Comédia de Borda_Literatura

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    Segunda-feira, 28 de Setembro de 2015

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    Acadmico Artigos Blablablogues Crtica Literria Crnica Ensaio Entrevistas Infantojuvenil Lanamentos Poesia Prosa Resenha Traduo

    18/09/2015DILOGOS CRTICOS

    O professor e crtico JooAdolfo Hansen o primeiro convidado doprojeto DILOGOS CRTICOS.Confira. [Musa #16 - Ano 4]

    17/08/2015Portunhol Selvagem

    Acaba de aparecer en sietepases del tercer planeta Tudolo que voc non sabe esmucho ms que todo lo quevoc sabe, ttulo anti-bvio yanti-sabelo tutti del nuevolibro del poeta, editor indie yreconocido estudioso de laspoticas de los pueblosindgenas Douglas Diegues(Ro de Janeiro, 1965), y,

    cuidado!, [...]

    27/07/2015NOVO CRONPIOS NO AR

    O novo site do Cronpios jest no ar. Coisa fina. Dignado Pipol. Que tenha vida longa!http://www.cronopios.com.br/V1

    19/07/2015

    Aos 84 anos, Augusto deCampos lana livro indito

    Outro dedicado a seuscompanheiros de Noigandres:Haroldo de Campos, DcioPignatari, Jos LinoGrnewald e Ronaldo Azeredo.

    Comdia-de-Borda

    Poesia-Sentena-Ao

    ...(Lyn Hejinian)

    Home > CELULAR/CASSETE/ROMANCE

    Comdia de Borda

    Por Mauricio Salles VasconcelosEm 25/09/2015

    Mallo, um mapeador

    O escritor Mauricio SallesVasconcelosescreve sobre os experimentosficcionais do espanhol AgustnFernndez Mallo.

    Autorias e Teorias

    O escritor Mauricio Salles

    Vasconcelosescreve sobre lanamento eimportante EncontroInternacional de Escrita.

    CADERNETA-MAQUETE (II)

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    Por que a meno a eles?Como avalia a contribuio dogrupo para a literaturabrasileira? AUGUSTO:Dediquei Profilogramas, livrocomemorativo dos meus 80anos, aos artistas visuais comquem convivi. Deles, apenasJudith Lauand e [...]

    17/07/2015

    Roger Chartier em PassoFundo e So Paulo

    Mais consistente festivalliterrio do pas no que dizrespeito a formao deleitores, a Jornada Nacionalde Literatura, que ocorre emPasso Fundo, teve sua ediode 2015 cancelada por falta deapoio. Apesar de ter sidoautorizada a captar recursospor meio de leis de incentivofiscal, os patrocinadores noapareceram este ano. A notciacausou [...]

    17/07/2015Antonio Risrio de livronovo

    Antonio Risrio umintelectual moda antiga. Noseu l ivro recm-lanado,Mulher, casa e cidade(Editora 34), o antroplogobaiano constri amplos arcoshistricos, que vo daAntiguidade ao mundocontemporneo, em artigos eensaios que abordam a tensarelao entre a mulher e acidade. Risrio capaz deapontar a ausncia da [...]

    17/07/2015Mmeses e Luiz Costa Lima

    Dos trs livros publicados porLuiz Costa Lima que a elegemcomo tema central, Mmesis emodernidade (1980), Vida emmesis (1995) e Mmesis:desafio ao pensamento(2000), nenhum recebeu athoje a devida ateno dacrtica: nem a segunda ediodo primeiro, nem os doisposteriores produziramqualquer rudo na imprensa,caindo num pasmoso [...]

    06/07/2015Acerto de contas

    O poeta Thiago de Melloestar em So Paulo, na Casadas Rosas, para lanar seulivro mais recente cominditos. Dia 7/07, a partir das19h. Veja maisem: http://www.musarara.com.de-contas

    .

    Publicado em 2001,A Border Comedyextremiza os elos entre prosa, poesia e concepo delivro como cone cultural (nas suas dimenses materiais e temporalizadas de documento,assim como de testemunho), desenhados no clssico contemporneo, que My Life. Saliente-se que esta obra, lanada em portugus no ano passado com traduo minha,foi publicadainicialmente em 1980, depois completada na edio definitiva de 1987 com os 45 blocosrelativos aos 45 anos de uma vida, a da autora mesmo. A partir de aforismos introdutrios acada um dos textos do seu livro da vida (gradativamente inseridos no corpo dos poemas), LynHejinian podia configurar uma intrigante composio mista de autorrelato e mapeamentoespeculativo do tempo, adotando a postura de quem investiga a plasmao da escrita o fatorpoesia-de-linguagem no pulsar de um arquivamento nada linear da memria de si.

    Em um projeto posterior, caso de Comdia de Borda, passa a ser intensificado, no arrolamento(no rolar de um fluxo) de cada frase/sentena, o carter no somente remissivo de uma vida(pois em infindvel retomada e recriao), inseparvel do referendo ao trao totalizadorconstante do modelo-matriz livro. Justamente, atravessa o sentido de smula, contido no

    tomo/reunio in totum,o paradoxo/paroxismo de sentenas conjugadas como versos, numacombinatria de compactao e desbordamento. O efeito vertiginoso de prosa sequencial vaiculminando por fora de uma operao de montagem produzida linha a linha uma atrs deoutra, insemina o que se compreende como verso , no interior de um processamento capazde exorbitar o que est sentencialmente dadopor escrito. Vm da os elementos constantes dottulo: uma comdia apreensvel to-somente/atravs de borda.

    O escritor e professor MauricioSalles Vasconcelosescrevesobre Sebald, cinema eautonarrativas. Confira.

    CADERNETA-MAQUETE (I)

    O escritor e professor MauricioSallesVasconcelosmostra-nos suaantena parablica de temas evises. Confira.

    Televises (numa emergncia)

    O escritor e professor MauricioSallesVasconcelosreflete sobre afico serializada da TV. Confira.

    Histria(s) da Literatura

    O escritor e professor MauricioSallesVasconcelosenvia-nos maisuma reflexo em sua coluna.Confira.

    Reichenbach (Romance)

    O escritor e professor Maurcio

    SallesVasconceloshomenageia ocinema vivo de CarlosReichenbach. Confira.

    Escritos do prazer/Literaturaem guerra

    O escritor, professor e ensastaMaurcio

    Salles Vasconcelosescrevesobre o saberem guerra e as escrituras doprazer.

    CRACK, METONMIA

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    No toa, Hejinian faz referncia em um anexo/desfecho aos 15 livros que compem suaComdia. quando osrelaciona a obras de diferentes autorias literrias, filosficas, tericas,estticas, agrupadas sob o toque da mais plena diversidade de concepo (e parceria).

    Aforismo Sentena Linha potica Minha vidaainda se escreve, no compasso, porm, dos

    muitos l ivros de uma ampla conjuno tomada como comdia.

    Sentena Linha Ao.

    A comdia est em captar a borda de sua condio presente de poesia entre linguagens, entreas quais o texto da vidano se depreende sem interveno em um vasto corpus. Algo que spode se dar no compasso cmico-fronteirio de um ingresso na sentena indissocivel deuma ao.

    Comdia-de-Borda ou O que passa a ser a escrita: a variao daL=A=N=G=U=A=G=EP=O=E=T=R=Y como ato multimotivado, desafiado pela performatividadede um flagrante, um gesto desabrido, no apenas repertoriado de inveno.

    Ou ainda, sob a marca e a fronteira de um tempo posterior (traado finitamente prospecosculo XX do gesto avant-garde): um legado de experimentao s se reativa pela potncia deum excedente. beira de um todo preformado por meio (pelo meio) de um transcurso no

    sedimentado (para alm da mera recorrncia) de l ivro e vida. como se qualquer indcio dedestinao s se sinalizasse por obra de um feito posteriorizado, indestrinchvel de umlanguage act, quanto mais se exterioriza uma condio limtrofe, no sustentada por cdigosde origem e linhagem.

    Curiosamente, o enfrentamento de um dizer integral, altura de uma cartografia, no se negaao empenho de uma incurso pelo diverso, pela polifonia dos registros discursivos dafilosofia msica, da neurocincia prpria arte da poesia. Observam-se, alis,endereamentos impressivos a Dante, por obra do impasse criado entre o dado divinatrio eseu entrecho sacrificial, ao alcance doparaso da comdia(aprendizado suplementar esimultneo atravs da poesia, pontualizado pela imagem-guia virgiliana). Experinciapotencializada a contar de outro dimensionamento da via mstica, na travessia da comdiahumana entre planos de linguagem (como bem teoriza a prpria Hejinian, em seu ensaioLanguage and Paradise, integrante da reunio ensastica The Language of Inquiry).

    Compreendendo-se o meio do caminho como topos (Hejinian, 2000: 66) patamar depassagem e reiterao, em Dante , iniciao e experimentalismo criam um inusitado eincessante intercmbio. A histria da minha vida, nesse sentido, no escapa dinmicacomposta entre meio e caminho. Uma vez que no livro de L. H no ocorre nenhum descarte doimpactante desalinhamento da pauta lrica, de um intermitente curso movido por mutao (emgradaes de takes rtmico-conceptuais), formados entre linha frase referncia e borda daliteratura.A temerria sentena cria um elo/Pela trilha mais longa a ronda a circular/Umparadoxo/Pardia/Paraso da comdia/ O imperativo a permitir que se diga/Tudo deve ser feito

    Segue um trecho da traduo que estou realizando da obra, pertencente ao livro XV o final da Comdia de Hejinian: uma longa sequncia de suas ltimas pginas.

    Suponho que eu seja a mulher

    Porm estou muito menos interessada no autoescrutnio enquanto arte

    do que na existncia de mim um dia

    O escritor e professor MauricioSallesVasconcelosescreve sobrecrack, cracos, cacos ecracolndia. Confira.

    Sombra do Presente

    O escritor e professor MauricioSalles Vasconcelosestreia suacolunaCELULAR/CASSETE/ROMANCE.

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    Conhecimento , certamente, nobreza

    Comdia, contudo, pura cpia, revela-se intrincada

    Dura de se analisar

    Embora seu personagem esteja curiosamente confiante

    Tal como automveis na estrada, frente, flamejam

    E eu nesse rumo

    Destituda de cauo,

    Veloz, entretanto feito um homem ferido,

    Giro

    A adormecer

    Assim sinto uma tarde posterior em repetio de formas

    Sobre formas

    Contrria ao que turvo, curva para trs

    Vagarosamente adiante

    Formo algo

    Chamado talvez beb

    Movimento

    Cujo sentido uma figura acalora

    Em chegada, no tempo presente, e de partida

    Na dianteira de uma procisso

    Dando uma voltinha, a ondular a mo de sujeira

    Esse beb tem a capacidade para o amor e a ao excedente

    da permitida front-

    eira de sua prpria vida

    Voc pode rir se lhe d prazer

    Se for escrita a mnima palavra a respeito antes que

    sete anos tenham se passado

    Tudo ser mariposa uma semana depois para morrer

    Nada remanesce

    No h suficincia no peso levado pelo olhar

    Flama de si mesma, neon estourado

    Ao alcance do livro

    Enquanto apenas eu nada mais que isso trato de controle -

    A latejar mais do que anos se vo

    O menor encadeamento pende do alto de uma lmpada

    Um lugarcomum

    Muro direto atravs

    Eu tenho seguido

    Em perambulao, algo parece ir adiante

    Cruza uma borda o outro lado, todavia, falta

    As mais estpidas coisas tomam conta, quanto mais querelante

    eu me sinto

    Feita de fria

    De que mesmo?

    Por que no sei

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    Deve ser irracional ira

    Demasiado isso, de todo modo, sem a menor habilidade mesmo

    para lembrar a minha vida

    E o que, ento, um shopping?

    A msica est tocando, embora eu fique embaada sempre a

    instrumentao igual, samplesde sempre

    claro que noto o nmero de pessoas perdendo dedos ou seno

    uma orelha, o nmero

    em vermelho, referente a armas, vmitos de desespero

    Mundo faz-de-conta

    Mas posso frequentemente computar tal melancolia ao lado da inveno

    Sou possuda por um esprito de erudio real

    Ainda que no seja tal posse o porte para me tornar filsofa

    Wittgenstein diz que um filsofo no chega a ser o cidado de uma

    qualquer comunidade-de-ideias

    uma pena

    Um rouxinol se contorce

    O sodomita agarra a asa desmembrada de sua galinha

    Digamos que temos um gosto pela histria, em exposio, porm,

    de serenidade sonmbula

    Eis minha casa, meu casaco, filha e filho

    Ao identificarmos tais coisas como familiares (no geral, meu quer

    dizer nesse caso afinidade) no infundimos simplesmente

    algo do tempo que vivemos

    Trata-se da questo de volume

    Algo a se autoindagar

    Quanto dura o ltimo momento (linha) por cima do que se completa

    Ao primeiro sinal de pausa deve-se recair no que se segue

    Stockhausen e os meninos do bando esto anos 50 na sucesso

    Queriam a cada momento imobilizar seus feitos e reter afinidades

    com tudo o que resta

    Setde afinidades correspondentes a continuidade (no mais emocional

    senso)

    Raio solar, pirmides, linhas em perspectiva se expandem enquanto

    se aproximam

    Sem mais paralelo

    Uma questo de ngulo, de tudo a ser aguardado,

    Indo, em provenincia de um humano ponto-de-vista

    Sonhos afinados suplementos opinativos das histrias mais slidas,

    de experimentos e obras

    As linguagens todas

    Quer dizer, provindo, e a caminho

    Paralelo nenhum

    Fatiado que seja

    No h chance de socorro no corte

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    A seguir

    Seno notar o acosso embora desprovendo-me de palavras

    tenho feito microscopicamente movimentos libidinosos

    Rumo a seu rosado nebuloso e sempre corpo em retiro

    Plumas, menor meno

    Agulhas de uma questo de sempre

    Voo entre

    Tudo o que terei

    A temerria sentena cria um elo

    Pela trilha mais longa a ronda a circular

    Um paradoxo

    Pardia

    Paraso da comdia

    O imperativo a permitir que se diga

    Tudo deve ser feito

    O bolo tem de se cozer

    Diz-se fevereiro no h outro

    Nada sob compulso

    Pois corre de todo jeito

    L deve ter forosamente algum a mirar o mar e tambm

    ser visto o que muda e se fixa para trs

    Toda-ouvidos fico prisioneira garota merc do mais belo conto

    E lamento tudo isso pois dito por uma bbada quase demente

    mulher de idade algo a no ser aceito nem repetido

    De novo, mais uma

    O algum a ordenar a histria para ser escutada

    Tomada ao acaso

    Por continuidade, de arrasto

    Realidades cambaleiam ou murmuram ao ponto de

    acmulo, ocasio

    Em que toda chance no passa de sbita semelhana

    Uma trilha do conhecimento conjunto das coisas

    Faz a razo de cada circunstncia

    Afinal toda diferena

    Juntamente com o que vai deslizando deciso as coincidncias

    medida de tudo

    Da inteno de quem relata acredite-se ou no

    fortuna concedida

    vida sempre.

    .

    Referncias Bibliogrficas:

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    HEJINIAN, Lyn. The Language of Inquiry. Berkeley e Los Angeles: University of California Press,2000.

    _____________.A Border Comedy.Nova York: Granary Books, 2001.

    _____________.Minha Vida. Trad. Mauricio Salles Vasconcelos. So Paulo: Dobra, 2014.

    .

    Mauricio Salles Vasconcelos autor do ensaios Espiral Terra Poticas contemporneas delngua portuguesa (2013) e Rimbaud da Amrica e outras iluminaes(2000),de Stereo(fices), editado em 2002, do romanceEla no fuma mais maconha(2011) e dasnarrativas de Moa em blazer xadrez (2013). Publicou os l ivros de poesia Sonoscurtos(1992),Tesouro transparente(1985) e Lembrana arranhada(1980). Dirigiu, entre outrosvideos,Ocidentes(2001), tendo por base seu livro-poemaOcidentes dum sentimental(1998),uma recriao de O sentimento dum ocidental, de Cesrio Verde, e tambm Giro NoiteCinemaGuy Debord(2011). Carioca, vive em So Paulo. E-mail: [email protected]

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    Histria(s) da Literatura 01/08/2012

    Reichenbach (Romance)17/06/2012

    Escritos do prazer/Literatura em guerra04/06/2012

    CRACK, METONMIA04/05/2012 Sombra do Presente18/01/2012

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