Como alimentar o cérebro? - 1ª Parte: Apresentação Neurologista Drª Ana Martins da Silva - X...

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7 de Dezembro 201 COMO ALIMENTAR O CÉREBRO COMO ALIMENTAR O CÉREBRO Ana Martins Silva Neurologista Hospital de Santo António

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Como alimentar o cérebro? - 1ª Parte Drª Ana Martins da Silva (Neurologista, Hospital Santo António) X Congresso Nacional da SPEM 7 Dezembro 2013 Auditório da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa

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7 de Dezembro 2013

COMO ALIMENTAR O COMO ALIMENTAR O CÉREBROCÉREBRO

Ana Martins Silva

Neurologista

Hospital de Santo António

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COMO ALIMENTAR/ TREINAR OCOMO ALIMENTAR/ TREINAR O

SEU CÉREBROSEU CÉREBRO

- Compreender como o cérebro funciona e

o impacto para atividades diárias e profissionais

- Funções BásicasNutrição;Exercício físico;Condicionamento;Gerir o stress.

- - Como treinar“Biofeedback”; Exercício mental; Estimulação cognitiva

- Avaliação do “treino”_auto-avaliador.Definir metas e objetivos a cumprir;

Planear o treino e avaliação final.

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COMO ALIMENTAR/ TREINAR OCOMO ALIMENTAR/ TREINAR O

SEU CÉREBROSEU CÉREBRO

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• Função: processar as informações sensoriais para que

ocorram respostas motoras e comportamentais

adequadas

• Nem todas as informações sensoriais implicam uma

resposta motora – função integradora do SNC função integradora do SNC

1. Compreender como o cérebro funciona e o 1. Compreender como o cérebro funciona e o impacto para atividades diárias e profissionaisimpacto para atividades diárias e profissionais

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O Sistema nervoso – função integradora

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1. Compreender como o cérebro funciona e o impacto 1. Compreender como o cérebro funciona e o impacto para atividades diárias e profissionaispara atividades diárias e profissionais

Cognição ou funções neurológicas superiores

• Atenção focalizada e global;• Aprendizagem;• Memória;• Organização e planeamento de

tarefas; • Capacidade de resolução de

problemas; • Linguagem; • Cálculo• Orientação no tempo e espaço.

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Esclerose MúltiplaEsclerose Múltipla (EM) Doença que atinge

predominantemente a substância branca do cérebro

As vias neuronais formam uma ampla rede de conexões que compõem a substância branca cerebral. Um único neurónio pode realizar de 1000 a 10000 conexões cerebrais

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EMEMSintomas comuns -Sintomas motores (hemiparésia, paraparésia); -Sintomas sensitivos;-Diminuição da visão;-Diplopia;-Vertigem;-Ataxia ;-Tremor;-Disfunção vesical e sexual;-Fadiga ;-Défice cognitivo ligeiro

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*Demência de Alzheimer*Demência de AlzheimerDoença que atinge a substância cinzenta

*DEMÊNCIA: termo utilizado para descrever os sintomas de um grupo de doenças que causam declínio progressivo do funcionamento da pessoa. É um termo abrangente que descreve a perda de memória, capacidade intelectual, raciocínio, competências sociais e alterações das reações emocionais normais.

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ESCLEROSE MULTIPLAESCLEROSE MULTIPLA

A demência é rara (ocorre em <20% dos doentes);

DOENÇA ALZHEIMERDOENÇA ALZHEIMER

100% dos doentes têm demência – significa que têm dependência para maioria das atividades da vida diária; Uma parte dos doentes têm

défices em 1 ou 2 domínios cognitivos – sem repercussão nas AVD; (Défice Cognitivo Ligeiro);

Na maioria dos doentes não é

um processo progressivo;

É um processo progressivo e que leva à perda de todas as funções cognitivas.

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Disfunção cognitiva na Esclerose Disfunção cognitiva na Esclerose MúltiplaMúltipla

Podem ser atingidas na evolução da doença

• Atenção (especialmente focalizada);

• Processamento da informação

(visual, auditiva, ……);

• Funções executivas ( planear

determinadas tarefas);

• Funções visuoespaciais (perceção

visual e habilidades construtivas);

• Fluência verbal.

Funções cognitivas preservadas

• Inteligência;

• Memória a longo prazo;

• Capacidade de

comunicação;

• Linguagem - leitura

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Disfunção cognitivaDisfunção cognitiva • Importância na qualidade de vida da doença;

• Impacto nas atividades profissionais e sociais;

• Altera a adesão aos tratamentos.

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Relação entre disfunção cognitiva e Relação entre disfunção cognitiva e características demográficas e clínicascaracterísticas demográficas e clínicas

A disfunção cognitiva na EM: Pode ocorrer em qualquer fase da doença ocorrer em qualquer fase da doença mas é rara nos primeiros

anos

A frequência da disfunção cognitiva aumenta com duração da doença;aumenta com duração da doença;

É mais comum nas formas secundariamente progressivasformas secundariamente progressivas

A evolução da disfunção cognitiva é heterógenaevolução da disfunção cognitiva é heterógena

Associa-se a lesões em determinados locais lesões em determinados locais (ex.corticais) corticais)

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As características métricas de patologia explicam apenas 30 a 50% da heterogeneidade da disfunção cognitiva na EM (seja pela severidade ou pelo padrão).

A hipótese do efeito protetor de reserva cerebral e cognitiva na EM tem sido uma das hipóteses mais investigadas como implicados no funcionamento cognitivo da EM

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Disfunção cognitiva na EMDisfunção cognitiva na EM

- Idade;

- Incapacidade

física (EDSS);

- Lesões cerebrais

em determinadas

localizações;

- Tabaco?

- Depressão?

Fatores de riscoFatores de riscoFatores Fatores

“protetores”/modificadores “protetores”/modificadores

- Reserva cognitiva;

- Exercício físico;

- Fármacos

imunomodeladores;

- Dieta………..

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Reserva cerebral na EMReserva cerebral na EM

Neurology 2013;80:2186–2193

Neurology 2013;80:1728–1733

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“A reserva cognitiva pode ser entendida como o conjunto de circuitos alternativos do cérebro que, na falta súbita de algum circuito, permite que outros sejam recrutados para dar conta do recado”

Factores protectores Factores protectores – reserva cerebral

Reserva cerebral (diferenças estruturais)

Conceito ReservaConceito Reserva

Reserva cognitiva (diferenças funcionais)

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Factores protectores Factores protectores – reserva cerebral

Fatores estruturais:Fatores estruturais:

Genes (ex. APOEɛ4);

Número de

neurónios;

Perímetro cefálico.

Factores “funcionais”: Factores “funcionais”:

Nº de sinapses;

Nº de terminações dendríticas;

Promover neuronógenese;

Recrutamento de novas áreas para

realizar uma determinada tarefa.

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Perímetro craniano;

Nível de inteligência;

Marcadores imagiológicos ( fluxo sanguíneo cerebral, …….);

Escolaridade;

Riqueza de vocabulário;

Tipo de ocupação;

Actividades mentais e lúdicas (leitura,…..)

Atividade física

Indicadores que quantificam /traduzem Indicadores que quantificam /traduzem reserva cognitiva reserva cognitiva

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Reserva cerebral na EMReserva cerebral na EM

Sumowski, 2013

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AnamneseAnamnese (questionar): (questionar):

Dificuldades em recordar as atividades realizadas e planeadas;

Dificuldades em tomar algumas decisões;

Lentificação das tarefas – “falta de tempo para completar”.

Identificação precoce e intervençãoIdentificação precoce e intervenção

Despiste de fatores que podem comprometer f. cognitivas Despiste de fatores que podem comprometer f. cognitivas (memória e atenção): (memória e atenção):

Surtos;

Tratamentos farmacológicos (ex.: para dor neuropática);

Co-morbilidades (Fadiga, Depressão, Infecções).

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Questionários:Questionários:

Queixas subjetivas de dificuldades de memória, atenção,

……………

Fadiga;

Depressão

Testes de rastreio cognitivo Testes de rastreio cognitivo – – (ex.: SDMT) (ex.: SDMT)

As Baterias Neuropsicológicas apenas devem ser utilizadas

em doentes com queixas ou alterações importantes na vida e

alterações testes de rastreio mostrarem alterações.

Identificação precoce e intervençãoIdentificação precoce e intervenção

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Testes de rastreio cognitivo Testes de rastreio cognitivo – ex.: SDMT

Identificação precoce e intervençãoIdentificação precoce e intervenção

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Intervenção Intervenção Preservar/manter a RESERVA

Hábitos de vida saudável

1. Alimentação;

2. Manter atividades mentais e lúdicas;

3. Exercício físico;

4. Sono reparador e gestão do stress;

5. Adesão aos tratamentos modificadores de doença.

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1. Alimentação1. Alimentação

DIETA MEDITERRANICA COMO PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Intervenção Intervenção

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2. Manter actividades mentais e lúdicas 2. Manter actividades mentais e lúdicas

Ler livros, revistas e jornais;

Produzir arte (ex: pintura, poesia, escultura, escrever músicas, ballet….);

Produzir textos (e.g. diário, escrita de artigos, blogs….);

Tocar instrumento musical;

Jogar jogos (ex: cartas, puzzles, palavras-cruzadas, sudoku….);

Participar hobbies (ex: jardinagem, modelismo,...);

Intervenção Intervenção

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Na EM o exercício físico é benéfico, mesmo antes dos sintomas se instalarem:

• É importante encorajar os doentes com EM a iniciar um programa de exercício regular logo no início da doença.

Williams K et al. MS Australia. 2009

3. Exercício Físico 3. Exercício Físico

Intervenção Intervenção

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Vários estudos têm demonstrado o benefício de um programa de

exercício:

Diminuição de sintomas (espasticidade, fadiga);

Equilíbrio e marcha;

Funcionalidade;

Qualidade de vida.

Tarakci E, Yeldan I, et al. Group exercise training for balance, functional status, spasticity, fatigue and quality of life in multiple sclerosis: a randomized controlled trial. Clin Rehabil 2013; 1-10

Collett J, Dawes H, Meaney A, et al. Exercise for multiple sclerosis: a single-blind randomized trial comparing three exercise intensities. Multiple Sclerosis Journal 2011; 17: 594-603

Sabapathy NM, Minahan CL, et al. Comparing endurance- and resistance-exercise training in people with multiple sclerosis: a randomized pilot study. Clinical Rehabilitation 2011; 25: 14–24

Snook EM., Molt RW. Effect of exercise training on walking mobility in Multiple Sclerosis: a meta- analysis. Neurorehabilitation and Neural Repair 2009; 23: 108-116

3. Exercício Físico 3. Exercício Físico

Intervenção Intervenção

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Exercício físico bem programado de acordo com cada caso

na EM;

Seguro;

Eficiente;

Trata sintomas;

Previne complicações;

Maximiza as capacidades funcionais;

Sendo agradável e sustentado melhora a

qualidade de vida.

Intervenção Intervenção

3. Exercício Físico 3. Exercício Físico

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Exercício e plasticidade cerebralExercício e plasticidade cerebral

Quando uma função nervosa está afectada o cérebro tenta reorganizar-se

procurando conexões nervosas alternativas. É a chamada plasticidade

cerebral;

ESTIMULAR / TREINAR A FUNÇÃO

- Devemos treinar e estimular as funções afetadas sobretudo numa fase precoce;

- Desenvolver na área da investigação, métodos de reabilitação cada vez mais específicos para potenciar a reorganização cortical.

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Intervenção Intervenção

4. Sono reparador 4. Sono reparador 1. Restauração do cérebro e corpo > secreção de hormonas

anabólicas

2. Conservação de energia

3. Adaptação - Funciona como um instinto necessário à sobrevivência

4.4. Melhoria e consolidação da memória Melhoria e consolidação da memória - ocorre no REM

5.5. Manutenção da integridade da rede neuronal sináptica Manutenção da integridade da rede neuronal sináptica - a

estimulação intermitente da rede neuronal é necessária para preservar

a função do SNC

6. Função termoreguladora - os individuos privados de sono tem alt

termoreguladoras importantes

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IMPACTO DO STRESS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Adesão terapeutica

Pior Qualidade

de Vida

Menor capacidade funcional

Intervenção Intervenção

4. Gerir o stress4. Gerir o stress

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ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO STRESSSTRESS

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ESTRATÉGIAS DE COPING;

EXERCÍCIO FÍSICO;

TÉCNICAS DE RELAXAMENTO:

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ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO STRESSSTRESS

• Respiração Abdominal

• “Imagem de Paz”

• Relaxamento muscular progressivo

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5. Adesão aos medicamentos modificadores de 5. Adesão aos medicamentos modificadores de doençadoença

% d

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35% 40% 40% 45%55%

80%

0

20

40

60

80

100

Artrite Epilepsia HTA EM Diabetes Asma

“Drugs don’t work in patients who don’t take them.”C. Everett Koop, MD, US Surgeon General, 1981-1989

Intervenção Intervenção

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38Adapted from Trapp et al. Curr Opin Neurol. 1999;12:295; Trapp et al. Neuroscientist. 1999;5:48; Trapp et al. N Engl J Med. 1998;338:278; Jeffery. J Neurol Sci. 2002;197:1; Cohen et al. J Neuroimmunol. 1999;98:29.

Tempo

Início

Inca

pac

idad

e Curso natural da doençaCurso natural da doençaTratamento tardio

Intervenção tardiaIntervenção tardiaTratamento

no diagnósticoIntervenção na altura Intervenção na altura

do diagnósticodo diagnóstico

O tratamento precoce atrasa a progressão da EM

Intervenção Intervenção 5. Adesão aos medicamentos modificadores de doença5. Adesão aos medicamentos modificadores de doença

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Intervenção Intervenção 5. Adesão aos medicamentos modificadores de 5. Adesão aos medicamentos modificadores de doençadoença

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Negação da doença;

Problemas de comunicação;

Perceção de estar bem;

Stress emocional;

Desmotivação;

Terapia injetável;

Posologia;

Má “praxis”;

Efeitos secundários;

Efeito terapêutico não imediato;

Mudança de terapêutica.

Razões que levam ao não cumprimento da terapêutica instituída:

Intervenção Intervenção

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É importante que o doente consiga:

→Identificar quais os motivos do não cumprimento do

tratamento;

→Perceber as consequências da não adesão;

→Utilizar estratégias para ultrapassar as barreiras de

adesão;

→Recorrer à equipa de saúde sempre que tenha alguma

dificuldade.

Estratégias para melhorar a adesão

Intervenção Intervenção Adesão aos tratamentos modificadores da doença

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Barreiras adesão

Potenciais soluções

“Cansaço” tratamento

Consciencialização das consequências da não adesão Participar em reuniões de discussãoTer expectativas realistas Alterar estilo vida

Efeitos secundários

Cumprir rigorosamente a técnica da injeção Utilizar corretamente o dispositivo individual Perceber a importância da rotatividade dos locais de administração Aplicação de gelo no local para controlo sintomas

Alterações cognitivas

Lembretes recordatórios Envolver a família/cuidador no processo de tratamento

Intervenção - Intervenção -

SOLUÇÕES…SOLUÇÕES….

Adesão aos tratamentos modificadores da doença

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Uso da restauração/treino ou técnicas de compensação;

Os programas de reabilitação cognitiva devem ter objetivos definidos de

acordo com:

As necessidades do doentes;

Co-morbilidades clínicas;

Características demográficas.

Usar protocolos já existentes e replicar intervenções que tenham sido eficazes

em outras populações (ex.: AVC, TCE).

Intervenção Intervenção 6. Reabilitação Cognitiva

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Mais eficaz em doentes com disfunção cognitiva leve;

Funções cognitivas em que existe mais beneficio;

Atenção e Memória:

estratégias compensatórias como uso de agendas, computadores,

lembretes;

Ser mais organizado;

Avaliar o impacto da reabilitação na qualidade de vida pessoal, social,

familiar e profissional do doente.

Intervenção Intervenção 6. Reabilitação Cognitiva

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COMO ALIMENTAR/ TREINAR OCOMO ALIMENTAR/ TREINAR O

SEU CÉREBROSEU CÉREBRO

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7 de Dezembro 2013

COMO ALIMENTAR O COMO ALIMENTAR O CÉREBROCÉREBRO

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AGRADECIMENTOS

Grupo de Neuroimunologia Grupo de Neuroimunologia

Dra Ernestina Santos

Dra Ana Trepa (fisiatria)

Dr Mario João (Urologia)

Dra Alice Lopes (Psiquiatria de Ligação)

Dra Claudia Pereira (NR)

Internos de Neurologia

Enfermeira Catarina Teixeira

ICBAS – Universidade doICBAS – Universidade do

Porto – Laboratorio de Porto – Laboratorio de Imunogenética Imunogenética

Dina Lopes

Andreia Bettencourt

Lab de Neurobiologia do Lab de Neurobiologia do ComportamentoComportamento

Prof Sara Cavaco

Dr Inês Moreira

Dra Claudia Milheiro

Dra Alexandra