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Nº 71 | NOV 2009 M&E fez reparação “ousada” num A330 Na última imobilização para grande manutenção de umA330-300, aTAP M&E efectuou, com sucesso, a reparação de duas peças da suspensão dos reactores às asas que, segundo a Airbus, nenhum outro operador tinha ousado, antes, efectuar por si próprio. Pág. 6 Nº 71 | NOVEMBRO 2009 JORNAL Companhia líder para América do Sul A TAP foi eleita “Companhia Aérea Líder para aAmérica doSul” na grande final dos World Travel Awards (WTA), competindo com gigantes como Iberia, British Airways, Air France, TAM, Bmi e American Airlines. Trata-se do mais importante prémio comercial recebido nos seus 64 anos de actividade. Pág. 7 A TAP poupou 30 milhões de euros em combustível nos últimos três anos, no âmbito do projecto Fuel Conservation. Em paralelo, reduziu-se as emissões de CO2, aspecto que assume particular relevância no próximo ano, com o arranque do Esquema de Comércio de Emissões. Pág. 4-5 What´s up? As peças utilizadas na produção de oito capas da UP vão estar em exposição no Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa, entre 15 e 30 de Novembro. “What’s Up” é o nome da exposição que assinala os dois anos de publicação da revista de bordo da TAP. Pág. 16 Simpatia de volta O Simpatia está de volta, mas, nesta segunda edição, os contornos são mais ambiciosos. Os passageiros já estão na posse de 12 mil cartões, que lhes permitem distinguir os trabalhadores da linha da frente, pelo seu profissionalismo, simpatia e empenho. Pág. 8 Voo inaugural para Valência Com o início da operação de dois voos diários entre Lisboa e Valência, em 25 de Outubro, esta cidade tornou-se no oitavo destino da companhia em Espanha. Pág. 15 Aviação tem novo museu Vai nascer em Sintra, na Base Aérea Nº 1, em Dezembro, um novo museu da aviação, que terá a participação da TAP. O envolvimento neste projecto foi definido num protocolo assinado com a FAP. Pág. 12

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Nº 71 | NOV 2009

M&E fez reparação “ousada” num A330

Na última imobilização para grande manutenção de um A330-300, a TAP M&E efectuou, com sucesso, a reparação de duas peças da suspensão dos reactores às asas que, segundo a Airbus, nenhum outro operador tinha ousado, antes, efectuar por si próprio. Pág. 6

Nº 71 | Novembro 2009

JOR

NA

L

Companhia líder para América do Sul

A TAP foi eleita “Companhia Aérea Líder para a América do Sul” na grande final dos World Travel Awards (WTA), competindo com gigantes como Iberia, British Airways, Air France, TAM, Bmi e American Airlines. Trata-se do mais importante prémio comercial recebido nos seus 64 anos de actividade. Pág. 7

A TAP poupou 30 milhões de euros em combustível nos últimos três anos, no âmbito do projecto Fuel Conservation. Em paralelo, reduziu-se as emissões de CO2, aspecto que assume particular relevância no próximo ano, com o arranque do Esquema de Comércio de Emissões. Pág. 4-5

What´s up?

As peças utilizadas na produção de oito capas da UP vão estar em exposição no Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa, entre 15 e 30 de Novembro. “What’s Up” é o nome da exposição que assinala os dois anos de publicação da revista de bordo da TAP. Pág. 16

Simpatia de volta

O Simpatia está de volta, mas, nesta segunda edição, os contornos são mais ambiciosos. Os passageiros já estão na posse de 12 mil cartões, que lhes permitem distinguir os trabalhadores da linha da frente, pelo seu profissionalismo, simpatia e empenho. Pág. 8

Voo inaugural para Valência

Com o início da operação de dois voos diários entre Lisboa e Valência, em 25 de Outubro, esta cidade tornou-se no oitavo destino da companhia em Espanha. Pág. 15

Aviação tem novo museu

Vai nascer em Sintra, na Base Aérea Nº 1, em Dezembro, um novo museu da aviação, que terá a participação da TAP. O envolvimento neste projecto foi definido num protocolo assinado com a FAP. Pág. 12

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Nº 71 | NOV 2009 INQUÉRITO2

BREVES

Paula Mourão29 ANOSGROUNDFORCE – TÉC. TRÁFEGONA TAP DESDE 2006

Natação, ouvir música e viajar

1 - Apesar de tudo, vejo o futuro da TAP de forma optimista. A empresa tem quali-dade e condições para seguir em frente, assim como um grande potencial para melhorar o serviço prestado ao cliente.

2 - Tento fazer o meu trabalho com grande responsabilidade, ser simpática no trato com os passagreiros, prestativa, ajudá-los nas dificuldades que encontram. ¢

1 – Como vê a TAP no futuro?2 – Qual é o seu papel nesse cenário e que contributo pode

dar à TAP?

Cátia Costa 26 ANOSTA/MK - PARCERIASNA TAP DESDE 2004

Descansar

1 - É uma questão de ânimo. É preciso que tenhamos confiança no nosso trabalho. Mas há situações que não conseguimos controlar, como a redução da procura e o preço dos combustíveis.

2 - Uma das minhas principais funções é con-trolar os custos associados às nossas par-cerias, para conseguirmos gerir da melhor forma esta situação de crise geral. ¢

João Frederica21 ANOSM&E – OFICINA DE MOTORES - TMA NA TAP DESDE 2008

Estar com os amigos e ver televisão

1 – Acho o futuro muito incerto neste mo-mento, sobretudo devido a tanta coisa que se fala por aí sobre a TAP e a situa-ção do país.

2 – O meu papel passa por dar o meu melhor, todos os dias e em qualquer circunstân-cia, desempenhando as minhas funções com o maior profissionalismo. ¢

Que destino é dado aos resíduos da TAP?Nesta edição, o espaço agir eco é dedicado à reciclagem de pilhas e baterias usadas.

lembre-se!

O sucesso deste programa depende de si! Deposite as pilhas e baterias usadas nos pilhões!

SUSTENTABILIDADE

A TAP ocupa a primeira posição no Índice de Sustentabilidade

das empresas tuteladas pelo Minis-tério das Obras Públicas, Transpor-tes e Comunicações. Ao atingir os 9.091 pontos (a meta estabelecida pelo Governo foi de 8.500 pontos), a empresa mantém-se como refe-rência nas áreas da responsabili-dade social e da preocupação am-biental.

CATAVENTO DE PRATA

A Gazeta do Turismo Magazi-ne atribuiu à TAP o prémio

Catavento de Prata, para melhor companhia aérea internacional, pelo “excelente trabalho desen-volvido no mercado brasileiro”. Os finalistas foram indicados pelos presidentes da Associação Brasileira de Jornalistas de Turis-mo (ABRAJET), da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), da Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV), do Sindicato dos Guias de Turismo (SINGTUR) e dos SKAL Clubes de todo o país.

ITÁLIA DESDE 59 EUROS

A TAP lançou uma campanha nos voos para Itália com bi-

lhetes a partir de 59 euros, para Roma e Milão, e desde 79 euros, nos voos para Veneza e Bolonha. Esta promoção abrange as parti-das de Lisboa e do Porto, para via-gens a realizar de 16 de Novem-bro a 14 de Dezembro de 2009 e de 11 de Janeiro a 31 de Março de 2010.

CABO VERDE ABAIXO DOS 500 EUROS

V oos de ida-e-volta para o Sal e Praia, por 499 euros à par-

tida de Lisboa e 523 euros à parti-da do Porto, estão disponíveis na nova promoção da TAP para es-tes destinos em Cabo Verde. São também oferecidas tarifas pro-mocionais para a Boa Vista, São Nicolau, São Filipe e Maio. Esta campanha é aplicada em viagens a realizar até 10 de Dezembro de 2009 e de 11 de Janeiro a 31 de Março de 2010.

TODOS OS DESTINOS POR METADE DAS MILHAS

A té 15 de Dezembro, os clientes TAP Victoria são convidados

a gastar as suas milhas, adquirin-do bilhetes-prémio para qualquer destino operado pela companhia. A nova campanha “0% de milhas,

100% de emoções” garante 300 mil lugares disponíveis por me-

tade das milhas.

Qual o destino das pilhas usa-das colocadas nos pilhões?As pilhas e baterias usadas colocadas nos pilhões são re-colhidas pela Ecopilhas e en-viadas para um centro de tria-gem e daí encaminhadas para reciclagem em unidades de tratamento específicas, nas quais os metais pesados (mercúrio, cádmio ou chumbo) são retidos e os restantes materiais são reutilizados pela indústria.Evitam-se assim as desvantagens e os custos de incineração ou deposição em aterro.Trata-se novamente de um processo win-win, em que ganha a TAP e o Ambiente, como referido neste espaço em edições an-teriores, para os resíduos orgânicos e eléctricos e electrónicos.

tenho pilhas usadas para enviar para reciclagem. posso fa-zê-lo na tap?Sim. A TAP dispõe de pilhões desde 2007, graças ao protocolo de colaboração estabelecido com a Ecopilhas (entidade gesto-ra de pilhas e acumuladores usados).

Qual o objectivo desse protocolo?Garantir a recolha e encaminhamento gratuito das pilhas e ba-terias usadas pelos colaboradores no seu local de trabalho ou em casa.

onde posso colocar as pilhas e baterias usadas?Nas instalações da TAP foram colocados pilhões (ver imagem ilustrativa) junto à entrada do Refeitório e noutros locais de maior produção (TAP-M&E).

No aNo de 2008, graças ao seu coNtributo, a tap eNviou

para reciclagem 560 kg de pilhas e baterias usadas!

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Nº 71 | NOV 2009

VICTOR VALE ASSUME A DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DO GRUPO TAP

EDITORIAL 3

F oi assim que, em Londres, se anunciou que a TAP é a “Companhia Aérea Líder Mundial para

a América do Sul”, na cerimónia de entrega dos World Travel Awards, os prémios mais prestigiados do turis-mo mundial.O reconhecimento global de que a TAP beneficia ao conquistar este prémio, cuja atribuição é decidida pe-los profissionais do turismo em todo o mundo, é para todos nós um grande orgulho e, sobretudo, demons-tra que os profissionais da TAP, em todos os sectores, estão a trabalhar bem, o que permite elevar o serviço que prestamos para patamares de excelência inter-nacionalmente reconhecidos.Reforço esta ideia: este prémio não tem destinatários

exclusivos. Todos os que trabalham na TAP, em todas as áreas, contribuíram de alguma forma para o reconhecimento internacional de que agora somos alvo.Sendo motivo de grande satisfação, este prémio deve também inspirar-nos para procurar fazer cada vez mais e melhor, com inovação e criativida-de, em todos os sectores em que ope-ramos.A TAP é a companhia aérea que mais passageiros transporta entre a Euro-pa e o Brasil. Com a atribuição deste

prémio, pode também reivindicar que é considerada internacionalmente a companhia que o faz com maior qua-lidade e satisfação do cliente.Não se pense que não fomos com-parados com outros. Nas rotas onde operamos, temos forte concorrência de inúmeras companhias aéreas, tan-to da Europa como dos Estados Uni-dos, encontrando-se entre os nossos concorrentes a este prémio algumas das companhias com maior notoriedade e reputação internacional. A TAP tem uma estratégia bem clara: aproveitar a posição geográfica do seu hub em Lisboa, para fazer a ponte entre a Europa e o Brasil (e, a partir daí, distribuir o seu tráfego e o gerado pela Star Alliance para toda a América do Sul) e África, reforçando ainda a sua posição de me-lhor companhia de e para Portugal.A conquista deste prémio significa o reconhecimento da indústria a nível global da nossa liderança no transporte para o Brasil, país que, para além de ter uma relação muito especial com Portugal, é uma das potências emergentes, com enormes potencialidades de crescimento de tráfego.A todos os trabalhadores da TAP, parabéns pela conquista deste prémio. Agradeço o esforço e contributo de todos, que nos mantêm também no caminho de consolidação da estratégia há muito definida que, recordo, assenta em três pilares: sermos a melhor empresa não só para viajar, mas também para investir e para trabalhar. Mantemos o rumo, tão repleto de obstá-culos, para atingir estes objectivos. Continuo a acreditar que temos todas as condições para conseguir. ¢

FERNANDO PINTO

ORGANIZAÇÃO

“este prémio não tem destinatários exclusivos. todos os que trabalham na tap, em todas as áreas, contribuíram de alguma forma para o reconheci-mento internacional de que agora so-mos alvo”

Reorganização dos Recursos Humanos do Grupo TAP

A necessidade de optimizar os custos e aumentar a qualidade do serviço

levou o Grupo TAP a reorganizar a área de Recursos Humanos.Rocha Pimentel cessa as funções de direc-tor de Recursos Humanos do Grupo TAP e assume as funções de director de Relações Laborais, sendo substituído por Victor Vale. Continuam ambos a reportar ao Conselho de Administração Executivo (Michael Conolly).Rocha Pimentel passa a ser responsável pe-las Relações Institucionais, nomeadamente com as organizações representativas dos trabalhadores, e pela Administração do Tra-balho, regulamentação colectiva de traba-lho e laboral interna, supervisão do conten-cioso jurídico-laboral e planos de pensões.Mas a principal alteração funcional consiste na criação de duas áreas: Human Resources business partners (gestores de Recursos Hu-manos) e especialistas funcionais de Recur-sos Humanos.

HUMAN RESOURCES BUSINESS

PARTNERSA equipa de gestores de Recursos Huma-nos, que reporta hierarquicamente ao director de Recursos Humanos do Grupo TAP, trabalha directamente e em parce-ria com os responsáveis das unidades de negócio, com a missão de assegurar a satisfação das necessidades na área de Recursos Humanos e de construir capa-cidade de liderança, de organização e cultura, de forma a acrescentar valor ao negócio.

Esta equipa é constituída pelos seguintes elementos:- João Falcato (Transporte Aéreo)- elisabete vilafanha (Manut. e Engenharia)- sandra rodrigues (TAP Serviços, UCS e

PGA)- ana assunção (Groundforce)- lurdes costa (Megasis)

ESPECIALISTAS FUNCIONAIS

DE RECURSOS HUMANOS

Esta equipa tem como missão garantir a eficiência funcional, através de soluções e processos de Recursos Humanos, con-tribuindo assim para acrescentar valor ao negócio.

A área passa a estar organizada pelas se-guintes áreas e responsáveis:- margarida torres (Formação Profissio-

nal)- ana paula azevedo (Selecção e Recru-

tam.)- antónio Xavier (Administração de Pessoal

e Vencimentos)- José celestino (Jurídico-Laboral)- maria olímpia (Serviço Social)- Fernanda gomes (Travel Office)- João vaz (Informação e Gestão de Recur-

sos Humanos)- victor vale (Desenvolvimento de Recursos

Humanos), em acumulação com a Direc-ção de Recursos Humanos

A área Jurídico-Laboral reporta ao director de Relações Laborais e todas as restantes ao director de Recursos Humanos do Grupo TAP. ¢

“agradeço o esforço e contributo de todos, que nos mantêm também no caminho de consolidação da estraté-gia há muito definida que, recordo, as-senta em três pilares: sermos a melhor empresa não só para viajar, mas tam-bém para investir e para trabalhar”

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Nº 71 | NOV 20094 COMBUSTÍVEIS

o projecto Fuel Conservation já per-mitiu à TAP reduzir a factura com

combustíveis em 30 milhões de euros em apenas três anos. A “parte de leão” – subli-nha José Viegas, di-rector de Gestão de Frota (TA) – coube às Operações de Voo, área responsável por cerca de 80 por cen-to daquele total de poupança.Logo no primeiro ano (2006), a companhia economizou sete milhões de euros, valor que subiu para oito milhões no ano seguinte e quase duplicou em 2008, atingindo os 15 milhões.“Este salto muito significativo deve-se,

sobretudo, à implementação em Janeiro de 2008 do sistema LIDO, o novo plano de voo da TAP”, esclarece José Viegas.É que o LIDO representa, actualmente, cer-

ca de 45 por cento dos níveis anuais de poupança. “O novo sistema cal-cula a quantidade de combustível neces-sário para cada voo, de acordo com to-

dos os parâmetros associados (passageiros, carga, destino, etc.), e define a rota a utilizar em função das condições meteorológicas, ventos e altitude”, explica Nuno Leal, da Gestão de Frota (TA).Evita-se, assim, o abastecimento de com-

NUNO LEAL E JOSÉ VIEGAS: “ESTAMOS A APOSTAR NA MONITORIZAÇÃO PERMANENTE DAS MEDIDAS DE POUPANÇA, PARA

SABERMOS, EM CADA MOMENTO, O QUE POUPAMOS E ONDE POUPAMOS”

Quaisquer sugestões para a re-dução dos custos com combus-tíveis podem ser dirigidas para o seguinte endereço: [email protected]

bustível em excesso, tornando o processo “mais racional e próximo do real” – defende Nuno Leal.O contributo das Operações de Voo para a redução de custos passa também pelos pro-cedimentos de pilotagem (35% da poupan-ça total).Entre estes, destaca-se a realização do taxi com apenas um motor, a redução da utiliza-ção do APU, a configuração dos flaps para descolagem e aterragem, uso do inversor de impulso a baixa potência (ralenti) e o ECON climb (subida linear até à altitude de cruzeiro).

EFICIÊNCIA SUPERIOR À MÉDIA

Naturalmente, a contribuição das outras áreas tem um impacto menor na redução

de custos: 20 por cento do total. Mas os cor-respondentes três milhões de euros não são nada desprezíveis… e, acima de tudo, têm um significado especial, como sublinha José Viegas.“O projecto tem contado com elevada par-ticipação de todas as áreas e de muitas pessoas da empresa. Esse envolvimento colocou-nos em níveis de eficiência supe-riores à média das companhias aéreas que operam os mesmos tipos de aviões.”Na área das Operações de Terra, foram con-cretizadas medidas como a optimização do centro de gravidade do avião, não ultrapas-sagem do nível de combustível planeado, o abastecimento mais racional da água potável e a utilização de contentores de baixo peso para o transporte de bagagens e carga.

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Nº 71 | NOV 2009COMBUSTÍVEIS 5

A Manutenção e Engenharia intervém em iniciativas como a lavagem de motores, para recuperação da performance do avião, e exe-cução de tarefas de manutenção específicas com o objectivo de redução das perdas por atrito a nível da fuselagem e superfícies de comando de voo.No que respeita ao Catering e Equipamentos Avião, destaca-se a redução do peso através de uma gestão mais racional das quantida-des e tipo de refeições, das bebidas, do nú-mero de revistas e catálogos a bordo, além da utilização de co-letes de salvação e de garrafas de oxi-génio e outros itens de cabina de baixo peso.Ao nível do Planea-mento, está a ser fei-ta uma distribuição de rotas consoante o nível de degrada-ção de performance dos aviões.

FOCO NOS INDICADORES

DE

No entanto, para que estas acções produ-zam efeitos reais em termos de diminuição de custos, a companhia faz uma monitoriza-ção permanente das medidas. “É preciso saber, em cada momento, o que poupamos e onde poupamos”, refere Nuno Leal.Analisemos um caso: a realização da aterra-gem usando o inversor de impulso a baixa potência (ralenti) associada a configuração de flaps reduzida durante a aproximação. Este procedimento, porque a configura-ção de flaps conduz a uma aterragem com maior velocidade e por não utilizar tanto os motores para travar o avião (idle reverse), implica usar mais os travões, com o inerente desgaste. Poupamos em combustível, mas aumentamos os gastos com travões… É a constante avaliação das várias opções que permite aferir a eficácia das medidas. A actual aposta, no âmbito do projecto Fuel Conservation, vai precisamente no sentido de consolidar as acções já em curso e imple-mentar todas as ferramentas para a moni-torização eficaz dos indicadores de perfor-mance.“Desde o final de 2008, temo-nos focado mais na disponibilização de indicadores de

performance, na análise, em cada momento, da nossa posição face aos objectivos. Esta-mos a desenvolver bases de dados comple-xas, porque quanto mais indicadores tiver-mos da operação, maior é o potencial para sermos eficientes”, diz José Viegas.Até porque “face aos níveis de poupança já atingidos, conseguir melhorias expressivas, nesta fase, exigiria um esforço desmesura-do de toda a empresa. É preciso ter a noção de que há potencial para poupar, mas tam-bém há limites”, sublinha.

“ESMIUÇAR”

A INFORMAÇÃO

A partir de 2008, apostou-se forte-mente na utilização de sistemas infor-máticos. Está a ser explorada uma nova ferramenta – Micro-soft Sharepoint® – que faculta a visua-lização, quase em tempo real, dos dife-

rentes indicadores.“Sabemos que, globalmente, poupamos 15 milhões de euros por ano. Com esta ferra-menta, vamos conseguir perceber, com todo o rigor, a contribuição de cada uma das medidas e, simultaneamente, perceber por-que estamos abaixo, ou acima, dos objecti-vos, definir acções e identificar as áreas em que temos de actuar”, frisa José Viegas.Nuno Leal acentua que “estamos numa fase de afinação, de correcção de erros, de divul-gar a informação para um número cada vez mais alargado de pessoas.”Na mira está a capacidade de “particularizar toda a informação e conseguir disponibilizá-la mensalmente a toda a empresa, para que as diversas áreas acompanhem a sua pró-pria evolução”, afirma Nuno Leal.

DE EMISSÕES DE CO2

Mas esta grande aposta no sistema de re-porting não está apenas relacionada com a necessidade de reduzir os custos com com-bustíveis. Há uma questão que, já há algum tempo, começou a preocupar seriamente as companhias aéreas. A União Europeia vai obrigá-las, a partir de 2012, a compensar anualmente as emissões de CO2, no âmbito do Esquema de Comércio de Emissões. Iniciando-se a fase de pré-im-

plementação e atribuição de quotas já em Janeiro de 2010.Qualquer companhia que realize voos de e para a Europa terá de reportar as suas emis-sões e pagar, em licenças de CO2, cerca de 15 por cento da sua operação.No caso da TAP, José Viegas admite que esse valor se situe entre 15 e 45 milhões de euros anuais. “Assumindo que a companhia consegue implementar atempadamente o sistema de reporting de emissões – alerta – porque, se não o fizer, terá de pagar entre 30 e 90 milhões de euros.”E há outro dado a reter. As companhias que não cumprirem os requisitos estabelecidos

pela União Europeia poderão ser impedidas de operar. Razões mais do que suficientes para que a TAP esteja a trabalhar a todo o gás na im-plementação do sistema de reporting de to-neladas por quilómetro transportadas e de emissões de CO2.José Viegas está convicto de que é possível cumprir os requisitos europeus. “No final deste ano, teremos o sistema concluído, o que permitirá definir a parcela de emissões gratuitas (quota) a atribuir à TAP.”Entre 2005 e 2008, a companhia conseguiu reduzir as emissões de CO2 em mais de 130 mil toneladas. Só no último ano, essa dimi-nuição ascendeu a 61.500 toneladas (ver cai-xa REDUÇÃO DE EMISSÕES DE CO2). ¢

FROTA POUP. COMBUSTíVEL (kg)

RED. EMISSÕES CO2

(kg)

A319 7.380.865 23.249.725

A320 4.832.885 15.223.588

A321 1.262.051 3.975.461

A310 653.152 2.057.429

A330 2.838.053 8.939.867

A340 2.565.013 8.079.791

TOTAL 19.532.019 61.525.860

POUPANÇA DE COMBUSTíVEL E REDUÇÃO DE EMISSÕES DE CO2

Ano de 2008 – Por frota “o projecto tem contado com elevada participação de todas as áreas e de muitas pessoas da empresa. esse envolvimento colocou-nos em níveis de eficiência superiores à média das companhias aéreas que operam os mes-mos tipos de aviões”

(toneladas)

2005 11.028

2006 25.243

2007 33.000

2008 61.500

TOTAL 130.771

REDUÇÃO DE EMISSÕES DE CO2

“Desde o final de 2008, temo-nos focado mais na disponibi-lização de indicadores de per-formance, na análise, em cada momento, da nossa posição face aos objectivos. estamos a desenvolver bases de dados complexas, porque quanto mais indicadores tivermos da operação, maior é o potencial para sermos eficientes”

PGAEsta empresa do Grupo TAP gere autonomamente o seu projecto Fuel Conservation. Graças às medidas aplicadas neste domínio, a PGA reduziu o seu consumo horário em 1,1%, em 2008, o que representou uma economia de 223 mil euros.Em 2009, estima-se que a companhia obtenha economias de, aproximadamente, 1,4% na factura de combustível, ou seja, 764 mil euros e, consequentemente, uma redução das emissões de CO

2 na ordem das 3.000 toneladas.

a partir de 2012, qualquer com-panhia que realize voos de e para a europa terá de reportar as suas emissões e pagar, em licenças de co2, cerca de 15 por cento da sua operação. inician-do-se a fase de pré-implemen-tação e atribuição de quotas já em Janeiro de 2010.

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Nº 71 | NOV 20096 MANUTENÇÃO E ENGENHARIA

A tingidas as 50 mil horas de voo (em aproximadamente 10 anos), os avi-

ões da frota A330 têm de passar por uma ri-gorosa inspecção ao conjunto das peças da suspensão dos reactores às asas. Na última imobilização para grande manu-tenção do A330-300, com a matrícula CS-TOH, duas destas peças – designadas por Ribs 18A – tiveram de ser reparadas.

E assim foi. Meteu-se mãos à obra, seguindo escrupulosamente as instruções e tolerân-cias de reparação e, em quatro dias (contra os sete necessários na Airbus), as peças es-tavam reparadas e prontas a montar. Montagem essa que decorreu rápida, e na perfeição, sem qualquer espécie de dificul-dade, como realçaram os técnicos de manu-tenção de aviões que a efectuaram.O que significa que o desvio nos furos re-parados foi nulo, ou inferior a 10 microns (0,010 mm).Este feito pioneiro, e de altíssimo nível téc-nico, reflectir-se-á também na redução de prazos e custos de manutenção dos próxi-mos cinco A330 mais antigos que, potencial-mente, necessitarão desta reparação.Estão, portanto, de parabéns todos os técni-cos envolvidos nesta pioneira operação. ¢

mento dos reactores. É que um desvio superior a 0,010 mm (10 vezes menos do que a es-pessura média de um cabelo hu-mano) na reparação e recondicio-namento dos furos destas peças impossibilitaria a remontagem dos reactores em asa.

REPARAÇÃO PIONEIRA

POUPA 64 MIL EUROS

Analisada prévia e detalhada-mente a reparação necessária, as

OS TÉCNICOS DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS DE PRECISÃO (TMFP) QUE EFECTUARAM A

MAQUINAGEM DAS PEÇAS: PAULO PAIVA, FRANCISCO CRUZ E JOÃO MENDONÇA

Manutenção: Pioneirismo e alta precisão

Meteu-se mãos à obra, seguin-do escrupulosamente as instru-ções e tolerâncias de repara-ção e, em quatro dias (contra os sete necessários na airbus), as peças estavam reparadas e prontas a montar.

Na última imobilização para grande manutenção de um A330-300, a TAP Manutenção e Engenharia (M&E) efectuou uma reparação em duas peças do conjunto da suspensão dos reactores às asas que, segundo a Airbus, nenhum outro operador tinha ou-sado, antes, efectuar por si próprio. Tudo por razões da complexa sequência da reparação e da extrema precisão requerida na maquinagem das peças em causa, críticas para a correcta montagem e alinha-mento dos reactores.

PEÇA DA SUSPENSÃO (RIB 18A) A SER MAQUINADA

A Airbus informou a M&E, de modo bastan-te enfático, da altíssima precisão necessária à reparação, sublinhando que nenhum ope-rador a tinha efectuado até então, preferin-do, todos eles, enviar as peças para repara-ção pelo próprio fabricante.Isto porque se trata de uma complexa se-quência de reparação, que exige extremo rigor na maquinagem das peças em causa, críticas para a correcta montagem e alinha-

tolerâncias envolvidas e a margem de erro praticamente nula, mas bem cientes da pre-cisão dos seus equipamentos na Oficina de Máquinas-Ferramentas, da Manutenção de Motores, a M&E decidiu efectuar a repara-ção internamente.Por um lado, por se considerar a reparação tecnicamente viável e, por outro, porque se obteria um encurtamento de prazos de imo-bilização do avião e uma muito significativa economia, considerando que o custo de re-paração das duas peças na Airbus ascende-ria a 95 mil dólares (cerca de 64 mil euros).

A TAP M&E participou em mais uma edição da MRO

Europe, que decorreu em Hambur-go, Alemanha. Além da presença com um stand (na foto), três res-ponsáveis da empresa estiveram envolvidos nas conferências.Mário Araújo, director de Enge-nharia, moderou a Airline Session, com o tema “As novas pressões nos operadores e as mudanças que afectam as MRO” (organizações

de manutenção e engenharia), na qual participaram Lorin Dumi-trescu, director técnico adjunto da companhia romena TAROM, Jason Mahoney, director de Engenharia da bmi, e Stefan Poprawa, CEO da South African Airways Technical.Por seu turno, Jorge Leite, director da Qualidade, foi o moderador do painel sobre “o ponto de situação da implementação de safety ma-nagement systems em operadores

e organizações de manutenção”, tendo como convidados Jutta Trim-mel (SR Technics) e Vanja Roller (Croatia Airlines).Armando Macedo Ferreira, do Marketing & Vendas, conduziu o workshop “TAP + VEM – Um caso de estudo sobre integração de MRO’s”. A MRO Europe é uma organização da revista Aviation Week, que, este ano, reuniu mais de 3.000 partici-pantes e 230 expositores. ¢

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Nº 71 | NOV 2009 7MANCHETE

ropa para o Brasil, como sublinhou Luiz Mór, administrador executivo, na gala realizada em Londres, em 8 de Novembro.“A atribuição deste prémio enche-nos de orgulho e satisfação, representando um enorme incentivo para todos nós na TAP. Ele consagra e reconhece o trabalho que a companhia portuguesa tem persisten-temente desenvolvido, nos últimos anos, para promover e reforçar a sua presença na América do Sul, em especial no Brasil, país onde somos a companhia aérea estrangei-

ra que mais passageiros transporta, ligando diariamente a Europa ao Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Natal e Fortaleza.”

BOA APOSTA

Com efeito, este prémio representa o acerto da aposta da companhia, iniciada há alguns anos, na captação de tráfego da Europa para o Brasil e torna-se ainda mais relevante por-que a TAP tem uma dimensão muito inferior à dos seus concorrentes nos WTA.“Em nome da TAP, é com grande entu-siasmo que vejo reconhecida a nossa li-derança entre as companhias aéreas que operam na América do Sul. O prémio traduz-se numa ainda maior responsabili-dade perante os clientes e coroa de êxito os nossos esforços e a nossa aposta neste mercado, animando-nos a prosseguir com vista a melhorar cada vez mais”, afirmou Luiz Mór.Esta eleição como “Companhia Aérea Líder para a América do Sul” mostra que, apesar da sua reduzida dimensão, a TAP já é reco-nhecida como importante player na indús-tria do turismo e da aviação.No entanto, a companhia quer ir mais lon-ge. Segundo Luiz Mór, “também estamos a crescer muito em África e queremos atingir neste continente idêntico estatuto àquele que já detemos na América do Sul.”

A TAP foi eleita “Companhia Aérea Líder para a América do Sul” na

grande final dos World Travel Awards (WTA), competindo com gigantes como Iberia, Bri-tish Airways, Air France, TAM, Bmi e Ameri-can Airlines. Trata-se do mais importante prémio comer-cial recebido nos 64 anos de actividade da companhia – o Wall Street Journal considera os WTA como os “Óscares” da indústria do Turismo – e reflecte o acerto da aposta da TAP no desenvolvimento do tráfego da Eu-

3.600 NOMEADOS

A eleição dos World Travel Awards envolveu 3.600 nomeados e contou com mais de 183 mil votos, efectuados online por profissionais da área de turismo e viagens, na sua maioria agentes de viagens, tendo o processo sido aberto, nesta edição, também aos viajantes.Criatividade, qualidade de serviço, satisfa-ção dos clientes, inovação e perspicácia em-presarial são algumas das áreas avaliadas.A gala dos WTA, em Londres, contou com a presença de cerca de um milhar de perso-nalidades do turismo mundial e foi animado pelo desfile das 120 finalistas no concurso Miss Mundo 2009.Além da TAP, foi igualmente premiado o Vila Joya, em Albufeira, como melhor resort bou-tique do mundo. ¢

TAP é “Companhia Aérea Líderpara a América do Sul”

“a atribuição deste prémio enche-nos de orgulho e satis-fação, representando um enor-me incentivo para todos nós na tap. ele consagra e reconhece o trabalho que a companhia por-tuguesa tem persistentemen-te desenvolvido, nos últimos anos, para promover e reforçar a sua presença na américa do sul, em especial no brasil.”

LUIZ MÓR RECEBE EM LONDRES O PRINCIPAL PRÉMIO COMERCIAL DA HISTÓRIA DA TAP

LUIZ MÓR E JEANINE PIRES, PRESIDENTE DA EMBRATUR, CELEBRAM A

CONQUISTA DO PRÉMIO

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Nº 71 | NOV 20098

L ançado em 2002, com o sucesso que se conhece, o programa Simpatia

está de volta. Mas a actual edição pouco tem em comum com a anterior. “Apesar de ter o mesmo nome, há grandes diferenças”, sublinha Carina Correia (Comunicação e Re-lações Públicas).“O Simpatia desenvolve-se em três ondas”, explica João Falcato (Recursos Humanos). “A primeira incidiu no branding, com o desenho de toda a imagem do programa, a segunda onda consistiu na identificação e divulgação dos valores e a terceira incluirá a distribui-ção do ‘Código Simpatia’ e a realização, em Janeiro de 2010, da primeira cerimónia de entrega dos diplomas aos trabalhadores re-conhecidos pelos clientes.”Com efeito, nota-se, desde logo, uma maior preocupação com o branding. “Quando ana-lisei a edição anterior do Simpatia, conclui que a ideia era óptima, mas precisava de uma imagem mais inovadora, que desper-tasse a atenção, para se distinguir da res-tante comunicação da TAP, que é mais insti-tucional”, explica Jorge Pedroso (Marketing – Comunicação e Imagem).Um aspecto muito relevante na actual edi-ção do Simpatia foi a identificação e divul-gação dos valores a respeitar na relação com o cliente, explicitados por Renata Trigueiro (Desenvolvimento de Recursos Humanos): “Simpatia é estar presente, é comunicação eficaz, é empatia e profissionalismo.”“Outra novidade nesta edição é a entrega a todos os trabalhadores da linha da frente de um pequeno cartão (Z-Card) com esses valores, para que o tenham sempre à mão”, diz Carina Correia.

FORMAÇÃO COMPORTAMENTAL

Contudo, para o sucesso da actual edição, é fundamental apostar na formação à dis-

Simpatia na linha da frenteO Simpatia está de volta, mas, nes-ta segunda edição, os contornos são mais ambiciosos. O programa arrancou em Agosto e muitos pas-sageiros já estão na posse de 12 mil cartões, que lhes permitem distinguir os trabalhadores da li-nha da frente, pelo seu profissio-nalismo, simpatia e empenho.

A EQUIPA DO PROGRAMA: JOÃO FALCATO, LAVÍNIA LOURENÇO, FÁTIMA NASCIMENTO, JOÃO SANTOS, JORGE PEDROSO,

ISABEL MONTEIRO, ROSA VENTURA, AMÉRICO COSTA, RENATA TRIGUEIRO E CARINA CORREIA.

AUSENTES NA FOTO, MAS TAMBÉM INTEGRAM A EQUIPA: ALBUQUERQUE JEUNEHOMME (TA/OV), GILDA LUÍS E MÓNICA

SILVA (TA/MK), PEDRO DIAS (ME/MK), SÓNIA AZENHA E ANA SOFIA SOARES (TA/RH), ANA ASSUNÇÃO (GF/RH).

tância (e-learning), “que nesta primeira fase abrange os trabalhadores da linha da frente, de terra e de bordo”, informa Rosa Ventura (Direcção de Serviço ao Cliente).Mas a aposta na formação comportamental não é nova na empresa, como destaca La-vínia Lourenço (Groundforce): “Há um ano que a Groundforce está a investir na forma-ção de Serviço ao Cliente, que se revela mui-to eficaz. Temos notado um grande progres-so na atitude e na postura no atendimento ao cliente.”Também Américo Costa (Direcção de Ser-viço ao Cliente) realça este factor: “Esta inovação, que consiste em ligar o programa Simpatia à formação comportamental, é extremamente importante, por dar aos nos-sos colegas as ferramentas necessárias para prestarem um melhor serviço aos clientes.”

12 MIL CARTÕES SIMPATIA

A divulgação do “Código Simpatia” vai acontecer em Dezembro. De acordo com João Falcato, “ele procura cimentar os prin-cípios que devem nortear o atendimento ao cliente e acentuar que o seu cumprimento é uma tarefa que cabe a cada um de nós.”Finalmente, em Janeiro de 2010, os traba-lhadores distinguidos pelos clientes nesta edição do programa vão reunir-se numa

cerimónia, onde receberão os merecidos di-plomas Simpatia.No entanto, para chegarmos a esta recta fi-nal, tudo está nas mãos dos clientes, como nos conta Maria de Fátima Nascimento (Direcção de Operações de Voo): “Quatro mil passageiros frequentes, detentores dos cartões Victoria Gold e Silver, receberam um kit com informação sobre o programa e três cartões, para atribuírem aos trabalhadores que se distingam pelo profissionalismo, em-penho e simpatia. Três semanas após o en-vio, já foram entregues 226 cartões.”Admite-se ainda a possibilidade de, no fu-turo, alargar o Simpatia aos trabalhadores do back office, “uma vez que, na empresa, também somos todos clientes uns dos ou-tros”, frisa Isabel Monteiro (Vendas Portugal – Lojas).“É importante estarmos todos a caminhar no mesmo sentido, que é o do cliente fi-nal, o passageiro, independentemente de

estarmos, ou não, na linha da frente. E os passageiros reconhecem que estamos a fa-zer um esforço para os servir cada vez me-lhor”, acrescenta.João Santos (Direcção de Vendas – Call Cen-ter) sintetiza o espírito da equipa do Simpa-tia: “Conseguimos juntar várias pessoas, de múltiplos departamentos, a trabalhar para um fim único, que é o passageiro.” ¢

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Nº 71 | NOV 2009 99PRÉMIOS

Stand TAP na ABAV premiado pela criatividade

UP é a “melhor leitura do momento”

Q uase a completar dois anos de vida, a UP continua a receber elogios a ní-

vel internacional. Depois de ser distinguida pela Marie Claire espanhola e pelo guia norte-americano UCity Guides, a revista de bordo da TAP foi considerada a “melhor leitura do mo-mento” pela mais im-portante publicação de viagens da Escandiná-via, RES Travel Magazine (ver caixa com a tradu-ção do artigo).A RES é publicada na Suécia e na Noruega, sendo lida mensalmente por 210 mil pessoas. Na sua edição de Novem-bro, não só destaca a qualidade da UP – “in-teligente, moderna, ge-nerosa, ‘cool’, sabedora, brilhante” – como “as vibrações positivas” da TAP.Para a directora da UP,

Paula Ribeiro, “mais do que o reconhecimen-to em si, as palavras utilizadas só podem en-cher de orgulho todos os que trabalham para fazer a TAP melhor a cada dia.” ¢

UP – Revista de bordo da TAPA melhor leitura do momento!REVISTA Durante os últimos anos, tenho viajado com dez companhias europeias diferentes, quatro americanas, quatro latino-americanas, duas do Médio Oriente e uma asiática. Existe muita coisa para dizer sobre aeroportos, aviões, cadeiras, serviço, comida e atitude dos empregados. O que mais me tem chocado é o facto de certas grandes companhias aéreas americanas de hoje fazerem lembrar os tempos da Europa de Leste de outrora.Mas eis que, quando neste Verão, ao encontrar-me a bordo de um avião da TAP, a companhia portuguesa, esta “irmã mais pequena”, antes ignorada pelas demais companhias europeias, todas as vibrações foram positivas. Finalmente, uma companhia que se “eleva” mesmo em tempos mais difíceis. Como correspondente, não me acontece há dez anos vibrar ao folhear uma revista de bordo e ler espontaneamente durante horas a fio.A nova revista UP da TAP é inteligente, moderna, generosa, “cool”, sabedora, brilhante; é recheada de boa leitura, principalmente sobre Lisboa, Portugal e Brasil, mas também sobre África e Europa. Nunca sonhei que uma revista tirada da bolsa de uma cadeira pudesse, eventualmente, fazer-me mudar de companhia! Verifiquei mais tarde que a revista tinha ganho o prémio de “Best Inflight Magazine” no www.ucityguides.com – de que nunca tinha ouvido falar. Rapidamente encontrei outros destinos para 34 cidades nos vários guias de que dispõe. Obrigado TAP! BK

Artigo publicado na revista RES, tradução de Caroline Ekeroth

CRIATIVIDADE DO STAND DA TAP FOI PREMIADA

A TAP participou na 37ª edição da Feira das Américas, organizada pela As-

sociação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV) no Rio de Janeiro, tendo o seu stand

sido premiado pela revista Brazil Travel News pela sua criatividade.Num encontro com a Imprensa, durante o certame, o administrador Luiz Mór falou

sobre a actividade da TAP, sublinhando que “somos uma empresa que quer ser líder nos mercados onde opera e o Brasil é um deles. Enquanto o mercado cres-cer, queremos continuar a responder”.Na ocasião foram referidos números de vendas de Setembro naquele mercado, que revelam um aumento das receitas no Brasil, em especial relativas a voos de S. Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza.Às perguntas sobre informações que cir-cularam na comunicação social rela-tivas a uma possível fusão TAP/TAM/ /TAAG, Mór recordou que a TAP tem um am-plo acordo comercial com a TAM, no quadro da Star Alliance, e uma forte relação com a TAAG, considerando como especulativos quaisquer

outros cenários que possam ser avançados.Na ABAV participaram ainda diversos repre-sentantes da TAP nos mercados europeus, incluindo naturalmente Portugal, que apro-veitaram a oportunidade para desenvolver contactos tendentes ao reforço das vendas nos seus mercados.No final realizou-se uma importante reu-nião com a Embratur destinada a reforçar o trabalho conjunto, nos diversos países euro-peus, entre a TAP e aquela estrutura oficial do turismo do Brasil. ¢

A EQUIPA DA TAP NA FEIRA DAS AMÉRICAS

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Nº 71 | NOV 200910 PROJECTO AIMS

cer o espírito de equipa. O evento foi organizado pelo Grupo da For-mação do AIMS, em parceria com a Infortec, especialista neste tipo de acções. O director geral desta empresa, Vicente Rodrigues, considera o AIMS “um projecto extraordi-nário, de grande relevo, com o objectivo de organizar processos complementares e interdependentes para servir, agradar e fi-delizar o cliente.”Para Pedro Bernardo, formador da Infortec, “o projecto AIMS é extremamente po-sitivo porque, além da melhoria da qua-lidade de serviço prestada ao passa-geiro, permitiu que as quatro entidades com maior impacto na operação do ae-roporto de Lisboa fossem capazes de comunicar umas com as outras, assu-mir responsabilidades e resolver problemas de forma conjunta.” Vicente Rodrigues destaca o carácter pio-neiro do projecto e a união de esforços de quatro entidades nos mesmos objectivos. “Quando pensamos não em uma, mas em

quatro entidades distintas, a complexidade é amplificada e a missão de integrar todos os momentos de interacção com o cliente numa visão comum é excepcional. Não co-nheço outro projecto como este, parece-me único e pioneiro”, sublinha.

NA SENDA DA EXCELÊNCIA

“Para prepararmos este encontro, reali-zámos entrevistas e inquéritos a todos os participantes no AIMS. Das respostas re-

sultou a opinião de que os objectivos foram atingidos e o projecto se encontra em velocidade de cruzeiro, mas as pes-soas ambicionam mais, pretendem atin gir um serviço ao cliente de excelên-cia”, explica Vicente Rodrigues. De acordo com o di-rector geral da Infor-

tec, o objectivo central deste encontro foi o de reforçar o espírito de equipa e levar a que todos percebessem o papel dos outros, aumentando os níveis de cooperação, co-municação, partilha e confiança, contextua-lizados ao ambiente aeroportuário.

A Acção Integrada de Melhoria de Serviço (AIMS) tem contribuído

para melhorar muito os principais índices de qualidade de serviço e satisfação do cliente no aeroporto de Lisboa, com destaque para o aumento da pontualidade e redução das irregularidades de bagagens. Demonstrando a importância que o projec-to tem para as entidades envolvidas, o 2º encontro contou com a presença dos líderes das quatro organizações – Fernando Pinto (TAP), Guilhermino Rodrigues (ANA), Fer-nando Melo (Groundforce) e Manuel Palos (SEF) – que se envolveram e participaram nas actividades e sessões de trabalho, dese-nhadas com o objectivo essencial de fortale-

“Penso que, no AIMS, está constituída uma equipa excepcional. Submetida a desafios constantes, não questiona, não põe nada em causa, as pessoas aplicam-se profunda-mente. Os participantes interagem muito bem entre si. O passageiro não se apercebe, mas na operação aeroportuária é tudo mui-to complexo”, afirma Vicente Rodrigues.Esta é também a opinião de Pedro Bernar-do, que elogia as pessoas que integram o projecto: “muito competentes, motivadas e capazes de se relacionarem sem reser-vas, apesar de pertencerem a entidades diferentes, com culturas organizacionais diferentes. São uma equipa em construção permanente e empenhada na prossecução dos seus objectivos.”

PROJECTO ESTRUTURANTE

“Tendo por base a situação verificada em 2007 no aeroporto de Lisboa (ALS) – muito baixa pontualidade, elevados valores de irre-gularidades de bagagem, défice de resposta da infra-estrutura aeroportuária, etc. – as Administrações da ANA e da TAP tomaram a iniciativa de promover algumas reuniões, nas quais estiveram também presentes a Administração da Groundforce e o represen-tante máximo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a nível nacional”, conta-nos João Nunes, director adjunto do ALS.

“O passageiro em primeiro lugar”Sob o lema “O Passagei-ro em primeiro lugar”, realizou-se entre 22 e 24 de Outubro o 2º En-contro AIMS, que reu niu mais de 50 trabalha-dores das quatro enti-dades que compõem o pro jecto – TAP, ANA, Ground force e SEF – aos quais se juntaram re-pre sentantes da AOC (estrutura que congre-ga todas as companhias aéreas que operam no Aeroporto de Lisboa) e da Alfândega.

“Quando pensamos não em uma, mas em quatro entida-des distintas, a complexidade é amplificada e a missão de in-tegrar todos os momentos de interacção com o cliente numa visão comum é excepcional. Não conheço outro projecto como este, parece-me único e pioneiro”

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Nº 71 | NOV 2009PROJECTO AIMS 11

Destas reuniões, que contavam ainda com a participação dos directores mais relaciona-dos com a actividade operacional do ALS, nasceram os primeiros planos de acções por área de especialidade (infra-estruturas, operação e bagagem, por exemplo). Cedo se concluiu – prossegue João Nunes – que seria desejável aproveitar o trabalho já feito e conceber um projecto estruturante, com apoio de um consultor reconhecido pe-las entidades, que aglutinasse as quatro or-ganizações em prol de colocar “o passageiro em primeiro lugar”. Este projecto deve-ria ainda alicerçar-se numa forte com-ponente relacional humana.O projecto AIMS veio, assim, a resul-tar numa estrutura organizacional a quatro, organiza-da por processos e obedecendo aos princípios seguidos na gestão de quali-dade (planos de acções, indicadores, medi-das, análise e revisão, melhorias, etc.). “Como apreciação, realço que o projecto se tem mostrado ajustado às nossas necessi-dades, os níveis de análise e decisão estão no sítio certo, o envolvimento das pessoas e o factor relacional que lhes está associado têm sido factores preponderantes na contí-nua melhoria de serviço ao passageiro que se tem registado”, conclui João Nunes.

PLATAFORMA DE COLABORAÇÃO

Por seu turno, Américo Costa, director de Serviço ao Cliente da TAP, salienta os bene-fícios conseguidos pela companhia com o AIMS, na medida em que o projecto “veio

potenciar o relacionamento estreito, infor-mal e profícuo entre as quatro entidades (ANA, SEF, GF e TAP), que permitiu, princi-palmente, à TAP recuperar para níveis mé-dios da pontualidade da AEA no ano em cur-so bem como diminuir substancialmente o índice de irregularidades de bagagens.” “Com esta iniciativa de cooperação, estas quatro entidades puderam conhecer deta-lhadamente as necessidades específicas dos outros parceiros com planeamento conjun-to dos meios e, assim, melhorar o desem-

penho operacional global do aeroporto, como mostram os indicadores do Re-latório Operacional partilhado do AIMS”, diz Américo Costa.Este responsável fri-sa que o AIMS é “uma plataforma de cola-boração, que deixa a TAP confiante para encarar os próximos desafios de curto e longo prazo, na área

do Serviço ao Cliente em Terra, como se-jam a automatização de processos desde o check-in ao lost & found, passando pelo embarque e a optimização da utilização das novas mangas da área nova do Pier Norte” (disponíveis já a partir do próximo dia 10 de Dezembro). Pretende-se, assim, “melhorar a oferta dos requisitos operacionais e comerciais da Star Alliance e específicos da TAP, bem como o posicionamento do aeroporto de Lisboa no ranking do nível de satisfação do ACI, com o objectivo final de que a experiência do clien-te no ALS seja cada vez mais positiva. Por tudo isto, o AIMS é um caso de sucesso para todos nós.” ¢

“o projecto tem-se mostrado ajustado às nossas necessi-dades, os níveis de análise e decisão estão no sítio certo, o envolvimento das pessoas e o factor relacional que lhes está associado têm sido factores preponderantes na contínua melhoria de serviço ao passa-geiro que se tem registado”

“O AIMS é um projecto de extrema importância, que tem apresentado excelentes resultados, contribuindo em muito para melhorar a qualidade do serviço que todos prestamos aos passageiros no aeroporto de Lis-boa. Quando estou presente em reuniões com as Associa-ções Internacionais de Transporte Aéreo, muitos parti-cipantes consideram esta iniciativa muito interessante. O AIMS é pioneiro e inédito e estou certo de que se tor-nará num caso de estudo. Para mim, é um orgulho per-tencer a esta equipa.”Fernando Pinto, presidente executivo da TAP

“Decorrido um ano e meio do projecto AIMS, com a melhoria significativa da pontualidade e das irregularidades de bagagens, bem como do tempo de entre-ga destas nas chegadas no terminal, ou seja, uma melhoria significativa do ser-viço prestado aos nossos clientes, podemos dizer que estamos a gerir a regularidade e a qualidade no dia-a-dia, com uma excelente equipa, preparada para gerir a irregularidade pontual dos passageiros de uma forma eficaz, e não a nossa. Passámos de um aeroporto onde cada um era o herói para uma entidade única onde há “ordinary people doing a extraordinary work”, ou seja, “pessoas normais a fazer um trabalho extraordinário”. Parabéns a todos pois, existindo como equipa, conse-guimos!”Fernando Melo, administrador delegado da Groundforce

“A participação activa do SEF permitiu confirmar, por um lado, a importância de um projecto desta natureza no aeroporto de Lisboa e, por outro, perceber o impor-tante equilíbrio alcançado que, presentemente, permi-te respostas adequadas a problemas comuns, no caso a mobilidade das pessoas. Este encontro, além de reforçar o espírito existente, desenvolveu a comunicação entre as entidades interve-nientes e possibilitou aprofundar o conhecimento so-bre estas, por vezes desconhecidas das pessoas parte do projecto.Este encontro traduziu-se igualmente numa oportunidade para reflectir sobre o futuro do projecto, nomeadamente ao nível da busca e desenvolvimento de acções conjuntas, que facilitem a melhoria na resposta ao aumento de volume de passageiros, mantendo uma eficácia constante no controlo da circulação de passageiros, sem deixar de focar a convergência de processos, a partilha de in-formação e a avaliação de risco.O SEF congratula-se pelos resultados alcançados no âmbito do projecto AIMS, sendo desde a primeira hora um parceiro disponível para o ‘bem comum’ do aeroporto de Lisboa.”Manuel Palos, director nacional do SEF

“O envolvimento da ANA, da TAP, da Groundforce e do SEF no AIMS tem permi-tido uma optimização contínua de diversos processos.

Os resultados de melhoria do serviço prestados aos passageiros, objectivo comum às quatro organizações, têm sido muito bons, apesar de existir ainda uma am-pla margem de melhoria. O projecto AIMS tem potenciado o espírito de equipa, a colaboração e confiança entre todos, factor funda-mental para se atingir uma superior qualidade de ser-viço aos passageiros, objectivo que todos ambiciona-mos.”Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA

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Nº 71 | NOV 200912 MUSEU

Novo museu da aviação tem a participação da TAP

FERNANDO PINTO, GENERAL LUÍS ARAÚJO E ALDA BORGES COELHO

Vai nascer em Sintra, na Base Aérea Nº 1, em Dezembro, um novo museu da aviação, que terá a participação da TAP. Ali será colocado o acervo museológico da companhia, com ex-cepção do documental. O envolvimento neste projecto foi definido num protocolo assinado, em Outubro, com a Força Aérea Portuguesa. Também a colecção da ANA passa a integrar o museu.

e será construído, depois, um terceiro, com 4.000, para expansão do museu.

NOVO MUSEU EM DEZEMBRO

Quando ali abrir as portas, em Dezembro, o novo museu compreenderá também uma área de cafetaria, uma loja aeronáutica e um pequeno anfiteatro. Por razões de seguran-ça e facilidade de ingresso dos visitantes, o acesso ao museu será independente da en-trada da base aérea. As obras decorrem a bom ritmo. Porque o tempo é escasso. A inauguração está mar-cada para Dezembro.O espólio da TAP vai ocupar, pelo menos, 1.000 metros quadrados no interior do futuro museu. Este espaço atribuído à TAP divide-se numa sala de exposição (600 m2), uma área para reservas (entre 100 e 200 m2) e outra, em hangar, para as peças de maior porte.Num dos topos, bem próximo do nariz de um Boeing 707, ficarão equipamentos TAP: o simulador de um Caravelle e o cockpit, mo-tor e hélice de um Constellation. A companhia vai também colocar no museu o Douglas DC-3, pintado com o seu primeiro logótipo por altura do 60º aniversário e que, desde essa altura, tem estado armazenado à espera de uma oportunidade como esta. Depois, até ao final de 2013, também para aqui virá um Douglas C-54 Skymaster do Museu do Ar, após trabalhos de recuperação interior e exterior, a realizar pela TAP Manu-tenção e Engenharia (ver caixa).E há mais uma boa notícia para os trabalha-dores da companhia, no activo e na refor-ma. O protocolo, assinado com a Força Aé-rea em 14 de Outubro, garante-lhes entrada

gratuita no museu, bem como o desconto de 50 por cento a um acompanhante.

“SEM PASSADO NÃO HÁ FUTURO”

Regressamos ao edifício da Direcção do Mu-seu do Ar. Na sala nobre, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, o presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, e a vogal do Conselho de Administra-ção da ANA, Alda Borges Coelho, assinam o mencionado protocolo.Alguns civis, poucos, e vários militares da Força Aérea assistem ao acto, rodeados de estantes de madeira. Robustas. Antigas. Cheias de livros, muitos deles com mais de um século. O sol de Outono ilumina a sala, através de imponentes vidraças.Por detrás da mesa em que o protocolo está a ser assinado, cinco rostos observam aten-tamente.- São os retratos dos antigos directores do Museu do Ar.Diz-nos o tenente-coronel Ponte, subdirec-tor do museu. Mas a conversa fica suspensa.

B ase Aérea Nº 1. Sintra. Um edifício cor-de-rosa, bem conservado. “Do

Saber a Victória”. É esta a inscrição em re-levo na frontaria. Faz todo o sentido. Ali es-teve instalada, de 1966 até 2005, a sede do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea. A Academia está mesmo ali ao lado. Passada a porta, o visitante é surpreendido com nova divisa. “Ars Longa Vita Brevis” (A arte é longa, a vida curta). Naturalmente. Pois é aqui que se encontra actualmente a Direcção do Museu do Ar. Quadros que re-presentam aviões de várias épocas domi-nam o espaço.Adivinha-se a solenidade da cerimónia a que iremos assistir. A assinatura do protocolo que contempla a transferência dos acervos dos museus da TAP e da ANA para um novo museu da aviação, que vai ser instalado nes-ta base aérea. Claro que a TAP continua a deter a proprieda-de das suas peças. Não há qualquer alienação do património histórico da companhia.O espaço do Museu do Ar, em Alverca, pas-sará a acolher apenas um pólo do futuro museu.Da entrada do edifício que descrevemos ob-serva-se um conjunto de hangares e várias ae-ronaves históricas estacionadas. No mesmo espaço, descansam três Chipmunk, o avião de instrução do curso de pilotos da Academia. É um desses hangares, com 4.000 metros quadrados, que vai acolher o novo museu. Isto apenas numa primeira fase, conta-nos o director do Museu do Ar, o coronel Henrique Rodrigues.- Vamos iniciar em breve a recuperação de outro hangar, com 2.000 metros quadrados,

Chega o momento das curtas declarações de circunstância.“Esta ocasião é, para mim, bastante relevante. Vivo a aviação desde que nasci. Assisti a mui-tos voos, por cima da minha casa, dos aviões DC-3 e Skymaster. E eles vão ser peças impor-tantes do museu”, disse Fernando Pinto.O general Luís Araújo sublinhou o facto de o protocolo ser celebrado no momento em que decorrem as comemorações dos 100 anos da aviação. “Este acto é simples, mas tem muito significado, que é o de procurar preservar o passado, porque sem ele não há futuro”, afirmou.Segundo Adelina Arezes, responsável do Museu TAP, “sendo a aviação uma realidade única, seja ela militar ou civil, nada justifica-va que não houvesse conjugação de esfor-ços para se criar um único museu em vez de manter vários pequenos museus.” “Sempre acreditei que este era o caminho certo e a oportunidade de se ter, de facto, um grande Museu da Aviação em Portugal”, conclui Adelina Arezes. ¢

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AERONAVESNesta primeira fase do novo museu serão exibidas duas dezenas de aeronaves.No solo poderão ver-se: Fiat, F-86, T-6, Spitfire, Alfajet, T-37, FTB, T-38, RT-33, Beechcraft, Dragon Rapid, Junker, Hornet Moth, Nordatlas.Em suspensão ficarão expostas: 14-Bis, Tiger Moth, Chipmunk, RF-10, Schulgleiter, Tempet.

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Nº 71 | NOV 2009INTERNACIONAL 13

A Continental Airlines tornou-se no 25º membro da Star Alliance, acres-

centando à rede os seus três hubs – Nova Iorque/Newark, Houston e Cleveland – e au-mentando-a para 19.500 voos diários, que servem 1.071 aeroportos em 171 países.Além da América do Norte, as principais melhorias na rede ocorrem de e para a Amé-rica Latina, ao longo do Atlântico Norte e Pacífico.Na América Latina, a extensa rede da Conti-nental vai estender as opções de voos para o México, América Central e do Sul e Caraíbas.No Atlântico Norte, a oferta é reforçada, prin-

cipalmente no importante mercado de Nova Iorque para Londres, enquanto as opções no Pacífico se alargam graças aos voos trans-Pacífico da companhia para a China con-tinental, Hong-Kong e Japão e pelos voos da Micronésia, centralizados em Guam.A cerimónia de boas-vindas decorreu no aeroporto de Newark, perto da cidade de Nova Iorque, em 27 de Outu-bro, tendo a Continental apre-sentado o seu primeiro avião com a imagem da Star Allian-ce, um Boeing 757-100.O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, afirmou na ocasião que, com a entrada da Continental, que também voa para Lisboa, “podemos conse-guir um importante fluxo de tráfego entre Houston e Angola, na chamada ‘rota do pe-

Continental entra na Star Alliance

tróleo’, que será muito interessante para as empresas.”Fernando Pinto admitiu também que a entrada do gigante norte-americano na aliança poderá garantir à TAP um volume de tráfego no segmento business com elevado retorno.

DA SKYTEAM PARA A STAR

“Trazer a Continental Airlines para a Star Alliance foi uma experiência verdadeira-mente única. Foi a primeira vez que uma companhia aérea passou directamente de uma aliança para outra e eu gostaria de agradecer a todos aqueles que estiveram envolvidos e garantiram uma mudança

tranquila”, disse Jaan Albrecht, CEO da Star Alliance.O presidente da companhia norte-ame-ricana, Larry Kellner, reforçou esta men-sagem ao afirmar que “a transição da Continental para a Star Alliance é um dos mais importantes movimentos estratégi-cos alcançados durante o meu percurso na empresa”Recorda-se que a Continental decidiu aban-donar, no ano passado, a SkyTeam, liderada pela Air France/KLM, iniciando de imediato o processo de integração na Star Alliance, desenvolvido nos últimos 18 meses. ¢

a continental airlines opera com uma frota de 315 aviões, voa para 250 destinos, trans-porta anualmente 67 milhões de passageiros e emprega 42 mil pessoas.

A Continental Airlines serve mais destinos internacionais do que qualquer outra companhia aérea americana e continua a ganhar prémios pelo seu serviço de excelência. Foi recentemente nomeada a Companhia Aérea mais Respeitada a Nível Mundial (World’s Most Admired Airline) pelo sexto ano consecutivo pela Revista FORTUNE. Em 2008, a revista Condé Nast Traveler classificou, pelo décimo ano consecutivo, a Continental como a Melhor Classe Executiva Transatlântica e Transpacífica entre as companhias aéreas norte-americanas. A origem da companhia remonta a 1934, quando a Varney Speed Lines transportava correio entre El Paso, no Texas, e Pueblo, no Colorado. Em 1937, a companhia mudou a sua designação para Continental Airlines.

índice de confiança IATA mais positivo

ÍNDICE DE CONFIANÇA SOBE, MAS OS

LUCROS AINDA ESTÃO LONGE DA VISTA

C erca de 73 por cento dos respon-sáveis financeiros e de carga das

companhias aéreas esperam uma melho-ria dos resultados durante o próximo ano. Uma evolução significativa face ao ante-rior estudo da Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), de Julho, quando apenas 46 por cento tinham esta opinião.No entanto, a IATA deixa o alerta: “Isto não significa que é esperado um regresso aos lucros, mas sim que a maioria acredita numa diminuição dos prejuízos nos próxi-mos 12 meses.” O mais recente índice de confiança, de Outubro, mostra também algum optimis-mo quanto à evolução do tráfego em 2010, com 60 por cento dos inquiridos a acredi-tar num crescimento em passageiros (Ju-

lho: 31,3%) e 73,9 por cento no aumento do transporte de carga (Julho: 0%).Relativamente aos custos, metade dos responsáveis auscultados espera uma re-dução (Julho: 76,9%), 30,8 por cento não prevêem alterações e apenas 19,2 por

cento admite aumentos.Já no que respeita aos yields (receita por km) no transporte de passageiros, só me-nos de metade (46,7%) acredita numa melhoria em 2010. Contudo, no índice de Julho a situação era pior. A totalidade dos inquiridos previa a sua diminuição.No transporte de carga, o optimismo é maior, com 69,6 por cento a confiar no in-cremento dos yields.Ao nível do emprego, também o índice IATA revela uma evolução positiva. Em Ju-lho, 65,4 por cento admitiam a sua quebra no próximo ano. Em Outubro, este indica-dor baixou para 50 por cento. No entanto, o estudo da IATA aponta para a continua-ção da redução dos postos de trabalho até meados de 2010. ¢

O Índice de Confiança IATA, de outubro, revela algum opti-mismo das companhias aéreas para 2010, apresentando uma evolução positiva face ao ante-rior estudo, de Julho. admite-se uma melhoria dos resulta-dos, do tráfego, dos yields e do emprego.

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Nº 71 | NOV 200914 O OUTRO LADO DE…

Manuel Tadeu: O amigo de Lisboa

MANUEL TADEU CONSULTA O PRIMEIRO VOLUME DE “LISBOA ANTIGA”, DE JÚLIO DE

CASTILHO, FUNDADOR DA OLISIPOGRAFIA

condições para ser consultado pelos lisboe-tas. “Só em casos muitos especiais. O espa-ço não o permite”.

DE LEIRIA PARA A TAP EM 1969

Manuel Tadeu veio de Leiria, em 1969, e logo começou a trabalhar na TAP. Tinha 20 anos. Data desta época o seu primeiro con-tacto com o grupo Amigos de Lisboa, ao qual ainda hoje está ligado. Tornou-se sócio em 1970. Tem o número 4183.Entrou na TAP para trabalhar na área de Re-cursos Humanos, onde fez um “bocadinho de tudo”. - O primeiro trabalho que me deram foi o de estudar toda a regulamentação interna.Talvez por isso, tornou-se chefe da secção de Regulamentação, quando esta foi criada nos finais da década de 1970. Entretanto, trabalhou nas áreas de facilidades de passa-gens e apoiou a empresa na negociação dos acordos colectivos de trabalho.Quando as várias áreas da empresa passa-ram a ter as suas próprias estruturas de re-cursos humanos, em 2000, Manuel Tadeu foi colocado nas Operações de Voo. Com a cria-ção da TAP Serviços, em 2004, é convidado para a coordenação do Travel Office.- Até me reformar, após 40 anos de serviço.

O “VíCIO” DOS AMIGOS DE LISBOA

Foi o pai de Manuel Tadeu que lhe “meteu o vício” dos Amigos de Lisboa. Era oficial de Artilharia e integrava o grupo desde 1941. Levava-o com frequência às reuniões.- No início da década de 1980, houve uma

Manuel Tadeu reformou-se da TAP muito recente-mente. Aqui trabalhou 40 anos, tantos como os que leva de participação no grupo Amigos de Lisboa, no qual é secretário-geral adjunto.

assembleia-geral no Ateneu. Precisavam de alguém para a secretariar e eu era o mais novo da sala. Como os mais antigos não estavam para aí virados, a “sorte” calhou ao jovem Tadeu. E saiu-se bastante bem da missão, até porque fazer actas de reuniões era uma das suas ca-pacidades, já então adquiridas na TAP.Pouco tempo depois, passou a integrar os corpos gerentes do grupo, missão que ape-nas suspendeu durante dez anos, desde os finais dos anos 90.Janeiro de 2009. Há eleições nos Amigos de Lisboa. Appio Sottomayor está na lista ga-nhadora como secretário-geral.- Uma pessoa extraordinária, conhecedor profundo da história, da cultura e das gen-tes de Lisboa. Tinha uma excelente relação pessoal com ele e, por isso, quando me con-vidou para seu adjunto, não pude recusar.

ATENÇÃO ÀS ASNEIRAS

Manuel Tadeu é, como muitos cidadãos de Lisboa, bastante crítico relativamente a al-guns projectos controversos. A intervenção no Terreiro do Paço, a expansão do terminal de contentores de Alcântara…- Já nos tempos em que o grupo Amigos de Lisboa foi fundado, em 1936, havia tentati-vas para destruir Lisboa. Mas o nosso papel é mais parecido com o do arquitecto Ribeiro

Telles. Chamamos a atenção dos cidadãos e dos poderes para as asneiras.“É muito difícil defender Lisboa à margem da intervenção política e nós recusamos esse envolvimento”, sublinha.Tadeu entende que qualquer modificação estrutural na Baixa lisboeta é sempre pro-blemática. Esta zona está assente em esta-cas de madeira. Quando estão submersas petrificam, quando se lhes tira a água come-çam a apodrecer e cedem.- O cimento altera o regime natural das marés. Veja-se o caso das obras do metropolitano.

CONHECER LISBOA

Os Amigos de Lisboa têm actualmente meio milhar de sócios, com quotas em dia. Pou-cos. Essa é uma das razões por que a actual Direcção está a tentar redinamizar o grupo, que teve como sócios proeminentes figuras. Vasco Santana, Gago Coutinho, Hernâni Ci-dade, Francisco Gentil, Marcelo Caetano… Se é sócio e tem quotas de atraso, faça como Marcelo Rebelo de Sousa, que recen-temente as pagou. Se ainda não é, comece por participar em algumas actividades e vai ver que vale a pena.Opções não faltam para conhecer melhor Lisboa. Há iniciativas em todos os fins-de-semana e nelas participam sempre várias dezenas de pessoas.¢

“ Lisboa é uma das cidades mais bo-nitas do mundo, mas está suja e os

jardins apresentam-se num mísero estado.” Este é um dos problemas da capital portu-guesa. Quem o diz é Manuel Tadeu, secretá-rio-geral adjunto dos Amigos de Lisboa.Outra área crítica é o estado dos imóveis.- Imensos prédios perderam condições de habitabilidade e de conforto. Muitas casas são arrendadas. Como as rendas são baixas, os senhorios não fazem obras. Os edifícios, mesmo os históricos, vão-se degradando. É um círculo vicioso que tem de ser quebrado.Mas, para Manuel Tadeu, no topo dos pro-blemas está a questão da mobilidade. Há transportes públicos vazios e ruas cheias de carros. “Resolver isto implica mudar as mentalidades…”- Hoje demorei hora e meia, em autocarro, desde a minha casa, na Portela, até aqui…Aqui é a sede do grupo Amigos de Lisboa, cedida pela câmara municipal. Junto ao mercado do Rêgo, nas imediações da Bolsa de Valores. Desde 2003, quando foram obri-gados a abandonar o espaço que ocupavam no Palácio da Mitra. Porquê?- O então presidente da câmara, Santana Lopes, precisou de um lugar para instalar o gabinete do arquitecto Frank Gehry…A actual sede é “acanhada, pouco funcio-nal, menos de metade da área que antes ocupávamos”. A biblioteca ressentiu-se da mudança. São mais de 18 mil livros sobre a cidade. A edição mais antiga do grupo é o seu primeiro boletim, Olisipo, de 1938. O espólio está preservado, mas não há

COMO ADERIR AOS AMIGOS DE LISBOA?

Se gosta de Lisboa, se a pretende conhecer melhor ou se apenas quer conviver com pessoas que se interessam pela cidade, faça-se sócio dos Amigos de Lisboa. A quota custa só 40 euros por ano. E pode convidar os amigos para as actividades. A sede fica na rua Portugal Durão, 58-A. Visite-a, leve duas fotos tipo passe e preencha a ficha de inscrição.ContactosTelefone: 21 7800156E-mail: [email protected]: www.amigosdelisboa.pt

Manuel Tadeu está também envolvido numa outra causa, de carácter social. A sua irmã, que foi professora do ensino especial, criou uma associação de apoio aos deficientes e suas famílias, inspirada na visão dos países nórdicos. A associação NÓS COM A DEFICIÊNCIA tem uma casa – defisiting – preparada para que os seus técnicos ensinem os deficientes a executar as tarefas do dia-a-dia. Realizam ainda acções de sensibilização dos “miúdos das escolas” para a deficiência.Se estiver disponível para participar, telefone a Manuel Tadeu (914 579 944).

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Nº 71 | NOV 2009ACTUALIDADE 15

TRIPULAÇÃO DO VOO INAUGURAL

(COMANDANTE COELHO E CO-PILOTO RUI

CORTES) COM O CHEFE DE ESCALA ANTÓNIO

ESPÍRITO SANTO

A STAR ALLIANCE APROVOU A ENTRADA DA BRUSSELS

EM 2008. A ADESÃO TORNA-SE EFECTIVA EM DEZEMBRO

Voo inaugural para Valência

c om o início da operação de dois voos diários entre Lisboa e

Valência, em 25 de Outubro, esta cidade espanhola tornou-se no oitavo destino da companhia no país vizinho. No total, a TAP passa a assegurar 27 voos diários entre Portugal e Espanha. Os voos partem de Lisboa às 08h40 e às 19h20, chegando ao destino às 11h35 e 22h15, respectivamente. No sentido inverso, o primeiro voo sai de Valência às

07h00, com chegada às 07h55, partindo o segundo às 12h15, com chegada a Lisboa às 13h10.Para promover o novo destino, a TAP fez uma campanha de publicidade nos principais jornais de Valência e patrocinou a Mostra de Cinema desta cidade, de 16 a 24 de Outubro, onde foi exibido um spot publicitário e distribuído material promocional. ¢

A TAP e a Brussels Airlines relançaram a sua cooperação co-mercial de longa data, estabelecendo um novo acordo de

code-share, que antecipa a entrada da companhia aérea belga na Star Alliance em 9 de Dezembro.Neste âmbito, em 25 de Outubro, as duas companhias passaram a ofe-recer voos efectuados em code-share nas suas ligações directas entre Portugal (Lisboa, Porto e Faro) e a Bélgica (Bruxelas), com uma opera-ção de multi-frequência diária.Numa segunda fase, está previsto o alargamento da parceria aos voos domésticos operados pela TAP em Portugal, bem como a voos interna-cionais da Brussels Airlines para destinos europeus na Alemanha, Áus-tria, Escandinávia, França e Reino Unido.A Brussels é a companhia aérea belga com maior oferta de voos de e para a sua base no aeroporto de Bruxelas. Emprega 3.000 pessoas e opera com 51 aviões, realizando 300 voos diários.

Quer servoluntário

do Care Team?

O Care Team é um núcleo de inter-venção voluntário que, em situa-

ção de crise, presta apoio humanitário em representação da TAP, com base num plano pré-estabelecido e no âmbito da resposta global de emergência da companhia.Esta equipa tem como missão acompanhar e apoiar sobreviventes e familiares de víti-mas de uma emergência TAP, ou de um seu parceiro, como, por exemplo, um acidente aéreo, providenciando suporte prático e emocional, e reunindo toda a informação necessária para a gestão posterior do pro-cesso.Na sua maioria, o Care Team é constituído por trabalhadores da TAP, no activo ou em situação de reforma, em regime de volun-tariado e após adequada selecção e forma-ção.Se está interessado e se sente vocacionado para integrar esta equipa, que pode a qual-quer momento assumir enorme importân-cia e responsabilidade, contacte: [email protected] um exemplo do trabalho do Care Team na edição Nº 60 (Setembro 2008) do Jornal TAP.

A TAP recebeu, em 16 de Outubro, a quinta reunião do Núcleo de Auditores do Sector dos Transportes, Infra-estruturas e Reguladores, integrado no Instituto Português de Auditoria Interna (IPAI).Neste encontro, a Price Waterhouse Coopers (PWC) fez a apresentação do Sistema de Normalização Contabilística, nomeadamente, aspectos conceptuais e de conceitos, alterações mais significativas para as empresas de transporte e o impacto nas peças contabilísticas (Balanço e DR). Seguiu-se uma apresentação e debate sobre os efeitos da IAS 18 e da IFRIC 13.

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Nº 71 | NOV 2009

Situado na Rua Augusta, em plena Baixa de Lisboa, o MUDE é um museu bastante original, constituindo uma boa opção para incluir num passeio pela cidade. Com entrada gratuita, funciona num horário muito conveniente. Está aberto de terça a quinta-feira e aos domingos, das 10h00 às 20h00; e às sextas e aos sábados, das 10h00 às 22h00.

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[email protected] artigos expostos são da responsabilidade da Direcção Editorial do Jornal da TAP, ou dos seus autores, quando assinados, não reflectindo necessariamente os pontos de vista da Administração.

Propriedade: TAP Portugal Morada: Aeroporto de Lisboa, 1704-801 LISBOA

Director: António Monteiro | [email protected] Edição: DEEP STEP Comunicação | [email protected] Fotografia: Audiovisuais

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What’s UP?

A s peças utilizadas na produção de oito ca-pas da UP vão estar em exposição no Mu-

seu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa, entre 15 e 30 de Novembro. Trata-se das capas dedicadas a Barcelona, Brasília, Douro, Lisboa, Madrid, Nova Ior-que, Rio de Janeiro e Salvador da Bahia.“What’s Up” é o nome da exposição que assinala os dois anos de publicação da revista de bordo da TAP e conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, do MUDE e de Luís Pato Winegrower.Porquê estas capas e não outras, entre as 25 revistas já publicadas? Porquê realizar esta exposição? Paula Ribeiro, directora da UP, responde.- As capas seleccionadas são aquelas em que foram utilizadas peças concebidas especialmente para a UP por vários estilistas e criadores nacionais. Na exposi-ção, as pessoas podem perceber o trabalho que tem sido feito com estas figuras portuguesas.É também por esta razão que todas as edições da UP têm uma secção – Making of – que explica o conceito e o processo de produção da respectiva capa, divul-gando ainda os artistas envolvidos. “Num mundo de bancos de imagens, é importante mostrar ao leitor o que fazemos até chegarmos a um conceito, que as nossas capas implicam um longo processo de criação, que envolve muita gente, são muito pensadas, muito planeadas”, diz Paula Ribei-ro.No entanto, a directora da UP confessa que foi sur-preendida por esta secção se ter tornado numa das mais lidas da revista…

O que é que o Museu do Design e da Moda (MUDE) tem a ver com a TAP? Muito! É que um terço das capas da UP já publicadas resultam do trabalho conjunto da equipa da revista de bordo e de estilistas e criadores portugueses de referência. As peças utilizadas na produção destas capas vão integrar a exposição “What’s Up”.

CAPA UP Nº 1. LISBOA. UMA PEÇA DA ARTISTA PLÁSTICA RITA RUIVO REINTER-PRETA A GUITARRA PORTUGUESA

CAPA UP Nº 2. RIO DE JANEIRO. O ESTILIS-TA DINO ALVES TRADUZ NUM VESTIDO AS ONDAS DO CALÇADÃO DE COPACABANA

CAPA UP Nº 6. SALVADOR DA BAHIA. O PESSOAL DO PROJECTO AXÉ PRODUZIU UM VESTIDO COM FITINHAS DO BONFIM

CAPA UP Nº 11. BARCELONA. A ESTILIS-TA LIDIJA KOLOVRAT INSPIROU-SE EM GAUDI PARA CRIAR UM FATO BORDADO E PINTADO À MÃO

CAPA UP Nº 17. BRASÍLIA. A CATEDRAL DE BRASÍLIA, DE NIEMEYER, FOI A BASE DO TRABALHO DA JOALHEIRA E ARTISTA PLÁSTICA RITA RUIVO

CAPA UP Nº 23. MADRID. A DUPLA DE ESTILISTAS STORY TAILORS (JOÃO BRANCO E LUÍS SANCHEZ) RECORRERAM AO UNI-VERSO DA TOURADA E DO FLAMENGO

CAPA UP Nº 24. DOURO. UM TRENCH COAT DE FILIPE FAÍSCA, ESTILISTA, PRODUZIDO EM RÁFIA ARTESANAL ENTRELAÇADA, QUE É USADA NOS CESTOS DA APANHA DA UVA

CAPA UP Nº 25. NOVA IORQUE. A TIARA CRIADA PELO JOALHEIRO VALENTIM QUARESMA É INSPIRADA NA COROA DA ESTÁTUA DA LIBERDADE

UP LANÇA WEBSITE A revista de bordo da TAP tem sido reconhecida in-ternacionalmente e ameaça tornar-se num objecto de culto. “Todos os dias recebo uma avalancha de e-mails de todo o mundo, que elogiam a UP. E muita gente quer assinar a revista, mas essa opção não está dispo-nível”, diz Paula Ribeiro.Para ultrapassar esta limitação, em Dezembro pas-sa a estar disponível o website da revista, com quase todos os conteúdos das 25 edições publicadas desde Novembro de 2007.“É um património de informação que, se não fosse co-locado online, iria transformar-se num conteúdo mor-to” – defende a directora da UP. O novo website vai integrar também um blogue e filmes das entrevistas realizadas para a revista. Tudo isto com o objectivo de “vender razões para viajar”, diz Paula Ribeiro, citando o director de Marketing da TAP, Luís Monteiro.A principal razão do sucesso da revista prende-se com os conteúdos. “A UP não fala para o umbigo e sim para o passageiro. Desde o início do projecto que ela é focada no leitor, nos interesses do leitor, mas fazer um bom produto é igualmente trabalhar pela imagem da companhia.”A UP tem ainda um papel fundamental na promoção, e não apenas turística, do País. “Empenhamo-nos em mostrar o melhor de Portugal”, afirma Paula Ribeiro. Já agora, registe esta informação: A UP é a única revis-ta mensal bilingue sobre o nosso país. A “What’s Up” estará patente na entrada da exposição permanente do MUDE. Uma excelente localização, que vai garantir a melhor visibilidade da mostra.¢