Como Obter Enxames de Abelhas Sem Ferrão Na Natureza

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    PACAME - Mensagem Doce 100 - Artigo

    Artigo

    Como obter enxames de abelhas sem ferro na natureza?

    Ricardo Caliari Oliveira1, Cristiano Menezes1, Raphael Antonio de Oliveira Silva1, Ademilson Espencer Egea Soares2, Vera Lcia Imperatriz Fonseca11Departamento de Biologia, Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo Av. Bandeirantes, 3900 - CEP 14040-901.

    Ribeiro Preto, So Paulo. [email protected]

    2Departamento de Gentica da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto. USP

    A meliponicultura tem crescido muito nas ltimas dcadas, no Brasil e no mundo. Devido a esse interesse na criao de meliponneos comeou-se a pensar em maneiras de capturar colnias da natureza e mant-las em locais e colmias que facilitem o manejo. Inicialmente as colniaseram retiradas diretamente das cavidades em que se encontravam (geralmente ocos de rvores) e eram transferidas para os locais onde seriamcriadas. A fim de facilitar o processo de coleta e os criadores de abelhas pensaram em uma alternativa para a captura de ninhos: um modo deatrair os enxames para um ninho-armadilha que pudesse ser posteriormente deslocado.

    A multiplicao das colnias de abelhas verdadeiramente sociais feita atravs de enxameao. No caso das abelhas sem ferro, Nogueira -Neto (1954) verificou que a fundao de um novo ninho acontecia quando a colnia me estava muito forte e as condies ambientaisfavorveis. Um grupo de operrias sai do ninho-me procura de um novo local para instalar um ninho. Limpam o oco escolhido, recobrem asfrestas com resina ou cerume e constroem a entrada da colnia, que geralmente tpica da espcie. Algumas operrias j mudam para o novoninho, montam guarda na entrada, constroem os primeiros potes de alimento e a seguir iniciam a coleta de plen, que trazem das flores nascorbculas para os potes recm-construdos. Outras se movem do ninho-me para o novo e trazem nas corbculas cerume proveniente dele;

    tambm transportam uma mistura de mel e plen que ingerem nos potes do ninho-me, enchendo a vescula melfera. Em alguns casos, comona abelha jata, os machos chegam entrada do ninho logo aps o incio de preparao do novo ninho (Ferreira & Soares, 1998), e ficamparados prximo entrada deste ninho. Quando o ninho estiver pronto para receber o enxame (com reservas de alimento e calafetado,entradapronta e algumas operrias e guardas residentes), um grupo de operrias, acompanhado por uma ou mais rainhas virgens, chegam ao novoninho. Este vo aglomerado pode conter algumas centenas de abelhas de vrias idades que entram no ninho recm-preparado. Pouco tempodepois a rainha virgem escolhida sai do ninho filho para realizar o seu vo nupcial. Os machos a acompanham, ela fecundada e regressa aoninho-filho. A partir deste momento, os machos que aguardavam perto da entrada do ninho partem para outros locais. Os contatos entre ninho-filho e ninho-me podem permanecer durante um longo perodo, dependendo da quantidade de recursos disponveis para o ninho-filho.Geralmente estas relaes entre ninhos se interrompem aps o nascimento da primeira cria do ninho-filho. Sabe-se que os novos enxames tmpreferncia para ocupar locais que j foram utilizados por outras colnias de abelhas, com restos de cera e/ou batumem.

    Como atrair estes enxames de modo a poder utiliz-los na meliponicultura? Alguns meliponicultores tiveram a idia de preparar ninhos-isca ouninhos-armadilha para fornecer locais de nidificao e estimular a preparao de enxames nas colnias fortes. Descreveremos a seguir estesninhos-armadilha e falaremos de nossa experincia no assunto.

    Os ninhos-armadilhas usados na meliponicultura so recipientes cuja finalidade simular locais de nidificao natural para que os novosenxames ali se instalem e seja possvel seu transporte e transferncia para os meliponrios. So normalmente confeccionados de garrafasplsticas tipo pet e apresentam algum atrativo para as abelhas no seu interior, como prpolis, mel ou cera. Atualmente de acordo com umaresoluo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) de Agosto de 2004, essa a nica forma permitida para obteno de colniasde abelhas Meliponini nativas diretamente da natureza. Os ninhos-armadilha ou garrafas-isca j so bastante utilizados por meliponicultores detodo o Brasil, no entanto os mtodos empregados so muito diversos e muitas vezes sem comprovao de sucesso. H algumas variaes sobrea maneira de confeccionar as armadilhas pelos criadores, mas a maioria dessas armadilhas feita de garrafas plsticas PET de refrigerante comfuros na parte inferior envolta por jornal e saco plstico. As mais simples so fechadas pela sua tampa, na qual feito um orifcio que setransforma na entrada do ninho. Este conjunto geralmente envolto por saco plstico preto (figura 1). Um tipo um pouco mais sofisticado feito colocando na garrafa PET um cotovelo de PVC (figura 2) que utilizado como entrada do ninho. Com o intuito de aumentar aatratividade da armadilha, este cotovelo previamente lavado com extrato de prpolis e cera de abelha ou com cera de abelha misturada comleo de soja. A figura 3 comprova a eficincia dessa estratgia. Outros meliponicultores utilizam embalagens de leite longa-vida e os relatos desucesso so, principalmente, na instalao de Jata (Tetragonisca angustula) e Mirim (Plebeia sp).

    No grupo de e-mails da ABENA (http://groups.yahoo.com/group/Abena) a discusso sobre o uso de ninhos-armadilha est sempre em pauta.H diversos relatos de sucesso e at cartilhas que ensinam como confeccionar os ninhos-armadilha. Um exemplo do mtodo clssico comgarrafa de refrigerante (mais utilizado pelos meliponicultores) pode ser dado por Flvio Eckert de Crissiumal - RS que no dia 13 de Junho de2008 postou um e-mail demonstrando sua experincia com a captura de enxames de Jata. Mais recentemente temos Oderno Theves em 17 deJaneiro de 2009 publicou seu sucesso em obter enxames de Jata em embalagens de leite longa-vida com belas fotos do momento datransferncia para colmias definitivas (figuras 4, 5 e 6).

    Outro tipo de ninhos-armadilha o criado pelo meliponicultor Ildo Lubke, produtor que vive no Municpio de Turuu, no sul do Rio Grande doSul e possui em sua propriedade muitas colnias de Plebeia nigriceps. Uma das maneiras com que ele obtm as colnias atravs de pedaosde ramos de chal-chal, Allophylus edulis (Saint Hilaire) Radlkofer, da famlia Sapindaceae, (figura 7); ele utiliza essa planta por estardisponvel na propriedade e por apresentar espao oco em seu interior. Nos pedaos de chal-chal, Ildo faz um pequeno furo lateral e prepara umtubo de entrada feito com cera de Apis mellifera amolecida ao sol. (Witter et al., 2007).

    Pensando em testar o sucesso dos diferentes mtodos e padronizar a utilizao de ninho-armadilha para que seja eficiente maioria dos

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    mailto:[email protected]://groups.yahoo.com/group/Abenahttp://groups.yahoo.com/group/Abenamailto:[email protected]
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    criadores, ns, do Laboratrio de Abelhas Indgenas da Entomologia da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras da USP de Ribeiro Preto,iniciamos em Abril de 2007 um projeto com utilizao de ninhos-armadilha para a captura de enxames no campus da USP. Nosso objetivo eraresponder a algumas perguntas, como: quais espcies de abelhas sem ferro so atradas pelos ninhos-armadilha? Qual a melhor poca do anopara sua instalao? Quais os volumes utilizados pelas abelhas para instalao de novos ninhos? Quais os competidores dos meliponneos porlocais de nidificao?

    O primeiro tipo de ninho-armadilha testado foi um conjunto de recipientes confeccionado da seguinte maneira:

    1.Obteno e preparao das garrafas plsticas. Utilizamos recipientes plsticos pretos (eliminando a necessidade do saco plstico) de quatrodiferentes volumes (0,5 L; 1,0 L; 2,0 L e 3,0 L). Com um furador faz-se um furo circular na lateral da garrafa onde ser instalado um cotovelode PVC de 22mm que servir como entrada (o utilizado foi de 22mm) (figura 8).

    2.Preparao do cotovelo. O cotovelo de PVC foi banhado em cera de Apis mellifera derretida em Banho-Maria e posteriormente em extrato deprpolis de vrias espcies (fguras9-10).

    3.Banho de prpolis. As garrafas foram banhadas internamente utilizando um borrifador com extrato de prpolis De diferentes espcies deabelhas, a 50% preparado com lcool de cereais, numa tentativa de se atrair enxames de vrias espcies (figura 11).

    4.Instalao dos conjuntos de ninho-armadilha. Foram construdos 200 conjuntos para serem instalados no Campus da USP-RP e 100 conjuntospara serem instalados na Fazenda Aretuzina em So Simo. Cada conjunto era constitudo por quatro garrafas com volumes diferentes queforam instalados junto s rvores, padronizando a altura do peito aproximadamente, e sua posio registrada num aparelho de GPS (figuras 12e 13).

    Aps a verificao de sucesso na instalao de um enxame no ninho-armadilha espervamos de 15-30 dias para realizar a transferncia para olocal definitivo. Esse perodo aparentemente suficiente para a independncia do ninho me para muitas espcies (van Veen, 2000). O localdefinitivo deve ser distante (maior que 300m) para que as abelhas no voltem ao local de origem. Deve-se esperar no mnimo um dia no novolocal para transferir a colnia do recipiente plstico para a caixa (figuras 14-17).

    Essa foi a primeira tentativa dentre diversas variveis que ainda sero testadas. Mas os resultados obtidos so promissores. Tivemos, duranteum ano de experimento, 36 enxames instalados nas armadilhas na USP de Ribeiro Preto. Das 18 espcies de abelhas sem ferro existentes noCampus houve sucesso das armadilhas na instalao de cinco: Frieseomelitta varia (Marmelada amarela); Frieseomelitta silvestrii (Marmeladapreta); Scaptotrigona bipuncatata (Tubuna); Tetragona clavipes (Bor) e Tetragonisca angustula (Jata) (figuras 18 e 19). Na FazendaAretuzina, S. Simo, onde h o meliponrio do Dr. Paulo Nogueira-Neto, repetimos o experimento e houve sucesso para outra espcie demeliponneo, Plebeia droryana (Mirim) e ainda uma tentativa de enxameagem de Melipona quadrifasciata (Mandaaia) (figuras 20 e 21). Emoutro tipo de conjunto confeccionado a partir de caixas de papelo temos atualmente um enxame de Nannotrigona testaceicornis (Ira).

    A partir desse estudo pudemos tirar algumas concluses sobre as perguntas inicialmente realizadas. Apesar de termos conseguido enxamesdurante todo o ano instalando-se nos ninhos-armadilha, o perodo em que houve maior nmero de enxames foi entre os meses de Setembro aJaneiro, possivelmente por ser o perodo da primavera e vero, nos quais as temperaturas so mais elevadas e h florao da maioria dasespcies de plantas, ocasionando aumento na disponibilidade de alimento para as abelhas. Quanto ao volume preferido, observamos que osvolumes maiores (2 e 3 L) so mais eficientes, pois neles h possibilidade de que todas as espcies se instalem, enquanto que nos volumes

    menores a maioria de sucesso foi para aquelas espcies que apresentam tamanho reduzido. O volume que apresentou maior sucesso para Jatafoi o de 1,0 L. A eficincia variou bastante em outros locais estudados (Freitas, 2001 e Malkowski, 2006) at locais onde no houve sucessoalgum. O insucesso pode estar relacionado a alguns fatores como pouca quantidade de ninhos naturais, disponibilidade de outros locais denidificao como caixas vazias e instalao inadequada das armadilhas (por exemplo, expostas ao sol ou com o cotovelo voltado para baixo,permitindo a entrada de gua da chuva). Dessa forma, aconselhamos que sejam instalados poucos conjuntos inicialmente para testar apotencialidade da rea (a menos que haja conhecimento prvio da abundncia de ninhos naturais) e ao abrigo do sol. possvel que existadiferena na eficincia de acordo com a altura dos ninhos-armadilha, porm somente uma altura foi testada at o momento.

    Houve tambm a utilizao dos ninhos-armadilha por formigas e aranhas (Figura 21). At o momento, os ninhos-armadilha, feitos comrecipientes plsticos, foram eficientes na instalao de seis espcies de meliponneos. Mais resultados podem ser observados em Oliveira(2008). O motivo para no ter havido sucesso na instalao de espcies do gnero Melipona pode estar relacionado com as taxas deenxameagem das espcies desse gnero que so, em geral, muito baixas, levando s vezes anos sem que a colnia enxameie. Sabemos poucosobre estes processos de enxameao. No entanto, segundo Slaa (2006) espcies que possuem um rpido processo de enxameagem apresentamvantagem em relao quelas que tm um processo longo de preparao da cavidade para enxamear. Esse fato explica o motivo de a jata ter

    sido a espcie com maior nmero de colnias instaladas nos conjuntos de ninhos-armadilha. Ela apresenta enxameagem relativamente rpidaaps encontrar o local do novo ninho (cerca de 5 dias desde o incio de utilizao da cavidade at a transferncia do enxame) e tambm bastante generalista em relao ao local de nidificao. Utilizando estes mtodos com ninhos-armadilha, possvel acompanhar maior nmerode ninhos iniciais e conhecer melhor a estrutura social dos enxames.

    Atravs de um processo simples, barato e inofensivo natureza obtivemos 36 enxames em um perodo de um ano (e ainda continuamos tendosucesso com os conjuntos instalados) quantidade significativa para o incio de uma criao ou at mesmo renovao de colnias e diversidadegentica de um meliponrio j existente. Nossos estudos demonstram que a utilizao de ninhos-armadilha para abelhas sem ferro configura-se em uma alternativa bastante vivel em relao a outras tcnicas para obteno de colnias da natureza.

    Agradecimentos

    Gostaramos de agradecer ao Dr. Paulo Nogueira Neto e a seus funcionrios por gentilmente disponibilizarem o espao e nos atenderem comtanta simpatia e ateno na fazenda Aretuzina em So Simo - SP para que nossas pesquisas pudessem ser realizadas.

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    Agradecemos tambm s agncias financiadoras do projeto, FAPESP proc. 2004/15801-0, CNPq proc. 112818/2007-2 e Programa de PsGraduao de Entomologia da FFCLRP.

    Fig. 1. Exemplo de ninho-armadilha do modelo mais simplesutilizado.

    Fig. 2. Exemplo de ninho-armadilha domodelo com entrada de PVC.

    Fig. 3. Ninho de jata instalado em ninhoarmadilha do tipo comentrada de PVC na lateral.

    Figs 4-6. Ninho-armadilha feito de caixade leite longa vida com colnia de jata

    (fotos: Oderno Theves).

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    Fig. 7. Troncos de chal-chal utilizados para manter colnias de P.nigriceps e capturar enxames. Meliponrio de Ildo Lubke. Foto de

    Fernando Dias.

    Fig. 8. Detalhe do interior de um recipientede 2 L aps a instalao do cotovelo de

    PVC.

    Fig. 9-10. Processo de preparao do cotovelo de PVC. Primeirono banho de cera e segundo na prpolis.

    Fig. 11. Banho de prpolis realizado utilizando um borrifador.

    Fig. 12 e 13. Recipientes prontos econjunto instalado em rvore.

    Fig. 14-17. Processo de transferncia decolnia de jata instalada em recipiente de

    1 L.

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    Figs. 18-21. Entradas de ninhos instaladosnos conjuntos. Da esquerda para direita:

    Jata, Bor, Mirim e Mandaaia.

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    Fig. 22. Ninho-armadilha ocupado porcolnia de formigas.

    Referncias Bibliogrficas

    FREITAS, G.S. 2001. Levantamento de ninhos de meliponneos (Hymenoptera, Apidae) em rea urbana: Campus da USP, Ribeiro Preto/SP.Dissertao de Mestrado, Entomologia, FFCLRP-USP, 81 pginas.

    MALKOWSKI, S.R.; Faraj, B.H. & Schwartz-filho, D.L. 2006. Eficincia de garrafas-iscas na captura de enxames de Tetragonisca angustula(Latreille, 1811) (Hymenoptera, Apidae). Anais do 16. Congresso Brasileiro de Apicultura e 2. Congresso Brasileiro de Meliponicultura.Aracaju, SE, CD Rom.

    Nogueira-Ferreira, F. H. ; Soares, A. E. E. . 1998. Male aggregations and mating flight in Tetragonisca angustula (Hymenoptera, Apidae,Meliponinae). Iheringia - Srie Zoologia, n. 84, p. 141-144.

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    OLIVEIRA, R.C.; Menezes, C.; Silva R.A.O.; Soares, A.E.E. & Imperatriz-Fonseca, V.L. 2008. Utilizao e estudo comparativo do uso deninhos-armadilha para abelhas sem ferro (Hymenoptera, Apidae). In: Anais do VII Encontro sobre Abelhas de Ribeiro Preto, p. 574.

    SLAA, E.J. 2006. Population dynamics of a stingless bee community in the seasonal dry lowlands of Costa Rica. Insectes Sociaux v. 53, p.70-79.

    VAN VEEN, J.W.; Sommeijer, M.J. 2000. Colony reproduction in Tetragonisca angustula (Apidae, Meliponini).Insectes Sociaux v.47, p.70-75.

    WITTER, S.; Blochtein, B.; Andrade, F.; Wolff, L.F.; Imperatriz-Fonseca, V.L. 2007. Meliponicultura no Rio Grande do Sul (1): contribuiosobre a biologia e conservao de Plebeia nigriceps (Friese 1901) (Apidae, Meliponini). Biosci. J., Uberlndia,v. 23, Supplement 1,p. 134-140.

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