Como Montar Uma Loja de Conveniência

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Como montar uma loja de conveniência EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Como montaruma loja deconveniência

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

José Claudio Silva dos Santos

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Mônica Igreja do Prado

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.www.staffart.com.br

Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

Pessoal / Equipamentos / A

utomação / C

anais de Distribuição / C

apital de Giro / C

ustos / Divulgação /

Eventos / Glossário / D

icas de Negócio / B

ibliografia / Fonte / Planejamento Financeiro / Soluções Sebrae /

Sites Úteis

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Sumário

11. Apresentação ........................................................................................................................................

22. Mercado ................................................................................................................................................

73. Localização ...........................................................................................................................................

84. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

105. Estrutura ...............................................................................................................................................

116. Pessoal .................................................................................................................................................

127. Equipamentos .......................................................................................................................................

138. Automação ............................................................................................................................................

139. Canais de Distribuição ..........................................................................................................................

1410. Capital de Giro ....................................................................................................................................

1511. Custos .................................................................................................................................................

1512. Divulgação ..........................................................................................................................................

1613. Eventos ...............................................................................................................................................

1714. Glossário .............................................................................................................................................

1815. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

1916. Bibliografia ..........................................................................................................................................

1917. Fonte ...................................................................................................................................................

2118. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

2219. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

2420. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

Apresentação / A

presentação

1. Apresentação

As lojas de conveniência normalmente ficam abertas 24 horas e são parceiras depostos de combustíveis, aeroportos, hotéis e pousadas.

As lojas de conveniência comercializam produtos alimentícios industrializados,cigarros, bebidas, fast food, alimentos prontos, materiais de higiene pessoal e delimpeza, entre outros itens que estão no cotidiano no consumidor. As característicasbásicas das lojas de conveniência são: ficarem abertas 24 horas e serem parceiras nospostos de combustíveis. No entanto, há lojas de conveniência em aeroportos e emhalls de hotéis e pousadas.

Este material faz parte da Série Ideias de Negócios para 2014, que tem como objetivoexplorar oportunidades para que os pequenos negócios se apropriem dosinvestimentos programados para os megaeventos que ocorrerão no Brasil, bem comopara o maior volume de movimentação econômica antes, durante e após esseseventos.

Este material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio. As informaçõescontidas aqui fazem parte de pesquisas e entrevistas com especialistas eempreendedores, com o objetivo de oferecer uma visão estratégica da atividade deLoja de Conveniência.

A decisão de investir em determinada atividade exige uma análise mais aprofundadade informações e alternativas com o intuito de diminuir os riscos e incertezas. Quandosão realizadas projeções, para aumentar a precisão da análise, são consideradasvariáveis como tamanho de mercado, preços, custos de capital, custos operacionais,entre outras.

Caso o empreendedor decida promover investimentos neste ou em qualquer ramo deatividade, sugere-se que seja elaborado um Plano de Negócio e que o mesmo procureorientações na unidade do Sebrae mais próxima da sua região.

Serão apresentados conceitos e informações relativas a processo produtivo, mercado,marketing e vendas, canais de comercialização, estrutura, localização, equipamentos,

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presentação / Mercado

tecnologia, necessidade de pessoal, custos e capital de giro, fonte de recursos,planejamento financeiro, legislação, cursos, eventos e sites com informações deinteresse do empreendedor.

2. Mercado

Tendências e Oportunidades

O mercado de lojas de conveniência completou 20 anos e já cresce no ritmo de 20%ao ano, faturando R$ 3,3 bilhões/ano e gerando mais de 200 mil empregos diretos eindiretos. As seis mil lojas espalhadas pelo país estão presentes em aproximadamente15% dos postos de combustíveis do Brasil e são capazes de dobrar o faturamento doempreendimento, fortalecendo o negócio de postos de gasolina com um todo. Atendência é levar cada vez mais serviços aos postos para que eles se tornem postosde serviços.

Aos poucos, o posto de abastecimento se converte em um posto de serviços, compessoas se alimentando, fazendo compras e, eventualmente, abastecendo o carro. NoBrasil, cada loja de conveniência recebe, em média, 300 clientes por dia, e temfaturamento médio de R$ 100 mil por mês.

As principais oportunidades para as lojas de conveniência estão relacionadas com seufuncionamento, que deve acontecer 24h por dia, e também à incorporação noestabelecimento do modelo de negócio de loja dentro da loja (co-branding), comorestaurantes e pizzarias. Esse tipo de característica proporciona diferencial aosclientes, que podem usufruir desses serviços de acordo com sua agenda pessoal. Aparceria com os fornecedores é fundamental e proporciona ganhos em relação àsgrandes campanhas de marketing feitas por eles, sinalizações que podem sercompartilhadas e até mesmo cedidas e, principalmente, a oferta de produtosreconhecidos pela clientela em geral.

As lojas de conveniência em postos de serviços de combustível podem servir comoponto de encontro e centrais de informação para o turista doméstico e internacional,transformando-se em espaços de experiência para os turistas, seja internacional oudoméstico, pois permite a interação com a cultura local e com as pessoas.

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Estima-se que, entre 2010 e 2014, a economia brasileira movimente R$ 183 bilhõesem função da Copa do Mundo da FIFA 2014. Quanto ao potencial turístico, as cidades-sede tendem a ser incluídas em rotas turísticas, recebendo os visitantes estrangeiros eelevando a participação no turismo interno.

Clientes

Neste segmento, o público consumidor é bastante abrangente e caracterizado porpessoas pertencentes às classes A e B, do sexo masculino, com idade entre 18 e 35anos e com, no mínimo, o ensino médio completo. Há também um incremento daclientela feminina em lojas de conveniência em postos de combustível. O cliente utilizaa loja por conveniência, comodidade ou emergência, optando por fazer compras emlojas menores, não se importando com o fato de pagar preços um pouco maiselevados por isso.

Os clientes de loja de conveniência buscam facilidade e rapidez no atendimento e nacompra. Normalmente, são pessoas que, por algum motivo, não tiveram tempo de ir aosupermercado, ou não queriam comprar muitas coisas e, dessa forma, preferiramcomprar em uma loja prática, pequena e dinâmica. A diferenciação é conseguida pelaqualidade e variedade dos serviços e produtos oferecidos e pelo atendimento aosclientes que, por ser em um estabelecimento pequeno, é consequentemente maisintimista.

O perfil do motorista que abastece e utiliza a loja de conveniência se mostradiferenciado. O cliente fica, em média, seis minutos dentro das lojas e dá preferência àfacilidade em encontrar produtos. O valor médio das compras dos consumidores é deR$ 6,35. O cliente que abastece com gasolina aditivada, por exemplo, gasta, emmédia, 53% a mais nas lojas de conveniências do que os que optam pela gasolinacomum. O valor médio de compra de um cliente que abastece com gasolina aditivadaé de R$ 10. O cliente de loja de conveniência considera a limpeza do ambiente maisimportante que o preço e exige um atendimento personalizado.

A presença dos jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014 nas cidades-sede as inclui narota do turismo interno e internacional. O perfil do turista de megaeventos esportivosde futebol destaca que visitantes gastam recursos próprios com alimentação e

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hospedagem, visitam até três cidades durante o evento e tendem a comprar presentespara levar para casa.

Produtos e Serviços Demandados

Os principais produtos vendidos em lojas de conveniência são sanduíches, linha depizzas, massas prontas, lanches naturais, bebidas, salgados, doces, pratoscongelados, sorvetes, cigarros e materiais de higiene e de limpeza. Muitas lojaspossuem até 700 itens para venda e oferecem serviços de lan-house, banco 24 horas,revistaria, tabacaria, lanchonete e espaço para relaxamento.

Há cerca de 20 anos, este tipo de comércio funcionava como um substituto para ossupermercados que não abriam durante o período noturno, vendendo miudezas eprodutos básicos. Com o tempo, a loja virou um ponto para a realização de serviços,como acesso à internet e retirada de dinheiro. Alguns empreendedores já investem,também, em outros tipos de serviços, tais como locadora de filmes, farmácias,lavanderias, lotéricas, postos dos Correios e correspondente bancário.

Vale ressaltar que, na medida em que os dias se tornam mais corridos e os clientestêm cada vez menos tempo para passar horas fazendo compras, novos e variadostipos de serviços e produtos são demandados nas lojas de conveniência. O cliente dostempos contemporâneos otimiza seu tempo. Dessa forma, por exemplo, quando vaiabastecer seu carro, ele aproveita para fazer suas compras – normalmente, comprapouca quantidade e apenas produtos básicos e superficiais.

Além de tudo isso, muitas lojas de conveniência acabaram se tornando ainda pontosde encontro entre passantes e entre pessoas recém saídas de festas, pelo fato deoferecer lanches até tarde da noite, uma vez que são, normalmente, estabelecimentosque funcionam 24h. No Brasil, 16% das bebidas comercializadas nas lojas deconveniência são não alcoólicas e a perspectiva é que até 2015 esse mercado cresçasempre em duplos dígitos.

É importante ressaltar também que, o mercado de conveniência requer muita atençãodos empreendedores, principalmente, na hora de montar o espaço e distribuir osprodutos. Por ser um tipo de estabelecimento em que as pessoas ficam pouco tempodentro das lojas, é necessário entender as necessidades dos clientes, de forma a

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conseguir aumentar ao máximo a permanência deles no estabelecimento.

Durante a Copa do Mundo da FIFA 2014, as lojas de conveniência são oportunidadespara a venda de produtos de consumo rápido e necessidade imediata e também para avenda de produtos licenciados da marca FIFA. A oferta de produtos especiais nessaocasião também é uma oportunidade. Eles devem ser de qualidade, estar em dia comas exigências da vigilância sanitária e serem apresentados em vários idiomas. Éimportante que a loja de conveniência possua uma cartilha para que os funcionáriospossam atender o cliente usando frases em outros idiomas de modo a facilitar acomunicação com o visitante no âmbito do Pequeno Negócio.

Uma das oportunidades exclusivas da Copa do Mundo da FIFA 2014 é o licenciamentode produtos, tanto para a produção quanto para a comercialização. O licenciamentopermite que a empresa produza e venda, inclusive por meio de seus canaistradicionais de distribuição, produtos com o selo da FIFA e a identidade visual da Copado Mundo da FIFA 2014. Para não deixar passar essa oportunidade, é preciso seguiras regras do Programa de Licenciamento de Produtos e Canais de DistribuiçãoOficiais, elaborado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA).

O licenciamento é obrigatório, uma vez que tudo ligado à Copa do Mundo da FIFA2014 (nomes, marcas e produtos) é de propriedade da FIFA. A produção e venda deprodutos não autorizados é ilegal e o responsável está sujeito à penalização, conformeprevê a Lei Geral da Copa. O documento prevê multa e prisão para quem reproduzir,imitar ou falsificar indevidamente quaisquer símbolos oficiais de titularidade da FIFA,ou então importar, exportar, vender, oferecer, distribuir ou expor para venda produtosque aludam às competições.

A Globo Marcas é a licenciadora oficial da FIFA para a Copa do Mundo da FIFA 2014 eresponsável por avaliar os projetos de fabricação de produtos oficiais. Depois deaprovados junto à FIFA, a Globo Marcas concede as licenças para produção ecomercialização de produtos com o selo da Copa do Mundo da FIFA 2014 e tambémelege os canais oficiais de distribuição. A empresa interessada em produzir e venderprodutos oficiais deve apresentar um projeto/modelo de negócio para a Globo Marcas,mostrando sua capacidade produtiva e financeira, além de qualificações técnicas.Podem ser licenciados produtos como vestuário, calçado, souvenir, papelaria, itenspara torcedores, itens para casa, malas/bolsas, brinquedos e chapéus/bonés.

A Globo Marcas tem alguns requisitos para licenciar uma empresa para produzir evender produtos oficiais. A empresa precisa estar formalizada, teratualidade/segurança x preço justo, ter variedade de produtos, ter capacidade e

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flexibilidade produtiva, capital de giro e timing para suprimento e distribuição. Opequeno negócio interessado em se licenciar deve procurar a unidade do Sebrae maispróxima. Por meio de parceria com a Globo Marcas, o Sebrae ficou responsável emreunir as empresas e projetos que estão dentro do padrão para o licenciamento eapresentar a proposta de produção e venda ou de ponto de venda para a GloboMarcas.

Concorrência

As lojas de conveniência não são empreendimentos novos no mercado e aconcorrência entre elas se dá pelas bandeiras dos postos de combustíveis a que estãoatreladas. Os postos de serviço possuem suas lojas de conveniência, que são própriase/ou franqueadas. Lojas de conveniência atreladas a outros estabelecimentos comohotéis, restaurantes e bares podem sofrer concorrência com estabelecimentossimilares nas redondezas. A densidade de pequenos negócios em lojas deconveniência é alta, chegando a 89%.

Ainda no que ser refere à concorrência, existem cidades que possuem espaço parainvestimento e outras em que o mercado anda abarrotado de lojas semelhantes. Nessecaso, é importante buscar diferencial, agregando outros serviços como lava a jato eespaços para espera, podendo a loja de conveniência oferecer produtos diversos comoalimentos e revistaria e jornais. É necessário, também, observar o poder aquisitivolocal, a quantidade de consumidores em postos de abastecimento, a quantidade delojas locais por intermédio de visitas aos estabelecimentos, utilizando a técnica decliente oculto.

Durante a Copa do Mundo da FIFA 2014, o perfil da concorrência pode mudar, tantopara as lojas de conveniência das bandeiras dos postos como para as lojas deconveniência atreladas a outros estabelecimentos comerciais. Nas lojas de bandeirasdos postos, uma vez que negócio está baseado em co-bandring (loja dentro de loja),aquele que mantiver parcerias com os fornecedores mais inovadores ou queprepararem uma diversidade na oferta de produtos pode sair na frente. As lojas deconveniência atreladas a outros estabelecimentos podem esperar uma concorrênciamaior daqueles que optarem por ofertar produtos que caracterizem a brasilidade etambém serviços que auxiliem os visitantes nacionais e estrangeiros a vivenciarem acultura local.

Fornecedores

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A cadeia de valor é o conjunto de atividades desempenhadas por uma organizaçãodesde as relações com os fornecedores, ciclo de produção e venda, até a fase dadistribuição final. O pequeno negócio deve ser criterioso na escolha de seu fornecedor,pois a manipulação de alimentos tem controle restrito da Vigilância Sanitária. Tambémdeve ser criterioso quanto aos recursos humanos empregados pelo fornecedor, pois acontratação de mão de obra infantil é crime.

Um dos modelos de negócio em lojas de conveniência é o da loja dentro da loja (co-branding), por isso os fornecedores são as distribuidoras que oferecem os produtosvendidos dentro das lojas, por exemplo, distribuidores de comida congelada, desorvetes, de cigarros, balas, guloseimas, chocolates e todos os outros produtos quesão vendidos. Dependendo do tamanho do estabelecimento e do que é comercializadodentro do pequeno negócio, podem existir franquias dentro da própria loja como, porexemplo, de restaurantes.

Caso a loja de conveniência queira vender produtos da FIFA, o fornecedor seráobrigatoriamente um operador logístico escolhido pela empresa Globo Marcas, queabastecerá os pontos de vendas com os produtos oficiais. O operador logístico é quemcomprará os artigos da indústria e fará a entrega nos pontos de venda. Tambémpoderá vender produtos associados aos patrocinadores da Copa do Mundo da FIFA2014 e, para isso, a necessidade de negociação com os fornecedores paracomercializar os produtos patrocinados e para a reposição do estoque deve recebertratamento especial.

A relação entre pequeno negócio e fornecedores deve estar baseada na confiança eno histórico da empresa fornecedora quanto aos prazos de entrega e a regularidade nofornecimento do insumo. Na verdade, o pequeno negócio deve buscar fornecedoresque lhe ofereça o melhor custo benefício.

3. Localização

A localização é muito importante para a montagem de uma loja de conveniência. Agrande maioria das lojas de conveniência fica em postos de combustível, porém elaspodem estar em avenidas ou ruas, desde que tenham um horário de funcionamentoestendido e tenham variedade de itens em suas prateleiras.

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Alguns empreendedores têm aproveitado oportunidades ao lado de postos de gasolinaque funcionam 24 horas, pois os estabelecimentos possuem um bom movimento e têmespaço para estacionamento. Outra localização privilegiada é dentro de hotéis epousadas. Nesses espaços, o estabelecimento deve estar localizado em locais deampla circulação.

O empreendedor deve se preocupar com a localização geográfica do estabelecimento,em relação à segurança do espaço. Como o modelo do negócio exige que funcione, aomenos, até as 22h para ser considerado útil ao mercado local, é fundamental asegurança patrimonial e física de funcionários e de clientes. Por isso, é preciso de nãoapenas um bom sistema de segurança, mas que esteja em um local que não sejaconsiderado zona de risco.

Durante a Copa do Mundo da FIFA 2014, a localização da loja de conveniência podefacilitar a vida do visitante nacional ou internacional. É importante pensar em produtose serviços agregados, como venda de mapas, chamadas de telefone, por exemplo, eanunciá-los com faixas e banners e também com cores e temas dos jogos.

4. Exigências Legais e Específicas

Para que uma empresa possa iniciar suas atividades, ela precisa estar devidamentelegalizada, ou seja, deverá estar registrada em determinados órgãos nos âmbitosfederal, estadual e municipal. Alguns registros são comuns para todas as empresas,outros são exigidos apenas para aquelas que realizem determinadas atividades.

A Resolução RDC n.º 216, de 15 de setembro de 2004, da Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa), dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas paraserviços de alimentação, a fim de garantir as condições higiênico- sanitárias doalimento preparado. A Resolução n.º 562, de 26 de março de 1990, da Secretaria deEstado de Saúde (SES), delega às Secretarias Municipais de Saúde (SMS), ainspeção sanitária dos gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais.

A manipulação e a montagem de cardápios alimentares devem ser realizadas porprofissionais tecnicamente qualificados. Poderão ser encontrados na Resolução CFNn.º 218, de 25 de março de 1999, do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), os

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critérios da Responsabilidade Técnica exercida pelo nutricionista, seu compromissoprofissional e legal na execução de suas atividades, compatível com a formação e osprincípios éticos da profissão, visando à qualidade dos serviços prestados à sociedade.

Destaca-se a Resolução CFN n.º 378, de 28 de dezembro de 2005, também doConselho Federal de Nutricionais (CFN), que dispõe sobre o registro e cadastro dePessoas Jurídicas nos Conselhos Regionais de Nutricionistas e dá outrasprovidências.

O Conselho Federal de Administração (CFA) delibera através da Lei n.º 4.769, de 09de setembro de 1965 e do Decreto n.º 61.934, de 22 de dezembro de 1967, que todaempresa, cujo objetivo social se enquadre nas áreas de atuação privativas daAdministração, é obrigada a se registrar no Conselho Regional de Administração(CRA), conforme sua localização.

Recomenda-se consulta formal junto ao Conselho Regional de Administração (CRA),uma vez que o fornecimento de café e lanches, com mão de obra, encontra-se sob ocódigo D020, na relação das áreas de atuação privativas da Administração.

De acordo com a Lei n°. 9610, de 19 de fevereiro de 1998, disponível no site daPresidência da República Federativa do Brasil, que altera, atualiza e consolida alegislação sobre direitos autorais, os estabelecimentos que utilizam músicas em suasdependências estão obrigados a pagar direitos autorais ao ECAD (Escritório Central deArrecadação), que representa os autores na cobrança de seus direitos.

O empreendedor deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078de 11.09.1990) e às suas especificações. Atenção especial aos Art. 2º e 3º do Código,nos quais os termos: Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço encontram-sedefinidos. Outra recente modificação do Código de Defesa do Consumidor, relacionadaa essa atividade, é a que trata a Lei nº 11.989, de 27 de julho de 2009, que acrescentaparágrafo único ao art. 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe queas informações constantes em embalagens de produtos refrigerados oferecidos aoconsumidor serão gravadas de forma indelével.

É importante observar, também, que a Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatutoda Criança e do Adolescente, disponível no site da Presidência da República

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Federativa do Brasil, proíbe a venda à criança ou ao adolescente de bebidas alcoólicasdentre outros itens.

O pequeno negócio deve estar atento às datas de vencimento dos alvarás delocalização e de licença sanitária e quanto à autorização de funcionamento pelo corpode bombeiros. Recomenda-se consulta formal junto ao Conselho Regional deAdministração (CRA), uma vez que o fornecimento de alimentos com mão de obraencontra-se sob o código D019, na relação das áreas de atuação privativas daAdministração. A Lei n.º 4.769, de 09 de setembro de 1965, regulamentada peloDecreto n.º 61.934, de 22 de dezembro de 1967, dispõe que toda empresa, cujoobjetivo social se enquadre nas áreas de atuação privativas da Administração éobrigada a se registrar no Conselho Regional de Administração (CRA), conforme sualocalização.

Quando da abertura do pequeno negócio, são necessários registros junto à JuntaComercial, Secretária da Receita Federal (RFB), para obtenção do CNPJ, ReceitaEstadual, para obtenção da Inscrição Estadual (caso a empresa seja sujeita ao ICMS,como empresas do setor de comércio, transporte ou indústria), Administração Local,para obtenção de Alvarás de Localização e Alvarás de Licença Sanitários, Secretáriada Fazenda (Sefaz) e ao Sindicato Patronal. A empresa também se cadastra junto àCaixa Econômica Federal (CEF), no sistema Conectividade Social – INSS/FGTS.

A empresa também pode se inscrever Regime Especial Unificado de Arrecadação deTributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte,o Simples Nacional. Através do Simples Nacional, o recolhimento de tributos econtribuições pode ser feito por meio de apenas um documento fiscal – o DAS(Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Os tributos e contribuiçõesunificadas são: Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre oLucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para oFinanciamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Circulação deMercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e a Contribuição Patronal Previdenciária(CPP/INSS).

5. Estrutura

Uma loja de conveniência tende a ocupar, em média, uma área de 70 m². Essa área,no entanto, pode ser flexível para ampliação, conforme o negócio vai sedesenvolvendo e crescendo. Os ambientes podem ser divididos em área para aexposição de produtos, área de vendas (com balcão de atendimento, caixa e entrega

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Pessoal

de produtos), depósito para estoque, escritório e banheiro.

É importante que o empreendedor planeje o mostruário de produtos logo na entrada daloja, com gôndolas, prateleiras e araras, de forma a apresentar um ambiente arejado,limpo, claro e dentro das normas de segurança pré- estabelecidas pelo corpo debombeiros.

Os clientes são suscetíveis a impressões e informações adquiridas dentro das lojas.Dessa forma, as mídias fundamentais para transmitir mensagens mercadológicas sãoas paredes, tetos e os próprios corredores da loja, quando não os televisorescolocados dentro dos estabelecimentos.

A loja de conveniência em si torna-se uma enorme propaganda tridimensional, comsinalizações, prateleiras e expositores, que estimulam as compras dos clientes, já quequanto mais tempo o cliente permanece dentro do estabelecimento, maior é odesembolso final.

Durante a Copa do Mundo da FIFA 2014, as lojas de conveniência podem serdemandadas por serviços como o de informação para o visitante, por exemplo, oucomo o de caixa eletrônico ou câmbio de moeda. O empreendedor deve estar atentopara implementar mudanças temporárias na estrutura da loja para aproveitar asoportunidades.

6. Pessoal

O fator humano é de extrema importância para o sucesso de uma loja de conveniência.A contratação de vendedores competentes e com boa experiência é o que vaisustentar a qualidade do serviço prestado. De acordo com o horário de funcionamentoe com o volume de trabalho, a contratação de mais vendedores pode ser necessária.Escalas e turnos de vendedores são úteis para as lojas que funcionam 24 horas. Essaexpansão do negócio precisa ser planejada de acordo o aumento do faturamento e aevolução dos negócios.

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Pessoal / Equipamentos

A mão de obra é variável de acordo com a estrutura do empreendimento.Necessariamente, porém, a loja de conveniência deverá contar com balconistas ouatendentes, caixas, auxiliares administrativos e com pessoas responsáveis pelalimpeza. Os cuidados com a higienização e com a manipulação dos alimentos sãoitens cruciais frente à Vigilância Sanitária.

A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onível de retenção de funcionários, melhora o desempenho do pequeno negócio ediminui os custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. Vale ressaltar que, osfuncionários responsáveis pelo contato com os consumidores precisam ser cordiais eatenciosos, já que a qualidade no atendimento é tão importante quanto à dos produtoscomercializados.

Para a Copa do Mundo da FIFA 2014, a qualificação profissional é um item quase queobrigatório. Os funcionários de lojas de conveniência devem estar adestrados emidiomas para apoiar o visitante estrangeiro tanto em suas compras quanto em suasnecessidades de informação sobre a cidade. Uma tendência para as lojas deconveniência é ser ponto de informação turística durante a Copa do Mundo da FIFA2014.

7. Equipamentos

Os equipamentos básicos para a instalação de uma loja de conveniência são vitrines,balcões, gôndolas, freezers, geladeiras, forno de micro-ondas, estufas,microcomputadores, caixas e telefone.

Ao fazer o layout da loja, o empreendedor deve levar em consideração a ambientação,decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na área externa, deve-se atentar paraa fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento. Se franqueada, a loja deconveniência estará sujeita ao padrão do franqueador.

Eis alguns outros equipamentos para lojas de conveniência: expositores paraalimentos, walk in coolers (refrigeradores de autosserviço), máquinas de café e hot doge blimps (balões infláveis promocionais).

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Pessoal / Equipamentos / A

utomação / C

anais de Distribuição

O empreendedor deve estar atento à necessidade de novos equipamentos para operíodo dos jogos. Os patrocinadores tendem a modificar os coolers para adequá-los asuas marcas e os fornecedores de alimentos podem necessitar de novosequipamentos para os produtos diferenciados que estão produzindo para a Copa doMundo da FIFA 2014.

8. Automação

Recomenda-se que o pequeno negócio invista em tecnologia para sua gestão. Ainformatização requer, por exemplo, máquinas de cartão de crédito, para que osclientes possam ter mais liberdade quanto às formas de pagamento. Na informatizaçãodo negócio, também são importantes caixas eletrônicos isolados ou integrados,impressoras para preenchimento automático de cheques, impressoras de notas fiscaisnos caixas, código de barras nos produtos e banco de dados sobre cada produto ouserviço, para facilitar a reposição de estoque. A tecnologia facilita o atendimento eprofissionaliza a gerência do pequeno negócio.

Além disso, como as lojas de conveniência tendem a funcionar 24h por dia e grandeparte de sua clientela frequenta esses estabelecimentos durante a madrugada, seriarecomendável ao empreendedor que investisse em tecnologia para a segurança doestabelecimento e dos clientes. A informatização é crucial para a loja de conveniência.Em média, uma loja em posto de combustível realiza 15 transações comerciais a cadasegundo.

9. Canais de Distribuição

As lojas de conveniência realizam vendas dentro dos próprios estabelecimentos. Essetipo de pequeno negócio pode fazer convênio com outros setores e fazer vendasconjuntas. Por exemplo, muitas lojas de conveniência têm integradas à sua estruturafranquias como pizzarias e restaurantes. Esse diferencial pode atrair clientes, nãoapenas para comprar produtos para levar para casa, como também para consumoimediato. A comercialização relativa às lojas de conveniência não abrange os meiosdigitais e, por si só, consolida-se com as vendas presenciais.

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Apresentação / A

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Pessoal / Equipamentos / A

utomação / C

anais de Distribuição / C

apital de Giro

Uma vez que a comercialização consolida-se em vendas presenciais, o atendimento ea disposição dos produtos dentro da loja assumem um caráter estratégico. Sendoassim, duas ações devem ser desenvolvidas por empreendedores de lojas deconveniência: o consumidor misterioso e a visita virtual à loja. O consumidor misteriosoé aquele funcionário da empresa que vai testar o atendimento, vai observar como estáa loja e a disposição dos produtos. O empreendimento também pode contratarempresas especializadas para executar a pesquisa de cliente oculto, principalmente,se quer observar como está a concorrência.

A visita digital à loja é parte da informatização do negócio, pois a distância, o gerentee/ou franqueador e/ou dono do estabelecimento pode fazer visitas virtuais à loja deconveniência para saber como está o movimento e o atendimento, bem como paragarantir a segurança patrimonial do negócio e física dos funcionários.

As lojas de conveniência, durante a Copa do Mundo da FIFA 2014, podem apostar naorganização das gôndolas, no layout mais funcional do estabelecimento e também novitrinismo como reforço para os canais de comercialização já utilizados. As comprasem lojas de conveniência acontecem por impulso e, por isso, a climatização e até atematização com motivos dos jogos e dos países podem favorecer as vendas.

10. Capital de Giro

O capital de giro são os recursos financeiros, próprios ou de terceiros, necessáriospara manter as atividades operacionais da empresa. A gestão do capital de giro é quevai determinar a capacidade de saldar os compromissos de curto prazo, como comprasde matérias-primas, pagamento de fornecedores, processo produtivo, os estoques, asvendas, a concessão de crédito, o pagamento de salários, impostos e demaisencargos.

As necessidades de capital de giro devem ser analisadas criteriosamente para que opequeno negócio possa fazer frente a seus compromissos financeiros. Um estudocriterioso sobre a necessidade de capital de giro por um período de 90 dias permiteque não faltem recursos para pagamento de fornecedores e funcionários, por exemplo.

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Alguns fatores contribuem para a redução da necessidade de capital de giro dopequeno negócio. Entre eles, podemos destacar aumentos dos prazos parapagamento de fornecedores, redução dos prazos de recebimentos de clientes eredução dos níveis de estoque.

As oportunidades temporárias da Copa do Mundo da FIFA 2014 podem exigir maiscapital de giro. O empreendedor deve ficar atento às ofertas de bancos e financeirasdo setor público e do setor privado caso tenha de buscar por recursos financeiros.

11. Custos

Os custos são os valores gastos com a fabricação/compra dos produtos. Oconhecimento dos custos é importante para que o empreendedor tenha subsídios paraa tomada de decisão e para o conhecimento do lucro resultante das operações de seunegócio. A gestão dos custos é uma forma eficiente de obter produtividade e reduzir osriscos da atividade produtiva.

Os custos básicos do negócio de lojas de conveniência dependem de eles estarematrelados à franquia ou diretamente ao pequeno negócio. Em geral, quando seabordam custos, eles envolvem aluguel, pagamento de concessão, contribuições,compra de produtos de fornecedores, custos com folha de pagamento, água, luz,telefone, internet, impostos, contribuições e taxas.

No período da Copa do Mundo da FIFA 2014, poderá haver custos adicionais tendoem vista a tematização da loja de conveniência, assim como a divulgação de serviçosextras e simples como chamada telefônica ou acesso à internet ou display para vendade mapas. O empreendedor deve ficar atento a esse custo extra em seu planejamentofinanceiro.

12. Divulgação

Todo negócio tem na divulgação o objetivo de apresentar, informar, convencer oulembrar os clientes de comprar os seus produtos ou serviços e não os da concorrência.

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Eventos

A comunicação de uma loja de conveniência está atrelada à comunicação do posto deabastecimento e se estiver em um espaço como hall de hotel e/ou pousada atrelada àcomunicação do estabelecimento para com seus hóspedes.

Um canal de divulgação presente em algumas lojas de conveniência é a televisãoinstalada no ponto de venda, seja dentro da loja seja em espaço específico no postode abastecimento. A televisão, como display, com programação própria de empresasde mídias digitais, ajuda a comercializar os mais de 700 itens e fortalece a modalidadede negócio loja dentro da loja (co-branding), principalmente, no caso de produtosalimentícios. Como a loja de conveniência experimenta a modalidade loja dentro daloja, deverá ter espaço para displays dos fornecedores de produtos, em especial,aqueles de parceiras com as marcas de cafés, lanches prontos e bebidas.

No período da Copa do Mundo da FIFA 2014, haverá necessidade de abrir espaçospara cartazes, pôsteres e balões promocionais para os produtos e as marcas dospatrocinadores do evento. A divulgação no ponto de venda poderá receberornamentação especial, que envolverá todo o posto de abastecimento. A comunicaçãodiz respeito à sinalização, que pode influenciar a decisão de compra do cliente.

A publicidade é feita por meio de comerciais em rádio, televisão, jornais, revistas,banners na Internet, outdoor em espaços públicos, catálogos, participação em feiras eeventos e anúncios em guias impressos e/ou virtuais. A Promoção de vendas pode serfeita em forma de concursos, promoções nos pontos de venda, sorteios, brindes eamostras grátis. A realização de promoção comercial baseada em distribuição gratuitade prêmios, mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou operação assemelhada éregida pela Lei 5.768, de 20 de dezembro de 1971, do Governo Federal. Compete àCaixa Econômica Federal operacionalizar, emitir autorizações e fiscalizar asoperações.

13. Eventos

Feira Internacional de Postos de Serviços, Loja de Conveniência, Food & Service

ExpoPostos & Conveniência

Site do Evento: /www.expopostos.com.br/>

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Eventos / Glossário

Site da promotora: /www.fagga.com.br>

E-mail do Evento:

Feira Internacional de Equipamentos, Produtos e Serviços para Hotéis, Motéis,Restaurantes, Fast-Food, Bares e Similares

Equipotel

Site do Evento: /www.novaequipotel.com.br>

E-mail do Evento:

14. Glossário

Blimps: Balões infláveis promocionais.

Cofins: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.

Co-branding: Modalidade de negócio de loja dentro da loja.

CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Display: Dispositivo para divulgação de informação visual.

INSS: Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte da empresa (ContribuiçãoPatronal Previdenciária – CPP).

PIS: Programa de Integração Social.

Lan-house: Espaço com computadores para acesso à internet.

Walk in coolers: Refrigeradores de autosserviço.

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Eventos / Glossário / D

icas de Negócio

15. Dicas de Negócio

As lojas de conveniência devem se preparar para a Copa do Mundo da FIFA 2014 emtrês frentes: qualificação de pessoal, precificação e comercialização de produtos dasmarcas patrocinadoras.

Quanto à qualificação de pessoal, o esforço concentrado é na aprendizagem de outroidioma. Cursos de idioma para os funcionários ajudam a fortalecer o atendimento, umavez que será possível se comunicarem com o turista estrangeiro, compreenderem oque ele deseja e necessita para efetivarem a compra. Também o uso de cartilha comas principais palavras e com os nomes dos produtos, para facilitar o entendimentoentre as pessoas.

Quanto à precificação, as lojas de conveniência querem deixar o turista bem informadocom relação aos preços dos itens. O esforço é converter os preços dos mais de 700itens, melhorando a estrutura de precificação, apontando o câmbio da moeda real parao dólar no ato da compra. As lojas também estão se modernizando quanto àdistribuição dos produtos e a circulação interna para facilitar a comercialização.

No que diz respeito à comercialização de produtos das marcas patrocinadoras, as lojasde conveniência articulam-se junto aos fornecedores para oferecerem os produtosnovos dos patrocinadores da Copa do Mundo da FIFA 2014. Alguns desses produtosnunca estiveram nas prateleiras ou nos refrigeradores das lojas de conveniência, mascomo a propaganda comercial desperta o interesse, será necessário ter os produtosem estoque e à disposição do cliente.

No Distrito Federal, especificamente, 60 lojas de conveniência de postos deabastecimento realizam campanha motivacional para os funcionários. O objetivo éentrar no clima, já que Brasília foi a cidade da Cerimônia de Abertura da Copa dasConfederações. O objetivo é testar a experiência para a Copa do Mundo da FIFA 2014.O concurso da loja mais bem ornamentada vai premiar os funcionários com prêmiosem vales-compra.

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ibliografia / Fonte

16. Bibliografia

SEBRAE. Primeiro Passo, Planejamento Empresarial Lojas de Conveniência. Rio deJaneiro. Disponível em: /www.biblioteca.sebrae.com.br>

SEBRAE. Banco de Ideias de Negócios – Lojas de Conveniência. Santa Catarina.Disponível em: /www.sebrae-sc.com.br/ideais/default.asp?vcdtexto=4123>

ROCHA, COOPER e VIERA. Estratégia mercadológica do setor de lojas deconveniência em postos de combustível. Disponível em: /www.dbd.puc-rio.br/depto_administracao/TD14.pdf>

17. Fonte

Com o fortalecimento das instituições que compõem o sistema financeiro nacional,cada vez mais, apresenta-se a seus usuários um portefólio de produtos e serviçosfinanceiros que atendam a suas demandas, seja nas áreas de gestão financeira, degestão de pessoas, de contas a receber, de contas a pagar e de acesso ao crédito.

Ao empresário, é importante perceber que o simples fato de contratar um serviço depagamento eletrônico de salários ou de cobrança bancária, por exemplo, fortalece orelacionamento entre a empresa e a instituição financeira e amplia suas possibilidadesde acesso a serviços financeiros de maior complexidade, como, por exemplo, as linhasde empréstimos e financiamentos.

Além disso, no que tange ao acesso ao crédito, será exigido do empresário maturidadena gestão das finanças empresariais e, para isso, faz-se necessária a realização deplanejamento financeiro e o conhecimento da capacidade de pagamento da empresa.

As fontes de recursos disponibilizadas pelas instituições financeiras têm origem emrecursos livres – aqueles captados pelos bancos junto ao mercado financeiro, como,por exemplo, a maioria das linhas de capital de giro disponibilizadas pelos bancos – eem recursos direcionados – aqueles provenientes de programas de governo, como, por

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exemplo, as linhas de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES),repassadas pela maioria das instituições financeiras.

Dessa forma, é importante que o empresário identifique, primeiramente, a origem dosrecursos da linha de crédito que irá acessar, pois isso irá afetar diretamente as taxasde juros praticadas, as condições de pagamento, os procedimentos para acesso e adisponibilidade dos recursos.

Além disso, é importante perceber que linhas de crédito com recursos direcionados,normalmente, possuem as mesmas condições de financiamento independente dobanco que as disponibiliza, ao passo que as linhas de crédito com recursos livres sãoprodutos concorrências entre os bancos, o que exigirá do empresário a pesquisa antesda decisão.

No que tange aos recursos direcionados, o Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) é o principal provedor de linhas de crédito do país, sejade forma direta com a instituição, ou pela sua rede de bancos credenciados. Para adecisão do empresário, disponibiliza uma ferramenta que permite identificar dentre asopções de financiamento ofertadas, aquelas que melhor atendam ao seu perfil e àssuas necessidades.

Nessa mesma natureza de recursos, os Fundos Constitucionais de Financiamentotambém são importantes instrumentos de desenvolvimento para as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Os recursos são disponibilizados pelos bancosadministradores, com taxas e condições que variam de acordo com o porte doempreendedor, e para o atendimento de produtores rurais, firmas individuais, pessoasjurídicas, associações e cooperativas de produção, que desenvolvam atividades nossetores agropecuário, mineral, industrial, agroindustrial, turístico, infraestrutura,comercial e de serviços. Para saber mais sobre os fundos constitucionais, acesse:

Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO);

Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE);

Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

Em relação às linhas com bases em recursos livres, existem várias opções nosbancos. A informação pode ser acessada na página dos bancos, que possuem

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ambientes direcionados para os pequenos negócios. Em função da diversificação delinhas, de taxas e prazos, é importante que o empresário pesquise e compare osbancos que atuam em sua região, mas também identifique aqueles que possuemalternativas de crédito sem o contato presencial, pois eles podem ter condições maisvantajosas.

Algumas dicas importantes:

• Os bancos são fornecedores de serviços financeiros, portanto, encare-o como outrofornecedor do seu negócio: negocie!

• Um empréstimo deve ser aplicado na finalidade para o qual foi obtido. Empréstimo decurto prazo (capital de giro) deve ser usado naquilo que gera resultado em curto prazo;

• Crédito não deve ser usado para cobrir descontrole financeiro, ele é necessário paraa empresa crescer, se fortalecer. Lembre que crédito não cria oportunidades, maspode viabilizá-las;

• Avalie as alternativas apresentadas pelo banco e veja se será possível pagar oempréstimo, afinal, é uma dívida que será assumida pela sua empresa;

• Não seja impulsivo na decisão, deixando-se levar pelas linhas de acesso mais fácil,como, por exemplo, cheque especial e antecipação de recebíveis. Acessá-las emcasos de pagamentos antecipados que lhe dão descontos maiores dos que os custosda linha pode ser uma boa alternativa;

• Veja se os seus recebíveis, especialmente os de cartões de crédito, podem serutilizados para garantir o acesso a linhas de capital de giro. Normalmente, essa opçãoé mais barata do que a simples antecipação.

18. Planejamento Financeiro

O acesso cada vez mais facilitado a informações, tanto dentro quanto fora dasempresas, tem possibilitado uma administração mais criteriosa e apurada por parte dasMPEs. No entanto, o que pode ser observado é que grande parte dessas empresascontinuam mantendo uma visão imediatista e centralizadora nas questões relativas agestão. Os reflexos desse comportamento são inadimplência e elevação dos custosoperacionais. Os controles financeiros quando praticados de forma eficientedisponibilizam aos gestores informações necessárias ao planejamento e à tomada dedecisão.

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Um bom orçamento de caixa considera previsões de vendas, compras, despesas einvestimentos para períodos futuros. O principal ponto do orçamento de caixa é aprevisão das vendas. Essas projeções são realizadas a partir da análise deinformações referentes ao histórico de períodos anteriores, projeções de crescimentoda economia, expectativa de investimentos, objetivos e metas estratégicos, capacidadeprodutiva da empresa e sazonalidade.

A partir das previsões de vendas, estimam-se os custos e despesas variáveis (quevariam proporcionalmente ao volume de vendas) como impostos e comissões e ospagamentos aos fornecedores de matérias-primas. É importante que o empreendedoresteja atento aos prazos de pagamento e recebimento e para lançar as entradas esaídas de caixa no período correto. Também é importante estar atento às despesasfixas como telefone, energia, aluguel, água, funcionários, encargos etc.

Essa visão do futuro auxilia o processo de tomada de decisão por oferecerinformações sobre a geração de caixa da atividade, proporcionando reflexões sobre aviabilidade de investimentos e possíveis descompassos entre entradas e saídas decaixa. A comparação do que foi planejado com o que está ocorrendo periodicamente éuma ferramenta de análise de desempenho importante.

19. Soluções Sebrae

Cursos

• Como Vender Mais e Melhor – Módulo 1;

• Como Vender Mais e Melhor – Módulo 2;

• Como Vender Mais e Melhor – Módulo 3;

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• Controles Financeiros;

• Análise e Planejamento Financeiro;

• Formação de Preços;

• Gestão de Pessoas;

• Empretec;

• Click Marketing;

• Central de Oportunidades;

• Rede Comércio Brasil;

• Rodadas de Negócios;

• Papo de Negócios (licenciamento de produtos FIFA).

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Sites Úteis

20. Sites Úteis

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

/portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home>

Associação Brasileira de Atacadista e Distribuidores de Produtos Industrializados(Abad)

/www.abad.com.br>

Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)

/www.abimaq.org.br>

Banco de Dados de Máquinas e Equipamentos (Datamaq)

/www.datamac.com.br>

Portal IG/Economia

/http://economia.ig.com.br/>

Como abrir seu negócio

/como-abrir-o-seu-negocio.blogspot.com.br/>

Novo Negócio

/www.novonegocio.com.br/>

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

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Sites Úteis

/www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt>

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