Como Ler Uma Obra de Arte _ Prette

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    RTE, Primeira parte: A linguagem da arte. Leruma obra-de-arte, Ed.GLOBO S.A., SP,SP,2008, pag

    omoob a-

    Ie maE m sua origem, a palavraarte indicava a habili-dade tecnica necessariaa producao de um objeto ouao exercfcio de determinadaatividade,Assim, era arte 0 mister dosferreiros e dos sapateiros,mas tarnbern 0 dos poetasou dos escultores. Para asartes que tinham a ver coma producao de objetos uteis,com 0 tempo preferiu-seusar 0 termo "oficio".

    Todavia, ainda hoje, quandoum ofcio e exercido com 0trabalho e a criatividade pro-fissionalde individuos isolados,fala-se de artesanato; e quan-do um trabalho e bem-feito,diz-se que foi realizado "se-gundo os conceitos da arte".Durante muitos seculos, a pa-lavraHarte"limftou-se a indicaras denominadas belas-artes,ouse j a , aquelas que tinham umafinalidadeestetica (a busca dobelo): no campo das artes vi -

    suars e figuratlvas,essas arteseram prindpalmente a arquite-tura, a escultura e a pinturaEm tempos m a r s recentesnos demos conta de quea ideia do que e bela e doque nao 0 e pode ser muitodiferente entre as diversospovos, e que ainda para ummesmo povo ela pode mu-dar ao longo do tempo. Par1550 hoje, no campo visual-figurativo, definimos comoartistica qualquer atividade

    I.A esquerda,Michelangelo Buonarroti,A Pietc'i(c. 1499, Basilica deSao Pedro noVatican0).

    2.A direita, arte populareslava, Piehl, seculo XIX(madeira esculpida epintada).As duas esculturas destapagina se referem a urnmesmo terna: Maria comomho rnorto.Ambasas obras comovem pelosentirnento de piedadeque suscirarn, comoexpressao da dar materna.No entanto, sornente aescultura de Michelangeloalcanca o elevado nivelestetico de obra-de-aete.

    que, por mela dasprocure comunicar< ; : o e s , ernocoes, sentirPara que se possa fdadeiramente de arobras-de-arte e preco artista procure darcapaz de dar) tarnbvalor estetico ao seuIho: com efeito, a ibelo, apesar de rnutamanece fortementeideia de producao ar

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    Urn poderoso rnelode comunicacaoo homem comecou a usarimagens para se cornurucarcom seus semelhantes desdea e po ca p re - hi s to ric a , quandoainda nao conhecia a escritaAs imagens podiam ser gl'a-vadas ou pintadas com tintasrudimentares nas paredes de

    3_Pedra pre-hlstorlca pintadade vermelho.

    uma caverna, modeladas emargila ou entalhadas em OS-so. Seja como for; tinham umsigni f icado, carregavam umabagagem de pensamentos, desentimentos, de percepcoesAlgumas dessas imagens che-gam ate nos de um passadoremote enos perrnitern co-nhecer a sensibilidade daque-

    les que as realizararn;as vezesnos fazem entender qual erao modo de pensar e sentirde todo um povo ou de umaepoca 0 estudo da historiada arte e rnportante tarnbernpar isso: porque os artistassao grandes comunicadoresde mensagens; por meio dassuas obras transmitiram vi-

    sualmente conteudos mcomplexos, que para desve-los teriam sido necessarios de palavras.A linguadas Imagens e direta, ricpoderosa Como todaslinguagens, porern, e precconhece-ia Caso contrarioimagem permanece' 'mudaa ccmunicacac nao se rea

    4.Antonello de Messina, VirgemAnunciada(posterior a 1476, Palermo, Galeria Nacional).

    Como se realiza a comunicacaoemissor

    Em toda forma de cornunicacao existe:

    S . Edvard Munch, 0 grito (1Oslo, Museu Mun

    mensagemc6digomeioreceptorcontextofuncao

    a pessoa que decide comunicar alguma coisao conteudo da cornunicacaoo sistema de sinais usado para comunicar, e que deve ser conhecido por quem recebera a mensagemo elemento que pel-mite materialrnerrte a transrnissao da mensagemo objetivo de quem emite a mensagemno interior do qual se realiza a comunicacao,o objetivo de quem ernrte a mensagem.

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    A tipologia:o fre sco

    A ebra-de-arte, 0 texto visual, e um sisde elementos grarfieos e pictericos (svisuais) possuidores de significado (senem um dado contexte historico-cuttura

    o artista:emissor

    Os f ruidoresde hojeOs dest inotorios

    Um exemplo decornunicacao visualProcuremos examinar doponto de vista da comuni-cacao visual A S an to C eio , deLeonardo daVinci, que se en-contra no convento de S.Ma-ria delle Grazie, em Milao.

    Essaobra e complexa e arti-culada; em linguagem rnoder-na, dizemos que e um textovisual que 0 observador po-de ler em varies nfveis .

    grande artista e cientista queviveu ha mais de 500 anos. condenacao e crucifido Messlas.

    oemissor; ou seja,0 autor daobra, e Leonardo daVinci, um

    A mensagem: 0 afresco serefere a um epis6dio da vidade Jesus extraido dos Evan-gelhos, a ceia com os apos-tolos que precedeu a prisao,

    o codigo e a pintura dnascimento italiano, comformas figurativas e exvas.A perspectiva, porplo, que permite da

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    - --------------Como seIe umaobra-de-arteQuando e stamo s diante deum a o b ra -d e -a rt e e preci-so dispor de inforrnacoes,ge ra lm ente re unidas numaficha qu e in dic a: 0 auto r (nom e, sobreno-me, data e lugar de nasc i-:m ento e de mo rte );'0ftulo; a datacao (0 ana em que ao br a fo i r ea liz ad a); as di rnensoes: a lo ca liz ac ao : a tecnica utilizada; 0 gene ro ,Com base nas sua s caracte-rfsticas tecnicas e m ate ria isa obra pode pe rte nce r aos 'codigos da pintu ra , da e scu l-tu ra , da arqu ite tu ra o u dasar tes apl icadas, Para cadac 6digo e xis te m su bc cSdigo s:p intu ra a o leo , a tempe rae tc .; e scu ltu ra em marmore,em made ira e tc .De pendendo do se u con-teudo, a o bra figu ra tiva po depe rte nce r a gene ros dive r-50S: arte sacra ou a rte pro fa-n a; te ma s m ito lc Sg ic os , histo-r ic o s , a le g cSr ic o s ; r e tr a to , pai-sage m, na tu re za -mo rta e tc .A leitura descritivaDepo is de le vantar e sse s da -dos , pode-se pro ce de r a umale itu ra de scritiva do tema.E ssa le itu ra , qu e e chamadapre cisa me nte de de no tativa,n os diz s im ple sm en te 0 qu eesta re pre sentado na obra , 0que se ve na imagem .A leitura interpretativaPode -se passar em se gu ida aleitura mterpretativa da o bra -

    de -a rte , tambem chamada dele itu ra c ono ta tiv a, q ue c on sti-tu i a fas e m ais complexa, Come fe ito , inte rpre tar u ma obra-de-arte s ign i1 ic acompr e ende ra fundo a mensagem e a fun-

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    Prova del.eiturar ficha informativaIda obraAuto!':Rafael Sanzio (Urbina1483 - Roma 1520)Titulo:o casamento daVrrgemData~ao:1504Dimenstiies:174 x 121 ernLocaliza~ao:Pinacoteca de Brera,MilaoTecnica empregada:pintura a 61eo sabremadeiraGenera:[ _ I arte sacra

    Leitura denotativaD ois gr up os d e flgu ra s l adeiarnsim etncam ente u m pe rso na -ge m c en tra l, re pre se nta do noa te de urur as rnaos de umcasal . As f lguras estao dispos-tas em prim e iro p lano , e 0ambierrte e u m a mplo e sp ac ;:odominado po r um a cupu la .Leitura conotativaTra ta -se do casam ento deM aria e Jo se . 0 anc ia o e 0sa ce rdo te ; a s jo ve ns sao ascompanhe iras da no iva , eo s Jo vens , o s c ompanhe i-ro s do no ivo . 0 Jo vem emprirneiro plano qu ebra como jo e lho um pequeno ba s-tao : e 0 mars desapontadodo s pre te ndente s; o s o u tro sta rnbe rn trazem um bastao ,mas som ente 0 do noivof lo resceu: 0 s in al qu e in dic ouo e sco lhido para se to rnar 0pa i te rre no de Cris to .A estrutura expressivao e sp ac ;:o e 0 protagorusta;R afa el fe z de le 0 te ma prin-

    c ipa l do se u e studo .A dispo -s icao das figu ras, cad a linha ,luze s e sombras , po stu ras ege sto s contnbu em para umavisao espac ia l unitariaA mensagemA o bra tem dupla funcaocomunicativa: info rma so bre um episo-dio da historia s ac ra c ris ta ; transm ite um conce ito de

    I beleza, equihbrio e pe rfe i-cao: uma da s mais e le vadasmensage ns da arte do Re -nascirnento, principalmentese c onside ra rm os qu e Ra fae ltinha pou co mais de 2. 0 a n o squando a re alizo u.

    As referenciasDo seu rnestre, Perugino ,R afa el to mo u 0 mode lo daprac ;:a la je ada e do fundo ar-q uite t6 nic o. C on fro nta ndoa obra do me stre com a dodisdpu lo , vemos c omo napin tu ra de Rafae l a harmo-nia da cornposicao e murtosupe rio r: bas ta um unico0 1 har pa ra pe rce be rmo sque entre a im agem to ta le cada de ta lhe exis te umarelacao muito estrerta, 0casa men to d o V irgem e umtexto rico em re fe re nc ias eindicac;:6es : a pe rspe ctiva ce ntra l, te mado mina nte da s e xp er ie nc ia sv isua i s r ena scen tr s ta s ;

    I. Rafael Sanzio, 0casamento do Virgem (1504,Milao, Pinacoceca deBrera).

    a centralidade da arqu i-te tu ra , ou se ja . a te ndenc iaa bu sc a do equilibrio e da5 1 me tr ia nas co nstruc ;:6e s ,como reve la 0 temple te deSao Pedro em Monto rio deDonato Bramante , am igo ecorrterrarieo de Ra fae l

    3. Pietro Perugino, A entrega das choves, 1482 c.(Roma, Capela Sistina).

    2. 0 templete de SaoPedro emMontorio, emRoma (1502). Construcaoem planta circulardominada por uma cupu

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    Indica equi l ibr io e e sfrnboloda justica, ou seja,da equiva-lencia entre a culpa e 0 eas-tigo. A espada, por sua vez,defende esse valor.No quadro renascentista dafigura 2, uma jovem mulheragarra pelos eabelos umcentauro.O centauro e umafigura da mitoiogia grega, e amulher armada de alabardae identificavel com MinervaCAtenas, para a mitologiagrega), a deusa guerreira.o conteiido da obra, reali-

    ------ --~~------~.---- .. ~- '-'-'-~ - ~.--.---Ler OSconteudosiconograf COS

    as alegorias sao as imagensde mais difrcil irrterpretacao.A alegoria e uma represen-tacao que personifica eon-ceitos, prindpios morals, co-mo as Virtu des, os VrClOS, adama, a gloria, a just ica

    A alegoriaMuitas imagens deixarn perplexo 0 observador porqueeste nao identifiea 0 seu te-ma e nao sabe relaeionar asfiguras com os objetos re-presentados. Efetivamente,

    Os conteudosmitol6gicosA figura I representa umamulher que traz na mao di-reita uma balance e na es-querda uma espada. A ba-lanca e objeto comum que

    I. A [ustica, estuque(sec. XVIII - Inglaterra).

    zada no seculo Xte do mito antig"revisitado" pelotuais do perfodotico que colaboraos artistas.Alern de ser umrnitologico, essauma alegoria. Anerva, que erapersonificacao dria, representa aque triunfa sobreinstintos, simbolizacentauro.

    2. Sandre Borlcelli, Minerva e 0centnuro,c. 1480 (Ptoreuca, Uffizi).

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    As imagens sacrasAs imagens sac ra s fo ram co-difica da s pe la Igre ja : ne nhu -ma figu ra inscSlita de via se rpo s ta no s luga re s de cu lto , ea arte d ev ia s er in stru me ntode divu lga~ao e de ensina-mento pa ra 0 povo. l-loje,m uitas ve ze s nao sabemosma is ide ntific a r o s santo sc uja s im ag en s estao p r e sen -te s na arte sac ra cris ta de s-de o s prim eiro s seculos .o r e conhec imen to e fe ito c ombase em um sis tema de s igno sic on og ra fi co s - f igura , objetos ,sim bo lo s - rnuito nco e va ria -d o. E ss es s ig no s s ao d en or ni na -d os a tr ib uto s . S ig no s gener icossa o a a ure ola , 0 c fi- cu lo d e lu zem to rno da cabeca, indicat ivod e s an ti d ad e; a p alm a, s im bo lod o r na rtr io ; 0 li vr o, q u e in dic aum doutor d a Ig re ja , a uto 1 - deo bra s d e te olo gia .Exis tem a inda ou tro s s lg-no s que e lu c idam a historiape sso al do santo e suas po -tencialidades como inte r-

    3. Sao MartinhD, afresco naCatedral de Pordenone,seculo XV.

    media rio e ntre D eu s e o sseres human os.Os atributos podem se r maisde um e se dividem e rn prin-cipais e secundariosNa iconografia de u rn santona o de ve falta r ao meno s 0a tr ib uto p rin cip alS ao M a rti nh o (fig. 3) , sempr ere pre se ntado a caval 0, cor tacom a e spada 0 se u mantopa l-a da r uma parte a um po -b re d es nu do .A devocao po pu lar via ne ssaiigu ra m uito difundida da Ida-de M edia a pe rso nnic acao domandamen to "vestir o s nu s".A fi gu ra 4 , que re pre se nta Sao[oao Batis ta , e um te xto visu a lc arre ga do d e a trib uto s e signi-f ic a do s . S e gu n do 0 Evangelho,jo ao fo i 0 p re cu rs or de C risto ,a quem ba tizo u no rio [ordao(donde 0 no me B atista ). Po -d emo s identi f ica-lo pe lo atri-b u to p ri nc ip a l: 0 bas tao com amagem do cordeiro (simbolode Cris to ).Ve ste uma pe le dec am elo (a tribu to se cu nda rio )po rque vive u no de se rto umaexis tencia de privaco e s. 0 la -ga rto pintado ao s se u s pe s e 0s irnb olo de ss e am bie nte a rid oe s elv ag emNa figu ra 5 e re pro duzidauma ou tra im agem sac rac UJO S e le me nto s fig ura tiv ossao imu tive is, m e smo se alibe rdade c ria tiva do a rtistao s distribu iu de modo o rigi-na l na co rnpo sic ao . T ra ta -sede Santa M aria Mada lena,uma figu ra de jo vem mulhe rpe nite nte do arido am bie ntedo de se rto .A cave ira , a Blbliae 0 c ru cifrx o n os p err ru te rnre conhe c e r a pe cado ra pe r-do ada po r je su s .

    5.G. Battista Pittoni, AMadalena com 0crucifixo(seculo XVII, Parma,Galeria Nacionaf).

    4. Francesco del Cossa,sa o J O a D Batista (seculoXV,Milao, Pinacoteca deBrera).

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    As imagens da realezaTambern as imagens dospersonagens hist6ricos cons-tituem um cornpendio de si-nais visuais que transmitem aimport3.ncia pessoal e si rnbo-liea da pessoa representadaA postura da figura,0ambien-te que a cerea, os objetos par-ticulares que Ihe estao proxi-mos contam quem e , qual asua fun~ao social,quais os seusmeritos e 0 seu poder:As imagens dos reis e dosehefes de Estado pertencemao c6digo retrato; na qualida-de de retratos ofidais, porem,nao sao figuras descritivas dotema humano representado,mas um coruunto de s i rnoo-los e signos que constitui umcodigo particular:Observemos a figura I, emque e retratado um farao

    o seu rosto e uma mascarainexpressiva, mas para iden-tifica-lo foram representadoscom extrema precisao osobjetos da sua realeza.o ouro, a serpente sobre afronte, 0 cetro e 0 f l abe lonos permitem identificar es-sa imagem como sendo a dorei-deus do antigo Egito.Na figura 2 e retratado umimperador germarico do Sa-cro Imperio Romano que rei-nou por volta de 1000 d.C, Asua imagem oflcial0represen-ta com os srnbolos do poderdentro de uma edkula arqur-tetonica simbolizando 0pala-cio imperial, que mal conterna grande figura.0 rnperadoresta sentado no trono, umdegrau 0 isola do chao sobreo qual se apoiam os suditos,estabelecendo uma distancia

    2.0 imperadorgermanico Oto II,miniatura do se.culo X.

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    espacial entre 0 poder e oshomens comuns.Retratos emconfrontoOitocentos anos 0 separamde um outro irnperador;muito mais proximo de nos,Napoleao Bonaparte, que sefez retratar na mesma pose,com as insignias do poderabsoluto (fig.3).-0 retratista de Napoleao Bo-naparte usou 0 mesmo codi-go simbolico para transmitiro concerto de poder imperial.As duas figuras tern em co-mum: 0 eetro (0 bastao dopoder),o trono, a coroa, a po-se.Ambas as figuras estao emposicao frontal, em absolutaimobilidade, como prescreviao cerimonial de coroacao dosimperadores roman os.

    A coroo

    o cetra

    A purpura

    O pe sabrea o lmo fodo

    3. Jean-Dominique Ingres,NapoleCio I ( 1806, Paris,Museu do Exercito).

    1.0 terceiro sarcoem aura de Tutank[c. 1348 a.C., CairoMuseu Egipdo).

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    Os generos, .artrsucosI. Pierre-August Renoir,Retrato de Jeanne, 187o retrato "privado" de uma bela senhora.A poespontanea, como em instantaneo fotogra

    Na hist6ria da arte encontra-se todotipo de imagem, com os mais diversasconteudos figurativos, No que se refe-re a Esses conteudos, a s obras fazernparte de algumas categonas, au gene-ros artfsticos, sendo os principais: A arte sacra: compreende imagensde divindades au cenas religiosas. 0 genero rnitologicc: compreendetemas relatives a mitologia grega, ro-mana ou de outras civilizacoes. 0 genero hist6rico: compreendeobras com tema relacionado a even-tos ou personagens da hist6ria. 0 retrato: pode ser de carater pri-vado, real ou oficial, ou seja, destina-do a divulga