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COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA ANÁLISE SEMANAL DE PÓS-OPERAÇÃO DE 11.09.2017 A 17.09.2017

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COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA

ANÁLISE SEMANAL DE PÓS-OPERAÇÃO

DE 11.09.2017 A 17.09.2017

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1 – INTRODUÇÃO

A IAC 1502-0699 é a norma adotada pela ANAC para mensurar o desempenho das empresas de

transporte aéreo brasileiras, quanto à operação de voos regulares. Essa Instrução de Aviação Civil data de

30.06.1999 e fora utilizada pelo extinto DAC como base para análise comparativa da qualidade dos serviços

prestados pelas companhias aéreas brasileiras. Portanto, no que tange à operação das empresas aéreas, em

termo de regularidade, de pontualidade e de eficiência operacional, cabe ao órgão fiscalizador mensurá-la

através do cálculo do índice global que exprimirá o quanto uma determinada companhia aérea é regular,

pontual e eficiente. Vale ressaltar que, quando se fala em pontualidade para as companhias aéreas tanto no

voo doméstico quanto no voo internacional, deve-se levar em consideração o horário da partida ou da parada

de motores em comparação com o horário previsto em HOTRAN1.

A portaria da ANAC n° 464/SRE de 13.03.2012 estabelece o modelo adotado para a divulgação mensal

de atrasos e cancelamentos de voos de transporte aéreo público regular doméstico e internacional de

passageiros no Brasil. São publicados dois percentuais de atrasos: um considerando as etapas que atrasam

trinta minutos ou mais e outro considerando as etapas que atrasam sessenta minutos ou mais. Tais

informações representam o comportamento histórico dos voos e não substituem parâmetros de pontualidade

e regularidade definidos em regulamentos específicos2.

Para o cômputo da média diária de atrasos no âmbito do CGNA o gerente regional utiliza dados de

atrasos superiores a trinta minutos, oriundos do HSTVOOS divulgado pela INFRAERO e pelas

Concessionárias de Aeroportos (BH Airport, RIOgaleão, Inframerica - SG e GRU Airport). A média de

atrasos é definida em termos percentuais para os principais aeroportos do país. Na prática, a média de atrasos

acima de dez por cento em determinado aeroporto no país motiva uma análise pormenorizada quanto às

causas determinantes e possíveis impactos provocados.

Esta análise, pós-operação semanal, objetiva indicar o número de movimentos da aviação regular e os

fatos relevantes que provocaram o incremento significativo da média de atrasos, para, além de apontar as

causas determinantes, propor soluções e recomendações possíveis que permitam a efetiva tomada de

decisões. Este relatório contemplou os doze aeroportos mais movimentados do país (dentre os dezesseis

constantes no relatório diário do GNAC/GNAF) ao longo da semana de 11 de setembro a 17 de setembro de

2017. Os cálculos para os índices são relativos a cinquenta e cinco aeroportos analisados pela Subseção de

Estatística do CGNA. Para essa pesquisa não foi contemplado o aeroporto de SBKP, por ausência de

informações sobre essa localidade.

As horas expressas neste relatório são referentes ao horário local.

1 Item 4 IAC 1502-0699, de 30 de junho de 1999.

2 Resolução ANAC n° 218, de 28 de fevereiro de 2012, Art. 2°, parágrafo único.

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2 – ANÁLISE PÓS-OPERAÇÃO DE 11.09.2017 A 17.09.2017

2.1 – ÍNDICES MÉDIOS DE ATRASOS E NÚMERO DE MOVIMENTOS NO CENÁRIO NACIONAL

O gráfico abaixo apresenta a variação das médias de atrasos referentes à aviação regular verificada ao

longo dos sete dias do período supracitado. Como se vê, a média relativa ao índice de atraso nacional do

período ficou acima de dez por cento, exceção feita aos dias 14,16 e 17 de setembro de 2107 que registraram

os índices de 7,5%, 7,3% e 6,8%, respectivamente, conforme ilustra a figura 1 abaixo.

Figura 1 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

Em termos de número de movimentos, o aeroporto de Guarulhos figurou como o mais movimentado

com um total de 4.914 movimentos nesse período, o que equivale ao percentual de 17,19% do total de

movimentos (figura 2).

Figura 2 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

4.085 4.574 4.303 4.123 4.432 4.330 3.246 3.486

16,5%

21,0% 22,2%

13,7%

7,5%

10,8%

7,3% 6,8%

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Brasil

Movimentos

Atrasos > 30

min

Aviação Regular

23,49%

1,55%

2,57%

4,02%

4,32%

4,28%

4,53%

6,39%

6,62%

7,65%

5,44%

11,94%

17,19%

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%

Outros

Manaus

Fortaleza

Salvador

Curitiba

Recife

Porto Alegre

Santos Dumont

Confins

Galeão

Brasília

Congonhas

Guarulhos

Participação dos AeroportosAviação Regular

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Em relação à semana anterior, percebe-se que houve um aumento no número de movimentos. Na

semana analisada (de 11 de setembro a 17 de setembro de 2017) houve um total de 28.494 movimentos, com

índice médio de atrasos de 9,03 %. Isso equivale a 14,92 % de movimentos a mais que a semana anterior (de

4 de setembro a 10 de setembro de 2017), quando houve um total de 24.794 movimentos, com índice médio

de atrasos de 5,59%, conforme ilustra a figura 3 abaixo.

Figura 3 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

Os gráficos abaixo apresentam o número de movimentos durante os sete dias da semana analisada, com

seus respectivos índices diários de atrasos, e comparam esses números com os da semana anterior, conforme

as figuras 4 e 5.

Figura 4 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

24.794

28.494

5,59% 9,03%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

04-set a 10-set 11-set a 17-set

Movimento Atraso

3.73

4

3.59

0 4.06

3

3.85

7

3.34

1

2.66

1

3.54

8

4.57

4

4.57

4

4.30

3

4.12

3

4.43

2

4.33

0

3.24

6

3.48

6

4.57

4

163

167

341

238

120

89 267

4.57

4

367

367

565

331

469

238

237

4.57

4

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

Segunda a Sexta Final de Semana 29/9

Mov. 04-set a 10-set Mov. 11-set a 17-set

Atraso 04-set a 10-set Atraso 11-set a 17-set

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Figura 5 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

2.2 – LOCALIDADES ANALISADAS POR RANKING DE MOVIMENTAÇÃO

Abaixo, estão os gráficos de todos os aeroportos analisados neste relatório, levando-se em consideração

o número total de movimentos, sendo que apenas as localidades que apresentaram índices de atrasos com

percentuais acima de dez por cento e com, no mínimo, trinta minutos de atrasos foram objeto de comentários

(figuras 6, 7 e 8).

Figura 6 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

4,37

%

4,65

%

8,39

%

6,17

%

3,59

%

3,34

%

7,53

%

8,02

%

8,53

%

13,7

0%

7,47

%

10,8

3%

7,33

%

6,80

%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

Segunda a Sexta Final de Semana

Atraso 04-set a 10-set Atraso 11-set a 17-set

652 722 700 705 749 756 640 642

20,8%

9,8% 11,0%

26,1%

12,7% 12,7%9,5% 9,2%

550

600

650

700

750

800

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Guarulhos

481 527 518 533 529 528 353 426

16,0%

9,3%6,4%

8,8%

4,2%

14,0%

6,2%3,8%

0

100

200

300

400

500

600

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Congonhas

301 325 295 300 317 337 293 321

14,7%

7,1% 6,8% 7,0% 6,0%

10,1%

6,1%8,1%

270280290300310320330340350

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Galeão

265 300 274 275 288 290 213 251

13,3%

7,0% 5,8%

10,5%

3,5%

11,0%

5,2% 4,4%

0

50

100

150

200

250

300

350

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Confins

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Figura 7 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

Figura 8 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

2.3 – LOCALIDADES COM ATRASOS SUPERIORES A DEZ POR CENTO

Ressalta-se que esta análise de pós-operação objetiva relatar os fatos relevantes que provocaram o

incremento significativo da média diária de atrasos nas localidades abaixo mencionadas. Logo, deve-se ter

em mente que tais fatos, apesar de determinantes, podem não ser as únicas causas da elevação dos índices de

atrasos. Fatores extrínsecos à operação podem ter contribuído nesse processo.

DIA 11

O aeroporto de Recife não foi submetido a qualquer evento significativo que justificasse os elevados índices

de atrasos registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 11,2% (figura 9).

No horário das 21 h às 22 h, foi verificado o índice de atrasos de 57,1%, com sete movimentos previstos.

246 290 268 281 288 299 177 223

13,3%

6,9%

3,7%

7,1%5,2%

10,7%

2,8%0,0%

0

50

100

150

200

250

300

350

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Santos Dumont

178 212 188 186 193 214 133 169

20,0%

7,1%9,0%

13,4%

7,8%

14,0%

4,5% 3,0%

0

50

100

150

200

250

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Porto Alegre

168 188 182 170 181 185 163 155

14,2%11,2% 12,6%

15,9% 14,9% 14,6% 13,5%

8,4%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Recife

158 185 170 160 166 168 147 154

16,8%

7,6%

11,8% 10,6% 10,8% 11,3% 10,9% 12,3%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Salvador

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A média diária de atrasos acima dos dez por cento é justificada pelo baixo número de movimentos previstos

para determinadas horas do dia, onde cada atraso contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação

dessa média.

Figura 9 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

DIA 12

O aeroporto de Guarulhos foi impactado devido à demanda prevista em relação à circulação aérea geral da

TMA SP. Como consequência, foram aplicadas medidas ATFM (MIT – Separação Longitudinal) necessárias

para a preservação da segurança nas operações aéreas e o para o balanceamento do fluxo de tráfego aéreo.

Pode-se citar a adoção de 30 NM de separação longitudinal para tráfegos procedentes da FIR CW com

destino ao aeroporto de Guarulhos, no período das 19 h 30 min às 20 h 30 min. A média diária de atrasos foi de

onze por cento (figura10).

Figura 10 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Recife não foi submetido a qualquer evento significativo que justificasse os elevados índices

de atrasos registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 12,6% (figura 11).

No horário das 20 h às 21 h quando foi verificado o índice de atrasos de cinquenta por cento, com apenas

seis movimentos previstos.

A média diária de atrasos acima dos dez por cento é justificada pelo baixo número de movimentos previstos

para determinadas horas do dia, onde cada atraso contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação

dessa média.

168 188 182 170 181 185 163 155

14,2%11,2% 12,6%

15,9% 14,9% 14,6% 13,5%

8,4%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Recife

652 722 700 705 749 756 640 642

20,8%

9,8% 11,0%

26,1%

12,7% 12,7%9,5% 9,2%

550

600

650

700

750

800

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Guarulhos

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Figura 11 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Salvador não foi submetido a qualquer evento significativo que justificasse os elevados

índices de atrasos registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 11,8% (figura 12).

No horário da 0 h à 1 h quando foi verificado o índice de atrasos de 33,3%, com apenas três movimentos

previstos.

A média diária de atrasos acima dos dez por cento é justificada pelo baixo número de movimentos previstos

para determinadas horas do dia, onde cada atraso contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação

dessa média.

Figura 12 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Manaus não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse os

elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 12,7% (figura

13).

No horário das 2 h às 4 h foi verificado índice de atraso de cinquenta por cento, com apenas oito movimentos

previstos.

A média diária de atrasos acima dos dez por cento é justificada pelo baixíssimo número de movimentos

previstos para cada hora do dia, onde cada atraso contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação

dessa média.

168 188 182 170 181 185 163 155

14,2%11,2% 12,6%

15,9% 14,9% 14,6% 13,5%

8,4%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Recife

158 185 170 160 166 168 147 154

16,8%

7,6%

11,8% 10,6% 10,8% 11,3% 10,9% 12,3%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Salvador

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Figura 13 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

DIA 13

O aeroporto de Guarulhos esteve sob forte interferência das condições meteorológicas (figura 14) e operou

ILS CAT III das 5 h às 8 h 35 min. Em consequência, foi necessária a implantação de medidas ATFM para a

manutenção do fluxo e segurança nas operações aéreas. Pode-se citar a adoção de 30 NM de separação

longitudinal para tráfegos procedentes das FIR CW e BS com destino ao aeroporto de Guarulhos das 5 h às 11 h

5 min e aplicação de esperas no solo (Ground Stop) no aeroporto Santos Dumont das 7 h 30 min às 8 h 5 min.

O índice de atrasos ficou em 26,1%, sendo justificado pelo longo período em que as condições

meteorológicas ficaram adversas e o aeroporto operou ILS CAT III, coincidindo com o horário de maior demanda

para este aeródromo (Figura 14.1).

METAR:

SBGR 131500Z 07004KT CAVOK 29/15 Q1023 SBGR 131400Z 11004KT CAVOK 27/16 Q1024

SBGR 131300Z 09005KT CAVOK 23/16 Q1024 SBGR 131200Z 06007KT 5000 HZ NSC 20/16 Q1024 SBGR 131135Z 06005KT 5000 BR NSC 18/18 Q1024 SBGR 131100Z 07002KT 1800 0800E R27R/0400N R27L/0900U R09R/1000 N R09L/1100N PRFG

OVC001 16/16 Q1024 SBGR 131045Z 01002KT 0800 R27R/0350N R09R/0400N R27L/0500N R09L /0600U FG OVC001 15/15 Q1024 SBGR 131000Z 08001KT 0100 R09L/0225N R27R/0250N R27L/0250N R09R/0275N FG VV000 15/15 Q1024 SBGR 130935Z 05003KT 0100 R09L/0075N R27R/0125N R09R/0250N R27L /0250N FG VV000 15/15 Q1023

SBGR 130900Z 07003KT 0100 R09R/0300N R27L/0300N R09L///// R27R///// FG VV000 15/15 Q1023 SBGR 130815Z 07004KT 0400 R27L/0225N R09R/0250N R09L///// R 27R///// FG OVC001 14/14 Q1023 SBGR 130800Z 09002KT 0800 R27L/0150N R09R/P2000 R09L////// R27R////// FG BKN001 14/14 Q1023 SBGR 130735Z 08002KT 3500 0900E R27L/0150N R09R/P2000 R09L/ ///// R27R////// PRFG BR FEW001 14/14 Q1023

Figura 14 (fonte: REDEMET)

66 62 71 58 62 62 59 70

15,8%

6,5%

12,7%10,3%

6,5%4,8%

16,9%

8,6%

01020304050607080

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Manaus

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Figura 14.1 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Confins não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 10,5%

(figura 15). Acredita-se que a elevação dos índices de atraso em SBCF tenha sido provocada pelas condições

meteorológicas reinantes no aeroporto de Guarulhos, uma vez que foi adotada a separação longitudinal de 20NM

para os tráfegos procedentes de aeródromos localizados na FIR BS para SBGR das 9 h às 11 h 5 min.

Figura 15 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Porto Alegre não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que

justificasse os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia. Acredita-se que a elevação dos índices

de atraso em SBPA tenha sido provocada pelas condições meteorológicas reinantes no aeroporto de

Guarulhos, uma vez que foi adotada a separação longitudinal de 30NM para os tráfegos procedentes de

aeródromos localizados na FIR CW (Setor5) para SBGR das 6 h 20 min às 11 h 5 min e das 19 h às 20 h 10

min. A média diária de atrasos foi de 13,4 % (Figura 16).

Figura 16 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

652 722 700 705 749 756 640 642

20,8%

9,8% 11,0%

26,1%

12,7% 12,7%9,5% 9,2%

550

600

650

700

750

800

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Guarulhos

265 300 274 275 288 290 213 251

13,3%

7,0% 5,8%

10,5%

3,5%

11,0%

5,2% 4,4%

0

50

100

150

200

250

300

350

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Confins

178 212 188 186 193 214 133 169

20,0%

7,1%9,0%

13,4%

7,8%

14,0%

4,5% 3,0%

0

50

100

150

200

250

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Porto Alegre

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O aeroporto de Curitiba esteve sob condições meteorológicas adversas e operou ILS CAT II das 6 h 10

min às 7 h 5 min. Além disso acredita-se também que a elevação dos índices de atraso tenha sido provocada pela

combinação das condições meteorológicas reinantes em SBCT e SBGR com as medidas ATFM aplicadas ao

aeroporto de Guarulhos, uma vez que foi adotada a separação longitudinal de 30NM para os tráfegos procedentes

de aeródromos localizados na FIR CW (Setor5) para SBGR das 6 h 20 min às 11 h 5 min e das 19 h às 20 h 10

min, o que contribuiu para o índice de 17,8% de média de atrasos ao longo do dia (figura 17).

Figura 17 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Recife não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas foi impactado pelas medidas ATFM aplicadas ao

aeroporto de Guarulhos em função das condições meteorológicas reinantes neste aeródromo. Pode-se citar a

adoção da separação de 30NM para os tráfegos procedentes da FIR RE para a FIR BS para os tráfegos com

destino a SBGR.

Outro fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 14 h às 15 h, quando foi verificado índice de atraso de 37,5%, com apenas 8 movimentos previstos.

O aeroporto de Recife apresentou a média diária de atrasos de 15,9% (figura 18).

Figura 18 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Salvador não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas foi impactado pelas medidas ATFM aplicadas ao

aeroporto de Guarulhos em função das condições meteorológicas reinantes neste aeródromo. Pode-se citar a

167 197 187 180 189 197 133 153

15,3%

9,1%5,3%

17,8%

4,8%7,1% 6,8% 7,2%

0

50

100

150

200

250

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Curitiba

168 188 182 170 181 185 163 155

14,2%

30,3% 29,7%

15,9% 14,9% 14,6% 13,5%8,4%

0

50

100

150

200

-5,0%0,0%5,0%

10,0%15,0%20,0%25,0%30,0%35,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Recife

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adoção da separação de 30NM para os tráfegos procedentes da FIR RE para a FIR BS para os tráfegos com

destino a SBGR.

Outro fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 21 h às 22 h, quando foi verificado índice de atraso de 33,3%, com apenas três movimentos previstos.

O aeroporto de Salvador apresentou a média diária de atrasos de 10,6% (Figura 19).

Figura 19 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Fortaleza não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 20,8%.

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário da 21 h às 22 h quando foram verificados índices de atrasos de cem por cento, com apenas um movimento

previsto no período (Figura 20).

Figura 20 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Manaus não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 10,3%.

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 14 h às 15 h, quando foi verificado índice de atraso de 33,3% com apenas 3 movimentos previstos

(figura 21).

158 185 170 160 166 168 147 154

16,8%

25,9% 26,5%

10,6% 10,8% 11,3% 10,9% 12,3%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Salvador

105 110 101 96 103 107 113 104

18,8%23,6% 25,7%

20,8%

9,7% 10,3%15,0%

6,7%

85

90

95

100

105

110

115

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Fortaleza

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Figura 21 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

DIA 14

A operação do aeroporto de Guarulhos foi impactada devido à demanda prevista em relação à circulação

aérea geral da TMA SP. Como consequência, foram aplicadas medidas ATFM (MIT – Separação Longitudinal)

necessárias para a preservação da segurança nas operações aéreas e o para o balanceamento do fluxo de tráfego

aéreo.

Pode-se citar a adoção de 30NM de separação longitudinal para tráfegos procedentes da FIR CW (Setor

5) com destino ao aeroporto de Guarulhos, no período das 20 h 21 min à 0 h. A média diária de atrasos foi de

12,7 % (figura 22).

Figura 22 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Recife não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas foi impactado pelas medidas ATFM aplicadas ao

aeroporto de Guarulhos em função da demanda deste aeródromo. Pode-se citar a adoção da separação de 30NM

para os tráfegos procedentes da FIR RE com destino a SBGR das 17 h 11 min às 21 h.

Outro fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 21 h às 22 h quando foi verificado índice de atraso de cinquenta por cento, com apenas 6 movimentos

previstos.

O aeroporto de Recife apresentou a média diária de atrasos de 14,9% (figura 23).

66 62 71 58 62 62 59 70

15,8%12,9%

28,2%

10,3%6,5% 4,8%

16,9%

8,6%

01020304050607080

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Manaus

652 722 700 705 749 756 640 642

20,8%24,8% 26,4% 26,1%

12,7% 12,7%9,5% 9,2%

550

600

650

700

750

800

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Guarulhos

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Figura 23 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Salvador não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas foi impactado pelas medidas ATFM aplicadas ao

aeroporto de Guarulhos em função da demanda deste aeródromo. Pode-se citar a adoção da separação de 30NM

para os tráfegos procedentes da FIR RE com destino a SBGR das 17 h 11 min às 21 h.

Outro fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 20 h às 21 h, quando foi verificado índice de atraso de 71,4% com apenas 7 movimentos previstos.

O aeroporto de Salvador apresentou a média diária de atrasos de 10,8% (figura 24).

Figura 24 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

DIA 15

A operação do aeroporto de Guarulhos foi impactada das 12 h 6 min às 12 h 15 min, quando a RWY

09R ficou impraticável devido à colisão com pássaros de uma aeronave durante o pouso. Com isso, 9 aeronaves

fizeram esperas na TMA SP, observando-se nessa faixa de horário das 12 h o atraso de 11,6%.

Houve a impraticabilidade da RWY 09R das 16 h às 16 h 30 min (horário de baixa demanda), devido a

reparo no pavimento (interdição da TWY B entre a TWY H e a TWY G - AVOP 405/17), não havendo impacto

significativo para os tráfegos previstos para o período.

Observou-se também uma alta demanda a partir das 20 h em relação à circulação aérea geral da TMA

SP. Como consequência, foram aplicadas medidas ATFM (MIT – Separação Longitudinal) necessárias para a

preservação da segurança nas operações aéreas e o para o balanceamento do fluxo de tráfego aéreo. Pode-se citar

168 188 182 170 181 185 163 155

14,2%

30,3% 29,7%

15,9% 14,9% 14,6% 13,5%8,4%

0

50

100

150

200

-5,0%0,0%5,0%

10,0%15,0%20,0%25,0%30,0%35,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Recife

158 185 170 160 166 168 147 154

16,8%

25,9% 26,5%

10,6% 10,8% 11,3% 10,9% 12,3%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Salvador

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a adoção de 30 NM de separação longitudinal para tráfegos procedentes da FIR CW com destino ao aeroporto de

Guarulhos, no período das 21 h à 0 h 15 min.

A média diária de atrasos de SBGR foi de 12,7 % (figura 25).

Figura 25 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Congonhas foi impactado devido à demanda prevista em relação à circulação aérea geral

da TMA SP. Como consequência, foram aplicadas medidas ATFM (MIT – Separação Longitudinal) necessárias

para a preservação da segurança nas operações aéreas e o para o balanceamento do fluxo de tráfego aéreo.

Pode-se citar a adoção de 20 NM de separação longitudinal para tráfegos procedentes das FIR BS e CW com

destino ao aeroporto de Congonhas, no período das 21 h à 0 h 15 min.

A média diária de atrasos de SBSP foi de quatorze por cento (figura 26).

Figura 26 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto do Galeão foi impactado devido à demanda prevista em relação à circulação aérea geral da

TMA RJ. Como consequência, foram aplicadas medidas ATFM (MIT – Separação Longitudinal) necessárias

para a preservação da segurança nas operações aéreas e o para o balanceamento do fluxo de tráfego aéreo. Pode-

se citar a adoção de 20 NM de separação longitudinal para tráfegos procedentes da FIR CW com destino ao

aeroporto do Galeão, no período das 22 h às 23 h.

Outro fator contribuinte para a elevação do índice de atrasos de SBGL foi a adoção da separação

longitudinal de 20NM de tráfegos procedentes da TMA RJ com destino a SBGR (devido à demanda deste último)

no período das 21 h à 0 e 15 min.

A média diária de atrasos de SBGL foi de 10,1 % (figura 27).

652 722 700 705 749 756 640 642

20,8%24,8% 26,4% 26,1%

12,7% 12,7%9,5% 9,2%

550

600

650

700

750

800

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Guarulhos

481 527 518 533 529 528 353 426

16,0%

22,4%19,5%

8,8%

4,2%

14,0%

6,2%3,8%

0

100

200

300

400

500

600

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Congonhas

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Figura 27 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto Santos Dumont sofreu reflexo em relação às medidas de controle de fluxo adotadas para o

aeroporto de Congonhas.

Sabe-se que movimento da Ponte Aérea Rio – São Paulo tem grande contribuição no cômputo do

movimento diário tanto do aeroporto de Congonhas quanto do Aeroporto Santos Dumont. A média diária de

atrasos no aeroporto Santos Dumont foi de 10,7 % (Figura 28).

Figura 28 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Confins não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de onze por

cento.

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário da 1 h às 2 h, quando foi verificado índice de atraso de cem por cento, com apenas um movimento previsto

(Figura 29).

Figura 29 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

301 325 295 300 317 337 293 321

14,7%19,1%

13,9%

7,0% 6,0%10,1%

6,1%8,1%

270280290300310320330340350

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Galeão

246 290 268 281 288 299 177 223

13,3%

20,0%

14,6%

7,1%5,2%

10,7%

2,8%0,0%

0

50

100

150

200

250

300

350

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Santos Dumont

265 300 274 275 288 290 213 251

13,3%

19,3% 20,1%

10,5%

3,5%

11,0%

5,2% 4,4%

0

50

100

150

200

250

300

350

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Confins

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O aeroporto de Porto Alegre não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que

justificasse os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas foi impactado pelas medidas ATFM

aplicadas ao aeroporto de Guarulhos, em função da demanda deste aeródromo. Pode-se citar a adoção da

separação de 30NM para os tráfegos procedentes da FIR CW (Setor 5) com destino a SBGR das 7 h às 8 h 45

min e das 18 h às 21 h 15 min.

O aeroporto de Porto Alegre registrou o índice de atrasos de quatorze por cento (Figura 30).

Figura 30 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Recife não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 14,6%

(Figura 31).

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em determinadas horas do dia, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 17 h às 18 h, quando foi verificado índice de atraso de cinquenta por cento, com 16 movimentos

previstos. Outro fator contribuinte foi a adoção da separação longitudinal de 30NM de tráfegos procedentes da

FIR RE com destino a SBGR (devido à demanda deste último) no período das 18 h às 19 h 40 min.

Figura 31 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Fortaleza não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 10,3%

(Figura 32).

178 212 188 186 193 214 133 169

20,0% 19,8%23,4%

13,4%

7,8%

14,0%

4,5% 3,0%

0

50

100

150

200

250

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Porto Alegre

168 188 182 170 181 185 163 155

14,2%

30,3% 29,7%

15,9% 14,9% 14,6% 13,5%8,4%

0

50

100

150

200

-5,0%0,0%5,0%

10,0%15,0%20,0%25,0%30,0%35,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Recife

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Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 20 h às 22 h quando foram verificados índices de atrasos de cem por cento, com apenas dois

movimentos previstos no período.

Figura 32 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

DIA 16

O aeroporto de Recife não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 13,5%

(Figura 33).

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 10 h às 11 h, quando foi verificado índice de atraso de cinquenta por cento, com apenas 6 movimentos

previstos.

Figura 33 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Salvador não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 10,9%

(Figura 34).

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

105 110 101 96 103 107 113 104

18,8%23,6% 25,7%

20,8%

9,7% 10,3%15,0%

6,7%

85

90

95

100

105

110

115

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Fortaleza

168 188 182 170 181 185 163 155

14,2%

30,3% 29,7%

15,9% 14,9% 14,6% 13,5%8,4%

0

50

100

150

200

-5,0%0,0%5,0%

10,0%15,0%20,0%25,0%30,0%35,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Recife

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horário das 22 h às 23 h, quando foi verificado índice de atrasos de cinquenta por cento, com apenas 2 movimentos

previstos.

Figura 34 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Fortaleza não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de quinze por

cento (Figura 35).

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário da 5 h às 6 h e quando foram verificados índices de atrasos de quarenta por cento, com apenas cinco

movimentos previstos no período.

Figura 35 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

O aeroporto de Manaus não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 16,9%

(Figura 36).

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário das 19 h às 20 h, quando foi verificado índice de atraso de cem por cento com apenas um movimento

previsto no período.

158 185 170 160 166 168 147 154

16,8%

25,9% 26,5%

10,6% 10,8% 11,3% 10,9% 12,3%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Salvador

105 110 101 96 103 107 113 104

18,8%23,6% 25,7%

20,8%

9,7% 10,3%15,0%

6,7%

85

90

95

100

105

110

115

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Fortaleza

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Figura 36 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

DIA 17

O aeroporto de Salvador não foi submetido a qualquer evento significativo no aeródromo que justificasse

os elevados índices de atraso registrados ao longo do dia, mas apresentou a média diária de atrasos de 12,3%

(Figura 37).

Um fator contribuinte foi a ocorrência de atrasos em horários de pouca demanda, onde cada atraso

contribuiu de maneira significativa e decisiva para a elevação dessa média. Como exemplo, pode ser citado o

horário da 1 h às 2 h, quando foi verificado índice de atraso de cem por cento com apenas um movimento previsto

no período.

Figura 37 (fonte: HSTVOOS e Concessionárias)

3 – DISPOSIÇÕES FINAIS

Sabe-se que a meteorologia é uma das causadoras de impacto e sobrecarga para o Controle de Tráfego

Aéreo, principalmente neste período do ano. Na semana analisada, mais uma vez a meteorologia teve um papel

significativo na elevação dos índices de atrasos, como por exemplo, no dia 13 de setembro ao impactar as

operações no aeroporto Guarulhos e, consequentemente, afetar aos aeroportos que têm voos interligados com

essa localidade.

Outro fator que também contribuiu para a elevação dos índices de atrasos foram os atrasos ocorridos em

localidades ou horários de pouco movimento, onde cada atraso contribuiu de maneira significativa e decisiva para

o aumento das médias diárias de atraso.

66 62 71 58 62 62 59 70

15,8%12,9%

28,2%

10,3%6,5% 4,8%

16,9%

8,6%

01020304050607080

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Manaus

158 185 170 160 166 168 147 154

16,8%

25,9% 26,5%

10,6% 10,8% 11,3% 10,9% 12,3%

0

50

100

150

200

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

AGO 11-set 12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set

Salvador

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Todas as informações contidas nessa análise pós-operação devem ser utilizadas para os próximos

planejamentos e servem como base para decisões futuras.