Como vencer a tentação 1 pedro 4.12-19

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EBD Betel Superintendentes: Ir. Vinícios e Irª. Geíza Soares Pr. Presidente: Robson C Gama Professor: Jessé Lopes

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PALAVRA INTRODUTÓRIA

Jesus veio para que tivéssemos vida em

abundância (Jo 10.10) e deu-nos poder para, em

Seu nome, repreendermos o adversário (Lc

10.19). Ele sabe que, em nossa vida, as maiores

investidas do Maligno acontecem nos momentos

de crise.

Satanás, porque é um ser espiritual,

percebe o que está acontecendo e aparece com

propostas quase irresistíveis. Durante a tentação

no deserto (Mt 4.1-11), Jesus não considerou as

proposições do diabo, mas atentou para quem as

estava fazendo, es resistiu ao inimigo até o fim

(Tg 4.7). Este é o segredo da vitória !

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1. A TENTAÇÃO

Durante os quarenta dias em que Cristo

esteve no deserto, antes de iniciar o Seu

ministério terreno, Satanás ficou ali, apenas

observando. Não ousou aproximar-se sem

antes descobrir como poderia atacar. Ele

esperou que Jesus tivesse algum problema, e,

quando o Senhor sentiu fome, aproximou-se

para explorar aquela necessidade. Só que o

Mestre não se deixou vencer porque, além de

estar cheio do Espírito Santo, usou a palavra

de Deus para repreender o adversário (Mt 4.1-

11).

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1.1. O PROPÓSITO DA TENTAÇÃO

De acordo com o dicionário Aurélio, a palavra

tentação significa mostrar uma disposição de ânimo

para a prática de coisas diferentes ou censuráveis, ou

seja a tentação é um desejo impetuoso, arrojado,

forte, vigoroso que pode nos levar ao pecado.

O filho de Deus foi conduzido ao deserto pelo

Espírito Santo, para ser tentado como Adão (Gn 3.3-6;

Mt 4.1) e testificar ao mundo que Satanás seria

vencido, de uma vez por todas. Assim, podemos

concluir que o deserto não é apenas um lugar de

tentação e de tribulação, mas acima de tudo, é

também onde Deus espera que sejamos preparados

para mostrar ao mundo a excelência de Seu poder e a

Sua soberania.

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1.2. OS LIMITES DA TENTAÇÃO

O nome Satanás, em hebraico, quer dizer adversário. Ele é

assim chamado porque, em virtude de suas disposições hostis,

promove todo tipo de impiedade, opondo-se a Deus e aos homens.

O Diabo não é onipotente (só Deus o é), mas, dentro dos

limites permitidos por Deus, tem poder e sabe como agir. Deus

permitiu a Satanás ter algum domínio aqui na terra, porém jamais lhe

deu domínio e o poder sobre toda terra (Jó 1.6-12).

Satanás não é onipresente (só Deus o é); como não pode

estar em todos os lugares ao mesmo tempo, tem milhares de

demônios obedecendo às suas ordens, fazendo o seu trabalho de

oprimir e destruir o homem.

Satanás não é onisciente (só Deus o é), mas consegue

sugerir pensamentos maus à nossa mente. É por isso que em

momento algum devemos desobedecer à Palavra de Deus.

O maior objetivo do inimigo é tirar o homem da presença de

Deus; por isso, ele vive procurando formas de levá-lo a desobedecer

e a cair no pecado.

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1.3. A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE TENTAÇÃO E PECADO

De acordo com o texto de Tiago 1.14,15, compreendemos

que tentação não é pecado. O pecado passa por um processo de

concepção e de consumação. Primeiro o ser humano pensa,

depois planeja, e, finalmente, pratica-o. E o resultado disso é a

morte espiritual (Rm 8.6). A tentação faz parte da natureza

pecaminosa do homem. Porém, devemos lutar cairmos nessas

armadilhas do diabo (Tg 4.7)

Os vocábulos “atraído” e “engodado” (Tg 1.14)

expressam a intensidade com que o desejo seduz um indivíduo

até ele se envolver de forma trágica. O pecado não se impõe a

quem reluta, mas é fruto de uma escolha em função de seus

atrativos. “Concebido” (Tg 1.15) sugere a imagem da vontade de

uma pessoa pendendo para o mal e, finalmente, sendo dominada

por ele. “Consumado” (Tg 1,15) sugere concluir um objetivo. A

ideia aqui é que o pecado alcançou a maturidade e apoderou-se

do caráter do individuo. A morte, aqui não se refere à morte

física.

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2. A FRAQUEZA HUMANA

O diabo utiliza os melhores

instrumentos que tem para nos tentar

com o intuito de levar-nos ao pecado.

Ele é estratégico; por isso, apela para a

nossa natureza humana e espera a hora

de maior fragilidade para utilizar o que

tem de mais eficaz no seu arsenal.

Então, ataca em três áreas específicas;

a concupiscência da carne, a

concupiscência dos olhos e a soberba

da vida (1 Jo 2.16)

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2.1 A CONCUPISCÊNCIA DA CARNE

Paulo declarou que as tentações ocorrem dentro da

esfera humana: Não veio sobre vós tentação, senão humana

(1 Co 10.13 a). O texto anteriormente citado (Mt 4.1-11) também

nos ensina que a tentação está ligada ao que provoca desejo

ou ao que desperta vontade em nossa carne (Rm 8.5)

Carne é uma expressão teológico-bíblica usada para

definir a natureza pecaminosa do homem. Mesmo depois de

convertido, o cristão continua trazendo dentro de si essa

natureza carnal, que precisa ser combatida e mortificada,

subjugada ao Espírito Santo (Gl 5.16)

Escrevendo aos gálatas, Paulo fez uma alusão ao

conflito espiritual existente no cristão (Gl 5.17-21); ou

escolhermos fazer a vontade da carne, praticando as obras

que caracterizam o estilo de vida mundano (1Co 6.10), e

sofrermos a morte espiritual; ou escolhemos ser submissos à

Deus e obtemos a vida eterna de Cristo (Gl 5-24).

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2.2 A CONCUPISCÊNCIA DOS OLHOS

A concupiscência dos olhos é tudo aquilo que

atrai com maior força e com maior veemência a nossa

natureza carnal. Existem três elementos que exercem

potencial atração do ser humano, apesar de não serem

os únicos: o sexo, o dinheiro e o poder.

Satanás sabe disso e tenta tirar proveito. Ele

promete satisfazer as necessidades de nossa natureza

pecaminosa promovendo falsas facilidades e criando

situações que nos levam a tomar decisões precipitadas,

ou seja, ele trabalha com aquilo quem mais atinge nossa

área psicoemocional ( 1 Pe 5.8). Mas, Jesus venceu o

diabo, venceu as tentações, e dá-nos poder para

vencermos também (Mt 4.10,11; 2 Co 12.9)

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2.3 A SOBERBA DA VIDA

O inimigo sabe que a soberba precede a

ruína, e a altivez do espírito precede a queda (Pv

16.18); por isso, ele tenta levar o homem a crer em

sua própria deidade a fim de fazê-lo cair (Jr 17.5). O

orgulho e a soberba conduzem ao autoengano

quanto ao que é realmente somos e,

consequentemente, à queda.

Deus conhece o oração do homem, e,

quando este se exalta, deixando a soberba tomar o

lugar da humildade, Deus o faz cair até que ele se

coloque novamente na posição de servo, pois a

glória dos servos está no Senhor (2 Co 10.17,18).

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PASSOS PARA VENCER A TENTAÇÃO

1.Não confie em sua própria

força

2.Corra da tentação

3.Resista ao diabo

4.Ore

5.Jejue

6.Esteja alerta e vigilante

7.Use a palavra de Deus

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Todos nós, em algum momento da vida, seremos tentados a tomar um atalho para atingir nossos

objetivos de forma rápida. Para que não venhamos comprometer nossa integridade, é preciso que nos

mantenhamos fiéis a Deus e à Sua palavra, não nos permitindo subornar pelas facilidades. Só assim seremos grandemente abençoados pelo Senhor e

daremos bom testemunho de nossa fé.

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