Complementar filosofia

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REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ASSUNTO: Correntes Filosóficas TEMA: Racionalismo Crítico - Kant COMPONENTE CURRICULAR: Filosofia ACADÊMICAS: Eunice Bastos de Souza Iris Fabyanna Maria das Neves Marleide de Carvalho Silva de Moura Regina Maria PROFESSOR/FORMADOR: Manoel Raimundo Alves PERÍODO DE EXECUÇÃO: 28/11/2010 a 10/12/2010 ATIVIDADES EM GRUPO: 29/11/2010-Pesquisa acerca do tema 02/12/2010-Leitura e discussão de textos complementares 03/12/2010-Registro das ideias principais 06/12/2010-Elaboração de síntese 08/12/2010-Elaboração de relatório ASSINATURAS: ______________________________________________________________________

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Page 1: Complementar filosofia

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ASSUNTO: Correntes Filosóficas

TEMA: Racionalismo Crítico - Kant

COMPONENTE CURRICULAR: Filosofia

ACADÊMICAS: Eunice Bastos de Souza

Iris Fabyanna

Maria das Neves

Marleide de Carvalho Silva de Moura

Regina Maria

PROFESSOR/FORMADOR: Manoel Raimundo Alves

PERÍODO DE EXECUÇÃO: 28/11/2010 a 10/12/2010

ATIVIDADES EM GRUPO:

29/11/2010-Pesquisa acerca do tema

02/12/2010-Leitura e discussão de textos complementares

03/12/2010-Registro das ideias principais

06/12/2010-Elaboração de síntese

08/12/2010-Elaboração de relatório

ASSINATURAS:

______________________________________________________________________

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Responsável: __________________________________________________________

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RELATÓRIO DE CONCLUSÃO

1- Justificativa

O presente relatório trata da influência exercida pela filosofia kantiana na atualidade a

partir da chamada crise da Modernidade. Tem o intuito de expor as descrições dos

conceitos utilizados por Kant incidindo especialmente na sua concepção do criticismo e

do transcendentalismo. Esta análise é feita a partir do pensamento filosófico kantiano no

qual instaura perguntas sobre as condições de possibilidade do conhecimento em geral.

Para kant o conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam

possíveis. Com isso, o filósofo passa a investigar a razão e seus limites, ao invés de

investigar como deve ser o mundo para que se possa conhecê-lo, como a filosofia havia

feito até então.

2- Objetivos

Explicitar a finalidade da análise kantiana do conhecimento.

Compreender o papel da sensibilidade e do entendimento no processo de

conhecimento.

Mostrar por que razão não é possível conhecer realidades não empíricas.

Compreender que o racionalismo kantiano não admite a possibilidade de um

conhecimento puramente racional.

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3- Desenvolvimento

Para o desenvolvimento desse trabalho foram utilizadas fontes de pesquisa as quais

possibilitou o levantamento de informações acerca do tema. Dessa forma a organização

e sistematização das ideias foram feitas mediante leituras e discussões ao passo em que

se identificavam os pontos relevantes. Sendo assim, optou-se por pinçar aspectos que

melhor atendessem aos objetivos propostos.

Síntese Teoria Racionalismo Crítico

O filósofo alemão Immanuel Kant responde à questão de como é possível o

conhecimento afirmando o  papel constitutivo de mundo pelo sujeito transcendental, isto

é, o sujeito que possui as condições de possibilidade da experiência. O que equivale a

responder: "O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o

tornam possíveis". Com isso, o filósofo passa a investigar a razão e seus limites, ao

invés de investigar como deve ser o mundo para que se possa conhecê-lo, como a

filosofia havia feito até então.

Ao racionalismo opõe-se o e mpirismo , que sustenta que todo

conhecimento vem, e precisa ser testado, pela experiência sensível.

A filosofia de Kant vai tocar em todas essas correntes, como veremos

abaixo. E para tentar compreendê-la vamos necessitar primeiro aclarar

uma complicada nomenclatura que classifica as proposições, ou juízos;

de outro modo não será possível compreender o pensamento do filósofo,

porque o que ele faz de importante é precisamente renomear e

reclassificar certos conceitos relativos às proposições metafísicas,

mediante uma visão e uma teoria, inteiramente novas, do conhecimento.

No tempo de Kant, a filosofia era dominada por duas correntes:

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Racionalistas Empiristas

A única fonte de conhecimento A única fonte de conhecimento

verdadeiro é a razão. Verdadeiro é a experiência.

Proposições ou juízos . Toda proposição ou juízo consiste num sujeito

lógico do qual se diz algo, e um predicado, que é aquilo que se diz desse

sujeito. Kant, como os filósofos aristotélicos, diferenciava modos de

pensar –, ou seja, as proposições ou juízos – em  analíticos  e sintéticos .

Tipos de Juízos:

Racionalistas Empiristas

Juízos Sintéticos: Juízos Analíticos:

São puramente explicativos, O predicado acrescenta

sendo que o objeto não acrescenta alguma coisa não

nada ao conteúdo já conhecido. expressa pelo sujeito

Sintéticos: (do objeto)

O predicado destes juízos acrescenta um conhecimento novo ao

sujeito.

a priori: (do sujeito)

Existem estruturas, ou condições de possibilidade no sujeito que

conhece que o condicionam a este dado tipo de conhecimento, mas

garantem a sua universalidade.

Os juízos analíticos são o resultado de se tomar parte do sujeito como

predicado, sem referência imediata à experiência.  Leibniz  os chamou

"Verdades de razão"; todos os juízos analíticos são  a priori , porque a

ligação, o nexo, neles, é percebido sem apelo à experiência. Os juízos

analíticos são sempre verdadeiros, visto que não dizem mais como

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predicado que aquilo que já está no sujeito mesmo, de tal forma que os

juízos em questão consistem apenas em um processo de análise. Assim,

nos juízos analíticos, dentro do conceito do sujeito tem que estar os seus

próprios predicados. Uma proposição analítica é uma na qual o predicado

está contido no sujeito como na afirmação: "A casa verde é casa". São

universais, porque o que dizem é independente de tempo e lugar, e são

necessários porque não podem ser de outro modo; distinguem-se do

conhecimento empírico pela universalidade e necessidade.. São, pois,

como dito acima,  a priori , "sem apelo à experiência", razão pura, que

não tem sua origem na experiência. Conforme o exemplo, uma casa é uma

casa, mesmo que não exista nenhuma casa no mundo.

Os juízos sintéticos , diferentemente, são aqueles em que não se pode

chegar à verdade por pura análise de suas proposições. Os juízos

sintéticos, as proposições sintéticas, são resultado de se "juntar"

(síntese) os fatos, ou dados, da experiência. Ainda de acordo com os

aristotélicos, todos os juízos sintéticos são  a posteriori , porque eles são

dependentes da experiência.

As proposições ou juízos sintéticos unem o conceito expresso pelo

predicado ao conceito do sujeito, e nos informa alguma coisa de novo.

Na proposição "A casa é verde", preciso ver a casa para confirmar que é,

de fato, verde (No caso "A casa verde é verde", um juízo analítico, eu

não precisaria da experiência para saber que a casa é verde porque isto já

está expresso no próprio sujeito "casa verde"). Os juízos sintéticos são

feitos com fundamento na experiência, na percepção sensível. Nos juízos

sintéticos, o conceito do predicado não está contido no conceito do

sujeito. Todas as proposições resultantes da experiência do mundo são

sintéticas.

O que é Transcendental em Kant? Transcendental são as condições de

possibilidade do conhecimento humano, ou seja, as formas (do

sujeito) que modelam a matéria (proveniente do objeto).

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O que é Transcendente em Kant? É o que está além do nosso

conhecimento, não podendo entrar na formação de juízos sintéticos a

priori: sujeito + objeto.

Pela consideração do espaço e do tempo, o conhecimento da sensível

torna-se científico, ou seja, universal (válido sempre e para todos) e

extensivo (acrescenta algo novo ao que já se sabe)

Assim, apreendemos duas coisas: primeiro, o conhecimento só é possível se os objetos

da experiência forem dados no espaço e no tempo; e, segundo, espaço e tempo são

propriedades subjetivas, isto é, atributos do sujeito e não do mundo (da coisa-em-si).

Espaço é a forma do sentido externo; e tempo, do sentido interno. Isto é, os objetos

externos se apresentam em uma forma espacial; e os internos, em uma

forma temporal.

Em geral, Kant acredita que a tarefa de mostrar como juízos sintéticos

podem ser feitos  a priori  é a primeira tarefa da Metafísica. Ele sustentou

que os grandes metafísicos do passado falharam em fazer isto.  Intuição

intelectual  é uma ficção. Nenhuma inferência além da experiência, na

intuição intelectual, se justifica. Análises de conceitos não irão produzir

verdades além de puras tautologias, quando o que, de fato, conduz a um

conhecimento novo são as verdades sintéticas, por via da   intuição

sensível .

Em seu sentido mais amplo e comum, racionalismo é o ato de pensar,

raciocinar, fazer uso da razão, faculdade que distingue o homem dos outros

animais que lhe são inferiores na escala evolutiva. Ainda em sentido lato,

pode ser definido como a crença na razão e na evidência das demonstrações.

É por isto que a filosofia não progrediu de modo seguro desde os gregos até

Kant:

1. Os racionalistas não podem afirmar nada de novo.

2. Os Empiristas não podem afirmar qualquer coisa de modo universal.

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Desse movimento histórico têm resultado, inegavelmente, importantes benefícios para a

humanidade, nos setores político, social, científico, espiritualista, literário e cultural. No

entanto, para que ele se tornasse árvore robusta e frondosa e produzisse semelhantes

frutos, necessário foi, realmente, que deitasse raízes em idades remotas e ainda

enfrentasse os vendavais dos tempos.

Após Kant... Muitos pensadores continuaram se debruçando sobre o problema do

conhecimento e chegando a posições diversas do apriorismo de Kantiano. Como em

tantos outros campos da Filosofia, a questão do conhecimento é assunto que escapa a

uma palavra final e definitiva.

4-Cronograma

ATIVIDADE DATA HORAS

Pesquisa 29/11/2010 3 h

Leitura e discussão 02/12/2010 3h

Registro das ideias principais 03/12/2010 2h

Síntese 06/12/2010 3h

Relatório de Conclusão 08/12/2010 4h

5 – Conclusão

Dessa forma, pode-se concluir sumariamente, que as teorias desenvolvidas por Kant

influenciou toda a filosofia subsequente tornando-o um dos grandes filósofos de todos

os tempos. A sua contribuição para a epistemologia (teoria do conhecimento), é notável

e não pode ser esquecida. Em sua filosofia, somaram-se os novos rumos que haviam

começado com o racionalismo e o Empirismo. Ele iniciou uma nova era no

desenvolvimento do pensamento filosófico. Pode-se dizer que a obra de Kant constitui,

ao mesmo tempo, o ponto de convergência do pensamento filosófico anterior e a fonte

da qual brota a maior parte das reflexões dos séculos XIX e XX. Com sua teoria do

conhecimento, Kant encerra um período que tinha começado com Descartes e abre um

novo período para a filosofia, que é o período do desenvolvimento do Idealismo

Transcendental, nome pelo qual ficou conhecida sua filosofia.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCH

PLATAFORMA FREIRE– CAMPUS VI – CAETITÉ

SÍNTESE TEORIA RACIONALISMO CRÍTICO

CAETITÉ– BA

2010

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCH

PLATAFORMA FREIRE– CAMPUS VI – CAETITÉ

SÍNTESE TEORIA RACIONALISMO CRÍTICO

Trabalho apresentado ao professor Manoel Raimundo Alves para avaliação de atividade complementar da disciplina Filosofia do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – Plataforma Freire – pelos alunos: (Eunice Bastos de Souza, Iris Fabyanna, Maria das Neves, Marleide de Carvalho Silva de Moura, Regina Maria)

CAETITÉ– BA

2010

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6 - Referências bibliográficas

wwww. webartigos.com//... RACIONALISMO... KANTIANO/pagina1.html -<

acesso em 29/11/2010>

www.mundodosfilosofos.com.br/poskant.htm < acesso em 29/11/2010>

ww.webartigos.com/...RACIONALISMO...KANTIANO/pagina1.html - < acesso em

29/11/2010>

GARDNER, H. A Nova Ciência da Mente; trad. Cláudia M. Caon. - São Paulo: Edusp, 1995.