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Daniel Antonio Guimarães Calzada COMPARATIVO DE CUSTO ENTRE CONSTRUÇÃO CONVENCIONAL E SUSTENTÁVEL: ESTUDO DE CASO DE UM EDIFÍCIO INSTITUCIONAL. Palmas TO 2020

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Daniel Antonio Guimarães Calzada

COMPARATIVO DE CUSTO ENTRE CONSTRUÇÃO CONVENCIONAL E

SUSTENTÁVEL: ESTUDO DE CASO DE UM EDIFÍCIO INSTITUCIONAL.

Palmas – TO

2020

Daniel Antonio Guimarães Calzada

COMPARATIVO DE CUSTO ENTRE CONSTRUÇÃO CONVENCIONAL E SUSTENTÁVEL: ESTUDO DE CASO DE UM EDIFÍCIO INSTITUCIONAL.

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 elaborado e apresentado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).

Orientador: Prof. Me. Fernando Moreno Suarte Júnior.

Palmas – TO

2020

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Tipos de resíduos na construção civil................................................. 13

Figura 02 – Bloco de cimento vazado para vedação (09x19x39) ......................... 18

Figura 03 – Bloco cerâmico com materiais de agregado reciclado........................ 19

Figura 04 – Piso Intertravado Retangular 10x20x08.............................................. 20

Figura 05 – Assentamento de piso vinílico............................................................. 21

Figura 06 – Camadas de um telhado verde........................................................... 23

Figura 07 – Telhado verde..................................................................................... 24

Figura 08 – Telha ecológica feita com Plástico e Alumínio.................................... 25

Figura 09 – Telha ecológica de tetra pak............................................................... 25

Figura 10 – Sistema de reuso de água cinza......................................................... 26

Figura 11 – Coleta de água por drenos até o recipiente de armazenamento........ 27

Figura 12 – Centro de Apoio ao Turista (CAT)...................................................... 29

Figura 13 – Centro de Apoio ao Turista (CAT)...................................................... 30

Figura 14 – Fluxograma de estudo........................................................................ 30

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Detalhe do tempo necessário para realizar este trabalho................... 33

Tabela 02 – Detalhe dos gastos feitos em todo o trabalho..................................... 34

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira De Normas Técnicas

AQS Águas Quentes Sanitárias

CAT Centro de Apoio ao Turista

CONAMA Conselho Nacional De Meio Ambiente

CCA Cinzas de cascas de arroz

CBC Cinzas de bagaço da cana-de-açúcar

NBR Associação Brasileira De Normas Técnicas

SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices

TCPO Tabela de composições de preços e orçamentos

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ................................................................................... 9

1.2 HIPÓTESE .................................................................................................................. 9

1.3 OBJETIVOS ............................................................................................................... 9

1.3.1 Objetivo Geral ......................................................................................................... 9

1.3.2 Objetivos Específicos ........................................................................................... 9

1.4 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 10

2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 11

2.1 SUSTENTABILIDADE ........................................................................................... 11

2.1.1 Balanço Energético ............................................................................................. 12

2.2 RESÍDUO SÓLIDO ................................................................................................ 13

2.2.1 Classificação dos Resíduos Sólidos ............................................................. 14

2.3 SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL .......................................... 15

2.3.1 Substituição parcial de materiais alternativos no concreto .................... 16

2.3.1.1 Cinzas de cascas de arroz ......................................................................... 17

2.3.1.2 Cinzas de bagaço da cana-de-açúcar ........................................................ 17

2.3.2 Alternativas de Alvenaria .................................................................................. 17

2.3.2.1 Uso de Placas de Circuito como material alternativo para o concreto ....... 18

2.3.2.2 Bloco cerâmico com agregado reciclado .................................................... 18

2.3.3 Revestimento de piso com material sustentável ....................................... 19

2.3.3.1 Piso Intertravado ........................................................................................ 20

2.3.3.2 Piso Vinílico ................................................................................................ 21

2.3.4 Alternativas de Cobertura ................................................................................. 22

2.3.4.1 Telhado Verde ............................................................................................ 22

2.3.4.2 Utilização de Telhas Ecológicas ................................................................. 24

2.3.5 Alternativas de Instalações Hidro Sanitárias ............................................. 25

2.3.5.1 Reutilização por Águas cinzas .................................................................. 25

2.3.5.1 Reaproveitamento da água de ar condicionado ........................................ 27

3. METODOLOGIA .................................................................................................. 29

3.1 Desenho de Estudo ............................................................................................. 29

3.1.1 Tipologia da pesquisa ............................................................................. 29

3.2 Objeto de Estudo ................................................................................................. 29

3.3 Instrumentos de coleta de dados e análise .................................................... 30

3.4 Etapas da Metodologia ....................................................................................... 31

3.4.1 Definições das Etapas Sustentáveis ..................................................... 31

3.4.2 Levantamento de Quantitativo de materiais ......................................... 31

3.4.3 Definições de composições de custo ................................................... 31

3.4.4 Elaboração da planilha comparativa ..................................................... 31

3.4.5 Quantitativo de resíduos e materiais sustentáveis na edificação ...... 32

4 CRONOGRAMA................................................................................................... 33

5 ORÇAMENTO ...................................................................................................... 34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 35

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1 INTRODUÇÃO

Atualmente, existe uma grande preocupação com os fatores ambientais e

climáticos que vem acontecendo no mundo, e por conta disso a humanidade vem

procurando minimizar esses danos que agravam a população e a expectativa de vida,

acontecidos pelo uso irregular da matéria que a natureza oferece. Pensando nisso, a

sociedade começou a utilizar de forma favorável a matéria, com a aplicação da

sustentabilidade em serviços que de certa forma evitam o consumo de materiais que

degradam o meio ambiente e utilizam os bens renováveis na construção para dar um

significado a esse material descartado.

A sustentabilidade é uma nova forma de eficiência econômica, na qual ela

gerencia a utilização consciente de materiais da natureza, assim obtém um

crescimento por utilizar de um manejo racional desses recursos dispostos pela

natureza. A aplicação da tecnologia sustentável se dissemina por ser mais eficiente e

menos poluente. Segundo Ferreira (2007), a utilização de materiais renováveis ajuda

de forma satisfatória o meio ambiente, pois trazem conforto e qualidade de vida

buscada pelos seus benefícios que não são delimitando pela humanidade em

melhorar sua capacidade.

A valorização dos recursos naturais pode ser evidenciada quando o assunto for

sistema sustentável na construção civil. Existem muitas construções que contribuem

com o meio ambiente, por utilizar novas tecnologias, assim exigindo menos recursos

naturais para sua conservação e degradando menos durante sua construção. Diante

disso, pode se dizer que é pensado qual será o tipo de material, a quantidade a ser

consumida e o custo necessário para suprir todo esse processo na edificação.

Com base na sustentabilidade na construção civil, esse trabalho desenvolverá

uma planilha comparativa de custo, com o objetivo geral a análise comparativa de

métodos e materiais utilizados na Construção Convencional tornando uma Construção

Sustentável. Para esses quesitos, serão propostas soluções através de métodos

sustentáveis, quantificados o número de serviços a serem substituídos, assim

elaborando um novo orçamento com base nos serviços e determinando a quantidade

de resíduos e materiais a serem substituídos. Desse modo, o trabalho irá visar um

comparativo de custo, aplicando métodos sustentáveis e analisando seus benefícios.

9

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

A população vem crescendo gradativamente, e em consequência aumentam

os padrões de consumo. Pensando nisso, a questão de sustentabilidade vem sendo

envolvida e estando cada vez mais frequente, deixando de lado a forma convencional.

A alteração do sistema construtivo convencional para construção sustentável seria

viável economicamente no consumo de material e em medidas mitigadoras?

1.2 HIPÓTESE

H1: A alteração do sistema é viável economicamente e ainda utiliza materiais

sustentáveis.

H2: Não é viável economicamente, porém é utilizado materiais sustentáveis.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Verificar de que forma a análise comparativa de custo entre uma edificação

convencional e sustentável auxilia em medidas mais acessíveis para o consumidor

tendo como benefício a decisão mais viável economicamente.

1.3.2 Objetivos Específicos

Propor soluções de medidas que possam tornar a obra mais sustentável;

Determinar o quantitativo de serviços para as atividades de sistemas

substituídos;

Elaborar uma planilha analítica para o sistema sustentável e comparar com o

orçamento do sistema convencional;

Determinar a quantidade de resíduos e materiais sustentáveis na edificação.

10

1.4 JUSTIFICATIVA

Nas últimas décadas, com o processo de urbanização e grande avanço da

Construção Civil, a geração de impactos ao meio ambiente é inevitável, isso acontece

pela geração de resíduos e consumo excessivo de recursos naturais. Assim, devido a

degradação das nossas fontes naturais, a conscientização vem tentando ser

estabelecida através da limitação desses recursos e a diminuição da degradação

ambiental por meio da elaboração de estudos e propostas que visam detectar o erro

da maioria da população e buscar o equilíbrio ecológico e sustentável investindo na

melhoria de vida das pessoas por meio do gerenciamento dos recursos naturais.

Analisando a prática de técnicas sustentáveis, pode-se afirmar que 14% dos

investimentos em sustentabilidade foram compensados pela redução dos custos

proporcionadas pela construção enxuta (SAGGIN, 2014). Nota-se que a

sustentabilidade dispõe de diversos métodos ecológicos que tornam a edificação

sustentável, como o reaproveitamento das águas, uso de iluminação natural, maior

aproveitamento dos ventos, a tipologia de material utilizada em várias etapas, a troca

de material em uma composição de serviço e até mesmo o monitoramento de

desperdícios de materiais. Diante disso, a sustentabilidade dispõe de diversos

métodos ecológicos que tornam a edificação sustentável utilizando novas tecnologias

e dispondo de recursos naturais.

Compreende-se que é necessário pesquisar para dar fundamentação na

edificação sustentável, pensando nisso foi questionado a aplicação de técnicas na

construção civil, onde a substituição de alguns materiais poderiam contribuir com a

preservação do meio ambiente, de modo a fazer o comparativo entre o convencional

e sustentável, verificando se há viabilidade e se o custo é satisfatório para alcance de

todo material do projeto.

.

11

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 SUSTENTABILIDADE

No Brasil, na década de 1960, após uma fase de intenso crescimento urbano

foi intensificada nos discursos e estudos, a questão ambiental. No final dos anos

sessenta, com a crise do petróleo e início da década de setenta, a reflexão acerca do

futuro, que se apresenta incerto, começa a ser exposta no pensamento político, social

e filosófico levando ao questionamento da participação do homem no planeta.

(BARBOSA, 2008)

Silva e Silva (2011) ressaltam uma provável solução para as futuras gerações

que ainda possam usufruir do que o meio ambiente ainda pode oferecer. O incentivo

a sustentabilidade nas casas, nas escolas, nas indústrias, no comércio e em todos os

lugares possíveis, inclusive em todas as necessidades de captação de recursos

naturais e derivados.

Ribeiro, Moura e Pirote (2016) afirmam que a sustentabilidade é uma forma de

conscientizar a população da importância da preservação do meio ambiente,

mantendo um processo de produção eficiente com responsabilidade ambiental.

Sustentabilidade é um processo o qual as empresas estão buscando implantar com o

intuito de suprir suas necessidades financeiras, contribuindo para um

desenvolvimento saudável do meio ambiente.

São exemplos de sustentabilidade à elaboração de prédios que sejam cada

vez mais eficientes energeticamente, utilizando a energia solar ou a eólica; e adoção

de emissão de detritos praticamente zero no local da obra. Outro item importante para

a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos.

(RIBEIRO; MOURA; PIROTE, 2016)

O desenvolvimento sustentável implica o atendimento às necessidades das

gerações humanas – as atuais e as que estão por vir – em um contexto de finitude de

recursos. Nesse sentido, a sustentabilidade pode ser considerada uma reapropriação

do conceito de “capacidade de suporte”, proveniente da ecologia, que diz respeito ao

número máximo de indivíduos suportado por determinado território. Por outro lado,

diferentemente da abordagem da ecologia, a possibilidade de se alcançar o equilíbrio

intergeracional subjacente à sustentabilidade pode residir em fatores como a inovação

tecnológica e a evolução da organização social. (BICALHO, 2016)

Laville (2009) afirma que uma questão básica é o aproveitamento da água da

chuva para regar plantas e jardins. Os resíduos das construções também podem ser

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reciclados e usados como aterro, reduzindo os custos e a necessidade do descarte

desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior, de forma errada e perigosa, no

meio ambiente).

O uso de resíduos recicláveis vem se tornando uma estratégia para aprimorar

a sustentabilidade em vários setores produtivos, visando conservar os recursos

naturais do planeta, e buscando dar um fim adequado para o que vem aumentando

exageradamente todos dias em lixões, aterros sanitários e de inertes, ameaçando as

condições de vidas futuras (EVAGELISTA, 2010 apud SANTOS, 2017).

Com a urbanização acelerada, que resultou no rápido adensamento das

cidades, e, por conseguinte, o crescimento das atividades do setor construtivo, além

da larga exploração dos recursos naturais, a geração de resíduos da construção.

(BRASILEIRO, 2013)

2.1.1 Balanço Energético

De acordo com Horta (2012), com a diminuição das necessisdades internas de

iluminação artificial durante as horas de exposição solar e as necessidades de

aquecimento e arrefecimento do espaço interior de uma habitação, aumentando o

conforto interno da mesma, que conjugadas com as medidas activas que propõem a

aumentar a eficiência energética dos equipamentos eléctricos e da iluminação

artificial, a anular as necessidades energéticas de combustíveis fosseis, privilegiando

as energias renováveis para produção de AQS e aquecimento ambiente interior.

A análise de sustentabilidade energética é baseada no atendimento dos índices

mínimos em dois aspectos. No caso seria o sistema de produção, onde deve haver

saldo de energia, isto é, o conteúdo de energia nos produtos colhidos (saídas) deve

ser igual ou superior aos seus próprios gastos (entradas), com balanço energético

igual ou superior a 1,00. (SOUZA; CASALI; SANTOS; CECON, 2008).

É importante analisar de maneira mais abrangente as necessidades

energéticas, onde se contabilizem todos os consumos energéticos de uma habitação,

obtidos a partir de estudo de campo, efectuado ao longo de um determinado período

de tempo. Além disso, considera-se vantajoso fazer ainda estudos que englobem a

análise simultânea de dois ou mais sistemas/propostas passíveis de serem aplicados

e obter uma comparação entre ambos que permita tornar evidentes as suas vantagens

para melhoria ecológica da edificação. (GANHÃO, 2011).

13

2.2 RESÍDUO SÓLIDO

O setor da construção civil se encontra em franco desenvolvimento, sendo um

dos principais geradores de resíduos originados de demolições ou construções que,

se descartados de forma incorreta, tornam-se prejudiciais à saúde humana e ao meio

ambiente. (RIBEIRO; MOURA; PIROTE, 2016)

Ribeiro, Moura e Pirote (2016) afirmam que a maior parte dos resíduos

provenientes de demolições ou construções de casas, prédios e empreendimentos,

não são reaproveitadas e muito menos descartadas de maneira correta, de modo que

venha a ocorrer um aumento no uso de recursos naturais e em diversas formas o

despejo incorreto em aterros sanitários ilegais, terrenos baldios, rios, dentre outros

locais, provocando malefícios à saúde da população, com acumulação de animais

indesejados (escorpiões, roedores, entre outros) e ao meio ambiente.

Resíduos da construção civil são provenientes de construções, reformas,

reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e

da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral,

solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,

argamassa, gesso, além de diversas embalagens de produtos. Todos esses itens vem

sendo um problema para população, ainda mais por se referir a degradação e acúmulo

de lixo no meio ambiente (CONAMA 307, 2002).

Segundo a resolução do CONAMA 307 (2002), os materias para reutilização

podem ser classificação conforme a Figura 1

Figura 1: Tipos de resíduos na construção civil

Fonte: Resíduo All, 2020

14

A construção civil é um importante segmento da indústria brasileira, tida com

um indicativo do crescimento econômico e social. Contudo, também constitui uma

atividade geradora de impactos ambientais, e seus resíduos têm representado um

grande problema para ser administrado, podendo em muitos casos gerar impactos

ambientais. Além do intenso consumo de recursos naturais, os grandes

empreendimentos colaboram com a alteração da paisagem e, como todas as demais

atividades da sociedade, geram resíduos. (PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS

SÓLIDOS, 2011)

De maneira geral, existe a dificuldade em estabelecer estimativas de geração,

tratamento e disposição final para as regiões e também em nível nacional. Parte da

dificuldade se justifica pelas ressalvas feitas para as pesquisas referenciadas, no

tocante à disponibilidade de dados. Estas também destacam a diferente participação

dos municípios nas diferentes regiões do país, no sentido do número de municípios

que respondem à pesquisa não é proporcional ao total de municípios de cada região.

(PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, 2011)

2.2.1 Classificação dos Resíduos Sólidos

A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade

que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes

constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio

ambiente é conhecido. Os resíduos da construção civil são classificados da seguinte

forma, ABNT NBR 10004 (2004):

a) Resíduos Classe I – Perigosos

Aqueles que apresentam periculosidade, em função de suas propriedades

físicas, químicas ou infecto-contagiosas, podendo apresentar risco à saúde pública,

provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices e

também riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma

inadequada. Ou uma das características presentes na Inflamabilidade, Corrosividade,

Reatividade, Toxicidade e Patogenicidade.

b) Resíduos Classe II – Não perigosos

Resíduos Classe II A – Não Inertes

Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I -

Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos

15

classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade,

combustibilidade ou solubilidade em água.

Resíduos Classe II B – Inertes

Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa,

segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com

água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006,

não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores

aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e

sabor.

Pimentel (2013) ressalta a criação de um programa de gerenciamento dos

resíduos da construção civil, cuja finalidade é orientar a redução dos entulhos

depositados nas áreas urbanas, ressaltando assim a importância de se utilizar os

materiais alternativos e reciclados. Através do projeto de gestão para esses resíduos

ocorre a diminuição no consumo de recursos naturais e consequentemente se reduz

o consumo de energia e combustível, ponto esse que contribui para o

desenvolvimento sustentável.

Silva e Silva (2011) ressaltam uma provável solução para que as futuras

gerações ainda possam usufruir do que o meio ambiente ainda pode oferecer seria

promover a sustentabilidade em todas as necessidades de captação de recursos

naturais e derivados. Promover a sustentabilidade nas casas, nas escolas, nas

indústrias, no comércio, em todos os lugares possíveis.

2.3 SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Um dos grandes problemas do planeta Terra é que parte dos recursos naturais

está em processo de escassez. Além disso, os seres humanos diante de atitudes

pouco racionais ameaçam o futuro das próximas gerações. Os maiores problemas

ecológicos da atualidade são que a velocidade da exploração, destruição de recursos

naturais e a degradação do meio ambiente são maiores do que a capacidade da

natureza se recompor. Desta forma não há garantias de que as gerações futuras

tenham a possibilidade de usufruir dos recursos necessários à sua sobrevivência.

(SILVA e SILVA, 2011)

A construção civil é um dos problemas agravantes que geram os impactos

prejudiciais ao meio ambiente. Uma parte significativa dos impactos causados ao meio

ambiente corresponde a fase de construção de um edifício, principalmente com a

16

geração de resíduos e a perda de materiais, porém, não é só nesta fase que se

concentram os impactos. (ARAÚJO e CARDOSO, 2010)

A realização de alterações conscientes no meio ambiente são ocorridas pelo

sistema construtivo no qual se define a construção sustentável, no qual se faz o uso

de um bom planejamento, novas tecnologias e materiais para atender de melhor forma

as necessidades do projeto, habitação e uso do usuário, procurando preservar o meio

ambiente e os seus recursos. (ARAÚJO, 2006)

Silva e Silva (2011), afirma que na construção sustentável, a seleção de

materiais e tecnologias seguem critérios que não agridem ao meio ambiente, como o

uso de materiais renováveis, recicláveis ou sem componentes tóxicos. Por este motivo

é preciso compreender a construção da sustentabilidade como um desafio

extremamente necessário para que a geração futura tenha a possibilidade de atender

as suas necessidades através de recursos do meio ambiente.

Com a crise social e ambiental emergente nos dias atuais, deve-se repensar a

qualidade de vida nos centros urbanos. A partir desses números, coloca-se a

importância de se estudar alternativas de habitações populares que visem, além de

contribuir para a diminuição do quadro de moradias no país e a melhoria das

condições de vida das populações de baixa renda, o aproveitamento dos recursos

ambientais disponíveis, possibilitando o desenvolvimento de um ambiente saudável,

economicamente viável e ecologicamente correto. Retore et al. (2010)

O fato de que as necessidades globais em relação a moradia verde são as

mesmas, porém, baseado no objetivo de minimizar os custos de investimentos, os

projetos são simplificados de tal forma que os espaços podem ser reduzidos também,

por exemplo. Outro ponto discutido pelo autor é que o que vem acontecendo na

questão da habitação popular atualmente, tanto quanto ao conceito como na prática,

não se enquadra nos critérios de redução do consumo e da geração de energia,

preservação dos recursos ambientais e proteção da saúde, qualidade de vida e

consequentemente produtividade da população como deveriam se encaixar, havendo

dessa maneira muito que ser estudado e executado. (MAGNO, 2008 apud LIMA,

2016)

2.3.1 Substituição parcial de materiais alternativos no concreto

O concreto sustentável precisa ser utilizado de forma eficiente e com controle

de emissão de gás carbônico na atmosfera, o que evidencia a necessidade de

17

pesquisas que considerem a substituição de agregados e aglomerantes por materiais

complementares. (MEHTA, 2008)

2.3.1.1 Cinzas de cascas de arroz

Segundo Tashima (2012), a confirmação do caráter pozolânico realizado

introduzindo-se o material em matrizes de cimento. Observa-se que a CCA em estudo

gera um aumento na fixação da cal, quando comparado com um traço controle; além

disso, quando adicionados em argamassas verificasse ganhos de resistência de até

40% em relação ao traço controle. A reatividade da CCA em estudo é comparável à

sílica ativa, o material pozolânico mais reativo que se encontra no mercado atual.

Diante desse fato, acredita-se que a CCA pode ser utilizada como uma fonte

alternativa da sílica ativa para a produção de argamassas e concretos.

2.3.1.2 Cinzas de bagaço da cana-de-açúcar

A substituição do cimento Portland por 5% de cinzas do bagaço da cana‐de‐

açúcar não interferiu estatisticamente na resistência a compressão axial do concreto

em relação ao traço de referência, sendo superior aos traços de adição de 10 e 15%

de CBC. Todos os traços avaliados obtiveram abatimento adequado, entretanto o CA5

foi inferior ao CA0 no parâmetro absorção de água por imersão, não diferindo dos

demais traços. Teodoro et al. (2013)

2.3.2 Alternativas de Alvenaria

Um dos principais pontos de discussão acerca das habitações de interesse

social é como oferecer construções sustentáveis e de qualidade. Com isso a redução

do desperdício de materiais de construção, a diminuição da geração de resíduos, a

utilização de recursos regionais, a otimização de processos e a redução de prazos de

execução foram as premissas para a escolha deste método construtivo. Através de

embasamento teórico pode-se comparar a alvenaria estrutural à alvenaria

convencional, verificando vantagens e desvantagens e, com isso, optou se pela

utilização dos blocos cerâmicos estruturais, que permitem a racionalização da

construção. Linck et al. (2011)

Linck et al. (2011) também afirma que a escolha por blocos cerâmicos e panos

de esquadrias pré-fabricados para as unidades habitacionais trará benefícios ao meio

ambiente, através da redução de resíduos; da geração de emprego na região, visto

18

que os fornecedores são todos locais; da agilidade no processo construtivo, além da

redução de custos.

2.3.2.1 Uso de Placas de Circuito como material alternativo para o concreto

O lixo eletrônico, fruto do enorme desenvolvimento da indústria eletrônica em

sua multiplicidade de aplicações, das massivas ações de marketing dos fabricantes e

revendedores, e dos hábitos de consumo da sociedade moderna, é a fração do lixo

sólido municipal que vem apresentando o maior crescimento anual na maioria dos

países (OLIVEIRA, 2012)

Os ensaios realizados com os blocos de concreto destinados ao uso como

elementos de vedação em construções de alvenaria (portanto, blocos sem função

estrutural), contendo resíduos moídos de placas de circuito impresso, apresentaram

resultados satisfatórios em todos os aspectos previstos pelas normas, assegurando

que sua aplicação pode ser feita sem reservas. (NAIA, 2014)

Figura 2: Bloco de cimento vazado para vedação (09x19x39)

Fonte: Nova Precil, 2020

Naia (2014) afirma que a fabricação dos blocos contendo resíduos eletrônicos

moídos não requer qualquer modificação nos equipamentos das fábricas de blocos, e

com relação ao processo, reflete-se apenas na inclusão de mais uma operação de

pesagem deste novo componente.

2.3.2.2 Bloco cerâmico com agregado reciclado

Sales e Santos (2009) desenvolveram um trabalho que objetivou estudar as

19

características físicas e mecânicas de blocos para alvenaria, sem função estrutural,

produzidos com agregado reciclado. O agregado em questão foi britado no próprio

canteiro da obra, e os blocos foram produzidos na fábrica de pré-moldados da mesma

empresa.

Figura 3: Bloco cerâmico com materiais de agregado reciclado

Fonte: Evangelista, Costa e Zanta, 2010

Foram produzidos blocos com dois traços em massa (1:12 e 1:13) e com

consumo de cimento similar ao aplicado na fabricação dos blocos convencionais. Para

os dois traços produzidos com agregado reciclado, os resultados obtidos quanto à

resistência a compressão foram superiores em quase 50% se comparados aos

resultados dos blocos produzidos com agregado natural (SALES; SANTOS, 2009).

2.3.3 Revestimento de piso com material sustentável

A construção civil envolve sistemas construtivos diversos, tanto no que tange a

sua execução quanto nos materiais que são utilizados, abrangendo diversos campos

de produção e indústria, é uma das principais fontes de rendimento econômico. Essa

importância e esse fluxo constante de suas atividades, faz com que a mesma busque

cada vez mais princípios baseados no desenvolvimento sustentável. Marques et al.

(2017)

A sustentabilidade não está somente na matéria prima. Os revestimentos feitos

com material reciclado costumam ter processos de fabricação também ecológicos.

20

Um produto que tem em sua composição pelo menos 50% de material reciclado, muitas vezes utiliza baixo consumo de energia e água para fabricação. O processo de manufatura não é poluente, as embalagens são reutilizáveis; o consumidor pode ter até 35% de economia na hora da compra.

(GOULD, 2020)

2.3.3.1 Piso Intertravado

A produção de peças de concreto para pavimentação com utilização de

resíduos de borracha de pneus, tem sido uma alternativa viável para destinação

ambientalmente adequada destes resíduos e para redução do consumo de recursos

naturais, contribuindo para sustentabilidade da construção civil. (SILVA; VAZ;

BARBOSA; LINTZ, 2017)

A borracha do pneu, em algum momento, se transformará em um resíduo

potencialmente danoso à saúde e ao meio ambiente, sendo que a reciclagem desse

material seria a solução mais indicada. No entanto, a reutilização depende de

conhecimentos profundos dos aspectos ecológicos e técnicos relacionados ao meio

ambiente e ao desempenho do pneu como um material de construção. Para amenizar

esse impacto na natureza, uma solução encontrada é a adição de borracha triturada

à mistura na produção de pisos intertravado de concreto, conhecidos comercialmente

como pavers. (JONER; CANCIAN, 2020)

Figura 4: Piso Intertravado Retangular 10x20x08

Fonte: Pisos PAV, 2018

A diminuição da resistência à compressão no concreto acontece quando o

agregado natural é substituído por resíduo de pneus, entretanto em quantidades

adequadas as partículas de borracha melhoram algumas propriedades do concreto,

deixando assim uma alternativa ambientalmente adequada colaborando com a

21

diminuição da extração de materiais naturais e diminuindo o acúmulo desses resíduos

em locais inapropriados. (SILVA; VAZ; BARBOSA; LINTZ, 2017)

Silva et al. (2017) também afirma que os de pisos intertravado de concreto com

porcentagens de 20% e 50% de substituições de parte do agregado miúdo pelo

resíduo de borracha, nota-se que resistências à compressão são inferiores em relação

ao traço de referência, sem resíduo de borracha, e que os valores de resistência para

os pisos com 50% de borracha, são menores que 50MPa, porém não inferiores a

35MPa, portanto esses pisos poderão ser indicados para aplicação em pavimentos

para tráfego leve, atendendo as recomendações normativas brasileiras.

2.3.3.2 Piso Vinílico

O piso vinílico foi inserido no mercado brasileiro no final dos anos 1950, durante

a construção de Brasília, sendo utilizado em grande parte dos edifícios públicos.

(INSTITUTO DO PVC, 2013).

O fornecimento dos revestimentos vinílicos são feitos em rolos ou em mosaicos,

com dimensões e acabamentos variáveis, permitindo várias tipologias de camada de

desgaste. Vale ressaltar que o desenvolvimento tecnológico deste material possibilita

a redução da proliferação bacteriana e a resistência a desinfetantes agressivos.

(MARTINS, 2012)

Figura 5: Assentamento de piso vinílico

Fonte: MF Gesso Construções Sustentáveis, 2020

A modificação da formulação dos revestimentos vinílicos, os tornam mais

ecológicos, passando a ser o principal desafio para as indústrias neste ramo. São de

origem europeia, norte-americana e asiática, e suas especificações tiveram que ser

22

incorporadas aos conceitos de dever para arquitetos, designers, engenheiros civis e

fornecedores, brasileiros. (CHAVES; SICHIERI; TITATO; SANTOS NETO; LANÇAS,

2014)

Gouveia e Sousa (2014) afirmam que o piso vinílico tem a composição 100%

em PVC, sendo a maior parte de material reciclado, composto por um revestimento

em placa ou manta semi-flexível, que pode ser utilizado tanto para uso doméstico,

quanto para comercial. Dentre as características pode-se destacar a instalação rápida

e limpa, o conforto térmico e abafamento de ruídos, é um piso lavável, além de possuir

grande variedade de cores e texturas.

2.3.4 Alternativas de Cobertura

2.3.4.1 Telhado Verde

Siqueira (2011) afirma que para a cobertura, a melhor opção seria o telhado

verde. Ele pode ser aproveitado para pequenas hortas, e sua ajuda no conforto

térmico é imprescindível nesta região. A ajuda na drenagem das águas das chuvas,

neste caso, é desnecessária, assim como a coleta desta água para outros usos. A

necessidade de horta será suprida pela plataforma de apoio, a um custo menor, dado

os outros usos dela.

De acordo com Baldessar (2012) os telhados verdes, por longo período da

história da arquitetura, vêm sendo utilizados, porém com conotações diferentes. Suas

motivações foram estéticas, vernaculares, lazer, ecológicas e por fim sustentáveis.

Por este último motivo é que hoje procura-se implantar maiores quantidades de

telhados verdes nas cidades utilizando-os como um mecanismo de eficiência

energética, de conforto térmico e acústico e um potencial redutor da vazão de água

pluvial escoada. O telhado verde pode ser executado sobre os mais diversos

acabamentos (GATTO, 2012 apud LIMA, 2016).

Telhados verdes são conhecidos por converter a superfície de um telhado convencional em um espaço multifuncional, utilizando, para isso, a vegetação. Essa prática tem sido utilizada extensamente na Alemanha por

mais de 30 anos. (TASSI, Rutinéia et al. 2014 p. 141).

1. Pavimento do telhado, isolamento e impermeabilização.

2. Proteção e camada de armazenamento.

3. Camada de drenagem.

23

4. Camada anti-raiz e filtro permeável.

5. Camada de substrato.

6. Vegetação

Figura 6: Camadas de um telhado verde.

Fonte: Researchgate, Porto Alegre, 2014.

Os telhados verdes também influenciam a melhoria das condições atmosféricas

do ar e da temperatura, otimizando o isolamento térmico, o armazenamento de calor

da edificação e o isolamento acústico. Além disso, produzem oxigênio e absorvem gás

carbônico e partículas nocivas, filtram partículas de sujeira e poeira no ar, reduzem as

variações de umidade no ar, protegem contra a luz solar intensa, fornecem alojamento

para insetos como, por exemplo, borboletas, favorecendo a biodiversidade. Raia et al.

(2004)

Para implantação do sistema, a obra exige a instalação de uma estrutura

específica na cobertura da casa. Se o telhado for simplesmente uma laje, é preciso

impermeabilizá-la; se for feito de telhas de cerâmica, é preciso retirá-las e colocar

placas de compensado que servirão de base para a cobertura vegetal. Ali serão

colocados a terra e o adubo para o crescimento das plantas. Mantas onduladas, para

impedir que o substrato escorra, mantas de impermeabilização para evitar infiltrações

na casa, e dutos de irrigação e drenagem também fazem parte do projeto de um

telhado verde. (SILVA, 2011)

24

Figura 7: Telhado verde

Fonte: INCOPRE, pré-fabricados de concreto, 2016.

2.3.4.2 Utilização de Telhas Ecológicas

A telha confeccionada a partir de embalagem tetra pak reciclada (polietileno,

alumínio e celulose), por ter alumínio em sua composição, atua na reflexão solar,

deixando o ambiente com a eficiência térmica quando comparada a telha de

fibrocimento e a telha tubo. Essa telha ecológica auxilia na manutenção e preservação

do meio ambiente são fabricadas por meio de um processo que usa pressão e calor,

a telha ecológica tem o mesmo formato das de amianto. (SOUSA, 2020)

Sousa (2020) afirma que as telhas ecológicas tem em sua grande maioria

benefícios, um dos mais relevantes é o uso de embalagens que seriam descartadas

no lixo aumentando ainda mais o lixo urbano, outras especificações da telha são:

inquebráveis, é até 80% mais fresca, não propaga chama, excelente acústica, anti-

mofo, muito leve por volta da metade do peso das telhas de amianto. As pessoas que

sofrem de alergias podem ficar despreocupadas, a telha ecológica é antialérgica,

lavável, impermeável, tem duração em média de 30 anos, resistentes a granizo e

queda de frutas, sendo flexível dificilmente danificada por quedas, marteladas quando

forem estaladas.

As telhas “ecológicas”, como são chamadas, apresentam características

mecânicas até melhores do que as das telhas convencionais de fibra de vidro e

amianto, são mais leves e ainda não prejudicam a saúde e o meio ambiente. As

mesmas podem ser feitas de fibras naturais prensadas ou de matérias reciclados

como Tetra Pak como mostra na Figura 8, ou tubos de creme dental como mostra na

Figura 9 (BUSSOLOTI, 2011).

25

Bussoloti (2011) ratifica que um dos aspectos mais importante das telhas

ecológicas feitas a partir de embalagens tetra pak é que refletem a luz solar fazendo

com que haja ótima condição térmica nos ambientes.

Figura 8: Telha ecológica feita com Plástico e Alumínio

Fonte: telha pak, 2011

Figura 9: Telha ecológica de tetra pak

Fonte: VivaDecoraPRO, 2020.

2.3.5 Alternativas de Instalações Hidro Sanitárias

2.3.5.1 Reutilização por Águas cinzas

Segundo Rapoport (2004), as águas cinzas se constituem em uma fonte

alternativa para suprimento de água em períodos de escassez ou aumento de preço

do insumo. Apesar de serem menos contaminadas do que o esgoto sanitário bruto, as

águas cinzas necessitam de tratamento adequado visando seu reuso com segurança

26

para a população. Aparentemente o sistema de reuso das águas cinzas pode gerar

dependendo das quantidades de água utilizada economia de até 60% nas contas de

água ao se manter o mesmo tipo de tarifação utilizada atualmente pela concessionária

Estadual do Rio de Janeiro.

Figura 10: Sistema de reuso de água cinza

Fonte: EOS Organização e Sistemas, 2019

Deve ser feita uma avaliação preliminar da vazão diária no empreendimento

para se ter certeza de que economicamente será viável a implantação de um sistema

de reuso. Em termos ambientais, o sistema de reuso das águas cinzas significa

redução de aproximadamente 29 % na captação de águas o que em tempos de

escassez pode representar uma alternativa viável. Deve, portanto, ser estimulado

pelos órgãos ambientais competentes como forma de preservar os mananciais.

(RAPOPORT, 2004).

Conforme citado por Silva e Silva (2011), o reuso é a reutilização da água mais

de uma vez, adotando-se o princípio de sempre reutilizar esta água com os padrões

mínimos de qualidade exigidos pelas normas sanitárias.

27

2.3.5.1 Reaproveitamento da água de ar condicionado

Os aparelhos de ar condicionado são utilizados em larga escala em prédios

comerciais e residenciais. A utilização desses aparelhos gera o gotejamento de água,

derivada da umidade do ar, condensada pelo aparelho quando este resfria o ar do

ambiente interno. Considerando a utilização em larga escala de aparelhos de ar

condicionado, o volume de água que goteja é significativo e na maioria dos casos é

lançada ao ambiente de forma inapropriada. Fortes et al. (2015)

Considerando o uso cada vez mais frequente de aparelhos de ar condicionado

em edificações para os mais diversos fins, que corroboraram para a minimização dos

impactos ambientais dessa tecnologia, destinando para o reuso, a água oriunda do

processo de refrigeração. Lima et al. (2015)

Lima et al. (2015) afirma que o reaproveitamento da água de drenagem dos

aparelhos de ar condicionado pode não ser de grande vulto com vistas ao volume,

mas é de suma importância para consolidação da consciência ecológica dos usuários,

muito embora sendo constatada a potabilidade dessa água, a vazão que emana

desses aparelhos pode suprir a necessidade de repartições públicas, instalações

comerciais e outras, quanto ao consumo humano.

Figura 11: Coleta de água por drenos até o recipiente de armazenamento

Fonte: MOTA; OLIVEIRA; INADA, 2011

A água é um recurso escasso e finito, fundamental à existência e sobrevivência

humana, sua preservação e conservação são de fundamental importância para a

garantia da sustentabilidade das gerações futuras. Sendo assim, as águas residuais

podem ser utilizadas sem que exija uma elevada qualidade, para fins diversos, como

regar plantas, lavagem de áreas externas, alimentação de bacias sanitárias, lavagem

28

de veículos, entre outros. (MOTA; OLIVEIRA; INADA, 2011)

O aproveitamento de água proveniente dos aparelhos de ar condicionado

devem ser considerados uma solução para a escassez de água no Brasil. O projeto

apresenta uma solução simples e de baixo custo para o empreendedor, sendo seu

maior benefício a redução do consumo de água. Ao analisar a viabilidade deste projeto

não se pode levar em consideração somente o fator econômico, mas associá-lo ao

benefício ambiental trazido por este, que é o fundamento de sua elaboração. Fortes

et al. (2015)

29

3. METODOLOGIA

3.1 Desenho de Estudo

3.1.1 Tipologia da pesquisa

A metodologia utilizada para se atingir os objetivos em questão classifica-se em

uma pesquisa de campo do tipo exploratório, pois trata-se de uma investigação

específica, através de um levantamento bibliográfico por autores que trabalham a

sustentabilidade e que em virtude disso aplicam técnicas sustentáveis. Por meio disso,

será feito um comparativo de custo entre uma edificação convencional e o mesmo

com alguns materias e sistemas sustentáveis.

3.1.2 Local da realização da pesquisa

A pesquisa será realizada em Palmas, por meio de um equipamento eletrônico,

o computador, pesquisando e fazendo cotações dos materiais a serem substituídos

no sistema construtivo convencional e elaborando planilha de custo comparativo.

3.2 Objeto de Estudo

O objeto de estudo do trabalho será um Centro de Apoio ao Turista (CAT), que

foi um projeto elaborado para um município do interior do Estado, localizada em Almas

do Tocantins -TO. O projeto proposto dispõe de uma edificação térrea, que utiliza o

sistema construtivo de concreto armado com alvenaria de vedação em blocos

cerâmicos e a cobertura será executada em estrutura metálica. Esse edifício de

332,96 m² está concentrado em uma área de 831,00 m², que possui ambientes

voltados para reuniões e comodidade do dia.

Figura 12: Centro de Apoio ao Turista (CAT)

Fonte: SUARTE, 2020

30

Figura 13: Centro de Apoio ao Turista (CAT)

Fonte: SUARTE, 2020

3.3 Instrumentos de coleta de dados e análise

A figura 14 aborda pelo sistema de fluxograma a ordem cronológica do trabalho:

Figura 14: Fluxograma de estudo

Fonte: Elaborado pelo autor, 2020

31

3.4 Etapas da Metodologia

3.4.1 Definições das Etapas Sustentáveis

A definição das etapas será de acordo com pesquisa em artigos, teses, livros e

métodos a serem tratados através da plataforma do google acadêmico, que serviu de

suporte para embasar métodos tecnológicos para a execução do comparativo a ser

trabalhado. Essa ferramenta ajudou a limitar e explorar os assuntos técnicos

sustentáveis. A aplicação será feita nas etapas por meio da substituição total ou

parcial de serviços nas áreas de estrutura de concreto, alvenaria, revestimento,

cobertura e instalações hidro sanitárias.

3.4.2 Levantamento de Quantitativo de materiais

A quantidade de materiais vai ser fornecida pelo projeto em questão, pois nele

se encontra todos os dados referente a tamanho, quantidade, tipo de serviço, no qual

será utilizado como base para recompor e mesmo utilizar materiais sustentáveis.

3.4.3 Definições de composições de custo

A elaboração de composições será feita por meio de uma cotação de preço

baseada no Estado do Tocantins, utilizando o SINAPI e a Tabela de composições de

preços e orçamentos (TCPO), que já disponibilizam composições similares as etapas,

substituindo o material da composição e adaptando por material sustentável. A busca

será feita por sites e telefonemas para obter o preço de mercado disponível de cada

material que fará parte do serviço a ser executado no projeto do CAT.

3.4.4 Elaboração da planilha comparativa

O estudo comparativo irá ser feito por meio de uma planilha analítica, através

do software Excel a partir de uma planilha múltipla, para o sistema sustentável

proposto, baseada na planilha orçamentária do sistema convencional fornecida pelo

autor do projeto, Fernando Moreno Suarte Júnior, na qual serão levantados

quantitativos e serão precificados todos os materiais sustentáveis, para assim serem

feito uma tabela comparativa. A base do preço referência será retirado do Sistema

Nacional de Pesquisa de Custos e Índices (SINAPI) e TCPO, com o preço

referenciado do orçamento pronto atualizado para o período de estudo.

32

3.4.5 Quantitativo de resíduos e materiais sustentáveis na edificação

Nessa etapa, o quantitativo de resíduos será feito pela sua contagem na

composição, que porventura multiplicado pelo quantitativo estabelecido na obra, ou

seja, para cada etapa sustentável, como estrutura de concreto, alvenaria,

revestimento, cobertura e instalações hidro sanitárias, serão quantificados o número

de materiais sustentáveis para serem substituídos na composição de outros materiais,

e assim recalculando para um novo valor do serviço.

33

4 CRONOGRAMA

Tabela 1 - Detalhe do tempo necessário para realizar este trabalho.

Atividades 2020

Fev. Mar Abr. Mai Jun. Jul. Ago. Set Out Nov. Dez

Definição do tema e assunto

X

Pesquisa bibliográfica X X

Elaboração do Projeto X X X

Verificação, correção gramatical e

Metodologia científica.

X

Apresentação do projeto X

Coleta de Dados X X

Análise dos Dados X X Redação do TCC X X X X

Correção gramatical e Metodológica

X

Defesa da TCC para Banca X

Acertos finais propostos pela

Banca examinadora

X X

Encadernação do TCC X

Entrega final do trabalho X

34

5 ORÇAMENTO

Tabela 2 - Detalhe dos gastos feitos em todo o trabalho.

DESPESAS

1. Materiais de Consumo e Serviços Quant.

Valor Unitário

Valor Total

* Caneta Esferográfica 02 unidades R$ 1,00 R$ 2,00

* Impressão 300

impressões R$ 0,35 R$ 105,00

* Gasolina 10 Litros R$ 4,69 R$ 46,90

* CD 03 unidades R$ 1,50 R$ 4,50

2. Recursos Humanos Quant.

Valor Unitário

Valor Total

Pessoas C/H

Professor Mestre 1 4

Conforme PCS da Instituição

TOTAL = R$ 158,40

Obs.: Todos os gastos são de responsabilidade do pesquisador.

35

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