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COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA – ENSINO
FUNDUMENTAL E MÉDIO
VIVENDO A CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Trabalho apresentado naDisciplina de geografiaComo requisito parcial deNota para o 2º bimestre.
MARECHAL CÂNDIDO RONDON,
2008
TRABALHO ELABORADO POR TODOS OS DISCENTES DO SEGUNDO
ANO “B”
DOCENTE: Rosa caldeira de moura
MARECHAL CÂNDIDO RONDON,2008
INTRODUÇÃO
Esse trabalho teve como requisito primordial o cumprimento da lei
de diretrizes e bases nacional1, onde visa trabalhar com as diferentes
culturas e povos do nosso país.
O conhecimento é a melhor forma de vencer pré-conceitos e dar
suporte teórico a um conteúdo pouco explorado.
A relevância do estudo se deu pelo fato de que o trabalho em grupo
foi efetivado a fim de adquirir conhecimento e promover um momento de
socialização.
Esse projeto foi elaborado em três fases; sendo a primeira a
elaboração de cartazes com molduras de estamparias africanas usadas na
arquitetura moderna, e com frases e textos que pudessem estimular a
reflexão ao tema abordado. Na próxima fase tivemos o planejamento e
execução de um café da manhã com pratos típicos da culinária africana no
Brasil, onde cada aluno trouxe um prato preparado por sua família para
esse momento. Na ultima fase foi a elaboração do material escrito sobre o
assunto estudado.
1 LDB: adendo da lei de inclusão nos conteúdos referente a cultura africana e afro-brasileira em todas as disciplinas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1- Cultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileira é o resultado da fusão das culturas
portuguesa, indígena e africana feita no Brasil. Sendo que esse povo tem
como cultura atual um conjunto de manifestações artísticas produzidas
pelos povos da África subsaariana ao longo da história e manifestações
aprimoradas através do tempo.
“O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas cada uma delas por um idioma próprio, tradições e formas artísticas características. O deserto do Saara atuou e continua atuando como uma barreira natural entre o norte da África e o resto do continente. Os registros históricos e artísticos demonstram indícios que confirmam uma série de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas pelas rotas de comércio que atravessam a África desde a antiguidade. Podemos identificar atualmente, na região sul do Saara, características da arte islâmica, assim como formas arquitetônicas de influência norte-africana. Pesquisas arqueológicas demonstram uma forte influência cultural e artística do Egito Antigo nas civilizações africanas do sul do Saara”. (google.com)
A arte africana é um reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e
filosofia dos habitantes deste enorme continente. Essa riquesa hoje faz
parte de muitas religiões não apenas de povos africanos ou descendentes
mas de um conjunto de pessoas de origens variadas que aprenderam a
respeitar os ritos ou simpatizaram com eles. A riqueza desta arte também
tem fornecido matéria-prima e inspiração para vários movimentos
artísticos contemporâneos da América e da Europa. Artistas do século XX
admiraram a importância da abstração e do naturalismo na arte africana.
“A história da arte africana remonta o período pré-histórico. As
formas artísticas mais antigas são as pinturas e gravações em pedra de
Tassili e Ennedi, na região do Saara (6000 AC ao século I da nossa era)”.
(fonte: google.com).
Os povos africanos faziam seus objetos de arte utilizando diversos
elementos da natureza. Até mesmo os movimentos das danças têm uma
ligação com os movimentos dos elementos naturais como a água, vento
entre outros. O uso de esculturas de marfim, máscaras entalhadas em
madeira e ornamentos em ouro e bronze também foi e continua sendo
utilizado por esse povo. Os temas retratados nas obras de arte remetem
ao cotidiano, a religião e aos aspectos naturais da região. Desta forma,
esculpiam e pintavam mitos, animais da floresta, cenas das tradições,
personagens do cotidiano etc.
“A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram
trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos colonial e imperial.
Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os
indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma
magnífica arte afro-brasileira”( fonte: google.com).
2.2-MÚSICA
A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura da música
portuguesa, indígena e africana, produzindo uma grande variedade de
estilos; priorizando os batuques dos ritos africanos o que da a elas um
estilo de evocação, ou seja, de ritual.
A música brasileira foi fortemente influenciada pelos ritmos africanos, como é o caso do samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada e o maxixe. Embora se tenha mantido por muitos anos na marginalidade, a música afro-brasileira ganhou notoriedade em meados do século XX, até se tornar o estilo musical mais difundido no Brasil (google.com)
Segundo relatos a Capoeira é uma arte marcial desenvolvida
inicialmente por escravos negros no Brasil, a partir do período colonial. A
capoeira é marcada por movimentos que enganam o oponente,
geralmente feitos no solo ou completamente invertidos. Foi inventada
pelos negros como modo de defesa. Estes diziam aos senhores que era
uma dança e eles então permitiam o treino. Ela também tem um forte
componente acrobático em algumas versões e é sempre praticada com
música.
2.3 – RELIGIÃO
Os escravos trazidos da África na sua maioria se converteu ao
Catolicismo, mesmo assim algumas religiões de origem africana
conseguiram sobreviver, através de prática secreta como é o caso do
Candomblé, Xangô do Nordeste e outros, ou através do sincretismo
religioso como Batuque,por exemplo. No sincretismo houve a formação de
irmandades.
“Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de
origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas
religiões de forma reservada” (fonte: google.com).
IMAGENS RETIRADAS DA INTERNET COM FINS EXCLUSIVOS PARA ESTUDO.
capoeira.jpg
capoeiraa.jpg
capoeira-brasil.jpg
2.4 - COZINHA
“A cozinha brasileira deriva em grande parte da cozinha africana,
mesclada com elementos da cozinha indígena e portuguesa. Na Bahia,
principalmente, pratos como vatapá e moqueca são típicos da culinária
afro-brasileira” ( fonte: google.com).
A feijoada é o prato nacional do Brasil. É basicamente a mistura de
feijões pretos, carne de porco e farofa. Começou como um prato
português que os escravos negros modificaram: os donos de escravos
davam as partes pobres do porco aos escravos e estes misturavam estas
partes com feijão e farinha.
O negro introduziu na cozinha o leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre a do reino, deu ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, caruru, mungunzá, acarajé, angu e pamonha.
A cozinha negra, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; fez a mesma coisa com os pratos da terra; e finalmente criou a cozinha brasileira, descobrindo o chuchu com camarão, ensinando a fazer pratos com camarão seco e a usar as panelas de barro e a colher de pau ( google.com).
Foto 01: café tipico
3. RESULTADOS OBTIDOS
3.1 - CAFÉ TIPICO
Foto 02: café tipico
FONTE: GRUPO 2º “B”
RELAÇÃO DE ALGUNS PRATOS TIPICOS PESQUISADOS NA
INTERNET
* Aberém
Bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído
na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira
secas. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Omulu e Oxumaré).
*Abrazô
Bolinhos da culinária afro-brasileira, feito de farinha de milho ou de
mandioca, apimentado, fritam em azeite-de-dendê.
*Acaçá
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em
água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas
verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com
leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é
comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.]
*Ado
Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído,
misturado com azeite-de-dendê e mel. (No candomblé, é comida-de-santo,
oferecida a Oxum).
*Aluá
Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi
fermentados com açúcar ou rapadura, usada tradicionalmente como
oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana.
*Quibebe
Prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou
com charque, refogado e cozido com abóbora.
Tem a consistência de uma papa grossa e pode ser temperado com
azeite-de-dendê e cheiro verde.
Hoje em dia, os pratos e os temperos da cozinha negra fazem parte
da nossa alimentação. São saboreados no dia-a-dia e também nas festas
populares. Os caldos, extraídos dos alimentos assados, misturados com
farinha de mandioca (o pirão) ou com farinha de milho (o angu), são uma
herança dos africanos. O azeite de dendê também foi um dos ingredientes
mais importantes da culinária negra. É ele que dá a cor, o sabor e o aroma
de tantas receitas deliciosas como o caruru, o vatapá e o acarajé.
Foto 03: Café tipico
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse projeto podemos aprimorar nossos conhecimentos assim
como desfrutar de um momento especial onde houve integração dos
alunos.
A participação da turma foi unânime onde todos os alunos
cumpriram com a parte estipulada para cada momento.
Sendo uma atividade dinâmica e única, que despertou o interesse e
o gosto pelo momento.