COMO DEFINIR PRODUTOS E PRIORIDADES PARA LIMPEZA … · ÁCIDO PERACÉTICO + PERÓXIDO DE...

29
COMO DEFINIR PRODUTOS E PRIORIDADES PARA LIMPEZA DO AMBIENTE IZELÂNDIA VERONEZE SCIH/HC/UFPR 28/09/2013 INTERAÇÃO DA HIGIENE HOSPITALAR NO CONTROLE DE MRs

Transcript of COMO DEFINIR PRODUTOS E PRIORIDADES PARA LIMPEZA … · ÁCIDO PERACÉTICO + PERÓXIDO DE...

COMO DEFINIRPRODUTOS E PRIORIDADES PARA LIMPEZA DO AMBIENTE

IZELÂNDIA VERONEZESCIH/HC/UFPR

28/09/2013

INTERAÇÃO DA HIGIENE HOSPITALAR NO CONTROLE DE

MRs

O PROCESSO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃOCOM FOCO NO CONTROLE DE MR

AMBIENTE

ASSISTÊNCIA

PACIENTE INFECTADO OU COLONIZADO

Limpeza e Desinfecção de Superfícies. ANVISA, 2012

RESERVATÓRIOS DE MICRORGANISMOSNO AMBIENTE

• Paciente

• Ambiente

• Veículos de transmissão

COMUNICADO DE RISCO NO 003/2013 - GVIMS/GGTES-ANVISAAtualização do Comunicado de Risco no 002/2013 -

GVIMS/GGTES-Anvisa, que trata da circulação de micro-organismos com mecanismo de resistência denominado "New Delhi Metalobetalactamase" ou NDM em diferentes regiões

do Brasil.

Orientações gerais aos serviços de saúde do Brasil

A limpeza e desinfecção de superfícies, além da adesão à higiene de mãos e do uso racional de agentes

antimicrobianos aparecem como fatores importantes para o controle da disseminação e propagação de micro-

organismos multirresistentes.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

10/Setembro/2013

LIMPEZA CONCORRENTE OU

TERMINAL

PROCESSO DE LIMPEZA E

DESINFECÇÃO

CRITICIDADE DA ÁREA

PRESENÇA

OU AUSÊNCIA

DE GMR

PRODUTOESPECIFICIDADE

COMO DEFINIR PRIORIDADES PARA LIMPEZA DO AMBIENTE

E ESTES AMBIENTES....

DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO

DEFINIR ÁREAS PARA DESINFECÇÃO: PAREDES PRÓXIMAS AO PACIENTE, LIXEIRAS, SUPORTE DE SORO, BANHEIRO COLETIVO

DEFINIR RESPONSABILIDADES:

ENFERMAGEM E HIGIENE HOSPITALAR

DEFINIR FREQUÊNCIA

(farmácia e quarto de isolamento)

DEFINIR PRODUTO: CONCENTRAÇÃO, VALIDADE , APLICAÇÃO, TEMPO DE CONTATO

MONITORAR O PROCESSO: REGISTROS/AUDITORIAS?

MATERIAIS UTILIZADOS PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃOEXCLUSIVOS PARA GERMES MULTIRRESISTENTES

CARRINHOS

BALDE, RODO, PANO

ESCOVAS SANITÁRIAS

LUVAS DE PROCEDIMENTOS

GERMICIDAS HOSPITALARES

GERMES HOSPITALARES SÃO

RESISTENTES AOS

ANTIBIÓTICOS

MAS EM GERAL

NÃO AOS

DESINFETANTES

LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS

Regulamentado pela Res. GMC n° 50/06, anexa a Res. nº 14 de

28/02/2007

Resolução SESA nº 321, de 14 de Junho de 2004

Âmbito de aplicação: Produtos saneantes com ação ATM no

âmbito do Mercosul. Desinf hospit p/ superf. fixas e art não críticos.Art. 3º - Áreas e artigos críticos e semicríticos

deverão seguir a Portaria nº 15/1988

RESOLUÇÃO RDC Nº 40, de 05 de Junho de

2008

Aprova o regulamento técnico

para Produtos de Limpeza e afins harmonizado no

âmbito do Mercosul através da Resolução

GMC nº 47/07

Resolução RDC nº 35, de 08/2010Revogou a Portaria nº 15

Âmbito de aplicação: produtos com ação ATM

utilizados em artigos críticos e semicríticos.

4.13 O uso de produtos destinados a aplicação em áreas críticas, semi-

críticas e não críticas está regulamentada pela

RDC nº 50/06

CLASSIFICAÇÃO DOS DESINFETANTES

DESINFETANTE DE ALTO NÍVEL

RDC Nº 35 DE 2010

DESINFETANTE DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO

RDC Nº 35 DE 2010

DESINFETANTE PARA SUPERFÍCIES FIXAS E ARTIGOS NÃO CRÍTICOS

RESOLUÇÃO Nº 14 DE 2007

TEMPO DE CONTATO

TESTADO

E

APROVADO

LAUDOS DE EFICÁCIA DE PRODUTOS

RDC Nº 35, de 16/08/2010Desinfetante de nível intermediário

• Staphylococcus aureus

• Salmonella Choleraesuis

• Pseudomonas aeruginosa

• Escherichia coli

• Tricophyton mentagrophytes

• Candida albicans

• Micobacterium smegmatis

• Mycobacterium bovis

RDC Nº 14, de 28/02/2007

• Staphylococcus aureus

• Salmonella Choleraesuis

• Pseudomonas aeruginosa

PROCESSO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO

ANVISA 2012

Guideline for Disinfection and Sterilization in Healthcare

Facilities, 2008

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E

ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS EM

SERVIÇOS DE SAÚDE

AVALIAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIASDESINFETANTES HOSPITALARES

PRODUTO

PROCESSO

RESULTADO

DOCUMENTAÇÃO, CARACTERISTICAS

E CUSTO DO PRODUTO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

APLICAÇÃO, PRATICIDADE E TEMPO

ACEITAÇÃO DA EQUIPE E CUSTO DO PROCESSO

PRODUTO

Espectrode ação p/

superfícies fixa s e

artigos não críticos?

Éinativado por

matéria orgânica?

É soluçãopronto

uso?

Écompatível com

superfícies?

Facilidade na

aplicação?

Tem boa aceitação

da Equipe?

Custo do Processo?

Álcoois S DA S Endurece Borrachas e plast; pode

danificar inst ópticos

N S ?

Hipocloritode sódio S S S Corrói metais N N ?

Monopersulfato de Potássio

S N N BC N + ?

Ácido peracético +Peróxi de Hidrogênio

S N N Algumas ligas de metais

S B+

?

Ácido peracético“in situ” C. difficile emambiente

S N N BC ? ? ?

Glucoprotamina S N N BC S S ?

Quaternário de Amônio 4ª. Ger + Assoc.

S N S BC ? ? ?

DESINFETANTE PONTOS FAVORÁVEIS ATENÇÃO

ÁLCOOIS • Baixo custo e aceitabilidade

• Fricção por 30” ou intercalar 3 aplicações

COMPOSTOS LIBERADORES DE

CLORO

• Baixo custo e ação rápida

• Clostridium difficile

Solução a 1% banheiros

0,5% (5.000p.p.m) APECIH, 2010

Prion: Solução a 5%

• É inativado por matéria orgânica

• Corrói metais

• Sofre ação do calor e da luz

• Diluido – validade 24h (APECIH, 2010)

MONOPERSSULFATO DE POTÁSSIO

• Faz limpeza e desinfecção simultânea

• Tempo de processo• Alteração de coloração

ÁCIDO PERACÉTICO

+ PERÓXIDO DE

HIDROGÊNIO

• Faz limpeza e desinfecção simultânea,de fácil aplicação

• Monitoramento da conc.

• Diluição automatizada:

Monitorar a concentração do produto.

DESINFETANTE PONTOS FAVORÁVEIS ATENÇÃO

ÁCIDO PERACÉTICO “in situ”

• Testado para Clostridium

difficile para ambientes

• Validade da soluçãodiluída (3 dias)

• Preparo 15’ agitação

GLUCOPROTAMINA • Faz limpeza e desinfecção simultânea

• Excelente aceitação das equipes

• Diluição automatizada:

O fornecedor monitora a concentração.

QUATERNARIO DE AMÔNIO DE 4ª. G +

ASSOCIAÇÕES

• Faz limpeza e desinfecção simultânea

?

SISTEMAS DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO “No touch”

• Distribuição uniforme

• Não depende de pessoas

• Ambiente vazio• Custo do equipamento• Tempo: 2,5 a 5h

IRRADIAÇÃO ULTRAVIOLETA“No touch”

• Não depende de pessoas

• REQUER NOVOS ESTUDOS

• Ambiente vazio• Custo do equipamento• Equip e mobil afastados• 50´ Clostridium difficile• 15’ bact vegetativas

LEMBRETES GERAIS....

• Detergente neutro diluir somente a quantidade que será utilizada

• Desinfetantes transferir para o balde somente a quantidade que será utilizada no ambiente que está sendo desinfetado

• Não misturar produtos

• Certificar-se da indicação do produto para o ambiente onde será utilizado

E A INTERFACE DESTE PROCESSO...

SCIH

FARMÁCIA

COMPRASHIGIENE

HOSPITALAR

HOTELARIA

EQUIPES DE ASSISTÊNCIA

PONTOS CRÍTICOS DO PROCESSODE LIMPEZA E DESINFECÇÃO

Aplicação do produtoEquipes treinadas

Diluição do produto

Monitorar a concentração

Padronização

Avaliação de desempenho

MÉTODOS PARA QUALIFICAR OS PROCESSOS DE LIMPEZA/DESINFECÇÃO

*SISTEMA DE MARCAÇÃO FLUORESCENTE(glow germ + lâmpada UV)

1. Marcar as superfícies que se deseja avaliar com pó fluorescente

invisível

2. Realiza o processo de limpeza e desinfecção

conforme rotina

3. Escurecer o ambiente e verificar o resultado da

limpeza com luz UV

**CONTAGEM DE COLÔNIAS AERÓBICAS

INDICADO SOMENTE EM SITUAÇÕES ESPECIFICAS:

• SURTOS

• ÁREAS LIMPAS

COLETA DE AMOSTRA

***BIOLUMINESCÊNCIA COM ATP (adenosina trifosfato)

Aumento em nº de células ou contaminação microbiana

Aumentam os níveis de ATP

Aumenta a emissão de luz (RLU)

QUAIS LIMITES SÃO ACEITÁCEIS?

O GRANDE DESAFIO...

PESSOAS

INFORMAÇÃO

COMPREENSÃO

MOTIVADAS

RESPONSÁVEIS PELO

PROCESSO

PARTE DA EQUIPE