Compendix Project Politizine # 2

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N: 02

Transcript of Compendix Project Politizine # 2

  • N: 02

  • UM FODA-SE

    SOCIEDADE

    O ttulo sugere minha impresso pessoal sobre esse filme. Pois bem, no exatamente isso. O que escrevo a partir de agora um pouco do que sinto sempre que assisto, leio e vejo algum material sobre o movimento punk. Fico atento para encontrar os elementos com que me iden-tifico nos dilogos, textos, nos detalhes das imagens, muitas vezes de maneira subjetiva, pois nem todo autor tem um carter panfletrio ao produzir algo.

    No caso do filme, o punk prota-goniza sua movimentao em meio ao lixo racista do British National Front, ou simplesmente NF, como denuncia as pixaes nas paredes sujas que a cmera vai focalizando durante o filme. Fica bastante claro, ao menos para mim, que o problema torna-se um fator motor para a juven-tude se unir e expor um posicio-namento contrrio e politizado em resposta ao crescimento da direita fascista britnica.

    O punk utiliza o levante do inimi-go como gatilho para mostrar sociedade sua viso de onde est ou quem so os responsveis pe-los problemas sociais. E no tem apenas um mpeto violento de

    cuspir na cara dos fascistas, mas propem algo novo, indito, di-ferente, sincero e muito mais interessante. Arte com revolta, polticas e mudanas radicais de comportamento, imoralidade, conscientizao em massa, etc. Isso configura um movimento mais inteligente e menos inte-lectual para os padres at en-to conhecidos.

    Com isso os punks passam a entender que os inimigos no so apenas aqueles idealistas de direita, e sim, o Estado, co-nivente e com posio assumi-da na conjuntura da poca. O punk sem querer vai tornando-se opo, dando aos jovens um novo, ou melhor, vrios novos horizontes, menos enlatados e doutrinrios que os que foram oferecidos at ento atravs da educao familiar, escolar, mi-ditica, etc.

    Obviamente na contramo po-ltica da NF, que autoritria, centralizadora, segregacionis-ta, subjugadora, etc, esto as correntes de pensamento po-ltico-social de esquerda e es-querda radical como socialismo, comunismo e anarquismo, esse ltimo estruturalmente muito

    mais acirrado com essa nova forma de pensar, agir e viver dos punks. Levando para alm dos palcos e pubs a contracultura, quase sem querer hiperpoliti-zada do punk, que no aceita a autoridade em nenhuma ins-tncia, que odeia qualquer for-ma de governo, que ruge quan-do algum diz que ele j bebeu demais, que no acredita no amor como ele ensinado, que age e no espera algum fazer primeiro, que acaba vivendo em outro nvel de sensibilidade e faz questo de se posicionar, independente da situao. Que no liga se suas roupas esto limpas, sujas ou combinando com seu cabelo e, nesse caso, que ta pouco se fodendo se tu gostou ou no do que est len-do!

    A partir dessa viso, comeo a entender da onde surge essa re-volta, mas ainda uma dvida at onde ela pode chegar. Por isso dedico essa mini-edio do Compndix Politizine as/aos punks e simpatizantes do movi-mento.

    Abraos libertrios!The Compndix Project

    Politizine

    Utilizo esse termo com fim de expressar que para uma pessoa simplesmente ser punk, ela acaba por politizar uma grande parte da sua vida, com mudanas radicais no seu modo de agir, de pensar, de vestir, de gostar ou no de algo, etc. E no como algum superior a outros.

  • rude boya clash film

    Rude Boy (filme)Dirigido por Jack Hazan, David MingayEscrito por David Mingay, Gan-ge Ray, Jack HazanEstrelado por Ray Gange, The ClashData de lanamento: 13 de maro de 1980Durao: 133 minutos, 127 mi-nutos (EUA ver.)Pas Reino Unidoidioma Ingls

    Rude Boy parte document-rio e parte fico centrado na

    banda punk, The Clash e um dos seus roadies (ele mais um tag along por ser um pou-co preguioso e parece no ter

    nenhum conhecimento tcnico so-bre configurao de som ou equi-pamento de msica.) com o nome de Ray Gange, que na verdade

    um dos roteiristas e diretores do filme. O filme se passa entre a

    liberao das faixas do lbum,

    de sua estreia explosiva e seu

    acompanhamento, a muito subes-timado, Give Em Enough Rope

    (um lbum que foi sido posto de

    lado apenas por ter sido produ-zido pelo amigvel Sandy Pearl-man, produtor de rdio que era

    visto como incapaz de trabalhar

    com uma banda punk porque ele

    j havia trabalhado com bandas

    como Blue Oyster Cult.) Ray, o

    roadie, desempenha o papel de frustrado, por ser um pouco fraco

    e sempre questionando sobre o

    estado conservador da situao

    ao resto da banda , em particular,

    Joe Strummer, que responde e

    reage. O filme capta a tenso nas

    ruas de Londres no final dos anos

    70 como um desastre econmico parece comear a sobrecarga de

    tear e muitos a procurar bodes expiatrios, na forma de imigran-tes no brancos. O grupo poltico

    conservador National Front (Fren-te Nacional) aproveita esta situ-ao para atiar o fogo da guerra

    racial nas ruas e, grupos como The Clash, observando e abordando

    estas questes em suas msicas

    numa poca em que outras ban-das no abordavam o assunto

    fora da cena musical punk. O

    filme apresenta imagens ao vivo

    de alguns shows mui-to lendrios, como o rock contra o racismo comcio realizado em

    Victoria Park com a

    participao de mais

    de 100.000 pessoas. The Clash visto na

    cmera o tempo todo e em seu auge, o filme

    oferece algumas raras oportunida-des para ver a banda em um cen-rio mais sincero do que no palco

    ou em uma entrevista planejada.

    labdivinoCaixa de textoAssista o filme na ntegra pelo Google Videos: http://video.google.com/videoplay?docid=-3818368647644267866

  • Rock Against Racism (em portu-gus: Rock contra o racismo) foi uma campanha formada no Reino Unido em 1976 como resposta ao aumento na tenso racial do pas, com o crescimento de grupos de supremacia branca como a British National Front. A campanha en-volvia artista de msica pop, rock e reggae organizando eventos mu-sicais tendo como tema central a luta contra o racismo, como forma de desencorajar os jovens a adotar tal ideologia.Originalmente concebido como um nico show com a mensagem de luta contra o racismo, o Rock Against Racism foi fundado em 1976 por Red Saunders e Roger Huddle. A campanha foi iniciada, em parte, como resposta a declara-es de populares artistas de rock que foram consideradas racistas. De acordo com Huddle, perma-neceu apenas uma ideia at agos-to de 1976, quando Eric Clapton deu uma declarao em um show em Birmingham, bbado, de apoio ao ex-ministro Conservador Enoch Powell, conhecido por seu discur-so anti-imigrao. Clapton disse aos fs que a Inglaterra tinha fica-do super lotada e que eles deve-riam votar em Powell para que a Gr-Bretanha no se tornasse uma colnia negra. Clapton disse ao

    pblico que a Gr-Bretanha deve-ria se livrar dos estrangeiros, dos pretos e dos crioulos e em segui-da comeou a gritar repetidamen-te o slogan da British National Front: Mantenha a Gr-Bre-tanha

    Bran-ca.H u d d l e , Saunders e dois membros do Karto-on Klowns responderam s declaraes de Clapton em uma carta publicada na prestigiosa re-vista de msica NME. Nela, apon-taram o cinismo de Clapton: esta-mos mais do que enojados porque

    ele teve seu primeiro sucesso com um cover de I Shot the Sheriff da estrela do reggae Bob Marley. Em seguida, a carta convocava os

    leitores a ajudarem-nos a formar um

    m o v i m e n t o c h a m a d o

    R o c k

    A g a i n s t Racism. De

    acordo com eles, receberam

    milhares de cartas de apoio.O movimento recebeu ainda mais apoio depois que David Bowie deu declaraes de apoio ao fa-cismo e a Adolf Hitler em entre-vistas na Playboy, na NME e em

    uma publicao sueca. Bowie te-ria dito que a Gr-Bretanha est preparada para um lder fascista Acho que a Gr-Bretanha pode se beneficiar de um lder fascista. Afinal de contas, o fascismo na verdade nacionalismo Eu acre-dito firmemente no fascismo, as pessoas sempre responderam com grande eficincia sob uma lideran-a regimental. Ele tambm dis-se que Adolf Hitler foi uma das primeiras estrelas do rock e que preciso ter uma frente de extre-ma direita para varrer a sujeira de nossos ps e arrumar tudo. Bowie causou ainda mais controvrsia ao fazer a saudao nazista enquanto andava em seu conversvel, apesar de que sempre negou o fato, dizen-do que o fotgrafo o capturou en-quanto acenava para algum.Clapton nunca se desculpou por seus comentrios, e recentemente disse que ainda acredita no que ha-via afirmado, reiterando seu apoio a Enoch Powell. Bowie, entretanto, pediu desculpas por seus comen-trios mais tarde, dizendo que eles foram culpa da combinao de uma obsesso pelo ocultismo, pela Sociedade Thule e por Nietzsche, alm do uso excessivo de drogas. Ele declarou: j fiz minhas duas ou trs volveis, observaes te-atrais sobre a sociedade inglesa e

    Oua White Riot da banda The Clash (UK)

  • a nica coisa que eu posso agora contar com a afirmao de que no sou um fascista.O slogan do movimento era: M-sica rebelde, msica de rua. M-sica que pe abaixo o medo das pessoas umas das outras. Msica em crise. Msica atual. Msica que sabe quem o verdadeiro inimigo. Rock contra o racismo. Ame a m-sica, odeie o racismo. A primeira atividade da campanha, foi um concerto apresentando Carol Gri-mes como artista principal. O mo-vimento tambm editou o fanzine Temporary Hoarding como parte da campanha.A equipe do Rock Against Racism original lanou um website da campanha em 27 de abril de 2008.O eventoNa primavera e no outono de 1978, o movimento organizou dois gran-des eventos musicais em conjunto com a Anti-Nazi League para se opor crescente onda de ataques racistas na Gr-Bretanha. Em 30 de abril de 1978, mais de 80.000 pesso-as marcharam de Trafalgar Square at o Vikki Park no East End de Londres, um conhecido ponto de encontro da British National Front, para um concerto ao ar livre apre-sentando The Clash, Buzzcocks, Steel Pulse, X-Ray Spex, The Ruts, Sham 69, Generation X, Tom Ro-

    binson Band e Patrik Fitzgerald. O show do The Clash est regis-trado no documentrio de 1980 Rude Boy, de Jack Hazan e David Mingay. No mesmo ano, com um pblico de 25.000 pessoas, houve um segundo concerto chamado de Northern Carnival em Manches-ter, que contou com Buzzcocks, Graham Parker and the Rumour e Misty in Roots. Em 1979, um show foi realizado no Acklam Hall de London com Crisis, The Vapors e Beggar.A volta do eventoEm 2002, devido ao auge eleitoral do British National Party e da Bri-tish National Front, o movimento foi recriado com o nome de Love Music, Hate Racism (em portu-gus: Ame a msica, odeie o racis-mo), parte da frase de seu slogan. Em 2008, em comemorao aos 30 anos do festival, foi organizado o festival Love Music Hate Racism Carnival, com um show no The Astoria em Londres apresentando Mick Jones, Buzzcoks e The Liber-tines. Outros artistas atuais envol-vidos na campanha so Ms. Dy-namite e The Eighties Matchbox B-Line Disaster.O festival tambm foi organizado na cidade de Perth, Austrlia.Linkshttp://www.rockagainstracism.net

    - Pgina oficial (em ingls)http://andybrouwer.co.uk/art0578a.html - Artigo da New Musical Ex-press de 1978 sobre o festival (em ingls)http://www.dkrenton.co.uk/rock_against_racism.html - Histrico do movimento RAR (em ingls)http://www.rockagainstracism.org - Pgina da verso australiana do evento (em ingls)

  • O que est acontecendo em Londres Por Francisco Garrido Fonte original: P36 Andaluca - Nossa fonte: www.nodo50.orgEM 3 DE AGOSTO, muito poucos dias antes do comeo

    dos distrbios, a marca Desi-gual elegeu Londres para apre-sentar sua nova coleo dese-nhada por Christian Lacroix, foi na elegante e carssima Oxford Street. Ignoro se a empresa es-panhola sabia que Londres neste momento a capital desen-volvida com maior nvel de de-sigualdade social. Seguramente no. O que provavelmente co-nhecia a Desigual era uma pes-quisa realizada e publicada pela

    nelas, e em especial em Londres, vivem outras pessoas que todos os dias vem, e sofrem, como vivem estas pessoas, como es-banjam, como exploram. A de-sesperada espiral de violncia que Londres padece neste mo-mento, algo tem haver com isto. A taxa de desemprego do Reino Unido est algo acima dos 10%. Mas para os jovens menores

    de 25 anos a taxa de 21% em todo Reino Unido, em alguns bairros de Londres, como Tot-tenham, onde comearam os distrbios, superior aos 25%. As polticas da Big Society de Cameron cortaram em mais de 50% as ajudas sociais sobre as que se mantinham grande par-te da populao desempregada. Essas taxas de desemprego e

    Mastercard que situava Londres como a capital financeira do mundo. Acompanham-na cida-des como Nova Iorque, Chicago, Singapura, Shangai, Tokio, Dubai, Seul ou So Paulo. Essas cidades so as verdadei-ras ptrias onde vivem e operam a classe financei-ra dirigente mundial. Mas

    Oua Londons Burning da banda The Clash

    (UK) - DEMOTAPE VERSION

  • pobreza explicam a violncia que desatou? No. A violncia social ou coletiva est mais re-lacionada com a desigualdade do que com a pobreza. algo muito conhecido tanto pela so-ciologia como pela psicologia social nos estudos sobre as cau-sas dos conflitos. E no tocante a desigualdade social os dados so demolidores. O Reino Uni-do o stimo pas onde mais tem crescido a desigualdade desde os anos oitenta segundo um informe da OCDE de 2011 (o coeficiente de Gini de 0,34). Entre Mayfair e qualquer dos distritos que se encontram de-pois da zona 3, est se criando uma distncia social que parece configurar mundos respectiva-mente estranhos. Em 2010, Ja-

    vier Callejo em um artigo sobre Londres j advertia: Uns vo de Ferrari ou Rolls Royce da porta de sua casa a esquina. Outros, precisam percorrer de bicicleta

    trajetos de mais de dez quil-metros para chegar at o centro de trabalho, frente a impossibi-lidade de pagar o caro transpor-te pblico. Se trata do acesso a virtude ecolgica pela impe-riosa necessidade econmica. O custo de vida mdio sema-nal em Londres est saindo por mais de quatrocentas Libras. Londres a cidade do mundo desenvolvido com mais desi-gualdade. A dcima parte mais rica acumula 273 vezes mais renda que a dcima parte mais pobre da populao londrina. Trata-se das 933.336 libras es-terlinas dos ricos contra as es-cassas 3.420 dos pobres. Danny Dorling, professor de Geografia Humana da Universidade de

    Sheffield em Londres, afirma esta taxa de desigualdade nos lembra a existente nas socie-dades escravistas. Em Londres tanto a parte superior da renda

    Trata-se das 933.336 libras esterlinas dos ricos contra as escassas 3.420 dos pobres.

  • (dos mais ricos) como a da parte inferior (dos mais pobres) as ci-fras so superiores em uns 10% dos restos das ilhas britnicas. A proporo de homens que morrem antes dos 65 anos uns 20% superior em Londres que na mdia britnica. A taxa de gravi-dez em menores de idade uns 50% superior em Londres em relao mdia do Reino Unido. A capital financeira do mun-do tambm a capital das desigualdades do mundo de-senvolvido. As londrinas e os londrinos pobres, e jovens, e negros, e...; essas centenas de milhares que vo em bicicletas no porque sejam ecologistas e sim porque so pobres, tem que dirigir ou limpar, se traba-lham, so todos os dias com carros luxuosos, com manses descomunais, com joalherias deslumbrantes, e com os tem-plos financeiros onde se vende e se compra sangue e a seiva do mundo. Alguns desses, os mais desesperados, talvez os mais jovens, so os que esto mon-

    tando em Londres esse culto pago de fogo e raiva para que o mundo se intere. Que ningum se engane sobre o que acon-tece em Londres, pois o mesmo que eu, talvez voc e voc, sonhamos muitas noi-tes quando a insuportvel repugnncia da injustia suja o doce sabor da esperana.

    Oua No Security da banda Chaos U.K.

    (UK)

  • A dcima parte mais rica acumula 273 vezes mais renda que a dcima parte mais pobre da populao londrina.

  • You noble diggers all stand up now, stand up nowYou noble diggers all stand up nowThe wasteland to maintain sin (?) cavaliers by nameYour digging does maintain and persons all defameStand up now, stand up nowYour houses they pull down stand up now, stand up nowYour houses they pull down, stand up nowYour houses they pull down to fright your men in townBut the gentry must come down and the poor shall wear the crownStand up now diggers allWith spades and hoes and plows stand up now, stand up nowWith spades and hoes and plows, stand up nowYour freedom to uphold sin (?) cavaliers are boldTo kill you if they could and rights from you to holdStand up now diggers allThe gentry are all round stand up now, stand up nowThe gentry are all round stand up nowThe gentry are all round on each side the are foundTheir wisdom so profound to cheat us of our groundStand up now stand up now

    The lawyers they conjoin stand up now stand up nowThe lawyers they conjoin stand up nowTo rescue they advise, such fury they devise, the devil in them liesAnd hath blinded both their eyesStand up now, stand up nowThe clergy they come in stand up now, stand up nowThe clergy they come in stand up nowThe clergy they come in and say it is a sin That we should now begin our freedom for to winStand up now diggers allGainst lawyers and gainst priests stand up now stand up nowGainst lawyers and gainst priests stand up nowFor tyrants they are both, even flat against their oathTo grant us they are loathe free meat and drink and clothStand up now diggers allThe club is all their law, stand up now stand up nowThe club is all their law, stand up nowThe club is all their law, to keep all men in aweThat they no vision saw to maintain such a lawStand up now diggers all

    The Diggers Song

    Chumbawamba

    THE DIGGERS SONG foi escrito em 1649 por Ger-rard Winstanley, lder dos Diggers. The Diggers (Os Cultivadores), incapazes e relutantes em pagar im-postos exorbitantes para os ricos donos da terra, no perderam tempo e comearam a construir sua comu-nidade. De tempos em tempos eles eram atacados pelo exrcito local sob as ordens dos padres e lordes. Sua colheita era arrancada e jogada fora. Os Diggers mantiveram-se pacifistas, eram derrotados repetida-mente; mas no ofereceram resitncia fsica. Mudando de lugar em lugar, e encourajando outros a seguir seu exemplo, eles lutaram por um ou dois anos pregando uma viso de posse comum da terra e partilha do trabalho.O que ocorreu com os Diggers baseou-se em dois princpios. Primeiramente, por natureza de seu exemplo, que comunitrio e de trabalho igualit-rio - sem senhores ou mestres - tinham uma prtica alternativa ao roubo e ao desqualificado capitalismo. Segundo, que aceitar a violncia e destruio do es-tado autodestrutivo.St. Georges Hill, o mais famoso lote de terra ocu-pado pelos Diggers, agora uma rea totalmente residencial destinadas aos corretores da bolsa de valores.

    Oua The Diggers Song interpretado pela

    banda Chumbawamba (UK)

  • contato:[email protected]

    downloads:www.anarcopunk.org/compendix

    Chumbawamba