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1 m I AHIIO ' ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno.... Semestre). t2$000 ü$000 PAGAM NTO AD \ ANTA DO -•«e>K3»- Numero 10087 ASSIGNATURAS POR ANNO Interior 13*000 Exterior 20$000 PAGAMENTO ADIANTADO JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA REDACÇÃO, SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPIUA, RUA DA PALMA, N.° 6 (ierente Antouio Joaquim de llarros Lima ntlt%\lltO.- Uiiarta-reirii *l de Fevereiro de tBOtt Fundado pór José Maria Correia de Frias UlIlMíb Segunda-feira.. Terça-feira Quarta-leira.... 2 (Quinta-feira MM SexLii-leira Sabbado ro 00 o-i Domingo. 8 -If-' 22 9i-16 2o :mo;i7 4 11-18 25 íi I2ÍI9 j. G 1320 27 7 14 21 28 I Lua cheia a 3 Quarto minguante a I ii Lua nova a 20 Quarto crescente a L'fi Communicado ne H n ura ir i ra Os abaixo assignados, sem preo- cupaçãô de credo politieo, voem, por este meio, trazer ao lllm.0 e Exm." Sr. Còronéí Alexandre Gol- lares Moreira Junior us suas sin- ceras e enllnisiasticas saudações pela escolha do seu nome para preenchimento de ilina cadeira de representante do Estado no Sena- do da Republic», facto que por si é a mais justa homenagem prestada aos méritos desse illus- tre e honrado cidadão. Maranhão, 24 de Fevereiro de 4909. Anlonio Joaquim de Mello Fer- nandes Antônio Joaquim do Nascimento Ferreira ; llerculano Macedo José Vicente Ferreira Raymundo Nicolau Barros Francisco Ferreira Rabello José Francisco da Costa Fonseca João Vic'or Coqueiro Pires Albano Mendes da Silva Serafim Gonçalves Teixeira Junior Manoel de Carvalho Martins Boldl Hoyer José Pedro Ribeiro Augusto Torres Antônio-Ribeiro d'Almeida José Alves d'01ivi-ira Noves Manoel Sdveslre da Gosta Santos Antônio Rodrigues dos Santos José d'Andrade Lopes Arthur Rodriguos dos Santos Trieto Januário França João Evangelista Diniz da Silva Albino d'Azovedo Almeida Aroso Henrique d'Almeida Henriques Luiz (TAÍmòiclii Henriques Joaquim Leonardo Gomes Arthur Çhrhosn Pinto Joaquim Pinto Carneiro João Coelho Agnello Martins Machado Josò Rarbosa d'Andrndo José Aii.lrolino Coelho Manoel Vieira d'Azovédo José Lopes da Cunha Antônio P. Rodrigues José Francisco Jorge José Guimarães Alfredo Guedes Luiz Piros .los Reis » Domingos Corroa dn Carvalho Francisco José de Castro Amadeu da Cunha Sanlos Aroso Francjsco Ribeiro da Fonseca João Alves dos Sanlos Joaquim Alves dns S-int s João Luiz ,da Silva Maximiano Ribeiro Manoel dos Santos Seabra Augusto de Faria Bello Antônio Luiz de Castro José Demelerio dos Santos Nestor Veras (Dr) Raymundo Ferreira Rti bello AcHmnr do Toledo Belfort Nemesio Mesquita Alves João Saliizaí' Benedicto de Barros V-nSconcellos (Dr) Chrispim Murtins João Pedro Siuitli Adollo Paraíso Cii/imirn Machado Miguel Gosta Forreirn Delfim Alves da Silvn José Rodrigues de Monos Antônio Alves da Silva Sanlos Domingos Ilypolilo da Silva Anlonio Fontoura Chaves Severiano Seira Dominice Joaquim José Rodrigues Neon Oscar Pereira João Luiz <-':i Silvn Junior Viriato Carlos dOliveira e Souza Emilio José Lisboa Luiz Gonçalves da Silva Raul Pereira (Di) José C. Bayma Joso Alvos do Vn Ile Antônio José Pereira Junior (Dr) Raymundo Martins Souza Ramos Anlonio Furtado João Pedro Climaco (Capitão) Viclorino Barbosa Felizardo Fernandes d'()liveira Joaquim Antônio Bello Olímpio Cosia Leite (Alferes) Alfredo Matheus Ferreira José de Maitos Almeida Arlhur Lima Brandão Ânlonino de Barros Lima André Avelino do Espirito Santo Ferreira Raymundo S..do Carmo Raymuudo Joaquim d'Oliveirá Lima João Antônio Corrêa de Frias Tiberio Cezar de Souza Pedro Advincula da Rocha roLHKrm 17 Paulino Nycéas do Araujo Quirino Lima Brandão Mililino Teixeira de Carvalho José Ritmos IlasLos José Scott Muniz Sobrinho Miguel Andrade Vieira João Manoel Diniz SebiisliãoCiinlanhcdo Albuquerque José da Silva Gomes Jovino Anlonio de Carvalho Juão Damasceno de Carvalho João Auto de Carvalho Francisco llomão de Carvalho Antônio Fernandes de Carvalho llerminio Euclydes de Carvalho Feliciano Anlonio da Silva João Joaquim Barbosa José Joaquim Barbosa Anlonio Silvestre Mattos Pereira Junior Carlos Antônio Gonçalves João Antônio (1'Almeida Carlos d'Almeida Neves Raymundo Nonnato Freitas Ignacio Loyola Marlins José do Bittencourt Anlonio .lustino Ramos Aflonso Gi de Maitos Martin Recamotule Gaspar José dos Reis Manoel Gonçalves Moreira Nina Ulysses Cezar Marques Paiilo Bottenluit Augusto Vieira dos Reis João Gualberto Torreão da Costa Manoel Lopes da Cunha Paldomero de Almeida Pereira Antônio Soares ila Silva José Januário Pontes Pimentel Raymundo llernclilo de Queiroz Marcellino li. Silva Nunes Alcebiades Pires Seabra Manoel Joaquim de Albuquerque Alfredo Porlella José Gantaiihede Mattos José Augusto de Souza Raymundo Soares do Nascimento Manoel Praxedes 'Dantas Lima José Martins de Carvalho Arthur Paraizo Felinlo Élyziò de Senna Duarte Manoel Francisco Salles / Alexandre Arthur Stnith ' Francisco José Rodrigues Carvalho João P. Araujo Filho Newton Netto Passos Salomão José Miguel Jovilianodo Souza Barrelo Faustino Costa Ribeiro Manoel Ribeiro do Araujo Durval Alvares dos Prazeres Custodio Emygdio da Fonseca Venâncio, Hercules da Silva Genesio S. Moraes Rego Custodio Gonçalo da Fonseca João Gonçalves da Silva Antônio Botelho de Andrade Antônio Vieira Felippe Benicio Gomes dos Santos Manoel Augusto Sanlos Rios José Anlonio de Souza Joaquim Netto Passos Niibor do Caslro José Simião de Assis Gerei no Bello Ricardo R, Pereira da Silva Raymundo Nonnato dos Santos Antônio Benedicto da Silva Aymiri Leite da Cunha Collatino Pinheiro Tupinambá lleni. lyto R. Santos Henrique de Assis Manoel Crescencio Gomes Elias Mendes Tavares Leopoldo José Silva Tavares Eduardo Rocha Santos João Baptista Lima Manoel Vicente Saraiva Luiz Gonçalves da Silva Hometerio José Pereira José Teive José A. Gomes João I. Marlins Rayinundo Gonçalves da Silva Delfim Santos Ricardo Barbosa Francisco Manoel da Cunha So- brmho Benediclo II. Desterro Manoel Bruzaca Taveira Antônio Augcr da Silva Gervasio A. Ferreira Antônio Ferreira Coelho Ignacio Manoel da Cunha José Leão Monteiro Eudamidas G. Reis Gomes José Joaquim Gosta Lemos Antônio Pereira Guterres Aristides Germano Gomes. 388 Constituição da Republica Em 24 de Fevereiro de 18 H, ha i8taiinos,l'oi promiVgadii a Cons- titiitção que rege o Brazil, em su- bsliluição á do antigo regiiuen mo- narcliico. Para comineuiorar tal data, terão hojn logar as demonstrações oilici- aes do estylo. ¦ Os diversos estabelecimentos pu- blicos, fortes, quartéis, consulados e navios surtos no porto com- servain hasteados os respectivos pavilhões. A' noite haverá illuminação. Missas fúnebres Poi- alma do negociante João Ne- ves d'Olivpira, failecido em Portu- gal, serão celebradas missas, ama- nhã, nas Egréjas de N. S. do Car- mo. e da Conceição', da acconlo com os annuncios publicados. Por alma da pranteada D Mari anna Sen-a da S.lva Perdigão, manda sua lamilia rezai missa, amanhã na Egreja de Santo Anlo- nio, e para esse acto convida os parentes e amigos. No diá de hoje cm -1468 deu-se o fallecimento de Gutteinberg, o grande inventor da imprensa. São decorridos 401 annos. O traçado da Li- nha-Férrea E' geral, entro nós, a ideta do que seria mais acceilavel, allen- dendo a interesses das povoações do interior da nossa ilha, que a futura linli i férrea, de cuja cons- trucção se está tratando,_e que se dirige a Caxias partisse desta ci dade e atravessasse se não todos ao monos uma bòa parte dos pon- tos interior da ilha. Um nosso collaborador, que ha muito sustenta tal opinião, ainda volta ao assumpto, dirigindo-nos as seguintes linhas: Iw.m." Sn. Redactor. Não posso dc mais uma vez deixar tle tratar sobre a eonveni- encia da passagem da Estrada de Ferro de O xias por todos os po- voados da Ilha até São José de Riba ma'-, por isso peço desculpar me. Se insisto om tal idéa, e faço mesmo questão capital que assim seja é por obrigar, quer queiram, quer não, que todos os passa- geiros, quer os do interior de Caxias is de Theresina passem por Iodos esses povoados e loga- res não habitados, e fasendo uma despesa de passagem até aqui, o que muito concorrerá para dar vida continua a todos elles, o que não acontecerá se fòr por via de um Ramal que terá de ficar restringido a população da capital e dos logares e com viagens m- certas, como acontece com a via- Anil, privando àquelles todos mais passageiros desse transito, e de ficarem conhecedores dos logares, povoados, da ilha, que é de maior conveniência que possam conhecer islo por motivo obrigatório. Da estrada sempre passar por elles, e inesmo por motivo de lestas, que houver, o que concorrerá para que venham assistd-as, eparaimi- grações estrangeiras e novos po- voamentos nacionaes, Convindo que assim seja como digo, bom será fazer acquisição da via Anil para ser uma única via alé aqui dentro da capital, donde deverá partir, para não ha- verem dois dispendios de bonds e via-ferrea e poder contar-se com mais concorrência. A importância que tem de ser gasta com o ramal, e que não ficarão tão bem harmo- nisados todas as cousas, pode ser dada a via-Caxias, porque levará mais desenvolvimento e vida, quer ao caminho quer a mesma via, dando actividade a tudo. Pensem bem todos no que digo, pois agora queestão enlre nós os nossos Re- presentanles no Congresso,bom.se- ria se fòr preciso (pie ajuisein ma- duramenle-.dnsde .pie não haja ou- tra idéa melhor, que ouvi dizer pretender se que não venha mais a estrada aqui a c-pilai e sim que do Rosário siga inlerior do sertão, não sei se será verdade. Nada digo a respeito. E, se não fòr aproveitada a oc- casião <pie agora se oflereco, quer haja a idéa do ramal quei' uão, decerto, se lormos esperar que o laça. enlão quando será isso ? Quanto a demora da viagem por mais meia ou I hora,isso pouco valerá, attendendo o beneficio e desenvolvimento que podem resul- tar como certo, e rendimento mai- or á Estrada e de mais as locomoti- vas podorão' ser de maior lorça quo vencerão essa dilliciildade, ou de rodas maiores como tra- lei. Deixo tudo isto a sua sabia apreciação, e valor que poderá ter isto e tambem dar-lhe. Julio Lerniina A Criminosa Yersâo de A, SAL4ZAK ü EÇA J0RD.40 IV Embora tivesse que esperar cin- co horas consnrvar-se-hia no ar- mazem, immovel. Em tudo era assim. A' mesa não tocava n'um pra- tosem líi'o ofíerecerem; sendo ainda preciso insistir por muitas vezes. Se não tratavam de lhe vasar vinho, não bebia, e apressava-se . a estender a.mão parti indicar que bastava, que era de mais. Assaz melindrosa, tinha ás ve- zes, como .era natural, reservas que duravam mezes inteiros sem que fosse possível . adivinhar a causa, e certos arrulos deveram passar ao estado d'eternos eni- gmas, apesar da insistência que Doló e a mulher empregavam para descobrir a mystdriòsú ori- gem d'elles. Convidada a subir, a sogra se- guio a nora, levando o pequeno dependurado ás saias. Paulina passara logo para o seu gabinete de vestir. Estava com pressa de conquis- tar àquelles poucos momentos de solidão, sentihdo que lhe basta- riam. Tinha sido tão rapidamen- te reempolgada pela vida de Ia- milia, que a reacção produzira se sem que ella d'ésse por isso. Ouvia a criança failar com a avó; —Dize-me cá, amiguinha, vae- se jantar ? tanto melhor..; por que tenho fome muita ! —Diz-se—porque tenho muita fome, corrigio a purista, Paulina (usara por um instante immovel, querendo orientar-se bem, saber o que tinha feito, on- de estava, o que ia succeder... Os factos eram claros, medo- nhos. Ella matara-.. Tinha premedi- tado o crime ? Não. Ignorava como o coso se pas- sara. Não podia reconstruir o mo- vimento,'da sua mão empunhando o rewplver, apontando, dispa- rando." Comludo, tinha suocedido ! Per- guntou iigora a si mesma se a te- riam ouvido. Não se recordava. Pensava não haver encontrado ninguém. Talvez não houvesse vi- sinhança. Então ninguém sabia, não se saberia nada. E tinha arrecadado as cartas ? Sim,felizmente. Fora isso por um movimento automático, e perci- sou tocar-lhes, vèl-ãs, .paTa ficar certa de que não as deixara n'a- qiielle maldito quarto. Não sentia remorsos. Discutia o facto. Do homem morto não lhe res- tave mnis que uma recordação d'odio e de repugnância. Elle tinha-lhe ameaçado inobil- mente o marido, o lilho. Ella' de- tendera àquelles que amava. Era o seu dever. Mas considerava as suas inquie- tações. Se alguém descobrisse! Estremeceu á idéa de que Dolé saberia tudo- Como lhe havia (1'explioar que tinha ido a um quarto alugado, tão longe de sua casa, n'um silio de apparencia in- lame !••• Dolé não havia de ser tão tolo que não compreht.ndesse... E estaria ahi a prova d'esse adulte- rio qu?í ella tinha dissimulado... pór uue preço! O que receava não era portanto a justiça, a.expiaçáo. Nem pensa- n'isso, sequer. O que lhe dava cuidado era o terror de ser denun- ciada a Dolé. Elle matal-a-hia talvez; mas peadoasse-lhe, e sa- criticar-lhe-hia a vida. . E de súbito, horrivel sensação a fez estremecer toda... Apre- sentára-se grávida pouco tempo depois da expuLáo do miserável ! Dolé julgaria que ella nunca tinha deixado de o vèr duvidaria da sua paternidade ! Não ! nem sequer duvidaria; ficaria convencido de que o filho não era seu. Eis o que se tornava realmente medonho ! elle que adorava Jay- uie, elle que vivia no presente e no futuro para aquella criança querida! Aos olhos de Paulina subiram os soluços. Bateu na testa com os punhos, como se tentasse esmagar aquella idéa. afflictiva. - Porém, súbito: —Não de saber nada... que assim é preciso ! disse. E a energia nervosa da mulher franzina revelou-se mais ardente. Não quiz continuara rellectir. Valia mais esperar, tranquillisar- se, estar prompta para tudo. Sim, amava Dolé, amava Jayme. Saberia salval-os por si mesmo do seu crime d'outr'ora e do seu crime d'hoje. Despia-se rapidamente. Pozera as cartas na reborda do toucador. Não tinha lume á sua disposição para as destruir. Faria isso depois. Não havia perigo que Dolé as descobrisse ali. Calmou a irritação das palpe- bras á força d'agua fria, cobrio a pallidez de d'arroz; depois, no momento d'entrar no quarto, e com a mão na muleta da porta, ainda se interrogou mais uma vez. Sentia-se verdadeiramente forte, não tinha a temer algum desmaio, não se trahiria por alguma fra- queza ? Não, ella era resoluta. Estava deVedora para com a fa- milia, para com Dolé—d'honra e de repouso. Saberia-pagar. . Reappareceu, serena. A sogra estava em no meio da casa, com o chapeo na cabeça, o chalé nos hombros. ' —Porque não se.põe á vontade, minha mãe, porque não se senta ? Carta aberta CAltLOS RUBENS; Meu caro. E' embalado pelas brisas fres- cas e perfumadas da manhã que hoje desponta radiòsa.que le faço esla missiva. 'Não imaginas lu, como penna- neço entristecido no actual mo- mento, diante a noticia que se vae popalando do fallecimento na Capital Federal, do grande esta- dista nacional Augusto Olympio Gomes de Castro, um dos maiores tribunos do Senado, a quem o Maranhão teve a gloria de ser- vir de berço. Mas, ipie fazer-se a morte co- lhe mais depressa os filhos dos gênios ? ! Mudemos de assumpto meu caro; fallemos n'õütrás cousas. Sinto do intimo, as contrarieda- des, os dissabores por que vaes passando, na faina multicor.das illusões, essas '.Ilusões que te aca- riciam em todos os mo mentos de tua vida. Acho deveras, sublime o teu sentimento de moço, no decorrer d'esse amor que te vae anniquil- Lindo pouco a pouco. Entretanto meu bom amigo a cândida Marion essa embevecida germinadora do teu sotlrimento, essa germinadora do teu desalento, envia-te como prova real de felicidade., como symbolo azul de effusivo o redo- lente amor, uma flor em cujo en- voluero perfumado, contem uma ama de lenitivo á banhar a chaga rubra do leu peilo ! Ella é magnânima; ama-te com; ardor, com o ardor dos trez lus- —Não m'o disse, relorquio a viuva. Isto era a entrada completa na vida normal Ainda qne a casa lhe cahisseem cima da cabeça, a mãe de Dolé não se desviaria das regras que a seus olhos constituíam a suprema decência. Deviam convidal-a a tirar q cha- le e o chapéu, deviam convidal-a a sentar-se; senão, ficava em e armada. Paulina ajudou-a a despir e ap- proximou em seguida uma poltro- na. Estava quebrado o gelo. Jayme tinha-se portado com juizo, aprendia bem-, er.l pena que brincasse com Gaspar. Isso lazia-lhe tomar máos hábitos. Não que Gaspar fosse máo homem; mas não tinha uso do mundo... Jayme, com ar de sonso,'esfrega- va se pela saia da mãe rindo um pouco. N'este momento ouvio-sea voe de Dolé na loja. Fallava alio com Gaspar. Paulina não percebia, más pareceu lhe que o seu tom era singular. (A seguir.) mi

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I

AHIIO'ASSIGNATURAS

CAPITAI.

Anno....Semestre).

t2$000ü$000

PAGAM lí NTO AD \ ANTA DO-•«e>K3»-

Numero 10087ASSIGNATURAS

POR ANNO

Interior 13*000Exterior 20$000

PAGAMENTO ADIANTADO

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIAREDACÇÃO, SALA DE LEITURA, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPIUA, RUA DA PALMA, N.° 6

(ierente Antouio Joaquim de llarros Lima ntlt%\lltO.- Uiiarta-reirii *l de Fevereiro de tBOtt Fundado pór José Maria Correia de Frias

UlIlMíb

Segunda-feira..

Terça-feira

Quarta-leira....

2 (Quinta-feiraMM

SexLii-leira

Sabbado

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Domingo.

8 -If-' 22

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7 14 21 28I

Lua cheia a 3

Quarto minguante a I ii

Lua nova a 20

Quarto crescente a L'fi

Communicadone H n urair ira

Os abaixo assignados, sem preo-cupaçãô de credo politieo, voem,por este meio, trazer ao lllm.0 eExm." Sr. Còronéí Alexandre Gol-lares Moreira Junior us suas sin-ceras e enllnisiasticas saudaçõespela escolha do seu nome parapreenchimento de ilina cadeira derepresentante do Estado no Sena-do da Republic», facto que por sisó é a mais justa homenagemprestada aos méritos desse illus-tre e honrado cidadão.

Maranhão, 24 de Fevereiro de4909.

Anlonio Joaquim de Mello Fer-nandes

Antônio Joaquim do NascimentoFerreira ;

llerculano MacedoJosé Vicente FerreiraRaymundo Nicolau BarrosFrancisco Ferreira RabelloJosé Francisco da Costa FonsecaJoão Vic'or Coqueiro PiresAlbano Mendes da SilvaSerafim Gonçalves Teixeira JuniorManoel de CarvalhoMartins Boldl HoyerJosé Pedro RibeiroAugusto TorresAntônio-Ribeiro d'AlmeidaJosé Alves d'01ivi-ira NovesManoel Sdveslre da Gosta SantosAntônio Rodrigues dos SantosJosé d'Andrade LopesArthur Rodriguos dos SantosTrieto Januário FrançaJoão Evangelista Diniz da Silva

Albino d'Azovedo Almeida ArosoHenrique d'Almeida HenriquesLuiz (TAÍmòiclii HenriquesJoaquim Leonardo GomesArthur Çhrhosn PintoJoaquim Pinto CarneiroJoão CoelhoAgnello Martins MachadoJosò Rarbosa d'AndrndoJosé Aii.lrolino CoelhoManoel Vieira d'AzovédoJosé Lopes da CunhaAntônio P. RodriguesJosé Francisco JorgeJosé GuimarãesAlfredo GuedesLuiz Piros .los Reis »Domingos Corroa dn CarvalhoFrancisco José de CastroAmadeu da Cunha Sanlos ArosoFrancjsco Ribeiro da FonsecaJoão Alves dos SanlosJoaquim Alves dns S-int sJoão Luiz ,da SilvaMaximiano RibeiroManoel dos Santos SeabraAugusto de Faria BelloAntônio Luiz de CastroJosé Demelerio dos SantosNestor Veras (Dr)Raymundo Ferreira Rti belloAcHmnr do Toledo BelfortNemesio Mesquita AlvesJoão Saliizaí'Benedicto de Barros V-nSconcellos

(Dr)Chrispim MurtinsJoão Pedro SiuitliAdollo ParaísoCii/imirn MachadoMiguel Gosta ForreirnDelfim Alves da SilvnJosé Rodrigues de MonosAntônio Alves da Silva SanlosDomingos Ilypolilo da SilvaAnlonio Fontoura ChavesSeveriano Seira DominiceJoaquim José RodriguesNeon Oscar PereiraJoão Luiz <-':i Silvn JuniorViriato Carlos dOliveira e SouzaEmilio José LisboaLuiz Gonçalves da SilvaRaul Pereira (Di)José C. BaymaJoso Alvos do Vn IleAntônio José Pereira Junior (Dr)Raymundo Martins Souza RamosAnlonio FurtadoJoão Pedro Climaco (Capitão)Viclorino BarbosaFelizardo Fernandes d'()liveiraJoaquim Antônio BelloOlímpio Cosia Leite (Alferes)Alfredo Matheus FerreiraJosé de Maitos AlmeidaArlhur Lima BrandãoÂnlonino de Barros LimaAndré Avelino do Espirito Santo

FerreiraRaymundo S..do CarmoRaymuudo Joaquim d'Oliveirá

LimaJoão Antônio Corrêa de FriasTiberio Cezar de SouzaPedro Advincula da Rocha

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Paulino Nycéas do AraujoQuirino Lima BrandãoMililino Teixeira de CarvalhoJosé Ritmos IlasLosJosé Scott Muniz SobrinhoMiguel Andrade VieiraJoão Manoel DinizSebiisliãoCiinlanhcdo AlbuquerqueJosé da Silva GomesJovino Anlonio de CarvalhoJuão Damasceno de CarvalhoJoão Auto de CarvalhoFrancisco llomão de CarvalhoAntônio Fernandes de Carvalhollerminio Euclydes de CarvalhoFeliciano Anlonio da SilvaJoão Joaquim BarbosaJosé Joaquim BarbosaAnlonio Silvestre Mattos Pereira

JuniorCarlos Antônio GonçalvesJoão Antônio (1'AlmeidaCarlos d'Almeida NevesRaymundo Nonnato FreitasIgnacio Loyola MarlinsJosé do BittencourtAnlonio .lustino RamosAflonso Gi de MaitosMartin RecamotuleGaspar José dos ReisManoel Gonçalves Moreira NinaUlysses Cezar MarquesPaiilo BottenluitAugusto Vieira dos ReisJoão Gualberto Torreão da CostaManoel Lopes da CunhaPaldomero de Almeida PereiraAntônio Soares ila SilvaJosé Januário Pontes PimentelRaymundo llernclilo de QueirozMarcellino li. Silva NunesAlcebiades Pires SeabraManoel Joaquim de AlbuquerqueAlfredo PorlellaJosé Gantaiihede MattosJosé Augusto de SouzaRaymundo Soares do NascimentoManoel Praxedes 'Dantas LimaJosé Martins de CarvalhoArthur ParaizoFelinlo Élyziò de Senna DuarteManoel Francisco Salles /Alexandre Arthur Stnith 'Francisco José Rodrigues CarvalhoJoão P. Araujo FilhoNewton Netto PassosSalomão José MiguelJovilianodo Souza BarreloFaustino Costa RibeiroManoel Ribeiro do AraujoDurval Alvares dos PrazeresCustodio Emygdio da FonsecaVenâncio, Hercules da SilvaGenesio S. Moraes RegoCustodio Gonçalo da FonsecaJoão Gonçalves da SilvaAntônio Botelho de AndradeAntônio VieiraFelippe Benicio Gomes dos SantosManoel Augusto Sanlos RiosJosé Anlonio de SouzaJoaquim Netto PassosNiibor do CaslroJosé Simião de AssisGerei no BelloRicardo R, Pereira da Silva

Raymundo Nonnato dos SantosAntônio Benedicto da SilvaAymiri Leite da CunhaCollatino Pinheiro Tupinambálleni. lyto R. SantosHenrique de AssisManoel Crescencio GomesElias Mendes TavaresLeopoldo José Silva TavaresEduardo Rocha SantosJoão Baptista LimaManoel Vicente SaraivaLuiz Gonçalves da SilvaHometerio José PereiraJosé TeiveJosé A. GomesJoão I. MarlinsRayinundo Gonçalves da SilvaDelfim SantosRicardo BarbosaFrancisco Manoel da Cunha So-

brmhoBenediclo II. DesterroManoel Bruzaca TaveiraAntônio Augcr da SilvaGervasio A. FerreiraAntônio Ferreira CoelhoIgnacio Manoel da CunhaJosé Leão MonteiroEudamidas G. Reis GomesJosé Joaquim Gosta LemosAntônio Pereira GuterresAristides Germano Gomes.

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Constituição da Republica

Em 24 de Fevereiro de 18 H,ha i8taiinos,l'oi promiVgadii a Cons-titiitção que rege o Brazil, em su-bsliluição á do antigo regiiuen mo-narcliico.

Para comineuiorar tal data, terãohojn logar as demonstrações oilici-aes do estylo. ¦

Os diversos estabelecimentos pu-blicos, fortes, quartéis, consuladose navios surtos no porto com-servain hasteados os respectivospavilhões.

A' noite haverá illuminação.

Missas fúnebres

Poi- alma do negociante João Ne-ves d'Olivpira, failecido em Portu-gal, serão celebradas missas, ama-nhã, nas Egréjas de N. S. do Car-mo. e da Conceição', da acconlocom os annuncios publicados.

Por alma da pranteada D Marianna Sen-a da S.lva Perdigão,manda sua lamilia rezai missa,amanhã na Egreja de Santo Anlo-nio, e para esse acto convida osparentes e amigos.

No diá de hoje cm -1468 deu-seo fallecimento de Gutteinberg, ogrande inventor da imprensa.

São decorridos 401 annos.

O traçado da Li-nha-Férrea

E' geral, entro nós, a ideta doque seria mais acceilavel, allen-dendo a interesses das povoaçõesdo interior da nossa ilha, que afutura linli i férrea, de cuja cons-trucção se está tratando,_e que sedirige a Caxias partisse desta cidade e atravessasse se não todosao monos uma bòa parte dos pon-tos interior da ilha.

Um nosso collaborador, que hamuito sustenta tal opinião, aindavolta ao assumpto, dirigindo-nosas seguintes linhas:

Iw.m." Sn. Redactor.

Não posso dc mais uma vezdeixar tle tratar sobre a eonveni-encia da passagem da Estrada deFerro de O xias por todos os po-voados da Ilha até São José deRiba ma'-, por isso peço desculparme.

Se insisto om tal idéa, e façomesmo questão capital que assimseja é por obrigar, quer queiram,quer não, que todos os passa-geiros, quer os do interior deCaxias is de Theresina passempor Iodos esses povoados e loga-res não habitados, e fasendo umasó despesa de passagem até aqui,o que muito concorrerá para darvida continua a todos elles, o quejá não acontecerá se fòr por viade um Ramal que terá de ficarrestringido a população da capitale dos logares e com viagens m-certas, como acontece com a via-Anil, privando àquelles todos maispassageiros desse transito, e deficarem conhecedores dos logares,povoados, da ilha, que é de maiorconveniência que possam conhecerislo por motivo obrigatório. Daestrada sempre passar por elles,e inesmo por motivo de lestas,que houver, o que concorrerá paraque venham assistd-as, eparaimi-grações estrangeiras e novos po-voamentos nacionaes,

Convindo que assim seja comodigo, bom será fazer acquisiçãoda via Anil para ser uma únicavia alé aqui dentro da capital,donde deverá partir, para não ha-verem dois dispendios de bonds evia-ferrea e poder contar-se commais concorrência. A importânciaque tem de ser gasta com o ramal,e que não ficarão tão bem harmo-nisados todas as cousas, pode serdada a via-Caxias, porque levarámais desenvolvimento e vida, querao caminho quer a mesma via,dando actividade a tudo. Pensembem todos no que digo, pois agoraqueestão enlre nós os nossos Re-

presentanles no Congresso,bom.se-ria se fòr preciso (pie ajuisein ma-duramenle-.dnsde .pie não haja ou-tra idéa melhor, que já ouvi dizerpretender se que não venha maisa estrada aqui a c-pilai e sim quedo Rosário siga inlerior do sertão,não sei se será verdade. Nada digoa respeito.

E, se não fòr aproveitada a oc-casião <pie agora se oflereco, querhaja a idéa do ramal quei' uão,decerto, se lormos esperar que olaça. enlão quando será isso ?

Quanto a demora da viagempor mais meia ou I hora,isso poucovalerá, attendendo o beneficio edesenvolvimento que podem resul-tar como certo, e rendimento mai-or á Estrada e de mais as locomoti-vas podorão' ser de maior lorçaquo vencerão essa dilliciildade,ou de rodas maiores como já tra-lei.

Deixo tudo isto a sua sabiaapreciação, e valor que poderáter isto e tambem dar-lhe.

Julio Lerniina

A Criminosa• Yersâo de

A, SAL4ZAK ü EÇA J0RD.40

IV

Embora tivesse que esperar cin-co horas consnrvar-se-hia no ar-mazem, immovel.

Em tudo era assim.A' mesa não tocava n'um pra-

tosem líi'o ofíerecerem; sendoainda preciso insistir por muitasvezes.

Se não tratavam de lhe vasarvinho, não bebia, e apressava-se

. a estender a.mão parti indicar quebastava, que já era de mais.

Assaz melindrosa, tinha ás ve-zes, como .era natural, reservasque duravam mezes inteiros semque fosse possível . adivinhar acausa, e certos arrulos deverampassar ao estado d'eternos eni-

gmas, apesar da insistência queDoló e a mulher empregavampara descobrir a mystdriòsú ori-gem d'elles.

Convidada a subir, a sogra se-guio a nora, levando o pequenodependurado ás saias.

Paulina passara logo para o seugabinete de vestir.

Estava com pressa de conquis-tar àquelles poucos momentos desolidão, sentihdo que lhe basta-riam. Tinha sido tão rapidamen-te reempolgada pela vida de Ia-milia, que a reacção produzira sesem que ella d'ésse por isso.

Ouvia a criança failar com aavó;

—Dize-me cá, amiguinha, vae-se jantar ? tanto melhor..; porque tenho fome muita !

—Diz-se—porque tenho muitafome, corrigio a purista,

Paulina (usara por um instanteimmovel, querendo orientar-sebem, saber o que tinha feito, on-de estava, o que ia succeder...

Os factos eram claros, medo-nhos.

Ella matara-.. Tinha premedi-tado o crime ? Não.

Ignorava como o coso se pas-sara. Não podia reconstruir o mo-vimento,'da sua mão empunhando

o rewplver, apontando, dispa-rando."

Comludo, tinha suocedido ! Per-guntou iigora a si mesma se a te-riam ouvido. Não se recordava.Pensava não haver encontradoninguém. Talvez não houvesse vi-sinhança. Então ninguém sabia,não se saberia nada.

E tinha arrecadado as cartas ?Sim,felizmente. Fora isso por ummovimento automático, e perci-sou tocar-lhes, vèl-ãs, .paTa ficarcerta de que não as deixara n'a-qiielle maldito quarto.

Não sentia remorsos. Discutia ofacto.

Do homem morto não lhe res-tave mnis que uma recordaçãod'odio e de repugnância.

Elle tinha-lhe ameaçado inobil-mente o marido, o lilho. Ella' de-tendera àquelles que amava. Era oseu dever.

Mas considerava as suas inquie-tações. Se alguém descobrisse!Estremeceu á idéa de que Dolésaberia tudo- Como lhe havia(1'explioar que tinha ido a umquarto alugado, tão longe de suacasa, n'um silio de apparencia in-lame !•••

Dolé não havia de ser tão toloque não compreht.ndesse... E

estaria ahi a prova d'esse adulte-rio qu?í ella tinha dissimulado...pór uue preço!

O que receava não era portantoa justiça, a.expiaçáo. Nem pensa-vá n'isso, sequer. O que lhe davacuidado era o terror de ser denun-ciada a Dolé. • • Elle matal-a-hiatalvez; mas peadoasse-lhe, e sa-criticar-lhe-hia a vida.. E de súbito, horrivel sensaçãoa fez estremecer toda... Apre-sentára-se grávida pouco tempodepois da expuLáo do miserável !Dolé julgaria que ella nunca tinhadeixado de o vèr duvidaria da suapaternidade !

Não ! nem sequer duvidaria;ficaria convencido de que o filhonão era seu.

Eis o que se tornava realmentemedonho ! elle que adorava Jay-uie, elle que só vivia no presentee no futuro para aquella criançaquerida!

Aos olhos de Paulina subiramos soluços.

Bateu na testa com os punhos,como se tentasse esmagar aquellaidéa. afflictiva. -

Porém, súbito:—Não hà de saber nada... que

assim é preciso ! disse.

E a energia nervosa da mulherfranzina revelou-se mais ardente.

Não quiz continuara rellectir.Valia mais esperar, tranquillisar-se, estar prompta para tudo.

Sim, amava Dolé, amava Jayme.Saberia salval-os por si mesmo

do seu crime d'outr'ora e do seucrime d'hoje.

Despia-se rapidamente.Pozera as cartas na reborda do

toucador. Não tinha lume á suadisposição para as destruir. Fariaisso depois. Não havia perigo queDolé as descobrisse ali.

Calmou a irritação das palpe-bras á força d'agua fria, cobrio apallidez de pó d'arroz; depois, nomomento d'entrar no quarto, e jácom a mão na muleta da porta,ainda se interrogou mais uma vez.Sentia-se verdadeiramente forte,não tinha a temer algum desmaio,não se trahiria por alguma fra-queza ? Não, ella era resoluta.

Estava deVedora para com a fa-milia, para com Dolé—d'honra ede repouso. Saberia-pagar. .

Reappareceu, serena.A sogra estava em pé no meio

da casa, com o chapeo na cabeça,o chalé nos hombros.

'—Porque não se.põe á vontade,

minha mãe, porque não se senta ?

Carta aberta

CAltLOS RUBENS;

Meu caro.E' embalado pelas brisas fres-

cas e perfumadas da manhã quehoje desponta radiòsa.que le façoesla missiva.'Não imaginas lu, como penna-neço entristecido no actual mo-mento, diante a noticia que sevae popalando do fallecimento naCapital Federal, do grande esta-dista nacional Augusto OlympioGomes de Castro, um dos maiorestribunos do Senado, a quem oMaranhão teve a gloria de ser-vir de berço.

Mas, ipie fazer-se a morte co-lhe mais depressa os filhos dosgênios ? !

Mudemos de assumpto meu caro;fallemos n'õütrás cousas.

Sinto do intimo, as contrarieda-des, os dissabores por que vaespassando, na faina multicor.dasillusões, essas

'.Ilusões que te aca-

riciam em todos os mo mentos detua vida.

Acho deveras, sublime o teusentimento de moço, no decorrerd'esse amor que te vae anniquil-Lindo pouco a pouco. Entretantomeu bom amigo a cândida Marionessa embevecida germinadora doteu sotlrimento, essa germinadorado teu desalento, envia-te comoprova real de felicidade., comosymbolo azul de effusivo o redo-lente amor, uma flor em cujo en-voluero perfumado, contem umaama de lenitivo á banhar a chagarubra do leu peilo !

Ella é magnânima; ama-te com;ardor, com o ardor dos trez lus-

—Não m'o disse, relorquio aviuva.

Isto era a entrada completa navida normal

Ainda qne a casa lhe cahisseemcima da cabeça, a mãe de Dolénão se desviaria das regras que aseus olhos constituíam a supremadecência.

• Deviam convidal-a a tirar q cha-le e o chapéu, deviam convidal-aa sentar-se; senão, ficava em pée armada.

Paulina ajudou-a a despir e ap-proximou em seguida uma poltro-na.

Estava quebrado o gelo.Jayme tinha-se portado com

juizo, aprendia bem-, só er.l penaque brincasse com Gaspar. Issolazia-lhe tomar máos hábitos. Nãoque Gaspar fosse máo homem;mas não tinha uso do mundo...Jayme, com ar de sonso,'esfrega-va se pela saia da mãe rindo umpouco.

N'este momento ouvio-sea voede Dolé na loja. Fallava alio comGaspar. Paulina não percebia, máspareceu lhe que o seu tom erasingular.

(A seguir.)

mi

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>,." ' . *

iti:'.

mim

tros, com o alan do arrobei davida...

Ttiu amor-para olla, é um sen-ptro, porque és poeta do inspira-ção sublimo e idéas lulgurantos;depositas na Ironto pallida dapoética Marion, parlei das pedra-rias luminosas do teu espirito ai-lamente talhado para as grandescornmotiuientos.

Soi que estues soflrendo inlini-ta magua mas, que importa ?. .

Emlim, olVeroço-1.8 os'e verso-sinho do impecável soneto Ao meuCoração, de Vieira da Silva, omásculo sonhador das Poesias:«Beiu leito cornçilo' bem feilo !... Chova",luiiripiisn dn amor que te queiinBStes;Se ouvlssea tuilo o que eu le iliziu uutrora,uio passadas pelo que yasáutçs 1»

Infelizmente, meu curo amigo.Wé uma realidade o qun diz o bello

intellectual de minha terra: elleamou. mas eom esse amor depoeta, amor ardentíssimo, e porlim sahiu ferido pela seta ingratado abandono do ente a quem con-sagrou todo o seu aflectú puro,todo seu enthusiasmo todas as hei-lezas do seu espirito de sonhador.

E' por isso que muita gente, depois de percorrer nm mundo

de illusôes, depois de entregar seás azas das chiméras, exclamacom» Rosalia Sandoyal, tua con-temporanea e patrícia:

üMinh'alma, teu sotlrer não lemremédio...

Diário do Maranhão

Carnaval

!- >-

P"m

Ah ! se todos os amores, fossemcomo o de Gonsag i á sua encan-Mârilia de Romeu, á Juliela, deDante, á Beatriz, de.GÒétlie á Bo-lina, ninguém dizia como tu ago-ra: esse amor, é itm amor ardentis-simo e desgraçado !

Contudo, já houve quem dis-sesse, que o amor, é tão necessa-rio ao coração quanto a luz ao es-pirito.

Se é assim, creio que tens razãoe todos nós estamos sujeitos a umasó pena...

E' irrisório isso.. •Zila Paes, um dos bellos espiri-

tos da moderna geração litterariado Maranhão, diz, que, o amornão passa de uma futilidade !

Laura Rosa.outra intelectual deminha terra, a artista impecávelda phrase rittunada, a chronistade verve que constantemente ap-parece como um sal mystico e ai-viçareiro nas colüinnas de honrado Diário, pensa e diz o contra-rio de sua novel contemporânea—O amor, é um sentimento sacro-santo, è um perfume raro, que em-briaga a flor do coração.

Laura Rosa, falia com eonvieção, porque se elle não existisse,o que seria de nós ?

Quantos poetas não viveriamchorando, com a lyra em punhocantando cousas desnecessária, equasi fora do commum ?

Corrêa Pinto, esse meu distinc-lo e intelligente companheiro doGrêmio Litterario Maranhense,tinha outr'ora, uma mania de sercontra á essas cousas de amor, aponto de dizer n'um dos seusmais bellos sonetos: Amar é te- nopeito uma mina. FA ler na vida uma

' illusão funesta 1Mas, não sei porque ;moli-

vo o grande Pessimista de outro-ra, dizia depois n'um postal ;íuma elegante senhorita:

Eu amo-te demais. 15 juro-teflôrsinha.

Que preso a minha vida,apenaspor te amar;

Não pensas ser sophisma, ouser vaidade minha.

O modo que este amor te passoa confessar. .

Ah ! meu caro, se eu fosseagora^contar-le todo esse jura-monto, acho que tu ficarias tonto:era demais .. ' -

O poeta jurou a pobre moça.atepelas cinco chagas de Christo ecreio que ella agüentou a tal mas-sada, sem cuspir ou sem invocará gloriosa e mysleriosa oração áSanto Antonio.

E' uma cousa engraçada...Portanto meu caro, tens razão

para amar; tora do amor,tua lyra".inspirada, chora, evola tristissi-

mos.angelus, enquanto que, aman-do como amas, tens sempre ossorrisos rubentes partidos dos la-

'.'-¦ bios setinados de tua Mwion.

' A' ti, terei sempre palavras deconsolo em todas as tuas emergencias.

Não temas, poeta, o sarcasmoda descrença, Marion, a deusa

: predilécta das tuas canções, oideal vivido do teu espirite, par-tira em breve para a terra queridaque vio nascer Cruz e Souza, ogrande, o redivino Cruz e Souza,o negro dwino, mas, seu ideal Vi-verá em ti, (creio eu).

Adeus, meu caro, o teu deí3erapre L.

do Valle.

Não í;ii',"n nl "i hontem n ani-maçai) nò divêiti uento pelas rua*,concorreu Io. sem duvida, piraisso, não só haver amanhecidochuveiiilo, cmn» tnr á tardo chu-vido até ao anoutecer, o quo pri-vou as costumadas reuniões naspraças, onde as musicas chamamconcorrência, e onde avultado numero de mascarados avulsos seexliibeui em danças, pulos, gritosetc.

Abriram os seus salões para a-2 " partida á phantasia os clubs«Ideal dos Deuses» e «Petit Club».

Ideal dos DeusesDeu hontem a sua ultima partida

á phantasia este novel club.Foi grande o numero de mas-

earadns" alguns espirituosos.sendoigual a concorrência havida naI.* partida, não cessando o jogode confettis e rodos, entre os ra-pa''es e senhoritas.

No intnrvallo da 3* quadrilhalormou se o jury composto de dozepessoas para dar o premio a quemcompetisse, sendo votados os es-purictliosos mascaras Quero dormire o Preto cãporreiro, obtendo opremio o segundo

Ambos furam victoriados pelosadmiradores qne manifestavam-sede parte a parte.

Terminou a diversão pelas 4 1|2com o galoppe «Champagner»executado pela orchestrà, saliindotodos que lá estiveram p«nhora-dissimos com os directores do«Ideal dos Deuses», que muito seesforçaram para o brilhantismonetado deixando saudades do car-navul deste anno.

Demonstração de apreço

Como se vè do convite publica-dn, e distribuído pelas ruas, terálogar, hoje á noute, uma demons-tracção de apreço, que os amigoso apreciadores do illustre sr. Co-ronel Alexandre Collares MoreiraJunior, lhe desejam fazer comoprova de apreço á escolha de S.Exc. para o logar de senador fé-deral pelo Estado.

\ reunião será na Avenida Ma-ranhense ás 7 lioras da noute.

No sorteio de Enéas Alves deOliveira, foi sorteado na 4* pres-taçáo o n. 9G pertencente ao sr.João F. da Silva.mmmmmmmmmmmmsmwmim

Falleceu hontem á tarde e serásepultado hoje, Raimundo Mendesda Silva, que foi conduetor dobonds da Empreza Forro-Carril.

0 finado era casado, e deixamãe, e estimado por seus collo-g;is e' companheiros.

A' sua fundia apresentamos nsnossos pezames.

P9tit Club

Como era de esperar, revestiu-se rie máxima imponência a 2.» eultima partida carnavalesca desseclub, um dos melhores da nossacapital.

Fôra tal a concorrência, quedillicilmente se podia dansar, etransitar mesmo, nos seus salõesos quaes, além de primorosa or-namentação, se achavam prolusa-mente illuminados.

Houve grande enthusiasmo nobrinquedo de rodo, confetti e sei-pentinas.

A orchestrà, sob a direcção doprofessor Adelman Corrêa, agra-dou geralmente, nada deixando adesejar na execução do program-ma.

Terminou o baile cerca das 3horas da manhã, entre os maioresapplausos dos que nelle tomaramparte.

300.000 vidros !annualmente são exportados para

o Norte do grande, rei dos depurali-vos do sangue, o «Elixir dc Noguei-ra» do pharmaceutico oliimico Silvei-ra.

I—IIIIMIWIIIHIH umGoverno rto Estado

Amanhã ao meio dia o exm. sr.dr. Arthur Quadros Collares Mo-reira, Vice-Governador do Estudo,passará a administração ao exm fisr. coronel Mariano Martins Lis-boa. presidente do Congresso Le-gislativo.

Eleição Municipal

Sabemos que o partido situacio-nista apresentará candidato ao lo-gar de Sub Intendente dn Municipio da Capital o sr. JoaquimPinto Carneiro.

Transmitlido pela redacção d'-«O Commercio», da capital dovisinho Estado do Piauhy, rece-beü o liossó confrade sr. AstólfoMarques o seguinte tfllogrXmmado qu I nos forneceu copia;

«Therezina, 24; 7 h ni.

Todos os municípios do sul, -excopção do dc Santa Filomena,cujo resultado é ainda esperado,votaram unanimemente no dr.Coelho Rodrigues para senador».

Registro CivilNascimentos

Dia 19Hugo Elias de Souza Mendon-

ça lilho legitimo Tiburcio Men-donça.

Benedicta, (ilha natural de Eu-genia Pereira dos Santos.

Carlos da Silva Coutinho, lilholegitimo de Carlos Gonçalves Cou-tinho. ,

Oswaldo Almir dos Reis, filhonatural de Maria Emilia dos Reis.

ÓbitosDia 19

Adelina Maria da Silva, 35 an"nos. paraense, beri-beri, depoisdo parlo.

Arm-mdo Durval Lobo, 15 an-nos maranhense febre perniciosa.

llaul Alves Fernandes, 12 an-nos, paraense, eachexiá paiustre.

Clovis Vasconeellos Passos, 54dias. maranhense, infecção in-testinal;

Elixii' de Nogueira—-2.0 annos deprodígios.

Conselhos uleis—Pai-a as syphiliso grande depurativo do sangue Eli-xir dè Nogueira do pharmaceuticoSilveira.

manhã, .nn Secretaria ila Sanla Lusada Mizérieórilifl, lioliar-so-ha reimuina mesma uoràniisílio pura proceder aarrematarão dns gêneros nllmonliçiose outros «pie se lornain precisos punio consumo do llospil.il do Caridadee csiahelecinienlos nnnoxos, durante nmez du Março' pruxiino vindouro, atalier:

\raruta kilo; Assucar fino 1' kilo,Assucar lino 2' kilo; Assucar centralkilo; Arroz nacional l.« kilo; Alho maçoAzeite doce litro; Bòlàxiiilws kilo; Koia-\as de soda kilo; Biscoitos de ararutakilo; Haiatas kilo; llanha de porco kilo;Café Moka I' kilo: Chocolate kilo; Lar-nc sccca kilo; Celiollas kilo: Camarãokilo: Cominho kilo: Chà verde ou prelokilo: Doces seccos kilo; Farinha secca1' kilo; Farinha d'agiin kilo; Farinhadc trigo kilo; Fumo de corda kilo; rei-jão olho prelo kilo; Frangos um; bailinhas unia: Goiabada kilo; Kerozenecaixa: Lenha dc mangue em acuascento; Leite condensado dúzia; Marme-ladakilo: M-nlciga llrclel l.du verde)libra; Milho kilo; Massa de tomate li-hra; Pimenta do reino kilo: PlíosphorosGrosa; Pão kilo; Peixe secco kilo; Salfilio kilo; Sibão andiroba 1'kilo; l.a-pioca '-o Pará kilo; Tapioca de gommakilo; Toicinho kilo: Vinagre Portuguezlitro; Viiiiure Portuguez ancoreta; \i-nho calunies B. de il", Vinho It. & fII. de ii"

As proposlas, que serão ab-rlas noreferido» d a e hora acima designadosperante os interessados-, deverão obscr-var a ordem dos gciieros pedidos cser por meio de carlas le bailas, escri-pias sem rasuras e assignadas pelosproponentes que deverão declarar su-jeitar-se ;i multa de iillò. dado o casodese recusarem a assignar o compe-tente termo dc arremataçao, no qiialserão estipuladas as multas n-cessa rias.

Santa Casa de Mizericordia do Mara-nhão, 24 de Fe erciro de 19119.

Cura de uma grave doençatíe peito

A mfèrin» dts,jvia s?m

^jí';''j,©^^fctM

files Ambrosio da C sia Vianna.491

Estão sendo distribuídos os con-vites que a Meza da Santa Casa di-rige a diversos cavalheiros ecorporações para assistirem aooflieio que manda celebrar eraifi de Março próximo, na Egrejade S. Pantaleão por alma do se-nador e conselheiro Augusto Olim-pio Gomes, de Castro, que foi mui-tos annos provdor daquella Ins-tituição

Agradecemos o convite que nosfoi endereçado.

Navegação

O vapor «Rrazil» sahirá -no dia25 á meia noite para Caxias.

O vapor «Vianna» passou hojeem S.. Luiz Gonzaga com destinoa Pedieiras.

O vapor «Gonçalves Dias» se-guirá para Barra do Corda em 27á meia noute.

O vapor «Vianna» seguirá paraCajapió em 27 ás G horas da ma-nhã.

O vapor «Vietoria» seguirá paraPindaré em 27 ás 6 horas damanhã.

Entraram hoje:dos portos do sul o paquete

«Maranhão» e do norte o «Sergi-pe», seguindo esle para o sul eaquelle para o norte.

Temos o prazer de noticiarque a exn:.' sr/ D. Maria RozaMattos, ha dias recolhida ao nos-pitai de isolamento; por ter sidoiicVrhettidu di peste nfigr.a, acha-se bastante melhorada, entrai) Ioem coiiviilecença.

Ni Repartição Geral dos Tele-

graphós acham-se retidos os se-

guintes despachos:Àli))»rinda. rua Craveiros :tl;

Luiz Vego II t'd Centr 1; PauloIlellner, Portugal 33; M. PauloCellner.

EDITAL

O dr. Godofredo Mendes Vmn-na, Juiz Substituto Federal epresidente da junta apuradorade eleições.

Faz saber que no dia 1 ° dovindouro mez de Março ás 11lioras da manhã, no edificiodo governo municipal nesta cida-de, deverão ter começo os traba-lhos da apuração gorai das elei-ções paia um senador e sAe de-putados ao congresso nacionalprocedidas nesta circunscripcãoeleitoral, em 30 de Janeiro pro-ximo lindo, servindo de secreta-rio o Escrivão deste Juiso que esteescreve. E para constar mandoupassar este que será allixado aporta da casa da Camara destaCapital e publicado pela imprensi.

Maranhão, 19 de Fevereiro de1909. Eu. Alfredo da Silva Fortu-na, eser.vão feder.il servindo desecretario o escrevi. GodofredoMendes Vianna.

Está conforme.O Secretario

Alfredo da Silva Fortuna365-G

liiloiideiiciu MunicipalEDITAL N. 48

|)e ordem do Sr. Coronel IntendenteMunicipal convido os contribuintes d»imposto de ((Décima Urbana? edu-diistrias e Profissões» a virem a eslallepartirão ate 28 de Fevereiro, pro-ximo futuro, ellec inir o pus menlo re-iativo ao segundo semestre do correnteexercicio (1908-1909), inco-rendo namulta de IO |. os que deixarem de. ofazer no prazo improrogavel, acima iu-dicado.

Outrosim são convidados os contri-buintes de Foros de terrenos, a viremsatisfazer os seus débitos,

Intendência Municipal da Capilal doEstado do Maranhão, 2 de Janeirode 1909.

Servindo de Director,Autonio Pereira Guterres.

2841-

M* fMais iim;8tlcsli.(lo valioso.Vfovor, tio

Peitoral de Çombnrt do Viscn-.de deSouza Soares

FAina.Sra I). Jonnna FerreiraCanlo o, dc Pelotas (Brasil).-, tendouma sobrinha de 115 annos gravemente

o" nte do peito, depois de ler usadovários medicamentos, sem conseguirmelhoras, recorreu a esle grande re-Sio, o em pouco tempo, a gravedoença ficou dcbellada por completo.No documento abato-, manilesta estasenhora a sua gratidão ao auclor de laqmaravilhoso Peitoral:

«Declaro i|U2 niinha sobrinha Mar-ciann de lii annos dc idade, achava-su Kravenieíilc doente do peito. Sen-lin "randes piilpilações ilo coração;tosse desesperadoras e dores agudis-simas no peito e mis coslas. quandotomava respirara». Lemhrei-nie, de-pois d'cll í ler usado muitos medica-incnios. sem resiltádo, dar-lhe o elo-•dado Peitor I de Cambara, descober-Ui do Sr. Visconde de Souza Soares,c com o "so d'cstc ellicaz- remédio,acliou-se completamente livre de iãot.-rnvei enfermidade».

«Faço esta''declaração com o fimde ser

"ulil à liiiaianidude een agra-

deciaieiito no Sr. Visco ide de Souz-Soares, a quem me eniresso reco-nliccida pelo hehílicio que minha ca-ra sobrinha acaba de receber, c mo uso do scii muito acreditado Peito-ral de Çaiiiharin).

((Pelotas.—Jotinmt Ferreira.

O Peitoral de Cambará, que é o me-Ihor romedio para ns alleições pulmo-ríares híbncliilcs; coqueluche, astlima,rouquidão c qu dquer tosse, tem o seuDeposito Cerni uo Estabelecimento In-dustrial-doPhiirniaceiilicii Souza Soares,em Pelotas (.Estado dò Itio Grande doSul) ,

Vende-sc cm todas as pharmacias edrogarias do llrazil.

Depositários, nn Maranhão.José Esteves' Dias, Ferreira Jumo- &

C. Succs, Joaquim Luiz Ferreira <* Ç.'.. 5

iNo soiteio de Nilo Pizon foramsorteados na semana passada na 7*

íjestas no Xlar

Fazem annos:h, je_n interessante Padrinho,

lilho do uosso amigo Neon OscarPereira;

X) sr. Miguel lluascar LobatoJunior, auxiliar do commercio;

amanhã—o sr Marcos Trinta,

guarda d'Alfandega do Estado.

O agente H. Cunha venderásabbado diversas acções, comoconsta do annuncio.

Para o consumo publico de kojeforam abatidas 22 rezes.

turma o n. 60 e na 8* o n, 4 hoje Existem Qos curraes 77_

na 7*o n. 70 e na 8a o n. 75 pertencentes aos srs. Julio Coelho,Eduardo Castello,.João Amaral eMarcelino Santos.

O gado abatido foi de:M. Pereira & CfiEmpresa de Carne VerdeFonseca Marques & C*

1552

O Elixir de fogueira, do pharmaceu-rico chimico SILVEIRA, cura gonor-théas chronicas. inflamações dos olhos,e empingens.

Chegaram hoje do sul os srs.Ignafcio Parga, gerente da Compa-nhia das Águas e deputado esta-doai, e o dr.Francisco Xavier dosReis Lisboa Junior, Juiz de direi-to, ultimamente nomeado.

Apresentamos-lhes saudações] de boas vindas»

Cinetnatograpbo

Visitou-nos hoje o sr. Edouapd-Hervet, vinoo de Manaus no vapor«Sergipe», que pretende ejhibiíno Theatro S. Luiz. o seu cirne-matograplio, sabbado próximo.

O sr. Hervet, traz bòa collecçãode vistas novas e coloridas, lendotambém cinematographo fallante.

: São agentes da empreza os srs.Gaspar, Teixeira & Irmios Succs.

EDITAL

De ordem do Snr. Coronel Joaquim Moreira

' Alves dos Santos,

presidenle da Junta de revisãoe sorteio mililar. publico para co-nhecimento dos inten ss^dos oAviso n." 1722 de 31) de Novem-bro do anno findo do Ministérioda Guerra que é do theor seguiu-te: ci De dam-se ao Presidente (IaJunta de alista menlo mililar deThf.rezQpuTis, em solução a suaconsulta, que acompanhou o ollicio n " IOS de 24 do mez findo,do encarregado do registro mdi-tar do Estado do Ilio de Janeiro,que as provas para as isenções doserviço militar, nos casos do arlirgos H3 do IV giilamcnto approvado por Decreto ri."0947 de 8de Maio ultimo deverão ser cuns-tiíirdas por Justificações perantea autoridade local competente eprodusidas de accordo com ale-gislação commum, onviunin-seessas Justificações, bem como ou-tros quaesquer documentos comallegações escriptas mesmo nãoprovadas, as Juntas de revisão esorteio, que sobre ella decidirão».

Sala das sessões da Junta derevisão e sorteio militar em Ma-ranhão, 12 de Fevereiro de 1909.

Marcos de Faria Bangoiit2.° Tenente, secretario.

327 - I

Inlèiuleiioia Municipal

EDITAL N. 47

De ordem do Sr. Coronel IntendenteMunicipal laço publico; para conheci-menlo dos iuteressadiis que de ora emdiante não se poderá construir, recons-truir, fazer pequenos concertos, pintar,caiar, etc, predios sem a previa licen-ça desta Inlendencia.

Intendência Municipal da apitai doEstado do Maraiinâo, 2 de Janeiro dc1901). ' Servindo de Director,

Anlonio Pereiro Guterres.

2840-

i Cura Maravilhosa ! !

Com o grania depurativo dosangue

«1,1X1 tt DB NOGUBil IA

(/o pharmaceMico e ch-mico

JOÃO DA 3ILYA SILVEIRA

pTOT;

íntenilencia Municipal

EDITAL it fi:2

De ordem do Sr. Coronel ln-tendente Municipal convido os pos-siiúiur.es do apólices dos emprusti-mos Municipaes auetorisados pelasLeis ns, 12 tle4 de Dezembro deI89"), 37 deo de Abril de 1898,38 de 29 de Abril dè i898, e 98de 29 de Maio de 191)5 a virem aesta Repartição do día 2o d i correu-te mez em diante, das 11 lioras ilamanhã ás i da tarde, receber osrespectivos juros, relativamente aoifi semeslre de 1908.

lulendencia Municipal, 20 deFevereiro de 1909.

O Direclor,

m^ÊÊBKÊÊÊ^S '¦ •"?»iJj*''*3H

.* ¦ mm^^mwmla^Mmt^aW^^^cW'^^^

Alberto Nogueira (Peló'tas)Curado de escropliiiíasi

0 Elixir de Nogueira é o uuicoque cura a syphilis.

Unico de grande consumo 1Procurae ver nas boas pharma-

cias, drogarias o casas que vendemdrogas, retratos de pessoas cura-das com este maravilhoso remédio.

Vende-se em lodo o llrazil e Re-publicas do Prata.

MuuüGiOi

Hospital da Santa Casa deMizericordia

liRHEMATAÇlQFaço publico, de ordem da commis-

são de comprai desta repartição, tpieno dia 27 do corrento, ás 8 hora» da

Ignacio Manoel da Cunha373-

PedidoAçlvogado

Arauio Costa, pode sep pro-curado a qplquep bora do dja episeu escriptorio e residência ú ruada Palma n. 24.

Sociedade auxílios lutuosJoão Juliiio Ferreira

Convido os srs. sócios a virempagar no praso de 15 dias. queterminará em 24 do correnle, acontribuição (som multa) rela-tiva ao fallecimento do sócio aciama designado.

Os recibos acham se no estabe-lecimenlo do direclor sr. ConradoFrancisco Freire, á rua PortugalBi2?- 5

Maranhão, || de Fevereiro de1909.

Serafim Teixeira JuniorDirector Thesoureiro.

304—2 s

yg&k' Sux.... ..... i>

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Diário do Maranhão

ilhares de attestados!!IVUNGiV

appareeeu lào propicia occasião para curar-se a syphilis e o rheumatismo; USA 15. POIS, O

HUMANITÁRIO

0 único quo extingue por completo o rheumatismo o todasas moléstias provenientes da impureza do sangue: feridas, ulcerasantigas e recentes, boubas, gommas, pannos, espinhas, stirnas, ecze-mas, empingens, furunculos, arthrites, darthros, etc.

Cura rápida c radical de todos os aecidentes da syphilis-.

primários, secundários e terciarios.

Exclusivamente vegetal, inoffensivo e efficaz

A' venda nas boas Pliarmaeias e Drogarias e no Depósito Geral

Pharmacia de Carvalho & Comp. UUA DA PAZ, 17.—Maranhão.

(382)

Leilão COMP.' FLUVIAL MARANHENSE

da Mercearia á rua AffonsoPenna n. 14.

Se-Sexta-fèlra-StGA' UMA HORA

0 agente CiarPraltfi, com anecessária auetorisação, fará em oestabelecimento commercial á ruaAllónso Penna n. 14, venda deci-siva por atacado ou retulhadiimeri-to, de todas as mercadorias exis-tentes no mesmo eslabelecimento,todas de boas qualidades á saber:vinhos linos, ditos para mesa,cognac, cerveja, sardinhas, pei-xes, papel parn embrulho, aseito-nas, doces, louça, cereaes. alpista,!ervilhas, em siiir.ma um completosorlimento de artigos de mercen-ria.

Tambem venderá todos os ut-tensilio, ífaquello estabelecimeh-to comprehendendo, entre elles,um pequeno cofre de lerro.

A' UMA HORA383-2

eilào de aceõés

m . . ¦! N• '^s^ >-^y-^A-\^'

Para Caxias

O vapor «Rrazil» sahirá no dia2o á meia noite.

Recebe, passagens e encommen-das ulé 4 horas dn Inrde.

Pnra Barra do Corda

O vapor «Gonsalves Dias» sahiráno dia -11 ás 7,horas tia noite.

Recebe passagens e eiicoinincndas até meio ..lia.

Para Oajapit'

mètfÚ COMPANHIA DK NA-3J^ VEDAÇÃO A VAI»Oll4^mB- 00 MARANHÃO.

Para Barra do CordaSeguirá uo dia 2 de Março ás

7 horas da noule o vnpor «Ma-ranhense».

Píira Mandacaru, Amarração e Ca-mocim.Seguirá no dia 25. dc Fevereiro

ás 'i horns da tarde o vapor «Oc-cidenle».

Recebe-se cargas, oncomméndase valores desde já o fecha-se o ex-pedienie ás 3 lioras da larde.

Para Caxias e escalas rebocandobarcasSeguirá no dia 2b de Fevereiro

ás 3 lioras da tarde o vapor «Jpy-noO vapor .«.Viann.ap sahirá

dia 27 ás O horas da manhã.Becebe passagens e encdmniéft-

até o dia anterior ás 4 horas datarde.

Para Pindaré

O vapor íiVií.-torii» subirá até oEngenho Central no dia 27 ás 7boras da manhã.

Recebe passagens c encommen-das aló o dia antecedente ás 4horas dn tarde.

Centro CaixeiralASSEMBLEA GSRAL

SESSÃO OltniNAHIA

São convidados os srs. sócios ase reunirem em Assembéa Geral,ordinária, na sede social, no dia 20do corrente mez,- sexta-feira, ás 7horas da noite, alim de assistirema prestação de conlas da directoriae posse dos novos fticcionários elei-tos para o exercicio de 1909,-1910;

O Secr. lario,/. Botão.

372 - I

Sn

Um IpifflO imUmIV 1 ^

MiiriiiiiiK)iiuiiiiüii

Parecer do Conselho Fiscal

Para a MangaO vapor «Barão de Grajahú»

sahirá no rli-. 4 ás 9 horas da noite.Recebe passagens e eucoininen-

das até 4 horas da tarde.

foitt

j k -ai-./?

No dia 27 serão vendidas, peloagente Cunha, as seguintes acçõessem rezerva de preço-.

3o acções da Comp. do Gaz.11 ditas do Banco do Maranhão39 ditas do Banco Hypolhecario5 ditas da Comp. de Seguros

Esperança.27, á

'¦] HORA.

379-4

Sociedade lutuarla do Glonoso S. Beredícto

Joaquim Marques da SilvnJoaquim Domingues da Silva e Souza

Tendo fallecido estes nossos con-sócios, convido a todos os sóciossobreviventes a pagarem a quo-ta de 4;$U00 relnlivn a esles falle-cimenlos, no praso improrogavel delo dias, (sem multa) que terminaráem 4 de Março futuro:

Finalisando esle praso serão co-brados, duranle tros dias,os reciboscom a mulla de 20 %—que reverterá ern favor do cobrador; tudo pã"r-à^-siihiu do Rio em 17 uod'accordo com a resolução tomada (.on.onLe devendo aqui chegar dcpela Assemblea Gora.] d esta Socie- 27 do c6rrente em rihintò vae alédade em sessão de 21 de Abril de.Mimmis [9(ihn(U) em luiJos so por.

tos.Es.-.; Xopie

4m

A v-"*" J wrMmMi I mmm w_m_xmmMWÊÈSm

João iNcves (TOlivcini

Manoel Tavares Neves e sua lamilia, tendo recebido a infaustanolicia do passamento do seu es-timado tio legit-mo, compadre eamigo, que rezidiá em Aveiro noReino de Portugal, venho poresle meio convidar a todos osparentes e as pessoas de sua es-timtção, para assistirem a missados seus trinta dias de seu falle-cimento, qus pelo descanso eler-

v/Ki „""* ... ... ...... „... .

ííifiBultrque & G

111\\\\mmM.

Vapores esperados:59© ««sã

¦1908.Os recibos eslão em poder dos

srs. Parada A Gomes, Casa Fune-raria, á rua de SnnfAnna ifesta ci- Brazil deve chegar a 25 dodade, n. 197, onde podem ser pro- corrente,curados das 7 horas da manhã ató I Manaus-esperado de 27 do cor-. horas da tarde. rente em dianle vae a Tutoya.

João Neves d'OBiveipa

Alfredo Neves (1'Olivoira, ten-do recebido a infausta noticia dopassamento do seu muiio lembrado tio, amigo e sócio, João Nevesd'01iveira, em Aveiro, Reino dePorlugal, vem por esle meio con-viciar a Iodos os parentes amigose pessoas de sua amizade, a as-sistir a missa do 30 dias do seufallecimento, que, pelo elernodescançode sua alma manda celebrar nafiigréjá de N. S. do Car-mo ás 6 1|2 horas da manhã de 25do correnie, pelo que se confessadesde já sumamente grato.

Maranhão, 19 de Fevereiro de1909. 302—I

Dr. Jansen MattosA familia do Dr. Jansen Mattos,

lendo de mandar sufragar suialma, na Igreja do Carmo, no diav>G do corrente, pelns 0 1)2 horasda máníiã; '1.° anniversario do seu'.xftit:alallecimenlo, convida os parentes, s. Luiz, 10de Fevereiro fie 1909.e amigos para assistirem esse acto

Srs. Accionislas

Cumprindo o arl. 100 dos estatutos desle Banco,verificamos a sua escripturaçao relativa uo semestrelindo em 31 de dezembro do anno passado, achando soellu loita com regularidade precisa, eas contas de liar-munia com o balanço que vns é apresentado assim comoos demonstrativos, tudo tio caso de merecer a vossaapprovação.

Pelo minucioso relatório da sua Directoria, quelambem vos é apresentado, vereis a exposição detalhadados negócios do Banco.

Assistimos no dia 24 de dezembro, não só ao sor-lein de 88 letras hypolhecarias, como a cremaçã ode110 e de 3300 coupons.

Sala das sessões do Banco Hypolhecario e Com-mercial do Maranhão, em 19 de Fevereiro de 1909. ;

O Conselho Fiscal

Tiberio César de LemosAntônio Leonardo Gomes.losé ignacio Fernandes.

UNIÃO MILITAR DAGUARDA NACIONAL

no de sua alma, manda celebrar;Tenente Joaquim Domingues dna Igreja de N. S. da Conceição, Si|vil e Souzaás 0 Ii2 horas da manhã do dia rn ,,.'.,»., , », ,- - Tendo íallecido nosta capital,

om 16 de Dezembro do anno p.passado, o oflicial acima, convidoa todos os olliciaes membros des-ta União a virem pagar a quotade 5$000 rs. relativa a este fune-ral no prazo de 30 dias contadosdesta data; sendo que. decorridoesle prazo será concedido mais 10dias com multa de IO Vo om be-nelieio do cobrador.

! Os recibos se acham em minhaSão convidados os srs. sócios a rezidencia á rua Coronel Collares

virem pagar ns quotas relativas ao Moreira n. 27.fallecimento do sócio Raymundo Si-| Maranhão, 1.° de Fevereiro de

2o do corrente.Desde já confessamo-nos su-

mamenle gralos.Maranhão, 22 de Fevereiro de

1909.

í-.|•|/;v.^,?!-^<•^'.H.•íWi'»y^J>4^Jy!.¦«nl3W^r1E'':-•^.

Sociedade lutuaria Pro-videncia

Leilão de 3 vaccas, duasmestiças e uma tourina

«»— «abundo -»»A' UMA HORA

mas, dentro do prazo de IS dias,que finalisará a 23 do corrente.

Os recibos estão Mn poder do sr.Ladislau Ferreira, ho Centro Cai-

Maranhão, 17 d3 Fevereiro de 1909Tito Jansen Ferreira

Director thesoureiro.363-11

Banco CommercialASSEMBLEA GERAL

Convido os Srs. accionistas desteBanco, a reunirem-se em Assembléa Geral, no edifício onde funeciona o mesmo Banco, no dia il deFevereiro próximo," á 1 hora datarde, afim de julgarem as contasdo anuo titulo ém 31 de Dezembropassado e proceder se a eleiçãopara directores, suppleutes dosmesmos, commissão liscal, seus su-pplenles e mesa da Assemblea Ge-ral, d-accordo com o art. 11 dosjSstafutqs.

Maranhão, 1.° de Feiiereirp dp1909.

Joaquim Francisco dos Santos,Prezideníe d'Assemblea Geral.

243-1

de caridade.378

<; —fe- i-tfv¦áMêm

1323-1 A directoria:

a í-v_j_>msí^»

MjffiiiB mAcre • esperado de . de Março

em dianle.

i&eclaiua^ões

As reclamações por falta e ava-rias das cargas descarregadas nes-te porto, deverão ser apresentadasn'esta Agencia que depois de con-, Pelo etftI,no repouso de D. Ma.feril-as remetterà em seguida paru1 |ljannn Sem da Silva perdigão,o Rio de Janeiro afim de serem ;sua ,-limi|ia mamjam celebrar mis

I). Hariamia Serra da SihaPerdigão

julgadas.Para fretes, pssagens e mais in-

tormações, a tratar com

Os vapores d'esta Empreza sa-hem do Rio de Janeiro de cincoem cinco dias, gastando de dez adoze dias de viagem, para i.hega-rem a este porto e de treze a qua-torze para irem a Manáos e regres-sarem. • •

Maia Sobrinhos $ CX

Agentes.Rua da Eslrella n. BO

i.° andar.

sas, na ilgrejá de Santo Antonio,quinta feira, 25 do corrente, ás 7boras da manhã, 7 ° dia do seufallecimento.

Para esse acto de fé christã,convida a seus parentes e amigos.385-1

Banco Hypothecario e Com-mercial do Maranhão

Assemblea Geral OrdináriaSão convidados os srs. aceio-

nistas deste Banco a reunirem seuo dia 25 do corrente, alim dejulgarem das contas relativas aoultimo amo lindo em 31 deDezembro de IDOS, e proce-der-se á eleição da Directoria,Conselho Fiscal e respectivos sup-plentes, de accordo com os esta-tulos que regem este estabeleci-mento.

Rua 28 de Julho, n. 29, ás 2horas da tarde.Maranhão, 9 de Fevereiro de 1909

O Director Secretario,João Victorio, d'Qliveiva Santos.

307—1

O agente Garibaldi venderá emsua agencia; sem reserva de preço,trez excellentes vaccas leiteiras;sendo duas mestiças e uma tou-rinas

Tambem venderá por conla dequem pertencer, um explendido zo-nophone, eom um deslumbranterepertório de 50 peças.

A' UMA HORA384-3

Papel para retretes,0 verdadeiro papel hygienico

em rolos, para retretes, artigo in-dispensável em toda a casa de fa-milia.Vendem-NEVES,' SOUZA & C,

Rua do Sol.

Pçllfcas pretah SiaoOO a pelle

VendemAssis e Silva * c.»

na SAPATARIA ASSIS.Rua de S. Joãe n. 53 canto com

» DO SOL. «83-

1909.Josó Apollonio de Castro,

Tenente Coronel Tliezoureiro.265 - 5

Sociedade Funerária lllimi-tada Reformada

Joaqnim Amancio Jallese Amélia Rosa Galvão.

Convido os srs. sócios a virempagar no prazo de 15 dias que ter-minará em 4 de Março a contribui-ção de 4/51000 sem multa relativo aestes fallecimentos.

Os recibos estão em minha resi-dencia á rua S. Pantalião n. 74A.Maranhão, 18 de Fevereiro de 1909

José Dorotheu d'Afa«/'o,368—11 Director Thezoureiro.mmm— )

Companhia AliançaDe accordo com a lei que rege

as Sociedades Anonymas acham-se á disposição dos srs. accionis-tas, no escriptorio desta Compa-nhia, á rua Direita n. 1, a copiados balanços e relação nominaldos accionistas, relativos ao annofindo em 31 de Dezembro de1908.

Maranhão, 15 de Fevereiro de1909. .

J.A. de Oliveira Neves,Director-Prezidente.

364-1

Convite e agradecimentoAntônio Gonçalves Fontes, Ma-

noel Alexandre Fontes e familia(auzentt s) Ernesto Garside Fontes,Joaquim Ferreira Monteiro e Joa-quim Esteves Dias, filho, netos eamigos de sua extremecida mãe,avó e amiga Matuude FranciscaPeiieiiu Fontes,vêem por este meioconvidar a todos os parentes, epessoasjde suas amizades, para as-sistir á missa do sétimo dia,do seufallecimento, que pelo eterno des-canço de sua alma, mandam ceie-brar na Igreja do Carmo, sabbado27 do corrente, ás 7 horas da ma-nhã, pelo que d'esde .já se confes-sam summamente gratos.

Outro sim, agradecem tambema todas as pessoas que se digna-ram acompanhar o teretro até ásua ultima morada,fazendo—o ex-tensivo as que durante a sua in-fermidade prestaram seus valiososserviços, as quaes não podem oi-vidar.Maranhão, 24 de Fevereiro de 1909

289

Domingos Ri-BEIRO DA CRUZ# e sua senhoracommunicam a 'seus

parentes epessoas de sua amizade qne muda*ram-se para a casa n. 61 á ruade Santa Anninha, onde aguardamsuas ordens.

S. Luiz, 20-2-909.374-i

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Diário do Maranhão -»yoarta-feira 24 de Fevereiro

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, 150,5000100(5000

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