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Mey de Abreu van Munster

Paulo Henrique Verardi

(Organizadores)

Coletânea

Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas Desenho Universal, Acessibilidade e Atividade Física

São Carlos

2017

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Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da

Biblioteca comunitária da UFSCar

S612s

III Simpósio de atividades físicas adaptadas : desenho

universal, acessibilidade e atividade física (1. : 2017 : São Carlos, SP)

Simpósio de atividades físicas adaptadas, 30 de agosto - 2 de setembro 2017 / organizadores: Mey de Abreu van Munster, Paulo Henrique Verardi. – São Carlos: Serviço Social do Comércio de São Paulo; Universidade Federal de São Carlos, 2017. 131 p. ISSN

1. Atividades físicas adaptadas. 2. Inclusão. 3. Acessibilidade. 4. Deficiência. I. Título.

CDD – 796.07 (20a)

CDU – 796.4

Organizadores da Coletânea:

Mey de Abreu van Munster

Paulo Henrique Verardi

(Organizadores)

Observações:

A revisão dos textos é de responsabilidade dos respectivos autores.

Os índices estão organizados por ordem alfabética dos títulos dos trabalhos, dentro das

respectivas categorias.

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COLETÂNEA

Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas

Desenho Universal, Acessibilidade e Atividade Física

São Carlos, 30 de agosto a 02 de setembro de 2017

Realização:

Serviço Social do Comércio – Sesc São Paulo

Parceria:

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH/UFSCar)

Apoio:

Pró-Reitoria de Extensão (PROEX/UFSCar)

Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs/UFSCar)

Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada (NEAFA/UFSCar)

Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada (SOBAMA)

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REALIZAÇÃO

SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO

Administração Regional no Estado de São Paulo

PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL

Abram Szajman

DIRETOR DO DEPARTAMENTO REGIONAL

Danilo Santos de Miranda

SUPERINTENDENTES

Técnico-Social Joel Naimayer Padula Comunicação Social Ivan Paulo Giannini

Administração Luiz Deoclécio Massaro Galina Assessoria Técnica e de

Planejamento Sérgio José Battistelli

GERENTES

Desenvolvimento Físico-esportivo Maria Luiza Souza Dias Adjunto Ricardo de

Oliveira Silva Assistentes Claudia Cassia de Campos e Fábio Henrique Miranda dos

Anjos Educação para Sustentabilidade e Cidadania Maria Alice O. O. Nassif

Adjunta Denise Baena Assistentes Lígia Zamaro e Octávio Webber Estudos e

Desenvolvimento Marta Colabone Adjunto Iã Paulo Ribeiro Assistente Ubiratan

Nunes Rezende Artes Gráficas Hélcio Magalhães Adjunta Karina Musumeci

Assistentes Rogério Ianelli e Thais Helena Franco São Carlos Vilma de Marchi

Adjunta Regiane Cristina Galante

SESC SÃO CARLOS

Programação Thaís Emília Teixeira Marques Administrativo Celso Araújo

Comunicação Márcia Beltrami Infraestrutura Ana Amélia Delmaschi Serviços

Renata Micelli Alimentação Caroline Ruzzante Rangel Mesa Brasil Veridiana Blanco

de Molfetta Odontologia Sérgio Wolf

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PARCERIA

Universidade Federal de São Carlos

Reitora

Profa. Dra. Wanda Aparecida Machado Hoffmann

Pró-Reitor de Extensão

Prof. Dr. Luis Carlos de Faria

Diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Profa. Dra. Ana Beatriz de Oliveira

Departamento de Educação Física e Motricidade Humana

Prof. Dr. Cleiton Augusto Libardi

Programa de Pós Graduação em Educação Especial (PPGEEs / UFSCar)

Profa. Dra. Lidia Maria Marson Postalli

Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada (NEAFA /UFSCar)

Profa. Dra. Mey de Abreu van Munster

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COMISSÃO ORGANIZADORA DO

SIMPÓSIO DE ATIVIDADES FÍSICAS ADAPTADAS

Coordenação Geral

José Marques Novo Júnior – UFSCar

Regiane Cristina Galante – Sesc

Comissão Científica

Mey A. van Munster – Coordenação UFSCar

Paulo Henrique Verardi – Coordenação Sesc

André Eduardo Marques – Sesc

Ciro Winckler de Oliveira Filho – Unifesp

Edison Martins Miron – AFA

Flávio Anderson Pedrosa de Melo – PPGEEs/ UFSCar

Joslei Viana de Souza – UESC

Márcio Morato – USP

Maria Luiza Tanure Alves – Unicamp

Maria Luiza Salzani Fiorini – Unesp Marília

Marli Nabeiro – Unesp Bauru

Neiza Fumes – UFAL

Patrícia dos Santos de Oliveira – PPGEEs/ UFSCar

Sebastião D’Agostino Junior – Sesc

Vagner Martins – Sesc

Apoio à Apresentação de Trabalhos

André Eduardo Marques – Sesc

Fabrício Rafael Lima de Souza – Sesc

Flávio Anderson Pedrosa de Melo – PPGEEs / UFSCar

José Luiz Sgroi Pupo – Sesc

Laura Fabiana Oliveira – Sesc

Patrícia dos Santos de Oliveira – PPGEEs / UFSCar

Renato Coelho – Sesc

Sebastião D’Agostino Junior – Sesc

Tarcísio Bitencourt dos Santos – PPGEEs / UFSCar

Taylor Brian Lavinscky Pereira – PPGEEs / UFSCar

Vagner Martins – Sesc

Comissão Editorial

Aguinaldo Soares da Costa – Sesc

Juliana Silva Teixeira – Sesc

Mey de Abreu van Munster – UFSCar

Paulo Henrique Verardi – Sesc

Comissão Organizadora

Thaís Emília Teixeira Marques (Coordenação) – Sesc

Carla Carolina dos Santos Malheiros (Supervisão) – Sesc

Mey de Abreu van Munster – UFSCar

Paulo Henrique Verardi – Sesc

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Comissão Operacional

Carla Carolina dos Santos Malheiros (Coordenação) – Sesc

Aline Cavichioli de Souza Jorge – Sesc

Ana Paula M. Cabral – Sesc

Caroline R. Rangel – Sesc

Cristiane Arthuso Pavani Gobbo – Sesc

Danilo Silveira Campos – Sesc

Edward Procópio da Cunha Junior – NEAFA/UFSCar

Everton Marim – Sesc

Giumar Araújo – Sesc

Héber Augusto Tscherne – Sesc

Ivete de Godoy R. Ferreira – Sesc

João Paulo da Silva Nunes – NEAFA/UFSCar

Jonas C. M. Pontes – Sesc

Júlia Nogueira Domingos Sentini – Sesc

Melina Radaelli Gatti – NEAFA/UFSCar

Patrícia d'Azeredo Orlando – NEAFA/UFSCar

Renata M. Micelli – Sesc

Roberta Bernardo – Sesc

Valcir Secente – Sesc

Comissão de Atividades Culturais

Ana Luísa Pereira Bruno – Sesc

Camilo Riani Costa Cazonatto – Sesc

Jefferson de Souza – Sesc

Lucelina Rosseti Rosa – Sesc

Sueli Arlete – Sesc

Thaís Emília Teixeira Marques – Sesc

Comunicação e Divulgação

Márcia H. L. Beltrami (Coordenação) – Sesc

João Pedro Caires (Supervisão) – Sesc

Aguinaldo Soares da Costa – Sesc

Gisele Bicaletto de Souza – CCS/UFSCar

Juliana Silva Teixeira – Sesc

Michelle Silva Magrini – Sesc

Secretaria Executiva

Carla Rejane Pontes David – Sesc

Flávio Augusto Campaner Ibelli – Sesc

Silvia Helene Zaccarin – Sesc

Rafael Corrêa – Sesc

Tradução e Interpretação em Língua de Sinais

Anderson Marques da Silva

Sarah Leite Lisbão

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APRESENTAÇÃO

Esta coletânea tem por finalidade disponibilizar à comunidade científica os

trabalhos apresentados durante a 19ª Edição do Simpósio de Atividades Físicas

Adaptadas, realizado em São Carlos - São Paulo, no período de 30 de Agosto a 2 de

Setembro de 2017, e que teve como tema “Desenho Universal, Acessibilidade e

Atividade Física”. O intuito foi o de refletir sobre o conceito do Desenho Universal e

suas possibilidades em relação à Educação Física, ou seja, viabilizar a participação e

contemplar a diversidade humana em toda e qualquer manifestação da cultura corporal,

de forma a adequar processos educacionais, serviços, produtos, espaços/ambientes, e

novas tecnologias voltadas às pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais.

Resultado da união e da cooperação entre as instituições Serviço Social do

Comércio (Sesc) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que, com o apoio da

Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada (SOBAMA), somaram esforços

na realização do evento cujo principal objetivo é o fortalecimento da área de Atividade

Física Adaptada no Brasil.

O Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas surgiu em 1997, a partir da

iniciativa do Serviço Social do Comércio - SESC, mais especificamente na Unidade de

São Carlos. Desde então, o evento tem congregado pessoas interessadas, gestores,

profissionais renomados e pesquisadores vinculados aos principais centros nacionais de

referência no assunto. A partir de 2002 tornou-se um evento internacional, passando a

contar também com participantes e pesquisadores de diversas nacionalidades.

Consolidando-se como um importante ponto de encontro entre os estudiosos e

investigadores no assunto, tem recebido o apoio da SOBAMA desde 2003. Em 2015

tornou-se um evento bienal.

Na presente edição, o Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas passou a contar

com a chancela acadêmica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A

parceria, estabelecida por meio de termo de Cooperação Técnica entre o SESC e a

UFSCar, certamente agregou um caráter de maior cientificidade ao já reconhecido

evento.

Por meio da difusão do conhecimento produzido por pesquisadores e

profissionais das áreas de Atividade Física Adaptada e correlatas, o evento se propõe a

identificar, discutir e apresentar maneiras de superar as barreiras – físicas, atitudinais e

socioeconômicas – que dificultam o acesso e a participação das pessoas com deficiência

e/ou necessidades especiais nas práticas físico-esportivas.

O Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas ofereceu conferências, mesas

redondas, cursos, vivências e apresentações artísticas e esportivas, além das

apresentações de trabalhos, possibilitando que gestores, profissionais, educadores,

estudantes e demais interessados aprofundassem as reflexões sobre a temática e

entrassem em contato com propostas teórico-metodológicas inusitadas.

A 19ª. edição trouxe ainda a participação de docentes investigadores de

programas de pós-graduação nacionais (UNICAMP, USP, UNESP, UFSCar, UFAL e

UNIFESP) e internacionais (Maryland University, Virginia; New Hampshire University

/ EUA), além de atletas, artistas e especialistas em sessões plenárias e palestras.

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Para esta edição foram recebidas 119 propostas de apresentação de trabalhos,

nas categorias Relatos de Pesquisa e Relatos de Experiência. Após criteriosa análise

pelo comitê científico, foram aprovados 48 Comunicações Orais e 45 Pôsteres, os quais

se encontram publicados nesta coletânea, para apreciação da comunidade acadêmico-

científica.

Importante ressaltar o apoio do Serviço de Tradução e Interpretação em Língua

de Sinais/Língua Portuguesa (SeTILSP/UFSCar) e a participação dos convidados

nacionais e estrangeiros que, com a qualidade de suas intervenções, contribuíram para a

excelência deste evento.

E por fim, nossos agradecimentos a todos os participantes que, mediante seus

relatos de pesquisa e de experiência, engrandeceram a qualidade das discussões nas

sessões científicas, cujos resumos compõem essa Coletânea.

Boa Leitura!

Comissão Organizadora

Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas

São Carlos, Setembro de 2017

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PROGRAMAÇÃO GERAL

Quarta-feira, 30 de agosto de 2017

HORÁRIO

ATIVIDADE

LOCAL

13h30

Credenciamento

Credenciamento e entrega de material aos inscritos

Convivência

(Sesc)

15h às 18h

Vivência 1

Ginástica Ritmica Adaptada para Pessoas com

Deficiência Intelectual

Ginásio

(Sesc)

15h às 18h Vivência 2

Nado Sincronizado para Pessoas com Deficiências

Piscina Aquecida

(Sesc)

19h15 às 19h30 Intervenção

Mão na Roda

Convivência

(Sesc)

19h30

Abertura

Desenho Universal e Acessibilidade

Teatro

(Sesc)

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Quinta-feira, 31 de agosto de 2017

HORÁRIO

ATIVIDADE

LOCAL

9h30 às 12h30

Minicurso 1

Desenho Universal na Educação Física: garantindo

oportunidade para todos

Teatro

(Sesc)

9h30 às 12h30

Minicurso 1

Desenho Universal na Educação Física: garantindo

oportunidade para todos

Teatro

(Sesc)

9h30

Reunião SOBAMA

Sala de Atividades

Corporais

(Sesc)

13h30 às 16h30

e

18h às 21h

Curso 1

Educação Física Escolar Inclusiva

Ginásio

(Sesc)

14h às 17h

Minicurso 2

Efeitos do Exercício Físico na Doença de Alzheimer

em Idosos com comprometimento cognitivo leve

Teatro

(Sesc)

14h às 17h Grupo de Trabalho

Gestão de Entidades Esportivas para Pessoas com

Deficiências

Sala de Atividades

Corporais

(Sesc)

17h às 18h Apresentação Esportiva

Esgrima em Cadeira de Rodas

Convivência

(Sesc)

18h às 20h30 Mesa Redonda

Tecnologia Assistiva na Educação, na Educação

Física e no Esporte

Teatro

(Sesc)

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Sexta-feira, 01 de setembro de 2017

HORÁRIO

ATIVIDADE

LOCAL

9h30 às 11h30 e

14h30 às 16h30

Apresentação de Trabalhos

Comunicações Orais

Anfiteatro Bento

Prado Junior e

Auditórios da

Biblioteca

Comunitária

(UFSCar)

11h30 às 12h30

e 13h30 às

14h30

Apresentação de Trabalhos

Sessão de Postêres

Área de Exposição

de Painéis

(UFSCar)

15h

Espetáculo

Heróis à Vista

Teatro

(Sesc)

17h às 19h

Mesa Redonda

Educação Física Adaptada e Acessibilidade

Teatro Florestan

Fernandes

(UFSCar)

20h

Show

Victor Rolfsen Trio

Convivência

(Sesc)

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Sábado, 02 de setembro de 2017

HORÁRIO

ATIVIDADE

LOCAL

9h30 às 12h30 e

14h às 17h

Curso 2

Desenho Universal e Práticas Inclusivas em

Educação Física

Ginásio

(Sesc)

9h30 às 12h30 e

14h às 17h

Curso 3

Exercício Físico na Prevenção e Tratamento de

Doenças Cardiovasculares

Sala de Atividades

Corporais

(Sesc)

13h

Intervenção e Bate - papo

Nômades

Convivência

(Sesc)

16h

Espetáculo

Heróis à Vista

Teatro

(Sesc)

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MESAS

Quarta-feira, 30 de agosto.

Teatro - Sesc. 19h30.

ABERTURA

Desenho Universal e Acessibilidade

Os conceitos de desenho universal e acessibilidade são fundamentais para a convivência

equalitária na sociedade. Inseridas nesse contexto, as atividades físico-esportivas

também precisam ser pensadas e vivenciadas sob essa ótica, para que possam trazer

benefícios para as pessoas com deficiências.

Profa. Dra. Ana Palla-Kane

Professora na Universidade de Maryland, Maryland/EUA.

Jovane Guissone Atleta de esgrima, medalhista de Ouro nas Paralímpiadas de Londres 2012.

Mediação: Fábio Henrique Miranda dos Anjos

Gerência de Desenvolvimento Físico Esportivo do Sesc

Quinta-feira, 31 de agosto.

MESA 1

Tecnologia Assistiva na Educação, na Educação Física e no Esporte

Teatro - Sesc. 18h às 20h30.

Mediação: Prof. Ms. Paulo Henrique Verardi (Sesc).

Prof. Dr. Ciro Winckler de Oliveira Filho (UNIFESP)

Professor associado da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Atua no curso

de graduação em Educação Física e pós-graduação interdisciplinar em Ciências da

Saúde. Mestre e Doutor em Educação Física, na área de Concentração de Atividade

Física, Adaptação e Saúde, pela Unicamp. Coordenador de Ciências do Esporte do

Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Membro da equipe brasileira em cinco Jogos

Paralímpicos (2000 -2016).

Prof.ª Dra. Maria Luiza Salzani Fiorini (UNESP – Marília)

Pós-Doutoranda da UNESP. Mestre e Doutora em Educação pela UNESP – Marília.

Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física pela UNESP - Bauru. Desenvolve

projetos de pesquisas relacionados à Tecnologia Assistiva e formação de professores de

Educação Física no contexto da inclusão escolar de alunos com deficiência e alunos

com transtornos globais de desenvolvimento. É membro do Grupo de Pesquisa

“Deficiências Físicas e Sensoriais” (DefSen).

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Prof.ª Ms. Renata Andrade (Diversitas Soluções Inclusivas)

Filósofa, especialista em Gestão Inclusiva e Desenho Universal. Mestre em Tecnologia

Assistiva. Atua como coordenadora técnica, consultora, conteudista e instrutora de

cultura, políticas e práticas inclusivas de diversas organizações. Docente em cursos de

pós-graduação e em cursos in company. Socializadora voluntária na formação de cães

de assistência.

Sexta-feira, 1 de setembro.

MESA 2

Educação Física Adaptada e Acessibilidade

Teatro Florestan Fernandes - UFSCar. 17h às 19h. Com tradução simultânea.

Mediação: Prof.ª Dra. Mey van Munster (DEFMH – PPGEEs/UFSCar)

Prof.ª Dra. Michelle Grenier (Universidade de New Hampshire/EUA)

Especialista internacionalmente reconhecida no campo da Inclusão e Educação Física

Adaptada. Coordena o Programa de Saúde e Educação Física da Universidade de New

Hampshire/EUA, onde também supervisiona a área de concentração de Educação Física

nos níveis de graduação e pós-graduação. Representante de Educação Física Adaptada

junto ao New Hampshire Association of Health, Physical Education, Recreation and

Dance, e membro do conselho de atividade física para SHAPE América.

Prof.ª Dra. Neiza Fumes (UFAL -Universidade Federal de Alagoas)

Graduada em Educação Física pela UNESP, mestre em Ciência do Movimento Humano

pela Universidade Federal de Santa Maria e Doutora em Ciências do Desporto e

Educação Física pela Universidade do Porto. Atua como professora associada da

Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e no Mestrado e no Doutorado em

Educação/CEDU/UFAL. Pesquisa principalmente nos seguintes temas: inclusão de

pessoas com deficiência em diferentes contextos educativos, educação física escolar,

formação docente para o atendimento da diversidade em sala de aula e deficiência

mental.

GRUPO DE TRABALHO

Quinta-feira, 31 de agosto.

Gestão de Entidades Esportivas para Pessoas com Deficiências

Sala de Atividades Corporais - Sesc. das 14h às 17h.

Relator: Prof. Ms. Flávio Anderson Pedrosa de Melo

Programa de Pós Graduação em Educação Especial (PPGEEs)/UFSCar.

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Programa:

• Organização geral de instituições esportivas para pessoas com deficiências

– Caso da Associação Desportiva para Defi cientes (ADD)/Lakeshore Foundation

(estrutura, funcionamento e programas);

• Captação de recursos e patrocínios/marketing;

• RH da instituição (treinamento, capacitação profissional, voluntários);

• Advocacy.

Mediador: Prof. Ms. Sileno Santos Graduado em Esporte e Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre

e doutorando em Ciência pela Faculdade de Medicina da USP. Bolsista do Programa

Profissional na Universidade do Alabama/Lakeshore Foudation. Coordenador de

programas esportivos adaptados na ADD. Diretor de Marketing da Federação Paulista

de Basketball.

ASSEMBLEIA

Quinta-feira, 31 de agosto.

Reunião SOBAMA - Associação Brasileira de Atividades Motora Adaptada

Profissionais da área de atividade motora adaptada, sentindo necessidade de somar

experiências com um embasamento científico, fundaram em 1994, a SOBAMA, uma

associação civil de caráter científico e educacional, que visa o progresso dos estudos da

atividade motora adaptada no Brasil. Os participantes discutirão questões sobre a área e

possíveis ações para o desenvolvimento da área.

Sala de Atividades Corporais - Sesc. 9h30.

VIVÊNCIAS

Quarta-feira, 30 de agosto.

VIVÊNCIA 1

Ginástica Rítmica Adaptada para Pessoas com Deficiência Intelectual

Ginásio - Sesc. 15h às 18h.

Profa. Ms. Elisete de Andrade Leite

Mestre em Educação - Linha de Pesquisa “Inclusão e Diversidade Sociocultural”, pós-

graduada em Ginástica Rítmica (UNOPAR) e Atividade Motora Adaptada

(UNICAMP). Técnica de GR em Mundiais da Special Olympics. Autora do livro

Ginástica Rítmica Adaptada no Brasil – Trajetórias e Contribuições. Atualmente

Coordenadora de Ginástica Rítmica da Special Olympics Internacional na

América Latina.

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Programa

• Conceituação da Ginástica Rítmica Adaptada;

• Aspectos metodológicos do ensino da GR;

• Ações psicomotoras lúdicas na fase de iniciação da GR;

• Elementos corporais fundamentais no inicio da aprendizagem;

• Manejo simples de aparelhos oficiais e alternativos;

• Elaboração de coreografias simples.

Vivência 2

Nado Sincronizado para Pessoas com Deficiências

Piscina Aquecida - Sesc. 15h às 18h.

Profa. Luiza Serachiolli

Graduada em Educação Física pela UNIMES-FEFIS. Especialista em Ciências do

Esporte pela UNIFESP. Ex-atleta de Nado Sincronizado.

Profa. Camila B. Lazzarini

Graduada em Fisioterapia pela Unicid-SP. Especialista em gestão de projetos no 3º

setor. Ex-atleta de alta performance no Nado Sincronizado e classificadora funcional de

natação paralímpica pelo CPB.

Programa

• Introdução teórica do Nado Sincronizado adaptado;

• Atividades de adaptação na água;

• Movimentos básicos do Nado Sincronizado adaptado;

• Elaboração de coreografia em grupo.

MINICURSOS

Quinta-feira, 31 de agosto.

Minicurso 1

Desenho Universal na Educação Física: garantindo oportunidade para todos

Teatro - Sesc. 9h30 às 12h30.

Profa. Dra. Ana Palla-Kane

Professora na Universidade de Maryland, Maryland/EUA. Doutora em Educação Física

Adaptada com foco em inclusão e educação multicultural e diversidade pela

Universidade de Virginia. Liderou programas na área de acessibilidade, inclusão e

direitos das pessoas com deficiência nos Estados Unidos e no Brasil, incluindo o

programa Esporte para Todos financiado pela organização americana USAID.

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Atualmente lidera a Iniciativa de Acessibilidade em Tecnologia na Universidade de

Maryland.

Programa

• Conceito de Acessibilidade e o Desenho Universal na Educação Física;

• Acessibilidade e inclusão;

• Deficiência na nossa sociedade: o papel das nossas atitudes e valores;

• Desenho Universal e metodologia de ensino na Educação Física;

• Estratégias para garantir oportunidade a todos para prática da Educação Física.

Minicursos

Minicurso 2

Efeitos do Exercício Físico na Doença de Alzheimer em Idosos com

Comprometimento Cognitivo Leve

Teatro/Galpão – Sesc. 14h às 17h.

Profa. Dra. Larissa Pires de Andrade (UFSCar)

Especialista em Geriatria pela Unicamp. Mestre e Doutora em Ciências da Motricidade

pela Universidade Estadual Paulista (UNESP - Rio Claro). Desenvolveu atividades no

Programa de Cinesioterapia Funcional e Cognitiva de idosos com doença de Alzheimer

- PRO-CDA, na UNESP - Rio Claro. Professora Adjunta no Departamento de

Fisioterapia da UFSCar na área de fisioterapia geriátrica.

Programa

• Definições e atualizações sobre doença de Alzheimer;

• Definições e atualização do comprometimento cognitivo leve;

• Evidência científica sobre os efeitos do exercício físico nas funções cognitivas,

comportamentais, funcionais e motoras em idosos com comprometimento cognitivo;

• Prática de protocolos de avaliação e intervenção para idosos com comprometimento

cognitivo.

CURSOS

Quinta-feira, 31 de agosto.

Curso 1

Educação Física Escolar Inclusiva

Ginásio - Sesc. 13h30 às 16h30 e das 18h às 21h.

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Prof.ª Dra. Maria Luiza Tanure Alves (Unicamp)

Professora na Faculdade de Educação Física na Unicamp. Doutora em Atividade Física

Adaptada. Mestre em Atividade Física, Adaptação e Saúde.

Programa

• Inclusão nas aulas de Educação Física;

• O aluno com deficiência;

• Adaptações curriculares e metodológicas para inclusão nas aulas de Educação Física.

Sábado, 2 de setembro.

Curso 2

Desenho Universal e Práticas Inclusivas em Educação Física

Ginásio - Sesc. 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h. Com tradução simultânea.

Prof.ª Dra. Michelle Grenier (Universidade de New Hampshire/EUA)

Especialista no campo da Inclusão e Educação Física Adaptada. Coordena o Programa

de Saúde e Educação Física da Universidade de New Hampshire/EUA, e supervisiona a

área de concentração de Educação Física nos níveis de graduação e pós-graduação.

Representante de Educação Física Adaptada junto ao New Hampshire Association of

Health, Physical Education, Recreation and Dance e membro do conselho de atividade

física para SHAPE América.

Programa

• Discussão acerca do Desenho Universal para Aprendizagem e apresentação de

vídeos sobre participação de estudantes com deficiência em aulas de Educação Física;

• Apresentação da Escala de Avaliação de Inclusão “Lieberman-Ali” e discussão de

seus componentes;

• Como promover o acesso de todos os alunos ao programa de ensino por meio de

modificações nos resultados de aprendizagem, adaptação de equipamentos e suporte de

colegas;

• Vivências práticas de jogos e atividades específicas.

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Curso 3

Exercício Físico na Prevenção e Tratamento de Doenças Cardiovasculares

Sala de Atividades Corporais – Sesc. 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h.

Prof.ª Dra. Claudia Lúcia de Moraes Forjaz (USP)

Doutora em Educação Física pela Escola de Educação Física da USP. Livre docência

em Fisiopatologia e Exercício Físico pela Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Docente da Escola de Educação Física e Esporte da USP. Coordenadora do Laboratório

de Hemodinâmica da Atividade Motora desta Escola. Presidente da Comissão de Pós-

Graduação desta Escola. Pesquisadora sobre os efeitos agudos e crônicos do exercício

físico no sistema cardiovascular de populações saudáveis e portadoras de doenças

crônico-degenerativas.

Programa

• Doenças cardiovasculares: definição, prevalência, diagnóstico e tratamento;

• Riscos e benefícios do exercício aeróbico nas doenças cardiovasculares;

• Riscos e benefícios do exercício resistido nas doenças cardiovasculares;

• Avaliação pré-participação: triagem de risco e análise de teste ergométrico;

• Prescrição do exercício físico para a prevenção e reabilitação cardiovasculares.

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PROGRAMAÇÃO CULTURAL

Quarta-feira, 30 de agosto.

Intervenção

Mão na Roda

Com a Dupla Mão na Roda

Formada pelos artistas Alan Pagnota e Rafael Ferreira, a performance apresenta a arte

circense misturando acrobacias, comicidade, música e teatro.

Área de convivência externa Sesc. 19h15.

Quinta-feira, 31 de agosto.

Apresentação esportiva

Esgrima em cadeira de rodas

Com os atletas Jovane Guissone e Alex Sandro Destinada a atletas com deficiência locomotora, a esgrima adaptada data de 1953. A

modalidade, uma das mais tradicionais dos Jogos Paraolímpicos, é disputada dede a

primeira edição dos Jogos, em Roma 1960.

Área de convivência externa Sesc. 17h.

Sexta-feira, 1 de setembro.

Espetáculo

Heróis à vista

Com Pocilgas & Cia.

Musical infantil com manipulação de bonecos que usa várias técnicas: direta, bunraku e

fantoches. Boris é um cãozinho que sonha ser cão-guia como seu pai. Mas sua avó, uma

cadela-guia aposentada, lhe avisa: “terá que ser perseverante e aprender a se

desapegar!” Vai emocionar adultos e crianças, deficientes visuais e videntes.

Teatro Sesc. 15h. (sessão exclusiva para agendamento de grupos pelo e-mail

[email protected]).

Show

Victor Rolfsen Trio

Músico e cantor, Victor Rolfsen iniciou-se cedo na música desenvolvendo de maneira

autodidata habilidades com diversos instrumentos: guitarra, baixo e teclado. No

repertório do show, apresenta canções do seu disco “O sol por dentro” e mescla outras

músicas da MPB.

Área de convivência externa Sesc. 20h.

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Sábado, 2 de setembro.

Intervenção e roda de conversa

Nômades

Com Cia. Circodança Suzie Bianchi A intervenção conta a história do povo cigano e sua trajetória até chegar ao Brasil. São

apresentados números como: dança cigana contemporânea, acrobacias de solo e

malabares. Tudo isso ao som de música ao vivo, criação do artista circense e músico

André Schulle. O elenco é composto por artistas com e sem deficiência. Após a

apresentação, os artistas compartilham sua trajetória e trabalho.

Área de convivência externa Sesc. 13h.

Espetáculo

Heróis à vista

Com Pocilgas & Cia.

Musical infantil com manipulação de bonecos que usa várias técnicas: direta, bunraku e

fantoches. Boris é um cãozinho que sonha ser cão-guia como seu pai. Mas sua avó, uma

cadela-guia aposentada, lhe avisa: “terá que ser perseverante e aprender a se

desapegar!” Vai emocionar adultos e crianças, deficientes visuais e videntes.

Teatro Sesc. 16h.

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PROGRAMAÇÃO DAS SESSÕES CIENTÍFICAS Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

9h30

às

11h30

Comunicações Orais

Sessão 1

Esporte adaptado:

participação,

recreação e

rendimento

Coordenação:

Prof. Dr. Edison

Martins Miron

Sessão 2

Esporte

Paralímpico e

Adaptado

Coordenação:

Prof. Ms. Flávio

Anderson

Pedrosa de Melo

Sessão 3

Dança,

Atividades

Rítmicas e

expressivas para

pessoas com

deficiências

Coordenação:

Profa. Dra. Maria

Luiza Tanure

Alves

Sessão 4

Formação

Profissional em

Atividade Física

Adaptada

Coordenação:

Profa. Dra. Neiza

Fumes

Anfiteatro Bento

Prado UFSCar

Auditório 1

Biblioteca

Comunitária

UFSCar

Auditório 2

Biblioteca

Comunitária

UFSCar

Auditório 3

Biblioteca

Comunitária

UFSCar

11h30

às

12h30

Sessão de Pôsteres 1 : Relatos de Experiência

Coordenação: Profa. Dra. Marli Nabeiro; Prof. Esp. Sebastião D’Agostino

Junior; Prof. Vagner Martins

Local: Área de Exposição de Painéis - UFSCar

13h30

às

14h30

Sessão de Pôsteres 2: Relatos de Pesquisa

Coordenação: Profa. Dra. Maria Luiza Salzani Fiorini; Prof. Tarcísio

Bitencourt dos Santos; Prof. Taylor Brian Lavinscky Pereira

Local: Área de Exposição de Painéis - UFSCar

14h30

às

16h30

Comunicações Orais

Sessão 5 Atividades de

aventura e

esportes

adaptados

Coordenação:

Prof. Ms. André

Eduardo Marques

Sessão 6

Esporte

Paralímpico e

Adaptado

Coordenação:

Prof. Ms. Paulo

Verardi

Sessão 7

Atividade Física,

Reabilitação e

Saúde

Coordenação:

Profa. Ms.

Patrícia dos

Santos de

Oliveira

Sessão 8

Educação Física

e Inclusão

Coordenação:

Profa. Dra. Joslei

Viana de Souza

Anfiteatro Bento

Prado UFSCar

Auditório 1

Biblioteca

Comunitária

UFSCar

Auditório 2

Biblioteca

Comunitária

UFSCar

Auditório 3

Biblioteca

Comunitária

UFSCar

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PROGRAMAÇÃO COMUNICAÇÕES ORAIS

Sexta feira, 1 de setembro de 2017

Sessão 1: Esporte adaptado: participação, recreação e rendimento

Coordenação: Prof. Dr. Edison Martins Miron

Data: Sexta-feira, 01 de Setembro de 2017

Horário: 9h30 às 11h30

Local: Anfiteatro Bento Prado – UFSCar

Horário Título do Trabalho Autores

9h30 PROGRAMA DE ENSINO DE PARA-

BADMINTON PARA CRIANÇAS EM

CADEIRA DE RODAS

Aline Miranda Strapasson; Maria

Luíza Tanure Alves; Edison Duarte

9h45 PARADESPORTO INCLUSIVO COM

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL E TRANSTORNO DO

ESPECTRO AUTISTA

Milena Pedro de Morais; Graciele

Massoli Rodrigues

10h INICIAÇÃO ESPORTIVA AO

BADMINTON E PARA-BADMINTON

ATRAVÉS DO ENSINO

COLABORATIVO

Aline Miranda Strapasson; Marta

Cristina Lopes; Maria Luíza Tanure

Alves

10h15 MÉTODO HALLIWICK E O ENSINO

DA NATAÇÃO PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA: COMO AVALIAR?

Raissa Forte Pires Cunha; Paulo

César Pires dos Santos; Andressa de

Oliveira Martins

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Sessão 2: Esporte Paralímpico e Adaptado

Coordenação: Prof. Ms. Flávio Anderson Pedrosa de Melo

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 9h30 às 11h30

Local: Auditório 1 da Biblioteca Comunitária – UFSCar

Horário Título do Trabalho Autores

9h30 MODELOS DE PROJETOS DE

NATAÇÃO PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA VISUAL

Bruna Bredariol; José Júlio

Gavião de Almeida

9h45 COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE

PRIMEIRA E SEGUNDA DIVISÃO

DO RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS

DO BRASIL

Marcelo Augusto Fagundes; José

Augusto Gonçalves Marini

10h PREVALÊNCIA DAS LESÕES

MUSCULOESQUELÉTICAS DE

PARATLETAS DA NATAÇÃO

ADAPTADA

Marcelo Lopes Santos; Juan

Baierl Leandro; Michelle

Alexandre Silva; Camila Brandão

Lazzarini; Vera Lúcia dos Santos

Alves; Felipe Perseu Pianca;

Aline Coelho; Ricardo Thiago

Paniza Ambrósio

10h15 A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO JUDÔ

DE ALTO RENDIMENTO PARA

DEFICIENTES VISUAIS: UM

ESTUDO COM TREINADORES DAS

AMÉRICAS

Arlindo Antonio Baião Junior;

Alba Iara Cae Rodrigues; José

Júlio Gavião de Almeida

10h30 KIN-BALL ADAPTADO E SUAS

POSSIBILIDADES NO AMBIENTE

ACADÊMICO E NO PROAMA ETEC

DE ESPORTES

Ivan Ferreira dos Santos; Thalia

de Fátima Pereira

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Sessão 3: Dança, Atividades Rítmicas e expressivas para pessoas com deficiências

Coordenação: Profa. Dra. Maria Luiza Tanure Alves

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 9h30 às 11h30

Local: Auditório 2 da Biblioteca Comunitária – UFSCar

Horário Título do Trabalho Autores

9h30 O USO DAS TECNOLOGIAS NO

ENSINO-APRENDIZAGEM DA

GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA

Denise Guimarães; Ângeli Polatto

Boaventura; Elisete de Andrade

Leite

9h45 GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA

UNIFICADA: JUNTOS TODOS

APRENDEM

Elisete de Andrade Leite; Paulo

Ferreira Araújo; Aline de Andrade

Souza Rodrigues

10h MISTURANDO CULTURAS E

PRÁTICAS CORPORAIS:

FLAMENCO, CAPOEIRA E

GINÁSTICA PARA TODOS

Annelise Link; Paulo Henrique

Anselmo Farias; Renata Ramos

Goulart; Michele Viviene

Carbinatto

10h15 OS DESAFIOS DA DANÇA PARA OS

DEFICIENTES VISUAIS

Fernanda Rabelo Prazeres; Renato

Rocha; Adrielle Mayari de Castro

Alves Moura; Andressa Priante de

Toledo

10h30 “DANÇANDO NO ESCURO”:

ATIVIDADES RÍTMICAS E

EXPRESSIVAS PARA PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Súsel Fernanda Lopes; Andresa

Ugaya de Souza; Rubens Venditti

Júnior

10h45 JOGO DE DOMINÓ

A PARTIR DO PAREAMENTO DE

FIGURAS

Amanda Mara Origella Caetano;

Dirceu Miranda Junior

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Sessão 4: Formação Profissional em Atividade Física Adaptada

Coordenação: Profa. Dra. Neiza Fumes

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 9h30 às 11h30

Local: Auditório 3 da Biblioteca Comunitária – UFSCar

Horário Título do Trabalho Autores

9h30 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM

ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

NA FORMAÇÃO INICIAL EM

EDUCAÇÃO FÍSICA

Eliziane Batista dos Santos; Lucas

dos Santos Ferreira; Maria Natálha

Gomes da Silva; Renato Vitor da

Silva Tavares; Claudevan Firmino

dos Santos Costa; Milena Cristine

dos Santos Ambrosio; José Robson

Romão de Melo Junior; Victor Souto

Vieira; Neiza de Lourdes Frederico

Fumes

9h45 PROGRAMA NÚCLEO DE ENSINO

E FORMAÇÃO CONTINUADA EM

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

NA UNESP-BAURU

Rubens Venditti Júnior; Jamile

Cristina Carvalho

10h EXERGAMES COMO

INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO

PROFISSIONAL: EXPERIÊNCIAS A

PARTIR DE UM WORSHOP

Elaine de Oliveira Santos; Gisele

Silva Araújo; Érika Garcia Silva;

Franciele Aparecida dos Santos

Felício; Carolina Karoll Battistam;

Manoel Osmar Seabra Júnior

10h15 INTERCORRÊNCIAS QUE

MODIFICAM O PLANEJAMENTO

DE PROFESSORES NAS AULAS

PARA PESSOAS COM TEA

Elder Alison de Oliveira; Angela

Teresinha Zuchetto

10h30 SENTIMENTOS E DIAGNÓSTICOS:

FAMÍLIAS COM CRIANÇAS COM

DEFICIÊNCIA EM BUSCA DE

CONHECIMENTO

Rosane Scherer; Angela Teresinha

Zuchetto

10h45 ESPORTE ADAPTADO PARA

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VISUAL - PROJETO GOALBALL:

ALÉM DA SUA PRÁTICA

Renato Vitor da Silva Tavares; Maria

Natálha Gomes da Silva; José

Robson Romão de Melo Junior;

Eliziane Batista dos Santos; Milena

Cristine dos Santos Ambrosio;

Claudevan Firmino dos Santos Costa;

Victor Souto Vieira; Lucas dos

Santos Ferreira; Neiza de Lourdes

Frederico Fumes

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Sessão 5: Atividades de aventura e esportes adaptados Coordenação: Prof. Ms. André Eduardo Marques

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 14h30 às 16h30

Local: Anfiteatro Bento Prado – UFSCar

Horário Título do Trabalho Autores

14h30 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO

ADAPTADA - DEFICIÊNCIA

VISUAL, INCLUSÃO E EDUCAÇÃO

FÍSICA ESCOLAR

Marcelo Moreira de Souza; Arlindo

Fernando Paiva de Carvalho Júnior

14h45 ARVORISMO, CIRCUITO

RADICAL, ESCALADA E TIROLESA

PARA CRIANÇAS COM

DEFICIÊNCIA DO PROAMA

Ivan Ferreira dos Santos; Francisco

Carlos Moreira; Thalia de Fátima

Pereira

15h ATIVIDADES DE AVENTURA PARA

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA

SERRA DA CANTAREIRA -SP:

RAPEL

José Ricardo Auricchio; Didiomani

Santos; Nathalia Bernardes

15h15 A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO

COTO NA PRÁTICA DO FUTEBOL

DE AMPUTADOS

José Ricardo Auricchio; Nathalia

Bernardes; Renê Costa Quintas

Oliveira; Marlene Aparecida

Moreno

15h30 PROAMA: MUAY THAI PARA

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL

Gabriel Cruz Monteiro; Emanuel

Cleiton da Penha; Ivan Ferreira dos

Santos

15h45 PROAMA: JIU JITSU PARA

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL

Alexandre Tadeu de Paula Dias;

Ivan Ferreira dos Santos

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Sessão 6: Esporte Paralímpico e Adaptado

Coordenação: Prof. Ms. Paulo Verardi

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 14h30 às 16h30

Local: Auditório 1 da Biblioteca Comunitária – UFSCar

Horário Título do Trabalho Autores

14h30 JOGOS PARALÍMPICOS E

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL:

CONTRASTE ENTRE O BRASIL E OS

PAÍSES CAMPEÕES

Leandro Bagatini; Carla Patrícia da

Mata; Gabriela Andreeta

Figueiredo; Thayna Cristina

Parsaneze Iasi; Eliane Mauerberg-

deCastro

14h45 RELATO DE EXPERIÊNCIA:

VOLUNTARIADO NOS JOGOS

PARAPANAMERICANOS 2017 EM

SÃO PAULO- BRASIL

Rubens Venditti Júnior; Súsel

Fernanda Lopes; Suelen Cristina

Cordeiro

15h EVENTOS PARADESPORTIVOS:

RELATO DE EXPERIÊNCIA COMO

PESQUISADORA E VOLUNTÁRIA

Andresa Caravage de Andrade

15h15 A TRAJETÓRIA DO ATLETA

BRASILEIRO COM DEFICIÊNCIA

NOS JOGOS PARALÍMPICOS

Carla Patrícia da Mata; Leandro

Bagatini; Thayná Cristina

Parsaneze Iasi; Gabriella Andreeta

Figueiredo; Eliane Mauerberg-

deCastro

15h30 A CONSTRUÇÃO DE UMA

PARACICLISTA DE ALTO

RENDIMENTO ESPORTIVO:

SONHO, DOR E MERITOCRACIA

Samirian Viviani Grimberg;

Fernando Ruiz Fermino

15h45 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA

UNESP: ESPORTES DE RAQUETE E

CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL

Rubens Venditti Júnior; Luísa Parra

Spagnuolo Souza; Vitória Nogueira

Cintra

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Sessão 7: Atividade Física, Reabilitação e Saúde

Coordenação: Profa. Ms. Patrícia dos Santos de Oliveira

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 14h30 às 16h30

Local: Auditório 2 da Biblioteca Comunitária – UFSCar

Horário Título do Trabalho Autores

14h30 O EXERCÍCIO DA DUPLA TAREFA

EM OFICINAS DE MEMÓRIA COM

UM GRUPO DE IDOSOS

Fernanda Beatriz Silva

14h45 MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA

DE ATIVIDADE FÍSICA EM

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VISUAL

Patricia Santos de Oliveira: Julia N.

Domingos Sentini; Mey de Abreu

van Munster

15h ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO

SENTADO EM ADULTOS COM

DEFICIÊNCIA VISUAL NA

GRANDE FLORIANÓPOLIS

Roger Lima Scherer; Fábio Colussi

Karasiak; Adriano Ferreti Borgatto

15h15 ESTILO DE VIDA NA

DEFICIÊNCIA VISUAL -

DIFICULDADES NA UTILIZAÇÃO

DA TEORIA DA RESPOSTA AO

ITEM

Roger Lima Scherer; Adriano Ferreti

Borgatto

15h30 REALIDADE VIRTUAL

ASSOCIADA À TERAPIA EM

ESPELHO E MARCHA

ESTACIONÁRIA

Alexandre Fonseca Brandão;

Dandara Thamilys Guedes de

Andrade; Iago de Castro Alvarenga;

Diego Roberto Colombo Dias; Eric

Rohmer; Gabriela Castellano

15h45 REABILITAÇÃO PSICOMOTORA

PARA CRIANÇAS DE 04 A 12

ANOS COM DEFICIÊNCIA NO

MUNICIPIO DE BARUERI – SP

Flávio Henrique Corrêa; Jamille

Sirineu dos Santos; Irandir Alves

Mariano; Ana Paula Ferreira;

Adriano dos Santos Sousa; Érica

Mayumi Hashimoto

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Sessão 8: Educação Física e Inclusão

Coordenação: Profa. Dra. Joslei Viana de Souza

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 14h30 às 16h30

Local: Auditório 3 da Biblioteca Comunitária – UFSCar

Horário Título do Trabalho Autores

14h30 AÇÕES DE UM PROFESSOR DE

EDUCAÇÃO FÍSICA VISANDO À

PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM

DEFICIÊNCIA FÍSICA

Maria Luiza Salzani Fiorini; Eduardo José

Manzini

14h45 O PAPEL DO CUIDADOR NAS AULAS

DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Tarcísio Bitencourt dos Santos; Mey de

Abreu van Munster

15h RELATO DE EXPERIÊNCIA NA E. M.

PROFº JOSÉ DA COSTA PORTO -

PROJETO PORTAS ABERTAS PARA

INCLUSÃO

Maria Galgane Nunes Soares; João Ferreira

Marques Filho

15h15 REVISÃO SISTEMÁTICA DE

LITERATURA: PARALISIA CEREBRAL

E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Danillo Rangel Pereira; Tâmara Gabriella

de Souza Cardoso; Joslei Viana de Souza

15h30 REVISÃO SISTEMÁTICA DE

LITERATURA: DEFICIÊNCIA MOTORA

E EDUCAÇÃO FISICA INCLUSIVA

Tâmara Gabriella de Souza Cardoso;

Marcus Edson Carilo de Mello; Joslei

Viana de Souza

15h45 REVISÃO SISTEMÁTICA DE

LITERATURA: SÍNDROME DE DOWN

E EDUCAÇÃO FÍSICA

Anita Luiza Costa dos Santos; Vinícius

Silva Mendonça Lessa; Tâmara Gabriella

de Souza Cardoso; Joslei Viana de Souza

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SESSÃO DE PÔSTERES

Sessão Pôsteres 1: Relatos de Experiência

Coordenação: Profa. Dra. Marli Nabeiro;

Prof. Esp. Sebastião D’Agostino Filho; Prof. Vagner Martins

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 11h30 às 12h30

Local: Área de Exposições no prédio da Biblioteca Comunitária – UFSCar

Título do Trabalho Autores

A DANÇA COMO PROPULSORA NO

PROCESSO DE REABILITAÇÃO

Beatriz Ramalho; Tatiana Toledo

A UNIÃO DO KARATÊ E DA GINÁSTICA

PARA TODOS: UMA PRÁTICA ESPORTIVA

INCLUSIVA

Paulo Henrique Anselmo Farias; Annelise Link;

Renata Ramos Goulart

ATIVIDADE DE LAZER NA NATUREZA

PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Müller Borges Barbosa; Luis Gustavo Costa Vilas

Boas; Joslei Viana de Souza

ATIVIDADE DE LAZER PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA: VIVÊNCIAS DO STAND UP

PADDLE NA PRAIA

Rodrigo Magalhães Barbosa; Clovis Lemos Bastos

Junior; Rui Xavier da Silva; Joslei Viana de Souza

ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA NA

ACORDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Josivania Aline Teixeira

DANÇA CIRCULAR SAGRADA APLICADA A

PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS: UM RELATO

DE EXPERIÊNCIA

Lidiana Morais Brasil; Mey de Abreu van Munster

DEVELOPING AND INFUSING DISABILITY

EXAMPLES INTO A PHYSIOLOGY OF

EXERCISE COURSE FOR PETE MAJORS: A

PRACTICAL APPROACH

Maria Luiza Betioli Zanandrea; Pat Vehrs

EQUOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

DA UNESP/BAURU/SP

Mariana Lordelo Neves; Marli Nabeiro

GOALBALL: PROJETO DE EXTENSÃO

UNIVERSITÁRIA UNESP E SESC/BAURU/SP

Marli Nabeiro; Maria Aparecida da Silva; Adeline

Borini Gargione; Angélica Regina Pereira; Karen

Keiko Nichimoto Souza Nascimento; Renan da Mata

Amorim Santos

GUIA DE CADEIRANTE NA

CORRIDA DE SÃO SILVESTRE

Roberto Alves Feitosa; Érica Roberta Joaquim

INCLUSÃO REVERSA E ESPORTE

ADAPTADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Taylor Brian Lavinscky Pereira; Tarcísio Bitencourt

dos Santos

INICIAÇÃO ESPORTIVA DA NATAÇÃO

PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

– RELATO DE EXPERIÊNCIA

Heloísa Pereira Pancotto; Bruna Bredariol; Andrea

Maculano Esteves

NAPNE: PROPICIANDO ATIVIDADES DE

SENSIBILIZAÇÃO À INCLUSÃO

Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana; Flávio

Anderson Pedrosa de Melo

PARCERIA INTERINSTITUCIONAL PARA A

CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES EM

GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA

Eliana Toledo; Giovanna Regina Sarôa; Andrea

Maculano Esteves

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PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA

INDIVÍDUOS EM TRATAMENTO DA

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Bruno Marson Malagodi; Márcia Greguol; Hélio

Serassuelo Junior

PROGRAMAS ESPORTIVOS ADAPTADOS

EM SÃO CARLOS: GUIA INFORMATIVO

PARA AS PESSOAS COM DEFICIENCIA

Andresa Caravage de Andrade; Fátima Corrêa Oliver

PROJETO NATAÇÃO PARA TODOS -

RELATO DE EXPERIÊNCIA NA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Márcia Greguol; Bruno Marson Malagodi; Eloise

Werle de Almeida; Everaldo Lambert dos Reis;

Emanuel Messias de Carvalho; Larissa Bobroff Daros

PROJETO RESGATANDO BRINCADEIRAS

DA CULTURA POPULAR BRASILEIRA COM

OS ALUNOS DA APAE DE ARARAS

Patrícia d'Azeredo Orlando; Mey de Abreu van

Munster

PROJETO TÊNIS DE RODAS Helder José Gouvêa Silva

SÍNDROME DE TURNER: BENEFÍCIOS DA

NATAÇÃO

Rosemeire Ribeiro Castilho; Cássia Schiffer Rogero;

Celso da Silva Coelho

SÍNDROMES DE MARFAN E EHLERS

DANLOS: BENEFÍCIOS DE UM PROGRAMA

DE NATAÇÃO

Rosemeire Ribeiro Castilho; Ana Paula Fernandes;

Aureni de Oliveira Santos

SKATE COMO ATIVIDADE ESPORTIVA

PARA INTERAÇÃO SOCIAL DE CRIANÇAS

AUTISTAS DA CIDADE DE BARUERI - SP

Flávio Henrique Corrêa; Jamille Sirineu dos Santos;

Irandir Alves Mariano; Ana Paula Ferreira; Adriano

dos Santos Sousa; Érica Mayumi Hashimoto

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Sessão Pôsteres 2: Relatos de Pesquisa

Coordenação: Profa. Dra. Maria Luiza Salzani Fiorini;

Prof. Tarcísio Bitencourt dos Santos; Prof. Taylor Brian Lavinscky Pereira

Data: Sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Horário: 13h30 às 14h30

Local: Área de Exposições no prédio da Biblioteca Comunitária – UFSCar

Título do Trabalho Autores

A PESSOA DEFICIENTE SOB A VISÃO DE

CRIANÇAS NÃO DEFICIENTES NA

REALIZAÇÃO DA DANÇA

Fernanda Romano; José Evaristo Silvério Netto

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA NAS

AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Acássia Correia de Sales; Taís Pires de Jesus Santos;

Joslei Viana de Souza

ATIVIDADE FÍSICA NO

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DE

INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO

ESPECTRO AUTISTA

Altair Fernando Pereira; Mey de Abreu van Munster

AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E

ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA FÍSICA:

APONTAMENTOS DOS PROFESSORES

Beatriz Bagatini; Gerusa Ferreira Lourenço

ESPORTES PARAOLÍMPICOS E EDUCAÇÃO

FÍSICA ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA

CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO

Melina Radaelli Gatti; Mey de Abreu van Munster

HANDEBOL EM CADEIRA DE RODAS:

PRODUÇÃO CIENTÍFICA ACERCA DA

MODALIDADE

Flávio Anderson Pedrosa de Melo; Nassim Chamel

Elias; Mey de Abreu van Munster

O TRABALHO COLABORATIVO E

ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCOLAR: UM RELATO DE PESQUISA

Edward Procópio da Cunha Junior

O VOLEIBOL SENTADO NA PERCEPÇÃO DE

SEUS PRATICANTES

Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana; Flávio

Anderson Pedrosa de Melo

PARALIMPÍADAS: EVENTO CONHECIDO

PELOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO

FÍSICA?

Claudia Aparecida Stefane; Leopoldo Cuba Freitas

PROCESSO INCLUSIVO E O CONTEXTO DOS

PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Claudia Aparecida Stefane; Leopoldo Cuba Freitas

TECNOLOGIA ASSISTIVA E ATIVIDADE

FÍSICA ADAPTADA: REVISÃO

SISTEMÁTICA DE LITERATURA

Rita de Cássia Almeida Pavão; Mey de Abreu van

Munster

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E

HIPERATIVIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO

Jéssica Reis Buratti; Mey de Abreu van Munster

USO DO MAPA MENTAL PARA A

LOCOMOÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES

NA OPINIÃO DE ALUNOS CEGOS

Loiane Maria Zengo; Maria Luiza Salzani Fiorini;

Eduardo José Manzini

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ÍNDICE DE RELATOS DE PESQUISA

A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO COTO NA PRÁTICA DO FUTEBOL DE

AMPUTADOS

Jaqueline Souza Costa; Natalia Maesky Batista; José Ricardo Auricchio; Nathalia

Bernardes; Renê Costa Quintas Oliveira; Marlene Aparecida Moreno .......................... 46

A PESSOA DEFICIENTE SOB A VISÃO DE CRIANÇAS NÃO DEFICIENTES NA

REALIZAÇÃO DA DANÇA

Fernanda Romano; José Evaristo Silvério Netto ............................................................. 47

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO JUDÔ DE ALTO RENDIMENTO PARA

DEFICIENTES VISUAIS: UM ESTUDO COM TREINADORES DAS AMÉRICAS

Arlindo Antonio Baião Junior; Alba Iara Cae Rodrigues;

José Júlio Gavião de Almeida ......................................................................................... 48

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Acássia Correia de Sales; Taís Pires de Jesus Santos; Joslei Viana de Souza ................ 49

AÇÕES DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA VISANDO À

PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

Maria Luiza Salzani Fiorini; Eduardo José Manzini ....................................................... 50

ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO SENTADO EM ADULTOS COM DEFICIÊNCIA

VISUAL NA GRANDE FLORIANÓPOLIS

Roger Lima Scherer; Fábio Colussi Karasiak, Adriano Ferreti Borgatto ....................... 51

ATIVIDADE FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DE INDIVÍDUOS

COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Altair Fernando Pereira; Mey de Abreu van Munster ..................................................... 52

AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA FÍSICA:

APONTAMENTOS DOS PROFESSORES

Beatriz Bagatini; Gerusa Ferreira Lourenço .................................................................... 53

COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE PRIMEIRA E SEGUNDA DIVISÃO DO

RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS DO BRASIL

Marcelo Augusto Fagundes; José Augusto Gonçalves Marini ........................................ 54

“DANÇANDO NO ESCURO”: ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS PARA

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Súsel Fernanda Lopes; Andresa Ugaya de Souza; Rubens Venditti Júnior .................... 55

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ESPORTES PARAOLÍMPICOS E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA

PERSPECTIVA DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO

Melina Radaelli Gatti; Mey de Abreu van Munster ........................................................ 56

ESTILO DE VIDA NA DEFICIÊNCIA VISUAL - DIFICULDADES NA

UTILIZAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM

Roger Lima Scherer; Adriano Ferreti Borgatto ............................................................... 57

HANDEBOL EM CADEIRA DE RODAS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA ACERCA DA

MODALIDADE

Flávio Anderson Pedrosa de Melo; Nassim Chamel Elias;

Mey de Abreu van Munster ............................................................................................. 58

INTERCORRÊNCIAS QUE MODIFICAM O PLANEJAMENTO DE PROFESSORES

NAS AULAS PARA PESSOAS COM TEA

Elder Alison de Oliveira; Angela Teresinha Zuchetto .................................................... 59

JOGOS PARALÍMPICOS E CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: CONTRASTE

ENTRE O BRASIL E OS PAÍSES CAMPEÕES

Leandro Bagatini; Carla Patrícia da Mata; Gabriella Andreeta Figueiredo; Thayná

Cristina Parsaneze Iasi; Eliane Mauerberg-deCastro ...................................................... 60

MÉTODO HALLIWICK E O ENSINO DA NATAÇÃO PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA: COMO AVALIAR?

Raissa Forte Pires Cunha; Paulo César Pires dos Santos;

Andressa de Oliveira Martins .......................................................................................... 61

MODELOS DE PROJETOS DE NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VISUAL

Bruna Bredariol; José Júlio Gavião de Almeida ............................................................. 62

MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA VISUAL

Patricia Santos de Oliveira: Julia N. Domingos Sentini; Mey de Abreu van Munster.... 63

O PAPEL DO CUIDADOR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Tarcísio Bitencourt dos Santos; Mey de Abreu van Munster .......................................... 64

O TRABALHO COLABORATIVO E ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCOLAR: UM RELATO DE PESQUISA

Edward Procópio da Cunha Junior .................................................................................. 65

O VOLEIBOL SENTADO NA PERCEPÇÃO DE SEUS PRATICANTES

Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana; Flávio Anderson Pedrosa de Melo ........ 66

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OS DESAFIOS DA DANÇA PARA OS DEFICIENTES VISUAIS

Fernanda Rabelo Prazeres; Renato Rocha; Adrielle Mayari de Castro Alves Moura;

Andressa Priante de Toledo ............................................................................................. 67

PARALIMPÍADAS: EVENTO CONHECIDO PELOS PROFESSORES DE

EDUCAÇÃO FÍSICA?

Claudia Aparecida Stefane; Leopoldo Cuba Freitas ........................................................ 68

PREVALÊNCIA DAS LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS DE PARATLETAS

DA NATAÇÃO ADAPTADA

Marcelo Lopes Santos; Juan Baierl Leandro; Michelle Alexandre Silva; Camila

Brandão Lazzarini; Vera Lúcia dos Santos Alves; Felipe Perseu Pianca; Aline Coelho;

Ricardo Thiago Paniza Ambrósio ................................................................................... 69

PROCESSO INCLUSIVO E O CONTEXTO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO

FÍSICA

Claudia Aparecida Stefane; Leopoldo Cuba Freitas ........................................................ 70

PROGRAMA DE ENSINO DE PARA-BADMINTON PARA CRIANÇAS EM

CADEIRA DE RODAS

Aline Miranda Strapasson; Maria Luíza Tanure Alves; Edison Duarte .......................... 71

PROGRAMA NÚCLEO DE ENSINO E FORMAÇÃO CONTINUADA EM

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA NA UNESP-BAURU

Rubens Venditti Júnior; Jamile Cristina Carvalho .......................................................... 72

REALIDADE VIRTUAL ASSOCIADA À TERAPIA EM ESPELHO E MARCHA

ESTACIONÁRIA

Alexandre Fonseca Brandão; Dandara Thamilys Guedes de Andrade; Iago de Castro

Alvarenga; Diego Roberto Colombo Dias; Eric Rohmer; Gabriela Castellano .............. 73

REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: DEFICIÊNCIA MOTORA E

EDUCAÇÃO FISICA INCLUSIVA

Tâmara Gabriella de Souza Cardoso; Marcus Edson Carilo de Mello; Joslei Viana de

Souza ............................................................................................................................... 74

REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: PARALISIA CEREBRAL E

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Danillo Rangel Pereira; Tâmara Gabriella de Souza Cardoso;

Joslei Viana de Souza ...................................................................................................... 75

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REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: SÍNDROME DE DOWN E

EDUCAÇÃO FÍSICA

Anita Luiza Costa dos Santos; Vinícius Silva Mendonça Lessa; Tâmara Gabriella de

Souza Cardoso; Joslei Viana de Souza ............................................................................ 76

SENTIMENTOS E DIAGNÓSTICOS: FAMÍLIAS COM CRIANÇAS COM

DEFICIÊNCIA EM BUSCA DE CONHECIMENTO

Rosane Scherer e Angela Teresinha Zuchetto ................................................................. 77

TECNOLOGIA ASSISTIVA E ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA: REVISÃO

SISTEMÁTICA DE LITERATURA

Rita de Cássia Almeida Pavão; Mey de Abreu van Munster .......................................... 78

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E EDUCAÇÃO

FÍSICA ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO

Jéssica Reis Buratti; Mey de Abreu van Munster............................................................ 79

USO DO MAPA MENTAL PARA A LOCOMOÇÃO EM AMBIENTES

ESCOLARES NA OPINIÃO DE ALUNOS CEGOS

Loiane Maria Zengo; Maria Luiza Salzani Fiorini; Eduardo José Manzini .................... 80

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ÍNDICE DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA

A CONSTRUÇÃO DE UMA PARACICLISTA DE ALTO RENDIMENTO

ESPORTIVO: SONHO, DOR E MERITOCRACIA

Samirian Viviani Grimberg; Fernando Ruiz Fermino ..................................................... 82

A DANÇA COMO PROPULSORA NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO

Beatriz Ramalho; Tatiana Toledo .................................................................................... 83

A TRAJETÓRIA DO ATLETA BRASILEIRO COM DEFICIÊNCIA NOS JOGOS

PARALÍMPICOS

Carla Patrícia da Mata; Leandro Bagatini; Thayná Cristina Parsaneze Iasi; Gabriella

Andreeta Figueiredo; Eliane Mauerberg-deCastro .......................................................... 84

A UNIÃO DO KARATÊ E DA GINÁSTICA PARA TODOS: UMA PRÁTICA

ESPORTIVA INCLUSIVA

Paulo Henrique Anselmo Farias; Annelise Link; Renata Ramos Goulart....................... 85

ARVORISMO, CIRCUITO RADICAL, ESCALADA E TIROLESA

PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA DO PROAMA

Ivan Ferreira dos Santos; Francisco Carlos Moreira; Thalia de Fátima Pereira .............. 86

ATIVIDADE DE LAZER NA NATUREZA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Müller Borges Barbosa; Luis Gustavo Costa Vilas Boas; Joslei Viana de Souza .......... 87

ATIVIDADE DE LAZER PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: VIVÊNCIAS DO

STAND UP PADDLE NA PRAIA

Rodrigo Magalhães Barbosa; Clovis Lemos Bastos Junior; Rui Xavier da Silva; Joslei

Viana de Souza ................................................................................................................ 88

ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA NA ACORDE: UM RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Josivania Aline Teixeira .................................................................................................. 89

ATIVIDADES DE AVENTURA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SERRA

DA CANTAREIRA-SP: RAPEL

José Ricardo Auricchio; Didiomani Santos; Nathalia Bernardes .................................... 90

CORRIDA DE ORIENTAÇÃO ADAPTADA - DEFICIÊNCIA VISUAL, INCLUSÃO

E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Marcelo Moreira de Souza; Arlindo Fernando Paiva de Carvalho Junior ...................... 91

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DANÇA CIRCULAR SAGRADA APLICADA A PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS:

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Lidiana Morais Brasil; Mey de Abreu van Munster ........................................................ 92

DEVELOPING AND INFUSING DISABILITY EXAMPLES INTO A PHYSIOLOGY

OF EXERCISE COURSE FOR PETE MAJORS: A PRACTICAL APPROACH

Maria Luiza Betioli Zanandrea; Pat Vehrs ...................................................................... 93

EQUOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA UNESP/BAURU/SP

Mariana Lordelo Neves; Marli Nabeiro .......................................................................... 94

ESPORTE ADAPTADO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL -

PROJETO GOALBALL: ALÉM DA SUA PRÁTICA

Renato Vitor da Silva Tavares; Maria Natálha Gomes da Silva; José Robson Romão de

Melo Junior;

Eliziane Batista dos Santos;

Milena Cristine dos Santos Ambrosio;

Claudevan Firmino dos Santos Costa; Victor Souto Vieira; Lucas dos Santos Ferreira;

Neiza de Lourdes Frederico Fumes ................................................................................. 95

EVENTOS PARADESPORTIVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA COMO

PESQUISADORA E VOLUNTÁRIA

Andresa Caravage de Andrade ........................................................................................ 96

EXERGAMES COMO INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL:

EXPERIÊNCIAS A PARTIR DE UM WORSHOP

Elaine de Oliveira Santos; Gisele Silva Araújo; Érika Garcia Silva; Franciele Aparecida

dos Santos Felício; Carolina Karoll Battistam; Manoel Osmar Seabra Júnior................ 97

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA NA

FORMAÇÃO INICIAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Eliziane Batista dos Santos; Lucas dos Santos Ferreira; Maria Natálha Gomes da Silva;

Renato Vitor da Silva Tavares; Claudevan Firmino dos Santos Costa; Milena Cristine

dos Santos Ambrosio; José Robson Romão de Melo Junior; Victor Souto Vieira; Neiza

de Lourdes Frederico Fumes ........................................................................................... 98

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNESP: ESPORTES DE RAQUETE E

CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Rubens Venditti Júnior; Luísa Parra Spagnuolo Souza; Vitória Nogueira Cintra .......... 99

GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA UNIFICADA: JUNTOS TODOS APRENDEM

Elisete de Andrade Leite; Paulo Ferreira Araújo;

Aline de Andrade Souza Rodrigues............................................................................... 100

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GOALBALL: PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA UNESP E

SESC/BAURU/SP

Marli Nabeiro; Maria Aparecida da Silva; Adeline Borini Gargione; Angélica Regina

Pereira; Karen Keiko Nichimoto Souza Nascimento;

Renan da Mata Amorim Santos ..................................................................................... 101

GUIA DE CADEIRANTE NA CORRIDA DE SÃO SILVESTRE

Roberto Alves Feitosa; Érica Roberta Joaquim ............................................................. 102

INCLUSÃO REVERSA E ESPORTE ADAPTADO: UM RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Taylor Brian Lavinscky Pereira; Tarcísio Bitencourt dos Santos ................................. 103

INICIAÇÃO ESPORTIVA AO BADMINTON E PARA-BADMINTON ATRAVÉS

DO ENSINO COLABORATIVO

Aline Miranda Strapasson; Marta Cristina Lopes; Maria Luíza Tanure Alves ............. 104

INICIAÇÃO ESPORTIVA DA NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VISUAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA

Heloísa Pereira Pancotto; Bruna Bredariol; Andrea Maculano Esteves ........................ 105

JOGO DE DOMINÓ A PARTIR DO PAREAMENTO DE FIGURAS

Amanda Mara Origella Caetano; Dirceu Miranda Junior ............................................. 106

KIN-BALL ADAPTADO E SUAS POSSIBILIDADES NO AMBIENTE

ACADÊMICO E NO PROAMA ETEC DE ESPORTES

Ivan Ferreira dos Santos; Thalia de Fátima Pereira ....................................................... 107

MISTURANDO CULTURAS E PRÁTICAS CORPORAIS: FLAMENCO,

CAPOEIRA E GINÁSTICA PARA TODOS

Annelise Link; Paulo Henrique Anselmo Farias; Renata Ramos Goulart; Michele

Viviene Carbinatto ......................................................................................................... 108

NAPNE: PROPICIANDO ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO À INCLUSÃO

Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana; Flávio Anderson Pedrosa de Melo ...... 109

O EXERCÍCIO DA DUPLA TAREFA EM OFICINAS DE MEMÓRIA COM UM

GRUPO DE IDOSOS

Fernanda Beatriz Silva................................................................................................... 110

O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA GINÁSTICA

RÍTMICA ADAPTADA

Denise Guimarães; Ângeli Polatto Boaventura; Elisete de Andrade Leite ................... 111

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PARADESPORTO INCLUSIVO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL E TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Milena Pedro de Morais; Graciele Massoli Rodrigues .................................................. 112

PARCERIA INTERINSTITUCIONAL PARA A CAPACITAÇÃO DE

EDUCADORES EM GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA

Eliana Toledo; Giovanna Regina Sarôa; Andrea Maculano Esteves ............................ 113

PROAMA: JIU JITSU PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Alexandre Tadeu de Paula Dias; Ivan Ferreira dos Santos ........................................... 114

PROAMA: MUAY THAI PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Gabriel Cruz Monteiro; Emanuel Cleiton da Penha; Ivan Ferreira dos Santos ............. 115

PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA INDIVÍDUOS EM

TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Bruno Marson Malagodi; Márcia Greguol; Hélio Serassuelo Junior ............................ 116

PROGRAMAS ESPORTIVOS ADAPTADOS EM SÃO CARLOS: GUIA

INFORMATIVO PARA AS PESSOAS COM DEFICIENCIA

Andresa Caravage de Andrade; Fátima Corrêa Oliver .................................................. 117

PROJETO NATAÇÃO PARA TODOS - RELATO DE EXPERIÊNCIA NA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Márcia Greguol; Bruno Marson Malagodi; Eloise Werle de Almeida; Everaldo Lambert

dos Reis; Emanuel Messias de Carvalho; Larissa Bobroff Daros ................................. 118

PROJETO RESGATANDO BRINCADEIRAS DA CULTURA POPULAR

BRASILEIRA COM OS ALUNOS DA APAE DE ARARAS

Patrícia d'Azeredo Orlando; Mey de Abreu van Munster ............................................. 119

PROJETO TÊNIS DE RODAS

Helder José Gouvêa Silva .............................................................................................. 120

REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA CRIANÇAS DE 04 A 12 ANOS COM

DEFICIÊNCIA NO MUNICIPIO DE BARUERI – SP

Flávio Henrique Corrêa; Jamille Sirineu dos Santos; Irandir Alves Mariano; Ana Paula

Ferreira; Adriano dos Santos Sousa; Érica Mayumi Hashimoto ................................... 121

RELATO DE EXPERIÊNCIA NA E. M. PROFº JOSÉ DA COSTA PORTO -

PROJETO PORTAS ABERTAS PARA INCLUSÃO

Maria Galgane Nunes Soares; João Ferreira Marques Filho ......................................... 122

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: VOLUNTARIADO NOS JOGOS

PARAPANAMERICANOS 2017 EM SÃO PAULO- BRASIL

Rubens Venditti Júnior; Súsel Fernanda Lopes; Suelen Cristina Cordeiro ................... 123

SÍNDROME DE TURNER: BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO

Rosemeire Ribeiro Castilho; Cássia Schiffer Rogero; Celso da Silva Coelho .............. 124

SÍNDROMES DE MARFAN E EHLERS DANLOS: BENEFÍCIOS DE UM

PROGRAMA DE NATAÇÃO

Rosemeire Ribeiro Castilho; Ana Paula Fernandes; Aureni de Oliveira Santos ........... 125

SKATE COMO ATIVIDADE ESPORTIVA PARA INTERAÇÃO SOCIAL DE

CRIANÇAS AUTISTAS DA CIDADE DE BARUERI – SP

Flávio Henrique Corrêa; Jamille Sirineu dos Santos; Irandir Alves Mariano; Ana Paula

Ferreira; Adriano dos Santos Sousa; Érica Mayumi Hashimoto ................................... 126

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RELATOS DE PESQUISA

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46

A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO COTO NA PRÁTICA DO

FUTEBOL DE AMPUTADOS

AURICCHIO, José Ricardo

1,2; BERNARDES, Nathalia

1; OLIVEIRA, Renê Costa

Quintas3; BATISTA, Natalia Maesky

1; COSTA, Jaqueline Souza

1; MORENO, Marlene

Aparecida2

1Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo - SP

2Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, Piracicaba - SP 3Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, Juiz de Fora - MG

O esporte adaptado vem sendo desenvolvido desde a década de 1940 no século XX, por

médicos e profissionais da saúde como forma de reabilitação física e social. A prática

esportiva para pessoas com deficiência ganhou a dimensão do esporte de alto

rendimento e desde a olímpiada de Roma em 1960 faz parte dos jogos paralímpicos.

São 30 as modalidades que fazem parte do quadro paralímpico, mas existem outras

modalidades como o futebol de amputados que não fazem parte, mas merecem atenção

pela quantidade de adeptos em nosso país e no mundo. Nosso objetivo foi analisar se o

tamanho do coto de membro inferior influencia na prática da modalidade. Realizamos

uma pesquisa experimental aprovada em comitê de ética em pesquisa, com 16 jogadores

de futebol de amputados de um time da grande São Paulo. O resultado do cálculo

amostral indicou 14 participantes. Aplicou-se questionário de anamnese para

conhecermos a amostra (Idade: 30,37±7,65; Tempo de deficiência: 127,5±119,14sem;

Tempo de prática: 63,81±77,26sem). Foram avaliados nos jogadores, medidas

antropométricas (Massa: 67±8,58kg; Estatura: 171±0,06cm e IMC: 22,92±2,76), o

tamanho do coto por meio de fita métrica escalonada em centímetros

(transfemural<50cm e transtibial>50cm), a velocidade através do teste de 20 metros

(5,04±0,57m/s), a quantidade de passadas por análise cinemática (11,46±1,12cm) e a

agilidade através do teste do quadrado (7,78±0,54s). Para análise estatística utilizamos o

software “GraphPad InStat”. Houve correlação positiva e significativa entre o tamanho

do coto e a agilidade dos jogadores e positiva e não significativa para a velocidade e

tamanho do coto. Em relação a quantidade de passadas a correlação foi positiva e não

significativa. O tempo de prática e o tempo de deficiência também tem sua influência no

resultado dos testes, devido a melhor adaptação em relação a funcionalidade.

Concluímos que um maior tamanho do coto influencia positivamente na prática da

modalidade, devido a alavanca realizada.

Palavras-chave: Futebol de amputados. Esporte Adaptado. Adaptação ao esporte.

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47

A PESSOA DEFICIENTE SOB A VISÃO DE CRIANÇAS NÃO

DEFICIENTES NA REALIZAÇÃO DA DANÇA

ROMANO, Fernanda; SILVÉRIO NETTO, José Evaristo

Serviço Social do Comércio - Sesc - São Paulo - SP

Introdução: Esporte Criança é um curso que integra o Programa Sesc de Esportes (PSE),

que visa apresentar às crianças o universo da cultura corporal, despertando interesse

pelo esporte para toda a vida. Devido a preocupação crescente com a proteção dos

direitos humanos e diversidade, a inclusão esta sendo tema de muitos trabalhos de

formação esportiva. Apesar disso, as práxis trazem um carácter experimental, sobretudo

por conta das dúvidas sobre as linguagens corporais e esportivas utilizadas para este

fim. A dança é uma linguagem multifacetada, sendo o Contato e Improvisação uma

possibilidade de trabalho que prevê a formação do valor ‘Respeito à Diversidade’.

Objetivo: Verificar o impacto da metodologia Contato e Improvisação na percepção de

crianças do PSE sobre a possibilidade de atuação de pessoas deficientes no contexto da

dança. Metodologia: Analisamos 13 crianças de ambos os sexos, 6 a 10 anos, alunos do

curso Esporte Criança do Sesc Santana. A priori foi solicitado às crianças que

desenhassem uma cena de dança. Após, as crianças passaram por 06 aulas de Contato e

Improvisação da Dança (duas vezes por semana, com 1h30 de duração). Depois,

bailarinos deficientes da Cia de Dança Humaniza interagiram com as crianças em uma

aula especial. Após, os desenhos foram novamente solicitados. Resultado: Antes da

intervenção pedagógica, os desenhos esboçavam pessoas sem deficiência dançando

ritmos de acordo com o padrão hegemônico. Após, 90% das crianças apresentaram

desenhos de pessoas deficientes ou que não representa o padrão hegemônico.

Conclusão: Inferimos que as crianças não representavam cenas fora do padrão

hegemônico, rejeitando ou invisibilizando o diferente. Após, passaram representá-las

nos desenhos, demonstrando impacto do método na percepção das crianças. Ainda,

verificamos que as crianças introjetaram e identificaram o valor de respeito. Esta faixa

etária é crítica para a formação de caráter, construção de pensamentos concretos e

opiniões pessoais.

Palavras-chave: Inclusão. Dança. Diversidade.

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A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO JUDÔ DE ALTO RENDIMENTO

PARA DEFICIENTES VISUAIS: UM ESTUDO COM

TREINADORES DAS AMÉRICAS

BAIÃO JUNIOR, Arlindo Antonio; RODRIGUES, Alba Iara Cae; ALMEIDA, José

Júlio Gavião

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP

O Judô para deficientes visuais é uma das modalidades dos Jogos Paralímpicos que vem

mostrando um grande crescimento no Brasil em resultados e número de praticantes,

abrindo a perspectiva da abordagem científica pela importância e peculiaridade que

demonstra, agregando-se o fato de ser ainda pouco investigado nesse contexto. Esse

estudo objetiva compreender a prática pedagógica no processo de ensino, vivência e

aprendizagem utilizada pelos treinadores de Judô de diferentes países das Américas,

com jovens deficientes visuais no alto rendimento. Esta pesquisa mista utilizou o

método survey com questionário demográfico para mapear o contexto e características

de treinadores e escala likert de 5 pontos para averiguar os métodos e estratégias de

ensino caracterizados em tradicionais ou inovadores. Essa investigação contou com a

participação de todos os dez treinadores de Judô dos seis países participantes dos Jogos

Parapan Americanos de Jovens 2017. Uma análise estatística foi feita dos dados

coletados na escala likert para uma visão geral das práticas pedagógicas dos treinadores

em relação aos conteúdos tradicionais e inovadores. Posteriormente uma análise

qualitativa foi realizada averiguando-se de forma mais detalhada cada questionário

individualmente e a partir disso, obteve-se comparações entre os diferentes países.

Dessa análise constatou-se que todos os treinadores participantes mesclam em sua

prática pedagógica aspectos tradicionais e inovadores de forma equilibrada. Da análise

individual detalhada de cada questionário constatamos unanimidade em três aspectos de

importância no ensino: na utilização do tato para o ensino do Judô para deficientes

visuais; na busca de novas estratégias de ensino e na importância da utilização de

materiais especiais para ensinar o Judô para deficientes visuais. Essa primeira

abordagem abre certamente perspectivas aos futuros treinadores de Judô para

deficientes visuais, possibilitando novas abordagens e práticas pedagógicas, baseadas na

experiência de treinadores de sucesso e referência na modalidade.

Palavras Chaves: Pedagogia do esporte, esporte adaptado, prática profissional.

Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA NAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA

SALES, Acássia Correia de; SANTOS, Taís Pires de Jesus ; SOUZA. Joslei Viana de

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA

O direito de ingresso, acesso, aprendizagem e permanência de estudantes com

deficiência no sistema educacional ganhou significativo destaque nos últimos anos.

Dentro da proposta de inclusão educacional, as escolas devem se preparar para receber

os estudantes com deficiência, ademais de possibilitar o acesso de todos. Assim sendo,

deve atender à necessidade educacional específica de cada aluno com deficiência,

eliminando as barreiras atitudinais (estigma e preconceito) e as arquitetônicas, para

oportunizar a estas pessoas o pleno exercício de sua cidadania. O presente estudo teve

como objetivo analisar a infraestrutura de 17 escolas públicas estaduais de uma cidade

do Estado da Bahia, no que tange à acessibilidade arquitetônica dos estudantes com

deficiência nas aulas de Educação Física. Esta pesquisa se caracteriza pela abordagem

qualitativa do tipo descritiva. Foram realizadas visitas exploratórias para verificação das

instalações físicas, bem como para observar se estas escolas atendem às normas da

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – NBR 9050/2015. Utilizou-se

como instrumento de coleta de dados um protocolo com 14 itens e a observação

sistemática. Durante as visitas foram realizados registros fotográficos e a medição de

elementos arquitetônicos presentes no roteiro pré-estabelecido. Foram delimitados

pontos para observação que se inicia desde a faixa de pedestre à quadra poliesportiva.

Constatou-se que todas as escolas pesquisadas precisam melhorar suas condições de

acessibilidade arquitetônica para atender às demandas dos estudantes com deficiência, e

todos os espaços, incluindo os destinados as aulas de Educação Física, adequando-se às

normas de acessibilidade arquitetônica previstas pela legislação vigente.

Palavras-chave: Acessibilidade arquitetônica. Deficiência. Educação Física Escolar.

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50

AÇÕES DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA VISANDO

À PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

FIORINI, Maria Luiza Salzani; MANZINI, Eduardo José

Universidade Estadual Paulista - UNESP, Marília - SP

A participação é o princípio consensual, defendido por diferentes autores, do que se visa

com a inclusão escolar de alunos do público-alvo da Educação Especial. Nas aulas de

Educação Física, o professor necessita de estratégias adequadas para criar condições

favoráveis à participação desses alunos. Nesse sentido, objetivou-se identificar e

descrever as estratégias bem-sucedidas de um professor de Educação Física para

promover a participação de alunos com deficiência física nas aulas. A presente pesquisa

se insere dentro de uma pesquisa maior, complementando-a. Os participantes foram um

professor de Educação Física e dois alunos com deficiência física matriculados em

turmas regulares distintas de uma mesma escola municipal, do 1º ao 5º ano. Quatro

aulas de Educação Física, de cada aluno, foram registradas por meio de filmagem. Os

filmes foram analisados a partir da Análise Microgenética, pelo fato de a estratégia ser

uma ação processual, que ocorre na interação entre professor e aluno. Cinco tipos de

estratégias de sucesso foram identificados, dos quais, três serão abordados neste

trabalho: 1) Estratégias que Decorrem da Resposta ou Ação do Aluno - ações do

professor que são reações a uma ação específica do aluno com deficiência física; 2)

Estratégias de Auxílio por meio de Colega Tutor - ações do professor para selecionar e

instruir alunos sem deficiência, para que auxiliem o aluno com deficiência física na

realização da atividade; e, 3) Estratégias para a Comunicação - ações do professor para

se comunicar com o aluno com deficiência física. Diante dos resultados, conclui-se que

uma estratégia bem-sucedida possui, necessariamente, as seguintes características: é

uma ação do professor de Educação Física que tem uma finalidade voltada ao ensino;

promove a funcionalidade do aluno com deficiência física em relação à participação na

atividade; e, respeita as características, as necessidades e as potencialidades do aluno

com deficiência física.

Palavras-chave: Educação Especial. Educação Física. Deficiência Física. Estratégia.

Apoio: FAPESP/CAPES. Processo 2014/26764-0, Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de São Paulo (FAPESP).

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ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO SENTADO EM ADULTOS COM

DEFICIÊNCIA VISUAL NA GRANDE FLORIANÓPOLIS

SCHERER, Roger Lima; KARASIAK, Fábio Colussi; BORGATTO, Adriano Ferreti

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis - SC

Introdução: Atividade física regular e diminuição do tempo sentado são cada vez mais

importantes para minimizar as chances de adquirir doenças crônicas não transmissíveis.

Objetivo: Identificar o nível de atividade física e do tempo sentado em adultos com

deficiência visual da Grande Florianópolis. Metodologia: Estudo descritivo transversal

realizado com 43 adultos. Foi mensurado massa corporal, estatura e circunferência da

cintura para determinar os indicadores relacionados à saúde (IMC faixa

recomendável/sobrepeso-obeso); (RCEst risco elevado/sem risco); o nível de atividade

física (ativo/insuficientemente ativo) foi determinado por meio do questionário IPAQ.

Foram realizados testes de associação (Qui-Quadrado) entre os indicadores e sexo e

resquício visual (cego/baixa visão); e nível de atividade física e sexo e resquício visual,

adotando um nível de significância p≤0,05. Resultados: A idade média foi de 38,81

(±11,26), sendo apenas 39,5% considerados ativos. Os indicadores relacionados a saúde

(IMC; RCEst), não apresentaram diferença significativas com resquício visual e houve

diferenças com sexo (p=0,020; p=0,043), tendo as mulheres apresentado melhores

valores. O nível de atividade física apresentou diferenças entre o resquício visual

(p=0,016), tendo os adultos com baixa visão melhores níveis, entretanto quando

analisado com o sexo não apresentou diferenças significativas (p=0,451). O tempo

sentado em horas não apresentou diferenças significativas, mas os homens apresentaram

menores médias durante a semana (5,97 ±2,74 e 7,31 ±2,99) e finais de semana (5,30

±3,07 e 6,54 ±3,47). Com relação ao resquício visual, os adultos cegos apresentaram

média maior tanto durante a semana (7,05 ±3,25 e 6,32 ±2,62) como nos finais de

semana (6,40 ±3,76 e 5,54 ±2,87). Conclusão: O nível de atividade física dos adultos

com deficiência visual é baixo assim como os mesmos apresentam um tempo sentado

acima do indicado, desta forma se faz necessário pensar em estratégias para mudança de

comportamento para um estilo de vida mais ativo neste segmento populacional.

Palavras-chaves: Deficiência Visual; Atividade Física; Tempo Sentado.

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52

ATIVIDADE FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

DE INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

PEREIRA, Altair Fernando1; MUNSTER, Mey de Abreu van

2

1Associação de Pais e Amigos do Excepcional - APAE, São Carlos - SP

2Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por uma desordem global do

desenvolvimento que leva a inadequações na interação social, na habilidade

comunicativa, no aprendizado e na capacidade de adaptação. As pessoas com TEA

necessitam de ampla estimulação em várias áreas do desenvolvimento, incluindo o

aspecto psicomotor. O presente relato teve por objetivo identificar os tipos de auxílio e

descrever as estratégias empregadas em um programa de Educação Física voltado a

crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os participantes deste relato foram

10 crianças e jovens diagnosticados com TEA, com idade entre sete e 15 anos,

pertencentes a uma instituição especial localizada no interior do estado de São Paulo.

Como instrumentos de coleta de dados foram empregados: 1. Questionário direcionado

aos pais, com a finalidade de obter informações sobre os participantes; 2. Observação

sistemática. A intervenção ocorreu durante as aulas de Educação Física, em um período

de oito meses. Como estratégias foram utilizados circuitos de atividades psicomotoras

envolvendo materiais diversificados (pneus, traves de equilíbrio, cones, arcos, banco

sueco e mini trampolim), em associação ao uso de técnicas de reforço comportamental.

Com base nas observações, foi possível identificar a melhora do equilíbrio, entre outros

componentes psicomotores (coordenação motora global e orientação espacial); os

participantes foram capazes de transpor os obstáculos do circuito, diminuindo

gradativamente a necessidade de auxílios físicos e visuais (demarcações e indicações do

percurso), respondendo apenas aos comandos verbais do professor. Dessa forma, foi

possível mapear as principais características psicomotoras, comportamentais e

desenvolvimentistas dos participantes com TEA envolvidos no estudo.

Palavras-Chave: Transtorno do Espectro Autista. Desenvolvimento Psicomotor.

Educação Física Adaptada.

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53

AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESTUDANTES COM

DEFICIÊNCIA FÍSICA: APONTAMENTOS DOS PROFESSORES

BAGATINI, Beatriz

1; LOURENÇO, Gerusa Ferreira

2

1Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São

Carlos - SP 2Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos -

DTO/UFSCar, São Carlos - SP

A presença de atividades de esporte e lazer no cotidiano de crianças e adolescentes com

deficiência física tem sido tema atual em investigações que dissertam sobre qualidade

de vida e autonomia desse público. As evidências produzidas indicam lacunas na

participação nessas atividades tanto em contextos escolares e domiciliares, muitas vezes

atribuído às dificuldades de acesso e estratégias para a adaptação das tarefas propostas.

Assim, está em fase de conclusão um estudo que buscou investigar o assunto a partir da

perspectiva da criança/adolescente, de seus pais/responsáveis e seus professores de

educação física. O objetivo desse recorte é apresentar os resultados quanto aos

obstáculos e barreiras indicados pelos professores de educação física. O estudo teve

caráter qualitativo com a participação de quatro professores de educação física de quatro

unidades escolares de um munícipio do interior paulista, do Ciclo I e II do Ensino

Fundamental. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e os dados foram

analisados qualitativamente através do software Atlas TI. Os dados apontaram que na

perspectiva dos participantes ainda há diversas barreiras para que ele atue de maneira

plenamente satisfatória com esse público. Dentre esses dificultadores estão aspectos

inerentes à falta de capacitação sobre como lidar com esses alunos e suas demandas, e

sobre como promover atividades adaptadas, inclusive com o uso de recursos de

tecnologia assistiva; e à falta de recursos e materiais disponíveis nas unidades escolares

para as aulas. Relataram que o nível de comprometimento dos estudantes impacta

negativamente em sua segurança em planejar e propor atividades, reforçando a demanda

por capacitação e por auxílio de outros profissionais ou membros da escola para esse

planejamento. Considera-se que os resultados indicam a necessidade do investimento na

formação e atualização dos professores de educação física como importantes agentes

para a inclusão de alunos com deficiência física e sua iniciação esportiva.

Palavras-chave: Deficiência Física. Esporte. Educação Especial.

Apoio: PIBIC/CNPq/UFSCar.

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COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE PRIMEIRA E SEGUNDA

DIVISÃO DO RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS DO BRASIL

FAGUNDES, Marcelo Augusto; MARINI, José Augusto Gonçalves

Centro Universitário UNIFAFIBE, Bebedouro - SP

O rúgbi em cadeira de rodas é um esporte paralímpico para atletas com lesão medular

cervical e deficiências que causam alto comprometimento motor. No Brasil o número de

indivíduos acometidos por lesão medular espinhal é alto, fazendo com que a adesão por

esportes para esse público aumente em grande proporção. Objetivo: Fazer uma analise

técnica dos times brasileiros a fim de se comparar o desempenho técnico das equipes da

primeira e segunda divisão. Método: pesquisa de campo de natureza observacional, a

coleta de dados foi realizada através de uma tabela de scout desenvolvida para a

modalidade, foi feito scout de oito times durante os jogos do campeonato Brasileiro de

2016, sendo quatro equipes da primeira divisão e 4 da segunda. Resultados: A média de

passes totais durante os jogos foi de 110 para a primeira divisão e 133 para a segunda,

média de passes certos dos times da primeira divisão foi de 99 e da segunda 100,

enquanto os passes errados ficaram com média de 11 para os times da primeira e 33

para os times da segunda, média de faltas táticas com perda de posse de bola foi de 4,75

para os times da primeira e 11,5 para os times da segunda. Conclusão: Os times da

segunda divisão têm maior número de erro em passes e em faltas táticas cuja penalidade

seja o gol ou a perda de possa de bola para o time adversário, o que torna os times da

primeira divisão superiores, técnica e taticamente, nos times de primeira divisão o

condutor permanece com a bola por um tempo maior fazendo assim com que seu time

conclua a jogada com menos passes trocados o que minimiza a chance de haver perda

de bola por possíveis passes errados, o que não acontece com os times da segunda

divisão.

Palavras chave: Rúgbi adaptado. Esporte paralímpico. Lesão medular cervical.

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“DANÇANDO NO ESCURO”: ATIVIDADES RÍTMICAS E

EXPRESSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

LOPES, Súsel Fernanda

1,2; SOUZA, Andresa Ugaya de

1; VENDITTI Jr., Rubens

1,2

1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Bauru - SP.

2Laboratório de Atividade Motora Adaptada, Pedagogia e Psicologia do Esporte -

LAMAPPE, Bauru - SP.

Durante a evolução do ser humano, um dos ganhos biológicos mais importantes é a

capacidade de se locomover com agilidade e equilíbrio na postura ereta, em bipedia. Ao

longo do desenvolvimento das habilidades motoras/locomotoras fundamentais,

refinamos o nosso equilíbrio através da exploração/conhecimento do corpo; com o

auxílio da visão e o reconhecimento do ambiente melhoramos a nossa localização no

espaço. Muitos deficientes visuais têm sua postura, marcha e atividades de vida diárias

(AVDs) comprometidas pela falta de orientação espacial e estímulos sensoriais. Os

procedimentos e atividades propostos pela presente pesquisa visam melhorar a

autoconfiança, satisfação, lateralidade, ampliar mobilidade e orientação espacial, usando

jogos e brincadeiras da cultura corporal. O projeto contou com 13 pessoas com

deficiência visual (baixa visão e cegueira completa), ambos os sexos, com idades

variadas (20-96 anos), sedentários. Trouxe propostas de exercícios rítmico-sensoriais,

para melhorar/ampliar as habilidades motoras, com práticas corporais orientadas por

audiodescrição e outros estímulos sensoriais perceptivos. Com elementos da dança,

ginástica para todos demonstrativa e musicoterapia, os participantes são estimulados a

se movimentar e dançar, dando opinião sobre as atividades propostas, sobre as técnicas

desenvolvidas para melhor aperfeiçoá-las e sobre os implementos de orientação espacial

utilizados (exemplo: piso guia para orientação de coreografia). Durante o projeto foi

desenvolvida uma composição coreográfica, trabalhando os fundamentos passados

durante os encontros. Sendo realizadas algumas apresentações coreográficas, inclusive

no Teatro Municipal, como conclusão do projeto/pesquisa. Foram observados

benefícios motores e principalmente psicossociais, que apontam para reflexões acerca

da inclusão e convívio com a diversidade humana e a importância da interação social.

Conseguimos com o projeto passar pelas etapas de condicionamento/estabilização

muscular, passando pela exploração do corpo (espaço, tempo e ritmo), explorando

sobremaneira elementos de percussão corporal e estímulos sensoriais (audição/tato),

desenvolvendo o processo expressivo e criativo, que podem ser visualizados nas

composições coreográficas, montadas pelo grupo de participantes.

Palavras-chave: Atividade motora adaptada. Dança. Ginástica para todos. Deficiência

visual. Extensão Universitária.

Apoio: PROEX UNESP Bauru; Lar Escola Santa Luzia para Cegos; Rotary Club de

Bauru; Expresso Jade.

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ESPORTES PARAOLÍMPICOS E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

NA PERSPECTIVA DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO

GATTI, Melina Radaelli Gatti; MUNSTER, Mey de Abreu van

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Na década de 80, a Educação Física Escolar passou por um processo de ressignificação,

porém ainda apresenta características do modelo esportivista, valorizando os modelos

de corpos mais hábeis e atléticos. Os conteúdos a serem trabalhados nas aulas de

Educação Física escolar devem proporcionar desafios e permitir a participação de todos

os alunos, respeitando suas limitações, promovendo a autonomia e valorizando os

elementos da cultura corporal de movimento. Dessa maneira, os esportes paraolímpicos

são uma opção de conteúdo capaz de sensibilizar os estudantes em relação ao potencial

das pessoas com deficiência no esporte e na sociedade. O objetivo do estudo foi analisar

a possibilidade de inserção da temática esportes paraolímpicos como conteúdo da

Educação Física escolar na perspectiva da cultura corporal de movimento.

Especificamente, pretendeu-se verificar o conhecimento sobre esportes paraolímpicos e

a importância desse conteúdo pelos alunos do 9º ano de uma escola estadual de Ribeirão

Preto/ SP. A pesquisa do tipo Estudo de Caso consistiu na realização de intervenção

(um mês de duração) junto a 76 alunos, na presença do professor da turma, realizando

observações e aplicando um questionário aos participantes do estudo. A forma de

tratamento dos dados foi baseada em análise de conteúdo, utilizando a técnica de análise

temática. Os resultados mostraram que grande parte (46%) dos alunos participantes

estudaram ou estudam com alunos com alguma deficiência; mais da metade (55%)

possuía conhecimentos acerca da temática “Esporte Paraolímpico” sendo as

modalidades mais citadas: basquete sobre rodas, atletismo adaptado, natação adaptada,

futebol de cinco e voleibol sentado; a maioria dos alunos (81%) obteve conhecimento

dessa temática por meio da televisão. O tema Esportes Paraolímpicos demonstrou ser

um conteúdo viável nas aulas de Educação Física, despertando o interesse dos alunos

em relação ao assunto e, por meio da técnica de inclusão reversa, sensibilizando os

estudantes envolvidos acerca da temática.

Palavras-chave: Educação Física Escolar. Cultura Corporal de Movimento. Esportes

Paraolímpicos.

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ESTILO DE VIDA NA DEFICIÊNCIA VISUAL: DIFICULDADES

NA UTILIZAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM

SCHERER, Roger Lima; BORGATTO, Adriano Ferreti

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis - SC

Introdução: Inúmeros aspectos do estilo de vida podem afetar a saúde do indivíduo. A

teoria clássica dos testes tem como base criar uma pontuação simples a partir de uma

contagem das respostas dadas a itens de um questionário. Uma forma alternativa de

analisar os dados provenientes de instrumentos tipo questionário é por meio da teoria da

resposta ao item. Objetivo: Criar uma escala do estilo de vida de adultos com

deficiência visual e analisar os aspectos que os respondentes encontraram mais

dificuldade em seu estilo de vida. Metodologia: esta pesquisa descritiva, transversal foi

realizada com 168 adultos com deficiência visual residentes da Grande Florianópolis. O

instrumento utilizado foi uma entrevista adaptada do questionário do perfil do estilo de

vida individual com 15 itens. Para a criação da escala foi utilizado o modelo proposto

por Samejima por meio do software Multilog. Resultados: Foram entrevistados 86

homens (51,2%) idade média de 37,30 (±12,07) e 82 mulheres (48,8%) idade média de

37,82 (±11,05). Dos 15 itens analisados, nove apresentaram baixo poder de

discriminação (parâmetro que mede a qualidade do item para medir o estilo de vida)

além dos parâmetros de dificuldade “b” apresentaram erros padrões muito alto. Após o

agrupamento das categorias em alguns itens e exclusão de outros, o instrumento ficou

com apenas 6 itens, sendo que os demais itens apresentaram problemas ao avaliar o

estilo de vida dos adultos com deficiência visual. Conclusão: Concluiu-se que os

parâmetros de discriminação de alguns itens, podem ter sido comprometidos em virtude

da amostra ser muito restrita e proveniente de uma mesma entidade, apresentando

muitas vezes uma rotina muito semelhante. O grupo é homogêneo, tendo 80%

posicionados na escala próximos da média. Diante disso propõe-se novos estudos com

este segmento populacional, porém com uma amostra maior e que não estejam

institucionalizados em uma única associação.

Palavras-chaves: Teoria de resposta ao item; Deficiência Visual; Estilo de Vida.

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HANDEBOL EM CADEIRA DE RODAS: PRODUÇÃO

CIENTÍFICA ACERCA DA MODALIDADE

MELO, Flávio Anderson Pedrosa de1 e 2

; ELIAS, Nassim Chamel2;

MUNSTER, Mey de Abreu van2

1 Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Campus Palmeira dos Índios - AL

2 Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Atualmente são inúmeras as temáticas estudadas no Brasil e no mundo envolvendo a

pessoa com deficiência, divulgadas por meio de pesquisas publicadas em periódicos e

bibliotecas digitais, bem como em eventos científicos no campo da Educação Física

Adaptada, Esportes Adaptados e Paralímpicos, assim como em eventos

multidisciplinares. Este estudo tem como objetivo identificar e analisar a produção

científica acerca do Handebol em Cadeira de Rodas (HCR). Trata-se de um estudo de

revisão sistemática. Para as buscas foram utilizadas as produções publicados nas

seguintes fontes: Bases de dados; Periódicos; Bibliotecas de teses e dissertações, e

Anais de eventos científicos. Foram utilizados os seguintes descritores: Handebol em

Cadeira de Rodas (Wheelchair Handball) e Handebol Adaptado (Adapted Handball). Os

resultados demonstraram que o HCR é uma modalidade esportiva com influências do

campo acadêmico desde sua origem. Foram encontradas teses, dissertações, artigos e

trabalhos completos publicados em anais de eventos científicos. A maior parte das

produções estava geograficamente concentrada nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil,

ligadas a pesquisadores de Instituições de Ensino Superior, públicas e privadas.

Portanto, foi possível realizar um mapeamento da produção científica, suas

características, distribuição institucional e geográfica, gênero das pesquisas e identificar

suas interfaces com o HCR.

Palavras-chave: Handebol em Cadeira de Rodas. Deficiência Física. Produção científica

e tecnológica.

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INTERCORRÊNCIAS QUE MODIFICAM O PLANEJAMENTO DE

PROFESSORES NAS AULAS PARA PESSOAS COM TEA

OLIVEIRA, Elder Alison; ZUCHETTO, Angela T.

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis - SC

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado como um transtorno do

desenvolvimento que prejudica a comunicação social e padrões repetitivos e restritos de

comportamentos e interesses (DSM-V, 2014). A natação proporciona benefícios ao

desenvolvimento da linguagem, da interação social e de comportamentos adaptativos.

Destaca-se que este estudo faz parte de um programa de atendimento à pessoa com

TEA, modalidade natação, que consta das seguintes etapas: 1- Encontro e percurso ao

local da aula; 2- Chegada ao vestiário (preparação para a atividade); 3- Atividade

propriamente dita; 4- Vestiário; 5- Volta para a casa. O objetivo foi verificar as

modificações ocorridas desde o planejamento até a execução das atividades ministradas

a um jovem adulto com TEA. Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso

descritivo, o participante apresenta 32 anos de idade com TEA, nível 3 (DSM-V, 2014).

Foram planejadas e ministradas 17 aulas, organizadas seguindo os parâmetros regulares

para o ensino de natação, com progressão desde a flutuação até a propulsão e ensino de

estilos de nado. As atividades ocorreram durante nove semanas, duas vezes por semana

com duração de 45 minutos. Para coleta de dados foram utilizadas notas de campo,

realizadas sistematicamente após o término da sessão. Foram analisados os planos de

aula planejados e executados considerando as intercorrências que geraram

modificações. Foram estabelecidas para análise as categorias: chegadas/repetições,

atividades e ordem de atividades. Bem como as relações entre as categorias. Em todas

as 17 aulas ocorreram modificações: 15 aulas foram nas chegadas/repetições, 11 aulas

nas atividades, e três aulas na ordem das atividades. Os motivos percebidos que

ocasionaram modificações no planejamento foram: cansaço, desatenção, falta de

interesse, temperatura do ambiente/agua, tempo de aula, dificuldades na condução

física, comportamentos agressivos e se a raia era compartilhada ou não.

Palavras-chave: transtorno do espectro autista. Natação. Intercorrência nas sessões.

Planejamento de atividades.

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JOGOS PARALÍMPICOS E CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL:

CONTRASTE ENTRE O BRASIL E OS PAÍSES CAMPEÕES.

BAGATINI, Leandro

1; DA MATA, Carla Patrícia.

1; FIGUEIREDO, Gabriella

Andreeta2; IASI, Thayná Cristina Parsaneze¹; MAUERBERG-DeCASTRO, Eliane

1

1

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Rio Claro - SP 2 Universidade de São Paulo - USP, Ribeirão Preto - SP

Introdução: Com o crescimento de participantes, países e inserção de modalidades

esportivas, em 1992 o International Paralympic Committee (IPC) implanta pela 1ª vez o

modelo de classificação funcional para facilitar a participação justa e democrática e

modernizar o movimento Paralímpico. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o

crescimento dos Jogos Paralímpicos (JP) quanto ao sucesso dos campeões e países

participantes na captação de medalhas e, em especial, contrastar com os resultados do

Brasil a partir de 1992. Metodologia: O estudo teve foco quantitativo utilizando a base

de dados do IPC. Resultados: A iniciativa do IPC em tornar os JP mais atraentes para o

público e mídia em geral é evidente visto as novas modalidades que foram incorporadas

aos JP e com a criação de novas classes funcionais. Em 1992, 83 países foram aos JP

com um total de 3.000 atletas. Em 2016 participaram dos JP do Rio de Janeiro 160

países com um total de 4.328 atletas. O Brasil vem melhorando suas participações nos

JP com número de atletas e captação de medalhas, mesmo caminho percorrido pela

China, vencedora das últimas quatro edições de JP. No contraste do Brasil com os

países campeões, observa-se a melhora do seu desempenho a cada edição de JP

(atualmente capta 30% de medalhas dos campeões). Na última edição do JP, 6% dos

países participantes conseguiram ficar com 51% das medalhas distribuídas nos jogos.

Conclusão: O modelo de classificação funcional evidencia o marco no vigor esportivo

dos atletas nos JP. O Brasil vem melhorando sua participação a cada edição. Entretanto,

instituições brasileiras e seus líderes envolvidos com o esporte adaptado devem olhar

com mais atenção à oportunidade histórica Rio 2016 para materializar metas de longo

prazo, popularizar e democratizar o acesso esportivo para todos os cidadãos brasileiros

com deficiência que almeje praticar um esporte.

Palavras chave: Jogos Paralímpicos. Esporte adaptado. Classificação Funcional.

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MÉTODO HALLIWICK E O ENSINO DA NATAÇÃO PARA

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: COMO AVALIAR?

CUNHA, Raissa Forte Pires; SANTOS, Paulo César Pires; MARTINS, Andressa de

Oliveira

Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza - FAMETRO, Fortaleza - CE

A iniciação da natação para pessoas com deficiência física normalmente ocorre através

do método Halliwick que consiste em dez passos agrupados em três estágios de

aprendizado conhecidos como ajustes mentais, controle de equilíbrio e movimentos. No

processo de ensino da natação para pessoas com deficiência, a avaliação é uma etapa

fundamental para o planejamento das atividades propostas pelo professor. O objetivo

desse estudo foi diagnosticar através de um instrumento avaliativo a aprendizagem dos

alunos com deficiência física com base nos três estágios de aprendizado presentes no

método Halliwick. Participaram da pesquisa tipo qualitativa e descritiva, quatro (4)

alunos com deficiência física, praticantes da natação e participantes do projeto de

extensão Atividades Aquáticas para Pessoas com deficiência da Faculdade

Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). A análise da primeira avaliação,

avaliação diagnóstica demonstrou que o Ajuste Mental foi o ponto em que os alunos

mais se destacaram positivamente. Em relação ao Controle de Equilíbrio a maioria dos

alunos precisou de apoio para executar as movimentações. A análise do Movimento do

aluno no meio liquido demonstrou que a maioria dos alunos, conseguiu se movimentar

de forma simples dentro d’água. O instrumento criado para a avaliação da aprendizagem

com base no Método Halliwick apresentou-se eficaz, pois foi possível identificar através

da observação dos movimentos e posição do corpo do aluno na água os pontos e

aspectos da aprendizagem que precisam ser evidenciados, estimulados e trabalhados

pelo professor pedagogicamente para o ensino da natação.

Palavras-chave: Avaliação; Método Halliwick; Natação.

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MODELOS DE PROJETOS DE NATAÇÃO PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA VISUAL

BREDARIOL, Bruna; ALMEIDA, José Júlio Gavião

Faculdade de Educação Física - FEF/UNICAMP, Campinas - SP

Introdução: Atualmente a natação, diante de suas possibilidades de prática em relação às

diferentes formas de manifestação (da iniciação ao alto rendimento), é considerada

como um dos esportes mais difundidos e praticados no mundo todo. No entanto, nota-se

que este fenômeno não se estende com intensidade à população com deficiência, mesmo

considerando o atual crescimento do esporte adaptado. Objetivo: Descrever o

desenvolvimento e a estrutura de dois projetos regionais representativos na área e que se

destacam e possuem repercussão nacional, voltados para a natação para as pessoas com

deficiência. Metodologia: Esta pode ser considerada uma pesquisa descritiva. Foram

aplicados dois questionários, sendo um para os representantes dos projetos, em duas

cidades do Estado de São Paulo, Jundiaí e Indaiatuba, e o outro para as pessoas com

deficiência visual que praticam a natação dentro destes mesmos projetos. Os

questionários foram compostos por questões objetivas e dissertativas e os dados

analisados de forma qualitativa. Resultados: Apesar dos dois projetos apresentarem

ótimos resultados na consolidação da prática da natação pelas pessoas com deficiência

visual, tanto no plano da iniciação como no plano competitivo da natação adaptada, os

objetivos de criação e as formas de desenvolvimento dos mesmos se deu de maneira

totalmente diferenciada quando comparamos os dois Projetos dos diferentes municípios.

Conclusão: De acordo com as características, as possibilidades e os objetivos de cada

município, existem diferentes formas para o desenvolvimento de projetos de natação

para pessoas com deficiência, dentre elas a pessoa com deficiência visual, destacando

aqui a importância dessa prática para o desenvolvimento, tanto no plano físico quanto

nos planos psicológico, emocional, social e motivacional, deste indivíduo. Além disso, é

preciso divulgar sobre a importância e a possibilidade de iniciativas esportivas que

contemplem as pessoas com deficiência visual na prática da natação, a partir da

exposição de modelos como estes.

Palavras-chave: Pessoas com deficiência visual. Natação. Modelos de Projetos.

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MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

OLIVEIRA, Patricia Santos de1; SENTINI, Julia N. Domingos

2;

MUNSTER, Mey de Abreu van1

1Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

2Serviço Social do Comércio - SESC, São Carlos - SP

A atividade física e esportiva direcionada às pessoas com deficiência contribui no

desenvolvimento global do indivíduo, contudo, a falta de auto iniciativa para atividade física

pode ser um dos fatores responsáveis pelas dificuldades motoras encontradas nessa população.

Portanto, a identificação dos motivos associados à prática esportiva pode auxiliar no

desenvolvimento de estratégias que possibilitem maior adesão aos programas esportivos. Assim,

o objetivo desta pesquisa foi investigar as motivações e limitações para a prática de atividade

física na perspectiva de pessoas com deficiência visual. A pesquisa caracterizou-se como um

estudo de campo do tipo descritivo de abordagem qualitativa. Participaram seis adultos com

deficiência visual na faixa etária de 18 a 50 anos, de ambos os sexos, sem outras deficiências

associadas. Como forma de coleta de dados foi utilizada entrevista semiestruturada, para a

análise dos resultados recorreu-se a técnica de análise de conteúdo do tipo categorial. Os

resultados indicam que os fatores que motivam a prática de atividade física por pessoas com

deficiência visual são: promoção da saúde, bem-estar físico, melhora dos aspectos sociais e

psicológicos, melhora estética e o desenvolvimento de noções que auxiliam na orientação e

mobilidade. No que se refere às limitações, os participantes destacaram: ausência de adaptações

arquitetônicas que facilitem o acesso aos locais de prática, falta de tempo, escassez de

programas específicos voltados à pessoa com deficiência e as barreiras atitudinais por parte dos

profissionais. Conclui-se que os fatores motivacionais para a prática de atividade física dos

participantes do estudo são predominantemente intrínsecos, uma vez que as motivações são de

origem pessoal. A partir do exposto se faz necessário desenvolver estratégias que minimizem os

fatores limitantes e possibilitem uma maior adesão aos programas esportivos pela população em

questão. Assim, indica-se a realização de estudos na mesma perspectiva que possam fornecer

subsídios relacionados à outras populações com deficiência.

Palavras-chave: Educação Física Adaptada. Pessoas com deficiência visual. Motivação.

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O PAPEL DO CUIDADOR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCOLAR

SANTOS, Tarcísio Bitencourt dos; MUNSTER, Mey de Abreu van

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Em muitos países, o suporte prestado por cuidadores (também denominados de

paraprofissionais ou paraeducadores) aos estudantes com deficiências no sistema

educacional não é algo recente. No Brasil, um projeto de lei implantado em 2010 tem

assegurado o auxílio desses profissionais ao público alvo da educação especial. Suas

funções estão relacionadas à mobilidade, necessidades pessoais e realização das tarefas

afins no ambiente escolar. Entretanto, a consolidação da atuação desses profissionais

tem como entrave a indefinição dos seus papéis, bem como, o acúmulo de

responsabilidades alheias, sendo que, especialmente no ambiente de Educação Física

Escolar (EFE), essas funções e responsabilidades permanecem indeterminadas. O

presente relato buscou descrever a intervenção de duas cuidadoras junto a estudantes

com deficiências nas aulas de EFE. Com característica qualitativa, de cunho descritivo,

recorreu-se à observação assistemática como técnica de coleta de dados. Os registros

ocorreram em duas escolas públicas do interior de São Paulo, sendo que, em cada escola

foi observada a intervenção de uma cuidadora, em ambos os casos junto a estudantes

com deficiência física matriculados no ensino fundamental. Durante as aulas teóricas de

EFE, as cuidadoras ausentavam-se da sala de aula, permitindo a interação entre os

estudantes com deficiência e seus pares. Durante as aulas práticas, foram identificadas

diferenças quanto à postura das cuidadoras: enquanto uma era mais contida (observava e

auxiliava apenas quando acionada), a outra participava pró-ativamente da atividade (ora

prestando assistência individual, ora incentivando a turma). Percebe-se que, mesmo com

posturas distintas, ambas as cuidadoras desempenharam suas funções satisfatoriamente.

Todavia considera-se a necessidade de maior direcionamento quanto à participação

desses profissionais nas aulas de EFE, considerando-se a natureza das atividades

propostas, o tipo e nível de apoio requerido pelo estudante com deficiência, o estilo de

ensino do professor e a capacitação profissional do cuidador.

Palavras-chave: Cuidador. Paraprofissional. Paraeducador. Educação Física Escolar.

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65

O TRABALHO COLABORATIVO E ESPECIALIZADO NA

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: UM RELATO DE PESQUISA

DA CUNHA JR, Edward Procópio.

Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, São Carlos - SP

O trabalho colaborativo (consultoria, co-ensino e tutoria) tem sido apontado pela

literatura como uma estratégia facilitadora no processo de inclusão de estudantes com

deficiências; todavia, pouco tem sido registrado acerca dessa abordagem no contexto da

Educação Física. O presente trabalho tem como objetivo discorrer acerca das

possibilidades e limitações observadas na ação colaborativa voltada à inclusão de um

aluno com distrofia muscular nas aulas de Educação Física. Sob perspectiva qualitativa

e natureza descritiva, foi realizado um estudo de caso, baseado na atuação colaborativa

entre os dois professores responsáveis pela turma e um estagiário, em um colégio

particular da cidade de São Carlos. O participante da pesquisa é um aluno do sexto ano

do ensino fundamental, usuário de cadeira de rodas, o qual apresenta distrofia muscular

progressiva (DMP). Como instrumento de coleta de dados, foi empregada a observação

participante, bem como registro em diário de campo, depois do período de intervenção.

Em um primeiro momento, foi realizado um trabalho individualizado, orientado pelo

estagiário, voltado ao desenvolvimento das capacidades motoras básicas do aluno.

Observada a evolução neste quesito, um dilema apresentou-se: a melhor apropriação de

capacidades motoras custou a interação social do aluno, pois o trabalho ocorria em

separado do restante da turma. Ainda que nem o aluno e tampouco a turma

apresentassem resistência à sociabilidade, dispensar o potencial social da educação

física seria proporcionar uma experiência incompleta. Assim, o segundo movimento

visou integrar mais organicamente o aprendizado motor à convivência social durante a

aula. Passando de espontâneo a intencional, o empreendimento desenvolveu-se de

acordo com as demandas apresentadas. Em conclusão, a atuação colaborativa entre

professores e estagiários de Educação Física permitiu que fosse privilegiado o

aproveitamento acadêmico dos conteúdos curriculares da Educação Física, sem, no

entanto, privar o aluno com DMP do convívio com seus pares.

Palavras-chave: Trabalho Colaborativo. Educação Física adaptada. Coensino.

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66

O VOLEIBOL SENTADO NA PERCEPÇÃO DE SEUS

PRATICANTES

VIANA, Márcia Rafaella Graciliano dos santos1;

MELO, Flávio Anderson Pedrosa de2

1

Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Murici - AL 2 Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Palmeira dos Índios - AL

Apesar do esporte deter atenção na literatura e na mídia, sobretudo em tempos de

megaeventos, são ainda poucos os estudos destinados a ouvir os relatos das pessoas com

deficiência praticantes de esporte e os efeitos desse em suas vidas. Diante disso, o

estudo em questão teve os seguintes objetivos: investigar quais os motivos que levam as

pessoas com deficiência física a praticarem o voleibol sentado, e verificar quais os

efeitos do esporte adaptado na vida dessas pessoas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa

e descritiva. Participaram do estudo, 14 pessoas com deficiência física praticantes de

voleibol sentado, modalidade promovida por uma instituição especializada na promoção

de esportes adaptados, em Maceió - AL. Após a autorização da direção da instituição e

consentimento dos sujeitos recrutados, iniciou-se a coleta de dados. Adotou-se a

entrevista semiestruturada, aplicadas individualmente, utilizou-se um roteiro de

questões pré-estabelecidas. Posteriormente, foram realizadas a análise de conteúdo e

interpretação das falas dos entrevistados. Os principais motivos que levaram essas

pessoas à prática do voleibol sentado foi a oportunidade de fortalecer vínculos de

amizade e conhecer novas pessoas (35,72%). As falas indicaram que o esporte renova as

percepções do indivíduo, aumenta a autoestima, auxilia na construção de uma imagem

corporal positiva, sendo esses aspectos fundamentais para motivação à prática esportiva

por esse grupo. O estudo apontou que por meio do esporte é possível superar os

diversos desafios da condição de deficiência, possibilita maior independência no esporte

e nas atividades diárias, refletindo diretamente no estilo de vida e qualidade de vida

dessas pessoas.

Palavras-chave: Deficiência Física. Esporte Adaptado. Voleibol Sentado.

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67

OS DESAFIOS DA DANÇA PARA OS DEFICIENTES VISUAIS

PRAZERES, Fernanda Rabelo; ROCHA, Renato; MOURA, Adrielle Mayari de Castro

Alves; TOLEDO, Andressa Priante de

Universidade de Taubaté - UNITAU, Taubaté - SP

A dança não necessita de visão nem de imagens para que seja realizada, mas sim de

alma e sentimento, o corpo faz aquilo que o coração sente. Essa pesquisa buscou

desvendar os desafios que os deficientes visuais encontram ao praticar a dança,

especificamente, o balé clássico. Esse estudo caracterizou-se por ser uma pesquisa de

campo, de abordagem qualitativa, composta por quatro bailarinas, na faixa etária entre

21 à 35 anos, que trabalham e estudam balé clássico em uma instituição para cegos na

cidade de São Paulo – SP. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista

individual e reservada, contendo cinco perguntas. Os dados foram coletados

pessoalmente pelas pesquisadoras na própria fundação, após a aula e ensaio, mediante a

assinatura do Termo de Consentimento. De acordo com as entrevistas os principais

desafios enfrentados pelas bailarinas estão relacionados à locomoção para chegar à

companhia, ao preconceito e ao aprendizado da técnica do balé. Com relação à

locomoção elas alegam que por fazerem o mesmo caminho acabaram se acostumando

com o trajeto. Em relação ao aprendizado da técnica, relataram que se dedicaram dia

após dia para aprender com muito empenho por meio dos comandos de voz e toques dos

professores e auxiliares. O preconceito foi vencido pela persistência e tornou-se motivo

de admiração. Esse trabalho esclareceu a curiosidade sobre esse mundo sem imagens, já

que para muitos, seria impossível desenvolver e aprender a dança dessa forma. Também

permitiu conhecer e enfrentar possíveis momentos de dificuldade ao ensinar pessoas

com necessidades especiais.

Palavras - chave: Dança. Deficiente Visual. Atividade Adaptada.

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68

PARALIMPÍADAS: EVENTO CONHECIDO PELOS

PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA?

STEFANE, Claudia Aparecida; FREITAS, Leopoldo Cuba

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

O movimento paralímpico brasileiro de modo organizado (enquanto Comitê

Paralímpico) é recente (22 anos); no entanto, o Brasil ocupa o 8º. lugar no ranking

mundial de medalhas, com 72 medalhas. Diante deste desempenho e a realização das

Paralimpíadas no Brasil, em 2016, a presente pesquisa teve por objetivo identificar o

conhecimento dos professores de Educação Física sobre este megaevento. Esta pesquisa

descritiva, transversal e ancorada em método misto, com abordagem qualitativa e

quantitativa dos dados, foi aprovada pelo Comitê de Ética. Onze professores de

Educação Física de seis escolas públicas estaduais de ensino fundamental da região

central de uma cidade do interior de São Paulo responderam um questionário e

participaram de entrevista semiestruturada. Apesar de todos conhecerem as

Paralimpíadas, somente a professora, formada há dois anos, relatou ter recebido

formação durante a graduação. Nenhum dos professores conhecia as 22 modalidades e

menos da metade sabia o período exato em que aconteceriam os Jogos Paralímpicos no

Brasil, tampouco a existência dos Jogos Paralímpicos de Inverno. Todos relataram ser

importante discutir as Paralimpíadas nas aulas, mas nenhum deles tinha abordado o

assunto, mesmo estando a poucos meses (quando da coleta de dados) da sua realização

no Brasil. A maioria acreditava erroneamente que pessoas com deficiência auditiva

faziam parte dos atletas nos Jogos Paralímpicos. Diante destes resultados nota-se que o

paradesporto e o esporte paralímpico requerem maior atenção na formação docente

(inicial e continuada), visto a falta de informação e intervenções pedagógicas descritas;

assim como, há necessidade de maior divulgação sobre o movimento paralímpico e sua

abordagem no meio escolar, papel este que talvez pudesse ser desenvolvido pela

Academia Paralímpica Brasileira, posto suas características de educação e formação.

Palavras-chave: Paralimpíada, conhecimento docente, jogos paralímpicos. Esporte

Adaptado.

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69

PREVALÊNCIA DAS LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS DE

PARATLETAS DA NATAÇÃO ADAPTADA

SANTOS, Marcelo Lopes

1; LEANDRO, Juan Baierl

1; SILVA, Michelle Alexandre

1;

LAZZARINI, Camila Brandão3; ALVES, Vera Lúcia dos Santos

2; PIANCA, Felipe

Perseu2; COELHO, Aline

1; AMBRÓSIO, Ricardo Thiago Paniza

2

1

Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN, São Paulo - SP 2 Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP, São Paulo - SP

3 Instituto Inspiração Paradesportiva – INSPARA - São Paulo - SP

Introdução: No Brasil, o crescimento da natação adaptada deve-se aos Jogos

Paralímpicos realizados no ano de 2004 refletindo no aumento do número de praticantes

em todo o país. Como esporte de alto rendimento, é comum um grande número de

lesões, as quais devem ser entendidas a fim de desenvolver programas específicos de

prevenção. A prevalência de lesões é um dado essencial para os profissionais que atuam

junto ao paratleta visando maximizar o desempenho e minimizar as lesões

musculoesqueléticas. Objetivo: Identificar os tipos de lesões prevalentes em paratletas

da natação. Metodologia: A revisão de literatura consistiu na busca de artigos científicos

que continham as palavras chaves: para-swimming, injuries, adapted, athletes, para-

athletes, paralympic, swimmers, para-swimmers, lesões, atletas, competidores,

deficiência, esportivas, esporte, desportivas, nadadores, fisioterapia, natação e

paraolímpicos acessado de forma independente ou cruzada, buscando artigos de impacto

dos últimos 16 anos (1999 à 2016) junto as bases de dados SciELO, PubMed, Lilacs e

PEDro. O critério de seleção para a inclusão dos artigos referiu-se à análise do conteúdo

e adequação ao tema proposto. Resultados: A literatura que identifica a prevalência de

lesões na paranatação é escassa. Os membros superiores são a região anatômica mais

afetada, com alta incidência de lesão de ombro. A tendinite também se caracteriza como

lesão frequente, contudo, pode estar associada ao uso da cadeira de rodas. Outras

regiões também são acometidas por lesões, porém em menor proporção destacando-se

coluna, joelho e cotovelo. Não foram encontrados artigos que abordassem a prevenção

quanto ao risco de aparecimento de lesões na natação adaptada. Conclusão: A

prevalência de lesões nos paratletas de natação adaptada é pouco conhecida

impossibilitando um adequado trabalho de prevenção na prática esportiva abrindo a

possibilidade para futuros estudos.

Palavras-chave: Para-swimming. Para-athletes. Para-swimmers. Adapted athletes.

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PROCESSO INCLUSIVO E O CONTEXTO DOS PROFESSORES

DE EDUCAÇÃO FÍSICA

STEFANE, Claudia Aparecida; FREITAS, Leopoldo Cuba

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

A LDB de 1961 trouxe à tona a importância do processo inclusivo, o que gerou uma

nova perspectiva para o ensino e a sociedade brasileira. Diante deste contexto histórico,

esta pesquisa teve por objetivo identificar a existência de adaptações físicas para receber

este público e a opinião dos professores sobre o processo inclusivo. Esta pesquisa

descritiva, transversal e ancorada em método misto, com abordagem qualitativa e

quantitativa dos dados, foi aprovada pelo Comitê de Ética. Onze professores de

Educação Física de seis escolas públicas estaduais de ensino fundamental da região

central de uma cidade do interior de São Paulo responderam um questionário e

participaram de entrevista semiestruturada. Das seis escolas, quatro delas possuíam

adaptações estruturais para receber pessoas com deficiência física e uma também

possuía piso tátil para deficientes visuais. Dez professores se manifestaram favoráveis

ao processo de inclusão e um, contra. Os favoráveis disseram realizar adaptações nas

atividades pedagógicas e/ou alterar a forma de participação do deficiente. O professor

contrário ao processo de inclusão acreditava que a presença de alunos com deficiência

prejudicaria o andamento das aulas de Educação Física, mas o mesmo nunca tinha

atuado com pessoas com deficiência em escolas em seus 46 anos de formado e cinco de

atuação escolar, tampouco recebido formação sobre como atuar diante desta clientela.

Diante destes resultados pode-se considerar que, mesmo após cinco décadas da LBD, as

escolas e os professores não estão preparados para receber pessoas com deficiências.

Deste modo, o processo de inclusão merece aprofundamento no seio das escolas, seja

pela discordância da inclusão, seja pela superficialidade com que ocorre o processo

pedagógico dos professores com os alunos deficientes. Além das adaptações

arquitetônicas, é fundamental para processo inclusivo que todos os envolvidos tomem

para si a tarefa de pensar sobre a temática de forma reflexiva e coletiva.

Palavras-chave: Inclusão. Escola. Formação docente. Adaptação arquitetônica.

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PROGRAMA DE ENSINO DE PARA-BADMINTON PARA

CRIANÇAS EM CADEIRA DE RODAS

STRAPASSON, Aline Miranda; ALVES, Maria Luíza Tanure; DUARTE; Edison

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP

Introdução: O Badminton não é um esporte fácil para crianças usuárias de cadeira de

rodas (UCR) e antes do ensino do jogo, das regras, da movimentação, da empunhadura,

dos fundamentos, entre outros, é importante que a criança adquira aptidão para o

aprendizado. Portanto, antes de aprender a rebater uma peteca, habilidade básica para o

Badminton, a criança deverá ter aquisição das habilidades motoras: locomoção,

estabilização e manipulação. Objetivo: Sugerir um programa de ensino de PBd para

crianças com deficiência física (DF), que auxilie na aquisição de habilidades motoras e

favoreça a aprendizagem do esporte. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva,

do tipo estudo de caso, com abordagem qualitativa, no qual três crianças UCR, com

idade entre 6 e 8 anos, fizeram parte da amostra. Resultados: Desenvolveu-se uma

proposta com quatro eixos pedagógicos (Figura 1): 1. Exercícios, brincadeiras e jogos

de manejo e deslocamento em cadeira de rodas; 2. Exercícios, brincadeiras e jogos com

petecas; 3. Exercícios, brincadeiras e jogos com raquetes; e, 4. Exercícios, brincadeiras

e jogos com raquetes e petecas.

Figura 1: Descrição da Estrutura Pedagógica para o PBd.

Conclusão: A iniciação ao PBd pode ser pautada em eixos pedagógicos relacionados ao

ensino, vivência e aprendizagem do manejo e deslocamento em cadeira de rodas,

manejo dos implementos do Badminton e dos materiais alternativos, com o intuito de

desenvolver habilidades motoras de forma gradual e lúdica. Diante do exposto, conclui-

se que o programa proposto é apropriado para ensinar o PBd a crianças com DF.

Palavras-chave: Educação Física. Iniciação Esportiva. Badminton. Deficiência Física.

Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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72

PROGRAMA NÚCLEO DE ENSINO E FORMAÇÃO

CONTINUADA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA NA UNESP-

BAURU

VENDITTI Jr., Rubens; CARVALHO, Jamile Cristina

Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Bauru - SP

LAMAPPE- Laboratório de Atividade Motora Adaptada, Psicologia Aplicada e

Pedagogia do Esporte (DEF-FC/ UNESP BAURU).

Este trabalho apresenta o resultado do Programa Núcleo de Ensino Unesp-Bauru, de

formação continuada em professores de Educação Física/Inclusiva da rede (2016).

Apresentamos conhecimentos atualizados, unidos por discussões pedagógicas, tendo

como resultado uma ação pedagógica embasada pelas realidades inclusivas efetivas da

escola atual. Os objetivos foram: a) capacitar professores de Educação Física (EF)

escolar da rede pública de Bauru-SP, atuantes em turmas inclusivas, com ações

disciplinares integradas focando a inclusão de alunos com deficiências, por meio de

atividades adaptadas ao público de pessoas com deficiência em idade escolar; b)

possibilitar abordagens/parcerias na relação entre professores, bem como as interações

com a escola e funcionários, no contexto inclusivo, facilitando o convívio com as

diferenças; c) oferecer capacitações para os possíveis docentes que receberão nossos

alunos nas disciplinas de estágio supervisionado relacionadas à EF Escolar e temática

inclusiva, no atendimento às PCDs (pessoas com deficiência); e d) avaliar a autoeficácia

docente e motivação destes profissionais, trazendo subsídios e reflexões acerca destes

constructos nos educadores participantes no processo de formação continuada, oferecido

pelo DEF-FC/ Unesp Bauru. A formação continuada dos professores, a

capacitação/atualização profissional e os aspectos motivacionais presentes no processo

inclusivo colaboraram para a compreensão do papel e das possibilidades da inclusão

escolar na realidade atual, ao permitir observar os (des)afetos, comportamentos e atores

deste processo (educadores, familiares e alunos com e sem deficiência). Obtivemos

nesta edição do projeto uma bolsista monitora para as atividades e organização/ apoio

nas aulas, bem como verbas e recursos (materiais de consumo). A pesquisa foi

exequível, com 05 encontros presenciais de 06 horas, 04 atividades extraclasse/EAD,

sendo validados como cursos de progressão aos educadores da rede estadual em 2016.

As experiências e atividades propostas trazem à tona a necessidade de

capacitação/formação continuada dos educadores e a necessidade de trabalhos

multidisciplinares no contexto escolar.

Palavras-chave: Formação Continuada. Núcleo de Ensino. Atuação Profissional.

Motivação Docente. Educação Física escolar.

Apoio: PROGRAD- FC/ UNESP BAURU.

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73

REALIDADE VIRTUAL ASSOCIADA À TERAPIA EM ESPELHO

E MARCHA ESTACIONÁRIA

BRANDAO, Alexandre Fonseca1,2

; GUEDES DE ANDRADE, Dandara Thamilys1;

ALVARENGA, Iago de Castro3; DIAS, Diego Roberto Colombo

3; ROHMER, Eric

1,2;

CASTELLANO, Gabriela1,2

1

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP 2 Instituto Brasileiro de Neurociências e Neurotecnologia - BRAINN, Campinas - SP

3 Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ, São João del Rei - MG

Introdução: O desenvolvimento de tecnologias assistivas estão direcionadas a promover

independência e inclusão as pessoas com deficiência, e consequentemente ampliar

habilidades funcionais e sensoriais. Neste contexto, desenvolvemos dois softwares

controlados por interação gestual: 1. “Mirror Therapy–Avatar” e 2. “e-Street”

(electronic street). Objetivo: oferecer o controle de um avatar e de um ambiente virtual

urbano a partir de movimentos corporais, de modo a estimular atividade física em

indivíduos saudáveis, com deficiência ou em processo de reabilitação física e

neurofuncional. Metodologia: para o software 1 foi utilizado um sensor de

eletromiografia portátil Myo® desenvolvido pela Thalmic Labs, na região do antebraço

(lado não parético, quando considerado um indivíduo que sofreu um Acidente Vascular

Carebral – AVC), para controle de um avatar virtual, este avatar foi modelado no

software V-Rep; e para o software 2 foi utilizado sensores ultrassom (na região do

tornozelo) e um Arduíno (na região da cintura), para controlar um ambiente virtual

urbano. Resultados: o software 1 permite que um indivíduo possa controlar ambos os

braços de um avatar (com movimentos de abdução e adução, no plano coronal), a partir

do sensor (Myo®

) que esta posicionado no antebraço do lado não parético (indivíduo

que sofreu um AVC). Já o software 2 permite o controle de um ambiente urbano

tridimensional (3D) a partir dos movimentos de marcha estacionária, os quais são

reconhecidos pelos sensores de ultrassom. Conclusão: Os softwares desenvolvidos

oferecem a possibilidade de imaginação motora e estímulo motor dos membros

inferiores e superiores, incluindo acessibilidade em relação ao uso de tecnologia

emergente como a Realidade Virtual. Aprovação do Comitê de Ética – CAAE:

35771314.4.0000.5404

Palavras-chave: Atividade Física Adaptada. Realidade Virtual. Reconhecimento de

Gestos.

Apoio: FAPESP, CNPq, Finep e Capes.

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74

REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: DEFICIÊNCIA

MOTORA E EDUCAÇÃO FISICA INCLUSIVA

CARDOSO, Tâmara Gabriella de Souza; VIEIRA, Marcus Edson Carilo de Mello;

SOUZA, Joslei Viana de

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA

A deficiência motora acomete condições na mobilidade e coordenação motora, o que

pode ser entendido como barreira para o acesso dos estudantes nas aulas de educação

física. A presente pesquisa buscou analisar criticamente a produção cientifica sobre

Deficiência Motora e Educação Física Inclusiva. Esta pesquisa é caracterizada como um

estudo exploratório, descritivo, realizado através de uma revisão sistemática de

literatura. Realizou-se buscas na base de dados Scielo. Foram utilizados como

descritores: Deficiência motora; Inclusão escolar; Educação Física Escolar; Educação

Física Adaptada. Os critérios de inclusão dos artigos: deve ser estudo original publicado

a partir de janeiro de 2006 a dezembro de 2016; publicados no idioma português. Em

relação aos critérios de exclusão: Estudos localizados em livros, anais de conferências,

ou em capítulos de livros. Os procedimentos para a coleta de dados foram realizados em

etapas: a primeira etapa consistiu na busca do resultado bruto, na sequencia, utilizaram-

se os seguintes filtros: período, artigos, idioma. Em seguida, a segunda etapa, analisou-

se os títulos dos estudos. Na última etapa ocorreu a busca pela seleção dos estudos

através da análise dos resumos. Quanto à análise dos dados foi realizada uma

verificação do conteúdo de cada artigo. Foram encontrados como resultado bruto 223;

por período 212; por artigos 177 e por idioma 155, destes selecionaram se apenas dois

artigos. Os estudos encontrados abordam sobre formação de professores para a inclusão

escolar nas aulas de educação física e o outro trata a questão da participação do

estudante com deficiência nas aulas de educação física. Conclui se que há necessidades

de mais estudos com a mesma temática dos dois artigos achados, como também em

outros aspectos que permeia o contexto de inclusão escolar nas aulas de educação física

com estudantes na condição de deficiência motora.

Palavras-chave: Deficiência Motora. Inclusão Escolar. Educação Física Escolar.

Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.

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75

REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA:

PARALISIA CEREBRAL E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

PEREIRA, Danillo Rangel; SOUZA, Joslei Viana; CARDOSO, Tâmara

Gabriella de Souza

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA

No Brasil, já existem condições legais suficientes para que a inclusão escolar das

pessoas com deficiência aconteça. Cada vez mais estudantes estão sendo incluídos neste

contexto, como também nas aulas de educação física escolar. A questão que norteia

este processo é como isto está ocorrendo? A partir desta inquietação, surge a intenção

desta investigação que buscou analisar criticamente estudos na área de Paralisia

Cerebral e Educação Física Escolar Inclusiva, com foco na base de dados periódicos

CAPES. Metodologia: Esta pesquisa é caracterizada como um estudo exploratório,

realizado através de uma revisão sistemática de literatura. Realizaram-se buscas na base

de dados Periódicos CAPES, foram utilizados como descritores: Paralisia Cerebral,

Educação Física Escolar e Inclusão Escolar. Os critérios para inclusão dos artigos

foram: estudos originais publicados a partir de janeiro de 2006 a dezembro de 2016;

publicados no idioma português e os estudos deveriam ter foco em paralisia cerebral e

educação física escolar inclusiva. Os procedimentos para coleta de dados foram

realizados em etapas: A primeira etapa foi identificar os artigos. Em seguida, segunda

etapa, analisou-se os títulos dos estudos dos artigos selecionados após o uso dos filtros.

Na terceira etapa finalizou-se a busca pela análise dos resumos de cada estudo. Quanto a

análise dos dados, foi feita através da análise de conteúdo do tipo categorial temática.

Foram selecionados 2 artigos. Como resultado constatou se que há poucas publicações

relacionadas paralisia cerebral e educação física inclusiva. Conclui-se que são

necessários estudos que tratam desta temática com o intuito de possibilitar a

concretização do processo inclusivo nas aulas de educação Física.

Palavras-chave: Paralisia Cerebral. Educação Física Escolar. Inclusão Escolar.

Apoio: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID.

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76

REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA: SÍNDROME DE

DOWN E EDUCAÇÃO FÍSICA

SANTOS, Anita Luiza Costa dos; LESSA, Vinícius Silva Mendonça; CARDOSO,

Tâmara Gabriella de Souza; SOUZA, Joslei Viana de.

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA

A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na

maior parte das células e ocorre durante a concepção da criança. As pessoas que

apresentam esta condição possuem características semelhantes, mas apresentam

personalidades e características diferentes e únicas. Esta pesquisa é caracterizada como

um estudo exploratório, descritivo, realizado através de uma revisão sistemática de

literatura. Realizou-se buscas na base de dados Periódicos CAPES. Foram utilizados

como descritores: Síndrome de Down; Trissomia 21; Educação Física Escolar. Os

critérios de inclusão foram: artigos de estudo original publicados a partir de janeiro de

2006 a dezembro de 2016; publicados no idioma português. Os procedimentos para a

coleta de dados foram realizados em etapas: a primeira etapa consistiu na busca do

resultado bruto, na sequência, utilizaram-se os filtros: período, artigos, idioma. Na

segunda etapa, analisou-se os títulos dos estudos. Na última etapa ocorreu a busca pela

seleção dos estudos através da análise dos resumos. Quanto à análise dos dados foi feita

através da apreciação de conteúdo de cada artigo. Foram encontrados como resultado

bruto 145; por período 58; por artigos 46 e por idioma 36, destes, foi selecionado apenas

um artigo. O estudo encontrado aborda a participação de um aluno com Síndrome de

Down e as dificuldades e barreiras que enfrentam em se socializar com os demais

colegas durante a realização das aulas de educação física. Conclui se que há necessidade

de mais estudos com a temática e no que se refere a outros aspectos que permeiam o

contexto da educação física na vida escolar de estudantes com Síndrome de Down.

Palavras-chave: Síndrome de Down. Trissomia 21. Educação Física Escolar.

Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.

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SENTIMENTOS E DIAGNÓSTICOS: FAMÍLIAS COM CRIANÇAS

COM DEFICIÊNCIA EM BUSCA DE CONHECIMENTO

SCHERER, Rosane; ZUCHETTO, Angela T.

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis - SC

O planejamento da gravidez é um acontecimento cercado de expectativas e

comemorações, sendo muitas vezes, uma experiência única aos familiares. Porém, com

o diagnóstico de uma criança com deficiência, o futuro começa cheio de dúvidas e

incertezas. A partir do momento da notícia começa a incessante busca de conhecimento

sobre o diagnóstico e possibilidades de desenvolvimento da criança, e, a procura de

bons profissionais e tratamentos adequados. O objetivo desta pesquisa descritiva, tipo

estudo de caso, foi identificar as reações da família no momento em que recebe o

diagnóstico do filho que nasce com algum tipo de deficiência e a trajetória familiar em

busca de conhecimento, de profissionais e tratamentos. Participaram deste estudo 15

pais de crianças envolvidas em um programa de atividade motora adaptada. Para a

coleta de dados, foi utilizada entrevista semiestruturada, gravada em áudio. Após a

realização das entrevistas e sua transcrição, procedeu-se à sua análise e interpretação,

através da técnica de análise de conteúdo. Foram estabelecidas as seguintes categorias

de analise: planejamento da gravidez, comunicação da deficiência, entendimento sobre a

deficiência, aceitação da deficiência, rede de apoio, preocupações e atividades motoras.

Compreendemos que as famílias das crianças com deficiência vivenciaram situações

distintas. A maioria das famílias planejou a gravidez, a identificação da deficiência

ocorreu durante o primeiro ano, a comunicação pelo profissional da saúde gerou

impactos negativos em todas as famílias, e todas procuraram informações a cerca da

deficiência, e a aceitação foi difícil, porem a busca por intervenções e com a rede de

apoio familiar e de serviços favoreceu o envolvimento dos familiares nos cuidados com

a criança. O fato das famílias buscarem precisão no diagnostico foi determinante para a

aceitação da deficiência e busca de intervenções adequadas.

Palavras chaves: Famílias. Crianças com deficiência. Diagnóstico. Tratamento.

Momento da noticia.

Apoio: Pró-Reitoria de Extensão (Proex).

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TECNOLOGIA ASSISTIVA E ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA:

REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

PAVÃO, Rita de Cássia de Almeida; MUNSTER, Mey de Abreu van

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Tecnologia Assistiva (TA) consiste em um conjunto de recursos e serviços que

contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com

necessidades especiais. O presente trabalho traz como tema o uso da TA orientada aos

diversos contextos da Atividade Física Adaptada (AFA), considerando a diversidade,

limitações e potencialidades das Pessoas com Deficiência (PCD). A utilização de TA na

AFA se configura na democratização de oportunidades de acesso de PCD a programas

diversificados de atividades físicas, esportivas (adaptadas ou não) e de lazer. O presente

estudo tem como objetivo analisar a interface entre TA e AFA, por meio de revisão

sistemática de literatura. Especificamente, pretendeu-se identificar, compilar e descrever

os estudos relacionados à temática. Sob perspectiva qualitativa, foi realizado um estudo

exploratório e descritivo, caracterizado como pesquisa bibliográfica. Como

procedimento de coleta de dados recorreu-se a uma revisão sistemática de literatura

utilizando-se como expressão de busca “Tecnologia Assistiva” and “Educação Física”

or “Atividade Física” or “Esporte”, realizada nas seguintes bases de dados: Medline,

Scopus, SciELO e Web of Sciences. Foi encontrado um total de 28 estudos. A análise

de conteúdo permitiu organizar os dados em três categorias: 1. Recursos e dispositivos

auxiliares à locomoção (órteses, cadeiras de rodas manual e elétrica, handcycling) em

esportes (n= 11); 2. Dispositivos e jogos eletrônicos, tecnologias móveis (aplicativos e

softwares) e ambientes virtuais de aprendizagem esportiva (n= 10); 3. Recursos

tecnológicos diversificados e aplicados aos esportes (n=7). A maioria dos recursos em

TA está voltado a pessoas com deficiências físicas e dificuldades de locomoção; poucos

dispositivos têm sido adaptados a pessoas com deficiências sensoriais e intelectuais no

campo da AFA. Embora vários estudos reforcem a importância da TA para o aumento

da participação de PCD em atividades físicas e esportivas adaptadas, prevalece à

ocorrência de recursos tecnológicos de alta sofisticação e pouca acessibilidade

econômica.

Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Atividade Física Adaptada. Deficiência.

Apoio: Coordenadoria de Iniciação Científica – UFSCar.

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TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO

BURATTI, Jéssica Reis

1; MUNSTER, Mey de Abreu van

2

1

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP 2 Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, São Carlos - SP

Introdução: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um assunto

em evidência, porém carente em estudos no campo da Educação Física Escolar (EFE).

O transtorno é caracterizado por combinação de comportamentos como: desatenção;

hiperatividade e impulsividade. O Diagnóstico é baseado em avaliação multidisciplinar

realizada por profissionais, com auxílio dos pais. Acredita-se que a EFE possa consistir

um espaço educativo privilegiado para promover as relações interpessoais, a autoestima

e a autoconfiança, valorizando os estudantes com TDAH em suas possibilidades e

limitações. Objetivo: O presente estudo analisou a participação e o envolvimento de um

estudante com TDAH nas aulas de EFE, bem como verificou a influência do TDAH nas

relações interpessoais entre o referido estudante e seus pares. Metodologia: Sob

abordagem qualitativa, foi desenvolvida uma pesquisa de campo caracterizada como

estudo de caso. O critério e seleção da amostra foi intencional, a partir de identificação

de estudante com indicativos de TDAH inserido no contexto da EFE. Como

instrumentos de coleta de dados foram empregados: 1) Observação sistematicamente

registrada em diário de campo; 2) Teste sociométrico para construção de matriz

sociométrica e sociograma. Os dados foram interpretados à luz da análise de conteúdo.

Resultados: Após análise, os dados obtidos por meio de observação demonstraram que o

estudante com TDAH é participativo nas aulas, estabelecendo convivência

aparentemente satisfatória com os colegas de turma e interação positiva com o professor

de Educação Física. Todavia, os dados registrados na matriz sociométrica e no

sociograma indicaram um alto índice de rejeição do estudante com TDAH por seus

pares. Conclusão: O TDAH pode consistir um dos fatores a influenciar negativamente

as relações interpessoais entre o estudante nessa condição e seus pares. A Educação

Física deve consistir um espaço privilegiado para mediação dessas questões, visando a

construção de uma rede de apoio ao estudante com TDAH.

Palavras chave: Educação Física Escolar. TDAH. Sociometria.

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USO DO MAPA MENTAL PARA A LOCOMOÇÃO EM

AMBIENTES ESCOLARES NA OPINIÃO DE ALUNOS CEGOS

ZENGO, Loiane Maria; FIORINI, Maria Luiza Salzani; MANZINI, Eduardo José

Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP, Marília - SP

Em se tratando da locomoção de pessoas cegas, a habilidade em orientar-se é crucial,

uma vez que é por meio dela que a pessoa pode estabelecer uma relação de direção com

o meio, favorecendo assim, a aquisição da sua autonomia. Dessa forma, este estudo

objetivou identificar a opinião de alunos cegos sobre o uso do mapa mental como

estratégia de locomoção nos ambientes escolares. Seis alunos cegos matriculados no

ensino regular participaram da pesquisa. O estudo tem caráter descritivo e os dados

foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. As falas foram transcritas na

íntegra e procedeu-se a Análise de Conteúdo do tipo categorial. Cinco categorias foram

identificadas sobre o uso do mapa mental como estratégia de locomoção: 1) pontos

positivos nos ambientes externos mais frequentados; 2) pontos negativos nos ambientes

externos mais frequentados; 3) pontos positivos nos ambientes internos mais

frequentados; 4) pontos negativos nos ambientes internos mais frequentados; e, 5)

pontos negativos nos ambientes menos frequentados. Os resultados indicaram que o

mapa mental era constantemente utilizado pelos alunos cegos, de modo que seu uso foi

fundamental para que eles conseguissem se orientar e, consequentemente, se deslocar

com maior autonomia nos ambientes escolares. Ademais, os participantes

caracterizaram esta estratégia como complementar às outras, - tais como a de

rastreamento, com guia vidente e com a bengala - principalmente, em ambientes

internos onde os móveis nem sempre permaneciam em locais fixos. Nesse sentido,

conclui-se que, a estimulação do mapa mental é essencial, pois, sua apropriação, além

de contribuir para a aquisição da autonomia, favorece diretamente a aprendizagem das

técnicas de locomoção propriamente ditas, para que as pessoas cegas, além de orientar-

se com presteza, possam locomover-se com segurança e independência nos diferentes

ambientes escolares.

Palavras-chave: Educação Especial. Orientação e Mobilidade. Locomoção. Ambientes

Escolares.

Apoio: CNPq.

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81

RELATOS DE EXPERIÊNCIA

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A CONSTRUÇÃO DE UMA PARACICLISTA DE ALTO

RENDIMENTO ESPORTIVO: SONHO, DOR E MERITOCRACIA

GRIMBERG, Samirian Viviani

1; FERMINO, Fernando Ruiz

2

1 Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

2 Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Campinas - SP

Este relato de experiência descreve o processo de construção de uma paraciclista de alto

rendimento esportivo, durante o ciclo paraolímpico (2012 a 2016), cujo objetivo foi

representar o Brasil nas Paralimpíadas Rio 2016. As fases estruturantes do processo de

treinamento desde a sua pré-transição – caracterizada por um período de base

(periodização e ciclos de treinos), adaptações e enfrentamento de barreiras sociais e

culturais –, seguido da fase de transição – testes e simulações competitivas, ruptura dos

limites padronizados, alcance do padrão de excelência na preparação física e mental e

atuação em nível competitivo –, e por fim, a pós-transição –, diminuição da carga de

treinamento, perda do rendimento esportivo, afastamento ou pouco envolvimento com

meio competitivo, ruptura simbólica e transição na carreira esportiva e profissional –,

compuseram a base deste trabalho. Os dados foram obtidos e tabulados por meio de

feedback e da percepção subjetiva de esforço e da dor muscular (Escala de Borg) sentida

pela paraciclista durante e após os treinos. Assim sendo, os resultados obtidos revelaram

que a paraciclista evoluiu em escala ascendente e contínua nos treinos, seja no alcance

da velocidade média preterida como no alto padrão de desempenho físico e mental. E

apesar da não convocação oficial para as Paralimpíadas Rio 2016 – essa vivência das

fases até atingir o ápice do rendimento esportivo –, caracterizou por ser um processo de

aprendizagem sobre o que significa buscar a concretização de um Sonho pessoal, a

despeito da dor e da meritocracia política como fatores determinantes da (des)

continuidade dessa carreira esportiva.

Palavras-chave: Esporte Paraolímpico. Meritocracia. Paraciclismo. Dor.

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A DANÇA COMO PROPULSORA NO PROCESSO DE

REABILITAÇÃO

RAMALHO, Beatriz; TOLEDO, Tatiana

Hospital Regional de Divinolândia - CONDERG, Divinolândia - SP

Relataremos a experiência de uma equipe interdisciplinar (fisioterapeuta e terapeuta

ocupacional) utilizando a dança como instrumento potencializador no processo de

reabilitação, com nove pacientes institucionalizados que apresentam diferentes

patologias neurológicas associadas, sendo oito cadeirantes e um que deambula. O

“Grupo Catavento”, existe há 14 anos, no Centro de Reabilitação Neurológica (Solar

das Magnólias) – Hospital Regional de Divinolândia, que atende, em caráter de

internato, 150 moradores com múltiplas deficiências. O grupo tem como finalidade

possibilitar oportunidades de participação social através da dança; perceber limitações,

habilidades e possibilidades corporais em relação ao espaço individual, coletivo,

instrumental e ambiental; permitir aos moradores o exercício da autonomia, da

independência e da manifestação dos próprios desejos; proporcionar a consciência

corporal, iniciativa, criatividade, comunicação não verbal, identidade grupal,

afetividade, desenvolvendo os aspectos sócioemocionais; resgatar a autoestima e

valorização individual; sensibilizar a comunidade em relação aos aspectos pertinentes a

participação social. Os encontros são realizados duas vezes por semana por duas

terapeutas ocupacionais e uma fisioterapeuta onde é utilizada e adaptada várias técnicas

de trabalho corporal como método Laban, contato-improvisação e a exploração da

cadeira de rodas. É utilizada como estratégia a valorização do repertório de movimentos

de cada integrante, respeitando e explorando as suas capacidades, bem como, incentivar

a pesquisa individual e grupal do corpo e suas várias formas de expressão. Como

resultados observa-se que a dança contribuiu significativamente para o ganho de

aquisições e habilidades físicas e psicomotoras, como melhora do controle de tronco,

ganho de força muscular, equilíbrio, agilidade na cadeira de rodas, noção têmporo-

espacial e lateralidade. É notório que a dança proporciona aos integrantes do grupo uma

nova relação com o corpo, que passam a se relacionar melhor com suas limitações e

potencialidades. Começaram a utilizar a dança como referência individual e grupal,

promovendo uma nova identidade nas relações sociais e no ambiente institucional.

Desta forma, a melhora da autoestima, a apropriação do próprio corpo aliadas às

possibilidades das apresentações externas colaboraram significativamente para ampliar

o convívio na comunidade proporcionando a participação social.

Palavras-chave: Dança. Participação social. Reabilitação.

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A TRAJETÓRIA DO ATLETA BRASILEIRO COM DEFICIÊNCIA

NOS JOGOS PARALÍMPICOS

DA MATA, Carla Patrícia1; BAGATINI, Leandro

1; IASI, Thayná Cristina Parsaneze

Iasi1; FIGUEIREDO, Gabriella Andreeta

2; MAUERBERG-DECASTRO, Eliane

1.

1

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Rio Claro - SP 2 Universidade de São Paulo - USP, Ribeirão Preto - SP

Introdução: Desde a sua primeira participação em 1972, o Brasil vem mostrando um

crescimento em termos de número de participantes. Um ciclo Paralímpico ocorre a cada

quatro anos e muitos atletas participam em mais de um ciclo. É imprescindível que

estratégias por parte das instituições que regulamentam os programas Paralímpicos

nacionais não apenas deem suporte de longo prazo aos atletas de elite, mas os

acompanhem na transição na carreira dada sua dependência com a reabilitação.

Objetivo: analisar a trajetória do atleta brasileiro com deficiência quanto à sua

permanência nos ciclos Paralímpicos. Metodologia: Neste estudo, com foco

quantitativo, utilizamos a lista nominal de atletas brasileiros registrada na base de dados

do site do IPC desde a sua primeira aparição nos JP em 1972. Computamos a

participação reincidente de atletas ao longo dos ciclos Paralímpicos. Resultados: Foram

consolidados os registros no período de 1972 a 2016. Por exemplo, de 1996 a 2008,

aproximadamente 20% dos atletas participaram de mais de 2 ciclos dos JP, ou seja,

vinculo de 8 anos na elite esportiva. Em 2012, 30% era veterano. A permanência por

mais de dois ciclos Paralímpicos, ou seja, por no mínimo 8 anos de dedicação ao esporte

pode ser observada a partir de 1976. À medida que o número de participantes brasileiros

entre edições aumenta, há uma maior representação de atletas em duas, três, até seis

edições dos JP. Esta reincidência vincula atletas à seleção nacional de 8 a 24 anos.

Conclusão: Planos efetivos de implantação, acompanhamento e orientação pós-carreira

esportiva são ainda desconhecidos, mesmo notada a emergente reincidência de

participação de atletas entre ciclos Paralímpicos. Esses dados reforçam a necessidade de

um maior aprofundamento sobre a trajetória do atleta Paralímpico e estratégias

institucionais para minimizar possíveis impactos negativos em processos de transição de

carreira.

Palavras-chave: Jogos Paralímpicos. Atletas com deficiência. Transição de carreira.

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A UNIÃO DO KARATÊ E DA GINÁSTICA PARA TODOS: UMA

PRÁTICA ESPORTIVA INCLUSIVA

FARIAS, Paulo Henrique Anselmo;

LINK, Annelise; GOULART, Renata Ramos

Universidade de Caxias do Sul - UCS, Caxias do Sul - RS

Assunto: As adaptações dos movimentos para pessoas com deficiência são importantes

para a promoção da corporeidade. Dessa forma, surgiu a metodologia de ensino

KaraGin, buscando unir elementos da Ginástica Para Todos (GPT) com o Karatê.

Objetivo: Promover a prática do Karatê e da GPT, por meio do desenvolvimento da

metodologia KaraGin, voltado para crianças com Paralisia Cerebral. Desenvolimento:

As atividades foram desenvolvidas em espaços cedidos pela Secretaria de Esporte e

Lazer da cidade de Caxias do Sul (RS). Foram realizadas fotografias e a construção de

memoriais como forma de registro das atividades, que ocorreram uma vez por semana,

durante uma hora. O Projeto que teve início em março de 2017, conta com seis

participantes, com idades entre 9 e 15 anos. A GPT tem como principais objetivos:

promover o lazer e desenvolver a corporeidade, sendo uma prática não competitiva–

inclusiva. Ao mesmo tempo, o Karatê busca desenvolver o foco e a consciência

corporal. Apesar de serem práticas distintas, ambas vão ao encontro da promoção da

saúde. Desse modo, somam-se as principais características das modalidades permitindo

a vivência de diferentes práticas corporais. As aulas são divididas em três partes: a GPT

está concentrada na primeira parte, onde são desenvolvidos equilíbrios estáticos e giros.

Durante a segunda parte, unem-se elementos das duas áreas como exercícios de força e

flexibilidade. A terceira parte, é direcionada ao Karatê em que são executados

movimentos de combate e exercícios concentração “Mokuso”. Considerações finais: A

prática do KaraGin, tem auxiliado no desenvolvimento da corporeidade, concentração e

equilíbrio. A união dos elementos gímnicos e das lutas acabou por gerar um maior

interesse no público tanto masculino quanto feminino, uma vez que oferece uma vasta

gama de atividades. Ainda são necessários ajustes as aulas, para que a metodologia

possa evoluir ampliando a adaptação de exercícios de maior complexidade.

Palavras-chave: Karatê. Ginástica Para Todos. Inclusão.

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ARVORISMO, CIRCUITO RADICAL, ESCALADA E TIROLESA

PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA DO PROAMA

SANTOS, Ivan Ferreira dos

1; MOREIRA, Francisco Carlos

1; PEREIRA, Thalia de

Fátima2;

1ETEC de Esportes Curt Walter Otto Baumgart - CEETEPS, São Paulo - SP

2Universidade Paulista - UNIP, São Paulo - SP

Apresentação: O Proama Etec de Esportes é um projeto voltado para o atendimento de

pessoas com deficiência, alunos da Etec de Esportes e comunidade em geral.

Finalidade: As atividades do projeto tem como objetivo geral oportunizar o

conhecimento e vivência de atividades esportivas com qualidade e segurança para

todos. Desenvolvimento: Foi realizada uma atividade interdisciplinar, no qual os alunos

do Proama puderam participar de atividades de aventura, que foram preparadas por

alunos que fazem o curso QBFIC de Monitor de Esportes de Radicais. Os alunos do

curso foram orientados pelo Prof. Francisco Moreira, professor da disciplina de esportes

radicais e pelo Prof. Ivan Santos que coordena as atividades do Proama. Desde modo os

alunos tiveram a oportunidade de preparar atividades de aventura com um olhar

diferenciado, tendo em vista as demandas que mercado de trabalho vem exigindo com

relação as questões inclusivas no âmbito do esporte e lazer. Considerações: Percebemos

que atividade foi prazerosa e satisfatória para todos. Os alunos do curso QBFIC

mostraram-se motivados e seguros em utilizar as competências e habilidades aprendidas

em sala de aula, já os alunos do Proama demonstraram um enorme contentamento

durante e após a vivência esportiva. Foi interessante ouvir comentários deles em relação

a superação dos medos e a satisfação por terem participado destas atividades

diferenciadas.

Palavras-chave: Deficiência. Esporte. Aventura.

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ATIVIDADE DE LAZER NA NATUREZA PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

BARBOSA, Müller Borges; BOAS, Luis Gustavo Costa

; SOUZA, Joslei Viana de

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus - BA

O objetivo deste relato de experiência é apresentar e compartilhar as vivências do

projeto Semente de Cidadania, o qual tem como objetivo proporcionar e promover a

inclusão social por meio dos esportes da natureza para pessoas com deficiência. Esta

ação foi realizada no dia 10 de junho do corrente ano, em um sábado de lazer pela

manhã na praia, com o público de 25 pessoas sendo crianças, adolescentes e adultos

com deficiência motora, intelectual, auditiva e Espectro Autista. Houve a participação

de 12 estudantes do curso de Educação Física da Universidade Estadual de Santa Cruz

(UESC) que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

(PIBID), os quais deram total suporte para a realização das atividades. As atividades

desenvolvidas foram: surf, bodyboarding e stand up paddle. Os participantes foram

divididos em grupos, sendo orientados nas mudanças das atividades. Cada atividade

durou em torno de 40 minutos para cada grupo. Os participantes com deficiência motora

eram transportados até a margem do mar com a cadeira de rodas anfíbia, que anda tanto

na areia como no mar. Assim que as pessoas com deficiência chegavam à margem do

mar, eram transferidos para a prancha de stand up paddle, surf e bodyboarding sob o

acompanhamento, auxílio e orientação de monitores. Os resultados encontrados

mostram que através desta atividade, as pessoas com deficiência estão conseguindo ter

acesso ao lazer; a sociedade está iniciando um processo de sensibilização (pessoas que

se encontravam na praia no momento do desenvolvimento das ações); órgãos públicos

observando as questões de acessibilidade e resolvendo-as. Conclui-se que, o Projeto

Semente de Cidadania é de grande relevância na formação profissional dos estudantes

de educação física, além de servir como provedor do processo de inclusão social e

cultural para as pessoas com deficiência nas vivências de atividades da natureza.

Palavras-chave: Lazer para pessoas com deficiência. Esportes da Natureza.

Bodyboarding, surf e stand up paddle. Deficiência.

Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.

Page 88: Coletânea · José Marques Novo Júnior – UFSCar Regiane Cristina Galante – Sesc Comissão Científica ... Sebastião D’Agostino Junior – Sesc Vagner Martins – Sesc

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ATIVIDADE DE LAZER PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:

VIVÊNCIAS DO STAND UP NA PRAIA

BARBOSA, Rodrigo Magalhães; JUNIOR, Clovis Lemos Bastos; DA SILVA, Rui

Xavier; SOUZA, Joslei Viana de.

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, ILHÉUS - BA

O objetivo deste relato de experiência é compartilhar as vivências do projeto Semente

da Cidadania o qual tem como objetivo incentivar o lazer para pessoas com deficiência.

Esta proposta realizou se em uma manhã de lazer na praia de um município do interior

da Bahia, com 25 pessoas com deficiência, adolescentes e adultos. Tiveram a

participação de 12 estudantes de um curso de educação física e 2 egressos que fazem e

fizeram parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), os

quais deram total suporte para a realização das atividades. As atividades desenvolvidas

foram: surf, body boarding, slackline e stand up paddle (foco desta experiência). O

stand up paddle é um esporte em desenvolvimento no país, com origem havaiana, pode

ser praticado por mulheres, homens, crianças de qualquer idade e sem qualquer

preparação física, como também por pessoas com deficiência. É um esporte lúdico e que

permite um contato com a natureza, atraindo adeptos de todas as idades. Para a

realização das atividades foram distribuídas camisas de proteção contra a radiação

ultravioleta (UV) e filtros de proteção solar (FPS) para todos. Os participantes com

deficiência motora eram levados até a margem do mar com a cadeira de rodas anfíbia,

que anda tanto na areia como no mar, além do uso do colete salva vidas. Chegavam ao

mar eram transferidos para a prancha de stand up, sendo acompanhado por dois

monitores que seguravam a prancha para ajudar no equilíbrio. Participar do Projeto

Semente da Cidadania pode contribuir na formação inicial dos estudantes de Educação

Física, como também para as pessoas com deficiência nas vivências, por meio do lazer.

Palavras-chave: Lazer para pessoas com deficiência; stand up paddle; deficiência.

Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.

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ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA NA ACORDE: UM RELATO DE

EXPERIÊNCIA

TEIXEIRA, Josivania Aline

Associação de Capacitação Orientação e Desenvolvimento do Excepcional - ACORDE,

São Carlos - SP

Apresentação: A ACORDE tem como principal objetivo atender pessoas com

deficiência intelectual e transtorno do espectro autista a partir de três anos,

desenvolvendo e potencializando suas habilidades, senso de independência e

responsabilidade, por meio de atendimentos psicológicos, pedagógicos, terapia

ocupacional, educação especial, fisioterapia, fonoaudiologia e educação física. A

atividade física adaptada faz parte da rotina dos atendidos, mediante aulas em grupo e

atendimentos individuais, os quais são planejados com base nas necessidades

específicas de cada um, bem como aspectos sociais e afetivos. Finalidade: O presente

trabalho pretende apontar algumas contribuições das atividades físicas adaptadas

desenvolvidas na instituição, descritas a partir da experiência profissional da autora.

Desenvolvimento: Os conteúdos desenvolvidos no âmbito da Atividade Física Adaptada

abordam vários eixos como os esportes adaptados, dança, ginástica, lutas, jogos e

brincadeiras, oferecendo aos atendidos novas experiências corporais, a fim de explorar

suas capacidades, aprimorar suas habilidades e melhorar a qualidade de vida. Tais

atividades visam o controle de peso, equilíbrio, flexibilidade, dimensão espacial,

reconhecimento corporal, coordenação motora grossa e fina. Durante os três últimos

anos foi possível notar ganhos significativos em relação aos objetivos estabelecidos,

onde os atendidos apresentaram melhora no desempenho de suas AVD’s, melhora nas

avaliações físicas com redução de peso e medidas, melhora na saúde através de exames

laboratoriais, melhora na pró-atividade por meio do reconhecimento da importância da

atividade física, aumento da auto estima e inserção social devido a quebra de barreiras

antes solidificadas e agora apontadas por eles mesmos, como apenas mais um desafio

vencido. Considerações finais: O trabalho que a instituição realiza beneficia os

atendidos e as atividades físicas adaptadas reforçam a necessidade do reconhecimento

do indivíduo além das suas limitações, potencializando o que há de melhor neles.

Palavras-chave: Atividade Física Adaptada. Necessidades Especiais. Qualidade de Vida.

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ATIVIDADES DE AVENTURA PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA NA SERRA DA CANTAREIRA - SP: RAPEL

AURICCHIO, José Ricardo

1; SANTOS, Didiomani

2, BERNARDES, Nathalia

1

1Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo - SP

2Universidade Anhanguera – Guarulhos - SP

No ano de 2010 recebemos a missão de realizar uma atividade de aventura com um

cadeirante de oito anos de idade com lesão medular por mielomeningocele. A atividade

escolhida foi o rapel que é a descida por cordas realizada em montanhas, cachoeiras e

até em prédios e pontes. Na Serra da Cantareira o rapel é feito em uma pedreira

abandonada e a menor descida tem 35 metros de altura. Não tínhamos experiência com

cadeirantes, mas tínhamos muita experiência com o rapel e também muita vontade de

realizar o sonho daquela criança. No dia, mobilizamos 12 instrutores e com nossa

experiência montamos um sistema de gestão de segurança com 4 cordas, uma

cadeirinha de corpo todo (equipamento semelhante a um cinto de segurança) e

utilizamos a técnica do rapel guiado (corda fixa). Nosso participante controlou sua

própria descida, mas a todo momento com o acompanhamento de dois instrutores a seu

lado. A atividade foi um sucesso e nos motivou como professores de Educação Física a

estudar mais as deficiências e novas formas de proporcionarmos a vivência a outras

pessoas. Com isso montamos um tripé para a saída do rapel, assim o participante não

precisaria ficar batendo as pernas no início, outras pessoas com deficiência participaram

e um deles desceu o rapel na própria cadeira de rodas. Ao nos especializarmos em

atividades de aventura para pessoas com deficiência, estudamos cada deficiência, a

funcionalidade das pessoas e as alterações fisiológicas que estão presentes nas

atividades físicas para este público. No rapel descemos pessoas com paralisia cerebral e

hemiplegia, amputados de membro inferior e superior, deficientes intelectuais e visuais

e pessoas com transtorno espectro autista. Hoje em dia trabalhamos as atividades de

aventura para pessoas com diversos tipos de deficiência, não apenas o rapel, mas

também escalada, skate, WCMX, canoagem e slackline.

Palavras-chave: Atividade de aventura. Pessoas com deficiência. Rapel.

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CORRIDA DE ORIENTAÇÃO ADAPTADA - DEFICIÊNCIA

VISUAL, INCLUSÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

SOUZA, Marcelo Moreira de; JÚNIOR, Arlindo Fernando P. Carvalho

Instituto Benjamim Constant - IBC, Rio de Janeiro - RJ

Este trabalho relata as experiências e atividades realizadas junto a alunos com

deficiência visual (DV), num contexto da Educação Física Escolar (EFE), desenvolvidas

no Instituto Benjamim Constant, referência no atendimento a pessoas com DV. A

demanda por Esportes Adaptados que promovam a inclusão e a participação ativa de

pessoas com deficiências em atividades físicas inclusivas é muito grande, e apesar dos

esforços e iniciativas tomadas em prol da Inclusão, ainda é um campo que necessita de

maiores investimentos, iniciativas, pesquisas e experimentações. A Corrida de

Orientação (CO) desenvolvida neste trabalho, como eixo norteador das atividades da

EFE, cumpriu o duplo papel de pesquisar e promover a CO, como um Esporte Adaptado

e uma opção real e possível de atividade física inclusiva, como também atender as

dificuldades e os problemas reais dos alunos em suas habilidades de mobilidade e

orientação, que afetam sua autonomia e o exercício da convivência social, vinculada

portanto aos seus propósitos educacionais. Pela perspectiva educacional e da EFE, a CO

é um esporte interdisciplinar, ou seja, exige conhecimentos prévios das mais diversas

áreas de conhecimento, que se articulam na sua prática. Portanto o principal desafio foi

compreender as limitações e potenciais da CO para DV, como esporte adaptado, quais

meios e recursos devem ser adaptados para a sua prática autônoma e segura, e como

desenvolver um esporte na perspectiva educacional com compreensão, autonomia e

segurança, sem perder as dimensões lúdicas e de lazer que este esporte pode oferecer.

Palavras-chave: Corrida de Orientação Adaptada. Deficiência Visual. Educação Física

Escolar.

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DANÇA CIRCULAR SAGRADA APLICADA A PESSOAS COM

DEFICIÊNCIAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

BRASIL, Lidiana Morais; MUNSTER, Mey de Abreu van

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Apresentação: As Danças Circulares Sagradas (DCS) têm por natureza a cooperação,

podendo harmonizar diferenças e sendo aplicáveis nos mais diversos espaços de

convivência. Em círculo - símbolo universal - as pessoas se olham, não há presença de

hierarquia, todos estão equidistantes do centro e todos se inter-relacionam dançando, o

que desperta um sentimento de união e de grupo. É uma ferramenta acessível a pessoas

em diferentes condições, capaz de promover interações qualitativas entre todos os

envolvidos, especialmente ao Público Alvo da Educação Especial. Objetivo: o presente

relato tem por finalidade descrever o desenvolvimento de uma intervenção pedagógica

baseada nas DCS a um grupo de pessoas com deficiências. Desenvolvimento: Como

parte das comemorações do “Dia do Desafio” proposto pelo Serviço Social do

Comércio, foi realizada uma visita e intervenção em uma escola de educação especial

localizada no município de São Carlos. A atividade envolveu a participação de

aproximadamente 50 pessoas, as quais apresentavam diferentes tipos de deficiência

(Síndrome de Down, Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor, Paralisia Cerebral,

Deficiências Múltiplas) e Transtorno do Espectro Autista, com faixa etária variada.

Foram propostas três Danças Circulares Sagradas: a primeira envolveu com uma música

de domínio público, “Peixe Vivo”, com a qual a maioria das pessoas possuía

familiaridade, abordando deslocamentos em direção às laterais da roda, para dentro e

fora dela; as outras duas danças envolviam características gestuais: uma delas saudava

elementos da natureza, como o sol, a lua, o mar; e, a outra denominada “Te ofereço

paz”, desperta a importância do eu e do outro, de forma integrativa. Considerações

Finais: os participantes foram bastante receptivos e participativos às dinâmicas

propostas. A Dança Circular Sagrada demonstrou ser um conteúdo acessível ao público

alvo da Educação Especial, e um instrumento capaz de conectar os participantes de

forma harmoniosa e acolhedora, independentemente das diferenças.

Palavras-chave: Dança Circular Sagrada. Deficiência. Inclusão.

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DEVELOPING AND INFUSING DISABILITY EXAMPLES INTO A

PHYSIOLOGY OF EXERCISE COURSE FOR PETE MAJORS: A

PRACTICAL APPROACH

ZANANDREA, Maria Luiza Betioli; VEHRS, Pat

Brigham Young University - Provo, Utah, USA

The purpose of this session is to provide physiology of exercise faculty ready-to-use

disability examples and how to infuse them into each topic of the course to enrich the

Physical Education Teacher Education (PETE) majors learning opportunities about

students with disabilities throughout their preparation. Examples shared in this session

have been implemented for the last three years in exercise physiology courses at two

universities. The training of PETE majors to effectively work with students with

disabilities in inclusive settings results from collaboration efforts between PETE

faculty, adapted physical educators, and the pedagogy profession in the form of in-

service training, availability of practical resources to be implemented into each course

of the PETE program, and continuing specialized academic support by the adapted

physical educator. Many PETE programs require one course in Adapted Physical

Education. Completing one course in adapted physical education isolated somewhere in

the PETE curriculum is important but not enough exposure to prepare PETE majors to

feel competent in including students with disabilities into regular physical education

program, especially when the content of the adapted physical education course is not

practiced or reinforced elsewhere in the program (Rizzo and Davis, 1991). As a result,

the PETE curriculum may fail to adequately prepare physical educators to include

students with disabilities into their physical education program successfully. This might

explain why physical educators have felt unprepared to provide appropriate

programming for (Zanandrea, & Rizzo, 1998), and often express a negative attitude

toward teaching students with disabilities (DePauw & GocKarp, 1990, 1994a, 1994b;

Zanandrea & Rizzo, 1998). To successfully infuse disability issues throughout the

PETE programs, the PETE faculty must support integration (Goekler, 1991) value

education for all (Roper, 1991), and provide varied and rich educational strategies to

PETE majors (Shapiro, D., and all, 2012; Sherrill, 1988, 2004; Tripp, A., and all, 2007).

Key words: Infusion. Inclusive Settings.

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EQUOTERAPIA:

RELATO DE EXPERIÊNCIA DA UNESP/BAURU/SP

NEVES, Mariana Lordelo

1; NABEIRO, Marli

2

1

Discente do Curso de Educação Física, UNESP, Bauru - SP 2 Docente do Departamento de Educação Física, UNESP, Bauru - SP

Criado em 2008 o Projeto de Extensão Universitária “Programa de Equoterapia

buscando desenvolvimento das pessoas com deficiências” continua em

desenvolvimento, o mesmo acontece no Haras De Jonghe, na cidade de Bauru,

coordenado pela Professora Drª Marli Nabeiro do Departamento de Educação Física da

UNESP/Bauru. Tem como finalidade oferecer Equoterapia as pessoas com deficiências,

a fim de promover o desenvolvimento dos aspectos neuro-psico-motor utilizando o

cavalo. Em 2016 o projeto tinha uma parceria com uma escola municipal de Bauru, que

selecionava e nos encaminhava alunos do ensino fundamental que não estavam sendo

incluídos de forma satisfatória, foram selecionados e participaram do projeto sete alunos

com indicativos de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No ano

de 2017 o haras mudou para seis quilômetros de distância do antigo, dificultando a ida

dos praticantes, com isso, hoje o projeto conta com três praticantes dessa escola e quatro

praticantes da comunidade, tais praticantes apresentam diferentes deficiências, como

transtorno do espectro do autismo, cegueira, indicativo de TDAH, indicativo de

transtorno opositor desafiador e distúrbios de aprendizagem e comportamentais. Os

atendimentos são individualizados e os objetivos são planejados conforme as

necessidades de cada praticante. As sessões de equoterapia consistem em três fases:

aproximação, montaria e desfecho. As sessões tem duração de 45 minutos, sendo 15

minutos para aproximação e desfecho e 30 minutos de montaria. Os atendimentos são

realizados por graduandos do curso de Educação Física UNESP/Bauru. Para avaliação

dos praticantes utilizamos uma bateria de testes padronizada. Consideramos que a

Equoterapia contribui com a construção e reconstrução dos conhecimentos,

desenvolvendo habilidades e adquirindo competências, levando o praticante a uma

autorrealização, através de atividades lúdicas que tem como meio motivador o cavalo.

Como também confirma os objetivos da extensão universitária, onde os graduandos

utilizam-se dos conhecimentos adquiridos em sua formação.

Palavras-chave: Equoterapia. Equoterapia e Educação Física. Projeto de Extensão

Universitária. Projeto de Extensão Universitária em Equoterapia.

Apoio: PROEX.

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ESPORTE ADAPTADO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VISUAL - PROJETO GOALBALL: ALÉM DA SUA PRÁTICA

TAVARES, Renato Vitor da Silva; SILVA, Maria Natálha Gomes da; MELO JÚNIOR,

José Robson Romão de; SANTOS, Eliziane Batista dos;

AMBROSIO, Milena Cristine

dos Santos; COSTA, Claudevan Firmino dos Santos; VIEIRA, Victor Souto;

FERREIRA, Lucas dos Santos; FUMES, Neiza de Lourdes Frederico.

Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió - AL

Este trabalho tem como objetivo descrever o projeto de extensão “Goalball: além da sua

prática”, considerando-o enquanto possibilidade de prática esportiva adaptada para

pessoas com deficiência visual de um centro educacional especializado. O referido

projeto foi idealizado por discentes do curso de licenciatura em Educação Física da

Universidade Federal de Alagoas que compõem o Grupo de Estudos e Extensão em

Atividade Motora Adaptada (GEEAMA), supervisionados por uma docente especialista.

Tem como intuito averiguar a relevância da prática do goalball na qualidade de vida,

nas capacidades físicas e habilidades motoras, bem como apreender significações

atribuídas pelos participantes acerca desta modalidade. A proposição deste

projetotambém objetiva contemplar a formação dos discentes para trabalhar com

Atividade Física Adaptada em diferentes âmbitos educacionais. O projeto de

intervenção está organizado em três etapas: 1) avaliação inicial, 2) aprendizado e

treinamento do goalball, e 3) avaliação final. Estas ações acontecem semanalmente, em

sessões com duas horas de duração. A primeira etapa contemplou a aplicação de

anamnese sobre o perfil dos participantes, questionário sobre qualidade de vida,

entrevista sobre as significações, além de testes físico-motores. Todas estas informações

foram utilizadas para o delineamento de um plano de atividades para intervenções

subsequentes. Na segunda etapa, está sendo aplicado o plano de atividades que envolve

ensino e treinamento do goalball, assim como a realização de atividades cotidianas, tais

como exploração dos sentidos remanescentes e orientação/mobilidade. Por fim, na

terceira etapa, haverá a reavaliação da qualidade de vida, capacidades físicas,

habilidades motoras e significações. Com isto, vislumbramos que o projeto em questão

é um componente relevante para a realidade local, propiciando benefícios ao público

atingido, visto que as ações para pessoas com deficiência são incipientes em Alagoas.

Somado a isso, o projeto é também um elemento fundamental para a formação

diferenciada do professor em Educação Física.

Palavras-chave: Goalball. Deficiência Visual. Projeto de Extensão. Esporte Adaptado.

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EVENTOS PARADESPORTIVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

COMO PESQUISADORA E VOLUNTÁRIA

ANDRADE, Andresa Caravage de

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Apresentação: No Brasil o ciclo de megaeventos esportivos iniciou com os Jogos Pan e

Parapanamericano (2007) e se encerra com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos (2016).

No período investimentos em infraestrutura foram feitos, no entanto, o legado para o

esporte e o país são controversos. Obras estruturais não foram entregues e algumas

instalações esportivas encontram-se abandonadas. Porém, legado não se resume as

estruturas físicas, engloba também aspectos socioculturais. Sob esta perspectiva se torna

complexa a compreensão de um possível legado em curto prazo. Minhas reflexões

partem deste contexto, somadas as experiências que tive durante as Paralimpíadas 2016,

Parapan dos Jovens 2017 e em eventos do Circuito Caixa Loterias (Internacional,

Nacional e Regional) em 2017. Finalidade: Relatar experiências pessoais como

pesquisadora na área da educação física adaptada e como voluntária em eventos

paradesportivos. Desenvolvimento: Minhas reflexões estão divididas em torno de três

eixos: políticas públicas de esporte e lazer, gestão/organização esportiva e equipamentos

esportivos/acessibilidade. Neste sentido, o Centro Paraolimpico Brasileiro é o principal

legado ao sediar competições desde sua inauguração em maio/2016. Os eventos contam

com a participação frequente de estudantes de escolas públicas, instituições de

reabilitação e do público em geral, que assistem gratuitamente as competições. Destaco

a atuação da Faculdade de Educação Física da UNICAMP na seleção dos voluntários:

profissionais da educação física, estudantes da área e pessoas com experiências

anteriores em voluntariado esportivo. Esta atuação tem contribuído para o

fortalecimento da cultura do voluntariado e na formação e capacitação de profissionais

da área. Considerações: No mercado de trabalho há demanda por profissionais

capacitados para atuar com gestão esportiva e esporte adaptado, portanto, a melhor

capacitação profissional, a difusão do esporte para pessoas com deficiência e a

consolidação da cultura do voluntariado são possíveis legados socioculturais a serem

observado à longo prazo.

Palavras-chave: Eventos paradesportivos. Esporte Adaptado. Voluntariado. Legado.

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EXERGAMES COMO INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO

PROFISSIONAL: EXPERIÊNCIAS A PARTIR DE UM WORSHOP

SANTOS, Elaine de Oliveira; ARAÚJO, Gisele Silva; SILVA, Érika Garcia; FELÍCIO,

Franciele Aparecida dos Santos; BATTISTAM, Carolina Karoll; SEABRA JUNIOR,

Manoel Osmar

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP - Presidente

Prudente - SP

Os Exergames enquanto jogos virtuais, utilizam a virtualização do corpo para captar os

movimentos reais produzidos pelo mesmo e podem caracterizar-se como um recurso

inovador a ser aplicado em estudantes públicos-alvo da Educação Especial com objetivo

de ampliar as possibilidades de ensino e de aprendizagem. Sendo assim, a finalidade

desse trabalho foi descrever as experiências de um workshop que teve como título:

“EXERGAMES como recurso de Tecnologia Assistiva a EPAEE” ministrada num

Simpósio Internacional da área de Educação e Adaptações. O workshop foi coordenado

pelos integrantes do Grupo de Estudos e de Pesquisa em Inclusão, Tecnologia Assistiva

e Atividade Motora Adaptada, constituído por: um professor doutor responsável pelo

Grupo, duas mestrandas em Educação, duas graduandas em Educação Física e uma

graduanda em Pedagogia. Também contou com a presença de 25 participantes que

atuam na área da Educação e teve duração de três horas. Para tanto, foi realizado um

momento teórico composto por: a) apresentação dos coordenadores e dos participantes;

b) propósito da oficina; c) projetos que o grupo desenvolve; d) Exergames como recurso

de Tecnologia Assistiva; e) adaptações elaboradas para os estudantes públicos-alvo da

Educação Especial. Posteriormente foi realizado um momento prático, no qual os

Exergames foram aplicados em cinco estudantes públicos-alvo da Educação Especial

que participam dos projetos do Grupo. Observou-se que a proposta do workshop pode

contribuir na formação acadêmica e profissional dos coordenadores, uma vez que

oportunizou a preparação e a execução de uma atividade de formação docente. Além

disso, os participantes puderam vivenciar de forma prática as adaptações realizadas na

aplicação dos Exergames com os estudantes públicos-alvo da Educação Especial. E por

fim, o workshop oportunizou a construção do conhecimento coletivo entre

pesquisadores e docentes em conjunto com os estudantes.

Palavras-chave: Exergames. Estudantes públicos-alvo da Educação Especial. Formação.

Adaptações.

Apoio:

1- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES

2- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.

Page 98: Coletânea · José Marques Novo Júnior – UFSCar Regiane Cristina Galante – Sesc Comissão Científica ... Sebastião D’Agostino Junior – Sesc Vagner Martins – Sesc

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EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ATIVIDADE FÍSICA

ADAPTADA NA FORMAÇÃO INICIAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

SANTOS, Eliziane Batista dos; FERREIRA, Lucas dos Santos; SILVA, Maria Natálha

Gomes da; TAVARES, Renato Vitor da Silva; COSTA, Claudevan Firmino dos Santos;

AMBROSIO, Milena Cristine dos Santos; MELO JÚNIOR, José Robson Romão de;

VIEIRA, Victor Souto; FUMES, Neiza de Lourdes Frederico.

Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió - AL

Ensino, extensão e pesquisa são os três pilares em que a Educação Superior deve estar

sustentada, de modo que o universitário inserido nesta etapa de educação possa ter

diversas possibilidades para alcançar uma formação profissional de qualidade e que

atenda as demandas de seu ofício. Nesse sentido, considera-se a extensão como

elemento imprescindível para a constituição profissional, que deve estar presente no

decorrer do processo formativo. Deste modo, o objetivo deste estudo é evidenciar a

relevância da extensão universitária em Atividade Física Adaptada enquanto

componente da formação de discentes do curso de Licenciatura em Educação Física, a

partir das vivências de um grupo de estudos. Na Universidade Federal de Alagoas,

o Grupo de Estudos e Extensão em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA) tem

desenvolvido continuamente atividades de extensão e pesquisa com propósito de

enriquecer a formação dos universitários acerca da Atividade Física Adaptada. No

que tange às ações de extensão, no último ano, foram realizadas oficinas abordando os

temas Atividade Física Adaptada, Goalball e Deficiência Visual para acadêmicos de

Educação Física da universidade mencionada e para demais instituições da

localidade. Além disso, criou-se um projeto de extensão para pessoas com deficiência

visual, utilizando o Goalball como principal conteúdo a ser desenvolvido. As diferentes

experiências no âmbito da Extensão têm proporcionado aos universitários extensionistas

o exercício da prática docente, aprofundamento de conhecimentos específicos, diálogo

constante com a realidade da escola, entre outros, caracterizando-se como um

importante meio para suprir a carência dos currículos de graduação referentes à

Atividade Física Adaptada. Desta forma, acredita-se que as instituições de educação

superior devem oferecer um leque de possibilidades para que os discentes possam

fortalecer sua formação inicial, ao tempo que cabe ao universitário reconhecer a

importância de buscar oportunidades que ampliem e qualifiquem sua formação. Por fim,

a extensão é ferramenta fundamental no processo formativo.

Palavras-chave: Atividade Física Adaptada. Extensão Universitária. Educação Física.

Educação Superior. Formação Complementar.

Page 99: Coletânea · José Marques Novo Júnior – UFSCar Regiane Cristina Galante – Sesc Comissão Científica ... Sebastião D’Agostino Junior – Sesc Vagner Martins – Sesc

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EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNESP: ESPORTES DE

RAQUETE E CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

VENDITTI Jr., Rubens; SOUZA Luísa P.S.; CINTRA, Vitória N.

Faculdade de Ciências (FC) - UNESP, Bauru - SP, Brasil.

Laboratório de Atividade Motora Adaptada, Psicologia Aplicada e Pedagogia do

Esporte- Departamento de Educação Física (LAMAPPE- DEF/ FC)

A Atividade Motora Adaptada (AMA) e seu conjunto de pressupostos teóricos

permitem desenvolver potencialidades daqueles indivíduos com condições diferentes de

adaptação ou necessidades especiais para o aprendizado/desenvolvimento das

habilidades motoras. Podemos encontrar estas práticas em instituições especializadas,

voltadas à saúde, reabilitação e inserção de crianças/adultos/idosos com deficiências

intelectuais, motoras e físicas no ambiente social. Este é o caso de uma instituição em

Bauru-SP, que em parceria com a Unesp, desenvolve extensão universitária em esportes

adaptados, na premissa da diversidade humana. As experiências de Educação Física

(EF) nesta instituição têm foco principal no desenvolvimento do indivíduo em condição

de deficiência. A maioria dos participantes são crianças com Deficiência Intelectual

(DI) ou Transtorno do Desenvolvimento Intelectual, diagnosticados principalmente com

Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção/

Hiperatividade (TDAH) e uma turma de adultos e idosos diagnosticados com a Doença

de Parkinson. O objetivo é promover experiências corporais, atividades esportivas e

recreativas, visando melhorias na coordenação motora global/ fina, estruturação espaço-

temporal e interação social. Foram realizadas atividades múltiplas, principalmente o

manuseio e contato com a raquete de tênis de mesa com uma turma de crianças na faixa

etária 6-10 anos e outra turma de idade bastante variada (aproximadamente 46-70 anos),

ambos os sexos. Esses sujeitos são usuários dos serviços que compõem a instituição, de

acordo com a necessidade do acometimento de cada um. Os alunos participam das

atividades realizadas uma vez por semana durante a aula de EF. A maioria dos alunos

apresenta melhorias na interação social e coordenação motora global e fina.

Constatamos que a busca pelo aprendizado de esportes adaptados com raquete, para

ambas as turmas, continua favorecendo e dando oportunidades para novos desafios,

estratégias ao realizarem diferentes tarefas motoras e atividades da vida diária,

desenvolvendo seus repertórios motores, estilos de vida e socialização dos participantes

envolvidos.

Palavras-Chave: Atividade Motora Adaptada. Esportes de Raquete. Instituição

Especializada. Interação Social. Extensão Universitária.

Page 100: Coletânea · José Marques Novo Júnior – UFSCar Regiane Cristina Galante – Sesc Comissão Científica ... Sebastião D’Agostino Junior – Sesc Vagner Martins – Sesc

100

GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA UNIFICADA: JUNTOS

TODOS APRENDEM

LEITE, Elisete de Andrade

1; ARAUJO, Paulo Ferreira

2; RODRIGUES, Aline de

Andrade Souza3

1

Universidade de Taubaté - UNITAU, Taubaté - SP 2 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP

3Escola Superior de Cruzeiro - ESC, Cruzeiro - SP

Este estudo de campo, com abordagem qualitativa, se caracterizou como pesquisa-ação

e teve como objetivo analisar as possibilidades de trabalhar a Ginástica Rítmica

Adaptada (GRA) com meninas sem e com Deficiência Intelectual (DI), a partir de uma

proposta de Unified Sports (US) da Special Olympics International (SOI), programa que

valoriza e busca ampliar a prática corporal da pessoa com DI, juntamente com pessoas

não deficientes. As propostas dos US são apresentadas em três modelos, sendo o

primeiro denominado “Homogeneous model” Unified Sports Competitive, o segundo é

“Mixel model” Unified Sports Player Development, e o terceiro modelo é denominado

“Training model” Unified Sports Recreation. Nossa pesquisa, baseada no segundo

modelo, o qual tem uma característica colaborativa de aprendizagem, foi realizada com

um grupo de 12 meninas com DI, com idade entre 08 anos e 30 anos, que já praticam a

GRA e 06 meninas sem DI, com idades entre 13 e 17 anos, já praticantes da Ginastica

Rítmica (GR). As atletas participaram, durante 12 semanas, com 02 sessões de 2 horas

semanais cada. Ao final de cada sessão havia discussões sobre as atividades do dia,

comportamentos, dificuldades de metodologias de aprendizagem e a partir disso

algumas intervenções lúdicas eram propostas na tentativa de soluções. Aspectos

importantes foram constatados nessa pesquisa: estabelecimento de novas relações entre

as participantes, desmitificação da deficiência como incapacidade, melhora na

performance das atletas com deficiência, conscientização das atletas sem deficiência

quanto à aceitação e valorização das diferenças sociais como seres interdependentes,

contribuindo assim com uma cultura real de inclusão social das atletas com deficiência.

Palavras-chave: Deficiência Intelectual. Ginástica Rítmica Adaptada. Esportes

Unificados. Special Olympics.

Page 101: Coletânea · José Marques Novo Júnior – UFSCar Regiane Cristina Galante – Sesc Comissão Científica ... Sebastião D’Agostino Junior – Sesc Vagner Martins – Sesc

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GOALBALL: PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

UNESP E SESC/BAURU/SP

NABEIRO, Marli

1; SILVA, Maria Aparecida da

2; GARGIONE, Adeline Borini

3;

PEREIRA, Angélica Regina4; NASCIMENTO, Karen Keiko Nichimoto Souza

4;

SANTOS, Renan da Mata Amorim4

1Docente do Departamento de Educação Física, UNESP, Bauru - SP

2Professora de Educação Física, Bauru - SP

3Instrutora de atividade física do SESC/Bauru - SP

4 Discente do Curso de Educação Física, UNESP, Bauru - SP

O projeto de extensão “Goalball – Esporte Paralímpico” nasceu em 2012, no Festival da

UNESP na Praça Paradesportiva, atividade organizada como parte da disciplina de

Tópicos de Educação Física Adaptada, sob a responsabilidade da Professora Marli

Nabeiro e os graduandos do Curso de Educação Física da UNESP/Bauru. A finalidade

do projeto é oportunizar a prática de uma modalidade paralímpica para pessoas com

deficiência visual, organizando uma equipe de goalball na cidade de Bauru,

possibilitando a participação de graduandos no projeto para complementação de sua

formação universitária, e ainda a realização de pesquisas e elaboração de material

bibliográfico. Os treinos acontecem no ginásio de esportes do SESC/Bauru, uma vez na

semana com duração de uma hora, com frequência assídua dos participantes com

deficiência visual. O planejamento das atividades físicas busca o aprimoramento das

habilidades motoras requeridas para a dinâmica do jogo e para o desenvolvimento das

técnicas e táticas. Nos treinos, os participantes realizam atividades de aquecimento com

guia e estímulos sonoros (palmas, apito, bola com guizo). Após as atividades de

aquecimento são realizados os alongamentos, por meio de uma sequência elaborada e

combinada junto aos participantes. Em seguida, iniciam-se as atividades voltadas para o

jogo, atividades de percepções auditivas e táteis, e finalmente, o jogo propriamente dito.

Participam do projeto alunos graduandos em Educação Física, com o objetivo de

colocar em prática os conhecimentos adquiridos de forma teórica. Para os graduandos a

vivência dos conhecimentos teóricos, assim como a participação em projetos de

pesquisa, tem contribuído para a formação dos mesmos, que conhecem e aprendem

sobre novas áreas de atuação dentro da educação física. Além disso, por meio do projeto

têm a oportunidade de planejar atividades para esta população e assim contribuir com

profissionais que sentem dificuldade em trabalhar com tal deficiência, compartilhando

os saberes adquiridos.

Palavras-chave: Goalball. Extensão Universitária. Graduação em Educação Física.

Apoio: SESC/Bauru.

Page 102: Coletânea · José Marques Novo Júnior – UFSCar Regiane Cristina Galante – Sesc Comissão Científica ... Sebastião D’Agostino Junior – Sesc Vagner Martins – Sesc

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GUIA DE CADEIRANTE NA CORRIDA DE SÃO SILVESTRE

Feitosa, Roberto Alves; Joaquim, Érica Roberta

Universidade Nove de Julho – Uninove - São Paulo - SP

A experiência como guia de cadeirante em corrida de rua é algo relativamente novo.

Conduzir um triciclo, especialmente desenvolvido para corridas de rua é uma maneira

de incluir os cadeirantes, em sua maioria com deficiências severas, em uma prática

esportiva possibilitando a experiência vivida por andantes em suas corridas. A minha 4ª

participação na corrida internacional de São Silvestre em 2016 foi muito especial. Fui

convidado por uma amiga que possui um projeto chamado Correr por Eles, que propicia

a participação de cadeirantes em corridas de rua. Já havia participado de uma corrida de

5km há alguns anos conduzindo sua filha que tem paralisia cerebral, porém para o

projeto da São Silvestre além do desafio de percorrer os 15km da prova, os guias

precisariam se revezar tanto na condução quanto na escolta dos cadeirantes, pois a prova

tem um grande público contando com mais de 20.000 participantes. Vieram ao todo

mais de 20 cadeirantes da capital de São Paulo, interior e de outros estados. Foi uma

festa, um momento de muita alegria que se iniciou antes da largada, onde concentraram-

se todos cadeirantes. Durante a corrida nosso trabalho, além de revezar na condução das

cadeiras era criar um cordão de isolamento para a proteção dos condutores e

cadeirantes. Impressionante foi a interação dos corredores conosco, muitos aplausos e

palavras de incentivo. Como estava uma temperatura alta paramos diversas vezes para

hidratação tantos dos cadeirantes quanto dos guias, e a cada parada mais incentivos dos

corredores. A grande emoção estava reservada para o final, ao entrar na Av. Paulista

fomos recebidos por aplausos de todos, e ao cruzar a linha de chegada depois de quase 4

horas nem o cansaço diminuiu a satisfação de poder proporcionar tamanha felicidade

aquelas pessoas.

Palavras-chave: Cadeirantes. Corrida de rua. Inclusão. Deficiência física.

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INCLUSÃO REVERSA E ESPORTE ADAPTADO: UM RELATO

DE EXPERIÊNCIA

PEREIRA, Taylor Brian Lavinscky; SANTOS, Tarcísio Bitencourt dos

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Introdução: A inclusão reversa é um conceito que envolve a participação de pessoas

sem deficiência em atividades ou programas concebidos especificamente para pessoas

com deficiência. Esse modelo permite que pessoas sem deficiência experimentem

situações e vivenciem a realidade da pessoa com deficiência. O esporte adaptado

consiste em uma ferramenta importante no processo de sensibilização da sociedade em

relação à deficiência, proporcionando oportunidade de colocar a inclusão reversa em

prática. Objetivo: Descrever a experiência vivenciada por estudantes do ensino médio

de uma escola no “Festival de Esportes Adaptados” promovido por estudantes do curso

de Educação Física da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) – Ilhéus/ BA.

Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido a partir de

observações assistemáticas. Procedimentos: O Festival de Esportes Adaptados teve a

duração de 4 horas no turno vespertino. O Festival contou com a participação de dez

estagiários estudantes do curso de Educação Física da UESC, um professor de Educação

Física da escola e três turmas do ensino médio. Foram desenvolvidos três esportes

adaptados, Bocha, Goalball e Voleibol sentado. Conclusão: O Festival de esportes

adaptados proporcionou o contato com três esportes, um para pessoas com deficiência

visual e outros dois para pessoas com deficiência física, favorecendo o fomento da

inclusão reversa desses alunos, oportunizando diferentes sensações, tais como a

realidade da pessoa com deficiência no esporte. A oportunidade da vivência de

modalidades esportivas adaptadas favoreceu a inclusão reversa, proporcionando o

conhecimento das diversas possibilidades e potencialidades das pessoas com deficiência

no âmbito esportivo.

Palavras-chave: Educação Física. Esporte Adaptado. Inclusão Reversa.

Page 104: Coletânea · José Marques Novo Júnior – UFSCar Regiane Cristina Galante – Sesc Comissão Científica ... Sebastião D’Agostino Junior – Sesc Vagner Martins – Sesc

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INICIAÇÃO ESPORTIVA AO BADMINTON E PARA-

BADMINTON ATRAVÉS DO ENSINO COLABORATIVO

STRAPASSON, Aline Miranda

1; LOPES, Marta Cristina

2; ALVES, Maria Luíza

Tanure1.

1

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP 2

Associação Esportiva Sankalp - SANKALP, Campinas - SP

Apresentação do tema: O Badminton (BAD) é um esporte de raquetes e peteca

praticado no mundo todo. Sua versão adaptada chama-se Para-Badminton (PBd). Já, o

Ensino Colaborativo (EC) é uma estratégia pedagógica inclusiva que consiste na

atuação simultânea de dois professores, um do ensino regular e outro do ensino especial,

compartilhando a tarefa de ensinarem juntos para o sucesso de todos. Finalidade:

Descrever o trabalho que vem sendo desenvolvido na Associação Esportiva Sankalp,

desde o início de 2017. A referida associação é uma entidade sem fins lucrativos que

oferece, há dez anos, um programa gratuito de BAD e PBd para pessoas em situação de

vulnerabilidade social, em uma escola estadual de Campinas-SP. Desenvolvimento: O

grupo é caracterizado por crianças entre 4 e 9 anos, no qual 04 alunos são do gênero

masculino e 06 do feminino (duas são usuárias de cadeiras de rodas e uma tem

amputação congênita da mão direita). As aulas são ministradas aos sábados por duas

professoras de EF (convencional e adaptada), no ginásio da escola, das 9h30min às 11h.

A aula é estruturada em: fase de aquecimento, desenvolvimento e volta a calma.

Durante o aquecimento são enfatizados exercícios e brincadeiras de manejo em cadeira

de rodas e movimentação. Na fase seguinte, o trabalho lúdico é voltado as questões

relacionadas a empunhadura (forma de segurar a raquete) e a forma de bater ou rebater a

peteca (golpes ou fundamentos do jogo). A última etapa é composta por músicas

infantis. Cabe informar que o grupo é ativo, participativo e as atitudes perante a

diversidade é inclusiva e solidária. Além disso, as adaptações necessárias para a

participação das alunas com deficiência é mínima e acessível. Considerações: Conclui-

se que é possível e eficiente ensinar o BAD e o PBd simultaneamente para um grupo de

crianças com e sem deficiência.

Palavras-chave: Ensino Colaborativo. Educação Física. Badminton. Pessoa com

Deficiência. Iniciação Esportiva.

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105

INICIAÇÃO ESPORTIVA DA NATAÇÃO PARA PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA VISUAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA

PANCOTTO, Heloísa Pereira1; BREDARIOL, Bruna

1; ESTEVES, Andrea Maculano

2

1

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas - SP 2

Faculdade de Ciências Aplicadas - UNICAMP, Limeira - SP

O presente estudo é caracterizado como um relato de experiência das atividades

desenvolvidas no projeto “Primeiras Braçadas”, da cidade de Itatiba-SP, o qual trabalha

com o processo de iniciação esportiva da natação adaptada e com o treinamento da

modalidade para participar de competições. O objetivo desse relato é promover uma

discussão com relação ao trabalho complementar de iniciação à natação adaptada e

formação esportiva, com a utilização de estímulos adequados, para provocar não

somente o desenvolvimento do aluno com deficiência visual na natação, mas também

pensando em seu desenvolvimento global como indivíduo. Com a realização do projeto,

percebemos uma grande necessidade do trabalho conjunto entre as atividades aquáticas

e atividades que visam o desenvolvimento de habilidades motoras básicas (força,

equilíbrio, ritmo e coordenação) e de alguns conceitos, como a consciência corporal, já

que muitos dos alunos com deficiência visual participantes do projeto apresentaram

estas dificuldades. A preocupação com o desenvolvimento global dos indivíduos deve

ter sua importância reconhecida dentro da iniciação esportiva para pessoas com

deficiência, considerando que, em muitos casos, estes indivíduos apresentam pouca ou

nenhuma estimulação precoce de suas habilidades mais básicas.

Palavras-chave: Iniciação esportiva. Natação. Pessoas com deficiência visual.

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106

JOGO DE DOMINÓ A PARTIR DO PAREAMENTO DE FIGURAS

CAETANO, Amanda Mara Origella; MIRANDA Jr., Dirceu

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE, Jaboticabal - SP

O trabalho foi idealizado pela professora especialista regente da sala e o educador físico,

da APAE de Jaboticabal/SP, com o intuito de discutir possibilidades para tornar uma

prática esportiva, funcional aos alunos com deficiência intelectual, associada ao

autismo, que necessitam de apoio substancial para sua aprendizagem. Para tanto,

definiu-se uma proposta de adaptação para a confecção do jogo de dominó, utilizando

materiais recicláveis, contribuindo também para a preservação do meio ambiente, sendo

que o jogo compõe-se de oito peças de material reciclado (caixa de leite), medindo

17x9,6cm de espessura, com base amarela e as imagens digitalizadas referentes ao tema

Roupas e Acessórios. É inegável a contribuição do lúdico ao desenvolvimento humano

e ao processo de ensino/aprendizagem formal e especial, uma vez que ele se revela

como oportunidade de aquisição/desenvolvimento de capacidades cognitivas, como a

atenção, o raciocínio, a comunicação, a afetividade, entre outras, facilitando a interação

do aluno com o mundo e, principalmente, desafiando seus limites e suas aptidões,

tornando-o participativo socialmente. O jogo de dominó é um jogo milenar de regras, de

grupo, que faz parte da vida de crianças, jovens e adultos; que possibilita o

desenvolvimento do indivíduo, a construção de conhecimentos no contexto das

interações sociais, sendo que o mesmo foi adaptado e aplicado aos alunos da Sala de

Nível de Apoio 2 que apresentam dificuldade de interação, motora e cognitiva,

principalmente quanto à compreensão e aceitação de regras e, discriminação e

pareamento de imagens. Com a aplicação do Jogo de Dominó observou-se uma

progresso nos processos cognitivos e motores dos alunos com graves dificuldades,

evoluindo no contexto do jogo de pareamento de figuras para o de cores e o de

quantidades, conforme ele é mais comumente utilizado.

Palavras-chave: Regras. Comunicação. Coordenação Motora.

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107

KIN-BALL ADAPTADO E SUAS POSSIBILIDADES NO AMBIENTE ACADÊMICO E NO PROAMA ETEC DE ESPORTES

SANTOS, Ivan Ferreira dos

1; PEREIRA, Thalia de Fátima

2;

1ETEC de Esportes Curt Walter Otto Baumgart - CEETEPS, São Paulo - SP

2Universidade Paulista - UNIP, São Paulo - SP

Apresentação: O Kin-ball é uma modalidade esportiva que foi criada no ano de 1986

pelo professor Mario Demers, em Quebec no Canadá. A modalidade incentiva e reforça

o espirito cooperativo entre seus praticantes. Objetivo: Oportunizar a vivência de um

esporte que ainda é pouco conhecido em nosso país, possibilitando o conhecimento por

meio de intervenções lúdicas para profissionais do lazer e alunos com algum tipo de

deficiência. Desenvolvimento: Foram realizadas duas vivências do esporte. A primeira

vivência foi realizada com alunos do curso de Pós-graduação em Recreação e Lazer, na

qual os alunos vivenciaram a modalidade de maneira inclusiva, por meio de simulações

voltadas para pessoas com diferentes tipos de deficiência. A segunda vivência foi para

alunos com deficiência intelectual do Proama Etec de Esportes – Projeto de Atividade

Motora Adaptada Considerações: Percebemos que a modalidade foi bem aceita em

ambas as vivências. Os alunos do curso de Pós-graduação adoraram a modalidade e

fizeram relatos de que desconheciam a mesma e que gostariam de aplicá-la com grupos

que fazem parte do seu cotidiano. Eles relataram também que a vivência foi de grande

valia para a formação acadêmica e lúdica de cada um deles. Para os alunos do Proama, a

bola de Kin-ball por si só já foi um grande atrativo, considerando que a mesma tem

quase um metro de circunferência e é bem leve. Os alunos do Proama queriam continuar

jogando, mesmo após encerrarmos da atividade. Acreditamos que o Kin-ball Adaptado

é uma excelente modalidade esportiva, e que facilita a cooperação entre seus praticantes

com e/ou sem deficiência.

Palavras-chave: Kin-ball. Esporte. Deficiência.

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MISTURANDO CULTURAS E PRÁTICAS CORPORAIS:

FLAMENCO, CAPOEIRA E GINÁSTICA PARA TODOS

LINK, Annelise

1; FARIAS, Paulo Henrique Anselmo

1; GOULART, Renata Ramos

1;

CARBINATTO, Michele Viviene2

1Universidade de Caxias do Sul - UCS, Caxias do Sul - RS

2Universidade de São Paulo - USP, São Paulo - SP

ASSUNTO: A Ginástica Para Todos (GPT) busca unir diversas práticas e manifestações

corporais. Buscando criar uma prática diferenciada e que somasse formas de

movimentos distintos, uniu-se esta a Capoeira e ao Flamenco Adaptado. OBJETIVO:

Verificar a mistura de elementos de diferentes culturas e práticas corporais em um

grupo inclusivo. DESENVOLVIMENTO: As atividades ocorreram na Universidade de

Caxias do Sul em parceria com o Projeto L’aqua que promove o esporte e as práticas

corporais para pessoas com deficiência. Foram utilizadas filmagens e fotos como forma

de registro das atividades, que ocorreram uma vez por semana, durante uma hora em um

período de quatro meses. Ainda, realizou-se a construção de memoriais pelos

profissionais e integrantes. Participaram do grupo uma Docente do curso de Educação

Física e responsável pela L’aqua, três acadêmicos de Educação Física, dois Mestres de

Capoeira, uma Professora de Flamenco, dois alunos com Síndrome de Down, uma com

Mielomeningocele, um lesado medular e um com Paralisia Cerebral. A busca pela

adaptação e adequação do movimento, a musicalidade e o ritmo são elementos presentes

em todas estas atividades. Os treinos possuíam quatro momentos: o primeiro era

desenvolvido pelos Mestres da Capoeira que buscaram unir a parte musical com

movimentos básicos da Capoeira; o segundo relacionava-se com o Flamenco, por ser

uma modalidade inovadora, os passos usuais foram sendo adequados para que todos

dentro de seus limites e potenciais pudessem praticá-la em sua totalidade. O terceiro

momento, pertencia a GPT, trabalhando elementos gímnicos de solo e acrobáticos. A

quarta etapa unia os conteúdos em forma coreográfica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A

participação ativa dos alunos na construção de movimentos adaptados novos e únicos

foram importantes para o andamento das atividades. Apesar de serem muitos elementos

praticados, o grupo abraçou a ideia e gerou o crescimento individual e coletivo.

Palavras-chave: Ginástica Para Todos. Flamenco. Capoeira. Corporeidade. Inclusão.

Apoio: L’aqua e Liga Acadêmica de Educação Física Especial (LAEFE).

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NAPNE: PROPICIANDO ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO À

INCLUSÃO

VIANA, Márcia Rafaella Graciliano dos Santos1; MELO, Flávio Anderson Pedrosa de

2

1Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Campus Murici - AL

2Instituto Federal de Alagoas - IFAL, Campus Palmeira dos Índios - AL

O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas - NAPNE, criado a

partir da Resolução Nº45/CS, de 22 de dezembro de 2014 no Instituto Federal de

Alagoas - IFAL e tem a finalidade de incentivar, mediar e facilitar no processo de

ensino e aprendizagem de alunos com necessidades específicas. O núcleo é formado por

uma equipe multidisciplinar que atua para que o aluno seja incentivado a superar-se e

alcançar suas metas. No caso específico dos Campi Murici e Palmeira dos Índios, no

estado de Alagoas, encontram-se na coordenação desse núcleo, professores de Educação

Física. Além do atendimento e acompanhamento dos alunos com necessidades

específicas e demandas das instituições, estão sendo realizadas atividades de cunho

inclusivo com o intuito de trazer informação e formação para a comunidade escolar.

Diante disso, o trabalho em questão tem como objetivo descrever e apresentar o Núcleo

de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE, sua formatação e

potencial de fomentar a inclusão por meio de ações ligadas à Educação Física Adaptada.

Trata-se de um relato de experiência. Foram estabelecidas as categorias: Conteúdos

inclusivos na disciplina Educação Física; Atividades voltadas à formação da

comunidade escolar (professores, técnicos administrativos, alunos e demais pessoas).

Em relação à primeira categoria, tem-se trabalhado com os alunos por meio da

sensibilização com temáticas ligadas à inclusão e valorização da diversidade, utilizando-

se de vídeos, vivências práticas com estratégias para incluir todos os alunos, cada um

com suas características, possibilitando a experimentação de modalidades esportivas

adaptadas e inclusão destas nos jogos internos. Referente, à segunda categoria, foram

realizadas atividades como: vivências de atividades físicas adaptadas e esportes, e

palestras sobre aspectos acerca da inclusão. Tais atividades têm a finalidade de

transformar o contexto escolar, contribuindo para uma sociedade em que os cidadãos se

reconhecem como parte ativa do processo de inclusão.

Palavras-chave: Educação Especial. Educação Física. Inclusão. Sensibilização.

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O EXERCÍCIO DA DUPLA TAREFA EM OFICINAS DE

MEMÓRIA COM UM GRUPO DE IDOSOS

SILVA, Fernanda Beatriz

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Define-se dupla tarefa como a capacidade de realizar uma ação primária, no qual se

destina maior foco de atenção, associada a uma segunda atividade no mesmo período de

tempo. A capacidade de realizar tarefas simultâneas é comum no cotidiano e, em idosos,

é indicativo de desempenho em atividades de vida diária. Considerando que o maior

número de quedas em idosos ocorre devido a realização de duas ou mais tarefas

associadas, a atividade tinha por finalidade a realização de exercícios de dupla tarefa

durante as oficinas de memória em um Centro de Convivência no interior paulista. A

ação compunha o plano de trabalho do estágio em gerontologia na organização.

Participaram das oficinas 27 idosos, com idades entre 61 e 86 anos, avaliados

previamente pela ação de monitoramento dos participantes. Foram utilizados

instrumentos para medir a cognição (Mini Exame do Estado Mental), mobilidade

funcional e equilíbrio (Timed Up & Go - TUG) e atividades básicas e instrumentais de

vida diária (Índice de Katz e Escala de Lawton). A partir do perfil dos idosos foram

traçadas estratégias para a realização de atividades adaptadas utilizando a dupla tarefa

motora-cognitiva. De caráter lúdico e recreativo, a estrutura das oficinas era composta

por exercícios de alongamento, atividades com bolas, treino de marcha e equilíbrio

associados à exercícios de treino de memória. Foram observados aspectos positivos em

relação a aceitação das oficinas pelo grupo e interação entre os participantes. Houve

melhora no desempenho de equilíbrio, marcha e cognição em comparação aos

resultados das avaliações no mesmo período do ano anterior. Conclui-se que a dupla

tarefa pode ser empregada em atividades com idosos como uma estratégia de prevenção

de riscos associados à prática de tarefas simultâneas e corriqueiras, considerando que

sua ação pode ter efeitos positivos na marcha, cognição e transferência de aprendizado.

Palavras-chave: Idoso. Gerontologia. Exercício. Memória.

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111

O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA

GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA

GUIMARÃES, Denise1 e 2

; BOAVENTURA, Ângeli Polatto2;

LEITE, Elisete de Andrade3

1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Rio Claro - SP

2Programa de Esporte Adaptado - PROESA, Limeira - SP

3Universidade de Taubaté - UNITAU, Taubaté - SP

Esta experiência relata propostas pedagógicas com a Ginástica Rítmica Adaptada

“GRA” da Special Olympics “SO” ocorrida na cidade de Limeira/SP no PROESA

“Programa de Esportes Adaptados” da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. O

objetivo é descrever sobre o uso das tecnologias no ensino-aprendizagem da Ginástica

Rítmica Adaptada. A organização da GRA fica a cargo das capacitações oferecidas pela

SO do Brasil e dos vídeos didáticos com as rotinas e as musicas adequadas a cada nível

das atletas nos aparelhos bola, arco, corda, fita e maças disponíveis no site oficial da SO

internacional. Neste contexto, o uso das tecnologias que norteou o ensino-aprendizagem

da GRA no PROESA contemplou o uso do notebook, internet e celular, os quais foram

instrumentalizados da seguinte forma: Uso das tecnologias pelo técnico (baixar os

vídeos, regulamento geral e músicas no site oficial; Assistir os vídeos da série

escolhida; Aprender nos vídeos a sequencia pedagógica de cada elemento corporal

proposto na coreografia; Filmar e fotografar as etapas aprendidas; Apresentar os dois

vídeos para a atleta (vídeo SO e do celular). Uso das tecnologias pelo atleta (Assistir

vídeo oficial SO e os trechos do vídeo selecionado pelo técnico; Assistir os vídeos

filmados com o celular; Observar fotos/filmagem tiradas com o celular; Assistir em

aula/casa o vídeo oficial SO). Concluímos que o uso das tecnologias já disponibilizadas

pela SO internacional e as demais tecnologias agregadas ao no ensino-aprendizagem da

GRA contribuíram na motivação da atleta ao assistir os vídeos, interferiu na

autocorreção ao observar e refletir sobre seus vídeos/fotos, despertou o compromisso

com a GRA ao realizar as tarefas extra aula (assistir os vídeos no seu celular), como

também, observou – se a melhora na organização corporal referente aos conteúdos que

compõe a GRA e as habilidades motoras.

Palavras-chave: Ginástica Rítmica Adaptada. Tecnologias. Ensino-aprendizagem.

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PARADESPORTO INCLUSIVO COM ALUNOS COM

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA

MORAIS, Milena Pedro1; RODRIGUES, Graciele Massoli

2

1Universidade São Judas Tadeu - USJT, São Paulo - SP

2Escola Superior de Educação Física - ESEF, Jundiaí - SP

Introdução: A prática paradesportiva é uma ferramenta muito importante para que a

interação entre alunos com e sem deficiência aconteça de forma efetiva nas aulas de

educação física escolar. O paradesporto tem sido utilizado como uma estratégia de

ensino facilitadora no processo de inclusão escolar. Objetivo: Promover a participação

de alunos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista (T. E.A) na

modalidade atletismo dos Jogos Escolares Estaduais de São Paulo. Método: Este estudo

explicita o relato de uma prática paradesportiva vivenciada com três turmas de sexto ao

nono ano do ensino fundamental II de uma escola pública no município de Itanhaém,

São Paulo (Brasil), sendo oito alunos com deficiência intelectual e três com T.E.A com

idade entre doze e quinze anos. A prática foi realizada a fim de preparar os alunos com

deficiência para participar da corrida dos 100 metros na modalidade atletismo nos Jogos

Escolares Estaduais de São Paulo. Foram planejados quatro encontros semanais de 50

minutos com as respectivas turmas de alunos envolvidas na prática vivenciada. Nos três

primeiros encontros foram realizados jogos cooperativos como estratégia de

ensino/aprendizagem, enfatizando o aprimoramento técnico da corrida de velocidade e

no quarto encontro realizamos na unidade de ensino uma gincana de atletismo escolar.

Resultados: Observamos que os alunos com deficiência envolvidos sentiram-se mais

confiantes e relataram estarem felizes ao receber a medalha de participação, pois, esta

certificava perante os colegas o reconhecimento da potencialidade motora.

Considerações finais: Ao promover a pratica paradesportiva de forma inclusiva

propiciamos a todos os alunos envolvidos o reconhecimento e a valorização sobre suas

capacidades o que demonstra que estas nos fornecem amplas possibilidades de

vivências motoras.

Palavras-chave: prática paradesportiva. paradesporto escolar. educação física inclusiva.

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PARCERIA INTERINSTITUCIONAL PARA A CAPACITAÇÃO DE

EDUCADORES EM GINÁSTICA RÍTMICA ADAPTADA

TOLEDO, Eliana

1; SARÔA, Giovanna Regina

2; ESTEVES, Andrea Maculano

1

1Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA - UNICAMP, Limeira - SP

2 Faculdade de Educação Física - PUC Campinas - SP

Muitos estudos científicos (nacionais e internacionais) têm apontado que a formação de

educadores e treinadores (em específico do esporte) se estabelece tanto no ensino

formal, como no não formal, em diferentes fases da vida e distintos contextos sociais.

Neste cenário, este trabalho caracteriza-se como um relato de experiência, que tem por

objetivo narrar uma iniciativa de sucesso interinstitucional, que teve como meta a

ampliação da capacitação profissional de graduandos do Curso de Ciências do Esporte

(FCA-UNICAMP) concomitante à formação de novos profissionais para atuar com a

Ginástica Rítmica Adaptada (GRA). A proposta surgiu da professora responsável pela

disciplina eletiva Tópicos Especiais em Ciências do Esporte – Ginásticas

Desportivizadas, Eliana de Toledo, para uma parceria com a disciplina obrigatória

Introdução aos Esportes Adaptados, sob responsabilidade da professora Andrea Esteves,

em unir as disciplinas para o desenvolvimento do conteúdo GRA. Essa iniciativa se deu

especialmente devido à presença da professora Giovanna Sarôa na disciplina eletiva

(PED), que atuou também como responsável pela oferta de cursos em todo o Brasil

desta modalidade, representando a Special Olympics (SO) Brasil. Realizou-se a

tramitação institucional necessária entre estas organizações, e promoveu-se a aula/curso

na sede da FCA, para os alunos das duas disciplinas (como um conteúdo regular), e

possibilitando que demais participantes da comunidade se inscrevessem gratuitamente.

Houve também a mostra de algumas séries de GR Adaptada por uma ginasta da região

com Síndrome de Down, potencializando não só o conteúdo como a experiência de vida

de todos. Concluiu-se que esta iniciativa foi muito importante para a formação dos

graduandos (a partir do relato dos mesmos ao final da aula/curso), assim como para a

organização SO e para a ginasta envolvida. Entendemos que iniciativas de parceria

interinstitucionais devam ser cada vez mais propiciadas para a democratização do

esporte adaptado e para o empoderamento das pessoas com deficiência.

Palavras-chave: Iniciação Esportiva. Ginástica Rítmica. Esporte Adaptado. Síndrome de

Down. Deficiência cognitiva.

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PROAMA: JIU JITSU PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL

DIAS, Alexandre Tadeu de Paula; SANTOS, Ivan Ferreira dos

ETEC de Esportes Curt Walter Otto Baumgart - CEETEPS, São Paulo - SP

Apresentação do Tema: Realizamos trabalho voluntário com crianças e adolescentes

com deficiência intelectual e síndrome de down, através da prática esportiva. O Projeto

é realizado na Etec de Esportes no Parque Novo Mundo. Objetivo/finalidade: O Jiu Jitsu

tem como objetivo, trazer os alunos para um ambiente de igualdade, fazendo com que

ele não seja excluído perante a sociedade, além de ter a finalidade gerada através de

respeito com o próximo, disciplina, hierarquia e lealdade. Desenvolvimento:

Trabalhamos primeiramente o alongamento dos membros superiores e inferiores

seguido por um pequeno circuito para que pudéssemos observar o nível de locomoção

motor, lateralidade e noção de espaço e tempo. Assim pudemos trabalhar algumas

técnicas específicas do Jiu Jitsu e toda a prática estabelecida foi em ambiente altamente

apropriado com tatames em EVA de espessura considerável. Considerações Finais:

Durante as atividades percebemos que alguns alunos com deficiência intelectual tiveram

um pouco mais de dificuldade em alguns exercícios e técnicas estabelecidas, já os

alunos com síndrome de down se saíram muito bem durante as atividades e as técnicas,

e até mesmo no diálogo durante as explicações. O mais interessante foi que todos os

alunos gostaram das atividades e pediram para ter toda a semana, eles entenderam que o

Jiu Jitsu não é apenas uma luta e sim um grupo de amigos, onde não há rivalidade entre

eles e sim o companheirismo.

Palavras-chaves: Deficiência. Jiu Jitsu. Esporte.

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PROAMA: MUAY THAI PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL

MONTEIRO, Gabriel Cruz; PENHA, Emanuel Cleiton da; SANTOS, Ivan Ferreira dos

ETEC de Esportes Curt Walter Otto Baumgart - CEETEPS, São Paulo - SP

Apresentação do tema: O projeto PROAMA é um programa de atividade física motora

adaptada que é realizado sob coordenação do Ms. Ivan Santos, durante três vezes na

semana com grupos diferentes, na Etec de Esportes com parceria de um Colégio no

Tatuapé, onde a proposta é promover atividades físicas para os alunos com deficiência

Intelectual (DI). Objetivo/finalidade: Apresentar essa arte marcial aos alunos de forma

lúdica com o intuito de ser utilizado como ferramenta de inclusão social e de prática de

exercícios físicos, mostrar que a arte marcial não é algo que gere ou induza seus

praticantes a brigas, pelo contrário, mostrar sua cultura de respeito ao próximo.

Desenvolvimento: A vivência foi realizada com jovens entre 14 e 19 anos com DI,

sendo algumas pessoas com Síndrome de Down. A primeira atividade foi iniciada com

os alunos fazendo um alongamento e aquecimento, posteriormente iniciaram as técnicas

de socos (Jeb e Direto) e chutes laterais. Considerações Finais: A princípio é reparado

que ao falar de socos e chutes há um conhecimento prévio de todos, mas sem a

execução dos movimentos corretos e dificuldade na lateralidade de saber qual lado dos

braços eles tem mais controle e alguns casos desconhecendo qual lado é o direito e

esquerdo, tendo dificuldade nos movimentos Jeb e Direto, por conta disto logo foi

mostrado com seria a posição dos braços antes, durante e pós movimento, com isso os

movimentos foram mais controlados e melhor efetuados. A dificuldade principal nos

chutes foram associar a posição das mãos e o movimento com a perna, que logo foi

corrigido individualmente.

Palavras-chaves: Deficiência. Muay Thai. Esporte.

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PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA INDIVÍDUOS

EM TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

MALAGODI, Bruno Marson1 e 2; GREGUOL, Márcia2;

SERASSUELO JUNIOR, Hélio2

1Centro de Recuperação de Dependentes Químicos e Alcoolatras, Londrina - PR.

2Programa de Pós-Graduação em Educação Física - UEL, Londrina - PR.

Apresentação: Para a maioria dos indivíduos que desenvolvem dependência química, a

droga poderia ser vista como uma fonte de bem-estar e prazer na vida. Além dos fatores

ligados aos aspectos físicos, especula-se que a prática de exercícios físicos pode

melhorar a adesão ao tratamento, influenciando na aceitação e na mudança benéfica de

comportamento. Finalidade: A finalidade do programa é oferecer uma prática

sistematizada de atividades físicas em uma comunidade para tratamento de dependência

química na cidade de Londrina-PR. Desenvolvimento: Participam do projeto 35 homens

(18 a 60 anos) e 15 mulheres (20 a 35 anos), todos em internamento voluntário para

dependência química. Os pacientes são divididos em 3 grupos: feminino, masculino até

40 anos e masculino acima de 40 anos. As atividades são desenvolvidas em duas

sessões semanais com 60 minutos cada, enfocando coordenação, alongamento e

fortalecimento muscular, memorização, concentração, meditação e relaxamento, além

de jogos recreativos, cooperativos e competitivos. Considerações: O projeto teve início

há 6 meses no Centro de Recuperação de Dependentes Químicos e Alcoolatras, em

Londrina - PR, e nas reuniões semanais com a equipe terapêutica multidisciplinar

constata-se que as atividades físicas proporcionam aos pacientes internados melhora nos

aspectos físicos, motores e psicológicos. Destacam-se a melhor socialização, aceitação

do tratamento proposto, melhora do bem estar geral e da autoestima. Na dependência

química, a atividade física atua como fator protetor e valiosa ferramenta para a

recuperação inicial e ao longo de toda vida. Para muitos indivíduos que desenvolvem

dependência, a droga sempre foi a fonte principal de bem-estar e prazer na vida. Ao

praticar uma atividade física, estimula-se uma nova maneira de viver do indivíduo em

recuperação, resgatando a motivação e a capacidade de tomar decisões positivas, como

um início na inversão de valores, substituindo uma vida desagregada e desgovernada

por uma vida saudável e feliz em sobriedade.

Palavras-chave: Dependência Química. Atividade Física. Comunidade Terapêutica.

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PROGRAMAS ESPORTIVOS ADAPTADOS EM SÃO CARLOS:

GUIA INFORMATIVO PARA AS PESSOAS COM DEFICIENCIA

ANDRADE, Andresa Caravage de1; OLIVER, Fátima Corrêa

1 e 2

1Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

2Universidade de São Paulo - USP, São Paulo - SP

Apresentação: Entre 2013 e 2015 foi desenvolvida a pesquisa de mestrado intitulada

“Programas físico-esportivos no município de São Carlos (SP) e as pessoas com

deficiência: propostas, experiências e limites”. O estudo buscou compreender quais

programas desenvolvidos no município contemplavam a participação das pessoas com

deficiência, para isso foram entrevistados gestores e profissionais das Secretarias

Municipais de Esporte e Lazer (SMEL), Educação (SME), Saúde, e Cidadania e

Assistência Social, além, de representantes do Conselho dos Direitos da Pessoa com

Deficiência, Câmara Municipal, ONG Movimento de Informações Sobre Deficiências e

do Programa de Atividade Física Adaptada (PROAFA) da UFSCar, além dos próprios

participantes. Foram identificados três programas esportivos adaptados: SMEL, SME e

PROAFA e cinco modalidades (natação, atletismo, goalball, futebol de 5 e handebol em

cadeira de rodas). Observou-se, no entanto, poucos participantes, principalmente entre

as mulheres. Finalidade: Desenvolver um guia informativo para as pessoas com

deficiência sobre os programas esportivos adaptados disponíveis no município de São

Carlos (SP). Desenvolvimento: Será realizado um guia informativo impresso, com as

modalidades ofertadas, breve descrição, local, horário e contatos. Pretende-se

desenvolver dentro do possível essas informações também em outros formatos (imagens

e vídeos) e em linguagem acessível (Braile e Libras) para divulgação nas redes sociais.

Considerações: Espera-se que com o guia as atividades possam ser melhor difundidas e

que por meio da comunicação impressa e digital em formatos acessíveis seja possível

atingir um público maior contribuindo para o fortalecimento de tais programas.

Palavras-chave: Pessoa com deficiência. Esporte Adaptado. Guia informativo.

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PROJETO NATAÇÃO PARA TODOS - RELATO DE

EXPERIÊNCIA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

GREGUOL, Márcia; MALAGODI, Bruno Marson; ALMEIDA, Eloise Werle, DOS

REIS, Everaldo Lambert dos; CARVALHO, Emanuel Messias; DAROS, Larissa

Bobroff

Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina - UEL,

Londrina - PR.

Apresentação: A prática de atividade física é de fundamental importância para o

desenvolvimento de crianças e adolescentes. A natação para jovens com deficiência,

além de promover a inclusão social, pode promover relaxamento, melhora da condição

respiratória, força e amplitude de movimento. Além disso, é na água que seus corpos

ficarão livres de próteses e órteses, em geral necessárias para a locomoção terrestre.

Finalidade: O objetivo do projeto é oferecer a crianças e adolescentes com deficiência

aulas de natação, numa perspectiva lúdica e inclusiva, de forma a aprimorar seu

convívio social e sua aptidão física. Desenvolvimento: As aulas ocorrem duas vezes por

semana e contam atualmente com 48 crianças com idades entre os dois e os 16 anos,

com deficiência visual, auditiva, motora, intelectual ou múltipla. O projeto conta com a

participação de graduandos do curso de Educação Física da UEL, que podem vivenciar

de maneira prática a atuação junto a pessoas com deficiência. As avaliações dos alunos

são feitas por meio de registros individuais, de acordo com as possibilidades de

movimento e levam em conta a adaptação ao meio líquido, o controle respiratório, a

propulsão independente e os nados propriamente ditos, além de aspectos relacionados

ao convívio social. Considerações: Todas as crianças apresentam melhoras qualitativas

na execução das habilidades no meio líquido, cada qual dentro de suas potencialidades

diferenciadas. A maioria realiza algum tipo de propulsão independente, exceto aqueles

com restrições motoras espásticas de maior abrangência. Os pais relatam que as crianças

demonstram grande prazer em frequentar as aulas de natação e que esta prática fez com

que eles se tornassem mais independentes. As aulas oferecidas no projeto Natação para

Todos até o presente momento têm se mostrado importantes para a aquisição de

habilidades motoras aquáticas, melhora da aptidão física e dos relacionamentos sociais

das crianças com deficiência atendidas.

Palavras-chave: Natação. Jovens com deficiência. Inclusão.

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PROJETO RESGATANDO BRINCADEIRAS DA CULTURA

POPULAR BRASILEIRA COM OS ALUNOS DA APAE DE

ARARAS

ORLANDO, Patrícia d'Azeredo; VAN MUNSTER, Mey de Abreu van

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos - SP

Ao longo do tempo as brincadeiras e jogos que faziam parte da cultura popular

perderam espaço para novos meios de diversão e para novas tecnologias. A partir disso,

foi desenvolvido na APAE ARARAS, no ano de 2011, um projeto que teve como

objetivo resgatar jogos e brincadeiras da cultura popular brasileira como um

componente do desenvolvimento afetivo, social e motor. O projeto intitulado resgatando

o brincar “brincando” teve como público-alvo alunos do 3º ano da APAE da cidade de

Araras/SP, os quais apresentavam Deficiência Intelectual. Como procedimentos

metodológicos, tivemos a apresentação das brincadeiras; o estímulo a conversas dos

alunos com os pais, tios e avós sobre experiências de infância dos mesmos, com as

brincadeiras; a própria ação de brincar e confecção de materiais. As brincadeiras foram

desenvolvidas no galpão da escola, no campo. Como estratégia, foi utilizada a tutoria

por alunos, que é um procedimento de ensino centralizado no professor, o qual

transmite instruções e utiliza como auxiliares alguns alunos que ajudam outros que

apresentam dificuldades em aprender. São geralmente da mesma turma, no entanto

podem ser de séries mais avançadas. Para esse projeto foram utilizados quatro alunos da

própria APAE, dois alunos auxiliavam uma turma do ensino fundamental I e, outros

dois, outra turma, também do ensino fundamental I. Eles também possuíam uma

deficiência intelectual, porém, eram mais velhos e tinham uma boa compreensão das

tarefas que lhes eram transmitidas. Às segundas-feiras durante 40 minutos eram feitas

reuniões com os 4 alunos tutores para passar as brincadeiras que seriam desenvolvidas

na semana e verificar as técnicas de ensino que seriam utilizadas. Os resultados foram

muito positivos, com grande participação dos alunos, pais e comunidade, foram

resgatados valores positivos para o desenvolvimento integral do aluno.

Palavras-chave: Colega Tutor. Deficiência Intelectual. Educação Física.

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PROJETO TÊNIS DE RODAS

SILVA, Helder José Gouvêa

Professor voluntário do Tênis de Rodas de Bauru - SP

O projeto que sou responsável de Tênis em cadeira de Rodas, chamado “Tênis de

Rodas”, teve início na década de 90 quando vi pela primeira vez um torneio de Tênis

em cadeira de rodas durante um curso para professores. Em 2005 tive oportunidade de

fazer um estágio no projeto INSERIR (Brasília) e começar a formatar o projeto

juntamente com a Associação Luso Brasileira de Bauru (ALBB) e a SORRI-Bauru. No

ano de 2011, com a construção da quadra paradesportiva em Bauru iniciamos as aulas

no mês de outubro. O projeto tem como objetivo principal proporcionar a vivência do

esporte “Tênis em cadeira de rodas” para pessoas com deficiências físicas de membros

inferiores e, como objetivos secundários, a melhora da qualidade de vida dos seus

praticantes, a evolução dos mesmos como atletas e a inserção dentro da sociedade. As

aulas ocorrem uma vez por semana na quadra paradesportiva (espaço público) e

eventualmente nas quadras da ALBB. A metodologia utilizada nas aulas são as mesmas

usadas nas aulas para alunos não deficientes, entre elas o play & stay, método avaliado e

utilizado pela ITF (Federação Internacional de Tênis), os materiais utilizados são vários,

entre eles: cones, aros, bolas de diversos pesos e velocidades, entre outros materiais para

auxiliar no ensino e treino do paradesporto. O projeto conta hoje com alunos com

diferentes tipos de deficiências mostrando o quanto pode ser abrangente e necessário

para a melhoria da qualidade de vida. No decorrer destes anos de projeto podemos notar

a evolução dos alunos, principalmente os que estão praticando o Tênis em cadeira de

rodas desde o início das aulas, pois a frequência dos mesmos é alta, apesar das

dificuldades de transporte na cidade. Os relatos deles confirmam o quanto melhoraram

na auto estima, autonomia, convívio com a sociedade e melhora das capacidades físicas.

Palavras-chave: Tênis de rodas. Wheelchair tennis. Esporte adaptado. Tênis em cadeira

de rodas.

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REABILITAÇÃO PSICOMOTORA PARA CRIANÇAS DE 04 A 12

ANOS COM DEFICIÊNCIA NO MUNICIPIO DE BARUERI – SP

CORRÊA, Flávio Henrique1; MARIANO, Irandir Alves

2; SANTOS, Jamille Sirineu

dos2; FERREIRA, Ana Paula

2; SOUSA, Adriano dos Santos

2; HASHIMOTO, Érica

Mayumi2

1Secretaria de Esportes, Barueri - SP

2Grêmio Recreativo Barueri - GRB, Barueri - SP

Introdução: Crianças com deficiência possuem inúmeras dificuldades psicomotoras,

como por exemplo baixa autoestima, dificuldades de relacionamento e interação social,

dificuldades com o controle tônico-postural, equilibração, entre outros, devendo ser

estimuladas o quanto antes. A psicomotricidade uma ciência que estuda a interação do

homem com o meio é uma possibilidade de auxilio no desenvolvimento das pessoas

com deficiência. Objetivo: A reabilitação psicomotora vem como ferramenta para

potencializar e estimular o desenvolvimento dos aspectos biopsicossociais, favorecendo

as aprendizagens tanto no aspecto escolar, quanto esportivo, autonomia, autoestima,

qualidade de vida e social. Metodologia: São atendidos no momento, 11 indivíduos, que

possuem as seguintes deficiências: autismo, paralisia cerebral e deficiência intelectual

com idades entre 4 a 12 anos. Iniciamos o processo com uma entrevista/anamnese com

a família e avaliação psicomotora de ALVES, onde identificamos quais são os

elementos psicomotores com maior atraso ou prejuízo e as maiores queixas e

dificuldades tanto na escola quanto no ambiente familiar. Após esta avaliação

encaminhamos os alunos para grupos com até 5 crianças, com necessidades

relativamente semelhantes, onde estimulamos através de pequenos jogos, brincadeiras

circuitos e atividades individuais. As sessões possuem duração de 45 minutos, uma vez

por semana. Resultados: Identificamos inicialmente que cerca de 90% dos atendidos

apresentavam maior dificuldade no controle tônico-postural, equilibração e dispraxia.

Os demais elementos também apresentavam dificuldades, porém entendemos que para

haver melhora em outros aspectos, temos que melhorar o desempenho nos elementos

base da psicomotricidade. Cerca de 70% apresentavam baixa interação social. Após oito

meses de atividades, identificamos uma melhora significativa na interação social,

autoestima e autonomia, apresentaram melhora de aproximadamente 45% tonicidade e

equilibração. Considerações Finais: A reabilitação motora, em conjunto com a família e

demais atividades, contribui para a melhoria de desempenho dos assistidos, levando em

consideração a avaliação e observação inicial e final até o presente momento.

Palavras-chave: Reabilitação psicomotora. Deficiência. Autismo. Deficiência

intelectual. Paralisia cerebral.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA NA E.M. PROF. JOSÉ DA COSTA

PORTO – PROJETO PORTAS ABERTAS PARA INCLUSÃO

SOARES, Maria Galgane Nunes; MARQUES FILHO, João Ferreira

Secretaria de Educação - SEC, Recife - PE

O trabalho foi vivenciado durante o curso Portas Abertas para Inclusão-Educação

Física Inclusiva/2016. Nosso objetivo foi promover a sensibilização sobre a inclusão na

escola Municipal Professor José da Costa Porto, pois a falta de informação e de vivência

em relação a pessoas com deficiência impossibilita os professores de praticarem a

inclusão. Começamos com uma coleta de informações, através da solicitação a

professores, estudantes e funcionários que completassem a frase: “Ser uma Pessoa com

Deficiência é...”. Após analisar as respostas, observamos o desconhecimento sobre o

tema e a necessidade de trazer contribuições nesse assunto a fim de tomarem

consciência da necessidade de vivenciar na unidade educacional o referido projeto,

buscando conhecer o que é “ser uma pessoa com deficiência”, mudar paradigmas

conceituais, comportamentais e atitudinais, a partir da sensibilização. A seguir,

apresentamos à direção e à coordenação o “Projeto Portas Abertas para Inclusão”; uma

vez aceito, iniciamos as intervenções com professores e funcionários através de vídeo e

palestra; junto aos estudantes, promovemos atividades na sala e na quadra (jogo

unificado, simulação do Goalbaal; simulação da deficiência visual, simulação sem a

utilização de voz, atividades sobre os direitos da pessoa com deficiência e o respeito a

elas). Nas considerações finais, pudemos observar o envolvimento de todos os

participantes, pois a cada estratégia vivenciada ocorria uma interação com o que estava

sendo proposto. Em relação a possíveis avanços, ainda preliminares, mas promissores

evidenciou-se que a convivência é fundamental para saber, entender e fazer a diferença.

É indispensável envolver a família, os estudantes da tarde e da noite; também a presença

de um (a) professor (a) de Atendimento Educacional Especializado, já que a inclusão,

além de entendida, precisa ser vivenciada por toda a escola, pois não é exclusiva da

pessoa com deficiência, e sim para toda a diversidade humana.

Palavras chave: Inclusão. Sensibilização. Diversidade.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: VOLUNTARIADO NOS JOGOS

PARAPANAMERICANOS 2017 EM SÃO PAULO- BRASIL

VENDITTI Jr., Rubens; CORDEIRO, Suelen Cristina; LOPES, Súsel Fernanda

Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” UNESP/BAURU – SP

LAMAPPE- Laboratório de Atividade Motora Adaptada, Psicologia Aplicada e

Pedagogia do Esporte (DEF - FC/ UNESP BAURU).

Este trabalho discorre sobre relatos de experiência envolvendo os desdobramentos de

participação, experiências e competências desenvolvidas, bem como algumas

dificuldades encontradas ao participarmos do evento internacional, organizado pelo

Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no Centro de Treinamento Paralímpico- (CT-

Complexo Imigrantes), em São Paulo-SP, que sediou os Jogos Parapanamericanos

2017, em março deste ano. Neste relato, apresentam-se três perspectivas de atuação em

um dos elementos mais fundamentais de eventos de grande porte como este: a equipe de

voluntariado. O objetivo do trabalho é estabelecer as relações destas experiências com

aspectos da formação acadêmica e atuação profissional em Atividade Motora Adaptada

(AMA), a partir de reflexões e dos relatos dos próprios voluntários, além de

observações sistemáticas e avaliações a respeito da equipe que foi formada para o

evento. Fundamental destacar que para este evento, houve uma preocupação em formar

a equipe de voluntários com um perfil de acadêmicos vinculados a grupos de pesquisa e

instituições de ensino superior do estado de São Paulo e outras regiões do país com

relação com AMA e a temática inclusiva, no atendimento às pessoas com deficiência

(PCDs). Houve também preparação e esclarecimentos a respeito das funções e

características da prestação deste serviço por parte da comissão organizadora e dos

responsáveis pelo setor. A metodologia foi uma pesquisa qualitativa, com roteiro de

observação e reuniões entre os autores. Os resultados das reflexões e a análise dos

depoimentos e observações apontam para a constante necessidade de permitir estas

oportunidades aos estudantes em formação em cursos da saúde e principalmente da

Educação Física (EF), além de destacar-se a necessidade de que tanto o serviço de

voluntariado seja mais valorizado por parte das instituições organizadoras destes

eventos, como por parte dos próprios voluntários, para que percebam a necessidade de

engajamento e envolvimento na causa e nos valores do movimento paralímpico.

Palavras-chave: Atividade Motora Adaptada. Esporte Paralímpico. Formação

Profissional. Voluntariado. Pessoas com deficiência.

Apoio: PROEX- FC/ UNESP BAURU.

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SÍNDROME DE TURNER: BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO

CASTILHO, Rosemeire Ribeiro; ROGERO, Cássia Schiffer; COELHO, Celso da Silva

Associação Desportiva para Pessoas com Deficiência Física – ADESP - São Bernardo

do Campo - SP

A síndrome de Turner é um distúrbio característico apenas em mulheres, e apresenta

seguintes condições de saúde: baixa estatura; infantilidade sexual; obesidade;

dificuldade em relação aos domínios verbais e espaciais, entre outros. Este estudo tem

por objetivo verificar os resultados de um método de natação adotado no projeto de

natação adaptada ADESP para uma aluna de 23 anos, que apresenta estas

características. O método adotado para o nado crawl consiste em: 1) adaptação ao meio

liquido; entrada na água; inspiração e expiração com movimentos dentro e fora d’agua,

na posição em pé; 2) com prancha: flutuação em decúbito ventral; batimento de pernas;

respiração frontal; respiração lateral; movimento de circundução dos braços direito e

esquerdo alternadamente; 3) retirada da prancha: os mesmos movimentos são

executados com auxílio do professor; 4) o aluno inicia o nado completo sem auxílio do

professor. O método adotado para o nado costas e peito é similar, porém respeitando

suas características. É importante dizer que o aluno só passa para o movimento seguinte

se estiver dominando de forma completa e natural o exercício anterior. Todas as vezes

que o movimento fica natural, acrescenta-se mais uma possibilidade e ao final temos um

resultado satisfatório. Obtivemos também informações sobre esta doença rara na

FEBER – Associação Brasileira de Enfermidades Raras, por meio de consulta médica

na Unidade de Atendimento Multidisciplinar. O resultado deste trabalho nos mostra que

em 2 anos de treinamento a aluna conseguiu aprender os estilos crawl, costas e peito,

vencendo dificuldades como as de domínios espaciais e obesidade. Podemos concluir

que o objetivo foi alcançado, respeitando sempre a correção feita o tempo todo e a

repetição dos movimentos, até a aluna conseguir uma independência na piscina.

Concluímos também, que se colocarmos vários movimentos ao mesmo tempo é difícil a

assimilação e a coordenação.

Palavras – chave: Síndrome de Turner. Natação.

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SÍNDROMES DE MARFAN E EHLERS DANLOS: BENEFÍCIOS

DE UM PROGRAMA DE NATAÇÃO

CASTILHO, Rosemeire Ribeiro; FERNANDES, Ana Paula; SANTOS, Aureni de

Oliveira

Associação Desportiva para Pessoas com Deficiência Física – ADESP - São Bernardo

do Campo - São Paulo

Tanto a síndrome de Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) quanto a síndrome de Marfan

são consideradas raras e apresentam uma disfunção no tecido conjuntivo, afetando a

síntese de diferentes formas de colágeno. Apresentam uma hiperflexibilidade e

hipermobilidade das articulações, bem como, alterações no tecido conjuntivo. A

inatividade física é um componente que agrava a saúde de quem apresentam doenças

osteoarticulares. Este estudo tem por objetivo verificar os resultados de um método de

natação adotado no projeto de natação adaptada ADESP para um aluno que apresenta as

duas síndromes simultaneamente. Este indivíduo, também apresenta deficiência

intelectual leve, não sabia nadar, sequer flutuar. Este participante foi observado durante

3 anos de trabalho. A metodologia adotada nas aulas de natação para os nados crawl e

costas foi: 1) colocação da boia de cintura; entrada na água e adaptação ao meio liquido;

inspiração e expiração com movimentos dentro e fora d’agua, na posição em pé. 2) com

prancha: flutuação em decúbito ventral; batimento de pernas; respiração frontal;

(retirada da boia de cintura) respiração lateral; movimento de circundução dos braços

direito e esquerdo alternadamente. 3) retirada da prancha: os mesmos movimentos são

executados com auxílio do professor. A partir daí, o aluno inicia o nado completo. O

nado costas é similar ao passo a passo do nado crawl, porém o aluno se mantém na

posição de decúbito dorsal com a prancha junto ao abdômen. A repetição de um

determinado movimento é feita até o aprendizado do mesmo. Após 3 anos de

aprendizado de natação observamos que o indivíduo venceu a barreira da flutuação;

melhorou os movimentos de coordenação do nado e respiração; aprendeu os nados livre

e costas. Acreditamos que o método utilizado, baseado em repetições de movimentos

nos trouxe ao aprendizado dos dois tipos de nado, livre e costas, sem apresentar

nenhuma lesão ao participante.

Palavras – chave: síndrome de Marfan; síndrome de Ehlers Danlos, natação.

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SKATE COMO ATIVIDADE ESPORTIVA PARA INTERAÇÃO

SOCIAL DE CRIANÇAS AUTISTAS DA

CIDADE DE BARUERI - SP

CORRÊA, Flávio Henrique

1; MARIANO, Irandir Alves

2; SANTOS, Jamille Sirineu

dos2; FERREIRA, Ana Paula

2; SOUSA, Adriano dos Santos

2; HASHIMOTO, Érica

Mayumi2

1Secretaria de Esportes, Barueri - SP

2Grêmio Recreativo Barueri - GRB, Barueri - SP

Introdução: De acordo com pesquisas feitas em diversos estados do Brasil, o skate hoje

além de ser um dos maiores esportes em fase de evolução no mundo, vem sendo o

segundo esporte mais praticado no país atrás apenas do futebol. Desta forma,

percebemos que as crianças autistas têm poucas oportunidades de praticar esportes, quer

seja em uma escola ou fora dela. Acreditamos que suas experiências motoras poderão

ser ampliadas através de conhecimento de novas possibilidades de movimentos

adaptados às suas limitações e potencialidades. Objetivo: Proporcionar e oportunizar a

vivência de uma modalidade esportiva para crianças com transtorno do espectro autista;

desenvolver o potencial esportivo e melhorar a integração social e a capacidade

psicomotora. Metodologia: Trinta e seis alunos com idade entre 7 e 10 anos, com

quadro de autismo de ambos os sexos, participaram gratuitamente das atividades de

skate, com duração de 1h e frequência de 1 vez por semana. As atividades foram

divididas em grupos de acordo com as especificidades e grau de deficiência. Foram

oferecidas 3% do número total de vagas para pessoas sem deficiência, dentro de uma

perspectiva denominada inclusão invertida. Foram utilizadas metodologias de ensino,

visando o desenvolvimento psicomotor e socioafetivo. Resultados: De acordo com as

atividades desenvolvidas, foi possível identificar através de observações, que os alunos

melhoraram sua interação social, a participação nas atividades, desenvolvendo melhor

controle muscular e equilíbrio, e os alunos sem deficiência demonstraram respeito,

solidariedade e cooperação, caracterizando um comportamento saudável e inclusivo.

Conclusão: Através das atividades realizadas, podemos concluir que houve uma

melhora satisfatória em relação à interação social em grupo e principalmente na

convivência durante as atividades. Os alunos demonstraram aumento de concentração e

o controle muscular foi evidente durante as aulas. Além disso, percebemos que o skate

teve um papel fundamental na interação e quebra de paradigmas.

Palavras-Chaves: Skate Adaptado. Iniciação Esportiva. Inclusão Invertida. Esporte e

Autismo.

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ÍNDICE DE AUTORES Acássia Correia de Sales ............................................................................................... 49

Adeline Borini Gargione ............................................................................................. 101

Adriano dos Santos Sousa ................................................................................... 121, 126

Adriano Ferreti Borgatto ........................................................................................ 51, 57

Adrielle Mayari de Castro Alves Moura ..................................................................... 67

Alba Iara Cae Rodrigues .............................................................................................. 48

Alexandre Fonseca Brandão ......................................................................................... 73

Alexandre Tadeu de Paula Dias ................................................................................. 114

Aline Coelho ................................................................................................................... 69

Aline de Andrade Souza Rodrigues ........................................................................... 100

Aline Miranda Strapasson .................................................................................... 71, 104

Altair Fernando Pereira ................................................................................................ 52

Amanda Mara Origella Caetano ............................................................................... 106

Ana Paula Fernandes ................................................................................................. 125

Ana Paula Ferreira ............................................................................................. 121, 126

Andrea Maculano Esteves.................................................................................. 105, 113

Andresa Caravage de Andrade ........................................................................... 96, 117

Andresa Ugaya de Souza ............................................................................................... 55

Andressa de Oliveira Martins ...................................................................................... 61

Andressa Priante de Toledo .......................................................................................... 67

Angela Teresinha Zuchetto .................................................................................... 59, 77

Ângeli Polatto Boaventura ......................................................................................... 111

Angélica Regina Pereira ............................................................................................. 101

Anita Luiza Costa dos Santos ...................................................................................... 76

Annelise Link ......................................................................................................... 85, 108

Arlindo Antonio Baião Junior ..................................................................................... 48

Arlindo Fernando Paiva de Carvalho Junior ............................................................ 91

Aureni de Oliveira Santos .......................................................................................... 125

Beatriz Bagatini ............................................................................................................ 53

Beatriz Ramalho ............................................................................................................ 83

Bruna Bredariol ..................................................................................................... 62, 105

Bruno Marson Malagodi .................................................................................... 116, 118

Camila Brandão Lazzarini .......................................................................................... 69

Carla Patrícia da Mata........................................................................................... 60, 84

Carolina Karoll Battistam ........................................................................................... 97

Cássia Schiffer Rogero ............................................................................................... 124

Celso da Silva Coelho ................................................................................................. 124

Claudevan Firmino dos Santos Costa ................................................................... 95, 98

Claudia Aparecida Stefane .................................................................................... 68, 70

Clovis Lemos Bastos Junior ......................................................................................... 88

Dandara Thamilys Guedes de Andrade ..................................................................... 73

Danillo Rangel Pereira ................................................................................................. 75

Denise Guimarães ....................................................................................................... 111

Didiomani Santos .......................................................................................................... 90

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Diego Roberto Colombo Dias ...................................................................................... 73

Dirceu Miranda Junior .............................................................................................. 106

Edison Duarte ............................................................................................................... 71

Eduardo José Manzini ........................................................................................... 50, 80

Edward Procópio da Cunha Junior ............................................................................. 65

Elaine de Oliveira Santos ............................................................................................. 97

Elder Alison de Oliveira ............................................................................................... 59

Eliana Toledo .............................................................................................................. 113

Eliane Mauerberg-deCastro .................................................................................. 60, 84

Elisete de Andrade Leite .................................................................................... 100, 111

Eliziane Batista dos Santos .................................................................................... 95, 98

Eloise Werle de Almeida ............................................................................................ 118

Emanuel Cleiton da Penha ........................................................................................ 115

Emanuel Messias de Carvalho .................................................................................. 118

Eric Rohmer .................................................................................................................. 73

Érica Mayumi Hashimoto .................................................................................. 121, 126

Érica Roberta Joaquim .............................................................................................. 102

Érika Garcia Silva ........................................................................................................ 97

Everaldo Lambert dos Reis ....................................................................................... 118

Fábio Colussi Karasiak ................................................................................................ 51

Fátima Corrêa Oliver .................................................................................................. 117

Felipe Perseu Pianca ...................................................................................................... 69

Fernanda Beatriz Silva ................................................................................................ 110

Fernanda Rabelo Prazeres ............................................................................................ 67

Fernanda Romano ......................................................................................................... 47

Fernando Ruiz Fermino ............................................................................................... 82

Flávio Anderson Pedrosa de Melo ................................................................ 58, 66, 109

Flávio Henrique Corrêa ...................................................................................... 121, 126

Franciele Aparecida dos Santos Felício ....................................................................... 97

Francisco Carlos Moreira ............................................................................................. 86

Gabriel Cruz Monteiro ............................................................................................... 115

Gabriella Andreeta Figueiredo .............................................................................. 60, 84

Gabriela Castellano ....................................................................................................... 73

Gerusa Ferreira Lourenço ............................................................................................ 53

Giovanna Regina Sarôa .............................................................................................. 113

Gisele Silva Araújo ........................................................................................................ 97

Graciele Massoli Rodrigues ........................................................................................ 112

Helder José Gouvêa Silva ........................................................................................... 120

Hélio Serassuelo Junior ............................................................................................... 116

Heloísa Pereira Pancotto ............................................................................................. 105

Iago de Castro Alvarenga ............................................................................................. 73

Irandir Alves Mariano ........................................................................................ 121, 126

Ivan Ferreira dos Santos ....................................................................... 86, 107, 114, 115

Jamile Cristina Carvalho .............................................................................................. 72

Jamille Sirineu dos Santos .................................................................................. 121, 126

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Jaqueline Souza Costa ................................................................................................... 46

Jéssica Reis Buratti ........................................................................................................ 79

João Ferreira Marques Filho...................................................................................... 122

José Augusto Gonçalves Marini ................................................................................... 54

José Evaristo Silvério Netto .......................................................................................... 47

José Júlio Gavião de Almeida ................................................................................. 48, 62

José Ricardo Auricchio ........................................................................................... 46, 90

José Robson Romão de Melo Junior ...................................................................... 95, 98

Josivania Aline Teixeira ................................................................................................ 89

Joslei Viana de Souza ...................................................................... 49, 74, 75, 76, 87, 88

Juan Baierl Leandro ..................................................................................................... 69

Julia N. Domingos Sentini ............................................................................................. 63

Karen Keiko Nichimoto Souza Nascimento .............................................................. 101

Larissa Bobroff Daros ................................................................................................. 118

Leandro Bagatini ..................................................................................................... 60, 84

Leopoldo Cuba Freitas ............................................................................................ 68, 70

Lidiana Morais Brasil ................................................................................................... 92

Loiane Maria Zengo ...................................................................................................... 80

Lucas dos Santos Ferreira ...................................................................................... 95, 98

Luis Gustavo Costa Vilas Boas ..................................................................................... 87

Luísa Parra Spagnuolo Souza ...................................................................................... 99

Manoel Osmar Seabra Júnior ...................................................................................... 97

Marcelo Augusto Fagundes .......................................................................................... 54

Marcelo Lopes Santos ................................................................................................... 69

Marcelo Moreira de Souza............................................................................................ 91

Márcia Greguol .................................................................................................... 116, 118

Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana .................................................... 66, 109

Marcus Edson Carilo de Mello ..................................................................................... 74

Maria Aparecida da Silva ........................................................................................... 112

Maria Galgane Nunes Soares ..................................................................................... 122

Maria Luiza Betioli Zanandrea .................................................................................... 93

Maria Luiza Salzani Fiorini ................................................................................... 50, 80

Maria Luíza Tanure Alves .................................................................................... 71, 104

Maria Natálha Gomes da Silva .............................................................................. 95, 98

Mariana Lordelo Neves ................................................................................................. 94

Marlene Aparecida Moreno ......................................................................................... 46

Marli Nabeiro ......................................................................................................... 94, 101

Marta Cristina Lopes .................................................................................................. 104

Melina Radaelli Gatti ................................................................................................... 56

Mey de Abreu van Munster ........................................ 52, 56, 58, 63, 64, 78, 79, 92, 119

Michele Viviene Carbinatto ........................................................................................ 108

Michelle Alexandre Silva .............................................................................................. 69

Milena Cristine dos Santos Ambrosio ................................................................... 95, 98

Milena Pedro de Morais .............................................................................................. 112

Müller Borges Barbosa ................................................................................................. 87

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Nassim Chamel Elias ..................................................................................................... 58

Natalia Maesky Batista ................................................................................................. 46

Nathalia Bernardes ................................................................................................. 46, 90

Neiza de Lourdes Frederico Fumes ....................................................................... 95, 98

Pat Vehrs ........................................................................................................................ 93

Patrícia d'Azeredo Orlando ........................................................................................ 119

Patricia Santos de Oliveira ........................................................................................... 63

Paulo César Pires dos Santos ........................................................................................ 61

Paulo Ferreira Araújo ................................................................................................. 100

Paulo Henrique Anselmo Farias .......................................................................... 85, 108

Raissa Forte Pires Cunha ............................................................................................. 61

Renan da Mata Amorim Santos ................................................................................. 101

Renata Ramos Goulart .......................................................................................... 85, 108

Renato Rocha ................................................................................................................. 67

Renato Vitor da Silva Tavares ............................................................................... 95, 98

Renê Costa Quintas Oliveira ........................................................................................ 46

Ricardo Thiago Paniza Ambrósio ................................................................................ 69

Rita de Cássia Almeida Pavão ...................................................................................... 78

Roberto Alves Feitosa .................................................................................................. 102

Rodrigo Magalhães Barbosa ........................................................................................ 88

Roger Lima Scherer ................................................................................................ 51, 57

Rosane Scherer ............................................................................................................. 77

Rosemeire Ribeiro Castilho ............................................................................... 124, 125

Rubens Venditti Júnior ............................................................................. 55, 72, 99, 123

Rui Xavier da Silva ........................................................................................................ 88

Samirian Viviani Grimberg .......................................................................................... 82

Suelen Cristina Cordeiro ............................................................................................ 123

Súsel Fernanda Lopes .......................................................................................... 55, 123

Taís Pires de Jesus Santos ............................................................................................ 49

Tâmara Gabriella de Souza Cardoso .............................................................. 74, 75, 76

Tarcísio Bitencourt dos Santos ............................................................................. 64, 103

Tatiana Toledo ............................................................................................................... 83

Taylor Brian Lavinscky Pereira ................................................................................ 103

Thalia de Fátima Pereira ...................................................................................... 86, 107

Thayná Cristina Parsaneze Iasi.............................................................................. 60, 84

Vera Lúcia dos Santos Alves ........................................................................................ 69

Victor Souto Vieira .................................................................................................. 95, 98

Vinícius Silva Mendonça Lessa ................................................................................... 76

Vitória Nogueira Cintra ................................................................................................ 99

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