Como montar uma loja de produtos religiosos (Candomblé) (1).pdf

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Como montar uma loja de produtos religiosos EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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  • Como montaruma loja deprodutosreligiosos

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    23. Localizao ...........................................................................................................................................

    34. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    45. Estrutura ...............................................................................................................................................

    56. Pessoal .................................................................................................................................................

    57. Equipamentos .......................................................................................................................................

    58. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    69. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    710. Automao ..........................................................................................................................................

    711. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    812. Investimento ........................................................................................................................................

    813. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    914. Custos .................................................................................................................................................

    915. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1016. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1017. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1218. Eventos ...............................................................................................................................................

    1319. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1420. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1421. Glossrio .............................................................................................................................................

    1622. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    1623. Caractersticas ....................................................................................................................................

    1724. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    1725. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao

    1. Apresentao

    Comum em grandes centros urbanos, as lojas de artigos para Candombl ainda sopouco exploradas em cidades menores.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender

    Os navios negreiros que aqui chegaram entre os sculos XVI e XIX trouxeram nosomente africanos para trabalhar como escravos no Brasil, mas tambm a semente deuma nova religio que aqui se desenvolveu e marcou a cultura e tradies deste novopas: O Candombl. Considerada feitiaria pelos colonizadores e senhores de escravo,ela se transformou, pouco mais de um sculo depois da abolio da escravatura, numadas religies mais populares do pas. Embora os nmeros oficiais de praticantes doCandombl e demais religies Afro-brasileiras no pas sejam controversos, o aumentoda populao e da liberdade de expresso religiosa observada nos ltimos anos,permite acreditar que o total de seguidores do Candombl no Brasil tenha crescidodesde a divulgao do Censo 2000 do IBGE. H tempos, as lojas de artigos paraCandombl so estabelecimentos comerciais comuns em grandes cidades brasileiras.Por outro lado, em muitas outras cidades do pas no existem lojas especializadasneste segmento. Para quem acredita na fora do louvor aos Orixs, esta pode ser aoportunidade de empreender e gerenciar seu prprio negcio num mercado que temmuita energia. Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos aseguir no fazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    Este documento no substitui o plano de negcio .Para elabor- lo procure o Sebrae.

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao

    2. Mercado

    Apontar de forma clara a opo religiosa dos brasileiros um dos objetivos do Censo2010, realizado pelo IBGE, e ainda em fase de anlise dos dados e divulgao.Atualmente, as informaes oficiais disponveis sobre o percentual de participao decada religio na populao brasileira, incluindo os adeptos do Candombl e demaisreligies afro-brasileiras so aquelas divulgadas com base no Censo anterior, realizadono ano 2000. Nesta pesquisa, foi observado que o Candombl e a Umbanda haviamperdido adeptos nos anos anteriores. Segundo as declaraes obtidas, estas duasdenominaes religiosas possuam 571,3 mil praticantes, o que corresponderia a 0,3%da populao brasileira naquele ano. Isto representaria um declnio de 11, 9% nonmero de adeptos, em relao ao levantamento feito em 1991, que apontava umpercentual de 0,4% da populao que praticavam estas religies. De qualquer forma,enquanto os resultados do Censo 2010 no so oficialmente apresentados, os dadosestatsticos disponveis, so bastante questionados. Basta reparar nas freqentementeimagens com multides que lotam as praias na passagem de ano, para homenagearIemanj, a orix (deusa) dos mares e oceanos. O pesquisador do CNPq e Professor doCurso de Ps-Graduao em Sociologia da USP Reginaldo Prandi, explica que, odeclnio constatado pelos ltimos resultados censitrios divulgados, pode apontar noapenas a diminuio dos adeptos desta ou daquela denominao religiosa, mas aimportncia e o papel do sincretismo no campo religioso, principalmente no catlico,que continua sendo ainda a religio declarada pela maioria do povo brasileiro. Essadeclarao catlica ao Censo, segundo Reginaldo Prandi, corresponde a uma nicaopo que o Censo 2000 oferecia. Na planilha do IBGE no havia a possibilidade dese declarar membro de mais de uma religio. A partir disso, diz Prandi: como apenasuma das religies registrada, muitos adeptos dos cultos afro-brasileiros se declaramcatlicos por circunstncias histricas. De seu lado, a Federao Nacional deTradio e Cultura Afro-Brasileira (Fenatrab) desafia ostensivamente as cifras oficiais egarante haver 70 milhes de brasileiros, direta ou indiretamente, ligados aos terreirosseja como praticantes assduos sejam como clientes, que ocasionalmente pedem umabno ou um servio ao mundo sobrenatural. Voc pode achar um exagero, e talvezseja mesmo, mas terreiro o que no falta no Brasil. Em 1980, num convnio daPrefeitura de Salvador com a Fundao Pr-Memria, o antroplogo Ordep Serra, daUniversidade Federal da Bahia, concluiu um mapeamento dos terreiros existentes naregio metropolitana de Salvador. Eram 1.200. Hoje so muitos mais, assegura Serra.

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    3. Localizao

    O pblico consumidor das lojas de artigos voltados para o Candombl bastanteheterogneo. Isso faz com que a escolha do local de instalao de uma loja nesteramo seja feita com ateno. Especialistas afirmam que uma deciso desta natureza

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    se d em duas esferas principais: Identificao do territrio (regio) e localizao(endereo), considerando-se ainda algumas variveis como: a demanda (potencial), aoferta (concorrncia) e os custos (aluguel, reforma do imvel, manuteno, etc).Segundo a ABF Associao Brasileira de Franchising -, a definio da melhorlocalizao ponto um pouco mais complexa do que aparenta, pois envolve variveisantagnicas, como fluxo de pessoas e custos. O melhor ponto no necessariamenteaquele que proporcionar o maior faturamento, e sim aquele que trar o melhorresultado. Para tanto, deve-se conhecer profundamente as particularidades donegcio, principalmente, aquelas envolvendo receitas e custos. A seguir, soapresentados alguns aspectos que devem ser avaliados num processo de seleo dolocal de instalao da sua loja de artigos para adeptos do Candombl: - Fatores dedemanda: Identificar o local que freqenta, onde mora e onde os praticantes doCandombl costumam realizar suas compras de artigos religiosos, no uma tarefafcil. Na ausncia de dados estatsticos, podemos verificar por meio de observaesque tradicionalmente as lojas de artigos religiosos dedicadas aos cultos afro-brasileirosesto, em geral, localizadas prximas aos terreiros e centros populares de comrcio.Por esta razo, necessrio que o empreendedor antes de se decidir pela regio deinstalao de sua loja faa uma pesquisa de mercado, a fim de identificar o potencialde consumo para estes produtos no local de interesse. - Fatores de oferta: adicionadoao conhecimento do potencial da regio verificado na etapa anterior, precisomensurar a influncia da concorrncia na regio (se houver). Itens como satisfaocom o atendimento; quem so os concorrentes, como eles atuam, que espao demercado est disponvel. A concorrncia na regio no , obrigatoriamente, um fatornegativo; ao contrrio, muitas vezes verifica-se que a concentrao de lojas de ummesmo segmento pode tornar a regio um plo de compras para o produto emquesto. - Fatores de custos: a anlise do melhor ponto deve envolver tambm ascondies de utilizao do mesmo, inclusive aquelas que influenciam diretamente noscustos, sejam no investimento inicial (luvas, obras, reformas, comunicao), ou nocusto operacional (aluguel, impostos etc.). Alm dos pontos acima citados, outrascaractersticas devem ser observadas antes da definio pelo local: Visualizao;Facilidade de acesso; rea para estacionamento; Legislao local. - as atividadeseconmicas da maioria das cidades so regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano(PDU). essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar emdeterminado endereo. A consulta de local junto Prefeitura o primeiro passo paraavaliar a implantao de sua loja.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Para registrar uma empresa, a primeira providncia contratar um contador profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa,auxili-lo na escolha da forma jurdica mais adequada para o seu projeto e preencheros formulrios exigidos pelos rgos pblicos de inscrio de pessoas jurdicas. Ocontador pode informar sobre a legislao tributria pertinente ao negcio. Mas, nomomento da escolha do prestador de servio, deve-se dar preferncia a profissionaisindicados por empresrios com negcios semelhantes. Para legalizar a empresa,

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    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura

    necessrio procurar os rgos responsveis para as devidas inscries. As etapas doregistro so: Registro de empresa nos seguintes rgos: Junta Comercial; Secretaria da Receita Federal (CNPJ); Secretaria Estadual da Fazenda; Prefeiturado Municpio para obter o alvar de funcionamento; Enquadramento na EntidadeSindical Patronal (a empresa ficar obrigada ao recolhimento anual da ContribuioSindical Patronal); Cadastramento junto Caixa Econmica Federal no sistemaConectividade Social INSS/FGTS; Corpo de Bombeiros Militar. Visita prefeiturada cidade em que pretende montar a sua loja de artigos religiosos para Candomblpara fazer a consulta de local e emisso das certides de Uso do Solo e NmeroOficial. Na seqncia dever atentar ao seguinte: Aps a liberao do contrato socialdevidamente registrado na Junta Comercial de seu Estado, do CNPJ e da inscrioestadual, tambm, deve-se providenciar o registro da empresa na Prefeitura Municipalpara requerer o Alvar Municipal de Funcionamento Antes de iniciar as vendas oempreendedor dever obter o alvar de licena sanitria. Para obter essa licena oestabelecimento deve estar adequado s exigncias do Cdigo Sanitrio(especificaes legais sobre as condies fsicas). O empreendedor dever atentarque em mbito federal a fiscalizao cabe a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA -, j em mbito estadual e municipal fica a cargo da Secretaria Estadual deSade e Secretaria Municipal de Sade, respectivamente. Cdigo de Defesa doConsumidor (CDC) As empresas que fornecem servios e produtos no mercado deconsumo devem observar as regras de proteo ao consumidor, estabelecidas peloCDC. O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a relao de consumo emtodo o territrio brasileiro, na busca de equilibrar a relao entre consumidores efornecedores. O CDC somente se aplica s operaes comerciais em que estiverpresente a relao de consumo, isto , nos casos em que uma pessoa (fsica oujurdica) adquire produtos ou servios como destinatrio final. Ou seja, necessrioque em uma negociao estejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que oproduto ou servio adquirido satisfaa as necessidades prprias do consumidor, nacondio de destinatrio final. Portanto, operaes no caracterizadas como relaode consumo no esto sob a proteo do CDC, como ocorre, por exemplo, nascompras de mercadorias para serem revendidas pela casa. Nestas operaes, asmercadorias adquiridas se destinam revenda e no ao consumo da empresa. Taisnegociaes se regulam pelo Cdigo Civil brasileiro e legislaes comerciaisespecficas. Alguns itens regulados pelo CDC so: forma adequada de oferta eexposio dos produtos destinados venda, fornecimento de oramento prvio dosservios a serem prestadas, clusulas contratuais consideradas abusivas,responsabilidade dos defeitos ou vcios dos produtos e servios, os prazos mnimos degarantia, cautelas ao fazer cobranas de dvidas.

    5. Estrutura

    Uma loja de artigos religiosos para Candombl deve ter uma rea ideal de cerca de 60m, subdivididos em rea de atendimento (com espao para exposio dos produtos),estoque de mercadorias e escritrio. A fachada e a entrada da loja precisam deateno especial, pois a elas cabe o papel de transmitir de imediato s caractersticas

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    do estabelecimento e despertar o interesse de consumo nos cliente. O ideal quealem da fachada, o empreendedor explore o interior da loja, de maneira a levar ocliente a ter contato com os produtos comercializados. Idealmente a decorao da lojadeve remeter o cliente ao ambiente do Candombl. Isso se aplica ao arranjo fsico dasgndolas, balces e disposio dos produtos. A exposio das imagens dos Orixs,iluminao e cores, devem estar orientadas para as tradies da religio.

    6. Pessoal

    O nmero de empregados ir variar de acordo com a estrutura do empreendimento ehorrio de funcionamento da Casa. Em geral uma Loja de artigos para Candomblexige uma equipe composta de: - Gerente: pode ser o proprietrio. Deve terconhecimento de gesto e do processo produtivo. Tambm ser o responsvel pelasatividades administrativas, financeiras, de controle de estoque e de superviso dasregras de higiene. - Atendentes / Auxiliares: responsveis pelo atendimento ao pblico,tirar dvidas, demonstrar os produtos e auxiliar na arrumao, exposio dos produtos,etc. - Caixa: responsvel pela manipulao de dinheiro e outros meios de pagamento.Deve ser confivel, rpido e com raciocnio matemtico. Muitas vezes, essa funo desempenhada tambm pelo prprio gerente do estabelecimento. De acordo com ohorrio de funcionamento e o comportamento de vendas ao longo do dia, podem sernecessrios dois turnos de trabalho e a contratao de mais funcionrios. Estaexpanso do negcio precisa ser planejada conforme o aumento do faturamento.

    7. Equipamentos

    A operao de uma loja de artigos religiosos para Candombl no requer muitosequipamentos. Dentre os mveis e equipamentos utilizados destacamos: - Armrios; -Balco de atendimento; - Cadeiras de escritrio; - Caixa registradora; - Gndolas -Impressora fiscal; - Impressora laser ou matricial; - Leitoras de carto de crdito; -Letreiro; - Manequins; - Microcomputador; - Prateleiras diversas; - Telefone/fax. -Ventiladores

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medido

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    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo

    em base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa

    As mercadorias compradas para revenda por uma loja de artigos para Candomblincluem alguidares, atabaques, essncias, sabonetes, cd & dvd, defumador, erva seca,favas e sementes, guias e brajas, imagens, incensos, livros, loua, miangas, p pararitual, roupas africanas (exu, pomba gira, rechilie, outas), camisetas, charutos, fumo,taas e copos, velas, dentre outros artigos. Em relao ao preo de compra dosprodutos, o empreendedor deve buscar fornecedores que ofeream bons preos econdies de entrega e pagamento sem descuidar da qualidade. importante realizaruma pesquisa de mercado a fim de montar um mix eficiente de produtos e um cadastrodos fornecedores que melhor atenda s suas necessidades. Dentre eles: atacadistas,distribuidores, supermercados, feiras-livres, casas de produtos regionais do nordeste.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Podemos dividir o processo produtivo de uma Loja de artigos religiosos paraCandombl nas seguintes principais atividades: 1. Atendimento aos clientes: oprocesso no qual se d o primeiro contato com o cliente, o entendimento da suanecessidade e a apresentao do produto desejado. Um dos itens de grandeimportncia para o sucesso de uma Loja de artigos religiosos para Candombl aseleo do mix de produtos oferecidos. fundamental para o sucesso do negcio queele seja bem planejado, considerando-se diversos aspectos tais como: custo, margemde lucro, demanda, prazo de pagamento ao fornecedor, dentre outros fatores. 2.Compra de Mercadorias: A prpria rotina do estabelecimento que fornecer dadospara a estruturao do programa de compras. Embora o sistema de trabalho varie deum estabelecimento para outro, algumas rotinas so comuns a todos eles. Uma boadica o empreendedor, diariamente, avaliar a posio de estoque para uma categoriade produtos especfica (exemplo: segunda-feira: CD & DVDs, Tera- feira: Roupas,Quarta-feira: Imagens; e assim por diante) e preparar os pedidos com base nosparmetros estabelecidos de gesto dos estoques. 3. Servios Gerais eAdministrativos: O horrio de funcionamento depender do pblico que se pretende

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    Pessoal / Equipamentos / M

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    utomao /

    Canais de D

    istribuio

    atingir, alm da localizao do estabelecimento. Geralmente, trabalha-se alm dohorrio de atendimento ao publico, em tarefas como compras de mercadorias, preparoda folha e pagamento aos empregados, visita ao banco, etc. Atividades OperacionaisAntes da abertura ao pblico: - verificar os nveis de estoques de mercadorias; -abastecer a Loja de artigos religiosos para Candombl com os insumos necessriospara seu funcionamento; - limpar o ambiente e mant-lo limpo; - preparar o caixa comtroco. Durante o funcionamento manter: - limpas e arrumadas as mesas; - fechar ascontas com rapidez, receber e emitir as notas fiscais. Fechamento do estabelecimento:- fechar e conferir o caixa; - limpar o ambiente; - lavar todos os pratos, talheres eutenslios e guard- los; - recolher o lixo; - fechar a Loja de artigos religiosos paraCandombl.

    10. Automao

    Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliaro empreendedor na gesto de uma loja de artigos religiosos para Candombl, dentreeles citamos: Loja Fcil Easystore; Avante Sistema de Controle de Loja; SisGEF Loja Comercial; Sistema Loja; REPTecno Loja Plus; REPTecnoComercial Plus; Sistema LojaFacil Automao Comercial; Empresarial Mster Plus; Emporium Lite; CI-Lojas; Myloja One; Integrato Lite; SisAdvenPDV; CallSoftInformatize Empresarial; Elbrus Light Light; SisAdven; Dataprol Sistema ComercialIntegrado; SGI-Plus Programa Automao Comercial Completo Integrao comBalana; BitLoja Plus; Chronus Store; Posh Shop; LojaSoft; Sistema deGerenciamento de Vendas; Atrex; Little Shop of Treasures; AZ Comrcio. Antes dese decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preo cobrado, oservio de manuteno, a conformidade em relao legislao fiscal municipal eestadual, a facilidade de suporte e as atualizaes oferecidas pelo fornecedor,verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como: Atendimento eVendas; Controle de mercadorias; Organizao de compras e contas a pagar; Cadastro de clientes; Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gesto de caixae bancos (conta corrente);; Relatrios e grficos gerenciais para anlise real dofaturamento da loja.

    11. Canais de Distribuio

    O principal canal de distribuio a prpria loja, onde se encontra o mostrurio deprodutos. A loja pode ampliar os canais de distribuio por meio de venda on line oupor telefone.

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    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro

    12. Investimento

    O valor necessrio para investimento na instalao de uma loja de artigos paraCandombl ir variar muito de acordo com o porte do empreendimento, estoque iniciale gastos associados ao contrato e adaptao do imvel utilizado. Por esta razosugerimos a elaborao de um Plano de Negcio, onde os recursos necessrios, emfuno dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de mercado, podero serdeterminados. (vide modelo disponvel em: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/integra_bia?ident_unico= 1440). Estimamos que a montagem de umapequena loja de artigos religiosos para Candombl em um imvel de cerca de 60mrequeira um investimento inicial de cerca de R$ 65 mil (no inclui valor de aquisio ouluvas do ponto comercial), a ser alocado majoritariamente na instalao e aquisiodos seguintes itens: - Abertura da empresa R$ 3.000,00 - Caixa Registradora ouPDV com impressora fiscal R$ 3.000,00 - Capital de giro inicial - R$ 4.000,00 -Estoque Inicial de produtos para revenda R$ 30.000,00. - Letreiro -R$ 1.200,00; -Marketing inicial - R$ 1.500,00; - Mobilirio e equipamentos - R$ 8.000,00; - Obraspara adaptao do imvel R$ 12.000,00

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissos

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  • Apresentao / A

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    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor

    de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    O inicio do negcio com um bom volume de estoque de produtos e respectiva revendade parte destes produtos nos primeiros meses de operao, possibilita a reduo danecessidade de capital de giro inicial. Por esta razo, estimamos que a necessidade decapital de giro de uma loja de artigos para Candombl fique em torno de 5% a 10% doinvestimento inicial.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria- prima einsumos consumidos no processo de produo / prestao do servio. Em geral, oscustos mensais de operao de uma loja de artigos para Candombl podem serestimados dentro de trs grupos principais: Custos Fixos - gua, luz, telefone e acesso Internet - R$ 550,00; - aluguel e taxas R$ 800,00; - assessoria contbil R$510,00; - produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios R$ 200,00 -propaganda e publicidade da empresa R$ 200,00 - recursos para manutenescorretivas R$ 200,00 - salrios, e encargos R$ 3.000,00. - tributos, impostos,contribuies e taxas R$ 1.500,00. Variveis - comisses - R$ 300,00 - Embalagens R$ 300,00 - Tarifa Administradora Cartes de Crdito R$ 350,00 Custo daMercadoria Vendida (CMV) De forma simplificada podemos considerar como o custode reposio mensal do estoque de mercadoria para revenda. Neste ramo, variandoentre 40% e 60% do faturamento da loja.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    A definio do segmento considerado pelos especialistas fator importante para aconsolidao da empresa. No caso das lojas de artigos religiosos para Candombl, adiversificao limitada, e, geralmente, ocorre dentro do prprio mercado de artigosreligiosos. Aproveitando o grande sincretismo do povo brasileiro neste campo, as lojasde artigos religiosos para Candombl atendem no somente os praticantes destareligio, como tambm de outros cultos afro-brasileiros, ou mesmo, Cristos. Osucesso neste ramo est fortemente apoiado no mix de produtos e no atendimento aosclientes. Perceber a preferncia dos clientes e oferecer livros, CD & DVDs de diversos

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    autores, assim como, a boa variedade de outros artigos (roupas, camisas, louas, etc.),associados ao atendimento cordial e informativo, so fatores essenciais para aviabilidade do negcio. O empresrio poder diferenciar-se da concorrnciaoferecendo mini cursos e palestras sobre tradies Afro-brasileiras e outros assuntosimportantes dentro desta temtica. importante pesquisar junto aos concorrentes paraconhecer os servios que esto sendo adicionados e desenvolver opes especficascom o objetivo de proporcionar ao cliente um produto diferenciado (venda pela internet,entrega em domiclio, venda de artigos sob medida, so algumas das possibilidades).Alm disso, conversar com os clientes atuais para identificar suas expectativas muitoimportante para o desenvolvimento de novos servios ou produtos personalizados, oque amplia as possibilidades de fidelizar os atuais clientes, alm de cativar novos.Neste sentido, o empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novastendncias, novas tcnicas, novos mtodos, atravs da leitura de colunas de jornais erevistas especializadas, programas de televiso ou atravs da Internet.

    16. Divulgao

    A propaganda um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviosconhecidos pelos clientes potenciais. O objetivo da propaganda construir umaimagem positiva frente aos clientes e tornar conhecidos os servios oferecidos pelaempresa. A mdia mais adequada aquela que tem linguagem adequada ao pblico-alvo, se enquadra no oramento do empresrio e tem maior penetrao e credibilidadejunto ao cliente. Vale lembrar que os canais de propaganda devem ser escolhidos, deacordo com o porte do empreendimento e a capacidade de investimento doempreendedor. Uma pequena loja de artigos para Candombl poder utilizar-se depanfletos a serem distribudos de forma dirigida em Terreiros, ou ainda, em locais degrande circulao de pessoas. Na medida do interesse e das possibilidades, poderoser utilizados anncios em jornais de bairro, jornais de grande circulao, rdio,revistas, outdoor e internet.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de LOJA DE PRODUTOS RELIGIOSOS (CANDOMBL), assim entendidopela CNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 4789-0/99 comoa atividade de comrcio varejista especializado na revenda de artigos noespecificados nas classes anteriores, tais como: artigos religiosos e de culto, poderoptar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributose Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa, R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

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    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria do

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    R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Calendrio Litrgico No candombl, muitas festas no tm dia certo para acontecer. Asfestas normalmente esto associadas aos dias santos do catolicismo. Mas as dataspodem variar de terreiro para terreiro, de acordo com a disponibilidade e aspossibilidades da comunidade. De maneira geral, o que importa comemorar o orixna sua poca. Segundo o Livro Comida de Santo de Maria Helena Farelli, as principaisfestas, ao longo do ano, so as seguintes: Janeiro 6- Festa de Oxal (coincide com afesta do Bonfim, em Salvador), no segundo domingo depois do dia de Reis, 6 dejaneiro. 20 - So Sebastio, Oxossi (Regio Sudeste e Sul) e Ogum (Nordeste).Fevereiro: 2 - Nossa Senhora das Candeias, Iemanj 3- So Brs, Omolu. Maro 19 -So Jos, Xang Alafim. Sexta-feira Santa (data mvel) Oxal Velho (Oxalufan),Senhor do Bonfim. Abril 4 So Benedito, Ossaim 19 So Expedito, Logun Ede 23 So Jorge, Ogum (Sudeste e Sul) e Oxossi (Nordeste) Quaresma: O encerramento do

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    Geral

    ano litrgico acontece durante os quarenta dias que antecedem a Pscoa, com oLorogun, em homenagem a Oxal. Maio 13 Pretos Velhos 22 Santa Rita de Cssia,Oxum (Sudeste) 30 Santa Joana Drc, Oba Junho 12- Santo Onofre, Ogum 13 Santo Antnio Ex (Sudeste) Fogueiras de Xang (associados a So Joo e SoPedro), dias 25 e 29. Julho 2 Caboclos 16 Nossa Senhora do Carmo , Oxum (Sul)26 Santa Ana, Nana Buruku Agosto: Festa para Obaluai (associado a So Lzaro eSo Roque) e festa de Oxumar (associado a So Bartolomeu), em qualquer dia.Setembro: Comea um ciclo de festas chamado guas de Oxal, que pode seguir atdezembro. Festa de Er, em homenagem aos espritos infantis (associados a SoCosme e Damio). Festa das iabs (esposas de orixs) e festa de Xang (associado aSo Jernimo), em qualquer dia. Outubro 12 Dia das Crianas, Ers (crianas) 28 So Judas Tadeu, Xang. Novembro 2- Finados, Omulu e Eguns Dezembro Festasdas iabs Ians (Santa Brbara), dia 4, Oxum e Iemanj (associadas a Nossa Senhorada Conceio), dia 8. Iemanj tambm homenageada na passagem de ano.Encontros, Palestras e Seminrios Encontro de Umbanda e Candombl de DiademaDiadema / SP Contatos: Tenda:(11) 2721-3015 Me Rita de Cssia (11) 7616-2890 e-mail: [email protected] Encontro das Religies Afro-Brasileiras deBotucatu e Regio. Organizao: Federao de Umbanda e Candombl do Estado deSo Paulo, Prefeitura Municipal de Botucatu, OAB-Botucatu e o Instituto UmbandaFest. Contato: (14) 3811-1542

    19. Entidades em Geral

    Entidades em Geral FECAB - Federao de Candombl do Brasil. Rua Morro do Espia,218 - Jd. IV Centenrio - So Paulo - SP Website: http://www.fecab.org.br Federaode Umbanda e Candombl do Estado de So Paulo. Endereo: Alameda Yay, 79 -Bairro Gopova - Guarulhos - SP Tel- (11) 9937-1770 Website:http://www.fucesp.com.br Federao Internacional de Estudos das TradiesReligiosas e Culto aos Ancestrais Afro-Brasileiros. Website: http://www.fietreca.org.brInstituto Nacional da Tradio e Cultura Afro-Brasileira. Website:http://intecab.blogspot.com Ministrio da Cultura Website: www.cultura.gov.brOrganizao Federativa de Umbanda e Candombl. Website:http://www.primado.com.br ISER - Instituto de Estudos da Religio Rua Do Russel 76,3 andar - Glria, Rio de Janeiro Telefone: 55.21 2555-3782 E-mail:[email protected] Website: http://www.iser.org.br SECNEB - Sociedade deEstudos da Cultura Negra no Brasil Rua Bamboch, 247 Salvador - Bahia Tel.: (0XX71) - 240-0082 Fax:: (0XX 71) - 245-1638 http://www.mestredidi.org Unio de Tendasde Umbanda e Candombl do Brasil. Website: www.uniaodetendas.com.br

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    20. Normas Tcnicas

    No existem normas tcnicas aplicveis ao negcio.

    21. Glossrio

    Abaixo relacionamos alguns verbetes extrados do glossrio Terminologia de ReligiesAfro-Brasileiras, da enciclopdia livre Wikipedia, disponvel emhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gloss%C3%A1rio_de_candombl%C3%A9. Acesso em 14mar 2011: Ax: (se, em yoruba, "energia", "poder", "fora da natureza") um poderde realizao atravs de fora sobrenatural. A palavra tambm pode ser usada para sereferir ao terreiro, Il Ax (Casa de Ax). Bab: Palavra da lngua yorub que emportugus significa pai. Baba-lorix e Ialorix: Pai ou me-de-santo, chefe do terreiro,ltimo degrau da hierarquia. Recebe santo e joga bzios. Candombl: umdesignativo para diversos cultos, intitulados Naes em que h o cultivo dos orixs.Sendo de origem totmica e familiar, uma das religies afro-brasileiras praticadasprincipalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas tambm em outros pasescomo Uruguai, Argentina, Venezuela, Colmbia, Panam, Mxico, Alemanha, Itlia,Portugal e Espanha. A religio que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo,portanto chamada de anmica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dossacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da frica para o Brasil,juntamente com seus Orixs, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888. OCandombl no deve ser confundido com Umbanda e Macumba, duas outras religiesAfro-Brasileiras com similar origem; e com religies Afro-derivadas similares em outrospases do Novo Mundo, como o Voodoo Haitiano, a Santeria Cubana, e o Obeah, osquais foram desenvolvidos independentemente do Candombl e so virtualmentedesconhecidos no Brasil. Filho de Santo: toda pessoa que efetivamente tem umcompromisso com o Orix e com a religio do Candombl. Macumba: A primeiradefinio de Macumba que se encontra em qualquer dicionrio de: antigoinstrumento musical de percusso, espcie de reco-reco, de origem africana, que dum som de rapa (rascante); e Macumbeiro o tocador desse instrumento.Popularmente, a palavra macumba utilizada para designar genericamente os cultossincrticos afro-brasileiros derivados de prticas religiosas e divindades dos povosafricanos trazidos ao Brasil como escravos, tais como os bantos, como o candombl ea umbanda. Entretanto, ainda que macumba seja confundida com o candombl e aumbanda, os praticantes e seguidores dessas religies recusam o uso da palavra paradesign-las. Naes: Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupostnicos, incluindo os yoruba, os ewe, os fon, e os bantu. Como a religio se tornousemi-independente em regies diferentes do pas, entre grupos tnicos diferentesevoluram diversas "divises" ou naes, que se distinguem entre si principalmentepelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (msica) e a lngua sagrada usadanos rituais. A lista seguinte uma classificao pouco rigorosa das principais naes esub-naes, de suas regies de origem, e de suas lnguas sagradas: Nag ou Iorub -

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    e quase todos os estados - Lngua Yoruba (Iorub ou Nag em Portugus) -Efan naBahia, Rio de Janeiro e So Paulo -Ijex principalmente na Bahia -Nag Egb ouXang do Nordeste no Pernambuco, Paraba, Alagoas, Rio de Janeiro e So Paulo -Mina-nag ou Tambor de Mina no Maranho -Xamb em Alagoas e Pernambuco(quase extinto). Bantu: Angola e Congo (Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, EspritoSanto, Minas Gerais, So Paulo, Gois, Rio Grande do Sul), mistura de lnguas Bantu,Kikongo e Kimbundo. Jeje: A palavra Jeje vem do yoruba adjeje que significaestrangeiro, forasteiro. Nunca existiu nenhuma nao Jeje na frica. O que chamadode nao Jeje o candombl formado pelos povos fons vindo da regio de Dahomey epelos povos Mahis ou Mahins da frica. Orixs: Na mitologia yoruba, orixs (yorubars) so divindades ou semideuses criados pelo deus supremo Olorun. Os orixsso guardies dos elementos da natureza e representam todos os seus domnios noaye (a realidade fsica em que os humanos esto inseridos segundo a tradio iorub).Tambm existem orixs intermedirios entre os homens e o panteo africano que noso considerados deuses, so considerados "ancestrais divinizados aps a morte".Dentre os Orixs mais cultuados no Brasil, esto: -Ess ou Exu: Orix guardio dostemplos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divinodos orculos. - gun ou Ogum: Orix do ferro, guerra, fogo, e tecnologia, deus dasobrevivncia. -Osossi ou Oxssi: Orix da caa e da fartura, e do sofrimento. - LogunEde ou Loguned: Orix jovem da caa e da pesca. - Sng ou Xang: Orix do fogo etrovo, protetor da justia. -Obaluaiy: Orix das doenas epidrmicas e pragas, orixda cura. - smr ou Oxumar: Orix da chuva e do arco-ris, o Dono das Cobras,Deus da transformao. -Ossaim: Orix das Folhas sagradas conhece o segredo detodas elas. -Oy ou Ians: Orix feminino dos ventos, relmpagos, tempestades, e doamor. - Iemanj: Orix feminino dos mares e limpeza, me de muitos orixs. - NanaBuruku ou Nan: Orix feminino dos pntanos e da morte, me de Obaluai. Maisvelho orix do panteo africano. - Ewa ou Yew: Orix feminino do Rio Yewa,considerada a deusa da beleza, da adivinhao e da fertilidade. -Ob: Orix femininodo Rio Oba, uma das esposas de Xang, a deusa do amor. - Oxal (Oxaguian eOxalufan) o Orix associado criao do mundo e da espcie humana. Apresenta-se de duas maneiras: moo (chamado Oxaguian) e velho (chamado Oxalufan). Nocandombl, este representado material e imaterialmente pelo assentamento sagradodenominado igba oxala. Terreiro de candombl: como so geralmente conhecidos ostemplos de candombl, mas tambm so chamados de Il Ax, Casa de Santo eBarraco. Umbanda: uma religio formada dentro da cultura religiosa brasileira quesincretiza vrios elementos, inclusive de outras religies como o catolicismo, oespiritismo e as religies afro-brasileiras. A palavra umbanda deriva de m'banda, queem quimbundo significa "sacerdote" ou "curandeiro". A umbanda uma juno deelementos africanos (orixs e culto aos antepassados), indgenas (culto aosantepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe ocristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos),Espiritismo(fundamentos espritas, reencarnao, lei do carma, progresso espiritualetc). A umbanda prega a existncia pacfica e o respeito ao ser humano, natureza ea Deus. Respeitando todas as manifestaes de f, independentes da religio. Emdecorrncia de suas razes, a umbanda tem um carter eminentemente pluralista,compreende a diversidade e valoriza as diferenas. No h dogmas ou liturgiauniversalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade demanifestao da crena e diversas formas vlidas de culto.

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    22. Dicas de Negcio

    - A definio do mix de produtos e gesto do estoque de mercadorias exige muitoscuidados. Procure trabalhar com um mix diversificado, mas com uma quantidade deitens e fornecedores equilibrada adequada as suas necessidades. - Busqueestabelecer parceiras com seus fornecedores. Esse tipo de relacionamento comercialtraz um sem nmero de benefcios para as duas partes envolvidas. Um acordo firmadoentre o lojista e fornecedores, por exemplo, pode garantir ao lojista prioridade deatendimento, mais dedicao, melhores prazos, descontos, acordos de publicidade,divulgao e at exclusividade na venda de uma determinada marca. - Certifique-se daorigem e conformidade dos produtos adquiridos (produtos, fabricante, distribuidores,rtulos, embalagens etc.) com a legislao vigente. Ateno especial deve ser dada avenda de ps, ervas, defumadores e essncias. Exija sempre os registros sanitriospertinentes e observe a conformidade do produto com a legislao vigente. Aocontrrio da crena popular, o uso de ervas e plantas medicinais no isento de risco.- Ateno especial deve ser dada formao e manuteno do estoque nos perodosde maiores oscilaes de vendas de acordo com o calendrio litrgico do Candombl. -Investir no bom atendimento ao cliente essencial para quem pretende abrir uma loja.Este aspecto extremamente importante. Alm disso, oferecer aos clientes facilidadesde pagamento, bons preos e uma boa variedade de mercadorias so ingredientesessenciais para o sucesso. - Invista na qualidade global de atendimento ao cliente, ouseja: ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelocliente. Treine, motive e supervisione adequadamente a sua equipe.

    23. Caractersticas

    No necessrio ser filho de santo para abrir uma loja de artigos para Candombl,mas recomendvel que o empresrio e seus colaboradores conheam os princpiosdesta religio e tenha um bom conhecimento de seus rituais, produtos utilizados nascerimnias e comportamento do consumidor. Alm disso, o interessado em abrir umaloja de artigos para Candombl deve auto avaliar-se (uma boa dica testar seu perfilatravs do questionrio disponvel em http://www.sebrae.com.br/atendimento/teste-aqui-seu-perfil-empreendedor. Acesso em 14 mar 2011) e refletir se possuicaractersticas prprias de um perfil empreendedor: - Capacidade de assumir riscos(calculados) isto quer dizer, no ter medo de desafios, arriscar conscientemente.Calcular com detalhes (PLANO DE NEGCIOS) as chances de o empreendimento serum sucesso. - Senso de oportunidade enxergar oportunidade, aonde outras pessoass vm ameaas. Aprender com os erros dos outros empresrios, evitando assimperdas de tempo e dinheiro. - Conhecimento do ramo conhecer muito bem o ramoque escolheu. Preferencialmente que trabalhe no mesmo ou tenha trabalhado. Caso

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    no seja possvel, faa muitas pesquisas, muitas visitas aos concorrentes. Noeconomize neste quesito, pois mais tarde voc ser recompensado. - Organizao ser organizado, compreender que os resultados positivos viro em conseqncia daaplicao dos recursos disponveis, conforme o planejamento do empreendimento.No permitir desvios exagerados em relao ao planejado. Caso identifiquem falhas nopercurso, busque a correo com muita rapidez. - Iniciativa e disposio ser pr-ativo, buscar novidades para seu negcio, dar sempre o primeiro passo, no esperarpelos outros. Pesquisar novos caminhos, estar sempre atento com as novidades domercado, de uma forma geral. - Liderana ser uma pessoa que todos gostem detrabalhar com voc em funo de seu esprito de liderana; respeitando a cada um,trazendo todos os funcionrios ao seu lado e nunca abaixo de voc. Faa um trabalhode equipe; delegue autoridade, mas acompanhe. Defina metas e cobre comresponsabilidade. - Otimista e auto motivado (sempre) no importa o tamanho dosproblemas que enfrentar no andamento de seu empreendimento. O que importa que todos os dias o empreendedor precisa buscar dentro de si motivos para estarsempre motivado, pois agindo assim, sua equipe nunca esmorecer e a vitria vircom certeza. certo que ser muito difcil encontrar todas essa caractersticas emuma nica pessoa. Caso voc consiga se identificar com pelo menos 50% delas, quetimo. Comece agora mesmo a trabalhar para buscar um incremento neste percentual,voc capaz, busque ajuda, procure os rgos como o SEBRAE, leia, estude, sdepende de voc, acredite!

    24. Bibliografia

    AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres So Paulo: Martins Fontes, s/d. BASTIDE, Roger -As Religies Africanas no Brasil: Contribuio para uma Sociologia dasInterpenetraes de Civilizaes. So Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1989. CARMO,J. O que Candombl (Coleo Primeiros Passos), - Brasiliense, So Paulo CARYB- Os Deuses Africanos no Candombl da Bahia. Salvador: Bigraf, 1993. SANTOS, D.M.Ancestralidade Africana no Brasil, Mestre Didi - SECNEB, Salvador, 1997 PRANDI,Reginaldo. Hipertrofia ritual das religies afro-brasileiras. In: Novos Estudos CEBRAP,So Paulo, n. 56, p. 77-88, 2000. PRANDI, R. O Brasil com ax: candombl eumbanda no mercado religioso. 2004 Artigo disponvel emhttp://www.scielo.br/pdf/ea/v18n52/a15v1852.pdf. Acesso em 14 mar 2011.RODRIGUES, Nina - Os Africanos no Brasil. Braslia: Editora UnB, s/d. SILVA, VagnerGonalves - Candombl e Umbanda: Caminhos da Devoo Brasileira. Rio de Janeiro:Editora tica, 1994.

    25. URL

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