Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das...

46
Comércio Exterior Profa. Marta Cléia

Transcript of Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das...

Page 1: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Comércio Exterior

Profa. Marta Cléia

Page 2: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,
Page 3: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,
Page 4: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Época/ Tecnologia

AltaBaixa

Globalização:Globalização: Queda das barreiras nacionais e Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de a conseqüente movimentação de produtos, serviços, capital, produtos, serviços, capital, recursos humanos, idéias recursos humanos, idéias gerenciais que criam valor gerenciais que criam valor econômicoeconômico

Alt

aB

aixa

Era AgráriaEra Agrária

Era IndustrialEra Industrial

Era do ConhecimentoEra do Conhecimento

Tecnologia:Tecnologia: Avanços explosivos em velocidade Avanços explosivos em velocidade e eficiência das comunicações e eficiência das comunicações internacionais, transportes, internacionais, transportes, produção, distribuição e outras produção, distribuição e outras tecnologiastecnologias

Globalização/ Valor agregadoGlobalização/ Valor agregado

Page 5: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Comércio Internacional

“O mercado de fato é o mundo e quem não for capaz de perceber esse fato estará condenado a sumir” (O ESTADO DE SÃO PAULO, 2000)

“As empresas precisam tornarem-se transnacionais na forma de serem administradas. Com a Internet a distância foi eliminada. Hoje existe apenas uma Hoje existe apenas uma economia e um mercado, com a Internet já não há economia e um mercado, com a Internet já não há fronteirasfronteiras” (PETER DRUCKER, 2000)

“ A internacionalização é o caminho natural para que as empresas se mantenham competitivas”

Page 6: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

A Internet e a Globalização

Internet: o grande instrumento da globalização. O produtor pode entrar em contato direto com o consumidor e com os fornecedores (eliminando os intermediários.

Alguns empresário brasileiros não tinham condições de vender seus produtos no exterior, como Alemanha ou Japão, porque seriam necessário muito dinheiro para manter uma estrutura de vendas do outro lado do mundo.

Com a internet os empresário têm acesso direto ao consumidor, sem necessidade de intermediários.

Internet: sucesso e desafios - Como a mão-de-obra é mais barata na Índia, empresas

americanas estão enviando relatórios relativos à solicitação de créditos para serem analisados por analistas indianos;

- Resultado: redução de empregos (EUA).

Page 7: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Fatos que contribuem para o Comércio Internacional

a) Desigual distribuição das jazidas em nosso planeta. Ex. petróleo, ouro – abundantes em alguns lugares e

inexistentes em outros.

b) Diferença de solos e climas, o que diversifica a produção agrícola dos países.

c) Diferença dos estágios de desenvolvimento.EX. Brasil tem sido destaque no desenvolvimento de tecnologia

para produção do etanol.

d) Participação no mercado externo representa uma alternativa para diluição de riscos entre diferentes mercados.

Page 8: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

A concorrência nos mercados é saudável???

Page 9: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Comércio Internacional A empresa que compete no mercado internacional,

investindo em ativos no exterior (centros de distribuição, fábricas no exterior, etc.), fora de sua base de origem, é denominada empresa multinacional. denominada empresa multinacional.

No Brasil, após a abertura comercial iniciada na década de 90, as empresas nacionais, bem como as multinacionais instaladas no país tiveram que que reestruturar suas operações, para que pudessem reestruturar suas operações, para que pudessem competir frente ao novo cenário nacional.competir frente ao novo cenário nacional.

As empresas brasileiras que partiram para o processo de internacionalização, grande parte delas o fizeram de maneira defensiva, como forma de poderem concorrer maneira defensiva, como forma de poderem concorrer com os grandes grupos multinacionais que passaram a com os grandes grupos multinacionais que passaram a dominar o mercado interno brasileirodominar o mercado interno brasileiro (Lacerda 2004).

Page 10: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Comércio Internacional Dunning (2001) propõe quatro motivos para a atuação da

empresa multinacional: procura de recursos – têm por objetivo acesso a recursos

naturais ou trabalho com baixos custos; Ex.Ex. Vale Mineradora – alumínio, minério de ferro etcEX.EX. PETROBRÁS - busca de áreas em outros paises com vistas a

exploração e produção de petróleo. procura de mercado – têm por objetivo atender a um mercado

específico; Ex. Ex. fábrica de calçados que desejava expandir suas vendas -

África procura de eficiência – têm por objetivo uma divisão mais

eficiente de trabalho ou especialização de um portfólio de ativos externos e internos;

Ex. Ex. instalação de fábricas na China procura de ativos estratégicos – têm por objetivo proteger e

aumentar as vantagens específicas da empresa. Ex.Ex. Índia um importante centro de serviços relacionados com

tecnologias de informação.

Page 11: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Comércio Internacional Há quatro fontes genéricas de vantagens: acesso a fatores de produção de menor custo; tecnologia de processo superior; acesso a melhores canais de distribuição; oferta de produtos diferenciados –- atendimento a um nicho

de mercado (Hymer 1976). EX.EX. Brasil é referência em lingerie e biquinis – produtos

fazem sucesso lá fora

As vantagens únicas de uma firma podem ser mais expressivas em mercados externos, na medida em que há chance de explorar vantagens que não existiriam nestes mercados, e podendo vir a enfrentar um menor nível de concorrência (Hymer 1976; GRAHAM, 2002) .

Ex.Ex. Cachaça - bebida alcoólica tipicamente brasileira.

Page 12: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

As Vantagens Específicas A existência de uma vantagem específica é

necessária para a existência da empresa multinacional (DUNNING, 2000).

A multinacional surge por conta da sua habilidade superior de transferir conhecimento e processos ligados entre diferentes localizações (Kogut e Zander 1993).

Pão de Açúcar:Pão de Açúcar: “o que seu produto apresenta de diferente, quais atributos justificam efetuar a compra”???

Page 13: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

O CASO PETROBRÁS

Vantagens Específicas:

Seu padrão de investimento tem se intensificado, com novas operações de aquisição de direitos de exploraçãoaquisição de direitos de exploração sobre blocos efetuadas em 2006 e 2007.

A Petrobras desenvolveu uma forte competência em A Petrobras desenvolveu uma forte competência em produção e desenvolvimento de petróleo em águas produção e desenvolvimento de petróleo em águas profundasprofundas e ultra-profundas, e se posicionaria hoje como uma das líderes internacionais neste tipo de tecnologia. líderes internacionais neste tipo de tecnologia.

Assim, na medida em que se constitui em uma vantagem frente aos demais concorrentes internacionais, a capacidade a capacidade de exploração e produção em águas profundas da Petrobras de exploração e produção em águas profundas da Petrobras se configuraria como uma vantagem específica da empresa.se configuraria como uma vantagem específica da empresa.

Page 14: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

O CASO GERDAU – melhores práticas de Gestão O Grupo Gerdau é hoje o maior produtor de aços longos das Américas.

As melhores práticas são desenvolvidas na Gerdau a partir de processos de melhoria contínuaprocessos de melhoria contínua, característicos dos sistemas de gestão de qualidade.

A Gerdau desenvolveu uma forte competência nos processos de A Gerdau desenvolveu uma forte competência nos processos de negócio da industria siderúrgica, através da adoção de sistemas de negócio da industria siderúrgica, através da adoção de sistemas de gestão de qualidade, em especial do conceito de melhores práticas, e gestão de qualidade, em especial do conceito de melhores práticas, e esta competência posicionaria a empresa como uma competidora de esta competência posicionaria a empresa como uma competidora de classe mundialclasse mundial.

Entende-se assim que a competência nos processos de negócio competência nos processos de negócio configura-se, como a principal vantagem específica do Grupo Gerdau.configura-se, como a principal vantagem específica do Grupo Gerdau.

“O nosso valor agregado nessas operações - a forma com que agente gera valor nessas Operações” - (membro da família controladora)

O Grupo Gerdau apresenta uma competência em melhorar os competência em melhorar os resultados de empresas adquiridas, através da adoção de seu modelo resultados de empresas adquiridas, através da adoção de seu modelo de gestão.de gestão.

Page 15: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Processos de internacionalização

As empresas iniciam suas atividades no exterior por meio de agentes, passando posteriormente a atuar por meio de escritórios próprios,

os escritórios, normalmente, são estabelecidos em um estágio mais avançado; quando a empresa já havia adquirido boa experiência naqueles mercados e estabelecido uma network de relacionamentos pessoais.

Page 16: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Economia Internacional

Não somente o comércio se tornou internacional, mas também outras atividades econômicas que constituem Economia Internacional:

Importação e exportação; Serviços (transportes, turismo, viagens de negócios, etc); Transferências de rendas (rendas de investimentos, juros,

lucros); Transferências unilaterais (donativos, remessas de

imigrantes); Movimentos de capitais;

> Daí a necessidade do Balanço de Pagamentos

O progresso dos meio de transporteprogresso dos meio de transporte (mais rápidos, seguros e econômicos), somado ao progresso dos meio de progresso dos meio de comunicaçãocomunicação contribuíram para transformar o mundo em uma ALDEIA GLOBAL.

Page 17: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Importação

Importação = desemprego Exportação = desemprego

Se é assim por que importar???

Page 18: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Importação

Em decorrência das diferenças geográficas, tradições (clima, solo), nível de competência desenvolvido, certos produtos podem ser produzidos com menores custos.

Assim um país se concentra na produção de um produto e outro país foca na produção de outro.

Muitas vezes é mais barato importar do que produzir:

-> Certas pesquisa demandam anos de experiências e elevados investimentos (uma nova solução para uma doença). Nesse caso adquire a mercadoria de quem já dispõe.

Ex. licenciamento de tecnologia

->Empresas brasileiras compram da China, mais barato do que produzir

Page 19: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Importação

Zonas francas: área geográfica onde há benefícios e aduaneiros para mercadorias ali ingressadas. Neste caso os impostos são pagos quando as mercadorias são repassadas para venda dentro do próprio país.

Objetivos: incentivar o comércio e desenvolver a região (Zona franca).

Desvantagens: concorrem com as indústrias do próprio país; focos de contrabando (necessidade de uma

fiscalização rigorosa)

Page 20: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Importação

Exportar um produto brasileiro e comprar o mesmo para

consumo???

Page 21: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Importação

Devido à variações climáticas (quando estamos numa estação os EUA estão em outra), as safras as safras entram no mercado em épocas diferentes;entram no mercado em épocas diferentes;

Assim quando certo produto é comercializado e há escassez, obtêm-se vantagens ao vender para outros países.

Posteriormente, outras safras entram no mercado (abundância) e o preço cai.

Resultado: vende-se na alta e compra-se na baixa - vende-se na alta e compra-se na baixa - lucrolucro

Page 22: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportação

Page 23: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

PORQUE AS EMPRESAS SE FORTALECEM EXPORTANDO?

As exportações-X permitem diluição de riscos em diferentes mercados

Transforma o mundo em mercado potencial

As X permitem uma melhora do fluxo de caixa, além de proporcionar estabilidade das receitas operacionais

Desempenham fator de reciprocidade positivo nas negociações bancárias, além de abrir oportunidades para a importação de tecnologia oculta sem custo

X reduzem inadimplência (ou eliminam)

As vendas geram financiamento indireto dos impostos

Desenvolvem cultura e mentalidade sobre qualidade e cumprimento de prazos

Representam credibilidade, confiabilidade, marketing e status

Elevam produtividade industrial (MAIORES EMPREGOS E RENDA).

Page 24: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportação

O que seria necessário, para o crescimento da exportação? O governo pode criar condições:

Atraindo investimentos; Reduzindo o IR para o lucro que é reinvestido ---possibilita a

geração de novas receitas e desenvolvimento; Oferecimento de juros reduzidos para compra de máquinas e

equipamentos (desde que o produtor justifique através de um projeto que a iniciativa gerará riqueza para a região);

Oferecendo segurança de que haverá segurança quanto ao retorno do capital estrangeiro investido no país;

EMBRAPA: os investimentos em pesquisa permite o desenvolvimento de novas soluções, o que melhora as condições competitivas do Brasil. Isso cria perspectivas de retorno dos investimento estrangeiros.

Investir em educação do trabalhador, preparando-o para inserção no novo paradigma competitivo --- novas tecnologias.

Page 25: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportações devem ser isentas de impostos??

Os principais países do mundo não tributam suas exportações. Assim os produtos destinados à exportação não devem ser tributados.

A concorrência mundial é intensa, assim deve-se reduzir impostos e consequentemente os preços, de forma a tornar os produtos competitivos.

“É difícil exportar mercadorias e impossível exportar impostos” (MAIA, 2007)

Políticas fiscais inadequadas fazem o Brasil perder competitividade no mercado mundial. “De 43 bilhões de exportações, US$ 8,5 bilhões são impostos, cerca de 20%” (Alberto Tamer, 1995)

DRAWBACK: se trata de incentivos à exportação por meio de isenção de impostos.

Page 26: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportações brasileiras

Percentual da exportações brasileiras em relação as exportações mundiais:

Ano percentual

1985 1,37%

1995 0,92%

2000 0,88%

2004 1.08%

2006 1,17%

Fonte: MDIC, 2007

Page 27: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportações Drawback: é um incentivo à exportação, que permite a

importação de insumos (matérias-primas, materiais secundários, embalagens, partes e peças) desonerados de tributos, desde que estes sejam destinados à industrialização de produto a exportar ou à reposição de insumos que compuseram produtos já exportados (Luiz Martins Garcia, 2008).

ZPE- Zonas de Processamento de Exportação (áreas de livre comércio com o exterior):

são áreas geográficas com limites definidos, isentas de impostos internos, cuja produção é considerada como se tivesse ocorrido no exterior.

isenção tributária mais ampla que as concedidas pelo drawback. os benefícios podem ser: isenção de IR, isenções de restrições de

remessas de lucros para o exterior, insumos dispensados de licença de importação.

Page 28: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportações brasileiras

Estados com maior participação nas exportações:

São Paulo 33,31%

Rio Grande do Sul

10,56%

Minas Gerais 10,52%

Paraná 9,44%

Rio de Janeiro 6,06%

Fonte: O Estado de São Paulo, 2003.

Page 29: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportações Brasileiras Produtos agrícolas: Alemanha: Maior exportadora do mundo de café. O café é importado por empresas alemãs (commodity). O café é

manipulado, sendo transformado em produto pronto para o consumo. Embalam e agregam marca de prestígio (marketing). Assim o café se

transforma numa especiaria (O Estado de São Paulo).

China: A China já é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás

apenas dos Estados Unidos. Em 2008, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) do País com a China chegou a um aumento de 56% em relação ao ano anterior, (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

"Exportamos matéria-prima aos chineses e importamos deles produtos acabados, como calçados, têxteis e máquinas, possivelmente feitos com a mesma matéria-prima que vendemos“. José Augusto de Castro, (AEB).

Page 30: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportações Brasileiras

Produtos de maior valor agregado: É mais vantajoso exportarmos produtos com

certo grau de processamento, pois consegue-se um preço melhor – calçados em detrimento do couro.

Quando se exporta maior valor, ganha-se em:

geração de empregos; maior arrecadação de impostos; fomento de outras atividades que

comercializam por exemplo, embalagens e outros insumos.

Page 31: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Comércio Exterior Brasileiro Embora o Brasil participe com apenas em torno de

1% do volume total de transações no comércio internacional, nos últimos anos têm sido observado uma constante melhora.

E se nossa participação no comércio internacional normalmente esteve limitada à exportação de commodities e matérias primas não-acabadas, esta tendência também passa a apresentar inversão a partir da década de 1990 (em especial quanto ao aumento no valor agregado do produto exportado) (MRE, 2004).

Page 32: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Evolução do Comércio Evolução do Comércio Exterior do Brasil Exterior do Brasil

US$ (FOB)US$ (FOB)

Evolução do Comércio Evolução do Comércio Exterior do Brasil Exterior do Brasil

US$ (FOB)US$ (FOB)Exportação

0

20.000.000.000

40.000.000.000

60.000.000.000

80.000.000.000

100.000.000.000

120.000.000.000

140.000.000.000

160.000.000.000

Exportação 70.425.194.028 86.880.647.670 100.956.506.450 116.599.117.199 150.860.164.328

2004 2005 2006 2007 2008

FONTE: RECEITA FEDERAL

Page 33: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Evolução do Comércio Evolução do Comércio Exterior do BrasilExterior do Brasil

US$(FOB)US$(FOB)

Evolução do Comércio Evolução do Comércio Exterior do BrasilExterior do Brasil

US$(FOB)US$(FOB)Importação

0

20.000.000.000

40.000.000.000

60.000.000.000

80.000.000.000

100.000.000.000

120.000.000.000

140.000.000.000

Importação 45.231.051.664 54.099.622.052 66.741.550.791 85.656.789.655 131.221.851.645

2004 2005 2006 2007 2008

FONTE: RECEITA FEDERAL

Page 34: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Evolução do Comércio Evolução do Comércio Exterior do BrasilExterior do Brasil

US$(FOB)US$(FOB)

Evolução do Comércio Evolução do Comércio Exterior do BrasilExterior do Brasil

US$(FOB)US$(FOB)Saldo da Balança Comercial

0

5.000.000.000

10.000.000.000

15.000.000.000

20.000.000.000

25.000.000.000

30.000.000.000

35.000.000.000

40.000.000.000

Saldo 25.194.142.364 32.781.025.618 34.214.955.659 30.942.327.544 19.638.312.683

2004 2005 2006 2007 2008

FONTE: RECEITA FEDERAL

Page 35: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Evolução do Comércio Evolução do Comércio Exterior do BrasilExterior do BrasilEvolução do Comércio Evolução do Comércio Exterior do BrasilExterior do Brasil

20042005

20062007

2008

Variação Exportação

Variação Importação0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Variação Exportação

Variação Importação

VariaçãoExportação

33,20 23,37 16,20 15,49 29,38

VariaçãoImportação

29,16 19,61 23,37 28,38 53,19

2004 2005 2006 2007 2008

FONTE: RECEITA FEDERAL

Page 36: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Exportações

Principais problemas que afetam as exportações brasileiras:

Burocracia aduaneira – enormes quantidade de documentos para a realização de venda ao exterior;

Custos portuários (como excesso de mão-de-obra em detrimento tecnologia) – baixo nível de eficiência das adm. Portuárias;

Custos Brasil – alta carga tributária; Reduzidas opções de financiamento às

exportações; Cerca de 80% das rodovias brasileiras são

deficientes, o que encarece o frete, tornando os preços menos competitivos (CNI in O Estado de São Paulo);

Ferrovias 24%

Rodovias 63%

Participação meios transporte - Brasil

> Produtos transportados por caminhões até os portos, e as vezes ficam parados por vários dias (ineficiência dos portos)

Page 37: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Gargalos pós porteira e custo Brasil

• Interiorização da produção

• Deficiência de infraestrutura

Page 38: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

40%40%

8%8%

46%46%

1%1%

5%5%

Interiorização da produção

36%36%

7%7%

51%51%

1%1%

5%5%

23,6 milhões t

35,5 milhões t

Produção de Soja2004 2007

Região CORegião CO

Fonte: CONAB Fonte: ABIOVE

A expansão e interiorização do agronegócio e as deficiências atuais do sistema logístico podem levar a uma “crise de abundância”, com prejuízos ao setor e ao País.

Região Centro-Oeste – CERRADO

Page 39: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Brasil: Matriz de transportes inadequada Predominância do modal rodoviário para longas distâncias.

Sub-utilização do potencial hidroviário.

CONCLUSÃO: Os custos com transporte nos EUA e Argentina são mais baixos que os do Brasil.

216

82

7

33

60

61

23

16

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Argentina Brasil EUA

Hidrovia Ferrovia Rodovia

Distância Média até o Porto (km) 250 a 300 Mais de 1.000 Mais de 1.000

Distâncias curtas viabilizam rodovias

Uso intensivo dehidrodovia

Matriz de transporte no agronegócio soja

Page 40: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

•Obsolescência e precariedade das vias permanentes:

Eleva tempo de trânsito ( cerca de 40%)

Baixa capacidade por eixo

•Insuficiência de investimentos no material rodante:

Desequilíbrio entre a oferta e a demanda de transporte

O agronegócio investe em material rodante e firma contratos de

exportação de longo prazo

•Os acordos de direito de passagem e tráfego mútuo entre ferrovias

não funcionam de forma eficiente.

O Modal Ferroviário(Principais Deficiências)

Page 41: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Principais Vantagens• País das hidrovias = enorme vantagem competitiva.

• Há 43 mil quilômetros de vias navegáveis no país

• Reduz entre 40% e 60% o custo de movimentação

de cargas como grãos.

• Mais baixo custo de implantação e manutenção

O Modal Hidroviário

•Principais Problemas

• Baixa oferta do Modal no país;

transportar 15 milhões de toneladas por Hidrovias.

• “O Conflito das Águas”.

• A Questão Ambiental: Licenciamento

• Falta prioridade política

Page 42: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Principais Deficiências

•A falta de manutenção das rodovias provoca:

Aumento do tempo de trânsito de caminhões (40%)

Aumento dos custos de manutenção dos veículos

•Explosão dos fretes rodoviários e ferroviários = pressão no

preço do alimento e redução da renda dos produtores agrícolas

•Criação de novos corredores de exportação ( BR-163 e BR-158);

O Modal Rodoviário

Page 43: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

US$ 34 mil/km

Custo médio de implantação

hidrovia ferrovia rodovia

US$ 440 mil/km US$ 1,4 milhão/km

Fonte: Departamento Hidroviário da Secretária dos Transportes do Estado de São Paulo

Page 44: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Política tributária desestimula a agregação de valor nas exportações

* Previsão de perda com ICMS inter-estadual (deságio pela venda do crédito tributário (20%) + Custo Financeiro por 1 ano (Taxa SELIC )

Custo Brasilimpactos do ICMS

(US$/t)

Descrição soja em grão farelo + óleoPreço FOB Porto ( USc$ 5/bushell) 184 184Frete do inteiror até o porto -30 -30Despesas Portuárias -7 -7Sub-total 147 147Imposto ( ICMS)* 0 -8Receita 147 139

Page 45: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

INFORMAÇÕESGERENCIAIS e ESTATÍSTICASTEMPESTIVAS

AGILIDADE eSIMPLIFICAÇÃO

INTEGRAÇÃO DOS AGENTES PRIVADOS

ENVOLVIDOS

Objetivos

SUBSTITUIÇÃO DO CONTROLE VIA

PAPEL PELO INFORMATIZADO

UNIFORMIZAÇÃO DE

PROCEDIMENTOS

INTEGRAÇÃO DOS ÓRGÃOS

GOVERNAMENTAIS ENVOLVIDOS

O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, criado pelo Decreto n° 660, de 25 de setembro de 1992, é o sistema informatizado que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle do comércio exterior

SRF - Controle do Comércio Exterior

SISCOMEXSISCOMEX

FONTE: RECEITA FEDERAL

Page 46: Comércio Exterior Profa. Marta Cléia. É poca/ Tecnologia AltaBaixa Globalização: Queda das barreiras nacionais e a conseqüente movimentação de produtos,

Ref.bibliográficas MRE - MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Evolução Recente

das Exportações Brasileiras: Principais Blocos e Econômicos e Países de Destino 2002-2004.

KOGUT, B.; ZANDER, U. Knowledge of the firm and the evolutionary theory of the multinational corporation. Journal of International Business Studies, v. 29, n. 3, p. 625- 645, 1993.

DUNNING, J. H. The Globalization of Business. Londres: Routlege, 1993.

GRAHAM, E. M. The contributions of Stephen Hymer: One view. Contributions to Political Economy. 21 (1): 27-, 2002.

HYMER, S. H. The International Operations of National Firms: A Study of Direct Foreign Investment. Cambrige: MIT Press, 1976

MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. Atlas, 2007