Como Montar Uma Gráfica

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Como montar uma gráfica EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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como montar uma gráfica

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  • Como montaruma grfica

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Paulo Csar Borges de Sousa

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    43. Localizao ...........................................................................................................................................

    54. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    65. Estrutura ...............................................................................................................................................

    76. Pessoal .................................................................................................................................................

    87. Equipamentos .......................................................................................................................................

    98. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    159. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    2310. Automao ..........................................................................................................................................

    2411. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    2412. Investimento ........................................................................................................................................

    2513. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    2614. Custos .................................................................................................................................................

    2715. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    2916. Divulgao ..........................................................................................................................................

    2917. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    3118. Eventos ...............................................................................................................................................

    3219. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    3320. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    3421. Glossrio .............................................................................................................................................

    3722. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    3823. Caractersticas ....................................................................................................................................

    3924. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    4025. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao

    1. Apresentao

    Peridicos, livros, embalagens, cartes, material promocional, convites. So algunsdos produtos oferecidos ao mercado pela indstria grfica brasileira.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado?

    Como levantar as informaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    Grfica uma empresa prestadora de servios cuja funo transferir tinta para umsubstrato (papel, plsticos, etc..) atravs de um sistema de impresso, como off-set,rotogravura, flexografia e outros.

    As grficas podem ainda oferecer servios de ps-impresso, como acabamento,dobraduras, encadernao, colagem e efeitos.

    Partindo desse conceito, acredita-se que o surgimento de grfica, bem como daimpresso, s foi possvel pela inveno e refinamento das tcnicas de fabricao depapel na China.

    Desde a inveno do papel atualidade, a tecnologia de impresso tem evoludomuito, marcando e fazendo histria.

    Estudando os anais da histria encontra-se a indicao de que quem construiu oprimeiro equipamento capaz de imprimir em caracteres mveis, foi JohannesGutenberg, em 1450 na Alemanha. A mquina criada por Gutenberg ficou conhecidacomo sendo o prelo de Gutenberg, a prensa, uma novidade que usava uma tcnicasemelhante de esculpir. Mas sabe-se tambm que a indstria tipogrfica somenteiniciou sua evoluo no Sculo XIX.

    O Brasil somente teve sua primeira grfica, oficialmente instalada, em 1808. Era aImprensa Rgia, implantada no Rio de Janeiro por D. Joo VI.

    Em 1922 a grfica carioca Companhia Lithographica Ferreira Pinto adquire a primeiramquina de offset do Brasil.

    Em 17 de fevereiro de 1923, um grupo de comerciantes e industriais grficos funda aAssociao dos Industriais e Comerciantes Grficos de So Paulo.

    Em 1931, em funo das leis sociais que comeavam a aparecer no Brasil, a

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    Associao dos Industriais e Comerciantes Grficos de So Paulo transforma-se noSindicato dos Industriais e Comerciantes Grficos de So Paulo.

    Em abril de 1940, o presidente Getlio Vargas edita o Decreto n 2.130, que eliminouas oficinas grficas de todos os rgos pblicos, incorporando-as Imprensa Nacional.

    Em 2008, a indstria grfica brasileira completou 200 anos de existncia, e temcontribudo de maneira significativa para o progresso socioeconmico do Pas. O nveldas produes nacionais tem apresentado crescente qualidade, sendo um fatordecisivo para a rea de educao, cultura, aperfeioamento das relaes de consumoe a maior eficincia das distintas cadeias de suprimentos.

    No cenrio histrico percebe-se o efetivo desenvolvimento do setor grfico com osurgimento do sistema offset, que ocorre no decorrer do sculo XX, fator que alteroutoda a estrutura de impresso at ento presente, que era a tradicional tipografia.

    2. Mercado

    A indstria grfica um setor de grande importncia na economia nacional. Na esteirado crescimento da indstria grfica, o setor acredita que preciso conquistar maiscompetitividade no mercado. Em 2010, o patamar de crescimento foi de 4,2% e gerouaproximadamente 11 mil novos postos de trabalho.

    No Brasil, a indstria grfica emprega mais de 200 mil pessoas, distribudas emaproximadamente 19 mil grficas. O faturamento do segmento grfico tem girado emtorno de R$ 23 bilhes anuais. O setor participa com 1% do PIB nacional e quase 6%do total na indstria de transformao.

    Segundo dados da Secretaria do Comrcio Exterior (Secex) do Ministrio doDesenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), as exportaes brasileiras deprodutos grficos totalizaram US$ 255 milhes, no ano de 2008 representando quedade 8,4%, comparadas ao mesmo perodo do ano anterior. As importaes totalizaramUS$ 369 milhes, refletindo aumento de 15,7% em relao igual perodo de 2007.

    Dentre os principais produtos oferecidos ao mercado nacional e internacional pelaindstria grfica brasileira esto: jornais, revistas e demais peridicos; livros; rtulos eetiquetas; formulrios; envelopes; embalagens em papel carto e flexveis; cartes;impressos de segurana; material promocional; e material de papelaria, comocadernos.

    Os requisitos deste setor so a criatividade e inovao, a sensibilidade de perceber asexigncias do mercado, respeito s normas tcnicas e aos parmetros elevados dequalidade, valorizao do capital humano e exerccio da responsabilidadesocioambiental tornaram se fundamentais sobrevivncia das empresas.

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    presentao / Mercado

    A indstria grfica brasileira, dando um passo no cumprimento de sua misso decontribuir para que o setor atenda s exigncias do mercado e tambm de suasustentabilidade, no Brasil e no mundo, tem adotado, cada vez mais, prticas deresponsabilidade social e ambiental.

    Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) apontaram que, depoisde uma visvel queda do setor em comparao com 2008, no final de 2009 a indstriarecuperou-se, quase em todos os segmentos como embalagens impressas de papel,papelo e plstico, produtos grficos editoriais e impressos comerciais.

    Assim, o mercado apresenta boas possibilidades de crescimento, mas oempreendedor se depara em outra frente com a necessidade de promoverinvestimentos em montante suficiente para fazer frente corrida tecnolgica queesse mercado requer, pois empresa desse segmento que no esteja em patamardesenvolvido de tecnologia, ficar bastante defasada em relao aos demaisinvestidores, considerando que a cada dia os clientes exigem maior velocidade noatendimento de suas demandas e alto nvel de qualidade dos produtos.

    O parque grfico nacional foi modernizado. Agora, torna-se importante combinar issocom a gesto eficiente das empresas principalmente em um momento em que asimportaes de produtos grficos crescem no Pas. preciso mostrar capacidade deatender as novas necessidades e expectativas do mercado, com qualidade e inovao.

    Em produo grfica, a impresso digital um mtodo de impresso no qual a imagem gerada a partir da entrada de dados digitais direto do computador para a impressorade produo.

    No mercado brasileiro este tipo de impresso encontra-se em um estgio bastantepromissor, em especial entre as pequenas grficas. Isto porque apesar das mquinase equipamentos serem relativamente caros e o volume de impostos que incide sobre aimportao de mquinas e equipamentos ser expressivo, a Associao Brasileira daIndstria Grfica - ABIGRAF atenta ao novo cenrio, alerta para a necessidade deadaptao rpida s novas tecnologias.

    O segmento grfico, principalmente na rea de impressos comerciais e rpidos bastante diversificado e apresenta bom potencial para ser explorado. Apesar da forteconcorrncia, um empreendedor que investir na estruturao do negcio, oferecendoservios diferenciados, atendimento personalizado, novidades tcnicas e, acima detudo, rapidez e qualidade poder obter sucesso.

    O empreendedor de uma empresa grfica deve estar bastante atento e informadosobre as novas tendncias desse segmento, isto porque com a implantao do sistemaSPED Sistema Pblico de Escriturao Digital, que inseriu a figura da NF-e (NotaFiscal Eletrnica) e NFS-e (Nota Fiscal de Servio Eletrnica), houve uma reduosubstancialmente na impresso de documentos fiscais.

    O sistema SPED um processo progressivo e no haver retorno, portanto, haver aeliminao completa de Notas Fiscais impressas. Com isto o empresrio grfico

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    dever focar seu negcio em outras vertentes, j que o nicho notas fiscais deixar deser utilizado, pelo menos no formato que o mercado estava acostumado at ento.

    3. Localizao

    A localizao ideal do negcio depende da estratgia de venda adotada peloempresrio e pelo pblico-alvo escolhido. A instalao de uma empresa grfica deverser procedida em uma rea de preferncia industrial, no caso de uso de equipamentosrotativos por emitirem muitos rudos ou em uma regio comercial, caso a opo seja deuma grfica rpida.

    Caso a opo for para montar uma grfica rpida, a rea de instalao deve ser emlocal de fcil acesso, de preferncia numa via de grande movimento tanto de veculosquanto de pedestres, com estacionamento prprio ou que tenha nas imediaes aprestao desse servio.

    A indstria grfica possui, em seus processos, diversos equipamentos que geram rudoe vibraes, como as impressoras ou as mquinas de ps- impresso, comogrampeadeiras, dobradeiras e vincadeiras. Em relao ao rudo, a empresa deveratender s orientaes tcnicas estabelecidas na norma NBR 10.151 da ABNT,instituda como obrigao legal na Resoluo Conama n. 1, de 08 de maro de 1990.

    As indstrias grficas antes de se instalarem devem fazer uma avaliao tcnica sobreo local, j que os nveis de rudos e vibraes so bastante variados. As tcnicas aserem empregadas na instalao da indstria grfica podem variar desde medidassimples e de baixo custo, como disposio fsica dos equipamentos, instalao debases antivibratrias e abafadores de rudo, at aes que sero bem mais onerosas,tais como construo com isolamento acstico completo, dentre outros.

    Por isso mesmo a escolha do local de funcionamento da indstria grfica dever serfeito com muito critrio e contar com apoio tcnico profissional, visando no incorrerem falha nesse importante momento.

    Alm disso, a infraestrutura do local deve ser adequada para o recebimento emovimentao das matrias-primas utilizadas no processo produtivo e de expediode produtos acabados.

    Estando definido o formato da empresa a ser constituda, passa-se ento para aidentificao da localizao e clientela a ser atendida. O empreendedor deverprocurar o rgo especfico da Prefeitura Municipal visando levantar a possibilidade deinstalar esse tipo de empresa na localidade escolhida. Isto se faz necessrio uma vezque normalmente todos os municpios brasileiros tm o Plano Diretor Urbano PDU,no qual definido que tipo de negcio que pode ou no ser instalado em determinadasreas, bairros, etc..

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    4. Exigncias Legais e Especficas

    O empreendedor de uma grfica dever cumprir algumas exigncias iniciais e somentepoder se estabelecer depois de cumpridas, quais sejam:

    Registro da empresa nos seguintes rgos: Junta Comercial; Secretaria da Receita Federal (CNPJ); Secretaria Estadual de Fazenda; Prefeitura do Municpio para obter o alvar de funcionamento; Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficar obrigada a recolherpor ocasio da constituio e at o dia 31 de janeiro de cada ano, a ContribuioSindical Patronal); Cadastramento junto Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS; Corpo de Bombeiros Militar.

    Visita prefeitura da cidade em que pretende montar a sua grfica para fazer aconsulta de local e emisso das certides de Uso do Solo e Nmero Oficial.

    Algumas prefeituras disponibilizam esse servio via internet, o que agilizasobremaneira esse tipo de consulta.

    Passo seguinte para a formalizao da empresa: Aps a liberao do contrato social devidamente registrado na Junta Comercial deseu Estado, do CNPJ e da inscrio estadual, tambm, deve-se providenciar o registroda empresa na Prefeitura Municipal para requerer o Alvar Municipal deFuncionamento. Antes de iniciar a produo o empreendedor dever obter o alvar de licenasanitria. Para obter essa licena o estabelecimento deve estar adequado sexigncias do Cdigo Sanitrio (especificaes legais sobre as condies fsicas). O empreendedor dever atentar que em mbito federal a fiscalizao cabe a AgnciaNacional de Vigilncia Sanitria ANVISA -, j em mbito estadual e municipal fica acargo da Secretaria Estadual de Sade e Secretaria Municipal de Sade,respectivamente.

    Legislaes e acordos relacionados atividade: Portaria n. 142/2001 do Ministrio do Trabalho: a presente portaria tem como objetoestabelecer as normas de emisso de certificados de aptido profissional, adiantedesignados por CAP, e as condies de homologao dos cursos de formaoprofissional relativos aos perfis de: Tcnico (a) de desenho grfico, Operador (a) depr-impresso, Operador (a) de impresso e Operador (a) grfico (a) de acabamentos. Decreto n. 6.257: d nova redao aos artigos 4 e 5 do Decreto n. 6.042, de 12 defevereiro de 2007, que altera o Regulamento da Previdncia Social, aprovado peloDecreto N 3.048, de 6 de maio de 1999, disciplina a aplicao, acompanhamento eavaliao do Fator Acidentrio de Preveno - FAP e do Anexo Tcnico

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    Epidemiolgico. Resoluo CONAMA n. 01, de 08 de maro de 1990. Essa normatiza as empresasemissoras de rudos e poluio, e sua forma de controle.

    Conveno Coletiva de Trabalho do segmento consulte em:http://www.abigraf.org.br/.

    5. Estrutura

    A estrutura para iniciar o negcio ir depender do formato da empresa, dos tipos deprodutos ofertados ao mercado e da expectativa do empreendedor, no que tange acapacidade produtiva de seu maquinrio e comercializao.

    Para um empreendimento de pequeno porte de uma empresa que trabalhe comproduo de formulrios planos, rotativo e PDV, um espao de 500 m suficientepara o atendimento, produo e almoxarifado.

    A estrutura fsica pode dividir-se em: Balco / recepo para atendimento direto aos clientes (vendas); Caixa para recebimento dos valores; Almoxarifado / estoque; Sala dos equipamentos (indstria); Sala do proprietrio para atividades administrativo-financeira; rea para recebimento de matria-prima e expedio de produtos acabados; Banheiro e pequena copa.

    Os espaos indicados acima devem ser dotados de layout adequado, respeitando afacilidade de movimentao, conforme segue:a) INDSTRIA 400 m proceder a disponibilizao e instalao dos equipamentos emaquinrio envolvido na produo, de forma organizada e harmnica, possibilitandoassim facilidade de circulao das pessoas que trabalhem nesse espao. A iluminao um item a ser bem observado, pois, o ideal que a rea de produo sejaamplamente iluminada pela luz natural, evitando sempre que possvel utilizao deiluminao artificial. Caso seja inevitvel, deve-se optar pelas lmpadas fluorescentes,pois tais lmpadas no emitem grandes nveis de calor e tambm no exigem tantoesforo visual dos operrios.

    Nesse espao, alm do maquinrio, devero ser observados espaos fechados paraarmazenamento da matria-prima, produtos acabados, rea de criao de arte eoutros que se fizerem necessrio.

    b) ADMINISTRATIVA 55 m da mesma forma que na linha de produo, o mobilirio,microcomputadores, dentre outros, devem estar alocados organizadamente,possibilitando o desenvolvimento das atividades de escritrio, sendo essa uma dasatividades fundamentais para o sucesso do empreendimento, pois uma empresa bem

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    Pessoal

    organizada e bem administrada ter maiores possibilidades de sucesso.

    c) VENDAS 45 m esse espao dever ser dotado de mesas, cadeiras, telefonespara que seja possvel atender os clientes com relativo conforto e tranquilidade, bemcomo possibilitar aos vendedores atuarem na rea de televendas.

    Para a instalao da rea de produo / indstria da grfica o ideal que o espaoescolhido seja um galpo. O que ir facilitar bastante a distribuio dos ambientesrequeridos para esse tipo de empreendimento, tanto na parte da instalao dasmquinas e equipamentos envolvidos na produo, quanto rea administrativa,comercial e ainda, amplos espaos destinados ao estoque de matria-prima e produtosacabados.

    6. Pessoal

    Considerando a estrutura sugerida para a grfica, entende-se que o quadro defuncionrios para o incio das atividades deve ser na ordem de 12 (doze) profissionais,alm do empreendedor como gestor do negcio, distribudos conforme abaixo:

    Administrativo

    Uma pessoa para recepo: essa pessoa que far a recepo de clientes e tambmo atendimento telefnico na empresa grfica; Uma pessoa para a rea de faturamento; Duas pessoas para a rea financeira (caixa e tesouraria) e controle de documentaoa ser encaminhada para a rea contbil; Uma pessoa para a rea de criao e arte, denominado arte finalista.

    Vendas

    Duas pessoas para rea de vendas internas e tambm para atuar com televendas.Esse profissionais devero ter treinamento especfico sobre os produtos grficosproduzidos na empresa, pois sero esses profissionais que iro apresentar a empresapara os clientes seja de forma presencial, quando o cliente visita a grfica, ou viatelefone; Duas pessoas para rea de venda externa. Sero esses profissionais que iro visitaros clientes em suas empresas ou escritrios comerciais.

    Indstria / Produo

    Quatro funcionrios, sendo dois operadores de mquinas grficas e dois auxiliares.Esses profissionais sero os responsveis para traduzir o projeto elaborado nomomento da venda de formulrios personalizados. Um funcionrio para trabalhar com o fornecimento de matria- prima e controle deprodutos acabados.

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    Pessoal / Equipamentos

    J a administrao do empreendimento (finanas, compras, pessoal), oacompanhamento peridico de controle de qualidade e, principalmente, as atividadescomerciais normalmente so atribuies do empreendedor.

    Ressalta-se ainda que o empreendedor dever estar presente tempo integral naempresa, principalmente na rea de criao de arte e indstria, pois ser nesseambiente que ser configurado o sucesso ou no de seu empreendimento.

    Essa afirmativa feita considerando que uma arte bem elaborada, ir possibilitar ummelhor aproveitamento pela rea produtiva, por isso o controle dever ser total, o queevitar falhas e perdas na produo do produto final.

    O empreendedor dever se fazer presente integralmente na gesto completa daempresa grfica.

    7. Equipamentos

    Os equipamentos necessrios para a montagem de uma empresa grfica,considerando uma empresa de pequeno porte, so os seguintes:

    1. Maquinrio para montagem da grficaa. Impressora tipogrfica;b. Impressora offset nos formatos 4 ou 8;c. Guilhotina automtica ou semi-automtica com, pelo menos, 0,8 cm de boca;d. Grampeador, de preferncia eltrico;e. Serrilhadeira;f. Picotadeira;g. Numerador tipogrfico;h. Gravadora de chapas;i. Encadernadora;j. Dobradeira;k. Envelopadeira;l. Perfuradora;m. Toner;n. Tintas, diversas cores;o. Qumicos:i. P revelador;ii. Limpador de chapas;iii. Restaurador de blanqueta;iv. Soluo de fonte.p. Fotolitos;q. Programas especializados (Corel Draw, Quark, InDesign, Photoshop, etc).

    2. Equipamentos para a rea administrativa

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    a. Mesas;b. Cadeiras;c. Computador;d. Impressora a laser e matricial;e. Telefones;f. Fax.

    A incluso da tecnologia em uma grfica extremamente necessria e fundamental,pois sem um processo tecnolgico produtivo avanado uma empresa desse segmentoter enormes dificuldades de existncia.

    Esse arsenal tecnolgico dever estar presente na rea de criao e arte, controle deestoque de matria-prima e produtos acabados, gerao de fotolito ou fotografia daarte a ser impressa, transmisso de arte aprovada para a impresso, dentre outros.

    Diante desse fato ser de grande auxlio contar com um software que possibilite aatuao da empresa grfica em alto padro e tambm auxilie a gesto integrada daempresa em todas as suas reas, inclusive que viabilize o controle de custos deproduo, visando melhorar o resultado operacional da empresa.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a frequncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques.

    Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodode tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendasfuturas, sem que haja suprimento.

    Nvel de servio ao cliente: o indicador de nvel de servio ao cliente para o ambientedo varejo de pronta entrega, isto , aquele segmento de negcio em que o cliente querreceber a mercadoria, ou servio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmerode oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir amercadoria em estoque ou no se poder executar o servio com prontido.

    Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da

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    atria Prima/M

    ercadoria

    empresa.

    A principal matria-prima de uma empresa grfica basicamente papel em suas vriasconfiguraes, texturas, gramatura, dentre outros.

    Atualmente, existe uma infinidade de papis disponveis no mercado grfico. Podendoser diferenciados por uma srie de caractersticas especficas que tambm serodeterminantes no uso que tero.

    Vejamos algumas:a) Gramatura: o peso, em gramas, de uma folha de um metro quadrado de papel.Muitas vezes confundida com a espessura, que a distncia entre as duas faces dopapel.

    Existem gramaturas adequadas para cada aplicao. Por exemplo, o papel de um livrodeve ter uma gramatura baixa o suficiente para no dar muito volume quando as folhasestiverem juntas, mas alta o suficiente para resistir ao manuseio e no apresentartransparncias.

    Os papis so identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura fatorpreponderante na composio de custos do impresso, tanto na impresso, quanto nadistribuio, principalmente quando via correio.

    b) Rigidez: a resistncia que a folha oferece ao ser flexionada a partir de um estadode inrcia. Quanto maior a resistncia, maior a rigidez do papel;

    c) Porosidade: vem de poros, significa que o papel possui uma superfcie porosa epassvel de ser atravessada.

    A porosidade do papel medida pela passagem de ar que o atravessa. Se os poros dopapel forem muito abertos, o resultado da impresso ser diferente de um papel quepossui poros bem fechados;

    d) Acabamento: conjunto de caractersticas ligadas aparncia e textura do papel,como a aspereza, o brilho, a maciez. O papel pode sofrer um tipo de revestimento quealterar essas caractersticas. Os revestidos so conhecidos como coated e os norevestidos, uncoated.

    e) Resistncia: o papel pode ter resistncias variveis a diversas foras ou aes,como trao, rasgo ou dobras.

    f) Opacidade: capacidade do papel de barrar a passagem da luz;

    g) Brilho: capacidade da superfcie do papel de refletir a luz de forma especular, emvez de difundi-la em todas as direes. O brilho uma propriedade tica, que valorizaas imagens, mas dificulta a leitura de textos.

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    atria Prima/M

    ercadoria

    h) Alvura: capacidade do papel de parecer mais branco, determinada pela reflexo daluz. Assim como os papis muito brilhantes, seu uso no indicado para livros ououtros produtos em que necessria a fixao da vista por mais tempo.

    i) Lisura: relacionada irregularidade da superfcie do papel, maior quanto maisplana for essa superfcie.

    j) PH superficial: propriedade de acidez ou alcalinidade de um papel fundamental emdeterminados processos eletrostticos de impresso.

    k) Absoro da tinta: capacidade do papel de ser atravessado pela tinta. Os papispara impresso devem permitir uma absoro da tinta adequada;

    l) Imprimibilidade: aptido do papel para receber impresso, de modo que se gaste omnimo de tinta para se obter um ponto com boa nitidez.

    A condio fundamental para o sucesso de uma empresa grfica a utilizao dematria prima de qualidade. Dentre os principais itens utilizados por uma empresadeste segmento podemos citar:a) Papis com diferentes caractersticas e gramaturas, por exemplo: papel jornal,offset, sulfite, acetinado, verg, kraft, carto duplex e triplex, couch, entre outros;b) Materiais diversos para suporte da impresso: vinil adesivo, lonas, tecido, PVC,metal, tecido, plstico, entre outros;c) Tonners, tintas e qumicos auxiliares;d) Materiais para acabamento: espirais, cola, grampos, fio para costura, filmesplsticos, etc.

    Abaixo alguns tipos de papis e suas aplicaes:OFFSET: papel com bastante cola, superfcie uniforme livre de felpas e penugem epreparado para resistir o melhor possvel a ao da umidade, o que de extremaimportncia em todos os papis para a impresso pelo sistema offset e litogrfico emgeral. Sua aplicao na impresso para miolo, livros infantis, infanto-juvenis,mdicos, revistas em geral, folhetos e todo servio de policromia.

    OFFSET TELADO: suas caractersticas so textura e gofrado. Sua aplicao emcalendrios, displays, convites, cartes de festas e peas publicitrias.

    POLEN RSTIC: papel com um toque rstico e artesanal. OFFSET/Policromia. usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte.

    POLEN BOLD: papel com opacidade e espessura elevada.

    OFFSET/Policromia. usado em livros quando necessrio papeis mais espessos, semaumento do peso do livro.

    POLEN SOFT: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada eagradvel. Suas aplicaes so em livros instrumentais, ensaios e obras gerais.

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    ALTA PRINT: papel offset "top" de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade.Produzindo atravs do processo "soft calender on-machine", oferece a melhorqualidade de impresso e definies de imagens.

    PLEN BOLD: um offset de tonalidade diferenciada, excelente opacidade e maiorespessura. Sua tonalidade reflete menos a luz, permitindo uma leitura mais agradvel.

    COUCH: papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada desubstncias minerais, que lhe do aspecto cerrado e brilhante, e muito prprio para aimpresso de imagens a meio-tom, e em especial de retculas finas.

    Para a impresso de textos o papel gessado muito ldico e por isto incmodo vista.Defeito que se tem procurado contornar com a criao das tonalidades mate. O termofrancs "couch" (camada) usadssimo entre ns.

    necessrio distinguir couch de duas faces de alguns papis simplesmente bemacetinados, que com eles se confundem; molhando-se e friccionando-se umaextremidade do papel, se for couch, a camada de branco desfaz-se.

    COUCH L1: papel com revestimento couch brilhante em um lado. Policromia. Suasaplicaes so sobre capas, folhetos e encartes.

    COUCH L2: papel com revestimento Couch Brilhante nos dois lados. Policromia.Suas aplicaes so em livros, revistas, catlogos e encartes.

    COUCH MONOLCIDO: papel com revestimento couch brilhante em um lado. Masliso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a gua ou umidade. Suasaplicaes so em embalagens, papel fantasia, rtulos, out-doors, base paralaminao e impressos em geral.

    COUCH MATTE: papel com revestimento couch fosco nos dois lados. Suasaplicaes so em impresso de livros em geral, catlogos e livros de arte.

    COUCH TEXTURA: papel com revestimento couch brilhante nos dois lados,gofrado, panam e skin (casca de ovo). Suas aplicaes so em livros, revistas,catlogos, encartes, sobrecapas e folhetos.

    COUCH TEXTURA SKIN: papel com revestimento couch texturado nas duas facesimitando casca de ovo.

    COUCH TEXTURA PANAM: papel com revestimento couch texturado nas duasfaces imitando trama de uma tela de linho.

    COUCH COTE: papel branco revestido com camada couch de alto brilho "CastCoated", sendo o verso branco fosco.

    DUPLEX COTE: cartolina branca revestida com camada couch de alto brilho "castcoated", sendo verso branco fosco.

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    COLOR COTE: papel revestido com camada couch de alto brilho "Cast Coated" emcores pastis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata eouro, verso branco fosco.

    PEARL COTE: cartolina perolada.

    DOBLECOTE: papel branco, revestido com camada couch de alto brilho "CastCoated" em ambas as faces.

    GOFRACOTE: papel branco revestido com camada couch de alto brilho "Cast Coat"gofrado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco.

    LAMICOTE: carto laminado com polister metalizado nas cores: prata, ouro e outras,sendo o verso branco fosco.

    METALCOTE: papel "Cast Cote" metalizado a vcuo nas cores: prata e ouro, sendo overso branco fosco.

    FILM COATING: papel revestido e calandrado na mquina de papel, com excelentereproduo de cores e brilho, alta definio de imagens e superior qualidade deimpresso. Esse papel intermedirio entre o papel offset e o couch.

    TOP PRINT: suas caractersticas so alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior,fidelidade na reproduo de cromos, fotos e ilustraes, maior produtividade naimpresso, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor.Sua aplicao em tabloides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs,impressos promocionais, livros didticos, revistas tcnicas, folhetos e manuais.

    OPALINE: apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme.Sua aplicao em cartes de visita, convites e diplomas.

    VERG: suas caractersticas so marca dgua, aparncia artesanal, formao defolhas homogneas, resistncia das cores luz, controle colorimtrico e adequadopara impresso: offset, tipografia, relevo e etc. Suas aplicaes so para papel decarta, envelopes, catlogos, capas, trabalhos publicitrios, cartes de visita,formulrios contnuos, mala-direta, para miolo e guarda de livros.

    COLOR PLUS: apresenta colorido na massa, boa lisura para impresso, sem duplaface, resistncia das cores luz, estabilidade dimensional, controle colorimtrico econtinuidade das cores. Suas aplicaes so em trabalhos publicitrios, papel paracarta, envelopes, convites, catlogos, blocos, capas, folhetos, cartes de visita, mala-direta, formulrios contnuos.

    SUPER BOND: originalmente, era um papel feito todo com pasta, usado pelos norte-americanos na impresso de ttulos da dvida pblica (bonds); a denominao seestendeu depois aos papis de carta com bastante cola, relativamente leves econstitudos de pasta de trapos, pasta qumica de melhor qualidade, ou mistura de

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    ambos. Suas aplicaes so em formulrios contnuos, cadernos, blocos, envelopes,talonrios e servios gerais de escritrio.

    FLOR POST: tem um de seus lados brilhante, que d uma opo a mais para obter-seuma melhor qualidade de impresso. Suas aplicaes so em vias de notas fiscais,pedidos, cpias de carta e documentos.

    CARTOLINA: cartolina um intermedirio entre papel e o papelo. fabricadodiretamente na mquina, ou obtida pela colagem e prensagem de vrias outras folhas.Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelo. Na prtica diz-se carto, se a folhapesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, papel.

    A distino entre cartolina e papelo costuma-se fazer pela grossura; papeloquando supera o meio milmetro. Os papeles so compostos de diversos tipos depastas, segundo a sua finalidade e utilizao. de pasta mecnica, pasta de palha,pasta mecnica com qumica, para obter mais resistncia; para o papelo gris a pasta usada com papis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicaes so empastas, fichas, cartes e de uso escolar.

    CARTO GRAFIX: carto de massa nica, ideais para policromia. indicado paracapas e permite plastificao.

    CAPA TEXTO: papel com aparncia artesanal. indicado para miolo e guarda delivros.

    CARTO DUPLEX: carto com duas camadas de celulose branca, miolo de celulosepr-branqueada e cobertura couch em um dos lados. Suas aplicaes so em capade livros em geral, embalagens para produtos alimentcios, cosmticos, impressospublicitrios, produtos que exijam envase automticos e pastas.

    CARTO TRIPLEX: carto com trs camadas, duas com celulose pr- branqueada e aterceira de celulose branca com cobertura couch. Suas aplicaes so em capa delivros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacuticos, alimentcios,higinicos), embalagens de disco, embalagens para eletroeletrnicos, embalagenspara brinquedos, vesturios, displays em micro ondulado.

    PAPEL JORNAL: produto base de pasta mecnica de alto rendimento, comopacidade e alvura adequada. fabricado em rolos para prensas rotativas, ou emfolhas lisas para a impresso comum em prensas planas. A superfcie pode, ainda,variar de speras, alisada e acetinada. Suas aplicaes so em tiragens de jornais,folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e tales em geral.

    PAPEL KRAFT: papel muito resistente, em feral de cor pardo-escuro, e feito compastas de madeira tratada pelo sulfato de sdio (Kraft = fora). usado para embrulho,sacos e sacolas.

    MICRO ONDULADO: carto especial que, em lugar de constituir folha plana, formapequenos canais salientes e reentrantes. usado na embalagem de mercadorias

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    quebradias, ou trabalhos diferenciados.

    PAPIS RECICLADOS/IMPORTADOS: esses papis so reciclados, constituindo de50% papis aparas (sobra de papel), sem impresso. O restante varia de 20 - 50% depapis impressos reciclados ps-consumido, variando de acordo com o efeito que sedeseja obter. Alm de alguns mais especficos que so reciclados em 100%, outros seutilizam de anilinas em processo exclusivo de fabricao.

    Todos os papis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura,proporcionando ao usurio um resultado diferenciado dos papis frequentementeutilizado. ideal para impresses finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco,obras de arte, efeitos de porcelana, impresso em jato de tinta e impresso a laser.

    PAPEL CANSON: papel colorido utilizado em colagens, recorte e decoraes.

    Na rea de produtos produzidos em uma grfica citam-se alguns: impressos variados,folder, convites em geral, blocos diversos, cartazes, painis, pster, cartes de visita,dentre outros.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    A organizao do processo produtivo de uma grfica deve ser procedida seguindo umaordem lgica, j que a inverso de qualquer dessas etapas poder ensejar em perdade matria-prima, por isso sugere-se que o empreendedor adqe nessa sugesto oucrie a sua prpria organizao.

    PEDIDO O cliente efetua a solicitao do material (servio) via vendedor externo,televendas ou diretamente no balco. So analisadas suas exigncias em relao aoservio que tem pretenso que seja executado, recolhe-se s informaes necessriaspara a criao ou elaborao do determinado impresso;

    CRIAO DA ARTE O incio do processo produtivo acontece na rea de criao ouelaborao da arte. Nessa etapa efetuada a criao da arte eletrnica requerida pelocliente, a partir da, montado no computador atravs de um programa a solicitao docliente conforme suas expectativas. A arte desenvolvida, em seguida gerada emarquivo digital. Esse arquivo chamado de layout e passado para a rea de correoou para o cliente como forma de validao do servio a ser realizado.

    APROVAO/ACEITAO DA ARTE Esse departamento tem por tarefa fazer aanlise primeiramente do layout em busca de possveis erros de origens ortogrficas,medidas e falhas, o vendedor dever apresentar ao cliente a arte criada, de formaimpressa, para aprovao formal;

    FOTOLITO o momento em que a arte ser fotografada e preparada para sergerada uma chapa, ou arquivo eletrnico, que ser utilizado na produo do impresso

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    ou formulrio contratado pelo cliente.

    Partindo do fotolito ou arquivo eletrnico passa-se ento para a produo efetiva doformulrio ou impresso encomendado pelo cliente, que so: p>1. Gravao da chapa

    O fotolito ir gerar a gravao de uma chapa metlica, sendo tal chapa fotossensvel.As reas que so protegidas da luz tornam-se, aps uma reao qumica, lipoflicas,atraindo gordura (grafismo), enquanto que as demais regies se mantm hidrfilas,atraindo gua (contra grafismo).

    2. Montagem

    A chapa, aps a gravao, que flexvel, ser montada na impressora, em um cilindro.Cada chapa usada para transferir uma cor, assim sero necessrias tantas quantasse fizerem necessrias para garantir a impresso de todas as cores que os impressosou formulrios iro requerer, segundo o que foi previsto na arte aprovada pelo cliente.

    Essa montagem dever ocorrer em impressoras que suportem o nmero de coresrequeridas, isto porque tem impressoras que imprimem apenas em uma cor, outras emduas ou trs, e tem tambm as impressoras que imprimem em policromia.

    3. Impresso

    A impresso ocorre em mquinas impressoras rotativas, em que o papel alimentadovia grandes bobinas, ou em impressoras planas, que usam o papel j cortado emdeterminados tamanhos, o sistema funciona de maneira rotativa. Ou seja, uma srie decilindros conduzem tanto a tinta quanto o papel.

    A impresso no papel feita de forma indireta, o cilindro onde a matriz foi montada mantido mido por cilindros umidificadores. A tinta transferida para esse cilindro,como a tinta de base gordurosa ela se concentra nas reas lipoflicas e ao mesmotempo repelida pela gua que se concentrou nas reas hidrfilas do cilindro.

    A transferncia de tinta ocorre para um cilindro de borracha, chamado de blanqueta.Esse cilindro um item intermedirio para a impresso. Tal cilindro ajuda a manter opapel seco e ao mesmo tempo melhora a sobrevida da matriz.

    4. Corte e Montagem

    Os formulrios ou impressos diversos gerados a partir da etapa de impresso passamento agora para a rea de corte, em que ser efetuado o corte no formato e tamanhocontratado pelo cliente.

    Embalagem Nessa parte do processo o material todo embalado para facilitar aentrega do mesmo. Dependendo da quantidade e da solicitao do cliente o materialpode ser dividido em dois ou mais pacotes.

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    Entrega E finalmente a entrega do material que pode ser feita em local determinadoou o prprio cliente pode retir-la na empresa.

    Como informao complementar e visando apresentar como ocorre o processoprodutivo grfico, baseado no material GUIA TCNICO AMBIENTAL DA INDSTRIAGRFICA Srie P + L, produzido pela Secretaria do Meio Ambiente, CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e SINDIGRAF-SP Sindicatodas Indstrias Grficas do Estado de So Paulo descreve-se abaixo uma viso geralsobre esse processo, o qual pode ser dividido em trs etapas: Pr-impresso; Impresso; Ps-impresso.

    A pr-impresso representa o incio do processo grfico e inclui uma sequncia deoperaes que permitem a passagem da arte a ser impressa do seu original para oportador de imagem, tambm conhecido como frma/fotolito. Existem duas grandesalternativas tecnolgicas para esta etapa de pr- impresso: a analgica e a digital. Nadigital, a transferncia da imagem para a frma/fotolito feita diretamente docomputador. J na analgica, esta transferncia feita indiretamente, de forma manualou mecnica.

    A impresso a principal etapa da indstria grfica e consiste na transferncia daimagem, contida na frma/fotolito, para um substrato. As principais alternativastecnolgicas para a etapa de impresso esto resumidas abaixo. Cada um destessistemas de impresso possui um mtodo de pr-impresso especfico.

    Principais sistemas de impresso da indstria grfica

    IMPRESSO1. Sem tintaa. Fotoqumicai. Haletos de heliogrfica

    b. Termoqumica trmicac. Eletroqumica descarga eltrica

    2. Com tintaa. Sem frma/fotolitoi. Jato de tinta1. Sob demanda2. Contnuoii. Transferncia Trmica1. Elcogrfica2. Cera3. Sublimao tintaiii. Eletrosttica1. Eletrofotogrfica2. Eletrogrfica

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    3. Deposio ions4. Magnetogrfica

    b. Com frma/fotolitoi. Relevogrfica1. Flexogrfica2. Tipogrfica br /> 3. Lettersetii. Planogrfica1. Litogrfica2. Offsetiii. Encavogrfica1. Retogrfica2. Calcogrfica3. Tampogrficaiv. Permeogrfica1. Serigrfica2. Por estnceis p>Fonte: CETESB/2003

    A terceira e ltima etapa do processo grfico a ps-impresso. Consiste noacabamento dos produtos impressos, de acordo com sua logstica e os requisitosdefinidos pelo cliente. As operaes de acabamento tm como finalidade criar, realare preservar as qualidades tteis e visuais do produto, bem como determinar seuformato/dimenses e viabilizar sua finalidade. As operaes envolvidas dependeroem grande parte do produto a ser fabricado: livro, jornal, revista, embalagem ou outroartigo.

    Abaixo segue a descrio das principais tcnicas e operaes envolvidas na ps-impresso:

    1. Ps-impressoa. Acabamentoi. Corteii. Refileiii. Gotragemiv. Revestimentov. Estampagemvi. Dobradura

    b. Conversoi. Colagemii. Encadernaoiii. Laminaoiv. Corte e vincov. Picotagemvi. Puncionamentovii. Perfurao

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    c. Distribuioi. Etiquetagemii. Deslocamentoiii. Empacotamentoiv. Expediov. Armazenagem

    Fonte: CETESB/2003

    Principais sistemas de impresso

    Os seis sistemas de impresso mais comum na indstria grfica so: offset,rotogravura, flexografia, tipografia, serigrafia e impresso digital. Na sequnciadescreve-se suscintamente cada um deles. importante ressaltar que se trata apenasde fluxos tpicos, sendo que, por exemplo, a etapa de processamento da imagem noexiste nos sistemas de pr-impresso digital, tambm chamado de computer to-plate.Cada um possui particularidades de processo que so resumidas a seguir.

    1. OffsetOffset um sistema de impresso indireto, onde a frma/fotolito uma chapa metlicagravada com uma imagem. Depois de entintada, essa imagem transferida para umcilindro intermedirio, conhecido como blanqueta e, atravs desta blanqueta,transferida para o substrato.

    A impresso offset pode ser plana ou rotativa, dependendo do substrato a serimpresso tratar-se de folhas ou bobinas. Aplica-se impresso de itens como livros,jornais, revistas, tablides, catlogos, peridicos, psteres, artigos promocionais,brochuras, cartes, rtulos ou embalagens.

    Mtodos fotomecnicos so geralmente utilizados para transferir a imagem do originalpara a frma/fotolito, o que gera efluentes lquidos que podem conter compostos comosulfatos e prata. Os resduos gerados nas diversas etapas do processo incluemembalagens de tintas e solventes, panos ou estopas sujas com solvente e restos detinta, aparas de papel, chapas metlicas obsoletas ou danificadas, solvente sujo, entreoutros.

    2. RotogravuraA rotogravura um sistema direto de reproduo grfica, em que o substrato entra emcontato com a frma/fotolito de impresso, onde a imagem gravada em baixo-relevoem um cilindro metlico e a transferncia se d atravs da presso entre os cilindros eo substrato.

    Em geral, a rotogravura utilizada para a impresso de grandes tiragens, em altavelocidade, principalmente na produo de revistas, peridicos, selos, papis depresentes e de parede, alm de embalagens cartonadas ou flexveis.

    As operaes de preparao do cilindro para gravao geram efluentes lquidos eresduos slidos de tratamento de superfcies metlicas, semelhantes aos da indstria

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    de galvanoplastia, que devem ser tratados e dispostos adequadamente. Quanto aosdemais resduos slidos gerados no processo, estes no diferem muito daqueles doprocesso de offset.

    3. FlexografiaFlexografia um sistema de impresso direta que utiliza frmas flexveis, feitas deborracha ou polmero, com as reas de grafismo em alto-relevo. A impresso realizada diretamente sobre o substrato utilizando tintas fluidas, volteis e de secagemrpida, ou tinta do tipo ultravioleta (UV).

    Seus principais usos so na impresso de produtos de sacaria, listas telefnicas,jornais, sacolas, etiquetas, rtulos e embalagens.

    Os aspectos ambientais do processo de pr-impresso da flexografia assemelham-sequeles gerados para o processo offset, apesar das frmas serem diferentes.

    Os demais aspectos so parecidos com o processo de impresso por rotogravura.

    4. TipografiaA tipografia , possivelmente, o mais antigo dos sistemas de impresso direta ecaracteriza-se pelo uso de frmas gravadas em alto-relevo, que transferem a tinta dasreas elevadas diretamente para o substrato. Em geral so usados tipos mveis,montados de acordo com o texto que se deseje imprimir.

    Os usos mais comuns da impresso tipogrfica so em formulrios, bilhetes, marcas eimpressos comerciais em geral.

    Neste processo, a frma de impresso montada a partir de tipos e caixas metlicasj existentes e reutilizveis, o que reduz a gerao de resduos na sua preparao.

    No entanto, as operaes de limpeza da matriz com solventes geram resduos, comopanos e estopas sujos. Por sua vez, o processo de impresso gera resduos desubstrato, provenientes de acertos da mquina e outros resduos ligados ao uso detintas e solventes.

    5. SerigrafiaSerigrafia um sistema de impresso direta que utiliza como frma uma tela de tecido,plstico ou metal, permevel tinta nas reas de grafismo e impermeabilizada nasreas de contragrafismo. Sobre essa tela, montada numa moldura, a tinta espalhadae forada com auxlio de uma lmina de borracha de modo a chegar ao substrato.

    Por permitir a impresso sobre diferentes tipos de materiais e superfcies irregulares,incluindo vidro, plstico, madeira ou metal, a serigrafia possui diversos usos. Osprincipais produtos impressos pelo processo de serigrafia so psteres, banners,camisetas, papis de parede e decalques.

    Na pr-impresso do processo de serigrafia so gerados resduos de revelaosemelhantes aos gerados no processo de offset. Alm disso, ocorre gerao de

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    resduos resultantes da preparao da frma a partir da tela, como restos de madeira eda prpria tela.

    Pela necessidade de diluio das tintas e pelas diversas limpezas que se fazemnecessrias, o processo consome quantidades considerveis de solvente, alm depanos/estopas sujos com restos de tinta e solvente.

    6. Impresso digitalEntende-se por impresso digital qualquer sistema de impresso no qual a imagem gerada a partir de um arquivo digital e transferida diretamente para uma impressora,que pode ser, por exemplo, a laser, jato de tinta ou offset digital.

    Atualmente, a impresso digital atende a praticamente toda a gama de produtos daindstria grfica. Permite que equipamentos que executam algumas operaescomplementares sejam diretamente acoplados ao sistema de impresso; um exemplo o corte de vinil para a produo de adesivos.

    A impresso digital possui como grande vantagem a passagem direta da imagem parao substrato, sem o uso de frmas. Esta caracterstica elimina a gerao de resduos naetapa de pr-impresso. Em relao etapa de impresso, os resduos geradosdependero do sistema de impresso digital usado; alguns exemplos so: tubos vaziosna impresso cera e cartuchos de tinta vazios na impresso por jato de tinta. Almdisso, ocorre alguma gerao de resduos de papel, plstico, embalagens e outrosmateriais, principalmente na ps- impresso.

    ESTRUTURE UMA EMPRESA AMBIENTALMENTE CORRETA

    De forma resumida, a norma ABNT NBR ISO 14001:2004 define aspectos e impactosambientais da seguinte maneira: Aspecto ambiental: elemento das atividades, produtos ou servios de umaorganizao, que podem interagir com o meio ambiente. Impacto ambiental: qualquer modificao no meio ambiente, adversa ou benfica,que resulte no todo ou em parte das atividades, produtos ou servios de umaorganizao.

    Para exemplificar esses dois conceitos distintos, imagine-se o lanamento de certovolume de efluentes industriais em um curso dgua. O lanamento em si um aspectoambiental. Os efeitos ambientais deste lanamento, como alterao da qualidade dagua, mortandade de peixes ou odor desagradvel, so os impactos resultantes.

    Quando mal controlados, determinados aspectos ambientais industriais podem causarimpactos adversos bastante significativos. A atividade industrial grfica pode serdesempenhada de modo ambientalmente correto, desde que seus aspectos nesteescopo sejam devidamente identificados, avaliados e controlados.

    Assim o empreendedor de uma indstria grfica dever embasar na ABNT NBR ISO14001:2004, bem como contar com profissionais tcnicos altamente qualificados paraestruturar uma operao produtiva ambientalmente correta. E com isto apresentar-se

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    para o mercado como uma empresa que se preocupa com a preservao do meioambiente.

    Essa uma nova realidade mundial e que dever ser seguida e respeitada, pois umaempresa que no tem preocupao com a preservao do meio ambiente no bemvisto aos olhos do cliente. Os consumidores esto cada dia mais informados epreocupados com a preservao dos recursos naturais e com a existncia dahumanidade. Por isso tendem a consumir apenas produtos de empresas que tragamconsigo elementos descritivos da cadeia produtiva, informando a origem da matria-prima, qual a destinao dada aos resduos slidos e lquidos da empresa, sem osmesmos so tratados ou no.

    Enfim, necessrio apresentar aos consumidores se a empresa trabalhaecologicamente correta ou no.

    Uma das formas de garantir aos consumidores que a empresa ecologicamentecorreta ser a de obter uma certificao que poder ser de nvel nacional ouinternacional, tendo como opo o FSC Forest Stewardshio Council, em portugus Conselho de Manejo Florestal.

    O FSC um rgo internacional, que atua tambm nacionalmente, emitindocertificao para empresas que trabalham com madeira, possibilitando o rastreamentototal da matria-prima da floresta. O selo FSC, atualmente reconhecido mundialmentecomo um importante certificado para a garantia de procedncia para produtos deorigem florestal.

    O FSC emite um selo que a Certificao em Cadeia de Custdia, que um processousado para manter, documentar e garantir a idoneidade e o rastreamento da matria-prima da floresta em todas as etapas at o consumidor final.

    O objetivo do selo conciliar a explorao dos recursos da floresta e a preservao deseus recursos naturais, ao mesmo tempo em que devem respeitar os direitos detrabalhadores e comunidades tradicionais, garantindo a sua viabilidade econmicaatual e futura.

    O FSC uma organizao no governamental, internacional, independente e sem finslucrativos. Foi fundada em 1993 e tem como objetivo atestar ao consumidor que omanejo das florestas podem ser ambientalmente adequado, socialmente benfico eeconomicamente vivel.

    Selo Verde

    A indstria Druck Chemie desenvolveu o Programa Selo Verde, tendo como objetivoestabelecer uma parceria entre a Druck Chemie e seus clientes na busca dedesenvolvimento e melhorias contnuas em relao ao Gerenciamento de ResduosIndustriais visando estabelecer uma responsabilidade socioambiental e possibilitar aconscientizao dos participantes a incentivo a procedimentos que tragam benefciosao meio ambiente e sociedade.

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    As empresas que venham estabelecer os princpios de gesto ambiental de resduosindustriais gerados com responsabilidade socioambiental, realizando dentro da prpriaempresa um plano administrativo, organizacional, triagem e disposio final, buscandoacondicionar de forma correta e dar destinao adequada a cada tipo de resduo,objetivando a conquista da qualidade e consequentemente melhorando os resultadoseconmicos e ambientais, pelos mtodos empregados, alm de contribuir com doaoa instituies de caridade, recebero a certificao Selo Verde.

    A metodologia do programa avaliada pela Druck Chemie em visitas tcnicas, soavaliados os itens indicados no programa. Assim que concedido, o Selo Verde podeser divulgado em palestras, cursos, site, correspondncias. O Selo Verde homologado e registrado legalmente como Marca Druck Chemie.

    10. Automao

    O maquinrio empregado na produo de uma grfica tem um relativo grau deautomao incluso, o que requer a operao por profissionais com grau deconhecimento de tecnologia, visando desempenhar bem suas funes e retirar omximo de cada mquina ou equipamento.

    Assim, o nvel de automao de uma grfica de nvel mdio, pois implica eminterao entre os diversos departamentos da empresa, o que culmina no controle efaturamento dos produtos acabados.

    Desta forma todos os processos de uma grfica devem ser amplamenteautomatizados, visando obter ganho de escala e rigoroso controle operacional e decustos produtivos. Isto porque desde o oramento, que feito para apresentar aproposta para o cliente, at a concluso do produto contratado, existe uma inter-relao de todos os processos.

    Sendo assim dever ocorrer um grau de investimento em automao numa grficacom o intuito de simplificar os processos e seus controles. Fato que est presente emtodas as etapas comerciais e operacionais desse tipo de empresa, por isso mesmo oempreendedor dever buscar no mercado um software que auxilie nessa automao.

    Assim, o ideal que a grfica conte com um software integrado e amigvel paraauxiliar na gesto de toda a empresa, passando pelo processo comercial, produtivo,administrativo, financeiro, comercial e operacional, sendo importante que procure apoiode profissionais qualificados para prestar assessoria na definio de tal software.

    Ressalta-se que a empresa uma parte integrante da vida do empresrio, portanto,conhecer todos os seus atos e fatos ser de fundamental importncia, j que umaempresa bem gerida estar bem encaminhada rumo ao sucesso empresarial.

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    11. Canais de Distribuio

    O principal canal de distribuio de uma grfica ser a oferta de seu produto aospossveis consumidores, de forma direta, seja via televendas ou presencial, viarepresentantes comerciais.

    Existe tambm a possibilidade de venda direta, aquela em que o cliente busca agrfica para fazer o seu pedido.

    Atualmente muitas grficas tambm oferecem servios online, onde o cliente envia pormeio digital seu material para ser impresso na grfica.

    12. Investimento

    O investimento para montar uma grfica de pequeno porte ir girar em torno do quesegue abaixo:1. Maquinrio necessrio para a montagem da grficaa. Impressora tipogrfica 2 = R$ 5.998,00;b. Impressora offset nos formatos 4 e 8 1 = R$ 25.000,00;c. Guilhotina automtica 1 = R$ 16.000,00;d. Grampeador eltrico 3 = R$ 900,00;e. Serrilhadeira - 2 = R$ 1.000,00;f. Picotadeira manual 4 = R$ 2.000,00;g. Numerador tipogrfico 2 = R$ 2.400,00;h. Gravadora de chapas 1 = R$ 950,00;i. Encadernadora Profissional 4 = R$ 12.000,00;j. Dobradeira Paralela OS-655 1 = R$ 15.000,00;k. Envelopadora 2 = R$ 9.980,00;l. Perfuradora 2 = R$ 778,00;m. Toner 1 = R$ 600,00 (ser consumido e adquirido segundo o uso);n. Qumicos:a. Fotolitos 1unidade = R$ 25,00 (ser consumido e adquirido segundo o uso);b. Limpador de chapas 1 L = R$ 10,00 (ser consumido e adquirido segundo o uso);c. P revelador 1 kg = R$ 71,00 (ser consumido, segundo a capacidade produtivada empresa);d. Restaurador de blanqueta 18 L = R$ 147,00 (ser consumido e adquirido segundoo uso);e. Soluo de fonte 20 L = R$ 120,00 (ser consumido e adquirido segundo o uso).

    Total maquinrio.................. R$ 92.979,00.

    2. Mobilirio para a rea administrativa e operacionala. Microcomputador 6 = R$ 18.000,00;

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    b. Impressora laser de alto padro 1 = R$ 3.000,00;c. Impressora laser normal 3 = R$ 1.800,00;d. Impressora matricial 2 = R$ 2.000,00;e. Mesa - 8 = R$ 4.000,00;f. Cadeira 30 = R$ 5.250,00;g. Fax 1 = R$ 450,00;h. Telefone 10 = R$ 750,00.

    Total mobilirio..................... R$ 35.250,00.

    Total do investimento ..................... R$ 128.229,00.

    3. Observaes:a. No esto considerados os gastos relativos aquisio ou reforma do imvelescolhido para a instalao da empresa, pois ele poder ser alugado.b. Nos valores acima no est previsto a aquisio de matria- prima inicial, pois essegasto ir depender da expectativa de venda da empresa grfica.c. Os preos acima so meramente referenciais, para fins de estimativa doinvestimento necessrio.d. Outro custo no computado na estruturao do novo negcio so os relacionadosaos softwares que sero utilizados na automao da grfica, bem como os de usoespecfico tais como Corel Draw, Photoshop, dentre outros.

    Esses softwares tm um custo razovel, portanto, devero ser considerados nacomposio de todos os custos de montagem da grfica.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.

    O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).

    Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.

    Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de

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    apital de Giro / C

    ustos

    capital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.

    Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.

    Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    Nesse segmento, normalmente a necessidade de Capital de Giro de nvel mdiopara alto, principalmente pelo custo do papel e tender a variar na ordem de 55% a90% do investimento total.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente no preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de produo, depreciao de maquinrio einstalaes.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que oempreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negcio.

    Os custos para abrir uma grfica devem ser estimados considerando os itens abaixo:a. Salrios, comisses (caso os vendedores percebam remunerao varivel) eencargos R$ 10.500,00;b. Tributos, impostos, contribuies e taxas R$ 1.300,00;c. Aluguel, condomnio, segurana R$ 2.000,00;d. gua, luz, telefone e acesso a internet R$ 1.200,00;e. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios R$ 400,00;

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    gregao de Valor

    f. Recursos para manutenes corretivas R$ 900,00;g. Valores para quitar possveis financiamentos de mquinas, equipamentos,ferramentas e mobilirio R$ 1.600,00;h. Assessoria contbil R$ 900,00;i. Propaganda e publicidade da empresa R$ 800,00;j. Aquisio de matria- prima ser gasto algo em torno de R$ 30.000,00 a R$55.000,00;k. Despesas com vendas R$ 1.400,00.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    No segmento grfico, os produtos so praticamente sempre os mesmos, ou seja,impressos sob encomenda, notas fiscais, cartes de visita, folders, cartazes, dentreoutros. No entanto um ponto definidor de sucesso ser sempre o compromisso defornecer ao cliente produtos acabados com tima qualidade de impresso, evitando atodo custo distores de cores, brilho em excesso nos impressos, etc.

    Para conseguir esse processo de qualidade alguns pontos se fazem necessrio deserem observados, tais como:a. Trabalhar com matria-prima de primeira qualidade, sempre procurar adquirirmatria-prima de fornecedores com forte atuao no mercado nacional, evitandofbricas de fundo de quintal, pois isso ir refletir diretamente em seu produtoacabado;b. Validar perante o fornecedor a origem da base de sua matria- prima, ou seja, qual a origem da madeira que originou a celulose, buscando trabalhar somente comfornecedores que trabalham com madeira oriunda de reflorestamento ou manejosustentvel de floresta, procurando evitar aquisio de matria-prima de fornecedoresno regulares no mercado.

    O empreendedor dever estar sempre atento possibilidade de abertura de novosclientes, para tanto, precisa estar sempre atento ao mercado consumidor, de formaque, a cada nova oportunidade surgida ou criada no perca a chance de apresentarsua empresa e a qualidade de sua produo grfica.

    Uma forma de diversificar a de estudar a possibilidade de agregar a produo deoutros itens grficos em sua empresa, tais como bobina de PDV, usada pelasmquinas registradoras ou emissoras de cupom ECF, formulrios, cartazes e folderscom pigmentao diferenciada dos concorrentes, bem como procurar produzir cartesde visita com alta qualidade e com custos reduzidos.

    Poder-se- ainda diversificar produzindo os seguintes itens, que visam inclusiveatender a demanda de concorrentes, tais como:a. Arte final;b. Fotolito;c. Gravao de chapa;

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    gregao de Valor

    d. Digitalizao de imagem e reproduo, desde que seja observada a reserva dedomnio e direitos autorais;e. Enfim, procurar aberturas e oportunidades de mercado visando preencherdeterminadas lacunas deixadas ou de pouco interesse por parte dos concorrentes.

    O atendimento virtual pode ser considerado uma boa oportunidade de diversificao noramo de empresas grficas. Nos ltimos anos, com o crescimento das vendas pelainternet, houve uma expanso do mercado concorrencial com a possibilidade deutilizao de servios de impresso realizados em diversos estados e at no exterior.

    A empresa grfica como forma de apresentar sua preocupao ambiental e tambmdenotar que uma empresa socialmente justa pode buscar uma certificao que lheconceda essa comprovao.

    Uma das formas buscar fornecedores de papel e outros itens utilizados na indstriagrfica, que seja detentor de alguma certificao nacional ou internacional, queassegure que as matrias-primas adquiridas pela indstria grfica so produzidas deforma ecologicamente correta e socialmente justa.

    A FSC - Forest Stewardship Council (Em portugus Conselho de Manejo Florestal) uma certificao no obrigatria, sendo, portanto, um processo voluntrio em que realizada uma avaliao de um empreendimento florestal, por uma organizaoindependente, a certificadora, e verificado os cumprimentos de questes ambientais,econmicas e sociais que fazem parte dos Princpios e Critrios do FSC.

    O processo pode ser resumido em macro etapas: Contato inicial - a operao florestal entra em contato com a certificadora; Avaliao - Consiste em uma anlise geral do manejo, da documentao e daavaliao de campo. O seu objetivo preparar a operao para receber a certificao.Nessa fase so realizadas as consultas pblicas, quando os grupos de interessepodem se manifestar; Adequao - Aps a avaliao, a operao florestal deve adequar as noconformidades (quando houver). Certificao da operao - A operao florestal recebe a certificao. Nessa etapa, acertificadora elabora e disponibiliza um resumo pblico. Monitoramento anual - Aps a certificao realizado pelo menos um monitoramentoda operao ao ano.

    O processo da certificao conduzido pela certificadora. O Conselho Brasileiro deManejo Florestal no emite certificado. Cabe s certificadoras avaliar operaes demanejo florestal ou de cadeias de custdia para conceder o uso do selo FSC nosprodutos e auditar operaes certificadas, seja de manejo florestal ou de cadeia decustdia. Tambm cabe certificadora precificar e cobrar por este servio.

    O Conselho Brasileiro de Manejo Florestal no recebe nenhum subsdio ou repassefinanceiro pelas certificaes concedidas no pas.

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    16. Divulgao

    Os trabalhos produzidos em uma grfica tm funo especifica de uso, comocomunicar a outros uma campanha, que ser feita via cartazes, folders, terdocumentos operacionais personalizados, que buscam apresentar a empresa deforma profissional, via cartes pessoais, formulrios personalizados, dentre outros. Porisso mesmo o empreendedor desse segmento empresarial dever investir numa boadivulgao de sua grfica.

    Com base na premissa descrita no pargrafo acima, o empresrio do ramo grficodever fazer uso dos meios de comunicao tradicionais, em especial via rdio,folders, outdoor e jornais.

    No entanto ressalta que esse tipo de mdia tem custo expressivo, por isso mesmo adivulgao dever ser focada por meio de seus vendedores, seja via televendas ourepresentante comercial. Isto porque o contato direto tem um efeito bastanteexpressivo perante o cliente final, o que se configurara em um importante meio deapresentao e divulgao de sua empresa, mesmo que no seja fechado nenhumnegcio nos primeiros contatos.

    Assim o empreendedor dever recorrer aos meios de comunicao tradicionais, comocitado acima, mas no dever esperar que esse seja o nico canal de divulgao deseu empreendimento grfico. Ento refora novamente a necessidade de estar sempreapresentando-se para os clientes, pois a divulgao do boca a boca funciona muitobem para esse tipo de empresa.

    Atualmente um dos principais meios de divulgao para o segmento grfico ainternet, j que esse meio de comunicao atinge diversos pblicos, que vai desde osque detm maior poder aquisitivo at os que esto no plo inverso, mas que temnecessidade de comprar produtos grficos e buscam referncias via internet.

    Ressalta-se inclusive que esse meio de comunicao internet apresenta um custorelativamente baixo e com forte e crescente apelo popular, por isso mesmo dever serfortemente usado, pois o resultado tende a ser bastante satisfatrio.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de GRFICA, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificao Nacionalde Atividades Econmicas) 1813-0/99 como atividade de IMPRESSO DE MATERIALPARA OUTROS USOS: A impresso, sob contrato, de impressos para usos diversos (cardpios, cartes de

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    apresentao e de mensagens, diplomas, convites, etc.); a impresso por dados variveis transacionais (contas telefnicas, extratosbancrios).

    Esse segmento poder optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado deArrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP(Empresas de Pequeno Porte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desdeque a receita bruta anual de sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos esessenta mil reais) para micro empresa e R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentosmil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstosna Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher, segundo o que est previsto no Art.4, da Resoluo CGSN n. 94, os tributos e contribuies listados abaixo, por meio deapenas um documento fiscal o DAS - Documento de Arrecadao do SimplesNacional, que gerado no Portal do SIMPLESNacional(http://www8.receita.fazenda.gov. br/Simpl...): IRPJ - Imposto de Renda da Pessoa Jurdica; CSLL - Contribuio Social sobre o Lucro; PIS - Programa de Integrao Social; COFINS - Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social; INSS - Contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal; ICMS Imposto sobre Operaes Relativas a Circulao de Mercadorias e sobrePrestaes de Servios e Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao; ISS Impostos sobre Servios de Qualquer Natureza.

    Conforme a Lei Complementar n. 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, que esto previstas no Anexo III da referida Lei, variam de6,00% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo negcio.

    No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo pelo SIMPLESNacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms de atividade, osvalores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmero de meses deatividade no perodo.

    Se o faturamento no primeiro ms de atividade da empresa, o faturamento for igual ousuperior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), que multiplicado pelo nmero de mesescompreendidos entre o incio de atividade e final do respectivo ano-calendrio,considerada as fraes de meses como ms inteiro. (Art. 3, Resoluo CGSN n. 94).

    No ano-calendrio de abertura da empresa se exceder esse limite de faturamento deR$ 300.000,00 (trezentos mil reais) mensais, at o percentual de 20% a excluso sedar no ano seguinte, no entanto se esse excesso for superior a 20% a exclusoocorrer no mesmo exerccio e retroagir at o ms de incio de atividade da empresa.

    MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de suaatividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resoluo CGSN n94/2011 - Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.b r/legisl... ). Neste caso, este

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    segmento no pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2011.

    Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opo pelo SIMPLES Nacional poder servantajosa sob o aspecto tributrio. Mas para assegurar dessa vantagem oempreendedor dever buscar apoio tcnico especializado, visando avaliar o efeitodesse enquadramento. O optante pelo SIMPLES Nacional encontra facilidades paracumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares n. 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    ABIGRAF Associao Brasileira da Indstria Grfica. So Paulo SP. Nesse siteencontra-se diversas opes de cursos, palestras, dentre outros eventos. Disponvelem: http://www.abigraf.org.br>.

    Embala Nordeste Feira Internacional de Embalagens e Processos. Disponvel em:http://www.greenfield-b rm.com/embalanordeste2012/>.

    Feira Internacional de Mquinas e Equipamentos de Embalagem e Impresso.Disponvel em: http://www.semanainternacional.com .br/>.

    FESPA Americas and Graphics of the Americas 2012. Disponvel em:http://www.fespa.com/americas>.

    ndia Packing ShowLocal: Pragati Maidan New Delphi ndiaOrganizao: Indian Printing Packaging & Allied Machinery Manufactures Association.Disponvel em: http://www.ipama.org>.

    Label Summit Latin AmericaLocal: Guadalajara MxicoOrganizao: Label Summit Latin America. Disponvel em:http://www.mexico.labelsummit.com>.

    Semana de Artes Grficas. Essas semanas de artes grficas so organizadas pelaABTG Associao Brasileira de Tecnologia Grfica, em diversas cidades e estados.Assim o empreendedor dever acessar o site da ABTG e procurar pelos diversoseventos. Disponvel em: http://www.abtg.org.br>.

    GRAPH EXPO Grafic Arts Show Company, IncLocal: Chicago, USA. Disponvel em: http://www.graphexpo.com>.

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral

    Palestra Sebrae Tcnicas de sustentabilidade para Micro e Pequenas GrficasLocal: So Jos do Rio Preto, SPOrganizao: ABIGRAF Associao Brasileira da Ind. Grfica. Disponvel em:http://www.abigraf.org.br>.

    Curso: Ferramentas da qualidade para Indstria GrficaLocal: Mooca, SPOrganizao: ABTG- Associao Brasileira de Tecnologia Grfica. Disponvel em:http://www.abtg.org.br>.

    ABTCP Congresso e Exposio Internacional de Celulose e Papel. Disponvel em:http://www.abtcp.org.br>.

    CONGRAF Congresso Brasileiro da Indstria Grfica. Disponvel em:http://www.congraf.org.br>.

    PACKPRINT SIGN Feira da Indstria de Embalagem, Grfica e Comunicao Visual.Disponvel em: http://www.eurofeiras.com.br>.

    19. Entidades em Geral

    ABRAFORM - Associao Brasileira da Indstria de Formulrios, Documentos eGerenciamento da Informao. Disponvel em: http://www.abraform.org.br>.

    ABRIGRAF - Associao Brasileira da Indstria Grfica. Disponvel em:http://www.abigraf.org.br>.

    ABTG Associao Brasileira de Tecnologia Grfica. Disponvel em:http://www.abtg.org.br>.

    ABIMAQ - Associao Brasileira da Indstria de Mquinas e Equipamentos. Disponvelem: http://www.abimaq.org.br/>.

    ANAVE - Associao Nacional dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel eDerivados. Disponvel em: http://www.anave.org.br/>.

    BRACELPA - Associao Brasileira de Celulose e Papel. Disponvel em:http://www.bracelpa.org.br/bra2 /index.php>.

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    Geral / N

    ormas Tcnicas

    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, utilizados como importantesreferncias para o mercado.

    As normas tcnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, desegurana (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinaofinal), mas tambm podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimenses,tipos, usos, fixar classificaes ou terminologias e glossrios, definir a maneira demedir ou determinar as caractersticas, como os mtodos de ensaio.

    As normas tcnicas so publicadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.

    Seguem abaixo algumas normas tcnicas sobre grfica:

    - NBR11601 - Plastificantes lquidos - Cromatografia em fase gasosa;- NBR11721 -Tecnologia grfica - Formulrios - Acondicionamento, requisitos especficos ecaractersticas do papel;- NBR11945 - Tecnologia grfica - Impressos - Avaliao daresistncia a vrios agentes;- NBR12328 - Tecnologia grfica - Formulrios Dimenses;- NBR12532 - Tecnologia grfica - Formulrios Terminologia;- NBR12972- Tecnologia grfica - Envelope convencional de papel para correspondncia Especificaes;- NBR13025 - Tintas grficas e imagens impressas - Avaliao daresistncia luz;- NBR13027 - Unidade de medida tipogrfica e fichas tcnicas paratipos;- NBR13071 - Tolerncias de facas grficas de corte e/ou vinco;- NBR13089 -Impresses serigrficas - Mtodo de avaliao;- NBR13284 - Preparao de corpos-de-prova para anlise metalogrfica;- NBR13314- Tecnologia grfica - Envelope tiposaco de papel para correspondncia Especificaes;- NBR14018-1 - Tecnologiagrfica - Especificao de cor e transparncia para escalas de tinta de impresso -Parte 1: Impresso em offset plana e rotativa com sistema de secagem a quente;-NBR14018-2 - Tecnologia grfica - Especificao de cor e transparncia para escalasde tintas de impresso - Parte 2: Impresso em offset com sistema de secagem a frio;-NBR14018-3 - Tecnologia grfica - Especificao de cor e transparncia para escalasde tintas de impresso - Parte 3: Impresso em rotogravura;- NBR14018-4 -Tecnologia grfica - Especificao de cor e transparncia para escalas de tintas deimpresso - Parte 4: Impresso serigrfica;- NBR14018-5 - Tecnologia grfica -Especificao de cor e transparncia para escalas de tintas de impresso - Parte 5:Impresso flexogrfica;- NBR14310 - Tecnologia grfica - Chapas offset Dimenses;-NBR14397 - Tecnologia grfica - Envelopes - Especificao de envelopes parainsersoras automticas;- NBR14650 - Tecnologia grfica - Controle do processo -Avaliao da dureza de rolos de impressoras e equipamentos grficos;- NBR14869 -Tecnologia grfica - Livros didticos Especificaes;- NBR14933 - Tecnologia grfica- Cadernos 1/8 espiralados, colados e costurados, com capa dura e capa flexvel Requisitos;- NBR14934 - Tecnologia grfica - Terminologia das artes grficas - Parte 1:Termos fundamentais;- NBR15058 - Tecnologia grfica - Cadernos de folhas para usoescolar coladas ou soltas - Cadernos universitrios Requisitos;