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CASO EXEMPLAR DE SONEGAÇÃOAvisado da visita dos fiscais da Prefeitura, Herminio Gatti, proprietário

da empresa, mandou dizer que os talões de notas fiscaisemitidas foram incinerados inadvertidamente. (Página 5)

Santa Terezinha de Itaipu:

Montemezzo para prefeito,Nandi para vice pelo PMDB

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Nosso Tempo é uma publicação daEditora Liberação Ltda.

CCC N 9 76.261,7671)O01-3G

MUITA FE E ESPERANÇA NA 4a ROMARIA DATERRA

APEDIDO DECLARAÇÃO PúBlICA

Redação e administração:Rua Edmundo de Barros, 830

Fone: 72-1738 - Foz do Iguaçu-PR

Diretores proprietários.Aluísio Palmar

Juvêncio Mazzaroflo

Editora

Noemi Osna

Nosso representantes:SÃO PAULO

Praça Osvaldo Cruz, 124 - 11?Fone: (OIU 288-9944

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Operador em Computador:

Sidney Alberto Esteche

Diagramação e Arte:Racial Rocha

Técnico em Foto-Mecânica:Celso Cáceres

Impressão:José Edson

Impresso em Oficina própria naAs,. Costa e Silva. 3025

Parque PresidenteFoz do Iguaçu - Paraná

Vi muita gente chorar mulheres

corajosas, homens calelados, jovens,bispos, padres, religiosas... Tão corno-vento foi a cena representada durantea Quarta Romaria da Terra, que moa.trava uma família de pequenos agri-cultores. ameaçada de perder, em lei-Ião. sua terra, instrumentos da traba-lho.,. Isso para pagar os bancos e atécooperativas.

A Quarta Romaria da Terra do Pa.raná realizou-se em Sio João do Ivai.Diocese de Apuracana, no dia 24 dejulho. Dezenas de milhares de pessoaspobres, na sua maioria Jovens, para lãse dirigiram, viajando com grande sa-crifício em uma noite gelada.

O povo concantrou-se na Praçada Bíblia, que ficou quase lotada (Daio cálculo de 40.000 participantes.Dom Domingos Wiskiawski, bispo deApucarana, diocese a que pertence

o João dei abriu o cultocom sinal cristão: em nome do Pai,do Filho e do Espírito Sento.

Na celebração inicial da Palavra,destacou-se que a Romaria é um"momento de fortalecimento da nos-sa fraternidade, da nossa fé no Deusvivo e único, motivos das romariasdesta natureza". Ela quer anunciaro Reino de Deus entre nós e denun-ciar as inustiça5 contra os assala-riados e outros pobres.

Apresentando o lema geral da Ro-maria: "O Clamor dos AssalariadosPenetra até os Ouvidos de Deus-(19. 5,4), lembrou-se que os respon-sáveis pela situação de miséria eopressão tios trabalhadores rurais, noParaná e no Brasil, têm que saber queo castigo divino não faltará.Ë uma advertênCia que apela para a conversão.

Depois da celebração inicial, daqual constou a encenação acima, teveinicio a grande caminhada que parouem frente à igreja matriz. Ali foi implantado o marco da Romaria (umagrande pedra na qual foi cravada umaplaca com dizeres alusivos ao aconte-

cimento)No mesmo local foram também

plantados alguns 'pés de café, comosímbolo desta 4a Romaria, A cami-nhada prosseguiu até o campo de es-portes, onde houve almoço partilha-do. A partir das 13 horas, o microfo-ne estava aberto para o povo, que seapresentou com depoimentos , músi-cas e encenações. Descatamos opronunciamento de alguns índios denossa Diocese, que afirmaram a suadisposição de lutar pacificamente porseu sagrado direitç â terra e cami-nhar unidos com os agricultores po-bres.

Paralelarnente, houve entrevistacom os meios de comunicação socialdadas por bispos e Outros participan-tes.As 15 horas teve inicio a solene

concelebração eucarística cam-pal por bispos e padres e se prolon-gou por mais de duas horas, com mui-ta fé e participação viva do povo.Foieste o ato final da Romaria.

O povo voltou para casa cansado,mas esperançoso, isso apesar de tantaresistência às mudanças sociais, espe-cialmente á Reforma Agrária. Via-seesta esperança no olhar de todos, poisnossa gente é um povo da fé e sabeque Deus ouve o clamor dos pobres.Essa esperança baseia-se também naunião que cresce entre os empobre-cidos da terra. Nas mentes e coraçõesestava bem gravado o exemplo dcfamília ameaçada de perder tudoem leilão. Recorrendo a Deus e unin-do-se aos vizinhos ameaçados igual-mente, aquela e és outras famíliasconseguiram a vitória, nada perden-do. A encenação cerrespondia a umfato real que se passou na região deSão João do I,,af. Por isso, essa cida-de foi escolhida para a Quarta Roma-ria da Terra, "O Clamor dos Assala-riados Penetra até os ouvidos deDeus'.'

OLIVIO A. FAZZABispo Diocesano

Na contingência cm que se encon-tra a atual Associação de Moradoresdo Ouro Verde, eu, OSVALDO CAS-TILHO ARDOHAIN, na condição depresidente substituto desta Associa-ção tendo sido eleito lo. Vice-Presi-dente da Chapa 2, na eleição realiza-da em 26106 e empossado a 03/7)88tendo como Presidente o Sr. AfonsoBrizola. Vejo-me na obrigação de vira público prestar a seguinte declara-ção:

1 - Em primeiro lugar, quero dizera todos os moradores do nosso Bairro"Ouro Verde", independentementede qualquer divergência política , decredo, cor raça ou religião, que souum cidadão brasileiro, casado, funcioitário público federal, morador e pro-prietário daquele bairro, aceitei aconcorrer na (Chapa número 2) comn único e principal objetivo de traba-lhar e cooperar com o bem comum eno desenvolvimento do nosso Bairro,pois ninguém poderá provar que per-tenço a este ou aquele partido porquedevido a minha condição de funcio-nário público, nunca quis filiar-m anenhum partido político.

2 - Que verdadeiramente não vejopossibilidade de ter havido Fraudena referida eleição, uma vez quetodos os requisitos exigidos por leiforam providenciados por parte dasautoridades competentes, não haven-do portanto condições favoráveis pa-

ra fraude;3 - Que toda sorte de acusações

que viemos sofrendo por parte, prin-cipalmente da Chapa perdedora, esta-mos atualmente sob intervenção daUmamfi, até que sejam devidamenteesclarecidos todos esses contratem-

i pos:4- Que em consequência deste impas.

se , infelizmente vieram a crescer pon-tos negativos a nossa Associa ogerando com isto até mesmo um cer-to descontentamento em algumaspessoas, e como não poderia deixarde ser, os maiores prejudicados estãosendo os moradores do nosso bairro

que querem ver solucionados o maisdepressa possível os seus problemas eque muitas reivindicações existentes

existentes poderiam já estar em vias

de soluções;5 - Que, devido á aproximação do

período das Campanhas politicas,nota-se claramente alguns indícios deintromissão de futuroscom o intuito de ajudar, querendo le-var vantagens com esse problema quecm minha opinião, deverá ser exclusi-vamente da competência de nossa As-sociação e dos órgãos superiores aosquais estamos ligados;

6 - Que, encerrando esta declara-ção. quero deixar bem claro que 'áex;sle um movimento dentro do Binir.ro Ouro Verde, de divisão ou soja,es.tão querendo criar uma nova Associa-ção com o nome de Associação daÁrea Verde, fato este consideradoImpossível, porque, se concretizado,Sina ferir os rincipios básicos dasAssociações de Bairros que tem co-mo uma das principais finalidades eunir os moradores a fim de encontra-rem soluções para os seus problemas:

7 Que precisamos receber a do-cumentação da administração passadaurgentemente, para que, após seremesclarecidas todas as dúvidas, possa-mos dar inicio aos nossos trabalhos'unto á comunidade e ás autoridades.Entre os problemas mais urgentes es.tão: Conseguiremos leite tipo "C"para ser distribuido às famílias caren-tes do nosso Bairro; Também faz par-te dos nOSSOS planos solicitar maismédicos para o nosso Posto de úda,assim com os remédios mais necessá-rios para pronto atendimento. A nos-sa Quadra de Esportes também estánecessitando de reparos, pois caiu noabandono e ainda, não poderemosdeixar no esquecimento o problemado esgoto e a segurança que são deprementes necessidades.

Era o que tinha a declarar.Foz do Iguaçu 2617 M8

Osvaldo Castilhos ArdonainPresid. Assoc, do Ouro Verde

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A FALA DE SARNEYMostrando que é um fiel

serviçal dos grupos econô-micos, o Zé Sarney passoua ser o garoto-propagandada campanha contra osavanços sociais. Foi para atelevisão e descascou o ver-bo contra os poucos artigose parágrafos da nova Cons-tituição que beneficiam opovo. O ex-presidente daArena, que assumiu a presi-dência graças ao PMDB,mostrou que descaradamen-te está na presidência comopeão das multinacionais edas elites do país.(Aluízio)

LICENÇA MATERNIDADE 1Mulheres empresárias de

Foz do Iguaçu tomaram po-sição contra a licença por120 dias para gestantes. Elasafirmam que a medida é dis-criminatória, "pois os ho-mens deveriam ter os mes-mos direitos". Dizem aindaas empresárias que se estamedida for aprovada no se-gundo turno da Constituin-te, as mulheres serão substi-tuidas pelos homens, poiselas não podem dar aoempregador a garantia danão gravidez. (AluiTzio)

LICENÇAMATERNIDADE II

Ocorre, entretanto, queos 120 dias de licença paragestante é um avanço emnossa legislação social, e jápor muitos anos implantadaem vários países. Sabemosde toda a dificuldade existente hoje no meio empresa-rial, que trabalha debaixodo sufoco de uma hiperin-flacão e do terrorismo fiscal.Entretanto, não é comba-tendo o avanço social queiremos resolver nossos pro-blemas. A crítica deve serfeita dentro de uma visãode conjunto, indo a fundona questão da dívida exter-na, da dependência, da con-centraço de capital emmãos de uma minoria privi-legiada e por aí adiante. Aúnião popular e nacional pe-la mudança do modelo eco-nômico é urgente e será ogrande debate na eleiçãopresidencial do próximoano. (Aluízio)

CRISE HABITACIONALMuito importante levan-

tamento foi feito pela Asso-con e divulgado pelo enge-nheiro Paulo Ghisi recente-mente.O trabalho se restrin-giu ao problema habitacio-nal de Foz e foi consta-tado que 1/3 da populaçãoda cidade vive em casas alu-gadas, com muitas famíliasvivendo em um só cômodo.O déficit de habitações re-flete nos altos aluguéis deFoz cio uaçu, considera-dos os mais altos do Para-ná. (Aluízio)

ACIDENTESSão estarrecedores os da-

dos revelados pela Asocia-cão Brasileira de Engenhei-ros Rociovjá,-jos Ocorrempor ano, 770 mil acidentesenvolvendo 1 milhão de veiculos, com pelo menos 400mil feridos e tendo comoConsequência pelo menos60 mil mortes, O númeroatual de mortes no Brasilpor acidente de trânsito émaior do que as baixas so-fridas pelos Estados Unidosno Vietnam durante seteanos de guerra. (Aluízio)

•1AUDITORIA

A aprovação da auditoriada divida externa no segun-do turno da Constituintestá em perigo. Correm ru-

mores que o governo, junta-mente com os gruposconômicos, pretende

ierrubar este dispositivo in.orporado no texto final daConstituição através dewas disposições transitóriasSe de fato isto ocorrer, o;overno e sua maioria paria-

estarão mostrandoio país que algo de muito)odre existe no Planalto,

(AI u izio)

CONSTITUINTEPor falar em Constituin-

e, está havendo uma cam-)anha muito bem articula-ia visando desmoralizar aiova Carta Magna. Fazemhacotas, dizem que o Bra-;il vai ficar ingovernável, etc) objetivo de todo este ba-ulho, patrocinado pelalireita e através da grandemprensa, tem um objetivoJerru bar os dispositivos que)eneficiam, mesmo timida-nente, a classe trabalhado.a.

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SARNEY NA CHINAVERMELHA

Já ninguém se lembra,nem ninguém deu muita bo-la à viagem que o presiden-te Sarney fez à China recen-temente- L., o homem deualgumas lições de sabedoriaUma, por exemplo, ele deuquando disse que "é incrí-vel a semelhança que existeentre a China e o Brasil, en-tre o povo chinês e o povobrasileiro". Pelo que sei deChina e Brasil, de chinesase chineses, de brasileiras

1

e brasileiros, um e outropouco ou nada tem a verentre si além da ''incrívelsemelhança" que apresen-tam como seres humanos.

(J U)

SARNEY E A GRANDEMURALHA

Para o enviado especial( "Nosso Tempo" a Pe-quim, para cobrir a vijemdo presidente Sarney, a me-lhor demonstração de sabe-doria do nosso (de quem?)presidente foi dada quandoele foi ver a lendária GrandeMuralha da China. Diantedaquele monumento à imbecilidade humana, Srneyexclamou:

- Mas que muralha enor-me (JU)

PENSÕES EHOSPEDAR IAS

Em 1986, durante as or-gias do Plano Cruzado, oshotéis de Foz do Iguaçu vi-viam lotados até os sótãos

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guiam hospedar todos os tu-ristas. Essa falta de vagas fezcom que rapidamente se es-palhassem pela cidade deze-nas de pensões ou hospeda-

rias disfarçadas de hotéis pa-ra ao menos oferecer umcolchão aos turistas fadadosa passar a noite nos ônibus,nas boates ou na rua. Agora,quando Plano Cruzado nãohá mais e os hotéis, mesmosendo tempõrada turística,estão com uma lotação mé-dia 76 por cento de sua ca-pacidade, as pensões e hos-pedarias, além de pequenose modestos hoteizinhosabertos recentemente, esta-belecem urna concorrênciaque assusta os hoteleiros,que abriram a fossa e caí-ram dentro dela. (JU)

TEMPORADA FRACAMuitos hotéis da cidade

esperam sair do vermelhoem suas contas com a tem-porada de julho. Os demaior número de estrelas,es-peciairnente, têm passadopor maus bocados, com bai-xas taxas de ocupação nosúltimos meses. Se a taxa deocupação de um hotel emFoz do Iguaçu for menorque 50 por cento da capaci-dade de cada um, é prejuí-zo certo. Agora em julho, ataxa média de ocupação éde 76 por cento -- o quetambém não é muita coisa

e refresca pouco. Não émuito alentador para Fozdo Iguaçu, mas o certo éque, nos noves fora, a hote-laria é um bom negócio aquionde normalmente hotelei-ro é rico ou vai enriquecer.

(J U)

PROEZAS DE HERMINIOGATTI

Os leitores certamentevão ler, ou já leram antes deler isto aqui, a matéria quemostra mais um caso emque Hermínio Gatti, pro-prietário do Hotel Carimâ,foi encontrado corri a mãono bolso dos outros, no ca-so o da Prefeitura. Se nãoleram ainda, leiam, para vercomo o detentor do TroféuUnha-de-Fome, instituídopor "Nosso Tempo", é fogona roupa, como se diziaantigamente. (JU)

iria contemplar o povo bra-sileiro. Certo, os constituin-tes estão garantindo uma sé-rie de direitos ao povo, se-não a própria perspectiva defelicidade plena e geral, masela encontrou, por acaso, ouvai encontrar os meios degarantir na prática tanto pa-raso terrestre? (JU

TEMPO PERDIDOCertos programas da TV

Bandeirantes, especialmen-te os jornalísticos, sugeremque a emissora não sabe co-mo preencher o tempo e

A FALA DE SARNEY por isso entrega o microfo-E difícil levar a sério o ne a alguém e manda fazer

que diz o presidente Sarney. hora na frente das câmaras.mas o que ele falou às brasi- "Você aí, vai lá e toma con-leiras e brasileiros na noite ta até a gente fazer um sinalde terça-feira última me pa- de que é para parar". O ca-rece que deve ser levado a rã vai - e tome matação desério, especialmente quando tempo em leviandades e pa-ele perguntou, referindo-se po furado, abobrinha, aque-aos direitos sociais até agora las coisas. O exemplo maisgarantidos pela nova Consti- típico dessa matação é otuição: "Quem vai pagar a programa "Esporte Total",conta?" E verdade, quem apresentado entre 13 e 14vai pagar a conta? Aliás, es- horas. Os Sílvio Luiz da vi-sa pergunta venho fazendo, da levam uma hora no vídeojá fiz diversas vezes nestas para dar menos informaçõespáginas, desde que a Cons- do que o Globo Esporte dátituinte começou a definir em 10 minutos. Não dá, né,a lista de regalias com que Luciano do Vale? (J U)

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ãÊ1L,^^Renê Miguel Hinterboiz

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Ernmarço deste ano, os feitura _e ali, segundo odifiscais da Prefeitura de Foz retor do Departamento ddo Iguaçu resolveram bater Fiscalização e Arrecadaçãoà porta do Hotel Carimã,ca- Renê Miguel Hinterholz,tegoria três estrelas, com o convicção é de que as notasmaior número de leitos dos fiscais, se foram realmentehotéis da cidade, de proprie- incineradas, o foram crimi-dade de Hermrnio Gatti Masnosamente, com a finalida-os fiscais não foram em bus- de de esconder uma gordaca de hospedagem no sonegação de impostos.imenso hotel, e sim vascu- Hermrriio Gatti ainda temlhar- documentos contábeis alguma chance de se defen-para saber se a empresa es- der na própria Prefeitura,tava cumprindo suas obri- Mas Renê não tem dúvidagações em matéria de paga- de que o prefeito Dobrandi-mento de impostos munici- no Gustavo da Silva terápais. Não estava. que entregar a questão à

Os fiscais, numa primeira assessoria jurrdica para mo-visita, se limitaram a avisar ver ação judicial contra oo dono do Hotel que, den- Hotel Carimã,tro de 24 horas, voltariam Enquanto isso, o Hotelpara examinar os talões de Carimã está sob permanen-notas fiscais emitidas e ou- te fiscalização, e assim mes-tros documentos contábeis, mo "não paga os impostosdando tempo a que a em- que deve", diz Renê. "Elepresa se preparasse para ser paga hoje, de ISS,cerca defiscalizada. Os documentos 400 mil cruzados mensais,poderiam ter sido levados à de onde se conclui que aPrefeitura, mas, dado seu renda bruta da empresa se-grande volume, os fiscais ria de8 milhões de cruzadospreferiram fazer seu traba- mensais, mas sabemos quelho na empresa, só a manutenção do estabe-

No dia seguinte, 24 ho- lecimento custa mais que is-ras depois, os fiscais volta- so".ram ao Hotel Carimã- para Se a queima dedocurnen.serem informados por um tos tira a possibilidade defuncionários que, naquela saber o volume de impostosmesma manhã, indvertjda- sonegados pelo Hotelmente os faxineiros haviam Carimã, ela não serve paraincinerado todos os blocos anistiar a presumi'vel dividade notas fiscais emitidas, para com a Prefeitura, o Es-

Inconformados, os fiscais tado ou a União. "Se os do-pediram que a Comunicação cumentos do Hotel Carimado curioso incidente fosse não reaparecerem, Hermifeita por escrito, o que foi nio Gatti estará sujeito afeito, inclusive com apre- uma multa de três vezes osentacão de provas que, en- valor do tributo pago pelafim, foram consideradas empresa nos - últimossem fundamento na Prefei- anos", adianta Renê. Restatura. O advogado do Hotel saber se, uma vez cobrado,Carimã e de Hermínio Gatti, mesmo assim Hermi'nio Gat-José Bento Vidal, registrou ti, ao fazer as contas, nãoqueixa na Delegacia de Poli'- vai ter motivos para festejarcia Civil, sem contudo dar mais uma cartada que deucontinuidade à apuração de certo - afinal, submeter-seresponsabilidade pela mci- a multas às vezes é maisneracão das notas fiscais por econômico do que livrar-seum presumivel funcionário delas pagando integralmen- -distrai'do. te os impostos cobrados pe-

Por ora, o caso está sendo lo poder público, e Gatti éjulgado em processos admi- especialista nesse ramo.nistrativos pela própria Pre

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CASO EXEMPLAR

DE SONEGAÇÃO

No cargo de diretor doDepartamento de Fiscaliza-ção e Arrecadação da Prefei-tura de Foz do Iguaçu des-de que o prefeito Dobran-dino Gustavo da alva assu-miu o cargo, - em janeiro de1986, o contabilista RenêMiguel Hinterholz tem sobsua responsabilidade o queseguramente o poder públi-co municipal tem de menosagradável para a população:a cobrança de impostos(ISS e IPTU), taxas referen-tes a alvarás, licenças, mul-tas e roçadas em terrenosbaldios, e as contribuiçõesde melhorias. Em sua fun-ção, Renê, especializado emtributação, precisa às vezesrecorrer à astúcia contra aastúcia de muitos contri-buintes dos cofres públicosmunicipais. Um caso ti'picoé o do cidadão que estavaindexado na divida ativa daPrefeitura há 4 anos e, quan-do os fiscais apertaram ocerco na tentativa de cobrá-lo, ele requereu perdão dadivida, alegando não tercondições de saldá-la e cho-rando misérias. "Certo dia,conta Renê, o cidadão veiobuscar o resultado do pedi-Jo, mas este não havia sido3preciado ainda. Quando elesaiu da Prefeitura, me dei aocapricho de ir atrás para verse estava de carro. De fato,D sujeito embarcou em seuDei Rey, e foi embora . Ima-Jiatamente mandei os fis-ais à casa desse cidadão, re-idente no conjunto habita-;ional da Cohapar, e lá veri-icaram que ele, além do)el Rey, tinha um &3ntanletrodomêsticos vários, in-:lusive vi'deo-cassete. Demos4 horas para ele saldar to-la a sua divida para com akefeitura, com juros e cor-eção monetária - e ele pa-lou'.

Diz o diretor do Departa-nento de Arrecadação e: iscalização subordinado à

crPtaria riu Financas, que

quando assumiu o cargo to-mou logo a providência deformar uma boa equipe defiscais. Para a tarefa especifica de arrecadação de im-postos municipais, o Depar-tamento está com 6 fiscaise um auditor-fiscal, todosformados em contabilidade."Com essa equipe e com amodernização dos métodosde fiscalização, conseguimossignificativos e reais aumen-tos na arrecadação ",diz ele."E sem terror fiscal" garan-te. "Terror fiscal houve emadminstraçôesparticularmente na que an-tecedeu a de Dobrandino.Nós aumentamos a arrecadação através de métodos maiseficientes,da conscientiza-ção dos contribuintes e decondições de pagamento fa-cilitadas,neqociadas comeles". -

Renê lembra que, em ad-ministrações anteriores, aPrefeitura por diversas vezestem reduzido a di'vida ativados contribuintes medianteanistias fiscais. "Na adminis-tração do prefeito Dobran-dino, conseguimos cobrarem torno de 70 por centoda drvida ativa", diz. "Nósestamos indo atrás do sone-gador e do mau pagador,quemodernizam seus métodos enos obrigam a modernizaros nossos". Renê acompa-nha atentamente o trabalhoda fiscalização tributária es-tadual e federal, onde dizque fica sabendo quais são"os tradicionais sonegadoresde Foz do lguaçu'

FECHANDO O CERCOUma figura que, segundo

Renê, parece estar saindo damoda é a do suborno de f is-cais pelos contribuintes.Afirma ele que, desde queestá no cargo de diretor doDepartamento, não teve co-nhecimento de nenhumcaso de suborno de fiscaisde tributos, embora tenhahavidc um caso envolvendoum fiscal do Código de Pos-turas Municipais. O diretor

do Departamento entendeque os fiscais são bem remu-nerados e atribui a isso e 'aseriedade com que traba-lham no desempenho da ta-refa. Renê garante que,ca-so houvesse entre os fiscaisalguém que se deixa subor-nar, ele teria condições dedescobri-lo recorrendo à psi-cologia.

A màior batalha, porém,continua sendo contra a so-negação, que é "acentuada,seja a ni'vel municipal, esta-dual ou federal", constataRenê, que adota o métodode apertar o cerco sobre ossonegadores. "Estamos afu-nilando os sonegadores doISS", diz. "Só neste ano, jámontamos cerca de 40 pro-cessos de fiscalização nasmaiores empresas de Foz doIguaçu".

Entre os que RenêHinterholz chama de "tradi-cionais sonegadores" estão,até por tradição no ramo,os hotéis, notadamente osmaiores e com mais estre-las. Ë justamente sobre a re-de hoteleira que o Departa-mento de Arrecadação eFiscalização da Prefeituravem fechando o cerco nosúltimos meses. Pela própriadificuldade de fiscalização,os hotéis têm tido privile-giadas condições para sone-gar ISS, que é de 5 por cen-to sobre a renda bruta dequalquer empresa, menos asdedicadas à educação, saúdee obras, atividades sobre asquais a taxa é de 2 por cen-to.

Para controlar o movi-mento de hóspedes nos ho-téis, de modo a garantir aemissão correta de notas f is-cais e o consequente reco-lhimento de impostos cor-respondentes, o Departa-mento de Fiscalização e Ar-recadação damantém vigilância duranteas 24 horas do dia, diz Renê."Os fiscais verificam as no-tas fiscais, conferem a lota-ção do hotel, acompanhama entrada, a permanênciae a sarda de hóspedes - e is-so é feito a qualquer mo-mento do dia oti da noite'

Um caso exemplar no gê-nero está reportado na ma-téria seguinte, mas, segura-mente, se os hoteleiros so-negam impostos, não signi-fica que estejam sozinhosna esperteza da sonegação,que está consagrada comouma instituição nacional.

til

POLITA INAUGURA CENTRO COMUNITÁRIO DE AURORA DO IGUAÇU

O prefeito municipal deSio Mgiguel co Iguaçu, Ar-mando Luiz Polita, partici-pou no último domingo dainauguração e da entregaoficial à comunidade doCentro Comunitário de Au-rora do Iguaçu, batizado deClube Social e Esportivo Es-perança. Também prestigia-ram a solenidade de iraugu-ração o presidente da Câma-ra, Valdir Cerqueira, o pre-sidente do PMDB local,Francisco Kantorski, lide-ranças polrticas do municí-pio, secretários da adminis-tração Polita e as pessoasenvolvidas na construção eadministração do novo cen-tro comunitário.

A obra foi edificada emmutirão administrado por

COHAFRONTE IRA DRIBLA A CRISE E PROJETANOVOS CONJUNTOS HABITACIONAIS

A Cohafronteira está fe-chando mais dois grupos decandidatos à aquisição decasa própria através de financiamento da Caixa Econô-mica Federal, devendo a Co-operativa iniciar em breve aconstrução de 132 casas noConjunto Belvedere e 285no Conjunto Aporã, situa-dos pouco além da Vila Ade Itaipu.Os mutuários seinscreveram nos programashabitacionais da Cohafron-teira em 87 e receberão ascasas rio final do próximoano, segundo as previsoesdo diretor da empresa,Jorge Castagnaro. Mas aindaneste ano, Castagnaro pro-mete entregar as casas doConjunto Abaeté, cujasobras estarão concluídas emsetembro. Para janeiro de1989, a Cohafronteira pre-vê a entrega de 64 aparta-mentos que estão sendoconstruidos nas próximida-des do Foz do kjuaçu ,Coun-try Clube, para fevereiroprevê a conclusão das casasem construção no ConjuntoLibra 3, e, para março, de

36 apartamentos em cons-trução nas proximidades dasede da Guarda Mirim e des-tinados exclusivamente aosfuncionários da Copel.

"Apesar da crise e do des-crédito geral do povo em re-lação à situação do país, aCohafronteira está conse-guindo driblar dificuldadese entraves burocráticos','diz Castagnaro. "Não é mé-rito meu ou da Cooperati-va, e sim da cidade, dos pre-tendentes a mutuários e daCaixa Econômica Federal,que avalisa qualquer propos-ta técnica válida que a Co-hafronteira apresenta, poisconhece o problema habi-tacional de Foz do Iguaçu ea competência das empresasconstrutoras,Taquaruçu, Ir-mãos Mauad e Wandscher",acrescenta.

Castagnaro se diz "sur-rreso com o desempenho daCooperativa, que não estáem atraso no pagamento dasconstrutoras contratadas pa-ra a construção dos conjun-tos habitacionais. Atuando,

praticamente, como inter-mediária entre a Caixa Eco-nômica Federal e o mutuá-rio, a Cohafronteira ofereceaos que adquirem casa pró-pria através desse sistema apossibilidade de, com umapoupança mínima baseadana renda bruta de cadafamília, adquirir seu imóvelcom toda infraestrutura.

A Cooperativa é regidapela Organização das Co-operativas Brasileiras, orien-tada e fiscalizada pela CaixaEconômica Federal. Atual-mente, dois mil candidatosinscritos no programa deCohafronteira estão pagan-do, como adiantamento, 2OTNs por mês e estão na fi-la de espera do imóvel."Ocadastro agora está fechado,senão, em poucos dias,certamente, se inscreveriamde 4 a 5 mil pessoas", dizCastagnaro, "e isso dá umpouco a dimensão do pro-blema habitacional de Fozdo Iguaçu, onde faltam mo-radias e os aluguéis são cai

-ros',' acrescenta.

•irauliiio LDryueam, lider cut'.unur.'. tie Aurora uO uaçu, e a Madrinha doClube na solenidade de inauguração

membros da própria entida-de, com recursos oriundosdos cofres públicos munici-pais e outros conseguidaspelo prefeito junto à Secre-taria do Trabalho e AçãoSocial do Estado. O prédioconta com 1.003 metos qua

drados de área construída ea sua utilização polivalentevisa atender a todos os seg-mentos da sociedade, desdeencontros de mães até even-tos esportivos de alcanceregional.

SANTA TEREZINHA DE ITAIPU SÃO MIGUEL 00 IGUAÇUMONTEMEZZO PARA PREFEITO E NANDI

PARA VICE PELO PMDB

Carlos Montemezzo e Pedro Nandi: candidatos de consenso

Antes mesmo da conven- UNIDADE DE SAÜDEção partidária, o PMDB de Afirmando que "saúde eSanta Terezinha de (talpu educação são metas prioritá-conseguiu o consenso que rias" de seu governo, a pre-em municípios como Foz feita Lenir Soada entregou àdo Iguaçu são imprensáveis população de Santa Terezi-Lá, o partido da situação. nha de Itaipu a Unidadeobteve consenso na indica- Mista de Saúde, para atendi-ção do empresário Carlos mento com pequenas cirur-Montemezzo como candida- gias, internamentos, primei-to a prefeito e o agricultor ros socorros, partos, consul-Pedro Nandi para candida- tas, farmácia, inalações eto a vice-prefeito, na suces- exames clínicos, consultassão de Lenir Spada,.que tem médicas e eletrocardiogra-certeza de fazer o sucessor. mas. A Unidade de Saúde

custou 8 milhões de cruza-0 PMDB conta com a vi- dos.

tória de seus candidatos an- LENIR EM CURITIBAtecipadamente, inclusive A prefeita Lenir Spadacom a garantia de que o par- viajou a Curitiba nesta sem-tido continua majoritário na para tratar junto a diver-no município, segundo pes- sos órgãos do governo doquisa feita no período de 15 Estado de questões de inte-a 28 de junho. resse de Santa Terezinha de

Itaipu. Ela esteve na Coha-Montemezzo, ao ser lan- par; na Secretaria da Saúde,

çado candidato a prefeito, onde encaminhou pedido dedisse que "os empresários credenciamento do Hospitalnão podem mais se omitir e Maternidade Santa Terezi-da política. A participação nha; na Secretariada Educa-dos empresários vem para ção, para pedir aprovação dodar definições e viabilizar curso de 2o. grau nomudanças necessárias nos município, pelo CNEC; erumos políticos e econômi- na Secretaria dos Transpor-cos, até porque a classe po- tes, para entregar o projetolítica brasileira está bastan- ornalmental do Terminalte desprestigiada, desgasta- Rodoviário de Passageiros,da. Não há mais condições obra em fase final de cons-de os politicos omitirem es- trução e com previsão de sersa situação e deixar que as inaugurado em setembro.coisas continuem da manei- Lenir ainda foi à Assembléiara que estão' Ele adianta Legislativa tratar com oque, na Prefeitura, dará con- deputado Anibal Cury datinuidade ao trabalho da criação da Comarca de San-prefeita Lenir Spada. ta Terezinha de ttaipu.

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POBRES FAZEM FESTA NOS 1ESCOMBROS D-0 GENERAL DEMOLIDOR

,Numa demanda judicial

iniciada em 1980 e que acumulou quilos e quilos de pa-pel até o desfecho em 1987O general aposentado Ma-noel Jales Pontes, um sep-tuagenário residente emPorto Alegre, RS, assegurouem todas as instâncias judi-ciais a propriedade sobreuma área de 14 mil metrosquadrados, ou seja, umaquadra inteira situada ao la-do do Cemitério Municipal,em Foz do Iguaçu. O Gene-ral herdara a área de seu so-gro rio distante ano de 1929,mas nunca usou um lote se-quer, deixando o espaço ex-posto à ocupação porposseiros, o que de fato aca-bou acontecendo a partirdo inicio da década de 70.

Quando contratou advo-gados para limpar a quadra,o general encontrou sobreela 21 casas, algumas de

bom tamanho e [)ocadade, construidas por 19 f a-milias, que no se renderamem momento algum, dispu-tando passo a passo, na Jus-tiça, o direito sobre o terre-no que ocupavam. Reinte-grado na propriedade pordecisoes judiciais da Comar-ca de Foz do kjuaçu, do Tri-bunal de Justiça do Estadodo Paraná e do SupremoTribunal Federal, Jales Pon-tes conseguiu o despejo dosocupantes em outubro doano passado, permitindoque os despejados retiras-sem casas e demais benfei-torias introduzidas na área,mas só algumas famílias de-ram o fato por consumadoe acharam que só lhe resta-va mesmo levar o que aindapudesse ser aproveitado.Osdemais, orientados poradvogados de causas perdi-das, do Escritório Jurídico

Exdme, de Curitiba, teima-ram em deixar intactas ascasas que já haviam abando-nado, na esperança de queuma reviravolta nas decisõesjudiciais transitadas em jul-gado pudesse levá-los de vol-ta aos terrenos de onde ha-viam sido desalojados.

Tudo em vão. Na enliadajudicial em que se meteramacabaram perdendo inclusi-ve o direito de retirar as henfeitorias, mas, assim mesmo,o general Jales Pontes con-sentia em que as retirassem.mas eles, outra vez, deixa-ram as casas intocadas, sem-pre sonhando com uma im-possi'vel vitória na Justiça.

Diante da resistência, ogeneral perdeu a paciênciae, para livrar-se de novos: ri-cómodos e até de possíveisnovas ocupações, decidiu fa-zer uso radical do direito ápropriedade e em junhoúltimo contratou tratorespara a singular tarefa de de-molir as 21 casas deixadaspelos ocupantes. Amparadopor forte aparato policial-militar, o trator iniciou adevastação, sob protestose resistências que contaraminclusive com a participa-ção do bispo dom Oli'vioFazza, quc consideravaaquele vandalismo umaagressao aos direitos huma-nos e uma insensatez, dadoo déficit habitacional deFoz do Iguaçu. A reação,que incluiu manifestaçõesda rua, fez com que o gene-ral suspendesse as demoli-ções, para retomar a tarefaquando os ânimos estives-sem serenados, o que aca-bou acontecendo nesta se-mana. Novamente os trato-res entraram na área e nãodeixaram tijolo sobre tijolo,nem tábua sobre tábua.

Inapelavelmente, OS ocupantes que construíram as:1s pI'rl!rani tii(lo k,. es

P(

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ta vez, presume-se tenhamse convencido de que nadamais têm a esperar de favo-rável na questão. De início,o general Jales Pontes ten-tou impedir que o materialainda aproveitável fosse sa-queado, mas foi inútiLEleteve de desistir diante da vo-racidade com que faveladosdos arredores e mesmo deáreas mais distantes da cida-de passaram a remover asruihas em busca de mate-riais para melhorar seus bar-racos.

Homens, mulheres e crian-

ças se embrenharam às cen-tenas nos destroços à catade tijolos, madeiras, canos,tubulações e utensílios ,semsof rer molestacões, a nãoser as surgidas em pci' enasintrigas na disputa citre osmiseráveis pelo melhor domaterial disponível. A cole-ta dá a imagem aca-bada d um povo em ruínasque d isput3 nas ruinas algu-ma possib!lidade de confor-to ruc'imentar, cpie 5V coritOflt TÏ S' P1 '1 tqe' (11 1 fld

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Maria Cecília e António Lopes de Noronha durante solenidade de entrega dasviaturas á administração de Foz do uaçu, Foto Das Graças

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SENAC CONCLUI MAISUM CURSO

Será neste sábado à20:30 horas, o encerramen-to do curso de Desenhistade Modas promovido peloSanac. Os alunos desenha-ram modelos que foramconfeccionados e serão des-filados ao ar livre, em frenteao próprio Sanac; No finalda cerimônia e dos desfiles,o professor do curso irámodelar um vestido "ao vi-vo" em uma das modelosparticipantes.

CAMPANHA DOAGASALHO

A Secretaria Municipal de —Saúde e Bem Estar Socialestará promovendo agoraem agosto uma ampla cam-panha, de caráter permanen-te, com o objetivo de arre-cadar agasalhos, cobertores,calçados e outros produtosafins. Acontece que ascam-panhas anteriores paraobtenção de agasalhos notêm surtido o efeito deseja-íln Dois eA (sf'(rr Vilmar Andreolia, responsável pela m nlovientação q ue vim aco,rn ,.-vs

tecenoo nos salões cio Katahin I'alace Hotel, fotografado ao lado do casal Nel--cas próximas ao frio, que ci e Levi Maran

1é quando muitas outras en-tidades publicas e privadas '

Erealizam o mesmo trabalhoDesta forma foi idealiza-

do um serviço de arrecada-ção permanente que poderápossibilitar, nas épocas mais ..

çfrias, um maior volume dematerial para ser destinadoaos carentes.

NOITE MINEIRAO Hotel Internacional es-

tará abrindo suas portas nopróximo 6 de agosto paraa realização da Noite Minei-ra, que é uma promoção deMarilda Rocha.

As peculiaridades de Mi-nas Gerais estarão compon-do esta bonita noite queoferece um jantar tfpicocom a consagrada comidamineira, show de viola, demúsica regional, além demostra de moda, acessóriose artesanato. Tudo bemdentro do melhor estilo deMinas.

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QUEIJOS E VINHOSDando continuidade a

uma programação oficial re-cheada rie bons eventos, oFloresta Clube vai promo-ver, sexta-feira, 5 de agos-to, o tradicional Baile dosQueijos e Vinhos. que, alémda animação musical doconjunto Campagne. vaiapresentar um show do can-tor Toni Angeli.

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CO N V E N ÇÕ ES

-. No decorrer dospróximos diasdois partidospolrticos estarão em pleno

• ritmo de convenções para aescolha dos candidatos queirão concorrer à Prefeiturae à Câmara Municipal de

• Foz do Iguaçu.Mas o quente mesmo é a

disputa de quem vai sair naponta, com direito a postu-lar a Prefeitura Municipal.

vi • O:qrafou os Cdii djlos Prcteitura Os partidos em questão,

Jriicipai pino PMDB; Pedro Nandi e Carlos Montemeizo. PDT e PMDB, ainda estãotentando aparar arestasmasnão está fácil.

Pelo menos até o momento de fecharmos a colunaPMDB, que realiza sua convençao no domingo, 31julho, não tinha acordo nemcandidato de consenso e te-ria sua vaga disputada por

Claudio Rorato, t\dir Ra-fagnin e Alvaro Neumann.

E parece que o PDT tam-bém chegará a convenção,no dia 3 de agosto, com trêspostulantes à candidatura(1 e Prefeito: Arialba Freire,Paulo Mac Donald Ghisi eEmerson Wagner.

-

1-1. - .•?t

•

Sdrjio Betranic, 1! irsidente ilci

Flamengo, que vem trabalhan-& para engrandecer as ativida-

de s esportivas desta fronteira.Foto Paiva

( 1Wesley Carlos Azevedo festejouaniversário no dia 15 de julho efoi fotografado ao lado da irrnNU tali Aievedo Ferreira

Wilson António de Souza Junior(Tampinha), campeão e artilhei-ro da categoria prd-mirim de

Durante uma reunião quecontou com as presenças daPrefeita Lenir dos Reis Epa-da e vários empresários epoirticosde Senta Terezinhade Itaipu, o empresário ('.ar-

Futsal, posando ao lado de seusmerecidos troféus.

los Wontemezzo confirmousua candidatura a prefeitodo Munici'pio pelo PMDB,tendo Pedro Nandi comocandidato a vice.

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SUCESSÃO EM SANTATEREZINHA

COM A PALAV A,OSF ITU ÃVEIS IDO PDT

O jornal l\.osso Tempo vinhaapresentando aos leitores urna

entrevista em cada edição com ospretendentes à candidatura

a prefeito de Foz do kjuacu, e,nessa linha, já foram ouvidos Ornar

Tosi, Alvaro Neumann, CláudioRorato e Ndir Rafagnin,

do PMDB, Tércio Albuquerque,do PF L, e Raimundo Notato de

Faria, do PT. Nesta edição,o jornal entrevista os que disputam

a candidatura pelo PDT(Arialba Freire, Paulo Mac Donald

Ghisi e Emerson t'Vaqner),porque a convenção que vai definir

o candidato está marcada parapróximo dia 3, não havendo outra

alternativa para o semanárioouvi-los antes senão

em conjunto.

- Que trajetória poli'tica tem apresentar em seu currículo se aconvenção do PDT o escolher candidato ao carqo de prefeito?

- Cheguei a Foz do Iguaçu em1962 e, no ano seguinte, houve elei-cao para prefeito e eu abracei a can-didatura de Ozires Sentos, querepresentava a renovação na políti-ca. Era contra o governo do Estadoe foi eleito pela L-DN. Desde entãotenho atuado politicamente. Numsegundo momento, trabalhei paraque Foz do kjuaçu tivesse um depu-tado estadual. Em 1974, abraçamosa candidatura de Tércio Albuquer-que a vereador pelo PDS, e ele seelegeu, o mesmo acontecendo em1978 e em 1982 quando ele se ele-eu deputado estadual com nosso

apoio. Em 1982, eu me elegi verea-dor de Foz do juaçu pelo PDS.

Em 1986, com seu apoio, Tércionão se elegeu deputado estadual.Oque houve de errado?

- O que houve foi a decadênciado PDS e o crescimento do PMDBnas asas do engodo do Plano Cruza-do, outros planos e outros engodos- Depois (id i , ieiclío de 86, o senhorpassou ;)drd o PF L Por que foipara o PF L'

Recebi um convite simpáticodo presidente do Diretório ÍV unici-paI do PFL, Wilson Kaiser Batista,que me prometeu respeitar o resul-tado da convenção do partido na es-colha do candidato a prefeito, umavez que meu nome estava sendo co-gitado para isso. Na mesma épocaestive também eni contato com oPDT, partido que já era de minhapreferência, exatamente porque deoposição e com urna mensagem queinspira esperança no povo, uni par-tido Gecente, sem mácula, que nãose envolveu, como o PMDB e 0

0.

1Pt- L, nessas falcatruas que estão sedesenvolvendo no país.

- Mas por que resolveu deixaro PFL?

- Na época, Marco Maciel dei-xou o cargo de ministro do Gabine-te Civil do presidente Serney e en-tão eu pensei que o PFL fosse assu-mir uma postura de oposição ao go-verno, mas isto não aconteceu, demodo q ue o PFL é conivente nessasbarbaridades que acontecem rio paisAlém disso, o presidente do Diretó-rio Vunicipal, Wilson Kaiser Batista,que me havia prometido respeitar oresultado da convenção na indica-ção do candidato a prefeito,disseque renunciaria ao cargo se o can-

i Pito não fosse Tércio Albuquer-que. Isso me deixou muito aborre-cido e decepcionaclo,então resolvime filiar ao PDT.

Sua entrada no PDT nio s y Veua uma busca de um espaco para sercandidato a prefeito?

- Se quisesse ser candidato a pre-feito a qualquer pretexto, existi-riam outrosoutros Partidos pelos quais mi-nha indicação seria curta, porqueme convocaram garantindo que euseria o candidato Preferi o PDTnão para ser candidato a !iríeito,esim para ajudar o partido a crescer,porque no poxirno ano teremoseleição para presidente da Repúbli-ca, e nisso vejo que o povo perdeua esperanca rio PMDB e no PFL e

escolheu o líder nacional LeonelBrizola para ser o presidente doBrasil. Ele inspira confianca e entu-siasmo no povo.

- Essa sua confiança em Brizolaé de agora ou pode-se dizer que osenhor é o que se chama de brizolis-ta?

- Eu sempre disse que há doishomens capazes de resolver o pro-blema do Brasil - de um lado, PauloMaluf, de outro, Leonel Brizola.Dois extremos, um à direita, outroà esquerda, mas homens que arrega-cam as mangas para trahalhar.Mas ohomem com popularidade e, Brizola

- O país tem que dar certo, sejapelos caminhos da direita, seja udoSda esquerda?

- E isso.. E vai ser com LeonelBrizola

- E por que não mais com PauloMaluf?

- Porque Maluf foi execrado pu-blicarnente pela Rede Globo deTelevisão e pela imprensa em geral,oelos homens das diretas já...

- Entende que Maluf é um injus-ticado?

- Se não fosse, teria sido conde-nado por algum dos crimes de cor-rupção de que o acusaram.

Mas no Brasil não se cultiva ohábito de condenar OS corruptos.

- Bem, deveria ao menos haverum esclarecimento dos fatos...

- Até entrar no PDT, o senhorteve uma militància políticamarcadamente de direita. O PDTse apresenta corno partido de es-querda, na medida em que se de-fine como socialista. O senhor ésocialista?

- Eu me defino como de cen-tro-esquerda. O socialismo é o can-caminho do futuro.

- Acredita que o PMDB perde ase l eições em Foi cio l(liJdClJ

- O PMDB é ainda urna força po-1 it i ca que temos que respeitar, masesse partido decepcionou muito opovo e terá dificuldade. Se o candi-dato pudesse ser o prefeito Dobran-

dm0 Gustavo da Silva, ninguémtiraria a vitória do PMDB, porqueele é muito estimado pelo povo dosbairros. Entretanto, prestígio políti-co não se transfere, por isso não se-rá fácil para o candidato do PMDBse eleger. -

- Quepossibilidades Tércio Al-buquerque tem de se eleger prefeitopelo PFL?

Sou suspeito para falar de Tér-cio Albuquerque. 15 uma pessoa derespeito, tem boa possiblidade de seeleger, mas tenho minhas dúvidas.

- E o PT?- O PT é um partido simpático,

um partido de longo alcance, oumelhor, um partido de efeito retar-dado. Se os que estão no governoou os que vão chegar ao governonos próximos anos não conseguiremconsertar o país, daqui dez ou quin-ze anos o PT será o partido majori-tário. 'a (-feição para prefeito deFoz do kjuacu, neste ano , o PT nãotem a mínima chance de vitória.

- E PDT tem?- E o partido com mais chance

de vitória,- Com Emerson Wagner na cabe-

ca?- Assim espero. Afinal, sempre,

na minha atividade politica, espe-cialmente como vereador, fiz tudopara que meus eleitores ficassem sa-tisfeitos de ter votado em mim. Issome credencia a ser candidato dospartidos de oposicão.

- Pensa, entao, ser candidato deuma frente de oposição ao PMDB

CL

Que partidos o apoiariam nessa frente?

- fls partidos que já se manifesta-ram solidários com minha candida-tura são o PTB, PSB, parte do PDCedo PL.

- Sendo o senhor o candidato doPDT, terá o apoio desses partidos?

- Provavelmente sim.- Onde está sua principal base

poli'flca?- as lideranças e no povo dos

bairros. Não acredito que a burgue-sia da cidade me apoie.

Emerson Wagner.

"Meus eleitores estão satisfeitos

por terem votado em mim"

O)

PAULO MAC DONALD GHISI

"O socialismo é o caminho desuperação dos problemas nacionais"

CT3

c

o-

O que há de mais importante emseu currrculo escolar, profissionale polrtico'

- Sou formado em Engenhariaavil e em Ciências Sociais pela Uni-versidade Federal do Paraná, cursosque fiz simultaneamente. Na pri-meira vez em que tentei o vestibularfui aprovado para entrar nos doiscursos. Durante meu tempo de es-tudante tive muita atuação polrticaestudantil, justamente no perrodomais duro da repressão poli'tica, osprimeiros anos da década de 70, porisso, quando me formei encontravamuita dificuldade de trabailhar emQiritiba.

- Resolveu então se estabelecerem Foz do Iguaçu?

- Peguei o mapa do Paraná paraescolher uma cidade e lá me estabe-lecer. Eu tinha amigos em Foz doIguaçu, particularmente Clóvis Ma-noel Pena, diretor do Colégio Agrí-cola, que fora presidente do Diretó-ri Académico de Veterinária, naUFPR, quando eu era presidente doDiretório Acadêmico de Engenharia.Ele me incentivou a vir a Foz doIguaçu. Vim para cá em 1973, como diploma na mão e muita vontadede trabalhar.

- Soa militáncia no movimentoestudantil era de linha esquerdista,ou, ao menos, de oposição ao regi-me militar?

- m. Éramos a favor dademo-cracia, da liberação política e demudanças que tirassem o povo damiséria.

- Teve problemas cor.i a repres-são política por isso?

- Tive. Inclusive, em 1968, numataque ao Centro Politécnico de Cu-ritiba, fui preso, mas só por um dia.f\k5s, estudantes, chegamos a tomara Reitoria da Universidade Federaldo Paraná, um fato que foi notícianacional e internacional.

- Em Foz do Iguacu, o senhormontou uma empresa de constru-ção que hoje é sólida, com capitalrespeitável. Qual foi o caminho des-se sucesso empresarial?

- A boa administração, a gerên-cia racional e a formação profissio-nal de todos os que trabalham na

enpresa.- Como é a relação patrão-em-

pregado na sua empresa?- Una empresa precisa de um

gerente, um responsável que real-mente cuida das coisas, responsávelpelo conjunto. Sem isso, nada fun-ciona. O importante é fazer comque cada um faça e faça bem o quelhe compete. A nossa empresa apre-senta inclusive uma peculiaridade:nós mesmos formamos o ncso pes-soal. Tanto é assim que diversosfuncionários que hoje estão em car-gos de chefia começaram como ser-ventes. Procuramos sempre as pes-soas mais interessadas em fazer car-reira, progredir, e iwestimos nelas,principalmente no preparo profis-sional. Cansei de admitir trabalha-dores de 40, de 50 anos de idade,desesperançados e acomodados e,com muita conversa e amizade, con-segui transformá-los em profissio-nais qualificados que ganham bonssalários.

- Quantos trabalhadores a suaempresa - Construtora TaquaruçuLtda - emprega?

- Normalmente, temos entre180 e 200 pessoas.

- Seus empregados já fizeramgreve?

- Já, mas entraram em grevenum contexto de mobilização queenvolveu todos os trabalhadores naconstrução civil.

- Como se comportou perante agreve?

- Sou plenamente favorável à or-ganização dos trabalhadores paraque lutem por seus interesses. As-sim, perante a greve, não adotei ne-nhuma forma de discussão, antespelo contrário, vi com bons olhos amobilização da categoria. Nuncadispensamos ninguém por causa degreve, e nem dispensamos ualquerfuncionário por falta de serviço,mesmo em épocas de crise, de difi-culdade econômica da empresa.Sempre procuramos manter uma re-serva financeira para fazer frente acrises sem necessidade de dispensarempregados.

Que atuaco tem tido no cmp0 social em Foz do Iquacu?

- Posso dizer que sempre fui ati-vo aqui em Foz do uaçu. Partici-pei durante três anos do ConselhoMunicipal de Planejamento, de1974 a 1976, indicado pela Asso-ciação Comercial e Industrial. Fuiinspetor do CREA no setor de enge-nharia civil, presidente da Associa-

-ção dos Engenheiros, presidente daAssociação de DesenvolvimentoEducacional (Adefi) durante doisanos, e atualmente sou presidenteda Associação dos Construtores,presidente do ABC Esporte Clubee vice-presidente do Foz do uaçuEsporte Clube.

- E na política, que atuação temtido para agora disputar a candida-tura a prefeito?

- Nos primeiros oito ou dez anosde Foz do Iguaçu só trabalhei naminha empresa porque nem tempotinha para me dedicar a outras ati-vidades. Havia passado de estudan-te ativista a empresário, e isso mefez rever uma série de valores e ad-quirir uma experiência muito im-portante. Quando me senti mais se-nhor de mim mesmo, resolvi reto-mar a militância politica.Nos últimos anos, praticamente to-dos os acontecimentos políticos derelevância tiveram minha participa-ção. Quando de substituição do co-ronel Clóvis Vianna na Prefeituraeu era o candidato do Diretório doPDS, do qual fazia parte.

- Porque, na sequência, o novoprefeito acabou sendo Wádis Benve-nu t ti?

- Talvez devido à minha posição

independente. Mas este é um assun-to que precisaria de uma entrevistainteira para ser bem explicado.

- Do PDS o senhor passou aoPFL. e do PFL ao PDT. Como sedeu isso?

- Militei no PFL até a eleição pa-ra prefeito, em 1985, quando traba-lhamos para o candidato OziresSantos. Depois me desliguei do PFLe fiquei quase dois anos sem parti-do, estudando em qual deveria en-trar. Escolhi o PDT porque é umpartido de oposição e isso significaduas coisas muito importantes: nãoestá de acordo com o que se passano país e não inclui aquela enormi-dade de parasitas que se valem dapolítica para conseguir benefíciospessoais. Além disso, o PDT pregamudanças estruturais para o país, demodo que a riqueza, a produção ea propriedade sejam voltadas para ohomem.

- O senhor está disposto a lutarpara eleger Leonel Brizola presiden-te da República, já que essa é umadas bandeiras do PDT?

- Sem a menor dúvida. Precisa-mos, inevitavelmente,de um líderque tenha noção do conjunto dasituação do país, que seja bem inten-cionado, puro e que tenha experiên-cia para fazer o que precisa ser feitoBrizola é esse líder.-O PDT se apresenta como im

partido de linha socialista, ou, aomenos, procura trabalhar com oobjetivo de construir uma sociedadesegundo o modelo socialista. O se-nhor é socialista?

- Em primeiro lugar, no Brasilpouca gente sabe o que é socialis-mo. Poucos sabem diferenciar socia-lista de comunista, então é precisoantes conceituar socialismo. O so-cialista admite a propriedade priva-da, não é a favor da ditadura declasse, consequentemente é a favordo pluralismo partidário. Países daEuropa como a França, Espanha,Alemanha e Itália, entre outros, su-peraram seus principais problemasatravés de governos socialistas. NoBrasil, só o socialismo é o caminhode superação dos problemas, a co-meçar pelo problema da miséria.

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- O que destaca no seucurrículo político?

- Milito na política há 20anos em Foz do uacu,on-de fui uma das fundadorasdo FDB, partido cujas cam-panhas eleitorais sempre ti-veram minha atuação,apoiando outros candidatosaté que, em 1982, resolvime candidatar a vereadora,sendo eleita como a segundamais votada entre todos osque se elegeram. &)u a ter-ceira mulher que chegou aocargo de vereadora em Fozdo kuaçu. A primeira foiCeleste &tto Maior e a se-gunda, Zuleide Ruas Lucas.FVÓs sentimos a necessidadede uma participação maiorda mulher na política, paraque haja um equilíbriomaior no exercício do poder.Naquela eleição, Dobrandi-no Gustavo da Silva era pre-sidente do PMDB e me proi-biu de subir nos palanquesdos comícios porque o meumarido, Francisco Freire,era candidato a deputadoestadual lançado pelo Dire-tório Regional do partido,enquanto Sérgio pada erao candidato lançado peloDiretorio Punicipal.

- Começou a1, então, oracha que, no município como a ni\,el nacional, acaba-ria dividindo irremediavel-mente o PMDB?

- Sim, mas mais que isso,aquela atitude do Dobrandi-no mostrou quem ele é, ouseja, alguém que não sabe oque é democracia. Nós, istoé, eu, José Leopoldino l\toe Severino Sacomori, nosunimos e formamos nossopalanque e vencemos a elei-ção assim mesmo, e eu ain-da fui eleita presidente daCâmara. Foi uma conquis-ta da mulher e da oposiçãoporque fui a primeira mu-lher a assumir a presidênciaia Câmara de Vereadores

fui a primeira presidentela Câmara, pela oposição,lepois do golpe militar de1964. Foi diTicil, porque eura mãe, professora, verea-

lora e presidente da Cama--a. Tive que estudar muitoara me inteirar da legisla-

e tudo o mais, porque) desempenho da mulher éobrado a cada cinco minu-os.

- Eohomem?- O homem é cobrado a

ada cinco anos. Mas tudosso me forteleceu e me deu

experiência para abrir asasas e voar sozinha. Sou po-lítica e quero ser respeitadacomo política que mostroutrabalho.

- Depois ,em 1986, a se-nhora se candidatou a depu-tada estadual e não seelegeu. O que foi que acon-teceu?

- Antes, preciso dizerque eu e meus companhei-ros havíamos apoiado a elei.cão do prefeito Dobrandinoem 1985, mas ele disse queo apoiei um pouquinho só,e ainda por interesses poli'ti-cos. Então, na eleição paradeputado, Dobrandino for-çou a candidatura do médi-co Nélson l\ndes a deputa-do estadual pelo PMDB eproibiu o candidato a depu-tado federalSérgio Spadaa subir nos palanques comi-go. O próprio £pada me ga-rantiu que Dobrandino reti-raria seu apoio a ele a partirdo momento em que subis-se num palanque comigo emFoz do uacu.

- Dobrandino lançouNélson 'Iendes candidatocom o propósito de dividira votação e assim evitar queFoz do Iguaçu elegesse umdeputado estadual, como sedisse na época. Isso é verda-de?

- Em dezembro do anopassado, o próprio prefeitoDobrandino disse a mim eoutras pessoas: "Vocês pen-sam que sou burro, mas nãosou. Lancei a candidaturade Nélson Mandes porqueeu sabia que assim nenhum

se elegeria. Eu estava, de fato, trabalhando já aí na minha candidatura a deputadoestadual em 1990, isso senáo houver possibilidade dereeleição dos prefeitos, por-que, se a reeleição forpermitida, me candidato no-vampnte a prefeito e me ele-jo". Foi o que Dobrandinome disse. Eu disse a ele:"Dobrandino, Deus é pai,não é padrasto. Assim, osanjos digam amém, pois vourezar todas as noites paraque haja reeleição e você se-ja candidato, porque é vocêque quero enfrentar nos pa-lanques, e não um lacaioseu ". Ele ainda me disse queme respeita muito, mas quenão tem medo. Então, nãotenho ódio dele nem revol-ta contra ele; tenho mágoa,porque trata-se de pura des-lealdade. São condutascorno essa que levam o povoa desacreditar dos políticos.Luta-se para eleger uma pes-soa, mas quando essa

pessoa chega ao poder, opoder lhe sobe à cabe ça eesquece dos degraus por on-de subiu. Algum dia, quan-do essa pessoa tiver que des-cer, vai despencar, porquedestruiu os degraus da esca-da.

- Independente disso eanalisando o desempenhodo prefeito Dobrandino, es-tá arrependida de ter traba-lhado na eleição dele?

- Não estou propriamen-te arrependida,mas frustra-da. Na época,entendia queele, apesar da pouca cultu-ra, poderia formar umaboa equipe de assessores ecumprir o programa de go-verno traçado na campa-nha eleitoral.

- Em que medida elecumpriu o' programa quepregou na campanha?

- Não cumpriu mais de10 por cento.

No cumpriu porque sedesviou do programa ouporque este era inviável?

-- Evidentemente, foramfeitas algumas obras na ad-ministração & Dobrandino,nem poderia ser diferente.Mas nada é feito de graca.Ocalçamento está sendo feitoporque o povo está pagando,o asfalto está sendo feito,mas o povo tem que pagar...

- Haveria meios de fazersem o povo pagar?

- Não é essa a questão.Acontece que ele prometeu,

ZOLA)ENTE

- ---

"Por que não uma mulherprefeita de Foz do Iguaçu?"

PU r exemplo, urbanizar afavelas, inclusive assumindocompromissos por escritonesse sentido. Nó entanto,o prefeito, depois de eleitonão tomou mais conheci-me rito disso.

- Quando a senhora en-tendeu que não tinha maiscondições de permanecerno PMDB?

- A história vem de lon-ge, desde quando o PMDBaceitou participar do Colé-gio Eleitoral que escolheu osucessor do presidente Fi-gueiredo. Depois, só houveindefinição com o PMDBno governo, e ,enquanto asituação do país foi pioran-do, o partido passou a sealimentar de conchavos e jo-go sujo. Enfim, tudo aquilopelo que tanto lutamos foiesquecido pelo PMDBAIémdessas traições,começamos a ter problemasinternos. Nosso DiretórioMunicipal foi cassado.Apli-caram um "Al-5" nele. l"ãobastasse, começou a haverperseguições políticos con-tra companheiros como Car-los Grellmann e Giovani Ca-nal. Quando senti que asituação estava incontorná-vel e insustentável, saí doPMDB.

- Por que optou peloPDT?

- Analisando os diversospartidos, seus programas, aspessoas que deles participa-pam, concluí que o PDTera o partido em que deve-ria entrar. Foi onde encon-trei mais pessoas com quemme identifico politicamente

- O PDT se apresenta co-mo partido de linha ideoló-gica socialista. A senhora as-sume a tese socialista?

- m dúvida, o socialis-mo é a saída para o Brasil.Eacrescento, ainda, que preci-samos desenvolver uma polí-tica nacionalista para tornarviável o próprio socialismo.

—Outra bandeira funda-mental do PDT é elegerLeonel Brizola presidenteda República. A senhora en-campa essa luta?

- Nunca fui o que seconvencionou chamar de"brizolista", mas Brizola éuma grande liderança nacio-nal e tenho certeza de queele será o próximo presiden-te, eleito pelo povo. Brizolaé, hoje, maior que o PDT.Espero que o PDT seja tãogrande quanto ele. 0 Brasil

precisa de gente inteligentEarrojada, que tenha peitopara fazer o que precisa seifeito. Brizola é essa pessoa'

' Tenho certeza de que tudoaquilo por que lutei na vidavai acontecer com Brizolana Presidência da República

-Se, quando surgiu o

PSDB a partir da dissidênciado PMDB, já não estivessefiliada ao PDT, teria preferi-do aquele novo partido?

- Não, porque amizade éuma coisa, politica é outra.&u amiga do senador JoséRicha e de outras liderançasdo PSDB, mas não me arre-pendo de ter ingressado noPDT e não penso em sairdeste partido nunca.

- Quem, ou que partidovai vencer a eleição paraprefeito de Foz do Iguaçuem novembro?

- Vai vencer o partidoque apresentar o melhorcandidato. O povo sabequem é quem e não se ilude.

- umo tem que ser ocandidato para ser o me-lhor?

- Honesto, competente eter votos. Se o candidato éhonesto e competente, o vo-to vem como consequência.O certo é que nesta eleiçãoo povo vai votar muito é napessoa, mais do que em par-tido.

- Será verdade que o po-vo vai votar em candidatosem passado político,prefe-rindo um empresário, porexemplo?

- Fbde ser, mas o povovai mesmo votar em quemele conhece e confia. Nãovai votar em desconhecidoque se apresenta à últimahora. O candidato tem queter um passado transparen-te, conhecido do povo, por-que o voto é uma espécie depromissória em branco queo cidadão assina - e promis-sória em branco só se assinae se passa a pessoa quemerece toda confiança.

- No seu caso, o fato deser mulher favorece ou difi-culta o sucesso de sua can-didatura?

- Quanto a is-,-, digoapenas que orientr -e peladiscriminação da her se-ria ridículo. Ora, ndo fuia segunda ver rã maisvotada, o povo a que eusou mulher. . evolvo apergunta: Fbr . não umamulher para . ita de Fozdo juacu?

MOSTRA DE ARTES cento das obras expostas naRealizou-se no dia 27 úl- Mostra serão destinados as

timo o vernissaqe da 1 Mos- obras assistenciais do Rota-tra de Artes promovida pelo rv M'Boicv.Rotary M'Boicy e que se es- FESTIVAL DA MÜSICAtenderá até próximo dia 3 SERTANEJAde agosto, no hall do Hotel Neste domingo, dia 31 de

Continental lnn. julho, a partir das 14 horas.Esta Mostra traz grandes vai ser realizado o Festival

novidades: cada arti'sta par- da Música Sertaneja, noticipante apresentou uma salão Gaita Velha, no ,lar-obra tendo como dim das Flores. Os três pri-

motivo Foz do Iguaçu. meiros colocados serão pre-As obras retratando Foz miados com troféus. Esta-

serão reproduzidas em car- rão presentes ao aconteci-tões de Natal, com os direi- mento a dupla Zé Canho-tos cedidos ao Rotary, para to e Carreirense, e Gilsonserem comercializados. O Ferreira, da Rádio Cultura.produto da venda destes O apoio é da Fundação Cul-cart6cs e a meda de 25 por tural de Fo7 l o kjuacu.

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agosto.o Rafahin Palace Ho-tel estará abrindo os seussalões para mais um grandeevento social. Ë que vaiacontecera tradicional "Noi-te de GaIa' realizada porAraújo Promoções e quepromete ser a festa do ano.

Será uma noite a rigor,para um número limitadode casais que poderão parti-cipar de magnifico jantar se-guido de baile animado peloconjunto Califórnia, showda cantora Maria Odete eum incrementado café damanhã.

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FESTA DA APASFISábado último, o Centro

de Reabilitação da Apasfi(Associação de Pais e Ami-gos dos Surdos de Foz doIguacu) ofereceu às criançasuma festa de encerramen-to do primeiro semestre leti-vo, e quem teve um brilhomuito especial foi a Caroli-na Bernardi, escolhida a Si-nhazinha da Escola. A festafoi também de despedida dadiretora Nerci Maria Magio-ni, que está de casamentomarcado para este dia 30,em Planaltina, Paraná. Nercifoi uma das fundadoras doCentro de Reabilitação deApasfi e dedicada e eficien-te diretora por vários anos.Em seu lugar, assumiu a pe-dagoga Márcia Dysarsz, elei-ta pelos membros da entida-de no dia 23 último.

O grupo Dominó, que es-teve em Foz do kuaçu par-ticipando de um show quelotou o Floresta Clube, hos-pedou-se no Rafahin PalaceHotel.

ocaA Princeton é uma em-

presa de cosméticos chilenae seus produtos de maquila-gem são os que a Miss Uni-verso 1987 Cecilia Boloc-co, usa no seu dia-a-dia.Agora, toda linha da Prince-ton, que por sinal tem umagama de cores lindissima, jáestá à venda nas lojas deCiudad Presidente &roes-sner.

1••Nossos parabéns e votos

de muito sucesso ao queridoprofessor Eduardo RibeiroNeto, o Bareta do ColégioObjetivo, que no dia lo. deagosto estará comemorandoseu aniversário.

Uma boa pedida para osapreciadores da autênticacozinha espanhola é a deli-ciosa "paella" que lidera ocardápio do Restaurante

Abaeté.0••

Está crescendo o movi-mentos dos que pleiteiama retirada do Hotel das Ca-taratas (leia-se Rede Tropi-cal) do espaço que ocupaatualmente, ou seja, do Par-que Nacional do Iguaçu.

.*,A carreata do prefeitu-

rável" Cláudio Rorato con-tou com a significativa par-ticipação de amigos comoChico Salvatti, Névio Rafa-gnin, Antônio Moreira eNilson Rafagnin, entre ou-tros.

ØS•

O Comodoro Pinheiro,dolate Clube Cataratas, traba-lhançio a todo vapor paraque a Pesca ao Dourado,

que este ano er realizadanos dias 24 e 25 de setem-bro, alcance o maior suces-so.

•øt

A Revista Tríplice Fron-teira acaba de ganhar maisum herdeiro: no dia 25 dejulho nasceu Lucas, filho denosso colega e amigo JaimeAlves de Oliveira, a quem,juntamente com sua esposa,enviamos nossos parabéns.

No próximo dia 13 deagosto estará acontecendono Gresfi Clube o 1 Baila.mor.

Por hoje é só: mesmo quedoa, mesmo que abra feri-das, guarda as verdades davida, Coração.

O engenheiro Paulo MacDonald Ghisi inaugura hojeàs 18:30 horas a sede da As-socon - Associação dosConstrutores de Foz do

lguaçu. A entidade funcio-na em local anexo à Taqua-ruçu e durante as solenida-des será servido um churras-co aos convidados.

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Manoel "Manu "Orfanaki

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Manoel "Menu" Orfanakicomeçou a trabalhar na Pre-feitura de Foz do kjuaçu em1961, no governo do prefei-to Ozires Santos, no cargode secretário geral, de ondesaiu 15 anos depois para as-sumir a direção administra-tiva da amara de Vereado-res, de onde também saiudepois de quase 15 anos nafunção. Em 1987, Manu seaposentou pela amara e foientão convidado peloprefeito Dobrandino Gusta-vo da Silva a assumir a che-fia de gabinete da Prefeitu-ra. F4anu não aceitou porentender que o cargo ofere-cido é político e, se o assu-misse, se sentiria deslocadode sua especialidade. "Nes-ses anos todos de Prefeitu-ra e amara, nunca fui po-lítico", explica. Mas depois.o prefeito promoveu urna

reforma no secretariado edeslocou o então secretárioda Administração, Darci Da-mm, para a do Planejamen-to, abrindo a vaga de funçãotécnica. "O prefeito conhe-cia o meu trabalho e meconvidou para ser secretáriode Administração, dizendoque precisava de um técnico,não de um político, nestafunção", diz FVanu.

Sob a responsabilidade dervanoel Orfanaki está umacomplicada rede de atribui-ções, na função da Secreta-ria, "que consiste numa es-pécie de administração ge-ral, de órgão-meio, de apoioàs atividades de todas as se-tarias municipais" expli-ca £anu. O órgão é forma-do por quatro departamen-tos, de acordo com os en-cargos da Pasta: Departa-mento de Pessoal, ericarre

gado do recrutamento, daseleção e controle dos fun-cionários; Departamento deMaterial, encarregado daslicitações, compras, estoca-gem e distribuição de mate-rial, Departamento de Patri-mônio; e Departamento deAdministração, que seincumbe do registro de to-dos os atos legislativos e ad-ministrativos, e inclusive dacorrespondência do Gabine-te do Prefeito.

Manu diz que quando as-sumiu o cargo manteve osdiretores dos quatro depar-tamentos, por serem "com-petentes e eficientes", eacrescenta que seu métodode trabalho é o de "divisãode tarefas". FV's foi necessá-rio mudar alguns procedi-mentos, especialmente notrato da questão de pessoal. -onde se verificava um incha-ço no funcionalismo porinfluência política.

No emaranhado de atri-buições que tem, a Secreta-ria de Administração sofrecom a dispersão em queestão os órgãos da Prefeitu-ra, seja porque o espaço éinsuficiente ou porque estámal distribuído, tornando-sedisfuncional. "Temosórgãos instalados em imó-veis alugados, distantes unsdos outros, e isso torna difí-cil o controle e a própriaeficiência da administração'queixa-se Manu, que vê naconstrução de nova sede pa-ra a Prefeitura e amara deVereadores uma obra quedeve ser feita urgentemen-te. "Aliás, ela já vem tarde,"diz Manu. "Esta situação sedeve à falta de previsão degovernos anteriores' acres-centa. Nem mesmo as 8 Se -cretarias (Educação, Obras,Finanças, Planejamento, Tu-rismo e Esp'orte, Saúde, In-dústria e Comércio e Admi-nistração) estão todas fun-c)onando no prédio da Pre-feitura. E a amara, já semCSf)cO não terá condições

de receber o número de ve-readores aumentando de 15para 21, a partir da possedos eleitos em 15 de novem-bro próximo.

NÃO HÁFUNCIONÁRIOSFANTASMAS-

0 Departamento de Pes-soal lida com mais de 2 milfuncionários públicos muni-cipais, dos quais mais de600 estão ligados à Educa-ção. Com o funcionalismo,a Prefeitura gasta atualmen-te entre 32 a 34 por centodo seu orçamento, mas es-se percentual deve dispararnos próximos meses, umavez que o prefeito Dobran-dino está reajustando os sa-lários de acordo com aUR P e nada indica que a in-flação vá diminuir.

Una providência tomadapela Secretaria de Adminis-tração, a pedido do prefei-to Dobrandino, foi desfazer-se de funcionários contrata-dos pela Prefeitura para tra-balhar em entidades ou ór-gãos assistenciais. "Ao invésde ceder funcionários, ado-

tamos o sistema de subven-ções, por onde a Prefeiturafaz convênio com as entida-des e repassa recursos", ex-plica Mano. "O controle es-tava sendo difícil e até irre-gularidades estavam aconte-cendo nesse setor".

Apesar de a regra para ad-missão de funciónários noserviço público determinarque seja feita através deconcurso, atualmente a Pre-feitura de Foz do uaçunão tem mais que três ouquatro concursados nos seusquadros, informa Manu.uma situação anômala", diz,"mas já consagrada". "O úl-timo concurso foi feito em1962", lembra ele. Dessaforma, o funcionário públi-co municipal é regido pelaCLT, como os empregadosno setor privado.

Manu garante que a Pre-feitura não mantém fun-cionários "fantasmas" Dizele que há 3 meses foi feitoum completo recadastra-mento de todos os funcio-nários "e o resultado mos-trou que todos estão efeti-vamente trabalhando". Orecadastramento mostrouapenas a necessidade detransferência de alguns fun-cionários de um setor a ou-tro, "mas funcionários fan-tasmas não foram encontra-dos", afirma Manu. "O recadasiramento permitiuuma recstruturaço no qua-dro de funcionários, cujonúmero atual conside o oideal'.'

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WILSON KAISER BAPTISTAPresidente do Diretorio Municipal

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FOZ DO IGUAÇU E ATLÉTICONO DIA SETE

Está confirmada a partida do diasete de agosto, entre o Foz do IguaçuEsporte Clube a o Atlético Paranaen-se. Será as 15:30 horas no Estádio doABC.

O "Dragão da Fronteira", comoestá sendo chamado o representantede Foz do Iguaçu na Segundona, pre-tende neste amitoso, mostrar, que está no ntvel das melhores equipes doParaná.

Na ocasião, o FIEC estará jogan-do com seus novos integrantes, con-tratados na semana passada para r0forçara equipe que vem fazendo umaboa campanha no Campeonato da Se-gunda Divisão. Sho todos jovens ave-lizados por olheiros experientes, quegarantem serem todos dii import*n.cia para o time. Foi confirmada peladireçao do clube, a vinda do meio-es-querda Biro-Biro, de 25 anos, quepertencia ao Porto Alegre, do Rio Ja-neiro e está emprestado ao Ubá, dasegunda divisão de Minas Gerais,

Outras contratações são o centroavante Alveni, de 23 anosa o volanteRonaldo. O primeiro jogou noCruzeiro, de Minas Gerais e estavaem Londrina, podendo ser o homemcerto para concluir as jogadas que otime tem feito e não encontravaconc!uss-, da q ind área.

1 ii do 1 E 0. Undos responsáveis pela boa campa-nha da equipe e que já está a 500minutos de jogo sem sofrer qols

0/1/" ALBERTO HOLLER

Esporte

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Equipe de bocha do "(antinho do Lauro",que irá disputar os jogosabertos de Palotina: Geraldo, Lauro, Décio, Miraldo, Rornildo, Necokione Valdy.

EQUIPES DE FOZ COMEÇAM BEMNO EXTREMO OESTE

Com a realização da segunda roda.da do campeonato do Extremo Oeste,começaram a aparecer os resultadospositivos das equipes que represen-tam Foi- do Iguaçu neste evento es-portivo.

O Aliança Futebol Oube,jogandoem case, derrotou o Fluminense, deMedianeira, com dois belíssimos goisde autoria do meio campista Ozi.Ainda no primeiro tempo, o Flumi-nense conseguiu seu tento de honra,nos minutos finais.

Na partida em que se defronta.ram as duas equipes de Foz do Iguaçu,• Porto Meira venceu com facilidade• Maracanã, por dois tantos a zero.

Já o Flamengo, indo jogar na cida-de de Matelãndia, começou sua parti-cipação no campeonato derrotando oBotafogo por um a zero.

PRÓ XIMOS JOGOSNeste domingo, o Maracani se

desloca até Senta Helena, paraenfrentar o Real Esporte Clube, OAliança, do Alto São João, vai paraum difícil compromisso até a cidadede Missal, onde irá enfrentar o 19

de Março, daquela cidade.O Parto Meira joga em case con-

tra o Grémio de Medianeira, enquan-to o Flamengo enfrenta em casa oNacional, de Senta Helena,

TAÇA PARANÁO representante de Foz do Iguaçu

na Taça Paraná começou mal suacampanha e foi derrotado pelo Pal-meiras de Senta Helena por um tentoa zero. Neste domingo, o Copabanavai até Matelândia para recuperar ospontos perdidos, numa dif (cii partidacontra o Aymoré.

SEGUNDONAO Foz do IguaÇu Esporte Clube

conseguiu em Clevelândia um expres-sivo ponto para a tabela de classifica-ção, ao manter empatado até o f,aIo jogo com o Tabu. Neste domingo,enfrenta a equipe de Assis Chateau.briand, no Estádio do ABC, ás dezhoras da manhã, devido ao t,lev,sio-isamento do jogo Corinthias o Gua-rani, que será realizado à tarde.

BOCHA DA VILA IOLANDAFoi coroado de pleno êxito o III

Torneio de Bocha disputado na can-cha dos pavilhões da Vila lolanda.Par.ticiparam 22 duplas, sagrando-se cam-peã a dupla que hoje representa Fozdo Iguaçu nos jogos abertos em Palo-tina: Décio e Valdy. De vice campeãoa dupla composta pelos irmãos Abele José, que conquistou o trtulo no 1Torneio.

BOCHA NOS JOGOS ABERTOSUma equipe de bocha de Foz do

Iguaçu, estará representando Foz dolguaçu, nos jogos abertos, que serãorealizados na cidade de Palotina. Aequipe está composta por GeraldoLauro, Décio, Miraldo, Romildo, Na-co, k'ton, e Valdy,'Para a classifica-ção dos atletas foi realizado um tor-neio seletivo na cancha do Cantinhodo Laliro

FUTEBOL SUlCOSerá realizado neste

sensacional torneio de futebol sucono campo do Parque Nacional, corvipremiações para o primeiro colocadovice e pordeciores

Momento em que Jair, represen- JdIIflI, ,jS medalhas de vice-cam-tarido seu pai José, recebe junta- peões do torneio de bocha.mente com Abel, das mãos deCIDAO

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