COLÉGIO ESTADUAL PADRE GIUSEPPE BUGATTI · EDUCAR “Educar é mostrar a vida a quem ainda não a...

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COLÉGIO ESTADUAL PADRE GIUSEPPE BUGATTI PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO UNIÃO DA VITÓRIA 2010

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COLÉGIO ESTADUAL PADRE GIUSEPPE BUGATTI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

UNIÃO DA VITÓRIA

2010

“O que faz a estrada? É o sonho.

Enquanto a gente sonhar, a estrada permanecerá

É para isso que servem os caminhos, para nos

Fazerem parentes do futuro”

Mia Couto.

EDUCAR

“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu .

O educador diz: “Veja!”

e ao falar , aponta .

O aluno olha na direção apontada

e vê o que nunca viu.

Seu mundo se expande.

Ele fica mais rico interiormente...”

“E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir

mais alegria, que é a razão pela qual vivemos.”

Rubem Alves

“A primeira tarefa da educação é ensinar a ver...”

“ É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza

e o fascínio do mundo...”

Rubem Alves

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO............................................................................................5

2. IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................7

2.1. Localização da Escola...................................................................................7

2.2. Organização do Espaço Físico.....................................................................7

2.3 Caracterização do Atendimento.....................................................................8

2.4. Equipe da Escola.........................................................................................10

3. ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS......................................................14

4. HISTÓRICO DO PATRONO.........................................................................16

5. OBJETIVOS..................................................................................................17

6. MARCO SITUACIONAL DA ESCOLA.........................................................19

7. MARCO CONCEITUAL..................................................................................31

8. MARCO OPERACIONAL..............................................................................39

9. PROJETOS....................................................................................................41

9.1. Projetos Específicos da Escola (Anexo)....................................................42

10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÃO DO P.P.P........................43

11. PLANO DE TRABALHO PEDAGÓGICO.....................................................44

11.1. Plano de Ação 2010..................................................................................48

12. REFERÊNCIAS............................................................................................52

13. ATA Nº 12/2010...........................................................................................54

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1. APRESENTAÇÃO

Conscientes da importância de estar constantemente refletindo sobre as

questões relativas aos aspectos políticos e pedagógicos da escola,

desenvolvemos o presente Projeto Político Pedagógico. A nova Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, prevê no seu artigo 12,

inciso I que “Os Estabelecimentos de Ensino, respeitando as normas comuns e

as do seu sistema de Ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua

proposta pedagógica”. Já no artigo 13 a lei nos apresenta no inciso I “que os

docentes terão a incumbência de participar da elaboração da proposta

pedagógica do Estabelecimento de Ensino, também no Artigo 14 a LDB nos

coloca que “os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática

do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades e

conforme o seguinte princípio exposto no inciso I “ Participação dos

profissionais da educação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da

Escola.”

Com a proposta pedagógica, segundo VEIGA (1998), é possível

organizar o trabalho pedagógico da Escola e refletir sobre suas finalidades

sócio políticas e culturais.

O Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti Ensino Fundamental e

Médio, elabora o presente Projeto Político Pedagógico visando mudanças,

melhorias, bem como dimensionar a nossa proposta pedagógica, e

entendemos que isso só é possível através da ação conjunta do corpo docente,

equipe administrativa e pedagógica, APMF, Grêmio Estudantil, Conselho

Escolar, comunidade e pais, para que assim tenhamos um conhecimento da

nossa realidade escolar e para que esta proposta vise atender e suprir as

necessidades dos alunos, constituindo assim um compromisso político e

pedagógico coletivo.

Sendo elaborada através de questionários para pais, alunos,

funcionários e professores, reuniões e debates, foram definidas propostas,

objetivos e direcionamentos para as atividades pedagógicas afim de atender os

interesses do coletivo da escola. O artigo 2º da Lei nº 9394/ 96, nos apresenta

que esse esforço coletivo implica na seleção de valores a serem consolidados,

a busca de pressupostos teóricos metodológicos, postulados por todos os

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envolvidos diretamente no processo de educação, na identificação das

aspirações maiores das famílias, em relação ao papel da escola na educação

da população e na contribuição específica que irá oferecer para o pleno

desenvolvimento do educando.

A elaboração deste Projeto Político Pedagógico é sugestão de estratégia

de democratização da escola, voltada para a construção da excelência em

educação. Direcionará a mesma a um futuro integral com a comunidade, para

que esta participe ativamente de todas as decisões conjuntas.

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2. IDENTIFICAÇÃO

2.1. Localização da Escola

Nome: Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti Ensino Fundamental e Médio.

Endereço: BR 476 KM 225 S/N - anexo ao Instituto Piamarta - União da Vitória

– PR

Bairro : Ouro Verde

Localização: Área Urbana

CEP: 84.600-000

Telefone: 42. 3524.74.71

Distância do NRE: 5 Km

Código da Escola: CENSO/ MEC 41383478

O Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti Ensino Fundamental e

Médio está jurisdicionado ao Núcleo Regional de Educação de União da

Vitória, é mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria

Estadual de Educação do Paraná, inscrito sob o CNPJ 06.292.433/0001-4. Foi

criado segundo a Resolução nº 2517/03, publicada no Diário Oficial de

12/02/04, conforme parecer nº 2130/03 do Conselho Estadual de Educação e

da Coordenação de Estrutura e Funcionamento da SEED, e autorizado o

funcionamento do Ensino Médio através da Resolução nº 335/06 do Conselho

Estadual de Educação e o parecer nº 518/06 da Coordenação de Estrutura e

Funcionamento. A escola ainda não contém o ato de autorização e

reconhecimento. Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº

183 de 25/09/2002, pelo Núcleo Regional de União da Vitória.

2.2. Organização do Espaço Físico

Possuímos:

7 salas de aula 48,28 m2

8

2 salas de aula

1 sala para os Professores 29 m2

1 sala para a Secretaria 21,72 m2

1 sala para a Direção 16,65 m2

1 sala para a Equipe Pedagógica 29 m2

1 sala para o Laboratório de Informática 61m2

1 sala para a biblioteca. 58,86 m2

1 ginásio de esportes (Parceria com Instituto)

Área Coberta 262,65 m2

Pátio 500 m2

1 banheiro feminino. 24,56 com 4 vasos sanitários(em cada banheiro)

1 banheiro masculino 24,56 1 vaso sanitário para deficiente físico(em cada

banheiro)

Refeitório 109,79 m2

Cozinha 33,68 m2

2.3 Caracterização do Atendimento

A Escola Estadual Padre Giuseppe Bugatti, funciona no período

matutino e vespertino, com o seguinte horário:

AULAS MANHÃ Inicio Término

1ª 7:40 8:30

2ª 8:30 9:20

3ª 9:20 10:10

Intervalo 10:10 10:20

4ª 10:20 11:10

5ª 11:10 12:00

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AULAS TARDE Inicio Término

Apoio

Matemática

Terça e quinta

12:45 14:25:

Apoio

Português

Terça e quinta

14:45: 16:25:

CELEM

1ª e 2ª série

Espanhol

Terça e quinta

13:30

17:00

VIVA ESCOLA

Terça e quinta

13:30 15:10

INTERVALO 15:40 16:30

Distribuição de séries, turmas e número de alunos matutino :

Série 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª E.M. 2ª E.M. 3ª E.M.

Turma A e B A e B A e B A A A A

Nº de

Alunos

54 62 42 39 30 18 13

Total de Alunos: 258

Sala de Apoio a Aprendizagem

Disciplina Horário Número de Alunos

10

Matemática 12:45 às 14:45 19

Língua Portuguesa 15:00 às 17:00 18

Sala de Recursos

Horário Número de Alunos

De segunda a sexta-feira

Das 13h as 17h

10 já avaliados e 10 frequentando

2.4. Equipe da Escola

Nome Função/ área Vínculo Graduação Pós-graduação

Ana Cristina Adler

Mich (A)

Professora de

Geografia

QPM Geografia

Beatriz Wolinger Professora

Ciências

REPR Ciências

Biologia

Bioengenharia

Celestino Glaab Professor

Geografia

QPM Geografia Geografia Urbana

Humana e Ambiental

Celia Regina de Lara Profesora

História

REPR História

Cristiane Kerber Professora

Educação

Fisica

REPR Educação

Física

Daniela Cristina

Bueno

Professora

Inglês

QPM Inglês

Daniela Simas Professora

Pedagoga

QPM Pedagogia

11

Dirlei Borille de

Moraes Ferreira

Agente

Administrativo I

QPM Ensino Médio

Eliane Aparecida

Reis

Professora de

Ed.Fisica

QPM Educação

Física

Elisabete Aparecida

Rodrigues

Professora QPM Português Psicopedagogia

Eva Koxne Professora

História

QPM Histpria

Francisco Osmair

Sonego

Professor de

Geografia

REPR Geografia

Flávio Michel

Doudera Zavaski

Professor

Educação

Artística

REPR Artes em

Curso

Educação Artística

Gisele Carla Andrukiu Professora

Matematica

QPM Matemática

Iris Hoffer Diretora QPM Letras

Português

Inglês

Português

João Carlos Alves

Pereira

Professor de

Matemática

QPM Matemática Ensino de Matemática

Joelma Jurazek Professora

Artes Visuais

QPM Artes Visuais

Jurcelia Licodiedoff

(A)

Professora

Ensino

Religioso

Pedagogia

Religiosa

Juliana Persi Mayorca Professora

Português

QPM Português Literaturas

Jociane Lazier

Wisnievski

Educação

Especial

QPM Pedagogia Administração,

Suipervisão e

Orientação Esc.

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Luciana Barbara

Seben

Professora

Fisica

QPM Fisica

Maria Aparecida

Alves de Lima

Agente

Administrativo I

Marcia Terezinha

Naconiecni

Professora de

Ciências

REPR Ciências

Matemática

Marcos Aurelio

Glaza

Professor

de Ciências

QPM Ciências

Mariza Aparecida

Samuel

Professora

Português

REPR Letras

Português

Ingles

Português Literatura

Maria da Glória de

Andrade Canfield

Professora

Pedagoga

REPR Pedagogia Administração e

Desenvolvimento de

Pessoas

Miguel Angelo

Chmieleski

Química REPR Química

Roberto Braun Professor de

Educação

Física

REPR Educação

Física

Regina Aparecida

Portela da Luz

Professora

Inglês

REPR Letras

Portugues/

Ingles

Letras e Literatura em

curso

Sergio Gelchaki Professor

Filosofia

REPR Filosofia Psicopedagogia

Silvana Horodeski Professora

Português

Inglês

QPM Português

Inglês

Thiago Marin Agente

Administrativo I

QPM Ensino Médio

13

Wilson Eduardo

Lech Drozda

Professor de

Matemática

QPM Matemática

Vania Valeria Alves

de Lara Araujo (A)

Professora de

Educação

fisica

QPM Educação

Física

Vera Lucia Pendiuk

Dobler

Professora

Sociologia

REPR História História e Sociedade

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3. ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS

Existia na década de 70 uma Escola Rural Municipal localizada na

Colônia Passo do Iguaçu , com o nome de Princesa Isabel. Como existia um

pequeno número de alunos e vinha aumentando este número de alunos da

zona industrial, transferiu-se a referida escola para um prédio da diocese,

localizada na BR 476, KM 225. Essa transferência ocorreu no ano de 1977, e aí

funcionou até 1980, com o mesmo nome da antiga escola rural, que ficou

fechada neste período.

Em 1980, o Departamento de Educação e Cultura do Município de

União da Vitória, reabriu a antiga Escola Rural, e a escola que funcionava na

diocese com o nome de Princesa Isabel continuou suas atividades, mas com o

nome de Escola Municipal Padre João Piamarta. Também em 1980, a

Diocese ocupou o prédio, instalando nele a Casa do Menor Padre João

Piamarta, hoje Instituto Piamarta, organizado e administrado pelo Padre

Osvaldo SantonI.

A Escola Municipal João Piamarta atende apenas alunos de séries

iniciais do ensino fundamental.

Em 2002 o Instituto Piamarta transportava cerca de 100 alunos do Ensino

Fundamental de 5ª à 8ª para as escolas do centro da cidade. O Padre Osvaldo

idealizou assim, o projeto de uma escola dentro do Instituto para atender esses

alunos, pois além dos transtornos com o transporte, ele gostaria de ter um

melhor acompanhamento dos alunos em sua vida escolar. Fazia-se então a

necessidade de uma escola que atendesse os alunos de 5ª à 8ª série, já que

existia um grande número de alunos internos e externos com idade e

escolaridade, aptos a freqüentar este nível de ensino.

Os alunos internos do Instituto Piamarta e da comunidade local, Bairro

Ouro Verde e redondezas, tinham que se locomover até o centro da cidade, o

qual fica a 6 km.

Em 2003, o Padre Osvaldo Santoni, iniciou a construção da Escola com

recursos do próprio Instituto, com sete salas de aula, sala de direção, equipe

pedagógica, secretaria, sala dos professores, sala de recursos, cozinha,

refeitório, biblioteca, laboratório de informática (em processo), laboratório de

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química e física (em processo), banheiro masculino e feminino. Depois da

construção foi requisitada uma parceria junto a Secretaria do Estado da

Educação, e a esta compete o quadro funcional e docente, bem como os

móveis, equipamentos e manutenção do prédio. Havendo necessidade, temos

a nossa disposição no Instituto Piamarta: ginásio de esportes, quadra de areia,

piscina, sala de cinema, quadra de tênis, etc.

A Escola Estadual Padre Giuseppe Bugatti teve seu início letivo, com os

alunos, no dia 09 de fevereiro de 2004. Iniciou com 03 turmas (5ª, 6ª e 7ª

séries) totalizando um número de 70 alunos.

A inauguração oficial da Escola ocorreu no dia 25 de abril de 2004. No

ano de 2005, a escola dava prosseguimento as três turmas já existentes em

2004, e realizou a abertura da turma de 8ª série, totalizando um número de 111

alunos. Em 2006 teve abertura do Ensino Médio, hoje com uma turma de 1ª

série, uma de 2ª série e uma de 3ª série.

O nome do Colégio Padre Giuseppe Bugatti foi escolhido pelo Padre

Osvaldo Santoni como reconhecimento de sua valiosa contribuição e

dedicação à formação de jovens, preparando-os para serem os protagonistas

de sua própria vida, sendo que o seu primeiro diretor, foi o Professor Arlindo

Dallazuana.

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4. HISTÓRICO DO PATRONO

Pe. Giuseppe Bugatti, filho de Giacinto e de Margherita Ghidini, nasceu

aos 21 de junho de 1924 em Lumezzane (Brescia – Itália), onde cursou o

primário.

Aos onze anos ingressou no Seminário da Congregação Sagrada

Família de Nazaré, fundada pelo Pe. João Piamarta. Terminado o ginásio,

entrou para o Noviciado e, em 1941 fez a sua primeira profissão religiosa.

Após os estudos de filosofia e teologia no seminário diocesano de

Brescia foi ordenado padre em 26 de junho de 1949.

Em 1955 concluiu seu o Doutorado em Filosofia na Universidade

Católica de Milão e, em 1963 a habilitação para o ensino da Língua Francesa

em Paris.

Em setembro de 1975 deixou a Itália e veio para o Brasil, dedicando-se

ao Instituto João XXIII em Ponta Grossa e exerceu os cargos de Delegado

Provincial da Congregação na América Latina, Superior da Casa Religiosa,

Mestre dos Noviços, Professor de Moral no Instituto Filosófico e Teológico

Diocesano de Ponta Grossa (IFITEME) e Reitor do mesmo Instituto.

Mas a grande paixão dele foi os “meninos” do Instituto João XXIII,

pelos quais empenhou-se num trabalho incansável até o fim. No dia 13 de

agosto de 1993 encerrava a sua jornada terrena aos 69 anos de idade. Os

funerais, realizados em Lumezzane, sua cidade natal, manifestaram com

clareza a grande estima que cercava a sua pessoa. Em Ponta Grossa fica uma

profunda saudade dele com imensa gratidão.

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5. OBJETIVOS

O Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti Ensino Fundamental e

Médio, desenvolve suas atividades baseado na Pedagogia Histórico-Crítica, a

qual parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontada com o

saber científico, considerando o aluno como participador da construção de seu

conhecimento e o professor como mediador deste processo.

Assim estabelecemos que a escola tem como objetivos:

• A qualidade da educação e deve oferecer instrumentos e condições para

que os alunos possam desenvolver-se e ampliar sua autonomia, entendida

como a capacidade de auto-direção, fazer escolhas e responsabilizar-se

por elas;

Ajudar a formar um cidadão crítico, consciente de seus direitos e

deveres, capaz de atuar na sociedade atual;

• Sustentar um ensino de excelência à comunidade escolar, formando uma

equipe administrativa, pedagógica e de funcionários colaborativa e

eficiente;

• Propiciar condições para uma aprendizagem significativa, atualizada e

eficaz, que prepare alunos capazes, éticos e com argumentação ;

• Promover a capacidade de investigação científica e da pesquisa;

• Proporcionar um ambiente educativo agradável, seguro e prazeroso;

• Desenvolver hábitos, atitudes e valores que identifiquem um cidadão

comprometido com a sociedade;

• Explorar a experiência do aluno, levando em consideração as diversidades

culturais, étnicas e sua prática social.

O Colégio, no entanto, hoje precisa não apenas conviver com outras

modalidades de educação não-formal, informal e profissional, mas também se

articular, integrar-se a elas, a fim de formar cidadãos preparados e qualificados

para um novo tempo, para isso o ensino deve contribuir para:

• Formar indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente;

• Prover formação global;

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• Desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício

autônomo, consciente e crítico da cidadania;

• Formar cidadãos éticos e solidários;

• Oferecer e proporcionar a inclusão em todos os níveis da educação.

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6. MARCO SITUACIONAL DA ESCOLA

Temos que pensar que alguns anos atrás o dia-a-dia dos alunos não

dizia respeito à escola, hoje não dá para fugir dele.

Fazemos parte de uma sociedade que está sem limites, e com isso está

desorganizada. Uma sociedade consumista, capitalista, individualista, injusta e

diferenciada. Poucos usufruem os benefícios em detrimento dos demais, há

uma má distribuição de renda, e com isso uma grande desigualdade

econômica. A Escola está com muitas funções na sociedade, além de ensinar,

deve fazer seu papel social, já que as famílias encontram-se desestruturadas, o

que reflete no educando. Sendo assim,a escola não se limita apenas a passar

conhecimentos específicos para inserir o aluno na sociedade.

Muitos de nossos alunos são as crianças e adolescentes “internos” no

Instituto Piamarta, os quais apresentam bastantes dificuldades, devido sua

condição social de carência tanto econômica quanto emocional, isso repercute

em sérios problemas psicológicos e afetivos, o que afeta também o processo

de ensino-aprendizagem.

No que se refere ao relacionamento professor- aluno, aqui no nosso

colégio temos situações conforme opinião dos professores, bem diferenciadas

de outras realidades, haja vista a enorme carência afetiva e a falta de limites de

alguns, necessitando do professor maior empenho na proposição de

atividades, pois uma das maiores dificuldades é o rendimento do processo de

ensino-aprendizagem, que muitas vezes demora-se o triplo do tempo previsto

para trabalhar determinado conteúdo. Quanto à indisciplina, tratá-los com muito

carinho, ajuda. Assim como as estratégias de negociação, delimitando

atividades e brincadeiras como premiação tem surtido resultado positivo.

Muitos dos conflitos existentes provêm de alguns poucos alunos que não

querem estudar e não deixam os demais realizarem atividades, atrapalhando o

bom andamento das aulas. A direção e pedagoga têm conversado com tais

alunos e seus responsáveis, mas o resultado tem sido a longo prazo.

Contamos com um mural onde são expostas informações internas e

externas, folders de cursos e concursos, mensagens, entre outros. São

fornecidos também, diretamente aos professores, pela equipe pedagógica

textos e reportagens relacionadas as suas disciplinas, quando estas podem

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auxiliar na prática pedagógica dos mesmos. Os professores têm a

oportunidade de frequentemente participar em cursos e palestras oferecidas

pela Secretaria Estadual da Educação, pelo Núcleo Regional da Educação, e

pelas Instituições de Ensino Superior locais (FAFI, UNIUV, UNIGUAÇU e

UNC). Os Conselhos de Classe, ocorrerão nas datas conforme

está previsto em Calendário Escolar aprovado pelo Conselho Escolar, NRE.

Durante o Conselho de Classe serão discutidos, os rendimentos dos alunos,

dificuldades encontradas e possíveis soluções para as mesmas. Os

comentários e decisões tomadas serão registrados em livro ata .

No último bimestre é realizado um pré-conselho,no intuito de avaliar e

oportunizar mais uma vez aos alunos que embora não atingiram a média, estão

demonstrando esforço e interesse.

Bimestralmente realizamos uma reunião com a equipe da escola e com

os pais e responsáveis, nesta reunião é realizado a entrega de boletins e são

discutidos com os presentes, os pontos fortes e o redirecionamento dos pontos

falhos, pois acreditamos que é com o comprometimento e participação de

todos, que se chegará a uma educação de qualidade.

Há uma grande participação dos pais de alunos da comunidade nas

reuniões, também quando solicitado comparecem ou nos telefonam dando

satisfação, poucos respondem. Quanto aos alunos internos do Instituto

Piamarta, temos uma aberta relação com os responsáveis pelas crianças, onde

as conversas e estratégias de busca pelos avanços dos educandos, têm

superado nossas expectativas.

Decidimos no início do ano letivo de 2010 na capacitação que foi

ofertada pela SEED e que permitiu-nos visualizar a escola de outro ângulo,

vendo e revendo dados, vendo e revendo ações pedagógicas, formas

didáticas, organização e encaminhamentos, pequenas coisas, ou melhor,

pequenas ações que se realizadas por todos e tomadas como pano de fundo

do trabalho pedagógico teremos como resultado o sucesso acadêmico de

nossos alunos e da escola em si. Para tanto decidimos que todos os

professores, de todas as disciplinas, cobrarão de nossos alunos interesses e

conhecimentos diários . A Autonomia de nossa escola, passa pela clareza de

sua gestão, como pela transferência e pela competência com que é realizada.

Tornam-se possíveis mediante organização de seus processos pedagógicos, o

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planejamento de seu trabalho, a articulação e o comprometimento dos esforços

de seus participantes e de forças sociais envolvidas através da comunidade, do

Conselho Escolar, APMF e principalmente pela coerência na aplicação dos

recursos e na realização de suas metas, previstos no Projeto Político

Pedagógico. O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de

se tornar cidadão consciente, (sujeito de direitos), e obrigações , organizado e

participante do processo de construção político-social e cultural, já que

historicamente o Brasil foi construído sem envolvimento democrático de seu

povo.

Sonhamos com uma maior participação da comunidade em nossa

escola, até como maneira de incentivar mais o nosso aluno ao processo de

ensino aprendizagem, por isso propomos em nosso calendário, este ano de

2010, Há momentos dedicados a participação da família na escola, onde os

alunos terão a oportunidade de demonstrar seus trabalhos e render

homenagens aos seus pais ou responsáveis, bem como, realizaremos convites

para a participação nos projetos desenvolvidos por esta escola, como a Feira

Multidisciplinar.

A Escola Pública recebe a incumbência de promover a formação de

seus alunos, para que possam enfrentar os desafios do dia-a-dia na sociedade.

Compete-nos tornar o ensino-aprendizagem, um processo mais eficiente e

objetivo, com mais qualidade, com menores índices de evasões e reprovações,

fazendo com que o aluno e professor trabalhem interligados. Fazer com que

nossos alunos tenham capacidade para analisar, refletir e fazer críticas, e que

possam agir de modo ativo na sociedade, aperfeiçoando seus conhecimentos

constantemente, buscando a melhor qualidade de ensino em todos os

aspectos.

A matriz curricular decorrente da proposta pedagógica deve ser utilizada

como instrumento gerencial, respeitando a obrigatoriedade do estudo da língua

portuguesa, da matemática, da arte e da educação física, o conhecimento do

mundo físico e da realidade social e política.

De acordo com a instrução número 11/2003-SUED contida na coletânea

XII (2005), “os estabelecimentos que ofertam Educação Básica, no estado do

Paraná, poderão contemplar” ao menos “75%(setenta e cinco por cento) da

carga horária, na base nacional comum, e até 25%(vinte e cinco por cento) da

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carga horária na parte diversificada, nas matrizes curriculares do ensino

fundamental e médio”.

No ano letivo de 2006, foram realizadas reuniões com o NRE e na

escola com vistas a redefinição da matriz curricular para o ano letivo de 2007,

com a inclusão das disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, e

redefinição da carga horária de todas as disciplinas.

O Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti, possui em sua Grade

Curricular as disciplinas da Base Nacional Comum, obedecendo ao disposto na

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Língua Portuguesa,

Matemática, História, Geografia, Educação Física,Arte, Ciências, Ensino

Religioso, Filosofia, Sociologia, Química, Física, Biologia e na parte

diversificada as disciplinas de Língua Estrangeira Moderna – Inglês (anexo) e

Espanhol na forma de CELEM em turno contrário.

Quanto à avaliação do processo de ensino-aprendizagem, os

instrumentos utilizados estarão em consonância com os objetivos, a

metodologia e os critérios avaliativos, apresentando-se através de:

Testes escritos, subjetivos onde os alunos têm a oportunidade de

colocar suas opiniões e participações críticas sobre os assuntos em

desenvolvimento na sala, e orais.

Apresentação e desenvolvimento de atividades práticas.

Sociabilidade, dentro da escola e no desenvolvimento das atividades

pedagógicas.

Organização em suas atividades escolares e apresentação de tarefas.

É fundamental deixar claro aos alunos os objetivos e critérios da

avaliação e correção. Auxiliar os alunos a superar as dificuldades

apresentadas, fazendo o aluno sentir-se responsável no processo de

aprendizagem e após, oportunizar a recuperação concomitantes desses

estudos.

Os estudos de recuperação, de caráter obrigatório, apresentados no

capitulo II artigo 24 da LDB 9394/96 representam uma nova oportunidade de

aprendizagem, constituindo-se numa consequência do processo de avaliação

diagnóstica e contínua, e deve ocorrer de forma a garantir ao educando a

superação de dificuldades no seu percurso.

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A recuperação de estudos será oferecida de forma concomitante,

durante o ano letivo, sendo que a nota obtida após estudos de recuperação em

que o aluno demonstre ter superado as dificuldades, será substituída a anterior

referente aos mesmos objetivos.

Para efeito de registro de avaliação do educando, considerar-se-á os

valores numéricos de um (01) a dez (10), ou somatório. Sendo estes registros

organizados em 4 bimestres para obter aprovação nos estudos, o aluno deverá

atingir média final 6,0 (seis).

Nossa escola oferece ao alunado, diariamente, cinco aulas

de cinquenta minutos.

Em estudo à instrução que trata do Livro Registro de classe, definiu-se

coletivamente, que a equipe pedagógica irá vista-los periodicamente e que os

mesmos deverão ficar na escola, de preferência nos armários dos

professores para que, se necessário alguma consulta, o mesmo esteja

disponível.

Discutindo-se também as formas de registro da avaliação,

principalmente no registro claro dos conteúdos e desenvolvimento das

atividades, bem como do registro dos conceitos ou médias ponderadas ou

somatórias, que se necessário fazê-las, utilizar-se de anotações e legendas

que permitam seu melhor entendimento por qualquer outra pessoa que as

venha ler.

Com vistas às discussões do novo regimento escolar que norteará o

trabalho pedagógico de nosso colégio, percebemos a necessidade de

estabelecer um padrão para a conduta do professor nos registros da avaliação

escolar de seus alunos, uma vez que sentimos que as diferentes formas

adotadas pelos professores, muitas vezes, não permitem a clareza necessária

quanto ao resultado final.

No primeiro momento discutimos com os professores uma nova

organização, ou seja, uma nova fórmula padrão para o registro da avaliação

em nossa escola, mas encontramos muitas divergências e sentimos a

necessidade de melhor discutir esse assunto ao longo do período letivo, para

que seja decidido a melhor opção e que esta se configure e se estabeleça

como norte, possibilitando assim maior clareza nos registros, reforçando isso

como mais uma característica própria de nossa escola.

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Quanto a Recuperação de estudos, temos discutido fortemente sobre

este processo e a necessidade de estabelecermos um Plano de Recuperação

de Estudos da escola, que padronize também este importante momento da

ação docente, porém ainda não conseguimos chegar a um consenso que

possibilitasse a criação desse plano.

É importante ressaltar que a inclusão não se limita à inserção física das

pessoas com necessidades especiais. A inclusão é o processo que garante a

efetivação dos direitos individuais e coletivos. É a plena integração do sujeito

no ambiente social em todos os seus aspectos e dimensões: econômico,

político, educacional, cultural e outros. Quando se refere à educação, é um

processo que assegura a aprendizagem significativa de todos os alunos,

independente de suas diferenças individuais, por meio de recursos humanos,

físicos e materiais voltados às suas necessidades educacionais.

Sentimos, porém, que a falta de incentivo, participação e

comprometimento dos pais e responsáveis pelos alunos em situação de

inclusão é muito tímida ainda, mas não temos medido esforços para que esta

se solidifique cada vez mais.

O colégio conta com uma sala de apoio a aprendizagem para os alunos

de 5ª série que apresentam dificuldades em Língua Portuguesa e Matemática

no ano de 2010, garantindo assim o disposto na LDB 9394/96, a qual tem seu

funcionamento no período vespertino, com acompanhamento pedagógico.

Contamos ainda, com uma Sala de Recursos, onde são atendidos os

alunos de quinta a oitava séries, com distúrbios de aprendizagem e deficiência

mental, após passarem por avaliação diagnóstica que confirma a necessidade

de um atendimento especializado a esses alunos. Neste ano letivo de 2010

estamos encontrando dificuldades burocráticas no funcionamento deste

ambiente pedagógico, devido a uma legislação federal que determina que

somente alunos com necessidades especiais podem frequentar essas aulas,

não incorporando necessariamente aluno com dificuldades de aprendizagem,

exceto se com avaliação clínica detalhada, e como somos sabedores, este tipo

de atendimento na rede pública é demorado e causa transtornos na

conscientização dos pais para que procurem realizar todos os exames e

consultas para diagnóstico, necessárias à inclusão desse aluno na sala de

recursos.

25

Os professores estão receptivos quanto às propostas de efetivação do

plano de trabalho docente e seu embasamento pelas Diretrizes Curriculares

Estaduais do Paraná.

A ausência de professores na escola por motivos de saúde, cursos,

reuniões em outras escolas por motivo de convocação, deixa por vezes nosso

horário descoberto, e para tanto no início do ano letivo discutimos este

problema à luz da legislação vigente e resolvemos que para não deixarmos

nossos alunos sem atendimento e para que seja necessário o mínimo de

reposição de aulas aos sábados ou contra-turno, os professores que estão em

hora-atividade no momento, realizarão o atendimento com apoio da equipe

pedagógica, podendo nestes casos registrar as aulas como dadas e somar a

carga horária de sua disciplina, para que ao final do terceiro bimestre letivo

possamos reorganizar o horário de maneira que todos os professores possam

repor as aulas previstas e não dadas em conseqüência das necessidades de

ausência durante o período.

Os grupos de estudos ofertados pela SEED como momento de

capacitação e reflexão da prática pedagógica, são aos sábados, o que limita

grande parte da participação dos professores, desmotivando muitos em virtude

da falta de flexibilidade de dias e horários, bem como da exigência de não

poder haver nenhuma ausência, mesmo que com justificativa.

Com a implantação pela SEED/PR do Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE e consequente GTR - Grupo de Trabalho em Rede temos

alguns professores participando dessas modalidades de formação continuada,

porém, quanto à participação nos Grupos de Trabalho em Rede, um dos

problemas levantados foi a época em que começou, época de muitas

atividades na escola e os professores tiveram que desistir, pois não tinham

tempo para realizar os trabalhos.

No que se refere à produção de material para o Portal, como Folhas e o

OAC, grande parte dos professores não apresenta interesse em participar pela

falta de tempo, haja vista, muitos de nossos professores lecionarem em mais

de duas escolas e também por que existem bastantes dúvidas quanto a sua

elaboração.

Quanto à efetivação dos projetos específicos da escola, as dificuldades

encontradas, são muitas vezes, devido a imprevistos, como ausência de

26

professores, reuniões, etc, mas, contudo, temos conseguido superar e

desenvolver um bom trabalho, que tem nos trazido bom resultado no processo

de ensino-aprendizagem da escola.

Serão abordados sempre que possível os temas relativos aos desafios

educacionais contemporâneos ,História da Cultura Afro-Brasileira e

Africana,conforme Lei n.10.639/03,História e cultura dos povos

indígenas,conforme Lei n.11.645/08. Política Nacional de Educação

Ambiental,conforme lei no. 9.795/99. Lei n.11.525/07 – parágrafo 5º. – artigo 32

da Lei n.9.394,Direito das Crianças Ensino Fundamental. Sexualidade,

enfrentamento a violência nas escolas, prevenção ao uso indevido de drogas,

educação fiscal, ECA, tem sido trabalhados no interior da escola por meio de

nossos projetos e na interação com os conteúdos da proposta pedagógica

curricular nas diversas disciplinas, também por meio de trabalhos alusivos as

datas cívicas e projetos propostos por instituições, dos quais a escola discute,

analise e decide pela participação, criando momentos de estudo, debate e

reflexão sobre os temas, ou a inclusão dos mesmos nos projetos específicos

da escola, como é o caso para o ano letivo de 2010, da inclusão da agenda 21,

conferência infanto-juvenil para o meio ambiente, como temas base para

desenvolvimento da nossa feira multidisciplinar.

O enfrentamento a violência também faz parte das ações do nosso

Grêmio Estudantil bem como o projeto de elaboração de regras coletivas.

Sentimos uma grande dificuldade no início de 2010, com a falta de

profissionais na escola, tanto professores, como auxiliares de serviços gerais e

assistentes administrativos, uma vez que iniciamos o ano sem a contratação

dos mesmos pela SEED, o que causou alguns transtornos, como a não

participação das discussões sobre o andamento da escola e elaboração do

plano de ação da mesma.

O colégio tem como Instâncias Colegiadas, sua APMF, Conselho

Escolar,os quais sempre estão dispostos a nos ajudar e auxiliar quando

necessário.

No início do ano letivo é realizada escolha de aluno representante de

turma e vice-representante, bem como do professor conselheiro, pelos alunos,

onde as turmas optam pela candidatura ou indicação secreta de

representantes, que após, são consultados se querem aceitar ou não o

27

compromisso com a turma e a escola . Os alunos representantes de turma tem

a responsabilidade de fechar sua sala no intervalo e devolver a chave na

secretaria, evitando assim muitos transtornos já ocorridos .

Antes da eleição são discutidos com os alunos, pela equipe pedagógica

e direção, o que se espera do aluno representante e suas atribuições,

ressaltando a importância dos valores, honestidade e seriedade com os

estudos.

No início deste ano letivo realizamos eleição para formar nossa Equipe

Multidisciplinar, atendendo ao disposto na lei federal nº 10.639 de 9 de janeiro

de 2003, na Deliberação nº 04/2006/CEE referente as normas

complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnicos Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana e a Instrução nº 017/06/SEED/SUED/PR.

Já tendo em calendário a inclusão do dia 20 de novembro como dia

Nacional da Consciência Negra.

Quanto aos demais temas para os desafios educacionais

contemporâneos como:

• Educação Ambiental – este tema será trabalhado fortemente no ano

letivo de 2010 através da participação na Conferência Infanto-Juvenil

para o Meio Ambiente e extensão do tema para ser trabalhado em Feira

Multidisciplinar que acontecerão ao longo do ano letivo conforme

calendário escolar.

• Sexualidade – tema a ser trabalhado nas atividades de cunho extra-

classe em parceria com as instituições de ensino superior de nossas

cidades, conforme projetos deste educandário.

• Enfrentamento à violência e prevenção ao uso indevido de drogas:

temas abordados e discutidos com toda a comunidade escolar, tendo

como parceiros a Patrulha Escolar Comunitária, a discussão a respeito

da reformulação do Regimento Escolar e Regulamento Interno, bem

como a participação ativa em datas alusivas aos temas.

Neste ano de 2010 temos duas turmas de CELEM Espanhol, sendo no

período vespertino nas terças e quintas-feiras, para os alunos frequentarem em

contra turno, sendo assim por motivo de transporte escolar os alunos precisam

almoçar na escola.

28

No início do ano letivo de 2010 os professores participaram de

capacitação onde puderam elaborar coletivamente com os professores do NRE

a proposta pedagógica de sua área de conhecimento, sendo, no geral sua

avaliação positiva, realizamos durante a capacitação de início de ano, análise e

discussão do Plano de Ação da Escola e da legislação proposta, o que nos

possibilitou maior clareza em nossas ações docentes e muitos avanços

práticos.

Sobre o livro didático público para o ensino fundamental e médio , são

escolhidos pelos professores do colégio, os quais servem como base para

estudos .

Ressaltamos a importância dos professores utilizarem-se do portal dia-a-

dia educação mantido pela SEED/PR como fonte de informação e atualização

pedagógica e que o acesso se tornou mais viável após a instalação dos

computadores do Programa Paraná DIGITAL na escola, bem como TV's e

Pen drives, e programas Proinfo, tecnologias que tem dinamizado e

enriquecido muito mais o conhecimento de nossos alunos, em pesquisa

realizada em nossa escola, sobre os estilos de aprendizagem dos alunos

constatamos que dividem-se em : cinestésico, auditivo e visual, surpreendeu-

nos o alto índice de alunos que tem capacidade de aprendizagem visual e

cinestésica, sendo que o índice de capacidade auditiva é muito baixo. Muitos

professores utilizam o laboratório de informática para pesquisas, juntamente

com seus alunos. Temos também oferecido aos alunos horários para pesquisa

em contra-turno, onde nosso Técnico-Administrativo os auxilia e os orienta .

Os alunos com dependência serão atendidos através de programa

especial de estudos como prevê a deliberação. Nos casos de alunos com

necessidade de cursar uma disciplina de série que não haja no turno contrário,

será atendido de forma especial no mesmo turno, devido não ter em horário

contrário. será cumprida de forma presencial no turno contrário ao de matrícula

do aluno.

Analisamos nossos índices de evasão e repetência e repensamos

nossas ações para reduzi-los, concentrando esforços na redução da

indisciplina e participação dos pais e responsáveis na educação escolar dos

filhos, não deixando de evidenciar o uso se necessário do Programa FICA

Comigo da SEED, que tem o intuito de fazer valer o Estatuto da Criança e do

29

Adolescente em participação com o Conselho Tutelar do município.

Esporadicamente na questão da evasão refere-se aos alunos oriundos

do Instituto, que quando vão embora do mesmo alguns não retornam para

buscar seus documentos, ficando assim desistente, quando necessário

informamos ao Conselho tutelar através do FICA.

Quanto ao funcionamento da biblioteca, podemos destacar que seu

horário de funcionamento atualmente é das 07:40h às 12h, e das 13h às

16:40h.

Temos disponibilizado, no ano letivo de 2010, um período de pesquisas

na Internet, usando o laboratório de informática.

O empréstimo de livros para leitura aos alunos é realizado de quinze em

quinze dias nas aulas de Língua Portuguesa, sendo registrado em um caderno,

o que dificultava o controle.

A entrega do leite e realizada pela merendeira, na cozinha.

Quanto ao funcionamento da secretaria da escola uma das maiores

dificuldades está na matrícula inicial do aluno na escola, pois a maioria deles

vem sem documentação como: histórico, transferência, documentos pessoais,

notas entre outros. Nestes casos a escola aceita o aluno que só é matriculado

definitivamente na série quando o mesmo traz a documentação de

transferência, do contrário assiste aula sem matrícula até vir a documentação,

depois a secretária da escola entra em contato com a instituição de origem do

aluno para a mesma providenciar a documentação via correio ou malote NRE.

Quando a escola recebe um novo aluno, o mesmo depois de passar pela

secretaria e ser matriculado ou registrado, leva para o professor uma ficha com

o seu nome completo e o número de chamada para o professor assinar, dando

ciência ao mesmo da situação do aluno.

A movimentação de alunos, transferência, matrícula ou outra alteração é

registrada e comunicada aos professores, qual os mesmos devem sempre

observar para quando verem anotado que o aluno foi transferido para outra

escola, passar imediatamente a nota parcial para a secretaria da escola.

Os professores devem entregar as notas no dia do Conselho de Classe

que é realizado a cada bimestre.

As notas dos alunos com dependência deverão ser entregues em

documento próprio, no dia do conselho conforme calendário.

30

Os professores e funcionários da escola foram orientados pela direção a

assinar diariamente o livro ponto e entregar atestados e declarações na

secretaria, a fim de que evitem transtornos funcionais futuros, obedecendo a

legislação vigente.

No refeitório é oferecido aos alunos a merenda escolar fornecida pela

SEED, qual muitas vezes necessita de complementação, que usamos a quota

merenda .

Também há o caso de alunos que não se sentem bem e vão até a

cantina pedir remédio para suas mazelas, o que nos é proibido fornecer. Tais

alunos são orientados a procurar a equipe pedagógica, que entra em contato

com os responsáveis, quando possível, ou toma outras providências.

Na hora do intervalo para o recreio (10:10 às 10:25), o refeitório é aberto

aos alunos os quais descem e fazem o lanche .

O lanche e o café servido aos professores provêm do dinheiro que os

mesmos coletam entre si e também da mesma merenda escolar que é servida

aos alunos.

31

7. MARCO CONCEITUAL

Educar não se limita a repassar informações ou mostrar o que o

professor considera o mais correto, mas é ajudar o aluno a tomar consciência

de si mesmo, dos outros e da sociedade. A aprendizagem é um processo

múltiplo, isto é, o aluno utiliza estratégias diversas para aprender com

variações, de acordo com o período de desenvolvimento (PERRENOUD, 2000,

pág. 25).

Considerando que na sociedade atual mudanças e inovações científicas

ocorrem todos os dias, a escola precisa formar um sujeito que acompanhe e

participe ativamente desta mudança; A escola não está só na sociedade e não

age independente desta, muito pelo contrário a escola é o que a sociedade lhe

permite ser através da ação coletiva , dos seus membros. Diante dessa

sociedade globalizada há a necessidade, de formar indivíduos participativos,

criativos, críticos conscientes por meio de um processo de produção do

conhecimento que procure incluir o aluno no seu desenvolvimento e não aliená-

lo (SAVIANI, 1997).

O Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti considera que a educação

vai além da transmissão de conteúdos, deve fazer a compreensão da prática

social, partindo do pressuposto de que as experiências trazidas pelo aluno

devem ser valorizadas e aproveitadas e estão em intensa relação com o

contexto sócio-econômico político.

Nessa perspectiva a escola deve ser uma instância privilegiada capaz de

formar cidadãos críticos a um diálogo competente, a aprender a respeitar e ser

respeitado, a reivindicar direitos e cumprir obrigações, participando ativamente

da vida social, econômica, cultural e política do Brasil. Como está disposto na

LDB 9394/96.

A Educação é um processo de formação de cidadania, não só restrita à

Instituição de Ensino, formando a consciência crítica face às realidades sociais,

dando aos alunos a condição de agentes ativos de transformação da sociedade

e de si mesmos, sendo assim baseamos nossas atividades pedagógicas na

Pedagogia Histórica Crítica, a qual parte de uma relação direta da experiência

do aluno confrontado com o saber científico, considerando o aluno como

participador da construção do conhecimento e o professor como mediador

32

entre o saber e o aluno (SAVIANI).

FREIRE (1996), em sua teoria para uma educação libertadora,

acreditava que era preciso pôr um fim à educação bancária, em que o

professor deposita em seus alunos os conhecimentos que possui. É necessário

partir da experiência e da realidade de cada aluno, respeitando sua

individualidade, sua liberdade de pensar, agir e opinar.

A escola deve compreender a prática social, o que não implica em

desconsiderar que os alunos detenham conhecimentos e experiências, que o

professor deve utilizá-lo no ensino, porém fazer a articulação e a mediação do

saber difuso, parcial, desarticulado das experiências que o aluno possui

viabilizando condições para a construção do conhecimento científico e

sistematizado partindo das necessidades dos alunos.

Segundo VASCONCELOS (1991), através de uma participação efetiva

de todos os sujeitos envolvidos no processo educativo, é possível alcançar o

que é essencial na escola, e ainda ressalta “temos que planejar com e não

planejar para”.

A Escola não existe isoladamente, ela faz parte do contexto sócio-cultural em

que está inserida. Assim a escola não se resume ao ato de ensinar, mas como

postula SAVIANI (1997) “é o ato de produzir, direta e intencionalmente em cada

indivíduo singular a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto de homens”.

O Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti valoriza quatro dimensões

básicas: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Dimensões essas

que implicam em direitos e deveres e principalmente no compromisso e na

responsabilidade de todos os segmentos da comunidade. No entanto, o projeto

político pedagógico, constitui uma profunda reflexão sobre as finalidades da

escola, a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos,

formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos

com o processo educativo.

Através da construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, tem-se a

possibilidade de desenvolver e aprimorar conhecimentos e reflexões, abrindo

novos horizontes, contribuindo para a formação consciente e continuada dos

profissionais da educação e de toda a comunidade escolar, que repercutirá em

qualidade de educação.

33

A gestão escolar participativa do Colégio Estadual Padre Giuseppe

Bugatti, é fundamental para:

• Melhorar a qualidade pedagógica do processo educacional no Colégio;

• Garantir ao currículo escolar maior sentido de realidade e atualidade;

• Motivar o apoio da comunidade escolar e equipe do colégio;

• Desenvolver objetivos fundamentais .

Segundo LUCK (2005) a gestão escolar participativa promove, na

comunidade escolar, a redistribuição e compartilhamento das

responsabilidades que objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar,

pelo cumprimento mais efetivo dos objetivos educacionais.

A função fundamental da educação é criar condições para o

desenvolvimento do potencial de cada individuo e ajudá-lo a tornar-se um ser

humano completo, em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.

Certamente, o processo de organização dessa escola articula autonomia

colegiada e participativa de todos os seus segmentos, colegiada porque deve

basear-se não na soma de decisões individuais, mas na cooperação das

equipes de profissionais. Participativa, porque deve fazê-lo em cooperação

com a comunidade escolar.

ENGUITA (2004) afirma que o compromisso com os fins da educação,

tal como são formulados pela sociedade através de sua representação legítima

como objetivo de toda atuação individual ou colegiada, e com a organização

escolar como instrumento privilegiado da comunidade para conseguir isso.

Através da formação continuada dos profissionais da educação, almejamos

que cada um desenvolva as condições necessárias para ensinar, propostas por

PERRENOUD (2000), de forma que contribua para o enriquecimento de

sua prática educativa.

1- Organizar e dirigir situações de aprendizagem que inclui:

Conhecer para determinada disciplina, os conteúdos a serem

ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem. Trabalhar

a partir das representações dos alunos; a partir dos erros e

obstáculos à aprendizagem; Envolver os alunos em atividades de

pesquisa em projetos de conhecimento.

34

2- Administrar a projeção das aprendizagens que inclui: Conceber e

administrar situações problemas ajustadas ao nível e as

possibilidades dos alunos; Fazer balanços periódicos da

aprendizagem, e tomar decisões para a progressão.

3- Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação, que

inclui: Administrar a heterogeneidade no âmbito da turma;

Desenvolver a cooperação entre os alunos e certas formas simples

de ensino mútuo.

4- Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho,

suscitando o desejo de aprender.

5- Trabalhos em Equipes

6- Informar e envolver os pais na construção dos saberes de seus

filhos.

7- Utilizar tecnologias disponíveis na escola;

8- Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;

Administrar sua própria formação continuada.

Segundo LIBÂNEO (2003), a organização, a gestão e a docência do

trabalho escolar requerem o constante aperfeiçoamento profissional, político,

científico, pedagógico de toda a equipe.

A formação continuada como está disposto na LDB 9394/96 no artigo

61. “de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de

ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá

como fundamentos: Associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a

capacitação de serviço”.

Compete à Direção e Equipe Pedagógica promover e participar de

reuniões de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em

vista a constante necessidade de aperfeiçoamento profissional. Bem como

proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola

com vistas ao melhor rendimento do processo ensino aprendizagem,

proporcionando uma reflexão teórica – prática sobre toda a escola e a sua

relação com a sociedade.

Queremos uma sociedade crítica, que lute pelos seus objetivos, que

busque somar suas necessidades. Que tome decisões e não aceite tudo que

lhe é imposto. Uma sociedade consciente de seus direitos, que também não

35

esqueça de seus deveres.

Que a Escola assuma o seu papel principal (socializar o conhecimento),

e que os demais problemas sejam auxiliados pelos demais órgãos públicos.

Que a família seja mais participativa, ajudando a equipe da Escola. Uma

Escola que tenha como ponto de partida a realidade a onde está inserida.

Queremos alunos críticos, responsáveis, atuantes, e participativos. Alunos

conscientes de suas responsabilidades e que tenham objetivos a conquistar.

Segundo PARO (2001) “a avaliação consiste como um instrumento de

diagnóstico de situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos

adequados para a sua aprendizagem”.

A avaliação deve preocupar-se com a aprendizagem, com o

desenvolvimento e crescimento intelectual do aluno e não com a classificação,

temos que fazer uma análise da realidade, isso é essencial.

Para que a avaliação feita em sala de aula cumpra as de suas funções

básicas, que é a função formativa, o professor deve avaliar levando em conta

àquele que está aprendendo. Segundo MÉNDEZ (2002), quando se trata de

avaliação, e não apenas de um exame de qualificação, todos os envolvidos

aprendem, sejam professores, sejam alunos: uns, os professores aprendem

com as informações relevantes extraídas da avaliação, que os ajudará a

corrigir erros que possam levá-los a incorrer em interpretações ou em

respostas não esperadas. Nessa interpretação, a avaliação converte-se em

exercício crítico de reflexão e de pesquisa em sala de aula, que desenvolve e

aperfeiçoa as dimensões profissionais do professor, deixando de ser um

instrumento de controle dos alunos e tornando-se parte integrante do processo

de aprendizagem.

A LDB no artigo 9º inciso 6, incumbe a União de assegurar processo

nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e

superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição

de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino.

Segundo MÉNDEZ (2002), temos que considerar que ensinar, aprender

e avaliar não são momentos separados, um acompanha o outro. Ao se

converter em recurso de aprendizagem, a avaliação não pode implicar ruptura

no andamento das aulas. A avaliação é efetivamente um meio imprescindível

para a aprendizagem, e todo o procedimento de avaliação deve levar a

36

aprendizagem. “A avaliação não pode limitar-se apenas a tarefa final de uma

determinada prática, deve estar sempre presente, pois é ela que nos indica o

caminho a seguir na implementação do currículo e no desenvolvimento dos

processos”.

Para efeito de registro de avaliação do educando, considerar-se-á os

valores numéricos de um (01) a dez (10), sendo esses registros organizados

em 4 bimestres para obter aprovação nos estudos, o educando deverá atingir a

media final 6,0 (seis).

Segundo Perrenoud (2000) a escola deve estar fundamentada em uma

política democrática de ensino e mobilizadora (levar a ação).

A avaliação deve ser formativa, efetiva e humanizada, a partir do

diagnóstico, deve-se propiciar uma intervenção efetiva, proporcionando uma

aprendizagem real. A forma como é determinado o diagnóstico é que pode

levar ao sucesso ou fracasso.

Segundo RISTOFF (2004): “A avaliação precisa ser espelho e lâmpada,

precisa não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la, criando enfoques e

perspectivas, mostrando relações e atribuindo significados às ações e aos

resultados”.

A avaliação é, no entanto, um processo contínuo, deve ser flexível, estar

integrada e contribuir com o processo ensino e aprendizagem. Como prevê a

LDB 9394/96, em seu capitulo II, artigo 24, que trata do rendimento escolar,

observa que “a avaliação deve ser contínua e cumulativa, prevalecendo os

aspectos qualitativos sobre os quantitativos”.

Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista

reorientá-la para produzir o melhor resultado possível, por isso,não é

classificatória nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva.

A avaliação deve ser um momento de reflexão sobre a prática de ensino,

um momento de análise do processo educativo no qual o professor passa a

verificar de que forma está se processando a aprendizagem do aluno, com

qualidade ou com dificuldades, e a partir daí dar um novo enfoque ou mesmo

subsidiar o trabalho do professor .

De acordo com a lei de diretrizes que foi projetada, em 1988,e aprovada

em 1996,o processo avaliativo é contemplado no artigo.24 inciso V, que diz a

verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

37

a)avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais ;

b)possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c)possibilidade de avanços nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

d)aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e)obrigatoriedade de estudos de recuperação,de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem

disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

O direito estabelecido pela lei n. 87.069/90-Estatuto da Criança e do

Adolescente:

Art.53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:

I.- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola ;

II.-Direito de ser respeitado por seus educadores;

III.-Direito de contestar critérios, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores;[...]

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do

processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas

educacionais .

A Deliberação n. 007/99-CEEE preconiza:

Art.1o. A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo

de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e

atribuir-lhes valor.[...]

Art.3º.- A avaliação do aproveitamento escolar deverá iniciar sobre o

desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.

Parágrafo primeiro - A avaliação utilizará técnicas e instrumentos

diversificados.[...]

Parágrafo terceiro – É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a

uma só oportunidade de aferição.

38

A avaliação é parte integrante do processo de ensino aprendizagem e

está diretamente ligada aos objetivos traçados nas diferentes disciplinas

escolares ao início de cada etapa,série ou ciclo,constando no PTD.

39

8. MARCO OPERACIONAL

O Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti ensino Fundamental e

Médio, tem como meta, para os próximos anos letivos, atingir níveis de

aprovação mais elevados, sem para isso perder a qualidade do ensino que

oferece, mas sim através de trabalho árduo de conscientização e valorização

de toda a comunidade escolar, tentando fazer com que todos, ao sentirem-se

responsáveis pela sua educação e a do outro, tornem-se indivíduos mais

autônomos e capazes de discernir o certo do errado, priorizando escolhas que

os levem a caminhos de sucesso.

Para tanto, será realizado um trabalho de acompanhamento pela equipe

pedagógica e direção aos alunos, com o apoio dos alunos representantes de

turma e professores conselheiros de turma, que através do preenchimento de

relatórios e conversas com os alunos, tentarão chegar ao compromisso dos

mesmos com o papel que desenvolvem dentro de uma instituição escolar e o

resultado que se espera deles ao final do curso ou ano letivo.

Temos a intenção de no ano letivo de 2010 dar continuidade em

conjunto com professores alunos e comunidade a publicação de jornal

informativo interno, propiciando assim aos alunos um maior contato prático com

a linguagem escrita.

Pretende-se desenvolver o Grêmio estudantil da escola, onde já

contamos com os primeiros estudos sobre o assunto em sala de aula, sendo

realizados sob a orientação dos professores.

Pretende-se após a efetivação das escolhas dos alunos representantes

e professores conselheiros a participação dos mesmos, gradativamente, em

conselhos de classe.

O Colégio Estadual Padre Giuseppe Bugatti estará organizado de

acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394 de 26 de

dezembro de 1996, qual define o período letivo em duzentos dias, sendo que

dos quais 5% de acordo com a Deliberação 02/2002 CEE, serão destinados a

reuniões pedagógicas, conselho de classe, para reorganização e discussões

de ações escolares, a fim de definir estratégias a serem colocadas em prática

na busca da resolução e enfrentamento dos problemas e dificuldades

encontradas no decorrer do desenvolvimento das atividades educativas diárias,

pois o colégio além de receber alunos da comunidade local, atende também,

40

alunos dos Institutos Piamarta e Pallazolo, onde os quais possuem

características individuais bastante singulares, necessitando uma constante

reordenação pedagógica e apoio aos professores que muitas vezes sentem-se

impotentes diante das reações apresentadas por alguns alunos.

O Conselho Escolar, a APMF terão em anexo, seus estatutos de

funcionamento.

A formação continuada da educação será realizada de acordo com o

oferecimento pelo SEED/NRE, e através de repasses de curso dos quais os

profissionais participam; textos das diversas disciplinas distribuídas pela equipe

pedagógica durante a hora atividade; reuniões pedagógicas e para estudo das

dificuldades encontradas durante o desenvolvimento das atividades

pedagógicas; Reuniões organizadas a cada final de bimestre sendo um dia

reservado para o conselho de classe e um dia para discussões e reordenação

das práticas desenvolvidas para solucionar ou minimizar os problemas e

dificuldades encontradas e relatadas no pré-conselho e conselho de classe.

O professor conselheiro e pedagogo, juntamente com a turma (alunos),

farão o relato em relação às dificuldades encontradas por eles, para em

conjunto buscar soluções.

Quanto à organização da matriz curricular, através dos relatos do

conselho de classe, orientações do SEED/NRE, aconteceram reuniões com os

pais, professores e funcionários no final do ano letivo de 2009, para redefinição

da matriz curricular vigente.

A hora atividade, dentro do possível, será organizada de tal forma que

os professores das mesmas áreas do conhecimento, tenham a oportunidade de

encontrar-se para discussões e reflexões de suas práticas pedagógicas e

encaminhamentos necessários;

41

9. PROJETOS

O Colégio desenvolverá projetos envolvendo assuntos dentro da

formação e resgate da auto-estima e valorização pessoal, pois entendemos

que nossos alunos em sua grande maioria, tem estas necessidades.

O Colégio, dentro do possível estará participando de projetos e eventos,

tais como:

Agenda 21;

FERA; consciência negra ;

Jogos Colegiais;

Diversidade Cultural;

Estaremos participando efetivamente das comemorações realizadas, em

contra-turno, nas dependências do Instituto Piamarta, comemorações estas

que fazem parte da cultura local, sendo elas: homenagem ao Patrono do

Colégio, Padre Giuseppe Bugatti que ocorre no mês de abril.

Haverá participação em outras atividades que no decorrer do período

letivo o colegiado considere importante e que venha ao encontro de nossas

necessidades para o pleno desenvolvimento social e intelectual de nossos

alunos. Desenvolvimento de atividades como Feira Multidisciplinar gincanas

culturais ,passeios educativos, visitações em órgãos Públicos, museus etc, que

favoreçam a aproximação dos professores e alunos, a fim de possibilitar e

melhorar as relações de ensino-aprendizagem.

42

9.1. Projetos Específicos da Escola (Anexo)

Atividades Extra-classe, com o objetivo de desenvolver atividades

culturais e esportivas aos nossos alunos, propiciando a eles contato

com outras realidades e conhecimentos, bem como com outras pessoas

da comunidade, para que nesses momentos também nossos

professores possam refletir sobre o trabalho pedagógico desenvolvido

na escola.

Hora-cívica, desenvolvido conforme cronograma elaborado no início

do ano letivo, onde busca-se envolvimento de todo grupo docente na

elaboração de apresentações que visem integrar e promover o aluno

aos demais.

Feira Multidisciplinar, que no ano letivo de 2010 será desenvolvida

com base nas discussões, com e temas atuais .

Ler para saber - projeto de leitura, que já faz parte da história da

escola, e que pretendemos dar prosseguimento ao longo dos anos

letivos que se seguem, onde a escola, alunos, professores e

funcionários, a cada quinzena dedicam uma hora aula para leitura de

textos, livros, periódicos, informativos, jornais, revistas .

Jornal da escola - Giuseppe Notícias – Visa desenvolver o hábito da

leitura, da produção de informação e de responsabilidade.

Valorização docente; temas desenvolvidos e outros projetos:jornal da

escola onde serão divulgados o que acontece no nosso espaço

pedagógico, mostrando a comunidade que nossos professores

desenvolvem um bom trabalho no processo de ensino e aprendizagem

de nossos alunos.

As demais ações da escola previstas para o ano de letivo de 2010,

constam do Plano de ação da escola e do Plano de Trabalho Pedagógico, em

anexo a este Projeto Político Pedagógico.

43

10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÃO DO P.P.P.

A instituição é constituída pelo conjunto das diversas identidades que

fazem parte da mesma.

A avaliação institucional busca avaliar a instituição de forma global ou,

seja, contemplando os vários elementos que a constituem em função de sua

finalidade. Buscando conhecer a realidade e os resultados devem se constituir

em subsídios para a tomada de decisões no sentido de avançar na melhoria da

educação escolar.

O processo de Avaliação Institucional tem o potencial de redimensionar

no sentido da construção da cidadania, a qual se traduz em consciência real

dos direitos e deveres da instituição como forma de garantir a sua autonomia.

A avaliação institucional será efetuada anualmente, utilizando os

instrumentos fornecidos pela SEED. Tem o propósito de mobilizar as escolas

através da reflexão e discussão coletiva, como forma de autoconhecimento e

de comprometimento em torno da principal função da escola, que é a

efetivação do processo ensino-aprendizagem.

A avaliação do Projeto Político Pedagógico, será realizado pelo

colegiado da escola e por todas as instâncias existentes no mesmo, será

semestralmente, porém este sofrerá constantes modificações, sempre que se

fazer necessário.

A escola só contribuirá para a formação de cidadãos críticos, políticos e

participativos, se sua Identidade Institucional for construída por pessoas

críticas, políticas e participativas que compartilhem das instâncias de decisão

através do diálogo e da gestão coletiva dos problemas.

44

Anexos:

11. PLANO DE TRABALHO PEDAGÓGICO

AÇÕES:

• Desenvolver juntamente com a direção ações que visem a valorização

do trabalho do educador e educando, enquanto construção do

conhecimento socialmente produzido.

• Criar condições, na medida do possível, de reflexão e discussão em

torno do plano de trabalho do professor.

• Estruturar o calendário escolar e horário para a realização de eventos

que visem abordar os temas sociais contemporâneos, como, cidadania,

violência, drogas, sexualidade, inclusão, cultura afro e indígena, etc.

• Criar juntamente com a direção, condições técnicas e pedagógicas,

buscando o auxílio do CRTE/NRE/UVA, para capacitar os docentes para

o pleno uso das tecnologias existentes na escola, efetivando-se assim o

acesso dos alunos a esses meios didáticos- pedagógicos.

• Organizar juntamente com o coletivo da escola a realização da Feira

Multidisciplinar no que tange o cronograma, atividades e

responsabilidades.

• Realizar conselho de classe em todos os bimestres e (pré-conselho só

no último bimestre ) visando a discussão de estratégias que elevem o

grau de apreensão do conhecimento pelos alunos com baixa

aprendizagem. Discutir as razões que levam os alunos a terem maior ou

menos participação nas atividades escolares; Rever objetivos,

conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas de

aprendizagem e maneiras de avaliar; Identificar, produzir ou solicitar

novos materiais, métodos e técnicas que possibilitem contextos mais

significativos de aprendizagem;

• Socializar contato com a produção pedagógica atual numa proposta

flexível.

45

• Promover reuniões pedagógicas que visem a reflexão da prática,

possibilitem a avaliação do trabalho individual e coletivo(avaliação

institucional), com as quais possamos por ações coletivas no âmbito

escolar, sejam elas disciplinares, regimentais e didático-pedagógicas,

como no caso da recuperação paralela, efetivando-se o contido no PPP.

• Intervir de maneira contínua juntamente com a participação dos órgãos

colegiados da escola na evasão, propondo um trabalho de

prevenção/conscientização.

• Realizar discussões com alunos, à medida do possível (quando houver

falta de um professor), sobre os temas sociais contemporâneos e outros

assuntos pertinentes ao bom andamento das atividades escolares.

• Propiciar aos alunos de ensino médio, possíveis formandos, reflexão a

cerca do mercado de trabalho e escolha da profissão, através de

dinâmicas e testes vocacionais.

• Organizar, juntamente com a direção e professores, as turmas para

participar de jogos colegiais e atividades internas.

• Incentivar os professores na participação das atividades propostas por

outras instituições, que visem promover a criatividade e o conhecimento,

favorecendo assim, também, a valorização da comunidade escolar.

• Auxiliar ao professor na organização/produção de atividades didático-

pedagógicas que se fizerem necessárias. Auxiliando-o na tarefa de

reflexão e discussão de aspectos do cotidiano na prática pedagógica;

• Intervir, juntamente com a direção e professor conselheiro, nas turmas

com problemas de indisciplina, aplicação aos estudos, entre outros.

• Organizar arquivo para registrar os atos indisciplinares e demais

ocorrências com alunos.

46

OBJETIVOS

Em consonância com o plano de ação do Colégio Estadual Padre

Giuseppe Bugatti, para o ano letivo de 2010 e períodos seguintes, através das

ações de acompanhamento pedagógico buscar-se –á:

• superar as formas de reflexão em torno do trabalho pedagógico de sala

de aula

• construir coletivamente ambiente pedagógico propício a superação da

evasão escolar e reprovação, sendo a meta principal a elevação dos

percentuais de aprovação, tendo como norte o processo de ensino e

aprendizagem de qualidade fundamentado nas Diretrizes Curriculares

para a Educação Básica do Estado do Paraná e Lei de Diretrizes e

Bases para a Educação Nacional nº 9394/96.

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

Propiciar o desenvolvimento de atividades extra-classe que abordem a

reflexão sobre os temas sociais contemporâneos quais possam constituir-se

em subsídios aos educandos, a fim de que os mesmos possam fazer escolhas,

tomar suas decisões, possibilitando-lhes argumentar e posicionar-se frente ao

contexto social que estão inseridos, exercendo efetivamente sua cidadania.

Procurar reunir-se com professores das disciplinas para

discutir/construir juntos os planos de trabalho docente.

Sugerir textos aos docentes para reflexão didático-pedagógica a

cerca de sua prática em sala de aula, firmando-se assim a conquista de

biblioteca para o professor que irá constituir-se gradativamente.

Conversar com alunos sobre suas perspectivas e objetivos

futuros, fazendo os encaminhamentos necessários, sejam eles pedagógicos ou

psicológicos.

47

AVALIAÇÃO

A avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido no Colégio

Estadual Padre Giuseppe Bugatti , será realizada através da reflexão e

discussão entre o colegiado de aspectos do cotidiano escolar, tendo como

meta a busca de resultados positivos entre o corpo docente e discente e

propondo a flexibilização de ações que por ventura mostrem-se inadequadas.

48

11.1. Plano de Ação 2010

COLÉGIO ESTADUAL PADRE GIUSEPPE BUGATTI

TÓPICOS DISCUTIDOS

PROBLEMAS LEVANTADOS

AÇÕES DA ESCOLA EM 2010

PERÍODO RESPONSÁVEL

Projeto Político Pedagógico

Tema para ser trabalhado ao

longo do período letivo na Feira

Multidisciplinar e outros Projetos

Os projetos em andamento na escola –

Equipe Multidisciplinar ,outros

projetos

Cfe.calendário

escolar Todos os

professores

Regimento Escolar

Esclarecimento aos alunos e docentes do contido no Regimento Escolar, e

Regulamento interno

movimentar a escola para a discussão de

normas coletivasTodos os

professores

Instancias Colegiadas Conselho Escolar

Nova eleição para a composição das

instâncias Colegiadas como e Conselho

Escolar

Cfecalendário

escolar Direção

Planejamento Participativo

comunicação com o grupo de

docentes em requisitar material necessário para a

melhoria do processo

pedagógico

Decidimos implantar a adoção de um caderno próprio para anotações de materiais sentidos

como necessários pelos professores e alunos,

para que sirva de base nas reuniões de decisão da aplicação das verbas recebidas, uma vez que a participação física de

todos não se faz, tomar-se á por base os pedidos de aquisição e as justificativas de uso

registradas.

todo o período letivo

instâncias colegiadas –

APMF e Conselho Escolar

Cumprimento do Calendário

Escolar em dias letivos e horas-aula

Ausência de professores na

escola por motivos de

saúde, cursos, reuniões em

outras escolas, ficando o horário

Tomando por base a legislação em vigor que

determina que os professores que se

afastarem por motivo de doença, com atestado

até 03(três) dias deverão efetuar

reposição das horas letivas, bem como da

preocupação com o real cumprimento do

calendário escolar, decidimos acordar entre

todo o período letivo

Professores, direção e equipe

pedagógica

49

escolar descoberto

o grupo de professores a troca de aulas e o

atendimento aos alunos quando puder ser feita a

troca de sua hora-atividade e/ ou

atendimento com atividades diversificadas

dentro do conteúdo a ser trabalhado pelo professor de acordo

com a Proposta Pedagógica da escola,

para duas turmas, cumprindo desta maneira o efetivo

trabalho escolar, onde a equipe pedagógica fará um controle das aulas

ministradas por este ou aquele professor em razão da ausência de

outro, para que o mesmo possa fazer o

mesmo por seu colega em momento oportuno.

Relação escola-

comunidade

Não temos tido problemas no

relacionamento da escola com a

comunidade, mas sonhamos com

uma maior participação

desta dentro da escola, até como uma maneira de incentivar mais nosso aluno ao

processo de ensino e

aprendizagem.

Propomos em nosso calendário este ano dois momentos dedicados a participação da família

na escola onde os aluno terão a oportunidade de

demonstrar seus trabalhos e render

homenagens aos seus pais ou responsáveis,

bem como realizaremos convite para a

participação nos projetos desenvolvidos por esta escola, como

Palestras da Feira multidisciplinar

Maio,agosto,junho e

setembro

Professores, equipe

pedagógica e direção

Proposta pedagógica Curricular/ plano de Trabalho Docente

os professores estão receptivos

quanto as propostas de efetivação do

trabalho pedagógico e seu

embasamento pelas Diretrizes

Curriculares Estaduais.

Decidimos padronizar o procedimento de

produção do plano de trabalho docente, que

será confeccionado em ficha própria da escola

e fixado nos Livros Registro de Classe de cada turma/disciplina

para um melhor acompanhamento do desenvolvimento do trabalho pedagógico.

Durante todo o

período letivo

Professores e equipe

pedagógica

Com vistas as discussões do

regimento escolar

50

Avaliação Escolar

que norteará o trabalho

pedagógico de nosso colégio, percebemos a

necessidade de estabelecer um padrão para a

conduta do professor nos registros da

avaliação escolar de seus alunos.

As instruções para avaliação escolar estão

contidas no PPP do colégio .

ao longo do período letivo

Equipe docente e direção

Conselho de Classe

O pré –conselho será realizado somente no

último bimestre.

Conforme calendário escolar

durante todo o

período letivo

Equipe docente

Hora-atividade

Temos organizado e

definido o horário de hora

atividade de cada professor no ano

de 2010

início do período letivo

Equipe pedagógica

Sala de apoio/Sala de

Recursos

Atende os alunos com maior

dificuldade em contra-turno.

Será solicitada abertura de sala de apoio , haja visto a necessidade.

Início do ano letivo

Professores sala de apoio, recurso

e equipe pedagógica.

Reuniões Pedagógicas/S

emanas pedagógicas

Falta de professores no inicio do ano letivo para

participarem da semana

pedagógica.

É fundamental para o bom desempenho da

escola também de grande valia para estarmos sempre

discutindo e analisando o nosso trabalho.

durante o período letivo

Professores, direção e equipe

pedagógica

Enfrentamento à evasão

Falta de conscientização

por parte da família da

importância do estudo, falta de

tempo para preenchimento burocrático de

papéis.

Estar sempre atento na freqüência dos alunos e sempre tomar todas as

ações possíveis a escola para depois

entrar em contato com o Conselho Tutelar no

preenchimento da ficha (FICA).

durante o período letivo

Toda Comunidade Escolar

Jornadas Pedagógica

São levantados vários problemas se faz importante

a participação dos diretores ;

Participar de todos estudos pois auxiliam

no desenvolvimento do trabalho pedagógico no

dia-a-dia escolar.

durante o período letivo

Direção e Equipe pedagógica

Grupos de Estudos

Os Grupos de Estudo são aos sábados o que limita grande

parte da participação dos

professores.

Incentivar sempre a participação dos

professores informando-os da sua importância

como formação continuada.

durante o período letivo

Professores, Direção e Equipe

Pedagógica

51

DEB Itinerante Não foram levantados problemas

É muito importante para que todos os

profissionais da educação

compreendam algumas exigências por parte do

Núcleo Regional da Educação

durante o período letivo

Professores, Direção e Equipe

Pedagógica

FeiraMultidisci-

plinar

Organização pela Equipe

Multidisciplinar

A Equipe Multidisciplinar e

demais professores realizarão Trabalhos sobre a Consciência

Negra

previsto em calendário

Toda comunidade escolar

Programas institucionais da SEED: FERA/ Com Ciência/

CELEM

os professores desenvolverão

trabalhos com os alunos para

participar destes programas .

estaremos incentivando a execução de projetos

que incentivem os alunos e seus professores a

demonstrar o trabalho desenvolvido dentro da escola no período letivo.

durante todo o

período letivo

direção e equipe pedagógica

Desafios educacionais

atuais /diversidades:

educação ambiental,

sexualidade, enfrentamento à violência nas

escolas, prevenção ao

uso indevido de drogas,

História e Cultura Afro-brasileira e

Africana/indí-genas

adesão e envolvimento por

parte dos professores e

alunos .

Temas trabalhos na semana Multidisciplinar e palestras, os mesmos

também são trabalhados em sala de aula pois fazem parte da proposta curricular

das disciplinas.

Cfe.calendário

escolar toda comunidade

escolar

Materiais e ambientes didático-

pedagógicos: laboratório de Ciências e de

Informática/ TV Paulo Freire, TV Pendrive,

acervo da biblioteca, Livro

Didático Público

São adquiridos pela APMF ou enviados

pela SEED e disponibilizados aos

professores na medida do possível, obedecendo

cronograma de agendamento,

disponibilidade e incentivados na sua

utilização

durante todo o

período letivo

toda a comunidade

escolar

52

12. REFERÊNCIAS

CIAMPA, Antônio. A Estória do Severino e a História da Severina.Editora Brasiliense ,São Paulo,1987.

SEBER, M da Glória.Uma visão construtivista Moderna, São Paulo, 1995. PARO, Vitor. Ciclos progressão continuada. In: PARO, V. Reprovação escolar: renuncia à educação.São Paulo, 2001.

Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, moderna, 1995.

ARAÚJO, E. Características da atuação de psicólogos com pessoas portadoras de deficiência. Ribeirão Preto, São Paulo: 1996.

SAVIANI, Demeval, Pedagogia histórico crítica: primeiras aproximações. São Paz e Terra: 1997.

CHARLOT, B. Projeto Político pedagógico: Ciclos na escola, tempos na vida. PortoAlegre: Artmed, 2004.

Cadernos temáticos: avaliação institucional. Thelma Alves de Oliveira Et Al.Curitiba: SEED –PRRevista Pedagógica Pátio. Avaliação novos desafios Nº 34 Maio/Julho,2005.

SAVIANI, Demerval Pedagogia histórico – crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1997.

Secretaria de Estado da Educação, superintendência de Educação, Coordenação de Estrutura e Funcionamento. Legislação para os Estabelecimentos de Ensino que ofertam a Educação Básica. Coletânea 8, 1998.

VEIGA, I.P.A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político pedagógico. In VEIGA E RESENDE (org). Escola: espaço do projeto político pedagógico, Campinas, São Paulo, 1998.

BOFF. Saber Cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis, RJ, vozes, 2000.

BRASIL, Ministério da Educação, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96. Brasília, MEC 1996.

DELORS, Jaques. Os quatro pilares da Educação. (WWW. Escola 2000. Org. Br/textos/DELORS – 01. htm.

SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Infra-estrutura,

53

Coordenação de Estrutura e Funcionamento. Coletânea 7, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, saberes e práticas da inclusão. Brasília: MEC/SEESP, 2003 V1 a 9.

LÜCK, Heloísa. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis, RJ, Vozes, 2005.

ENGUITA, N.F. Educar em tempos incertos. Irad. Fátima Murad. Porto Alegre. Artmed, 2004.

SAVIANI, Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 2000.

54

13. ATA Nº 12/2010

Aos dez dias do mês de dezembro de dois mil e dez, reuniram-se no Colégio

Estadual Padre Giuseppe Bugatti Ensino Fundamental e Médio a Direção a

Equipe Pedagógica e os componentes do Conselho Escolar com o objetivo de

analisar e aprovar o Projeto Político Pedagógico.Nada mais havendo há

constar,lavrou-se a presente Ata que segue devidamente assinada pelos

presentes .

Diretora :Iris S. Hoffer _____________________________________________

Rep.Equipe Administrativa Regiane Francieli de Camargo________________

Rep.Equipe Pedagógica Maria da Glória de Andrade Canfield______________

Rep.dos Professores -Profª Daniela Cristina Bueno Schiel_________________

Rep.dos Pais --Srª Nair Aparecida Zamboni Bojarski______________________

União da Vitória,10 de dezembro de 2010.