Com o apoio delogo... · 2020. 7. 26. · ciência, tecnologia e inovação. Na dimensão...
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Com o apoio de:Em associação com:
Luis Jaime CastilloMinistro de Cultura do PeruPresidente do Conselho
Suecy Callejas EstradaMinistra de Cultura do Salvador Presidenta do Comitê Executivo
Marianne PonsfordDiretora
Alberto SuárezSecretário geral
Francisco Thaine Subdiretor técnico
Este documento se publica ante os termos e condições da licença Creative Commons Atribuição-Não comercial-Não derivar 3.0 (CC BY-NC-ND).
Em associação com:
Publicado porCentro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e o Caribe (Cerlalc)
Calle 70 n.º9-52 Bogotá, Colombia Tel. (57-1) 518 70 [email protected] www.cerlalc.org
Documento feito porDiego Mauricio Fino-Garzón
Coordenação editorialJosé Diego González M.
Design e diagramação Carolina Medellín
TraduçãoFederação Brasileira de Associações de Bibliotecários e Instituições (Febab)
Foto tomadas de: Shutterstock
Com o apoio de:
Este documento faz parte dos recursos produzidos como resultado do programa Ineli Ibero-América
Conteúdo5Introdução
Breve reflexão sobre inovação
Guia de usuário
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22
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30
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38
42
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Segmento 1 Missão
Segmento 2 Cooperação-Redes
Segmento 3 Colaboradores
Segmento 4 Alcance
Segmento 5 Espaços
Segmento 6 Tecnologia
Segmento 7 Usuários
Segmento 8 Serviços
Segmento 9 Canais
Segmento 10 Mercado 62
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66
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Lista de publicações e
ferramentas adicionais
Recursos Web
Sobre o autor
Agradecimiento
Anexos
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Apresentação da tradução em Português
A Febab (Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e Instituições) trabalha em duas vertentes principais: no advocacy, por mais e melhores bibliotecas, e na educação continuada dos profissionais. Nesse sentido, a Febab promove oportunidades de capa-citação para contribuir com o desenvolvimento profissional. Uma das estratégias de capacitação é a identificação de conteúdos que possam ser disseminados às bibliotecas, visando ao aprimoramento dos seus produtos e serviços.
Os desafios para as bibliotecas são muitos. Há muitos questio-namentos acerca do papel da biblioteca e do bibliotecário diante de um mundo cada vez mais tecnológico. Não é raro ouvirmos: “mas para que biblioteca se temos o Google?”. Assim, quando tivemos acesso a este Catálogo, entendemos que seria importante disse-miná-lo aos profissionais brasileiros. Para que essa ação fosse de fato efetiva, seria importante realizar a tradução do espanhol para o português.
Assim, pedimos a autorização do Centro Regional para o Fomen-to do Livro na América Latina e o Caribe - Cerlalc-Unesco, produtora do conteúdo e detentora dos direitos autorais, e convidamos Tatiani Meneghini, colaboradora da Febab, que aceitou o desafio de fazer a tradução e revisão do guia. Com a permissão da Cerlalc e o aceite da Tatiani, pudemos iniciar o trabalho que agora está disponí-vel para todos os profissionais do Brasil e de outros países de língua portuguesa.
Estamos muito felizes em concluir este trabalho pelo entendi-mento da importância do conteúdo do material, que será muito útil e inspirador. Aliado a isso, tivemos colegas do Brasil que parti-ciparam das ações e conteúdos do Ineli (International Network of Emerging Library Innovators).
Desejamos uma boa leitura!
Adriana Cybele FerrariPresidente da Federação Brasileira de Associações
de Bibliotecários e Instituições
Introducción
O programa International Network of Emerging Library Innovators (Ineli) é uma iniciativa desenvolvida em várias regiões do mundo pela Fundação Bill & Melinda Gates participante de sua estratégia Global Libraries (Bibliotecas Globais). Em consonância com seu tra-balho para o fortalecimento das bibliotecas públicas, o Centro Re-gional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Cerlalc) foi o encarregado de implementar essa iniciativa na Ibero-América, em associação com a Fundação Germán Sánchez Ruipérez.
Este programa proporcionou uma formação em liderança e ino-vação a 30 bibliotecários de 10 países ibero-americanos, e apostou em consolidar as bibliotecas públicas como um espaço de encontro e de participação da cidadania, espaço onde se leva à cabo ações concretas que transformam as comunidades. Por isso, um de seus objetivos essenciais foi a conformação de uma rede ibero-americana de bibliotecários inovadores que abriram espaços para o trabalho colaborativo e o intercâmbio de recursos e ideias para contribuir, a partir do trabalho das bibliotecas públicas, à construção da cidada-nia e do desenvolvimento cultural e social de nossos países.
O contexto atual exige das bibliotecas públicas ir mais adiante de sua função tradicional, do entendimento anterior de repositórios da informação, para se converter em centros de encontro cidadão e empoderamento social. O presente documento coloca à disposição dos bibliotecários da região ferramentas para incorporar a inovação nos serviços, recursos e na gestão de suas bibliotecas. Como mos-trou a experiência do programa Ineli, ao longo de seus três anos de implementação no contexto ibero-americano, a noção da inovação não implica necessariamente a implementação de tecnologias ou recursos sofisticados, senão o uso criativo dos recursos disponíveis e a adoção de ideias e ferramentas de origens diversas para responder às necessidades da comunidade.
Colocar em marcha serviços e projetos inovadores que contri-buam ao fortalecimento do tecido social é, então, uma oportunida-de para fortalecer a função das bibliotecas públicas como cenários privilegiados para o desenvolvimento pessoal e comunitário. Espe-ramos que os bibliotecários da região encontrem neste guia as fe-rramentas úteis para o exercício de seu trabalho, um que comporta tanta e tão admirável vocação e que muitas vezes se exerce em condições de precariedade e de maneira injustamente solitária.
Introducción
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Breve reflexão sobre inovação
A inovação se relaciona comumente com os avanços científicos e os desenvolvimentos tecnológicos que impactam a economia e a sociedade na escala mundial. Augé (2014) afirma que “a inovação pura não desemboca necessariamente em invenções, em todo caso, não de maneira imediata, mas toda invenção é fruto da investi-gação” (p. 92). A inovação, noção cunhada por Schumpeter em 1912, “se define ao princípio como a introdução da invenção na atividade econômica”; Jacomy amplia a definição ao agregar: “a invenção é o ato criativo pela qual uma ideia toma forma de um ob-jeto real, a inovação agrega caráter social, devido à a sua difusão na forma de um produto na sociedade” (apud Augé, M., 2014, p. 92).
A popularização do termo inovação, que transpassa os espaços tradicionais onde eram concebidos até há umas décadas – univer-sidades, indústrias e centros de investigação – e chega a outras esferas e organismos da sociedade, sugere uma reflexão sobre o mesmo. Além de ser uma palavra ou tema tendência, a inovação se destaca como um fenômeno suscetível de ser estudado desde qua-tro dimensões diretamente relacionadas: econômica, administrativa, sociológica e filosófica. Na continuação se expõe, brevemente, cada uma dessas dimensões e convidam-se os leitores a aprofundar os conhecimentos por meio da bibliografia sugerida, pois representam em si mesmas um campo de pesquisa e ação bastante amplos.
Na dimensão econômica, identificam-se dois elementos-cha-ve: 1) a transição até uma sociedade da informação e uma econo-mia do conhecimento e 2) a informação e o conhecimento que, ao serem geridos estrategicamente, comportam “bases sólidas para a tomada de decisões acertadas na busca de ações para a inovação, como principal fator da competitividade” (Casellanos Dompingues; Fúquene Montañez; Ramírez Martínez, 2010, p. 17). Esses elemen-tos são chave para compreender por que o crescimento econômico de um país na atualidade se mede em relação a suas inovações, qual base está relacionada com a inversão, tanto pública como privada, que faz cada país em matéria de pesquisa, desenvolvimento e ino-vação (I + D + i), suportando as políticas e os sistemas nacionais de ciência, tecnologia e inovação.
Na dimensão administrativa, falar de inovação dentro de uma organização se refere ao estímulo da criatividade, as condições re-lativas à cultura organizacional e à incorporação de ferramentas ge-renciais para agregar valor a um produto ou serviço (seja novo ou melhorado); ao qual requer a adoção de um modelo de gestão da
Introducción
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inovação no marco da estratégia e de capacidades organizacionais1.Na dimensão filosófica, segundo o professor Thierry Ménissier
(2016), busca refletir sobre as características da inovação situadas em seu contexto histórico, a saber, a modernidade (ponto particular-mente apaixonante com respeito às discussões sobre o discurso da modernidade e do progresso que se dão na academia latino-ameri-cana, por sua vez indaga sobre o caráter social da inovação e a pro-messa de um mundo melhor), assim como a perspectiva ética que leva a indagar sobre o desenho de inovações eticamente melhores, dado o caráter dominante que possui o marketing nas inovações ao cliente ou usuário, que incide no consumismo.
E na dimensão sociológica, segundo o professor Olivier Zerbib, busca explicitar a multiplicidade de pontos de vista sobre os proces-sos de inovação. Por uma parte, se estuda como:
(...) a inovação [como fenômeno sociotécnico] não só povoa o mun-do com novos objetos ou novas formas de organização, lhe dá um novo significado. Ela nos oferece novas experiências. Experiências que mudam, às vezes sutilmente, às vezes mais profundamente, nossa relação com a realidade. Isso significa que a inovação deve ser captada em suas manifestações técnicas, sociais, mas também simbólicas (ZERBIB, 2017, p. 2).
Por outra parte, a aplicação da sociologia, assim como as outras ciências sociais, nas etapas iniciais de problematização de um pro-jeto de inovação, permite complementar a captura de informação com respeito a um setor, comumente através da vigilância tecnoló-gica e comercial, com dados qualitativos, produto da investigação direta com usuários através da etnografia e outras técnicas qualita-tivas de coleta de dados como entrevistas, grupos focais etc., que permitem obter um conhecimento profundo das necessidades de uma comunidade.
Com a análise anterior, podemos identificar a inovação como uma área que pode surgir em qualquer tipo de empresa, assim como em instituições e organizações, como as bibliotecas, que em seu conjunto devem explorar essas dimensões.
1 Na administração, a inovação adquiriu uma importância no desenvolvimento e foi sustenta-da pela competitividade das organizações. Autores como Joseph Schumpeter, Peter Drucker, Dorothy Leonard-Barton e Michael E. Porter, junto com Eric von Hippel (Democratizing inno-vation), Clayton M. Christensen (Inovação disruptiva) e Tony Davila, Marc J. Epstein y Robert D. Sheldon Making (Innovation Work) são algumas das principais referências. Na atualidade,encontra-se uma onda de autores com interessantes propostas como Alexander Osterwaldere Yves Pigneur (Geração de modelos de Negócio), Tom Kelley (As dez caras dainovação), Larry Keely (Os dez tipos de inovação), Rowan Gibson (Os quatro lentesda inovação), Tim Brown (Change by Design), e mais próximo de nossa região, MiguelMacías (O caminho para Inovar) e Mario Morales (Os mitos da inovação).
Introducción
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Inovação e bibliotecas
Para Riazza (2010), a inovação bibliotecária é:
(...) a implantação de um produto, serviço ou processo mediante o qual reduzimos custos, e/ou aumentamos o valor para o usuário, produzindo uma rentabilidade que deve ser possível medir, e se leva a cabo mediante processos de gestão, como a planificação, a co-municação, a medida de resultados e o retorno da inversão. Assim mesmo, para implementar será necessário realizar uma adequada gestão da mudança focada nos diretores ou responsáveis públicos, nos profissionais da informação e nos próprios usuários (p. 10).
Demonstrou-se que a inovação pode ocorrer a partir da desco-berta fortuita ou serendipia, assim como através de um processo organizativo planejado. Segundo Civallero (2017), “a inovação nas-ce das mãos de pessoas que, ao enfrentar um problema, aceitam imediatamente o desafio e se perguntam como podem solucio-ná-lo, de ser possível com as coisas que têm à mão, que não costu-mam ser muitas” (p. 2). Nesse sentido, para Soto e Suescún (2015):
A inovação nas bibliotecas públicas é relativa. O que é inovador em um contexto específico pode não ser em outro, pois as necessidades e condições das comunidades podem ser diferentes. Esta relatividade da inovação exige um processo constante de análise do contexto, de pensamento criativo e um ambiente flexível, porém planejado e de gestão eficaz que gere mudanças que permitam oferecer mais e melhores serviços para os usuários reais e potenciais. (p. 2).
Dentro das Cinco leis da Biblioteconomia de Ranganathan pos-tuladas em 1932, a última declara que “a biblioteca é um organis-mo em crescimento”. Originalmente, o autor acredita que comum aspecto em nível interno influenciado pelo crescimento das coleções físicas, usuários e pessoal da biblioteca, implica deixar espaço para a ampliação do edifício, as áreas de leitura, estantes e o catálogo de fichas. Desde então, as bibliotecas e o mundo mudaram drasti-camente; na atualidade, esta lei é um convite a reconhecer que a biblioteca não é estática, que deve estar disposta à mudança, so-bretudo a inovar, com as ferramentas e recursos que estejam ao alcance, e o melhor insumo disponível: a informação.
Introducción
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Modelo de negócio
Rede Estrutura Processos
Configuração
Produtos auxiliares
Desenvolvimento de produtos
Oferta
Serviço Canal Marca Experiência do cliente
Experiência
Organização da biblioteca
1. Missão
2. Cooperação
3. Organização
4. Processos
Organização dos serviços
5. Procedimentos bibliotecários
6. Procedimentos auxiliares
Prestação de serviços
7. Serviços
8. Comunicação
9. Marketing
10. Avaliação
Estrutura e conteúdo do livro
Larry Keeley, presidente de Doblin Group e um dos autores do livro Os dez tipos de inovação, assinala que inovar implica dez tipos di-ferentes de inovação divididos em três categorias: recursos (confi-guration), inovação centrada no modelo de negócio, configurando os diferentes recursos para capturar valor; plataformas (offering), inovação centrada nos produtos ou serviços, reinventando ou re-combinando capacidades para criar valor; e experiências (experien-ce), inovação centrada na experiência, envolvendo os usuários para entregar valor.
José Antonio Merlo Vega, professor e diretor do Departamen-to de Biblioteconomia e Documentação da Universidade de Sala-manca, realiza uma adaptação dessa proposta para bibliotecas, na qual divide em três categorias: gestão ou organização da bibliote-ca (missão, cooperação, organização e processos), organização dos serviços (procedimentos bibliotecários e auxiliares) e prestação de serviços (serviço, canal, marca e experiência do cliente), que permite aos bibliotecários e interessados identificar aspectos ou componen-tes concretos ou ideais para inovar em sua biblioteca no marco da estratégia e as capacidades organizacionais.
Foente: Merlo Veja.
Tomando como referência a proposta de Keely (2013) e Merlo Veja (2012), se revisam, reclassificam e complementam as carac-terísticas da inovação para uma biblioteca, segundo o Cerlalc, no marco do programa Ineli Ibero-América. Assim, se propõem os dez segmentos nos quais podem inovar as bibliotecas públicas da região ibero-americana. Para cada segmento se oferece uma ferramenta ou recurso que permite compreender o marco de inovação. Essas ferramentas têm sido aplicadas pelo autor no contexto de práticas docentes universitárias, sessões de formação e capacitação de bi-bliotecários, assessorias a projetos em bibliotecas públicas e apre-sentadas em conversas e apresentações na Colômbia e outros países
Introducción
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da América Latina. Você pode configurar essas, ou outras ferramen-tas, ou recursos para desenvolver seu próprio catálogo de inovação.
Fonte: Autoria própria.
Na continuação se apresenta uma breve descrição de cada seg-mento e a ferramenta ou recurso proposto pelo autor.
O segmento 1, Missão, se refere à transformação das funções tradicionais da biblioteca para atender as necessidades da comuni-dade. Ferramenta: tela do modelo de negócio.
O segmento 2, Cooperação, faz menção à inclusão de atores e organizações sociais e comunitárias, interlocutores e instituições que usualmente estejam fora do âmbito de ação da biblioteca (como economia, saúde, segurança social, entre outros) e à capacidade de identificar, acessar e cultivar os recursos da organização para a inovação. Recurso: Gestão de alianças e associações.
O segmento 3, Colaboradores, se ocupa da transformação do rol tradicional do bibliotecário, de suas tarefas e de sua relação com a equipe da biblioteca e com os usuários. Ferramenta: Equipe de inovação.
Em resumo, esses três segmentos focam na inovação centrada no modelo de negócio e buscam articular elementos que permane-cem rígidos na maioria das bibliotecas.
O segmento 4, Alcance2, se refere ao impacto especificamente através da geração e apoio de iniciativas que contribuem ao desen-volvimento da comunidade, ao apoio na conformação e o fortale-cimento de vínculos entre a comunidade e a geração de iniciativas sociais. Recurso: a biblioteca como motor de empreendimentos.
O segmento 5, Espaço3, destaca o uso do espaço e a estrutura física da biblioteca, além de sua função tradicional, e a geração de espaços para a aprendizagem não formal e a alfabetização múltipla. Recurso: BiblioLabs.
No segmento 6, Tecnologia4, se destaca o emprego das novas
2 Essa seção reorganiza Processos para a qual existem bastantes ferramentas e casos a explo-rar, e que surgem na literatura ao final do documento.
3 Essa seção reorganiza Procedimentos bibliotecários para os quais existem bastantes ferra-mentas e casos a explorar na literatura ao final do documento.
4 Essa seção reorganiza Procedimentos auxiliares para os quais existem bastantes ferramen-tas e casos a explorar na literatura ao final do documento.
Gestão da biblioteca Organização dos serviços Prestação de serviços
Inovação centrada no modelo de negócio
1. Missão2. Cooperação
3. Colaboradores
4. Alcance5. Espaço
6. Tecnologia
7. Usuários8. Serviços9. Canais
10. Mercado
Inovação centrada no produto/serviço
Inovação centrada na experiência
Introducción
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tecnologias de uma maneira criativa, indo além de seu mero uso como um fim em si mesmo e as configurando como um meio para conseguir um impacto positivo no usuário ou na comunidade. Re-curso: Chuleta digital5.
Esses três segmentos focam na inovação centrada na plataforma da biblioteca e buscam articular esses elementos destacados como tendências em nível mundial, o qual tem levado a maior implemen-tação nesses campos nos últimos anos.
O segmento 7, Experiência do usuário, aprofunda no fomento da participação direta dos usuários durante o design e implemen-tação de projetos e atividades, não só como beneficiários, senão como gestores com um rol ativo.
Ferramenta: Entrevista empática. Ferramenta: Observação. Ferramenta: Pessoas (arquétipos de usuário). Ferramenta: Mapa de atores.
O segmento 8, Serviços, abarca o design de programas e ser-viços centrados nas necessidades das comunidades. Ferramenta: Mapa de planejamento de serviços. Ferramenta: Mapa do recorri-do do usuário. Ferramenta: Protótipos e prototipado.
O segmento 9, Canais, foca em como se entrega a oferta e o ponto de contato do intercâmbio, quer dizer, menciona a incor-poração de estratégias para a gestão dos pontos de contato dos usuários com a biblioteca. Recurso: Pontos de contato.
Finalmente, o segmento 10, Marketing, explora a capacidade de aplicar exitosamente as inovações de mercado. Recurso: Design de conteúdos para mídias sociais.
Esses quatro segmentos focam na inovação centrada na expe-riência e buscam articular uma nova perspectiva para o design de serviços centrados na experiência de conhecimento e a aprendiza-gem dos usuários.
Em resumo, essa proposta busca apresentar conceitos e elemen-tos de inovação que, ainda que surgissem no âmbito dos negócios, estão sendo adotados em diferentes tipos de bibliotecas, com o fim de despertar o interesse e a curiosidade entre os leitores que se ini-ciam nesse campo e estão dispostos a agregar valor a seus usuários internos e externos através das ferramentas, recursos e material adi-cional exposto neste catálogo.
5 Chuleta digital é um programa que ajuda aos usuários de copiar informações na internet de maneira segura e facilitar o copiado.
Introducción
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Referências
Augé, M. (2012). Futuro. Buenos Aires: Adriana Hidalgo. Bibliotecarios Innovadores. (2017). ¿Qué es ineli Iberoamérica? Re-
cuperado de <http://bibliotecariosinnovadores.com/>Castellanos Domínguez, Ó. F., Fúquene Montañez, A. M. e Ramírez
Martínez, D. C. (2011). Análisis de tendencias: de la información hacia la innovación. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia.
Civallero, E. (2017). Innovación y rebeldía. El futuro rol del bibliote-cario. Trabalho apresentado em VII Congreso Internacional sobre Innovación Tecnológica, Santiago de Chile, Chile. Recuperado de <https://www.aacademica.org/edgardo.civallero/188.pdf>
Gasca, J. e Zaragozá, R. (2014). Designpedia. 80 herramientas para construir tus ideas. Madrid: Lid Editorial.
Instituto de Investigaciones Bibliotecológicas y de la Información. (outubro, 2012). Conferencia: “Algunas reflexiones sobre la in-vestigación aplicada a los servicios” [video]. Recuperado de <ht-tps://youtu.be/dGItflASjUE>
Márquez, J. J. e Downey, A. (2016). Library Service Design: A lita Guide to Holistic Assessment, Insight, and Improvement. New York, NY: Rowman & Littlefield.
Ménissier, T. (2011). Philosophie de l’innovation. Klesis, Revue phi-losophique, 18, 10-27. Recuperado de <http://revue-klesis.org/pdf/Varia02MenissierInnovation.pdf>
Merlo Vega, J. (2012). Innovación en servicios bibliotecarios de información. Recuperado de <https://es.slideshare.net/biblio-blog01/conferencia-innovacin-en-servicios-bibliotecarios-de-in-formacin>
Osterwalder, A., Pigneur, Y., Bernarda, G., Smith, A. e Papadakos, T. (2015). Diseñando la propuesta de valor. Barcelona: Deusto.
Riaza, M. (2014). Innovación en bibliotecas. Barcelona: Editorial UOC.
Soto, A. e Suescún, S. (2015). Servicios innovadores en las biblio-tecas públicas de Colombia. Resultados de un estudio Delphi. El profesional de la información, 24(6), 778-786.
Zerbib, O. (2017). Sociologie de l’innovation. Recuperado de <ht-tps://www.fun-mooc.fr/courses/course-v1:grenoblealpes92004 session04/about>
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Guia do usuário
Como usar este manualAs páginas seguintes contêm quinze diferentes ferramentas ou re-cursos, divididos em dez segmentos, comumente usados em proje-tos de inovação em todo tipo de empresas. Essa lista não é exaustiva nem tampouco pretende ser, mas se constitui como um ponto de partida de caráter de divulgação e de orientação prática para biblio-tecários que requerem ou desejam introduzir elementos de inovação em unidades de informação e organizações sociais. Cada segmento compreende os seguintes elementos:
De maneira geral, contém uma Descrição à qual amplia a in-formação com respeito ao segmento assinalando sua pertinência e como contribui para melhorar ou inovar em uma área da biblioteca.
De maneira específica, pode incluir ao menos uma Ferramenta ou recurso que, em busca de uma maior compreensão, se divide em:
• O que é?Descreve e contextualiza a funcionalidade da ferramenta ourecurso.
• Por que se faz?Expõe as razões pelas quais utilizar a ferramenta ou recurso.
• Como se faz?Apresentam instruções para a aplicação da ferramenta ourecurso.
Em Requerimentos, como seu nome indica, dá conta das neces-sidades para levar a cabo a atividade proposta em termos de tempo, nível de dificuldade, materiais e participantes.
Tempo sugerido
Nível de dificuldade
Materiais Participantes
Duração promédia para aplicar a ferramenta.
A maioria das ferramentas é sensível e de impacto. Algumas podem requerer explorar ou preparar a profundidade.
Indica quais elementos são requisitados para a aplicação da ferramenta..
Assinala os perfis das pessoas que poderiam estar envolvidas na aplicação da ferramenta.
No momento da publicação desta obra, as ferramentas apresenta-das não são conhecidas amplamente pela comunidade bibliotecária ou não se encontram documentadas publicamente, entretanto, se busca expor um Caso aplicado da ferramenta ou recurso.
Enquanto que na seção Recursos adicionais, oferecem conteúdos complementares para se aprofundar na ferramenta, em Referências, assinalam as fontes consultadas.
Introducción
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As bibliotecas estão compostas por elementos interconectados que trabalham para ajudar os a usuários satisfazerem suas necessidades de informação (Márquez; Downey, 2016). Para isso, estende-se uma estrutura operacional herdada da teoria e os princípios da adminis-tração. Independente do tamanho de uma biblioteca, suas áreas – administração, serviços, coleções, etc. – trabalham ou deveriam trabalhar de uma maneira conjunta com o fim de superar as expec-tativas e melhorar a experiência do usuário. Compreender que as bibliotecas são sistemas requer uma visão holística das mesmas.
Estrutura do modelo de negócio (sustentabilidade)O que é?Ferramenta conceitual e visual criada por Alexander Osterwalder que define como a organização que entrega valor aos usuários alcança sustentabilidade financeira e gera impacto social. Considerando nove blocos chave, descreve-se a estratégia atual da organização ou uma linha de negócio. Em resumo, é uma forma gráfica de analisar o contexto organizacional atual de nossa biblioteca.
Por que se faz?Todas as organizações operam baixo princípios de administração que outorgam qualidades pelas quais se compreendem as bases sobre as que criam, proporcionam e captam valor. A estrutura utili-za-se da maneira que fazemos quando queremos visualizar de uma maneira esquemática e compreensível ao funcionamento de nossa biblioteca, para poder conversar e discutir (Gasca e Zaragozá, 2014, p. 19). Um dos requisitos da inovação é agregar valor aos usuários; no entanto, nem todas as bibliotecas identificam claramente qual é sua proposta única de valor.
Como se faz?Diferente dos planos de negócio—documentos caracterizados pela sua extensão e nível de detalhamento—, a estrutura do modelo de negócio inova no sentido de que sintetiza os elementos, internos e externos, mais relevantes do que uma organização identifica opor-tunidades de mercado e elimina custos e riscos desnecessários. Para cada seção, as seguintes perguntas são respondidas (em ordem6):
6 Adaptado da proposta original de Osterwalder, Pigneur, Bernarda, Smith e Papadakos.
Segmento 1
MissãoD
escr
ição
Ferr
amen
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ou r
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Segmento 1: Missão
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Bloco Definição Perguntas para resolver
Segmento de usuários
Grupos de pessoas ou organizações aos quais uma organização aspira chegar e poder criar valor com uma proposta específica
Para quem criamos valor?
Proposta de valor
Propostas que se baseiam em um conjunto de produtos e serviços que criam valor para um segmento de usuários.
Quais necessidades de nossos usuários satisfazemos?
Canais
Descreve como se comunica e oferece uma proposta de valor a um segmento de usuários mediante os canais de comunicação e entrega.
Como estabelecemos atualmente o contato com os usuários?
Relações com usuários
Expõe que tipo de relação se estabelece e se mantém com cada segmento de usuários e explica como se conseguem e se mantém os usuários.
Que relação se tem com cada segmento de usuários?
Sustentabilidade financeira
1) Modelo tradicional de ingressos: ingressos continuados, como pagamentos dos clientes pelos produtos ou serviços, doações contínuas, etc.2) Modelo de financiamento: pessoas ou organização que inserem capital para sua operação*.
Quais são nossas fontes de ingressos ou financiamento?
Recursos-chaveSão os ativos necessários para oferecer e entregar os elementos descritos anteriormente.
Que recursos-chave requisitam nossa proposta de valor, canais de distribuição, relações com clientes e fontes de ingressos ou financiamento?
Atividades-chaveSão as atividades mais importantes para que funcione bem uma organização.
Que atividades-chave requisitam nossa proposta de valor, canais de distribuição, relações com clientes e fontes de ingressos ou financiamento?
Alianças-chaveA rede de provedores e sócios que aportam atividades e recursos externos.
Quem são nossos aliados-chave? Quem são nossos sócios-chave? Quem são nossos provedores-chave? Que atividades-chave realizam?
Estrutura de custos
Descreve todos os custos no que se incorre ao operar um modelo de negócio.
Quais são os custos mais importantes de nosso modelo de negócio? Quais são os recursos-chave mais caros? Quais são as atividades-chave mais caras?
* Na proposta original se entende “fonte de ingressos” como aquelas que se derivam de uma proposta de valor que se apresentou com êxito a um segmento (Osterwalder, Pigneur, Bernarda, Smityh e Papadakos, 2015, p. xvi).
Ferr
amen
tas
ou r
ecur
sos
Segmento 1: Missão
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Modelo gráfico da estrutura do modelo de negócio de Osterwalder e Pigneur (2011)
Com a informação anterior, os nove blocos devem registrar e visua-lizar em uma só folha de papel mediante o seguinte formato:
Alianças-chave
Atividades-chave
Proposta de valor Canais
Relações com usuários Segmento
de usuários (clientes)
Recursos-chave
Estrutura de custosSustentabilidade financeira (fontes ingressantes)
Fonte: tabela do modelo de negócio de Osterwalder.
Tempo sugerido
Nível de dificuldade
Materiais Participantes
Sessenta minutos, dependendo da disponibilidade da informação para levar adiante.Exercícios posteriores de validação podem requisitar várias horas.
Moderada. É uma ferramenta sensível de utilizar se possui os insumos necessários para levá-la adiante; o que implica o requisito de investigar e documentar práticas organizacionais atuais ou desejadas.
• Impressão do formato em tamanho de carta ou dobrado, ou desenhado com tabela branca;
• Notas adesivas;
• Canetas ou marcadores.
Qualquer pessoa da biblioteca pode realizar, desde que conheça a profundidade ou tenha acesso a fontes de informação sobre o assunto; ainda se sugere, particularmente, envolver quem está no nível tático.
Bettina Peacemaker de Virginia Commonwealth University apresen-ta nesse link um resumo da aplicação dessa ferramenta para sua biblioteca e o resultado do mesmo: https://scholarscompass.vcu.edu/libraries_present/28/.
Múltiplas variações da proposta original de Osterwalder vão sendo criados desde sua publicação em 2004, tendo em conta os dife-rentes tipos de organizações e modelos de negócios que podem oferecer. As seguintes ferramentas em linha permitem utilizar um formato de estrutura de modelo de negócio aplicado a três diferen-tes tipos de organizações:Canvas: para organizações já constituídas• https://strategyzer.com/canvas• https://canvanizer.com/choose-canvas
Requ
isito
sC
aso
Recu
rsos
ad
icio
nais
Segmento 1: Missão
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Lean Canvas: para novos projetos e empreendimentos• https://leanstack.com/is-one-page-business-modelSocial Lean Canvas: para empreendimentos sociais• https://socialleancanvas.com/Modelos de negócio para o êxito da biblioteca, em inglês. Esta apresentação conecta o modelo de negócio ou sustentabilidade da biblioteca com outras ferramentas como o design da proposta de valor. Link:• https://es.slideshare.net/mjdelia/business-models-for-library-success
Gasca, J. e Zaragozá, R. (2014). Designpedia. 80 herramientas para construir tus ideas. Madrid: Lid Editorial.
Márquez, J. e Downey, A. (2016). Library Service Design: A LITA Guide to Holistic Assessment, Insight, and Improvement. Lan-ham, MD: Rowman & Littlefield.
Osterwalder, A., Pigneur, Y., Bernarda, G., Smith, A. e Papadakos, T. (2015). Diseñando la propuesta de valor. Barcelona: Deusto.
Osterwalder, A. e Pigneur, Y. (2011). Generación de modelos de negocio. Madrid: Grupo Planeta, 2011
Anexo 01: Estrutura do modelo de negócioRefe
renc
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Recu
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Segmento 1: Missão
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Os recursos físicos, humanos ou financeiros nem sempre são sufi-cientes e podem estar longe de serem, mas através do estabeleci-mento de associações, alianças e redes estrategicamente seleciona-das e sustentadas de forma sustentável contribuem a atividades e recursos externos para o desenvolvimento de valor que a biblioteca não poderia alcançar por sua própria conta.
Protocolo para a gestão de alianças ou associaçõesO que é?É um protocolo que apresenta instrumentos e procedimentos para a gestão de associações, proposto pela professora Cornelia Von-hof, da Stuttgart Media University, líder do projeto Excellent Library! (tradução: Biblioteca Excelente!), um modelo holístico de gestão de qualidade para bibliotecas públicas e acadêmicas na Alemanha des-envolvido pelo Research Center for Quality Management and Or-ganizational Developmnet (iqo) (tradução: Centro de Pesquisa para Qualidade Gerencial e Desenvolvimento Organizacional).
Por que se faz?Como se vê na estrutura do modelo de negócio, o estabelecimento de alianças ou associações se considera um fator-chave dentro da estratégia e modelo da biblioteca. No caso das bibliotecas “é ne-cessário desenvolver e manter essas relações de forma sistemática e deliberada através da gestão de associações. Muitas bibliotecas já colaboram com sócios externos, mas poucas têm uma forma es-tratégica e profissional de trabalhar com sócios” (Vonhof, 2016). Pode-se aplicar quando estiver buscando estabelecer relações de alianças ou associação com autores ou organizações externas à bi-blioteca, ou ainda quando já se tem alianças em marcha, de modo a inspecionar.
Como se faz?Os passos para gerenciar alianças ou associações são:
1. Preparar.• Tenha um objetivo e propósito claros.• Compreenda suas próprias capacidades como sócio (como bi-
blioteca, o que oferece a seu sócio ou aliado?).
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• Seja claro no que está buscado em um sócio.2. Configurar.• Construa a relação.• Estabeleça metas, objetivos e valores.• Desenvolva um acordo de associação.
3. Administrar.• Monitore o progresso.• Examine e aprenda trabalhar em conjunto.• Reconheça as conquistas.
4. Cuidar.• Monitore e examine a relação com seu sócio.• Dê atenção às diferenças.• Construa confiança.
5. Sustentar ou finalizar.• Realize um plano para o fim da sociedade.• Comunique.• Efetue a transição ou o fechamento da sociedade.
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Tempo sugerido
Nível de dificuldade
Materiais Participantes
Trinta a sessenta minutos
Baixo
Impressão do formato em tamanho de carta, dobrado ou desenho de uma tabela branca; notas adesivas; canetas ou marcadores.
Um representante de cada área da biblioteca que contribua de sua perspectiva e um delegado para liderar a aliança.
Na página da biblioteca da Stuttgart Media University se encon-tra documentado o modelo de gestão de qualidade e procedi-mento de certificação para bibliotecas Excellent Library!, ver: https://www.hdm-stuttgart.de/bi/forschung/iqo/english, en inglés.
O seguinte artigo detalha a experiência de aplicar o modelo com-pleto de qualidade holística na biblioteca em quinze unidades de informação na Alemanha:Vonhof, C. e Bertele, M. (2017). Excellent Library-A Holistic Quali-
ty Model and Certificate for Libraries: Concept and Experienc-es from Germany, International. Information & Library Review, 49(1), 19-30. doi:10.1080/10572317.2017.1270686
A estrutura das alianças ou associações (The Partnership Canvas)Essa ferramenta funciona como um complemento da estrutura
do modelo de negócio de Osterwalder. Conta com seus próprios blocos ou segmentos (valor desejado, valor oferecido, atividades de
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transferência e valor criado) que se devem integrar, comparando os modelos de negócio das duas empresas que buscam se aliar ou têm uma aliança em curso. Links:https://valuechaingeneration.com/2014/10/17/the-partnership-canvas/http://gamestorming.com/building-partnerships/
Vonhof, C. (2016). Manage Partnerships! Tools for Strategic Library Development. Trabalho apresentado em IFLA WLIC, 2016 – Co-lumbus, OH: 1 Connections. Collaboration. Community. Recu-perado de http://library.ifla.org/id/eprint/1558.
Anexo 02: Protocolo para a gestão de alianças ou associações
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Usualmente, a inovação começa com ideias criativas que podem surgir de maneira individual, mas que se potencializam quando oco-rrem em equipe. Quando uma organização decide incorporar a ino-vação em suas áreas ou processos, deve pensar em conformar uma equipe interna eficiente que dinamize os projetos de inovação com interesse de resolver desafios propostos.Para Márquez e Downey (2016), algumas das habilidades flexíveis, entendidas como destrezas sociais e psicológicas, com as que a equipe da biblioteca deve contar e que podem ser aprendidas ou podem estar incorporadas, são: comunicação e aprendizagem, pen-samento crítico e resolução de problemas, perspectivas diversas e visão global de contexto.
Equipe de inovaçãoO que é?É uma ferramenta criada por Alex Ivanov e Mitya Voloshchuk elabo-rada para organizar reuniões em rede de equipes e colocar os mem-bros na mesma página, resolver conflitos e construir uma cultura produtiva, de maneira rápida.
Por que se faz?Esse marco estratégico trabalha dois formatos: básico – para criar equipes ou iniciar projetos – e avançado – para resolver conflitos e melhorar a produtividade em equipes já existentes. Para o caso das bibliotecas, se sugere aqui o primeiro uso. Essa ferramenta se efetiva pelo alinhamento de umas perguntas, detalhadas mais adiante, e busca pensar o contexto da equipe no lugar do conteúdo, portanto, todas as respostas são válidas, o qual permite envolver os colabora-dores em novas dinâmicas organizacionais para assim transformar o rol tradicional do bibliotecário, suas tarefas e sua relação com a equipe da biblioteca e com os usuários.
Como se faz?Para a versão básica (ver Anexo 03: Tabela de equipe de inovação):
1. Incorporar membros.a. Formar a equipe.b. Dar as boas vindas a um novo membro.c. Alinhar a equipe.
2. Planejar uma sessão (compilar a tabela).
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d. Objetivos (cinco minutos): peça aos membros da equi-pe que acordem objetivos comuns e mencionem seus objetivos pessoais para o projeto.
e. Funções e habilidades (cinco minutos): peça a eles que coloquem seus nomes e suas tarefas nas notas adesivas. Se uma pessoa tem múltiplas tarefas, use notas adesivas separadas.
f. Propósito (dez minutos): peça à equipe que dê um passo adiante de seu objetivo comum e pergunte por que fazem o que fazem.
g. Valores (cinco minutos): pergunte à equipe quais são os valores centrais, os princípios mais importantes que desejam compartilhar. A equipe deve acordar os valo-res para que todos aceitem o conjunto final.
h. Regras e atividades (dez minutos): peça à equipe que acorde regras e atividades comuns. Pense nisso como resultado das seções anteriores: um conjunto concre-to de regras e atividades que desejam implementar.
3. Fechamento (cinco minutos).i. Retroalimentação: peça aos membros da equipe que
contem a ideia mais importante que obtiveram du-rante a oficina.
Durante a sessão, deve-se responder às seguintes perguntas:
Objetivos: como equipe, o que queremos alcançar? Quais são nossos objetivos principais: factíveis, medidos e limitados no tempo? Em nível individual, quais são nossos objetivos pessoais?
Funções e habilidades: Quem somos? Quais habilidades e fortalezas nos ajudariam a chegar onde queremos estar?
Propósito: Por que fazemos o que estamos fazendo?Valores: O que é o que representam? Quais são os princípios
que nos guiam? Quais são os valores comuns que queremos que estejam no núcleo de nossa equipe?
Regras e atividades: Quais são as regras que queremos im-plementar depois de realizar essa oficina? Como nos comunicamos e permanecemos todos atualizados? De que maneira tomamos de-cisões? Como podemos executar e avaliar o que fazemos?
Tempo sugerido
Nível de dificuldade
Materiais Participantes
Trinta a quarenta e cinco minutos.
Baixo
Impressão do formato em tamanho de carta, dobrado, ou uma tabela desenhada em branco; canetas ou marcadores; notas adesivas.
Dois a oito participantes que participaram em equipe para um projeto inovador.
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No site Team Canvas se encontra uma explicação mais detal-hada de cada passo da ferramenta e um exemplo da versão básica:: http://theteamcanvas.com/use/.
Adam Grant. Los sorprendentes hábitos de los pensadores origi-nales. Nessa conversa, o psicólogo organizacional expõe os avanços de sua investigação acerca de como as pessoas criativas vêm com grandes ideias, em inglês. Link: https://www.ted.com/talks/adam_grant_the_surprising_habits_of_original_thinkers.
Márquez, J., Downey, A. (2016). Library Service Design : alita Guide to Holistic Assessment, Insight, and Improvement. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.
The Team Canvas (2015). Understanding Team Canvas. Disponible en http://theteamcanvas.com/use/
Anexo 03: Tabela de equipes de inovação
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Todas as dificuldades que enfrentamos na modernidade em termos políticos, econômicos e sociais representam desafios para a sociedade como um todo e para as instituições e orga-nismos políticos, em qualquer escala, global ou local. Quando os seres humanos afrontam com novos problemas, tendem a usar sua criatividade inata e sua capacidade para criar, inven-tando ou fazendo uma nova realidade. De maneira definitiva, o que fazem é inovar. Ainda que sempre tenha sido assim, as inovações cotidianas adquirem formas sem precedentes que sentem com maior força. Em tal contexto, a inovação social intervém como um potente e poderoso agente transformador em todo o sistema sociotécnico (Manzini, 2015). As bibliotecas impactam especificamente mediante a geração e o apoio de iniciativas que contribuem ao desenvolvimento da comunida-de, da conformação e do fortalecimento de seus vínculos.
A biblioteca como motor de empreendimentosO que é?Desde há alguns anos, se observa como a diversidade de serviços nas bibliotecas tem levado à gerar dinâmicas que propiciam ou ali-mentam o desenvolvimento de ideias impulsionadas pelos usuários e que servem para cumprir objetivos sociais. Em um recorrido reali-zado pelo autor entre 2014 e 2016 por diferentes bibliotecas públi-cas e acadêmicas dos Estados Unidos – Nova York e Queens (NY); Washington (D.C.); São Francisco (CA); Columbus (OH); Miami (FL), entre outros –identificou como elas, sem importar seu espaço ou pú-blico, estão desenvolvendo um programa na companhia de aliados estratégicos para o apoio e fomento de ideias de empreendimento.
Porque se faz?As bibliotecas:
São os eixos facilitadores de recursos no centro de um sobreabun-dante mundo de informação. [Os empreendedores em] cada etapa dos negócios, desde a ideia até o escalonamento, podem se benefi-ciar dos recursos da biblioteca e da experiência de um bibliotecário: o bibliotecário sabe como obter a informação correta. Um profissio-nal da biblioteca pode ser uma extensão invariável de seu próprio
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pessoal, assegurando que tem o que necessita para tomar decisões e desenvolver seu produto (Chrastka, 2013, como citado em Ville-gas-Ceballos, 2014).
A biblioteca pode oferecer espaços para trabalho em grupo ou reuniões, coleções e recursos com conteúdos especializados, pro-gramas de alfabetização digital que facilitem o uso de ferramentas digitais para seus projetos, assim como ser uma ponte entre usuários e investidores locais.
Como se faz?As bibliotecas que oferecem o apoio aos empreendedores começa-ram por avaliar suas capacidades e recursos. Identifique sua viabili-dade econômica e factibilidade do projeto em termos de operação e de infraestrutura, e detecte a oportunidade ou necessidade entre sua comunidade. O informe de Wapner (2016) destaca alguns ser-viços oferecidos nas bibliotecas dos Estados Unidos:
1. Assistência no desenvolvimento de planos de negócio.2. Assessoria na busca de fontes de financiamento.3. Uso de suas coleções e recursos de informação em uma etapa
anterior à ideia ou ao empreendimento.4. Acesso a espaços de trabalho para empreendedores.5. Promoção da inovação e criatividade entre as crianças e jovens,
a próxima geração de empreendedores.6. Fomento ao empreendimento entre imigrantes7. Busca de aliados estratégicos para o desenvolvimento dos ser-
viços.Pode-se avaliar a viabilidade de oferecer esses serviços na sua biblio-teca usando o protocolo que se encontra anexo.
Na cidade de Aarhus, Dinamarca, foi realizado um evento que tinha como objetivo fomentar um entorno empreendedor forte, centrado na criação de redes, e proporcionar muita inspiração aos empre-sários. O evento de um dia incluía oficinas e conferências e foi utili-zado por Aarhus para recopilar informação sobre possíveis serviços para empresários e empreendimentos (Nicholson, 2017).
No contexto mais próximo, a Biblioteca da Criatividade, na Colômbia, se destaca como um dos casos de inovação e empreen-dimento de maior impacto social. Conheça sua história aqui: http://biblioseo.org/about-us/.
Gloria Pérez-Salmerón, G., presidenta da IFLA, resenha nessa publi-cação do Blok de bid, um informe de 2015 na qual se destacam qua-tro experiências de empreendimento nas bibliotecas da Inglaterra e Gales. Link: http://www.ub.edu/blokdebid/es/content/cuatro-ejemplos-de-em
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As publicações sobre empreendimento em Infoteca-rios, o blog coletivo de bibliotecários da América Lati-na e o Caribe, incluindo casos, entrevistas e propostas. Link: http://www.infotecarios.com/?s=emprendimiento.
Manzini, E. (2015). Cuando todos diseñan: una introducción al diseño para la innovación social. Madrid: Experimenta Theoria.
Nicholson, K. (2017). Innovation in public libraries: learning from international library practice. Oxford: Chandos Publishing.
Villegas-Ceballos, S. (2014). La biblioteca como recurso para el em-prendimiento. Infotecarios. Recuperado de <http://www.infote-carios.com/biblioteca-emprendimiento-emprendedor-startups/>
Wapner, C. (2016). The People’s Incubator Libraries Propel Entrepre-neurship. oitp Perspectives, 4. American Library Association (ala).
Anexo 04: Protocolo de evolução de capacidades e recursos para o apoio e fomento de empreendimentosRe
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O sociólogo Ray Oldenburg propôs na década dos 80, o concei-to que tomou força recentemente, com particular ressonância em bibliotecas: o terceiro lugar. Para Oldenburg, nas sociedades mo-dernas as pessoas escolhem um espaço informal de intercâmbio e interação social diferente do lar (primeiro lugar) ou do trabalho (se-gundo lugar). Esse terceiro espaço pode ser um café, uma livraria, um bar, um salão de beleza, um centro comercial, entre outros que se encontram no coração de uma comunidade. Muitas bibliotecas estão discutindo essa perspectiva, algumas incorporando esse con-ceito como uma estratégia para atrair ou reter usuários.
Para Gallo-León (2015), “as bibliotecas, como diz Frey, estão passando de lugares para consumir coisas a lugares onde se fazem coisas (Frey como citado em Bolt, 2014). E é o que nos expõe uma grande variedade de oportunidades para o desenvolvimento de no-vas propostas” (p. 90). Nesse sentido, encontram-se os espaços de inovação e experimentação conhecidos como Bibliolabs.
BiblioLabsO que é?‘Lab’ como abreviação de laboratório, dito do imaginário tradicio-nal. Como um conceito contemporâneo, surge da manifestação de socializar a tecnocultura em espaços democráticos, com uma pro-funda influência da cultura hacker e do movimento maker, que im-plica outros conceitos como DIY (Do It yourself, tradução: Faça você mesmo); DIT (Do It Together, tradução: Façamos juntos); até DIWO (Do It With Others, tradução: Faça com outros) que enfatizam a criatividade, a experimentação e a inovação.
Sangüesa (2013) reconta das origens do conceito de ‘lab’, con-trastando “esses novos labs [fablabs, living labs, hacklabs, entre ou-tros] com os antigos [laboratórios industriais, farmacêuticos ou de desenho], considerando desde os parâmetros da prática tecnológica e suas formas de inovação e investigação próprias da tecnocultura” (p. 259).
O termo ‘lab’ cobre lugares, equipes, eventos e organizações mui-to diversas e se relacionam com uma nova forma de ver a inovação. É definido por Blanpain (2014) como “um espaço de co-construção – físico, virtual ou relacional, temporal ou permanente, pontual ou recorrente – que permite a emulação pela experimentação de uma comunidade irregular ao redor de projetos individuais e participan-do de um ecossistema liberal e evolutivo” (p. 21).
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Nesse texto, BiblioLab recolhe variações como makerlabs, makerspaces, medialabs, learning commons, inclusive crai (Centros de Recursos para a Aprendizagem e a Investigação), e outras pa-lavras da moda para espaços físicos da biblioteca projetados para fomentar a produtividade criativa através da tecnologia e a colabo-ração (Rodríguez, 2017).
Por qué se haceComo diz Nicholson, K. (2017)
[...] o foco das bibliotecas na aprendizagem e na educação permitiu desenvolver uma gama de programas para fomen-tar a aprendizagem formal e informal. As bibliotecas estão desenvolvendo e implementando programas que satisfaçam uma variedade de necessidades da comunidade, com uma oferta realmente diversa que demonstra a ampla gama da comunidade que as bibliotecas públicas ocupam (p. 31).
Nessa medida,
[...] os programas de alfabetização digital assim como os pro-gramas relacionados com a ciência e a tecnologia, incluindo os inspirados pelo movimento maker, estão sendo utilizados pelas bibliotecas para fomentar a aprendizagem, as habilida-des de alfabetização digital e a criatividade (p. 31).
Como se faz?Os Bibliolabs e suas variações complementam a missão e os serviços que oferecem à sua comunidade, e têm o desafio de criar conheci-mento e construir tecido social desde a apropriação de tecnologias da informação e tecnologias emergentes, o qual requer planejamen-to e articulação com a estratégia da biblioteca. Um primeiro passo é traçar a rota de trabalho. Esse protocolo oferece um guia dos ele-mentos que se devem levar em conta para sua implementação (ver Anexo 05: BiblioLabs, pistas de trabalho).
Tempo sugerido
Nível de dificuldade
Materiales Participantes
Sesenta minutos
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Impressão do formato em tamanho de carta, dobrado, ou uma tabela desenhada em branco; canetas ou marcadores; notas adesivas.
Dois ou oito pessoas da biblioteca que estejam envolvidas em projetos inovadores.
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Uma das experiências mais significativas e melhor documentadas em nossa região se encontra na Colômbia. O Sistema de Bibliote-cas Públicas de Medellín desenvolveu a estratégia “BiblioLabs” me-diante metodologias de trabalho colaborativo entre a comunidade e os bibliotecários. Integram experiências, intercâmbio de saberes e ferramentas que permitem gerar novo conhecimento e conectar os territórios para o desenvolvimento da cidadania (Subsecretaría de Bibliotecas, Lecturas y Patrimonio, 2016). A documentação do projeto se encontra em: http://wiki.bibliolabs.cc/
No site Universo Abierto se encontra uma compilação de artigos e li-vros para aprofundar no planejamento, projeto e implementação de espaços de inovação e experimentação em bibliotecas. Ver: https://universoabierto.org/?s=makerspace.
Integrantes do programa de formação de líderes em inovação ineli Ibero América publicaram o guia “Bibliolab: modelo para criar um bi-bliolab em sua biblioteca”. Recuperado de: http://bibliotecariosinnova dores.com/wp-content/uploads/2017/06/BiblioLABs.pdf.
Recomendam-se especialmente os seguintes capítulos de uma obra dedicada ao tema desse segmento:
Johnson, K. (2016). Understanding and Embracing Service De-sign Principles in Creating Effective Library Spaces and Services. The Future of Library Space, 79-102. Bingley, UK: Emerald Group Pub-lishing Limited.
Wexelbaum, R. (2016). The Library as Safe Space. En The Future of Library Space, 37-78. Bingley, UK: Emerald Group Publishing Li-mited.
Antonucci, C. e Clapp, S. (Eds.), (2017). The lita leadership guide: the librarian as entrepreneur, leader, and technologist. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.
Blanpain, C. (2014). Un lab en bibliothèque, à quoi ça sert? (Disser-tação de tese).
Gallo-León, J.-P. (2015). La biblioteca es servicio (y en ello está nuestro futuro). El profesional de la información, 24(2), 87-93. doi:http://dx.doi.org/10.3145/epi.2015
Nicholson, K. (2017). Innovation in Public Libraries: Learning from International Library Practice. Oxford: Chandos Publishing.
Sangüesa, R. (2013). La tecnocultura y su democratización: ruido, límites y oportunidades de los Labs. Revista iberoamericana de ciencia tecnología y sociedad, 8(23), 259-282.
Subsecretaría de Bibliotecas, Lecturas y Patrimonio. (2016). Metod-ología #Bibliolabs. Territorios en código abierto y colaborativo. Medellín: Alcaldía de Medellín.
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As bibliotecas são espaços democráticos para o uso e acesso de diversas tecnologias. Em muitas ocasiões, são defensoras e promo-toras de tecnologias livres e abertas tanto para o trabalho interno como para os usuários. A tecnologia na biblioteca é um recurso para criar ou melhorar serviços, mas também uma ferramenta para gerar oportunidades que cubram as diferentes brechas: social, digital e de participação.
É pertinente enfatizar aqui que a tecnologia não é a ferramenta ou elemento principal da inovação, e que essa não deve se consi-derar um fim em si mesmo – não se é inovador só por usar impres-soras 3D ou tablets – senão um instrumento para alcançar outros objetivos.
Implementação de novas tecnologiasO que é?Como consequência de um modelo industrial de produção e um sistema econômico capitalista, a tecnologia avança a um ritmo que parece inalcançável. Ao fazer referência a novas tecnologias, fala-se daquelas que se encontram em desenvolvimento ou vão se des-envolver nos próximos cinco anos com um impacto disruptivo na economia e sociedade.
Entre os avanços tecnológicos mais recentes que encaram as bi-bliotecas, se encontram: o incremento no uso de dispositivos mó-veis, o que permite, através das mídias sociais, melhorar o acesso aos serviços e ter uma maior interação com os usuários; a seleção e re-comendação de aplicações para os diversos segmentos de usuários; a melhora na cobertura para acesso e uso de internet; as soluções de autosserviço que geram autonomia dos usuários e liberam os funcionários de atividades repetitivas; e a mais relevante para nosso caso, a exploração de novas tecnologias e/ou tecnologias emergen-tes para descobrir como se pode aplicar aos serviços da biblioteca. Exemplo disso são a realidade aumentada, a impressão em 3D e os drones, entre outros (Nicholson, 2017).
Por que se faz?As bibliotecas, frequentemente, demonstram entusiasmo para ex-perimentar novas tecnologias, encontrando formas de aplicá-las em seu entorno. Tal é seu impacto que a Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (ifla) publicou, em 2013, o
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informe “Surfando nas ondas ou atrapalhados na maré? Navegan-do o entorno em evolução da informação”, no que incluem as cinco tendências-chave que irão cambiar nosso entorno de informação nos próximos anos. Nele, se reconhece que as novas tecnologias ex-pandem, ao mesmo tempo em que limitam o acesso à informação. Por essa razão, a incorporação de novas tecnologias em bibliotecas se resulta bem atrativo e requer avaliar as necessidades da comuni-dade.
Como se faz?A consultora no setor cultura Dosdoce.com publicou em 2014, em colaboração com Elisa Yuste, a “Chuleta digital para bibliotecas” (Ver Anexo 06: Chuleta digital para bibliotecários). O recurso pre-tende se converter em um guia de referência para os profissionais do mundo do livro que queiram conhecer as múltiplas aplicações que oferece a nova geração de tecnologias nos distintos âmbitos das bibliotecas (Celaya e Yuste, 2014).Pode usar esse infográfico para identificar possíveis tecnologias para incorporar em sua biblioteca; no entanto, se deve ter em conta que as comunidades variam em tamanho, afluência e muitas outras for-mas, pelo que as necessidades dos serviços tecnológicos variam de maneira similar segundo sua localização geográfica (Taylor, 2017). Por tanto, os autores anteriores sugerem levar em conta o seguinte:
• Valorar as necessidades da comunidade.• Ampliar as ferramentas de recopilação de dados além das en-
quetes.• Criar um plano de tecnologia, delinear o processo de tomar
os dados resultantes da análise das necessidades de sua co-munidade e convertê-los em resultados tangíveis, já seja hard-ware, software, pessoal ou outros serviços tecnológicos.
• Que problema podemos resolver? Mantenha essa pergunta em mente ao reunir e analisar dados, a resposta a essa pergunta permitirá os melhores serviços possíveis que sua biblioteca pode oferecer.
• Alinhar com seu plano estratégico. Uma vez que tenha a in-formação sobre as necessidades de sua comunidade e tenha identificado alguns problemas para resolver, melhoras e obje-tivos a alcançar, pode integrar suas ideias no plano estratégi-co de sua biblioteca.
• Alternativas razoáveis, como economizar recursos com o apoio de voluntários, por exemplo.
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Tempo sugerido
Nivel de dificultade
Materiais Participantes
Não requer Baixo
• Impressão do formato em tamanho de carta;
• Folhas em branco;• Canetas.
Dois ou oito pessoas de diferentes áreas da biblioteca.
Na cidade de Cali, na Colômbia, a Biblioteca Pública Municipal Cen-tro Cultural Comuna 20 inaugurou em 2016 seu makerlab que con-ta, entre suas doações, com uma impressora 3D, um cortador laser, dois Play Station 3 e vários kits de robótica, como Innobot, Arduinos e Makey Makey. O espaço com essa tecnologia aposta na criação de artefatos que permitam fortalecer a memória da comunidade. Entre seus projetos, se encontra a criação de um livro interativo – em colaboração com o editorial Lua Books – que resgata a história da comuna, ver:http://www.infotecarios.com/las-tendencias-tecnologicas-revolucio nan-los-servicios-bibliotecas-parte-ii-impresoras-3d/.
A Associação de Bibliotecários dos Estados Unidos (ala) trabalha no Centro para el Futuro de la Biblioteca (cfl, tradução: Centro para o Futuro da Biblioteca) para identificar tendências relevantes para as bibliotecas e a biblioteconomia. A coleção está disponível para ajudar as bibliotecas e os bibliotecários a compreender como se desenvolvem as tendências e por que são importantes. Das trin-ta tendências que reconhecem nesses momentos, dez tem relação com tecnologias, como: drones, blockchain, tecnologias hápticas, entre outras. Link:http://www.ala.org/tools/future/trends.
Nicholson, K. (2017). Innovation in public libraries : learning from international library practice. Oxford: Chandos Publishing.
Taylor, N. D. (2017). Raising the Tech Bar at Your Library: Improving Services to Meet User Needs. Santa Barbara, CA: ABC-CLIO.
Anexo 06: Chuleta digital para bibliotecários
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Colocar o usuário em primeiro lugar. Greene (2014) afirma que a ideia anterior põe a transformar sua biblioteca. Mesmo que isso possa parecer óbvio, não é. Cada elemento da biblioteca tanto físico como digital, humano ou virtual incide na experiência de usuário do nosso público. A mesma autora propõe uma série de ideias ou estratégias para aplicar às práticas bibliotecárias. Primeiro, nada di-ferente ao sentido deste texto: você não é seu usuário (You are not your user).
Esse sensível, mas princípio-chave do design de experiências (ux), chama à reflexão, ainda que sejamos usuários de nossas bibliotecas, o tempo que passamos nelas, os conhecimentos técnicos e teóricos, entre outros, fazem que nosso modelo mental seja diferentes ao dos usuários, e admitir esse problema também é o caminho da solução, já que existem métodos, técnicas e ferramentas que permitem obter um conhecimento profundo de nossos usuários para oferecer novas maneiras de design e de criar experiências significativas e memorá-veis.
Entrevistas empáticasO que é?É um encontro entre os bibliotecários, investigador e o usuário final, no qual o primeiro conhece em profundidade o segundo e extrai informação sobre suas preferências, atitudes e impressões com res-peito ao tema da entrevista. O número de entrevistas a realizar varia segundo o tipo de recursos que se utilizam para facilitar a dinâmica de conversação e o nível de envolvimento do usuário no diálogo (Agudelo e Lleras, 2015). Essa ferramenta se propõe como comple-mento às enquetes que tradicionalmente são o principal insumo no estudo de usuários e do qual se tomam decisões com respeito às coleções, aos serviços e espaços da biblioteca.
Por que se faz?O uso de técnicas de informação qualitativa permite à biblioteca obter histórias, experiências e pontos de vista dos usuários que se complementam com a informação quantitativa que se recolhe e analisa usualmente em enquetes ou informe de uso. Como tal, nos permite compreender melhor a situação desde a perspectiva do entrevistado no momento de projetar ou reprojetar um serviço ou programa, desenvolver coleções, selecionar e adquirir novos disposi-
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tivos tecnológicos ou intervir no espaço da biblioteca, entre outros. Como indica Riaza (2014), “somente com a empatia podemos obter informação relevante para ser utilizada com posterioridade” (p. 58).
Como se faz?1. Antes.
• Planejar a entrevista: identificar quais informações se preten-de indagar com a entrevista (ver Anexo 07: Protocolo da en-trevista).
• Preparar recursos: identificar o que se necessita para desen-volver a entrevista.
2. Durante.• Conduzir a entrevista. Quem realiza a entrevista deve começar
fazendo uma apresentação ao entrevistado sobre o propósito da entrevista e o uso da informação. Peça autorização para o uso da informação registrada. Lembre-se, não é uma enque-te, as perguntas devem convidar as pessoas a contarem suas histórias e facilitar o diálogo. Pode-se fazer perguntas do tipo “por quê?!” para se aprofundar naquelas respostas superfi-ciais ou breves, e sobre as que considere importante indagar, mais para confirmar que suas observações são válidas. Ao final, agradeça a participação do entrevistado.
• Capturar conversações. Registro verbal e audiovisual da en-trevista, entrevistado e contexto.
3. Depois.• Compartilhar aprendizagens com a equipe. Tão rápido seja
possível depois da entrevista, deve-se processar e analisar a informação – transcrição de áudio e vídeo – assim como discutir com a equipe que participou, os traços, as aprendi-zagens, aquilo que foi importante, assim como os vazios de informação que requisitam ser preenchidos.
Conselho: recomenda-se explorar outras subtécnicas como en-trevista profunda, em contexto, com especialistas, com usuários ex-tremos, entre outras.
Tempo sugerido
Nível de dificultade
Materiais Participantes
Quarenta e cinco minutos
Moderado
Impressão do formato em tamanho de carta, dobrado, ou desenho de tabela em branco; canetas; instrumentos de registro.
• Entrevistador,• analista,• documentalista.
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Agudelo e Lleras (2015) recomendam três perfis:• Entrevistador: enfoque em orientar a entrevista diretamente
com o entrevistado e registre suas respostas verbais.• Analista: toma nota das respostas verbais e não verbais da en-
trevista, assim como do entrevistado e o contexto.• Documentalista: registra em imagens – fotografia ou vídeo – a
entrevista, o entrevistado e seu contexto. Requer autorização do entrevistado.
Este livro, de referência para o autor, inclui outras ferramentas e conselhos práticos para elaborar no momento de conduzir e analisar as entrevistas:Figueroa, B., Mollenhauer, K., Rico, M., Salvatierra, R. y Wuth, O.
(2017). Creando valor a través del diseño de servicios. Santiago: Pontificia Universidad Católica de Chile.
Uma obra completa para aprofundar no processo de planejar e exe-cutar um estudo de investigação de usuário exitoso:Portigal, S. (2013). Interviewing users: how to uncover compelling
insights. Brooklyn, NY: Rosenfeld Media.
Agudelo, N., & Lleras, S. (2015). Para el salón : herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá. D. C.: Uniandes.
Stanford University. (s. f.) d.school – Guía Práctica empatía. Stan-ford, CA: Stanford University
Gasca, J., Zaragozá, R. (2014). Designpedia. 80 herramientas para construir tus ideas. Madrid: lid Editorial.
Kumar, V. (2012). 101 design methods: A structured approach for driving innovation in your organization. Hoboken, NJ: John Wi-ley & Sons.
Riaza, M. (2014). Innovación en bibliotecas. Barcelona: Editorial UOC.
Anexo 07: Protocolo de la entrevista
ObservaçãoO que é?É uma técnica etnográfica de caráter qualitativo que possibilita que o bibliotecário observe a forma em que os usuários se aproximam da informação e como utilizam a biblioteca (Monfasani; Curzel, 2006). Além disso, permite descobrir as práticas e experiências que ocorrem no lugar dos feitos, “observando os atores enquanto rea-lizam alguma ação ou experimentam um serviço – particularmente
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usuários do serviço e colaboradores prestadores do serviço” Figue-roa, Mollenhauer, Rico, Salvatierra e Wuth, 2017, p. 40).
Por que se faz?Segundo Figueroa et al. (2017):
• Recolhe informação de primeira fonte a respeito dos proble-mas e das necessidades das pessoas e do entorno em que se desenvolvem.
• Permite a empatia com os atores atuais, em nosso caso da biblioteca e seus serviços.
• Permite desenvolver um ponto de vista holístico sobre o ser-viço ou a atividade estudada.
• Identifica barreiras e oportunidades para a inovação em pro-jeto de serviços.
Como se faz?Para Figueroa et al. (2017):
(...) a observação pode ser realizada de diferentes formas – direta-mente, indiretamente, “participante” e “não participante” -, tendo cada uma delas suas próprias considerações e oferecendo diversos apoios ao projeto. (...) a observação deixa de ser uma atividade es-pontânea e requer uma fase de planejamento (p. 40).
Nessa medida, os autores propõem:1. Antes: definem-se o objetivo geral, os objetivos específicos da obser-
vação, os sujeitos e os elementos a serem observados, o que se observará deles e as técnicas específicas que se utilizarão. Os objetivos específicos podem ser resolvidos com mais de uma observação, ou vice-versa.
2. Durante: procede a observação, começando por uma breve descrição
da situação – hora, lugar, insumos utilizados, etc. -, para logo gerar “notas de campo”. Essas são anotações, não necessa-riamente ordenadas, de situações, eventos ou circunstâncias interessantes. Devem ser redigidas de forma objetiva e descriti-va. Essas observações se enriquecem enormemente através do registro fotográfico e audiovisual. Muitas vezes, ao revisar esses registros, logo depois do trabalho de campo, se avaliam traços relevantes para o desenvolvimento do projeto.
3. Depois: procede a ordenar o observado, gerando hierarquias e traços
relevantes. O importante é tratar de identificar descobrimentos que, em certa medida, surpreendam e informem a respeito da realidade vivida no contexto.
Conselho: recomenda-se explorar outras subtécnicas de observação como sombras (shadowing), um dia na vida de, safári de serviços, sondas, usuário incógnito, entre outros.
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Tempo sugerido
Nível de dificultade
Materiais Participantes
Segundo os objetivos, o cronograma e os recursos do projeto.
Moderado
• Tabela,• caderno de
notas,• canetas,• instrumentos de
registro
• entrevistador,• analista• fotográfo
Agudelo y Lleras (2015) recomendam três perfis:• Entrevistador: acompanha a situação a observar e faz pergun-
tas para encontrar momentos particulares.• Analista: toma nota das respostas verbais e não verbais da
observação, o observado e o contexto.• Fotógrafo: documenta em imagens – fixas ou em movimento
– os elementos-chave da situação.
O livro de referência para o autor, inclui subtécnicas e conselhos práticos se atentar no momento de conduzir e analisar observações:Figueroa, B., Mollenhauer, K., Rico, M., Salvatierra, R. y Wuth, O.
(2017). Creando valor a través del diseño de servicios. Santiago: Pontificia Universidad Católica de Chile.
Agudelo, N., & Lleras, S. (2015). Para el salón: herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá, D. C.: Uniandes.
Figueroa, B., Mollenhauer, K., Rico, M., Salvatierra, R. y Wuth, O. (2017). Creando valor a través del diseño de servicios. Santiago: Pontificia Universidad Católica de Chile.
Monfasani, R. E., Curzel, M. F. (2006). Usuarios de la información. Formación y desafíos. Buenos Aires: Alfagrama.
Anexo 08: Protocolo da observação
Pessoas (arquétipos de usuários)O que é?É uma ferramenta frequentemente utilizada no estúdio da Expe-riência de Usuário (UX) a qual se baseia na criação de perfis fictí-cios, desenvolvidos como uma maneira de representar um grupo particular baseado em seus interesses compartilhados. A biblioteca pode utilizar essa ferramenta para o projeto de seu site, a criação de serviços e programas, entre outros.
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Por que se faz?Segundo Figueroa et al. (2017):
• Permite identificar grupos de usuários atuais de um serviço ou possíveis usuários futuros.
• Abarca o amplo espectro de usuários existentes.• Propicia uma compreensão profunda dos usuários.• Identifica grande parte dos fundamentos que governam as
preferências de determinados grupos ante um serviço ou ex-periência.
• Focaliza os esforços de projeto, identificando com precisão os sujeitos de trabalho.
Como se faz?De acordo com Figueroa et al. (2017):
Realiza-se mediante o cruzamento entre observações e entrevistas. O arquétipo construído deve ser um personagem fictício que repre-senta todos integrantes de um grupo, e, por sua vez, nenhum em particular, mas sem cair na caricatura.
1. Começa descrevendo brevemente no mapa quem é essa pes-soa – idade, gênero, nome fictício, etc.
2. Pode utilizar diversos meios de síntese que expressam os traços essenciais desses tipos de usuários, tais como elementos gráfi-cos, narrações, citações e metáforas.
Tempo sugerido
Nível de dificultade
Materiais Participantes
Sessenta minutos
Moderado
• Impressão do formato em tamanho de carta,
• canetas.
Dois a oito pessoas da biblioteca que estejam envolvidas em projetos de desenho de serviços.
Em Designpedia utilizam seu próprio formato para caracterizar o ar-quétipo de um aprendiz, de chefe. Ver: http://designpedia.info/2014/persona-2/.
O seguinte artigo reflete sobre os usos da ferramenta em questão e relata a experiência da criação de arquétipos de usuários no redes-enho do site da biblioteca na Universidade Estatal de Utah:Sundt, A., Davis, E. (2017). User Personas as a Shared Lens for Li-
brary UX. Weave: Journal of Library User Experience, 1(6). http://dx.doi.org/10.3998/weave.12535642.0001.601
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Agudelo, N., Lleras, S. (2015). Para el salón: herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá, D. C.: Uniandes.
Figueroa, B., Mollenhauer, K., Rico, M., Salvatierra, R. y Wuth, O. (2017). Creando valor a través del diseño de servicios. Santiago: Pontificia Universidad Católica de Chile.
Anexo 09: Planilha pessoas (arquétipos de usuários)
Mapa de atoresO que é?É uma representação que permite identificar, analisar e comunicar as dinâmicas entre os diferentes atores envolvidos na situação, no serviço ou na experiência.
Por que se faz?Um dos fatores que os bibliotecários devem se atentar em um proje-to é a relação dos diferentes participantes e interessados. Com essa ferramenta, se logra mapear os papéis, responsabilidades e influên-cias, assim como as relações e interações entre os atores. Isso facilita descobrir em uma etapa rápida os possíveis problemas ou fatores de êxito nas dinâmicas entre os atores.
Como se faz?Sua base é a realização de um mapa mental onde colocaremos em primeiro lugar todos os atores, empresas ou organizações que ten-ham contato com nossa organização, usuário ou produto/serviço. Trataremos de estabelecer a proximidade e o contato com o ente principal, localizando os atores segundo seu critério homogêneo – com base na interação, proximidade, determinação na tomada de decisões, etc. – que nos permita definir e visualizar níveis de relação a respeito do ente base – agente principal do estudo/projeto.
1. Listar as pessoas envolvidas.2. Organizar os atores nos círculos concêntricos, o principal vai no
centro.3. Agrupar segundo a função para a situação estudada.4. Identificar as relações entre os atores.5. Identificar o grau de influência na situação.
Quando se faz?Ao começo de um novo projeto da biblioteca, no qual queremos compreender quem são os atores envolvidos – internos e externos, e diretos e indiretos. Pode funcionar para uma iniciativa com mem-bros da comunidade ou o desenho de uma plataforma digital, como o site ou o repositório digital local. Com essa ferramenta podemos visualizar rapidamente, e de uma maneira global, as complexidades que nos afetam, representando os diversos atores implicados.
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Tempo sugerido
Nível de dificultade
Materiais Participantes
Sessenta minutos
Moderado• Tabela anexa• adesivos• canetas
Dois a oito pessoas da biblioteca que estejam envolvidas em projetos de desenho de serviços.
Em Designpedia utilizam o mapa de atores para identificar os atores de Susmik para o projeto de comunidades abertas, ver: http://desig-npedia.info/2014/stakeholder-maps/.
Este livro inclui cinquenta e quatro métodos empregados no desen-ho de soluções centradas nas necessidades humanas e recopia três ferramentas focadas na visualização de mapas do sistema (system maps), representações visuais ou físicas dos principais constituintes do sistema, no qual está incrustada uma organização, um serviço ou um produto digital ou físico. São: mapa de atores (stakeholders map), mapa de valor entre atores (value network map) e mapa do ecossistema (ecosystem map).Stickdorn, M., Hormess, M., Lawrence, A. y Schneider, J. (2018) This
is service design doing. Sebastopol, CA: O’Reilly Media, Inc., 58-62.
Agudelo, N., Lleras, S. (2015). Para el salón: herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá, D. C.: Uniandes.
Gasca, J., Zaragozá, R. (2014). Designpedia. 80 herramientas para construir tus ideas. Madrid: lid Editorial.
Service Design Toolkit (s. f.). Service Design Toolkit. Disponible en http://www.servicedesigntoolkit.org/
Anexo 10: Mapa de atores
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As bibliotecas, mais que livros ou coleções, são serviços, ou dito de outra maneira, mais que conteúdos, são experiências.
O serviço se define como uma experiência de valor, uma his-tória no tempo que gera impacto para os usuários, seja positiva ou negativa, o qual geralmente é inatingível e se desenvolve por meio de um processo e de experiências que ocorrem na interação do usuário com qualquer ponto de contato ou involucrados durante a execução do mesmo (sdn Colômbia, 2017).
Para Adolfo Rodríguez Gallardo as publicações sobre inovações em serviços bibliotecários na América Latina se estendem particu-larmente a memórias de congressos e artigos acadêmicos focados em boas práticas e experiências que carecem de metodologia. O autor assinala que os bibliotecários devem exercer sua profissão na prática e faz um chamado para reforçar a investigação aplicada e de vanguarda, criando uma atitude até a incorporação de novas técni-cas, metodologias e práticas que transformem a práxis bibliotecária (Instituto de Investigaciones Bibliotecológicas y de la Información).
Frente à carência de enfoques metodológicos atuais aplicados para a criação, o planejamento e a implementação de serviços nas bibliotecas, o autor propõe uma aproximação ao design do serviço. Segundo o departamento de Design de Serviços da Escola de Design da Pontifícia Universidade Católica do Chile (2017), é:
(...) uma subdisciplina do design que buscar gerar valor tanto para as pessoas que requerem o serviço como para quem o provem. É ca-paz de projetar experiências significativas através de propostas úteis, desejáveis e memoráveis para as pessoas, eficientes e efetivas para as organizações, fazendo cargo do desenvolvimento estratégico (pro-posta de valor, conceito e sistema) e do desenvolvimento operativo do serviço (design dos tangíveis e intangíveis que interagem para as pessoas com a organização) (p. 13).
A seguir se apresentam algumas ferramentas que se utilizam nessa metodologia baseada em evidências, totalmente aplicáveis a qualquer biblioteca ou organização social.
Mapa de planejamento de serviçosO que é?É uma proposta de Lisa Bunker para a Biblioteca Pública do Conda-do Pima, lançado em abril de 2016. Deriva de outras ferramentas do pensamento de design do lean startup. Esse mapa permite identifi-
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car os fatores críticos para o planejamento de um programa ou um serviço na biblioteca.
Porque se faz?Ante um escasso número de metodologias e ferramentas para o planejamento de programas e serviços bibliotecários que ajudem a gerir eficientemente os recursos humanos, físicos e financeiros, pro-movendo o uso dessa ferramenta baseada nos princípios de deseja-bilidade, viabilidade e facticidade.
Como se faz?Similar ao mapa do modelo de negócio, deve-se diligenciar cada um dos bloqueios segundo as seguintes perguntas orientadoras:
Bloco Preguntas a resolver
Usuários objetivoQue segmento de usuários será servido ou alcançado por esse programa ou ideia? Seja muito específico. Quais serão os usuários pioneiros?
Necessidade do usuário
Que problema do usuário está se resolvendo?
Solução propostaSua ideia para uma solução. Pense de uma a três frases.
Como chegar a elesOnde vai encontrar esses usuários pioneiros para entrevistar? Como quer que seus usuários estejam conectados? Como vai construir empatia com eles?
Passos básicos da atividade
Quais medidas devem tomar para que isso ocorra? Indique os passos básicos, qual é sua melhor conjectura sobre como poderia entender o processo?
SóciosQuem são seus sócios e como se beneficiam? Como vai ajudá-los? Está criando novas relações?
Aceitação e repercussão
Quem toma decisões em nível interno e externo? Há um cargo de líder do projeto? Quem? Como repercute com o planejamento estratégico da biblioteca e sua governança?
Custos
Onde se obtém o financiamento? Quais custos existem? Seja específico, expresse em cifras. Pense no tempo do pessoal, subministros, equipamento, etc. Quais recursos-chave são necessários para desenvolver um minipiloto?
Indicadores Como saber que teve êxito?
Por que a biblioteca?
Quais são as alternativas existentes? Quem mais oferece esses serviços? Como se diferenciam? Qual é seu toque especial que faz parte de uma solução viável?
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Tempo sugerido
Nível de dificuldade
Materiais Participantes
Sessenta minutos
Baixo
• Impressão do formato em tamanho de carta, dobrado, ou desenhado em tabela;
• notas adesivas;• lápis ou canetas.
Equipo de innovación
A Biblioteca Pública do Condado Pima em Tucson, Arizona, utilizou essa ferramenta para organizar a proposta de um espaço dentro da biblioteca principal para apoiar o empreendimento local, ver: https://goo.gl/BFGrTe. Essa ferramenta é utilizada em oficinas com bibliotecários colombianos, obtendo excelentes comentários para sua praticidade ao momento de aterrizar ideias de serviços e pro-gramas em suas bibliotecas.
Lisa Bunker, a bibliotecária que elaborou a ferramenta, criou uma pasta no Google Drive compartilha maior informação, ver: https://goo.gl/1s3UgZ.
Instituto de Investigaciones Bibliotecológicas y de la Información. (outubro, 2012). Conferencia: “Algunas reflexiones sobre la investigación aplicada a los servicios” [video]. Recuperado de https://youtu.be/dGItflASjUE.
Anexo 11: Mapa de planejamento do programa ou serviço biblio-tecário.
Mapa do percurso do usuárioO que é?É uma ferramenta que provê uma estrutura visual da experiência de um usuário em um serviço, seja análogo ou digital. Identificam-se detalhadamente as emoções e interações do usuário com os pontos de contato de um serviço. Analisa-se o rastro que experimenta a pessoa com o serviço em três momentos: antes, durante e depois.
Por que se faz?Mapear o recorrido permite visualizar como os usuários experimen-tam um serviço do princípio ao fim, assim como elementos para melhorar ou ajustar o mesmo. É uma ferramenta de cocriação, na
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qual se pode e deve ter em conta a perspectiva do usuário. Também podem validar suposições diretamente.
Como se faz?1. A equipe da biblioteca define se é um mapa que se constrói
com base em supostos para serviços futuros, ou em evidên-cias para serviços atuais. Para o segundo caso, obtém-se as informações qualitativa e quantitativa do usuário através de fontes primárias, perguntas e repostas ou entrevistas, e secun-dárias, dados estatísticos (ver Anexo 12: Mapa da trajetória do usuário).
2. Identificam-se os pontos de contato do serviço (ver Anexo 14: Listar pontos de contato)
3. Visualiza o recorrido do usuário e as emoções em cada mo-mento.
4. Recolhe-se histórias que explicam o recorrido..5. Responde às perguntas: Quais são as circunstâncias, moti-
vações e experiências que resultam desse processo?6. Comparam-se as múltiplas experiências na mesma linguagem
visual.
Quando se faz?Usaremos essa técnica quando quisermos entender e projetar nosso produto, serviço ou negócio de uma maneira holística, detectando possíveis falhas ou melhorias, assim como oportunidades ou vazios não cobertos, e para desenvolver. Deve-se ter em conta que o reco-rrido se realiza através da perspectiva do nosso usuário.
Tempo sugerido
Nível de dificultade
Materiais Participantes
Sessenta minutos
Moderada
• formato• notas adesivas• lápis ou
canetas.
Dois a oito pessoas da biblioteca que estejam envolvidas em projetos de design de serviços.
Designpedia utilizou o mapa do recorrido do usuário para melhorar a experiência dos viajantes/usuários em viagem de negócios, identifican-do sua experiência atual e detectando os momentos ruins, de tensão ou ”pontos de dor”, ver: http://designpedia.info/2013/customer-jour-ney-map/.
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Segmento 8: Servicios
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O seguinte livro economiza em um tipo de ferramentas que provê às organizações um maior entendimento do ecossistema de um pro-duto ou serviço:Kalbach, J. (2016). Mapping experiences: A complete guide to cre-
ating value through journeys, blueprints, and diagrams. Sebasto-pol, CA: O’Reilly Media, Inc.
Algunos artículos académicos que detallan la aplicación del mapa de recorrido de usuario en diferentes bibliotecas:Andrews, J., Eade, E. (2013). Listening to students: Customer jour-
ney mapping at birmingham city university library and learning re-sources. New Review of Academic Librarianship, 19(2), 161-177. doi:10.1080/13614533.2013.800761
Byeong-Ki, L. (2016) Case Study on the Library Service Innovation Applying Service Design Methodology. Journal of the Korean So-ciety for Library and Information Science 50:3, 71-92.
Márquez, J. J., Downey, A., Clement, R. (2015). Walking a mile in the user’s shoes: Customer journey mapping as a method to understanding the user experience. Internet Reference Services Quarterly, 20(3-4), 135-150. doi:10.1080/10875301.2015.1107000 Referencias
Ideo.org. (s. f.). Journey Map. Disponible en http://www.designkit.org/methods/63.Van der Pijl, P., Lokitz, J., Salomon, L. K. (2016). Design a Better Busi-
ness: New Tools, Skills, and Mindset for Strategy and Innovation. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons.
Stickdorn, M., Schneider, J., Andrews, K., Lawrence, A. (2011). This is service design thinking: Basics, tools, cases. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons.
Anexo 12: Mapa do recorrido do usuário.
Protótipos e prototipagemO que é?Os protótipos são representações físicas e experimentais de uma ideia. Quando se elaboram novos serviços, os protótipos oferecem aos usuários uma representação da proposta do serviço para que possam interagir e dar retroalimentação. A validação do protótipo é usada para refinar o serviço antes de inverter em sua implemen-tação (Márquez e Downey, 2016).
Por que se faz?No design de serviços, o protótipo se utiliza para explorar, avaliar e comunicar como as pessoas poderiam se comportar ou experimen-tar uma situação futura do serviço. Prototipar é uma atividade que
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Segmento 8: Servicios
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reduz o risco e a incerteza tão rápido como seja possível e ao menor custo para melhorar a qualidade da entrega final e eventualmente implementar o serviço com êxito. Através do protótipo se produz um trabalho fundamentado na realidade e não em suposições e opiniões (Stickdorn; Hormess; Lwrence & Schneider, 2018).Além disso, para Figueroa, Mollenhauer, Rico, Salvatierra e Wuth (2017), prototipar:
• Identifica oportunidades para melhor o design;• Permite a exploração através da materialização do pensa-
mento;• Desenvolve múltiplas opções de solução;• Entrega definições formais à proposta do design;• Constitui-se em um insumo para a fase de prova.
Como se faz?Segundo Agudelo e Lleras (2015), devem seguir os seguintes passos:
1. Antes• Definir: para que se elabora o protótipo? Identificar os obje-
tivos de prototipar: entender, refinar, avaliar ou comunicar a ideia.
• Planejar: como deve ser o protótipo? Pode ser protótipo de baixa resolução, ou seja, uma primeira versão para ajudar o usuário e a equipe de inovação a visualizar um novo serviço. Por exemplo, pode-se criar histórias em quadrinhos que detalham todo o serviço ou um momento específico a avaliar, também se pode construir maquetes em diferentes mate-riais para provar um ponto de contato específico do serviço e, inclusive, se pode fazer minirrepresentações teatrais que simulem a interação com o serviço.
2. Durante• Preparar e construir: dedicar tempo para a construção. Pode
ser necessário adequar o espaço onde se vai testar; preparar materiais para anotar ou gravar; e solicitar permissões para realizar, registrar e utilizar o material do processo de protóti-po.
• Testar: utilizar o guia preparado (ver Anexo 13: Planejar o prototipado) para conduzir o protótipo.
3. Depois• Analisar: o que mostrou o processo de protótipo? Retomar
notas, vídeos e fotos do processo e contrastar com o plano inicial.
• Concluir: de acordo com a informação coletada e analisada, definir quais aspectos vão ter em conta para refinar a ideia e identificar o que se pode melhorar ou mudar. Sugere-se realizar e validar mais de um protótipo.
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Segmento 8: Servicios
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Tempo sugerido
Nível de dificultade
Materiais Participantes
Cento e vinte minutos
Intermédio/alto
Recursos à mão: papel e cores, massa de modelar, peças de Lego, entre outros.
Equipe de inovação.
Em uma biblioteca universitária se idealizaram vários protótipos e várias ideias ou conceitos de serviços. Entre esses, um aplicativo para dispositivos móveis para o qual se utilizou um método chamado paper prototyping, no qual se simulava a janela de uma interface di-gital usando desenhos em papel que iam se alterando a medida que o usuário provava as diferentes opções (clicando em um botão, por exemplo). Algumas ações do app eram interpretadas pelas pessoas. Os usuários podiam registrar suas impressões em tempo real e eram anotadas pela equipe de inovação. Esse tipo de protótipo permite fazer melhoras rápidas e mitigar possíveis erros antes de passar uma prova piloto mais desenvolvida e que requisita maior inversão.
No site Tisdd (www.tisdd.com) encontra-se uma biblioteca de livre acesso que inclui cinquenta e quatro métodos utilizados em todo o processo de design de serviços, catorze desses específicos para ela-borar protótipos de serviços.
Agudelo, N., Lleras, S. (2015). Para el salón: herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá, D. C.: Uniandes.
Figueroa, B., Mollenhauer, K., Rico, M., Salvatierra, R. y Wuth, O. (2017). Creando valor a través del diseño de servicios. Santiago: Pontificia Universidad Católica de Chile.
Márquez, J., Downey, A. (2016). Library Service Design: alita Guide to Holistic Assessment, Insight, and Improvement. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.
Stickdorn, M., Hormess, M., Lawrence, A. Schneider, J. (2018) This is service design doing. Sebastopol, CA: O’Reilly Media, Inc.
Anexo 13: Planejar o protótipo.
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Os canais descrevem como se comunica e oferece uma proposta de valor a um segmento de usuário mediante os canais de comuni-cação e entrega. Em outras palavras, os canais estabelecem o con-tato entre a biblioteca e os usuários. São pontos de contato com o usuário que desempenham um papel primordial em sua experiência. Como detectar possíveis inovações de canais? A biblioteca oferece suas ofertas aos usuários de maneira que desafiem ou confundem o que é habitual? Os usuários contam a outros suas interações me-moráveis com a biblioteca? A biblioteca utiliza diferentes canais de forma complementar?
Pontos de contatoO que é?Os pontos de contato são os diferentes momentos de interação com o usuário, podem ser objetos físicos – edifícios, tendas, dispositivos móveis, plataformas, materiais impressos, campanhas ou eventos – ou meios e software – redes, meios digitais, páginas web, campan-has de publicidade, comunicações por internet e redes sociais.
Por que se faz?As distintas formas em que as pessoas entram em contato com uma biblioteca – através de suas instalações, logotipo, página web ou empregados – deixam uma importância em sua mente. Portanto, é importante que os “pontos de contato da marca” se administrem de forma coerente a fim de garantir uma experiência positiva. Os pontos de contato deixam uma impressão memorável e duradoura nos usuários, tanto nos atuais como nos potenciais (Best, 2010).
Como se faz?Identifique os pontos de contato de seus usuários fazendo uma lista de todos os lugares e momentos em que esses poderiam estar em contato com a biblioteca (ver Anexo 14: Listar pontos de contato). Pode modificar essa lista incluindo ou eliminando um ou vários. Al-guns pontos de contato podem se dividir ou agrupar. Logo, respon-da: Quais pontos de contato são os mais valiosos para os usuários? Quais podem melhorar? Poderia melhorar um ponto de contato em menos de setenta e duas horas? – pode ser um que não requisita aprovação administrativa ou orçamentária.
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Tempo sugerido
Nível de dificultade
Materiais Participantes
Trinta minutos Baixo -Duas ou quatro pessoas
Na construção do mapa do recorrido do usuário devem assinalar os pontos de contato para cada ação que realiza o usuário antes, durante e depois de fazer uso da biblioteca. Em várias bibliotecas, onde aplicamos a ferramenta, ao identificar os pontos de contato do usuário, se identificam oportunidades para melhorar a experiên-cia com os diferentes canais das redes sociais, dado seu potencial para a interação com os diferentes segmentos de usuários que nos-sas bibliotecas possam atender.
O seguinte artigo abarca o conceito de gestão estratégica da mar-ca da biblioteca, na qual se reconhece que pode desenvolver uma imagem positiva da marca a partir dos pontos de contato que as bibliotecas têm com sua comunidade.Singh, R., Ovsak, A. (2013). Library experience matters! Touchpoints
to Community Engagement. Journal of Library Administration, 53(5-6), 344-358. doi:10.1080/01930826.2013.876826 Refe-rencias
Best, K. (2010). Fundamentos del management del diseño. Barcelo-na: Parramón.
Keeley, L., Walters, H., Pikkel, R., Quinn, B. (2013). Ten types of innovation: The discipline of building breakthroughs. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons.
Anexo 14: Listar pontos de contato
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De acordo com Best (2010):A mercadologia ou marketing que considera e administra o modo em que as empresas criam valor para os consumidores, quer dizer, o modo em que identificam, antecipam e satisfazem os desejos e as necessidades dos consumidores de uma forma rentável através de propostas atrativas de produtos, serviços e experiências (p. 144).
Dentre as principais funções de marketing nas bibliotecas, se en-contram a investigação ou estudo das necessidades dos usuários, a captação de clientes novos – usuários para transformar em seguido-res e embaixadores de nossa marca.
Design de conteúdos para meios sociaisO que é?Dentro das diferentes estratégias que as bibliotecas têm à mão e que vêm sendo usadas ativamente, encontra-se o uso de meios so-ciais, como blogs, wikis, redes sociais, entre outros. Seu êxito se radica no desenvolver de um plano estratégico no qual se definem os objetivos da presença da marca da biblioteca na internet. O pon-to-chave está na criação de conteúdos pertinentes para as diferen-tes ferramentas que a biblioteca selecione.
Por que se faz?Para Connaway, Ixchel e Raghavan (2015):
(...) a maioria das pessoas desconhece os serviços bibliotecários que se oferecem ou os diferentes formatos de materiais disponíveis para seu uso. [O] valor de uma biblioteca pode demonstrar mediante di-versas atividades de marketing, como promoção de coleções e ser-viços, publicidade da marca e recursos da biblioteca e integração com usuários de serviços externos, como navegadores web, Face-book, Twitter e Wikipedia (p. 19).
Las bibliotecas, al no contar con un diseñador gráfico que realice las piezas comunicativas, deben recurrir a los recursos que tienen a la mano. Se sugiere el uso de una herramienta para el diseño de contenidos para medios sociales.
Como se faz?Canva, https://www.canva.com/, é uma ferramenta online que per-mite elaborar peças comunicativas para compartilhar através de correios eletrônicos, blogs e redes sociais, entre outros. Permite a criação de contas gratuitas com funções limitadas, mas suficien-
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tes para qualquer biblioteca ou planos de subscrição com opções avançadas. Uma das maiores vantagens desse recurso é que permite criar uma peça desde o zero ou personalizar as janelas com desig-ns que incluam as medidas para o formato de destino onde se vai publicar, seja uma publicação em Twitter, Facebook ou Instagram, entre outros.
Fonte: captura de pantalla de la cuenta “5minlib”.
Tempo sugerido
Nível de dificultade
Materiais Participantes
Não requer IntermédioComputador com conexão a internet
De uma a três pessoas
No blog ‘5 Minute Librarian (http://www.5minlib.com/, sse docu-mentam algumas iniciativas do uso do Canva para a promoção de programas e serviços em bibliotecas. A galeria de peças em Canva desse usuário se pode ver desde: https://www.canva.com/5minlib.
Este livro está dirigido a bibliotecários ou interessados em desenvol-ver um primeiro passo para colocar em marcha a gestão de meios sociais em unidades da informação.Marquina-Arenas, J. (2012). Plan social media y community manag-
er. Barcelona: Editorial uoc.
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Best, K. (2010). Fundamentos del management del diseño. Barcelo-na: Parramón.
Connaway, L. S., Ixchel M. F., Raghavan, K. S. (2015). Reordering Ranganathan: Shifting User Behaviours, Shifting Priorities. SRELS Journal of Information Management. 52(1), febrero 2015, 3-23. Disponible en http://i-scholar.in/index.php/sjim/article/view/60392/51360.Re
fere
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Lista de publicações e ferramentas adicionais
A seguir se apresenta uma seleção de livros, recursos e materiais para aprofundar o conhecimento sobre a inovação:Espinoza, V. G., Romero, R. J. (2016). Innovación y diseño para la
estrategia empresarial. Madrid: Pearson Educación.Gasca, R. J., Zaragoza, A. R. (2016). Designpedia: 80 herramientas
para construir tus ideas. Madrid: lid Editorial.Gray, D., Brown, S., Macanufo, J. (2016). Gamestorming: 83 juegos
para innovadores, inconformistas y generadores del cambio. Bar-celona: Booket.
Macías Rodríguez, M. (2017). El camino para innovar. Barcelona: Deusto.
Martin, B., Hanington, B. M. (2012). Universal Methods of Design: 100 Ways to Research Complex Problems, Develop Innovative Ideas, and Design Effective Solutions. Beverly, MA: Rockport Publishers.
Pijl, P., Lokitz, J., Solomon, L. K., Pluijm, E. (2016). Design a Better Business: New Tools, Skills and Mindset for Strategy and Innova-tion. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons.
Remolins, E. (2017). Manual de supervivencia para dinosaurios em-presariales. Madrid: Libros de cabecera.
Silverstein, D., Samuel, P., DeCarlo, N. (2013). The Innovator’s Tool-kit: 50+ Techniques for Predictable and Sustainable Organic growth. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons.
Vijay, K. (2013). 101 Design Methods: A Structured Approach for Driving Innovation in Your Organization. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons.
Recursos web
Desenvolvimento e Impacto ¡Ya! Ferramentas práticas para impul-sionar e apoiar a inovação social http://es.diytoolkit.org/.
Board of Innovation https://www.boardofinnovation.com/tools/.Design Thinking for Libraries: http://designthinkingforlibraries.com/.Bibliotecarios Innovadores: http://bibliotecariosinnovadores.com/.
Publicações específicas sobre inovação para bibliotecasA seguir tem uma seleção de livros, recursos e materiais para apro-fundar o conhecimento sobre a inovação em bibliotecas:Baker, D., Evans, W. (Eds.). (2016). Innovation in Libraries and In-
formation Services, 35 Bingley, UK: Emerald Group Publishing Limited.
Burke, J. J. (2014). Makerspaces: A Practical Guide for Librarians. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.
MacKellar, P. H. (2016). Meeting Community Needs: A Practical Guide for Librarians. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.
Márquez, J., Downey, A. (2016). Library Service Design: A lita Guide to Holistic Assessment, Insight, and Improvement. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.
Marquina, J. (2013). Informe apei sobre Bibliotecas ante el siglo xxi: Nuevos Medios y caminos. Oviedo: apei.Molaro, A., White, L. L. (2015). The Library Innovation Toolkit: Ideas, Strategies, and Programs. Chicago, IL: American Library Association.Nicholson, K. (2017). Innovation in Public Libraries: Learning from International Library Practice. Cambridge: Chandos Publishing.Riaza, C. M. (2016). Innovación en bibliotecas. Barcelona: Universi-dad Abierta de Cataluña.Vincent, J. (2014). Making the Library Accessible for All: A Practical Guide for Librarians. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.
Acerca del autorDiego Mauricio Fino-Garzón.Profissional em Ciência da Informação, bibliotecário da Pontifí-cia Universidade Javeriana com estudo de pós-graduação em Alta Gerência da Universidade Militar Nueva Granada. Mestre em Ino-vação na Universidade ean. mba com ênfase em Direção de Empresas Tecnológicas, Universidade de Nebrija.Trabalha há mais de dez anos com diferentes tipos de bibliotecas, sendo públicas, acadêmicas e especializadas. Participou de iniciati-vas de produção, difusão e visibilidade do conhecimento, e projetos sobre bibliotecas, arquivos e museus produzidos na América Lati-na e Caribe. Ver: Infotecarios (2012-2017), Aprender3C (2015) e a Rede de Ingressos de Ciência da Informação (desde 2016).Docente universitário e conferencista. Pesquisou e publicou sobre alfabetização informacional, direito do autor, acesso aberto à in-formação científica, entre outros. Participou de projetos de investi-gação em cultura digital e de ativismo informacional com tecnologias emergentes; e colaborou como avaliador para revistas indexadas e eventos acadêmicos.Seus interesses mais recentes focalizam nos espaços de inovação e experimentação em bibliotecas e no design de serviços centrado no usuário com foco na experiência de conhecimento. Cofundador de 8ideas e do Capítulo Colômbia da Rede de Design de Serviços (Service Design Network).Ver perfil completo en www.maolibrarian.com.Correo electrónico: [email protected]
AgradecimientosA Jaider Ochoa, Lorena Fontecha, Daniel Gordillo, Jonathan Gordi-llo, Tatiana Castro, Marcela Hernández, Laura Martínez, Alejandro Tinoco, Iván Valderrama, Sebastián Vargas, e especialmente a Lore-na Panche, pelas observações das diferentes versões do documento. Seus pontos de vista enriqueceram a elaboração do mesmo.
Anexo 1
Mapa do modelo de negócioSócios-chaveQuem são nossos sócios-chave?Quem são os nossos fornecedores-chave?Quais recursos-chave vamos adquirir de nossos sócios?Quais atividades-chave realizam os sócios?
Motivações para sócios:Otimização e economiaRedução de risco e incertezaAquisição de recursos e atividades particulares
Atividades-chaveNossa proposta de valor requer quais atividades-chave?Nossos canais de distribuição requerem quais atividades-chave? Nossas relações com clientes requerem quais atividades-chave? Nossas fontes de ingressos requerem quais atividades-chave?
Categorias:ProduçãoResolução de problemasPlataforma/Rede
Propostas de valorQual valor entregamos para o cliente?Qual dos problemas de nossos clientes vamos ajudar a resolver?Quais pacotes de produtos e serviços oferecemos a cada segmento de cliente?Quais necessidades do cliente estamos satisfazendo?
Características:NovidadeRendimentoPersonalização“Fazer o trabalho”DesignMarca/StatusPreçoRedução de custoRedução de riscoAcessibilidadeConveniência/Usabilidade
Relações com clientesQue tipo de relação espera que se estabeleça e se mantenha com cada um de nossos segmentos de cliente?Quais temos estabelecido?Como estão integrados com o resto de nosso modelo de negócio?Quanto custa?
Exemplos:Assistência pessoalAssistência pessoal dedicadaAutosserviçoServiços automatizadosComunidadesCocriação
Segmentos de clientePara quem estamos criando valor?Quem são nossos clientes mais importantes?
Exemplos:Mercado de massasMercado de nichoSegmentadoDiversificadoPlataforma multilatera
Recursos-chaveNossa proposta de valor requer quais recursos-chave?Nossos canais de distribuição requer quais recursos-chave? Nossas relações com clientes requer quais recursos-chave?Nossas fontes de ingressos requer Quais recursos-chave?
Tipos de recursos:FísicoIntelectual (patentes de marca, copyright, datos)HumanosFinanceiros
CanaisAtravés de quais canais serão conectados nossos segmentos de cliente?Como os contactamos agora?Como estão integrados nossos canais?Quais funcionam melhor?Quais são mais eficientes em custos?Como os integramos com as rotinas de cliente??
Fases do canal:1. Consciência
Como conseguimos consciência sobre os produtos eserviços de nossa empresa?
2. AvaliaçãoComo ajudamos nossos clientes a avaliar a propostade valor de nossa organização?
3. CompraComo permitimos nossos clientes comprar produtos eserviços específicos?
4. EntregaComo levamos a proposta de valor aos clientes?
5. Pós vendaComo proporcionamos suporte pós-venda aosclientes?
Estrutura de custosQuais são os custos mais importantes inerentes a nosso modelo de negócio?Que recursos-chave são os mais caros?Que atividades-chave são as mais caras?
É seu negócio mais:Baseado no custo (estrutura de custo mais curto, proposta de valor de preço baixo, máxima automatização, outsourcing extensivo).Baseado no valor (centrado na criação de valor, proposta de valor premium).
Exemplos de características:Custos fixos (salários, rendas, utilidades)Custos variáveisEconomia de escalaEconomias de alcance
Fontes de entradaPara que valor nossos clientes estão realmente dispostos a pagar?Para que pagam atualmente?Como estão pagando agora?Como prefeririam pagar?Quanto contribui cada fonte de entrada das entradas totais
Tipos:Venda de ativosPagamento por usoTaxa de subscriçãoEmpréstimo/aluguel/leasingLicençasTaxas de intermediaçãoPublicidade
Preço fixo:Lista de preçosDependendo da funcionalidade do produtoDependente do segmento de clientesDependente de volume
Preço dinâmico:Negociação (pechinchar)Gestão de desempenhoMercado em tempo real
Fonte: http://www.innovacion.cl/wp-content/uploads/2012/10/modelo-canvas.jpg.
Anexo 2
Protocolo para a gestão de alianças ou associações
1. Preparar
1.1 Tenha um objetivo e propósitos claros.
1.2 Compreenda suas próprias capacidades como sócio (como biblioteca que oferece que/pode oferecer ao seu sócio ou aliado).
1.3 Seja claro com o que está buscando em um sócio.
2. Configurar
2.1 Construa a relação.
2.2 Estabeleça metas, objetivos e valores.
2.3 Desenvolva um acordo de associação.
3. Administrar
3.1 Monitore o progresso.
3.2 Examine e aprenda trabalhar em conjunto.
3.3 Reconheça as conquistas.
4. Cuidar
4.1 Monitore e examine a relação com seu sócio.
4.2 Administre as diferenças.
4.3 Construa confiança.
5. Sustentar ou finalizar
5.1 Elabore um plano para o fim da sociedade.
5.2 Comunique.
5.3 Efetue a transição ou o encerramento da sociedade.
Fonte: Vonhof, Cornelia (2016) Manage Partnerships! Tools for Strategic Library Development. Paper presented at: ifla wlic 2016 – Columbus, OH – Connections. Collaboration. Community in Session 101 - Poster Sessions.
Disponible en Internet: <http://library.ifla.org/id/eprint/1558>.
Anexo 3
Equipe de inovação – Team Canvas BasicAnalisar as questões mais importantes que estão de acordo ao iniciar uma equipe de trabalho efetivo e conseguir que os membros se conheçam entre eles.
Versão 0.8 | theteamcanvas.com | [email protected]
Nome da equipe Data
Objetivos
Que queremos alcançar como grupo?Quais são nossos principais objetivos: factíveis, medidos e limitados no tempo?
Em nível individual, quais são nossos objetivos pessoais?
Funções e habilidades
Quais são nossos nomes?Que habilidades e fortalezas temos dentro do nosso grupo?Que composição de funções nos ajudariam a chegar onde queremos estar?Como nos chamamos como grupo?
Valores
Que é o que representam?Quais são os princípios que nos guiam?Quais são os valores comuns que queremos que estejam no núcleo de nossaequipe?
Regras e atividades
Quais são as regras que queremos introduzir depois de realizar essa oficina?Como nos comunicamos e permanecemos todos atualizados?De que maneira tomamos decisões? Como podemos executar e avaliar o que fazemos?
Team Canvas Basic by http://theteamcanvas.com. Created by Alexey Ivanov, Dmitry Voloshchuk.
Team Canvas is inspired by Business Model Canvas by Strategyzer.
Versão para o espanhol adaptada por Paco Prieto http://www.pacoprieto.com @servilleta
This work is licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0.
To view a copy of this license, visit: http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/.
PropósitoPor que estamos fazendo
o que estamos fazendo emprimeiro lugar?
Anexo 4
Protocolo de avaliação de capacidades e recursos para o apoio e fomento de empreendimentos
Avaliação de capacidades e recursos
Objetivo: identificar a viabilidade econômica e factibilidade do projeto em termos operativos e de infraestrutura, baseado na detenção da oportunidade ou necessidade entre sua comunidade.
Instruções: valore a continuação se em sua biblioteca pode ou poderia oferecer algum dos seguintes serviços ou atividades para o apoio e fomento de empreendimentos. Justifique sua resposta.
Capacidades e/ou recursos Sim Não Justificação / Observações
1. Assistência no desenvolvimento de planos de negócio.
2. Assessorar na busca de fontes de financiação.
3. Usar coleções e recursos de informação em uma etapa inicial da ideia oudo empreendimento.
4. Oferecer espaços de trabalho para empreendedores.
5. Promover a inovação e criatividade entre as crianças e jovens, a próxima geração deempreendedores (através de oficinas de programação ou robótica, entre outros).
6. Fomentar a empreendimento entre imigrantes
7. Criar sinergia com aliados estratégicos* para impulsionar a economia da inovação envolvendoos serviços e recursos da biblioteca.(*pessoas do setor público, privado ou organizações sem fins lucrativos com capacidade decisória))
Baseado en: http://www.ala.org/advocacy/sites/ala.org.advocacy/files/content/ALA_Entrepreneurship_White_Paper_Final.pdf.
Anexo 6
Chuleta digital para bibliotecários, parte 1
• Usos mais comuns• De interesse especial• Poderia funcionar
SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO SERVIÇOS DE LEITURA SERVIÇOS DE EMPRÉSTIMO SERVIÇOS DE FORMAÇÃO
Se geral: localização, acesso, horários,
catálogo, programação,novidades
Se bibliográfica Serviço de referência Se a comunidade Leitura em sala Leitura social Ações de promoção da leitura e extensão
cultural
Recomendações de leitura
Recomendações de leitura
Gestão de empréstimos: reservas, ampliação de
prazos...
Visitas Formação de usuários ALFIN
Tecnologia web Tecnologia que permite aos usuários interagir e colaborar entre sicomo criadores de conteúdo, com a qual podem enriquecer e personalizar as visitas a espaçosvirtuais.
Aplicações web
Comunidades virtuais
Redes sociais
Serviços de alojamento de conteúdo: fotos, vídeoss
Ferramentas colaborativas: blogs, wikis
Mashups
Web semântica
Tecnologia usável Tecnologia criada para levar colocada em cima, em forma de dispositivos portáteis com sensores de atividade física, visão aumentada e virtual, que permitem enriquecer e personalizar as visitas a espaços físicos.
Sensores de atividade física: relógios, panos
Dispositivos de visão aumentada e virtual: óculos, lentes de contato, tiaras, crânios.
Geoposicionamento Tecnologia baseada na geolocalização que permite situar pessoas e objetos com uma grande precisão mediante a triangulação de coordenadas de latitude, longitude e altitude. Facilita e enriquece a ação de se mover por um entorno físico.
Tecnologia NFC Tecnologia de comunicação sem fio, de curto alcance e alta frequência, que permite o intercâmbio de dados entre dispositivos para facilitar, entre outras coisas, a localização e identificação de fundos do catálogo.
Beacons Tecnologias baseadas em geolocalização para enriquecer e personalizar as visitas a espaços físicos.
Tecnologia de realidade aumentada: códigos QR...
Tecnologia baseada na superposição de informação virtual à informação física já existente que permite “aumentar” aacessibilidade, o catálogo, a formação de usuários e as ações de promoção da leitura e extensão cultural, e a visibilidade.
Tecnologia de reconhecimento facial
Tecnologia que permite reconhecer a pessoa com a qual estamos falando: como se chama, onde trabalha, quando visitou a biblioteca pela última vez, o que foi emprestado, etc.
Tecnología sensorial Tecnologia que permite saber quanta gente visita a biblioteca, quedias e horas são os de maior influência, etc. É o caso de Counting, o tapete que detecta o passo.
Tapete que detecta o passo.
Retirado de Elisa Yuste e dosdoce.com.
Anexo 6
Chuleta digital para bibliotecários, parte 2
Usos mais comunsDe especial interesse Poderia funcionar
SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO SERVIÇOS DE LEITURA SERVIÇOS DE EMPRÉSTIMO SERVIÇOS DE FORMAÇÃO
Se geral: localização, acesso, horários,
catálogo, programação, novidades
Se bibliográfica Serviço de referência Se a comunidade Leitura em sala Leitura social Ações de promoção da leitura e extensão
cultural
Recomendações de leitura
Recomendações de leitura
Gestão de empréstimos: reservas, ampliações de
prazos...
Visitas Formação de usuários ALFIN
Tecnologia táctil Tecnologia que permite a entrada de dados e ordens ao dispositivo com um toque direto sobre sua superfície, que mostra os resultados introduzidos previamente. Está integrada em todo tipo de produtos: dispositivos móveis, telas, vitrines inteligentes, etc. que permitem ao usuário acessar a informação sobre nossa oferta de serviços e atividades, desfrutar de nosso catálogo digital e das atividades (clubes de leitura, exposições...), inclusive, fora do horário de abertura ao público.
Vitrines
Dispositivos móveis
Telas
Máquinas de venda automática de livros, Library vending machine, desenvolvida pela empresa EnvisionWare, através da qual os usuários podem gerir empréstimos (solicitações, reservas, devoluções, inclusive pagar sanções com cartão de crédito).Tem uma tela táctil através da qual podem comprovar os materiais disponíveis (capacidade para 400 materiais para emprestar e +1000 artigos em devolução), que, além disso, é um ponto de acesso WiFi.
Máquinas de impressão baixo demanda, Espresso Book Machine (MBE ), desenvolvida pela empresa On Demand Books, imprime e encaderna em alguns minutos uma obra (entre milhões de obras registradas de domínio público), graças ao sistema ExpressNet, que conecta a máquina com uma extensa nuvem de conteúdo. Sua implementação em serviços de empréstimo pode ter diferentes utilidades (melhorar os problemas de armazenamento) e responder a diferentes objetivos (promover a auto edição).
Drones Aeronaves que voam sem tripulação, que podem, por exemplo, fazer chegar a um usuário um material impresso solicitado como empréstimo, assim como gerir sua devolução.
Tecnologia de streaming
Tecnologia que fragmenta a web de forma inteligente e permite acessar ao conteúdo sem necessidade de sua descarga completa, graças ao armazenamento na nuvem e a programação em HTML5, oferecendo ao usuário a informação ou conteúdos mais importantes primeiro, pelo que resulta de especial interesse para os serviços de informação e de formação.
Tecnologia emocional
Tecnologia que detecta estados de ânimo, níveis de satisfação ou felicidade, e tipos de consumo em função desses, combinando dados recolhidos no uso de dispositivos móveis (EmotionSense). Pode ser uma ferramenta muito potente na hora de fazer recomendações de qualquer tipo ao usuário, e pode dar lugar ao surgimento de mesas de novidades inteligentes, que se reordenam pondo à vista recomendações em função dessas informações.
Sensores que detectan estados de ânimo
Mesas de novidades inteligentes
Tecnologia de monitorização
Se bem Todas as tecnologias registram o uso que se faz delas e podem oferecer informações de interesse. Porém, atecnologia de monitorização resulta fundamental para se conhecer o público assistente nos lugares onde se faz algum tipo de evento de ordem cultural, é o caso dos tapetes que detectam os passos.
TTecnologia de antecipação
Esse tipo de tecnologia busca dar um serviço cada vez mais certeiro e personalizado. A ideia é que as aplicações cheguem a conhecer todos os dados do usuário: navegação, comunicação, gostos, preferências, comentários, estados de ânimo, para construir uma cartografia, de sua personalidade e emoções, com a que antecipar o próprio usuário e saber que leitura, por exemplo, corresponde em cada momento, situação ou lugar.
Retirado de Elisa Yuste e dosdoce.com.
Anexo 7
Protocolo da entrevistaPlanejar a entrevista
OBJETIVOS
Objetivo geral Objetivos específicos
Redactar con un verbo. Por ejemplo: comprender las necesidades del usuario...
FOCO DA ENTREVISTA
Quem? Onde? O Que?
Quem será entrevistado?Quem são os usuários / informantes-chave / usuários extremos?
Em que lugar?Em que momento?
Quais são os tópicos que quer se aprofundar?Como isso será tratado?
RECURSOS
Recursos humanos Recursos físicos Recursos de registro
Quais as pessoas participam do grupo?Quais papéis e habilidades são exigidos?
Quais objetos ou materiais precisam para dirigir / facilitar a conversa?
Como as informações serão gravadas?Como vão ser compartilhadas?
Baseado na proposta de: Agudelo, N. e Lleras, S. (2015). Para el salón: herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá: Universidad de los Andes.
Anexo 8
Protocolo da observaçãoPlanejar a observação
OBJETIVOS
Objetivo geral Objetivos específicos
Escreva com um verbo. Por exemplo: entender as necessidades do usuário...
FOCO DA ENTREVISTA
Quem? Onde? O Que?
Quem será entrevistado?Quem são os usuários / informantes-chave / usuários extremos?
Em que lugar?Em que momento?
Quais são as atividades, decisões, relacionamentos específicos que seriam interessantes conhecer dessas pessoas?
Estima-se que entre 8 e 12 indivíduos de observação são suficientes para obter conclusões qualitativas significativas.
RECURSOS
Recursos humanos Recursos físicos Recursos de registro
Que as pessoas participam do grupo?Quais papéis e habilidades são exigidos?
Quais objetos ou materiais precisam para completar a ferramenta de observação?
Como as informações serão gravadas?Como vão ser compartilhadas?
Baseado na proposta de: Agudelo, N. e Lleras, S. (2015). Para el salón: herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá: Universidad de los Andes.
Anexo 9
Modelo pessoas (arquétipos de usuários)Pessoa
Desenhe ou tire uma foto de como se vê.
Características demográficas
Projeto: ____________________________________________________________
Nome: _________________________________________________ Idade: _____
Sexo: ___________ Estado civil: _______________________________________
Ocupação: ___________________________________________________________
Nacionalidade: ________________________________________________________
Citação ou frase em destaque
Descrição Características
Interesses pessoais e hobbies
Coisas que você não gosta
Necessidades / Motivações
O que você espera da biblioteca?
Imagens contextuais
Anexo 10
Mapa de atores
Ícones retirados de: https://thenounproject.com/
Baseado na proposta de: Agudelo, N., Lleras, S. (2015). Para el salón: herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá: Universidad de los Andes.
conexão próxima (por exemplo, família, amigos, colegas)
conexão distante (por exemplo, provedor de serviços)
Como usar esse mapa?
Liste as pessoas envolvidas
Organize os atores em círculos concêntricos.O principal fica no centro.
Agrupe de acordo com sua função para a situação que estudou
Identifique os relacionamentos entre os atores.
Identifique o grau de influência sobre a situação.
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Anexo 11
Mapa de planejamento de programa do serviço bibliotecárioNome do projeto: Projetado por: Projetado para:
1. Usuários-alvo
Qual segmento de usuários será servido (atingido) pelo programa ou pela ideia?Seja muito específico. Quem serão seus usuários pioneiros?
3. Como chegar até eles?
Onde você vai encontrar esses usuários pioneiros para entrevistá-los?Como seus usuários querem ser contactados?Como você vai criar empatia com eles?
6. Parceiros
Quem são seus parceiros e como se beneficiam?Como você vai ajudá-los?Você está criando novos relacionamentos?
8. Aceitação e repercussão
Quem toma as decisões nos níveis interno e externo?Existe um líder de projeto no comando? Quem?Como isso afeta o planejamento estratégico da biblioteca e sua governança?
2. Necessidade do usuário
Qual problema do usuário está resolvendo?
4. Solução proposta
Sua ideia para uma solução. Elabore de uma a três frases.
7. Etapas básicas da atividade
Quais medidas devem ser tomadas para que isso aconteça?Indique os passos básicos. Qual é o seu melhor palpite sobre como o processo poderia ser visto?
9. Custos
De onde vem o financiamento?Quais as despesas que existem? Seja específico, expresse em números. Pense no tempo do pessoal, suprimentos, equipamentos, etc.Quais os principais recursos necessários para desenvolver um minicarro?
5. Métricas (indicadores)
Como ele saberá que foi bem sucedido?
10. Por que a biblioteca?
Quais são as alternativas existentes?Quem mais oferece este(s) serviço(s)? Como eles diferem?Qual é o seu ‘toque especial’ que as tornam parte de uma solução viável?
Essa tela é considerada experimentall; seu feedback ajudará a melhorar. Envie comentários e sugestões para [email protected].
Design de Lisa Bunker para la Biblioteca Pública del Condado Pima, abril de 2016.
Anexo 12
Mapa da trajetória do usuárioPessoa: Foco do mapa da trajetória: Nome do serviço:
Momentos
Passos Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7
Ações do usuário
Quais são as atividades realizadas pelo usuário interno ou externo?
Pontos de contato
Quais são os suportes tangíveis ou intangíveis com os quais realizam a atividade?
Avalie seu humor em cada ação. Recomenda-se marcar as emoções positivas ou negativas que cada atividade proposta gera no usuário.
Com base na proposta de: Figueroa, B., Mollenhauer, K., Rico, M., Salvatierra, R., y Wuth, P. (2017). Creando valor a través del diseño de servicios. Santiago: Pontificia Universidad Católica de Chile.
Anexo 13
Planejar o protótipoOBJETIVOS
Qual é a proposta/ ideia? Objetivo do protótipo
FOCO DEL PROTOTIPADO
Quem? Onde? O Que?
Quem vai prototipar?Quem são os usuários / informantes-chave / usuários extremos?
Em que lugar?Em que momento?
Quais são as atividades, decisões, relacionamentos específicos que seriam interessantes explorar com a prototipagem
RECURSOS
Recursos humanos Recursos físicos Recursos de registro
O que as pessoas participam no grupo?Quais papéis e habilidades são exigidos?
Quais materiais são necessários para construir os protótipos? Qual será a sua resolução? Por quê?
Como as informações serão gravadas?Como você vai compartilhar?
Baseado na proposta de: Agudelo, N., Lleras, S. (2015). Para el salón: herramientas para el diseño centrado en el usuario. Bogotá: Universidad de los Andes.
Anexo 14
Listar pontos de contatoIdentifique os pontos de contato de seus usuários listando todos os locais e horários em que eles podem estar em contato com a biblioteca.Você pode modificar esta lista incluindo ou excluindo um ou mais. Alguns pontos de contato podem ser subdivididos ou agrupados.
Contato do cliente com a biblioteca
Ponto de contato Antes Durante Depois
Atendimento presencial
Atenção remota
Atendimento telefônico
Bases de dados
Blog
Newsletter
Catálogo online
Coleções digitais
Coleções físicas
Correio eletrônico
Edifício físico
Equipamento computador
Eventos
Cupom ou folheto
Máquinas de autoatendimento
Mensagens de texto
Móveis e estantes
Estacionamento
Equipe de apoio
Programas/ serviços
Publicidade na mídia
Ponto de informação
Redes sociais
Sinalização
Sitie
Sistema Integrado de Gerenciamento de Biblioteca
Loja (cafeteria ou livraria)
Refletir: Quais são os pontos de contato mais valiosos para os usuários? Quais podem ser melhorados? Você poderia melhorar um ponto de contato em menos de 72 horas? (Pode ser um que não requeira aprovação administrativa ou orçamentária).