COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE TRATAMENTOS

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COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE TRATAMENTOS Lima, PC Lima, RR

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COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE TRATAMENTOS. Lima, PC. Lima, RR. Comparações de Médias de Tratamentos. Quando o fator for qualitativo o procedimento apropriado para o estudo dos efeitos dos tratamentos é a comparação das médias obtidas no experimento. EXEMPLO - PowerPoint PPT Presentation

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COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE TRATAMENTOS

Lima, PCLima, RR

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Comparações de Médias de Tratamentos

Quando o fator for qualitativo o procedimento apropriado para o estudo dos efeitos dos tratamentos é a comparação das médias obtidas no experimento.

Quando os tratamentos não apresentam nenhuma estrutura de grupos o usual é comparar todas as médias, tomadas duasa duas.

Se existem grupos de tratamentos com características bem definidas constituindo uma estrutura de grupos, o interesse pode estar em comparar as médias destes grupos.

EXEMPLOTratamentos (quatro cultivares de arroz)A – PratãoB – Dourado PrecoceC – PérolaD – Batatais

EXEMPLOTratamentos - cinco tipos de adubação, usando ou não matéria orgânica (MO)A – Sem aduboB – Farinha de OssoC – Farinha de Osso + MOD – Fosfato de AraxáE – Fosfato de Araxá + MO

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Comparações de Médias de TratamentosPassos para

comparações de médias de tratamentos:1 - Definir as comparações na forma de

contrastes de médias de tratamentos;

2 - Definir as hipóteses estatísticas ;

3 - Definir o nível de significância;

4 - Calcular as estimativas dos contrastes;

5 - Decidir sobre o critério, dependendo do teste escolhido;

6 - Utilizar a regra de decisão

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Comparações de Médias de TratamentosPassos para

comparações de médias de tratamentos:1 - Definir as comparações na forma de

contrastes de médias de tratamentos;

é um contraste entre médias de tratamentos se onde Y é o valor do contraste, ci são constantes (coeficientes das médias), ri é o número de repetições do tratamento i com média observada igual a .Obs.: Se todos os tratamentos têm o mesmo número de repetições é suficiente que .

Exemplos(mesmo número de

repetições):

1 – não é um contraste2 – é um contraste3 – é um contraste4 – é um contraste equivalente ao contraste 3

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Comparações de Médias de Tratamentos

Formulação de Contrastes

Regra prática para criar contrastes (mesmo

número de repetições)

-Identificar os dois grupos de tratamentos a serem comparados;-Representar os tratamentos por suas médias, literalmente, separadas pelo sinal de subtração;

EXEMPLO:

Um experimento foi instalado para estudar-se o efeito do tratamento de sementes com fungicidas no armazenamento. Os tratamentos foram:

Tratamentos % Média de Germinação1 - Sementes armazenadas a 11 % de umidade com o fungicida X 66,5 2 - Sementes armazenadas a 13 % de umidade com o fungicida X 48,9 3 - Sementes armazenadas a 11 % de umidade com o fungicida Y 72,1

Comparação: Existe diferença entre os efeitos dos fungicidas?

Grupos: Fungicida X –> tratamentos 1 e 2Fungicida Y –> tratamento 3

Contraste:

Estimativa do Contraste:

- Expressar cada grupo por sua média.

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Comparações de Médias de TratamentosPassos para

comparações de médias de tratamentos:1 - Definir as comparações na forma de

contrastes de médias de tratamentos;

2 - Definir as hipóteses estatísticas ;Em geral, as hipóteses estatísticas para os testes de contrastes são especificadas como:

A hipótese a ser testada é a de que os dois grupos têm o mesmo efeito médio na variável resposta. Contraste:

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Comparações de Médias de TratamentosPassos para

comparações de médias de tratamentos:1 - Definir as comparações na forma de

contrastes de médias de tratamentos;

2 - Definir as hipóteses estatísticas ;

3 - Definir o nível de significância;

O nível de significância é a probabilidade de cometermos o Erro Tipo I no teste de cada contraste.

O nível de significância para os testes de comparação de médias acompanha o nível de significância do teste F na análise de variância.Geralmente é tomado com 5% de probabilidade.

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Comparações de Médias de TratamentosPassos para

comparações de médias de tratamentos:1 - Definir as comparações na forma de

contrastes de médias de tratamentos;

2 - Definir as hipóteses estatísticas ;

3 - Definir o nível de significância;

4 - Calcular as estimativas dos contrastes;

Para obter a estimativa do contraste basta substituir as médias no contraste pelos valores obtidos nos experimento

Lembrando o Exemplo anterior:

Tratamentos Médias11 % de umidade, fung. X 66,513 % de umidade, fung. X 48,911 % de umidade, fung. Y 72,1

Contraste:

Estimativa do contraste:

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Comparações de Médias de TratamentosPassos para

comparações de médias de tratamentos:1 - Definir as comparações na forma de

contrastes de médias de tratamentos;

2 - Definir as hipóteses estatísticas ;

3 - Definir o nível de significância;

4 - Calcular as estimativas dos contrastes;

5 – Calcular a DMS de acordo com o teste escolhido;

Vamos considerar que o teste escolhido tenha sido o teste de Scheffè.A DMS de Scheffè dada por:

DMS = diferença mínima significativaI = no de tratamentos no experimentoJ = no de repetiçõesF = valor na tabela F para tratamentos = soma dos quadrados dos coeficientes das médias no contraste

QMResíduo = quadrado médio para o resíduo obtido da análise de variância do experimento.

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Comparações de Médias de TratamentosPassos para

comparações de médias de tratamentos:1 - Definir as comparações na forma de

contrastes de médias de tratamentos;

2 - Definir as hipóteses estatísticas ;

3 - Definir o nível de significância;

4 - Calcular as estimativas dos contrastes;

5 - Decidir sobre o critério, dependendo do teste escolhido;

6 - Utilizar a regra de decisão.

A regra de decisão é:

Se o valor da estimativa do contraste é maior que a DMS, o teste é significativo, isto é, não aceita-se H0, ao nível de probabilidade .

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Variância de um Contraste

Em geral, a Diferença Mínima Significativa (DMS) de um teste para a comparação de médias de tratamentos de um experimento é uma função direta da variância do contraste que representa a comparação a ser testada:

A variância do contraste onde Y é o valor do contraste, ci são constantes, ri é o número de repetições do tratamento i com média observada igual a é dada por:

Contrastes de Médias de

Tratamentos

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A estimativa da variância de um contraste entre médias de tratamentos de um experimento é obtida por:

Para o mesmo número de repetições (J):

Contrastes de Médias de

Tratamentos

Estimativa da Variância de Contraste

Caso de duas médias:

Caso de duas médias, mesmo no de repetições (J):

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No o caso de mesmo número de repetições:

Contrastes de Médias de

TratamentosContrastes Ortogonais

eExemplo (mesmo no de repetições):

Estes contrastes são ortogonais entre si:

1 e 2: (1x1)+(1x1)+(1x(-2))+(-3x0) = 0

1 e 3: (1x1)+(1x(-1))+(1x0)+(-3x0) = 0

2 e 3: (1x1)+(1x(-1))+(-2x0) = 0

são contrastes ortogonais se

(ri = número de repetições)

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Contrastes de Médias de

TratamentosSoma de Quadrados de um Contraste de Médias

A soma de quadrados de um contraste pode ser determinada, de maneira prática, através da fórmula:

onde é a estimativa do contraste. Para o caso do mesmo número de repetições (J):

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Comparação das Médias 2 a 2

Quando o fator for qualitativo e os tratamentos não forem estruturados, o procedimento apropriado para o estudo das médias dos tratamentos é a comparação de todas as médias, tomadas duas a duas (comparações múltiplas)

Hipóteses estatísticas:

Estimador da Variância do Contraste:

(mesmo número de repetições)

COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS

Contrastes Típico:

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Comparação das Médias 2 a 2

TratamentosRepetições A B C D

I 2,6 2,8 2,4 1,3

II 1,6 1,8 2,7 1,1

III 1,4 1,8 2,1 1,3

IV 2,4 3,0 2,4 1,4

V 2,0 2,4 3,1 1,7

EXEMPLO 1

Os dados seguintes referem-se às produções, em kg/parcela de um experimento em DIC, com quatro cultivares de arroz:A – Pratão; B – Dourado Precoce; C – Pérola e D – Batatais.

Tabela da Análise de VariânciaFontes de Variação GL SQ QM Fc

Entre Cultivares 3 4,07 1,36 7,15 *

Resíduo 16 3,04 0,19

Total 19 7,11

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As médias dos tratamentos foram:

Comparação das Médias 2 a 2

EXEMPLOAs possíveis comparações das médias 2 a 2 e as respectivas estimativas dos contrastes são:

Cultivares Produções Médias

Pratão 2,0

Dourado Precoce 2,4

Pérola 2,5

Batatais 1,4

A vs. B: 2,0 - 2,4 = -0,4

A vs. C: 2,0 – 2,5 = -0,5

A vs. D: 2,0 – 1,4 = 0,6

B vs. C: 2,4 – 2,5 = -0,1

B vs. D: 2,4 – 1,4 = 1,0

C vs. D: 2,5 – 1,4 = 1,1O teste Tukey é um dos mais utilizados nas comparações múltiplas. A DMS é dada por:

Para este exemplo:

Pelo teste Tukey, ao nível de 5% de probabilidade, as cultivares B e C apresentaram produtividades médias iguais superando a média da cultivar D. A cultivar A apresentou média igual à cultivar D.

Use o algoritmo do teste Tukey para melhor visualização dos resultados.

ns

ns

ns

ns

* *

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COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE GRUPOS DE TRATAMENTOS

Quando o fator for qualitativo e os tratamentos apresentarem um estrutura

de grupos, pode haver interesse do pesquisador em comparar a média de

grupos de tratamentos.

O testes mais utilizados para testar tais comparações são:

- Teste F de Snedecor- Teste de Bonferroni- Teste de Scheffé.

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EXEMPLO 2

Os dados seguintes são as produções (kg/100m2 ) de repolho em um experimento em DIC com quatro fontes de Nitrogênio e uma testemunha: A – Nitro cálcio (dose 1); B – Nitro cálcio (dose 2); C – Sulfato de amônia; D – Uréia e T – sem fonte de N.

Tabela da Análise de VariânciaFontes de Variação GL SQ QM Fc

Entre Tratamentos 4 3.203,02 800,76 26,24 *

Resíduo 10 305,17 30,52

Total 14 3.508,17

COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE GRUPOS DE TRATAMENTOS

Tratamentos I II III Médias

Nitro cálcio (Dose 1) 70,3 64,3 79,0 71,2

Nitro cálcio (Dose 2) 81,0 75,1 71,3 75,8

Sulfato de Amônia 75,5 63,0 65,4 68,0

Uréia 85,2 80,5 83,6 83,1

Testemunha 35,7 39,6 45,5 40,3

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TratamentosNitro cálcio (Dose 1)Nitro cálcio (Dose 2)Sulfato de AmôniaUréiaTestemunha

COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE GRUPOS DE TRATAMENTOS

EXEMPLO

1 – Efeito do Nitro cálcio comparado com o efeito médio das outras fontes de Nitrogênio:

Vamos usar o teste de Scheffè:Como a estimativa do contraste foi menor que a DMS, o efeito médio dos tratamentos com Nitro cálcio na produção de repolho foi o mesmo que o efeito médio das outras fontes de Nitrogênio, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Scheffè.

Veja os tratamentos do Exemplo e vamos escolher uma comparação prática:

Contraste:

Estimativa:

DMS:

Resultado:

Tratamentos MédiasNitro cálcio (Dose 1) 71,2Nitro cálcio (Dose 2) 75,8Sulfato de Amônia 68,0Uréia 83,1Testemunha 40,3

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TratamentosNitro cálcio (Dose 1)Nitro cálcio (Dose 2)Sulfato de AmôniaUréiaTestemunha

COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE GRUPOS DE TRATAMENTOS

EXEMPLO

2 – A produção de repolho respondeu à adubação com Nitrogênio?

Vamos usar o teste de Scheffè:Como a estimativa do contraste foi maior que a DMS (e a menor média foi a do tratamento sem Nitrogênio), em média, a produção de repolho respondeu aos tratamentos com Nitrogênio , ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Scheffè.

Veja os tratamentos do Exemplo e vamos escolher outra comparação prática:

Contraste:

Estimativa:

DMS:

Resultado:

Tratamentos MédiasNitro cálcio (Dose 1) 71,2Nitro cálcio (Dose 2) 75,8Sulfato de Amônia 68,0Uréia 83,1Testemunha 40,3

*

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ATÉ A PRÓXIMA!