Combater o Aedes aegypti é um dever meu, seu e de todos ... · minação da doença. O último...

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2° SEMESTRE DE 2016 Combater o Aedes aegypti é um dever meu, seu e de todos nós. Ele é responsável pela transmissão dos vírus Zika, Chikungunya e Dengue. Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

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2° SEMESTRE DE 2016

Combater o Aedes aegypti é um dever meu, seu e de todos nós.Ele é responsável pela transmissão dos vírus Zika, Chikungunya e Dengue.

Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

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Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

Governador: Reinaldo Azambuja

Secretaria do Estado de Saúde

Secretaria de Estado de Saúde: Nelson Barbosa Tavares

Hospital Regional de Mato Grosso do Sul

Diretoria-Geral: Dr. Justiniano Barbosa Vavas

Diretoria Técnica Assistencial: Dra. Luiza Alves de Oliveira

Diretoria Administrativa: Aldenir Barbosa do Nascimento

Diretoria Clínica: Dr. Alexandre Frizzo

Diretoria de Enfermagem: Enfa. Lucienne Gamarra Vieira Esmi

Diretoria de Ensino e Pesquisa e Qualidade Institucional: Dr. José Júlio Saraiva Gonçalves

Coordenadoria de Vigilância Hospitalar: Dra. Andyane Freitas Tetila

Equipe Técnica

Coordenação de Vigilância Hospitalar (CCIH/SCIH/NVE)

Gerente do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar): Enfa. Caroline Aparecida Barbosa Coelho Rocha

Gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar: Enfa. Suse Barbosa Castilho

Toda a equipe multiprofissional do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em parceria com o Serviço de Controle e infecção Hospitalar, uniu forças e conhecimento em prol do bem estar dos pacientes, elaborando estratégias que orientam os colaboradores do Hospital assim como os familiares e população, quanto à importância de higienização e cuidados com os pacientes.

A principal causa de morte no Brasil é a infecção hospitalar, são mais de 100 mil casos por ano, esse fato é decorrência de detalhes que passam despercebidos na rotina hospitalar. Para tentar fazer a nossa parte, e diminuir esse número, a equipe Serviço de Controle e Infecção Hospitalar promoveu campanhas de higienização das mãos, além de palestras sobre cuidados ao visitar pacientes internados, ações fundamentais para a boa evolução médica dos mesmos. Outro setor em destaque no HRMS é o ambulatório de feridas, cujos excelentes resultados auxiliam na desospitalização de 100% dos pacientes encaminhados com feridas graves. Este setor permite que os pacientes visitem o hospital, realizem seus procedimentos necessários e continuem o tratamento em casa de forma eficaz. Diante desse quadro, a prioridade desta gestão é colaborar para diminuição dessa estatística, preparando a equipe multidisciplinar da melhor forma. Com a adoção de todas essas medidas, estamos contribuindo decididamente para atingir os objetivos acima, oferecendo atendimento humanizado e de qualidade em nossa instituição.

Justiniano Barbosa VavasDiretor-Presidente da Fundação Serviços de Saúde de MS - Funsau

Chefia Administrativa da Coordenação de Vigilância Hospitalar: Aldair dos Santos Aleyne

Médica do SCIH: Dra. Andyane Freitas Tetila

Médica do SCIH: Dra. Cláudia Elizabeth Volpe Chaves

Médica do SCIH/NVEH: Dra. Mara Luci Gonçalves Galiz Lacerda

Médico do SCIH: Dr. Rodrigo Nascimento Coelho

Enfermeira do SCIH: Simone Sousa Oliveira Fonseca

Técnica de Enfermagem do NVEH: Ligiane Martins

Técnica de Enfermagem do SCIH: Maria Vanilda Vieira

Assistente Administrativo do NVEH: João Francisco Duarte

Colaboradores

Acadêmica de Enfermagem: Jéssica Martinez Vilhalva

Acadêmico de Enfermagem: Matheus Henrique da Silva Nicomedes

Central de Atendimento Farmacêutico – CAF

Diretoria de Enfermagem – DENF

Faturamento

Laboratório de Análises Clínicas – LAC

Patologia

Serviço Social

Serviços de Arquivo Médico – SAME

Tecnologia de Informação - TI

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VOCÊ SABE QUAL É O INIMIGO DO SUPERCIH?

Segundo a OMS, em média, 100 mil pessoas morrem de Infecção

Hospitalar por ano no Brasil. Em paralelo, 40 mil pessoas perdem a

vida em acidentes de trânsito no Brasil no mesmo período.

Apesar do número ser bem maior, vê-se mais campanhas de cons-

cientização sobre o trânsito do que campanhas sobre a prevenção

de Infecção Hospitalar.

A principal via de transmissão de infecção hospitalar é a mão. Isso

quer dizer que o que “levou” a infecção até o paciente foi uma mão

(que pode ser de qualquer pessoa que tenha tido contato com ele).

E basta uma ação simples para não carrear essas infecções: higie-

nizar as mãos.

Imagine um hospital enorme com centenas de pacientes, de profissio-

nais e visitantes. A higienização das mãos previne a Infecção Hospita-

lar, logo, todas as pessoas em contato com o paciente devem fazê-la.

Mas quando se deve higienizar? Onde higienizar? Como higienizar?

O Setor de Controle de Infecção Hospitalar é o responsável por

monitorar, desenvolver métodos e estratégias para que a Infecção

Hospitalar esteja sempre controlada.

Quando você vai ao hospital e a primeira coisa que você vê é um

dispensador de álcool em gel, esse hospital tem um SuperCIH.

Se para você visitar seu familiar internado, o enfermeiro diz que

você deve lavar as mãos antes de entrar e depois de sair, esse hos-

pital com certeza tem um SuperCIH.

Se o profissional que está cuidando do seu familiar higieniza as

mãos de acordo com os 5 momentos estabelecidos pela OMS, sor-

te a sua, esse hospital tem um SuperCIH!

De maneira bem superficial, o SCIH é composto por profissionais

capacitados para coletar dados, tratá-los, gerar estatísticas e indi-

cadores, criar metodologias, estratégias, ações e aplicá-las no am-

biente hospitalar, de maneira a atingir todas as pessoas envolvidas

na assistência ao paciente, aumentando a qualidade e a segurança

no serviço de saúde.

Analisando superficialmente, não é um trabalho fácil, imagina

acompanhar a rotina diariamente. Sem contar o fato de os pro-

fissionais do SCIH serem, muitas vezes, considerados como “os

chatões”, “pegadores de pé”, porque são eles que “puxam a orelha”

daquele profissional que não está higienizando as mãos antes e

depois de um procedimento.

Prevenir Infecção Hospitalar é, portanto, “trabalho de formiguinha”,

onde cada um, tanto os profissionais da saúde quanto os familia-

res, tem seu papel na segurança do paciente.

Quando o hospital consegue prevenir e controlar a Infecção Hospi-

talar, pode ter certeza que todo mundo está atento às indicações

do SuperCIH, que tem a função diária de combater seu maior ini-

migo: a Infecção Hospitalar.

Andyane Freitas TetilaMédica Infectologista

Mestre em Doenças Infecciosas e ParasitáriasCoordenação de Vigilância Hospitalar - HRMS

e equipe técnica

Mortes

100 MILMORTES

por ano no Brasilcausadas porINFECÇÃO

HOSPITALAR

Higienização das Mãos

HMé a principal

AÇÃO PARAPREVENIR

Profissionais da Saúde

4 em 10profissionais

NÃO ADEREMÀ HIGIENIZAÇÃO

DAS MÃOS

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QUARTETO DO AEDES AEGYPTI, ENTENDA COMO ESTÃO A CHIKUNGUNYA, DENGUE, ZIKA E POSSÍVEL RETORNO DA FEBRE AMARELA URBANA.

Há relato que no Brasil, a dengue havia sido praticamente con-trolada na década de 1920 quando se erradicou o Aedes aegypti através dos programas de combate à febre amarela urbana. Déca-das depois, alguns relatos trazem o ano de 1976 como o de rein-trodução do vírus, devido às condições socioambientais favoráveis à expansão do mosquito, o mesmo se espalhou com sucesso pelo país ocorrendo a partir disso, reintrodução de diferentes sorotipos do vírus sucessivamente. Em 2004, 23 dos 27 estados brasileiros apresentavam circulação simultânea dos sorotipos 1, 2 e 3. Recen-temente, em 2011, ocorreu uma nova epidemia no Brasil com a introdução da dengue 3.

Hoje, a preocupação acaba sendo muito maior pelo risco da trans-missão do vírus Zika e Chikungunya, por serem transmitidos pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. Estes diferentes vírus, embora apresentem sinais clinicamente parecidos, como febre, dores de cabeça, dores nas articulações e exantema (rash cutâneo ou manchas vermelhas pelo corpo), há alguns sintomas marcantes que as diferenciam. O NVEH disponibilizou no informativo de feve-reiro/2016 as diferenças clínicas entre dengue/zika e chikungunya.

Em relação à situação das três doenças no país, de forma prática e resumida, o coordenador da Rede Dengue, Zika e Chikungunya da Área de Atenção da Fiocruz, José Augusto de Britto, afirmou que “com a dengue é preciso tomar muito cuidado porque mata. A zika quase não causa nada para as pessoas em geral. Faz muito mal às gestantes, que têm um risco em ter seu bebê com microcefalia. Já a chikungunya tem um acometimento muito intenso. Não é uma

doença que mata a pessoa, mas incapacita”. A chikungunya pode ter manifestações graves como encefalites, neuropatias, artropa-tias, dentre outras.

E para complicar ainda mais a situação, em 2015 o Brasil passou a registrar casos de febre amarela silvestre em Goiás, Pará e Mato Grosso do Sul, com total de cinco óbitos. O mosquito do gênero Aedes, é considerado principal vetor da febre amarela urbana, com maior ênfase nas aéreas com surtos anteriores de dengue, chikun-gunya ou vírus zika, considerados “terrenos férteis” para a disse-minação da doença. O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, no Acre.

O Ministério da Saúde, no dia 10 de janeiro de 2017 atualizou os dados de febre amarela no país. Foram 739 casos notificados, 127 foram confirmados e 31 descartados e os demais permanecem em investigação. Dos 113 óbitos notificados, 46 foram confirmados, 64 ainda são investigados e 3 foram descartados. Minas Gerais, Espíri-to Santo, Bahia e São Paulo continuam com casos investigados e/ou confirmados. Goiás e Distrito Federal descartaram as notifica-ções e o caso atribuído, inicialmente, como local provável de infec-ção ao Mato Grosso do Sul, está sendo reavaliado até o momento da execução do texto.

Das quatro doenças virais aqui destacadas, a febre amarela é a que tem vacina considerada altamente eficaz e segura para o uso. O Ministério da Saúde publicou nota com as novas recomendações para realização da vacina e que pode ser lida, na íntegra, no ícone do NVEH.

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Autoridades científicas do país têm feito, reiteradamente, previ-sões de que epidemias das doenças zika e chikungunya, serão ain-da maiores no verão de 2016/2017 do que foram na última tempo-rada aumentando mais ainda a responsabilidade de se controlar a proliferação do vetor no país ou o Brasil terá impacto extremamen-te deletério na saúde da população.

Para evitar a transmissão destes vírus e reduzir as chances de ocor-rência das piores previsões em relação ao número de casos e suas reais consequências é fundamental que TODAS as pessoas reforcem as ações de eliminação de criadouros dos mosquitos Aedes aegypti.

Como proteção individual, estão disponíveis no mercado vários re-pelentes. Segue abaixo uma ilustração das marcas recomendadas:

Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar - NVEHRamais 2584/2666

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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E QUALIDADE INSTITUCIONALCOORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA

No ano de 2016, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul – HRMS acolheu estagiários e residentes nas áreas de Enfermagem, Fisio-terapia, Farmácia, Nutrição, Serviço Social e Medicina, atendendo em média 320 estagiários e residentes/mês. Durante este perío-do foram ofertados Programas de Residência Médica e Residên-cia Multiprofissional. O Programa de Residência Multiprofissional disponibilizou vagas nas áreas de Análises Clínicas, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Serviço Social, totalizando uma oferta de 28 vagas (R1 e R2).

O Programa de Residência Médica por sua vez ofereceu vagas

nas áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cardiologia, Nefrologia, Medicina Intensiva Adulta, Cancerologia Pediátrica, Medicina Intensiva Pediátrica, Neonatolo-gia, Anestesiologia e para o ano de 2017 foram credenciados dois novos programas: Neurologia Clínica e Gastroenterologia Clínica.

O HRMS também disponibilizou campos práticos para a realização de estágios curriculares obrigatórios que ocorrem mediante parce-rias com instituições públicas e privadas de ensino superior e téc-nico, visando a troca de experiências, aprendizado e formação de profissionais para atuação no Sistema Único de Saúde/SUS.

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COORDENAÇÃO DE MONITORAMENTO E DESEMPENHO HOSPITALARCOORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA

A Coordenação de Monitoramento está inserida na Diretoria de Ensi-no, Pesquisa e Qualidade Institucional, conta com quatro servidores: 1 coordenador, 1 gerente e 2 servidores administrativos. A coordena-ção tem por atribuição principal centralizar todos os indicadores do HRMS, que são encaminhados pelos setores na forma de relatórios, esses são posteriormente tabulados e transformados em informa-ções, servindo para a tomada de decisão da gestão e discussão nos colegiados dos setores solicitantes.

Os dados estatísticos também são inseridos no Sistema Estratégico - MV do Hospital Regional, disponibilizando aos setores realizarem análise crítica e discussões internas, com base na série histórica dos dados e referenciais comparativos quando couber. Essas informa-ções buscam apresentar de forma detalhada através de indicadores, os resultados dos processos realizados dentro da instituição, possibi-litando as ações de melhorias. A coordenação recebe mensalmente dados de cerca de 50 setores com relatórios diversos. Esses relató-rios são subdivididos em: Assistencial, Financeiro, Pessoal, Fornece-

dores, Clientes, Impacto Social e Processos/Resultados.

O Painel do Bordo também é uma importante ferramenta da Di-retoria de Ensino, o hospital possui dois painéis físicos, sendo um localizado na sala de reuniões da Presidência e outro localizado na Diretoria de Ensino, ele busca apresentar de forma expositiva as in-formações globais do hospital, sendo ele alimentado mensalmente para discussão e análise da gestão, servindo também para consulta de servidores, acadêmicos e estagiários.

A Coordenação de Monitoramento também gerencia as comissões obrigatórias do Hospital Regional, elas estão distribuídas em: Co-missão de Revisão de Prontuários, Comissão de Revisão de Óbitos, Comissão de Mortalidade Materna e Neonatal, Comissão de Padro-nização, Comissão de Farmácia e Terapêutica, Comitê Transfusional, Comissão de Proteção Radiológica, Comissão de Processamento de Produtos de Saúde, Comissão de Ética Médica, Comissão de Ética em Enfermagem, Comissão de Ética em Pesquisa, Comissão de Re-sidência Médica e Organização de Procura. de Órgãos - OPO.

PRODUÇÃO QUANTITATIVA DAS COMISSÕES 2016

COMISSÃO FORMULÁRIOS REUNIÕES

Revisão de Prontuários 9.912 05

Revisão de Óbitos 172 04

Mortalidade Materna eNeonatal

17 02

Padronização 68 09

Ética em Pesquisa 64** 01

* Números baseados nos últimos 12 meses (jan/16 a dez/16), ** Trabalhos avaliados pela comissão.

COMISSÃO REUNIÕES

Farmácia e Terapêutica 06

Comitê Transfusional 05

Proteção Radiológica 03

Processamento de Produtos de Saúde 02

Ética Médica 01

Ética em Enfermagem 02

Residência Médica 05

Organização de Procura de Órgãos 11

* Números baseados nos últimos 12 meses (jan/16 a dez/16).

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INDICADORES DE PRODUÇÃO

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HOSPITAL REGIONAL – SAÚDE EM NÚMEROS – ANO BASE 2016

SERVIÇO PRODUÇÃO

CONSULTAS AMBULATORIAIS 58.714

INTERNAÇÕES 15.057

PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS 8.834

HEMODIÁLISES 9.059

ATENDIMENTOS MULTIDISCIPLINARES 81.134

ATENDIMENTOS NO PAM 39.398

ATENDIMENTOS NO SAD 5.255

EXAMES DE CARDIODIAGNÓSTICO 8.551

EXAMES DE HEMODINÂMICA 1.311

EXAMES DE IMAGEM 47.753

EXAMES LABORATORIAIS 771.387

BANCO DE SANGUE - COLETAS 2.972

BANCO DE SANGUE – TRANSFUSÕES 15.012

REFEIÇÕES SERVIDAS 928.192

MANUTENÇÃO PREDIAL 5.067

PESO DE ROUPA LAVADA (Kg) 763.192

* Números baseados nos últimos 12 meses (jan/16 a dez/16)

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PROGRAMA ADOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS DOS SERVIDORESDO HRMS

“DESAFIO DOS 90 DIAS.”

PROFISSIONAL RESPONSÁVEL: ALINE SZÜCS ORTIZ DEAK (Prof. de Ed. Física)

COLABORADORES: MARIANNE PORTO (Nutricionista) - HIDEYASSU SAKIHAMA (Médico do

Trabalho)

O HRMS, através da equipe de profissionais lotada na Gerência de Direitos, Vantagens e Assistência ao Servidor (GDVAS) e parcerias (acadêmicos dos cursos de enfermagem, educação física e nutrição), vem desenvolvendo ao longo dos anos, ações de promoção de saúde onde se verifica alguns dados importantes como Índice de Massa Corpórea (IMC), aferição de Pressão Arterial (PA), glicemia capilar e outros. Os dados demonstram que existe um elevado número de servidores com sobrepeso e obesidade, além de níveis pressóricos alarmantes a GDVAS. Preocupado com a melhoria da saúde dos servidores, o HR iniciou ações preventivas que contribuem com a redução de afastamentos, reduzem e/ou amenizam a incidência de doenças e agravos não transmissíveis que, direta e indiretamente, interferem na qualidade de vida dos trabalhadores e limitam a capacidade laborativa, além de gerar inúmeros agravantes sociais.

Diante disso, o projeto visa contribuir para a promoção da saúde dos servidores do HRMS dando início a um atendimento multidisciplinar focado no estímulo ao desenvolvimento de atitudes e comportamentos saudáveis. É composto por servidores do HRMS tendo como critérios a adesão livre e o Índice de Massa Corpórea a partir de 25. Foram planejadas as seguintes etapas:

ETAPA INICIAL:a) Exames laboratoriais;

b) Anamnese e liberação médica;

c) Avaliação, prescrição do plano de atividades físicas pela profissional de Educação Física;

d) Avaliação e elaboração do plano alimentar pela Nutricionista;

e) Atividades de educação em saúde (palestra temática, oficina e atividade física orientada).

ETAPAS INTERMEDIÁRIAS (RETORNOS QUINZENAIS):a) Retorno _ reavaliação física e dos planos alimentares;

b) Atividades de educação em saúde (palestra temática, oficina e atividade física orientada).

ETAPA FINAL (90 DIAS):a) Exames laboratoriais;

b) Avaliação física;

c) Análise das variáveis de acordo com os pontos de corte dos fatores de risco investigados;

d) Análise dos resultados.

Após os 90 dias de execução, os dados serão analisados de maneira quali-quantitativa observando a importância da intervenção multidisciplinar no controle do peso e medidas de educação em saúde para mudança de comportamento no que se refere ao estilo de vida dos trabalhadores.

Maiores informações: Ramal 2672 e 2559

Fonte: GDVAS/HRMS/FUNSAU

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PRINCIPAIS EVENTOS REALIZADOS NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2016

CURSO DE CUIDADOS PALIATIVOS O Curso de Introdução e Atualização de Cuidados Paliativos foi estruturado e apresentado através de aulas expositivas dinâmicas e discussões de casos clínicos, com duração de 30 horas/aula, no período de 15 a 18 de Outubro de 2016. Participaram do curso 61 profissionais das áreas assistenciais do HRMS, as aulas foram ministradas pelas Doutoras Ana Claudia Arantes – Médica e Mônica Trovo – Enfermeira, ambas da Associação Casa do Cuidar de São Paulo – SP.

CURSO DE CIRURGIA HIPOSPÁDIANos dias 12 e 13 de novembro de 2016 o HRMS sediou o Curso de Cirurgia Hipospádia e contou com a participação de cerca de 50 médicos, oriundos de vários estados do Brasil. O curso foi realizado na sala Bálsamo, onde os participantes puderam acompanhar cirurgias transmitidas ao vivo. Durante o curso oito crianças foram atendidas e passaram por procedimentos cirúrgicos, este feito foi possível através da parceria do Hospital Regional e a Associação de Cirurgia Pediátrica do Estado do Mato Grosso do Sul (Cipe-MS), presidida pela Dra. Regina Maria Araújo Ajalla.

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DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIAANO 2016

PRODUTIVIDADE 1º SEMESTRE 2016 ANO 2016

Investigação Epidemiológica - Fichas Produzidas 3029

Notificação - Casos Enviados ao Distrito Sul 3029

Planilha de Diarreia Enviadas ao Distrito Sul 52

Planilha de Chikungunya/ Dengue/víruszika 289

Busca passiva BE - Boletim de Emergência 39

Visitas para a Busca Ativa no Lac –HMRS 715

Busca Ativa nos Serviços 3185

Busca Passiva no SAME/Prontuários 50.843

Busca por CID para PFA - Paralisia Flácida Aguda *

Busca por CID para Doença Respiratória J09- J18 *

Investigação Óbito Fetal 24

Investigação Óbito infantil < 1 ano 49

Investigação Óbito infantil < 5 anos 7

Investigação Óbito Materno 1

Investigação Óbito Mulher Idade Fértil (MIF)- 10 a 49 anos 66

Investigação Óbito Causa Desconhecida 7

Investigação Óbito por DNC 28

Busca Passiva Óbito na Patologia 85

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Fonte: NVEH/HRMS - Dados sujeitos a alteração.

* Outras estratégias estão sendo utilizadas ao invés da busca por CID-10 para PFA e Doença Respiratória J09-J18.

Fonte: NVEH/HRMS - Dados sujeitos a alteração.

AGRAVOS/DOENÇAS 2016 TOTAL

ACIDENTE DE TRABALHO 114

ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS 125

AIDS 48

BORRELIOSE/LYME 4

BRUCELOSE 1

CHIKUNGUNYA 39

CITOMEGALOVÍRUS CONGENITA 3

CONJUNTIVITE 66

COQUELUCHE 34

CRIANÇA EXPOSTA HIV 13

DENGUE 258

DENGUE/INTERNADO 76

DENGUE/SINAL DE ALARME 21

DENGUE/GRAVE 11

DIARREIA 952

DOENÇAS EXANTEMATICAS 75

ESQUISTOSSOMOSE 2

FEBRE AMARELA 1

FEBRE MACULOSA/ RICKETTSIOSES 6

GESTANTE HIV 16

HEPATITE VIRAL 79

HANSENIASE 2

HANTAVIROSE 5

INTOXICAÇÃO EXÓGENA 60

LEISHMANIOSE VISCERAL 198

LEPTOSPIROSE 15

MALÁRIA 2

MENINGITE 65

MENINGITE MENINGOCÓCICA 4

MICROCEFALIA 4

ÓBITO POR DENGUE 2

ÓBITO POR INFLUENZA 10

PARALISIA FLÁCIDA AGUDA 1

PARVOVIRUS 3

PAROTIDITE 1

ROTAVÍRUS 9

SÍFILIS ADIQUIRIDA 5

SÍFILIS CONGÊNITA 91

SÍFILIS GESTACIONAL 85

SRAG 204

TÉTANO ACIDENTAL 1

TOXOPLASMOSE CONGENITA 8

TOXOPLASMOSE GESTACIONAL 5

TUBERCULOSE 60

VARICELA 13

VIOLÊNCIA 149

VÍRUS ZIKA 86

TOTAL 3029