COMISSÁRIOS - ACM · a categoria dos corredores, o percurso, os intervenientes, etc. Se existirem...

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OS C OMISSÁRIOS... Os Comissários são os árbitros do ciclismo. A sua missão numa prova é a de fazer cumprir os regulamentos e defender a verdade desportiva. E isso consegue-se, acima de tudo, através da prevenção das infracções, ou seja, estando presente nos locais certos nos momentos chave. Ao contrário do que se possa pensar, a penalização só aparece como último recurso. Na nova era do ciclismo, o perfil do Comissário não se limita apenas à imparcialidade e ao rigor no desempenho da sua função, este tem ainda que saber comunicar, ser perceptivo para prevenir, ter carisma, ser autoritário sem ser autoritarista, ter sentido da responsabilidade, saber respeitar os outros para ser respeitado, utilizar uma linguagem sempre correcta, cordial e gentil, ser sóbrio em todas as circunstâncias. A tarefa não é fácil, os Comissários não sendo pro- fissionais, deparam-se com dois cenários que lhes exigem gran- des responsabilidades e preparação, por um lado desempe- nham as suas funções em provas cada vez mais profissionali- zadas tanto no que diz respeito às equipas como aos Orga- nizadores, por outro lado exercem as funções de formador quando trabalham em provas de “ciclismo de formação”. A formação de um Comissário é um processo contínuo, não só através de constantes acções de actualização e re- ciclagem, como também no aspecto autodidacta. No ciclismo, os regulamentos sofrem alterações mais do que uma vez por ano, o que obriga a um acompanhamento quase diário da- quilo que está a acontecer; para um Comissário que queira estar sempre actualizado, torna-se indispensável nos dias de hoje ter internet e consultar assiduamente o site da UCI, es- pecialmente aquando da preparação de cada prova. A formação dos Comissários é também actualmente mais diversificada, além dos regulamentos propriamente ditos, inclui também uma parte comportamental e psicológica. Foca-se muito a aplicação prática dos regulamentos e é muito impor- tante ter um conhecimento geral do ciclismo e não apenas da parte que diz respeito ao trabalho dos Comissários. ANTES DA PARTIDA… O trabalho de um Comissário numa prova inicia-se no mo- mento em que este recebe a nomeação do Conselho de Arbi- tragem. A partir daí começa todo o processo de preparação da prova, primeiro o Comissário contacta o Organizador para se apresentar e para obter as informações sobre o tipo de prova, em especial, os percursos e/ou programa, o regulamento especifico (particulari- dades da prova) e as infra-estruturas de que dispõe para a realiza- ção da prova e especificamente para desempenhar as suas funções. Depois procede a um estudo detalhado, por um lado para verificar a conformidade com os regulamentos e depois planear o seu trabalho na prova e se preparar psicologicamente para a mesma. Prevêem-se situações que podem acontecer tendo em conta a categoria dos corredores, o percurso, os intervenientes, etc. Se existirem correcções a fazer, o Comissário transmite-as rapida- mente ao Organizador. No local da prova, os Comissários ocupam-se das opera- ções prévias à partida, como verificação de licenças, confir- mação dos corredores que irão alinhar à partida e as múltiplas reuniões preparatórias: com os Directores Desportivos das equi- pas para comunicar as regras especificas dessa prova; com o Director da Organização para verificar os meios disponíveis; com as Forças de Segurança para coordenar o trabalho; com a Comunicação Social para definir as posições na corrida e por fim, do próprio Colégio de Comissários para distribuir funções e definir a forma de trabalhar no terreno. Nas provas de BTT, os Comissários controlam os treinos obrigatórios e o Presidente verifica o percurso e os meios dis- poníveis. Na partida da prova, os Comissários verificam a conformi- dade dos equipamentos e das bicicletas dos ciclistas, controlam a assinatura da folha de ponto (provas em linha de estrada), fazem alinhar os corredores à partida e posicionam os veículos da caravana (estrada). NO DE C ORRER DA PROVA… O conjunto de Comissários nomeados para uma prova designa-se “ Colégio de Comissários ”. O Presidente do Colégio de Comissários é não só o coordenador do Colégio, como também o interlocutor com o organizador, as equipas, a comunicação social e demais partes envolvidas na prova. É ainda o porta-voz do Colégio para comunicar as suas decisões. Provas de Estrada Presidente do Colégio de Comissários : coordena o trabalho de toda a equipa e coloca-se atrás do grupo principal. Comissários titulares : o Comissário 2 coloca-se na frente da corrida e é o responsável por essa “área”. O Comissário 3 coloca-se atrás do pelotão na fila dos carros das equipas ao nível do 4º ou 5º carro e controla as “descolagens” e “recolagens” dos ciclistas, bem como as assistências mecânicas e os abaste- cimentos, serve também de apoio ao Presidente para eventuais “barragens” quando há “cortes” no pelotão. Comissários moto : trabalham em conjunto com os Comissários 2 e 3 no controlo das respectivas “áreas”. Têm grande mobilidade e circulam da frente para trás e de trás para a frente de acordo com as situações de corrida. Comissários juízes e cronometristas : ocupam-se das classificações da prova, tanto ao longo do percurso (sprints intermédios e prémios de montanha) como na chegada. Provas de Pista Presidente do Colégio de Comissários coordena a equipa mas partilha o comando com o Juiz-árbitro; o Presidente po- siciona-se normalmente na Meta. Juizrbitro é responsável pelo controlo e aplicação de sanções na corrida, posiciona-se num local elevado, isolado e com vista sobre toda a pista. Starter é o responsável pela partida. Comissários adjuntos , nas provas em grupo, posicionam- se ora na chegada fazendo o controlo das voltas, dos corredores com voltas de atraso e da identificação da cabeça da corrida, ora nas quatro curvas para controlo de eventuais infracções dos corredores. Nas provas de perseguição, posicionam-se do lado da bancada e do lado oposto, verificando a conformidade da par- tida, controlando as voltas e o tempo de chegada de cada um dos corredores ou equipas. Juiz de Chegada é responsável pelas classificações. Secretário elabora os comunicados com os resultados das provas. Provas de BTT Presidente do Colégio de Comissários coordena o trabalho do Colégio de Comissários e posiciona-se à partida e/ou à chegada. Comissários adjuntos são distribuídos pelo percurso e pelas zonas de Abastecimento e/ou de Assistência técnica, veri- ficando o respeito das regras e a conformidade dos apoios pres- tados aos corredores. Juiz de Partida é responsável por organizar as boxes de partida para a concentração dos corredores, bem como pela chamada para se posicionarem na linha de partida nas provas de Cross e por dar as partidas individuais nas provas de Downhill. Juiz de Chegada é o responsável pelas diferentes cla- ssificações, podendo fazer-se auxiliar por um adjunto para o controlo dos dorsais e número de voltas nas provas de cross e por um Cronometrista para registar os tempos nas provas de downhill. Secretário é o responsável pela publicação dos resul- tados, devendo estar em perfeita sintonia com os restantes ele- mentos do Colégio de Comissários. Provas de BMX Presidente do Colégio Comissários é o coordenador da equipa, controla os treinos e a composição das Grelhas de partida. Na pista posiciona-se num plano elevado para que possa ter visão sobre todo o desenrolar da prova e recai sobre ele a resolução de todos os litígios ou reclamações. Comissários de Pista são responsáveis pelo período em que decorrem os treinos por categoria e pelas inspecções prévias ao equipamento do Piloto e da Bicicleta. Colocam-se na parte superior/exterior dos releves para poderem observar e decidir sobre alguma infracção.

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Os Comissários são os árbitros do ciclismo. A sua missãonuma prova é a de fazer cumprir os regulamentos e defender averdade desportiva. E isso consegue-se, acima de tudo, atravésda prevenção das infracções, ou seja, estando presente noslocais certos nos momentos chave. Ao contrário do que se possapensar, a penalização só aparece como último recurso.

Na nova era do ciclismo, o perfil do Comissário não selimita apenas à imparcialidade e ao rigor no desempenho dasua função, este tem ainda que saber comunicar, ser perceptivopara prevenir, ter carisma, ser autoritário sem ser autoritarista,ter sentido da responsabilidade, saber respeitar os outros paraser respeitado, utilizar uma linguagem sempre correcta, cordiale gentil, ser sóbrio em todas as circunstâncias.

A tarefa não é fácil, os Comissários não sendo pro-fissionais, deparam-se com dois cenários que lhes exigem gran-des responsabilidades e preparação, por um lado desempe-nham as suas funções em provas cada vez mais profissionali-zadas tanto no que diz respeito às equipas como aos Orga-nizadores, por outro lado exercem as funções de formadorquando trabalham em provas de “ciclismo de formação”.

A formação de um Comissário é um processo contínuo,não só através de constantes acções de actualização e re-ciclagem, como também no aspecto autodidacta. No ciclismo,os regulamentos sofrem alterações mais do que uma vez porano, o que obriga a um acompanhamento quase diário da-quilo que está a acontecer; para um Comissário que queiraestar sempre actualizado, torna-se indispensável nos dias dehoje ter internet e consultar assiduamente o site da UCI, es-pecialmente aquando da preparação de cada prova.

A formação dos Comissários é também actualmente maisdiversificada, além dos regulamentos propriamente ditos, incluitambém uma parte comportamental e psicológica. Foca-semuito a aplicação prática dos regulamentos e é muito impor-tante ter um conhecimento geral do ciclismo e não apenas daparte que diz respeito ao trabalho dos Comissários.

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O trabalho de um Comissário numa prova inicia-se no mo-mento em que este recebe a nomeação do Conselho de Arbi-tragem.

A partir daí começa todo o processo de preparação da prova,primeiro o Comissário contacta o Organizador para se apresentare para obter as informações sobre o tipo de prova, em especial, ospercursos e/ou programa, o regulamento especifico (particulari-dades da prova) e as infra-estruturas de que dispõe para a realiza-ção da prova e especificamente para desempenhar as suasfunções.

Depois procede a um estudo detalhado, por um lado paraverificar a conformidade com os regulamentos e depois planearo seu trabalho na prova e se preparar psicologicamente para amesma.

Prevêem-se situações que podem acontecer tendo em contaa categoria dos corredores, o percurso, os intervenientes, etc. Seexistirem correcções a fazer, o Comissário transmite-as rapida-mente ao Organizador.

No local da prova, os Comissários ocupam-se das opera-ções prévias à partida, como verificação de licenças, confir-mação dos corredores que irão alinhar à partida e as múltiplasreuniões preparatórias: com os Directores Desportivos das equi-pas para comunicar as regras especificas dessa prova; com oDirector da Organização para verificar os meios disponíveis;com as Forças de Segurança para coordenar o trabalho; com aComunicação Social para definir as posições na corrida e porfim, do próprio Colégio de Comissários para distribuir funçõese definir a forma de trabalhar no terreno.

Nas provas de BTT, os Comissários controlam os treinosobrigatórios e o Presidente verifica o percurso e os meios dis-poníveis.

Na partida da prova, os Comissários verificam a conformi-dade dos equipamentos e das bicicletas dos ciclistas, controlama assinatura da folha de ponto (provas em linha de estrada),fazem alinhar os corredores à partida e posicionam os veículosda caravana (estrada).

NN OO DD EE C OO RR RR EE RR DD AA PP RR OO VV AA ……

O conjunto de Comissários nomeados para uma provadesigna-se “Coléégio de Comissáários”.

O Presidente do Colégio de Comissários é não só ocoordenador do Colégio, como também o interlocutor com oorganizador, as equipas, a comunicação social e demais partesenvolvidas na prova.

É ainda o porta-voz do Colégio para comunicar as suasdecisões.

PProvaas de EEstraadaa

PPresidente do Coléégio de Comissáários: coordena otrabalho de toda a equipa e coloca-se atrás do grupo principal.

Comissáários titulaares: o Comissário 2 coloca-se na frenteda corrida e é o responsável por essa “área”. O Comissário 3coloca-se atrás do pelotão na fila dos carros das equipas ao níveldo 4º ou 5º carro e controla as “descolagens” e “recolagens” dosciclistas, bem como as assistências mecânicas e os abaste-cimentos, serve também de apoio ao Presidente para eventuais“barragens” quando há “cortes” no pelotão.

Comissáários moto: trabalham em conjunto com osComissários 2 e 3 no controlo das respectivas “áreas”. Têmgrande mobilidade e circulam da frente para trás e de trás para afrente de acordo com as situações de corrida.

Comissáários juíízes e cronometristaas: ocupam-se dasclassificações da prova, tanto ao longo do percurso (sprintsintermédios e prémios de montanha) como na chegada.

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PPresidente do Coléégio de Comissáários coordena a equipamas partilha o comando com o Juiz-árbitro; o Presidente po-siciona-se normalmente na Meta.

JJuiz--áárbitro é responsável pelo controlo e aplicação desanções na corrida, posiciona-se num local elevado, isolado ecom vista sobre toda a pista.

SStaarter é o responsável pela partida.Comissáários aadjuntos, nas provas em grupo, posicionam-

se ora na chegada fazendo o controlo das voltas, dos corredorescom voltas de atraso e da identificação da cabeça da corrida, oranas quatro curvas para controlo de eventuais infracções doscorredores.

Nas provas de perseguição, posicionam-se do lado dabancada e do lado oposto, verificando a conformidade da par-tida, controlando as voltas e o tempo de chegada de cada um doscorredores ou equipas.

JJuiz de Chegaadaa é responsável pelas classificações.SSecretáário elabora os comunicados com os resultados das

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PPresidente do Coléégio de Comissáários coordena otrabalho do Colégio de Comissários e posiciona-se à partida e/ouà chegada.

Comissáários adjuntos são distribuídos pelo percurso epelas zonas de Abastecimento e/ou de Assistência técnica, veri-ficando o respeito das regras e a conformidade dos apoios pres-tados aos corredores.

JJuiz de PPaartidaa é responsável por organizar as boxes departida para a concentração dos corredores, bem como pelachamada para se posicionarem na linha de partida nas provas deCross e por dar as partidas individuais nas provas de Downhill.

JJuiz de Chegaadaa é o responsável pelas diferentes cla-ssificações, podendo fazer-se auxiliar por um adjunto para ocontrolo dos dorsais e número de voltas nas provas de cross epor um Cronometrista para registar os tempos nas provas dedownhill.

SSecretáário é o responsável pela publicação dos resul-tados, devendo estar em perfeita sintonia com os restantes ele-mentos do Colégio de Comissários.

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PPresidente do Coléégio Comissáários é o coordenador daequipa, controla os treinos e a composição das Grelhas departida. Na pista posiciona-se num plano elevado para que possater visão sobre todo o desenrolar da prova e recai sobre ele aresolução de todos os litígios ou reclamações.

Comissáários de PPistaa são responsáveis pelo período emque decorrem os treinos por categoria e pelas inspecções préviasao equipamento do Piloto e da Bicicleta. Colocam-se na partesuperior/exterior dos releves para poderem observar e decidirsobre alguma infracção.

Page 2: COMISSÁRIOS - ACM · a categoria dos corredores, o percurso, os intervenientes, etc. Se existirem correcções a fazer, o Comissário transmite-as rapida-mente ao Organizador. No

Comissáários de Chegaadaa em número de 2, registam noboletim de chegada a ordem de passagem dos pilotos pela linhade chegada.

SStaarter é o responsável pela partida das mangas de qua-lificação ou finais, usando para o efeito sistema de partidas au-tomático ou manual conforme a disponibilidade; comunica aoPresidente qualquer infracção verificada ocorrida no momento dapartida.

SSecretáário elabora as grelhas de partida para as mangasde qualificação e para as finais bem como as classificaçõesparciais e finais e introduz os resultados no suporte informático.

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No final da prova, os Comissários reúnem-se para elabora-rem um comunicado no qual indicam as eventuais sanções ainfracções cometidas no decorrer da prova, quer se trate desanções que já tenham sido aplicadas no momento da prova comode outras que tenham aplicação posterior. Estabelecem as cla-ssificações.

O Colégio de Comissários deve providenciar um debriefingcom o Director da Organização da prova para realçar os pontospositivos e os aspectos a melhorar em futuras edições.

O Presidente do Colégio de Comissários elabora um rela-tório de avaliação da Organização que envia à Federação de Ci-clismo.

A comunicaação e o traabaalho de equipaa sãão os dois aspectos maaisimportaantes paaraa o êxito do traabaalho do Coléégio de Comissáários numaaprovaa de ciclismo..

O traabaalho dos Comissáários tem vindo a ser melhoraado e atééfaacilitaado com a introduçção de meios téécnicos,, como por exemplo ofoto--finish,, o víídeo--finish,, a cronometraagem electróónicaa, as imaagens daatelevisãão,, os ráádios paaraa comunicaação entre comissáários e o ráádio--voltaa.

C AA TT EE GG OO RR II AA SS DD OO SS C OO MM II SS SS ÁÁ RR II OO SS

Os Comissários dividem-se em três categorias:> Comissários Internacionais UCI;> Comissários Nacionais; > Comissários Regionais.

A formação inicial para Comissário é feita num cursoorganizado pela Federação de Ciclismo, devendo o candidato termais de 18 anos e a escolaridade obrigatória. Este curso baseia-se principalmente numa parte teórica sobre os regulamentos, ocódigo deontológico e as técnicas de arbitragem. A formaçãoprática é depois feita no terreno com o apoio de Comissários maisexperientes.

O processo de formação vai decorrendo com os anos até sechegar ao curso internacional organizado pela UCI. Os can-didatos têm que ter um mínimo de 25 anos e um máximo de 50no ano do exame e a formação e experiência adequadas para secandidatarem a Comissários Internacionais. Os candidatos sãoindicados pela Federação Portuguesa.

A carreira de Comissário faz-se passo a passo, devendoiniciar-se nas provas de ciclismo de formação porque também sãoessas as provas mais difíceis, uma vez que dispõem de menosmeios para trabalhar. Não se deve, no entanto, pensar que secomeça por estas provas por serem menos importantes, pelocontrário, o Comissário tem aqui uma responsabilidade acres-cida, a de formador. A carreira do Comissário começa por aquiporque são estas provas que dão a “bagagem” necessária parafazer bons Comissários.

A renovação e o reforço do quadro de árbitros de ciclismosão um dos grandes objectivos actuais da UVP-FPC e da ANAC.

Para informações sobreCursos de Formação de Comissários poderá contactar:

UVP/FPC–UVP/Federação Portuguesa de CiclismoWWebsite www.uvp-fpc.pt . TTelefone + 351 213 802 140

EE--maail [email protected] ANAC – Associaação Nacionaal de Árbi tros de Cicl ismo,, Outubro de 2008

COMISSÁRIOSO S Á R B I T R O S D O C I C L I S M O