COLÉGIO OFICINA · 2017-09-07 · 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª...

26
2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau 1 COLÉGIO OFICINA ALUNO(A): ___________________________________________________________________________ N°.: ______ 3ª SÉRIE-E.M. TURMA: ____ DATA: ___/___/2014 PROFESSORES: TACYANA, ZÉ BASTOS, TÁRCIO, ZÉ CARLOS, MÁRCIA KALID, JOÃO LUÍS, DUDU E DANILO UNIDADE II GABARITO DA TERCEIRA AVALIAÇÃO DA UNIDADE INSTRUÇÕES: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– · Verifique se este caderno de prova contém tema de Redação e 45 (quarenta e cinco) questões tipo Múltipla Escolha, assim distribuídas: Português – 01 a 15 Redação Língua Estrangeira – 16 a 25 Ciências Humanas – 26 a 45 Caso contrário, reclame ao fiscal da sala outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores. · Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. Mais de uma letra assinalada implicará anulação da questão. · Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não rasure a Folha de Respostas. · Devolva este caderno de prova ao fiscal da sala. · Você tem 05 horas para fazer a avaliação, incluindo a marcação de sua folha de respostas. ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

Transcript of COLÉGIO OFICINA · 2017-09-07 · 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª...

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

1 COLÉGIO OFICINA

ALUNO(A): ___________________________________________________________________________ N°.: ______

3ª SÉRIE-E.M. TURMA: ____ DATA: ___/___/2014

PROFESSORES: TACYANA, ZÉ BASTOS, TÁRCIO, ZÉ CARLOS, MÁRCIA KALID, JOÃO LUÍS, DUDU E

DANILO

UNIDADE II

GABARITO DA TERCEIRA AVALIAÇÃO DA UNIDADE

INSTRUÇÕES: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– · Verifique se este caderno de prova contém tema de Redação e 45 (quarenta e cinco) questões tipo

Múltipla Escolha, assim distribuídas:

• Português – 01 a 15

• Redação

• Língua Estrangeira – 16 a 25

• Ciências Humanas – 26 a 45

Caso contrário, reclame ao fiscal da sala outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores.

· Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. Mais de uma letra assinalada implicará anulação da

questão. · Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não

rasure a Folha de Respostas. · Devolva este caderno de prova ao fiscal da sala. · Você tem 05 horas para fazer a avaliação, incluindo a marcação de sua folha de respostas.

––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

2 COLÉGIO OFICINA

PORTUGUÊS – 01 a 15

TEXTO:

A sociedade ocidental, ao caminhar no sentido de uma aquisição de práticas de comportamento que fossem politicamente corretas, acabou por inibir — e às vezes coibir — uma das mais importantes reações do ser humano: a sua capacidade de se indignar. Diante de uma injustiça, uma falha grave, um desaforo, o ser humano, pressionado pelo denominado controle do temperamento, acaba por anestesiar sua capacidade de se indignar. Ao lidar com os fatos da vida e fazer seus julgamentos, o cidadão usa sua escala de valores, e são eles que definem sua inserção na sociedade. Indignar-se com o absurdo é um valor.

Ao deparar com uma notícia escabrosa de corrupção, com um crime hediondo, com uma atitude inverossímil, o cidadão tem de claramente manifestar sua contrariedade. Mais que criticar ou censurar, é necessário demonstrar com clareza a indignação com o fato. É por falta dessa posição firme que equipes não melhoram seu desempenho. Se houvesse a reação correta e explícita, os comportamentos mudariam, o esforço para alcançar os resultados seria maior e o benefício coletivo apareceria.

Muitas vezes os competentes se calam para não constranger os incompetentes. Ledo engano. Só a discordância pode mudar comportamentos. A leniência sempre foi inimiga da boa performance. As pessoas ficam surpresas quando ouvem Neymar, o craque do Santos, criticar a baixa dedicação de alguns companheiros de time. Veem nisso uma falta de coleguismo. Nada disso. É o mais puro e legítimo desapontamento de quem se esforça contra quem não faz o mesmo. Na empresa a situação é parecida. Muitos se calam para não criar mal-estar — às vezes, preferem deixar a companhia.

Melhor seria se demonstrassem sua indignação. É preciso gerar desconforto para criar prontidão e atenção na equipe. O que recomendo, no entanto, é que a

demonstração seja polida, calma, sem gritos, mas com muita consistência. O ato de se indignar deve ser baseado em fatos e não somente em opiniões. E ele somente é para valer se for consubstancial, do contrário será considerado como um estertor, um chilique, e não vai trazer o benefício comum. É esperançoso ver a indignação demonstrada, por exemplo, por vários de nossos juízes do Supremo Tribunal Federal. Indignar-se é um ato cidadão.

CABRERA Luiz Carlos. O ato de se indignar. Você S/A, São Paulo: Abril, ed. 173, p. 144, nov. 2012.

01. (UNEB 2013) De acordo com o texto,

a) a caracterização da sociedade do Ocidente permite inferir uma oposição entre as práticas políticas ocidental e oriental. b) a contemporaneidade criou um entorno social em que o indivíduo se espelha, o que o faz renunciar, em parte, à

sua cidadania. c) a sobreposição de interesses públicos aos interesses de cada cidadão vem anulando a capacidade de indignação

do ser humano. d) o controle exercido pela sociedade sobre o indivíduo constitui uma prática sistemática que o leva à descrença

nos valores. e) a conduta reveladora de insatisfação diante de ações humanas questionáveis constitui uma forma de ajudar o ser

humano no seu processo de amadurecimento. 02. (UNEB 2013) Considerando-se a estrutura do texto em estudo, há nexo no que se afirma em

a) A linguagem usada atende à utilização das palavras num contexto em que a metáfora é predominante. b) O primeiro parágrafo apresenta o uso de travessões e de dois-pontos para destacar termos com função explicativa. c) Os parágrafos são organizados de forma tal, que o último, se deslocado para o primeiro lugar — abertura do

discurso —, não prejudica a lógica do pensamento progressivo. d) A subjetividade do enunciador do discurso é manifestada tão somente no último parágrafo, ao assumir uma

postura de conselheiro comportamental. e) Os traços discursivos do texto são de um estilo em que se mesclam formalidade e informalidade com termos de

opinião, sinalizando o papel comunicativo do enunciador, a fim de influenciar o interlocutor.

05

10

15

20

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

3 COLÉGIO OFICINA

03. (UNEB 2013 – Adaptada) A afirmação sobre o termo transcrito está correta na alternativa

a) O fragmento “Diante de uma injustiça, uma falha grave, um desaforo” (. 3) contém vocábulos que dizem a mesma coisa, de diferentes formas, usando níveis distintos de fala.

b) A forma pronominal “eles” (. 5) refere-se especificamente a “os fatos da vida” (. 4-5) e a “seus julgamentos” (. 5). c) A frase “Indignar-se com o absurdo é um valor.” (. 6) apresenta o termo “o absurdo” posteriormente referido

como “posição firme” (. 9). d) A expressão “Nada disso.” (. 15), se trocada por “Ledo engano.” (. 12), não altera o significado do discurso. e) “As pessoas ficam surpresas” (. 13-14) possui, no contexto em que está inserido, valor subjetivo.

04. (UNEB 2013) A vírgula é um sinal gráfico de pontuação de múltiplas funções numa frase.

A alternativa em que a função desse sinal é separar um termo de valor explicativo, no contexto do período, é a

a) “Mais que criticar ou censurar, é necessário demonstrar com clareza a indignação com o fato.” (. 8-9). b) “As pessoas ficam surpresas quando ouvem Neymar, o craque do Santos, criticar a baixa dedicação de alguns

companheiros de time.” (. 13-14). c) “Muitos se calam para não criar mal-estar — às vezes, preferem deixar a companhia.” (. 16). d) “O que recomendo, no entanto, é que a demonstração seja polida, calma, sem gritos, mas com muita

consistência.” (. 19-20). e) “É esperançoso ver a indignação demonstrada, por exemplo, por vários de nossos juízes do Supremo Tribunal

Federal.” (. 22-23). 05. Releia o último parágrafo do texto O ato de se indignar, de Luiz Carlos Cabrera:

É preciso gerar desconforto para criar prontidão e atenção na equipe. O que recomendo, no entanto, é que a demonstração seja polida, calma, sem gritos, mas com muita consistência. O ato de se indignar deve ser baseado em fatos e não somente em opiniões. E ele somente é para valer se for consubstancial, do contrário será considerado como um estertor, um chilique, e não vai trazer o benefício comum. É esperançoso ver a indignação demonstrada, por exemplo, por vários de nossos juízes do Supremo Tribunal Federal. Indignar-se é um ato cidadão.

Quanto aos elementos constituintes do texto, está sem suporte o que se afirma em

a) “preciso” (. 01) é um termo que possui função predicativa. b) “prontidão e atenção na equipe” (. 01) constitui um complemento verbal. c) “O”, em “O que recomendo” (. 01), funciona como um termo demonstrativo. d) “do Supremo Tribunal Federal” (. 05) assume o papel de adjunto adnominal. e) “Indignar-se” (. 05) assume função subjetiva.

06. (UNEB 2013) Contavam os médicos mais antigos que conheci que Fernando São Paulo, afamado professor de

terapêutica da Faculdade de Medicina da Bahia e autor do importante dicionário “Linguagem Médica Popular no Brasil”, ao realizar suas provas, exigia, nas respostas, que os alunos descrevessem o tratamento para o rico e para o pobre. Habilitava, dessa forma, o conceituado mestre os seus alunos a tratarem a ambos, o cliente abastado e o carente de recursos, talvez com a mesma eficiência, porém com custo diferente. Era um exercício de humanidade prática, que muito devia ajudar os futuros médicos, mas que, por outro lado, registra a cruel desigualdade num setor que jamais devia ser desigual numa civilização que se respeita, numa pátria que se respeita, e que é a saúde.

O professor Fernando São Paulo que, aliás, morreu pobre e esquecido, embora tenha havido, no centenário de seu nascimento, um notável esforço para reabilitar a sua memória, viveu e lecionou Medicina numa outra época, na primeira metade do século passado, que, hoje, parece outro mundo, tão distante está dos costumes atuais. Entretanto, no aspecto da Medicina para o rico e da Medicina para o pobre, não houve grandes mudanças.

COSTA, Aramis Ribeiro. As cruéis desigualdades. A Tarde, Salvador, 27 nov. 2012. Caderno Opinião. p. A 2.

05 10

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

4 COLÉGIO OFICINA

Indique V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas em relação ao texto.

( ) Há predominância de tempos verbais no passado, os quais retratam o mundo narrado que serve de base ao comentário do enunciador.

( ) O fato que serve de pretexto para a voz autoral fazer a sua reflexão sobre a questão da saúde no Brasil ocorre num tempo hipotético no passado.

( ) As expressões “os médicos mais antigos que conheci” (. 1) e “os seus alunos” (. 4) constituem exemplos de complementos verbais nos respectivos contextos.

( ) O locutor, na frase “Habilitava, dessa forma, o conceituado mestre os seus alunos a tratarem a ambos, o cliente abastado e o carente de recursos, talvez com a mesma eficiência, porém com custo diferente.” (. 4-5), não assume o seu ponto de vista como inquestionável.

( ) Os termos “por outro lado” (. 6) e “aliás” (. 8) constituem operadores de valor concessivo, nos seus respectivos contextos.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

a) V F F V F d) V F F V V b) F V V V F e) V V F F F c) F F V V V

Leia:

VOZES D'ÁFRICA Castro Alves

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus? Há dois mil anos 1te mandei meu grito, Que embalde desde então corre o infinito... Onde estás, Senhor Deus?... Qual Prometeu tu me amarraste um dia Do deserto na rubra penedia — Infinito: galé!... Por abutre — me deste o sol candente, E a terra de Suez — foi a corrente Que me ligaste ao pé... (...) Minhas irmãs são belas, são 2ditosas... Dorme 3a Ásia nas sombras voluptuosas Dos haréns 4do Sultão. Ou no dorso dos brancos elefantes Embala-se 5coberta de brilhantes Nas plagas do Hindustão. [...]

07. Tendo como referência o texto acima, está correto o que se afirma em:

a) 1te completa o sentido de um verbo que possui duas transitividades. b) 2ditosas é uma característica inerente ao nome a que se refere. c) 3a Ásia é um complemento direto do verbo “Dorme”. d) 4do Sultão completa o sentido do nome ao qual faz referência. e) 5coberta de brilhantes funciona como um adjunto adverbial de modo.

08. (UFMG) Assinale o item em que a função não corresponde ao termo em destaque.

a) Comer demais é prejudicial à saúde. (complemento nominal) b) Jamais me esquecerei de ti. (objeto indireto) c) Ele foi cercado de amigos sinceros. (agente da passiva) d) Não tens interesse pelos estudos. (complemento nominal) e) Tinha grande amor à humanidade. (objeto indireto)

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

5 COLÉGIO OFICINA

Texto

ÁPORO

Um inseto cava cava sem alarme perfurando a terra sem achar escape. Que fazer, exausto, em país bloqueado, enlace de noite raiz e minério? Eis que o labirinto (oh razão, mistério) presto se desata: em verde, sozinha, antieuclidiana, uma orquídea forma-se.

09. O livro A Rosa do Povo foi publicado no ano de 1945. Esta obra faz parte da fase social de Carlos Drummond de Andrade. Da leitura e da análise do poema pode-se inferir que:

a) Há a imagem de um inseto, o áporo, que cava a terra sem achar saída, assemelhando-se ao eu lírico, típico de A Rosa do Povo, que se vê diante de uma realidade opressora (uma época marcada por crises fenomenais, como a Segunda Guerra Mundial e, mais especificamente no Brasil, a Ditadura de Vargas.), apreensível, por exemplo, no verso “em país bloqueado”.

b) O eu lírico sugere que, enquanto o inseto cava, ele próprio continua insistindo em sobreviver em meio ao cotidiano nulo e nauseante de Itabira. Este poema faz parte da fase Gauche do poeta.

c) Há uma mensagem pessimista no poema ao mostrar a lenta transformação do inseto em orquídea. O poeta, neste sonetilho, enxerga o lado sombrio do período da Guerra.

d) A mutação final virá no último verso: o áporo inseto se transforma em áporo orquídea, a flor que desabrocha para a libertação. Esta libertação abrange os aspectos ideológicos e os aspectos formais da construção poemática.

e) A temática mostra a alienação do poeta que está imaginando, fantasiando uma mudança: é o nascimento da orquídea, símbolo do desabrochar de um mundo novo, que faz o poeta viver essa utopia.

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

6 COLÉGIO OFICINA

10. Texto

Tenho apenas duas mãos o sentimento do mundo, mas estou cheio de escravos, minhas lembranças escorrem e o corpo transige na confidência do amor.

Da leitura do texto acima, trecho de “Sentimento do mundo”, de Carlos Drummond de Andrade, só não está presente a alusão à

a) precariedade do indivíduo. b) sensibilidade ao sofrimento coletivo. c) consciência social. d) presença do passado. e) busca da religiosidade.

11. Texto

É preciso casar João, é preciso suportar Antônio, é preciso odiar Melquíades, é preciso substituir nós todos.

É preciso salvar o país, é preciso crer em Deus, é preciso pagar as dívidas, é preciso comprar um rádio, é preciso esquecer fulana.

É preciso estudar volupaque, é preciso estar sempre bêbedo, é preciso ler Baudelaire, é preciso colher as flores de que rezam velhos autores.

É preciso viver com os homens, é preciso não assassiná-los, é preciso ter mãos pálidas e anunciar O FIM DO MUNDO.

No texto acima, “Poema da necessidade”, a figura de linguagem usada de forma intensa no poema é a

a) hipérbole: expressão exagerada de uma ideia. b) prosopopeia: atribuição de qualidades humanas a seres inanimados. c) anáfora: repetição enfática de um termo ou expressão no início de frases. d) epístrofe: repetição enfática de um termo ou expressão no final de frases. e) paronomásia: trocadilho, trabalho entre palavras de som parecido.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

7 COLÉGIO OFICINA

12. (ITA - 2003) A questão a seguir refere-se ao poema “Canção”, de Cecília Meireles.

Canção

Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar; -depois, abri o mar com as mãos para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas e a cor que escorre dos meus dedos colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe, a noite se curva de frio; debaixo da água vai morrendo meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito; praia lisa, águas ordenadas, meus olhos secos como pedras e as minhas duas mãos quebradas.

Cecília Meireles, poeta da segunda fase do Modernismo Brasileiro, faz parte da chamada “Poesia de 30”. Sobre esta autora e seu estilo, é CORRETO afirmar que ela a) seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia de consciência histórica. b) não seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma obra de traços parnasianos. c) seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia panfletária e musical. d) não seguiu rigidamente nenhuma corrente do Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia lírica, mística e

musical. e) não seguiu rigidamente nenhuma corrente do Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia histórica, engajada

e musical. 13. (ENEM-2006) No poema Procura da poesia, Carlos Drummond de Andrade expressa a concepção estética de se

fazer com palavras o que o escultor Michelangelo fazia com mármore. O fragmento abaixo exemplifica essa afirmação.

(...) Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. (...) Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: trouxeste a chave?

Carlos Drummond de Andrade. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 13-14.

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

8 COLÉGIO OFICINA

Esse fragmento poético ilustra o seguinte tema constante entre autores modernistas:

a) a nostalgia do passado colonialista revisitado. b) a preocupação com o engajamento político e social da literatura. c) o trabalho quase artesanal com as palavras, despertando sentidos novos. d) a produção de sentidos herméticos na busca da perfeição poética. e) a contemplação da natureza brasileira na perspectiva ufanista da pátria.

Texto para as questões 14 e 15

Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, não direi os suspiros ao amanhecer, a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo (1940) 14. Considere as seguintes afirmações sobre o poema Mãos Dadas.

I. Trata-se de um poema em que o eu lírico afirma seu desejo de que a poesia possa reconstruir aquilo que, tendo

sido destruído no passado, permanece atual em sua memória. II. O poeta manifesta a confiança de que sua nova poesia poderá superar os problemas pessoais que quase o levaram

ao suicídio e o fizeram desejar isolar-se. III. O poeta convoca outros poetas para que, juntos, possam se libertar das velhas convenções que prejudicam a

poesia moderna. IV. Os versos da 1ª estrofe indicam o anseio do eu lírico de que sua poesia se aproxime dos homens e ajude a

transformar a vida presente. V. Na 2ª estrofe, o eu lírico nega que a poesia desse momento histórico deva tratar de temas sentimentais ou

amorosos.

São corretas apenas as afirmações a) I, II e III. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV. e) IV e V.

15. Considerando o poema “Mãos dadas”, no conjunto da obra a que pertence (Sentimento do mundo), é correto afirmar

que Carlos Drummond de Andrade

a) recusa os princípios formais e temáticos do primeiro Modernismo. b) tematiza o lugar da poesia num momento histórico caracterizado por graves problemas mundiais. c) vale-se de temas que valorizam aspectos recalcados da cultura brasileira. d) alinha-se à poética que critica as técnicas do verso livre. e) relativiza sua adesão à poesia comprometida com os dilemas históricos, pois a arte deve priorizar o tema da união

entre os homens.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

9 COLÉGIO OFICINA

REDAÇÃO

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o racismo como fator de desagregação e desarmonia social, destacando-o como potencial força desumanizadora do próprio homem. Apresente proposta de conscientização social acerca deste histórico flagelo moral, atento em respeitar os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto 01

Omissão diante do racismo é conivência Jorge Freire (Diretor Executivo da Humanidades Educação)

Em pleno século 21, anfitriões de um megaevento de singular proporção e capacidade mobilizadora – a Copa do

Mundo – , assistimos ao redor do planeta à prática de atos vergonhosos e covardes de racismo e preconceito. Mais uma vez o esporte, particularmente o futebol, que se destaca pelo fomento à diversidade e integração, tem servido para revelar ao mundo ações que desmascaram uma abominável conduta que, grosseira e escancaradamente ou ainda acobertada pela desfaçatez travestida em pilhéria, vem vitimando pessoas e famílias impune, inconsequente e impiedosamente.

Para aqueles que se surpreendem com a longevidade, dimensão e intensidade desta chaga, é preciso lembrar que a ignorância, letargia e omissão, tanto quanto a imoral aquiescência, expressa em atos ou mesmo dissimulada em gracejos e sorrisos, estão entre os principais nutrientes que sustentam esse inadmissível e abjeto comportamento. Nenhum de nós deseja ou merece ser vítima de qualquer forma de preconceito, discriminação ou racismo. Todos queremos um mundo mais justo e melhor, mas ultrapassa as fronteiras da ingenuidade crer que esses vergonhosos atos se extinguirão espontaneamente. Assim, retirado o manto da invisibilidade e revelada a face do monstro, precisamos enfrentá-lo com coragem, determinação e responsabilidade.

A cidadania nos protege a todos, mas, se nos dá direitos, também nos atribui deveres. (...) O reverendo Martin Luther King, com propriedade afirmava: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.” Chega, então, de silêncio.

Texto 02

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.

Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta, e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

10 COLÉGIO OFICINA

Texto 03

Racismo é burrice Gabriel Pensador

Racismo, preconceito e discriminação em geral // É uma burrice coletiva sem explicação // Afinal, que

justificativa você me dá // Para um povo que precisa de união // Mas demonstra claramente, infelizmente // Preconceitos mil // De naturezas diferentes // Mostrando que essa gente // Essa gente do Brasil é muito burra // E não enxerga um palmo à sua frente //Porque se fosse inteligente // Esse povo já teria agido de forma mais consciente // Eliminando da mente todo o preconceito // E não agindo com a burrice estampada no peito (...) // A raíz do meu país era multirracial // Tinha índio, branco, amarelo, preto // Nascemos da mistura, então por que o preconceito? Texto 04

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

11 COLÉGIO OFICINA

INGLÊS – 16 a 25

TEXT (UESC/Adapted):

DISCRIMINATION AND POVERTY

Go Hand in Hand

Gender inequality undermines development and prospect for reducing poverty, while economic growth and rising incomes reduce inequality, the World Bank reports. Studies show that societies where discrimination is greatest have more poverty, slower economic growth and a lower quality of life than societies with less discrimination. The effects are strongest in the poorest countries.

Ensuring that women and men enjoy the same rights and have equal access to education, jobs, property and credit, and fostering women’s participation in public life reduces child mortality, improves public health, slows population growth and strengthens overall economic growth. This is true in all countries, but particularly in the poorest.

The ratio of girls’ school attendance to that of boys is highest where both incomes and gender equality are relatively high. Countries where either incomes or equality are relatively low have lower girls’ enrolment. Educating girls is one of the most effective ways to promote development.

As incomes rise, previously poor families increase their spending on children’s education, health care and nutrition; girls generally benefit more than boys. Similarly, development that creates new job opportunities often benefits women more than men.

Gender inequality is also reduced by economic development that improves the infrastructure for water, energy and transportation. This cuts the time women have to spend fetching water, gathering cooking fuel and producing food for family consumption, giving them more time to earn additional income and participate in community affairs.

Economic growth by itself will not eliminate inequalities. Societies that promote women’s rights and gender equality along with growth are more effective in reducing gender disparities than societies that focus on growth alone. THE STATE OF WORLD POPULATION 2000. UNFPA.. United Nations Population Fund New York, USA, p. 2.

“Gender inequality” (. 1) – discrimination between men and women. “undermines” (. 1) – weakens gradually.

16. According to the text, studies show that

a) discrimination in relation to gender is greatest in very poor countries.

b) gender inequality is stronger in countries where the economy is more productive.

c) the most important problem facing developed countries today concerns gender inequality.

d) men and women play the same roles in developing countries without any kind of discrimination.

e) the consequences of gender inequality in powerful countries are as strong as in underdeveloped ones.

17. Women’s participation is important in poor countries in order to

a) stay at home, raising children and taking care of the house.

b) do the household chores and have a dependent life controlled by men.

c) have a life entirely dedicated to their families, centering their lives around the home.

d) support the family financially by themselves when their husbands are unemployed.

e) improve public health, reducing the rates of child deaths, avoiding the population growth and promoting the economic development.

05

10

15

20

25

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

12 COLÉGIO OFICINA

18. Discrimination in gender can be reduced by economic development because women may

a) live on their own without involving financial

worries. b) participate in protest movements in their

communities. c) earn money from work and take part in

community activities. d) help other people in order to reintegrate them

into the community. e) impose their own ideas and moral values on

other people in their communities. 19. Based on the text, the ratio, of girls’ school

attendance

a) is the highest in places where incomes of both sexes are equally high.

b) remains static in countries where there is gender inequality.

c) will never be compared to that of boys anywhere.

d) is lower than the boys’ in many equal societies. e) has few expectations for the future.

20. The text informs that when development generates

new job opportunities,

a) women often show a failing performance. b) both men and women have equal advantages. c) men have higher levels of competence than

women. d) more advantages are generally offered to

women than to men. e) women lose enthusiasm in face of the strong

competition. 21. “Educating girls is one of the most effective ways

to promote development.” (. 15)

From this passage, one can conclude that

a) women should have the same opportunities as men.

b) girls are wiser than boys in the developing countries.

c) girls are better educated and well-informed about today’s world.

d) feminist principles have different concepts based on the development of each culture.

e) the process of education is essential to the future participation of women in the nation’s progress.

22. It is clearly stated in the end of the text that

a) powerful nations should help poor ones in eliminating gender discrimination.

b) economic development alone can eliminate inequalities between men and women.

c) both men and women struggle for a living side by side enjoying the same rights in the poorest countries.

d) in very poor societies where basic necessities are lacking, it is sure that there is absence of discrimination.

e) when societies encourage women’s rights and gender equality along with development, there will be some reduction of inequalities.

23. The word is correctly classified in the alternative

a) “have” (. 4) – auxiliary verb. b) “their” (. 16) – possessive pronoun. c) “often” (. 19) – adjective. d) “them” (. 23) – subject pronoun. e) “that” (. 27) – is a relative pronoun and can be

replaced by "which". 24. According to language aspects, it's correct to say

a) “slower” (. 4) – is in the superlative degree. b) “reducing” (. 1) – is in the Present Continuous

Tense. c) "reduced" (. 20) – is in the Past Tense. d) "strongest" (. 6) – expresses total superiority. e) "the poorest" (. 11) – is in the comparative

degree of superiority.

25. In the past _________ women cooked for their families and _________ spent _________ time doing the housework. It was a hard task and boring _________! They didn’t earn their own money and their mothers didn’t _________.

The blanks of this excerpt are adequately filled in, following the order:

a) many / either / few / also / too. b) a lot of / too / more / also / too. c) many / also / much / too / either. d) lots of / too / little / also / either. e) more / either / much / too / also.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

13 COLÉGIO OFICINA

ESPANHOL – 16 a 25

TEXTO I: Texto para las cuestiones 16 a 23

LA CERVEZA

Al referirnos a la cerveza, estamos obligados a hablar de Europa, pero también de la

cerveza de maíz de América, y de la cerveza de mijo que, entre los negros de África, desempeña la función ritual que el pan y el vino ejercen entre los occidentales.

La cerveza se conoce desde siempre, tanto en la antigua Babilonia como en Egipto. Aparece ya en China a finales del segundo milenio antes de nuestra era. En Triers (Alemania), hay ya en el siglo IV barriles de cerveza, que se había convertido en la bebida de los pobres y de los bárbaros. Y está presente en todo el vasto Imperio de Carlomagno y en sus propios palacios, donde se ordena a los cerveceros: cervisam bonam facere debeant (deben hacer buena cerveza).

La cerveza se puede fabricar tanto a partir del trigo como de la avena, del centeno, del mijo, de la cebada o incluso de la espelta; nunca se utiliza un solo cereal. Hoy, los cerveceros añaden lúpulo y arroz a la cebada germinada (malta), pero las recetas antiguas eran muy variadas e incluían amapolas, champiñones, plantas aromáticas, miel, azúcar, hojas de laurel... Los chinos echaban también en ella ingredientes aromáticos o incluso medicinales. La utilización del lúpulo, hoy generalizada en Occidente para trasmitir a la cerveza su sabor amargo y para asegurar su conservación, parece proceder de los monasterios, donde ya se usa entre los siglos VIII y IX: después, llega a Alemania en el siglo XII; a los Países Bajos, a comienzos del XIV; y tardíamente a Inglaterra, a fines de este siglo.

En Europa, la cerveza, instalada fuera de los dominios de la vid, ha predominado sobre todo en los países del norte, desde Inglaterra a Rusia, pasando por los Países Bajos, Alemania, Bohemia y Polonia. Al ser la cerveza bebida de pobres, su consumo aumentaba en las épocas difíciles; y, a la inversa, en la prosperidad económica los bebedores de cerveza se convertían en bebedores de vino.

Pero la cerveza no es sólo característica de la pobreza. Junto a una cerveza popular muy barata, los Países Bajos conocen desde el siglo XVI una cerveza de lujo, importada de Leipzig (Alemania) para los ricos. En la misma época, la cerveza es objeto de legislación, así como los establecimientos donde se consume. Las ciudades vigilan su elaboración, y se imprimen libros para elogiar las cualidades de las cervezas famosas: por ejemplo, un libro de Heinrich Knaust, aparecido en 1575, establece la lista de algunos nombres y apodos de las cervezas célebres y especifica virtudes medicinales que éstas tienen para los bebedores.

16. De la lectura del texto, se infiere que la cerveza es:

a) propia de diferentes pueblos y culturas. b) originaria de Europa. c) una bebida despreciable. d) muy valorada en os países islámicos. e) idéntica desde la antigüedad hasta hoy.

17. Según el autor, en la fabricación de la cerveza nunca se utiliza:

a) flores. b) aromatizantes. c) productos dulces. d) plantas medicinales. e) un único cereal.

05

10

15

20

25

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

14 COLÉGIO OFICINA

18. De la atenta lectura del texto se concluye que el consumo de cerveza:

a) estuvo prohibido en diversas ocasiones. b) es exclusivo de las clases sociales más bajas. c) era mayor en épocas de crisis económicas. d) no tuvo éxito en los países colonizados por los europeos. e) alcanza cifras más altas en Alemania que en cualquier otro lugar.

19. Según el texto, antiguamente las cervezas de lujo eran:

a) más caras, asequibles sólo para una parte de la sociedad. b) líderes en consumo popular. c) de más alta graduación alcohólica. d) fermentada sólo con lúpulo y arroz. e) elaboradas solamente por los monjes en los monasterios.

20. El texto afirma que una de las características actuales de la cerveza es su:

a) sabor amargo proveniente de la fermentación de la cebada. b) popularización entre todas las clases sociales, tanto altas como bajas. c) evolución en los procesos de elaboración, que ha hecho que hoy posea más calidad que antes. d) homogeneidad en las recetas, menos diversificadas que siglos atrás. e) aceptación cada vez mayor en los países del sur de Europa, donde hasta hace poco predominaba el consuno de vino.

21. Se acentúa por el mismo motivo que “África” (ℓ. 2):

a) maíz (ℓ. 2) b) está (ℓ. 7) c) conservación (ℓ. 15) d) Países (ℓ. 19) e) bárbaros (ℓ. 7)

22. Sin alterar el significado en el texto, es posible sustituir:

a) “obligados” (ℓ. 1) por “agradecidos”. b) “segundo” (ℓ. 5) por “según”. c) “hay” (ℓ. 6) por “tiene” d) “tardíamente” (ℓ. 16) por “por la tarde”. e) “aparecido” (ℓ. 26) por “publicado”.

23. Con relación a los aspectos lingüísticos del texto, es verdad lo que se afirma en:

a) “buena” (ℓ. 9) es un adjetivo que puede apocoparse ante algunos sustantivos. b) “su” (ℓ. 15) es un pronombre posesivo. c) “algunos nombres” (ℓ. 26) en singular es “alguno nombre”. d) “1575” (ℓ. 26) se escribe “mil quinientos y setenta y cinco”. e) “este” (ℓ. 17) es un adjetivo demostrativo cuyo plural es “estos”.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

15 COLÉGIO OFICINA

TEXTO II: Texto para las cuestiones 24 y 25 24. Se infiere, tras la lectura del anuncio, que:

a) Las chicas suelen beber más que los chicos. b) Las secuelas del alcohol son únicamente físicas. c) La escuela es responsable de que muchos beban de joven. d) Hay padres que no conocen a sus propios hijos. e) La bebida de ser prohibida en cualquier circunstancia.

25. La frase “Habla con tus hijos” tiene equivalencia sintáctica y semántica con:

a) Habla con tuyos hijos. b) Habla con sus hijos. c) Habla con los hijos tuyos. d) Habla con suyos hijos. e) Habla con hijos tus.

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

16 COLÉGIO OFICINA

CIÊNCIAS HUMANAS – 26 a 45 26. (UEFs-2012.2) A história do Reino Unido (ex-Império Britânico) registra o governo de três rainhas – rainha

Elisabeth I (Isabel Tudor) / rainha Vitória / rainha Elisabeth II – em cujos governos importantes questões de caráter político-econômico foram estabelecidas e cujos desdobramentos influenciaram não apenas a própria história inglesa, como também o resto do mundo.

No reinado de Elisabeth I, embora existisse a instituição do Parlamento,

a) o absolutismo monárquico foi fortalecido, como resultado, em parte, da articulação política entre a Coroa e a Igreja Anglicana, que foi declarada a Igreja oficial.

b) o Reino Unido aliou-se à Espanha e à França para apoderar-se das terras conquistadas por Portugal no litoral africano. c) a Inglaterra tornou-se parlamentarista, confirmando os limites ao poder monárquico no plano político. d) a burguesia mercantil foi excluída do processo político, resultando no atraso dos ingleses na expansão colonial. e) a nobreza assumiu o controle do Estado, reduzindo o poder do monarca ao papel figurativo.

27. (UESB-2008 – adaptada) A questão da posse da terra permeia a história de várias sociedades, em diferentes tempos

históricos. Em relação à questão agrária, pode-se afirmar que

a) as medidas contra a reforma agrária, defendidas pelos irmãos Graco, na Roma Antiga, provocaram uma revolta social contribuindo para o estabelecimento do império.

b) a proposta de reforma agrária, proposta por Lutero, causou a revolta da nobreza alemã, que apoiou o Rei no combate ao movimento protestante luteranista.

c) a proposta dos Girondinos de dividir as terras e doá-las aos sans-cullotes contribuiu para a convocação dos Estados Gerais e para o início do processo da Revolução Francesa.

d) o processo de cercamento dos campos (enclousures), na Inglaterra, intensificada no século XVIII, provocou um desemprego brutal nas áreas rurais e contribuiu para a formação da classe operária inglesa.

e) a ausência de propostas em relação à questão agrária patrocinou a imobilização dos camponeses franceses, que de certa forma apoiaram a nobreza a promover a contrarrevolução vitoriosa.

Texto

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente.

(GOMES, 2010, p.69). 28. (2011.2q11) As diferenças entre os dois brasis, indicadas pelo autor, já aparecem na época colonial, entre

a) as ricas capitanias do Sul e do Sudeste, dedicadas à produção e à exportação do café, e as capitanias do Nordeste, amarradas à arcaica produção do açúcar.

b) os colégios religiosos e particulares, destinados a meninos e meninas da classe senhorial, e os colégios públicos e gratuitos, destinados à população pobre.

c) a sociedade de cunho rural, na área açucareira, e a sociedade urbana e mais complexa, construída na área da mineração. d) o rico Estado do Maranhão e o endividado Estado do Brasil, sempre atacado por invasores estrangeiros. e) a situação privilegiada das escravas mulheres, em contraste com a vida de privações, castigos e exploração dos

escravos homens.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

17 COLÉGIO OFICINA

29. (Unibahia2001 – adaptada) Reinado de Henrique VIII, 1530. (..) Os vagabundos robustos eram condenados ao látego e encarcerados. Atados à parte traseira de um carro deviam ser fustigados até que o sangue jorrasse de seu corpo; depois deviam comprometer-se, mediante juramento, e voltar para o lugar de seu nascimento ou para o sítio onde tinham vivido durante os últimos três anos e “pôr-se novamente a trabalhar” (...) No caso da primeira reincidência, o vagabundo deve ser açoitado novamente, devendo-se-lhe cortar meia orelha; à segunda reincidência, é tratado como traidor e executado como inimigo de Estado.

(Marx, p. 58) A análise do texto permite inferir que o período histórico a que ele se refere caracteriza

a) a fase do Terror, na Revolução Francesa, em que Robespierre, apoiado pelos sans-cullottes, isolou-se politicamente, ao mandar assassinar, indiscriminadamente, os inimigos do Estado.

b) o apoio da Inglaterra para a atuação do Congresso de Viena, durante o processo de repressão aos movimentos liberais que ameaçavam o Antigo Regime.

c) a Revolução Industrial inglesa, que buscava criar mecanismos de sujeição ao trabalho industrial para o trabalhador expulso dos campos.

d) a Independência dos Estados Unidos, quando as concepções de Adam Smith, traduzidas na ideia de trabalho como sinônimo de riqueza, foram colocadas em prática.

e) a Revolução Gloriosa, quando os tories buscaram expropriar os excedentes econômicos dos camponeses, a fim de obter recursos no combate aos irlandeses católicos.

Texto

As eleições da semana passada na Inglaterra acabaram sem vencedores, o que não acontecia desde 1974. [...] A democracia inglesa funciona (e bem) sem a separação de poderes. Todos os ministros têm de ser membros do Parlamento, formado pela Câmara dos Comuns (eleitos) e pela Câmara dos lordes (indicados). O Gabinete, o Poder Executivo, é um comitê da Câmara dos Comuns. Até o ano passado, quando foi criada uma suprema corte, um comitê dos Lordes era o órgão máximo da justiça. [...] Esquisito? Para as cabeças presidencialistas, sim. Mas natural para uma nação que há 795 anos impôs a um rei a Magna Carta, a primeira Constituição da história.

(TEIXEIRA, 2010, p. 96). 30. (UNEB-2011/35) A separação dos três poderes e os princípios democráticos conquistaram seu espaço na civilização

ocidental como fruto da

a) luta dos revolucionários jacobinos franceses que, entre outros, defendiam a abolição da propriedade privada e a aplicação das teses marxistas como instrumentos para a adoção dos princípios da cidadania.

b) luta da burguesia contra o Antigo Regime, que, baseando-se no pensamento de filósofos, como Montesquieu, defendeu a teoria dos Três Poderes como instrumento de crítica ao governo absolutista e de defesa da cidadania.

c) ação dos operários que participaram das revoltas liberais da primeira metade do século XIX, que resultou na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão e na destituição do poder real na Espanha em decorrência da expansão napoleônica.

d) Guerra de Independência dos colonos norte-americanos, que, com o apoio do governo napoleônico, romperam com a dependência política inglesa e estabeleceram um governo democrático baseado em uma constituição que aboliu a escravidão e estabeleceu a igualdade de direitos para toda população.

e) participação da classe operária mundial na superação dos efeitos da exploração capitalista e no estabelecimento de uma ordem proletária.

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

18 COLÉGIO OFICINA

31. (2010.2 8 – adaptada) A divisão da estrutura política em três poderes ocorreu a partir de um lento processo histórico, cujas características variaram conforme o tempo histórico e o espaço, e nem sempre adotado de acordo com o proposto por Montesquieu, como pode ser constatado

a) na Constituição brasileira de 1824, na medida em que a criação do Poder Moderador se sobrepôs aos poderes executivo, legislativo e judiciário, possibilitando, na prática, o exercício do poder de uma forma autocrática.

b) no Período Regencial, época em que a forma republicana passa a vigorar, no Brasil, estabelecendo um perfeito equilíbrio entre os três poderes e a autonomia das províncias, em relação ao governo central.

c) no Movimento Iluminista, quando Jean Jacques Rousseau defendeu a existência de uma divisão de poderes que pudesse viabilizar a posse da propriedade privada pelos trabalhadores e a construção de uma sociedade socialista.

d) no Legitimismo, que defendeu o modelo tripartide como uma conquista da nobreza a ser incorporada pelos segmentos médios como uma forma de reduzir os poderes da burguesia.

e) no Movimento Revolucionário Francês, durante a fase jacobina, quando o radicalismo político estabeleceu a supremacia do legislativo sobre os demais poderes, consolidando a democracia na França revolucionária.

32. (UFES) “Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma

estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforo atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (...)”

(Ulisses de Carvalho Brandão. A Confederação do Equador. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1824)

O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a

a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 sua substituição pelo Poder Moderador; b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao

Parlamento, o que só era possível aos portugueses; c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia

amplos poderes ao Imperador; d) liberalização do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já

não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar; e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento dos tributos

contidos na Carta Constitucional. 33. (UEFS-2008.1) Embora a unidade nacional estivesse ameaçada durante o Período Regencial (1831-1840), pode-se

afirmar que, nessa época,

a) se concretizou a prática de eleições diretas para Presidente das províncias, um avanço da Constituição de 1824. b) se implantou, através do Ato Adicional de 1834, o parlamentarismo, como forma de governo do país. c) se afastou, definitivamente, o perigo da recolonização do país, alimentado, até então, pela Santa Aliança. d) se deliberou pelo fim do regime do Padroado, que havia colocado a Igreja como instituição desvinculada do

poder do Estado. e) ficou proibida, constitucionalmente, a discussão ou a proposição da divisão regional do território nacional,

decisão que permanece até os dias atuais.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

19 COLÉGIO OFICINA

34. (UEFs-2012.2q14) Os liberais, quando no governo, agiam sempre de maneira idêntica aos conservadores. O programa liberal era uma espécie de trombeta sonora que eles só se lembravam de clarinar quando estavam na oposição. Então, todo o país acordava sob o estridor imenso de toques de alarme, de sonoridades marciais, de cânticos de guerra, chamando a postos as consciências altivas para a defesa da Pátria, da Democracia e da Liberdade. Desde o momento, porém, em que, ao aceno da Coroa, retornavam ao poder, cessavam o trombetear formidável — e passavam a ser... como os conservadores. (ALENCAR; RIBEIRO; CECCON, 1986, p.134).

As razões que explicam a situação descrita no texto, sobre a época do Segundo Império brasileiro resultavam do fato de

a) o direito de voto ser estendido apenas às populações urbanas das capitais das províncias. b) o Imperador Pedro II, através da distribuição de cargos e favores, comprar a fidelidade dos componentes dos

dois partidos. c) todos temerem a volta do absolutismo, possibilidade sempre presente, face ao caráter autoritário e orgulhoso do

Imperador Pedro II. d) os componentes dos dois partidos temerem a República e a democracia, forma de governo e regime político que

entregariam o poder à classe operária. e) liberais e conservadores se originarem e expressarem os interesses da mesma classe dominante brasileira,

formada por grandes proprietários e grandes negociantes. 35. (UEFS-13q13) Na Inglaterra, que adotava o parlamentarismo, dizia-se que o rei reina, mas não governa.

No Brasil, com o parlamentarismo às avessas, dizia-se que o rei reina, ri e rói: reina sobre o Estado, ri do parlamentarismo e rói o povo. (COTRIM, s/d, p. 196). Quanto às diferenças entre o sistema parlamentarista praticado na Inglaterra e o praticado no Brasil, no período imperial, destacasse aquela caracterizada pela expressão, “ri do parlamento”, que era utilizada para explicar a realidade desse momento histórico brasileiro, porque

a) o Imperador dissolvia a Câmara, quando a maioria dos deputados fazia oposição ao seu Ministério. b) o Imperador dispensava a autorização do Parlamento para elaborar leis que aumentavam os impostos, “roendo” o povo. c) a composição da Câmara dos Deputados e do Senado dependia da indicação do Imperador, que reinava sobre o Estado. d) as relações entre o Poder Moderador e o Poder Legislativo eram amistosas, seguindo a teoria do Estado Absolutista. e) representava o humor popular em relação à figura do rei, que protegia a população do autoritarismo do

Parlamento, principalmente no que dizia respeito às leis trabalhistas. 36.

Europa: a xenofobia prolifera em todo o continente

“O governo alemão iniciou um processo para expulsar do país os imigrantes vindos de outros membros da União Europeia que não consigam trabalho em até seis meses, segundo anunciou nesta quarta-feira (26/03) o gabinete da chanceler Angela Merkel. A medida deve se tornar efetiva a partir de junho, com objetivo de limitar a “imigração de pobreza.” – 27 de março de 2014 / Opera Mundi.

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

20 COLÉGIO OFICINA

“Para líder da extrema direita francesa, o vírus ebola seria “solução” contra explosão demográfica mundial” A França está em choque com as declarações de Jean-Marie Le Pen, presidente honorário da Frente Nacional (FN), segundo o qual o vírus fatal ebola pode ajudar a "resolver" o problema do crescimento demográfico e da imigração. (...)"O 'senhor' ebola pode ajudar a resolver isso em três meses". (Do R7, com agências internacionais em 22 de maio de 2004) Jean-Marie Le Pen fez declaração polêmica dias antes das eleições para o Parlamento Europeu

Da Escandinávia ao Mediterrâneo, a Europa está sendo atravessada por mudanças sociais e políticas de alcance tão vasto que colocam em discussão seus princípios fundamentais. Sendo assim, a) a diversidade, que foi uma constante epopeia enriquecedora da história Europeia, agora é vivida como uma

ameaça. Intolerância e fanatismos que se propagam, crescente apoio a partidos populistas e xenófobos, presença sempre mais maciça de imigrantes sem status e sem direitos.

b) se é possível ser afro-norte-americano ou ítalo-norte-americano, é impossível imaginar um europeu seguido de um roteiro, por exemplo, anglo-asiático ou ítalo-africano ou euro-mediterrâneo.

c) a combinação de liberdade e diversidade – dois conceitos centrais da identidade europeia – no Século 21, não é uma alternativa a esta onda de populismo e é impossível uma Europa mais forte e mais segura de si mesma e que integre as diversidades, em lugar de rejeitá-las, na conjuntura atual.

d) como todos os demais cidadãos em uma democracia, os imigrantes devem poder ter acesso à aplicação de algumas leis, porém devem ser diferenciados quando se trata de diferenças religiosas, proibido nas manifestações culturais, sendo desculpas aceitas como exceções às leis a serem cumpridas.

e) não deve haver controle sobre os fluxos de imigrantes para a Europa, garantindo a quem solicitar asilo, sabendo-se que a densidade demográfica é pequena e o crescimento vegetativo é negativo.

37. Ao final da Segunda Guerra Mundial, a ruptura do acordo que unira os aliados vitoriosos gerou um ordenamento político internacional baseado na bipolaridade. Nesse contexto, crises políticas e tensões sociais desencadearam um processo de construção do socialismo em diversos países.

Assinale a opção que apresenta uma afirmativa correta sobre a construção do socialismo no mundo do pós-guerra:

a) Na Iugoslávia (1944-45), o regime comunista implantado pelo Marechal Tito submeteu-se à hegemonia política e econômica soviética, o que acarretou sua expulsão do movimento dos países não alinhados.

b) Na Tchecoslováquia (1946), o socialismo reformista, baseado na descentralização e liberalização do sistema frente ao modelo stalinista, retomado na política de Brejnev, foi interrompido pela repressão russa, encerrando a "Primavera de Praga".

c) Na China (1949), a revolução comunista derrubou o regime imperial e expulsou os invasores japoneses da Manchúria, reunindo os nacionalistas, os "senhores da guerra" e os comunistas maoístas em um governo de coalizão que instituiu uma república popular no país.

d) Na Coreia (1950-53), a intervenção militar norte-americana impediu o avanço das forças revolucionárias comunistas que ocupavam o norte do país, reunificando as duas Coreias sob a tutela do Conselho de Segurança da ONU.

e) Em Cuba (1959), a vitória dos revolucionários castristas foi favorecida pela promulgação da Emenda Platt no Senado americano, que regularizou o envio de armamentos aos guerrilheiros contrários à ditadura de Fulgêncio Batista.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

21 COLÉGIO OFICINA

38. Em Outubro Seremos 7,4 Bilhões de Habitantes no Planeta Terra.

Até outubro deste ano, provavelmente em alguma cidade indiana ou chinesa, nascerá o bebê que fará a população atingir a marca de 7,4 bilhões de habitantes. A ONU estima que seremos 10 bilhões até a metade do século, quando, finalmente, a população vai começar a diminuir (...). A questão, que está representada no gráfico abaixo, sempre afligiu a humanidade, pelo menos desde que o reverendo britânico, Thomas Malthus (1766-1834) previu, em 1798, um desfecho catastrófico para o aumento rápido da população mundial (...).

Folha de São Paulo – 1/3/2014 – Cad. Ilustríssima. Adaptação.

A análise dos dados no gráfico e no texto acima, aliada a seus conhecimentos, permite afirmar CORRETAMENTE que

a) a chamada teoria Malthusiana afirmava que os recursos naturais cresceriam a uma velocidade superior à população, resultando num quadro de fome em massa, no final do século passado.

b) a produção mundial de alimentos per capita foi inferior a 70%, no período de 1951 a 1995, quando o crescimento da população mundial foi alarmante.

c) o aquecimento global, a educação e o controle de natalidade estão entre os fatores apontados por demógrafos para assegurar a qualidade de vida no planeta.

d) o problema não está na incapacidade de produzir comida em escala global para alimentar a população, e sim na distribuição dos recursos econômicos.

e) a questão central da teoria Malthusiana seria o uso de novas tecnologias no campo como forma de resolver a questão da fome no mundo.

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

22 COLÉGIO OFICINA

39.

Observe a imagem acima

Essa imagem ilustrou a capa de uma revista que trazia como manchete o envelhecimento da população mundial. Sobre esse envelhecimento, é INCORRETO afirmar que

a) em países asiáticos, como Japão e China, resulta em uma pirâmide etária com uma base larga e um ápice estreito.

b) é dinâmico e se estabelece em etapas sucessivas, o que é conhecido como "transição demográfica". c) é um fenômeno que predomina em escala mundial, sendo mais frequente nos países mais desenvolvidos. d) o continente que apresenta a maior taxa de idosos em relação à população total é o continente europeu. e) a população mundial em ritmos diferenciados tem apresentado um crescimento na expectativa de vida de uma

forma geral nos continentes. 40. Por ser um continente que apresenta grandes diversidades econômicas, políticas, religiosas, étnicas e sociais, a

Geopolítica da Ásia torna-se um campo propício à eclosão de conflitos de toda espécie. As principais zonas conturbadas são:

I. Índia e Paquistão – em 1947, quando o Paquistão Ocidental (atual Paquistão) e Bengala ou Paquistão Oriental

(atual Bangladesh) foram desmembrados da União Indiana, formando um país independente, ocorreram verdadeiras chacinas. Essa animosidade persistiu, sendo agravada pelo fato da Índia dominar o enclave da Cashemira, requisitado pelo Paquistão.

II. Afeganistão – após a invasão da União Soviética em 1979, que visava conservar no poder um político aliado, formaram-se grupos guerrilheiros de resistência, que entraram em conflito com as tropas soviéticas. Essas tropas começaram a ser retiradas do Afeganistão no final da década de 1980, mas a luta armada continuou entre grupos nacionalistas rivais, até a retirada dos militares do poder e a ascensão dos religiosos do Talibã.

III. China – O aumento dos gastos militares e o investimento em tecnologia de ponta na área espacial, com o envio de astronautas ao espaço, infraestrutura, transportes, educação, revelam a intenção da RPC de atuar como país líder na Ásia e também como um ator significativo no cenário internacional.

Analisando as três questões acima, podemos afirmar que:

a) Apenas a II e III são corretas b) Apenas a I e II são corretas c) Apenas I e III são corretas d) Todas são corretas e) Apenas UMA alternativa é correta.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

23 COLÉGIO OFICINA

41. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial atingiu os 7 bilhões de habitantes no dia 31 de outubro. O gráfico abaixo está presente no Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011, produzido pela Divisão de Informações e Relações Externas do Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA/ONU).

Sobre a questão do crescimento demográfico mundial e com base na informação do gráfico NÃO se pode considerar como verdadeira a afirmativa: a) Grande parte da população mundial vive no continente asiático que possui os dois países de maior população

absoluta: a China e a Índia. b) Em conjunto com os países do continente asiático, os países da América Latina apresentam a maior taxa de

crescimento demográfico. c) A população africana apresenta uma taxa de crescimento bem evidente e sem previsão de estabilização e

reversão para o século XXI. d) A população asiática provavelmente alcançará seu pico na metade do século (de acordo com as projeções) e

começará a declinar gradativamente a partir daí. e) Por ser ainda um continente pobre, o crescimento demográfico africano é visto com preocupação.

42. O Japão é muito influenciado por toda sua história até nos dias atuais. As decisões e planos que foram feitos no

passado, refletem no atual Japão que conhecemos.

Sobre o Japão:

a) foi um dos últimos países a saírem do sistema feudal, sendo que esse sistema produzia um país totalmente fechado para o resto do mundo, característica ainda muito presente, apesar da globalização.

b) sendo um arquipélago vulcânico de solos extremamente férteis, apresenta uma agricultura de altos rendimentos, sendo um dos maiores exportadores de alimentos do planeta.

c) a instabilidade tectônica de seu território não permitiu o uso da energia nuclear, deixando o país nipônico, dependente de elevadas importações de petróleo.

d) após a segunda Guerra Mundial, do ponto de vista militar, o Japão dotou-se de um exército e de uma marinha moderna. Com isso, foram criadas as condições para uma retomada do processo de conquista de territórios para além do arquipélago japonês, processo esse, que tinha sido interrompido pela Guerra.

e) a partir da década de 1960 o Japão se consolidou como potência econômica de vocação mundial e sua diplomacia se especializou na conquista de mercados para seus produtos. Daí a sua imagem de “gigante econômico e anão político”, dada a dependência estratégica dos Estados Unidos.

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

24 COLÉGIO OFICINA

43. De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a população de idosos no Brasil chegará a 20 milhões até 2030, o dobro da população atual. Além disso, o Brasil será o quarto país com maior crescimento no número de idosos até 2030, perdendo apenas para a China, Índia e Estados Unidos. Os motivos para o crescimento da população idosa podem ser atribuídos:

a) ao aumento da População Economicamente Ativa (PEA). b) ao aumento da taxa de natalidade e à redução da taxa de mortalidade. c) à queda da taxa de natalidade e ao aumento da expectativa de vida. d) à melhora da qualidade de vida no país e ao alargamento da base da pirâmide etária brasileira. e) ao aumento da taxa de fecundidade e à redução da mortalidade infantil.

44. Observe a tabela abaixo

A despeito das taxas de fecundidade apresentadas, a estabilidade demográfica, projetada para vários países desenvolvidos em 2050, baseia-se em fenômenos atuais, com destaque para:

a) redução da natalidade, estabelecida pela maior expectativa de vida. b) expansão da mortalidade, provocada pelo envelhecimento dos grupos etários. c) deslocamento populacional, condicionado pelas disparidades socioeconômicas. d) demanda por mão de obra qualificada, favorecida por políticas governamentais. e) demanda por mão de obra africana qualificada para atuarem nos setores mais dinâmicos das economias

europeias, favorecidas por ações da ONU.

2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

25 COLÉGIO OFICINA

45. “O mundo atual, graças a uma melhor nutrição e cuidados médicos, mais bebês sobrevivem aos primeiros anos de vida, e as pessoas vivem mais. Embora essas sejam boas notícias, são também uma das principais causas do crescimento populacional acelerado. A população mundial, atualmente cerca de 7,3 bilhões de pessoas, cresce por volta de 110 milhões ao ano. É esperado que ela exceda a casa dos 8 bilhões antes do ano 2020 e chegue a 9 bilhões em 2025, a não ser que o controle da natalidade seja adotado de forma radical.”

(Adaptado de “Manual Global de Ecologia”, ed. Augustus, 2013).

Analise as sentenças a seguir e assinale V ou F, e em seguida marque a sequência correta: ( ) O rápido crescimento populacional é, frequentemente, acompanhado da degradação do meio ambiente. ( ) Países com elevados índices de crescimento populacional apresentam, em geral, baixos índices de qualidade

de vida. ( ) Países pobres e ricos apresentam crescimento populacional, embora as populações dos países

industrializados estejam crescendo mais lentamente do que as dos países subdesenvolvidos. ( ) Quando o crescimento populacional ultrapassa o crescimento econômico, a diminuição da renda per capita

e do padrão de vida pode levar a graves conflitos sociais. ( ) Superpopulação pode implicar no aumento da taxa de criminalidade e, em muitos locais, agrava as

discordâncias étnicas.

a) V, V, V, F, F

b) V, F, V, V, F

c) V, V, V, V, V

d) F, V, V, V, V

e) F, F, V, V, V

2014Salvador/3ªs/Provas/ II unid/20140528_GABARITO_3ª Aval_2ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof/lau

26 COLÉGIO OFICINA

GABARITO

• PORTUGUÊS – 01 a 15

01. Tipo 1: B

02. Tipo 1: E

03. Tipo 1: D

04. Tipo 1: B

05. Tipo 1: B

06. Tipo 1: A

07. Tipo 1: A

08. Tipo 1: E

09. Tipo 1: A

10. Tipo 1: E

11. Tipo 1: C

12. Tipo 1: D

13. Tipo 1: C

14. Tipo 1: E

15. Tipo 1: B

• INGLÊS – 16 a 25

16. Tipo 1: A

17. Tipo 1: E

18. Tipo 1: C

19. Tipo 1: A

20. Tipo 1: D

21. Tipo 1: E

22. Tipo 1: E

23. Tipo 1: E

24. Tipo 1: D

25. Tipo 1: C

• ESPANHOL – 16 a 25

16. Tipo 1: A

17. Tipo 1: E

18. Tipo 1: C

19. Tipo 1: A

20. Tipo 1: D

21. Tipo 1: E

22. Tipo 1: E

23. Tipo 1: E

24. Tipo 1: D

25. Tipo 1: C

• CIÊNCIAS HUMANAS – 26 a 45

26. Tipo 1: A

27. Tipo 1: D

28. Tipo 1: C

29. Tipo 1: C

30. Tipo 1: B

31. Tipo 1: A

32. Tipo 1: C

33. Tipo 1: C

34. Tipo 1: E

35. Tipo 1: C

36. Tipo 1: A

37. Tipo 1: B

38. Tipo 1: D

39. Tipo 1: A

40. Tipo 1: D

41. Tipo 1: B

42. Tipo 1: E

43. Tipo 1: C

44. Tipo 1: C

45. Tipo 1: C