COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - PROJETO POLÍTICO … · 2012-02-10 · 1 Colégio Estadual Olavo...
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Colégio Estadual Olavo BilacEnsino Fundamental e Médio
Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro CEP:87250-000 Peabiru-PrTelefone: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 e-mail: [email protected]
PROJETOPOLÍTICO
PEDAGÓGICO
Município: Peabiru – Paraná
Dezembro 2010.
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SUMÁRIO
1 – APRESENTAÇÃO ..................................................................... 5 2 – INTRODUÇÃO ............................................................................ 6 2.1 - OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......... 7 3 - MARCO SITUACIONAL .............................................................. 8 3.1 - IDENTIFICAÇÃO ..................................................................... 8 3.2 - HISTÓRICO DO COLÉGIO ...................................................... 9 3.3 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL E ESCOLAR ....................................................................................... 10 3.4 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR ......................... 12 3.5 - MODALIDADES DE ENSINO ................................................ 12 3.6 - CURSOS PROFISSIONALIZANTES ...................................... 12 3.7 – NÚMERO DE TURMAS E SALAS DE AULA ........................ 13 3.8 - AMBIENTE PEDAGÓGICOS ................................................. 13 3.9 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................... 14 3.10 – OFERTA DE CURSOS E ESPAÇOS ESCOLARES ........... 15 3.10.1 Espaços Escolares ............................................................. 15 3.11 - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ......................................... 16 3.11.1 - Organização do Tempo Escola : Dias Letivos e Carga Horária Anual: ................................................................................ 16 3.12 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................... 16 3.13 - PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................................................ 17 3.14 – AVALIAÇÃO RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROGRESSÃO PARCIAL .............................................................. 18 3.15 - INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS ...................................... 19 3.16 - HORA ATIVIDADE DO PROFESSOR .............................. 19
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3.17 - FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................ 20 3.18 - ENSINO INCLUSIVO ............................................................ 20 3.19 - PAIS E COMUNIDADE ....................................................... 21 3.20 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS ............................................... 22 4.1 - OBJETIVOS DO COLÉGIO .................................................... 25 4.2 - PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO .................. 26 4.3 - CONCEPÇÃO DE HOMEM .................................................... 26 4.4 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ............................................. 27 4.5 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA ................................................... 28 4.6 - FILOSOFIA DO COLÉGIO ..................................................... 29 4.7 – CONCEPÇÃO EDUCACIONAL ............................................. 33 4.8 – CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ............................................ 41 5 - MARCO OPERACIONAL .......................................................... 44 5.1 - REALIDADE ESCOLAR ......................................................... 44 5.2 - HORA ATIVIDADE DO PROFESSOR ................................... 46 5.3 - CALENDÁRIO ESCOLAR - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................ 47 5.4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......... 48 5.5 - EVASÃO ESCOLAR - AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO ................................................................................ 49 5.6 - ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS ................ 50 5.7 - FORMAÇÃO CONTINUADA .................................................. 51 5.8 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................ 51 5.9 - ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO ............... 51 6 - PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO .......................... 55 6.1 - GESTÃO DEMOCRÁTICA ..................................................... 56 6.2 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR .......................... 57 6.3 - FORMAÇÃO CONTINUADA .................................................. 59 6.4 - QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS ....... 60
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6.5 – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ......... 61 7 - CRONOGRAMA DAS AÇÕES .................................................. 63 7.1 - AÇÕES .................................................................................. 63 8 - PROJETOS ................................................................................ 66 8.1 - HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA AFRICANA E INDÍGENA ....................................................................................... 66 8.2 - PROBLEMAS E AÇÕES DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA .................................................................................. 66 8.3 - CRONOGRAMA ..................................................................... 67 8.3.1 – Agenda 21 Escolar ............................................................ 68 8.3.1.1 - Problemas e Ações da Agenda 21 Escolar ................... 68 8.4 – CRONOGRAMA ..................................................................... 69 8.4.1 - Educação Fiscal ................................................................. 70 8.4.2 - Problemas e Ações da Educação Fiscal .......................... 70 8.5 – CRONOGRAMA ..................................................................... 71 8.5.1 - Educação Tecnológica ...................................................... 71 8.5.1.1 – Ações ............................................................................... 72 8.6 – CRONOGRAMA ..................................................................... 73 9 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................... 74 9.1 – CRONOGRAMA: .................................................................. 75 9.2 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ....... 75 9.3 - CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................................................ 76 10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................ 79 11 – ANEXOS ................................................................................. 80
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1 – APRESENTAÇÃO
Projetar é pensar no que se espera fazer; é a previsão de uma ação
futura. É antecipar, é prever, ouvir com antecedência o que se pretende
alcançar e os meios necessários para isso. Com a definição de um projeto
evita-se a improvisação, o serviço malfeito, a perda tempo e recursos. Um bom
projeto escolar dá segurança aos participantes, dá seqüência nas atividades e
na aprendizagem, escolhe-se aquilo que é mais importante, utiliza-se melhor o
tempo e põe em marcha ações direcionadas a realização de sonhos,
aspirações e necessidades, tornando-as reais através da participação
consciente e orientada.
Para se projetar foi necessário saber do que dispomos, o que
precisamos e como conseguirmos, não apenas os instrumentos materiais,mas
sobretudo aquele material precioso que são a sensibilidade, a motivação e o
comprometimento com a realização das ações priorizadas. Este documento
final expressa a identidade do colégio, suas metas, sua organização e as
aspirações da comunidade local e escolar para o futuro, explicitados através de
estudos e debates onde cada segmento teve oportunidade de dizer o que
pensa e o que sonha para a escola onde vivem e trabalham.
O presente projeto é composto de identificação do estabelecimento de ensino,
fundamentação teórica, organização pedagógica e ações.
“ As reais modificações da realidade se dão pela ação coletivados
homens, pela interação orgânica das Várias individualidades. A
sociedade deve ser entendida como o conjunto de muitas sociedades. É
através destas sociedades que o indivíduo toma parte do gênero humano
“.
( Erasmo Miessa Ruis, Frued no “divã” do cárcere, p. 22 ).
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2 – INTRODUÇÃO
O projeto político pedagógico do colégio, foi concebido pela comunidade
escolar e local através de reflexões sobre escola pública, perfil do colégio,
política, história,sociedade, legislação, cotidiano, condições físicas, materiais,
humanas, possibilidades e limitações.Analisou-se as avaliações do rendimento
escolar realizados periodicamente pelos órgãos federais e estaduais aos quais
compete analisar e avaliar dados da escolas, além das estatísticas dos últimos
cinco anos. Este levantamento serviu como referência para a análise dos
resultados obtidos e para indicar os objetivos que devem ser priorizados pela
comunidade escolar. Após esses estudos definiram-se através de consenso os
problemas e as possíveis soluções que deverão ser buscadas a fim de
melhorar os serviços educacionais prestados aos cidadãos.
Estas ações partem dos princípios da gestão democrática onde busca-se,
através da mobilização, da participação e do comprometimento de diversos
segmentos da comunidade, a superação dos problemas encontrados. A
participação da APMF, Conselho Escolar , Grêmio Estudantil, contribuições
comunitárias, convênios e parcerias, têm sido importantes para a consecução
dos objetivos educacionais.
A gestão democrática, proposta pedagógica, formação continuada,
qualificação dos espaços, equipamentos e atividades integradoras do curriculo
para assegurar uma organização interna do colégio em que os processos de
gestão, administração e os de participação democrática de todos os elementos
envolvidos na vida escolar estejam voltados para o atendimento da função
básica da escola, o ensino.
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2.1 - OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GERAL: O Projeto Político Pedagógico constitui-se como norteador das ações
educacionais, objetivando a construção coletiva do trabalho na escola
fundamentado numa prática inclusiva, democrática e de justiça social onde as
ações possam ser implementadas no cotidiano escolar objetivando a qualidade
dos serviços educacionais prestados à comunidade.
ESPECÍFICOS: Organizar o trabalho pedagógico do colégio;
Explicitar compromisso com a Gestão Democrática;
Atribuir funções e definir metas;
Constituir-se como base para reflexões sobre processo ensino-aprendizagem;
Fundamentar, através da legislação vigente, as ações cotidianas no âmbito
escolar;
Assegurar diretrizes e princípios em consonância com as políticas educacionais
vigentes;
Garantir a participação de todos os segmentos escolares nas atividades
realizadas pelo Colégio para que haja articulação e integração da comunidade
escolar;
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3 - MARCO SITUACIONAL
3.1 - IDENTIFICAÇÃO
NOME : COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
CÓDIGO : 00427
ENDEREÇO : AV. DR. DIDIO BOSCARDIM BELLO Nº1255 – CENTRO
TELEFONES : (44) 3531: 2188 e (44) 3531: 1912
FAX : (44) 3531 : 2188
E-MAIL : [email protected]
MUNICIPIO : PEABIRU - PARANÁ
CEP : 87250-000
NRE – CAMPO MOURÃO
CÓDIGO : 05
LOCALIZAÇÃO : URBANA
ENTIDADE MANTENEDORA : Secretaria de Estado da Educação do Estado
do Paraná
ATO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO COLÉGIO: Decreto nº
2.485 de 16 de Junho de 1982
ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª
a 8ª Séries : Resolução nº 639/90 de 12 de Março de 1990
ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENSINO MÉDIO : Resolução nº
3.350/93 de 28 de JUNHO 1993;
PARECER E ATO ADMINISTRATIVO do NRE de aprovação do Regimento
Escolar : Nº 024/2008 de 31 DE JANEIRO DE 2008;
PROTOCOLADO Nº 10.282.059-2 do NRE autorizando a implantação do
curso básico do CELEM em língua espanhola
PROTOCOLADO Nº 07.269.489-9 DE 05/11/2008 do NRE autorizando a
descentralização do curso de formação de docentes – normal - em nível médio
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INFORMAÇÃO 014/2008 autorizando matrículas para curso técnico em
secretariado e administração , modalidade a distância pelo programa Escola
Técnica Aberta do Brasil (E-TEC Brasil)
Distância do NRE de Campo Mourão : dezoito km.
3.2 - HISTÓRICO DO COLÉGIO
O Colégio iniciou suas atividades sob a denominação de Escola "Rui
Barbosa de Peabiru” em 1955, sendo o Decreto de criação n.º 16.112 de
08/03/1955, sob a denominação de Grupo Escolar de Peabiru.
Passou a chamar Grupo Escolar "Felipe Silveira Bittencourt de Peabiru" pelo
Decreto n.º 30.600 de 11 de Junho de 1.960. Posteriormente passou a chamar-
se Escola "Felipe Silveira Bittencourt " - Ensino de 1.º Grau pelo Decreto de
funcionamento n.º 3.893/77.
No ano de 1.980 incorporou-se a este estabelecimento de ensino a
Escola de "Aplicação Nuno de Souza e Silva", e a Escola Reordenada de 2.º
Grau "Padre Antônio Vieira".
Atualmente as Escolas: "Felipe Silveira Bittencourt"- Ensino de 1.º Grau,
Escola "Professor Nuno de Souza e Silva"- Ensino de 1.º Grau e a Escola
Reordenada de 2.º Grau "Padre Antônio Vieira" passaram a constituir um único
estabelecimento de ensino, que adequando-se à Resolução n.º 3.120/98 e à
deliberação 003/98, ambas do Conselho Estadual de Educação, passou a
denominar-se Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio,
criado através do Decreto n.º 2.485 de 16 de Junho de 1.980 e reconhecido
pela Resolução n.º 1.971 de 05 de Agosto de 1.982.
O Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio, oferta o
Curso de Educação Fundamental Regular 5.ª a 8.ª séries devidamente
Reconhecido através da Resolução n.º 0639 de 30 de Março de 1.990, sendo o
Ensino Médio Reconhecido através da Resolução n.º 1.628/98 de 22 de 22 de
maio de 1.998.
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O Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio, está
localizado à Avenida Doutor Dídio Boscardim Bello, n.º 1.255, Centro, em
Peabiru, Estado do Paraná, e tem por finalidade atender ao disposto nas
Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio, observadas a Legislação e as normas
especificamente aplicáveis. Tem como entidade mantenedora o Governo do
Estado do Paraná administrado pela Secretaria de Estado da Educação.
3.3 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL E ESCOLAR
O Colégio Estadual Olavo Bilac– Ensino Fundamental e Médio está
inserido na região noroeste do Paraná, tendo como base econômica a
agricultura e a pecuária. Há poucas indústrias e o comércio local atende a
demanda por produtos básicos.
O município conta com cerca de 12.000 habitantes. Os alunos
regularmente matriculados advém da zona urbana e rural, sendo que no
município há um assentamento de trabalhadores rurais que, juntamente com
os demais moradores da zona rural, são atendidos pelo transporte coletivo
municipal.
Quanto a empregabilidade , há poucas indústrias no município e os
moradores buscam empregar-se nos municípios vizinhos, principalmente
Campo Mourão. Estudantes do período noturno exercem atividades
laborativas, portanto, estudam objetivando melhoria nas condições de vida e
trabalho.
Recebemos alunos cujo meio sócio-econômico é baixo, com famílias
desestruturadas e cuja cultura do estudo não é priorizada. São alunos que
necessitam de acompanhamento especial pela dificuldade de aprendizagem.
Muitos necessitam de acompanhamento psicológico, fononaudiológico e
atendimento médico, serviços fundamentais para o desenvolvimento das
potencialidades desses alunos e que o colégio não dispõe, mas esforça-se em
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buscar fazendo parceria com a prefeitura municipal. Todos os professores
possuem especialização e entendem como fundamental a formação continuada
em serviço, inclusive para atender alunos com deficiências e necessidades
especiais. Nos últimos anos houve aumento da matrícula de alunos portadores
de necessidades especiais e os professores sentem-se despreparados para
atendê-los juntamente com os demais alunos nas turmas lotadas. Também
atendemos alunos que estão sob custódia do Ministério Público (menores em
situação de risco) exigindo projetos diferenciados que os integrem à
comunidade escolar.
O acompanhamento dos pais têm sido fundamental para o sucesso
escolar. Porém, na prática cotidiana percebemos que esse acompanhamento é
precário ou ausente justamente para aqueles alunos que mais precisam. O
aluno com dificuldade escolar é um aluno com dificuldade na vida familiar e
social. E esse fato muitas vezes nada tem a ver com a situação financeira.
Então, trabalhar com educação para as famílias também é parte da prática
educativa deste colégio.
Após discussão com a comunidade escolar e local houve consenso da
necessidade de viabilizar mais cursos profissionalizantes para os alunos do
ensino médio com o objetivo de qualificá-los para o exercício de uma profissão.
Atualmente o colégio oferta dois cursos técnicos a distância:
Secretariado e Técnico em Administração na modalidade a distância pela
Escola Aberta do Brasil ( E-Tec Brasil). Em 2009 foi implantado o curso
Formação de Docentes Normal em nível médio de forma integrada através do
processo de descentralização, cuja sede é o Colégio Estadual Santo Inácio de
Loyola , localizado no município de Fênix , a 50 Km de Peabiru. O ensino de
Língua Espanhola foi implantado em 2010, através do CELEM. A comunidade
entende que há necessidade da implantação de curso técnico voltado à área
da agricultura, pela importância que a atividade exerce na economia e no
mercado de trabalho local.
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3.4 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Carga Horária:Duzentos (200) dias letivos e no mínimo 800 horas de efetivo trabalho
escolar , especificados em calendário escolar a ser elaborado anualmente
conforme normas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação e pelo
Estabelecimento de Ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e
enviado ao Núcleo Regional de Educação para análise e homologação.
Turnos e Horário de Funcionamento:
Matutino: Das 7:30 às 11:55 minutos
Vespertino: Das 13 Horas às 17:20 minutos
Noturno: Das 19 Horas às 23:15 minutos
3.5 - MODALIDADES DE ENSINO
Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries - regular
Ensino Médio – regular
3.6 - CURSOS PROFISSIONALIZANTES
Curso de Formação de Docentes – Ensino Médio
Curso de Secretariado
Curso de Administração
Curso de Língua Espanhola
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3.7 – NÚMERO DE TURMAS E SALAS DE AULA
Número de turmas: 38 em média
Número de alunos: 1300 em média
Número de professores: 60 em média
Número de pedagogos: 05 em média
Número de funcionários: 25 em média
Diretora e Diretora Auxiliar: 02 em média
Prédio I : 14 salas de aula.
Prédio II : 05 salas de aula
No Prédio II funcionam em regime de dualidade o Colégio Estadual Olavo
Bilac - EFM e a Escola Municipal Paulo Freire – Educação Infantil e Ensino
Fundamental - EIEF por força do Termo de Convênio de Parceria Educacional
nº 261/98 assinado entre o Estado do Paraná por intermédio da Secretaria
de Estado da Educação e o Município de Peabiru.
3.8 - AMBIENTE PEDAGÓGICOS
01 – Sala de Reforço Escolar
01 - Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia
01 - Biblioteca Escolar
01 - Laboratórios de Informática
01 - Cancha de Esportes
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3.9 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
I – Conselho EscolarII – Equipe de Direção:a) Direção
b) Direção Auxiliar
III – Equipe Docentea) Professores Habilitados
IV – Equipe Pedagógicaa) Professores Pedagogo
V – Equipe Técnico Administrativa
a) Secretaria
b) Biblioteca
c) Laboratórios de Informática
V – Assistente de Execuçãoa) – Atua no Laboratório de Química, Física e Biologia
VI – Equipe Auxiliar Operacionala) Atuam nos Serviços de Conservação, Manutenção, Preservação, Segurança
e da Alimentação Escolar.
VII – Órgãos Complementaresa) Conselho Escolar
b) Associação de Pais e Mestres Funcionários (APMF)
c) Conselho de Classe
d) Grêmio Estudantil
di)
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3.10 – OFERTA DE CURSOS E ESPAÇOS ESCOLARES
A instituição oferta o curso de Ensino Fundamental e Médio Regular e
Ensino Profissionalizante Regular e a Distância nos períodos diurno e noturno
com as seguintes autorizações de funcionamento:
I – Ensino Fundamental regular;
II - O Ensino Médio;
III – Curso de Formação de Docentes
IV – Curso de Administração
V – Curso de Secretariado
VI – Curso de Língua Espanhola
O Estabelecimento adota o regime de seriação anual, considerando o período
letivo aquele cuja duração mínima não poderá ser inferior ao previsto nas
normas legais e diretrizes dos órgãos competentes.
3.10.1 Espaços Escolares
Os espaços escolares são constituídos pela oferta de dezesseis salas de
aula nos turnos do matutino, vespertino e noturno, que atendem em média hum
mil e trezentos alunos, a Equipe de Direção com dois profissionais, a Equipe
Docente composta por profissionais efetivos e temporários em número de
sessenta profissionais, a Equipe Pedagógica com cinco profissionais, a Equipe
Técnico Administrativa e Assistentes de Execução e Equipe Auxiliar
Operacional com uma média de 25 profissionais.
O espaço escolar está dividido em dois prédios denominados Prédio I e
Prédio II com grandes pátios cada um. Os ambientes ou espaços pedagógicos
são : Sala de Reforço Escolar; Laboratório de Física, Química e Biologia, dois
Laboratórios de Informática , Sala de Estágio Supervisionado do curso de
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Formação Docente, Sala dos Profissionais da Educação, Biblioteca , Sala do
Celem.
3.11 - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
3.11.1 - Organização do Tempo Escola : Dias Letivos e Carga Horária Anual:
A carga horária mínima do ano letivo, para o ensino fundamental e médio regular será de 800 (oitocentos) horas, distribuídas por um número mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. A jornada escolar no ensino fundamental regular terá o mínimo e 4 (quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula.
O estabelecimento adota o regime de seriação anual, sendo que a freqüência mínima obrigatória, para o aluno, é de pela menos 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas letivas previstas, para a aprovação.
3.12 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Os currículos do Ensino Fundamental e Médio regular têm uma Base
Nacional Comum complementada pela parte diversificada ofertando, no Ensino
Médio duas Línguas Estrangeiras Modernas: Inglês, de matricula obrigatória
posto que faz parte da matriz curricular e o Espanhol como componente
curricular de matrícula não obrigatória para os alunos. O componente
curricular Língua Espanhola integra o currículo do Ensino Médio desde o ano
de 2010, sendo sua obrigatoriedade decorrente da lei nº 11.161/2005 que
estabeleceu sua inclusão. Além dessas disciplinas o ensino de filosofia e
sociologia no ensino médio é garantido através da obrigatoriedade de oferta na
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matriz curricular. O ensino de geografia do Paraná está inserido nas
disciplinas de história e geografia.
Os estudos da Agenda 21 escolar, Cultura Afro Brasileira e Africana,
são trabalhados em projetos desenvolvidos de forma interdisciplinar.
O ensino de arte e educação física são componentes curriculares obrigatórios
tanto no diurno como no noturno. O ensino de História de Brasil leva em conta
a contribuição das diferentes culturas e etnias para a formação do povo
brasileiro, especialmente as matrizes indígenas, africana e européia.
3.13 - PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Agenda 21
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
Viva Escola
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
Sala de Apoio
Semana Cultural e Desportiva
Educação Fiscal
Prevenção a Violência Escolar
Prevenção ao Uso de Drogas
Equipe Multidisciplinar
Educação Tecnológica
Estágio não Obrigatório
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3.14 – AVALIAÇÃO RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROGRESSÃO PARCIAL
A avaliação é um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Deverá ser
um processo contínuo, permanente e cumulativo que venha a incorporar todos
os resultados obtidos durante o período letivo e possa expressar uma
totalidade, tomada na sua melhor forma.
Na avaliação do rendimento escolar deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0
(zero a dez vírgula zero) bimestralmente. A nota do bimestre será resultante da
somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo
valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos
conteúdos. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só
oportunidade de aferição. A individualidade do aluno e seu domínio dos
conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o
processo de avaliação.
A avaliação de Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos
próprios visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, levando em
consideração a capacidade individual, desempenho do aluno e sua
participação nas atividades realizadas.
Progressão ParcialO Colégio oferta matrícula com progressão parcial em até 02 (duas)
disciplinas em regime seriado no ensino médio ao aluno que não obtiver êxito
em seus estudos. As disciplina em dependência serão cursadas, pelo aluno em
turno contrário ao da série em que foi matriculado. Havendo incompatibilidade
de horário, será estabelecido Plano Especial de Estudos para a disciplina em
dependência, registrando-se em relatório , o qual integrará a pasta individual do
aluno. A expedição do certificado ocorrerá após atendida a carga horária
mínima exigida em lei. Ao final do curso, havendo disciplina em dependência, o
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aluno será matriculado na série, para cursar apenas a(s) disciplina(s) em
dependência(s) e o certificado ou diploma será expedido após a sua conclusão.
Recuperação de EstudosA recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de de forma permanente e
concomitantemente ao processo ensino aprendizagem, sendo organizada com
atividades significativas, por meio de procedimentos didáticos metodológicos
diversificados. Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória a sua anotação no livro registro de
classe.
3.15 - INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
Aos alunos que necessitam de maior acompanhamento o
estabelecimento oferta a Sala de Apoio à Aprendizagem no período contrário
ao da matrícula, nas disciplinas de português e matemática, apenas para as
turmas de 5ª séries.
Nas demais turmas funciona o sistema de monitoria onde o professor
escolhe um monitor, os conteúdos e seleciona uma lista de alunos para
reunirem-se e estudarem no próprio estabelecido em horário contrário ao da
matrícula. Há também o Atendimento Individualizado que o professor presta ao
aluno na hora – atividade.
3.16 - HORA ATIVIDADE DO PROFESSOR
A organização da hora-atividade é feita por disciplina tendo em vista a
reunião de professores da mesma área para estudos, pesquisas e troca de
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experiências. Criada pela lei nº 13.807 de 30/09/2002, que instituiu o
percentual de 20% de hora aula da jornada de trabalho de todos os
professores, sendo o período que o professor desempenha funções de
docência, reservado aos estudos, planejamentos, reunião pedagógica,
atendimento à comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos
e outros correlatos, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício.
3.17 - FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada objetiva o aperfeiçoamento profissional em
serviço e inclui a participação da comunidade escolar, em cursos, encontros,
grupos de estudos,jornada, oficina, semana, congressos, seminários,
simpósios, palestras, conferências, mesa redonda, painel, reuniões,
teleconferência, videoconferência, informática e estudos da língua portuguesa.
Na participação em concursos, projetos e eventos culturais como teatros ,
filmes , danças e no incentivo à leitura de livros
3.18 - ENSINO INCLUSIVO
Os alunos com necessidades especiais foram integrados ao ensino
regular pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, o que
vêm provocando grande preocupação dos educadores , tendo em vista a falta
de recursos especializados para o atendimento às especificidades citadas.
Sobre a Educação Especial, a Secretaria de Estado da Educação
Entende que esta deve assegurar um conjunto de recursos, apoios e
serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar,
suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns,
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de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades do educando.
Muitos avanços deverão ser assegurados nesta modalidade de ensino,
principalmente no que diz respeito às garantias adequadas para a inclusão dos
alunos portadores de necessidades especiais, de modo a garantir aos mesmos
formação adequada dentro dos parâmetros educacionais vigentes.
A avaliação para a identificação das necessidades especiais deve ser
realizada primeiramente por análise do professor e da equipe pedagógica, a fim
de detectar possíveis barreiras à aprendizagem, no entanto, a avaliação psico-
educacional deve ser realizada por profissionais especializados de
responsabilidade do Estado, ou seja , frente aos avanços sociais e humanos
em relação à inclusão, e por se tratar de tão séria e específica abordagem, não
podemos abrir mão do apoio necessário e intransferível da Equipe de
Educação Especial disponibilizada pela Secretaria de Estado da Educação.
O Colégio possui alunos com necessidades educacionais especiais:
- Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos e
psiquiátricos;
- Surdez;
- Deficiência visual.
É consensual a necessidade de qualificação do corpo docente quanto às
metodologias destinadas ao atendimento dos portadores de necessidades
educacionais especiais através da formação continuada.
Aos alunos com surdez que estudam no Colégio o Núcleo Regional de
Educação nomeou um intérprete de Línguas de Sinais.
3.19 - PAIS E COMUNIDADE
O Colégio oferta reuniões aos pais bimestralmente para verificação e
acompanhamento do desenvolvimento escolar dos alunos. Além das
informações sobre o desenvolvimento escolar dos filhos os pais têm
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oportunidade de aprender com palestrantes a respeito de educação. O dia das
mães e o dia dos pais são comemorados com eventos onde busca-se a
integração da família, geralmente com palestrantes que abordam o tema
família e educação. As festividades, os projetos e a determinação de dias
específicos de visita dos pais à escola são ações que aproximam o colégio da
comunidade levando-os a participarem e tornarem-se protagonistas da ação
educativa desenvolvida durante o ano letivo.
3.20 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da
comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa,
fiscalizadora, sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da SEED, observando a constituição, a LDB, OELA,
este Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento
da função social e específica do colégio. É concebido como um instrumento de
gestão colegiada e de participação da comunidade escolar numa perspectiva
de democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de
direção deste estabelecimento de ensino.
APMF
A associação de pais mestres e funcionários é um órgão de
representação dos pais, mestres e funcionários deste estabelecimento de
ensino e não tem caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros.
Entre seus objetivos:
- Discutir sobre ações de assistência ao educando, aprimoramento do ensino e
integração família-escola-comunidade;
- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-
lhes melhores condições de eficiência escolar;
23
- Buscar integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando seguir a realidade dessa
comunidade;
- Proporcionar condições aos educandos de criticar e participar do processo
escolar;
- Representar os reais interesses da comunidade escolar;
- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e
comunidade através de atividades sócio educativas culturais e desportivas;
- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios com registro em ata;
- Colaborar na manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações.
Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, com atuação restrita a cada
classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo
ensino – aprendizagem na relação professor – aluno e os procedimentos
adequados a cada caso. O Conselho de Classe tem por finalidade:
- Estudar e interpretar os dados de aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino – aprendizagem,
proposto pelo plano – curricular;
- Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
- Analisar os resultados de aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor e Equipe Pedagógica,
reunindo-se bimestralmente.
São atribuições do Conselho de Classe: -Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem:
-Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, metodologia e
avaliação que afetem o rendimento escolar;
- Propor medidas para melhor aproveitamento escolar;
- Estabelecer planos de recuperação de alunos;
- Decidir sobre a aprovação ou reprovação dos alunos
- As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em ata, em livros próprios.
24
- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, metodologia e
avaliação que afetem o rendimento escolar de Classe serão lavradas em ata,
em livros Próprios.
Grêmio Estudantil
É um órgão sem fins lucrativos que representa o interesse dos
estudantes e que tem fins cívicos , culturais, educacionais, desportivos e
sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da
escola.
Objetivos:
- Congregar e representar os estudantes da escola, defender seus direitos e
interesses;
- Cooperar para melhorar a escola e a qualidade de ensino;
- incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas , desportivas
e sociais;
- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional.
25
4 - MARCO CONCEITUAL – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 - OBJETIVOS DO COLÉGIO
Específicos do Ensino Fundamental
- O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- O desenvolvimento da capacidade de aprendizado, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de hábitos e habilidades e a
formação de atitudes e valores:
- O fortalecimento dos vínculos de família, de laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Específicos do Ensino Médio
- A Consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental possibilitando prosseguimento nos estudos;
- A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo e aperfeiçoando-se ;
- O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
- A compreensão dos fundamentos científicos / tecnológicos dos processos
produtivos relacionando-os com a prática, no ensino de cada disciplina;
-Oferecer oportunidade de Estágio Não obrigatório a alunos do Ensino Médio;
26
4.2 - PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A oferta de educação escolar pelo Colégio Estadual Olavo Bilac – EFM
baseia-se nos princípios emanados das Constituições Federal e Estadual e da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte
e o saber;
III - Gratuidade do ensino;
IV - Valorização dos profissionais de ensino;
V - Gestão democrática e colegiada ;
VI - Garantia de uma educação básica unitária.
Estes princípios apontam para o desafio da qualidade dos serviços
educacionais para todos, da gestão democrática que inclui participação dos
diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativas e
pedagógicas, a liberdade ( relação entre atores do fazer pedagógico e destes
com o contexto social) , e a valorização dos recursos humanos, essenciais
quando se projeta melhoria na qualidade de ensino.
4.3 - CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem, como um ser natural e social, precisa relacionar-se com a
natureza, transformando-a segundo suas necessidades, já que dela provêm as
condições que lhe permitem perpetuar-se enquanto espécie. Nesse processo
de transformação, envolve múltiplas relações em determinado momento
histórico, assim acumula experiências e em decorrência dessas, produz
conhecimentos que são transmitidos de geração em geração. A transmissão
27
dessas experiências e conhecimentos se dá por meio da educação e da
cultura.
Ao modificar a natureza, o homem modifica e altera a si mesmo. A
interação homem-natureza é um processo permanente, de mútua
transformação e se constitui no processo de produção da existência humana.
Sua ação é intencional, planejada, mediada pelo trabalho produzindo
bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes formas pela
humanidade.
É preciso entender o trabalho como ação intencional do homem em suas
relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de bens,
impregnado de relações de poder.
Em relação ao processo educativo, o homem nasce homem somente enquanto
possibilidade, porém para realizar-se precisa de aprendizagens em contextos
sociais. Quanto mais a sociedade dos homens torna-se histórica, portanto
menos natural, mais necessita de estruturas educativas que preparem as
novas gerações para se integrarem nela.
O homem é um ser que relaciona-se com a natureza, com outros
homens e consigo mesmo, pois é consciente e dotado de potencialidades,
razão, intuição e vontade e que constrói através da interação, interferindo nas
relações familiares, políticas., comunitárias e produtivas. O homem é, antes de
tudo, um ser de vontade , que se pronuncia sobre a realidade.
4.4 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,
transmite-lhe resumidamente todos conhecimentos adquiridos em sua história
pregressa e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e
oferece a seu meio social. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si.
A sociedade capitalista é dividida em classes sociais, com interesses
antagônicos, baseadas na propriedade privada e com possibilidades desiguais
28
dentro dessa estrutura. Logo, essas relações são conflitantes e as idéias
expressas por ela refletem essas diferenças. Embora acabem por predominar o
pensamento dos grupos que representam os interesses dos grupos
dominantes, há possibilidade de se produzir pensamentos que representam a
realidade do ponto de vista dos grupos não dominantes abrindo a possibilidade
de transformação presente na própria sociedade.
Para agir conscientemente na sociedade é preciso entender o seu
funcionamento, compreender as leis que a regem e que não são naturais mas
históricas, sendo desse modo constituídas.
É preciso que a educação , como mediadora do saber, cumpra seu
papel social, diminuindo a distância dos que conhecem e têm informação
daqueles que não conseguem , ofertando educação de qualidade, pois a
prática democrática não se dá apenas pela participação através do voto, mas
pela participação de todos os membros de uma determinada sociedade nos
bens materiais e culturais por ela mesma produzidas.
4.5 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola tem a função social de garantir o acesso aos saberes
científicos produzidos pela humanidade e permitir que os estudantes conheçam
a realidade de seu mundo social. É através do trabalho realizado na escola que
os membros da sociedade são preparados para a participação na vida social.
Em sentido estrito , é nas escolas que ocorre a educação com finalidades
explícitas de instrução e ensino mediante uma ação consciente, deliberada,
planificada. Com efeito, é a escolarização básica que possibilita aos indivíduos
aproveitar e interpretar, consciente e criticamente, outras influências educativas
que permeiam o processo educativo. Portanto, cabe às escolas assegurar aos
educandos um sólido domínio de conhecimentos e habilidades, o
desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, de pensamento
independente, crítico e criativo.
29
4.6 - FILOSOFIA DO COLÉGIO
O homem é um ser histórico e social (materialismo histórico).Produz sua
própria existência através de sua ação transformadora sobre anatureza e na
relação com outros homens. Desse embate surge a cultura e a civilização.
A educação instituída é a instância que faz a mediação entre o indivíduo
e a sociedade. “É a educação formal que está intrinsecamente ligada aos
problemas econômicos, políticos e sociais de seu tempo”. Portanto, o
educador, ao trabalhar com seres concretos e historicamente situados precisa
tornar sua prática educacional mais coerente e eficaz. O saber necessário aos
nossos alunos é o saber consistente, revelador e bem elaborado a respeito do
mundo físico e social. Este servirá de base para que o alunos entendam seu
meio histórico e social bem como seus condicionamentos, aprendendo a
pensar e assumir seu próprio desenvolvimento.
Caberá à escola realizar aquilo que é a sua especificidade: a
transmissão e apropriação do conhecimento elaborado através do saber
escolar (aquele que é selecionado para ser ensinado na escola quanto as
formas, processos e métodos).
É função da escola ensinar bem a ler, escrever, calcular, falar e
transmitir conhecimentos básicos do mundo físico e social e deve garantir,
através do ensino, que todos os alunos, possam desenvolver-se, exercer sua
cidadania bem como ter meios para trabalhar e continuar estudando.
Se a educação é uma prática social transformadora e democrática, é
necessário que a escola trabalhe com seus alunos na direção da ampliação do
conhecimento, vinculando os conteúdos de ensino à realidade, escolhendo
procedimentos que assegurem a aprendizagem efetiva. Os métodos ativos que
levam os alunos a questionar, a raciocinar, a oferecer soluções concretas aos
problemas e a trabalhar coletivamente são aqueles que a escola deve
privilegiar.
Conviver com a diferença, trabalhar na perspectiva de diálogo, ter
postura de acolhimento em relação aos alunos e a comunidade, oferecer
30
ensino de qualidade, ser capaz de auto avaliação, perseguir o objetivo da
apropriação, pelo aluno, de conhecimentos e saberes que sejam úteis para a
melhoria de sua vida material e para a sua participação cultural e política na
sociedade, eis o desafio que a escola se propõe a realizar.
A escola desempenha um importante papel no processo educacional do
indivíduo. Para tal deverá organizar-se a fim de constituir-se em uma ajuda
intencional, sistemática, planejada e continuada para todos que nela se
matriculam.
A escola pode formar para a submissão ou para a liberdade através de
seu currículo oculto, ou seja, o conteúdo implícito, geralmente inconsciente que
acompanha o ensino das matérias escolares. Esses referem-se especialmente
a valores, atitudes e comportamentais diante da vida e dos outros.
Ensinar e aprender atitudes é crucial para a proposta. Sendo a escola
um contexto socializador, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao
professor, aos colegas, às disciplinas, às tarefas da sociedade, urge a adoção
de uma posição crítica em relação aos valores que a escola transmite seja de
forma explícita ou implícita. Incluir de forma consciente o ensino de valores e o
desenvolvimento de atitudes no trabalho escolar será uma forma de intervir
permanentemente na formação do cidadão.
Há valores e atitudes que permeiam o convívio social mais amplo que
ocorre na escola. Dentre esses destacamos o respeito às diferenças étnicas e
culturais, o diálogo como forma de resolução de conflitos, a tolerância, o senso
de justiça e o amor ao conhecimento e a razão. Estes valores e atitudes
deverão ser objeto de exploração do ponto de vista pedagógico e estimulados
no âmbito das relações internas e externas da comunidade escolar.
Constituirão um fator importante para a consecução dos objetivos gerais
da escola a forma como a comunidade escolar e local se relacionam. Faz-se
necessário que haja uma consciência da forma como estas relações se dão.
A promoção da pessoa humana, seja ela funcionário, aluno, professor,
pai ou mãe de aluno ou outro qualquer, independentemente de sua condição
sócio-econômica deverá ser buscada através de ações concretas e
permanentes. O diálogo, a transparência e o acesso de todas informações
31
pertinentes ao trabalho escolar, o cuidado no julgamento de ações e pessoas,
o investimento na comunicação efetiva aonde todos tenham liberdade e que
sua expressão seja valorizada, farão partes dessas ações.
Nas relações externas é de grande importância o conhecimento da
comunidade local. A escola deverá dispor de informações gerais sobre toda
comunidade sendo estas objeto de discussão. Também é importante que haja
informações particulares de cada aluno e de sua família.
Somente desta forma o trabalho escolar não será isolado, alienado da
realidade local, mas estará integrado e contribuirá muito mais para o
desenvolvimento tanto dos alunos quanto da própria comunidade.
Aqui propomos projetos de pesquisas que envolvam assuntos ligados às
necessidades da comunidade, oferta de cursos e palestras de interesse
específico, aliança com setores na luta pela melhoria das condições de vida da
comunidade e outras ações que mostrem ser úteis e necessárias.
A educação realiza-se num processo de inter-relacionamento social. E,
na educação escolar, o professor é o elemento fundamental dessas inter-
relações. Além da família e dos elementos humanos de sua comunidade, é o
professor quem mais influi no crescimento das crianças e dos adolescentes.
Sua influência é sistemática e contínua. Ele deve representar o elemento
de ligação entre a criança, a família e a comunidade.
A interação professor - aluno é um aspecto fundamental da situação
didática, tendo em vista alcançar os objetivos do processo de ensino: a
transmissão e a assimilação dos conhecimentos, hábitos e habilidades.
Interessa-nos ressaltar dois aspectos dessa interação: o cognoscitivo e o sócio
- emocional.
No processo cognoscitivo, que transcorre no ato de ensinar e no ato de
aprender, os professores, ao ministrar suas aulas têm sempre em vista tarefas
cognoscitivas colocadas aos alunos: objetivos da aula, conteúdos, problemas,
exercícios. Os alunos por sua vez, dispõem de um grau determinado de
potencialidades cognoscitivas conforme seu nível de desenvolvimento mental,
idade, experiências de vida, conhecimentos já assimilados etc. No trabalho
docente faz-se necessário que o professor apresente os objetivos, os temas de
32
estudo e as tarefas numa forma de comunicação compreensível e clara. Ouvir
os alunos, dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se , a
expor opiniões e dar respostas fazem parte do diagnóstico do próprio trabalho
docente, pois essas respostas e opiniões mostram como os alunos estão,
reagindo à atuação do professor e as dificuldades que encontram na
assimilação do conhecimento.
O manejo dos recursos da linguagem, conhecer bem o nível de
conhecimentos dos alunos, ter um bom plano de aula e objetivos claros,
explicar aos alunos o que se espera deles em relação à assimilação da matéria
e o uso correto da Língua Portuguesa são requisitos de uma boa interação no
aspecto cognoscitivo.
Os aspectos sócio-emocionais se referem aos vínculos afetivos entre o
professor e os alunos, como também às normas e exigências objetivas que
regem a conduta dos alunos na aula (disciplina). A interação deverá estar
voltada para a atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do
conteúdo da aula.
O professor precisa combinar severidade e respeito. Na sala de aula ele
exerce uma autoridade, fruto de qualidades intelectuais, morais e técnicas. Ela
é um atributo da condição profissional do professor e é exercida como um
estímulo e ajuda para o desenvolvimento independente dos alunos. O
professor estabelece objetivos sociais e pedagógicos, seleciona e organiza a
classe. Essas ações docentes deverão orientar os alunos para que respondam
a elas como sujeitos ativos e independentes. A autoridade deverá fecundar a
relação educativa.
Autoridade e autonomia são dois pólos do processo pedagógico. O
professor representa a sociedade, exercendo um papel de mediação entre o
indivíduo e a sociedade. O aluno traz consigo a sua individualidade e liberdade.
Entretanto a liberdade individual está condicionada pelas exigências grupais e
pelas exigências da situação pedagógica, implicando responsabilidade. Nesse
sentido, a liberdade é o fundamento da autoridade e a responsabilidade a
síntese da liberdade.
33
Destacamos que a característica mais importante da atividade
profissional do professor é a mediação entre o aluno e a sociedade, entre as
condições de origem do aluno e sua destinação social na sociedade, sendo
que o indicativo da responsabilidade profissional do professor é o seu
permanente empenho na instrução e educação de seus alunos, dirigindo o
ensino e as atividades de estudo de modo que estes dominem os
conhecimentos básicos e as habilidades, e desenvolvam suas forças,
capacidades físicas e intelectuais, tendo em vista equipá-los para enfrentar os
desafios da vida em sociedade, no trabalho e na sua experiência subjetiva.
4.7 – CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
O conhecimento é o resultado de uma construção contínua, entremeada
pela invenção e descoberta, formando-se na interação entre o sujeito e o
objeto. O homem se faz pela interação social, pelas relações entre os homens
e pelas suas ações no mundo. O homem é um ser histórico e social e por isso
a maneira de apreender a realidade é um processo dinâmico que se expressa
de forma diferente no tempo.
Mãe de aluno ou outro qualquer, independentemente de sua condição
sócio-econômica deverá ser buscada através de ações concretas e
permanentes. O diálogo, a transparência e o acesso de todas informações
pertinentes ao trabalho escolar, o cuidado no julgamento de ações e pessoas,
o investimento na comunicação efetiva aonde todos tenham liberdade e que
sua expressão seja valorizada, farão partes dessas ações.
Nas relações externas é de grande importância o conhecimento da
comunidade local. A escola deverá dispor de informações gerais sobre toda
comunidade sendo estas objeto de discussão. Também é importante que haja
informações particulares de cada aluno e de sua família.
34
Somente desta forma o trabalho escolar não será isolado, alienado da
realidade local, mas estará integrado e contribuirá muito mais para o
desenvolvimento tanto dos alunos quanto da própria comunidade.
Aqui propomos projetos de pesquisas que envolvam assuntos ligados às
necessidades da comunidade, oferta de cursos e palestras de interesse
específico, aliança com setores na luta pela melhoria das condições de vida da
comunidade e outras ações que mostrem ser úteis e necessárias.
A educação realiza-se num processo de inter-relacionamento social.
E, na educação escolar, o professor é o elemento fundamental dessas inter-
relações. Além da família e dos elementos humanos de sua comunidade, é o
professor quem mais influi no crescimento das crianças e dos adolescentes.
Sua influência é sistemática e contínua. Ele deve representar o elemento de
ligação entre a criança, a família e a comunidade.
A interação professor - aluno é um aspecto fundamental da situação
didática, tendo em vista alcançar os objetivos do processo de ensino: a
transmissão e a assimilação dos conhecimentos, hábitos e habilidades.
Interessa-nos ressaltar dois aspectos dessa interação: o cognoscitivo e o sócio-
emocionais.
No processo cognoscitivo, que transcorre no ato de ensinar e no ato de
aprender os professores, ao ministrar suas aulas têm sempre em vista tarefas
cognoscitivas colocadas aos alunos: objetivos da aula, conteúdos, problemas,
exercícios. Os alunos por sua vez, dispõem de um grau determinado de
potencialidades cognoscitivas conforme seu nível de desenvolvimento mental,
idade, experiências de vida, conhecimentos já assimilados etc. No trabalho
docente faz-se necessário que o professor apresente os objetivos, os temas de
estudo e as tarefas numa forma de comunicação compreensível e clara. Ouvir
os alunos, dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se , a
expor opiniões e dar respostas fazem parte do diagnóstico do próprio trabalho
docente, pois essas respostas e opiniões mostram como os alunos estão,
reagindo à atuação do professor e as dificuldades que encontram na
assimilação do conhecimento.
35
O manejo dos recursos da linguagem, conhecer bem o nível de
conhecimentos dos alunos, ter O conceito de zona de desenvolvimento
proximal segundo Vygotsky é um estado potencial onde a criança tem a
capacidade de resolver problemas sob a estimulação de um adulto em
colaboração com os colegas. A ênfase nesse estado potencial, em que uma
função ainda não amadureceu, mas se encontra em processo é de grande valia
para o educador porque auxilia a enfrentar mais eficazmente os desafios da
aprendizagem.
Essa fase de colaboração traz a vantagem de estimular o trabalho
coletivo, necessário para transformar uma ação interpessoal e portanto social,
em um processo intrapessoal, isto é, de internalização. A importância dessa
passagem é alcançar a independência intelectual e afetiva, já que a discussão
constitui uma etapa para o desenvolvimento da reflexão.
Segundo Vygotsky, para atingir o nível superior da reflexão, do
conhecimento abstrato do mundo, o homem começa com as interações sociais
cotidianas, desde as atividades práticas da criança até alcançar a formulação
dos conceitos. Portanto, a relação entre o sujeito que conhece e o mundo
conhecido não é direta, mas se faz pela mediação dos sistemas simbólicos.
Diante da rapidez das mudanças tecnológicas, a automação tende a
erradicar o trabalho estritamente manual, exigindo cada vez mais do
trabalhador em comportamento baseado nas atividades intelectuais que pedem
iniciativa, criatividade o que torna obsoleta toda a educação centrada na pura
transmissão de conteúdos e memorização.
O Construtivismo realça justamente a capacidade adaptativa da
inteligência e da afetividade, dando condições para que o processo de
amadurecimento não seja ilusório, o que acontece quando resulta de pressões
externas sem a “gestação” por parte do sujeito. O mundo de hoje exige uma
concepção de ensino onde a inteligência plástica e dinâmica, que não se
separa da afetividade.
Aprender é atribuir significados a um determinado conteúdo, é
reconstruí-lo em sua estrutura cognitiva. É estabelecer relação entre o novo e o
conhecido integrando-o num todo. Aprender é ser capaz de expressar o
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conteúdo com suas próprias palavras, aplicá-lo a situações concretas de vida,
é ser capaz de perceber generalizações e casos particulares, é enfim
desenvolver a capacidade de se apropriar do conhecimento de forma
significativa.
Para se chegar a uma aprendizagem significativa e bem elaborada deve-
se utilizar forçosamente a motivação, pois o próprio ato de reconhecer que se
está sendo capaz de aprender é, em si, fator motivacional.
Saber ensinar é também saber por onde está passando a aprendizagem
do aluno. É perceber suas lacunas e suas dificuldades. É apreender seu ritmo.
É chegar até sua estrutura mental, captando seus esquemas cognitivos, sua
forma de pensar e ver o mundo. E é, sobretudo, saber reverter tudo isso em
benefício de uma aprendizagem verdadeiramente significativa. Neste sentido,
os erros cometidos pelos alunos não deverão ser desprezados. Devem ser
utilizados para a reconstrução do conhecimento.
Resgatar o erro, acreditar na capacidade do aluno de superá-lo,
respeitar seu ritmo buscando acompanhar o seu pensar próprio, voltando a ele
para avaliar seus avanços ou para orientá-lo, deverão ser considerados como
algo inerente ao processo de aprendizagem e fator de ajuste da ação
pedagógica do professor.
Para se compreender as fases e os estágios por quais o aluno está
passando faz-se necessário valorizar o saber do próprio aluno, interagindo com
ele. Assumir este ponto de vista implica em enfatizar o papel do professor
como mediador entre o conhecimento socialmente sistematizado e o aluno.
A aprendizagem é facilitada quando o aluno já tem em sua estrutura
cognitiva elementos com os quais o professor possa trabalhar.
Portanto dos diferentes sentidos que os alunos atribuem ao tema
tratado, o professor propicia-lhes uma maior oportunidade para que cheguem a
compreendê-lo de fato. Isso se dá porque o novo conhecimento provoca uma
reestruturação dos esquemas mentais anteriores, alternando qualitativamente a
estrutura cognitiva do aluno ( Vygotsky 1987; Lcontiev e outros 1991 ).
Finalizando, é preciso estar atento ao papel mediador da linguagem no
processo da aprendizagem escolar. Luria (1979; 1987) lembra que uma das
37
maiores fontes de equívocos dessa ordem é a diferença de sentido atribuída às
palavras e aos conceitos por professores e alunos.
Há, portanto a necessidade de se estabelecer uma estreita relação entre
o saber que o aluno já possui e o saber escolar.
O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo. Ele é uma
construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem
antropológica, cultural e psicológica, entre outros. A realidade torna-se
conhecida quando se interage com ela, modificando-a física e /ou
mentalmente. A atividade de interação permite interpretar a realidade e
construir significados, além de ressa de formas diferentes no tempo.
A História é entendida como experiência do indivíduo, ou do grupo a que
pertence: sempre que surgem fatores novos, as antigas estruturas lógicas se
desfazem, sendo necessárias outras formas de equilíbrio.
Para conhecer a realidade o homem interage com ela, modifica-a. A
atividade de interação permite-lhe interpretar a realidade e construir
significados além da construção de novas possibilidades de ação e
desenvolvimento.
Nesse processo de interação do sujeito com o objeto a ser conhecido, o
primeiro constrói representações que funcionam como verdadeiras explicações
que se orientam por uma lógica interna que faz sentido para o sujeito. Essas
idéias construídas e transformadas ao longo do desenvolvimento, fruto de
aproximações sucessivas são expressões de uma construção inteligente por
parte do sujeito e devem ser vistas como parte do processo de aprendizagem
( erro construtivo ).
Segundo Jean Piaget, esse processo de apreensão da realidade supõe
uma estrutura concebida como uma totalidade de equilíbrio. A medida que a
influência do meio altera esse equilíbrio, a inteligência, que exerce função
adaptativa por excelência, restabelece a auto-regulação.
As mudanças mais significativas, segundo Piaget ocorrem na passagem
de um estágio para outro, quando este descreve a construção do real na
criança nas fases do processo de desenvolvimento mental. Os quatros estágios
(sensório-motor, intuitivo, das operações concretas e das operações abstratas)
38
representam o desenvolvimento mental (inteligência e afetividade ) desde o
nascimento até a adolescência. Para o educador a indicação dos estágios de
desenvolvimento são muito importantes pois estes orientam-no quanto aos
conteúdos que deverão ser ensinados aos alunos sem desrespeitar suas reais
possibilidades mentais, ou seja, de acordo com o seu desenvolvimento
intelectual e afetivo. Lev Semenovich Vygotsky ( 1896 – 1934 ) pesquisador
russo, privilegia o estudo das operações superiores, tais como o pensamento
abstrato, a atenção voluntária, a memorização ativa e as ações intencionais. Ao
analisar os fenômenos da linguagem e do pensamento, busca compreendê-las
dentro do processo sócio - histórico como “internalização das atividades
socialmente enraizadas e historicamente desenvolvidas”.
No processo de internalização é fundamental a interferência do outro –
seja mãe, os companheiros de brincadeiras, de estudos, os professores a fim
de que os conceitos sejam construídos e sofram constantes
transformações.construir novas possibilidades de ação e de conhecimento.
Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito
implica valorizar o papel determinante desta interação com o meio social e em
particular com a escola.
Para que o aluno se desenvolva plenamente é necessário que a escola
e o professor dêem ao aluno a possibilidade de se manifestar livremente, expor
seus interesses, suas preocupações, seus desejos, seus sentimentos. Será
necessário que o conhecimento que o aluno já traz sirva de ponto de partida
para construção de novos conhecimentos.
O conhecimento que o aluno adquire em sua vida escolar deverá servir
para que ele o use em sua vida cotidiana: comunicar-se melhor com seu grupo
social, interagir no trabalho, consultar livros e pesquisar, questionar os
conhecimentos que recebe na escola, na igreja, na televisão, enfim, a tomar
decisões no momento que precisar. Para tomar esse cidadão capaz de
perceber o mundo e atirar sobre ele a partir de sua comunidade o
conhecimento deverá ser trabalhado na prática pedagógica de forma
interdisciplinar e contextual.
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A Interdisciplinaridade permite a integração entre as diversas áreas e
disciplinas que vão permitir ao estudante relacionar o conhecimento de uma
dessas áreas com as demais.
Essa integração entre as disciplinas visa permitir ao aluno desenvolver a
capacidade de compreensão, explicação, e intervenção mobilizando
competências cognitivas para deduzir, tirar inferências ou fazer previsões a
partir do feito observado.
O tratamento contextualizado exige que todo conhecimento tenha como
ponto de partida a experiência do aluno, o contexto onde está inserido e onde
ele vai atuar como trabalhador, cidadão, em agente ativo de sua comunidade.
Bem trabalhado é um recurso que permitirá que o conteúdo de ensino
provoque aprendizagens significativas capazes de mobilizar o aluno e
estabelecer entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de
reciprocidade.
O ensino significativo, o estudo ativo, a aprendizagem por compreensão
estão na base teórico-metodológico que tornará possível a oferta de um ensino
de qualidade, rico de sentido para o aluno.
A aprendizagem é um processo de assimilação de conhecimento
escolares por meio da atividade própria dos alunos. Ela é um processo no qual
os alunos vão desenvolvendo e modificando suas forças físicas e mentais por
influências de conhecimentos e atividades vindos da experiência humana
acumulada pelas gerações ao longo da história.
O estudo é a atividade cognitiva do aluno por meio de tarefas concretas
e práticas, cuja finalidade é a assimilação consciente de conhecimentos,
habilidades e hábitos sob a orientação do professor. A atividade cognitiva ser
considerada simplesmente como a manipulação de objetos vivenciais de
situações concretas, memorização de regras e fórmulas.
Essas atividades externas somente tem relevância se gradativamente,
foram transformando-se em atividades internas, instrumentos dos pensamento.
A aprendizagem significativa consiste, pois de atividades dos alunos nas
tarefas da vida diária ligados à matéria, no comportamento de intenção à
explicação do professor, na conversão entre professor e alunos da classe etc.
40
Tais atividades possibilitam a assimilação de conhecimentos e
habilidades e, por meio destes, o desenvolvimento de capacidades cognitivas
como a percepção das coisas, o pensamento, a expressão do pensamento por
palavras, o reconhecimento das propriedades e relações entre fatos e
fenômenos da realidade.
Para que a aprendizagem por compreensão se concretize é necessário
a intervenção intencional do professor: a incentivação para o estudo, a
explicação da matéria, a orientação sobre os procedimentos para resolver
tarefas e problemas, as exigências quanto à precisão e profundidade do
estudo. É necessário também que o professor esteja atento para que o estudo
ativo seja fonte de auto-satisfação para o aluno, de modo que sinta que ele
está progredindo, animando-o para novas aprendizagens.
Trabalho de planejar aulas, traçar objetivos, explicar a matéria, escolher
métodos e procedimentos didáticos, dar matérias e exercícios e avaliar o
progresso dos alunos destina-se, acima de tudo, a fazer progredir as
capacidades intelectuais dos educandos.
Para enfrentar essa tarefa serão necessários que : a) O professor
domine profundamente o conteúdo da matéria e esteja atualizado. Além disso é
necessário o domínio de métodos e técnicas didáticas adequadas à clientela
escolar; b) Toda situação didática deverá ser uma tarefa de pensamento para o
aluno, através de uma pergunta bem feita, um problema instigante etc. Tudo o
que faça o aluno pensar com a própria cabeça, com a ajuda dos
conhecimentos anteriormente adquiridos; c) Garantir, através da ação didática
a profundidade e a solidez que é ensinado; d) O ensino deverá ser dinâmico e
variado, nas suas formas comunicativas e metodologias; e) O ensino da
matéria e o desenvolvimento das capacidades cognissativa dos alunos devem
ir possibilitando a formação da atitude crítica e criadora frente à sua realidade.
Pelo estudo ativo da matéria, através da observação e da compreensão dos
objetos de estudo, das habilidades de análise, síntese, comparação,
generalização, aplicação, e das explicações do professor, os alunos irão
aprendendo cientificamente a realidade da natureza e da sociedade, vão
desenvolvendo métodos próprios de estudo e formando atitudes e convicções
41
para se posicionarem no universo das relações políticas, do trabalho e da
simbolização subjetiva.
4.8 – CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é entendida como uma tarefa didática necessária e
permanente do trabalho docente, que deverá acompanhar passo a passo o
processo de ensino e aprendizagem. Através da avaliação os resultados
obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são
comparados com os objetivos propostos] a fim de constatar progressos,
dificuldades e reorientar o trabalho para as correções necessárias.
A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de
provas e exames. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser
submetidos a uma apreciação qualitativa. Dessa forma ela compreendida como
um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a
intervenção pedagógica.
Acontece contínua e sistematicamente por meio da interpretação
qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o
quanto ele se aproxima ou não da expectativa da aprendizagem que o
professor tem em determinados momentos da escolaridade, em função da
intervenção pedagógica realizada. Portanto, a avaliação das aprendizagem só
pode acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é,
analisando a adequação da situações didáticas propostas aos conhecimentos
prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão
contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho
e a retomada de aspectos que devem ser revistos ajustados ou reconhecidos
como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo
grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas
conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu
42
investimento na tarefa de aprender. Para a escola possibilita definir prioridades
e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.
Tomar a avaliação nesta perspectiva requer que esta ocorra sistematicamente
durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não somente após o
fechamento de etapas do trabalho, como é o habitual. Isso possibilita ajustes
constantes, num mecanismo de regulação do processo de ensino
aprendizagem, que contribui efetivamente para que a tarefa educativa tenha
sucesso.
O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e
aprendizagem na escola inclui, necessariamente, uma avaliação inicial, para o
planejamento do professor, e uma avaliação ao final de cada etapa de seu
trabalho .
A avaliação investigativa inicial instrumentalizará o professor para que
possa por em prática seu planejamento de forma adequada as características
de seus alunos.
Esse é o momento em que o professor vai se informar sobre o que o
aluno já sabe sobre determinado conteúdo para, a partir daí, estruturar sua
programação definindo os conteúdos e o nível de profundidade em que deve
ser abordados. A avaliação inicial serve para o professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimento, assim como
para o aluno tomar consciência do que já sabe o do que pode ainda aprender
sobre um determinado número de conteúdos.
É importante ter claro que a avaliação inicial não implica a instauração
de um longo período de diagnóstico, que acabe por se destacar do processo de
aprendizagem que está em curso, no qual o professor não avança em suas
propostas, perdendo o escasso e precioso tempo escolar que dispõe. Ela pode
se realizar no interior de um processo de ensino aprendizagem já que os
alunos põem e inevitavelmente em jogo seus conhecimentos prévios ao
enfrentar qualquer situação didática.
O processo também contempla a observação dos avanços e da
qualidade da aprendizagem alcançada pêlos alunos ao fim de um período de
trabalho, seja este determinado pelo fim de um bimestre, ou de um ano, seja
43
pelo encerramento de um projeto ou seqüência didática. A avaliação contínua
do processo acaba por subsidiar a avaliação final, isto é, se o professor
acompanha o aluno sistematicamente ao longo do processo pode saber, em
determinados momentos o que o aluno já aprendeu sobre os conteúdos
trabalhados. Esses momentos, por outro lado, são importantes por se constituir
boas situações para que alunos e professores formalizem que foi e o que não
foi aprendido. Esta avaliação, que intenciona averiguar a relação entre a
construção do conhecimento por parte dos alunos e os objetivos a que o
professor se propôs, é indispensável para se saber se todos os alunos estão
aprendendo e quais condições estão sendo ou não favoráveis para isso.
Utilizar a avaliação como instrumento para o desenvolvimento das
atividades didáticas requer que ela seja interpretada como um momento de
observação de um processo dinâmico e não –linear de construção de
conhecimento.
A avaliação, portanto é compreendida como: elemento integrador entre a
aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a
orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor
forma; conjunto de ações que busca informações sobre o que foi aprendido e
como; elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática
educativa; instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus
avanços, dificuldades e possibilidades; ação que ocorre durante todo o
processo de ensino de aprendizagem. Tal concepção pressupõe considerar
tanto o processo que o aluno desenvolve ao aprender como o produto
alcançado. Pressupõe também que a avaliação se aplique não apenas ao
aluno, considerando as expectativas de aprendizagem, mas às condições
oferecidas para que isso ocorra.
44
5 - MARCO OPERACIONAL
5.1 - REALIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Olavo Bilac – E.F.M possui uma estrutura antiga,
funcionando em um prédio construído em 1955 para abrigar um Grupo Escolar
que ofertava o Ensino Infantil e Fundamental e que foi sendo ampliado. Tem
apenas andar térreo e hoje é considerado pela comunidade escolar como
insuficiente: não está bem projetado, as salas são muito quentes, o mobiliário é
antigo, faltam salas de reuniões, e os pátios são descontínuos. Quanto a
funcionalidade e suficiência temos déficit de salas de aula, pois o termo de
cessão n.º 261/98 nos obriga a ceder à Prefeitura Municipal, parte do prédio II,
o que restringe a matrícula e piora a qualidade do ensino ministrado naquele
local, pois o barulho das atividades lá desenvolvidas (hino nacional,
apresentações, teatros, comemorações, saída para o intervalo durante as aulas
do ensino médio) causam desconforto pelo barulho, perturbando o bom
andamento das aulas e tem gerado reclamações de professores, alunos e pais.
Quanto aos recursos humanos o colégio conta com as equipes de
direção, pedagógica, docente, técnico administrativa e auxiliar operacional.
Consideramos insuficiente o número de trabalhadores da equipe auxiliar
operacional , pois a manutenção e limpeza de 5.052,80 m² de construção e
1.184 m² de pátio exige mais trabalhadores disponíveis.
A manutenção, reforma, pintura e outros serviços são realizados com
mão de obra paga ou cedida pela prefeitura. Para garantir a segurança foi
instalado o sistema de alarmes e segurança monitorada 24 horas, pagos com
recursos da APMF.
Para financiar o colégio contamos com os recursos enviados pelo
Governo do Estado, que são insuficientes para as demandas. As verbas são
complementadas com uma promoção anual realizada pela APMF.
45
Contamos com aparelhos de tv e pendrive em cada sala de aula
( Programa Paraná Digital ), Internet para alunos e professores , TV Paulo
Freire, TV Escola, Máquina de xerox, data Show e materiais didáticos.
A biblioteca escolar têm um bom acervo de livros, porém a reposição ou
renovação dos volumes é lenta, pois o aporte maior vêm dos governos federal
e estadual através do MEC e SEED, sendo que os títulos enviados nem
sempre atendem os interesses dos professores e alunos .
Falta sala de recursos pedagógicos onde concentrariam-se os jogos,
mapas, cartazes, aparelhos etc, para utilização em sala de aula. Esses
materiais ficam na biblioteca e na sala dos professores e são muito utilizados.
Apesar dessas deficiências o ambiente é limpo, alegre e descontraído
com boa organização das atividades. Os professores e funcionários estão
sempre motivados a participarem de cursos de aperfeiçoamento e gostam de
desenvolver projetos e participar de concursos. Há boa participação nos
eventos escolares e comprometimento com o Colégio. A comunidade respeita
e valoriza a instituição , visto que não há depredações, pichações, boicotes a
eventos, agressões etc, e há sempre mais procura do que oferta de matrículas.
Os índices de aprovação/reprovação/evasão estão na média do estado.
No diurno não há evasão , sendo que no noturno ocorre com mais
freqüência devido ao perfil dos estudantes: alunos trabalhadores que têm a
sobrevivência como prioridade absoluta. Em todos os casos de evasão são
tomadas medidas previstas no regimento escolar, com ênfase para a ficha
FICA, porém, não se consegue o retorno de todos os alunos.
Entre os fatores que levam o aluno a abandonar os estudos estão: a
necessidade de trabalhar, a pouca valorização dos estudos por muito jovens, a
mudança de cidade, a falta de incentivo familiar.
As equipes pedagógica e docente entendem que para o sucesso da
ação pedagógica é preciso não se perder tempo. Neste sentido é recorrente as
reclamações em relação às inúmeras atividades a que a escola é obrigada a
participar e que não constam no planejamento do início do ano: eventos,
formulários, concursos e ações desligadas do interesse da comunidade e de
seu prévio planejamento, mas que não pode furtar-se a participar.
46
A crítica aponta para necessidade de mais tempo junto aos alunos para
trabalhar os conteúdos e as atividades planejadas. Outra correlação entre
problemas administrativos e resultados pedagógicos são as faltas justas ou não
dos professores.
Nesse aspecto a reclamação parte de pais e alunos que vêem seus
filhos chegarem em casa mais cedo. Na maioria das faltas do professor, o
motivo é justo: participação em cursos de capacitação ou atestado médico. O
fato é que os alunos ficam sem as aulas naquele dia por não haver substitutos
para a sala de aula. Tirar o professor da sala de aula desorganiza a escola:
alunos sem aulas acabam percebendo que a escola é falha. É necessário o
enfrentamento desse problema.
Se a razão de ser deste colégio é que os educandos possam freqüentá-
lo e aprender com seu trabalho pedagógico, essas reflexões podem ajudar no
estabelecimento de planos de ação que estabeleça metas a serem buscadas
por todos.
5.2 - HORA ATIVIDADE DO PROFESSOR
A hora atividade do professor foi instituída pela lei nº 13807 de
30/09/2002 instituindo 20% de sua carga horária reservado para estudos,
avaliação e planejamento . A organização da hora atividade neste
estabelecimento de ensino procura favorecer o trabalho coletivo dos
professores priorizando-se, na distribuição da mesma, aqueles que atuam na
mesma área de conhecimento, tendo em vista a troca de experiências e as
afinidades de área de atuação.
Nesses momentos os professores procedem correção de atividades
docentes, estudos e reflexões sobre o processo ensino aprendizagem,
atendimento de alunos, pais e outros assuntos da comunidade escolar. Na
organização da hora atividade, a partir de 2011, procurar-se-à garantir aos
professores a realização de atividades pedagógicas individuais, inerentes ao
exercício da docência, com a disponibilizarão de uma sala específica para os
47
professores em hora atividade. A Direção sistematiza, distribui e verifica o
cumprimento da hora atividade, constando em edital o quadro de distribuição
das mesmas, permitindo que a comunidade escolar tome conhecimento da
disponibilidade de horário do professor para atendimento de alunos e pais. A
Equipe Pedagógica coordena as atividades coletivas e acompanha as
atividades individuais desenvolvidas na hora atividade.
5.3 - CALENDÁRIO ESCOLAR - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
E CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Calendário EscolarO calendário Escolar é elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação – SEED , pelo
Estabelecimento de Ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e,
após, enviado ao Núcleo Regional de Ensino para ánalise e homologação, ao
final de cada ano letivo anterior à sua vigência. Neste são garantidos 800 horas
de horas aulas para os alunos distribuídas em 200 dias letivos.
Recuperação de EstudosPara os alunos de baixo rendimento escolar é proporcionada a
Recuperação de Estudos, de forma paralela, ao longo do período letivo, não
havendo períodos específicos para a mesma.
A recuperação de Estudos consta no Plano de Trabalho Docente e
constitui-se num conjunto integrado ao processo de ensino e ao Regimento
Escolar, sendo direito do aluno independentemente do nível de apropriação de
seus conhecimentos básicos e deverá se adequar às suas dificuldades de
aprendizagem.
Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da
avaliação e da recuperação prevalecerá sempre a maior.
48
Na Recuperação de Estudos a retomada dos conteúdos junto aos
alunos com dificuldades de aprendizagem deverá ser feita mediante
metodologias e atividades diferentes daquelas utilizadas num primeiro
momento. A proposta de Recuperação de Estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina, organizada com atividades significativas
e por meio de procedimentos didáticos-metodológicos diversificados. Deverá
constar sua oferta no Livro de registro de Classe no campo Avaliação.
5.4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo ensino aprendizagem, com função de diagnosticar o nível de
apropriação do conhecimento do aluno. É contínua, cumulativa e processual,
realizada em função dos conteúdos,utilizando-se de métodos e instrumentos
diversificados, coerentes com a proposta pedagógica expressa nesse projeto
Polílico Pedagógico.
Os critérios de avaliação adotados neste estabelecimento de ensino
devem aqui ser explicitados. Os conteúdos são enfatizados pela base
conceitual deste Projeto Político Pedagógico e as Diretrizes Curriculares
Estaduais têm como proposta curricular a base disciplinar, cuja ênfase se dá
nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas. Cabe aos
professores selecionar esses conteúdos com clara precisão de seus
significados nos contextos em que são apresentados. Dentro de cada
disciplina, os Critérios Avaliativos devem estar ligados à essência dos
conteúdos selecionados pelos professores, sendo que estes devem definir os
propósitos do que “especialmente” se avalia, em que dimensão, qual a
intencionalidade do conteúdo, sua função social, ou seja qual a razão de se
ensinar isso ou aquilo. Ao se avaliar o aluno é preciso estabelecer critérios
coerentes com a perspectiva aqui proposta: verificar se houve aprendizagem
significativa de conteúdos relevantes.
49
Critérios são princípios que servirão de base para o julgamento da
qualidade do processo ensino aprendizagem. Para cada conteúdo deve ter-se
claro o que, dentro dele, se deseja efetivamente ensinar e, portanto, avaliar.
Os professores devem definir com clareza no Plano de Trabalho
Docente qual é o padrão de qualidade que se espera da conduta do seu aluno,
após ser submetido a uma determinada aprendizagem, ou seja o aluno será
aprovado ou reprovado dependendo da sua conduta de aprendizagem ter
apresentado as características mínimas necessárias ou estabelecidas pelo
professor.
Definidos os critérios, estes, serão balizadores da construção dos
instrumentos de avaliação. Os instrumentos são as formas que o professor
estabelece previamente para avaliar um conteúdo e devem ser coerentes com
o que e como foi trabalhado em sala de aula.
5.5 - EVASÃO ESCOLAR - AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO
PEDAGÓGICO
A evasão escolar é ínfima nos períodos matutino e vespertino.
Tomadas as medidas com convocação dos pais ou responsáveis, envio da
Ficha Fica ao Conselho Tutelar do Município, o aluno menor de idade retorna a
seus estudos. Porém, no período noturno os índices de evasão são bem
maiores e requerem uma análise de seu contexto para melhor compreendê-las.
No período noturno os alunos são trabalhadores , muitos em defasagem em
relação á idade/série, repetentes e cujo interesse principal é o trabalho para
sua subsistência .
Dentre as ações pedagógicas realizadas para combater a evasão do
turno noturno citamos : Reuniões periódicas com os trabalhadores do turno
para o estabelecimento de ações de resgate dos alunos desistentes;
Estabelecimento de contato com o aluno evadido ou sua família ; Envio da
50
Ficha Fica ao Conselho Tutelar, mesmo dos alunos já emancipados; Promoção
de projetos específicos para o turno como Festivais Culturais, Informática,
Murais; Empréstimo e doação de camisetas escolares para o uso nas aulas e
nos jogos escolares; Utilização, pelos professores, de métodos de ensino
aprendizagem ativos e que exijam dos alunos sua participação constante.
5.6 - ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS
A Secretaria de Estado da Educação adotou a filosofia de que todos os
profissionais da educação são educadores, sejam eles professores ou
funcionários. A mudança foi instituída mediante lei estadual que criou o Plano
de Carreira dos Funcionários da Educação básica do Paraná ( Lei
Complementar 123 – 09 de setembro de 2008). Os agentes educacionais I
fazem parte da Equipe Auxiliar Operacional e o Agentes educacionais II fazem
parte da Equipe Técnico Administrativa e dos Assistentes de Execução, cujas
funções são descritas no Regimento Escolar.
Principais atribuições dos Agentes Educacionais l são:
- manutenção da infra estrutura escolar e preservação do meio ambiente;
- Alimentação escolar;
- Interação com o educando;
Principais atribuições dos Agentes Educacionais II são:
- Realizar atividades administrativas e de secretaria da escola ;
- Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como
educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;
- Manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos, redigir e digitar
documentos em geral e redigir e assinar atas.
51
5.7 - FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada é ofertada pela entidade mantenedora, com
previsão em calendário escolar, nos meses de fevereiro e julho. Os
professores e funcionários participam de grupos de estudos, curso do pro-
funcionário, palestras, encontros e seminários promovidos pelo Núcleo
Regional de Educação e pelo Colégio. Muitos profissionais da educação
concluem uma segunda ou terceira pós graduação e participam do Programa
de Desenvolvimento Educacional, onde o professor afasta-se da sala de aula
para estudar e pesquisar com apoio de instituições superiores locais. Existe
ainda cursos ou treinamentos específicos para os Agentes Educacionais I e II,
para os professores da Sala de Apoio e para os projetos integrados ao
currículo como a cultura brasileira afro indígena, violência escolar, educação
fiscal e tecnologia, drogas, meio ambiente, viva escola, equipes
multidisciplinares.
5.8 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Foi inserido no Projeto Político Pedagógico e referendado pelo Conselho
Escolar o Estágio Não Obrigatório, em atendimento à lei nº 11.788/25/09/2008.
As atividades de Estágio, obrigatório ou não, previstas e desenvolvidas nos
cursos de Educação Profissional e do Ensino Médio, são consideradas
curriculares, configurando-se como Ato Educativo.
5.9 - ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO
As atividades integradoras do currículo ofertado são:
52
Projeto Viva Escola : Integrado ao programa do Governo Federal Mais
Educação, oferece atividades de contraturno para os alunos. Objetiva expandir
as atividades pedagógicas realizadas na escola com complemento curricular,
vinculados ao projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades
da formação dos alunos e sua realidade. O Colégio oferta no mínimo três
projetos anuais do Viva Escola atendendo os interesses da comunidade
escolar , dentro dos núcleos de conhecimento : Expressão Corporal; Científico
Cultural; Apoio à Aprendizagem; Integração Comunidade Escola.
Sala de Apoio à Aprendizagem: A Secretaria de Estado da Educação
implantou o programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004 com o objetivo
de atender às defasagens de aprendizagens apresentados pelas crianças que
freqüentam a 5ª série do Ensino Fundamental. O programa prevê o
atendimento aos alunos, em contraturno, nas disciplinas de português e
matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição
dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares.
Os diretores, equipes pedagógicas e professores que atuam no programa vêm
sendo capacitados pela Secretaria de Educação, num esforço de esclarecer a
todos os objetivos da Sala de Apoio à Aprendizagem e promover discussões
sobre quais devem ser os encaminhamentos metodológicos que façam com
que os alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem
possam – por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no
contraturno – superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas no turno
regular, diminuindo a repetência e melhorando a qualidade da educação
oferecida pela rede pública. ( Secretaria de Estado da Educação ).
Desde a implementação do programa o colégio oferta o atendimento aos
alunos, com acompanhamento da equipe pedagógica , nos turnos diurno e
matutino. Os alunos têm boa freqüência e permanecem o tempo necessário
para superar suas dificuldades, de forma que grande parte da turma passa pela
Sala de Apoio.
Equipe Multidisciplinar: São instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenados pela Equipe Pedagógica, e instituídas pela
53
Instrução da SUED/SEED, de acordo com disposto no art.8º da Deliberação nº
04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar no desenvolvimento de
ações relativas à educação das relações étnico raciais e ao ensino de história e
cultura afro brasileira, africana e indígena, ao longo do período letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação
entre a base nacional comum, em consonância com as diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a
educação das relações étnico raciais e para o ensino de história e cultura da
África, dos africanos, afro-descendentes e indígenas no Brasil, na perspectiva
de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente pela
valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e
para a humanidade, (Portal Dia a Dia da Educação – SEED). Diante da
determinação foi constituída a Equipe Multidisciplinar, eleita por aclamação em
26/10/2010, constituída por um membro da equipe pedagógica, um da equipe
auxiliar operacional, um do grêmio estudantil e três professores. Coube à
equipe eleita elaborar um plano de ação em conformidade com o Conselho
Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias,
sobre a ERER (Educação das Relações Étnico Raciais) e o ensino de história e
cultura afro brasileira, africana e indígena.
Organização Curricular: Nos anos finais do Ensino Fundamental a
organização curricular deste estabelecimento de ensino consta: Ensino
Religioso, Inglês, História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas, .Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a Criança e Adolescente,
como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as áreas de
estudo. Os conteúdos de história do Paraná são trabalhados na área de
História.
No Ensino Médio consta: inglês, História e Cultura Afro Brasileira e
Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana,
Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a
Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo,
em todas as disciplinas.
54
Ofertamos projetos de interesse da comunidade que são desenvolvidos
pelas equipes docente e pedagógica, com objetivos e prazos definidos no
Plano de Ação, cujos temas são: Preservando o Patrimônio Escolar; Feira de
Ciências; Projeto Interdisciplinar; Jogos Escolares; Campeonato de Xadrez;
Revelando Talentos; Informática na Escola e Educação Tecnológica. O
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE oferta, através dos
professores afastados para estudos e pesquisas, projetos voltados para as
áreas de conhecimento, com metodologias ativas e ótimo embasamento
teórico.
55
6 - PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Equipe de Direção: Responsáveis pela efetivação da gestão democrática e
de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político
Pedagógico e cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor.
Equipe pedagógica: Responsáveis pela coordenação, implantação e
implementação, no Colégio, das diretrizes curriculares definidas por este
Projeto Político Pedagógico no regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação. Sua principal atribuição é coordenar a construção coletiva deste
PPP e efetivar a proposta pedagógica curricular, organizando o trabalho
pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar.
Equipe Docente: Constituída por professores regentes habilitados. Sua
principal atribuição é desenvolver as atividades em sala de aula, tendo em vista
a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno.
Equipe de Agentes Educacionais: Os agentes educacionais I atuam nos
serviços administrativos nas áreas da secretaria, biblioteca, e laboratórios de
informática. Sua principal atribuição é cumprir a legislação em vigor e as
instruções normativas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida
legal do estabelecimento. Os agentes educacionais II são responsáveis pelo
serviços de conservação, manutenção, preservação, segurança e de
alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado
pela equipe de direção. Além dos encargos inerentes às funções, os agentes
educacionais são considerados educadores em serviço.
Instâncias Colegiadas: Constituídas pela APMF e Grêmio Estudantil, são
segmentos sociais organizados e reconhecidos como órgãos colegiados de
representação da comunidade escolar. Representam os pais, mestres,
funcionários e os estudantes do colégio, defendendo os interesses individuais e
coletivos dos segmentos por eles representados .
56
6.1 - GESTÃO DEMOCRÁTICA
A escola democrática deve ter como objetivo a utilização de seu
espaço educacional para garantir aos alunos que nela se matricularam a
aquisição de conhecimentos que favoreçam sua inserção madura e autônoma
na sociedade.
Importa o respeito nas relações interpessoais, o diálogo e o trabalho
cooperativo como práticas que devemos privilegiar. Democratizar as relações
significa ter capacidade para dialogar com os diversos segmentos que compõe
a comunidade escolar: alunos, pais professores, funcionários e colaboradores.
O Conselho Escolar, Conselho de Classe, Representantes de turma,
APMF e Grêmio Estudantil atuam de forma a colaborar com o desenvolvimento
dos trabalhos escolares. A construção do relacionamento com essas instâncias
já está consolidado há anos e, na medida do possível, vêm desempenhando
ações pertinentes a cada uma delas.
Detalhamento- A instituição do Grêmio Estudantil objetiva ampliar a participação dos alunos
na vida estudantil. O Grêmio tem um papel importante na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e desportivo através da organização de
debates, apresentações teatrais, festivais de música e outros eventos de cunho
educacional e cultural contribuindo para a formação e enriquecimento de
nossos alunos.
- Dar maior eficiência ao Conselho de Classe no aspecto do estudo e
interpretação de dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor.
- Estabelecer Planos de Recuperação de Estudos para alunos com defasagem
na aprendizagem , utilizando horário contrário e finais de semana, monitorados
por membros do Grêmio Estudantil ou alunas do curso de Formação de
Docentes.
- Realizar palestras com amigos da escola para trabalhar temas como: a
importância da educação no desenvolvimento de uma nação; a educação dos
57
filhos no mundo moderno e em constantes transformações, higiene,
sexualidade, direitos e deveres do cidadão, respeito à diversidade cultural,
racial e religiosa ou outros temas que venham a ser de interesse da
comunidade escolar.
- Promover reuniões com as instâncias colegiadas constituídas para discutir o
processo ensino-aprendizagem.
- Oferecer serviços à comunidade nos feriados e finais de semana: utilização
da quadra de esportes, cursos de computação e outros de interesse da
comunidade escolar.
6.2 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A proposta pedagógica do Colégio compreende o homem na sua
prática social inserida num contexto histórico concreto. O conhecimento deve
servir para que o aluno atinja consciência crítica com responsabilidade social e
permita o desenvolvimento de suas capacidades como sujeito de seu próprio
desenvolvimento. Portanto, a educação formal deve servir para o aluno
entender seus condicionantes históricos e sociais e instrumentalizá-lo para lidar
com o meio que o cerca. Neste sentido o conteúdo reveste-se de importância
assim como a metodologia e a avaliação, que devem ser orientadas pelo sócio-
construtivismo que preconiza a aprendizagem significativa. Aprender é atribuir
significados é reconstruí-los na estrutura cognitiva dos alunos. Por isso, a
prática de sala de aula precisa estar ligada a uma teoria que a sustente ou
seja, o professor deve saber porque escolhe determinada metodologia ou
avaliação.
Para desenvolver a proposta é importante que o Colégio trabalhe com
métodos ativos, que levem os alunos a questionamentos, que conduzam à
melhoria da convivência social. Os métodos de trabalho coletivo e a
organização de atividades que favoreçam a escrita, a interpretação a
comunicação como meio de reorganização e construção das experiências
58
compartilhadas pelos alunos, devem ser privilegiados no trabalho do professor.
E não apenas o professor deve preocupar-se com o aprendizado do aluno. É
fundamental o acompanhamento dos pais durante o processo.
O desenvolvimento das atividades pedagógicas deverá incluir as
seguintes ações:
- Investimentos garantidos para a biblioteca escolar e na aquisição de livros
que dêem suporte teórico à prática da sala de aula;
- Incentivar os métodos ativos (que implicam a participação do aluno) através
da otimização na utilização dos materiais e equipamentos existentes;
- Ampliar os grupos de estudos dos professores por área do conhecimento, na
hora-atividade, para troca de experiências e estudo de metodologias a serem
aplicadas em sala de aula;
- Aprofundar o estudo da legislação vigente para que a equipe de direção
possa responder às questões práticas que surgem no cotidiano escolar;
- Priorizar, no contato com as famílias, a formação moral, a socialização, o
incentivo aos estudos e o incentivo ao trabalho intelectual como ferramenta
para entender o meio social;
- Zelar pela execução das decisões tomadas coletivamente nos diversos
segmentos da comunidade escolar;
- Promover reuniões para avaliar o desempenho das turmas e estabelecer
meios de recuperar os alunos com dificuldades;
- Solicitar para que haja atendimento aos alunos com problemas de
aprendizagem e que necessitam de atendimento de profissionais
especializados (psicólogo e fonoaudiólogo);
– Selecionar os projetos de interesse da comunidade escolar, avaliando os
ganhos em termos de aprendizagem e abrangência no número de alunos
participantes.
59
6.3 - FORMAÇÃO CONTINUADA
A concepção teórica sócio-construtivista necessita de professores
ousados, com visão holística da realidade, abertos a mudanças, que se
preocupem com a formação de seu aluno. Portanto, os caminhos
metodológicos devem ultrapassar a racionalidade produtivista e a simples
reprodução do conhecimento.
Os professores precisam acreditar que seus alunos são capazes,
brilhantes e criativos a fim de encará-los de uma nova forma no processo
pedagógico.
Para trabalhar com a concepção do projeto do colégio, é preciso que
todos os trabalhadores em educação estudem e reciclem seus conhecimentos.
Teorizar a prática para renová-la e aperfeiçoá-la será conseguido
abrindo-se espaços para o estudo e a reflexão crítica e contínua da
metodologia utilizada em sala de aula.
A informática e as tecnologias afins têm hoje papel relevante no
desenvolvimento do trabalho do professor. A utilização dos recursos
tecnológicos para dar aulas e para o aperfeiçoamento profissional será
incentivado como ferramentas para a apropriação do conhecimento.
Neste sentido será necessário manter os equipamentos
(computadores, tvs, aparelhos de som, retroprojetores) em bom estado de
funcionamento e estar aberto às inovações tecnológicas.
A aquisição de livros de didática escolar, de materiais como jogos, CDs
e outros, de jornais, revistas e periódicos, destinam-se a auxiliar e motivar o
professor mantendo-o informado e atualizado na sua prática e no seu
conhecimento de mundo e educação.
As palestras remuneradas ou não, que versem sobre educação
(metodologia, avaliação) farão parte da formação continuada, assim como o
incentivo à participação em cursos, seminários, jornadas e outros para que o
professor estude e se recicle e possa superar o ensino enciclopedista e
reprodutivista.
60
6.4 - QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS
O Colégio ocupa um espaço privilegiado na vida de nossos alunos.
Influi intencionalmente ou não na construção de suas identidades e projetos de
vida. Portanto a utilização dos diversos espaços escolares precisa ser
operacionalizado tendo em vista o ambiente, o clima que se estabelece entre a
mantenedora e os usuários. Os serviços disponíveis, desde a sala de aula,
passando pela biblioteca escolar, até a merenda devem ser bons permitindo o
estabelecimento de relacionamentos e experiências construtivas. Portanto as
ações deverão orientar-se para:
- Criar uma cultura de preservação dos equipamentos escolares, através de
sua correta utilização;
- Continuação do Projeto “Conservando o Patrimônio Escolar”, incentivando a
conservação da tintura das paredes e carteiras, a correta utilização do livro, o
plantio de árvores e flores nos canteiros existentes;
- Conscientizar os alunos a conservarem os livros, folhetos e revistas da
biblioteca escolar, através da idéia do uso coletivo;
- Disponibilizar a quadra de esportes nos finais de semana e feriados para uso
dos alunos e comunidade;
- Incentivar os professores a utilizarem os equipamentos dos laboratórios de
informática, de biologia e ciências e as excursões para dar conhecimento e
motivar as atividades de sala de aula;
-Término da construção da quadra de esportes (arquibancada e vestiário);
- Pintura e conservação do prédio escolar;
- Reposição de equipamentos;
– Manutenção e conservação do meio ambiente: gramados, canteiros e
árvores para preservar a qualidade de vida.
61
6.5 – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
O aluno aprende a fazer fazendo. Enquanto o aluno não tiver
desenvolvido um alto grau de pensamento abstrato, simbólico, é bom que ele
tenha oportunidade de mexer nas coisas, fazer experiências e descobrir pela
ação. Também os conteúdos (entendidos como tudo o que possa servir para
desenvolver atitudes, experiências e idéias no aluno) precisam ser
significativos e ter ligação com a vida e os interesses do aluno.
As feiras, exposições e atividades esportivas e/ou culturais atendem aos
pressupostos expostos. É importante manter e aperfeiçoar:
Organização curricular: trabalho ao longo do ano letivo, em todas as
disciplinas com as temáticas: história e cultura afro-brasileira , africana e
indígena, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana,
educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a
criança e o adolescente.
São desenvolvidos ainda os seguintes projetos:
Projetos do Programa de Desenvolvimento Educacional ( PDE)Preservando o patrimônio escolar Projeto Viva EscolaSala de Apoio à AprendizagemEquipe MultidisciplinarFeira das CiênciasAgenda 21Educação tecnológicaParticipação nos concursos de redação, poesia, monografia, pesquisa
bibliográficas;
Exposição dos trabalhos realizados (como danças, pinturas, desenhos,
poesias, produção intelectual) no próprio colégio e em outras instituições e
feiras;
Projeto “Revelando Talentos”, espaço aberto para a mostra de trabalhos
significativos desenvolvidos no âmbito escolar;
62
Jogos Escolares que integra os alunos das escolas na disputa esportiva;
Circulação de folhetos informativos sobre temas de interesse da comunidade
escolar: saúde, qualidade de vida, deveres e direitos do cidadão, consumo,
sexualidade e diferenças culturais;
Resgate da história do município através de palestras, gincanas visitas e
entrevistas com pioneiros.
Semana Cultural e Desportiva, onde os alunos participam de jogos,
apresentações culturais, gincana de conhecimento, concursos, campeonato de
xadrez e outras atividades relacionadas aos interesses da comunidade escolar.
63
7 - CRONOGRAMA DAS AÇÕES
7.1 - AÇÕES
Gestão Democrática - ações: Responsável Prazos
- Grêmio Estudantil
- Serviços à Comunidade nos finais de
semana e feriados
- Conselho de Classe
- Plano de Recuperação de Estudos
- Reunião com o Colegiado (discussão
do processo ensino aprendizagem)
- Palestras de valorização do estudo
Diretora
Diretora Auxiliar
Equipe Pedagógica,
APMF e Conselho Escolar
Pais e Escola
Bimestral
Anual
Proposta Pedagógica-Ações: Responsável Prazos
- Metodos ativos
- Grupos de estudos dos professores
- Aquisição de livros para suporte
teórico do professor
- Estudo da legislação
- Formação moral e educativa junto às
famílias
- Execução das decisões coletivas
- Avaliação do desempenho das
turmas
− Atendimento de piscólogos,
fonoaudiólogos
− Seleção de projetos relevantes
- Equipes de Direção e
Pedagógica
- Conselho Escolar
- NRE
- Parceria/ Prefeitura
Municipal
- Instâncias Colegiadas
Durante o ano letivo
Formação Continuada- Ações: Responsável Prazo
− Participação no Programa de - SEED Durante o
64
Desenvolvimento Educacional –
PDE
− Participação nos cursos, jornadas,
seminários, palestras, encontros e
grupos de estudos promovidos
pela SEED, NRE e
Estabelecimento de Ensino.
− Participação na Formação
Continuada ofertada pela SEED,
prevista em calendário escolar em
fevereiro e julho.
− Cursos à distância ofertados pelos
Governos Federal e Estadual
−
- MEC
- NRE
-Instituição de Ensino
ano letivo
Qualificação Dos Equipamentos e Espaços- Ações:
Responsável Prazo
− Disponibilização de funcionários
para atendimento nos laboratórios
de biologia, física, química e
matemática e de informática
− Desenvolver o Projeto
“Conservando o Patrimônio
Escolar”
− Término da construção da quadra
de esportes (arquibancada e
vestiário)
− Pintura anual do prédio escolar
− manutenção dos equipamentos e
conservação do acervo da
biblioteca
− Equipes de direção,
pedagógica e docente
− Agentes Educacionais i
e II
− Instâncias colegiadas
Durante o ano letivo
Atividades Integradoras do Responsável Prazo
65
Currículo − Sala de Apoio à Aprendizagem
− Programa Viva Escola
− Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE
− Temáticas inseridas na
organização curricular
− Feira das Ciências
− Festa Junina para os Alunos
− Projetos Escolares
− Participação nos concursos
− Exposição de trabalhos
− Semana Cultural e Desportiva
− Jogos Escolares
− Folhetos informativos de interesse
local
− Equipes de direção
docente e pedagógica
− Instâncias Colegiadas
− Agentes Educacionais
I e II
− Entidade Mantenedora
- SEED
- Durante
o ano
letivo
66
8 - PROJETOS
8.1 - HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA AFRICANA E
INDÍGENA
Este estabelecimento, comprometido com as políticas afirmativas de
corrigir injustiças, eliminar discriminações, promover a inclusão social e a
cidadania para todos no sistema educacional brasileiro, inclui no projeto político
pedagógico ações para operar mudanças de mentalidade em relação aos afro-
descendentes e indígenas valorizando sua história e cultura.
A escola tem papel preponderante para a eliminação das discriminações
e para a emancipação dos grupos discriminados ao proporcionar acesso aos
conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, a conquista de
racionalidade que rege as relações sociais raciais, a conhecimentos avançados
indispensáveis para consolidação das sociedades como espaços democráticos
e igualitários.
8.2 - PROBLEMAS E AÇÕES DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
Na organização curricular do Colégio a temática da história e cultura afro
brasileira, africana e indígena está incluída como trabalho de todas as
disciplina em todo ano letivo,
Em 26 de outubro de 2010 foi instituída a Equipe Multidisciplinar que
tem por finalidade a orientação e o auxílio no desenvolvimento de ações
relativas à educação das relações étnico raciais e ao ensino de história e
cultura afro brasileira, africana e indígena ao longo do ano letivo.
67
O colégio possui alunos afros-descendentes sendo que não há políticas
voltadas para os mesmos. Em consonância com as diretrizes curriculares para
a Educação das Relações Étnico Raciais (MEC – 2004) e as diretrizes
curriculares estaduais (DCE) da Educação Básica foram determinadas as
seguintes ações:
Apoiar a Equipe Multidisciplinar na consecução de seu Plano de Ação.
Realizar palestras com os professores sobre as políticas afirmativas,
definindo-se, no planejamento, as determinações do Conselho Nacional de
Educação / Conselho Pleno / DCES (Diretrizes Curriculares) quanto ao ensino
de história e cultura afrobraliseira e africana.
Diálogar com os afro-descendentes buscando o resgate de sua história e
cultura onde deferentes culturas interatuem, respeitando valores, visões de
mundo, raciocínios e pensamentos de cada um.
Realizar atividades pertinentes ao tema Cultura – Afro Brasileira e Africana
tendo como meta a prática interdisciplinar no contexto escolar, sendo
contemplada no Planejamento Anual dos Professores e no livro de registro de
classe.
8.3 - CRONOGRAMA
Ações Responsável Realização
- Palestras
- Diálogos e encontros
- Atividades com a
comunidade escolar
- Equipe Multidisciplinar - Anualmente
68
8.3.1 – Agenda 21 Escolar
A mediação entre o conhecimento empírico e o conhecimento científico
dá-se através da escola. Através dessa mediação é possível o surgimento de
novos conhecimentos, novas atitudes, novas habilidades que irão transformar o
presente.
O meio-ambiente que vivemos é tão concreto que o homem não o
percebe. Após a realização do Fórum da Agenda 21 Escolar, detectamos a
necessidade de cuidarmos melhor deste bem inestimável para a humanidade.
E a água foi escolhida como o tema da Agenda 21 por a termos em abundância
e de excelente qualidade, e talvez por isso mesmo, precisa de maior
conscientização para sua conservação.
8.3.1.1 - Problemas e Ações da Agenda 21 Escolar
1º Problema: Conhecer e economizar “água”.
Ações:
- Criar uma comissão que contemple segmentos da escola e da sociedade,
para acompanhar e orientar os trabalhos desenvolvidos no decorrer das ações
propostas;
- Realizar palestras com os alunos e pais, de orientação quanto a qualidade,
consumo e desperdício da água;
- Pesquisar “in loco” com as famílias, através dos alunos, com itens que
contemplem a qualidade, os tipos de água e o seu uso, no dia a dia. Trabalhar
com as estatísticas e os dados da pesquisa, para fazer o assessoramento da
qualidade e o uso adequado da água, junto a SAAE (Sistema de Água e
Esgoto), de Peabiru;
- Mobilizar toda a escola com frases, slogans, cartazes com dicas de
conhecimento e consumo de água.
2º Problema: Responsabilidades e Compromissos.
69
Ações:
- Palestras com segmentos da comunidade delimitando ações de compromisso
e responsabilidades, voltados para o saneamento básico, contaminação das
águas e nascentes, lixo e proliferação de doenças;
- Preservação da área verde do município em especial as nascentes,
estimulando e plantando árvores de espécies nativas nessas áreas. Na zona
urbana é necessário buscar parceria com a Prefeitura Municipal para instituir
uma política de preservação, manutenção e plantio das árvores evitando cortes
desnecessários, a pedido da população.
Preservar a mata ciliar, assim como reflorestá-la quando necessária (Parceria
com a Emater / IBAMA / Prefeitura Municipal).
- Agenda 21 Escolar é compromisso e responsabilidade de todos os cidadãos,
lembrando que a zona urbana e rural estão ligadas.
3º Problema: Construindo a Agenda 21.
Ações:
- Trabalho coletivo envolvendo comunidade local e escolar;
- Realização de atividades pertinentes ao tema “água”, tendo como meta a
prática interdisciplinar, sendo contemplada no planejamento anual.
8.4 – CRONOGRAMA
Ações Responsável Realização- Pesquisa
- Parcerias
− Palestras e
Preservação
− Mobilização Escolar
- Comissão formada por
Membros da
comunidade Local,
- Equipes de Direção,
Docente e Pedagógica
Cronograma a ser
definido pelas Equipes
envolvidas
70
8.4.1 - Educação Fiscal
Para que haja mudança de comportamento na sociedade, com despertar
da consciência de cidadania, é necessária uma ação educativa permanente e
sistemática, voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores. A
Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função
socioeconômica do tributo. Nesta função o aspecto econômico refere-se a
otimização da receita pública e o aspecto social diz respeito a aplicação dos
recursos em benefício da população.
O Programa de Educação Fiscal busca o entendimento, pelo cidadão, da
necessidade e da função social do tributo, assim como dos aspectos relativos a
administração de recursos públicos.
Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e
dos gastos públicos, estabelece-se o controle social sobre o desempenho dos
administradores públicos e asseguram-se melhores resultados sociais.
A educação formal deve orientar atividades pedagógicas que abordem
de forma clara e correta o tema com seus estudantes, o que ocorrerá neste
PPP de forma contextualizada abrangendo todas as disciplinas do currículo.
8.4.2 - Problemas e Ações da Educação Fiscal
Através de pesquisa escolar conclui-se que nossos alunos possuem
pouca informação a respeito do sistema tributário brasileiro. A maioria vê o
governo como assistencialista, não percebendo seu papel como contribuinte. A
ação fiscalizadora é a mais complicada pois não entendendo o esquema de
arrecadação, a administração dessa arrecadação e a contrapartida social, o
cidadão sente-se à margem, destituído de qualquer participação. Em reunião
com a professora participante de treinamento foram definidas as seguintes
ações:
71
1 - Reunir professores de diversas áreas para acrescentar a educação fiscal no
planejamento anual;
2 - Produzir materiais relativos ao tema para subsidiar os professores em seu
planejamento;
3 - Inserir o tema na Feira das Ciências, com demonstrativos gráficos do
sistema tributário;
4 - Desenvolver projetos específicos sobre o tema, abrangendo alunos do
ensino fundamental e médio.
8.5 – CRONOGRAMA
Ações Responsável Realização- Reunião
- Produção de Materiais
− Feira das Ciências
− Projetos Específicos
sobre o Tema
- Equipes Pedagógica e
Docente
- Alunos
Durante o ano letivo
8.5.1 - Educação Tecnológica
As novas teorias de aprendizagem propõem que o aluno seja capaz de
construir seu próprio conhecimento e que tenha um papel mais ativo e crítico. É
cada vez mais necessário que o professor incorpore as tecnologias no seu
trabalho usando-as tanto para desenvolver habilidades quanto para reforçar
conteúdos dentro do processo de ensino-aprendizagem.
O professor deverá saber como utilizar a informática e como introduzir o
uso do computador no currículo, o que demanda capacitação prévia.
72
Inicialmente o contato com esta tecnologia deve ser feita de uma forma
fortemente voltada para o cotidiano escolar, capaz de incorporar uma postura
de compromisso com a mudança, com a elaboração própria e com a pesquisa
própria e com a pesquisa. O projeto de educação tecnológica prevê a
adequada formação dos professores que consiste em dominar conceitos e
ferramentas como o windows, softwares coletivos, softwares e hardwares,
redes de comunicação, multimídia, robótica, etc.
Os professores deverão conhecer e ter um certo domínio deste núcleo
básico após a capacitação e no período posterior a esta, deverá ser
oportunizada a continuidade do processo através do uso de espaço como a
intranet, internet, BBS, etc., do acesso a bibliografia técnica e de material de
apoio.
Juntamente com o uso do laboratório de informática, as outras
tecnologias (retroprojetores, microscópio, bússola, filmadora, etc) devem ser
integradas como forma de mudar o método de trabalho escolar.
8.5.1.1 – Ações
1 -Reunião com os professores;
2 -Capacitação pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (CRTE);
3 -Estruturação da utilização do laboratório de informática;
4 -Elaboração de projetos interdisciplinares e incorporação do uso das
tecnologias no planejamento.
73
8.6 – CRONOGRAMA
Ações Responsável Realização
- Reunião
− Capacitação
− Estruturação do uso
do laboratório
− Projetos
Interdisciplinares
− Planejamento anual
- Equipe Pedagógica e Docente
- CRTE de Campo Mourão
Anualmente
74
9 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
A lei nº 11788/2008 definiu o estágio como ato educativo
supervisionado, desenvolvido em ambiente de trabalho, visando a preparação
para o trabalho produtivo do estudante. Foi instituída a lei no intuito de facilitar
a passagem do ambiente escolar para o mundo do trabalho produtivo.
Inserir o estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico implica em
considerar que a função social da escola pública vai além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional.
Trabalho como princípio educativo pressupõe a oferta de subsídios para
a análise das relações e contradições sociais que permeiam as relações de
troca entre a força produtiva e o capital. Uma boa escola pode oferecer
instrumentos conceituais ao aluno para que este possa analisar as relações de
produção, de dominação e as possibilidades de emancipação do sujeito a partir
do trabalho.
Ir além de uma formação técnica requer acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente a fim de possibilitar ao futuro trabalhador a
apropriação das etapas do processo produtivo de forma conceitual e
operacional.
É através dos conhecimentos escolares que o futuro trabalhador pode
analisar essa dimensão contraditória do trabalho, atuando nesse mundo com
mais autonomia e consciência crítica.
Portanto, o estágio não obrigatório pode servir de ponte entre os
conhecimentos teóricos e a prática, integrando-as.
75
9.1 – CRONOGRAMA:
Ações Responsáveis prazo
- Acompanhamento pela Equipe Pedagógica do aluno estagiário;
- Exigência de relatótios periódicos do estagiário para acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas no âmbito escolar;
Zelar pelo fiel cumprimento do compromisso firmado entre instituições.
Equipe Pedagógica e Docente e Estagiário
Durante a realização do estágio.
9.2 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
É a etapa da análise que visa estimar os resultados obtidos utilizando-se
indicadores que fornecem dados e informações confiáveis. Uma boa avaliação
faz-se com fatos e deve ocorrer durante todo o processo pois o objetivo maior
da avaliação é gerar ações corretivas e preventivas.
Foram escolhidos os seguintes indicadores para acompanhar e avaliar o
Projeto Político Pedagógico:
- Processo Pedagógico: a aprendizagem escolar se reflete nos índices de
aprovação, reprovação e evasão.
- Recursos Humanos: nível de formação e qualificação, motivação,
absenteísmo;
76
- Participação da Comunidade: porcentagem de pais presentes nas reuniões
pedagógicas e valores arrecadados pela APMF nos eventos realizados.
− Equipe de Agentes Educacionais I e II – Tempo necessário para o envio da
documentação e sua organização, atendimento ao público, qualidade e
quantidade da merenda ofertada à comunidade escolar, limpeza da escola,
os gastos com materiais, atendimento aos educandos, vigilância no
intervalo, organização.
A avaliação do processo ensino aprendizagem e a avaliação do
rendimento escolar são realizadas sistematicamnete pelos governos federal e
estadual como as Avaliações da Instituição Escolar e Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Básica - SAEB e a Prova Brasil, o IDEB (indice de
Desenvolvimento da Educação Básica) onde os alunos são avaliados nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática , na busca de dados para a
definição de ações voltadas para a correção de distorções captadas pela
avaliação.
9.3 - CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
É um roteiro onde estão definidos o que será feito para avaliar o projeto
político pedagógico. Todos os envolvidos devem ter claro que as metas
individuais devem estar alinhadas com as metas do colégio e com os
resultados esperados.
Ação Responsável Prazo- Reflexão sobre quais
são os resultados mais
importantes que a
escola deve produzir;
- Equipes de Direção,
Pedagógica, Agentes
Educacionais e
Instâncias colegiadas;
No início e final do ano
letivo através de reunião
com a comunidade
escolar e apresentação
dos resultados obtidos
77
- Divulgação do projeto
à comunidade escolar e
interessados;
- Estabelecimento do
plano de ação de cada
segmento da escola;
- Estabelecimento das
formas de
acompanhamento dos
resultados.
− Equipes de direção,
docente, pedagógica,
agentes
educacionais I e II,
instâncias
colegiadas;
- Equipes de Direção,
Docente e Pedagógica,
Conselho Escolar e
Instâncias Colegiadas;
no período, comparando-
os com os anteriores e
as metas estabelecidas;
- Na semana
pedagógica;
-Através de reunião onde
se consiga criar um clima
de união em torno dos
objetivos propostos no
PPP;
- Na semana
pedagógica
- Cada segmento
escolar monta seu plano
de trabalho;
- Os professores
discutem seus planos
com a equipe
pedagógica. O diretor
discute e aprova os
planos de trabalho dos
demais segmentos
(biblioteca, secretária,
equipe pedagógica) e
todos discutem e
aprovam o plano de
trabalho do diretor;
- No início do ano letivo
-Estabelece-se como e a
periodicidade de
acompanhamento dos
78
resultados.
79
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 – Guia de Gestão Escolar – SEED.
2 - Gestão da Escola Fundamental – MEC.
3 - LDB Passo a Passo – Brandão, Carlos de Fonseca.
4 - Resultados da Avaliação Escolar – SEED.
5 - A Didática Necessária – Karling Argemiro Aluísio.
6 - Apostila Armadilhas do Projeto Político Pedagógico – Rossa, Leandro.
7 - Apostila Projeto Político Pedagógico da Escola – Uma Construção Coletiva
– Veiga, Ilma Passos.
8 - Apostila Projeto Pedagógico – Entrevista – Freire. Paulo
9 - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
Raciais – MEC.
10 - Diretrizes Curriculares Para as Escolas Públicas do Estado do Paraná –
SEED.
11 - Regimento Escolar.
12 - Constituição Federal.
12-Didática, Libâneo , José Carlos
80
11 – ANEXOS
81
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - EFM - PEABIRU
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 52 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 209 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 2623 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 3130 31
1 Dia Mundial da PazAbril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 18 8 9 10 11 12 13 14 22 5 6 7 8 9 10 11 2010 11 12 13 14 15 16 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30
2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 33 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 20
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 2424 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 3031
7 Independência CCH
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 32 3 4 5 6 7 8 19 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 109 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2423 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 3130 31
12 N. S. Aparecida 19 Em ancipação Política do PR15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
14 Feriado Municipal CCHFérias Discentes Férias/Recessos/Docentes
janeiro 31 janeiro / férias 30Coselho de Classe 4 dias fevereiro 7 jan/julho/recesso 14Reunião Pedagógica 4 dias julho 18 dez/reces. 13Dias Letivos 200 dezembro 13 outros recessos 3
Total 69 Total 60Início/TérminoPlanejamento e Replanejamento Férias
Formação Continuada Reunião Pedagógica e Complementação de Carga Horária para o NoturnoConselho de Classe e Complementação de Carga Horária para o noturnoRecessoSemana Cultural e DesportivaComplementação de Carga Horária para Todos os Turnos
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011
2 Finados
20 Dia Nacional da Consciência Negra
82
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
Colégio Estadual Olavo BilacEnsino Fundamental e Médio
Av. Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro CEP:87250-000 Peabiru-Pr
Tel.: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 email:[email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENS.1 GR.5/8 SÉRIE TURNO: MANHÃ
ANO IMPLANT.: 2006 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 5 5 7 8BNCASE
NACIONAL
COMUN
ARTECIÊNCIASEDUCAÇÃO FÍSICAENSINO RELIGIOSO *GEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA
23313344
23313344
332-3444
242-4344
SUB-TOTAL 22 22 23 23PD
L.E.M. – INGLÊS** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO
** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
DATA DA EMISSÃO: 17 DE OUTUBRO DE 2006.
-----------------------------------------------------------
ASSINATURA DA DIRETORA
83
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
Colégio Estadual Olavo BilacEnsino Fundamental e Médio
Av. Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro CEP:87250-000 Peabiru-Pr
Tel.: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 email:[email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENS.1 GR.5/8 SÉRIE TURNO: TARDE
ANO IMPLANT.: 2006 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 5 5 7 8BNCASE
NACIONAL
COMUN
ARTECIÊNCIASEDUCAÇÃO FÍSICAENSINO RELIGIOSO *GEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA
23313344
23313344
332-3444
242-4344
SUB-TOTAL 22 22 23 23PD
L.E.M. – INGLÊS** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO
** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
DATA DA EMISSÃO: 17 DE OUTUBRO DE 2006.
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Tel.: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 email:[email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENS.1 GR.5/8 SÉRIE TURNO: NOITE
ANO IMPLANT.: 2006 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 5 5 7 8BNCASE
NACIONAL
COMUN
ARTECIÊNCIASEDUCAÇÃO FÍSICAENSINO RELIGIOSO *GEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA
24313344
23314344
332-3444
242-4344
SUB-TOTAL 23 23 23 23PD
L.E.M. – INGLÊS** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO
** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
OBS. SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 DE 45 MINUTOS
DATA DA EMISSÃO: 17 DE OUTUBRO DE 2006.
85
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Tel.: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 email:[email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE
BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA
22222223222
-2222223422
-2222224322
BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD
L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL
426
426
426
TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIO
DATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.
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Av. Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro CEP:87250-000 Peabiru-Pr
Tel.: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 email:[email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE
BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA
22222223222
-2222223422
-2222224322
BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD
L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL
426
426
426
TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIO
DATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.
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Colégio Estadual Olavo BilacEnsino Fundamental e Médio
Av. Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro CEP:87250-000 Peabiru-Pr
Tel.: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 email:[email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE
BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA
22222223222
-2222223422
-2222224322
BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD
L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL
426
426
426
TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIO
DATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.
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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
GRADE PARA 1ª SÉRIE DE 2010.INTEGRADO
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND.- NORMAL, EM NÍVEL MÉDIOANO IMPLANT.: 2010 TURNOS: DIURNO E NOTURNO MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA TOTAL = 4.800H IMPLANTAÇÃO: GRADATIVA
DISCIPLINAS HORA AULA
HORA RELÓGIO
1ª 2ª 3ª 4ª
BASE NACIONAL COMUN
ARTE 2 - - - 80 67BIOLOGIA 2 2 - - 160 133EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267FÍSICA - - 3 2 200 167GEOGRAFIA 3 - - - 80 67HISTÓRIA 2 2 - - 160 133LINGUA PORTUGUESA 2 3 2 3 400 333MATEMÁTICA 2 2 4 2 440 366QUÍMICA - - 2 2 160 133SOCIOLOGIA 2 2 - - 160 134FILOSOFIA 2 2 - - 160 134SUB TOTAL 19 15 1
311
2320 1934
PD L.E.M. – INGLÊS - - 2 2 160 133
SUB TOTAL - - 2 2 160 133FORMAÇÃO ESPECÍFICA
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - - 80 67FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO - - 2 - 80 67FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
- 2 - - 80 67
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
2 - - - 80 67
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
- 2 - - 80 67
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
- 2 - 80 67
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
- 2 2 - 160 133
ORGANIZAÇÃO DO TABALHO PEDAGÓGICO 2 2 - - 160 133LEITURA INFANTIL - - 2 - 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO
- - 2 2 160 133
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA - - 2 - 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
- - - 2 80 67
SUB – TOTAL 6 10 10
12
1520 1266
25 25 25
25
4000 3333
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)
5 5 5 5
TOTAL 30 30 30
30
800 667
TOTAL GERAL - - - - 4800 4000
89
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURAGRADE PARA 1ª SÉRIE 2009 - 2ª SÉRIE 2010 - 3ª SÉRIE 2011 - 4ª SÉRIE 2012
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 – FENIX
ESTAB.: 00224 – SANTO INACIO DE LOYOLA, C E – E FUND MED ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0489 – FORM.D. EIAIEFU TURNO: NOITE ANO IMPLANT.: 2007 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1ª 2ª 3ª 4ª
BASE NACIONAL COMUN
ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIAFILOSOFIA
222-2243--2
-22-2232-2-
--23--242--
--22--322--
SUB TOTAL 19 15 13 11PDFE
L.E.M. – INGLÊS - - 2 2FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - -FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO - - 2 -FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO - 2 - -FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - -FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
- 2 - -
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL - 2 -TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL - 2 2 -ORGANIZAÇÃO DO TABALHO PEDAGÓGICO 2 2 - -LEITURA INFANTIL - - 2 -METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO - - 2 2METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA - - 2 -METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA - - - 2METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA - - - 2METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS - - - 2METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE - - - 2METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - - - 2ESTÁGIO SUPERVISIONADO MAGISTÉRIO 5 5 5 5SUB - TOTAL 11 15 15 17TOTAL GERAL 30 30 30 30
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N° 9394/96
DATA DA EMISSÃO 20 DE JUNHO DE 2007.