Companheiros de Viagem de um Cavalheiro

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Companheiros de viagem de um Cavalheiro

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Trabalho para ESAD.cr 2º Ano

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Companheiros de viagem de um Cavalheiro

Companheiros de viagem de um Cavalheiro

Este gabinete de curiosidades é totalmente dedicado a objetos de coleção vintage, puramente inspiradores e com um signifi cado para além do que eles aparentam em primeira instancia.

São baseados e dedicados a to-dos os cavalheiros que existem por este mundo, que ainda apelam mais aos sentimentos do que ao que o corpo pede.

Viagem de avião

O sonho de voar, para o ser hu-mano, desde a pré-história. Mui-tas lendas, crenças e mitos da an-tiguidade envolvem ou possuem fatos relacionados com o voo, como a lenda grega de Ícaro.

Leonardo da Vinci, entre ou-tros inventores visionários, de-senhou um avião, no século XV. Com o primeiro voo feito pelo ho-mem (Jean-François Pilâtre de Ro-

zier e François Laurent d’Arlandes) num aeróstato (aeronave mais leve que o ar), um balão, o maior desafi o tornou-se a criação de um aerodino (máquina mais pesada do que o ar), capaz de alçar voo por meios pró-prios.

Quem nunca sonhou voar? Nesta foto podemos observar John Joseph Montgomery a tornou-se a primeira pessoa a fazer um voo controlado em uma máquina mais pesada do que o ar.

Outros aviadores que fi zeram voos semelhantes naquela época fo-ram Otto Lilienthal, Percy Pilcher e Octave Chanute.

Hoje em dia, podemos viajar para todo o lado de avião, fazen-do-se viagens intercontinentais em pouco tempo. E que mais pode al-guém com o espírito aberto do que viajar, encontrar novas maneiras de ver o mundo, novas culturas. Para os cavalheiros viajados.

Máquina Fotográfi ca

A fotografi a não é a obra fi nal de um único criador. Ao longo da his-tória, diversas pessoas foram agre-gando conceitos e processos que deram origem à fotografi a como a conhecemos. O mais antigo destes conceitos foi o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por Leonardo da Vinci que a usava, como outros artistas no século XVI para esboçar pinturas.

O cientista italiano Angelo Sala, em 1604, percebeu que um compos-to de prata escurecia ao Sol, supon-do que esse efeito fosse produzido pelo calor.

Foi então que, Johann Heinri-ch Schulze fazendo experiências com ácido nítrico, prata e gesso em 1724, determinou que era a prata halógena, convertida em prata me-tálica, e não o calor, que provocava o escurecimento. Hoje em dia as máquinas fotográfi cas podem ser encontras por todo o lado através

da industria dos telemóveis. Esta máquina, de qualquer forma, é dos anos 80, se bem que não seja valio-sa no seu valor real não deixa de ser um objecto interessante e com um design atraente.

Um cavalheiro deve sempre manter-se com uma camera por per-to, para recordar os momentos mais tarde, ou nem que seja pelo objecto vintage que é.

Chavena de chá

Historicamente, a origem do chá como erva medicinal útil para se manter desperto não é clara. O uso do chá, enquanto bebida social data, pelo menos, da época da di-nastia Tang.

Os primeiros europeus a con-tactar com o chá foram os portu-gueses que chegaram ao Japão em 1543. Em breve a Europa começou a importar as folhas, tendo a bebi-da tornando-se rapidamente popu-lar, especialmente entre as classes mais abastadas na França e Países Baixos. O uso do chá na Inglaterra é atribuído a Catarina de Bragança, princesa portuguesa que casou com Carlos II da Inglaterra) e pode ser situado cerca de 1660. Catarina pa-trocinava “Tea parties”, onde o chá passou a ser apreciado pelas mulhe-res e, posteriormente, daí passou a ser também do gosto masculino.

O chá era bebido em cafés e seu consumo foi crescendo desde o fi -nal do século XVII, sendo que era

bebido a qualquer hora do dia até o início do século XIX, quando a tradição chá da tarde (“fi ve o’clock tea”) foi instituída pela sétima Du-quesa de Bedford em Londres.

Hoje em dia o chá é apreciado e é um normal sinal de um “gentle-man”. O caneca de chá é um objecto que deve andar sempre perto, para aquelas noites frias de chuva lá fora e no quente cá dentro.

Cigarrilha de Fernando Pessoa

Há controvérsias sobre a origem do cigarro. Suas formas mais antigas foram atestadas na América Central por volta do século IX na forma de cachimbos feitos de bambu.

Os maias e posteriormente os aste-cas, fumavam várias drogas psicoativas durante rituais religiosos que eram fre-quentemente retratados em cerâmicas e gravuras em seus templos. No Caribe, México e nas Américas Central e do Sul, o cigarro e o charuto eram o método mais comum para se fumar até tempos recentes.

O cigarro produzido na América do Sul e América Central usava vá-rias plantas como embrulho.

Quando o fumo foi levado para a Espanha o mesmo passou a ser embrulhada com palhas de milho. O papel fi no para embalagem foi introduzido por volta do século XVII. O produto resultante era chamado “papelate” e foi retratado em várias pinturas de Francisco de

Goya como La cometa, La Merien-da en el Manzanares e El juego de la pelota a pala, obras do século XVIII. Grande apreciador era Fer-nando Pessoa, personalidade mui-to importante em termos culturais para Portugal. Fumar mata, mas naquela altura não se sabia.

E Fernando Pessoa não seria o mesmo sem a sua cigarrilha, nem nós sem a sua literatura.

O essencial é invisivel aos olhos

Os cavalheiros precisam sempre lembrar-se que o essencial é invisi-vel aos olhos, frase dita por Antoine de Saint-Exupéry.

IloveU Baby - Livro de persona-gens

A arte tem de ser vivida pelo cavalheiro de hoje em dia, e não só sentida. Este livro explica como cons-truir personagens das mais diversas formas, e o tema é o amor. Que mais se pode querer? Arte e Amor.

100 Automoveis de Sempre

Já no século XVII se idealiza-vam os veículos impulsionados a vapor. Ferdinand Verbiest, um pa-dre da Flandres, demonstrara-o em 1678 ao conceber um pequeno carro a vapor para o imperador da China. Em 1769, Nicolas-Joseph Cugnot elevava a demonstração à escala real, embora a sua aplicação tenha passado aparentemente despercebi-da na sua terra natal, França, pas-sando a desenvolver-se sobretudo no Reino Unido, onde Richard Tre-vithick montou um vagão a vapor em 1801.

Este tipo de veículos manteve-se em voga durante algum tempo, sofrendo ao longo das próximas décadas inovações como o freio de mão, caixa de câmbio, e ao nível da velocidade e direcção; algumas atingiram o sucesso comercial, con-tribuindo signifi cativamente para a generalização do tráfego, até que uma reviravolta contra este movi-mento resultava em leis restritivas no Reino Unido, que obrigavam

aos veículos automóveis a serem precedidos por um homem a pé acenando uma bandeira vermelha e soprando uma corneta. Efectiva-mente, estas medidas travaram o desenvolvimento do automóvel no Reino Unido até fi nais do século XIX; entretanto, os inventores e enge-nheiros desviavam os seus esforços para o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro, as locomotivas. A lei da ban-deira vermelha só seria suprimida em 1896.

Hoje em dia é moderadamen-te fácil obter um carro, e todos os homens desde pequenos sonham o primeiro dia em que iram conduzir. O automovel tornou-se um simbolo de liberdade, e de estatuto social.

Para além disso já ser motivo para constar neste gabinete de curio-sidades, este livro trata de carros clássicos, verdadeiras peças de de-sign desenvolvidas pela história.

Relógio de Bolso

Entre os primeiros relógios que se tem conhecimento são os reló-gios de sol os mais antigos. Reló-gios simples de água ou areia são conhecidos por ter existido na Ba-bilônia e no Egito em torno do sé-culo 16 a.C. A história registra que apareceu na Judeia, mais ou menos em 600 a.C., com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas). Em 725 a.C., Yi Xing, um monge budista chinês desenvolveu um relógio mecânico que tinha um complexo sistema de engrenagens e 60 baldes de água que correspondiam aos 60 segundos que fazia uma revolução completa em 24 horas. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul Abbas e um relógio mecânico de onde saía um cavaleiro que anun-ciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos pro-vavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do

primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado no mundo ocidental o primeiro inventor.

Os relógios tornaram-se objec-tos de design e elegancia, utilizados por gentlemans e pessoas de classe social superior.

São chamados de joias em pul-sos masculinos, mas este exemplar é um relógio de bolso, ainda mais antigo, uma verdadeira obra de de-sign e de mecanica.