA
DOS
PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1-MONITORAMENTO DO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1- 1-MONITORAMENTO DO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS
ALUNOS:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS
ALUNOS:B
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA
AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA
AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DA ESCOLA:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4- .AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DA ESCOLA:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS
INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO
DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS
INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO
DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS
MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Nº DE
ENTREVISTA DOS
PERGUNTAS E NUMERO DE RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- - CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES: 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE
ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM GERAL: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.9- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- - PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM GERAL: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.9- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
INDICA DORES
GESTÃO
DEMO CRÁTI
CA
4- PARCERIA LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4- PARCERIA LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA; 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA; 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS: 7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS: 7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS
MARTINS "ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Nº DE
ENTRE
VISTA
DOS
PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
INDICAD
ORES
FORMA
ÇÃO
E
CONDI
1- HABILITAÇÃO:
1.1 SIM ( ) NÃO
1.2 SIM ( ) NÃO
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1- 1- HABILITAÇÃO :
1.1 SIM ( ) NÃO
1.2 SIM ( ) NÃO )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- FORMAÇÃO CONTINUADA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- FORMAÇÃO CONTINUADA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5-ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR :
5.1- SIM ( ) NÃO
5.2- SIM ( ) NÃO
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS
MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Nº DE
ENTREV
ISTA
DOS
PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- ACESSO À INTERNET:
1.1 SIM ( ) NÃO ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1- ACESSO À INTERNET:
1.1 SIM ( ) NÃO ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- BANHEIROS:
2.1- SIM ( ) NÃO ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( )
2- BANHEIROS:
2.1- SIM ( ) NÃO ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) 3- ÁGUA :
3.1- SIM ( ) NÃO ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( )
3- ÁGUA:
3.1- SIM ( ) NÃO ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( )
4-CARTEIRAS PARA OS ALUNOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4- CARTEIRAS PARA OS ALUNOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES( )
5-MESA E CADEIRA PARA O
PROFESSOR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5- MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
INDICA
DORES
AMBI
ENTE
FÍSICO.
6- PÁTIO :
6.1- SIM ( ) NÃO ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PÁTIO :
4.1- SIM ( ) NÃO ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO
DO PROFESSOR :
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO
DO PROFESSOR :
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
8- SALAS DE AULA :
8.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
8.2- SIM ( ) NÃO ( )
8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
8- SALAS DE AULA :
8.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
8.2- SIM ( ) NÃO ( )
8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
9- PINTURA DO PRÉDIO E DO QUADRO
NEGRO:
9.1- SIM ( ) NÃO ( )
9.2- SIM ( ) NÃO ( )
9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
9- PINTURA DO PRÉDIO E DO QUADRO
NEGRO :
9.1- SIM ( ) NÃO ( )
9.2- SIM ( ) NÃO ( )
9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 10- BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS
DE LEITURAS:
10.1- SIM ( ) NÃO ( )
10.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
10- - BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS
DE LEITURAS:
10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
10.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
11- MERENDA ESCOLAR :
11.1- SIM ( ) NÃO ( )
11.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
11- MERENDA ESCOLAR :
11.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
11.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA :
12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA:
12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
13 - VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA :
13.1- SIM ( ) NÃO ( )
13.2- SIM ( ) NÃO ( )
13.3- SIM ( ) NÃO ( )
13 - - VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA :
13.1- SIM ( ) NÃO ( )
13.2- SIM ( ) NÃO ( )
13.3- SIM ( ) NÃO ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS
MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Nº DE
ENTREVISTA DOS
PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
INDICADORES
ACES SO, PERMA NÊN CIA
1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS DOS ALUNOS: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1- 1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS DOS ALUNOS : 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- ABANDONO E EVASÃO : 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- ABANDONO E EVASÃO : 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- - ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
PLANO DE AÇÃO PARA ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL.
Através das dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores a
escola estará refletindo, dialogando e buscando alternativas para sugerir uma
tomada de decisão sobre todos os aspectos e seguimentos da escola que
estiverem apontando necessidade de estarem sendo redimensionados.
(Sugestões) SEED – SUED
AVALIANDO A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
Dimensão Indicadores Proble
mas
detecta
dos.
Ações-
melho
ria
Responsável Prazo
Ambiente
educativo
-Amizade e Solidariedade;
-Alegria;
-Respeito ao Outro;
-Combate à discriminação.
-Disciplina.
-Respeito aos direitos das
Crianças e dos
Adolescentes.
Prática
Pedagó
gica
-Proposta definida e
conhecida por todos.
-Planejamento;
Contextualização;
Variedade de estratégias e
dos recursos de ensino-
aprendizagem;
-Incentivo à autonomia e ao
trabalho coletivo.
-Prática Pedagógica
inclusiva.
Avaliação
-Monitoramento do
processo de aprendizagem
dos alunos.
-Monitoramento do
processo de aprendizagem
dos alunos;
-Mecanismos de Avaliação
dos Alunos na avaliação de
sua aprendizagem.
-Avaliação do trabalho dos
profissionais da escola.
-Acesso, compreensão e
uso dos indicadores oficiais
de avaliação da escola e das
redes de ensino..
Gestão
Escolar
Democrát
ica
-Informação democratizada.
-Conselhos escolares
atuantes;
-Participação efetiva de
estudantes, pais, mães e
comunidade em geral;
-Parcerias Locais e
relacionamento da escola
com os serviços públicos.
-Tratamento aos conflitos
que ocorrem no dia-a-dia da
escola.Participação da
escola no programa
Dinheiro Direto na Escola;
-Participação em outros
programas de incentivo à
qualidade da educação do
Governo Federal, dos
Governos Estaduais ou
Municipais.
Formação
e
condições
de
Trabalho
-Habilitação;
-Formação Continuada.
-Suficiência da Equipe
escolar.
-Assiduidade da Equipe
Escolar.
dos
Profission
ais da
Escola.
-Estabilidade da Equipe
Escolar.
Ambiente
Físico
Escolar.
- Suficiência
disponibilidade de material,
espaço ou equipamento
quando for necessário.
- Qualidade:adequação do
material à prática
Pedagógica, condições de
uso,conservação,
organização,beleza etc.
Acesso,
Permanên
cia e
Sucesso
na
Escola.
-Número total de faltas dos
alunos;
-Abandono e Evasão;
-Atenção aos alunos com
alguma defasagem de
aprendizagem.
-Atenção às necessidades
educativas da comunidade..
18 PROJETO FICA COMIGO (ficha de comunicação do aluno
ausente):
“ A evasão Escolar é uma realidade em nossas escolas que precisa ser
combatida por toda a sociedade e, em especial, pela comunidade escolar e órgãos
responsáveis por zelar pelo direito das crianças e adolescentes de freqüentar a
escola e ter o acesso ao saber sistematizado. Uma série de fatores de ordem
social e pedagógica acaba levando à evasão escolar: o trabalho infantil, a longa
distancia entre a escola e a casa do aluno, a falta de roupas, sapatos e material
escolar, e ainda, a exploração sexual, a gravidez precoce, ao uso e tráfico de
drogas e álcool”...(SEED-2009).
O projeto FICA é trabalhado intensamente no período diurno, onde se
encontra a maioria dos alunos menores de dezoito anos, e é também trabalhado
no período noturno nas turmas onde há alunos menores de dezoito anos.
À medida que a escola percebe a ausência do aluno por 05 (cinco) dias
consecutivos ou 07(sete) alternados, no período de um mês, inicia-se o processo
de investigação junto aos responsáveis legais, o motivo da ausência do aluno
com o preenchimento do Controle Interno de Freqüência, adotando medidas que
possibilitem o retorno imediato do aluno. Obtendo êxito arquiva-se a ficha FICA
em pasta própria, não obtendo êxito, encaminha-se o caso ao Conselho Tutelar
que tem o prazo de 10 (dez) dias para ação, transcorridos os 10 (dez) dias do
encaminhamento ao Conselho Tutelar, não obtendo resposta, a escola comunica,
através de ofício, imediatamente o caso ao Ministério Público.
19 INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS ALUNOS
EGRESSOS
Para o atendimento aos alunos egressos, principalmente daqueles que
se evadiram, procuramos, na medida do possível, dar atendimento especial, com
atenção individualizada.
Para os alunos que terminaram o curso, que necessitam voltar a escola
para realizarem seus estágios de curso superior, será ofertado apoio da Equipe e
dos professores para que eles possam estar fazendo observações em sala de aula,
participando das atividades da escola, podendo ministrar suas aulas com respaldo
e disponibilidade dos vários seguimentos, como também, de acesso aos
conteúdos do currículo, ambientes e materiais didáticos disponíveis na escola.
A preocupação maior é a qualidade do Ensino ofertado pela escola,
pois sua finalidade é elevar o nível de conhecimento de nossos educandos,
contribuindo para que o ensino dessa comunidade escolar, do estado, do país seja
uma educação voltada para os que mais precisam dela, não esquecendo que essa
maioria que precisa possa prosseguir seus estudos, como também, inserir-se no
mercado de trabalho, onde o “conhecimento Tácito” do indivíduo é tão
importante no “mundo moderno” para estarem aplicando nas eventualidades do
dia-a-dia.
A biblioteca ficará disponível para os alunos que precisam estudar para
o vestibular.
14.27 – PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO CONTINUADA
Todos os profissionais da escola tem sua relevância na realização dos
objetivos do projeto político pedagógico.
Os professores são responsável pela transposição didática, isto é,
concretizar os princípios políticos no ensino-aprendizagem.
Todos tem um papel fundamental no processo educativo, dependendo
do trabalho em sala de aula, convivência grupal, das relações interpessoais, das
boas condições de trabalho, o equilíbrio e preparo profissional.
Para tanto será garantido a formação continuada aos profissionais que
trabalham no estabelecimento.
A estabilidade do corpo Docente também é um fator essencial que
garante a continuidade do trabalho, proporcionando a consolidação do corpo
docente, o que incide sobre a consolidação de vínculos e dos processos de
aprendizagem.
A maioria dos profissionais que fazem parte do corpo Docente do
estabelecimento tem curso Superior com Pós-graduação, alguns são academicos.
Alguns dos Agentes Educacionais II tem ensino superior outros são
acadêmicos de curso de nível superior e alguns cursam Profuncionário.Dos
Agentes Educacionais I alguns estão cursando Profuncionário, participam das
formações ofertadas pelo Governo do Estado como NRE-Itinerante e grupos de
estudos.
Os professores em sua grande maioria participam das capacitações
ofertadas pela mantenedora como: semana pedagógica, NRE-Itinerante, GTR
(Grupo de Trabalho em Rede), Pro-info, Curso de Extensão Universitária do
UCA, grupos de estudo, etc.
A hora atividade do professor é também utilizada para capacitação
continuada, atividades estas que são propostas pela equipe pedagógica da escola,
de acordo com a necessidade.
13.31 – ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES A SEREM
CONTEMPLADAS EM 2011
13.31.2 - PROJETO FERA
Festival de Arte da Rede Estudantil. É um grande encontro de alunos e
Professores da Rede Estadual de Ensino , onde são desenvolvidas atividades
pedagógicas artísticas, científicas e culturais diversas, para enriquecer a
formação dos participantes, melhorar o uso do espaço escolar e fortalecer a
interação com a comunidade escolar.
Os conceitos do Fera são :
� Multiculturalidade: diversidade de conhecimento e de relações
interpessoais;
� Exposições e explanação de conceitos de educação e
desenvolvimento de interdisciplinaridade;
� Simultaneidade de atividades;
� Formação e fortalecimento da cultura nacional;
� Incentivo à avaliação crítica;
� Realização coletiva, no exercício de criação e na integração das
atividades;
� Igualdades entre os participantes;
� Realização e participação integral na programação;
� Interação social e inter-institucional;
� Desenvolvimento de conteúdos conforme contextualização
cronológica e análise cultural.
Os alunos que participam do FERA fase regional são selecionados na
escola no projeto Festival de Talentos.
13.31.6 – PROJETO -FESTIVAL DE TALENTOS .
JUSTIFICATIVA:
O Projeto Festival de Talentos visa evidenciar os talentos potenciais de
todos os educandos oferecendo-lhes, mediante um eixo lúdico, o maior número
de áreas de atuação. Para, assim, ele próprio possa definir sua escolha, com
maior prazer e satisfação.
Porque, todas pessoas são capazes de envolver-se físico, intelectual e
intuitivo nas experiências prazerosas, para isso o colégio oferece este projeto.
OBJETIVOS:
- Resgatar o interesse pela arte, integrando a música, o teatro, a dança,
pintura com a arte-educação.
- Promover a produção artística, permitindo a articulação da percepção,
imaginação, emoção e sensibilidade com a realidade para suscitar atitudes
transformadoras.
- Desenvolver atitudes de autoconfiança em relação às produções
pessoais e coletivas.
- Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade,
altruísmo, tolerância, sensibilidade, comprometimento, mostrando que é possível
acreditar em si e nos outros para o despertar dos talentos de cada um.
- Reconhecer a importância da arte como canal para o desenvolvimento
do senso crítico.
- Analisar textos, roteiros, figurinos, direção, produção, cenários,
sonoplastia, montagem e prospectos.
ATITUDES
- Promover a auto-estima, auto-confiança e interesse pela arte.
- Valorizar, interagir e cooperar-se com os colegas.
- Refletir sobre a importância do trabalho em equipe.
- Expressar idéias e opiniões sobre o teatro, a música , dança e pintura;
- Valorizar e respeitar os próprios talentos e os dos colegas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Participação na apresentação de danças, pintura, música;
- Assistir ou ler peças de teatros e reescrevê-las.
- Elaborar coreografia apresentando através da dança;
- Elaborar prospectos, convites e anúncios.
- Organizar mostras sobre as produções artísticas para a comunidade.
RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
- pátio da escola, ginásio de esporte, palco, cenário, salas de aula
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
- Língua Portuguesa;
- Arte;
- Geografia;
- Educação Artística;
DURAÇÃO:
- Durante o ano letivo e em especial no dia 8/6.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
- Participação efetiva dos alunos.
- Através das apresentações artísticas.
13.31.4 - PROJETO COM CIÊNCIA
O objetivo desse projeto é motivar o aluno para o hábito da pesquisa,
levando-o a valorizar os bens culturais da comunidade e estender seu
conhecimento a todos os domínios da vida. São trabalhados temas que priorizem,
conhecimentos científicos, propondo:
- projetos e trabalhos de relevância em pesquisa e tecnologia;
- democratização do conhecimento, valorizando as atividades
pedagógicas de professores e alunos;
- apresentação de trabalhos através de palestras e oficinas/salas de bate-
papo.
Nesse evento, são realizadas:
� Exposição de trabalhos realizados pelos alunos, durante o período
letivo, sobre orientação do professor, no qual os alunos desenvolvem as suas
experiências envolvendo a interdisciplinaridade de maneira investigativa e
reflexiva para que os alunos participem das atividades de forma dinâmica
podendo ampliar e reformular novos conceitos.
� A exposição recebe visitas da comunidade, escola, alunos, pais,
funcionários.
OBJETIVOS DO PROJETO:
- Construir uma visão clara da tecnologia como sendo um meio e não
um fim.
- Possibilitar o entendimento da influência tecnológica na vida do
homem;
- Valorizar o conhecimento científico;
- Estabelecer relação entre a tecnologia e os direitos humanos, com a
ética, e a comunicação;
- Coletar dados por meio de pesquisas em fontes diversas, incluindo a
internet;
- Refletir, questionar, debater sobre a era moderna tecnológica e
globalizante;
- Valorizar o conhecimento científico, filosófico e artístico;
- Compreender que é possível conviver com a tecnologia sem se tornar
seu escravo;
- Trocar experiência;
- Refletir sobre a tecnologia na vida pessoal, social e profissional;
A primeira fase acontece na escola através da Feira de Ciências,
onde o aluno faz a inscrição do seu trabalho individual ou em equipe. Todos os
alunos inscritos expõe seu trabalho para a comunidade escolar e comunidade em
geral que prestigia em grande número. Dos trabalhos apresentados é escolhido
um projeto que mais se destacou para participar do Projeto Fera Comciencia. No
ano de 2008 a Fase Regional realizou-se no município de Cornélio Procópio. Em
virtude do risco com a gripe H1n1 a fase de 2009 foi adiada. As escolas fazem
inscrição e expõe seus trabalhos na fase regional.
OBS: desde o ano de 2008 a Secretaria de Estado da Educação do
Paraná uniu os projetos FERA e ComCiencia.
13.31.3 - CAMPANHA DO AGASALHO
JUSTIFICATIVA
Ao observarmos a sociedade em que vivemos, não e difícil concluir
que é grande a diversidade das pessoas que a compõe. Diversidade essa, que
freqüentemente é alvo de preconceito e discriminação, o que resulta em conflitos
e violência.
Para fazer frente a essa diversidade, pareceu-nos oportuno, empregar
nas práticas da escola o resgate de valores fundamentais, com conteúdos de Ética
e cidadania que priorizam o convívio escolar, tendo como princípio a dignidade
do ser humano.
OBJETIVOS:
- Desenvolver a solidariedade;
- Incentivar a integração dos alunos;
- Saber ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios, revendo pontos de
vista quando necessário;
- Aprimorar o relacionamento pessoal entre aluno, professor e
funcionários
- Desenvolver sensibilidade;
- Identificar na comunidade situações onde a solidariedade ainda não
se faz presente;
METODOLOGIA
Em sala de aula serão trabalhados blocos de conteúdos que
estabeleçam bases de diversos conceitos, atitudes e valores Respeito mútuo,
Justiça, Diálogo e Solidariedade.
Respeito mútuo:
- As diferenças entre as pessoas, sexo, cultura, etnia, valores, opiniões
ou religiões
- O respeito ao ser humano independente de sua origem social, etnia,
religião, sexo, opinião e cultura;
- A privacidade como direito de cada indivíduo;
- O respeito como condição necessária para convivência em sociedade;
- Ações conjuntas, trabalho em grupo;
- A identificação de situações onde e ferido a dignidade do ser humano;
- O repudio a toda forma de humilhação ou violência na relação com o
outro;
- As formas Legais de lutar contra o preconceito;
- O respeito pelo patrimônio escolar;
- A valorização e conservação do patrimônio cultural;
Justiça
- O reconhecimento de situações em que a equidade represente justiça (
respeito a idade-série);
- O reconhecimento de situações em que a igualdade represente justiça
(as regras de funcionamento de classe, o cumprimento de horário, etc.);
- A compreensão da necessidade de leis que definem direitos e deveres;
- O conhecimento da Constituição brasileira, sua função e importância;
- A identificação de formas de ação diante de situações em que os
direitos não estejam sendo respeitados;
- O conhecimento e compreensão da necessidade das normas escolares
que definem deveres e direitos dos agentes da instituição;
- Desenvolver atitudes de justiça para com todas as pessoas e
conhecimento de seus direitos;
Diálogo
- O uso e a valorização do diálogo como instrumento para resolver
conflitos;
- O ato de escutar o outro pôr meio do esforço de compreensão do
sentido preciso da fala do outro;
- A expressão clara e precisa de idéias, opiniões e argumentos de forma
que os outros compreendam o que se quer expressar
- A disposição de ouvir e argumentar quando necessário.
Solidariedade
- Identificação de situações onde a solidariedade se faz necessário;
- As formas de atuação solidária em situações cotidianas (em casa, na
comunidade local, na escola ) e em situações especiais (calamidades publicas,
por exemplo);
- Identificação de situações resolvidas na comunidade através do uso da
solidariedade;
- O direito de uso dos serviços públicos existentes, como posto de
saúde, corpo de bombeiros, policia, etc;
Feito o trabalho em sala de aula e determinado um local, organizado
pela direção, onde os alunos trocam agasalhos usados, por vales com valores em
reais, quanto mais agasalhos trouxerem mais vales acumulam. E assim após
transcorrido o prazo, geralmente no mês de junho, a escola organiza uma festa
junina com barracas típicas de doces, salgados e refrigerantes doados pelos
professores e funcionários, no qual os alunos de posse dos seus vales trocam
pelas guloseimas. Aqueles que não tem agasalho para contribuir também ganham
vales para trocar pôr doces. Neste dia os alunos ainda dançam quadrilha e fazem
o tradicional casamento caipira. Ao final da campanha um grupo de alunos são
incumbidos de fazer o levantamento na comunidade escolar e local das pessoas a
quem serão entregues as doações. O sucesso do trabalho é comprovado pelo
montante de Agasalhos recolhidos e pela satisfação dos alunos em participar da
festa.
13.31.5 – PROJETO INTER-SÉRIE - ESPORTE NA ESCOLA.
“Considerando que o esporte surgiu da atração do homem pelo jogo e
que o princípio lúdico também se evidência na sua prática, surgindo
principalmente quando existe a possibilidade da livre escolha, entendemos que
deve ser vivenciada na escola de forma diversificada, oportunizando um amplo
conhecimento das suas diferentes modalidades. Mesmo que elas não façam parte
do seu cotidiano.
Os jogos acontecem entre as séries do colégio, sendo realizado no mês
de Setembro.
Os objetivos do Projeto são:
- Desenvolver autoconfiança, auto-estima e interesse pelos jogos;
- Adotar atitudes de competição com cooperação e respeito;
- Despertar o espírito de equipe:
- Propiciar o desenvolvimento das qualidades físicas.
- Despertar o gosto pelo esporte : Voleibol, futsal, basquetebol,
handebol e atletismo.
- desenvolver o sentimento de cooperação, participação, criatividade,
- valorizar, interagir e cooperar-se com os colegas.
- refletir sobre a importância do trabalho em equipe..
A coordenação do projeto fica a cargo dos professores de Educação
Física.
Todos os alunos interessados em participar de determinada
modalidade se inscrevem e as equipes são montadas através de sorteio, já que o
objetivo não é formar equipes selecionadas e sim que todos possam participar, se
integrar e se divertir.
SERVIÇOS DE APOIO Á APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO
PARALELA
13.32.1 - PROFESSOR DE APOIO PERMANENTE
Esta escola tem como filosofia educacional, a valorização e o respeito
às diferenças individuais, tendo como princípio a EDUCAÇÃO INCLUSIVA , o
que torna a educação acessível a todas as pessoas. Na idéia de “todos” incluem-
se também os portadores de necessidades educacionais especiais.
Certos de que a escola seja realmente para todos, portanto, implica
num sistema educacional que reconheça e busque atender as diferenças e
respeitar as necessidades do alunado. Para tal, oferece serviço e apoio
especializado na modalidade de EDUCAÇÃO ESPECIAL – PAP (Professor de
Apoio Permanente), professor especializado,que atua como mediador da
aprendizagem, no contexto de sala de aula-PMédio, dando atendimento à uma
aluna portadora de deficiência física/neuro-motora acentuada com limitações na
fala e na escrita.
Com a preocupação de que haja realmente “Educação de Qualidade” é
dado relevância aos aspectos pedagógicos inspirado no trabalho de inclusão que
inicia-se pela conscientização da comunidade escolar para que as diferenças
sejam vistas como complementos e não fatores de exclusão.
A equipe técnico-pedagógica busca viabilizar a participação da
educanda nas diferentes situações de aprendizagem e interação no contexto
escolar, através de:
Adaptação curricular – Fazendo as modificações necessárias através
de eliminações, modificações de objetivos básicos; adaptando conteúdos,
métodos que realmente atendam as necessidades individuais.
O espaço físico - foi adaptado, organizado facilitando o acesso da
educanda, através de construção de rampas, barras de apoio, etc.
O sistema de avaliação – é vinculado as alterações nos objetivos e
conteúdos realizados no planejamento. É processual e contínua e os resultados de
análise qualitativa obtidos oferecem indicações sobre os pontos fortes e fracos da
educanda no sentido de verificar sua aprendizagem, levando em conta o seu
potencial, como também reestruturar o processo de ensino e de aprendizagem.
Busca de alternativas – Recursos pedagógicos que facilitem a aluna
interagir neste processo.
As aulas, assim como as atividades desenvolvidas pela educanda, com
apoio do PAP, são registradas diariamente em fichas próprias.
Solicitação quanto a colaboração da família no trabalho pedagógico.
Conscientização da educanda quanto aos seus direitos e deveres
socialmente estabelecidos, preparando-a assim para o exercício da cidadania.
13.32.8.2 SALA DE APOIO – LÍNGUA PORTUGUESA –
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :
_ ORALIDADE ;
_ LEITURA;
_ ESCRITA
OBJETIVOS ESPECÍFICO
ORALIDADE:
_ Participar de debates de forma organizada, expondo suas idéias com
clareza, coerência, atendendo os objetivos do texto e aos do interlocutor;
_ Utilizar adequadamente os modos e tempos verbais;
_ Recontar o que leu ou ouviu, utilizando a sequência de idéias com
adequação vocabular;
_ Perceber a diferença entre a oralidade e a escrita ( marcas lingüísticas,
gestos, , entonação, expressão facial, pontuação);
LEITURA :
_ Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo
do texto e sua relação com os sinais de pontuação;
_ Perceber informações implícitas no texto;
_ Localizar informações implícitas no texto;
_ Aplicar o sentido do uso da línguagem figurada e/ou de sinais de
pontuação e outras notações;
_ Identificar a idéia central de um texto;
_ Identificar a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidade
(narração, poético, jornalístico, informativo, etc);
_ Constatar os objetivos e intenções do autor do texto;
_ Extrapolar o texto em estudos, associando-o com outros textos lidos,
discutidos, etc.
_ Perceber as condições de produção do texto de forma mais simples:
quando o texto foi produzido , quem o produziu, para quem, para que onde foi
publicado;
_ dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se
criticamente diante deles;
_ Manusear o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas
ortográficas;
_ Interpretar linguagem não exclusivamente verbal.
ESCRITA:
_ Reestruturar textos revisando os desvios do uso convencional da
língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua
produção escrita;
_ Escrever com clareza, coerência e argumentação (adequação a à
norma padrão;
_ Possibilitar a sustentação argumentativa nos textos que desenvolve,
evitando o senso comum;
_ Utilizar adequadamente os sinais de pontuação;
_ Utilizar adequadamente os tempos verbais;
_ Acentuar as palavras devidamente;
_ Utilizar palavras maiúscula, empregando-as na escrita.;
_ Fazer a concordância verbal e nominal quando redigir um textos;
_ Transformar discurso direto em discurso indireto;
_ Utilizar adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos,
conjunções) substituindo palavras repetidas no texto.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O encaminhamento metodológico será através de aulas expositivas
valorizando o conhecimento prévio do aluno, manuseio de textos diversos,
produções escritas, leitura de textos, reestruturação de textos, diálogo, produção
oral, audição de histórias, relato de histórias orais e escritas, diálogo com os
textos e atividades lúdicas.
Será fator determinante o êxito da tarefa de recuperar o interesse,
vontade e avanços desses alunos para aprender em relação ao conhecimento dos
conceitos que envolvem o desenvolvimento da expressão oral e escrita.
Todo esse processo deve acontecer num ambiente em que os alunos
possam explorar, de forma lúdica e direcionada, os mais variados materiais e
situações de uso da linguagem facilitando o domínio da expressão oral e escrita
de maneira crítica e ativa. Para tanto, professor é o agente orientador desse
processo, selecionando conteúdos, escolhendo e organizando estratégias de
trabalho e avaliando essas estratégias e os objetivos propostos e os resultados
alcançados.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem acontecerá durante o processo ensino-
aprendizagem, com a intervenção do professor, sempre que detectar indício de
dificuldades que fazem parte do processo de aprendizagem do aluno, servindo
para buscar alternativas para as aulas seguintes, e, também para que o aluno faça
a revisão da atividade trabalhada.
A avaliação também será uma forma do professor da sala de Apoio e o
professor da sala regular estarem reavaliando seu trabalho, buscando alternativas
em vista do sucesso do aluno na escola.
A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva.
Será um processo de acompanhamento e compreensão dos avanços,
limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades
que eles participam.
As atividades desenvolvidas com os alunos em cada aula servirão de
parâmetro, pois, estes constituem elementos importantes, no sentido de mostrar a
necessidade da retomada - ou não - de pontos nos quais os alunos apresentam
dificuldades ou já as tenham superadas.
13.32.8.3.- SALA DE APOIO MATEMÁTICA – PROPOSTA
PEDAGÓGICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• NÚMEROS
• OPERAÇÕES
• MEDIDAS
• GEOMETRIA
• TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
• Desenvolver a capacidade de identificar, formular, ler e resolver
problemas; identificar padrões, fazer generalizações; elaborar conjecturas, usar
modelo, fatos, contra-exemplos e argumentos lógicos para validar, ou não, uma
conjectura, perceber, conceber, analisar e representar objetos geométricos.
• Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando
o gosto pela matemática e o desenvolvimento do raciocínio;
• Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que
ele explore novas idéias e descubra novos caminhos na aplicação dos conceitos
adquiridos e na resolução de problemas;
METODOLOGIA
Será fator determinante o êxito da tarefa de recuperar o interesse,
vontade e avanços desses alunos para aprender em relação ao conhecimento dos
conceitos matemáticos.
Todo esse processo deve acontecer num ambiente em que os alunos
propõem, explorem e investiguem problemas que provêem , tanto de situações
reais, quanto de situações lúdicas ou de investigações relacionadas à própria
matemática, indicando outros caminhos a percorrer para recuperar o seu
entusiasmo e a sua satisfação de aprender.
Sendo o professor o agente orientador desse processo, selecionando
conteúdos escolhendo e organizando estratégias de trabalho e avaliando essas
estratégias e os objetivos propostos e os resultados alcançados.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva.
Será um processo de acompanhamento e compreensão dos avanços,
limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades
que eles participam.
A avaliação será feita através da observação contínua em relação ao
desempenho do aluno frente as atividades, produção de trabalhos, sejam
problemas ou relatórios das atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, e
inclusive tarefas individuais, servindo esses instrumentos de base para o
professor analisar os avanços dos alunos , pois estes constituem elementos
importantes, no sentido de mostrar a necessidade da retomada de pontos nos
quais os alunos apresentam dificuldades e, para verificar quais conhecimentos,
atitudes e habilidades que esses alunos já desenvolverem.
BIBLIOGRAFIA
- ONAGA, Dulce Santiago. Matemática, Idéias e Desafios. 3ª Ed. São
Paulo, Saraiva, 1997.
- GIOVANNI/CASTRUCCI/GIOVANNI JR. A Conquista da
Matemática. São Paulo, FTD, 1996.
- GIOVANNI/RUI/GIOVANNI JR. Matemática, Pensar e Descobrir.
São Paulo, FTD, 1996.
- IMENES/LELLIS. Matemática. São Paulo, Scipione, 1997.
- NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. São Paulo, Brasil S/A
- IMENES, Luis Marcio, Coleção: Vivendo a Matemática. São Paulo,
Scipione.
- ELIZABETH, França...(et.al). Educação Matemática. Atual Editora,
2002
- ALVARO ANDRINI/MARIA JOSÉ VASCONCELLOS – Praticando
a Matemática- São Paulo Editora Brasil, 2002
− CLÁUDIA MIRIAM TOSATTO/ EDILAINE PILLAR F. Peracchi/
Violeta M. Estephan – Idéias e Relaçõe, Curitiba – Positivo – 2002
13.32.9 - SALA DE RECURSOS
A Sala de RecursoS é um serviço especializado de natureza
pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em
Classes Comuns do Ensino Fundamental. Tendo em vista o disposto
na LDBEN 9394/96, o Parecer Nº 17/01 – CNE, a Deliberação Nº 02/03 do
Conselho Estadual de Educação a Resolução Secretarial Nº 02/01 - CNE e a
Instrução Nº 05/04 – SEED/DEE, tem por finalidade atender alunos
regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, agora 6º a 9º
ano que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, distúrbio de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que
necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo
de aprendizagem na classe comum.
Este estabelecimento de ensino, amparado pelos preceitos legais da
Legislação vigente, com o objetivo de efetivar a inclusão e assegurar a educação
como direito de todos, numa visão de escola democrática, atende através de
professor especializado, aprovado em concurso público, estes alunos, que são
encaminhados à Sala de Recurso através de uma avaliação pedagógica realizada
pelos professores da Classe Comum, professor especializada, equipe técnico
pedagógica, com assessoramento do Núcleo Regional de Educação. Esta
avaliação é registrada em relatórios, com a indicação dos procedimentos de
intervenção e encaminhamentos. Os conteúdos enfocados serão de Língua
Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento.
É de responsabilidade da equipe técnico pedagógica, a Avaliação
Pedagógica e a organizar o cronograma de atendimento dos alunos a qual em
período oposto ao que o aluno estuda.
Os alunos serão organizados em grupos preferencialmente por faixa
etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos. A
equipe deve ainda promover encontros entre o professor da sala de Recurso e os
professores da sala comum para discussão do processo de intervenção
pedagógica. A carga horária não deverá ultrapassar 2 (duas) horas semanais,
podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana.
Cabe ao professor da sala de Recurso trabalhar com metodologia e
estratégias diferenciadas afim de se atingir os objetivos, deverá apoiar e orientar
o professor da Classe Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e
metodologias que poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos
alunos com necessidades educacionais especiais e ainda controlar a freqüência
dos alunos em formulário próprio, manter estreito contato com equipe técnico
pedagógica e professores da classe comum para acompanhamento do
desenvolvimento dos alunos, participar do Conselho de Classe.
Cabe à Secretaria da Escola a responsabilidade de organizar e manter a
documentação do aluno em pasta individual que além de conter os documentos
da Classe Comum deverá conter a Avaliação pedagógica realizada no âmbito
escolar e acompanhamento semestral elaborado pelo professor especializado,
equipe técnico pedagógica e professores da Classe Comum, vistado pela equipe
técnico pedagógica. Quando um aluno da Sala de Recurso for transferido de
estabelecimento, além da documentação comum deverá levar cópia do relatório
da avaliação pedagógica do contexto escolar e cópia do ultimo relatório
semestral.
O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recurso deverá partir dos
interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada
aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para aprendizagem dos
conteúdos na Classe Comum. A programação elaborada deverá observar as áreas
do desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-emocional) de forma a
subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de ensino
aprendizagem, para atingir o currículo da classe Comum.
Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da prática docente e
reavaliação periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada
aluno, pela equipe técnico pedagógica da escola e NRE, com a finalidade de
realizar ajustes ou modificações no processo de ensino-aprendizagem.
O aluno freqüentará a Sala de Recurso o tempo necessário para
superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe
Comum. Este desligamento será formalizado por meio de relatório pedagógico
elaborado pelos responsáveis por esta Sala e deverá ser arquivado na pasta
individual do aluno.
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRATURNO
CELEM-ESPANHOL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Baseando-se nas DCE (2007), que estão comprometidas com o resgate
da função social e educacional de Língua Estrangeira, pretende-se que o aluno
“reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, (…) e perceba
possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.
Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática
social."
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
No intento de oportunizar maneira de o aluno fazer uso da língua
como prática social e cultural, tendo por base as DCE (2007, p. 34) que destaca
“sobre a necessidade de os sujeitos interagirem ativamente pelo discurso, sendo
capazes de comunicar-se de diferentes formas, mate
realizadas em diferentes tipos de textos, considerando a imensa
quantidade de informações que circulam na sociedade”, pretende-se que o aluno
possa:
Quanto à compreensão auditiva:
reconhecer palavras e expressões básicas que se usam habitualmente,
relativas ao próprio aluno, à sua família e ao seu entorno quando falado
compassado e com clareza.
Quanto à compreensão leitora:
compreender palavras e nomes conhecidos e frases simples lidos em
letreiros, cartazes, catálogos, propagandas, etc.
Quanto à expressão escrita:
ser capaz de escrever postais curtos, simples;
saber preencher formulários com dados pessoais e comerciais.
Quanto à expressão oral:
- utilizar expressões e frases simples para descrever o lugar no qual vive
e as pessoas que conhece.
Quanto à interação oral:
2 participar de uma conversa simples, desde que o interlocutor esteja
disposto a repetir o que disse e/ou dizer com outras palavras numa velocidade
mais lenta da utilizada normalmente.
3 responder a perguntas simples sobre temas de necessidade imediata ou
assuntos.
CONTEÚDO BÁSICO
Quanto ao vocabulário:
- Saludos y fórmulas de cortesía:
- Acciones habituales. Marcadores de frecuencia;
- Viajes y vacaciones;
- Fechas y números;
- Vocabulario de la família. Adjetivos de carácter;
- Muebles, cosas de la casa, electrodomésticos;
- Léxico de la empresa: presupuesto, préstamo, contabilidad;
- Preposiciones de lugar. Lugares más destacados de una ciudad.
Medios de transporte;
- Frutas y verduras;
- Verbos para cocinar;
- La playa, la salud;
- Expresiones para hablar de estados de ánimo y estados en general;
- Profesiones;
- Secciones de un periódico;
- Léxico para hablar de películas;
- Expresiones de cantidad;
- Adjetivos de opinión. Problemas sociales.
Quanto à comunicação oral:
♦ Saludar y presentarse de modo formal e informar. Expresar gustos
personales;
♦ Hablar de hábitos;
♦ Hablar del pasado;
♦ Formular preguntas y dar respuestas;
♦ Preguntas y respuestas sobre fechas personales o históricas;
♦ Hacer descripciones de personas;
♦ Preguntar y contestar a preguntas sobre el pasado reciente. Hablar de
experiencias a lo largo de la vida;
♦ Expresión de la obligación impersonal y la prohibición;
♦ Recursos para alquilar una casa o un piso;
♦ Hacer predicciones y promesas;
♦ Describir hábitos y circunstancias del pasado;
♦ Comparar;
♦ Instrucciones para ir a un sitio;
♦ Comprar y vender por teléfono;
♦ Conversaciones entre el cliente e el vendedor;
♦ Conversaciones en el restaurante. Entender y dar instrucciones para
eleborar un plato;
♦ Dar instrucciones;
♦ Hablar del estado de ánimo y describir estados;
♦ Expresar la duración de una actividad que emprezó en el pasado y
continúa en el presente;
♦ Hablar del pasado. Expresar la cantidad;
♦ Expresar gustos y opiniones y coincidencia o no con las de outros;
♦ Situar una actividad en el futuro;
♦ Definir palabras;
Quanto à pronunciação e ortogorafia:
2 Acentuación en presente y pretérito indefinido;
3 Acentuación de los interrogativos;
4 Entonación interrogativa;
5 Diptongos;
6 Vocales que no forman diptongos;
7 Oposición / p / y p/;
8 Sonido /O/. La C y la Z;
9 S, Z, C, CC.
Quanto à gramática:
• Verbo Gustar;
• Pretérito indefinido;
• El pretérito indefinido para contar biografias;
• Ser y Estar + adjetivos;
• Pretérito perfecto. Forma y uso.
• Hay qye/ (no) se puede;
• Me gustaría + infinitivo;
• Futuro simple:
• Revisión de los pronombres de objeto directo. Pronombres de objeto
indirecto.
• Pretérito imperfecto;
• Comparativos y superlativos;
• Imperativo afirmativo y negativgo y su uso com pronombres;
• Usos de Ser y Estar;
• Diferencia de uso y forma entre el preterito indefinido y la forma estar
+ gerundio;
• Pretérito Pluscumperfecto: Forma y uso;
• Estilo indirecto;
• Llevar + gerundio;
• Contraste entre pretérito indefinido y pretérito perfecto;
• Uso de también, tampoco, a mí no;
• Hablar de planes e intenciones;
• Voy a + infinitivo, pienso + infinitivo:
• Uso de cuando + subjuntivo;
• Oraciones de relativo.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
As atividades serão realizadas mediante ações direcionadas de forma a
proporcionar ao aluno condições de assumir uma atitude crítica e transformadora
com relação aos diversos tipos de discurso que por ventura surgirem. Será
adotado o livro Interacción 1, que corresponde ao nível básico dentro dos
parámetros internacionais de ensino da Língua Espanhola., além de materiais
avulsos como revistas, folders, guias, jornais, figuras, vídeos, etc., que
oportunizem ao aluno conhecimentos e diversidade linguísticos e culturais, assim
como utilização de gêneros textuais e abordagem da cultura afro, com eventos do
ambiente escolar.
Planejar a produção textual a partir de delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da finalidade; estimular a ampliação de leituras sobre o
tema e o gênero proposto; acompanhar a produção do texto; encaminhar e
acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos
que compõem o gênero; analisar a produção textual quanto à coerência e coesão,
continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a coerência
textual; conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;
estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
RECURSOS TECNOLÓGICOS
- Cartazes;
- Cds;
- DVDs;
- Mps;
- Pendrive;
- TV Pendrive;
- Dicionários;
- Fitas de VHS;
- Jogos didáticos interativos;
- Murais;
- Quadro-negro;
- Periódicos;
- Retroprojetor;
- Livros didáticos;
- Paraná Digital;
- APC;
- Folhas;
- Livro didático público
AVALIAÇÃO
Conforme as DCE (2007, p.48) “a avaliação da aprendizagem da
língua estrangeira deve superar a concepção de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos, visto que configura com o processual e, como tal,
objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a
partir de suas produções”. Sendo assim, a avaliação será realizada em quatro
segmentos, utilizando-se os critérios elencados no conteúdo específico. Também
conforme as DCE (2007), os alunos manterão um portfólio com as atividades e
produções feitas durante e fora da aula.
Em consonância com o Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino, o processo avaliativo será contínuo, sendo aplicado
através de distintos instrumentos, tais como produção e compreensão de textos,
provas escritas, orais, auditivas, apresentação de trabalhos, participação nas
aulas, etc.
Espera-se que o aluno utilize o discurso de acordo com a situação de
produção (formal e/ou informal); apresente suas ideias com clareza, coerência;
utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; organize a sequência de sua
fala; respeite os turnos de fala; explore a oralidade, em adequação ao gênero
proposto; exponha seus argumentos; compreenda os argumentos no discurso do
outro; participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário
em língua materna); utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralingústicos que
julgar necessário.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Quanto à atribuição de notas, será de caráter somativo dentro dos
diferentes recursos avaliativos utilizados, sendo oferecidas possibilidades de
recuperação nos seguintes termos:
1. Avaliação oral, onde o aluno apresenta seu aprendizado ao se
expressar: pronúncia e compreensão auditiva;
2. Avaliação escrita, onde o aluno expressa-se gramaticalmente;
3. Recuperação contínua: que ocorrerá no decorrer das aulas, por meio
de orientação de estudos e em atividades diversificadas adequadas à(s)
dificuldade(s) do aluno;
4. Recuperação paralela: que tem como objetivo propiciar ao aluno
apreender o ensinado no semestre, possibilitando a melhora dos resultados
obtidos até o momento de referida recuperação.
REFERÊNCIAS
ALONSO, Encina. Cómo ser profesor/a y querer seguir siéndolo? 5 ed.
Madrid: Edelsa. 2000.
JUEZ, Ángeles Sanz. Prácticas de léxico español para hablantes de
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
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RINALDI, Simone, Arriba! 3 ed. Santillana. 2004
Callegari, Marília Vasques Arriba! 4 ed. Santillana. 2004
ROM ANOS, Henrique; PAES, Jacira. INTER ACCCIÓN en español.
Ed. FTD. 2010
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação
Básica do Estado do Paraná
14.29 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
14.29.1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA
PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil
iniciou-se com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental
na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a
“alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de
educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao
entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja,
pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem
se constituía no interior da mente e sua materialização fônica revelava o
pensamento.
Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de
práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos
hegemônicos da metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-
se, então, a partir de dois objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da
catequese indígena visava à expansão católica e a um modelo econômico de
subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema objetivava a formação de
elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade
escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do país
colonizador” (LUZ-FREITAS, 2007 s/p).
É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de língua materna,
que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua
competência lingüística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na
sociedade.
É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública,
deveria encontrar o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem
interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em
instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter
voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, mas plena de conflitos
e tensões.
A democratização do ensino levou para a instituição escolar os
integrantes das classes menos favorecidas. A consequência foi a instalação do
conflito entre a linguagem ensinada na escola, que é a norma das classes
privilegiadas, e a linguagem das camadas populares. O conflito persiste quando
se observa que não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la e devolvê-
la ao outro:
“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o
direito à palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e
não contada, da grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas”
(GERALDI, 1990, p. 124). .Com relação à literatura, até meados do século XX,
o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias,
com base nos cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial,
visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e
estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era
despertar o sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem
estabelecida.
Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau,
com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise
do texto poético, por exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se
a análise do texto conforme as estruturas formais: rimas, escansão de versos,
ritmo, estrofes, etc. Cabia ao professor a condução da análise literária, e aos
alunos, a condição de meros ouvintes. A historiografia literária, que ainda hoje
resiste em algumas salas de aula, direcionava e limitava as leituras dos alunos.
Em muitos casos, eram interpretações dos professores e/ou dos livros
didáticos, desconsiderando o papel ativo do aluno no processo de leitura e, em
outros, os textos eram levados para sala como pretexto para se ensinar gramática.
Essa abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata
o contexto da época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma prática
pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos. A leitura
literária era compreendida como subversiva, pois levava o sujeito à reflexão e à
compreensão de si mesmo e do mundo.
Ainda na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com
essas práticas. Entretanto, a abordagem do texto literário mudou apenas para uma
metodologia que se centrava numa análise literária simplificada, com ênfase em
questionários sobre personagens principais e secundários, tempo e espaço da
narrativa.
A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que
fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, propiciando uma rede de outras
pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos 80, uma vertente progressista. A
pedagogia histórico crítica vê a educação como mediação da prática social. “A
prática social, põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da
prática educativa” (SAVIANI, 2007, p. 420).
Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em
torno do assunto ele criticava a reflexão lingüística de caráter formal-sistemático
por considerar tal concepção incompatível com uma abordagem histórica e viva
da língua, uma vez que “a língua constitui um processo de evolução ininterrupto,
que se realiza através da interação verbal social dos locutores”
(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).
O livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley
Geraldi, em 1984, marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no
Paraná, incluindo artigos de linguistas de Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti,
Percival Leme Britto e o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e
pesquisas sobre o ensino. Nessa coletânea, os autores citados dialogam com os
professores, mobilizando-os para a discussão e o repensar sobre o ensino da
língua materna e para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula.
Geraldi, em seu artigo, defende uma abordagem com as unidades básicas de
ensino de português (leitura, produção textual e análise linguística), tendo como
ponto de partida o texto. Considerando o percurso histórico da disciplina de
Língua Portuguesa na Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso
com a situação de analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura
compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos – segundo os
resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as
Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste
momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino: ou
seja pela discussão crítica dessas práticas, pelo envolvimento direto dos
professores na construção de alternativas.
Essas considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase
à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente
reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem
como ponto central do trabalho pedagógico. Este aspecto será mais amplamente
explicitado quando se abordar o Conteúdo Estruturante da disciplina.
É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes
práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de
inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel,
o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir
no âmbito de uma sociedade letrada.
Fundamentos teóricos metodológicos
Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar
também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da”
informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável
de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional,
e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno
em relação a compreensão dos textos que lê.
As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que
não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua
condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores
ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista
como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social,
econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as reflexões do Círculo
de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:
A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema
abstrato de formas lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem
pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da
interação verbal, realizada através de enunciação ou das enunciações. A
interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua
(BAKHTIN?VOLOCHINOV,1999,P.123).
[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo
fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela
constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra
serve de expressão a um em relação ao outro. [...] A palavra é território comum
do locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 113)
Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa
aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles
possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir
com esses discursos.
Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em
que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A
esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se
apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores
sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua
expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”Nestas Diretrizes,
considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal,
tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais,
políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse
processo.
É necessário que a escola seja um espaço que promova, por meio de
uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno para
que ele se envolva nas práticas de uso da língua- sejam de leitura, oralidade e
escrita.
O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando
a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais
(jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as
práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da
linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos). Bakhtin (1992)
dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários.
Os primários referem-se aos gêneros que ocorrem em situações
cotidianas; já os secundários acontecem em circunstâncias mais complexas de
comunicação (como nas áreas acadêmicas, jurídicas, artísticas, etc.). As duas
esferas são: interdependentes
Brait (2000, p. 20) recorda que não se pode falar de gêneros sem pensar
na esfera de atividades em que eles se constituem e atuam, aí implicadas as
condições de produção, de circulação e recepção”. Há diferentes esferas de
comunicação, e cada uma delas produz os gêneros necessários a suas atividades,
tendo-se, por exemplo: os gêneros da esfera jornalística (notícia, reportagem,
editorial, classificados...); da esfera televisiva (novela, telejornal, entrevistas...),
da esfera cotidiana (listas de supermercado, receitas, recados...), da esfera digital
(e-mail, bate-papo virtual, lista de discussão...), e assim por diante.
Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados, multiplicados
ou até mesmo criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar
com o outro, tendo em vista que “todos os diversos campos da atividade humana
estão ligados ao uso da linguagem” (BAKHTIN, 1992, p. 261). Um exemplo
dessa necessidade é o surgimento dos gêneros do discurso eletrônico (e-mail;
chat; lista de discussão; vídeoconferência interativa; fórum de discussão; blog),
que são criados e transformados pela cultura tecnológica na qual estamos
inseridos.
Os gêneros variam assim como a língua – a qual é viva, e não
estanque. As manifestações comunicativas mediante a língua não acontecem
com elementos linguísticos isolados, elas se dão, conforme Bakhtin, como
discurso.
Os gêneros discursivos “são formas comunicativas que não são
adquiridas em “Manuais, mas sim nos processos interativos” (MACHADO,
2005, p. 157). Nessa concepção, antes de o gênero constituir um conceito, é uma
prática social e deve orientar a ação pedagógica com a língua. Compreender essa
relação é fundamental para que não se caia tão somente na normatização do
gênero e, consequentemente, no que Rojo (2004, p. 35) define como “pedagogia
transmissiva das análises estruturais e gramaticais”, que dissocia o texto de sua
realidade social.
É na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam
as redes públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da
língua, ao conhecimento social e historicamente construído e à
instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da cidadania.
Contudo, a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria
democrática, seria a histórica elitista.
O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento
é que ele não propõe o abandono do conhecimento gramatical e tampouco
impede que o professor apresente regras gramaticais para os alunos, visto que
toda língua é constituída de uma gramática e de um léxico (ANTUNES, 2003).
Vale considerar que, ao utilizar uma língua, usamos normas fonológicas,
morfológicas, sintáticas e semânticas. Contudo, é importante esclarecer a
diferença entre regras de gramática e o ensino de nomenclaturas e classificações.
As regras segundo Antunes (2003), servem para orientar o uso das unidades da
língua já as nomenclaturas e classificações não são regras de uso da língua, mas
“apenas questões metalinguísticas”, como reitera Antunes (2003, p. 87). Assim, é
necessário que ocorra um trabalho paralelo entre as atividades metalinguísticas e
epilinguísticas.
O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob esse enfoque, deve
propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de
como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido,
profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no
ato da linguagem.
OBJETIVOS
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la
a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos
do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio
de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção;
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o
aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da
oralidade, da leitura e da escrita;
Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso
às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão. É importante
ressaltar que esses objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo
longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,consolida-
se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se
estende por toda vida.
PRÁTICAS DISCURSIVAS; oralidade, escrita e leitura
Ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na
interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a
produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes
situações. Desse modo, sugere-se um trabalho pedagógico que priorize as
práticas sociais.
Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua,
ou como se todos os que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente
escolar, a racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em
alguns contextos educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é rica e
permite muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações reais de
uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se constitui como
sujeito do processo interativo.
Oralidade
A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como
ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover
situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem
que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de
registro não constituem, científica e legalmente, objeto de classificação e que é
importante a adequação do registro nas diferentes instâncias discursivas.
Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a
oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das
narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos falantes que
a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.
Escrita
Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção
acontece determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o
professor desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma
escrita que tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que
será escrito, tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre
funções comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003,
p. 47).
A possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao
educando ampliar o próprio conceito de gênero discursivo.
É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a
autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando
escreve, ele diz de si, de sua leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que
“todo enunciado é um elo na cadeia da comunicação discursiva. É a posição do
falante nesse ou naquele campo do objeto de sentido.”
Leitura
Nestas Diretrizes, compreende-se a leitura como um ato dialógico,
interlocutivo, que envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas,
pedagógicas e ideológicas de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca
as suas experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar,
religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.
Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê, é dialógico,
acontece num tempo e num espaço. No ato de leitura, um texto leva o outro e
orienta para uma política de singularizarão do leitor que, convocado pelo texto
participa da elaboração dos significados, confrontando-o com o próprio saber,
com a sua experiência de vida.
Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as
esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se
reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão
dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização.
Literatura
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida
social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito as
modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua
constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação
com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a
cultura histórica, a economia,entre outros.
Para Candido (1972), a literatura é vista como arte que transforma/
humaniza o homem e a sociedade. Segundo Eagleton (1983, pg105) Sem a
participação constante do leitor, não haveria obra literária.
O leitor nem sempre teve seu papel respeitado na leitura. Hans Robert
Jauss, na década de 1960, questionou os estudos relativos à história da literatura
– apenas historiográfica – e a função do leitor no momento da recepção.
Teceu, ainda, uma crítica aos métodos de ensino da época, que consideravam
apenas o texto e o autor numa perspectiva formalista estruturalista.
O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na
recepção que ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer
interpretação. O texto é carregado de pistas/estruturas de apelo, as quais
direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura coerente. Além disso, o texto
traz lacunas, vazios, que serão preenchidos conforme o conhecimento de mundo,
as experiências de vida, a ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor
carrega consigo.
Feitas essas considerações, é importante pensar em que sentido a
Estética da Recepção e a Teoria do Efeito podem servir como suporte teórico
para construir uma reflexão válida no que concerne à literatura, levando em
conta o papel do leitor e a sua formação.
Análise Lingüística e práticas discursivas
O uso da expressão ‘análise linguística’ não se deve ao mero gosto por
novas terminologias. A análise linguística inclui tanto o trabalho sobre as
questões tradicionais da gramática quanto questões amplas a propósito do texto,
entre as quais vale a pena citar: coesão e coerência internas do texto; adequação
do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos expressivos utilizados
[...]; organização e inclusão de informações, etc. (GERALDI, 2004, p. 74)
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado com esses alunos deve
voltar-se para a observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia,
sintaxe, semântica e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças
entre língua oral e língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no
nível textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre o
sistema lingüístico
O estudo da língua que se ancora no texto extrapola o tradicional
horizonte da palavra e da frase. Busca-se, na análise linguística, verificar como
os elementos verbais (os recursos disponíveis da língua), e os elementos
extraverbais (as condições e situação de produção) atuam na construção de
sentido do texto tradicionais, e passa a implicar que o aluno compreenda o que
seja um bom texto, como é organizado, como os elementos gramaticais ligam
palavras, frases, parágrafos, retomando ou avançando ideias defendidas pelo
autor, além disso, o aluno refletirá e analisará a adequação do discurso
considerando o destinatário e o contexto de produção e os efeitos de sentidos
provocados pelos recursos linguísticos utilizados no texto.
CONTEÚDOS - 5ª SÉRIE/6°ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1) GÊNEROS DISCURSIVOS:
- Adivinhas
- Álbum de família
- Cantigas de roda
- Convite
- Contos de fadas
- Letras de músicas
- Provérbios
- Quadrinhas
-Pesquisas
- Notícias
- Fábulas
- Cartazes
- Poema
- Bilhete
- Cartão-postal
- Carta
- Acróstico
- Verbetes de enciclopédia
- Narrativas míticas
- Narrativas de aventura
- Desenho animado
- E –mail
2) LEITURA
- Tema do texto
- Interlocutor
-Finalidade
- Elementos composicionais do gênero
- Marcas lingüísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos.
3) ESCRITA
- Contexto de produção
- Interlocutor
- Finalidade do texto
- Informatividade
- Elementos composicionais do gênero
- Divisão do texto em parágrafos
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos
- Acentuação gráfica
- Ortografia
- Concordância verbal e nominal
4) ORALIDADE
- Tema do texto
- Finalidade
- Argumentos
- Papel do locutor e interlocutor
- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos.
- Adequação do discurso ao gênero
- Turnos da fala
- Variações lingüísticas
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
5) ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Classes de palavras
- Fonemas
- Separação silábica
- Figuras de Linguagem
- Acentuação
- Linguagem formal e informal
- Ortografia
- Concordância verbal e nominal
- Pontuação
CONTEÚDOS - 6ª SÉRIE/7° Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1) GÊNEROS DISCURSIVOS:
- Narrativa de terror
- Diário
- Resumos
- Teatro
- Pesquisa
- Cartazes
- Entrevista
- Classificados
- Músicas
- paródias
- Causos
- Relatos de experiência vivida
- Poemas
- Narrativas de aventura
- Carta pessoal
- Tiras
- Filmes
- Blog
2) LEITURA
- Tema do texto
- Interlocutor
- Finalidade do texto
- Informatividade
- Aceitabilidade
- Situacionalidade
- Intertextualidade
- Informações explícitas e implícitas
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito...)
3) ESCRITA
- Tema do texto
- Interlocutor
- Finalidade do texto
- Informatividade
- Elementos composicionais do gênero
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito...)
- Processo de formação de palavras
- Acentuação gráfica
- Ortografia
- Concordância verbal / nominal
4) ORALIDADE
- Tema do texto
- Finalidade
- Papel do locutor e interlocutor
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
- Semântica
5) ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Frase, oração, período
- Termos essenciais da oração
- Termos integrantes da oração
- Termos acessórios da oração
- Vozes verbais
- Figuras de linguagem
- Linguagem formal e informal
- Ortografia
- Pontuação
- Concordância verbal e nominal
CONTEÚDOS - 7ª SÉRIE/8º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1) GÊNEROS DISCURSIVOS:
- Carta
-Comunicado
-Convite
-Autobiografia
-Biografias
-Contas
-Crônicas de ficção
-Narrativa de aventura
-Narrativa de humor
-Poemas
-Palestra
-Pesquisa
-Charge
-Letras de Musicas
-Sinopse de filme
-Cartazes
-Exposição oral
-Texto de opinião
-Noticias
-Reportagem
-Entrevista
2) LEITURA
-Tema do texto
-Representação proposital das palavras
-Finalidades
-Marcas lingüísticas
3)ESCRITA
-Tema do texto
-Finalidade
-Informalidade
-Elementos composicionais do gênero
-Marcos lingüísticos (coesão, coerência, pontuação, pronomes, verbos,
substantivos, adjetivos, artigos).
4) ORALIDADE
- Tema do texto
-Finalidade
-Locutor interlocutor
-Elementos lingüísticos
- Marcas lingüísticas
-Vozes sociais presentes no texto
- Elementos composicionais de gênero
- Marcas lingüísticas coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão.
5) ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Verbos irregulares
- Verbo : modo subjuntivo e imperativo
- Formas nominais do verbo
- Período simples e composto
- Estrutura e formação das palavras
- Ortografia
- Linguagem formal e informal
- Figuras de linguagem
- Pontuação
- Concordância verbal e nominal
CONTEÚDOS - 8ª SÉRIE/9° Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1) GÊNEROS DISCURSIVOS:
- Gêneros diversificados
- Roteiro de produção
- Resenha crítica
- Poema
- Recursos estilísticos: pleonasmo, paradoxo, antítese, metáfora
- Narrativa fantástica
- Carta argumentativa
- Editorial
-Crônica argumentativa
- Notícia
- Reportagem
- Dissertação
- Dissertação com base em charges
- Carta argumentativa do leitor
- Resumo
- Texto teatral
- Blogs
2) LEITURA
- Tema do texto
- Argumentos do texto
-Finalidade
- Elementos constitutivos dos gêneros textuais
- Marcas lingüísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos.
- Contexto de produção
- Conectivos
- Semântica
- Vozes sociais presentes no texto.
3) ESCRITA
- Contexto de produção
- Intertextualidade
- Finalidade do texto
- Progressão referencial do texto
- Elementos composicionais do gênero
- Divisão do texto em parágrafos
- Partículas conectivas do texto;
- Vozes sociais presentes no texto.
4) ORALIDADE
- Tema do texto
- Finalidade
- Argumentos
- Papel do locutor e interlocutor
- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos.
- Adequação do discurso ao gênero
- Turnos da fala
- Variações lingüísticas
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
5) ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Regência verbal e nominal
- Orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais
- Sintaxe de colocação
- Uso da crase
- Figuras de sintaxe
- Figuras de linguagem
- Linguagem formal e informal
- Linguagem verbal e não verbal
- Ortografia
- Discurso direto, indireto e indireto livre
- Pontuação
- Concordância verbal e nominal
AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo de aprendizagem contínuo,
dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno no dia-a-dia da sala de
aula. A observação do professor e os instrumentos variados e selecionados de
acordo com cada conteúdo e objetivo, possibilitarão intervenções pedagógicas
sempre que necessário para que o aluno aprenda e participe das aulas. Com o uso
da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão avaliados
continuamente em termos desse uso, pois poderão efetuar operações com a
linguagem e refletir sobre suas diferentes possibilidades.
Sob essa perspectiva, os instrumentos e critérios que
subsidiarão o trabalho pedagógico na verificação da aprendizagem do aluno são :
Na oralidade:
- Adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações.
- Participação em diálogos, relatos e discussões.
- Clareza ao expor suas idéias, fluência da sua fala e argumentação que
apresenta ao defender seus pontos de vista.
- Posicionamento como avaliador de textos orais com os quais convive,
como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos,etc. e de suas
próprias falas.
Na leitura:
- Estratégias empregadas para a compreensão do texto lido, o sentido
construído, as relações dialógicas, causa e conseqüência, posicionamentos
ideológicos, efeitos de ironia e humor, localização das informações explícitas e
implícitas e do argumento principal.
- Compreensão do significado das palavras desconhecidas a partir do
contexto, ativando os conhecimentos prévios, fazendo inferências e
reconhecendo o gênero e o suporte textual.
- Capacidade de se colocar diante de diferentes tipos de textos
ampliando seu horizonte de expectativas.
Na escrita:
- Adequação à proposta e ao gênero solicitado.
- Linguagem de acordo com o contexto exigido, sem repetições.
-Elaboração de argumentos consistentes com coesão e coerência
textual.
- Organização de parágrafos com relação entre as partes do texto.
Na análise linguística:
- Uso da linguagem formal e informal.
- A ampliação lexical.
- A percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos
linguísticos e estilísticos.
− As relações semânticas entre as partes do texto e as estabelecidas pelo
uso de operadores argumentativos e modalizadores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São
Paulo: Parábola Editorial, 2003.
________. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem
pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do
discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese
( Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, São Paulo:
2001.
BAKHTIN, Michail ( Volochinov). Marxismo e filosofia da
linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec,
1999.
______. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
14.29.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE
MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Matemática tem se modificado através dos tempos para
atender as necessidades do homem face à realidade em que vive. Ensinamos
matemática devido a sua especificidade na construção do conhecimento e na
formação do indivíduo que se engajará no mundo do trabalho, das relações
sociais, culturais e políticas.
O objeto de estudo da Educação Matemática encontra-se em processo
de construção, porém está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-
se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático
e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e
se apropria da própria matemática concebida como um conjunto de resultados,
métodos, procedimentos algoritmos, etc... Investiga também como o aluno, por
intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de
natureza diversa, visando sua formação integral como cidadão. Aborda o
conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos
são apresentados, discutidos, reconstruídos, influenciando na formação do aluno.
A Educação Matemática deve prover aos estudantes as ferramentas para
o desenvolvimento, utilização e apreciação do mundo ao seu redor. Aprende-se
matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas
deve desenvolver habilidades de raciocínio e operações mentais que possibilitam
o crescimento intelectual do aluno, a ampliação de seus conhecimentos e,
consequentemente, a ampliação do mundo em que vive.
A aprendizagem de matemática consiste em criar estratégias que
possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado as idéias
matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar,
analisar, discutir e criar. A matemática tem por finalidade transmitir, o
patrimônio cultural adquirido através da história às novas gerações, pois para
exercer cidadania é preciso saber contar, mensurar, comparar, calcular, resolver
problemas, construir estratégias, reconhecer fórmulas, compreender a idéia de
probabilidade e saber tratar e interpretar criticamente dados e informações.
O conhecimento matemático, quando significativo para o aluno
contribui para o desenvolvimento do senso crítico, e na formação de cidadãos
capazes de compreender o mundo em que vivem e de se comunicar em
Sociedade na medida que proporciona as condições necessárias para um
conhecimento se inter-relacionar com as demais áreas do conhecimento, como
história, Geografia, Ciências, Artes entre outras.
Cabe a matemática, enquanto construção humana, contribuir na
aproximação dessas realidades para que as diferenças sejam minimizadas,
fazendo uso dos conteúdos estruturantes que são: Números e Álgebra, Grandezas
e Medidas, Geometrias, Tratamento da Informação e Funções.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para seu objeto de
ensino.
5ª SÈRIE / 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos
Sistema monetário.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
6 ª SÉRIE / 7 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria não- euclidianas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Pesquisa Estatística
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
7ª SÉRIE / 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos notáveis.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não - euclidianas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gráficos e informação;
População e amostra.
8ª SÉRIE/ 9 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Noção intuitiva da Função Afim;
Noção intuitiva de Função Quadrática.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não –euclidianas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
A Educação matemática prevê a formação de um aluno crítico capaz de
agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso que ele se
aproprie também de conhecimentos matemáticos, almeja-se um ensino que
possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas ,apropriação de
conceitos e formulação de idéias. A ação do professor é articular o processo
pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da história e
do seu cotidiano, contemplando em sua linha de trabalho os conhecimentos
trazidos pelos alunos, não somente os conteúdos apresentados nos livros, mas
sempre que possível contextualizar e problematizar situações, buscando sempre
privilegiar uma ou outra habilidade de raciocínio ou operação mental, levando o
aluno a aceitar a matemática como instrumento utilizado no seu dia-a-dia para
compreender e solucionar os problemas do cotidiano. Na relação professor e
aluno deve haver diálogo onde o professor mede, orienta e facilita o processo
ensino-aprendizagem, proporcionando o respeito mútuo, a cooperação, o
trabalho em grupo e individual, a autoconfiança, levando em consideração os
valores éticos, morais, estéticos e humanos e associando aos múltiplos
conteúdos.
A apresentação dos conteúdos será realizada através de
situações de aprendizagem significativa, propondo momentos de trabalho com
toda a classe e em grupos por meio de situações problemas relacionadas a
realidade do aluno, atividades com jogos e brincadeiras, quebra cabeças,
atividades lúdicas ,utilização de jornais e revistas, com o auxílio de materiais e
instrumentos diversos, textos envolvendo a história da Matemática, leituras,
pesquisas,interpretação,construção de materiais concretos e manuseio destes
materiais,explorando os assuntos estudados em suas respectivas séries e também
alguns recursos tecnológicos como a televisão, o computador(laptop), Internet,
calculadora que nos oferecerá uma grande contribuição para a aprendizagem,
abordando um aspecto fundamental que é a experimentação,e nos aproximará da
realidade extraclasse do aluno, nos inserindo diversas formas de ensinar e
aprender, valorizando assim o processo de produção de conhecimentos.
Em sua prática o professor deve abordar os conteúdos por
meio das Tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam
a prática docente tais como: a Modelagem Matemática, Etnomatemática, Mídias
Tecnológicas, Resolução de Problemas, jogos, História da Matemática,
Investigações Matemáticas, despertando a curiosidade e o interesse dos alunos
envolvendo-o na busca de novos conhecimentos e atribuindo significados aos
conteúdos, associando o conhecimento matemático ao seu cotidiano e aos
diversos contextos sociais e culturais.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da matemática deve acontecer em
diferentes momentos do processo ensino aprendizagem, amparada em
encaminhamentos metodológicos, coletando informações, considerando a
relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo, a
compreensão alcançada por ele e corrigindo possíveis distorções observadas.
A avaliação deve ser praticada como um diagnóstico contínuo
possibilitando a reformulação de procedimentos e estratégias ao professor, para
diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas,
observando a progressão dos alunos, a evolução do pensamento matemático.
Deve ser coerente com a proposta pedagógica da escola e com a metodologia
utilizada pelo professor, com critérios de avaliação claros, servindo como
instrumento que oriente a sua prática pedagógica e possibilite ao aluno rever seu
modo de estudar. Nesse contexto, a reflexão por parte do aluno bem como a
análise do professor sobre o erro do aluno, vem contribuir para a aprendizagem e
possíveis intervenções no processo ensino-aprendizagem.
A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas
oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio
trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.
Deve ser qualitativa e quantitativa servindo para apontar dificuldades
constantes, cumulativa e formativa processual. Como instrumento de avaliação o
professor pode utilizar-se de trabalhos individuais e em grupo, participação das
atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, atividades orais,
pesquisas, dramatizações, construção de materiais, avaliação escrita e outros
recursos que julgar necessário.
Os resultados constatados nos diversos instrumentos de avaliação não
devem ser o único elemento a ser considerado. É necessário observar o processo
de construção desse conhecimento.
A recuperação paralela será realizada com os alunos que após as
atividades desenvolvidas não obtiveram um rendimento satisfatório, e ela terá
como objetivo diagnosticar as dificuldades e oportunizar um melhor
desenvolvimento na realização das atividades, procurando compreender seu
processo de aprendizagem de forma que expresse suas inseguranças e tenha
oportunidade de se aprimorar e sanar as suas dificuldades, oferecendo a
retomada dos conteúdos não assimilados e abrindo espaço para repensar,
descobrir os próprios erros e refletir sobre as causas de seus erros, possibilitando
ao aluno rever-se e assumir o controle de seu próprio desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko - Matemática: Idéias e
Desafios. 15ª Ed. São Paulo, Saraiva, 2009
SOUZA, Joamir Roberto de -.Vontade de saber matemática , 1.ed.-
São Paulo: FTD, 2009
CARVALHO, Alexandre Luís Trovon de –Aplicando a Matemática 2
ed.-Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira -2009
GIOVANNI Júnior, José Ruy— A Conquista da Matemática Ed.
Renovada – São Paulo: FTD, 2009
IEZZI , Gelson,Osvaldo Dolce, Antonio Machado - Matemática e
Realidade 6.ed - São Paulo: Atual,2009
GIOVANNI/RUI/GIOVANNI JR. Matemática, Pensar e Descobrir.
São Paulo, FTD.
IMENES/LELLIS – Luiz Márcio Imenes, Marcello Lellis -
Matemática. São Paulo, Moderna, 1.ed 2.009
NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. São Paulo, Brasil S/A
IMENES, Luis Marcio, Coleção: Vivendo a Matemática. São Paulo,
Scipione.
ELIZABETH, França...(et.al). Educação Matemática.- Atual Editora
ALVARO ANDRINI/MARIA JOSÉ VASCONCELLOS – Praticando
a Matemática- São Paulo Editora Brasil
CLÁUDIA Miriam Tosatto/ Edilaine Pillar F. Peracchi/ Violeta M.
Estephan – Idéias e Relações, Curitiba – Positivo
Projeto Político Pedagógico da Escola
Diretrizes para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. SEED
– Paraná- 2008.
DANTE, Luiz R. Tudo é Matemática: Ensino Fundamental. 2ª ed.
São Paulo: Ática, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Curitiba, 2006 e
2008.
13.29.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA –
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO DA DISCISPLINA
O Ensino de Geografia hoje pretende fornecer subsídios que permitam
ao aluno compreender a realidade que o cerca em sua dimensão espacial, tanto
física quanto humana, e no contexto de suas transformações, velocidade e
complexidade, posto ser está à contribuição especifica da Geografia em qualquer
instância, seja relacionada à pesquisa, ao ensino e a própria vida.
Em relação à educação geográfica e a compreensão do espaço
geográfico parte da compreensão de espaço como um “conjunto indissociável
solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações não
considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá”.
A Geografia no Ensino Fundamental tem por objetivo:
- “analisar e interpretar o espaço geográfico,onde o homem através das
suas relações com o meio em que vive, produz e reproduz esse espaço”
- “permitir o entendimento do espaço geográfico enquanto totalidade-
mundo, uma vez que no atual período de globalização as escalas não se
apresentam dispostas lineares e independentes”
- “oportunizar ao educando a possibilidade de situar-se na dinâmica das
transformações contemporâneas, fazendo com que atue crítica e
construtivamente no contexto local como parte integrante do global”
- “proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico a
serviço da transformação e da justiça social”
- “contribuir para que o aluno se oriente e se localize no tempo e no
espaço”
- “contribuir para o entendimento das inter-relações entre
homem/natureza e homem/sociedade, esclarecendo sua importância para o
espaço de vivência e as contradições do mundo atual, destacando as atitudes que
este deve tomar, tanto critica, como ambiental, para que este mundo seja melhor”
Nos anos finais do Ensino Fundamental, há preocupação quanto à
compreensão dos alunos, na apropriação de conceitos geográficos (lugar,
território, paisagem, região, redes, sociedade, natureza, espaço/tempo) que serão
desenvolvidos a partir desse período.
Compreender a organização do espaço pressupõe um “olhar geográfico”
a partir do qual serão analisadas as marcas inscritas nele, visíveis ou não.
Além de trabalhar os conteúdos que historicamente fazem parte da
ciência geográfica, a Geografia escolar deve estar aberta e sintonizada com as
transformações do mundo e acrescentar, sempre que pertinente e relevante tema
emergente ou que, em função da rapidez das comunicações, inserem-se na vida
do aluno, uma vez que a Geografia pode contribuir com explicações
significativas para o entendimento de tais transformações.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS – METODOLÓGICOS
O objeto do estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como
o espaço produzido pela sociedade, (LEFEBURE, 1974) composto pela inter-
relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais, e técnicos – e sistemas de
ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas. (Santos, 1996)
O espaço geográfico é entendido como interdependente do sujeito que o
constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento
nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles,
entendendo-os como dois polos no processo do conhecimento. Nesse sentido,
algumas perguntas devem orientar o pensamento geográfico e o trabalho do
professor.
4 Onde?
5 Como é este lugar?
6 Por que aqui e não em outro lugar?
7 Porque as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico?
8 Qual o significado destes ordenamentos espacial?
9 Porque e como e como esses ordenamentos se distinguem dos outros?
A metodologia de ensino deve permitir que os alunos se apropriem dos
conceitos fundamentais da geografia e compreendam o processo de produção e
transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos devem ser
trabalhados de forma critica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e
distante dos alunos em coerência com os fundamentos teóricos.
Ao apresentar o conteúdo o professor deve criar uma situação
problema, instigante, provocativo. Essa problematização inicial tem por objetivo
mobilizar o aluno para o conhecimento. Outro pressuposto é a contextualização
do conteúdo.
Sempre que possível serão trabalhados os conteúdos estabelecendo
relações interdisciplinares, mas sem perder a especificidade da Geografia.
O uso da linguagem cartográfica, como recurso metodológico é
importante para compreender como os fenômenos se distribuem e se relacionam
no espaço geográfico, na qual deve ser trabalhada como instrumento efetivo de
leitura e análise de espaços próximos e distantes, conhecidos e desconhecidos
As temáticas cultural, afro-brasileira e indígena (Lei nº 10.693/03 e
nº 11.645/08) e também Educação Ambiental (Lei nº 9795/99, que constitui a
Política Nacional de Educação Ambiental) deverão ser trabalhadas de forma
contextualizada e relacionadas aos conteúdos de ensino de Geografia.
Algumas práticas pedagógicas tornam-se importantes instrumentos
para compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e das relações
socioespaciais nas diversas escalas geográficas. Tais como práticas como aulas
de campo para analisar área de estudo (urbano e rural); os recursos áudio visuais,
filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagem em geral
(fotografias, slides, charges, ilustrações TV pendrive, netbook) para
problematização dos conteúdos, o uso de recursos audiovisuais como
mobilização para pesquisa instigará a busca de outras fontes de pesquisa para
investigação das raízes da configuração socioespacial.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes estão em permanente relação uns com os
outros e que eles nunca se separam. Os conteúdos específicos se organizam a
partir de cada conteúdo estruturante, como estratégia de ensino. Ora enfatiza-se a
abordagem de um deles, ora de outro. A circulação entre ambos, entretanto, deve
ser mencionada pelo professor para evitar a compreensão equivocada de que
esses conteúdos não dialogam.
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
Relação de produção e de trabalho. Discutir como as sociedades
produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção de objetos (fixos e
moveis) necessários para a manutenção da dinâmica da sociedade (capitalista).
Ênfase nas desigualdades econômicas na produção de necessidades, nas
diferentes classes sociais, na configuração socioespacial.
Discute-se neste conteúdo estruturante: os espaços de produção como o
industrial-urbano e o agropecuário-rural; as aproximações e especificidades de
cada um a hierarquia dos lugares; as relações econômicas entre as diferentes
porções territoriais como as cidades, os estados/provinciais, os países e regiões.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesses conteúdos
estruturantes especialmente o de rede.
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são
as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse
conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre território na
escala micro (rua, bairro) até a escala macro (país, instituições internacionais). O
bem como as redefinições de fronteiras orientadas por motivos econômicos,
culturais sociais, são fundamentais para a discussão dos conteúdos específicos.
Conceitos geográficos enfatizados neste conteúdo estruturante:
Território e lugar.
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
As relações sociedade – capital – natureza – e sua lógica balizam as
discussões deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico. A
criação de necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-la,
no modelo econômico do capitalismo. São questões centrais para este conteúdo
estruturante
Como essas relações concretizam na diferenciação das paisagens sociais
e culturais.
- Os conceitos de Sociedade de Natureza são entendidos como categoria
de análise neste conteúdo estruturante.
Os conteúdos de modo de produção, classes sociais, consumo,
sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da
produção espacial e da paisagem.
Dimensão cultural e demográgica do espaço geográfico
As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são
centrais neste conteúdo estruturantes, bem como as constituições regionais em
funções das especificidades culturais.
As marcas culturais na produção das paisagens (rural e urbana) e suas
razões históricas, naturais:
A ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas
consequências econômicas, culturais, sociais.
Os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural,
regional.
Os conceitos geográficos enfatizados neste conteúdo estruturante são os
de Região (singularidades e generalidades) e Paisagem.
CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª SÉRIE
- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
- Dinâmica da alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização
do espaço geográfico.
- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
- A transformação democrática, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª SÉRIE
A formação modalidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
- As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- Movimentos migratórios e suas motivações.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização
do espaço geográfico.
- A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
7ª SÉRIE
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios do continente americano.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
- O comércio em suas implicações socioespaciais.
- A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização
do espaço geográfico.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª SÉRIE
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
- O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
- A formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
- A manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem
e a (re) organização do espaço geográfico.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto
nortear o trabalho do professor, deve-se constituir numa continua ação reflexiva
sobre o fazer pedagógico.
O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e
atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de
ensino /aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o
questionamento e a participação do aluno.
Diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação como
instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
Interpretação e produção de textos de Geografia
Interpretação de fatos, imagens gráficos, tabelas e mapas
Pesquisas biográficas;
Relatórios de aulas de campo;
Apresentação e discussão de temas em seminários;
Construção, representação e análise do espaço através de maquetes,
entre outros;
Ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o
professor tenha registrado de maneira organizada e precisa todos os momentos
do processo de ensino- aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços
obtidos pelos alunos, de modo que esses registros tanto explicitem o caráter
processual e continuado da avaliação quanto atenda às exigências burocráticas
do sistema de sistema de notas.
A recuperação paralela será continua e se fará a partir de observação e
análise constatado de que o aluno não conseguir assimilar o aprendizado com
relação aos conteúdos dados, logo se realizará a recuperação com retomada dos
conteúdos a partir dos diferentes recursos e critérios de avaliação, se depois de
tudo isso não conseguir a pontuação para aprovação será ofertado uma avaliação
com valor, 6,0 pontos, prevalecendo à maior nota.
REFERÊNCIAS
Secretaria de Estado da Educação do Paraná
Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Projeto Araribá – Editora Moderna
Lei Nº 10.639/03 e nº 11.645/08- Cultura e história Afro-brasileira e
indígena.
Lei nº 9795/99 – Educação Ambiental
Texto As tecnologias de informação e comunicação na Escola.
13.29.4 – PROPOSTA PEDAGÓGICA LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A língua pode ser vista como uma estrutura que faz intermediação entre
o indivíduo e o mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo seriam
possibilitados pelas estruturas da língua; ela seria um elemento de ligação entre
os dois.
Uma outra possibilidade, seria perceber a língua como
constituindo o mundo do indivíduo, e não como um meio transparente e neutro
de dar nome aos fenômenos que percebemos no mundo. A língua é concebida
como discurso, e não como estrutura. é na língua ( e não através dela ) que se
percebe e entende a realidade e, portanto, a percepção do mundo está
intimamente ligada às línguas que se conhece.
A LEM, nesse sentido apresenta-se como um espaço para
ampliar o contato com as outras formas de conhecer, com outros procedimentos
interpretativos de construção da realidade, possibilitando maneiras diferentes de
produzir sentidos e de se perceber o mundo. Ensinar e aprender línguas é
também ensinar e aprender percepções de mundo e de maneiras de construir
sentidos, é formar subjetividade independentemente do grau de proficiência
atingido. Ao associar uma LEM, não se ensina simplesmente um código
lingüístico transparente e neutro, dissociado dos processos de construção de
identidades, dos contextos envolvidos na interação. ensina-se a perceber
possibilidades de construção de significados, a elaborar procedimentos
interpretativos e a construir sentidos do e no mundo.
Por isso parece tão necessário estabelecer o princípio
educacional de formação para a cidadania como fundamental no trabalho com as
LEM.
Como a cidadania é o propósito central no ensino de LEM, faz-
se necessário especificar alguns de seus princípios relevantes.
A LEM e a inclusão social: possibilitar aos alunos que utilizem uma
LEM em situações de comunicação (produção e compreensão de textos orais e
escritos) e inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados a
suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades
e outros conhecimentos.
Propiciar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo
em situações significativas, isto é, reconhecidamente relevantes e não como mera
prática de formas lingüísticas descontextualizadas.
Na nossa sociedade , o conhecimento de Línguas Estrangeiras é muito
valorizado no âmbioto profissional, que pode levar a ascenção, integrando-se e
agindo como cidadão autônomo.
Nas línguas da sociedade a LEM e o desenvolvimento da
consciência do papel das linguagens: os alunos precisam ser expostos às
diversas manifestações da língua na sociedade, entendendo suas implicações
político-ideológicas. a comparação entre os procedimentos de construção de
significados da língua materna e na LEM permite o alargamento de horizontes e
a expansão das capacidades interpretativas e cognitivas dos alunos.
A LEM e o reconhecimento da diversidade cultural: ao utilizar uma
LEM na interação com outras culturas , os alunos podem ser levados a refletir
sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que constrói e é
construído por determinada(s) comunidades(s) que reagem a determinados
acontecimentos com base em histórias e contextos específicos. podem
igualmente reconhecer as implicações da diversidade cultural construída
língüisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar,
compreendendo que os significados são social e historicamente construídos e
passíveis de transformação. desse modo, alunos têm a possibilidade de constatar
e celebrar a diversidade cultural sem perder suas identidades locais, embora
elas sejam produtivamente transformadas por tal contato.
A LEM e o processo de construção de identidades sociais
transformadoras:
Ao aprender uma LEM o aluno aprende também procedimentos de
construção de significados, ampliando as possibilidades de entendimento ao seu
alcance. o aluno pode atuar sobre os sentidos possíveis e reconstruir sua
identidade como agente social, partilhando das responsabilidades sobre os
processos de construção de conhecimentos e sentindo-se capaz de transformar o
mundo em que vive.
As LEM são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos
de entender o mundo e de construir significados.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Assim, ao final do ensino fundamental espera-se que o aluno:
• Tenha podido experimentar, na aula de LEM, formas de participação
que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e
escrita;
• Compreenda que os significados são sociais , historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Compreenda a diversidade lingüística e cultural, constatando seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
• Conheça a diversidade lingüística e cultural, existente em nosso país.
CONTEÚDOS
Os conteúdos são definidos localmente nas escolas, municípios ou
núcleos regionais de educação, por ocasião do planejamento anual observando o
princípio da continuidade, ou seja, mantendo uma progressão entre as séries. A
gramática estará subordinada aos usos que se faz da LEM, ou seja, as formas
lingüísticas serão tratadas de modo contextualizado.
5ª série
• Subject pronouns
• Verb to be (present tense)
• There + to be ( present tense)
• Articles
• Plural of nouns
• Demonstrative pronouns
• Numbers
• Imperative
• Prepositions of place
• Time
• Possessive adjective
• Possessive case (whose…? )
6º série
• Present continuous tense
• Adjectives
• What + present continuous tense
• Can
• Why x because
• Simple present tense
• Imperative
• Adverbs of frequency
• Object pronouns
• Verb to have
7º série
• Immediate future: going to + verb
• Wh – questions + going to + verb
• Past continuous
• Simple past of regular verbs
• Simple past of irregular verbs
• Countable and uncountable nouns
• Comparisons
8º série
• Comparisons
• Superlatives
• Simple future ( will )
• Modal verbs ( can, could, may )
• Modal verbs ( must, should )
• Used to
• Present perfect
• Present perfect + adverbs
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Possibilitar situações que leve o educando a interagir com a LEM
através de textos orais e escritos envolvendo a comunicação para que ele possa
ser um SER ativo capaz de relacionar com outras comunidades e outros
conhecimentos. Através da literatura de textos articulados com outras disciplinas
do currículo o aluno poderá relacionar os vários conhecimentos, assim como na
escrita os conhecimentos discursivos, lingüísticos, sócio-pragmáticos e culturais.
Apresentar textos publicitários, jornalísticos, literários, de opinião,
informativos e ressaltar suas diferenças estruturais e funcionais, bem como o
caráter público a que se destina, aproveitando o conhecimento que ele já tem
com a língua materna para que ele possa fazer um paralelo, e dessa forma se
transformar em um leitor crítico, pois cada texto traz uma história, uma ideologia
e valores . Ao interagir com diversos textos os alunos poderão perceber as
diversas formas lingüísticas e os vários significados e que também são flexíveis.
Trabalhar ainda a leitura de textos verbais e não verbais , dessa forma o aluno
poderá construir um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar uma
nova forma de ver a realidade. Para que essa prática pedagógica seja articulada o
professor disporá de vários recursos como dicionários, livros paradidáticos,
vídeos, fitas de áudio,cd-roms, internet, etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que
também é construtor de conhecimento. seu esforço precisa ser reconhecido
através de ações como o fornecimento de “feedback” sobre seu desempenho e
entendimento do “erro” como parte integrante da aprendizagem.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação diagnóstica,
formativa e cumulativa que se articulam com os objetivos e conteúdos definidos
na proposta, respeitando as diferenças individuais e escolares. Os instrumentos
de avaliação será através de testes escritos e orais, correção dos exercícios
propostos, pesquisas, aulas de vídeo e observação do aluno na participação em
aula.
A Recuperação Paralela acontecerá de forma contínua. Ao final
de cada etapa de avaliação serão apresentadas aos alunos orientações sobre
como eles podem agir para aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção ao
conhecimento. Retomar os pontos nos quais os alunos ainda apresentam
dificuldades e verificar quais conhecimentos, atitudes e habilidades esses alunos
já desenvolveram, tendo em vista a continuidade de seus estudos. aplicar novas
avaliações da retomada de conteúdos . Os instrumentos de avaliação utilizados
em sala de aula serão: atividades extra –classe, avaliação escrita, correção dos
exercícios propostos, pesquisas, aulas de vídeo e observação do aluno durante o
processo de recupeção.
PROPOSTAS DE CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS
EM:
• Educação do Campo: cidadania. desenvolvimento sustentável.
• Homem do campo- plantio.
• Educação Indígena: história do povo indígena – cultura e influências.
distribuição espacial da população indígena. etnia. órgãos de proteção aos povos
indígenas. população.
• Educação Afro-brasileira: ações que propiciem o contato com a
cultura africana e afro-descendente, culminando em desfiles, exposições, mostras
de teatro e dança, por meio dos quais sejam apresentados penteados, vestimentas,
adereços, utensílios, objetos e rituais resultantes desse processo. discussões e
atividades que tenham como foco a criança e o jovem negro, a sua família em
diferentes contextos sociais e profissionais, para a valorização da diversidade
étnica brasileira. pesquisas e debates sobre o espaço dos afro-descendente e de
sua cultura nos meios de comunicação de massa ( em especial na tv ).
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede de educação
básica do Estado do Paraná.
AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ,Neuza Bilia .
New English Point . Editora SARAIVA, 1997.
AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ,Neuza Bilia
.English On Top. Editora SARAIVA, 1997.
AZEVEDO, Dirce Guedes de; GOMES Ayrton de Azevedo. Blow UP. Editora
FTD.
AZEVEDO, Dirce Guedes de; GOMES Ayrton de Azevedo. SPOT LINE.
Editora FTD. 1992.
FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah. English Clips. Editora Scipione, 2001.
KLASSEN,Suzana. Discovery. FTD,2000.
LAPORTA, Edgar. A Practical English Course. Companhia Editora Nacional.
MORINO,Elieti Canesi, FARIA, Rita Brugin de. Hello! Editora Ática, 2000.
MORINO,Elieti Canesi, FARIA, Rita Brugin de. START UP Editora Ática,
2004.
ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take Your Time. Ed
Moderna, 2004.
ROLIM, Mirian. Insight Into English. FTD, 1998.
SILVA, Antonio de Siqueira e Silva; BERTOLIN, Rafael. Compact Dynamic
English.
VIEIRA, Maria Rita; AMORIN, Claudia. Expedition. FTD, 1999.
13.29.5 –PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA - ENSINO
FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de História propõe o conhecimento histórico cumprindo o
papel de trabalhar nas novas gerações , nas concepções de idéias e informações
para a construção do consenso democrático, social e político, refletindo as
condições da sociedade atual, onde a escola pública brasileira passou a atender
cada vez mais estudantes das classes populares, um sujeito fruto do seu tempo
histórico e sua relação social.
A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativo
as ações e decisões em situações vivenciadas na pratica baseada na explicação de
fatos do passado.Sua finalidade é permitir de forma mais eficiente e adaptada ao
mundo contemporâneo.Queremos desenvolver no homem à formação da
identidade política cidadã com a capacidade critica da própria cidadania a partir
de seus conhecimentos, o homem como sujeito de uma sociedade marcada por
diferenças e desigualdades,atendendo as leis 10.639/03, 11.645/08 e a 13.381/01.
Pretende-se forma uma visão critica,com capacidade de compreende os
significados de diversos acontecimentos do mundo contemporâneo e de tudo
que se relaciona á vida do aluno. Em principio as Diretrizes Curriculares que
agora se apresentam recusam uma concepção de Historia como verdade pronta e
definitiva, vinculada ao pensamento humano pelo dogmatismo e pela ortodoxia.
As respectivas dimensão articulações ou inter-relações nos conteúdos
estruturantes com os fundamentos teóricos metodológico da disciplina pelo
interesse na dimensão do político na Historia para que não se confundam com a
própria historia da consciência de referencias buscando a compreensão de sua
época nos fatos políticos. A dimensão econômico – social da Historia se faz
presente no século XX por estudiosos influenciados pelo marxismo que
procuraram desenvolver uma teoria que superasse a visão essencialmente política
da Historia.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
-Estimular no aluno o interesse pela sua cultura e relacioná-las com
fatos e conhecimentos dos registros adquiridos.
- Desenvolver um estudo com a produção do conhecimento histórico de
civilizações, religiosidade e organização social, valorizando os sujeitos
históricos, como agente do conhecimento de produção conceitual (consciência
histórica).
- Conscientizar o aluno que ele faz parte da criação da nação, pois está
sempre em transformação e mudanças.
- Relacionar as revoluções tecnológicas e o que proporciona as relações
de trabalho, observando as mudanças na política brasileira.
- Levar o aluno a analisar as transformações e crises ocorridas no
passado, as ocorrências da organização social, política e econômica até os dias
atuais e assim constatará que o aluno faz parte da História como cidadão com
seus direitos e deveres.
- Desenvolver uma História com que tenha como objeto de estudo os
processos históricos as ações e as relações humanas praticadas no tempo e nas
contribuições para a formação de um pensamento histórico pautado em uma
nova racionalidade histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a Nova
Esquerda Inglesa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Relações de Trabalho, Relações
de Poder e Relações Culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS: 5 / 6 ANO – A experiência humana no
tempo.
- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
- As culturas locais e a cultura comum.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
HISTÓRIA, CULTURA E TEMPO:
- Fontes históricas.
- Pré- história e História
- Pré- história brasileira.
- Origem da humanidade.
- Os primeiros povoadores da Terra.
- Arqueologia no Brasil.
CIVILIZAÇÃO DA ÁFRICA E DO ORIENTE:
- Mesopotâmia / Egito / Núbia / Hebreus / Fenícios/ Persas e China.
CIVILIZAÇÃO DO OCIDENTE:
- Grécia Antiga – Democracia / cultura grega.
- Roma Antiga – Império e crise de Roma / Império Bizantino.
- Povos Indígenas no Brasil e no Paraná.
6 série / 7 ANO – As relações de propriedade.
- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
- As relações entre o campo e a cidade.
- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
EUROPA MEDIEVAL:
- Francos.
- Feudalismo.
- Árabes, africanos e chineses.
- Islamismo.
- África antes dos Europeus ( Impérios e Reinos).
- China Medieval.
MUDANÇAS NA EUROPA:
- Mudanças no feudalismo.
- Renascimento e Humanismo.
- Reformas e Contrarreforma.
- As grandes navegações.
AMÉRICA E EUROPA – ENCONTROS E DESENCONTROS.
- Astecas, Maias e Incas.
- Povos indígenas no Brasil e no Paraná.
- Colonização Espanhola da América.
- Colonização Portuguesa – administração.
- Economia e sociedade colonial.
7 série / 8 ANO.
- História das relações da humanidade com o trabalho.
- O trabalho e a vida em sociedade.
- O trabalho e as contradições da modernidade.
- Os trabalhadores e as conquistas de direito.
POVOS, MOVIMENTOS E TERRITÓRIO NA AMÉRICA
PORTUGUESA:
- Africanos no Brasil – dominação e resistência.
- A marcha da colonização na América Portuguesa.
- A sociedade mineradora.
REVOLUÇÕES NA EUROPA E NA AMÉRICA:
- Revolução Inglesa.
- Revolução Industrial.
- Iluminismo.
- Formação dos E.U.A.
- Revolução Francesa.
- Era Napoleônica.
INDEPENDÊNCIA NA AMÉRICA:
- Independências: Haiti e América.
- Emancipação Política do Brasil/ Paraná/ municipal.
- Reinado de D. Pedro I.
- Modernização e imigração.
- Abolição da República.
8 série/ 9 ANO.
- A constituição das instituições sociais.
- A formação do Estado.
- Sujeitos, guerras e revoluções.
A ERA DOS IMPÉRIOS:
- Industrialização e Imperialismo.
- Primeira Guerra Mundial.
- Revolução Russa.
REPÚBLICA: DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA.
- República Velha.
- Capitalismo, totalitarismo e guerra.
- Grande Depressão: fascismo e nazismo.
- Segunda Guerra Mundial.
- Primeiro Governo Vargas.
DIVISÃO DO MUNDO:
- Guerra Fria.
- Independências: África e Ásia.
- Socialismo.
- Guerra e paz no Oriente Médio.
POPULISMO E DITADURA NO BRASIL:
- Dutra e Getúlio – Redemocratização.
- JK a Jango – crescimento econômico e populismo.
- Regime Militar – Castelo Branco a Médici.
_ Geisel a Sarney ( distenção).
NOVA ORDEM MUNDIAL:
- Fim da URSS – democratização.
- Nova Ordem Internacional.
- Brasil contemporâneo de Collor a Lula.
MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO DO MUNDO:
- Movimento Negro.
- Movimento feminista.
- Movimento Hippie.
- Movimento homossexual.
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS .
- Síntese narrativas em processo tempo e espaço.
- Construção de linha do tempo, fornecendo bases para o estudo
histórico da dinâmica.
- Pretende-se adotar discussões dos conteúdos, do contexto de sua
criação, investigação do professor e do aluno buscando informações, sintetizando
a exposição dos conteúdos.
- Análise de textos informativos, produção de textos e construção da
identidade do aluno.
- Aula de vídeo, pesquisas e seminários.
- Exposição de murais e gravuras.
- Análise de documentos para construção do conhecimento histórico.
AVALIAÇÃO
Avaliar diagnosticamente, através do conhecimento adquirido realidade
do aluno ( sua prática vivencial) e senso comum do aprendiz.
Avaliando o aluno no seu cotidiano, oferecendo a ele critérios para um
aprendizado, usando a oralidade ( leitura e interpretação de textos) e a escrita
para um diagnóstico do conhecimento, utilizando seminários e análise de mapas
e documentos. Portanto, será diagnóstica, formativa e cumulativa.
A recuperação paralela de estudo será ofertado obrigatoriamente ao
aluno que após as atividades desenvolvidas obedecendo conteúdos propostos de
cada série, apresentar rendimento insatisfatório e a todos que quiserem.
BIBLIOGRAFIA
PILETTI. Nelson e Claudino – História e Vida Integrada – Editora Ática.
Diretrizes Curriculares de História – Paraná 2008.
Projeto Araribá – Organização Editora Moderna 1ª Edição – SP – 2006.
JUNIOR. Alfredo Boullos - História Sociedade & Cidadania– FTD – 2009.
13.29.6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTES – ENSINO
FUNDAMENTAL
APRESENTAÇĂO DA DISCIPLINA
A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma
atividade fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O
trabalho transforma a natureza e o próprio homem, isto é, trabalhando com
objetos naturais, o homem pôde transformá-los em ferramentas, “um sistema de
relaçơes inteiramente novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo,
vem a ser estabelecido pelo uso das ferramentas’’ (FISCHER, 1979, p.23).
Assim, o homem, depois de imitar os objetos que via na natureza, passou a criá-
los e humanizá-los.
Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a
presença da arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos,
mesmo que às vezes, intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons,
imagens, gestos, dramatizaçăo, representaçơes, símbolos etc...).
A arte é um processo de humanizaçăo e o ser humano como criador, se
transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas
maneiras de ver e sentir e que săo diferentes em cada momento histórico e em
cada cultura. Assim a escola é um espaço privilegiado para uma educaçăo que
dialogue entre o particular e o universal, a disciplina de Arte mantém este
diálogo, estabelecendo relaçơes de nossas experiências, nossa cultura e vivência
com a imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e nessa
perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir
criticamente, a interpretar à realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de
fruiçăo e expressăo artística. Assim, o ensino de arte tem como funçăo levar o
aluno à apropriaçăo do conhecimento estético, contextualizando-o, dando um
significado à arte dentro de um processo criador que transforma o real,
produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. Por isso, é fundamental que
os alunos possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre a
arte apreendidos em níveis anteriores da educaçăo básica e em sua vida
cotidiana. Com isso, estarăo ampliando seus conhecimentos sobre produçăo,
apreciaçăo e história expressas nas quatro linguagens artísticas. Além disso, o
ensino de Arte favorece aos estudantes a reflexăo e troca de idéias, de
posicionamento sobre as práticas artísticas e a contextualizaçăo das mesmas no
mundo regional, nacional e internacional.
A disciplina de Arte visa atender ao aluno como um sujeito histórico e
social, assim foram sistematizadas três formas de interpretaçăo da Arte na
sociedade: arte como ideologia, arte como conhecimento estético e arte como
trabalho criador ou conhecimento da produção artística.
Arte como ideologia deve ser entendida como aquela que conhece e
respeita toda forma de cultura. Ela é sempre produto de uma situação histórica e
de um tipo de sociedade; está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se
comportar, nas relações dos homens entre si e com a natureza. Existem três
formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea.
A primeira, é denominada arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos
cursos de graduação como a grande arte, tais cursos formam tanto artistas quanto
professores de Arte, profissionais que, dessa maneira, passam igualmente a
difundi-la. Sua principal forma de divulgaçăo e distribuição são museus, teatros,
galerias, salões de arte, bienais, etc. Legitima-se por meio dos críticos de arte e
da circulaçăo pela venda a uma elite financeira. Esta arte tem um campo de açăo
restrito.
A segunda, denominada arte popular, é produzida e vivenciada pelo
povo, grupos sociais e étnicos, caracterizando-se por ser um espaço de
sociabilidade e por ser elemento constituinte de identidades desses grupos,
inclui-se o folclore que tem a particularidade de ser uma manifestação artística
a qual permanece por um tempo maior na história de uma determinada cultura. A
terceira, denominada indústria cultural é a que transforma a arte em mercadoria,
visando o consumo por um grande número de pessoas. Por isso, é denominada
de cultura de massa. Estas săo três formas de como se pode ter contato com a
arte, mas năo săo estanques, elas interpenetram-se e săo permeadas por discursos
ideológicos.
O conhecimento estético, construído historicamente pela humanidade se
expressa na arte através da sua própria organizaçăo. A arte năo só reflete a
realidade em sua aparência, mas também a traduz para além desta, abrangendo
aspectos da totalidade desta mesma realidade.
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação, sem ele a arte deixa de ser arte e năo há aprendizagem. O
educando precisa passar pelo fazer artístico, pois, “ao transformarmos as
matérias, agimos, fazemos. Săo experiências existenciais – processos de criaçăo
– que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser pensante, no
ser atuante”. (FAYGA, l987 p. 5)
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relaçăo que o ser
humano tem com a arte: sua relaçăo é de produzir arte, desenvolver um trabalho
artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas. Assim, o objeto de trabalho é
o conhecimento, desta forma contemplamos na metodologia do ensino da Arte,
três dimensões estabelecidas como eixos,o teorizar, o sentir e perceber e o
trabalho artístico.
O teorizar privilegia a cogniçăo, onde a racionalidade opera para
apreender o conhecimento historicamente produzido sobre a arte. A Arte é um
campo do conhecimento humano estruturado por um saber que tem uma origem
e cada conteúdo tem sua história, que deve ser conhecida, para melhor
compreensăo por parte do aluno.
O eixo referente ao sentir e perceber é o possibilitar aos alunos o acesso
às obras artísticas para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas
formas de produçăo da arte. Este eixo envolve a leitura dos objetos da natureza e
da cultura em uma dimensăo estética. O trabalho do professor é o de possibilitar
o acesso e mediar esta leitura e apropriaçăo com o conhecimento sobre arte, para
que o aluno possa interpretar as obras de arte e a realidade, apreendendo, através
da arte, parte da totalidade da realidade humano social.
Quanto ao trabalho artístico ou prática artística é o momento do
exercício da imagem e criaçăo, esta prática é fundamental, pois a arte năo pode
ser apreendida somente de forma abstrata, o processo de produçăo acontece
quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os
sentidos. Ainda em relaçăo ao trabalho artístico, será utilizado materiais
acessíveis e condizentes com a realidade do aluno.
O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses eixos,
ou pelos três simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em
uma ou várias aulas) com o conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham
sido tratados com os alunos.
É necessário uma diversificação de atividades para que os alunos
possam conhecer e trabalhar as quatro áreas artísticas, podendo assim,
oportunizar os alunos que apresentam dificuldade em uma delas ou mesmo,
habilidade em apenas uma delas.
A Arte envolve quatro áreas artísticas distintas (dança, teatro, música e
artes visuais), que devem estar relacionadas entre si, o professor, a partir da sua
área de formação estabelece contato com os conteúdos e saberes das outras
áreas, promovendo uma forma de percepção mais completa e aprofundada no
que se refere ao conhecimento em Arte.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno, ou
mais próximo possível de seu entorno, levando em consideração seu
conhecimento prévio sobre os fatos.
Há ainda, o trabalho com as tecnologias e mídias que fazem parte do
cotidiano dos alunos ou oferecidas pela escola, como a tv multimídia, laboratório
de informática, e agora o Projeto UCA, todas as tecnologias são instrumentos
valiosíssimos para o ensino de Arte, estes serão utilizados em quase todos os
momentos, desde a teorização dos conteúdos, o sentir e perceber e o trabalho
criativo, tornando as aulas muito mais atrativas e efetivando a aprendizagem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes săo conhecimentos de maior amplitude,
conceitos que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para
compreensăo de cada uma das áreas de Arte e, ao mesmo tempo em que se
constituem em elemento fundamental de uma área, têm correspondência de
importância nas outras áreas.
Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os
elementos formais, a composiçăo e os movimentos e/ou períodos.
Elementos formais săo elementos da cultura presentes nas produções
humanas e na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o
conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas
artísticas e são diferentes em cada uma delas. No processo pedagógico, o
professor de arte deve aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua
área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio
dos conteúdos estruturantes.
Composiçăo é o processo de organização e desdobramento dos
elementos formais que constituem uma produção artística. Com a organização
dos elementos formais, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais,
musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e/ou períodos se caracteriza pelo contexto histórico
relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais,
culturais e econômicos presentes numa composição artística e explicita as
relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades,
gêneros, estilos e correntes artísticas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO
FUNDAMENTAL
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 5° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-bidimensional
-figurativa
-geométrica, simetria
Gêneros: cenas da mitologia...
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Pré-histórica
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana
ÁREA DE MÚSICA - 5° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-escalas
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana
-Arte Ocidental
ÁREA DE TEATRO - 5° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-enredo
-roteiro
-espaço
-caracterização
Gêneros: tragédia, comédia e circo.
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto, teatro indireto, improvisação,
manipulação, máscara...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Medieval
-Renascimento
ÁREA DE DANÇA - 5° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-eixo
-aceleração
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-dimensões
Gênero: circular
Técnicas: improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Pré-História
-Greco-romana
-Renascimento
-Dança clássica
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 6° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-forma
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-abstrata
-figura-fundo
-tridimensional
-semelhanças
-proporção
-perspectiva
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Indígena
-Arte Popular
-Brasileira e Paranaense
-Renascimento
-Barroco
ÁREA DE MÚSICA - 6° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-escalas
Gêneros: folclórica, indígena, popular e etnico...
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Música popular e etnica (ocidental e oriental)
ÁREA DE TEATRO - 6° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-cenografia
Gêneros: rua e arena.
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Comédia dell'arte
-Teatro popular
-Brasileiro e Paranaense
-Teatro Africano
ÁREA DE DANÇA - 6° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-peso
-fluxo
-níveis
-direção
-coreografia
Gêneros: folclórica, popular, étnica...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Dança Popular
-Brasileira
-Paranaense
-Africana
-Indígena
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 7° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-semelhanças
-contrastes
-ritmo
-estilização
-deformação
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, vídeo, fotografia..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Arte no séc.XX
-Arte Contemporânea
ÁREA DE MÚSICA - 7° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
-tonal
-modal
Técnicas: instrumental, vocal, mista...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Eletrônica
-Minimalista
-Rap
-Rock
-Tecno
ÁREA DE TEATRO - 7° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-roteiro
-sonoplastia
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptaçao
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Realismo
-Expressionismo
-Cinema Novo
ÁREA DE DANÇA - 7°SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-salto e queda
-rotação
-aceleração
-direções
-improvisação
-coreografia
-sonoplastia
Gêneros: indústria cultural e espetáculo
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Hip-Hop
-Musicais
-Expressionismo
-Indústria Cultural
-Dança Moderna
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 8° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-linha
-forma
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-bidimensional
-tridimensional
-figura-fundo
-ritmo
Gêneros: paisagem, cenas do cotidiano...
Técnicas: pintura, grafitte, performance...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Realismo
-Vanguardas
-Muralismo
-Arte Latino-Americana
-Hip-Hop
ÁREA DE MÚSICA - 8° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e mista...
Gêneros: popular,folclórico e étnico.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Música Engajada
-Música Popular Brasileira
-Música Contemporânea
ÁREA DE TEATRO - 8° SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-dramaturgia
-cenografia
-sonoplastia
-iluminação
-figurino
Técnicas: jogos teatrais, monólogo, direção, ensaio, teatro-fórum...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Teatro Engajado
-Teatro do Oprimido
-Teatro Pobre
-Teatro do Absurdo
-Vanguardas
ÁREA DE DANÇA - 8°SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-Kinesfera
-ponto de apoio
-peso
-fluxo
-quedas
-saltos
-giros
-rolamentos
-extensão
-coreografia
Gêneros: performance e moderna
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Vanguardas
-Dança Moderna
-Dança Contemporânea
AVALIAÇ ĂO
A avaliação será desenvolvida de forma diagnóstica e processual. É
diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os
alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica;
bem como cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais. Será feita através de vários instrumentos; trabalhos
individuais e/ou em grupos de criação artística, atividades orais e escritas,
pesquisas, com atividades que necessitem da criatividade, originalidade dos
alunos e teorização dos conteúdos, pelo seu desempenho pessoal e ativo diante
de cada atividade proposta, bem como quanto à apresentação estética e uso de
técnicas e materiais,
A recuperação de estudos é paralela ao processo de ensino
aprendizagem será feita através da verificação da aprendizagem do aluno,
durante e após o término de cada conteúdo trabalhado; observando, corrigindo,
revisando, diagnosticando as defasagens, e quando necessário, retomando os
conteúdos, buscando métodos e recursos diferenciados para que realmente a
aprendizagem aconteça e os objetivos sejam alcançados.
A progressão parcial para os alunos do período matutino e vespertino
será presencial em período oposto. Para o aluno trabalhador do período noturno
será através de módulos.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Arte. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná - 2008
13.29.7 – PROPOSTA PEDAGÓGICA - DISCIPLINA DE
CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O objetivo da proposta do ensino de Ciências é explicitar as
necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriciar-se
das leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais do limite de
suas possibilidades.
E, a partir do domínio das leis da natureza, transformá-la de acordo com
as suas necessidades materiais.
Seu estudo é de total importância aos educandos, pois falam da origem
do universo, criação dos seres vivos e de sua interação com o meio ambiente.
Fala também da preservação do meio ambiente, dos agentes e fatores
que o destroem causando transtornos e patologias ao homem e demais seres
vivos. Visa principalmente a interação deles com o meio ambiente.
As ciências biológicas induzem a questionamentos, instiga a
curiosidade, a criatividade e a observação, pesquisas e compreensão da anatomia
e fisiologia humana, suas patologias e técnicas cada vez maiores de tratamento
como: célula tronco, laser, ressonância magnética, transplante de órgãos e
também reprodução assistida como fertilização in vitro – bebê de proveta no
caso de casais que não podem gerar filhos por meios normais. Estuda também os
fenômenos físicos, químicos, a constituição da matéria, como também a
introdução à química e sua utilização no cotidiano como: alimentação,
cosméticos, indústrias de modo geral, bem como a física e seus avanços como a
invenção da roda, até os mais modernos aviões, e tudo que se refere no meio de
transporte e principalmente nos meios de comunicação.
Através desta ciência o aluno compreenderá o processo histórico
onde se dá a evolução e a elaboração de conceitos científicos, a partir de suas
necessidades concretas de existências e será capaz de identificar problema,
elaborar hipóteses para explicá-los, planejar e executar ações para investiga-los,
analisar e interpretar os dados e propor e criticar as soluções, dessa forma, o seu
próprio conhecimento.
Acredita-se que o conteúdo de ciências deve fundamentar-se nas
múltiplas relações de interdependência dos elementos que constituem o
ecossistema e das interações entre os ecossistemas. Faz se necessário o
entendimento da vida no planeta terra, em qualquer micro-região que se analise,
implica o conhecimento das relações que integram, dinamicamente esses
elementos. Pois ao ensinarmos ciências transferimos a todo e qualquer indivíduo
e compartilhamos com ele, a responsabilidade pelo meio onde vive e a
necessidade de contribuir para o bem estar da sociedade por meio do seu
conhecimento da ciência e Ciência e da Tecnologia e por meio de tomada de
decisões.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Incentivar o aluno a acompanhar o que acontece no mundo, pois são
variados e acessíveis os meios de comunicação que diariamente trazem
novidades científicas.
� Apresentar os conceitos e as descobertas científicas dentro de um
contexto histórico, para que o aluno desmistifique a figura do cientista como
alguém que tudo sabe ou que tudo descobre como num passe de mágica.
� Compreender a natureza como um todo dinâmico, e o ser humano, em
sociedade como agente de transformações do mundo em que vive seu
relacionamento com os demais seres vivos.
� Compreender a ciência como um processo de produção de
conhecimento e uma atividade humana de natureza social, inserida num contexto
econômico, político, cultural e histórico.
� Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde
pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser
conservados, preservados, potencializados.
� Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
� Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades
humanas, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao
equilíbrio da natureza e ao ser humano.
� Desenvolver postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse,
mobilização para busca e organização de informações, autonomia e
responsabilidade na realização de suas tarefas como estudante.
� Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais
elementos do ambiente.
� Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos
do cotidiano.
� Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno.
� Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do
educando.
� Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção
intelectual e também como ponto de partida para o desenvolvimento do saber.
� Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, capazes de
posicionar-se frente às situações de seu tempo.
� Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o
respeito e o bem comum.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE CIÊNCIAS
5ª Série
- ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA
� A história da Astronomia
� O Universo: As estrelas e o começo de tudo, As Constelações.
� A luz das estrelas; as galáxias.
� O início e o fim das estrelas
� O começo do Universo
� A atração entre os corpos: a força da gravidade
� O sol: fonte de luz e calor
� Radiação
� Instrumentos construídos para estudar os astros: astrolábio, lunetas.
� O Sistema Solar: planetas e estrelas
� O sol e seus meteoros: meteoróides e meteoritos
� Movimentos da terra: Rotação e Translação
� Sistema Solar: Composição da terra; a terra e o seu satélite.
PLANETA TERRA
� Biosfera; Sol (produção de vitamina D); movimentos da terra e suas
conseqüências;
� A Lua como satélite natural da Terra: influência sobre a biosfera e marés
� Transferência de calor: transmissão de calor;
� Comunidade: transferência de matéria energia (ciclos biogeoquímicos, teias e
cadeias alimentares); produtores, consumidores e decompositores.
� Fotossíntese: importância do processo de produção e armazenamento de
energia química (glicose); respiração.
� Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não-vivos
� Relações de interdependência: seres vivos/ seres vivos; seres vivos/ambientes;
sociedade; mutualismo, comensalismo, pedatismo, parasitismo; competição.
� Biosfera = Comunidade – População- indivíduo-Habitat e Nicho Ecológico
SOLO NO ECOSISTEMA
� O planeta terra por dentro e por fora
� Composição do solo: tipos de solo; arenoso, argiloso, calcário e húmus;
� Agentes de transformação do solo: a água, ar, seres vivos.
� Utilidades do solo
� Adubação: orgânica e inorgânica(compostagem e fertilizantes)
� Correção do pH do solo
� Processos que contribuem para o empobrecimento do solo: queimado
desmatamento e poluição entre outros.
� Combate à erosão: tipos de erosão; mata ciliar;
� Contaminação do solo: doenças-prevenção e tratamento; saneamento básico e a
saúde pública.
� Condições para manter a fertilidade do solo: curva de nível, faixas de retenção,
terraceamento, rotação de culturas, e culturas associadas.
- ROCHAS E MINERAIS
� Rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas;
� Minérios e Minerais
� Agenda 21 – Projeto reciclar é preciso: O lixo, o aterro sanitário, a incineração,
reciclagem, consciência e ação.
� Recursos naturais renováveis e não renováveis
- ÁGUA NO ECOSISTEMA
� Disponibilidade da água na natureza
� A água e os seres vivos
� A qualidade da água: As estações de tratamento da água; a água como solvente
universal.
� Contaminação da água: doença-preservação, equilíbrio ecológico.
� Estados Físicos da água; mudança de estado físico da água: ciclo da água,
pressão exercida pelos líquidos, empuxo, água como recurso energético.
� Propriedades da água; a massa, volume e o peso.
- AR NO ECOSISTEMA
� Composição do ar, camada atmosférica; a atmosfera e a temperatura do
planeta; destruição da camada de ozônio.
� Existência do ar; ausência do ar: Vácuo; aplicação do vácuo.
� Propriedades: força e pressão; compressibilidade; expansão.
� Movimentos do ar: formação de ventos, tipos de vento, brisa terrestre e
marítima; velocidade e direção dos ventos; resistência do ar.
� Pressão atmosférica e umidade; meteorologia e previsão do tempo.
� Ar e saúde
� Preservando o ar atmosférico
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE
CIÊNCIAS
6ª SÉRIE
- INTER-RELAÇÕES /SERES VIVOS E O AMBIENTE
� A história da vida: o que é a vida
� O primeiro ser vivo
� A célula e a organização dos seres vivos
� Aspectos morfofisiológicos básicos das células; células animais e vegetais
(membrana, parede celular, citoplasma e núcleo).
� Aspecto morfofisiológico básico dos tecidos animais e vegetal
� Conceitos básicos: biosfera-ecossistema-comunidade-população-indivíduo-
sistemas-órgãos-tecidos-células-organelas-átomos.
� Condições físico-químicos dos planetas do sistema solar permitindo ou não a
existência dos seres vivos.
� Metabolismo-transformação da matéria e da energia: fotossíntese, respiração,
fermentação, decomposição, combustão.
� Energia na célula: produção, transferência, fontes, armanezamento, utilização.
- REPRODUÇÃO, HEREDITARIDADE E EVOLUÇÃO.
� Modos de agrupar os seres vivos; critérios de classificação; cinco reinos dos
seres vivos.
� Biosfera: adaptação dos seres viva (animais e vegetais) nos ambiente terrestres
e aquáticos.
� Biotecnologia da utilização industrial de microorganismos e vegetal: indústria
farmacêutica, química e alimentícia (organismo geneticamente modificados)
dentre outras.
� Vegetais: reprodução e hereditariedade-polinização, fecundação, formação do
fruto e semente, disseminação.
� Vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto e sementes.
� Animais: digestão (alimentação), respiração, circulação, excreção, locomoção,
coordenação, relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade.
� Doenças causadas por animais: parasitose, zoonoses e verminoses.
� Doenças causadas por microorganismos: parasitoses, infecções bacterianas ,
viroses, protozooses e micoses, intoxicações causadas por plantas tóxicas.
� Diagnósticos: exames clínicos
� Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, ficoterapia, dentre outros.
� Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no organismo.
- OS SERES VIVOS NO PLANETA
� Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos; seres vivos-ambiente.
� Adaptações e controle da temperatura corporal nos organismos
� Interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação de água e
temperatura.
� Equilíbrio e conservação da natureza: fauna, flora, ar, água e solo.
� Agentes causadores da contaminação e poluição da água, do ar e do solo.
� Agentes causadores e transmissores das doenças
� Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição e contaminação do
ar, da água e do solo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE
CIÊNCIAS.
7ª SÉRIE
- INTERAÇÃO AO AMBIENTE
� A história do homem na terra
� O aparecimento da espécie humana
� Adaptação da espécie humana ao ambiente
� Conceito de organismo
� Níveis de organização do organismo humano: organismo, sistemas-órgãos-
tecidos-células
� Divisão celular: mitose(células somáticas)- câncer; meiose(gametogênese) –
anomalias cromossômica
� Aspectos morfo-fisiológicos básicos
- A IMPORTÂNCIA DA REPRODUÇÃO
� Sexualidade: aspectos biológicos e sociais
� Métodos anticoncepcionais- tipos, ação no organismo, eficácia, acesso, causas
e conseqüências do uso, papéis sociais.
� Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial;
� Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS
� Manipulação Genética: clonagem e células tronco; aconselhamento genético
como forma de prevenção à má formação.
� Doação de sangue e órgãos.
� Reprodução-hereditariedade.
� Causas e conseqüências da gravidez precoce
- prevenção
� Doenças Sexualmente transmissíveis (DSTs)
� Síndrome da muno deficiência adquirida
� SISTEMA REPRODUTOR
� Sistema genital feminino
� Disfunções do Sistema Genital Feminino: prevenção
� Sistema genital masculino
� Disfunções do Sistema Genital Masculino: prevenção
� O aparelho reprodutor feminino- ciclo sexual
� O aparelho reprodutor masculino
- INTEGRAÇÃO DO ORGANISMO/AMBIENTE
� Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas, relacionados ao sistema
sensorial, nervoso, endócrino, locomotor(esquelético e muscular), genital,
digestório, respiratório, cardiovascular e urinário.
� Tecnologias que causam danos aos sistema nervoso central: radiação, metais
pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de trânsito,
automedicação, dentre outras.
� Correção de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões
� Sistema hormonal
� Sistema Digestório (digestão)
� Disfunções do sistema digestório: prevenção
� Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos
� Transportes de nutrientes
� Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares, alimentos diet e light.
� Ação química da digestão: transformação dos alimentos; aproveitamento dos
nutrientes.
� Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da bulimia, dentre outros
� Sistema cardiovascular; disfunções do sistema cardiovascular: prevenção;
aspectos preventivos do Acidente Vascular cerebral(AVC), do enfarte, da
hipertensão e da arteriosclerose, dentre outros.
� Sistema respiratório
� Disfunções do Sistema Respiratório: prevenção
� Aspectos preventivos do enfisema pulmonar , da asma e do bronquite
� Sistema urinário- disfunções do sistema urinário: prevenção
� Transporte dos nutrientes; pressão arterial, inspiração e expiração.
� Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos.
� A luz e a visão; propagação retilínea da luz e a formação de sombras: reflexão
da luz e as cores dos objetos(olho humano como instrumento óptico).
� Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo; aparelhos e
instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas deficiências físicas.
� Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos
sentidos.
� Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos sistemas
sensorial, nervoso, endócrino, locomotor(esquelético e muscular),
genital, digestório e respiratório.
� Defesa do organismo.
� Sistema Sensorial: visão, gustação, olfação e tato.
� Portadores de Necessidades Educacionais Especiais: deficiência congênita e
adquirida (causas, conseqüências e prevenção).
� Sistema Nervoso: Central, periférico e autônomo.
� Disfunções do Sistema Nervoso: prevenção, efeitos das drogas (lícitas e
ilícitas) no sistema nervoso; prevenção ao uso de drogas.
� Sistema endócrino; glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas.
� Disfunções do sistema endócrino: prevenção.
� Sistema esquelético
� Disfunções do sistema esquelético: prevenção
� Sistema muscular
� Disfunções do Sistema muscular: prevenção
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE
CIÊNCIAS.
8ª SÉRIE
- TECNOLOGIA – MATÉRIA E ENERGIA
� Poluição térmica; poluição sonora; medidas contra a poluição – fontes
alternativas de energia: energia eólica, hidrelétrica, solar entre outras.
� Fenômenos: superaquecimento do planeta na camada de ozônio (alterações de
temperatura e mudanças de estado físico da matéria)
� Movimento e locomoção, impulso, velocidade e aceleração
� Unidades de medida; conceitos básicos: colóides, osmose, difusão,
substância orgânicas e inorgânicas.
� Composição da água; potencial do hidrogênio(PH) ; salinidade; água
como solvente universal; pureza; soluções e misturas heterogêneas.
� Composição do ar, Oxigênio e gás Carbônico , fotossíntese,
respiração e combustão, biogeoquímicos, outros elementos presentes no ar, gases
nobres: suas propriedades e aplicações.
� Eletricidade atmosférica; ar como recurso energético; tecnologia
aeroespacial e aeronáutica.
� Força de atrito; aerodinâmica, deslocamento de veículos automotores
� Velocidades, segurança no trânsito: prevenção de acidentes.
� Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida,
elementos radioativo, dentre outros.
� Prevenção e recuperação de áreas degradadas por agente químicos;
substâncias puras
� Misturas homogêneas e heterogêneas .
� Densidade das substancias
� Separação de misturas
� Fase química do tratamento de água
� Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na
camada de ozônio e poluentes responsáveis.
� Reações químicas; transformação energética, eliminação de resíduos,
hemodiálise.
� Sabores, odores e texturas.
� Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações, Ph de
diversos produtos e substâncias.
� Óxidos e sais, substâncias tóxicas de uso agrícola:agrotóxicos,
fertilizantes e inseticidas dentre outras.
� Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras,
solventes, lustra-móveis,tintas e colas, dentre outras.
� Composição do álcool, teor alcoólico das bebidas, reações que
ocorrem no sistema e no organismo com a liberação de neurohormônios.
� A luz e a visão, propagação do som no ar, velocidade do som, o som e
a audição, a qualidade do som
� Reflexos sonoros: eco, poluição sonora.
� Energia: condutores- tipos, fontes, aplicações, transformações,
segurança e prevenção.
� Eletricidade: condutores- fontes, aplicações, transformações,
segurança e prevenção.
� Magnetismo: imãs, bússola.
-DEFESAS DO ORGANISMO
� Diagnóstico: exames clínicos por imagens.
� Tratamento: radioterapia
� Intoxicações por agentes químicos: agrotóxicos, inseticidas e metais
pesados, dentre outros.
� Intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, pilhas,
baterias, dentre outros.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Ao longo do processo o Ensino de Ciências tem o objetivo de
instrumentalizar o educando para compreender a interação entre o mundo físico
e social, coordenar informações, posicionar-se diante delas e construir seus
conhecimentos.
A construção desse conhecimento deve superar a visão disciplinar
elaborando uma nova interpretação ampliada da realidade, no qual os
conhecimentos científicos e as inter relações estejam próximas da prática social
do aluno por meio de conhecimentos teóricos, práticos, considerando a coerência
entre a teoria e a prática.
É importante que os alunos por meio de atividades práticas,
compreendam e reflitam as noções e conceitos pertinentes ao fenômeno em
estudo, exigindo conhecimentos científicos de outras ciências para explicar os
inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo, compreendendo a inter –
relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na
explicação dos fenômenos naturais.
E estes conteúdos devem respeitar o nível cognitivo dos alunos, a
realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação do
conteúdos específicos, adotando uma linguagem coerente com a faixa etária e
aumentando gradativamente o aprofundamento da abordagem destes conteúdos.
Não desconsiderando a produção científica da humanidade, pois cada
conhecimento adquire sentido à medida em que se considera o contexto no qual
foi produzido.
As atividades práticas aconteceram em diversos ambientes, na escola
e fora dela através de recursos pedagógicos, como : observação, análise,
reflexões, investigações, relatórios, debates, pesquisa, desenhos, jogos didáticos,
exposições, feiras, murais e painéis. Todas as ações de caráter pedagógicos
envolveram as tecnologias de informação e comunicação que são: tv; DVD;
retroprojetor; sala de informática com internet; vídeo; aparelho de som; máquina
fotográfica; software educativos e acesso ao portal Dia-a- Dia educação.
Os projetos interdisciplinares serão desenvolvidos de forma a levar o
educando a interagir com a realidade social em que está inserido. São eles:
* Projeto agenda 21 – Para o ano de 2010 terá como tema “Reciclar é
preciso”, visto que o Brasil é um dos países que mais produz lixo.
O desenvolvimento do projeto, propõe um trabalho envolvendo a
reciclagem, que se realizará dentro do seguinte plano de trabalho:
Campanhas para arrecadar latões , que serão pintados de cores
diferentes,para armazenamento do lixo; elaborar cartazes informando os
problemas e doenças causados pelo lixo; organizar teatros pelos.
Desenvolvendo dessa forma a consciência ecológicas dos alunos e de toda
comunidade escolar.
O Projeto Campanha do Agasalho será desenvolvido em sala de aula,
onde serão trabalhados blocos de conteúdos que estabeleçam bases de diversos
conceitos, atitudes e valores. Conceitos contemplados: respeito mútuo, justiça,
diálogo e solidariedade. Feito o trabalho em sala de aula, chega o momento de
confraternização. Assim os alunos trocam agasalho usados, por vales com
valores em reais e participam de uma festa organizada pelos professores e
funcionários, que ocorre , geralmente no mês de junho. Neste dia os alunos
dançam quadrilha, trocam seus vales pelas guloseimas. Ao final da campanha
um grupo de alunos são incumbidos de fazer o levantamento na comunidade
escolar de pessoas a quem serão entregues as doações.
O projeto Com Ciência é desenvolvido de forma a dar suporte aos
alunos, para que desenvolvam trabalhos de pesquisa, priorizando os
conhecimentos científicos, estabelecendo relação entre a tecnologia e os direitos
humanos, com a ética e a comunicação. Tem como objetivo motivar o aluno
para o hábito da pesquisa, levando-o a valorizar os bens culturais da comunidade
e estender seu conhecimento a todos os domínios da vida.
O projeto inter- série busca despertar nos alunos o espírito de
equipe, desenvolvendo o sentimento de cooperação, participação e o respeito
entre os participantes. Propicia desenvolver a autoconfiança e despertar o gosto
pelo esporte, como: voleibol, futsal, basquetebol, handebol e atletismo. Os jogos
acontecem entre as séries do colégio, sendo realizado no mês de setembro com a
coordenação do professores de educação física e com o apoio e participação de
toda a comunidade escolar.
A educação do campo é desenvolvida de forma interdisciplinar,
valorizando no aluno sua cultura, modo de viver, saberes acumulados,a
agricultura em uma perspectiva de conhecimento compartilhado. Dentro de um
plano de trabalho pedagógico, conhecendo as esperanças, lutas, trajetórias,
especificidades culturais que caracterizem os alunos e levando em consideração
os saberes populares, estabelecendo diálogos pedagógicos mais interculturais
reflexivos e menos excludentes. Serão desenvolvidas atividades ,tais como;
conversa com o engenheiro agrônomo para orientação sobre o tema para aplicar
os recursos da natureza (capitação da água da chuva para uso pessoal e no
campo- sistema de cisternas) e bate papo para discutir problemas sobre o campo.
A educação do campo será desenvolvida de forma a levar o aluno, a
entender os direitos e deveres do cidadão, as desigualdades sociais existentes(
salários, educação, poder de compra ...) Assimilar os conceitos sobre o fisco-
função tributal- taxas e tributo. As atividades serão desenvolvidas através de
pesquisa, entrevistas, coletas de notas fiscais, gincanas, leituras de textos e
consulta na internet.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS.
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino aprendizagem
possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,
contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram
dos conteúdos específicos tratados nesse processo, e sobre a criação de novos
instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos,
ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo individual ou de
todo o grupo.
A avaliação deve estar coerente com o planejamento pedagógico do
professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, por meio de
instrumentos avaliativos diversificados para que os alunos possam expressar os
avanços na aprendizagem, sendo diagnóstica, formativa e cumulativa. Por isso é
necessário considerar a avaliação como recurso a serviço do desenvolvimento do
aluno.
A avaliação cujos instrumentos são definidos pelo professor, através de
confronto de textos, leitura e interpretação de textos, respostas a questionários,
resolução de exercícios e problemas, pesquisas em livros, revistas, jornais,
elaboração de textos, após observações, discussões em grupos, entrevistas e
pesquisas, elaboração de laboratórios de visitas, entrevistas, excursões, produção
de cartazes, panfletos, anúncios, jornais, murais , participação ativa nas
atividades propostas.
Assim ela servirá como um diagnóstico do processo ensino-
aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte para
verificar a necessidade de uma nova metodologia ou de um processo de
recuperação, portanto será diagnóstica, formativa e cumulativa.
A recuperação paralela ocorrerá de forma contínua dentro do
processo de aprendizagem. A possibilidade de recuperação paralela que o
professor faz a cada tema trabalhado, objetivando assegurar a aquisição dos
conceitos pode ser tratada como um processo de busca da compreensão, devendo
ser participativa, de forma a permitir que o aluno expresse suas inseguranças,
tenha oportunidade de se aprimorar e sanar dificuldades. Para tanto, o professor
deve diagnosticar as dificuldades e facilidades do aluo e procurar compreender
seu processo de aprendizagem. Assim, no processo de recuperação o professor
deve oferecer um trabalho que valorize e desperte o raciocínio, o espírito
científico. Estimulando o senso comum, dando oportunidade ao aluno de
expressar-se, valorizando os mínimos avanços que ele possa ter. Fazendo-o
sentir-se responsável pelo seu compromisso com o aprendizado, do qual ele
próprio irá usufruir.
BIBLIOGRAFIA
]
GEWANDSZNAJDER, Fernando Coleção Ciências- São Paulo, Ática, 2002
FONSECA, Marcos, REIS, Martha. Princípios de Física e Química. São Paulo,
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GOWDAK, Demétrio/ MATTOS, Neide S. – Coleção Aprendendo Ciências –
São Paulo: FTD, 1992
PEREIRA/ SANTANA / WALDHELM- Coleção Ciências – Editora do Brasil ;
13.29.8 – PROPOSTA PEDAGÓGOGICA - DISCIPLINA DE
ENSINO RELIGIOSO – ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Enquanto disciplina escolar, pode-se atribuir como objeto de estudo da
disciplina de Ensino Religioso, o SAGRADO, como foco do Fenômeno
Religioso, para contemplar algo que está presente em todas as manifestações
religiosas, favorecendo a uma abordagem ampla de todas as manifestações do
sagrado.
Possibilitando a análise e a compreensão do mesmo com a experiência
religiosa que se expressa no universo cultural de diferentes grupos sociais, uma
vez que o sagrado é uma das formas de expressão empregadas para se explicar os
fenômenos que não obedecem a ás leis da natureza e compõem o universo
cultural de diferentes grupos humanos.
Desta forma, o Ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar
a experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões
mais sedimentares, como em outras manifestações mais recentes. O conteúdo
abordado pelo Ensino Religioso, terá preocupação com os processos históricos
de constituição do sagrado, buscando explicitar os caminhos percorridos até
concretização de simbologias e espaços que se organizam em territórios
sagrados, ou seja, criação das tradições.
O sagrado, como parte da dimensão cultural, influencia a compreensão
de mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.
Assim, a partir desta perspectiva o sagrado perpassará todo o currículo
de Ensino Religioso, de modo a permitir uma análise mais complexa de sua
presença nas diferentes manifestações religiosas.
Pode-se estabelecer instâncias para análise e reconhecimento do
sagrado:
-A paisagem Religiosa: refere-se à materialidade do sagrado, a qual é
apreendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e os
espaços sagrados.
-O SÍMBOLO: apreensão conceitual através da razão, pela qual se
concebe o sagrado pelos predicados e se reconhece a sua lógica simbólica.
O texto sagrado: é a tradição e a natureza do sagrado, reconhecido
através das escrituras Sagrada, das tradições Orais Sagradas e dos Mitos.
-O Sentimento Religioso: é o caráter transcendente/imamente não-
racional, ou seja, a experiência do sagrado em si, que qualifica uma sintonia
entre o sentimento religioso e o fenômeno sagrado.
Portanto, a partir do objeto de Estudo do Ensino Religioso pode-se
compreender que está disciplina escolar numa perspectiva pedagógica, busca
superar as aulas de religião, através de um enfoque de entendimento com base
cultural sobre o sagrado, de modo a promover um espaço de reflexão na sala de
aula em relação à diversidade religiosa. Afinal, o conhecimento religioso é um
patrimônio da humanidade, pressupondo promover aos educandos oportunidades
de se tornarem capazes de entender a importância no fortalecimento dos vínculos
familiares, dos laços de solidariedade e de respeito à diversidade cultural e
religiosa em que se assenta a vida social.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ENSINO
RELIGIOSO
- Resgatar o sagrado, buscando explicitar a experiência que perpassa as
diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em
outras manifestações mais recentes.
- Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o
fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto
do educando, possibilitando ampliar a abordagem para outras tradições e ou
manifestações religiosas.
- Perceber a unidade Fé e vida e o sentido comunitário de vida.
- Analisar a Religiosidade Popular, bem como, possibilitar
esclarecimento sobre o direito à diferença na construção de estruturas que tem na
liberdade o seu valor inalienável.
-Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial em
profundidade para dar sua resposta devidamente informada.
- Respeitar e analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e
manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais.
- Compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do
cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE ENSINO
RELIGIOSO
5ª SÉRIE
O Ensino Religioso na Escola Pública.
- Orientações Legais
- Objetos
- Principais diferentes entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso
I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
respeito à liberdade religiosa.
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
- Direito à liberdade de reunião e associação pacífica.
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PAISAGEM RELIGIOSA � SÍMBOLOS � TEXTOS SAGRADOS
II LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de
reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do
sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc.
III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas
diferentes culturas religiosas.
- Literatura oral e escrita ( Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.).
Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá’ís – Fé bahá’I,
Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e ameríndias, Alcorão –
Islamismo, etc.
IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas
principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos
sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e
de relações com o sagrado.
- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo
(Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan
Kardec), Taoísmo (Lao Tse), etc.
6ª SÉRIE
I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos Ritos
- Nos Mitos
- No Cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos,
Objetos, etc.
CONTE
ÚDOS
ESTRUT
URANTE
S
PAISAG
EM
RELIGI
OSA
�
SÍMBOL
OS
�
TEXTOS
SAGRAD
OS
II RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,
formadas por um conjunto de rituais. Pode ser compreendido como a
recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à
memória e à preservação da identidade de diferentes
tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a
possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios
- Outros
III FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos,
períodos ou datas importantes.
- Peregrinação, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada
(Islâmica), Kuaup (Indígena), Festa de lemanjá (Afro-
IV VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas
- Além morte
- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados
se tornam
presentes
- Ressurreição – ação de voltar à vida.
- Outras interpretações.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
A função do Ensino Religioso desejável, no entender dos professores,
deve dar conta de superar preconceitos e romper com a vinculação entre a
disciplina de Ensino Religioso e as aulas de religião.
Desta forma, o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino
Religioso, não se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a
serem utilizados em sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações
que subsidiarão este trabalho.
Tendo como ponto de partida o histórico da disciplina e as novas
demandas para o Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da
disciplina que devem ser incorporados pelos professores para ter sentido no
processo ensino e de aprendizagem.
Pretende-se assegurar a especialidade dos conteúdos da disciplina,
sem desconsiderar a sua apropriação com as demais áreas do conhecimento,
esses serão aprofundados nas aulas de Ensino Religioso, tendo como foco o
sagrado.
Os conteúdos estruturantes propostos devem oportunizar
conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o
convívio com o diferente.
Os conteúdos estruturantes propostos são os seguintes: paisagem
religiosa, símbolos e textos sagrados, estão organizados de modo a manifestar as
religiões menos conhecidas e ou desconhecidas, com o objetivo de ampliar o
universo cultural dos educandos.
A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a
intenção de partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do
sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente
inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já
fazem parte do universo cultural da comunidade.
Nesse propósito, convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado
nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à
ausência ou à presença de qualquer expressão do sagrado. Assim, os conteúdos a
serem ministrados nas aulas de Ensino Religioso não tem o compromisso de
legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a
escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos,
símbolos, campanhas e celebrações.
Para corresponder a esse propósito, a linguagem a ser utilizada em
sala de aula é a pedagogia da dialética e não a religiosa.
Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor
estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o
universo sagrado.
Assim, os conteúdos a serem ministrado não tem o compromisso de
legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a
escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de catequese, de
expressão de ritos, símbolos, campanhas de tradições religiosas (católica,
evangélica, etc.).
É necessário contemplar as diversas manifestações do sagrado,
entendidos como integrantes do patrimônio cultural e deve ser enriquecidos pelo
professor.
Para corresponder a esse propósito, o professor deverá estabelecer
uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo
sagrado das manifestações religiosas, agregando-se ao patrimônio cultural da
humanidade. Tendo em vista a diversidade de conteúdos e o necessário processo
de pesquisa a ser realizado pelo professor na identificação de referenciais
teóricos que subsidiem o planejamento de suas aulas.
Recomenda-se que a seleção priorize as produções de pesquisadores
daquela manifestação do sagrado.
Este procedimento evitará o uso de fonte de informações e de pesquisa
comprometidas com os interesses de uma ou de outra tradição religiosa.
É preciso ter este cuidado, uma vez que as produções de cunho
confessional visam à legitimação de uma manifestação religiosa e, em muitos
casos, à desqualificação de outras manifestações utilizadas como estratégias de
valorização da doutrina e de manutenção e ou de atrair novos adeptos.
Isso deve ser evitado e vigiado para que não ocorra de forma alguma.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO
RELIGIOSO
A disciplina de Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a
maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de notas e conceitos.
Ou seja, o Ensino Religioso não constitui como objeto de reprovação,
bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso
se justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.
Levando em conta, essas particularidades, é preciso esclarecer que a
avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo e
cabe ao professor de Ensino Religioso a implementação de práticas avaliativas
que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo
aluno e pela classe, tendo como parâmetros os conteúdos tratados e os seus
objetivos.
Para atender a esse propósito, o professor terá que elaborar
instrumentos que o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se
apropriaram ou tem se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino
Religioso.
Afinal, a especificidade da disciplina que trabalha ao nível da
experiência de vida, pessoal, subjetiva, solicita formas muito particulares de
avaliação.
Desta forma, o que se espera do aluno desse ponto de vista ético-
religioso, refere-se à qualidade e a capacidade de discernir e vivenciar atitudes e
valores de forma subjetiva (individual) e objetiva (no social e comunitário).
Esse padrão de qualidade há que corresponder a um quadro de valores,
veiculados pela organização sistemática dos temas, como por exemplo: em que
medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe em que
tem opções religiosas diferentes da sua; busca de plenitude; de verdade; senso do
sagrado; responsabilidade; sabedoria, etc.
São expectativas em relação ao professor que o aluno possa tomar
consciência do seu crescimento, decorrente do processo de reflexão
proporcionado pelos conteúdos, pelas relações e pelo confronto de valores, bem
como propiciar espaços para experiências de relação com o transcendente e rever
sua atuação à luz dos seus referenciais religiosos.
A avaliação em Ensino Religioso não assume caráter classificatório,
mas deve ter uma função diagnóstica, ou seja, contempla sempre: a auto-
avaliação do educando, a avaliação do educador pelo educando, a auto-avaliação
do próprio educador e a auto e hetero-avaliação do grupo (seus progressos,
problemas, entraves).
Diante da sistematização das informações provenientes dessas
avaliações, o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções
no processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no
processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos
para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos
conteúdos que irá desenvolver posteriormente.
Esta maneira de compreender a avaliação e executá-la permite a
educandos e educadores tomarem consciência de seus limites, sentir
necessidades de avançar no seu crescimento pessoal e comunitário, como
também poderão perceber que a apropriação dos conhecimentos dessa disciplina
lhe possibilite conhecer e compreender melhor à diversidade cultural da qual a
religiosidade é parte integrante, bem como possibilitará a articulação desta
disciplina com os demais componentes curriculares, os quais também abordam
aspectos relativos à cultura.
É importante lembrar que a disciplina de Ensino Religioso está num
processo recente de implementação nas escolas e que, o ato de avaliar é um dos
fatores que poderá contribuir para sua legitimação como um dos componentes
curriculares.
Sugestões de técnicas e procedimentos de avaliação em Ensino
Religioso:
-entrevistas individuais e coletivas
-comunicação oral e escrita
-observação dirigida e espontânea de atividades
-participação em trabalhos de grupos
-relatórios
-exposição de trabalhos
-relatos de experiências
-produção de textos
-confecção de cartazes, mural e painel
-aulas de vídeo para análise
-análise de músicas, filmes, etc.
-trabalhos escritos ou orais envolvendo pesquisas, levantamentos,
análise de situação, reflexão e interpretação de textos.
-dramatizações (encenações)
-visitas e outros
A recuperação paralela será feita através da verificação da
aprendizagem ocorrida durante e após o término de cada conteúdo trabalhado;
observando, corrigindo, revisando, diagnosticando a defasagem de
aprendizagem, quando necessário, retomando os conteúdos novamente,
buscando métodos e recursos diferentes para que realmente a aprendizagem
aconteça e os objetivos propostos possam ser alcançados.
PROJETOS DESENVOLVIDOS NO DECORRER DO ANO
Projetos sugeridos pela SEED
• Fera ComCiencia.
PROJETOS SUGERIDOS PELA INSTITUIÇÃO
• Campanha do Agasalho
• Jogos Inter-Séries –(Esporte na escola)
• Festival de Talentos)
CONTEÚDOS A SEREM INSERIDOS NOS CONTEÚDOS
TRABALHADOS:
_ Cultura afro-descendente;
_ Cultura Indígena;
_ Educação do Campo;
_ História do Paraná.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental.
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ROHMANN, Chris. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que
formam nossa visão de mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
13.30 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS DO
ENSINO MÉDIO
13.30.1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LINGUA
PORTUGUESA- ENSINO MÉDIO.
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil
iniciou-se com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental
na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a
“alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de
educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao
entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja,
pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem
se constituía no interior da mente e sua materialização fônica revelava o
pensamento.
Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de
práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos
hegemônicos da metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-
se, então, a partir de dois objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da
catequese indígena visava à expansão católica e a um modelo econômico de
subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema objetivava a formação de
elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade
escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do país
colonizador” (LUZ-FREITAS, 2007 s/p).
É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de língua materna,
que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua
competência lingüística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na
sociedade.
É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública,
deveria encontrar o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem
interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em
instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter
voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, mas plena de conflitos
e tensões.
A democratização do ensino levou para a instituição escolar os
integrantes das classes menos favorecidas. A consequência foi a instalação do
conflito entre a linguagem ensinada na escola, que é a norma das classes
privilegiadas, e a linguagem das camadas populares. O conflito persiste quando
se observa que não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la e devolvê-
la ao outro:
“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o
direito à palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e
não contada, da grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas”
(GERALDI, 1990, p. 124). .Com relação à literatura, até meados do século XX,
o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias,
com base nos cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial,
visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e
estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era
despertar o sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem
estabelecida.
Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau,
com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise
do texto poético, por exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se
a análise do texto conforme as estruturas formais: rimas, escansão de versos,
ritmo, estrofes, etc. Cabia ao professor a condução da análise literária, e aos
alunos, a condição de meros ouvintes. A historiografia literária, que ainda hoje
resiste em algumas salas de aula, direcionava e limitava as leituras dos alunos.
Em muitos casos, eram interpretações dos professores e/ou dos livros
didáticos, desconsiderando o papel ativo do aluno no processo de leitura e, em
outros, os textos eram levados para sala como pretexto para se ensinar gramática.
Essa abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata
o contexto da época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma prática
pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos. A leitura
literária era compreendida como subversiva, pois levava o sujeito à reflexão e à
compreensão de si mesmo e do mundo.
Ainda na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com
essas práticas. Entretanto, a abordagem do texto literário mudou apenas para uma
metodologia que se centrava numa análise literária simplificada, com ênfase em
questionários sobre personagens principais e secundários, tempo e espaço da
narrativa.
A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que
fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, propiciando uma rede de outras
pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos 80, uma vertente progressista. A
pedagogia histórico crítica vê a educação como mediação da prática social. “A
prática social, põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da
prática educativa” (SAVIANI, 2007, p. 420).
Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em
torno do assunto ele criticava a reflexão lingüística de caráter formal-sistemático
por considerar tal concepção incompatível com uma abordagem histórica e viva
da língua, uma vez que “a língua constitui um processo de evolução ininterrupto,
que se realiza através da interação verbal social dos locutores”
(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).
O livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley
Geraldi, em 1984, marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no
Paraná, incluindo artigos de linguistas de Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti,
Percival Leme Britto e o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e
pesquisas sobre o ensino. Nessa coletânea, os autores citados dialogam com os
professores, mobilizando-os para a discussão e o repensar sobre o ensino da
língua materna e para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula.
Geraldi, em seu artigo, defende uma abordagem com as unidades básicas de
ensino de português (leitura, produção textual e análise linguística), tendo como
ponto de partida o texto. Considerando o percurso histórico da disciplina de
Língua Portuguesa na Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso
com a situação de analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura
compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos – segundo os
resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as
Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste
momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino: ou
seja pela discussão crítica dessas práticas, pelo envolvimento direto dos
professores na construção de alternativas.
Essas considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase
à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente
reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem
como ponto central do trabalho pedagógico. Este aspecto será mais amplamente
explicitado quando se abordar o Conteúdo Estruturante da disciplina.
É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes
práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de
inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel,
o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir
no âmbito de uma sociedade letrada.
Fundamentos teóricos metodológicos
Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar
também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da”
informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável
de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional,
e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno
em relação a compreensão dos textos que lê.
As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que
não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua
condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores
ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista
como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social,
econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as reflexões do Círculo
de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:
A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema
abstrato de formas lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem
pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da
interação verbal, realizada através de enunciação ou das enunciações. A
interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua
(BAKHTIN?VOLOCHINOV,1999,P.123).
[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo
fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela
constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra
serve de expressão a um em relação ao outro. [...] A palavra é território comum
do locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 113)
Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa
aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles
possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir
com esses discursos.
Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em
que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A
esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se
apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores
sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua
expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”Nestas Diretrizes,
considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal,
tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais,
políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse
processo.
É necessário que a escola seja um espaço que promova, por meio de
uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno para
que ele se envolva nas práticas de uso da língua- sejam de leitura, oralidade e
escrita.
O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando
a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais
(jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as
práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da
linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos). Bakhtin (1992)
dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários.
Os primários referem-se aos gêneros que ocorrem em situações
cotidianas; já os secundários acontecem em circunstâncias mais complexas de
comunicação (como nas áreas acadêmicas, jurídicas, artísticas, etc.). As duas
esferas são: interdependentes
Brait (2000, p. 20) recorda que não se pode falar de gêneros sem pensar
na esfera de atividades em que eles se constituem e atuam, aí implicadas as
condições de produção, de circulação e recepção”. Há diferentes esferas de
comunicação, e cada uma delas produz os gêneros necessários a suas atividades,
tendo-se, por exemplo: os gêneros da esfera jornalística (notícia, reportagem,
editorial, classificados...); da esfera televisiva (novela, telejornal, entrevistas...),
da esfera cotidiana (listas de supermercado, receitas, recados...), da esfera digital
(e-mail, bate-papo virtual, lista de discussão...), e assim por diante.
Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados, multiplicados
ou até mesmo criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar
com o outro, tendo em vista que “todos os diversos campos da atividade humana
estão ligados ao uso da linguagem” (BAKHTIN, 1992, p. 261). Um exemplo
dessa necessidade é o surgimento dos gêneros do discurso eletrônico (e-mail;
chat; lista de discussão; vídeoconferência interativa; fórum de discussão; blog),
que são criados e transformados pela cultura tecnológica na qual estamos
inseridos.
Os gêneros variam assim como a língua – a qual é viva, e não
estanque. As manifestações comunicativas mediante a língua não acontecem
com elementos linguísticos isolados, elas se dão, conforme Bakhtin, como
discurso.
Os gêneros discursivos “são formas comunicativas que não são
adquiridas em “Manuais, mas sim nos processos interativos” (MACHADO,
2005, p. 157). Nessa concepção, antes de o gênero constituir um conceito, é uma
prática social e deve orientar a ação pedagógica com a língua. Compreender essa
relação é fundamental para que não se caia tão somente na normatização do
gênero e, consequentemente, no que Rojo (2004, p. 35) define como “pedagogia
transmissiva das análises estruturais e gramaticais”, que dissocia o texto de sua
realidade social.
É na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam
as redes públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da
língua, ao conhecimento social e historicamente construído e à
instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da cidadania.
Contudo, a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria
democrática, seria a histórica elitista.
O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento
é que ele não propõe o abandono do conhecimento gramatical e tampouco
impede que o professor apresente regras gramaticais para os alunos, visto que
toda língua é constituída de uma gramática e de um léxico (ANTUNES, 2003).
Vale considerar que, ao utilizar uma língua, usamos normas fonológicas,
morfológicas, sintáticas e semânticas. Contudo, é importante esclarecer a
diferença entre regras de gramática e o ensino de nomenclaturas e classificações.
As regras segundo Antunes (2003), servem para orientar o uso das unidades da
língua já as nomenclaturas e classificações não são regras de uso da língua, mas
“apenas questões metalinguísticas”, como reitera Antunes (2003, p. 87). Assim, é
necessário que ocorra um trabalho paralelo entre as atividades metalinguísticas e
epilinguísticas.
O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob esse enfoque, deve
propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de
como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido,
profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no
ato da linguagem.
OBJETIVOS
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la
a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos
do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio
de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção;
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o
aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da
oralidade, da leitura e da escrita;
Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso
às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão. É importante
ressaltar que esses objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo
longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,consolida-
se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se
estende por toda vida.
PRÁTICAS DISCURSIVAS; oralidade, escrita e leitura
Ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na
interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a
produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes
situações. Desse modo, sugere-se um trabalho pedagógico que priorize as
práticas sociais.
Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua,
ou como se todos os que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente
escolar, a racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em
alguns contextos educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é rica e
permite muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações reais de
uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se constitui como
sujeito do processo interativo.
Oralidade
A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como
ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover
situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem
que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de
registro não constituem, científica e legalmente, objeto de classificação e que é
importante a adequação do registro nas diferentes instâncias discursivas.
Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a
oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das
narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos falantes que
a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.
Escrita
Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção
acontece determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o
professor desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma
escrita que tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que
será escrito, tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre
funções comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003,
p. 47).
A possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao
educando ampliar o próprio conceito de gênero discursivo.
É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a
autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando
escreve, ele diz de si, de sua leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que
“todo enunciado é um elo na cadeia da comunicação discursiva. É a posição do
falante nesse ou naquele campo do objeto de sentido.”
Leitura
Nestas Diretrizes, compreende-se a leitura como um ato dialógico,
interlocutivo, que envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas,
pedagógicas e ideológicas de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca
as suas experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar,
religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.
Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê, é dialógico,
acontece num tempo e num espaço. No ato de leitura, um texto leva o outro e
orienta para uma política de singularizarão do leitor que, convocado pelo texto
participa da elaboração dos significados, confrontando-o com o próprio saber,
com a sua experiência de vida.
Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as
esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se
reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão
dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização.
Literatura
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida
social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito as
modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua
constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação
com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a
cultura histórica, a economia,entre outros.
Para Candido (1972), a literatura é vista como arte que transforma/
humaniza o homem e a sociedade. Segundo Eagleton (1983, pg105) Sem a
participação constante do leitor, não haveria obra literária.
O leitor nem sempre teve seu papel respeitado na leitura. Hans Robert
Jauss, na década de 1960, questionou os estudos relativos à história da literatura
– apenas historiográfica – e a função do leitor no momento da recepção.
Teceu, ainda, uma crítica aos métodos de ensino da época, que consideravam
apenas o texto e o autor numa perspectiva formalista estruturalista.
O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na
recepção que ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer
interpretação. O texto é carregado de pistas/estruturas de apelo, as quais
direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura coerente. Além disso, o texto
traz lacunas, vazios, que serão preenchidos conforme o conhecimento de mundo,
as experiências de vida, a ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor
carrega consigo.
Feitas essas considerações, é importante pensar em que sentido a
Estética da Recepção e a Teoria do Efeito podem servir como suporte teórico
para construir uma reflexão válida no que concerne à literatura, levando em
conta o papel do leitor e a sua formação.
Análise Lingüística e práticas discursivas
O uso da expressão ‘análise linguística’ não se deve ao mero gosto por
novas terminologias. A análise linguística inclui tanto o trabalho sobre as
questões tradicionais da gramática quanto questões amplas a propósito do texto,
entre as quais vale a pena citar: coesão e coerência internas do texto; adequação
do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos expressivos utilizados
[...]; organização e inclusão de informações, etc. (GERALDI, 2004, p. 74)
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado com esses alunos deve
voltar-se para a observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia,
sintaxe, semântica e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças
entre língua oral e língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no
nível textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre o
sistema lingüístico
O estudo da língua que se ancora no texto extrapola o tradicional
horizonte da palavra e da frase. Busca-se, na análise linguística, verificar como
os elementos verbais (os recursos disponíveis da língua), e os elementos
extraverbais (as condições e situação de produção) atuam na construção de
sentido do texto tradicionais, e passa a implicar que o aluno compreenda o que
seja um bom texto, como é organizado, como os elementos gramaticais ligam
palavras, frases, parágrafos, retomando ou avançando ideias defendidas pelo
autor, além disso, o aluno refletirá e analisará a adequação do discurso
considerando o destinatário e o contexto de produção e os efeitos de sentidos
provocados pelos recursos linguísticos utilizados no texto.
1ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
10 GÊNEROS DISCURSIVOS
- Autobiografia
- Bilhetes
- Causos
- Comunicado
- Convites
- Classificados
- Anúncios
- Diálogos
- Relatos
- Charge
- Crônicas
- Músicas
- Filmes
- Blog
- E mail
- Entrevistas
- Vídeo clip
- Comunidade virtual
- Twiter
11 LEITURA
11.1 Tema do texto
11.2 Interlocutor
11.3 Finalidade
11.4 Aceitabilidade
11.5 Informalidade
11.6 Elementos composicionais do gênero
11.7 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes
gramaticais, pontuação)
11.8 Contexto de produção da obra literária
12 ESCRITA
12.1 Tema do texto
12.2 Finalidade do texto
12.3 Intencionalidade
12.4 Situacionalidade
12.5 Intertextualidade
12.6 Referência textual
12.7 Relação de causa e consequência
12.8 Vozes sociais presentes no texto
12.9 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes
gramaticais, pontuação)
13 ORALIDADE
13.1 Elementos extralingüísticos
13.2 Aceitabilidade
13.3 Adequação do discurso
13.4 Diferenças do discurso oral e escrito
13.5 Variações lingüísticas
13.6 Adequação da fala ao contexto
13.7 Prática e análise de textos orais
14 LITERATURA
4.1- Quinhentismo
4.2- Seiscentismo
4.3- Setecentismo
- Contexto de produção
- Crítica literária
- Linguagem
- História
2ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
15 GÊNEROS DISCURSIVOS
- Causos
- Comunicado
- Convites
- Contos de fadas contemporâneos
- Diálogos
- Relatos
- Charge
- Crônicas
- Músicas
- Filmes
- Blog
- E mail
- Entrevistas
- Vídeo clip
- Comunidade virtual
- Twiter
16 LEITURA
16.1 Tema do texto
16.2 Interlocutor
16.3 Finalidade
16.4 Aceitabilidade
16.5 Informalidade
16.6 Discurso direto e indireto
16.7 Elementos composicionais do gênero
16.8 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes
gramaticais, pontuação)
16.9 Contexto de produção da obra literária
17 ESCRITA
17.1 Tema do texto
17.2 Finalidade do texto
17.3 Intencionalidade
17.4 Situacionalidade
17.5 Intertextualidade
17.6 Vozes sociais presentes no texto
17.7 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes
gramaticais, pontuação)
17.8 Classes morfológicas
18 ORALIDADE
18.1 Elementos extralingüísticos
18.2 Diferenças do discurso oral e escrito
18.3 Variações lingüísticas
18.4 Adequação da fala ao contexto
18.5 Prática e análise de textos orais
19 LITERATURA
19.1 Romantismo
19.2 Naturalismo/ Realismo / Parnasianismo
- Contexto de produção
- Crítica literária
- Linguagem
- História
3ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
Biografias
Curriculum Vitae
Músicas
Romances
Ata
Cartazes
Debate
Resenha
Texto argumentativo
Texto de opinião
Agenda Cultural
Carta ao leitor
Crônica jornalística
Anúncio
Comerciais
Entrevistas
Vídeo Clip
Comunidade virtual
Twiter
20 LEITURA
20.1 Tema do texto
20.2 Interlocutor
20.3 Finalidade
20.4 Aceitabilidade
20.5 Informalidade
20.6 Elementos composicionais do gênero
20.7 Partículas conectivas do texto
20.8 Relação entre causa e conseqüência
20.9 Operadores argumentativos
20.10 Figuras de linguagem
20.11 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes
gramaticais, pontuação)
20.12 Contexto de produção da obra literária
21 ESCRITA
21.1 Tema do texto
21.2 Finalidade do texto
21.3 Intencionalidade
21.4 Situacionalidade
21.5 Intertextualidade
21.6 Conteúdo temático
21.7 Operadores argumentativos
21.8 Referência textual
21.9 Ideologia presente no texto
21.10 Relação de causa e consequência
21.11 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes
gramaticais, pontuação)
21.12 Sintaxe de concordância
21.13 Sintaxe de regência
22 ORALIDADE
22.1 Elementos extralingüísticos
22.2 Diferenças do discurso oral e escrito
22.3 Variações lingüísticas
22.4 Adequação da fala ao contexto
22.5 Prática e análise de textos orais
23 LITERATURA
- Pré Modernismo
- Modernismo
• Vanguarda artística Européia;
- Pós - Modernismo
- Contexto de produção
- Crítica literária
- Linguagem
− História
AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo de aprendizagem contínuo,
dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno no dia-a-dia da sala de
aula. A observação do professor e os instrumentos variados e selecionados de
acordo com cada conteúdo e objetivo, possibilitarão intervenções pedagógicas
sempre que necessário para que o aluno aprenda e participe das aulas. Com o uso
da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão avaliados
continuamente em termos desse uso, pois poderão efetuar operações com a
linguagem e refletir sobre suas diferentes possibilidades.
Sob essa perspectiva, os instrumentos e critérios que
subsidiarão o trabalho pedagógico na verificação da aprendizagem do aluno são :
Na oralidade:
- Adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações.
- Participação em diálogos, relatos e discussões.
- Clareza ao expor suas idéias, fluência da sua fala e argumentação que
apresenta ao defender seus pontos de vista.
- Posicionamento como avaliador de textos orais com os quais convive,
como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos,etc. e de suas
próprias falas.
Na leitura:
- Estratégias empregadas para a compreensão do texto lido, o sentido
construído, as relações dialógicas, causa e conseqüência, posicionamentos
ideológicos, efeitos de ironia e humor, localização das informações explícitas e
implícitas e do argumento principal.
- Compreensão do significado das palavras desconhecidas a partir do
contexto, ativando os conhecimentos prévios, fazendo inferências e
reconhecendo o gênero e o suporte textual.
- Capacidade de se colocar diante de diferentes tipos de textos
ampliando seu horizonte de expectativas.
Na escrita:
- Adequação à proposta e ao gênero solicitado.
- Linguagem de acordo com o contexto exigido, sem repetições.
-Elaboração de argumentos consistentes com coesão e coerência
textual.
- Organização de parágrafos com relação entre as partes do texto.
Na análise linguística:
- Uso da linguagem formal e informal.
- A ampliação lexical.
- A percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos
linguísticos e estilísticos.
− As relações semânticas entre as partes do texto e as estabelecidas pelo
uso de operadores argumentativos e modalizadores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo:
Parábola Editorial, 2003.
________. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma
perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese ( Doutorado
em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, São Paulo:
2001.
BAKHTIN, Michail ( Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad.
de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
______. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
13.30.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE –
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇĂO DA DISCIPLINA
A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma
atividade fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O
trabalho transforma a natureza e o próprio homem, isto é, trabalhando com
objetos naturais, o homem pôde transformá-los em ferramentas, “um sistema de
relaçơes inteiramente novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo,
vem a ser estabelecido pelo uso das ferramentas’’ (FISCHER, 1979, p.23).
Assim, o homem, depois de imitar os objetos que via na natureza, passou a criá-
los e humanizá-los.
Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a
presença da arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos,
mesmo que às vezes, intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons,
imagens, gestos, dramatizaçăo, representaçơes, símbolos etc...).
A arte é um processo de humanizaçăo e o ser humano como criador, se
transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas
maneiras de ver e sentir e que săo diferentes em cada momento histórico e em
cada cultura. Assim a escola é um espaço privilegiado para uma educaçăo que
dialogue entre o particular e o universal, a disciplina de Arte mantém este
diálogo, estabelecendo relaçơes de nossas experiências, nossa cultura e vivência
com a imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e nessa
perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir
criticamente, a interpretar à realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de
fruiçăo e expressăo artística. Assim, o ensino de arte tem como funçăo levar o
aluno à apropriaçăo do conhecimento estético, contextualizando-o, dando um
significado à arte dentro de um processo criador que transforma o real,
produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. Por isso, é fundamental que
os alunos possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre a
arte apreendidos em níveis anteriores da educaçăo básica e em sua vida
cotidiana. Com isso, estarăo ampliando seus conhecimentos sobre produçăo,
apreciaçăo e história expressas nas quatro linguagens artísticas. Além disso, o
ensino de Arte favorece aos estudantes a reflexăo e troca de idéias, de
posicionamento sobre as práticas artísticas e a contextualizaçăo das mesmas no
mundo regional, nacional e internacional.
A disciplina de Arte visa atender ao aluno como um sujeito histórico e
social, assim foram sistematizadas três formas de interpretaçăo da Arte na
sociedade: arte como ideologia, arte como conhecimento estético e arte como
trabalho criador ou conhecimento da produção artística.
Arte como ideologia deve ser entendida como aquela que conhece e
respeita toda forma de cultura. Ela é sempre produto de uma situação histórica e
de um tipo de sociedade; está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se
comportar, nas relações dos homens entre si e com a natureza. Existem três
formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea.
A primeira, é denominada arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos
cursos de graduação como a grande arte, tais cursos formam tanto artistas quanto
professores de Arte, profissionais que, dessa maneira, passam igualmente a
difundi-la. Sua principal forma de divulgaçăo e distribuição são museus, teatros,
galerias, salões de arte, bienais, etc. Legitima-se por meio dos críticos de arte e
da circulaçăo pela venda a uma elite financeira. Esta arte tem um campo de açăo
restrito.
A segunda, denominada arte popular, é produzida e vivenciada pelo
povo, grupos sociais e étnicos, caracterizando-se por ser um espaço de
sociabilidade e por ser elemento constituinte de identidades desses grupos,
inclui-se o folclore que tem a particularidade de ser uma manifestação artística
a qual permanece por um tempo maior na história de uma determinada cultura. A
terceira, denominada indústria cultural é a que transforma a arte em mercadoria,
visando o consumo por um grande número de pessoas. Por isso, é denominada
de cultura de massa. Estas săo três formas de como se pode ter contato com a
arte, mas năo săo estanques, elas interpenetram-se e săo permeadas por discursos
ideológicos.
O conhecimento estético, construído historicamente pela humanidade se
expressa na arte através da sua própria organizaçăo. A arte năo só reflete a
realidade em sua aparência, mas também a traduz para além desta, abrangendo
aspectos da totalidade desta mesma realidade.
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação, sem ele a arte deixa de ser arte e năo há aprendizagem. O
educando precisa passar pelo fazer artístico, pois, “ao transformarmos as
matérias, agimos, fazemos. Săo experiências existenciais – processos de criaçăo
– que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser pensante, no
ser atuante”. (FAYGA, l987 p. 5)
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relaçăo que o ser
humano tem com a arte: sua relaçăo é de produzir arte, desenvolver um trabalho
artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas. Assim, o objeto de trabalho é
o conhecimento, desta forma contemplamos na metodologia do ensino da Arte,
três dimensões estabelecidas como eixos,o teorizar, o sentir e perceber e o
trabalho artístico.
O teorizar privilegia a cogniçăo, onde a racionalidade opera para
apreender o conhecimento historicamente produzido sobre a arte. A Arte é um
campo do conhecimento humano estruturado por um saber que tem uma origem
e cada conteúdo tem sua história, que deve ser conhecida, para melhor
compreensăo por parte do aluno.
O eixo referente ao sentir e perceber é o possibilitar aos alunos o acesso
às obras artísticas para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas
formas de produçăo da arte. Este eixo envolve a leitura dos objetos da natureza e
da cultura em uma dimensăo estética. O trabalho do professor é o de possibilitar
o acesso e mediar esta leitura e apropriaçăo com o conhecimento sobre arte, para
que o aluno possa interpretar as obras de arte e a realidade, apreendendo, através
da arte, parte da totalidade da realidade humano social.
Quanto ao trabalho artístico ou prática artística é o momento do
exercício da imagem e criaçăo, esta prática é fundamental, pois a arte năo pode
ser apreendida somente de forma abstrata, o processo de produçăo acontece
quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os
sentidos. Ainda em relaçăo ao trabalho artístico, será utilizado materiais
acessíveis e condizentes com a realidade do aluno.
O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses eixos,
ou pelos três simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em
uma ou várias aulas) com o conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham
sido tratados com os alunos.
É necessário uma diversificação de atividades para que os alunos
possam conhecer e trabalhar as quatro áreas artísticas, podendo assim,
oportunizar os alunos que apresentam dificuldade em uma delas ou mesmo,
habilidade em apenas uma delas.
A Arte envolve quatro áreas artísticas distintas (dança, teatro, música e
artes visuais), que devem estar relacionadas entre si, o professor, a partir da sua
área de formação estabelece contato com os conteúdos e saberes das outras
áreas, promovendo uma forma de percepção mais completa e aprofundada no
que se refere ao conhecimento em Arte.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno, ou
mais próximo possível de seu entorno, levando em consideração seu
conhecimento prévio sobre os fatos.
Há ainda, o trabalho com as tecnologias e mídias que fazem parte do
cotidiano dos alunos ou oferecidas pela escola, como a tv multimídia, laboratório
de informática, e agora o Projeto UCA, todas as tecnologias são instrumentos
valiosíssimos para o ensino de Arte, estes serão utilizados em quase todos os
momentos, desde a teorização dos conteúdos, o sentir e perceber e o trabalho
criativo, tornando as aulas muito mais atrativas e efetivando a aprendizagem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude,
conceitos que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para
compreensão de cada uma das áreas de Arte e, ao mesmo tempo em que se
constituem em elemento fundamental de uma área, têm correspondência de
importância nas outras áreas.
Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os
elementos formais, a composição e os movimentos e/ou períodos.
Elementos formais são elementos da cultura presentes nas produções
humanas e na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o
conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas
artísticas e são diferentes em cada uma delas. No processo pedagógico, o
professor de arte deve aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua
área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio
dos conteúdos estruturantes.
Composição é o processo de organização e desdobramento dos
elementos formais que constituem uma produção artística. Com a organização
dos elementos formais, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais,
musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e/ou períodos se caracteriza pelo contexto histórico
relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais,
culturais e econômicos presentes numa composição artística e explicita as
relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades,
gêneros, estilos e correntes artísticas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO
MÉDIO
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 1° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-figurativa
-abstrata
-figura-fundo
-bi e tridimensional
-semelhanças
-contrastes
-ritmo
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, vídeo, fotografia..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Pré-histórica
-Arte Egipcia
-Arte Grega
-Arte Pré-colombiana
-Arte Oriental
-Arte Africana
-Arte Medieval
-Arte Bizantina
-Arte Românica
-Arte Gótica
ÁREA DE MÚSICA - 1° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
-tonal
-modal
-escalas
-sonoplastia
-estrutura
Gêneros: erudita, folclórica...
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana
Arte Medieval
ÁREA DE TEATRO - 1° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-dramaturgia
-roteiro
-espaço
-sonoplastia
-iluminaçao
-cenografia
-figurino
-caracterização
Gêneros: tragédia, comédia, drama, épico
Técnicas: jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana
-Arte Medieval
-Renascimento
-Barroco
-Neoclassico
ÁREA DE DANÇA - 1° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-eixo
-dinâmica
-aceleração
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-sonoplastia
-coreografia
Gêneros: folclórica, salão, étnica...
Técnicas: improvisação, coreografia...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Pré-História
-Greco-romana
-Arte Oriental
-Africana
-Arte Medieval
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 2° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-figurativa
-abstrata
-figura-fundo
-bi e tridimensional
-semelhanças
-contrastes
-ritmo
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, vídeo, fotografia..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Renascimento
-Barroco
-Neoclássico
-Romantismo
-Realismo
-Impressionismo
-Expressionismo
-Fauvismo
-Cubismo
-Abstracionismo
-Dadaísmo
-Surrealismo
-Op-Art
-Pop-Art
ÁREA DE MÚSICA - 2° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
-tonal
-modal
-escalas
-sonoplastia
-estrutura
Gêneros: erudita, folclórica...
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Renascimento
-Rap
-Tecno
-Barroco
-Classicismo
-Romantismo
-Vanguardas
-Arte Engajada
-Serial
-Eletrônica
-Minimalista
ÁREA DE TEATRO - 2° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-dramaturgia
-roteiro
-espaço
-sonoplastia
-iluminaçao
-cenografia
-figurino
-caracterização
Gêneros: tragédia, comédia, drama, épico
Técnicas: jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Realismo
-Romantismo
-Expressionismo
-Vanguardas
-Dialético
-Arte Engajada
ÁREA DE DANÇA - 2° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-eixo
-dinâmica
-aceleração
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-sonoplastia
-coreografia
Gêneros: folclórica, salão, étnica...
Técnicas: improvisação, coreografia...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Renascimento
-Barroco
-Neoclássico
-Romantismo
-Expressionismo
-Vanguardas
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 3° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-figurativa
-abstrata
-figura-fundo
-bi e tridimensional
-semelhanças
-contrastes
-ritmo
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, vídeo, fotografia..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Naif
-Vanguardas
-Arte Popular
-Arte Indígena
-Arte Brasileira
-Arte Paranaense
-Indústria Cultural
-Arte Latino-Americano
-Muralismo
ÁREA DE MÚSICA - 3° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
-tonal
-modal
-escalas
-sonoplastia
-estrutura
Gêneros: erudita, folclórica...
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Música Popular Brasileira
-Arte Brasileira
-Arte Indígena
-Arte paranaense
-Indústria Cultural
-Arte Latino-Americana
ÁREA DE TEATRO - 3° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-dramaturgia
-roteiro
-espaço
-sonoplastia
-iluminaçao
-cenografia
-figurino
-caracterização
Gêneros: tragédia, comédia, drama, épico
Técnicas: jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Realismo
-Romantismo
-Expressionismo
-Vanguardas
-Dialético
-Arte Engajada
ÁREA DE DANÇA - 3° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-eixo
-dinâmica
-aceleração
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-sonoplastia
-coreografia
Gêneros: folclórica, salão, étnica...
Técnicas: improvisação, coreografia...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Popular
-Arte Indígena
-Arte Brasileira
-Arte Paranaense
-Dança Circular
-Indústria Cultural
-Dança Clássica
-Dança Moderna
-Dança Contemporânea
-Hip-hop
-Arte Latino-Americana
AVALIAÇ ĂO
A avaliaçăo será desenvolvida de forma diagnóstica e processual. É
diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os
alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica;
bem como cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais. Será feita através de vários instrumentos; trabalhos
individuais e/ou em grupos de criação artística, atividades orais e escritas,
pesquisas, com atividades que necessitem da criatividade, originalidade dos
alunos e teorização dos conteúdos, pelo seu desempenho pessoal e ativo diante
de cada atividade proposta, bem como quanto à apresentaçăo estética e uso de
técnicas e materiais,
A recuperaçăo de estudos é paralela ao processo de ensino
aprendizageme será feita através da verificaçăo da aprendizagem do aluno,
durante e após o término de cada conteúdo trabalhado; observando, corrigindo,
revisando, diagnosticando as defasagens, e quando necessário, retomando os
conteúdos, buscando métodos e recursos diferenciados para que realmente a
aprendizagem aconteça e os objetivossejam alcançados.
A progressăo parcial para os alunos do período matutino e
vespertino será presencial em período oposto. Para o aluno trabalhador do
período noturno será através de módulos.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Arte. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná. 2008.
13.30.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE
FÍSICA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, a
humanidade observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem
prática e de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as
primeiras sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações
cíclicas observadas nos céus. Esses registros deram origem à astronomia, talvez a
mais antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos, assim a
Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por
isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,
entendida, como realidade material sensível. Ressalte-se que os conhecimentos
apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a
própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e
entender essa natureza.
A Física é um instrumento para a compreensão do mundo, permite
acesso ao conceitual e ao formalismo próprio deste campo de conhecimento que
é essencial para o desenvolvimento de uma cultura em ciência, contribuindo
assim para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender o
papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia de seu tempo.
Ela desenvolve não só o conhecimento existente como também
proporciona à produção do conhecimento ainda não existente, ou seja, contribui
para a formação dos sujeitos através das lutas pela cidadania, pelos direitos, pois
acredita que a educação não é uma precondição da democracia e da participação,
mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição, entende se então a
Física educa para a cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito
crítico, capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da
tecnologia, a cultura cientifica e tecnológica de seu tempo, propondo assim uma
abordagem dos conteúdos escolares a partir das contribuições dos alunos, pelo
desenvolvimento de uma temática e de uma linguagem contida no universo de
vivência de ambos (professor e alunos).
FUNDAMENTOS TEÓRICOS – METODOLÓGICOS
Abordar os conteúdos de Física considerando o conhecimento trazido
pelos estudantes de suas relações sociais, começando cada assunto por uma
temática de linguagem comum entre professor e alunos desenvolvendo até que se
amplie a área comum de compreensão de domínio.
Propõe-se o uso de experimentos na busca pedagógica do conhecimento
físico, proporcionando acesso ao conhecimento e contribuindo para formular e
estabelecer relações entre conceitos.
Conforme a necessidade será utilizada recursos tecnológicos como
computadores, televisores, retroprojetores que serão utilizados a serviço de uma
formação integral dos alunos permitindo o acesso, a interação e, também o
controle das tecnologias e de seus efeitos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias
que hoje compõe os campos de estudo da Física e servem de referencia para a
disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos
conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o
papel dessa disciplina no Ensino Médio.
Nos fundamentos teóricos – metodológicos apresentam-se as três
grandes sínteses que compunham o quadro conceitual de referencia da Física no
final do século XIX e inicio do século XX. Essas três sínteses - Movimento,
Termodinâmica e Eletromagnetismo.
Em cada conteúdo estruturante estão presentes idéias, conceitos e
definições, princípios, leis e modelos físicos, que constituem como uma teoria.
Conteúdo Estruturante. MOVIMENTO - 1ª SÉRIE
Conteúdos Básicos
-Momentum e Inércia
-Conservação de Quantidade de Movimento (Momentum)
- Variação da Quantidade de Movimento = Impulso
- 2ª Lei de Newton
- 3ª Lei de Newton e Condições de Equilíbrio
- Energia e o Principio de conservação da Energia.
- Gravitação
Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA - 2ª SÉRIE
Conteúdos Básicos
Leis da Termodinâmica:
-Lei Zero da Termodinâmica
- 1ª Lei da Termodinâmica
- 2ª Lei da Termodinâmica
Conteúdo Estruturante. ELETROMAGNETISMO – 3ª SÉRIE
Conteúdos Básicos
- Carga
- Corrente Elétrica
- Campo e ondas eletromagnéticas
- Força Eletromagnética
Equações Maxwell:
- Lei de Gauss para a Eletrostática
- Lei de Coulomb
- Lei de Ampère
- Lei de Gauss Magnética
- Lei de Faraday
- A natureza da Luz e suas propriedades
AVALIAÇÃO
A avaliação passa a ter como objetivo fundamental fornecer
informações sobre o processo de ensino aprendizagem como um todo, informado
não apenas o aluno sobre seu desempenho, mas também o professor sobre a sua
prática em sala de aula. Desse modo, a avaliação deve subsidiar o trabalho
pedagógico, redirecionando o processo ensino aprendizagem sempre que
necessário, assim do ponto de vista especifico, a avaliação deve levar em conta
os pressuposto teóricos adotados nas Diretrizes Curriculares, ou seja, a
apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física
pelos estudantes.
Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, cabe ao
professor buscar as causas desse fracasso, corrigindo as possíveis falhas e
distorções observadas ao longo do processo.
A avaliação será essencialmente diagnóstica, formativa e cumulativa,
vista como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno
e do trabalho do professor.
O processo de avaliação do aluno será descrito a partir da observação
contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupos, da
elaboração de relatórios de atividades e experiências vivenciadas em classe ou no
laboratório.
A partir dos resultados das avaliações, será identificado os processos e
as dificuldades dos alunos, utilizando essas informações para recuperar ou
avançar o processo ensino aprendizagem.
Recuperação Paralela subsidiará o trabalho pedagógico, redirecionando
o processo de ensino aprendizagem, sempre que necessário. Quando os
resultados forem insatisfatórios, buscar as causas desse fracasso, corrigindo
possíveis falhas e distorções observadas ao longo do processo.
Quando for necessária a progressão parcial, será ofertada para os alunos
do período matutino e vespertino de forma presencial no contra turno. Para os
alunos trabalhadores do período noturno será através de módulos.
Embora o sistema de registro da vida escolar do estudante esteja
centrado em uma nota para sua aprovação, a avaliação será um instrumento
auxiliar a serviço da aprendizagem dos alunos, cuja finalidade é sempre o seu
crescimento e sua formação.
REFERÊNCIA
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado
da Educação do Paraná
13.30.4 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE
HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As Diretrizes Curriculares aponta o ensino de História como um
processo pelo qual a disciplina se consolida como componente curricular
obrigatório na Educação Básica, onde apresentam questões relativas aos
conteúdos voltados para a formação do pensamento histórico relativo as ações e
as relações humanas praticadas no tempo.
No Ensino Médio por blocos, o ensino de História pode contribuir para
as experiências do passado e suas relações com o cotidiano para a construção do
futuro.
A Proposta Pedagógica de História estará atendendo através de seus
conteúdos e das leis propostas como agentes que buscam a construção do
conhecimento através das reflexões nos marcos situacionais, conceitual e
operacional, buscando a racionalidade, reflexibilidade e autocrítica em relação a
realidade, formando uma visão crítica com capacidade uma construção
democrática, enfatizando a democracia racial, a diversidade cultural e suas
relações.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
- Reconhecer o conhecimento histórico ( experiência vivida) cumprindo
o papel de trabalhar nas novas gerações futuras. Desenvolver as relações de
trabalho, através do processo histórico principalmente dentro da sociedade local,
regional (Estado) e nacional.
- Desenvolver o conhecimento crítico nas informações da categoria
histórica no tempo e espaço, para a formação da consciência históricas a partir
das narrativas.
- Reconhecer o conhecimento histórico, na formação da democracia e
nas diversidades, em suas concepções de idéias e informações para que se
construa um consenso democrático, social, econômico e político.
- Relacionar as revoluções tecnológicas contidas como tecnologias de
informação e comunicação na escola, proporcionando mudanças para construção
de conhecimentos.
- Formar aluno para as transformações, crises ocorridas, movimentos
sociais ( relação de poder), as ocorrências das organizações sociais, política e
econômica até os dias atuais, assim constatando que o aluno faz parte da história
como cidadão com direitos e deveres.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho.
Relações de poder.
Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1¶ ANO
Trabalho escravo, servil, assalariado e o Trabalho livre.
Urbanização e Industrialização.
2¶ ANO
O Estado e as relações de poder.
Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
3¶ ANO
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
Cultura e religiosidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º ano
CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA:
- Definição de história.
- Fatos e fontes históricas.
- Memória e sociedade.
- Sociedade, sua organização.
- Origem da humanidade.
- Pré- história na América – Brasil.
OS PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA:
- Períodos Paleolítico e Neolítico.
- Definição de modo de produção
Sociedade primitiva – MDP primitivo.
- Modo de produção asiático.
- Modo de produção escravista ( Estudo da cultura afro-brasileira e
africana)
- M S T – movimentos agrários ( Educação do campo)
- MST no Paraná (Estudo do Paraná).
FEUDALISMO:
- Modo de produção feudal.
- monarquias feudais.
MERCANTILISMO:
- O Estado e a expansão mercantil.
- Tributos e impostos (Educação fiscal).
RENASCIMENTO:
- Novas concepções de tempo e de espaço, ciência e razão.
2¶ ano
O ILUMINISMO:
- Liberalismo econômico.
- Despotismo.
- Revolução inglesa.
- Revolução francesa.
- Independência das Colônias Americanas.
- As monarquias constitucionalistas.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
- Os Trabalhos do Século XIX na Europa e no Brasil;
- a nova divisão internacional do trabalho;
- a industrialização brasileira;
- a relação campo-cidade
- movimentos urbanos no Paraná {Estudo do Paraná}
- greve dos operários
- movimento sem terra no Brasil e no Paraná {Educação Do Campo}
- afastamento do homem do campo
- transição do trabalho escravo,para o trabalho livre na America;
ESCRAVIZACÃO DO NEGRO {CULTURA AFRO-BRASILEIRA}
- forma de resistência ao mundo do trabalho;
- o sindicato e a organização operária;
- anarquismo e sindicalismo na America
- o trabalho infantil;
- desemprego nos dias de hoje;
ECONOMIA BRASILEIRA
- salário mínimo no Brasil
- taxas e tributos (impostos)
- formação do capital monopolista:
- A nova racionalidade capitalista.
- Modificações no capitalismo nos Estados Unidos.
- O capitalismo brasileiro.
O RENASCIMENTO:
- Pré – renascimento.
- O humanismo renascentista.
- Avanços científicos.
3¶ ano
- Revolução Russa.
- Socialismo e anarquismo.
- Opressão dos países América, África e a Índia.
- Relação de poder: Democracia americana.
- Modernismo no Brasil: A arte no Paraná (Estudo do Estado do
Paraná).
- Tenentismo.
- A crise de 1929.
- Regimes totalitários.
- Era Vargas.
- A Segunda Guerra Mundial.
- Guerra Fria.
- Período democrático no Brasil.
- Regime Militar.
- Cidadania (Educação Fiscal).
- A Nova Ordem Mundial.
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
- Aplicar uma metodologia com melhor assimilação da experiência
cotidiana, das investigações para uma construção do conhecimento histórico
(Consciência histórica).
- Pretende-se adotar discussões dos conteúdos trabalhados que enfocam
os projetos da escola e da SEED.
- Valorizar o sujeito histórico no uso das tecnologias ( laptop,
laboratório de informática e TV pendrive),nas pesquisas continuada, reflexão
teórica, e da prática vivencial.
AVALIAÇÃO
Valorizar a narrativa histórica do aluno para que possa construir textos,
avaliar diagnosticamente, através de conhecimentos adquiridos pela sua
realidade vivenciada, apresentação como seminários, avaliando o seu cotidiano
oferecendo a ele um aprendizado de seus conceitos históricos, através de leituras,
das interpretações e análises de textos historiográficos e documentos, e a
participação do aluno no que pretende essa proposta.
Avaliando o aluno no seu cotidiano, oferecendo critérios para o
aprendizado, usando a oralidade e a escrita para um diagnóstico do
conhecimento.
A recuperação paralela de estudo será ofertado obrigatoriamente ao
aluno que após as atividades desenvolvidas obedecendo conteúdos propostos de
cada série, com rendimentos satisfatório a todos que quiserem.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares de História – Paraná 2008.
DIVALTE. História Novo Ensino Médio – Editora Ática.
ANTONIO PEDRO. História da Civilização Ocidental (Integrada) – FTD.
COTRIM. GILBERTO – História Geral e do Brasil – volume único – Editora
Saraiva.
13.30.5–PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As línguas estrangeiras permitem ao estudante aproximar-se de várias
culturas e consequentemente, proporcionam integração num mundo globalizado.
O idioma Inglês está cada vez mais presente do nosso cotidiano e vem mostrando
como meio de comunicação importante no mundo globalizado em que vivemos.
Conhecer esta língua hoje e, portanto, condição para que o aluno possa sentir
inserido nessa realidade e dela participar ativamente, uma vez que uma língua é
o veículo de comunicação de um povo por excelência e é através de sua forma de
expressar-se que esse povo transmite sua cultura, suas tradições, seus
conhecimentos. Entender-se a comunicação como uma ferramenta
imprescindível no mundo moderno, com vista à formação profissional,
acadêmica ou pessoal, deve ser a grande nota do ensino da Língua Inglesa no
Ensino Médio.
É de extrema ou fundamental importância ao estudante ou àqueles que
pretendem conhecer outros países, saber que, a comunicação num código
lingüístico acessível á maioria populacional do mundo, é a língua inglesa até o
presente momento. Dominar fluentemente tal Idioma proporciona conforto
diante dos estrangeiros, computadores, e possibilita vantagens e /ou profissional.
Assim sendo c abe ao profissional da língua inglesa incentivar seus
educados e outros interessados em aprender a “falar inglês com relevante
importância, pois a comunicação é a fonte que liga os seres.
OBJETIVOS GERAIS
- O gosto por aprender a língua inglesa, como um conjunto de valores e
de relações interculturais.
- A conclusão de que não esta´só no mundo que o cerca, que é
necessário fazer-se conhecer por outros e, por conseguinte, conhecer novos
idiomas.
-A facilidade de se aprender a dominar uma segunda língua no paralelo
a sua própria ( materna ).
-A leitura e sua pronúncia assim como interpretar o contexto.
-A descoberta da igualdade humana, interagir com todos sem
preconceitos sociaise/ou raciais.
-A utilização de ouras habilidades comunicativas para atuação em
situações diversas, assim como na informática.
_O preparo para concursos de vestibulares desde o primeiro ao terceiro
ano do ensino médio.
JUSTIFICATIVA
A Língua pode ser vista como estrutura que faz intermediação entre
indivíduo e o mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo seriam possibilitados
pelas estruturas da Língua; ela seria um elemento de ligação entre os dois.
Uma outra possibilidade seria perceber a língua como constituindo o
mundo do indivíduo, e não como um meio transparente e neutro de dar nome aos
fenômenos que percebemos no mundo. A língua é concebida como discurso, e
não como estrutura. É na língua (e não através dela) que se percebe e entende a
realidade e, portanto a percepção do mundo está intimamente ligada às línguas
que se conhece.
A LEM, nesse sentido vem o um espaço para ampliar o contato com as
outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de
construção da realidade, possibilitando maneiras diferentes de produzir sentido e
de se perceber o mundo. Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender
percepções de mundo e de maneiras de construir sentidos, é formar
subjetividades independentemente do grau de proficiência atingido.
Ao associar uma Lem não se ensina simplesmente um código
lingüístico transparente e neutro, dissociado dos processos de construção de
identidades, dos contextos envolvidos na interação. Ensina-se a perceber
possibilidades de construção de significados, a elaborar procedimentos
interpretativos e da construir sentidos do e no mundo.
Por isso parece tão necessário estabelecer o princípio educacional de
formação para cidadania como fundamental no trabalho com as LEM.
Como a cidadania é o um propósito central do ensino de LEM, faz-se
necessário especificar alguns de seus princípios relevantes.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICO
A fim de justificar a concepção teórico-metodológica destas Diretrizes,
pretende-se problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da
análise do diagnóstico realizado junto aos professores da Rede Pública do Estado
do Paraná.
No entanto, os professores explicitaram também o reconhecimento dos
limites de tal abordagem ao pretenderem ampliar o papel deste componente
curricular na formação integral dos alunos. Trata-se de uma situação que exige a
busca de fundamentos teórico-metodológicos para subsidiar efetivamente o
ensino da Língua Estrangeira Moderna no processo de escolarização.
Para analisar os limites e possibilidades da abordagem comunicativa e
definir novos referenciais teórico-metodológicos para o ensino de Língua
Estrangeira, teve-se como base o trabalho de Meurer. Este autor destaca a
premente necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas
que contestem “ou quebrem o círculo do senso comum, daquilo que parece
natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de desigualdade e
discriminação” (MEURER, 2000, p. 169).
No Brasil, ela passou a fundamentar grande parte dos materiais e livros
didáticos para uso em escolas de ensino regular, desde a década de 1980 até os
dias atuais (PEREIRA, 2004; CORACINI, 1999).
No Paraná, Gimenez (1999) afirma que a abordagem comunicativa foi
apropriada como referencial teórico na elaboração da proposta de ensino de
Língua Estrangeira do Currículo Básico (1992). Embora esse
documento apresente uma concepção de língua discursiva e sugira um trabalho
com diferentes tipos de textos, a partir da visão bakhtiniana, observa-se que a
progressão de conteúdos, de 5ª a 8ª séries, está voltada para o ensino
comunicativo, centrado em funções da linguagem do cotidiano, o que esvazia as
práticas sociais mais amplas de uso da língua.
Análises recentes mencionam que o ensino comunicativo desenvolveu-
se em três fases ao longo das últimas décadas, com avanços em seus
pressupostos e proposições. Segundo Mascia (2003, p.218), “uma primeira é
associada ao nocional-funcional e é calcada em práticas audiolinguais; a segunda
marcada pelos atos de fala com a incorporação de tendências sociolinguísticas e
a terceira corresponde a uma vertente mais crítica, em que se pretendeu
promover as interações culturais”.
Nessa abordagem, o conceito de cultura configura uma visão
homogênea que a percebe dissociada da língua, muitas vezes abordados de forma
estereotipada. Conforme Gimenez,
[...] a abordagem comunicativa, na tentativa de ensinar e se comunicar
na Língua Estrangeira, deixou de lado a relação entre comunicação e cultura, e a
necessidade de entender a comunicação entre falantes nativos e não-nativos
como comunicação intercultural mais do que comunicação na língua-alvo.
(2001, p. 110)
Cabe salientar que a vertente mais crítica da abordagem comunicativa
apresenta avanços na visão de cultura como prática social. Alguns
autores trazem questões importantes para uma releitura crítica dos pressupostos
subjacentes a essa concepção de ensino de língua, não dissociada do contexto
histórico.
(apud COX; ASSIS-PETERSON, 2001, p. 05) questiona as.
[...] a expansão do inglês no mundo não é mera expansão da língua,
mas também uma expansão de um conjunto de discursos que fazem circular
ideias de desenvolvimento, democracia, capitalismo, neoliberalismo,
modernização [...]. (Afirma ainda que) hoje, poderíamos dizer que as várias
facetas do Comunicativo se desenvolveram com o objetivo principal de difusão
do inglês como língua internacional.
Tendo como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção
teórico-metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros,
mas profundamente marcados por questões político-econômicas e ideológicas,
que Moita Lopes e Rojo (2004) coloca sob suspeita o caráter apaziguador,
harmonizador do ensino de língua e destaca que a finalidade de conhecer outra
cultura precisa ser repensada no Brasil, em função do caráter colonizador e
assimilacionista do ensino comunicativo. Consoante a esse autor, Pennycook
(apud MASCIA, 2003, p. 220) considera que resultam muitas vezes do
imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões históricas e/ou
étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da
comunidade atendida pela escola. Valorização e respeito à diversidade cultural,
garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da
Língua Estrangeira a ser ensinada.
A partir das reflexões em torno da abordagem comunicativa e de suas
implicações no ensino de Língua Estrangeira Moderna, serão apresentados a
seguir os fundamentos teórico-metodológicos que referenciam estas Diretrizes.
Inicialmente, destacam-se alguns princípios educacionais que orientam esta
escolha:
• O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e
• a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira
Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;
• O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no
currículo da Educação Básica;
• O respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino
de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.
Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a
escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para
que não apenas assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo
de sua produção,bem como as tendências de sua transformação. A escola tem o
papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam
seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas. Inspirando-se
nas palavras de Simon (apud JORDÃO, 2004a, p. 164), [...] a prática pedagógica
é vista como processo dedicado a fomentar a possibilidade através da
implementação de modos de compreensão e ação que encorajem a transformação
de relações específicas entre formas sociais e capacidades humanas, e assim
permita a expansão do escopo de identidades sociais em que as pessoas possam
se transformar.
Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna será
norteado para um propósito maior de educação, considerando as contribuições de
Giroux (2004) “ao rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas
tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem”. Para este educador, é
fundamental que os professores reconheçam a importância da relação entre
língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e
discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da
comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não
se separam.
Isso implica superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira
Moderna apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as
possibilidades de sua aprendizagem como experiência de identificação social e
cultural, ao postular os significados como externos aos sujeitos.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o
aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social.
A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e
nas teorias do Círculo de Bakhtin , que concebem a língua como discurso.
Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua
Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta disciplina na
Educação Básica.
METODOLOGIA
Na metodologia as questões de ordem estrutural terão influência sobre
as escolhas de atividades (número de aulas em sala, tempo e materiais
disponíveis, ambiente físico). È necessário levar em conta que o aluno é parte
integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo da
aprendizagem. As escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos
professores, cuja formação fornece os contornos de suas possibilidades de
atuação.
Os recursos de apoio didáticos não se restringem a livros. O ensino de
LEM pode se beneficiar da di8sponibilidade de outros tipos de recursos como
dicionários, livros, netbook, Tv pendrive,livros paradidáticos, DVD, CD-ROMS,
INTERNET, ETC sua atualização depende da infra-estrutura disponível na
escola.
5-CONTEÚDOS
Os conteúdos são definidos localmente nas escolas. Municípios ou
núcleo9s regionais de educação, por ocasião do planejamento anual observando
o princípio da continuidade, ou seja, mantendo uma progressão entre as séries. A
gramática estará subordinada aos usos que se faz da LEM, ou seja, as formas
lingüísticas serão tratadas de modo contextualizado.
Conteúdos Estruturantes: Discurso como prática social.
Conteúdos básicos:
GENEROS DISCURSIVOS
A-
Autobiografia
Biografia
Convite
Bilhete
Música
Fábula
Receita
Carta
Poema
B-
Conto
Classificação
Histórias em quadrinhos
Anúncio
Provérbios
Trava-língua
Horóscopo
Mapa
Entrevista
Sinopse de filme
C-
Curriculam Vitae
Lenda
Crônica
Narrativa
BLOG
Letra de Música
Resumo
Diálogo
Charge
ESCRITA
Conteúdo temático
Interlocutor
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero:
Marcas Lingüísticas coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Concordância verbal e nominal;
Semântica;
Operadores argumentativos;
Ambigüidade;
Significado de palavras;
Figuras de linguagem;
sentido conotativo e denotativo;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
.Conteúdo temático;
.Finalidade;
Aceitabilidade
.Informatividade;
Papel do interlocutor e locutor;
.Elementos extralinguísticos: entonação expressão facial, corporal e
gestual, pausas;
.Adequação do discurso do gênero;
.Turnos da fala;
.Variações lingüísticas
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição:
.Elementos semânticos;
.Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias, repetições,
etc);
.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
LEITURA
.Conteúdo temático;
.Interlocutor;
.Finalidade do texto;
.Aceitabilidade do texto;
.Informatividade;
.Situacionalidade;
.Intertextualidade;
.Vozes sociais presentes no texto;
.Elementos composicionais do gênero:
.Marcas linguísticas; coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de
linguagem.
.Semântica:
-operadores argumentativos:
-ambiguidade;
-sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
-expressões que denotam ironia e humor no texto.
.Léxico.
6-AVALIAÇÂO
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que
também é construtor de conhecimento. Seu esforço precisa ser reconhecido
através de ações como o fornecimento de Feedback sobre seu desempenho e
entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (Diagnóstica,
somativa e formativa) que se articulam com os objetivos e conteúdos definidos
na escola, respeitando as diferenças individuais e escolares.
7-RECUPERAÇÂO PARALELA
Acontecerá de forma contínua. Ao final de cada etapa de avaliação
serão apresentadas aos alunos orientações sobre como eles podem agir para
aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção ao conhecimento. Retomar os
pontos nos quais os alunos ainda apresentam dificuldades e verificar quais
conhecimentos, atitudes e habilidades esses alunos já desenvolveram, tendo em
vista a continuidade de seus estudos.Aplicar novas avaliações da retomada de
conteúdos.Os instrumentos de avaliação utilizados em sala de aula serão:
Atividade extra-classe avaliação escrita, correção dos exercícios propostos,
pesquisas, aulas de vídeo e observação do aluno na participação em sala de aula.
8-REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua Inglesa. SEED. Paraná.
LIBERATO , Wilson Antônio. Compact English book São Paulo: FTD
SILVA, Antonio de Siqueira & RAFAEL , Bertolin. Essential English.
Coleção Horizontes. Ed. IBEP.
SEED, Língua Estrangeira Moderna, Espanhol-Inglês. |Ensino Médio.
JELIN, Israel.English A High School Coursebook. E. FTD.
13.30.6– PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
– ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas
corporais recebe em solo nacional, ocorreram a partir de teorias oriundas da
Europa. Sob a égide de conhecimentos médicos e da instrução militar, a então
denominada Ginástica surgiu, principalmente, a partir da preocupação com o
desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse
modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando o
aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a
agilidade e a resistência, além de visar a formação do caráter, da auto-estima, de
hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. (
SOARES, 2004, apud PARANÁ, 2010 p.38).
A Educação Física passou e está passando por transformações. Está
buscando através de vários estudos “descobrir e reforçar” a sua identidade,
dentro do contexto escolar. Procurando se desligar do modelo que se pauta na
prática esportiva e na aptidão física, onde o enfoque pedagógico esta centrado na
competição e na performance do aluno, para uma proposta crítica, onde o
principal objeto de estudo é a Cultura Corporal, o conhecimento e a reflexão
sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade e
transformada em saber escolar. Buscando se colocar em seu verdadeiro espaço: o
de área de conhecimento. E desta forma garantir o acesso ao conhecimento e à
reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade.
A proposta fundamentada na concepção histórico-crítica de educação
resgata o compromisso social da ação pedagógica da Educação Física. E
vislumbra a transformação de uma sociedade fundada em valores individualistas,
em uma sociedade com menor desigualdade social. (PARANÁ, 2010).
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
A metodologia adotada pressupõe acima de tudo uma postura
progressista, frente aos conhecimentos que serão trabalhados, pois não será
possível uma prática pedagógica pautada exclusivamente numa lógica de
desportivização. Sendo assim, tais conseqüências na prática pedagógica vão para
além da preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a
performance esportiva, etc.
As Diretrizes Curriculares apontam a Cultural Corporal como objeto de
estudo e ensino da Educação Física.
Segundo o Coletivo de Autores, a ação pedagógica da Educação Física
deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo
que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em
jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes.
Na visão de Brotto, o esporte orientado pela Consciência da
Cooperação incentiva a inclusão de todos e oferece muitas possibilidades de
participação. Vejamos algumas das características dessa Consciência aplicada ao
esporte:
- Responsabilizar-se por si mesmo e pelo bem estar dos outros;
- Respeitar e recriar coletivamente as regras;
-Jogar limpo
- Descobrir e valorizar diferentes formas de vencer;
- Aprender “COM” o perder e o ganhar, ao invés de aprender “a” perder
e ganhar.
- Oportunizar o papel de liderança a todos, pois cada um sempre tem
algo de especial a acrescentar;
- Harmonizar conflitos e superar crises;
- Incentivar as pessoas integrar os valores adequados ao jogo e a
controlar a competição ao invés de serem controladas por ela.
TEMPO PARA REFLETIR!
No esporte é comum se pedir “tempo” para discutir técnicas e táticas
mais adequadas. Podemos nos utilizar desse recurso com um enfoque um pouco
diferenciado, destacando as diversas oportunidades significativas de
aprendizagem.
Segundo Brotto (2002), uma boa forma de ampliar as oportunidades
para uma intervenção educativa que vá além da simples orientação para vencer o
jogo, é permanecer atento, observando as jogadas e, ao mesmo tempo, as atitudes
e relacionamentos entre os participantes.
- Ao perceber conflitos, pode-se pedir um “tempo”, intervir, (não
necessariamente interromper), no jogo para propiciar a reflexão sobre o que
houve.
- Pode se incentivar a descoberta de formas de participação mais
adequadas e logo continuar a jogar.
- Um tempo também para ressaltar quando surgirem valores positivos.
A estrutura dos Jogos, fortalece a cooperação entre os membros do
mesmo time e oferece aos participantes a oportunidade de jogar em diferentes
posições:
- TODOS JOGAM: Todos que querem jogar recebem o mesmo tempo
de jogo. Times pequenos facilitam a participação de todos;
- TODOS TOCAM/TODOS PASSAM: A bola deve ser passada por
entre todos os jogadores do time, para que o ponto seja validado;
- TODOS MARCAM PONTO: Para que um time vença é preciso que
todos os jogadores tenham feito pelo menos 01 ponto durante o jogo.
- TODAS AS POSIÇÕES; Todos os jogadores passam pelas diferentes
posições no jogo até mesmo de técnico, torcedor, dirigente etc.
- PASSE MISTO: A bola deve ser passada, alternadamente, entre
meninos e meninas;
- RESULTADO MISTO: Os pontos são convertidos, ora por uma
menina, ora por um menino.
Apoiados no que foi citado acima, podemos desenvolver várias
atividades para estimular, adequadamente, o envolvimento dos alunos com os
Jogos Cooperativos, como uma alternativa de aprendizagem e convivência
possível para todos.
FORMAÇÃO DOS GRUPOS
É necessário se ter critérios adequados para a formação dos grupos.
Estes devem gerar um ambiente de aceitação, integração, e não de exclusão e
constrangimento. Citaremos alguns:
MÊS DE NASCIMENTO: grupo 1º trimestre; grupo 2º trimestre; grupo 3º
trimestre; grupo 4º trimestre;
DIA DE NASCIMENTO: grupo 1ª quinzena, grupo 2ª quinzena;
SIGNOS: signos do elemento AR, do elemento ÁGUA, FOGO e TERRA,
INICIAL DO NOME: grupos de A-H, I-O, P-Z, ou de acordo com o número de
letras do primeiro nome;
CORES DE ROUPA: claro e escuro;
PREFERÊNCIAS: quem prefere café com leite, de um lado; do outro quem
prefere suco de laranja, etc.
Devemos tomar muito cuidado, para não nos utilizarmos de qualquer
discriminação racial, ética ou de classe.
PROCEDIMENTOS, RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS
CONTEÚDOS: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas, e a dança.
PROCEDIMENTOS:
- Sensibilização aos temas
- Leitura e análise de textos
- Atividades teóricas e práticas;
- registro das atividades desenvolvidas;
- registro das dificuldades encontradas;
- auto-avaliação dos alunos;
- análise e acompanhamento da metodologia aplicada;
- análise e comentários de textos escritos e audiovisuais;
- elaboração de sínteses e conclusões na forma de resumos e
comentários;
- debates;
RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS: slides, textos, livro
didático de Educação Física e Sociologia do Ensino Médio, TV multimídia,
artigos, Revistas, e outros que forem necessários no decorrer das aulas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
Ensino Fundamental – 5° série / 6 º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Esporte
• Coletivos
• Individual
Jogos e Brincadeiras
• Jogos e brincadeiras populares
• Brincadeiras e cantigas de roda
• Jogos de tabuleiro
• Jogos Cooperativos
Dança
• Danças Folclóricas
• Dança de rua
• Danças criativas
Ginástica
• Ginástica rítmica
• Ginástica circense
• Ginástica geral
Lutas
• Lutas de aproximação
• Capoeira
Ensino Fundamental – 6° série / 7 º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Esporte
• Coletivos
• Individual
Jogos e Brincadeiras
• Jogos e brincadeiras populares
• Brincadeiras e cantigas de roda
• Jogos de tabuleiro
• Jogos Cooperativos
Dança
• Danças Folclóricas
• Dança de rua
• Danças criativas
• Danças circulares
Ginástica
• Ginástica rítmica
• Ginástica circense
• Ginástica geral
Lutas
• Lutas de aproximação
• Capoeira
Ensino Fundamental – 7° série / 8 º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Esporte
• Coletivos
Jogos e Brincadeiras
• Jogos e brincadeiras populares
• Jogos de tabuleiro
• Jogos dramáticos
• Jogos Cooperativos
Dança
• Danças criativas
• Danças circulares
Ginástica
• Ginástica rítmica
• Ginástica circense
• Ginástica geral
Lutas
• Lutas com instrumento mediador
• Capoeira
Ensino Fundamental – 8° série / 9 º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Esporte
• Coletivos
Jogos e Brincadeiras
• Jogos de tabuleiro
• Jogos Cooperativos
• Jogos dramáticos
Dança
• Danças circulares
• Danças criativas
Ginástica
• Ginástica rítmica
• Ginástica geral
Lutas
• Lutas com instrumento
mediador
• Capoeira
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Esporte
•••• Coletivos
•••• Individuais
Jogos e Brincadeiras
•••• Jogos de tabuleiro
•••• Jogos Cooperativos
•••• Jogos dramáticos
Dança
•••• Danças folclóricas
•••• Danças de salão
•••• Danças de rua
Ginástica
•••• Ginástica artística/ olímpica
•••• Ginástica de condicionamento físico
•••• Ginástica geral
Lutas
•••• Lutas com aproximação
•••• Lutas que mantêm à distancia
•••• Lutas com instrumento mediador
•••• Capoeira
AVALIAÇÃO
A Avaliação no processo educativo esta vinculada ao Projeto Político-
pedagógico e estará a serviço da aprendizagem de todos garantindo a inclusão. A
mesma será diagnóstica, investigativa e formativa, num processo contínuo, para
obter informações e diagnosticar progressos dos alunos e da prática pedagógica
do professor.
Serão analisados e registrados os dados qualitativos e quantitativos,
através das respostas dadas às atividades propostas, do comportamento e da
atitude dos alunos, e conseqüentemente na atuação da professora, e não apenas
na observação dos acontecimentos. A avaliação poderá ser coletiva, individual,
em grandes e pequenos grupos, um grupo avaliando o outro, e auto-avaliações.
Serão utilizadas atividades práticas e teóricas, debates em sala, trabalho
em grupo, pesquisas e participação nas aulas, por meio de observação,
valorizando o interesse, desenvolvimento, criatividade, responsabilidade do
aluno, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação,
criatividade, formulação de hipóteses, entre outros.
A avaliação deve acompanhar o desempenho do aluno durante as aulas
e orientar, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir
novas práticas educativas.
A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem, às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se
concretize.
A recuperação de estudos/conteúdos será paralela, de acordo com as
dificuldades apresentadas pelos alunos.
REFERÊNCIAS:
BOURDIEU, Pierre. NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (Org).
Escritos da educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
BRACHT, Valter et al.. Pesquisa em ação: Educação Física na Escola. 2 ed.
Ijuí: Ed. Unijuí, 2005. Coleção Educação Física.
________. Sociologia Crítica do Esporte: Uma Introdução. 2 ed. Revisada.
Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. Coleção Educação Física.
________. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister,
1992.
BROTTO, Fábio Otuzzi. Jogos Cooperativos: Se o importante é competir, o
fundamental é cooperar! Edição Renovada. Santos: Projeto Cooperação, 1999.
________. Fábio Otuzzi. O Jogo e o esporte como um exercício de
convivência. 2 ed. Santos: Projeto Cooperação, 2002
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na Escola e a
Educação Física da Escola: A Educação Física como Componente Curricular.
2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. Coleção Educação Física e
Esportes.
COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992. Série Formação do Professor. Coleção Magistério 2º grau.
GUIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física Progressista: a Pedagogia
Crítico-Social dos Conteúdos e a Educação Física Brasileira. 3 ed. São Paulo:
Loyola, 1991, v. 10. Coleção Espaço.
KUNZ, Elenor. Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. 6 ed. Ijuí–
RS: Ed. Unijuí, 2004. Coleção Educação Física.
MONTEIRO, Fabrício Pomponet. Transformação das aulas de Educação
Física: Uma intervenção através dos Jogos Cooperativos. Dissertação de
Mestrado – Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas.
Campinas:UNICAMP, 2006.
ORLICK, Terry. Vencendo a competição: Como usar a cooperação. São Paulo:
Círculo do Livro, 1978.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do
Ensino Fundamental e para o ensino Médio. Curitiba: SEED. 2008.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da
vara, onze teses sobre educação e política. 4 ed. São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1983. 5 Coleção Polêmicas do nosso Tempo.
________. Pedagogia Histórico-crítica: Primeiras aproximações. Ed. 8ª.
Campinas, S.P: Cortez/Autores Associados, 2003. Coleção Educação
Contemporânea.
SOLER, Reinaldo. Educação Física: Uma Abordagem Cooperativa. Rio de
Janeiro: Sprint, 2006.
________. Jogos Cooperativos. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint. 2006.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 5 ed. São Paulo: Cortez.
Autores Associados, 1992. Coleção temas básicos de pesquisa-ação.
13.30.7 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE
SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia enquanto disciplina escolar colabora para que o aluno
problematize sua própria vida, sua existência real num mundo real. Mundo este
que está organizado em diversos campos da vida social, como o ético, o moral, o
político, o econômico, o religioso e o cultural. A volta da Sociologia no Ensino
Médio vem contribuir para a formação do jovem, propiciando a construção de
um pensamento crítico e questionador da realidade, que desmistificando
ideologias e saberes oriundos do senso comum, possa intervir e contribuir para a
configuração de uma realidade mais justa.
Porém, não é papel exclusivo da Sociologia desenvolver o pensamento
crítico nos educandos. Ela deve sim, contribuir para essa formação, porém num
diálogo constante com as demais disciplinas. Nesse ponto é importante
mencionar que tanto a Sociologia quanto os demais conhecimentos proferidos e
transmitidos nessa etapa escolar, só farão sentido se estiverem comprometidos
com uma educação científica e humanista, de cunho libertador, questionador,
reflexivo e crítico. Do contrário, teremos mais uma vez uma educação sem
propósito, que só fará (ao longo dos anos) reforçar as desigualdades sociais
existentes. Portanto, se hoje a disciplina de Sociologia constitui a Parte
Diversificada, não é por mero acaso. Sua ausência torna as classes mais
populares menos esclarecidas de sua posição social, impossibilitando a luta
contra tal situação de exploração.
O que é específico da Sociologia é que ela é capaz de promover o
contato do aluno com a sua realidade e com realidades distantes e culturalmente
diferentes. E nesse exercício de distanciamento do olhar sobre a realidade na
qual o aluno está inserido, e na aproximação, com outras realidades,
sócio/político/culturais é que reside a possibilidade de desenvolvimento de uma
compreensão crítica da sociedade.
Os olhares dos alunos deverão ser alterados pelos “óculos” das teorias
sociais. Seus olhares deverão se desprender das imagens já construídas sobre a
escola, os professores, os pobres, os ricos, as igrejas, as religiões, a cidade, os
bairros, a periferia, a violência, os políticos, a política, os movimentos sociais, os
conflitos, as desigualdades, entre tantos outros temas que permeiam nosso
cotidiano. Pois, se o “Ensino Médio é para a vida” – como pregava a campanha
do MEC, espera-se que os conteúdos trabalhados sirvam de ferramenta para
viver em sociedade, e que não se constituem apenas enquanto conhecimentos
puramente contemplativos e sem aplicabilidade prática.
Para que o aluno do Ensino Médio possa apreender de forma crítica as
mudanças constantes que correm no mundo contemporâneo, faz-se necessário o
emprego e compreensão de conceitos científicos que são propiciados apenas pela
Sociologia. Com tais elementos e com um olhar educado o aluno pode
transformar, na sua prática cotidiana, as informações em conhecimento. E mais
ainda: A Sociologia constitui uma contribuição para a formação da pessoa
humana, já que o conhecimento sociológico pode auxiliar na construção de um
maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade na qual o
educando está inserido, visto que é uma ciência que nega o individualismo, uma
vez que demonstra a dependência do homem em relação ao todo.
O Ensino Médio deverá proporcionar a emergência de personalidades
que desejam e ajam, para a superação das condições sociais, econômicas e
políticas do Brasil, o currículo deverá centrar-se na base cultural, em que a
ciência é um dos elementos propulsores, equipando os jovens com repertórios,
esquemas, instrumento, códigos, linguagens, que os emancipe como pensadores
e realizadores de sua potencialidade dentro de projetos coletivos.
No conjunto da base cultural e do campo científico contemporâneo está
a Sociologia, como conhecimento científico dos acontecimentos sociais e
culturais. É esse conhecimento que dará inúmeras chaves para o Ensino Médio e
seus currículos formarem as pessoas capazes de analisarem e modificarem a
realidade brasileira.
Para que tal “missão” seja cumprida, é necessário que os conteúdos
estruturantes da disciplina se relacionem, todo momento, dando vazão à
interdisciplinaridade constante.
Sabendo-se que o Ensino Médio deve assegurar aos alunos a
compreensão da relação que existe entre o pensamento e a organização social,
sofrendo as influências particulares das sociedades em que viviam e da posição
que dentro de cada sociedade assumiam, dos pontos de partida filosóficos em
que se fundavam, os criadores da ciência, da sociedade conseguiram lançar as
bases de uma nova ciência na proporção em que refletiam suas obras, os
problemas de seu tempo. Por isso não podemos separa a Sociologia das
condições histórico-sociais de existências, pois ela constitui um produto cultural
das fermentações intelectuais provocadas pelas revoluções industriais e político-
sociais que abalaram o mundo ocidental moderno.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
O elemento de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as
relações que se estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se
estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade.
A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo
de ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada
por posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas
sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos,
possibilitando uma ação transformadora do real.
Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos
sociológicos, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado
em relação às determinações históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-
lhe elementos para pensar possíveis mudanças sociais. Pelo tratamento crítico
dos conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea, professores e alunos
são pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras para
esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais,
podendo alterar qualitativamente sua prática social.
Aplicar um método para uma melhor semelhança e trabalhar com os
três aspectos do ensino da Sociologia: teorias, conceitos e temas, utilizando
recortes para reflexão. Com aplicação de temas quanto uma significação
específica de acordo com uma teoria senso comum.
É importante mostrar que o pensamento sociológico tem uma história,
que há uma diversidade de enfoques e que o aluno possa compreender seus
principais conceitos: é necessário discutir o tema, definir o objeto, quais os
instrumentos de pesquisa, seu roteiro. Utilizar leituras e análise de textos
sociológicos que ajudarão os alunos a se familiarizarem com a linguagem
específica dessa ciência, pesquisa de campo, coleta de dados, participando de
forma crítica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
A construção histórica da Sociologia e suas teorias fundadoras estará
presente em todas as séries. Sugere-se que a disciplina seja iniciada com esses
temas e que eles fundamentem os conteúdos específicos, aqueles que expressam
o foco de estudo na realidade empírica. Tal abordagem visa estabelecer uma
relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas
teorias e o conteúdo específico do estudo, numa perspectiva crítica que embasará
as possibilidades de explicação sociológica. É importante articular os momentos
históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos do bloco, bem como,
quais os conceitos mais relevantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados
nas discussões propostas para o bloco.
Conteúdo Básico por série
1º Série:
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento social;
- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl
Marx, Max Weber;
- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais:
- Processo de Socialização;
- Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,
etc).
Trabalho, produção e classes sociais:
- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
- Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais;
- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições;
- Globalização e Neoliberalismo;
- Relações de trabalho;
- Trabalho no Brasil.
2º Série:
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento social;
- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl
Marx, Max Weber;
- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
Poder, política e ideologia:
- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
- Estado no Brasil;
- Conceitos de Poder;
- Conceitos de Ideologia;
- Conceitos de dominação e legitimidade;
- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, cidadania e movimentos sociais:
- Direitos: civis, políticos e sociais;
- Direitos Humanos;
- Conceito de cidadania;
- Movimentos Sociais;
- Movimentos Sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
- A questão das ONG´s .
3º Série:
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento social;
- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl
Marx, Max Weber;
- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
Cultura e Indústria Cultural:
- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua
contribuição na análise das diferentes sociedades;
- Diversidade cultural;
- Identidade;
- Indústria cultural;
- Meios de comunicação de massa;
- Sociedade de consumo.
- Indústria cultural no Brasil;
- Questões de gênero;
- Cultura afro-brasileira e africana;
- Culturas indígenas.
AVALIAÇÃO
Avaliar de forma diagnóstica, formativa e continuada. A participação
do aluno será articulada no contato com o conhecimento sociológico e a
compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, através de testes
escritos, análise de textos, pesquisa, exercícios diversos, reflexões críticas em
debates, que acompanham os textos ou filmes.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer
identificando aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as
que apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser
reorientado. A avaliação também se pretende continuada, processual, por estar
presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante
intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
A recuperação paralela de estudos será ofertada obrigatoriamente ao
aluno que após as atividades desenvolvidas não obtiveram rendimento
satisfatório e a todos os alunos que quiserem usufruí-la.
Referências
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cultural. In: COHN, Gabriel (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed.
São Paulo: T.A. Queiroz, 1987.
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Brasileiro, 1968.
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ed. Petrópolis: Vozes1994.
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uma teoria do ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975.
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Livraria Pioneira Editora, 1960.
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desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1976a
GALLINO, Luciano. Dizionario di Sociologia. Torino: TEA, 1993.
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pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: Fundação Editora da
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1984.
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2008. (no prelo)
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Pernambuco (1929-1930). Caderno CRH, Salvador, v.18, n.44, p. 207-214,
maio/ago.,2005.
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Apartado 8: Publicações Europa-América [1984], edição s.d.
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Médio. In: CARVALHO, Lejeune de. (ORG.). Sociologia e ensino em debate.
Ijuí: Ed. Univ. Ijuí, 2004.
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2001.http://WWW.espacoacademico.combr/005/05sofia.htm acesso em 14 maio
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Edições Afrontamento, 1998.
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VERÓN, Eliseo. Ideologia, estrutura e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1970.
VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:
Pioneira, 1967.
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Durante toda a existência histórica o homem é marcado por ações,
práticas e conhecimentos realizados em seu dia a dia que não são classificados
como ciência química, mas que de certo modo contribuiu para o que se conhece
e se estuda hoje em ciência química.
Trata-se de uma história que evolui desde os tempos mais remotos até
os dias atuais, pois a curiosidade e a busca por soluções de problemas fez-se e
faz presente na vida do homem. Desde o domínio do fogo até as descobertas e
avanços científicos modernos a Química teve seus pontos marcantes e relevantes
na história da humanidade, de certo modo, contribuindo, alterando e participando
de fatos políticos, econômicos, religiosos e sociais.
Diante de sua grande importância no desenvolvimento e do progresso
de um país a química foi introduzida e permanece nas grades curriculares, apesar
de algumas vezes ter enfoque voltados para fatos cotidianos,do meio ambiente e
da indústria, deixando de lado os aprofundamentos dos conceitos químicos.
Abordar os fenômenos químicos, as teorias, as representações, as
fórmulas, as substâncias, as transformações, propriedades, equações, o estudo
atômico molecular e manuseio de materiais, é relevante no ensino-aprendizagem
de química e também para recuperar sua importância no currículo escolar
fazendo com que os alunos reflitam e critiquem o meio do qual fazem parte, pois
a partir do momento em que compreendem os conceitos científicos podem mudar
suas atitudes. A compreensão do conhecimento científico e tecnológico e o
domínio dos conceitos de química contribuem de modo que o aluno pense mais
criticamente sobre o mundo. O objeto de estudo da química é substâncias e
materiais ligados por composição, propriedades e transformações, e explicado
através dos conteúdos estruturantes: matéria e sua natureza, biogeoquímica e
química sintética e dos desdobramentos em conteúdos específicos abordados
durante a prática pedagógica.
A química está relacionada ás necessidades básicas dos seres humanos
como, alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte e outros e isso deve ser
sempre enfatizado, pois se uma pessoa desconhece ainda que mínimo os
conhecimentos da ciência química ela terá dificuldades em posicionar-se sobre
os benefícios da aplicação desse conhecimento e sobre os inúmeros problemas da
vida moderna como poluição, energia, reservas minerais, uso de matéria prima
para o beneficiamento, fabricação e uso de inseticidas, pesticidas, adubos,
explosivos, medicamentos e das tecnologias atuais.O conhecimento químico tem
relação com o desenvolvimento social, econômico e político do homem
moderno, por isso a importância de realmente aprender química.
No decorrer do ensino fundamental os alunos já conheceram através da
disciplina de ciências alguns conceitos químicos que no ensino médio será
aprofundado e mais detalhado pois os alunos já contam com uma capacidade
mais aguçada de abstração, raciocínio, investigação, análise e compreensão de
fenômenos e fatos que contribui para interpretar a própria realidade. O ensino de
química deve acontecer sempre retomando os conceitos construídos e
reconstruí-los dando-lhes significados. Segundo Maldaner, 2003 acredita-se
numa abordagem de ensino de química voltada à construção e reconstrução de
significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
Matéria
Solução
Velocidade das reações
Equilíbrio químico
Ligação química
Reações químicas
Radioatividade
Óxido – redução
Gases
Funções químicas
Lei 10.639/03 – história e cultura afro-
brasileira e africana
Lei 11.645/08 – história e cultura dos povos
indígenas
Lei 9.795/99 - política nacional de
educação ambiental
METODOLOGIA
O ensino da Química deve acontecer paralelamente a novas
descobertas, trilhando caminhos com outras disciplinas, procurando compreender
os fenômenos que ocorrem. Utilizar-se de teorias mais embasadas com a
realidade, tendo como premissa a prática, a curiosidade e a construção e
reconstrução de conceitos. A aprendizagem deve ser modelada e construída na
interdisciplinaridade, na formação do saber crítico, consciente, que trabalha em
harmonia com o meio que está inserido. É imprescindível nesse processo que
sejam contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas,
culturais, econômicas e sociais, desde as mais simples, como a disposição física
da sala de aula, até as mais complexas como projetos que envolvem toda a
comunidade. Entre as ações como as formas de conduzir uma aula, as atividades
em sala de aula, os meios e os recursos, os projetos disciplinares e
interdisciplinares e os estudos do meio, as atividades experimentais devem
merecer uma especial atenção. Qualquer que seja o tipo, essas atividades devem
possibilitar o exercício da observação, da formulação de indagações e estratégias
para interpretá-las e como fazer a seleção de materiais, instrumentos e
procedimentos adequados. A metodologia aplicada tem como função de
motivação e informação para que o aluno compreenda melhor o mundo que o
rodeia, e que entenda as implicações sociais, econômicas e tecnológicas da
química em sua vida e desenvolva desse modo atitudes de ação social
responsável.
Entre as estratégias do ensino de química pode-se dar ênfase nas:
Possibilidades de discussão para possíveis elaboração de respostas
mesmo que parciais, de forma individual ou em grupo.
Proposições de temas para que de um jeito novo de abordagem de
pesquisa, busquem, selecionem e organizem informações relacionadas aos temas
propostos.
Realizações de visitas, entrevistas, consultas em livros, revistas e sites,
e a elaboração de relatórios são subsídios para estimular a escrita de textos e
resolução de atividades.
Resolução de atividades em grupo e individual é fundamental, pois
possibilita a compreensão e esclarecimento de dúvidas.
Realização de experimentos em pequenos grupos ou individual, sempre
com o objetivo de compreensão dos conceitos químicos envolvidos.
Dinâmicas de grupos e técnicas de simulação também enriquece as
aulas.
Utilização dos livros fornecidos pelo Mec e pela secretária de Educação
do Estado do Paraná para leitura de textos complementares, resoluções de
atividades escritas e práticas sendo um excelente subsídio para aprendizagem.
Utilização da biblioteca para leituras e trabalhos de pesquisa
complementar.
Utilização do laboratório de informática- Paraná digital, TV- pendrive,
TV-Paulo Freire, e Mídias TV- escola, favorece, enriquece e estimula a
aprendizagem dos alunos.
Organização e participação em projetos na escola
A consciência ambiental será estimulada, destacando sua importância
para nós e para o futuro do planeta, de acordo com a Lei 9.795/99 “Meio
ambiente”.
A história e cultura Afro também serão explicadas através de recursos
audiovisuais. Música “Lágrimas de Preta”.Lei 10.639/03 “História e cultura
Afro”.
A Lei 11545/08 – história e cultura dos povos indígenas também serão
contempladas com músicas e vídeos da cultura indígena.
Avaliação
Avaliação é a forma de verificar o que o aluno aprendeu e tomar uma
base de decisão para aperfeiçoar subseqüentemente o processo
ensino/aprendizagem na busca de melhores resultados. Esses resultados obtidos
na aprendizagem, nos mais diferentes momentos do trabalho, estão diretamente
ligados aos procedimentos utilizados pelo professor.
Quando o professor verifica e qualifica os resultados da aprendizagem
procura diagnosticar e superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos
a que continuem dedicando aos estudos.
O aproveitamento do aluno reflete na ação didática do docente. Visto
que, o ato de avaliar informa ao professor o nível de aprendizagem dos alunos,
indicando-lhe possíveis modificações, favorecendo-o a repensar e replanejar sua
atuação didática visando melhores resultados nesse processo de
ensino/aprendizagem.
De acordo com Bloom (1983) a avaliação do processo de
ensino/aprendizagem apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica),
formativa (controladora) e somativa (classificatória).
No que diz respeito à avaliação em Ciências o professor deverá criar
uma avaliação que dê pistas concretas do caminho trilhado pelo o aluno.
A avaliação deve ser continua através de observações diárias referente
ao desempenho do aluno, com função diagnóstica para subsidiar e redimensionar
a ação, ao estudante e suas posições argumentativas.
É um processo que ocorre durante todo o ensino-aprendizagem; com a
realização das tarefas e trabalhos em sala de aula (individual e em grupo) e
avaliações periódicas; avaliando a capacidade de argumentação identificando os
limites de suas idéias apresentando disposições para rever suas posições.
A avaliação deve ser dinâmica, continua e acumulativa: Com leitura,
debate, produção de textos, pesquisas, atividades, realização de experimentos
práticos, elaboração de relatórios, entrevistas ou palestras com especialista,
passeios educativos, etc.
Os critérios em relação aos conteúdos de Química têm como finalidade
que o aluno ao término das séries cursadas possa:
- Perceber que a química esta presente no seu dia a dia.
Analisar e avaliar atitudes individual ou em grupo.
Realizar as tarefas propostas.
Interpretar informações atribuindo sentido aos dados recolhidos.
Conhecer conceitos, princípios, leis , teorias e respectivas evolução e as
relações entre diferentes conteúdos de química.
Interpretar, explicar e avaliar os resultados de atividades experimentais
usando o conhecimento e compreensão da química.
Perceber a contribuição da química para a qualidade de vida. Quer na
explicação das propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de
novos materiais.
Entender a explicação de alguns fenômenos biológicos e geológicos,
atendendo a processos químicos.
Planificação e construção de uma montagem experimental a partir de
um esquema ou descrição.
Elaborar relatórios sobre atividades experimentais realizadas.
Entender que a linguagem das fórmulas, símbolos e das equações é a
maneira mais prática e lógica de representar os fenômenos químicos.
Interpretar e construir tabelas e gráficos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FELTRE, G. Química geral. Volume 1, 2,3. 6ªed. São Paulo. Moderna: 2004.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de
Química: professor pesquisador. 2ª ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.
MORTIMER, E.F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino médio:
volume único. 1ª. Ed. São Paulo: Scipione: 2007.
SANTOS, W.L. e MÓL, G.S: Química e Sociedade. Volume único. São Paulo:
Nova Geração, 2006
PARANÁ. Secretaria do Estado do Paraná, Diretrizes curriculares da rede
pública de educação básica do estado do Paraná. Curitiba 2008.
13.30.9 –PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE
BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
• APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia (latim: bio-vida / logia-estudo) tem como
objeto de estudo o fenômeno da vida e sua complexidade de relações.
A Humanidade sempre estudou os seres vivos. Nos seus primórdios, o
ser humano aprendeu a utilizar as plantas e os animais em seu proveito.
Aprendeu a evitar plantas venenosas e como tratar os animais, além de adotar
técnicas de caça. Partindo também dos conhecimentos acerca da utilidade e da
época de frutificação de variados vegetais, desenvolveu a agricultura,
aprendendo a garantir de maneira mais constante e previsível, o sustento das
comunidades. Os conhecimentos na área da biologia, embora empíricos e como
exercício prático do dia a dia, existem já desde a época da pré-história. Prova
disso são as representações de seres vivos em pinturas rupestres.
Na antiguidade o estudo da vida emergiu em várias civilizações e
culturas ao longo do tempo histórico. Na Mesopotâmia, sabia-se que o pólen
podia ser utilizado para fertilizar plantas. Os povos orientais já tinham
conhecimento do fenômeno de dimorfismo sexual em variadas espécies vegetais.
Na Índia, textos descrevem variados aspectos da vida das aves.
Egípcios e babilônicos já tinham conhecimento de anatomia e fisiologia de várias
formas de vida.
No Egito, eram usados baixos relevos e papiros para fazer a
representação anatômica do corpo humano e de outros animais, No entanto,
nestas épocas, a superstição ainda vinha muitas vezes associada ao conhecimento
objetivo.
Aristóteles tornou-se, na Antiguidade clássica, um dos mais influentes e
importantes naturalistas, graças ao seu trabalho de observação da natureza,
sobretudo no que diz respeito ao comportamento e características dos animais e
plantas. Desenvolveu trabalhos relacionados com a categorização dos seres
vivos, tendo sido o primeiro a formular um sistema de classificação animal.
O sucessor de Aristóteles, Teofrasto, foi o autor de inúmeros trabalhos
sobre botânica, que sobreviveram como sendo os mais importantes contributivos
para esta área até a Idade Média.
Na Roma Antiga, Plínio é reconhecido pelos seus conhecimentos em
botânica e natureza em geral. Mais tarde, Galeno tornou-se um pioneiro nas
áreas da medicina e anatomia.
Na Idade Média muitos estudiosos de medicina começam a orientar o
seu trabalho também para as áreas da zoologia e botânica.
É precisamente no mundo árabe que as ciências naturais mais se
desenvolveram. De particular relevo encontra-se o trabalho de al-Jahiz (776-
869): Kitab al Hayawan (Livro dos animais) obra na qual o autor discorre sobre
variados assuntos, entre os quais há que frisar a organização social de insetos e a
psicologia e comunicação animal.
Durante o século XIII, Alberto Magno escreveu De Vegetabilis et
Plantis e De animalibus, onde deu especial relevância à reprodução e sexualidade
das plantas e animais. Estudou intensivamente a natureza, utilizando o método
experimental.
Mas talvez o principal legado dessa época tenha sido o avanço do
conhecimento científico na área das ciências biológicas através do
estabelecimento de inúmeras universidades que funcionaram como gérmen do
pensamento e do método científico contemporâneos. Foi quando muitos
documentos gregos e árabes começaram a ser traduzidos, dando ímpeto a um
avanço em várias áreas do conhecimento, incluindo a Biologia e a Medicina.
Nos Séculos XVII e XVIII grandes contribuições para a ciência
moderna. Lineu com seu “Systema Naturae” que classificava, nomeava e
sistematizava os seres vivos baseando-se nas semelhanças morfológicas entre
seres vivos; William Harvey mostrou que o sangue circula por todo o corpo
bombeado pelo coração e a descoberta do microscópio por Antony van
Leeuwenhoek, que abriu o espaço para a descoberta de um mundo invisível ao
nosso redor..
Por volta de 1880, Robert Koch introduziu métodos para fazer crescer
culturas puras de microorganismos. A disciplina da bacteriologia começava
assim a tomar forma.
A geração espontânea, crença que afirmava a possibilidade de poder
aparecer vida a partir de matéria não viva, foi finalmente desacreditada por via
de experiências levadas a cabo por Louis Pasteur.
No século XIX, Schleiden e Schwann propuseram a teoria celular
(1839), cujos princípios básicos seriam o fato da célula ser a unidade básica de
constituição dos organismos e ainda que todas as células seriam provenientes de
outras já existentes.
O naturalista britânico Charles Darwin, no seu livro “A Origem das
Espécies” descreve a seleção natural como mecanismo primário da evolução.
Em 1865, a genética dá os seus primeiros passos graças ao trabalho de
um monge austríaco Gregor Mendel que formulou as leis da hereditariedade que
só seriam confirmadas anos depois.
No início do século XX, o cromossomo foi identificado como a
estrutura que abriga os genes bem como o seu papel na hereditariedade e nos
processos de desenvolvimento, James Watson e Francis Crick chegaram à
descoberta da estrutura do DNA, desvendando princípios do funcionamento
básico da vida.
Hoje, a Biologia tem um papel fundamental para o mundo científico, e
tomando como princípio, que a escola enquanto local de socialização do
conhecimento e, portanto contribuinte para a formação de cidadãos integrados,
conscientes, participativos e capazes de analisar esta ciência em constante
transformação, reavaliando e repensando conceitos e teorias elaborados em cada
momento histórico, social, político, econômico e cultural, o ensino desta
disciplina pretende discutir o processo de construção do pensamento biológico
presente na história da ciência reconhecendo-a como uma construção humana,
como luta de idéias, solução de problemas e proposição de novos modelos
interpretativos.
• OBJETIVO GERAL
Compreender o fenômeno da Vida e sua complexidade de relações
estabelecendo conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de
conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente
produzidos além de propiciar reflexões constantes sobre as mudanças de tais
conceitos em decorrência de questões emergentes.
• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Organização dos Seres Vivos.
• Mecanismos Biológicos.
• Biodiversidade.
• Manipulação Genética.
• CONTEÚDOS BÁSICOS
5. Classificação dos Seres Vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
6. Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
7. Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
8. Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
9. Teorias evolucionistas.
10. Transmissão das características hereditárias.
11. Dinâmica dos Ecossistemas: relações entre os seres vivos e
interdependência com o ambiente.
12. Organismos geneticamente modificados.
• METODOLOGIA
Os conteúdos a serem trabalhados na disciplina de Biologia serão
abordados de uma maneira que o aluno se reconheça como agente transformador
no mundo.
Para isso, aulas expositivas e dialogadas; leitura dirigida; textos
complementares ao Livro didático; explanação dos conteúdos; debates; análises
gráficas e textuais; pesquisas; questionamentos; interpretações de textos
informativos; elaboração de resumos e esquemas; atividades experimentais,
jogos didáticos, utilização de filmes, fotos, slides, músicas e computadores irão
contribuir para o processo de aprendizagem dessa ciência.
Os conteúdos das séries serão universais, o que irá diferenciar é o
desenvolvimento metodológico (estratégia) conforme o nível de aprendizagem
de cada turma.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A Avaliação será um processo contínuo, levando em consideração a
avaliação diagnóstica, formativa e cumulativa, apresentando da seguinte forma:
Em sala de aula, diariamente, através de atividades e trabalhos feitos em
grupos e/ou individualmente;
Atividades e pesquisas extra classe;
Análise da participação e do interesse em sala de aula na realização das
atividades propostas;
Atividades orais e escritas, objetivas e subjetivas;
Avaliações escritas (objetivas ou subjetivas);
Observação de atitudes de cooperação, responsabilidade, pontualidade,
respeito ao ambiente escolar e aos colegas.
REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues.
Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna. 1995.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. São Paulo: Ática. 2005.
Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino de Biologia. Seed.
Paraná.
SOARES, José Luis. Biologia. São Paulo: Scipione. 1999
13.30.10 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE
FILOSOFIA- ENSINO MÉDIO
Filosofia
“(...) Afinal, para que Filosofia? É uma pergunta interessante. Não vemos nem
ouvimos ninguém perguntar, por exemplo, para que Matemática ou Física? Para que Geografia
ou Geologia? Para que História ou Sociologia? Para que Biologia ou Psicologia? Para que
Astronomia ou Química? Para que Pintura, Literatura, Música ou Dança? Mas todo mundo
acha muito natural perguntar: para que Filosofia?
(...) Qual seria a utilidade da Filosofia? Se abandonar a ingenuidade e os
preconceitos às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compreender
a significação do mundo da cultura, da história for útil; se conhecer os sentidos das criações
humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e à nossa
sociedade os meios para ser conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a
liberdade e a felicidade para todos for útil; então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil
dos saberes de que todos os seres humanos são capazes.”
Marilena Chauí
1. Apresentação Geral da Disciplina:
A Filosofia é uma disciplina que atua como um caminho a ser
percorrido para pensar e agir melhor, como descoberta de regras de vida, como
superação do senso comum. A Filosofia se faz presente em tudo que a
humanidade produziu no decorrer da sua existência. O seu papel é o de buscar a
real compreensão e o significado de tudo o que existe.Trata-se de um campo de
conhecimento construído a partir de um esforço que o ser humano vem fazendo
para compreender o seu mundo e tudo o que faz parte dele, ou seja, a história, os
fenômenos naturais, a cultura, os valores, os aspectos sociais, a linguagem, o
pensamento, desde os fatos do cotidiano imediato até os mais complexos.
A Filosofia pode oferecer os instrumentos necessários para a construção
de uma visão de mundo, de ser humano e de sociedade mais aprofundada. Para
isso, é necessário partir do senso comum, lançar um novo olhar ao conjunto de
conhecimentos e valores que já se têm como definitivos.
Não é apenas papel da Filosofia, oferecer um tipo de formação que
tenha por pressuposto, contribuir com a formação ética dos jovens. É na verdade
papel do conjunto das disciplinas e da sociedade como um todo.
Cabe então a Filosofia a tarefa de análise, de reconstrução racional e de
crítica, a partir da compreensão de que tomar posições diante de textos de
qualquer tipo e emitir opiniões acerca deles é uma necessidade para o exercício
da cidadania.
2. Objetivo Geral:
Diante dos conceitos hegemônicos, prontos, acabados, herdados e
forjados historicamente no meio social, que impõe uma cultura desprovida de
qualquer pensamento crítico; objetivamos, de forma dialógica e dinâmica,
mediar e incentivar o aluno a explicitar e refletir as suas idéias, fundamentá-las e
avaliá-las.
3) Conteúdos estruturantes e básicos:
Os conteúdos apresentados nesse planejamento seguem as orientações
da DCE de Filosofia, o qual organizou-se também o livro didático público de
Filosofia, a partir de conteúdos denominados conteúdos estruturantes, ou seja,
conteúdos que se constituíram historicamente e são basilares para o ensino de
filosofia.
1º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTES
CONTEÚDO BÁSICO
MITO E FILOSOFIA Introdução
Mito e filosofia
O deserto do real
Ironia e Filosofia
TEORIA DO
CONHECIMENTO
Introdução
O problema do conhecimento
Filosofia e Método
Perspectivas do conhecimento
2º ANO
ÉTICA A virtude em Aristóteles e Sêneca
Amizade
Liberdade
Liberdade em Satre
FILOSOFIA POLITICA Em busca da essência do político
A política em Maquiavel
Política e Violência
A democracia em questão
3º ANO
FILOSOFIA DA CIENCIA O progresso da ciência
Pensar a ciência
Bioética
ESTÉTICA Pensar a beleza
A universalidade do gosto
Necessidade ou fim da arte?
O cinema e uma nova percepção
4 . Metodologia da Disciplina:
Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de
Filosofia, as aulas serão no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade,
analisar, comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem como ouvir e respeitar
as de outrem configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as atividades
nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização
propriamente dita (através de um problema, questionamentos dos próprios
alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.), aulas expositivas (com abertura ao
debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico - ou que possam dar
margem à reflexão de cunho filosófico. Redação e apresentação de trabalhos, em
que os alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas
investigados através da criação de conceitos. Dessa forma, cremos estar
caminhando em direção ao desenvolvimento de valores importantes para a
formação do estudante do ensino médio: solidariedade, responsabilidade e
compromisso pessoal.
5 – AVALIAÇÃO:
A avaliação será sempre diagnostica, priorizando o desenvolvimento
intelectual e humano dos educandos. O processo de avaliação deve contribuir
para a formação atuante dos alunos na sociedade e não apenas uma conduta
passiva e pouco reflexiva.
O próprio acesso de avaliação é passível de questionamento e
reformulação, uma vez que não esteja diagnosticada a construção do
conhecimento por parte dos alunos. Quando estiver apenas verificando ou
notificando estes alunos, esse processo não colabora para a legitima formação
desejada, mais sim uma formação excludente e falha.
6 – Bibliografia:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires.
Filosofando: Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.
__________. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
DIRETRIZ CURRICUlAR DE FILOSOFIA. Secretaria de Estado da Educação..
Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná: 2007.
13.29.11 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA –
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE
MATEMÁTICA
O ensino da Matemática para o Ensino Médio passou a ser visto “como
instrumento para a compreensão, a investigação, a inter-relação com o ambiente,
e seu papel de agente de modificações do indivíduo, provocando mais que
simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimento
político”.
Por outro lado, este texto de Diretriz Curricular resgata, para o processo
de ensino e aprendizagem, a importância do conteúdo matemático e da disciplina
Matemática. É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de
forma que “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine
claramente e comunique idéias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde
problemas matemáticos com segurança”.
Para tanto, o trabalho docente necessita emergir da disciplina
Matemática e ser organizado em torno do conteúdo matemático e, por
conseguinte, se faz necessário uma fundamentação teórica e metodológica.
Sendo assim, a partir de 2003, a SEED deflagrou um processo de
discussão coletiva com professores que atuam em salas de aula, nos diferentes
níveis e modalidades de ensino, com educadores dos Núcleos Regionais e das
equipes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação. O resultado desse
longo trabalho conjunto passa a constituir estas Diretrizes Curriculares, as quais
resgatam importantes considerações teórico-metodológicas para o ensino da
Matemática.
No contexto da educação, a filosofia da Educação matemática coloca
questões sobre o conteúdo a ser ensinado e o ser aprendido, necessitando de
análise e reflexão da filosofia da matemática sobre sua natureza e veracidade do
conhecimento, do valor matemático. Podendo assim fazer análise crítica e
reflexiva das propostas e ações educacionais no que se refere ao ensino e à
aprendizagem nos diferentes contextos: nas instituições públicas, nas famílias, na
rua, na mídia.
O centro da filosofia da Educação matemática e análise criticam sobre
idéias centrais que relacionam a pesquisa e o currículo ou a proposta pedagógica,
a fim de verificar se suas afirmações estão de acordo com os procedimentos
utilizados.
A educação matemática mostra-se importante quando ligada à
realidade, relacionada na ação/ reflexão/ação.
É função também da disciplina formar cidadãos autônomos, capazes
de resolver problemas e que essas decisões atinjam muitas pessoas.
Pôr fim cabe a matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o
conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja
possível a ele continuar aprendendo. Saber aprender é a condição básica para
prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida.
No contexto da educação matemática, adotou-se uma postura que
possibilite aos edudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação
de conceitos e formulação de idéias. A educação matemática configurou-se como
campo de estudos de modo que os professores encontraram fundamentação
teórica e metodológica para direcionar sua prática docente.
A educação matemática mostra-se importante quando ligada à
realidade, com isso apresenta ao aluno conhecimento de novas informações e
instrumentos para que seja possível continuar aprendendo.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
- Desenvolver a capacidade de o aluno utilizar a matemática como
instrumento de novas aprendizagens e como meio de interpretar a realidade;
- Incentivar a realização pessoal, o desenvolvimento de atitudes, de
autonomia e cooperação e o sentimento de segurança em relação ás próprias
capacidades matemáticas;
- Desenvolver conceitos e procedimentos com relação aos temas:
Números, Álgebra, Medidas, Geometria, Estatística, Contagem e Probabilidade,
bem como aplica-los na resolução de problemas matemáticos ou não.
- Melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem da Matemática;
- Fazer com que o estudante compreenda e se apropria da matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmo,
etc;
- Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral
do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
- A metodologia aplicada será através de: aulas dialogadas, estudo
dirigido, pesquisas, exercícios extraclasse, resolução de problemas trabalhados
em equipe.
- Os conteúdos serão desenvolvidos aproveitando situações da própria
realidade do aluno, permitindo que ele se familiarize com as diversas formas de
representação, assim como a etnomatemática, modelagem matemática, mídias
tecnológicas e história da matemática.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX
procuravam trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente
daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente
sintéticos, pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições
para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou
o campo de estudo da Educação Matemática (SCHUBRING, 2003).
Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final
do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área
começaram a se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática
Moderna, mais precisamente a partir da década de 1970.
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em
que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são
considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI &
LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou
indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática
(CARVALHO, 1991).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção,
porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino,
a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO,
2001), e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante
compreende e apropria-se da própria Matemática “concebida como um conjunto
de resultados, “métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL &
MIORIM, 2004, p. 70).
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento
matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua
formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma
visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos,
construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em
desenvolver- se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática
para tornar-se um educador matemático e um pesquisador em contínua formação.
Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as ideias centrais
que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar
desafios pedagógicos.
Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua
concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento levando em
consideração dois aspectos:
• pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria
dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos
se
encadeiam de forma linear, sequencial e sem contradições;
• pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento
progressivo
de elaboração, de modo a descobrirem-se suas hesitações, dúvidas,
contradições,
as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue
eliminar,
para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras
contradições
no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por
resolver.
(CARAÇA, 2002, p. XXIII).
Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático
voltado tanto para aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino
da Matemática. Isso implica olhar tanto do ponto de vista do ensinar e do
aprender Matemática, quanto de o seu fazer, do seu pensar e da sua construção
histórica, buscando compreendê-los (MEDEIROS, 1987).
Nas Diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de
estudos que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado
numa ação crítica que conceba a Matemática como atividade humana em
construção.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de ideias.
Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela
consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu
conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da
sociedade.
Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que
emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o
caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum
pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para
apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da
realidade (RAMOS, (2004).
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
Apontar a perspectiva da Educação Matemática para a elaboração
destas Diretriz implica em pensar na transposição didática que regula a ligação
entre a Matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar.Com base
nisso, discussões foram realizadas com os professores da Rede Pública Estadual
de Ensino, resultando na seleção dos conteúdos estruturantes apresentados a
seguir neste documento.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICO
Nestas Diretrizes, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com
os conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o
processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se
os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal,
“[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação
“solada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO,
(1993, p. 28).
No Ensino Fundamental, por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de
geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor
pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico
equações, elementos para abordá-los.
De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo
específico proporcionalidade pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico,
geometria plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades
de ampliação e redução de figuras geométricas.
Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também
são básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes
nas informações das pesquisas estatísticas.
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão
aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor
pode buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de
juros simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial
e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de
tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a
prática docente, das quais destacamos:
• resolução de problemas;
• modelagem matemática;
• mídias tecnológicas;
• etnomatemática;
• história da Matemática;
• investigações matemáticas.
A seguir, são apresentadas considerações sobre as tendências
metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as
quais têm grau de importância similar entre si e complementam-se uma às outras.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos
para a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o
estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos
em novas situações, de modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003).
O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a
resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios.
Isso torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a
modelos clássicos. A resolução de problemas possibilita compreender os
argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser
apreendido pelos sujeitos
do processo de ensino e aprendizagem (SCHOENFELD, 1997).
Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual os alunos
pensem
sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia,
apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de
recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece a formação do
pensamento matemático, livre do apego às regras. O aluno pode lançar mão de
recursos como a oralidade, o desenho e outros, até se sentir à vontade para
utilizar sinais matemáticos (SMOLE
& DINIZ, 2001).
As etapas da resolução de problemas são: compreender o problema;
destacar informações, dados importantes do problema, para a sua resolução;
elaborar um plano de resolução; executar o plano; conferir resultados;
estabelecer nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável
(POLYA, 2006).
ETNOMATEMÁTICA
A etnomatemática surgiu em meados da década de 1970, quando
Ubiratan D’Ambrósio propôs que os programas educacionais enfatizassem as
matemáticas produzidas pelas diferentes culturas. O papel da etnomatemática é
reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o
conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas vários e
distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas
são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas
que emergem dos ambientes culturais.
Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da
Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos
estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e
respeitar as raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes
do outro, mas, num processo de síntese, reforçar suas próprias raízes”
(D`AMBROSIO, 2001, p. 42), tendo em vista aspectos como “memória cultural,
códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir” (id.
1998, p. 18).
Considerando o aspecto cognitivo, releva-se que o aluno é capaz
de reunir
situações novas com experiências anteriores, adaptando essas às
novas circunstâncias e ampliando seus fazeres e saberes. “Graças a um
elaborado sistema de comunicação, as maneiras e modos de lidar com situações
vão sendo compartilhadas, transmitidas e difundidas” (D’AMBROSIO, 2001, p.
32).
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com
essa
questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais
e relações de produção e trabalho.
MODELAGEM MATEMÁTICA
A modelagem matemática tem como pressuposto a
problematização de situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a
valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que
sugerem questionamentos sobre situações de vida.
Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários, sejam eles
físicos, biológicos e sociais, constituem elementos para análises críticas e
compreensões diversas de mundo. Assim sendo, “a modelagem Matemática
consiste na arte de transformar problemas reais com os problemas
matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo
real” (BASSANEZI, 2006, p. 16).
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a
intervenção
do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive,
por isso, contribui para sua formação crítica.
Partindo de uma situação prática e seus questionamentos, o aluno
poderá
encontrar modelos matemáticos que respondam essas questões.O
modelo matemático buscado deverá ser compatível com o conhecimento do
aluno, sem desconsiderar novas oportunidades de aprendizagem, para que ele
possa sofisticar a matemática conhecida a priori.
“A modelagem matemática é, assim, uma arte, ao formular, resolver e
elaborar expressões que valham não apenas para uma solução particular, mas que
também sirvam, posteriormente, como suporte para outras aplicações e teorias”
(id.ibid; p. 13).
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por
aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e
potencializam o processo pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas
questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às
possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas
(BORBA, 1999). Atividades com lápis e papel ou mesmo quadro e giz, para
construir gráficos, por exemplo, se forem feitas com o uso dos computadores,
permitem ao estudante ampliar suas possibilidades de observação e
investigação, porque algumas etapas formais do processo construtivo são
sintetizadas (D’AMBROSIO & BARROS, 1988).
Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as
calculadoras,
os aplicativos da Internet, entre outros, têm favorecido as
experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de
problemas. Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e
professores a visualizarem, generalizarem e representarem o fazer
matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem
construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma
dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática.
As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no
desenvolvimento
de ações em Educação Matemática. Abordar atividades
matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental
da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os
estudantes argumentam e conjecturam sobre as atividades com as quais se
envolvem na experimentação (BORBA & PENTEADO, 2001).
A Internet é um recurso que favorece a formação de comunidades
virtuais Que,relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem
(TAJRA, (2002). Muitas delas, no campo da Matemática, envolvem professores,
alunos E outros interessados na área. No Paraná, o site da disciplina de
Matemática (http://matematica.seed.pr.gov.br), do Portal Dia-a-dia Educação
(http://www.Diaadiaeducacao. pr.gov.br), é uma das iniciativas voltadas ao uso
desse recurso, O qual tem por objetivo informar e formar os professores da Rede
Estadual e
Programar as tecnologias na prática pedagógica.O trabalho com as
mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e Aprender, e valoriza o
processo de produção de conhecimentos.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
Amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos De
estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua
Compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações
sociais. Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares,
para a Educação Básica da Rede Pública Estadual são:
• Números e Álgebra
• Grandezas e Medidas
• Geometrias
• Funções
• Tratamento da informação
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e
Álgebra se Desdobra nos seguintes conteúdos:
• conjuntos numéricos e operações
• equações e inequações
• polinômios
• proporcionalidade
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se
desdobram nos seguintes conteúdos:
• números reais
• números complexos
• sistemas lineares
• matrizes e determinantes
• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
• polinômios
Os números estão presentes na vida do homem desde tempos “remotos
como “os do começo da idade da pedra, o paleolítico” (STRUIK, 1997, p. 29). A
passagem do estágio de coleta para a produção de alimentos, por meio da
atividade Agrícola, foi uma transformação fundamental, que gerou progressos
acerca do Conhecimento de valores numéricos e de relações espaciais.
O advento da agricultura teve por conseqüência a criação de novos
modos de vida. Homem passou a fixar moradia nos lugares de terra fértil e,
gradualmente, desenvolveu ofícios como a cerâmica, a carpintaria e a tecelagem.
A partir de Então, passou a desenvolver, também, um senso de contagem
expresso em Registros numéricos por agrupamentos, entalhes em paus, nós em
cordas, seixos ou conchas em grupos. Esses métodos favoreceram o surgimento
de símbolos especiais, tanto para a contagem quanto para a escrita.
Essas idéias de contagem evoluíram, de modo que outros povos
adotaram conceitos e criaram seus sistemas de numeração. Entre eles, estavam os
sumérios, os babilônios, egípcios, gregos, romanos, hebreus, maias, chineses,
indianos e Árabes.
O atual sistema de numeração, formado pelos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9, iniciaram com os números 1 e 2, quando o homem percebeu
“diferenças “nítidas entre a unidade, o par e a pluralidade” (IFRAH, 1994, p. 17).
Na medida em que ampliou seu conhecimento e se deparou com a complexidade
de problemas, criou os demais algarismos. Ocorreram avanços na sua
sistematização e hoje há diferentes formas de ler os números, organizados nos
seguintes conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais e
complexos. O atual sistema de numeração, denominado indo-arábico,
configurou-se conforme a integração entre povos do ocidente e do oriente,
sobretudo em atividades comerciais do século XIII. No entanto, a ciência
Matemática não se resumiu à aplicação prática, também desenvolveu-se por
tendências relacionadas ao pensamento abstrato. Assim, a aritmética ganhou
novas configurações, de modo que, gradualmente, a ciência Matemática passou a
ter um ramo denominado álgebra. A história da Matemática registra, entre os
babilônios, cerca de 2000 a.C., a existência de uma “aritmética transformada
numa álgebra bem estabelecida” (STRUIK, 1997, p. 58), proveniente do uso de
escritas que se manifestavam vinculadas aos conceitos expressos por meio de
ideogramas. A álgebra é um campo do conhecimento matemático que se formou
sob contribuições de diversas culturas. Pode-se mencionar a álgebra egípcia,
babilônica, grega, chinesa, hindu, arábica e da cultura européia renascentista.
Cada uma
evidenciou elementos característicos que expressam o pensamento
algébrico de cada cultura. Com Diofanto, no século III d.C., fez-se o primeiro
uso sistemático de símbolos algébricos. Tal sistematização foi significativa, pois
estabeleceu uma notação algébrica bem desenvolvida para resolver problemas
mais complexos, Antes não abordados.
A partir do século VII, com a chegada dos árabes à Europa, houve novo
avanço em relação ao conhecimento algébrico, pois surgiram tratados que o
ampliaram, até os primeiros tempos da Renascença. Devido a sua
significativa aplicação, tal conhecimento foi incorporado à cultura européia e
recebeu denominações diversas, como: álgebra, álgebra etc. (CARAÇA,
2002).As produções matemáticas do século XVII ao XIX procuravam atender às
Demandas de algumas áreas de atividades humanas, sobretudo as comerciais e as
da administração pública. Isso fez com que a álgebra alcançasse um novo
estágio de desenvolvimento. Surgiram, então, regras que propiciaram solucionar
equações cúbicas e discutir o número de raízes de equações de grau maior que
três. Também, usaram-se, pela primeira vez, os números imaginários na tentativa
de encontrar raízes quadradas de números negativos, nascendo, assim, a teoria
das equações algébricas.A álgebra e os números passam a fazer parte do
conhecimento escolar, sendo que, no cenário educacional brasileiro, seu ensino
foi influenciado pelas produções didáticas européias do século XVIII, na forma
de aulas avulsas em matérias
denominadas Aritmética e Álgebra. Quanto às expectativas de ensino e
de aprendizagem desse Conteúdo Estruturante espera-se que, no Ensino
Fundamental, os alunos compreendam:
• sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica;
• os conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação
e
radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros,
Racionais, irracionais e reais e suas propriedades;
• o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e
dos números decimais e as suas operações.
Nesse mesmo nível de ensino, é necessário ainda que haja articulação
entre a álgebra e os números, de modo que o aluno:
• compreenda o conceito de incógnita;
• realize a escrita de uma situação problema na linguagem matemática;
• reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações,
sistemas
de equações;
• diferencie e realize operações com monômios, binômios, trinômios e
Polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais.
No Ensino Médio, há necessidade de aprofundar o estudo dos números,
de modo a ampliar o conhecimento e domínio deste conteúdo para que o aluno:
• compreenda os números complexos e suas operações;
• conceitue e interprete matrizes e suas operações;
• conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se
realizam
por meio de determinante;
• identifique e realize operações com polinômios;
• identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações -
inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.
O conceito de álgebra é muito abrangente e possui uma linguagem
permeada
por convenções diversas de modo que o conhecimento algébrico não
pode ser
Concebido pela simples manipulação dos conteúdos abordados
isoladamente.
Defende-se uma abordagem pedagógica que os articule, na qual os
conceitos se complementem e tragam significado aos conteúdos abordados.
Na Educação Básica, é preciso estabelecer uma relação intrínseca entre
pensamento e linguagem, ou seja, a linguagem algébrica entendida como
expressão do pensamento matemático. “Pensar algebricamente é produzir
significado Para situações em termos de números e operações aritméticas (e
igualdades ou (“Desigualdades) e, com base nisso, transformar as expressões
obtidas” (LINS, 1997, p. 151).
Da mesma forma, a abordagem dos números pode se tornar muito
interessante, a depender da condução do processo pedagógico. Os números são
Deve-se compreender que os números estão inseridos em contextos articulados
com os demais conteúdos da Matemática. Os números se encontram nas
abstrações oriundas não só do Conteúdo Estruturante Números e Álgebra, como
também: das geometrias, das funções, do tratamento da informação, das
grandezas e medidas.
Na Educação Básica, no contexto da Educação Matemática, é
necessário que os Números e a Álgebra sejam compreendidos de forma ampla,
para que se Analisem e descrevam relações em vários contextos onde se situam
as abordagens matemáticas, explorando os significados que possam ser
produzidos a partir Destes conteúdos.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e
Medidas englobam os seguintes conteúdos:
• sistema monetário
• medidas de comprimento
• medidas de massa
• medidas de tempo
• medidas derivadas: áreas e volumes
• medidas de ângulos
• medidas de temperatura
• medidas de velocidade
• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações
trigonométricas nos triângulos
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas
aprofundam
e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental:
• medidas de massa
• medidas derivadas: área e volume
• medidas de informática
• medidas de energia
• medidas de grandezas vetoriais
• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo
retângulo
e a trigonometria na circunferência
O homem, no decorrer da história, deparou-se com noções de maior e
menor, de antes e depois, e com isso passou a realizar comparações entre espaços
e entre períodos de tempo, necessitando estabelecer valores qualitativos e
quantitativos.
Ou seja, para que pudesse ter uma visão da realidade, o ser humano
precisou Medir e criar instrumentos de medida. “A ação de medir é uma
faculdade inerente “Ao homem, faz parte de seus atributos de inteligência”
(SILVA, 2004, p. 35). Para Machado, “a necessidade de medir é quase tão antiga
quanto à necessidade de “contar” (2000, p. 08).
Desde as primeiras civilizações, as medidas se tornaram a linguagem
Fundamental à realização dos negócios no mundo do comércio. Elas podem ser
consideradas um dos principais fatores que sustentaram e fortaleceram as
sociedades pelas relações estabelecidas por meio das compras e vendas, pela
criação dos padrões que mensuram a produção e pelo suporte dimensional para
as
ciências e a tecnologia (SILVA, 2004). A Matemática é a linguagem
das grandezas, e esta, por sua vez, implica na noção de medida (HOGBEN,
1950).
Para se chegar ao sistema de medidas tal como se conhece hoje, muita
sociedades criaram seus próprios sistemas, denominados de sistemas pré-
métricos. Com o passar do tempo, verificou-se a necessidade de padronizar os
sistemas de medidas devido à intensificação das relações sociais e econômicas,
isto é, Da expansão do comércio e o surgimento do mercantilismo. Muitas foram
as tentativas, bem como muitas pessoas, de vários países, dedicaram-se a estudos
para conquistar tal unificação e chegar a um sistema métrico padrão. Uma
proposta de unificação de pesos e medidas foi votada pela Assembléia da França,
em 1790. Após tal consenso, as medidas tornaram-se padronizadas. Esse sistema
adotou, inicialmente, três unidades básicas de medida: o metro, O litro e o
quilograma. O Brasil adotou o sistema métrico em 1872. Após esse período
ocorreu algumas alterações em relação aos elementos usados para definir
algumas medidas, entre elas a de comprimento e a de tempo, até chegar às
unidades de base do Sistema Internacional de Unidades – SI. Já o conhecimento
sobre o sistema monetário é necessário para que o aluno da Educação Básica
tenha condições de estabelecer relações entre o conjunto de moedas legais em
circulação em diferentes países. Entretanto, prima-se que o Aluno conheça
primeiro, o sistema monetário do país onde vive. Manejar o sistema monetário é
inteirar-se das situações que mensuram o valor das mercadorias, possibilidade
para discutir o valor do trabalho e meio para entender decisões de ordem
econômica do país. Quanto à informática, não se pode negar a sua presença no
campo educacional, materializada pelo computador. Termos como bit, bytes,
kilobytes, megabytes, gigabytes ou terabytes, medidas que representam a
capacidade
De armazenamento temporário ou permanente de um computador,
passam a fazer parte da linguagem do aluno. É necessário, então, abordá-los nas
aulas de Matemática, pois contribui para compreensão de significados
matemáticos e o conhecimento sobre a tecnologia.
Com a Trigonometria integrando o Conteúdo Estruturante Grandezas e
Medidas, Pretende-se contemplar as relações entre as medidas dos lados e dos
ângulos de um triângulo, relações essas desenvolvidas a partir da necessidade do
homem de determinar, por exemplo, distâncias inacessíveis (a altura das
pirâmides, distância (entre os astros, largura de rios, etc.).
O Conteúdo de Grandezas e Medidas favorece o diálogo entre as
pessoas, Estados e diferentes países. Na Educação Básica, deve ser abordada no
contexto dos demais conteúdos matemáticos.
GEOMETRIAS
Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante
Geometrias se desdobra nos seguintes conteúdos:
• geometria plana
• geometria espacial
• geometria analítica
• noções básicas de geometrias não-euclidianas
As idéias geométricas abstraídas das formas da natureza, que aparecem
tanto na vida inanimada como na vida orgânica e nos objetos produzidos pelas
diversas culturas influenciaram muito o desenvolvimento humano. Em torno dos
anos 300 a.C., Euclides sistematizou o conhecimento geométrico, na obra já
citada elementos. Seus registros formalizaram o conhecimento geométrico da
época e deram cientificidade à Matemática. Nessa obra, o conhecimento
geométrico é organizado com coesão lógica e concisão de forma, constituindo a
Geometria Euclidiana que engloba tanto a geometria plana quanto a espacial.Pela
maneira como são postas suas bases e pelo rigor das demonstrações, a geometria
euclidiana se caracteriza como modelo lógico para as outras ciências Físicas. A
obra de Euclides tem uma importância excepcional na história da Matemática e
exerce influência até os dias atuais, inclusive no âmbito escolar.
Na primeira metade do século XVII, o conhecimento geométrico
recebeu
nova abordagem com a geometria analítica que trouxe uma dinâmica
diferente à Matemática. A Europa vivia uma transição política e econômica e o
modo de Produção capitalista, emergente, requeria das ciências novos
conhecimentos. Buscavam-se conhecimentos mais avançados no campo da
astronomia e da mecânica. Era preciso que a Matemática resolvesse cálculos
como, por exemplo, de distância entre pontos, coordenadas de ponto que divide
um segmento conforme
uma razão dada, determinação de pontos de intersecção de curvas,
discussão de curvas, etc. (ALEKSANDROV, 1976, p. 225). Por meio da
geometria analítica, tais problemas eram solucionados.
O conhecimento geométrico ganhou mais uma face no final do século
XVIII e início do século XIX, com os estudos de Bolyai, Lobachevsky, Riemann
e Gauss. Surgiam as geometrias não-euclidianas, que trouxeram uma nova
maneira de ver e conceber o conhecimento geométrico.
Muitos problemas do cotidiano e do mundo científico só são resolvidos
pelas geometrias não-euclidianas. Um exemplo são os estudos que resultaram na
Teoria da Relatividade, em que a geometria do espaço, usada por Albert
Einstein, foi uma geometria não-euclidiana, de modo que conceitos, como “a luz
se propaga ao longo de geodésias2 e a curvatura do espaço é determinada pela
natureza da matéria “que o preenche” (COURANT & ROBBINS, 2000, p. 276),
foram fundamentais.
O Conteúdo Estruturante Geometrias, no Ensino Fundamental, tem o
espaço como referência, de modo que o aluno consiga analisá-lo e perceber seus
objetos para, então, representá-lo. Neste nível de ensino, o aluno deve
compreender:
• os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plana; paralelismo e
perpendicular ismo; estrutura e dimensões das figuras geométricas planas e seus
elementos fundamentais; cálculos geométricos: perímetro e área, diferentes
unidades de medidas e suas conversões; representação cartesiana
e confecção de gráficos;
• geometria espacial: nomenclatura, estrutura e dimensões dos sólidos
Geométricos e cálculos de medida de arestas, área das faces, área total e volume
de prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e prismas triangulares (base
triângulo retângulo), incluindo conversões;
• geometria analítica: noções de geometria analítica utilizando o
sistema cartesiano;
• noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva (pontos de
fuga (E linhas do horizonte); geometria topológica (conceitos de interior,
exterior, (fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e
fechados) e noção de geometria dos fractais.
No Ensino Médio, deve-se garantir ao aluno o aprofundamento dos
conceitos da geometria plana e espacial em um nível de abstração mais
complexo. Nesse nível de ensino, os alunos realizam análises dos elementos que
estruturam a geometria euclidiana, através da representação algébrica, ou seja, a
geometria analítica plana. Neste caso, é imprescindível o estudo das distâncias
entre pontos, retas e circunferências; equações da reta, do plano e da
circunferência; cálculos de área de figuras geométricas no plano e estudo de
posições.
Assim, é necessário conhecer as demonstrações das fórmulas, teoremas,
conhecer e aplicar as regras e convenções matemáticas, tanto no estudo da
geometria de posição como no cálculo de área de figuras geométricas planas e
espaciais e de volume de sólidos geométricos, em especial de prismas, pirâmides
(tetraedro), cilindro, cone e esfera.
Também, no Ensino Médio, aprofundam-se os estudos das noções de
geometrias não-euclidianas ao abordar a geometria dos fractais, geometria
hiperbólica e elíptica. Na geometria dos fractais, pode-se explorar: o floco de
neve e a curva de Koch; triângulo e tapete de Sierpinski, conduzindo o aluno a
refletir e observar o senso estético presente nessas entidades geométricas,
estendendo para as suas propriedades, através da “regularidade harmoniosa nas
suas próprias “irregularidades” (BARBOSA, 2005, p. 14).
Para abordar os conceitos elementares da geometria hiperbólica, uma
possibilidade é através do postulado de Lobachevsky (partindo do conceito de
pseudo-esfera, pontos ideais, triângulo hiperbólico e a soma de seus ângulos
(internos). Já na apresentação da geometria elíptica, fundamentá-la através do
seu
desenvolvimento histórico e abordar: postulado de Riemann; curva na
superfície esférica e discutir o conceito de geodésica; círculos máximos e
círculos menores; distância na superfície esférica; ângulo esférico; triângulo
esférico e a soma das medidas de seus ângulos internos; classificação dos
triângulos esféricos quanto À medida dos lados e dos ângulos; os conceitos
referentes à superfície da Terra: pólos, equador, meridianos, paralelos e as
direções de movimento.As abordagens das Geometrias: fractal, hiperbólico e
elíptico não se encerra, unicamente, nos conteúdos aqui elencados. Desde que
explore conceitos básicos, o professor tem a liberdade de investigar e realizar
outras abordagens.
Os conceitos destes conteúdos são fundamentais para que o aluno do
Ensino Médio amplie seu conhecimento e pensamento geométrico.Na Educação
Básica, a Educação Matemática valoriza os conhecimentos geométricos, que não
devem ser rigidamente separados da aritmética e da álgebra. Interliga-se com a
aritmética e com a álgebra “porque os objetos e relações dela correspondem aos
das outras; assim sendo, conceitos, propriedades e questões aritméticas ou
algébricas podem ser clarificados pela geometria, que realiza a “tradução para o
aprendiz” (LORENZATO, 1995, p. 07).
Entende-se que a valorização de definições, as abordagens de
enunciados e as demonstrações de seus resultados são inerentes ao conhecimento
geométrico. No entanto, tais práticas devem favorecer a compreensão do objeto e
não reduzir-se apenas às demonstrações geométricas em seus aspectos formais.
FUNÇÕES
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba
os Seguintes conteúdos:
• função afim
• função quadrática
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os
conteúdos:
• função afim
• função quadrática
• função polinomial
• função exponencial
• função logarítmica
• função trigonométrica
• função modular
• progressão aritmética
• progressão geométrica
Como conteúdo da Matemática, as Funções tiveram diversos conceitos,
nem Todos abordados em sala de aula. Na Antiguidade, funções eram: Na Idade
Moderna, o aprimoramento dos instrumentos de medida inspirou Matemáticos a
estudarem as noções de funções pela experiência e observação, o Que contribuiu
para a evolução do conceito. Desenvolveram-se, então, o tratamento
Quantitativo, as equações em x e y no tratamento das relações de dependência, as
Noções de curva nos movimentos e fenômenos mecânicos, as taxas de mudança
De quantidade, as imagens geométricas e a linguagem simbólica.
No período de sua sistematização, ocorreram as primeiras aproximações
do
Conceito de função com a álgebra, quando a função passou a ser
expressa por notação algébrica (ZUFFI, 2001). Assim, o conceito de funções
passou a ter maior abrangência. Avançou aos campos do cálculo diferencial e da
análise matemática,
o que contribuiu para o estudo de cálculos que envolvem a noção de
infinito, fundamental para o desenvolvimento da teoria das funções complexas.
O Conteúdo de Funções simbolizou os primeiros sinais de
modernização do ensino de Matemática. No primeiro encontro de professores
ocorrido em 1864, na atual Alemanha, já se discutia o caráter estático da
Matemática originado das engenharias e considerava-se que o Conteúdo de
Funções poderia inserir mais Dinamicidade no ensino da Matemática.
De 1880 a 1959, a idéia de que o conceito de função deveria estar
contemplado no currículo de Matemática foi amplamente debatida porque
permitia “estabelecer uma correspondência entre as leis matemáticas e as
leis geométricas, entre as expressões analíticas e os lugares geométricos
(conjunto de todos os pontos que gozam de uma mesma propriedade)”
(CARAÇA, 2002, p. 130-131).
Na Educação Básica, o aluno deve compreender que as Funções estão
presentes nas diversas áreas do conhecimento e modelam matematicamente
situações que, pela resolução de problemas, auxiliam o homem em suas
atividades.
As Funções devem ser vistas como construção histórica e dinâmica,
capaz de provocar mobilidade às explorações matemáticas, por conta da
variabilidade e da possibilidade de análise do seu objeto de estudo e por sua
atuação em outros conteúdos específicos da Matemática. Tal mobilidade oferece
ao aluno a noção analítica de leitura do objeto matemático.
No Ensino Fundamental, na abordagem do Conteúdo Estruturante
Função é
necessário que o aluno elabore o conhecimento da relação de
dependência entre duas grandezas. É preciso que compreenda a estreita relação
das funções com a Álgebra, o que permite a solução de problemas que
envolvem números não Conhecidos.O aluno do Ensino Fundamental deve
conhecer as relações entre variável independente e dependente, os valores
numéricos de uma função, a representação gráfica das funções afins e
quadráticas, perceber a diferença entre função crescente e decrescente. Uma
maneira de favorecer a construção de tais conhecimentos é a
utilização de situações-problema. As abordagens do Conteúdo Funções
no Ensino Médio devem ser ampliadas e aprofundadas de modo que o aluno
consiga identificar regularidades, estabelecer generalizações e apropriar-se da
linguagem matemática para descrever e interpretar fenômenos ligados à
Matemática e a outras áreas do conhecimento. O estudo das Funções ganha
relevância na leitura e interpretação da linguagem gráfica que favorece a
compreensão do significado das variações das grandezas envolvidas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da
Informação engloba os seguintes conteúdos:
• noções de probabilidade
• estatística
• matemática financeira
• noções de análise combinatória
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da
Informação
engloba os conteúdos:
• análise combinatória
• binômio de Newton
• estatística
• probabilidade
• matemática financeira
Pode-se dizer que a estatística se iniciou no século XVII, em estudos
sobre as taxas de mortalidade, os quais serviram aos governos para coletar
informações relativas a número de nascimentos, casamentos e dados sobre
migração, entre outras. A estatística, então, tornou-se um conteúdo matemático
importante ao ter seus conceitos aplicados em vários campos do conhecimento.
Entre eles destacam-se: as Ciências Sociais, a Genética e a Psicologia. Pela
necessidade de quantificar os dados coletados nas pesquisas, a aplicabilidade de
métodos estatísticos se tornou essencial. Como resultado, novos conceitos como
os de correlação e regressão
foram introduzidos na Matemática. Os primeiros estudos sobre
estatística contribuíram para a abordagem de questões que envolvem a
probabilidade de ocorrência de eventos. Soma-se a isso o interesse pelos jogos e
a organização de companhias de seguros. Assim, surgiram as sistematizações
sobre a Teoria das Probabilidades (RONAM, 1997).
Nesse período, Blaise Pascal escreveu seu tratado sobre o triângulo
aritmético, formado por coeficientes binomiais. As descobertas de Pascal foram
úteis para desenvolver cálculos probabilísticos.
Outra importante pesquisa para a Matemática foi a das séries infinitas
de Isaac Newton, que o levou a outras investigações, resultando na criação das
séries binomiais.
Estudos desenvolvidos por Leibniz, para encontrar um método pelo
qual fosse possível abstrair conhecimentos para compreender o
universo,conduziram a produção de novos conhecimentos matemáticos, tais
como as permutações e combinações, constituindo a análise combinatória
(STRUIK, 1997, p. 181).
O Tratamento da Informação é um conteúdo estruturante que contribui
para o desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos ocorridos na
sociedade e para interpretação de tabelas e gráficos que, de modo geral, são
usados para apresentar ou descrever informações.
Na Educação Básica, propõe-se que o trabalho com estatística se faça
por meio de um processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie dados
desde sua coleta até os cálculos finais. “É o estudante que busca, seleciona, faz
conjecturas, analisa e interpreta as informações para, em seguida, apresentá-las
para o grupo, “sua classe ou sua comunidade” (WODEWOTZKI & JACOBINI,
2004, p. 233).
Os conceitos estatísticos devem servir de aporte aos conceitos de
outros
conteúdos, com os quais sejam estabelecidos vínculos para quantificar,
qualificar, selecionar, analisar e contextualizar informações, de maneira que
sejam incorporadas às experiências do cotidiano.
Ao final do Ensino Fundamental, é importante o aluno conhecer
fundamentos básicos de Matemática que permitam ler e interpretar tabelas e
gráficos, conhecer dados estatísticos, conhecer a ocorrência de eventos em um
universo de
possibilidades, cálculos de porcentagem e juros simples. Por isso, é
necessário que o aluno colete dados, organize-os em tabelas segundo o conceito
de freqüência e avance para as contagens, os cálculos de média, freqüência
relativa, frequência acumulada, mediana e moda. Da mesma forma, é necessário
o aluno compreender o conceito de eventos, universo de possibilidades e os
cálculos dos eventos sobre as possibilidades. A partir dos cálculos, deve ler e
interpretá-los, explorando, assim, No Ensino Médio, o conhecimento
denominado Tratamento da Informação é um meio para resolver problemas que
exigem análise e interpretação. Trata de problemas de contagem que exigem
cálculos elaborados e engloba uma grande variedade de técnicas de resolução, tal
como a análise combinatória, que abrange arranjos, permutações e combinações.
É importante que o aluno do Ensino Médio compreenda a matemática financeira
aplicada aos diversos ramos da atividade humana e sua influência nas decisões
de ordem pessoal e social. Tal importância relaciona-se o trato com dívidas, com
crediários à interpretação de descontos, à compreensão dos reajustes salariais, à
escolha de aplicações financeiras, entre outras.
Para o trabalho com o Conteúdo Estruturante Tratamento da
Informação, o aluno do Ensino Médio deve dominar os conceitos do conteúdo
binômio de
Newton, pré-requisito também para a compreensão do conjunto de
articulações que se estabelecem entre análise combinatória, estatística e
probabilidade. As propriedades do binômio de Newton são ricas em
agrupamentos, disposição de coeficientes em linhas e colunas e ideia de
conjuntos e subconjuntos. Tanto o teorema das colunas como o teorema das
diagonais trazem implícito o argumento binomial e o argumento combinatório, o
que possibilita articular esses conceitos com os presentes em outros conteúdos.
No cálculo de probabilidades, por exemplo, usa-se distribuição binomial quando
o experimento constitui uma sequência de ensaios ou tentativas independentes.
Os conteúdos de estatística e probabilidade, no Ensino Médio, devem
estar
inter-relacionados de modo que o estudante perceba as vinculações
entre os
mesmos, possibilitando a solução de problemas (LOPES &
FERREIRA, 2004, p. (02). A integração da probabilidade com a estatística
possibilita “um ensino com “características interdisciplinares”, de modo a
oferecer ao estudante conhecimentos menos fragmentados por meio de
experiências que propiciem observações e conclusões, contribuindo para a
formação do pensamento matemático.
Essa formação permite observar, por exemplo, que medidas estatísticas
– distribuição de frequências, medidas de posições, dispersão, assimetria e
curtose – não são fatos encerrados em si. Pela manifestação e/ou ocorrência das
ações e relações humanas, num dado espaço-tempo, o estudo da probabilidade
permite diferentes olhares sobre o mundo, o que leva a uma leitura diferenciada
daquela de determinismo e exatidão que, em geral, encontra-se na disciplina de
Matemática.
Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares de
Matemática deve estar presente em todas as séries da Educação Básica. Tais
conteúdos orientam o professor na sua prática docente de forma que um
Conteúdo Estruturante pode estar mais presente em uma série do que em outra.
Os conteúdos devem ser apresentados de modo que um seja abordado sob o
contexto de outro. Assim, os Conteúdos Estruturantes transitam entre si através
destas articulações.
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA –
ENSINO MÉDIO.
1º ANO DO ENSINO MÉDIO.
Números e Álgebra:
Números Reais;
Aplicação da teoria dos conjuntos;
Conjuntos numéricos;
Potenciação e radiciação;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
Grandezas e Medidas:
Medidas de Área;
Medidas de Informática;
Trigonometria.
Funções:
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Modular.
Geometrias:
Geometria Plana.
Tratamento da Informação:
Estatística;
Matemática Financeira.
2º ANO DO ENSINO MÉDIO.
Números e Álgebra:
Sistemas Lineares;
Matrizes e Determinantes.
Grandezas e Medidas:
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Energia;
Medidas de Informática.
Funções:
Funções Trigonométrica;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
Geometrias:
Geometria Analítica.
Tratamento da Informação:
Análise Combinatória;
Binômio de Newton.
3 º ANO DO ENSINO MÉDIO.
Números e Álgebra:
Polinômios;
Números complexos.
Grandezas e Medidas:
Medidas de Volume;
Medidas de Informática.
Funções:
Função Polinomial.
Geometrias:
Geometria Espacial;
Geometrias não- euclidianas.
Tratamento da Informação:
Estudo das Probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira.
AVALIACAO
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e
reflexão sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as
práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento
da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002).
Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve
acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e
discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
avaliação clara e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-
aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é
proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao
professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as
dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da
observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar
oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais
oportunidades devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração,
inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais
manipuláveis, computador e calculadora.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,
2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema
matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução
dos
problemas;
• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução
encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições
particulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem
adequada;
• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &
NOGUEIRA,
(2006, p. 29).
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes
da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados
nas aulas de Matemática.
Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a
pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da
aprendizagem.
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13.30.12 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DE
GEOGRAFIA- ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.
A geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o Espaço
Geográfico, espaço este, “produzido, apropriado pela sociedade, composto por
objetos (naturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticos e
econômicos) inter-relacionados”.
Cabe à Geografia enquanto disciplina, contribuir para uma leitura
crítica das contradições e conflitos de toda ordem, implícitos e explícitos no
Espaço Geográfico e fornecer subsídios que permitam ao aluno compreender a
realidade que o cerca em sua dimensão espacial, integrando os aspectos físicos e
humanos, e no contexto de suas transformações, velocidade e complexidade,
posto ser esta a contribuição específica da Geografia em qualquer análise, seja
relacionada ao ensino ou à pesquisa.
Para um ensino crítico de Geografia é preciso contemplar a realidade do
aluno. Será preciso conhecer esse aluno do ponto de vista social, cultural e
econômico, ou seja, conhecê-lo como sujeito. Partir da realidade do aluno, não é
o bastante para tornar o conteúdo significativo e interessante. É preciso colocar
esta realidade em relações mais amplas, com o próximo e o distante, no tempo e
no espaço, ou seja, abordar o conteúdo de um ponto de vista histórico e
relacional.
OBJETIVOS GERAIS
Entender através da Geopolítica como as relações de poder determinam
fronteiras, caracterizam paisagens e configuram as diferentes parcelas do espaço
geográfico, em qualquer escala.
Compreender o espaço em que está inserido a partir do entendimento
das relações de poder que ocorrem dentro e fora desse espaço, mas que de
alguma forma o determinam.
Perceber que a questão sócio-ambiental não se restringe apenas à flora e
à fauna, mas a interdependência das relações entre sociedade, componentes
físicos, químicos, bióticos, aspectos econômicos, sociais e culturais.
Entender que os problemas sócio-ambientais dizem respeito também as
questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,
materializadas no espaço geográfico.
Compreender o espaço geográfico sob a ótica da produção social e
cultural dos indivíduos da perspectiva das relações estabelecidas pela mobilidade
e composição dos grupos sociais.
Oportunizar ao educando a percepção e o entendimento da
reorganização do espaço e das mudanças ocorridas nele, a partir da relação
existente entre a sociedade e a natureza através do processo produtivo rural e
urbano.
Possibilitar que o aluno reflita sobre as questões ambientais, sociais,
políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico.
Conscientizar o aluno através da Educação do Campo da importância
que o campo tem para os outros seguimentos da sociedade, fazendo com que ele
valorize mais o seu meio, sendo este fundamental para a manutenção do
equilíbrio sócio-ambiental como um todo.
Conscientizar do valor e da importância que os costumes e tradições
indígena e africana contribuíram para a composição e formação da cultura
brasileira.
Desenvolver nos educandos uma consciência crítica do seu papel de
agente e fiscalizador fundamental na construção e prática da cidadania.
Entender o processo de configuração e organização do território
paranaense como fruto da ocupação histórica promovida pelos diversos grupos
étnicos que compõem o Estado do Paraná.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os
Conteúdos Estruturantes da Geografia para a Educação Básica, considerando que
o seu objeto de estudo/ensino é o espaço geográfico.
Entende-se por Conteúdos Estruturantes, os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo
e ensino. São, neste caso, dimensões geográficas da realidade a partir das quais
os conteúdos específicos devem ser abordados.
Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os
conteúdos estruturantes da Geografia devem considerar, em sua abordagem
teórico-metodológica, as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas,
analisadas em função das transformações políticas, econômicas, sociais e
culturais que marcam o atual período histórico.
Embora ultrapassem o campo da pesquisa geográfica e perpassem
outras áreas do conhecimento, tais conteúdos são constitutivos da disciplina de
Geografia, porque demarcam e articulam o que é próprio do conhecimento
geográfico escolar.
Essa especificidade geográfica é alcançada quando os conteúdos são
espacializados e tratados sob o quadro teórico conceitual de referência da
disciplina.
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A abordagem desse conteúdo estruturante enfatiza a apropriação do
meio natural pela sociedade, por meio das relações sociais e de trabalho, para a
construção de objetos técnicos que compõem as redes de produção e circulação
de mercadorias, pessoas, informações e capitais, o que tem causado uma intensa
mudança na construção do espaço.
Essa rede de produção/transformação e circulação avançou
tecnicamente, a ponto de criar espaços econômicos desiguais e influenciar nas
decisões de planejamento e organização espacial. Trata-se do aparecimento e do
crescimento das áreas das áreas industriais, urbanas, comerciais e agropecuárias;
da construção de rodovias, hidrovias, portos e aeroportos, e de meios de
comunicação como a televisão, a internet, entre outros.
Este conteúdo estruturante pode ser considerado uma importante forma
de análise para entender como se constitui o espaço geográfico. Afinal, as
relações Sociedade - Natureza são movidas pela produção da materialidade
necessária para a existência humana, e pelas relações sociais e de trabalho que
organizam essa produção. Tais fundamentos foram incorporados pela teoria da
Geografia quando a matriz teórica do materialismo histórico dialético passou a
integrar o pensamento geográfico.
Deve possibilitar ao aluno a compreensão sócio-histórica das relações
de produção capitalista, para que ele reflita sobre as questões socioambientais,
políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico. Sob tal
perspectiva, considera-se que o aluno é agente da construção do espaço e,
portanto, é também papel da geografia subsidiá-los para interferir
conscientemente na realidade.
A DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A dimensão Política do Espaço Geográfico engloba os interesses
relativos aos territórios e as relações de poder, que os envolvem. É o conteúdo
estruturante originalmente constitutivo de um dos principais campos do
conhecimento da Geografia e está relacionado de forma mais direta ao conceito
de território.
Conforme as Diretrizes Curriculares, no período em que a Geografia se
institucionalizou como ciência, no final do século XIX, o pensamento
geopolítico esteve relacionado ao poder exclusivo do Estado-Nação sobre o
território. No discurso geográfico de então, os conceitos de território e espaço se
confundiam, de modo a escamotear o caráter político do primeiro ao não se
colocar em discussão a complexidade das relações sociais e de poder, nas
diversas escalas geográficas, para definição de um território.
Hoje, uma análise geopolítica considera, também, as relações de poder
não institucionais e marginais sobre os territórios oficialmente delimitados e os
informalmente constituídos, nas mais diversas escalas geográficas. Por meio dos
estudos da geopolítica, pode-se entender como as relações de poder determinam
fronteiras (reais ou imaginárias),constroem e destroem a materialidade e
configuram as diversas parcelas do espaço geográfico, nos diferentes tempos
históricos.
Assim, o estudo deste conteúdo estruturante deve possibilitar que o
aluno compreenda o espaço onde vive a partir das relações estabelecidas entre os
territórios institucionais e entre os territórios que a eles se sobrepõem como
campos de forças sociais e políticas. Os alunos deverão entender as relações de
poder que os envolvem e de alguma forma os determinam, sem que haja,
necessariamente, uma institucionalização estatal, como preconizado pela
geografia política tradicional.
O trabalho pedagógico com este conteúdo estruturante deve considerar
recortes que enfoquem o local e o global, sem negligenciar a categoria analítica
espaço-temporal, ou seja, a interpretação histórica das relações geopolítica em
estudo.
A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
Este conteúdo estruturante perpassa outros campos do conhecimento, o
que remete à necessidade de situá-lo de modo a especificar qual seja o olhar
geográfico de que se trata.
A questão socioambiental é um sub-campo da Geografia e, como tal,
não constitui mais uma linha teórica dessa ciência/disciplina. Permite abordagem
complexa do temário geográfico, porque não se restringe aos estudos da flora e
da fauna, mas à interdependência das relações entre sociedade, elementos
naturais, aspectos econômicos, sociais e culturais.
Conforme Mendonça, o pensamento geográfico a respeito das questões
ambientais é marcado por dois períodos distintos: no primeiro, o ambiente era
tomado como sinônimo de natureza, conceito que prevaleceu desde a
estruturação científica da Geografia até meados do século XX. No segundo
momento, alguns geógrafos passaram a considerar a interação entre a sociedade
e a natureza, o que tornou ultrapassada a idéia majoritariamente descritiva do
ambiente natural. A partir dos anos de 1950, o ambiente – muitas vezes já
degradado – passou a ser objeto de estudo com vistas à sua recuperação e para
melhorar a qualidade de vida (MENDONÇA, 2001).
Os impasses ambientais que inquietaram o mundo de maneira mais
explícita, desde os anos de 1960, custaram a ganhar espaço no pensamento
geográfico.
A partir dos anos de 1980, tanto o acirramento dos problemas
ambientais quanto o engajamento de geógrafos físicos na militância de esquerda,
no Brasil e no mundo, levaram a Geografia a rever suas concepções, o que
resultou na busca e na formulação de novas bases teórico-metodológicas para a
abordagem do tema. Uma delas é que a crise ambiental contemporânea não pode
ser compreendida nem resolvida, segundo perspectivas que isolam sociedade de
natureza ou que ignoram uma delas.
A concepção de meio ambiente não exclui a sociedade, antes, implica
compreender que em seu contexto econômico, político e cultural estão processos
relativos às questões ambientais contemporâneas, de modo que a sociedade é
componente e sujeito dessa problemática. Ao entender ambiente pelos aspectos
sociais e econômicos, os problemas socioambientais passam a compor, também,
as questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,
materializadas no espaço geográfico.
A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
Esse conteúdo estruturante permite a análise do Espaço Geográfico sob
a ótica das relações culturais, bem como da constituição, distribuição e
mobilidade demográfica.
A abordagem cultural do espaço geográfico é entendida como um
campo de estudo da Geografia. Como tal, foi e ainda é uma importante área de
pesquisa acadêmica, porém, até o momento, menos presente na escola.
As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos
geográficos e são, portanto, parte do espaço, registros importantes para a
Geografia. A cidade e a rede urbana constituem-se em terreno fértil para esta
abordagem, pois são formadas por complexos e diversificados grupos culturais
(sociais e econômicos) que criam e recriam espaço geográfico mediante as
determinações das forças políticas hegemônicas e contra-hegemônicas.
Assim, os estudos sobre os aspectos culturais e demográficos do espaço
geográfico contribuem para a compreensão desse momento de intensa circulação
de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida. Em meio a essa
circulação está a construção cultural singular e também a coletiva, que pode
caracterizar-se tanto pela massificação da cultura quanto pelas manifestações
culturais de resistência. Por isso, mais do que estudar particularidades, este
conteúdo estruturante preocupa-se com os estudos da constituição demográfica e
produzem novas territorialidades, e com as relações político-econômicas que
influenciam essa dinâmica.
Assim, os quatro conteúdos estruturantes serão os fundamentos para a
organização e a abordagem dos conteúdos específicos que o professor registrará
em seu plano de trabalho docente.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para
cada série, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos
estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses
conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o
trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.
1º ANO
• A formação e transformação das paisagens.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração dos territórios.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2º ANO
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• O comércio e as implicações socioespaciais.
3º ANO
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização
do espaço geográfico.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS/
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia de ensino proposta deve permitir que os alunos se
apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo
de produção e transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos da
Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a
realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos
teóricos propostos.
Oportunizar ao aluno uma leitura crítica da realidade significa, também,
diversificar os encaminhamentos metodológicos dos conteúdos, com atividades
que exijam pesquisa, leitura, interpretação e análise de textos e mapas,
investigação (em campo sempre que possível), resolução de problemas e
exercícios de fixação, além de uma abordagem contemporânea dos conteúdos,
relacionando-os com problemáticas do presente, o que os tornará ainda mais
significativos para os alunos.
Os conteúdos, segundo as DCEs, devem ser tratados pedagogicamente a
partir das categorias de análise - relações Espaço - Temporal, relações Sociedade
- Natureza - e do quadro conceitual de referência da Geografia. Serão abordados,
com a mesma ênfase, nas dimensões geográficas da realidade - econômica,
política, socioambiental e cultural demográfica - aqui denominadas de conteúdos
estruturantes.
Em algumas situações, a depender do destaque que o professor
considerar necessário, um dos conteúdos estruturantes poderá ser mais
enfatizado, porém os demais não deixarão de ser contemplados.
A espacialização dos fatos, dinâmicas e processos geográficos, bem
como a explicação das localizações relacionais dos eventos em estudo são
próprias da análise geográfica da realidade. Nesse sentido, numa perspectiva
crítica, algumas perguntas devem orientar o pensamento geográfico e o trabalho
do professor tais como: onde?, Como é este lugar?, Por que este lugar é assim?,
Por que aqui e não em outro lugar?, Por que as coisas estão dispostas desta
maneira no espaço geográfico?, Qual o significado deste ordenamento espacial?,
Por que e como esses ordenamentos se distinguem de outros?
Tais perguntas, para respondê-las, é necessário compreender a
intencionalidade dos sujeitos (ações) que levou às escolhas das localizações; os
determinantes históricos, políticos, sociais, culturais e econômicos de tais ações;
as ralações que tais ordenamentos espaciais pressupõem nas diferentes escalas
geográficas e as contradições socioespaciais que o resultado desses
ordenamentos produz.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um processo contínuo, e estar sempre a serviço do
aluno, isso significa acompanhar o caminho que o aluno percorreu, descobrir
suas dificuldades e necessidades e alterar os rumos, se preciso for.
O professor de Geografia deve utilizar também como ferramentas uma
avaliação diagnóstica e perceptiva, para saber se o aluno é capaz de situar-se
corretamente no mundo, que saiba caracterizar a sua realidade e que seja mais
consciente do espaço em que vive, para que possa, então, reivindicar os seus
direitos sociais e políticos na sociedade.
A avaliação além de ser contínua e diagnóstica, deve ser ainda
somativa, pois já que notas são geralmente expressas em números, teremos que
utilizá-la também, para que possamos ter assim, o resultado final da avaliação.
Para isso, de acordo com as DCEs, destacam-se como os principais
critérios de avaliação em Geografia a formação dos conceitos geográficos
básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e
intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os
conceitos geográficos e assimilaram as relações Espaço - Temporais e Sociedade
- Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, não deve ser
somente a avaliação do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das
metodologias do professor, da seleção dos conteúdos, dos objetivos
estabelecidos e podem ser um referencial para o redimensionamento do trabalho
pedagógico.
A recuperação paralela será contínua e se fará através de observação e
análise, e se constatado de que o aluno não conseguiu absorver o aprendizado em
relação ao conteúdo dado, tão logo se realizará a recuperação a partir da
retomada de conteúdos em sala, trabalhos e atividades extra-classe e
reavaliações. A reavaliação será ofertada a todos os alunos que não atingiram a
média e também aqueles que quiserem tentar melhorar a sua nota e prevalecerá
sempre a maior.
REFERÊNCIAS
LUCIA MARINA e TÉRCIO. Geografia Geral e do Brasil. Ática, São
Paulo, 2009.
NASCIMENTO, Cláudio: Elaboração das Diretrizes Orçamentárias e
do Orçamento. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.
LEIS: 10639/03 e 133881/01
Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Geografia – 2008.
13.32.2 – HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-
BRASILEIRA (MUDAR PARA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR)
A Lei 10.639/2.003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Tal
dispositivo legal visa oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à
demanda da população afro-descendente de políticas de reparações e de
reconhecimento e de valorização de sua história, cultura, identidade.
Têm como meta o direito dos negros, de se reconhecerem na cultura
nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia,
individual e coletiva, seus pensamentos. Tem ainda como meta, o direito dos
negros, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos
níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por
professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos;
com formação para lidar com as tensas relações entre diferentes grupos étnicos-
raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e
povos indígenas.
A sociedade, de maneira geral, ignora o preconceito velado que existe
contra os descendentes africanos que tiveram uma significativa importância na
construção do nosso país. A Constituição Federal de 1.988, democratizou
plenamente as relações sociais, determinando que:" constitui objetivo
fundamental da República promover o bem de todos, sem preconceito de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Mas sabemos
que apenas a lei considerada abstratamente não é suficiente para a construção de
uma sociedade mais justa e fraterna, sendo imprescindível a participação de
todos no combate à discriminação.
No nosso cotidiano, são muitos os profissionais que não percebem os
conflitos raciais existentes e não compreendem em quais momentos no nosso
cotidiano, ocorrem atitudes discriminatórias e preconceituosas que impedem a
realização de uma sociedade democrática. É necessário que todos digamos não
ao racismo e que juntos promovamos o respeito mútuo, o respeito ao outro, e a
possibilidade de falarmos sobre as diferenças sem medo, sem receio e sem
preconceito. A questão das desigualdades não configura um problema dos e para
os negros(as), mas um desafio para a democracia brasileira.
O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
na Educação Básica, nos termos da Lei 10.639/2.003, refere-se, em especial, aos
componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil.
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins contemplará em todas as disciplinas
do currículo, em suas propostas pedagógicas e respectivos planejamentos, os
conteúdos que retrata a participação dos africanos e seus descendentes em
episódios da história do Brasil, na construção econômica, social e cultural da
nação, destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento,
de atuação profissional, de criação tecnológica e artística e de luta social.
13.32.2.1 –HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA, AFRO-
BRASILEIRA E INDÍGENA
Em decorrência da publicação da Lei nº 10.639/03 e Lei n° 11.645/08, que
estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e cultura afro brasileira,
africana e indígena nos estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de
Educação , o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e
Médio apresenta para o ano de 2011 o seguinte Plano de Ação:
PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2011-CEJFM
Objetivo Geral:
Trabalhar para o fortalecimento dos vários grupos que formam a matriz
cultural brasileira, diagnosticando na escola e em seu entorno os
movimentos sociais da comunidade, marcos históricos, a
contribuição destes para a cultura local, estadual e nacional e, ainda,
como o estudo da história e cultura afro-brasileira, africana e
indígena, pode contribuir na humanização de nossas relações
sociais.
Objetivos Específicos:
valorizar igualmente as diferentes e diversificadas raízes das identidades dos
distintos grupos que constituem o povo brasileiro;
discutir as relações étnicas, no Brasil, e analisar a assim designada
“democracia racial”;
dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as
ações estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente
desenvolvidas;
conhecer para aprender a respeitar as expressões culturais destes sujeitos que
juntamente com outras de diferentes raízes étnicas, compões a história e a
vida do nosso país;
analisar a África em relação aos seus conhecimentos construídos
historicamente;
proporcionar momentos de reflexão sobre a importância do negro e do
indígena para que alunos, professores, funcionários descendentes desses
povos, mirem-se positivamente a partir da história do seu povo;
sugerir novas propostas de trabalho para atualizar o Plano de Ação do PPP.
Ações a serem desenvolvidas pela Equipe Multidisciplinar:
cada componente da equipe multidisciplinar, buscar com seus pares de sua
área de conhecimento ou de trabalho, conteúdos e atividades possíveis de
serem desenvolvidas na escola sobre o assunto;
promover espaços para discussão e articulação do trabalho a ser realizado, em
sala de aula, junto aos professores;
selecionar materiais de estudo, reflexão e aplicação, para que todos os tipos
de preconceitos sejam trabalhados: princípios étnicos raciais (negros,
povos indígenas, quilombolas e demais povos e comunidades
tradicionais), gênero e diversidade sexual, múltiplas deficiências e outras
generalizações de preconceito;
reservar, na escola, um espaço para organização do acervo bibliográfico e
outros materiais a serem utilizados no referido trabalho, sendo de
conhecimento de todos os profissionais da escola;
organizar a mostra de trabalhos realizados durante o ano letivo sobre as
temáticas;
registro no portal dia a dia educação das ações significativas desenvolvidas na
escola;
elaborar uma lista de filmes e recortes de filmes, textos, literatura,
documentários, narrativas e sites para a socialização com os professores e
alunos sobre as temáticas;
avaliação de todo o trabalho realizado.
Ações a serem desenvolvidas pelo coletivo escolar:
atualizar a pesquisa sobre as pessoas que compõem o espaço escolar,
buscando identificar a pluralidade cultural;
pesquisar e trabalhar, em sala, de aula assuntos relativos à religiosidade,
hábitos, costumes, danças e seus significados, culinária e sua influencia na
cultura brasileira, e a relação destes povos indígenas e quilombolas com a
natureza;
pesquisar com os alunos personalidades que lutaram por questões
étnicorraciais, movimentos sociais, teoria do branqueamento, heróis
negros e indígenas, ícones que colaboraram com a construção do
conhecimento no Brasil (Milton Santos, irmãos Rebouças, entre outros);
pesquisar as comunidades quilombolas do Paraná com vistas a ampliar o
conhecimento sobre estes sujeitos;
estudar as leis de defesa de indígenas e afrodescendentes;
convidar representantes dos movimentos sociais e de grupos que trabalhem
com elementos da cultura negra e indígena para palestra e debate com a
comunidade escolar;
refletir sobre a resistência negra e indígena, ausente dos livros didáticos;
pesquisar sobre as teorias da origem e ocupação indígena no território
brasileiro, antes da ocupação europeia;
pesquisar sobre os países da África e sua cultura;
promover filmes, que possibilitem debates sobre as temáticas abordadas, com
o objetivo de se fazer uma leitura da realidade desconstruindo conceitos
tidos como verdades absolutas;
criar um jornalzinho escolar para fazer circular as notícias dos trabalhos
desenvolvidos na escola sobre o assunto;
visitar um quilombola e uma comunidade indígena com aqueles que, ainda,
não conhecem;
Sugestões de bibliografias, filmes, documentários, etc.
Livros (alguns estão na biblioteca do professor)
- Do silencio do lar ao silencio escolar – Eliane Cavalleiro
- Caminho das águas – Edith Pizza
- Superando o racismo na escola – Kabengele Munanga
- A enxada e a lança – Alberto da Costa Silva
- A manilha e o libambo – Alberto da Costa e Silva
- As panquecas de Mamma Panya - Mary e Rich Chamberlin
Filmes/Vídeos
10 Um sonho possível
11 Invíctus
12 Besouro
13 Kirikú
14 Tainá
15 A negação do Brasil
16 Orixás
17 Negociação e conflito
18 Domingos Sodré: um sacerdote africano
19 Terra Vermelha
20 Vista minha pele
21 Boneca
Sites
http://www.portalafro.com.br
http://www.mundonegro.com.br
http://www.casadeculturadamulhernegra.or.br
http://www.geledes.com.br
http://www.nen.org.br
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
Legislação
- Constituição Federal
- Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11,645/08 que tratam da obrigatoriedade de
incluir no Currículo Escolar as discussões referentes à História e Cultura
Africana, Afro-brasileira e Indígena;
- Decreto nº 65810/69, que promulga a convenção internacional sobre a
eliminação de todas as formas de discriminação racial;
- Lei nº 743/85, que inclui as contravenções penais à prática de atos
resultantes de preconceito de raça, cor. Sexo ou estado civil;
- Lei nº 7616/89, que define crimes de preconceito de raça ou cor;
- Resolução 01/04, do Conselho Nacional de Educação, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana;
- Parecer 03/04 das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação;
- Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étinco-raciais e para o ensino de História e
cultura Afro-brasileira e Africana;
- Deliberação 04/06, do Conselho estadual de Educação, que trata das
Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e africana;
- Instrução 017/2006 da SUED, que especifica que a Educação das Relações
Étnico-raciais e o ensino de Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana
passa a ser obrigatório em todos os níveis e modalidades de ensino da rede
pública Estadual de Ensino;
- Lei nº 2288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial;
- Resolução 3399/2010, relacionada à composição das Equipes
Multidisciplinares;
- Instrução 010/2010, relacionada às Equipes Multidisciplinares;
- Declaração da Nações Unidas sobre os povos Indígenas;
- Lei nº 8072/90 _ Lei de crimes Hediondos, que inclui crimes relacionados
às questões de gênero;
- Lei Federal 8069/90 – Estatuto da Criança e do adolescente
- Lei Federal nº 11.340/06 – Lei Maria da Penha.
Referencias Bibliográficas: BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: educando para as relações etnico-raciais. Curitiba: SEED-PR., 2006. SILVA, G. B. Petronilha. Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras. São Carlos, 2005. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Colégio Estadual Jeronimo Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio. Sugestão de
atividades para se trabalhar história e cultura africana e afro-brasileira. Santa Cecilia do Pavão, PR., 2009. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Colégio Estadual Cecília Meireles – Ensino Médio e Normal. Informativo 001/2011. Sertaneja, PR., 2011. www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
13.34 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político pedagógico se faz necessário de
forma contínua, pois, é ponto de partida e de chegada, será realizada com a
participação de todos, acompanhando as decisões a nível, dos marcos
situacional, conceitual e operacional, articulados à dimensão político pedagógica,
para que se possa estar produzindo uma concepção de educação de qualidade e
uma sociedade mais democrática.
Desta forma, faremos constantes reflexões sobre o processo coletivo
de construção e execução do Projeto Político Pedagógico, registrando os
resultados obtidos e analisando o que ações devem ser tomadas, abrangendo o
desempenho do aluno, dos profissionais da educação e da instituição de ensino
como um todo.
Alguns instrumentos de caráter avaliativo estarão sendo utilizados tais
como: reuniões pedagógicas, conselho de classe bimestrais, reuniões de pais e
mestres; reuniões com o Conselho Escolar e APMF; Avaliação Institucional.
Dessa forma a avaliação subsidiará uma tomada de decisão voltada
para a melhoria da qualidade de ensino, enfatizando um aspecto diagnóstico e
formativo, processual e de continuidade, informando os protagonistas da ação
para seu aperfeiçoamento constante e revisão do PPP.
14 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, lei nº 9.394/96
CURITIBA, Caderno Temático Avaliação Institucional, março de 2.005
LUCK, Heloísa & FREITAS, Katia Siqueira de GIRLING, Robert KEITH,
Sherry, A Escola Participativa: O trabalho do Gestor Escolar - 2ª ed. - Rio de
Janeiro, 1998.
CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da
Educação, Coordenação de Acompanhamento e Avaliação de Discente - CAADI
- Grêmio Estudantil da Rede Estadual de Ensino do Paraná.
BRASÍLIA, Ministério da Educação e Cultura - Informativo ENEM - 2005.
CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da
Educação, Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação
Básica do Estado do Paraná - 2005.
BRASÍLIA, Rede nacional de Referência em Gestão Educacional do Consed -
Conselho Nacional de Secretaria de Educação, Revistas Gestão em Rede,
"Veículo de Comunicação do projeto Renageste".
CURITIBA, SEED, Seminário de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar
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