COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
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COMBUSTVEIS FSSEIS
COMBUSTVEIS FSSEIS
ENERGIA E AMBIENTEAna Maria MedeirosQUMICA 12
Energia e Ambiente
Energia e AmbienteDistribuio das reservas de combustveis fosseis em todo o mundo
BTU (tambm pode ser escrito Btu) um acrnimo para British Thermal Unit (ou Unidade trmica Britnica) uma unidade de medida no-mtrica (No pertencente ao SI) utilizada principalmente nos Estados Unidos, mas tambm utilizada no Reino Unido. uma unidade de energia que equivalente a:252,2 Calorias.1 055,05585 Joules.Entre 778 e 782 ft.lbf (ps-libra-fora).A quantidade de 1 Btu definida como a quantidade de energia necessria para se elevar a temperatura de uma massa de uma libra de gua de 59,5 F a 60,5 F, sob presso constante de 1 atmosfera. Para se derreter a mesma massa de gelo, so necessrios 143 BTUs..
3CARVO
Como se formou o carvo? constitudo por materiais orgnicos (carbono, hidrognio, oxignio, azoto, enxofre) e materiais inorgnicos (argilas, pirites, calcrios, xidos: silcio, alumnio). Decomposio de vrios sedimentos orgnicos e vegetais em meio anaerbio originou, ao fim de milhares de anos, a turfa.A ao do calor e da presso provocada pela crescente quantidade de terras e rochas sobrejacentes ao longo de milhes de anos transformou aquele material em carves com teores em carbono crescente.
Como se formou o carvo?Relao entre o teor de carvo e o potencial energtico
Carvo Extrao /TransporteMinas entre 200 m a 1000 m de profundidade ou at mais.A extrao feita em galerias dispostos horizontalmente, que tambm servem como vias de transporte. O transporte feito, geralmente em vages, por via martima ou atravs da rede ferroviria.
Carvo - Reservas
Reservas mundiais de CarvoCarvo - OperaoCentrais termoelctricas
Combustvel: CarvoTipo de Turbina: VaporPotncia Instalada: 1.256 MWTenso de Gerao: 18 kVCapacidade de Vap: 950 ton/h
Central Termoelctrica de Sines
O carvo introduzido na cmara de combusto. O calor resultante da combusto do carvo transferido para a caldeira fazendo vaporizar a gua que esta contm. O vapor gerado na caldeira aproveitado para acionar a turbina. Cada turbina est associada a uma alternador, transformando a energia cintica em energia eltrica. O vapor depois de ser expandido das turbinas posteriormente arrefecido no condensador (sorvedouro). PETRLEO
Petrleo - Reservas
Petrleo - Reservas
Valores de Reservas em 2009, em bilhes de barris de leo equivalente:[ Pases-membros da OPEP O Brasil possui reservas no confirmadas que elevariam o total a 96 bilhes de barris, levando o pas ao 7o lugar no ranking.Organizao dos Pases Exportadores de Petrleo (OPEP ou, pelo seu nome em ingls, OPEC) uma organizao internacional criada em 1960 na Conferncia de Bagd que visa coordenar de maneira centralizada a poltica petrolfera dos pases membros, assim como combater a queda no preo do produto, que antes de 1960 ocorria com frequncia em parte devido ao das sete irms.Sete Irms ou Sete Irms do Petrleo o apelido dado s sete maiores companhias de petrleo transnacionais, que dominaram o mercado petrolfero internacional at os anos 1960.13Petrleo - Exportaes/Importaes
Maiores exportadores de petrleoOrdenados por milhes de barris exportados / importados por dia em 20091 Pases que j ultrapassaram o pico de produo
Maiores importadores de petrleoPetrleo - Exportaes/Importaes
Petrleo Evoluo das Exportaes
GS NATURAL
Gs Natural - OrigemMistura hidrocarbonetos leves: metano, etano, propano, butano; hidrocarbonetos mais pesados e tambm CO2, N2, H2S, gua, cido clordrico, metanol e outras impurezas.
Processo de transformao anaerbia de sedimentos orgnicos sob condies favorveis de presso e temperatura ou directamente do magma interno da Terra.
Gs Natural Extraco / Transporte extrado de bolsas de gs, jazidas naturais subterrneas cobertas por estratos impermeveis que impedem a sua sada para o exterior.
bombeado e transportado de forma semelhante ao petrleo, isto , atravs de gasodutos, contudo existem situaes em que necessrio utilizar o transporte martimo. Jazidas SecasJazidas Mistas
Gs Natural - TransporteDepois de transportado, distribudo na rede que atravs dos gasodutos que o leva at as indstrias e aos centros urbanos e por fim, at s nossas casas
Fonte: http://www.abae.ptInterior de um GasodutoGasoduto de Magreb-Europa Gs Natural - Reservas
Reservas Mundiais de Gs Natural
Gs Natural Produo / Consumo
Confeo de alimentos, em foges, placas ou fornos
Aquecimento de gua sanitria, nos esquentadores ou caldeiras;
Aquecimento ambiente, atravs dos sistemas de aquecimento central.
Lavagem de roupa e loua, em mquinas de lavar pr-trmicas (isto , que recebem gua aquecida diretamente do esquentador ou caldeira);
Secagem de roupa, nos secadores a gs natural. Gs Natural - OperaoDomstico
Tercirio
Indstria
Transportes Aplicaes idnticas ao setor domstico
Usurios:
HotisRestaurantesHospitais, Creches, LavandariasEscolas indstria de cermica e a fabricao de vidro e cimento
Indstria petroqumica (principalmente para a produo de metanol)
indstria de fertilizantes (para a produo de amnia e ureia).Substituto do gasleo e da gasolina nos transportes.Gs Natural - Vantagens
O gs natural o mais limpo dos combustveis alternativos. As emisses de escape dos veculos a gs natural so muito inferiores s dos veculos movidos a gasolina. Os veculos a gs natural tambm emitem quantidades muito mais baixas de gases com efeito de estufa e toxinas, relativamente aos veculos a gasolina.Fonte: Associao Portuguesa do Veculo a Gs Natural Gs Natural - Principais setores de aplicao
CARATERIZAO ENERGTICA
MUNDIALPrincipais fonte de energia consumidas mundialmente
CARATERIZAO ENERGTICA
Produo mundial de energia elctrica a partir de fontes de energia primria CARATERIZAO ENERGTICA
Consumo sectorial dos combustveis fsseis no mundo Fonte IEA CARATERIZAO ENERGTICA Nacional
Fonte: DGGECARATERIZAO ENERGTICA
Fonte: DGGE28,4% 35,4% 16,5% 13,0% 6,7 %
CARATERIZAO ENERGTICAIMPACTOS
Impacto SustentvelO processo de formao dos combustveis fsseis decorrem de processos geolgicos que demoram milhes de anos, e a sua reposio a curto prazo torna-se invivel. Face a esta inviabilidade, verificar-se-, num futuro prximo, o esgotamentos destes recursos.Impactos - ExtraoAlteraes climticas
A extrao de carvo, petrleo e gs natural, pela natureza dos processos, origina fugas de metano e de outros compostos orgnicos volteis (COVs) para a atmosfera, contribuindo deste modo para o efeito de estufa e consequentemente a alteraes climatricas.
Impactos - ExtraoPoluio Atmosfrica localEspecialmente no caso da extrao de carvo, em minas a cu aberto, h uma elevada produo de poeiras, que degradam a qualidade do ar no local, contribuindo para a poluio local
Degradao dos solosNa zona envolvente extrao, de petrleo ou de carvo, devido sobretudo aos derrames e resduos produzidos, h uma degradao do solo.
Impactos - ExtraoDegradao de Zonas Costeiras e Ecossistemas Marinhos
No caso do petrleo e gs natural em plataformas martimas h uma degradao do ecossistema marinho local, no s pela existncia de uma estrutura artificial no ambiente natural, mas tambm pelos resduos produzidos durante a perfurao, que se acumulam no fundo, provocando contaminao dos ecossistemas podendo originar problemas de bioacumulao nos organismos vivos
Impactos - ExtraoDepleo de Recursos AbiticosOs combustveis fsseis so recursos abiticos no renovveis na escala de tempo normalmente associada s atividades humanas, pelo que a sua utilizao implica sempre uma depleo das reservas existentes.
Acidentes GravesNas atividades de extrao h perigo de exploso e de incndio inerente presena de combustveis.
Impactos - ExtraoIntruso VisualAs infra-estruturas necessrias para a extrao dos combustveis, so elementos estranhos paisagem natural, provocando impactos visuais.
RudoO rudo elevado, devido s perfuraes e exploses inerentes ao processo de extrao.
Impactos - TransporteAlteraes ClimticasPodem haver fugas no transporte de gs natural nos gasodutos. Assim, h uma libertao direta de metano para a atmosfera que contribui para o efeito de estufa. O transporte martimo de combustveis tambm produz emisses de GEEs (gases com efeito de estufa), contribuindo assim para as alteraes climatricas.
Poluio Atmosfrica LocalO transporte do carvo pode originar a produo de poeiras no caso de ser efetuado sem cobertura, como sucede por vezes no transporte ferrovirio. Impactos - TransportePerda de BiodiversidadeA implantao de gasodutos e oleodutos implica a desflorestao das zonas envolventes, havendo danos diretos na flora e interferncias com a fauna local. A existncia deste tipo de estruturas lineares poder ainda originar uma fragmentao de habitats e efeito de barreira para certo tipo de espcies animais.Impactos - TransporteDegradao de Zonas Costeiras e Ecossistemas Marinhos Derrames acidentais de crude nos petroleiros, que originam graves danos ecolgicos. Poder tambm existir uma degradao dos ecossistemas marinhos resultante da poluio provocada pela lavagem dos pores e descarga dos tanques de lastro, dos petroleiros e dos navios de transporte de carvo.
Impactos - TransporteAcidentes GravesDurante a fase de transporte h o risco de rotura dos oleodutos e gasodutos, com efeitos de elevada gravidade potencial.Impactos - RefinaoA fase de refinao s necessria no caso das centrais termoelctricas que utilizam como combustvel um derivado do petrleo. Os principais impactos ambientais associados refinao esto associados emisso de poluentes atmosfricos.Impactos - OperaoGases resultantes da queima de combustveis fsseis:
xidos de enxofre (SOx,SO2), xidos de azoto (NOx, NO e NO2), dixido de carbono (CO2), metano (CH4), monxido de carbono (CO) e partculas (entre eles o chumbo Pb)Impactos - Operao
Emisses de CO2 (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998
Emisses de SO2 (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998 Impactos - Operao
Emisses de NOx (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998 Impactos - OperaoAlteraes ClimticasO aumento da emisso de gases como CO2, SOx, NOx, CH4 (GEES) tem vindo a acentuar o "Efeito de Estufa" com o consequente e indesejvel aumento da temperatura na troposfera.
Impactos - Operao
Consequncias:
modificaes ao nvel do regime das precipitaes e no ciclo natural da gua;aumento do nvel dos oceanos; disponibilidade de recursos hdricos; aumento da frequncia e intensidade dos fenmenos extremos (secas prolongadas, vagas de calor, inundaes e tempestades);alteraes na localizao e na estrutura dos ecossistemas extino de espcies; alastramento de algumas doenas tpicas das regies tropicaisImpactos - OperaoPoluio Atmosfrica localCirculao rodoviria Atividade industrial
(CO, CO2, gs sulfuroso, hidrocarbonetos gasosos, Pb, etc)
Impactos - OperaoAcidificao
xidos de enxofre (SOx) e xidos de azoto (NOx) na reao com os componentes do ar (combusto), formando novos poluentes, o cido sulfrico (H2SO4), ntrico (HNO3) e outros compostos orgnicos volteis (COVS) responsveis pelas chuvas cidas.Impactos - OperaoConsequncias:
destruio de florestas, por ao direta sobre as plantas ou indireta pela acidificao do solo;
desequilbrios nos ecossistemas aquticos provocados pela morte de peixes, aumento da concentrao de alumnio e formao de metilmercrio;Impactos - Operao
aumento da frequncia e gravidade de doenas respiratrias em seres humanos, como a bronquite e a asma;
libertao de metais pesados, como cobre e chumbo, das canalizaes para a gua de consumo pblico;
Impactos - OperaoOzono troposfricoA emisso de NOx d origem ao ozono troposfrico que extremamente prejudicial para a sade humana e responsvel pela ocorrncia do nevoeiro fotoqumico.
NO2 + h NO + OO + O2 + M O3 + MImpactos - OperaoResduos Slidos e PerigososA queima do carvo e do petrleo origina a produo de resduos slidos contaminados com metais pesados. Alguns destes resduos ficam depositados sob a forma de cinzas. Outros so libertados para a atmosfera sob a forma de partculas.
Acidentes GravesNo caso das centrais termoeltricas h sempre o perigo de exploso e de incndio associado ao armazenamento do combustvel.Impactos - OperaoO Caminho da SustentabilidadePrioridades da poltica energtica da Unio Europeia Melhorar a segurana do abastecimento de energia.Integrar as preocupaes ambientais e de desenvolvimento sustentvel nas polticas europeias.Encontrar solues para o problema da dependncia energtica.Formular uma poltica consistente para a rea dos transportes.Acelerao da liberalizao e da harmonizao dos mercados. Promoo da eficincia energtica, principalmente nos edifcios.Promoo de fontes de energia renovveis.
O Caminho da SustentabilidadeEm PortugalCONCLUSOFormam-se a partir da decomposio de sedimentos orgnicos e vegetais associada a processos geolgicos durante milhes de anos.Principais fontes primrias de energia consumidas mundialmente ( >80%)Consumo setorial destes combustveis mais evidente no domnio da indstria (carvo (77%) e gs natural (44%)) e transportes (petrleo (55%))A distribuio das reservas no uniforme (Petrleo - Mdio Oriente; Carvo Europa e sia; Gs Natural Europa, sia e Mdio Oriente)
As suas aplicaes so extensas:
produo de energia eltrica nas centrais termoeltricas. (Carvo, Petrleo, Gs Natural)produtos petrolferos (gasleo, gasolina, propano, butano, fuelleo etc..) e outros produtos (plsticos, asfalto, fibras txteis etc..) (Petrleo)combustvel para fornecimento de calor, matria-prima nas indstrias metalomecnica e fundio, qumica, petroqumica, txtil e panificao. Transportes, como substituto do gasleo e gasolina. (Gs Natural)CONCLUSOOs impactos ambientais verificam-se em todas as etapas: extrao; transporte, refinao (petrleo) e operao e classificam-se em:
Alteraes climatricasAcidificaoPoluio atmosfrica localOzono troposfricoPoluio localizada de guas superficiais e subterrneasDegradao do solo
CONCLUSODegradao de zonas costeiras e ecossistemas marinhosDepleo de recursos abiticosResduos slidos e perigososSade HumanaAcidentes gravesRudo
CONCLUSOhttp://youtu.be/7VumHuuib5Y