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Colégio Estadual Professor André Luiz da Silva Prestes Ensino Fundamental e Médio Rua Elza Regina B. Kottwitz s/nº Cafelândia PR CEP: 85415-000 Fone: 45 3241-3123 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ARTE - 2013 Apresentação da disciplina O Colégio Estadual Maria Destéfani Griggio localiza-se no bairro Novo Milênio com uma média de 400 alunos entre os turnos matutino e vespertino. Grande parte das famílias que compõem a comunidade escolar é da classe socioeconômica média / baixa, e maioria dos responsáveis pelos nossos alunos são operários ou agricultores, com predominância da religião católica. Com a grande oferta de emprego em nosso Município, recebemos e também transferimos muitos alunos, numa rotatividade em torno de 15%. O ensino da Arte no contexto histórico brasileiro passou por transformações decorrentes dos fatos históricos, políticos e sociais, passando por diversas concepções sobre o sentido e a função da arte na sociedade em decorrência dos interesses políticos e governamentais. Assim o ensino da arte na educação básica está ligado com a função social da arte em determinada etapa do desenvolvimento histórico de cada formação social. No Paraná, o ensino da Arte é resultante dos vários processos que influenciaram concepção de Arte no Brasil. Em meados do século XIX, com a chegada dos imigrantes e entre eles artistas, vieram novas ideias e experiências culturais, como a aplicação da arte no meio produtivo. Dos estudos sobre a importância da arte para o desenvolvimento da sociedade, surgiram diversos movimentos a favor da Arte se tornar disciplina escolar. Entretanto, as dificuldades decorrentes da falta de infraestrutura e do movimento cultural rudimentar no Paraná, exigiram espíritosfortes, que não se curvando aos primeiros obstáculos, pudessem levar adiante iniciativas ousadas. O transporte e a comunicação eram os maiores problemas para que as iniciativas relacionadas ao meio artístico pudessem ter repercussão no Estado. Apenas com a Emancipação Política do Paraná, em 1853, teve início uma mudança significativa nesse aspecto. As primeiras manifestações artísticas, por uma razão de facilidade de acesso

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Colégio Estadual Professor André Luiz da Silva Prestes Ensino Fundamental e Médio

Rua Elza Regina B. Kottwitz s/nº Cafelândia – PR CEP: 85415-000 Fone: 45 3241-3123

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ARTE - 2013

Apresentação da disciplina

O Colégio Estadual Maria Destéfani Griggio localiza-se no bairro Novo Milênio com

uma média de 400 alunos entre os turnos matutino e vespertino. Grande parte das

famílias que compõem a comunidade escolar é da classe socioeconômica média / baixa,

e maioria dos responsáveis pelos nossos alunos são operários ou agricultores, com

predominância da religião católica. Com a grande oferta de emprego em nosso Município,

recebemos e também transferimos muitos alunos, numa rotatividade em torno de 15%.

O ensino da Arte no contexto histórico brasileiro passou por transformações

decorrentes dos fatos históricos, políticos e sociais, passando por diversas concepções

sobre o sentido e a função da arte na sociedade em decorrência dos interesses políticos e

governamentais. Assim o ensino da arte na educação básica está ligado com a função

social da arte em determinada etapa do desenvolvimento histórico de cada formação

social.

No Paraná, o ensino da Arte é resultante dos vários processos que influenciaram

concepção de Arte no Brasil. Em meados do século XIX, com a chegada dos imigrantes e

entre eles artistas, vieram novas ideias e experiências culturais, como a aplicação da arte

no meio produtivo. Dos estudos sobre a importância da arte para o desenvolvimento da

sociedade, surgiram diversos movimentos a favor da Arte se tornar disciplina escolar.

Entretanto, as dificuldades decorrentes da falta de infraestrutura e do movimento

cultural rudimentar no Paraná, exigiram “espíritos” fortes, que não se curvando aos

primeiros obstáculos, pudessem levar adiante iniciativas ousadas.

O transporte e a comunicação eram os maiores problemas para que as iniciativas

relacionadas ao meio artístico pudessem ter repercussão no Estado. Apenas com a

Emancipação Política do Paraná, em 1853, teve início uma mudança significativa nesse

aspecto.

As primeiras manifestações artísticas, por uma razão de facilidade de acesso

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geográfico, se deram com mais ênfase na região litorânea do Estado. É de Paranaguá a

primeira pintora nascida no Paraná - Iria Correia - e lá se tem registro das primeiras

manifestações relativas ao ensino da Arte em nosso Estado.

Seguindo uma tendência nacional, em 1890 o Regulamento da Instrução Pública

no Paraná inseria conteúdos relacionados à Arte no ensino oficial. Porém, essa iniciativa

é posterior à criação, por Mariano de Lima, de sua Aula de Desenho e Pintura,

estabelecida em Curitiba quatro anos antes.

Desta forma, os primeiros passos da arte-educação em Curitiba não se deram via

instituições ou por meio do ensino oficial. Foram, antes, fruto de iniciativas isoladas de

pessoas interessadas pela causa.

As iniciativas mais significativas relacionadas ao surgimento de um processo

organizado de ensino de artes plásticas no Paraná aconteceram nos últimos vinte anos do

século XIX até a metade do século XX e partiram predominantemente de imigrantes, os

quais, com a experiência acumulada nos países de origem, trouxeram novas ideias e a

certeza da importância do lugar da Arte no panorama cultural de um povo. Destacaram-se

entre eles, pela relevância de seus empreendimentos, os nomes de Mariano de Lima,

português que aqui chegou em 1884; Alfredo Andersen, norueguês radicado em Curitiba

em 1902; Guido Viaro, italiano que fixou residência em Curitiba em 1930 e Emma e

Ricardo Koch, poloneses aqui chegados ao final dos anos 30.

Mariano de Lima fundou em 1886 sua Aula de Desenho e Pintura, a qual passaria a

se chamar oficialmente Escola de Belas Artes e Indústrias em 1889, Lima se afirmaria

como pioneiro pela iniciativa de constituir a primeira instituição oficial dedicada ao ensino

da arte no Paraná, segundo DIEZ (1995, p. 30).

A partir da década de 1960, as produções, manifestações e movimentos artísticos

se intensificaram e, por fim, na década seguinte, implantou se a obrigatoriedade do ensino

da arte pela Lei 5692/71.

Além disso, o artista Guido Viaro empreendeu nos anos 1950, os primeiros cursos

de capacitação em arte-educação para professores da rede pública de ensino do Paraná,

numa atitude precursora dos futuros cursos de Educação Artística, criados por lei na

década de 1970.

O currículo Básico do Paraná tem como sua definição do objetivo do ensino da

arte: “educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade,

a fim de ampliar as possibilidades de fruição e expressão artística”. Dessa forma propõe

como base para a ação pedagógica: “a humanização dos objetos e dos sentidos; a

familiarização cultural e o saber estético; e também o trabalho artístico.” (PARANÁ, 1990,

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p. 150).

Assim no currículo escolar, a Arte tem papel fundamental na formação do sujeito,

pois os objetos mais do que serem vistos e ouvidos, precisam ser compreendidos em

seus significados.

A necessidade estética do homem tem como ponto de partida o processo de

humanização do homem através do trabalho. Produzir objetos para satisfazer uma

necessidade que já não se limita tão somente a necessidade física, mas espiritual, a

necessidade de produzir objetos propriamente artísticos, que contenham significados e

que identifiquem o homem como seu criador.

A arte é um produto do trabalho humano, historicamente construída pelas diversas

culturas. Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e

coletiva, assim relacionando se com diferentes culturas e formas de conhecimento. Sendo

assim, a Arte é um processo de humanização e transformação.

Com relação ao ensino da arte, os saberes específicos das diferentes linguagens

artísticas (visuais, cênicas, musica etc.), organizadas no contexto do tempo e do espaço

escolar, possibilitam a ampliação do horizonte perceptivo, do raciocínio, da sensibilidade,

do senso crítico e da criatividade, assim alterando as relações que os sujeitos

estabelecem com seu meio físico e sócio cultural.

Objetivos para o ensino da Arte na Educação Básica

- Identificar, reconhecer e analisar as diferentes composições artísticas e seus elementos

formais articulando-as aos movimentos e períodos da produção artístico/cultural;

- Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas

culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no

entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando

a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;

- Ampliar o repertório cultural através da decodificação, experiência e fruição da arte

interagindo com materiais, instrumentos e procedimentos variados em Artes (artes visuais,

dança, musica e teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos

trabalhos pessoais.

- Compreender a função e importância dos espaços destinados à fruição da arte (museu,

teatros, salas de concertos, cinemas entre outros) para a sociedade.

- Relacionar os conteúdos e atividades com o cotidiano e experiências vividas no contexto

dos educandos.

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- Propiciar uma aproximação e uma reflexão sobre a diversidade de manifestações

culturais, desvelando o que foi produzido pelo homem para dar significado as suas ações

e ao mundo que o rodeia e o envolve;

- Desenvolver uma forma pessoal de expressão, a habilidade de descobrir e apreciar os

valores estéticos, a criatividade.

- Relacionar-se e interagir dentro da sociedade de maneira criativa e crítica e encaminhar

para uma verdadeira humanização;

- Participar de exposições coletivas dos trabalhos desenvolvidos;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS DE 5ª SÉRIE / 6º ANO

Movimentos e Períodos Elementos Formais Composição

ARTES VISUAIS

-Arte na Pré-História;

-Arte Rupestre;

- Arte Africana:

- Arte Oriental;

-Arte Egípcia;

-Arte Grega

-Arte Romana

Teoria das Cores;

Ponto;

Linha;

Textura;

Forma;

Superfície

Volume

Luz

Bidimensional;

Figurativa;

Pintura;

Simetria

Assimetria

DANÇA

Folclórica Movimento corporal

Tempo

Espaço

Movimentos articulares

Técnica: Improvisação

TEATRO

Pré-História Expressões Corporais, vocais,

gestuais e faciais.

Ação e espaço

Jogos Teatrais Improvisação

MÚSICA

Ocidental Altura;

Duração;

Timbre;

Intensidade;

Densidade.

Ritmo

Melodia

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CONTEÚDOS DE 6ª SÉRIE / 7º ANO

Movimentos e Períodos Elementos Formais Composição

ARTES VISUAIS

Arte Indígena

Arte Popular Brasileira

Arte Paranaense

Arte do Renascimento

Arte do Barroco

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cores

- Luz

Bidimensional;

Figurativa;

Pintura;

Simetria;

Assimetria

DANÇA

Popular Brasileira Altura

Duração

Timbre

Intensidade

- Densidade

Ritmo

Melodia

Improvisação

TEATRO

- Teatro Popular Expressões Corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

- Espaço

Jogos Teatrais

Representação e improvisação

MÚSICA

- Popular Ocidental Altura;

Duração;

Timbre;

Intensidade;

Densidade.

Ritmo

Melodia

Improvisação

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CONTEÚDOS DE 7ª SÉRIE / 8º ANO

Movimentos e Períodos Elementos Formais Composição

ARTES VISUAIS

Indústria Cultural

Arte Moderna Brasileira

Impressionismo;

Arte Contemporânea;

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cores

Luz

Bidimensional

Figurativa

Pintura

DANÇA

Popular Brasileira Movimento corporal

Tempo

Espaço

Movimentos articulares

Técnica: Improvisação

Coreografia

TEATRO

- Teatro Popular Expressões Corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Expressões Corporais, vocais,

gestuais e faciais.

Ação

Espaço

MÚSICA

Eletrônica Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

- Ritmo

- Melodia

- Harmonia

- Improvisação

- Técnicas: vocal, instrumental e

mista.

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CONTEÚDOS DE 8ª SÉRIE / 9º ANO

Movimentos e Períodos Elementos Formais Composição

ARTES VISUAIS

Realismo;

- Vanguardas:

Surrealismo;

Cubismo;

Abstracionismo;

Op Art

Pop Art

Hip Hop;

Arte Latino Americana

Bidimensional;

Tridimensional;

Figura-fundo;

Ritmo visual;

Técnica: Pintura, grafite

fotografia...

Gêneros: Paisagem urbana e

cenas do cotidiano...

Linha;

Forma;

Textura;

Superfície;

Volume;

Cor;

DANÇA

Contemporânea Movimento corporal;

Tempo;

Espaço.

Kinesfera;

Ponto de apoio;

Peso;

Fluxo;

Quedas;

Saltos;

Giros;

Rolamentos;

Extensão Perto e longe;

Coreografia;

Deslocamento;

Gêneros: Performance e

moderna.

TEATRO

Teatro pobre;

Personagem;

Expressões corporais, vocais,

gestuais e

faciais;

Ação;

Espaço.

Personagem;

Expressões corporais, vocais

e gestuais;

Iluminação;

Técnicas: monólogos, jogos

teatrais, direção, ensaio, teatro

fórum.

MÚSICA

Música Engajada

Altura;

Duração;

Timbre;

Intensidade;

Densidade.

- Ritmo;

- Melodia;

- Harmonia;

-Técnicas: Vocal, instrumental e

mista;

- Gêneros: Popular, folclórico e

étnico.

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Encaminhamento Metodológico do Ensino Fundamental

A metodologia é baseada na articulação entre teoria e prática, por meio de

pesquisas, atividades de experimentação e trabalhos artísticos. A metodologia contempla,

Conforme Diretrizes Curriculares da Educação Básica, (pg. 70), a:

• Teorização: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;

• Sentir e perceber: serão as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de

arte;

• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma

obra de arte.

Os recursos didáticos para as aulas serão variados, como o uso de TV multimídia,

rádio, CDs, DVDs durante o desenvolvimento de cada conteúdo, quadro negro, sala

multiuso, laboratório de informática, diversos tipos de materiais como papéis, tintas e lápis

para que o aluno tenha conhecimento de técnicas e materiais diferenciados.

O encaminhamento metodológico iniciará com a teorização e contextualização do

conteúdo, buscando a relação com outras áreas, auxiliando assim na melhor

compreensão do conteúdo trabalhado. Em seguida no processo pedagógico, os alunos

terão acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais, por meio do contato com

imagens bidimensionais e tridimensionais, encartes e vídeos para que se familiarizem

com as diversas formas de produção artística, considerando a importância do trabalho

com as mídias que fazem parte do cotidiano das crianças, adolescentes e jovens, alunos

da escola pública. Trata-se de envolver a apreciação e apropriação dos objetos da

natureza e da cultura em uma dimensão estética. A interpretação da obra de arte, ou seja,

a atribuição de significados pelo espectador se dá em vários níveis. O primeiro nível é o

do sentimento. Sentir a obra, deixar que ela nos leve e enleve seguir seu ritmo interno, é o

modo próprio de decodificação que se dá na experiência estética. Este sentimento

apresenta se como uma unidade não dissociável da experiência, isto é, ele só pode

acontecer na presença da obra. Daí a importância do sentir e perceber.

Para fixar o conteúdo acontecerá a prática artística, é o exercício da imaginação e

criação. Desenvolver essa prática é fundamental, pois a Arte não pode ser apreendida

somente de forma abstrata. Serão solicitadas pesquisas sobre o desenvolvimento do

processo de criação do artista estudado, observação e análise crítica de obras de arte,

desenho, pintura, releitura, recorte e colagem, trabalhos artísticos individuais e em grupo,

pesquisa de campo, registro em forma de relatórios, seminários e exposições dos

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trabalhos realizados. Dessa forma os estudantes irão compreender e utilizar a Arte como

linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoal coletiva, articulando a percepção e a

imaginação. Sempre considerando a experiência do aluno e a realidade em que o mesmo

está inserido.

Também serão trabalhados com os alunos os desafios educacionais

contemporâneos e a diversidade.

- Educação ambiental (Lei nº. 9795/99);

- Educação fiscal (portaria 413/2002);

- Enfrentamento a Violência;

- Prevenção ao uso indevido de Drogas;

- Gênero e diversidade sexual;

- Diversidade educacional: inclusão e Educação no Campo;

- Diversidade educacional: Cultura Afro e Indígena (Lei nº. 11645/08);

- Agenda 21;

- Conhecimento da História do Paraná (Lei nº. 13381/01).

Os desafios contemporâneos serão abordados dentro de projetos de forma

multidisciplinar. Igualmente buscando direcionar e adequar os desafios, inserindo os

com conteúdos da disciplina de forma clara e objetiva, promovendo o interesse dos

alunos e questionamentos diante de cada situação vivenciada em sala.

Avaliação

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem será realizada de forma

contínua e processual com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem,

observando e orientando na busca de avanços e superação das dificuldades de cada

aluno.

O aluno também deverá elaborar seus registros de forma sistematizada, onde as

propostas podem ser socializadas em sala de aula, com oportunidades para o aluno

apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.

Instrumentos

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação tais como os sugeridos pela DCE-Arte (2008).

- trabalhos artísticos individuais e em grupo;

- pesquisas bibliográficas e de campo;

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- debates em forma de seminários;

- Avaliações práticas;

- registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

- leitura de imagem;

- exposições, análise e discussões das composições realizadas.

Visando às seguintes expectativas de aprendizagem, conforme Diretrizes

Curriculares da Educação Básica, (pg. 82, 2008)

- A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a Arte e sua relação com a

sociedade contemporânea;

- A produção de trabalhos de Arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular

e social;

- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da Arte nas diversas culturas

e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Critérios:

- Produções artísticas em sala de aula e extraclasse;

- Coerência com a proposta;

- Originalidade da produção artística;

- Pesquisas e trabalhos teóricos: compreensão da dimensão das Artes enquanto fator de

transformação social;

- Contextualização histórica dos períodos estudados na história da Arte;

- Levando em conta as limitações de alunos que frequentam a sala de recursos ou que

apresentem outras dificuldades de aprendizado o atendimento para estes será

individualizado.

Recuperação:

A recuperação paralela será realizada mediante retomada dos conteúdos para os

alunos que não obtiveram aproveitamento igual ou superior a 60%. A retomada será feita

pelo professor, que também poderá organizar trabalhos de monitoria.

Aluno incluso conteúdos mínimos (sala de recurso).

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÀSICOS PARA O ENSINO MÉDIO.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: ELEMENTOS FORMAIS:

COMPOSIÇÃO:

ARTES VISUAIS

Pré-história

- Arte Brasileira:

Arte Indígena

Missão Artística

- Arte Nouveau

- Arte Ocidental:

Egito

Grega

Romana

Idade Média:

Românica

- Arte de Vanguarda

Cubismo

Futurismo

Construtivismo

Expressionismo

Pintura Abstrata

Ponto

Linha

Forma

superfície

volume

cor

luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

perspectiva

semelhanças

contraste

ritmo visual

deformação

Estilização

TEATRO

Teatro expressionista

Tragédia Grega

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Jogos teatrais

Mímica

Leitura dramática

DANÇA

Dança africana

Dança popular

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Movimentos articulares

Deslocamento

Improvisação

MÚSICA

Música Africana

Música Popular

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: ELEMENTOS FORMAIS: COMPOSIÇÃO:

ARTES VISUAIS

Classicismo

Maneirismo

Neoclássico

Realismo

Impressionismo

Arte de Vanguarda:

Fauvismo

Dadaísmo

Surrealismo

Art Pop

Op Art

Arte Contemporânea

Arte Paranaense

Volume

Cor

Luz

Tridimensional

Contraste

Ritmo Visual

Abstrato

Linha

Forma

Natureza Morta

Paisagem Histórica

Instalação

Fotografia

Escultura

Perspectiva

TEATRO

Teatro popular

Teatro Paranaense

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Jogos teatrais

épico: fantasia

DANÇA

Paranaense

Dança Contemporânea

Hip Hop

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Coreografia

MÚSICA

Paranaense

Industrial Cultural

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: ELEMENTOS FORMAIS:

COMPOSIÇÃO:

ARTES VISUAIS

Arte Africana

Arte Ocidental:

Renascimento

Barroco Italiano

Barroco no Brasil

Arte Latino Americana:

Arte Pré-Colombiana

Pré-Cabralina

Modernismo no Brasil

Arte Popular:

Folclore

Indústria Cultural

Volume

Cor

Luz

linha

ponto

forma

textura

Natureza Morta

Paisagem

Histórica

Religiosa

TEATRO

Teatro Brasileiro

Teatro Pobre

Teatro Renascentista

Teatro popular

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais.

Ação e espaço

Jogos teatrais

épico: fantasia

DANÇA

Dança Popular Movimento corporal

Tempo

Espaço

Aceleração e desaceleração

Direções e planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros: espetáculo, indústria

cultural e populares.

MÚSICA

Música Popular Brasileira:

folclórica

Indústria Cultural

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Gêneros: popular, folclórico e pop.

Técnicas: vocal, instrumental,

eletrônica e informática.

Encaminhamento metodológico do ensino médio

A proposta da disciplina será desenvolvida com base nos encaminhamentos

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metodológicos abordados na DCE - Arte, (pg. 70): Teorizar, sentir, e perceber o trabalho

artístico, proporcionando aos alunos um aprofundamento dos conteúdos.

A Teorização: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. Já

sentir e perceber serão as formas de apreciação, fruição e leitura. E por fim o trabalho

artístico, que tem o caráter prático criativo, um exercício com os elementos que compõe

uma obra de arte.

O encaminhamento das aulas será de forma a instigar o interesse e curiosidade

dos alunos através de pesquisas de campo, visitação a espaços culturais, sempre

procurando relacionar o conteúdo com os conhecimentos prévios dos educando e

relacionando com seu cotidiano. Considerando a realidade do aluno, em que o mesmo

está inserido.

Desenvolver a prática artística será fundamental para a fixação do conteúdo e o

exercício da imaginação. As propostas serão socializadas em sala, com oportunidades

para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas. Dessa forma os

alunos ao final de cada conteúdo terão vivenciado cada um dos momentos da

metodologia.

Trabalhar com as artes visuais sob uma perspectiva histórica e crítica, reafirmando

a discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um olhar

sobre a realidade humana-social, e as possibilidades de transformação desta realidade.

Dessa forma os estudantes irão compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo

uma atitude de busca pessoal coletiva, articulando a percepção e a imaginação.

Os desafios contemporâneos e a diversidade serão abordados de forma clara e

objetiva, inseridos nos conteúdos da disciplina e diante de cada situação vivenciada em

sala.Trabalhando os temas abaixo de forma integrada aos conteúdos.

Educação ambiental (Lei nº. 9795/99);

Educação fiscal (portaria 413/2002);

Enfrentamento a Violência;

Prevenção ao uso indevido de Drogas;

Gênero e diversidade sexual;

Diversidade educacional: inclusão e Educação no Campo;

Diversidade educacional: Cultura Afro e Indígena (Lei nº. 11645/08);

Agenda 21;

Conhecimento da História do Paraná (Lei nº. 13381/01).

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Avaliação: instrumentos, critérios e recuperação.

Como instrumentos de avaliação: serão utilizados no decorrer do ano letivo e

desenvolvidos pelos alunos trabalhos artísticos individuais e em grupo, pesquisa

bibliográfica e de campo, além de registros em forma de relatórios e apresentações em

grupo e individual. As provas teóricas também farão parte da avaliação, assim como

análises de filmes e documentos, discussões sobre composições realizadas e a

organização de exposições dos trabalhos.

A utilização de vários instrumentos de avaliação propicia diversos processos cognitivos

tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise

crítica, interpretação, formulação de hipóteses, entre outros.

A avaliação se dará de forma diagnóstica e processual, ou seja, inclui a

observação e o registro do processo de aprendizagem, os avanços e dificuldades

percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. Na avaliação, verificar-se-á

como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os

colegas nas discussões em grupos. Todo processo avaliativo visa às expectativas de

aprendizagem, conforme Diretrizes Curriculares da Educação Básica, (pg. 82, 2008).

Quanto ao aluno incluso será verificado os conteúdos mínimos (sala de recurso),

considerando as dificuldades de cada aluno nas avaliações.

A recuperação paralela será realizada mediante retomada dos conteúdos para os

alunos que não obtiveram aproveitamento igual ou superior a 60%. A retomada será feita

pelo professor, que também poderá organizar trabalhos de monitoria.

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REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/Def,

2009.

OSINSKI, Dulce Regina Baggio. Os pioneiros do ensino da arte no Paraná. Revista

da Academia Paranaense de Letras. Ano 63, número 41, p. 143-152. Curitiba, maio de

2000.

PROENÇA, Graça, Descobrindo a História da Arte, 1. ed. - São Paulo: Ática, 2008.

AZEVEDO, Fernando de, A Cultura Brasileira. 5. ed., rev. E ampl. São Paulo:

Melhoramentos USP, 1971.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação

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