Começar de novo novembro 2014
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COMEÇAR DE NOVO Edição 06 | Novembro 2014
Partido Socialista - Concelhia de Braga
Edição 06 | Novembro 2014
Editorial
Caras e caros Camaradas.
Apresentei-vos na última Comissão Política
Concelhia um balanço sobre a nossa atividade
política local em que destaquei as iniciativas que
temos tomado tanto no plano interno: nas dinâmicas
de organização de trabalho e dos métodos para a
sua concretização, onde o Clube Político e o
Gabinete de Estudos tem desenvolvido trabalho
abnegado e com empenho em articulação com o
Secretariado e de onde já é possível vislumbrar
trabalho profícuo em prol da sociedade e que o
partido se orgulha em protagonizar. Como no plano
externo: a oposição firme que temos assumido na
denúncia de negócios ruinosos para a autarquia e de
outros em claro benefício de cumplicidades
evidentes. Assim como as contradições que o atual
Presidente da Câmara em exercício, constantemente
mostra ser portador, ao concretizar medidas que
num passado bem recente contestava.
Esta bipolar forma de estar na política é
preocupante.
Preocupante para os Bracarenses.
E preocupante para o PS que quer lisura e correção
em todas as medidas que envolvam o interesse
público.
Desta bipolar forma de estar na política resultou um
Orçamento para o ano de 2015, que votamos contra
por ser demasiado mau. Um Orçamento que mais
não é do que um exercício de lesa inteligência. Que,
se por um lado se escuda em dificuldades
económicas herdadas, por outro lado aumenta a
despesa folclórica cortando com cegueira política na
despesa social em geral e na educação em
particular. Cuja única ressalva é a oferta dos
manuais escolares em que também são
contempladas as famílias com elevados rendimentos
cujos argumentos raiam o escândalo.
A incoerência política nos atos e incapacidade na
gestão dos recursos Humanos existentes sob a
alçada do Município tem prejudicado seriamente a
vida das pessoas em todos os domínios. Profissional
e pessoal.
Incoerência que traz ao de cima o alicerce de uma
equipa disfuncional onde as incongruências são
notórias: de um lado temos uma componente do
elenco municipal que defende a festança
permanente; do outro lado desse mesmo elenco
temos uma outra componente que defende a
mutação do centro histórico da cidade com
alegações completamente absurdas; na Cultura e no
Desporto a nulidade é completa; no ordenamento
urbanístico do casco central de cidade há um
completo vazio de ideias sobre como o fazer;
E, desta forma, vai sendo gerida a cidade.
Completamente avulso.
Saudações Socialistas
HUGO PIRES
Hugo Pires
Moldamos o Futuro
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COMEÇAR DE NOVO Edição 06 | Novembro 2014
Partido Socialista - Concelhia de Braga
Edição 06 | Novembro 2014
Editorial
Caras e caros Camaradas.
Como sabeis, o partido foi abalado por notícias
altamente desagradáveis e que nos deixaram
perplexos e surpreendidos.
Noticias essas corroboradas pela decisão tomada
em sede própria que é a justiça.
Justiça que é o alicerce do nosso Estado de Direito.
Estado de Direito pelo qual o PS desde sempre
lutou!
É na defesa desse Estado de Direito que separamos
os caminhos.
O caminho da justiça.
O caminho da atividade política.
Não confundimos nem misturamos o trajeto desses
caminhos. E por isso, não podemos negar o nosso
passado porque ele foi sempre o do caminho em
defesa de um Estado de Direito. Continuaremos
firmes nesta convicção e nesta luta. Continuaremos
firmes na defesa do nosso patrimônio que são os
Homens que fizeram a História do Partido Socialista.
Nesse contexto realizamos o nosso XX
CONGRESSO NACIONAL.
Um Congresso que marca uma nova postura no
comportamento do partido com a sociedade,
antevendo uma vitória eleitoral nas próximas
eleições legislativas, de forma a travar as políticas
neoliberais da atual maioria lesivas do interesse do
povo Português, e a poder lançar os alicerces de
uma nova esperança no futuro onde progresso e a
estabilidade social sejam a tónica dominante.
Viva o PS!
Viva Portugal!
Saudações Socialistas
HUGO PIRES
Hugo Pires
Moldamos o Futuro
Medalhas Municipais
e o autismo de Ricardo Rio
O s vereadores do Partido Socialista ao não comparecerem na cerimónia de atribuição das Medalhas Municipais, mostraram o seu profunda desagrado sobre a forma como todo este processo decorreu.
Há princípios que o Partido Socialista não abdica designadamente o facto de não se tratar de uma ho-
menagem consensualizada como sempre aconteceu com a gestão do Partido Socialista. Apesar do pro-fundo desacordo com este processo, as 53 persona-lidades e instituições homenageadas merecem todo o respeito do Partido Socialista.
O Clube Político
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COMEÇAR DE NOVO Edição 06 | Novembro 2014
N o congresso, António Costa definiu com clareza que o Partido Socialista se apresen-tará nas eleições legislativas do próximo ano com o objetivo de obter a maioria abso-
luta, cenário que é o único que considera poder ofe-recer ao país um governo estável. O PS é a alternati-va a este governo e às suas políticas e tem como ambição de oferecer a Portugal um governo estável, coerente assegurando a estabilidade e a consistên-cia da ação governativa para o País.
Convidou a esquerda a ter um atitude positiva e que se deixe de comodismos e sejam parte da solução: "Não contarão com a ajuda do PS para ficarem na posição cómoda do protesto e não virem trabalhar para a solução”.
António Costa afirmou que o sonho da direita de ter um presidente, um governo e uma maioria se trans-formou no maior pesadelo dos portugueses, pesade-
lo que só terminará com um governo do Partido Soci-alista.
Pedro Nuno Santos também marcou o congresso com o seu discurso ao afirmar que um Estado fraco é o que fica mais facilmente a mercê da captura dos interesses privados e que não é com o PSD e o CDS que protegeremos o nosso país desses interesses.
A eleição de Carlos César para presidente do Partido Socialista, foi outro dos momentos marcantes do congresso e é um sinal que o presidente eleito terá um papel importante na condução dos destinos do Partido Socialista.
O Clube Politico
António Costa pede maioria absoluta nas legislativas de
2015
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COMEÇAR DE NOVO Edição 06 | Novembro 2014
XX CONGRESSO NACIONAL DO PS "O governo fracassou! A esperança dos Portugueses está em nós! No Partido Socialista! Vamos levar Portugal ao destino que de-ve ter!
Apostando naquilo que se deve apostar! Porque a opção entre o empobrecimento das populações e a sua estabilidade eco-nômica e prosperidade social está na diferença ideológica que nos separa do atual Governo de direita em exercício!" Marcada a diferença, António Costa, deu o mote de viragem na orientação política para o interior do partido no sentido da concretização da sua moção de candidatura a Secretário Geral e da agenda para a década que propõe e que ditam o rumo a seguir pelo PS daqui em diante. Um rumo em que, diz: "quem pensa que os partidos políticos estão esgotados; que os cidadãos não se re-vêm nos partidos políticos; que os cidadãos não acreditam nos partidos políticos; está enganado! As eleições primárias que o PS promoveu, mostraram o contrário, As eleições primárias do PS mostraram que os cidadãos quando chamados pelos partidos a participar na sua vida e através destes na vida política do País, na construção do seu futuro, onde os próprios e os seus filhos tenham a certeza de que a esperança é a confiança nos seu líderes e representantes não é em vão, colaboram com denodo!"
Uma viragem que quer decisiva e de unidade interna, que convirja para a vitória eleitoral em cada eleição que se aproxima, num calendário "apertado", onde todas são relevantes para a construção incontornável da harmonia e do bem estar social dos Portugueses. Sem soluções "milagrosas", mas com soluções políticas de equilíbrio e justiça social. Este congresso inicia uma nova forma de fazer política partidária na sua dinâmica interna. Uma forma que contempla a participação ativa do cidadão sem filiação partidária. Uma forma assente nas bases militantes do partido e na participação dos simpatizantes, e que depois o Congresso sufraga quando de Congresso eletivo se trata. Uma forma que trata o simpatizante de igual modo que o militante em algumas decisões de importância co-letiva, mantendo no domínio da militância a decisão eletiva do interesse estritamente orgânico no partido. Seja de âmbito local ou nacional. Há alterações significativas nos Estatutos que mexem com a organização; com a militância; com os ciclos eletivos para órgãos; entre outros. Há um "toque a reunir" entre gerações. Desde os fundadores aos militantes mais recentes independente-mente da faixa etária ou outra. Há uma vontade manifesta em que o partido esteja preparado para os novos desafios que com celeridade se avizinham e os que não sendo previsíveis exigem do partido acutilância e resposta pronta! Há, deste congresso, um conjunto de sinais a interpretar, apreender, e concretizar, que farão deste PS um PS diferente.
Um PS para o futuro! Em que a sua História é marca indelével! Mas que os novos tempos exigem diferente, porque são diferentes. Um PS a uma só voz e com uma só vontade. Colocar um ponto final na orientação política de efeito gravoso na vida das pessoas, de índole neoliberal le-vado a cabo pela atual maioria, para que se dê início à recuperação dos valores de Abril e da confiança dos Portugueses em todos os domínios e de todo o tecido econômico e financeiro, rumo a uma vida melhor! Viva o PS! Viva Portugal! O Clube Politico
Começar de Novo é a Newsletter oficial da Conce-lhia do Partido Socialista de Braga destinada aos seus militantes.
Contacto
Email: [email protected]
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COMEÇAR DE NOVO Edição 06 | Novembro 2014
António Costa
e o 1º. de Dezembro
C ompletaram-se na passada Segunda-Feira, trezentos e setenta e quatro anos desde o 1º. de Dezembro de 1640. Data histórica e de central dimensão patriótica, tendo em
conta que foi exactamente no dia 1 de Dezembro desse ano de meados do século XVII que o Reino de Portugal afirmou, em definitivo, a sua independência face à nossa vizinha Espanha. Foi, portanto, um dia de central importância para a Portugalidade, para a nossa soberania enquanto estado-nação e para a nossa identidade quer individual, quer colectiva.
Sou daqueles que acredita que “passear” com algum rigor pelas páginas da história nos permite, não raras vezes, consolidar com densidade e espírito crítico uma visão, um arquétipo que, recordando o que de mal de menos bem se fez no passado, nos pode aju-dar, hoje, a pensar a organização política e adminis-trativa do País, nomeadamente, não repetindo erros; tendo pelo contrário, sempre, como lastro de inspira-ção, um conjunto de valores de promoção da causa e do interesse público e um horizonte de defesa, quali-ficação e valorização do País.
O 1º de Dezembro de 1640 - golpe de estado revolu-cionário - foi despoletado e liderado por um grupo homens que ficaram conhecidos como os “Os Qua-renta Conjurados”, tendo, estes, sido imediatamente secundados nos seus intentos por pessoas dos mais variados estratos sociais que, por todo o Reino, se revoltaram contra a tentativa da anulação da inde-pendência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina castelhana. O primeiro de Dezembro acabou, por fim, por resultar na instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a casa de Bragança - com a aclamação de D. João IV como legítimo Rei de Por-tugal, pondo fim à União Ibérica.
Neste quadro, é claro para todos que o 1º de Dezem-bro marca de forma indelével e como nenhum outro dia o renascimento de Portugal enquanto Estado li-vre, independente e soberano; sendo, por isso, um dia de primordial centralidade na história Portuguesa.
A importância do 1º de Dezembro foi, desde os tem-pos da Monarquia Constitucional, reconhecida e este passou, como dia primordial da Portugalidade, a con-tar com comemorações à medida da sua importân-cia. Foi com base neste espírito, que a Primeira Re-pública, em 1910, numa das suas primeiras deci-sões, decidiu passá-lo a feriado nacional como medi-da popular e patriótica.
O 1º de Dezembro foi, assim, assinalado com a devi-da pompa, ininterruptamente, durante mais de cem anos, sendo o feriado civil mais antigo, tendo sobre-vivido à I República, ao Estado Novo e a algumas décadas da Democracia.
O ano de 2012, marcou o fim da Comemoração do 1º de Dezembro enquanto feriado nacional, decisão to-mada pela pena desse (des)Governo do Sr. Pedro Passos Coelho e do Sr. Paulo Portas, acto de vergo-nhosa desvalorização da nossa história, do nosso património cultural e, até, um despudorado ataque ao sentimento de pertença que deve existir e ser promo-vido pelos poderes públicos face às mais importantes datas e símbolos da nossa história.
Escrevo, hoje, sobre isto porque este fim de semana, António Costa, no XX Congresso do Partido Socialis-ta, reafirmou mais uma vez que, no próximo ano, sendo eleito Primeiro Ministro de Portugal, o 1º de Dezembro voltará a ser feriado nacional. Sei que es-ta não foi a mais importante declaração que produziu nas suas intervenções. Houve outras, de carácter, visão e inspiração eminentemente humanista e antro-pológica que, visando recolocar a acção política no lugar de onde ela nunca deveria ter saído, poderiam merecer igual destaque.
Sucede que, no meu modesto entender, o presente e o futuro do nosso País, a defesa intransigente da nossa identidade e a valorização histórica de deter-minadas datas e símbolos é aquilo que dita o orgulho e a pertença que temos com a nossa terra, com a nossa comunidade, com o nosso País, pelo que, ho-je, não poderia deixar de realçar o 1º de Dezembro e a esperança de que com António Costa tenhamos, novamente, e ao invés do que acontece com o actual (des)Governo (que, nos últimos três anos, mais não fez do que mergulhar Portugal num clima de profun-da desconfiança, desesperança, receio, sonhos per-didos e ambições amputadas), um futuro marcado pela esperança, pelo entusiasmo e pelo orgulho de ser Português.
Pedro Sousa, Líder do Grupo Municipal do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Braga
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COMEÇAR DE NOVO Edição 06 | Novembro 2014
M esmo com a alteração de horário por mo-
tivos do interesse do partido que marcou
para as 15 horas de Sábado, por motivo
de agenda do António Costa no périplo
de apresentação da sua Moção de Candidatura a
Secretário-geral do Partido Socialista, o PS-Braga
promoveu um magusto convívio na sua sede Conce-
lhia, pelas 17horas, também de Sábado, onde mar-
caram presença os seus dirigentes Concelhio e Fe-
derativo entre um vasto conjunto de militantes.
Foi um momento rico em partilhas diversas. Em dis-
cussão política "acesa". Em debate de ideias nem
sempre consonantes.
Num momento em que fervilha no partido a pluralida-
de de opiniões sobre os diversos temas em que a
atual gestão municipal se afunda em areias movedi-
ças que gerou e pântanos que construiu, este encon-
tro informal e de convívio proporcionou a libertação
do verbo e também, o sentir a liberdade em no dizer!
A chuva não incomodou porque a motivação foi bem
maior para aqueles que não confundem a política
com o espetáculo. E sabem que este é o caminho da
mobilização do partido porque só com o partido mo-
bilizado se conseguirá mobilizar a sociedade Braca-
rense no seu todo!
O Clube Político
Magusto e convívio na sede da
Concelhia do Partido Socialista de
Braga