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2012100 Years of
WPSA
5 - 9 Agosto 2012
Centro de Convenções da BahiaSalvador - Bahia - Brasil
Brazilian Branch
Realização: Apoio: Suporte:
Brazilian Branch
Patrocinadores:
Bronze: Pedras Brasileiras:Ouro:Diamante: Prata:
1912 2012
Agência Limine
*até a data de impressão.
Para a festa de encerramento a organização do WPC 2012 optou por uma celebração tipica-mente baiana, oferecendo a oportunidade de fazer uma verdadeira imersão na cultura local e para retratar a alegria do povo soteropolitano, nada mais indicado do que uma autêntica "festa de largo", além da decoração e gastronomia típica da Bahia, a festa contará com apresenta-ções de dança, música e muitas outras atrações.
O WPC (World’s Poultry Congress) é realizado a cada quatro anos pela Associação Mundial de Ciência Avícola (WPSA), o evento chega à sua 24ª edição e é o mais importante evento da cadeia produtiva de aves e ovos. Na carreira de estudantes e profissionais que buscam o sucesso em suas profissões a presença no WPC 2012 é fundamental, pois terão a oportunidade de interagir com os principais nomes da avicultura mundial e conhecer as mais avançadas tecno-logias disponíveis no setor.
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facta_anuncio_feedfood.pdf 1 01/06/2012 17:18:53
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Diretoria
Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Alfredo KaeferSecretário: Roberto Pecoits Tesoureiro:João Roberto Welter Diretores Efetivos:Claudemir R. Bongiorno e Roberto KaeferDiretores Suplentes:Sidney D. Bottazzari, Ciliomar Tortola, Ivan Lima, Paulo C. Felipe, Dilvo Grolli e Valter PitolConselho Fiscal Efetivos:Mário F. Camargo e Célio B. Martins Filho Conselho Fiscal Suplentes:Paulo Karakida, Evaldo Ulinski e Osvaldo F. JuniorDelegado Representante Efetivo: Domingos Martins e Pedrinho Furlan Suplentes:Cláudio de Oliveira e Paulo César M. T. Cordeiro
Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná
Av. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | www.sindiavipar.com.br [email protected]
Ed.
nº
28M
ai/J
un 2
012
As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes.
O ano segue promissor para a avicultura paranaense. Em março o Paraná registrou
recorde de produção de frangos de corte com 125 milhões de cabeças abatidas, superando
os 120 milhões registrados no mesmo período de 2011. O bom histórico do mês mostra
que aquela máxima de que o ano começa após o Carnaval vale também para a indústria
avícola.
Outra boa notícia é que pela primeira vez na história o Paraná ficou à frente do
ranking das exportações de carne de frango em receita – fato que ocorreu em fevereiro e
novamente em abril. O volume das exportações também acompanhou a evolução, regis-
trando novo recorde. No total 97,54 mil toneladas da carne foram vendidas para o mercado
externo em abril deste ano.
Além disso, o produto paranaense está ganhando espaço em países consumidores
emergentes como a Indonésia, que deve abrir seu mercado para o frango nacional em
breve, e a China, que este ano passou a ter a maioria da sua população morando em cida-
des. Abre-se, assim, um espaço enorme para produtores do setor alimentício – especial-
mente o frango por ser a proteína mais acessível e democrática.
Todosessesrecordessãoreflexodiretodoaltograudeprofissionalizaçãodasempre-
sas de abate e processamento instaladas no estado. Mas o melhor de tudo é saber que, em
meio a tantos resultados positivos, tanto nossas
cooperativas avícolas quanto nossas indústrias pri-
vadas vêm desempenhando um papel importante
em manter os pequenos e médios produtores no
campoaoteremumaótimaopçãodediversificar
suas atividades e aumentar sua renda. Mais do que
números a avicultura no Paraná é feita de trabalha-
dores e suas famílias.
Uma ótima leitura!Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na Revista Avicultura do Paraná, escreva para nós:[email protected].
Crescimento das exportações paranaenses
Fale conosco
Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar
Espaço Sindiavipar.............................06
Radar...................................................08
Ciência................................................... 09
Agenda.................................................. 10
Observatório........................................10
Evento..................................................12
Entrevista.............................................14
Instituições..........................16
Mercado...............................18
Sustentabilidade................................20
Seab-PR............................... 21
Capacitação..........................................22
Capa..................................... 24
Bem-estar animal...............................28
Encontro................................................30
Pesquisa e tecnologia.......................32
Legislação............................................33
Mundo...................................................34
Artigo técnico......................................36
Fiep........................................................ 37
Saúde do trabalhador......................38
Mundo corporativo.............................40
Ubabef...................................................41
Associados............................................42
Notas e registros.................................44
Estatísticas...........................................46
Artigo motivacional ..........................48
Culinária................................................49
Curiosidades........................................50
RECORDESPela primeira vez a avicultura paranaense liderou em volume e faturamento as exporta-ções de carne de frango no país. Produção tam-bém registra recorde histórico.
CADEIAAs cooperativas con-tribuem para o desen-volvimento da agroin-dústria e participam intensamente da pro-dução e exportação de aves no estado.
18 Mercado
24 Capa
SERVIÇOA Câmara Árabe atende empresas que têm inte-resse em exportar para o Oriente Médio, mercado que atualmente repre-senta uma fatia signifi-cativa dos embarques de frango paranaense.
16 Instituições
POSSEA diretoria da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) é empossada. A agência vem suprir uma neces-sidade na área de sani-dade na agroindústria paranaense.
20 Seab-PR
Editorial Seções
ExpedienteRevista Avicultura do Paraná
Produção:
CNC Comunicação (cnccomunicacao.com.br)
Jornalista Responsável:
Guilherme Vieira - MTB-PR: 1794
Reportagem:
Alex Gruba, Bruna Robassa, Cecilia Gibson e
Karina Kanashiro
Colaboração:
Camila Barbieri, Camila Galvão, Mariana
Macedo, Patricia Herman, Shaiene Ramão.
Edição:
Guilherme Vieira
Revisão:
Cecilia Gibson
Marketing:
Mônica Fukuoka
Design e Diagramação:
Cleber Brito
Impressão:
MaxiGráfica
76 | sindiavipar.com.br
MARÇO
ABRIL
Grupo Executivo: O Sindiavipar e a Unifrango promo-
veram o curso “Administração e prevenção do stress” nos
dias 9 e 10 de abril, em Maringá. O seminário foi destina-
do a executivos e diretores de empresas e os principais
objetivos do evento foram: reconhecer, mensurar e pre-
venir o stress, melhorando a produtividade e a qualidade
de vida. O palestrante do seminário foi o diretor do Grupo
Insat, Ruddy Facci, especialista em medicina do trabalho.
O seminário já foi realizado em diversos países como Ar-
gentina, Uruguai, Chile e México, além do Brasil, onde 70
empresas já foram treinadas.
Brasília: no dia 21, foi realizada, na Embaixada da Rússia, em
Brasília,areuniãosobreoembargorussoafrigoríficosbrasi-
leiros, contando com a presença de Icaro Fiechter, o embaixa-
dor da Rússia, Serguei Pagóssovitch Akopov, o senador Sérgio
Souza, o deputado federal André Zacharow, além de empresá-
rios e autoridades paranaenses.
CCT: foram feitas avaliações sobre as Convenções Coletivas
de Trabalho, junto a Federação das Associações de Engenha-
ria, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (Feapar).
ARTs: Foram avaliadas as responsabilidades técnicas sobre
os estabelecimentos avícolas, juntamente com o Conselho
Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR), União
Brasileira de Avicultura (Ubabef) e Secretaria da Agricultura e
do Abastecimento do Paraná (Seab-PR).
Espaço Sindiavipar Espaço Sindiavipar
6 | sindiavipar.com.br
COESA-PR: No dia 7 de março, o diretor executivo do Sin-
diavipar Icaro Fiechter esteve presente na reunião do Comitê
Estadual de Sanidade Avícola do Paraná (Coesa-PR), onde fo-
ramapresentadosresultadosoficiaisdaAuditoriaMapa/2010
nosetorAvícolaOficialePrivadodoEstadoediscutidasas
não conformidades encontradas.
FIEP: No mês de março, foram realizadas junto a Federação
das Indústrias do Paraná (Fiep), reuniões de mercado e conse-
lho temático, além disso, o Sindiavipar, junto com o seu pre-
sidente Domingos Martins, recebeu em sua sede a visita dos
novos representantes dos departamentos DAR, SESI, SENAI,
assessoria, arrecadação e observatório da Fiep.
Ações Sindiavipar 11º Churrasco do Dia do Jornalista: Realizado no dia
14 de abril, o churrasco em comemoração ao Dia Nacional do
Jornalista foi muito animado e contou com a presença de fa-
miliares e amigos dos jornalistas. Foram assados 14 ‘coste-
lões’fogodechãoenquantoeramdisputadasasfinaisdo3º
Torneio de Futsal Sindijor-PR. O evento, que teve entre seus
patrocinadores o Sindiavipar, foi realizado no espaço da Chá-
cara do Sindijus-PR.
Inauguração BR Frango: O presidente do Sindiavipar, Do-
mingos Martins, esteve presente na inauguração do complexo
industrial da BR Frango, realizada no dia 12 de abril em Santo
Inácio, noroeste do estado. Compareceram ao evento, diversas
autoridades do setor e da política paranaense. O complexo in-
dustrial de 350 mil m² é formado por fábrica de ração, fábrica
de farinhas de penas e vísceras e abatedouro, projetado para
abater 420 mil aves/dia, ou 10 milhões de aves/mês, até 2014.
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A Doença de Newcastle é
uma enfermidade infecciosa aguda
de rápida difusão e altamente con-
tagiosa. O vírus infecta uma grande
variedade de aves domésticas e sel-
vagens e é caracterizada por sinais
respiratórios, digestivos, nervosos
e pode causar mortalidade elevada.
Descrita nos principais pa-
íses produtores de aves do mun-
do, inclusive no Brasil , a Doença
de Newcastle ocorre em aves de
qualquer idade e é prevalente em
galinhas e perus. A presença do ví-
rus já foi descrita em mais de 200
espécies de animais, principalmen-
te aves, porém nem todas as espé-
cies apresentam sinais clínicos ou
são igualmente suscetíveis. Como
no homem o vírus pode causar con-
juntivite, a Doença de Newcastle é
citada como zoonose.
A primeira descrição ocor-
reu nos anos 1920, em países asiáti-
cos como Indonésia e Coreia. Como
a doença foi descrita com detalhes
em 1927 em estudo feito na cidade
de Newcastle, passou a ser conhe-
cida como Doença de Newcastle. O
vírus é encontrado nas secreções
respiratórias e no intestino de aves
contaminadas.
A disseminação e transmis-
são do vírus pode ocorrer através
do trânsito de aves e outros animais
selvagens contaminados ou através
de aerossol, água, alimento, cama,
equipamentos e veículos que con-
tenham o vírus. Segundo o médico
veterinário Alberto Back, na obra
“Manual de Doenças de Aves”, os
equipamentos, veículos e o próprio
homem são os principais meios de
transmissão da doença entre lotes
doentes e lotes sadios.
Doença de NewcastleVírus que ataca aves domésticas e selvagens foi descobertoem 1920. No homem, doença pode causar conjuntivite
Ciência
Nove tipos de sorogrupos O Rubulavirus da família Para-
myxoviridae é o agente etiológico da Do-
ença de Newcastle. São conhecidos nove
tipos de diferentes sorogrupos que infec-
tam as aves. Eles estão agrupados em três
grandes grupos: letogênico (apresentam
sinais clínicos muito brandos); mesogêni-
co (podem causar queda na produção de
ovos e moderada severidade e mortalida-
de quanto a sinais respiratórios e nervo-
sos; e velogênico (sinais clínicos severos e
alta mortalidade). A severidade dos sinais
clínicos vão depender também do estado
de imunização das aves. Não há tratamen-
to para essa doença. A prevenção ade-
quada é a criação de aves em ambientes
livres do vírus. Há vacinas amplamente
usadas no controle, que dependem dos
riscos apresentados em cada região.
9sindiavipar.com.br |
Radar
O Serviço Social da Indústria do Paraná (SESI-
-PR) oferece para os trabalhadores da indústria do esta-
do, cursos e serviços para promover a qualidade de vida
da família e da comunidade do trabalhador.
Os cursos ofertados pelo SESI abrangem as áreas
de aperfeiçoamento e qualificação profissional, cursos
técnicos de eletromecânica, eletrotécnica, informática e
segurança do trabalho, além de aprendizagem industrial
e cursos à distância que visammelhorar sua formação
pessoal e profissional.
O SESI possui diversas unidades em todo o es-
tado, buscando difundir esse conhecimento para toda a
população. Procure a unidade de sua cidade e se infor-
me sobre as vantagens que o SESI oferece para você.
Para conferir todos os serviços que o SESI ofere-
ce acesse o site: sesipr.org.br
Olá. Somos acadêmicas do quarto ano de Zootecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Gostaríamos de saber mais a respeito dos condomínios avícolas, citados em uma reportagem na revista Avicultura do PRdemarçode2012.Dúvidasquantoàrelaçãoinves-tidor/produtor/empresa e custo-benefício. Desde já, obrigada.
Gabrieli, Caroline e Suellen | Ponta Grossa-PR
Resposta:
Olá. O modelo de condomínios avícolas é um negócio
que atrai investidores de outras áreas, além de ser uma
opção de ampliar seus investimentos no setor. O gasto
é de cerca de R$ 300 mil e o retorno chega entre 8 e 10
anos. Você pode conferir a relação de todas as empre-
sas associadas ao Sindiavipar e obter mais informações
sobre o assunto no site: sindiavipar.com.br.
Fique por dentro de to-
das as novidades do setor
avícola, recebendo dia-
riamente o informativo
online do Sindiavipar. É
muito fácil, cadastre-se
no site: www.sindiavi-
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notícias em primeira
mão. Assine já!
SESI oferece cursos gratuitos
Carta do leitor Conexão Sindiavipar
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Quer divulgar seu evento aqui? Entre em contato conosco pelo e-mail
[email protected] ou ligue (41) 3224-8737.
Data: 24 de agostoLocal: Foz do Iguaçu-PRRealização: SindiaviparE-mail: [email protected]ções: (41) 3224-8737Site: sindiavipar.com.br
Data: 5 a 9 de agosto Local: Salvador-BARealização: Brazilian Branch – FactaE-mail: [email protected]ções: (19) 3243-6555 Site: wpc2012.com
Data: 21 a 23 de novembro Local: Bento Gonçalves-RSRealização: Asgav, Sips e SindilatE-mail: [email protected]ções: (51) 3076-7002Site: avisulat.com.br
II Workshop Sindiavipar
XXIV World’s Poutry Congress
Avisulat 2012
Data: 12 a 14 de março de 2013Local: São Pedro-SPRealização: SberaE-mail: [email protected]ções: (19) 3481-9999Site: sbera.org.br/sigera2013/
III Sigera - Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos
Observatório
A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav)
está organizando o 1º Prêmio Talentos da Avicul-
tura do RS – Revista Asgav, que tem como objetivo
destacar e homenagear os trabalhos de empresas,
empreendedores, produtores, técnicos e pesquisa-
dores do setor, referentes ao ano de 2011.
A cerimônia de premiação será realizada
em agosto de 2012, durante o Jantar do Galo, no
município de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha.
Além do prêmio, a associação também prestará ho-
menagem às personalidades destaques da avicul-
tura, regionais e nacionais, escolhidas por meio de
assembleia de diretores e associados. Informações:
asgav.com.br/talentos.php
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) garante o acesso democrático a informações públicas atra-
vés do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), que passou a fun-
cionar em todos os órgãos e entidades do poder público a partir de
16 de maio.
O grupo de trabalho tem a responsabilidade de orientar
gestores e equipes na identificação, classificação e disponibili-
zação de informações públicas, além de desenvolver e avaliar as
melhorias no processo de acessibilidade dos dados públicos da
Embrapa pelos cidadãos.
Napáginaoficialdoministério(agricultura.gov.br)osin-
ternautastêmacessoàsinformaçõespúblicasdainstituição.
Uma pesquisa encomendada pela União Brasi-
leira de Avicultura (Ubabef) e realizada pelo Centro de
Assessoria e Pesquisa de Mercado (Ceap), com 2.869 fa-
mílias de todo o Brasil, constatou que em 100% desses
domicílios consome-se carne de frango.
Os resultados mostraram também que 85%
das famílias entrevistadas consideram o frango uma car-
ne saudável. E a maioria das famílias (58%) a consome
pelo menos duas a três vezes por semana.
A pesquisa foi realizada entre novembro de
2011 e fevereiro deste ano, com famílias das principais
cidades de todas as cinco regiões brasileiras. Os entre-
vistados tinham entre 18 e 65 anos de idade, represen-
tavam todas as classes sociais (de A a E) e possuíam va-
riados graus de instrução.
Asgav promove o 1° Prêmio Talentos da Avicultura
Durante encontro realizado na sede da União
Brasileira de Avicultura (Ubabef), em São Paulo, foi
instituído o Grupo Técnico Nacional de Produção
Animal e Rações. Formado por representantes das
agroindústriascertificadaspeloGlobalGAP,organiza-
ção privada que estabelece normas voluntárias para a
certificaçãodeprodutosagrícolasemtodoomundo,e
de entidades dos setores de aves, bovinos, suínos e de
leite. O grupo busca adequar as exigências do merca-
do de acordo com as condições climáticas brasileiras.
Coordenado pelo representante da Global-
GAP na América Latina, Fernando Mietto, o grupo tra-
balhará com o objetivo de harmonizar nacionalmente
oatendimentoàsnormativasestabelecidaspelacer-
tificação.
Grupo Técnico Nacional de Produção Animal e Rações
Cidadão tem serviços de informação presencial no Mapa
Frango é consumido por 100% das famílias brasileiras
Agenda
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ção
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Evento
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Evento
A edição de 2012 da Avesui Amé-
rica Latina foi marcada pela realização de
grandes negócios para o setor avícola. A
feira registrou balanço positivo com pú-
blico de 19.100 visitantes, além dos semi-
nários de negócios realizados no pavilhão
amarelo do Expo Center Norte entre dos
dias 2 e 4 de abril em São Paulo (SP).
O número representa um cresci-
mento de 6% da taxa de visitação, em com-
paração com 2011. A AveSui 2012 reuniu
mais de 150 empresas nacionais e inter-
nacionais junto a empresários, produtores,
pesquisadores, acadêmicos, entre outros
interessados no setor. A feira tornou-se
ponto de encontro para quem quer acom-
panhar e discutir as principais questões
que envolvem a produção de aves, ovos e
suínos.
“O público qualificado sempre
foi um dos principais diferenciais da feira”,
afirma Andrea Gessulli, diretora da Ges-
sulli Agribusiness, organizadora do evento.
“Além de viabilizar contatos que resultarão
em novas parcerias no decorrer do ano, a
AveSui propicia o fechamento de negócios
in loco e uma rica troca de informações en-
tre visitantes, congressistas e expositores”,
complementa.
Nesta edição, foi introduzido um
show-room inédito com novidades para
granjas modelos de aves e suínos na feira
de negócios. O espaço mostrou ao visitan-
te as novas tecnologias na criação de aves
e suínos, como bebedouros, comedouros,
exaustores e equipamentos de manuten-
ção e ambiência destes animais, entre ou-
tros.
Além disso, a AveSui América La-
tina 2012 também apresentou a Feira Bio-
massa & Bioenergia e a AveSui Reciclagem
Animal, nas quais os principais nomes e
empresas destas cadeias discutiram e ex-
puseram as tendências mundiais e a poten-
cialidade da energia de biomassa e da reci-
clagem de subprodutos de origem animal,
fomentando o crescimento desses setores
em expansão.
Presenças O Sindicato das Indústrias de Pro-
dutos Avícolas do Estado do Paraná (Sin-
diavipar) marcou presença na Avesui 2012
para difundir informações e tecnologia
do setor avícola. No estande da entidade
a equipe do Sindiavipar aproveitou para
apresentar o Folder Avicultura de Corte
2012, com os últimos dados do setor, além
do Mapa da Avicultura Paranaense, que
contém informações das indústrias avíco-
las do estado de forma didática.
A Coopermaq Máquinas e Equipa-
mentos esteve presente no evento e apre-
sentou equipamentos com os melhores
padrões de tecnologia, para proporcionar a
seus clientes os melhores resultados neste
seguimento. Com base nisso, a Coopermaq
mostrou na ocasião as incubadoras de es-
tágio único da linha New Vector, que são
desenvolvidas para atender um mercado
exigente, com novos conceitos de incuba-
ção, utilizando novas opções tecnológicas
para maximizar os resultados.
Bons negócios na Avesui Evento registra 6% no aumento de público e consagra-se como o ponto de encontro da avicultura
oportunidadeO evento reuniu empresários e investidores do setor que puderam aproveitar a oportunidade para selar bons negócios
A Kera Nutrição Animal, empresa
que é especializada na produção de probi-
óticos, inoculantes e suplementos minerais
para aves, suínos, eqüinos, ovinos, capri-
nos, bovinos de corte e de leite, também
participou da Avesui 2012. Um de seus pro-
dutosvoltadosàaviculturaéoprobiótico
Avisflora,formuladocomcepasdeLacto-
bacillus plantarun, Pediococcus acidilactici
eparededelevedura,Avisfloraéoaditivo
probiótico desenvolvido pela Kera indica-
do para aves de corte e de postura. A Nu-
vital, empresa do grupo Quimtia, também
esteve na feira trazendo uma novidade que
vai garantir ainda mais a rastreabilidade de
seus produtos. A empresa já iniciou a im-
plantação de código de barra em todas as
linhas de produção, garantindo assim, cada
vez mais a qualidade de seus produtos.
Além da implantação de controle de quali-
dade e análises de matérias-primas.
1514 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
Produzir de maneira sustentá-
veléumdesafioemqualquerativida-
de, na avicultura não é diferente. Com
o segmento se desenvolvendo a passos
largos, produtores de frango estão cada
vez mais preocupados com a estrutura-
ção na produção. A ordem é encontrar
formas viáveis social e economicamen-
te de se manter no mercado, além de
minimizar os impactos ambientais.
A Revista Avicultura do Para-
ná conversou sobre esse tema a com
o pesquisador da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária - Pecuária
Sudeste (Embrapa) e presidente da So-
ciedade Brasileira dos Especialistas em
Resíduos das Produções Agropecuária
e Agroindustrial (SBERA), Julio Cesar
Pascale Palhares, que analisa a susten-
tabilidade na avicultura brasileira.
Revista Avicultura do Paraná - Hoje em dia o tema sustentabi-lidade está sendo muito discuti-do, inclusive na avicultura. Mas, afinal, o que envolve a susten-tabilidade? Julio Cesar Pascale Palhares
- A base conceitual e os preceitos in-
dispensáveis para se atingir a susten-
tabilidade, infelizmente, ainda são
pouco conhecidos por grande parte
dos atores das cadeias produtivas de
aves e outros animais. No entendimen-
to de muitos, a sustentabilidade já foi
ou será atingida em um curto prazo,
mas analisando a realidade produtiva e
considerando o conceito e os preceitos,
a sustentabilidade é algo ainda muito
distante. A sustentabilidade é baseada
em três pilares: o econômico, o social
e o ambiental. Ser sustentável é consi-
derar esses três pilares na tomada de
decisão. Sabemos que as decisões são
tomadas com base no econômico. Por
isso ainda estamos distantes de sermos
sustentáveis. A principal mudança que
temos que promover é cultural. Mudar
a forma de entender a produção de
produtos animais e de nos relacionar-
mos com o ambiente.
A sustentabilidade ainda é mui-to difícil de ser alcançada? Sim, pois a humanidade ainda
não está pronta para praticar os va-
lores da sustentabilidade. Tomemos
como exemplo o aquecimento global.
Esse fato já foi detectado pela comu-
nidadecientíficahámuitotempoede
lá para cá a emissão total de gases do
efeito estufa aumenta a cada ano. Um
dos principais motivos para isso é que
a humanidade ainda não entendeu que
precisa mudar seus padrões de vida,
precisa sair de sua zona de conforto,
enfim,precisaencontrarumanovafor-
ma de se relacionar com o ambiente,
com o capital e com os seres vivos do
planeta. Vale lembrar que difícil não
quer dizer impossível. Acredito que
nossa geração não verá um mundo sus-
tentável, mas certamente tem o papel
de ser a geração que começou a traba-
lhar por ele.
Na avicultura, o que está sen-do feito de forma correta para atingir a sustentabilidade? Temos poucas informações
ambientais relacionadas a produção
de aves. Perguntas simples ainda estão
Sustentabilidade na avicultura Pesquisador defende mudança de cultura na cadeia produtiva e destaca capacidade da avicultura de absorver novos valores
Entrevista Entrevista
sem resposta, mas o manejo do solo
quando utilizamos resíduos como fer-
tilizantes é feito de forma correta, por
exemplo. Camas de aviário como ester-
cos de postura são ótimos fertilizantes,
devendo ser utilizados para este fim
após o correto manejo. O que se vê é o
uso errado, sem considerar o princípio
do balanço de nutrientes, ou seja, com-
patibilizar o que o solo já disponibiliza
com a exigência nutricional da cultura
vegetal e a disponibilidade de nutrien-
tes nos resíduos. Simplesmente, apli-
car os resíduos no solo sem considerar
esse princípio é um manejo potencial-
mente poluidor.
Portanto, pode-se ter uma
propriedade com licença ambiental e
que esteja poluindo, pois tanto nos-
sas legislações como nossos órgãos
licenciadores são falhos em controlar
esse tipo de poluição. É muito comum
vermos pessoas dizerem que têm uma
agroindústria ou uma propriedade sus-
tentável por que tem licença ambien-
tal. Ter a licença ambiental é um avan-
çoverificadonosúltimosanos,master
a licença está bem longe de ser susten-
tável.
Quais ajustes devem ser feitos na avicultura para que a susten-tabilidade seja possível? Mudar a cultura produtiva. Se
isso acontecer, todo o resto será con-
sequência dessa mudança. Temos que
entender que nosso problema ambien-
tal não são os resíduos das produções.
Nosso problema ambiental é a forma
como lidamos com o meio ambiente.
Por isso proponho a prática da zootec-
nia de conservação. Basicamente, seria
utilizar os recursos naturais renováveis
e não renováveis de forma eficiente.
Com isso eles estarão disponíveis por
longo tempo e nossas produções terão
vida longa.
No seu artigo “Susten-tabilidade na avicultura” você afirma que considerando as re-alidades das cadeias produtivas pecuárias brasileiras e a avicul-tura de corte possui vantagens perante as outras. Quais são es-sas vantagens? As vantagens estão relaciona-
dasàculturaeacapacidadequeosetor
de avicultura de corte tem de absorver
novos valores, padrões e conhecimen-
tos. Outros setores da produção ani-
mal nacional são mais conservadores,
arredios a qualquer mudança. Esses
sofrerão mais para construir sua susten-
tabilidade. A avicultura de corte tem a
missão de liderar essa mudança e mos-
trar para os outros setores que a susten-
tabilidade é possível. Se considerarmos
os históricos ambientais das produções
animais brasileiras, concluímos que a
maior evolução aconteceu na suinocul-
tura. Mas essa evolução foi resultado
muito mais das pressões sociais sobre
esse setor do que de sua abertura para
mudança. Nossa avicultura de corte é
padrão de excelência produtiva e sa-
nitária. Chegou a hora de ser também
padrão ambiental de produção de pro-
teína animal.
Ainda no seu artigo você diz que as pesquisas científi-cas consideram muito pouco as questões ambientais. O que há de errado com o que está sendo desenvolvido hoje? Não é o que está sendo de-
senvolvido que está errado, mas sim a
forma como está sendo desenvolvido.
As ciências ambientais são relativa-
mentenovas frente àsoutras ciências,
bem como os valores ambientais da
sociedade. Então a ciência ainda está
se adaptando a isso. Outra questão que
dificultaeretardaasrespostasdaciên-
cia é que temos muito poucos pesquisa-
dores com conhecimento para esse tipo
de pesquisa. Nossas graduações e pós-
-graduaçõesaindaformamprofissionais
com baixo conhecimento ambiental re-
lacionado a pecuária. Mas já temos co-
nhecimentossuficientesparapromover
a mudança do padrão ambiental.
Justificoessa afirmação tendo
como referência a publicação “Manejo
Ambiental na Avicultura”. A publicação
pode ser obtida gratuitamente no ende-
reço (www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_
publicacoes/publicacao_s3v74t2l.pdf).
A ciência deve ser provocada, cons-
tantemente, pelos atores das cadeias
produtivas e esses atores têm a respon-
sabilidade de apoiar as iniciativas da
ciência,inclusivefinanceiramente,bem
como viabilizar a transferência dos co-
nhecimentos gerados pela ciência. So-
mente com parcerias avançaremos.
1514 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
1716 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
Importante mercado externo
para a avicultura do Brasil, o Oriente Mé-
dio representou 34% dos embarques de
carne de frango em janeiro de 2012. Ao
todo, 27 empresas paranaenses, do total
de 34, estão habilitadas a exportação
Halal, termo utilizado nos países islâmi-
cos para se referir aos alimentos autori-
zados de acordo com a lei islâmica.
A facilitação da entrada para os
países árabes é a principal atividade da
Câmara de Comércio Árabe-Brasileira,
que oferece diversos serviços que po-
dem ajudar os associados tanto no dia a
dia quanto nas negociações mais com-
plexas. A instituição atua há mais de
50 anos com o objetivo de consolidar e
ampliar parcerias, gerar oportunidades
e, principalmente, aproximar economi-
camente brasileiros e árabes, atuando
comofacilitadoresdofluxodeinforma-
ção e de conhecimento entre eles.
Qualquer empresa que tenha
um produto ou serviço e queira nego-
ciar com países árabes pode se associar
a Câmara. “Não poupamos esforços para
que o empresário encontre o parceiro
nos países árabes, quer para exportar ou
importar, ou seja, estabelecer um vín-
culo permanente de negócios”, explica
o diretor geral da Câmara de Comércio
Árabe-Brasileira, Michel Alaby. Atual-
mente existem 200 empresas associadas
àentidadeportodooBrasilecercade20
no Paraná.
Segundo Alaby é fundamental
que todas as empresas que exportam
para o mercado árabe sejam associadas.
“Por isso a entidade está desenvolven-
do uma campanha para atrair empresas
industriais que exportam ou não para o
mercado árabe, para se tornarem asso-
ciadas e fortalecer a entidade na busca
de desenvolver um maior relacionamen-
to econômico do Brasil com estes paí-
ses”, relata.
Como os associados podem apro-veitar os serviços? A entrada para os países ára-
bes é a principal atividade da Câmara.
Os principais serviços prestados para os
associados são informações de mercado,
traduções do português para o árabe e
vice-versa além de assessoria para ela-
boração de catálogos, folhetos, embala-
gens e material descritivo de produtos,
Serviços das arábiasAssociados recebem atendimento especializado da Câmara Árabe no Brasil
Instituições Instituições
no idioma árabe.
A participação em feiras e ex-
posições nestes países, organização de
seminários, workshops e cursos, além da
certificaçãodedocumentosqueatestam
os produtos de origem brasileira e ga-
rantem que as operações de exportação
atendamàsexigênciasdosimportadores
árabes também são mais alguns dos be-
nefícios apresentados aos associados. A
Câmara Árabe conta ainda com o Espaço
do Conhecimento Comercial, um centro
de referência para pesquisas das rela-
ções entre o Brasil e os países árabes.
De acordo com Alaby entre os
serviços mais procurados pelos associa-
dos está a solicitação de informações
sobre o mercado árabe. “Ao se associar
as empresas podem obter informações
sobre os principais produtos importados
e exportados, principais fornecedores,
quantidades e volumes transacionados,
instrumentos de promoção comercial
como feiras, exposições e missões, entre
outros”, conta. Grande parte dessas in-
formações está disponível no informati-
vo online que é enviado aos associados.
A busca de informações sobre a
certificaçãoparaabateHalal tambémé
comum na entidade, no entanto, a certi-
ficaçãonãoestáentreosserviçospres-
tados. “Trata-se de um procedimento sa-
nitário e religioso, dirigido e executado
por responsáveis islâmicos nos abates de
animais por entidades islâmicas devida-
mente reconhecidas pelas autoridades
árabes”, explica Alaby.
Ocertificadoénecessáriopara
quem deseja exportar carnes resfriadas,
congeladas e derivados para os países
árabes. No Brasil, há três entidades is-
lâmicas reconhecidas para o abate Halal
dos animais. “É recomendável consultar
a Câmara de Comércio Árabe Brasileira
paraverificarquaisospaísesárabesque
aceitamocertificadoemitidopelasenti-
dadescertificadoras”,orientaodiretor.
Como membro da União Geral
das Câmaras de Comércio, Indústria e
Agricultura, a Câmara Árabe é reconhe-
cida pela credibilidade e forte atuação
como a única representante legítima no
Brasil dos interesses comerciais dos pa-
íses da Liga dos Estados Árabes – insti-
tuição que congrega 22 países indepen-
dentes que adotam o árabe como idioma
oficial.Maisinformações:ccab.com.br.
1716 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
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mercadoDubai é um dos integrantes da liga árabe
mercadoDubai é um dos integrantes da liga árabe
1918 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
Novos recordesNúmeros do primeiro trimestre do ano apontam os ótimos resultados na produção e exportação de aves
Mercado Mercado
ria”, lembra o presidente do Sindiavipar.
Atualmente, a carne de frango
paranaense é comercializada para mais
de 130 países em todo o mundo. Do total
produzido no estado, historicamente, um
terçoédestinadoàsexportações,enquan-
to o restante é absorvido pelo mercado
interno.
Produção histórica Em março, o recorde foi em re-
lação à produção de frangos de corte,
totalizando 125,86 milhões de cabe-
ças abatidas. O recorde anterior era de
120,98 milhões, número alcançado em
março de 2011. Os dados do Sindiavipar
ainda apontam que o mês de março é
historicamente um período de grande
produção.
A maior quantidade de dias
úteis e a concentração do abate daque-
las aves que deixaram de ser abatidas em
fevereiro, quando normalmente aconte-
ce o feriado de Carnaval, são alguns dos
fatores atribuídos pelo presidente do
Sindiavipar, Domingos Martins, para o
bom histórico do mês. “Aquela velha his-
tória de que o ano começa após o Carna-
val podemos dizer que vale também para
a indústria avícola”, comenta.
18 | sindiavipar.com.br
O ano segue promissor para a
avicultura paranaense. No primeiro tri-
mestre de 2012, a produção e a exporta-
ção de aves tiveram ótimos resultados,
atingindo recordes.
Pela primeira vez o setor avícola
doestadoficouafrenteemvolumeefa-
turamento, liderando as exportações de
carne de frango no país. Os números di-
vulgados pela Secretaria de Comércio Ex-
terior (Secex), vinculada ao Ministério de
Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), correspondem ao primei-
ro bimestre do ano
e mostram o
bom desempenho do produto, que atingiu
166,15 mil toneladas, gerando um fatura-
mento de US$ 298,01 milhões.
SantaCatarinafiguralogoatrás,
com um volume de 145,62 mil toneladas e
receita de US$ 295,06 milhões. Na terceira
posição está o Rio Grande do Sul, com em-
barques de 106,32 mil toneladas e divisas
de US$ 184,29 milhões.
O valor no faturamento acumu-
lado no primeiro bimestre do ano aumen-
tou em 4,29%, se comparado ao mesmo
período do ano anterior. Em relação ao
volume, esse crescimento é de 9,49%.
O presidente do Sindicato das Indústrias
de Produtos Avícolas do Estado do Para-
ná (Sindiavipar), Domingos Martins avalia
queoavançoéreflexodiretodoequilíbrio
cambial brasileiro, que permite aos produ-
tores se programar a médio e longo prazo.
Além disso, o produto paranaen-
se está ganhando espaço em países con-
sumidores emergentes, como a China e a
Indonésia – que deve abrir seu mercado
para o frango nacional em breve. Em 2011,
por exemplo, as exportações chinesas re-
presentaram um faturamento de US$ 150
milhões – a terceira maior do período. O
mercado chinês foi aberto em 2009 e hoje
já consome aproximadamente 7% da car-
ne de frango exportada pelo Paraná.
Martins explica que o interesse
dos asiáticos no mercado nacional é re-
flexodaaltaqualidadedoprodutofinal.
“Estamos crescendo apesar da crise. Isso
mostra o nível de qualidade da produção
de carne de frango no Paraná. Esta-
mos investindo em treinamentos e
no bem-estar animal. Além disso,
profissionais estão traba-
lhando no controle e sani-
dade agropecuá-
18 | sindiavipar.com.br
2120 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
As aves de corte não resultam ape-
nas em alimento. Após a extração da carne,
cerca de um terço do volume dos animais é
dispensadopelosfrigoríficos–sãooscha-
mados subprodutos, compostos por ossos,
gorduras, aparas e outras partes.
Muitas vezes, esses subprodutos
são descartados de forma inadequada cau-
sando impactos negativos no ambiente. Os
dejetos podem poluir rios, solo e ar de acor-
do com o número de contaminantes que
possuemetambémpodemlevaràprolifera-
çãodemicroorganismosassociadosàtrans-
missão de inúmeras doenças aos homens e
animais.
Para reduzir a quantidade de resí-
duos gerados e oferecer destinos alternati-
vos é que existem as graxarias, empresas de
coleta e beneficiamento de subprodutos.
Segundo a Associação Brasileira de Recicla-
gem Animal (Abra), a reciclagem dos sub-
produtos ainda é pouco conhecida no Brasil,
apesar do país reutilizar mais de 12 milhões
de toneladas de restos orgânicos.
No Paraná, existem 96 indústrias
de reciclagem animal. De acordo com o I
Diagnóstico da Indústria Brasileira de Reci-
clagem Animal, o estado, que é o segundo
maior produtor de subprodutos, tem no seg-
mento avícola o setor mais representativo:
80% de tudo o que é produzido vem das
aves.
Reciclagem Além de evitar o descarte incor-
reto de um grande volume de subprodutos,
a atividade das graxarias gera empregos e
receitaquebeneficiameconomicamenteo
setor. Isso porque os subprodutos do frango
contêm propriedades bioquímicas bastante
vantajosas nutricionalmente. Cárneas, vís-
ceras, cabeças, pés, ossos e até penas são
transformados em óleo graxos e farinha de
aves, que tornam-se componentes de ra-
ções por possuir grande valor energético.
Apesar de competirem com o fa-
relo de soja no mercado externo principal-
mente, o consumo interno desses produtos
ésuficienteparaocupartodaaoferta.Po-
rém, para a Associação Latino-Americana de
Plantas e Rendimento (ALAPR) a estimativa
é que as exportações cresçam com o setor
caminhandoemdireçãoàformalização.
No dia 7 de maio, o governador
Beto Richa empossou a primeira diretoria
da Agência de Defesa Agropecuária do
Paraná (Adapar). A Agência foi criada em
dezembro de 2011 para executar servi-
çosdefiscalizaçãoeinspeçãodesanida-
de agropecuária no estado.
Com a Adapar, as ações sanitá-
rias desenvolvidas pelo Paraná deixarão
de se concentrar apenas no controle e na
fiscalizaçãodaproduçãoanimalevege-
tal e passarão a funcionar também como
parte importante de um processo para
valorizar a produção agropecuária do Pa-
raná. Segundo o governador, a criação da
Agência vai modernizar o sistema de de-
fesa sanitária estadual e garantir a oferta
de produtos paranaenses de qualidade
nos principais mercados do mundo.
Na ocasião, o governador disse
ainda que entre os objetivos do governo
estadual está a reconquista do mercado
russo, ampliação da fatia do Paraná nas
exportações brasileiras para a China e a
abertura do comércio com a comunidade
Européia.
O secretário da Agricultura e do
Abastecimento, Norberto Ortigara, elo-
giouaformaçãoprofissionaldosdireto-
res da Adapar e disse que a escolha destes
levou em consideração questões técnicas
edequalificaçãoprofissional.“Sãotodos
profissionaiscapacitadosecommuitaex-
periência”, explica o secretário.
Quem assume Quem assume a presidência é o
médico veterinário, Inácio Afonso Kroetz.
Em seu discurso, Kroetz anunciou as 12 me-
tas prioritárias de sua gestão na agência.
Entre os itens estão o intensivo controle do
trânsito agropecuário, o rigoroso recadas-
tramento das propriedades, a ampliação
da fiscalização do comércio de sementes
e a orientação para o uso adequado de
agrotóxicos.
O presidente do Sindicato das
Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná
(Sindiavipar), Domingos Martins, esteve pre-
sente na cerimônia de posse da diretoria da
Adapar. Segundo Martins, é essencial que o
Paraná tenha uma orientação mais segura
para o setor. “A criação da Agência era um an-
seio antigo da cadeia produtiva e hoje surge
para manter o Paraná em seu posto de gran-
de produtor agropecuário”, comenta ele.
Posse da diretoria da Adapar Criada no ano passado, a Agência de Defesa Agropecuáriado Paraná vem auxiliar o setor no Paraná
Seab-PR
Conheça a diretoria daAdapar Diretor-presidente: Inácio Afon-
so Kroetz (médico veterinário)
Chefe de gabinete: Silmar Burer
(médico veterinário)
Diretor de Defesa Agropecuária:
Adriano Luiz Ceni Riesemberg
(engenheiro agrônomo)
Diretor Administrativo-Financei-
ro: Adalberto Luiz Valiati (enge-
nheiro agrônomo)
aVanÇoAgência vai modernizar
sistema de defesa sanitária estadual
Reciclagem animalColetaebeneficiamentodesubprodutosganhamespaço no setor avícola
Sustentabilidade
20 | sindiavipar.com.br
Normatização Em 2003, o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abas-
tecimento (Mapa) estabeleceu
uma instrução normativa para o
segmento de coleta e beneficia-
mento de subprodutos da pecu-
ária. O documento já foi editado
duas vezes (em 2004 e 2008) e,
com sugestões da Abra, está sen-
do atualizado com destaque aos
pontosligadosàsanidade.
20 | sindiavipar.com.br
22 | sindiavipar.com.br
O Sindicato das Indústrias
de Produtos Avícolas do Estado do
Paraná (Sindiavipar)promoveráa2º
edição do seu Workshop no dia 24 de
agosto. O evento acontece em Foz do
Iguaçu, no oeste do estado.
Com o tema “Avicultura de
corte: do Paraná para o mundo”, as
palestras irão tratar de diversos as-
suntos do mercado avícola, como
bem-estar e nutrição animal, doen-
ças típicas das aves e o processo de
compartimentalização.
Segundo o presidente do
Sindiavipar, Domingos Martins, a
segunda edição do evento foi uma
demanda dos profissionais ligados
à atividade. “O workshop pretende
repetir o sucesso da edição anterior,
sendo uma forma de capacitar e de-
senvolver o nosso setor”, completa.
Palestrantes Ariel Mendes, diretor técni-
co da União Brasileira de Avicultu-
ra (Ubabef), é um dos palestrantes
confirmados. Com o tema “compar-
timentalização”, abordará em sua
palestra os pontos pertinentes à
divisão do país, de acordo com as
características próprias de cada re-
gião.
Já o bem-estar animal será
tema central de três palestrantes
do workshop. Um deles é José Luiz
Januario, médico veterinário e as-
sistente técnico da Cobb. Ele tratará
dos desafios da avicultura na ques-
tão da ambiência para frangos frente
aos diferentes sistemas de controle
ambiental.
Na área de nutrição animal,
o professor Mário Penz, do setor de
zootecnia da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), expli-
cará a importância da nutrição das
aves na primeira semana de vida.
Em seguida, Elisabeth Gonzales, da
Faculdade de Medicina Veterinária
da Universidade Estadual Paulista
(Unesp) de Botucatu, terá como tema
o bem-estar animal no processo da
incubação.
Outro palestrante confirma-
do é o médico veterinário Fernando
Gomes Buchala, da Coordenadoria
de Defesa Agropecuária do Estado
de São Paulo. Buchala falará sobre
laringotraqueíte, doença respirató-
ria altamente contagiosa que aco-
mete aves. Além disso, está prevista
a palestra do também veterinário,
Alberto Back, que abordará a doença
bacteriana salmonela.
II Workshop SindiaviparEvento pretende difundir informação e tecnologia para as empresas avícolas paranaenses
Capacitação
22 | sindiavipar.com.br
Inscrições O II Workshop Sindiavipar
será realizado em Foz do Iguaçu, no
Mabu Thermas e Resort, na sexta-
-feira, 24 de agosto de 2012, a par-
tir das 8 horas. Depois das palestras
haverá um coquetel de encerramen-
to às 18h. No evento haverá sor-
teios de brindes e bolsas de estudo.
Para quem realizar a inscrição até
30 de junho, o valor é de R$ 70,00.
Posteriormente,de1ºdejulhoa1º
de agosto custará R$ 100,00. Após
esta data, R$ 150,00. As inscrições
podem ser feitas pelo site do Sin-
diavipar: sindiavipar.com.br
2524 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
Capa Capa
A sabedoria popular ensi-
na que não se deve colocar todos
os ovos no mesmo cesto. É justa-
mente a diversificação, aliada à
possibilidade de agregar valor à
matéria-produzida, o que moti-
vou as cooperativas paranaenses
a atuar na avicultura nas últimas
três décadas. A combinação deu
tão certo que o Paraná é hoje pra-
ticamente o único estado no Brasil
com cooperativas fortes atuando
diretamente na atividade avícola.
São oito ao todo: Copacol, Coopa-
vel, C.Vale, Lar, Copagril, Coasul,
Cocari e Coagru.
“O Paraná é um estado
com um modelo de produção vi-
torioso, fortemente pautado pelo
cooperativismo. O sistema coope-
rativo da avicultura paranaense
é, juntamente com Santa Catarina
[que possui a Aurora], referência
para a agropecuária nacional em
gestão de qualidade de produtos
e eficiência empresarial”, comenta
o presidente da União Brasileira da
Avicultura (Ubabef), Francisco Tur-
ra.
Dados da Organização das
Cooperativas do Paraná (Ocepar)
apontam que as cooperativas são
responsáveis por 37,7% da capaci-
dade instalada para abate de fran-
gos de corte do estado e detém
18,2% das plantas frigoríficas ins-
taladas no Paraná. Nos primeiros
quatro meses de 2012 foram aba-
tidas 473,62 milhões de cabeças
de frango de corte no estado e as
cooperativas foram responsáveis
por 107,52 milhões, segundo o Sin-
dicato das Indústrias de Produtos
Avícolas do Estado do Paraná (Sin-
diavipar).
Principal produtor e ex-
portador nacional de carne de
frango, sendo responsável por
mais de 25% desse mercado, a avi-
cultura de corte é um dos setores
mais dinâmicos da agroindústria
do Paraná, contribuindo decisiva-
mente para o excelente desempe-
nho do Brasil nesta cadeia produ-
tiva a nível mundial – o país é hoje
o maior exportador de frango do
mundo, com um terço do comércio
global. No primeiro quadrimestre
de 2012, o Paraná exportou 359,46
mil toneladas do produto, o que
gerou um faturamento de US$ 648
milhões, de acordo com o Ministé-
rio de Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior (MDIC).
Para o presidente do Sindia-
vipar, Domingos Martins, a liderança
é reflexo direto do alto grau de pro-
fissionalização e de qualidade das
indústrias de abate e processamento
instaladas no estado, suas fábricas de
ração, incubatórios e outros segmen-
tos da cadeia. Além das cooperativas,
atuam no setor grandes empresas pri-
vadas como BRF Brasil Foods, Tyson
do Brasil e Seara Marfrig, além de ou-
tras 33 associadas ao Sindiavipar.
“A avicultura é um setor im-
portante no processo de industria-
lização. Atualmente, é um dos seg-
mentos mais inovadores do ramo de
processamento de carnes e destaque
como cadeia produtiva”, afirma José
Roberto Ricken, superintendente da
Ocepar.
Origens Estado com tradição agrí-
cola, as cooperativas do Paraná
t iveram suas origens na década de
1960, na busca de melhores opções
para compra de insumos e para a
venda de produtos de seus asso-
ciados. Alcançados os primeiros
objetivos, as cooperativas então
começaram a buscar alternativas
que as tornassem mais competit i-
vas. Seu início na atividade avíco-
la está intimamente ligada ao po-
tencial da avicultura de corte para
agregarvaloràproduçãodegrãos.
O milho e o farelo de soja corres-
pondem a cerca de 80% dos insu-
mos da avicultura.
“A implantação da avicul-
tura especializada, por estas coo-
perativas, em especial no oeste do
estado, ocorreu a partir dos anos
1980, com o intuito de industria-
lizar matérias-primas, diversif icar
a produção e melhorar a eficiência
econômica no setor do agronegó-
cio”, explica o superintendente
da Ocepar. Atualmente, o Paraná
ocupa a liderança na produção na-
cional de grãos, com uma partici-
pação de cerca de 20%, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O presidente do Sindiavi-
par explica que o frango apresenta
ótimos índices de conversão ali-
mentar. “Em média, durante sua
vida o frango de corte irá consumir
4 kg de soja e milho, até chegar ao
peso de 2, 4 kg quando é abatido.
Diante da dessa oportunidade, as
cooperativas apostaram na conver-
são do grão em carne”, conta Mar-
tins. Enquanto no Paraná o preço
médio da saca de 60 kg de milho
em 2011 ficou em R$ 22, 41 e a soja
R$ 42,08, conforme informações
da Secretaria da Agricultura e do
Abastecimento do Paraná (Seab-
-PR), a tonelada da carne de frango
foi exportada a um preço médio de
US$ 505,57 no ano passado, segun-
do o MDIC.
“É inegável o papel das co-
operativas avícolas na agregação
de valor ao seu produto, já que,
quanto maior o valor agregado,
maior é o número de fatores de
produção e insumos que elas uti-
lizam no seu processo produtivo
e, portanto, mais elevado é o mon-
tante de renda gerada nessa cadeia
produtiva”, avalia o economista
Francisco Castro, coordenador do
Núcleo de Macroeconomia e Con-
Cooperativismo Responsáveis por me-
tade das riquezas produzidas
no campo e por quase 20% do
Produto Interno Bruto (PIB) do
Paraná, as cooperativas são um
dos principais motores da eco-
nomia do estado. No ano passa-
do, o faturamento das cooperati-
vas paranaenses atingiu o valor
recorde de R$ 32 bilhões, o que
representa um crescimento de
21% em relação ao desempenho
de 2010. O aumento do valor
agregado dos produtos, resulta-
do do investimento das coope-
rativas em agroindustrialização,
é apontado como principal cau-
sa do desempenho recorde.
2524 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
26 | sindiavipar.com.br
CapaCapa
26 | sindiavipar.com.br
juntura do Instituto Paranaense de
Desenvolvimento Econômico e So-
cial (Ipardes).
Além de serem extrema-
mente representativas, as coope-
rativas avícolas paranaenses tam-
bém são importantes na difusão de
tecnologias. “Há um bom desen-
volvimento de sistemas de gestão
para viabilizar agregação de infor-
maçõesdedicadasàtomadadede-
cisão. Pela capacidade técnica, as
cooperativas estão habilitadas às
exportações posicionando-se de
forma mais favorável para estabe-
lecer sua capacidade competit iva
no mercado”, comenta Castro.
Para o presidente da Oce-
par, João Paulo Koslovski, as previ-
sõespara2012quantoàavicultura
são positivas e com importantes
investimentos sendo realizados.
“Um exemplo é a construção de um
fr igoríf ico, em parceria f irmada
entre a Copacol , cooperativa com
sede em Cafelândia, e a Coagru, de
Ubiratã, onde f icará a nova planta
e também um empreendimento de
abate de frangos pela Cocari , coo-
perativa de Mandaguari”, conta.
Benefícios sociais O sistema vertical de pro-
dução das cooperativas permitiu
a instalação de agroindústrias em
várias regiões, beneficiando a po-
pulação local . “Essa condição [a re-
lação estreita entre a expansão das
culturas de soja e milho e a expan-
são da avicultura de corte] colocou
a maioria dos polos do interior em
relação direta com a agroindústria,
o que foi crucial para a ocorrência
de maior pulverização geográfica
do desenvolvimento do estado”, diz
o economista do Ipardes.
O presidente da Copagril ,
Ricardo Chapla, ressalta que as co-
operativas agropecuárias têm um
papel importante na melhoria da
distribuição de renda na zona rural
ao oportunizar diversas atividades
aos cooperados. “Não olhamos só o
resultado financeiro, mas também
nosso quadro social . Nossos asso-
ciados, em sua maioria, são peque-
nos proprietários rurais, avicultura
veio fechar um ciclo”, diz.
Valter Pitol , presidente da
Copacol , destaca que além de pro-
mover riqueza e qualidade de vida
para os cooperados, a atividade
gera benefícios para a sociedade
como um todo ao estimular o co-
mércio local , a prestação de ser-
viços, a venda de equipamentos,
a estrutura de transportes, entre
outros. “E ainda fomenta o reco-
lhimento de tributos e impostos a
nível federal e estadual”, analisa.
No último dia 5 de maio a Copacol
completou 30 anos de atuação na
atividade avícola.
Para o presidente do Sin-
diavipar, tanto as cooperativas aví-
colas quanto as indústrias privadas
vêm desempenhando um papel im-
portante em manter os pequenos
e médios produtores no campo.
“Assim como nas cooperativas te-
mos os cooperados, nas indústrias
temos os integrados. Esse sistema
vertical ajuda a distribuir renda
em todos os elos da cadeia”, avalia
Martins.
O setor conta atualmente
com 15 mil aviários cadastrados
na Seab-PR. Deste total , 13 mil
(88,5%) são mantidos por integra-
dos às indústrias e pouco mais de
1,7 mil pelas próprias indústrias ou
de forma independente (11,5%).
Valter pitolPresidente da Copacol
Exportações Dados do MDIC in-
dicam que de janeiro a abril
deste ano, as cooperativas
brasileiras exportaram per-
to de 121 mil toneladas de
carne de frango, volume que
corresponde a um aumento de
26,9% sobre as 95,37 mil to-
neladas exportadas no mesmo
período de 2011. Esse aumen-
to corresponde ao frango de
corte, cujo volume no quadri-
mestre aumentou quase 40%,
subindo de 71 mil toneladas
para 99,3 mil toneladas.
2012: o Ano das Cooperativas O Ano Internacional das
Cooperativas é fruto da estreita
relação entre a Aliança Cooperati-
va Internacional (ACI) e a Organi-
zação das Nações Unida (ONU), que
têm como objetivo comum buscar o
desenvolvimento econômico sus-
tentado, a mitigação da pobreza e a
intercooperação. Dessa aproxima-
ção, resultou, em 2009, a Resolução
A/RES/64/136, que institui o ano
comemorativo. O slogan escolhido
para nortear as ações de 2012 foi
“Cooperativas constroem um mun-
do melhor”. A temática reflete não
apenas o espírito cooperativista,
mas também o compromisso do
segmento com o desenvolvimento
global.
2928 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
Garantir a qualidade de vida dos
frangos nos aviários é um importante passo
para garantir a boa produtividade. As insta-
lações devem protegê-los do desconforto
físico e térmico, além de diminuir ou evitar
o estresse dos animais. Segundo a médica
veterinária e Ph.D. em Bem-estar Animal
Dra. Rosangela Poletto, manter as aves em
ambientes adequados os torna menos pré-
-dispostosadoenças,oquerefletedireta-
mente na diminuição de perdas. “Além dis-
so,osanimaismenosestressadossignifica
menos corticosterona, hormônio que causa
queda na imunidade das aves”, explica.
O ambiente adequado em que o
frango vive é um dos critérios exigidos pelo
selo CertifiedHumane Brasil, certificação
fornecida pela ONG americana Humane
Farm Animal Care (HFAC), que busca a pro-
dução humanitária de alimentos.
Para a HFAC fornecer o selo é pre-
ciso obedecer a uma série de condições. No
quesito ambiente, os produtores de aves
têm que construir locais (galpões) que não
ofereçam perigo físico aos animais como
objetos cortantes ou entrada de pássaros
e roedores, por exemplo. O acesso de subs-
tâncias tóxicas, como para tratamento de
madeira, deve ser limitado e as instalações
elétricas devem ser bem isoladas.
A condição da cama é um requi-
sito muito importante e deve ser mantida
bem manejada, solta e seca. Manter o alo-
jamento bem manejado evita parasitas e
outros agentes que podem causar doenças.
Áreas com camas úmidas ou emplastradas
devem ser substituídas imediatamente, já
que o excesso de amônia dos excrementos
pode causar problemas de visão e quei-
maduras nas articulações causando dor e
tornando-se uma porta de entrada para in-
fecções.
A médica veterinária, que é certi-
ficadacomoauditoradaHFCA,alertapara
a importância do espaço disponível para os
animais dentro dos aviários. Ela explica que
a lotação do alojamento é um dos requisitos
que tendem a ser menos comumente aten-
didos na produção avícola e um dos mais
importantes para o bem-estar das aves.
De acordo com os padrões da ONG para a
produção de frango de corte, a densidade
não deve exceder 30 kg/m² considerando o
peso de abate.
Pelos padrões da ONG os produ-
tores devem estar atentos ao regime de
iluminação correto para garantir o descan-
so adequado dos animais, ou seja, um míni-
mo de seis horas contínuas de escuro. Já a
qualidade do ar deve ser monitorada, a pro-
porção de amônia no ar deve ser registrada
pelo menos uma vez a cada duas semanas.
As condições térmicas devem
garantir que as aves fiquem confortáveis
para que não ocorra estresse por causa de
frio ou calor. Os frangos também devem ser
mantidos ativos durante o confinamento
por meio do uso de palha dispersa no gal-
pão e ou pela distribuição de grãos inteiros.
Os padrões da HFCA não exigem que o fran-
go tenha acesso a uma área externa.
Para a Dra. Rosângela, a indústria
de ave de corte está no caminho certo. Ela
conta que nas auditorias em aviários são
poucas as adequações necessárias para a
concessãodoseloCertifiedHumaneBrasil
e que já existem produtores certificados
com esse selo no Brasil. “A avicultura é o
segmento que está mais próximo de alcan-
çaracertificação”,afirma.
No Brasil, a ONG Humane Farm
Animal Care trabalha em parceria com a
Ecocert, empresa pioneira no setor de cer-
tificaçãodeprodutosorgânicos.
Conforto e abrigoO ambiente onde os frangos vivem é essencial paragarantir a boa produtividade
Bem-estar animal
30 | sindiavipar.com.br
No dia 9 de maio, a presi-
dência da Unifrango e o Sindiavipar
realizaram em Maringá, a 73ª Reu-
nião do Comitê Técnico, coordena-
do por João Nunes de Paula, para
discutir as Instruções Normativas
56 e 59 que preveem mudanças na
avicultura em dezembro de 2012.
Cerca de 80 profissionais do setor
avícola paranaense participaram do
evento que discutiu a importância
da sanidade para a avicultura brasi-
leira e o processo eletrônico oficial
de cadastro e emissão da certidão
de registro avícola.
O chefe estadual da área de
sanidade avícola da Secretaria da
Agricultura e do Abastecimento do
Paraná (Seab-PR), Hernani Mellan-
da, participou do evento e falou
sobre as instruções que normati-
zam o registro de estabelecimentos
comerciais de corte e postura cujo
prazo vence em dezembro de 2012.
Mellanda disse ainda que foi desen-
volvido um software fruto de uma
parceria da Seab-PR e a Companhia
de Informática do Paraná (Celepar),
que gerencia todo esse processo de
registro. “O gerenciamento é feito
com base no banco de cadastro de
propriedades produtoras e exporta-
ção aviária que já existia no sistema
informatizado da Secretaria”, expli-
ca Mellanda.
Outro palestrante foi o di-
retor do Instituto Biológico, Anto-
nio Guilherme Machado de Castro,
que na ocasião, discorreu sobre a
importância da Sanidade para o
setor avícola no Brasil . Na ocasião,
ele comentou sobre a o papel fun-
damental que o Paraná representa
na produção avícola brasileira, já
que é no estado que se concentra
a maior produção de aves do país.
Castro frisou também, a importân-
cia de encontros como o realizado
pela Unifrango para conscientizar
as empresas sobre a relevância da
sanidade e do controle para o setor.
“A Unifrango está de parabéns pela
iniciativa de reunir o setor público
e privado em prol do desenvolvi-
mento da avicultura paranaense”,
comenta Castro.
Para o presidente da Uni-
frango, Domingos Martins, a reunião
cumpriu com o objetivo de trazer in-
formações relevantes e atualizadas
sobre a atividade, o que pôde ser
comprovado pelo calibre dos pales-
trantes presentes e a participação
em peso de profissionais do setor,
que foram acompanhar a reunião.
“Foi um evento representativo em
função da alta qualidade das infor-
mações prestadas. Sejam associados
ou não, o Sindicato das Indústrias de
Produtos Avícolas do Estado do Pa-
raná (Sindiavipar) e a Unifrango tem
como uma de suas premissas levar
os conhecimento necessários para
o incremento da atividade como um
todo no Paraná”, afirma Martins.
Reunião na Unifrango Encontro debateu importantes questões do setor, entre elas instruções normativas e sanidade avícola
Encontro
30 | sindiavipar.com.br
3332 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
Com produtores avícolas de
todo o mundo de olho para competir
com as exportações da indústria brasi-
leira de carne de frango, o setor nacio-
nal busca apoio do governo federal para
reduzir custos e ganhar competitivida-
de. As três principais reivindicações são
a desoneração da folha de pagamento,
a inclusão do setor no Regime Especial
de Reintegração de Valores Tributários
para Empresas Exportadoras (Reinte-
gra) e monetização dos créditos acumu-
lados.
“Estamos trabalhando junto
com o setor de carnes bovinas e suínas,
enviando para as autoridades a impor-
tância de incentivos para não perder-
mos competitividade no mercado inter-
nacional”,afirmaodiretordemercados
da União Brasileira de Avicultura (Uba-
bef), Ricardo Santin. Para ele, também
será preciso melhorar os gargalos lo-
gísticos para a exportação. Ou seja, os
governantes não podem esquecer de
investir em infraestrutura.
A preocupação do setor avíco-
laéenorme.Afinal,comolíderdasex-
portações de carne de frango, o Brasil
tem o telhado que todos querem jogar
pedras. Em 2011, a indústria avícola na-
cional atingiu um recorde com as 3,943
bilhões de toneladas de carne de frango
enviadas para mais de 150 países, con-
quistando quase 40% das 9,367 bilhões
de toneladas registradas na exportação
mundial do produto no ano passado.
“Temos concorrentes em pra-
ticamente todos os lugares. Na Ásia,
a Tailândia está de olho no mercado
chinês. E a própria China tem buscado
fortalecer sua indústria avícola. Países
da Europa também pretendem ampliar
exportações para a Ásia, principalmen-
te para o Oriente Médio, região que hoje
é nosso principal mercado comprador”,
alerta Santin.
Efeitos negativos Tamanha abrangência já sentiu
efeitos no primeiro trimestre de 2012.
Apesar do crescimento de 4,42% nas
exportações brasileiras em relação pri-
meiro trimestre de 2011, a receita teve
um crescimento de apenas 1,1%. Essa
perda de rentabilidade é vista pelo setor
comoumreflexoclarodapercadecom-
petitividade da avicultura brasileira.
“Para ter ideia do alto custo produtivo
brasileiro, nos Estados Unidos um pro-
dutor gasta US$ 0,99 para produzir um
quilo de carne de frango. Na Argentina,
US$ 0,93. Aqui, para a mesma quantida-
de, precisamos gastar US$ 1,01”, diz Ri-
cardo Santin.
O presidente da Ubabef, Fran-
cisco Turra, disse em entrevista que o
momento é crítico para o setor expor-
tador, uma vez que exportadores estão
diminuindo preços para manter os mer-
cados. Turra ressaltou que o apoio do go-
verno será fundamental nesse cenário.
Como o setor gera mais de 3,5 milhões
de empregos diretos e indiretos no país,
ninguém duvida da importância do seg-
mento para a economia nacional.
Competição internacionalProdutores avícolas brasileiros buscam incentivos do governo para manter liderança nas exportações
Tributação
33sindiavipar.com.br |
Foto
: Agr
ost
ock
A avicultura paranaense é re-
conhecida por ser uma das mais avan-
çadas do país, o que reflete principal-
mente em altos níveis de produção.
Entre os fatores atribuídos para a pro-
dutividade que está sempre atingindo
novos recordes é a utilização de tec-
nologias de ponta. O investimento em
técnicas para ambiência dos aviários,
por exemplo, é considerado crucial na
obtenção de bons resultados na pro-
dução avícola.
Na empresa Frango Granjeiro
a preocupação com as tecnologias de
ambiência é constante, como explica
o gerente de fomento da empresa Ge-
nilton Fantin. Segundo ele a empresa
está sempre em busca de novas téc-
nicas que favorecem a ambiência e a
produção. “Estamos sempre investin-
do em equipamentos de última gera-
ção, o que proporciona produtos cada
vez mais competitivos e com custos
reduzidos”, conta.
Há cerca de um ano a Gran-
jeiro está adotando a tecnologia de
aviários com ambiência 100% contro-
lada. A inovação já chegou ao Brasil
há cerca de 10 anos e aos poucos está
sendo aplicada nas indústrias avícolas
do país. Fantin explica que a equipe
técnica responsável por garantir a am-
biência dos aviários tem mostrado aos
produtores parceiros os benefícios de
investir nessa nova tecnologia. “A in-
corporação vem com o tempo já que
depende de fatores técnicos e da via-
bilização econômica”, explica.
Segundo Fantin este tipo de
tecnologia é o que há de mais moder-
no em termos de ambiência. De acor-
do com o gerente, os aviários mais
modernos contam com placas evapo-
rativas e pressão negativa (100% fe-
chado com exaustores). “O ambiente
é totalmente controlado e as cortinas
laterais não devem ser abertas, o que
consequentemente evita influência
do ambiente externo e garante a ho-
mogeneização da temperatura para
baixo ou para cima”, relata.
A Granjeiro, que abate em mé-
dia cerca de 80 mil aves por dia, consi-
dera a ambiência uma das prioridades
da empresa. “Se não tivermos um am-
biente com conforto técnico adequa-
do não conseguiremos ser eficientes
no processo”, conta Fantin. Uma equi-
pe técnica composta por um médico
veterinário e cinco técnicos realizam
monitoramento periódico dos produ-
tores parceiros regionalmente para
conferir as condições de ambiência.
Segundo o gerente, no caso do pro-
dutor optar por esta tecnologia mais
atual é necessária a realização de um
treinamento, já que tudo passa a ser
monitorado por meio de painéis ele-
trônicos.
Para aviários convencionais
as técnicas de ambiência mais impor-
tantes são aquelas utilizadas principal-
mente no inverno e no verão. No calor é
necessária a utilização de ventiladores
grandes que garantem a pressão po-
sitiva. Já no inverno é preciso que os
aviários tenham cortinas internas bem
vedadas, assim como aquecedores a gás
ou a lenha, e que principalmente o am-
biente seja bem lacrado.
Investimento em ambiênciaProdutividadeéinfluenciadaportecnologiausadanosaviários
Pesquisa e tecnologia
34 | sindiavipar.com.br
País mais populoso do mun-
do, a China tem sido a grande sensação
econômica do Século XXI. Sua economia
vem apresentando um espantoso cresci-
mento, conseguindo dobrar a cada oito
anos. A abertura de capital feita nos anos
1990 tem elevado também a renda mé-
dia per capita dos chineses, que duplica
a cada década.
A economia da gigante China
caminha em duas direções. Por ter uma
mão de obra muito barata, consegue ex-
portar produtos em praticamente todos
os mercados do globo. O crescimento
rápido da economia chinesa tem provo-
cado também rápidas mudanças sociais.
Este ano, pela primeira vez na sua histó-
ria, o país asiático passou a ter a maioria
da sua população morando em cidades.
Abre-se, assim, um espaço enorme para
produtores do setor alimentício, uma vez
que essas 300 milhões de pessoas deixa-
riam de produzir para comprar alimento.
Como a produção avícola na
China não apresenta uma industrializa-
ção forte para suprir essa crescente de-
manda gerada pela rápida urbanização, o
mercado aposta que a demanda externa
será cada vez mais crescente. Por isso, há
quase uma década a aproximação entre
Brasil e China busca estabelecer acordos
sanitários para exportar alimentos para
o país asiático.
Mercado aberto em 2009 A entrada da China na Orga-
nização Mundial do Comércio ocorreu
somente em 2001. O mercado se abriu
efetivamente em 2009 e, nesse curto
período, vem crescendo a cada ano.
De acordo com a União Brasi-
leira de Avicultura (Ubabef), hoje são 24
as unidades autorizadas a vender carne
de frango para a China, sendo 6 no Pa-
raná. No entanto, o presidente da Uba-
bef, Francisco Turra, já sinalizou que as
autoridades chinesas pretendem fechar
2012 com a autorização de exportação
para mais 41 unidades avícolas brasilei-
ras.
Crescimento e investimentos Apesar de o Oriente Médio fe-
char 2011 como a principal região de
destino da carne de frango brasileira, o
mercado asiático, liderado pela China, é
o que mais teve crescimento em relação
a 2010.
O relatório anual da Ubabef
mostra que, no ano passado, a indústria
avícola nacional exportou para a Ásia
1,14 milhão de toneladas, um crescimen-
to de 13,4% em relação ao ano anterior.
Já a receita das exportações para a Ásia
apresentou um crescimento de 36,8%,
“Flango flito”Mercado chinês vira a grande atração dos exportadoresavícolas brasileiros
Mundo Mundo
34 | sindiavipar.com.br
fechando 2011 com US$ 2,62 bilhões.
Para continuar nesse ritmo de
crescimento para o país mais populoso
do planeta, é importante lembrar que
os investimentos precisam romper algu-
mas barreiras internas. Além de cumprir
asobrigaçõescomascertificaçõessani-
tárias, será preciso que os produtos se
aproximem do mercado chinês e esteja
atentoàsmudançasdeconsumocausa-
das pelo crescimento econômico no país
asiático. Também será preciso atenção
aos investimentos em infraestrutura
no território brasileiro, principalmente
na melhora dos gargalos logísticos do
transporte até a China.
Pertinho e sem surpresas Apesar do crescimento da po-
pulação urbana e da economia chinesa,
o futuro com o mercado consumidor chi-
nês tem de ser acompanhado de perto.
Essa é a análise do gerente comercial da
BR Frango, Helio Schorr. Ele ressalta que
é preciso haver uma grande aproxima-
ção da indústria avícola brasileira com a
China.
“Temos de conhecer exatamen-
te o que o consumidor chinês quer”, diz
Schorr,apontandoqueháumadeficiên-
cia nessa aproximação por parte das in-
dústrias avícolas paranaenses.
Hoje, os principais cortes em-
barcados para a China são meio, ponta e
asa inteira, além dos pés. Schorr diz que
a carne de peito, hoje com uma procura
praticamente zero pelo consumidor chi-
nês, pode passar a ser apreciada. “A car-
ne de peito hoje praticamente não é ex-
portada para a China. Mas e daqui a três
anos?”, questiona o gerente Comercial
da BR Frango.
Crescimento de consu-mo em 2012
O consumo de carnes
na China deve aumentar para
52,6 kg em 2012. A projeção
foi feita pelo Departamento
de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA). A carne suína,
mais consumida na China, de-
verá ser 73% responsável por
essa demanda. A proteína de
frango, com um índice de con-
sumo de 10,1 kg por habitan-
te, teria uma participação de
19%. Já o consumo de carne
bovina, com 4,1 kg per capita,
ficaria com 8% do total.
3736 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br | sindiavipar.com.br |
O Sindicato das Indústrias de
Produtos Avícolas do Estado do Paraná
(Sindiavipar) é um dos fortes parceiros do
Sesi Paraná no projeto do Cartão Sesi, pro-
dutoquepermiteàsindústriasofertarem
aos trabalhadores e familiares atendimen-
to odontológico. A saúde bucal é, reconhe-
cidamente,fatordeforteinfluênciasobre
a qualidade de vida das pessoas, tanto que
o serviço é um dos mais requisitados pelas
empresas,juntoàsentidadesqueasrepre-
sentam.
Para responder a este anseio, o
Sistema Federação das Indústrias do Es-
tado do Paraná (Fiep), através do Serviço
Social da Indústria (Sesi), criou o Cartão
Sesi, uma moderna ferramenta de gestão
de benefícios voluntários. Além do aten-
dimento odontológico, outro serviço in-
corporado ao cartão é a compra de medi-
camentos em farmácias conveniadas, com
desconto em folha e melhores preços.
O Cartão Sesi faz parte da ver-
tente de atuação do Sesi-PR chamada In-
dústria Saudável, que reúne dezenas de
programas e ações que a entidade desen-
volve para prevenir doenças e acidentes e
promover a saúde dos trabalhadores.
A parceria com os sindicatos em-
presariaispara levaroprodutoàs indús-
trias é um dos aspectos mais inovadores
do cartão. As entidades, como o Sindiavi-
par, fazem a divulgação do produto junto
àsindústriasassociadas.Essemodeloaju-
da a valorizar os sindicatos empresariais
perante as indústrias de suas bases, o que
fortalece o associativismo.
Já são 31.000 usuários em todo o Estado
Uma das indústrias do setor
de aves que aderiu ao Cartão Sesi é a
GTFoods, do noroeste do Paraná. Só nes-
ta empresa, o cartão beneficiamais de
mil usuários, entre trabalhadores e de-
pendentes.
O cartão é utilizado a R$ 6,20
mensais, por grupo familiar. “Ou seja,
com um custo quase simbólico para o
usuário, a indústria pode garantir um
melhor atendimento ao seu colaborador
e familiares, o que contribui fortemente
para melhorar o ambiente de trabalho e
as relações entre a empresa e seus em-
pregados”, explica o superintendente do
Sesi-PR, José Antonio Fares.
Hoje o Cartão Sesi já tem a par-
ceria de 82 sindicatos empresariais, de
todas as regiões do Estado e dos mais di-
ferentes setores. Já são 31.000 usuários,
entre industriários e seus dependentes.
O atendimento é feito por uma
grande estrutura, presente em todo o
estado. O Sesi Paraná possui 18 consul-
tórios próprios instalados nas suas uni-
dades, em todas as regiões. Além disso,
mantém onze unidades móveis - que
levam o atendimento diretamente no
local do trabalho. O atendimento mais
especializado, de maior complexidade
como o tratamento de canal, próteses e
implantes são prestados nas 80 clínicas
credenciadas pelo Sesi no Paraná.
Projeto cartão Sesi Sindiaviparéumdosparceirosdoprojetoquepermiteàempresaofertar aos trabalhadores e familiares atendimento odontológico
Fiep
Devido ao grande número de
constituintes é difícil generalizar o
modo de ação de óleos essenciais (OE)
sobre microrganismos, pois cada óleo
tem propriedades diferentes e cada
tipo de microrganismo tem uma sensi-
bilidade diferente.
BACTÉRIAS. Uma caracterís-
tica importante dos OE é a sua hidro-
fobicidade, permitindo a partição dos
lípidos da membrana celular e mito-
côndrial, tornando-as mais perme-
áveis. Moléculas de hidrocarboneto
lipofílicos podem acumular-se na bi-
camada lipídica e distorcer a interação
proteína-lípido, alternativamente, à
interação direta dos compostos lipofí-
licos com partes hidrofóbicas da prote-
ína. Estudos citam que os OE são ligei-
ramente mais ativos contra bactérias
gram-positivas do que gram-negati-
vas. Dentre as bactérias gram-negati-
vas, a Pseudomonas. aeruginosa, pare-
cemsermenossensíveisàaçãodeOE.
FUNGOS. Os OE causam efei-
tos tóxicos dos na funcionalidade e na
estrutura da membrana celular. Baixas
quantidades de OE inibem a respira-
ção e alteram a permeabilidade da
membrana da célula fúngica e altas
concentrações causam danos a mem-
brana e perda da homeostase, levando
a morte da célula. A atividade fungitó-
xica pode ocorrer devido à formação
de ligações hidrogénio entre o grupo
hidroxilas de compostos fenólicos e sí-
tios ativos de enzimas alvo. Ainda, foi
indicado que a inibição do crescimento
micelial é causada por os monoterpe-
nos que podem aumentar a concentra-
ção de peróxidos lipídicos, formando
radicais tóxicos para o microrganismo
e assim provocando a morte celular.
VÍRUS. Na medicina veteriná-
ria há carência de estudos com OE e
ação sobre vírus. Recentemente foi
publicado um estudo realizado com
um preparado de óleos de eucalipto e
hortelã contra os vírus envelopados de
Newcastlee InfluenzaAviaria.Ostes-
tes mostraram atividade viricida, in vi-
tro, contra os dois vírus, sendo o vírus
da Influenzamais sensível (BARBOUR
et al., 2010).
Já em humanos, muitos OE fo-
ram investigados quanto a sua ativida-
de contra vírus envelopados, tais como
vírus herpes simplex, vírus dengue e
vírusda influenza.Aatividadeantivi-
ral pode ser claramente demonstrada
contra os vírus envelopados. Em con-
traste, os vírus nao envelopados não
foram afetados por OE. O modo de
ação em vírus ocorre pela interferen-
cia no envelope do viral, mascarando
componentes virais que são necessá-
rios para a adsorção ou a entrada nas
células hospedeiras (REICHLING et al.,
2009), assim a ação parece ser sobre
os vírus livres, porém não intracelula-
res.
Com base no conhecimento
científico do modo de ação dos OE,
tem sido estudada sua diversidade
farmacêutica, direcionando testes
para varias áreas, inclusive na produ-
ção animal. Atualmente na medicina
veterinária há um crescente interesse
em avaliar os OE, com exemplos de
focos no controle das infecções en-
téricas, controle de microrganismos
ambientais, modulação na microbiota
intestinal, melhoria da resposta imu-
ne, controle na produção de amônia,
aumento da produção de enzimas e
secreções intestinais, manutenção da
integridade do epitélio intestinal alem
das atividades contra parasitas, pragas
e insetos.
A considerar, alguns pontos
necessitam esclarecimentos, princi-
palmente no que diz respeito a do-
sagem/eficácia nos usos in vivo, para
animais e humanos, além de outras
questões como padronização de ação
dos óleos, sendo que seus componen-
tes podem variar conforme a época de
extração e solo de cultivo das plantas,
tempo de ação residual quando aplica-
dos no ambiente, devido a sua volati-
lidade. Breve, teremos pesquisas que
nos forneçam tais dados.
Dra. Anderlise Borsoi Médica veterinária, especialista em
Produção, Tecnologia, Higiene e Ins-
peção de Alimentos de Origem Ani-
mal, mestre e doutora em Ciências
Veterinárias. Professora da Universi-
dade Tuiuti do Paraná.
Óleos essências: como funcionam [Parte 2]
Artigo técnico
36 | sindiavipar.com.br
38 | sindiavipar.com.br
Saúde do trabalhador
Em maio aconteceu a 14ª edição
da Campanha de Vacinação Contra a Gri-
pe em todo o país. O Governo disponibi-
lizou a vacina para cerca de 30,1 milhões
de pessoas consideradas vulneráveis à
manifestação grave da gripe. O grupo de
risco inclui idosos, crianças de seis meses
a menos de dois anos, grávidas, indígenas
eprofissionaisdesaúde.Doentescrôni-
cos e imunodeprimidos, como portadores
do HIV, também poderão ser vacinados
mediante apresentação de receita médi-
ca em qualquer posto de saúde.
Mas e quem não está nesses
grupos, vale a pena ou não tomar a va-
cina da gripe? A partir dos seis meses de
idade, qualquer pessoa pode tomar
a vacina na rede particular, desde
que não tenha alergia a ovo (uma
vez que esta vacina é produzida
com ovos de galinha). A dose tri-
valente imuniza contra gripes sa-
zonais, isto é, composta por três
vírus inativados: vírus similar ao
vírus influenza A (H1N1) popu-
larmente conhecida como “gripe
suína”,vírussimilaraovírusinfluenza
A(H3N2)evírussimilaraovírusinfluenza
B/Brisbane.
Tire suas dúvidas sobre a vacina
e sobre a gripe com informações do Mi-
nistério da Saúde:
- Quais são os sintomas da in-
fluenza humana?
Os primeiros sintomas costu-
mam aparecer cerca de 24 horas depois
do contágio, e podem ser:
•febre(>38ºC);
•dordecabeça;
•dornosmúsculos;
•calafrios;
•prostração(fraqueza);
•tosseseca;
•dordegarganta;
•espirrosecoriza
•Podemapresentaraindapelequentee
úmida, olhos hiperemiados (avermelha-
dos) e lacrimejantes. As crianças podem
apresentar também febre mais alta, au-
mento de linfonodos cervicais (gânglios
no pescoço), diarréia e vômitos.
- Qual a duração da proteção
conferida pela vacina contra a influenza?
A vacina protege por um ano.
Entretanto o vírus da gripe é capaz de
mudar suas características com muita fre-
quência, por isso a cada ano é necessário
que se tome uma nova vacina.
- A vacina contra influenza pode
provocar reações?
Sim, mas as reações são geral-
mente leves. As mais comuns são: dor,
vermelhidão e enduração no local de
aplicação, que ocorrem nas primeiras 72
horas após a vacinação. A febre como rea-
çãoadversaàvacinaocorreemmenosde
1% dos casos e reações alérgicas graves
(anafilaxia)nãosãocomuns.Acredita-se
que as reações estejam associadas aos
componentesvacinais,principalmenteà
proteína do ovo de galinha (que é utili-
zado na produção da vacina). É essencial
que as pessoas que tenham história de
alergia a alguma vacina, ao ovo ou a pro-
teínasdegalinha,informemaoprofissio-
nal de saúde antes de receber a vacina.
Raramente ocorre dor em trajetos de ner-
vos (neuralgia), sensação de dormência
(parestesia) e fraqueza muscular.
Mais informações: saude.gov.br.
Vacinar ou não?A vacina é uma importante aliada para a prevenção do vírus da gripe, principalmente para as pessoas que fazem parte do grupo de risco
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Mundo corporativo
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Como fazer reuniõesA forma de conduzir os encontros é um ponto importante para o sucesso dos processos em uma organização
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A vida me presenteou com
dois privilégios incomuns para uma
única pessoa. Nascido numa pequena
comunidade do interior de Marau, Rio
Grande do Sul, fui criado vivendo a
natureza por dentro – desde seu es-
tado mais puro, intocável e essencial.
Ali conheci a agricultura artesanal e
braçal. Era um cenário inocente, que
trazia consigo a ideia de que basta-
vam as mãos, a força de vontade e al-
guns rudimentos para vencer na vida
e criar nossos filhos. Mas não imagi-
návamos as exigências que se coloca-
riam no caminho de quem trabalha no
campo. Nem de longe.
A segunda oportunidade que
tive foi a de ganhar o mundo da vida,
sobretudo à frente do Ministério da
Agricultura e da União Brasileira de
Avicultura (Ubabef). Depois de vi-
venciar aquela realidade rural singe-
la, passei a conhecer o que de mais
moderno possa existir no agronegó-
cio. Acompanhei de perto iniciativas
exitosas de aproximar o produtor da
tecnologia. Presenciei propriedades
multiplicando seu faturamento com a
adoção de técnicas apuradas.
O avançar dos tempos mos-
trou que passamos por uma grande
mudança civilizatória, migrando do
rudimento em direção à tecnologia.
E o grande desafio que se apresenta
está exatamente em alcançar o pon-
to ótimo entre essas duas realidades.
Não queremos abandonar a identida-
de e os valores. Mas nem podemos
mais adotar aquela agricultura da
inocência – pelo menos, não no que
se refere aos negócios. Se antes o ho-
rizonte do produtor não passava de
alguns quilômetros, hoje o mundo é o
limite.
Um país vocacionado para
produzir alimentos como o Brasil não
pode acomodar-se a práticas antigas,
de uma produção pouco mecanizada,
tecnologicamente atrasada e sem
planejamento. Sejam grandes, mé-
dios ou pequenos produtores, todos
têm o direito de desenvolver novas
técnicas de produção, agregar valor
ao produto e comercializar com mais
rentabilidade. E para isso não é pre-
ciso perder a essência das lições que
aprendemos lá em nossos primórdios.
Pelo contrário: elas permanecem va-
liosas.
O poeta William Cowper es-
creveu que “Deus fez o campo, e o
homem fez a cidade”. E agora concluo
eu que as duas obras se completam.
A Parábola dos Talentos já havia en-
sinado que a nós cabe aperfeiçoar e
multiplicar a criação divina. Até por-
que não existe ninguém mais apaixo-
nado pela natureza do que quem vive
e sobrevive dela. O produtor rural
brasileiro é o maior e mais verdadeiro
ambientalista que existe.
E é isso o que sabemos e
precisamos fazer: produzir alimento
para a humanidade, agregar valor, ge-
rar renda. Sem perder o “campo” de
Deus, mas agregando um pouco da
“cidade” dos homens.
Agronegóciocom passado e futuro
Ubabef
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Para o bom funcionamento
de uma empresa, é comum que se fa-
çam reuniões para acompanhar o an-
damento dos processos e das ações a
serem realizadas em todos os seto-
res. Não existe um padrão pré-deter-
minado de como fazer reuniões, po-
rém, algumas considerações podem
melhorar e muito esses encontros
entre o chefe e seus colaboradores.
Segundo Mônica Fukuoka, do
marketing do Sindiavipar, “a reunião
é uma ferramenta importante dentro
de uma organização, por isso o ges-
tor deve dar uma atenção especial a
esse momento e o aproveitar da me-
lhor maneira possível”. Confira as
dicas da especialista:
Recomendações:•Éaconselhávelquetodocheferea-
lize reuniões.
•Chameparaasreuniõessomenteas
pessoas com o interesse no assunto.
•Procurerealizarasreuniõescomno
máximo 1h30 de duração.
•Aconselha-seabordaremmédiade
3 a 5 assuntos por reunião.
•É importanteque todosospartici-
pantes conheçam e estudem antes os
assuntos que serão abordados.
• Nunca realize reuniões após o ex-
pediente.
•Evitereuniõesnasegundaenasex-
ta-feira.
• Nunca atenda o celular durante
uma reunião.
•Todareuniãodeveterumametodo-
logia.
• Sempre busque alternar a pessoa
responsável pela ata.
•Aconselha-sequeaatapossuaape-
nas 3 itens: quem, o que e como.
• Indica-se que o após a palavra do
coordenador, a primeira pessoa a
sua direita receba a palavra e assim
sucessivamente. É importante que
todos tenham direito de falar, isso
valoriza o funcionário.
• Sempre ao final da reunião, o co-
ordenador deve perguntar se alguém
tem algo a falar.
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Tipos de reunião:•Informativa:
Para transmitir dados.
•Deliberativa:
Para tomada de decisões.
•Avaliativa:
Para acompanhamento.
Frequência:•Periódicas,quinzenalesemanal.
•Emergenciais.
• Regulares para acabar com as
emergências.
4342 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
O Grupo Big Frango premiou
seus produtores integrados que ob-
tiveram os melhores resultados em
2011 na Festa do Frango e da Bana-
na, evento realizado entre os dias 12
a 20 de maio em Novo Itacolomi (PR).
Anualmente, a empresa realiza o Big
Integração, que em 2012 chega a sua
oitava edição reunindo mais de 300
pessoas entre produtores, autorida-
des e convidados.
No dia 18 foi realizada a ceri-
mônia de premiação que contou com
a presença do diretor agropecuário da
Big Frango, Valter Bampi, que enfati-
zou a satisfação de levar este evento
àNovo Itacolomi. “Éopalcoperfeito
para conciliarmos a premiação aos
nossos melhores produtores e colocá-
-los em contato com o município que
tem na avicultura sua maior arrecada-
ção, ajudando a comunidade no con-
ceito de sustentabilidade da avicultu-
ra” ressalta o diretor.
A premiação visa estimular o
setor, bem como os parceiros rurais
para que alcancem melhores resulta-
dos produtivos, de renda e qualidade
de vida. Segundo Bampi, o Big Inte-
gração promove uma disputa saudá-
vel entre produtores, reconhecendo o
seu papel de relevância para o desen-
volvimento e crescimento do grupo.
Bampi comenta ainda que, “desde sua
criação, a premiação trouxe melhoria
em resultados para a avicultura e pro-
fissionalização da atividade que tem
no Paraná a liderança nesse setor”. O
destaque do evento neste ano foi a
premiação dos 20 anos de avicultura
no município de Novo Itacolomi.
Após a premiação foi servido
um jantar, com o prato principal sen-
doàbasedefrango.NaocasiãoBampi
falou para os prefeitos da Associa-
ção dos Municípios do Vale do Ivaí
(Amuvi), enfatizando a importância
da avicultura nessas comunidades na
relação ambiental, social e econômi-
ca. Hoje a Big Frango conta com 1.200
produtores integrados, mas, apro-
veitando a ocasião do evento, foram
programadas diversas reuniões com a
Amuvi até o final do ano. O objetivo
é firmar parceria com os municípios
interessados a fim de avançar com o
projeto da empresa de chegar a 1.500
produtores integrados até o final de
2013.
8º Big Integração O evento realizado pelo Grupo Big Frango para premiar seus integrados, chega com muito sucesso a sua 8ª edição
Associados«
Análises para
HABILITADO
Mel e CeraAlimentação Animal
Produtos LácteosÁgua de EfluentesBebidas e VinagresProdutos Cárneos
Água de AbastecimentoMicotoxinas
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CREDENCIADO
Investimentos A Universidade Estadual de
Londrina (UEL) inaugurou no dia 29 de
maio as novas instalações do Galpão de
Experimentação de Nutrição de Aves,
construído na Fazenda-Escola, no cam-
pus da universidade, local onde serão
realizadas pesquisas com frangos de
corte. O empreendimento teve inves-
timentos de R$ 130 mil, por meio de
parceria com o Grupo Big Frango e a
Tectron Nutrição Animal, de Toledo.
O coordenador do projeto,
professor Alexandre Oba, do departa-
mento de Zootecnia, explica que a nova
estrutura foi feita em tempo recorde,
obedecendo aos rigorosos padrões de
criação de aves e teve custo zero para
a universidade. A estrutura tem 36 x 8
metros, instalações hidráulicas e elétri-
cas e recebeu tratamento da cobertura
para possibilitar temperaturas adequa-
das no interior do galpão.
Pela parceria, as empresas Big
Frango e Tectron deverão fornecer as
aves, alimentação e insumos. Caberá
àUniversidade fazeros experimentos
e repassaros resultados àsempresas.
Deacordocomoprofessor,atéofinal
deste ano estão programadas três pes-
quisas distintas: fidelizaçãode consu-
mo de ração, comparação de linhagem
de aves e testes de emulsificante de
gordura, produto que facilita a digestão
das aves.
Ainda segundo o coordena-
dor, três professores e 15 estudantes
de graduação e pós-graduação deve-
rão participar dos experimentos. Oba
informa também que, além do galpão
de criação, as empresas custearam o
prédio onde funcionará o Laboratório
de Análise de Carcaças, que contém
uma câmara fria para conservação das
aves abatidas e demais equipamentos.
Associados
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Notas e registrosNotas e registros
Como o dedo depenador é
elemento crítico, é de vital importância
aescolhacorretatantodapeçaeficaz,
quanto de parceiros idôneos para seu
fornecimento.Afinal,oquemaisalme-
jam os abatedouros para alcançar su-
cesso pleno numa depenação perfeita
e bem sucedida é encontrar bons dedos,
seguros, duráveis e com excelente rela-
ção custo-benefício. Isso é o que acon-
tece quando se elege um fornecedor
confiável e leal, como a Prosperidade,
dedicada com exclusividade a produzir
desde muitos anos um dos melhores de-
dos depenadores que se conhece a nível
global.
O objetivo principal da Pros-
peridade sempre foi fabricar o que todo
abatedouro almeja como ideal: econo-
mia de processos, obtenção de carcaças
perfeitamente depenadas, segurança
certificada,baixocusto,peçasatóxicas
eduráveis.Enfim,dedosquesetradu-
zememsignificativareduçãodegastos
e ganho real de produtividade. Segundo
Luiz Antonio Rasseli, diretor-presidente
do Grupo Prosperidade, “todos aqueles
que já abatem com a perfeição que seu
abatedouro desejaria, com certeza ab-
soluta já é usuário Prosperidade”.
Fica fácil comprovar o nível de
satisfação de quem já é usuário da mar-
ca, bastando consultar os concorrentes
à sua volta. Bastam algumas poucas
semanas em operação com Prosperida-
de para que se comprove com precisão
matemática que estão realmente habi-
litados a ajudar seus usuários na obten-
ção imediata de resultados expressivos.
Mais informações: prosperidade.com.br
Dedos depenadores Prosperidade
Em abril, a equipe técnica da Nuvi-
tal, empresa do grupo Quimtia, e represen-
tantes da Quimtia Argentina e Peru estiveram
presentes na Avesui, participando com um
estande. A feira é um momento de reunião de
pessoas dos diferentes ramos da suinocultu-
ra e avicultura. Os participantes em geral são
desde os próprios criadores até os consumido-
res, bem como representantes de pesquisado-
res de universidade nacionais e estrangeiras. É
neste momento em que ocorre a oportunida-
de de discussão de novas ideias, conceitos e
negócios.
Foi no segundo dia da feira que ocor-
reu o ápice de visitantes e o estande serviu de
palco para diferentes frentes de negócios e
projetos.Devido àpresençados colegasde
outras empresas do grupo, as ideias, contatos,
negócios e projetos surgidos ali poderão gerar
frutos para o grupo como um todo. A partici-
pação da Nuvital, representando o grupo Qui-
mtia, na Avesui foi, portanto, um sucesso. Mais
informações: nuvital.com.br.
Com um ano e meio de atuação,
a área de sanidade animal do Grupo São
Camilo tem experiência e foco no atendi-
mento da indústria avícola através da re-
alização de exames microbiológicos para
isolamento de salmonella e sorológicos
em diversas doenças. Além disso, conta
com duas divisões correlacionadas: bio-
tecnologia, alimentos e água.
Para Daniel Roque da Silva, ge-
rente da área, existem muitas implemen-
tações a serem feitas para que a divisão
se torne ainda mais excelente em suas
atribuições. Um dos diferenciais do grupo
é a proximidade na relação cotidiana com
seus clientes. E dentre as novidades que
estão previstas para os próximos meses,
estão, o atendimento a clientes, com lo-
gística própria, a longa distância e valores
diferenciados no mercado. Mais informa-
ções: gruposaocamilo.com.
Nuvitalna Avesui
Sanidade animal
A3Q Laboratórios coloca à dis-
posição de seus clientes os serviços de Es-
pectometria de Emissão Atômica, através
do equipamento ICPE-9000 da Shimadzu,
que utiliza plasma indutivamente acopla-
do como fonte de excitação, mais conhe-
cida como ICP-AES. Esta técnica possui
inúmeras vantagens sobre outras técnicas
analíticas de determinação elementar:
Vantagens Limites de detecção em níveis
sub-ppb; não existência interferência
química; ampla faixa de medição: sub-
-ppb até; grande estabilidade e repro-
dutibilidade de análise; possibilidade
de determinação simultânea de metais,
semimetais e não-metais; possibilidade
de detecção de P, S, B, AI e As com ele-
vada sensibilidade. Mais informações:
a3q.com.br.
Equipamento ICPE-9000 - Shimadzu
A VTN Embalagens, indústria es-
pecializada na fabricação de embalagens
de papelão, está equipada com maquiná-
rios para a realização dos principais tes-
tes físicos em papel e papelão. Sua capa-
cidade de processamento chega a 3 mil
toneladas de papelão ondulado ao mês.
“O desenvolvimento de um
novo produto deve passar por uma etapa
de investigação de acordo com o produ-
to que será embalado, garantindo qua-
lidade e segurança. Para isso, dispomos
de um laboratório próprio de análises
dematériasprimasvoltadoaatenderàs
necessidades de embalagens dos vários
segmentosdemercado”,afirmaBetoVe-
trano, diretor da VTN Embalagens.
Nas embalagens para câmaras
frigoríficas,aVTNpossuiumatecnolo-
gia que trata o papelão ondulado para
acondicionar produtos como carnes,
laticínios, etc. Além de realizar testes
de absorção de água por amostragem
para garantir que a embalagem esteja
bem protegida. Para mais informações:
vtnembalagens.com.br.
Embalagens têm tratamento hidrorepelente na VTN
Em abril, as Organizações LIM-
GER completaram 42 anos de fundação.
A história da companhia que se tornou
referência em serviços terceirizados foi
relembrada em um jantar realizado no
dia 13, em Joaçaba (SC), cidade sede da
empresa. O evento foi marcado por ho-
menagens dos colaboradores ao funda-
dorTadeuMargaridaeàesposaIda.
Emocionado, Tadeu agrade-
ceu cada homenagem. Ao compartilhar
o sentimento único de alegria, disse que
a história de 42 anos das Organizações
LIMGER foi escrita por muitas pessoas.
Ele dedicou o momento a cada funcio-
nário e a sua família, que participaram
na construção da companhia e que con-
tinuam a levar o seu legado adiante.
História A cidade era Joaçaba, meio-
-oeste de Santa Catarina, e o dia era
14 de abril de 1970. Foi nesse contex-
to que o empresário Tadeu Margarida
davavidaàLIMGER,atuandojuntode
sua esposa Ida na limpeza de bancos e
instituições públicas. O nome LIMGER
diz muito sobre o início das atividades,
pois é a junção das palavras “Limpezas
Gerais”. Hoje, a companhia oferece
mais de 40 serviços, entre eles apanha
especializada de aves, higienização de
frigorífico,alémdevigilânciahumana
e eletrônica.
Passados 42 anos, não exis-
tem mais fronteiras e as Organizações
LIMGER atuam em todo o país. Um cres-
cimento planejado para estar sempre
perto de quem necessita de uma em-
presa com excelência e credibilidade
em serviços terceirizados. Mais infor-
mações: organizacoeslimger.com.br.
LIMGER 42 anos
4746 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
Estatísticas
PER
UParticipação do Paraná no volume das exportações do Brasil / kg
Abril30,72%
Paraná 97.548.439
Brasil 317.492.211
Acumulado28,83%
Paraná 359.464.013
Brasil 1.246.619.589
par
an
ápa
ra
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FRA
NG
O
kg US$JAn 603.305 1.016.801Fev 793.218 1.232.497
MAr 1.522.854 2.399.245ABr 1.160.215 2.058.829
AcUMUlAdo 4.079.592 6.707.372
EXPO
RTA
ÇÃ
OEX
PORT
AÇ
ÃO
kg US$JAn 88.087.603 159.831.739Fev 78.069.418 138.180.090
MAr 95.758.553 172.025.023ABr 97.548.439 178.018.992
AcUMUlAdo 359.464.013 648.055.844
Fo
nte
: S
ind
iav
ipa
r/S
ece
x
Participação do Paraná no volume das exportações do Brasil / kg
Abril14,85%
Paraná 1.160.215
Brasil 7.810.165
Acumulado13,69%
Paraná 4.079.592
Brasil 29.798.806
Fo
nte
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dia
vip
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Se
cex
AB
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(cab
eças
)
2011 2012
JAnFev
MArABr
AcUMUlAdo
703.456562.540673.614
745.436797.948
619.967705.997797.867
2.920.4542.686.371
AcUMUlAdo 473.351.839457.135.108
AB
ATE
(cab
eças
)
2011
JAnFev
MArABr
120.744.159113.702.443114.098.661
125.868.250112.640.769
111.800.015120.988.570110.838.755
2012
4948 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
A última viagem de táxi [Parte 2]
Artigo motivacional
Frango na telha
De vez em quando, pedia-me
para dirigir vagarosamente em frente
a um edifício ou esquina... Era quando
ficavaentãocomosolhosfixosnaescu-
ridão, sem dizer nada... E olhava! Olhava
e suspirava...
E assim rodamos a noite
inteira...
Quando os primeiros raios de
sol surgiram no horizonte, ela disse de
repente:
“Estou cansada... e pronta! Va-
mos agora”.
Seguimos, então, em silêncio,
para o endereço que ela havia me dado.
Chegamos a um prédio rode-
ado de árvores, uma pequena casa de
repouso.
Dois atendentes caminharam
até o táxi, assim que paramos. Eram
amáveis e atentos e logo se acercaram
da velha senhora, a quem pareciam es-
perar.
Eu abri o porta-malas do carro
e levei a pequena valise até a porta. A
senhora, já sentada em uma cadeira de
rodas, perguntou-me então pelo custo
da corrida.
“Quanto lhe devo?”, ela per-
guntou, pegando a bolsa.
“Nada”, eu disse.
“Você tem que ganhar a vida,
meu jovem”.
“Há outros passageiros”, res-
pondi.
Quase sem pensar,
curvei-me e dei-
-lhe um abraço.
Ela me envolveu
comovidamente e
devolveu-me com um beijo afetuoso e
repleto da mais pura e genuína grati-
dão! E disse:
“Você deu a esta velhinha bons
momentos de alegria, como não tinha
há tanto tempo... Só Deus é quem sabe
o quanto você fez por mim! Obrigada,
meu amigo! Mil vezes obrigada”
Apertei sua mão pela última
vez e caminhei no lusco-fusco da alvo-
rada sem olhar para trás, pois as lágri-
mas corriam-me abundantes pela face...
Atrás de mim uma porta foi fe-
chada!
Era o som do término de uma
vida...
Naquele dia não peguei mais
passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos
meus pensamentos. Mal podia falar.
Dois dias depois tomei cora-
gem e voltei no asilo para ver como es-
tava minha mais nova amiga.
Disseram-me, então, que na
noite anterior adormecera para sempre,
em paz e feliz...
Efiqueiapensar,seavelhinhativesse
pegado um motorista mal-educado e
raivoso...
Ou, então, algum que estivesse
ansioso para terminar seu turno...
Oh, Deus! E se eu houvesse re-
cusado a corrida? Ou tivesse buzinado
uma vez e ido embora?
Ao relembrar, creio que eu ja-
mais tenha feito algo mais importante
na minha vida, até então!
Em geral nos condicionamos a
pensar que nossas vidas giram em torno
de grandes momentos!
Todavia, os grandes momentos
frequentemente nos pegam despreve-
nidos e ficam guardados em recantos
que quase todo mundo considera sem
importância... Quando nos damos con-
ta... Já passou!
As pessoas podem não lembrar
exatamente o que você fez, ou o que
você disse...
Mas, elas sempre lembrarão
como você as fez sentirem-se!
Portanto, você pode fazer a di-
ferença! Pense nisso!!!
Os idosos de hoje, somos nós
amanhã!
Luiz Antônio Rasseli Advogado, membro de duas
Academias de Letras no Rio
Grande do Sul e diretor da
indústria de depenadores
Prosperidade.
Culinária
•3kgdecoxasobrecoxadefrango•6tomatesgrandescortadosemrodelas•3cebolas•1vidropequenodeleitedecoco•400gderequeijãocremosotipocatupiry
•Gengibre•Manjerona•Curry(somente uma pitada)•Orégano•Coentro•Fondor
•Colorau• Tempero completocom pimenta• Cebolinha e salsi-nha fresca•Umpoucodeaçúcarpara dourar o frango
INGREDIENTES
CONDIMENTOS Tempo de preparo: 2h
Rendimento: 8 porções
Fonte: Maria Salete Freiberger
ReceitaReceita
Retirar a pele do frango e temperar com tempero completo e fondor. Doure o frango com um pouco de açúcar para pegar a cor. Depois de dourar acrescente uma pitada de curry, as cebolas picadas, todos os outros condimentos (a gosto) e uma colher de colorau. Mexa por 5 minutos e retire do fogo.
Coloque em uma telha grande tomates em rodelas, coloque o frango dourado e refogado com os condimentos, o restante dos tomates, regue com o leite de coco e para finalizar coloque orequeijão cremoso, salpique cheiro verde e leve ao forno por 80 minutos. Sirva com arroz, cenoura e vagem cozida picada.
MODO DE FAZER
MONTAGEM
49sindiavipar.com.br | 48 | sindiavipar.com.br
A receita de frango na telha, de Maria Salete Freiberger, ficou em primeiro lugar no
II Concurso Regional de Pratos a Base de Frango Caipira. O evento é promovido anualmente
pela indústria de Frango Sabor Caipira.
5150 | sindiavipar.com.br sindiavipar.com.br |
PASSATEMPOsindiavipar
Quem nasceu primeiro,o ovo ou a galinha?A pergunta que transcende a interpretação biológica, ainda não tem uma resposta
Kaefer Agroindustrial (Globoaves)
SIF 1672Cascavel - www.globoaves.com.br
Granjeiro Alimentos
SIF 4087Rolândia - www.frangogranjeiro.com.br
Frango Sabor Caipira
SIP 0003-A | SISBIIvaiporã - www.frangocaipiraivaipora.com.br
Diplomata Industrial e Comercial
SIF 1132Mandirituba - www.diplomata.com
PARANÁReferência em produção, exportação e sanidade avícola
Seara Marfrig Group
SIF 2227Jacarezinho - www.seara.com.br
Tyson do Brasil
SIF 2694C. Mourão - www.tyson.com.br
Unifrango AgroindustrialMaringá - www.unifrango.com
Sadia
SIF 1985Dois Vizinhos - www.sadia.com.br
Sadia
SIF 2518Francisco Beltrão - www.sadia.com.br
Sadia
SIF 716Toledo - www.sadia.com.br
Avícola Pato Branco Pato Branco - www.avicolapb.com.br
Granja RealPato Branco - www.granjareal.com.br
Marco AviculturaTamarana
Globoaves AgroavícolaCascavel - www.globoaves.com.br
Gralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - www.gaa.com.br
Granja Econômica Avícola Carambeí - www.granjaeconomica.com.br
Avícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste - www.avicolacarminatti.com.br
Cooperaves - Coop. Regional de Avicultores
SIF 1860Paraíso do Norte
Coop. Agroindustrial Lar
SIF 4444Medianeira - www.lar.ind.br
Abatedouro Coroaves
Agrícola Jandelle
Agroindustrial Parati
Agroindustrial Parati
Anhambi Alimentos
Avebom
Avenorte Avícola Cianorte
Maringá - www.coroaves.com.br
Rolândia - www.bigfrango.com.br
Rondon - www.agroparati.com.br
SIF 2137
SIF 1215
SIF 3925
SIF 2010
SIF 3170
SIF 2677
SIF 4232
Umuarama - www.agroparati.com.br
Itapejara do Oeste - www.anhambi.com.br
Jaguapitã - www.avebom.com.br
Cianorte - www.guibon.com.br
C. Vale Cooperativa Agroindustrial
Copagril - Coop. Agricola Mista Rondon
Copacol Coop. Agroindustrial ConsolataSIF 3300
SIF 516
SIF 797
Palotina - www.cvale.com.br
Cafelândia - www.copacol.com.br
Mal. Cândido Rondon - www.copagril.com.br
Avícola Felipe
BRF Brasil FoodsSIF 1880
SIF 8096
Paranavaí - www.misterfrango.com.br
Carambeí - www.brasilfoods.com.br
Santo Inácio – www.brfrango.com.brBR Frango
Seara Marfrig Group
SIF: 530Lapa – www.seara.com.br
Pluma AgroavícolaDois Vizinhos - www.plumaagroavicola.com.br
Diplomata Industrial e Comercial
SIF 2539Capanema - www.diplomata.com
Frango DM
SIF 270Arapongas - www.frangoagosto.com.br
Diplomata Industrial e Comercial
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ABATEDOUROS
INCUBATÓRIOS
exportação geral
Habilitações:
exportação para UEexportação para ChinaAbate Halal
sindiavipar.com.br
Durante muitas décadas cientistas, especialistas e curiosos em geral tentaram desvendar esse
mistérioquejánasceujuntocomagalinha.Ouseriacomoovo?Semumarespostadefinitiva,
selecionamosasmelhoreshipótesessobreotema.Confiraabaixo:
GALINHA OVO
Seguindo a lei de Darwin sobre a evolução das espécies, to-
dos os organismos se originam de outros mais primitivos.
Apoiado nessa teoria, Décio Altimari, geneticista da Santa
Casa de São Paulo, em entrevista a revista Mundo Estranho,
afirmaqueagalinhatevequesurgirantesquepudessepôr
oprimeiroovo.Afinal,somentedepoisdesedesenvolveré
que um organismo pode se reproduzir.
Já Francisco Mauro Fauzano, geneticista do Instituto de
Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, acredita na hipótese contrária, porque a galinha não
teria como botar seu primeiro ovo sem ter nascido de um.
A publicação de “Structural Control of Crystal Nuclei by
Eggshell Protein” mostra que a ave teria surgido antes. Isso
por que a casca do ovo é formada por uma proteína que só é
encontrada no ovário das galinhas, a ovocleidina-17.
Enquantoisso,nojornal“TheTimes”,estudiososafirmam
que o ovo veio antes. O argumento é que o material ge-
néticonãosemodificaduranteavidadoanimal.Equea
primeira ave, que se transformou no que chamamos hoje
de uma galinha, existiu antes como embrião no interior
de um ovo.
ParaDavidPapineau,especialistaemfilosofiadaCiênciado
King’s College, em Londres, se o primeiro pintinho saiu de
um ovo, este ovo era de uma galinha. Para ele é um erro pen-
sar que a ave sofreu uma mutação.
Já o avicultor Charles Bourns, acredita que os ovos exis-
tiam antes mesmo de nascer o primeiro pintinho. Porém,
com o aspecto diferente que têm hoje.
Pela visão criacionista, tudo leva a crer que a galinha veio
antes. Segundo a bíblia, todos os animais foram criados já
com a capacidade de procriar. E no caso da galinha: de co-
locar ovos.
“Quando a galinha ainda era um ovo, ainda assim ela era
da espécie Gallus gallus. Portanto, a primeira forma de
vida dessa espécie teria que ser um ovo.” Afirma John
Brookfield,especialistaemgenéticadaevoluçãodaUni-
versidade de Nottingham, na Inglaterra.