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BRASIL NO HAITI, UM CASO DE SUCESSO


COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES3ª Subchefia – Divisão de Missão de Paz

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES3ª Subchefia – Divisão de Missão de Paz



CONHECER A MISSÃO DO HAITI E OS

ASPECTOS QUE A LEVARAM A SER

BEM SUCEDIDA

OBJETIVOOBJETIVO



1. INTRODUÇÃO

2. PRINCIPAIS ASPECTOS DA:

HISTÓRICO DO HAITI (RESUMO)

A MINUSTAH

A PACIFICAÇÃO DO PAÍS

AS RAZÕES DO SUCESSO

3. CONCLUSÃO

SUMÁRIOSUMÁRIO



Obs: UNIFIL somente com militares da Marinha do Brasil



O que é o HAITI ?O que é o HAITI ?

THE PEARL OF CARIBBEANTHE PEARL OF CARIBBEAN



A história do Haiti tem início na autodeterminação do país em 1 de janeiro

de 1804, quando da sua independência do Império Francês. A história do primeiro

país latino-americano independente retrata um caminho instável em sua

trajetória política, econômica e social até os dias de hoje. Revoltas, golpes e

repressões marcaram o povo haitiano que sobrevive a inúmeras violações

dos direitos humanos.

A"Pérola do Caribe" tornou-se, então, a nação mais pobre da América Latina e

atrai atenção da comunidade internacional desde 1991, tendo recebido diversas

missões da Organização dos Estados Americanos (OEA) e das Nações Unidas

(ONU) devido ao quadro interno de violência e miséria instalado no país.

De sua independência até a metade do século 20, o país vivenciou revoltas,

rebeliões e nenhum governante terminou seu mandato.

HISTÓRIA DO HAITI ?HISTÓRIA DO HAITI ?



No entanto, o período mais sombrio na história do Haiti iniciou-se em 1957 com a ditadura de François Duvalier, sendo apelidado de Papa Doc.

Com um aparato de repressão militar, perseguiu seus opositores, torturando-os e assassinando muitos deles.

A repressão era encabeçada pelos tontons macoutes, cuja tradução livre é: "bichos papões". Apoiado no vodu, Papa Doc morreu em 1971, após ter conseguido que seu filho menor fosse declarado seu sucessor. Jean Claude Duvalier, o Baby Doc, assumiu o poder aos 19 anos, dando continuidade ao regime ditatorial imposto pelo pai. Governou até 1986, quando foi deposto por um golpe militar.

Os militares que assumiram o poder sucederam-se no governo por vários anos. A esperança de redemocratização surgiu em 1990, quando ocorreram eleições livres e a população elegeu o padre salesiano Jean-Bertrand Aristide para presidente.




Em dezembro de 1990, Jean-Bertrand Aristide foi eleito, sendo, poucos meses depois, deposto por um novo golpe.

Em 1994, Aristide retornou ao poder, com auxílio do Estados Unidos. Mesmo assim, o ciclo de violência, corrupção e miséria não foi rompido. Em dezembro de 2003, o Haiti sofre intervenção internacional.

A crise política se agrava e em fevereiro de 2004, inicia-se um conflito armado, levando a região norte a ficar sob controle dos insurgentes.

Como resultado, Aristide renuncia ao cargo e se exila na África do Sul, levando o chefe da Suprema Corte, a solicitar auxílio imediato à ONU.




O HAITI EM 2004O HAITI EM 2004



MINUSTAH



1º CONTBRAS

(Maio 2004)



As missões anteriores no Haiti foram:

UNMIH (1993 a 1996)

UNSMIH (1996 a 1997)

UNTMIH (1997)

MIPONUH (1997-2000)

Com a instituição da MINUSTAH, assume o

Cmdo das forças de paz o General de Divisão

brasileiro Augusto Heleno Ribeiro Pereira.

O 1º Contingente teve sua origem no 19º BIMtz,

tinha um efetivo de 1200 homens e era composto

por dois Btl (sendo um integrado por Gpt Op F

Nav, Cia Cmdo, EM e Cmdo Bda) e foi

comandado pelo Gen Salvador.

A MINUSTAHA MINUSTAH



Gen HELENO Maio 04 a Set 05

Gen HELENO Maio 04 a Set 05

Gen BACELLARSet 05 a Jan 06

Gen BACELLARSet 05 a Jan 06

Gen ELITOJan 06 a Jan 07

Gen ELITOJan 06 a Jan 07

Gen SANTOS CRUZJan 07 a Abril 09

Gen SANTOS CRUZJan 07 a Abril 09

Gen PAUL CRUZAbr 10 a Mar 11

Gen PAUL CRUZAbr 10 a Mar 11

Gen RAMOSMar 11 a Mar 12

Gen RAMOSMar 11 a Mar 12

Gen GOULARTMar 12 a Mar 13

Gen GOULARTMar 12 a Mar 13

Gen LEAL PUJOLMar 13 a Mar 14

Gen LEAL PUJOLMar 13 a Mar 14

Gen JABORANDYMar 14 a Ago 15

Gen JABORANDYMar 14 a Ago 15

Gen AJAXAgo 15 a Out 17

Gen AJAXAgo 15 a Out 17

MINUSTAHForce Commanders

Gen FLORIANO PEIXOTO

Abr 09 a Abr 10

Gen FLORIANO PEIXOTO

Abr 09 a Abr 10



O período de 2004 a 2007 vivenciou uma intensa atividade de

Gangs no Haiti, ameaçando profundamente o sucesso da almejada estabilização do Haiti e da própria missão da ONU (MINUSTAH).

O poder dessas Gangs, suas estruturas , motivação e links com a estrutura política, principalmente em Cité Soleil, trouxeram impactos na estrutura sócio-econômica e no dia-a-dia da população haitiana.

Esta situação levou a MINUSTAH a confrontar tais grupos armados.

O conflito em si e aspectos ligados à área judicial, criminal e de direitos humanos, com os limites necessários ao uso da força, trouxeram ensinamentos importantíssimos e implicações que aperfeiçoaram a forma de emprego do Exército Brasileiro.

Podemos dizer sem sombra de dúvida que a pacificação do Haiti mudou a face do Exército de hoje

A PACIFICAÇÃO DO HAITIA PACIFICAÇÃO DO HAITI



A Pacificação de Porto Príncipe:

Bel Air (2005 - 3º CONTBRAS);

Cité Militaire (2006 - 5º CONTBRAS);

Cité Soleil: A partir de 2007 (6º CONTBRAS), até 2014 (22º CONTBRAS);

De 2007 a 2010 manutenção da estabilidade e segurança na área do CONTBRAS e sufocação de gangs na AOR do BRABAT.

De 2010 a 2014: reconstrução do ambiente de segurança deteriorado pelo terremoto, com foco em Cité Soleil

Desde 2006, garantia da realização de eleições livres e seguras, com ampla participação popular.

Liberação de pleno trânsito em todo o Haiti.





Pacificação de Bel Air, Cité Militaire e Cité Soleil.

Prisão dos líderes de gangues.

Encaminhamento da questão dos ex-militares.

Apreensão de grandes quantidades de armas, munições e drogas.

Conquista da confiança da população.

Criação de ambiente favorável para atividades de agências humanitárias e ONG.

Retorno gradativo dos serviços públicos essenciais.

Retorno das atividades comerciais e da vida rotineira.



O TERREMOTOO TERREMOTO

SITUAÇÃO EM 11 JAN 2010SITUAÇÃO EM 11 JAN 2010



ÁREA CENTRAL ÁREA CENTRAL



CITÈ SOLEIL CITÈ SOLEIL



BEL AIR BEL AIR



19:53h Forte abalo sísmico, de magnitude 7,3, iniciado a aproximadamente 10 km abaixo do nível do mar com epicentro a 25 km SW de Porto Príncipe atinge o Haiti. República Dominicana, leste da Jamaica e Porto Rico, além das Bahamas, também sentiram o abalo.

Campo Charlie é afetado e ocorre a perda de contato com as demais bases.

21:21h Chega a Info de que o PF 22 foi completamente destruído, 12 Sd permanecem soterrados.

O Forte Nacional desabou e três Mil foram soterrados.

Hotel Cristopher completamente destruído e quatro oficiais do EB desaparecidos.

Base Tebo destruída sem vítimas.

Confirmado óbito do 2º Sgt Davi Ramos de Lima do 5º BIL.


12 JAN 10 P12 JAN 10 P



00:14 h Confirmado 2º óbito. Palácio Nacional 50% destruído. Zilda Arns c/ 1 ST intérprete, desaparecidos.

02:25h Foi retirado com vida dos escombros do QG da MINUSTAH (Hotel Cristopher) o TC Alexandre Jose Santos (G9/BRABATT)

Confirmada morte da Sra Zilda Arns.03:44 h Mais duas mortes confirmadas.08:25 h 11 óbitos confirmados.

Confirmado óbito do 2º Sgt Davi Ramos de Lima do 5º BIL.

Confirmado o total de 18 óbitos BRABAT declara não possuir mais condições de prover a segurança em PORTO PRÍNCIPE. Inicia-se o Plj envio do BRABAT 2.

13 JAN 10 P13 JAN 10 P

16 JAN 10 P16 JAN 10 P




PALÁCIO NACIONALPALÁCIO NACIONAL




CATEDRAL DE PORTO PRÍNCIPECATEDRAL DE PORTO PRÍNCIPE




FORTE NACIONALFORTE NACIONAL




PONTO FORTE 22“Casa Azul”

PONTO FORTE 22“Casa Azul”




HOTEL CRISTOPHER“QG da MINUSTAH”

HOTEL CRISTOPHER“QG da MINUSTAH”




Hotel MontanaHotel Montana

HOTEL MONTANAHOTEL MONTANA




MINUSTAH, Agências e ONGs

Perda de Quadros

- 85 mortos e 15 desaparecidos Autoridades da ONU mortas:

- SRSG: Mr Hédi Annabi

- PDSRSG: Mr Luiz Carlos da Costa

- UN Police Commissioner - Mr Doug Coates




ZILDA ARNSZILDA ARNS

IGREJA SACRE COEUR DE TUGEAU

IGREJA SACRE COEUR DE TUGEAU




O PÓS TERREMOTOO PÓS TERREMOTO

IDP JEAN MARIE VINCENT- CHEGOU A SER O MAIOR IDP DO MUNDO -

IDP JEAN MARIE VINCENT- CHEGOU A SER O MAIOR IDP DO MUNDO -



Presidente Jovenel MoisePosse em 07 fev 17

Presidente Jovenel MoisePosse em 07 fev 17

O HAITI – Consolidação políticaO HAITI – Consolidação política



INTERVALOINTERVALO



AS RAZÕES DO SUCESSOAS RAZÕES DO SUCESSO



A descendência africana. A pobreza. As dificuldades do dia-a-dia. A manipulação e exploração política.


IDENTIFICAÇÃO ÉTNICO-SOCIALIDENTIFICAÇÃO ÉTNICO-SOCIAL



O caos social. A favelização A carência A dor.

PERCEPÇÃO DOS MESMOS PROBLEMAS SOCIAISPERCEPÇÃO DOS MESMOS PROBLEMAS SOCIAIS




Grupos expondo abertamente suas armas. Impunidade dos crimes. Não solução de crimes. Violência exposta e desprezo pela vida humana.

Grupos expondo abertamente suas armas. Impunidade dos crimes. Não solução de crimes. Violência exposta e desprezo pela vida humana.

SIMILARIDADE COM OS PROBLEMASDE SEGURANÇA PÚBLICA

SIMILARIDADE COM OS PROBLEMASDE SEGURANÇA PÚBLICA




Termo utilizado pela primeira vez pelo Sr Edmund Mullet, em 2012, em um meeting em NY. Passou, assim, a ser definido pela comunidade internacional a forma pela qual nosso Soldado age em situações críticas diante da população.

Expressa somente uma característica marcante da personalidade do soldado brasileiro (mais dócil e afável que de outros países).

Termo utilizado pela primeira vez pelo Sr Edmund Mullet, em 2012, em um meeting em NY. Passou, assim, a ser definido pela comunidade internacional a forma pela qual nosso Soldado age em situações críticas diante da população.

Expressa somente uma característica marcante da personalidade do soldado brasileiro (mais dócil e afável que de outros países).

BRAZILIAN SOFT POWERBRAZILIAN SOFT POWER




“BRAZILIAN SOFT POWER”“BRAZILIAN SOFT POWER”




Com o apoio da FIFA, ocorre o chamado Jogo da Paz, em 19 de agosto de 2004 na capital haitiana. O time brasileiro ganhou de 6 a 0.





Capacidade de cumprir bem as missões e executar aquilo que foi planejado. Preocupação em cumprir suas missões com o mínimo de dano colateral. Capacidade de executar tarefas contínuas e repetitivas em longos períodos

(Sv-Patr-descanso).

Capacidade de cumprir bem as missões e executar aquilo que foi planejado. Preocupação em cumprir suas missões com o mínimo de dano colateral. Capacidade de executar tarefas contínuas e repetitivas em longos períodos

(Sv-Patr-descanso).

CAPACIDADE OPERACIONAL DA TROPACAPACIDADE OPERACIONAL DA TROPA




Capacidade de trabalho em grupo e em ambiente multicultural e disciplinar. Capacidade de análise e de percepção do “CORE” da missão. Capacidade de elaborar e transmitir ordens claras e precisas a todos os escalões

Capacidade de trabalho em grupo e em ambiente multicultural e disciplinar. Capacidade de análise e de percepção do “CORE” da missão. Capacidade de elaborar e transmitir ordens claras e precisas a todos os escalões

METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO DE ESTADO-MAIORMETODOLOGIA DE PLANEJAMENTO DE ESTADO-MAIOR




DOPAZ e DOAI como multiplicadores do poder de combate. DOPAZ como elemento de montagem de rede de informantes e busca de informes. DOAI como meio para conquista do apoio da população e mudança de imagem da

MINUSTAH ( força de ocupação por força de ajuda humanitária) uso do DOPAZ como difusor de técnicas operacionais para a tropa.

USO DO DOPAZ E DO DOP (DOAI)

USO DO DOPAZ E DO DOP (DOAI)




Estrutura e treinamento direcionado ao emprego com aeronaves. Capacidade de pronta resposta seja em aeronaves e /ou blindados. Confinamento. Permanente estado de prontidão.

Estrutura e treinamento direcionado ao emprego com aeronaves. Capacidade de pronta resposta seja em aeronaves e /ou blindados. Confinamento. Permanente estado de prontidão.

ELEVADA CAPACIDADE DE PRONTA RESPOSTA DO BRABATELEVADA CAPACIDADE DE PRONTA RESPOSTA DO BRABAT




Introdução na melhoria do Eqp e material (estripo da Vtr, bandoleira, gandoleta, etc).

capacidade de Rlz Plj e transmissão de ordens em qualquer local e sob quaisquer condições Confinamento.

adaptabilidade a situações adversas.

Introdução na melhoria do Eqp e material (estripo da Vtr, bandoleira, gandoleta, etc).

capacidade de Rlz Plj e transmissão de ordens em qualquer local e sob quaisquer condições Confinamento.

adaptabilidade a situações adversas.

CAPACIDADE DE IMPROVISO DO SD BRASILEIROCAPACIDADE DE IMPROVISO DO SD BRASILEIRO




- Rede de dados MESH

- Sistema digital troncalizado

- Sistema Pacificador

- Rádios com GPS

- Redes lógicas

- Rede rádio dos Bld

- Rede Adm Brabat

- Rádios HF e VHF

- SISCOMIS

- Rede social

- Rede de dados MESH

- Sistema digital troncalizado

- Sistema Pacificador

- Rádios com GPS

- Redes lógicas

- Rede rádio dos Bld

- Rede Adm Brabat

- Rádios HF e VHF

- SISCOMIS

- Rede social

BOA ESTRUTURA DE C2BOA ESTRUTURA DE C2




- Boa quantidade de Vtr SR e Bld;

- Apoio Logístico adequado na função logística manutenção

- Suprimentos de todas as classes prontos e disponíveis

- Boa quantidade de Vtr SR e Bld;

- Apoio Logístico adequado na função logística manutenção

- Suprimentos de todas as classes prontos e disponíveis

DISPONIBILIDADE DE MEIOS MATERIAISDISPONIBILIDADE DE MEIOS MATERIAIS




- Emprego de efetivos sempre superior à ameaça, usando como Elm básico de emprego a SU.

- Concentração de grandes efetivos em uma pequena área.

- Emprego de efetivos sempre superior à ameaça, usando como Elm básico de emprego a SU.

- Concentração de grandes efetivos em uma pequena área.

EMPREGO DA MASSAEMPREGO DA MASSA




- Emprego de meios de vigilância na obtenção de dados e na proteção da tropa;

- Farto emprego de patrulhas na coleta de informes e no levantamento de área

- Emprego de meios de vigilância na obtenção de dados e na proteção da tropa;

- Farto emprego de patrulhas na coleta de informes e no levantamento de área

EMPREGO ADEQUADO DA INTELIGÊNCIA OPERACIONALEMPREGO ADEQUADO DA INTELIGÊNCIA OPERACIONAL




- G 10, oriundo do CCOMSEX para Coor as ações de COM SOC;- Atuação conjunta do CCOMSEX e da ASCOM do MD na divulgação da missão- Interesse da mídia nas missão de paz despertada pelas divulgações institucionais

- G 10, oriundo do CCOMSEX para Coor as ações de COM SOC;- Atuação conjunta do CCOMSEX e da ASCOM do MD na divulgação da missão- Interesse da mídia nas missão de paz despertada pelas divulgações institucionais

APOIO DA OPINIÃO PÚBLICAAPOIO DA OPINIÃO PÚBLICA




- Independente da situação do Haiti, calma ou conflito, o Sd é treinado para a pior hipótese.

- Seu treinamento é baseado nas tarefas necessárias de uma OM Inf F Paz.

- As técnicas operacionais e o tiro com o armamento nas diversas situações possíveis têm prioridade no treinamento.

- Independente da situação do Haiti, calma ou conflito, o Sd é treinado para a pior hipótese.

- Seu treinamento é baseado nas tarefas necessárias de uma OM Inf F Paz.

- As técnicas operacionais e o tiro com o armamento nas diversas situações possíveis têm prioridade no treinamento.

TREINAMENTO VOCACIONADO PARA A PIOR HIPÓTESETREINAMENTO VOCACIONADO PARA A PIOR HIPÓTESE




- Importante vetor de difusão de conhecimentos no treinamento da tropa.

- Alinhado com o que há de mais atual no treinamento específico e avaliação de tropa

- Reconhecido internacionalmente como um centro de excelência no treinamento de tropas em missões de paz.

- Importante vetor de difusão de conhecimentos no treinamento da tropa.

- Alinhado com o que há de mais atual no treinamento específico e avaliação de tropa

- Reconhecido internacionalmente como um centro de excelência no treinamento de tropas em missões de paz.

CCOPAB COMO CENTRO DE EXCELÊNCIACCOPAB COMO CENTRO DE EXCELÊNCIA




- Regulado por diretriz específica- Realizado em níveis- Dentro de um ciclo contínuo.

1ª FASE – 1º NívelInstr p/ Instrutores

no CCOPAB

Preparação Orgânica

para Mis Paz (Preparo Prévio)

3ª FASEExc e Avl

2ª FASE – 2º NívelInstr p/ Tropa

Descentralizada

Pré-seleção Preparo Emprego Desmobilização

24º CONTBRAS

25º CONTBRAS

26º CONTBRAS

6 meses

METODOLOGIA DE TREINAMENTOMETODOLOGIA DE TREINAMENTO




Reu Ini Prep BB 26 – 12ª Bda Inf L15 jun 17

Preparação: CONTBRAS 26 (CMSE)Preparação: CONTBRAS 26 (CMSE)




ANOAç 20x1

MINUSTAH

Aç 20x1

(outras Participações)

Aç 2000

Congo

2010 416.642.270,07 ----- -----

2011 145.591.207,11 ----- -----

2012 123.056.167,79 ----- -----

2013 104.203.067,12 983.380,37 -----

2014 106.953.169,21 874.042,43 361.428,19

2015 85.790.149,57 1.733.142,35 589.162,20

2016 76.000.000,00 1.632.844,48 497.700,00

RECURSOS FINANCEIROS ESPECÍFICOSRECURSOS FINANCEIROS ESPECÍFICOS




Uma boa logística nas funções Transporte e Manutenção foram fundamentais para manter a eficiência operacional do CONTBRAS.

Montagem de estruturas, derivadas da necessidade de otimizar as atividades logísticas, específicas para as atividades do CONTBRAS.

Uma boa logística nas funções Transporte e Manutenção foram fundamentais para manter a eficiência operacional do CONTBRAS.

Montagem de estruturas, derivadas da necessidade de otimizar as atividades logísticas, específicas para as atividades do CONTBRAS.

EFICIÊNCIA DO APOIO LOGÍSTICOEFICIÊNCIA DO APOIO LOGÍSTICO




Seria impossível dissociar as atividades operacionais das atividades humanitárias desenvolvidas, em sua maior parte, por iniciativa dos próprios contingentes brasileiros no país amigo.

Atividades que proporcionavam não somente o apoio da população, mas uma compreensão maior do soldado com as carências do povo haitiano..

ÊNFASE NAS AÇÕES HUMANITÁRIASÊNFASE NAS AÇÕES HUMANITÁRIAS




Porto Príncipe, 09/06/2005 - A Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY) inicia sua missão no Haiti. Com uma quantidade impressionante de meios, pessoal experiente e altamente capacitado e Rlz ações de apoio à infraestrutura Haitiana, humanitárias e de socorro à população, a BRAENGCOY mostrou ao mundo e à ONU a excelência do Engenheiro militar Brasileiro.

Porto Príncipe, 09/06/2005 - A Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY) inicia sua missão no Haiti. Com uma quantidade impressionante de meios, pessoal experiente e altamente capacitado e Rlz ações de apoio à infraestrutura Haitiana, humanitárias e de socorro à população, a BRAENGCOY mostrou ao mundo e à ONU a excelência do Engenheiro militar Brasileiro.

AS AÇÕES DA ENGENHARIA BRASILEIRAAS AÇÕES DA ENGENHARIA BRASILEIRA




Ordem Descrição do Serviço Unidade Acumulado

1 DESTRUIÇÃO DE EXPLOSIVOS kg 3.050

2 EXTRAÇÃO DE RAMBLAIS m3 83.691

3 LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS un 106

4 LIMPEZA DE VALAS m 20.135

5 MOVIMENTO DE CONTÊINER un 803

6 PERFURAÇÃO DE POÇOS un 64

7 PRE-FABRICADOS m2 2.246

8 PRODUÇÃO DE ÁGUA m3 364.708

9 PRODUÇÃO DE PÓ DE BRITA m3 39.150

10 PRODUÇÃO DE ASFALTO m3 24.088

11 PRODUÇÃO DE BRITA m3 72.774

12 REGULARIZAÇÃO DE TERRENO m2 61.025

13 REMOÇÃO DE ESCOMBRO/ENTULHO m3 24.262

14 REPARAÇÃO DE ESTRADA m2 815.905

15 REPARO DE INSTALAÇÕES m2 7.230

16 SUPRIMENTO DE ÁGUA m3 39.632

17 TERRAPLANAGEM m2 518.222

18 TRABALHOS DE ASFALTO m2 349.882

19 TRABALHOS DE DEMOLIÇÃO m2 3.049

20 STATIC POINT un 37

21 OUTROS TRABALHOS (INSPEÇÕES, RECS, REUNIÕES, TREINAMENTOS, VISITAS)

un 1.066



A 2º Ten Aux FN Débora Ferreira de Freitas é a primeira mulher combatente das FFAA a integrar uma tropa em missão de paz.

6º Ctg no final de 2006. Primeiras mulheres no CONTBRAS: Cap Ten Stella Beatriz Kruger - MB 1º Ten Ana Beatriz - EB 1º Ten Silvana - EB 1º Ten Michelle – EB

No Total: mais de 200 mulheres compuseram os 26 Ctg no Haiti

6º Ctg no final de 2006. Primeiras mulheres no CONTBRAS: Cap Ten Stella Beatriz Kruger - MB 1º Ten Ana Beatriz - EB 1º Ten Silvana - EB 1º Ten Michelle – EB

No Total: mais de 200 mulheres compuseram os 26 Ctg no Haiti


A PARTICIPAÇÃO FEMININAA PARTICIPAÇÃO FEMININA



A ONU tem orientado os países contribuintes de tropa a aumentar a participação de mulheres em missões de paz, em tropa, missões individuais e na participação de Policiais.

O EB e a MB enviam mulheres como tropa já há alguns para o CONTBRAS. A FAB enviou a primeira mulher somente no CONTBRAS 25.

A MB já enviou mulheres para duas missões como observador ( na realidade a mesma oficial duas vezes)

O EB enviou sua primeira Oficial como staff na Libéria em 2016 e a segunda para DARFUR em 2017.

A ONU tem orientado os países contribuintes de tropa a aumentar a participação de mulheres em missões de paz, em tropa, missões individuais e na participação de Policiais.

O EB e a MB enviam mulheres como tropa já há alguns para o CONTBRAS. A FAB enviou a primeira mulher somente no CONTBRAS 25.

A MB já enviou mulheres para duas missões como observador ( na realidade a mesma oficial duas vezes)

O EB enviou sua primeira Oficial como staff na Libéria em 2016 e a segunda para DARFUR em 2017.


A PARTICIPAÇÃO FEMININAA PARTICIPAÇÃO FEMININA



MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

DIRETRIZ DE

DESMOBILIZAÇÃO DE TROPA EM MISSÃO DE PAZ SOB A ÉGIDE DAS NAÇÕES UNIDAS

2013

Regulada por Diretriz específica

Compõe as partes psicológica, laboratorial e clínica

O militar permanece em Desmob por um ano

Regulada por Diretriz específica

Compõe as partes psicológica, laboratorial e clínica

O militar permanece em Desmob por um ano

A DESMOBILIZAÇÃO DA TROPAA DESMOBILIZAÇÃO DA TROPA




1 (2) (3) (4)Pré-seleção Preparo Emprego Desmobilização

(3)24º CONTBRAS

(2)25º CONTBRAS

(4)

26º CONTBRAS(3)

(1)

1 ano (Filariose)

(2)(1)

(1)

6 meses

Responsabilidade CMSE – BRABAT 26

DEC – BRAENGCOY 26

Responsabilidade CMNE – BRABAT 25


Responsabilidade CMP – BRABAT 24


A DESMOBILIZAÇÃO DA TROPAA DESMOBILIZAÇÃO DA TROPA


(3)

(2)

(4)



C O N C L U S Ã O



melhoria no equipamento individual e coletivo;

aperfeiçoamento da instrução individual e do adestramento coletivo;

aprimoramento da capacidade de apoio logístico extra-territorial;

coleta de lições aprendidas voltadas para as Op GLO;

ampliação da capacidade de coordenação de operações conjuntas e interagências.

melhoria no equipamento individual e coletivo;

aperfeiçoamento da instrução individual e do adestramento coletivo;

aprimoramento da capacidade de apoio logístico extra-territorial;

coleta de lições aprendidas voltadas para as Op GLO;

ampliação da capacidade de coordenação de operações conjuntas e interagências.

PRINCIPAIS RESULTADOS ALCANÇADOSPRINCIPAIS RESULTADOS ALCANÇADOS



Atendimento ao previsto no Livro Branco de Defesa Nacional, no tocante à ampliação na participação internacional;

Projeção internacional do Brasil a partir da cooperação com a ONU na busca da paz e segurança internacionais;

Minimização do sofrimento da população em locais assolados por tragédias pela prestação de assistência humanitária;

Incremento da participação de oficiais generais em posições chaves nas operações e paz de campo e no QG da ONU em NY;

Adestramento e a interoperabilidade das tropas brasileiras com forças de outros países em situações reais;

Maior participação em fóruns e exercícios internacionais;

Atendimento ao previsto no Livro Branco de Defesa Nacional, no tocante à ampliação na participação internacional;

Projeção internacional do Brasil a partir da cooperação com a ONU na busca da paz e segurança internacionais;

Minimização do sofrimento da população em locais assolados por tragédias pela prestação de assistência humanitária;

Incremento da participação de oficiais generais em posições chaves nas operações e paz de campo e no QG da ONU em NY;

Adestramento e a interoperabilidade das tropas brasileiras com forças de outros países em situações reais;

Maior participação em fóruns e exercícios internacionais;

PRINCIPAIS RESULTADOS ALCANÇADOSPRINCIPAIS RESULTADOS ALCANÇADOS



DAVID HARLANDDiretor da Europa e América Latina do Escritório de Operações do

Departamento de Missões de Paz da ONU

81

“O BRABAT é um tipo especial de tropa,

difícil de encontrar em missões de paz da

ONU, por sua postura, seriedade e, ao mesmo

tempo, pelo relacionamento cordial com a

população. Trata-se de uma tropa que inspira

grande confiança a quem a conhece ou tem

contato com ela.”

COMO A ONU VÊ O BRASILCOMO A ONU VÊ O BRASIL



Fonte: http://www.un.org/en/peacekeeping/issues/military.shtml

COMO A ONU VÊ O BRASILCOMO A ONU VÊ O BRASIL



83

“A missão de paz não é para soldados, mas somente eles podem

executá-la”

Dag Hammarskjöld

Ex-Secretário-Geral da ONU 1953-1961

Prêmio Nobel da Paz - 1961



Confecção de armários

84

MAIS QUE UM SOLDADO,

UM SOLDADO DA PAZ

MAIS QUE UM SOLDADO,

UM SOLDADO DA PAZ



F I MF I M

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES BRASIL …...BRASIL NO HAITI, UM CASO DE SUCESSO BRASIL NO HAITI,...

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