Com a geração à rasca

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Com a Geração à Rasca! Estamos todos à rasca! 400.000 pessoas, com lucros/rendas/juros, ficam com 50% do rendimento nacional. Nada tem sentido sem redistribuição! Encerramento das empresas de trabalho temporário, verdadeiros negreiros do século XXI. Cabe ao IEFP ajudar os desempregados Fim do aumento generalizado do horário de trabalho, com a penalização do trabalho extraordinário, para além de limites muito especificos Indexação dos níveis salariais aos ganhos da produtividade e ao aumento geral dos preços, com a introdução de factores de redução dos leques salariais; Dedução em sede de IRS dos passes sociais dos trabalhadores por conta de outrem, incluindo os que trabalham a recibo verde e ainda dos respectivos descendentes a frequentar um grau de ensino; Cumprimento escrupuloso de despedimentos apenas admitido para um leque reduzido de causas; Empresas com trabalhadores com vínculos precários para funções com carácter permanente não podem concorrer a concursos públicos, nem estabelecer qualquer contrato com entidades públicas, ou recorrer ao QREN; Enquanto houver PEC, todas as distribuições de lucros por accionistas e outros detentores de capital serão taxadas a 100%; Cessação de prémios de gestão, em todas as empresas ou, em alternativa com 100% de IRS; Proibição de cartões de crédito para gestores e outros mandarins, na administração pública ou empresas públicas e estabelecimento de pensões de reforma e seguros em idênticas condições às dos restantes trabalhadores; Como medida transitória anti-crise, as reformas que superem os 5000 euros mensais deverão ser pagas em títulos de dívida pública, na parte que exceda aquele valor; Separação entre as contas da Segurança Social e as contas do Estado. Os descontos para a reforma são verbas consignadas a fins específicos - doença, desemprego e velhice. Não se podem misturar com as contas do Estado Fim das atitudes persecutórias do ministério do Trabalho contra recibos verdes, desempregados ou trabalhadores com baixa e concentração dos seus esforços nas empresas que não pagam contribuições e ficam com o produto dos descontos aos trabalhadores; A sustentabilidade financeira da Segurança Social, a longo prazo, não pode assentar no aumento obrigatório da vida activa dos trabalhadores ou na redução futura das pensões; o aumento da longevidade humana deve beneficiar exclusivamente as pessoas e não constituir um acréscimo de tempo de vida a premiar os capitalistas com mais tempo de trabalho; Cessação de todas as aquisições e recrutamentos para as forças armadas e políciais e da presença de militares portugueses em missões no exterior Cessação dos grandes projectos de obras públicas durante a vigência do PEC; Criação de taxa ad valorem por cada transação em bolsa e utilização do cobrado no apoio ao emprego e contra a pobreza Criação de um sistema fiscal progressivo baseado nos rendimentos individuais e das empresas, com redução dos cegos impostos indirectos, o IVA, nomeadamente; www.esquerda_desalinhada.blogs.sapo.pt [email protected]

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Com a Geração à Rasca! Estamos todos à rasca! 400.000 pessoas, com lucros/rendas/juros, ficam com 50% do rendimento nacional.

Nada tem sentido sem redistribuição!

• Encerramento das empresas de trabalho temporário, verdadeiros negreiros do século XXI. Cabe ao IEFP ajudar os desempregados

• Fim do aumento generalizado do horário de trabalho, com a penalização do trabalho extraordinário, para além de limites muito especificos

• Indexação dos níveis salariais aos ganhos da produtividade e ao aumento geral dos preços, com a introdução de factores de redução dos leques salariais;

• Dedução em sede de IRS dos passes sociais dos trabalhadores por conta de outrem, incluindo os que trabalham a recibo verde e ainda dos respectivos descendentes a frequentar um grau de ensino;

• Cumprimento escrupuloso de despedimentos apenas admitido para um leque reduzido de causas;

• Empresas com trabalhadores com vínculos precários para funções com carácter permanente não podem concorrer a concursos públicos, nem estabelecer qualquer contrato com entidades públicas, ou recorrer ao QREN;

• Enquanto houver PEC, todas as distribuições de lucros por accionistas e outros detentores de capital serão taxadas a 100%;

• Cessação de prémios de gestão, em todas as empresas ou, em alternativa com 100% de IRS;

• Proibição de cartões de crédito para gestores e outros mandarins, na administração pública ou empresas públicas e estabelecimento de pensões de reforma e seguros em idênticas condições às dos restantes trabalhadores;

• Como medida transitória anti-crise, as reformas que superem os 5000 euros mensais deverão ser pagas em títulos de dívida pública, na parte que exceda aquele valor;

• Separação entre as contas da Segurança Social e as contas do Estado. Os descontos para a reforma são verbas consignadas a fins específicos - doença, desemprego e velhice. Não se podem misturar com as contas do Estado

• Fim das atitudes persecutórias do ministério do Trabalho contra recibos verdes, desempregados ou trabalhadores com baixa e concentração dos seus esforços nas empresas que não pagam contribuições e ficam com o produto dos descontos aos

trabalhadores; • A sustentabilidade financeira da Segurança Social, a longo prazo, não pode assentar no aumento obrigatório da vida activa dos trabalhadores ou na redução futura das pensões; o aumento da longevidade humana deve beneficiar exclusivamente as pessoas e não constituir um acréscimo de tempo de vida a premiar os capitalistas com mais tempo de trabalho;

• Cessação de todas as aquisições e recrutamentos para as forças armadas e políciais e da presença de militares portugueses em missões no exterior

• Cessação dos grandes projectos de obras públicas durante a vigência do PEC; • Criação de taxa ad valorem por cada transação em bolsa e utilização do cobrado no apoio ao emprego e contra a pobreza

• Criação de um sistema fiscal progressivo baseado nos rendimentos individuais e das empresas, com redução dos cegos impostos indirectos, o IVA, nomeadamente;

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• Fim dos regimes específicos de reforma para os titulares de cargos políticos e sua anulação a quem tiver menos de 65 anos, aplicando-se a todos os restantes as regras de aposentação existentes para a generalidade dos trabalhadores;;

• Suspensão imediata de funções e impossibilidade de candidaturas a cargos políticos ou nomeação em cargos públicos para os indiciados por crimes de corrupção;

• Devolução do rendimento correspondente até um ano de salários (medida já avançada por A Merkel), e do valor dos prémios e “para-quedas” dourados arrecadados nos últimos

3 anos, bem como o impedimento do exercício de cargos de gestão durante um período mínimo de 10 anos, a todos os gestores envolvidos em comportamentos levianos e dolosos na gestão das empresas, para além da responsabilidade criminal inerente a falcatruas cometidas;

• Agilização e incentivo a uma maior utilização do referendo, a nível nacional, regional ou local;

• Nos órgãos autárquicos, reforço dos poderes das assembleias municipais quanto à fiscalização, veto e autorização de actos dos respectivos órgãos executivos, incluindo o poder de destituir o executivo camarário.

• Extinção das empresas municipais, com a integração dos seus trabalhadores nos efectivos das câmaras;

• Divulgação mensal, nos sites das entidades públicas, dos mapas detalhados das despesas realizadas e dos valores orçamentados;

• Reintegração dos reguladores (Anacom, Autoridade da Concorrência…) nas normas correntes da administração pública;

• Recusa de qualquer medida de controlo policial indiscriminado da internet. O acesso à rede deve manter-se livre e irrestrito;

• Inibição do débito de despesas de manutenção pelos bancos nas contas criadas obrigatoriamente para a disponibilidade de salários e pensões

• Ligação, a longo prazo, dos níveis das taxas de juro aos índices de actualizações salariais, para créditos de carácter social, como a compra de habitação pelos trabalhadores;

• Universalidade do ensino público gratuito em todos os graus de ensino incluindo as prestações conexas, como livros, visitas de estudo e material escolar ou de investigação;

• Plano de emergência para a extensão a todas as crianças dos respectivos escalões etários, de creches, jardins de infância e ensino pré-escolar, também com carácter gratuito;

• Fixação de uma lógica de autogestão e responsabilidade no funcionamento das escolas. Criação de órgãos representantes dos alunos, dos seus encarregados de educação e dos trabalhadores das escolas para a gestão das mesmas;

• Contratação de médicos, a tempo inteiro ou parcial para o SNS, comedução dos pagamentos por consulta de médicos convencionados

• Abolição das taxas moderadoras no âmbito do SNS ou, no mínimo, sua abolição nos casos de requisição de receitas por doentes crónicos, em que seja dispensada a consulta médica;

Contestação, desobediência, autonomia, autogestão

Mais ou com maior detalhe em:

http://www.slideshare.net/durgarrai/para-um-programa-de-medidas-favorveis-aos-trabalhadores-4778950

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