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Colégio Estadual Professor André Luiz da Silva Prestes Ensino Fundamental e Médio
Rua Elza Regina B. Kottwitz s/nº Cafelândia – PR CEP: 85415-000 Fone: 45 3241-3123
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ARTE - 2013
Apresentação da disciplina
O Colégio Estadual Maria Destéfani Griggio localiza-se no bairro Novo Milênio com
uma média de 400 alunos entre os turnos matutino e vespertino. Grande parte das
famílias que compõem a comunidade escolar é da classe socioeconômica média / baixa,
e maioria dos responsáveis pelos nossos alunos são operários ou agricultores, com
predominância da religião católica. Com a grande oferta de emprego em nosso Município,
recebemos e também transferimos muitos alunos, numa rotatividade em torno de 15%.
O ensino da Arte no contexto histórico brasileiro passou por transformações
decorrentes dos fatos históricos, políticos e sociais, passando por diversas concepções
sobre o sentido e a função da arte na sociedade em decorrência dos interesses políticos e
governamentais. Assim o ensino da arte na educação básica está ligado com a função
social da arte em determinada etapa do desenvolvimento histórico de cada formação
social.
No Paraná, o ensino da Arte é resultante dos vários processos que influenciaram
concepção de Arte no Brasil. Em meados do século XIX, com a chegada dos imigrantes e
entre eles artistas, vieram novas ideias e experiências culturais, como a aplicação da arte
no meio produtivo. Dos estudos sobre a importância da arte para o desenvolvimento da
sociedade, surgiram diversos movimentos a favor da Arte se tornar disciplina escolar.
Entretanto, as dificuldades decorrentes da falta de infraestrutura e do movimento
cultural rudimentar no Paraná, exigiram “espíritos” fortes, que não se curvando aos
primeiros obstáculos, pudessem levar adiante iniciativas ousadas.
O transporte e a comunicação eram os maiores problemas para que as iniciativas
relacionadas ao meio artístico pudessem ter repercussão no Estado. Apenas com a
Emancipação Política do Paraná, em 1853, teve início uma mudança significativa nesse
aspecto.
As primeiras manifestações artísticas, por uma razão de facilidade de acesso
geográfico, se deram com mais ênfase na região litorânea do Estado. É de Paranaguá a
primeira pintora nascida no Paraná - Iria Correia - e lá se tem registro das primeiras
manifestações relativas ao ensino da Arte em nosso Estado.
Seguindo uma tendência nacional, em 1890 o Regulamento da Instrução Pública
no Paraná inseria conteúdos relacionados à Arte no ensino oficial. Porém, essa iniciativa
é posterior à criação, por Mariano de Lima, de sua Aula de Desenho e Pintura,
estabelecida em Curitiba quatro anos antes.
Desta forma, os primeiros passos da arte-educação em Curitiba não se deram via
instituições ou por meio do ensino oficial. Foram, antes, fruto de iniciativas isoladas de
pessoas interessadas pela causa.
As iniciativas mais significativas relacionadas ao surgimento de um processo
organizado de ensino de artes plásticas no Paraná aconteceram nos últimos vinte anos do
século XIX até a metade do século XX e partiram predominantemente de imigrantes, os
quais, com a experiência acumulada nos países de origem, trouxeram novas ideias e a
certeza da importância do lugar da Arte no panorama cultural de um povo. Destacaram-se
entre eles, pela relevância de seus empreendimentos, os nomes de Mariano de Lima,
português que aqui chegou em 1884; Alfredo Andersen, norueguês radicado em Curitiba
em 1902; Guido Viaro, italiano que fixou residência em Curitiba em 1930 e Emma e
Ricardo Koch, poloneses aqui chegados ao final dos anos 30.
Mariano de Lima fundou em 1886 sua Aula de Desenho e Pintura, a qual passaria a
se chamar oficialmente Escola de Belas Artes e Indústrias em 1889, Lima se afirmaria
como pioneiro pela iniciativa de constituir a primeira instituição oficial dedicada ao ensino
da arte no Paraná, segundo DIEZ (1995, p. 30).
A partir da década de 1960, as produções, manifestações e movimentos artísticos
se intensificaram e, por fim, na década seguinte, implantou se a obrigatoriedade do ensino
da arte pela Lei 5692/71.
Além disso, o artista Guido Viaro empreendeu nos anos 1950, os primeiros cursos
de capacitação em arte-educação para professores da rede pública de ensino do Paraná,
numa atitude precursora dos futuros cursos de Educação Artística, criados por lei na
década de 1970.
O currículo Básico do Paraná tem como sua definição do objetivo do ensino da
arte: “educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade,
a fim de ampliar as possibilidades de fruição e expressão artística”. Dessa forma propõe
como base para a ação pedagógica: “a humanização dos objetos e dos sentidos; a
familiarização cultural e o saber estético; e também o trabalho artístico.” (PARANÁ, 1990,
p. 150).
Assim no currículo escolar, a Arte tem papel fundamental na formação do sujeito,
pois os objetos mais do que serem vistos e ouvidos, precisam ser compreendidos em
seus significados.
A necessidade estética do homem tem como ponto de partida o processo de
humanização do homem através do trabalho. Produzir objetos para satisfazer uma
necessidade que já não se limita tão somente a necessidade física, mas espiritual, a
necessidade de produzir objetos propriamente artísticos, que contenham significados e
que identifiquem o homem como seu criador.
A arte é um produto do trabalho humano, historicamente construída pelas diversas
culturas. Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e
coletiva, assim relacionando se com diferentes culturas e formas de conhecimento. Sendo
assim, a Arte é um processo de humanização e transformação.
Com relação ao ensino da arte, os saberes específicos das diferentes linguagens
artísticas (visuais, cênicas, musica etc.), organizadas no contexto do tempo e do espaço
escolar, possibilitam a ampliação do horizonte perceptivo, do raciocínio, da sensibilidade,
do senso crítico e da criatividade, assim alterando as relações que os sujeitos
estabelecem com seu meio físico e sócio cultural.
Objetivos para o ensino da Arte na Educação Básica
- Identificar, reconhecer e analisar as diferentes composições artísticas e seus elementos
formais articulando-as aos movimentos e períodos da produção artístico/cultural;
- Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas
culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no
entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando
a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
- Ampliar o repertório cultural através da decodificação, experiência e fruição da arte
interagindo com materiais, instrumentos e procedimentos variados em Artes (artes visuais,
dança, musica e teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos
trabalhos pessoais.
- Compreender a função e importância dos espaços destinados à fruição da arte (museu,
teatros, salas de concertos, cinemas entre outros) para a sociedade.
- Relacionar os conteúdos e atividades com o cotidiano e experiências vividas no contexto
dos educandos.
- Propiciar uma aproximação e uma reflexão sobre a diversidade de manifestações
culturais, desvelando o que foi produzido pelo homem para dar significado as suas ações
e ao mundo que o rodeia e o envolve;
- Desenvolver uma forma pessoal de expressão, a habilidade de descobrir e apreciar os
valores estéticos, a criatividade.
- Relacionar-se e interagir dentro da sociedade de maneira criativa e crítica e encaminhar
para uma verdadeira humanização;
- Participar de exposições coletivas dos trabalhos desenvolvidos;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS DE 5ª SÉRIE / 6º ANO
Movimentos e Períodos Elementos Formais Composição
ARTES VISUAIS
-Arte na Pré-História;
-Arte Rupestre;
- Arte Africana:
- Arte Oriental;
-Arte Egípcia;
-Arte Grega
-Arte Romana
Teoria das Cores;
Ponto;
Linha;
Textura;
Forma;
Superfície
Volume
Luz
Bidimensional;
Figurativa;
Pintura;
Simetria
Assimetria
DANÇA
Folclórica Movimento corporal
Tempo
Espaço
Movimentos articulares
Técnica: Improvisação
TEATRO
Pré-História Expressões Corporais, vocais,
gestuais e faciais.
Ação e espaço
Jogos Teatrais Improvisação
MÚSICA
Ocidental Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade.
Ritmo
Melodia
CONTEÚDOS DE 6ª SÉRIE / 7º ANO
Movimentos e Períodos Elementos Formais Composição
ARTES VISUAIS
Arte Indígena
Arte Popular Brasileira
Arte Paranaense
Arte do Renascimento
Arte do Barroco
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cores
- Luz
Bidimensional;
Figurativa;
Pintura;
Simetria;
Assimetria
DANÇA
Popular Brasileira Altura
Duração
Timbre
Intensidade
- Densidade
Ritmo
Melodia
Improvisação
TEATRO
- Teatro Popular Expressões Corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
- Espaço
Jogos Teatrais
Representação e improvisação
MÚSICA
- Popular Ocidental Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade.
Ritmo
Melodia
Improvisação
CONTEÚDOS DE 7ª SÉRIE / 8º ANO
Movimentos e Períodos Elementos Formais Composição
ARTES VISUAIS
Indústria Cultural
Arte Moderna Brasileira
Impressionismo;
Arte Contemporânea;
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cores
Luz
Bidimensional
Figurativa
Pintura
DANÇA
Popular Brasileira Movimento corporal
Tempo
Espaço
Movimentos articulares
Técnica: Improvisação
Coreografia
TEATRO
- Teatro Popular Expressões Corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Expressões Corporais, vocais,
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
MÚSICA
Eletrônica Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
- Ritmo
- Melodia
- Harmonia
- Improvisação
- Técnicas: vocal, instrumental e
mista.
CONTEÚDOS DE 8ª SÉRIE / 9º ANO
Movimentos e Períodos Elementos Formais Composição
ARTES VISUAIS
Realismo;
- Vanguardas:
Surrealismo;
Cubismo;
Abstracionismo;
Op Art
Pop Art
Hip Hop;
Arte Latino Americana
Bidimensional;
Tridimensional;
Figura-fundo;
Ritmo visual;
Técnica: Pintura, grafite
fotografia...
Gêneros: Paisagem urbana e
cenas do cotidiano...
Linha;
Forma;
Textura;
Superfície;
Volume;
Cor;
DANÇA
Contemporânea Movimento corporal;
Tempo;
Espaço.
Kinesfera;
Ponto de apoio;
Peso;
Fluxo;
Quedas;
Saltos;
Giros;
Rolamentos;
Extensão Perto e longe;
Coreografia;
Deslocamento;
Gêneros: Performance e
moderna.
TEATRO
Teatro pobre;
Personagem;
Expressões corporais, vocais,
gestuais e
faciais;
Ação;
Espaço.
Personagem;
Expressões corporais, vocais
e gestuais;
Iluminação;
Técnicas: monólogos, jogos
teatrais, direção, ensaio, teatro
fórum.
MÚSICA
Música Engajada
Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade.
- Ritmo;
- Melodia;
- Harmonia;
-Técnicas: Vocal, instrumental e
mista;
- Gêneros: Popular, folclórico e
étnico.
Encaminhamento Metodológico do Ensino Fundamental
A metodologia é baseada na articulação entre teoria e prática, por meio de
pesquisas, atividades de experimentação e trabalhos artísticos. A metodologia contempla,
Conforme Diretrizes Curriculares da Educação Básica, (pg. 70), a:
• Teorização: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;
• Sentir e perceber: serão as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte;
• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma
obra de arte.
Os recursos didáticos para as aulas serão variados, como o uso de TV multimídia,
rádio, CDs, DVDs durante o desenvolvimento de cada conteúdo, quadro negro, sala
multiuso, laboratório de informática, diversos tipos de materiais como papéis, tintas e lápis
para que o aluno tenha conhecimento de técnicas e materiais diferenciados.
O encaminhamento metodológico iniciará com a teorização e contextualização do
conteúdo, buscando a relação com outras áreas, auxiliando assim na melhor
compreensão do conteúdo trabalhado. Em seguida no processo pedagógico, os alunos
terão acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais, por meio do contato com
imagens bidimensionais e tridimensionais, encartes e vídeos para que se familiarizem
com as diversas formas de produção artística, considerando a importância do trabalho
com as mídias que fazem parte do cotidiano das crianças, adolescentes e jovens, alunos
da escola pública. Trata-se de envolver a apreciação e apropriação dos objetos da
natureza e da cultura em uma dimensão estética. A interpretação da obra de arte, ou seja,
a atribuição de significados pelo espectador se dá em vários níveis. O primeiro nível é o
do sentimento. Sentir a obra, deixar que ela nos leve e enleve seguir seu ritmo interno, é o
modo próprio de decodificação que se dá na experiência estética. Este sentimento
apresenta se como uma unidade não dissociável da experiência, isto é, ele só pode
acontecer na presença da obra. Daí a importância do sentir e perceber.
Para fixar o conteúdo acontecerá a prática artística, é o exercício da imaginação e
criação. Desenvolver essa prática é fundamental, pois a Arte não pode ser apreendida
somente de forma abstrata. Serão solicitadas pesquisas sobre o desenvolvimento do
processo de criação do artista estudado, observação e análise crítica de obras de arte,
desenho, pintura, releitura, recorte e colagem, trabalhos artísticos individuais e em grupo,
pesquisa de campo, registro em forma de relatórios, seminários e exposições dos
trabalhos realizados. Dessa forma os estudantes irão compreender e utilizar a Arte como
linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoal coletiva, articulando a percepção e a
imaginação. Sempre considerando a experiência do aluno e a realidade em que o mesmo
está inserido.
Também serão trabalhados com os alunos os desafios educacionais
contemporâneos e a diversidade.
- Educação ambiental (Lei nº. 9795/99);
- Educação fiscal (portaria 413/2002);
- Enfrentamento a Violência;
- Prevenção ao uso indevido de Drogas;
- Gênero e diversidade sexual;
- Diversidade educacional: inclusão e Educação no Campo;
- Diversidade educacional: Cultura Afro e Indígena (Lei nº. 11645/08);
- Agenda 21;
- Conhecimento da História do Paraná (Lei nº. 13381/01).
Os desafios contemporâneos serão abordados dentro de projetos de forma
multidisciplinar. Igualmente buscando direcionar e adequar os desafios, inserindo os
com conteúdos da disciplina de forma clara e objetiva, promovendo o interesse dos
alunos e questionamentos diante de cada situação vivenciada em sala.
Avaliação
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem será realizada de forma
contínua e processual com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem,
observando e orientando na busca de avanços e superação das dificuldades de cada
aluno.
O aluno também deverá elaborar seus registros de forma sistematizada, onde as
propostas podem ser socializadas em sala de aula, com oportunidades para o aluno
apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.
Instrumentos
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como os sugeridos pela DCE-Arte (2008).
- trabalhos artísticos individuais e em grupo;
- pesquisas bibliográficas e de campo;
- debates em forma de seminários;
- Avaliações práticas;
- registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
- leitura de imagem;
- exposições, análise e discussões das composições realizadas.
Visando às seguintes expectativas de aprendizagem, conforme Diretrizes
Curriculares da Educação Básica, (pg. 82, 2008)
- A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a Arte e sua relação com a
sociedade contemporânea;
- A produção de trabalhos de Arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular
e social;
- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da Arte nas diversas culturas
e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Critérios:
- Produções artísticas em sala de aula e extraclasse;
- Coerência com a proposta;
- Originalidade da produção artística;
- Pesquisas e trabalhos teóricos: compreensão da dimensão das Artes enquanto fator de
transformação social;
- Contextualização histórica dos períodos estudados na história da Arte;
- Levando em conta as limitações de alunos que frequentam a sala de recursos ou que
apresentem outras dificuldades de aprendizado o atendimento para estes será
individualizado.
Recuperação:
A recuperação paralela será realizada mediante retomada dos conteúdos para os
alunos que não obtiveram aproveitamento igual ou superior a 60%. A retomada será feita
pelo professor, que também poderá organizar trabalhos de monitoria.
Aluno incluso conteúdos mínimos (sala de recurso).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÀSICOS PARA O ENSINO MÉDIO.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO.
MOVIMENTOS E PERÍODOS: ELEMENTOS FORMAIS:
COMPOSIÇÃO:
ARTES VISUAIS
Pré-história
- Arte Brasileira:
Arte Indígena
Missão Artística
- Arte Nouveau
- Arte Ocidental:
Egito
Grega
Romana
Idade Média:
Românica
- Arte de Vanguarda
Cubismo
Futurismo
Construtivismo
Expressionismo
Pintura Abstrata
Ponto
Linha
Forma
superfície
volume
cor
luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
perspectiva
semelhanças
contraste
ritmo visual
deformação
Estilização
TEATRO
Teatro expressionista
Tragédia Grega
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais.
Ação
Espaço
Jogos teatrais
Mímica
Leitura dramática
DANÇA
Dança africana
Dança popular
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Movimentos articulares
Deslocamento
Improvisação
MÚSICA
Música Africana
Música Popular
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO.
MOVIMENTOS E PERÍODOS: ELEMENTOS FORMAIS: COMPOSIÇÃO:
ARTES VISUAIS
Classicismo
Maneirismo
Neoclássico
Realismo
Impressionismo
Arte de Vanguarda:
Fauvismo
Dadaísmo
Surrealismo
Art Pop
Op Art
Arte Contemporânea
Arte Paranaense
Volume
Cor
Luz
Tridimensional
Contraste
Ritmo Visual
Abstrato
Linha
Forma
Natureza Morta
Paisagem Histórica
Instalação
Fotografia
Escultura
Perspectiva
TEATRO
Teatro popular
Teatro Paranaense
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais.
Ação
Espaço
Jogos teatrais
épico: fantasia
DANÇA
Paranaense
Dança Contemporânea
Hip Hop
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Coreografia
MÚSICA
Paranaense
Industrial Cultural
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO.
MOVIMENTOS E PERÍODOS: ELEMENTOS FORMAIS:
COMPOSIÇÃO:
ARTES VISUAIS
Arte Africana
Arte Ocidental:
Renascimento
Barroco Italiano
Barroco no Brasil
Arte Latino Americana:
Arte Pré-Colombiana
Pré-Cabralina
Modernismo no Brasil
Arte Popular:
Folclore
Indústria Cultural
Volume
Cor
Luz
linha
ponto
forma
textura
Natureza Morta
Paisagem
Histórica
Religiosa
TEATRO
Teatro Brasileiro
Teatro Pobre
Teatro Renascentista
Teatro popular
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais.
Ação e espaço
Jogos teatrais
épico: fantasia
DANÇA
Dança Popular Movimento corporal
Tempo
Espaço
Aceleração e desaceleração
Direções e planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros: espetáculo, indústria
cultural e populares.
MÚSICA
Música Popular Brasileira:
folclórica
Indústria Cultural
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Gêneros: popular, folclórico e pop.
Técnicas: vocal, instrumental,
eletrônica e informática.
Encaminhamento metodológico do ensino médio
A proposta da disciplina será desenvolvida com base nos encaminhamentos
metodológicos abordados na DCE - Arte, (pg. 70): Teorizar, sentir, e perceber o trabalho
artístico, proporcionando aos alunos um aprofundamento dos conteúdos.
A Teorização: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. Já
sentir e perceber serão as formas de apreciação, fruição e leitura. E por fim o trabalho
artístico, que tem o caráter prático criativo, um exercício com os elementos que compõe
uma obra de arte.
O encaminhamento das aulas será de forma a instigar o interesse e curiosidade
dos alunos através de pesquisas de campo, visitação a espaços culturais, sempre
procurando relacionar o conteúdo com os conhecimentos prévios dos educando e
relacionando com seu cotidiano. Considerando a realidade do aluno, em que o mesmo
está inserido.
Desenvolver a prática artística será fundamental para a fixação do conteúdo e o
exercício da imaginação. As propostas serão socializadas em sala, com oportunidades
para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas. Dessa forma os
alunos ao final de cada conteúdo terão vivenciado cada um dos momentos da
metodologia.
Trabalhar com as artes visuais sob uma perspectiva histórica e crítica, reafirmando
a discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um olhar
sobre a realidade humana-social, e as possibilidades de transformação desta realidade.
Dessa forma os estudantes irão compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo
uma atitude de busca pessoal coletiva, articulando a percepção e a imaginação.
Os desafios contemporâneos e a diversidade serão abordados de forma clara e
objetiva, inseridos nos conteúdos da disciplina e diante de cada situação vivenciada em
sala.Trabalhando os temas abaixo de forma integrada aos conteúdos.
Educação ambiental (Lei nº. 9795/99);
Educação fiscal (portaria 413/2002);
Enfrentamento a Violência;
Prevenção ao uso indevido de Drogas;
Gênero e diversidade sexual;
Diversidade educacional: inclusão e Educação no Campo;
Diversidade educacional: Cultura Afro e Indígena (Lei nº. 11645/08);
Agenda 21;
Conhecimento da História do Paraná (Lei nº. 13381/01).
Avaliação: instrumentos, critérios e recuperação.
Como instrumentos de avaliação: serão utilizados no decorrer do ano letivo e
desenvolvidos pelos alunos trabalhos artísticos individuais e em grupo, pesquisa
bibliográfica e de campo, além de registros em forma de relatórios e apresentações em
grupo e individual. As provas teóricas também farão parte da avaliação, assim como
análises de filmes e documentos, discussões sobre composições realizadas e a
organização de exposições dos trabalhos.
A utilização de vários instrumentos de avaliação propicia diversos processos cognitivos
tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise
crítica, interpretação, formulação de hipóteses, entre outros.
A avaliação se dará de forma diagnóstica e processual, ou seja, inclui a
observação e o registro do processo de aprendizagem, os avanços e dificuldades
percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. Na avaliação, verificar-se-á
como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os
colegas nas discussões em grupos. Todo processo avaliativo visa às expectativas de
aprendizagem, conforme Diretrizes Curriculares da Educação Básica, (pg. 82, 2008).
Quanto ao aluno incluso será verificado os conteúdos mínimos (sala de recurso),
considerando as dificuldades de cada aluno nas avaliações.
A recuperação paralela será realizada mediante retomada dos conteúdos para os
alunos que não obtiveram aproveitamento igual ou superior a 60%. A retomada será feita
pelo professor, que também poderá organizar trabalhos de monitoria.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/Def,
2009.
OSINSKI, Dulce Regina Baggio. Os pioneiros do ensino da arte no Paraná. Revista
da Academia Paranaense de Letras. Ano 63, número 41, p. 143-152. Curitiba, maio de
2000.
PROENÇA, Graça, Descobrindo a História da Arte, 1. ed. - São Paulo: Ática, 2008.
AZEVEDO, Fernando de, A Cultura Brasileira. 5. ed., rev. E ampl. São Paulo:
Melhoramentos USP, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1996.
PARANÁ. Secretaria do Estado e Educação. Currículo básico para a escola pública do
Paraná. Curitiba, 1990.
MANGE, Marilyn Diggs. Arte Brasileira para Crianças: Ed. Martins Fontes, São Paulo.
1998, 3º ed.
PRETE, Maria Carla; GIORGIS, Alfonso de. História Ilustrada da Arte: Ed. Girassol,
Portug.
TROJAN, Rose Meri. A finalidade do ensino da arte: o trabalho como fundamento da
necessidade estética. Revista Chão da Escola. Curitiba – Paraná, p. 07-12. 22 out.
2003.2.
PRETE, Maria Carla/ Giorgis, Alfonso de. História Ilustrada da Arte: ed. Girassol. Portug
DIEZ, Carmem Lúcia Fornari. Mariano de Lima: um olhar para além da Modernidade.
Curitiba: Museu Alfredo Andersen, l995.