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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CÉU AZUL –PR 2013

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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CÉU AZUL –PR

2013

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1.0.SUMÁRIO

2.0.APRESENTAÇÃO..................................................................................005

3.0. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.......................................010

4.0.ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.........................................011

4.1.ENSINO FUNDAMENTAL.....................................................................011

4.2.ENSINO MÉDIO.....................................................................................011

4.3.QUADRO DE PROFISSIONAIS ADMINISTRATIVO............................012

4.4.QUADRO DE PROFISSIONAIS (SERVIÇOS GERAIS).......................012

4.5.QUADRO DE PROFISSIONAIS (PEDAGÓGICO)................................013

4.6.QUADRO DE PROFISSIONAIS (PROFESSORES).............................013

5.0 MARCO SITUACIONAL.........................................................................015

5.1. HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO..........015

5.3.APRENDIZAGEM DADOS ESTATÍSTICOS.........................................023

5.4. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA.....................................024

5.5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO, EQUIPAMENTOS

FÍSICOS E PEDAGÓGICOS (NECESSIDADES E QUALIFICAÇÃO)...................025

5.5.1.AMBIENTES DISPONÍVEIS - ESPAÇOS FÍSICOS..........................025

5.5.2.RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS...........................................................027

5.5.3.MATERIAL PEDAGÓGICO................................................................029

5.6.GESTÃO DEMOCRÁTICA (CONSELHO DE CLASSE E ESCOLAR,

GRÊMIO ESTUDANTIL, APMF, PARTICIPAÇÃO DOS PAIS, OUTROS)............029

5.6.1.CONSELHO ESCOLAR......................................................................030

5.6.2.ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF) ....031

5.6.3.GRÊMIO ESTUDANTIL......................................................................032

6.0. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE ..................034

7.0. INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECIAIS

......................................................................................................................035

8.0.MARCO CONCEITUAL (CONCEITO)...................................................043

10.0.CONCEPÇÃO EDUCACIONAL...........................................................049

11.0.PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ...............................052

12.0. OBJETIVOS DA PROPOSTA DO ENSINO.......................................055

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13.0. DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DA

ESCOLA-FUNDAMENTOS TEÓRICOS................................................................056

13.1.CONCEPÇÃO DE CIDADANIA...........................................................056

13.2.CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO................................................059

13.3.CULTURA............................................................................................060

13.4.CONCEPÇÃO DE TRABALHO..........................................................062

13.5.CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA..............................................................062

13.6.CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA.......................................................063

13.7.CONCEPÇÃO DE HOMEM.................................................................064

13.8.CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE..........................................................065

13.9.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO..........................................................066

14.0. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR UTILIZADA: POR DISCIPLINA, ÁREA

DO CONHECIMENTO;...........................................................................................068

14.1 ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................068

14.2 ENSINO MÉDIO...................................................................................142

15.0. CONCEPÇÃO CURRICULAR:O PAPEL DO CURRÍCULO NA

FORMAÇÃO DO ALUNO, OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA PRÁTICA

DOCENTE. .............................................................................................................211

16.0.CONSELHO DE CLASSE....................................................................212

17.0.AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR..................................214

17.1.RELAÇÃO PROFESSOR–ALUNO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

................................................................................................................................215

17.2.AVALIAÇÃO E O CURRÍCULO...........................................................215

17.3 POSTURA DO AVALIADOR................................................................215

17.4.AVALIAÇÃO, COMPROMISSO DE EQUIPE......................................215

17.5.GERENCIANDO CONHECIMENTOS.................................................216

17.6.O ALUNO E O ERRO..........................................................................216

17.7.COMPREENDENDO A VARIAÇÃO ..................................................216

17.8.AVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE REORGANIZAÇÃO DO

ENSINO - APRENDIZAGEM E DA ESCOLA ........................................................217

17.9.O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO É INTERVIR PARA MELHORAR......217

17.10.COMO AVALIAR................................................................................218

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17.11.INTENCIONALIDADE:Palavra chave da avaliação..........................219

17.12 AVALIAÇÃO DO P.P.P ( QUANDO? COMO? ONDE? QUEM?)......220

18.0.MARCO OPERACIONAL ....................................................................221

18.1.INTRODUÇÃO.....................................................................................221

18.2.OBJETIVOS GERAIS..........................................................................222

18.3.PLANO DE AÇÃO................................................................................222

18.3.1.ALUNOS............................................................................................222

18.3.2.MEIO AMBIENTE..............................................................................223

18.3.3.PAIS E COMUNIDADE.....................................................................224

18.3.4.PROFESSORES (ENSINO).............................................................224

18.3.4.FUNCIONÁRIOS...............................................................................225

18.3.5.ESTRUTURA HUMANA E FÍSICA DO COLÉGIO...........................226

19.0.PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO..............................................227

19.1.CONCURSO DE POESIA....................................................................227

19.2.FECALIM-FESTIVAL DA CANÇÃO LIVRE DO COLÉGIO MONTEIRO

LOBATO .................................................................................................................229

19.3.O EXEMPLO É O MELHOR ENSINAMENTO.....................................232

20.0.ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA /COLÉGIOS (FUNÇÕES

ESPECÍFICAS: DIRETOR, EQUIPE, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS);........236

20.1.DO CONSELHO ESCOLAR................................................................236

20.2.DA EQUIPE DE DIREÇÃO..................................................................239

20.3.DA EQUIPE PEDAGÓGICA................................................................242

20.4.DO PEDAGOGO..................................................................................243

20.5. DO CORPO DOCENTE......................................................................246

20.6. DOS CONSELHEIROS DE TURMA...................................................248

20.7. DO CONSELHO DE CLASSE............................................................249

20.8. DA BIBLIOTECA.................................................................................251

20.9. DA MECANOGRAFIA.........................................................................252

20.10. DA EQUIPE ADMINISTRATIVA.......................................................253

20.11. DA SECRETARIA.............................................................................254

20.12. DA EQUIPE DE APOIO TÉCNICO PEDAGOGICO.........................256

20.13. DOS AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS....................................257

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20.14. DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES.............................................258

20.14.1 DO GRÊMIO ESTUDANTIL............................................................258

20.14.2. APMF-ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS.258

20.15.DO CORPO DISCENTE....................................................................258

20.16.DOS REPRESENTANTES DE TURMAS..........................................260

21.0. BIBLIOGRAFIA...................................................................................261

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2.0 APRESENTAÇÃO

O Projeto Político - Pedagógico da escola é tarefa dela mesma, processo

nunca concluído que se constrói e se orienta com intencionalidade explícita, porque

é prática educativa. Construí-lo significa ver e assumir a educação como processo

de inserção no mundo.

A conquista da autonomia da escola é atingida quando se entende o

significado de sua proposta pedagógica, porque é fruto da ação de todos os

envolvidos na dinâmica do ensino-aprendizagem, participantes na reflexão do

trabalho educativo, portanto um ato

político.

Temos a necessidade de uma visão geral e total, de um saber global a

respeito da sociedade, sua teia de relações, instituições e suas funções. Quer dizer,

impõe a exigência da superação do linear, do fragmento, do unilateral, do ponto, do

melhor, do mais forte... Nestes novos tempos é preciso reconhecer a necessidade

da busca da reconceitualização da escola, de sua função e de seu fazer pedagógico.

A construção do novo conceito, na relação com o já existente, é possível somente

num ambiente livre de inibição de colocar-se, do falar em igualdade de condições.

Isso ocorre num ambiente democrático, lugar do divergente, da diversidade, da

explicitação interativa das vontades e vozes coletivas.

Importante também, construir junto o entendimento do que seja a educação, a

necessidade e relevância da construção da proposta pedagógica da escola pelos

educadores que nela atuam. Isso significa resgatar a escola enquanto espaço

político, pelo processo da discussão aberta e séria que recupera a capacidade de

reflexão por parte dos professores, alunos e pais no interior dos coletivos

pluralmente organizados e com identidades próprias.

Claro fica, que o espaço escolar se constitui no lugar do embate de ideias,

posturas e entendimentos na direção do esclarecimento necessário. O espaço se faz

público quando “habitado” por homens esclarecidos, o que resulta de um longo

processo de interlocução em reciprocidade de condições, e como consenso de

opiniões publicamente confrontadas, ou seja, reflexiva.

A escola assim definida institui o princípio e a prática de que todos os

integrantes do processo educativo,têm a capacidade de ouvir e serem ouvidos na

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disposição de participar da livre discussão na busca da elaboração das propostas

pela explicitação conjunta de todas as explicações e concepções.

O Projeto Político - Pedagógico sempre em construção, cria as possibilidades

de definição de metas coletivas que possam conduzir à busca da elaboração de uma

identidade.

Convém ter claro que já não se trata de entender o Projeto Político-

Pedagógico da escola como até há pouco tempo se entendia, como sendo um

conjunto de objetivos, metas, procedimentos, programas e atividades “a priori”

determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem

organizados e, explicitamente bem fundamentados em uma teoria eleita como a

mais adequada à prática de educação desejada e posta como a ideal a todas as

escolas.

Pois não podemos esquecer que ao construirmos um Projeto Político –

Pedagógico estamos planejando as intenções de fazer e realizar.

É a partir da consideração e da hermenêutica que o PPP, fundado na reflexão

coletiva, será construído no interior das práticas cotidianas, da singularidade de cada

escola e não mais como algo que aí está, mas como algo que se está sempre

fazendo de novo.

Logo, é preciso entender o Projeto Político - Pedagógico da escola como um

situar-se num horizonte de possibilidades na caminhada, no cotidiano, imprimindo

uma direção que se deveria dar respostas a um feixe de indagações tais, como: que

educação se quer e que tipo de cidadão se deseja para o projeto de sociedade? A

direção se fará ao se entender e propor uma organização que se funda no

entendimento compartilhado dos professores, dos alunos e demais interessados em

educação.

É o PPP um permanente processo de discussão das práticas, das

preocupações (individuais e coletivas) dos obstáculos aos propósitos da escola e da

educação e de seus pressupostos de atuação.

É a “marca da escola”, é sua vida concretizada na dinâmica curricular,

dilatando-o em espaços de possibilidades, motivações e ações concretas,

otimizando seus tempos, seus recursos, meios e procedimentos.

O PPP é a expressão operativa da intencionalidade da educação desejada

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pelos sujeitos da ação que estabelecem seus planos e seus compromissos num

processo em que estão auto-implicados nos propósitos que definem e projetam.

O PPP o é a ousadia da escola em assumir sua autogestão.

A educação é um processo de longo prazo, por isso o projeto pedagógico das

escolas está sempre em construção. Isto requer um novo modo de ver e de fazer a

escola. Propõe que o educador redefina a sua atuação no entendimento da mesma,

como ação integrada com seus iguais e numa perspectiva interdisciplinar.

Significa repensar e abrir-se para novas formas de organização para as

práticas pedagógicas. Uma organização para a prática e integração.

E, como levar a operacionalidade nas escolas essas dimensões do

entendimento, e de organização?

Não há um esquema ou um modelo fechado, ou instituído que dê conta disso.

Mas há alguns pressupostos que, se compreendidos pelos educadores, podem

representar uma proposta possível para encaminhamentos alternativos.

Explicando esses pressupostos, referimos:

1º - A escola, enquanto espaço educativo, é por essência lugar social da

comunicação humana e reciprocidade e reversibilidade. A construção do projeto

pedagógico se faz, então, vivenciando isso, pelo diálogo, pelo falar das aspirações e

práticas relativas ao ensino – aprendizagem e ao fazer pedagógico global.

2º - A discussão é a estratégia básica para a publicação daquilo que os

professores e alunos fazem na escola, do que pensam, sabem e experimentam; de

seus valores de vida e convivência.

3º - A teoria não é por si a solução para práticas novas. Logo não basta e não

se pode trocar de uma para outra. Ela está no ângulo de qualquer prática. Devem as

teorias iluminar e conduzir as práticas e nestas,devem encontrar explicações e

fundamentação. Daí, a necessidade de atitude de constante reflexão e teorização

daspráticas escolares por seus pares.

4º - O importante não é chegar a um plano acabado, mas é o planejar de

organização e articulação dos professores e alunos para as atividades de ensino –

aprendizagem: é um instrumento estratégico básico, uma condição intrínseca ao

projeto pedagógico. É preciso dar muita atenção à forma de como conduzí-lo. O

procedimento essencial é a participação de todos os envolvidos no e com o trabalho

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escolar, em igualdade, na condição de parceiros interagindo desde a decisão,

passando pela operacionalização até a avaliação do que se propõe, realiza e

aprende.

5º - As pedagogias presentes nas salas de aula precisam ser conhecidas e

articuladas. E assim tomadas são definidoras dos eixos básicos da pedagogia da

escola– seu Projeto Político- Pedagógico.

6º - Para entender o que é educação, o papel da escola e seu projeto deve-se

fazer o questionamento cooperativo acerca do entendimento do que seja

conhecimento, sociedade, ciência, aprendizagem, currículo, qualidade de ensino e

competência, pelo menos.

7º - A Gestão Democrática deve estar impregnada por uma atmosfera que se

respira na circulação de informações, na divisão do trabalho, no estabelecimento

das atividades do calendário escolar, na distribuição das aulas, no planejamento e

desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular e nos Planos de Trabalho

Docentes, no processo de criação de novos cursos ou disciplinas, e na formação de

grupos de trabalho e na capacitação dos recursos humanos. A Gestão Democrática

é, portanto, atitude e método. A democracia também é um aprendizado, demanda

tempo, atuação e trabalho.

8º - O rendimento dos espaços - tempos da escola (séries, carga horária, ano

letivo, disposição de horários e das disciplinas no todo do currículo) deve ocupar a

discussão permanente e recorrente dos educadores para que os processos

organizativos – operativos escolares sejam democratizados, abertos e criativos. É

preciso desconfiar que o modelo de escola que se tem pode não ser suficiente para

a tarefa educativa que se precisa realizar. Pensar a função e identidade de cada

série ou grupo delas, conceituar currículo do Ensino Fundamental e Médio são

tarefas de construção do PPP.

Os pressupostos e instrumentais teórico - metodológicos de como construir o

Projeto Político – Pedagógico da escola, geram-se no coletivo escolar pelo processo

de discussão, e cada escola deve ser capaz de implementar no seu ritmo e tempos

próprios e nas vontades dos pares nela atuantes. Construir um Projeto Político-

Pedagógico de escola é mantê-la em constante estado da reflexão e elaboração

numa esclarecida recorrência às questões relevantes do interesse comum e

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historicamente requeridos.

Não existe, na construção do Projeto Político-Pedagógico da escola, um

ponto ótimo (final) senão pontos de partida sempre renovados, realimentados de

acordo com a necessidade. É um projeto de ousadia, de construção e reconstrução,

do envolvimento e de co-responsabilidade de seus agentes num momento

importante de renovação da escola, num verdadeiro processo de conscientização e

de formação cívica.

Ok

MARCO SITUACIONAL

Um dos caminhos para uma escola de qualidade é encurtar as distâncias

entre a teoria e a prática, entre professor e aluno, entre ensino e aprendizagem,

entre informação e compreensão, entre escola e vida.

Atualmente encontramo-nos em uma situação atípica, pois o colégio está

dividido em três blocos, funcionando em três diferentes locais respectivamente, pois

o mesmo está em processo de construção.

Além disso, possuímos um ensino fragmentado,assistencialista, carente de

recursos didáticos,grande número de alunos distribuídos em sala de aula, pouca

participação dos pais no processo de aprendizagem dos filhos, o difícil envolvimento

da comunidade local na instituição escola, série não condizente com a idade do

aluno, impacto dos alunos oriundos da 4ª série ao ingressar no estabelecimento de

ensino.

Constata-se a grande necessidade de realimentação curricular, processo este

que se encontra em andamento, com a participação efetiva do Corpo Docente,

Direção e Equipe Pedagógica, procurando um direcionamento e ações pedagógicas

conjuntas, norteadores do processo educativo.

Atualmente a escola apresenta um quadro de professores, na sua maioria do

Quadro Próprio do Magistério, com formação adequada para a disciplina que

leciona.

No quadro dos funcionários em vários setores ainda há falta de recursos

humanos para suprir a necessidade na efetivação do trabalho escolar.

ok

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3.1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1.1. COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO-ENS. FUNDAMENTAL E

MÉDIO

Código: 0001-0

Endereço: Av.Vereador Rubino Pasquetti nº 555 - centro

3.1.2. Município: CÉU AZUL Código: 0530

3.1.3. N.R.E: CASCAVEL Código: 06

3.1.4 Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Código:

02

3.1.5 Ato de autorização da Escola/Colégio:

DECRETO Nº 8949/68 DOE 14/02/68

3.1.6 Ato de renovação da Escola/Colégio:

RESOLUÇÃO Nº 2774/81 DOE 21/12/81

3.1.7 Ato de renovação do reconhecimento do curso Ensino Fundamental:

RESOLUÇÃO Nº 1708/03 DOE 16/07/03

Ato de renovação do reconhecimento do curso Ensino Médio:

RESOLUÇÃO Nº 2525/03 DOE 21/10/03

3.1.8 Parecer no NRE de aprovação do Regimento Escolar

Parecer nº 157 de 13/12/2000

3.1.9 Distância da Escola/Colégio do NRE

50 KM

3.1.10 Local: Urbana/Rural

URBANA

3.1.11 Site da Escola/Colégio e e-mail:

e-mail – [email protected]

ok

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4.0 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

4.1. ENSINO FUNDAMENTAL

Período Matutino

ANOS TURMA QUANT. DE ALU-

NOS6º 01 277º 03 1008º 03 959º 03 73

TOTAL 10 295

Período Vespertino

SÉRIE TURMA QUANT. DE ALU-

NOS6º 02 507º 04 1178º 03 879º 03 67

TOTAL 12 3214.2. ENSINO MÉDIO

Período Matutino

SÉRIE TURMA QUANT. DE ALU-

NOS1ª 02 63

TOTAL 02 63

Período Vespertino

SÉRIE TURMA QUANT. DE ALU-

NOS1ª 02 51

TOTAL 02 51Período Noturno

SÉRIE TURMA QUANT. DE ALU-

NOS1ª 01 37

TOTAL 01 37

4.3. ENSINO MÉDIO POR BLOCO

Período Matutino

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SÉRIE TURMA QUANT. DE ALU-

NOS2ª 01 373ª 01 33

TOTAL 02 70Período Vespertino

SÉRIE TURMA QUANT. DE ALU-

NOS2ª 01 293ª 01 20

TOTAL 02 49Período Noturno

SÉRIE TURMA QUANT. DE ALU-

NOS2ª 02 523ª 02 63

TOTAL 04 115

Total de alunos devidamente matriculados: 1.001 alunos

01 Turma de Sala de Recursos -Período Matutino com 06 alunos

01 Turma de Sala de Recursos -Período Matutino com 06 alunos

01 Turma de Sala de Apoio – Período Matutino com 21 alunos

01 Turma de Sala de Apoio – Período Vespertino com 17 alunos

01 Turma do CELEM – Italiano – Período noturno com 18 alunos

01 Turma do CELEM – Espanhol – Período noturno com 24 alunos

Viva Escola Teatro – 24 alunos

Viva Escola Jogos – 20 alunos

Viva Escola Esportes – 22 alunos

Projeto Segundo Tempo – 70 alunos

Projeto Educação Ambiental:10

Quanto aos alunos se Sala de Recursos, os quais já estão contabilizados com

os alunos do total da escola podemos apresentar 11 deles, sendo que 4 apresentam

transtorno de aprendizagem não especificado, 2 com deficiência intelectual, 1 com

TDAH, 1 com indício de dislexia , 1 com Síndrome de West e 2 com deficiência inte-

lectual leve.

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4.3.QUADRO DE PROFISSIONAIS ADMINISTRATIVO

Nome Formação FunçãoClaudia Regina Stringari Ensino Superior - Incompleto Agente Educacional IIDiana Kaninoski Ensino Médio Agente Educacional IIJane Maria Viacelli Bilert Ensino Médio Agente Educacional IIJaquelini Antonioli da Silva Ensino Médio Agente Educacional IILuciane Pires Kunz Ensino Superior Agente Educacional IINeide Ferreira de Brito Ensino Médio Agente Educacional IIRejane T.Bazzo Parada Ensino Médio Agente Educacional IIRosangela Apolenário Ensino Médio Agente Educacional II

4.4.QUADRO DE PROFISSIONAIS (SERVIÇOS GERAIS)

Nome Formação FunçãoAna Talgatti Ens.Fundamental incompleto Agente Educacional IAparecida Aite da Silva Ensino Fundamental Agente Educacional IArminda de Quadros Rosa Ens.Fundamental incompleto Agente Educacional ICleide P.Gouveia Ens.Fundamental incompleto Agente Educacional IEloina M. deMorais Ensino Médio incompleto Agente Educacional ILaines F.Savaris Ensino Fundamental Agente Educacional ILucia B. Guilardi Ensino Médio Agente Educacional IMarilei Berti Ens. Fund. Completo Agente Educacional IMarlene Dranski Ens.Médio incompleto Agente Educacional IMarli Romani Fundamental incompleto Agente Educacional IMatilde Orlando Ensino Médio Agente Educacional IVilma F.da S.Gaspar Ensino Fundamental Agente Educacional I

4.5. QUADRO DE PROFISSIONAIS (PEDAGÓGICO)

Nome Formação FunçãoLilianne Blauth Baú Licenciatura P. Matemática Diretora Marinês Rosa Bonifácio Licenciatura Língua Portuguesa Diretora Auxiliar Adriana Locateli Piati Licenciatura em Pedagogia Professora PedagogaCláudia Eliane Wilcieski Licenciatura em Pedagogia Professora PedagogaMaria Rosani Werlang Licenciatura em Pedagogia Professora PedagogaSabrina Conde Licenciatura em pedagogia Professora PedagogaSilvana Arengheri Licenciatura em Pedagogia Professora PedagogaTaiza Lira Ferrari Rech Licenciatura em Pedagogia Professora Pedagoga

4.6.QUADRO DE PROFISSIONAIS (PROFESSORES)

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Nome Formação FunçãoAdemir Cornélio Martelli Educação Física Professor ensino fundamental e

médioAdriani de Fatima Lucas Geografia Professor ensino fundamental

Bruna Maria Rosalen Ciências Biológi-cas

Professora ensino Médio

Carla Vanessa Rieger Música Professora ens. Fundamental e Médio

Claudenira Vieira dos Santos

História Professora ens. Médio e Fund.

Cleide Celestina Pavanel-lo

Letras Professora ens. Fund. Médio e sala deApoio

Daiane Paula Rovani Artes Visuais Professora ensino Fund.Daniel Frederico Schultz Letras Professor ens. Fund. e MédioDariane Catafesta Fiúza Ciências Professora ens. Fund.Edineia Augusta Dorne Matemática Professora ens. MédioEliane Marli Vicente Matemática Professora ens. Fund. e MédioElisangela Barreto dos Santos

Matemática Professora em licençaMaternidade

Fernanda Maria Colleonni Filosofia Professora ens. Médio

Gezânia B. Schultz Ciências com hab. Em matemática

ProfessoraReadaptada

Iveti C. Franceschini Engenharia Agrícola/ matemática

Professora

João G. Corrêa Ed. Física Professor

Lenice S. M. de Moura Letras Professora sala de recurso /licença

Loreni Vera Gross Educação Física Professora ens. Fundamental

Lourdes Maria Saldanha Ciências Professora ens. Fund.

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Marcia M. G. Miranda Geografia Professora ens.Fund. MédioMaria Celia Dalpiva Letras Professora ens. Fund.Maria Saldanha Abatti Ciências c/ hab.

Em Matemática Professora ens. Fund. Médio

Marilene da Silva Jung Letras Professora

Marisa Fritsch Estudos Sociais Professora Ens. Fund.Marissol P. da Cruz Fiore-se

Estudos Sociais- 1º grau

Professora ens.Fund. Médio

Marlei F.D. Martelli Letras Professora ens. Fund.Marlene de Castro Letras Professora ens. Fund. Médio

Nelsi K. Diesel Letras Professora ens. Fund. MédioRoseli M. P. Brandalise Letras Professora ens. Fund. e sala de

apoioNicelle Freschi Geografia Professora ens. Fund. e MédioNilza Insenha Letras Professora licença

Paulo de Moura Matemática Documentador escolar

Sueli Gedoz Letras Professora ens. Fund. e MédioTatian da Conceição Letras Professora ens. Fund. Médio

5.0. HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

O Município de Céu Azul, Estado do Paraná, localiza-se as margens da BR

277, ao KM 642, via asfáltica que liga Paranaguá à Foz do Iguaçu, a altitude é de

661 m, latitude Sul 25º 08º e longitude Oeste 54º 52º. Sua área é de 1.183 Km2,

sendo que apenas 331 Km2 é solo aproveitável para ocupação e 852 Km2 perten-

cem ao Parque Nacional do Iguaçu. Sob a denominação de “Ginásio Particular de

Céu Azul”, foi criado no ano de 1963,o Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino

Fundamental e Médio, situado à Rua Rubino Pasquetti nº 555. Ocupa atualmente 3

locais provisórios onde estão instaladas as salas de aula, pois o prédio do colégio

está sendo totalmente construído no mesmo terreno onde o outro existia. Sob a ju-

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risdição do Núcleo Regional de Educação de Cascavel é mantido pela Secretaria de

Estado da Educação e oferta duas modalidades

de ensino:

- Ensino Fundamental trimestral – 6º ao 9º anos

- Ensino Médio trimestral - 1ª e 2ª séries

- Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais 3ª séries

01 REGULAMENTAÇÃO

O ato nº 2 da Portaria Ministerial nº 422 de 17 de outubro de 1963, cria o Gi-

násio Particular de Céu Azul, em Céu Azul, município de Matelândia – Paraná, tendo

como local de funcionamento o Grupo Escolar John Fritzgerald Kennedy sito a rua

Curitiba s/n, sendo fundador o Sr. Antônio Bordin.

Diretores

1º - Ir. Hermenegildo Alzola – Ginásio Particular /63

2º - Frederico H. Fischdick – 1968

3º - Valdir Sabadin – Resolução nº 8949 ano 1968 até 1969 – Ginásio Esta-

dual de Céu Azul.

4º - Antônio Waldrick – Resolução 1726 ano 1970 até 1974.

5º - Idevir Giordani – Resolução 461 ano 1975 a 1976 – Ginásio Estadual

Monteiro Lobato.

6º - Antonio Waldrik – Resolução 1046/76 de 03/06/76.

7º - Carmen Maria Gollo de Oliveira – Posse 07/03/77 até 20/06/77.

8º - Luiz Zanella – Resolução nº 1119/77

9º - Idevir Giordani – Resolução 00245 de 20/02/80.

10º - Luiz Zanella – Resolução 026851 de 27/07/83.

11º - Idevir Giordani – Resolução 05572 de 30/12/85.

12º - Luiz Zanella - Resolução 05571 de 28/01/86.

13º - Idevir Giordani – Resolução 1452 de 18/05/88.

14º - Leci Maria Cemin Biazzi – 04/05/89.

15º - Marlene Cavallari de Castro – Resolução 03377/89.

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16º - Carlos Roberto Pereira – Portaria 167/93.

17º - Veralice Fracischini – Resolução nº 3069/2001, DOE 30/01/02.

18º - Paulo Britzke de Moura – Resolução nº 4254/03, DOE 23/01/04.

19º - Taíza Lira Ferrari Rech – Resolução nº 58/2006, DOE 16/01/06

Primeiros Professores

Álvaro Dilembirg

Álvaro Rabelo

Darci Caetano Bazzo

José Paulo Ruaro

Luiz Carlos Ruaro

Origenes Capelani dos Santos

Pe. Rafael Pivetta

Terezinha de Jesus Rigolon Viccari

Vitalino Mondadori (diretor interno)

A lei 16/64 de 05 de maio de 1964, cria o Ginásio Estadual de Céu Azul, no

distrito de Céu Azul, município de Matelândia, que passou a funcionar no Prédio da

Pinho e Terras Ltda.

Através do Decreto nº 8949/68 de 14 de fevereiro de 1968, cria o Ginásio Es-

tadual e no mesmo ano implanta pela Portaria nº 40.909/68 o Ginásio noturno, a es-

cola passou sob a Direção do Sr. Frederico H. Fischdick (nomeado pela portaria

4.909/68 de 02 de maio de 1968).

Em 16/09/70 foi nomeada pela Inspetoria Regional de Ensino a Professora Vi-

vian de Aguiar Ruaro pela portaria nº 2/70 para responder pela direção da escola até

anterior deliberação, em substituição do Diretor Frederico H. Fischdick.

Em 14 de setembro de 1970 conforme Portaria 8.415/70 passou sob a direção

do Sr. Antonio Waldrich. Neste mesmo ano o Ginásio Estadual de Céu Azul passou

posteriormente denominar-se Ginásio Estadual Monteiro Lobato.

O Decreto 5.317/78 de 02 de agosto de 1978 cria e autoriza o Complexo Es-

colar Céu Azul incluindo o Colégio Monteiro Lobato.

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A Resolução nº 2.774/81 reconhece o Curso de 1º Grau regular da Escola

Monteiro

Lobato Ensino de lº Grau.

Na Resolução nº 3.607/82 autoriza o funcionamento de 2º Grau, Habilitação

Magistério, Incluindo no Complexo Escolar e altera a denominação do Complexo

para Complexo Escolar Céu Azul – Ensino de lº e 2º Graus.

A Resolução 1.927/83 altera denominação para Colégio Estadual Monteiro

Lobato

– Ensino de lº e 2º Graus, e reafirma a autorização do Curso de 2º Grau Habi-

litação Magistério.

Resolução nº 7.925/84 de 23 de novembro de 1984 autoriza por 02 anos o

Curso de 2º Grau Propedêutico e homologa o Parecer 412/84 do D.E.S.G.

Resolução 903/85 de 01 de março de 1985 reconhece o curso de 2º Grau Ha-

bilitação Plena Magistério.

Resolução nº 670/87 de 24 de fevereiro de 1987 reconhecimento do curso de

2º Grau regular – propedêutico.

Resolução nº 2.373/87 de 10 de maio de 1987 Cessar temporariamente as

atividades escolares da 1ª série do curso de 2º Grau Regular Propedêutico.

Resolução nº 4.421/92 de 03 de dezembro de 1992, autoriza o funcionamento

do curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal.

Resolução nº 1.445/94 de 01 de março de 1994, autoriza o funcionamento

das Habilitações Auxiliares de Contabilidade e técnico em Contabilidade.

Resolução nº 2.613/96 de 21 de junho de 1.996, prorroga o prazo de autoriza-

ção de funcionamento da Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade.

Resolução nº 3.110/97 de 10 de setembro de 1997, reconhece em caráter ex-

cepcional a Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade.

Resolução nº 3.678/95 de 22 de setembro de 1995, prorroga o prazo de auto-

rização de funcionamento do curso de 2º grau – Educação Geral – Preparação Uni-

versal.

Resolução nº 3.279/96 de 29 de setembro de 1995, reconhecimento do curso

de 2º grau Educação Geral.

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Parecer nº 017/99 – aprova Plano Curricular do Curso Ensino Médio – Educa-

ção de Jovens e Adultos.

Parecer nº 743/99 de 08/02/99 – Autorização de funcionamento do Ensino

Médio –Educação de Jovens e Adultos, de forma gradativa.

Resolução nº 848/99 de 19/02/99 – Autorização de funcionamento do Ensino

Médio – Educação de Jovens e Adultos.

Resolução nº 2525 de 21/10/2003 – Renovação de Reconhecimento do Ensi-

no Médio.

Resolução nº 1708 de 16/07/2003 – Renovação de Reconhecimento do Ensi-

no Fundamental.

Resolução nº 1322 de 15/05/2006 – Autorização de funcionamento da Sala de

Recursos / Ensino Fundamental.

Ato - 157 de 13/12/2000 – Aprova o Regimento Escolar.

Ato – 91 de 04/04/2005 – Adendo referente a alteração de média para aprova-

ção.

Resolução nº 3848/02 de 11/11/02 – Reconhecimento do Ensino Médio Edu-

cação de Jovens e adultos.

Resolução nº 2223/03 de 22/09/03 – Cessar definitivamente o curso de Habili-

tação no Magistério.

Resolução nº 3189 de 16/08/99 – Cessação definitiva gradativa do curso Téc-

nico em Contabilidade

Ok

5.3.APRENDIZAGEM (DADOS ESTATÍSTICAS SOBRE EVASÃO E

REPETÊNCIA-2002-2009).

Quadro Demonstrativo de Aprovação, Reprovação e Evasão:

Ensino Fundamental Ensino MédioÍndice de Aprovação em 2002: 81,8 % Índice de Aprovação em 2002: 80,8 %Índice de Reprovação em 2002:15,6 % Índice de Reprovação em 2002: 4,4 %Índice de Evasão em 2002: 2,6 % Índice de Evasão em 2002: 14,8 %

Ensino Fundamental Ensino MédioÍndice de Aprovação em 2003: 93,6 % Índice de Aprovação em 2003: 87,2 %Índice de Reprovação em 2003:2,1 % Índice de Reprovação em 2003: 2,3 %

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Índice de Evasão em 2003: 4,3 % Índice de Evasão em 2003: 10,6 %

Ensino Fundamental Ensino MédioÍndice de Aprovação em 2004:

84,3 %

Índice de Aprovação em 2004:

83,4 %Índice de Reprovação em 2004:

10 %

Índice de Reprovação em 2004:

8,0 %Índice de Evasão em 2004: 5,7

%

Índice de Evasão em 2004: 8,6

%

Ensino Fundamental Ensino MédioÍndice de Aprovação em 2005:

76,23%

Índice de Aprovação em 2005:

73,13%Índice de Reprovação em 2005:

17,91%

Índice de Reprovação em 2005:

10,57%Índice de Evasão em 2005: 5,86

%

Índice de Evasão em 2005:

16,30 %

Ensino Fundamental Ensino MédioÍndice de Aprovação em 2006:

84%

Índice de Aprovação em 2006:

77,90%Índice de Reprovação em 2006:

11,20%

Índice de Reprovação em 2006:

8,10%Índice de Evasão em 2006: 4,70

%

Índice de Evasão em 2006:

13,90 %

Ensino Fundamental Ensino MédioÍndice de Aprovação em 2007:

88,60%

Índice de Aprovação em 2007:

83,80%Índice de Reprovação em 2007:

7,60%

Índice de Reprovação em 2007:

4,50%Índice de Evasão em 2007: 3,60

%

Índice de Evasão em 2007:

11,50 %

Ensino Fundamental Ensino MédioÍndice de Aprovação em 2008:

74,80%

Índice de Aprovação em 2008:

73,00%Índice de Reprovação em 2008: Índice de Reprovação em 2008:

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20,10% 13,30%Índice de Evasão em 2008: 4,90

%

Índice de Evasão em 2008:

13,50 %

Ensino Fundamental Ensino MédioÍndice de Aprovação em 2009:

85,40%

Índice de Aprovação em 2009:

90,90%Índice de Reprovação em 2009:

9,20%

Índice de Reprovação em 2009:

3,30%Índice de Evasão em 2009:

5,20%

Índice de Evasão em 2009: 5,60

%

5.4. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é um direito de todos trabalhadores em educação, na

perspectiva da especificidade de sua função.

Estudar sobre assuntos pedagógicos e das áreas do saber faz com que a

escola possa:

a) Valorizar os trabalhadores em educação,

proporcionando condições dignas de trabalho.

b) Viabilizar ações pedagógicas com momentos de reflexão

e de estudos.

c) Privilegiar recursos que ajudem a acessar os conteúdos

de múltiplas maneiras.

d) Propiciar a participação de professores e funcionários

em eventos promovidos pela SEED – Secretaria Municipal de

Educação, pela própria escola e/ou autoridades afins.

e) Desenvolver nas horas atividades dos professores uma

prática de colaboração que permita o intercâmbio entre os docentes, a

troca de experiências, a organização do trabalho pedagógico,

pesquisas e buscas de ações e recursos pedagógicos como forma de

conduzir de maneira eficiente sua prática pedagógica.

5.5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO, EQUIPAMENTOS

FÍSICOS E PEDAGÓGICOS (NECESSIDADES E QUALIFICAÇÃO);

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5.5.1. AMBIENTES DISPONÍVEIS - ESPAÇOS FÍSICOS

Térreo

Nº Especificação Quantidade01 Sala da Direção 0102 Sala da Direção Auxiliar 0103 Sala de reuniões 0104 Sala de Funcionários 0105 Sala de Mecanografia 0106 Rampa e escada de acesso ao 1º piso 0107 Cozinha 0108 Refeitório 0109 Laboratório de Informática 0110 Biblioteca 0111 Dispensário de alimentos 0112 Recepção 0113 Secretaria 0114 Cantina comercial 0115 Sanitário masculino 0116 Sanitário feminino 0117 Sanitário com acessibilidade 0118 Sala DML Limpeza 0119 Saguão 0120 Rampa e escada de acesso ao ginásio 0121 Ginásio poliesportivo 011º Piso01 Sala pedagógica 0102 Sala de aula 0603 Sala dos professores 0104 Sala do uso múltiplo 0105 Sala DML limpeza 0106 Sala de hora atividade 01

07 Sanitário masculino 0108 Sanitário feminino 0109 Sanitário com acessibilidade 0110 Rampa e escada de acesso ao 2º piso 0111 Laboratório de Física e Química 0112 Sala Multifuncional I 01 13 Sala Multifuncional II 012º Piso01 Sala de aula 1202 Sala pedagógica 01

5.5.2.RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS

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QUANT. NOME SEED FUNDEPAR APMF03 Rack para TV e vídeo X1 Vídeo cassete GMI X01 Retroprojetor GMI X01 Microcomputador BID completo X01 Impressora X01 Mesa para micro/ terminal X01 Mesa para impressora X02 Armário de aço 02 portas X03 Geladeira residencial 270 lt X4 Estante aço c/06 prateleiras X02 Cilindro a gás P-45 X12 Cadeira estofada fixa X3 Arquivo de aço 4 gavetas X1 Fogão s/ind. 6 bocas c/forno X1 Liquidificador ind. 8 lts X01 Vídeo cassete 4 cabeças X01 Máquina de escrever eletrônica

Olivetti

X

01 Picador X01 Fogão a gás doméstico X01 Antena parabólica X01 Guilhotina X05 Armário X12 Armário de aço X10 Escrivaninha X01 Mimeógrafo X01 Projetor de slides X12 Cadeira fixa estofada sem braço X07 Mesa de leitura X03 Mesa escrivaninha c/3 gavetas X02 Armário de aço 2 portas Proem X05 Estante aço c/7 prateleiras X16 Mesa refeitório c/ 2 bancos-

Proem/Funde

X

01 Mesa copa X02 Freezer 300 litros PCL X01 Armário aço p/copa com 2 portas X2 Armário aço 16 portas X03 Mesa máquina escrever mod.MM-

FMI-1

X

01 Mesa para reunião X01 Televisor tela plana 21 “ X01 Vídeo cassete 5 cabeças X200 Cadeira estrutura tubular verde X

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(FDE/3)15 Cadeira estrut. Retang. Metal largo X539 Conjuntos escolares X15 Banquetas para laboratório X10 Mesa de professor X123 Cadeiras polipropileno branca X01 Mesa de polipropileno X93 Cadeiras empalhável monobloco X01 Batedeira semi-industrial 12 litros X10 Mesas de informática cor argila-

Paraná digital

X

20 Cadeiras estofadas giratórias- Paraná

digital

X

35 Banquetas (mocho) X01 Freezer horizontal X01 Vídeo cassete X01 Televisor a cores X01 Maquina de reprografia X01 Escrivaninha X01 Amplificador X01 Fax símile X01 Bebedouro X01 Botijão de gás X01 Circulador de ar X01 Fichário X01 Geladeira doméstica X01 Mesa de reunião X01 Retroprojetor X01 Câmera fotográfica digital X4 Impressora jato de tinta –Proem X2 Impressora multifuncional X01 Armário cozinha Realme X01 Escrivaninha Germani Zozo X01 Mesa X01 Retroprojetor 3M X02 CPU X04 Monitor para microcomputador X04 Teclado para microcomputador X06 Estabilizador X01 HUB X01 Bebedouro inox com 4 torneiras X01 Máquina twist ligth X01 Lavadora alta pressão SK PLUS 127 X01 Liquidificador britânia X01 Batedeira britânia X01 Batedeira planetária Arno X

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02 Microsistem NKS PCD X01 Bebedouro pressão inox X02 Prateleira hospimetal X01 Amplificador PA 3000 X01 Mesa de som X01 Pedestal X01 Microfone X4 Carteira Esc. Deficiente Fisico X1 Microfone Leson X1 Projetor Multimidia X2 Filmadora X1 Centrifuga Turbo X1 Ventilador de parede X1 Microcomputador Intel Duol X1 Lavadora Alta Pressão X1 Projetor Epson X1 Mesa de leitura X

5.5.3.MATERIAL PEDAGÓGICO

QUANT

.

NOME SEED FUNDEPA

R

APMF

01 Enciclopédia barsa X03 Microscópio multivisão-marca focal

model

X

01 Esqueleto humano X01 Estufa X01 Globo mundi X01 Microscópio binocular X01 Medidor de PH X1 Conjunto de Material Didatico-

Pedagógico Completo4 Kit Pancake2 Rolo de TNT40 Banquetas madeira40 Flauta doce Soprano1 Relógio Didatico2 Conjuntos Sólidos Geométricos2 Tangram em Madeira3 Torre de Hanói8 Jogo Alfabeto Silabico 372 pçs6 Jogo de Dominó Assoc. Ideias

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6 Jogo Vamos Formar Palavras6 Jogo Sequencia Lógica20 Fantoche família Branca10 Jogo de Memória c/ antonimos1 Conjunto Barras de Medida1 Blocos Lógicos c/ 48 em madeira2 Conjuntos Números e Sinais 40 pçs4 Dominó Educativos2 Escalas Cuisinare c/ 294 pçs2 Conjunto Material Dourado 611 pçs2 Conjunto Réguas Numéricas 2 Jogo Perfil1 Jogo Imagem e ação1 Jogo Lince1 Jogo Batalha Naval1 Jogo Scotland Yard1 Jogo Palavras Cruzadas1 Jogo Can Can

5.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA: CONSELHO DE CLASSE, CONSELHO

ESCOLAR, GRÊMIO ESTUDANTIL, APMF, PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E

OUTROS

A construção, manutenção e bom funcionamento das relações entre escola,

família e comunidade requer antes de mais nada, uma liderança escolar forte e

democrática.

Procuramos uma gestão intensamente participativa capaz de atender às

necessidades dos alunos no processo ensino-aprendizagem amplo, ou seja, aquele

que além de construir conhecimentos, prepara para a vida pessoal e profissional e

para o exercício da ética e da cidadania.

O gestor-líder é aquele que volta suas ações para os bons resultados da

educação e esse objetivo é buscado pela divisão de tarefas e integração de idéias e

ações, de forma a solidificar um grande compromisso com as famílias e a

comunidade.

A gestão participativa nasce a partir da liderança e pode inicialmente, se

manifestar por meio de pequenos projetos e ações coletivas importantes para o

resgate da qualidade da educação.

O envolvimento da família e da comunidade em discussões democráticas de

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suas idéias e aspirações e a realização de um trabalho integrado são requisitos

essenciais para o exercício da liderança em gestão escolar. Tem-se consciência que

os pilares ESCOLA-FAMILIA-COMUNIDADE, que norteavam a vida do cidadão,

encontram-se enfraquecidos, e a partir dessa constatação tomou-se consciência que

a responsabilidade da escola aumentou e muito. De modo a focalizar os desafios, a

escola desenvolve vários projetos com a intenção de mobilizar e conscientizar a

comunidade escolar, no sentido de descobrir e promover os verdadeiros valores que

precisam e devem fazer parte de nossa vida.

Quando se fala em gestão democrática precisamos rever qual a função da

escola, ou seja, a contundência da prática pedagógica, visto que a escola é um

espaço histórico construído para a concretização da prática social da educação. O

sentido social da Educação, requer um grau de integração dos grupos envolvidos.

Para que a gestão democrática se efetive dentro da escola é preciso refletir

sobre a participação da comunidade dentro da escola pública. Nesse sentido, a

criação dos órgãos colegiados ou conselhos escolares, associações de apoio a

escola, agremiações de alunos, são de fundamental importância para a

concretização deste processo.

Pensando-se na participação da comunidade precisa-se garantir os

mecanismos de integração que possibilitem, de fato, que o poder de decisão e ação

na escola seja compartilhado e a gestão democrática seja experimentada por todos

os atores da escola. Levando-se em consideração que essa prática é conquistada

por todos os segmentos da escola, faz-se necessário que professores, alunos, pais

e funcionários, sejam sujeitos de sua história e compreendam a importância de cada

um.

5.6.1.CONSELHO ESCOLAR

Gestão do Conselho Escolar: 2012/2013

PRESIDENTE: LILIANNE BLAUTH BAU

REPRES. EQUIPE PEDAGOGICA – SILVANA ARENGHERI

MARIA ROSANI WERLANG

REPRES. FUNCIONÁRIOS - REJANE T. BAZZO PARADA

MARLENE DRANSKI

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REPRES. PROF.ENS.MÉDIO - EDINEIA AUGUSTA DORNE

PAULO R. B. DE MOURA

REPRES. ENS.FUNDAMENTAL- MARLENE C. DE CASTRO

MARISSOL DA C. FIORESE

REPRES. PAIS ENS. MÉDIO - ROZALINA GONÇALVES

LUIZ CARLOS DOS SANTOS

REPRES. PAIS ENS.FUNDAMENTAL- MARIA LUCIA DA SILVA

SILVANA VERGANI

REPRES. ALUNOS ENS. MÉDIO - JEAM LUIZ PIVETTA

LETICIA GEBAUER

REPRES. ALUNOS ENS.FUNDAMENTAL - LUCIANA RORATO

VINICIUS MARANHÃO MARQUES

REPRESENTANTES DE SEGMENTOS DA SOCIEDADE:

SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO – MARISE LEANE THRUN

ACICA- LARISSA CARINE SAVARIS

IGREJA ASSEM. DE DEUS- MISSÃO- PEDRO LEOVALDO OLIVEIRA DA SILVA-

APMF – JAIRO ALAIRSO HEINEMANN

5.6.2.ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)

Integrantes da APMF gestão: 2011-2013

PRESIDENTE: JAIRO LAIRSO HEINEMANN - 91336105 3266-1874

VICE-PRESIDENTE:OSMAR STRACKE

1º SECRETÁRIO:ROSANGERLA APARECIDA APOLINÁRIO

2º SECRETÁRIO: REJANE T. BAZZO PARADA

1º TESOUREIRO: CLAUDINEI DOMINGOS GUIDARINI

2º TESOUREIRO: ELAINE REGINA F. RIEGER

1º DIRETOR ESPORTIVO: JURACI GALLON

2º DIRETOR ESPORTIVO: JANDIR LUIZ DALPIVA

CONSELHO DELIBERATIVO

1. CELIA MARIA S. WICHOSKI

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2. OZIR MIGUEL BUSNELO

3. CARLOS ROBERTO FABRINI

4. JOÃO ESTEVÃO MARODIN

FUNCIONÁRIOS:

1. VILMA FERREIRA DA SILVA GASPAR

2. ANA TEREZA TALGATTI

PROFESSORES:

NICELLI D. ª FRESCHI

PAULO R.B.DE MOURA

ASSESSORIA TÉCNICA

DIRETORA: LILIANNE BLAUTH BAU

COORD.PEDAG.________________________

5.6.3.GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil do Monteiro é o órgão máximo de representação dos

Estudantes do Colégio Estadual Monteiro Lobato localizado na cidade de Céu Azul,

e fundado em Céu Azul com sede neste estabelecimento de ensino.

As atividades do Grêmio são regidas pelo Estatuto aprovado em Assembleia

Geral convocada para este fim.

O Grêmio tem por objetivo:

I - representar condignamente o corpo discente;

II- defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do colégio;

III- incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV- promover a cooperação entre colaboradores, funcionários, professores e alunos

no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;

V- realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras

instituições de caráter educacional;

VI- lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de participação

nos fóruns internos de deliberação da escola.

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O Conselho de Representantes de Turma (CRT) e a instância intermediaria

de deliberação do Grêmio, e o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e

será constituída somente pelos representantes de turmas, eleito anualmente pelos

estudantes de cada turma.

o CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio e\ou

Equipe Pedagógica, e compete:

a) Discutir e votar sobre propostas da Assembleia Geral e da Diretoria do Grê-

mio;

b) Velar pelo cumprimento do presente Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os

casos omissos

c) Assessorar a Diretoria do Grêmio na execução de seu programa administrati -

vo

a) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para escla-

recimentos qualquer um de seus membros.

b) Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo dis-

cente de cada turma representada;

c) Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio

Parágrafo único. Cabe a Diretoria do GrêmioElaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de

Representantes de Turma e Conselho Escolar A Diretoria do Grêmio será

constituída pelos seguintes cargos:

1. Presidente: Jesiel Marcos da Conceição

2. Vice- Presidente: Bárbara Leticia Marquioro

3. Diretoria de Finanças: Raquel Josiane de Assis

4. Diretoria de Secretaria: Franciele Brandão Bruisma

5. Diretoria de Comunicação e eventos: Jhulli Criszani Lourenço da Cunha

6. Diretoria de Meio Ambiente, Cultura e Esporte: Isabella Bassoto

7. Diretoria de Assuntos Estudantis: Verônica Facin

OK

6.0. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

Em termos legais, a existência da hora-atividade está determinada pela

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LDB

9394/96, artigo 67, inciso VI, a qual assegura ao professor em sua carga horária um

período reservado a estudos, planejamento e avaliação. Atualmente a Lei 11.738/08

em

seu parágrafo 4, artigo 2, dispõe que no mínimo um terço da jornada de trabalho do

professor seja destinado para a hora atividade, embora no Paraná, esteja em vigor a

Lei Estadual 13.807/02 que institui 20% de hora atividade para os professores da

Educação

Básica do Paraná.

Para orientar a atribuição e a especificidade da hora-atividade nas escolas

públicas estaduais, a SEED publicou a Instrução nº. 02/2004, a qual a escola

organizou-se para atribuir a hora – atividade aos professores.

O colégio procurou estabelecer a hora - atividade, de tal forma que a

organização de horário possibilite a hora-atividade concentrada dos professores de

disciplinas e turmas afins, proporcionando uma sala disponível aos professores

para desenvolverem trabalhos e estudos próprios desse momento e sempre que

necessário o acompanhamento da Equipe Pedagógica, para orientações

didático/metodológicas aos professores e principalmente permitindo o seu

acompanhamento à comunidade escolar através da disponibilidade de horário de

atendimento do professor aos alunos e pais.

A hora-atividade é com certeza um avanço porém, hoje há a necessidade de

ampliação da jornada de hora-atividade, pois sabemos da importância deste tempo

para o avanço das discussões pertinentes a prática educativa.

7.0. INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECIAIS

A principal preocupações do Colégio Estadual Monteiro Lobato é quanto a

aprendizagem de todos os alunos, por isso não podemos deixar de esclarecer as

atitudes a cerca da inclusão escolar. Para tanto temos que definir algumas

terminologias e adequá-las aos atendimentos ofertados pela escola.

Segundo a Deliberação n° 02/03- CEE, a terminologia “necessidades

educacionais especiais” deve ser utilizada para referir-se às crianças e jovens, cujas

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necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para

aprender. Assim, a terminologia necessidades educacionais especiais pode ser

atribuída a diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam

deficiências permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu

processo de aprendizagem escolar. Está associada, portanto às dificuldades de

aprendizagem, não necessariamente vinculadas às deficiências. Através dessa

expressão, deslocou-se o foco do “especial” do aluno direcionando-o para as

respostas educacionais que eles requerem, ressaltando-se aí a importância do papel

da escola no atendimento a cada aluno conforme suas necessidades específicas.

Para a escola é fundamental respeitar a diversidade e manter a ação no

desenvolvimento do trabalho com alunos que apresentam necessidades especiais.

Há um grupo de alunado com necessidades educacionais especiais que

apresentam necessidades específicas de aprendizagens. No Paraná, a Deliberação

no 02/03 – CEE, que fixa as normas para a Educação Especial, modalidade da

Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais no Sistema

de Ensino do Estado do Paraná, e a Política Nacional de Educação Especial na

Perspectiva Inclusiva (2008), assegura a oferta de atendimento educacional

especializado aos alunos que apresentam necessidades educacionais

especiais decorrentes de:

I. deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

II. transtornos globais do desenvolvimento; e

III. superdotação/altas habilidades.

A escola deve considerar que, cada aluno numa escola, apresenta

características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam

únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de

aprendizagem, o desafio da escola hoje é trabalhar com essa diversidade na

tentativa de construir um novo conceito do processo ensino e aprendizagem,

eliminando definitivamente o seu caráter segregacionista, de modo que sejam

incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos.

A escolas têm conhecimento das leis acerca da inclusão bem como da

obrigatoriedade da garantia de vaga para os alunos com necessidades educacionais

especiais, no entanto apontam alguns entraves pelo fato de não haver a sustentação

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necessária, como por exemplo, a ausência de definições mais estruturais acerca da

educação especial e dos suportes necessários a sua implementação. Sabemos

também, da dura realidade das condições de trabalho e os limites da formação

profissional, o número elevado de alunos por turma, a rede física inadequada, o

despreparo para ensinar "alunos especiais".

Sabemos que, para que a inclusão se efetue não basta a garantia apenas na

legislação, mas demanda modificações profundas e importantes no sistema de

ensino. Essas mudanças deverão levar em conta o contexto sócio-econômico, além

de serem gradativas, planejadas e contínuas para garantir uma educação de ótima

qualidade. Por outro lado, o processo de Inclusão já está posto e não se trata de

desativar o que está funcionando, mas sim de buscarem alternativas e formas de

articulações que possibilitem esse novo modo de ver e pensar a escola. Além disso,

a educação inclusiva favorece não só o aluno com necessidades educacionais

especiais, mas, também os demais alunos que passam a adquirir atitudes de

respeito e compreensão pelas diferenças, além de juntos receberem uma

metodologia de ensino diferenciada e da disposição de maiores recursos.

É importante ressaltar ainda, que antes de se iniciar um trabalho com alunos

com necessidades educacionais especiais, no ensino regular, é necessário que se

faça um preparo dos demais alunos, no sentido de conscientização da importância

da convivência na diversidade e no respeito às diferenças.

As “necessidades especiais”, não se referem às limitações apresentadas

pelas pessoas, mas sim às exigências de ampla acessibilidade que realmente possa

oportunizar condições de independência e autonomia desses indivíduos. Para tanto

a escola desenvolve alguns programas para atender os alunos com necessidade

educativas especiais como:

1. Sala de Apoio à aprendizagem de Matemática e Português para alunos dos 6º

e 9º anos:

2. Sala de recursos Multifuncionais I: para atender a inclusão de alunos com

deficiência intelectual direcionamos nossa atenção para as ações que cabem

aos professores realizar na prática pedagógica na flexibilização ou adequação

do currículo, com modificação das formas de ensino, metodologias e

avaliação; implica também no desenvolvimento de trabalhos em grupos na

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sala de aula, adaptações que fazem parte do currículo, para garantir a

inclusão e a permanência do aluno com necessidades educacionais especiais

no ensino regular.

3. Sala de recursos Multifuncionais II:

4. Professor de apoio especializado educacional em sala de aula (PAEE): com

o professor regente de sala há um professor de apoio especializado em sala

de aula realizando mediações direta com o aluno, como: posiciona-lo de

modo a favorecer as condições de audição na sala, facilitar a locomoção e o

deslocamento do aluno, explicar verbalmente, de forma

detalhada todo o material utilizado visualmente em sala, para que o aluno

tenha noção do que e de como está se desenvolvendo a atividade; oferecer

suporte físico, verbal e instrucional, para a locomoção do aluno, no que se

refere à orientação espacial; ampliar o tempo disponível para a realização das

atividades e provas.

5. Atendimento à alunos com transtornos globais do desenvolvimento: No

próprio Ensino Regular, o currículo a ser desenvolvido com alunos com

transtornos globais do desenvolvimento deve ser o mesmo estabelecido para

os demais alunos. É necessário que se tenha cuidado e preocupação em se

associar ao trabalho acadêmico as questões nas áreas sócio-emocional, que

muitas vezes esses alunos requerem. Assim, além das capacidades

cognitivas e linguísticas há que se propor ações pedagógicas que

estabeleçam o desenvolvimento das capacidades relacionadas à interação e

integração social, bem como ao equilíbrio emocional. De modo geral, a

atuação do professor deve visar a potencialização do desenvolvimento

cognitivo, emocional, social e psicomotor, nas relações sociais, nas

adaptações organizativas e no desenvolvimento emocional. Dentre várias

citamos: É importante que o professor estabeleça claramente, com os alunos,

os limites necessários para a convivência no coletivo; é fundamental

que seja identificada a forma mais adequada de comunicação, para cada

aluno, de forma a permitir que ele trabalhe com compreensão, com prazer e

com a maior autonomia possível; é importante que o ensino seja

individualizado, quando necessário, norteado por um Plano de Ensino que

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reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e a elas

responda pedagogicamente; é importante que o aluno possa, sempre que

possível, relacionar o que está aprendendo na escola, com as situações de

sua própria vida; é importante, também, que as atividades acadêmicas

ocorram em um ambiente que por si só seja tenha significado e estabilidade

para o aluno; a previsibilidade de ações e de acontecimentos pode diminuir

em muito a ansiedade do aluno que apresenta comportamentos não

adaptativos. Assim, é importante que o professor estruture o uso do tempo,

do espaço, dos materiais e a realização das atividades, de forma a diminuir

ao máximo a ansiedade que um ambiente complexo pode representar para

esse aluno; estimular o aluno a saber, ouvir; levá-lo a refletir sobre seus atos

e suas consequências; criar condições para que o aluno possa expressar

verbalmente e de outras maneiras, seus sentimentos; Oferecer alternativas

diversificadas para diferentes problemas; desenvolver a consciência corporal,

buscando o conhecimento de si mesmo e do que o rodeia;

6. Rede de apoio: buscando parcerias com o CRAS(Centro de referências de

Assistência Social), para atendimento psicológico e de Assistência Social em

casos de alunos em que o emocional está interferindo diretamente na

aprendizagem escolar.

8.0.MARCO CONCEITUAL (CONCEITO)

Escola com qualidade de ensino, democrática, onde todos têm acesso e

garantia ao saber. Garantia de ingresso e permanência na escola com equilíbrio

para conduzir a formação do indivíduo para a vida, juntamente com o conhecimento

científico como base para a promoção pessoal. Ter acesso a tecnologia e ao

conhecimento levando em conta os valores éticos e morais. Uma escola com mais

autonomia com profissionais, bem como aumento de demanda de funcionários e

pessoal de apoio com melhorias na infra-estrutura.

Pensamos em uma escola que se distinga por um ensino de qualidade, capaz

de formar cidadãos para essa sociedade mais evoluída e humanitária, que promova

a interatividade entre os alunos, entre os familiares e o projeto escolar. Uma escola

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em que nas suas práticas e métodos predomine as co-autorias de saber, a

experimentação, a cooperação, protagonizados por alunos e professores, pais e

comunidade. Nessa escola o que conta é o que os alunos são capazes de aprender

hoje e o que podemos lhes oferecer para que se desenvolvem em um ambiente

verdadeiro estimulador de suas potencialidades. Em resumo uma escola de

qualidade e um espaço educativo de construção de pensamento crítico e inovador.

Nesse ambiente educativo queremos propor aos alunos a valorização da

diferença pela convivência com seus colegas, pelo exemplo dos professores e

profissionais da educação, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima

sócio-afetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar – extensões

competitivas.

Queremos em ambiente agradável e convidativo à permanência do aluno no

Colégio, onde se desperte o ensino da cidadania e o apreço por projetos

interdisciplinares e outra relacionadas ao meio ambiente.

Um compromisso a ser atingido plenamente é aproximar a família da escola,

investindo-se na autonomia dos seus alunos e no compromisso com a

aprendizagem.

8.1. ANÁLISE CONJUNTURAL DA EDUCAÇÃO

Nos últimos vinte anos se intensificou o debate sobre as políticas

educacionais desenvolvida em todo o Estado brasileiro. Tendo consciência desse

quadro, todos nós trabalhadores em educação conjugamos ideias que nos levam à

reflexão pedagógica sedimentada à concepção de uma educação problematizadora,

onde aponta a escola como instituição que tem a função social e política, a

transmissão do conhecimento sistematizado e universal.

Neste aspecto, a ótica de classe e a idéia de educação segundo Moacir

Gadotti, é um compromisso político que se encontra em cada um de nós. Todos os

que trabalham na escola são sujeitos politicamente comprometidos não apenas com

a educação, mas com toda a sociedade através da educação (GADOTTI, 2004,

p.48).

Como resultado desse processo, fica claro a importância que temos de atuar

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como agente condutor e transformador do ensino–aprendizagem, contribuindo com

idéias críticas sobre o papel da escola pública e sua função pedagógica, que hoje

vem exercendo na sociedade. É com esse pensamento que entendemos ser

possível uma mudança dialética na educação, lutando por uma qualidade de ensino

e destacando como elemento primordial de nosso trabalho, o aluno.

Dessa forma a escola que, ao desenvolver sua prática e disponibilizar o

conhecimento sistematizado aos alunos, prestará um grande serviço demonstrando

competência no cumprimento de seu papel, estabelecendo uma política educacional

direcionada às classes populares, possibilitando o acesso ao conhecimento formal e

fornecendo – lhes um instrumento de importância para o pleno exercício de sua

cidadania.

Estamos convencidos que é preciso reconhecer que a forma mais confiável

para saber se ela está cumprindo seu papel, é avaliar os resultados pela

aprendizagem dos alunos através da práxis, que resulta não somente no sujeito e

objeto, mas entre os sujeitos e a sociedade. Só assim pode-se afirmar a efetiva

universalização da escola; embora isso não queira afirmar que o indivíduo esteja

garantindo uma educação sistematizada e eficaz.

Pensar numa educação, onde o conhecimento é, segundo Guiomar de Mello,

o comprometimento com a verdade e, portanto, instrumento de crítica às ideologias

(MELLO, p. 36); da mesma forma Ana Maria do Vale afirma que o conhecimento é a

relação dialética do homem com a realidade e que vai possibilitar a gestação de uma

educação que, sendo transitória, busca um novo saber, uma nova qualidade de

aprender, fundamentada na “criticidade” na problematização, no questionamento

que, são condições essenciais a uma ação educativa e transformadora. (VALE, p.

71).

Ana Maria do Vale, afirma ainda que o conhecer passa a ser algo

insistentemente desafiador, inacabado, transitório, não podendo ser visto como

acabado, um saber já feito, susceptível de ser aprendido na sua totalidade. (VALE,

p. 70).

Para dar continuidade às questões, Barbara Freitag, esclarece que mesmo a

escola, apesar de sua funcionalidade para reprodução das velhas estruturas, exerce

um local de encontro, lazer e de intercâmbio entre pessoas de diferentes sexos,

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religiões, origens regionais e sócio – econômica. Ela também faz parte da formação

de consciência e contribui para a construção das competências moral, lógica e

lingüísticas dos alunos. (FREITAG, p.08)

Tomamos este prisma para esclarecer que o discurso político sempre

defendeu a educação com o objetivo de assegurar a qualificação das diferentes

classes sociais.

Essa discussão precisa ser situada no contexto macroestrutural da sociedade

capitalista moderna e relacionar a política educacional em sua especificidade e o

seu impacto sobre as estruturas de classes da sociedade brasileira.

Destacando as idéias postas de Cecília M. B. Coimbra, ela afirma que o

Estado nesse final do Século XX , demonstrou preocupado com a política capitalista,

e não com o processo de produção do conhecimento que é produto da atividade

humana. Para ela a instituição de ensino passa a ser uma peça fundamental para o

desenvolvimento e fortalecimento do capitalismo (COIMBRA, 1986).

Na visão de Bárbara Freitag, o Estado de bem estar que mantém os grupos

com auxílio de suas políticas e programas sociais, cumpre sua função de exorcizar

conflitos, mas produz ao mesmo tempo, as condições materiais para a emergência

de novos conflitos. (FREITAG, p. 27).

Na ofensiva antidemocrática e excludente pelo ambicioso programa de

reformas estruturais impulsionado pela palavra neoliberal, Pablo Gentili afirma que

as instituições educacionais tendem a ser pensadas e reestruturadas sob o modelo

de certos padrões produtivistas e empresariais (GENTILI, 2000; p.28), portanto, nas

últimas décadas do século XX, as evidências apontam para resultados de um

processo acumulativo e de absorção de aprendizagem de ordem quantitativa e de

má qualidade de ensino e que os projetos políticos pedagógicos estão direcionados

para uma fábrica de se fazer alunos aprovados no final de ano.

Por outro lado é bom lembrar que a política neoliberal tem como estratégias

pedagógicas, elementos valiosíssimos para justificar estatísticas e documentos

compulsórios para provar a qualidade educacional, combatendo a evasão escolar e

diminuir o número de reprovação em sala de aula, pois se trata de uma aprovação

promocional e não pelo conhecimento adquirido pelo próprio aluno.

Essa dinâmica tem proporcionado o desestímulo dos profissionais em

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educação e ao mesmo tempo a repercussão positiva e expressiva do fracasso

escolar, pois apesar de todo o esforço dos professores, os alunos se negam a

estudar, resultando na política do faz de conta, em que o aluno afirma ir para a

escola, mas não para estudar.

Diante desta probematização criar-se-á mecanismos e ações que evidenciem

qual escola que queremos. Propondo mudanças, discutindo-se valores morais, a

importância da família, a função da escola, a respeito a diversidade cultural, a

valorização do ambiente escolar, procurar-se-á envolver a comunidade escolar em

atividades extra curriculares, que ressaltem a socialização saudável. Portanto, a

instituição escolar deve oportunizar a participação de todos na tomada de decisões e

efetivação conjunta dos projetos idealizados pela escola, tendo sempre em mente a

formação integral do educando.

Fundamentado nos belíssimos apontamentos de Moacir Gadotti, nosso

estabelecimento de ensino conjuga a mesma idéia e aponta alguns questionamentos

que são abordados como destaque para análise teórica em questão:

a) Até que ponto as mudanças na política educacional preenche o

esvaziamento do papel social e político da escola?

b) Onde fica o saber do aluno? Suas experiências? Como construir

um saber novo sem levar em conta o primeiro patamar do saber?

c) Se o saber é universal, é valido dizer que 2 + 2 = 4, seria a

mesma coisa para a acumulação do capitalista e para os assalariados? Afinal, o que

é somar numa sociedade de classe?

d) A competência não estabelece uma divisão mecânica entre os

que sabem e os que não sabem? Ou não seremos dialeticamente, competentes e

incompetentes ao mesmo tempo?

e) Qual é realmente o papel do amor na educação? (GADOTTI,

2004, 107-108).

De um modo geral, seriam esses, alguns questionamentos que nos levam à

reflexão e luta por uma verdadeira mudança na história da “Educação”.

9.0. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA

A Educação Escolar possibilita um espaço democrático de conhecimento e de

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postura tendente a assinalar um projeto de sociedade menos desigual. Este

ambiente pode auxiliar na eliminação das discriminações e, nesta medida abrir

espaço para outras modalidades mais amplas de liberdade.

A universalização do ensino fundamental abre caminho para que mais

cidadãos possam se apropriar de conhecimentos avançados tão necessários para a

formação de pessoas mais solidárias e consequentemente de países mais

autônomos e democráticos.

Tanto a crítica à formação hierárquica da sociedade brasileira, quanto a

inclusão do conjunto dos brasileiros vítimas de uma história excludente estão por ser

abolidos em nosso país. A barreira posta pela falta de alcance à leitura e à escrita

prejudica sobremaneira a qualidade de vida, exatamente no momento em que o

acesso ou não ao saber e aos meios de obtê-lo representam uma divisão cada vez

mais significativa entre as classes sociais. No século que se avizinha, e que está

sendo chamado de “o século do conhecimento”, mais e mais saberes aliados a

competências tornar-se-ão indispensáveis para a vida cidadã e para o mundo do

trabalho.

É esta uma das funções da escola democrática que, assentada no princípio

da igualdade e da liberdade, é um serviço público.

A educação, como uma chave indispensável para o exercício da cidadania na

sociedade contemporânea, vai se impondo cada vez mais nesses tempos de

grandes mudanças nos processos produtivos. Ela possibilita ao indivíduo retomar

seu potencial, desenvolvendo seu conhecimento científico para garantir sua

autonomia na busca do saber, e consequente exercício pleno da cidadania.

Para qualquer profissional que se ocupe do magistério, a garantia de um

padrão de qualidade é um princípio que está automaticamente inserido no espectro

da cidadania enquanto participação, enquanto exigência da clientela a que se

destina.

O fim da educação é a formação do indivíduo autônomo. Mas o que é um

indivíduo autônomo? E no plano coletivo o que é uma sociedade autônoma? Pensa

e age autonomamente o indivíduo que não é denominado pelo discurso ou pela

vontade de outro.

A escola precisa trabalhar juntamente na transmissão – assimilação do

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discurso do outro, os conteúdos, uma produção histórica sempre em mutação, mas

fixadas num Currículo Básico. Mas pode fazê-lo de muitas formas. A escola cidadã,

formadora do indivíduo autônomo, alimenta-se do discurso do outro, mas o

reelabora para torná-lo seu, para que não fale e não pense como o outro, conforme

ocorre com o indivíduo alienado.

Outrossim, conduz diretamente à cidadania. Pois, autônomo não é indivíduo

isolado. Pelo contrário, autônomo é o sujeito ativo, capaz da práxis. Se lutamos

pela autonomia é porque desejamos para todos. Uma sociedade autônoma é uma

sociedade autocontrolada, autodirigida, onde suas instituições, dentre estas a

escola, promove e facilita a assunção de indivíduos fortes e capazes do pleno

exercício de uma cidadania participativa.

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10.0. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL

No pensamento de Fernando Savater, a educação é transmissão de alguma

coisa e só se transmite aquilo que quem vai transmitir considera digna de ser

conservado. A educação transmite porque quer conservar e quer conservar porque

valora positivamente certos conhecimentos, certos comportamentos e certos ideais.

A educação escolhe, verifica, pressupõe, elogia e afasta, tenta, portanto, favorecer

um tipo de homem em face de outros.

Algumas teorias afirmam que a escola legitima os interesses das classes

dominantes, reproduzindo os seus valores éticos, suas concepções de mundo e

organização social e política, como também, reproduz a sua própria cultura, tudo

isto, através dos currículos e das demais atividades escolares, sendo, portanto, uma

escola reprodutora.

Segundo Louis Althusser, é a escola que dá regras para enfrentar o mundo,

sendo preciso passar pela escola para se tornar um profissional e é ela que dá

meios para se ascender profissionalmente. Para este autor, o professor é uma figura

idealizada, portadora apenas de qualidades, sem nenhum defeito, como um

personagem endeusado que torna-se, para o aluno, superior e inalcançável,

aumentando cada vez mais a distância entre eles e, certamente, dificultando o

relacionamento.

Existem uma série de situações que revelam o caráter reprodutor nas

relações escola-aluno, tais como:

•não respeita o individualismo do aluno;

•não parte do que a criança já sabe;

•não valoriza o que a criança sabe;

•apresenta um currículo único como se todos fossem iguais e não estimula o aluno

a estruturar o seu raciocínio.

A problemática pode estar na falta de consciência ou na incapacidade de ir ao

encontro da essência do verdadeiro ato educativo e de toda a concepção

educacional. Este contexto nos remete à análise dos traços gerais da fenomenologia

em relação à educação.

A concepção educacional elaborada pelos fenomenólogos é de natureza

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dedutiva. Ela parte do pressuposto de que há uma lei geral, ou, de um princípio com

validade universal. A fenomenologia apresenta-se como sendo capaz de destacar

fatos puros da consciência e de analisá-los. Neste processo de procura da essência,

o pôr-se diante do objeto que se quer conhecer é o primeiro passo e depois,

devemo-nos abstrair-nos de toda e qualquer idéia que se conheça de antemão sobre

o fato para, finalmente, aprofundar-se de modo contemplativo até chegar-se à

essência do objeto investigado. Contudo, cada fato é um fato e como tal a atitude de

investigação não deverá ser a mesma. Em educação isto significa que nos devemos

preocupar com o fato educativo em si, ou seja, preocupar-nos com a realidade

educacional que existe independentemente de nós e que é mutável.

Paulo Freire diz que toda a educação, toda a ação educativa deve

necessariamente estar precedida de uma flexão sobre o homem e de uma análise

do meio de vida o concreto do homem concreto a quem queremos educar. Não

refletindo sobre o homem corre-se o risco de adotar métodos educativos e maneira

de atuar que reduzem o homem à condição de objeto. Contudo, é importante não

esquecer que o homem é um ser de raízes espaços-temporais. Para ser válida, a

educação deve considerar a vocação ontológica do homem e as condições em que

ele vive uma vez que a educação supõe consciência histórica. Ela deve ter em conta

o momento histórico e trabalhar para a realização de uma sociedade humana

universal. Freire fala-nos, ainda, de uma educação bancária que se refere ao

conhecimento acumulado de forma desordenada e que é imposto pela classe

dominante. É geradora de opressão e o homem que produz, é um homem

perseguido. Esta educação, evidentemente que, amplia a desigualdade social.

Sartre diz que a educação deve mostrar ao aluno a vida tal como ela é, na

sua precária transitoriedade e estimulá-lo a tomar consciência de si mesmo. Toda a

aprendizagem é realizada a partir da individualidade do aluno, pois o professor é

apenas aquele que tem a possibilidade de despertar na criança a decisão sobre a

sua própria essência. Neste sentido, o educando é um ser para si, cuja dignidade é

o centro da sua própria existência. O professor não é alguém que instrui, que

transmite ao aluno conceitos que devem ser assimilados. O professor deve

apresentar diversos pontos de vista sobre algo que expõe e deixar os alunos optar

por si mesmos, não deve impor um modo de ver as coisas, muito menos formar

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opinião. É ao aluno que cabe adquirir o conhecimento pelo próprio esforço.

O ideal educacional liberal opõe-se a toda a forma de controle educacional e

condena toda a forma de ensino baseado em princípios religiosos e políticos. A

escola deve estimular no indivíduo as suas características inatas, como talento,

inteligência e aptidão para que ele possa, em sociedade, interagir socialmente de

forma crítica e participativa. Portanto, a escola deve garantir a todos a possibilidade

de ascensão social, oferecendo aos alunos igual oportunidade de estudos. Spencer,

adepto do positivismo evolucionista, é também um convicto fomentador do

liberalismo político e de formas educativas que concedam larga liberdade ao

educando. Recorda-nos que o fim da educação é formar um homem apto a

governar-se por si e não um homem para ser governado por outros. Os pragmáticos

também abolem a idéia de educação rotineira e mecânica. A preocupação

fundamental desta filosofia é a realidade prática, é a busca do eficaz, da utilidade,

enfim, de tudo aquilo que não é especulação teórica desinteressante. Desta forma,

qualquer investigação só é válida se apresentar alguma proposta que satisfaça os

interesses da comunidade.

Acreditando que a educação deve estar relacionada com a experiência prática

da vida que se renova e integra sobre o meio circundante, constata-se que a vida é

um autoprocesso de renovação através da ação sobre o meio. Cabe ao educador,

ser capaz de continuamente modificar a sua atuação sempre que as condições

sociais se alterem em face das sucessivas mudanças que a vida moderna acarreta,

e aí introduzir na escola ocupações que desenvolvam uma responsabilidade pessoal

e que treinem a criança nas verdadeiras realidades da vida.

A tendência para aprender com a vida e possibilitar as condições para que

todos adquiram o seu próprio processo de viver é a maior tarefa da escola, pois

estimulará o indivíduo a ver o mundo de modo diferente. Abolindo a educação

mecânica, rotineira, o aluno terá espaço para expandir a sua criatividade, pois as

suas energias estão orientadas para um trabalho produtivo.

Raymond Polin diz que a finalidade última da existência humana é que o

homem tente compreender-se a si mesmos e ser compreendido. A liberdade de que

somos capazes consiste precisamente em dar sentido à nossa própria existência e

ao que a envolve, bem como, ordenar o que existe.

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Ainda segundo este filósofo, a educação não é um processo de

igualitarização, ela desenvolve as diferenças e, por conseguintes, as desigualdades.

Contudo, as desigualdades extremas e os abusos devem ser evitados e abolidos.

Montaigne já dizia: “A criança não é um recipiente que devemos encher, mas

um fogo que é preciso atear”. Entendemos, portanto, que quem pretende educar

deve converter-se, de certo modo, em responsável pelo mundo face ao neófito. A

melhor educação será aquela que mais tiver o sentido da diferença, do pluralismo

cultural, do caráter aberto e plural do ser humano. É necessário, então, uma

conscientização.

11.0.PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Em tempo de mudanças, certos princípios ficam questionáveis e o sentido

que se atribui às ações se relativizam, gerando incertezas sobre os valores que

devem ser construídos no processo educativo. Percebe-se, pois, uma certa

indefinição sobre o que é ou não permitido, sobre o que é ou não aceito. Em parte

isso ocorre porque não há um código ético “universal” que estabeleça padrões

morais normatizadores da ação humana. A falta de parâmetros, de referências

morais e éticas na educação evidencia, portanto, a ausência de diretrizes normativas

e valorativas que permitam a constituição de uma educação moral sólida o que, em

consequência, dificulta a ação dos educadores, pais e professores.

O jovem que não se desenvolveu moralmente manifesta (na escola ou fora

dela) comportamentos inadequados, muitas vezes, como sendo comportamentos

indisciplinados. Isso indica, então, a correlação entre indisciplina e moralidade

Essa não é a única dimensão da indisciplina, uma vez que para os

professores, a indisciplina, apontada como um dos principais obstáculos enfrentados

no exercício da profissão, denota a falta de noções de regras e limites por parte do

aluno e entendendo que a família deveria ter proporcionado condições para a

formação de uma estrutura psicológica moral capaz de preparar o jovem para

conviver em ambientes regrados. Isso só reforça a relação que se estabelece entre

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o comportamento indisciplinado do aluno e sua formação moral; indicando, portanto,

que a raiz desse problema está, também, no tipo de educação moral que as crianças

vêm recebendo.

ARAÚJO, MENIN E DE LA TAILLE, situam a indisciplina como decorrência

do enfraquecimento do processo de desenvolvimento da moral.

Uma vez considerada, então, a relação entre moralidade e indisciplina, se a

escola a colocar como um obstáculo pedagógico, está, de certa maneira, colocando

a disciplina como condição para o ensino. Ainda que esta seja uma postura

questionável (AQUINO, 1996), se o professor entende assim, precisará, para intervir

nessa situação, atuar também no campo da moralidade e essa é uma atividade que

pode ser entendida e praticada de diferentes maneiras.

Portanto, é preciso reconhecer que, embora existam muitas maneiras de se

ordenar as condutas, esse ordenamento não deve estar associado a práticas de

dominação e subordinação. Se a ordem é realmente necessária não precisa ser

estabelecida por relações autoritárias. Para a construção da ordem, da disciplina,

são necessárias regras que estabeleçam o que é ou não permitido, quer dizer, que

ordenem e não que dominem.

Há não muito tempo, a relação de obediência era garantida pela imposição de

norma e condutas que, se transgredidas, eram punidas. Assim, o respeito às regras

era garantido pelo medo, situação que, tal como entendida por Piaget (1994), não

garante a moralidade.

O desenvolvimento do juízo moral na criança passa por uma moral

heterônoma – que é baseada em relações unilaterais – mas, não se limita a ela. É

necessário construir uma moral autônoma, fundada em relações de reciprocidade e

respeito mútuo.

Analisando a ausência de noções morais nos jovens, supõe-se que algumas

iniciativas de pais e professores de romper com relações autoritárias, pautadas,

única e exclusivamente, na imposição de regras e normas podem, ao invés de

conduzir à autonomia, estar retendo a criança na anomia, instaurando o que se

poderia chamar de “pedagogia do vale tudo”.

Entende-se, assim, que autonomia e liberdade não podem, em hipótese

alguma, ser confundidas com licenciosidade, na qual prevalece a licença para tudo.

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Para Paulo Freire (1996), tanto o autoritarismo quanto a licenciosidade não levam à

liberdade, mas sim à bagunça, ao “laissez-faire”.

É uma ilusão a idéia de que a criança, por si só, dominará princípios éticos

norteadores da ação humana. Pensar que ser autônomo é deixar a criança “livre”

para decidir o que quer, quando e como quer, é um equívoco. Muitas vezes, ela não

tem condições de, sozinha, tomar decisões, fazer opções. É preciso uma referência

e essa referência é, inicialmente, de origem externa. É preciso o “outro” nesse

processo.

“Somos animais incompletos e inacabados que nos completamos e acabamos

através da cultura” (GEERTZ), 1978, p. (61) e a esta se é conduzido pela família e

pela sociedade como um todo.

Vendo assim, os limites são, sem dúvida, fundamentais na formação moral da

criança. Sem eles a liberdade vira licença e a autoridade, autoritarismo (FREIRE,

1998). Estudos realizados por Yves De LA Taille (1998) sugerem a existência de três

conceitos de limites: o limite a ser imposto, o limite a ser transposto e o limite a ser

respeitado.

A legitimidade dos limites restritivos se dá sob duas condições: em função do

bem-estar e do desenvolvimento dos indivíduos e em função do bem-estar dos

outros membros da sociedade. São limites, portanto, que devem ser respeitados

para garantir não apenas o próprio bem-estar, mas também o bem-estar do outro.

Esses são limites essencialmente adquiridos pela convivência social. Portanto, o

limite a ser respeitado tem origem externa ao indivíduo; é, em certa medida,

‘’imposto’ a ele pela autoridade do adulto. E, se os adultos não desempenham essa

função de autoridade, para Freud, não inspirarão medo, para Durkheim, não

desenvolverão, na criança, o espírito de disciplina e, para Piaget, não

desencadearão nela o surgimento do sentimento de respeito moral.

Por esse raciocínio, a escola, em parceria com a família, precisa trabalhar

noções de limites com os alunos investindo, também, na educação moral. E o

caminho para esse trabalho deve ser, sem dúvida, aquele que vai além das relações

unilaterais para construir relações de respeito mútuo e solidariedade.

Se é lícito dizer que a moral da heteronomia acaba sendo, em certa medida,

necessária para a conquista para uma moral autônoma é igualmente lícito dizer que

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a heteronomia tem de ser parte do processo e não fim. A vivência da moral

heterônoma é uma etapa do desenvolvimento do juízo moral e, enquanto tal, deve

ser superada.

Educar em valores que defendam a vida é nossa meta. Temos por objetivo

desenvolver um programa, uma proposta pedagógica de formação de hábitos de

atitudes e habilidades de estudo para uma preparação acadêmica e valores

pessoais, sociais e cristãos necessários a uma sólida formação humana integral.

Esses elementos reunidos são inspiradores das ações das pessoas, grupos e

setores que formam a nossa comunidade escolar.

Os princípios norteadores do Colégio Estadual Monteiro Lobato resume-se

em:

O ALUNO – a razão do nosso trabalho educativo;

CONVIVÊNCIA FRATERNA, ALEGRE E RESPEITOSA – traço essencial da

comunidade exercida de forma recíproca entre professores, alunos e funcionários;

AUTONOMIA E COMPROMISSO COM A SOLIDARIEDADE – característica

definidora das pessoas;

QUALIDADE ACADÊMICA – a marca do nosso trabalho escolar.

12.0.– OBJETIVOS DA PROPOSTA DO ENSINO

Como objetivos do ensino o aluno será capaz de:

- Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,

atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro e

exigindo para si mesmo o respeito;

- Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar

decisões coletivas;

- Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,

materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de

identidade nacional e pessoal e o sentimento de permanência ao país;

- Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,

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bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se

contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de

crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais ;

- Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente

para a melhoria do meio ambiente;

- Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, de inter-relação

pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de

conhecimentos e no exercício da cidadania;

- Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.

-Utilizar as diferente linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica,

plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,

interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados,

atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

- Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos;

- Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de

análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

13.0. DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DA

ESCOLA - FUNDAMENTOS TEÓRICOS

13.1.CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para

dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as

desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento, sequer construir uma

outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira que,

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organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam

força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas do seu destino, criando uma

nação soberana e aberta ao diálogo e a participação.

De acordo com Boff (2000,p.51) “cidadania é um processo histórico-social que

capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de

elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de

passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”

Segundo Boff (2000,p.53) “A cidadania é um processo inacabado e

sempre aberto a novas aquisições de consciência, de participação e de

solidariedade. Só cidadãos ativos podem fundar uma sociedade democrática,

como sistema aberto, que se sente imperfeita mas ao mesmo tempo sempre

perfectível”.

Reafirmando a citação de Boff,(Martins, 2000,p.53) diz: “...a construção da

cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e

social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A

realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras

segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou

seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela

participação de todos nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania,

reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma

vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a

tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. No entanto,

ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços públicos são sempre

necessários e instrumentais”.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar

cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de

construção político-social e cultural.

Angel Pino in (Boff SEVERINO A J., ZALUARA e outros 1992,p.15-25),

consideram que “o conceito de cidadania traduz ao mesmo tempo, um direito e o

exercício desse direito. Sem este, aquele é uma mera fórmula.” Portanto, a

educação como um dos principais instrumentos de formação da cidadania, deve ser

entendida como a concretização dos direitos que permitem ao indivíduo, sua

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inserção na sociedade.

“A realidade social e educacional atual de nosso país, requer o

enfrentamento e a superação da contradição da estrutura que existe entre a

declaração constitucional dos direitos sociais (dentre eles, a educação) e a negação

da prática desses direitos; da ideologia que associa a pobreza material à cultural; de

recolocar-se o problema da escola pública em termos de direito de todos, de acesso

ao conhecimento elaborado; recolocar a questão do trabalho como atividade de

produção/apropriação de conhecimento não apenas como mera operação mecânica,

em repensar a relação escola/trabalho”.

Angel Pino(p.11)” De fato, a cidadania é uma qualificação do exercício

da própria condição humana. O gozo dos direitos civis, políticos e sociais é a

expressão da concreta desse exercício. O homem, afinal, só é plenamente

homem se for cidadão”. De acordo com Martins(1997,p.49) “Hoje pode-se

afirmar que a cidadania é uma idéia em expansão”

Segundo Martins (2000,p.54), pode-se se afirmar que “aquela relação entre

cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o

processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições, mediações e

comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços sociais de luta na

definição de instituições permanentes para expressão política. Neste sentido, a

autora distingue a cidadania passiva, aquela que é outorgada pelo Estado, com a

idéia moral da tutela e do favor. Cidadania Ativa – aquela que institui o cidadão

como portador de direitos e deveres , mas essencialmente criador de direitos, de

abrir espaços de participação. Confirma ainda, que a cidadania requer a consciência

clara sobre o papel da educação e as novas exigências colocadas para a escola

que, como instituição para o ensino - a educação formal – pode ser um lócus

excelente para a construção da cidadania”.

As dimensões da cidadania, segundo Boff, são cinco:

1) A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente, como

massa e a pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política é

produzida e cultivada, por isso é profundamente injusta.

2) A dimensão político-participativo: as pessoas interessadas lutam em prol de sua

autonomia e participação social, tornando-se cidadãos plenos.

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3) A dimensão popular: inclui somente as que têm acesso ao sistema produtivo e

exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente.

4) A dimensão de con-cidadania: os cidadão devem reivindicar e não pedir ao

Estado, precisam organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar.

Define também o cidadão mediante a solidariedade e a cooperação.

5) A cidadania Terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de causas

comuns, com a responsabilidade coletiva da garantir um futuro para a terra e a

humanidade.

Tipos de Cidadania segundo Boff

Cidadania seletiva – se a construção da cidadania envolve um processo

ideológico de formação de consciência pessoal, coletiva e social, de reconhecimento

desse processo em termos de direitos e deveres, no projeto neoliberal vigente a

cidadania passa a ser seletiva porque a reduz, Boff afirma (200, p.57). “Ele debilita e

reduz a cidadania nacional, quer dizer, a autonomia do próprio país. Internamente

reforça a cidadania seletiva”. Alguns setores são beneficiados pela modernização,

outros, os setores populares só cabe uma cidadania menor. Outros, os excluídos,

servem como massa de manobra, sem qualquer cidadania, tirando o seu poder de

rebelião, compensado, fazendo assistencialismo fácil e promessas.

Cidadania Menor _ No projeto do capitalismo nacionalista não se leva em

conta o capitalismo e sua lógica que explora e exclui. Ele é visto como criador de

oportunidades e de progresso. Dá-se ênfase à auto-estima de um Brasil grande,

uma potência emergente com seus recursos naturais riquíssimos e potencialidades

populacionais. Aqui também a cidadania é restrita para setores beneficiários.

(Boff,p.66) “será uma cidadania político-participativo para os segmentos

incorporados na produção, mas não será econômico-produtiva, pois trabalhadores

continuarão sendo duramente explorados. Portanto terão uma cidadania de 2ª

classe, esporádica, às vezes expressa em grandes manifestações públicas, mas

sem conseqüências reais... As políticas estatais continuarão assistencialistas

mantendo a população pobre, dependente e desmobilizada com controle aos

movimentos sociais”.

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Cidadania maior e plena – con-cidadania - O projeto de Democracia racial e

popular é totalmente diferente dos autores muito distante do que vivemos. Está

sendo construído por todos os excluídos da história brasileira, se organizando dentro

dos movimentos raciais. Com força foram se infiltrando em condutos-político

partidários, já agora em condições de disputar a conquista e o controle do poder

com muita luta, resistência argumentos e organização. Esse projeto visa construir

uma Nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade

inteira para a mudança, primando por uma sociedade sustentável que se desenvolva

com a natureza e não contra ela, que produza o suficiente para todos e que não

permita a acumulação para poucos. BOFF (2000, p. 73) diz: “Nele fica clara a

vontade de soberania nacional e o tipo diferente de cidadania política, econômica,

participativa, solidária e popular. Será uma cidadania cotidiana, plantada no

funcionamento dos movimentos raciais e, por isso, em contínuo exercício”.

Construir a cidadania e con-cidadania popular é a forma concreta de se

construir o Projeto-Brasil que buscamos.

13.2.CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas

relações sociais mediadas pelo trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de

seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o

trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.

Segundo Marx e Engel “a classe que tem à disposição os modos de produção

material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por

essa razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam

subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p. 67).

Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do

desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e

interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será

o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire

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diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo

diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre

o mundo e sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade.

Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a

socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.

Conforme Veiga ( Veiga, 1995, p, 27).

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos

alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e

generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

Para Boff (2000, p.82), “conhecer implica pois, fazer uma experiência e a

partir dela ganhar consciência e capacidade de conceitualização. O ato de conhecer,

portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o

conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a

conversão do conhecimento em ação”.

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando

mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma

intencionalidade.

Conforme Freire (2003,p.59), “o conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma

coisa”. Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois

como destaca Severino (1988, p.88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com

a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de

que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua

existência real”.

A concepção de conhecimento no Colégio Monteiro Lobato, deve propor

questionamentos do tipo: que tipos de pessoas queremos formar através do

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conhecimento? Com certeza pessoas conscientes de seus saberes e valores, que

possuam criticidade para atuarem em nossa sociedade tornando-a melhor. Que não

fique o conhecimento apenas pelo conhecimento, mas que elas saibam identificar no

seu dia-a-dia, as necessidades reais, trazendo soluções com base em

conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida escolar.

13.3.CULTURA

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para

sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os

meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da

natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura” (1992, p, 19).

Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo

o que elabora, e elaborou, o ser humano, desde a mais sublime música ou obra

literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a

ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as

instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar”. (Sacristan,

2001, p, 105).

Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo

conhecimento está estreitamente vinculado com relações de poder “(Tomas Tadeu,

1999)”.

É necessário considerar as colocações de Silva (1999), de que “tornou-se

lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo.

É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade conviva com

fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural”.

Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressões

culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais

produzidas e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, nas quais

aparecem de forma destacada as produções culturais em sua dimensão material e

não-material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa

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completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na

escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades

culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a

levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “a mediação da

escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao

saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume um papel político

fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994 p, 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita

cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço

motivador, aberto e democrático.

Deve-se aproveitar a bagagem cultural do aluno desenvolvendo-o como um

todo. Criando um mundo de cultura através da sistematização de seu conhecimento,

respeitando as diversidades de manifestações culturais. Há necessidade de termos

consciência da diversidade cultural tendo a função de trabalhar as culturas

populares de forma a levá-los a produção de uma cultura erudita, saber espontâneo

ao saber sistematizado.

13.4.CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações humanas,

condicionando e determinando a vida. È (...) uma atividade humana intencional que

envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida”

(Andery, 1998, p, 13).

Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação intencional, o

homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de

bens. Porém , é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma

tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não-materiais.

Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já

nos bens não-materiais produção e consumo acontecem simultaneamente.

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é

nesta dimensão que esta posto a formação do homem.

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Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o

entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma

atividade intencional que envolve, formas de organização necessária para a

formação do ser humano.

O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estudo)

do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos

conhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações

para a sociedade em que vive, permitindo “ao cidadão-produtor chegar ao domínio

intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, portanto capaz de

criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do

domínio do conhecimento”. ( Kuenzer, 1985, p, 33 e 35 ).

A concepção de trabalho para escola é de caráter formador, levando o aluno

a desenvolver o relacionamento interpessoal, sua criticidade, criatividade e

responsabilidade.

13.5.CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma

sistematizada utilizando métodos.

Para Andery (1980), “a ciência é uma das formas do conhecimento

produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também é

determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico,

ao mesmo tempo em que nela interfere”.

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será

a concepção da ciência.

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou

transformar. Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de

forma desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do

processo histórico, não atingindo a totalidade da população.

A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes

científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência

merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de

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conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos

estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para

que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com

isto saibam nele atuar e transformá-lo.

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados no mundo,

ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes

o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam

e saibam interpretá-lo, mas também saibam atuar nele e transformá-lo.

13.6.CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Sobre tecnologia Noble assinala que criou-se uma redoma falaciosa em torno

do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é vista na

sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo

como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e privilégio.

Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse constantemente, e que

constantemente, provocasse alterações profundas na vida das escolas. Decerto que

isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o que tem vindo

a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que

permanecem inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as

desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade”. ( Noble,

1984)

Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se

revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do

homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante

a qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a

aprendizagem.

A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e

serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais

vigentes.

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a

formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a

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concepção que a aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico,

determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os

conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e

alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento

das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de

estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.

“Urge, pois, continuar a lutar pela escolarização como um bem público contra

a domesticação política que tem inflamado o debate educativo contribuindo para

que a educação em geral e o currículo, em particular, se constitua numa efetiva

base para que os mais desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria

concepção de poder”. (Paraskeva,2001)

Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação

tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que

haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses

recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta

que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer

relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando

articular ação, teoria e prática.

A escola tem por desafio propor a comunidade escolar grupos de estudos,

que viabilizem a implementação de ferramentas tecnológicas que incrementem as

aulas e possibilitem avanços na produção do conhecimento.

13.7.CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,

ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula

experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-

materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani

(1992):

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“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para

tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é,

transformá-la pelo trabalho”.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “...

é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais

transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na

direção de sua emancipação participante da história coletiva” compreende suas

condições existenciais transcende-as e reorganiza-as superando a condição de

objeto caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a

realidade.

13.8.CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a

natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa,

“arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão

de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas”

(Péres Gómes, 1998). E para que isso não aconteça é que precisamos entender em

que tipo de sociedade estamos inseridos.

Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série

de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências

individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da

atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais,

instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito

específico do homem realizar sua humildade, sendo que:

“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,

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transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do

grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que

oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si “.

( Pinto, 1994).

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e d agir social a

partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar ás aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis

naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem

historicamente.

Atílio Boron (1986) questiona, que tipo de sociedade deixa como legado estes

quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade

heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o tipo –

classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exarcebadas com a aplicação das

políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas

velocidades” , como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor

social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode

ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho

formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que

potencializaram as políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo

excepcional avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma

produtivo contemporâneo.

Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto,

aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupões

uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos

os processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no

bairro, etc.).

Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia

participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos

ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o

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Estado e que estas se fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e

que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios

éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em

suma, nossa utopia para a humanidade.

A escola deve buscar a estruturação de uma sociedade diferente,

oportunizando recursos e condições para proporcionar ao aluno subsídios básicos

que venham facilitar e garantir qualidade de vida, oferecendo-lhes uma melhor

socialização.

13.9.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens

situando-os dentro da história -- ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser

mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que

ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como

é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992,p.19)

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do

homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para

benefício do homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história

individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.

É um fato existencial porque o homem se faz ser homem - processo

constitutivo do ser humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a

sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da

expectativa de transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de

homem.

É libertadora porque segundo Boff (2000,p.77) se faz necessário desenvolver

uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um

tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

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Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano

para gestar uma democracia aberta.

São eles:

_ “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos

adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão

globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida”.

_ A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,

político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a

satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

_ A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos

de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novo

conhecimento através de todas as faculdades cognitivas humana... ”

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação

tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita

para constituir-se e transformar a realidade.

A educação prioriza o conhecimento do homem de si mesmo, suas relações

com o meio em que vive, adquirindo conceitos, valores, interesses, transformando-

os em conhecimento científico, interagindo como sujeito critico, democrático,

socialmente justo, ecologicamente correto na sociedade em constante

transformação.

A educação prioriza o conhecimento do homem de si mesmo, suas relações

com o meio em que vive, adquirindo conceitos, valores, interesses, transformando-

os em conhecimento cientifico, interagindo como sujeito crítico, democrático,

socialmente justo, ecologicamente correto na sociedade em constante

transformação.

14.0. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR UTILIZADA

A Proposta Pedagógica Curricular é que define os conteúdos básicos a serem

trabalhados em cada disciplina conforme a legislação vigente. Nela está explicitado:

- o QUÊ: conteúdos de cada área do conhecimento;

- o COMO: metodologia de ensino e práticas avaliativas;

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- o POR QUÊ: o direito à apropriação do conhecimento produzido

historicamente;

- o PARA QUÊ: socialização e a apropriação dos conteúdos, enquanto

compromisso com a emancipação dos sujeitos;

- o PARA QUEM: sujeito histórico-social construído nas determinações das

relações de classe (PARANÁ, 2008, p. 6)

Com base no PPP e na Proposta Pedagógica Curricular, o professor elabora

o seu plano de trabalho docente, nele são estabelecidas as diretrizes e os meios de

realização do trabalho docente. É um documento que sistematiza a ação do profes-

sor, a fim de que os objetivos da disciplina sejam atingidos e consta a previsão dos

conteúdos que serão desenvolvidos na sala de aula, a definição dos objetivos, assim

como os critérios de avaliação, técnicas de ensino e materiais que serão usados

para o processo de ensino e aprendizagem. O PTD é organizado seguindo os pas-

sos:

a) Conteúdo(s) Estruturantes(s) e Conteúdos Específicos; a partir dos conteúdos

estruturantes apresentados na Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina, indicar

os conteúdos específicos para o bimestre, trimestre ou semestre (de acordo com o

sistema da escola) a serem trabalhados nas diferentes séries da Educação Básica.

b) Objetivo: Explicitar os objetivos pelos quais os conteúdos específicos foram sele-

cionados, justificando essa escolha.

c) Metodologia da disciplina: explicitar os encaminhamentos metodológicos e as

práticas pedagógicas a serem empregados no desenvolvimento dos conteúdos es-

pecíficos, de acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Esta-

do do Paraná.

d) Recursos didáticos: Relacionar os recursos didáticos como livro didático e ou-

tros materiais, bem como outras tecnologias educacionais a serem utilizadas no pro-

cesso.

e) Avaliação: A partir da concepção de avaliação explicitada no Projeto Político-Pe-

dagógico da Escola e da concepção de avaliação da disciplina explicitada nas Dire-

trizes Curriculares Estaduais relacionar os critérios de avaliação a serem utilizados e

os meios para efetivá-los.

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f) Referências: Relacionar as referências bibliográficas, materiais didáticos impres-

sos ou eletrônicos, a serem utilizados nas aulas.

PROGRAMA VIVA ESCOLA

O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas

realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto

Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de

sua realidade.

As atividades pedagógicas de complementação curricular têm os seguintes

objetivos:

Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno

escolar;

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse;

Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo

a interação com colegas, professores e comunidade.

O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:

Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica,

lutas, teatros, danças;

Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias,

artes visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;

Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de

Apoio à Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de

Apoio da Educação Escolar Indígena;

Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões;

Preparatório para o Vestibular.

O Colégio Estadual Monteiro Lobato esta contemplado com a aprovação de 3

projetos, sendo:

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a) Meio Ambiente

b) Teatro

c) Hora Treinamento

15.1. CONCEPÇÃO CURRICULAR: O PAPEL DO CURRÍCULO NA

FORMAÇÃO DO ALUNO, OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA PRÁTICA

DOCENTE.

O currículo, como se costuma afirmar, é uma seleção da cultura, trata-se,

entretanto, de uma cultura sui generis, uma versão particular da cultura... ao falar de

cultura e currículo na escolarização é preciso estabelecer não apenas as relações

entre ambos os termos, considerando que a cultura diz respeito a conteúdos,

processos ou tendências externos à escola e o currículo a conteúdos e processos

internos à escola. (SACRISTÁN, 1996).

O currículo é um campo de produção e de criação de significado. No currículo

se produz sentido e significado sobre os vários campos e atividades sociais, no

currículo se trabalha sobre sentidos e significados recebidos, sobre materiais

culturais existentes..Considerando-se a cultura e o currículo como relações sociais.

(SILVA, T.T., 1999).

Educar alguém é introduzi-lo, iniciá-lo, numa certa categoria de atividades que

se considera como dotadas de valor, não no sentido de um valor instrumental, de um

valor enquanto meio de alcançar uma outra coisa (tal como o êxito social), mas de

um valor intrínseco, de um valor que se liga ao próprio fato de praticá-las; ou ainda é

favorecer nele o desenvolvimento de capacidades e de atitudes que se considera

como desejáveis por si mesmas. (FORQUIM, 1993).

16.0.CONSELHO DE CLASSE

A palavra compreender significa reunir os vários elementos de uma dada

explicação. Nesses estudos de caso, buscou-se essa compreensão, essa reunião de

dados que permitissem melhor entender os alunos para que “inventássemos”,

criássemos novas estratégias para desafiá-los a progredir, promovendo desafios

adequados a cada um.

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Qual o sentido dos Conselhos de Classe, senão reunir elementos para

compartilhar no conjunto de docentes as interpretações sobre suas trajetórias de

aprendizagem durante um período escolar e, definir, em consenso, ações

pedagógicas a serem desencadeadas ? O que aconteceu com esses momentos ?

Onde foram parar “os conselhos” ?

a) Conselho de Classe é espaço pedagógico de compartilhamento de juízos

avaliativos sobre aprendizagem e de troca de experiências docentes nesse sentido.

Constitui-se, institucionalmente, para que professores tenham tempo e espaço de

compartilhar suas observações sobre os alunos e decidir com seriedade quanto a

futuras estratégias pedagógicas. Não deve ser apressado, tenso, de natureza

burocrática (atrelado a prazos de entrega de notas e conceitos) ou apenas para

resolver questões de relacionamento entre professor e alunos, entre alunos.

b) Conselho de Classe delibera ações futuras e compartilhadas sobre casos

individuais e/ou de grupos. Seu propósito é uma leitura integral e interdisciplinar de

aluno por aluno pelo coletivo dos professores em determinados momentos do

processo (não ao final de, porque nunca termina), trocando pontos de vista,

refletindo sobre concepções pedagógicas e deliberando sobre as estratégias de

continuidade da ação educativa. Tais decisões não podem se desviar das questões

epistemológicas e didáticas inerentes às aprendizagens, razão essencial de tais

discussões, não se desconsiderando o papel formativo da escola. O tempo de

deliberações deve ocupar a maior parte dos conselhos, registrando-se as decisões

para que possam ser tomadas nos próximos encontros, num processo de ação-

reflexão continuada.

c) Para que isso aconteça é necessária a presença de um mediador que

assegure o diálogo profícuo entre os professores. Dada as “dissonâncias” naturais e

a diversidade de pontos de vista, é preciso garantir o “tom afetivo” entre os

participantes e em relação aos alunos, a alternância de interlocutores, a interação e

a participação de todos, evitando o fenômeno da sugestão e de liderança de pontos

de vista.

d) Da mesma forma, assegura-se mais atenção a quem mais precisa. É

saudável e necessário seguir o princípio de dedicar um tempo maior a alguns alunos

e/ou a algumas turmas. Se o tempo de que se dispõe é pequeno, priorizam-se os

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casos que exigem uma atenção especial naquele momento. Sugerem-se Pré-

Conselhos (indicação prévia de alunos que estariam precisando mais). Sobre esses

alunos, é interessante reunir material escolar para análise pelos professores durante

o conselho.

e) Um princípio precisa ser lembrado todo o tempo: questões atitudinais,

fatores emocionais, de saúde e familiares não explicam todas as questões de

aprendizagem. O lado da história dos alunos que se tende a priorizar nas conversas

é o que se refere a essas questões. Elas tendem a se fazer presentes com muita

intensidade para explicar toda e qualquer outra dimensão de aprendizagem. É papel

do mediador não permitir que se desvie de uma compreensão com base na visão

integral do educando, ou que se deixe de fazer encaminhamentos de natureza

pedagógica e de responsabilidade da escola.

Abrindo um parênteses, insiste-se que questões atitudinais não explicam

todas as questões de aprendizagem. Muitas crianças, jovens e adultos enfrentam

pobreza, conflitos, problemas familiares ou entre os adultos com que convivem. E

estão aprendendo sempre e muitas coisas todos os dias nas escolas. Por vezes,

estão fora das escolas aprendendo sobre a violência, sobre o tráfico, a sobreviver. E

são mestres nisso. Por que, então, não se alfabetizam, não escrevem, não lêem?

Qual a leitura que se faz de seus interesses, de suas possibilidades cognitivas? Que

práticas pedagógicas se ajustam aos seus jeitos de viver e de aprender? É preciso ir

além das questões afetivas e atitudinais. Conhecê-las, sim, compreendê-las,

também, mas não insistir jamais nelas como razão únicas ou indiscutíveis. O sentido

dos Conselhos é o de definir ações diversificadas pelo coletivo dos professores em

termos do trabalho de formação dos alunos e do acompanhamento de suas

aprendizagens nas diferentes áreas.

f) O Conselho de Classe constitui sua história. Os princípios de continuidade,

evolução, crescimento também se fazem sentir nesses momentos. Para tanto, é

preciso construir arquivos, de forma a fazer e refazer trajetórias percorridas pelo

grupo, buscando estratégias que foram positivas e reconstruindo novas e diferentes

formas de atuar.

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17.0.AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

1.ORIGEM DA AVALIAÇÃO

Avaliar vem do latim a + valere, que significa atribuir o valor e mérito ao objeto

em estudo. Portanto, avaliar é atribuir um juízo de valor sobre a propriedade de um

processo para a aferiação da qualidade do seu resultado, porém, a compreensão do

processo de avaliação ensino/aprendizagem tem sido pautada pela lógica da men-

suração, isso é, associa-se o ato de avaliar ao de “medir” os conhecimentos adquiri-

dos pelos alunos.

2. O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO

Gadotti (1990), diz que a avaliação é essecincial a educação, inerente e indis-

sociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão, so-

bre a ação. Entende-se que a avaliação não pode morrer. Ela se faz necessaria para

que possamos refletir, questionar e transformar nossas ações.

O mito da avaliação é decorrente de sua caminhada histórica, sendo que seus

fantasmas ainda se apresentam como forma de controle e de autoritarismo por di-

versas gerações. Acredita-se em um processo avaliativo mais eficaz, a avaliação

vai muito além da nota, revela um papel de investigação. A sala de aula não deve

ser visto como o final de um processo de ensino, mas como uma etapa na qual deve

ser analisado o trabalho feito pelo docente e discente, e através dos erros e dos

acertos, fazer a leitura no sentido de diferenciar o que foi assimilado ou meramente

memorizado.

Dessa forma, os mecanismos de percepção e de leitura da realidade são am-

pliados, facilitando a identificação dos sinais de que o aluno esta sendo posto à mar-

gen do proceso e das pistas para viabilizar a reconstrução do seu trajeto.

Segundo Luckesi (2002), a forma como se avalia, é crucial para a concretiza-

ção educacional. É ela que sinaliza aos alunos o que o professor e a escola valori -

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zam.

2.1 FOCO NA APRENDIZAGEM – o alvo do aluno deve ser aprendizagem e

o que de proveitoso e prazeroso dela obtém. Neste contexto, a avaliação deve ser

um auxílio para se saber quais objetivos foram atingidos, quais ainda faltam e quais

devem ser as interferencias do professor que podem ajudar o aluno.

2.2 FOCO NAS COMPETÊNCIAS – o desenvolvimento das competencias

previstas no prometo educacional deve constituir o objetivo, e ser alcançado por to-

dos. A avaliação deixa de ser somente um objeto de certificação, mas também se

torna necesaria como instrumento de diagnóstico e acompanhamento no processo

de aprendizagem. Para tanto, pode-se buscar ajuda com Benjamin Bloom, que auxi-

lia muito a prática da avaliação e a orientação dos alunos.

Segundo Bloom, Hastings e Madaus (1975), a avaliação pode ser considera-

da como um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o

ensino e a aprendizagem, incluindo uma grande variedade de evidências que vão

além do exame usual de ‘papel e lápis. O avaliador estava muito mais concentrado

em descrever padrões e critérios. Foi nessa fase que surgiu o termo “avaliação edu-

cacional”.

Proposta: avaliar os novos programas e identificar os seus pontos fortes e fra-

cos em relação a objetivos definidos.

2.3 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO CENTRADOS NA QUALIDADE –

os estabelecimentos de ensino devem preocupar-se com o presente e o futuro do

aluno, especialmente com relação a sua inclusão social (percepção do mundo, criati-

vidade, empregabilidade, intereção, posicionamento, criticidade). O foco da escola

passa a ser o resultado do saber do aluno e nao mais a sua média na escola.

2.4 SISTEMA SOCIAL PREOCULPADO COM O FUTURO – já alertava o ex-

ministro da Educação, Cristovam Buarque: “Para saber como será um país daqui há

20 anos, é preciso olhar como está sua escola pública no presente”. Esse é um sinal

de que a sociedade já começa a se preocupar com o distanciamento educacional do

Brasil com o dos demais países. É esse o caminho para para revertemos o quadro

de uma educação “domesticada”para “humanizadora”. Valorizando a educação tere-

mos resultado efetivos para os indivíduos.

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3. AVALIAÇÃO NA INCLUSÃO SOCIAL

A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito destorcido e um movi -

mento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e social. No

entanto, inserir alunos com déficits de toda a ordem, permanentes ou temporários,

mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o dire-

to de todos a educação. É cumprir e fazer cumprir as Leis.

O principio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas

educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles,

é preciso partir de que todas as crianças podem aprender, que se respeite e reco-

nheça as diferenças de idade, sexo, etnia, língua, deficiencias ou inabilidades.

O processo de avaliação é investigativo e deve ser realizado através de

uma observação em diferentes momentos, com propostas de diferentes ativi-

dades que sejam significativas. Mediante o que foi exposto com o amparo legal

a educação é um direto de todos e deve ser igual para todos.

3. RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A AVALIAÇÃO – tem de adequar-se a naturaza da aprendizagem, levan-

do em conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas tam-

bém o que ocorreu no caminho, o processo. Para isso deve-se observar: Que

tentivas o aluno fez para realizar a atividade? Que dúvidas manifestou? Como

interagiu com outros alunos? Demostrou alguma independência? Revelou pro-

gressos em relação ao ponto em que estava? A avaliação deve servir para sub-

sidiar a tomada de decisões em relação a continuidade do trabalho pedagógi-

co, não para decidir quem será excluído do processo. Ela precisa ser transfor-

madora:

* Dinâmica, não é estática;

* Integrada, não é isolada do ensino;

* Progressiva, não é estanque;

* Voltada para o aluno, não só para os conteúdos;

* Abrangente, não é restrita a alguns aspectos da personalidade do aluno;

* Cooperativa, não realizada somente por profesores;

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* Versátil, não se afetiva da mesma forma.

Esta proposta de trabalho de ensino/aprendizagem, no entanto, não pode ser

a avaliação o fim do processo. Fazendo de cada etapa uma forma de captar as ne-

cessidades dos alunos diante do conhecimento, faz com que a avaliação seja o di-

álogo entre se ensinar e aprender.

5. AVALIAÇÃO DO P.P.P (QUANDO? COMO? ONDE? QUEM?)

O momento de criação coletiva significou, neste trabalho, o conjunto das

ações e reflexões do grupo de alunos, professores, coordenação pedagógica,

direção, funcionários e pais ancorada pelo longo, porém produtivo, processo de

elaboração deste documento.

As ações elucidadas vem de encontro com as reais necessidades

apresentadas pela escola e que deverão trimestralmente ser apreciadas pelo

Conselho Escolar, Conselho Pedagógico, Comunidade Escolar, APMF, Grêmio

Estudantil, para que sejam analisadas o seu êxito ou dificuldades surgidas na

efetivação das expectativas levantadas no presente texto. Estas discussões

ocorrerão por meio de reuniões onde discutir-se-,á avanços e retrocessos de

atividades e concepções desenvolvidas neste estabelecimento de ensino.

A avaliação é o termômetro que permite confirmar o estado em que se

encontram os elementos envolvidos no contexto. Esta, tem um papel altamente

significativo dentro do processo de efetivação das ações e reflexões do projeto

Político Pedagógico da escola.

A melhoria da nossa prática condicionada a uma avaliação eficiente e eficaz

da organização, bem como, o desenvolvimento pessoal só se concretizará se houver

parâmetros que incentivem e motivem o processo de crescimento.

Os instrumentos para analisar este P.P.P partirão de fichas avaliativas,

reuniões setoriais, assembléias e palestras para avaliar e então informar a toda

comunidade escolar o resultado do trabalho realizado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio: Uma perspectiva

construtivista 5º Ed. Porto Alegre: Educação & Realidade, 1992.

KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. A avaliação da aprendizagem como

processo construtivo de um novo fazer. Campinas, UNICAMP, 1992.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudo e

Proposições. http://www.gestiopolis.com/Canales4/rrhh/aprendizagem.htm

http://www.moodle.ufba.br/mod/book/print.php?id=14654&chapterid=10973

http://gabi.ufsj.edu.br/Pagina/ppp-lapip/Arquivos/VicenteAlmeida.doc

http://www.boaventuradesousasantos.pt/pages/pt/homepage.php

18.0.MARCO OPERACIONAL

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18.1.INTRODUÇÃO

Acreditamos numa escola mais humana, participativa, integrada com a

comunidade, onde o aluno possa participar como cidadão e seus pais façam parte

atuante na Direção do Colégio, com isso nos propomos como candidatas à Direção

do Colégio Estadual Monteiro Lobato - EFM.

Pensamos que uma escola se distingue por um ensino de qualidade, capaz

de formar cidadãos para uma sociedade mais evoluída e humanitária, quando

promove a interatividade entre os alunos, entre as disciplinas curriculares, entre a

escola e seu entorno, entre as famílias e o projeto escolar. Em suas práticas e

métodos predominam as co-autorias de saber, a experimentação, a cooperação,

protagonizadas por alunos e professores, pais e comunidade. Nessa escola o que

conta é o que os alunos são capazes de aprender hoje e o que podemos lhes

oferecer para que se desenvolvam em um ambiente verdadeiramente estimulador de

suas potencialidades. Em uma palavra, uma escola de qualidade é um espaço

educativo de construção de pensamento crítico e inovador.

Nesse ambiente educativo queremos propor aos alunos a valorização da

diferença, pela convivência com seus colegas, pelo exemplo dos professores, pelo

ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima sócio-afetivo das relações

estabelecidas em toda a comunidade escolar - sem tensões competitivas.

Temos um corpo docente qualificado e empenhado juntamente com toda

estrutura corporativa (secretárias, inspetoras, mecanógrafas, cozinheiras e

faxineiras) na construção do conhecimento de nossos alunos, e queremos fazer com

que o ambiente (mesmo com suas precariedades físicas) se torne agradável e

convidativo à permanência do aluno no Colégio, onde queremos despertar também

o ensino da Cidadania e o apreço por projetos interdisciplinares e outros

relacionados à preservação do Meio Ambiente.

Para a construção do conhecimento se concretizar de uma forma agradável,

estaremos empenhados em buscar parcerias (projetos) com a comunidade, em

especial com Indústrias, Empresas e o Comércio, envolvendo-os nos projetos

escolares. Dessa forma a comunidade ceuazulense estará mais presente e

empenhada juntamente com a comunidade escolar na concretização da construção

do conhecimento de seus próprios filhos. Projetos esses, que muitos professores,

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pais e alunos estão solicitando.

18.2.OBJETIVOS GERAIS

- Acreditar numa escola mais humana, participativa, integrada com a

comunidade, onde o aluno possa participar como cidadão e seus pais façam parte

atuante na Direção do Colégio.

- Pensar uma escola que se distingue por um ensino de qualidade, capaz de

formar cidadãos evoluídos e humanitários.

- Promover a interatividade entre os alunos, entre as disciplinas curriculares,

entre a escola e seu entorno, entre as famílias com Projeto Pedagógico da Escola.

- Criar uma prática e métodos que predominam as co-autorias de saber, a

experimentação, a cooperação, protagonizadas por alunos e professores, pais e

comunidade.

- Valorizar o ambiente educativo levando em conta as diversidades, a

convivência dos alunos pelo exemplo dos professores, pelos conteúdos de sala de

aula, pelo clima sócio afetivo de relações estabelecidas na comunidade escolar,

promovendo a inclusão.

18.3.PLANO DE AÇÃO

18.3.1.ALUNOS

Atendimento às necessidades do aluno quanto a base curricular do ensino

fundamental e médio;

Promoção de palestras aos alunos com profissional qualificado, maratonas,

gincanas culturais, em que o objetivo seja a melhoria da qualidade de vida em seus

diversos aspectos: meio ambiente, saúde (drogas, gravidez na adolescência),

desenvolvimento comunitário e cultural, exigências do mundo do trabalho,

convivência familiar;

Construção conjunta da realidade social e do saber, por meio dos quais os

alunos, como cidadãos, tenham pleno desenvolvimento individual, comunitário e

social;

Conscientização dos alunos quanto ao valor da Escola na preparação de um

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cidadão ativo para o trabalho e especialmente para a vida;

Acompanhamento pedagógico permanente quanto ao aprendizado do aluno;

Promoção de atividades extracurriculares para o desenvolvimento

comunitário e intelectual do aluno, como:

- Mostra de Ciências, de trabalhos manuais e artesanatos, enfocando a

reciclagem e diferentes temas das diversas áreas de ensino;

- Festival do Folclore – Músicas, danças e paródias;

- Gincana cultural e esportiva;

- Gincana solidariedade;

- Formação de time para representar o Colégio;

- Incentivo a formação do grupo de teatro;

- Concurso de oratória, poesia;

- Fecalim;

- Semana do Livro;

- Semana dos Jogos Interescolares;

- Maratona de Matemática;

- Simulados;

- Projeto de xadrez para representar o Colégio em campeonatos locais e

regionais;

- Seminários/exposições de Química, Física, Biologia, História,Geografia e

Arte.

Apoio aos Formandos do Ensino Médio, para que possam realizar eventos

para arrecadação de recursos necessários para conclusão de curso;

Incentivos à criação de um Jornal quinzenal ou mensal com informações

sobre o

Colégio e com artigos diversos de interesse dos alunos, incentivando o

Grêmio Estudantil para que estes desenvolvam tal atividade;

Criação de um Jornal –mural relacionado às datas comemorativas;

Garoto e Garota Monteiro Lobato;

Criação do Conselho Jovem;

Fórum da Agenda 21 escolar;

Apoio ao Grêmio Estudantil, para a concretização da “Rádio Recreio.”

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Ressaltamos, contudo que, entre os projetos educacionais citados

acima serão selecionados aqueles que sejam mais relevantes de acordo com os

conteúdos curriculares e que visem mais conhecimento aos educandos, juntamente

com os professores e equipe pedagógica.

18.3.2.MEIO AMBIENTE

Sabemos das diversas transformações que o mundo passou nos

últimos anos, por isso nosso Colégio iniciou um trabalho voltado à situação

ambiental. Pretendemos, neste sentido, dar continuidade ao projeto com apoio do

Conselho Jovem de acordo com as necessidades do momento, tais como:

Promover mini-oficinas de reciclagem e reaproveitamento em parceria com

o Grêmio Estudantil.

Buscar parcerias com indústrias, empresas locais, fundações, etc, para fins

de apoio financeiro para desenvolver projetos, relacionados ao Meio Ambiente;

A agenda 21 Brasileira é um documento que consagra os mais elevados

princípios de defesa do bem mais importante que o homem tem, que é a própria

Terra. Pensando nisso, em parceria com o IAP, Secretaria Municipal de Educação,

Secretaria municipal da Agricultura e Meio Ambiente, Prefeitura Municipal, Colégio,

Grêmio Estudantil, Conselho Jovem, Associação Comercial e demais segmentos da

sociedade interessados, comunidade, elaboraremos a Agenda 21 Municipal;

Participar e organizar eventos voltados para a questão ambiental;

Organizar Fórum para debates e buscar alternativas de preservação do

espaço escolar.

Organizar anualmente o Fórum ou Conferência, para debater questões

relativas ao meio ambiente com apoio do NRE e IAP.

18.3.3.PAIS E COMUNIDADE

Buscar uma integração do Colégio com a comunidade, ampliando uma

Gestão compartilhada desta com a Escola Pública;

Ministrar e promover palestras aos pais, com o objetivo de subsidiar-lhes com

informações que possam auxiliar em sua vida prática e familiar, proporcionando

assim, maior aproximação destes com o Colégio;

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Aproximação da APMF e Conselho Escolar com os professores e alunos,

conseqüentemente, com o Colégio, realizando reuniões específicas para coletar

sugestões e reivindicações dos pais acerca dos problemas no Colégio;

Discutir e reavaliar os eventos lucrativos para a escola como festa junina,

rifas, almoço, jantar e bailes;

Estudo para a criação do Clube de Mães, com objetivo de integrar as mães às

atividades escolares;

Envolver os pais nas promoções e campanhas realizadas no Colégio com o

objetivo de arrecadar fundos à manutenção do mesmo.

18.3.4.PROFESSORES (ENSINO)

Incentivo e apoio total aos educadores, subsidiando-os com os recursos

didáticos necessários, a fim de que promovam o saber, desenvolvendo suas aulas

com maior qualidade.

Subsidiar os professores quanto a legislação vigente, no que se refere a

conselho de classe e recuperação paralela.

Formação de grupos de estudo periodicamente ( por área), incentivando

maior aprofundamento dos conteúdos e desenvolvimento de projetos

interdisciplinares, melhorando assim a qualidade de ensino.

Avaliação anual dos professores, equipe administrativa e pedagógica, com o

objetivo da melhoria da qualidade do ensino.

Estudos para reelaboração do regimento interno do Colégio.

Promoção do bom relacionamento entre direção, equipe pedagógica,

administrativa e professores com respeito, reconhecimento e valorização de cada

um como ser humano e profissional.

Passar todas as informações aos professores e coletar sugestões para

melhorar o ambiente escolar e o bom relacionamento entre todos.

Distribuição de horários entre direção, direção auxiliar e supervisoras.

Discutir com os professores as atividades que serão desenvolvidas no ano

letivo, visando maior rigor no cumprimento do planejamento dos conteúdos a serem

desenvolvidos (Semana Pedagógica).

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Formar Comissão Organizadora para eventos a serem realizados no Colégio

envolvendo Direção, Supervisão e Professores, para evitar transtornos, visando

assim o máximo possível a permanência do aluno em sala de aula.

Incentivar a formação continuada do professor.

18.3.4.FUNCIONÁRIOS

Integração dos funcionários nas reuniões em assuntos pertinentes ao trabalho

escolar;

Estudo sobre implantação de trajes personalizados para funcionários, equipe

pedagógica e direção;

Readaptação do espaço e horário de lanche;

Encontros de grupo de estudo buscando conhecimento e melhorar o

relacionamento;

Readequação do trabalho e do espaço das inspetoras de alunos;

Grupos de estudo integrado aos professores para conhecer os projetos com

finalidades educativas.

18.3.5.ESTRUTURA HUMANA E FÍSICA DO COLÉGIO

Maior abertura (diálogo) entre direção, equipe administrativa, professores e

alunos.

Manutenção e aprimoramento do acervo bibliográfico.

Manutenção do equipamento de apoio (TV, vídeo, fitas, retroprojetor)

subsidiando o professor no desenvolvimento dos conteúdos.

Atualizar o acervo de vídeos e CDs.

Fazer indicações de prioridades para aquisição de materiais respeitando as

indicações dos professores e equipe.

Criar mecanismos que propiciem a inclusão digital.

Manutenção de aparelhagem e materiais para laboratório de Ciências Físicas

e Biológicas.

Adequação da merenda escolar (renovação do cardápio).

Continuação do projeto horta escolar.

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Encaminhar junto aos órgãos competentes (SEED, FUNDEPAR) projetos

para readequação do espaço físico da escola.

19.0.PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO

19.1.CONCURSO DE POESIA

I-IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento: Colégio Estadual Monteiro Lobato-Ensino Fundamental e

Médio

Diretora: Taísa Lira Rech

Diretora-auxiliar: Lilianne Blauth Baú

Professores de Língua Portuguesa: Marlei Martelli, Marilene Jung, Daniel

Schultz, Vera Lúcia Saldeira, Sueli Gedoz, Maria Célia Dalpiva, Roseli Brandalise,

Marines Bonifácio, Rosane Nicareta.

Disciplina: Língua Portuguesa

Séries: Ensino Fundamental e Médio.

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19.3.O EXEMPLO É O MELHOR ENSINAMENTO

Aprender pelo exemplo. Estimular as raízes culturais do aluno. Lembrar o que

torna o ser humano universal. Os princípios utilizados para ensinar valores humanos

às crianças são, em primeiro lugar os princípios que qualquer pessoa deve adotar

como valores próprios. Essa é idéia comumente educadores quando se discute a

presença de temas relacionados aos valores humanos na educação. Mais do que

discursos, o recurso que realmente funciona é o exemplo de pais e professores.

“Ensinar é viver: Não adianta slogan, pregação. Tem que viver o

ensinamento”, diz Roseli Fischmann, professora do programa de pós-graduação em

Educação da Universidade de São Paulo ( USP) e co-autora na organização dos

Parâmetros Curriculares Nacionais. A opinião é compartilhada pelo ministro músico

Paulo Tatit, do selo Palavra Cantada, com carreira de mais de uma década à música

infantil.

“ A criança observa o adulto antes de ouvi-lo falar. É preciso que ele, seja pai

ou educador, incorpore os valores que quer transmitir à criança para que ela os

observe nele.”

Mas quais seriam esses valores? De acordo com Roseli Fischmann, o

conceito de valor humano está ligado às leis universais de defesa dos direitos

humanos. “ A vida é o primeiro grande valor”, diz. “ Portanto, os valores universais

estão ligados à defesa da vida.”

Ao lado desse grande valor, estão de acordo com ela, dois conceitos

fundamentais: a idéia de identidade nacional e a universalidade da condição

humana. Longe de se encontrarem definidos, esses conceitos estão em constante

construção – na qual a escola tem papel fundamental.

“É preciso ressaltar as necessidades universais do ser humano.

Independentemente da região, da etnia ou da religião, uma criança reconhece a

outra e sabe, pela sua vivencia, a condição universal de ser criança”,explica. “Ao

mesmo tempo, é importante valorizar as particularidades culturais de cada uma, sem

recorrer a estereótipos em que prevaleça apenas um modelo cultural. Combater a

discriminação não é defender minorias, mas sim, defender o principio da cidadania”.

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Embora seja fundamental na vivencia escolar, a educação para valores

humanos, de acordo com os especialistas, deve começar bem antes disso. “ A

escola é responsável pela perpetuação de valores trazidos de casa”, diz a

educadora Claudia Pellegrino, uma das coordenadoras da ONG GiraSonhos, que

desenvolve projetos de arte – educação. Claudia compara a ida à escola a um rito

de passagem, no qual serão confirmados ou revistos os valores que a criança

aprende em casa. “ A responsabilidade pela educação em valores humanos será

sempre conjunta entre os pais e a escola. Os dois ambientes precisam incentivar o

dialogo, a criatividade. Por que a casa não pode ser um grande palco de teatro?

Comunicação é Arte

“A atenção, o sorriso, o tempo de que você dispõe para a criança são valores

humanos da mais alta qualidade. Sem isso, ela nem sequer se desenvolverá como

ser humano”, afirma Paulo Tatit. O universo da criança merece também ser vivido e

reexperimentado. “ Os professores precisam revisitar a criança que um dia foram e

reaprender a se aproximar dos seus alunos”, diz Claudia Pellegrino.

Para tornar mais autentica essa reaproximação, muitos recursos são validos.

Fortalecer o diálogo é palavra de ordem. “Infelizmente, nós não temos prática de

resolver problemas com dialogo. Se o aluno não compreender o que se ensina,

então não existe o processo de ensino. Ao priorizar a compreensão do ponto de

vista do outro, e não a imposição de conceitos, se passa pelo verdadeiro processo

de transformação do ser humano pela educação”, defini Roseli Fischmann.

O segundo passo é relacionar o discurso com a ação, privilegiando a

realidade do aluno. Mostrar que a realização do discurso depende, também, de

prática árdua. Nesse aprendizado, a criatividade continua gerando efeitos

poderosos. Grandes aliados para despertá-lo são os jogos e as atividades artísticas.

“A arte contribui para colocar o ser humano, novamente, em contato consigo

mesmo. Através dela, se resgatam as convicções internas”, diz a educadora Sandra

Peres, que divide com Paulo Tatit as atividades do selo Palavra Cantada.

“Percebemos, inclusive, que os próprios índices de delinqüência entre jovens

diminuem depois de ser iniciado com eles o trabalho artístico”.

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A opinião é compartilhada por Maria Aparecida Cória Sabini, doutora em

Psicologia e co-autora do livro Construindo Valores humanos na Escola. “A criança

aprende mais pela experiência do que pela sugestão. Pais e professores podem

trabalhar com atividades que gerem autonomia limitada ou absoluta, entre as quais

estão: dramatização, leitura, passeios coletivos, lanches jogos e todas as demais

situações em que o professor possa explorar diferentes condutas.”

Esses são alguns caminhos a serem traçados pra fortalecer entre alunos e

professores, os valores da cooperação e da compreensão. “É preciso criar um

ambiente onde prevaleça à democracia. Os desafios cotidianos não devem assumir

caráter de competição entre alunos, mas de obstáculos a serem superados em

conjunto, retoma Roseli. “ Temos que encarar a educação como uma corrida de

bastões: ninguém ganha sozinho, é a equipe que vai ganhar. Assim como o primeiro

que corre sabe que não vai cortar a fita, também sabemos que não veremos o

mundo ideal imediatamente. Mas precisamos passar esse bastão a pessoas

preparadas. O esforço para contornar as diferenças, em si, gera valor para se

construir uma comunidade melhor “.

Guia de Valor

Veja alguns passos a serem seguidos para o ensino de valores humanos nas

escolas...

• Conscientização e aceitação, por parte de diretores e

professores, da importância do tema.

• Formação da equipe para trabalhar o tema em situações

do cotidiano da escola.

• Respeito à autonomia dos alunos, que devem ver o

professor como mediador.

• Envolvimento dos pais, dos alunos em atividades que

estimem a reflexão sobre valores.

... e procedimentos que podem ser adotados:

• Valorização da diversidade cultural dos alunos, em

atividades em que compartilhem conhecimentos de suas culturas.

• Comparação entre vivencias de culturas diversas.

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• Destaque da idéia de coletividade e trabalho conjunto.

• Informações sobre direitos do cidadão que são pouco

conhecidos ou são desrespeitados.

• Uso de materiais atualizados da mídia, como

reportagens de revistas e jornais, como pano de fundo para a

discussão dos valores humanos.

• Trabalhos com exemplos, músicas e fatos reais

evidenciando semelhanças entre acontecimentos de diferentes

regiões.

• Destaque de pessoas próximas ao aluno sejam

exemplos positivos na própria comunidade.

20.0.ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA/COLÉGIOS ( FUNÇÕES

ESPECÍFICAS: DIRETOR, EQUIPE, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS);

A estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte composição:

1. Conselho Escolar;

2. Equipe de Direção:

a) Direção

b) Direção Auxiliar;

3. Equipe Pedagógica:

a) Corpo Docente;

b) Conselho de Classe;

c) Biblioteca;

d) Mecanografia;

4. Equipe Administrativa:

a) Secretaria;

b) Serviços Gerais;

c) Inspetor de Alunos;

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5. Órgãos Complementares;:

a) Associação de Pais e Mestres;

b) Grêmio Estudantil.

20.1.DO CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e

fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da Escola,

critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a

comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e

política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizados da sociedade e os setores deste estabelecimento, a fim de

garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

Da Constituição e Representação

O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:

1. Diretor;

2. representates da Supervisão de Ensino ou da

Orientação Educacional;

3. representantes dos Professores atuantes em sala de

aula por grau e modalidade de Ensino;

4. representantes da Equipe Administrativa e Auxiliares de

serviços Gerais;

5. representantes dos alunos, convocados pelo Grêmio

Estudantil por grau de modalidade de Ensino;

6. representantes dos pais ou responsáveis por alunos

regularmente matriculados, por grau de Ensino.

Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos

segmentos sociais organizados comprometidos com a Escola Pública, assegurando-

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se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

O número de representantes do Colégio (alíneas 2,3,4 e 5 ) deverá ser igual

ao número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da

sociedade), obedecendo ao critério de paridade.

Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e

representantes dos segmentos organizados da sociedade, a paridade se confirmará

com igual número de professores.

Caso haja maior número de membros entre as categorias contidas nas

alíneas 3,4,5 e 6, a paridade se confirmará com igual número de pais.

No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar com a

representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta,

devendo entretanto, manter a paridade.

Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão

escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.

O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de 2 (dois) anos, não

coincidente com o do Diretor.

A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do

Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.

Os representantes das categorias que foram escolhidas por seus pares, terão

seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de

Ensino ao órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, para

designação como Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.

Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de

remuneração, menos representantes das categorias contidas nas alíneas 5,6 e §1º

do artigo 13 do regimento interno, não acarretando qualquer vínculo empregatício

com o Estado.

No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas neste

regimento, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições,

comprovadas as irregularidades, poderá substituí-lo.

São atribuições do Conselho Escolar:

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1. analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de

Ensino;

2. acompanhar e avaliar o desempenho do

Estabelecimento face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas

no Plano Anual;

3. analisar projetos propostos por todas as categorias que

compõem a comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua

necessidade de implantação, e aprovar se for o caso;

4. apreciar e julgar em grau de recurso os casos de alunos

que forem punidos por infringirem as normas do Estabelecimento de

Ensino;

5. apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e

consultas da comunidade escolar sobre questões do seu interesse ou

que digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;

6. apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de

Contas de Recursos Financeiros;

7. apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou

mais membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das

normas estabelecidas neste Regimento, encaminhando-o ao órgão

competente;

8. supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração

da Cantina Comercial, conforme a Lei vigente;

9. aprovar o Calendário da unidade escolar e enviar ao

NRE para homologação;

10. deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela

Direção pertinentes ao âmbito de ação do Estabelecimento;

11. agir juntamente com a Direção em todas as promoções

que se realizarem no estabelecimento;

12. apreciar e aprovar o Projeto Político Pedagógico.

O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas estabelecidas no

Estatuto próprio.

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20.2.DA EQUIPE DE DIREÇÃO

À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de

garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino,

definidos no Projeto Político Pedagógico.

A Equipe de Direção mencionada é composta por Diretor e Diretor Auxiliar,

designados por ato próprio.

Compete ao Diretor:

1. submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do

Conselho Escolar;

2. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar,

tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões

ocorridas em assembléias;

3. elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva

prestação de contas e submeter à apreciação e aprovação do

Conselho Escolar;

4. elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar

as diretrizes específicas da administração do Estabelecimento, em

consonância com as normas e orientações gerais emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

5. elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da

Educação, as propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho

Escolar;

6. submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho

Escolar;

7. instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas

de estudar e propor alternativas de solução, para atender aos

problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações

emergenciais;

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8. propor à Secretaria de Estado da Educação, após

aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de

ensino prestados pela Escola, extinguindo ou abrindo cursos,

ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição

de classes;

9. propor à Secretaria de Estado da Educação, após a

aprovação do Conselho Escolar, a implantação de experiências

pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa;

10. coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

11. aplicar normas, procedimentos e medidas

administrativas, baixadas pela Secretaria de Estado da Educação;

12. analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar,

e encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação;

13. tomar decisões, após discussão com equipe, com vista

ao processo de desenvolvimento e melhoria do currículo;

14. representar o estabelecimento responsabilizando-se por

sua organização e funcionamento, perante os outros órgãos;

15. promover o intercâmbio com outros estabelecimentos,

instituições e comunidade visando a integração cultural;

16. programar a distribuição e o adequado aproveitamento

dos recursos financeiros, humanos e materiais do Estabelecimento de

Ensino, discutindo as prioridades com o Conselho Escolar e APM;

17. tomar as providências cabíveis nos casos de aplicação

de penalidades disciplinares, previstas em Lei, aos membros do

magistério e funcionários que incorram em faltas referidas no presente

Regimento;

18. aprovar as normas e funcionamento dos serviços

existentes no Colégio;

19. vistar e encaminhar o boletim de freqüência dos

funcionários, professores e especialistas;

20. aprovar, coordenar e encaminhar a escala de férias dos

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funcionários;

21. detalhar o Plano de Ação em consonância com o Plano

Anual do Colégio;

22. manter os recursos financeiros depositados em

estabelecimentos oficiais do Estado, em contas específicas;

23. manter em dia as fichas de controle do movimento

financeiro de modo a poder informar em qualquer momento sobre a

situação dos recursos recebidos;

24. efetuar pagamentos, arquivando os comprovantes pelo

prazo mínimo de 5 (cinco) anos;

25. manter a conta bancária com cheques nominais

assinados pelo responsável;

26. elaborar a prestação de contas dos recursos recebidos e

dos gastos efetuados mensalmente;

27. zelar pela disciplina escolar;

28. discutir, aprovar e viabilizar projetos pedagógicos

propostos pela Equipe Pedagógica;

29. planejar e executar periodicamente reuniões com os

diferentes setores para estudo de funções e avaliação dos serviços

prestados;

30. criar e propor projetos visando a melhoria do processo

ensino-aprendizagem;

31. oportunizar a constante atualização do corpo docente e

dos especialistas;

32. aplicar as penalidades disciplinares previstas neste

Regimento a alunos(as) que incorram nas faltas nele especificadas;

33. zelar pelo Estabelecimento e a manutenção de um clima

favorável de trabalho dos(as) professores(as) entre si e dos

professores(as) e alunos(as);

34. promover a prática constante do trabalho coletivo;

35. envolver os(as) professores(as) no processo de

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construção e reconstrução do conhecimento;

36. rever o Plano Anual sempre que necessário,

redirecionando as ações a fim de melhor efetivá-lo;

37. integrar a coordenação geral do Conselho de Classe;

38. manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e

os órgãos da administração de funcionamento de ensino;

39. supervisionar a exploração da Cantina Comercial,

respeitada a Lei vigente;

40. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor,

comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração:

reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos;

41. discutir todas as ações e projetos a serem propostos

com o Diretor Auxiliar, antes de encaminhá-los à discussão com os

demais membros da Equipe Pedagógica e Conselho Escolar;

42. exercer as demais atribuições decorrentes deste

Regimento e no que concerne à especificidade de sua função;

43. supervisionar a Merenda Escolar recebida, designando

funcionário para elaboração de mapas e relatórios;

44. tomar as necessárias providências para que o Serviço

de Merenda Escolar se processe de acordo com as instruções

recebidas.

A Direção Auxiliar é o órgão co-participante da administração do

Estabelecimento de Ensino, responsável pelo assessoramento das atividades

técnico-administrativas que dizem respeito ao todo do processo escolar, sendo co-

responsável pela organização e encaminhamento de soluções aos problemas e/ou

trabalhos a serem efetivados.

A Direção Auxiliar será exercida pelo educador qualificado nos termos da

legislação vigente, designado pelo órgão competente.

Compete ao Diretor Auxiliar:

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1. participar efetivamente de todas as etapas do processo

de Gestão Escolar, assessorando a Direção na determinação de

normas gerais de organização e funcionamento do Estabelecimento;

2. colaborar para a efetivação dos atos correspondentes à

Equipe de Direção;

3. substituir o Diretor em suas faltas e impedimentos;

4. cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento.

20.3.DA EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, e pela efetivação das propostas e

projetos necessários à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem.

A Equipe Pedagógica, mencionada é composta pela Direção, Supervisor de

Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente, responsável pela Biblioteca

Escolar, Conselho de Classe e Mecanógrafo.

20.4.DO PEDAGOGO

O pedagogo é responsável pelo acompanhamento do trabalho pedagógico,

coordenando o processo de planejamento, dinamização e avaliação do currículo.

Compete ao pedagogo:

1. subsidiar a Direção com critérios para a definição do

Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e

distribuição de aulas;

2. elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes

pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;

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3. assessorar e avaliar a implementação dos programas

de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no

Estabelecimento de Ensino;

4. elaborar o regulamento da Biblioteca Escolar,

juntamente com o seu responsável;

5. orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para

garantia do seu espaço pedagógico, e sugerir, após consulta ao corpo

docente, a aquisição de livros;

6. acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos

alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem

com vistas a sua melhoria;

7. subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e

informações relativas aos serviços prestados pelo Estabelecimento e o

rendimento do trabalho escolar;

8. promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e

trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal

envolvido nos serviços de ensino;

9. elaborar com o Corpo Docente os planos de

recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem

resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

10. analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos,

em casos de recebimento de transferência, de acordo com a

legislação vigente;

11. propor à Direção a implementação dos projetos de

enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo

Estabelecimento e coordená-los;

12. coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se

adotados pelo Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos

critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;

13. instituir uma sistemática permanente de avaliação do

Plano Anual do Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento

escolar, do acompanhamento de egresso, de consultas e

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levantamentos junto à comunidade;

14. orientar os professores na elaboração de planos de

ensino, abordagem dos conteúdos básicos, utilização de técnicas e

recursos, elaboração e aplicação de instrumentos de avaliação;

15. propiciar condições favoráveis e necessárias ao bom

desempenho da atividade docente;

16. manter trabalho integrado com o serviço de orientação

educacional visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

17. participar do processo de integração escola-família-

comunidade;

18. apresentar à Direção relatórios periódicos das atividades

do serviço, procedendo a avaliação do mesmo;

19. integrar a coordenação geral do Conselho de Classe;

20. realizar sondagem, junto aos(as) professores(as) sobre

os recursos necessários ao desempenho docente e encaminhar as

solicitações ao quem de direito;

21. realizar reuniões sistemáticas para a atualização

curricular e reuniões da programação em desenvolvimento;

22. coordenar as reuniões pedagógicas;

23. intermediar professor(a) – aluno(a), no caso de

ocorrerem problemas relacionados à metodologia, conteúdo e

avaliação;

24. orientar os(as) professores(as) quanto ao preenchimento

adequado dos diários de classe, no que se refere ao registro dos

conteúdos trabalhados e processo de avaliação;

25. acompanhar a efetivação do programa curricular,

desenvolvendo estratégias de controle e registro, em cada disciplina,

série e turma;

26. manter registro sobre as orientações e sugestões dadas

aos(as) professores(as);

27. coletar e registrar dados referentes ao aproveitamento

escolar dos(as) alunos(as) para o encaminhamento das discussões do

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Conselho de Classe;

28. participar sempre que convocado, de cursos,

seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos;

29. exercer as demais atribuições decorrentes deste

Regimento e no que concerne à especificidade de cada função.

30. participar da elaboração, execução e avaliação do

Plano Anual do Estabelecimento;

31. colaborar na obtenção de clima favorável ao

entrosamento dos(as) alunos(as), professores(as), especialistas em

educação e demais profissionais do Colégio, com vistas à integração

de todos;

32. participar do processo de integração escola-família-

comunidade;

33. orientar os(as) estudantes na eleição dos(as)

professores(as) conselheiros(as) de turma;

34. coordenar, acompanhar e avaliar, em conjunto com a

Supervisão Escolar, as atividades dos(a) conselheiros(as) de turma;

35. orientar o Grêmio Estudantil e colaborar com as demais

instituições de Serviços;

36. convocar e presidir as reuniões do Conselho de Classe;

37. assessorar a Direção nos casos que requeiram de

sanções disciplinares;

38. colaborar com a Supervisão quanto a coleta e registro

dos dados referentes ao aproveitamento escolar dos(as) alunos(as)

para o encaminhamento das discussões do Conselho de Classe;

39. controlar os atrasos e saídas antecipadas de alunos(as),

mantendo registro permanente;

40. organizar controle de freqüência dos(as) alunos(as),

averiguando junto aos responsáveis a justificativa das faltas;

41. investigar causas de comportamento divergente,

individual ou grupal, oferecendo alternativas de soluções;

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42. elaborar e executar projetos visando discutir temas

referentes a hábitos de estudo, relacionamento, sexualidade,

representatividade, organização social, etc;

43. retornar aos(as) alunos(as) e pais/mães sobre o

resultado do aproveitamento escolar e discussões do Conselho de

Classe;

44. intermediar professor(a) – aluno(a), no caso de

ocorrerem problemas de relacionamento;

45. promover estudos e discussões visando a melhoria do

aproveitamento escolar;

46. organizar e estimular as apresentações em datas

importantes para a comunidade e/ou comemorações cívicas.

20.5.DO CORPO DOCENTE

O Corpo Docente é constituído por todos os professores que ministram aulas

no Ensino Fundamental e Médio deste Estabelecimento de Ensino.

Compete ao Corpo Docente:

1. elaborar, com a Supervisão de Ensino e a Orientação

Educacional, o Currículo Pleno do Estabelecimento de Ensino, em

consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado

da Educação;

2. escolher, juntamente com a Supervisão de Ensino e

Orientação Educacional, livros e materiais didáticos comprometidos

com a Proposta Política-Pedagógica do Estabelecimento de Ensino e

as diretrizes do Currículo para Escola Pública do Paraná;

3. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em

vista a apreensão do conhecimento pelo aluno;

4. proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a

apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo

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aluno;

5. promover e participar de reuniões de estudo, encontros,

cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante

aperfeiçoamento profissional;

6. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;

7. estabelecer processos de ensino-aprendizagem

resguardando sempre o respeito humano ao aluno;

8. manter e promover relacionamento cooperativo de

trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com diversos

segmentos da comunidade;

9. participar da elaboração de planos de recuperação a

serem proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de

aprendizagem abaixo dos desejados;

10. proceder a processos coletivos de avaliação do próprio

trabalho e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo

ensino-aprendizagem;

11. efetivar o processo ensino-aprendizagem através de

uma metodologia dinâmica e diversificada, adequada à natureza do

conteúdo e às habilidades a serem envolvidas;

12. estimular a continuidade dos estudos e o hábito da

pesquisa constante;

13. instrumentalizar o(a) educando(a) com o domínio dos

saberes inerentes e necessários para a vivência na sociedade

moderna;

14. garantir a efetivação dos conteúdos programáticos,

através da realização de um trabalho integrado e contextualizado;

15. colocar à disposição dos(as) estudantes diferentes

meios e instrumentos para que se possa ler e reler o mundo a partir de

um quadro referencial crítico;

16. manter trabalho integrado com o serviço de Orientação

Educacional visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

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17. participar do processo de interação escola-família-

comunidade;

18. participar sempre que convocado, de cursos,

seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo, Conselho de

Classe e outros eventos;

19. exercer as demais contribuições decorrentes deste

Regimento e no que concerne à especificidade de cada função;

20. rever o Plano Anual sempre que necessário,

redirecionando as ações educativas a fim de melhor efetivá-las;

21. contextualizar o saber escolar, desvelando sua

intencionalidade e demonstrando sua aplicabilidade;

22. cumprir e fazer cumprir os horários e calendários

escolares;

23. manter assiduidade, comunicando com antecedência,

sempre que possível, os atrasos e faltas eventuais;

24. cumprir e fazer cumprir as disposições do presente

Regimento, no seu âmbito de ação;

25. manter e fazer com que seja mantida a disciplina em

sala de aula e durante as atividades extra-classes;

26. registrar a freqüência dos alunos, assuntos de aula e

outras tarefas docentes e resultados da aferição do aproveitamento

escolar dos alunos;

27. zelar pela economia do material e pela conservação do

que for confiado à sua guarda e uso;

28. guardar sigilo sobre assuntos do Estabelecimento que

não devam ser divulgados;

29. justificar suas faltas ou atrasos, cabendo à Direção do

Colégio analisar essas justificativas. Em caso de reposição de horário

o mesmo deverá ocorrer no prazo máximo de 30(trinta) dias;

30. encaminhar atividades à Equipe Pedagógica, sempre

que participar de reuniões, cursos, encontros ou similares, convocados

por quem de competência.

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Quanto aos trabalhos de pesquisa:

1. professor deverá conhecer a bibliografia existente na

Biblioteca do Colégio;

2. fornecer ao aluno a bibliografia, de preferência a

existente no Colégio;

3. quando desenvolver atividades de pesquisa com os

alunos no horário de aula, deverá acompanhá-los durante todo o

tempo de aula;

4. em caso do trabalho de pesquisa ser realizado na

Biblioteca, deverá ser comunicado à Bibliotecária ou reservado com

antecedência;

5. os trabalhos de pesquisa, sejam redigidos obedecendo

as normas de pesquisa científica, independente da disciplina, de

acordo com a determinação do professor;

6. comunicar à Bibliotecária, com antecedência, o

conteúdo da pesquisa a ser realizada para que possa providenciar o

material necessário.

Quanto as atividades extra-classe:

1. sempre que determinar atividades extras para serem

realizadas, o mesmo deverá cobrá-las junto aos alunos;

2. professor deverá sempre acompanhar a turma no seu

horário de aula em todas as atividades propostas (laboratório, visitas,

comemoração cívica, passeios, projetos, etc...)

20.6.DOS CONSELHEIROS DE TURMA

O(a) conselheiro(a) de turma é um(a) professor(a) da classe que

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coopera com a Equipe Pedagógica no desenvolvimento das atividades curriculares

em nível de turma.

O professor(a) conselheiro(a) será indicado pela Equipe Pedagógica.

São atribuições do professor(a) conselheiro(a) de turma:

1. cooperar com a Supervisão e Orientação no

desenvolvimento das atividades curriculares em nível de turma;

2. reunir-se periodicamente com a Supervisão e com a

Orientação, para discutir problemas de sua turma, prestar informações

e propor soluções alternativas;

3. ajudar na resolução de problemas rotineiros e

encaminhamentos de casos especiais à Supervisão e Orientação

Educacional;

4. orientar os(as) alunos(as) em suas reivindicações,

sugerindo providências necessárias;

5. participar das reuniões para informar aos pais, mães

e/ou responsáveis sobre o desempenho escolar do(a) aluno(a);

6. orientar os alunos quanto à escolha de líderes da turma

sob sua orientação, acompanhando sua atuação;

7. propor atividades que promovam o bom desempenho e

entrosamento dos(as) alunos(as);

8. trabalhar em consonância com os objetivos da

Orientação Educacional;

9. integrar o Conselho de Classe, colaborando na

coordenação dos trabalhos, quando na discussão de sua turma;

10. informar aos(as) alunos(as) da turma o resultado das

discussões do Conselho de Classe;

11. acompanhar a atuação ideal e global dos alunos e

alunas da turma;

12. incentivar e colaborar na atividades de caráter cultural,

esportivo e comunitário de sua turma.

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20.7.DO CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe

do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor(a) aluno(a) bem como aos procedimentos

adequados a cada caso.

Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas do

Estabelecimento de Ensino.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

1. estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua

relação com o trabalho do(a) professor(a), na direção do processo

ensino-aprendizagem, proposto pelo Plano Curricular;

2. acompanhar e discutir, avaliar e aperfeiçoar o processo

de ensino-aprendizagem dos alunos;

3. analisar os resultados da aprendizagem na relação com

o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o

encaminhamento metodológico;

4. utilizar procedimentos que assegurem a comparação

com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino,

evitando a comparação dos(as) alunos(as) entre si;

5. reavaliar a proposta pedagógica do Colégio discutindo

medidas a serem tomadas para a solução dos problemas;

6. sensibilizar9 o(a) professor(a) sobre a importância da

auto-avaliação contínua do seu trabalho, visando o replanejamento e

aperfeiçoamento do mesmo.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino,

pelo Orientador Educacional, pelo(a) Professor(a) Conselheiro(a), por todos(as) os

Professores(as) que atuam na turma e pela Secretária do Colégio.

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A Presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor e/ou Orientador

que, na ausência de ambos, será substituído pelo Supervisor ou Diretor Auxiliar.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada semestre, em

datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato

relevante assim o exigir.

A convocação para as reuniões ordinárias será feita através do edital, com

antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de

todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de descontos nos

vencimentos.

A convocação para as reuniões extraordinárias será feita através de edital

e/ou convocação verbal de acordo com a urgência do fato a ser deliberado, sendo

obrigatório o comparecimento de todos os convocados.

São atribuições do Conselho de Classe:

1. emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo

ensino-aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e

pela Equipe Pedagógica;

2. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetam o

rendimento escolar, debatendo e analisando todos os dados

entervenientes na aprendizagem;

3. propor medidas que viabilizem um melhor

aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do

educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;

4. estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos,

em consonância com o Plano Curricular do Estabelecimento de

Ensino;

5. colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e

execução do plano de adaptação de alunos transferidos, quando se

fizer necessário;

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6. decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que,

após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado

pelo Estabelecimento levando-se em consideração o desenvolvimento

do aluno, até então as competências mínimas necessárias para o

acompanhamento da série seguinte.

Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por Secretário

“ad hoc”, em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos

interessados.

Nas reuniões bimestrais do Conselho de Classe deve estar presente a

Secretária da Escola para fornecer informações e coletar dados necessários à

regulamentação da documentação escolar do(a) aluno(a).

20.8.DA BIBLIOTECA

O serviço da Biblioteca tem por objetivo contribuir para a melhoria do

processo ensino-aprendizagem e constituir-se em espaço permanente de divulgação

da cultura e do conhecimento.

O acervo bibliográfico está a disposição de toda a comunidade escolar.

A Biblioteca está a cargo de profissional indicado pela Direção do

Estabelecimento de Ensino.

Compete ao responsável pela Biblioteca:

1. conhecer o material disponível do setor;

2. organizar todo o acervo bibliográfico do Colégio,

realizando o fichamento do mesmo;

3. manter controle permanente dos empréstimos de

materiais comunicando à Direção eventuais desvios ou

anormalidades;

4. divulgar o acervo bibliográfico junto aos(as) alunos(as),

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professores(as) e Equipe Técnico-Pedagógica;

5. estimular o hábito da leitura e da pesquisa, junto às

turmas;

6. organizar painel divulgando obras literárias, revistas,

jornais e outras publicações;

7. colaborar com sugestões para o melhor aproveitamento

do acervo bibliográfico do Colégio;

8. desenvolver campanhas informativas quanto à melhor

utilização do acervo bibliográfico, primando pela sua conservação;

9. orientar os(as) alunos(as) quanto ao uso e guarda dos

livros;

10. providenciar a carteira de usuário da Biblioteca para

cada aluno(a) devidamente matriculado;

11. atender e orientar os(as) leitores(as);

12. organizar, em conjunto com a Equipe Administrativa e

Pedagógica, um horário especial para atendimento dos(as) alunos(as);

13. apresentar e submeter à avaliação da Equipe

Pedagógica e Administrativa, o planejamento anual das atividades do

setor.

A Biblioteca tem regulamento próprio, onde estão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

O regulamento da Biblioteca é elaborado pelo seu responsável, sob

orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho

Escolar.

20.9.DA MECANOGRAFIA

O serviço da Mecanografia tem a seu encargo a multiplicação de textos e

elaboração de trabalhos correlatos ao setor.

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As atividades do serviço de Mecanografia são executados por um elemento

indicado pela Direção.

São atribuições do responsável pelo serviço de Mecanografia:

1. providenciar a reprodução de textos, provas e exercícios

solicitados pelos professores e/ou Equipe Pedagógica;

2. organizar e divulgar o material de apoio didático-

pedagógico necessário ao trabalho docente tais como: listas de vídeo,

mapas, retroprojetor, slides, etc;

3. providenciar a manutenção periódica dos equipamentos

sob sua responsabilidade;

4. comunicar a Direção os reparos que se fizerem

necessários;

5. manter sigilo sobre a reprodução de textos, provas e

exercícios, mantendo-os em local seguro, entregando-os somente

ao(à) professor(a) solicitante ou mediante autorização por escrito;

6. supervisionar a conservação, estocagem e consumo do

material;

7. controlar, através de instrumentos próprios, o movimento

do material de consumo, procedendo ao levantamento das

necessidades e encaminhando a quem de direito;

8. receber e conferir o material;

9. digitar textos, provas e/ou exercícios desde que

respeitados os prazos estabelecidos no regulamento do setor.

20.10.DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de

todos os demais setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições

para que os mesmos cumpram suas reais funções.

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A Equipe Administrativa, mencionada no “caput” deste artigo, é composta por

Secretaria, Apoio Técnico Pedagógico e Serviços Gerais.

20.11.DA SECRETARIA

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração

escolar e correspondência do Estabelecimento.

Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção

ficando a ela subordinados.

O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado

para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento de acordo

com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

O Secretário terá tantos auxiliares, quanto permitidos pela Secretaria de

Estado da Educação, em ato específico.

Compete ao Secretário:

1. cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus

superiores hierárquicos;

2. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da

Secretaria aos seus auxiliares;

3. organizar e manter em dia a coletânea de leis,

regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e

demais documentos;

4. rever todo o expediente a ser submetido a despacho do

Diretor;

5. elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a

autoridades competentes;

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6. apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os

documentos que devam ser assinados;

7. organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar

e o registro de assentamentos dos alunos de forma a permitir, em

qualquer época, a verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do

aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares;

8. coordenar e supervisionar as atividades administrativas

referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão do

curso;

9. coletar bibliografia atualizada referente a escrituração

escolar;

10. arquivar recortes e publicações de interesse do Colégio

e ao serviço de Secretaria;

11. participar de reuniões, secretariando-as;

12. manter organizado e atualizado os registros referentes à

vida funcional dos(as) professores(as), especialistas em educação,

funcionários(as) e servidores(as) do Colégio;

13. providenciar a publicação de editais;

14. integrar o Conselho Escolar;

15. informar os(as) professores(as), especialistas e

funcionários(as) sobre as alterações de sua vida funcional;

16. entregar, em mãos, toda documentação,

correspondências e/ou comprovante de pagamento;

17. redigir a correspondência, elaborar relatórios e instituir

expedientes;

18. incinerar documentos, obedecendo a prescrição oficial

vigente;

19. lavrar ata das reuniões do Conselho de Classe e/ou

designar funcionário(a) do setor;

20. coordenar e supervisionar as atividades administrativas

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referentes à matrícula, transferência, adaptações e conclusão de

curso;

21. zelar pelo uso adequado e conservação dos bens

materiais distribuídos à Secretaria;

22. organizar o horário semanal das aulas com subsídios da

Equipe Técnico-Pedagógica;

23. comunicar a Direção toda irregularidade que venha

ocorrer na Secretaria;

24. organizar e controlar a freqüência dos(as)

professores(as), funcionários e Equipe Técnico-Administrativa em livro

ponto;

25. guardar sigilo sobre assuntos do Estabelecimento que

não devam ser divulgados;

26. auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no

controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e

término das aulas.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em turnos de funcionamento do

estabelecimento.

Os Assistentes Administrativos deverão justificar suas faltas ou atrasos,

cabendo à Direção do Colégio analisar essas justificativas. Em caso de reposição de

horário o mesmo deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob a

coordenação da Direção e/ou Secretária.

20.12. DA EQUIPE DE APOIO TÉCNICO PEDAGÓGICO

Compete ao Apoio Técnico Pedagógico:

1. zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva,

orientando os alunos sobre normas disciplinares para manter a ordem

e evitar acidentes, no Estabelecimento de Ensino;

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2. percorrer as diversas dependências do Estabelecimento

de Ensino, observando os alunos para detectar irregularidades,

necessidades de orientação e auxílio;

3. encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de

Ensino os alunos que apresentem problemas, para receberem a

devida orientação ou atendimento;

4. observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo

nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;

5. controlar a entrada e saída dos pais, mães e visitantes,

encaminhando-os ao devido setor;

6. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas

pela Direção;

7. auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino, no

controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e o

término das aulas.

20.13.DOS AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS

Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e Merenda Escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo

coordenado e supervisionado pela Direção.

Compõe os Serviços Gerais: Servente, Merendeira, Vigia e Inspetor de

Alunos previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação.

Compete aos Auxiliares de Serviços Gerais:

1. efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações

escolares, responsabilizando-se pelo uso adequado do material

fornecido pela Escola;

2. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas

pela Direção e/ou responsável pelo setor;

3. comunicar à Direção qualquer irregularidade ou estragos

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no patrimônio do Colégio.

Compete a Merendeira:

1. preparar e servir a Merenda Escolar, controlando-a

quantitativa e qualitativamente;

2. informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da

necessidade de reposição de estoque;

3. conservar o local de preparação da Merenda em boas

condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;

4. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas

pela Direção e/ou responsável pelo setor;

5. manter registro dos produtos utilizados, fornecendo

dados para orçamentos e relatórios;

6. zelar pela conservação do material e pelo consumo

adequado dos gêneros alimentícios;

7. cooperar com campanhas educativas sobre hábitos

saudáveis de alimentação;

8. receber os gêneros alimentícios controlando a qualidade

e a quantidade dos mesmos.

Compete ao Vigia:

1. efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a

zelar pela segurança do Estabelecimento de Ensino;

2. impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de

pessoas estranhas e sem autorização, como medida de segurança;

3. comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade

ocorrida durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas

providências;

4. zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos

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reparos que se fizerem necessários e levando ao conhecimento de

seu superior, qualquer fato que dependa de serviços especializados

para reparo e manutenção;

5. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas

pela Direção.

20.14. DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES

O Grêmio Estudantil e a Associação de Pais e Mestres (APM), constituem-se

em coadjuvantes do processo de Gestão Escolar.

20.14.1. DO GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é o órgão representativo dos(as) alunos(as) do

Estabelecimento com finalidade social, desportiva e cultural, sem caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

dirigentes.

A organização e o funcionamento do Grêmio Estudantil, são definidos em

estatuto próprio, elaborado pela primeira diretoria e aprovado em assembléia

dos(as) estudantes do Estabelecimento.

20.14.2. APMF-ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A Associação de Pais e Mestres – APM, pessoa jurídica de direito privado, é

um órgão de representação dos pais, mães e Professores(as) do Estabelecimento,

com a finalidade de promover o intercâmbio e o entrosamento entre a escola, a

família e a comunidade. Não tem caráter político partidário, religioso, racial e nem

fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes ou conselheiros.

A organização e funcionamento da Associação de Pais e Mestres são

definidos em estatuto próprio, elaborado pela primeira Diretoria, com base nos

subsídios encaminhados pela Secretaria de Estado da Educação e aprovado em

assembléia.

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20.15.DO CORPO DISCENTE

O Corpo Discente é constituído por todos os(as) alunos(as) regularmente

matriculados(as) no Estabelecimento de Ensino.

Compete ao Corpo Discente:

1. cumprir as determinações da Direção, dos Professores e

Funcionários, nos respectivos âmbitos de competência;

2. zelar pelo bom nome do Estabelecimento e pelo

cumprimento das obrigações escolares;

3. ser pontual e assíduo às atividades escolares;

4. participar de todas as atividades programadas e

desenvolvidas pelo Estabelecimento;

5. cooperar na manutenção da higiene e na conservação

das instalações escolares responsabilizando-se inclusive

financeiramente, por danos do patrimônio do Estabelecimento ou das

pessoas que fazem parte do mesmo;

6. observar o Regime Escolar e Disciplinar e comportando-

se de acordo com os princípios éticos condizentes com a boa

convivência social em todas as atividades propostas pelo

Estabelecimento de Ensino;

7. entrar e sair das salas de aula e outras dependências

sem tumulto;

8. providenciar e dispor de todo o material solicitado e

necessário ao desenvolvimento das atividades escolares;

9. saldar os compromissos assumidos com o

Estabelecimento;

10. manter durante as aulas, atitudes de respeito e atenção;

11. tratar de forma respeitosa os professores, funcionários e

colegas, proibindo-se o uso de palavras ofensivas e brincadeiras;

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12. os alunos que danificarem móveis, materiais esportivos,

materiais de laboratório, instalações sanitárias ou outros pertences do

Colégio, estão obrigados a indenizá-los;

13. aluno de outro turno ou visitante deve permanecer no

local da atividade, para a qual foi previamente autorizado, sendo

vedada sua permanência nas demais dependências;

14. apresentar justificativas para suas faltas até 48

(quarenta e oito) horas do dia ou início das faltas, à Equipe

Pedagógica e Professores, as quais serão passíveis de confirmação

quando gerarem dúvidas.

20.16. DOS REPRESENTANTES DE TURMAS

O Representante de Turma é um(a) aluno(a) regularmente matriculado(a) na

turma e de freqüência regular, eleito por seus pares, para representá-los perante a

Equipe Pedagógica e Administrativa do Estabelecimento de Ensino.

O Representante de Turma será eleito através de voto secreto, tendo direito a

voto todos(as) os(as) alunos(as) regularmente matriculados(as) na turma.

São atribuições do Representante de Turma:

1. representar a turma sempre que necessário;

2. coordenar as discussões, encaminhando-as para

tomada de decisão;

3. colaborar com a Equipe Pedagógica e Administrativa na

manutenção da ordem escolar;

4. comunicar os casos de indisciplina, faltas e não

cumprimento das obrigações escolares ao Professor(a) Conselheiro(a)

e/ou Orientação Educacional;

5. controlar a freqüência diária dos alunos, comunicando

as saídas autorizadas pela Equipe Pedagógica e/ou faltas justificadas

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aos Professores(as) da turma;

6. comunicar à Orientação Educacional as saídas dos(as)

alunos(as), sem a devida autorização;

7. manter listagem atualizada com nome, endereço e

telefone dos colegas de turma.

21.0 BIBLIOGRAFIA

BRASIL – Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares

Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas Transversais/Secretaria

de Educação Fundamental – Brasília – MEC/SEF, 1998 – 436 p

1 – Parâmetros Curriculares Nacionais

2 – Ensino de Quinta a Oitava séries

3 - I Titilo

PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação – Currículo Básico para Escola

Pública do Estado do Paraná – Curitiba – SEED, 1999

Deliberação nº 014/99 – Sistema Estadual de Ensino – CEE nº 020 e 027/99

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer – nº CEB

15/98

Lei de Diretrizes e Bases nº 9394 – ano 1996

Deliberação nº 07/99 – Normas gerais para Avaliação do Aproveitamento

Escolar SEE

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Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental – Parecer nº

CEB 04/98

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental – Resolução

CEB nº 2.

MESQUITA, Maria Fernanda Nogueira; Valores Humanos na Educação:

uma nova prática na sala de aula – São Paulo: Editora Gente,2003

AQUINO,Julio Groppa; Indisciplina na Escola – Alternativas Teóricas e

Práticas – 12ª edição Summes Editorial

VASCONCELOS, Celso dos Santos, Avaliação: concepção dialética-

lebertadora do processo de avaliação escolar – São Paulo Libertad

SANT`ANA, Ilza Martins, Porque avaliar? : como avaliar?: critérios e

instrumentos – Petrópolis – RJ – Editora Vozes

FREITAG, Barbara, Política Educacional e Industria Cultural. São Paulo:

Cortez, 1987

GADOTTI, Moacir ; Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Ática,

2004.

MELLO, Guiomar Nano de.; Social Democracia e Educação. São Paulo:

Cortez, 1993

REVISTA PRO-PSI. Conselho Regional de Psicologia, 5(6): 10.11, ano 2,

out/dez. 1985.

VALE, Ana Maria do.; Educação Popular na Escola Pública. São Paulo:

Cortez, 1992

SANT’ANA, Ilza Martins. Porque avaliar? Como avaliar? : Critérios e

instrumentos. Petrópolis, RJ. Editora Vozes, 1995.

SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória.