Como se-monta-um-Data-Center

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Como se Montar um Data Center - Gestão de Projetos

Escrito por Sandra Regina da Luz Inácio

Um Data Center é uma modalidade de serviço de valor agregado que oferece recursos deprocessamento e armazenamento de dados em larga escala para que organizações dequalquer porte e mesmo profissionais liberais possam ter ao seu alcance uma estrutura degrande capacidade e flexibilidade, alta segurança, e igualmente capacitada do ponto de vistade hardware e software para processar e armazenar informações.

Atualmente podemos definir duas categorias principais de Data Centers: Data Center Privado(PDC) e o Internet Data Center (IDC).

Um PDC pertence e é operado por corporações privadas, instituições ou agênciasgovernamentais com o propósito principal de armazenar dados resultantes de operações deprocessamento interno e também em aplicações voltadas para a Internet. Por outro lado, umIDC normalmente pertence e é operado por um provedor de serviços de telecomunicações,pelas operadoras comerciais de telefonia ou outros tipos de prestadores de serviços detelecomunicações. O seu objetivo principal é prover diversos tipos de serviços de conexão,hospedagem de sites e de equipamentos dos usuários. Os serviços podem incluir desdecomunicações de longa distância, Internet, acesso, armazenamento de conteúdo, etc.

Serviços oferecidos em um Data Center

Co-location: O cliente contrata o espaço físico dos racks e a infraestrutura de energia e detelecomunicação, porém os servidores, os sistemas, o gerenciamento, monitoramento esuporte técnico são fornecidos pelo cliente. Esta relação pode ser flexibilizada e para istocostuma-se estabelecer um contrato com os termos e as condições, definindo claramente oescopo dos serviços de cada lado. Inclui equipamentos de Telecomunicações.

Vantagens para sua empresa: • Segurança; • Rapidez de atendimento; • Suporte; • Consultoria especializada.

Serviços básicos Está incluso no colocation um pacote de serviços básicos para o funcionamento dosequipamentos, sem custo adicional e mantendo o padrão em todo o DataCenter.

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Os serviços disponibilizados são: • Monitoramento pró-ativo com notificação; • Servidor de DNS (Servidor de Domínio de Nomes) primário e secundário; • Suporte técnico 24 x 7 x 365; • Segurança predial; • Serviço de reset (ligar/desligar equipamento); • Monitoramento de rede; • Infra-estrutura redundante; • Sala de incubação (desembalagem e configuração).

Serviços complementares Contratando o colocation o cliente recebe uma série de serviços. Mas também podeimplementar sua aquisição com opcionais que vão proporcioná-lo o mais completo leque deserviços que uma empresa pode receber em colocation.

O cliente vai contar com: • Conectividade; • Disponibilização de acesso e banda para a conexão à internet e rede externa; • Sala de clientes compartilhada; • Sala de clientes exclusiva; • Endereçamento IP.

Este serviço é dedicado às empresas que precisam de alta qualidade em infra-estrutura,conectividade entre os escritórios e/ou à internet. Além disso, existe um espaço especializado -uma estrutura física completa como se fosse seu próprio escritório, onde são disponibilizadosmicro, fax e terminais telefônicos. Esse serviço é vendido em m², cages (gaiolas) ou 1/2 rack econexões (IP, internet, frame relay, ATM, etc.) a partir de 64 Kbps.

Hosting O hosting oferece uma linha de serviços indicada para empresas que desejam otimizarinvestimentos em hardware e software. O serviço de hosting permite ao cliente a utilização dainfra-estrutura do DataCenter e de servidores de última geração, além de contar comprofissionais altamente qualificados que oferecem suporte permanente ao cliente. O cliente tem a possibilidade de escolher equipamentos e pacotes de softwares customizadosde acordo com a necessidade de seu negócio. Tudo é desenvolvido e criado sob medida paraoferecer a melhor solução para cada cliente. Assim, fica garantida a aquisição de produtos quesua empresa necessita, permitindo que o cliente possa se dedicar integralmente a focar suasações em seu core business.

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A alocação de um espaço físico em um rack e a quantidade disponibilizada para osequipamentos são calculadas em função da configuração definida dos servidores eequipamentos de hosting. Tudo com a vantagem de sua empresa poder definir a largura dabanda.

Vantagens para o cliente: • Economia de investimentos em ativos fixos; • Servidores de última geração; • Atualização constante de software/hardware; • Know-how em tecnologia; • Rapidez no atendimento; • Confiabilidade dos serviços prestados; • Segurança; • Instalações de alto padrão.

Serviços básicos Utilizando o serviço de hosting o cliente otimiza os investimentos em hardware e software comexclusividade na utilização de servidores de última geração. Serviços indispensáveis para ofuncionamento dos equipamentos são disponibilizados sem custo adicional e com o alto padrãodo nosso DataCenter. Estão incluídos: • Planejamento de capacidade da rede e do servidor; • IDS (Detecção de Intrusão); • Monitoramento pró-ativo com notificação; • Disponibilidade de endereçamento IP; • Emissão de relatório on-line; • Servidor de relay de e-mail; • Servidor de DNS (Servidor de Domínio de Nomes) primário e secundário; • Suporte técnico 24 x 7 x 365, • Help Desk; • Segurança predial; • Serviço de reset (ligar/desligar equipamento); • Garantia de manutenção de segurança lógica do sistema operacional; • Operação total do servidor até o nível do sistema operacional; • Backup incremental. • Espaço adicional em estrutura SAN (Storage Area Network); • Tráfego Gbytes por meses adicionais; • Espaço adicional em disco interno; • Memória adicional; • Raid 1/5, com possibilidade de serviço de proteção ao HD interno através de replicação dedados entre discos; • Contas de e-mails adicionais; • Conectividade.

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Um dos aspectos que devem ser observados na contratação de um serviço de Data Center, é otipo de acesso (co-location) que o usuário terá ao servidor do provedor de serviços. O tipo deacesso irá definir por qual método o servidor será acessado em caso de necessidade.

Se o co-location for contratado, o acesso é feito pelos funcionários do provedor, localmente. Seo co-location for remoto, o acesso será feito através de softwares de controle remoto que seráescolhido pelo usuário. Neste caso o aplicativo de acesso remoto é instalado no servidor pelosfuncionários do provedor de serviço. Eventualmente uma ou mais ferramentas podemnecessitar de manutenção ou pode haver a necessidade de instalação de novos aplicativos.Nesses casos, o usuário deve solicitar ao provedor do serviço que providencie o que fornecessário para a operação. Durante a hospedagem no servidor, o usuário assina um termoconstatando a legalidade de todos os softwares instalados em seu servidor.

Pode-se observar que através do co-location (locação de um servidor exclusivo do usuário,instalado e operado na estrutura do provedor), o usuário pode se beneficiar de uma série derecursos. Um co-location proporciona alta escalabilidade, ou seja, em caso de necessidade deampliação dos serviços ou equipamentos, a mesma pode ser feita imediatamente, commonitoramento 24 horas por dia e 7 dias por semana (24X7), backup, otimização dos custos deoperação e manutenção, rede com alta disponibilidade e carga balanceada.

1. Localização A escolha do local para implantação do IDC deve ser feita levando-se em consideração aregião, compatível com o Código de Zoneamento do Município, tamanho do terreno, acessofácil para a entrega de equipamentos, áreas altas sem inundações e existência deinfra-estrutura básica de esgoto, água, telefonia e energia elétrica.

Critérios de Escolha do Local • Estar próximo a pontos de presença de redes de acesso de fibra óptica possibilitando aligação de dois troncos diferentes. • Disponibilidade de energia com possibilidade de obtenção de duas entradas de energia • Escalabilidade, permitir o aumento da área construída ao longo do tempo.

2. Arquitetura As principais áreas componentes de um IDC são: Hall Social, e as salas de reunião pararecepção de visitante. Área administrativa:

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• Operação, manutenção e armazenagem de equipamentos. • Sala de equipamentos incluindo sala de servidores pra hospedagem e co-location e sala detelecomunicações. • Sala de equipamentos dos segmentos energia elétrica e ar condicionado. • Grupo Moto Gerador e tanque de combustível geralmente localizado em área externa ao IDC.

O Objetivo do planejamento do espaço é: • Ter as instalações com 60% da área total dedicadas à sala de Equipamentos do Data Center.

• Promover o “estado da arte” nas instalações desde o sistema operacional até o nível dogerenciamento do banco de dados. • Promover instalações que reflita a imagem de uma empresa de alta tecnologia, negócio derisco de investimentos de alta rentabilidade, de funcionalidade e controle.

Usualmente o IDC é dividido em três zonas físicas de segurança em ordem crescente derestrição de acesso: Zona I - Áreas públicas incluindo o Hall Social, área para visitantes e áreas administrativas. Zona II - Áreas de Operação do IDC. Zona III - Salas de Equipamentos, coração do IDC, onde estão localizados os servidores, o“shaft” de cabos, as unidades de distribuição de energia (PDUs), baterias e máquinas de arcondicionado.

3. Construção A Construção deve prover uma estrutura sólida segura compondo as instalações quecomplementam e protegem os equipamentos e informações que residem no IDC.

Energia Elétrica O segmento elétrico é constituído pelo Sistema Ininterrupto de Energia (UPS), o Sistema deenergia de Emergência e as unidades de distribuição de potência (PDU). O sistema ininterrupto de energia (UPS) tem a função de fornecer energia para todos osequipamentos do Data Center, incluindo equipamentos de segurança e detecção e alarme deincêndio. Ele é composto por conjuntos de No-Breaks compostos por baterias, retificadores einversores. Estes No-Breaks, redundantes, ligados em paralelo, assegurarão o suprimentocontínuo de energia mesmo em caso de falha de transformadores, entrada de energia oualgum conjunto de No-Breaks. Os bancos de baterias são dimensionados para alimentarem as cargas por um período de 15minutos. Este tempo é suficiente para partida e conexão dos geradores a diesel em caso de

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falta de energia elétrica da Concessionária.

O sistema de energia de emergência consiste de um Grupo de Geradores Diesel que entrarãoem funcionamento e se conectarão ao sistema elétrico do IDC automaticamente. Os geradores são dimensionados para suportar todas as cargas necessárias ao funcionamentodos Equipamentos do Data Center durante falta de energia da Concessionária. O Objetivo éatender a operação 24 horas x 7 dias da semana, considerando as condições paramanutenção preventiva, acréscimo de novos componentes e reposição operacional apósinterrupções não programadas. As unidades de distribuição de potência (PDU) são responsáveis pelo condicionamento dosinal para alimentação dos vários equipamentos do IDC.

4. Ar Condicionado O segmento de Ar Condicionado tem a função de manter um ambiente controlado detemperatura e umidade nas instalações do IDC. O segmento de Ar Condicionado inclui o sistema de refrigeração, unidades de tratamento do are sistema de Distribuição de Ar condicionado. Ele deve estar ligado aos geradores de energiade emergência. O Sistema de Refrigeração deve prover aquecimento, resfriamento, umidificação edesumidificação da edificação. O Sistema de Tratamento de Ar deve ser separado em três tipos de área: Sala deEquipamentos do Data Center, área de Escritórios, Salas de Equipamentos de Ar condicionadoe Elétricos. A separação é devida às diferenças de calor sensível e calor latente de cada áreaàs condições de temperatura e umidade.

O Sistema de Distribuição de Ar Condicionado para a Sala de Equipamentos do Data Centerutilizará o sistema de insuflamento de ar pelo pleno criado por baixo do piso elevado. Estesistema de insuflamento pelo piso elevado implica em uma altura mínima de 60 cm., quedependendo da quantidade de conduítes, tubulação, esteiramentos, etc, deverá ter sua alturaajustada de maneira a permitir a circulação do ar ao longo de toda a sala do Data Center. OObjetivo é operar 24 horas por dia nos 7 dias da semana. Uma climatização adequada é fundamental para a manutenção do desempenho e segurançado funcionamento dos serviços de Data Center.

Um Data Center deve garantir que a temperatura interna nas áreas de produção varie em, nomáximo, 1ºC. Para isso, devemos contar com: • Estruturas de refrigeração N+1, ou seja, para cada equipamento operante, há outro dereserva (pronto para uso);

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• Módulos de refrigeração e renovação de ar; • Escalabilidade de acordo com a demanda.

5. Sistema de Proteção Contra Incêndio O Data Center é uma instalação para aparelhos eletrônicos essenciais, como servidores eoutros tipos de computadores e equipamentos de telecomunicações. Além de atende ásnormas do Corpo de Bombeiros local, o sistema de proteção contra incêndio deverá procurarevitar danos nos equipamentos em caso de incêndio. Uma das melhores soluções de combate a incêndio para as salas de Equipamentos é umacombinação do Sistema de Combate com Chuveiros Automáticos de Pré Ação (com tubulaçãoseca) acima do piso elevado e o sistema de Combate a Incêndios por Gás FM 200 abaixo dopiso elevado. O sistema de combate com gás será conectado a um sensível sistema de detecção e será oprimeiro a ser acionado. O gás é espalhado pela área, não deixando resíduos que danifiquemos equipamentos sensíveis ou que requisitem um custo de limpeza dos equipamentos. O sistema de pré-ação quando acionado desencadeia a descarga de água somente nossprinklers que tenham sido operados pelo calor acima do incêndio.

7. Sistema de Supervisão e Controle O sistema de supervisão e controle monitora continuamente os vários segmentos do IDCcontrolando itens como: • Controle de carga e paralelismo dos grupos geradores • Supervisão e controle dos painéis de média tensão • Supervisão e controle dos painéis de baixa tensão • Integração com sistema dos geradores • Integração com sistema de retificadores

O Sistema é formado por microcomputadores de última tecnologia capazes de resistir ao usocontínuo, adequado para sistemas de supervisão e controle. Os mesmo são redundantes entresi, permitindo alta flexibilidade e performance do sistema.Caso ocorra alguma falha emqualquer dos PCs o seu consecutivo assume automaticamente. O IDC dispõe ainda de um sistema de circuito fechado de TV e de controle de acesso quecontrola a entrada ou saída nas várias salas e zonas físicas de segurança do IDC.

8. Normas Fator importante de um Data Center, encontra-se em implantar e manter métodos depadronização de implementações de cabeamento estruturado visando possíveis expansões,certificação e garantindo segurança e o máximo proveito da rede.

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Com relação às normas utilizadas, podemos destacar as normas criadas pela EIA/TIA(Electronic Industries Association / Telecommunications Industry Association) ou mesmo aISO/IEC (International Standards Organization/International Electrotechnical Commissiondenominada de ISO/IEC 11801, equivalente à EIA/TIA 568A reeditada pela ISO). Dentre asnormas EIA/TIA, temos como principais:

8.1 - Norma TIA/EIA TSB 67 Especificações da Performance de Transmissão para Testes em Campo do cabeamento UTPCat5 (UTP end-to-end System Performance Testing) visando sistema de Telecomunicações(Telecommunications system Bulletin – TSB) é dirigido às especificações de testes paraperformance pós-instalação, as especificações incluem características dos testadores decampo, métodos de teste e um mínimo de exigências de transmissão para sistemas decabeamento UTP. Cita fatores que afetam a performance como as características do cabo, dohardware de conexão, dos patch cords e da conexão cruzada bem como número total deconexões e a qualidade da instalação. A norma TIA/EIA TSB-67 refere-se a duasconfigurações de teste: a) Configuração do teste básico de link (Basic link test configuration): O teste básico de link éusado para verificar a performance do cabo permanente instalado.

Este teste inclue os seguintes componentes: • Até no máximo 90m de cabeamento horizontal: inclue um cabo do armário detelecomunicações (TC) a um ponto de consolidação opcional e do ponto de consolidação aooutlet (armário) de telecomunicações. De um extremo a outro de uma conexão do cabohorizontal. • Até 2m de coord (cordão) de teste da unidade principal do testador de campo à conexãolocal. • Até 2m de coord de teste da conexão remota à unidade remota do testador de campo.

Existem quatro parâmetros de teste em cada link: • Mapeamento (Wire Map) – Consiste em confirma a continuidade dos 8 condutoresend-to-end. Indicando possíveis pares em curto (shorts between pairs), pares cruzados(crossed pairs), pares reversos (reversed pairs) e pares emendados (split pairs). • Comprimento (Length) – Método de medição do comprimento do cabo por meios elétricos. • Atenuação (Attenuation) – Método utilizado na medição da perda de sinal no canal ou linkbásico. • NEXT – Medição da quantidade de interferência do sinal que um par causa no outro. Étestado em todos os pontos finais do link (pontos finais, locais e remotos).

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2. Configuração do Teste do Canal (Chanel Test Configuration) O teste de canal é usado para verificar a desempenho do canal por inteiro. O canal possue osseguintes componentes: • Até no máximo 90m de cabo horizontal incluindo o cabo entre o TC e um ponto deconsolidação (opcional) e do ponto de consolidação ao outlet (armário) de telecomunicações. • Coord (cordão de conexão de máquina ou equipamento) da área de trabalho. • Conexões cruzadas nos armários de telecomunicações sendo de efetuadas através de patchcoord ou cabo de jampeamento. • O comprimento total dos coords, patch cords e cabos de jumpeamento e coords da área de • trabalho não podem exceder 10m.

8.2 - Norma TIA/EIA TSB 72 Diretrizes do Cabeamento Centralizado de Fibra Óptica (Centralized Optical Fiber Cabling). ATSB-72 foi criada para ajudar no planejamento de um sistema de cabeamentofibert-to-the-desk (FTTD) de 62.5/125mm, utilizando-se de equipamentos eletrônicoscentralizados ao contrário do método tradicional de distribuição dos equipamentos a pisosindividuais podendo-se estender a conexões da área de trabalho à conexão cruzada principalpela utilização de cabos pull-through (ligação direta), uma interconexão ou uma emenda noarmário de telecomunicações. Usar uma interconexão entre o cabeamento horizontal e o backbone permite a melhorflexibilidade, facilita o gerenciamento e pode facilmente migrar para uma conexãocruzada. Porém deve-se ter o comprimento máximo do cabeamento horizontal em 90m. A distância docabeamento horizontal e backbone combinada com os coords da área de trabalho, patchcoords e coords de equipamento não pode exceder 300m.

O sistema de cabeamento centralizado deve localizar-se no interior do mesmo edifício dasáreas de trabalho a serem servidas. Todo deslocamento e mudança de atividade devem serexecutados na conexão cruzada principal. Links horizontais deveriam ser adicionados eremovidos no armário de telecomunicações. Para isso deve haver um projeto do sistema decabeamento centralizado permitindo a migração para o modo pull-through, interconexão ouemenda para uma implementação de conexão cruzada. Como método para facilitar estamigração, deve haver no escopo do projeto espaço suficiente no armário de telecomunicaçõespermitindo futuros crescimentos e colocação de patch panels adicionais, bem como adequadasfolgas (slack) nos cabos permitindo possíveis deslocamentos de cabos até a o local daconexão cruzada. Tal folga pode ser armazenada por cabos ou fibras sem conectores. Nopreenchimento da folga tem que se prevenir que o raio máximo para curvas nos cabos nãosejam violados evitando assim possíveis danificações em fibras ópticas e outros. As folgas emcabos podem ser armazenadas em interiores ou nas paredes do armário de telecomunicações,porém devem ser usadas caixas para proteger folgas de fibras ópticas, devido suas limitaçõese especificações.

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Com relação ao backbone, providenciar que sejam permitidos futuros links horizontais, istominimiza a necessidade de colocação de cabos de backbone adicionais. A fibra do backbonedeve ser capaz de suportar atuais e futuras tecnologias de rede, sendo exigidas duas fibraspara cada conexão da área de trabalho. A norma tem como exigência a utilização das seguintes normas ANSI/TIA/EIA-606 paraetiquetagem do sistema de cabeamento centralizado, ANSI/TIA/EIA-568-A para assegurar apolaridade correta da fibra e especificações de conectores e métodos de conectorizaçãoimplementando-se a orientação A-B na área de trabalho e a orientação B-A na conexãocruzada central.

8.3 - Norma TIA/EIA TSB 75 Práticas Adicionais do Cabeamento Horizontal por Zonas (Additional Horizontal CablingPractices for Open Offices) metodologia para atender ambientes de escritórios modularesaumentando a flexibilidade e diminuindo custos. Está descriminada da seguinte forma:

1. Referência o Cabeamento Horizontal para Escritórios Abertos (Horizontal Cabling for OpenOffices). Um ponto de terminação horizontal (armário de telecomunicações multi-uso) e ou umponto de interconexão horizontal intermediário (ponto de consolidação) criando assim maiorflexibilidade em layouts de escritório aberto com mobília modular, onde se tem mudançasfreqüentes. O armário de telecomunicações multi-uso (MUTO) e o ponto de consolidaçãodevem estar em local complemente acessível, localização permanente.

2. Armário de Telecomunicações Multi-Uso (MUTO - Multi-User Telecommunications OutletAssembly) O Armário de telecomunicações multi-uso (MUTO) tem por função ser um ponto determinação para o cabeamento horizontal, consiste em vários armários de telecomunicaçõesno mesmo local. O coord modular se estende do MUTO ao equipamento terminal semconexões intermediárias adicionais. Esta configuração permite a mudança da planta doescritório sem afetar o cabeamento horizontal, seguindo-se dos seguintes critérios: • Não pode ser instalado no teto. • O comprimento máximo dos coords modulares deve ser de 20m. • O coord modular conectando o MUTO ao equipamento terminal deve ser etiquetado emambas as pontas com um identificador único.

Deve ser identificado com o patch coord de maior comprimento da área de trabalho (cordãomodular). O comprimento deste coord é calculado pelas fórmulas: C = (102 – H) / 1,2 W = C - 7 (O comprimento dos cabos, nas áreas de trabalho não podem exceder 20 m) Onde:

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C = é o comprimento máximo combinado do cabo que conecta o equipamento do usuário àtomada de telecomunicação, mais o cabo que conecta o equipamento no armário detelecomunicação e o cabo que interliga os patch panels; W = é o comprimento do cabo da área de trabalho; H = é o comprimento do cabo horizontal.

Já, utilizando cabos de fibra óptica, pode-se utilizar qualquer metragem entre os caboshorizontais, da área de trabalho e do armário de telecomunicação, desde que o comprimentototal não exceda 100m. Quando o cabeamento óptico for centralizado, deve-se seguir aorientação da norma TIA/EIA TSB 72.

3. Ponto de consolidação (Consolidation Point): È o ponto de interconexão no interior docabeamento horizontal, na realidade executa uma ligação direta (straight-through) intermediáriaentre o cabeamento horizontal partindo da conexão cruzada e o cabeamento horizontal que vaipara um MUTO ou para o armário de telecomunicações na área de trabalho. Não se devehaver conexões cruzadas entre os cabos e deve-se seguir as seguintes diretrizes: • Assegurar que a distância total do canal de maneira alguma ultrapasse a distância de 100metros. • Assegurar a fixação dos cabos sem violar as especificações e características de cadamaterial respeitando as exigências de mínimo raio de curvatura. • Garantir que o ponto de consolidação esteja a pelo menos 15m de distância do armário detelecomunicações, evitando o NEXT adicional devido à ressonância do link de múltiplasconexões nas proximidades do armário. • Garantir não mais que um ponto de consolidação e um MUTO no interior da mesma rotahorizontal.

8.4 - Norma ANSI/TIA/EIA-568-A Norma que caracteriza o mínimo de especificações de cabeamento estruturado, classificandoos componentes da estrutura de instalação da seguinte forma: 1. Facilidade de entrada (Entrance facility): Diz respeito á facilidade de entrada de cabos,hardware de conexão, dispositivos de proteção e outros equipamentos exigidos para o edifício.Os equipamentos no interior da sala podem ser utilizados para conexões de redes públicas ouprivadas.

2. Conexão cruzada principal (Main cross-connect): A sala de equipamentos detelecomunicações pode ter a mesma localização da conexão cruzada principal. As técnicas decabeamento que se aplicam aos armários de telecomunicações (TC) também se aplicam àssalas de equipamentos.

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3. Distribuição do backbone (Backbone distribution): Interconexão entre armários detelecomunicações, salas de equipamentos, podendo ser envolvidos os cabos, conexõescruzadas (intermediárias e principais) terminações, patch coords ou jumpers para conexões: • Tem-se diretrizes de vida útil de pelo menos 10 anos, prever a quantidade máxima de cabossuportada; • Assumir o sistema de distribuição da topologia estrela, podendo ser conectada a umaconexão cruzada principal, intermediária ou outra conexão principal, porém deve-se ter cuidadopara não haver mais que dois níveis hierárquico de conexão cruzada principal. • O recomendado é a utilização de um dos seguintes recursos de conexões dentre elas, CaboUTP de 100MHz, Cabo STP-A DE 150MHz, Cabo de fibra óptica 62.5/125 m, Cabo de fibraóptica monomodo ou Cabo coaxial de 50W (reconhecida, mas não recomendada para novasinstalações). • Para efetuar a escolha do cabeamento a ser utilizado têm-se critérios de seleção da mídiadependendo de suas características, tais como flexibilidade (considerando-se os serviçossuportados), vida útil e tamanho do local e quantidade a ser utilizada. • A recomendação de distância máxima do backbone também é um fator muito importante paraa escolha do cabeamento.

4. Conexão cruzada horizontal (Horizontal cross-connect): É a nome que se refere á armáriosde telecomunicações (Telecommunications closet functions) que tem por função a conexão emhardware de todos os cabeamentos horizontais, conexões cruzadas intermediárias ou mesmoo cabo de conexão do backbone. As conexões cruzadas e interconexões (Cross-connections and interconnections) pode serdizer de conexões entre cabeamento horizontal e backbone ou equipamento conectandocircuitos integrados (hardware).

5. Distribuição horizontal (Horizontal distribution): É parte do sistema de cabeamento queinterliga o cabeamento da área de trabalho com a conexão cruzada horizontal no armário detelecomunicações, no cabeamento horizontal podemos encontrar saídas de telecomunicaçõesna área de trabalho, terminações e patch coords e jumpers no armário de telecomunicações. Adistribuição horizontal também possue alguns fatores importantes como: • Diretrizes gerais de projeto (General design guidelines): Tem se como meta, satisfazer asespecificações atuais, facilitando assim as manutenções e recolocações considerando tambéma possibilidade de futuras instalações de equipamentos e mudança de serviço uma vez que ocabeamento horizontal é o menos acessível que os outros e está sujeito a maior parte dasatividades de uma implementação. • Topologia (Topology): O sistema de distribuição horizontal deve ter como padrão a topologiaestrela onde os pontos dos cabeamentos da área de trabalho devem ser conectados em umaconexão cruzada horizontal no armário de telecomunicações localizado no mesmo piso da áreade trabalho, não sendo permitido o uso de emendas e derivações. • Distâncias (Distances): O sistema deve atender a distância média de 90m correspondente aocomprimento total do cabo (da saída da área de trabalho até a conexão cruzada no armário de

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telecomunicações) onde é permitido no máximo 10m de comprimento para cada path coord deárea de trabalho, de jumpeamento e de equipamentos, porém não se deve exceder 3m decomprimento máximo para path coords e jumpers usados para conexão com equipamentos decabeamento horizontal ou do backbone. • Mídia reconhecida de distribuição horizontal (Recognized horizontal distribution Media):Pode-se ser utilizado o cabo UTP de 4 pares 100MHz, cabo STP-A de 2 pares 150MHz oucabo de fibra óptica 62,5/125 m (duas fibras) como tipos de cabeamento para distribuiçãohorizontal segundo a recomendação das normas, porém existe algumas observações: - O cabo coaxial apesar de reconhecida não é recomendada para novas instalações. - Cabos híbridos (múltiplos tipos de mídia envoltos no mesmo cabo) podem ser usados se cadatipo de mídia reconhecida concordar com as exigências de transmissão e especificações decores para este cabo além de ser necessário efetuar a distinção de cabos UTP multipares. • Critério de seleção de mídia (Media selection criteria): Para área de trabalho terão que serequipadas com pelo menos dois armários de telecomunicações podendo-se ser associada comvoz e a outra com dados, para o primeiro visa ser necessário cabo UTP 4 pares 100W,categoria 3 ou maior, e para o segundo o cabo UTP 4 pares 100MHz, categoria 5, cabo STP-A2 pares 150MHz ou cabo óptico 2 fibras, 62,5/125 m•.

6. Área de trabalho (Work area): São definidos como componentes do panorama de trabalho,compreendidos entre cabines ou armários de telecomunicações utilizando cabos UTP 4 parescom no máximo 3m de comprimento de coords. A área de trabalho é apenas uma referênciapara a norma uma vez que é completamente variável e geralmente nunca são permanentes eem constante mudança.

8.5 - Norma ANSI/TIA/EIA-569-A É uma das principais normas de cabeamento de rede tendo como foco as especificações deinfra-estrutura de cabeamento estruturado, provendo especificações de projetos e direção paratodas as instalações prediais. Identificando seis componentes de infraestrutura: facilidade deentrada, salas de equipamentos, rotas para backbone, disposição dos armários detelecomunicações, rotas horizontais e áreas de trabalho.

1. Facilidade de Entrada (Entrance Facility): Define-se pela facilidade de entrada em prédio oubackbone dos serviços de telecomunicações, podendo conter dispositivos com interface deredes públicas. Obrigatoriamente o local ser seco e perto das rotas do backbone vertical.

2. Sala de Equipamentos (Equipment Room): Sala cujo espaço destina-se para localizaçãocentralizada dos equipamentos comuns aos funcionários, sua localização e projeto têm que serconsiderado à possibilidade de um aumento no número de equipamentos e em sua

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acessibilidade, necessitando assim de no mínimo requerido 14m².

3. Considerações Gerais de Projeto (General Design Considerations): Sala de equipamentostende a ser um espaço centralizado para alojamento dos equipamentos de telecomunicações(PABX’s, servidores, roteadores, dentre outros) de um edifício, localizando-se próximo à rotado backbone. Seu tamanho tem como limite mínimo de 14m², porém para atender ascaracterísticas de específicos equipamentos, há a necessidade de efetuar de efetuar umprojeto permitindo uma ocupação não uniforme do edifício, provendo de 0,07m de espaço dasala de equipamentos para cada 10m de espaço utilizável do piso. Em caso da sala deequipamentos estiver sendo projetada em andar, verificar que a capacidade do piso agüentaráo peso dos equipamentos a serem instalados, bem como verificação de interferências,vibrações, altura, HVAC (equipamento dedicado à sala de equipamentos), iluminação, energiae prevenção de incêndios.

4. Rotas Inter-Edifícios (Inter-Building Pathways): Em um ambiente de campus, rotasinter-edifícios são necessárias dentre as quais efetua a conexão de edifícios separados. Aslistas ANSI/TIA/EIA-569-A de padrão de subsolo, aterramento, aéreo e túnel são os principaistipos de rotas usadas.

5. Rotas Inter-Edifício de Backbone Subterrâneo (Underground Inter-Building BackbonePathways): Uma rota subterrânea é considerada um componente da facilidade de entrada.Para planejamento de rota deve-se considerar as limitações vigentes na topologia, ventilação afim de evitar acumulação de gases, tráfico de veículos para determinar a espessura da camadaque cobre a rota e se a mesma deve ou não ser de concreto, se subterrâneas constituídas porconduítes, dutos e cochos, incluindo poços de inspeção.

Sistema de Distribuição Via Cabo para os Servidores

Os cabos de alimentação dos servidores serão instalados sob o piso elevado e dispostos emleitos ou canaletas. Fibras e cabos coaxiais de dados que interligarão a sala de roteadores e Switches à sala deservidores terão instalação redundante, com um circuito caminhando sob o piso elevado eoutro próximo aos bastidores dos servidores. Os painéis de distribuição dos cabos de dadosestarão distribuídos ao longo de toda a sala dos servidores. O projeto do cabeamento é feito de acordo com padrões de cabeamento estruturado. 1.10Sistema de Distribuição Via Cabo para WAN.

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Como se Montar um Data Center - Gestão de Projetos

Escrito por Sandra Regina da Luz Inácio

Fibra Óptica

A composição da fibra óptica oferece condições à propagação de energia luminosa através doseu núcleo, ela propaga luz por reflexões sucessivas. As fibras ópticas possuem algumas vantagens em relação a alguns dos meios físicostradicionais, como o cabo coaxial e o par trançado. Por exemplo: • Baixas perdas de transmissão: diminui o número de repetidores. • Alta capacidade de transmissão: aumenta a quantidade de informação transportada. • Imunidade a interferências e isolação elétrica: os dados não são corrompidos durante atransmissão. • Segurança do sinal: a fibra não irradia de forma significativa a luz propagada, dando um altograu de segurança a informação transportada. A fibra óptica moderna apresenta largura de faixa muito grande (multigigahertz x quilômetros)com baixa atenuação e pequena dispersão dos pulsos emitidos. Por estas propriedades ossistemas à fibra são os que apresentam o menor custo por quilômetro por canal instalado.

O uso da fibra óptica também possue algumas desvantagens como: • Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento • Dificuldade de conexões das fibras ópticas • Acopladores tipo T com perdas muito grandes • Falta de padronização dos componentes ópticos

A capacidade de transmissão (banda passante) de uma fibra óptica é função do seucomprimento, da sua geometria e do seu perfil de índices de refração (n). Existem duas classesprincipais de fibras: monomodo e multimodo A fibra multimodo possui vários modos depropagação e de acordo com o perfil da variação de índices de refração da casca com relaçãoao núcleo, classificam-se em: índice degrau e índice gradual, a diferença entre eles pode servisto na figura a seguir. O seu diâmetro é bastante elevado, entre 50 e 80 mícrons, fazendocom que o feixe luminoso sofra reflexões, limitando o alcance do sinal a cerca de 2 Km. Devidoa isso as fibras ópticas multimodo são utilizadas em redes locais ou de campus. Já a fibra monomodo possui dimensões muito pequenas, e uma capacidade de transmissãosuperior às fibras multimodo, o seu diâmetro de 10 mícrons, permite uma propagação da ondasem reflexão. A distância é claramente mais elevada e a largura de banda disponibilizadatorna-se quase ilimitada. As fibras monomodo são utilizadas, sobretudo nas redes de longadistância, isto é, nas redes metropolitanas do tipo GigabitEthernet, ou em backbones de tipoSDH ou DWDM. Existem algumas características de transmissão em fibras ópticas que influenciam fortementeno desempenho das fibras com o meio de transmissão, como o DWDM. Na escolha do tipo defibra óptica, para operação em sistemas WDM, devem ser analisados fatores como: atenuação,dispersão e efeitos não lineares, pois eles são fundamentais para um bom desempenho do

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sistema.

Cada tipo de fibra apresenta algum comportamento para operação em WDM que irá resultarem restrições para este tipo de operação. Estas restrições terão impacto direto na performancedo sistema, limitando sua capacidade de transmissão ou diminuindo o alcance dos enlaces.

Como o leitor percebeu, não é fácil montar um Data Center e nem tão pouco barato. Caso sejao sonho de sua vida, vá em frente!!!

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