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PPC - Projeto Pedagógico de Curso

Comércio Exterior

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1. Perfil do curso O Brasil ocupa atualmente a 8ª posição no ranking das maiores economias do planeta. A retomada

do crescimento, ao longo da década passada, tem contribuído para o aumento do mercado interno e

para a buscar parceiros internacionais, com a finalidade de vender seus produtos e adquirir outros

cuja tecnologia de produção não esteja disponível aqui. Segundo as estatísticas publicadas pelo

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no período 2001-2015 o Brasil

multiplicou em quatro vezes o seu comércio internacional, atingindo um fluxo comercial de US$ 362

bilhões no final daquele anode 2015, entre exportações e importações. Isso coloca o Brasil apenas

no 20º posto no ranking internacional (The World Factbook), em contraste com o tamanho de nossa

economia. Em 2010, o IDH de Recife foi de 0,772 (PNUD), colocando essa capital como de Alto IDH.

Isso se reflete em sua economia mais diversificada, com a presença de vários setores dinâmicos,

sobretudo no setor de serviços. No tocante ao Estado de Pernambuco, o IDH saltou de 0,440 em

1991 para 0,673 em 2010 (PNUD). Considerado um índice baixo em 1991, ele evoluiu

consideravelmente num período onde a economia Estadual se diversificou, agregando novos setores

econômicos, com destaque para as exportações de frutas do perímetro irrigado de Petrolina, o polo

têxtil e a indústria química.

Tomando como referência o período 2001-2015, o país possuía 23.548 empresas exportadoras no

ano de 2015 contra 18.400 em 2001. No campo das importações, possuía 47.411 empresas, em

2011, contra 35.520 em 2001 (MDIC-Aliceweb). Tais movimentos no campo empresarial mostram o

maior envolvimento da economia nacional com as trocas no exterior, principalmente quando se

considera que o país ainda é muito fechado ao comércio internacional, se comparado a outros países

com níveis semelhantes de desenvolvimento, como o México, a África do Sul e a China.

Historicamente, as Regiões Norte e Nordeste sempre foram bem mais fechadas às trocas externas

que as demais, se comparados os volumes de intercâmbio até meados de 2002, não se observava

nenhum dinamismo na pauta de exportações regional além de sua notável dependência de poucos

produtos primários - principalmente do açúcar em bruto e do cacau – e de alguns produtos

industrializados derivados da borracha. Na seara das importações tampouco se via algo diferente,

sendo esta pauta dominada por combustíveis, lubrificantes e outros bens de consumo final. Dentre

os vários problemas que sempre foram em contrário a uma maior participação do comércio exterior

na economia nordestina, é recorrente a crítica dos especialistas à falta de estruturas produtivas na

Região, à deficiência em infraestrutra física (estradas, portos, aeroportos e ferrovias), e ao

isolamento de grande parte do seu território interiorano, visto que nas zonas mais úmidas do litoral

sempre prevaleceu a monocultura canavieira como atividade dominante.

Em 2035, Pernambuco, cujo Produto Interno Bruto (PIB) alcançou R$ 155 bilhões em 2015, poderá

ter seu conjunto de riquezas equivalente ao do Nordeste nos dias atuais, atualmente na casa dos R$

400 bilhões. Ou, numa projeção menos otimista, alcançar a casa dos R$ 255 bilhões. Em qualquer

um dos dois cenários, traçados pela AD/DIPER (Agência de Desenvolvimento do Estado de

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Pernambuco), a economia do Estado vai crescer significativamente, na comparação com o panorama

atual. Entre 2001 e 2015 as exportações pernambucanas saíram de US$ 335 milhões para US$ 1,04

bilhão, registrando um crescimento médio anual de 8,4%. No final deste período, o número de

empresas exportadoras atingiu 224 unidades. Percebe-se que já existe no Estado um tecido

empresarial que negocia regularmente com o exterior. Tais informações foram obtidas a partir do

MDIC-Aliceweb para 2015 e mostram também a composição segundo o porte de empresas: 38

micro-empresas; 60 pequenas empresas; 38 médias empresas; e 88 grandes empresas.

Com relação a 2015 é possível verificar não apenas o aumento no quantitativo de empresas bem

como nos valores exportados. Com relação ao fator agregado das exportações, um sintoma

importante do novo direcionamento do comércio exterior pernambucano é a crescente participação

dos produtos industrializados nos fluxos comerciais.

Em 2015 foram exportados US$ 787 milhões em produtos industrializados (manufaturados e

semimanufaturados) e US$ 137 milhões em básicos. Produtos petroquímicos, combustíveis e

material elétrico passaram a fazer parte do rol de produtos. Com o início das operações da Refinaria,

da Petroquímica, da FIAT e do conjunto de empresas a elas associado de maneira direta ou indireta,

as exportações pernambucanas darão um salto histórico até 2020.

Com relação às importações, a dinâmica estadual se mostrou maior. Tendo como referência o

mesmo período 2001-2015, as importações saíram de US$ 1 bilhão para US$ 5,06 bilhões,

comportamento ainda mais expressivo que o das exportações. Pernambuco hoje se converteu num

polo recebedor e distribuidor de produtos para a Região Nordeste, o que responde por uma parte

dessa dinâmica. A outra parte é explicada pelos investimentos em implantação de novas indústrias,

que demandam ferramental, máquinas, equipamentos e insumos. Tais produtos (ou grupo de

produtos) respondem por 90% da pauta, fazendo de Pernambuco um dos Estados do país que mais

importam bens de capital para a indústria.

O melhor aproveitamento das potencialidades da economia estadual pode ser visto na maior

inserção de diversos municípios no comércio internacional. Levando em conta as informações do

MDIC para 2015, um total de 54 municípios pernambucanos sediaram empresas exportadoras. Isso

representa quase um terço dos 184 municípios existentes. Um ponto de destaque no cenário

nacional da última década é a interiorização do desenvolvimento, contemplando cidades médias de

todo o país bem como alguns polos de crescimento mais específicos a exemplo de Caruaru e

Petrolina. Em Pernambuco, as obras da Transposição do São Francisco, orçadas em R$ 8,2 bilhões

pelo Governo Federal, elevarão a oferta hídrica para a maior parte do Sertão. Essa obra, quando em

funcionamento, mudará a relação do homem com o meio ambiente e os meios de produção nessas

localidades, possibilitando uma utilização mais intensiva dos recursos naturais, particularmente a

terra. É importante também por mostrar que não apenas a Região Metropolitana e a Zona da Mata

figuram como áreas exportadoras, mas também as demais Regiões do Agreste, do Sertão e da Bacia

do Rio São Francisco.

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No intuito de atender às demandas atuais e futuras, relacionadas ao conjunto de atividades

gerenciais envolvidas com o comércio exterior, a Faculdade Boa Viagem (FBV) pretende obter a

autorização para o curso em tela. A instituição possui vocação na área de negócios, contando com

bacharelados, cursos tecnológicos e também com um mestrado profissional na área. A abertura do

Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior visa atender a um setor de forte crescimento na

economia do Estado.

O Curso contempla as demandas de natureza econômica, social, cultural, política e ambiental. Além

disso, o PPC destaca, no contexto de algumas disciplinas, a existência de “atividades relacionadas

às relações étnico-raciais, atividades ligadas à história e à cultura afro-brasileira e indígena,

atividades relacionadas à educação ambiental e atividades relacionadas aos direitos humanos”.

2. Atividades do curso Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos superiores de tecnologia não

estabelecem como obrigatória a realização das Atividades Complementares, a Instituição optou por

não incluí-la nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

3. Perfil do egresso O Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior da Centro Universitário FBV Wyden

enquadra-se nas determinações do art. 2º da Resolução CNE/CP n°03/2002, atendendo, portanto,

aos pré-requisitos da legislação em vigor para o exercício da profissão.

O objetivo principal do Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior da Centro Universitário

FBV Wyden é a de formar novos profissionais aptos a contribuir para o desenvolvimento empresarial

e socioeconômico da cidade e do Estado. Neste sentido, a Instituição entende que o curso deve ter

uma conotação de aplicabilidade dos conhecimentos e teorias trabalhadas no Curso no cotidiano

organizacional. Assim sendo, o Curso tem como objetivo formar profissionais aptos a:

a) atuar em operações de compra/venda de mercadorias e insumos, com foco nas trocas

internacionais; b) Prospectar mercados internacionais, visando estimular a realização de negócios

junto a empresas e órgãos governamentais; c) Prover maior rentabilidade e flexibilidade na

comercialização em escalas nacional e internacional, planejando estratégias de vendas de produtos

e serviços, de alcance e manutenção de clientes; d) Atuar na pesquisa e desenvolvimento de novas

abordagens de gestão comercial para contribuir com o desenvolvimento da área nas organizações;

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e) Planejar e gerir o esforço de minimização de custos e desperdícios em transações comercias e

atividades logísticas nos diferentes mercados de forma a aumentar a eficiência dos processos; f)

Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, respeitando

as peculiaridades étnico-raciais e os direitos humanos; g) Desenvolver projetos que garantam a

sustentabilidade do planeta, implementando políticas de preservação ambiental; h) Comunicar-se

nas formas escrita, oral e gráfica, compatíveis com o exercício profissional, facilitando os processos

de negociação nas relações interpessoais ou intergrupais; i) Gerenciar equipes de trabalho no

desenvolvimento e suporte às atividades comerciais, visando excelência através da melhoria

contínua dos serviços prestados; j) Assumir a postura de permanente busca de atualização e

aprofundamento profissional garantindo melhor qualidade de serviços e produtos; k) Aplicar a ética e

agir com responsabilidade profissional atuando em conformidade e probidade.

A formação profissional em comércio exterior contribui para o desenvolvimento da economia

estadual, que tem por finalidade gerar massa crítica capaz de realizar prospecção de novos negócios

internacionais, vocações produtivas e oportunidades para as empresas pernambucanas, aliado ao

conhecimento de normas e procedimentos legais na seara externa. Assim sendo, o Comércio

Exterior desponta como um dos mais atuais e relevantes segmentos da Administração, tendo como

meta a promoção do desenvolvimento empresarial, além de proporcionar melhores condições para a

inserção do Estado na economia mundial. Para tanto, o Curso Superior de Tecnologia em Comércio

Exterior terá que participar ativamente nos processos de industrialização e diversificação do tecido

produtivo de Pernambuco, aumentando a ligação deste Estado com o exterior.

Conforme consta no PDI, a política de acompanhamento de egressos é implementada pelo setor

denominado Carreiras. Este setor aplica pesquisas e implanta mecanismos para conhecer a opinião

dos egressos sobre a formação recebida, para saber o índice de ocupação entre eles e para procurar

estabelecer a relação entre a ocupação e a formação profissional recebida.

4. Forma de acesso ao curso O acesso dos alunos ao Curso é realizado através das seguintes modalidades.

Processo Seletivo

Aplica-se a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. Neste caso, os

candidatos submetem-se a um exame, contendo questões de diferentes áreas do saber, observando

a complexidade do ensino médio, bem como temas da atualidade nacional e internacional. A partir

das notas obtidas, os candidatos são classificados em ordem decrescente de desempenho e

convocados para a efetivação da matrícula até o preenchimento das vagas. Havendo vagas ociosas,

os candidatos habilitados serão, sequencialmente, convocados.

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Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

A Instituição reserva parte das vagas oferecidas para ingresso em seus cursos a candidatos que

tenham participado do Enem e alcançado média igual ou superior a 50% do total de pontos.

Graduados

Aplica-se a candidatos portadores de diploma de curso de graduação, dispensando-o do processo

seletivo. Neste caso, o candidato deve protocolar o pedido de matrícula e, havendo vagas

disponíveis, é feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que possuírem

equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

Transferências

Aplica-se a estudantes que já estejam matriculados em cursos de graduação de outra instituição.

Neste caso, o estudante deve protocolar o pedido de transferência e, havendo vagas disponíveis, é

procedido o processo seletivo e feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que

possuírem equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

Programa Universidade para Todos (ProUni)

Aplica-se a egressos do ensino médio que tenham se inscrito no Programa. A seleção é feita pelo

Governo Federal a partir da nota do Enem dentre aqueles que preencham os requisitos sociais. Os

candidatos pré-selecionados pelo Programa apresentam à Instituição os documentos

comprobatórios, exigidos pelo Ministério da Educação.

Vagas remanescentes

Se ao final do processo seletivo não houver preenchimento de todas as vagas oferecidas, a

Instituição poderá admitir candidatos que tenham participado do Enem e obtido desempenho maior

ou igual a 50% do total de pontos.

5. Representação gráfica de um perfil de formação A estruturação da Matriz Curricular do Curso foi baseada em alguns eixos fundamentais, visando

atender aos dispositivos da resolução CNE/CP 3 de 18/12/2002, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de

Tecnologia.

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A Matriz Curricular do Curso é estruturada em 4 (quatro) módulos, a saber:

Fundamentos de Gestão: discutir as ferramentas básicas de análise do cenário econômico e

empresarial, com o auxílio dos atributos e métodos quantitativos, assim como de elementos voltados

à produção e interpretação de textos e relatórios.

Empreendedorismo e Finanças em Comércio Exterior: desenvolver ações com foco no contexto e por

meio das competências inerentes ao profissional em Comércio Exterior: desenvolver ideias de novos

negócios e ferramentas de gestão, conjuntamente à análise de mercados e estratégias de

propaganda; elaborar e analisar planilhas de custos; conhecer e gerenciar as boas práticas na área

de gestão de recursos humanos e seus usos para resolução de conflitos e melhorarias de processos.

Lesgilação e mercados em comércio exterior: atuar na área internacional, compreendendo as

disposições e o funcionamento da legislação aduaneira internacional, em paralelo ao estudo da

sistemática de comércio exterior, práticas aduaneiras e cambiais, bem como avaliar as principais

teorias e análises da Economia Internacional.

Estratégias de Comércio Exterior: analisar práticas associadas à comercialização de produtos e

serviços, distribuição, sistemática de importação e exportação, modelagem financeira das operações

e sistemática de negociação.

A flexibilização curricular e a interdisciplinaridade se dão fundamentalmente por meio das disciplinas

de Temas Tecnológicos e de Estudos de Caso. A disciplina de Libras é optativa para o aluno, mas de

oferta obrigatória pela instituição.

Os conteúdos programáticos e as bibliografias são atuais e estão plenamente adequados às

disciplinas teórico/práticas, bem como dão suporte à pesquisa realizada por discentes e docentes,

além de assegurar o desenvolvimento das competências previstas no Perfil do Egresso.

Na abordagem dos conteúdos curriculares os docentes são capacitados, através do Programa

Mandacaru, acerca da educação inclusiva, com o objetivo de estarem preparados para adaptar suas

práticas pedagógicas para alunos portadores de necessidades especiais.

Os requisitos legais relativos às relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira,

africana e indígena, políticas para educação ambiental e direitos humanos são abordados

transversalmente ao longo de todo o percurso formativo do alunado, quer como conteúdo específico

de algumas disciplinas, quer como atividades complementares.

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6. Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece às

normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Conselho Superior da UniFBV Wyden,

tanto para os cursos presenciais quanto a distância.

As avaliações de aprendizagem têm por objetivo acompanhar o processo de construção do

conhecimento, a compreensão e o desenvolvimento da capacidade do aluno para resolver problemas

referentes às competências (conteúdos, habilidades e atitudes) gerais e específicas exigidas para o

exercício profissional, desenvolvidas ao longo do percurso formativo.

A sistemática institucional para a avaliação da aprendizagem considera a participação do estudante

na construção do próprio saber e nas atividades acadêmicas programadas para as disciplinas que

compõem a Matriz Curricular, parte do Projeto Pedagógico do Curso e o domínio dos conteúdos de

natureza técnico-científica e instrumental, bem como acompanhar e aferir o desenvolvimento das

habilidades e atitudes demonstradas em cada componente curricular, principalmente, o desempenho

nos trabalhos e atividades realizados individualmente ou em grupo, provas e testes (orais ou

escritos), visitas técnicas, debates, dinâmicas de grupo, seminários, oficinas, preleções, pesquisas,

resolução de exercícios, arguições, trabalhos práticos, excursões e estágios, inclusive os realizados

fora da sala de aula e da sede da Instituição.

A depender das características da disciplina, os professores, ao elaborarem os cronogramas de

atividades, parte integrante dos Planos de Ensino, definem as ferramentas e os critérios de avaliação

da aprendizagem que serão adotados, com vistas a atender às diferenças individuais dos

educandos, orientando-os ao aperfeiçoamento do processo da aprendizagem. O sistema de

avaliação da aprendizagem está institucionalizado no Regimento Institucional e seu funcionamento

está normatizado na Norma 006.

Considerando o disposto no referido instrumento legal, a avaliação do desempenho acadêmico do

estudante é realizada por disciplina, abrangendo os aspectos de aproveitamento e frequência. O

aproveitamento é expresso por uma nota de eficiência que é a média ponderada das avaliações

realizadas no período letivo. Respeitado o limite mínimo de frequência de 75% da carga horária do

componente curricular, será considerado aprovado o aluno que obtiver média de eficiência igual ou

superior a 5 (cinco), em uma escala que varia de 0 (zero) a 10 (dez).

A critério dos Dirigentes, por proposta do professor ou grupo de professores que ministram uma

disciplina, ouvido o Coordenador do Curso, poderá ser adotado um regime especial de avaliação da

aprendizagem considerado mais adequado.

Os critérios de verificação de desempenho no Trabalho de Conclusão do Curso e no Estágio

Curricular Supervisionado, quando couber, constam de regulamentos próprios (normas 002 e 003,

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respectivamente), aprovados pelo Conselho Superior da Instituição.

Alunos com necessidades especiais, quando necessário, podem ser assistidos por equipes da

CASA, para que realizem seus processos avaliativos em consonância com suas características e

particularidades.

7. Sistema de avaliação do projeto do curso O processo de avaliação do Curso de Comércio Exterior da Centro Universitário FBV Wyden é

desenvolvido pela Coordenação Geral de Graduação e Coordenação de Curso, em colaboração com

a Comissão Própria de Avaliação (CPA), no que couber. Os procedimentos de avaliação têm por

objetivos acompanhar continuamente o planejamento estratégico expresso no PDI e no PPC, com

vistas à melhoria da qualidade, sob vários aspectos, tais como a execução do planejamento

acadêmico, a gestão acadêmico-administrativa, as condições de infraestrutura oferecidas

(laboratórios, salas de aula, biblioteca, áreas de conveniência, os serviços de atendimento ao aluno,

etc.), corpos docente e técnico-administrativo.

Semestralmente, mediante questionários elaborados especialmente para este fim, o corpo social

avalia como segue:

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DISCENTE

Os alunos, ao final do semestre, avaliam os principais processos desenvolvidos com relação ao

desempenho dos professores, da Coordenação do Curso e da Direção da Instituição, disciplinas

ofertadas, atividades acadêmicas realizadas pela Instituição, o processo de avaliação da

aprendizagem, infraestrutura física, serviços de apoio, etc.. Busca-se aferir o nível de satisfação do

alunado com o Curso e com a Instituição.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DOCENTE

Os professores, ao final de cada semestre, avaliam em formulário próprio, o plano de ensino da

disciplina sob sua responsabilidade, atingimento de seus objetivos, cumprimento do cronograma de

atividades e dos conteúdos programáticos propostos, qualidade do material didático utilizado,

bibliografia disponível na biblioteca (livros, periódicos, acervo em multimídia), infraestrutura física e

equipamentos, apoio institucional para realização das atividades acadêmicas, desempenho da turma,

etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

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Do mesmo modo que os professores, os técnicos envolvidos com os laboratórios de ensino avaliam

as condições de oferta das aulas práticas quanto a equipamentos, material de consumo,

dimensionamento de turmas, adequação dos experimentos, etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO COORDENADOR DO CURSO

Anualmente, a partir das avaliações semestrais acima previstas e das experiências vivenciadas, o

Coordenador do Curso é responsável pela elaboração do Relatório de Autoavaliação do Curso, que

será encaminhado aos Dirigentes, apontando as ações a serem desenvolvidas com vistas à melhoria

da qualidade acadêmica do Curso e o aumento do grau de satisfação dos alunos, professores e

colaboradores, com o Curso e com a Instituição.

Os resultados do processo de autoavaliação geram relatórios consubstanciados, apontando as

potencialidades e fragilidades do Curso, bem como propondo implementação de ações para a

melhoria das atividades acadêmicas, infraestrutura, etc., que serão encaminhadas aos dirigentes da

Instituição para as devidas providências. Os resultados, no que diz respeito ao PPC, são

encaminhados para o NDE, que como Comissão responsável pelo acompanhamento, gestão e

atualização do PPC, os analisa encaminhando ao Colegiado do Curso propostas de ações com

vistas à melhoria da qualidade acadêmica e da infraestrutura institucional.

Também, são divulgados e discutidos junto ao corpo social do Curso, alunos, professores e técnico-

administrativos, mediante a realização de seminários, via e-mail, reunião com grupos focais, etc.,

dando-se amplo conhecimento à comunidade.

8. Trabalho de conclusão de curso (TCC) Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia não

estabelecem como obrigatória a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, a Instituição optou

por não incluí-lo nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

9. Estágio curricular Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia não

estabelecem como obrigatória a realização do Estágio Curricular, a Instituição optou por não incluí-lo

nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

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